Enciclopédia de Êxodo 33:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 33: 3

Versão Versículo
ARA Sobe para uma terra que mana leite e mel; eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho.
ARC A uma terra que mana leite e mel: porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo obstinado, para que te não consuma eu no caminho.
TB Sobe para uma terra que mana leite e mel. Eu não subirei no meio de ti, porque és povo de cerviz dura; para que não te consuma eu no caminho.
HSB אֶל־ אֶ֛רֶץ זָבַ֥ת חָלָ֖ב וּדְבָ֑שׁ כִּי֩ לֹ֨א אֶֽעֱלֶ֜ה בְּקִרְבְּךָ֗ כִּ֤י עַם־ קְשֵׁה־ עֹ֙רֶף֙ אַ֔תָּה פֶּן־ אֲכֶלְךָ֖ בַּדָּֽרֶךְ׃
BKJ para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porque és um povo obstinado, para que eu não te consuma no caminho.
LTT A uma terra que mana leite e mel; porque Eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de nuca que- não- se- dobra (para aceitar o jugo), para que te não consuma Eu no caminho."
BJ2 Sobe para:uma terra que mana leite e mel. Eu não subirei no meio de ti, porque és povo de cerviz dura, para não te exterminar no meio do caminho."
VULG et intres in terram fluentem lacte et melle. Non enim ascendam tecum, quia populus duræ cervicis es : ne forte disperdam te in via.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 33:3

Êxodo 3:8 Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
Êxodo 13:5 E acontecerá que, quando o Senhor te houver metido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que ta daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto neste mês.
Êxodo 23:21 Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque não perdoará a vossa rebelião; porque o meu nome está nele.
Êxodo 32:9 Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto a este povo, e eis que é povo obstinado.
Êxodo 32:14 Então, o Senhor arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.
Êxodo 33:15 Então, disse-lhe: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui.
Êxodo 34:9 e disse: Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, vá agora o Senhor no meio de nós; porque este é povo obstinado; porém perdoa a nossa iniquidade e o nosso pecado e toma-nos pela tua herança.
Levítico 20:24 E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós para possuí-la em herança, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos separei dos povos.
Números 13:27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto.
Números 14:8 Se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.
Números 14:12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei, e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
Números 16:13 porventura, pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares neste deserto, senão que também totalmente te assenhoreias de nós?
Números 16:21 Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei como num momento.
Números 16:45 Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei como num momento; então, se prostraram sobre o seu rosto,
Deuteronômio 9:6 Sabe, pois, que não é por causa da tua justiça que o Senhor, teu Deus, te dá esta boa terra para possuí-la, pois tu és povo obstinado.
Deuteronômio 32:26 Eu disse que por todos os cantos os espalharia; faria cessar a sua memória dentre os homens,
Josué 5:6 Porque quarenta anos andaram os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a nação, os homens de guerra, que saíram do Egito, que não obedeceram à voz do Senhor, aos quais o Senhor tinha jurado que lhes não havia de deixar ver a terra que o Senhor jurara a seus pais dar-nos, terra que mana leite e mel.
I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
Salmos 78:8 e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus.
Jeremias 11:5 para que confirme o juramento que fiz a vossos pais de dar-lhes uma terra que manasse leite e mel, como se vê neste dia. Então, eu respondi e disse: Amém, ó Senhor!
Jeremias 18:7 No momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para arrancar, e para derribar, e para destruir,
Ezequiel 3:18 Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não o avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
Ezequiel 33:13 Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não virão em memória todas as suas justiças, mas na sua iniquidade, que pratica, ele morrerá.
Amós 3:13 Ouvi e protestai contra a casa de Jacó, diz o Senhor Jeová, o Deus dos Exércitos:
Jonas 3:4 E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
Jonas 3:10 E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

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Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
6. O Arrependimento e a Reconciliação de Israel (33:1-23)

a) A oferta de justiça moderada (33:1-3). Deus disse a Moisés que levasse o povo à terra prometida a Abraão, a Isaque e a Jacó (1). Achou-se um meio pelo qual a pro-messa de Deus seria cumprida. O anjo (2) de Deus expulsaria os inimigos, e a terra seria fecunda em leite e mel (3). O Senhor assegurou bênçãos materiais ao povo.

Entretanto, um importante aspecto da promessa anterior foi omitido. Embora prometesse enviar um anjo, Deus em pessoa não iria com o povo. Os israelitas eram obstinados e, se Deus os conduzisse, correriam o risco de ser fulminados pela ira divina. O Anjo mencionado em 23.20,23 tem de ser o Filho de Deus, pois era o próprio Deus que conduzia o povo sem intermediários. Aqui, o anjo era um ser que representaria Deus apropriadamente, mas Deus em sua presença pessoal mais imediata esta-ria ausente.6° Contudo, é possível que a última parte do versículo 3 fosse um aviso. A presença de arrependimento ocasionaria, mais tarde, a renovação da promessa da presença de Deus (14-17).

  • O lamento de Israel (33:4-6). Para os israelitas, esta era má notícia (4). Esta ameaça despertou neles a conscientização do que perderam. Eles se lembravam da colu-na de nuvem (13.21), da deliberação de Deus quando necessária (15.25), da ajuda na batalha (17:8-13) e da presença próxima (13.22). As pessoas do mundo passam muito bem sem Deus, mas quem experimenta a presença divina sabe que não há como se dar bem sem Ele. Esta realidade trouxe a Deus muitos que tinham se afastado.
  • Quando nos damos conta do pecado e do vazio que ele traz, ficamos propensos a nos arrepender em pano de saco e cinzas. Deus ordenou que Israel tirasse os atavios (5; "jóias", NTLH; "enfeites", NVI) como sinal de arrependimento, mas a prontidão em obe-decer se deu com a tristeza segundo Deus antes mesmo da ordem (4). Estes atavios "eram braceletes, pulseiras e, talvez, presilhas ou argolas usadas no tornozelo, as quais eram usadas pelos homens no Egito deste período".61Foram tirados como prova de obedi-ência "desde o monte Horebe em diante" (6, ARA) e, mais tarde, empregados na constru-ção do Tabernáculo (35.22).

  • O encontro de Deus com Moisés (33:7-11). E tomou Moisés a tenda, e a esten-deu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação (7). Esta tenda era a tenda do próprio Moisés (ATA), onde ele se encon-trava com Deus e aconselhava o povo.' Depois do pecado da idolatria, Moisés colocou sua tenda fora do acampamento, porque Deus já não podia habitar entre o povo (3). A presen-ça da tenda fora do acampamento lembrava Israel do pecado cometido. O povo tinha de sair do acampamento para consultar o Senhor.
  • Saindo Moisés à tenda (8) da congregação, todo o povo se colocava cada um à frente da porta de sua tenda e ficava olhando até Moisés entrar na tenda. Quando entra-va, descia a coluna de nuvem, e punha-se à porta da tenda, enquanto o SENHOR falava com ele (9). Visto que estavam arrependidos, os israelitas se levantaram e ado-raram (10), enquanto Deus falava face a face com Moisés, como alguém que fala com o seu amigo (11). Quando Moisés retornava ao arraial, Josué permanecia nesta tenda, possível indicação prévia do favor a ser mostrado a Josué como sucessor de Moisés.

    Aprendemos três grandes lições neste relato.
    1) Deus sofre com o pecado dos seus filhos e, por causa disso, a presença divina se retira deles. O crente sente um vazio sempre que desobedece a Deus, entristecendo o Espírito Santo. Esta narrativa ou o teor do Novo Testamento não ensina uma restauração fácil e pronta ao favor de Deus (cf. 1 Co 5:1-5; 2 Co 7:6-13).

    2) Mas os que se arrependem ainda podem, se desejarem, aproximar-se de Deus (Hb 13:13). Ali, podem ver a Presença divina e ouvir sua palavra.

    3) Para aquele cujo coração é puro há comunhão face a face com Deus. O encontro de Moisés com Deus garante que todo o crente tem alegria jubilosa quando não há nada entre a alma e o Salvador.

    Hoje, a igreja precisa recuperar este senso de temor e respeito pela presença santa de Deus. Não é raro as pessoas verem Deus como alguém que tolera o pecado, deixa passar as faltas e facilita o caminho de volta ao favor divino. Consideram o arrependi-mento um simples pedido de desculpas. Mas Deus sofre profundamente com o pecado; o Calvário é prova disso. O pecado livre hoje com a esperança de perdão fácil amanhã desconsidera a natureza santa de Deus e toma por certo a misericórdia barata. O verda-deiro arrependimento é caro, mas é o único meio de chegar à fé e à presença redentora de Deus. O povo de Israel viu que estava custando muito a ele e a Deus para que a restau-ração fosse plena.

    d) A promessa da presença de Deus (33:12-17). Estes versículos pintam a terceira vez que Moisés intercedeu pelo povo. Na primeira vez (32:11-14), ele obteve a moderação da ira de Deus sobre o povo. Na segunda vez (32:30-35), obteve o perdão para os israelitas e uma promessa modificada de levá-los a Canaã. Desta vez, Moisés recebeu a garantia da plena restauração dos filhos de Israel ao favor de Deus e do restabelecimento total da presença de Deus com eles.

    Moisés sabia que Deus renovara a ordem para ele fazer subir a este povo (12) a Canaã; também sabia que Deus o favorecera com graça pessoal. Todavia, estava confuso quanto ao modo ou com quem seria feita a viagem. Rogou uma revelação do teu cami-nho (13), de forma que conhecesse Deus ainda com mais clareza e nitidez e encontrasse graça aos olhos divinos. Moisés não era espiritualmente egoísta; não estava pedindo a bênção de Deus somente por prazer pessoal. Assim, acrescentou: Atenta que esta na-ção é o teu povo; sentia-se inadequado para conduzir o povo sem a garantia de que Deus iria com ele.

    Na verdade, Moisés não queria conduzir o povo a menos que Deus estivesse com eles: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui (15). Esta presença de Deus em sua plenitude demonstraria que Moisés e o povo foram totalmente restaurados à graça (16), e seria a verdadeira marca de supremacia entre as nações. A única justificativa para a existência de Israel como nação era ser inteiramente do Se-nhor. Quando a igreja perde a plenitude do Espírito de Deus, ela deixa de ser diferente como instrumento de Deus.

    As súplicas de Moisés prevaleceram. Deus afirmou: Irá a minha presença conti-go para te fazer descansar (14). Que garantia esplendorosa! O espírito intranqüilo de Moisés suplicara que Deus poupasse o povo. Ele quebrara as tábuas de pedra, destruíra o ídolo e dirigira a execução dos transgressores; contudo, não descansou até que lhe fosse garantido que a graça de Deus seria completamente restabelecida ao povo. Os servos de Deus não conseguem ter paz até que saibam que Ele respondeu as orações. Quando responde e a presença divina é certeza, há grande tranqüilidade.

    Deus condescende em responder o clamor do homem. Declarou a Moisés: Farei tam-bém isto, que tens dito (17). Há coisas que Deus faz porque os crentes oram, caso contrário, ele não faria. A integridade pessoal do intercessor é vital; Deus acrescentou: Porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome. Quem suplica a Deus deve ser o primeiro a se certificar se tem uma relação certa com Deus. "A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5:16).

    Identificamos "A Presença Divina" nos versículos 1:17-1) É sujeita à provocação, 1-6;

    2) Honra a separação, 7-11;

    3) Responde a intercessão, 12,13 15:16;

    4) Concede a restauração, 14,17.

    e) O pedido de Moisés para ver a glória de Deus (33:18-23). A maioria dos crentes se satisfaz com a experiência da presença de Deus com muito menos que Moisés. Eis um homem a quem Deus dera mais que a qualquer outro, e ainda queria mais. Quanto mais perto nos aproximamos do céu, mais do céu queremos; quanto mais experimentamos de Deus, mais de Deus queremos. Moisés implorou: Rogo-te que me mostres a tua gló-ria (18). "A glória de Deus se manifesta na mente mortal pelas evidências de sua bonda-de. Contudo, esta revelação a Moisés foi — de certo modo incompreensível por nós que não a vimos — uma visão direta da bondade divina não turbada pelas limitações de suas manifestações habituais através das formas terrenas."" "O que Moisés desejava era uma visão da glória ou do ser essencial de Deus, sem qualquer figura e sem véu."' Tratava-se de pedido ousado.

    Deus prometeu a Moisés concessão parcial da petição. Toda a sua bondade (19) pas-saria por diante de Moisés. A ira de Deus arrefecera e suas ameaças foram postas de lado. Ele estava pronto para revelar sua grande misericórdia e compaixão àqueles que, embora indignos, experimentariam sua graça. A proclamação do nome do SENHOR era anúncio de compaixão, demência, longanimidade, misericórdia e fidelidade (cf. 34.6, ARA).

    O Senhor disse a Moisés que ele não podia ver a face de Deus e viver (20). Só no mundo vindouro poderemos ter totalmente a visão beatífica. Moisés tinha de se satisfazer, en-quanto fosse mortal, com algo menos que desejava. Por ora, não nos é permitido alcançar e possuir tudo que nos espera no futuro. Mas naquele dia "veremos face a face" 1Co 13:12).

    Deus prenunciou a teofania (a manifestação visível de si mesmo) a Moisés, que mais tarde a veria (cf. 34:5-7). Deus prometeu colocá-lo sobre a penha (21) e sua glória pas-saria. Quando acontecesse isso, Deus cobriria Moisés com a mão (22) enquanto Ele passasse, mas retiraria a mão para que Moisés o visse pelas costas (23). Desta forma, Moisés veria "o reflexo do resplendor que Ele deixaria atrás de si, mas que, ao mesmo tempo, indicaria palidamente o que seria a plena magnificência da sua presença"." Para esta experiência, a linguagem humana seria inadequada, como se deu com Paulo quando foi levado ao "terceiro céu" (2 Co 12.2). Os filhos de Deus que têm coração puro recebem visões de Deus que são enigmas para a mente mundana e incompreensíveis para o cora-ção carnal. Mas para os santos em Cristo estas visões trazem o céu à terra, ao mesmo tempo que ainda arde neles o desejo de ver as glórias do céu.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 33 versículo 3
    Ver Ex 3:8,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    *

    33.1

    o povo que tiraste. "Tiraste" sugere que Deus se absolve da responsabilidade por Israel já que a aliança foi quebrada (32.7, nota).

    *

    33.2

    Enviarei o Anjo adiante de ti. Não existe nenhum verdadeiro contraste entre o Senhor e o Anjo nesta passagem, já que o Anjo que deveria ir adiante de Israel já foi identificado com o próprio Senhor (23.20-23; Gn 16:7 e notas). A chave para entender a proposta de Deus se encontra no v. 3 ("eu não subirei no meio de ti"). A questão era a moradia graciosa de Deus entre o povo (29.44-46). Se Deus não habitasse no meio de Israel, então não fazia sentido construir o tabernáculo; na verdade, Israel poderia "subir" imediatamente sem construí-lo (v. 1). Em vez disso, outro acordo, já em operação (descrito nos vs. 7-11), seria continuado. Deus se encontraria com Moisés e com os israelitas que o procurariam numa tenda "fora do arraial, longe do arraial" (v. 7). Esta nova "tenda da congregação" não era a habitação de Deus; Josué viveu lá (v. 11). Deus só vinha em certos momentos até à entrada da tenda numa coluna de nuvem para falar com Moisés (vs. 9, 10).

    *

    33.4

    pôs-se a prantear. Poderia até se pensar que Israel se alegraria na possibilidade de receber a sua herança na terra sem a ameaça da constante presença de Deus. Ao invés disso, prantearam, pois 1srael não seria mais uma nação de sacerdotes, desfrutando de comunhão imediata com Deus (19.3-6; 29.45,46). Este episódio é uma das grandes crises da história do êxodo.

    *

    33.5

    tira... de ti os atavios. Eles tiraram as vestes festivas associadas com a idolatria (conforme Gn 35:4) e assumiram a postura de pranteadores. Mas isto era remorso, e não arrependimento genuíno. Eles eram e continuariam a ser um povo endurecido e teimoso. Ainda assim, havia uma nota de esperança nas palavras de Deus, "para que eu saiba o que te hei de fazer."

    *

    33.7

    tomar... armá-la. As formas verbais hebraicas usadas aqui indicam que esta foi a prática normal durante o período no Sinai. Esta "tenda da congregação" era uma estrutura temporária que servia como um lugar de encontro para Deus e Moisés até que o verdadeiro tabernáculo pudesse ser construído (v. 2, nota).

    fora, bem longe. A ausência da presença de Deus no arraial é enfatizada.

    *

    33.12

    Disse Moisés ao SENHOR. Moisés responde à ameaça espantosa dos vs. 1-3. Ele não podia argumentar que o povo de Israel não era teimoso, ou que o bezerro de ouro tenha sido uma aberração particular. Ele só podia pedir pela graça de Deus e pela sua misericórdia segundo a aliança. Isso ele fez, repetidamente, pedindo exatamente por aquilo que o Senhor estava ameaçando retirar: a revelação de sua própria presença (vs. 13-18). A persistência fiel de Moisés na sua intercessão estava fundamentada na promessa da aliança de Deus de comunhão divina-humana (6.7; 19.5,6; Gn 17:7, nota), e nos lembra a luta persistente de Jacó com Deus na busca pela bênção divina (Gn 32:24-30).

    quem hás de enviar comigo. Moisés expressa a sua objeção à presença ocasional do Anjo do Senhor (uma forma de manifestação divina misteriosa e temporária, Gn 16:7, nota; 32.29; Jz 13:17,18) agindo como um substituto para a presença imediata da glória de Deus no meio do arraial (v.2, nota), um relacionamento cujo ápice era a revelação, da parte de Deus, do seu Nome da aliança (3.15, nota).

    Conheço-te pelo teu nome. Deus havia declarado o seu conhecimento da eleição de Moisés (32.10; 33,11) e repetiria essa garantia expressamente (v.17). Já que o Senhor conhecia a Moisés pelo nome, pessoalmente e intimamente, Moisés conheceria ao Senhor (Nm 12:6-8).

    *

    33.13

    o teu caminho. Moisés iria conhecer ao Senhor e os seus propósitos para Israel.

    *

    33.14

    presença. Lit. "face". O próprio Deus iria com Moisés.

    te darei descanso. O uso do pronome singular "tu" significa que a promessa 13 5:3-15'>de 3:13-15 para todo Israel é agora repetida a Moisés, individualmente.

    *

    33.15

    comigo. Moisés engloba o povo em sua prece. O tratamento no plural (“não nos faça”) faz a conexão entre Moisés e Israel. Se Deus escolhesse não ir com o seu povo habitando entre eles, não haveria sentido ir à Terra Prometida. O objetivo não era somente o leite e mel em Canaã, mas uma terra santa onde Deus iria habitar no meio do seu povo.

    *

    33.16

    separados. A distinção de Israel estava baseada na presença graciosa do próprio Deus.

    *

    33.17

    achaste graça aos meus olhos. Deus inclui Israel em favor de Moisés; Israel dependia de Moisés como mediador. A intercessão de Moisés é um tipo da obra de Cristo como o Mediador da nova aliança (conforme Hb 3; 9.16-22).

    *

    33.18

    me mostres a tua glória. O Senhor havia selado o seu pacto com Israel, revelando-se (24.9-11), e Moisés, agora, busca uma revelação maior de Deus em sua glória. Sua única esperança pela misericórdia contínua de Deus para com Israel estava no próprio Deus. Tendo experimentado a misericórdia de Deus, Moisés ansiava pela revelação completa. Ver "A Transfiguração de Jesus", índice.

    *

    33.19

    Minha bondade... proclamarei o nome. Ainda que a magnificência visível desta teofania seja aparente no texto, a ênfase recai sobre a revelação à Moisés da natureza soberana, graciosa, e compassiva de Deus (conforme 34:5-7). Em Jesus Cristo, a glória do Deus compassivo e gracioso que foi velada até de Moisés é revelada aos que crêem através do Espírito Santo (Jo 1:14; 2Co 3:18).

    de quem... de quem. O Senhor é soberano nos seus propósitos de misericórdia (Rm 9:14-16). Ver "O Propósito de Deus: Predestinação e Pré-Conhecimento", índice.

    *

    33.22 Ver "A Glória de Deus", índice.

    *

    33.23

    costas. A bondade do Senhor velou o que Moisés não podia suportar e revelou tudo o que podia suportar.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    33:5, 6 Esta proibição a respeito dos atavios não foi uma lei permanente, a não ser um símbolo de arrependimento e de duelo. Em Ex 35:22 o povo seguia usando sua joalheria.

    33:11 Deus falou com o Moisés cara a cara no tabernáculo de reunião, como o faríamos com um amigo. por que Moisés encontrou este favor com Deus? Uma coisa é segura, que não foi por causa de sua perfeição, seus dons ou seu poder. Mas bem foi porque Deus escolheu ao Moisés, e este em resposta pôs sua plena confiança na sabedoria e direção de Deus. A relação íntima com Deus foi um verdadeiro privilégio para o Moisés, fora do alcance para outros hebreus dessa época. Mas esta relação especial não está fora de nosso alcance atualmente. Jesus chamou a seus discípulos -e por extensão, a todos seus seguidores- seus amigos (Jo 15:15). Também o chama a você a ser seu amigo. Confiará como o fez Moisés?

    33:11 Josué, o ajudante do Moisés, não abandonou a loja, provavelmente porque a estava cuidando. Sem dúvida, havia gente curiosa que se atreveu a entrar.

    33.18-23 A oração do Moisés era ver a glória de Deus manifestada. Desejava ter a segurança de que ele, Arão e Josué estavam acompanhados da presença de Deus, e também queria conhecer essa presencia por experiência própria. Por ser nós finitos e moralmente imperfeitos, não é possível que existamos e vejamos deus tal qual é. Ver as costas de Deus significa que só podemos olhar por onde passou. Só podemos conhecê-lo pelo que faz e por sua maneira de atuar. Não é possível que compreendamos como é Deus verdadeiramente exceto pelo Jesucristo (Jo 14:9). Jesus prometeu que se manifestaria aos que acreditassem (Jo 14:21).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    c. Julgamento Divino e Intercessão (33: 1-23)

    1 E falou o SENHOR a Moisés, Depart, vá subir daqui, tu eo povo que fizeste subir da terra do Egito, para a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: À tua semente darei isso: 2 e enviarei um anjo diante de ti; e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, os heveus, e os jebuseus: 3 para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti; pois tu és povo de dura cerviz; . para que eu não te consuma da maneira 4 E quando o povo ouviu esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios. 5 E disse o SENHOR a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz ; se eu subir no meio de ti por um momento, vou te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. 6 E os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.

    7 Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la fora do arraial, bem longe do arraial; e ele a chamava, que a tenda de reunião. E sucedeu que, para que todo aquele que buscava o SENHOR saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial. 8 E aconteceu que, quando Moisés saiu para o tabernáculo, que todas as pessoas se levantou, e pôs-se , cada um à porta da sua tenda, e olhava a Moisés, até ele entrar na tenda. 9 E aconteceu que, quando Moisés entrava na tenda, a coluna de nuvem descia e ficava à porta da tenda; e Jeová . falou com Moisés 10 E todo o povo via a coluna de nuvem que estava à porta da tenda:. e todo o povo se levantou e adorava, cada um à porta da sua tenda 11 E falou o SENHOR a Moisés face a face, como um homem fala com o seu amigo. E virou-se novamente para o arraial; mas o seu ministro Josué, filho de Nun, um jovem, não se apartava da tenda.

    12 Respondeu Moisés ao Senhor, Veja, me disseres, Faze subir a este povo; e tu não me deixe saber a quem hás de enviar comigo. E tu disseste, eu conheço pelo teu nome, e tu também achou graça aos meus olhos. 13 Agora, pois, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, me mostrar agora os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que eu possa achar graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu Pv 14:1 E ele disse: A minha presença irá contigo , e eu te darei descanso. 15 E disse-lhe: Se tu mesmo ir não comigo , não nos faça subir daqui. 16 Para onde agora deve ser conhecido que tenho achado graça aos teus olhos, eu e teu povo? Não é em que vais tu conosco, de modo que estamos separados, eu eo teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?

    17 E disse o SENHOR a Moisés, vou fazer também isto que tens dito; porque achaste graça aos meus olhos, e te conheço por nome. 18 E ele disse: Mostra-me, peço-te, a tua glória. 19 E ele disse: Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e eu vou ter misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e vai mostrar misericórdia de quem me compadecer. 20 E ele disse: Tu não podes ver o meu rosto; . para o homem não deve me ver e viver 21 E o Senhor disse: Eis que há um lugar junto a mim, e tu hás de suporte sobre a rocha: 22 e ela deve vir a passar, quando a minha glória, passando, que eu te porei em uma fenda da rocha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu tenha passado: 23 e eu vou tirar minha mão, e verás minhas costas; mas a minha face não se verá.

    O Senhor já começou a explicar a Moisés as implicações claras de Sua observação em Ex 32:34 , "meu anjo irá adiante de ti." Ele diz que Moisés é partir com Israel para Canaã, a fim de que Ele possa cumprir sua promessa ao patriarcas. Um anjo vai preceder-los a expulsar os atuais habitantes da terra, mas o próprio Jeová não vai subir em seu meio, por Sua santidade iria destruí-los por causa de sua teimosia. Nas promessas do convênio, o Senhor também havia dito que Ele enviaria um anjo diante deles. Mas esse anjo era tão estreitamente identificado com Ele, com seu nome nele (Ex 23:21 ), para que ele deve ter sido o preincarnate Cristo (ver comentários sobre o 23: 20-33 ). O anjo agora mencionado era de uma ordem completamente diferente. Sin levou à retirada da presença divina.

    Quando Moisés transmitiu essa notícia para Israel, a nação inteira lamentou . Em obediência às instruções de Jeová de Moisés, eles se despojaram dos seus ornamentos e, aparentemente, nunca colocá-los novamente desde o monte Horebe em diante .Alguns dos seus ornamentos tinha sido utilizada na composição do idol. Os restantes eram uma lembrança dolorosa de que a apostasia. Eles foram mais tarde para ser usado na construção do tabernáculo (Ex 35:22 ). O povo tinha plena razão para lamentar a retirada da presença divina. Antes desta vez tinha sido costume de Moisés para montar uma tenda, chamada A tenda da congregação a uma certa distância do acampamento. Moisés foi regularmente para a tenda de comungar com o Senhor, e as pessoas muitas vezes o viu entrar na tenda, e também assistiram a coluna de nuvem descer sobre a tenda como Moisés conversou com o Senhor. Eles se curvaram em adoração em suas próprias portas da barraca. E quando eles precisavam de um advogado, que era a esta tenda que eles vieram de que Moisés poderia interpretar as leis de Deus para eles. Aqui o Senhor falou a Moisés diretamente como um homem fala com o seu amigo -no muletas como sonhos ou visões ou meras impressões. Moisés foi até a barraca e voltou, mas Josué parece ter sido há constantemente como assistente e assistente de Moisés. Agora, esta comunhão íntima era para ser levado a um fim. Estudiosos críticos alegaram que a tenda primitivo da reunião mencionada aqui é uma tradição conflitantes sobre um lugar de culto mais crua do que o templo portátil apenas descrito pelo Senhor a Moisés. Mas este é apenas um estágio de pré-tabernáculo, uma tenda Moisés reservou mais ou menos de sua própria vontade, nos meses entre o Êxodo ea construção do tabernáculo, em que a buscar a vontade divina. Embora possa ser mencionado no momento da visita de Jetro (Ex 18:7 ).

    Mas, agora, Moisés leva novamente até o escritório do intercessor. Ele ressalta que o Senhor ainda lhe deu a mesma responsabilidade pesada, mas deixou em completa confusão sobre seu ajudante angelical. O Senhor tinha falado com aprovação de Moisés, e se ele quis dizer isso, Moisés pediu para uma compreensão mais completa de seus caminhos para que ele possa achar graça aos seus olhos. Ele lembrou que o Senhor mais uma vez que esta nação é o teu povo . Moisés não estava disposto a se contentar com um menor nível de comunhão, para um mero cumprimento da aliança com os patriarcas. Ele estava querendo uma renovação da aliança tão recentemente estabelecido e tão tragicamente quebrado. Agora veio a resposta que ele tinha sido esperando. O Senhor declarou que Sua presença também vai, e ele daria Moisés descansar -o resto e segurança de Sua companhia. Moisés foi rápido para pegar ao menor sinal de consentimento da parte de Jeová, e ele disse que, se o Senhor não foi também para ir, que ele preferiria que Israel não se moveu do lugar. Não havia outra maneira de que a aprovação de Moisés de Jeová (e Moisés é rápido em acrescentar de teu povo ), seria evidente para o mundo em geral, exceto por meio de Sua presença que os separava de todos os outros povos. Mais uma vez o Senhor assegurou a Moisés que Ele iria conceder seu pedido.

    Então Moisés deu um novo pedido. Ele queria ver a glória de Deus. Ele tinha falado com o Senhor diretamente como um amigo. Ele havia permanecido em sua presença 40 dias e noites. Ele tinha sido mais perto Dele do que qualquer homem já tinha sido. E, no entanto Moisés sentiu-se afastados da plenitude da glória divina. O Senhor concedeu esta solicitação também, na medida em que Moisés poderia suportá-lo. Ele faria com que a Sua bondade passar diante de Moisés, proclamando o nome divino, revelando Sua graça e misericórdia, como antes ele tinha revelado a Sua justiça. Mas Moisés não podia ver seu rosto e viver. Em vez disso, ele estaria em uma pedra, e quando o Senhor passado, Ele iria colocar Moisés em uma fenda da rocha, cobrindo-o com a mão. Quando Ele tinha passado, Moisés podia ver suas costas, mas não seu rosto. Como Motorista coloca, Moises veria "só o brilho, que ele deixa atrás de si, mas que ainda pode sugerir vagamente o que o brilho cheio de Sua presença deve ser." O que Moisés experimentou realmente está além do conhecimento dos povos menos favorecidos. Talvez Paulo teria parcialmente compreendida (2 Cor. 12: 1 e ss. ). Mas a experiência teve de ser colocado em termos antropomórficos para fazê-lo em qualquer sentido inteligível.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    1. Moisés, o mediador (Ex 33:1-17)

    Moisés, como intercessor, permanecia entre a nação e os pecados passados dela. Como mediador, ficava entre a nação e as bênçãos futuras que rece-bería. Moisés não se satisfazia com o fato de a nação ser perdoada; ele tam-bém queria certificar-se de que Deus seguiría com eles quando continuas-sem a marcha em direção à terra pro-metida. O povo, quando soube que Deus não iria com ele, humilhou-se e pranteou. Uma coisa é chorar em conseqüência da disciplina do Senhor por causa de nossos pecados, e outra, bem diferente, chorar por causa do afastamento de Deus como resultado de nosso orgulho. C. H. Macintosh escreveu: "A pessoa aflita é objeto de graça, mas a pessoa obstinada deve ser humilhada".

    A tenda descrita nos versícu-los 7:11 não é o tabernáculo, pois ele ainda não fora construído. Essa tenda é onde Deus encontrava-se com Moisés e compartilhava seus planos com ele (Nu 12:6-4; Dt 34:10). Moisés moveu a tenda para fora do acampamento como um gesto simbólico para mostrar a Isra-el como este tinha sido perverso. Al-guns foram encontrar-se com Deus, enquanto outros apenas olharam Moisés sair. Josué foi um dos que ficaram com Moisés em vigília na tenda do encontro. J. Oswald San- ders disse: "Cada um de nós fica tão próximo de Deus quanto escolhe fi-car", e isso é verdade.

    Moisés pediu a graça de Deus para abençoar o povo e que ele fos-se com o povo, e o Senhor atendeu a seu pedido. Afinal de contas, era a presença gloriosa de Deus que di-ferenciava Israel de todas as outras nações. As outras nações tinham leis, sacerdotes e sacrifícios. Apenas Israel tinha a presença de Deus en-tre ele.

    1. Moisés, o adorador (Ex 33:18— 34:35)
    2. A visão da glória (Ex 33:18—34:9)

    Moisés sabia o que muitos hoje, na igreja, esqueceram — a atividade mais importante do povo do Senhor é adorar a Deus. O Senhor garan-tiu a Moisés que estaria com seu povo, mas isso não era suficiente; ele queria uma nova visão da glória de Deus. A "bondade" (33:
    19) de Deus significa seu caráter e atribu-tos. A palavra "costas" (33:
    23) car-rega a idéia de "o que sobra", isto é, o arrebol da glória de Deus — o que "fica" depois da passagem do Senhor. Deus não tem um corpo como os seres humanos, pois ele é espírito. Essas são apenas represen-tações humanas das verdades divi-nas a respeito de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    33.1 Sobe daqui. As promessas de Deus não voltam atrás; é só avançar para entrar na plenitude do gozo do Senhor.

    33.2,3 Anjo. No anjo vemos claramente a presença de Jesus Cristo, que nos reconciliou com Deus (Ef 2:14-49). O pecador enfrentar a Deus seria a sua própria destruição (3; Hc 1:13 e 2:10-13).

    33.4 Atavios. Símbolos de um estado alegre, próspero, e de grande importância. Se o povo estava numa condição de arrependimento, não podia se vestir de uma maneira festiva. Os atavios do verdadeiro povo de Deus vêm do próprio Senhor (Ap 21:2; Mt 22:11-12).

    33.6 De Horebe em diante. Desde a chegada a este monte até ao fim da viagem, quarenta anos mais tarde, em Canaã.

    33.7 Tenda da congregação. Parece ser o "escritório da legislação cívica” guardado pelo chefe do exército, Josué (11). Depois de construído o Tabernáculo, este também recebeu o título de "Tenda da Congregação", acumulando a função cívica da tenda original de Moisés, que por simples que tenha sido, era o lugar da revelação da glória de Deus (910). Fora do arraial. Haveria perigo, se Deus manifestasse Sua glória no meio do povo (33.3).

    33.8 Pelas costas. Ficaram olhando para Moisés como quem olha com saudade para alguém que já vai se afastando.

    33.11 Face a face. "O segredo da comunhão com Deus". Nota-se que a iniciativa sempre está com Deus, que pela Sua graça nos abre o caminho da oração e nos manda buscar Sua face, até ao dia de hoje. A parte mais importante desta comunhão é escutar a voz de Deus. (Falava o SENHOR). Isto pode ser feito quando lemos a Bíblia com fé, meditamos naquilo que temos lido, e resolvemos, pela graça de Deus, pôr em prática tudo que ali aprendemos. Percebe-se que não há barreiras nesta comunhão face a face, e se, da nossa parte, há pecados que ofuscam a visão de Deus peçamos perdão em nome de Jesus Cristo (1Jo 1:9; 1Jo 2:1-62). Finalmente, compreendemos claramente que a oração verdadeira é como conversação entre Amigo e amigo. Jesus Cristo nos chama de amigos (Jo 15:15) e nos convida à pratica constante da oração em Seu nome (Jo 14:14; Jo 15:4; 1Ts 5:17).

    33:12-16 Moisés, apesar dos pecados do povo; suplica a presença revelada de Deus para acompanhar a marcha do Seu Povo. Baseia a oração sobre a comissão que Deus lhe dera: Faze subir este povo (12); baseia-a também na graça e na bondade que Deus já lhe tinha mostrado, achaste graça (12). Se há um favor que Deus lhe queira prestar, esse é o de Se revelar mais claramente ao Seu povo (13). Pela fé, Moisés já percebera a resposta à sua oração (14) e, como crente fiel, acata essa divina responsabilidade (15), mostrando ser a base de suas esperanças (16).

    33:17-23 Recebendo a Promessa de Deus: Farei também isto (17), que é a garantia e que o povo não vai ficar sem Guia (16), Moisés agora pleiteia alguma inspiração extraordinária para si mesmo, para fazer um bom profeta e líder. Sente que precisa de uma visão da glória de Deus, para lhe refrigerar a alma (18). A resposta de Deus é que lhe revelaria Sua bondade, e Seu nome (ou natureza), que se caracteriza pela misericórdia e compaixão (19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    Deus retira a sua presença (33:1-6)
    v. 1. você tirou: conforme comentário Dt 32:7. A reconciliação entre Deus e seu povo de forma alguma está completa, a terra que prometi com juramento: a força do argumento de Moisés em 32.13 é reconhecida, v. 2. Seis das “sete nações maiores e mais fortes do que vocês” de Dt 7:1 são citadas, v. 3. eu não irei com vocês: cf., com referência a uma situação posterior, Dt 1:42. eu poderia destrui-los: porque Deus tem “olhos tão puros que não suportam ver o mal” (Hc 1:13). v. 6. monte Horebe-. a remoção dos enfeites, que seriam um lembrete visível da aventura dos israelitas na idolatria, não era somente uma medida temporária. E, levando em conta a capacidade do povo de imitar os seus vizinhos cananeus, iria impedir qualquer tentação de tratar os enfeites como talismãs. Horebe é outro nome do Sinai (conforme 3.1; 17.6).

    A Tenda do Encontro (33:7-11)
    Acerca do ponto de vista de que essa seção preserva uma tradição mais autêntica a respeito do tabernáculo do que o restante de Ex 25—40, v. a introdução a Êxodo. v. 7. Agora que a presença de Deus foi removida, somos informados de um sistema provisório pelo qual os oráculos de Deus seriam transmitidos a Moisés. Essa tenda era diferente do tabernáculo pelo fato de que era montada do lado de fora do acampamento (conforme Nu 2:2,Nu 2:17), e a sua localização serviu para destacar o descontentamento de Deus com o seu povo. v. 9. a coluna de nuvem descia: embora o povo de Israel como um todo houvesse perdido o direito à presença de Deus, ela não foi negada a Moisés — uma razão de júbilo para o povo castigado (v. 10). v. W. face a face: conforme Nu 12:0. Na verdade, Moisés está perguntando como ele pode se comportar de maneira aceitável diante de Deus. Visto que Moisés é o líder dos israelitas, essa revelação vai trazer benefícios ao povo de Deus. v. 15,16. Mesmo depois de ser dada a certeza da presença divina (v. 14), Moisés insiste em que Israel não tem raison d'être se Deus não estiver entre eles.

    O pedido de uma teofania (33:17-23) v. 18. peço-te que me mostres a tua glória: conforme 16.10; 24.16. O pedido é por uma teofania; a revelação da glória divina iria assegurar a Moisés que suas orações haviam sido atendidas. v 19. toda a minha bondade, os atributos graciosos e os atos de Deus pelos quais o seu caráter (o meu nome) podem ser conhecidos. de quem eu quiser ter misericórdia: com a declaração dos atributos da graça, vem o lembrete de que o exercício deles é prerrogativa única e exclusiva de Deus. v. 20. a minha face: esse antropomorfismo significa a completa revelação de Deus. Mas está além da capacidade de homens mortais compreenderem essa visão; conforme Gn 16:13; 32:30; Jo 1:18. v. 21. Há semelhanças notáveis entre esses versículos e a experiência de Elias registrada em lRs 19:9-18. v. 23. as minhas costas significa a revelação parcial da glória divina. A seção é fortemente antropomórfica, sem comprometer de forma alguma a verdade da incor-poreidade de Deus.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 3

    Ex 33:1).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Êxodo Capítulo 33 versículo 3
    Ex 33:3 - Deus mudou de idéia quanto a ir com os israelitas até a Terra Prometida?

    PROBLEMA: Deus declara: "eu não subirei no meio de ti" (Ex 33:3). Contudo, mais tarde Deus foi com eles de forma poderosa e vitoriosa, levando-os à vitória sob o comando de Josué (veja Josué 1:11).

    SOLUÇÃO: Essas passagens falam de tempos diferentes. A primeira refere-se à primeira geração de israelitas, a segunda fala da segunda geração que creu em Deus e que seguiu Josué até a terra. Nem todas as advertências (ou promessas) de Deus são incondicionais. Esta, em particular, foi condicional. Deus iria com eles se e quando eles confiassem no Senhor (o que a segunda geração fez); mas Deus não iria com eles se e quando eles não confiassem nele (o que a primeira geração fez). O propósito irreversível de Deus de levá-los à Terra Prometida dava lugar a certas condições temporárias que poderiam ser alteradas de forma que tal propósito fosse atingido. (Quanto a Deus mudar de idéia, veja também a questão anterior).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 33 do versículo 1 até o 23
    Êx 33:1

    Vai, sobe daqui (Êx 33:1). A infidelidade do povo não destruiu a fidelidade de Deus. Ele tinha de cumprir a promessa feita aos seus pais, ainda que tivesse ameaçado alterar a maneira de fazê-lo; um anjo deveria agora liderar, em lugar do próprio Deus (2). O versículo 2 é semelhante a Êx 23:20, 23, mas com a seguinte diferença vital, que em Ex 23 o anjo era o próprio Deus, na segunda Pessoa da Santa Trindade (ver Êx 23:21, "Meu nome está nele"), enquanto que agora a própria pessoa de Deus se retirou (3, "Eu não subirei no meio de ti"). Para que te não consuma (3). Conf. He 12:29. Para o impenitente, a presença do Deus infinitamente santo é como o calor brando de uma fornalha. Portanto, foi movido por Sua misericórdia que Deus disse que não iria mais no meio deles. Conf. Ap 21:27.

    >Êx 33:4

    Ouvindo o povo... entristeceram-se (4). O povo ainda amava suficientemente a Deus para ficar verdadeiramente desanimado em vista dessa ameaça. Tiraram seus enfeites como sinal de sua piedosa tristeza, e nunca mais os colocaram (no versículo 6, ler: "do monte Horebe em diante"). Para que eu saiba (5). Esse era o teste pelo qual Deus saberia quão genuína era a tristeza deles. Fora do arraial (7). Moisés não podia mais encontrar-se com Deus dentro do acampamento, que havia sido conspurcado pela grosseira idolatria. O tabernáculo ainda não fora construído; pelo que Moisés tomou sua própria tenda e a armou fora do arraial, para que fosse o lugar onde ele, e outros (7), se encontrassem com Deus. A tenda da congregação (7). Mais tarde esse nome deveria ser dado ao grande tabernáculo. Cara a cara (11). Isso não pode significar que Moisés via o rosto de Deus (conf. versículo 20), mas expressa uma comunhão imediata e direta com Deus, num grau não outorgado a qualquer outro homem; ver Nu 12:8; Dt 34:10 nota. Aos outros a revelação vinha por meio de visões e enigmas, mas a Moisés a mente de Deus ficava tão clara como um homem falando a seu amigo.

    >Êx 33:13

    Rogo-te me faças saber o teu caminho (13). Moisés requereu uma certeza mais plena do apoio de Deus na liderança do povo até à terra prometida. Dizendo-lhe: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos (12), Deus declarou o favor supremo com o qual considerava Seu servo escolhido (conf. Êx 31:2), mas, não obstante, não deu certeza explícita sobre a maneira em que demonstraria esse favor (13), pois a natureza do anjo foi deixada incerta (12). Moisés relembrou a Deus que Ele resolvera ser responsável por aquele povo (13), e que eles deveriam ser um reflexo de Sua glória. No versículo 14 a palavra, contigo, não se encontra no texto hebraico. Moisés apegou-se a essa primeira indicação da continuação da presença de Deus em alguma medida, e pressionou seu apelo para que fosse proporcionado esse favor em sua plenitude. Ele não podia suportar o pensamento de dar um passo sequer, com aquela grande nação, sem que Deus estivesse no meio deles (15). Essa presença era aquilo que, acima de tudo, testificava ao mundo que eles eram o povo terreno de Deus (16); portanto, contribuía para a honra do Senhor, aos olhos das nações, que Ele seguisse com os israelitas. A ousadia humilde e reverente com a qual Moisés pleiteou defronte de Deus, e o favor sem paralelo que ele recebeu da parte do Senhor (17), revelam algo da relação em que Cristo, nosso Intercessor, está defronte do Pai, e dos favores que Ele conquista para nós, por causa do favor que Deus mostra para com Ele. As orações de Moisés, em Êx 32:30-32; Êx 33:12-16 são as mais belas precursoras, no Antigo Testamento, das orações de nosso Salvador.

    >Êx 33:18

    Rogo-te que me mostres a tua glória (18). Moisés, encorajado pela resposta graciosa à sua oração, até ali, teve a ousadia de solicitar aquilo que nenhum outro homem se atreveu a pedir ou aspirou, isto é, ver a glória de Deus. Minha bondade (19). A glória da Deus é manifestada às mentes mortais pelas evidências de Sua bondade; não obstante, aquela revelação a Moisés deve ter sido, de alguma maneira incompreensível para nós, que não a vimos, uma visão direta de Sua bondade, não embaçada pelas limitações de suas manifestações usuais por intermédio de formas terrenas. O nome do Senhor (19). Ver 34.5 nota. Terei misericórdia (19). Palavras citadas em Rm 9:15, como exemplo de salvação exclusivamente pela graça, independentemente de qualquer mérito ou de mérito da parte da alma salva. O falecido rabino Hertz permitiu-se dizer a respeito deste versículo "Deus mostrará misericórdia àqueles que a merecem", o que é um surpreendente comentário. Minha face (20). Os olhos humanos não podem contemplar a essência divina, nem podem a mente e o espírito de um mortal suportar a luz desvelada da glória divina (conf. 24.10 nota; também Jo 1:18). As palavras de Jacó, em Gn 32:30, devem ser uma expressão metafórica; ele viu o anjo de Deus, mas não a face desvendada do Pai. Conf. Mt 11:27; 1Jo 3:2. Ali te porás sobre a penha (21). Uma inefável experiência espiritual é descrita em termos materiais adaptados ao nosso estado terreno; contudo, as lições espirituais da mesma são claras. Se considerarmos a penha (rocha) como Cristo, veremos como, em Cristo somente, estamos protegidos de ser devorados pelo fogo da glória de Deus, e como, exclusivamente por Ele, somos capacitados a contemplar aquela glória.


    Dicionário

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Consumir

    verbo transitivo direto Gastar; utilizar-se de alguma coisa: o televisor consumia muita energia: consumiu muito tempo naquele emprego.
    Ingerir; fazer a ingestão de algum alimento: consumia muitas vitaminas.
    Utilizar até o final: consumiu o xampu em algumas semanas.
    verbo transitivo direto e pronominal Acabar por completo: a tempestade consumiu a plantação; a plantação consumiu-se em água.
    Debilitar; prejudicar a saúde de: consumiu os nervos naquele emprego; consumia-se lentamente com a doença.
    Aborrecer; sentir ou causar aborrecimento: consumia o professor com ofensas; consumia-se pelas críticas.
    Figurado Estar repleto de sentimentos reprimidos, como: ciúme, raiva.
    Etimologia (origem da palavra consumir). Do latim consumire.

    Consumir
    1) Gastar ou corroer até a destruição; destruir (Ex 3:2); (Gl 5:15), RC).

    2) Acabar com (Gn 31:40).

    Es

    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).


    Leite

    substantivo masculino Líquido produzido pelas fêmeas dos mamíferos, alimento completo que assegura a subsistência na primeira fase da vida, graças à sua riqueza em gorduras, proteínas, lactose, vitaminas e sais minerais.
    Tudo que tem aparência de leite: leite de amêndoas, de coco.
    Leite em pó, o que é desidratado, desnatado ou não, adoçado ou não, e que pode ser reconstituído por adição de água.
    expressão Esconder o leite, dissimular: Eu vejo a maioria dos empresários assim: quando estão bem, escondem o leite, falam dos impostos e das dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra leite). Do latim lactis.

    Nas terras da Bíblia usava-se não só o leite de vaca, mas também o de ovelha, de cabra e de camelas (Dt 32:14Gn 32:15Pv 27:27). Em diversos casos (exceto em Pv 30:33) o termo ‘manteiga’ refere-se a uma preparação do leite coalhado. Foi isto que Jael ofereceu a Sísera (Jz 5:25), num vaso de couro que ainda usam os beduínos. E ainda hoje, como nos dias de Abraão (Gn 18:8), os estrangeiros que passam por aqueles sítios são recebidos por gente hospitaleira, que Lhes apresenta aquela bebida. A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe dizia respeito a qualquer uso pagão no tempo da ceifa (Êx 23:19 – 34.26 – Dt 14:21). Sugar o leite de uma nação inimiga era uma expressão que significava a sua completa sujeição (is 60:16Ez 25:4).

    Mana

    substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
    Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
    Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
    substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
    Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.

    substantivo feminino [Informal] Em relação aos irmãos, a filha; filha dos mesmos pais; irmã: mana, você foi ao colégio?
    Gramática Formada com alteração da vogal temática para a (desinência do feminino); utilizada como interlocutório pessoal.
    Etimologia (origem da palavra mana). Mano - a + o.
    substantivo masculino Ocultismo. Segundo os melanésios (nativos da Melanésia), força sobrenatural que se concentra em objetos e/ou pessoas, adquirida ou herdada, e capaz de transmitir magia aos homens.
    Etimologia (origem da palavra mana). Voc. do polinésio mana.

    Maná

    Alimento que Deus mandou, em forma de chuva, aos israelitas no deserto. Seria um líquen (Lecanora esculenta) ainda hoje comum na mesma região, e que, transportado pelo vento, cai à maneira de chuva e é usado como alimento. Dizem alguns que esta palavra se deriva da pergunta que os israelitas fizeram: ‘que é isto?’ (Êx 16:15). Em hebraico, Manhul o maná que caiu no deserto para alimento do povo de israel, e as condições respeitantes ao seu uso, tudo isso se acha descrito em Êx 16:14-36Nm 11:6-9. Um vaso de maná foi posto na arca para memória (Êx 16:33Hb 9:4). Também se faz alusão ao provimento do maná em Dt 8:3-16Js 5:12Ne 9:20Sl 78:24Jo 6:31-49,58. No Ap 2:17 a frase ‘maná escondido’ está escrita em oposição a sacrifícios aos ídolos. o maná tem sido identificado com a transpiração de uma árvore, que ainda hoje se encontra na península do Sinai, e com outras substâncias, incluindo o líquen, que têm sido levadas pelo vento a grandes distâncias. Mas nenhum particular produto preenche todas as condições da narrativa bíblica. o maná de uso moderno é a seiva do freixo (Árvore da família das oleáceas (Fraxinus excelsior)), depois de seca, sendo essa preparação feita na Europa meridional.

    Maná [Que É Isto ?] - Alimento milagrosamente fornecido por Deus aos israelitas durante 40 anos que passaram no deserto. Era como uma semente pequena e muito branca (Ex 16:14-36); (Dt 8:3); (Js 5:12); (Joh 6:31-35:4) 8-51).

    Maná Alimento dado por Deus ao povo de Israel enquanto vagava pelo deserto (Êx 16). Jesus apresenta-se como o verdadeiro alimento espiritual que procede do Pai e, nesse sentido, muito superior ao maná, que não conduzia à vida eterna, mas à simples manutenção física (Jo 6:31-49).

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Mel

    substantivo masculino Substância viscosa e açucarada formada pelo néctar que as abelhas extraem das flores.
    Figurado Doçura, suavidade: sorriso de mel.

    o clima quente, a profusão de flores, as fendas nas rochas calcárias do país (Sl 81:16), tudo isso faz que a Palestina abunde em abelhas, e seja uma ‘terra que mana leite e mel’ (Êx 3:8). o mel silvestre é hoje abundante, e sem dúvida o era também no tempo de Sansão (Jz 14:8-9), Jônatas (1 Sm 14.25 a 27), e João Batista (Mt 3:4). Em tempos posteriores também se deu o nome de mel a um espesso xarope, feito de uvas ou tâmaras. É possível que seja a esse mel artificial que se refere a passagem de 2 Cr 31.5 e outras. o mel não podia servir em nenhuma oferta de manjares (Lv 2:11).

    Mel Produto comestível procedente das abelhas. Era abundante no deserto da Judéia e um dos componentes básicos da alimentação de João Batista (Mt 3:4; Mc 1:6).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Obstinado

    Teimoso; relutante; inflexível

    obstinado adj. 1. Firme, pertinaz, teimoso. 2. Inflexível.

    Porquanto

    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    és

    Es | símb.
    ES | sigla
    es- | pref.
    Será que queria dizer és?

    Es 1
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do einstêinio.


    Ver também dúvida linguística: plural de siglas, acrónimos, abreviaturas e símbolos.

    ES 2
    sigla

    Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.


    es-
    prefixo

    Indicativo de extracção (esbagoar), separação (escolher).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (para aceitar o jugo)
    Êxodo 33: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A uma terra que mana leite e mel; porque Eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de nuca que- não- se- dobra (para aceitar o jugo), para que te não consuma Eu no caminho."
    Êxodo 33: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1706
    dᵉbash
    דְּבַשׁ
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H2100
    zûwb
    זוּב
    correr, emanar, brotar, descarregar
    (flowing)
    Verbo
    H2461
    châlâb
    חָלָב
    leite, coalhada, queijo
    (and milk)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3615
    kâlâh
    כָּלָה
    realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar
    (and were finished)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6203
    ʻôreph
    עֹרֶף
    pescoço, cerviz, dorso
    (on the neck)
    Substantivo
    H6435
    pên
    פֵּן
    para mais informações
    (lest)
    Conjunção
    H7130
    qereb
    קֶרֶב
    meio, entre, entranha, centro
    (in herself)
    Substantivo
    H7186
    qâsheh
    קָשֶׁה
    duro, cruel, severo, obstinado
    (roughly)
    Adjetivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H859
    ʼattâh
    אַתָּה
    você / vocês
    (you)
    Pronome


    דְּבַשׁ


    (H1706)
    dᵉbash (deb-ash')

    01706 דבש d ebasĥ

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser grudento; DITAT - 400a; n m

    1. mel

    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    זוּב


    (H2100)
    zûwb (zoob)

    02100 זוב zuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 534; v

    1. correr, emanar, brotar, descarregar
      1. (Qal)
        1. correr, manar
        2. morrer, definhar (fig.)
        3. escorrer (do fluxo de mulher), ter um fluxo, fluxo
        4. corrimento (particípio)

    חָלָב


    (H2461)
    châlâb (khaw-lawb')

    02461 חלב chalab

    procedente do mesmo que 2459; DITAT - 650a; n m

    1. leite, coalhada, queijo
      1. leite
      2. abundância da terra (metáfora)
      3. branco (como leite)

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כָּלָה


    (H3615)
    kâlâh (kaw-law')

    03615 כלה kalah

    uma raiz primitiva; DITAT - 982,983,984; v

    1. realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar realizado, estar terminado, estar no fim, ser encerrado, ser gasto
      1. (Qal)
        1. estar completo, estar no fim
        2. estar completo, estar terminado
        3. ser realizado, ser cumprido
        4. ser determinado, ser conspirado (mau sentido)
        5. ser gasto, ser usado
        6. desperdiçar, estar exausto, falhar
        7. chegar ao fim, desaparecer, perecer, ser destruído
      2. (Piel)
        1. completar, chegar ao fim, terminar
        2. completar (um período de tempo)
        3. terminar (de fazer algo)
        4. concluir, encerrar
        5. realizar, cumprir, efetuar
        6. realizar, determinar (em pensamento)
        7. colocar um fim em, fazer cessar
        8. fazer falhar, exaurir, usar, gastar
        9. destruir, exterminar
      3. (Pual) estar encerrado, estar terminado, estar completo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עֹרֶף


    (H6203)
    ʻôreph (o-ref')

    06203 ערף ̀oreph

    procedente de 6202; DITAT - 1700a; n. m.

    1. pescoço, cerviz, dorso
      1. cerviz
        1. referindo-se ao inimigo em fuga
        2. referindo-se à apostasia (fig.)
      2. de dura cerviz, obstinado (fig.)

    פֵּן


    (H6435)
    pên (pane)

    06435 פן pen

    procedente de 6437; DITAT - 1780 conj.

    1. para que não, não, que não adv.
    2. para que não

    קֶרֶב


    (H7130)
    qereb (keh'-reb)

    07130 קרב qereb

    procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

    1. meio, entre, entranha, centro
      1. parte interna
        1. sentido físico
        2. como sede do pensamento e da emoção
        3. como faculdade do pensamento e da emoção
      2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
      3. entranhas (de animais sacrificados)

    קָשֶׁה


    (H7186)
    qâsheh (kaw-sheh')

    07186 קשה qasheh

    procedente de 7185; DITAT - 2085a; adj.

    1. duro, cruel, severo, obstinado
      1. duro, difícil
      2. severo
      3. feroz, intenso, veemente
      4. teimoso, de dura cerviz, obstinado
      5. rigoroso (referindo-se a batalha)

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אַתָּה


    (H859)
    ʼattâh (at-taw')

    0859 אתה ’attah ou (forma contrata) את ’atta ou את ’ath feminino (irregular) algumas vezes אתי ’attiy plural masculino אתם ’attem feminino אתן ’atten ou אתנה ’attenah ou אתנה ’attennah

    um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess

    1. tu (segunda pess. sing. masc.)