Enciclopédia de Provérbios 6:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 6: 8

Versão Versículo
ARA no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.
ARC Prepara no verão o seu pão: na sega ajunta o seu mantimento.
TB faz a provisão do seu mantimento no estio
HSB תָּכִ֣ין בַּקַּ֣יִץ לַחְמָ֑הּ אָגְרָ֥ה בַ֝קָּצִ֗יר מַאֲכָלָֽהּ׃
BKJ provê seu alimento no verão, e junta sua comida na colheita.
LTT Prepara- e- provê no verão o seu pão, (portanto) na ceifa ela ceifa- e- recolhe o seu mantimento.
BJ2 no verão, acumula o grão e reúne provisões[x] durante a colheita.
VULG parat in æstate cibum sibi, et congregat in messe quod comedat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 6:8

Provérbios 10:5 O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.
Provérbios 30:25 as formigas são um povo impotente; todavia, no verão preparam a sua comida;
I Timóteo 6:19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
I. UMA SÉRIE DE ADVERTÊNCIAS, 6:1-19

O livro de Provérbios está repleto de sinais de advertência, luzes vermelhas piscan-do para nos alertar do perigo e do desastre à frente. Nesta seção temos quatro dessas luzes vermelhas piscando. Essas advertências nos lembram mais uma vez da relevância da mensagem de Provérbios. Numa época de revolta moral e de relativismo ético, é bom ler com freqüência as palavras diretas e francas dos sábios de Israel "que falavam fran-camente dos males dos seus dias e indicavam aos jovens o caminho da sabedoria que é o caminho de Deus".27

1. Não Seja Fiador (6:1-5)

A advertência do sábio aqui não deve ser compreendida como uma proibição direta e total contra todo tipo de fiança — o assumir da dívida ou obrigação de outro. No antigo Israel, a caridade para com o compatriota na comunidade hebraica era incentivada com freqüência, e a usura (o juro abusivo sobre empréstimos) era condenado (Êx 22:25-26; Lv 25:36-37; Dt 23:19-20; S115.5; Ez 18:8-13,17). Havia também algumas obrigações relaci-onadas às dívidas de parentes (Rt 4:1-6).

Neste trecho de Provérbios, no entanto, o autor está tratando de forma prática com a decisão impulsiva de assumir a dívida de outras pessoas — do companheiro ou do estranho (1). Advertências semelhantes contra este tipo de fiança aparecem em Provér-bios 11:15-17.18; 22:26-27). O conselho não é contra a generosidade bem pensada e planejada. Kidner expressa isso muito bem quando diz: "Isso não elimina a generosida-de; está mais próximo de eliminar as apostas e o jogo".28 Assumir repentina e impensada-mente as dívidas de outros vai resultar, como o jogo, em dificuldades para a pessoa im-pulsiva e sua família.

Se deste a tua mão significa simplesmente: "Se deste garantia ou fizeste acordo". Neste caso a pessoa está "enredada" (2; "caiu na armadilha", Moffatt) pelas suas pala-vras. A solução desse problema é fazer de tudo para cancelar imediatamente a garantia dada — Faze, pois, isto agora (3). Deve-se importunar o estranho para conseguir a libertação (cf. Lc 18:1-8). O homem deve "livrar-se" (5) das conseqüências do seu acordo feito no impulso. Ele deve ser livre como a gazela que escapou do caçador e a ave que se esquivou do passarinheiro.

  1. Não Seja Preguiçoso (6:6-11)

A segunda advertência trata das virtudes da diligência e do zelo pelo trabalho. As advertências contra a indolência são freqüentes em Provérbios (10.26; 13 4:19-15; 24:30-34). O mestre acreditava que a preguiça atrapalhava a prosperidade (10.4; 12.11; 20.13 23:21-24:33-34; 28.19). Salomão se volta aqui à natureza para apresentar um exemplo de diligência (cf. I Reis 4:33). A formiga (6), mencionada somente aqui e em 30.25, pode nos ensinar algumas lições sobre o zelo pelo trabalho e a previdência. Ela trabalha dili-gente e voluntariamente (7) para preparar no verão o alimento para o inverno que está adiante (8).

A ocorrência tripla da expressão um pouco (10) destaca o fato de que pequenas negligências resultam em grandes deficiências. Hoje, só mais um gole antes de pegar o volante pode resultar em grandes tragédias. O sábio adverte que, como resultado da indolência repetida, a pobreza e a necessidade sobrevirão ao preguiçoso (11).

  1. Não Semeie Discórdia (6:12-15)

A terceira advertência trata das características de um homem perverso. É um ho-mem de Belial (12). A palavra Belial é usada posteriormente no Novo Testamento como designação de Satanás (2 Co 6.15). Aqui estão incluídos maldade e inutilidade. Enquanto uma série de traduções designa essa pessoa como "inútil" (Berkeley, RSV), Moffatt o chama de mau caráter. Greenstone diz: "Os rabinos entendem que significa uma pessoa sem jugo, que lançou fora todo jugo de responsabilidade moral e religiosa, uma pessoa depravada"." Diz o texto acerca da sua fala que anda em perversidade de boca (12) ; literalmente, a fala é "torta" ou "torcida". A sua piscadela indica insinceridade e malícia; os gestos dos seus pés e mãos são típicos de um homem ímpio.

Esta pessoa perversa anda semeando contendas (14), ou literalmente: "deixa a briga correr solta". Moffatt diz: "Ele está sempre semeando discórdias". Um homem desse tipo era especialmente problemático numa sociedade primitiva. E ele é a ruína de qual-quer sociedade. Horton diz: "Este tipo de homem é o fermento da hipocrisia e da malícia na igreja cristã; ele faz conspiração e causa intrigas. Ele predispõe as pessoas contra o seu pastor e incita o pastor a suspeitar do seu rebanho. Ele se põe a realizar trabalhos religiosos porque é lá que consegue produzir o maior prejuízo. Ele nunca se satisfaz mais do que quando consegue se apresentar como defensor da ortodoxia, porque aí ele parece estar protegido e se sentir aprovado pela bandeira que ele está carregando"?'

4. Não Cometa estes sete Pecados (6:16-19)

Nesta quarta advertência o autor deixa claro que o pecado não é somente desastroso para o homem, mas repugnante para Deus. Um Deus santo abomina o mal. A lista de pecados que o jovem deve evitar é expressa por meio de uma expressão idiomática hebraica — Estas seis coisas [...] e a sétima (16). Não se deve pensar que o paralelismo poético limite o mal a sete pecados, nem se deve fazer uma distinção significativa entre o sexto e o sétimo pecado. Acerca de expressões semelhantes veja 5:19; Pv 30:18-21,29; Ec 11:2; Am 1:2-2.8. Os pecados detestáveis tão ofensivos a Deus estão alistados nos versículos 17:19.

J. A SABEDORIA E O ADULTÉRIO, 6:20-7.27

Após o interlúdio composto de quatro breves advertências, o autor retorna ao perigo do adultério em forma semelhante à de 2:16-19; 5:3-11; 9:13-18. Depois de um parágrafo introdutório acerca da importância da obediência à autoridade dos pais (20-23), o mestre destaca o perigo do adultério (24-35). O capítulo 7 é uma continuação de 6:20-35. Este novo discurso contém uma advertência adicional contra a loucura de se envolver com uma prostituta. Também destaca a sabedoria como resposta à tentação e como a única orientação segura nas lutas da vida. Toda esta seção (6:20-7,27) é o discurso mais longo em Provérbios tratando do pecado do adultério.

  1. Um Apelo à Obediência (6:20-23)

Nestes versículos, o autor aponta novamente para o valor da instrução dos pais (veja comentários de 1.8 e 4:1-9). Para uma explanação acerca das expressões ata-os e' pendura-os (21) veja comentário de 1.8 e 3.2. No versículo 22, temos um belo tributo à fidelidade das orientações divinas que servem para nos abençoar. Estas instruções da lei (torá) eram ensinadas ao jovem estudante pelos seus pais (Dt 6:6-7). Há duas afirmações significativas no versículo 23. O mandamento é uma lâmpada para lançar luz sobre os caminhos traiçoeiros da vida (Si 19.8; 119.105). Como fonte do ensino dos pais, a lei é uma luz; por isso, "o homem que rejeitar esses mandamentos, é como se a sua lamparina fosse apagada".31

  1. O Perigo do Adultério (6:24-35)

Respeitar as instruções dos pais é uma atitude que vai guardar (24), ou "proteger" (RSV), o jovem das armadilhas da mulher sedutora. A expressão má mulher ("mulher estranha" em outras ocorrências em Provérbios) "sempre significa uma que não é a mu-lher do homem em questão; às vezes pode ser também uma prostituta estrangeira, uma que é estranha também para o Deus de Israel".32 É significativo que a palavra hebraica usada aqui e traduzida por não cobices (25) seja a mesma do décimo mandamento (Ex 20:17; Dt 5:21). O mestre adverte que a adúltera está especialmente à caça de precio-sa vida (26), isto é, da pessoa jovem, inexperiente.

Com duas perguntas retóricas nos versículos 27:28, o autor tenta mostrar o risco mortal do adultério. A resposta às perguntas sobre fogo (27) e brasas (28) é um enfático "Não". O adúltero está abraçando o fogo, e o resultado danoso de um ato desses é inescapável. Ele não ficará inocente (29) ; literalmente: "Ele será castigado".

O mestre sublinha sua lição nos versículos 30:35 por meio do artifício da compa-ração. O ladrão pode estar motivado por circunstâncias atenuantes, como a fome física. Ele pode fazer restituição pelo seu roubo, nem que isso exija todas as suas posses. Sete vezes tanto (31) não significa necessariamente sete vezes o valor rou-bado, mas uma restituição completa. Mas o adúltero não pode reparar a situação tão rapidamente. O seu pecado inicia uma corrente de conseqüências desastrosas. Ele corre o risco de destruir-se a si mesmo — a sua alma (32). Porque nenhum resgate E...] ainda que multipliqueis] os presentes (35), irá satisfazer o marido ofendido, que vai insistir na pena de morte (Lv 20:10; Dt 22:22-24). Rylaarsdam diz: "Na psico-logia israelita o adúltero é literalmente um assassino e por isso digno do destino de um assassino"."


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 6 até o 11

Advertência contra a Preguiça (Pv 6:6-11)

Pv 6:6

O autor mudou de assunto, mas continuou a advertir sobre questões financeiras. Mais freqüente que o problema do fiador, abordado nos vss. Pv 6:1-5

A DESGRAÇA DA PREGUIÇA

Na civilização não há lugar para o ocioso.
Henry ford

Dentre todas as nossas faltas, aquela que desculpamos mais facilmente é o ócio!

François de Ia Rochefoucauld
O homem sem ambição é como a mulher sem beleza.
Frank Harris

2. A provisão diligente para o futuro, trabalhando no presente propício, é uma característica da formiga, que as pessoas preguiçosas não seguem. Os meses frios seriam fatais para as formigas, caso elas não fizessem estoque de alimentos para o inverno. As formigas tratadar durante o verão e dão toques finais nos preparativos durante o outono, isto é, o tempo da colheita, |ustamente antes de iniciar o frio. A Septuaginta e outras versões parecem pensar que é um erro deixar de fora do quadro a industriosa abelha, pelo que insuflam esse inseto no texto sacro, mas certamente isso é apenas uma glosa. Era costume, entre os árabes, pôr uma formiga na mão de uma criança recém-nascida e proferir bênçãos como: “Que este menino cresça para ser um homem esperto!". Mas os preguiçosos não se importam em ser espertos como as formigas. Plínio (História Natural Pv 1:11 .cap. Pv 30:1) dá-nos um exemplo da esperteza das formigas. Elas mordem as pontas das sementes para que não cresçam, mas permaneçam alimentos para serem guardados durante o inverno. John Gill (in loc.) recomendava que os jovens, que têm a juventude e a (orça ao seu lado, juntassem riquezas para a idade avançada e períodos de enfermidade. Por certo essa é uma coisa que as pessoas poderíam fazer, e que os modernos planos de pensão têm atrapalhado tanto. Mas algumas pensões de aposentadoria são tão pequenas que até uma pessoa que formalmente se aposenta de algum trabalho realmente não conta com coisa alguma para terminar seus anos finais. Tais pessoas terminam dependentes de seus filhos ou da caridade pública. Algumas terminam em total angústia e pobreza abjeta.

Pv 6:9

Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? A partir deste versículo, o mestre deixa de lado a metáfora sobre as formigas e ataca diretamente o homem preguiçoso. Tal homem faz bem algumas coisas, como dormir e comer. Ali está ele agora, dormindo. Descansa por nada ter feito. O mestre procura despertá-lo do sono, mas ele continua deitado ali. Ainda não morreu de inanição porque alguém tem misericórdia dele, dando-lhe o bastante para comer. Ele possui pouco dinheiro, também dado pela caridade alheia, mas se encaminha rapidamente para a mais severa pobreza (vs. Pv 6:11). As pessoas acabarão cansando de dar dinheiro a ele, sem resultado positivo algum. Esse homem dorme durante a noite e também durante o dia. Em contraste com tal homem, as formigas trabalham até durante a noite, à luz da lua. “O tempo não deve ser passado dormindo, com a negligência dos negócios desta vida, e certamente não com a negligência das realidades espirituais e da vida vindoura. Os homens não devem mostrar-se ociosos, nem nas coisas físicas nem nas coisas espirituais” (John Gill, in loc.).

Não há lugar na civilização para o preguiçoso;
Nenhum de nós tem direito ao lazer.

(Henry Ford)

Pv 6:10

Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar. Este versículo refaz ironicamente o vs. Pv 6:9. O homem preguiçoso estava praticamente cataléptíco. A carreira dele era feita do ato de dormir. O mestre gritou para ele, e ele conseguiu mexer-se um pouco. Mas logo recaiu no sono, dobrando as mãos sobre o peito, atitude de quem estava para dormir “um longo sono de inverno”, conforme diz certo cântico de Natal. Esse homem sem dúvida tinha um problema tanto de atitude quanto de motivação.
O Ato Mais Preguiçoso Já Feito por um Homem. Um industrioso vendedor viajava velozmente em seu carro para certo destino. Mas ele fez uma cun/a errada e terminou em uma estrada que não lhe era familiar. Em breve estava inteiramente perdido. Viu um homem deitado debaixo de uma árvore, pelo que parou, dirigiu-se a ele e pediu orientação, O homem não se moveu de sua posição deitada, mas levantou uma das pernas e, com o artelho grande do pé, apontou para o lado certo. O industrioso vendedor disse a eie: “Se você me puder mostrar um ato mais preguiçoso do que esse, eu lhe darei cinco dólares”. O preguiçoso replicou: “Basta que você me role de barriga para baixo e ponha os cinco dólares no bolso de trás”.

Pv 6:11

Assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão. O homem era um vagabundo, alguém que saiu de alguma rua deserta, inesperadamente. Mas alguns estudiosos apontam para uma pessoa má, que andava à caça de alguma má ação para praticar, um mero ladrão. Ou então a figura era simplesmente de alguém que viajava passo a passo, até que, finalmente, chegou ao seu destino. Nesse caso, está em foco a inevitabilidade da chegada da pobreza. Ellicott diz aqui: “Alguém cue se move rapidamente”, e então aponta para Sl 104:4, que fala sobre Deus “movendo as asas do vento”. Enquanto o preguiçoso dorme, a pobreza ocorre rapidamente a ele. Quando, finalmente, ele acorda, a pobreza será sua companhia constante e indesejada.

Como um homem armado. Ele seria atacado c destruído por um soldado, mostrando-se indefeso. Ou então um ladrão armado pode estar em vista. Seja como for, a incapacidade de defender-se do que possa acontecer eventualmente está sendo enfatizada. As versões da Septuaginta, da Vulgata e árabe tentam dar alguma esperança ao homem, com outra exortação feita pelo mestre: “Mas se fores diligente, tua colheita será como uma fonte, e a pobreza fugirá para longe de ti”, o que certamente é uma glosa. Ver as declarações sobre os vss. Pv 6:10 e 11, que se repetem em Pv 24:33,Pv 24:34.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 6 versículo 8
O texto grego (LXX) acrescenta:
Ou observe a abelha, o quanto é diligente, e como é importante o trabalho que faz. O mel que produz é usado por reis e povos para a sua saúde. Todos a buscam e apreciam. Mesmo que a abelha seja débil, a respeitam por honrar a sabedoria.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
*

6:1

se te empenhaste ao estranho. Tal acordo para garantir o débito de outrem não é sábio, pois envolve questões que ultrapassam o controle do fiador (11.15; 17.18; 22.26).

* 6:2

estás enredado. Emprestar dinheiro é uma coisa, mas prover segurança por outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo.

* 6:3

caíste nas mãos. Ao aceitar a responsabilidade pela dívida alheia, você permite que outro passe a controlar a sua vida.

prostra-te. Esse não é o momento para o orgulho.

* 6:4

não dês sono. Deve haver um esforço sem descanso para ter o contrato anulado.

* 6:5

O quadro de criaturas caçadas e apanhadas em armadilhas aumenta o senso de urgência.

* 6.6-11 Estes versículos são uma lição objetiva baseada na diligência da formiga. A suposição subjacente é não somente que o universo é ordeiro, mas que também há pontos de analogia entre o humilde mundo dos insetos e os seres humanos. Os provérbios de Salomão, baseados na natureza, podem ter traçado outras analogias semelhantes (1Rs 4:33).

* 6:6

a formiga. Ver 30.25. A diligência da formiga dá a aparência de uma atividade prudente.

ó preguiçoso. Esse termo sugere uma pessoa ociosa cuja inatividade expressa uma atitude de insensatez (10.26; 13 4:15-19; 19.24; 20.4 e 26.16).

* 6:10-11 Este dito proverbial tem sido ligado à declaração anterior (vs. 6-9) a fim de prover uma aplicação para ele. O mesmo dito é mais adiante vinculado a uma lição objetiva diferente (24.33,34).

*

6:11

a tua pobreza. Provérbios adverte contra atitudes e comportamentos que produzem a pobreza. A preguiça é uma das causas da pobreza (10.4,5; 19.15; 20.13). Se a diligência e a atividade são normalmente associadas à prosperidade (12.11; 13 4:14-23), não pode ser dito que toda pobreza é o resultado da insensatez (14.31; 17.5; 19.1,17,22; 21.12; 22.22; 28.3,11).

como um ladrão...como um homem armado. A comparação não é tanto como um gatuno que chega à noite, mas com um assaltante que domina a sua vítima.

* 6.12-15 A forma sugere uma declaração proverbial que foi expandida para ser aplicada a uma situação específica. Uma seqüência de frases descritivas é adicionada ao pensamento principal, ou seja, que a pessoa sem valor desperta a discórdia.

* 6:12

O homem de Belial. Uma frase de origem e significado incertos. Provavelmente indica uma pessoa vil e sem valor, dotada de um elemento de malevolência ativa.

* 6:13

acena... arranha... faz sinais. A pessoa ímpia não fala de modo claro e aberto, mas faz sugestões veladas e sinais que semeiam as sementes da desconfiança e da dissensão.

* 6.15 Com a passagem do tempo, essas pessoas se destróem a si mesmas. O Antigo Testamento revela que, finalmente, Deus castigará o ímpio (24.19,20) e recompensará o justo (23.17,18; 24.15,16), mas não apresenta uma doutrina plenamente desenvolvida de punição no pós-vida. A prosperidade dos ímpios serve de um problema contínuo (Sl 37:7; 73.3-14). O Novo Testamento, por sua vez, indica claramente que o justo julgamento de Deus cairá sobre os ímpios, ou nesta vida ou na próxima (Lc 16:23,24; Ap 14:10-12; 20:15).

* 6.16-19 Estes versículos são os primeiros dentre as declarações numéricas de Provérbios (conforme 30:15-31). A forma dessas afirmações sugere uma espécie de enigma com uma resposta provida, não para se desconsiderar a pergunta, mas para convidar respostas adicionais mais apropriadas. A literatura de sabedoria com frequência alista coisas juntas que são percebidas como tendo algo em comum. Relações são estabelecidas de maneiras surpreendentes, e o processo de discernir relações ordeiras no universo aumenta a sabedoria. Esta unidade é bastante distinta da unidade anterior (vs. 12-15), mas provavelmente foi colocada após ela visando o desenvolvimento do tema. Enquanto o v. 15 exprime a perspectiva de uma retribuição natural não-especificada, a presente afirmação subentende que o Senhor é quem julga (5.21-23, nota).

* 6:16

Seis... a sétima. O uso de números sucessivos era um comum artifício da poesia hebraica (5:19; Am 1:3).

* 6.20-35 Outra advertência contra o adultério (caps. 5; 7; 30.20). A forma desta seção é, essencialmente, aquela da instrução, embora com considerável variação. Alguns elaborados quadros verbais são usados para aumentar o tom de urgência das advertências (vs. 23, 26, 27, 28, 30 e 31). Os vs. 21 e 23 dependem de Dt 6:8 e Sl 119:105, que se referem à lei mosaica. A lei provê uma clara estrutura para a revelação, mostrando a Israel a resposta apropriada ao relacionamento do pacto de Deus com essa nação. A sabedoria opera dentro dessa estrutura para descrever os limites da responsabilidade humana. A lei condena o adultério e prescreve uma penalidade para o mesmo (Êx 20:14; Lv 20:10). A sabedoria compartilha dessa oposição ao adultério — os sábios eram todos homens do pacto — e adiciona suas advertências para com o desastre inevitável que tal loucura traz.

* 6.20 Ver 1.8.

o mandamento. Ver a nota em 3.1.

* 6:21 Ver 3.3 e Dt 6:6,8.

*

6:22 Ver as notas em 3.23,24; conforme Dt 6:7. A sabedoria é abrangente em seus efeitos sobre a vida do indivíduo.

isso te guiará. Ver as notas em 1.5; 2.9 e 3.6.

* 6:23 No Sl 119:105 a mesma metáfora é aplicada à lei como tal. A pessoa sábia aceita a lei revelada, e, dependendo da mesma, examina a natureza e as experiências da vida. Dessa maneira, a sabedoria, suplementa a lei de sua própria perspectiva.

* 6:24 Ver as notas em 2.16 e 5.3.

* 6:25

Não cobices. O desejo cobiçoso do coração é o começo da progressão da insensatez. A conexão entre o desejo e o ato não é tão severamente colocada como em Mt 5:28, mas faz-se presente.

* 6:26

um pedaço de pão. Embora unir-se com prostitutas seja um ato autodestrutivo, o adultério ainda é pior. É não somente uma violação do casamento, mas é um ataque direto contra o mesmo.

* 6.27-29 As vívidas e transparentes metáforas enfatizam a loucura do adultério.

* 6:29

não ficará sem castigo. A sabedoria em Provérbios enfatiza os resultados já esperados da insensatez, mas também, de vez em quando, vai além da cadeia natural de causa e efeito, até o propósito e o julgamento abrangentes de Deus.

* 6.30-33 A pessoa impulsionada pela fome para roubar, ainda assim está sujeita à lei, embora as pessoas possam compreender tal necessidade. Em contraste com isso, o adultério não conta com esse fator atenuante e atrai uma total desgraça. A lei requeria a restauração de quatro vezes mais para o furto; "sete vezes tanto" exagera isso para efeito de ênfase (Êx 22:1).

*

6.34,35 O ciúme do marido ofendido conduz à fúria e a uma vingança sem misericórdia, que nenhum oferecimento de compensação poderá evitar. As forças que impulsionam as relações humanas estão, com freqüência, no centro do pensamento da sabedoria.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
6.1-5 Estes versículos não vão contra a generosidade, a não ser contra nos exceder no uso dos recursos financeiros e atuar em uma forma tão irresponsável que nos conduza à pobreza. É importante manter um balanço entre a generosidade e a boa mordomia. Deus quer que ajudemos a nossos amigos e ao necessitado, mas não promete cobrir os custos de cada compromisso irresponsável que façamos. Devemos atuar com responsabilidade para que assim nossas famílias não sofram.

6.6-11 Esses últimos momentos de sonho são deliciosos, saboreamo-los enquanto resistimos a começar um novo dia de trabalho. Provérbios nos adverte contra ceder ante a tentação da preguiça, de dormir em lugar de trabalhar. Isto não significa que nunca devamos descansar. Deus deu aos judeus o dia de repouso, um dia à semana de descanso e restauração. Mas não deveríamos descansar quando deveríamos trabalhar. usa-se à formiga como exemplo porque utiliza sua energia e recursos econômicos. Se a preguiça nos faz esquecer nossas responsabilidades, a pobreza muito em breve será um obstáculo para que possamos tomar o descanso legítimo que devemos desfrutar. (Veja-se também o quadro no capítulo 28.)

6.20-23 É natural e bom para os meninos, à medida que maturam, ir independizándose pouco a pouco de seus pais. Entretanto, os adultos jovens, devem cuidar-se de não ter surdos ouvidos para seus pais: rechaçar seu conselho quando mais o necessitam. Se você lutar com uma decisão ou busca um conselho, analise-o com seus pais ou com outros adultos maiores que o conheçam bem. Os anos de experiência que lhe levam de vantagem podem lhes haver dado a sabedoria que você procura.

6:25 Considere a cobiça da formosura (luxúria) como um sinal de perigo em caminho. Quando nota que se sente atraído a uma pessoa do sexo oposto ou se preocupa com pensamentos sobre ela, seus desejos podem levá-lo a pecar. Então, peça a Deus que o ajude a trocar seus desejos antes de que o pecado o atraia.

6.25-35 Algumas pessoas argumentam que não é mau quebrantar a lei de Deus em contra do pecado sexual se ninguém resulta ferido. A verdade é que sempre alguém resulta ferido. Os cônjuges se devastam. Os filhos se ferem. Os mesmos casais, mesmo que escapem de enfermidades ou embaraços não desejados, sofrem as conseqüências. Perdem sua capacidade de cumprir seus compromissos, sentir o desejo sexual, confiar e franquear-se por completo a outra pessoa. As leis de Deus não são arbitrárias. Não prohíben uma diversão boa e sã. Mas bem nos acautelam para que não nos destruamos quando levamos a cabo acione irresponsáveis ou ao nos adiantar ao tempo de Deus.

O QUE DEUS ABORRECE

O livro de Provérbios descreve quatorze classes de pessoas e ações que Deus aborrece. Permita que esta seja uma guia do que não devemos ser nem fazer!

Pv 3:31: Homem injusto

Pv 6:16-19: Altivez, mentira, assassinato, iniqüidade, ansiar o mal, testemunha falsa, semear discórdia

Pv 12:22: Os mentirosos

Pv 15:8: O sacrifício dos ímpios

Pv 15:9: O caminho do ímpio

Pv 15:26: Os pensamentos do mau

Pv 16:5: O altivo de coração

Pv 17:15: Os que julgam injustamente


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
III. AVISOS (Pv 6:1)

1 Meu filho, se vieste a ser fiador do teu próximo,

Se feriste tuas mãos para um estranho;

2 Tu és enlaça com as palavras da tua boca,

Estás preso com as palavras da tua boca.

3 Faça isso agora, meu filho, e livra-te,

Vendo caíste nas mãos do teu próximo;

Vá, humilha-te, e importuna o teu próximo;

4 não dês sono aos teus olhos,

Nem adormecimento às tuas pálpebras;

5 livra-te como a gazela da mão do caçador ,

E, como a ave da mão do passarinheiro.

Como é o caso em toda cultura material, a necessidade de captação e empréstimo, por vezes, surgiu entre os israelitas também. Na verdade, de acordo com a Bíblia, "os empréstimos para os pobres é uma boa ação (Sl 37:21. ; Sl 112:5 ). "Mas, quando um israelita emprestou dinheiro para outro, a lei mosaica proibia a cobrança de juros (Ex 22:25. ; . Dt 23:19 ). Assim, o homem justo é aquele "que não dá o seu dinheiro a juros" (Sl 15:5 ). "Os empréstimos a juros era de fato praticado por todos os vizinhos de Israel." Não é difícil imaginar as tentações que confrontam o israelita agiota, especialmente desde que as taxas de juros no antigo Oriente Próximo foram, para nós, pelo menos, tão incrivelmente alta. "Na Babilônia e Assíria era geralmente um quarto ou um quinto dos empréstimos de dinheiro, um terço para os empréstimos em espécie, e muitas vezes muito mais. Em Alta Mesopotâmia e na Elam, os juros sobre o dinheiro era de alta de até um terço ou metade "Na época de Jesus, emprestando a juros entre os judeus parece comumente aceito (. Mt 25:27. ; Lc 19:23) .

Apesar de um israelita foi impedido de cobrar juros de seus colegas israelitas, parece que muitos mutuários levou vantagem indevida da situação e se recusou a honrar os seus compromissos, mesmo quando eram bem capazes de fazê-lo (Eclesiástico 29: 3-7 ).Para se proteger contra tais calote em empréstimos, os credores foram autorizados a exigir uma garantia ou promessa (Ex 22:26 ; . Dt 24:10 ). De Vaux explica ainda:

É possível que as promessas de móveis, especialmente os artigos de vestuário, eram apenas instrumentos probatórios de uma garantia de maior peso, o penhor da própria pessoa de um homem. ... A pessoa que ficou como a segurança foi entregue ao credor somente quando a dívida vencida e em caso de não -pagamento. Ele passou para o serviço do credor, que o empregado para recuperar o interesse, e, se necessário, o principal (2Rs 4:1 ).

É contra esse pano de fundo que o homem sábio adverte qualquer um que tenha se tornado fiador de "ir a toda a pressa e ... te libertará" (vv. Pv 6:3 , Pv 6:5 , Toy), a partir desta promessa de se bom para o empréstimo dado a outro. Ele não ousa sequer pensar em dormir (v. Pv 6:4) até que ele, de alguma forma cancelada esta promessa que selou por "apertando as mãos sobre ele" (v. Pv 6:1 , atingidas tuas mãos ; ver 2Rs 10:15 ; . Pv 11:15 ; Pv 17:18 ). A realização de tais promessas tem dois perigos em que: (1) O empréstimo poderia perder sua fortuna e, assim, sua família sofreria sofrimento desnecessário se o mutuário seria padrão, como sempre fazia. (2) O desserviço que é feito para eles próprios alguns mutuários, tornando-se assim tão fácil para eles para obter empréstimos para os quais não são responsáveis. Tais condições não desenvolvem um elevado sentido de responsabilidade, seja sobre a verdadeira necessidade de pedir dinheiro emprestado, ou para o reembolso de tais empréstimos. Eles podem resultar em doença dupla de irresponsabilidade e preguiça.

B. Advertências contra a preguiça (6: 6-11)

6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso;

Considera os seus caminhos, e sê sábio:

7 qual, não tendo chefe,

Superintendente, nem governador,

8 provisão do seu pão no verão,

E ajunta o seu alimento na colheita.

9 Até quando terás dormir, ó preguiçoso?

Quando tu queres surgir do teu sono?

10 No entanto, um pouco de sono, um pouco de sono,

Um pouco para cruzar os braços em repouso:

11 Assim será a tua pobreza como um ladrão,

E tua necessidade como um homem armado.

Formigas são mencionados em apenas dois lugares na Bíblia, nesta passagem e em Pv 30:5)

12 Uma pessoa sem valor, um homem da iniqüidade,

É o que anda com a perversidade na boca;

13 que acena com os olhos, que fala com os pés,

Que os sinais granjeiam com os dedos;

14 em cujo coração está a perversidade.

Quem propõe o mal continuamente,

Quem semeia discórdia.

15 Pelo que a sua destruição virá repentinamente;

De repente, ele será quebrado, sem que haja cura.

Existem alguns "sketches unha do polegar" mais vivas do que uma breve descrição dada nestes quatro versos; ficamos em dúvida sobre o tipo de pessoa que o homem sábio significa. Uma pessoa sem valor está no hebraico um homem de Belial. Belial veio a ser usado de Satanás no judaísmo mais tarde e no Novo Testamento (2Co 6:15 ), e de acordo com Toy geralmente significa "depravação profunda", assim, alguém que é inútil para o núcleo. Um homem da iniqüidade ('awen ", angústia, tristeza, maldade") é aquele que está satisfeito apenas quando ele traz descontentamento para os outros. A boca perversa é a torcida, boca torta (hebraico 'aqash , "torcer"), de modo que aquele que é tão enrolado que ele pode "falar para fora de ambos os lados de sua boca ao mesmo tempo." Não é só isso "vilão" podre até o interior e, assim, torto, torcido no discurso, mas ele usa todo o seu corpo para dar expressão à sua natureza má como "ele piscadelas os olhos, faz sinais com os pés, os pontos com os dedos "(Scott), usando essas ações para trazer suspeita maliciosamente sobre outros. Atos sugestivos são por vezes mais do que as palavras acusando pode ser, tais atos a ser feito, mesmo na presença do acusado. No entanto, a fim de que, inevitavelmente, chega a uma pessoa tão vicioso é súbito, rápido, e terrível: "O momento virá quando ele está arruinada além da recuperação" (v. Pv 6:15 , Scott).

D. AVISOS contra sete coisas que Deus detesta (6: 16-19)

16 Há seis coisas que o Senhor odeia;

Sim, há sete que ele abomina:

17 Os olhos altivos, língua mentirosa,

E mãos que derramam sangue inocente;

18 Um coração que maquina efeitos perversos,

Os pés que se apressam a correr para o mal,

19 A testemunha falsa que profere mentiras,

E o que semeia contendas entre irmãos.

O padrão numérico utilizado aqui (seis coisas ... sim, há sete) é uma fórmula comum em provérbios da sabedoria, na Bíblia (Pv 30:1 ; Jl 1:1 ). Esta é novamente uma demonstração da tendência do hebraico antigo para ver e falar em termos de concreto ao invés do abstrato. E, uma vez que ele era tão concreto em sua expressão, há pouca dificuldade em entender o que ele quer dizer. Em vez de o resumo termo "orgulho", ele fala de olhos altivos , similar ao nosso "levantou as sobrancelhas," o olhar superior. Todo mundo sabe o que significa uma pessoa ou o que sua atitude é quando ele olha para cima ou alguém como se ele não vê-lo (ver Sl 131:1 ). Mas, este remédio não está dentro do poder do homem, não importa o quão inteligente ele pode ser. Na verdade, para aumentar a inteligência do homem parece inevitavelmente resultará em maiores maneiras de pecar! Não, o remédio para o pecado é só dentro do poder do próprio Deus para realizar. Este remédio de um novo coração e espírito foi prometido por Deus através dos profetas, fornecido pela morte sacrificial, redentor de Cristo, e fez uma realidade prática pela habitação do Espírito Santo.

Os "planos astutos" (Moffatt) do coração do mal são rapidamente realizada por pés "ansioso para ir fazer travessuras" (Moffatt), pés que "coceira" dispersar errado, tendo o falso testemunho em sua missão mortal do espalhando discórdia em seu próprio círculo. profere mentiras , literalmente, significa que sua própria respiração é carregado com falsidade. Que diferença na descrição de Jesus em Jo 20:22 ("soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo"), e que a pessoa cuja própria respiração "discórdia porcas entre irmãos" (v. Pv 6:19 , RSV).

E. ADVERTÊNCIAS contra as astutas ciladas da adúltera (6: 20-7: 27)

20 Filho meu, guarda o mandamento de teu pai,

E não deixes o ensinamento de tua mãe;

21 Ata-os perpetuamente ao teu coração;

Amarre-os para o teu pescoço.

22 Quando tu andas, que te conduzirá;

Quando te deitares, te guardará;

E quando tu acordares, falará contigo.

23 Porque o mandamento é lâmpada; ea lei é luz;

E as repreensões da disciplina são o caminho da vida:

24 para te guardarem da mulher má,

E das lisonjas da língua do estrangeiro.

25 Lust não depois de sua beleza em teu coração;

Nem te deixes prender pelos seus olhares.

26 Para por conta de uma prostituta um homem é levado a um pedaço de pão;

E a adúltera está caçando para a vida preciosa.

27 Pode alguém tomar fogo no seu seio,

E as suas vestes se queimem?

28 Ou se pode caminhar sobre brasas,

E os seus pés sem que se queimem?

29 Assim será o que entrar à mulher do seu próximo;

Todo aquele que tocar ela não ficará impune.

30 Não é desprezado o ladrão, mesmo que ele roubar

Para satisfazer a si mesmo quando está com fome:

31 Mas, se ele for encontrado, ele restituirá sete vezes;

Ele dará a todos os bens de sua casa.

32 Aquele que adultera com uma mulher é falto de entendimento:

Ele faz isso que iria destruir sua própria alma.

33 Ferimentos e desonra é ele chegar;

E o seu opróbrio não deve ser apagado.

34 porque o ciúme enfurece ao marido;

E ele não poupará no dia da vingança.

35 Não aceitará resgate algum,

Nem ele vai descansar conteúdo, ainda que tu dás muitos presentes.

1 Filho meu, guarda as minhas palavras,

E amontoem contigo os meus mandamentos.

2 Guarda os meus mandamentos e vive;

E a minha lei, como a menina dos teus olhos.

3 Ata-os aos teus dedos;

Faça-os na tábua do teu coração.

4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã;

E chama ao entendimento teu amigo íntimo,

5 Para que eles possam te guardarem da mulher alheia,

A partir do estrangeiro que lisonjeia com as suas palavras.

6 Porque da janela da minha casa

Eu olhei para trás por minhas grades;

7 E vi entre os simples,

Divisei entre os jovens,

Um jovem homem falto de entendimento,

8 passava pela rua junto à esquina;

E ele seguia o caminho da sua casa,

9 No crepúsculo, à tarde do dia,

No meio da noite e na escuridão.

10 E eis que o conheci uma mulher

Com o traje de uma prostituta, e astuta de coração.

11 (Ela é clamoroso e voluntarioso;

Seus pés não param em casa:

12 Agora, ela está nas ruas, ora pelas praças,

E ia espreitando por todos os cantos.)

13 Então ela o pegou, e beijou-o,

E com um semblante impudico, ela disse-lhe:

14 Sacrifícios de paz estás comigo;

Este dia tem paguei os meus votos.

15 Por isso é que vim a encontrar-te,

Diligentemente para buscam a tua face, e eu te encontrei.

16 Já cobri a minha cama com tapetes de tapeçaria,

Com panos listrados do fio do Egito.

17 Já perfumei o meu leito

Com mirra, aloés e canela.

18 Vem, vamos tomar a nossa fartura de amor até a manhã;

Vamos solace-nos com amores.

19 Para o homem não está em casa;

Ele se foi uma longa jornada:

20 Ele, tomou um saco de dinheiro com ele;

Ele vai voltar para casa na lua cheia.

21 Com o seu discurso muito justo que ela faz que o faz ceder;

Com o lisonjeiro dos seus lábios forceth-lo junto.

22 Ele a segue logo,

Como um boi que vai ao matadouro,

Ou, como um em grilhões para a correção do tolo;

23 Até que uma flecha lhe atravesse o fígado;

Como um pássaro se apressa para o laço,

E não sabe o que é por sua vida.

24 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me,

E estai atentos às palavras da minha boca.

25 Não deixe o teu coração declínio para os seus caminhos;

Vá não se desviaram em seus caminhos.

26 Para ela muitos tem feito cair feridos:

Sim, todos os seus traspassados ​​são um poderoso exército.

27 Sua casa é o caminho para o Seol,

Descendo para as câmaras da morte.

Nesta seção, vamos ter mais dois discursos por parte do homem sábio projetado para alertar contra a imoralidade sexual (6: 24-35 e 7: 5-27 ), sendo que ambos são introduzidos por sua insistência costume de aceitar e viver pela sabedoria ensinada por os pais (6: 20-23 e 7: 1-4 ). Uma leitura casual dessas discussões sobre as tentações de imoralidade sexual não deixa dúvida de que o homem sábio fala francamente e abertamente sobre esse pecado. Deve-se notar, contudo, que o homem sábio não fala dessa maneira aberta "para excitar as paixões do leitor, como a literatura moderna tanto faz, mas para retratar a desilusão de amor ilícito e do seu fim certo em remorso e inextinguível morte amarga. "Não pode haver dúvida de que uma leitura cuidadosa e estudada de palavras do homem sábio seria um verdadeiro antídoto para a atitude aberta e permissiva levado para a imoralidade sexual em tantos romances e peças atuais. Não poderia haver nenhuma dúvida a consequência de frouxidão sexual como descrito pelo homem sábio, em contraste com o final habitual do romance moderno ou drama!

O homem sábio começa seu advogado, lembrando seu filho ou aluno da sabedoria que as gerações passadas descobriram verdade na experiência, e que agora está sendo repassado para ele na de seu pai mandamento e na de sua mãe lei , ou melhor, "ensino" (RSV). Esses ensinamentos, se levado a sério (ata-os perpetuamente ao teu coração ), irá guiar, guardar , e cingi -lo para todas as situações. falarei contigo no original hebraico implica a idéia de meditação, talvez aqui o que significa que os ensinamentos bem aprendidas ser uma parte muito importante de uma pessoa, de sua mente subconsciente, que ele vai segui-los quase que automaticamente. Talvez ele tem em mente a idéia da "voz" de consciência. Seja ou não o versículo 23 é principalmente um paralelismo, referindo-se tanto mandamento e lei em termos de luz , pode ser útil pensar mandamento como a lâmpada que é escuro e inútil, a menos e até que seja iluminada pela "ensinar" a respeito lo. Nunca é satisfatório simplesmente estabelecer regras e comandos; eles são melhor seguidas quando eles são compreendidos por terem sido explicado.

Repreensões da disciplina são o caminho da vida (Pv 6:23) é quase tão claro quanto seria desejável, especialmente em conexão com a primeira parte do versículo. O problema parece ser a frase, o modo de vida , que é tratado de forma diferente pelas várias traduções, e praticamente ignorado pelos comentaristas. Way é uma tradução do hebraico comum Derek , que tem o significado de "caminho, caminho, estrada , maneira. "Em alguns casos, no entanto, esta tradução habitual não se encaixa (ver Pv 8:22 , por exemplo). Com base nos textos cananeus encontrados em Ugarit em 1929, WF Albright apontou um significado muito mais satisfatória para a drk raiz. Nestes textos cananeus hebraicas relacionadas com encontramos drk usado em paralelismo com o mlk , "domínio". No "Baal épico" temos estas linhas poéticas (I AB, v Pv 6:5-6.): "Baal monta seu trono do reinado (mlk ), o Filho de Dagon sua sede de domínio (drkt ). "Este e outros exemplos nos textos cananeus do paralelismo de mlk ("reinado") com drk ("domínio") certamente dar-nos razão para ver se alguma quedas de luz sobre o uso de Derek (root drk) em Pv 6:23 . Gostaríamos de sugerir esta tradução provisória: "E as repreensões da disciplina são o controle (ou restrição) da vida. "Certamente controlar ou restrição é necessária em face das tentações que o homem sábio descreve o próximo!

Como é que um homem tentado pelo adúltera? Até o lisonja de sua língua, por seu físico beleza , pela vibração encantamento de suas pálpebras , e por sua experiência como uma mulher casada. O contexto aqui, na verdade, fala de mulher má como uma mulher casada adúltera (a LXX lê-lo como "uma mulher casada"). O significado do verso Pv 6:26, fica mais claro na tradução de Scott: "preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas uma mulher casada caça com mais aguçado o apetite." "Keener apetite" (a vida preciosa) é, literalmente, "desejo caro" Another renderização. é: "Mas a adúltera presas em sua própria vida" (Moffatt). A implicação desse texto hebraico muito difícil parece ser que a mulher adúltera casada está jogando para stakes muito maiores do que a prostituta; ela é, afinal, que o homem que está a seguir tem, incluindo seu casamento e casa.

Os versículos 28:35 são uma lembrança viva de que "tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Não há nenhuma dúvida o ridículo em palavras do homem sábio como ele aponta a loucura absoluta em ceder às tentações da adúltera. Na verdade, ele não está disposto a deixar a impressão de que a imoralidade é tudo devido às artimanhas tentadores da mulher, como é muitas vezes implícita em fofocas, relativa ao break-up de uma casa ou um bebê nascido fora do casamento, e no jornal relatórios sobre batidas policiais em casas de prostituição. Enquanto a adúltera desempenha sua parte, o adúltero é um parceiro mais do que dispostos a ele quando ele permite que suas paixões para assumir o controle de seu corpo e sua mente para obscurecer para que ele acha que as leis de decência e moralidade já não se aplicam a ele, de modo ele vai "fugir com ele." Mas, como o sábio implica sarcasticamente, "quem brinca com fogo será queimada" (ver vv. Pv 6:27 e 28 ).

As conseqüências da imoralidade pode parecer muito remoto para o homem que é pego no calor da paixão e desejo, mas as conseqüências são inevitáveis, apesar de tudo. Ele que entrar à mulher do seu próximo ... não ficará impune (v. Pv 6:29) pode dificilmente se mais definitivamente disse. Assim, como é verdade que "aquele que adultera com uma mulher é sem sentido" (v. Pv 6:32 , Scott)! Primeiro de tudo, ele "destrói a si mesmo" (Scott), destrói a sua própria alma (v. Pv 6:32 ). Como pouco, como temporário é o prazer para o qual um homem vai trocar a sua própria alma (Mt 16:26 )! Em segundo lugar, ele se arrisca a mágoa físico nas mãos de um marido furioso. Quando o marido descobre a infidelidade da esposa, ele provavelmente vai vingar-se do adúltero envolvidos: "A surra degradante ele vai ficar, e sua desgraça não serão enxugadas; para vingativo é a ira do marido, ele não terá piedade de o dia da vingança "(v. Pv 6:34 , Confraria). Vengeance também pode incluir vingança legal, nos termos da lei mosaica, que poderia incluir a morte (Dt 22:6 ). Presentes (hebraico shochad) é provavelmente melhor traduzida como "subornos", que são estritamente proibidas na lei (Ex 23:8 : "Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; Ele cercaram a ele sobre, Ele cuidou dele, guardou-o como a menina dos seus olhos. " Ata-os aos teus dedos (v. Pv 6:3) provavelmente se refere à ligação de filactérios encerram cotações de advocacia ao redor dos dedos da mão esquerda, enquanto escreva-os na tábua do teu coração dá a ênfase complementar da interiorização da religião. Ambas as frases também dizem: "Não esqueça o que lhe foi ensinado!"

No modo concreto hebraica típica do pensamento, versículos 4:5 estresse que, se a sabedoria é vista como uma mulher (irmã, parenta , "amigo íntimo"), ela seria "um rival ideal para a mulher adúltera", e um antídoto para a sedução da mulher sedutora.

De uma forma muito dramática, o homem sábio, em seguida, descreve a sedução de um homem "jovem, inexperiente, fátuo" jovem como pode ser visto através da janela de treliça do sábio (vv. Pv 6:6-23 ). Este "drama" da queda moral tem sido dada uma excelente análise por Kidner: (1) A vítima (vv. Pv 6:6-9 ). O lugar errado (v. Pv 6:8 ), na hora errada (v. Pv 6:9) prepara o palco para o ato errado. (2) A caçadora (vv. Pv 6:10-12 ). Ela é corajosa em suas intenções ("vestida como uma prostituta"), ainda armado com as armas secretas de uma adúltera concepção. O hebraico difícil para astuto de coração pode significar algo como "projetos secretos" (Confraria); Scott traduz "fortemente velada." Ela é constantemente "à espreita", à procura de uma vítima (v. Pv 6:12 ). (3) As táticas (vv. Pv 6:13-21 ). Em primeiro lugar, a abordagem ousada, direto e desarmante (v. Pv 6:13 ). Em segundo lugar, o convite que faz recusa aparecer anti-social (v. Pv 6:14 ). Em terceiro lugar, a bajulação (v. Pv 6:15 ). Em quarto lugar, o apelo aos sensuais, apetites físicos (vv. Pv 6:16-18 ). Em quinto lugar, a confiança restabelecida. O segmento final da resistência, o medo de ser descoberto, está quebrado. O homem (KJV tem incorretamente "o dono", v. Pv 6:19) é uma tradução literal do hebraico, e é provavelmente uma referência sarcástica e desrespeitoso com ela ausente marido, bem como a expressão moderna mal-educado ", meu velho." discurso Fair (v. Pv 6:21) é "discurso sedutor" no RSV, o original hebraico leqach sendo a palavra de costume significa "recebido", "recebeu ensinando" (veja Pv 4:2 , Pv 6:23 ). Straightway é melhor traduzida na margem ASV como "de repente", ou como em Scott e RSV, "todos de uma vez." Porque o versículo 22 não é claro no original, o traduções ou versões torná-lo de várias maneiras.No entanto, a sensação ainda é clara: como um animal estúpido é levado ao matadouro, dificilmente ciente do que está acontecendo, por isso "a juventude bobo" (Scott) está sendo conduzido para o seu castigo.

As lições que este "drama" mantém por todos e quaisquer tentações são muitas, mesmo para além de qualquer situação imoral. Por exemplo, a primeira condição para a maioria das tentação óbvia é para ser onde tentação ter lugar. Há pouca tentação de beber se houver nenhuma bebida alcoólica nas proximidades. Então, como em 4: 14-15 , há a necessidade de afastar-se de que o que parece tentador e do mal (v. Pv 6:10 ). Provavelmente, é ainda pior do que parece do lado de fora! Além disso, o mal nunca é ainda, mas está sempre "buscando a quem possa tragar-lo", constantemente em busca de vítimas para prender e escravizar. Em suas táticas, o pecado, muitas vezes leva a abordagem direta e ousada, especialmente em seu convite aberto a participar de seus prazeres.Quantas são as situações em que aquele que se recusa a participar do pecado do grupo é feita a aparecer anti-social, "metida", porque ele se recusa a fazer o que os outros fazem-se é uma bebida social, profano conversa, um ato imoral, ou um negócio desonesto.Cada pecado inclui o seu próprio apelo através de lisonja ou os desejos carnais, ou ambos. O apelo final em toda tentação envolve a idéia de que "ninguém vai saber", "nós não vai ser pego", ou "vamos fugir com ele." No entanto, a cautela ", certifique-se de seu pecado vai encontrá-lo para fora, "nunca será ultrapassada.

A última seção (7: 24-27) é uma declaração resumindo pelo homem sábio, que combina sua admoestação para atender a seus ensinamentos com um aviso final de que o caminho da mulher adúltera é o caminho da morte. Sua advertência é o conselho de duas pontas que se aplica a todas as tentações possíveis para o pecado: (1) Mantenha a possibilidade do pecado fora de sua mente (coração ). "Não brinque com o pensamento de conhecê-la" (Scott). Como muitas vezes o pecado tem suas origens nas fantasias da mente que lhe dizem respeito! (2) Fique fora do caminho do pecado. O pecado não pode tentá-se ficarmos longe disso!

Sheol (v. Pv 6:27 e Pv 2:18) não é "inferno" (KJV), no sentido do Novo Testamento de um lugar de tormento e punição (Lc 16:23 ). É o lugar dos espíritos, onde a partiram continuar em algum tipo de existência e auto-identidade. Algumas passagens parecem indicar que ambos os justos e do mal estão lá. Em Provérbios Sheol é mais ou menos equivalente à morte , especialmente uma morte prematura em conseqüência da loucura. É uma "terra sem retorno" (7:9 ; 16:22 ), muito parecido com o antigo submundo acadiano, descrito em "The Descent of Ishtar ao Nether World": "a casa escura ... a casa que nenhuma licença que entrar nele, ... a estrada a partir do qual não há caminho de volta. "


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35
6.2 Estás enredado... preso. Se o provérbio, de um lado, adverte contra a leviana prestação de fiança, também ensina que a palavra empenhada é irrevogável (conforme Ec 5:35): "Cumpre o voto que fazes". Melhor é que não votes do que votes e não cumpras".

6.12 Homem de Belial. Uma pessoa malvada (conforme 1Sm 30:22). A palavra vem de duas palavras hebraicas: beli, "sem" e ya'al, "proveito". Em 2Co 6:15 se traduz "o Maligno".

6.14 Semeando contendas. É interessante verificar que a própria palavra "Diabo", originalmente, significa "semeador de contendas" já que a palavra grega, diabolos, quer dizer "lançar um contra o outro". A palavra heb Satan tem o sentido básico de "acusador". A palavra "blasfêmia" quer dizer "maledicência", se bem que nossa língua a reserva para "falar mal contra as coisas de Deus". Isto nos basta para sabermos que a obra do falso testemunho é do Inferno.

6.15 Assim como a obra do homem de Belial é igual à obra de Satanás (conforme as notas dos vv. 12 e 14), assim também o seu fim é bem semelhante à derrota do "homem da iniqüidade", descrita em 2Ts 2:7-53.

6.16 Seis... sétima. No oriente, sete e o número completo e tem, geralmente, o sentido de "muitos". De maneira poética, é mencionada apenas uma seleção daquilo que é abominação ao Senhor.

6.18 Todo pecado é tramado no desejo intimo, e depois praticado através dos membros do nosso corpo, especialmente da língua (Jc 1:14; Jc 3:1-59, que certos judeus, até hoje, repetem diariamente, como seu credo; o shema ("Ouve").

6.22 Quando caminhares. A palavra de Deus é que nos pode guardar na tentação (cf.Js 1:8).

6.23 Que a sabedoria e as instruções aqui contidas são a Palavra de Deus, isto se verifica quando se comparam estas palavras com Sl 119:105. Até as repreensões são parte do amar de Deus para conosco (Pv 3:11-20).

6.24 Te guardarem. A Palavra de Deus não se trata apenas de proibições contra o pecado - como se o pecado fosse uma delícia que um Deus severo não nos permite - mas sim, também, a proteção contra o caminho da desgraça, para nos despertar novas vontades, sadias, eliminando até o desejo pelo pecado.

6.26 Prostituta.. adúltera. Não que seja lícito a mulher pública (prostituta), mas com a adúltera as conseqüências serão mais funestas. Anda à caça de vida. Quem à adúltera se unir, com ela perecerá (conforme He 13:4; 1Co 6:9, 1Co 6:10; Gl 5:19-48), caso não se arrependa verdadeiramente.

6.27,28 O adultério é o aceitar o pecado no íntimo do nosso ser; por isso não deixará de nos manchar o caráter (1Co 6:15-46).

6.35 Nem aceitará presentes. Esta palavra não justifica a vingança do marido, mas apenas quer constatar a realidade de que bens roubados podem ser devolvidos (31), mas não há compensação para a loucura do adultério, que "não ficará sem castigo” (29) da parte de Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 35

7) Vida simples e honesta (6:1-15) Três parágrafos vívidos advertem o jovem a evitar a responsabilidade por dívidas de outros, a trabalhar com diligência nos seus próprios negócios e a ser honesto. Provérbios se posiciona claramente contra alguém tornar-se fiador do seu próximo (17.18; 22.26,27) ou de um estranho (11.15; 20.16). Tomar garantias era uma precaução natural (Gn 38:17), particularmente talvez com mercadores estrangeiros, mas no mundo antigo os em-prestadores eram capazes de fazer negócios altamente rentáveis para eles, e a lei israelita tentava controlar os abusos (Ex 22:25-27Dt 24:6,Dt 24:12,Dt 24:17), mas essas leis eram negligenciadas com freqüência (Jl 2:8; Ne 5:0).


8)    Coisas que o Senhor odeia (6:16-19)

O AT deixa muito clara a oposição de Deus ao mal (Dt 16:22; Is 1:14; Jl 5:21), e o seu povo é chamado a também tomar atitudes firmes semelhantes à dele (Sl 139:21Pv 8:13; Jl 5:15). que ele detesta-, expressa a repugnância e a indignação com as coisas mencionadas. Na busca pela palavra “detesta”, “detestável” na concordância, destaca-se o sentido de coisas que violam a decência humana, a vida em comunidade e a base da vida como estava nos propósitos de Deus. Assim, os sete males destroem a sociedade por meio do mau uso das boas capacidades dos olhos, da língua, das mãos, do coração, dos pés, da testemunha e da confiança.


9)    Mais advertências contra o adultério (6:20-35)
Os v. 20-35 formam uma introdução ao pensamento sério e ao propósito bem definido, à disposição de obedecer aos mandamentos, ao ensino e às advertências. (A NEB transpõe

6.22 para depois Dt 5:19; v.comentário Dt 5:19; essas palavras seguem a metáfora Dt 4:18,Dt 4:19 e descrevem de forma vívida a maneira em que os mandamentos revelam a verdadeira natureza das palavras lisonjeiras da mulher imoral (NVI segue o TM; a NEB, “mulher de outro homem”, segue a LXX; uma pequena emenda resultaria na mesma fórmula Dt 2:16; Dt 7:5). Está claro, com base no v. 26, que não se tem em mente aqui um contato casual, mas o adultério bem definido (heb. “mulher de um homem”). Não cobice em seu coração-, (v. 25) chama a atenção para o tempo antes do ato, como faz o NT (Mt 5:28; Mc 7:21,Jc 1:15). v. 26a. A NVI é uma tentativa de dar sentido a uma linha de difícil compreensão, v. 32. Mas o homem que comete adultério não tem juízo resume a torrente de analogias de advertência nos v. 27-35. Como em 5:10-14, o prazer momentâneo não pode ser comparado com a desgraça permanente (v. 30,33), a fúria e a possível vingança do marido indignado (v. 34,35) nem com o castigo, a Sl mesmo se destrói-, talvez seja uma referência à pena de morte (Dt 22:22), embora não haja evidência de que isso fosse praticado com frequência, se é que foi alguma vez. Sl mesmo-, hebraico nepes-, conforme 1.18 (“alma”, ARG), uma palavra inclusiva, não um espírito destacável, mas antes “força da vida”, “o que torna o homem uma pessoa”. V. Mc 8:36Mc 8:37 acerca de dificuldades de tradução semelhantes no NT.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

INTRODUÇÃO

A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

COMENTÁRIO

1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

2. 1:1 - 9:18.


Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 6 do versículo 1 até o 19
j) A décima lição (Pv 6:1-20). Nos dias antigos, a lei comercial de Israel era direta. O empréstimo era necessário somente em emergências particulares e, assim sendo, receber juros de um compatriota israelita era estritamente proibido (exemplo, Lv 25:36), e se uma peça de vestuário fosse recebida como fiança por um empréstimo, aquela deveria ser devolvida ao cair da noite para que servisse de coberto (Êx 22:25-27). Com o crescimento da civilização e das relações comerciais com o estrangeiro, a prática da fiança parece haver-se desenvolvido, pois um homem aceitava responsabilidade pela dívida de outro. A ação do Mercador de Veneza gira em torno, naturalmente, desse ou de um outro costume semelhante. Talvez que mais profundo exame lance mais luz sobre o que em realidade é envolvido aqui. De qualquer modo, em nosso livro a fiança é uniformemente condenada. Davison provavelmente tenha apontado para a raiz da objeção quando disse: "O uso do dinheiro é um índice do caráter... O jovem que participa de movimentos monetários como aqueles que são condenados no livro de provérbios, em primeiro lugar é moralmente fraco, e em segundo lugar é praticamente desonesto, e em terceiro lugar, provavelmente provocará muito sofrimento àqueles que mereciam melhor tratamento de suas mãos" (The Wisdom Literature of the Old Testament, págs. 193 e segs.). É digno de atenção que o livro de Provérbios se preocupa especialmente com transações de fiança que envolvam estrangeiros (comerciantes estrangeiros?); ver, por exemplo, Pv 6:1; Pv 11:15; Pv 20:16; Pv 27:13.

Se deste a tua mão ao estranho (1) se refere ao ato de ratificação a uma transação. O fiador, à semelhança do ímpio do vers. 22, cai na armadilha de sua própria insensatez. Nos versículos que se seguem ele é exortado a fazer todos os esforços para livrar-se, importunando, se necessário for, aquele perante quem ele se obrigara a livrá-lo da dívida.

>Pv 6:6

2. O PREGUIÇOSO (Pv 6:6-20). Em O peregrino, Indolente, na companhia de Simples e de Presunção, é visto pelo Cristão a dormir à beira do caminho. Ensinando "os outros a presumirem que tudo lhes sairia bem no fim". Indolente e seus companheiros levam outros a seguir seu exemplo. Porém, quando o Cristão vai passando, vê que "estão pendurados em ferros, a pequena distância". Esse quadro se equipara ao que é dado Provérbios. Um provérbio tirado da natureza, tal como o composto por Salomão (1Rs 4:33), é empregado para envergonhar o preguiçoso e fazê-lo agir (6-9); todavia, se ele não atender, logo seu sono será rudemente interrompido (10-11) pelo inflexível fato da pobreza e da necessidade-outro exemplo de um insensato apanhado nas cordas de sua própria loucura (vers. 22). Ladrão (11). Uma boa tradução seria "ladrão de estrada".

>Pv 6:12

3. O "HOMEM DE BELIAL" (Pv 6:12-20). Um breve mas vívido quadro é esboçado sobre aquele que A.. D. Power chama apropriadamente de "O Perfeito Salafrário" (12-14). Perverso, enganoso, desordeiro e degenerado, ele eventualmente também será derrubado em resultado de seu pecado (vers. 15).

Belial (12), que significa "sem proveito", é talvez a única palavra genuinamente composta em hebraico: é freqüentemente empregada no Antigo Testamento para denotar iniqüidade (exemplo, Jz 19:22), e Paulo a usa como título para Satanás (2Co 6:15). Fala com os pés (13) é tradução literal. Algumas versões dizem: "usa de embustes". De qualquer modo, fica subentendida a insinceridade.

>Pv 6:16

A seção seguinte (16-19) também se relaciona ao homem de Belial. Os sete pecados mortíferos, enumerados como coisas que Deus aborrece, são marcas desse tipo de indivíduo. Ele peca com os olhos (13-17), com as mãos (13-17), com o coração (14-18) e com os pés (13-18); causa divisões e é maquinador de males (14-19). Temos outros "provérbios numéricos" no capítulo 30. Talvez se tratasse, originalmente, de uma forma didática para uso nas escolas, que dizia: "Quais são as seis coisas que Jeová aborrece?..."


Dicionário

Ajunta

substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.
Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.

Mantimento

substantivo masculino Reunião dos gêneros usados na alimentação, dos gêneros alimentícios.
Despesa com o necessário à sobrevivência: o mantimento de uma família.
Figurado Satisfação; expressão de contentamento.
Ação de manter, de conservar.
Etimologia (origem da palavra mantimento). Manter - e + i + mento.

Mantimento
1) Alimento (Gn 1:29).


2) Figuradamente, doutrina (Hc 5:14, RC).


Paô

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

Preparar

verbo transitivo Aprontar, arranjar, dispor com antecedência.
Predispor favoravelmente.
Estudar, organizar previamente.
Dar preparo a, ensinar.
Química Obter (um corpo qualquer) por meio de composição ou decomposição: preparar o oxigênio.
verbo pronominal Aparelhar-se, apetrechar-se.
Vestir-se convenientemente; enfeitar-se, ataviar-se.

preparar
v. 1. tr. dir. e pron. Aparelhar(-se), aprontar(-se), dispor(-se) antecipadamente. 2. pron. Arranjar-se, ataviar-se. 3. tr. dir. Educar, habilitar. 4. tr. dir. Predispor. 5. tr. dir. Armar, dispor, maquinar. 6. tr. dir. Estudar, meditar, memorizar. 7. tr. dir. Dosar e combinar os ingredientes para um medicamento. 8. tr. dir. Tratar (plantas, animais ou partes do corpo humano) a fim de conservar ao natural para fins de estudo.

Pão

Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).


Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

[...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Pão
1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).

Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)

Sega

substantivo feminino Ato ou efeito de segar; ceifa.
A duração da ceifa.

Ceifa; cortar

Sega COLHEITA (Jr 8:20).

Verão

substantivo masculino Estação mais quente do ano, entre a primavera e o outono; no hemisfério sul (Brasil) vai de dezembro a março; no hemisfério Norte se inicia em junho e termina em setembro.
Por Extensão Estação das secas; estio.
Etimologia (origem da palavra verão). Do latim veranu; de ver, veris.

Verão V. ESTAÇÃO.

Verão Estação seca que vai da metade de abril até meados de outubro (Mt 24:32 e par.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(portanto)
Provérbios 6: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Prepara- e- provê no verão o seu pão, (portanto) na ceifa ela ceifa- e- recolhe o seu mantimento.
Provérbios 6: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H103
ʼâgar
אָגַר
ajuntar
(gather)
Verbo
H3559
kûwn
כּוּן
ser firme, ser estável, ser estabelecido
(has been established)
Verbo
H3899
lechem
לֶחֶם
pão
(bread)
Substantivo
H3978
maʼăkâl
מַאֲכָל
Comida
(food)
Substantivo
H7019
qayits
קַיִץ
verão, frutas de verão
(and summer)
Substantivo
H7105
qâtsîyr
קָצִיר
ceifa, colheita
(and harvest)
Substantivo


אָגַר


(H103)
ʼâgar (aw-gar')

0103 אגר ’agar aw-gar’

uma raiz primitiva; DITAT - 22; v

  1. ajuntar
    1. (Qal) ajuntar

כּוּן


(H3559)
kûwn (koon)

03559 כון kuwn

uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

  1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
    1. (Nifal)
      1. estar estabelecido, ser fixado
        1. estar firmemente estabelecido
        2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
        3. estar fixo, estar firmemente determinado
      2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
      3. preparar, estar pronto
      4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
    2. (Hifil)
      1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
      2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
      3. direcionar para (sentido moral)
      4. arranjar, organizar
    3. (Hofal)
      1. estar estabelecido, estar firme
      2. estar preparado, estar pronto
    4. (Polel)
      1. preparar, estabelecer
      2. constituir, fazer
      3. fixar
      4. direcionarr
    5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
    6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

לֶחֶם


(H3899)
lechem (lekh'-em)

03899 לחם lechem

procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

  1. pão, alimento, cereal
    1. pão
      1. pão
      2. cereal usado para fazer pão
    2. alimento (em geral)

מַאֲכָל


(H3978)
maʼăkâl (mah-ak-awl')

03978 מאכל ma’akal

procedente de 398; DITAT - 85d; n m

  1. comida, fruto, alimento

קַיִץ


(H7019)
qayits (kah'-yits)

07019 קיץ qayits

procedente de 6972; DITAT - 2020a; n. m.

  1. verão, frutas de verão
    1. verão
    2. frutas de verão

קָצִיר


(H7105)
qâtsîyr (kaw-tseer')

07105 קציר qatsiyr

procedente de 7114; DITAT - 2062a,2062b; n. m.

  1. ceifa, colheita
    1. processo de colheita
    2. safra, o que é colhido ou ceifado
    3. época de colheita
  2. galhos, ramos