Enciclopédia de Amós 5:3-3
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
am 5: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque assim diz o Senhor Deus: A cidade da qual saem mil conservará cem, e aquela da qual saem cem conservará dez à casa de Israel. |
ARC | Porque assim diz o Senhor Jeová: A cidade da qual saem mil conservará cem, e aquela da qual saem cem conservará dez à casa de Israel. |
TB | Pois assim diz o Senhor Jeová: A cidade que saiu à guerra em número de mil terá de resto cem, e a que saiu em número de cem terá dez, para a casa de Israel. |
HSB | כִּ֣י כֹ֤ה אָמַר֙ אֲדֹנָ֣י יְהוִ֔ה הָעִ֛יר הַיֹּצֵ֥את אֶ֖לֶף תַּשְׁאִ֣יר מֵאָ֑ה וְהַיּוֹצֵ֥את מֵאָ֛ה תַּשְׁאִ֥יר עֲשָׂרָ֖ה לְבֵ֥ית יִשְׂרָאֵֽל׃ ס |
BKJ | Pois assim diz o Senhor DEUS: a cidade que saiu à guerra em número de mil, terá de resto cem, e a que saiu em número de cem, terá dez para a casa de Israel. |
LTT | |
BJ2 | Porque assim falou o Senhor Iahweh: A cidade que sai com mil ficará com cem, e a que sai com cem ficará com dez, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 5:3
Referências Cruzadas
Deuteronômio 4:27 | E o Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em número entre as gentes às quais o Senhor vos conduzirá. |
Deuteronômio 28:62 | E ficareis poucos homens, em lugar de haverdes sido como as estrelas dos céus em multidão, porquanto não destes ouvidos à voz do Senhor, vosso Deus. |
Isaías 1:9 | Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara algum remanescente, já como Sodoma seríamos e semelhantes a Gomorra. |
Isaías 6:13 | Mas, se ainda a décima parte dela ficar, tornará a ser pastada; como o carvalho e como a azinheira, que, depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela. |
Isaías 10:22 | Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, só um resto dele se converterá; uma destruição está determinada, trasbordando de justiça. |
Ezequiel 12:16 | Mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome e da peste, para que contem todas as suas abominações entre as nações para onde forem; e saberão que eu sou o Senhor. |
Amós 6:9 | E acontecerá que, ficando de resto |
Romanos 9:27 | Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dez (10)
Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.
(Êxodo 34:28)
Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?
(Lucas 15:8)
Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,
(Mateus 25:28)
A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.
O significado da palavra Yud pode ser "Judeu", mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.
Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.
Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:
- 10 gerações de Adão até Noé (Gênesis 5:1-32)
- 10 gerações de Noé até Abraão (Gênesis 11:10-26)
- 10 gerações entre Abraão e Moisés (Êxodo 6:16-20)
- 10 pragas do Egito
- Águas transformadas em sangue (Êxodo 7:14-25)
- Rãs (Êxodo 8:1-15)
- Piolhos (Êxodo 8:16-19)
- Moscas (Êxodo 8:20-32)
- Morte do gado (Êxodo 9:1-7)
- Úlceras (Êxodo 9:8-12)
- Chuva de pedras (Êxodo 9:13-35)
- Gafanhotos (Êxodo 10:1-20)
- Trevas (Êxodo 10:21-29)
- Morte dos primogênitos (Êxodo 11-12:30)
- 10 mandamentos (Êxodo 20:2-17)
- 10 virgens (Mateus 25:1)
- 10 leprosos (Lucas 17:12)
- 10 talentos (Mateus 25:28)
A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.
O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.
No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.
No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.
Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.
A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.
Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.
Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:
Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:
- Jesus (Yeshua):
- Português: Jesus
- Hebraico: ישוע
- Pronúncia: Yêshua
- João (Yochanan):
- Português: João
- Hebraico: יוחנן
- Pronúncia: Yochanan
- Yahweh (Tetragrama):
- Português: Yahweh (ou Tetragrama)
- Hebraico: יהוה
- Pronúncia: Yahweh
- Yerushalayim (Jerusalém):
- Português: Jerusalém
- Hebraico: ירושלים
- Pronúncia: Yerushalayim
- Yehudah (Judá):
- Português: Judá
- Hebraico: יהודה
- Pronúncia: Yehudah
- Yosef (José):
- Português: José
- Hebraico: יוסף
- Pronúncia: Yosef
- Yitzhak (Isaque):
- Português: Isaque
- Hebraico: יצחק
- Pronúncia: Yitzhak
- Yahuda (Judá, filho de Jacó):
- Português: Judá
- Hebraico: יְהוּדָה
- Pronúncia: Yahuda
- Yirmeyahu (Jeremias):
- Português: Jeremias
- Hebraico: יִרְמְיָהוּ
- Pronúncia: Yirmeyahu
- Yonah (Jonas):
- Português: Jonas
- Hebraico: יוֹנָה
- Pronúncia: Yonah
O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos
Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".
Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.
A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS
AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTOLogo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.
O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).
O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.
1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).
2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.
3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.
A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- O Fim de uma Nação (Am
5: )1-3
Os versículos
D. EXORTAÇÃO E CONDENAÇÃO, 5:4-15
1. A Verdadeira Religião (5:4-6)
Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me e vivei (4). A exorta-ção expressa claramente o elemento central do ensino de Amós. Ele identifica a verda-deira religião com a justiça (que guarda a lei moral). Quando o povo busca Jeová procura o bem. "A religião que se atarefa com ritos e cerimônias, com sinais e presságios, tem pouco valor para o mundo. Age como uma barreira ao progresso. Não é guiada por prin-cípio racional e, por isso, tende a santificar os costumes e crenças do passado, os quais são incoerentes, absurdos e, na maioria das vezes, prejudiciais. Mas quando a religião se identifica com a natureza moral, tudo isso muda"."
Era absolutamente necessário que Amós estabelecesse a máxima moral que o único modo de buscar Jeová era procurar o bem, e não o mal representado pelos santuários em Gilgal, Betel e Berseba (5).
Fosbroke realça que nos versículos
A palavra: vivei (6) também significa mais que a prolongação da existência. "Fala da vida com abundância na relação certa com Deus, como na conhecida passagem: 'O homem não viverá só de pão' (Dt
Em certa medida, o conceito de responsabilidade pessoal fora compreendido séculos antes. Mas parece que Amós foi "o primeiro a diferenciá-la da religião popular, e torná-la um princípio fundamental da verdadeira religião. Assim, ele se destaca na história como o grande profeta da lei morar.'
As traduções dos versículos
No versículo 6, uma vez mais Jeová identifica seu poder como um fogo que con-sumirá a casa de José e purgará a terra da injustiça de Betel (Bete-Áven, casa da idolatria).
2. Os Pecados dos Ricos e uma Segunda Doxologia (5:7-13)
Amós gosta muito de construções participiais (cf. Am
A doxologia identifica o nome daquele que é responsável pelo mistério da Natu-reza criada. "[Deus] fez as estrelas" (Gn
Nos versículos
Os versículos
O tom do versículo 13 é de resignação. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. O prudente (hammaskil) é quem se mantém em silêncio, não porque não deva falar, mas porque os avisos para nada servem. Os julgamentos de Deus vinham sobre um povo que parecia indolente a conselhos.
3. O Espírito Penitente (5.14,15)
Israel se mostrava incorrigível, e o pronto julgamento estava prestes a lhe sobrevir. Não obstante, o resto de José (15) se arrependerá de todo o coração. A profecia da destruição prossegue nos versículos
Amós se dirige ao resto (15), o fragmento que sobrou de uma nação após uma catástrofe devastadora. Ele ressalta uma vez mais a única maneira possível na qual os israelitas podem escapar do julgamento: Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei o juízo na porta. O profeta não designa uma promessa, mas uma pos-sibilidade: talvez. Em 734-731 a.C., o Israel do Norte foi reduzido a um resto. Tiglate-Pileser (ver diagrama A) deixou apenas Efraim depois de obter vitória arrasadora sobre Gileade e a Galiléia e levá-los ao exílio. Smith observa que não é prudente negar a Amós "a mitigação tão natural da destruição que ele fora forçado a passar a um povo que tinha tantos elementos bons que, em pouco tempo, gerou um profeta como Oséias".15
O capítulo 5 sugere "os segredos da vida espiritual":
1) Descubra o bem, 14b;
2) Odeie o mal, 15a;
3) Seja constantemente honesto, 15c;
4) Confie no Senhor, 15d.
E. O APARECIMENTO DE JEOVÁ, 5:16-25
- Pranto (5.16,17)
Estes dois versículos narram o pranto (16; "choro", BV; "lamentação", NVI) do povo por causa dos mortos durante o período de julgamento. Ai! Ai! indica a lamúria de morte (cf. Jr
- Trevas (5:18-20)
A ameaça começa com ai (hoi) daqueles que apresentam sua "eleição" como livramento certo, apesar de seus pecados. Amós compartilhou a expectativa do dia do SENHOR! (18). Porém, sabia que não era um dia de privilégio para Israel. Só podia ser um dia de trevas (julgamento) para um povo que quebrara o concerto com Jeová. A verdade é reforçada pela descrição pitoresca de um homem que foge de um leão (19) e encontra um urso; ou a pessoa se apóia na parede sem reboco e é mordida por uma cobra venenosa. Quem conseguisse escapar de um perigo cairia em outro. No dia do SENHOR (18), há perigos em todos os lugares para quem não conhece Deus.
Amós reforça o julgamento no versículo 20. Será (nonne) é igual a "com certeza": "Sim, aquele dia será de escuridão e desespero para todos vocês" (BV).
- Repúdio das Festas e Cerimônias (5:21-25)
Em vez de falar sobre o Senhor, Amós apresenta Deus declarando: Aborreço, des-prezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes (cerimoniais) não me dão nenhum prazer (21). Visto que o concerto está quebrado, o Senhor não tem prazer nas cerimônias religiosas. "A adoração externa e insensível não os torna povo de Deus, o qual pode fiar-se na graça divina"."
Os versículos
"Em vez disso, corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!" (24, NVI; cf. BV). Pelo fato de Deus não aceitar adoração hipócrita, o juízo correrá como grande inundação sobre a terra (cf. Is
Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por (estes) quarenta anos, ó casa de Israel? (25) é equivalente a uma negação. Não me oferecestes! A apostasia continuara durante os 40 anos no deserto, embora exteriormente fizessem uma porção de seus sacrifícios e ofertas rituais."
F. INVASÃO E EXÍLIO, Am
- O Auto-engano da Adoração de Ídolos (5.26,27)
O versículo 26 está ligado ao 25 mediante contraste. "No tempo em que fostes incré-dulos em vossos sacrifícios", levastes a tenda de vosso Moloque, e o altar das vos-sas imagens (26). Embora o versículo seja difícil de traduzir, a intenção é clara. As deidades assírias foram feitas pelas mãos dos homens; elas eram impotentes diante do SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos (27). Há outra versão alternativa para o versículo 26: "Sim, levastes Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela, que fizestes para vós mesmos" (ARA; cf. BV; NTLH; NVI). Por causa desta arre-matada apostasia, a nação será levada para além de Damasco, desterro já profetizado no versículo 24.
Champlin
Genebra
5:1
Ouvi esta palavra. Ver 3.1 e nota.
lamentação. Como se estivesse de luto por um morto, Amós derrama uma lamentação por Israel. Esse artifício literário é freqüentemente usado nas profecias do Antigo Testamento (p.ex., Jr
* 5:2
virgem de Israel. Esse tipo de personificação é usado acera de Israel (conforme Jr
Caiu. Esse termo é usado em outras lamentações (p.ex., 2Sm
* 5:3
mil... dez. Os drásticos reversos militares descritos aqui talvez ecoem a profecia de tais desgraças na Aliança, que o Senhor advertiu que viriam por causa da idolatria (Dt
* 5:4
Buscai-me e vivei. O Senhor prometeu sair ao encontro daqueles que buscassem por ele, mesmo no exílio (Dt
* 5:5
Betel... Gilgal. Ver nota em 4.4.
Berseba. Esse antigo lugar santo (Gn
Gilgal... cativa. Essas palavras formam um jogo de palavras aliterativo no hebraico.
* 5:6
fogo. Ver nota em 1.4.
casa de José. Efraim e Manassés, as tribos que descendiam de José (Gn
quem o apague. O fogo do julgamento divino não poderia ser apagado (Is
* 5:7
o juízo... a justiça. Essas palavras com freqüência aparecem juntas no Antigo Testamento, como qualidades de vida que o Senhor deseja (v. 24; Is
* 5:8
faz... torna... derrama. Ver nota em 4.13. Essa majestosa descrição do Senhor faz um tremendo contraste com o versículo anterior.
Sete-estrelo. Um grupo de estrelas na constelação de Taurus, com seis ou sete estrelas bem visíveis a olho nú.
Órion. Na mitologia clássica, a constelação de Órion é "o Caçador". No livro de Jó, igualmente, o Sete-estrelo e o Órion são citadas juntas como evidências do poder e da sabedoria incomparáveis de Deus (Jó
* 5:10
na porta. Grande parte dos negócios legais de uma cidade era efetuada em sua porta, uma larga passagem com salas laterais.
ao que vos repreende. . . o que fala sinceramente. Temos aqui uma referência àqueles que reprovam a falsidade no tribunal e lá dão testemunhos verídicos. Israel tinha chegado a odiar tais pessoas, presumivelmente porque ameaçavam práticas corruptas e ganho desonesto (2.6 e nota).
* 5:11
casas de pedras lavradas. Essas casas de pedras eram construções caras, em contraste com as casas de tijolos de barro, nas quais vivia a maioria das pessoas (conforme Is
não habitareis... nem bebereis. A maldição da futilidade (o não desfrutar do fruto do próprio trabalho) tinha caído sobre os cananeus, quando Israel os expulsou de suas cidades (Dt
* 5:12
Porque sei. Israel precisava perceber que o Senhor sabe o que eles talvez imaginem que ele não saiba (conforme Sl
suborno. O termo hebraico pode significar desde um suborno comum (1Sm
* 5:13
tempo mau. Essa frase explica por que os prudentes guardarão silêncio; os tempos serão tão maus que a verdade não será tolerada.
* 5:14
Buscai o bem e não o mal. Quanto a esse pensamento de arrependimento eficaz, ver Is
para que vivais. A obediência ao Senhor traria aos israelitas segurança e prosperidade (Dt
Deus... estará convosco. Essa é a mais profunda necessidade do povo de Deus, expressa profeticamente no nome de Emanuel ("Deus conosco", Is
como dizeis. Israel alegava presunçosamente que o Senhor estava com eles, apesar da rebeldia deles, simplesmente porque Deus tinha entrado em aliança com eles (conforme Mt
* 5:15
na porta o juízo. Ver nota no v. 10.
restante de José. O reino do norte, Israel, era dominado pela tribo de Efraim, descendentes de um dos filhos de José (Dt
* 5:17
todas as vinhas. As lamentações por causa de Israel ressoarão em todas as partes da nação, visto que cada uma de suas regiões seria punida.
passarei pelo meio. O mesmo verbo ocorre em Êx
* 5.18-27
Esta segunda porção do quinto capítulo trata do dia do Senhor e de sua rejeição a Israel.
* 5:18
o Dia do SENHOR. Em última análise, esse é o grande e terrível "dia do SENHOR", quando ele vier para julgar (conforme Is
de trevas, e não de luz. Somente o Senhor tem o poder de fazer o dia ser tão escuro como a noite, tanto literal quanto figuradamente no seu juízo (v. 8).
* 5:19
leão... urso. Amós retrata vividamente a inutilidade de tentar escapar ao juízo divino (Is
* 5:20
claridade. Além de denotar a luz física, a palavra hebraica para "claridade" é associada com o Senhor (Sl
* 5.21-24
Quanto a uma condenação similar de rituais e sacrifícios vazios e sem arrependimento, ver Mq
* 5:21
Aborreço, desprezo. Duas palavras hebraicas combinam-se aqui para exprimir com mais ênfase a atitude do que qualquer uma delas poderia transmitir por si mesma. O resultado dessa combinação poderia ser: "Rejeito com ódio completo".
não tenho nenhum prazer. Essa linguagem refere-se a holocaustos. De acordo com a Aliança mosaica, o Senhor declara que se o seu povo fosse desobediente, ele não "aspiraria o aroma agradável" de suas ofertas (Lv
* 5:24
o juízo... a justiça. Ver nota no v. 7.
ribeiro perene. Os ribeiros ou "wadis" do Oriente Médio são cursos de água que correm sobre leitos pedregosos através dos quais as torrentes se precipitam nas estações chuvosas, mas que se ressecam em outras épocas. O Senhor deseja uma retidão que seja como a dele, isto é, forte e na qual se pode confiar.
* 5:25
Apresentastes-me. Oferendas tinham sido apresentadas ao Senhor durante as peregrinações no deserto (Êx
* 5:26
levastes Sicute... Quium. Sicute (ou Sakute) era uma divindade assíria associada ao planeta Saturno, enquanto que Quium (ou Kaiwan) era um termo babilônico para Saturno. Amós refere-se aqui a ídolos associados a divindades astrais, que eram carregados em procissões cúlticas. A Septuaginta (Antigo Testamento Grego) traduz a expressão hebraica "Sicute, vosso rei" como "tabernáculo de Moloque" (as consoantes hebraicas são as mesmas), um texto citado por Estêvão, em At
que fizestes para vós mesmos. Os ataques do Antigo Testamento contra a idolatria com freqüência concentram a sua atenção sobre a natureza dos ídolos como artefatos humanos (Is
* 5:27
para além de Damasco. O banimento para além de Damasco, na Síria, implicava em exílio à Assíria, conforme o público alvo do profeta entenderia bem. O exílio para longe da pátria era uma das maldições originais do pacto (Dt
Matthew Henry
Wesley
1. O lamento de Amos (5: 1-3)
1 Ouvi esta palavra que levanto como lamentação sobre vós, ó casa de Israel. 2 A virgem de Israel caiu; nunca mais tornará a subir: ela está abatida na sua terra; não há quem a levante. 3 Porque assim diz o Senhor Deus: A cidade da qual saem mil terá de resto cem, e aquela da qual saem cem terá dez esquerda, para a casa de Israel.Os pensamentos dos capítulos Am
Mesmo que o profeta foi conduzido para lamentação, ele não desistir da esperança. Ele grita um convite repetido, Seek. Não é Betel, Gilgal (santuários do norte), nem mesmo Berseba (que aparentemente tinha se tornado um santuário no Reino do Sul) que estão a procurar, pois só vai levar ao cativeiro e nada ou nada. Eles são para buscar o Senhor ... que fez as Plêiades e Orion (duas constelações de estrelas bem conhecidas dos astrônomos, antigos e modernos, e familiares para Amos o pastor de longas noites passadas sob o céu aberto), e torna a sombra da morte na manhã, e transforma o dia em noite; o que chama as águas do mar, e as derrama sobre a face da terra. O convite vem mesmo para aqueles que têm perverteram a justiça e retidão degradada (v. Am
3. A denúncia da injustiça (5: 10-13)
10 Eles odeiam ao que repreende na porta, e abominam ao que fala a verdade. 11 Porquanto, pois, como vós espezinhar os pobres, e tomar exações dele de trigo: tendes edificado casas de pedras lavradas, mas vós não morará na eles; tenhais plantado vinhas desejáveis, mas não bebereis do seu vinho. 12 Pois sei que são muitas as vossas transgressões, e quão poderosas as suas pecados-ye que afligem o justo, que tomar um suborno, e que pervertem os necessitados em o portão de seu direito . 13 Portanto, ele que é prudente guardará silêncio naquele tempo; para ele o tempo será mau.Um dos Amos temas recorrentes é que dos governantes 'injustiça para com os pobres e fracos em Israel (conforme Am
4. O convite para buscar a justiça (5: 14-15)
14 Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis. 15 Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecer a justiça na porta: pode ser que o Senhor, o Deus dos exércitos, tenha piedade do resto de José.Novamente Amos interrompeu suas denúncias e advertências para a emissão de um convite (conforme vv. Am
Novamente Amos menciona que há necessidade de lamentação sobre Israel (conforme v. Am
6. A rejeição da adoração de Israel (5: 21-27)
21 Odeio, desprezo as vossas festas, e eu vou ter prazer em vossas assembléias solenes. 22 Sim, embora vós me oferecer seus holocaustos e ofertas de cereais, não vou aceitá-las; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. 23 Faça Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; pois eu não ouvirei as melodias das tuas liras. 24 Mas vamos justiça rolar como as águas, ea retidão como o ribeiro perene. 25 Será que trazeis-me sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? 26 Sim, levastes a tenda de vosso rei, eo santuário de suas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos. 27 Portanto, eu vos causar-lhe para ir para o cativeiro para além de Damasco, diz o Senhor, cujo nome é o Deus dos Exércitos.Sem dúvida, alguns dos auditores Amos foram desculpando-se e descartando seus avisos solenes, lembrando-se como solidamente religiosa eram. Amos já havia repreendido perversão da adoração de Jeová (de Israel 2: 7-8 ), e seu zelo por formas exteriores sem as atitudes internas adequadas (4: 4-5 ). Agora, ele anuncia uma rejeição total por Jeová de sua adoração: . Eu odeio, desprezo ... Eu vou tomar nenhuma delícia ... Eu não vou aceitar ... nem atentarei ... eu não vou ouvir Os conjuntos cerimoniais, os sacrifícios de animais e grãos, ofertas pacíficas em que Deus eo homem sentou-se para comer juntos, simbolicamente, as canções e a melodia de instrumentos musicais, todos foram rejeitados.
Jeová estava interessado em algo mais básico: deixar que a justiça (direita relações com homens em sua expressão externa) rolar para baixo como águas, ea retidão (direita relações com Deus em sua expressão total) como uma poderosa corrente. Fluxo poderoso também pode ser traduzida como "ribeiro perene" (conforme margem e RSV). Isto teve um significado especial em uma terra semi-deserto, onde os wadies do deserto poderia ser violenta torrents depois de uma chuva, mas leitos de rios secos na maior parte do tempo. Apenas alguns riachos foram "sempre fluindo." A verdadeira religião, a verdadeira adoração não era para ser encontrado em formulários próprios ou mecânica zelosos, mas na vida que constantemente procuravam relações corretas para o homem e Deus.
Então Jeová destacou que Israel sempre adoraram sem sinceridade. Ele pergunta: Será que trazeis-me sacrifícios e oblações no deserto? A implicação é No. Uma leitura superficial do Pentateuco nos levaria a dizer que sim. Mas é fácil de ver evidências de hipocrisia, de formalismo, mesmo lá. E há alguma evidência de que eles não eram mesmo fiel em manter a letra da lei dos sacrifícios desde o costume da circuncisão não foi mantido (Js
Russell Shedd
5.2 Virgem. Israel, desde o Êxodo, nunca mais sofrera o jugo de estranhos.
5.3 Saem mil. É o número de guerreiros que a cidade levantou.
5.5 Passeis a Berseba. A cidade era um lugar de santuário já no tempo de Jacó (Gn
5.6 Casa de José. As tribos de Efraim e Manassés, filhos de José (Gn
5.7 Alosna. Esta erva de sabor amarguíssimo representa a amargura sofrida pelas pessoas que pleiteiam em vão uma causa justa.
5.8 Sete-estrelo. São as Plêiades, constelação que , juntamente com a Órion, mais se destacam num céu estrelado, e demonstram o poder de Deus.
5.9 A nação de Israel achava-se forte, mas sucumbiria ao inimigo.
5.10 Na porta. A entrada da cidade, onde se reuniam os anciãos para tratar de queixas, apelos, comércio, política e lei local.
5.13 Prudente. Heb maskil, "ensinado" (conforme Pv
5.15 Restante de José. Os israelitas que sobrevivessem à punição.
5.16 Os que sabem prantear. Os lamentadores profissionais.
5.18 Para os que são rebeldes contra Deus, qualquer revelação da parte dele é um pronunciamento de julgamento e de castigo. Assim como sucedeu no caso do Faraó do Egito (Êx
5.21 Desprezo as vossas festas. O povo de Israel mantivera a forma da adoração prescrita na lei, mas despojou-a do seu valor espiritual.
5.24 Compare a profecia sobre Jesus Cristo, em Is
5.26 Levastes Sicute. Era ídolo adorado pelos assírios desde os tempos remotos; representava o deus da guerra e da luz, equivalente ao planeta Saturno; Quium era outro nome do mesmo planeta.
5.27 Desterrarei para além de Damasco. O cumprimento desta profecia encontra-se em 2Rs
NVI F. F. Bruce
7) Um lamento pela nação (5:1-3)
Esse breve oráculo é mais um exemplo da maestria de Amós no uso de uma grande variedade de formas de expressão e estilos literários. O lamento sobre Israel é uma obra de arte em miniatura de um cântico de lamento ou de luto (qinãh). O cântico fúnebre era a parte principal de uma cerimônia fúnebre em Israel. Era um poema de tristeza e luto pela morte de um parente, amigo ou líder, geralmente escrito, como aqui, na métrica 3 + 2. Um exemplo especialmente belo é o cântico fúnebre de Davi por Saul e Jônatas (2Sm
Tanto Betei quanto Gilgal tinham associações muito intensas com a adoração em Israel e eram lugares de grande significado, consagrados pela sua história e associações com o culto nos primórdios. A destruição iminente dos dois santuários é anunciada num jogo de palavras muito difícil de ser traduzido para o português (v. 5). Betei se tornará ’ãwen, uma palavra que expressava os poderes do mal, como também o que é vazio ou sem existência (ou nada, como traz a NVI). A casa de Deus se tornará a casa do mal. Oséias usa o mesmo jogo de palavras (Os
4.15). No dia do juízo, esses centros de uma religião inútil e sem vida se tornariam a perversão vazia daquilo que por tanto tempo haviam representado. Não haveria utilidade nenhuma em olhar para eles, mas somente em olhar com arrependimento para o próprio Javé. A exortação do v. 4 é repetida no v. 6: Busquem o Senhor e terão vida. O caminho para Deus é o caminho para a vida, se tão-somente Israel se voltar para esse caminho. A alternativa ele irromperá como um fogo entre os descendentes de José é um juízo do qual ninguém conseguirá resgatá-los. O fracasso dos tribunais em proporcionar a justiça de Deus é um dos temas constantes dessa profecia. Os governantes da nação haviam esquecido o significado do direito e da justiça, duas palavras que ocorrem constantemente como parelha em formas paralelas em todo esse livro (observe 5.7,15,24; 6.12). Para o homem comum, o tribunal estava tão cheio de suborno e corrupção que o simples pensamento de justiça era amargura (heb. “absinto”; “alos-na”, ARA). O absinto (artemísia absinthium) era bem conhecido como uma planta do deserto e era usado como símbolo do desastre e da calamidade por conta do seu gosto extremamente amargo (v. Pv
Essa seção é interrompida por um dos re-frões poéticos (v.comentário Dt
9) ao seu poder sobre a terra como aquele que vai causar a destruição daqueles cuja segurança imaginária está no seu próprio poder e força, e não em Deus. A lição é clara, pois todos os que vivem no Universo de Deus são dependentes dele e sujeitos à sua autoridade.
O argumento do v. 7 é desenvolvido mais nos v. 10,11. O profeta descreve a atitude das elites de Israel que detestam qualquer forma de verdadeira justiça, e a dos pervertedores da justiça que se levantam e se põem contra as funções apropriadas dos tribunais. A frase vocês odeiam aquele que defende a justiça no tribunal é uma referência ao que defende a causa dos pobres. O tribunal (heb. “porta”; conforme nr. da NVI) era o lugar comum em que os tribunais locais das cidades e povoados de Israel decidiam as causas. Ao mesmo tempo, era o lugar do mercado, a corte dos magistrados e da plataforma de pronunciamentos públicos, servindo de forma semelhante à agora dos gregos ou ao fórum romano (Rt
O v. 11 dá detalhes sobre o tipo de exploração que existia na época. A palavra é dirigida contra os que estão forçando e afastando o pequeno proprietário de terras da sua independência para uma forma de escravidão. Ele já não é o proprietário do seu chão, mas um arrendatário de quem o abastado proprietário que mora na cidade exige o máximo. E uma situação em que eles oprimem o pobre e o forçam a dar-lhes o trigo. Essa forma de exploração não está contribuindo para o progresso da economia da nação, mas serve para pagar as extravagâncias magníficas da corte real e dos ricos. O julgamento se adapta ao crime. Eles podem até fazer as suas belas casas, mas nelas não morarão, podem até plantar vinhas verdejantes, mas não beberão do seu vinho. Essa seção consiste em ao menos dois oráculos, mas a reconstrução exata da seção não pode ser feita com exatidão. E provável que a afirmação eu sei (v. 12) seja uma resposta às declarações de inocência por parte dos seus ouvintes. Amós responde ao insistir em que as suas ações são transgressões e pecados-, em resumo, a nação de Israel está em rebeldia contra Deus, pois esse é o conceito de “transgressão” {pesa j. O suborno e a corrupção da corte deixavam claro que os governantes da nação já não eram pastores do rebanho de Javé, mas lobos que o estavam destruindo. Eles se orgulham do fato de que Deus está com eles, mas, se isso fosse verdade, deveria ter sido demonstrado pelo amor ao bem e ódio ao mal (v. 14). O v. 13 pode ser um comentário de um editor posterior. A linha está em prosa, e a referência ao prudente sugere que o editor conhecia a literatura sa-piencial. Se for esse o caso, torna-se uma observação editorial segundo a qual, quando os tempos são maus e corruptos, a sabedoria fica à espera do dia em que virá a justiça de Deus e não busca alterar as condições e apelar para o julgamento dos homens. Por outro lado, se o versículo é do autor original, ele pode expressar uma verdade empírica “segundo a qual o homem do mundo vai saber como salvar a sua pele e não vai defender a causa do oprimido” (Hammershaimb).
Os v. 14 e 15 não parecem fazer parte do oráculo que começa no v. 12 e é retomado no v. 16. Os ditados nos v. 14 e 15 consistem em exortações seguidas de promessas condicionais indicando que ainda há uma oportunidade para Israel. A repetição de bem e mal em seqüências diversas, junto com a ilustração específica do que significa o bem, ou seja, estabelecer a justiça nos tribunais, indica que o todo é uma unidade retórica e é na verdade formulada no estilo de uma exortação sacerdotal ou de um chamado à adoração. A palavra Busquem tem o significado essencial de “ser dedicado a”, “estar ocupado com”, e os outros imperativos Odeiem e amem (v. 15) demonstram a ênfase na importância de se aplicar todos os recursos do caráter do indivíduo para fazer o que é direito. Buscar o bem, em vez do mal, é tomar uma decisão a favor de Javé (conforme v. 4,6), e por isso vai trazer bênção, mas decidir a favor do mal é decidir contra Javé, e isso vai trazer castigo.
A condição está clara no v. 15, Talvez. Não há certeza acerca do arrependimento de Israel. O que é certo é a realidade do juízo se Israel persistir no seu comportamento presente. Isso é destacado nos v. 16 e 17, que em certo sentido retomam a idéia do v. 12. O presente curso de ação vai trazer a ruína inevitável, e Deus vai passar pela terra com juízo. Amós visualiza uma época em que a terra estará repleta de funerais; essa é a terrível realidade do juízo vindouro (v. Jr
9) O dia de Javé (5:18-20)
Essa talvez seja a seção mais famosa de Amós. Ela introduz pela primeira vez nas Escrituras um tema que depois seria muito recorrente, o conceito do dia do Senhor (v. 18). O oráculo inicia com um grito de “Ai” contra os que anseiam pelo dia do Senhor. O termo aparece somente nos textos proféticos (e.g., Is
No entanto, Amós, como também os outros profetas, inverte as esperanças associadas com esse dia e proclama o dia do Senhor não como um dia de livramento, mas como um dia de juízo e condenação. Amós adverte os seus ouvintes que ansiar pelo dia do Senhor não é nada mais do que ansiar pelo próprio desastre, pois o dia do Senhor será de trevas, não de luz (v. 18,20). Esse oráculo pode ter sido anunciado à multidão reunida em Betei para a festa anual do outono, “o dia da festa de Javé”, como parece ter sido chamada no Reino do Norte (v. Dn
Ao se ocupar com esse tema, Amós trata de um dos conceitos fundamentais da religião de Israel. Os eventos do êxodo, e depois o estabelecimento primeiro do reino de Davi e depois do reino dividido, traziam em seu bojo esperanças expressas em relação ao reino que até então não haviam se concretizado na experiência de Israel, mas era essencial para a filosofia da história de Israel que essas promessas se cumprissem. A história era um processo em que Deus estava ativamente presente; o dia do Senhor seria um dia em que o Senhor se revelaria, um dia em que ele agiria para demonstrar o seu poder para o benefício do seu povo escolhido. Mas Amós enxerga para além da teologia a realidade da natureza do próprio Deus; ele conhece Javé e conhece a decisão que Javé tomou. Da perspectiva do que é direito e justo, o dia do Senhor só pode significar a vinda do castigo de Deus sobre o seu povo.
As figuras de linguagem que Amós usa são vívidas e foram extraídas da vida do dia-a-dia; ele retrata um homem que escapa de um leão e aí dá de cara com um urso. Em desespero, consegue chegar ao refúgio da sua casa. Ele chega exausto, encosta a mão na parede para recuperar o fôlego e, ao fazer isso, uma serpente, escondida em alguma fresta, surge para picá-lo (v. 19). A morte da qual ele achou que conseguiria escapar estava à sua espera na sua própria casa. Seria assim com Israel: não haveria escape; o dia de Javé seria um dia de escuridão e condenação em que não haveria um aspecto sequer de alívio para a casa rebelde de Israel.
10) A religião vã (5:21-27)
Esse oráculo deve ter escandalizado os seus ouvintes. Cada um dos elementos essenciais da adoração e do culto de Israel é examinado: as festas religiosas (v. 21), os sacrifícios e ofertas (v. 22) e o louvor a Deus com as canções e a música (v. 23). E todos eles são completamente rejeitados por Deus. O que Deus exigia não era o ritual ou as ofertas; antes a justiça nos tribunais, nos mercados e em todo aspecto de comportamento, pois esse é o elemento essencial da adoração a Deus, e não a demonstração exterior.
Os verbos que são usados no texto indicam “náusea repugnante e rejeição veemente” (J. L. Mays). A palavra odeio (v. 21) expressa abominação total. O Senhor odiava as religiões de Canaã (Dt
Em cada ponto da descrição da adoração em Israel, o profeta usa a negação completa dos verbos comuns que descrevem o prazer real de Deus com o que era feito. Deus não se agradará, não dará a menor atenção (v. 22) e não ouvirá (v. 23). Está claro que a religião de Israel estava repleta de atenção a detalhes meticulosos, e tudo era celebrado de forma regular e correta, mas tudo era uma demonstração vazia, e não a verdadeira religião. Javé não queria a observância rotineira dos rituais; ele queria a conduta correta, que em Sl mesma já é um ato de adoração. E aí vem a magnífica parelha de versos do v. 24, em que ocorrem os importantes substantivos retidão e justiça. Essas características devem correr e fluir como um rio poderoso, que não seque como os uádis que somente correm na época das chuvas. Deus exige retidão (mispãt), a retidão da ordem social, a proteção do fraco e do pobre pelos processos da lei. Deus requer justiça (sjdãqãh), aquilo que demonstra a realização de relacionamentos interpessoais e as responsabilidades que eles incluem. A justiça social e a moralidade pessoal são a essência da religião de Javé (v. Jc 1:27). Sem essas características de vida, as festas continuam suas festas religiosas ou suas assemblãas solenes (v. 21); não são adoração a Deus.
Os v. 25-27 dão prosseguimento ao tema do sacrifício, mas esses versículos provavelmente representam um oráculo distinto das palavras anteriores. O ponto principal é a negação que Amós faz de que o sacrifício seja o meio pelo qual se pode satisfazer a Javé. Ele anuncia que, em virtude de os israelitas confiarem nisso, e não nos fundamentos da verdadeira religião, eles vão cair nas garras de deuses estrangeiros (v. 26) e serão levados ao exílio (v. 27) no território desses deuses.
O v. 25 apresenta uma série de problemas. Amós parece estar negando que os sacrifícios tivessem feito parte da religião inicial de Israel ou que tivessem feito parte do relacionamento estabelecido entre Israel e Javé durante o período do êxodo. E interessante observar que Jeremias afirma algo quase igual (7:21-24). Não há maneira simples de resolver esse problema. Gertamente, tanto para Jeremias quanto para Amós ao menos, o sacrifício não tem um lugar autorizado na constituição de Israel como povo do Senhor. O sentido real dessas palavras, no entanto, está claro: o Senhor, o Deus de Israel, exige conduta correta, em vez de sacrifícios e de ornamentos exteriores do culto (Dn
Moody
C. Uma Lamentação sobre o Pecado e Destino de Israel. 5:1 - 6:14. Amós exorta o povo a que ouça a Sua lamentação por Israel. O profeta enfatiza a necessidade do arrependimento e especifica alguns dos pecados dos quais o povo era culpado. Considerando que sua persistente idolatria estabelecera um padrão de vida, o castigo na forma do cativeiro era inevitável.
Francis Davidson
2. O APAIXONADO APELO DE JEOVÁ (Jl
Aborrecem... (10). A porta era o grande local de encontro, o centro dos negócios, como o "forum" romano, e era o lugar onde os anciãos costumavam assentar-se para ministrar justiça (Dt
3. O NEGRO DIA DE JEOVÁ (Jl
4. O CULTO VAZIO DE ISRAEL (Jl
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
Cem
numeral Dez vezes dez; um cento. (Antes de outro número, não se diz cem, mas cento: cem pessoas; cento e três pessoas.).Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
Cidade
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
Conservar
verbo transitivo direto e pronominal Manter em bom estado; preservar: conservar a saúde; conservar-se sã.Não deixar estragar, deteriorar: conservar algo em lugar seco; alguns alimentos não se conservam fora da geladeira.
Fazer com que continue vivo, presente: conservar a alegria na vida.
Manter-se no exercício de um trabalho, ofício, ocupação: conservar um emprego; conservou-se na empresa por vários anos.
Apresentar uma boa aparência: conservar a beleza; com os anos, sua beleza ainda se conserva.
Continuar exatamente da mesma forma; permanecer: conservou sua dignidade; sua honestidade se conserva com o tempo.
Usar vestido, sobre o corpo; vestir: conserva o uniforme impecável.
verbo transitivo direto Manter em algum lugar com cuidado: conservar o frasco fechado em lugar fresco.
Seguir tendo a posse de algo, impedindo que seja destruído: conservar o carro da avó.
Guardar com muito cuidado; abrigar: conservar os vegetais na feira.
Não perder: conserve a calma.
Resistir ao desgaste causado pelo tempo, pela idade: conservou-se sempre jovem.
verbo pronominal Continuar como ou onde está; ficar, permanecer: conserve-se calado.
Etimologia (origem da palavra conservar). Do latim conservare.
Dez
numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.Representado pelo número 10: sapato de número dez.
Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Israel
Israel [O Que Luta com Deus] -1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Jeová
substantivo masculino No Antigo Testamento, designação de Deus, ser absoluto e sobrenatural que, segundo o cristianismo, está acima de todas as coisas; Iavé ou Javé.Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.
(Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap
Jeová V. SENHOR (hebraico ????, YHVH; Is
Mil
numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.
Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn
2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
אֲדֹנָי
(H136)
uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m
- meu senhor, senhor
- referindo-se aos homens
- referindo-se a Deus
- Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּה
(H3541)
procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem
- assim, aqui, desta forma
- assim, então
- aqui, aqui e ali
- até agora, até agora...até então, enquanto isso
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
מֵאָה
(H3967)
propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f
- cem
- como um número isolado
- como parte de um número maior
- como uma fração - um centésimo (1/100)
אֶלֶף
(H505)
suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m
- mil
- como numeral
- mil, conjunto
- como um conjunto de homens sob um líder, tropas
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
עֶשֶׂר
(H6235)
procedente de 6237; DITAT - 1711a; n. m./f.
- dez
- dez
- com outros números
שָׁאַר
(H7604)
uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.
- restar, sobrar, ser deixado para trás
- (Qal) restar
- (Nifal)
- sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
- restante, remanescente (particípio)
- ser deixado pra trás
- (Hifil)
- deixar como sobra, poupar
- deixar ou guardar sobre
- ter deixado
- deixar (como um presente)