Enciclopédia de Amós 4:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

am 4: 2

Versão Versículo
ARA Jurou o Senhor Deus, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com anzóis e as vossas restantes com fisga de pesca.
ARC Jurou o Senhor Jeová, pela sua santidade, que dias estão para vir, sobre vós, em que vos levarão com anzóis e a vossos descendentes com anzóis de pesca.
TB O Senhor Jeová jurou pela sua santidade que virão sobre vós os dias em que vos levarão com ganchos e as vossas relíquias, com anzóis.
HSB נִשְׁבַּ֨ע אֲדֹנָ֤י יְהוִה֙ בְּקָדְשׁ֔וֹ כִּ֛י הִנֵּ֥ה יָמִ֖ים בָּאִ֣ים עֲלֵיכֶ֑ם וְנִשָּׂ֤א אֶתְכֶם֙ בְּצִנּ֔וֹת וְאַחֲרִיתְכֶ֖ן בְּסִיר֥וֹת דּוּגָֽה׃
BKJ O Senhor DEUS jurou, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com ganchos e a vossos descendentes com anzóis.
LTT Jurou o Senhor DEUS, pela Sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que Ele vos carregará para longe com ganchos e a vossa posteridade com anzóis de pesca.
BJ2 OSenhor Iahweh jurou por sua santidade: sim, eis que virão dias sobre vós em que vos carregarão com ganchos, e, o que sobrar de vós, com arpões.
VULG Juravit Dominus Deus in sancto suo, quia ecce dies venient super vos, et levabunt vos in contis, et reliquias vestras in ollis ferventibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 4:2

Salmos 89:35 Uma vez jurei por minha santidade (não mentirei a Davi).
Isaías 37:29 Por causa da tua raiva contra mim e porque a tua arrogância subiu até aos meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
Jeremias 16:16 Eis que mandarei muitos pescadores, diz o Senhor, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão sobre todo monte, e sobre todo outeiro, e até nas fendas das rochas.
Ezequiel 39:4 Nos montes de Israel, cairás, tu, e todas as tuas tropas, e os povos que estão contigo; e às aves de rapina, e às aves de toda a asa, e aos animais do campo, te darei por pasto.
Amós 6:8 Jurou o Senhor Jeová pela sua alma, o Senhor, Deus dos Exércitos: Tenho abominação pela soberba de Jacó e aborreço os seus palácios; e entregarei a cidade e tudo o que nela há.
Habacuque 1:15 Ele a todos levanta com o anzol, e apanha-os com a sua rede, e os ajunta na sua rede varredoura; por isso, ele se alegra e se regozija.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
  1. A Ganância de Mulheres Egoístas (Am 4:1-3)

Para Amós, a infidelidade de Israel era escandalosamente evidente nos males que vicejavam na sociedade urbana. Ele foi tão estarrecedor no que disse que o sacerdote Amazias considerou as profecias como traição do mais elevado grau e insistiu que "a terra não poderá sofrer todas as suas palavras" (7.10). Os sintomas da maldade se evidenciavam nas senhoras afetadas, de peles lisas e macias, a quem o profeta-pastor comparou com as vacas de Basã (1), uma região famosa pelas vacas gordas e saudá-veis e pela terra produtiva (Nm 32). Amós acusou as mulheres "da alta sociedade de Samaria" (Moffatt) de pressionar os maridos a obterem riquezas. Para atender o pedi-do, eles oprimiam o povo. Desta forma, elas eram igualmente responsáveis. Eram cons-tantes em pedir que seus senhores (os maridos) "arranjassem meios de libertinagem"' (dai cá, e bebamos).

Os versículos 2:3 identificam o julgamento por causa do pecado das mulheres. De modo incomum, o versículo 2 começa com um juramento solene, fato que supõe a severi-dade extrema do mal. Jurou o Senhor JEOVÁ, pela sua santidade. O Santo não pode tolerar a falta de retidão dos ricos (a opressão tirânica sobre os pobres). É pronun-ciado o julgamento: Dias estão para vir sobre vós, em que os inimigos vos levarão com anzóis e a vossos descendentes com anzóis de pesca. O conquistador arrastará os cadáveres para a pilha de refugo fora da cidade, utilizando-se dos ganchos usados para jogar fora carcaças de animais mortos (costume oriental ainda em vigor).

AVersão Bíblica de Berkeley traduz o versículo 3 assim: "Saireis pelas brechas, cada um de vós indo avante; e sereis dirigidos para a fortaleza [harmon]" .7

C. A PROFUNDIDADE DA CULPA DE ISRAEL, Am 4:4-5.3

A profecia volta a tratar a nação como um todo. A ironia do profeta é manifesta. "Continuai praticando vossas ações, sabendo muito bem o que vós estais fazendo e o que inevitavelmente significa!".

  1. O Pecado no Santuário (4.4,5)

Amós satiriza: Vinde a Betel e transgredi; a Gilgal, e multiplicai as trans-gressões (4). Betel era uma cidade instituída de adoração (ver mapa 2). Gilgal quer dizer "o círculo". Este determinado local de adoração não era a cidade que ficava perto de Jericó (Js 4:19-20), nem o lugar associado a Eliseu (2 Rs 2.1; 4,38) poucos quilômetros ao norte de Betel. Pode ter havido muitos locais chamado Gilgal que eram lugares de adoração. 'Poderíamos imaginar que os sacrifícios eram feitos para reconciliação, mas foram usados na adoração de ídolos, atos que ampliavam a sepa-ração entre Jeová e seu povo.

O quadro é de grande zelo, com sacrifícios a cada manhã e dízimos a cada três dias. "Todas as manhãs ofereçam sacrifícios e de três em três dias dêem os seus dízimos" (NTLH). A ironia estava no fato de que, com este zelo exagerado, transformaram as tradições sagradas em adoração idólatra. Sacrifício de louvores do que é levedado (5) refere-se aos pães fermentados oferecidos com as ofertas de louvores (Lv 7:11ss). Estes eram usados quando se traziam os pães asmos da oferta pelo pecado.

Porque disso gostais, ó filhos de Israel, pode ser traduzido por: "Pois amais fazer isso, ó povo de Israel" (RSV). O ato de adoração se centralizava neles. Evidencia-va ganância, injustiça e opressão, características que Amós denunciou com fervor. O profeta sabia que Deus se preocupava mais com o espírito dos adoradores do que com a mecânica da adoração.

  1. Indiferença ao Castigo (Am 4:6-12)

Cinco vezes nos versículos 6:11 Amós apresenta o Senhor a dizer: Contudo, não vos convertestes a mim (6). A frase descreve o amor contínuo de Deus diante da indi-ferença. O profeta detalhou os castigos do passado pelos quais o Senhor tentara restau-rar seu povo ao concerto. A falta de pão explica a limpeza de dentes (6). O pensamen-to é repetido quando Jeová reteve a chuva três meses (7) antes da colheita, para permi-tir que chovesse seletivamente nas cidades e nos campos. As chuvas fortes cessavam habitualmente em fevereiro. Amós interpreta que o caráter caprichoso da estação é obra de Deus que impõe a procura de água como em períodos de seca.

Em seguida, o profeta se volta para as hortas (9) e as vinhas. O Senhor feriu o trigo com ferrugem; as figueiras e as oliveiras foram devoradas pelos gafanhotos. Em todas estas situações, Amós enumera uma série de julgamentos que eram esforços do Senhor em despertar as pessoas do engano do pecado. Mas só temos o refrão repetido: Contudo, não vos convertestes a mim. O julgamento está carregado de ternura.

Amós repete a mesma verdade no quarto castigo: Enviei a peste contra vós, à maneira do Egito (10). A combinação de peste e espada (cf. Lv 26:25; Is 10:24-26) é típica de situação de guerra. A matança de jovens na guerra à espada traria recor-dações dolorosas aos israelitas (cf. II Reis 8:12-13.3,7). Dos homens e seus cavalos mortos provinham o fedor no acampamento. O próprio mal-cheiro era uma recom-pensa por seus pecados. Mesmo em face da morte, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR.

Ao conduzi-los progressivamente a castigos maiores, agora o Senhor se refere à ruína de Israel como ocorreu com Sodoma (11) e Gomorra, as quais Deus destru-íra por fogo nos dias de Ló (Gn 19). Repare nesta tradução da primeira parte do versículo 11: "Destruí algumas de suas cidades como fiz com Sodoma e Gomorra" (BV). "O verbo hebraico haphakh, 'subverter', também é usado para descrever a destruição ocasionada por um invasor (cf. 2 Sm 10.13), e Marti E...] pode ter razão ao argumentar que o texto diz respeito à situação crítica [...] vigente no tempo do rei Jeoacaz (2 Rs 13,7) ",9 quando Israel realmente era como um tição arrebatado do incêndio.

Depois de narrar todo o castigo que Israel sofrera por causa de suas transgressões, o Senhor repete sua determinação de castigar a nação com julgamento, já que não há arrependimento nacional e pessoal. Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com teu Deus (12).

  1. Doxologia (Am 4:13)

Esta doxologia tem forma diferente dos oráculos que a precedem. A descrição contrasta Deus, na glória de sua majestade, com o que foi criado. É o Deus dos Exércitos (13) que formou os montes e criou o vento. O verbo hebraico bara (cria) indica o poder soberano do Senhor que está totalmente fora do poder criativo humano. Deus declara ao homem qual é o seu pensamento, o que faz da manhã trevas e pisa os altos da terra. Tudo isto é uma exposição da soberania divina, uma revelação do Senhor dos exércitos.

Amós, no capítulo 4, relata a integridade de Deus de maneira esplêndida:

1) Ele jura por sua santidade, 2;

2) Ele avisa seu povo, 12;

3) Ele identifica seu nome, 13.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
*

4.1-13

Através de seu servo, Amós, Deus iniciou um segundo processo jurídico do pacto, contra Israel.

* 4:1

Ouvi esta palavra. Ver 3.1 e nota.

vacas de Basã. As mulheres ricas de Samaria, que tinham sido criadas e cuidadas como o melhor gado de Basã, uma área fértil a leste do rio Jordão (Dt 3:1 nota).

* 4:2

Jurou... pela sua santidade. Essa mesma frase ocorre uma vez mais em outro lugar, no Sl 89:35. Nenhum outro juramento pode ser maior ou mais definitivo (Hb 6:13,14).

anzóis. Freqüentemente, os assírios conduziam seus prisioneiros por meio de cordas que estavam presas a argolas ou anzóis postos em seus narizes ou lábios.

* 4:3

e vos lançareis para Harmom. A localização é atualmente desconhecida.

* 4:4

Betel... Gilgal. Esses eram locais importantes na história antiga de Israel; Betel fora um santuário durante o período dos juízes, e Samuel julgava tanto ali como em Gilgal (1Sm 7:16). Eram, igualmente, centros de adoração sincretista durante o período do reino dividido (5.5).

de três em três dias. Embora a palavra hebraica traduzida por "dia" aqui signifique um ano (referência lateral), ou mesmo um período não-especificado porém mais longo (Gn 1:5, nota), parece que aqui estão em pauta três dias literais. As observâncias religiosas de Israel ultrapassavam aquilo que a lei requeriam. Embora entusiasmados sobre questões rituais, os israelitas não gozavam de relacionamentos vivos com Deus.

* 4:5

sacrifício... do que é levedado. A lei do pacto deixava claro que não deveriam queimar pão levedado como um sacrifício (Lv 2:11; 6:17; 7:12). Sarcasticamente, Amós os exortou a continuarem em sua desobediência.

porque disso gostais. No antigo Oriente Próximo, o termo "amor" tinha um significado especial nos pactos: o "amor" de um vassalo pelo seu soberano impunha obediência (Dt 6:5; conforme Jo 14:15). A desobediência da nação deixava claro que Israel amava os ritos e a idolatria, e não o Senhor.

* 4.6-11

Esta seção revisa o que o Senhor fez ao castigar o seu povo, a fim de adverti-los e chamar a atenção deles de volta a ele. A frase enfática "também vos deixei" indica a mudança de assunto. Todos os desastres aqui mencionados foram ameaçados no pacto (Dt 28). Israel deveria ter compreendido isso e se arrependido. Porém, conforme o refrão repete: "Contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR" (4.6,8-11).

* 4:6

vos deixei de dentes limpos. Os dentes deles estavam limpos porque nada tinham para comer. A Aliança tinha ameaçado com fome e carências, como penalidade por causa da desobediência (Dt 28:47,48).

* 4:7-8

a chuva. As chuvas de inverno, que caíam entre outubro e fevereiro eram essenciais para que os plantios começassem a crescer. As chuvas da primavera, ou "últimas chuvas", que caíam em março e abril, proviam o crescimento maduro (Jr 5:24). O Senhor havia prometido essas chuvas, se Israel obedecesse seus mandamentos (Lv 26:3,4), mas também havia advertido que ele as reteria, se fosse desobediente (Lv 26:18,19; Dt 28:23,24).

* 4:9

o crestamento e a ferrugem. O Senhor havia ameaçado com essas pragas na lei da Aliança (Dt 28:22; conforme Ag 2:17).

gafanhoto. A palavra hebraica que indica esse inseto destruidor provavelmente deriva-se do verbo que significa "cortar" (conforme Jl 1:4; 2:25). Ironicamente, a punição aqui descrita é exatamente o que o Senhor tinha infligido ao Egito (Sl 105:34,35), cujo Faraó rebelara-se contra Deus. A rebelde nação de Israel recebeu a mesma punição, e, tal como Faraó, não se arrependeu.

* 4:10

peste... Egito. O Senhor havia ameaçado a Israel com uma praga em sua Aliança com essa nação (Dt 28:21), juntamente com todas as enfermidades do Egito (Dt 28:21,60,61).

matei-os à espada. Essa foi outra maldição do pacto que foi cumprida (Êx 22:24).

* 4:11

subverteu a Sodoma e Gomorra. Frases similares ou idênticas foram usadas em profecias contra a Babilônia (Is 13:19; Jr 50:40) e Edom (Jr 49:18). A devastação de Sodoma e Gomorra, proveu um símbolo do juízo de Deus contra o pecado (Gn 19:24,25; Dt 29:23 nota); aqui Deus promete destruir Israel completamente, da mesma maneira.

tição arrebatado da fogueira. Apesar da repetida misericórdia que Deus havia demonstrado pelo seu povo (p.ex., 13 3:12-13.5'>2Rs 13:3-5; conforme Zc 3:2), eles permaneceram ingratos e sem arrependimento.

* 4:12

Portanto, assim te farei. Ou então: "Porque isso é o que tenho feito a ti". O hebraico é ambíguo. Ou lança uma advertência acerca do futuro, ou cita o passado como uma razão para temer.

prepara-te... Deus. Essa frase deriva-se de Êx 19:15-17, onde após três dias de santificação, o povo encontrou o Senhor, no Sinai. Então encontraram com um Deus que estava graciosamente fazendo uma Aliança com eles. Agora, entretanto, eles se encontrariam com um Deus que estava vindo para julgar a desobediência deles à Aliança.

* 4:13

quem forma... declara... faz... pisa... Este versículo tem a forma de um título real ou divino do antigo Oriente Próximo: uma série de títulos ou epítetos usados para descrever os feitos ou poderes de uma divindade ou de um rei. Aqui eles descrevem o grande Rei, o qual é abundantemente capaz de cumprir as maldições com as quais ele originalmente ameaçou no pacto (conforme Is 44:24-28).

SENHOR, Deus dos Exércitos. Ver nota em Zc 1:3.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
4:1 Às mulheres enriquecidas do Israel as comparam com as vacas de Apóiam, mimadas, elegantes e bem alimentadas (veja-se Sl 22:12). Estas mulheres egoístamente pressionaram a seus maridos para que oprimissem aos indefesos e poder suprir as necessidades de seu estilo de vida de esbanjamento. Cuide-se de não desejar tanto as posses materiais porque podem chegar a oprimir a outros e a deslocar a Deus para as obter.

4:4 Sarcásticamente, Amós convidou ao povo para que pecasse no Bet-o e Gilgal aonde adorava ídolos em vez da Deus. No Bet-o, Deus tinha renovado o pacto, que uma vez fez com o Abraão, e com o Jacó (Gn 28:10-22). Agora Bet-o era o centro religioso do reino do Norte, e Jeroboam tinha colocado um ídolo aí para desalentar ao povo a que viajasse a Jerusalém, no reino do Sul, para adorar (1Rs 12:26-29). Gilgal foi o primeiro campo onde se reuniram para adorar antes de entrar na Terra Prometida (Js 4:19). Aqui Josué renovou o pacto e o rito da circuncisão, e o povo celebrou a Páscoa (Js 5:2-11). Saul foi coroado como primeiro rei do Israel no Gilgal (1Sm 11:15).

4.6-13 Sem importar a forma em que Deus lhe advertiu ao povo, por meio da fome, a seca, as pragas, as lagostas e a guerra, ainda seguiam ignorando-o. Como os israelitas se negavam a receber a mensagem de Deus, teriam que as ver-se com O cara a cara no julgamento. Já não passariam mais por alto a Deus; teriam que enfrentar-se ao Unico que rechaçaram, ao que não quiseram obedecer quando lhes ordenou que cuidassem dos pobres. Algum dia cada um enfrentaremos a Deus cara a cara para prestar contas do que temos feito ou do que nos negamos a fazer. Está preparado para enfrentar-se com O?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
B. Ouvi esta palavra: ISRAEL é rebelde e voluntarioso (4: 1-12)

1. As mulheres de Samaria (4: 1-3)

1 Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samaria, que oprimem os pobres, que esmagar os necessitados, que digam aos seus senhores: Dai cá, e bebamos. 2 O Senhor Jeová jurou pela sua santidade , que, eis que dias virão sobre ti, que eles vos levarão com ganchos, e seu resíduo com anzóis. 3 E saireis pelas brechas, cada um em frente de si; e sereis lançadas -vos em Harmon, diz o Senhor.

A forte metáfora usada nesta passagem descreve admiravelmente a degradação de muitas mulheres de Samaria. O profeta chama-los vacas de Basã vacas gordas -old. Basan, uma região a leste do Jordão e do Mar da Galiléia, era famoso por seus arrabaldes luxuriante e animais cevados e ovelhas (conforme Dt 22:14 ). As vacas de Basã eram bem alimentados e gordura. A figura retrata a vida dessas mulheres como, principalmente, uma existência animal, que vive para o que eles podem comer, vestir, e desfrutar. Isaías depois repreendeu as mulheres do Reino do Sul para um amor semelhante de coisas materiais (conforme Is 3:1ff ; Is 32:9 ). Para satisfazer os seus desejos insaciáveis, eles defraudado os pobres, esmagado os necessitados, e forçou seus maridos para fornecer os meios para que seus apetites não naturais. Quando a feminilidade de qualquer nação vende para fora completamente a vida egoísta e carnal, essa nação está condenada.

Jeová em Sua santidade prevê julgamento. Essas mesmas mulheres serão levados para fora de seus palácios com ganchos, e seu resíduo deve ser puxado para fora com anzóis. Pode haver uma dupla referência aqui. Monumentos assírios retratam cativos levado com ganchos de reais em suas bocas, que descreve ignomínia e total desamparo. Assim, a imagem provavelmente inclui algumas dessas mulheres sendo levado para o exílio, na sequência de um ao outro através de buracos nas paredes quebradas, assim como o gado seguem um ao outro através de uma cerca quebrada. Por outro lado, as carcaças de animais mortos foram habitualmente arrastado para fora das ruas, por meio de tais ganchos. Na próxima cerco, muitas das mulheres iria morrer e seus cadáveres ser tratados como os dos animais.

2. O Sacrilégio de Israel (4: 4-5)

4 Vinde a Betel, e transgredir; a Gilgal, e transgressão se multiplicam; e trazei os vossos sacrifícios, todas as manhãs, e os vossos dízimos de três em três dias; 5 e oferecer um sacrifício de louvores do que é levedado, e proclamar ofertas voluntárias e publicá-los, porque isto agrada-vos, ó filhos de Israel, diz o Senhor Jeová.

Para todos o amor de Israel para as coisas materiais, o seu total compromisso com as coisas do tempo, eles também procurou aplacar o Senhor e salve suas próprias consciências por um culto fervoroso. Mas seu zelo foi em vão, uma vez que foi tudo para fora, não refletindo um coração-real atitude de amor e obediência, e desde a sua obstinação manifestou-se mesmo aqui em substituir suas próprias formas de culto para os que são ordenados por Jeová. Cinco substituições são mencionados na chamada irônico Amos 'para sua adoração zeloso, mas vazio. A primeira substituição envolveu o lugar de adoração. Israel nunca tinha procurado a vontade de Deus sobre um lugar central do culto após a separação de tribos do sul. Em seu medo da velha capital em Jerusalém que tinha criado os seus próprios santuários em Dã e Betel (1Rs 12:26 ). E mais tarde outros santuários locais, como a que está em Gilgal tinha se tornado popular. A segunda substituição envolveram indivíduos trazendo sacrifícios, todas as manhãs , como a exigência de seu próprio formalismo frio ao invés de quando o arrependimento ou ação de graças do homem levou-a como a lei mosaica tinha indicado (Lev. 1-7 ). A terceira substituição envolveu a propositura dos dízimos a cada três dias , em vez de uma vez por ano para o dízimo básico (Dt 14:22) ou uma vez a cada três anos para o dízimo especial de caridade (Dt 14:28 ; Dt 26:12 ). Os olhos do Senhor não pode ser cego para o pecado, nem Suas bênçãos comprado pelo zeloso pagamento dos dízimos importante que isso seja. A quarta substituição envolveu a oferta pelo fogo (v. Am 4:5 , conforme marg.) de um sacrifício ações de graças, que incluiu levedado bolos. A lei mosaica tinha claramente proibida a queima de fermento em qualquer sacrifício (Lv 2:11. ), e desde que levedado bolos utilizados nas ofertas de graças eram para ser comido pelo sacerdote oficiante e os adoradores (Lv 7:13 ).

3. A teimosia de Israel (4: 6-11)

6 E eu também vos dei limpeza de dentes em todas as vossas cidades, e falta de pão em todos os vossos lugares; Ainda não vos convertestes a mim, diz o Senhor. 7 E Além disso, retive de vós a chuva, quando ainda faltavam três meses para a ceifa; e eu que chovesse sobre uma cidade, e causou que não chovesse sobre outra cidade.: um campo choveu em cima, e a peça após o que não choveu, secou 8 Então, duas ou três cidades vagou até outra cidade para beberem água, e não foram satisfeitas: ainda não vos convertestes a mim, diz o Senhor. 9 Feri-vos com crestamento e ferrugem; a multidão das vossas hortas, e das vossas vinhas, e das vossas figueiras, e das vossas oliveiras tem o palmer verme devorou: Ainda não vos convertestes a mim, diz o Senhor. 10 Enviei-lhe a peste, à maneira do Egito; os vossos jovens matei à espada, e têm levado seus cavalos; e eu fiz o fedor de seu acampamento para chegar até mesmo em suas narinas: ainda não vos convertestes a mim, diz o Senhor. 11 Subverti cidades no meio de vós, como quando Deus destruiu Sodoma e Gomorra, e vós fostes como uma marca arrancado do incêndio; contudo não vos convertestes a mim, diz o Senhor.

O Senhor agora narra através Amos os vários meios de disciplina que ele tinha usado em uma tentativa de trazer Israel de volta para o caminho da obediência. Cinco categorias estão listados:. (1) Fome, v Am 4:6 - limpeza de dentes e falta de pão. Este tinha sido geral, em todas as suas cidades e em todos os vossos lugares. (2) Seca, vv. Am 4:7-8 . Isso havia ocorrido no momento mais crítico, quando ainda faltavam três meses para a colheita. Tinha sido seletiva, para algumas cidades e alguns campos foram choveu em cima e alguns não tinham. Mas a teimosia de Israel cegou para a causa ea solução para os seus problemas, por isso os que não têm simplesmente tirou das haves até que todos estavam com sede. . (3) Blight e pragas, v Am 4:9 . Blasting refere-se ao vento escaldante leste falado por outros profetas (Is 27:8 ), e bolor a uma praga que amarelou e destruiu o grão. O palmer verme pode se referir a uma das pragas mencionadas no Joel (conforme Os 1:4 ; Os 2:25 ). (4) A doença ea guerra, v. Am 4:10 . Estes dois são aparentemente tão diverso, mas tão freqüentemente acompanham o outro, especialmente em tempos antigos. (5) uma catástrofe natural, v. Am 4:11 . A maioria dos estudiosos da Bíblia levar isto para referir-se a um terremoto, embora mais do que este estava envolvido na destruição de Sodoma e Gomorra. Mas a tragédia é que os cinco meios de disciplina todos falharam. Depois de cada uma das categorias, o profeta mournfully entoa, ainda não tendes voltou a mim, diz o Senhor (vv. Am 4:6 , Am 4:8 , Am 4:9 , Am 4:10 , Am 4:11 ). Quão difícil é o coração do homem! Quão diferente é a atitude de Jeová no refrão repetido, "Por tudo isto a sua ira não se retirou, mas sua mão ainda está estendida" (Is 9:12. , Is 9:17 , Is 9:21 ; Is 10:4)

12 Portanto, assim farei a ti, ó Israel; e porque eu vou fazer isso a ti, prepare-se para encontrares com o teu Deus, ó Israel. 13 Pois, eis que aquele que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento; que faz da manhã trevas, e anda sobre os altos da terra-o Senhor, o Deus dos exércitos, é o seu nome.

Porque todos os esforços de Jeová para disciplinar Israel, e Sua atual política de prosperidade permitido, não tinha conseguido trazer Israel de volta à obediência e devoção, apenas um golpe mais grave poderia agora os aguardam. Amos aumenta o temor deste golpe final, deixando-a sem nome e não descrita. Ele simplesmente chora, Prepare-se para encontrares com o teu Deus, ó Israel. Um encontro direto com um Senhor ofendido, um encontro no julgamento, não pode agora ser evitado. E para que não haja erro quanto às conseqüências solenes e avassalador de tal encontro, o profeta lembra-lhes que este é ele que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento; que faz da manhã trevas, e anda sobre os altos da terra-o Senhor, o Deus dos exércitos, é o seu nome. O Senhor é o Deus da onipotência e onisciência, o capitão dos exércitos do céu e da terra.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
4.1 Vacas de Basã. Basã, região a leste do Jordão, era famosa por suas ricas pastagens e fino gado; os touros de Basã eram fortes de aspecto, Sl 22:12. Amós não estava falando somente aos "touros", aos governantes e líderes da vida social e civil de Israel, mas também às esposas que, com suas exigências e ambições dispendiosas, estavam levando os maridos a praticar injustiças para satisfazer aos seus caprichos cobiçosos de obter mais e mais lucro e poder.

4.3 Pelas brechas. As muralhas da cidade seriam estragadas pela invasão, e pelas brechas arrastar-se-iam as mulheres orgulhosas, levadas ao cativeiro como se leva uma manada de vacas. Harmom. Este nome não consta como cidade até agora conhecida; pode ser uma forma da palavra Armênia, ou pode ser traduzido por "para o palácio".

4.4 Betel... Gilgal. Eram lugares de memórias sagradas (Gn 12:8, 13 e Js 4:24; Js 5:10). Agora se tornaram lugares de idolatria.

4.6 Dentes limpos. Pouco para se comer. Na falta de arrependimento, a seca (vv. 7 e 8), o crestamento (v. 10) e o fogo (v. 11) seriam acrescentados para fazer o povo ver seu erro cometido ao desobedecer a Deus.

4.11 Subverti. Os avisos amigáveis que Deus empregava para advertir aos israelitas, que sua prosperidade dependia dele (vv. 6-9), não despertaram a consciência daquele povo endurecido; dai a necessidade de começar um julgamento semelhante ao que se pronunciou sobre Sodoma, para que a simples memória desse tal julgamento impedisse o povo de entrar mais profundamente no pecado. Conforme Zc 3:2 e Is 1:9.

4.12 Prepara-te. Embora todas as ações disciplinadoras tivessem falhado, Deus ainda amava o Seu povo escolhido, e, antes de infligir-lhe o último e pior julgamento, solenemente o advertiu para que se preparasse a se encontrar com Ele.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13

4) As mulheres de Samaria (4:1-3)
O segundo oráculo desse conjunto começa com um ataque sarcástico e mordaz às mulheres de Samaria, que são comparadas com uma manada de gado de primeira categoria que ocupava a melhor parte da terra, v. 1. Basã: reconhecida em toda a região em virtude da riqueza de suas pastagens e da excelência do seu gado. O luxo e os males associados a ele eram uma ofensa a Deus, mas a transgressão “não estava só no forte contraste com a situação dos pobres, mas no fato de que a afluência dos ricos havia sido construída sobre o sofrimento dos necessitados” (J. L. Mays). E digno de nota que o fato de Amós ter chamado as mulheres dos ricos de vacas de Basã não era um insulto tão terrível quanto se o fizéssemos na sociedade moderna. Na linguagem do Antigo Oriente, as mulheres não se ofenderiam necessariamente por serem chamadas de vacas (observe as expressões usadas como elogios na poesia de amor oriental no Cântico dos Cânticos e o nome pessoal “Eglá”, que significa “novilha”, em 2Sm 3:5). Amós, no entanto, torna a referência sarcástica ao comparar a sensibilidade dessas mulheres à de uma manada de gado que esmaga sob seus pés o capim ou as flores. Da mesma forma, eles oprimem os pobres e esmagam os necessitados. Elas exigem dos seus maridos que obtenham para elas os luxos que querem para manter a sua vida de conforto e indolência. A expressão Tragam bebidas e vamos beber significa essencialmente “para que façamos festa”. A expressão Certamente chegará o tempo (v. 2) é uma das fórmulas-padrão do que tem sido chamado de “escatologia profética”. Indica o tempo em que Deus vai intervir nas questões humanas para trazer juízo ou salvação. Em Amós, o tempo que chegará deve ser entendido como o dia de Javé (v. mais em 5.18).

O texto dos v. 2 e 3 apresenta um grande número de problemas. As duas palavras que foram traduzidas por ganchos e anzóis não ocorrem em nenhum lugar do ATOS com esse significado, a não ser aqui. O heb. sjnnôt geralmente significa “escudos”; a segunda palavra, sirôt, pode significar “panelas”, “potes”; as duas têm uma forma masculina que pode significar “espinho”, e daí “gancho”. G. R. Driver propôs a tradução “Eles vão levantar vocês bem alto em escudos, e os seus filhos, em cestos de peixes”. No entanto, geralmente supõe-se que os substantivos se referem a algum tipo de gancho usado para arrastar cadáveres ou prender os cativos uns aos outros na fila em que marchariam para o cativeiro. A palavra Harmom é desconhecida. Há diversas variantes do texto em diferentes versões. Algumas traduções antigas trazem “as montanhas de Minni”, sugerindo uma região na Armênia. A LXX parece sugerir que as mulheres acabariam os seus dias como prostitutas cultuais ou como sacrifício a Rimom, e isso certamente faz sentido. Algumas versões trazem “Hermom”, com um toque irônico, visto que o Hermom faz parte da serra de Basã, e as vacas de Basã acabariam no seu devido lugar.

E muito provável que o retrato seja o de que, como nos dias da preguiça tinham agido como gado, assim no dia do juízo serão tratadas da mesma forma, arrancadas das ruínas da cidade com argolas no nariz como vacas levadas para o matadouro, uma após a outra (o provável sentido de Cada um de vocês saira). As ilustrações dos assírios retratam essas cenas com cativos sendo levados com ganchos no nariz ou boca, e Amós sem dúvida conhecia esse tipo de costume bárbaro.


5) O culto em Israel (4.4,5)
O oráculo acerca da adoração em Israel continua no mesmo tom de sarcasmo mordaz que foi empregado na denúncia das mulheres preguiçosas de Samaria. Betei e Gilgal eram santuários antigos que haviam sido associados com a adoração de deuses locais muito antes da conquista de Canaã pelo povo de Israel. Provavelmente, foi em virtude de sua longa história religiosa que Jeroboão I as escolheu como centros do culto no Reino do Norte. As palavras de Amós seguem o estilo de uma exortação sacerdotal para se unir em adoração no santuário ou talvez num cântico de peregrinação, mas as palavras de Amós devem ter se parecido com uma blasfêmia irreverente para o seu público. Os israelitas, que haviam estabelecido a paz com o seu Deus por meio dos rituais de sacrifícios e tinham recebido as bênçãos dele, ouvem agora que a sua religiosidade é uma ofensa ao Deus que eles passaram a adorar.

A lista de rituais (v. 4,5) a que Amós convida os seus ouvintes poderia parecer uma lista-padrão de atos normais de adoração usados na época. A expressão sacrifidos é o termo geral para se referir a qualquer oferta em que um animal era morto. Os dízimos, que tinham uma conexão antiga com o santuário de Betei (Gn 28:22), eram a décima parte da produção anual da terra, que o israelita deveria levar ao Senhor para ser usada nas refeições das festas (Dt 14:22-5). A expressão no terceiro dia (v. 4) é difícil (“a cada três anos”, nr. da NVI). Pode ser uma referência aos dízimos do peregrino oferecidos no terceiro dia da sua visita ao santuário, conquanto o sacrifício era feito no primeiro dia, ou talvez seja uma referência um tanto vaga às grandes festas anuais de peregrinação da Páscoa, de Pentecoste e das cabanas, v. 5. pão fermentado-. é muito improvável que seja uma referência sarcástica a uma violação das regras por parte dos adoradores (v. Lv 2:11; 7:11, mas observe também o uso de pão sem fermento em Lv 7:13; 23:17). E improvável que a proibição da queima de fermento estivesse em vigor em Betei, e a afirmação é simplesmente uma referência a um dos procedimentos-padrão do ritual.

O retrato que emerge é de uma vida religiosa de grande ativismo, cheia de pompa e de cerimônias bem-elaboradas, mas que não tem lugar para os conceitos de eqüidade, santidade e justiça que Javé exige dos seus adoradores. Aliás, todo o oráculo, desde o convite irônico ponham-se a pecar e pequem ainda mais, até o sarcasmo na expressão pois é isso que vocês gostam de fazer, é uma acusação completa de que a adoração em Israel não tem nenhuma relação com o Senhor, seu Deus.


6) A obstinação de Israel (4:6-14)
Essa seção consiste em uma recapitulação de eventos históricos, mas uma que é bastante diferente da perspectiva normal da história que via nela a ação de Deus ao trazer libertação e salvação a seu povo. Quando Amós olhava para a história, ele via o contrário de bênção e salvação; ele via desastres que tinham se abatido sobre um país em que Deus estava tentando trazer de volta para Sl um povo obstinado e rebelde. Embora Amós nunca faça menção do relacionamento de aliança entre Javé e Israel, essa interpretação da história só pode ter significado no contexto da aliança.
O profeta observa cinco desastres naturais que surpreenderam a nação, e cada um termina com o refrão e mesmo assim vocês não se voltaram para mim (v. 6,8,9,10,11). A fome, a peste e a espada são os três primeiros exemplos que Amós dá; são partes essenciais das maldições da aliança (v. Lv 26; Dt 28:0 (conforme Dt 28:27). Com as precárias condições de higiene da época, essas pragas se espalhavam rapidamente pela cidade e pelo país inteiro (observe a propagação rápida da peste bubônica entre as cidades dos filisteus, 1Sm 5). A catástrofe (v. 11), que é comparada com o desastre que destruiu Sodoma e Gomorra, poderia ser uma referência a um grande terremoto ou, talvez, a um grande incêndio que destruiu uma das cidades. Lembranças desses desastres facilmente viriam à memória de quem estivesse ouvindo, tanto de sua própria experiência quanto da de seus antepassados. Amós, no entanto, aponta para o aspecto moral dos desastres, ressaltando que a sua causa estava no fato de que Israel havia se negado a se humilhar diante de Javé (não se voltaram para mini) em arrependimento. Os infortúnios de Israel não eram mero castigo, mas uma disciplina que tinha o alvo de produzir o seu retorno. Em vista da resistência obstinada de Israel, haveria finalmente um juízo total.

v. 12. Por isso: introduz a declaração de juízo ó Israel [...] eu farei isto com você. O real encontro do juízo não é detalhado, mas a realidade do juízo é sublinhada, e Israel é chamado à prestação de contas: prepare-se para encontrar-se com o seu Deus. Essas expressões normalmente são associadas ao preparo das pessoas para a adoração; aqui, no entanto, não se trata de uma cerimônia de adoração nem mesmo de renovação da aliança; antes, é uma cerimônia de julgamento à qual Israel é chamado. A intimação a Israel de encontrar-se com o seu Deus é o anúncio do dia do juízo final pelo próprio Javé.

O v. 13 é uma das três seções em forma de cântico do livro de Amós, sendo as outras 5.8 e 9.5,6. Cada uma se distingue de maneira muito clara do seu contexto imediato tanto no estilo quanto no conteúdo. O estilo é de um hino e retrata a majestade de Javé, aquele cujo poder pode balançar o mundo e cuja soberania todos precisam aceitar. E possível que as três passagens provenham do mesmo hino. O refrão final Senhor, Deus dos Exércitos, é o seu nome ocorre de forma quase exatamente igual em 5.8 e 9.6. Não há nada na forma ou no conteúdo que sugira que essas doxologias não possam ser datadas do tempo de Amós, ou até mesmo antes dele, mas a explicação mais plausível da sua presença aqui é que são inserções posteriores feitas para a leitura em público. A linguagem é paralela à de muitos salmos. São descrições magníficas e majestosas daquele que fez o seu apelo a Israel, aquele que sustenta o mundo com o seu poder criador, mas que também vai revelar esse poder no juízo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13

Amós 4

B. A Depravação de Israel. Am 4:1-13.

Amós acusa as mulheres de serem responsáveis pela maioria dos males de Israel. Ironicamente o profeta insiste com Israel a continuar praticando os cultos formais paganizados em seus santuários. Deus já demonstrara repetidas vezes a Sua desaprovação da conduta de Israel, mas sem resultados. Conseqüentemente, o castigo era inevitável.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Amós Capítulo 4 do versículo 1 até o 13
b) Segundo discurso (Jl 4:1-30). Este discurso começa com uma feroz e rigorosa denúncia contra as mulheres ricas de Samaria. O sarcasmo é sem paralelo. Aquelas mulheres opulentas e gananciosas são comparadas com vacas gordas e nédias de Basã, lugar famoso por suas pastagens e por suas raças de gado e ovelhas (cfr. Dt 32:14; Ez 39:18). Não se importavam com outra coisa senão com suas vidas fáceis e seu preguiçoso luxo. Em sua louca carreira atrás de mais alimentos e bebidas, pisavam sobre tudo quanto era frágil e excelente. Os pobres eram oprimidos e os necessitados eram esmagados. Talvez isso não fosse feito diretamente, mas era-o indiretamente-por meio de seus maridos-pois luxo ocioso num dos extremos significa opressão e pobreza no outro.

Porém, como em todos os outros oráculos, esta denúncia contra o crime é imediatamente seguida por um anúncio a respeito de temíveis conseqüências. Jurou o Senhor Jeová, pela sua santidade (2). A idéia transmitida pelo vocábulo santidade (qodesh) era reservada exclusivamente para Jeová. Portanto, essa expressão é equivalente a "por Si mesmo". O castigo seria o cativeiro. As mulheres de Samaria seriam levadas através de brechas abertas no muro; e, além disso, como gado bravo é levado com anzóis e seus descendentes (provavelmente filhas) com anzóis de pesca, isto é, argolas semelhantes a anzóis. Nos monumentos assírios os cativos são pintados arrastados com anzóis presos à boca. A expressão vos lançareis para Hermom (3) tem causado bastante dificuldade aos comentadores. Pois, em algumas versões, em lugar de Hermom aparece "palácio", noutras, "Armênia", e noutras ainda, "monte Rimom". De qualquer modo, é indicada alguma sorte desagradável.

>Am 4:4

2. A ADORAÇÃO DE SAMARIA (Jl 4:4-30). Neste oráculo o profeta ataca com mordente sarcasmo o vazio ritualismo dos santuários cismáticos de Israel. Os adoradores eram muito observantes dos detalhes na realização do ritual, ainda que a realidade moral e espiritual tivesse desaparecido inteiramente. A denúncia é semelhante à repreensão de Isaías contra Judá (Is 1:10 e segs.). Tal zombaria, vazia e sem significado, divorciada de toda moralidade, pode apenas multiplicar as transgressões (4). Cada manhã trazei os vossos sacrifícios, e de três em três dias os vossos dízimos (4b). Agiam com correção ao trazer seus sacrifícios matinais, mas, quanto ao trazerem dízimos de três em três dias, a sugestão é que usavam de três dias para trazer seus dízimos, um em cada uma das três grandes festividades; isto é, as festas dos pães asmos, da colheita e do armazenamento. A cena inteira, em Betel e Gilgal, era de febril atividade e intenso zelo-disso gostais (5). Os adoradores usavam de correção em tudo quanto pertencia à sua adoração, porém suas mãos estavam poluídas e seus corações eram perversos.

>Am 4:6

3. A IMPENITÊNCIA DE ISRAEL (Jl 4:6-30). Nos próximos poucos versículos temos uma série de cinco oráculos, cada qual falando sobre algum desastre que sobreviera a Israel no mundo natural, e cada qual termina com o mesmo refrão que fala sobre a impenitência de Israel-contudo não vos convertestes a mim, disse o Senhor. O primeiro oráculo trata da fome. Vos dei limpeza de dentes (6); isto é, por não haver nada para comer, os dentes não tinham ficado sujos de comida. Algumas versões antigas falam também em "embotar", sugerindo que os dentes tinham ficado sem corte devido ao desuso. O segundo oráculo trata da seca (7-8). A palavra para chuva é geshem e, assim sendo, deve significar as chuvas pesadas de outono que ainda não tinham chegado quando as chuvas mais leves da primavera deveriam chegar; isso significava desastre para o país inteiro. Os versículos 7b e 8, entretanto, parecem implicar que a seca não fora universal. Thomson, em certa ocasião, encontrou o terreno ao redor do vale do Jordão como um deserto, enquanto que em Tiberíades o terreno todo era como um paraíso de ervas e flores (The Land and the Book, pág. 395). Essas chuvas parciais parecem ser uma característica da Palestina. Vagabundas (8); mais exatamente, "tropeçando" (como um bêbado), na fraqueza da sede. O terceiro oráculo tem como tema as pragas vegetais (9). As pragas aqui mencionadas eram suficientemente freqüentes na Palestina para servirem de lembrete sobre o julgamento. Em seguida vem a praga (10), que se diz ter sido originada no Egito (cfr. Is 10:24, Is 10:26). Vossos mancebos matei à espada (10) pode referir-se a alguma invasão local, por parte de um adversário não identificado. A matança dos jovens, provavelmente deixados insepultos durante algum tempo (cfr. o fedor dos vossos exércitos), bem poderia ter sido a causa da pestilência. De qualquer modo, a aflição fora terrível, ainda que tenha deixado Israel completamente impenitente. O último oráculo fala sobre o terremoto (11). Bem pode ser que esse tenha sido o terremoto referido em Jl 1:1. Era suficientemente recente e ainda estava bem fresco nas mentes do povo. Muitos haviam perecido no terremoto, de Sodoma e Gomorra (Gn 19:24-28), como quando por ocasião da destruição e outros, como tições, foram arrebatados do incêndio.

Todas essas visitações não tinham conseguido seu alvo. Portanto, Deus iria fazer algo novo e Israel é exortado a: prepara-te... para te encontrares com o teu Deus. O portanto, do versículo 12, evidentemente se refere ao que foi dito em Jl 3:11. O último versículo é uma doxologia. O Deus que Israel teria do enfrentar é o Criador do visível (montes) e do invisível (vento); o qual sabe o que está no mundo; que pode alterar a ordem das coisas existentes; e que é superior a todos os altos da terra. Ninguém pode brincar com tal Deus.


Dicionário

Anzóis

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Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Jeová

substantivo masculino No Antigo Testamento, designação de Deus, ser absoluto e sobrenatural que, segundo o cristianismo, está acima de todas as coisas; Iavé ou Javé.
Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.

(Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap 1:4. Primitivamente, sem dúvida, Yhwk representava aquele tempo de um verbo hebraico que implica continuidade (o tempo chamado ‘imperfeito’), e com as suas vogais se lia Yahaweh ou Yahwek. A sua significação era provavelmente ‘Aquele que é’, ou ‘Aquele que será’, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades. Para isto há a seguinte explicação: Quando Moisés quis informar-se a respeito do nome de Deus, foi esta a resposta: ‘o Ente “Eu sou o que sou”, “ou Serei o que serei”, me mandou vir ter contigo.’ Este nome significa, então, o Ser que subsiste por Si, o qual proverá a respeito do Seu Povo. Quanto a saber-se até que ponto o nome era conhecido do povo de israel, antes da chamada de Moisés, não é possível aprofundar o assunto. Por um lado, explicitamente diz Deus: ‘Eu sou o Senhor: e eu apareci a Abraão, a isaque, e a Jacó, como Deus, o Todo-poderoso (El-Saddai) – mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.’ Por outro lado, freqüentemente ocorre esse nome no livro de Gênesis, e acham-se vestígios dele, com aplicação a um certo deus, nos primitivos documentos babilônicos. Tudo bem considerado, é provável que o uso da palavra no Gênesis seja devido a escritores ou copistas, posteriores à chamada de Moisés, e que, embora a palavra fosse conhecida antes desse tempo, não estava formalmente identificada com o verdadeiro Deus. Seja como for, a palavra era tão expressiva, tão cheia de promessas para um homem que começa a sua vida, e para uma nação que estava a ponto de entrar numa carreira de proveito para todo o mundo, que a sua escolha não somente revelava a natureza de Deus, mas também assegurava o bom resultado do Seu povo. Era o nome do pacto com Deus, e estava revestido de poder. (*veja Deus.)

Jeová V. SENHOR (hebraico ????, YHVH; Is 12:2, RC).

Jurar

verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.
Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.

Pesca

pesca | s. f.
3ª pess. sing. pres. ind. de pescar
2ª pess. sing. imp. de pescar

pes·ca |é| |é|
nome feminino

1. Acto ou efeito de pescar.

2. Arte de pescar; pescaria.

3. Extracção.


andar à pesca de alguma coisa
Procurá-la por uma e outra parte.


pes·car -
verbo transitivo

1. Apanhar (peixe) com rede, anzol, fisga, etc.

2. [Por extensão] Tomar, colher, agarrar.

3. Figurado Ver de relance.

4. Surpreender em flagrante.

5. Conseguir, lograr (o que se pretendia).

6. [Popular] Entender, perceber, compreender, conhecer, saber.

verbo intransitivo

7. Ocupar-se na pesca.

8. [Brasil, Informal] Fazer uso de apontamentos ou expedientes fraudulentos como auxílio em testes ou exames. = CABULAR


pescar da poda
Ter conhecimento especial sobre determinado assunto.

pescar de agacho
Fraudar a ocultas.

pescar em águas turvas
Procurar proveito na confusão.


Pesca Na época de Jesus, como hoje em dia, o mar da Galiléia era local de numerosas atividades pesqueiras. Praticava-se a pesca com lanterna (Lc 5:5; Jo 21:3), com uma ou várias embarcações (Mc 4:36; Lc 5:11), com anzol (Mt 17:27), com rede (Mt 4:18) e com rede de arrastão (Mt 13:47ss.). A sua exploração ficava a cargo de proprietários das embarcações os quais, algumas vezes, contavam também com assalariados (Mc 1:20; Lc 5:7).

Jesus empregou o simbolismo da pesca para referir-se à missão recomendada a seus discípulos (Mt 4:19; Lc 5:10). Não é fácil averiguar o significado da expressão, mas talvez a chave se encontre em Mt 13:47-50, em que Jesus nos fala da pesca com rede e que simboliza a separação da humanidade para a salvação ou condenação.

Nesse sentido, a pregação do evangelho realizada pelos discípulos serviria — em virtude da resposta dada a ela — para separar as pessoas em categorias de perdição ou de salvação (comp. Jo 20:22-23).


Santidade

Santidade Ver Santo.

É por assim dizer o atributo essencial de Deus. Encerra a idéia de seu mistério, de sua glória e majestade, de sua bondade e fidelidade. O termo hebreu kadosh significa “separar”, é o ser absolutamente distinto, que inspira respeito e adoração, não conflitante com a confiança, sobretudo desde que Jesus se dirige sempre a ele como Pai e nos ensina a chamá-lo assim.

A santidade do homem consiste antes de tudo na posse da graça de Deus que o transforma em seu interior fazendo-o participar da santidade e do ser de Deus.


Santidade
1) Atributo de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e imperfeito (Ex 15:11); (Sl 29:2); (He 12:10)

2) Qualidade do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele (1Ts 3:13). 3 No AT, separação de coisas ou pessoas para Deus e para o culto. Eram santos os sacerdotes (Lv 21:6-8), os NAZIREUS (Nu 6:5-8), Canaã (Zc 2:12), Jerusalém (Is 52:1), o Templo (Sl 11:4), os altares, o óleo e os utensílios do culto (Ex 30:25-29) , os sacrifícios (Ex 28:38)

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Vir

verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Amós 4: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Jurou o Senhor DEUS, pela Sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que Ele vos carregará para longe com ganchos e a vossa posteridade com anzóis de pesca.
Amós 4: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

766 a.C.
H136
ʼĂdônây
אֲדֹנָי
senhor
(Lord)
Substantivo
H1729
dûwgâh
דּוּגָה
()
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H3069
Yᵉhôvih
יְהֹוִה
Deus
(GOD)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H319
ʼachărîyth
אַחֲרִית
parte posterior, fim
(in the latter)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5518
çîyr
סִיר
panela
(the pots)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6793
tsinnâh
צִנָּה
algo perfurante, anzol, farpa
(a shield)
Substantivo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H7650
shâbaʻ
שָׁבַע
()
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


אֲדֹנָי


(H136)
ʼĂdônây (ad-o-noy')

0136 אדני ’Adonay

uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

  1. meu senhor, senhor
    1. referindo-se aos homens
    2. referindo-se a Deus
  2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

דּוּגָה


(H1729)
dûwgâh (doo-gaw')

01729 דוגה duwgah

procedente da mesma raiz que 1728; DITAT - 401e; n f

  1. pesca, pescaria

הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

יְהֹוִה


(H3069)
Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

אַחֲרִית


(H319)
ʼachărîyth (akh-ar-eeth')

0319 אחרית ’achariyth

procedente de 310; DITAT - 68f; n f

  1. parte posterior, fim
    1. fim, conclusão, evento
    2. últimos tempos (profético para tempo futuro)
    3. posteridade
    4. último, que fica mais atrás

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

סִיר


(H5518)
çîyr (seer)

05518 סיר ciyr ou (fem.) סירה ciyrah ou סרה cirah (Jr 52:18)

procedente de uma raiz primitiva significando ferver; DITAT - 1489,1490; n m

  1. panela
    1. panela (utensílio doméstico)
    2. panela (do templo)
  2. espinho, anzol
    1. espinhos
    2. anzóis

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

צִנָּה


(H6793)
tsinnâh (tsin-naw')

06793 צנה tsinnah

procedente de 6791; DITAT - 1936b,1937a,1938a; n. f.

  1. algo perfurante, anzol, farpa
    1. significado incerto
  2. frieza, frio (referindo-se à neve)
  3. escudo, escudo grande
    1. escudo

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

שָׁבַע


(H7650)
shâbaʻ (shaw-bah')

07650 שבע

uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

  1. jurar, conjurar
    1. (Qal) jurado (particípio)
    2. (Nifal)
      1. jurar, fazer um juramento
      2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
      3. amaldiçoar
    3. (Hifil)
      1. fazer jurar
      2. conjurar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado