Enciclopédia de Joel 2:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jl 2: 21

Versão Versículo
ARA Não temas, ó terra, regozija-te e alegra-te, porque o Senhor faz grandes coisas.
ARC Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te; porque o Senhor fez grandes cousas.
TB Não tenhas medo, ó terra, alegra-te e exulta, porque Jeová tem feito grandes coisas.
HSB אַל־ תִּֽירְאִ֖י אֲדָמָ֑ה גִּ֣ילִי וּשְׂמָ֔חִי כִּֽי־ הִגְדִּ֥יל יְהוָ֖ה לַעֲשֽׂוֹת׃
BKJ Não temas, ó terra: Regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR fará grandes coisas.
LTT Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR fez grandes coisas.
BJ2 Não temas, terra, exulta e alegra-te, porque Iahweh fez grandes coisas!
VULG Noli timere, terra : exsulta, et lætare, quoniam magnificavit Dominus ut faceret.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 2:21

Gênesis 15:1 Depois destas coisas veio a palavra do Senhor a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
Deuteronômio 4:32 Porque, pergunta agora aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tão grande como esta ou se se ouviu coisa como esta;
I Samuel 12:16 Ponde-vos também, agora, aqui e vede esta grande coisa que o Senhor vai fazer diante dos vossos olhos.
I Samuel 12:24 Tão somente temei ao Senhor e servi-o fielmente com todo o vosso coração, porque vede quão grandiosas coisas vos fez.
Salmos 65:12 destilam sobre os pastos do deserto, e os outeiros cingem-se de alegria.
Salmos 71:19 Também a tua justiça, ó Deus, está muito alta, pois fizeste grandes coisas; ó Deus, quem é semelhante a ti?
Salmos 96:11 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra: brame o mar e a sua plenitude.
Salmos 98:8 Os rios batam palmas; regozijem-se também as montanhas,
Salmos 126:1 Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Isaías 35:1 O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e o ermo exultará e florescerá como a rosa.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Isaías 44:23 Cantai alegres, vós, ó céus, porque o Senhor fez isso; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques e todas as árvores em vós; porque o Senhor remiu a Jacó e glorificou-se em Israel.
Isaías 54:4 Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás confundida; antes, te esquecerás da vergonha da tua mocidade e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez.
Isaías 55:12 Porque, com alegria, saireis e, em paz, sereis guiados; os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do campo baterão palmas.
Jeremias 30:9 mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.
Jeremias 33:3 Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.
Oséias 2:21 E acontecerá, naquele dia, que eu responderei, diz o Senhor, eu responderei aos céus, e estes responderão à terra.
Joel 2:20 E aquele que é do Norte farei partir para longe de vós, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas.
Sofonias 3:16 Naquele dia, se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos.
Zacarias 8:15 assim pensei de novo em fazer bem a Jerusalém e à casa de Judá nestes dias; não temais.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
D. O DIA DE JEOVÁ, Jl 2:1-11

Robinson acredita que Joel deve ter autenticado o termo o dia do SENHOR (1).12 Por ser uma frase escatológica, a encontramos na profecia do Antigo Testamento em seus mais primitivos tempos (cf. Is 2:12; Am 5:18). "A idéia de um grande Dia de Julgamento brota tão perfeitamente de sua mão, que seus sucessores a adotaram e sequer lhe acres-centaram um toque. Foi a visitação da praga de gafanhotos que, primeiramente, sugeriu a idéia à mente de Joel.""

A passagem até o versículo 18 destaca repetidamente o arrependimento em face do grande e terrível dia do julgamento de Jeová (1-11). A esta tônica se junta um otimismo relativo à misericórdia e compaixão do Senhor, caso o povo se volte de todo o coração (12).
A instrução dos sacerdotes foi: Tocai a buzina (shophar) em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade (1). Sião é chamada "santo monte" (1, ARA; SI 2.6), porque ali o Senhor está no seu santuário, o Santo dos Santos. O toque da trom-beta seria retransmitido a outras cidades até que todos os moradores da terra tre-messem (ARA; ECA; NVI; cf. BV; NTLH) por causa do dia do SENHOR que está perto.

O dia de trevas e de tristeza (2) é alusão aos gafanhotos que escureceram a terra. Esses insetos são comparados a um povo grande e poderoso que a nação não tinha conhecido nem ia conhecer pelos anos adiante, de geração em geração.

A descrição continua sob a metáfora do fogo (3), cujos efeitos descritos podem ser atribuídos facilmente aos gafanhotos. O contraste da passagem da praga pinta o jardim do Éden, antes; e um desolado deserto, depois. Nada é poupado.

Joel diz que o seu parecer é como o parecer de cavalos (4). A cabeça do gafanhoto tem forte semelhança com a cabeça de um cavalo.14 No versículo 5, o barulho das asas destes insetos é como o estrondo de carros. Eles também são comparados a um fogo voraz e crepitante, o qual, alimentado pelo vento, devora a pragana ("restolho", ARA; NVI; ECA; "galhos secos", NTLH), e a um povo poderoso, ordenado para o combate. Não admira que as pessoas tivessem ficado com medo e que todos os rostos fossem como a tisnadura da panela (6; "todos os rostos empalidecem", ARA; ECA; cf. BV; NTLH; NVI)."

Nos versículos 7:10, a profecia compara a multidão de gafanhotos a um exército altamente treinado, que infesta os muros de Jerusalém, que não se desvia nem sai de formação (7). Ninguém apertará a seu irmão (8) é melhor: "não empurram uns aos outros" (ARA), porque cada um segue o seu caminho. Não são detidos por espada ou outro armamento. W T. Thompson descreve as vãs tentativas em controlar a praga de gafanhotos no Líbano, em 1845: "Cavamos trincheiras, acendemos fogueiras, batemos e queimamos até a morte 'montões e montões' de gafanhotos, mas os esforços foram to-talmente inúteis. Ondas sobre ondas rolavam pela encosta das montanhas, e derrama-vam-se em cima de pedras, muros, paredes, fossos e cercas vivas; os de trás cobriam e passavam por cima das massas mortas".'

Os gafanhotos corriam como cavalos pelos muros (9). Subiam às casas e se esguei-ravam pelas janelas como ladrões. Nada lhes detinha o avanço ou os controlava. A descrição de Joel: Diante dele tremerá a terra (10), foi confirmada na invasão de 1915, quando o exército de gafanhotos era, por vezes, tão denso que parecia que a terra se movia. O vôo dos gafanhotos escureceu o sol e a lua e fizeram as estrelas se esconder da visão do homem.

E o SENHOR levanta a sua voz (11). Somente tal demonstração de poder, confor-me descrevem os versículos 4:10, seria condizente com o dia do Senhor. O versículo 11 é parafraseado graficamente: "O Senhor comanda esse exército com um grito. Este é o seu poderoso exército e todos obedecem as suas ordens. O dia do julgamento do Senhor é uma coisa espantosa, terrível. Quem pode agüentar tudo isso?" (BV).

A proclamação de Joel de "o dia do Senhor" sugere a seguinte exposição, de acordo com a descrição do julgamento vindouro:

1) O dia do Senhor será um dia de escuridão, Jl 2:2-2) O dia do Senhor será um dia de desolação, 2.3;

3) O dia do Senhor será um dia de execução da Palavra de Deus, Jl 2:11.

SEÇÃO II

O CLAMOR DE JOEL AO ARREPENDIMENTO

Joel 2. 12- 19

  1. A SÚPLICA AO ARREPENDIMENTO, Joel 2:12-14

O capítulo 2:12-19 é uma chamada ao arrependimento nacional. Os filhos de Israel podem evitar o julgamento se sinceramente voltarem a Deus com arrependimento e choro.

O anúncio do dia do Senhor (11) tinha de produzir arrependimento em face do julga-mento ameaçador.

A nação deveria voltar-se de todo o coração. Todos os elementos do verdadeiro arrependimento estão presentes: jejuns, choro e pranto. Imediatamente, o profeta equilibra as evidências externas com as palavras do versículo 13: Rasgai o vosso cora-ção, e não as vossas vestes. A exigência primária de Deus é sempre "um coração que-brantado e contrito" (S1 51.17). Diante de tal atitude, o Senhor responde sempre em amor: Porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal (13; "Ele sofre para arrepender-se do mal").

Quem sabe (14) talvez signifique que Deus se arrependerá do seu julgamento. Ter mais confiança na mudança da atitude do Senhor teria sido ofensivo à soberania divina. Uma bênção na forma de oferta de manjar e libação seria sinal de que Deus restabe-lecera a terra, a fim de tornar as ofertas possíveis. A restauração também seria sinal de concerto renovado.

  1. A EXTENSÃO DO ARREPENDIMENTO, 2:15-17

No versículo 15, verificamos de novo a chamada a um dia de proibição ("uma assembléia solene", ARA). No versículo 1, a buzina ("trombeta", ARA) dá um aviso; aqui, representa uma convocação ao arrependimento. Note que a buzina está em um contexto semelhante a Joel 1.13,14 e que Joel 2.15b é similar a 1.14a. Uma lista por idade dos grupos envolvidos põe em relevo a chamada de âmbito nacional ao arrependimento: os anciãos (16), os filhinhos e os que mamam; e até o noivo e a noiva são chamados do quarto nupcial. Ninguém é isento por idade ou posição, fato que indica a culpa de toda a nação. Todos são expostos a julgamento diante do Senhor.

No versículo 17, encontramos a fonte de uma notória figura de intercessão. Os sa-cerdotes, na função de mediadores, devem chorar entre o alpendre e o altar. Eles têm de ficar entre o alpendre ("pórtico", ARA; NVI) do templo e o altar do holocausto (o altar de bronze, 2 Cr 4.1, ARA; ver o diagrama B), e suplicar ao Senhor a favor do povo. Consistente com o contexto, Joel fala no versículo 17 de dominação estrangeira, mas do medo de chacota em conseqüência da calamidade nacional. A frase para que as nações façam escárnio dele é traduzida por "não faça de tua herança [...] um provérbio entre as nações" (VBB). O medo não era só por causa de Israel, mas que as nações pagãs expressassem dúvida sobre a existência ou o poder de Jeová com palavras escarnecedoras: Onde está o seu Deus?

Joel é explícito ao exigir arrependimento como condição de restauração:

1) A condi-ção: A nação tinha de voltar de todo o coração, Joel 2.12,13;
2) A resposta: A graça, a misericór-dia e a bondade de Deus, Joel 2.13;
3) A conclusão: A restauração da relação do concerto, 2.14.

C. A PROMESSA DE MISERICÓRDIA, Joel 2.18,19

Em resposta à oração dos sacerdotes a favor da nação, o Senhor faz promessas para o presente e o futuro. A destruição dos gafanhotos dará previsão segura de trigo, mosto ("vinho novo", ECA; NVI) e óleo (19), porque o Senhor tem zelo da sua terra (18) e compadeceu-se do seu povo. Ao insulto registrado no versículo 17: "Onde está o seu Deus?", o Senhor responde no versículo 19: E vos não entregarei mais ao opróbrio entre as nações.

SEÇÃO III

A ESPERANÇA DE BÊNÇÃOS FUTURAS

Joel 2:20-32

  1. A DESTRUIÇÃO DE "AQUELE QUE É DO NORTE", 2.20

Este versículo não acha interpretação consistente entre os estudiosos da Bíblia. Diz-se respeito somente aos gafanhotos; a expressão aquele que é do Norte refere-se aos gafanhotos que vêm do norte (cf. NTLH), como ocorreu na praga de 1915. Keil argumen-ta que aquele que é do Norte (a palavra "exército" é acréscimo dos tradutores ao texto, cf. BV; ARA; ECA) não fornece argumento decisivo a favor de uma interpretação alegóri-ca. Este ponto de vista é apoiado por várias autoridades contemporâneas.'

Na opinião de certos intérpretes, aquele que é do Norte é um exército humano, visto que os inimigos históricos de Israel vêem do norte. Archer e Ellicott2 reputam que aquele que é do Norte deve ser alusão às hordas assírias que foram os últimos a destruir Israel (Jr 1:13 fala do exército caldeu que se espalha para o sul proveniente do lado do norte, cf. NTLH). Ellicott raciocina que a adição da sílaba patronímica à palavra hebraica indica um "nativo do Norte". Assim, ele acredita que, sob a imagem da destrui-ção dos gafanhotos, o profeta aponta a libertação dos invasores do Norte' (cf. NVI).

Em todo caso, a bênção da libertação é prometida à terra (21), aos animais (22) e ao povo (23).

  1. A RESTAURAÇÃO DAS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS E TERRENAS, Joel 2:21-27

O texto profético exorta a terra (21) a não temer, mas a se alegrar, porque o SE-NHOR fez grandes coisas. Esta promessa é seguida por outras exortações aos ani-mais do campo (22) e aos filhos de Sião (23), que serão abençoados com a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês.' Em conseqüência disso, os animais terão pastos verdejantes e em abundância; as árvores frutíferas e as figueiras, devoradas pe-los gafanhotos, terão a bênção de dar frutos (fruto e força).

Os versículos 24:27 prosseguem e falam sobre a promessa das bênçãos restaura-doras de Deus. A seca passou, as chuvas vieram em profusão. Tudo que fora perdido pela praga de gafanhotos será devolvido multiplicadamente aos filhos de Sião. A es-cassez será substituída por abundância, inclusive de trigo, mosto ("vinho novo", ECA; NVI) e óleo (24).

O versículo 25 destaca as mesmas quatro fases do gafanhoto mencionadas em 1.4 (ver comentários ali), embora não na mesma ordem (cf. BV; NVI). E como verificamos no versículo 11, a profecia diz que o bando de gafanhotos é o grande exército do Senhor, usado por Deus para julgar a nação. A promessa de restauração sugere que a praga continuou por vários anos. Mas agora as bênçãos do Senhor são dadas em resposta às orações penitenciais e o meu povo não será envergonhado para sempre (27; "o meu povo jamais será envergonhado [de novo]", ARA; cf. NTLH; NVI). Keil acrescenta a ex-pressão de duração — "por toda a eternidade" —, porque Jeová, o único Deus verdadeiro, está no meio de Israel e procedeu com o seu povo maravilhosamente (26).

C. A VINDA DO ESPÍRITO SANTO, Joel 2:28-32

Vemos que as maiores bênçãos colocadas diante do povo de Deus são:

1) O derra-mamento do Espírito de Deus sobre toda a carne;

2) O julgamento das nações; e

3) A glorificação do povo de Deus. Estas características não são mantidas estritamente em separado, mas, mesmo assim, são indicadas com clareza e relacionadas de perto umas com as outras.

Os estudantes do Novo Testamento reconhecem com facilidade os versículos 28:32 por ser a promessa gloriosa citada por Pedro no Dia de Pentecostes, quando este a iden-tificou por "é o que foi dito pelo profeta Joel" (Atos 2:16-21).5

E há de ser que, depois (um dia, no futuro), derramarei o meu Espírito sobre toda a carne (28). Se o Senhor deu a chuva temporã e a serôdia na forma de bênçãos materiais, também estava pronto para derramar (Is 32:5; Ez 39:29) bênçãos espirituais no dom do seu Espírito. Sob este aspecto, Pedro se refere ao comentário de Joel.

Se o primeiro grande ensino em Joel é o arrependimento diante das adversidades, o segundo é o derramamento do Espírito sobre toda a carne. A promessa é uma amplifica-ção de Números 11:29 e seu cumprimento, como já dissemos, ocorreu no Dia de Pentecos-tes narrado em Atos 2. A promessa em si é proeminentemente escatológica, embora objetivava "consolar o povo nos dias do profeta. Robinson declara que a promessa "é semelhante à mensagem de Jeremias de 'um concerto novo' (Jr 31:31-34). Ainda que não haja predição do Messias no livro de Joel, como bem observou Horton, o estudo deste livro deve nos levar a Cristo e ao batismo no Espírito Santo. Joel começa a construir a ponte para o Reino da Graça".6

Após a promessa do Espírito para toda a carne, a profecia descreve os fenômenos pertinentes ao grande evento que Pedro, mais tarde, identificou com o Dia de Pente-costes. Em Números 12:6, sonhos e visões são as duas formas de revelação profética.

Esta alusão em Joel significa que os filhos, as filhas, os velhos e os jovens receberão o Espírito de Deus com os dons divinos.

A promessa é estendida aos servos e servas (29; escravos e escravas). O evangelho deveria quebrar as correntes da escravidão, conclusão que os intérpretes judeus (a LXX e os fariseus) não conseguiram aceitar.'

A promessa do Espírito é o ponto culminante da profecia de Joel:

1) A promessa é universal, 28,29;

2) É uma promessa de um novo concerto, 32;

3) É uma promessa aos que crêem, 32.

O grande e terrível dia do SENHOR (31; cf. Ml 4:5) está estreitamente associado com a promessa do Espírito. Os fenômenos mencionados no versículo 31 são descrições figurativas do julgamento no Antigo e Novo Testamento (Is 13:10; Mac 13.24; Ap 6:12).

Pedro e Paulo (Rm 10:13) citam Joel quando aplicam o princípio da salvação pela fé aos homens de todas as gerações: E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo (32). Há o chamado ao Senhor em face do julgamento e a promessa de libertação para os que se arrependem. A última frase do versículo 32 indica que os restantes, os que verdadeiramente crerem, serão salvos. Mesmo nos dias de Joel, a resposta humana em fé torna-se o complemento da eleição divina. Deus elege para a libertação aqueles que invocam o nome do Senhor.'


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
*

2.1-17 Joel adverte “todos os habitantes da terra” (v. 1) a preparar-se para um ataque iminente do exército do Senhor. Uma atitude de contrição do povo pode trazer a compaixão e a bênção de Deus (v. 14).

* 2.1 a trombeta. O chifre de carneiro (hebraico shophar) era usado na guerra e para avisar do perigo. Todos tremiam ao som da trombeta avisando a vinda do dia do Senhor (Am 3:6; Sf 1:14-16).

Sião... meu santo monte. Jerusalém.

* 2.2 dia de escuridade e densas trevas. Este quadro intenso da vinda do Senhor (conforme Sf 1:15; Am 5:18, 20) corresponde às descrições de aparecimentos do Senhor no passado (Dt 4:11; 5:22, 23; Sl 97:2).

povo grande e poderoso. Metáforas complexas de um exército e uma invasão de gafanhotos se combinam para representar o juízo e a devastação que irá ocorrer (1.6, nota).

* 2.3 deserto assolado. Os invasores arrasam a terra. O vívido contraste entre “o Jardim do Éden” e este deserto (Gn 13:10; Is 51:3; 13 26:28-19'>Ez 28:13-19; 31:8, 9, 16-18; 36:35) ressalta o horror desta inescapável invasão.

*

2:5 Novamente o exército do juízo é descrito figuradamente como uma invasão de gafanhotos (1.6, nota; conforme Ap 9:1-11).

* 2.7-9 O exército é disciplinado, cruel, e bem sucedido. A “cidade” (v. 9) é finalmente invadida (conforme a praga egípcia dos gafanhotos em Êx 10:6).

* 2.10 terra... estrelas. Esses juízos divinos são acompanhados de terremotos e quebra da ordem natural. Toda a criação é perturbada (v. 31; Jr 4:23-26; Ez 32:7, 8; Na 1.5; Hb 3:6, 10).

* 2.11 seu exército. Esse implacável exército pertence ao Senhor. Ele ordena e suas forças obedecem. O dia do Senhor é grande (2.31; Sf 1:14), tremendo (Ml 4:5), e insuportável (Ml 3:2, Na 1.6).

*

2.12 Convertei-vos a mim. O Senhor convida seu povo a escapar voltando-se a ele com todo o seu coração.

jejuns... choro... pranto. Os sinais visíveis de arrependimento (Ed 10:1-6; Et 4:3; Jn 3:5-9).

* 2.13 não as vossas vestes. Ver “Legalismo” em Mt 23:4.

misericordioso... grande em benignidade. O chamado de retorno ao Senhor é baseado na própria revelação dramática do Senhor acerca do seu caráter a Moisés em Êx 34:6, 7, uma descrição freqüentemente repetida por todo o Antigo Testamento (ex., Nm 14:18; Sl 86:15; 103:8; 145:8; Ne 9:17; Jn 4:2).

* 2.14 Quem sabe se não se voltará, e se arrependerá. A soberania de Deus e sua liberdade em perdoar podem ser vistos nos vs. 13, 14 (conforme Êx 33:19; 2Sm 12:22; Lm 3:29; Jn 3:9; Sf 2:3). Ver nota em Gn 6:6.

* 2.15, 16 Outras instruções para retornar ao Senhor incluem um jejum e uma assembléia (v. 15), um ajuntamento e consagração de todo o povo, incluindo os velhos, as crianças, os bebês, e até mesmo aqueles que estão prestes a se casar (v. 16). A qualidade staccato da poesia hebraica nestes versículos enfatiza a urgência da situação.

*

2:17 Instruções específicas também são prescritas aos sacerdotes que devem chorar e oferecer orações de intercessão.

entre o pórtico e o altar. Este era o local usual no templo para a oração sacerdotal (1 Rs. 8.22; Ez 8:16).

tua herança. O lamento sacerdotal apela ao sentimento de posse e orgulho do Senhor para com o povo da sua aliança (Dt 9:26, 29; Sl 44:11-14; 74:2; 79:10; 115:2; Mq 7:10).

* 2.18-3.21 O Senhor, o Deus da aliança, promete renovar a terra e seu povo, quando ele responder com arrependimento às tribulações de 1:2-2.17. A renovação redentiva do povo de Deus levará algum dia à devastação final dos inimigos de Sião, e à sua exaltação final.

* 2.18-27 O arrependimento trará fertilidade à terra.

* 2.18 Então. Uma mudança de sujeito, modo, e tempo acontece neste ponto quando o Senhor promete a restauração.

*

2:19 As orações do povo de Deus serão respondidas.

* 2.20 exército que vem do Norte. Alguns intérpretes entendem isto como sendo uma referência aos gafanhotos do capítulo 1. Mais provável é a interpretação de que ele se refira a um grande e poderoso exército que se torna o instrumento de juízo do Senhor. Diversamente da maioria das invasões de gafanhotos (que vinham do leste ou do sul), invasões militares estrangeiras geralmente vinham do norte. Conforme as referências ao inimigo do norte em Jr 1:14, 15; 4:6; 6:1, 22; Ez 38:6, 15; 39:2.

* 2.21-24 Até mesmo a terra e os animais selvagens são exortados a não temer, e eles são exortados a se alegrarem e regozijarem com o povo de Sião na abundância agrícola do Senhor.

* 2:25 Ver nota em 1.4.

*

2:26 A abundância devia conduzir ao louvor (cf. Dt 8:10; Os 13:5, 6).

* 2:27 A restauração conduz a uma nova percepção de que o Senhor está em Israel, de que ele é o Deus da aliança e de que não há outro.

* 2.28-32 Joel profetiza acerca do derramamento sem precedentes do Espírito de Deus que irá ocorrer antes da vinda do dia do Senhor.

* 2.28, 29 Moisés havia orado anteriormente para que Israel como um todo fosse uma nação de profetas (Nm 11:29), e Joel também profetizou isto como parte do glorioso futuro de Israel. Pedro proclamou que a visão começou a encontrar seu cumprimento no Pentecoste com a vinda do Espírito Santo (At 2:16-21), que dá poder aos crentes para testemunhar de Jesus Cristo (At 1:8). Ao introduzir esta profecia com “nos últimos dias” (At 2:17), Pedro a vincula com outras profecias com respeito ao futuro messiânico de Israel e desta forma mostra que o Pentecoste inaugura a nova era prometida (conforme 1Pe 1:10-12).

*

2.28 depois. Joel divulga promessas mais distantes.

derramarei. Embora a palavra aqui se refira primariamente ao verter de líquidos (Gn 9:6; Êx 4:9), ela também é usada com relação ao Espírito Santo (Ez 39:29; Zc 12:10) que é concedido a todo o que crê sem distinção de sexo, idade ou posição social (1Co 12:13).

profetizarão... sonharão... terão visões. Ver Nm 12:6; Jr 31:31-34; Ez 36:26-29.

* 2.30, 31 A extensão universal dos eventos que anunciam “o grande e temível dia do Senhor” é aqui enfatizada. Ver também Is 13:10; Ez 32:7, 8; Am 8:9; Sf 1:14-17.

*

2.32 invocar o nome do SENHOR. Uma referência à adoração ao Senhor (Gn 12:8; Sl 105:1). A salvação somente pode ser encontrada no retorno à verdadeira e exclusiva adoração à Deus.

sobreviventes. Estes são aqueles chamados pelo Senhor que responderam com fé.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
2.1ss Joel ainda estava descrevendo os efeitos devastadores da praga de lagostas (veja-se 2.25). A crise era grave. Entretanto, Joel deu a entender que a praga de lagostas era sozinho a precursora de uma crise muito major se o povo não se voltava de seus pecados.

2:3 O horta do Éden foi o primeiro lar do Adão e Eva (Gn 2:8). Aqui se diz que a terra agora é um éden comparada com a terra depois da destruição.

2.12, 13 Deus disse ao povo que se voltasse para O enquanto ainda havia tempo. O tempo corria e a destruição logo lhes viria em cima. O tempo também corre para nós. devido a que não sabemos quando nossa vida chegará a seu fim, devemos nos voltar para Senhor agora enquanto podemos. Não permita que nada lhe impeça de voltar-se para Deus.

2:13 Muitas vezes a gente se rasgava as roupas em demonstração de profundo remorso. Entretanto, Deus não queria uma demonstração exterior de penitência a não ser um arrependimento interno (1Sm 16:7; Mt 23:1-36). Assegure-se de que sua atitude para Deus seja correta e não só no externo.

2:18 Aqui a profecia do Joel troca dramaticamente, e passa de profetizar castigo de Deus a anunciar derramamento do perdão e bênção de Deus. Isto aconteceria sozinho se o povo procurava viver da maneira que Deus queria que o fizesse, renunciando a seus pecados. Onde há arrependimento há esperança. Esta seção do livro alimenta essa esperança. Sem esta esperança a profecia do Joel solo nos traria desespero. Esta promessa de perdão deveu ter animado ao povo a arrepender-se.

2:20 Joel predisse a invasão do norte por parte dos exércitos inimigos de Assíria e Babilônia, simbolizados pelas lagostas.

2:21 Joel contrasta o temor ao castigo de Deus (2,1) com o gozo da intervenção de Deus (2.21). O pecado conduzirá castigo no Dia do Senhor, e só o perdão de Deus brindará regozijo. A menos que você se arrependa, seu pecado trará como resultado o castigo. Permita que Deus intervenha em sua vida e se poderá regozijar nesse dia, já que não terá nada que temer. Antes, houve fome, pragas e chorosas; logo, haverá festa, colheita e canções de louvor. Quando Deus governe, a restauração é completa. Enquanto isso, devemos recordar que deus promete prosperidade a todos seus seguidores. Quando Deus pessoa, O restaura essa relação quebrantada, mas não nos garante a riqueza individual.

Deus promete suprir toda necessidade aos que ama, perdoa, restaura nossa relação com O e cuida mediante a comunidade de crentes.

2:26, 27 Se os judeus alguma vez mais experimentariam um desastre como a praga de lagostas, como se pode explicar o cativeiro em Babilônia, a escravidão dos judeus pelos gregos e romanos, e sua perseguição sob o governo do Hitler? É importante não tirar este texto fora do contexto. Este é parte da seção de "bênção" da profecia do Joel. Solo se o povo se arrependia verdadeiramente evitaria o desastre como o que Joel descreveu. As bênções de Deus se prometem sozinho aos que sincera e fielmente o seguem. Deus sim promete que depois do dia final de castigo, seu povo nunca mais experimentará esta classe de desastre (Zc 14:9-11. Apocalipse 21).

2.28-32 Pedro citou esta passagem no dia do Pentecostés (At 2:16-21); o derramamento do Espírito predito pelo Joel ocorreu no Pentecostés. Ezequiel também falou de um derramamento do Espírito (Ez 39:28-29) o qual, alguns pensam que virá depois de que Cristo retorne. O Espírito de Deus está agora ao alcance de todos os que clamam ao Senhor (Ez 2:32).

2:30 Estes prodígios poderiam ser sinais da segunda vinda.

2:31, 32 O castigo e a misericórdia vão da mão. Joel havia dito que se o povo se arrependia, o Senhor o salvaria do julgamento (2.12-14). No meio do julgamento e a catástrofe, portanto, alguns seriam salvos. A intenção de Deus não é destruir a não ser restaurar. Entretanto, devemos aceitar sua salvação ou certamente pereceremos junto com os que não se arrependeram.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
6. Por que secou Pastos (2: 1-3)

1 Tocai a trombeta em Sião, e soar um alarme no meu santo monte; deixe que todos os habitantes da terra, porque o dia do Senhor vem, já está perto; 2 dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes;um povo grande e forte; lá tem não sido sempre semelhantes, nem haverá mais depois deles, até mesmo para os anos de muitas gerações. 3 um fogo consome diante deles; e atrás dele uma chama abrasa: a terra é como o jardim do Éden, antes deles, e atrás dele um desolado deserto; sim, e ninguém lhe escapou-los.

Mais uma vez o profeta adverte que não está chegando um dia ainda pior do que isso, através do qual eles estão passando: deixar todos os habitantes da terra tremer . Como nenhum está escapando este deserto desolado, então ninguém vai escapar naquele dia do Senhor todo-julgar.

7. Por tudo devora Locusts (2: 4-11)

4 A aparência deles é como a de cavalos; e como cavaleiros, assim correm. 5 Como o estrondo de carros sobre os cumes dos montes vão eles saltando, como o ruído da chama de fogo que consome a pragana, como um povo forte em ordem de batalha. 6 Em seu presença os povos estão angustiados; todos os rostos são encerados pálido. 7 Correm como valentes; eles escalar o muro como homens de guerra; e marcham cada um nos seus caminhos, e eles não quebrar suas fileiras. 8 nem o um impulso outro;marcham cada um pelo seu caminho; e abrem caminho por entre as armas, e não quebrar o seu curso . 9 Pulam sobre a cidade; eles correm sobre o muro; eles sobem nas casas; entram pelas janelas como o ladrão. 10 O quaketh terra diante deles; estremecer os céus; o sol ea lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. 11 E o Senhor faz soar a sua voz diante do seu exército; para seu acampamento é muito grande; para ele poderoso é, executando a sua palavra; para o dia do Senhor é grande e mui terrível; e quem o poderá suportar?

(Ver comentários a respeito 1: 2-4 .)

B. DESOLATION HALTED através do arrependimento (2: 12-17)

1. Transformando individualmente com o aluguel Corações (2: 12-14)

12 Todavia ainda agora diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração, e isso com jejuns, e com choro, e com pranto; 11 e rasgar seu coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. 14 Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixar após si uma bênção, em oferta de refeição e um drinque oferecendo ao Senhor vosso Deus?

Quando os homens virar (vv. Jl 2:12 , Jl 2:13) ou se arrepender, Deus também e se arrependerá . Quando os homens, com o coração contrito, abandonar o pecado para Deus, Deus muda de julgamento de misericórdia (conforme Ob 4:11 ). Quando o homem se recusa a virar, Deus está empenhado em pronunciar sobre ele.

O arrependimento é um termo aplicado nas Escrituras, tanto para os homens e com Deus. Ele tem muitas facetas.

Alguns levá-la para indicar uma mudança de coração ou alienação, outros uma mudança de mente ou pensamento ..., outros uma mudança de objetivo ou propósito, e outros uma mudança de vida ou de conduta.

Duas das facetas do arrependimento aparecer nesta passagem. A primeira é representada pela Hebrew shuv ou virar, e que significa transformar, retorno, virar. Este é bastante próximo da palavra grega do Novo Testamento, o significado primário do qual é transformar reviravolta no pensamento de um, mudar de idéia. A segunda é representada pela Hebrew nacham , traduzido aqui se arrepender . Esta palavra originalmente significava "para desenhar uma respiração profunda", ou por causa de alívio ou por causa de tristeza. Isso significa ter compaixão, a piedade, a se arrepender.

É rapidamente evidente que as palavras de arrependimento tem uma aplicação diferente quando usado de homens do que quando usado por Deus. Vire não pode referir-se a uma mudança de coração ou alienação, de objetivo ou propósito, de vida ou padrão de conduta, quando utilizado de Deus . Pode envolver tudo isso para o homem. Mas para Deus, isso significa que desde que o homem mudou sua atitude para com Ele, Deus pode agora mudar seus pensamentos, suas decisões, suas ações imediatas em relação ao homem. Para o homem não pode haver tristeza e pesar sobre o pecado. Para Deus, não há tristeza sobre Suas ações destinadas para com o homem, mas sim um sentimento de compaixão e piedade, um alívio que o curso de ação agora pode ser alterada.

Joel estava ligando para o arrependimento mais profundo por parte de seu povo, em busca de arrependimento de Deus. Ele queria que eles se arrependem como indivíduos, não ritualisticamente en masse , mas, pessoalmente, em espírito, abandonando o pecado e de todo o coração contrito. Era para ser com todo o teu coração, com jejuns ..., ...com choro, ...com o luto . Foi para envolver mais do que o rasgo das roupas ou peças de vestuário, o dramático, mas muitas vezes superficial e até mesmo hipócrita maneira os israelitas tinham de expressar tristeza. Deve envolver o rasgar do coração (conforme Mt 3:8)

15 Tocai a trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene; 16 reunir o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo saiu do seu quarto, e a noiva do seu aposento. 17 Que os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre chorar eo altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele: Por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?

A preocupação de Joel para genuíno arrependimento pessoal não descartou a sua chamada paralelo para arrependimento coletivo. Ele queria que eles se arrependem como uma nação, montagem de humildade, de bebês para recém-casados ​​em idade nem mesmo velhos estavam isentos (conforme Dt 24:5. ; . Sl 79:10 ).

III. Bênçãos para Judá (Os 2:18)

1. Porque Ele é compassivo, Prayer-Eletrônica (2: 18-20)

18 Em seguida, era Jeová zeloso da sua terra, e se compadeceu do seu Pv 19:1 E o Senhor respondeu, e disse ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, eo mosto, eo azeite, e deles sereis fartos; e eu não entregarei mais ao opróbrio entre as nações; 20 mas eu removerei para longe de vós o norte exército , e lançarei para uma terra seca e deserta, a sua frente para o mar oriental, ea sua retaguarda para o mar ocidental; e seu fedor subirá, e seu mau cheiro subirá, porque ele tem feito grandes coisas.

É interessante notar que o tempo verbal do versículo 18 na ASV, RSV, e traduções judaicas modernas é passado, em vez de futuro, pois é na KJV. A língua hebraica não tem aspectos bem definidos pretéritos e futuros, mas sim perfeitos e imperfeitos. Mesmo que um evento é futuro, se é absolutamente certo que vai ter lugar, está escrito como se a ação já foram concluídas ou perfeito. As promessas de Deus são apenas isso certo. Joel estava tão certo de Deus piedade por seu povo como se já tivesse ocorrido. E sendo certo da preocupação de Deus, ele revela que o Senhor voltará a enviar as bênçãos materiais necessários de grãos, vinho e óleo . Ele vai mesmo lutar batalhas de Judá contra aqueles que os detêm indefesas-gafanhotos e os homens também.

2. Porque Ele é Beneficente (2: 21-27)

21 Não temas, ó terra, ser feliz e se alegrar; para O Senhor fez grandes coisas. 22 Não temas, ó animais do campo; porque os pastos do deserto já primavera, porque a árvore dá o seu fruto, a figueira ea vinha fazer a sua força. 23 Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá o ex-chuva em apenas medida, e ele faz descer para você a chuva, a chuva temporã e serôdia, no primeiro mês . 24 E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão com mosto e de azeite. 25 E eu vos restituirei os anos que comeu o gafanhoto, o cancro-sem-fim, e a lagarta, eo palmer-sem-fim, o meu grande exército que enviei contra vós. 26 E comereis em abundância, e ficará satisfeito, e louvarão o nome do Senhor teu Deus, que se houver procedeu para convosco maravilhosamente; eo meu povo nunca mais será envergonhado. 27 E sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e não há outro; eo meu povo nunca mais será envergonhado.

O Senhor fez grandes coisas em resposta ao arrependimento de Judá e em expressão de Sua grande misericórdia. O julgamento é agora transformado em bênção e prosperidade. A terra é abençoada com chuva temporã e serôdia, com frutificação, restauração e prosperidade nacional, com o conhecimento de que o Senhor está no meio deles.

3. Porque Ele é promissor (2: 28-32)

28 E ela deve vir a passar, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; 29 e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. 30 E mostrarei prodígios no os céus e na terra:. sangue e fogo, e colunas de fumaça 31 O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e terrível dia do Senhor vem. 32 E hão de acontecer, que todo aquele que invocar o nome do Senhor será libertada; pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor vos chama.

Aqui é a grande promessa de Pentecostes para todos os povos. Jeová é o Deus-Espírito conferir. Dois grandes promessas constituem a essência do presente número. Estes são bestowments distintamente espirituais, em contraste com os antigos bênçãos materiais. Depois ... Eu derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; e ... todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue . A incipiência do cumprimento Pentecostal desta profecia é visto na palavra depois . Isto depois estendida para o Dia de Pentecostes e além. Pedro no Pentecostes assim declarado (At 2:16 ). É possível que Moisés viu este grande dia de mesmo uma maior distância no tempo (N1. At 11:29 ). O Espírito é a de ser "derramado" sobre toda a carne, todas as idades, todas as classes, ambos os sexos. O objetivo é forth-dizer o evangelho, a ter visões de presságio divino, e sonhar sonhos de significado espiritual (vv. Jl 2:28-29 ). Estamos naquele dia glorioso agora.

É evidente a partir da descrição de hoje do "Espírito derramou-out" que há duas fases: (. Vv (1) a fase de bênção 28-29 ), e (2) a fase cataclísmico (vv. Jl 2:30-31 ), quando maravilhas de sangue, fogo e fumaça aparecer na terra e no céu, o sol deve ser escurecido, a lua se tornar sangrenta, pouco antes de o ingresso de o grande e terrível dia do Senhor (v. Jl 2:31 ). A primeira fase ocorreu e está ocorrendo; a segunda fase terá certamente como seguir. No meio de ambas as fases, Jeová promete libertação de todos os que o invocam.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
  • Tríbulação (2:1-11)
  • Joel toca as trombetas de alarme para avisar o povo de que o exército destruidor de gafanhotos está a ca-minho. Os gafanhotos assemelham- se a cavaleiros minúsculos, além de já terem provado em muitas ocasiões sua capacidade de comer tudo que encontram em seu caminho. O versí-culo 10 sugere um enxame tão gran-de a ponto de encobrir o sol e a lua.

  • Humilhação (2:12-17)
  • Joel toca a trombeta pela segun-da vez, dessa vez para chamar a congregação ao jejum, à oração e à confissão dos pecados. Isso não é para ser um mero rasgar de rou-pas exterior, mas, antes, um rasgar do coração. Em 1:13, Joel chamou apenas os sacerdotes à oração; em 2:16, ele convoca todos a jejuar. Sem dúvida, ele lembra-os da pro-messa 2Cr 7:14.

  • Restauração (2:18-27)
  • Tivemos o soar da trombeta e a as-sembléia; agora, temos a resposta do Senhor. O que a fé de Joel conseguiu —"Então o Senhor [...] respondeu" (NTLH). Deus promete afastar o exér-cito de gafanhotos e restaurar as pas-tagens. Na verdade, ele lhes dá "co-lheita tão abundante" que são mais que recompensados pelos anos des-truídos pelos gafanhotos (2:25). Ele não faz isso porque eles merecem, mas para que eles e as nações pagãs saibam que ele é o Senhor (v. 27).

    II. O dia do Senhor profetizado (2:28—3:21)

    Joel vai em frente e fala de outro "dia do Senhor", um tempo de jul-gamento futuro que terminará em bênção para os judeus.

    A. O Espírito derrama-se antes desse dia (2:28—3:21)

    No dia de Pentecostes (At 2:16-44), Pedro citou essa passagem do rela-to de Joel. Assim, leia com atenção a citação. No entanto, observe que Pedro não fala que a profecia de Joel foi cumprida. Antes, ele diz: "Mas o que ocorre é o que foi dito por in-termédio do profeta Joel". Em outras palavras, esse é o mesmo Espírito Santo do qual Joel falou. A profecia completa de Joel, com suas demons-trações de prodígios incríveis, não se cumprirá antes dos últimos dias. Por mais que forcemos nossa imagi-nação, não há como ver o cumpri-mento literal da profecia de Joel no Pentecostes. Não, o que aconteceu no Pentecostes foi o início da bên-ção do Senhor sobre Israel. Se a nação tivesse recebido a Cristo, em vez de prender os apóstolos e matar Estêvão, os prometidos "tempos ani-madores" vi riam com o retorno de Cristo e o estabelecimento do reino dele (At 3:19-44). Joel conta-nos que durante os últimos dias da história de Israel, no período da tribulação, o Espírito de Deus operará de forma poderosa na salvação dos judeus e dos gentios e haverá prodígios e si-nais poderosos nos céus. Apocalipse registra esses prodígios.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32
    2.1 Trombeta. Heb shophar, da raiz shãphar, "ser agradável", "brilhante"; era uma trombeta comprida de som doce e agradável, diferente do qeren (que é uma palavra que significa "chifre", o qual, normalmente, serve para se fabricar trombetas). As trombetas de prata batida mencionadas em Nu 10:2 têm outro nome hebraico: haçôçerâh, e existia outro tipo para o jubileu, chamado yôbhel, Lv 25:11n. Terra. No Dia do Senhor as demais nações serão julgadas bem como Israel.

    2.2 Povo. Heb 'am, uma coletividade, um povo, um homem comum, uma nação, aplicável neste caso às locustas, e aos .invasores que prenunciavam. Em 1.6 a palavra "povo" traduz goy, que quer dizer "nação", "nação estrangeira" e, portanto, "gentio", mas em Pv 30:25 aplica-se à raça, família ou gênero das formigas e dos arganazes.

    2:7-9 Correr sobre os muros também é uma possibilidade para invasores humanos, já que os muros orientais eram largos como estradas (Ne 12:31-16).

    2.10 Treme a terra. Em Ap 8:12, João descreve o mesmo evento; dá-nos alguns pormenores, e João fala-nos dos outros.

    2.11 Seu exército. Primariamente, refere-se às locustas que obedecem ao plano divino; profeticamente é a hoste do Senhor a executar Seu julgamento sobre o mundo rebelde. Comp. a cena paralela descrita em Ap 19:0.

    2.19 Cereal... vinho... óleo. Estas palavras representam a totalidade do sustento alimentício: os amidos, as vitaminas e a proteína, os produtos mais típicos da terra, produzindo a comida, a bebida e o combustível (o óleo que também serve como ungüento).

    2.20 O exército que vem do Norte. A maior parte dos invasores de Israel vieram, e virão, do Norte, (conforme Ez 38:6, 15). Mar oriental. O mar Morto (conforme Ez 47:18). Mar ocidental. O Mediterrâneo (conforme Dt 11:24). Os gafanhotos que invadem a Palestina são freqüentemente levados pelos ventos fortes; este versículo descreve a maneira das invasões de gafanhotos, mas as direções se referem a movimentos humanos.

    2.21 Terra. Heb 'a dhãmâh, o solo vermelho, do qual foi feito o homem, heb ãdãm, que é o nome do primeiro homem, Adão. Trata-se aqui do solo fértil invadido pelos gafanhotos, já que a palavra "terra" no sentido de país nação ou território é 'ereç, em heb.

    2.23 A chuva temporal e a serôdia. Havia sempre duas estações chuvosas na Palestina, a primeira em outubro, que preparava a terra para o cultivo, e a segunda em abril, que dava às plantas a força necessária para produzir frutos que amadurecem com o sol do verão. O contexto nos dá a entender que Deus já havia interrompido esta seqüência, mas que a restauraria na época da volta dos israelitas à sua terra. Veja Lv 26:4; Dt 11:14, Dt 11:17; 1Rs 8:35.

    2.28 Depois. A expressão heb 'aharê-khen, refere-se a época messiânica, e é equivalente a "nos últimos dias", conforme se interpreta emAt 2:17. Refere-se à vinda de Jesus Cristo (conforme 1.15n).

    2.32 Todo aquele que invocar o nomeio Senhor será salvo. A plenitude do significado desta expressão vê-se no NT, onde se lê que qualquer pessoa que crê no Senhor Jesus Cristo já tem a salvação eterna (Rm 10:13; Jo 3:16). Os sobreviventes. O verdadeiro remanescente de Israel; durante toda a história deste povo tem havido aqueles que permaneceram fiéis ao Senhor no meio da incredulidade nacional. Veja a promessa maravilhosa de sobreviventes que se voltarão para a seu Messias, Jesus Cristo (Rm 11:26).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 1 até o 32

    2) A ameaça do juízo apocalíptico (2:1-27)
    a) O dia do Senhor vai trazer destruição (2:1-11)

    Para Joel, a praga dos gafanhotos é um sinal do juízo que está por vir. Para ele e para outros profetas, o “dia do Senhor” (yôm Yahweh) sempre está à mão. Esse “dia”, descrito em Is 2:12-23, é um dia em que Deus vai destruir tudo que se exaltou contra ele. Esperava-se que as promessas da aliança de Deus se cumpririam no dia da sua vinda, que ele cuidaria “Como pastor [...] do seu rebanho” (Is 40:11) e que o “trabalho que [...] foi imposto” a Jerusalém cessaria (Is 40:2). Ao mesmo tempo, haveria uma espantosa erradicação do mal. Visto que Israel era culpado de pecado e indiferença à justiça, a vinda do Senhor traria juízo, em vez de bênçãos (cf. Jl 5:21-30; ó.lss).

    v. 1. Com a praga dos gafanhotos em mente, o juízo de Deus sobre a nação é descrito com nuanças apocalípticas. A trombeta é o shõfãr, o chifre de carneiro usado para chamar o povo para a batalha (Jz 6:34ss), para a adoração (Sl 150:3), para anunciar um evento importante (1Rs 1:34) ou a presença de Deus (Ex 19:16). A trombeta é usada aqui para dar o alarme no monte Sião. Todos os habitantes deveriam tremer ao perceber que o julgamento de Deus estava próximo. Por inferência da recente e vívida impressão do céu escurecido por enxames de gafanhotos, o profeta descreve o “dia do Senhor” que é dia de trevas e de escuridão, e o invasor, um grande e poderoso exército, semelhante ao qual nunca antes se viu nem jamais se verá nas gerações futuras (v. 2). Eles cobrem as montanhas como a luz da aurora e são conduzidos pelo próprio Senhor (conforme v. 11). O seu ataque é devastador. Como fogo devorador, varrem a terra, que é como o jardim do Eden diante deles e, atrás deles, como um deserto arrasado (v. 3).

    Nos v. 4-11, o juízo associado com o dia do Senhor é retratado em metáforas mais distintamente militares, v. 4. E normal se dizer que o rosto de um gafanhoto é semelhante ao de um cavalo, e a velocidade poderia também ser comparada à de um cavalo, v. 5. A cor do gafanhoto adulto, com um matiz bronzeado nas suas asas, reflete a luz do sol em formas semelhantes a chamas. Sendo mais objetivo, o autor relata que o ataque das hordas de criaturas aos talos dos cereais de fato pode assemelhar-se ao fogo crepitante movendo-se rapidamente sobre a terra. v. 6. A reação do povo a esse tipo de ataque é pura angústia. Nada se pode fazer para diminuir a velocidade do ataque. A organização é estupenda, v. 7. escalam muralhas como soldados e com disciplina militar marcham em linha, sem desviar-se do curso. Pela simples força do seu número, eles vencem as armas de defesa que cercam a cidade e se movem rapidamente para ocupá-la, casa após casa (v. 9). Em termos terrenos, o seu triunfo é completo. No entanto, o profeta descreve adiante em linguagem apocalíptica o resultado das forças desordeiras sobre os elementos da natureza, v. 10. Diante deles a terra treme, os céus estreme-cem\ usando termos comumente usados acerca do dia do juízo, o sol e a lua escurecem (conforme Is 13:9; Ez 32:7; Os 2:31; Os 3:15; Mc 13:24). No terror da escuridão, O Senhor levanta a sua voz (v. 11), dando ordens à frente do seu grande exército. A frase na NEB: “inumeráveis são os que lhe obedecem” é melhor do que o texto da NVI: Como são poderosos os que obedecem à sua ordem (v. 11). Tendo concluído a descrição do terror do juízo, o profeta exclama: Como é grande o dia do Senhor! Como será terrível. A luz da devastação causada pelos gafanhotos e da devastação da ameaça de uma condenação muito maior, ele acrescenta, com um suspiro quase audível: Quem poderá suportá-lo?

    b) O chamado ao arrependimento (2:12-14)
    A primeira parte da profecia (1:1-20) descreveu os efeitos dos gafanhotos sobre a terra e sobre o culto com o apelo à reação adequada do pranto, do lamento e do clamor a Deus. A segunda parte (2:1-21) concentra-se no desastre como o reflexo (ou de fato o início) do juízo iminente do dia do Senhor, destacando os efeitos sobre o povo em Sl.

    v. 12. A cena muda: voltem-se para mim de todo 0 coração, diz o Senhor. Agora, porém ressalta que, embora o juízo já tenha começado, não é tarde demais para se interromper a mão de Deus: jejum (v. verbete “Jejum” no NB D), lamento e pranto são expressões exteriores do verdadeiro arrependimento que é a volta para o Senhor, v. 13. Rasgar as roupas era a expressão comum de tristeza, mas essa demonstração exterior é inadequada. Em vez disso, é preciso rasgar 0 coração. No pensamento semítico, o coração representa o centro do homem com todos os seus atributos físicos, intelectuais e emocionais (v. verbete “Coração” no NBD). Rasgar o coração representa uma mudança radical de pensamento, a adoção de uma nova forma de enxergar tudo na vida. Os velhos padrões precisam ser destruídos, substituídos por novas atitudes adequadas para aqueles por meio de quem Deus se torna conhecido ao mundo (Watts, Joel etc., p. 27,28). O convite para voltar ao Senhor é repetido, dessa vez seguido de razões pelas quais o povo deveria responder. Deus é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor (conforme Jo 4:2; Jc 1:19). v. 14a. Mesmo que tenha determinado julgar o mal entre o seu povo, se este simplesmente mudar os seus obstinados maus caminhos, ele também vai mudar a sua vontade e se “arrepender” do juízo planejado. O caráter de Deus retratado aqui é idêntico ao declarado pelo próprio Senhor no Sinai (Ex 34:6-9). Como dão testemunho as ofertas e festas (Os 1:9,Os 1:13) à validade contínua do relacionamento de aliança entre Deus e Israel (Ex 23:14-19), assim o Deus bondoso e amoroso que se revelou a Moisés vai perdoar repetidamente “a maldade, a rebelião e o pecado” (Ex 34:7) quando dele se aproximar um povo verdadeiramente arrependido. Desafiados por essa possibilidade, os habitantes de Nínive foram preparados para testar Deus (Jo 3:6-43), mas Jonas se rebelou (Jo 4:1-43). Por falta de temor a Deus, ele não entendeu que a promessa de Deus no Sinai poderia ser cumprida até mesmo em Nínive. Ele havia confrontado o mal durante tanto tempo que se esqueceu que

    Deus não era somente santo e puro, mas também misericordioso e estava disposto a perdoar se o povo se afastasse do mal. Joel, poi outro lado, estava preparado para reivindicai a promessa da aliança e estendê-la como corda salva-vidas ao povo dos seus dias.
    v. 14b. No lugar do castigo anunciado, c Senhor vai deixar uma bênção, indicada poi ofertas de cereal e ofertas derramadas para t Senhor, 0 seu Deus. Os efeitos da praga de gafanhotos serão removidos, e a terra será sarada. Haverá alimento novamente para que os sacerdotes possam usar nas ofertas diárias,

    c) O clamor pelo livramento (2:15-17j v. 15,16a. No entanto, o cumprimente da promessa depende totalmente do arrependimento do povo. Mais uma vez, a ordem é dada: Toquem a trombeta em Sião. Em vez de dar um alarme (2.1), a trombeta agora tem c objetivo de convocar uma assembléia sagrada, decretar um jejum santo, reunir o povo, expressões semelhantes às usadas em 1.14.

    v. 16b. A assembléia sagrada deve incluii todo o povo, começando com os anciãos e incluindo não somente as crianças, mas até ai que mamam no peito. Até os recém-casados devem deixar a sua preocupação um com o outro e se unirem à assembléia em jejum. Assim como todos estão incluídos no castigo do mal todos, de igual forma, precisam se unir nc arrependimento público da nação. O paralelismo é marcante, tanto entre os primeiros versículos da profecia (Os 1:2,Os 1:3) e essa narrativa, quanto entre os v. 15 e 16 (v. verbete “Poesia” no NBD).

    v. 17. os sacerdotes são identificados comc os que ministram perante 0 Senhor (conforme 1,13) e representam a nação diante do Senhor. Estai entre 0 pórtico do templo e o altar significa estar em frente do “Lugar Santíssimo”, diante da própria presença de Deus. Ali eles choram, implorando ao Senhor: Poupa o teu povo, Senhor. Enquanto o arrependimento é a atitude do povo, os sacerdotes apelam ac Senhor com base no fato de que destruir Israel faria da herança do Senhor objeto de zombaria e de chacota entre as nações. Não é fácil precisar o significado de chacota (mãshãl) aqui. No entanto, o seu uso em Dt 28:36-5 é útil. Moisés não somente adverte Israel de que uma conseqüência da desobediência é que o povo vai se tornar um “objeto [...] de riso {mãshãl) para todas as nações...” (v. 37), mas também adverte-o acerca de outra conseqüência — gafanhotos destruirão a colheita (v. 38,42)! A pergunta colocada na boca das nações Onde está o Deus deles? serve como comentário adicional ao significado de chacota. A pergunta pressupõe uma resposta negativa

    —    o Deus da aliança é ineficiente, ou abandonou o seu povo, ou, o que é pior, ele não existe. Com esse apelo, os sacerdotes deixam a causa. Joel observou os horrores do “dia do Senhor” e então perguntou: Quem poderá suportá-lo? (v. 11). O povo foi instado a se arrepender e se lançar à misericórdia de um Deus que prometeu ser misericordioso, v. 17. A pergunta retórica final não é tanto um insulto a Deus quanto um reconhecimento de que Israel foi escolhido por Deus

    —    é por meio dele que Deus quer se tornar conhecido diante das nações. Com esse conhecimento, a pergunta não é tanto “Será que Deus vai nos abandonar?”, mas “Como poderíamos não nos arrepender?”
    d) A promessa da restauração (2:18-27)
    O sucesso dos apelos de Joel pode ser medido pela resposta divina, v. 18. Em primeiro lugar, o Senhor vai mostrar zelo por sua terra. Esse zelo (“ciúme”) é de quem foi privado de algo que por direito lhe pertence e está sob compulsão de reivindicar sua devolução (conforme 1.6: “minha terra”; também Ex 20:4-6). Ter piedade do seu povo é mais bem traduzido por “ele foi tomado de compaixão por seu povo” (NEB). Essa compaixão, uma reação ao arrependimento, move Deus a reverter os danos causados pelos gafanhotos. v. 19. O trigo, vinho novo e azeite que foram destruídos (v.
    - 10b) logo serão repostos. Israel não será mais um objeto de zombaria para as nações, uma resposta ao apelo dos sacerdotes no v. 17.

    v. 20. Em segundo lugar, o invasor que vem do norte que saqueou a terra vai ser expulso. Tanto Jeremias (4.6,7) quanto Eze-quiel (38.15ss) haviam advertido acerca da destruição que viria do norte. Quando a justiça já não prevalece no povo de Deus, o juízo em forma de um exército invasor esmaga esse povo, “para que as nações me conheçam quando eu me mostrar santo por meio de você diante dos olhos delas” (Ez 38:16). Joel enxerga os gafanhotos na função do invasor do norte que vem para julgar um povo não arrependido. De acordo com Ezequiel, depois Deus destrói o invasor em virtude do seu próprio mal (Ez 38:18ss). Assim, após o arrependimento da nação, o invasor do norte é afastado, empurrado para uma tetra seca e estéril. A divisão dos gafanhotos em dois grupos, lançados respectivamente nos mares do oeste e do leste, lembra o destino dos gafanhotos que desceram na terra do Egito antes de o faraó libertar os israelitas. Após o pedido de Moisés, “o Senhor fez soprar com muito mais força o vento ocidental, e este envolveu os gafanhotos e os lançou no mar Vermelho. Não restou um gafanhoto sequer em toda a extensão do Egito” (Êx 10:19). Os restos em apodrecimento produzem um mau cheiro proporcional ao dano causado pelo invasor.

    Numa inversão do lamento Dt 1:15-5, Joel exulta num hino profético de louvor (v. Allen, p. 90ss). v. 21. Não tenha medo, ó terra; regozije-se e alegre-se é a resposta adequada ao Senhor que tem feito coisas grandiosas! Os atos heróicos de Deus são revestidos ironicamente da mesma linguagem das coisas grandiosas ou “atos orgulhosos” (NEB) do invasor. Não somente a terra deve se alegrar com o livramento, mas também os animais do campo devem entrar na celebração festiva, pois as suas pastagens estão ficando verdes e as árvores e a figueira e a videira estão novamente produzindo frutos (v. 22). Finalmente, o povo de Sido, a comunidade reunida, deve se alegrar no Senhor, o seu Deus (v. 23). Como nos tempos passados, Deus providenciou a dádiva da chuva. As chuvas de outono são necessárias para o preparo adequado do solo para o plantio. As chuvas de primavera são necessárias para o amadurecimento da safra para a colheita. A chuva é interpretada como um sinal visível da justificação da nação e da restauração ao lugar da bênção de Deus.

    O termo chuvas de outono (mõreh) pode também significar “professor”. Em conjunto com Dn 10:12, em que a palavra é associada de forma semelhante a uma palavra que significa “justiça”, ele é entendido como parte da base bíblica para o “mestre da justiça” da comunidade dos essênios (F. F. Bruce, Second Thoughts on the Dead Sea Scrolls, 2. ed., 1961, p. 94).

    O resultado da remoção da praga e da restauração da umidade do solo é que o espectro tenebroso da fome é eliminado, v. 24. Atos eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis transbordarão de vinho novo e de azeite, e, como inversão dos eventos Dt 1:4, haverá compensação pelas colheitas perdidas em virtude da destruição causada pelos gafanhotos, o meu gpan-de exército que enviei contra vocês (v. 5).

    Os v. 25,26 esboçam o resultado tríplice para o povo de Deus. Em primeiro lugar, terão novamente o suficiente para comer (até ficarem satisfeitos). Em segundo lugar, a adoração será retomada, e eles louvarão o nome do Senhor, o seu Deus. Em terceiro lugar, o escárnio das nações Onde está o Deus deles? (2.17) terá resposta: Nunca mais o meu povo será humilhado (v. 26). Conforme Rm 10:10-45. A dúvida gerada pela devastação da terra será substituída pelo conhecimento experiencial de que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus, e não há nenhum outro (v. 27).

    Como no Sinai (Ex 20:2), também aqui a singularidade do relacionamento de aliança de Deus com Israel é confirmada.

    Por meio do livramento da nação do desastre, o povo será declarado publicamente como meu povo por aquele que reivindica a lealdade não dividida deles. A luz do “dia do Senhor” ainda por vir, essa confirmação é particularmente importante. O mal será julgado em todo lugar em que for encontrado, mas o povo da aliança de Deus será poupado da destruição da qual se lembra tão bem, para nunca mais ser humilhado. A referência é principalmente à recente invasão de gafanhotos e ao espetáculo que isso proporcionou às nações vizinhas. No entanto, pode ser também uma alusão à destruição de Jerusalém e ao exílio do seu povo em 587 a.C. (Watts, p. 37), um evento terrível ainda bem vivo na memória da nação.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 18 até o 27

    II. O Juízo é Desviado e Bênçãos são Concedidas. 2:18 - 3:21.

    A. As Bênçãos no Futuro Imediato. Jl 2:18-27.

    Este é o ponto crucial do livro. Evidentemente o povo reagiu favoravelmente ao convite do profeta. A solene convocação foi feita, o povo se arrependeu e o Senhor perdoou. Conseqüentemente, agora Ele promete remover os gafanhotos e restaurar a prosperidade da terra. Agora todos saberão que o próprio Deus habita com o Seu povo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Joel Capítulo 2 do versículo 18 até o 27
    II. PREDIÇÃO Jl 2:18-3.21

    Então o Senhor terá zelo (18) é, obviamente, um ponto nevrálgico do livro. Faz soar distintamente uma nova nota. Algumas versões, corretamente, traduzem: "Então o Senhor teve zelos"; isso significaria que o dia de jejum e oração fora observado, que o Senhor os havia ouvido e perdoado, e que agora Ele tinha zelo em abençoá-los, tal como antes parecera pronto para castigá-los. "O tempo verbal futuro é gramaticalmente indefensável" (Com. Bible, pág. 58). Não obstante, tudo quanto se segue parece claramente estar ainda no futuro; alguns acontecimentos no futuro mais ou menos imediato e alguns outros na distância imprecisa dos "últimos dias".

    É uma lei da profecia do Antigo Testamento que a profecia é condicional, a não ser que expressamente seja declarada como absoluta. Até aquela altura Joel lhes tinha apresentado uma mensagem que falava sobre julgamentos iminentes, mas agora, quando o povo se havia arrependido, diz ele, "não acontecerá".

    a) As bênçãos do futuro imediato (Jl 2:18-27)

    Estas são promessas de benefícios temporais. Os versículos 18:20 contêm a promessa de alivio imediato de suas tribulações Deus tem zelo (18). Seu poder havia sido posto em dúvida, Sua honra havia sido impugnada e o fato que os pagãos repreendiam Seu povo exigia Sua intervenção. Ele não permitiria que Seu povo fosse afligido para sempre, mas lhes daria completo alívio. Os versículos 21:27 prometem um retorno imediato da terra à saúde e à prosperidade. Joel profetiza aqui que Deus enviaria dias de prosperidade após a invasão haver terminado e o arrependimento deles haver sido comprovado. As densas trevas (Os 2:2) tinham desaparecido; a terra, ou melhor, o solo, que lamentara (Os 1:10) é agora ordenado a regozija-te e alegra-te (21); os animais que gemiam (Os 1:18) recebem agora a ordem Não temais (22); os campos e bosques nus (Os 1:7, Os 1:10-29) agora darão a sua força (22). Onde não havia chuva (Os 1:20) agora há abundância dela (23); onde não havia trigo, vinho e azeite (Os 1:10), agora há superabundância (24). O dano feito pelos gafanhotos (Os 1:4) deve ser reparado e restituída a perda (25-27).

    Nesta passagem o profeta toma a posição como se algumas das suas predições já tivessem sido cumpridas. Esse emprego do passado "profético", que descreve aquilo que ainda sucederá como se já tivesse acontecido, é visto no versículo 23. A tradução correta desse versículo, em lugar de pôr os verbos no futuro, deveria dizer: "ele vos fez descer a chuva". Outras versões tentam transmitir esse sentido pondo o verbo no tempo verbal presente. "O tempo futuro é injustificável como tradução, ainda que seja interpretação perfeitamente correta" (Com. Bible, pág. 61). O profeta como que já tinha visto Deus a dar-lhes a chuva, a temporã, e a serôdia, no primeiro mês (23), isto é, as três principais estações chuvosas na Palestina. A chuva temporã são os aguaceiros de outubro e de primeira parte de novembro. A chuva é o grupo principal de chuvas, que cai de dezembro a fevereiro. A chuva serôdia, que era mais apreciada de todas porque ajudava a amadurecer o fruto e a contrabalançar a seca do verão, caía em abril. O resultado dessas diversas épocas de chuva seria a abundância das coisas que haviam eles perdido devido aos gafanhotos (24-26), bem como a vindicação da honra de Deus, vista num povo próspero e reverente (26-27).


    Dicionário

    Alegra

    3ª pess. sing. pres. ind. de alegrar
    2ª pess. sing. imp. de alegrar

    a·le·grar -
    verbo transitivo

    1. Causar alegria a; tornar alegre.

    2. [Técnica] Abrir, limpar.

    3. [Cirurgia] Legrar.

    verbo pronominal

    4. Sentir alegria.

    5. Entrar no primeiro grau da embriaguez.


    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Grandes

    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Regozijar

    verbo transitivo direto Ocasionar regozijo a alguém; alegrar algo ou alguém, contentar algo ou alguém: um belo poema regozija a alma.
    verbo pronominal Encher-se de alegria ou contentamento, congratular-se, ter prazer com algo: os clientes regozijaram-se com a liquidação.
    Etimologia (origem da palavra regozijar). Talvez do espanhol "regocijar".

    Alegrar muito; sentir prazer; congratular-se.

    Regozijar Alegrar muito (Sl 68:3).

    Senhor

    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Temas

    2ª pess. sing. pres. conj. de temer
    masc. pl. de tema

    te·mer |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Ter medo de, recear.

    2. Tributar grande respeito ou reverência a.


    fazer-se temer
    Inspirar respeito, temor.


    te·ma |ê| |ê|
    (latim thema, -atis, tema, assunto, tese, do grego théma, -atos, o que é colocado ou preparado, depósito, situação, posição, proposição, premissa)
    nome masculino

    1. Assunto, matéria.

    2. Aquilo que um aluno deve traduzir da língua que fala para aquela que aprende.

    3. A composição, feita pelo aluno, sobre um ponto dado.

    4. Gramática O que fica de uma palavra, tirando a desinência ou os sufixos.

    5. [Música] Motivo sobre o qual se compõe um trecho de contraponto ou variações.

    6. [Retórica] Texto que serve de base a um sermão.

    7. [Linguística] [Linguística] Parte de um enunciado sobre a qual o resto do enunciado fornece informação ou que o resto do enunciado comenta ou questiona (ex.: os temas das frases estão sublinhados: "O Manuel comeu o bolo"; "O bolo, o Manuel comeu-o"). = TÓPICO

    8. Ornitologia Melro do Chile.


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Joel 2: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Não temas, ó terra: regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR fez grandes coisas.
    Joel 2: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    835 a.C.
    H127
    ʼădâmâh
    אֲדָמָה
    terra, solo
    (on the earth)
    Substantivo
    H1431
    gâdal
    גָּדַל
    crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar,
    (and make great)
    Verbo
    H1523
    gîyl
    גִּיל
    alegrar, exultar, estar contente
    (and rejoice)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3372
    yârêʼ
    יָרֵא
    temer, reverenciar, ter medo
    (and I was afraid)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H8055
    sâmach
    שָׂמַח
    regozijar-se, estar alegre
    (and you shall rejoice)
    Verbo


    אֲדָמָה


    (H127)
    ʼădâmâh (ad-aw-maw')

    0127 אדמה ’adamah

    procedente de 119; DITAT - 25b; n f

    1. terra, solo
      1. solo (em geral, lavrada, produzindo sustento)
      2. pedaço de terra, uma porção específica de terra
      3. terra (para edificação e construção em geral)
      4. o solo como a superfície visível da terra
      5. terra, território, país
      6. toda terra habitada
      7. cidade em Naftali

    גָּדַל


    (H1431)
    gâdal (gaw-dal')

    01431 גדל gadal

    uma raiz primitiva; DITAT - 315; v

    1. crescer, tornar-se grande ou importante, promover, tornar poderoso, louvar, magnificar, realizar coisas grandes
      1. (Qal)
        1. crescer
        2. tornar-se grande
        3. ser magnificado
      2. (Piel)
        1. fazer crescer
        2. tornar grande, poderoso
        3. magnificar
      3. (Pual) ser educado
      4. (Hifil)
        1. tornar grande
        2. magnificar
        3. fazer grandes coisas
      5. (Hitpael) magnificar-se

    גִּיל


    (H1523)
    gîyl (gheel)

    01523 גיל giyl ou (por permuta) גול guwl

    uma raiz primitiva; DITAT - 346; v

    1. alegrar, exultar, estar contente
      1. (Qal)
        1. alegrar
        2. tremer (de medo)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרֵא


    (H3372)
    yârêʼ (yaw-ray')

    03372 ירא yare’

    uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v

    1. temer, reverenciar, ter medo
      1. (Qal)
        1. temer, ter medo
        2. ter admiração por, ser admirado
        3. temer, reverenciar, honrar, respeitar
      2. (Nifal)
        1. ser temível, ser pavoroso, ser temido
        2. causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
        3. inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
      3. (Piel) amedrontar, aterrorizar
    2. (DITAT) atirar, derramar

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שָׂמַח


    (H8055)
    sâmach (saw-makh')

    08055 שמח samach

    uma raiz primitiva; DITAT - 2268; v.

    1. regozijar-se, estar alegre
      1. (Qal)
        1. regozijar-se
        2. regozijar-se (arrogantemente), exultar
        3. regozijar-se (religiosamente)
      2. (Piel) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre
      3. (Hifil) levar a regozijar-se, alegrar, tornar alegre