Enciclopédia de Isaías 62:10-10
Índice
Perícope
is 62: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aterrai, aterrai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai bandeira aos povos. |
ARC | Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo: aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras: arvorai a bandeira aos povos. |
TB | Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aterrai, aterrai a estrada; tirai as pedras; arvorai um estandarte aos povos. |
HSB | עִבְר֤וּ עִבְרוּ֙ בַּשְּׁעָרִ֔ים פַּנּ֖וּ דֶּ֣רֶךְ הָעָ֑ם סֹ֣לּוּ סֹ֤לּוּ הַֽמְסִלָּה֙ סַקְּל֣וּ מֵאֶ֔בֶן הָרִ֥ימוּ נֵ֖ס עַל־ הָעַמִּֽים׃ |
BKJ | Passai, passai os portões; preparai vós o caminho do povo. Construí, construí a estrada. Ajuntai e lançai fora as pedras. Erguei uma bandeira para os povos. |
LTT | |
BJ2 | Passai, passai pelas portas, preparai um caminho para o meu povo; construí, construí a estrada, removei as pedras. Erguei um sinal para os povos. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 62:10
Referências Cruzadas
Êxodo 17:15 | E Moisés edificou um altar e chamou o seu nome: O Senhor é minha bandeira. |
Isaías 11:10 | E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso. |
Isaías 11:12 | E levantará um pendão entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra. |
Isaías 11:16 | E haverá caminho plano para os resíduos do seu povo que restarem da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito. |
Isaías 18:3 | Vós, todos os habitantes do mundo, e vós, os moradores da terra, quando se arvorar a bandeira nos montes, o vereis; e, quando se tocar a trombeta, o ouvireis. |
Isaías 40:3 | Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. |
Isaías 48:20 | Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de júbilo, e fazei ouvir isso, e levai-o até ao fim da terra; dizei: O Senhor remiu a seu servo Jacó. |
Isaías 49:22 | Assim diz o Senhor: Eis que levantarei a mão para as nações e, ante os povos, arvorarei a minha bandeira; então, trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros. |
Isaías 52:11 | Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor. |
Isaías 57:14 | E dir-se-á: Aplainai, aplainai, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo. |
Isaías 60:11 | E as tuas portas estarão abertas de contínuo: nem de dia nem de noite se fecharão, para que tragam a ti as riquezas das nações, e, conduzidos com elas, os seus reis. |
Mateus 22:9 | |
Hebreus 12:13 | e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO
UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃOUma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.
No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.
DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:
- Abraão, vindo de Berseba (Gn
22: ), avistou o monte Moria (com quase toda certeza nas vizinhancas de Jerusalém) no terceiro dia de sua viagem, e os dois lugares estão separados por cerca de 80 quilômetros.4 - Vindos de Afeque, Davi e seus homens chegaram em Ziclague no terceiro dia (1Sm
30: ) e, aqui de novo, os dois lugares estão separados por apenas pouco mais de 80 quilômetros.1 - Cades-Barneia (Ain Qadeis) ficava a 11 dias de viagem do Horebe (no iebel Musa ou perto dele) pela estrada que passava pelo monte Seir (Dt
1: ), e cerca de 305 quilômetros separam os dois lugares.2 - Uma marcha de Jerusalém para a capital de Moabe (Ouir-Haresete), pelo "caminho de Edom" durava sete dias. e a distância aproximada envolvida nessa rota era de cerca de 185 quilômetros (2Rs
3: ).5-10 - A Bíblia conta que a caravana de judeus liderada por Esdras partiu da fronteira babilônica (quer tenha sido de Hit, quer de Awana) no dia 12 do primeiro mês (Ed
8: ) e chegou em Jerusalém no dia primeiro do quinto mês (Ed31 7: ), o que significa que a jornada levou pouco mais de três meses e meio. Tendo em vista a rota provável percorrida por Esdras e seus compatriotas (8.22,31 - 0 caminho mais curto e mais perigoso adiante de Tadmor, eles viajaram cerca de 1.440 quilômetros em pouco mais de 100 dias, mas o tamanho e a composição de sua caravana podem ter impedido médias diárias maiores.9
Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At
A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.
A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.
A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.
VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Este capítulo continua o solilóquio (monólogo) do Servo Singular do Deus eterno que começou no capítulo anterior. Ele apresenta para nós o zelo ardente que Ele tem por Sião. Enquanto o capítulo anterior falava da mensagem a ser proclamada, este capítulo ressalta a determinação em proclamá-la, e promove sua realização.
O capítulo salienta a edificação de uma raça santa" de pessoas com um nome novo e uma natureza nova. Ele promete ao povo de Deus um esplendor transfigurado; este capítulo também pleiteia por intercessores importunos; ele promete a preservação dos frutos do trabalho e proclama aos cidadãos de Sião que estão marchando uma salvação suprema que torna mais rica e atraente a cidade de Deus com sua população santificada.
1. Demonstração do Esplendor de Sião (Is
Aqui o orador declara sua preocupação zelosa pelo esplendor de Sião. No capítulo 60, a ordem era para Sião tornar-se radiante; agora temos o voto do Messias de que seu próprio zelo fará isso.
- O servo zeloso (62.1). Por amor de Sião, me não calarei e, por amor de Jeru-salém, me não aquietarei. Comentaristas têm sugerido três possíveis identificações para esse discursador: Deus, Seu Servo Singular e o profeta. A segunda possibilidade parece estar em melhor harmonia com o que segue. Dessa forma, o Pregador é o mesmo do capítulo anterior.
Resplendor [...] uma tocha acesa sugere o fato de que durante o dia não há luz mais clara do que aquela que vem do sol; e durante a noite (nos dias de Isaías) nenhuma luz brilha mais do que uma tocha resplandecente. A verdadeira justiça é pura luz, e salvação é uma chama acesa.
- A igreja visível (62.2). Compare com Mateus
5: . A vindicação da justiça de Sião serve especialmente para irradiar sua luminosidade. Nações (gentios) verão o triunfo dela, e cada rei observará o seu esplendor. Além disso, essa nova glória pede um nome novo para estar de acordo com a sua natureza transformada. Mas isso pode ser anunci-ado somente pelo Deus Eterno, visto que o nome é misterioso e conhecido somente por Ele (65.15; Ap14 2: .12). Esse nome é simbólico para a santidade de Sião e uma intimi-dade maior com Deus.17-3 - O diadema real (62.3). A promessa aqui é que Sião se tornará uma coroa de jóias na mão do SENHOR seu Deus (cf. 28.5). Uma coroa sugere aquilo que é distintivamente real, mas um diadema sugere uma tiara como a mitra do sumo sacerdote. Dois termos hebraicos diferentes para mão são usados aqui. A figura descreve uma coroa de glória que é afivelada pela mão do Eterno, enquanto o diadema real fica na palma da mão de Deus. Assim, Ele mostra sua Sião resplandecente para todas as nações.
2. Prazer no Contrato de Casamento com Sião (62:4-5)
Aqui a promessa claramente anunciada é que Sião não será mais chamada de De-samparada (49,14) e a sua terra não se denominará Assolada.
a) A noiva encantadora (62.4). Debaixo de assolações dos invasores assírios a terra estava Assolada (Sh'marnah), mas agora a promessa é que ela será chamada de Be'ulah, que significa casada. Isaías, fiel ao seu contexto, considerou o estado de casado não so-mente frutífero, mas um estado no qual o senhor ou "marido" é encontrado e reconheci-do. Por isso, a terra deve ser ocupada e cultivada.
b) O noivo jubiloso (62.5). Ouve-se dizer acerca das pessoas que moram nas áreas rurais que elas estão "casadas com a terra", mesmo nos tempos atuais. Nesse sentido, pode-se dizer que o país de Sião está casado com seus filhos que cuidam e protegem a terra. Mas em um outro sentido a verdadeira noiva de Deus é formada pelas pessoas de Sião; por isso, lemos: assim se alegrará contigo o teu Deus. A mensagem desse uso duplo da figura do casamento sugere que a Terra Santa não será uma virgem não esco-lhida, nem uma esposa repudiada, nem uma viúva, mas uma esposa vivendo em felicida-de conjugal — independentemente se a referência é à terra ou às pessoas. Por isso, Sião será chamada "Hefzibá", "prazerosa" (II Reis
3. A Diligência do Guarda de Sião (62:6-7)
Para ajudar a alcançar seu alvo, o Discursador anuncia que vai escolher guardas, que, como ele próprio, não descansarão nem se calarão até que seus alvos sejam alcançados.
- As sentinelas falantes (62.6). Ó Jerusalém! Sobre os teus muros pus guar-das, que todo o dia e toda a noite se não calarão. Surge a pergunta acerca da identidade dessas sentinelas, ou "vigias". A conclusão de que são os profetas fiéis nome-ados pelo Ungido do Senhor parece mais lógica. Que Isaías se considerava alguém assim fica evidente com base no pequeno oráculo em relação a Dumá (Is
21: ). Esses são os homens que devem constantemente fazer menção do Deus eterno. Mas o hebraico pare-ce indicar um oficial especial na corte dos antigos reis cuja função era lembrar o rei dos compromissos diários e quaisquer promessas especiais que ele havia feito. Assim, uma melhor tradução seria: "vós que sois os lembradores do Eterno". E isso traz à mente a segunda função mais importante desses guardas. O verdadeiro profeta não deve apenas discernir a situação presente e estar consciente e advertir acerca do perigo iminente, mas também deve mediar entre Deus e o povo. Ele deve lembrar Deus das suas promes-sas e interceder pelo povo.11-12 - Os intercessores incessantes (62.7). "Não estejais em silêncio", até que confirme e até que ponha a Jerusalém por louvor da terra. Os ministros de Deus devem saber como reivindicar as promessas de Deus a favor do povo de Deus. Eles devem orar sem cessar por proteção e ajuda à congregação. Eles estão em contraste direto com aque-les que foram zombados por Isaías em 56.10. Eles são ordenados a importunar o Eterno até que cumpra suas promessas de glorificar a Jerusalém. Jesus ensinou seus discípulos a empenhar-se na oração importuna (cf. Lc
11: ) e fez promessas específicas e significativas acerca dessas orações. A intercessão tem um lugar importante no Antigo e Novo Testamento.1-13
4. O Decreto pela Conservação de Sião (62:8-9)
Proximamente relacionado com a nomeação e responsabilidade dos "guardas" está essa promessa na forma de juramento, de que os frutos da terra já não serão saqueados na época da colheita pelos inimigos invasores de Sião.
a) O elemento pelo qual Deus jura (62.8a). Jurou o Senhor pela sua mão direita (o símbolo do seu poder), e pelo braço da sua força (o símbolo da sua própria grandeza). Juramentos divinos geralmente apelam para duas testemunhas como garantia (cf. Hb
b) Com que Deus se compromete —"O Juramento da Conservação" (62.8b-9). Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estranhos beberão o teu mosto (8). Essa promessa lembra os ataques devastadores dos midianitas (Jz
5. O Libertador com o Galardão a Sião (62:10-12)
Aqui está o chamado para preparar o caminho para os exilados que estão retornando, para dar o sinal e a proclamação da salvação em todas as direções, com um lembrete das retribuições e do galardão, seguido dos nomes simbólicos que estabeleciam o ideal divino para o povo de Deus.
- Os exilados que estão voltando (62.10a). Passai pelas portas bem pode ser uma ordem com sentido duplo. A saída das terras do cativeiro é certamente ordenada. De forma similar os habitantes de Sião deverão formar um comitê de recepção e uma turma de construção de estradas que tornarão o retorno dos exilados para Sião tão agradável e fácil quanto possível. O duplo imperativo de Isaías expõe o senso de urgência no coração do Discursador.
- A estrada de Sião (62.10bcd). Preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada; limpai-a das pedras. Estradas espirituais devem ser preparadas para que levem o pecador culpado direto ao coração do Pai. Elas não devem ser estradas que terminam em becos sem saída. Avivamentos normalmente devem ser espontâneos, mas programas freqüentes e bem conduzidos de evangelização devem envolver muita prepa-ração. Se queremos que as pessoas caminhem em uma superfície mais elevada de vida, uma estrada precisa ser aplainada. Todos os impedimentos devem ser removidos por meio de uma preocupação carinhosa que retira as pedras. Se os embaixadores de Cristo têm a incumbência de endireitar e aplainar o caminho, eles não devem atravancar as revelações divinas com pedras de tropeço dos preconceitos humanos e opiniões particula-res. A mensagem deve ser simples e autêntica. Se a Igreja hoje quer ser bem-sucedida, um grupo precisa limpar os obstáculos da rota projetada, outros precisam trazer materiais e construir uma estrada sobre a qual o fluxo de convertidos deve marchar, outros devem remover as pedras que podem fazer as pessoas tropeçar (cf. Is
57: ), e ainda outros (talvez os líderes) devem erguer uma bandeira para orientar a marcha.14 - A bandeira do ajuntamento (62.10e). "Levantai um sinal para que todas as nações possam ver" (Knox). "Ergam um estandarte para o povo" (Berkeley). A bandeira deve tornar-se um estandarte que simboliza os ideais de Sião diante do qual os povos (ou "nações", NVI) devem se reunir, e então marchar em triunfo e lealdade.
- A proclamação mundial (Is
62: ). O SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra o advento da salvação. Essas deveriam ser boas novas para qualquer filha de Sião, tanto por nascimento como por adoção. Os pronomes masculinos, que fazem refe-rência ao termo salvação como seu antecedente, mostram que a salvação em si é uma Pessoa. Há um sentido no qual a história é a voz de Deus proclamando sua vontade à humanidade. A pergunta também pode ser levantada se as extremidades da terra se referem a tempo e espaço. Acerca disso hoje estamos certos:11
Cristo, primeiramente, veio do alto à terra visível para todos, na forma de um servo. Em segundo lugar, Ele vem continuamente do alto, de forma invisível, pelo seu Espírito através da Palavra e pelas Ordenanças, a fim de que nos santifique. Em terceiro lugar, Ele voltará outra vez do alto, visível para todos, não na forma de servo, mas em glória (Mt 25).20
E quando esse momento chegar, o galardão para os justos e a retribuição para os ímpios estará com ele, "para dar a cada um segundo a sua obra" (Ap
- Receberão um nome e não serão abandonados (62.12). Este é o destino da cidade do cuidado especial de Deus. E chamar-lhes-ão povo santo, os remidos do SENHOR, porque os membros do povo de Deus são amantes da santidade, e eles são zelosos de boas obras (Tt
2: ). "Ninguém será chamado de remido do Senhor a não ser aquele que faz parte do povo santo; o povo adquirido de Deus é uma nação santa".21 Os remidos do Senhor são aqueles que ele resgatou (Is14 35: .10-51
10) "de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas" (Ap7: ). Desta forma, essa nova Jerusalém, essa Sião transformada, será chamada Procurada, Cidade não desamparada (em contraste com Jr9 30: ). "É bom nos unirmos ao povo santo, para que aprendamos seus caminhos, e aos remidos do Senhor, para que possamos compartilhar das bênçãos da redenção"?' George Adam Smith escreveu:17
O Poder Supremo no universo está do lado do homem, e pelo homem tem obti-do vitória e alcançado paz. Deus proclamou perdão. Um Salvador venceu o pecado e a morte. Somos livres para nos livrar do mal. A luta por santidade não é uma luta de uma planta fraca em um solo hostil e debaixo de um céu de inverno, contando ape-nas com a precária ajuda do cultivo humano; mas o verão veio, o ano aceitável do Senhor começou, e todo o favor do Todo-Poderoso está do lado do seu povo. Essas são as boas-novas e a proclamação de Deus, e todo aquele que crê nelas perceberá a incalculável diferença que elas fazem na sua vida."
Genebra
62:1
como uma tocha acesa. O quadro da salvação como uma luz bem acolhida é desenvolvida em 58.8 e 60:1-3.
* 62:2
as nações... os reis. Eles serão testemunhas da confirmação das promessas (2.2-4; 41.2; nota; 52.10; 60.3; 61.11).
um nome novo. Como se fosse uma nova vestimenta (61.10, nota), o nome novo significa um relacionamento renovado e um privilégio ampliado (vs. 4,12; conforme 1.26; 56.5; 60.14,18; conforme Gn
* 62:3
uma coroa de glória. O Senhor compartilhará de sua glória com o seu povo.
* 62:6
guardas. Uma figura que representa os profetas (56.10, nota).
* 62:8
Jurou. Ver nota em 14.24.
pela sua mão direita e pelo seu braço poderoso. Ou seja, por si mesmo (40.10, nota; 41.10; 51.9; 52.10. 53.1).
por sustento aos teus inimigos. A maldição (Lv
* 62:10
Passai, passai... aterrai, aterrai. Esses imperativos encorajam enfaticamente o povo a adorar.
pelas portas. Que abriam caminho para o átrio do santuário (v. 9).
* 62:12
Povo Santo. Ver 4.3; Êx
Remidos. Ver nota em 35.9.
Matthew Henry
Wesley
Para atender a mudança de status, há uma mudança de nomes. Em vez de Forsaken ('azuvah ), eles serão chamados "Meu prazer está nela" (cheftsi-vah ); e em vez de Desolate (shemamah ), eles serão chamados "casada" (be'ulah ). Todos os quatro designações em hebraico, provavelmente, foram utilizados como nomes; eles são, além palavras significativas. Observe a assonância interessante nos dois primeiros. Versículo Is
Há muito tempo existe uma diferença de opinião quanto ao que se entende por vigias nas paredes, mas nada se sabe sobre o seu dever. As duas sugestões mais comuns são de que eles eram os profetas, ou seres angélicos de algum tipo. A segunda sugestão parece ter nenhum outro apoio nos escritos canônicos (embora em Enoque Etíope é um termo para anjos); mas a primeira sugestão é apoiada Pv
Esta breve passagem resumo está redigida em termos familiares de Is
Wiersbe
Na sinagoga de Nazaré, Cristo leu Is
Russell Shedd
62.3 Coroa de glória. Deus há de ser glorificado na Sua noiva, a Igreja.
62.4 Estes nomes todos se referem às relações entre o noivo, Cristo, de um lado, e a noiva, Sua Igreja, de outro.
62.6 Guardas. Não apenas para vigiar os movimentos do inimigo, mas atalaias, protetores que zelam pelo bem-estar da cidade.
62.8.9 Israel tinha sido acostumado a sofrer invasões de várias nações vizinhas, que roubavam o fruto do seu trabalho (Jz
62.10 Pelas portas. Entrando assim na cidade de Deus.
62.11 Recompensa. A palavra se traduz por "galardão", 40.10n. Galardão. Heb pe'ullâh, "trabalho", "emprego", "salário", "paga". Vem da raiz pã'al, "fazer", "formar, "praticar", e pode ser traduzida por "resultado do trabalho". O fruto do trabalho do Salvador já foi mencionado em 53.11, e se vê nas pessoas dos redimidos.
62.12 Procurada. Os inimigos de Jerusalém a tinham chamado a "repudiada", e "Sião, já ninguém pergunta por ela" (Jr
NVI F. F. Bruce
Embora muitos comentaristas pensem que o narrador dos v. 1,6 é o profeta, é mais provável que seja Deus quem diz: eu não sossegarei, refutando uma queixa freqüente do antigo povo judeu em épocas difíceis (conforme SL 28.1). As promessas feitas aos exilados na Babilônia nos caps. 40—55 só tinham se tornado realidade parcialmente na última parte do século VI a.C., e o desânimo e a incredulidade haviam se tornado predominantes em Judá. Esse capítulo responde a essa situação, prometendo em nome de Deus que todos os males presentes vão passar, e que as promessas anteriores serão ainda cumpridas de forma maravilhosa; aqui há portanto muitos ecos de capítulos anteriores, especialmente 40:1-11.
A beleza e o brilho prometidos (v. lss) devem ter contrastado com as construções e muros em ruínas muito visíveis em, e ao redor de, Jerusalém; de forma semelhante, um país ocupado, feliz e populoso (v. 4,5) precisa ser contrastado com o punhado miserável de pessoas que estavam lá na época. Os nomes usados no v. 4 (v. nota de rodapé da NVI) provavelmente eram todos nomes de meninas bem conhecidos (e.g., acerca de “Azubá” [abandonada\, v. lRs 22.42), aqui aplicados habilmente a Sião, mais uma vez personificada como mulher. O retrato dos filhos de uma mulher casando-se com ela (v. 5) é surpreendente; uma pequena alteração no hebraico produz: “aquele que a construiu se casará com você” (NTLH).
Usando novas figuras de linguagem, o profeta encoraja o povo a uma vida de oração (v. 6,7); eles devem ser sentinelas (em outros textos, o significado seria “profetas”) e “anotadores” que lembram o seu Empregador dos compromissos que ele assumiu (a palavra heb. mazkir, ainda usada com o significado de “secretário”, literalmente significa “o que lembra...”. Somente por meio de oração insistente, seriam corrigidas as deficiências graves causadas pela voracidade dos estrangeiros (fossem eles oficiais persas ou invasores edo-mitas; v. 8,9).
Um chamado final à ação positiva (v. 10), associado com promessas renovadas (v. 11, 12), conclui a seção.
Moody
VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.
Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.
6-12. A graça perseverante de Deus garante que esta beleza será conferida a Israel na segunda vinda de Cristo. Profetas fiéis e diligentes que fazem lembrar as palavras divinas (os que fazeis lembrado) persistirão pregando e orando até que o reino terreno do Messias seja estabelecido. Desse momento em diante, nenhuma invasão mais prejudicará as colheitas da Palestina (uma predição que só poderá se cumprir no milênio terrestre).
Francis Davidson
Mais uma vez é o Servo quem fala. Ouve-se nas Suas palavras algo dessa decisão eterna que O fez esvaziar-se a Si próprio e assumir forma humana. Um nome novo (2), que corresponde ao novo caráter. Desamparada... assolada... Hefzibá... Beulá (4). Temos aqui quatro nomes: Azubá e Semamá significam abandonado e assolado, Hefzibá e Beulá respectivamente "o meu prazer está nela" e "casado". Estes nomes eram provavelmente muito comuns entre a população feminina. Teus filhos (5). As consoantes do texto podem ser vocalizadas de forma a significarem "o teu construtor". O texto seria então assim:
Pois assim como um jovem casa com uma donzela,
Assim o teu construtor Se casará contigo;
E, como o noivo se regozija na noiva,
Assim o teu Deus Se regozijará sobre ti.
Jeová é o Edificador da nova Jerusalém.
2. VIGIAS NAS MURALHAS (Is
3. RESTAURAÇÃO TOTAL (Is
Dicionário
Aplainar
v. 1. tr. dir. Carp. Alisar com plaina. 2. tr. dir. e pron. Aplanar(-se).
Arvorar
Arvorar o estandarte da revolta, revoltar-se.
verbo pronominal Assumir por vontade própria qualquer título ou missão: arvorar-se em defensor dos fracos.
Bandeira
Figurado Os preceitos ou normas que norteiam um partido, instituição, doutrina etc.: defendo a bandeira da caridade.
[Brasil] Informal. Gafe; ato, gesto, comportamento ou expressão que dá a entender algo que não era suposto divulgar: sempre dá bandeira!
Por Extensão História. Designação das expedições que adentravam nas matas brasileiras, no período colonial (século XVI a XVIII), a fim de capturar índios ou detectar locais com potencial para mineração.
Por Extensão Qualquer peça de pano, plástico ou outro material, utilizada em festas populares: bandeira de São João.
[Marinha] Peça retangular de tecido, das mais variadas cores, usada para transmitir sinais visuais.
Teatro. Gobo; pequena placa de metal fixada ao redor dos refletores para alterar ou limitar o ângulo de iluminação.
[Brasil] Informal. Grupo de pessoas contratadas para um determinado serviço na zona rural.
Meteorologia. Peça de metal que, afixada na parte mais alta de uma torre ou telhado, indica a direção do vento.
Publicidade. Banner; artigo de publicidade, em formato retangular, feito em plástico, papel ou tecido, para divulgação.
substantivo masculino e feminino Bandeirinha; juiz que, à margem do campo de futebol, sinaliza com a bandeira a saída da bola pela lateral, impedimentos etc.
substantivo masculino [Brasil] Bandeirista; a indicação do sinal em estradas de ferro.
Ictiologia. Bagre-bandeira; bagre de cor amarelada com manchas escuras.
Ictiologia. Acará-bandeira; peixe que pode atingir 18 cm de comprimento, apresentando um corpo em formato triangular, de laterais achatadas, muito encontrado no norte do Brasil.
Etimologia (origem da palavra bandeira). Talvez do espanhol bandera; pelo castelhano banda; do gótico bandwo.
Caminho
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (JoCaminho CAMINHO DO SENHOR
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
Estrada
Figurado Caminho; modo de proceder; meio, expediente: a estrada do dever.
Estrada real, a principal de uma região, que liga a capital a outro centro importante.
Estrada de ferro, via férrea ou ferrovia.
Estrada de rodagem, aquela em que transitam carros, ônibus e caminhões; rodovia, auto-estrada.
Limpar
Figurado Ser alvo de limpeza, de purificação; redimir-se: limpar a cabeça dos problemas; limpou-se de corpo e alma.
verbo transitivo direto e bitransitivo Figurado Acabar com o que pode prejudicar, danificar: limpar a casa dos insetos.
verbo transitivo direto [Popular] Esvaziar (comendo, bebendo); levar tudo (roubando, comprando, vendendo): limpou o prato; o ladrão limpou a casa.
Polir de modo a brilhar: limpar os cristais.
Limpar a garganta; pigarrear.
verbo intransitivo Desanuviar-se (o céu): o tempo limpou.
Etimologia (origem da palavra limpar). Do latim limpare.
Pedras
(latim petra, -ae, rocha, pedra)
1. Substância dura e compacta que forma as rochas.
2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).
3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA
4. Pedaço de uma substância sólida e dura.
5. Ardósia, quadro preto.
6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.
7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.
8. [Medicina] Cálculo, concreção.
9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.
10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.
11. Antigo Peso de oito arráteis.
12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA
chamar à pedra
Antigo
Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.
Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.
com quatro pedras na mão
Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).
de pedra e cal
[Informal]
Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).
e lá vai pedra
[Brasil, Informal]
Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra).
=
E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA
partir pedra
Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.
pedra a pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA POR PEDRA
pedra angular
[Arquitectura]
[
Base, fundamento.
pedra da lei
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de afiar
O mesmo que pedra de amolar.
pedra de amolar
Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos.
=
MÓ
pedra de cantaria
[Construção]
Pedra rija e
pedra de escândalo
Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.
pedra de fecho
[Arquitectura]
[
pedra de moinho
Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares.
=
MÓ
pedra filosofal
Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.
Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.
pedra fundamental
Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.
pedra infernal
[Química]
O mesmo que nitrato de prata.
pedra lascada
[Arqueologia]
Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.
pedra por pedra
Aos poucos; gradualmente.
=
PEDRA A PEDRA
pedra preciosa
Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc.
=
GEMA
pedra rolada
Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.
pedra solta
Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.
primeira pedra
Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Povos
(latim populus, -i)
1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO
2. Pequena povoação.
3. Lugarejo.
4. Aglomeração de pessoas. = GENTE
5. Figurado Grande número, quantidade.
6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE
7. As nações.
povo miúdo
Classe inferior da sociedade.
=
ARRAIA-MIÚDA, PLEBE
Preparar
Predispor favoravelmente.
Estudar, organizar previamente.
Dar preparo a, ensinar.
Química Obter (um corpo qualquer) por meio de composição ou decomposição: preparar o oxigênio.
verbo pronominal Aparelhar-se, apetrechar-se.
Vestir-se convenientemente; enfeitar-se, ataviar-se.
v. 1. tr. dir. e pron. Aparelhar(-se), aprontar(-se), dispor(-se) antecipadamente. 2. pron. Arranjar-se, ataviar-se. 3. tr. dir. Educar, habilitar. 4. tr. dir. Predispor. 5. tr. dir. Armar, dispor, maquinar. 6. tr. dir. Estudar, meditar, memorizar. 7. tr. dir. Dosar e combinar os ingredientes para um medicamento. 8. tr. dir. Tratar (plantas, animais ou partes do corpo humano) a fim de conservar ao natural para fins de estudo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דֶּרֶךְ
(H1870)
procedente de 1869; DITAT - 453a; n m
- caminho, estrada, distância, jornada, maneira
- estrada, caminho, vereda
- jornada
- direção
- maneira, hábito, caminho
- referindo-se ao curso da vida (fig.)
- referindo-se ao caráter moral (fig.)
מְסִלָּה
(H4546)
procedente de 5549; DITAT - 1506d; n f
- estrada, caminho elevado, estrada pública
נֵס
(H5251)
procedente de 5264; DITAT - 1379a; n m
- algo levantado, estandarte, sinal, haste de sinalização, insígnia, bandeira, flâmula, vela de barco
- estandarte (como ponto de encontro), sinal
- estandarte (haste)
- insígnia, sinal
סָלַל
(H5549)
uma raiz primitiva; DITAT - 1506; v
- elevar, erguer, exaltar
- (Qal)
- aterrar uma estrada
- aterrar um caminho
- levantar (um cântico)
- (Pilpel) exaltar, estimar muito, valorizar
- (Hitpoel) exaltar-se
סָקַל
(H5619)
uma raiz primitiva; DITAT - 1541; v
- apedrejar (até a morte), levar à morte por apedrejamento
- (Qal) arremessar pedras, apedrejar até a morte
- (Nifal) ser apedrejado até a morte
- (Piel)
- apedrejar, atirar pedras
- remover as pedras (da vinha, do caminho)
- (Pual) ser apedrejado até a morte
עָבַר
(H5674)
uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v
- ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
- (Qal)
- ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
- ir além de
- cruzar, atravessar
- os que atravessam (particípio)
- passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
- passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
- o que passa por (particípio)
- ser passado, estar concluído
- passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
- morrer
- emigrar, deixar (o território de alguém)
- desaparecer
- perecer, cessar de existir
- tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
- ser alienado, passar para outras mãos
- (Nifal) ser atravessado
- (Piel) impregnar, fazer passar
- (Hifil)
- levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
- levar a atravessar
- fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
- levar a morrer, fazer levar embora
- (Hitpael) ultrapassar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
פָּנָה
(H6437)
uma raiz primitiva; DITAT - 1782; v.
- virar
- (Qal)
- virar para ou de ou afastar-se
- virar e fazer
- passar, declinar (referindo-se ao dia)
- virar em direção a, aproximar (referindo-se a noite)
- virar e olhar, olhar, olhar para trás ou na direção de ou cuidar
- (Piel) afastar, tirar do caminho, esclarecer, desobstruir
- (Hifil)
- virar
- retornar, mostrar sinais de volta, virar as costas
- (Hofal) ser levado a voltar
אֶבֶן
(H68)
procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f
- pedra (grande ou pequena)
- pedra comum (em estado natural)
- material rochoso
- referindo-se a placas de pedra
- mármore, pedras cortadas
- pedras preciosas, pedras de fogo
- pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
- peso
- chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
- objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
- objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
- (símile)
- afundar em água, imóvel
- força, firmeza, solidez
- comum
- (metáfora)
- petrificado de terror
- perverso, coração duro
רוּם
(H7311)
uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.
- erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
- (Qal)
- ser alto, estar colocado no alto
- ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
- ser elevado, levantar
- (Polel)
- criar (filhos), fazer crescer
- levantar, erguer, exaltar
- exaltar, enaltecer
- (Polal) ser levantado
- (Hifil)
- erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
- levantar (e levar), remover
- erguer e apresentar, contribuir, ofertar
- (Hofal) ser retirado, ser abolido
- (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
- (Qal) estar podre, estar tomado por vermes
שַׁעַר
(H8179)
procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.
- porta
- porta (de entrada)
- porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
- cidade, aldeia
- porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
- céus