Enciclopédia de Êxodo 21:7-7
Índice
Perícope
ex 21: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Se um homem vender sua filha para ser escrava, esta não lhe sairá como saem os escravos. |
ARC | E se algum vender sua filha por serva, não sairá como saem os servos. |
TB | Se um homem vender sua filha para ser escrava, esta não sairá como saem os escravos. |
HSB | וְכִֽי־ יִמְכֹּ֥ר אִ֛ישׁ אֶת־ בִּתּ֖וֹ לְאָמָ֑ה לֹ֥א תֵצֵ֖א כְּצֵ֥את הָעֲבָדִֽים׃ |
BKJ | E se um homem vender sua filha para ser serva, ela não sairá como saem os servos. |
LTT | |
BJ2 | Se alguém vender sua filha como serva, |
VULG | Si quis vendiderit filiam suam in famulam, non egredietur sicut ancillæ exire consueverunt. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 21:7
Referências Cruzadas
Êxodo 21:2 | Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça. |
Neemias 5:5 | Agora, pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos, como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que já não estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as nossas vinhas. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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2. As Leis Regulamentares Concernentes à Escravidão (21:1-11)
Não devemos nos esquecer de que estes estatutos (1, leis detalhadas) foram dados a Israel para a situação social em que viviam. Deus aplicou seus princípios morais às necessidades vigentes em Israel. A lei não exigia que houvesse escravidão, mas, visto que existia, estas leis regulamentares regeriam a manutenção das relações certas. Os princípios éticos se aplicariam em qualquer tipo de estrutura social que prevalecesse. Os israelitas tinham de julgar quais eram as ações corretas sob o sistema que estivessem, daí a necessidade destas normas.
a) Leis Regulamentares Concernentes aos Escravos (21:2-6). A pobreza era o motivo de o homem se vender a quem o pudesse comprar. O tempo de serviço seria limitado a seis anos; "mas no sétimo ano será liberto, sem precisar pagar nada" (2, NVI). Estas regras só se aplicavam aos escravos hebreus (Lv
Mas, se o escravo se casou com uma das escravas do seu senhor, ele não poderia levá-la consigo quando saísse em liberdade, nem levar os filhos (4). Ele poderia ficar, se o amor que tivesse pela família ou senhor (5) fosse tamanho que ele desejasse permane-cer escravo. Quando manifestasse o desejo definitivo de permanecer, seu senhor o leva-ria aos juízes (6) para obter a ratificação do caso. A prova pública e permanente da livre intenção do escravo era dada quando o senhor furava a orelha do escravo com um furador. Por este sinal, ele se tornaria escravo para sempre. Como a orelha é parte inte-grante do órgão da audição, simboliza a boa vontade em obedecer. Desta forma, até na escravidão havia a garantia de liberdade de escolha.
b) Leis Regulamentares Concernentes às Escravas (21:7-11). A filha vendida em es-cravidão tinha mais direitos que o homem. Se permanecesse solteira, poderia sair livre como qualquer escravo ao término de seis anos (Dt
O propósito desta prática era o pai melhorar a situação econômica da filha. Ela se tornaria parte da casa de uma família mais abastada. Estas normas impediram que o senhor se aproveitasse da família pobre, maltratando a moça. Estes regulamentos não apoiavam a instituição da escravidão, mas protegia os direitos de indivíduos que já esta-vam no sistema.
3. Leis Regulamentares Concernentes a Crimes sujeitos a Pena Capital (21:12-17)
O sexto mandamento não deixou dúvidas ao condenar o homicídio. Estas normas elucidam a lei e declaram a pena, que era a pena de morte por apedrejamento. Os opo-nentes à pena de morte que se fundamentam apenas no sexto mandamento não inter-pretam a escritura com correção. O mesmo Legislador que ordenou não matar instruiu que o assassino certamente morrerá (12).
Deus distinguia entre homicídio culposo, ou seja, o assassino quis e premeditou, e homicídio doloso, ou seja, resultante de ato não intencional por parte do assassino. Se o indivíduo não armou cilada (13) para a vítima, mas na providência de Deus o matou (não há acidentes com Deus), então o assassino poderia fugir para um lugar de refúgio (Nm
Ferir (15) um dos pais era reputado crime passível de pena de morte. Estimava-se o ataque aos pais crime tão sério como se resultasse em morte. Certamente o ato era propositado. Os filhos tinham de honrar os pais que os representavam diante de Deus. Os dois pais desfrutavam posição e importância iguais, e a pena era a mesma por ferir qualquer um. Pelo visto, o filho considerado responsabilizado pelo delito seria adulto o bastante para prestar contas pelo ato.
Reputava-se crime passível de pena capital roubar ou seqüestrar um homem (16) e mantê-lo como escravo ou vendê-lo para a escravidão. Esta ação era tão grave quanto o assassinato, visto que tomava a liberdade que era estimada como a vida. Nesta norma, temos a condenação da lei mosaica da prática comum de escravizar pessoas à força.
Amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe (17) significava recorrer sob juramento a Deus para que este se unisse contra seu representante na terra. Tratava-se de crime punível com a morte.
4. Leis Regulamentares Concernentes a Crimes não sujeitos a Pena Capital (21:18-32)
- A briga entre homens (21.18,19). A lei mosaica reconhecia a perversidade dos homens — eles brigam e se ferem (18). Quando alguém feria com pedra ou com punho (talvez sem a intenção de matar) e a vítima não morresse, mas conseguia levantar-se e andar (19) com o auxílio de uma bengala, a pena era o pagamento pelo tempo que se perdera e pelos cuidados médicos. A responsabilidade do agressor só acabava quando a vítima ficasse totalmente curada.
- A morte de um escravo (21.20,21). Na sociedade pagã, os escravos tinham poucos direitos, quando os tinham. Mas Deus reconhecia o valor dessas pessoas; Ele pôs o escra-vo e a escrava no mesmo nível elevado, quando exigiu a punição do senhor que matasse um escravo (20). O texto não diz com clareza se a pena era a morte.' Se o escravo sobre-vivesse por um ou dois dias (21), não havia pena. O motivo é que a sobrevivência comprovava que o senhor não desejara matar o escravo, mas o castigava para corrigi-lo. Se o escravo morresse depois, a perda econômica do escravo seria a pena do senhor.
- A mulher grávida (21.22,23). Não é incomum que numa disputa entre homens uma esposa fique ferida ao tentar intervir. Se a mulher estivesse grávida e perdesse a criança, o homem que a feriu teria de pagar uma multa ao marido conforme a estipula-ção dos juízes. Levando em conta que a morte da criança fosse acidental, não se impu-nha a pena de morte. Se ocorressem mais danos (23), como a morte da mulher, aplicava-se a pena capital, a menos que o assassino pudesse provar que o ato não fora intencional (cf. 13,14).
- A lei da vingança (21.24,25). Rawlinson acredita que a "lei da vingança era muito mais antiga que Moisés, que a aceitou como dispositivo tolerável e não como método pro-bo"." Leis similares eram proeminentes nas sociedades de antigamente, sendo encontra-das no Código de Hamurábi.33 Por ser difícil administrar a exigência de o ofensor sofrer dano equivalente ao causado, mais tarde a lei foi comutada por multa em dinheiro, exceto para assassinato.' Jesus não disse que esta lei era injusta, mas pediu que o amor e o perdão prevalecessem (Mt
5: ). Na prática, a "pena de talião", como se chama, resul-tou em um código de justiça mais misericordioso do que o prevalecente em muitos códigos pagãos. Estas coleções de leis aplicavam a punição mais extrema por ofensas comparativa-mente minoritárias. Aqui, a punição estava limitada ao tamanho do crime.38-48 - O dano a escravos (21.26,27). Temos aqui modificação imediata da lei da vingan-ça. Se o senhor ferisse um olho ou um dente do escravo, ele tinha de libertá-lo, quer fosse homem ou mulher. Os olhos eram considerados o bem mais precioso do homem, ao passo que os dentes eram o menos. Esta cláusula serviria de restrição aos senhores na punição dos escravos, visto que mesmo a extração acidental de um dente poderia privá-los de ter o escravo. Esta lei reflete o reconhecimento do valor humano, ato não encontra-do em lugar algum entre as nações daquele período.
- O dano por animal (21:28-32). Se algum boi chifrasse uma pessoa até a morte, o animal deveria ser apedrejado e a sua carne (28) não podia ser comida. Será absolvi-do significa "estará sem culpa". O dono do boi seria responsabilizado pela tragédia se soubesse que o animal era perigoso e nada fizera para evitar a morte — seria negligência criminal. Neste caso, era culpado de crime equivalente a assassinato e deveria ser morto junto com o animal (29).
Em tais casos, havia uma cláusula para resgate. A família da pessoa morta poderia pedir uma soma em dinheiro (30), a qual o dono do boi pagaria e, assim, salvaria a vida. Este resgate também era permitido se a pessoa morta fosse um filho ou uma filha (31). Se a família pedisse um resgate muito alto, os juízes seriam convocados para resolver a questão (cf. 22).
No caso de escravos mortos por boi, pagava-se ao senhor a quantia fixada por lei como preço de escravo: trinta siclos de prata (32). O boi seria apedrejado, como ocorria na morte de um homem livre, desta forma constatando a dignidade humana do escravo.
5. Leis Regulamentares Concernentes a Direitos de Propriedade (21:33-22,17)
As leis anteriores sobre crimes sujeitos ou não a pena capital eram adendos ao sexto mandamento: "Não matarás". Por outro lado, a legislação apresentada a seguir perti-nente a propriedades está relacionada com o oitavo mandamento: "Não furtarás". Estas leis reconheciam o direito de propriedade particular. Quando estes direitos eram infrin-gidos, havia a exigência da devida compensação.
- Uma cova aberta (21:33-34). Covas no chão eram comuns no Oriente, pois eram usadas para armazenamento de água e de cereais. Quando não eram tampadas constitu-íam perigo para as pessoas. O responsável por ter cavado a cova tinha de pagar pelo ferimento causado a um animal que nela caísse (33). Após o pagamento ao dono do valor do animal, o infrator poderia exigir a carcaça do animal morto. Pelo visto, havia o direito de o gado pastar livremente pelos campos.
- O boi contra boi (21.35,36). Considerando que os animais pastavam juntos pelos campos sem cerca, um boi poderia matar outro. Quando isso acontecesse, os donos dos bois dividiriam o valor do boi vivo e repartiriam o animal morto (35) em partes iguais. Se fosse sabido que o boi que feriu e matou era perigoso, seu dono teria de pagar o preço total ao dono do boi morto e poderia ficar com o animal morto (36). Em casos controver-sos, haveria testemunhas diante de um júri. Pelo visto, a prova de negligência séria era considerada muito importante nestas decisões.
Genebra
21.1 - 23.33
O Senhor estabelece as ordenanças de sua aliança. Leis civis e penais são apresentadas em 21.1—22.15; leis que controlam a moralidade, em 22:16-27; 23:1-9; leis do culto em 20:22-26; 22:28-30; 23:10-19. Até 22.17 os estatutos assumem a forma judicial ("se... então", com as penas apropriadas); depois disso predominam leis do tipo incondicionalmente imperativo ("não farás"). O propósito desses códigos sociais era regulamentar a vida dos israelitas na Terra Prometida.
* 21:1
estatutos. A palavra hebraica significa "precedente", ou seja, princípios normativos determinados por decisões acerca de casos. Essas leis aplicam o Decálogo, base da aliança (20.1-17) à sociedade.
* 21:2
comprares um escravo hebreu. Apropriadamente, as leis judiciais começam com leis que regulam a escravidão, pois essa tinha sido a condição de Israel no Egito. Um homem podia vender a si mesmo ou sua esposa como escrava, por causa da pobreza ou de alguma dívida (2Rs
* 21:6
aos juízes. Muito provavelmente, o tribunal onde os juízes se reuniam era o santuário de Deus. Se a porta ou ombreira era no santuário ou em uma residência não é especificada aqui, embora Dt
* 21.7-11
A venda de uma mulher para ser esposa-escrava parece estar aqui em foco, daí essa proteção.
* 21:13
não lhe armou cilada. Um caso de homicídio não-intencional está em vista. Ver nota em Dt
* 21:15
ferir seu pai. Tais ações transgridem o quinto mandamento (20.12).
* 21:16
raptar. Ver nota em 24.7.
* 21:17
amaldiçoar. Uma outra violação do quinto mandamento. A palavra hebraica para "maldições" pode denotar outras formas de desonra patente aos pais, além das maldições proferidas.
* 21:19
andar fora, apoiado ao seu bordão. Evidência de que está se recuperando de seu ferimento.
* 21:20
escravo. Que o escravo não morresse de imediato era considerado como evidência de que o seu proprietário não tencionava matá-lo.
* 21:21
dinheiro seu. Ao passo que a escravidão contratada era aceita nos dias do Antigo Testamento, as claras implicações do evangelho cristão conduziram à sua extinção (1Pe
* 21:22
aborte. Lit. "suas crianças saírem". É usada aqui a palavra hebraica que usualmente significa "criança" (tal como no v. 4 e em 1.17,18). O verbo hebraico descreve a saída de uma criança em Gn
* 21:24
olho por olho. O princípio fundamental é que a punição deve equivaler à gravidade do crime (Lv
* 21:28
Se algum boi chifrar. Prejuízos causados por animais era responsabilidade de seus proprietários descuidados, e uma compensação apropriada devia ser paga. Visto que o boi estivera envolvido na culpa de sangue, sua carne não podia ser consumida.
* 21:32
trinta siclos de prata. O valor da vida de um escravo era menor que o preço de um liberto, e esse foi o valor pago na traição de Jesus (Mt
Matthew Henry
Wesley
A próxima série de mandamentos ou leis dadas pelo Senhor a Moisés são chamadas ordenanças , ou melhor, "julgamentos." Existem dois tipos de lei foram identificados no Pentateuco: a casuística e do apodictic. A lei apodictic é o tipo encontrado nos Dez Mandamentos,,, sentenças declaratórias curtas positivos, e é encontrado somente entre os hebreus. A casuística é jurisprudência, as decisões tomadas por um juiz ou juízes em casos particulares que servem de precedente para outras decisões. Este tipo de lei é caracterizado por uma prótase afirmando que , se ou quando uma determinada ação é tomada e um determinado resultado se segue, e um apodosis concluindo então uma certa disposição deve ser feita. Esta é a forma seguido no Código de Hamurabi antiga e outros códigos legais antigos e é a forma seguido aqui nas portarias . Há pontos de grande semelhança entre as ordenanças e os códigos jurídicos antigos, em alguns casos, para o ponto de semelhança exata. Isso não indica que Moisés copiou os códigos mais antigos. Isto indica que o Senhor chamou em um fundo legal geral já familiar a Israel na regulação da sua ordem social. É provável que algumas dessas regras já havia sido revelado pelo Senhor a Moisés nos meses passados viajando do Egito, para que ele constantemente estava tomando casos ao Senhor por decisão (18: 14-16 , Ex
McNeile observou que essas regras de julgamento são em grupos de cinco, ou pêntadas. Cinco deles aparecer nesta seção: a pentad em escravos do sexo masculino (vv. Ex
No primeiro pentad (vv. Ex
Na seção sobre escravas (vv. Ex
A cinco regras seguinte (vv. Ex
A próxima seção (vv. Ex
A próxima seção (vv. Ex
Wiersbe
Os judeus podiam comprar e ven-der escravos, mas eram proibidos de tratá-los como escravos. Às vezes, as pessoas tinham de vender a si mes-mas em troca de serviço por causa da pobreza (Lv
Essas regulamentações tinham por objetivo garantir a eqüidade na inde-nização de injúrias pessoais. O "olho por olho, dente por dente" não é uma "lei da selva", mas a manifestação de que haja um pagamento justo pelas in-júrias recebidas. Assim, os juizes não exigiríam nem mais nem menos do que fosse certo. Esse é o fundamento da lei hoje, embora nem sempre essa lei seja aplicada de forma justa. Em Mt
18) e prati-car coito com animal (22:19). O fun-damento para a punição capital é a aliança de Deus com Noé (Gn
Deus faz distinção entre assas-sinato deliberado e morte acidental ou homicídio culposo (vv. 12-13).
Russell Shedd
21.20 Escravo. Ainda que o dono comprasse ao escravo, este não lhe pertenceria totalmente, porque a Deus pertence a terra e tudo que nela há. Assim a misericórdia de Deus intervêm no tratamento do escravo.
21.24 Olho por olho. Um sumário do princípio de restringir a punição, dentro da medida do crime cometido. Jesus Cristo nos ensina a andar uma segunda milha, ensinando-nos o perdão, para que o crente seja uma reflexão real do amor de Deus (Mt
21.32 Trinta ciclos. O valor mínimo de uma vida humana, segundo o preço de resgate legal. Foi por essa importância que Judas vendeu Jesus.
22.1 A restituição legal pelo furto, como no caso de Zaqueu (Lc
NVI F. F. Bruce
(21:1-11)
v. 2. hebreu-. conforme comentário Dt
15.17 talvez tenha importância para a questão: “então apanhe um furador e fure a orelha dele contra a porta, e ele se tornará seu escravo para o resto da vida”, v. 7. A diferença consistia no fato de que se esperava que a escrava se tomasse esposa ou concubina do seu dono v. 10) ou, se isso não ocorresse, do filho do seu dono (v. 9). v. 8. Se o dono não estava disposto a conceder à mulher a condição de esposa ou concubina, os direitos dela estavam protegidos pela lei. Ela poderia ser comprada e assim liberta da sua escravidão por seus parentes se eles tivessem condições e o desejo de fazê-lo. A nota de rodapé da RSV “que a destinou” também é uma tradução possível. A NEB (“não teve relações com ela”) depende de uma transposição de duas letras; o apoio da Peshita não é tão inequívoco como sugere a nota de rodapé.
Violência e acidentes (21:12-36)
Para conferir diversos paralelos babilónicos. v. o Código de Hamurabi (HC), seções 195-204 (ANET, 3. ed., p. 175). v. 12. A pena podia ser aplicada pela comunidade (conforme Lv
20,2) ou pelo vingador da vítima (conforme Nu 35:19). v. 13. Deus o permitiu: um caso de homicídio acidental ou irresponsável. Conforme a formulação no Código de Hamurabi 249: “Se um senhor comprou um boi e deus í feriu e ele morreu, o senhor que comprou o boi deve assim declarar por deus e então deve sair livre”, um lugar, era possível buscar refúgio num santuário local (v. 14; conforme lRs 1.51; 2,28) e, numa etapa posterior, em uma das cidades de refúgio (Nu 35:6,Nu 35:9-4. Os v. 26ss acrescentam mais salvaguardas para proteger o escravo de tratamento cruel por parte de seu senhor; conforme comentário do v. 20. v. 28. O boi que chifra é um tema recorrente nos códigos legais do Oriente Médio, apedrejado-, como se fosse culpado como um ser humano (cf. Gn
v. ANET, 3. ed., p. 163), o dono tinha de pagar dois terços de uma mina de prata. v. 30. “Se, no entanto, a pena for trocada por um pagamento em dinheiro, ele deve pagar em resgate por sua vida o que lhe for imposto” (NEB). Normalmente, a pena por tirar a vida de alguém não era trocada, v. 32. A vida de um escravo não tinha o valor elevado da de um cidadão livre; acerca do valor da indenização, v. Zc
Moody
A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.
A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
Ex
7-11. Para a escrava a ordem é diferente, a qual, como concubina ou mesmo esposa, podia se tornar parte da casa do seu senhor. Ela era protegida por três regulamentos: não podia ser vendida a um gentio, num tipo de escravidão completamente diferente (v. Ex
Francis Davidson
Os estatutos (1). Ver Dt
Serva (7). Os direitos de uma jovem, vendida por seu pai como escrava, não eram como... os servos, mas ainda eram mais estritamente observados. Caso não se casasse, sairia livre após seis anos, mas, se fosse vendida a fim de tornar-se esposa de seu senhor ou do filho de seu senhor, seus direitos eram iguais aos de uma esposa livre, e tinham de ser estritamente salvaguardados. Usando deslealmente (8), isto é, se não fosse cumprida sua intenção original. Estas três cousas (11). Isso talvez se refira aos três deveres detalhados no versículo 10, ou aos três cursos nomeados acima, isto é, casar-se com ela, casá-la com seu filho, ou transferi-la para outro hebreu.
Quem ferir (12). Assassinato em resultado de premeditação (14) é distinguido do homicídio involuntário (13). Para este último caso havia a provisão dos lugares de refúgio, onde o homicida involuntário estaria a salvo dos parentes vingativos, até que seu caso fosse julgado. Para o primeiro, nem o altar de Deus poderia salvá-lo do justo castigo devido ao seu crime. Conf. 1Rs
Se alguns homens pelejarem... (18). Se algum golpe viesse a ser fatal, então as leis de assassinato ou homicídio involuntário eram aplicadas, mas, se não houvesse morte envolvida, então a compensação equivalente não era que o culpado deveria levar um golpe igual, mas que deveria pagar pela perda do tempo de trabalho e pelas despesas com o médico. Se alguém ferir a seu servo... (20). Em todas as outras nações os senhores têm tido o direito absoluto de vida ou morte sobre seus escravos. Mas a lei divina aqui preserva o direito dos escravos viverem. O grau de punição pelo homicídio, em tais casos, era deixado à discrição dos juízes. Se o escravo sobrevivesse um ou dois dias ao castigo, nenhuma punição era infligida ao seu senhor, porque isso era evidência que este não tivera a intenção de matá-lo. Não seria de seu próprio interesse perder um escravo que representava valor pecuniário para ele. O caso, aqui, diz respeito a escravos estrangeiros, e não a escravos hebreus.
Se alguns homens... ferirem uma mulher grávida... (22). Se não houvesse algum outro dano além do aborto, então era imposta uma multa, cuja quantia era estipulada pelo marido mas que os juízes teriam de sancionar; porém, se a mulher grávida viesse a perder a vida, nesse caso era aplicada a lei do homicídio. Juízes (22), neste caso, significa "árbitros". Vida por vida, olho por olho... (23-25). O princípio geral de Talião é aqui introduzido devido a instância especial notada no versículo 22. O requerimento que o ofensor deveria sofrer uma injúria equivalente, mesmo na época mosaica era reduzida a uma multa em dinheiro, excetuando os casos de assassinato (ver Nu 35:31), e essa multa tornou-se o procedimento costumeiro. Ver Dt
Se algum boi... (28). Embora um animal não tivesse senso moral, esta lei foi ordenada a fim de salientar a extrema santidade da vida humana. Até mesmo o boi que matasse um homem tinha de ser abatido, e sua carne era considerada tão amaldiçoada que não podia ser comida; mas, como seu proprietário merecia muito mais a morte, se soubesse que se tratava de um animal perigoso e permitisse que ficasse solto. Não obstante, a lei era misericordiosa, permitindo que uma compensação em dinheiro tomasse o lugar da vida do homem. Isso faz contraste com o código de Hamurabi, que requeria igual por igual, e, se um filho ou filha fossem mortos, semelhantemente o proprietário do boi deveria perder sua vida, ou então seu filho ou sua filha deveriam ser mortos. Se alguém abrir uma cova... (33). A cova seria uma fonte ou tanque de guardar água, a qual sempre deveria ser mantida cuidadosamente coberta por motivo de segurança. O proprietário não deveria ser considerado culpado se um homem viesse a cair na cova, pois o tal deveria olhar para onde estava indo. E, no caso de um animal ter caído ali, uma vez pago o preço total do animal, ele podia ficar com a carcassa. Se o boi de alguém ferir... (35). O proprietário do animal perigoso seria culpado se soubesse dos hábitos do boi. Doutra maneira, a perda deveria ser igualmente compartilhada pelos dois proprietários.
Dicionário
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Filha
substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.Figurado Nascida, descendente, natural.
A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm
Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At
2) Descendente (Lc
3) Mulher (Gn
4) O povo, representado por uma jovem (Is
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Saíra
substantivo feminino [Brasil] Denominação genérica de várias aves da família dos tanagrídeos.Servos
(latim servus, -i, escravo)
1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.
2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor. ≠ SUSERANO
3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL
4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.
5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens. ≠ LIVRE
6. Que tem a condição de criado ou escravo.
7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.
Vender
verbo transitivo Transferir a propriedade de (bem ou mercadoria) em troca de pagamento convencionado: vender uma casa; vendeu as jóias à irmã.Fazer comércio de; negociar em: há dez anos que vende imóveis.
Sacrificar (o que se deveria preservar ou defender) a troco de dinheiro: vender a consciência; vender a pátria.
verbo pronominal Alienar por dinheiro a própria liberdade.
Deixar-se subornar: vender-se ao inimigo.
Prostituir-se.
Na sua origem, vendere significava mais propriamente o ato de expor e elogiar um produto. O vendax (o vendedor) precisa primeiro mostrar que o seu produto é muito bom, e só depois cobrar o preço da mercadoria.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּת
(H1323)
procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f
- filha
- filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
- como forma educada de referir-se a alguém n pr f
- como designação de mulheres de um determinado lugar
- moças, mulheres
- referindo-se a personificação
- vilas (como filhas procedentes de cidades)
- descrição de caráter
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מָכַר
(H4376)
uma raiz primitiva; DITAT - 1194; v
- vender
- (Qal)
- vender
- vendedor (particípio)
- (Nifal)
- ser vendido
- vender-se
- ser dado à morte
- (Hitpael) vender-se
אָמָה
(H519)
aparentemente uma palavra primitiva; DITAT - 112; n f
- serva, escrava, empregada, criada, concubina
- situação de humildade (fig.)
עֶבֶד
(H5650)
procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m
- escravo, servo
- escravo, servo, servidor
- súditos
- servos, adoradores (referindo-se a Deus)
- servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
- servo (referindo-se a Israel)
- servo (como forma de dirigir-se entre iguais)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo