Enciclopédia de Provérbios 26:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 26: 1

Versão Versículo
ARA Como a neve no verão e como a chuva na ceifa, assim, a honra não convém ao insensato.
ARC COMO a neve no verão, e como a chuva na sega, assim não é conveniente ao louco a honra.
TB Como a neve no verão e como a chuva no tempo da ceifa,
HSB כַּשֶּׁ֤לֶג ׀ בַּקַּ֗יִץ וְכַמָּטָ֥ר בַּקָּצִ֑יר כֵּ֤ן לֹא־ נָאוֶ֖ה לִכְסִ֣יל כָּבֽוֹד׃
BKJ Como a neve no verão, e como a chuva na colheita, assim a honra não convém ao tolo.
LTT Como a neve no verão, e como a chuva na ceifa, assim não fica bem para o tolo a honra.
BJ2 Como neve no verão e chuva na colheita, também a honra não convém ao insensato.
VULG Quomodo nix in æstate, et pluviæ in messe, sic indecens est stulto gloria.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 26:1

Juízes 9:7 E, dizendo-o a Jotão, foi este, e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou, e disse-lhes: Ouvi-me a mim, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá a vós.
Juízes 9:20 Mas, se não, saia fogo de Abimeleque e consuma os cidadãos de Siquém e Bete-Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém e de Bete-Milo, que consuma a Abimeleque.
Juízes 9:56 Assim, Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando os seus setenta irmãos.
I Samuel 12:17 Não é, hoje, a sega dos trigos? Clamarei, pois, ao Senhor, e dará trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes feito perante o Senhor, pedindo para vós um rei.
Ester 3:1 Depois dessas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou; e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que estavam com ele.
Ester 4:6 E, saindo Hataque a Mardoqueu, à praça da cidade que estava diante da porta do rei,
Ester 4:9 Veio, pois, Hataque e fez saber a Ester as palavras de Mardoqueu.
Salmos 12:8 Os ímpios circulam por toda parte quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.
Salmos 15:4 aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda.
Salmos 52:1 Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus permanece continuamente.
Provérbios 17:7 Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso!
Provérbios 19:10 Ao tolo não está bem o deleite; quanto menos ao servo dominar os príncipes!
Provérbios 26:3 O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos tolos.
Provérbios 26:8 Como o que prende a pedra preciosa na funda, assim é aquele que dá honra ao tolo.
Provérbios 28:16 O príncipe falto de inteligência também multiplica as opressões, mas o que aborrece a avareza prolongará os seus dias.
Eclesiastes 10:5 Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador:

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
  1. A Respeito de Tolos e suas Tolices (Pv 26:1-12)

Esta parte, com a exceção do versículo 2, tem sido designada por Toy como o "Livro dos Tolos — uma seqüência de observações sarcásticas acerca da classe mais detestada pelos sábios".4 Veja comentários de 1.7, 22 acerca do significado da palavra "tolo" (ou "louco") em Provérbios. O louco num cargo público é algo tão inapropriado quanto a neve no verão da Palestina e tão prejudicial quanto a chuva na época da colheita (março a setembro). No versículo 2, lemos que a maldição não merecida vai errar o seu alvo. "Como o pardal que voa em fuga, e a andorinha que esvoaça veloz, assim a maldição sem motivo justo não pega" (NVI). O louco não reage ao conselho mas à compulsão (3). Nos versículos 4:5, temos afirmações aparentemente contraditórias. O versículo 4, no entanto, adverte contra baixar-se ao nível do tolo. O versículo 5 nos exorta a repreender o tolo para que reconheça a sua estultícia.

O versículo 6 destaca o perigo de se enviar mensagens pelas mãos de um tolo (veja comentário de Pv 13:17). Scott traduz assim o versículo 7: "Um ditado citado pelos tolos é tão manco quanto as pernas de um aleijado".5 Cowles diz: "Somente homens sen-síveis conseguem captar o verdadeiro significado do bom provérbio e sabem como expressá-lo de forma marcante".6 O significado mais provável do versículo 8 é que dar honra ao tolo é tão absurdo quanto prender uma pedra numa funda, assim que se torna inútil. O versículo 9 é paralelo ao versículo 7. Edgar Jones diz: "O significado é que um bêbado não consegue usar um galho com espinhos sem se machucar assim como um tolo não é capaz de usar um mashal (provérbio) como meio de instrução".7

Talvez o texto mais obscuro de todo o livro de Provérbios seja o versículo 10. Várias palavras hebraicas têm mais de um significado. Moffatt dá a seguinte tradução: "O homem capaz faz tudo ele mesmo; o tolo contrata o primeiro transeunte". No versículo 11, vemos que o tolo se nega a aprender (cf. 2 Pe 2.22). O versículo 12 afirma que o homem que é sábio a seus próprios olhos é pior do que o tolo (cf. Pv 3:7-29.20; Lc 18:11; Rm 12:16; Ap 3:17).

  1. O Preguiçoso (26:13-16)

Nestes versículos temos um retrato satírico do negligente — um alvo preferido dos sábios de Israel. Veja comentário de Pv 6:6-11; 19.24; e 22.13. O número sete no versículo 16 é um número indefinido.

  1. Diversos Salafrários (Pv 26:17-28)

O versículo 17 traz uma advertência contra o fato de alguém se intrometer nos as-suntos de outra pessoa. Moffatt traduz assim: "A pessoa que se mete em briga que não é sua pega pelas orelhas um cão que passa". Edgar Jones diz: "A força da comparação está no fato de que o cão na Palestina representava perigo e não domesticidade, visto que corria solto nas ruas".8

Os versículos 18:19 significam ou que o brincalhão experiente que engana o seu próximo para a sua própria diversão será condenado, ou, que será condenado o homem que engana o seu próximo e depois, para salvar a sua pele, diz: Fiz isso por brincadei-ra. Nos versículos 20:21, o maldizente (que faz fofoca) é condenado. Acerca do versículo 22, veja um provérbio idêntico em Pv 18:8 e seu comentário.

Nos versículos 23:28, temos uma denúncia de fala e caráter hipócritas. Os lábios ardentes e o coração maligno (23) são com um vaso de barro coberto de escórias de prata, dando a impressão de prata maciça (cf. Mt 23:27). O ódio é o pai de lábios mentirosos e de engano contínuo (24). A expressão: sete abominações [...] no seu coração (25) retrata um coração mau (cf. Mt 12:45). Mais cedo ou mais tarde essa hipo-crisia resulta em julgamento e exposição pública a toda a congregação (26; veja comen-tário de Pv 5:14). As conseqüências de um mal do tipo bumerangue são expressadas no versículo 27. O homem de más intenções que cava urna cova para outros e que rola uma pedra colina acima para fazê-la rolar sobre outros vai ser pego nas suas próprias maqui-nações (cf. Sl 7:15; Ec 10:8). A expressão a língua falsa (28) leva ao coração do proble-ma. A língua falsa e a boca lisonjeira são o escoadouro de um coração impuro e cheio de ódio; produzem a ruína tanto do objeto como do possuidor.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
*

26:1 A comparação é explícita ("como... assim"). A boa ordem perceptível da natureza deve ter como um paralelo a estima da sociedade quanto ao caráter humano.

* 26.2 A forma é a mesma que no primeiro versículo. As maldições não têm o poder de afligir aquele que é inocente. Tal maldição só tem significado como expressão da retribuição divina.

* 26:4-5 Considerados juntamente, estes versículos ilustram o ponto de que nenhum provérbio tem por intuito cobrir todas as situações possíveis. A aparente contradição nos dois provérbios indica que os provérbios devem ser devidamente aplicados. Uma situação requer que evitemos jogar o jogo dos insensatos dando uma resposta, enquanto que a outra situação exige que desmascaremos a insensatez a fim de que o insensato não seja considerado um sábio.

* 26:6

o dano sofre. Enviar um insensato para dar um recado é pedir por problemas.

* 26.7 Uma declaração de sabedoria dita por um insensato é tão incompatível com seu caráter que a mesma perde a sua força.

* 26:8 Não reconhecer o valor de uma jóia ilustra quão absurdo é honrar um indivíduo insensato.

* 26:9

Como galho de espinhos... assim é o provérbio. Esta afirmação aparentemente refere-se a um espinho que espeta a mão de uma pessoa por demais embriagada para senti-lo. Ou o insensato é por demais símplice para perceber o significado do provérbio, ou então como o espinho fere a mão do embriagado, assim também os insensatos usam o provérbio para seu próprio dano.

* 26:11 Os insensatos não aprendem com os seus erros, mas antes retornam, como um cão volta ao seu vômito, a fim de repeti-los.

* 26:12 Existem graus de insensatez, e o maior de todos acha-se nos insensatos que se julgam sábios. Um exemplo extremo é visto na sabedoria do mundo que considera uma insensatez a sabedoria de Deus (1Co 1:18-2.5).

* 26.13-16 Quatro provérbios refletem a preguiça que opera contra a existência humana bem ordenada e contra a própria vida. Ver 6:6-11; 24:30-34 e notas.

*

26:13 Ver 22.13 e nota.

* 26:14 Da mesma maneira que uma porta gira em suas dobradiças, assim também os preguiçosos giram incansavelmente em suas camas.

*

26.16

sete homens. Neste caso, o número exato, embora com freqüência simbolize algo completo, não é importante; serve somente para iluminar quão iludido anda o insensato.

* 26.17 A sabedoria inclui saber quando não devemos interferir nas disputas alheias.

* 26:18-19 O elemento em comum é o potencial para a destruição: tanto de propriedades quanto de pessoas (v. 18), e também de relacionamentos pessoais (v. 19).

* 26:20

maldizente. Um maledicente, um produtor de murmurações maliciosas, que tem pouco interesse pela verdade.

* 26:21

o homem contencioso. Tais pessoas não se sentem felizes a menos que vivam solapando ativamente os relacionamentos pessoais.

* 26:22 Ver 18.8 e nota.

* 26:23 Embora o texto hebraico seja difícil, o sentido aparente é o mesmo dos vs. 24-26; uma camada de verniz agradável pode ocultar uma natureza contrária por baixo.

* 26:25-26 A pessoa do v. 24 deve ser evitada. Com o tempo, as pessoas perceberão a verdade por detrás do engano (5.14 e nota).

*

26:27 Os criadores de problemas com freqüência entram em dificuldades eles mesmos (conforme Gl 6:7). O tema da retribuição provavelmente deve ser vinculado aos vs. 23-26. Aqui a ênfase não recai sobre o julgamento divino direto, mas sobre a natureza providencialmente autodestrutiva da insensatez, que tem por alvo a destruição de outras pessoas.

*

26:28 O ódio é a quebra final das relações humanas (1Jo 3:15). A fala humana tem um enorme potencial para o mal, e seu mau uso não pode ser desculpado com facilidade (Tg 3:5-10).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
26.4, 5 Estes dois versículos parecem contraditórios. Mas o autor diz que não deveríamos tomar ao néscio a sério nem tratar de raciocinar com seus argumentos ocos. Isto solo o orgulhará e se disporá a ganhar a discussão. Às vezes não deveria sequer tratar de responder a um néscio, porque não há maneira de penetrar em sua mente fechada. É mais, baixaria ao nível dessa pessoa se decide responder. Tal tipo de pessoa abusará de você e se verá tentado a responder da mesma maneira. Existem outras situações onde seu sentido comum lhe dirá que responda a fim de expor o orgulho e disparate do néscio.

26:7 Na boca do néscio, um provérbio se volta inútil como uma perna paralisada. Alguns são tão cegos que não adquirirão muita sabedoria por ler estes provérbios. Solo os que querem ser sábios têm a atitude receptiva necessária para tirar o melhor proveito deles. Se queremos aprender de Deus, O responderá e derramará seu coração em nós (1.23).

26:8 Algumas vezes quando alguém em um grupo provoca discórdia ou dissensão, o líder trata de obter sua lealdade e produtividade ao lhe dar uma posição de privilégio ou responsabilidade. Pelo general, isto não dá resultados. Em realidade, é como atar uma pedra à funda: não irá a nenhuma parte e voltará, golpeará-lhe e o machucará. O novo poder do dissidente possivelmente seja sozinho o que necessita para manipular ao grupo.

26:9 Pelo general, a primeira espetada nos alerta, logo tiramos o espinho antes de que nos danifique. Entretanto, um ébrio possivelmente não sinta a espetada e seguirá seu curso na carne. De maneira similar, um néscio pode não sentir a ardência de um provérbio porque não recebe que aspecto de sua vida se ajusta. Em lugar de aplicar este ponto a seu coração, um néscio o fará a sua igreja, patrão, cônjuge ou a qualquer outro contra o que se rebela. A próxima vez que se veja dizendo: "Fulano e Beltrano são os que de verdade devem pôr atenção a isto", detenha-se e pergunte-se: "Há uma mensagem nisso para mim?"

26.13-16 Se uma pessoa não estiver disposta a trabalhar, pode encontrar intermináveis desculpa para evadi-lo. Mas a preguiça é mais perigosa que um leão rondando. Quanto menos faça, menos quererá fazer e se voltará mais inútil ainda. Para superar a preguiça, tome algumas medidas pequenas para a mudança. Estabeleça uma meta realista e concreta. Planeje os passos que tem que dar para alcançá-la e siga-os. Ore por fortaleza e persistência. Para evitar que suas desculpas o façam inútil, deixe de dar desculpas inúteis.

26:17 Lhe puxar as orelhas a um cão é uma boa forma de obter que o remoa e intervir em pleitos é uma boa forma de resultar ferido. Muitas vezes as duas pessoas que discutem se voltarão em contra do intrometido. É melhor manter-se à margem das discussões que não nos incumbem. Se você deve participar, trate de esperar até que os que discutem deixem de brigar e se acalmem um pouco. Então possivelmente possa ajudá-los a resolver suas diferenças e sua relação.

26:20 Falar sobre cada coisa pequena que nos irrita sozinho mantém aceso o fogo da ira. Negar-se a discutir curta o fornecimento de combustível e faz que o fogo se extinga. Há alguém que o irrita continuamente? Trate de cortar toda falação e comprove se sua irritação morre pela falta de combustível.

26.24-26 Este provérbio significa que a gente que odeia em seu coração pode aparentar ser agradável. Não cria no que lhe diz.

AS QUATRO LÍNGUAS

O que dizemos possivelmente afete a mais pessoas que qualquer outra ação que levemos a cabo. portanto, não surpreende que Provérbios dê uma atenção especial às palavras e à forma em que se usam. Em Provérbios se descrevem quatro patrões comuns de falar. Os primeiros dois devem imitar-se, enquanto que os últimos devem evitar-se.

A língua controlada

Os que seguem este patrão ao falar pensam antes de fazê-lo, sabem quando é melhor guardar silêncio e dão conselhos sábios. 10.19; 11.12, 13 12:16-13.3; 15.1, 4, 28; 16.23; 17.14, 27, 28; 21.23; 24.26

A língua bondosa

Os que seguem este patrão falam com verdade enquanto procuram respirar. 10.32; 12.18, 25; 15.23; 16.24; 25.15; 27.9

A língua perversa

Os que seguem este patrão ao falar estão cheios de motivos perversos, intrigas, calúnias e um desejo de torcer a verdade. 6:12-14; 8.13 16:28-18.8; 25.18; 26:20-28

A língua caluniadora

Os que seguem este patrão ao falar estão cheios de mentiras, maldições, palavras irritáveis que podem levar a rebelião e à destruição. 10.18, 32; 11.9; 12.16, 18; 15.4; 17.9, 14, 19; 20.19; 25.23

Outros versículos aproxima nossa maneira de falar incluem: 10.11, 20, 31; 12.6, 17-19; 13 2:14-3; 19.5, 28; 25.11; 27.2, 5, 14, 17; 29.9


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
B. A segunda coleção de provérbios de Salomão-CONTINUA (26: 1-28)

1 Como a neve no verão, e como a chuva na colheita,

Assim, a honra não é bem para o tolo.

2 Como o pássaro no seu vaguear, como a andorinha no seu vôo,

Então a maldição que é alightcth imotivada não.

3 O açoite é para o cavalo, o freio para o jumento,

Ea vara para as costas dos tolos.

4 Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia,

Que não sejas também semelhante a ele.

5 Responde ao tolo segundo a sua estultícia,

Para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos.

6 Aquele que manda mensagem pela mão de um tolo

Decepa seus próprios pés, e bebe em danos.

7 As pernas do coxo hang loose;

Então, é um provérbio na boca dos tolos.

8 Como um que ata a pedra na funda,

Assim é aquele que dá honra ao tolo.

9 Como o espinho que sobe na mão de um bêbado,

Então, é um provérbio na boca dos tolos.

10 Como um arqueiro que fere todos,

Assim é aquele que hireth um tolo e ele que os que passam por hireth.

11 Como o cão que torna ao seu vômito,

Então, é um tolo que reitera a sua estultícia.

12 Vês um homem sábio aos seus próprios olhos?

Há mais esperança de um tolo do que para ele.

13 Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho;

Um leão está nas ruas.

14 Como a porta gira nos seus gonzos,

Assim o faz o preguiçoso na sua cama.

15 O preguiçoso burieth sua mão no prato;

Ele fatiga ele para trazê-la de novo à boca.

16 O preguiçoso é mais sábio aos seus próprios olhos

Que sete homens que sabem responder bem.

17 O que, passando, e vexeth-se com conflitos não pertence a ele,

É como aquele que toma um cão pelas orelhas.

18 Como o louco que atira fogo-marcas,

Flechas, e morte,

19 Assim é o homem que engana o seu próximo,

E disse: Não sou eu no esporte?

20 Por falta de lenha, o fogo se apaga;

E onde não há whisperer, cessa a contenda.

21 Como o carvão para as brasas, e lenha para o fogo,

Assim é o homem contencioso para acender rixas.

22 As palavras do difamador são como bocados deliciosos,

E eles descem ao íntimo.

23 lábios ardentes com o coração maligno

É como um vaso de barro coberto de escória de prata.

24 Aquele que odeia dissimula com os seus lábios;

Mas ele ajunta engano dentro dele:

25 Quando ele profere justo, acreditar nele não;

Por sete abominações há no seu coração:

26 Apesar de seu ódio cobrir-se com dolo,

Sua maldade serão mostrou abertamente perante a assembléia.

27 que faz uma cova cairá nela;

Eo que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.

28 A língua falsa odeia aqueles a quem ela tem ferido;

Ea boca lisonjeira opera a ruína.

Notas de brinquedo que os doze primeiros versos, exceto o versículo 2 , "formar um livro of Fools-a seqüência de sarcasmos sobre a classe mais detestados pelos sábios. A loucura é descrito como intelectual ".

Versículo Pv 26:1 usa a imagem de duas coisas unfitting ou prejudiciais para retratar o perigo e destruição que estão envolvidos em honrar um tolo ou escarnecedor. Neve no verão no clima quente da Palestina é certamente algo inusitado, inesperado, inadequado, e potencialmente prejudicial. O mesmo se aplica a chover na colheita , uma vez que a colheita de tempo na Palestina vem na estação seca, em um país que não sabe muito de chuva, mesmo na época das chuvas. O ponto é bem feita que "honra para um tolo está fora de lugar" (Confraria).

De repente, quebrando em uma série de denúncias do tolo , versículo 2 fala da maldição sem causa ou sem propósito. Devemos lembrar que no pensamento dos antigos, a palavra falada, especialmente bênçãos e maldições, tinha grande poder, e uma existência quase independente da sua própria, uma vez que elas foram ditas. Assim, por exemplo, Isaque não poderia cancelar a bênção injustamente dado a Jacó, mesmo quando descobriu que ele não tinha dado a Esaú, que legitimamente merecia (Gn 27:34 ). Esaú teve de se contentar com uma bênção menor. Ao comparar a maldição sem causa com a andorinha eo pardal em vôo, o sábio parece estar refletindo essa idéia de existência independente da maldição. Como os pássaros, a maldição voa sem rumo; mas não tendo nenhum efeito ou causa legítima, nunca pode pousar em alguém ou alguma coisa. O homem sábio não é tanto desacreditar o poder de uma maldição, mas apontando para cima a idéia de que uma maldição, para ser eficaz, deve ter um objetivo lógico.Talvez o mesmo princípio, aplicado de forma mais positiva, tem algo a dizer sobre grande parte da nossa oração. Não é muito de nossa oração virtualmente sem sentido ou propósito, porque falamos tanto em generalidades quando devemos dar sentido às nossas orações, nomeando pessoas e causas? Em vez de orar, "Abençoa todas as pessoas que têm necessidades ou problemas," não deveríamos dar fim a nossa oração por ser específico: "Abençoa e direta Harry Jones como ele olha para o novo trabalho que ele precisa tão desesperadamente, etc."? Nem a oração unaimed nem a arma unaimed é capaz de acertar o alvo!

Versículo Pv 26:3 deixa claro que a palavra tolos indica aqueles que não responderá a razão ou persuasão. Assim como os animais irracionais que precisam da direção do chicote ou freio, o tolo aprende apenas através da força, o uso de um pedaço de pau nas costas.

Uma rápida leitura dos versos Pv 26:4-5 dá a impressão de que estas palavras se contradizem. Dizer que essa impressão é correto e incorreto é para ilustrar os princípios envolvidos na realização de tais ditos como temos nestes dois versículos. Eles se contradizem entre si porque se aplicam a diferentes situações que podem contradizem uns aos outros, mas eles são verdadeiras para a sua situação particular. Eles são ditos práticas que se aplicam a vida como nós a encontrá-lo, ea vida é muitas vezes aparentemente inconsistentes. Esta contradição entre estes versos, no entanto, levantar um problema tão grande na mente dos antigos rabinos que estiveram envolvidos na decisão de quais livros deveriam ser incluídos nas Escrituras Hebraicas, que todo o livro de Provérbios foi quase omitida do cânone. Um livro que continha uma contradição certamente não poderia ser permitido em uma coleção de livros sagrados! O problema foi resolvido, no entanto, na forma típica rabínica, pelo acordo que o versículo 4 aplicada a mundanas preocupações, enquanto o verso Pv 26:5 aplicada a questões espirituais! O fato é que cada verso tem uma finalidade diferente. Versículo Pv 26:4 parece querer dizer que não devemos recorrer a táticas do tolo, descer em seu nível, na tentativa de corrigi-lo. "Não seja tolo em responder a um tolo!" O verso Pv 26:5 , no entanto, razões que um tolo tem de ser cumprida em seus próprios motivos e com as suas próprias armas, ocasionalmente, a fim de colocá-lo em linha reta, e para evitar que o seu pensamento ele está certo ou o sábio na sua imprudência. Como Scott parafraseia: "Mostre o tolo seu erro na linguagem que ele possa entender."

Concordamos com Toy relativa versículo 6 , que o seu sentido geral é "que é imprudente ou perigosa para empregar um tolo como um mensageiro." No entanto, nós ainda ficamos com os significados das frases explicativas, traduzido literalmente, "ele corta fora dos pés, ele bebe em violência "O significado é algo como isto:". Ele pára o e-mail, ele pede para o problema, que envia uma carta por um tolo "Knox coloca desta forma:". Enviar um tolo a Teu serviço, tens uma viagem coxo, e travessuras de cerveja por ti ".

Os versículos 7:9 , provavelmente, devem ser tomados em conjunto, uma vez que ambos descrevem como ineficaz e inepto sábio sons dizendo e é quando se trata de a boca dos tolos. Parábola (hebraico mashal) seria melhor traduzido ", provérbio," uma vez que este é o termo usual para eles. Um provérbio dada por um tolo não é mais um vencedor do que um coxo em uma corrida. Além disso, um provérbio usado por um tolo não é mais usado do que efetivamente é uma arma nas mãos de um homem bêbado demais para se controlar. Em ambos os casos, um provérbio se torna perigoso.

Uma coisa absurda é usado no versículo 8 para ilustrar o absurdo de ainda outra. O homem sábio diz aqui que não faz tanto sentido para amarrar uma pedra em um estilingue (por isso não pode ser jogado) como faz para dar honra ao tolo. O significado aqui suporta versículo 1 .

Fritsch descreve versículo 10 como "provavelmente o verso mais obscuro em Provérbios." Esta observação é graficamente apoiada pelo fato de que o brinquedo dá pelo menos uma dezena de traduções diferentes, pelo maior número de tradutores. Devido à impossibilidade de o texto hebraico, talvez possamos fazer nada melhor do que dar várias alternativas de renderizações mais familiares. A American Translation é muito parecido com Moffatt: "Um homem capaz faz tudo sozinho: um tolo contrata o primeiro transeunte." A RSV torna-o assim: ". Como um arqueiro que feridas todo mundo é aquele que contrata um tolo passagem ou bêbado" Não há como escapar da depreciação do tolo que o versículo está tentando descrever.

O versículo 11 pode parecer-nos a ser um ditado bastante rudimentar, mas o seu ponto é, assim, profundamente impressionado sobre a mente: ". Nem o tolo nem o cão nunca aprende" Este verso é citado em 2Pe 2:22 para ilustrar como os indicados ao mal, inevitavelmente demonstrar a sua natureza maligna, retornando-se o menor forma de vida possível.

O verso estranha sonoridade 12 parece implicar uma contradição a tudo o que já foi dito sobre o tolo nos versos precedentes. Pelo menos alguma esperança é concedido para o tolo aqui. O significado deste versículo parece ser que tão desesperada como o tolo pode ser, há um que é ainda mais desesperadora, e que é um homem sábio aos seus próprios olhos ("seus próprios olhos," margin). Ele que está convencido de que ele sabe, não pode aprender nada mais!

Os versículos 13:16 acordo com o preguiçoso , o homem preguiçoso, repetindo muito do que foi anteriormente dito sobre ele (veja Pv 6:6. ; Pv 22:13 ; Pv 19:24 ; Pv 15:19 ; Pv 24:30) . (1) O preguiçoso não poupará esforços para evitar o trabalho, mesmo que isso signifique inventando leões na rua para bloquear a sua ida para o trabalho dele (v. Pv 26:13 )! (2) O preguiçoso trabalha mais duro como ele se vira na cama! Como uma porta girando, ele se move, mas ele não faz nenhum progresso (v. Pv 26:14 ). (3) O homem preguiçoso é preguiçoso demais até mesmo para alimentar-se (v. Pv 26:15 ). Este verso é muito parecido com Pv 19:24 . (4) O homem preguiçoso é muito preguiçoso para pensar direito, então ele engana-se ao pensar que ele é mais sábio do que sete homens verdadeiramente sábios (v. Pv 26:16 ). Ele é preguiçoso demais para aprender a verdadeira sabedoria, mas ele quer fingir que sabe tudo.

Vexeth-se com conflitos que não pertencem a ele (v. Pv 26:17) é mais literal do que "INTROMETE-SE em uma briga não a sua própria" (RSV), embora o significado é essencialmente o mesmo, com a ASV o que implica um envolvimento mais emocional. Para ter um cão estranho pelas orelhas (ou, "um cachorro louco pela cauda", Scott), é para ser verdadeiramente envolvidos, emocionalmente e de outra maneira! Devemos notar que na antiga Palestina o cão não era o animal doméstico, mas, correndo selvagem, atuando como um limpador (veja 1Rs 21:23 ; 2Rs 9:30 ). Esse cão quase não seria agradável para ser pego pelas orelhas ou cauda!

O prático-coringa é raramente uma pessoa de premeditação e sabedoria (vv. Pv 26:18-19 ). Na verdade, nunca é uma piada quando um homem engana o seu próximo , e em seguida, adiciona ao engano, afirmando que ele fez isso em tom de brincadeira. A seriedade com que o homem sábio pensamento de tal brincadeira é vista na comparação que ele faz: "Como um arqueiro enlouquecido espalhando faíscas, flechas e mortais é o homem que engana o seu próximo, e depois diz: 'Eu só estava brincando" (Confraria ).

Os versículos 20:22 colocar a culpa para fofocar direito onde ele pertence, bem como indicando algumas das suas consequências. (1) As brigas, como incêndios, precisam de combustível para manter a queima; e difusor de contos alimenta o argumento. "Sem combustível, nenhum fogo; existir avisador, nenhuma discussão "(v. Pv 26:20 , Knox). (2) O fofoqueiro não só acrescenta combustível, mas também chama ao argumento (v. Pv 26:21 ). Se o combustível for removido, o fogo deve sair. Isto, também, é a única solução para as disputas alimentadas por fofocas. (3) Usar uma imagem ligeiramente diferente, versículo 22 mostra que as palavras do fofoqueiro tem uma atração fatal, tornando-os difíceis de suportar. Este verso é como Pv 18:8) é melhor traduzida como "disfarces" (Scott). Um homem pode sorrir de seus dentes para fora, e conversar com palavras amigáveis-som, ainda vir a acumular planos enganosos e intenções dentro de seu coração. O versículo 25 é simples na sua advertência contra tal pessoa: "Ele pode falar justo, mas nunca acreditei nele, pois ele tem muitos um pensamento falta em mente" (Moffatt). Sete abominações é um número redondo que significa Verso "muitos". 26 traz algum conforto, no entanto, ao dizer que este enganador pode falar rápido e sem problemas o suficiente agora para manter seu mau coração escondido, mas um dia o seu verdadeiro caráter será revelado a todos. Assembly provavelmente significa um grupo judicial, como tribunal. A implicação parece ser que esta fala mansa, eventualmente, não será capaz de esconder a sua natureza maligna, e vai dar lugar a um ato de violência que resultará em seu ser levado a tribunal e publicamente acusado. "Certifique-se de seus pecados vai encontrá-lo para fora!" O "operador" suave acabará por fazer um deslize.

Quem planeja uma cilada para outro deve lembrar que ele pode cair em sua própria armadilha (v. Pv 26:27 ). Armadilhas implica engano, ódio e má intenção, todos os que têm um efeito negativo sobre a pessoa culpada deles. Não podemos desejar o mal para alguém, sem ser afetado nos maldosamente. A imagem neste versículo é de armadilhas para a captura de animais.

O versículo 28 pode ser considerado como uma espécie de resumo dos últimos cinco versos. Ferido é, literalmente, "os esmagado", que certamente descreve o poder de uma língua mentirosa. A língua é uma arma mortal para que, tragicamente, nenhuma licença é necessária! Pode matar sem um único tiro fosse disparado!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
26.2 Maldição sem causa. A maldição com causa, por exemplo, a da parte dos pais justamente irados, se cumpre; mas a maldição injusta, que os infiéis dirigem "contra. os filhos de Deus, não se cumpre.

26.4.5 O sentido básico nestes dois versículos é que, com o insensato, nada se pode fazer: quem entra em diálogo com ele, no seu próprio nível, vai solidificá-lo na sua ignorância é rebaixar-se por nada. Quem tenta lhe elevar o nível lhe dará um falso conceito de si mesmo, sem alterar-lhe em nenhum pormenor.
26.8 Honra ao insensato. Seria inútil, contraproducente e nocivo.

26.9 Galho de espinhos. Assim como o bêbado não sente a ponta dos espinhos, o insensato não percebe a verdade aguda das parábolas.

26.10 A segunda metade do versículo pode ser traduzida por: "quem dá salário ao tolo é como quem dá a qualquer transeunte". "Transgressor", aqui, não, é aquela palavra pesha' (17.9n), que se refere aos rebeldes contra Deus. E apenas "transeunte".

26.12 Sábio a seus próprios olhos. A presunção é pior do que a insensatez ou a falta de perícia, pois quem não aceita a instrução, não pode aprender nem ser corrigido.

26.13 Conforme 22.13. É aquilo que nossa gíria chama de "desculpa amarela".
26.18 Louco. Heb mithlahleah, de uma raiz que só aparece nesta forma intensiva e reflexiva, com o sentido de ser louco, doente mental devido a alguma insolação. A palavra traduzida por "loucura" emEc 1:17; Ec 2:2; Ec 7:25 (etc.) provém, de outra raiz que significa "dar falso brilho a si mesmo". Outra raiz, shãga', descreve a loucura do delírio (1Sm 21:12, Nu 35:25n explica a natureza da congregação).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
26:1-6. Diversos tipos de tolo. Todos os tipos de insensatez são ilustrados nessa coletânea de observações perspicazes. V.comentário dos três tipos de tolo em 1.7. Nessa seção, ele é um kesil o tempo todo, mas não se pode associar grande significado a isso. Ele necessita de orientação e correção (v. 3), e não de promoção (v. 1,8). Falar com ele é uma experiência frustrante mas inevitável (v. 4,5). Não se pode confiar uma mensagem a ele (v. 6), e ele não sabe valorizar um provérbio (v. 7,9). Ele é um perigo para Sl e para os outros (v.10), e é provável que não aprenda nada mais (v. 10, 11). Em tudo isso, somos advertidos quanto a nossa insensatez em potencial e recebemos orientações para tratar com os tolos que encontramos pelo caminho.

v. 1. chuva na colheita: um desastre tão grande quanto inoportuno (conforme 1Sm 12:161Sm 12:17). O tolo que é honrado vai causar prejuízo. O retrato cômico da pedra presa na atiradeira (v. 8) resume a inutilidade do insensato numa posição de responsabilidade. O v. 2 ou é uma refutação da superstição — os tolos talvez tenham medo da maldição sem motivo, mas o juízo não é desequilibrado —, ou, por outro lado (em concordância com a NEB), a maldição é um abuso que os tolos proferem sem motivo, e isso não vai ter efeito algum, v. 3 ,freio\ mostra que o chicote não é para castigo, mas a idéia principal é a de motivação e controle.

Os v. 4,5 não são ingenuamente contraditórios, mas se resumem em “E necessário ter percepção para falar com o tolo; às vezes ceda a ele, às vezes repreenda-o”.
Os v. 7,9 têm segundas linhas idênticas, mas duas lições diferentes. O tolo não consegue usar um provérbio de forma adequada e então ou se machuca (RSV: “um espinho que penetra na mão”), ou machuca outros (NVI: ramo de espinhos nas mãos do bêbado, como uma arma). Somente os sábios têm a habilidade e a sensibilidade de tirar o máximo de um provérbio (Ec 12:11).

v. 10. Como o arqueiro que atira (NVI) e “Como o Poderoso, que formou” (ACF) mostram como são amplas as tentativas de tradução desse texto difícil. O hebraico rab, geralmente significando “grande” (não há palavra no hebraico aqui para “Deus”), ocasionalmente é arqueiro (Jr 50:29; conforme também, numa frase composta, Gn 21:20).

v. 13-16. O preguiçoso reaparece com as suas desculpas tolas (v. 22.13), com a sua lentidão em começar o dia (v. 14), com a sua ociosidade autodestrutiva (v. 15) e sua defesa inflexível contra a crítica (v. 16). Há uma obstinação na sua letargia que chega a ser uma falha moral, e não temperamental.

v. 17-28. Inveja, ira e todo tipo de falta de bondade. Uma coletânea de ditados acerca de coisas que destroem relacionamentos. Existe o intrometido (v. 17), o traidor desavergonhado (v. 19), o caluniador (v. 20) e o agitador (v. 21). Na base de tudo isso, está o ódio e a má vontade, um coração mau (v. 23) que distorce o elogio em bajulação (v. 28), e a transparência, em fraude (v. 26).

v. 18,19. A nossa época não é a primeira em que as piadas e brincadeiras causam a erosão da honestidade. A recusa despreocupada a agir com seriedade destrói a confiança mútua na qual se fundamenta a sociedade.
v. 20-22. Todos os bisbilhoteiros e jornalistas deveriam memorizar esses ditados — contenda e discórdias precisam ser acesas e alimentadas. Elas também podem ser evitadas e apagadas (15.1). Infelizmente, todos nós gostamos de petiscos deliciosos. (O v. 22 repete 18.8, e a NVI traz a tradução correta em contraste com a VA: “feridas”.)

v. 23-26. A camada de esmalte envolve uma mudança da consoante hebraica e dá origem a um ditado sobre a hipocrisia (v. Mt 23:25-40). O ódio leva à dissimulação (v. 24), que faz apodrecer a base da sociedade humana. Ainda existe a convicção prevalecente de que sua maldade vai ser exposta e vai recair sobre ele (v. 27); entretanto ele provoca a ruína (v. 28). A crença na justiça (v. 27) pode ser vista também nas Palavras de Ahikar. “Aquele que cava um buraco para o seu vizinho vai preenchê-lo com o seu próprio corpo”. Mais um aspecto do bom senso (v.comentário de 24.24), parte dos acessórios do Universo que o homem não pode desprezar.

No cap. 27, há menos evidências de agrupamento de assuntos. E uma colcha de retalhos de ditados afiados acerca das atitudes pessoais e dos relacionamentos sociais. A BJ, com seus dísticos breves mas estilizados, comunica bem as imagens desconexas mas elegantes. Como no cap. 26, não há menção específica de Deus, mas o seu governo moral está por trás da sabedoria comum.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

V. Provérbios de Salomão, Editados pelos Homens de Ezequias. 25:1 - 29:27.

A LXX insere 30:15 - 31:9 antes desta seção. O significado do título é obscuro. Começa como os títulos de Pv 1:1 e Pv 10:1, exceto que também estes fazem-nos pensar em Pv 24:23. Mas o que os homens de Ezequias fizeram? Reuniram, editaram ou transcreveram? O verbo "copiar" Significa "ser velho" ou "remover". Oesterley e Fritsch defendem que o significado de "copiar" é muito recente. Na verdade, tem sido usado em tempos pós-bíblicos, mas nossa prova em relação às atividades literárias não são suficientes para negar sua existência em épocas mais remotas. Toy diz que a referência a Ezequias não tem mais valor do que os títulos dos Salmos ou títulos dos livros proféticos! Podemos acrescentar, nem menos valor. Oesterley cita a tradição do Talmude que diz que Ezequias editou os Provérbios e o Eclesiastes. Ele explica a tradição asseverando que ela surgiu porque Ezequias tinha na corte um escriba notório, Sebna! (Is 37:2). Oesterley esquece que outros reis – como todos os reis – tinham escribas (2Sm 8:17; 1Rs 4:3) cujas obrigações eram aparentemente militares mais que literárias. Mas convocavam os soldados para o exército. É mais seguro apenas considerar este título pelo seu significado visível. Aparece na LXX e portanto é pelo menos anterior a 200 A.C.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 26 do versículo 1 até o 28
b) Tipos de tolos e tratantes (Pv 26:1-28)

Os vers. 1-12, com uma possível exceção, forma o Livro dos Tolos. A palavra usada, em cada um dos casos, é kesil (ver 1.22 n.). A exceção é o vers. 2. Quanto a pássaro, no vers. 2, leia-se "pardal". O sentido do vers. é que a maldição injustificável não produz dano algum, e é uma refutação que sem dúvida os tolos mantinham aqui, de que eram capazes de causar dano aos justos por virtude de suas maldições. A aparente contradição nos vers. 4 e 5 provocou dificuldades para os rabinos (Tractate Shabbath, 30b). A resposta oficial dada então era: "um se refere às coisas da lei, e o outro às questões mundanas". Mas é mais provável, entretanto, que a diferença seja simplesmente entre a discussão sem proveito, com um tolo, em seu próprio nível (4) e ocasionalmente, para que não venha a pensar que ninguém lhe pode responder, confrontar sua estultícia com a sabedoria (5).

>Pv 26:6

Usar um tolo como mensageiro é causar dano próprio devido à falta de idoneidade do tolo para tal (6; dano é lit., "ira"). Um provérbio (isto é, uma parábola) é algo inteiramente fora de lugar quando proferido por um tolo (7-9; Moffatt apresenta o significado do vers. 9: "Como ramos espinhentos brandidos por um beberrão"). Honrar um to1o é uma insensatez tão grande como amarrar uma pedra numa funda para que ela não possa ser lançada (8). No vers. 10 o texto hebraico é obscuro. Algumas versões traduzem: "Como um arqueiro que fere a todos, assim é aquele que contrata os tolos e os que passam"; ou seja, o homem que contrata bons e maus trabalhadores, indiferentemente, é como um arqueiro a lançar suas flechas indiscriminadamente. Mas até isso é muito incerto. Com o vers. 11 cfr. 2Pe 2:22. Todavia, depois de tudo quanto é dito a respeito do tolo, é asseverado que há mais esperança de redenção para o tolo do que para o homem que é cego por sua própria presunção (12; cfr. Rm 1:22).

>Pv 26:13

Os vers. 13-16 apresentam um breve "Livro dos 1ndolentes". Ver anotações sobre Pv 22:13; Pv 19:24.

Os vers. 17-28 nos fornecem um "Livro dos Tratantes". Há o intrometido, que interfere nas desavenças de outras pessoas (17), o que vive a fazer brincadeiras de mau gosto (18-19), o fuxiqueiro (20-22), o hipócrita (23-28). Em lugar de a quem ela tem maravilhado (28), é preferível "o aflito".


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Chuva

substantivo feminino Precipitação da água atmosférica sob a forma de gotas.
Figurado O que cai em grande quantidade: chuva de papel.
Embriaguez.
A chuva resulta da impossibilidade de as correntes ascendentes manterem em suspensão as partículas líquidas ou sólidas formadas pela precipitação do vapor de água contido na atmosfera (fase de condensação devida à presença de núcleos de condensação), vapor este proveniente do resfriamento do ar úmido por expansão adiabática (fase de saturação). De acordo com os agentes determinantes das ascendências que são a base do ciclo das chuvas, distinguem-se classicamente as chuvas ciclônicas ou de ascendência frontal (devidas ao contato do ar quente com ar frio), as chuvas de instabilidade ou de convecção (devidas à variação da temperatura), as chuvas orográficas (devidas ao relevo).

Há, na Sagrada Escritura, referências às primeiras chuvas, e às que vinham mais tarde, as temporãs e as serôdias (Dt 11:14 – Jr 5. 24 – os 6:3Jl 2:23Tg 5:7). As primeiras caíam pelos meses de outubro e novembro (não muito depois do começo do ano civil), e as últimas na primavera. Na Palestina, a chuva, de modo geral, cai entre aquele espaço de tempo. Aquela trovoada e chuva miraculosamente vindas durante a sega dos trigos, encheram o povo de medo e de espanto (1 Sm 12.16 a 18). E Salomão pôde falar da ‘chuva na ceifa’ para dar expressivamente a idéia de alguma coisa fora do seu lugar, que não é natural (Pv 26:1). As chuvas, a maior parte das vezes, vinham do ocidente e do sudoeste (Lc 12:54).

Chuva V. ESTAÇÃO (Ct 2:11).

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Conveniente

adjetivo Que convém por ser apropriado ou oportuno; favorável ou interessante.
Que ocorre de maneira oportuna; que é realizado no exato momento; desenvolvido corretamente e que alcança resultados proveitosos.
Que está em conformidade com o que pode ser mais correto para determinadas circunstâncias; apropriado.
Que se enquadra ou respeita regras; que atende as expectativas; decente ou decoroso.
Etimologia (origem da palavra conveniente). Do latim conveniens.entis.

decente, decoroso, honesto, discreto. – Comparando estes adjetivos, tomados na acepção em que se referem ao modo de parecer, aos costumes, etc., escreve Bruns., quanto aos três primeiros: – Conveniente é termo genérico que se aplica a tudo quanto está em conformidade com o bem, seja qual for o aspeto sob o qual se encare a coisa que de conveniente é qualificada. – Decente dizemos do que é conveniente com relação às regras da moral exterior, das convenções sociais, do respeito que todos nós devemos a nós próprios e aos outros. – Decoroso dizemos com relação às regras do uso, da civilidade, da sociedade. O que é decoroso fica-nos bem, e contribui para que façam de nós boa opinião. – Honesto, aqui, confunde-se com decente e decoroso: é o que parece não só correto (ainda que com simplicidade) como grave, comedido, fiel à moral vigente. Conquanto em si mesma a honestidade não seja uma virtude exterior, emprega-se muito frequentemente o termo honesto como referindo-se apenas à boa aparência. – Discreto é propriamente aquele que, do que sabe, nada diz que possa comprometer alguém ou a si mesmo; e neste grupo figura para designar a pessoa que é, nos seus modos, no seu falar, muito cuidadosa em não sair nunca da justa medida.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Honra

Honra
1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv 3:35); (Rm 2:7)

2) Homenagem às qualidades de alguém (Et 6:3); (Rm 13:7). 3 Salário (1Tm 5:17), RC).

4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm 12:10); “vaso ou utensílio para honra” quer dizer “instrumento para propósitos

substantivo feminino Princípio de conduta de quem é virtuoso, corajoso, honesto; cujas qualidades são consideradas virtuosas.
O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
Posição de destaque: diretor de honra.
Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.

Louco

adjetivo Que perdeu a razão; alienado, doido, maluco.
Desprovido de sensatez; insensato, temerário, estroina.
Repleto de fúria; furioso, alucinado.
Dominado por uma emoção intensa: louco de alegria.
De teor intenso, vivo, violento: amor louco.
Contrário à razão; absurdo: projeto louco.
Que não tem controle sobre si mesmo; descontrolado.
Que gosta excessivamente de; apaixonado: louco por chocolate.
De aspecto incomum; anormal.
Sem bom senso, moderação, prudência; imprudente.
Que não é previsível, controlado; imprevisível.
substantivo masculino Aquele cujas faculdades mentais estão patologicamente alteradas.
Etimologia (origem da palavra louco). De origem controversa.

[...] Excetuados os casos puramente orgânicos, o louco é alguém que procurou forçar a libertação do aprendizado terrestre, por indisciplina ou ignorância. Temos neste domínio um gênero de suicídio habilmente dissimulado, a auto-eliminação da harmonia mental, pela inconformação da alma nos quadros de luta que a existência humana apresenta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16

O louco, em geral, considerando-se não só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais; e a entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que deliberadamente fugiu às realidades da vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 16


Neve

A neve cai na Palestina, não somente sobre as serras do norte, mas também sobre terras mais ao sul, como Nazaré, e mesmo na cidade de Jerusalém, onde freqüentes vezes aparece. Todavia, não permanece por muito tempo nas regiões baixas e nas pequenas elevações, de modo que, quando o gelo é preeiso para fins refrigerantes, vão buscá-lo às montanhas do Líbano(Pv25.13 – Jr18.14). A queda da neve é mencionada em 2 Sm 23.20 – Sl 147:16 – 148.8 – e *veja também 6:16-24.19. A neve nunca desaparece do cume do monte Hermom. Metaforicamente toma-se a neve por pureza (Sl 51:7is 1:18), por esplendor brilhante (Dn 7:9Ap 1:14), por brancura (Êx 4:6Nm 12:10), por qualidades lavatórias (9:30), e por efeitos de cresta, e de refrigeração (Pv 25:13 – 26.1).

Neve Partículas ou flocos de gelo que, especialmente no inverno, caem do céu como a chuva, formando no chão uma camada de gelo fofo de cor muito branca (2Sm 23:20; Is 1:18).

substantivo feminino Precipitação de cristais de gelo que se formam quando o vapor de água nas nuvens se congela.
Aglomeração desses cristais: monte de neve.
Camada desses cristais que fica sobre o solo.
Por Extensão Frio exagerado: nossa, mas hoje está como neve!
Por Extensão Cor branquíssima: cara de neve!
Por Extensão Cabelos esbranquiçados; clã.
Culinária Doce feito com suco de frutas, açúcar e leite batido; sorvete.
expressão Em neve. Com consistência espumosa e leve, falando da maneira como as claras do ovo devem ser batidas em algumas receitas.
Etimologia (origem da palavra neve). Do latim nix.nivis, "neve".

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Sega

substantivo feminino Ato ou efeito de segar; ceifa.
A duração da ceifa.

Ceifa; cortar

Sega COLHEITA (Jr 8:20).

Verão

substantivo masculino Estação mais quente do ano, entre a primavera e o outono; no hemisfério sul (Brasil) vai de dezembro a março; no hemisfério Norte se inicia em junho e termina em setembro.
Por Extensão Estação das secas; estio.
Etimologia (origem da palavra verão). Do latim veranu; de ver, veris.

Verão V. ESTAÇÃO.

Verão Estação seca que vai da metade de abril até meados de outubro (Mt 24:32 e par.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 26: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Como a neve no verão, e como a chuva na ceifa, assim não fica bem para o tolo a honra.
Provérbios 26: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H3519
kâbôwd
כָּבֹוד
glória, honra, glorioso, abundância
(wealth)
Substantivo
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H3684
kᵉçîyl
כְּסִיל
de ou para um jumento, movido por um jumento
(heavy)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4306
mâṭar
מָטַר
perceber de antemão, prever
(providing)
Verbo - particípio no presente médio - nominativo Masculino no Plural
H5000
nâʼveh
נָאוֶה
formoso, belo, decente
(is comely)
Adjetivo
H7019
qayits
קַיִץ
verão, frutas de verão
(and summer)
Substantivo
H7105
qâtsîyr
קָצִיר
ceifa, colheita
(and harvest)
Substantivo
H7950
sheleg
שֶׁלֶג
()


כָּבֹוד


(H3519)
kâbôwd (kaw-bode')

03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

  1. glória, honra, glorioso, abundância
    1. abundância, riqueza
    2. honra, esplendor, glória
    3. honra, dignidade
    4. honra, reputação
    5. honra, reverência, glória
    6. glória

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

כְּסִיל


(H3684)
kᵉçîyl (kes-eel')

03684 כסיל k eciyl̂

procedente de 3688; DITAT - 1011c; n m

  1. tolo, estúpido, estulto, simplório, arrogante

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מָטַר


(H4306)
mâṭar (maw-tawr')

04306 מטר matar

procedente de 4305; DITAT - 1187a; n m

  1. chuva

נָאוֶה


(H5000)
nâʼveh (naw-veh')

05000 נאוה na’veh

procedente de 4998 ou 5116; DITAT - 1271a; adj

  1. formoso, belo, decente
    1. formoso, belo
    2. decente

קַיִץ


(H7019)
qayits (kah'-yits)

07019 קיץ qayits

procedente de 6972; DITAT - 2020a; n. m.

  1. verão, frutas de verão
    1. verão
    2. frutas de verão

קָצִיר


(H7105)
qâtsîyr (kaw-tseer')

07105 קציר qatsiyr

procedente de 7114; DITAT - 2062a,2062b; n. m.

  1. ceifa, colheita
    1. processo de colheita
    2. safra, o que é colhido ou ceifado
    3. época de colheita
  2. galhos, ramos

שֶׁלֶג


(H7950)
sheleg (sheh'-leg)

07950 שלג sheleg

procedente de 7949; DITAT - 2391a; n m

  1. neve