Enciclopédia de Provérbios 11:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 11: 29

Versão Versículo
ARA O que perturba a sua casa herda o vento, e o insensato é servo do sábio de coração.
ARC O que perturba a sua casa herdará o vento, e o tolo será servo do entendido de coração.
TB Quem perturba a sua casa herdará o vento;
HSB עוֹכֵ֣ר בֵּ֭יתוֹ יִנְחַל־ ר֑וּחַ וְעֶ֥בֶד אֱ֝וִ֗יל לַחֲכַם־ לֵֽב׃
BKJ O que perturba a sua própria casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração.
LTT O que perturba a sua própria casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração.
BJ2 Quem deixa a casa em desordem herdará vento, e o estulto torna-se escravo do sábio de coração.
VULG Qui conturbat domum suam possidebit ventos, et qui stultus est serviet sapienti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 11:29

Gênesis 34:30 Então, disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e ferezeus; sendo eu pouco povo em número, ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa.
Josué 7:24 Então, Josué e todo o Israel com ele tomaram a Acã, filho de Zerá, e a prata, e a capa, e a cunha de ouro, e a seus filhos, e a suas filhas, e a seus bois, e a seus jumentos, e as suas ovelhas, e a sua tenda, e a tudo quanto tinha e levaram-nos ao vale de Acor.
I Samuel 25:3 E era o nome deste homem Nabal, e o nome de sua mulher, Abigail; e era a mulher de bom entendimento e formosa, porém o homem era duro e maligno nas obras; e era da casa de Calebe.
I Samuel 25:17 Olha, pois, agora, e vê o que hás de fazer porque já de todo determinado está o mal contra o nosso amo e contra toda a sua casa, e ele é um tal filho de Belial, que não há quem lhe possa falar.
I Samuel 25:38 E aconteceu que, passados quase dez dias, feriu o Senhor a Nabal, e este morreu.
Provérbios 14:19 Os maus inclinam-se perante a face dos bons, e os ímpios, diante das portas do justo.
Provérbios 15:27 O que se dá à cobiça perturba a sua casa, mas o que aborrece as dádivas viverá.
Eclesiastes 5:16 Também isto é um mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento,
Oséias 8:7 Porque semearam ventos e segarão tormentas; não há seara; a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros.
Habacuque 2:9 Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar da mão do mal!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
  1. O Justo e o Ímpio (Pv 11:1-11)

A primeira parelha deste capítulo associa a honestidade à vontade do SENHOR. "Um falso equilíbrio é repugnante para o Eterno" (1, Moffatt). A lei proibia o uso de pesos e medidas falsos (Lv 19:35-36; Dt 25:13-15). Os profetas advertiram contra a desonestidade nos negócios (Ez 45:10; Am 8:5; Mq 6:11). Assim, os sábios de Israel refletiam os ensinamentos da lei e dos profetas (cf. 11.1; 16.11; 20.10,23). Um peso justo é literal-mente "uma pedra cheia ou completa". Era fácil desgastar ou tirar uma lasca da pedra que era usada naqueles dias como peso-padrão, e assim a balança forneceria ao compra-dor uma quantidade menor. A soberba (ou arrogância) é contrastada com a humildade (2). Os humildes (hb. tsenium) significa "despretensioso", "modesto". Ocorre somente aqui e em Miquéias 6:8.

Nos versículos 3:9 a justiça é contrastada coma impiedade, e os efeitos de cada caminho de vida são destacados. A "integridade" (ARA; aqui na ARC: sinceridade) en-caminhará (3) os justos. Esta "integridade" é a perfeição ou completitude moral. O verbo "encaminhar" ("guiar", ARA) "é usado em referência a um pastor guiando as suas ovelhas através de uma região perigosa".5 Embora a riqueza material não seja má em si mesma, ela não será suficiente no dia da ira, ou no dia do juízo (cf. Sf 1:15-18), ou até na hora da morte (4). O homem ímpio está espiritualmente falido (7). O justo pode até ser exposto à angústia (8) mas ele é vindicado. Os ímpios se metem em problemas dos quais os justos escapam. Pelo conhecimento do Senhor os justos são libertados (9). Nos versículos 10:11, temos o impacto dos justos sobre a sociedade. Se o mundo aprecia ou não a justiça, ela é uma bênção para a sociedade (cf. Mt 5:13-14). Em contraste, os ímpios são nocivos na sua influência sobre os outros.

  1. O Fidedigno e o Mexeriqueiro (11:12-23)

O homem que é falto de sabedoria (12; "de bom senso", Berkeley) despreza ("de-precia", RSV) o seu próximo. Kidner diz: "A forma mais enganosa de uma pessoa se sentir sábia é sentir-se superior (14.21 expande isso: é pecado), porque está negando que Deus é o Único_juiz competente para julgar o valor humano".6 O homem que fala de forma desdenhosa de outros é mexeriqueiro (anda praguejando,
13) ; literalmente "caluniador" (hb. rakil).7 Em contraste com ele há o fiel de espírito — uma pessoa "constante ou confiável".

No versículo 14, a sabedoria está relacionada à forma sadia de governo e liderança. Não havendo sábia direção, o povo sofre. A palavra direção é usada para a pilotagem de um navio. Assim o "navio" de um estado precisa de boa liderança (Berkeley) para que seja direcionado de forma adequada. No versículo 15, temos mais uma advertência con-tra a fiança (veja comentário de 6:1-5). No versículo 16, as nobres características da mulher aprazível — literalmente 'mulher de graça" — são comparadas às maquina-ções dos homens maus que querem ficar ricos rapidamente. Moffatt capta o significado desses versículos quando diz: "A mulher fascinante ganha o respeito; o homem arrogante ganha somente riquezas".

Nos versículos 17:21, temos mais dísticos (parelhas de versos) que descrevem as conseqüências do bem e do mal. "Juntar mão à mão" (Ainda que o mau junte mão à mão,
21) é uma expressão de difícil tradução. A palavra hebraica significa literalmente "mão em mão", provavelmente uma referência ao costume de apertar as mãos em rela-ção a uma promessa (17:3). "Façam de tudo" (RSV) para que nenhum ímpio fique sem retribuição. No versículo 22, o sábio diz que a beleza sem caráter não tem valor algum. A mulher [...] que se aparta da razão ("do bom gosto", Berkeley) é uma mulher sem discernimento moral. No versículo 23, o resultado da vida do homem está relacionado ao seu desejo, ou àquilo que motiva a sua vida e caráter.

  1. As Recompensas e os Castigos (11:24-31)

Nos versículos 24:29, o homem generoso e o avarento são comparados. A alma ge-nerosa engordará (25; "enriquecerá", Berkeley). Jesus disse: "Dai, e ser-vos-á dado" (Lc 6:38). A pessoa avarenta retém o trigo (26) quando o povo precisa dele. Hoje apli-caríamos esta idéia ao homem envolvido no mercado negro. Uma pessoa consegue aquilo que busca na vida, seja bem ou mal (27). O erro do avarento, no entanto, não é ter riquezas, mas confiar nelas (28). O avarento cria perturbação na sua própria casa e pode ser reduzido à escravidão (29).

A expressão árvore de vida (30) significa que o homem justo não somente escolhe o caminho da vida, mas também exerce uma influência geradora de vida sobre outros. O que ganha almas é literalmente "um que toma ou adquire almas". O significado é o de "capturar" outros com idéias ou influência. Jesus disse aos discípulos para que fossem pescadores de homens (Lc 5:10). Jones e Walls dizem: "O significado certamente é que o sábio ganhe a vida de outras pessoas por meio do seu exemplo, da mesma forma que a sua justiça seja uma árvore de vida para outros como também para si mesmo".8 Nem o justo nem o ímpio devem pecar sem ser punidos (31; cf. Jr 25:29; Ez 18:24-1 Pe 4:12-19).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
*

11.1-31 Tal como no capítulo dez, muitas das declarações deste capítulo contrastam os caminhos da retidão e de iniqüidade. Outras frases, que não citam explicitamente esses dois pontos opostos, não obstante compara exemplos específicos dos mesmos.

* 11:1

Balança enganosa. A honestidade e negócios limpos são básicos à ética do pacto. A referência ao Senhor indica que estão em vista os relacionamentos do pacto.

* 11:2

soberba... desonra. A sabedoria reconhece a importância do domínio próprio. A arrogância e o orgulho são simplesmente reconhecidos por outras pessoas, que se recusarão então a prestar-lhes honrarias.

com os humildes está a sabedoria. Porquanto a humildade envolve a avaliação realista do lugar do indivíduo em relação a outros, promove um senso amplo da verdadeira ordem de coisas.

* 11:3

A integridade. Essa palavra deriva-se de um termo hebraico que significa "completo". Esse termo indica retidão e perfeição éticas. A orientação na vida é posta dentro de sua estrutura ética. Um relacionamento correto com o Senhor conduz a um curso reto na vida.

pérfidos. Essa palavra significa "coisa torta" ou "coisa torcida". Esse estilo de vida destrói a uma pessoa, porque definitivamente não podemos resistir com sucesso à ordem de Deus.

* 11:4

no dia da ira. Esta declaração antecipa não meramente a retribuição natural e impessoal na vida, mas também um Juiz pessoal e sua ira. As riquezas não podem garantir a ninguém proteção contra a ira de Deus (13 42:12-21'>Lc 12:13-21).

A justiça. Ver a nota em 8.18.

* 11:5-6 O sentido é quase idêntico ao do v. 3.

* 11:8

libertado. Uma referência aparente à intervenção da providência divina. As declarações proverbiais afirmam o que é geralmente verdade, mas não sem exceções. O sofrimento dos justos (p.ex., Jó) mostra que apesar de ser perceptível um certo grau de ordem na experiência humana, tal ordem não é invariável, visto que Deus é soberano, e segue os seus próprios propósitos eternos. Somente a confiança na bondade de Deus, mesmo quando esta não se vê de imediato, é direcionada ao problema do sofredor justo. Ver a nota em 10.1—22.16, e "Introdução à Poesia Hebraica".

* 11:9

com a boca. Ver 10.13 14:18, e notas.

pelo conhecimento. A sabedoria e o conhecimento, como o caminho para a vida, capacitam a pessoa a escapar dos caminhos dos ímpios (vs. 4, 6, 8).

* 11:10 Uma sociedade viável deve possuir algum conhecimento do certo e do errado, bem como das recompensas e retribuições. Sem descer a uma vingança vindicativa, há um regozijo apropriado quando os perpetradores do mal, da corrupção, e da miséria humana são destruídos.

* 11:11 As implicações coletivas do comportamento são evidentes: vidas retas fortalecem a comunidade, ao passo que vidas iníquas a corrompem e derrubam.

* 11:12 Ver a nota em 10.14. A maledicência e o escárnio facilmente destróem a reputação alheia, mas não promovem a reputação do maledicente. O indivíduo sábio sabe quando deve guardar silêncio (vs. 13 12:23-13.3; 17.28; 18.2,6-8; Ec 3:7).

*

11:13 Temos aqui uma variação do v. 12. Este versículo nota que guardar confidências fortalece os relacionamentos, enquanto que a maledicência de um insensato os destrói (10.14 e nota).

* 11:14

sábia direção... conselheiros. Ver 15.22; 20.18; 24.6. O conselho ou sábia direção era uma característica do surgimento de sabedoria na vida política, durante o reinado de Davi (2Sm 15:30-17.23).

* 11:15

Ver 6.1 e nota.

* 11:16 Esses pensamentos paralelos opostos (paralelismo antitético) talvez ensinem que o desejo de respeito vale mais que meras riquezas (22.1; conforme Ec 7:1). Alternativamente, o sentido pode ser que a mulher graciosa retém a honra tão seguramente quanto a mulher cruel adquire riquezas.

* 11:17

bondoso. Esse termo descreve alguém que se comporta corretamente para com os seus semelhantes. Há um interesse próprio legítimo expresso em "amar o próximo como a ti mesmo" (Lv 19:18). O que é melhor para os outros também é melhor para nós.

* 11:18 Ver 10.2,16; conforme 1Co 9:6-11. A recompensa pode ser material ou espiritual. O princípio é o valor duradouro das recompensas da retidão.

*

11:19 Os caminhos da retidão e do mal, elaborados em detalhes específicos, em muitas declarações deste capítulo, são aqui afirmados nos termos mais amplos. O princípio subjacente é explicado em Dt 30:15-20. Neste versículo, a "justiça" e o "mal" são usados num sentido mais amplo, incluindo a ordem dada por Deus na existência, que é discernida pela experiência (8.18, nota).

* 11:20

os perversos. Ou "tortos", "torcidos" (8.8).

* 11:21

não ficará sem castigo. A terminologia legal indica que está envolvido o julgamento de Deus, e não apenas uma retribuição natural. Por semelhante modo, há um ato judicial de Deus envolvido no escape dos justos desse juízo.

* 11:23 Ver 10.24,25,28-30. O contraste entre os justos e os ímpios é visto nos destinos deles.

* 11.24-26 Estes versículos estabelecem o princípio geral de que a pessoa generosa é abençoada, ao passo que a avareza conduz à ruína (v. 17, nota).

* 11:26 A generosidade do v. 25 é ilustrada pelo negociante que pensa na comunidade, e que põe as necessidades alheias acima de seus próprios interesses.

*

11:27 Ver o v. 17 e nota. Aquele que "procura o bem" é ou o benfeitor da sociedade, que por sua vez recebe aprovação da comunidade, ou aquele que busca a justiça, que por sua vez recebe a aprovação de Deus (conforme Mt 5:6).

* 11:28

Quem confia nas suas riquezas cairá. Ver o v. 4 e nota. Quando vemos as possessões como aquilo que nos assegura a vida, Deus é excluído, tal como as corretas relações com o próximo. O resultado é uma vida de qualidade inferior.

* 11:29 Os pensamentos paralelos deste versículo não são óbvios, a menos que compreendamos que a primeira linha significa um uso descuidado das riquezas da família, o que traz ruína à casa toda. O tolo nada herda (vento), e deverá ser o servo daquele que gerencia bem as suas finanças.

* 11:30

Fruto... árvore de vida. A metáfora está curiosamente misturada. O resultado da retidão é a vida. Ver 3.18 e nota; 13 12:15-4.

o que ganha almas. Lit., "toma almas", ou "toma vidas". O significado usual dessa frase é matar, tirar a vida de outrem. Para acomodar isso, a Septuaginta (Antigo Testamento traduzido para o grego) traduz a frase por: "Mas as almas dos desregrados são tiradas antes do tempo". A tradução é incerta.

* 11:31

A forma deste provérbio, ao usar de uma intensificação ("quanto mais"), é típica de sabedoria (15.11; 17.7; 19.7,10; 21.27).

o justo é punido. Nem mesmo os justos escapam ao escrutínio do julgamento. A Septuaginta (Antigo Testamento grego) traduz: "Se o justo é salvo com dificuldade" (conforme a citação em 1Pe 4:18).

na terra. Ou "na terra [prometida]". Ver 2:20-22, nota.

quanto mais o perverso. Se os pecados dos justos são julgados, é óbvio que os pecados dos ímpios também são julgados. O princípio da responsabilidade humana é clara: até os justos devem aceitar a responsabilidade por sua insensatez.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
11:4 Dia da ira se refere à morte ou ao tempo quando Deus peça contas a todas as pessoas. No dia do julgamento, cada um comparecerá sozinho, responsável por todas suas ações. Nesse momento, nenhuma quantidade de riquezas comprará a reconciliação com Deus. Solo contará nosso amor e obediência ao.

11:7, 8 Este versículo, ao igual a 10.3, faz um contraste entre os dois caminhos da vida, mas não tem o propósito de aplicá-lo em forma universal a todas as pessoas em cada circunstância. Não significa que o povo de Deus nunca terá problemas ou lutas. Se uma pessoa seguir a sabedoria de Deus, entretanto, O pode resgatá-la do perigo, enquanto que o ímpio cairá em suas próprias armadilhas. Até se uma pessoa boa sofre, pode ter a certeza que à larga receberá o resgate da morte eterna.

11:9 As palavras podem usar-se já seja como armas ou como ferramentas, hiriendo relacione ou as edificando. É triste, mas freqüentemente é mais fácil destruir que construir, e muita gente usaram mais comentários destrutivos que edificantes. Todas as pessoas com as que se encontre hoje bem podem ser ou um lugar de demolição ou uma oportunidade para construir. Suas palavras lhe distinguirão. Serão armas de destruição ou ferramentas de construção?

11:14 Um bom líder necessita e utiliza conselheiros sábios. A perspectiva e o entendimento de uma pessoa se vê severamente limitado. Possivelmente não tenha todos os fatos nem o podem cegar os prejuízos, as impressões errôneas nem as emoções. Para ser um bom líder em casa, na igreja ou no trabalho, procure o conselho de outros e seja receptivo a suas sugestões. Logo, depois de considerar todos os fatos, faça sua própria decisão. (Veja o quadro no capítulo 29.)

11:19 A justiça conduz à vida porque quem a segue vive a plenitude cada dia. Além disso, pelo general tem uma vida mais larga quando o fazem bem devido a dietas adequadas, exercício e descanso. Também, os que vão para a vida eterna não precisam temer à morte (Jo 11:25). Por contraste, o malvado não só vai depois da morte eterna, a não ser além não segue a verdadeira vida na terra.

11:22 O atrativo físico sem a razão logo se murcha. Devemos procurar as qualidades que nos ajudem a tomar decisões soube, não só as que melhoram a aparência. Não todos os que têm uma boa figura são agradáveis para conviver ou trabalhar com eles. Não é mau cuidar o corpo e a aparência, mas também precisamos desenvolver nossa habilidade para pensar.

11.24, 25 Estes dois versículos apresentam uma paradoxo: voltamo-nos ricos ao ser generosos. O mundo diz que se guarde todo o possível, mas Deus benze aos que dão com liberalidade de suas posses, tempo e energias. Quando damos, Deus nos supre cada vez mais para que demos mais. Também, dar nos ajuda a obter uma boa perspectiva de nossas posses. Para começar, damo-nos conta de que nunca foram realmente nossas, mas sim Deus nos deu isso a fim das utilizar em ajudar a outros. O que obtemos então ao dar a outros? Liberdade da escravidão de nossas posses, o gozo de ajudar a outros e a aprovação de Deus.

11:29 Um dos recursos maiores que Deus nos dá é a família. Proporciona-nos aceitação, fôlego, direção e conselho. Ocasionar problemas à família, já seja por ira ou por um desejo exagerado de independência, é uma necedad porque nos privamos de tudo o que ela nos proporciona. Em sua família, lute pela sanidade, comunicação e compreensão.

11:30 Uma pessoa sábia é um modelo de uma vida cheia de significado. Como uma árvore atrai gente a sua sombra, seu sentido de propósito atrai a outros que querem conhecer como também eles podem encontrar seu significado. Obter sabedoria para si mesmo, então, pode ser o primeiro passo para guiar às pessoas a Deus. Isto é importante porque nos mantém em contato com Deus enquanto que oferece a outros vida eterna.

11:31 Contrário à opinião popular, ninguém sarda e se sai com a sua. O justo recebe recompensa por sua fé. Ao ímpio lhe castiga por seus pecados. Não pense nem por um momento que "não importa", nem que "ninguém saberá", nem que "não nos apanharão" (veja-se além 1Pe 4:18).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
2. O justo eo ímpio Contrastadas-Continuação (11: 1-31)

1 A balança enganosa é abominação ao SENHOR;

Mas o peso justo é o seu prazer.

2 Quando vem a soberba, a vergonha, em seguida, vem;

Mas, com os humildes está a sabedoria.

3 A integridade dos retos os guia;

Mas a perversidade dos desleais os destrói.

4 nada aproveitam as riquezas no dia da ira;

Mas a justiça livra da morte.

5 A justiça dos perfeitos dirigir o seu caminho;

Mas o ímpio cai pela sua impiedade.

6 A justiça dos retos os livrará;

Mas o traiçoeiro devem ser tomadas de sua própria iniqüidade.

7 Quando o ímpio morre, sua expectativa perecerão;

E a esperança de Perece iniqüidade.

8 O justo é libertado da angústia;

E vem o ímpio em seu lugar.

9 Com a sua boca o homem sem Deus arruína o seu próximo;

Mas pelo conhecimento o justo ser entregue.

10 Quando se anda bem com os justos, exulta a cidade;

E quando os ímpios perecerá, há júbilo.

11 Pela bênção dos retos se exalta a cidade;

Mas é derrubada pela boca dos perversos.

12 O que despreza o seu próximo é falto de senso;

Mas um homem de entendimento se cala.

13 O que anda sobre como um conto de portador revela segredos;

Mas o que é o fiel de espírito encobre uma questão.

14 Onde não há sábia direção, o povo cai;

Mas na multidão de conselheiros há segurança.

15 Aquele que fica por fiador do estranho é inteligente para ele;

Mas ele caução que aborrece é segura.

16 A mulher aprazível honra obtaineth;

E os homens violentos obtêm riquezas.

17 O homem bondoso faz bem à sua própria alma;

Mas o que é cruel perturba a sua própria carne.

18 Os salários maus earneth fraudulentos;

Mas o que semeia justiça tem uma recompensa certeza.

19 Aquele que é firme na justiça deve atingir para a vida;

E ele que o mal persiga o faz a sua própria morte.

20 E os que são perversos de coração são abomináveis ​​ao Senhor;

Mas, como são perfeitos em seu caminho são o seu deleite.

21 Embora mão juntar na mão, o homem mau não ficará impune;

Mas a semente dos justos será livre.

22 Como um anel de ouro em focinho de porco,

Assim é a mulher formosa que não tem discrição.

23 O desejo dos justos é somente o bem;

Mas a expectativa dos ímpios é a ira.

24 Um dá liberalmente, e multiplica ainda mais;

E não é que retém mais do que é justo, mas ele encaminha só querer.

25 A alma generosa será feita de gordura;

Eo que rega será regado também a si mesmo.

26 Ao que retém o trigo o povo o amaldiçoa;

Mas bênção haverá sobre a cabeça do que o vende.

27 Aquele que busca diligentemente o bem favor seeketh;

Mas aquele que sonda o mal, este lhe sobrevirá.

28 Aquele que confia nas suas riquezas, cairá;

Mas os justos florescerão como a folhagem.

29 O que perturba a sua casa herdará o vento;

E o insensato será servo do sábio de coração.

30 O fruto do justo é árvore de vida;

E aquele que ganha almas é sábio.

31 Eis que o justo é castigado na terra;

Quanto mais o ímpio eo pecador!

Uma das indicações mais claras do fundamento teológico e moral comum que suporta os ensinamentos de sabedoria, bem como a Lei e os Profetas é encontrado no versículo 1 do capítulo 11 . Esta condenação direta de um equilíbrio falso (em hebraico, "balança enganadora") encontra eco em Lv 19:36 ; Mq 6:10 ; e Jl 8:5 . A vida certamente não nos ensinam que nunca há qualquer necessidade ou pedir desculpas por um espírito de modéstia ou ter medo de que a verdadeira modéstia vai levar a um constrangimento inevitável. Há apenas uma direção na qual os humildes podem ser empurrado! O orgulho, no entanto, ser auto-elevada ("arrogante"), irá inevitavelmente cair fora de seu pedestal frágil.

O homem sábio parece nunca canso de repetir, de várias maneiras a sua convicção de que só a justiça pode trazer a saúde, integridade e prosperidade que todos os homens, até o ímpio, gostaria de experimentar. Mas nem todos os homens e, especialmente, os ímpios, estão dispostos a pagar o preço que é necessário para alcançar tais bênçãos. (1) O preço da integridade (v. Pv 11:3 , a partir do hebraico tamam ", para ser completa, som, inalterada, eticamente"). Nunca é fácil de pagar, especialmente em uma sociedade onde a hipocrisia, double-talk, double-dealing, e infidelidade parecem resultar em maiores recompensas materiais. Versículo Pv 11:5 tem uma ênfase semelhante, mantendo alto o padrão ideal ou de "caminho certo" (Scott), que não é o caminho largo, fácil, ou popular em qualquer geração. (2) O preço de confiar na justiça , em vez de riquezas como a garantia de salvação (vv. Pv 11:4 e 6 ). Que revelação triste pode vir no dia da ira para aqueles cujas vidas foram vividos pelo princípio de que "todos e tudo tem seu preço!" A única riqueza que contará, então, é a riqueza que foi enviado em frente, esses tesouros que tenham sido estabelecidas no céu. (3) O preço do olhar em frente para a final da estrada da vida (vv. Pv 11:7-8 ). Na maioria dos casos, o pecador se recusa a tomar um olhar honesto sobre o destino para o qual o seu caminho de vida está levando-o. Esse olhar é preocupante , é amortecimento ao prazer pecaminoso, e é destrutivo para a sua vã esperança de que "payday" não virá para ele. De alguma forma, todos os pecadores parece sentir que ele é um caso especial, que vai evitar as consequências de seu pecado. É somente quando ele enfrenta os fatos e leva o longo olhar à frente, que qualquer pecador vem sempre ao arrependimento.

Verso 7 é mais difícil no original, sendo a dificuldade acentuada pelo facto de que ele não tem o contraste de ideias como fazer os versos circundantes. A idéia básica do verso parece ser pego pelo RSV: "Quando as matrizes perversos, sua esperança perece, e a expectativa dos ímpios trata de nada." Além disso, a segunda linha do versículo 8 é provavelmente melhor entendida como dizendo: "eo ímpio fica em-lo em vez" (RSV). (4) O preço do conhecimento (v. Pv 11:9 ). "Falar é fácil", porque é tão fácil. O carrinho vazio balança o mais alto. Isto é certamente verdade para o homem sem Deus que tenta fazer-se parecer melhor, cortando seu vizinho em pedaços com a sua língua, e por tentar minar os verdadeiros valores por sua calúnia constante. Verdadeiro conhecimento ou sabedoria, no entanto, não é fácil, pois exige um relacionamento com Deus, que por sua vez resulta em uma face da verdadeira identidade de um, um de motivações e finalidades. Os ímpios nunca gosta do que vê quando ele enfrenta seu verdadeiro eu, para que ele acha mais fácil para caluniar seu vizinho do que para trabalhar em suas próprias falhas. Esta sabedoria dos justos são os próprios meios de protecção contra tal calúnia e do mal, permitindo que o homem bom para manter a sua integridade pessoal em face de tais ataques maliciosos. Seu ponto de referência e fonte de padrões pessoais está em Deus, e não na conversa mal do caluniador.

O bom impacto sobre a comunidade da influência dos justos está claramente em contraste com o mau impacto do mau nos versículos 10:11 . Em vista de tal contraste, não é estranho que tantos cidadãos de tantas comunidades vai sentar e conscientemente permitir que as organizações e os instrumentos de vice-mal a entrar em sua cidade e começar suas operações?

No versículo 12 , desprezam poderia ser mais bem traduzida como "despreza" (RSV) ou "insulta" (Confraria), uma vez que despreza provavelmente refere-se principalmente a uma atitude que, é claro, pode ser expressa pela língua depreciativa de "o homem sem sentido" (trans-americana.). Aqui, novamente, a sabedoria do silêncio é incisivamente contrastava com a tagarelice impensado da maldizente e com a vibração constante da "fofoca confirmada" (v. Pv 11:13 , Scott). Ele que é o fiel de espírito é um pouco mais clara na maioria das versões modernas , que têm "um homem de confiança." Knox dá uma interpretação ligeiramente diferente para o verso: "Quem suporta contos doentes, mantém há segredos; confiar em ninguém com a tua confiança, mas um amigo leal. "Ernest Lussier comenta que" a pessoa que chega até nós com contos sobre os outros vão revelar nossos segredos também. "

O ditado encontrado no versículo 14 foi, provavelmente, um ditado popular na época do homem sábio, como é evidente pelo fato de que a mesma idéia pode ser encontrado também em Pv 15:22 e Pv 24:6 )? Parte da segurança nesse tipo de dispositivo é o fato de que a culpa pelos erros inevitáveis ​​de administração vai descansar em muitos ombros, e não sobre as de um homem! Esta é a lição que raramente é aprendido por aquelas pessoas que estão determinados a "dirigir o espetáculo" sozinho, se eles estão na indústria, na igreja ou em casa.

O versículo 15 repete a advertência contra caução ou de ser um co-signatário que foi enfatizado em Pv 6:1 . Knox resume esse aviso aqui em sua frase deliciosa: ". Que evitem laço, e som do sono"

Alguns têm tomado versículo 16 como implicando um contraste entre mulheres e homens, um significado que, provavelmente, não é a intenção do homem sábio. A escolha de sua figura é simplesmente um dispositivo poético pelo qual ele mostra que qualquer gracioso pessoa (homem ou mulher) ganha o respeito de todos, enquanto o violento pessoa deve estar satisfeito com "única riqueza" (Moffatt). As palavras da mulher e os homens podem ser trocadas sem fazer violência a este significado. Uma ideia semelhante está implícita no versículo 17 , para "um homem cruel se faz odioso" (Scott), nenhuma quantidade de riqueza ser suficiente para neutralizar tal impacto. Ele é nada mais nada menos do que, um homem rico cruel! No lado positivo, o homem amável é amado, apesar de sua riqueza ou pobreza.

Determinou que as diferenças acentuadas nos resultados do bem e do mal não ser esquecido, o homem sábio novamente revisa os resultados contrastantes nos versos Pv 11:18-21 . (1) Os ganhos do mal estão vazios, irreal; mas os frutos de bondade estão cheios, com certeza, e eterna (v. Pv 11:18 ). salário ilusório (literalmente, "os salários de engano") pode ser melhor compreendida em termos do moderno termo "falsas" (Scott). O homem mau é pago com dinheiro falso! (2) A perspectiva de uma vida justa é a vida, embora a busca do mal termina em morte (v. Pv 11:19 ). Na verdade, o resultado final de qualquer não é diferente de um presente de ambição e modo de vida primordial. (3) os que praticam o mal (o perverso , literalmente, "torcido") fixou-se contra o Senhor por suas ações e atitudes, mas os inocentes (perfeito) realmente agradar a Deus (v. Pv 11:20 ). Tal como são perfeitos em seu caminho é um pouco enganador e um tanto impreciso; a mesma frase em hebraico é traduzido em Sl 119:1 ). O termo, a alma liberal , é mais viva, no original, que é literalmente, "pessoa de bênção." Liberality no verdadeiro sentido tem como finalidade a de ajudar aqueles que estão desamparados, as pessoas necessitadas; Ainda há essa bênção inevitável que vem de volta para o doador. Por outro lado, o versículo 26 denuncia a prática do especulador de grãos que se recusa a vender grãos no momento de necessidade e demanda por ele, porque ele sabe que a escassez e precisam se combinam para aumentar o preço do mesmo. "Monopolizar o mercado" pode ser legal, mas muitas vezes é imoral.Não só isso, mas essa paixão para adquirir riqueza a qualquer custo para os outros tem consequências fatais para a pessoa cujo mestre é Mammon. O versículo 28 pode ser parafraseada em termos modernos como este: "O homem que confia no 'verdinhas' cairão, mas o homem bom vai florescer como a folha verde no alto da árvore." Deve-se notar que o verbo cairão tem sido desnecessariamente mudou para "murcham" por algumas versões modernas.

Versículo Pv 11:29 pontos até o efeito perturbador que a preocupação com a ganhar a riqueza tem em cima da casa e da família. Quando o chefe da casa torna-se mais preocupado em fazer a "uma vida boa" para a sua família do que com que conduz sua família no desenvolvimento de boas vidas, o resultado inevitável é o vazio que as coisas materiais fugazes trazer. Pode ser esclarecedor para aqueles pais que estão determinados "para proporcionar aos seus filhos as bênçãos materiais que eles não têm, enquanto eles estavam crescendo" para considerar esta questão: Qual família nunca encontrou a estabilidade e força em bens materiais?

(. Mas veja v Em um esforço para continuar o padrão antitético ou contrastantes geralmente verdade ao longo deste capítulo 25 !), muitos tradutores fazer algumas pequenas alterações no texto para que a segunda metade do versículo 30 diz assim: "mas a ilegalidade (ou violência) tira vidas. " Ele que é ganha almas sábio é um esforço para traduzir o original, o que é, literalmente, "um homem sábio toma (capta) pessoas (almas)". Neste contexto, parece improvável que um evangelístico " vencedora de almas ". se entende Souls (hebraico nephesh ), muitas vezes, como aqui, é melhor traduzido como "pessoas, personalidades" (ver Gn 2:7 ; 49: 5 ). Talvez não precisamos mudar o texto, mas aceitá-lo tal como está a significar que o homem sábio, pelo contágio e razoabilidade de sua sabedoria, vai se alistar ou capturar os outros a seu modo de vida. Desde a justiça é o mesmo que sabedoria, talvez parte da "isca" é o fato de que o fruto da justiça é árvore de vida. É um eufemismo para dizer que "o sentido exato não está claro."


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
11.1 Balança... peso. Deus está particularmente preocupado em que haja honestidade nas transações comerciais.

11.2 Soberba. Heb zãdôn, "Orgulho" ou "insolência", causados por um alto conceito de si mesmo e um baixo conceito de outrem. É claro que, se aplicamos esta atitude às nossas relações para com Deus, caímos na blasfêmia e no pecado que não é perdoado, simplesmente porque destrói a possibilidade de o pecador arrepender-se e pedir perdão. Outra palavra traduzida por "soberba" se vê em 16.18n. Humildes. Heb cânüah. Na forma verbal de "andar humildemente" perante Deus, esta palavra, juntamente com "justiça" e "misericórdia", formam o trio de sublime virtude, o âmago da religião descrito emMq 6:8. É esta virtude que elimina a soberba descrita nesta nota com suas nefandas conseqüências. Outras palavras traduzidas por "humilde", neste livro, são nãwâh, "de mente meiga" (15,33) e shãphal, "ser abaixado" (29.23n).

11.4 Dia da ira. Conforme Lm 2:22; Sf 2:2; Rm 2:5,., Em outros trechos, se chama "Dia do Senhor", Is 2:12; Is 13:6; Ez 30:3; Os 1:15; Os 2:11, etc. EmJr 46:10, o Dia do Senhor se define como dia de vingança.

11.9 Conhecimento. Heb da'at. É o resultado do ato de perceber e considerar; é ser colocado a par, ficar à altura; é compreender e ser sábio. Para conhecer emprega-se também as afeições e a fé (19:25). Outra raiz que se refere ao saber é tebhunâh, "Inteligência" (21.30n). Ainda em 20.11 temos a raiz nãkhar, traduzida por "conhecer". Ímpio. Heb hãnef, cuja raiz significa "profanar". O adjetivo emprega-se a qualquer coisa profana, da não religiosa até a anti-religiosa. Aplica-se também a qualquer pessoa ou objeto que faz parte dos cultos do paganismo.

11.11 Bênção. Conforme Gn 30:27, 30; 39:5; especialmente e Gn 18:26s.

11.17 Faz, bem a si mesmo. Pelas bênçãos que Deus concederá ao homem bondoso, este tornar-se-á bênção para si mesmo e para todos os que com ele entraram em contato.

11.18 Recompensa. Aqui, na terra, não é sempre que acontece assim; mas o justo tem seu galardão garantido no céu.

11.24,25 É uma admoestação à liberdade que é um dos frutos da fé. Conforme também 19.17 e 28.27.
11.26 Retém o trigo. Fica esperando o preço subir, sem se preocupar com a necessidade do pobre em seu sustento básico necessário.

11.29 Herda o vento. O vento é uma ilustração da futilidade e vaidade (Ec 5:15).

11.30 Árvore de vida. Aquele que por Deus é justificado terá a vida eterna (3.18n).

11.31 Justo... punido. Conforme 1Pe 4:18 e a palavra de Jesus em Lc 23:31.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
11.1. As balanças e os pesos eram grosseiros e imperfeitos, em comparação com balanças modernas, e suscetíveis de serem usados em fraudes (Jl 8:5; Mq 6:11 mostram exemplos tanto no Reino do Norte quanto no Reino do Sul). O provérbio destaca o ponto de vista importante do AT segundo o qual o Senhor está interessado nas questões comuns do dia-a-dia e dos negócios. Ele repudia a desonestidade aí tanto quanto um ídolo no santuário (Dt 7:25; Dt 25:13-5; Is 53:11). O v. 8 é justiça ideal como, e.g., Ex 15:9,10. v. 9. O significado é que o conhecimento é a melhor maneira de lidar com a difamação contra o próximo. O justo descobre os fatos e, assim, se livra de ser enganado, ou, possivelmente, é capaz de refutar uma calúnia contra ele.

v. 10-11. Temos aqui os efeitos sociais da justiça. O leitor moderno está propenso a imaginar a cidade como algo muito maior do que era na realidade. A palavra mais comum (‘ir) pode se referir até mesmo a assentamentos não murados. A palavra usada aqui (qeret) muitas vezes denota força (conforme o cognato qiryãh, 10.15; 18.11). A outra ênfase principal está na comunidade. As regiões metropolitanas modernas em constante expansão não conhecem esse mesmo tipo de dependência mútua e de relacionamento próximo que 5.000 pessoas morando em um terreno de 500 X 500 metros experimentavam. Mesmo assim, o provérbio é verdadeiro e é mais uma ilustração de que a moralidade sadia supre as necessidades humanas, não importa quanto seja criticada por indivíduos.

v. 12-13. O caminho da sabedoria parece tão obviamente correto, embora se oponha à prática comum e à inclinação natural. Ridicularizar e espalhar boatos ocorrem tão facilmente, mas a reação do homem [...] de entendimento e de alguém que merece confiança é evidentemente melhor.

v. 14. Temos aqui um tema comum em Provérbios (15.22; 20.18; 24.6). A sabedoria não se isola numa torre de orgulho, mas está disposta a aceitar conselho (v.comentário Dt 8:14).

v. 15. V. 6:1-5.
v. 16. A NVI traduz o TM, mas evita o resultado de um dístico ambíguo ao inserir a palavra só, pressupondo que se pretende aqui um contraste entre graça e meras riquezas pelas quais pode não haver respeito algum. Talvez o significado seja que a graça traz a recompensa tão certamente quanto a violência. A NTLH segue um acréscimo de duas linhas na LXX para assim proporcionar um par equilibrado de dísticos. A nota de rodapé da NVI também apresenta uma conotação incomum: “valentes” para cruéis. A NEB também segue essa linha e traduz: “A graça na mulher conquista a honra, mas a que odeia a virtude transforma o seu lar em casa de desonra. Seja tímido nos negócios e você se torna pedinte; seja ousado e faça fortuna”.

v. 17-19. As conseqüências dos dois caminhos de vida são contrastadas novamente em termos dos efeitos sobre a própria pessoa. Como no caso de muitos provérbios, as comparações são feitas com termos bem pronunciados: bem [...] mal [...] salários enganosos [...] segura recompensa [...] permanece na justiça [...] sai em busca do mal\ o significado desses conceitos é aprofundado à medida que se pensa sobre eles. v. 20,21. Há aqui mais uma expressão da avaliação que o Senhor faz das atitudes: perversos (v.comentário Dt 2:12), detesta (v.comentário Dt 6:16). Essa avaliação se expressa nos recônditos mais íntimos da vida, e daí a certeza do v. 21 — uma declaração de confiança na justiça final como também uma constatação do desenrolar normal da vida. Esteja certo: heb. “mão sobre mão”, como expressão de garantia.

v. 22. Em forte contraste com o v. 16 e um exemplo de um símile ampliado que é incomum nesse conjunto de ditados (há outro exemplo em 10.26).

v. 23-31. O final dos estilos de vida concorrentes é descrito aqui sob diversos cabeçalhos. O v. 23 dá o retrato geral, e o v. 31 conclui com a expectativa comum em Provérbios de que a conduta é recompensada na terra. Isso é desenvolvido por meio do contraste entre liberalidade (v. 24,25) e avareza. Conforme 2Co 8:8-47, que incentiva a prática da liberalidade na imitação do exemplo de Cristo. O resultado aqui, e caem na pobreza, é uma afirmação baseada na observação comum, e não na motivação, e é admitido em Fp 4:16

19. A tentação de alguém de ter o monopólio de um produto para tirar proveito e ter lucro maior com base na escassez contrasta com o elogio público dado ao negociador generoso (v. 26). A falsa confiança nas suas riquezas contrasta com o crescimento natural (v. 28); os problemas e a insensatez (v. 29) não trazem vantagem alguma, mas a justiça gera frutos duradouros (v. 30).

v. 27. A formulação da NTLH aqui dá o sentido correto: “quem busca o mal será vítima do mal” (conforme VA), v. 30. A dificuldade na tradução desse versículo pode ser percebida no contraste entre o que temos na NVI {aquele que conquista almas ê sábio), em concordância com a maioria das versões em português, e o que temos no texto hebraico: “aquele que toma vidas é sábio” (a RSV tentou acomodar assim: “a impiedade tira vidas”). A expressão “tomar almas” pode ser um eufemismo de assassinar (1.19), mas é usada também metaforicamente (6.25). A promessa “você será pescador de homens” (Lc 5:10) seria um paralelo no NT. v. 31. Primeira Pedro 4.18 cita esse versículo da LXX, transformando recebem [...] a punição que merecem em “é difícil ser salvo”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 25 até o 31

25-31. A alma generosa prosperará (cons. Sl 1:3; Sl 52:7, Sl 52:8; 92:1214; Jr 17:8). Este pensamento aparece com freqüência nos Provérbios.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 11 do versículo 1 até o 31
b) Alguns aspectos da iniqüidade (Pv 11:1-20). O vers. 15 trata da ameaça da fiança (ver 6.1 n.). "Ninguém soube tão bem que aquele que, aborrece a fiança estará seguro", como Aquele que, tendo calculado o custo, tornou-se para nós "de tanto melhor concerto... fiador" (Perowne, op. cit., pág. 30. A referência é a He 7:22). O vers. 16 contém uma comparação em lugar da usual antítese. Uma mulher graciosa obtém e conserva renome tão certamente como os violentos agarram seu despojo. Podemos notar, de passagem, quanto este livro tem a dizer acerca da verdadeira glória da feminilidade, e quanta honra o livro empresta à esposa e à mãe de família.

>Pv 11:17

Cinco provérbios (17-21) tratam sobre vários aspectos do bem e do mal. Há o homem que mostra misericórdia (17), isto é, observa as obrigações do concerto, que lhe impõem a injunção que ele ame a seu semelhante tanto quanto a si mesmo. Ao assim praticar ele faz o bem para si mesmo, enquanto que o homem cruel atrai tribulações contra si próprio. Em seguida o perverso, cuja presente prosperidade é ilusória, visto que não poderá beneficiá-lo para sempre, é contrastado com o justo cuja recompensa é certa (18; cfr. Gl 6:7). A idéia ficará mais clara se, em lugar de recebe um salário enganoso, lermos: "opera uma obra enganosa". O vers. 19 é difícil, visto que o hebraico, que diz simplesmente "como justiça para a vida", na sua primeira metade, é tão compacto; mas o sentido geral deve ser como aparece nesta versão. Os perversos, que são odiosos para Deus, são contrastados com aqueles que levam vidas retas (20), e então, uma vez mais, somos relembrados que os iníquos serão punidos enquanto que a semente dos justos -isto é, as pessoas retas como um todo-será preservada (21). Junte mão à mão representa a expressão hebraica "mão com mão", uma expressão obscura, que provavelmente é uma forte asseveração.

>Pv 11:22

O vers. 22 nos apresenta uma breve palavra sobre uma bela mulher sem gosto (tradução literal) ou modéstia. O vers. 23 fala sobre o desejo dos justos, que é apenas para bem, bem como a ira (lit., "derramamento") que os perversos podem esperar.

>Pv 11:24

Seguem-se três provérbios que inculcam a generosidade. A riqueza não se baseia na avareza (24), mas justamente no contrário (25); e a prática de guardar alimento para não ser vendido senão quando o preço alteia (cfr. Jl 8:4-30) é denunciada (26).

>Pv 11:27

Cinco provérbios, que tratam das recompensas e punições, concluem esta seção. Aqueles que buscam o bem encontram o favor de Deus; mas os que procuram tribulações acabarão encontrando mais do que barganharam (27). É vão confiar nas riquezas, (28). O homem que provoca distúrbio em sua própria casa pode esperar perder tudo e em conseqüência pode até ser reduzido à escravidão (29); o resultado da justiça é "vida mais abundante", que floresce como uma árvore (30). O que ganha almas sábio é (30) seria melhor traduzido como "um homem sábio toma almas", relembrando que almas, aqui, significa "pessoas" ou "vidas". É verdade que o verbo "tomar", quando usado com nephesh (alma) assume normalmente o sentido de "retirar", mas isso não formaria bom senso aqui. O significado certamente é que o homem sábio, por seu exemplo, ganha as vidas de outros homens, pelo que sua justiça é uma árvore de vida para os outros tanto quanto para si mesmo (cfr. Mt 4:19). Tanto os justos como os perversos receberão seu galardão nesta terra (31). A Septuaginta, entretanto, como também a versão que usamos, assume que isso significa que ambos serão punidos por seus pecados; isto é, se os justos haverão de ser punidos (pois até eles, mesmos pecaram), quanto mais os pecadores não o serão? É a tradução da Septuaginta que é aceita por Pedro, em 1Pe 4:18.


Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

Coração

Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

Herdar

verbo transitivo Receber por herança: herdar uma grande fortuna.
Adquirir por parentesco ou hereditariedade: herdou o caráter do pai.
Deixar em herança, legar: bens que os antepassados lhe herdaram.

Perturbar

verbo transitivo direto e pronominal Ser alvo de alteração ou transtorno; causar desordem: problemas perturbam a ordem; o enjoo me perturbou hoje.
Deixar de ter controle sobre; perder o equilíbrio: insultos perturbam o professor; perturbou-se quando recebeu a notícia.
Provocar tristeza ou descontentamento em: a tragédia perturbou-a excessivamente.
verbo transitivo direto Estorvar; criar dificuldades para: o despedimento perturbou o funcionário.
Atordoar; causar uma sensação de incômodo: aquele cheiro a perturbava.
Etimologia (origem da palavra perturbar). Do latim perturbare.

A palavra perturbar vem do latim perturbare, que significa provocar mudança ou desorganizar.

Sera

abundância

Servo

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Sábio

substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.
Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.

[...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7

O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola


Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv 8:33; Jc 3:13) ou SABEDORIA 2, (1Co 1:20).

Tolo

substantivo masculino Quem é bobo; pessoa que não é esperta.
adjetivo Desprovido de inteligência, de instrução e conhecimento; ignorante.
Que tende a ser ingênuo ou facilmente enganado; simplório.
Ausência de nexo; falta de significação; absurdo: discurso tolo.
Sem razão de ser nem fundamento; ilógico: argumentos tolos.
Que não é agradável; que tende a ser ridículo: regra tola.
Que expressa vaidade; presunçoso: ficou tolo com o novo emprego.
Figurado Que está abismado; boquiaberto: ficou tolo com a tragédia.
Ictiologia Tipo de peixe conhecido como sebastião.
expressão Ouro de Tolo. O que aparenta ser uma coisa, mas não é; referia-se, na 1dade Média, às promessas dos falsos alquimistas.
Etimologia (origem da palavra tolo). De origem questionável.
substantivo masculino Tipo de sepultura pré-histórica.
História Tipo de templo que, na Grécia Antiga, possuía uma cobertura cuja forma se assemelha à forma de um cone.
Etimologia (origem da palavra tolo). Do latim tholus.i.

Idiota; imbecil; ridículo; bobo

Tolo Pessoa sem juízo (Pv 10:21); (Mt 5:22), RA). V. LOUCURA 2.

Vento

substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.
Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
Atmosfera, ar.
Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.

os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct 4:16). No livro de Jó (1.19), se descreve a violência do vento oriental (*veja também is 21:1Jr 4:11Zc 9:14.) o mar de Tiberíades está sujeito a repentinas tempestades, que têm por causa ser ele rodeado de altos terrenos. (*veja Galiléia (Mar da), Palestina (clima).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 11: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O que perturba a sua própria casa herdará o vento, e o tolo será servo do sábio de coração.
Provérbios 11: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H191
ʼĕvîyl
אֱוִיל
ser idiota, louco
(the foolish)
Adjetivo
H2450
châkâm
חָכָם
sábio (homem)
(the wise men)
Adjetivo
H3820
lêb
לֵב
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
H5157
nâchal
נָחַל
tomar como possessão, adquirir, herdar, possuir
(and inherit)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5916
ʻâkar
עָכַר
perturbar, agitar, tumultuar, transformar (alguém) em tabu
(you have brought trouble)
Verbo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

אֱוִיל


(H191)
ʼĕvîyl (ev-eel')

0191 אויל ’eviyl

procedente de uma raiz não utilizada (significando ser perverso); DITAT - 44a; adj m

  1. ser idiota, louco
    1. (substantivo)
      1. referindo-se a alguém que despreza a sabedoria
      2. referindo-se a alguém que fica zombaando quando é culpado
      3. referindo-se a alguém briguento
      4. referindo-se a alguém licencioso

חָכָם


(H2450)
châkâm (khaw-kawm')

02450 חכם chakam

procedente de 2449; DITAT - 647b; adj

  1. sábio (homem)
    1. hábil (em trabalho técnico)
    2. sábio (em administração)
    3. astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
    4. instruído, perspicaz (classe de homens)
    5. prudente
    6. sábio (no sentido ético e religioso)

לֵב


(H3820)
lêb (labe)

03820 לב leb

uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m

  1. ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
    1. parte interior, meio
      1. meio (das coisas)
      2. coração (do homem)
      3. alma, coração (do homem)
      4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
      5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
      6. consciência
      7. coração (referindo-se ao caráter moral)
      8. como lugar dos desejos
      9. como lugar das emoções e paixões
      10. como lugar da coragem

נָחַל


(H5157)
nâchal (naw-khal')

05157 נחל nachal

uma raiz primitiva; DITAT - 1342; v

  1. tomar como possessão, adquirir, herdar, possuir
    1. (Qal)
      1. tomar posse, herdar
      2. ter ou tomar como uma possessão ou propriedade (fig.)
      3. dividir a terra para possuí-la
      4. adquirir (testemunhas) (fig.)
    2. (Piel) dividir para possuir
    3. (Hitpael) possuir alguém de
    4. (Hifil)
      1. dar como possessão
      2. fazer herdar, dar como herança
    5. (Hofal) ser repartido, ser feito proprietário de

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עָכַר


(H5916)
ʻâkar (aw-kar')

05916 עכר ̀akar

uma raiz primitiva; DITAT - 1621; v

  1. perturbar, agitar, tumultuar, transformar (alguém) em tabu
    1. (Qal) tumultuar, perturbar
    2. (Nifal)
      1. ser perturbado, ser agitado
      2. distúrbio, calamidade (particípio)

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada