Enciclopédia de Isaías 19:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 19: 1

Versão Versículo
ARA Sentença contra o Egito. Eis que o Senhor, cavalgando uma nuvem ligeira, vem ao Egito; os ídolos do Egito estremecerão diante dele, e o coração dos egípcios se derreterá dentro deles.
ARC PESO do Egito. Eis que o Senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira, e virá ao Egito: e os ídolos do Egito serão movidos perante a sua face, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles.
TB A sentença acerca do Egito.
HSB מַשָּׂ֖א מִצְרָ֑יִם הִנֵּ֨ה יְהוָ֜ה רֹכֵ֨ב עַל־ עָ֥ב קַל֙ וּבָ֣א מִצְרַ֔יִם וְנָע֞וּ אֱלִילֵ֤י מִצְרַ֙יִם֙ מִפָּנָ֔יו וּלְבַ֥ב מִצְרַ֖יִם יִמַּ֥ס בְּקִרְבּֽוֹ׃
BKJ A carga do Egito. Eis que o -SENHOR monta sobre uma rápida nuvem e adentrará o Egito. E os ídolos do Egito serão estremecidos à sua presença, e o coração do Egito se derreterá no meio dele.
LTT Peso (sentença profética) contra Egito. "Eis que o SENHOR vem cavalgando em uma nuvem veloz, e entrará no Egito; e as inutilidades (ídolos) do Egito estremecerão diante dEle, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles.
BJ2 Oráculo a respeito do Egito.[s] Iahweh, montado em uma nuvem veloz, vai ao Egito. Os deuses do Egito tremem diante dele e o coração dos egípcios se derrete no seu peito.
VULG Onus Ægypti. Ecce Dominus ascendet super nubem levem, et ingredietur Ægyptum, et commovebuntur simulacra Ægypti a facie ejus, et cor Ægypti tabescet in medio ejus,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 19:1

Êxodo 12:12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.
Êxodo 15:14 Os povos o ouvirão, eles estremecerão; apoderar-se-á uma dor dos habitantes da Filístia.
Deuteronômio 33:26 Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e, com a sua alteza, sobre as mais altas nuvens!
Josué 2:9 e disse aos homens: Bem sei que o Senhor vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e que todos os moradores da terra estão desmaiados diante de vós.
Josué 2:11 Ouvindo isso, desmaiou o nosso coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra.
Josué 2:24 e disseram a Josué: Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até todos os moradores estão desmaiados diante de nós.
I Samuel 5:2 E tomaram os filisteus a arca de Deus, e a meteram na casa de Dagom, e a puseram junto a Dagom.
Salmos 18:10 E montou num querubim e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
Salmos 68:4 Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é Jeová; exultai diante dele.
Salmos 68:33 àquele que vai montado sobre os céus dos céus, desde a antiguidade; eis que envia a sua voz e dá um brado veemente.
Salmos 104:3 Põe nas águas os vigamentos das suas câmaras, faz das nuvens o seu carro e anda sobre as asas do vento.
Salmos 104:34 A minha meditação a seu respeito será suave; eu me alegrarei no Senhor.
Isaías 13:1 Peso da Babilônia que viu Isaías, filho de Amoz.
Isaías 13:7 Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará.
Isaías 19:16 Naquele tempo, os egípcios serão como mulheres, e tremerão, e temerão por causa do movimento da mão do Senhor dos Exércitos, porque ela se há de mover contra eles.
Isaías 21:9 E eis, agora, vêm um bando de homens e cavaleiros aos pares. Então, respondeu e disse: Caída é Babilônia, caída é! E todas as imagens de escultura dos seus deuses se quebraram contra a terra.
Isaías 46:1 Já abatido está Bel, Nebo já se encurvou, os seus ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas dos vossos fardos são canseira para as bestas já cansadas.
Jeremias 25:19 e a Faraó, rei do Egito, e a seus servos, e a seus príncipes, e a todo o seu povo;
Jeremias 43:8 Então, veio a palavra do Senhor a Jeremias, em Tafnes, dizendo:
Jeremias 44:29 E isto vos servirá de sinal, diz o Senhor, que eu vos castigarei neste lugar, para que saibais que, certamente, subsistirão as minhas palavras contra vós para mal.
Jeremias 46:1 Palavra do Senhor que veio a Jeremias, o profeta, contra as nações.
Jeremias 50:2 Anunciai entre as nações, e fazei ouvir, e arvorai um estandarte, e fazei ouvir, e não encubrais; dizei: Tomada é a Babilônia, confundido está Bel, atropelado está Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e caídos estão os seus deuses.
Jeremias 51:44 E visitarei a Bel na Babilônia e tirarei da sua boca o que ele tragou, e nunca mais concorrerão a ele as nações; também o muro de Babilônia caiu.
Ezequiel 29:1 No décimo ano, no décimo mês, no dia doze do mês, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ezequiel 30:13 Assim diz o Senhor Jeová: Também destruirei os ídolos e farei cessar as imagens de Nofe; e não haverá mais um príncipe da terra do Egito; e porei o temor na terra do Egito.
Joel 3:19 O Egito se tornará uma assolação, e Edom se fará um deserto de solidão, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente.
Zacarias 10:11 E ele passará o mar com angústia e ferirá as ondas do mar, e todas as profundezas dos rios se secarão; então, será derribada a soberba da Assíria, e o cetro do Egito se retirará.
Zacarias 14:18 E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a Festa das Cabanas.
Mateus 26:64 Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A DISTRIBUIÇÃO DAS TRIBOS NA TERRA

Depois de quatro batalhas registradas (e sem dúvida de outras que não foram registradas), a entrada de Israel foi consolidada e a terra foi distribuída a cada tribo (Js13-19). À luz das promessas patriarcais relacionadas à posse da terra - promessas repetidas muitas vezes e aguardadas por longo tempo (Gn 15:18-21; Ex 23:23-33; Nm 34:1-29; Dt 11:24-25; cp. Js 1:2b-6) - talvez seja surpreendente o fato de que a distribuição em si não tenha sido feita imediata ou espontaneamente numa única cerimônia. Em vez disso, parece que a terra foi gradualmente distribuída ao longo do tempo, como parte de pelo menos três cerimônias distintas. Territórios que Moisés havia no início distribuído às duas e meia tribos transjordanianas (Rúben, Gade e Manassés do Leste), quando ainda estavam na planície de Moabe, agora foram oficialmente reconhecidos e delineados em detalhes geográficos mais específicos (Js 13:8-32; 14.3a; cp. Nm 32:34-13-15). Não é certo se essa cerimônia fez ou não parte daquela descrita no discurso de despedida de Josué a essas tribos (Js 22:1-9). Em caso afirmativo, esse acontecimento se deu na cidade de Siló (cp. 22.9). Mais tarde, em outra cerimônia (cp. Js 14:3a), a tribo de Judá e as duas tribos de José (Efraim e Manassés do Oeste) receberam sua herança por meio de sorteio em Gilgal (Js 14:6; cap. 15-16). Como parte dessa cerimônia, Calebe foi premiado com a cidade de Hebrom, que ficava na tribo de Judá, como sua herança (Js 14:13-15).
Ainda mais tarde (cp. Js 18:2), o texto bíblico diz que as "sete tribos" restantes receberam sua herança por meio de sorteio (Js 18:1-8,10; 19.51; cap. 18-19). Essas sete tribos são: Aser, Naftali e Da (descendentes dos três filhos que Jacó teve com as servas das esposas), as quais ainda não haviam recebido sua herança; Issacar, Zebulom e Simeão (descendentes de Leia, que receberam território na Galileia ou numa porção que já havia sido designada para a tribo de Judá (Is 19:1b,9]); e Benjamim (os descendentes de Raquel que restaram). Como parte dessa distribuição final, Josué recebeu a cidade de Timnate-Sera, situada em sua tribo, Efraim (Js 19:49-50). As tribos de Levi (Js 13:14-33; 14.36,4; 18.7; cp. 21:1-42) e Simeão (Js 19:1b,
9) receberam apenas cidades em áreas que já haviam sido distribuídas a outra tribo; não receberam herança independente (Gn34.25-30).
Assinala-se com frequência que a distribuição de terras para as tribos tende a se conformar a dois padrões básicos de descrição. Parece que um desses padrões envolve uma lista autêntica de fronteiras, pois o perímetro de terra distribuído a uma tribo é apresentado em termos específicos e frequentemente detalhados, estendendo-se de um ponto a outro. Como regra geral, parece que nesse padrão existe uma correlação entre o volume de detalhes fornecidos e a proximidade geográfica com Jerusalém. As fronteiras de Judá (Js 15:1-15), Efraim (Js 16:5-10) e Benjamim (Js 18:11-20) são as mais detalhadas; as fronteiras de Zebulom (Js 19:10-16) e Naftali (Js 19:32-39) na Galileia são menos detalhadas; as fronteiras transjordanianas são bem incompletas.
Uma descrição mais precisa do outro padrão de distribuição de terras pode ser a de lista de cidades, em que uma tribo recebe um grupo de cidades que são identificadas nominalmente, às vezes em relação a uma massa de água ou ao nome de uma região. Exemplos incluem a herança de Manassés do Leste (Js 13:29-31), a herança de Issacar (Js 19:17-
23) e a herança de Da (Js 19:40-46). No caso de duas tribos - Judá (Js 15:1-12,20-63) e Benjamim (Js 18:11-20,21-28) - a informação aparece nos dois padrões. Quando se avaliam as fronteiras tribais formuladas em Josué e representadas nesse mapa, é preciso ter em mente essa distinção qualitativa dos padrões de descrição.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

is 19:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 24
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 14:6-12


6. Chegado, porém, o aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou de público e agradou a Herodes.


7. Por isso este prometeu, sob juramento, darlhe o que ela pedisse.


8. E ela, instigada por sua mãe, disse: "Dá-me aqui num prato a cabeça de João o Batista".


9. O rei ficou entristecido, mas por causa de seus juramentos e também dos convidados, ordenou dar-lha;


10. e, mandando, decapitou João no cárcere.


11. E foi trazida sua cabeça num prato e dada à mocinha; e ela a levou a sua mãe.


12. Então vieram os discípulos dele, levaram o corpo e o sepultaram; e, partindo eles foram dar a notícia a Jesus.


MC 6:21-29


21. E chegou um dia favorável, quando Herodes em seu aniversário natalício deu um banquete a seus dignitários, aos comandantes militares e aos principais da Galileia.


22. Tendo entrado a filha dessa Herodias, dançou e agradou a Herodes e a seus convidados. Então o rei disse à mocinha: "pede-me o que quiseres e to darei".


23. E jurou-lhe: "eu to darei, ainda mesmo que me peças a metade de meu reino".


24. E ela saiu e perguntou a sua mãe: "Que devo pedir"? Esta respondeu: "A cabeça de João o Batista".


25. Regressando logo depressa para o rei, disse: "Quero que sem demora me dês, num prato, a cabeça de João Batista".


26. O rei ficou muito triste, mas por causa do juramento e também dos convidados não lha quis recusar.


27. Imediatamente o rei enviou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. Saindo, ele decapitou-o no cárcere,


28. e trouxe a cabeça dele num prato e a deu à mocinha; e a mocinha a deu a sua mãe.


29. Sabendo disso, vieram seus discípulos e levaram o cadáver dele e o depositaram num túmulo.


A narrativa de Mateus segue-se à declaração feita em 14:5, onde é dito que era desejo de Herodes liquidar o Batista; em Marcos a sequência é a mesma; daí dizer-se que "chegou um dia favorável".


O aniversário (no grego "koiné" a palavra genesía substituíra genethlía para exprimir o aniversário natalício) de Herodes deve ter ocorrido em janeiro de 31, quando o tetrarca se achava em sua "villegiatura" de inverno, no castelo de Maquérus, justamente onde se encontrava detido o Batista.


Herodes ofereceu um banquete, ao qual compareceram os que tinham interesse em agradar-lhe: os dignitários dá corte, os comandantes militares (romanos) e as principais figuras da alta sociedade galileia.


Já pelo final do banquete, todos um pouco "tocados" pelos abundantes e generosos vinhos servidos, aparece a dançar a filha "dessa" Herodíades (de que Marcos falara no vers. 19 e voltaria a citar no vers. 24). A apresentação deve ter causado sensação, já que só se dedicavam à dança as profissionais, de vida livre, jamais moças de família e, menos ainda, "princesas".


Segundo Josefo (Ant. Jud. 18, 5, 2), a mocinha se chamava Salomé e devia contar nessa época por volta de 15 anos. Esse autor narra a prisão e morte do Batista, dando-lhe motivo político ("para evitar uma insurreição"), que bem pode ter sido a causa alegada perante o público.


A dança agradou plenamente a todos, mas sobretudo a Herodes, tanto que este a convida a pedir o que quisesse, que ele lho daria, imitando o gesto de Assuero (cfr. Ester, 5:2-3,6 e 7:2). Acrescentou que lhe concederia mesmo "metade de seu reino", palavras vazias, pois nenhum reino possuía, já que seu "rei nado" consistia apenas numa simples "tetrarquia", que ele administrava por concessão do Imperador romano.


A mocinha corre à mãe para aconselhar-se e, por instigação dela, solicita-lhe seja entregue "aqui e agora, num prato cabeça de (estava num banquete!) a João Batista".


Quer sinceramente, quer por causa da presença dos convivas, o tetrarca demonstra entristecer-se, mas faz questão de cumprir sua promessa. Dá ordem que o pedido seja imediatamente atendido. Um guarda (Marcos usa um termo latino, spectator, transcrito em letras gregas) resolveu o problema e decapitou João no cárcere, trazendo de volta a cabeça num prato.


A mocinha de 15 anos pegou a bandeja com a macabra encomenda e, na maior naturalidade e calma, entregou-a à mãe, revelando com esse fato possuir nervos de aço que suporíamos difícil hoje, se não conhecêssemos o entusiasmo fanático de tantas mocinhas hodiernas pelas lutas de "box" e de outras pancadarias selvagens. Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 23 col. 488), talvez influenciado pela lenda de Fúlvia com Cícero, afirma que Herodíades puxou a língua inerte de João, nela espetando uma agulha de costurar.


Ao saber da notícia, os discípulos vêm apanhar o corpo de seu mestre, para dar-lhe sepultura, embora não se saiba em que lugar o tenham feito.


A decapitação de João Batista foi o resultado cármico de sua ação, quando se manifestava na personalidade de Elias o Tesbita. Leia-se: "Disse Elias: agarrai os profetas de Baal: que nenhum deles escape!


Agarraram-nos. Elias fê-los descer à torrente de Kishon e ali os matou", 1RS 18:40); a morte a eles dada foi exatamente a decapitação: "Referiu Ahab a Jezebel tudo o que Elias havia feito e como matara todos os profetas à espada" (l. º Reis, 19:1). Portanto, execução rígida da Lei de Causa e Efeito, confirmando as palavras de Jesus: "todos os que usam a espada, morrerão à espada" (MT 26:52); não nos esqueçamos de que essa Lei é afirmada em mais de 30 lugares do Antigo e Novo Testamentos, sobretudo com a fórmula: "a cada um será dado conforme suas obras".


Aqui apresenta-se-nos um episódio chocante, mas pleno de ensinos.


No primeiro plano observamos o comportamento do homem involuído, ainda materializado, que acredita bastar destruir o corpo de alguém (matá-lo) para libertar-se dele e de suas ideias. Julgamento primário, pois as ideias não morrem e nem sequer a criatura que continua bem viva, somente perdendo seu veículo denso. Mas a ilusão de aniquilar "o inimigo" é total, e satisfaz à ignorância dos seres imaturos.


Aprofundando, verificamos que o homem encarnado (e o desencarnado também), quando ainda materializado demais, quando ainda possua sua tônica no plano astral inferior (animal) das emoções baixas e sensações violentas, dá extraordinário valor a tudo o que excite seus apetites mais grosseiros, que se situam acima de qualquer prazer intelectual (nem se fala dos gozos espirituais...) . Observamos isso no exemplo de Herodes, que tanto se fascinou pela dança de Salomé, que estava disposto a sacrificar até "metade de seu reino", pelo prazer sensual que lhe causaram suas formas físicas em movimentos luxuriosos.


Herodes é o símbolo da humanidade nesse estágio inferior de sensações físicas exacerbadas, pelo qual todos nós passamos (e talvez ainda estejamos passando nos veículos pesados, sujeitos mas rebeldes ao comando do Espírito, que tanta dificuldade encontra em manter-nos em nível mais elevado).


No fato que comentamos, verificamos a ascendência do luxo falso (convite a dignitários e autoridades transitórias, sem levar em conta o valor das individualidades), da gula (banquetes para comemorar eventos alegres, só satisfeitos mediante sensações gustativas), da luxúria (dança sensual excitante de apetites lúbricos). Essa maneira de agir ainda é muito comum, não apenas "nos outros", mas em nós mesmos.


Levados pelas sensações e emoções descontroladas, somos muita vez arrastados a faltar no setor de nossos deveres espirituais, para satisfazer aos apetites inferiores, a fim de agradar à nossa vaidade, à nossa ambição, ao nosso apego a coisas e formas passageiras, mas que nos parecem valiosíssimas e insubstituíveis. Sacrificamos, então, o Espírito à matéria, o Eu eterno às satisfações do eu transitório, e "cortamos a cabeça" de nossa consciência, esperando silenciá-la para sempre.


Observamos ainda, no episódio, que a filha (sensações) pede opinião a mãe (emoções) a respeito do que deve escolher. Realmente são as emoções que governam as sensações e até toda a personalidade imatura. São as emoções que causam os maiores descontroles em nossa vida. Elas levaram Herodes a repudiar a filha de Aletes IV, por preferir Herodíades, conquistada a seu próprio irmão consanguíneo; elas induziram a filha a perturbar a cabeça de Herodes por meio da dança; elas pediram, como vingança, a cabeça de João Batista, sendo sempre obedecidas cega e imediatamente pelas sensações (veja vol. 1, onde se diz que Herodes simboliza o duplo-etérico mais o corpo físico).


Olhando agora sob o prisma de João, verifiquemos o ensino que nos chega através do fato.


Antes de tudo, a lição básica da realidade indiscutível da Lei de Causa e Efeito (carma).


Mas, sendo João o representante da personalidade iluminada ("o maior dentre os filhos de mulher") nele encontramos representado o protótipo de todas as personalidades desse grau evolutivo. O que se passou com o Batista é o que terá que suceder a todos nós.


Tendo ele aceito o "mergulho" (o encontro com "o Cristo"), que ele pregou e realizou às margens do Jordão, viu-se, por isso mesmo, encarcerado no corpo de carne: reconheceu que sua existência terrena não era a verdadeira vida, mas um cárcere, que tinha que ser destruído, para que seu Espírito reconquistasse a liberdade gloriosa dos filhos de Deus. Reconhecendo-o, esperou pela libertação, sabendo de antemão que devia resgatar seus débitos passados.


O golpe de espada, que lhe destruiu o corpo físico, significou, voltando, a dupla libertação de seu Esp írito: a do cárcere de seu corpo e o resgate cármico do erro cometido, quando ele se manifestava através da personalidade de Elias. Nem todas as personalidades, porém, se libertarão através de um golpe de espada física: muitos sofrerão golpes de companheiros, de amigos, de esposos ou esposas, de filhos e pais, que virão cobrar as dívidas do passado, e que, por vezes, fazem sofrer mais do que um seco e rápido talho de afiada espada. Convençamo-nos, entretanto, de que, uma vez na prisão, "daí não sairemos sem haver pago até o último centavo" (MT 5:26).


Todavia, se dos resgates morais e materiais nos não podemos libertar sem efetuar o pagamento, podemos colocar-nos fora do alcance deles, quando passarmos a viver unidos ao Cristo, que nos dá Sua Paz, não a paz do mundo (cfr. JO 14:27); teremos a Paz Interna da tranquilidade absoluta no coração, embora nos assolem as tempestades e furacões de um mundo turbulento em redor de nós, e até investindo contra nós; estaremos unidos ao Cristo "que dorme no fundo do barco durante a ventania", bastando que o despertemos, a fim de permanecermos a Seu lado.


Prosseguindo na meditação, verificamos que, com frequência, o intelecto ou raciocínio ou razão (João) é vencido totalmente pelos veículos inferiores.


Quantas vezes ocorre isso conosco: o corpo etérico e físico (Herodes) viciado na sede de sensações fortes e inéditas, encontra ocasiões de desvio em movimentos desordenados e luxuriosos (dança) de seus nervos excitados (Salomé) e começa a sentir-se dominado e vencido. Entra, então, em entendimentos ilícitos, desejoso de satisfazer-se radicalmente até o fim, perguntando que deve ele dar em troca de mais um prazer desregrado. Há, nesse ínterim, uma consulta à emoção exacerbada (Herodíades), e esta opta pelo assassinato imediato e violento da razão (João Batista) a fim de poder, com seu afastamento, ser atingido o objetivo visado.


Emoções e sensações jamais titubeiam, quando excitados pelos movimentos inferiores (de luxúria, de raiva, de ódio, e ciúme, de inveja, e de quaisquer outros desregramentos). Jamais hesitam em fazer silenciar o raciocínio, para dar vasão a seus instintos inferiores.


A difícil tarefa da evolução consiste exatamente em conseguir-se que o intelecto vença essas fortes correntes baixas, dominando-as com a lógica do bom-senso e com a razão do Espírito.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
F. CONTRA O EGITO, Is 19:1-20.6

Isaías foi um estadista com uma visão internacional baseada no conhecimento dos caminhos de Deus. Aqui podemos observar o seu diagnóstico das causas da ruína nacio-nal e seu esboço da solução. Em Is 19:1-17, vemos uma nação descendo passo a passo, de castigo em castigo; nos versículos 18:25, vemos essa mesma nação subindo passo a pas-so, de salvação em salvação. Em Is 20, Isaías nos lembra que os que são sentencia-dos para o cativeiro não podem realmente salvar outros dele. Sua parábola prática ad-verte contra a futilidade de uma política pró-egípcia para Judá.

1. Confundindo o Excessivamente Confiante (Is 19:1-17)

  • Quando se perde a disposição de ânimo (19:1-4). O início da visitação divina a essa nação auto-confiante é a vinda do Senhor cavalgando em uma nuvem ligeira (1) para instituir o julgamento. Ezequiel também teve uma visão dessa carruagem nas nu-vens quando Deus veio lidar com os homens (Ez 1:4). Com a sua presença, Isaías nota que os ídolos egípcios (falsos deuses) vão tremer e o coração dos egípcios se derrete-rá à medida que a coragem definhar. Passando por todas as causas secundárias, o profe-ta ouve Deus dizer: Farei com que os egípcios se levantem[...] cada um pelejará contra o seu irmão (2). Não há verdadeira unidade em uma nação que tem muitos deuses. Guerras civis estavam crescendo rapidamente no Egito pouco antes de 712 a.C. Não havia um governo central forte, e a terra estava repleta de discórdia interna. Care-cendo de um propósito harmonioso para um programa nacional forte, o conselho (3) foi destruído, e a nação tornou-se tola e perplexa. "Antes de os deuses destruí-los, eles os tornavam dementes". Quando a diplomacia fracassa, as artes mágicas se tornam um substituto medíocre. Mas o Egito tinha (e tem) uma reputação para se apegar a essas artes (Êx 7:22-8.7). ídolos [...] encantadores' [...] adivinhos e mágicos são conse-lheiros ineficientes em qualquer crise nacional. Esse tipo de situação favorece o surgimento de ditadores, porque um dos castigos de Deus para a anarquia é um senhor duro e um rei rigoroso (4) — um déspota. Aqueles que não tiverem um governo responsável, abrem a porta para a demagogia irresponsável.
  • Quando os recursos naturais minguam (19:5-10). Se não fossem as águas do Nilo, o Egito seria parte do deserto. O Nilo é o único conquistador do Saara. Este rio é a única fonte de vida e a artéria principal para as pessoas das terras que ele atravessa.
  • O mar (5) é uma expressão nativa para esse longo e importante rio durante a época das enchentes (normalmente de agosto a outubro). O rio especifica seu canal principal. Os rios (6) poderiam se referir aos muitos canais de irrigação a partir do Nilo, ou, talvez, aos braços do Nilo no seu delta. Os canais, da mesma forma, indicam cursos de água menores. Acerca desses canais veja II Reis 19:24. Se o Nilo fracassasse, tudo o que foi semeado secaria (7), e os pescadores gemeriam (8). O versículo 7 pode ser traduzido da seguinte forma: "Haverá lugares secos ao longo do Nilo" (NVI). Visto que muito linho é plantado no Egito para a produção da fibra de linho, os que trabalham em linho fino serão envergonhados (9). Os que tecem pano branco refere-se à produção do tecido de algodão pelo que o Egito é famoso. Uma tradução parecida para o versículo 10 seria: "E os pilares do Egito serão despedaçados; e todos os que trabalham por salário ficarão com tristeza na alma" (ASV). Os empregadores abrirão falência, e, por conse-guinte, todo aquele que trabalha por salário ficará desanimado em decorrência do de-semprego. As classes principais, ou os pilares de uma economia (empresários), são os esteios do estado junto com suas classes trabalhadoras. Quando a gerência "afunda", o desemprego aumenta.

  • Quando falta sabedoria (19:11-15). Zoã (11) é Tanis (a atual San el Hagar), situa-da numa extremidade a nordeste do delta do Nilo. Por este motivo, ela era, entre as grandes cidades do Egito, uma das cidades mais próximas de Judá. Era a residência dos reis do Egito já na época de Ramessés II (século XIII a.C.) e foi provavelmente a residên-cia da dinastia etíope dos reis egípcios. Sempre que o conselho de sábios conselheiros [...] se embrutece, eles se tornam os planos mais tolos. Qualquer um dos conselheiros de Faraó reivindicava ser o filho de sábios, filho de antigos reis. Mas a todos esses conselheiros 1saías apresenta esta pergunta: "Sendo destituídos de sabedoria, como vocês podem reivindicar ser sábios por meio da descendência familiar?". Profissões eram here-ditárias entre os egípcios, mas hereditariedade não garante inteligência ou eficiência. Por isso, Isaías desafia: Anunciem-te, agora, [...] do que o SENHOR [...] determinou contra o Egito (12; cf. 1 Co 1.20).
  • Nofe (13) era o antigo local de Mênfis, capital do Baixo Egito, quinze quilômetros a sudeste do Cairo. Seus príncipes haviam se unido aos de Zoã e haviam seduzido o Egito, quando deveriam, na verdade, ser seu suporte. Um perverso espírito (14) fez mais do que seduzir o Egito ao erro. Mentes pervertidas e decisões deturpadas somente concebem distorções. Não é de estranhar que levaram o Egito a cambalear como bêba-do quando se revolve no seu vômito. Sem qualquer habilidade para caminhar e pensar direito, nem a classe alta nem a baixa alcançarão coisa alguma para o Egito (15). Um exemplo moderno seria qualquer nação achar que pode beber, brigar e se esgotar nisso, e ainda viver em segurança.

    d) Quando a fraqueza prevalece (19:16-17). A frase de Isaías como mulheres (16) descreve uma situação de terror e fraqueza (cf. Jr 48:41). A mão julgadora do SENHOR dos Exércitos se move repetidas vezes sobre o Egito com ataques fulminantes. Se o Deus de Judá propõe punir o Egito, a mera menção de Judá é um espanto (17) para aqueles que estão conscientes do decreto divino. No entanto, "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" e do arrependimento. Aqui, então, trata-se do ponto de transição lógico para a conversão do Egito.'

    2. Colonização para a Conversão (19:18-25)

    a) Uma cabeça de ponte espiritual (19.18). Cinco cidades com uma língua comum, um Senhor comum, e uma capital de justiça, poderiam fazer muito para redimir o país. Mas, será que um programa benevolente de difusão realmente foi tentado em uma esca-la nacional? Isto requereria um grande número de missionários leigos em todos o cami-nhos da vida. Isaías parece ter sentido que tanto nações como indivíduos poderiam ser missionários. Os profetas hebreus estavam certos de que a missão de Judá entre as nações era de liderança espiritual em vez de conquista imperial.' Falando a língua de Canaã indica o uso do hebraico por Judá ou como sua língua nativa ou, pelo menos, como sua língua sagrada de adoração. Jurar ao SENHOR dos Exércitos seria um reco-nhecimento de Deus. Que uma dessas cinco cidades se chamaria Cidade da Destrui-ção' não faz muito sentido. A Septuaginta traduz: "Cidade de Justiça". Esse parece um nome melhor para a capital de uma aliança de cinco cidades redentoras.

    b) Alternativas para a desolação (19:19-22). Isaías enumera essas alternativas como:
    a) Um altar no meio [...] e um monumento (testemunho) [...] na sua fronteira (19). Um altar para a adoração do verdadeiro Deus e um obelisco" erguido em sua homenagem constituiriam um testemunho [...] na terra do Egito (20) ;
    b) Um pedido a Deus por um Salvador para libertar (20b), porque ao SENHOR clamarão [...I e ele lhes envi-ará um Redentor. Isso sinaliza a conversão do Egito e a adoração ao verdadeiro Deus." Se uma nação em situação desesperadora começa a reconhecer a mão de Deus em sua calamidade, ela está em condições de arrepender-se e encontrar misericórdia;
    c) O co-nhecimento do Senhor e uma prova da conversão (21). O Deus eterno se dará a conhecer agora. Ofertas de animais e vegetais se tornam aceitáveis quando promessas feitas a Deus são mantidas;
    d) Correção do Senhor com seu ministério de cura (22). Ele ferirá [...] e os curará; porque quando Deus corrige, Ele tem como finalidade a cura (cf. Os 6:1).

    c) A vizinhança de nações (19:23-25). Para Isaías, esta vizinhança incluirá:
    a) estra-das para comunicação e comércio (23) e
    b) alianças para bênçãos e benefícios mútuos (24-25). Essa estrada conectando dois antigos inimigos e passando pela Palestina seria algo ideal no Oriente Médio. Aqui o profeta vê Israel como o terceiro membro dessa aliança messiânica, funcionando como uma bênção no meio da terra (24). Cada um dos três leva um dos afetuosos títulos do Senhor — Egito, meu povo, [...I Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança (25).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 19 versículo 1
    Conforme Jr 46:2-26; Ez 29:32. É difícil reconstituir as circunstâncias históricas desta profecia. Poderia se tratar de acontecimentos que ocorreram durante o reinado de Ezequias, talvez quando a vigésima quinta dinastia etíope se apoderou do Egito em 714 a.C. (ver Is 18:1-7,), ou, melhor, um pouco mais tarde, talvez no contexto de uma invasão assíria por volta de 711 a.C. (ver Is 20:1-6,). Em todo o caso, o Egito terá de sofrer devido às lutas internas (vs. 2-4), desastres econômicos (vs. 5-10) e funcionários incompetentes (vs. 11-15).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    *

    19.1—20.6 Um oráculo de julgamento acerca do Egito. Em contraste com o capítulo 20, a linguagem do capítulo 19 é simbólica, e não historicamente específica.

    * 19:1

    Sentença. Mensagem profética (13.1, nota).

    * 19:3

    os seus ídolos... feiticeiros. Quanto à idolatria e à adivinhação, ver 2.6,8; 8.19.

    * 19:4

    um senhor duro e um rei feroz. O Egito, por igual modo, seria subjugado; talvez isso fosse em alusão à crueldade de Faraó, antes do êxodo (Êx 6:9).

    o SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

    * 19:5

    o rio se tornará seco. Isso significava desastre econômico em um país cuja vida dependia das enchentes do rio Nilo. Deus pode facilmente ressecar as muitas águas do rio Nilo.

    * 19:6

    As canas e os juncos. Contrastar com 35.6,7.

    * 19:7

    A relva que está junto ao Nilo. O Egito era a despensa de muitos países, por causa das enchentes regulares do rio Nilo (Gn 41:57).

    * 19:9

    linho fino... pano de algodão. O juízo divino contra o Egito sobreveio nas importantes indústrias da pesca (v. 8) e produtos de tecelagem, por causa dos quais o Egito se tornara famoso.

    * 19:10

    os teus grandes. O significado da palavra hebraica correspondente é incerto. Alguns acreditam que temos aqui uma metáfora para os nobres, que seriam o “alicerce” da sociedade, em contraste com aqueles que “ganhavam salário”. Outros sugerem os “tecelões” de tecidos. A lição é que todos os aspectos da sociedade muito sofreriam.

    * 19:11

    Zoã. Essa cidade, também conhecida como Tanis, era uma cidade do delta do Nilo (Nm 13:22; Sl 78:12,43), e era a capital do Egito na época.

    são néscios. Deus reduz a sabedoria dos sábios à insensatez.

    conselhos estúpidos. Ver nota em 11.2.

    Sou filho de sábios, filho de antigos reis? Essa observação sarcástica motejava da reivindicação de sabedoria do Egito (conforme 1Rs 4:29-31).

    * 19:12

    Onde estão agora os teus sábios? Essas palavras, dirigidas a Faraó, continuam a ser uma polêmica contra o orgulho humano (1Co 1:20).

    * 19:13

    os príncipes... a pedra de esquina. Entre esses líderes estavam incluídos chefes políticos, econômicos e religiosos.

    Mênfis. Essa cidade, no Baixo Egito, era a sua antiga capital.

    * 19:16

    ao levantar-se da mão do Senhor. Ver nota em 14.26,27.

    * 19:18

    cinco cidades. Não apenas uma, mas cinco cidades, voltar-se-ão para o Senhor.

    a língua de Canaã. Isso mostra quão grande mudança está em vista, porquanto qualquer coisa que pertencesse aos canaanitas era uma abominação para os egípcios (Gn 43:32; 46:34).

    farão juramento ao SENHOR. Ou seja, submeter-se-ão completamente a Deus.

    Cidade do Sol. Provavelmente temos aqui uma referência a Heliópolis (“Cidade do Sol”, ver referência lateral).

    * 19:20

    de sinal e de testemunho. O altar (v. 19) significava a dedicação deles ao Senhor (conforme Gn 12:8; 28:22; Js 22:26-29).

    um salvador e defensor. Deus preencheria esses papéis para livrá-los dos opressores, tal como ele fez em prol de Israel nos dias dos juízes (Jz 2:18; 3:9,15).

    * 19:22

    Ferirá... mas os curará. A disciplina divina atrairá os egípcios para o Senhor (30.26; Os 6:1; 14:1,2,4).

    * 19:23

    haverá estrada. A construção dessa ligação entre o Egito e a Assíria simboliza a remoção da alienação entre essas duas nações (conforme 11.16, nota).

    do Egito até à Assíria. Essas duas grandes culturas encontrarão unidade em uma comum lealdade ao Senhor.

    * 19:24

    uma bênção no meio da terra. Israel, o Egito e a Assíria reunir-se-ão sob as promessas patriarcais (Gn 12:2,3).

    * 19:25

    meu povo... obra de minhas mãos... minha herança. Cada um participará plenamente da aliança, mencionada como “povo” (conforme 10.24; 40.1, nota; Sl 100:3; Jr 11:4; Os 2:23); “obra de minhas mãos” (60.21; Sl 119:73; 138:8) e “herança” (Dt 32:9).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19:1 Ao Egito, nação que escravizou ao povo de Deus durante quatrocentos anos (Exodo 1), odiava-a o povo do Israel. Mesmo assim, Judá estava considerando a idéia de aliar-se ao Egito contra Assíria (2Rs 18:17ss). Entretanto, Isaías lhe advertiu contra esta aliança devido a que Deus destruiria a Assíria em seu tempo.

    19.11-15 o Egito se distinguia por sua sabedoria, mas aqui seus homens sábios e oficiais foram néscios e enganados. A verdadeira sabedoria só pode vir de Deus. Devemos lhe pedir sabedoria para a vida ou também nos desviarão e nos sentiremos inseguros. Há algo em sua vida que o faz sentir-se confundido? Peça a Deus sabedoria para resolvê-lo.

    19.19, 23 Depois do castigo, Egito se voltaria da idolatria e adoraria ao único Deus verdadeiro. Até mais surpreendente é a profecia do Isaías de que os dois grandes tiranos do Israel, Egito e Assíria, uniriam-se em adoração. Esta profecia se cumprirá "naquele tempo", o dia futuro do reinado de Cristo.

    19:20 Quando o Egito peça ajuda a Deus, O enviará a seu Salvador para liberá-lo. Nosso Salvador, Jesucristo, está ao alcance de todos os que o chamem. Podemos orar e também receber seu poder salvador! (Jo 1:12).

    19.23-25 No Jesucristo, os que antes eram inimigos podem unir-se em amor. No, pessoas e nações que se encontram em pólos opostos, politicamente falando, inclinarão-se ante seus pés como irmãos. Cristo rompe toda barreira que ameace com as relações (veja-se Ef 2:13-19).

    ALIANÇAS ATUAIS

    Governo: Dependemos da legislação do governo para proteger as decisões morais que queremos tomar. Entretanto, a legislação não trocará o coração das pessoas.

    Ciência: Desfrutamos dos benefícios da ciência e a tecnologia. Procuramos as predições e as análise científicas antes de olhar a Bíblia.

    Educação: Atuamos como se a educação e os títulos garantissem o futuro e o êxito, sem considerar quais são os planos de Deus para o futuro.

    Cuidado médico: Vemos a medicina como o caminho para prolongar a vida e preservar sua qualidade, muito além da fé e de uma vida moral.

    Sistemas financeiros. Depositamos nossa fé na "segurança" financeira, fazendo tanto dinheiro como podemos para nós mesmos, nos esquecendo de que, embora devemos ser sábios com nosso dinheiro, devemos confiar em Deus para suprir nossas necessidades.

    Isaías advertiu ao Judá que não se aliasse ao Egito (20.5; 30.1, 2; 31.1). Sabia que confiar em qualquer nação ou poder militar era fútil. Sua única esperança era confiar em Deus. Apesar de que não depositamos conscientemente nossa esperança para a liberação em alianças políticas, é quase o mesmo, freqüentemente nossa esperança está em outras forças.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    F. EGITO (19: 1-25)

    Quanto à forma, este capítulo é dividido em uma seção poética (vv. Is 19:1-15 ), e uma seção de prosa (vv. Is 19:16-25 ). Mas já que não há nenhuma mudança abrupta de pensamento no versículo 16 , ele não precisa afetar a nossa análise da passagem. Em muitos aspectos este capítulo é semelhante ao anterior. Ambos os países preocupação do Nilo, e ambos começam com o julgamento e fechar com um reconhecimento de que Deus é o Senhor. Capítulo 20 pode ser considerada um epílogo para ambos 18:19 .

    1. Julgamento de Deus (19: 1-10)

    1 A carga do Egito.

    Eis que o Senhor vem cavalgando numa nuvem ligeira, e vem ao Egito, e os ídolos do Egito estremecerão a sua presença; eo coração dos egípcios se derreterá no meio dela. 2 E eu vou agitar os egípcios contra egípcios; e cada um pelejará contra o seu irmão, e cada um contra o seu próximo; cidade contra cidade, e reino contra reino. 3 E o espírito dos egípcios se falhar no meio dela; e destruirei o seu conselho; e eles consultarão aos ídolos, e encantadores, e para os que têm espíritos familiares e os assistentes. 4 E eu entregarei os egípcios nas mãos de um senhor cruel; e um rei rigoroso os dominará, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

    5 E as águas se retiram do mar, eo rio se ele desperdiçou e tornar-se seca. 6 E os rios passam a ser falta; os canais do Egito deve ser diminuída e secou; as canas e os juncos murcharão. 7 Os prados junto ao Nilo, pela beira do Nilo, e todos os campos semeados do Nilo, deve tornar-se seca, ser arrancado, e não existirá mais. 8 E os pescadores gemerão , e todos os que lançam anzol ao Nilo lamentam, e os que estendem rede sobre as águas desfalecerão. 9 Além disso, os que trabalham em linho fino, e os que tecem pano branco, será confundido. 10 E as colunas do Egito será quebrado em pedaços; todos os que trabalham para o aluguer será triste de alma.

    Esta primeira seção do capítulo descreve o julgamento de Deus sobre a terra do Egito. Ela começa com a vinda do Senhor em uma nuvem ligeira (conforme Sl 18:10. ; Sl 104:3. ; Dt 20:8. ; Js 5:1. Isa: 7 ). A guerra civil que se seguiu deve vir para o caos eo colapso da autoridade, para que em seu desespero os egípcios devem procurar aos ídolos (godlets inúteis) e para todas as outras fontes de orientação supersticioso (conforme Is 8:19 ). Como resultado, eles serão entregues a um governante estrangeiro, como os assírios (v. Is 19:4 ), que ocupou Baixo Egito em 671 AC e destruído Tebas, no centro do Alto Egito, em 663 AC A profecia em si foi dado cerca de 714 -711 AC , alguns 40 anos antes da conclusão de seu cumprimento.

    Egito, sendo completamente dependente do Nilo para irrigação, viveu em constante temor de o tipo de fome que resultou sempre que as águas se retiram do mar (v. Is 19:5 ). Porque é tão larga na floodtime, o Nilo sempre foi chamado de "o mar" pelos egípcios.Ele agora está previsto que os seus afluentes e canais de irrigação irá secar para que as culturas, dependendo da água do rio morrerão, assim como os peixes, de modo que todo o povo do Egito, não importa qual o seu trabalho, será confundido. O fato que todos os povos da terra serão afetadas, direta ou indiretamente, pode ser o que se quer dizer com a enigmática décimo versículo. Se assim for, isso significa que os pilares, ou principais da terra, será quebrado em pedaços, e também os trabalhadores da terra- todos os que trabalham para o aluguer -shall estar em apuros (Genesius).

    2. O medo dos egípcios (19: 11-17)

    11 Os príncipes de Zoã são totalmente insensato; o conselho dos mais sábios conselheiros de Faraó se embruteceu: como pois a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de reis antigos? 12 Onde estão os teus sábios? e deixá-los dizer-te agora; e deixá-los saber o que o Senhor dos exércitos determinou contra o Egito. 13 Os príncipes de Zoã são insensatos, os príncipes de Memphis estão enganados; que causaram o Egito para se extraviar, que são a pedra angular das suas tribos. 14 SENHOR misturava um espírito de confusão no meio dela; e eles fizeram o Egito se desviem para todas as suas obras, como um homem bêbado cambaleando no seu vômito. 15 E não haverá para o Egito qualquer trabalho, que de cabeça ou cauda, ​​ramo ou junco, pode fazer.

    16 Naquele dia os egípcios serão como mulheres; e estremecerão e medo por causa do movimento da mão do SENHOR dos Exércitos, que faz tremer sobre eles. 17 E a terra de Judá será um espanto para o Egito; todo aquele a quem menção é feita da mesma, devem ter medo, por causa do propósito do Senhor dos Exércitos, que determinou contra eles.

    Voltando agora ao pensamento do versículo 3 , que Deus vai destruir o conselho de egípcios 1saías elabora sobre a incapacidade dos sábios egípcios famosos para prever os planos do Senhor (vv. Is 19:11-15 ). Ele insulta-los, chamando a atenção para os cursos de tolos de ação que tinha recomendado, e desafia-os a declarar que o Senhor dos exércitos determinou contra o Egito (v. Is 19:12 ). Mas não é o seu propósito apenas para apontar os planos equivocados por que eles tenham causado o Egito para se extraviar (v. Is 19:13 ), mas ele quer destacar que sua insensatez foi causado pela sabedoria superior de Deus (v. Is 19:14 ). Eles são meros homens, e o Senhor dos Exércitos fez com que eles apareçam em contraste com Ele como estava embriagada. O resultado é que não há ninguém na terra, de qualquer lugar na sociedade, que é capaz de fazer o que precisa ser feito. (Este é o significado do verso Is 19:15 , como a expressão proverbial cabeça ou cauda, ​​ramo ou junco, significa o alto eo baixo da sociedade, entre os quais todos estão incluídos, como em Is 9:13 .)

    Como resultado da sua ineficácia devem os egípcios serão como mulheres. Não é nenhuma desgraça para ser como uma mulher, a menos que você é um homem e não há trabalho de um homem para ser feito! Neste momento na história do país, quando, homens corajosos fortes foram necessários para atender a emergência, os príncipes do Egito foram tremendo de medo por causa da agitação (impressionante) da mão do SENHOR dos Exércitos (v. Is 19:16 ).

    3. Egito reconhecerá o Senhor (19: 18-25)

    18 Naquele dia haverá cinco cidades na terra do Egito que falem a língua de Canaã e façam juramento ao Senhor dos exércitos; Uma delas será chamada Cidade de destruição.

    19 Naquele dia haverá um altar dedicado ao Senhor no meio da terra do Egito, e uma coluna na fronteira do mesmo para o Senhor. 20 E será um sinal e de testemunho ao Senhor dos exércitos na terra do Egito; quando clamarem ao Senhor por causa dos opressores, e ele lhes enviará um salvador, e um defensor, e ele vai entregá-los. 21 E o Senhor se dará a conhecer ao Egito e os egípcios conhecerão ao Senhor naquele dia; sim, eles adorarão com sacrifícios e ofertas, e deve fizer voto ao Senhor, e deve cumpri-la. 22 E o Senhor ferirá Egito, ferindo e cura; e eles se voltarão para o Senhor, e ele ouvirá as súplicas deles e os curará.

    23 Naquele dia haverá estrada do Egito até a Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios.

    24 Naquele dia Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; 25 para que o Senhor dos Exércitos tem os abençoou, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, ea Assíria, obra das minhas mãos, e Israel, minha herança.

    G. Ernest Wright chama essa passagem "uma das expressões mais marcantes da compreensão internacional responsável que o Antigo Testamento contém." No entanto, o conceito de nações dos gentios adorando o Senhor está explicitamente previsto em muitas partes do Velho Testamento, e está implícita na toda ela. A escolha de Deus de Israel como um povo especial foi baseada em sua propriedade de todas as nações (Ex 19:5 é que Deus é o Senhor de toda a terra.

    Ao olharmos agora para os detalhes de 19: 18-25 , notamos que ele começa por mostrar alguns dos resultados do medo detalhado nos versículos 16:17 . Não haverá cinco cidades na terra do Egito que falem a língua . Canaan Isso pode significar, como a maioria dos comentaristas supor, que estas cinco cidades (ou um número pequeno em comparação com o total Dt 20:1) vai falar hebraico; mas há algo a dizer para a sugestão de Calvino que "a língua de Canaã" refere-se à confissão de fé no Senhor. Este é apoiado pela próxima declaração de que eles vão jurar fidelidade ao Senhor dos exércitos. A cláusula final do versículo 18 não é clara quanto ao significado ou referência.

    A segunda foto da conversão do Egito é de sua adoração do Senhor (vv. Is 19:19-22 ): Não haverá um altar ao Senhor no Egito. É verdade que as colônias de refugiados judeus durante a conquista da Babilônia e as guerras dos macabeus templos no Egito construídas em Elefantina e Leontopolis (nos sexto e segundo séculos), mas Isaías descreveu algo mais. Ele fala dos próprios egípcios como invocando o Senhor por libertação, e Deus lhes enviará um salvador (libertador, como em Jz 2:16. ; Jz 3:9 ; 2Rs 13:5 ), de modo que o que Isaías descrita em termos de sua própria situação política contemporânea, vemos agora em perspectiva mais ampla. Em Cristo, o mundo inteiro é um, uma vez que nele não existem raças ou nacionalidades diferentes, não há pessoas especiais, mas todos se encontram nele em pé de igualdade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19.1 Nuvem ligeira. Símbolo de destruição rápida e inesperada, como acontece nas tempestades, no Oriente Médio. Na Bíblia, a nuvem é também um símbolo bíblico da presença divina, de modo geral, e a idéia de Deus "cavalgar" numa nuvem significa que os propósitos divinos avançam na terra com instrumentos humanos: no caso é Sargom II, Rei da Assíria, 722-705 a.C., que, sem querer, cumprirá esta profecia do servo de Deus.

    19:1-15 O julgamento físico do Egito:
    1) Desolação da terra, v. 11;
    2) Guerra civil, v. 2;
    3) Falência religiosa, v. 3;
    4) O despotismo, v. 4;
    5) Falência agrícola, ao secar-se o Nilo, 510;
    6) Falência cultural, 11-13;
    7) Falência política e econômica, 14-15.
    19.4 Um Senhor duro. O Egito sofreu invasões violentas dos assírios, pelo rei Esarhadom em 672 a.C., e pelo rei Assurbanipal em 622 a.C. Pensa-se também nas invasões de Cambises da Pérsia, em 530-522 a.C., e, finalmente, de Ptolomeu I, que assumiu o trono do Egito em 323 a.C., formando até uma dinastia grega, depois das conquistas de Alexandre Magno. A profecia pode ter uma aplicação imediata, ou pode também ser uma maldição genérica, aplicável a séculos da história do Egito.

    19.6 Refere-se, aqui, ao sistema de irrigação, já que o Egito dependia somente do rio Nilo. Os canais, riachos e aquedutos, que daquele rio se derivam, produziam terras fecundas por vários quilômetros além das ribanceiras do mesmo o qual era adorado como um deus. Juncos. Inclusive o papiro, do qual se formava um tipo de papel.

    19.10 Grandes. Provavelmente, os comerciantes egípcios. Os operários que não acham serviço numa época de falência nacional.

    19.1.1 Zoã. Cidade famosa na parte nordeste do delta do Nilo, sede da corte egípcia, especialmente no período dos hicsos 1710:1570 a.C. Tornou-se um sinônimo bíblico do próprio Egito. Antigos reis. Os conselheiros alegavam ser descendentes da casta sacerdotal que produziu as primeiras dinastias reais, mais de mil anos antes, época das pirâmides, da cultura, da ciência, da magia e do misticismo.

    19.13 Mênfis. Nas margens do Nilo 16 km ao sul da atual cidade do Cairo. Foi a capital do Baixo Egito, um centro de cultura e religião.

    19:16-25 O julgamento religioso do Egito. Depois dos julgamentos, haverá a possibilidade de reconhecer-se a mão de Deus na história, conforme 17:7-8n. Haverá o culto prestado a Deus, 19; haverá um salvador da parte de Deus, 20; haverá uma conversão a Deus, 21; o Egito tomará parte na disciplina divina, a maneira de Deus de purificar pela punição e pela restauração. Vê-se, pois, a inclusão futura do Egito no tipo de religião que já fora revelada a Israel. O maior momento, até agora, no cumprimento desta profecia foi quando o evangelista Filipe se encontrou com um alto oficial da rainha da Etiópia (At 8:26-44), ocasião que produziu a antiquíssima igreja Cóptica na região egípcia.

    19.24 Terceiro. O Egito, Israel e Assíria formarão uma aliança espiritual com Deus; talvez os nomes sejam símbolos; o Povo de Deus, um dia, reinará sobre todas as forças, do mundo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    f) Acerca do Egito (19.1—20.6)
    O Egito é agora mencionado com palavras claras, e é o objeto de todo o capítulo, que consiste em um oráculo em verso (v. 1
    15), complementado por cinco breves anúncios em prosa a respeito do futuro do Egito.
    19:1-15. O poema tem três estrofes, e todas apresentam o mesmo quadro de condenação que está para cair sobre o Egito, uma condenação ordenada e controlada pelo Senhor (v. 1). A primeira estrofe retrata uma guerra civil, culminando no surgimento de um rei feroz (v. 4), i.e., de um rei “cruel” (“mau”, NTLH). A religião egípcia nativa não vai garantir livramento ou alívio. Diversos contextos históricos têm sido considerados para esse oráculo, mas a desordem que precedeu a ascensão do etíope Piankhi em 715 a.C. parece fornecer o cumprimento mais apropriado.

    A segunda estrofe (v. 5-10) descreve mais um desastre, mostrando em detalhes como iria desmoronar a economia egípcia, não em virtude da guerra mas da ausência das enchentes anuais do rio, i.e., do Nilo, das quais toda a fertilidade e prosperidade do Egito sempre dependeram. Assim, a ascensão do rei feroz do v. 4 não daria estabilidade alguma ao país; aliás, a última estrofe (v. 11-15) apresenta de forma dramática a impotência do rei, ao indicar a falta total de conselhos dos seus sábios conselheiros (v. 11). As únicas palavras sábias que eles poderiam ter oferecido seriam para explicar que o Deus de Israel estava por trás dos problemas do Egito (v. 12). O v. 15 contém uma descrição proverbial de total impotência.

    Podemos ver nesse oráculo a determinação de Isaías de persuadir a corte de Judá a não se comprometer com aliança alguma com o Egito contra a Assíria.
    19:16-24. Assim como o cap. 18 terminou com um apêndice (v. 7) que expôs os propósitos de Deus além do juízo e do desastre, agora esse capítulo considera em mais detalhes o cenário além dos eventos históricos de 715 a.C. e esboça um pouco do plano divino para o Egito. Os cinco parágrafos talvez sejam datados de períodos diferentes, mas juntos formam um retrato claro das intenções de Deus. A primeira seção (v. 16,17), como sugere de forma aceitável J. Mauchline, muito provavelmente aponta para os eventos de 701 a.C., quando pavor em Judá (conforme 2Rs 19:6,2Rs 19:7,2Rs 19:35) caiu sobre o rei assírio Senaqueribe numa época em que o exército egípcio não tinha conseguido nada contra os assírios.

    As duas seções seguintes (v. 18,19-22) retratam juntas os egípcios passando a reconhecer gradualmente o Deus de Israel como seu Deus por conseqüência de sua forma de tratar com eles na história (v. 22). No início, somente algumas cidades vão se voltar para ele; a referência à Cidade do Sol (“Cidade da Destruição”, nota de rodapé da NVI) é um tanto obscura. Cidade do Sol (como aqui a NVI, com base no TM) pode ter a intenção de mostrar que a influência de Javé vai alcançar até mesmo a cidade denominada segundo o deus mais importante do Egito, o deus-sol Rá. Os desenvolvimentos mencionados nos v. 19ss podem bem sugerir que os judeus deveriam levar os sinais físicos da adoração a Javé para o Egito.

    Os últimos dois parágrafos (v. 23,24) continuam a enxergar além de qualquer evento histórico conhecido a nós; acima de tudo, o seu ensino simbólico é importante. O mundo antigo não estava desprovido de rotas comerciais, embora sem dúvida a estrada da Assíria para o Egito fosse longa e árdua. A existência de uma estrada entre eles sugere nesse caso não a marcha de exércitos, mas o intercâmbio próspero e pacífico — sem barreiras no meio. Entre os dois, ficavam a Síria e a Palestina, todavia — diz o profeta — esse território já não será fragmentado, mas vai ser um Israel unificado (de dimensões daví-dicas) em pé de igualdade com as grandes potências imperiais. A harmonia reina entre os três Estados, pois todos adoram o mesmo Deus, cujo templo está em Jerusalém, o que faz de Israel uma bênção na terra (v. 24). O texto comprova a confiança surpreendente do profeta (numa época em que Judá era tão insignificante e impotente) e também a abrangência de sua tolerância (com a qual o ponto de vista de Jonas a respeito da Assíria é um contraste completo).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

    VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

    13 1:23-18'>13 1:23-18

    Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 10

    Is 19:1). Isto aconteceria em 671, e o governo assírio duraria dezenove anos. A ruína economia do Egito ficaria assegurada por uma seca prolongada e terrível (vs. Is 19:5, Is 19:6), na qual o Nilo não transbordaria.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    g) Egito (Is 19:1-25)

    Esta mensagem divide-se em duas partes, acerca das quais G. A. Smith escreve: "Nos primeiros quinze versículos, o castigo está prestes a tombar sobre a terra dos faraós. Os últimos dez versículos falam nos resultados de ordem religiosa que desse castigo advirão para o Egito, constituindo a mais universal e missionária de todas as profecias de Isaías".

    A primeira parte (1-15) ostenta as características usuais de catástrofe completa que já tivemos ensejo de observar nos oráculos precedentes. A ira de Jeová e os Seus castigos tremendos desolarão todo o país (1). A religião egípcia falhará (3), e o próprio povo, sem o conforto da sua fé e mistério, mergulhará em lutas intestinas (2) que culminarão num despotismo completo (4). Depois disto virão calamidades de ordem física em rápida sucessão. O Nilo secará e toda a prosperidade daquele povo terá o seu fim (5-10). A própria existência perigará. A sabedoria tradicional dos egípcios revelar-se-á impotente (11-13), e o país sofrerá e sentirá pavor sob o peso do seu infortúnio (14-15). É essa catástrofe, um castigo divino, que o profeta vê abeirar-se do Egito.

    A segunda parte do oráculo (16-25) tem um tom totalmente diferente. Prediz o efeito sobre o Egito da estranha intervenção de Jeová, efeito esse que acabará por se manifestar. O Egito volta-se para Jeová (21), e a adoração do Deus de Israel estabelece-se dentro das suas fronteiras (19). Leva-lhe a libertação um Salvador por Ele enviado (20). Jeová ocupar-se-á do Egito, castigando-o para depois o curar (22). Isto, porém, não é tudo. Para além do que foi revelado acerca do livramento e redenção do Egito, o profeta fala num resultado ainda mais glorioso. Os antigos inimigos de Israel, o Egito e a Assíria, são unidos justamente por Israel, cujo território nacional se transforma como que numa estrada aberta de que eles se utilizam em amistosa aliança. Os três estados unem-se num grandioso pacto fortemente cimentado pela adoração comum de Jeová (23-25).

    >Is 19:2

    Farei... (2). Esta mensagem refere-se à época que se seguiu à morte de Tiracá, quando o Egito foi convulsionado durante algum tempo por lutas intestinas terminando no desmembramento do país em doze estados separados, sujeitos, todos eles, à Assíria (4). E faltarão as águas do mar (5), isto é, o Nilo; quando vêm as cheias anuais e o Nilo galga as suas margens, toda aquela região tem o aspecto de um mar. Ver Na 3:8. Os que trabalham em linho fino (9) -desde os tempos mais remotos uma notável indústria egípcia; a umidade, tão importante para essa indústria, desapareceria com a secagem do mar. Serão despedaçados (10); tanto a tradução como o sentido são incertos. Zoã (11), uma grande e antiga cidade situada no Delta, num dos braços orientais do Nilo. Onde estão... (12). Este processo interrogativo é muito característico dos capítulos finais de Isaías; ver Is 41:22, Is 41:26; Is 43:9; Is 45:21; Is 48:14. Nof (13), em egípcio Mennofri", e em grego Mênfis. A cabeça, a cauda, o ramo ou o junco (15); ver Is 9:14. "Ramo" deve ser traduzido por "ramo de palmeira"; a idéia é que, seja qual for o estado da sociedade a partir do qual se empreendam quaisquer esforços, estes fracassarão.

    >Is 19:18

    Cidade de destruição (18), isto é, a cidade em que o templo do sol (heres) foi destruído (heres); trata-se, evidentemente, de um trocadilho sobre o nome Heliópolis, que quer dizer "cidade do sol". A língua de Canaã (18) é o semita do noroeste, ou seja, o hebraico. Estrada (23); o caminho da Assíria para o Egito atravessava a terra de Israel. Naquele dia Israel será o terceiro (24), isto é, as três nações estarão igualmente unidas nos vínculos da amizade. Meu povo... obra de Minhas mãos... Minha herança (25). Chegamos aqui ao ponto culminante daquele elemento da profecia para o qual a finalidade derradeira da complexa obra de Jeová é abolir a oposição entre as nações e englobá-las no reino, realizado sobre a terra.


    Dicionário

    Coração

    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.

    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.

    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).

    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18


    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).

    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).

    Derreter

    verbo transitivo Fazer passar ao estado líquido; liquefazer, fundir: derreter um metal.
    Figurado Comover, enternecer, abrandar.
    Amofinar, apoquentar.
    verbo pronominal Tornar-se líquido; fundir-se.

    fundir, liquefazer, dissolver, diluir, desfazer; derretimento, fundição (fusão), liquefação, dissolução (solução), diluição. – Derreter – define Lac. – é “desatar, soltar, por meio do calórico, as partículas de um corpo sólido. – Fundir é derreter e lançar no molde. A mudança operada nos corpos derretidos chama-se derretimento; a que se opera nos corpos fundidos chama-se fundição.” Notemos, no entanto, que fundir exprime não só “derreter e modelar” como “derreter só, ou apenas derreter sem lançar em forma a coisa derretida”. Neste caso, o ato de fundir será fusão; pois fundição é o ato de fundir no primeiro caso, isto é, de derreter e moldar56. – Liquefazer é simplesmente “tornar líquido”, 56 A fusão das geleiras nos Andes (não – a fundição). A fundição de moedas (não – a fusão). Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 343 sem nenhuma ideia acessória. – Dissolver, na acepção em que o tomamos aqui, é “desunir as moléculas de um sólido, pondo-o sob a ação de um líquido”. – Dissolução é o ato de dissolver; mas quando se trata da própria mistura, ou da própria coisa já dissolvida, dizemos melhor – solução. “Imergiu as bactérias numa solução de açúcar” – (não – numa dissolução). – Diluir é “tornar mais fluido, ou menos espesso; isto é – misturar com líquido para diminuir a densidade”. Tanto se dilui um líquido como um sólido: a substância sólida, desfazendo-a no líquido, dissolvendo-a; a substância líquida, tornando-a menos espessa ou menos densa. Em qualquer caso, o ato de diluir é diluição. – Desfazer é “mudar as condições, o estado de uma substância”. Tanto se desfaz o gelo que se funde, como o metal que se derrete, como o açúcar que se dissolve, etc.

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Egípcios

    -

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Face

    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Nuvem

    substantivo feminino Conjunto de partículas de água muito finas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar.
    Figurado Grande multidão: nuvens de setas voavam.
    Figurado O que perturba, empana.

    Nuvem Um conjunto de partículas de água ou de fumaça que se pode ver no ar (Gn 9:13; Lv 16:13; Jz 20:38). Às vezes uma nuvem era o símbolo visível da presença de Deus com seu povo, principalmente em relação ao TABERNÁCULO e ao TEMPLO (Ex 13:21; 34.5; 40:34-38; 1Rs 8:10).

    Peso

    substantivo masculino Qualidade de um corpo pesado: o peso de um caminhão.
    Resultado da ação do peso sobre um corpo.
    Pedaço de metal de um peso determinado que serve para pesar outros corpos, usado como padrão em balanças.
    Corpo pesado suspenso pelas correntes de um relógio para lhe dar movimento.
    Figurado Tudo aquilo que fatiga, oprime, atormenta: o peso dos negócios, do remorso, dos anos.
    Figurado O que tem força, importância, consideração: isto dá peso ao argumento.
    Figurado Influência que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: suas palavras tiveram peso nessa decisão.
    Qualquer objeto relativamente pesado que, sobreposto a papéis, evita que eles voem; pesa-papéis.
    Figurado Obrigação árdua; responsabilidade dura; fardo: cuidar dos irmãos foi para ela um peso.
    [Esporte] Categoria de boxe que divide as competições: peso pena, peso médio, peso pesado.
    [Esporte] Esfera metálica de 7,257 kg (4 kg para as competições femininas) que se lança com um braço o mais longe possível.
    Economia Moeda da Argentina, da Colômbia, do Chile, de Cuba, da Guiné-Bissau, do Uruguai, do México, da República Dominicana e das Filipinas.
    Quantidade de carne, ou de outro produto: peso do tecido, da carne.
    expressão A peso de ouro. Muito caro.
    Ter dois pesos e duas medidas. Julgar de forma desigual de acordo com o interesse.
    Ter peso. Ter autoridade, ter as qualidades necessárias.
    Homem de peso. Homem de mérito, de consideração.
    Peso molecular. Peso de uma molécula-grama de um corpo.
    Peso morto. Peso de um aparelho, de um veículo, que absorve uma parte do trabalho útil; fardo inútil.
    Peso específico ou volumétrico de um corpo. Quociente do peso de um corpo por seu volume.
    Etimologia (origem da palavra peso). Do latim pensum.

    Peso
    1) Objeto usado para medir a massa de um corpo (Dt 25:13).


    2) Mensagem (Is 22:1, RC).


    3) Intensidade (2Co 4:17).


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Vem

    3ª pess. sing. pres. ind. de vir
    2ª pess. sing. imp. de vir
    Será que queria dizer vêm?

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Vira

    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.

    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (sentença profética) (ídolos)
    Isaías 19: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eis que o SENHOR vem cavalgando em uma nuvem veloz, e entrará no Egito; e as inutilidades (ídolos) do Egito estremecerão diante dEle, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles.">Peso (sentença profética) contra Egito. "Eis que o SENHOR vem cavalgando em uma nuvem veloz, e entrará no Egito; e as inutilidades (ídolos) do Egito estremecerão diante dEle, e o coração dos egípcios se derreterá no meio deles.
    Isaías 19: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    725 a.C.
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3824
    lêbâb
    לֵבָב
    homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
    (of my heart)
    Substantivo
    H4549
    mâçaç
    מָסַס
    dissolver, derreter
    (And it melted)
    Verbo
    H457
    ʼĕlîyl
    אֱלִיל
    de nada, não serve para nada, sem valor
    (idols)
    Adjetivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H4853
    massâʼ
    מַשָּׂא
    carga, porte, tributo, fardo, carregamento
    (his burden)
    Substantivo
    H5128
    nûwaʻ
    נוּעַ
    estremecer, cambalear, agitar, vacilar, estontear, vaguear, mover, peneirar, fazer
    (a fugitive)
    Verbo
    H5645
    ʻâb
    עָב
    escuridão, nuvem, matagal
    (in a thick)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7031
    qal
    קַל
    ligeiro, leve, rápido
    ([was as] light)
    Adjetivo
    H7130
    qereb
    קֶרֶב
    meio, entre, entranha, centro
    (in herself)
    Substantivo
    H7392
    râkab
    רָכַב
    montar e cavalgar, cavalgar
    (and they rode)
    Verbo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֵבָב


    (H3824)
    lêbâb (lay-bawb')

    03824 לבב lebab

    procedente de 3823; DITAT - 1071a; n m

    1. homem interior, mente, vontade, coração, alma, inteligência
      1. parte interior, meio
        1. meio (das coisas)
        2. coração (do homem)
        3. alma, coração (do homem)
        4. mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
        5. inclinação, resolução, determinação (da vontade)
        6. consciência
        7. coração (referindo-se ao caráter moral)
        8. como lugar dos desejos
        9. como lugar das emoções e paixões
        10. como lugar da coragem

    מָסַס


    (H4549)
    mâçaç (maw-sas')

    04549 מסס macac

    uma raiz primitiva; DITAT - 1223; v

    1. dissolver, derreter
      1. (Qal) desperdiçar
      2. (Nifal)
        1. derreter, desvanecer, cair, dissolver
        2. desmaiar, temer (fig.)
        3. desperdiçado, inútil (particípio)
      3. (Hifil) levar a derreter

    אֱלִיל


    (H457)
    ʼĕlîyl (el-eel')

    0457 אליל ’eliyl

    aparentemente procedente de 408; DITAT - 99a; adj m

    1. de nada, não serve para nada, sem valor
      1. referindo-se a médicos, pastor de ovelhas, adivinhação
      2. referindo-se a deuses falsos

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    מַשָּׂא


    (H4853)
    massâʼ (mas-saw')

    04853 משא massa’

    procedente de 5375; DITAT - 1421d,1421e; n m Massá = “fardo” n pr m

    1. carga, porte, tributo, fardo, carregamento
      1. carga, fardo
      2. elevação, levantamento, motivo pelo qual a alma se eleva
      3. porte, carregamento
      4. tributo, aquilo que é carregado ou trazido ou levado
    2. declaração, oráculo, peso
    3. (BDB) um filho de Ismael

    נוּעַ


    (H5128)
    nûwaʻ (noo'-ah)

    05128 נוע nuwa ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1328; v

    1. estremecer, cambalear, agitar, vacilar, estontear, vaguear, mover, peneirar, fazer movimento, tremular, hesitar, tremer
      1. (Qal)
        1. tremular, estremecer, vibrar, balançar, estontear, tremer, ser instável
        2. cambalear, andar cambaleante
          1. andarilho (particípio)
      2. (Nifal) ser agitado para os lados ou ao redor
      3. (Hifil)
        1. sacudir
        2. balançar, levar a cambalear
        3. agitar, perturbar
        4. levar a vaguear

    עָב


    (H5645)
    ʻâb (awb)

    05645 עב ̀ab (masc. e fem.)

    procedente de 5743; DITAT - 1574a; n m

    1. escuridão, nuvem, matagal
      1. nuvem escura
      2. névoa
      3. matagal (como refúgio)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    קַל


    (H7031)
    qal (kal)

    07031 קל qal

    forma contrata procedente de 7043; DITAT - 2028a; adj.

    1. ligeiro, leve, rápido
      1. ligeiro
      2. pessoa ligeira

    קֶרֶב


    (H7130)
    qereb (keh'-reb)

    07130 קרב qereb

    procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

    1. meio, entre, entranha, centro
      1. parte interna
        1. sentido físico
        2. como sede do pensamento e da emoção
        3. como faculdade do pensamento e da emoção
      2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
      3. entranhas (de animais sacrificados)

    רָכַב


    (H7392)
    râkab (raw-kab')

    07392 רכב rakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2163; v.

    1. montar e cavalgar, cavalgar
      1. (Qal)
        1. montar, subir e sentar ou cavalgar
        2. cavalgar, estar cavalgando
        3. cavaleiro (substantivo)
      2. (Hifil)
        1. fazer cavalgar, fazer (montar e) cavalgar
        2. levar a puxar (arado, etc.)
        3. fazer cavalgar sobre (fig.)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado