Enciclopédia de Isaías 42:11-11
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
is 42: 11
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Alcem a voz o deserto, as suas cidades e as aldeias habitadas por Quedar; exultem os que habitam nas rochas e clamem do cimo dos montes; |
ARC | Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita: exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes. |
TB | Levantem a sua voz o deserto e suas cidades, as aldeias que habita Quedar; exultem os habitantes de Sela, clamem em alta voz do cume dos montes. |
HSB | יִשְׂא֤וּ מִדְבָּר֙ וְעָרָ֔יו חֲצֵרִ֖ים תֵּשֵׁ֣ב קֵדָ֑ר יָרֹ֙נּוּ֙ יֹ֣שְׁבֵי סֶ֔לַע מֵרֹ֥אשׁ הָרִ֖ים יִצְוָֽחוּ׃ |
BKJ | Deixem o deserto e as cidades deste lugar erguerem suas vozes. As aldeias nas quais Quedar habita. Deixem os habitantes da rocha cantar; deixe-os gritar desde o cume dos montes. |
LTT | |
BJ2 | Levantem a sua voz o deserto e as suas cidades, os acampamentos habitados por Cedar; exultem os habitantes da Rocha, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 42:11
Referências Cruzadas
Gênesis 25:23 | E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e |
Salmos 72:8 | Dominará de mar a mar, e desde o rio até às extremidades da terra. |
Salmos 120:5 | Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar. |
Isaías 16:1 | Enviai o cordeiro ao dominador da terra, desde Sela, no deserto, até ao monte da filha de Sião. |
Isaías 21:16 | Porque assim me disse o Senhor: Dentro de um ano, tal como os anos de assalariados, toda a glória de Quedar desaparecerá. |
Isaías 32:16 | E o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil. |
Isaías 35:1 | O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. |
Isaías 35:6 | Então, os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará, porque águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo. |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Isaías 41:18 | Abrirei rios em lugares altos e fontes, no meio dos vales; tornarei o deserto em tanques de águas e a terra seca, em mananciais. |
Isaías 43:19 | Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo. |
Isaías 52:7 | Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina! |
Isaías 60:7 | Todas as ovelhas de Quedar se congregarão junto a ti, e os carneiros de Nebaiote te servirão; com agrado subirão ao meu altar, e eu glorificarei a casa da minha glória. |
Jeremias 21:13 | Eis que eu sou contra ti, ó moradora do vale, ó rocha da campina, diz o Senhor; contra vós que dizeis: Quem descerá contra nós? Ou: Quem entrará nas nossas moradas? |
Jeremias 48:28 | Deixai as cidades e habitai no rochedo, ó moradores de Moabe; e sede como a pomba que se aninha nas extremidades da boca da caverna. |
Jeremias 49:16 | Quanto à tua terribilidade, a arrogância do teu coração te enganou. Tu, que habitas nas cavernas das rochas, que ocupas as alturas dos outeiros, ainda que eleves o teu ninho como a águia, de lá te derribarei, diz o Senhor. |
Obadias 1:3 | A soberba do teu coração te enganou, como o que habita nas fendas das rochas, na sua alta morada, que diz no seu coração: Quem me derribará em terra? |
Naum 1:15 | Eis sobre os montes os pés do que traz boas-novas, do que anuncia a paz! Celebra as tuas festas, ó Judá, cumpre os teus votos, porque o ímpio não tornará mais a passar por ti; ele é inteiramente exterminado. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Neste capítulo, Isaías nos leva um passo adiante em seu retrato do Santo de Israel. O capítulo 40 descreve sua singularidade e sua incomparável divindade. Is 41 o coloca em claro contraste com os deuses inexistentes dos pagãos. Agora, no capítulo 42, o propósito divinamente redentor de Deus é colocado diante de nós na pessoa e caracterís-ticas do seu Servo. "Ao lado de Javé, o Servo de Javé é, sem dúvida, a personagem mais importante na perspectiva do nosso profeta. Ele é citado, descrito, comissionado e enco-rajado inúmeras vezes ao longo da profecia"." O Servo aparece em forma de figura hu-mana de caráter elevado e perseverança incansável, uma reflexão da própria natureza de Deus, que torna sua a obra redentora de Deus, e participa da compaixão divina. O propósito divino na história é o estabelecimento do governo de Deus nos corações dos homens para que possam realizar justiça, paz e liberdade.
Este capítulo está repleto de contrastes. Os versículos
1. O Servo Ideal e sua Obra (42:1-9)
Nessa seção, Deus está falando, em primeiro lugar, para introduzir seu Servo Mes-sias;" e, em segundo, para anunciar por meio dele a instituição de uma aliança inteira-mente nova com seu povo.
a) O manso mas majestoso servo de Javé (42:1-4). Este cântico, o primeiro dos cha-mados "Cânticos do Servo" da profecia de Isaías, destaca o caráter do Servo. O segundo (49:1-6) ressalta o chamado do Servo. O terceiro (50:4-9) descreve a obra do Servo. O quarto, e mais longo (52:13
Eis aqui o meu Servo [...] o meu Eleito (1). Precisamos concordar com Plumptre em que a caracterização aqui aponta para algo que vai além do que é o Israel visível ou mesmo o Israel ideal. Na verdade, pensa-se aqui naquele que é a essência dos dois (do Israel visível e do Israel ideal), com atributos que são reproduzidos em seu povo somente até o ponto em que cumprem o ideal divino. No mínimo, precisamos reconhecer aqui um tipo do nosso Senhor Jesus Cristo, visto que o que é afirmado acerca desse servo vai muito além do chamado do profeta, ou da capacidade de qualquer homem. Deve, portan-to, referir-se ao futuro Messias (o Ungido). Esta também é a visão dos exegetas judeus no Targum (cf. Mt
"Ele não será contencioso ou amante de facções" (2, Knox). Em vez disso, será o oposto exato dos mestres mentirosos que se empenharam em exaltar-se a si mesmos por meio de demonstrações barulhentas. Ele é a personificação de um caráter recomendado e, portanto, não necessita de uma proclamação forçada.
"Uma cana rachada ele não quebrará, e um pavio fumegante ele não apagará; ele fará justiça com fidelidade" (3, von Orelli). Como Pastor, tratará com mansidão a humanidade machucada e sobrecarregada que enfrenta desânimo e morte diante das injustiças da vida. Ele procurará salvar e não destruir essas pessoas. Ele trará justiça (juízo) 3° à realidade.
Seu zelo não será extinto até que tenha assegurado justiça na terra. Isso significa que Ele também será bem-vindo pelo mundo gentio que já está consciente das suas ne-cessidades (4). O clamor por redenção é um anseio universal da raça humana.
O desafio dos versículos
1) A pessoa do Servo, sustentada por Deus, que se agrada nele, e coloca seu Espírito nele, versículo 1;
2) a obra do Servo não contém ostentação, versículo 2; é marcada por infinita paciência, versículo 3; e dá a garantia da vitória, versículo 4 (G. B. Williamson).
b) O instrumento de uma nova aliança (42:5-9). Quem se dirige ao Servo agora é o eterno e criativo Deus (5). Assim diz o Poderoso e Eterno — "artífice do mundo e de todos os recursos do mundo, aquele que dá existência e fôlego a tudo que vive e se move nele" (Knox). A idéia de Servo é aqui elevada ao ápice pessoal.3
A convocação divina é para uma missão redentora universal (6-7). Em justiça (6) -"A justiça de Deus é a severidade com que Ele age de acordo com a vontade da sua santidade".32 A missão do Servo é produzir um "povo da aliança" (hb. 'am berith) e uma raça espiritualmente renovada (cf. Jr
"Eu sou o Eterno, zeloso da Minha glória, que rejeito imagens fabricadas, e bem-sucedido nas minhas predições. Eu sou Yahweh. Este é meu nome. Eu sou auto-existen-te, eterno, auto-suficiente, independente, onipotente, vivo e doador da vida, cuja glória não pode ser compartilhada com deuses impostores, que são mera vaidade e futilidade. Minhas predições passadas se cumpriram, e agora lhes falo de coisas novas antes que venham à luz" (8-9, paráfrase).
2. O Servo, um Deus Forte e um Herói Poderoso (Is
1) Ele avança para conquistar (13). Ele é semelhante a um guerreiro que desperta sua própria fúria para o ataque, e com um grito de batalha sujeitará seus inimigos.
2) Ele já não se absterá de falar e agir (14-16). "Pela eternidade mantive o silêncio e reprimi minha fala, mas agora gemerei e respirarei ofe-gante como uma mulher em trabalho de parto, e então falarei o que tenho de falar" (14, paráfrase). "Tornarei em deserto os montes e as colinas, fazendo murchar toda a sua verdura, tornando rios em ilhas, e secando os pântanos" (15, Knox). Assim, o fôlego cha-mejante de Deus transformará os montes e colinas em monturos de ruínas, ressecando sua vegetação, secando ribeiros e lagos, e transformando a terra em deserto. E guiarei os cegos [...]; tornarei as trevas em luz perante eles [...] e nunca os desampara-rei (16). Quando os olhos cegados pelo pecado são abertos para a possibilidade da graça, então, de fato, descobrem-se novas maneiras de livramento. Essas são as coisas que apenas comecei a fazer, diz Ele, e não os abandonarei.
3) Por isso, aqueles que tornam suas imagens em deuses certamente serão envergonhados (17). Os gloriosos atos de jul-gamento e salvação do Senhor desmascaram os falsos deuses, para a completa confusão dos seus adoradores.
3. O Verdadeiro Servo e sua Inconveniência (42:18-25)
Isaías agora faz um contraste da nação com o Servo Ideal que ele tem descrito até esse ponto.'
a) Israel foi acometido pela cegueira (42:18-21; cf Rm
b) Israel é prisioneiro da descrença (42:22-25). Apesar do Deus de Israel, este é um povo saqueado e aprisionado (22). Quem há entre vós que ouça [...1 o que há de ser depois? (23). Certamente deve haver alguns dentre vocês que prestarão atenção às ad-vertências divinas e se arrependerão dos seus caminhos! Um Israel que não tem uma compreensão correta do seu passado certamente não terá um entendimento adequado do seu futuro. Israel precisa entender que sua situação é um castigo do seu próprio Deus, contra quem o povo pecou e se rebelou (24). "Filhos queimados geralmente afastam-se do fogo; mas essa nação não se tornou sábia, apesar das labaredas da guerra a cercarem e a chamuscarem".' Nem os castigos mais severos foram levados a sério (25) ; Israel não reconheceu que o fogo foi aceso pelo calor do amor julgador de Deus. Por isso, o infeliz povo de Israel não conhece outro rei "senão o César" (cf. Jo
Champlin
Genebra
42.1-9
Este é o primeiro dentre quatro “Cânticos do Servo”, nos caps. 40—55, que celebram o Servo do Senhor (49.1-7; 50:4-11; 52:13
* 42:1
servo. Ver nota em 20.3. A figura do servo tem cumprimento em Jesus (Mt
a quem sustenho. Ver nota em 41.10.
meu escolhido. Ver nota em 14.1.
se compraz. O Servo agrada a Deus e é objeto de seu amor e favor (60.10; 62.4; Mt
o direito para os gentios. Deus instituiu seu reino universal de justiça e retidão. “Justiça” é enfaticamente reiterado por três vezes, nos vs. 1-4.
* 42:2
Não clamará... nem fará ouvir a sua voz. O Servo não clamaria para chamar a atenção, mas falaria em um espírito de gentileza e paciência.
* 42:3
a cana quebrada. Esta metáfora seria apropriada para os pobres e os necessitados (Sl
a torcida que fumega. Isso representa pessoas que estão próximas de perder a fé e a esperança.
* 42:4
o direito... a sua doutrina. O Servo praticaria a piedade na terra (conforme 2:2-4). Ele seria maior do que Moisés (Dt
aguardarão. Ver 8.17, nota.
* 42:5
que criou os céus... formou a terra. Deus está acima de toda a criação, na qualidade de Criador de tudo (4.5, nota).
o fôlego de vida... o espírito. O Criador e o Sustentador da vida (Sl
* 42:6
te chamei... e te guardarei. Essas são expressões paralelas ao v. 1.
aliança com o povo. Jesus Cristo, na qualidade de Servo de Deus, trouxe a nova aliança ao seu povo (ver 53:4-6; Jr
luz para os gentios. Os beneficiários da luz divina formarão uma nova comunidade de portadores da luz em um mundo tenebroso (9.2; 49.6; 51.4; 60:1-3; Lc
* 42:7
para abrires... em trevas. O exílio babilônico é descrito como uma espécie de prisão escura. A salvação de Israel do exílio prefigura um livramento espiritual através de Cristo, da cegueira, da servidão e das trevas do pecado (5.30; 29.18; 51.14 e notas).
* 42.8
a minha glória. Ver “A Glória de Deus” em Ez
* 42:9
as primeiras predições. Essas “primeiras predições” incluem os julgamentos profetizados contra Damasco, Samaria, Nínive e Judá (41.22, nota).
novas coisas. Essas “novas coisas” incluem a renovação da aliança, a restauração do povo de Israel à sua terra, o reino messiânico, a inclusão dos gentios, e os novos céus e a nova terra (41.22, nota).
eu vos anuncio... eu vo-las farei ouvir. Deus planeja, proclama e executa. Sua palavra terá cabal cumprimento (11.2, nota; 40.8).
* 42:10
um cântico novo. Os remidos entoarão um novo cântico, conforme fizeram Moisés e Miriã, quando tinham testificado dos atos salvíficos de Deus (Êx
extremidades da terra. Onde quer que os filhos de Deus pudessem ser achados (11.12).
* 42:11
Quedar. Ver nota em 21.16 (60.7; Sl
rochas. Ver nota em 16.1.
* 42:12
a sua glória. O Senhor recebe aclamação da parte de seus súditos (v. 8; 24:14-16, nota; 1Pe
* 42:13
seu zelo. A certeza que temos é que quando o zelo do Senhor é despertado, ele concretizará o seu plano (9.7, nota).
valente... homem de guerra. Isaías descreveu o Senhor como um Guerreiro divino, que é a nossa esperança (1.9; 5.26 e notas).
clamará. A palavra hebraica assim traduzida é diferente daquela do v. 2. Temos aqui um grito de guerra, de se pegar em armas, e não um grito de angústia.
* 42:16
Guiarei... jamais os desampararei. Deus promete estar com o seu povo e os guiar, tal como fizera com Israel, no deserto (Êx
* 42:18
Surdos... cegos. Eles eram “surdos” porque não ouviam (v. 23), e eram “cegos” porque se recusavam ver a mão de Deus em sua história (v. 20; 48:3-6).
* 42:19
meu servo. O Senhor protesta contra a cegueira e a surdez de Israel, nação esta que, inexplicavelmente, era tão fraca, espiritualmente falando, como os povos circunvizinhos.
* 42.21
engrandecer a lei. Uma elevada consideração pela lei de Deus ampliará seu reino justo sobre a terra (v. 4, nota).
* 42:22
roubado e saqueado... em cárceres. Essas condições se impuseram porque o povo se tinha rebelado contra o Senhor (v. 24).
* 42:24
Jacó... Israel. Ver nota em 41.8.
* 42:25
guerra. Deus, com efeito, lutou contra o seu próprio povo através das devastações praticadas pelos assírios e pelos babilônios, contra Samaria e Judá.
Matthew Henry
Wesley
Este é o primeiro do que a maioria dos estudiosos desde Duhm ter chamado o "servo Songs" de Isaías. O Servo do Senhor é mencionado vinte vezes entre Is
Os versículos
As palavras, meu servo, a quem sustenho, são as palavras exatas aplicadas em outros lugares para Israel (Is
Os versículos
Por uma questão de efeito dramático, versículos
Nos primeiros versos deste capítulo, o servo foi descrita em termos ideais, que só podem ser cumpridas por Jesus, o Messias. Mas, nestes versos, o profeta está falando de Israel como o servo, e Israel é cego para o plano de Deus e surdo ao seu chamado.Surdos e cegos , no versículo 18 referem-se às nações pagãs, que são chamados a testemunhar o fato que o servo, Israel, também é cego e surdo à vontade e propósito de Deus. Israel vê, mas não entende (v. Is
Wiersbe
Is
Russell Shedd
42.3 Estas expressões falam da misericórdia de Jesus Cristo, seu amor para com os fracos. Os perdidos, que quer restaurar, perdoar, curar, salvar. Esta compreensão se revela em Jo
42.15 terras ricas se tornariam em rios sem humanidade.
42.16 Cegos. A época do julgamento das nações também é a época em que Deus mostrará a plenitude da sua misericórdia aos fiéis, aqueles que são chamados segundo Seu propósito. O profeta Ezequiel usa, em vários lugares, a expressão "e saberão que eu sou o Senhor", cada vez que descreve um ato dramático da revelação de Deus, seja punir totalmente os rebelde (Ez
42:18-25 Compare este com o segundo dos chamados "Cânticos do Servo” (49:1-6). Apresenta-se aqui o plano de Deus em restaurar o mundo mediante um povo particularmente Seu, zeloso de boas obras. Israel foi chamado à obra (Gn
42.19 Mensageiro... amigo... servo. O servo do Senhor, como nação de Israel, como revelado em Jesus Cristo, e agora, como se vê no dia de hoje, na forma da verdadeira Igreja, continua a ter a mesma vocação missionária. É levar a mensagem divina para um mundo perdido, é ser amigo do nosso próximo em todos os sentidos, assim como Cristo se revelou nosso Amigo amantíssimo, e deseja nos aceitar no Seu círculo íntimo de amigos, Jo
42.25 Contudo, não a entenderam. Toda a congregação ficou infrutífera.
NVI F. F. Bruce
(42:1-4)
Um tema novo é introduzido agora num texto comumente chamado de Primeiro Cântico do Servo (v. Introdução). Ele é citado na sua totalidade em Mt
Na sua posição atual, o oráculo estabelece um contraste com dois outros “servos” de Deus, ou seja, Ciro, tão proeminente (embora ainda não nomeado) no cap. 41, e Israel como um todo, descrito em 42:18-25. Ciro foi levantado por Deus para ser um conquistador militar; mas o Servo vai exercer um papel amável e dócil de natureza muito diferente (v. 2,3). Além disso, o que ele vai estabelecer na terra não é um sistema legal rígido e inflexível (contraste com Ez
A profecia esperou séculos por seu cumprimento em Cristo; mas devemos olhá-la em parte como um desafio e um programa de ação, dirigidos primeiramente àqueles em posição de liderança entre os exilados, e não por último aos descendentes de Davi lá. Eles não deveriam se deixar intimidar por Ciro e outros conquistadores mundiais, nem deveriam ser desencorajados (não mostrará fraqueza) diante dos problemas e dificuldades evidentes que estavam enfrentando (v. 4). O primeiro passo no estabelecimento da vontade de Deus na terra seria necessariamente o retorno para a terra natal, que somente eles poderiam organizar; o passo definitivo no estabelecimento da sua vontade seria o ministério do Servo-Messias perfeito.
e) O ministério de libertação (42:5-9)
O trecho não deixa claro a quem é dirigido, e há mais de uma possibilidade (e.g., alguns comentaristas pensam que Ciro está em vista aqui). E mais provável, no entanto, que devamos enxergar o parágrafo em associação com os v. 1-4, e, portanto, dirigido aos exilados, e especialmente aos líderes entre eles. Essa interpretação tem apoio não somente no argumento da posição e seqüência das idéias, mas também no fato de que são destacados os mesmos temas dos caps. 40 e 41, isto é, o poder de Deus visto na criação (v. 5), a sua incomparabilidade e incompatibilidade com os ídolos (v. 8) e a sua capacidade de predizer eventos futuros (v. 9) — lições que evidentemente os exilados estavam demorando a aprender. No v. 9, o argumento do profeta é que o Deus que havia predito muitos eventos na história passada estava agora oferecendo novas promessas (de libertação do exílio), que deveriam ser cridas e confiadas da mesma maneira.
Nesse contexto de lembretes do poder e das promessas de Deus, os exilados são desafiados a considerar o papel que Deus tinha em mente para o seu povo (v. 6,7). Eles estavam ansiando por sua própria libertação; mas a vontade de Deus é que eles percebam a obrigação de pregar livramento (de natureza diferente, menos concreta) ao mundo. Esse é o propósito para o qual Deus os chamou e vai guardá-los; em resumo, para providenciarem luz para os gentios. O sentido exato de mediador para o povo (“aliança com o povo”, ARA; lit. “uma aliança do povo”) é obscuro, e essa expressão tem sido muito debatida; a formulação da NEB (“uma luz para todos os povos”), embora mais simples, não é muito provável. Talvez o significado seja que Israel foi destinado a levar a todos os povos não somente a luz da presença de Deus com eles, mas a possibilidade do relacionamento de aliança com ele. Vemos mais uma vez nesse parágrafo que o cumprimento do papel de Deus para o seu povo continuou incompleto em grande parte até a obra perfeita de Cristo; a libertação do exílio somente poderia prefigurar a libertação de todos os homens da escravidão à “noite da natureza”.
f) Promessa e repreensão (42:10-25)
As promessas de Deus mencionadas no v. 9 conduzem a um alegre hino de louvor (v. 10-13), semelhante a hinos como os salmos 96 e 98. O hino convida povos fora de Israel (há alusões à Arábia e Edom no v. 11, enquanto as ilhas do v. 12 são mais gerais) a que se unam no louvor ao Deus de Israel: assim, mais uma vez Javé é exaltado em detrimento das deidades estrangeiras. O v. 13 descreve de forma vívida Javé em ação, e os v. 14-17 desenvolvem esse tema, embora ainda em linguagem muito ilustrativa. Há vários contrastes que precisam ser observados; no primeiro, a recente falta de ação de Deus (i.e., durante o exílio) é contrastada com a sua poderosa atividade vindoura; no segundo, a sua ajuda ao seu povo (os cegos) é contrastada com os seus atos hostis (as imagens são do vento leste do deserto, v. 15); e, no último, o seu povo, ao seguir a sua orientação, é contrastado com idólatras, quer babilônios quer judeus.
A última seção do capítulo (v. 18-25) lança um olhar realista sobre a cegueira obstinada de muitos exilados. A palavra cegos é um subtema do capítulo: nos v. 6-16, ela não contém repreensão, mas simplesmente reconhece a situação desesperadora do povo sem a orientação de Deus, mas aqui (v. 18ss) vemos a indisposição, e não a incapacidade, de enxergar. Esse desprezo obstinado das ordens de Deus é especialmente repreensível naqueles que foram chamados para um serviço especial (v. 19). (O significado do heb. m‘sullãm, NVI: aquele que é consagrado a mim, ainda precisa ser satisfatoriamente explicado, embora a palavra tenha sido muito comum como nome, Mesulão; v. versões e comentários.) O v. 21 é apresentado como contraste a este [...] povo (v. 22); deve estar defendendo o ponto (de validade permanente) de que a palavra escrita e o oráculo falado de Deus têm uma perfeição que nunca foi nem de perto alcançada pela vida e conduta do seu povo, infelizmente.
O capítulo conclui ressaltando que os sofrimentos de Israel no exílio foram decorrentes da mesma desobediência que o povo ainda estava demonstrando (v. 24,25); o v. 23 é um apelo para que mudem de atitude.
Moody
VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.
Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.
10-13. Estes versículos apresentam os gentios cantando louvores por sua libertação e conversão e se regozijando com o Israel fiel porque Deus derrotou todos os seus inimigos, abalou os impérios e sistemas intelectuais hostis à Sua autoridade e verdade. A vitória culminante será, naturalmente, o grande conflito final do Armagedom.
Francis Davidson
Novas tão jubilosas fazem surgir o regozijo no coração e brotar cânticos exultantes celebrando a salvação proveniente do Senhor. Este cântico, encetado pelos remidos do Senhor e em Seu louvor (10-13), é levado avante, tão inspirado se encontra o profeta pelo seu tema, pelo próprio Jeová (14-16). Em glorioso antropomorfismo, o Senhor Deus refere-Se à maneira como em breve surgirá, de súbito, no meio do Seu povo para salvação e libertação.
Quedar (11), nome do segundo filho de Ismael, aqui talvez aplicado a toda a Arábia. Os que habitam nas rochas (11), ou "os de Sela", isto é, os habitantes de Sela, a maior fortaleza de Edom. A todos assolarei e juntamente devorarei (14), ou, segundo outra tradução, "suspirarei e arfarei ao mesmo tempo".
Dicionário
Alcar
substantivo masculino Arbusto, da fam. das cistíneas, vulgarmente erva das sete sangrias.Etimologia (origem da palavra alcar). Do árabe al-cara.
substantivo masculino Arbusto, da fam. das cistíneas, vulgarmente erva das sete sangrias.
Etimologia (origem da palavra alcar). Do árabe al-cara.
Aldear
verbo transitivo Dividir em aldeias.Congregar, reunir formando aldeias.
[Brasil] Reunir (índios) em aldeamentos.
Alçar
Suspender; elevar; erguererguer, elevar, levantar. – “O último destes vocábulos – diz Roq. – é o gênero em que entram os outros como espécies”. Exprime ele a ideia de “pôr em alto, ou ao alto, tirar para cima, fazer subir”, etc. – Alçar é levantar o que está caído, ou uma coisa acima da sua posição ordinária, como os olhos, as mãos, a voz, etc. – Erguer é levantar pondo em pé, talvez endireitando, fazendo crescer para cima, como um edifício, etc. – Elevar é “pôr em lugar alto, em ordem eminente, exaltar a dignidades, etc.”
Alçar Levantar (Gn
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Clamar
Clamar1) Gritar (Gn
2) Implorar (Sl
verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.
Cume
Cume TOPO (Lcsubstantivo masculino Parte mais elevada, alta de; cimo, topo: o cume da montanha.
Figurado O mais alto grau; que chegou ao auge, apogeu: cume da fama.
Parte superior de; extremidade, topo.
Etimologia (origem da palavra cume). Do latim culmen.inis, "parte de cima".
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
Exultar
Exultar REGOZIJAR (Mtverbo transitivo indireto e intransitivo Demonstrar grande júbilo, excesso de alegria, de contentamento; regozijar-se; rejubilar-se: o padre exultou de felicidade ao receber os fiéis; com a fé, exultamos.
Etimologia (origem da palavra exultar). Do latim exsultare, "regozijar-se".
Alegrar-se muito
Habitar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.
Habitar Morar (Sl
Montes
Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (JoMontês
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.Figurado Rústico, bravio, selvagem.
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
Montês Que vive nos montes (Dt
Quedar
verbo intransitivo e pronominal Ficar ou se demorar em um lugar; parar, permanecer: minha avô quedou no sofá; quedou-se em casa para a festa.Permanecer quieto: preferiu quedar e não disse nada; quedou-se diante das críticas.
verbo pronominal Seguir sendo; continuar existindo; conservar-se: quedou-se triste com o divórcio dos pais.
Etimologia (origem da palavra quedar). Do latim quietare; pelo latim vulgar quetare, “descansar”.
o homem de pele preta. Filho deismael (Gn
(Heb. “escuro”). Segundo filho de Ismael; foi um líder tribal (Gn
Quedar [Poderoso ? Moreno ?]
1) Um dos filhos de ISMAEL (Gn
2) Tribo dos descendentes de Quedar e o seu território, situado ao norte do deserto Árabe (Is
Rochas
(francês roche, do latim vulgar *rocca)
1. Mole ou grande massa de pedra da mesma estrutura. = PENEDIA, ROCHEDO
2. Mineral.
3. Coisa inabalável.
Voz
substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.
voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הַר
(H2022)
חָצֵר
(H2691)
procedente de 2690 no seu sentido original; DITAT - 722a,723a; n m
- pátio, área cercada
- áreas cercadas
- pátio
- residência estabelecida, povoado, vila, cidade
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
מִדְבָּר
(H4057)
procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m
- deserto
- pasto
- terra inabitada, deserto
- grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
- deserto (fig.)
- boca
- boca (como órgão da fala)
נָשָׂא
(H5375)
uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v
- levantar, erguer, carregar, tomar
- (Qal)
- levantar, erguer
- levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
- tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
- (Nifal)
- ser levantado, ser exaltado
- levantar-se, erguer-se
- ser levado, ser carregado
- ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
- (Piel)
- levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
- desejar, anelar (fig.)
- carregar, suportar continuamente
- tomar, levar embora
- (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
- (Hifil)
- fazer carregar (iniqüidade)
- fazer trazer, ter trazido
סֶלַע
(H5554)
o mesmo que 5553; n pr loc Sela = “a rocha”
- um lugar em Edom
- talvez um nome antigo para ‘Petra’
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
צָוַח
(H6681)
uma raiz primitiva; DITAT - 1888; v.
- (Qal) gritar, chorar em voz alta, berrar
קֵדָר
(H6938)
procedente de 6937;
Quedar = “escuro” n. pr. m.
- um filho de Ismael n. pr. gentílico
- os descendentes de Quedar
רֹאשׁ
(H7218)
procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.
- cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
- cabeça (de homem, de animais)
- topo, cume (referindo-se à montanha)
- altura (referindo-se às estrelas)
- líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
- cabeça, fronte, vanguarda, começo
- o principal, selecionado, o melhor
- cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
- soma
רָנַן
(H7442)
uma raiz primitiva; DITAT - 2134,2179; v.
- dominar
- (Hitpolel) ser dominado
- gritar, gritar de alegria, dar um grito retumbante
- (Qal)
- dar um grito retumbante (de alegria, exaltação, tristeza)
- gritar alto (em convocações, exortação de sabedoria)
- (Piel) dar um grito retumbante (de alegria, exultação, louvor)
- (Pual) grito retumbante, entoar (passivo)
- (Hifil) fazer soar ou entoar (de alegria)
- (Hitpolel) júbilo (particípio)