Enciclopédia de Isaías 51:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 51: 3

Versão Versículo
ARA Porque o Senhor tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do Senhor; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música.
ARC Porque o Senhor consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor: gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia.
TB Pois Jeová conforta a Sião, conforta todos os lugares desolados e faz o seu deserto como o Éden e o seu ermo, como o jardim de Jeová; nela, se achará gozo e alegria, ação de graças e som de música.
HSB כִּֽי־ נִחַ֨ם יְהוָ֜ה צִיּ֗וֹן נִחַם֙ כָּל־ חָרְבֹתֶ֔יהָ וַיָּ֤שֶׂם מִדְבָּרָהּ֙ כְּעֵ֔דֶן וְעַרְבָתָ֖הּ כְּגַן־ יְהוָ֑ה שָׂשׂ֤וֹן וְשִׂמְחָה֙ יִמָּ֣צֵא בָ֔הּ תּוֹדָ֖ה וְק֥וֹל זִמְרָֽה׃ ס
BKJ Porque o SENHOR consolará Sião. Ele consolará todos os seus lugares abandonados. E ele fará o seu deserto semelhante ao Éden, e o deserto dela semelhante ao jardim do SENHOR. Alegria e júbilo serão encontrados nela, ação de graças e a voz da melodia.
LTT Porque o SENHOR consolará a Sião; consolará a todos os seus locais- áridos- abandonados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do SENHOR; gozo e alegria se achará nela, ações de graças, e voz de salmo ①.
BJ2 Iahweh consolou Sião, consolou todas as suas ruínas; ele transformará o seu deserto em um Éden e as suas estepes em um jardim de Iahweh. Nela se encontrarão gozo e alegria, cânticos de ações de graças e som de música.
VULG Consolabitur ergo Dominus Sion, et consolabitur omnes ruinas ejus : et ponet desertum ejus quasi delicias, et solitudinem ejus quasi hortum Domini. Gaudium et lætitia invenietur in ea, gratiarum actio et vox laudis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 51:3

Gênesis 2:8 E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.
Gênesis 13:10 E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
Salmos 85:8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo e aos seus santos, contanto que não voltem à loucura.
Salmos 102:13 Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
Isaías 12:1 E dirás, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste.
Isaías 25:9 E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos.
Isaías 35:1 O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
Isaías 35:7 E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta, em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam os chacais haverá erva com canas e juncos.
Isaías 40:1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Isaías 41:18 Abrirei rios em lugares altos e fontes, no meio dos vales; tornarei o deserto em tanques de águas e a terra seca, em mananciais.
Isaías 44:26 sou eu quem confirma a palavra do seu servo e cumpre o conselho dos seus mensageiros; quem diz a Jerusalém: Tu serás habitada, e às cidades de Judá: Sereis reedificadas, e eu levantarei as suas ruínas;
Isaías 49:8 Assim diz o Senhor: No tempo favorável, te ouvi e, no dia da salvação, te ajudei, e te guardarei, e te darei por concerto do povo, para restaurares a terra e lhe dares em herança as herdades assoladas;
Isaías 49:13 Exultai, ó céus, e alegra-te tu, terra, e vós, montes, estalai de júbilo, porque o Senhor consolou o seu povo e dos seus aflitos se compadecerá.
Isaías 51:12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em feno?
Isaías 52:9 Clamai cantando, exultai juntamente, desertos de Jerusalém! Porque o Senhor consolou o seu povo, remiu a Jerusalém.
Isaías 54:6 Porque o Senhor te chamou como a uma mulher desamparada e triste de espírito; como a uma mulher da mocidade, que é desprezada, diz o teu Deus.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Isaías 66:10 Regozijai-vos com Jerusalém e alegrai-vos por ela, vós todos que a amais; enchei-vos por ela de alegria, todos que por ela pranteastes;
Jeremias 31:12 Hão de vir, e exultarão na altura de Sião, e correrão aos bens do Senhor: o trigo, e o mosto, e o azeite, e os cordeiros, e os bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes.
Jeremias 31:25 Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei.
Jeremias 33:11 a voz de gozo, e a voz de alegria, e a voz de noivo, e a voz de esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao Senhor dos Exércitos, porque bom é o Senhor, porque a sua benignidade é para sempre; e a voz dos que trazem louvor à Casa do Senhor; pois farei que torne o cativeiro da terra como no princípio, diz o Senhor.
Ezequiel 31:8 Os cedros não o podiam escurecer no jardim de Deus; as faias não igualavam os seus ramos, e as castanheiras não eram como os seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura.
Joel 2:3 Diante dele um fogo consome; e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará.
Sofonias 3:14 Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém.
II Coríntios 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Apocalipse 19:1 E, depois destas coisas, ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor, nosso Deus,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

salmo = melodia dedilhada em cordas.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÉDEN

Atualmente: IRAQUE, BAHREIN
O Jardim do Éden, situado em algum lugar da Mesopotâmia, existiu provavelmente num local próximo às nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Gênesis 2:10-14), embora alguns autores, indiquem a possibilidade de localização, próximo à foz desses rios ou na região de Bahrein.

Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden (em hebraico: גַּן־עֵדֶן – gan-ʿḖḏen), também chamado de Paraíso, é o "jardim de Deus" descrito no Livro do Gênesis e no Livro de Ezequiel. Gênesis 13:10 se refere ao "jardim de Deus", e as "árvores do jardim" são mencionadas em Ezequiel 31. O Livro de Zacarias e o Livro dos Salmos também se referem a árvores e água sem mencionar explicitamente o Éden.

Assim como as narrativas da criação e do dilúvio do Gênesis e o relato da Torre de Babel, a história do Éden é sobre a vida de um rei mesopotâmico, como um homem primordial, que é colocado em um jardim divino para guardar a Árvore da Vida. A Bíblia hebraica descreve Adão e Eva andando nus no Jardim do Éden devido à sua inocência.

A localização do Éden é descrita no Livro do Gênesis como a fonte de quatro rios tributários. O Jardim do Éden é rejeitado por alguns estudiosos. Entre aqueles que o consideram real, houve várias sugestões para sua localização: no Golfo Pérsico; no sul da Mesopotâmia (atual Iraque), onde os rios Tigre e Eufrates correm para o mar; e na Armênia.

O nome deriva do acadiano edinnu, que vem da palavra suméria edin, que significa "planície" ou "estepe" e está intimamente relacionada a uma palavra de raiz aramaica que significa "frutífera e bem regada". Outra interpretação associa o nome a uma palavra hebraica para "prazer"; assim, a Bíblia de Douay-Rheims em Gênesis 2:8 tem a expressão "e o Senhor Deus havia plantado um paraíso de prazer" em vez de "um jardim no Éden". O termo hebraico é traduzido como "prazer" no ditado secreto de Sara em Gênesis 18:12.

No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pisom, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuxe. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.

A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.

Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.[carece de fontes?]

Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:

Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.[carece de fontes?]

Mapa Bíblico de ÉDEN


SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23

C. A LIBERTAÇÃO PROMETIDA PELO ETERNO, 51:1-23

Neste capítulo e no próximo, temos um grupo de diálogos conectados mais livremen-te em torno do tema da libertação divina. Eles descrevem o surgimento da salvação e o afastamento da taça da ira divina daqueles que ansiosamente anelam pela salvação. A chamada para ouvir é tríplice, como ocorre com a chamada para despertar. Os dois capí-tulos são, portanto, intimamente ligados, embora os discursos estejam conectados de maneira mais solta.

1. Ouvi-me /: O Valor da Retrospectiva (51:1-3)

Aqui o profeta parece ensinar que o milagre envolvido na origem de Israel é a base de fé para sua restauração e perpetuação. Para o núcleo leal ele diz: "Vocês que buscam a reforma com a ajuda do Eterno, voltem a olhar novamente para o início providencial (1). Lembrem-se de Abraão, a rocha da qual vocês foram cortados, e de Sara, o poço de onde foram cavados! Abraão, o idoso, e Sara, a estéril, que Deus abençoou e multiplicou (2) !" Deus chamou Abraão quando estava e o fez crescer e o tornou em muitos. Pela graça de Deus o deserto se transforma no jardim do SENHOR (3), e a melodia de um cântico agora alegra os antigos lugares assolados. É por meio da fé que os lugares assolados se tornam jardins irrigados como o próprio Éden. Assim, a mensagem do profeta é: "Lembrem-se e alegrem-se!".

  1. Ouvi-me II (Atendei-me) : A Perspectiva Imediata (51:4-6)

Aqui o Deus eterno trata da sua "posse" como povo meu e nação minha, e promete suas bênçãos usando termos como: "meu livramento" e minha salvação. Dessa forma, temos a garantia de que o livramento divino é imanente e a salvação divina, eterna. "Enviarei as regras da minha religião para iluminar cada nação" (4, Moffatt). "Doravante, minha lei será promulgada, meus decretos ratificados, para a iluminação do mundo in-teiro" (4b, Knox). Esta é a promessa de uma nova lei com alguns ouvintes novos, resul-tando em uma liberdade nova. "Meu servo fiel logo virá; ele já está a caminho para libertá-los; meus braços julgarão as nações; as ilhas remotas estão esperando por mim; estão aguardando a minha ajuda" (5, Knox; também cf. Moffatt).

Céus e terra podem desaparecer, mas o triunfo do Eterno durará para sempre. "Olhai para cima, então olhai para baixo", diz o profeta. "Os céus desaparecerão como fumaça, a terra se gastará como uma roupa, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas a minha salvação durará para sempre, a minha retidão jamais falhará" (6, NVI). Com esse olhar para cima e para baixo a perspectiva é muito promissora. Assim, Isaías traz a expectativa imediata para uma perspectiva de fé.

  1. Ouvi-me ///: A Perseguição Requer Persistência (51:7-8)

Aqui a mensagem divina avança com a declaração: Embora conheceis a justiça e guardais a lei, sois tentados a temer o opróbrio dos homens (7). "Não temam a censu-ra do homem" (NVI).
a) Os homens são humanos e sujeitos à deterioração, como uma veste comida pela traça; mas
b) a salvação de Deus durará para sempre" (8). Um outro oriental expressou essa passagem de forma semelhante:

Pense, nessa caravançará tão abatida

Cujos portais estão abertos noite e dia,
Sultão após sultão em sua pompa
Se hospedou na hora destinada e depois partiu.'

A premissa do profeta aqui é que a perseguição é apenas uma coisa passageira com-parada à fidelidade de Deus.

  1. Desperta /: O Braço Forte do Senhor (51:9-11)

Novamente, nesse chamado fervoroso pela intervenção de Deus, vemos o uso carac-terístico que Isaías faz do imperativo duplo na invocação pelo braço conquistador de Deus. "Veste-se de força, como quando derrotou o crocodilo egípcio e feriu o dragão do Nilo (9), ou secou as águas e formou um caminho no fundo do mar ['fez uma estrada para as caravanas do mar' — Knox; v. 10]. Então, os teus resgatados voltarão com júbilo e exultação" (11; cf. Is 35:10; veja também a tradução de Knox).

  1. A Resposta do Senhor para o seu Povo (51:12-16)

A mensagem desse trecho pode ser resumida na premissa: Esquecer Deus produz medo no homem. A mensagem divina de consolação aqui é: "Eu sou o seu Consolador, então por que temer o homem mortal? (12). Não esqueça do seu Criador, e não tema o angustiador (13). O livramento chega depressa (14). Eu sou seu Deus, cujo nome é o SENHOR dos Exércitos (15). Você tem a minha mensagem, minha proteção, minha ali-ança, e todos os recursos do seu Criador (16) ! Eu sou Aquele que diz a Sião: Tocês são meu povo"' (cf. Os 1:10).

Os inimigos de Deus são mortais e fracos; o Protetor dos fiéis é o Eterno e o Forte. Se Deus é por nós, o que importa quem é contra nós? (Cf. a tradução de Knox).

  1. Desperta II: O Profeta Exorta Jerusalém (51:17-23) "Acorde, acorde, Jerusalém, levante-se!" (NTLH).
  2. A taça da vingança está vazia (51:17-20). O profeta lembra como Jerusalém havia se tornado um marginalizado embriagado e desesperado, sem ninguém para lhe dar apoio e lhe tomar pela mão e firmá-la na sua letargia. Na sua assolação pela fome e espada, seus filhos (18; príncipes) haviam desfalecido sob a censura divina. Eles foram deixados estatelados em cada encruzilhada como um antílope apanhado na rede (20),8 derrubados pela ira do Senhor. A assolação é dupla. A terra está devastada pela assola-ção e o quebrantamento. O povo sofre devido à fome e espada (19). Assim, o cálice do juízo divino havia reduzido os seus sentidos enquanto se esvaziava.
  3. A vez de o atormentador beber (Is 51:21-23). O ponto mais importante de todo o livro de Isaías é o tema em sua escatologia que profetiza a inversão do destino do opressor e dos oprimidos. Jerusalém é assegurada de que o cálice (22) da ira divina foi passado agora para seus atormentadores que tanto a humilharam. "Eu o porei nas mãos dos seus atormentadores, que lhe disseram: 'Caia prostrada para que andemos sobre você'. E você fez as suas costas como chão, como uma rua para nela a gente andar" (23, NVI). O julga-mento sempre começa na casa de Deus, mas não nos esqueçamos de que o Deus que nos castiga está do nosso lado.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 51 versículo 3
Conforme Sl 74:3-9; Sl 79:1-5.Is 51:3 Jardim do SENHOR: Ver Gn 13:10, Éden:
Ver Gn 2:8,; conforme também Ez 36:35.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
*

51:1

a rocha... poço. Foi-lhes solicitado que se lembrassem de que descendiam de Abraão e Sara (Dt 26:5; conforme Ez 16:6). A origem deles era modesta.

* 51:3

o Éden. Quanto a esse “jardim do Senhor”, ver Gn 2:8; Ez 28:13; 31:8,9. A promessa aqui é a transformação de uma maldição em bênção.

regozijo e alegria. Em Sião, a alegria substituiria a tristeza (v. 11). As pessoas realmente terão de volta o paraíso divino perdido (9.3; 12.3 e notas).

* 51:4

a lei...como luz. O servo estabelecerá a justiça nos últimos dias (2.2-4; 42:1-4,6; 49.6). Ver “Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas”, em Lv 11:44.

* 51:5

Perto. O dia do Senhor está sempre iminente (46.13; Sf 1:14; 1Ts 5:4-11; Tg 5:8).

* 51:6

como a fumaça...como um vestido. A atual criação está destinada a ser substituída (50.9; Sl 68:2; 102:3,26; Os 13:3; ver também Is 24:4; 34:4; Hb 1:10-12; 2Pe 3:10).

* 51:7

em cujo coração está a minha lei. Note a realidade espiritual da aliança (Jr 31:31-34; Ez 36:27), em contraste com o estado do povo, em 29.13.

* 51:9

Desperta, desperta. Essa petição subentende que o Senhor parecia ter caído no sono (40.27,28; Sl 44:23).

o Egito. Algumas versões dizem aqui “Raabe”. Ver nota em 30.7. Os inimigos espirituais da salvação divina são retratados como as forças do caos e da maldade. Essas forças serão derrotadas por Deus, e não por Israel ou qualquer outro poder humano.

* 51:12

Eu, eu sou. Essa é uma declaração enfática no v. 15. O duplo pronome corresponde ao duplo apelo de “Desperta, desperta” (v. 9).

erva? Ver 37.27; Sl 129:6, nota.

* 51:15

agito o mar... bramem as suas ondas. Ver 51.9,10, nota. Esse poder sobre o mar representa o poder de Deus sobre toda a criação (26:12; Sl 107:25; Jr 31:35).

* 51:16

minhas palavras na tua boca. O remanescente prefigura o Servo, Jesus Cristo (49.2, nota).

* 51:17

Desperta, desperta. Petições duplas também se encontram nos vs. 1,9; 52.1,11 (conforme Ef 5:14). Ver nota no v. 9.

o cálice da sua ira. Uma figura simbólica do julgamento divino (63.6; Sl 75:8; Jr 25:15-31; Ez 23:31-34; Jo 18:11; Ap 14:10; 16:19).

* 51:20

como o antílope na rede. Esse gracioso animal representa Jerusalém, cercada pelo inimigo e em perigo de morrer.

* 51:23

dos que te atormentaram. Acima de todos os babilônios (Lm 1:4,5).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
51.1, 2 O remanescente fiel se sentiu sozinho devido a que eram muito poucos. Mas Deus lhes recordou seus antepassados, a fonte de sua herança espiritual: Abraão e Sara. Abraão era uma só pessoa, mas através dele se multiplicaram por sua fidelidade. Se os poucos fiéis permanecessem fiéis, muitos mais deveriam partir deles. Se os cristãos, inclusive uns poucos fiéis, permanecemos como tais, pense no que Deus pode fazer através de nós!

51:7 Isaías respirou aos que seguem as leis de Deus. Deu-lhes esperança quando encarassem afrontas e ultrajes da gente por causa de sua fé. Não devemos temer quando nos insultarem por nossa fé, já que Deus está conosco e a verdade prevalecerá. Se a gente se burlar de você ou deixa de lhes agradar porque acredita em Deus, recorde que não estão em seu contrário em forma pessoal, a não ser contra Deus. O se encarregará deles. Você deve concentrar-se em amá-lo e obedecê-lo.

51:9, 10 "Rahab" era um termo derrogatório usado para o Egito (monstro feminino da mitologia associado com o leviatã; veja-se nota a 27.1; além disso, 9:13; 26:12). Deus obrou muitos milagres poderosos ao fundar o Israel, possivelmente nenhum foi tão assombroso como a separação do Mar Vermelho (Exodo 14). Nosso Deus é o mesmo que abriu um caminho nas profundidades do mar. Seus métodos podem trocar, mas seu amor e amparo não.

51.12-16 O povo de Deus temia a Babilônia, mas não a Deus. Tinha razões para temer a Babilônia devido ao dano que esta queria lhe fazer, mas também deveu haver-se dado conta de que o poder de Deus é muito maior que o de Babilônia. A esta interessava levar-se cativo ao povo. A Deus interessava liberá-los. O povo se equivocou ao depositar em outro seu temor e seu amor. Jerusalém deveu temer o poder de Deus e amar sua misericórdia.

51.17-52.10 Jerusalém era a cidade Santa de Deus, a cidade onde estava o templo. Mas o povo do Judá experimentou desolação em vez de prosperidade, destruição em vez de liberdade. O povo sofreu devido a seu pecado. Mas Deus prometeu restaurar a Jerusalém como uma nação Santa onde não entrarão os pecadores. "Despiu seu santo braço" (52,10) significa que Deus revelou seu santo poder e justiça. Deus reina. O tem o controle.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
2. Três Palavras aos eleitos Remnant (51: 1-8)

1 Ouvi-me, vós que segue a justiça, vós, os que buscam ao Senhor: olhai para a rocha donde fostes cortados, e para a caverna do poço donde fostes cavados. 2 Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que deu à luz você ; para quando ele era um só liguei para ele, e eu o abençoou, e fez-lhe muitos. 3 Porque o Senhor consolará a Sião; ele tem consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, ea sua solidão como o jardim do Senhor; gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia.

4 Atende-me, ó meu povo; e dá ouvidos a mim, ó minha nação: uma lei sairá de mim, e eu estabelecerei a minha justiça como luz dos Pv 5:1 Minha justiça está perto, a minha salvação já saiu, e os meus braços julgarão o povos; as ilhas me aguardarão, e no meu braço esperam. 6 Levantai os vossos olhos para os céus e olhai para a terra em baixo; porque os céus desaparecerão como a fumaça, ea terra se envelhecerá como um vestido; e os que habitam nela morrerá da mesma maneira: mas a minha salvação durará para sempre, ea minha justiça não será abolida.

7 Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, povo em cujo coração está a minha lei; . não temais o opróbrio dos homens, nem vos turbeis pelas suas injúrias 8 Pois a traça os comerá como um vestido, eo bicho os comerá como a lã; mas a minha justiça durará para sempre, ea minha salvação para todas as gerações.

Esta seção é composta por três divisões com três temas. Cada um é introduzido pelas palavras Escutai-me (vv. Is 51:1 , Is 51:7) ou o equivalente Atende-me (v. Is 51:4 ). Os temas são: olhai para a rocha (vv. Is 51:1-3 ); uma lei sairá (vv. Is 51:4-6 ); não temais (vv. Is 51:7-8 ). Note-se que estes três recursos seguir a apresentação no capítulo anterior dos dois tipos de pessoas: (. Vv o desatenta 1-3) e os obedientes (vv. Is 51:4-9 , com o resumo) (vv. Is 51:10-11 enfatizando) essa distinção. Estes, então, são três apelos ao povo teimoso para aprender o que Deus está tentando dizer a eles, e para responder ao seu chamado.

A primeira chamada é dirigida àqueles que segue a justiça ... que buscam ao Senhor . Deus direciona-los para olhai para a rocha e do buraco do poço a partir do qual Ele os havia trazido. Ambas as expressões apontam para Abraão como o ancestral do qual eles eram descendentes; elas não significam nada mais do que isso. Deus chamou Abraão , quando ele era apenas uma pessoa, e até agora eles se tornaram uma nação de muitas pessoas (v. Is 51:2 ). Uma vez que Deus tinha feito isso para eles, certamente Ele poderia continuar a fazer por eles o que precisava ser feito!

A segunda chamada é dirigida a meu povo ... minha nação (v. Is 51:4 ). Deus declara, como em 2: 1-4 (. vv, que Sua lei e instrução, bem como a sua regra, será estendido a todas as nações, a fim de que as pessoas de todas as nações dos gentios devem conhecê-lo4-5 ). I estabelecerei a minha justiça como luz dos povos (v. Is 51:4 ; conforme 42: 1-4 , Is 49:6 ; Is 5:18 Matt. ; 1Jo 2:17 ).

Na terceira chamada para as pessoas que conhecem a justiça (v. Is 51:7 ), Deus usa a transitoriedade do homem para incentivar aqueles que estão confiando nele. Eles não precisam de ter medo dos homens, porque os homens passará, mas a minha justiça durará para sempre, ea minha salvação para todas as gerações (v. Is 51:8 ).

3. O Senhor responde Cry da Nação (51: 9-16)

9 Desperta, desperta, veste-te de força, ó braço do Senhor; desperta como nos dias de idade, as gerações de tempos antigos. Não é tu que corte em pedaços a Raabe, que traspassou o monstro? 10 Não és tu aquele que secou o mar, as águas do grande abismo? o que fez do fundo do mar um caminho, para os redimidos a passar? 11 E os resgatados do Senhor voltarão, e virão com júbilo a Sião; e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e tristeza eo gemido fugirão para longe .

12 Eu, eu mesmo, sou aquele que vos consola: quem és tu, que és medo dum homem, que é mortal, ou o filho do homem que se tornará como feno; 13 e tens esquecido o SENHOR, teu Criador, que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da terra; e temes continuamente o dia todo por causa do furor do opressor, quando se prepara para destruir? e onde está o furor do opressor? 14 O exilado cativo depressa será solto; e não morrerá e descer no poço, nem lhe faltará o pão. 15 Pois eu sou o Senhor teu Deus, que agita o mar, de modo que as ondas rujam: o Senhor dos exércitos é o seu nome. 16 E eu tenho ponho as minhas palavras na tua boca, e te cubro com a sombra da minha mão, para que eu possa plantar os céus, e lançar os fundamentos da terra, e para dizer a Sião: Tu és o meu povo.

Nos versículos 9:11 , o profeta fala em nome da nação em pedir a Deus para trazer Sua salvação como nos dias antigos, e salvá-los como antes. Com as questões em versos Is 51:9 , Deus é lembrado da maneira que Ele cortou Raabe (Egito) em pedaços, secou o Mar Vermelho, e levou-os de forma segura através do mar do Egito. Assim, não há transição não natural entre as primeira e segunda partes do verso Is 51:10 . O versículo 11 é uma repetição de Is 35:10 , e é uma conclusão adequada a este convite para a salvação. É um apelo feito na fé de que Deus responderá, então o resultado da resposta é aqui apresentada mais alegria. Deus estava tentando o tempo todo para persuadir as pessoas a chamar-lo para obter ajuda.

Os versículos 12:16 , então, são a resposta a este apelo por ajuda (vv. Is 51:9-11 ). Não é nada difícil aqui, como Deus simplesmente se apresenta ao povo, ressaltando o fato de que Ele é o Criador do universo, e é, portanto, bem capaz de fazer por eles tudo o que eles precisam para ter feito. Este é um terreno enorme para a esperança das pessoas em Deus. Deus quer para nós saber o Seu poder criativo e ser confortado e fortalecido.

4. O Grito do Senhor ao Seu povo (51: 17-23)

17 Desperta, desperta, levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão do Senhor o cálice da sua ira; tu embriagada a taça da taça de surpreendente, e esvaziou. 18 Não há ninguém para guiá-la entre todos os filhos que ela tirou; e não há que a tome pela mão de todos os filhos que criou, para cima. 19 Estas duas coisas te acontecido, que se entristeceria por ti? desolação e destruição, a fome e da espada; como te consolará? 20 teus filhos já desmaiaram, jazem nas esquinas de todas as ruas, como o antílope na rede; eles estão cheios da ira do Senhor, e da repreensão do teu Deus.

21 Pelo que agora ouve isto, ó aflita, e embriagada, mas não de vinho: 22 Assim diz o teu Senhor Deus eo teu Deus, que pleiteia a causa do seu povo: Eis que eu tiro da tua mão a taça de atordoamento a bacia do cálice do meu furor; tu não mais beber de novo: 23 e vou colocá-lo na mão dos que te afligem, que disseram à tua alma: Abaixa-te, para que possamos passar por cima; e tu puseste as tuas costas como o chão, e como a rua para os que passavam.

Esta mensagem impressionante fala do povo como estar bêbado na ira de Deus (conforme Jr 25:1ff ; Jr 49:12 ; Jr 2:16 Hab. ; Ez. 23: 31-34 ; . Am 1:16. , Jr 25:26 , Jr 25:28 ; Zc 12:2 ). Da mesma forma, o Senhor usou a Assíria para punir os pecados de Israel (10:. 5ss ), e depois se virou para punir Assíria (10:. 12ff ). Assim, os eventos que parecem por um tempo para ser injusto acabará por ser retificado por Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
51.1 Procurais... buscais. Deus consola os arrependidos que, atribulados, buscam a justiça e sua Fonte, que é o próprio Deus, acrescentando todas as coisas àqueles que assim fazem (Mt 6:33; Rm 8:32).

51.2 Eu o chamei. A livre escolha de Deus é pela graça, sem méritos humanos tanto nos casos dos patriarcas como no do povo de Deus.

51.4 Lei. Heb tôrâh. A palavra vem da raiz que significa "atirar" contra o alvo", "almejar um alvo". Na forma causativa deste verbo, a raiz significa também ensinar, como se fosse "conduzir alguém a um alvo". Já que o sentida básico de pecado é "errar o alvo que Deus propõe", é importante reconhecer que a lei conduz à vontade de Deus, e nos aponta para a pessoa de Jesus Cristo. É neste sentido que consta aqui, como parte integrante da revelação de Deus, que é Sua palavra. "Lei" no sentido de ser um a prática legalista de preceitos com o fito de se ganhar a vida eterna, pelos próprios méritos, contrasta com o evangelho, e neste segundo sentido é oposta à graça de Deus (Rm 5:20; Gl 53:5). Direito. Anuncia-se o direito da nova aliança, a ética cristã.

51.6 As belezas perecíveis dos céus e da terra aqui se acham em contraste com a salvação que é a graça mutável de Deus. Justiça. Em contraste com a vaidade da terra e de tudo o que nela há, a salvação e a justiça, adquiridas pelo Salvador, não terão fim nem limites, vê-se aqui a doutrina dos novos céus e da nova terra (65.17).

51.9 Egito. Heb rahabh, lit. "o orgulhoso", "o insolente". Aplica-se claramente ao Egito, como também em Sl 89:10, onde aparece o nome Raabe (conforme Sl 87:4). A referência específica é a derrota sofrida pelos exércitos do Egito, ao perseguir os israelitas, depois do Êxodo. O nome tem sido aplicado ao crocodilo da mitologia da Babilônia, o caos que ameaçava a ordem. O crocodilo do Nilo tem servido como símbolo do Egito (Is 27:1; Ez 29:3).

51.10 No fundo do mar. É a travessia do mar Vermelho, Êx 14:21-25.

51.11 A restauração total dos remidos conforme 35.10.
51.16 Tu és o meu povo. Isto é um grande conforto e encorajamento para os israelitas que antes do cativeiro ouviram a sentença: "Não sois o meu povo!" (Dn 1:9).

51.17 Bebeste o cálice. Nesta visão Jerusalém já tem passado pelas punições que os profetas todos pronunciaram em nome de Deus (conforme 40.2).

51.18 Nenhum a guiou. Justamente os líderes políticos de Jerusalém tinham sido politiqueiros internacionais, e por isso foram os primeiros a ir para o cativeiro, na leva de 605 a.C.
51.19 Duas coisas. O país assolado ("assolação e ruína"), e os habitantes entregues à morte ("fome e espada").

51.21 Embriagada. Desmaiando de dor e de desolação.

51.23 Passemos sobre ti. Pondo o pé sobre o pescoço dos seus habitantes, como se fazia antigamente com o inimigo vencido.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
f) Promessas reconfortantes (51.1—
52.2)

O apelo de 50.10 é reforçado com um poema triplo (possivelmente três poemas distintos com um tema semelhante), cada seção prefaciada com um chamado aos exilados para que ouçam, prestem atenção (v. lss; v. 4ss; v. 7,8). Os v. 9ss são uma resposta, clamando a Deus para que aja; e os v. 12-16 são uma promessa divina de ajuda e livramento. Uma palavra-chave nos v. 1-8 é o hebraico sedeq, que a NVI traduz por retidão; nos v. 5, 8, o sentido melhor talvez seja “libertação” (conforme RSV; assim também a NTLH: “vitória”, no v. 8).

Os v. lss são um encorajamento para que se tenha fé no futuro feliz que é prometido no v. 3. Abraão é a rocha da qual eles foram cortados: e ele — o pai da fé — até mesmo antes do nascimento de Isaque teve a coragem e a visão de acreditar que a sua semente teria dimensões nacionais.

Os v. 4ss destacam como será rápido o cumprimento das promessas de livramento feitas por Deus. A semelhança com 42:1-4 é extraordinária e lembra aos exilados que o propósito de Deus em salvá-los é abençoar o mundo. O v.o 6 afirma que os céus e a terra são menos estáveis que as promessas de Deus. Os v. 7,8 prosseguem em encorajar os exilados a confiar nessas promessas, pondo de lado qualquer temor de homens, que de qualquer forma são mais transitórios do que o universo material.

O apelo dos exilados a Deus para que aja (v. 9,10) pode ter sido extraído pelo profeta da adoração deles. A linguagem altamente poética lembra a linguagem dos mitos antigos acerca da criação do mundo como os cananeus a imaginavam, mitos em que a deidade derrotou o Monstro dos Mares (heb. “Raabe”), que simbolizava as primevas águas caóticas, e depois criou um mundo ordenado sobre a terra seca que então emergiu. Mas, no uso israelita, “Raabe” às vezes era um termo pejorativo para designar o Egito, e é o que possivelmente é sugerido aqui: o êxodo está mais uma vez na mente do profeta. O v. 11 é retomado de 35.10 e introduz as palavras de consolo e promessa que seguem.

Os v. 12-16 retomam alguns temas anteriores desse capítulo. A transitoriedade do homem e o poder de Deus são mais uma vez contrastados. As promessas práticas do v. 14 são apoiadas pelas palavras do v. 16 que destacam o cuidado e a proteção de Deus e os privilégios não interrompidos do seu povo.

O apelo dos exilados a Deus por ajuda
(51,9) é respondido com um apelo duplo para que eles ajam (51.17; 52.1). O nome Jerusalém é usado tanto para os exilados (51,17) quanto para a cidade futura (52.1). Ambos recebem a promessa de um futuro bem diferente das angústias passadas, que são resumidas no v. 19 como o duplo desastre da destruição da cidade e do templo, e a morte de muitos cidadãos em condições de cerco e de guerra. A imagem usada é de alguém cambaleando (v. 
17) como se estivesse embriagado; a linguagem lembra os lamentos de Lm 1 e 2.

A presente situação, então, logo deve ser revertida (v. 22,23). A resposta exigida dos exilados é basicamente uma mudança de atitude — estar completamente prontos para responder ao chamado divino à ação, deixando para trás o seu medo, sua autocomiseração e desespero.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 3

1-3. Israel devia se confortar quanto ao futuro com base na fidelidade divina no passado. Abraão era a rocha da qual seus descendentes tinham sido cortados tendo uma qualidade de rocha conferida a ele pela fidelidade e misericórdia divina. Desse único ancestral Deus formou uma nação grande e numerosa. Ele tem o propósito de no futuro estabelecê-la em um Éden moderno (em que a terra de Canaã será transformada quando o próprio Israel for transformado espiritualmente).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 51 do versículo 1 até o 23
Is 51:1

2. TRÊS MENSAGENS AO REMANESCENTE ELEITO (Is 51:1-23). Estas três mensagens, cada uma das quais começa com as palavras "Ouvi-me" ou "Atendei-me" (1,4,7), são dirigidas ao remanescente eleito de almas que, apesar de se terem afastado do verdadeiro caminho, continuaram a amar a justiça e a caminhar nela. Os fiéis são exortados a olhar para a Rocha (1-3), a dar ouvidos à Lei, que é a salvação (4-6), e a não conhecer o medo (7-8). "Olhai para Abraão" (2). Assim como Abraão saíra da Mesopotâmia para se tornar pai de uma grande nação, assim sairão também aqueles que são seus verdadeiros descendentes para a fundar de novo. Como nele todas as nações eram benditas, assim também em Israel ressurgido toda a terra encontrará auxílio e salvação. Os céus desaparecerão (6). Nos seus bilhões de estrelas, os céus foram para Abraão um sinal que indicava a infinidade dos filhos que lhe pertenciam na posteridade (compare-se com Gn 15:5; Gn 22:17). Agora, para os remidos de Israel, eles são apenas um sinal da transitoriedade e da salvação suficiente e eterna que existe no seu Deus.

>Is 51:9

3. JEOVÁ RESPONDE AO BRADO DA NAÇÃO (Is 51:9-23). Estes versículos compreendem a primeira de três mensagens, cada uma das quais começa com a palavra "Desperta" (ver Is 51:17; Is 52:1). A nação clama pela intervenção de Deus (9-11), sendo-lhe respondidas palavras de conforto e encorajamento (12-16). Raabe... o dragão (9), isto é, o Egito e o seu faraó. Compare-se com Is 30:7; Sl 74:13. Como supremo exemplo do poder de Jeová, os salmistas e os profetas referem-se continuamente ao milagroso êxodo do Egito (10,15) e às maravilhas da Sua criação (13). O exilado cativo (14). Este versículo poderia traduzir-se assim:

Em breve o cativo será libertado,

Não terminará na morte nem no abismo,

Nem sofrerá por falta de pão.

Neste versículo, Israel é comparado a um preso faminto metido num cárcere. Todavia, a salvação de Deus chegará junto daquele que, jazendo sob tais cadeias, perece de fome, pois o Seu poder não tem limites. Ponho as Minhas palavras na tua boca (16); repetido em Is 49:2 e Is 59:21. Estas palavras sugerem claramente a pré-existência do Servo.

>Is 51:17

4. O BRADO DE JEOVÁ AO SEU POVO (Is 51:17-23). A segunda mensagem vem do próprio Deus, que mostra ao Seu povo os sofrimentos resultantes do pecado e lhe promete a libertação. Que bebeste da mão do Senhor (17). Uma maneira bem vívida de descrever o estado desesperado de Israel e o seu opróbrio sob a mão punidora de Deus. Este pensamento é retomado nos versículos 21:23, onde a taça é arrancada da mão trêmula de Israel e dada àqueles que o pisaram.


Dicionário

Alegria

substantivo feminino Estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo: a alegria de ser feliz.
Circunstância ou situação feliz: é uma alegria tê-los em casa.
Condição de satisfação da pessoa que está contente, alegre.
Aquilo que causa contentamento ou prazer: seu projeto foi uma grande alegria para ele.
Ação de se divertir, de se entreter ou de alegrar alguém; divertimento.
Botânica Designação comum de gergelim (erva).
Botânica Aspecto comum de certas plantas, da família das amarantáceas, geralmente utilizadas como ornamentais ou para o consumo de suas folhas.
substantivo feminino plural [Popular] Alegrias. Designação comum atribuída aos testículos de animais.
Etimologia (origem da palavra alegria). Alegre + ia.

ledice, júbilo, exultação, regozijo, contentamento, jovialidade, alacridade, satisfação; alegre, ledo, jubiloso, exultante, contente, jovial, álacre, satisfeito. – Diz Roq. que “o contentamento é uma situação agradável do ânimo, causada, ou pelo bem que se possui, ou pelo gosto que se logra, ou pela satisfação de que se goza. Quando o contentamento se manifesta exteriormente nas ações ou nas palavras, é alegria. Pode, pois, uma pessoa estar contente, sem parecer alegre. Pode fingir-se a alegria, porque é demonstração exterior, e pertence à imaginação; não assim o contentamento, que é afeto interior, e pertence principalmente ao juízo e à reflexão. Diríamos que o contentamento é filosófico; a alegria, poética; aquele supõe igualdade e sossego de ânimo, tranquilidade de consciência; conduz à felicidade, e sempre a acompanha. Ao contrário, a alegria é desigual, buliçosa, e até imoderada, quiçá louca em seus transportes; muitas vezes prescinde da consciência, ou é surda a seus gritos, porque na embriaguez do espírito se deixa arrastar da força do prazer; não é a felicidade, nem a ela conduz, nem a acompanha. O homem alegre nem sempre é feliz; muitos há que sem mostrarem alegria gozam de felicidade. Um fausto sucesso, que interessa a toda uma nação, celebra-se com festas e regozijos, alegra ao público, e produz contentamento no ânimo dos que foram causa dele. Antes que o ardente licor, que dá alegria, fizesse seu efeito no moiro de Moçambique, já ele estava mui contente pelo acolhimento que lhe fazia o Gama, e muito mais pelo regalo com que o tratava, como diz o nosso poeta... – Fixada a diferença entre alegria e contentamento, não será difícil fixá-la entre outros dos vocábulos deste grupo; pois representando todos um estado agradável no espírito do homem, exprime cada um deles seu diferente grau ou circunstâncias”. – Ledice, ou ledica como diziam os antigos, é corrupção da palavra latina lœtitia, e eles a usavam em lugar de alegria: em Camões ainda é frequente o adjetivo ledo em lugar de alegre. Hoje, a palavra ledo é desusada, e só em poesia terá cabimento. Seria para desejar que o uso lhe desse a significação modificada que lhe atribui D. Fr. de S. Luiz, dizendo que é menos viva, mais suave, tranquila e serena que a alegria; mas não lhe achamos autoridade suficiente para a estimar como tal. – O júbilo é mais animado que a alegria, e mostra-se por sons, vozes, gritos de aclamação. A pessoa jubilosa mostra-se alvoroçada de alegria. – Exultação é o último grau da alegria, que, não cabendo no coração, rompe em saltos, danças, etc., segundo a força do verbo exultar, que é saltar de gozo, de alegria. Está exultante a criatura que parece ufana da sua felicidade ou da satisfação que tem. – Regozijo, como está dizendo a palavra, formada da partícula reduplicativa re e gozo, é alegria, ou gozo repetido ou prolongado; e quase sempre se aplica às demonstrações públicas de gosto e alegria, celebradas com festas, bailes, etc., em memória de faustos acontecimentos. – Jovialidade significa “disposição natural para a alegria ruidosa mais inocente, temperamento irrequieto, festivo, quase ufano da vida”. Há velhos joviais; mas a jovialidade só assenta nos moços. – Alacridade é a Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 157 “alegria aberta e serena, discreta e segura”. – Satisfação é “o estado de alma em que ficamos quando alguma coisa vem corresponder aos nossos desejos, aos nossos sentimentos”, etc.

[...] Alegria é saúde espiritual [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

Não te mergulhes na ilusória taça / Em que o vinho da carne se avoluma. / A alegria da Terra é cinza e bruma, / Mentirosa visão que brilha e passa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não arruínes o bom humor de quem segue ao teu lado, porque a alegria é sempre um medicamento de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] a alegria e a esperança, expressando créditos infinitos de Deus, são os motivos básicos da vida a erguer-se, cada momento, por sinfonia maravilhosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 66

Alegria serena, em marcha uniforme, é a norma ideal para atingir-se a meta colimada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Jesus foi otimista nas suas pregações, ensinando as criaturas a se alegrarem com a vida, reconciliando-se com DEUS através da prática de ações puras e da emissão de pensamentos nobres e renovadores. A alegria é índice de boa saúde espiritual. Quem ama a Deus não se entrega à tristeza, ao desânimo, à desesperança, porque estes três estados d’alma denunciam falta de fé, ausência de confiança nos desígnios do Pai que está nos Céus. O apóstolo Paulo afirmou que “os frutos do Espírito são amor, alegria e paz”. Na verdade, sem amor, sem alegria, sem paz, o Espírito não pode evoluir. [...] A sã alegria não espouca em gargalhadas perturbadoras e escandalosas. É discreta, deixa o coração confortado e o Espírito pode fruir suave tranqüilidade. Embeleza-se com sorrisos bondosos, onde brincam a tolerância e o amor. O Espiritismo, que é o Paracleto, o Consolador prometido por Jesus, é a religião do amor, da caridade, da paz, da justiça, da humildade, e, conseqüentemente, da alegria, porque, onde imperem sentimentos tão delicados, a alegria domina, visto estabelecer-se, aí, a vontade de Deus. [...] Jesus era alegre com dignidade. Possuía a alegria pura e santa que identificava Sua grandeza espiritual. A alegria é um estado que aproxima de Deus as criaturas, quando alicerçada na pureza de pensamento. É alegre, não aquele que gargalha por nonadas, mas o que, naturalmente, traz Deus no coração. Todos nós fomos criados para sermos felizes, embora a felicidade não seja, as mais das vezes, o que supomos. As dores que nos afligem são reflexos do mau emprego que temos feito do nosso livre-arbítrio. A tristeza pode ser conseqüente do vazio dos corações sem amor e sem fé. A alegria vive no íntimo do ser humano que ama o bem, com ele respondendo ao mal. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


Alegria Emoção e estado de satisfação e felicidade (Sl 16:11); (Rm 14:17).

Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.

Ações

substantivo feminino plural Ato que resulta de tudo aquilo que se faz: boas ações.
Economia Valores mobiliários que representam uma parcela do capital de uma sociedade; títulos que garantem aos seus proprietários ou investidores suas partes nessa sociedade.
Forma de se comportar; comportamento: responder por suas ações.
Etimologia (origem da palavra ações). Plural de ação, do latim do latim actio.onis.

fatos, feitos, façanhas, proezas. – Quanto aos três primeiros escreve Roq. “A ação tem uma relação imediata com a pessoa que a executa, representando-nos a vontade, o movimento, a parte que nela tem a pessoa. O fato tem uma relação direta com a coisa executada, representando-nos o efeito, o produto, o que fica executado por meio da ação. Daí vem que as ações são boas, más ou indiferentes, sinalando a palavra diretamente a intenção do que as executa; e os fatos são certos, falsos ou duvidosos, com relação direta à essência ou qualidade do fato em si mesmo. – Feito é o mesmo que fato, mu- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 81 dada por eufonia a pronúncia dura de a na doce de ei; corresponde muitas vezes a obra, ato, mas o seu uso mais frequente é representar as ações nobres, ilustres de homens famosos e dignos de memória”. – Façanha (do latim facinus, de facere, “fazer”, “obrar” etc.) é feito heroico, devido à grande coragem, a virtudes, a esforço, a valor excepcionais. – Segundo Laf., proeza (em francês prouesse “action de preux”) “diz-se propriamente das façanhas da antiga cavalaria, das que são contadas nos antigos romances”.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Consolar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Aliviar, amenizar a aflição, as contrariedades de alguém; confortar: consolar os infelizes; controlar os doentes no hospital; consolou-se com suas palavras.
Figurado Ficar satisfeito com; ter uma sensação agradável com; satisfazer-se: consolar a tristeza com chocolate.
verbo pronominal Tornar-se resignado; conformar-se diante de uma situação: consolou-se com o final do seu casamento.
Etimologia (origem da palavra consolar). Do latim consolare, consolari, "reconfortar".

Consolar CONFORTAR (Is 40:1); (2Co 1:4).

Deserto

Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

Fara

hebraico: ramos

Gozo

substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
[Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
[Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.

gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...

[...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29


Graças

substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.

substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.

Jardim

os jardins dos hebreus destinavam-se principalmente a árvores de fruto e de sombra, e a plantas e ervas aromáticas (1 Rs 21.2 – Ct 4:12-16). A Bíblia também se refere a jardim de rosas e de oliveiras. Em virtude do excessivo calor na estação de estio era indispensável um abastecimento de água, proveniente das fontes, ou de um poço, ou de corrente de águas que atravessasse o jardim (Gn 2:10 – 13.10 – Pv 21:1Ec 2:5-6is 58:11). Um jardim regado, e um jardim sem água são símbolos de bênção ou de maldição. os jardins eram utilizados para sepulturas (Jo 19:41), sendo também lugares de culto e de retiro religioso (is 1:29 – 65.3). Plantavam-se vegetais para alimentação, em algum sitio produtivo do jardim. Estacionavam ali vigias para guardar os frutos (27:18Jr 4:16-17) – mas não lhes era permitido impedir alguém de tomar do campo o que fosse bastante para a sua alimentação naquele mesmo sítio (Dt 23:24). No Jardim de Getsêmani, nas rampas do monte olivete, há oito oliveiras muito antigas, que marcam o lugar onde, segundo a tradição, se passou a agonia de Jesus.

A palavra jardim pressupõe em sua etimologia, algo fechado, pois terá origem no radical garth, proveniente das línguas nórdicas e saxônicas, que significa "cintura ou cerca". Pode ser derivado também da palavra francesa jardin, que tem o significado de "terreno cercado em que se cultivam flores, ou árvores frutíferas ou legumes, hortaliças e vegetais comestíveis".

substantivo masculino Espaço ordinariamente fechado, onde se cultivam árvores, flores, plantas de ornato.
Figurado Terra fértil: Barbacena é o jardim de Minas.
Jardim da infância, escola onde as crianças (em geral com menos de sete anos) se ocupam com jogos educativos.
Jardim de inverno, peça junto a uma janela ou varanda, onde se podem cultivar plantas ornamentais.

Lugares

masc. pl. de lugar

lu·gar
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
nome masculino

1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

2. Ponto (em que está alguém).

3. Localidade.

4. Pequena povoação.

5. Trecho, passo (de livro).

6. Posto, emprego.

7. Dignidade.

8. Profissão.

9. Ocasião.

10. Vez.

11. Azo.

12. Dever, obrigação.

13. Situação, circunstâncias.

14. Posto de venda.


dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.

em lugar de
Em substituição de. = EM VEZ DE

em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.

haver lugar
O mesmo que ter lugar.

lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

lugares tópicos
Lugares-comuns.

não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.

Confrontar: logar.

Melodia

substantivo feminino Música Conjunto de sons formando uma ária.
Composição vocal ou instrumental, com ou sem acompanhamento.
Agrupamento de palavras ou de frases feito de propósito para ferir o ouvido de maneira especial.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sião

Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
v. CIDADE DE DAVI 1).

2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

4) O céu (He 12:22).

(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

Solidão

substantivo feminino Estado de quem está só, retirado do mundo ou de quem se sente desta forma mesmo estando rodeado por outras pessoas; isolamento: os encantos e as tristezas da solidão.
Lugar despovoado e não frequentado pelas pessoas; ermo, retiro: retirar-se na solidão.
Natureza ou característica desses lugares ermos: solidão dos mosteiros.
expressão Isolamento moral. Interiorização: a solidão do espírito.
Etimologia (origem da palavra solidão). Do latim solitudo.inis.

A solidão que resulta da necessidade objetiva de presenças, de seguranças e de posses, de dominação e de poder sempre permanecerá como um vazio interior por mais numerosos sejam as pessoas, os tesouros amoedados, as honrarias e os destaques sociais, por faltar o sentido de plenificação que o exterior nunca é capaz de proporcionar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A busca


Solidão Lugar deserto e despovoado (Is 51:3).

Voz

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

éden

substantivo masculino Religião Região descrita na Bíblia como o lugar onde Deus criou um jardim para Adão e Eva; paraíso.
Por Extensão Local cujas características indicam o paraíso como um lugar ideal, perfeito, tranquilo e pacífico (com inicial minúscula): aquele resort era um verdadeiro éden!
Etimologia (origem da palavra Éden). Pelo latim Eden, "paraíso".

Delícias 1. o Éden é o jardim ou paraíso, que Deus preparou para receber o homem (Gn 2:8). A localidade do Jardim do Éden não pode ser exatamente determinada, embora dois dos seus quatro rios sejam indubitavelmente o Tigre e o Eufrates. Não tem dado resultado a identificação de Pisom e de Giom. Talvez o ‘rio’ que se tornou em quatro cabeças seja o golfo Pérsico, para o qual o Tigre e o Eufrates com dois outros rios corriam primitivamente. Provavelmente se pensou que o golfo era como um rio, explicando os fenômenos das marés a sua divisão em quatro partes. Desta maneira estaria o Éden nas férteis planícies de Babilônia. outras referências ao Éden ‘o Jardim do Senhor’, se acham em is 51:3 – e em Ez 28:13 – 31.9 e 36.35. Nestas passagens, como na narrativa do Gênesis e em outros lugares, a versão dos LXX usa a palavra persa paraíso ou jardim do Senhor. E por isso no N.T. o Paraíso vem a ser o restaurado Éden, a ideal habitação dos bem-aventurados após a ressurreição (Lc 23:43 – 2 Co 12.4 – e Ap 2:7). (*veja Paraíso.) 2. Um gersonita, filho de Joá (2 Cr 29.12). 3. Um levita do tempo de Ezequias, que foi nomeado para distribuir as oblações (2 Cr 31.15). 4. Um dos mercados do comércio de Tiro, que foi tomado por um rei assírio. Parece ter sido a habitação dos Bit-Adini, a que se referem as inscrições assírias, sendo a sua situação pouco mais ou menos a 320 km ao nordeste de Damasco. Eles tinham sido levados cativos para Telassar, na parte oriental do rio Tigre (2 Rs 19.12 – is 37:12Ez 27:23).

Durante o avivamento no reinado de Ezequias, quando o povo voltou-se novamente para Deus, muitos levitas foram designados para tarefas específicas no Templo. Éden, filho de Joá, foi dos que receberam a tarefa de ajudar Coré na distribuição das ofertas do povo pelas cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr 29:12-2Cr 31:15).


Éden [Delícia] -

1) Jardim onde Deus pôs Adão e Eva. Ficava em algum lugar entre os rios Tigre e Eufrates (Gn 2:15)

2) Região da MESOPOTÂMIA conquistada pelos assírios (2Rs 19:12).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 51: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque o SENHOR consolará a Sião; consolará a todos os seus locais- áridos- abandonados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do SENHOR; gozo e alegria se achará nela, ações de graças, e voz de salmo ①.
Isaías 51: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1588
gan
גַּן
jardim, área cercada
(a garden)
Substantivo
H2172
zimrâh
זִמְרָה
Um salmo
(a psalm)
Substantivo
H2723
chorbâh
חׇרְבָּה
desolado
(desolate)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4057
midbâr
מִדְבָּר
deserto
(the wilderness)
Substantivo
H4672
mâtsâʼ
מָצָא
achar, alcançar
(he found)
Verbo
H5162
nâcham
נָחַם
estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
(shall comfort us)
Verbo
H5731
ʻÊden
עֵדֶן
o primeiro lugar de morada do ser humano depois da criação; localização desconhecida n
(in Eden)
Substantivo
H6160
ʻărâbâh
עֲרָבָה
Na região selvagem
(in the wilderness)
Substantivo
H6726
Tsîyôwn
צִיֹּון
de Sião
(of Zion)
Substantivo
H6963
qôwl
קֹול
a voz
(the voice)
Substantivo
H7760
sûwm
שׂוּם
pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
(and he put)
Verbo
H8057
simchâh
שִׂמְחָה
alegria, júbilo, satisfação
(with joy)
Substantivo
H8342
sâsôwn
שָׂשֹׂון
alegria, contentamento, exultação, júbilo
(and joy)
Substantivo
H8426
tôwdâh
תֹּודָה
confissão, louvor, ação de graças
(a thanksgiving)
Substantivo


גַּן


(H1588)
gan (gan)

01588 גן gan

procedente de 1598; DITAT - 367a n m/f

  1. jardim, área cercada
    1. jardim cercado
      1. (fig. de uma noiva)
    2. jardim (de plantas) n pr loc
    3. Jardim do Éden

זִמְרָה


(H2172)
zimrâh (zim-raw')

02172 זמרה zimrah

procedente de 2167; DITAT - 558a; n f

  1. música, melodia, cântico

חׇרְבָּה


(H2723)
chorbâh (khor-baw')

02723 חרבה chorbah

procedente de 2721; DITAT - 731d; n f

  1. um lugar assolado, ruína, assolação, desolação

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מִדְבָּר


(H4057)
midbâr (mid-bawr')

04057 מדבר midbar

procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

  1. deserto
    1. pasto
    2. terra inabitada, deserto
    3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
    4. deserto (fig.)
  2. boca
    1. boca (como órgão da fala)

מָצָא


(H4672)
mâtsâʼ (maw-tsaw')

04672 מצא matsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

  1. achar, alcançar
    1. (Qal)
      1. achar
        1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
        2. encontrar (o que está perdido)
        3. topar com, encontrar
        4. achar (uma condição)
        5. aprender, inventar
      2. achar
        1. achar
        2. detectar
        3. adivinhar
      3. surpreender, apanhar
        1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
        2. atingir
        3. acontecer a
    2. (Nifal)
      1. ser achado
        1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
        2. aparecer, ser reconhecido
        3. ser descoberto, ser detectado
        4. estar ganho, estar assegurado
      2. estar, ser encontrado
        1. ser encontrado em
        2. estar na posse de
        3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
        4. ser abandonado (após guerra)
        5. estar presente
        6. provar que está
        7. ser considerado suficiente, ser bastante
    3. (Hifil)
      1. fazer encontrar, alcançar
      2. levar a surpreender, acontecer, vir
      3. levar a encontrar
      4. apresentar (oferta)

נָחַם


(H5162)
nâcham (naw-kham')

05162 נחם nacham

uma raiz primitiva; DITAT - 1344; v

  1. estar arrependido, consolar-se, arrepender, sentir remorso, confortar, ser confortado
    1. (Nifal)
      1. estar sentido, ter pena, ter compaixão
      2. estar sentido, lamentar, sofrer pesar, arrepender
      3. confortar-se, ser confortado
      4. confortar-se, aliviar-se
    2. (Piel) confortar, consolar
    3. (Pual) ser confortado, ser consolado
    4. (Hitpael)
      1. estar sentido, ter compaixão
      2. lamentar, arrepender-se de
      3. confortar-se, ser confortado
      4. aliviar-se

עֵדֶן


(H5731)
ʻÊden (ay'-den)

05731 עדן Èden

o mesmo que 5730; DITAT - 1568; Éden = “prazer” n pr m loc

  1. o primeiro lugar de morada do ser humano depois da criação; localização desconhecida n pr m
  2. um levita gersonita, filho de Joá, nos dias do rei Ezequias, de Judá

עֲרָבָה


(H6160)
ʻărâbâh (ar-aw-baw')

06160 ערבה ̀arabah

procedente de 6150 (no sentido de esterilidade); DITAT - 1688d; n. f.

  1. planície deserta, estepe, deserto, ermo

צִיֹּון


(H6726)
Tsîyôwn (tsee-yone')

06726 ציון Tsiyown

o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

  1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos

קֹול


(H6963)
qôwl (kole)

06963 קול qowl ou קל qol

procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

  1. voz, som, ruído
    1. voz
    2. som (de instrumento)
  2. leveza, frivolidade

שׂוּם


(H7760)
sûwm (soom)

07760 שום suwm ou שׁים siym

uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

  1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    1. (Qal)
      1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
      2. estabelecer, direcionar, direcionar para
        1. estender (compaixão) (fig.)
      3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
      4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
      5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
    2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
    3. (Hofal) ser posto

שִׂמְחָה


(H8057)
simchâh (sim-khaw')

08057 שמחה simchah

procedente de 8056; DITAT - 2268b; n. f.

  1. alegria, júbilo, satisfação
    1. júbilo, satisfação, alegria, prazer
    2. alegria (referindo-se a Deus)
    3. feliz resultado, assunto prazeroso

שָׂשֹׂון


(H8342)
sâsôwn (saw-sone')

08342 ששון sasown ou שׁשׁן sason

procedente de 7797; DITAT - 2246a; n. m.

  1. alegria, contentamento, exultação, júbilo
    1. exultação, gozo

תֹּודָה


(H8426)
tôwdâh (to-daw')

08426 תודה towdah

procedente de 3034; DITAT - 847b; n. f.

  1. confissão, louvor, ação de graças
    1. dar louvor a Deus
    2. ação de graças em cânticos de culto litúrgico, hino de louvor
    3. coro ou procissão ou linha ou companhia de ação de graças
    4. oferta de gratidão, sacrifício de ação de graças
    5. confissão