Enciclopédia de Êxodo 25:1-1
Índice
Perícope
ex 25: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Disse o Senhor a Moisés: |
ARC | ENTÃO falou o Senhor a Moisés, dizendo: |
TB | Disse Jeová a Moisés: |
HSB | וַיְדַבֵּ֥ר יְהוָ֖ה אֶל־ מֹשֶׁ֥ה לֵּאמֹֽר׃ |
BKJ | E o SENHOR falou a Moisés, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | Iahweh falou a Moisés, dizendo: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 25:1
Referências Cruzadas
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O nome divino nas Escrituras Hebraicas
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_10.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_12.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico
O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.
O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel
![Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos](../../../uploads/comments/appendix_jw_14.jpeg)
Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas
Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:
Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.
Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.
Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.
Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.
Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis
Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.
![O nome de Deus, Jeová](../../../uploads/comments/appendix_jw_16.jpeg)
O nome de Deus em Gênesis
A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”
Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.
Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”
![O Tetragrama](../../../uploads/comments/appendix_jw_18.jpeg)
O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”
![O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico](../../../uploads/comments/appendix_jw_20.jpeg)
O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”
O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.
Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A INSTITUIÇÃO DA ADORAÇÃO A DEUS
No período de quarenta dias em que Moisés permaneceu no monte, Deus lhe apre-sentou os métodos de adoração a ser dados ao povo. Moisés forneceu as instruções e o povo confeccionou os objetos usados na adoração. O fracasso de Israel enquanto Moisés esteve ausente está registrado entre a revelação dos projetos a Moisés e a fabricação e montagem do santuário. Esta seção final do Livro de Êxodo revela a paciência de Deus em lidar com seu povo rebelde e mostra os detalhes minuciosos que são requisitos para o povo adorá-lo.
A. A PLANTA DO TABERNÁCULO, 25:1-31.18
1. As Ofertas para a Construção do Tabernáculo (25:1-9; cf. 35:4-19)
Antes da construção de um lugar de habitação para Deus, o povo teria de levar suas ofertas. Cada israelita daria conforme o coração o movesse voluntariamente (2). A oferta para a casa de Deus não era um imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade.
Os metais preciosos que Israel possuía nesta época eram provenientes da riqueza dos ancestrais e dos ricos presentes recebidos dos egípcios na saída do Êxodo. A pilhagem que os israelitas realizou entre os amalequitas angariou mais riquezas. A provisão de ouro (3) foi abundante; também levaram prata e cobre (bronze, provavelmente).
O azul, a púrpura e o carmesim (4) se referiam a fios de linho dessas cores. O linho fino era uma linha macia e branca torcida da fibra do linho. Pêlos de cabras eram comumente usados para confeccionar tendas, e tais materiais ainda hoje são utili-zados para esse fim no Oriente Próximo 1
O norte da África era famoso por suas peles de carneiros tintas de vermelho (5) ; Israel trouxe estes materiais do Egito. Visto que os texugos não eram naturais do norte da África, é provável que a palavra original se refira a alguma criatura marinha (cf. NVI, nota de rodapé; "peles finas", ARA; NTLH).2 A madeira de cetim provinha da acácia, árvore encontrada com abundância na península do Sinai.'
A descrição do azeite para a luz (6) é mais detalhada em 27.20. As especiarias eram necessárias para fazer o óleo da unção e o incenso. Não está claro o que seriam as pedras sardônicas (7).
Israel tinha de fazer um santuário no qual Deus habitaria (8). Embora o Senhor não possa ser contido em uma habitação, era do seu agrado se manifestar por meio de um edifício. O santuário seria feito de acordo com o modelo do tabernáculo mostrado no monte (9; cf. Hb
O santuário, ou santo lugar, era alusão geral à totalidade das instalações do edifí-cio, inclusive o pátio, ao passo que o termo tabernáculo ou "Tenda do Encontro" (27.21, NVI) se aplicava somente à tenda. Outros nomes usados para se referir ao santuário são o "tabernáculo do SENHOR" (Nm
2. A Mobília do Tabernáculo (25:10-40; cf. 37:1-29)
a) A arca do Testemunho (25:10-22). O objeto mais sagrado do Tabernáculo era a arca (ver Diagrama A). Era chamada a arca do Testemunho (22), a "arca do SENHOR" (1 Sm 4.6), a "arca de Deus" (1 Sm 3,3) e a "arca do concerto do SENHOR" (Dt
A arca era uma caixa ou baú feito de madeira de cetim (10), medindo aproxima-damente um metro e 12,5 centímetros de comprimento por 67,5 centímetros de largura e profundidade. O côvado era medida linear de mais ou menos 45 centímetros. A arca era revestida de ouro puro (11) por dentro e por fora; tratavam-se provavelmente de lâmi-nas de ouro. A coroa de ouro era uma "moldura de ouro que formava uma beirada".5
Nos quatro cantos da arca havia argolas de ouro (12). Por estas argolas, também revestidas de ouro (13), colocavam-se varas que serviam para carregar a arca (14). As varas, ou bastões, nunca deveriam ser removidas da arca (15), pois assim se evitava a necessidade de tocar na arca; também era lembrança constante da mobilidade de Deus.
Dentro da arca seria colocado o Testemunho que Deus daria a Moisés (16). O Testemunho era, provavelmente, as duas tábuas de pedra (31,18) contendo o Decálogo cf. 16.34).
O propiciatório de ouro puro (17) era uma laje que servia de tampa para a arca ver Diagrama A). Suas dimensões eram exatamente as mesmas da arca. Chamava-se propiciatório, porque era o lugar da expiação onde estava simbolizada a misericórdia. Os querubins (18), já mencionados como guardiões do jardim do Éden (Gn
Em cada lado, tinha de haver um querubim com as asas erguidas e estendidas sobre o propiciatório, enquanto as faces deles ficavam olhando para baixo em direção ao meio da arca (20). Desta maneira, eles vigiavam a revelação de Deus ao homem ao mesmo tempo em que viravam o rosto em ato de humildade para não ver a glória de Deus.
Lá, de cima do propiciatório, Deus prometeu comungar com Moisés e lhe revelar toda a sua vontade (22).
Há lições maravilhosas que a arca e o propiciatório ensinam sobre os fatos espiritu-ais. O ouro puro era precioso, como é a presença santa de Deus. O ouro dentro da arca. que não podia ser visto, representava a pureza que Deus deseja no coração dos homens. Colocar os mandamentos na arca revestida de ouro tornou-os preciosos e belos, simboli-zando a lei escrita no coração dos homens.
O propiciatório era colocado em cima da arca, porque "a misericórdia [de Deus] trans-cende a justiça". Rawlinson escreve:
O ensino da arca sob este aspecto era, primariamente, o que Davi ensinou no Salmo 85: "A misericórdia e a verdade se encontraram". Misericórdia sem justiça é sentimentalismo fraco, subversivo da ordem moral. Justiça [verdade] sem misericórdia é uma severidade moral — teoricamente sem defeito, mas re-voltante aos sentimentos instintivos do homem. É preciso a síntese das duas qualidades. A lei, entesourada no lugar mais santo do santuário, defendia a pu-reza e perfeição terrível de Deus. O propiciatório, que se estendia sobre a lei, atribuía à misericórdia sua posição diretiva superior. As figuras dos querubins mostravam o olhar fixo dos anjos com surpresa e admiração pelo modo de Deus unir a misericórdia com a justiça. Uniu-as pelo sofrimento vicário, o qual Ele aceita como expiação. Por fim, a presença divina, prometida como algo perma-nente, dava a sanção de Deus ao plano expiatório. É por este meio que o homem pode ser reconciliado com Deus e que as exigências da justiça e da misericórdia [podem ser] satisfeitas.'
b) A mesa da proposição (25:23-30). Era uma mesa plana e lisa feita de madeira de cetim (23; "madeira de acácia", ARA), como a arca, e revestida com ouro puro (24). Media cerca de 90 centímetros de comprimento, por 45 centímetros de largura e 67,5 centímetros de altura. Como decoração, havia uma coroa de ouro, ou borda, em torno da extremidade superior; este ornamento servia para impedir que o pão escorregasse da mesa (ver Diagrama A).
A moldura ao redor, da largura de uma mão (25), era uma faixa de uns oito centímetros de largura colocado entre as pernas da mesa imediatamente abaixo da coroa de ouro. Esta faixa servia de suporte para as pernas da mesa. A coroa de ouro na faixa era uma borda ou beira de ouro para fins decorativos.
As argolas de ouro (26) para as varas eram semelhantes às argolas da arca. O versículo 27 indica que as argolas foram fixas na faixa perto do meio das pernas da mesa. Os varais (28), ou bastões, tinham as características das varas da arca e eram usados para transportar a mesa.
Os pratos (29) serviam para carregar o pão. As colheres eram "cálices para derra-mar o incenso sobre o pão, identificando-o como sacrifício (Lv
Sobre a mesa na presença de Deus devia ficar continuamente o pão da proposi-ção (30). Eram os "pães da Presença" (NVI). Não eram alimentos para Deus, mas símbo-los do pão espiritual pelo qual Israel seria alimentado. Por sua qualidade, os pães lem-bravam que os israelitas dependiam de Deus para satisfação das necessidades cotidia-nas.' Havia 12 pães, representando todas as tribos. Os pães tinham de ser substituídos todos os sábados (Lv
c) O candelabro (25:31-40). Certos críticos bíblicos têm dúvidas sobre a origem do Tabernáculo durante os dias de Moisés e consideram que grande parte do material en-contrado nestas descrições foi escrita em época muito posterior.' Asseveram que o can-delabro descrito neste texto só foi conhecido centenas de anos mais tarde. Contudo, re-centes descobertas feitas por W. F. Albright confirmam a existência de candelabros de descrição similar já em 1200 a 1400 a.C. (ATA, nota de rodapé).
O castiçal (31), mais propriamente um candelabro ou suporte de lâmpadas, era feito de ouro puro (ver Diagrama A). Para seu fabrico foi usado um talento de ouro puro (39), cujo peso é cerca de 42,6 quilos. O pé e as canas são mais corretamente o "pedestal" e a "haste" (NVI), sendo que a haste é a hástea vertical do meio, chamada castiçal mesmo no versículo 34. As copas, maçãs e flores eram "seus cálices, suas romãs e seus botões"' ("as taças, as flores e os botões", NVI). Estes ornamentos eram para decorar a haste e seus braços ou hastes secundárias.
De cada lado da haste central saíam três canas ou braços — as seis canas (32) que, com a haste central, formavam sete recipientes ou suportes para as lâmpadas, como um candelabro. Havia três copos (cálices com formato de flor de amêndoa) em cada braço, cada um com sua maçã e flor (33), enquanto que na haste central havia quatro desses cálices (34). Supomos que cada braço tivesse uma decoração de três cálices, um em cada ponta e mais um no centro, enquanto que a haste central tinha quatro cálices, um em cada ponto de onde saíam os braços (35) e mais um na ponta. As repetições no versículo 35 dizem simplesmente: "Haverá um cálice [a base verde do botão da flor] debaixo de cada par dos seis braços [que saem da haste central]" (VBB). Estes cálices eram impres-sos diretamente no material da haste central e dos braços (36).12
As lâmpadas (37) eram colocadas em cima das seis canas ou braços e da haste central. O texto não descreve como eram, mas julgamos que tinham a forma de tigelas ou pires possivelmente com um lado comprimido formando uma beira estreitada. Estas lâmpadas eram acesas durante a noite para iluminar o ambiente. Colocava-se óleo no pires e havia um pavio que se estendia até à beira estreitada.'
Os espevitadores (38) serviam para aparar, pela manhã, o morrão do pavio das lâmpadas. O excesso de cinza era cortado do pavio e colocado nos apagadores, onde tam-bém ficavam os espevitadores.
O versículo 40 é uma recomendação de Deus para que Moisés fizesse todas estas coisas de acordo com o modelo que lhe fora mostrado no monte. Pelo visto, Deus lhe apresentara em visão o Tabernáculo e sua mobília, e depois forneceu instruções mais detalhadas.
Na Bíblia, é freqüente a luz ser usada como símbolo de Deus; Jesus é a Luz do Mundo. Estas lâmpadas no Tabernáculo geravam luz pelo óleo, tipo do Espírito Santo. Israel tinha de ser luz no mundo, como hoje os cristãos devem ser. João falou sobre as "sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus" (Ap
Genebra
25.1—31.8
Esta seção entra em muitos detalhes acerca do padrão divino para o lugar onde o próprio Senhor habitaria entre o seu povo. O tabernáculo e o seu ministério são as duas características centrais — detalhes sobre a construção do tabernáculo, os elementos necessários, a maneira e as pessoas exatas a serem empregadas no serviço de Deus, são cuidadosamente especificados. A inauguração da aliança tinha estabelecido a monarquia de Deus sobre Israel. Essa monarquia agora seria apropriadamente reconhecida pela construção de uma residência para Deus, como símbolo de sua autoridade real sobre Israel.
* 25:1
Os materiais seriam recolhidos como ofertas gratuitas dentre os tesouros do povo de Israel (12.35,36). Ironicamente, enquanto essas instruções estavam sendo dadas, o povo estava contribuindo com ouro para um ídolo, no sopé da montanha (32.1-4).
* 25:3
ouro, prata e bronze. Quanto mais próxima estivesse a presença de Deus, mais finos eram os materiais requeridos. Metais e fios coloridos são alistados segundo uma ordem descendente de valores.
* 25:4
azul. Ou violeta. Corantes das cores violeta e púrpura eram obtidos de um molusco; a escarlata de um inseto do gênero cochinilha. Essas cores eram preciosas por causa do custo do corante. O azul do tabernáculo veio a ser particularmente associado ao Senhor (Nm
linho fino. O linho fino provavelmente fora produzido no Egito.
pêlos de cabra. Os pêlos de cabras eram mantidos sem tingir. Seriam usados como primeira cobertura do tabernáculo, e outras peles seriam colocados por cima deles (26.14).
* 25:5
peles de carneiro. As peles de carneiros eram curtidas ou tingidas, ou talvez ambas as coisas.
peles finas. O sentido da palavra hebraica é incerto. O golfinho (referência lateral) e outros animais marinhos também são possibilidades. Tais couros podem ter sido apenas secados ao sol, caso em que pode ter havido uma ordem de valor descendente nas peles selecionadas
madeira de acácia. Uma madeira dura e resistente, própria para ser entalhada e para servir de revestimento.
* 25:6
especiarias. Ver 30:23-25,34-38.
* 25:7
pedras de ônix. As pedras postas sobre as duas ombreiras da estola sacerdotal eram de material facilmente gravável como a carnalina, o ônix ou o lápis lazuli (24.10, nota; 28:9-12; 39:6-7).
* 25:8
santuário. Ver referência lateral. Este é um termo mais amplo do que "tabernáculo", referindo-se a qualquer lugar de auto-revelação visível, ou teofania de Deus (15.17; Js
* 25:9
tabernáculo. Esse termo significa "habitação", designando um palácio ou templo. Esse tabernáculo prefigurava a habitação de Deus com os homens na pessoa de Jesus Cristo (Jo
modelo. O modelo mostrado a Moisés foi uma planta do tabernáculo a ser construído (conforme o plano do templo revelado a Davi em 13
* 25:10
arca. A revelação do modelo para o santuário terrestre começa com os planos para a arca da aliança, o objeto mais sagrado do tabernáculo. Essa caixa ornamentada continha as tábuas dos Dez Mandamentos, o vaso com maná e a vara de Arão (16.33; 25.16; Nm
côvado. Um côvado era, mais ou menos, a distância desde o dedo médio até o cotovelo — cerca de 46 centímetros.
* 25:13
Farás... varais. A fim de que a arca pudesse ser movimentada sem ser tocada (conforme 2Sm
* 25:16
Testemunho. As tábuas de pedra da aliança do Sinai. A palavra escrita de Deus é o seu testemunho das condições de sua aliança. A Bíblia não é um testemunho humano falível acerca de Deus, mas, antes, é o infalível testemunho de Deus para os homens.
* 25:17
propiciatório. Lit., "tampa da expiação", um lugar onde partes em inimizade se reconciliavam. "Expiação" é a tradução portuguesa normal da raiz hebraica que significa "apagar", ou, talvez, "encobrir" a culpa do pecado de diante dos olhos de Deus, a fim de que os crentes possam reconciliar-se com Deus. No Antigo Testamento, a propiciação (isto é, fazer retroceder a ira divina e satisfazer as reivindicações de sua justiça) é efetuada por um sacrifício sangrento (Lv
O "propiciatório" era a tampa da arca, que algumas vezes é mencionada em distinção à arca, como o lugar onde Deus foi propiciado. Na Septuaginta (o Antigo Testamento traduzido para o grego), o termo grego para "propiciação" (hilasterion) significa, lit., "lugar de propiciação" (ver também Hb
* 25:18
querubins. Os querubins usualmente estavam associados ao trono do Senhor, como guardiães ou transportadores do trono (1Sm
* 25:22
virei a ti. O Senhor é "Aquele que habita entre os querubins" (1Sm
* 25.23-40
A revelação do modelo do santuário terrestre continua com os planos para os objetos a serem abrigados no Lugar Santo — a mesa dos pães da proposição, seus pratos e o candelabro de ouro. Instruções sobre o altar do incenso, também abrigado no Lugar Santo, são dadas em 30:1-10.
* 25:23
farás a mesa. É chamada "mesa dos pães de proposição" (Nm
* 25:29
farás os seus pratos. Esses pratos, todos de ouro puro, incluíam um onde os pães da proposição eram colocados, um recipiente para o incenso, e as galhetas para a libação ou oferta de vinho, bem como as taças para as libações (37.16; Lv
* 25:30
pães da proposição. Lit., "pães da presença". Esses pães só podiam ser comidos pelos sacerdotes (Lv
* 25:31
candelabro. O candelabro, que ficava defronte da mesa no Lugar Santo, foi feita de um talento (cerca de 34 kg) de ouro batido de forma a sugerir uma amendoeira que crescia. Talvez simbólica da nova vida, a amendoeira florescia no fim de janeiro, antes de outras árvores.
* 25:32
6 hásteas. O pedestal e a parte vertical representava o tronco de uma árvore, da qual saíam três ramos de cada lado. As seis hásteas provavelmente se elevavam até à altura da hástea central, com sete lâmpadas (o número sete significa perfeição) cada uma das quais ficava na parte mais alta das hásteas, a central e as laterais (v. 37).
Matthew Henry
Wesley
O Senhor tinha dado a primeira Moisés nas instruções de dez mandamentos para ordenar a vida moral do seu povo, então no balanço do Livro das instruções de pacto para ordenar a vida social do seu povo, e agora ele começa a se revelar em detalhes essas instruções que rege a vida religiosa do seu povo. Esta foi parcialmente devido à necessidade de dar o seu povo uma expressão visível do Seu relacionamento com eles, e também para a necessidade de sua maior compreensão de Seu caráter, e dos grandes meios de salvação que Ele providenciou para eles e para todo o mundo , que agora passaria a ser revelada de uma forma melhor calculado para pegar o seu interesse e instruir suas mentes e corações.
O Senhor começou Suas instruções a Moisés sobre o plano de adoração para Israel com um comando para tomar uma oferta. Era para ser geral, mas voluntary- de todo homem cujo coração ele faz da dispostos tomareis a minha oferta . A oferta não era para consistem basicamente de dinheiro, mas de materiais. Alguns deles teriam sido encontradas normalmente em suas casas: 'de cabelo, carneiros cabras peles (dado um tom avermelhado pelo processo de curtimento), sealskins (variadamente traduzido como "toninha-peles," margem ASV; "peles de golfinhos," KJV; "cabras", RSV, referindo-se a algum tipo de couro, talvez de algum animal marinho), eo de oliva óleo utilizado em lâmpadas. Um artigo, a madeira de acácia , teriam sido encontradas no próprio deserto.Mas os outros artigos estariam disponíveis somente através da deterioração dos egípcios (12: 35-36 ): ouro, prata, bronze, azul e roxo e escarlate pano, linho fino , raras especiarias, pedras de ônix e outras preciosas pedras . Estes eram para ser usados para fazer o Senhor um santuário ("lugar sagrado" ou "lugar sagrado") ou tabernáculo (aqui, literalmente, "habitação" ou "habitação"), para que Ele possa habitar no meio deles. Nosso nome popular para essa estrutura ", tabernáculo," é simplesmente uma Anglicizing do Latin tabernaculum , usado por Jerome em sua tradução da Vulgata. Além de "santuário" e "habitação", a Bíblia chama de "tenda" (Ex
Não há nenhuma referência directa e concreta na descrição do tabernáculo de um significado mais profundo e finalidade da estrutura, o seu conteúdo, e as suas formas de culto. Mas não se pense bem cuidado, sem ver que ele retrata lindamente e solícito algumas ricas verdades espirituais. Para os israelitas era uma representação dramática da santidade de Deus que o separava de tudo o mais, e do homem pecador que poderia aproximar-se apenas pela meios graciosamente nomeados. E os judeus se viam mesmo tipologias mais detalhados ou alegorias. Mas permaneceu por escritores cristãos para revelar e aplicar o significado mais profundo do tabernáculo. O escritor aos Hebreus pensou no tabernáculo terrestre como "uma cópia e sombra" de um tabernáculo celestial, fazendo referência direta ao padrão ou modelo mostrado a Moisés no monte, servindo como "uma figura" para a idade atual (He 8:5. ). Enquanto isso está retratado às vezes como se fosse dentro céu, parece também ser identificado com o próprio céu, para quando Jesus entrou no compartimento dentro do véu (He 6:19. ), o "Santo dos Santos" ou " no lugar santo ", como é chamado freqüentemente em Hebreus (: He 9:3 não), foi "em um santuário feito por mãos, como na figura do verdadeiro", mas sim "no mesmo céu" (He 9:24 ). O escritor indica que existem significados detalhadas de cada parte separada e mobiliário da estrutura, para depois listando-os ele lamenta, "de que coisas que não podemos agora falar solidariamente" (He 9:5 ). É revelado como o protótipo do tabernáculo do deserto quando ele é chamado de "o tabernáculo do testemunho no céu" (Ap
Por um lado, encontra-se muito além dos limites do presente comentário que esperar um tratamento exaustivo dos tipos sugeridos pelo tabernáculo e seus móveis e rituais, ou da infinidade de aplicações que foram dadas a eles através dos séculos. Por outro lado, não ousamos evitar totalmente os que são mais aparente ou são realmente sugerido pelas Escrituras. A maioria deles será mencionado em referência às partes ou peças separadas. No entanto, algumas de suas lições são melhor resumidas na relação com o todo como motorista tem feito.
Por um de seus principais nomes, o ... 'Habitação' ... Tabernáculo expressa de uma forma sensata a verdade da presença de Deus no meio do seu povo; por outro de seus principais nomes, o 'Tenda do Encontro' ..., dá expressão à verdade de que Deus não está presente apenas com o Seu povo, mas que Ele se revela a eles; Com o seu terceiro nome, o 'Tent (ou Moradia) da Testemunha ou Testemunho ", lembrou o israelita que no Decálogo, inscrito nas tábuas na arca, ele continha uma sempre presente testemunho às reivindicações de Deus e da dever do homem. ... o ouro, e dispendiosos, tecidos bem trabalhados, que decorados, especialmente, o Santo dos Santos, e também foram mais evidentes nos ricas vestes do sumo sacerdote, dar expressão ao pensamento de que a habitação, e os mais ministros responsáveis de Deus, deve ser enfeitada, ou apparelled, tornando-se com esplendor e dignidade ... os graus ascendentes de santidade, anexando ao tribunal, no lugar santo, e no Santo dos Santos, marcada tanto pelos materiais de que foram construídos, e pelo fato de que enquanto as pessoas em geral, pode entrar na quadra, só os sacerdotes podiam entrar no lugar santo, e só o sumo sacerdote, e ele apenas uma vez por ano, e que "não sem sangue", o Santo dos Santos, salvaguardada , de uma forma impressionante e significativo, a santidade de Deus; e mostrou que, embora o caminho para Ele estava aberta, ele foi aberto somente sob restrições ... e, especialmente, que a Presença de Deus só poderia ser abordado por aqueles que eram, em um sentido especial, 'santo' ..., e que carregava com eles, o sangue da expiação. b. O Furniture do Tabernáculo (25: 10-40) (1) A Arca (25: 10-22) 10 E eles farão uma arca de madeira de acácia: dois côvados e meio será o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 11 E te cobri-la com puro ouro, dentro e fora tu cobri-la, e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor. 12 E terás quatro argolas de ouro para ele, e colocá-los em seus quatro pés; e duas argolas de um lado dela, e duas argolas noutro lado. 13 Farás também varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro. 14 E porás os varais nas argolas, o . lados da arca, com o qual para levar a arca 15 Os varais permanecerão nas argolas da arca: eles não devem ser tomadas a partir dele. 16 E porás na arca o testemunho que eu te darei. 17 E tu farás um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura. 18 Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás eles, nas duas extremidades do propiciatório. 19 Farás um querubim numa extremidade, e um querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. 20 Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; para o propiciatório as faces dos querubins ser.21 E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. 22 E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho , de todas as coisas que eu te ordenar para os filhos de Israel.A descrição da casa de culto começa, não com o próprio nem seus arredores shell, mas sim com o seu mobiliário e, particularmente, com o item mais sagrada e mais importante. Em seguida, as instruções proceder para fora, para o cada vez menos sagrado.Quando os móveis são concluídas, a estrutura real é descrito, mas, novamente, é o Santo dos Santos, que está em primeiro lugar completamente fechado e, em seguida, o Lugar Santo e, finalmente, o tribunal. A única ruptura com este padrão ocorre no capítulo30 , onde duas peças de mobiliário são tratados depois que a estrutura está completamente descrito, em conjunto com alguns itens diversos para ser utilizado regularmente no tabernáculo.
O primeiro item é a arca , que com os objetos que ele realizou e apoiou foi a única mobília no Santo dos Santos. A arca era um baú feito de madeira de acácia , uma madeira dura e resistente nativo para o deserto. Era quarenta e cinco centímetros de comprimento e vinte e sete centímetros de largura por vinte e sete centímetros de altura. Foi banhado com ouro puro , por dentro e por fora. Ele também tinha uma coroa ou aro de ouro, que correu todo o caminho em torno dele, provavelmente na borda superior. Desde o tabernáculo era essencialmente um templo portátil, e tanto ele e todos os seus móveis deve ser capaz de ser facilmente transportado, quatro argolas de ouro eram para ser lançado para a arca e fixados nos cantos inferiores. Em seguida, pólos, também feitos de madeira de acácia e revestidos a ouro, eram para ser deslizado em anéis. Dentro da arca, era para ser colocado o depoimento , as duas tábuas de pedra que ostentam os Dez Mandamentos (conforme He 9:4 quando eles foram colocados como guardas no portão do Éden. Eles não foram as gordinhas anjinhos bebê agora assim designado. Ezequiel descreveu-os como tendo quatro faces (de um homem, um leão, um boi e uma águia), quatro asas (dois dos quais cobriam os corpos), "pés direitos" com sola como os de pé de uma bezerra, e, aparentemente, quatro mãos como as mãos de um homem. Eles "brilhavam como bronze polido." (VejaEzequiel 1:. 4 e ss. ; 10: 1-20 ). Na escultura pagã, eles eram criaturas aladas simbólicos, com o corpo de um leão, um rosto humano, e as asas conspícuos. Eles e outros tais animais híbridos são muito frequentemente retratado como coadjuvante em pares ao trono de um rei ou um deus. Nas Escrituras, os querubins constituem aparentemente uma ordem de seres angélicos. Em uma ocasião, Jeová disse ter montado sobre um querubim (2Sm
Assim, a própria essência da adoração de Israel era para ser encontrada no registro permanente da vontade de Deus para a vida moral do Seu povo (a arca com os comprimidos que continham), e em um trono invisível por um Deus invisível que repousava sobre a misericórdia-seat- o ponto de encontro de obediência do homem e da fé com a graça e do perdão de Deus.
(2) a mesa de pão (25: 23-30) 23 Também farás uma mesa de madeira de acácia: dois côvados será o comprimento, e de um côvado a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 24 E terás de sobreposição de ouro puro, e introduzir-lhe uma coroa de ouro ao redor. 25 E te a ela fazer uma borda de uma cerca em volta palmos; e farás uma coroa de ouro para sua borda em redor. 26 E farás quatro argolas de ouro, e porás as argolas nos quatro cantos que estão nos seus quatro PvA arca, assim como os outros itens de mobiliário, no tabernáculo e no templo mais tarde foram aparentemente destruídos ou irremediavelmente perdido no momento da destruição de Jerusalém pelos babilônios. O templo construído após o retorno do exílio e do templo da época de Jesus não continha uma arca. Mas eles contêm uma edição posterior da segunda peça de mobiliário descrito, a mesa de pães da proposição ou "Presença-pão." Esta peça foi aparentemente levado para Roma, quando Jerusalém foi destruída no ano 70 dC, e sua semelhança foi esculpida há no Arch de Tito, onde ainda podem ser vistos.
A mesa estava sentado no lado norte do compartimento externo do tabernáculo (Ex
Outros povos antigos tinham mesas em que eles estabelecidos comida para os seus deuses para satisfazer os apetites divinas. Uma vez que os sacerdotes foram instruídos a comer os pães da proposição (Lv
O castiçal deveria melhor a ser chamado de "candelabro", pois isso é o que a palavra hebraica significa, e deu à luz, e não uma única vela, mas, em vez de lâmpadas. Como não havia janelas no tabernáculo, o candelabro era o único meio de luz na casa de culto. Ele estava no lado sul do compartimento externo, em frente à mesa (Ex
O candelabro e as suas lâmpadas acesas continuamente simbolizado que a luz espiritual de Israel só poderia vir da parte do Senhor. Ele também simbolizava o relacionamento de Israel para as nações-a luz vinda de Deus no meio da escuridão. Ele também falou da vinda luz do mundo (Jo
Em conexão com a simetria do candelabro, bem como das outras peças de mobiliário, e a ocorrência do número sete nas lâmpadas, talvez seja bom considerar uma observação por Driver.
Em suas dimensões, tanto o "Tabernáculo" ea exibição tribunal grande simetria. Os números dominantes Sl100) . Se, sem ceder em extravagâncias fantásticos, podemos discernir um simbolismo em números, talvez possamos ver em três um símbolo do divino, em quatro -suggesting os quatro cantos da terra-a totalidade do que é humano, em sete e doze números que, derivando seu significado original a partir de astronomia, passaram a ser consideradas como símbolos da integralidade, e em dez e os seus números múltiplos especialmente sugestivo de simetria e perfeição.
Wiersbe
- Ofertas para o santuário (Ex
25: )1-9
Deus deu a Moisés o padrão para a construção do tabernáculo (v. 9), mas pediu que as pessoas contri-buíssem com o material necessário para a construção (vv. 1 -9). Essa era uma oferta única, que devia partir de um coração disposto (veja Ex
Sem entrar em detalhes ente- diantes, analisaremos as várias pe-ças de mobiliário do tabernáculo e as lições espirituais que transmi-tem.
- A arca do Testemunho (Ex
25: )10-22
Deus iniciou a construção pela arca porque era a peça de mobília mais importante na tenda. Ela era o tro-no de Deus sobre o qual repousava sua glória (v. 22; Sl
Havia três itens especiais den-tro da arca: as tábuas da Lei (v. 16), o bordão de Arão que florescera (Nu 16:0) e um vaso de maná (Êx
Se não fosse pela tampa (NVI) misericordiosa sobre a arca, sobre o qual se espargia sangue todos os anos no Dia da Expiação (Lv
Às vezes, a expressão "sob suas asas" refere-se às asas do querubim mais que às asas da mãe. Estar "sob suas asas" significa habitar no San-to dos Santos em estreita comunhão com Deus. Veja Sl
- A mesa dos pães da proposição (Ex
25: )23-30
No tabernácuIo, as 12 tribos de Israel foram representadas de três formas: pelas duas pedras nas ombreiras da estola sacerdotal gravadas com os nomes delas (Êx
O pão também lembrava que Deus alimentou seu povo ("O pão nosso de cada dia dá-nos hoje" [Mt
Toda semana, trocavam-se os pães, e apenas os sacerdotes po-diam comer esse pão santo. Veja Levítico 22. Davi pôde comer o pão porque era o rei ungido de Deus, e o pão não estava mais sobre a mesa. Deus está mais preocupado em sa-tisfazer as necessidades dos homens que em proteger rituais sagrados (Mt
- O candelabro de ouro (Ex
25: -40)31
A palavra "castiçal" é um engano, pois essa peça era um candelabro cuja luz alimentava-se com azeite (veja Lv
Russell Shedd
25.2 Oferta. Uma parte vital da comunhão com Deus (Rm
25.6 Incenso. Relacionado com as orações (Ap
25 8 Habitar. O propósito real de qualquer santuário é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis são símbolos para nos ensinar a adorar a Deus em espírito e em verdade, como Jesus nos ensinou.
25.10 Uma arca. O objeto central do culto, onde se guardava o testemunho, (16); o texto dos dez mandamentos que o povo aceitou, formando, assim, a Aliança com Deus (19.8; 24:3-8).
25.12 Argolas. Para carregar a arca com varais (13-14).
25.17 Propiciatório. O lugar do perdão de Deus aponta para Cristo (Rm
25.18 Querubins. Parece ser um tipo de anjos, sempre associados à revelação da glória de Deus. Não é um caso de idolatria (Êx
25.23 A mesa. Era para os pães (30), e simboliza a mesa de Cristo, na qual participamos do Pão da Vida: Sua carne e Sua Palavra.
25.30 Pães. Depois de comer o Maná no deserto, os israelitas não podiam duvidar que Deus da o pão de cada dia. Estes pães eram uma lembrança disto e uma espécie de oração para que Deus continue suprindo o pão necessário de cada dia (conforme Mt
25.31 Candelabro. O candelabro, com as sete luzes, nos lembra o Espírito Santo, com
Sua unção e Sua iluminação.
25.34 No candelabro mesmo. É a haste básica central, do lado da qual surgem as outras seis (32). Flores. A beleza desta fonte de Luz, é uma indicação do valor da estética na adoração (conforme Sl
25.37 Lâmpadas. Compare Zc
25.40 Modelo. Mais uma indicação de que se trata de uma representação fisicamente visível do santuário Eterno nos céus (He 9:23ss).
NVI F. F. Bruce
1) O tabernáculo e os utensílios (25.1—27.21)
Os materiais (25:1-9)
v. 2. cujo coração o compelir a dar. de acordo com 36:2-7, não houve falta de pessoas que reagissem dessa forma; um espírito semelhante prevaleceu quando o segundo templo foi construído (Ed
A arca e a tampa (25:10-22)
As instruções começam com o lugar mais sagrado (o “Lugar Santíssimo”) e depois são ampliadas no sentido de dentro para fora. v. 10. arca: essa caixa retangular, receptáculo das tábuas da lei, media aproximadamente 1,10 m x 0,70 m x 0,70 m. v. 11. ouro puro: provavelmente placas afixadas com pregos; era o metal adequado para a presença de Deus. moldura: um ornamento (“suporte de cordas”, Stalker) que era também uma característica da mesa e do altar de incenso, v. 12. Não há informação em outro lugar acerca dos quatro pés da arca. Devem ter sido pequenos, mas com tamanho suficiente para elevar a arca acima do nível do chão. “Cantos” (conforme LXX) na 5A deve ser desconsiderado, v. 15. Independentemente das dificuldades que Nu 4:6 apresente (v. NBD, p. 1.158), lRs 8.8 (como a RSV) está em harmonia com as regulamentações dadas aqui. v. 16. as tábuas da aliança (algumas versões trazem “o Testemunho”, BJ): as tábuas da Lei que davam testemunho do caráter e das exigências do Deus que estava fazendo a aliança (conforme Dt
10.5). Era costume no Antigo Oriente Médio depositar os documentos de tratados e alianças nos santuários, e, nesse aspecto, as tábuas da aliança mosaica não eram exceção, v. 17. tampa de ouro (tradicionalmente “propiciatório”, ARA, ARC, BJ). Alguns estudiosos questionam o tradicional “propiciatório” porque o sentido básico do termo é “tampa”. Essa etimologia, no entanto, é suspeita (conforme Driver, ad loc.), e é questionável se o kappõreth tinha o propósito de servir de tampa da arca. Associações com a idéia de propiciação na raiz k-p-r não faltam no AT, e o NT mantém a versão hilastêrion, “propiciatório”, da LXX em He 9:5. Cristo se tomou o propiciatório (hilastêrion) de todos que crêem nele (Rm
A mesa (25:23-30).
v. 23. O primeiro dos itens de mobília do Lugar Santo a ser descrito é a mesa, situada no lado norte (26.35). Uma mesa dessas estava entre os despojos de guerra de Jerusalém tomados pelos romanos em 70 d.C. e é representada no arco de Tito, em Roma (Driver, p. 273, traz uma reprodução reduzida dessa mesa tirada de De Spoliis Templi de Reland [1716]). Nessa mesa, eram colocados os “pães da Presença” (v. 30), provavelmente com o propósito de retratar Deus como o doador do alimento e o provedor do seu povo. Não há aí intenção alguma de providenciar alimento para Deus, como era costume nos templos pagãos. v. 24. moldura', v.comentário do v. 11. v. 25. Em volta da mesa, havia uma borda de aproximadamente 8 centímetros de altura, para garantir que os pães da Presença estivessem adequadamente colocados. Outra teoria diz que a borda (“armação”) era constituída de tábuas (“barras transversais”) que uniam os pés mais ou menos na metade da altura para firmá-los. Os restos dessas barras transversais são visíveis na representação no arco de Tito. v. 27. próximas da borda', as argolas deveriam ser colocadas no alto dos pés próximas da borda dourada (ou perto das barras transversais; conforme comentário do v. 25). v. 29. pratos', conforme Nu 7:13. Esses eram provavelmente os recipientes para os pães da Presença, recipiente para incenso', usado, como a tradução indica, para o incenso, de acordo com Nu 7:14). As tigelas (conforme lCr 28,17) continham o vinho usado para as ofertas de bebida (cf. Nu 28:7 etc.), v. 30. Os pães da Presença têm esse nome porque eram colocados diante de (lit. “da face de”) Deus. Consistiam em 12 pães assados com farinha e ordenados (daí, “o pão da ordenação” [lit.] em lCr 9,32) em duas fileiras (ou pilhas; conforme comentário de Lv
O candelabro (25:31-40)
O candelabro (m‘nõrãh) tem sido descrito de forma freqüente e adequada como uma árvore estilizada. E difícil termos certeza sobre alguns dos detalhes mais específicos, visto que o hebraico é obscuro às vezes. O candelabro removido do templo de Herodes e retratado no arco de Tito dá uma idéia geral do que se pretende aqui. Havia dez candelabros no templo de Salomão (lRs 7.49). v. 31. A expressão as taças, as flores e os botões não introduz nenhum elemento interpretativo — diferentemente da NTLH, que diz “as flores que enfeitarão o candelabro, com os seus botões e as suas pétalas” —, mas mesmo assim é a melhor forma de traduzir o original. A questão é se havia duas ou três partes em cada configuração de amendoeira; é importante traduzir o hebraico desse versículo literalmente para não prejulgar a questão, v. 32. E possível que, como em representações antigas, os braços se elevassem à mesma altura da haste central, v. 33. A NVI explica o que não está necessariamente no hebraico quando indica que as taças eram os ornamentos, em vez de serem partes dos ornamentos. A tradição judaica antiga está bem de acordo com a divisão tripartite do ornamento de amendoeira, e, como L. Yarden (v. bibliografia) tem mostrado, o tipo de arranjo que é preferido pela maioria dos eruditos modernos não teria sido aceito pelos compiladores do Talmude. Não há necessidade da, nem vantagem na, forma em que Soltau constrói o versículo para significar “três taças, um botão e uma flor somente em cada um dos seis braços” (The Holy Vessels, p. 75). Os botões provavelmente eram um tipo de protuberância em forma de taça nos braços do candelabro; para flor, a NTLH traz “pétalas”, v. 35. botão-. Deveria haver um “cálice” (conforme termo da botânica; também “cálix”) ou botão abaixo do ponto em que cada par de braços era inserido na haste. v. 37. sete lâmpadas-, provavelmente repousavam sobre os ornamentos no topo da haste e dos braços. Não há mais informações acerca das lâmpadas; pode-se concluir que eram feitas de terracota, de acordo com costumes da época. Cassuto acha que não eram feitas de ouro, pois, se assim fosse, isso teria sido mencionado especificamente; mas conforme v. 39. para que iluminem-, havia pouca ou nenhuma luz natural no Lugar Santo. O bico da lâmpada e o pavio deviam ser posicionados de tal maneira que iluminassem a frente do candelabro, v. 38. Deveriam ser providenciados os cortadores de pavio e os apagadores.
Moody
II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.
O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.
A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.
Francis Davidson
a) Dádivas para o tabernáculo (Êx
De todo o homem cujo coração se mover voluntariamente (2). Os tesouros enumerados nos versículos que se seguem tinham sido acumulados por seus antepassados, dos egípcios (Êx
Um Santuário (8). Heb., miqdash, "um lugar separado", derivado da mesma raiz que qadosh, "santo". E habitarei no meio deles (8). Note-se que Ele não disse "Habitarei dentro do santuário". O Senhor nunca ensinou que estivesse preso a uma estrutura terrena (ver 1Rs
Dicionário
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Moisés
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Salvo das águas. (Êx
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés Levita da casa de Amram (Ex
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מֹשֶׁה
(H4872)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar