Enciclopédia de Jeremias 26:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 26: 22

Versão Versículo
ARA O rei Jeoaquim, porém, enviou a Elnatã, filho de Acbor, ao Egito e com ele outros homens.
ARC Mas o rei Joaquim, enviou uns homens ao Egito, a Elnatã, filho de Acbor, e a outros homens com eles, ao Egito;
TB Enviou o rei Jeoaquim certos homens ao Egito; enviou ao Egito Elnatã, filho de Acbor, e outros homens com ele,
HSB וַיִּשְׁלַ֞ח הַמֶּ֧לֶךְ יְהוֹיָקִ֛ים אֲנָשִׁ֖ים מִצְרָ֑יִם אֵ֣ת אֶלְנָתָ֧ן בֶּן־ עַכְבּ֛וֹר וַאֲנָשִׁ֥ים אִתּ֖וֹ אֶל־ מִצְרָֽיִם׃
BKJ E o rei Jeoiaquim enviou homens ao Egito, a saber: Elnatã, filho de Acbor, e alguns homens com ele ao Egito.
LTT Mas o rei Jeoiakim enviou alguns homens ao Egito, a saber: Elnatã, filho de Acbor, e outros homens com ele, ao Egito.
BJ2 Mas o rei Joaquim enviou[x] Elnatã, filho de Acobor, acompanhado de alguns homens ao Egito.
VULG Et misit rex Joakim viros in Ægyptum, Elnathan filium Achobor, et viros cum eo, in Ægyptum,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 26:22

II Reis 22:12 E o rei mandou a Hilquias, o sacerdote, e a Aicão, filho de Safã, e a Acbor, filho de Micaías, e a Safã, o escrivão, e a Asaías, o servo do rei, dizendo:
II Reis 22:14 Então, o sacerdote Hilquias, e Aicão, e Acbor, e Safã, e Asaías foram à profetisa Hulda, mulher de Salum, filho de Ticva, o filho de Harás, o guarda das vestiduras (e ela habitava em Jerusalém, na segunda parte) e lhe falaram.
Salmos 12:8 Os ímpios circulam por toda parte quando os mais vis dos filhos dos homens são exaltados.
Provérbios 29:12 O governador que dá atenção às palavras mentirosas achará que todos os seus servos são ímpios.
Jeremias 36:12 desceu à casa do rei, à câmara do escriba. E eis que todos os príncipes estavam ali assentados: Elisama, o escriba; e Delaías, filho de Semaías; e Elnatã, filho de Acbor; e Gemarias, filho de Safã; e Zedequias, filho de Hananias; e todos os outros príncipes.
Jeremias 36:25 Posto que Elnatã, e Delaías, e Gemarias tivessem pedido ao rei que não queimasse o rolo, ele não lhes deu ouvidos;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24
F. OPOSIÇÃO ÀS PREDIÇÕES DE DESTRUIÇÃO, Jr 26:1-29.32

Estes capítulos formam uma coleção de incidentes e oráculos originários de diferen-tes períodos da vida de Jeremias. Eles são reunidos aqui debaixo de um tema porque revelam as reações de diversos indivíduos e grupos à pregação do profeta. Ele insistia em que Judá e as nações vizinhas deveriam submeter-se, pelo menos por um período, ao governo do rei da Babilônia. O rei e o povo de Judá naturalmente se ressentem desse tipo de profecia, mas os inimigos mais severos de Jeremias eram os líderes religiosos da nação. Os profetas profissionais e os sacerdotes se opõem a ele com grande veemência. Jeremias, por sua vez, guardou as críticas mais violentas para esses homens que eram os maiores responsáveis em desviar a nação do caminho certo. Do ponto de vista huma-no, Jeremias estava em desvantagem, porque os falsos profetas eram homens astutos e capazes. Mas essa seção prova mais uma vez que um homem e Deus formam a maioria.

1. O Sermão no Pátio do Templo (26:1-6)

No início desse capítulo, o leitor se encontra no primeiro ano do reinado de Jeoaquim (1; veja Quadro A) ; os acontecimentos do capítulo 25 ocorreram no quarto ano. Nessa época (608 a.C.), todo o Oriente Médio estava em pé de guerra. O império da Assíria estava se esfacelando; o Egito estava tentando impor sua voz na política da Ásia; a Babilônia, determinada em desferir um golpe mortal à Assíria, estava se lançando ao ataque definitivo. Os exércitos de todas as nações estavam se preparando para a batalha final que logo ocorreria em Carquemis, em 606 a.C." Naquele momento havia muita instabilidade, e ninguém sabia qual seria o resultado final.

Judá também estava passando por um período difícil de ajustamento, ainda prante-ando a morte de Josias. Jeoacaz (Salum), seu sucessor, tinha sido destronado pelos vito-riosos egípcios. Jeoaquim, colocado no governo pelo faraó Neco, era inexperiente, inescrupuloso e repleto de idéias pomposas. A situação religiosa tinha piorado desde a morte de Josias. Jeremias viu que a nação se encontrava diante de uma encruzilhada, e sabia que a única esperança consistia na volta a Deus. Também estava claro para ele que se uma mudança de atitude no coração do povo e um mover para a verdadeira religião tivessem que ocorrer, isso deveria ser feito logo. Sob a compulsão de Deus, e desconsiderando o perigo que ele enfrentava, Jeremias faz um último apelo desesperado à nação e ao seu jovem rei para lançar-se nos braços misericordiosos de Deus. O profeta se levanta e "aparece como um estadista com intrépida coragem e percepção política".19

Deus ordena que Jeremias se coloque no átrio do Templo e fale todas as palavras que te mandei [...] não esqueças (omitas) nem uma palavra (2). Parece que o povo estava celebrando uma festa nacional na qual apareciam pessoas de todas as cidades de Judá. Esse era o momento propício para se proclamar uma mensagem importante que afetaria todo o país. Ele deve anunciar ao povo que Deus está disposto a perdoar. Bem pode ser que ouçam e se convertam, que eu me arrependa do mal que intento fazer-lhes por causa da maldade das suas ações (3). Então, farei que esta casa seja como Siló (6; destruída pelos filisteus e nunca mais reconstruída, cf. 1 Sm 4). A expressão madrugando (5) significa "os quais tenho enviado a vocês cedo e tarde" (Smith-Goodspeed).

Muitos estudiosos acreditam que esse é o mesmo sermão e a mesma ocasião descri-tos no capítulo 7 (cf.comentários em Jr 7:1-14). Lá o sermão é proclamado com mais deta-lhes, mas aqui temos uma noção mais clara da reação do povo ao sermão. Este autor concorda com esse ponto de vista. O aspecto indesejável do sermão é a predição de Jeremias da destruição do Templo e da cidade de Jerusalém. A inviolabilidade do Templo e da cidade de Jerusalém era o dogma religioso mais popular da época.' Os profetas profissi-onais e os sacerdotes tinham se agarrado a esse dogma para proclamar ao povo que estavam seguros, visto que Deus jamais deixaria que seu lugar de habitação fosse destruído. Com um único golpe, Jeremias destruiu o dogma mais estimado deles. Conse-qüentemente, os sacerdotes e profetas não podiam permitir que o sermão de Jeremias ficasse incontestado.

2. A Prisão e Soltura de Jeremias (26:7-19)

O sermão de Jeremias trouxe uma reação imediata dos líderes religiosos da nação. Eles ficaram indignados. Alegando que Jeremias era culpado de profetizar falsamente em nome do Senhor, condenaram-no na mesma hora: Certamente, morrerás (8). O povo que estava na cidade para a festa foi levado de roldão pelos seus líderes religiosos, e Jeremias estava em perigo de ser apedrejado e morto. Sua "culpa" residia no fato de o seu sermão discordar daquilo que os profetas profissionais estavam anunciando ao povo.

A notícia da ação da turba no pátio do Templo espalhou-se rapidamente. Os prínci-pes, i.e., os oficiais da corte do rei que tinham a incumbência de manter a paz, se apres-saram em ocupar os assentos do tribunal, que ficava na entrada da Porta Nova (portão leste) da Casa do SENHOR (10). Claramente, esse era o lugar onde os problemas religio-sos que afetavam o povo eram discutidos.

Os líderes religiosos não perderam tempo em acusar Jeremias diante dos príncipes e do povo, afirmando: Este homem é réu de morte (11). No entanto, os príncipes pareciam homens imparciais e não se precipitariam na sua sentença. Apesar da pressão dos líderes religiosos, eles deram ao profeta a oportunidade de se defender.

Jeremias defendeu sua posição de uma maneira admirável. Ele foi direto e reso-luto, e falou com poder. O SENHOR me enviou a profetizar (12). Agora, pois, melhorai os vossos caminhos [...] e arrepender-se-á o SENHOR (13). Quanto a mim, eis que estou nas vossas mãos (14). O profeta estava preparado para qual-quer conseqüência.

Então, disseram os príncipes e todo o povo (16) — perceba de que lado o povo se colocou agora — Este homem é réu de morte. Imediatamente, alguns dentre os anciãos da terra (17; provavelmente das cidades menores de Judá, presentes na festa) tomaram a palavra e lembraram os príncipes e o povo das palavras do profeta Miquéias. Cem anos antes Miquéias [...] profetizou que Sião será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras (18; cf. Mq 3:12). Mataram-no, porventura, Ezequias [...] e todo o Judá? (19). A resposta era: Não. A essa altura, a maré havia mudado; os falsos profetas e os sacerdotes perderam a oportunidade de des-truir Jeremias, e ele foi inocentado. Os seguintes aspectos foram fundamentais nessa decisão: sua maneira segura de falar, a autenticidade das suas palavras e a ajuda de amigos de influência. Aicão, filho de San', de uma das melhores famílias da terra (2 Rs 22.12; 25.22; Jr 39:14), tornou-se amigo político de grande valor (24).

  • A Prisão e a Execução de Urias (Jr 26:20-24)
  • Este incidente não tem conexão com o julgamento e a absolvição de Jeremias. Ele é introduzido, nesse ponto, para mostrar o grave perigo que Jeremias havia enfrentado, e quão facilmente sua vida poderia ter sido apagada. O incidente mostra a profunda hosti-lidade do rei e dos líderes religiosos da nação contra os verdadeiros profetas de Deus. Urias tinha profetizado contra Judá e Jerusalém conforme todas as palavras de Jeremias (20). Ele foi brutalmente morto e seu cadáver foi lançado no lugar público de sepultamento (23). Esse relato também revela que amigos influentes em lugares estraté-gicos podem ser de grande valor para a causa de Deus. Mas, acima de tudo, esse fato revela que Deus estava cumprindo sua palavra na vida de Jeremias de acordo com Jr 1:17--19, e que sua absolvição não foi mero acaso.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 26 versículo 22
    Elnatã, tempos mais tarde, evitou que o rei Jeoaquim queimasse o rolo de papiro no qual estavam escritas as palavras de Jeremias (Jr 36:25).Jr 26:22 Sobre Acbor, conforme 2Rs 22:12,2Rs 22:14.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24
    *

    26:1

    No princípio do reinado de Jeoaquim. Possivelmente em seu primeiro ano de reinado (609—608 a.C.). A narrativa inteira do sermão do templo (7.1-15) não é datada. Essa fórmula de datação traz Jeoaquim ao primeiro plano como alguém que rejeita as palavras de Jeremias (cap. 36).

    * 26:2

    no átrio. Provavelmente o átrio interior.

    * 26:8

    Serás morto. Essa frase era usada para prenunciar a sentença por crimes capitais (Êx 21:15-17; Dt 18:20). É evidente que Jeremias foi considerado um falso profeta, por causa da crença popular de que o templo de Deus não poderia ser destruído.

    * 26:10

    os príncipes de Judá. Essas pessoas tinham deveres legais na administração real; a chegada deles indica que um procedimento formal contra Jeremias estava prestes a começar.

    Porta Nova. Os portões da cidade eram um lugar normal de se ouvir as deliberações do tribunal (Rt 4:1; Pv 31:23).

    * 26:16

    Este homem não é réu de morte. Contrastar o v. 11. Este veredicto foi uma notável reivindicação da autenticidade de Jeremias como profeta.

    * 26:18-19

    Miquéias, o morastita. Seu precedente é citado em apoio ao julgamento que acabara de ser determinado, porquanto, em resultado de sua profecia de que Jerusalém cairia (Mq 3:12), o povo arrependeu-se de seu pecado. O rei Ezequias orou por Jerusalém e evitou a derrota pelos assírios, em 701 a.C. (conforme Is 37:14-38).

    * 26.20-23 A história de Urias mostra que Jeremias não estava sozinho em sua pregação; e ela também destaca que a fuga de Jeremias não é o ponto mais importante deste capítulo, mas a oposição de Judá à palavra de Deus. Urias morreu; Jeremias viveu, para completar seu ministério ordenado por Deus. Comparar as várias sortes dos heróis da fé, em Hb 11:32-38.

    * 26:22

    Elnatã, filho de Acbor. Contraste o leitor o seu ato em prol de Jeremias, em 36.12,25 — uma evidência de papéis trocados, que deve ter feito a segurança de Jeremias parecer precária.

    * 26:23

    nas sepulturas da plebe. Esse cemitério estava localizado no vale do Cedrom, a leste de Jerusalém (2Rs 23:6).

    * 26:24

    Aicão, filho de Safã, protegeu a Jeremias. Um dos que tinham sido oficiais de Josias (2Rs 22:12,14). seu apoio pode ter sido decisivo na libertação de Jeremias.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24
    26.1ss Os fatos descritos neste capítulo ocorreram em 609-608 a.C., antes que os narrados no capítulo 25. Joacim era um rei materialista e egocêntrico que perseguiu e assassinou a gente inocente (36.22-32; 2 Rseis 23:36-24.6). O capítulo 26 descreve como e por que foram julgar ao Jeremías e corria perigo sua vida.

    26:2 Deus recordou ao Jeremías que queria que se desse sua mensagem completa: "Não retenha palavra". Jeremías posso haver-se visto tentado a deixar fora as partes da mensagem que tivessem posto à audiência em seu contrário, que soassem muito duras ou o tivessem feito parecer como um traidor. Mas por ordem de Deus, não devia apagar nenhuma parte da mensagem para acomodar-se a ele, a sua audiência nem às circunstâncias nas que se encontrava. Ao igual a Jeremías, nunca devemos passar por cima as partes importantes da Palavra de Deus para agradar a alguém.

    26.2-9 Silo era o lugar onde se levantou o tabernáculo depois da conquista do Canaán (Js 18:1). Os filisteus o destruíram em 1050. "Eu porei esta casa como Silo" significa que Jerusalém e seu templo seriam destruídos. Quando Jeremías disse que Jerusalém, a cidade de Deus, seria posta por maldição e o templo seria destruído (26.6), os sacerdotes e os falsos profetas se enfureceram. O templo era importante para eles porque a reverência que o povo lhe rendia lhe conferia poder. Ao dizer que o templo seria destruído, Jeremías escavou sua autoridade. Jesus também se enfureceu com os líderes religiosos de seu tempo, ao antecipar a destruição de Jerusalém e o templo (Mt 24:2).

    26:11 Ao Jeremías o assinalaram como traidor porque profetizou a destruição da cidade e do templo. Mas o "valente" povo advogava por uma aliança para brigar contra Babilônia e manter sua independência.

    26.17-19 Os anciões recordaram as palavras do profeta Miqueas (Mq 3:12), muito similares às que disse Jeremías. Quando Miqueas fez um chamado para que o povo se arrependesse, não o mataram mas sim jogaram a um lado sua maldade. Embora o povo não matou ao Jeremías devido a esta história, perderam de vista o ponto principal: a aplicação da história era para eles. Perdoaram-lhe a vida, mas não salvaram as suas por não arrepender-se de seus pecados. Quando recordar uma grande historia da Bíblia, pergunte-se como pode aplicá-la a sua vida.

    26.20-23 Urías era mas bem um profeta desconhecido que o executaram por proclamar fielmente a Palavra de Deus. Isto nos mostra que Deus teve outros profetas cujas palavras não se incluíram na Bíblia.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24

    E. O sermão na praça do templo (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24
    26.2 Átrio. O átrio exterior, lugar onde o povo podia reunir-se. Todas as cidades. O povo dessas cidades reunia-se no átrio, e assim podiam levar a mensagem de volta para as cidades.

    26.3 Me arrependerei. Veja 18.8n.

    26.5 De madrugada. Veja 25.4n.

    26.6 Siló. Vd. nota em 7:1-15. A comparação com Siló é a desolação tornou-se o motivo do aprisionamento de Jeremias (9).

    26.8 A pregação fiel da palavra de Deus sempre desperta atitudes firmes, sejam favoráveis ou contrárias.
    26.9 Ajuntou-se. Isto é, constituíram-se em assembléia legal.

    26.10 Príncipes. Oficiais de justiça escolhidos dentre os cabeças do povo. Não eram membros da família real, mas semelhantes aos mencionados no cap. 36. Porta Nova. Provavelmente o portão que dava acesso ao átrio superior (interno) edificado por Jotão, cerca de um século antes. Possivelmente o mesmo que em 20.2.

    26.11 Sacerdotes... profetas. É provável que a maioria dos profetas também fosse de sacerdotes.

    26:12-15 A defesa pessoal de Jeremias é que Deus lhe dera a mensagem a pregar, e que o povo deveria abandonar os caminhos do mal, pois, se abandonasse o mal; Deus alteraria seus planos de destruição; mas, se o matasse, o julgamento contra ele incluiria seu sangue inocente. Estaria lutando contra Deus e não somente contra Jeremias (cf.

    Gamaliel, em At 5:39).

    26.13 Esta é a soma do ensinamento dado em 18:7-11.
    26.16 Os príncipe não encontraram motivos justos para Jeremias ser executado.
    26:17-19 Anciãos. Não um grupo de oficiais eleitos, mas um grupo de homens, cuja idade e conselho eram respeitados devido à sua grande experiência. Apelaram para Mq 3:12, e ligaram as reformas de Ezequias à pregação de Miquéias, embora as escrituras não houvessem feito previamente essa ligação.

    26.18 Morastita. Habitante de uma pequena aldeia perto de Gate, cerca de 37 quilômetros a sudoeste de Jerusalém. É a única citação nominal e literal da mensagem de outro profeta em todas as escrituras proféticas.

    26.20 Quiriate-Jearim. É, modernamente, Karyet el Inab, na estrada de Jafa, cerca Dt 12:0, 2Rs 22:12). • N. Hom. O capítulo 26 mostra que o ser humano anda tão rebelde contra Deus, que qualquer mensagem que os profetas falam por Sua inspiração é rejeitada, se não fica de acordo com os desejos carnais dos homens, 7-9; 20-24. Felizmente, sempre há uma minoria que respeita mais à palavra de Deus do que à palavra dos homens, como aconteceu no caso destes príncipes, 12-19.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24

    16) O resultado para a cidade do templo (26.1—28.17)
    a) As conseqüências pessoais do sermão do templo (26:1-19). As declarações de Jeremias, dadas na sua totalidade em 7.1— 8.3, são repetidas aqui em forma de resumo (conforme 25:4-7). A perseguição era inevitável porque ele não se retratou de uma palavra que o Senhor lhe havia ordenado a dizer. A comparação com o modesto e malfadado santuário de Siló em Efraim não era favorável. A ameaça contra o templo foi prejulgado pelos líderes religiosos diante dos seus contrapartes civis (v. 11) como blasfêmia e, portanto, passível de morte. Uma acusação semelhante foi feita contra outros profetas e contra Jesus Cristo (conforme Êx 22:28; Mt 26:60). Salvo do linchamento pelo povo (v. 9), como Estêvão (At 6:13), Jeremias recebe um julgamento justo na corte reunida na porta Nova — ou foi a construída por Jotão (v. 10; conforme 2Rs 15:26-12), ou era outro nome da porta de Benjamim (conforme 17.19; 20.2). Ele aproveita a oportunidade de defesa diante de testemunhas para reafirmar sua mensagem inalterada dada por Deus e para desafiar o povo a garantir que seja praticada a justiça (v. 12-15). Se o sangue inocente fosse derramado, isso seria mais um clamor pela retribuição divina (conforme Mq

    3.12). Alguns altos oficiais ao menos reconheceram isso, citando o precedente de Miquéias (3.2), cuja mensagem estava em concordância com a de Jeremias e mesmo assim tinha gerado arrependimento e reforma sob Eze-quias e desviado o castigo (v. 18). E de interesse suplementar que isso mostra que durante um século Miquéias deve ter sido abertamente reconhecido como profeta, e a sua palavra deve ter sido aceita. Como no caso de Jesus Cristo diante de Pilatos (Lc 23:22; 2Cr 29—31.

    b) O caso de Urias (26:20-24). Talvez para contrastar o profeta Jeremias, que se manteve firme, com alguém que fugiu, Baruque lembra o desconhecido Urias cujas palavras francas haviam resultado na sua morte. Isso deixa claro que houve outros profetas fiéis cujas obras e palavras não estão incluídas na seleção das Escrituras, apesar de ser este o único caso registrado de profeta que foi executado (conforme He 11:37). Tur-Sinai tentou identificar Urias com o profeta anônimo mencionado numa carta em Laquis.

    Como vassalo do Egito, Jeoaquim teria tido direitos de extradição. A liberdade de Jeremias (v. 24) afastou o perigo só temporariamente. Isso pode ter acontecido porque ele foi colocado sob a proteção de Aicam, filho de Safa, que tinha se envolvido pessoalmente na reforma de Josias (2Rs 22:12-12) e era o pai de Gedalias, pró-Babilônia (39.14;

    40.5). v. 22. Elnatã: possivelmente sogro de Joaquim (2Rs 24:8). v. 23. A deportação de Urias do Egito contrasta com o fato de Jeremias ter sido deportado para lá mais tarde.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 1 até o 24

    Jeremias 26

    A. O Sermão do Templo e a Prisão de Jr 26:1-24.

    Aqui são dadas as circunstâncias que rodearam a pregação do sermão do templo que está registrado em Jr 7:1-3. A data é do começo do reinado de Joaquim


    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 20 até o 24


    3) A Prisão e a Execução de Urias. Jr 26:20-24.

    Esta narrativa de como Jeoaquim descarregou a sua bílis sobre um adversário menor dá idéia do seu intenso ódio a Jeremias, e nos dá motivos para crer que ele estava por trás da perseguição de Jeremias (Jr 26:8).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 26 do versículo 20 até o 24
    b) A morte de Urias (Jr 26:20-24)

    Do ponto de vista humano, Jeremias devia o fato de estar vivo à intervenção de amigos poderosos e influentes. Urias não teve essa sorte. A extradição e assassinato deste homem mostram o perigo iminente de morte que Jeremias correu. Existe contraste entre o povo volúvel e a fidelidade de um amigo influente (24). Durante vários anos, Jeoaquim foi vassalo do Egito, o que explica a facilidade com que o rei... enviou uns homens ao Egito (22). Assim, ambos os profetas foram salvos, um para servir, o outro de servir. Alguns são deixados, e outros são levados, mas sempre com certo propósito. Urias foi trazido do Egito, e Jeremias foi mais tarde levado para o Egito; ambos morreram pela sua fidelidade e dedicação ao seu Deus.


    Dicionário

    Acbor

    rato

    (Heb. “rato”).


    1. O pai de um dos reis de Edom, antes dos israelitas conquistarem a região. Seu filho, Baal-Hanã, sucedeu Saul na lista dos reis (Gn 36:38-39; 1Cr 1:49).


    2. Durante o reinado de Josias, “o livro da lei” foi encontrado no Templo. Este rei enviou Acbor, juntamente com o sacerdote Hilquias e outros, para consultarem Hulda sobre o texto sagrado. A profetiza chamou a atenção deles para as palavras da lei de Deus que prometiam juízo sobre Israel, caso se desviassem do Senhor e adorassem outros deuses. Foi isso o que Israel fizera; por isso o juízo estava próximo (2Rs 22:12-17).

    Mais tarde, no tempo de Jeremias, o filho de Acbor, chamado Elnatã, tornou-se um dos oficiais da corte. Foi enviado ao Egito, para capturar o profeta Urias e trazê-lo de volta (Jr 26:22; Jr 36:12). P.D.G.


    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Elnata

    hebraico: Deus deu, Deus tem dado

    Elnatã

    (Heb. “Deus tem dado”). 1. Pai de Neusta, mãe do rei Joaquim (2Rs 24:8).

    Provavelmente é a mesma pessoa do item nº 2.


    2. Filho de Acbor, um dos líderes enviados ao Egito pelo rei Jeoiaquim em perseguição a Urias (Jr 26:21-23), um profeta fiel ao Senhor. Ele advertira o povo sobre o iminente juízo de Deus e a destruição de Jerusalém pelos caldeus. Foi obrigado a fugir para salvar a vida, mas Elnatã o apanhou e o trouxe de volta para Jerusalém, onde o rei mandou matá-lo. Esse comandante estava entre os oficiais que ouviram a leitura feita por Baruque das profecias de Jeremias e aconselhou os dois a se esconderem. Depois tentou evitar que o rei queimasse o rolo (Jr 36:12-25).


    3. Um dos judeus que lideravam o povo. Ele se uniu a Esdras no regresso da Babilônia para Jerusalém. Ajudou o referido sacerdote a encontrar levitas qualificados para acompanhá-los de volta a Judá (Ed 8:16). P.D.G.


    Enviar

    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.

    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

    Filho

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Jeoaquim

    o Senhor eleva. irmão e sucessor de Jeoacaz, rei de Judá. Ele deveu a sua coroa a Faraó-Neco, que lhe mudou o nome, de Eliaquim em Jeoaquim (2 Rs 23.34 a 36). Por quatro anos foi tributário daquele monarca – mas, depois da batalha de Carquemis, em que Neco foi vencido por Nabucodonosor, foi Jeoaquim, e outros reis vassalos, compelido a aceitar a soberania do conquistador babilônio. Quatro anos depois da submissão da Judéia, revoltou-se o rei Jeoaquim contra o imperador da Babilônia (2 Rs 24,1) – mas este, passado pouco tempo, o atacou e capturou, sendo sua intenção levá-lo primeiramente para Babilônia (2 Cr 36.6): tomando, contudo, outra resolução, mandou-o matar. E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo arremessado para fora das portas de Jerusalém, com indignação, como Jeremias o havia anunciado, pois tinha feito ver ao rei o perigo e a loucura de revoltar-se contra Nabucodonosor (Jr 22:18-19 – 26.23). o caráter do rei está descrito em poucas palavras em 2 Rs 23.37: ‘Fez ele o que era mau perante o Senhor’, sendo muitas das suas maldades a proteção que ele dava à idolatria e a perseguição aos profetas e sacerdotes (2 Cr 36.8 – Jr 26 – Ez 8).

    Jeoaquim [Javé Firma] - Décimo oitavo rei de Judá, filho de Josias. Reinou 11 anos (609-598 a.C.), em lugar de JOACAZ. O faraó Neco mudou o seu nome de Eliaquim para Jeoaquim (2Rs 23:34—24:) 5). Jeoaquim queimou o rolo que continha uma mensagem de Jeremias (Jr 36).

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 26: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas o rei Jeoiakim enviou alguns homens ao Egito, a saber: Elnatã, filho de Acbor, e outros homens com ele, ao Egito.
    Jeremias 26: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3079
    Yᵉhôwyâqîym
    יְהֹויָקִים
    filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e
    (to Jehoiakim)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H494
    ʼElnâthân
    אֶלְנָתָן
    avô materno do rei Joaquim
    (of Elnathan)
    Substantivo
    H5907
    ʻAkbôwr
    עַכְבֹּור
    pai do rei Baal-Hanã, de Edom
    (of Achbor)
    Substantivo
    H7971
    shâlach
    שָׁלַח
    enviar, despedir, deixar ir, estender
    (he put forth)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יְהֹויָקִים


    (H3079)
    Yᵉhôwyâqîym (yeh-ho-yaw-keem')

    03079 יהויקים Y ehowyaqiym̂

    procedente de 3068 abreviado e 6965, cf. 3113; n pr m Jeoaquim = “Javé ergue”

    1. filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e reinou por onze anos antes de falecer com morte violenta ou em combate ou pelas mãos dos seus próprios súditos

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    אֶלְנָתָן


    (H494)
    ʼElnâthân (el-naw-thawn')

    0494 אלנתן ’Elnathan

    procedente de 410 e 5414; n pr m Elnatã = “Deus tem dado”

    1. avô materno do rei Joaquim
    2. três líderes na época de Esdras
    3. filho de Acbor, um comandante militar sob Jeoaquim

    עַכְבֹּור


    (H5907)
    ʻAkbôwr (ak-bore')

    05907 עכבור Àkbowr

    provavelmente para 5909; n pr m

    Acbor = “rato”

    1. pai do rei Baal-Hanã, de Edom
    2. filho de Micaías e contemporâneo do rei Josias, de Judá

    שָׁלַח


    (H7971)
    shâlach (shaw-lakh')

    07971 שלח shalach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

    1. enviar, despedir, deixar ir, estender
      1. (Qal)
        1. enviar
        2. esticar, estender, direcionar
        3. mandar embora
        4. deixar solto
      2. (Nifal) ser enviado
      3. (Piel)
        1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
        2. deixar ir, deixar livre
        3. brotar (referindo-se a ramos)
        4. deixar para baixo
        5. brotar
      4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
      5. (Hifil) enviar

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)