Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 3:5-5
Índice
Perícope
lm 3: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Edificou contra mim e me cercou de veneno e de dor. |
ARC | Edificou contra mim, e me cercou de fel e trabalho. |
TB | Levantou trincheiras contra mim e cercou-me de fel e de trabalho. |
HSB | בָּנָ֥ה עָלַ֛י וַיַּקַּ֖ף רֹ֥אשׁ וּתְלָאָֽה׃ |
BKJ | Ele construiu contra mim, e me cercou de fel e trabalho. |
LTT | Edificou |
BJ2 | Edificou contra mim e envolveu minha cabeça de tormento. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 3:5
Referências Cruzadas
Jó 19:8 | O meu caminho ele entrincheirou, e não posso passar; e nas minhas veredas pôs trevas. |
Salmos 69:21 | Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre. |
Jeremias 8:14 | Por que nos assentamos ainda? Juntai-vos, e entremos nas cidades fortes e ali estejamos calados; pois já o Senhor, nosso Deus, nos fez calar e nos deu a beber água de fel; porquanto pecamos contra o Senhor. |
Jeremias 9:15 | Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que darei de comer alosna a este povo e lhe darei a beber água de fel. |
Jeremias 23:15 | Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos acerca dos profetas: Eis que lhes darei a comer alosna, e lhes farei beber águas de fel, porque dos profetas de Jerusalém saiu a contaminação sobre toda a terra. |
Lamentações de Jeremias 3:7 | Circunvalou-me, e não posso sair; agravou os meus grilhões. |
Lamentações de Jeremias 3:19 | Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do fel. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
barricadas.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
CANÇÃO DE UM PROFETA SOFREDOR
Lamentações 3:1-66
Esse poema se encaixaria perfeitamente em Jr 20 da profecia de Jeremias, ou, melhor ainda, se seguisse o episódio da cisterna do capítulo 38. Esse capítulo tem, na verdade, a mesma extensão dos capítulos
O poema é escrito do ponto de vista de um indivíduo, e todos os versículos estão na primeira pessoa do singular ("eu", "a mim", "meu"), exceto os versículos
A. UM GRITO DE DESESPERO, 3:1-18
O poeta identifica-se como um indivíduo que experimentou em sua própria vida todo o sofrimento que a nação tinha experimentado: Eu sou o homem que viu a aflição (1). Evidentemente ele se julga um exemplo simbólico da nação. Como seu representante diante de Deus, ele tem levado as tristezas e o sofrimento deles. Ele tem sentido a vara do furor divino repetidas vezes. Em sua dor, lamenta que Deus transformou sua luz em trevas (2), semelhantemente às trevas dos que estavam mortos (6; no Sheol). Deus se voltou contra ele e o castiga de contínuo (3). A doença tem enfraquecido o seu corpo a ponto de estar prematuramente velho (4). Fel e trabalho (5; amargura e pesar) fazem parte da sua vida. Não há deleite na vida, e ele precisa lutar para sobreviver.
Circunvalou-me (7), i.e., Deus o colocou dentro de uma cerca e ele perdeu sua liberdade. Ele reclama por precisar carregar os pesados grilhões de um prisioneiro. Embora clame na sua angústia, não há resposta para o seu grito: ele exclui a minha oração (8). Pedras lavradas (firmemente fixadas) bloqueiam o seu caminho e o fazem andar por veredas tortuosas (9). Em qualquer direção que procura ir, encontra dificul-dades. Suas frustrações são quase insuportáveis. Como se isso já não fosse o suficiente, Deus assiduamente se volta contra ele. Como o urso ou o leão (10), Deus o espera em uma emboscada. Ele o persegue implacavelmente com seu arco e flecha (12), a ponto dos seus rins ("coração", NVI) estarem cheios de flechas da vingança de Deus (13).
Fui feito um objeto de escárnio (14), i.e., seu próprio povo zombava dele nas suas canções todo o dia. Ele não encontra descanso para mente ou corpo; seu coração fartou-se de amargura, e ele está embriagado pelo absinto (15; cf. Jr
Jeremias está nas profundezas do desespero. Ele clama: Já pereceu a minha for-ça, como também a minha esperança (18). Bloqueado em cada movimento, quebran-tado física e emocionalmente, dilacerado com inúmeras aflições, e sofrendo as dores dos condenados, a força se foi e a esperança o abandonou. Mas o limite do homem é a oportu-nidade de Deus. É precisamente nesse ponto que sua fé encontra uma base sólida.
B. UMA CONFISSÃO DE FÉ, 3:19-39
O profeta externou sua queixa diante do Senhor. Sua força se foi, seu coração está quebrado. Ele está exausto e desamparado. Toda tensão e conflito saíram dele. Ele con-segue desligar-se dos problemas. Humilde e quieto, ele espera diante de Deus. Na quie-tude vem a mudança. Ele começa a orar suavemente: "Lembra-te da minha aflição [...] Minha alma [...] se abate (se curva) dentro de mim (19-20). Discernimento e compreensão começam a tomar conta dele: Disso me recordarei (21) — ele começa a lembrar muitas coisas que havia esquecido durante sua aflição. Deus não despreza al-guém com um coração quebrantado e contrito (51 51,17) !
Certamente aqui está "Uma Mensagem de Fé e Esperança".
1) As misericórdias de Deus nunca cessarão; suas misericórdias não têm fim (22). Mesmo quando falhamos, Ele permanece fiel! Além do mais, suas misericórdias se renovam a cada manhã (23). A continuidade da misericórdia de Deus é uma prova da sua fidelidade,' por isso o profeta clama: Grande é a tua fidelidade' . Esses pensamen-tos provocam uma resposta sincera, e o profeta continua: A minha porção é o SENHOR (i.e., a soma total dos meus desejos) ; portanto, esperarei nele (24). Enquanto o profeta confessa sua fé em Deus, outras coisas tomam conta da sua mente.
- 0 caminho de Deus é o melhor caminho.
a) Ele é favorável para a alma (25) que busca a sua orientação. b) Paciência e esperança (26) abrem os canais da salvação. c) Disciplina na mocidade (27) tornam a idade adulta segura e bem-sucedida. - Bem-aventurado é o homem que suporta a tentação. a) Esse homem entregou-se completamente a Deus. b) Ele "pôs a boca no pó", em humilhação (29). c) Ele entregou os seus direitos e, semelhantemente a Jesus, ofereceu a sua face (30) aos que o queri-am ferir (Is
50: ; Mt6 5: ) ; e quando foi afrontado e injuriado, ele não injuriou 1Co39 4: Pe 2.23).12-1 - O sofrimento tem um propósito moral.
a) Deus testa seu povo, mas sua rejei-ção não é permanente. Ele não o rejeitará para sempre (31). b) Embora permita que venha o sofrimento, Ele ama demais a humanidade para abandoná-la ou permi-tir que seja provada além das suas forças (32). c) Ele não tem prazer nas aflições dos homens (33), mas permite que essas aflições ocorram para que algo melhor possa acontecer ao sofredor. - Podemos estar plenamente certos de que Deus vê e desaprova todo mal. a) Ele é contra todo abuso e injustiça feita contra os desamparados (34). b) Qualquer perversão da justiça, quer por motivos religiosos ou políticos, contará com seu desagrado e casti-go (35-36).
- Lamentar sem razão das aflições é errado. Nada é feito sem a permissão de Deus. Ele permite que exista tanto o bem como o mal (38) nesse mundo. Como agente livre, o homem não precisa escolher o mal com sua punição resultante (39). Portanto, ele não deveria queixar-se acerca dos sofrimentos resultantes do seu pecado, mas deveria quei-xar-se dos seus pecados, que causam seu sofrimento.
C. UM APELO AO ARREPENDIMENTO, 3:40-47
Visto que a transgressão e rebelião da parte do povo redundaram em sofrimento e castigo, o profeta faz um apelo para que esquadrinhem (examinem) e provem seus caminhos (40; conduta). Ele insiste em que o mínimo que poderiam fazer seria ana-lisar a situação deles de maneira honesta. Em vez de culpar a Deus pelo sofrimento, deveriam averiguar o significado e propósito da dificuldade que veio sobre eles. O objetivo de tudo isso deveria servir para ajustar as contas entre eles e Deus, i.e., para voltarem-se novamente para o SENHOR. No hebraico, voltar ou "retornar" (shub) sig-nifica "arrepender-se".
Visto que a oração é a maneira mais apropriada de aproximar-se de Deus, Jeremias os admoesta a iniciar seu exame com um pedido sincero. Eles deveriam levantar o cora-ção juntamente com as mãos para Deus (41). A ênfase no coração indica que a verda-deira submissão deve ser acompanhada de atos exteriores de súplica, para que a oração seja genuína. No passado, eles haviam orado, mas seus corações não acompanharam suas mãos nesse exercício.
Nos versículos
Deve haver confissão de pecado: Nós prevaricamos e fomos rebeldes (42), e sua confissão deve ser acompanhada pela lamentação (pranto, pesar genuíno). Nesses versículos vemos "Os Resultados de Rejeitar a Deus".
- A rebelião corta as misericórdias de Deus; tu não perdoaste (42). De acordo com a sua natureza, Deus não podia perdoar até que ocorresse um arrependimento genuíno.
- A rebelião produz um castigo imediato e implacável: Mataste, não perdoaste (43). O pecado é um terrível bumerangue.
- A rebelião separa de Deus; uma nuvem fica entre o homem e Deus por causa da transgressão, de tal forma que a nossa oração não chega a Deus (44). Somente quando o povo se afasta da rebelião é que Deus poderá ouvir a oração (Sl
66: ).18 - A rebelião traz humilhação e pesar: "Tu nos tornaste escória e refugo entre as nações" (45, NVI).
- A rebelião traz terror e confusão: Temor e cova vieram sobre nós (46-47). "O caminho dos transgressores é difícil" e o profeta roga para o povo produzir "frutos dignos de arrependimento" (Mt
3: ).8
Os versículos
1) Admitir que estamos debaixo da condenação de Deus (42-47) ;
2) Examinar nossa vida de maneira honesta (
- 40a) ;
3) Voltar-nos ao Senhor (
- 40b) ;
4) Ser completamente sinceros em nossa oração (41) — A. F. Harper.
D. A DOR DA INTERCESSÃO, 3:48-54
Quando o profeta considera o que o pecado e a rebelião fizeram com seu povo, ele irrompe em uma oração de intercessão: Torrentes de água derramaram os meus olhos, por causa (em favor) [...] do meu povo (48). O tempo passa, mas ele não para de orar. Ele está determinado a continuar sua intercessão até que o SENHOR atente e veja desde os céus (50). Embora sua intercessão drene suas forças físicas, ele continua oran-do: "O meu olho (seu choro é o labutar da alma) lida severamente com a minha vida" (51, lit.). Em agonia de alma Jeremias enfrenta a morte física. Nesse momento, sua mente parece voltar-se à sua experiência na cisterna antes da queda de Jerusalém (Jr
A passagem mostra "A Verdadeira Oração de Intercessão".
1) Quando intercedemos por uma pessoa é como se o pecado e a culpa dela fossem nossos.
2) A intercessão envolve um sentido de desespero (48-51) semelhante à da rainha Ester: "Perecendo, pereço" (Et
3) Não pode haver intercessão sem sofrimento e humilhação.
4) A intercessão pode, na verdade, significar a morte do intercessor — pelo menos ele deve estar disposto a dar sua vida (Êx
E. UMA CANÇÃO DE CONFIANÇA, 3:55-66
Quando o profeta olha para trás e lembra da sua experiência da cisterna e a compa-ra com o momento presente, sua fé começa a crescer. Ele logo irrompe em uma canção de confiança e esperança: Invoquei o teu nome, SENHOR [...] Ouviste a minha voz (55-56). Ele continua a cantar: Tu te aproximaste e disseste: Não temas (57). Ele agora traz todos os seus problemas, passados e presentes, diante do Senhor e clama: Pleiteas-te [...] remiste a minha vida (58). Viste (59-60). Ouviste (61). Tu [...] darás a recom-pensa (64). O hebraico da última parte do versículo 56 não é claro. Pode significar o seguinte: "Não feches os teus ouvidos aos meus suspiros e gritos" (Berkeley). Eu sou a sua canção (63) significa: "Eu sou o tema das suas canções de escárnio" (Berkeley).
Essa passagem expressa a confiança do poeta de que Deus vindicará seu povo, e, no tempo oportuno, sua justiça prevalecerá. Por isso, ele se regozija pela presença do Governante moral no universo que julgará a causa do pobre e necessitado. Ele olha adi-ante para o dia em que o povo de Deus será vingado dos seus inimigos: Perseguirás, e eles serão desfeitos debaixo dos céus do SENHOR (66). Naquele dia, o direito preva-lecerá sobre todo o mundo, e "a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar" (Is
O tom refletido nos versículos
Champlin
Jó
Vs. 1
Vs. 5
Jó
Ele me levou e me fez andar. O homem pobre foi levado para um lugar totalmente destituído de luz. Ali, em meio às densas trevas, foi brutalmente espancado pela vara da ira de Deus, e não compreendeu o porquê. Conforme este versículo com Jó
647) disse: “Mata-me, se é teu dever, mas mata-me à luz”. O vs. Lm
Deveras ele volveu contra mim a sua mão. A mão divina voltou-se contra o homem, aplicando-lhe repetidos golpes, dia após dia. Entrementes, o homem espancado não sabia por que Deus estava tão irado com ele. A mão divina oferece bênçãos e maldições, dependendo do que cada indivíduo merece. Ver sobre mão, em Sl
Por muitas vezes palmilhamos a vereda diante de nós Com um coração cansado, ardente.
Com freqüência labutamos em meio a sombras,
Todo o nosso labor renderá dividendos,
Quando as sombras se tiverem dissipado E as névoas tiverem desaparecido.
(Annie Herbert)
Lm
Fez envelhecer a minha carne e a minha pele. Punições divinameníe aplicadas tinham piorado muito a saúde do profeta. Conforme Sl
Edificou contra mim. O pobre homem foi cercado e assediado tal e qual acontecera a Jerusalém. Mas seus assediadores e o exército que franzia a testa contra ele eram a amargura e a tribulação, ambos acontecimentos funestos.
Veneno. Algumas traduções dizem aqui “fel”, outras falam em “amargor". Está em foco alguma erva amargosa, citada figuradamente para indicar situações e acontecimentos que azedam a vida das pessoas. Conforme este versículo com Jó
Lm
Fez-me habitar em lugares tenebrosos. Conforme o vs. 2, onde o homem é conduzido a lugares tenebrosos. Isso é aqui definido como um presságio de morte, visto que aqueles que morrem há muito tempo estão em um lugar escuro. A referência pode ser ao sheol. Nas Escrituras, esse lugar usualmente é apenas a morte ou o sepulcro, ou seja, onde os homens são sepultados. Mas, de outras vezes, está em vista alguma espécie de vida pós-túmulo. Essa doutrina passou por uma transição, tal como sucedeu à doutrina do hades, no Novo Testamento. Quanto a versículos que parecem levar-nos além da mera idéia de sepulcro, ver Sl
Se o profeta estava pensando no sheol, interpretava isso como outro nome para o sepulcro. O Targum fala sobre o sepulcro, por meio do qual os homens vão para o outro mundo, e alguns intérpretes modernos concordam com essa avaliação. Mas é difícil reconciliar isso com a idéia de trevas, O profeta dificilmente podería pensar em ir para um lugar escuro por meio da morte, a menos que a doutrina de sheol ainda estivesse nos primeiros estágios do desenvolvimento. Cf. Jó
Cercou-me de um muro, já não posso sair. Encontramos aqui um quadro sobre o cerco e a captura da vitima de um exército, Mas o sujeito oculto (ele) é Yahweh como Sabaote, o Capitão dos Exércitos que liderou o exército babilônico à vitória sobre Jerusalém. As muralhas servem de proteção, mas algumas tèm por objetivo conservar as pessoas encerradas, como as paredes de uma prisão. O homem foi aprisionado em sua miséria e não tinha como escapar. Ele foi capturado e preso com pesadas correntes — sua liberdade acabou-se, e sofrimentos lhe foram adicionados — uma das condições mais deploráveis que podem ocorrer a um homem. Conforme este versículo com Jó
Ele me encerrou, pelo que não pude sair.
Ele me prendeu com pesadas correntes.
(NCV)
Vss. 7-9. Jó
Ainda quando clamo e grito. As orações do profeta deixaram oe ser ouvidas e respondidas, uma das piores coisas que pode acontecer a um homem espiritual. Essa é uma provação realmente difícil, quando a oração não mais modifica as coisas. Portanto, o homem nessa situação fica sujeito aos ataques do caos. Jó enfrentou a mesma calamidade, conforme lemos em Jó
Ensina-me a suportar as lutas da alma,
A enfrentar a dúvida que se ergue, o suspiro rebelde.
Ensina-me a paciência da oração sem resposta.
(George Croly)
Lm
Fechou os meus caminhos com pedras lavradas. A idéia do iugar fechado se repete (ver o vs. Lm
Fez-se-me como urso à espreita. A aflição do homem é agora comparada a alguém que foi emboscado e atacado por animais ferozes, como o urso ou o leão. Os perigos que ele enfrenta podem ser temiveis, trazer tristeza, dor e, finalmente, morte. Portanto, ele pode ser despedaçado e devorado por esses animais. Na Palestina alguns animais bem grandes eram tão numerosos que corriam selvagens e constantemente ameaçavam a vida humana, bem como os animais domésticos. Conforme os vss. Lm
Entesou o seu arco. Yahweh é o arqueiro especialista cujas flechas nunca erram o alvo. As flechas infligem danos e dor, e também matam. Os vss, 12 e 13 são similares a Jó
Fui feito objeto de escárnio para todo o meu povo. Além de ser um alvo para as flechas divinas, o pobre homem era objeto das zombarias do povo, ou seja, dos inimigos, dos amantes e dos ex-aliados de Judá. Ver as zombarias dos escarnecedores em Jr
Fartou-me de amarguras. O profeta ficou amargurado por seus sofrimentos. O absinto era uma erva amarga como o fel. Ver sobre ambas as coisas no Dicionário. Conforme Jer, Jr
Fez-me quebrar com pedrinhas de areia os meus dentes. Mais e mais figuras são empregadas para expressar os severos sofrimentos do profeta sofredor. Agora, mediante o poder de Yahweh, ele foi forçado a mascar pedrinhas, como se só tivesse areia como alimento. Ademais, foi “esmagado no pó”, pelo pé divino, que o pisava (NCV). Mas a Revised Standard Version diz “cobrir de cinzas". “Pisado aos pés, privado de paz e prosperidade e, assim, levado ao desespero” (Charles H. Dyer, in loc.). Ver Jó
“Que figura para expressar desgosto e dor, com a consequente incapacidade de receber alimentos para sustentar a vida. Um homem, em vez de pão, é forçado a comer pedrinhas, que ele se esforça por partir com os dentes. Dificilmente alguém pode ler essa descrição sem sentir dor de dentes... Então o homem vê-se coberto de cinzas — a idéia de morrer sufocado... Dificilmente alguém pode ler isso sem sentir a respiração embargada e os pulmões apertados! Por acaso alguém já conseguiu pintar a tristeza como esse homem?” (Adam Clarke, in loc.). “Coberto de cinzas, conforme costumava acontecer aos lamentadores... O Targum diz: ‘Ele me humilhou’. A Vulgata e a versão árabe dizem: ‘ele me alimentou com cinzas', que leva avante a metáfora da alimentação” (John Gill, in loc.).
Afastou a paz de minha alma. Coisas altamente valorizadas, como a paz e a prosperidade, foram aniquiladas por todo aquele sofrimento. A alegria desapareceu. A felicidade se acabou. A vida do homem não mais valia a pena ser vivida. A expressão “minha alma" é simples substituto do pronome “eu”, O profeta não estava falando sobre o bem-estar e o destino da alma imortal. Antes, falava sobre o bem-estar físico que tinha sido roubado dele pelas suas calamidades. O roubo duraria pelo resto de sua vida mortal. Os dias bons tinham desaparecido. “Ele se tinha afastado tanto da paz e da prosperidade que perdera toda a noção sobre essas coisas... Ele nunca esperava vê-las de novo” (John Gill, in loc.).
Então disse eu: Já pereceu a minha glória. A vida gloriosa tinha-se afastado do profeta. A alegria dada pela prosperidade transformou-se em amargura. Sua força foi completamente debilitada. Ele perdeu a esperança. Yahweh não era mais seu ajudador. De fato, tinha-se tornado seu inimigo. A fonte de toda essa miséria era divina. O profeta estava sendo punido por causa do pecado. A esperança é o apoio dos miseráveis, mas quando ela se perde a morte é a atração para a qual os homens correm, “a fim de dominá-la”. Conforme Sl
Vivo na esperança, e penso que assim fazem todos aqueles que vêm a este mundo.
(Robert Bridges)
Ver no Dicionário o artigo chamado Esperança. Ver Is
Genebra
3.1-66 Quando um indivíduo expressava a tristeza da comunidade, a esperança e o consolo eram sustentados pelo conhecimento do amor compassivo de Deus.
* 3:1
Eu sou o homem. Este capítulo é um acróstico com três versículos para cada letra do alfabeto hebraico. Quanto à possível identidade do autor com Jeremias, e à forma de poesia acróstica como um aspecto da poesia dos hebreus, ver a Introdução e mais abaixo. Quanto a retratos do próprio Senhor como aquele que tinha afligido o escritor, ver Jó
* 3:2
em trevas e não na luz. Contrastar com Is
* 3:4
a minha pele... os meus ossos. Essas são características de aflição física, talvez devidas à idade avançada ou à enfermidade (Jó
* 3:5
de veneno e de dor. Os efeitos emocionais e físicos da aflição andam de mãos dadas.
* 3:6
como os que estão mortos para sempre. As aflições e as enfermidades da vida diminuem a sua plenitude, culminando na morte. Em sua condição debilitada, o profeta considerava-se ter pouco mais de participação na vida do que se estivesse, realmente, morto. Na perspectiva dos vivos, os mortos nem ao menos existem, ou existiriam como sombras (Pv
* 3:8
ele não admite a minha oração. Quanto a orações que não são ouvidas, ver Sl
* 3.10-12 urso... flecha. Alguns dos perigos que poderiam atingir realmente o viajante, são maneiras vívidas de exprimir terror e aflição.
* 3:14
objeto de escárnio. Ver Jr
* 3:17
paz... bem. Essas condições, a súmula da bênção, estavam totalmente ausentes.
* 3:18
minha glória... no SENHOR. A expressão de desesperança atinge aqui o seu ponto culminante.
* 3:20
os recorda. A experiência do poeta é um símbolo das experiências do povo; ver a linguagem em 1.7.
* 3:21
Quero trazer à memória. As lembranças que antes desencorajavam, agora encorajam (Sl
* 3.22-24 O ponto culminante do poema e do Livro é atingido aqui. A forma de lamentação tem pontos cruciais onde a experiência de rejeição por parte de Deus transforma-se, inesperadamente, em confiança, com base no conhecimento do caráter de Deus e em suas misericórdias passadas. Ver as confissões de confiança e esperança, em Sl 22.
* 3:22-23 Ver "Deus É Amor: A bondade e a Fidelidade Divinas", em Sl
* 3:22
As misericórdias. Quanto à palavra hebraica (hesed), ver Sl
A dedicação de Deus à aliança está sempre ligada à sua compaixão, um termo que envolve uma profunda emoção. Não somos consumidos porque a compaixão de Deus não se esgota. A ira de Deus contra o seu povo termina porque a sua compaixão não pode terminar (4.22; Os
* 3:23
cada manhã. O amor de Deus fará raiar a manhã da salvação (Sl
fidelidade. A confiabilidade ilimitada de Deus, torna-o digno de fé (Hc
* 3:24
A minha porção. Esta frase nos relembra as alocações territoriais às tribos de Israel. Os sacerdotes e os levitas, que não receberam porções sob a forma de terras, tinham o Senhor como sua porção (Nm
* 3:25
Bom é o Senhor... para a alma que o busca. Deus é sempre bom para com aqueles que o buscam, põem nele a sua esperança, e nele aguardam (conforme 13
27) enfoca a bondade de Deus.
* 3:27
na sua mocidade. Ao que tudo indica a referência é aos sofrimentos de Jeremias no começo e no meio de sua vida, talvez significando que ele seria aliviado em sua idade avançada. Talvez a comunidade, como se fosse um único indivíduo, deveria ter a esperança que o jugo seria retirado com o decorrer do tempo.
* 3.28-30
porquanto... farte-se da afronta. O profeta exortou os aflitos a suportarem o presente sofrimento, à luz das afirmações existentes nos próximos versículos.
Assente-se solitário. Conforme 1.1.
* 3:30
Dê a face ao que o fere. A humilhação sofrida por Israel serviu de prefiguração da humilhação de Cristo (Is
* 3.31-33 Visto que Deus é cheio de compaixão, a presente experiência de sua ira tem que ser de breve duração (Sl
* 3.34-36 O que fica implícito nestes versículos é que Deus não pode aprovar tais coisas (Jó
* 3:37-38 Tudo quanto acontece é pela palavra de Deus (Gn
*
3:39 Visto que tudo acontece pela palavra do Senhor, nenhum homem vivo pode queixar-se quando Deus manda a calamidade como castigo contra o pecado.
Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. O pecado dos indivíduos é uma parte importante da resposta do profeta ao problema da condenação e da aflição (por mais temível que seja o juízo divino, 2:20-22). A frase, no seu original hebraico, implica que o pecado e o conseqüente castigo pertencem, inescapavelmente, um ao outro.
* 3.40-47 Note o leitor que os que falam estão no plural, por toda esta seção.
* 3.40-42
Esquadrinhemos... Nós prevaricamos. Temos aqui uma chamada ao arrependimento, ao reconhecimento do pecado. O impulso para confessar os pecados parece ceder caminho imediato a uma lamentação renovada, após a declaração que diz: "Tu não nos perdoaste" (v.42). A confissão pode ter sido superficial ou hipócrita. Em ambos os casos as penalidades não foram suspensas.
* 3.43-45
Cobriste-nos de ira... no meio dos povos. Aqui o profeta faz uma paródia com as ações de Deus no êxodo. Naquela ocasião a ira de Deus ajudou a Israel; foram os inimigos dos israelitas que foram mortos sem piedade; e a nuvem era um sinal de favor divino. Israel era preciosa entre as nações, e não "cisco e refugo".
* 3.48-66 Aqui o discurso reverte novamente para o singular.
torrentes de águas. Há fortes ecos do livro de Jeremias, nesta íntima associação entre a tristeza do povo e a tristeza do poeta. É sugerida uma ligação entre os sofrimentos do povo e os sofrimentos do poeta.
* 3:49
Os meus olhos choram. Essas palavras refletem uma linguagem familiar de lamentação (Sl
* 3:52
sem motivo são meus inimigos. Sl
* 3:53
lançaram-me na cova. Sl
* 3:55
cova... invoquei o teu nome. Ver Sl
* 3:56
Ouviste a minha voz. O ponto crucial da lamentação é atingido quando ao poeta se garante que o Senhor tinha ouvido a sua oração (Sl
* 3:57
Não temas. Essa é uma exortação comum no Livro de Isaías (p.ex., Is
* 3.58-66
Esta seção adota o tema bíblico dos sofrimentos inocentes e vicários que atingiram o seu ponto culminante na morte de Cristo em favor daqueles que ele veio salvar.
* 3.58-60
a causa... remiste a minha vida... a minha causa. Em Jeremias
* 3.64-66
Tu lhes darás a paga. A nota de vingança se faz presente em Jr
Matthew Henry
Wesley
III. O indivíduo afetado (Lm
Russell Shedd
3.1 Vara do furor. Aqui se tratam: da Babilônia. Numa época anterior, a Assíria era "o cetro da ira de Deus" (Is
3.13 Coração. Lit.. "Rins", veja 1.20n. Flechas. Os filhos.
3.14 Canção. Zombaria, veja 3.63.
3.16 Pedrinhas. O único outro versículo com esta palavra é o Pv
3.18 Glória. Esta palavra em heb quer dizer também "seiva", sem a qual a árvore não vive. O escritor sente desespero, aflição, pranto e abatimento.
3.21 Trazer à memória. Lit. "fará voltar ao coração".
3.22 Características de Deus:
1) Misericórdia (heb hesed);
2) Compaixão (aqui traduzido por "Misericórdia" pela segunda vez, mas é outra palavra, racham, que dá a idéia de carinho);
3) Fidelidade, v. 23;
4) Bondade, v. 35;
5) Salvação e o resultado, v. 26.
3:25-27 O que é bom?
1) Deus é bom para os que desejam conhecê-lo (25);
2) Uma fé singela que aguarda a salvação e o bem do homem (26);
3) Bom para o homem é a paciência desde a infância, 27.
3.29 Boca no pó. O modo oriental de se prostrar em submissão total (Mq
3.30 Dê a face. Os servos de Deus que assim sofreram foram Jeremias (Jó
3:31-36 Consolação para o servo sofredor de Deus:
1) Deus
não o rejeitará para sempre (Is
2) Deus usará de compaixão;
3) Deus não aflige de bom grado (Jr
1) Mau tratamento aos prisioneiros, v. 4;
2) Perversão dos direitos humanos, favorecendo os réus, v. 35; perante o Altíssimo quer dizer na presença de juízes com autoridade concedida pelo próprio Deus, Êx
3.39 O homem não deve queixar-se, se ao menos ficar com vida de simples vivente, já que é pecador, o castigo é para o bem (He 12:6-58).
3:40-42 O verdadeiro arrependimento, se demonstra em voltar para o Senhor, v. 40, orar v. 41, e se confessar pecador, v. 42.
3:46-48 Aqui há uma interrupção da ardem acróstica do hebraico, já que a letra pê, aqui aparece antes da letra ayin, a qual, no alfabeto hebraico, deveria aparecer antes do pê.
3.48 Torrentes. O chora aqui é muito mais intenso do que em 1.16n. Comp. Jr
3.54 Águas. Símbolo de um perigo que cerca a pessoa de todas as direções, do qual esta não poderá fugir, pois que invade a tudo.
3.55 Orar a Deus do meio da angústia é o assunto do Si 1,50 e do segundo capítulo de Jonas.
3.58 O Senhor Deus torna-se advogado, para defender n pobre e aflito de injustiça. Também é advogado que defende o crente das conseqüências do seu pecado, quando este se converte e confessa sua malícia. Isto se faz pela obra de Jesus Cristo (1Jo
3.65 Cegueira de coração. Cegueira espiritual total (conforme 2Co
NVI F. F. Bruce
A identidade do sofredor (o Eu) nos v. 139 tem sido o foco de muitas discussões e conjecturas, e diversos indivíduos foram sugeridos, principalmente Jeremias, enquanto a idéia de um “Eu” coletivo em que Sião fala sob o disfarce de um indivíduo tem encontrado aceitação. Não está em discussão somente a identidade do sofredor, mas também a relação desse capítulo com o restante do livro. Ao ocupar o ponto central do livro, o terceiro cântico de lamento contém um cerne essencial de esperança de restauração na hora oportuna de Deus. Há uma simetria no livro que destaca esse capítulo, imprensado como está entre dois blocos de material com uma descrição predominante e vívida do desespero. Ao longo de todo o livro, o autor escolheu se expressar em formas tradicionais (v. Introdução), e o elemento mais adequado para continuar o gênero do lamento e ainda assim introduzir um aspecto essencial de esperança é o lamento pessoal com o seu tema freqüente da “certeza de ser ouvido”. Essa é uma característica de salmos de lamento pessoal em que o sujeito inevitavelmente chega à certeza de que o seu grito vai ser ouvido. A forma é muito comum, e.g., nos salmos, mas o autor a modificou, como, aliás, já modificou outras formas tradicionais, para se adaptarem ao seu propósito particular. Não se tem em mente nenhum indivíduo específico, nem é necessário um “Eu” coletivo, mas o tema da “certeza de ser ouvido” é introduzido pela forma literária e então aplicado ao “nós” dos v. 40ss.
1) O homem que viu a aflição (3:1-21)
Grande parte da linguagem usada para descrever o indivíduo aflito é semelhante aos “salmos de lamento”, aliás, o v. 6 é uma citação direta de Sl
2) O tempo de esperar em Deus (3.22
39)
A emenda do TM para produzir a formulação da NTLH (“O amor do Senhor Deus não se acaba”) é suave e é sugerida pelo Tar-gum e a Peshita. A tensão de desespero em que essa seção é propositadamente colocada faz os sentimentos acerca da fidelidade de Deus se tornarem ainda mais fortes (esse é um artifício comum na poesia hebraica). Aliás, ela destaca-se como uma declaração comovente da certeza dos bons propósitos finais que Deus tem para com os homens (cf. Rm
3) Um tempo para avaliação (3:40-54)
v. 40-48. A menção do pecado e castigo
no v. 39 é a base para a ligação entre o que aconteceu antes e a experiência de Judá, e assim começam as frases com a primeira pessoa do plural, “nós”. Se tudo o que aconteceu antes é verdade acerca de indivíduos, por que não seria então acerca de comunidades? Isso conduz a uma exortação ao sincero arrependimento — voltemos ao Senhor. Levantemos o coração e as mãos para Deus (v. 40,41) — e abre caminho para a oração comunitária de confissão que segue. v. 48. Temos aqui mais um exemplo da sincopalidade em que desaparece a oração comunitária e reaparece a individual para completar a forma literária do lamento individual nos versículos seguintes, v. 49-54. A forma de lamento individual é retomada em linguagem típica para conduzir à “certeza de ser ouvido” em que Deus vai responder ao indivíduo e assumir a sua causa.
4) Um Deus pronto para responder (3:55-66)
Agora que as experiências paralelas foram estabelecidas entre os citados pelos lamentos individuais e por Sião, o poeta está livre para concluir a forma e esperar que a nação siga o paralelo, até o ponto em que Javé vai certamente responder ao clamor dos penitentes, v. 59. Toma a teu cargo a minha causah introduz a idéia de Deus como um juiz preparado para castigar a parte culpada. Isso põe o poema em harmonia com o pedido de Sião de uma aplicação coerente do juízo de Deus, que ela sente que vai incluir os seus inimigos, uma característica já expressa no final do cap. 1.
Moody
Lamentações 3
III. O Sofredor Representante da Sião Ferida. Lm
Este capítulo é o ponto alto do livro. Aqui Jeremias desnuda o seu coração ao leitor, o que faz freqüentemente na sua profecia. Sua vida foi um longo martírio, no qual serviu de juiz e intercessor do povo empenhado em sua própria destruição. Nenhum profeta jamais argumento u com um povo de maneira mais apaixonada do que ele, convocando uma conversão nacional. Estes fatos estão claramente evidentes nestes sessenta e seis versículos do capítulo 3.
4-13. Despedaçou os meus ossos. Sob a tribulação dos constantes ataques de Jeová contra ele, o poeta só experimenta amargura e frustração. Ele sofre fisicamente; sua luz (Sl
Francis Davidson
a) O clamor dos aflitos (Lm
Este capítulo, com seu acróstico de três em três versículos se concentra em torno dos sofrimentos pessoais do escritor, embora ele aqui fale, sem dúvida alguma, "como o representante típico do povo" (T. H. Gaster). Através de todas as suas agonias respira um espírito de quieta resignação e confiança especialmente na segunda seção (22-39). Trata-se de um produto terminado de arte literária, embora seja possível descobrir uma falta de coesão aqui ou acolá devido às exigências da moldura alfabética. Porém, em mais de uma maneira este poema não conduz ao coração mesmo do livro. Como uma previsão sobre a paixão de Cristo, tem afinidades com Is 53 e Sl 22.
Uma vez mais, numa série de sugestivas metáforas, os sofrimentos são atribuídos diretamente a Deus: Ele me levou (2), etc. Uma das mais notáveis figuras que aqui aparecem é a de Deus na qualidade de caçador, a lançar Suas flechas (12-13) contra a presa. Também ofereceu pedras em lugar de pão; o que explica os dentes partidos, no vers. 16. Porém, nos vers. 19-21, o caminho aparece como preparado para um quadro diferente e complementar sobre o Todo-poderoso.
Dicionário
Cercar
verbo transitivo Pôr cerca, fazer cerca a.Rodear, circundar, estar em volta ou em torno de: a cidade é cercada de montanhas.
Figurado Estar em volta de: perigos que o cercam.
Fazer cerco a, sitiar: os inimigos cercam a fortaleza.
Edificar
verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.
Edificar
1) Construir (2Sm
2) Elevar social e espiritualmente (1Co
Fel
substantivo masculino Expressão de amargor, de sabor amargo, azedo; azedume.Figurado Comportamento, sentimento ou estado de espírito que denota amargura; ressentimento: o fel acabou com seu casamento.
Por Extensão Qualquer substância de sabor amargo: essa bebida é puro fel.
[Medicina] Substância amarelo-esverdeada e de gosto amargo que, secretada pelo fígado, auxilia na digestão e na absorção de gorduras; bílis.
Por Extensão Local em que essa substância é armazenada; vesícula biliar.
Etimologia (origem da palavra fel). Do latim fel. fellis.
No Antigo Testamento trata-se de uma planta e seus frutos, que eram excessivamente amargos (Dt
Fel Líquido amargo produzido pelo fígado (Sl
Trabalho
substantivo masculino O emprego, o ofício ou a profissão de alguém: não tenho trabalho!Grande dificuldade; trabalheira: isso meu deu um enorme trabalho!
Responsabilidade: seu trabalho é ajudar os jogadores de futebol.
Conjunto das atividades realizadas por alguém para alcançar um determinado fim ou propósito.
Os mecanismos mentais ou intelectuais utilizados na realização de algo; lugar em que são aplicados esses mecanismos: viver perto do seu trabalho.
Atenção empregada na realização ou fabricação de alguma coisa; esmero.
Desenvolvimento ou a elaboração de algo; fabricação: trabalho de marcenaria.
Resultado dessa fabricação: este bolo foi um belo trabalho de confeitaria.
Lição ou exercício destinado à prática de: trabalho escolar.
Produto fabricado a partir do funcionamento de algo: o trabalho de um carro.
Ação intermitente de uma força vinda da natureza acrescida ao seu efeito: o trabalho excessivo da chuva atrapalha certas plantações.
[Biologia] Quaisquer fenômenos realizados numa matéria ou substância, possibilitando uma alteração de seu aspecto ou forma.
[Política] Exercício humano que configura um elemento fundamental na realização de bens e/ou serviços.
[Política] Reunião dos indivíduos que fazem parte da vida econômica de uma nação.
[Física] Grandeza obtida a partir da realização de uma força e a extensão percorrida pelo ponto de sua execução em direção a mesma.
[Medicina] Processo orgânico de recuperação realizado no interior de certos tecidos: trabalho de cicatrização.
Religião Aquilo que é oferecido para receber proteção dos orixás.
Etimologia (origem da palavra trabalho). Forma Regressiva de trabalhar.
A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.
O trabalho é Lei da Natureza, por isso mesmo que constitui uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 674
[...] O conceito da Doutrina é a de que o trabalho é toda ocupação útil. Não é apenas um conceito profissional. O trabalho espiritual, que se sobrepõe aos interesses imediatos, não pode ser avaliado segundo os conceitos pragmáticos. Mas é bom recordar que, em decorrência do Tratado de Versalhes, conseqüência da I Guerra Mundial, surgiu, inegavelmente, uma nova concepção a respeito do trabalho. Foi para aquele tempo o que poderia haver de mais avançado como conquista social, declaram os entendidos. Mas muito antes já a Doutrina Espírita consignava a dignidade do trabalho e a necessidade do repouso, preconizando princípios morais da moderna legislação trabalhista quando ensina textualmente: “O repouso serve para reparar as forças do corpo, e é também necessário a fim de deixar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria.” Diz mais ainda: “A ociosidade seria um suplício em vez de ser um benefício.” Vejamos que é bem claro o pensamento espírita: além de ser uma necessidade, o trabalho é um dever social e espiritual. Idéia muito avançada para outros tempos, mas incorporada, hoje, à verdadeira filosofia do trabalho. Consulte-se O Livro dos Espíritos – Questões 675 a 684.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
O trabalho é uma Lei Natural de Deus e o meio imposto ao homem para aperfeiçoar a sua inteligência, assegurar o seu progresso, o seu bem-estar e a sua felicidade.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
O trabalho é o instrumento de nossa auto-realização: suprimi-lo equivaleria a sustar o progresso individual e, conseqüentemente, a evolução da Humanidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Não andeis cuidadosos de vossa vida
[...] O trabalho não é um castigo, mas sim um meio regenerador pelo qual se fortifica e eleva a Humanidade. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O trabalho é uma lei para as humanidades planetárias, assim como para as sociedades do espaço. O trabalho é a honra, é a dignidade do ser humano. [...] é também um grande consolador, é um preservativo salutar contra nossas aflições, contra as nossas tristezas. Acalma as angústias do nosso espírito e fecunda a nossa inteligência. [...] é sempre um refúgio seguro na prova, um verdadeiro amigo na tribulação. [...] é a comunhão dos seres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52
[...] é a prece ativa desses milhões de homens que lutam e penam na Terra, em beneficio da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] é a maior fonte de progresso. Com o nosso esforço podemos melhorar o ambiente em que vivemos.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma cousa. O trabalho [...] é Lei da Natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social onde vive. [...] O trabalho, porém, apresenta-se ao homem como meio de elevação e como expiação de que tem necessidade para resgatar o abuso das forças entregues à ociosidade ou ao crime, na sucessão das existências pelas quais evolute. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11
[...] nos mundos felizes onde o trabalho, em vez de ser impositivo, é conquista do homem livre que sabe agir no bem infatigável, servindo sempre e sem cessar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11
[...] é o ascensor que nos leva o espírito aos páramos luminosos.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 2, cap• 5
[...] evolucionamos à custa do trabalho, que é a lei suprema de tudo que é criado, desde o microrganismo até os mundos e as estrelas.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 31
[...] [É] toda ocupação útil.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1
O trabalho foi, é e será sempre excelente e incomparável recurso para que, dando ocupação à própria mente, defenda e ilumine o homem a sua “casa mental”, preservando-a da incursão, perigosa e sorrateira, de entidades ou pensamentos parasitários.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41
O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral. Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal. No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por adquirir qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se sente aquinhoado.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
Trabalhar, por conseguinte, não é, em absoluto, rotineira execução de tarefas manuais ou intelectuais, condicionadas a determinado número de horas, especificadas no relógio de ponto. O trabalho é alguma coisa mais importante e influente no progresso espiritual. É darmos algo de nós, em favor de outrem, em forma de solidariedade e criação, porque o trabalho que não cria, nem opera renovações, é insulamento, a nos confinar nos estreitos limites do egoísmo esterilizante.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 26
[...] é realmente a fonte e a mola da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
A canseira bendita do trabalho, / No suor do dever que desoprime, / É como o martelar de excelso malho / Que nos vai cinzelando, talho a talho, / Para o fulgor da perfeição sublime...
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Votos de irmã
[...] é a fonte das águas vivas que amassa o pão de todos e faz a alegria de cada um.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 23
[...] é a escada luminosa para outras esferas, onde nos reencontraremos, como pássaros que, depois de se perderem uns aos outros, sob as rajadas do inverno, se reagrupam de novo ao sol abençoado da primavera...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
Vai e constrói. Segue e atende ao progresso. Avança, marcando a tua romagem com os sinais imperecíveis das boas obras!... O trabalho, entre a margens do amor e da reta consciência, é a estrada de luz que te reconduzirá ao Paraíso, a fim de que a Terra se transforme no divino espelho da glória de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 33
O trabalho é uma esponja bendita sobre as mágoas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O trabalho é um refúgio contra as aflições que dominam o mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O trabalho retém o mistério divino da iluminação íntima
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Nunca é demais qualquer referência ao trabalho, fator de evolução e burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 26
Serve, reconhecendo que o trabalho é nossa herança comum, na jornada evolutiva [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 45
[...] o nosso melhor patrimônio é o trabalho com que nos compete ajudar-nos, mutuamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] o trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] o trabalho e a fraternidade são as forças que geram na eternidade a alegria e a beleza imperecíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
E o trabalho por mais rude, / No campo de cada dia, / É dádiva edificante / Do bem que nos alivia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 42
O trabalho salvacionista não é exclusividade da religião: constitui ministério comum a todos, porque dia virá em que o homem há de reconhecer a Divina Presença em toda parte. A realização que nos compete não se filia ao particularismo: é obra genérica para a coletividade, esforço do servidor honesto e sincero, interessado no bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jamais olvidemos que o trabalho é o dom divino que Deus nos confiou para a defesa de nossa alegria e para a conservação de nossa própria saúde.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
O trabalho é uma instituição de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
Quem move as mãos no serviço, / Foge à treva e à tentação. / Trabalho de cada dia / É senda de perfeição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
Trabalha e serve sempre, alheio à recompensa, / Que o trabalho, por si, é a glória que condensa / O salário da Terra e a bênção do Infinito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Honra ao trabalho
[...] Está escrito que devemos comer o pão com o suor do rosto. O trabalho é o movimento sagrado da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
Trabalho – a santa oficina / De que a vida se engalana – / É a glória da luta humana / De que a Terra se ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Poetas redivivos• Por diversos Espíritos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 11
[...] única ferramenta que pode construir o palácio do repouso legítimo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 13
[...] qualquer trabalho, desde que honesto, é título de glória para a criatura...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
[...] é o guia na descoberta de nossas possibilidades divinas, no processo evolutivo do aperfeiçoamento universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
[...] todo trabalho honesto, no mundo, é título da confiança divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27
O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9
O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Obrigação primeiramente
O trabalho é das maiores bênçãos de Deus no campo das horas. Em suas dádivas de realização para o bem, o triste se reconforta, o ignorante aprende, o doente se refaz, o criminoso se regenera.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּנָה
(H1129)
uma raiz primitiva; DITAT - 255; v
- construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
- (Qal)
- construir, reconstruir
- construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
- (Nifal)
- ser construído
- ser reconstruído
- estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
- estabelecido (tornado permanente)
- ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)
נָקַף
(H5362)
uma raiz primitiva; DITAT - 1415,1416; v
- derrubar, cortar
- (Piel) cortar a pele
- rodear, circundar, cercar
- (Qal) rodear
- (Hifil)
- rodear, ir ao redor, circundar, fechar
- fazer o ciclo, completar o ciclo
- cercar, aparar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
רֹאשׁ
(H7219)
תְּלָאָה
(H8513)
procedente de 3811; DITAT - 1066a; n. f.
- labuta, dificuldades, provação, cansaço