Enciclopédia de Jeremias 6:15-15
Índice
Perícope
jr 6: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Serão envergonhados, porque cometem abominação sem sentir por isso vergonha; nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto, cairão com os que caem; quando eu os castigar, tropeçarão, diz o Senhor. |
ARC | Porventura envergonham-se de cometer abominação? pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tão pouco sabem que cousa é envergonhar-se; portanto cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar tropeçarão, diz o Senhor. |
TB | Serão envergonhados, por terem cometido abominação, esses que de maneira alguma sentem vergonha, nem tampouco sabem que coisa é confundir-se. Portanto, cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar, tropeçarão, diz Jeová. |
HSB | הֹבִ֕ישׁוּ כִּ֥י תוֹעֵבָ֖ה עָשׂ֑וּ גַּם־ בּ֣וֹשׁ לֹֽא־ יֵב֗וֹשׁוּ גַּם־ הַכְלִים֙ לֹ֣א יָדָ֔עוּ לָכֵ֞ן יִפְּל֧וּ בַנֹּפְלִ֛ים בְּעֵת־ פְּקַדְתִּ֥ים יִכָּשְׁל֖וּ אָמַ֥ר יְהוָֽה׃ ס |
BKJ | Ficaram pois envergonhados quando cometeram abominação? Eles não se envergonharam de modo algum, nem foram capazes de se ruborizar. Portanto eles cairão no meio dos que caem. No momento em que eu os visitar, eles serão desmoralizados, diz o SENHOR. |
LTT | Porventura |
BJ2 | Eles deveriam envergonhar-se, porque praticaram coisas abomináveis, mas não se envergonham e nem sabem ficar envergonhados. Por isso eles cairão entre os que caem, no tempo em que eu os visitar, eles tropeçarão, disse Iahweh. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 6:15
Referências Cruzadas
Êxodo 32:34 | Vai, pois, agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o meu Anjo irá adiante de ti; porém, no dia da minha visitação, visitarei, neles, o seu pecado. |
Provérbios 29:1 | O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura. |
Isaías 3:9 | A aparência do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque se fazem mal a si mesmos. |
Isaías 10:4 | sem que cada um se abata entre os presos e caia entre os mortos? Com tudo isto a sua ira não se apartou, mas ainda está estendida a sua mão. |
Jeremias 3:3 | Pelo que foram retiradas as chuvas, e não houve chuva tardia; mas tu tens a testa de uma prostituta e não queres ter vergonha. |
Jeremias 5:9 | Deixaria eu de castigar estas coisas, diz o Senhor, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? |
Jeremias 5:29 | Não castigaria eu estas coisas? ? diz o Senhor; não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? |
Jeremias 8:12 | Porventura, envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem e tropeçarão no tempo em que eu os visitar, diz o Senhor. |
Jeremias 23:12 | Portanto, o seu caminho lhes será como lugares escorregadios na escuridão; serão empurrados e cairão nele; porque trarei sobre eles mal, o ano mesmo da sua visitação, diz o Senhor. |
Ezequiel 2:4 | E os filhos são de semblante duro e obstinados de coração; eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Jeová. |
Ezequiel 7:6 | Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem; |
Ezequiel 14:9 | E, se o profeta for enganado e falar alguma coisa, eu, o Senhor, persuadi esse profeta; e estenderei a mão contra ele e destruí-lo-ei do meio do meu povo de Israel. |
Ezequiel 16:24 | que edificaste uma abóbada e fizeste lugares altos por todas as ruas. |
Ezequiel 24:7 | Porque o seu sangue está no meio dela; sobre uma penha descalvada o pôs e não o derramou sobre a terra, para o cobrir com pó; |
Oséias 9:7 | Chegaram os dias da visitação, chegaram os dias da retribuição; Israel o saberá; o profeta é um insensato, o homem de espírito é um louco; por causa da abundância da tua iniquidade, também avultará o ódio. |
Miquéias 3:6 | Portanto, se vos fará noite, para que não haja profecia, e haverá trevas, para que não haja adivinhação, e se porá o sol sobre esses profetas, e o dia sobre eles se enegrecerá. |
Miquéias 7:4 | O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que o espinhal; veio o dia dos teus vigias, veio a tua visitação; agora será a sua confusão. |
Sofonias 3:5 | O Senhor é justo, no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha. |
Mateus 15:14 | |
Filipenses 3:19 | O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Nessa seção, o profeta continua alternando entre uma descrição do juízo vindouro, a culpa de Judá e Jerusalém, e a dor do seu coração.
Devemos reconhecer que Jeremias via as coisas de uma perspectiva diferente da que povo via. Por participar da assembléia de Deus, ele enxergava coisas que o povo não enxergava. Ao longo da sua carreira ele estava constantemente penetrando nos mistéri-os divinos, percebendo coisas da perspectiva de Deus. No entanto, visto que era finito, ele enxergava apenas parcialmente. O que Jeremias via era autêntico, mas ele nunca tinha uma visão completa da verdade ou da realidade diante dele. Esse é o caso de todos os profetas; eles somente podiam referir-se àquela parte da verdade que eram capazes de compreender (Cf. a posição de Paulo, 1 Co 13.12).
- Preparação para o cerco (Jr
6: ). Com o avanço do inimigo do norte, Jeremias percebe que Jerusalém não será tomada imediatamente, mas que a cidade será sitiada. Em sua profunda preocupação pela vida humana, ele convoca o povo a sair da cidade: Fugi [...] filhos de Benjamim (1). A referência a Benjamim não é tão estranha assim quando lembramos que Jerusalém, ou pelo menos parte dela, pertencia à tribo de Benjamim.' O facho sobre Bete-Haquerém (lit. casa da vinha) aparentemente refe-re-se a um ponto elevado a alguns quilômetros de Jerusalém, usado para sinalização. Tecoa refere-se a uma pequena cidade' que ficava a cerca de vinte quilômetros ao sul de Jerusalém (veja mapa1-8
2) onde o terreno montanhoso e as muitas cavernas ofereciam proteção para os que fugissem. Há um forte sentido de urgência nas palavras do profeta.
Jeremias descreve as preparações que serão feitas para sitiar a cidade. Os pastores (chefes ou generais) levantarão contra ela tendas em redor (3). Planos para tomar a cidade de surpresa são discutidos: primeiro, ao meio-dia (4), durante a "siesta", mas, por alguma razão, esse plano não deu certo; então eles planejam ir de noite e destruir os seus palácios (5). Isso também parece falhar; então eles cortam árvores e levantam tranqueiras contra Jerusalém (6). A descrição das preparações do cerco é um aspecto característico dos assírios e caldeus durante esse período da história.
O que Jeremias viu através de uma visão profética ele agora usa para advertir Jeru-salém acerca do seu destino, e para exortá-la em relação ao estado desesperador da sua vida moral e espiritual. Esta é a cidade que há de ser visitada (cercada, 6), porque "como um poço [fonte] mantém sua água fresca, assim ela mantém sua maldade fresca" (7, RSV). É característico da natureza pecaminosa de Judá vomitar constantemente mais iniqüidade. Mais tarde, Jeremias vai dar continuidade a esse pensamento e dizer que, tanto para as nações quanto para os indivíduos, é necessário a limpeza e a transformação espiritual para que se mude o destino das suas vidas. Só opressão há no meio dela. A cidade está moralmente corrupta; por isso ouve-se que nela há violência e estrago; ela está cheia de enfermidade e feridas (7) ; não tem como ela produzir outra coisa.
No versículo 8, Jeremias deixa de retratar a calamidade que está chegando, para exortar Judá a fazer algo construtivo acerca da sua vida moral e espiritual: Corrige-te, ó Jerusalém [...] para que não te torne em assolação (8).
- O castigo será completo (6:9-15). O versículo 9 tem sido interpretado de diversas maneiras.' Uma coisa acerca da passagem é certa: Judá é semelhante a uma vinha. Diligentemente, respigarão (9) parece referir-se ao inimigo como o vindimador (aque-le que colhe as uvas). O respigar de Judá parece referir-se ao castigo completo que está vindo sobre o povo. O pecado de Judá é tão desesperador que Jeremias, com freqüência pedindo a Deus em favor do seu povo, se encontra gritando: Estou cheio do furor do SENHOR; estou cansado de o conter (11). A depravação é tão grande, e a podridão moral é tão vil, que os pecados de Judá literalmente clamam por punição. Ninguém será poupado! Todas as idades e ambos os sexos, e cada camada da sociedade, do menor deles (mais pobre) até ao maior (mais rico;
13) são culpados e maduros para o castigo.
Quais então são os pecados de Judá que o tornam tão flagrantemente culpado? O profeta não mede as palavras. A nação de Judá está espiritualmente surda: seus ouvi-dos estão incircuncisos (10). Apalavra do SENHOR é objeto de vergonha e escárnio. A mensagem do profeta é um incômodo frustrante que interfere com os desejos deles, por isso eles fecham seus ouvidos e recusam-se a ouvir. Estenderei a mão (12) significa: "Exercerei o meu poder". O povo se dá à avareza (13), ganancioso por ganhos materiais, e não se importa como obtém a gratificação dos seus desejos.
O profeta e o sacerdote não são melhores do que o povo: cada um usa de falsida-de. Na realidade, esses "pecadores religiosos" são os piores de todos. Eles apregoaram aquilo que não é verdade, dizendo: Paz, paz; quando não há paz (14). Em vez de curar a ferida da nação, eles embalaram o povo para dormir com um falso sentimento de segurança. Porventura esses profetas e sacerdotes envergonham-se de cometer abo-minação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham (15). Eles se tornaram tão sem-vergonhas em seu pecado que "nem mesmo sabem corar" (NVI; cf. Ef
c) Prescrição para o livramento (Jr
Novamente, Jeremias tenta mexer com o povo ao lembrá-lo das muitas vezes em que Deus tinha enviado atalaias (profetas) que haviam soado a buzina (trombeta,
17) da advertência e instrução. Ele inferiu que se o povo o ouvisse ainda haveria ajuda e espe-rança para a nação. Mas eles continuaram rebeldemente dizendo: Não escutaremos.
O profeta agora altera o curso e faz um apelo triplo. Ele pede que as nações, a congregação" de Israel (18) e a terra (19) percebam que Judá tinha rejeitado a lei de Deus e desdenhosamente recusado a prestar atenção às suas palavras. O fruto dos seus pensamentos significa seus estratagemas.
Apesar desses pecados graves a nação era formalmente religiosa. Eles multiplica-vam suas ofertas e rituais com liberalidade. Não contentes com as veredas antigas, eles tinham maquinado algumas idéias religiosas novas por conta própria. Mas Deus pergunta acerca dessas práticas ilícitas: Para que, pois, me virá o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? (20).29 Deus diz: Seus novos cami-nhos de adoração não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios. Sa-crifícios e cerimônias religiosas são repugnantes a Deus, a não ser que venham acompa-nhados de um viver justo. Este povo, diz o Senhor, tropeçará e perecerá (21).
Em contraste com o pano de fundo do pecado e da desobediência de Israel, lemos no versículo 16 acerca do "Bom Conselho de Deus" para os homens que estão longe do cami-nho da vida.
1) Procure pelas veredas antigas — as verdades eternas de Deus.
2) Pergunte pelo bom caminho — o caminho da justiça.
3) Andai por ele — aja de acordo com o melhor que você sabe.
4) E achareis descanso para a vossa alma (A. F. Harper).
- Lamentações dolorosas (6:22-26). Jeremias se volta novamente para o inimigo que vem da terra do Norte (22) e descreve esse povo como uma grande nação que se levantará das bandas ("desde os confins", NVI) da terra. Eles são incitados por Deus para castigar Judá por causa do seu pecado. Eles têm um exército amedrontador. Eles são especialistas com o arco e a lança; eles são cruéis e não usarão de misericór-dia (23). O som da sua vinda é semelhante ao rugir do mar. Eles estão marchando em direção a Judá prontos para a batalha.
Jeremias vê o resultado da vinda deles. A fama desse povo amedrontador é tal que os homens de Judá ficarão paralisados de medo; as suas mãos [...] afrouxaram-se (amo-leceram) ; a angústia tomou conta deles, como as dores de uma parturiente (24). Há lamentação na cidade. Além disso, o perigo é tão grande que ninguém se atreve a sair da cidade para o campo, ou andar pelo caminho, com medo da espada (25). Consterna-ção e terror estão "por todos os lados" (NVI). Jeremias clama para o povo colocar suas vestes de lamento, porque o dia que está vindo é de grande pranto. Revolve-te na cinza e pranteia o pranto de amarguras; porque presto virá o destruidor sobre nós (26). Podemos sentir a pulsação da dor no coração do homem de Deus enquanto transmi-te ao seu povo o que vê no futuro próximo
- Submetido à prova (6:27-30). O texto hebraico desses versículos é de difícil inter-pretação, e as metáforas estão mescladas, mas o significado geral é razoavelmente claro. Deus diz a Jeremias: Por torre de guarda ("examinador de metais", Berkeley) te pus entre o meu povo, por fortaleza ("provador", NVI), para que soubesses e exami-nasses o seu caminho (27). Judá é submetido à prova por um processo de refinamento severo. Mas, os seres humanos não são como o minério da terra; eles têm vontade pró-pria. Embora o fole se queimou (29, sopra furiosamente) e embora o chumbo, o agen-te oxidante, que tira a impureza, se fundiu de maneira apropriada, o trabalho é vão. Todos eles são os mais rebeldes (28) ; eles rejeitam o processo refinador, e os maus (29) permanecem no controle da nação. Deus submeteu o povo à prova, e o processo de refinamento falhou. Os homens de Judá são a escória destinada ao monturo de refugo. Prata rejeitada lhes chamarão (30). Por não reagirem positivamente ao processo transformador, o SENHOR os rejeitou.
Três verdades de juízo se destacam claramente:
1) O povo rejeita a Deus, versículos
3) 0 que Deus rejeita, os homens consideram depravado, versículo 30a (G. C. Morgan).
Champlin
Genebra
6:1
Benjamim. Esse território fronteiriço a Jerusalém ao norte, fazia parte do reino do sul, de Judá.
Tecoa. Uma cidade em Judá, o lar de Amós (Am
Bete-Haquerém. Uma localidade desconhecida em Judá.
Norte. Ver nota em 1.14.
* 6:2
A formosa e delicada... filha de Sião. Ver nota em 2.2. Embora uma personificação de Jerusalém (4.31, nota), esta símile tem em mente as mulheres refinadas da cidade (Is
* 6:3
pastores com os seus rebanhos. Esses "pastores" são oficiais inimigos com as suas tropas, tomando posse da terra (conforme 4.15).
* 6:4-5
ao meio-dia... de noite. Esses são horários incomuns para ataques; a força do inimigo era tal que ele tinha a liberdade de atacar sempre que quisesse.
* 6:6
Um novo oráculo é dirigido aos babilônios, o instrumento de julgamento usado pelo Senhor.
opressão. Os ricos e poderosos de Jerusalém tem oprimido sua própria gente.
* 6:7
conserva... malícia. Judá não podia deixar de transbordar a sua iniqüidade, porque esta é a sua verdadeira natureza (conforme Mt
* 6:9
se rebuscarão os resíduos. Os fazendeiros não deveriam colher tudo, mas deixar algo para os pobres (Dt
* 6:14
Paz. Sendo a paz mais do que a ausência da guerra, trata-se do bem-estar social e individual, resultado da observância da aliança com o Senhor.
Paz, paz. A simples mensagem bem aceita dos falsos profetas não pode trazer a verdadeira paz (Mq
* 6:16
veredas antigas. Essa figura descreve a vida religiosa tradicional dos israelitas, desde os dias de Moisés.
* 6:17
atalaias. Ou seja, os profetas (Is
* 6:18
ouvi, ó nações... ó congregação. Ver 2.4; Mq
* 6:20
o incenso... cana aromática. Eram ingredientes caríssimos, usados nos rituais religiosos (Êx
holocaustos não me são aprazíveis. Essa acusação é importante nos salmos e profetas (Sl
* 6:23
Trazem arco e dardo... em cavalos. Ver a descrição da Babilônia em Hc
* 6:27
acrisolador. Em outros lugares do livro, o próprio Senhor é aquele que tanto testa o povo (9.7; 17.10; 20,12) quanto Jeremias (11.20; 12.3). O profeta age como agente de Deus aqui.
* 6:29-30
chumbo... prata. O chumbo era usado no processo de refinação da prata. O processo de refinar a Judá não tem produzido qualquer coisa de valor.
Matthew Henry
Wesley
5. A Descrição do Juízo (
Russell Shedd
6.3 Apascentará. Assolará a terra (Mq
6.9 Procura-se algum pequeno remanescente justo entre o povo.
6.13 Líderes que buscavam seu próprio progresso e não a bem-estar do povo.
6.14 Paz, não apenas por ausência de guerra, mas também por condições ideais de prosperidade material e espiritual. Os falsos profetas preferem "consolar" o povo dizendo que tudo vai bem, ao invés de guerrear contra o problema do pecado.
6.16 Veredas... caminho. Se procurassem as veredas antigas encontrariam o caminho do Senhor e o descanso (Dt
6.17 Atalaias. Profetas. Semelhantes a vigias em altas torres (Hc
6.19 Pensamentos. Juízo por causa de maus pensamentos, como em Gn
6.20 Sabá. Sudoeste da Arábia, a mais fina resina aromática, o incenso puro, não substituirá a obediência. Êx
6.22 Um povo vem da terra do Norte. Sua crueldade sem igual se vê nos monumentos de guerra daquela época.
6.25 Terror por todos os lados. Frase típica de Jeremias para indicar perigo generalizado (49.29; Lm
6.26 Cilício. É o pano de saco. Revolve-te na cinza, demonstração de luto e desgraça.
6.27 Acrisolador. Deus diz a Jeremias que Ele é o analista moral que prova a qualidade de Judá, pelo teste do fogo.
6.28 Bronze e ferro. O acrisolador, em sua análise de Judá, não encontrou qualquer valor precioso como acontece quando se testa metal e se encontra ouro.
6.29 Continua. Neste caso, a mesma raiz repetida conforme usada em "depurador". Lit., "em vão", o acrisolador purifica. Ao refinar, o ourives mistura o chumbo com a liga contendo o ouro ou a prata numa fornalha, em um vaso de barro ou cinza de osso; uma corrente de ar é projetada contra a massa dissolvida (não sobre o fogo), o chumbo então se oxida e, agindo como um fluxo, leva consigo a liga, deixando o ouro ou a prata puros. 7:1-15 O Sermão do templo (comp.com 26:4-6). V. 4, a presença do templo era ilusoriamente interpretada como certeza necessária da proteção de Deus (Is
NVI F. F. Bruce
5) é agora direcionado ao seu alvo, Jerusalém. Jeremias, usando na sua fala a imagem bem elaborada do defensor e do agressor, ordena àquele que se retire. Os seus vizinhos (os benjamitas) que já haviam retrocedido até Jerusalém deveriam recuar mais 18 quilômetros para o sul (Tecoa), de onde poderiam ver o sinal de fogo vindo de Ramate-Raquel (Bete-Haque-rém), a colina mais alta entre Jerusalém e Belém. Isso anunciaria mais dispersão e fuga para o deserto ou para as colinas de Judá em vista da determinação feroz e da incerteza da hora de qualquer ataque (v. 4-5).
h) Mais um apelo é rejeitado (6:9-15). O mesmo Deus que faz a advertência também ordena os preparativos para o ataque à sua própria cidade. Apesar disso, faz-se mais um apelo ao arrependimento e à volta. Em meio à destruição (Derrubem as árvores, v. 6), ainda se procura um pecador arrependido, mas, que tristeza, não há remanescente (v. 9). A falta de obediência à palavra de Deus resulta em destruição total que cai, nas palavras das maldições (conforme Dt
i) O apelo à história (6:16-21). A base do relacionamento de Deus com o seu povo ainda é a antiga vereda da lei expressa na história e religião deles. Apesar dos avisos dos profetas {sentinelas'), o povo se nega a obedecer (v. 17). A descrição da invasão é retomada novamente (v. 17-25). v. 18. “Fiquem sabendo de uma certeza e prestem atenção no que acontecerá a eles”. As nações e o mundo todo {ó terra) serão testemunhas, v. 20. Sabá no sudoeste da Arábia era o centro do comércio de incenso usado nos rituais de sacrifícios.
j) O inimigo cruel (6:22-30). A descrição do inimigo caldeu (os babilônios) iniciada em 4:5-7; 5:15-17; 6:1-8 é ampliada aqui (e é repetida em 50:41-43). Ele é tão terrível que Jerusalém deve pôr vestes de lamento (v. 26). v. 25. há terror por todos os lados é uma frase característica de Jeremias (conforme 20.3; 46.5; 49.29; também Lm
Moody
B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.
Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.
2) Judá Advertida com o Destino do Reino do Norte. 3:6 - 6:30.
Jeremias continua condenando Judá (2:1 - 3:5). Além disso, aqui ele apresenta a promessa divina de perdão, contanto que o povo se arrependa genuinamente. A Israel cativa foi mencionada aqui como advertência a Judá, e prediz-se a sua restauração.
Francis Davidson
8. O ASSALTO A JERUSALÉM (Jr
9. A RUÍNA FUTURA (Jr
10. O APELO DE JEOVÁ E A DESOBEDIÊNCIA DE JUDÁ (Jr
11. A CRUELDADE DO INIMIGO E A INCORRIGIBILIDADE DO POVO (Jr
Dicionário
Abominação
substantivo feminino Ato ou efeito de abominar, de sentir horror por alguma coisa.Ação execrável; repulsa violenta: abominação da justiça.
Sentimento de repugnância diante de; aversão, repugnância.
Etimologia (origem da palavra abominação). Do latim abominatio.onis.
Termo especialmente usado arespeito de coisas ou atos pelos quais se tem religiosa aversão. É aplicado aos sentimentos dos egípcios com respeito a comerem juntamente com os hebreus (Gn
Abominação Aquilo que os israelitas deviam rejeitar por ser IMUNDO (Lv
Caém
(latim cado, -ere)
1. Dar queda, ir a terra. = DESABAR
2. Figurado Descer.
3. Ir dar a.
4. Deixar-se apanhar.
5. Ser vítima de.
6. Praticar.
7. Tocar.
8. Vir a conhecer.
9. Pender.
10. Acontecer.
11. Incorrer.
12. Desagradar.
13. Descambar.
14. Vir.
15. Chegar.
16.
cair em si
Reconhecer o erro ou culpa.
cair fora
[Brasil, Informal]
Ir embora (ex.: caia fora da minha casa e não volte nunca mais).
=
DAR O FORA, SAIR
[Brasil, Informal] Abandonar ou livrar-se de uma situação (ex.: eu caí fora antes de a empresa falir). = SAIR
cair o Carmo e a Trindade
[Portugal, Informal]
Ocorrer grande
Coisa
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Cometer
verbo transitivo Perpetrar; fazer, praticar um ato: cometer um erro.Confiar, encarregar.
Acometer, atacar, investir contra.
praticar, perpetrar, fazer. – Todos estes verbos enunciam a ação de levar a efeito, realizar alguma coisa; não podendo, porém, aplicar-se, nem todos, indistintamente a todos os casos: é o gênero da ação que lhes regula a propriedade. Ninguém dirá, por exemplo, que F.cometeu atos de abnegação, ou de caridade; nem que perpetrou ações valorosas. Podemos, portanto, distinguir os quatro verbos em dois subgrupos: 1º.) cometer e perpetrar; e 2º.) praticar e fazer. – Entre cometer e perpetrar há esta diferença: cometer enuncia a espécie de ação; perpetrar, o gênero. Tudo que se perpetra também se comete; mas nem tudo que se comete poder-se-ia dizer que se perpetra. Meu filho cometeu no colégio uma falta (não perpetrou). Perpetram-se crimes, violências, barbaridades, sacrilégios, horrores, etc. – e também pode dizer-se que se cometem. Quer isto dizer que perpetrar só se aplica nos casos em que a ação é anormal porque infringe grandes princípios de direito, de moral, de justiça, etc., e sempre indicando que a ação subjetiva se converteu em ato. Por isso não seria próprio dizer – que se perpetram pecados – salvo figuradamente, quando se quer aludir à enormidade dos pecados. O que se comete pode ficar conosco; o que se perpetra supõe-se que é sempre contra alguém e que se manifesta por fato. – Perpetrar, no sentido próprio e natural, só se aplica no sentido físico, portanto, concreto; cometer, quer no sentido físico, quer no moral ou translato. – Entre fazer e praticar, o primeiro designa a espécie de ação; o segundo, o gênero. – Fazer tem predicação mais vaga, menos precisa, e, portanto, mais geral e complexa. Muita coisa se faz que não se pratica. Fazem-se casas, muros, estradas, etc.; mas, não se praticam. Pouco haverá que se pratique, e que se não possa também dizer que se faz. Praticam-se crimes, erros, desatinos, injustiças, crueldades, etc.; e tudo isso também se pode dizer que se faz. Há casos, no entanto, em que o objeto da ação excluiria a propriedade do verbo fazer. Dizemos: praticar belas ações, ou ações condenáveis; praticar grandes virtudes, atos de bravura (e não seria muito próprio empregar nestes casos o verbo fazer, pois uma ação, uma virtude não se fazem – praticam-se). Por outro lado, como se viu já, dizemos: fazer uma casa, fazer um nome (e não – praticar). – Fazer enuncia, pois, uma ação que se aplica tanto no sentido moral como no físico: a ação de “criar, de dar existência”. – Praticar é “pôr em prática, em atividade, reduzir a ato”; e não se aplica a coisas concretas, senão a ações. Ambos podem ser empregados tanto no bom como no mau sentido; enquanto que cometer e perpetrar, só no mau sentido. – Entre cometer e praticar há esta diferença essencial: o primeiro só se usa no mau sentido; e praticar, tanto num como noutro. Mesmo no mau sentido, porém, há casos em que só é admissível o verbo cometer. Cometem-se, ou praticam-se indiscrições; mas – cometer indiscrições – é uma coisa, e – praticar indiscrições – é outra. Quem toma, diante de uma pessoa de respeito, ou num lugar de cerimônia, uma postura indiscreta ou faz um gesto pouco delicado – pratica, ou comete uma indiscrição (mais propriamente – pratica); mas aquele que faz uma pergunta indiscreta, não – pratica, mas – comete uma indiscrição. Propriamente – cometem-se pecados, e não – praticam-se; pois pecado é “falta cometida de consciência, infração de lei moral”; e estas coisas não se praticam: – cometem-se. Entre estes dois verbos há esta diferença ainda: praticar denota sempre in- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 289 tencionalidade; cometer, não; pelo menos nem sempre. Uma falta que se cometeu por inadvertência não se diz que se praticou. Indica isto que cometer sugere uma ideia da responsabilidade do agente: noção que nem sempre se inclui em praticar. Uma criança pratica desatinos; um homem alcoolizado pratica despropósitos. Em nenhum desses dois exemplos caberia – comete.
Contrário
adjetivo Que é contra; oposto: teses contrárias.Que está em direção oposta: caminhos contrários.
Desfavorável; não favorável: sorte contrária.
Inimigo, adversário: equipe contrária.
Prejudicial; que causa danos: modo de vida contrário à saúde.
Avesso; que se encontra do lado errado: a blusa está do lado contrário.
substantivo masculino O que é oposto: provar o contrário.
locução adverbial Ao contrário. De modo diverso; diversamente, contrariamente.
Do contrário. Se não for desta forma: faça o pedido, do contrário não há entrega.
Etimologia (origem da palavra contrário). Do latim contrarius.a.um.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Envergonhar
verbo transitivo Causar vergonha, embaraço ou acanhamento a.Confundir, humilhar, comprometer.
Maneira
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Porventura
advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
Tampouco
advérbio Nem; também não: não gosto de laranja, tampouco de tangerina.Muito menos: detesto música eletrônica, tampouco vou aos festivais.
Gramática Utiliza-se com o intuito de reforçar e intensificar uma negação.
Etimologia (origem da palavra tampouco). Forma contração de tão pouco.
tampouco adv. Também não.
Tempo
substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
[Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
[Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
[Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
[Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl
i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2
Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -
O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação
[...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6
[...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano
O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz
[...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários
A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26
O tempo é o nosso grande benfeitor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia
Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36
[...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel
[...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
[...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42
O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente
[...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
[...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63
O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50
[...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima
O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento
[...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
Tropeçar
verbo intransitivo Dar com o pé involuntariamente em algum obstáculo; pisar em falso: tropeçou e caiu.Esbarrar.
Figurado Encontrar algum obstáculo inesperado, cometer erro; hesitar.
Tropeçar
1) Dar com o pé sem querer (Sl
2) Falhar (Jc 2:10; 3.2).
3) Cometer pecado (Lc
Visitar
verbo transitivo direto Ir ao encontro de alguém por razões diversas: visitou o padre.Passar a conhecer alguma coisa: no verão passado, visitou Portugal.
Ir à casa de alguém para ver sua saúde: o médico visitou o paciente.
Fazer fiscalização ou exame minucioso: o fiscal visitou a empresa.
Figurado Aparecer; surgir de maneira repentina: o desanimo visita-o constantemente.
verbo pronominal Conviver; ter uma boa relação com alguém: ele têm filhos que sempre se visitam.
Etimologia (origem da palavra visitar). Do latim visitare.
visitar
v. 1. tr. dir. Procurar (alguém) em sua casa, por cortesia, dever, afeição etc. 2. tr. dir. Percorrer (regiões, monumentos etc.) por interesse ou curiosidade. 3. tr. dir. Surgir e.M 4. tr. dir. Revelar (Deus) a sua cólera ou a sua graça a. 5. pron. Fazer visitas mutuamente.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גַּם
(H1571)
por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv
- também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
- também, ainda mais (dando ênfase)
- nem, nem...nem (sentido negativo)
- até mesmo (dando ênfase)
- de fato, realmente (introduzindo o clímax)
- também (de correspondência ou retribuição)
- mas, ainda, embora (adversativo)
- mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
- (DITAT) novamente, igualmente
יָבֵשׁ
(H3001)
uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;
- tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
- (Qal)
- fazer secar, ser secado, estar sem umidade
- estar ressecado
- (Piel) tornar seco, ressecar
- (Hifil)
- secar, fazer secar
- secar (água)
- tornar seco, murchar
- exibir sequidão
יָדַע
(H3045)
uma raiz primitiva; DITAT - 848; v
- conhecer
- (Qal)
- conhecer
- conhecer, aprender a conhecer
- perceber
- perceber e ver, descobrir e discernir
- discriminar, distinguir
- saber por experiência
- reconhecer, admitir, confessar, compreender
- considerar
- conhecer, estar familiarizado com
- conhecer (uma pessoa de forma carnal)
- saber como, ser habilidoso em
- ter conhecimento, ser sábio
- (Nifal)
- tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
- tornar-se conhecido
- ser percebido
- ser instruído
- (Piel) fazer saber
- (Poal) fazer conhecer
- (Pual)
- ser conhecido
- conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
- (Hifil) tornar conhecido, declarar
- (Hofal) ser anunciado
- (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
כָּלַם
(H3637)
uma raiz primitiva; DITAT - 987; v
- insultar, envergonhar, humilhar, corar, ser envergonhado, ser envergonhado, ser reprovado, ser levado a confusão, ser humilhado
- (Nifal)
- ser humilhado, ser envergonhado
- ser envergonhado, ser desonrado, ser confundido
- (Hifil)
- ser envergonhado, insultar, humilhar, causar vergonha a
- expor à vergonha
- (Hofal)
- ser insultado, ser humilhado
- ser envergonhado, ser desonrado, ser confundido
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
כָּשַׁל
(H3782)
uma raiz primitiva; DITAT - 1050; v
- tropeçar, cambalear, andar tropegamente
- (Qal)
- tropeçar
- cambalear
- (Nifal)
- tropeçar
- estar andando tropegamente, estar fraco
- (Hifil)
- fazer tropeçar, trazer injúria ou ruína para, derrubar
- tornar frágil, tornar fraco
- (Hofal) ser levado a tropeçar
- (Piel) despojar
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
נָפַל
(H5307)
uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v
- cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
- (Qal)
- cair
- cair (referindo-se à morte violenta)
- cair prostrado, prostrar-se diante
- cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
- ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
- estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
- deitar, estar prostrado
- (Hifil)
- fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
- derrubar
- jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
- deixar cair, levar a falhar (fig.)
- fazer cair
- (Hitpael)
- lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
- estar prostrado, prostrar-se
- (Pilel) cair
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
עֵת
(H6256)
procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.
- tempo
- tempo (de um evento)
- tempo (usual)
- experiências, sina
- ocorrência, ocasião
פָּקַד
(H6485)
uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.
- comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
- (Qal)
- prestar atenção a, observar
- comparecer
- buscar, procurar
- buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
- visitar
- castigar, punir
- passar em revista, convocar, numerar
- nomear, designar, incumbir, depositar
- (Nifal)
- ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
- ser visitado
- ser castigado
- ser nomeado
- ser vigiado
- (Piel) convocar, recrutar
- (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
- (Hifil)
- estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
- comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
- (Hofal)
- ser visitado
- ser depositado
- ser feito supervisor, ser encarregado
- (Hitpael) contado
- (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
- convocações, custos
תֹּועֵבַה
(H8441)
part. ativo de 8581; DITAT - 2530a; n. f.
- uma coisa repugnante, abominação, coisa abominável
- em sentido ritual (referindo-se ao alimento impuro, ídolos, casamentos mistos)
- em sentido ético (referindo-se à impiedade, etc.)
בּוּשׁ
(H954)
uma raiz primitiva; DITAT - 222; v
- envergonhar, ser envergonhado, ficar embaraçado, ficar desapontado
- (Qal)
- sentir vergonha
- ser envergonhado, embaraçado, desapontado (em virtude de)
- (Piel) demorar (em vergonha)
- (Hifil)
- envergonhar
- agir vergonhosamente
- estar envergonhado
- (Hitpolel) envergonhar-se um do outro