Enciclopédia de Êxodo 25:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 25: 21

Versão Versículo
ARA Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei.
ARC E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei.
TB Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o Testemunho, que te hei de dar.
HSB וְנָתַתָּ֧ אֶת־ הַכַּפֹּ֛רֶת עַל־ הָאָרֹ֖ן מִלְמָ֑עְלָה וְאֶל־ הָ֣אָרֹ֔ן תִּתֵּן֙ אֶת־ הָ֣עֵדֻ֔ת אֲשֶׁ֥ר אֶתֵּ֖ן אֵלֶֽיךָ׃
BKJ E colocarás o propiciatório sobre a arca; e dentro da arca colocarás o testemunho que eu te darei.
LTT E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que Eu te darei.
BJ2 Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho que te darei.
VULG in qua pones testimonium quod dabo tibi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 25:21

Êxodo 25:16 Depois, porás na arca o Testemunho, que eu te darei.
Êxodo 26:34 E porás a coberta do propiciatório sobre a arca do Testemunho no lugar santíssimo,
Romanos 10:4 Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

O Tabernáculo

século XV ou XIII a.C.
O QUE ERA O TABERNÁCULO?
Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto,' chamada de "santuário", "tabernáculo" e "tenda da congregação" O termo "tabernáculo" (da palavra latina tabernaculum, tenda) se referia à tenda de culto e ao átrio ao seu redor. A tenda propriamente dita era constituída do Santo Lugar, medindo 20 por 10 côvados (9 por 4,5 m) e do Lugar Santíssimo, também chamado de "Santo dos Santos", com 10 côvados (4,5 m) de cada lado, onde ficava a "arca da aliança". As duas partes do santuário eram separadas por uma cortina de fio azul, púrpura e escarlate. Ao redor da tenda de culto, havia um átrio retangular cercado de cortinas com 100 por 150 côvados (45 por 22,5 m). A estrutura era feita de madeira de acácia, resistente aos insetos como os cupins, comuns na península do Sinai. Sobre esta estrutura, era esticada uma cobertura feita de peles de carneiros e bodes, e de um animal cuja identificação ainda é incerta.? Há quem proponha que essas "peles finas" fossem provenientes de dugongos, mamíferos aquáticos encontrados no mar Vermelho, uma hipótese bem mais provável do que os "'exugos" mencionados na 5ersão Revista e Corrigida.

SANTUÁRIOS MÓVEIS DO EGITO E DO SINAI
Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1336-1327). Antes do êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.? Um santuário em forma de tenda datado de 1100 a.C. proveniente de uma mina de core em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado por midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além da experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de térnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.

A MOBÍLIA DO TABERNÁCULO
Vários objetos colocados no tabernáculo são descritos em detalhe em Êxodo 25:10-40; 27:1-8. O lugar de honra foi reservado para a "arca da aliança", uma arca de madeira de acácia revestida de ouro medindo 1,1 m de comprimento e 70 centímetros de largura e altura, contendo as duas tábuas de pedra onde os Dez Mandamentos haviam sido gravados. Sobre sua tampa de ouro maciço ficavam dois querubins com as asas estendidas. O nome dessa tampa, chamada tradicionalmente de "propiciatório", deriva do verbo hebraico "expiar" ou "fazer propiciação". Nas laterais da arca havia quatro argolas de ouro, pelas quais eram passadas varas de acácia revestidas de ouro para carregar a arca, um método semelhante àquele usado para carregar uma caixa encontrada no túmulo de Tutankamon
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.
Reconstituição do tabernáculo, a Arca da aliança e o candelabro de ouro podem ser vistos dentro da tenda de adoração.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O tabernáculo e o sumo sacerdote

O tabernáculo e seus componentes

1 Arca (Ex 25:10-22; 26:33)

2 Cortina (Ex 26:31-33)

3 Coluna da cortina (Ex 26:31, 32)

4 Santo (Ex 26:33)

5 Santíssimo (Ex 26:33)

6 Cortina (Reposteiro) (Ex 26:36)

7 Coluna da cortina (do reposteiro) (Êx 26:37)

8 Base de cobre com encaixe (Ex 26:37)

9 Altar do incenso (Ex 30:1-6)

10 Mesa dos pães da proposição (Êx 25:23-30; 26:35)

11 Candelabro (Ex 25:31-40; 26:35)

12 Panos de linho (Ex 26:1-6)

13 Panos de pelo de cabra (Ex 26:7-13)

14 Cobertura de pele de carneiro (Êx 26:14)

15 Cobertura de pele de foca (Êx 26:14)

16 Armação (Ex 26:15-18, 29)

17 Base de prata com encaixe para armação (Ex 26:19-21)

18 Travessa (Ex 26:26-29)

19 Base de prata com encaixe (Ex 26:32)

20 Bacia de cobre (Êx 30:18-21)

21 Altar da oferta queimada (Ex 27:1-8)

22 Pátio (Ex 27:17, 18)

23 Entrada (Ex 27:16)

24 Cortinados de linho (Êx 27:9-15)

Sumo sacerdote

Êxodo, capítulo 28, descreve em detalhes as vestes do sumo sacerdote de Israel

Turbante (Ex 28:39)

Sinal sagrado de dedicação (Ex 28:36-29:6)

Pedra de ônix (Ex 28:9)

Correntinha (Ex 28:14)

Peitoral do julgamento com 12 pedras preciosas (Êx 28:15-21)

Éfode e cinto (Ex 28:6, 8)

Túnica sem mangas azul (Êx 28:31)

Barra com sinos e romãs (Êx 28:33-35)

Veste comprida de linho fino (Ex 28:39)


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

ex 25:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 14
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 8:12-20


12. Então Jesus falou-lhes de novo, dizendo: "Eu sou a luz do mundo: quem me segue, de modo algum andará nas trevas, mas terá a luz da vida"

13. Disseram-lhe pois os fariseus: "Tu dás testemunho de ti mesmo: teu testemunho não é verdadeiro".

14. Respondeu Jesus e disse-lhes: "Embora eu dê testemunho de mim mesmo, meu testemunho é verdadeiro, porque sei donde vim e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho nem para onde vou 15. Vós escolheis segundo a carne eu não escolho ninguém.

16. E se escolho, minha escolha é verdadeira porque não sou só, mas eu e quem me enviou,

17. e na vossa lei foi escrito que o testemunho de dois homens é a verdade.

18. Eu sou o testemunho de mim mesmo e o Pai que me enviou testifica a meu respeito".

19. Eles lhe perguntaram: "Onde está teu Pai"? Respondeu Jesus: "Não vedes nem a mim nem a meu Pai. Se me vísseis, também veríeis meu Pai"

20. Proferiu essas palavras na câmara do tesouro no templo; e ninguém o prendeu porque ainda não chegara sua hora.



Aqui aparece o segundo EU SOU, enfaticamente proferido pelo Cristo, a modo de esclarecimento a Seu respeito. Ei-los na ordem em que aparecem no Evangelho de João:
1. Eu sou o Pão da Vida ou o Pão Vivo (6:35);

2. Eu sou a Luz do mundo (8:12);

3. Eu sou a Porta das Ovelhas (10:7);

4. Eu sou o Bom Pastor (10:11);

5. Eu sou a Ressurreição da Vida (11:25);

6. Eu sou o Caminho da Verdade e da Vida (14:6); e 7. Eu sou a Vinha verdadeira (15:1).

Examinemos as comparações com a LUZ.


O Salmista (27:1) escreve: "YHWH é minha Luz" e Isaias (42:6 e 49:6) faz YHWH dizer que porá o Messias "como Luz dos gentios".


No Novo Testamento, o sacerdote Simeão (LC 2:32) afirma que o recém-nascido Jesus "é a Luz para guiar os gentios", e Mateus atribui a Jesus a profecia de Isaías (Isaías 9:2): "Nasceu uma Luz para os que estavam sentados na região sombria da morte". O próprio Mestre ensina que a luz deve ser colocada à vista para iluminar a todos (MT 5:15-16) e mais, que Seus discípulos são "A Luz do mundo" (MT 5:14), isto é, o mesmo título que atribui a si mesmo neste passo.


Em seu Evangelho, João escreveu (1:4) que "a Vida é a Luz dos homens"; e ao falar de Si mesmo, o Cristo confirma que "a Luz veio a este mundo" (JO 3:19); cada vez que estou neste mundo, sou a Luz do mundo" (JO 9:5); e mais tarde: "ainda por um pouco a luz está dentro de vós - en humin (JO 12:35). E na primeira epístola (1:5) ensina-nos esse evangelista que "Deus é Luz".


Os judeus, desde alta antiguidade, utilizavam a luz no culto, rememoranduoa nuvem luminosa que os guiara no deserto (EX 13:21). Desde Moisés, permanecia perenemente acesa a lâmpada no santuário (EX 27:20 LV 24:2, LV 24:4), além do candelabro de sete braços (Êx: 25:37, NM 8:2) com minuciosa descrição.


Eis a descrição: "Farás um candelabro de ouro puro lavrado, com seu pedestal, e sua haste, seus cálices, maçãs e açucenas, formando com ele uma só peça. Seis braços sairão de seus lados, três de um lado e três de outro.


Num braço haverá três copos em forma de flor de amendoeira, com uma maça e uma açucena; na outro braço haverá três copos em forma de flor de amendoeira, com uma maçã e uma açucena e assim em cada um dos seis braços que saem do candelabro. No próprio candelabro haverá quatro copos em forma de flor de amendoeira, com suas maçãs e suas açucenas: uma maçã sob os dois primeiros braços que saem do candelabro, formando uma só peça com a haste; uma maçã sob os outros dois braços e outra maçã sob os dois últimos braços, igual para os seis braços que saem do candelabro. Essas maçãs e braços formarão uma só peça com a haste, sendo tudo obra lavrada de ouro puro" (EX 25:21-36).


Salomão colocou, no Templo que construiu sobre o Monte Moriah, em Jerusalém, dez desses candelabros, cinco de cada lado do tabernáculo (1RS 7:49 e 1RS 7:2CR. 4:7).


Depois de declarar solenemente que "é a LUZ do mundo", acrescenta que jamais estará em trevas aquele que O siga, tal como ocorria com a nuvem luminosa durante a travessia do deserto em relação aos israelitas. Mas, além da garantia de ter seu "caminho" iluminado, é ainda assegurado que terá em si mesmo "a luz da vida" ou "a luz-Vida" pois já fora dito que "a Vida é a Luz dos homens" (JO 1:4).


Essas afirmativas desagradam aos ouvintes que objetam não poder acreditar num testemunho proferido a favor de si mesmo. Como em JO 5:31 (ver vol. 3) dá o Mestre a garantia da veracidade de Suas expressões, pelo fato de ter a consciência desperta em todos os planos, e portanto de conhecer-Se perfeitamente, sabendo de onde vem e para onde vai, o que é ignorado por todos os presentes, que não O conhecem. Observemos que todos os profetas sempre deram testemunho de si mesmos, quando se apresentaram, sendo feita a comprovação da veracidade de suas assertivas pelos frutos que produziam e pelo acerto de suas palavras. Eles mesmos, porém, só se baseavam na força interna que os impulsionava a falar ou a agir. O consenso externo pode testificar a santidade ou não de alguém, mas o "recado" que o profeta recebe para transmitir e a lição que o mestre sabe para ensinar, só podem ser garantidas pela própria autoridade sua pessoal e pelo conjunto de obras e palavras de atitudes e sentimentos que manifesta. Além disso, a voz do verdadeiro Mestre e do verdadeiro Profeta ecoa dentro do coração dos evoluídos que "sentem" a legitimidade ou não do que é dito.


Aqui aparece novamente o verbo krino, que significa "separar, triar, distinguir, escolher", podendo, por extensão, expressar "decidir, resolver, explicar, interpretar, opinar", e mais: "julgar (no sentido de" avaliar, estimar, apreciar") atribuir e adjudicar". (ve: -. vol. 2 e vol. 3). Neste trecho, o sentido "escolher" cabe perfeitamente aos conceitos expendidos: o vulgo geralmente discrimina e escolhe de acordo com as aparências do corpo físico, com a beleza, a elegância, as maneiras e atitudes, o modo de vestir e de falar. No entanto, os mestres de modo geral não escolhem ninguém, mas aguardam e acolhem os que espontaneamente os buscam.


Vem aí a pergunta das personagens, que só dão valor às exterioridades e as coisas palpáveis: "onde está teu pai"? Embora alguns hermeneutas queiram supor que a pergunta se refere a Deus, acreditamos mais designasse mesmo o pai terreno requerido para comparecer ao agrupamento a fim de confirmar ou não as afirmativas de seu filho; seu pai fora invocado como testemunha pelo próprio orador, onde estava ele para ser inquirido?


A resposta é desconcertante e desanimadora, porque constitui um enigma para as personagens, ignaras da Grande Realidade: "Não vedes nem a mim nem ao Pai. Se me vísseis, também veríeis ao Pai". No âmbito do corpo físico, isso é irreal: quem vê o filho não está vendo o pai, pois são seres destacados.


Mas o Espírito é, concomitantemente, a própria centelha do Pai à qual damos o nome de Filho. Como a Centelha é interna (Cristo Interno) e espiritual, jamais pode ser vista com os olhos carnais. Essa mesma frase será repetida, mais tarde, a Filipe (JO 14:9). As traduções correntes trazem, ao invés de "ver"," conhecer". Mas o original grego não é gignôscô, e sim eídô, que significa "ver". Os tradutores evitaram esse verbo porque não penetraram o sentido espiritual do trecho; não compreenderam que era o Cristo Interno invisível, que falava, e julgaram que era a pessoa física de Jesus. Ora, essa pessoa física estava diante deles, sendo vista por eles; logo, não podiam traduzir eídô por "ver", pois seria, no entender deles, um contrassenso, e escolheram um sinônimo, "conhecer". Por aí vemos como os tradutores torcem o sentido do texto, para adaptá-lo à sua mentalidade intelectualista e racional, e não obedecem ao que diz o original, mas "traem" o sentido, tornando perigoso fiar-se na simples leitura das traduções.


Ora, o original diz claramente: "Não me VEDES", e isso desnorteou os ouvintes (que se afastaram) e os tradutores que todos julgavam ser Jesus que estava falando...


O término abrupto desse discurso, aqui resumido, em que o evangelista se limita a esclarecer o local da entrevista, dá-nos a sensação de que os ouvintes, desesperançados de entender se afastaram, dispersandose pelos arredores, numa descrença total. O local apontado é o "gazofilácio", isto é, a câmara do tesouro. Ora, aí ninguém podia penetrar. Parece evidente tratar-se das "proximidades" da câmara, mas do lado de fora, no pórtico do ádrio das mulheres, onde ficava a abertura por onde eram lançadas as ofertas, como novamente veremos no "óbulo da viúva" (LC 21:2), onde se juntava sempre pequena aglomeração curiosa, que os ricaços adoravam, por ver comentadas suas doações materiais.


A anotação de que não foi preso "porque não chegara sua hora" é aqui repetida (cfr. JO 7:30, vol. 4), como indicação de que nada ocorre sem que soe a hora preestabelecida pela determinação da vontade da Vida.


As lições vão assumindo cada vez maior profundidade simbólica, ampliando o campo de conhecimentos iniciáticos. A cada novo episódio ou lição, mais um passo é dado à frente, tornando-se, inclusive, mais difícil a compreensão e, portanto, a interpretação dos textos.


A afirmativa de SER A LUZ, conforme vimos, é abundante e variada nas Escrituras judaicas e sobretudo em o Novo Testamento. No entanto, a sequência da frase traz aqui nova revelação: o Cristo que fala, usa a mesma expressão que em MT 5:14 usara a respeito dos discípulos. Não há distinção entr "Vós sois a Luz do Mundo" e "Eu sou a Luz do mundo". Igualdade plena. Ora, não eram as personagens encarnadas dos discípulos que constituíam a luz do mundo mas exatamente o Cristo Interno, que era O MESMO, quer em Jesus, quer em Seus discípulos, quer em qualquer criatura. Todos os que se unificam com o Cristo se tornam, ipso facto, LUZ para o mundo, isto é, para seus veículos.


E a continuação confirma: "quem me segue não andará nas trevas, mas terá a Luz da Vida". Trata-se, pois, de seguir, não fisicamente, pois o físico transitório não interessa ao Espírito, mas seguir nos passos da evolução espiritual. Não é uma imitação de atos físicos, mas uma vivência de essência mística.


Os que souberem repetir o caminho iniciático do Mestre-Modelo, "não andarão nas trevas", porque terão em si mesmos a "Luz da Vida" ou a Luz viva. A unificação com o Cristo interno equivale ao acender-se da Luz em si mesmo. E ninguém que tenha em si mesmo a luz poderá jamais andar em trevas.


As trevas só podem cercar uma lâmpada apagada, nunca uma lâmpada acesa porque a lâmpada tem a luz em si. Ora, se a criatura acendeu em si mesma a luz crística, não conseguirá, nem que o queira, andar nas trevas, porque ela eles objetavam e perguntavam, embora sempre o fizessem manifestando que a mesma iluminará o ambiente circundante. Daí ter escrito João (1JO, 3:6): "Todo o que permanece (em Cristo) não erra" e (1JO, 5:18): "Todo o que nasceu de Deus (fez seu segundo nascimento unindo-se a Deus) não erra".


As palavras são do Cristo, do Cristo Cósmico que é o mesmo Cristo Interno dentro de cada um de nós.


Quem O segue, com Ele unificando-se, participa de Sua luz, acende em si sua própria luz" e portanto se torna capaz de iluminar por si mesmo, tornando-se isento de qualquer erro.


A objeção dos ouvintes é material, proveniente do raciocínio discursivo, como não pode deixar de ser.


Essas objeções e perguntas parecem feitas por adversários (fariseus, doutores, saduceus). No entanto, João diz apenas "os judeus", isto é, os "religiosos apegados ainda às religiões ortodoxas", literalmente," os adoradores". Às vezes as objeções eram dos próprios discípulos chamados (que já eram, como vimos atrás, 516 a frequentar a Escola Iniciática "Assembleia do Caminho"), nem todos evolutivamente adiantados para penetrarem a fundo o sentido e a realidade dos ensinos. Talvez perguntassem e objetassem com intenção de aprender. Todavia, fariseus e doutores costumavam mesclar se aos discípulos, pois Jesus falava de público, e também eles objetavam e perguntavam, embora sempre o fizessem manifestando má vontade e superioridade cheia de empáfia. Aqui, a objeção é típica dos fariseus: o testemunho de um só homem não tem valor.


A resposta do Cristo é de molde a fazer-nos compreender que não era Jesus que falava, mas o Cristo: "sei donde vim e para onde vou", coisa que as criaturas humanas são incapazes de saber em plena consciência. E logo a seguir vem a confirmação, com a assertiva profundamente verdadeira, de que os homens só podem estabelecer o veredicto para a escolha, baseando-se nos atributos externos da matéria, isto é, da carne. Só a aparência, a superfície, os "rictus" faciais, são percebidos e analisados e computados para uma escolha. Aviso importante para as Escolas Iniciáticas: jamais basear a escolha dos elementos para galgar passos superiores, nas aparências exteriores!


Já com o Cristo não ocorre assim. Luz vital do Cosmo, luz vital de cada criatura, habitante do âmago mais profundo, essência última, o Cristo impulsiona tudo de dentro, obrigando a evoluir ("o amor de Cristo nos impulsiona", 2. ª Cor. 5:14). Tudo o que atinge o ponto crítico de maturação é impelido a prosseguir para o próximo passo, seguindo à frente. Essa "escolha" acertada da hora precisa de "elevar" a criatura, só pode ser executada com segurança absoluta pelo Cristo Interno e pelo Pai, pois conhecem melhor a criatura do que ela própria se conhece. Jesus, porém, mesmo em Sua qualidade Incontestável de Mestre, mas Espírito humano, a ninguém escolhe, pois não veio para isso (JO 3:17 e 12:47), mas para salvar o que estava perdido (MT 18:11), isto é, para reorientar no rumo certo o que se havia extraviado da rota evolutiva. E quando o homem já se acha unido ao Cristo Interno e portanto com o Pai, já são duas pessoas a testemunhar, o que satisfaz à exigência da lei (DT 19:15).


A pergunta feita a "Jesus" a respeito do pai dele, só podia referir-se a José o carpinteiro. Mas como não é Jesus que está falando, mas o Cristo, a resposta desnorteia os ouvintes, que pensavam estar falando a um homem igual a eles, e Quem lhes estava a responder era o Filho de Deus, o Cristo Divino.


Considerada sob esse ponto-de-vista: a resposta é de suma beleza e verdade: "não vedes nem a mim nem a meu Pai". Quem dos humanos pode "ver" o Cristo? Só quem com Ele já se unificou. E quem pode "ver" o Pai? Só quem se unificou com o Cristo. Por isso diz: "se me vísseis, veríeis o Pai".


Só a unificação permite à criatura "ver" o Cristo experimentalmente, fundindo-se na Luz, vivendo o Cristo, mergulhando na Consciência Cósmica, inflamando-se no incêndio de Amor que abrasa sem consumir, que purifica sem desgastar, que abrasa sem aniquilar.


A verdade, conforme vemos, é de profundidade absoluta, e só interpretando-a "em Espírito" pode ser entendida. Ao ser revelada pela primeira vez, traz todo o sabor de lição nova e estonteante: só unificandonos, "veremos" o Cristo, e vendo-O, veremos o Pai que é UNO com Ele, e portanto também veremos o Espírito. Daí ter ensinado que Ele, o Cristo, é o Caminho da Verdade (Pai) e da Vida (Espírito Santo).


Mais uma observação: diz-nos o evangelista que essas palavras foram proferidas na "câmara do tesouro" no Templo, isto é, no ádito mais recôndito do coração, onde reside o Cristo, o máximo tesouro de nossas vidas. Já escrevemos (vol. 2) e o recordamos atrás que quando o sentido é obscuro ou absurdo, parecendo-nos um erro, aí se oculta algo de simbólico. Para as personagens intelectualizadas, temos que esclarecer que na câmara do tesouro (gazolifácio, como dão as traduções correntes, usando um termo incompreensível) ninguém podia penetrar, e naturalmente o evangelista quis dizer "próximo" à câmara. Mas para as individualidades intuitivas já podemos expor a realidade: o evangelista está certo: é mesmo "na câmara do tesouro (coração) do templo (corpo humano)", que o Cristo pro clama a grande verdade até então oculta. Embora também seja verdade o que se diz: nenhum "profano" podia (nem pode) penetrar nessa "câmara do tesouro", se antes não tiver percorrido os passos da" Escola do Caminho".


Por aí, verificamos que os objetantes também não são "externos" (fariseus e doutores), mas os próprios veículos personativos com o intelecto à frente, que não aceitam as realidades do Espírito. Tão comum ouvirmos o intelecto objetar que "não entende" e que "quer ver" com os olhos físicos! Não precisaremos procurar muito longe de nós mesmos essa incredulidade por falta de capacidade espiritual de intuição.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
SEÇÃO IV

A INSTITUIÇÃO DA ADORAÇÃO A DEUS

Êxodo 25:1-40.38

No período de quarenta dias em que Moisés permaneceu no monte, Deus lhe apre-sentou os métodos de adoração a ser dados ao povo. Moisés forneceu as instruções e o povo confeccionou os objetos usados na adoração. O fracasso de Israel enquanto Moisés esteve ausente está registrado entre a revelação dos projetos a Moisés e a fabricação e montagem do santuário. Esta seção final do Livro de Êxodo revela a paciência de Deus em lidar com seu povo rebelde e mostra os detalhes minuciosos que são requisitos para o povo adorá-lo.

A. A PLANTA DO TABERNÁCULO, 25:1-31.18

1. As Ofertas para a Construção do Tabernáculo (25:1-9; cf. 35:4-19)

Antes da construção de um lugar de habitação para Deus, o povo teria de levar suas ofertas. Cada israelita daria conforme o coração o movesse voluntariamente (2). A oferta para a casa de Deus não era um imposto, mas uma doação de livre e espontânea vontade.

Os metais preciosos que Israel possuía nesta época eram provenientes da riqueza dos ancestrais e dos ricos presentes recebidos dos egípcios na saída do Êxodo. A pilhagem que os israelitas realizou entre os amalequitas angariou mais riquezas. A provisão de ouro (3) foi abundante; também levaram prata e cobre (bronze, provavelmente).

O azul, a púrpura e o carmesim (4) se referiam a fios de linho dessas cores. O linho fino era uma linha macia e branca torcida da fibra do linho. Pêlos de cabras eram comumente usados para confeccionar tendas, e tais materiais ainda hoje são utili-zados para esse fim no Oriente Próximo 1

O norte da África era famoso por suas peles de carneiros tintas de vermelho (5) ; Israel trouxe estes materiais do Egito. Visto que os texugos não eram naturais do norte da África, é provável que a palavra original se refira a alguma criatura marinha (cf. NVI, nota de rodapé; "peles finas", ARA; NTLH).2 A madeira de cetim provinha da acácia, árvore encontrada com abundância na península do Sinai.'

A descrição do azeite para a luz (6) é mais detalhada em 27.20. As especiarias eram necessárias para fazer o óleo da unção e o incenso. Não está claro o que seriam as pedras sardônicas (7).

Israel tinha de fazer um santuário no qual Deus habitaria (8). Embora o Senhor não possa ser contido em uma habitação, era do seu agrado se manifestar por meio de um edifício. O santuário seria feito de acordo com o modelo do tabernáculo mostrado no monte (9; cf. Hb 8:5).

O santuário, ou santo lugar, era alusão geral à totalidade das instalações do edifí-cio, inclusive o pátio, ao passo que o termo tabernáculo ou "Tenda do Encontro" (27.21, NVI) se aplicava somente à tenda. Outros nomes usados para se referir ao santuário são o "tabernáculo do SENHOR" (Nm 16:9) e o "tabernáculo do Testemunho" (38.21). Mais tarde, o nome "templo" foi aplicado ao santuário depois de ficar mais permanen-temente situado em determinado local (1 Sm 1.9; 3.3).

2. A Mobília do Tabernáculo (25:10-40; cf. 37:1-29)

a) A arca do Testemunho (25:10-22). O objeto mais sagrado do Tabernáculo era a arca (ver Diagrama A). Era chamada a arca do Testemunho (22), a "arca do SENHOR" (1 Sm 4.6), a "arca de Deus" (1 Sm 3,3) e a "arca do concerto do SENHOR" (Dt 10:8).4

A arca era uma caixa ou baú feito de madeira de cetim (10), medindo aproxima-damente um metro e 12,5 centímetros de comprimento por 67,5 centímetros de largura e profundidade. O côvado era medida linear de mais ou menos 45 centímetros. A arca era revestida de ouro puro (11) por dentro e por fora; tratavam-se provavelmente de lâmi-nas de ouro. A coroa de ouro era uma "moldura de ouro que formava uma beirada".5

Nos quatro cantos da arca havia argolas de ouro (12). Por estas argolas, também revestidas de ouro (13), colocavam-se varas que serviam para carregar a arca (14). As varas, ou bastões, nunca deveriam ser removidas da arca (15), pois assim se evitava a necessidade de tocar na arca; também era lembrança constante da mobilidade de Deus.

Dentro da arca seria colocado o Testemunho que Deus daria a Moisés (16). O Testemunho era, provavelmente, as duas tábuas de pedra (31,18) contendo o Decálogo cf. 16.34).

O propiciatório de ouro puro (17) era uma laje que servia de tampa para a arca ver Diagrama A). Suas dimensões eram exatamente as mesmas da arca. Chamava-se propiciatório, porque era o lugar da expiação onde estava simbolizada a misericórdia. Os querubins (18), já mencionados como guardiões do jardim do Éden (Gn 3:24), cons-tituíam uma alta categoria de anjos associada com a presença de Deus (19). A idéia mais predominante é uma forma humana com asas, como o egípcio "ma, ou verdade, tão freqüentemente visto em arcas egípcias", que abrigava um emblema de deidade.'

Em cada lado, tinha de haver um querubim com as asas erguidas e estendidas sobre o propiciatório, enquanto as faces deles ficavam olhando para baixo em direção ao meio da arca (20). Desta maneira, eles vigiavam a revelação de Deus ao homem ao mesmo tempo em que viravam o rosto em ato de humildade para não ver a glória de Deus.

Lá, de cima do propiciatório, Deus prometeu comungar com Moisés e lhe revelar toda a sua vontade (22).

Há lições maravilhosas que a arca e o propiciatório ensinam sobre os fatos espiritu-ais. O ouro puro era precioso, como é a presença santa de Deus. O ouro dentro da arca. que não podia ser visto, representava a pureza que Deus deseja no coração dos homens. Colocar os mandamentos na arca revestida de ouro tornou-os preciosos e belos, simboli-zando a lei escrita no coração dos homens.

O propiciatório era colocado em cima da arca, porque "a misericórdia [de Deus] trans-cende a justiça". Rawlinson escreve:

O ensino da arca sob este aspecto era, primariamente, o que Davi ensinou no Salmo 85: "A misericórdia e a verdade se encontraram". Misericórdia sem justiça é sentimentalismo fraco, subversivo da ordem moral. Justiça [verdade] sem misericórdia é uma severidade moral — teoricamente sem defeito, mas re-voltante aos sentimentos instintivos do homem. É preciso a síntese das duas qualidades. A lei, entesourada no lugar mais santo do santuário, defendia a pu-reza e perfeição terrível de Deus. O propiciatório, que se estendia sobre a lei, atribuía à misericórdia sua posição diretiva superior. As figuras dos querubins mostravam o olhar fixo dos anjos com surpresa e admiração pelo modo de Deus unir a misericórdia com a justiça. Uniu-as pelo sofrimento vicário, o qual Ele aceita como expiação. Por fim, a presença divina, prometida como algo perma-nente, dava a sanção de Deus ao plano expiatório. É por este meio que o homem pode ser reconciliado com Deus e que as exigências da justiça e da misericórdia [podem ser] satisfeitas.'

b) A mesa da proposição (25:23-30). Era uma mesa plana e lisa feita de madeira de cetim (23; "madeira de acácia", ARA), como a arca, e revestida com ouro puro (24). Media cerca de 90 centímetros de comprimento, por 45 centímetros de largura e 67,5 centímetros de altura. Como decoração, havia uma coroa de ouro, ou borda, em torno da extremidade superior; este ornamento servia para impedir que o pão escorregasse da mesa (ver Diagrama A).

A moldura ao redor, da largura de uma mão (25), era uma faixa de uns oito centímetros de largura colocado entre as pernas da mesa imediatamente abaixo da coroa de ouro. Esta faixa servia de suporte para as pernas da mesa. A coroa de ouro na faixa era uma borda ou beira de ouro para fins decorativos.

As argolas de ouro (26) para as varas eram semelhantes às argolas da arca. O versículo 27 indica que as argolas foram fixas na faixa perto do meio das pernas da mesa. Os varais (28), ou bastões, tinham as características das varas da arca e eram usados para transportar a mesa.

Os pratos (29) serviam para carregar o pão. As colheres eram "cálices para derra-mar o incenso sobre o pão, identificando-o como sacrifício (Lv 24:7) ".8 As cobertas ("ta-ças", NTLH) e tigelas eram para armazenar e despejar o vinho da oferta de bebida. Todos estes utensílios eram feitos de ouro puro.

Sobre a mesa na presença de Deus devia ficar continuamente o pão da proposi-ção (30). Eram os "pães da Presença" (NVI). Não eram alimentos para Deus, mas símbo-los do pão espiritual pelo qual Israel seria alimentado. Por sua qualidade, os pães lem-bravam que os israelitas dependiam de Deus para satisfação das necessidades cotidia-nas.' Havia 12 pães, representando todas as tribos. Os pães tinham de ser substituídos todos os sábados (Lv 24:5-8). O pão da proposição também significava a comunhão ininterrupta do povo de Deus com Ele. O pão indicava Cristo, o Pão Vivo (Jo 6:35).

c) O candelabro (25:31-40). Certos críticos bíblicos têm dúvidas sobre a origem do Tabernáculo durante os dias de Moisés e consideram que grande parte do material en-contrado nestas descrições foi escrita em época muito posterior.' Asseveram que o can-delabro descrito neste texto só foi conhecido centenas de anos mais tarde. Contudo, re-centes descobertas feitas por W. F. Albright confirmam a existência de candelabros de descrição similar já em 1200 a 1400 a.C. (ATA, nota de rodapé).

O castiçal (31), mais propriamente um candelabro ou suporte de lâmpadas, era feito de ouro puro (ver Diagrama A). Para seu fabrico foi usado um talento de ouro puro (39), cujo peso é cerca de 42,6 quilos. O e as canas são mais corretamente o "pedestal" e a "haste" (NVI), sendo que a haste é a hástea vertical do meio, chamada castiçal mesmo no versículo 34. As copas, maçãs e flores eram "seus cálices, suas romãs e seus botões"' ("as taças, as flores e os botões", NVI). Estes ornamentos eram para decorar a haste e seus braços ou hastes secundárias.

De cada lado da haste central saíam três canas ou braços — as seis canas (32) que, com a haste central, formavam sete recipientes ou suportes para as lâmpadas, como um candelabro. Havia três copos (cálices com formato de flor de amêndoa) em cada braço, cada um com sua maçã e flor (33), enquanto que na haste central havia quatro desses cálices (34). Supomos que cada braço tivesse uma decoração de três cálices, um em cada ponta e mais um no centro, enquanto que a haste central tinha quatro cálices, um em cada ponto de onde saíam os braços (35) e mais um na ponta. As repetições no versículo 35 dizem simplesmente: "Haverá um cálice [a base verde do botão da flor] debaixo de cada par dos seis braços [que saem da haste central]" (VBB). Estes cálices eram impres-sos diretamente no material da haste central e dos braços (36).12

As lâmpadas (37) eram colocadas em cima das seis canas ou braços e da haste central. O texto não descreve como eram, mas julgamos que tinham a forma de tigelas ou pires possivelmente com um lado comprimido formando uma beira estreitada. Estas lâmpadas eram acesas durante a noite para iluminar o ambiente. Colocava-se óleo no pires e havia um pavio que se estendia até à beira estreitada.'

Os espevitadores (38) serviam para aparar, pela manhã, o morrão do pavio das lâmpadas. O excesso de cinza era cortado do pavio e colocado nos apagadores, onde tam-bém ficavam os espevitadores.

O versículo 40 é uma recomendação de Deus para que Moisés fizesse todas estas coisas de acordo com o modelo que lhe fora mostrado no monte. Pelo visto, Deus lhe apresentara em visão o Tabernáculo e sua mobília, e depois forneceu instruções mais detalhadas.

Na Bíblia, é freqüente a luz ser usada como símbolo de Deus; Jesus é a Luz do Mundo. Estas lâmpadas no Tabernáculo geravam luz pelo óleo, tipo do Espírito Santo. Israel tinha de ser luz no mundo, como hoje os cristãos devem ser. João falou sobre as "sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus" (Ap 4:5), indicação clara ao Espírito Santo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
*

25.1—31.8

Esta seção entra em muitos detalhes acerca do padrão divino para o lugar onde o próprio Senhor habitaria entre o seu povo. O tabernáculo e o seu ministério são as duas características centrais — detalhes sobre a construção do tabernáculo, os elementos necessários, a maneira e as pessoas exatas a serem empregadas no serviço de Deus, são cuidadosamente especificados. A inauguração da aliança tinha estabelecido a monarquia de Deus sobre Israel. Essa monarquia agora seria apropriadamente reconhecida pela construção de uma residência para Deus, como símbolo de sua autoridade real sobre Israel.

* 25:1

Os materiais seriam recolhidos como ofertas gratuitas dentre os tesouros do povo de Israel (12.35,36). Ironicamente, enquanto essas instruções estavam sendo dadas, o povo estava contribuindo com ouro para um ídolo, no sopé da montanha (32.1-4).

* 25:3

ouro, prata e bronze. Quanto mais próxima estivesse a presença de Deus, mais finos eram os materiais requeridos. Metais e fios coloridos são alistados segundo uma ordem descendente de valores.

* 25:4

azul. Ou violeta. Corantes das cores violeta e púrpura eram obtidos de um molusco; a escarlata de um inseto do gênero cochinilha. Essas cores eram preciosas por causa do custo do corante. O azul do tabernáculo veio a ser particularmente associado ao Senhor (Nm 15:38).

linho fino. O linho fino provavelmente fora produzido no Egito.

pêlos de cabra. Os pêlos de cabras eram mantidos sem tingir. Seriam usados como primeira cobertura do tabernáculo, e outras peles seriam colocados por cima deles (26.14).

* 25:5

peles de carneiro. As peles de carneiros eram curtidas ou tingidas, ou talvez ambas as coisas.

peles finas. O sentido da palavra hebraica é incerto. O golfinho (referência lateral) e outros animais marinhos também são possibilidades. Tais couros podem ter sido apenas secados ao sol, caso em que pode ter havido uma ordem de valor descendente nas peles selecionadas

madeira de acácia. Uma madeira dura e resistente, própria para ser entalhada e para servir de revestimento.

* 25:6

especiarias. Ver 30:23-25,34-38.

* 25:7

pedras de ônix. As pedras postas sobre as duas ombreiras da estola sacerdotal eram de material facilmente gravável como a carnalina, o ônix ou o lápis lazuli (24.10, nota; 28:9-12; 39:6-7).

* 25:8

santuário. Ver referência lateral. Este é um termo mais amplo do que "tabernáculo", referindo-se a qualquer lugar de auto-revelação visível, ou teofania de Deus (15.17; Js 24:26; Ez 11:16).

* 25:9

tabernáculo. Esse termo significa "habitação", designando um palácio ou templo. Esse tabernáculo prefigurava a habitação de Deus com os homens na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1:14, nota).

modelo. O modelo mostrado a Moisés foi uma planta do tabernáculo a ser construído (conforme o plano do templo revelado a Davi em 13 28:19'>1Cr 28:19). Ao mesmo tempo refletia as realidades celestiais (Hb 9:24). Ver Ez 43:10,11.

* 25:10

arca. A revelação do modelo para o santuário terrestre começa com os planos para a arca da aliança, o objeto mais sagrado do tabernáculo. Essa caixa ornamentada continha as tábuas dos Dez Mandamentos, o vaso com maná e a vara de Arão (16.33; 25.16; Nm 17:10; Dt 10:1-5; Hb 9:4). A tampa da arca era, talvez, considerada como um estrado para os pés ou o trono do Senhor (vs. 18,22 e notas).

côvado. Um côvado era, mais ou menos, a distância desde o dedo médio até o cotovelo — cerca de 46 centímetros.

* 25:13

Farás... varais. A fim de que a arca pudesse ser movimentada sem ser tocada (conforme 2Sm 6:6,7). Isso salienta a santidade e o caráter portátil da arca.

* 25:16

Testemunho. As tábuas de pedra da aliança do Sinai. A palavra escrita de Deus é o seu testemunho das condições de sua aliança. A Bíblia não é um testemunho humano falível acerca de Deus, mas, antes, é o infalível testemunho de Deus para os homens.

* 25:17

propiciatório. Lit., "tampa da expiação", um lugar onde partes em inimizade se reconciliavam. "Expiação" é a tradução portuguesa normal da raiz hebraica que significa "apagar", ou, talvez, "encobrir" a culpa do pecado de diante dos olhos de Deus, a fim de que os crentes possam reconciliar-se com Deus. No Antigo Testamento, a propiciação (isto é, fazer retroceder a ira divina e satisfazer as reivindicações de sua justiça) é efetuada por um sacrifício sangrento (Lv 17:11). Esse derramamento de sangue dramatiza o custo do perdão, e prenuncia a morte sacrificial de Cristo, na cruz, quando se cumpriu o simbolismo do Dia da Expiação. Paulo ensinou que Jesus foi feito a propiciação pelos nossos pecados (Rm 3:25; conforme 1Jo 2:2).

O "propiciatório" era a tampa da arca, que algumas vezes é mencionada em distinção à arca, como o lugar onde Deus foi propiciado. Na Septuaginta (o Antigo Testamento traduzido para o grego), o termo grego para "propiciação" (hilasterion) significa, lit., "lugar de propiciação" (ver também Hb 9:5).

* 25:18

querubins. Os querubins usualmente estavam associados ao trono do Senhor, como guardiães ou transportadores do trono (1Sm 4:4; Is 37:16). No mundo pagão, querubins eram deidades menores, que protegiam os palácios e os templos; mas aqui eles simbolizam anjos guardiães (Gn 3:24). Talvez fossem retratados como esfinges aladas (leões alados com cabeças de seres humanos).

* 25:22

virei a ti. O Senhor é "Aquele que habita entre os querubins" (1Sm 4:4; 2Sm 6:2; 2Rs 19:15; Sl 80:1; 99:1; Is 37:16). O propiciatório tornava-se assim o ponto focal do encontro de Deus com o seu povo. O propósito do êxodo, pois, era esse encontro de Deus com o homem (29.45,46).

* 25.23-40

A revelação do modelo do santuário terrestre continua com os planos para os objetos a serem abrigados no Lugar Santo — a mesa dos pães da proposição, seus pratos e o candelabro de ouro. Instruções sobre o altar do incenso, também abrigado no Lugar Santo, são dadas em 30:1-10.

* 25:23

farás a mesa. É chamada "mesa dos pães de proposição" (Nm 4:7) e a "mesa de ouro puro" (Lv 24:6; 2Cr 13:11), sobre a qual os pães da proposição eram dispostos (1Rs 7:48). Ficava no lado norte do Lugar Santo (40.22).

* 25:29

farás os seus pratos. Esses pratos, todos de ouro puro, incluíam um onde os pães da proposição eram colocados, um recipiente para o incenso, e as galhetas para a libação ou oferta de vinho, bem como as taças para as libações (37.16; Lv 24:7; Nm 4:7).

* 25:30

pães da proposição. Lit., "pães da presença". Esses pães só podiam ser comidos pelos sacerdotes (Lv 24:8,9). A colocação cuidadosa dos doze pães (provavelmente simbolizando as doze tribos de Israel) perante o Senhor, e a ingestão dos pães pelos representantes (os sacerdotes) lembrava o povo de Israel de sua constante dependência da presença vivificante de Deus.

* 25:31

candelabro. O candelabro, que ficava defronte da mesa no Lugar Santo, foi feita de um talento (cerca de 34 kg) de ouro batido de forma a sugerir uma amendoeira que crescia. Talvez simbólica da nova vida, a amendoeira florescia no fim de janeiro, antes de outras árvores.

* 25:32

6 hásteas. O pedestal e a parte vertical representava o tronco de uma árvore, da qual saíam três ramos de cada lado. As seis hásteas provavelmente se elevavam até à altura da hástea central, com sete lâmpadas (o número sete significa perfeição) cada uma das quais ficava na parte mais alta das hásteas, a central e as laterais (v. 37).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
25.1ss Os capítulos 25 aos 32 Rssegistram as instruções de Deus para construir o tabernáculo. Os capítulos 35 aos 39 nos dizem como foram seguidas essas instruções. Mas o que podem nos mostrar agora estes antigos e complicados detalhes de construção? Primeiro, a alta qualidade dos materiais preciosos que adornaram o tabernáculo nos mostra a grandeza e a trascendencia de Deus. Segundo, o véu que rodeava o Lugar Muito santo mostrava a santidade de Deus como o simbolizava a separação que havia entre o comum e o ímpio. Terceiro, a natureza portátil do tabernáculo mostra o desejo de Deus de estar com seu povo enquanto avançavam.

25:10 A maior parte do tabernáculo e de seu mobiliário era feita de madeira de acácia. As árvores de acácia floresciam em regiões estéreis e eram extremamente comuns nos tempos do Antigo Testamento. A madeira tinha uma tonalidade cor parda alaranjada e era extremamente dura, fazendo-a um material excelente para o mobiliário. A madeira de acácia se segue usando para fazer móveis na atualidade.

25:17 A tampa do arca do testemunho recebia o nome de propiciatorio. Este era o lugar onde, entre os dois querubins de ouro (poderosos anjos), habitava a presença de Deus em uma nuvem sobre suas asas estendidas. O propiciatorio era o sítio onde se realizava o ato mais elevado e perfeito de expiação quando o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo no Dia de Expiação a fim de expiar os pecados de todo o povo (30.10).

TEOFANIAS NAS ESCRITURAS

Ao pé do monte Sinaí, Deus lhe apareceu ao povo do Israel em forma física. A isto lhe chama teofanía. Aqui encontramos outras ocasiões em que Deus se apareceu a personagens da Bíblia.

Referência + Teofanía

Gn 16:7 O anjo do Jeová apareceu a sirva da Sara, Agar, lhe anunciando o nascimento do filho do Abraão, Ismael.

Gn 18:1-11 Deus apareceu ao Abraão, lhe anunciando o nascimento do Isaque

Gn 22:11-12 O anjo do Jeová deteve o Abraão para que não sacrificasse ao Isaque

Ex 3:2 O anjo do Jeová apareceu ao Moisés como uma chama em uma sarça

Ex 14:19 Deus apareceu ao Israel em uma coluna de nuvem e fogo para guiá-lo através do deserto

Ex 33:11 Deus falou com o Moisés cara a cara

Dn 3:25 Um "semelhante a filho dos deuses" apareceu como o quarto homem no forno ardente do Sadrac, Mesac e Abed-nego

("Angel do Jeová" nestas passagens, é uma maneira reverente de referir-se a Deus.)


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
2. A construção do Tabernáculo (Ex 25:27)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, que eles tomam para mim uma oferta: de todo homem cujo coração ele faz da dispostos tomareis a minha oferta. 3 E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e de bronze, 4 e azul, e púrpura, e carmesim, e de linho fino, e de cabra cabelo , 5 tingido de vermelho e peles de carneiro e peles de focas, e madeira de acácia, 6 azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático, 7 pedras de ônix, e pedras a ser definido, para o éfode e para o peitoral. 8 E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. 9 De acordo com tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.

O Senhor tinha dado a primeira Moisés nas instruções de dez mandamentos para ordenar a vida moral do seu povo, então no balanço do Livro das instruções de pacto para ordenar a vida social do seu povo, e agora ele começa a se revelar em detalhes essas instruções que rege a vida religiosa do seu povo. Esta foi parcialmente devido à necessidade de dar o seu povo uma expressão visível do Seu relacionamento com eles, e também para a necessidade de sua maior compreensão de Seu caráter, e dos grandes meios de salvação que Ele providenciou para eles e para todo o mundo , que agora passaria a ser revelada de uma forma melhor calculado para pegar o seu interesse e instruir suas mentes e corações.

O Senhor começou Suas instruções a Moisés sobre o plano de adoração para Israel com um comando para tomar uma oferta. Era para ser geral, mas voluntary- de todo homem cujo coração ele faz da dispostos tomareis a minha oferta . A oferta não era para consistem basicamente de dinheiro, mas de materiais. Alguns deles teriam sido encontradas normalmente em suas casas: 'de cabelo, carneiros cabras peles (dado um tom avermelhado pelo processo de curtimento), sealskins (variadamente traduzido como "toninha-peles," margem ASV; "peles de golfinhos," KJV; "cabras", RSV, referindo-se a algum tipo de couro, talvez de algum animal marinho), eo de oliva óleo utilizado em lâmpadas. Um artigo, a madeira de acácia , teriam sido encontradas no próprio deserto.Mas os outros artigos estariam disponíveis somente através da deterioração dos egípcios (12: 35-36 ): ouro, prata, bronze, azul e roxo e escarlate pano, linho fino , raras especiarias, pedras de ônix e outras preciosas pedras . Estes eram para ser usados ​​para fazer o Senhor um santuário ("lugar sagrado" ou "lugar sagrado") ou tabernáculo (aqui, literalmente, "habitação" ou "habitação"), para que Ele possa habitar no meio deles. Nosso nome popular para essa estrutura ", tabernáculo," é simplesmente uma Anglicizing do Latin tabernaculum , usado por Jerome em sua tradução da Vulgata. Além de "santuário" e "habitação", a Bíblia chama de "tenda" (Ex 33:8 -Porque ele abrigava a arca que continha as tábuas de pedra, que o Senhor freqüentemente chamados "o testemunho"), "a habitação do testemunho" (Ex 38:21 tradução -literal), e "a morada de Jeová" (Num . Nu 16:9 ). É, sem dúvida, esta que permitiu a Moisés para supervisionar a construção real da tenda, e nossa falta de tal modelo, que faz com que seja impossível para nós imaginar alguns dos detalhes.

Não há nenhuma referência directa e concreta na descrição do tabernáculo de um significado mais profundo e finalidade da estrutura, o seu conteúdo, e as suas formas de culto. Mas não se pense bem cuidado, sem ver que ele retrata lindamente e solícito algumas ricas verdades espirituais. Para os israelitas era uma representação dramática da santidade de Deus que o separava de tudo o mais, e do homem pecador que poderia aproximar-se apenas pela meios graciosamente nomeados. E os judeus se viam mesmo tipologias mais detalhados ou alegorias. Mas permaneceu por escritores cristãos para revelar e aplicar o significado mais profundo do tabernáculo. O escritor aos Hebreus pensou no tabernáculo terrestre como "uma cópia e sombra" de um tabernáculo celestial, fazendo referência direta ao padrão ou modelo mostrado a Moisés no monte, servindo como "uma figura" para a idade atual (He 8:5. ). Enquanto isso está retratado às vezes como se fosse dentro céu, parece também ser identificado com o próprio céu, para quando Jesus entrou no compartimento dentro do véu (He 6:19. ), o "Santo dos Santos" ou " no lugar santo ", como é chamado freqüentemente em Hebreus (: He 9:3 não), foi "em um santuário feito por mãos, como na figura do verdadeiro", mas sim "no mesmo céu" (He 9:24 ). O escritor indica que existem significados detalhadas de cada parte separada e mobiliário da estrutura, para depois listando-os ele lamenta, "de que coisas que não podemos agora falar solidariamente" (He 9:5 ). É revelado como o protótipo do tabernáculo do deserto quando ele é chamado de "o tabernáculo do testemunho no céu" (Ap 15:5 ). A partir dele anjos sair a realizar os mandamentos divinos (Ap 14:15 , Ap 14:17 ; Ap 15:6 ). Ele, aparentemente, era habitualmente fechado a partir do resto do céu, por duas vezes diz-se que foram abertos (Ap 11:19 ; Ap 15:5 ). Aparentemente, tanto do lado de fora da entrada para este santuário interior ou, na verdade, por dentro, em frente ao trono divino, era um chifrudo, altar de ouro, abaixo dos quais eram as almas dos mártires, e da qual incenso misturado com as orações dos santos subiu à presença Deus (Ap 6:9 ; Ap 9:13 ). Mas, enquanto o céu na época atual é, portanto, estruturado, a nova Jerusalém, que desce do céu, para fornecer o lar eterno dos remidos não será assim. Deve realmente trazer o tabernáculo de Deus diretamente para os homens (Ap 21:3 ).

Por um lado, encontra-se muito além dos limites do presente comentário que esperar um tratamento exaustivo dos tipos sugeridos pelo tabernáculo e seus móveis e rituais, ou da infinidade de aplicações que foram dadas a eles através dos séculos. Por outro lado, não ousamos evitar totalmente os que são mais aparente ou são realmente sugerido pelas Escrituras. A maioria deles será mencionado em referência às partes ou peças separadas. No entanto, algumas de suas lições são melhor resumidas na relação com o todo como motorista tem feito.

Por um de seus principais nomes, o ... 'Habitação' ... Tabernáculo expressa de uma forma sensata a verdade da presença de Deus no meio do seu povo; por outro de seus principais nomes, o 'Tenda do Encontro' ..., dá expressão à verdade de que Deus não está presente apenas com o Seu povo, mas que Ele se revela a eles; Com o seu terceiro nome, o 'Tent (ou Moradia) da Testemunha ou Testemunho ", lembrou o israelita que no Decálogo, inscrito nas tábuas na arca, ele continha uma sempre presente testemunho às reivindicações de Deus e da dever do homem. ... o ouro, e dispendiosos, tecidos bem trabalhados, que decorados, especialmente, o Santo dos Santos, e também foram mais evidentes nos ricas vestes do sumo sacerdote, dar expressão ao pensamento de que a habitação, e os mais ministros responsáveis ​​de Deus, deve ser enfeitada, ou apparelled, tornando-se com esplendor e dignidade ... os graus ascendentes de santidade, anexando ao tribunal, no lugar santo, e no Santo dos Santos, marcada tanto pelos materiais de que foram construídos, e pelo fato de que enquanto as pessoas em geral, pode entrar na quadra, só os sacerdotes podiam entrar no lugar santo, e só o sumo sacerdote, e ele apenas uma vez por ano, e que "não sem sangue", o Santo dos Santos, salvaguardada , de uma forma impressionante e significativo, a santidade de Deus; e mostrou que, embora o caminho para Ele estava aberta, ele foi aberto somente sob restrições ... e, especialmente, que a Presença de Deus só poderia ser abordado por aqueles que eram, em um sentido especial, 'santo' ..., e que carregava com eles, o sangue da expiação.

b. O Furniture do Tabernáculo (25: 10-40)

(1) A Arca (25: 10-22)

10 E eles farão uma arca de madeira de acácia: dois côvados e meio será o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 11 E te cobri-la com puro ouro, dentro e fora tu cobri-la, e farás sobre ela uma coroa de ouro ao redor. 12 E terás quatro argolas de ouro para ele, e colocá-los em seus quatro pés; e duas argolas de um lado dela, e duas argolas noutro lado. 13 Farás também varais de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro. 14 E porás os varais nas argolas, o . lados da arca, com o qual para levar a arca 15 Os varais permanecerão nas argolas da arca: eles não devem ser tomadas a partir dele. 16 E porás na arca o testemunho que eu te darei. 17 E tu farás um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e de um côvado e meio a sua largura. 18 Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás eles, nas duas extremidades do propiciatório. 19 Farás um querubim numa extremidade, e um querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. 20 Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; para o propiciatório as faces dos querubins ser.21 E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. 22 E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho , de todas as coisas que eu te ordenar para os filhos de Israel.

A descrição da casa de culto começa, não com o próprio nem seus arredores shell, mas sim com o seu mobiliário e, particularmente, com o item mais sagrada e mais importante. Em seguida, as instruções proceder para fora, para o cada vez menos sagrado.Quando os móveis são concluídas, a estrutura real é descrito, mas, novamente, é o Santo dos Santos, que está em primeiro lugar completamente fechado e, em seguida, o Lugar Santo e, finalmente, o tribunal. A única ruptura com este padrão ocorre no capítulo30 , onde duas peças de mobiliário são tratados depois que a estrutura está completamente descrito, em conjunto com alguns itens diversos para ser utilizado regularmente no tabernáculo.

O primeiro item é a arca , que com os objetos que ele realizou e apoiou foi a única mobília no Santo dos Santos. A arca era um baú feito de madeira de acácia , uma madeira dura e resistente nativo para o deserto. Era quarenta e cinco centímetros de comprimento e vinte e sete centímetros de largura por vinte e sete centímetros de altura. Foi banhado com ouro puro , por dentro e por fora. Ele também tinha uma coroa ou aro de ouro, que correu todo o caminho em torno dele, provavelmente na borda superior. Desde o tabernáculo era essencialmente um templo portátil, e tanto ele e todos os seus móveis deve ser capaz de ser facilmente transportado, quatro argolas de ouro eram para ser lançado para a arca e fixados nos cantos inferiores. Em seguida, pólos, também feitos de madeira de acácia e revestidos a ouro, eram para ser deslizado em anéis. Dentro da arca, era para ser colocado o depoimento , as duas tábuas de pedra que ostentam os Dez Mandamentos (conforme He 9:4 quando eles foram colocados como guardas no portão do Éden. Eles não foram as gordinhas anjinhos bebê agora assim designado. Ezequiel descreveu-os como tendo quatro faces (de um homem, um leão, um boi e uma águia), quatro asas (dois dos quais cobriam os corpos), "pés direitos" com sola como os de pé de uma bezerra, e, aparentemente, quatro mãos como as mãos de um homem. Eles "brilhavam como bronze polido." (VejaEzequiel 1:. 4 e ss. ; 10: 1-20 ). Na escultura pagã, eles eram criaturas aladas simbólicos, com o corpo de um leão, um rosto humano, e as asas conspícuos. Eles e outros tais animais híbridos são muito frequentemente retratado como coadjuvante em pares ao trono de um rei ou um deus. Nas Escrituras, os querubins constituem aparentemente uma ordem de seres angélicos. Em uma ocasião, Jeová disse ter montado sobre um querubim (2Sm 22:11. ; Sl 18:10. ). Acima do propiciatório e os querubins era para ser a morada do Senhor, o ponto de encontro supremo entre Ele eo homem, o foco da comunicação divino-humano. Foi aqui que só o sumo sacerdote podia aproximar-se, e ele apenas uma vez por ano e com os sacrifícios preliminares adequadas. E ele estava a fazê-lo apenas depois de ter preenchido o Santo dos Santos com a fumaça do incenso que ele não pudesse ver a glória divina. E ele foi para polvilhar sobre o propiciatório, e antes que o sangue da oferta pelo pecado. (Veja Lv 16:1 ).

Assim, a própria essência da adoração de Israel era para ser encontrada no registro permanente da vontade de Deus para a vida moral do Seu povo (a arca com os comprimidos que continham), e em um trono invisível por um Deus invisível que repousava sobre a misericórdia-seat- o ponto de encontro de obediência do homem e da fé com a graça e do perdão de Deus.

(2) a mesa de pão (25: 23-30)

23 Também farás uma mesa de madeira de acácia: dois côvados será o comprimento, e de um côvado a sua largura, e de um côvado e meio a sua altura. 24 E terás de sobreposição de ouro puro, e introduzir-lhe uma coroa de ouro ao redor. 25 E te a ela fazer uma borda de uma cerca em volta palmos; e farás uma coroa de ouro para sua borda em redor. 26 E farás quatro argolas de ouro, e porás as argolas nos quatro cantos que estão nos seus quatro Pv 27:1 Junto da guarnição estarão as argolas ser, como lugares para os varais, para se levar a mesa. 28 Farás também os varais de madeira de acácia, cobrindo-as de ouro, que a tabela pode-se ter com eles. 29 E farás os seus pratos, as colheres da mesma, e os garrafões dos mesmos, e as taças dos mesmos, com o qual a derramar: deverás de ouro puro tu torná-los. 30 E porás os pães da proposição sobre a mesa perante mim sempre agradável.

A arca, assim como os outros itens de mobiliário, no tabernáculo e no templo mais tarde foram aparentemente destruídos ou irremediavelmente perdido no momento da destruição de Jerusalém pelos babilônios. O templo construído após o retorno do exílio e do templo da época de Jesus não continha uma arca. Mas eles contêm uma edição posterior da segunda peça de mobiliário descrito, a mesa de pães da proposição ou "Presença-pão." Esta peça foi aparentemente levado para Roma, quando Jerusalém foi destruída no ano 70 dC, e sua semelhança foi esculpida há no Arch de Tito, onde ainda podem ser vistos.

A mesa estava sentado no lado norte do compartimento externo do tabernáculo (Ex 40:22 ). Foi também de madeira de acácia e revestida com ouro, trinta e seis centímetros de comprimento, vinte e sete centímetros de altura, e dezoito centímetros de largura.Em torno da borda da mesa, provavelmente, projectando-se ligeiramente acima, era uma coroa de ouro como essa na arca. No meio do caminho para baixo das pernas (por isso é à semelhança do Arco de Tito) foi uma fronteira a largura da mão de um homem, que une as pernas juntas, e tendo sobre ela uma coroa de ouro combinando o descrito acima. Nos quatro pernas eram quatro argolas de ouro, perto da fronteira, em que foram escorregou quatro pólos banhados a ouro para o transportar. A mesa era para ser o depositário dos doze pães de pães da proposição, que eram para ser colocado para fora antes que o Senhor a cada sábado (Lv 24:5 ). Para auxiliar o cumprimento da sua função, havia também a ser feitas pratos ou travessas em que o pão poderia ser transportado, colheres ou melhor, copos em que o incenso poderiam ser colocados sobre os pães e garrafões e taças ou cálices, aparentemente, para a bebida -offerings que são mencionadas em conexão com certos sacrifícios, mas nunca especificamente relacionadas com esta tabela (Ex 29:40 ).

Outros povos antigos tinham mesas em que eles estabelecidos comida para os seus deuses para satisfazer os apetites divinas. Uma vez que os sacerdotes foram instruídos a comer os pães da proposição (Lv 24:5 ), não poderia ter tido esse significado preciso para Israel a qualquer momento. Pelo contrário, era um reconhecimento de que todos os bens materiais de Israel realmente pertencia a Deus, e simbolizava a sua dedicação a Ele. Foi também um reconhecimento de sua dependência de Deus, de que expresso na oração do Senhor, nas palavras: "Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia." Sem dúvida, o Senhor também procurado por ele para lembrá-Israel ", que o homem não vive por pão somente, mas por tudo o que sai da boca do Senhor "( Dt 8:20 ), e, talvez, para prefigurar a vinda daquele que é de fato o pão da vida (Jo 6:35 ).

(3) O Castiçal (25: 31-40)

31 Também farás um candelabro de ouro puro; de trabalho batido o castiçal ser feita, até mesmo a sua base, e seu eixo; os seus copos, os seus knops, e suas flores, serão de uma peça com ele: 32 e haverá seis braços que saem dos seus lados; três ramos do castiçal de um lado dele, e três hastes do candelabro do outro lado do mesmo: 33 três copos a modo de amêndoas em um ramo, uma knop e uma flor; e três copos a modo de amêndoas na outra haste, um knop e uma flor: assim para os seis braços que saem do candelabro: 34 e nos castiçal quatro copos feitos de flores de amêndoa, as knops dos mesmos, e as flores dos mesmos; 35 . e um knop sob dois ramos de uma peça com ele, e um knop sob dois ramos de uma parte com ele, e um knop sob dois ramos de uma peça com ele, para os seis braços que saem do candelabro 36 Seus botões e as suas hastes serão uma só peça com ele; toda ela uma obra batida de ouro puro. 37 E farás as suas lâmpadas, sete:. e eles devem acender as suas lâmpadas para iluminar defronte dele 38 E os apagadores derivados, assim como o rapé-pratos dos mesmos, serão de ouro puro. 39 De um talento de ouro puro, deve ser feita, com todos estes vasos. 40 E ver que tu torná-los ao seu modelo, que te foi mostrado no monte.

O castiçal deveria melhor a ser chamado de "candelabro", pois isso é o que a palavra hebraica significa, e deu à luz, e não uma única vela, mas, em vez de lâmpadas. Como não havia janelas no tabernáculo, o candelabro era o único meio de luz na casa de culto. Ele estava no lado sul do compartimento externo, em frente à mesa (Ex 40:24 ). Ela consistia de uma base de (talvez de natureza tripé), um centro do eixo , e seis ramos , três em cada lado do eixo. Como os querubins, que era para ser martelado ouro, tudo de uma só peça, pesando um talento ou cerca de £ 94. Ele tinha algo da aparência de uma amendoeira, com quatro copos em forma de flores de amêndoa , cada um com um knop (uma palavra arcaica que significa "botão" ou aqui "bud") e uma flor , ou, mais tecnicamente, o cálice e Carolla (as folhas externas e pétalas internas) da amêndoa-flor. Aparentemente, há também a knop ou parte exterior da flor apenas em cada ponto no eixo onde duas ramificações opostas separadas. E cada ramo também teve três copos em forma de flores de amêndoa, com a flor inteira representada. No topo das seis ramos e o eixo, tornando assim em todos os sete, seriam colocadas as lâmpadas. Eles tinham a forma de pires, com o aro beliscou juntos em um ponto, e o pavio se projetava da parte comprimido. As luzes estavam a ser iluminado ou melhor "set up" em seus lugares. Também fora do talento de ouro deviam ser feitas apagadores (mas a palavra hebraica aqui significa "pinças" ou, literalmente, "os tomadores" -para elaboração do pavio) ecinzeiros ("detentores a incêndios" literalmente ou titulares para as pinças quentes ).

O candelabro e as suas lâmpadas acesas continuamente simbolizado que a luz espiritual de Israel só poderia vir da parte do Senhor. Ele também simbolizava o relacionamento de Israel para as nações-a luz vinda de Deus no meio da escuridão. Ele também falou da vinda luz do mundo (Jo 8:12) e dos sucessores espirituais de Israel, que também eram para ser a luz do mundo lâmpadas que deve ser colocado no suporte para que todos pudessem ver (Matt . 5: 14-16 ).

Em conexão com a simetria do candelabro, bem como das outras peças de mobiliário, e a ocorrência do número sete nas lâmpadas, talvez seja bom considerar uma observação por Driver.

Em suas dimensões, tanto o "Tabernáculo" ea exibição tribunal grande simetria. Os números dominantes Sl 3:4, 10, suas partes (1 ½, 2, 5, 2 ½), e seus múltiplos (6, 9, 12, 20, 28, 30, 42, 48, 50, 60,
100) . Se, sem ceder em extravagâncias fantásticos, podemos discernir um simbolismo em números, talvez possamos ver em três um símbolo do divino, em quatro -suggesting os quatro cantos da terra-a totalidade do que é humano, em sete e doze números que, derivando seu significado original a partir de astronomia, passaram a ser consideradas como símbolos da integralidade, e em dez e os seus números múltiplos especialmente sugestivo de simetria e perfeição.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
Gênesis registra que Deus caminhou com seu povo (Gn 3:8; 5:22,24; 6:9; 17:1). Contudo, em Êxodo, Deus disse que queria habitar com seu povo (Êx 25:8; 29:46). O taberná- culo construído por Moisés foi a primeira de muitas habitações que Deus abençoou com sua presença gloriosa (Êx 40:34-38). Contudo, quando Israel pecou, a glória se foi (1Sm 4:21-9). O templo de Salo-mão foi seu segundo local de ha-bitação (1Co 8:10-46). O profeta Ezequiel viu a partida da glória (Ez 8:4; 9:3; 10:4,18; 11:23). A glória de Deus retornou à terra na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo (Jo 1:14, em que "habitar" significa "viver no tabernáculo"), e os homens o pre-garam na cruz. Hoje, as pessoas de Deus são o templo dele, de forma universal (Ef 2:20-49), local (1Co 3:16) e individual (1Co 6:19-46). Em Ezequiel 40—46, promete-se o reinado do templo em que a glória de Deus habitará (Ez 43:1 -5). Vemos também que a presença de Deus com seu povo será eterna na mora-dia celestial (Ap 21:22).

  1. Ofertas para o santuário (Ex 25:1-9)

Deus deu a Moisés o padrão para a construção do tabernáculo (v. 9), mas pediu que as pessoas contri-buíssem com o material necessário para a construção (vv. 1 -9). Essa era uma oferta única, que devia partir de um coração disposto (veja Ex 35:4- 29). Aqui, enumeram-se 14 tipos di-ferentes de materiais: de pedras pre-ciosas e ouro a fios de várias cores. Posteriormente, Paulo usa a imagem de "ouro, prata, pedras preciosas" ao escrever a respeito da constru-ção da igreja local (1Co 3:1 Oss). É importante notar que as várias pe-ças de mobiliário foram construídas e, portanto, podiam ser carregadas, pois o tabernáculo enfatiza que so-mos um povo peregrino. Mudou-se o desígnio para o templo de Salo-mão, pois o templo retrata a habi-tação permanente do povo de Deus no glorioso Reino de Deus.

Sem entrar em detalhes ente- diantes, analisaremos as várias pe-ças de mobiliário do tabernáculo e as lições espirituais que transmi-tem.

  1. A arca do Testemunho (Ex 25:10-22)

Deus iniciou a construção pela arca porque era a peça de mobília mais importante na tenda. Ela era o tro-no de Deus sobre o qual repousava sua glória (v. 22; Sl 80:1 e Sl 99:1). Ela fala da humanidade (madeira) e deidade (ouro) de nosso Senhor Jesus Cristo.

Havia três itens especiais den-tro da arca: as tábuas da Lei (v. 16), o bordão de Arão que florescera (Nu 16:0) e um vaso de maná (Êx 16:32-34). O interessante é que cada um desses três itens está ligado à rebelião do povo de Deus: as tá-buas da Lei à confecção do bezerro de ouro; o bordão de Arão à rebe-lião liderada por Corá; e o maná à murmuração de Israel no deserto.

Se não fosse pela tampa (NVI) misericordiosa sobre a arca, sobre o qual se espargia sangue todos os anos no Dia da Expiação (Lv 16:14), esses três itens dentro da arca po-diam trazer julgamento para Israel. O derramamento de sangue cobriu o pecado das pessoas, portanto Deus viu o sangue, e não a rebelião delas. A palavra "tampa" também significa "propiciatório", e Jesus Cristo é a propiciação (tampa) para nós hoje (Rm 3:25; 1Jo 2:2). Vamos a Deus por intermédio dele e ofere-cemos nossos sacrifícios espirituais (1Pe 2:5,1Pe 2:9).

Às vezes, a expressão "sob suas asas" refere-se às asas do querubim mais que às asas da mãe. Estar "sob suas asas" significa habitar no San-to dos Santos em estreita comunhão com Deus. Veja Sl 36:7-19 e Sl 61:4.

  1. A mesa dos pães da proposição (Ex 25:23-30)

No tabernácuIo, as 12 tribos de Israel foram representadas de três formas: pelas duas pedras nas ombreiras da estola sacerdotal gravadas com os nomes delas (Êx 28:6-14); pelas 12 pedras do peitoral do juízo gravadas com os nomes delas (28:15-25) e pelos 12 pães sobre a mesa no Santo Lugar. Os pães são um lembrete de que as tribos estão constantemente na presença de Deus, e de que Deus vê tudo que fazem (veja Lv 24:5-9).

O pão também lembrava que Deus alimentou seu povo ("O pão nosso de cada dia dá-nos hoje" [Mt 6:11]), que seu povo devia continu-ar alimentando-se com a verdade de Deus (Mt 4:4), e que Israel devia "alimentar" os gentios e testemu-nhar para eles. Deus chamou Israel para ser uma bênção para os gen-tios, assim como o pão é alimento para a humanidade. Mas nem sem-pre o povo de Israel cumpriu seu chamado.

Toda semana, trocavam-se os pães, e apenas os sacerdotes po-diam comer esse pão santo. Veja Levítico 22. Davi pôde comer o pão porque era o rei ungido de Deus, e o pão não estava mais sobre a mesa. Deus está mais preocupado em sa-tisfazer as necessidades dos homens que em proteger rituais sagrados (Mt 12:3-40).

  1. O candelabro de ouro (Ex 25:31 -40)

A palavra "castiçal" é um engano, pois essa peça era um candelabro cuja luz alimentava-se com azeite (veja Lv 24:2-4; Zc 4:0). O azeite das lâmpadas lembra-nos o Espírito Santo que nos unge (1Jo 2:20). Alguns estudiosos vêem o candelabro de ouro como um retrato da Palavra de Deus que nos ilumina enquanto caminhamos por este mundo (SI 119:105). Isra-el devia ser luz para os gentios (Is 42:6; Is 49:6), mas fracassou em sua missão. Hoje, cada crente é luz de Deus (Mt 5:14-40), e cada igreja lo-cal deve brilhar neste mundo escuro (Fp 2:12-50).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
25.1 Aqui começam os preceitos para o culto dos israelitas, a maneira simbólica de adorar dia após dia, de maneira a inculcar na mente do adorador as verdades eternas de Deus. Tentaremos esclarecer alguns símbolos que apontam para Jesus Cristo.
25.2 Oferta. Uma parte vital da comunhão com Deus (Rm 12:11).

25.6 Incenso. Relacionado com as orações (Ap 8:3, Ap 8:4).

25 8 Habitar. O propósito real de qualquer santuário é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis são símbolos para nos ensinar a adorar a Deus em espírito e em verdade, como Jesus nos ensinou.

25.10 Uma arca. O objeto central do culto, onde se guardava o testemunho, (16); o texto dos dez mandamentos que o povo aceitou, formando, assim, a Aliança com Deus (19.8; 24:3-8).

25.12 Argolas. Para carregar a arca com varais (13-14).

25.17 Propiciatório. O lugar do perdão de Deus aponta para Cristo (Rm 3:25).

25.18 Querubins. Parece ser um tipo de anjos, sempre associados à revelação da glória de Deus. Não é um caso de idolatria (Êx 20:4), pois eram guardados no Santo dos Santos, onde ninguém podia entrar, a não ser o Sumo Sacerdote e uma só vez por ano.

25.23 A mesa. Era para os pães (30), e simboliza a mesa de Cristo, na qual participamos do Pão da Vida: Sua carne e Sua Palavra.

25.30 Pães. Depois de comer o Maná no deserto, os israelitas não podiam duvidar que Deus da o pão de cada dia. Estes pães eram uma lembrança disto e uma espécie de oração para que Deus continue suprindo o pão necessário de cada dia (conforme Mt 6:11). O sexto capítulo de João mostra como Jesus é o Pão dos Céus.

25.31 Candelabro. O candelabro, com as sete luzes, nos lembra o Espírito Santo, com

Sua unção e Sua iluminação.
25.34 No candelabro mesmo. É a haste básica central, do lado da qual surgem as outras seis (32). Flores. A beleza desta fonte de Luz, é uma indicação do valor da estética na adoração (conforme Sl 96:9).

25.37 Lâmpadas. Compare Zc 4:1-38; Ap 1:20; Ap 4:4, para perceber que o candelabro visível, com as lâmpadas, pode embelezar a igreja de Cristo com suas várias formas e organizações, mas a luz é o resultado da unção (do óleo) do Espírito Santo, que torna perceptível a presença de Cristo na igreja que O ama e adora em espírito e verdade.

25.40 Modelo. Mais uma indicação de que se trata de uma representação fisicamente visível do santuário Eterno nos céus (He 9:23ss).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 1 até o 40
V. INSTRUÇÕES ACERCA DO TABERNÁCULO E DE QUESTÕES AFINS (25.1—31.18)

1) O tabernáculo e os utensílios (25.1—27.21)
Os materiais (25:1-9)
v. 2. cujo coração o compelir a dar. de acordo com 36:2-7, não houve falta de pessoas que reagissem dessa forma; um espírito semelhante prevaleceu quando o segundo templo foi construído (Ed 1:4; Ed 2:68,Ed 2:69; Ed 8:24-15; He 9:23,He 9:24; visto que o tabernáculo mosaico era, em certo sentido, o correlato terreno do santuário celestial, era duplamente importante aceitar as orientações apresentadas.

A arca e a tampa (25:10-22)
As instruções começam com o lugar mais sagrado (o “Lugar Santíssimo”) e depois são ampliadas no sentido de dentro para fora. v. 10. arca: essa caixa retangular, receptáculo das tábuas da lei, media aproximadamente 1,10 m x 0,70 m x 0,70 m. v. 11. ouro puro: provavelmente placas afixadas com pregos; era o metal adequado para a presença de Deus. moldura: um ornamento (“suporte de cordas”, Stalker) que era também uma característica da mesa e do altar de incenso, v. 12. Não há informação em outro lugar acerca dos quatro pés da arca. Devem ter sido pequenos, mas com tamanho suficiente para elevar a arca acima do nível do chão. “Cantos” (conforme LXX) na 5A deve ser desconsiderado, v. 15. Independentemente das dificuldades que Nu 4:6 apresente (v. NBD, p. 1.158), lRs 8.8 (como a RSV) está em harmonia com as regulamentações dadas aqui. v. 16. as tábuas da aliança (algumas versões trazem “o Testemunho”, BJ): as tábuas da Lei que davam testemunho do caráter e das exigências do Deus que estava fazendo a aliança (conforme Dt

10.5). Era costume no Antigo Oriente Médio depositar os documentos de tratados e alianças nos santuários, e, nesse aspecto, as tábuas da aliança mosaica não eram exceção, v. 17. tampa de ouro (tradicionalmente “propiciatório”, ARA, ARC, BJ). Alguns estudiosos questionam o tradicional “propiciatório” porque o sentido básico do termo é “tampa”. Essa etimologia, no entanto, é suspeita (conforme Driver, ad loc.), e é questionável se o kappõreth tinha o propósito de servir de tampa da arca. Associações com a idéia de propiciação na raiz k-p-r não faltam no AT, e o NT mantém a versão hilastêrion, “propiciatório”, da LXX em He 9:5. Cristo se tomou o propiciatório (hilastêrion) de todos que crêem nele (Rm 3:25). v. 18. Como em Gn 3:24 e Ez 28:14ss, os querubins talvez cumprissem a função de guardiões; essa era a função de figuras complexas semelhantes em outras partes do Oriente Médio. O rosto, no entanto, estaria voltado para a tampa (v. 20), como se os querubins a estivessem contemplando. v. 19. Essas figuras deveriam formar uma só peça com a tampa, o que significava naturalmente que deveriam ser feitas “juntas, marteladas, de uma única lâmina de ouro” (Cassuto). Driver entende isso de outra forma: os querubins deveriam ser soldados à tampa para que fossem inseparáveis dela. v. 22. e lhe darei todos os meus mandamentos'. conforme Nu 7:89. no meio dos dois querubins: o invisível trono divino repousava sobre as asas estendidas dos querubins (conforme 1Sm 4:4; Sl 80:1). A imagem de um trono real apoiado por figuras semelhantes a querubins foi descoberta no sítio arqueológico de Gebal (Biblos), cidade da antiga Fenícia.

A mesa (25:23-30).
v. 23. O primeiro dos itens de mobília do Lugar Santo a ser descrito é a mesa, situada no lado norte (26.35). Uma mesa dessas estava entre os despojos de guerra de Jerusalém tomados pelos romanos em 70 d.C. e é representada no arco de Tito, em Roma (Driver, p. 273, traz uma reprodução reduzida dessa mesa tirada de De Spoliis Templi de Reland [1716]). Nessa mesa, eram colocados os “pães da Presença” (v. 30), provavelmente com o propósito de retratar Deus como o doador do alimento e o provedor do seu povo. Não há aí intenção alguma de providenciar alimento para Deus, como era costume nos templos pagãos. v. 24. moldura', v.comentário do v. 11. v. 25. Em volta da mesa, havia uma borda de aproximadamente 8 centímetros de altura, para garantir que os pães da Presença estivessem adequadamente colocados. Outra teoria diz que a borda (“armação”) era constituída de tábuas (“barras transversais”) que uniam os pés mais ou menos na metade da altura para firmá-los. Os restos dessas barras transversais são visíveis na representação no arco de Tito. v. 27. próximas da borda', as argolas deveriam ser colocadas no alto dos pés próximas da borda dourada (ou perto das barras transversais; conforme comentário do v. 25). v. 29. pratos', conforme Nu 7:13. Esses eram provavelmente os recipientes para os pães da Presença, recipiente para incenso', usado, como a tradução indica, para o incenso, de acordo com Nu 7:14). As tigelas (conforme lCr 28,17) continham o vinho usado para as ofertas de bebida (cf. Nu 28:7 etc.), v. 30. Os pães da Presença têm esse nome porque eram colocados diante de (lit. “da face de”) Deus. Consistiam em 12 pães assados com farinha e ordenados (daí, “o pão da ordenação” [lit.] em lCr 9,32) em duas fileiras (ou pilhas; conforme comentário de Lv 24:6) de seis cada. Quando eram substituídos a cada sábado, tornavam-se propriedade dos sacerdotes (Lv 24:5-9; conforme 1Sm 21:6; Mt 12:1-40). Em Nu 4:7 diz-se que os pães “devem estar sempre sobre ela [a mesa]”.

O candelabro (25:31-40)
O candelabro (m‘nõrãh) tem sido descrito de forma freqüente e adequada como uma árvore estilizada. E difícil termos certeza sobre alguns dos detalhes mais específicos, visto que o hebraico é obscuro às vezes. O candelabro removido do templo de Herodes e retratado no arco de Tito dá uma idéia geral do que se pretende aqui. Havia dez candelabros no templo de Salomão (lRs 7.49). v. 31. A expressão as taças, as flores e os botões não introduz nenhum elemento interpretativo — diferentemente da NTLH, que diz “as flores que enfeitarão o candelabro, com os seus botões e as suas pétalas” —, mas mesmo assim é a melhor forma de traduzir o original. A questão é se havia duas ou três partes em cada configuração de amendoeira; é importante traduzir o hebraico desse versículo literalmente para não prejulgar a questão, v. 32. E possível que, como em representações antigas, os braços se elevassem à mesma altura da haste central, v. 33. A NVI explica o que não está necessariamente no hebraico quando indica que as taças eram os ornamentos, em vez de serem partes dos ornamentos. A tradição judaica antiga está bem de acordo com a divisão tripartite do ornamento de amendoeira, e, como L. Yarden (v. bibliografia) tem mostrado, o tipo de arranjo que é preferido pela maioria dos eruditos modernos não teria sido aceito pelos compiladores do Talmude. Não há necessidade da, nem vantagem na, forma em que Soltau constrói o versículo para significar “três taças, um botão e uma flor somente em cada um dos seis braços” (The Holy Vessels, p. 75). Os botões provavelmente eram um tipo de protuberância em forma de taça nos braços do candelabro; para flor, a NTLH traz “pétalas”, v. 35. botão-. Deveria haver um “cálice” (conforme termo da botânica; também “cálix”) ou botão abaixo do ponto em que cada par de braços era inserido na haste. v. 37. sete lâmpadas-, provavelmente repousavam sobre os ornamentos no topo da haste e dos braços. Não há mais informações acerca das lâmpadas; pode-se concluir que eram feitas de terracota, de acordo com costumes da época. Cassuto acha que não eram feitas de ouro, pois, se assim fosse, isso teria sido mencionado especificamente; mas conforme v. 39. para que iluminem-, havia pouca ou nenhuma luz natural no Lugar Santo. O bico da lâmpada e o pavio deviam ser posicionados de tal maneira que iluminassem a frente do candelabro, v. 38. Deveriam ser providenciados os cortadores de pavio e os apagadores.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 8 até o 21


3) Instruções para o Santuário. 25:8 - 27:21.

Os nomes dados à estrutura comumente denominada de Tabernáculo são muitos. Foi chamada de "tenda", referindo-se geralmente à cobertura exterior; a "tenda da congregação", onde Deus se encontrava com o Seu povo (Ex 27:21); a "tenda do testemunho" porque continha a arca e o Decálogo (Ex 25:16); a "habitação" e "habitação de Jeová" (Nu 16:9), ou "habitação do testemunho" (Ex 38:21); e "o santuário" ou "lugar santo" (Ex 25:8). Os nomes "casa" ou "templo" (1Sm 1:9; 1Sm 3:3) também são usados, mas referem-se a uma condição mais acanhada do Tabernáculo. O nome comum é "tenda", um termo que os tradutores elevaram ao mais altissonante "tabernáculo", seguindo o tabernaculum da Vulgata.

Embora nenhum simbolismo seja atribuído ao Tabernáculo no texto, não pode haver dúvidas de que simbolizava para Israel, como para nós também, grandes verdades espirituais. Claramente ensinava o fato da presença de Deus no meio do Seu povo. Ao mesmo tempo indicava que Ele era um Deus santo no meio de um povo pecador, pois todo o arranjo do Tabernáculo tomava claro que "o caminho para o mais santo ainda não fora manifesto" (He 9:8). Com a arca contendo o Testemunho, ele era "uma testemunha sempre presente dos direitos de Deus e deveres do homem" (Cambridge Bible).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 25 do versículo 10 até o 40
b) Os móveis do tabernáculo (Êx 25:10-40)

1. A ARCA (Êx 25:10-16). Uma arca (10). Em heb., ’ aron, uma palavra diferente da que é empregada em Gn 6:14 e Êx 2:3. Era usada para descrever uma caixa ou cofre. Tal era o formato da arca, cujo principal propósito era conter as duas tábuas da lei. Media 115 cm de comprimento por 68 cm de largura e altura (10). Foi usado apenas o mais puro ouro para cobrir a estrutura de madeira da arca, provavelmente em chapas finas, tanto pelo lado de fora como pelo lado de dentro (11), embora essa porção não pudesse ser vista, o que ensina que a parte interna da vida do povo de Deus deve ser tão pura e bela como aquilo que é visto externamente. A coroa (11) era uma beirada ao longo das quatro esquinas da superfície superior. Nos quatro cantos (12). As argolas foram colocadas nos quatro cantos da base da arca para que, quando era carregada, ficasse elevada acima dos ombros dos carregadores e não tocasse em seus corpos. O testemunho (16). As tábuas de pedra que continham a lei eram chamadas de "o testemunho" porque prestavam contínuo testemunho acerca de sua instituição divina e acerca da promessa de obediência, feita pelo povo. Ver Dt 4:45 nota. O fato que o sagrado santuário deles não continha qualquer imagem, mas apenas as tábuas da lei, relembrava-os que o Deus deles era ao mesmo tempo espiritual e santo.

>Êx 25:17

2. O PROPICIATÓRIO (Êx 25:17-22). Um propiciatório (17). Em heb., kapporeth. A palavra se deriva do verbo heb. Kaphar, cujo sentido original é "cobrir". Porém, o tempo verbal do qual esse substantivo é derivado sempre é empregado no sentido de "fazer expiação". Eis porque a Septuaginta usa hilasterion, sendo que a expressão "sede da misericórdia", usada em algumas versões de outros idiomas que não o português, fornece exatamente o sentido do original. Embora o propiciatório tivesse exatamente a mesma área que a superfície superior da arca, não é correto dizer que aquele fosse apenas uma cobertura. Em 1Cr 28:11 o santo dos santos é chamado de "casa do propiciatório", assim chamado por causa do mais sagrado objeto que havia em seu interior. De ouro puro (17). Tratava-se de uma única peça de ouro puro, e não de madeira recoberta de ouro, pois seu grande valor indicava a posição suprema que esse objeto tinha entre todos os móveis do tabernáculo. Dois querubins (18). Melhor ainda, "querubim", sendo que o singular é "querube". A forma daquelas figuras é desconhecida, sabendo-se apenas que tinham duas asas. Talvez fossem figuras humanas. Estavam nas duas extremidades do propiciatório, não como peças separadas deste, mas formando uma única peça com o propiciatório (19). Suas asas eram levantadas e encurvadas para a frente, a fim de cobrir o propiciatório, enquanto que seus rostos estavam inclinados para baixo, como que a olhar para o centro do propiciatório (20). Tão santo é Deus que nenhum olho humano podia olhar ao menos para aquilo que representava Sua presença, mas as asas daquelas figuras protegiam a representação do olhar até mesmo do Sumo Sacerdote. Ali virei a ti (22).

No propiciatório, onde Deus se mostrava propício e misericordioso, Deus aceitava o representante do povo, o Sumo Sacerdote, quando este se aproximava mediante o sacrifício expiatório, e ali respondia suas perguntas referentes à vontade de Deus para com eles. Visto que esse encontro entre Deus e Seu povo era o objetivo supremo do tabernáculo inteiro, este é chamado de "tenda da congregação" (Êx 27:21).

>Êx 25:23

3. A MESA E DIVERSOS UTENSÍLIOS (Êx 25:23-30). Uma mesa (23). A mesa dos pães da proposição foi feita de material semelhante ao usado na confecção da arca. Media 90 cm de comprimento e 45 cm de largura, e tinha a altura de 68 cm. À semelhança da arca, tinha igualmente uma coroa (24) ou beirada ao longo da beira superior. A julgar pela representação dessa mesa, no Arco de Tito, tinha quatro pernas que eram mantidas juntas, a meia-altura, por uma faixa de cerca Dt 8:0), as cobertas continham o vinho para as libações, e as tigelas eram cálices para fazer o derramamento do vinho. Com que se hão de cobrir (29) deveria ser traduzido: com que se hão de "derramar". Pão da proposição (30). Ver Lv 24:5-9 nota.

>Êx 25:31

4. O CASTIÇAL (Êx 25:31-40). Um castiçal (31). A representação do mesmo, no Arco de Tito, mostra que era formado de uma hástea central (chamada de "castiçal mesmo", em versículo 34), com três projeções de cada lado, todas encurvadas e chegando à mesma altura, assim formando sete lâmpadas todas na mesma altura (32). As próprias lâmpadas tinham a forma de um lírio aberto segurando uma taça. Cada projeção era enfeitada com ornamentos que consistiam de um botão de amêndoa, uma maçã (botão, como o capitel de uma coluna), e uma flor de lírio, sendo que as projeções laterais tinham três desses ornamentos, enquanto que a hástea central tinha quatro (33-35). Os ornamentos não eram fixados externamente, mas formavam uma só peça com o todo (36). Os espevitadores serviam para aparar o murrão, enquanto que os apagadores serviam para guardar os pedaços queimados dos murrões (38). Seu modelo (40). Ver versículo 9. Se Moisés teve uma visão sobre esses objetos e o tabernáculo, então saberia como essas medidas deveriam adaptar-se mutuamente.


Dicionário

Arca

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
Figurado Tesouro.
Reservatório, tanque.
Marinha Cesto da gávea.
Arcabouço do navio.
Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

Cima

cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.

Darei

1ª pess. sing. fut. ind. de dar

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Posto

substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.

Propiciatório

A palavra hebraica é kapporete. Tem sido muito discutido se ‘kapporete’ significa uma lâmina para cobrir um lugar, ou o trono da misericórdia divina, ou a propiciação. o objeto indicado (Êx 25:17-22 – cp.com 37.6 a
9) era uma lâmina retangular de ouro, colocada sobre a arca da aliança, tendo sobre ela de um e de outro lado um querubim de ouro. No dia da expiação era o propiciatório aspergido com sangue das vítimas oferecidas pelo pecado (Lv 16:14-15). Era de cima do propiciatório que o Senhor prometia ouvir o povo e falar com ele (Êx 25:22: cp.com Nm 7:89). A palavra grega usada na versão dos LXX e no N.T. é literalmente ‘o propiciatório’ (*veja Rm 3:25, onde o termo hebraico se acha traduzido por ‘propiciação’).

Propiciatório Tampa da ARCA DA ALIANÇA, sobre a qual o sumo sacerdote borrifava sangue no DIA DA EXPIAÇÃO (Ex 25:17-22); (Lv 16:5-19).

Testemunho

substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.

Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).

Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 25: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que Eu te darei.
Êxodo 25: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H3727
kappôreth
כַּפֹּרֶת
propiciatório, lugar de expiação
(a mercy seat)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4605
maʻal
מַעַל
parte mais alta, parte de cima adv
(from the top)
Substantivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5715
ʻêdûwth
עֵדוּת
()
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H727
ʼârôwn
אָרֹון
baú, arca
(in a coffin)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


כַּפֹּרֶת


(H3727)
kappôreth (kap-po'-reth)

03727 כפרת kapporeth

procedente de 3722; DITAT - 1023c; n f

  1. propiciatório, lugar de expiação
    1. a tampa dourada da propiciação sobre a qual o sumo-sacerdote aspergia sangue 7 vezes no Dia da Expiação reconciliando simbolicamente Javé e o seu povo escolhido
      1. a placa de ouro da tampa da arca da aliança que media 2.5 por 1.5 côvados; sobre ela se achavam os dois querubins dourados face a face cujas suas asas estendidas tocavamse sobre e no alto a tampa, constituindo, assim, o trono de Deus

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מַעַל


(H4605)
maʻal (mah'al)

04605 מעל ma al̀

procedente de 5927; DITAT - 1624k subst

  1. parte mais alta, parte de cima adv
    1. em cima prep
    2. em cima de, acima, em lugar mais alto que com locativo
    3. para cima, mais alto, acima

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עֵדוּת


(H5715)
ʻêdûwth (ay-dooth')

05715 עדות ̀eduwth

procedente de 5707; DITAT - 1576f; n f

  1. testemunho

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אָרֹון


(H727)
ʼârôwn (aw-rone')

0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

  1. baú, arca
    1. baú de dinheiro
    2. arca da aliança
  2. (DITAT) caixão

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo