Enciclopédia de Êxodo 17:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 17: 3

Versão Versículo
ARA Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?
ARC Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
TB Ali, o povo teve sede de água e murmurou o povo contra Moisés, dizendo: Por que nos fizeste sair do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e ao nosso gado?
HSB וַיִּצְמָ֨א שָׁ֤ם הָעָם֙ לַמַּ֔יִם וַיָּ֥לֶן הָעָ֖ם עַל־ מֹשֶׁ֑ה וַיֹּ֗אמֶר לָ֤מָּה זֶּה֙ הֶעֱלִיתָ֣נוּ מִמִּצְרַ֔יִם לְהָמִ֥ית אֹתִ֛י וְאֶת־ בָּנַ֥י וְאֶת־ מִקְנַ֖י בַּצָּמָֽא׃
BKJ E o povo estava sedento por água; e o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos trouxeste do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
LTT Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
BJ2 Ali o povo teve sede e o povo murmurou contra Moisés, dizendo: "Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matar de sede a nós, a nossos filhos e a nossos animais?"
VULG Sitivit ergo ibi populus præ aquæ penuria, et murmuravit contra Moysen, dicens : Cur fecisti nos exire de Ægypto, ut occideres nos, et liberos nostros, ac jumenta siti ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 17:3

Êxodo 15:24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
Êxodo 16:2 E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
3. A Pedra em Refidim (17:1-7)

Israel prosseguiu a viagem do deserto de Sim, "fazendo suas paradas" (1, ARA), ou seja, em etapas, até chegar a Refidim (ver Mapa 3), provavelmente Refaídi, vale não muito distante de Horebe (6). Este nome identifica a cadeia de montanhas que inclui o Sinai." A palavra Refidim quer dizer "descansos ou lugares para descansar"." O povo estava sedento e esperava achar água neste lugar, mas não acharam nada. Sob qualquer aspecto, Deus não estava tornando as coisas fáceis.

Mais uma vez, o povo contendeu com Moisés, exigindo água (2). O fato de Moisés conhecer esta região pode ter levado os israelitas a pensar que ele deveria saber onde havia água. Mas não foi Moisés que escolheu conduzir Israel por este caminho. Ele era apenas o representante de Deus. Esta situação era para tentar (ou "testar") ao Se-nhor. Deus não se mostrou satisfatório em todas as ocasiões? Não dava para confiar que Ele daria água? Moisés estava descobrindo que este povo era uma provação para sua paciência.

Sem ajuda divina, havia base segura para sentirem-se alarmados. A menos que en-contrassem água, eles morreriam, como também os filhos e o gado (3). Não podemos culpá-los pela preocupação, mas onde estava a fé? Não tinham eles visto muitas mani-festações do poder de Deus, suficientes para terem a certeza de que Ele não os decepcio-naria? Alguns ainda estavam, no mínimo, hesitantes e logo poderiam provocar tumulto e influenciar toda a multidão. Era fácil tornarem-se perigosos.

Clamou Moisés ao SENHOR (4). Não havia atitude mais sábia a tomar que esta; as pessoas estavam prestes a apedrejá-lo. Moisés e, quem sabe, outros estavam dispos-tos a esperar o tempo de Deus, sabendo que o Senhor não os abandonaria. O Senhor pode demorar para, assim, fazer uma maior maravilha, como fez com Lázaro quando Jesus se deteve até o amigo morrer (Jo 11:20-23). Mas o que Moisés poderia fazer com estes indi-víduos revoltosos? Eles não estavam mais dispostos a esperar por Deus.

Misericordiosamente, Deus o instruiu sobre o que fazer. Ele tinha de passar adi-ante do povo com alguns anciãos (líderes nomeados) de Israel e com a vara de Deus na mão (5). Que consolo esta vara deve ter sido para Moisés! Com ela, ele realizou maravilhas.

Deus prometeu estar diante de Moisés sobre a rocha, em Horebe (6), provavel-mente na mesma cadeia de montanhas do Sinai (ver nota 52 para inteirar-se de outra explicação). Quando o esforço humano fracassou, Deus estava pronto para exercer seu poder. Moisés tinha de ferir a rocha da qual sairia água. O ato produziu água suficiente para satisfazer as necessidades deste grande exército de pessoas e animais. Deus sabia onde havia água e tinha o poder de fazer brotar fontes no deserto. Os anciãos foram testemunhas deste grande milagre.

Moisés chamou o lugar Massá e Meribá, "provação" e "contenção", porque o povo estava em necessidade e forçou Deus a se manifestar (7). Nomes mais bonitos seriam dados a essas experiências, se o povo, sem censura e incredulidade, tivesse esperado pacientemente o tempo de Deus e o deixado agir!

Cristo é a Água que extingue a sede espiritual do homem (Jo 7:37). Ele é a "pedra espiritual" da qual emana a "bebida espiritual" 1Co 10:4). Essa "pedra" foi ferida para que a graça fluísse e alcançasse toda a humanidade (ver G13.1).

Nos versículos 1:7, vemos "Deus, Nossa Pedra".

1) A Pedra é pedra de tropeço para os descrentes, 1-4;

2) A Pedra tem de ser ferida para que a graça flua, 5,6;

3) A Pedra satisfaz a sede de quem dela bebe, 6b;

4) A Pedra simboliza a cruz, emblema de vergonha, 7.

4. A Derrota dos Amalequitas (17:8-16)

a) A batalha (17:8-13). Enquanto ocorria o milagre da pedra, os amalequitas inves-tiram contra os filhos de Israel (8), atacando os "fracos" da retaguarda que estavam abatidos e cansados (Dt 25:18). Considerando que o ataque aconteceu em Refidim (cf. 1), envolveu quem ainda não tinha chegado ao acampamento. Amaleque era descen-dente de Esaú (Gn 36:12-16), embora não fizesse parte de Edom como nação.' A desconsideração dos amalequitas para com Deus e o ataque ao seu povo colocou-os sob o julgamento de Deus.

Josué (9), mencionado aqui pela primeira vez, era conhecido por Oséias (Nm 13:16), mas Moisés o chamou "Jeosué" (contraído para Josué), que significa "Jeová é Salva-ção"." Moisés incumbiu este seu ajudante (24.13, "seu servidor") a formar um exército para lutar contra o inimigo. Este exército muniu-se com o armamento dos egípcios mor-tos (14.30,31), e Josué liderou o exército no confronto com o inimigo (10).

A batalha ocorreu no vale, porque Moisés subiu ao cume do outeiro com a vara de Deus (9), levando consigo Arão e Hur (10). Hur, que ajudou Arãoquando Moisés subiu ao monte (24.14), era avô de Bezalel (31.2), o artesão habilitado para construir o Tabernáculo. De acordo com Josefo, a tradição judaica identifica Bezalel como o marido de Miriã.'

Quando Moisés levantava a sua mão (11), com a vara estendida (9), Israel pre-valecia, mas quando o braço ficava cansado, Amaleque prevalecia. Arão e Hur sus-tentaram as (12) mãos de Moisés, colocando uma pedra para ele se sentar e segurando-lhe os braços até o fim do dia. Então Josué, sob as ordens de Deus, "desbaratou a Amaleque" (ARA) e seus exércitos com a espada (13).

A vara de Deus indica nitidamente a importância da oração e da fé. A vitória na batalha contra Satanás ocorre quando a oração é eficaz. O povo de Deus, quando ora a Deus com fé, derrota as forças invisíveis de Satanás. O apoio de outras pessoas na oração ajuda a obter esta vitória. Os líderes responsáveis na obra de Deus não seriam bem-sucedidos sem o sustento da oração dos crentes.

"A Oração":

1) É necessária quando o inimigo ataca, 8;

2) Torna-se poderosa no mon-te de Deus, 9,10;

3) Precisa do sustento de outras pessoas, 11,12;

4) Prevalece na vitória eficaz, 13.

Nos versículos 8:16, temos o tema "A Oração Traz Vitória".

1) A obra de Deus prospera pela oração, 8-11;

2) Há necessidade de união na oração, 12,13;

3) Os altares testificam para as gerações futuras que Deus responde a oração (G. B. Williamson).

b) O memorial (17:14-16). A batalha com os amalequitas não terminara, pois have-ria uma vitória final. A expressão num livro (14; "no livro", ATA) indica que os livros de Moisés já estavam em curso de composição." O sucessor de Moisés também tinha de conhecer o plano de Deus, por isso Deus ordenou que Moisés "o lesse em voz alta para Josué" (14, Moffatt). No fim, Amaleque seria aniquilado.

Moisés edificou um altar (15), e o chamou: O SENHOR é minha bandeira (JEOVÁ-Nissi). Este seria um sinal de que os amalequitas, que tinham posto "uma mão na bandeira do Senhor" (16, RSV), estariam sob julgamento de Deus até serem destruídos. O povo de Deus fora atacado por um inimigo de Deus; portanto, guerra ininterrupta seria a sentença dessa gente. O rei Sau] foi punido porque não executou a ordem de Deus para destruir os amalequitas (1 Sm 15). A total aniquilação deste povo ocorreu nos dias de Ezequias (1 Cr 4:41-43). Na presciência de Deus, vemos a impenitência contínua des-te povo violento e bélico. A rivalidade das nações resulta em julgamento feito pelo Único que redunda em seu louvor a ira do homem (SI 76.10). Repetidas vezes nas Escrituras. verificamos que o pecado — quer pessoal ou nacional — é autodestrutivo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
*

17:1

Refidim. Essa região, geralmente identificada com o moderno Wadi Refayid, a cerca de 13 km do Jebel Musa, foi o último ponto de parada de Israel antes do Sinai.

* 17:2

Contendeu. Esse vocábulo traduz a palavra hebraica rib, que aparece no nome "Meribá" (v. 7). Rib é com freqüência usada em contextos legais com o sentido de "processar juridicamente" (p.ex., "defende a tua causa", Mq 6:1). A proposta de apedrejar a Moisés (v. 4) é a execução de uma sentença judicial por traição. O veredito é uma ameaça real se Moisés não providenciasse água.

tentais ao Senhor. Não é Moisés que está sendo processado mas o Senhor Deus. Tentar ou testar (v. 7, referência lateral), neste contexto, assume um significado judicial. Deus está sendo acusado de abandonar a Israel para morrer de sede no deserto.

* 17:5

Passa adiante do povo. O povo de Israel queria um processo judicial. Deus, o justo Juiz, lhes daria um. Moisés deve passar adiante do povo, tomando na mão o seu bordão, acompanhado por alguns anciãos de Israel. O bordão de Deus é identificado pela sentença de juízo pronunciada contra o Egito, "com que feriste o rio", e o tornou em sangue (conforme Is 30:31,32). Os anciãos foram convocados como testemunhas representativas (conforme v. 6).

* 17:6

estarei ali diante de ti. Uma notável declaração. O homem é que fica na presença de Deus, e não Deus na presença do homem (Dt 19:17; 25.1-3; 17.8-13). Nesse processo jurídico, Deus toma o lugar do acusado, no banco dos réus.

sobre a rocha. Deus se pôs sobre a rocha e se identificou com ela. Deus é chamado de "a Rocha", no cântico de Moisés (Dt 32:4,15,18,31), e nos Salmos que falam desse acontecimento (Sl 78:35; 95:1).

ferirás a rocha. Moisés levantou o bordão do juízo e bateu na rocha sobre a qual Deus estava, e com a qual estava simbolicamente identificado. Deus não é o réu, mas leva sobre si o julgamento. A temível solenidade do golpe de Moisés aparece quando, em ocasião posterior, ele feriu a rocha em atitude de desobediência, desonrando assim a santidade de Deus (Nm 20:9-12). A rocha em Massá, ferida em prol do povo de Deus, é um tipo de Cristo, o Filho encarnado e inculpável de Deus, que suportou o castigo pelo pecado (1Co 10:4).

água. A referência ulterior é às águas que fluem do trono de Deus (Zc 13:1; 14:8; Ez 47:1-12). Jesus ofereceu essa água, por ocasião de uma festa dos judeus (Jo 7:37). João notou que saiu água do lado ferido de Jesus na cruz (Jo 19:34; conforme 7:38).

* 17:8

Amaleque. Os amalequitas, um grupo nômade sediado no sul da Palestina, descendiam de Esaú (Gn 36:12-16), indicando assim a origem da inimizade. Os amalequitas atacaram pela retaguarda (Dt 25:18). Deus tinha providenciado maná do céu e água da rocha; agora, porém, ele providencia livramento de inimigos.

* 17:9

Josué. Josué, um efraimita, anteriormente conhecido pelo nome de Oséias ("salvação"), foi chamado Josué ("Yahweh salva") em Cades-Barnéia, possivelmente em resultado de sua vitória (Nm 13:8,16).

estarei eu... a vara de Deus estará na minha mão. Josué escolherá homens para lutar, mas eles lutarão sob o bordão erguido, sinal da vitória do Senhor.

* 17:10

Josué... pelejou. Josué prevalecia nessa guerra santa somente enquanto Moisés levantava para o céu o bordão, o qual simbolizava a presença do Senhor, que tinha trazido as pragas contra o Egito (4.2; 9,23) e tinha secado o mar (14.16).

Hur. Hur aparece, em tradições judaicas posteriores, como o marido de Miriã, irmã de Moisés, e possivelmente foi o avô do famoso artesão do tabernáculo, Bezalel (13 2:19'>1Cr 2:19,13 2:20'>20).

* 17:14

Escreve isto. Uma das poucas referências à arte da escrita, no Antigo Testamento, embora fosse um conhecimento generalizado na época. É ligada com a recitação oral aqui. A narrativa talvez tenha ficado escrita no livro das Guerras do Senhor, mencionado em Nm 21:14.

* 17:15

O SENHOR É Minha Bandeira. Ver referência lateral. A palavra hebraica traduzida por "bandeira" é traduzida por "bordão" no v. 9, e é traduzida por "haste", onde a serpente de bronze foi posteriormente içada (Nm 21:8). Visto que para nós "bandeira" transmite a idéia de uma peça de tecido, essa conexão se perde. Uma lança podia servir como estandarte em uma batalha, com ou sem pedaços de tecido presos a ela. Mais tarde, uma haste podia ter um objeto que marcasse o ponto de concentração de tropas. No mundo antigo, algumas vezes era um símbolo ou imagem de deuses. O bordão de Moisés era um estandarte para o qual as forças armadas de Moisés podiam olhar, e simbolizava o poder divino de salvar. Moisés declarou que o próprio Deus era a Bandeira, o Estandarte de seu povo.

* 17:16

o SENHOR jurou. O original hebraico é difícil de traduzir e de interpretar (conforme referência lateral). Entretanto, a mensagem central é clara: Deus dá a Israel a vitória, e a guerra contínua entre Israel e Amaleque pertence ao Senhor. Quanto à inimizade histórica entre Israel e Amaleque, ver Nm 24:20; Dt 25:17; 1Sm 15:2-33; 27:8,9; 30.1-20; 2Sm 8:11,12; 13 4:42'>1Cr 4:42,13 4:43'>43; Et 3:1, nota.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
17:2 Uma vez mais o povo se queixou de seu problema em vez de orar. Alguns problemas se podem resolver pensando cuidadosamente ou arrumando nossas prioridades. Alguns podem ser resolvidos com a discussão e o bom conselho. Mas outros só se podem resolver com a oração. Devemos fazer um esforço determinado para orar quando nos sentirmos com vontades de nos queixar, já que queixar-se só incrementa nosso nível de estresse. A oração silencia nossos pensamentos e emoções e nos prepara para escutar.

17:8 Os amalecitas eram descendentes do Amalec, um neto do Esaú. Era uma tribo nômade feroz que vivia na região desértica do Mar Morto. Parte de seu sustento se apoiava nas freqüentes incursões a outros povoados, levando-se grandiosos botas de cano longo. Matavam por prazer. Um dos maiores insultos na cultura israelita era chamar a alguém "amigo do Amalec". Quando os israelitas entraram na região, os amalecitas viram uma oportunidade perfeita tanto para o prazer como para o proveito. Mas esta tribo hostil se estava aproximando do povo equivocado, um povo guiado Por Deus. Para os escravos israelitas derrotar a tal nação de guerreiros era mais que uma prova suficiente de que Deus estava com eles como lhes tinha prometido.

17:9 Aqui nos encontramos pela primeira vez com o Josué. Mais tarde se converteu no grande líder que levou a povo de Deus à terra prometida. Como general do exército israelita, estava obtendo uma experiência valiosa para as grandes batalha que viriam mais tarde.

17.10-13 Arão e Hur estiveram parados junto ao Moisés e sustentaram seus braços em alto para assegurar a vitória contra Amalec. Também, precisamos "levantar as mãos" de nossas líderes espirituais. Delegar um pouco de responsabilidade, proporcionar uma palavra de fôlego ou oferecer uma oração, são formas de reanimar a nossas líderes espirituais em seu trabalho.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
3. Segundo Encontro com Thirst (17: 1-7)

1 E toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim, pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acamparam em Refidim; e não havia água para o povo beber. 2 Então o povo se esforçou com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés disse-lhes: Por esforçai-vos comigo? portanto não vos prova o Senhor? 3 E o povo sede de água; e o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nós e nossos filhos e os nossos animais com sede? matar4 , Moisés clamou ao Senhor, dizendo: Que farei a este povo? eles estão quase prontos para me apedrejar. 5 E disse o SENHOR a Moisés: Passa adiante do povo, e leva contigo alguns dos anciãos de Israel; e tua vara, com que feriste o rio, toma na tua mão, e vai. 6 Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe; e tu ferirás a rocha, e dela sairá água para fora do mesmo, que o povo possa beber. Assim fez Moisés à vista dos anciãos de Israel. 7 E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?

A partir do deserto de Sim, Israel partiam em por "estágios", como a margem de dá-lo. Em Nu 33:13 , dois-parando pontos intermédios são mencionados antes de sua chegada ao Rephidim . O primeiro foi Dofca, um nome que pode ser derivado demafqat , a palavra egípcia para turquesa. Os egípcios tinham minas de cobre e turquesa na área identificada por Finegan como o deserto de Sim, embora as minas podem ter sido ocioso durante este período. A segunda parada foi em Alus, provavelmente para ser identificado com Wadi el-'Eshsh, sudeste do deserto de Sin. Rephidim, a terceira parada, e o local do próximo incidente, pode ter sido em Wadi Refajid ao pé da Jebel Refajid.

Em Refidim, Israel encontrou um velho problema. Não havia água para beber. No Marah, havia água amarga que o Senhor tinha curado, mas aqui não havia nenhuma. Então, eles exigiram água de Moisés. É evidente que sua murmuração está crescendo mais grave e paciência de Moisés mais curta com cada incidente. Mas Jeová ainda é muito paciente. Ele disse a Moisés para ir para a rocha, em Horebe , onde Jeová estaria, e para ferir a rocha e água iria sair dela. (Para a relação de Horebe e Sinai, ver os comentários sobre 3: 1-12 .) Moisés fez em conformidade. Maior CS Jarvis fala de um corpo do camelo cavando para água nesta área em geral, e de como um martelo acidentalmente atingiu uma rocha e saiu água da rocha. A explicação dada é que por baixo da superfície polida, difícil de calcário, não é mole rock, poroso. Que a água não ajunta nesta rocha porosa parece certo, mas somente o Senhor poderia ter dirigido a Moisés para um depósito grande o suficiente para atender as necessidades dos filhos de Israel.

Moisés comemorou este incidente, nomeando o lugar Massah ("testing") e Meribá ("detecção de falhas"). O Novo Testamento também chama a partir dele uma lição espiritual, Paulo declarando que bebiam de "uma rocha espiritual", que era Cristo. Ele se refere a esta pedra como tendo seguido eles, pensou por alguns como evidência de sua aceitação de uma tradição rabínica que a rocha passaram seguido Israel, fornecendo seu fornecimento constante de água. Mas, desde Moisés, em ainda outra ocasião para atacar água de uma rocha (N1. 20:. 2ff ), Paulo pode simplesmente ter vindo a manifestar a sua fé de que Cristo foi sempre à disposição para fornecer o que era necessário.

4. Encontro com hostilidade (17: 8-16)

8 Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. 9 E disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o topo da colina, com a vara de Deus na . minha Mc 10:1 E fez Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Arão e Hur subiram ao topo da colina. 11 E aconteceu que, quando Moisés levantava a mão, para que Israel prevalecia; e quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. 12 Mas as mãos de Moisés eram pesadas; e tomaram uma pedra, ea puseram debaixo dele, e ele sentou-se nela; e Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado, e do outro, do outro lado; e as suas mãos firmes até o pôr-do-sol. 13 Então Josué desfez a Amaleque e seu povo, ao fio da espada. 14 E disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memorial num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué: que eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu. 15 E Moisés edificou um altar, e chamou o nome de Jeová-nissi; 16 e ele disse: Jurou o Senhor: Senhor fará guerra contra Amaleque de geração em geração.

Talvez como um julgamento sobre Israel por suas murmurações, o Senhor permitiu que elas experimentem a guerra pela primeira vez. Os amalequitas, descendentes de Esaú (Gn 36:12 ), eram nômades que viviam no deserto ao sudoeste de Canaã. Eles tinham aparentemente vagou mais ao sul do que o habitual, e atacou o acampamento israelita. Josué é introduzido pela primeira vez como assistente de Moisés, desta vez como o comandante das forças armadas. Ele levou os homens para a batalha, enquanto Moisés, sustentada por Arão e Hur (a Judahite, avô de Bezalel, artesão do tabernáculo, Ex 31:2 ), e o outro é uma demonstração evidente da eficácia da oração de intercessão. Enquanto Moisés ergueu as mãos, o que segurava a vara de Deus, tanto em uma maldição sobre os amalequitas e uma oração a Jeová, Israel prevalecia. Mas quando ele cansado e cessou, prevalecia Amaleque. Finalmente Arão e Hur sentado Moisés sobre uma rocha e ajudou-o a erguer as mãos até que a vitória era final.

O resultado do ataque não provocado de Amaleque a Israel foi uma declaração da guerra perpétua por Jeová contra Amaleque. Este Ele ordenou a Moisés para escrever como um memorial em um livro , ou como o hebraico dá-lo, "o livro". Isso claramente implica que Moisés já estava escrevendo um registro das experiências do povo de Deus. Foi também a ser ensaiada aos ouvidos de Josué, a quem o Senhor já estava preparando como sucessor de Moisés. Moisés construiu um altar para comemorar o evento, chamando-o de Jeová-Nissi : "O Senhor é a minha bandeira." guerra de Deus com os amalequitas, estava praticamente concluída por Saul (1Sm 15:1. ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
À medida que Israel seguia a lide-rança do Senhor, vivenciou testes e provações que o ajudaram a se compreender melhor e a ver, de forma mais completa, o poder e a graça de Deus. Nesses capítulos, há três dessas experiências.

  • A água brota da rocha (Ex 17:1-7)
  • A congregação tivera sede antes (15:22), e Deus satisfizera a neces-sidade dela; contudo, como as pes-soas de hoje, ela esqueceu a mise-ricórdia de Deus. Afinal de contas, estava no local para o qual Deus a levara, e o Senhor tinha a responsa-bilidade de cuidar dela. As pessoas criticaram Moisés e murmuraram contra Deus, um pecado a respeito do qual 1Co 10:1-46 adver-te-nos. Na verdade, elas "tentaram ao Senhor" com sua atitude, pois di-ziam que Deus não cuidava delas e não podia ajudá-las. Elas testavam a paciência de Deus com suas quei-xas contínuas.

    Moisés retrata o que o cristão confiante faz nos momentos de pro-vação: ele vira-se para o Senhor e pede orientação (Jc 1:5). O Senhor instruiu-o a pegar o bordão e ferir a rocha, e a água brotou da rocha. Essa rocha é Cristo (1Co 10:4), e o ferir a rocha fala da morte de Cristo na cruz, em que ele sentiu o bor-dão da maldição da lei. (Lembre-se, esse é o mesmo bordão que virou serpente [Êx 4:2-3] e que o ajudou a trazer pragas sobre o Egito.) Aqui, a ordem dos eventos é maravilho-sa: no capítulo 16, temos o maná, retratando a vinda de Cristo à terra; no capítulo 1 7, vemos o ferir a ro-cha, que retrata sua morte na cruz. A água é um símbolo do Espírito Santo, dado depois da glorificação de Cristo (Jo 7:37-43).

    Leia Nu 20:1-4 e He 9:26-58. O Espírito é dado uma vez, mas o crente pode pedir suplementos adicionais a Deus.

    Primeira aos Coríntios 10:4 afirma que Israel bebia "de uma pedra espiritual que os seguia". Algumas pessoas interpretam que isso significa que a rocha ferida viajou com os judeus através do deserto, mas essa explicação é improvável. O pronome "os" não consta do texto grego original. A sentença diz que eles bebiam água da rocha, e que esse evento acompanhava o ato de dar o maná (cp. 1Co 10:3 com Êx 16).

  • A peleja com o inimigo (Ex 17:8-16)
  • Às vezes, os novos cristãos surpre-endem-se com o fato de que a vida cristã é de pelejas e de bênçãos. Até esse ponto, Israel não tivera de pelejar, pois Deus pelejara por ele (13:17). Contudo, agora, o Senhor escolheu pelejar por intermédio dele para vencer o inimigo. Ama- leque era descendente de Esaú (Gn 36:12,1 6) e pode ilustrar a oposição da carne (Gn 25:29-34). Israel liber-tou-se da carne (Egito) de uma vez por todas ao atravessar o mar Ver-melho, mas, até o retorno de Cris-to, o povo de Deus sempre pelejará com a carne.

    Observe que os amalequitas não aparecem até a água ser dada, pois a carne só começa a opor-se ao Espírito quando ele vem habi-tar em nós (Gl 5:17ss). Dt 25:1 Dt 25:7 Dt 25:9 conta-nos que os amalequitas fizeram um ataque furtivo, "na retaguarda". Como cris-tãos, devemos sempre vigiar e orar.

    Como Israel dominou o inimigo? Ele tinha um intercessor na montanha e um comandante no vale! O bordão de Moisés na montanha ilustra a obra de intercessão de Cristo, e Josué com sua espada retrata o Espírito de Deus usando a Palavra de Deus contra o ini-migo (He 4:12 e Ef 6:1 Ef 6:7-49; 1Jo 5:4-62).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
    17.2 Contendeu. Longe de a povo reconhecer que todos eram companheiros na mesma dificuldade, queriam culpar Moisés por todas as faltas de conforto do deserto. A liberdade menos lhes interessava do que receber água e pão dos seus antigos senhores.

    17.4 Clamou. Se o ser humano carnal sabe amargar sua própria vida pelo hábito de clamar contra cada circunstância, contra cada pessoa, o homem de fé transforma a situação inteira clamando a Deus.

    17.5 Bordão. Não é um cajado mágico. Moisés tinha de segurar bem firme na mão algo que lhe trazia lembranças vívidas daquilo que Deus tinha feito no passado, para agora ter mais fé.

    17.6 Estarei ali. Deus está presente em todo lugar, mas, mesmo assim, há momentos e lugares nos quais o homem está especialmente convidado a sentir a realidade do amor e do poder de Deus.

    17.7 Massá. Quer dizer "tentação". Meribá. Quer dizer "contenda". • N. Hom. Nota-se nestes versículos que o espírito de queixa perto está do espírito de assassínio (4). Que a mesma vara que condenou as águas dos desobedientes, tornando-as em sangue, também produz águas cristalinas de refrigério para os que estão seguindo, embora imperfeitamente (2), nos caminhos do Senhor (6). Que Horebe, sendo o próprio monte Sinai, já se revelava como fonte de alívio antes de ser o lugar da Lei (6 e 19:3-6). Assim, Jesus Cristo não impõe seus mandamentos sem se ter revelado como fonte eterna de amor, de graça e de salvação. Paulo reconhece que, nesta viagem dos israelitas, foi a própria presença real de Cristo que estava proporcionando as bênçãos ao povo (1 Co 10:1-4).

    17.8 Amaleque. Uma tribo de beduínos, que tinha sua base no sul da Palestina, e que se aventurava no deserto. Parece que era da descendência de Esaú (Gn 36:12), e portanto, um tipo de edomita.

    17.11 Levantava a mão. Gesto bíblico da oração de fé e confiança. Moisés sentia mais o cansaço físico quando estava atentando às dificuldades da batalha do que quando em comunhão com Deus (Mt 14:30).

    17.12 Sustentavam-lhe. A fé coletiva do povo de Deus opera para abençoá-lo.

    17.14 Escreve. Foi talvez no tempo da saída do Egito, que os israelitas adaptaram os hieróglifos do Egito para formar um alfabeto hebraico. A cultura que Moisés recebeu como príncipe no Egito o levou para este grande passo. Memória. Lembrança haveria dos amalequitas, pelo próprio fato de Moisés descrever esta batalha. Mas quanto aos vestígios, é o que lhes deveria desaparecer, pela ordem de Deus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16

    8) Problemas em Refidim (17:1-16)
    Problemas conhecidos (v. 1-7; conforme 15:22-25) e desconhecidos (v. 8-16) confrontam Moisés nesse estágio, v. 1. não havia água-, há semelhanças entre a presente narrativa (v. 1-7) e um incidente registrado em Nu 20:2-4 em conjunção com Cades. Em particular, o reaparecimento do nome Meribá (v. 7) em Nu 20:13 fez muitos estudiosos se inclinarem a tratar esses relatos como variantes de uma mesma tradição. Por outro lado, problemas com respeito à provisão de alimentos dos israelitas devem ter sido bem comuns durante o seu período no deserto. Não seria sábio pressupor que somente um desses contratempos tivesse sobrevivido na memória do povo. de um lugar para outro-, mais detalhes são dados em Nu 33:12ss Refidim-, uádi Refayid, de acordo com a tradição. Outros estudiosos (Noth, Clements) tendem a identificar esse nome com a região montanhosa de Er-Rafid, a leste do golfo de Acaba. v. 2. queixaram-se [...] colocam à prova são dois verbos que estão na raiz dos nomes Meribá e Massá no v. 7. v. 3. Mais uma vez, se atribui a Moisés a motivação mais desprezível (conforme 16.3). Eles mal sabiam que logo seria a intercessão de Moisés que os salvaria da extinção (32:9-14). v. 6. eu estarei à sua espera-, conforme a pergunta do povo registrada no v. 7. Horebe\ um dado geográfico que em geral recebe pouca atenção dos comentaristas. Visto que os israelitas estavam ainda a certa distância do Sinai-Horebe, a referência é de fato problemática — a não ser que concordemos com a tese de H. R. Jones (NBC, 3. ed.) de que o nome “está aqui representando outro pico, e não o Sinai, na mesma região montanhosa”. Para ler sobre uma ilustração relativamente recente das “propriedades de contenção da água da pedra calcária do Sinai”, v. NBD, p. 1.253 [conforme Nu 20:11], v. 7. A atribuição de dois nomes a um mesmo lugar é incomum e, com freqüência, compreendida como a combinação de dois relatos de um mesmo incidente; cf comentário do v. 1. v. 8. Os amalequitas eram um povo nômade que vagava pelo Neguebe e regiões desérticas mais ao sul. Era inevitável que a certa altura entrasse em conflito com os israelitas; os recursos escassos da região não seriam suficientes para os dois grupos. Se para os israelitas seria uma guerra de fricção (conforme v; 16), para o outro lado a hostilidade não seria menor.

    Os amalequitas atormentaram os seus rivais de maneira incansável no caminho para Canaã e, mais tarde, se colocaram à disposição para todo e qualquer empreendimento anti-israelita que fosse desencadeado por um de seus vizinhos (conforme Dt 25:17ss; Jz 3:13Jz 6:3,Jz 6:33; Jz 7:12). v. 9. Josué, possível substituto de Moisés, é mencionado pela primeira vez (conforme 24.13 32:17 etc.). E digno de nota que a vara de Deus consta dos dois episódios que esse capítulo associa com Refidim (conforme v. 5). v. 10. Hur. a tradição judaica o associa com Miriâ, seja como seu marido, seja como seu filho. v. 11. Esse erguer das mãos (em heb., “mão”, singular) provavelmente não era um gesto de súplica. O v. 9 indica que, como em outras ocasiões em que o poder de Deus estava sendo demonstrado, Moisés estava segurando no alto a vara de Deus (conforme 9.22,23; 10.12,13 14:16). v. 12. mãos: “Talvez ele alternasse as mãos ao segurar a vara” (Hyatt). v. 14. escreva: talvez no “Livro das Guerras do Senhor” (Nu 21:14). v. 15. minha bandeira-. acerca do significado militar das bandeiras, v. Jr 4:21; Jr 51:12,Jr 51:27; acerca dos nomes dados a altares, v. Gn 33:20 etc. v. 16. Uma tradução possível do início do juramento desse versículo é: “Mão levantada contra o trono do Senhor” (v. nota de rodapé da NVI). Estaria representando uma súplica. Colocar a mão sobre um objeto, seja bandeira (cf. RSV) ou altar (“trono”?) poderia significar prestar um juramento (conforme Gn 24:2,3). de geração em geração-, conforme 1Sm 15:1-9; 1Sm 30:1-9; lCr 4.43.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 7

    Êxodo 17

    Ex 17:1-7. Água da rocha de Refidim.

    Do planalto do Deserto de Sim, uma série de vales que levam diretamente ao Monte Sinai. Um destes, o Wadi Refavid, há quem diga ser o vale de Refidim.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 17 do versículo 1 até o 16
    c) A rebelião em Refidim e a batalha com Amaleque (Êx 17:1-16)

    Suas jornadas (1). Ver Nu 33:12-4. Dá-nos água (2). Não esperavam poder receber água, pelo que tais palavras foram ditas num espírito de ira e incredulidade. Tentais ao Senhor? (2). Melhor ainda: "experimentais ao Senhor?" Em português moderno tentar significa "incitar ao mal". A palavra aqui tem o sentido de "testar", isto é, provar se realmente Ele faria conforme tinha dito que faria (ver versículo 7). Aqui fica subentendida a incredulidade, mas não em Gn 22:1. Toma contigo alguns dos anciãos (5). Como representantes do povo, para que testemunhassem o milagre divino (6) e transmitissem a lição aprendida ao povo. Estarei ali diante de ti (6). "Estarei presente com minha onipotência" (Dillmann). A rocha em Horebe (6). Já conhecida por Moisés (ver 3.1). Massá... Meribá (7). Esses nomes, que significam "a tentação" e "a contenda", tal como muitos outros termos descritivos, pertencem mais ao acontecimento que ao lugar onde ocorreu o acontecimento. Portanto, se o acontecimento se repetiu, assim pode repetir o nome descritivo. Assim, houve mais de uma "contenda", pelo que também Meribá foi aplicado a mais de um lugar e ocasião. Ver Nu 20:13 e conf. Nu 14:45; Nu 21:3; Dt 1:44.

    >Êx 17:8

    Então veio Amaleque (8). Provavelmente como castigo divino por causa de suas murmurações. Os amalequitas eram um ramo da raça edomita, descendentes de Esaú (Gn 36:12, 16), uma tribo nômade que vivia principalmente no deserto ao sudoeste da Palestina, e que se mostrava especialmente hostil contra Israel. Eles atacaram primeiramente os fracos, que iam na retaguarda da multidão (Dt 25:17-5). Josué (9). Seu nome original era Oséias (salvação), mas foi chamado de Jehoshua (Jeová é salvação) por Moisés (Nu 13:16). Escolhe-nos homens (9). Soldados selecionados combateriam melhor que uma multidão desajeitada. Hur (10). Descendente de Judá por meio de Perez e Hesrom; e avô do habilidoso Bezaleel (1Cr 2:19-13). Ele compartilhou da liderança com Aarão, quando Moisés subiu ao Sinai (Êx 24:14). Quando Moisés levantava a sua mão... (11). Esta passagem não ensina necessariamente que os combatentes pudessem ver as mãos de Moisés, ou que a bênção de Deus sobre eles variava com a posição física de suas mãos; mas, visto que as mãos elevadas eram símbolo do coração elevado em oração intercessória, serviram para ensinar o valor da oração e da inteira dependência de um homem de Deus exclusivamente. Sustentaram as suas mãos (12). Sustentando seu corpo também fortaleciam sua mente e espírito para o exercício da oração.

    >Êx 17:14

    Num livro (14). Talvez devêssemos ler "em o livro". Parece que os cinco livros de Moisés já tinham começado a ser preparados. Ver Dt 17:18 nota e conf. Êx 24:4-7; Êx 34:27. A severa condenação de Amaleque (ver Dt 25:19; 1Sm 15:3; 1Cr 4:43) foi um julgamento por se terem recusado a reconhecer que o Senhor é que era o Deus que operava maravilhas a favor de Israel, e que O tinham provocado mediante seu ataque temerário contra a débil retaguarda de Seu povo (Dt 25:18) e por causa das abominações que compartilhavam com os cananeus. O Senhor é minha bandeira (15). Em heb., "Jeová-Nissi". Provavelmente não é feita referência à "vara de Deus" como se fosse uma bandeira na mão de Moisés. O próprio Senhor, na qualidade de seu capitão e libertador, era a bandeira deles. Porquanto jurou o Senhor (16). Em heb. "Uma mão está levantada sobre o trono de JÁ", isto é, porque Amaleque levantou sua mão contra o Senhor, Ele combateria contra ele.


    Dicionário

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Egito

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Gado

    substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.
    Rebanho, armento, vara, fato.
    Gado grosso, equinos, bovinos.
    Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.

    A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)

    Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr 49:32). Na Bíblia há referências ao gado bovino (bois, touros, vacas, novilhos), ao eqüino (cavalos, mulas, jumentos), ao caprino ou cabrum (bodes e cabras), ao ovino ou ovelhum (ovelhas, carneiros e cordeiros) e ao suíno (porcos).

    Matar

    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

    Moisés

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Murmurar

    verbo transitivo direto e intransitivo Produzir um som mínimo e prolongado; sussurrar: murmurar segredos aos ouvidos; naquele lugar nada murmurava.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar baixinho, de forma inaudível, como um sussurro em voz baixa: murmurar uma oração; murmurar palavras de amor no ouvido.
    verbo intransitivo Expressar descontentamento; queixar, lamentar, lamuriar: aqueles funcionários só sabem murmurar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Censurar alguém apontando suas falhas: murmurar críticas; murmurar contra os pais.
    Etimologia (origem da palavra murmurar). Do latim murmurare.

    Murmurar Censurar ou reclamar em voz baixa (Ex 15:24); (Lc 15:2).

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Sede

    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.

    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.

    sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.

    Subir

    verbo intransitivo Transportar-se para um plano mais elevado: os hóspedes subiram para o quarto; os meninos amigos subiram à árvore.
    Aumentar em altura, crescer de nível: durante a noite as águas subiram dois metros.
    Ir para cima, elevar-se: o terreno, aqui, sobe muito.
    Passar do grave ao agudo: a voz subia em tons e meios-tons.
    Figurado Apresentar avanços, progressos: ele tem subido muito na vida.
    Alcançar taxas ou preços mais elevados: o preço dos alimentos subiu muito.
    Assomar a um lugar preeminente: o orador subiu à tribuna.
    Alastrar-se para cima: assim como a seiva, as parasitas sobem pelos ramos.
    Estar muito alto ou elevado: os tetos subiam a grande altura.
    Seguir os devidos trâmites até chegar a uma autoridade ou repartição superior: o papel subiu a despacho do ministro.
    Subir ao trono, tornar-se rei, receber o poder.
    Subir ao cadafalso, morrer no cadafalso, na forca.
    Subir à cabeça, perturbar-se, embriagar-se (diz-se geralmente das bebidas alcoólicas: o vinho subiu-lhe à cabeça).
    Subir ao céu, morrer na graça de Deus.
    verbo transitivo Galgar: rápido, o homem subiu a escada.

    Tender

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    verbo transitivo indireto Possuir uma inclinação, aptidão para: sua filha sempre tendia para o piano.
    Ser parecido ou estar próximo de: o vestido listrado tendia para o vermelho.
    Encaminhar; seguir em direção a: seus projetos tendem à falência.
    Destinar-se; ter como objetivo, como motivo: os impostos tendem à falência do consumidor.
    verbo transitivo direto Desfraldar; encher ou manter-se aberto com o vento: o temporal tendia os lençóis no varal.
    verbo intransitivo Voltar-se; apresentar uma inclinação em relação a: a bicicleta tendeu para a esquerda.
    verbo transitivo direto e pronominal Estender; expandir-se ou alongar-se no tempo ou num espaço: tendia as pernas; a praia tendia-se pelo horizonte.
    Etimologia (origem da palavra tender). Do latim tendere.

    tender
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    Tênder

    tênder
    v. 1. tr. dir. Estender, estirar. 2. tr. dir. Desfraldar, enfunar. 3. tr. dir. Bater ou enformar (a massa do pão) antes de cozer. 4. pron. Estender-se, fazer-se largo. 5. tr. ind. Dirigir-se, encaminhar-se. 6. tr. ind. Aproximar-se de: T. para o zero a temperatura. 7. tr. ind. Apresentar tendência, inclinação, pendor ou propensão para.

    água

    substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
    Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
    Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
    Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
    Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
    [Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
    [Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
    Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
    Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.

    Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).

    Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 17: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
    Êxodo 17: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3885
    lûwn
    לוּן
    hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
    (and stay all night)
    Verbo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H4735
    miqneh
    מִקְנֶה
    gado, criação
    (and [raise] livestock)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6770
    tsâmêʼ
    צָמֵא
    ()
    H6772
    tsâmâʼ
    צָמָא
    ()
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    לוּן


    (H3885)
    lûwn (loon)

    03885 לון luwn ou לין liyn

    uma raiz primitiva; DITAT - 1096,1097; v

    1. hospedar, ter um parada, passar a noite, habitar
      1. (Qal)
        1. hospedar-se, passar a noite
        2. habitar, permanecer (fig.)
      2. (Hifil) fazer repousar ou hospedar
      3. (Hitpalpel) morar, habitar
    2. resmungar, reclamar, murmurar
      1. (Nifal) resmungar
      2. (Hifil) reclamar, fazer resmungar

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    מִקְנֶה


    (H4735)
    miqneh (mik-neh')

    04735 מקנה miqneh

    procedente de 7069; DITAT - 2039b; n m

    1. gado, criação
      1. gado, criação
        1. em geral, referindo-se a um animal doméstico e negociável
      2. vacas, ovelhas, cabras (em rebanhos)

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    צָמֵא


    (H6770)
    tsâmêʼ (tsaw-may')

    06770 צמא tsame’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1926; v.

    1. (Qal) estar sedento

    צָמָא


    (H6772)
    tsâmâʼ (tsaw-maw')

    06772 צמא tsama’

    procedente de 6770; DITAT - 1926a; n. m.

    1. sede

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo