Enciclopédia de Levítico 11:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 11: 2

Versão Versículo
ARA Dizei aos filhos de Israel: São estes os animais que comereis de todos os quadrúpedes que há sobre a terra:
ARC Falai aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais, que comereis de todos os animais que há sobre a terra:
TB Dizei aos filhos de Israel: Estes são os animais que comereis dentre todos os animais que se acham sobre a terra.
HSB דַּבְּר֛וּ אֶל־ בְּנֵ֥י יִשְׂרָאֵ֖ל לֵאמֹ֑ר זֹ֤את הַֽחַיָּה֙ אֲשֶׁ֣ר תֹּאכְל֔וּ מִכָּל־ הַבְּהֵמָ֖ה אֲשֶׁ֥ר עַל־ הָאָֽרֶץ׃
BKJ Falai aos filhos de Israel, dizendo: estes são os animais que comereis entre todos os animais que estão sobre a terra:
LTT "Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais, que comereis dentre todos os animais que há sobre a terra;
BJ2 "Falai aos filhos de Israel e dizei-lhes: Estes são os quadrúpedes que podereis comer, dentre todos os animais terrestres:
VULG Dicite filiis 1sraël : Hæc sunt animalia quæ comedere debetis de cunctis animantibus terræ :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 11:2

Levítico 11:4 Destes, porém, não comereis: dos que remoem ou dos que têm unhas fendidas: o camelo, que remói, mas não tem unhas fendidas; este vos será imundo;
Levítico 11:9 Isto comereis de tudo o que há nas águas: tudo o que tem barbatanas e escamas nas águas, nos mares e nos rios; aquilo comereis.
Levítico 11:11 Ser-vos-ão, pois, por abominação; da sua carne não comereis e abominareis o seu cadáver.
Levítico 11:13 E, das aves, estas abominareis; não se comerão, serão abominação: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
Levítico 11:21 Mas isto comereis de todo o réptil que voa, que anda sobre quatro pés: o que tiver pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra.
Levítico 11:29 Estes também vos serão por imundos entre os répteis que se arrastam sobre a terra: a doninha, e o rato, e o cágado segundo a sua espécie,
Levítico 11:34 Todo manjar que se come, sobre o que vier tal água, será imundo; e toda bebida que se bebe, em todo vaso, será imunda.
Levítico 11:39 E, se morrer algum dos animais, que vos servem de mantimento, quem tocar no seu cadáver será imundo até à tarde;
Levítico 11:41 Também todo réptil que se arrasta sobre a terra será abominação; não se comerá.
Deuteronômio 14:3 Nenhuma abominação comereis.
Ezequiel 4:14 Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que a minha alma não foi contaminada, porque nunca comi coisa morta, nem despedaçada, desde a minha mocidade até agora, nem carne abominável entrou na minha boca.
Daniel 1:8 E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
Mateus 15:11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
Marcos 7:15 Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.
Atos 10:12 no qual havia de todos os animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu.
Romanos 14:2 Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
Romanos 14:14 Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
I Timóteo 4:4 porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças,
Hebreus 9:10 consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
SEÇÃO III

AS LEIS RELATIVAS À IMPUREZA CERIMONIAL

Levítico 11:1-15.33

Os israelitas tinham de ser um povo santo, porque estavam em concerto com o Senhor, o Santo. Esse concerto requeria que todas as áreas desse povo santo tinham de estar em conformidade com as exigências de Deus. Estas exigências, até onde diziam respeito à adoração, estavam explicadas minuciosamente em Levítico 1:7. O estabele-cimento do sacerdócio e o começo do ministério foram descritos na segunda seção (8-10). Os sacerdotes tinham de ensinar a diferença entre o santo e o profano, o limpo e o imundo (10.10). Esta terceira seção do livro revela o que o concerto significava nos as-suntos pertinentes à vida cotidiana (caps. 11-15). Esta revelação está em termos do que é limpo e do que não é. Trata de questões dietéticas, o contato com carcaças de animais e a impureza cerimonial de pessoas, roupas, mobília e casas. O propósito de todos este tópicos é declarado com todas as letras: para que Israel não se contaminasse (11.44).

A. A IMPUREZA CERIMONIAL CAUSADA POR ANIMAIS 11:1-47

As palavras-chave desta seção são limpo, imundo, abominação, contaminar, santifi-car e santo. Um rápido olhar pelo capítulo 11 para contar as ocorrências destas palavras ressalta o propósito desta subdivisão: fazer a diferença entre o limpo e o imundo. Nos capítulos 11:15, só a palavra "imundo" e variantes ocorrem 100 vezes.

A diferenciação feita nestes capítulos soa estranha ao homem hodierno que pouco lê e sabe do mundo antigo. Talvez o ponto mais importante não seja as especificações do que é limpo e imundo, mas a motivação subjacente que exigia a delineação de tais limi-tes. A verdade aqui é que Deus se preocupa com a vida total do seu povo, que nada está fora do interesse divino. Porém, segundo o entendimento exarado no Novo Testamento sobre as exigências de Deus, é óbvio que muitos itens mencionados não têm significação moral ou ética.

O texto de Gênesis 7:2 registra nitidamente que este costume de diferenciar o limpo e o imundo é muito mais antigo que Moisés. O estudo dos outros povos antigos revela um sistema semelhante. O provérbio: "A mesma coisa feita por duas pessoas não é a mesma coisa", tem sua aplicabilidade aqui. Eichrodt mostra que estas restrições, tão incomuns a nós, podem ter tido significação mais religiosa e, no final das contas, mais moral do que se pensa à primeira vista. Sua sugestão é que, por estas leis, tudo que tinha a ver com deuses estrangeiros ou seu culto era condenado como imundo Animais, como o porco, figuravam nos ritos sacrificatórios cananeus. Ratos, serpentes e lebres foram proibidos, porque os povos antigos os consideravam possuidores de poder mágico especial.'

Os povos antigos também reputavam que os processos da vida sexual e as práticas relacionadas aos mortos tinham significação mágica e espiritual. A identificação de deu-ses e deusas cananeus com a geração e o nascimento e dos deuses egípcios com o culto aos mortos ajudam a explicar as exigências legais nas coisas relativas a estas funções. Beber sangue como parte da adoração de certos animais, ou meio de induzir profecia extática, ou parte de rito orgíaco em contextos idólatras pode ter ligações com as leis pertinentes a sangue. Doenças que forçavam a separação das pessoas do grupo social e, por conse-guinte, extirpavam os israelitas da comunidade do Senhor, eram vistas como doenças contagiosas. Isto levou Eichrodt a concluir que esta pureza ritual seria nada mais que símbolo, uma expressão externa, da inteireza espiritual ou perfeição moral.' Lógico que podemos dizer que a igreja de hoje não demonstra capacidade suficiente para discrimi-nar entre o santo e o profano e entregar-se com determinação ao primeiro.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
*

11:116:34

Nesses seis capítulos, Moisés explicou a diferença entre o que era cerimonialmente limpo e o que era cerimonialmente imundo. "Limpo" significa "apto para estar na presença de Deus"; "imundo" significa "impróprio para a presença de Deus". Qualquer pessoa que estivesse imunda ou tivesse entrado em contato com imundícia deveria abster-se da adoração pública, até que estivesse limpo. A idéia fundamental é que Deus é vida perfeita, ao passo que a essência da impureza é a morte. Criaturas normais e saudáveis eram limpas; mas criaturas anormais ou doentias, e, particularmente cadáveres, eram imundas. Anormalidades que sugeriam ou que poderiam levar à morte, eram sinais de impureza. A vida e a morte não podiam ser misturadas, pelo que o imundo jamais deveria tentar entrar na presença de Deus. Finalmente, é Cristo, o grande Mediador e Sumo Sacedote, que triunfa sobre a morte e a corrupção, em favor daqueles que nele confiam (1Co 15:20-28,50-57).

* 11.1-47

Moisés instrui aqui os israelitas acerca dos princípios de purificação, mostrando-lhes que embora todos os cadáveres sejam imundos (vs. 24,27,31-40), algumas criaturas, mesmo que tendo sido, perfeitamente saudáveis também devem ser consideradas imundas, em um sentido mais brando, por isso não devem ser comidas. Embora alguns dos animais proibidos se constituíssem numa possível ameaça à saúde (p.ex., os porcos, que são portadores de triquinose — infecção causada por vermes em estado larvar contidos em carne não cozida devidamente), essa classificação não está baseada simplesmente em motivos de saúde. Antes, esse princípio ensina verdades morais e espirituais básicas. Os animais carnívoros e as aves de rapina comem a carne com o seu sangue, algo proibido aos seres humanos (7.26). Tais animais e aves também entram em contato com cadáveres, que são imundos. As criaturas limpas simbolizam aqui os israelitas, enquanto que os animais imundos simbolizam os gentios. Somente animais domesticados e limpos podiam ser oferecidos em sacrifício, pois um animal sacrificado representava o ofertante. Ao restringir sua dieta a animais limpos, os israelitas eram relembrados de que Deus havia escolhido somente a Israel dentre todas as nações. Somente quando a nova aliança admitiu gentios à comunidade de Deus, foram abrogadas as leis alimentares (Mc 7:19; At 10:15).

* 11.2-8

Animais ruminantes e que tinham unhas fendidas eram animais limpos, desta forma podiam ser ingeridos. Outros animais eram imundos.

* 11.9-12

Somente peixes comuns, com barbatanas e escamas, eram limpos. Outras criaturas aquáticas eram imundas, e, portanto, não eram comestíveis.

* 11.13-19

Aves de rapina eram imundas, mas outras aves eram comestíveis.

* 11.20-23

Insetos saltadores podiam ser comidos (v. 21), mas não outros insetos.

* 11:44

Ver a nota teológica "Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas", índice.

* 11:45

sereis santos. A palavra "santo" significa "separado" ou “colocado à parte”. Somente Deus é intrinsecamente santo. Por natureza, ele é majestoso, espantoso e puro. Ele demonstrou sua santidade transcendental quando criou o mundo (Gn 1:1,3 e notas), por seus grandes atos na história, como a redenção de seu povo do Egito, e por suas leis perfeitas. A santidade de Israel derivava-se de seu relacionamento pactual ímpar com o único Deus verdadeiro e vivo. A aliança de Deus provia, entre outras coisas, leis morais e judiciais que refletiam os próprios padrões de retidão de Deus, bem como o sistema de sacrifícios que purificava seu povo do pecado. O pano-de-fundo imediato para essa designação de Israel como uma "nação santa" é o aparecimento do Senhor no monte Sinai; eles lavaram suas vestes, evitaram entrar em contato com o monte e abstiveram-se de contato sexual, como preparação para esse acontecimento único (Êx 19:10-15,21-24; Hb 12:18-21).

Jesus Cristo, o Mediador da Nova Aliança (Hb 8:6; 9:15; 12:24) também requer a perfeição (Mt 5:48). Mas ele provê a santidade ao Novo Israel mediante o seu perfeito sacrifício, que removeu, para sempre, os pecados de seu povo (Hb 9 e 10), como também por intermédio de seu Santo Espírito, que inscreve as leis morais de Deus em seus corações (2Co 3:3; conforme Jr 31:31-34). Sem essa santidade, ninguém verá a Deus (Hb 12:14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
11:8 Deus tinha proibido estritamente comer a carne de certos animais "imundos"; para assegurar-se disso, inclusive proibiu tocá-los. Queria que o povo estivesse completamente afastado daquelas coisas que O tinha proibido. Muito freqüentemente paqueramos com a tentação, pensando que ao menos estamos guardando tecnicamente o mandamento de não cometer pecado. Mas Deus quer que nos afastemos completamente de tudo pecado e de todas as tentações.

NADAB / ABIU

Alguns irmãos, como Caím e Abel ou Jacó e Esaú colocam ao outro em problemas. Nadab e Abiú se meteram ambos em problemas.

Mesmo que se sabe muito pouco de seus primeiros anos, a Bíblia provê abundante informação sobre o ambiente no que cresceram. Nascidos no Egito, foram testemunhas oculares dos atos poderosos de Deus no êxodo. Viram muitas vezes em ação a seu pai Arão, a seu tio Moisés, e a sua tia María. Tinham conhecimento de primeira mão da santidade de Deus como poucos homens o tinham tido, e pelo menos por um pouco de tempo, seguiram a Deus de todo coração (Lv 8:36). Mas em um momento crucial decidiram tratar com indiferença as instruções claras de Deus. As conseqüências de seu pecado foram tremendas, fotos instantâneas e surpreendentes para todos.

Corremos o perigo de cometer o mesmo engano que estes irmãos quando tomamos à ligeira a justiça e a santidade de Deus. Devemos nos aproximar de Deus de uma vez que entendemos que há um temor apropriado para O. Não esqueça que a oportunidade de conhecer deus pessoalmente está apoiada em um convite imerecido a um povo permanentemente indigno, não um presente que se dá por sentado. Incluem seus pensamentos a respeito de Deus um reconhecimento humilde de sua grande santidade?

Pontos fortes e lucros:

-- Filhos maiores do Arão

-- Candidatos principais para chegar a ser supremos sacerdotes depois de seu pai

-- Envoltos na consagração original do tabernáculo

-- Reconhecidos por fazer "todas as coisas que mandou Jeová" (Lv 8:36)

Debilidades e enganos:

-- Tomaram à ligeira as ordens diretas de Deus

Lição de sua vida:

-- O pecado tem conseqüências mortais

Dados gerais:

-- Onde: A península do Sinaí

-- Ocupação: Sacerdotes em treinamento

-- Familiares: Pai: Arão. Tio e tia: Moisés e María. Irmãos: Eleazar e Itamar

Versículos chave:

"Nadab e Abiú, filhos do Arão, tomaram cada um seu incensario, e puseram neles fogo, sobre o qual puseram incenso, e ofereceram diante do Jeová fogo estranho, que O nunca lhes mandou. E saiu fogo de diante do Jeová e os queimou, e morreram diante do Jeová" (Lv 10:1-2).

A história do Nadab e Abiú se encontra no Levítico 8:10. Também lhes menciona em Ex 24:1, Ex 24:9; Ex 28:1; Nu 3:2-4; Nu 26:60-61.

11:25 Para adorar, a gente precisava estar preparada. Havia alguns atos de desobediência, alguns atos naturais (tais como o parto, a menstruação, ou o sexo), ou alguns acidentes (tais como tocar um corpo morto ou doente) que fariam a uma pessoa ceremonialmente impura e portanto impedida de participar da adoração. Isto não implicava que tenham pecado ou fossem rechaçadas Por Deus, mas assegurava que toda adoração fora feita decentemente e com ordem. Este capítulo descreve muitas das situações intencionais ou acidentais que poderiam desqualificar a uma pessoa da adoração até que fora "desencardida" ou reabilitada. Uma pessoa tinha que estar preparada para a adoração. De igual maneira, não podemos viver como nos deseje muito durante a semana e logo correr no domingo para a presença de Deus. Devemos nos preparar através do arrependimento e a pureza.

11:44, 45 Este capítulo vai comer corretamente. Estes versículos oferecem uma chave para compreender todas as leis e regulações do Levítico. Deus queria que seu povo fora santo, (afastado, diferente, único) assim como O é santo. Sabia que tinham sozinho duas opções: apartar-se e ser santo, ou comprometer-se com seus vizinhos pagãos e chegar a ser corruptos. Por isso é que os tirou da idolatria do Egito e os apartou como uma nação única, dedicada a lhe adorar só ao e viver vistas morais. Este também é o motivo pelo qual desenhou leis e restrições para lhes ajudar a manter-se separados, tão social como espiritualmente, da maldade das nações pagãs que teriam que encontrar no Canaán. Os cristãos também são chamados a ser Santos (1Pe 1:15). Como os israelitas, devemos nos manter espiritualmente separados da maldade do mundo, mesmo que, a diferença deles nos acotovelemos com incrédulos cada dia. Não é uma tarefa fácil ser santo em um mundo ímpio, mas Deus não nos pede que o tentemos em nossas próprias forças. Mediante a morte de seu Filho, "para lhes apresentar Santos e sem mancha e irrepreensíveis diante Do" (Cl 1:22).

11:47 As designações limpo e imundo se usaram para definir a classe de animais que os israelitas podiam ou não comer. Havia várias razões para estabelecer esta dieta: (1) Assegurar a saúde da nação. Os mantimentos proibidos eram pelo general animais que rondavam no lixo e se alimentavam de animais mortos; portanto podiam transmitir enfermidades. (2) Para distinguir visivelmente ao Israel de outras nações. O porco, por exemplo, era um sacrifício comum das religiões pagãs. (3) Para evitar associações censuráveis. Quão animais andam ao mesmo nível chão, por exemplo, faziam pensar nas serpentes, que freqüentemente simbolizavam o pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
C. distintivo puros e impuros (Lv 11:15)

Os termos "clean" e "impuro", usado aqui não significam que os animais assim descritos foram sujo ou não sujo. O significado é que, para os israelitas eram próprio ou impróprio para o alimento, ou que o contato com os seus corpos mortos fez um israelita cerimonialmente impróprios para o culto e para a associação com outras pessoas. Esta não é a primeira menção de distinção entre essas duas classes de animais, por Noé era aparentemente ciente de alguns tal divisão (Gn 7:2)

1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo-lhes: 2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os seres vivos que podereis comer dentre todos os animais que há sobre a terra. 3 Tudo parteth o casco, e é clovenfooted, e cheweth rumina, entre os animais, que podereis comer. 4 No entanto estes não comereis dos que ruminam, ou dos que parte do casco: o camelo, porque cheweth rumina mas não parteth o casco, ele é para vós imunda. 5 E o coelho, porque rumina mas cheweth parteth não o casco, ele é para vós imunda. 6 E a lebre, porque cheweth rumina mas não parteth o casco, será imunda . vos 7 E o porco, porque ele parteth o casco, e é clovenfooted, mas não cheweth rumina, será imundo até você. 8 Da sua carne não vos deve comer, e os seus cadáveres não vos tocam; eles são impuros para vós.

9 Estes podereis comer de tudo o que há nas águas:. tudo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esse podereis comer 10 E tudo o que não tiver barbatanas e escamas, nos mares e nos rios, todo réptil das águas, e de todos os animais que vivem nas águas, são para vós uma abominação, 11 e eles serão para vós uma abominação; não comereis da sua carne, e seus cadáveres tereis em abominação. 12 Qualquer coisa que não tem barbatanas nem escamas, nas águas, será para vós uma abominação.

13 E estes tereis em abominação entre as aves; eles não devem ser consumidos, eles são uma abominação: a águia, e do Gier-águia, o Ospray, 14 e a pipa, eo falcão segundo a sua espécie, 15 todo corvo segundo a sua espécie, 16 o avestruz, e o night-falcão, eo mar-mew, o gavião segundo a sua espécie, 17 o bufo, o corvo marinho, a coruja, 18 ea coruja horned, e o pelicano, o abutre, 19 a cegonha , a garça segundo a sua espécie, a poupa eo morcego.

20 . Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés são para vós uma abominação 21 entanto, isto comereis de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés, que têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra; 22 mesmo estes deles podereis comer: o gafanhoto segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, e o grilo segundo a sua espécie. 23 Mas todos os outros insetos alados que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.

Os sinais distintivos desses animais consideradas próprias para alimentos foram selecionados de uma forma simples, prática que as pessoas comuns poderiam reconhecer facilmente. Eles caíram em quatro classes: quadrúpedes (vv. Lv 11:2-8 ); animais da água (vv:9-12 ); aves (vv. Lv 11:13-19 ); e insetos (vv. Lv 11:20-23 ).

Os admitidos por comida entre o primeiro grupo tinha duas marcas distintivas. Eles devem ser ruminantes e eles devem ter os cascos completamente dividido. Para ilustrar, quatro animais específicos são citados que são impuros, porque eles não atender a esses requisitos: o camelo, o coelho ou rock texugo, a lebre eo porco. O fato de que dois destes, Coney e lebre, na verdade não são ruminantes (ou seja, não rumina), embora suas mandíbulas são movimento em quase constante e assim dar essa aparência, sugere que a classificação dos animais é empírico, embora não estritamente científico (ver também Dt 14:4)

24 E por estes sereis imundos: qualquer que tocar a carcaça deles será imundo até a tarde; 25 e todo aquele que dá alguma coisa . do cadáver lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde 26 Cada animal que o parteth casco, e não é clovenfooted, nem cheweth rumina, será para vós imunda: qualquer que tocar neles será imundo. 27 E tudo o que anda sobre as patas, entre todos os animais que vão de quatro, eles são impuros para vós: quem a tocar no seu cadáver será imundo até a tarde. 28 E aquele que dá a carcaça deles lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; eles serão para vós imundos.

29 E estes são os que vos serão imundos entre os animais que se arrastam sobre a terra: a doninha, o rato, o grande lagarto segundo a sua espécie, 30 o musaranho, o crocodilo da terra, e do lagarto, . e areia-lagarto, eo camaleão 31 Estes são os que vos serão imundos dentre todos os répteis.: todo aquele que Acaso, tocá-los, quando eles estão mortos, será imundo até a tarde Dt 32:1)

44 Pois eu sou o Senhor vosso Deus; santificai-vos, pois, e sede santos; porque eu sou santo: nem vós vos contamineis com nenhum animal rasteiro que se move sobre a terra. 45 Pois eu sou o Senhor, que te tirou da terra do Egito para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.

46 Esta é a lei da besta, e da ave, e de toda criatura vivente que se move nas águas e toda criatura que se arrasta sobre a terra; 47 para fazer uma distinção entre o imundo eo limpo, e entre a coisa viva que se podem comer e os animais que não se podem comer.

Salubridade como alimento foi, sem dúvida, envolvido na seleção de animais puros. Saneamento foi, provavelmente, uma consideração na regulamentação relativas ao manuseio de animais mortos, etc. E não foi o fator de separação de Israel como um povo;para observar muitas dessas regras tornaria impossível para os israelitas se misturam livremente e intimamente com nações vizinhas. Se Israel compreendeu estes aspectos ou não, o fato de que Deus fez esses requisitos e insistiu em sua observância foi uma lembrança quase constante para as pessoas que estavam sob a autoridade divina.

Além disso, por estes regulamentos em assuntos temporais Deus estava ensinando Israel importantes verdades em relação a si mesmo e sua relação com Ele. Estas regras foram promulgadas por causa da aliança que prevaleceu entre Jeová e seu povo pelo qual Israel foi separado como servos particulares de Deus (Ex 19:2 ). Como povo de Deus (. Ex 22:31) os israelitas estavam a fim de evitar toda a impureza, a fim de que o Deus santo tabernáculo poder entre eles (v. Lv 11:45 ; Lv 15:31 ; 18: 1-5 ; 20: 22-26 ; Lv 26:11 ).Neste processo de ensino limpeza cerimonial falou de santidade (Ez 30:24. ; Lv 15:31. ; Ez 22:26. ; Is 35:8 ); e impureza cerimonial falou do pecado que somente Deus poderia remover (Lv 16:16. , Lv 16:30 ; Lv 5:3 ; 14:4 ; 2Cr 30:19. ; Is 4:1 ; Ez 36:25. , 29 ; Zc 3:4 , Cl 2:20 ); e insistir em aplicá-las a nós mesmos traz sem fim de problemas e confusão. No entanto, o princípio é que a verdadeira religião está preocupado não só com as coisas que têm uma natureza-fé visivelmente espiritual, doutrina e adoração, mas com toda a vida. O apóstolo Paulo expressou isso quando escreveu: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31. ).

As leis dietéticas em Israel indicam a preocupação de Deus para os corpos de seu povo, e recorda-nos que não podemos impunemente descuidadamente ignorar ou leis físicas negligência. Nossos corpos são, afinal, não a nossa. Eles são os templos do Espírito Santo (1Co 6:19 ). Eles também chamam a atenção para o fato de que, enquanto estamos a continuar uma vida normal e se misturam com nossos semelhantes, devemos ser separados deles em nossas atitudes e ações para o mal e para avaliações materialistas temporais deste mundo (2 Cor . 6: 14-18 ; Mt 6:33. ).

Essas leis, que visam ensinar os elementos nação hebraica de pureza e santidade, sugerem-nos que, se quisermos nos aproximar de Deus e espero para adorá-Lo na beleza da santidade, devemos estar espiritualmente clean-devamos ser salvos do pecado e da a corrupção deste mundo, santo, para dentro e justo sem (Jo 15:3 ; 1Jo 1:7 , Ef 5:26 ; He 10:2 , He 10:22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
Da ênfase à expiação, nos capítu-los 1—10, Moisés volta-se agora para o tema da impureza. Nos ca-pítulos 11—15 e 17—22, ele ensi-na ao povo a diferença entre lim-po e imundo no que se refere ao alimento, ao nascimento, à morte, às doenças e aos relacionamentos pessoais. Os capítulos 21—22 ins-truem os sacerdotes em relação à responsabilidade que têm de man-ter-se separados do pecado e devo-tados ao Senhor.

Diretrizes para o povo de Deus (Lv 11)

A. A dieta do povo de Deus (w. 1-23)

Não sabemos quando o povo de Deus recebeu a lei sobre alimentos limpos e imundos, mas sabemos que foi na época de Noé (Gn 7:1- 10). Talvez isso fizesse parte dos en-sinamentos que Deus deu a Adão e Eva no jardim do Éden. Havia, no mínimo, duas razões para essa lei alimentar: (1) a saúde do povo de Deus e (2) a diferenciação de Israel, o povo separado. Muitos alimentos proibidos eram potencialmente peri-gosos para a saúde do povo em uma época em que não havia refrigera-ção nem recursos adequados para o cozimento dos alimentos. Veja Êxo-do 15:26 eDt 7:15. No entanto, o principal motivo para as restrições alimentares era lembrar os judeus diariamente, a cada re-feição, de que eles eram um povo separado e não deviam viver como as nações gentias que os rodeavam. Para mais informações, veja Deute-ronômio 14:1-20.

Essas leis alimentares foram dadas apenas aos judeus e foram abolidas com o cumprimento da Lei Mosaica em Jesus Cristo (Cl 2:11-51). Jesus deixou claro que essas leis eram temporárias e não determinavam a condição do co-ração (Mc 7:1-41). A igreja primiti-va dividiu-se a respeito dessas leis (Rm 14:1-45). Logo, porém, ele aprendeu que Deus fizera mu-danças drásticas. (Kosher vem da palavra hebraica que significa "cer-to, adequado". As pessoas em uma casa judia kosher comem apenas alimentos que Deus disse que eram certos e adequados.) Hoje, a igreja não considera a dieta alimentar um meio de salvação ou de santidade (Cl 2:20-31; 1Tm 4:1-54); e os cris-tãos não devem julgar uns aos outros em relação a esses assuntos. Ao mes-mo tempo que alguns alimentos não são bons sob o aspecto físico para algumas pessoas, não se deve trans-formar em prova de espiritualidade o que os cristãos comem ou bebem.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
11.2 As restrições que se impuseram na dieta dos membros da teocracia hebraica tinham razão determinada, ou pela higiene, ou pela religião cumprida em Cristo; assim como acontece com todos os tipos, promessas e profecias do AT, At 10:14, At 10:15; At 15:28-44. Examinando bem a lista dos animais imundos, percebesse que em cada caso, uma ou mais das seguintes três considerações entra em pauta:
1) havia carne de animais ou pássaros imundos que se podia considerar doentia e imprópria, por razões sanitárias, pelo fato de se alimentarem de cadáveres em decomposição;
2) havia animais que eram intimamente ligados com os depravados cultos pagãos, como por exemplo o porco, que era oferecido aos deuses do mundo inferior;
3) havia no comportamento de alguns destes animais, algo desagradável, com associações nefandas, como no caso de todos os "animais que rastejam” (que é a expressão hebraica que nossa versão interpreta por "répteis") que se assemelham à serpente nos seus movimentos, e no caso dos morcegos, cuja moradia são as cavernas escuras e úmidas, e ainda odeiam a luz.

11.4 Imundo. Veja 10.10n. Nota-se que a palavra "pecado" raramente aparece junto com o conceito de "mundo", sendo que este pertence ao campo da observância cerimonial correta, e não da pureza ética. As leis contra a imundície enfatizavam a santidade de Deus.

11:5-6 Esta lista deve ser considerada como um guia simples e prático para o povo distinguir os alimentos puros dos impuros; definições cientificas quase não entram em pauta. O arganaz, heb shalan, latim hyrax syriacus, vivia nas covas e nas fendas das rochas (Sl 104:18), sendo tímido e indefeso (Pv 30:26). Os árabes os comem, mas não os oferecem aos hóspedes. A lebre, heb 'arnebheth era um animal pouco conhecido por ser silvestre, diferente do coelho que era domesticado.

11:13-19 Os pássaros que eram considerados imundos, normalmente têm carne fétida, por se alimentarem de cadáveres em decomposição; nem sempre se sabe definir, os nomes hebraicos dos pássaros, e o atual governo de Israel está se empenhando em verificar, até que ponto o canto, os hábitos ou a aparência da fauna alada daquela República dão uma pista para identificar aqueles nomes que lhes foram colocados há tantos milhares de anos. O quebrantosso (13) é um abutre que deixa cair os ossos das suas vítimas contra os rochedos para lha extrair o tutano. O corvo (15) inclui, dentre a sua espécie, a gralha (18), mas o corvo marinho (17) é o cormorão, que pertence à espécie de pelicano (18). A gaivota (16) é um pássaro marítimo, que às vezes vem em bandos para o interior. O mocho (17) é um tipo de coruja (16). O avestruz (16) já não se acha mais em Israel. A poupa (19) tem um penacho de plumas vermelhas. Vê-se que não há, nestes versículos, uma tentativa de oferecer uma lista cientificamente classificada.

11.22 Locusta. A locusta aqui mencionada até hoje se vende nos mercados árabes, seja por medidas, seja em molhos amarrados com linhas; conserva-se em sacos para a alimentação no inverno. É assada na brasa, ou cozida por fervura branda em manteiga, para depois ser comida com sal, especiarias e vinagre. Rejeitam-se a cabeça e as asas. A locusta pode ser dessecada, moída; e transformada em bolo. Os povos daquela região tinham bons motivos e ensejos para poderem definir exatamente todos os tipos de locusta que lhes estragavam os plantios, tornando-se em desgraça nacional como a que se descreve em Os 1:4-29. Séculos mais tarde, os rabinos definiram 80 tipos, mas a narrativa bíblica só em prega 9 termos hebraicos para a locusta, os quais os cientistas modernos estão tentando definir, achando que pode se tratar de várias épocas diferentes no crescimento da locusta. A tradução portuguesa menciona: locusta, grilo, gafanhoto migrador, gafanhoto devorador, gafanhoto cortador, gafanhoto destruidor.

11.27 Completamente sem casco, como o gato, o cachorro, etc.
11:31-33 A expressão enxame de criaturas se refere aos bichinhos que vivem nas casas, nas roupas ou nos utensílios domésticos. O vaso de barro era provavelmente um forninho quebrável.

11.41 Abominação. Heb sheqec. Tudo aquilo que é ofensiva a Deus e contrário ao Seu plano de proporcionar ao Povo Escolhido uma vida agradável a Ele, quer seja referente a itens proibindo comida considerada imunda, quer seja à idolatria, à prostituição e à desonestidade, conforme 2Rs 23:13n. Não se proíbe nenhuma qualidade de frutas ou de vegetais.

11.44 É muito significativo para se entender as relações do povo de Israel com Deus, que o motivo para se não comer aqueles alimentos, não era um tabu baseado no medo, antes era um desejo de honrar a Deus, cuja mão era vista na história nacional. A obediência àquelas regras os separava para o serviço de Deus, para assim os tornar o povo santo com quem o Senhor habitava.

11.47 Com a vinda de Cristo, as exigências cerimoniais mosaicas tornaram-se obsoletas. Disse Jesus:, "Não é o que entra pela boca que contamina o homem”, Mt 15:11, e o Apóstolo Paulo desenvolve este princípio em Cl 2:16-51, realçando Cristo como a realidade duradoura.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
III. PURO E IMPURO (11.1—16.34)
As responsabilidades dos sacerdotes não estavam limitadas ao serviço no altar. Uma de suas tarefas era “fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro” (10.10), e com respeito a isso há orientações nos cap. 11—16. São tratados diversos aspectos da vida diária, e então o ritual para o Dia da Expiação, a cerimônia anual de purificação para o povo todo, fecha a seção.

1) Animais puros e impuros (11:1-47)

Esse capítulo trata de forma mais detalhada do que Dt 14:3-5 a questão da pureza e da impureza dos animais. As divisões primitivas são observadas: animais que vivem na terra (v. 2-8), os peixes (v. 9-12), as aves (13-19) e os insetos que têm asas (v. 20-23). É difícil encontrar um princípio coerente segundo o qual as criaturas foram declaradas puras ou impuras. Hábitos, características físicas, associações cúlticas detestáveis, considerações acerca de doenças crônicas — nenhum desses aspectos explica por Sl só a distinção que se faz. Outra linha de pensamento sugere que somente os representantes perfeitos das espécies eram considerados puros. Qualquer criatura híbrida era imperfeita e impura porque não se adequava a uma espécie. As categorias reconhecidas na criação animal também são consideradas reflexo da divisão tripartite da sociedade humana (impuro — puro — sacerdotal) apresentada em Levítico. V. a bibliografia sob Douglas (M.).

a)    Animais que vivem na terra (11:1-8)
v. 3. Os animais domésticos criados pelos israelitas deveriam satisfazer as exigências estabelecidas aqui. Dt 14:4,Dt 14:5 de fato dá uma lista de animais, domésticos e selvagens, que podiam ser usados na alimentação. O v. 4 apresenta um grupo de animais que não atendem a uma das exigências básicas e que por isso deveriam ser considerados impuros, v. 5. coelho-, a ARA diz “arganaz” (conforme Sl 104:18; Pv

30.26). v. 7. Comer carne de porco era considerado especialmente detestável (conforme Is 65:4; Is 66:17).

b)    Criaturas que vivem nas águas (11:9-12)
v. 9. Novamente são citados primeiro os critérios de aceitabilidade; aplicam-se tanto a peixes de água salgada quanto de água doce. v. 10. pequenas criaturas que povoam as águas-, o termo traduzido por que povoam é usado para denotar criaturas pequenas que vivem em grupos, seja no mar, seja na terra, seja no ar; aqui está delimitado por as águas.

c)    Aves (11:13-19)

As consideradas impuras são mencionadas (conforme Dt 14:12-5), mas a identificação segura em alguns casos é impossível; em termos gerais, são aves de rapina ou se alimentam de carne em decomposição. Os v. 13,14 mencionam diversas aves da ordem dos fal-coniformes. v. 15. corvo-, i.e., todas as aves pertencentes à família das corvidae. v. 16ss. Snaith (NCB) agrupa todas as aves desses versículos na família das strigidae, mas isso é bastante precário em vista das grandes diferenças de tradução entre as versões antigas e modernas.

d)    Insetos que têm asas (11:20-23)
v. 20. A proibição geral acerca dos or-tópteros é seguida por uma concessão (v. 21): ortópteros com pernas articuladas para saltar no chão, i.e., os saltadores, podiam ser comidos. v. 22. Esses são especificados como gafanhotos de diversas espécies; conforme Mt 3:4. No total, são usadas nove palavras diferentes para denotar gafanhotos no AT, representando várias espécies e diversos estágios de desenvolvimento (conforme NBD, p. 47). v. 23. A VA e a

NVI acrescentam outras para destacar o que sem dúvida é o sentido.

e)    Contato com cadáveres (11:24-28)
v. 24. Conforme v. 8. por meio delas refere-se ao

que segue, embora a NVI não deixe isso implícito. A NTLH define claramente quando diz: “nos seguintes animais” (v. NEB). O contato com um cadáver humano tornava alguém impuro por sete dias (Nu 19:11,Nu 19:16); a impureza causada pela carcaça de um animal durava somente até a tarde, quando começava o dia seguinte segundo o cômputo judaico, v. 25. carregar envolve contato mais próximo do que tocar, de forma que nesse caso as roupas dessa pessoa teriam de ser lavadas. O v. 26 provavelmente deve ser lido à luz dos v. 24,25, senão ele significa que o mero toque em um animal impuro, mesmo quando ainda vivo, tornava a pessoa impura (assim Noth). v. 27. de quatro pés podia descrever gatos, cães e ursos (conforme Snaith [NCentB, PCB] e Noth), ou até macacos, de acordo com Porter.

f)    Animais que se movem rente ao chão e cadáveres (11:29-47)
Não somente pessoas (v. 31) mas objetos (v. 32-38) eram passíveis de se tomar impuros por meio do contato com carcaças de uma série de pequenos animais de espécies de roedores e lacertílios. Essas criaturas existem em abundância em Israel, de forma que muitas vezes seria difícil evitar a situação considerada nesses versículos, v. 32. Deverá ser posto em água\ conforme v. 25. v. 33. quebrarão a vasilha-, conforme 6.28. v. 35. O forno deveria ser feito de argila (conforme comentário Dt 2:4). v. 36,37. A água e a semente eram preciosas e estavam em parte isentas das regras gerais, com exceção de que ocorria a impureza (v. 38) se a semente ficasse úmida e, pelo menos teoricamente, se tornava absorvente, v. 39. O contato com o cadáver de um animal puro que morre por Sl só torna uma pessoa impura, ainda mais se comer do animal morto ou carregar o cadáver (v. 40). v. 41ss. os v. 29-38 trataram da impureza transmitida pelo contato com animais — depois de mortos — que quando vivos têm o hábito de viver em grupos (ou, como na NVI, que se movem rente ao chão)-, agora acrescenta-se uma proibição geral acerca do uso desses animais para alimentação. O v. 42 fixa o que se quer dizer com que se move rente ao chão no versículo anterior, quer se arraste sobre o ventre refere-se a animais semelhantes a serpentes (conforme Gn 3:14). v. 44. Será que a ordem de ser santo deve restringir-se à pureza ritual, como se faz às vezes? “Sejam ritualmente puros como eu sou ritualmente puro” não parece adequado. Evitar a profanação por meio do contato com qualquer animal que se move rente ao chão parece apontar para verdades mais elevadas, v. 45. Deveríamos ao menos começar a pensar em conteúdo moral na segunda ocorrência da ordem. Agora ela está associada à libertação relatada do êxodo e à graça e eleição de Deus. Os v. 46,47 resumem o capítulo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

C. As Leis da Pureza. 11:1 - 15:33.

Os meios de manutenção e restauração da pureza cerimonial são apresentados nos capítulos seguintes. As instruções referem-se ao comer da carne dos animais, contato com os mortos (tanto seres humanos como animais), parto e imundícia das pessoas, vestimentas, mobiliário e casas. Embora um dos resultados de todos esses regulamentos fosse a preservação da saúde, não é a mesma coisa que dizer que a preservação da saúde fosse a motivação. As leis não podem ser assim racionalizadas. Em todas as nações e religiões da antiguidade encontra-se um contraste divisório entre a pureza e a imundícia de certas criaturas, substâncias e situações. Havia uma propriedade relacionada com algumas e uma impropriedade relacionada com outras. Não se declara nenhuma razão para tal especificação e ao que parece não havia necessidade disso. Não muitas destas restrições se aplicam aos dias de hoje, mas podem ser lidas com interesse e pode-se reconhecê-las como regulamentos que ajudavam a manter tanto a saúde física de Israel quanto, ao mesmo tempo, separála na qualidade de nação diferente das outras nações idólatras ao seu redor.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
III. LEIS RELATIVAS À PURIFICAÇÃO Lv 11:1-15.33

Mais de uma centena de vezes deparamos nestes capítulos com o termo "imundo", no sentido de impuro ou profanado. Por outro lado, raramente ocorre a palavra "pecado", no sentido de crime ou maldade contra Deus. Qual a razão? Talvez para realçar mais o aspecto do que propriamente o lado moral de tais cerimônias, sem, no entanto, se considerar essa "imundície" como matéria de somenos importância, pois a desobediência a Deus constitui sempre pecado grave, quer o ato seja moral, quer simplesmente cerimonial. Imundo é oposto a santo; considera-se, nesse caso, "imundície" tudo o que repugna à santidade de Deus, seja uma mera cerimônia, como o tocar num cadáver, seja o crime mais hediondo contra a moral pública (cfr. Lv 18:20-25). Em muitos casos a imundície é transitória e podia durar apenas até à tarde (Lv 11:25); noutros requeria banhos apropriados e lavagem do vestuário. Noutros, ainda, exigia-se um determinado período de tempo e a apresentação duma oferta pelo pecado. Para se ser santo, era então indispensável sujeitar-se a cerimônias purificatórias.

Vejamos agora o número e a espécie de purificações exigidas pelas diferentes "imundícies" ou impurezas.

a) Impureza devido aos animais (Lv 11:1-47)

1. A ABSTINÊNCIA DE CARNES (Lv 11:1-23). Cfr. Dt 14:1-5 nota. De início enumeram-se as carnes dos animais que podem ou não comer-se, divididas em quatro espécies:

>Lv 11:2

Quadrúpedes (2-8). Destes, os ruminantes de casco fendido eram os únicos que podiam comer-se; exceção feita para o camelo, o coelho, a lebre e o porco, se bem que rigorosamente o coelho e a lebre não sejam ruminantes, mas roedores. Como não se trata duma descrição de caráter científico, apenas se quis indicar o que na prática se verifica, pois aqueles animais parecem que na realidade são ruminantes, por moverem contentemente as maxilas. Os animais limpos ou puros não são aqui mencionados (cfr. Gn 7:2), mas apenas em Dt 14:4, onde, aos três animais domésticos vulgares-o boi, a ovelha e a cabra-se adicionam mais sete ruminantes selvagens. A maioria dos israelitas viam-se assim sujeitos a uma dieta rigorosa uma vez que não podiam comer todos os animais domésticos.

>Lv 11:9

Peixes (9-12). Eram excluídos todos os que não tivessem barbatanas e escamas, como a lagosta, a enguia, todos os mariscos, etc.

>Lv 11:13

Aves (13-19). Especificando quais as que não deveriam ser utilizadas na alimentação dos israelitas (das aves estas abomináveis - 13), citam-se umas vinte, incluindo várias espécies. Em Dt 14:11, embora resumidamente, determina-se com precisão: "Toda a ave limpa comereis". E nada mais se acrescenta, a não ser uma lista idêntica à de Levítico. Incluindo nas aves limpas ou puras as pombas, as codornizes e os pardais, nada se diz a respeito dos ovos (cfr. Dt 22:6 e segs.). É de notar que muitas daquelas aves são de rapina, e outras alimentam-se de cadáveres, como o milhano e o abutre, o que constituía especial motivo de repugnância.

>Lv 11:1

Insetos (20-23). São todos os répteis que voam e que andam sobre quatro pés (20), quer dizer, andam como os quadrúpedes, embora na realidade a maioria dos chamados insetos se desloquem sobre seis patas, quando rastejam. Abre-se, todavia, uma exceção para quatro espécies de gafanhotos, distintos dos outros pelas longas patas adaptadas ao salto (21).

>Lv 11:24

2. O CONTACTO FÍSICO COM OS ANIMAIS (Lv 11:24-42). A palavra "cadáver" e a expressão "estando eles mortos", que freqüentemente encontramos, dão a entender que se trata só de animais mortos, não se sabendo bem como proceder quanto ao contacto com animais vivos como o camelo e o burro, pois neste caso não constituiria imundície ou impureza. E foi a partir dalguns destes textos que resultou noutros tempos uma cisão entre fariseus e saduceus, por considerarem estes últimos impureza o contacto com os animais, mesmo vivos. Os vers. 29-38 vêm ampliar o que ficou dito de 20-23, onde apenas se aludia à proibição dum modo genérico e às exceções feitas aos répteis. Destes consideram-se oito espécies como abomináveis (29-30), e frisa-se, sobretudo, o contacto com os cadáveres, pois é certo que não serviam para comer. Qualquer que os tocar, estando eles mortos, será imundo (31), mesmo que seja uma só partícula do cadáver (35-37). Mas compreende-se a proibição de comer a carne dos répteis, que se arrastavam sobre a terra (41), pela impureza que esse contacto podia trazer. Quanto ao termo invulgar "abominação" (siqqus) que aparece várias vezes neste capítulo, é de notar que se aplica ao uso dos peixes (10-12), das aves (13), dos insetos (20) e dos répteis (41 e 43), a confirmar que os vers. 24-38 se referem à impureza ocasionada pelo contacto com os animais mortos, e que o vers. 41 resume o capítulo das leis relativas à abstinência de carnes de animais.

>Lv 11:43

3. A SANTIDADE DO POVO ESCOLHIDO (Lv 11:43-47). À lei que regula as relações entre os homens e os animais, segue-se uma outra de maior importância: Porque eu sou o Senhor vosso Deus: portanto vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo... Porque eu sou o Senhor que vos faço subir da terra ao Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos, porque eu sou santo (44-45). Cfr. 1Pe 1:15-60. A importância da santidade relacionava-se, a princípio, com aquelas porções dos sacrifícios que pertenciam ao sacerdote e ao povo e ainda com o ritual da consagração de Arão e de seus filhos. Agora, porém, a imposição da santidade aplica-se sobretudo à vida quotidiana de todo o povo. Cfr. Lv 19:2; Lv 20:7-8; Lv 21:6-8, 15, 23; Lv 22:9, 16, 32 onde se notam as mesmas ou outras proibições.

E a concluir, aponta-se a razão máxima das sanções anteriores: Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer (47). Cfr. Lv 20:25-26. A primeira parte refere-se à impureza pelo contacto com o que é impuro ou imundo, sobretudo quando desprovido de vida; a segunda relaciona-se com os seres vivos que, podendo servir de alimento, são no entanto proibidos pela Lei.


Dicionário

Animais

2ª pess. pl. pres. ind. de animar
masc. e fem. pl. de animal
masc. pl. de animal

a·ni·mar -
(latim animo, -are, dar vida, soprar)
verbo transitivo

1. Dar animação a; dar vida a.

2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

5. Imprimir movimento.

verbo pronominal

6. Cobrar ânimo, valor.

7. Infundir ânimo (um ao outro).

verbo intransitivo

8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


a·ni·mal
(latim animal, -alis)
nome masculino

1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


animal de companhia
O mesmo que animal de estimação.

animal de estimação
Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

animal de tiro
Animal usado para puxar um veículo.

animal doméstico
Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 11: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

"Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais, que comereis dentre todos os animais que há sobre a terra;
Levítico 11: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H2063
zôʼth
זֹאת
Esse
(This)
Pronome
H2416
chay
חַי
vivente, vivo
(life)
Adjetivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H929
bᵉhêmâh
בְּהֵמָה
fera, gado, animal
(livestock)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

זֹאת


(H2063)
zôʼth (zothe')

02063 זאת zo’th

irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

  1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (enclítico)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. a partir de agora
      6. eis aqui
      7. bem agora
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. aqui neste (lugar), então
      2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. em vez disso, qual, donde, como

חַי


(H2416)
chay (khah'-ee)

02416 חי chay

procedente de 2421; DITAT - 644a adj

  1. vivente, vivo
    1. verde (referindo-se à vegetação)
    2. fluente, frescor (referindo-se à água)
    3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
    4. reflorecimento (da primavera) n m
  2. parentes
  3. vida (ênfase abstrata)
    1. vida
    2. sustento, manutenção n f
  4. ser vivente, animal
    1. animal
    2. vida
    3. apetite
    4. reavimamento, renovação
  5. comunidade

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

בְּהֵמָה


(H929)
bᵉhêmâh (be-hay-maw')

0929 בהמה b ehemaĥ

procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

  1. fera, gado, animal
    1. animais (col de todos os animais)
    2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
    3. animais selvagens