Enciclopédia de Amós 6:5-5
Índice
Perícope
am 6: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | que cantais à toa ao som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; |
ARC | Que cantais ao som do alaúde, e inventais para vós instrumentos músicos, como Davi: |
TB | que garganteiam ao som da lira; que inventam para si instrumentos de música, assim como Davi; |
HSB | הַפֹּרְטִ֖ים עַל־ פִּ֣י הַנָּ֑בֶל כְּדָוִ֕יד חָשְׁב֥וּ לָהֶ֖ם כְּלֵי־ שִֽׁיר׃ |
BKJ | que cantam ao som da viola, e inventam para si instrumentos musicais, como Davi; |
LTT | |
BJ2 | improvisam |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 6:5
Referências Cruzadas
Gênesis 31:27 | Por que fugiste ocultamente, e te esquivaste de mim, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril, e com harpa? |
I Crônicas 15:16 | E disse Davi aos príncipes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, com instrumentos músicos, com alaúdes, harpas e címbalos, para que se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria. |
I Crônicas 23:5 | e quatro mil porteiros, e quatro mil, para louvarem ao Senhor com os instrumentos, que eu fiz para o louvar, disse Davi. |
Jó 21:11 | Fazem sair as suas crianças como a um rebanho, e seus filhos andam saltando. |
Eclesiastes 2:8 | Amontoei também para mim prata, e ouro, e joias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. |
Isaías 5:12 | Harpas, e alaúdes, e tamboris e pífanos, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos. |
Amós 5:23 | Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos. |
Amós 8:3 | Mas os cânticos do templo serão ouvidos naquele dia, diz o Senhor Jeová; multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio. |
I Pedro 4:3 | Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; |
Apocalipse 18:22 | E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flauteiros, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti se não ouvirá mais; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Os REIS DE ISRAEL
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs
A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.
Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.
ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.
Guerra entre Israel e os moabitas
- 1 Mesa, rei de Moabe, revolta-se contra a hegemonia israelita e toma as cidades com guarnições em Israel (II Reis
3: ).5 - 2 Jorão, rei de Israel, obtém auxílio de Josafá, rei de Judá, e do rei de Edom e ataca Moabe pelo sul, atravessando o deserto de Edom (II Reis
3: ).9 - 3 Mesa se desloca para o sul a fim de combater os israelitas.
- 4 Seguindo orientações do profeta Eliseu, o exército faz covas no deserto e uma inundação repentina as enche de água. Pensando que o reflexo do sol da manha na água fosse sangue, os moabitas avançam e são totalmente derrotados (II Reis
3: ).17-24 - 5 Os aliados cercam a capital moabita de Quir-Haresete (Kerak) (II Reis
3: ).25 - 6 O rei de Moabe sacrifica seu primogênito sobre os muros da cidade. Ao que parece, esse ato faz os aliados interromperem o cerco e voltarem para sua terra (II Reis
3: ).27
AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
![As conquistas de Davi As conquistas de Davi](/uploads/appendix/1665757922-1a.png)
![Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C. Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.](/uploads/appendix/1665757922-2a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O mal gerado pela adoração formal foi a falsa confiança gerada no povo quanto à relação do concerto com Jeová. No capítulo 6, "a profecia nos leva da adoração do povo para os banquetes dos ricos, a fim de contrastar essa segurança e extravagância com a peste, guerra e exílio que se aproximavam rapidamente. A tranqüilidade condenada é a tranqüilidade arrogante e orgulhosa".21 As pessoas que se esbanjavam nas riquezas "es-tavam totalmente indiferentes à ruína que ameaçava o povo".22
Os versículos
O versículo 2 talvez seja uma interpolação, a qual mostra que Israel (1) não é me-lhor que Calné, situada ao norte da Síria, a grande Hamate, que fica junto ao rio Orontes, neste mesmo país, e a importante cidade de Gate, na Filístia. Todos estes luga-res caíram diante da Assíria (ver mapa 2).
Depois do aviso do versículo 2, prossegue a descrição daqueles que repousam em Sião (Jerusalém). Eles têm casas de inverno e verão (3.15), e dormem em camas de marfim (4) importadas de Damasco. Devoram os cordeiros do rebanho e os bezer-ros do meio da manada, e cantam preguiçosamente ao som do alaúde (5).24 Estes líderes comodistas bebem irreverentemente vinho (6) de taças cerimoniais (ou "em gran-des taças", NVI) e se ungem com o mais excelente óleo (ou "os perfumes mais caros", NTLH) em sinal de alegria. Como líderes, eles deveriam se preocupar com os sintomas da doença moral da nação, mas eles não se afligem pela quebra (ruína) de José.
A conclusão da descrição encontra-se no versículo 7, que profetiza que a nobreza da terra estará entre os primeiros que forem cativos. Eles encabeçarão a procissão de cativos e "o grito dos farristas cessará" (Smith-Goodspeed). O governo acabará.' Amós transmite esta profecia em 760 a.C., quando Jeroboão II reinava uma nação próspera. Menos de 40 anos depois 1srael do Norte foi conquistado pela Assíria e todos, menos os pobres, foram levados para o exílio.
&lhe alista cinco formas do pecado de Israel, de acordo com a denúncia de Amós:
1) A exploração dos pobres e a opressão dos necessitados, Am
2) A falta de justiça e a parcialidade dos juízes, Am
3) O luxo ostentador dos ricos em face da ruína iminente, Am
4) A substituição das relações mecânicas e mágicas pelas rela-ções pessoais com Jeová, Am
5) A arrogância que ousa se vangloriar em vista do julgamento prometido, Am
3. Os Horrores do Assédio (Am
Como em 4.2, Amós introduz 6.8 com a frase: Jurou o Senhor JEOVÁ pela sua alma (nephesh), ou seja, pelo ser íntimo ou por sua santidade. Ele entregará a cidade por causa da soberba de Jacó. Com este orgulho, a nação, em vez depender de Deus, confiara em sua própria auto-suficiência.
A profecia narra detalhadamente o horror do assédio. Ninguém escapará da morte, mesmo que sobrem apenas dez homens em uma casa (9). Os israelitas enterravam os mortos, mas em tempos de peste autorizavam a queima dos corpos. O versículo 10 des-creve esse tempo de desolação, e o grande terror do julgamento adicional de Jeová. "Um parente será a única pessoa que restou para enterrar alguém, e quando estiver carre-gando o corpo para ser enterrado, perguntará ao único sobrevivente, que ficou dentro de casa: 'Há mais alguém junto com você?' A resposta será: 'Não', e ele dirá: 'Psiu... não faleo nome do Senhor; Ele pode ouvir" (BV).
4. O Fim de Israel (6:12-14)
Os exemplos de impossibilidades no versículo 12 destacam a certeza do destino de Israel. Poderão correr cavalos na rocha? (12). "Alguém pode arar o mar com bois?" (RSV; cf BV). Israel tornara a justiça em fel (amargura) e a bondade em alosna (veneno).
Amós faz um jogo de palavras com os nomes de Lo-Debar (nada,
13) e Carnaim (força). Em hebraico, nada é dhabhar, cujas consoantes são iguais às da palavra Lo-Debar, cidade situada a leste do rio Jordão. Carnaim (força) também é uma cidade na mesma região. Ambas foram conquistadas por Jeroboão II em suas bem-sucedidas cam-panhas militares em direção ao leste. As duas cidades são relativamente insignificantes; daí, o jogo de palavras com os nomes. 'Veja como Moffatt traduz o versículo: "Vós tendes tanto orgulho de Lo Debar; pensais que conquistastes Carnaim pela vossa própria força" (cf. NTLH).
As palavras finais do julgamento retornam ao pensamento do versículo 11. O povo (14) que o Senhor levantará contra os filhos de Israel, os oprimirá desde a entrada de Hamate (a passagem entre as montanhas do Líbano ao norte) "até ao ribeiro da Arabá" (ARA), ao sul de Israel, próximo do mar Morto.
Temos no capítulo 6 uma intrigante lista de "ais" de Amós:
1) Ai daqueles que depen-dem de rituais e não se apóiam na fé e obediência, 1;
2) Ai daqueles que realmente não obedecem à palavra de Deus, 3;
3) Ai daqueles que gozam de suas riquezas, mas não se preocupam com a transgressão pessoal e nacional, 4-6;
4) Ai daqueles que transformam o fruto da justiça em fel de amargura, 12.
Champlin
Genebra
6:1
Sião... monte de Samaria. Sião (Jerusalém) e Samaria eram as capitais de Judá e de Israel, respectivamente. Tal como seus contemporâneos Oséias 1saías e Miquéias, Amós recebeu profecias dirigidas tanto ao reino do norte quanto ao reino do sul (Os
principal das nações. A mesma frase irônica ocorre também em Nm
* 6:2
Calné. A identidade dessa cidade é incerta, mas pode ser a Calno mencionada em Isaías
grande Hamate. Localizada ao norte de Dã, no rio Orontes, na Síria, foi restaurada ao controle israelita por Jeroboão II (2Rs
Gate. Gate era uma das cinco principais cidades da Filístia (1.6 nota). Uzias, de Judá, tinha recapturado Gate do controle sírio (2Rs
sois melhores... será maior o seu território. O contexto histórico e significado exatos deste versículo tem sido debatido. Alguns sugerem que Calné, Hamate e Gate tinham sido conquistadas, e que Israel, portanto, também não deveria esperar escapar à conquista. Outros argumentam que Amós mencionou outras capitais florescentes da região para mostrar que Israel era tão grande quanto eles, talvez dando a entender que o território de Israel não era tão pequeno que os agressores o desconsiderariam e atacariam aquelas outras capitais.
* 6:3
trono da violência. Israel havia entronizado a violência, como a extorsão e o abuso dos pobres, como um meio de vida, ao mesmo tempo em que negava que o dia do juízo estava chegando.
* 6:4
marfim. Um símbolo de riquezas e do luxo (3.15; 1Rs
cordeiros... bezerros. Cordeiros escolhidos eram guardados em estábulos, onde eram engordados para ocasiões especiais. Tal era o alimento normal dos ricos em Samaria.
* 6:5
como Davi. Uma comparação irônica com os interesses musicais de Davi. Mas diferente dos esforços frívolos deles, Davi compôs muitos salmos para a glória do Senhor (2Sm
* 6:6
em taças. Ou seja, em taças grandes ou bacias. A mesma palavra hebraica é usada para as bacias grandes perante o altar, no templo (Nm
José. Ver nota em 5.6.
* 6:7
em cativeiro entre os primeiros. Essa frase é um jogo de palavras no hebraico sobre a frase anterior, "principal das nações" (v. 1). Israel se imaginava a principal das nações, mas estaria entre os primeiros exilados.
* 6.8-14
Uma série de pronunciamentos de julgamento segue as acusações divinas dos vs. 1-7.
* 6:8
Jurou... por si mesmo. De maneira semelhante ao que se vê em Gn
a soberba de Jacó. Refere-se tanto ao orgulho de Israel como àquilo de que se orgulhava — sua força militar. A palavra traduzida por "castelos" tem o sentido de "palácios fortificados" ou "fortaleza".
* 6:9
Se numa casa ficarem dez homens. O significado parece ser que pequenos remanescentes que esperavam escapar, serão achados e mortos.
* 6:10
um parente chegado... os há de queimar. Lit., "o parente de um homem e seu queimador", provavelmente o mesmo individuo. O temor à epidemia pode ter requerido cremação, em lugar de sepultamento. Ou a queima mencionada pode ser um fogo aceso em respeito aos mortos (Jr
não menciones o nome do SENHOR. Anteriormente, uma pessoa poderia mencionar ou invocar o nome do Senhor, pedindo ajuda, visto ser ele o Deus do pacto com Israel. Mas no dia do juízo uma pessoa não podia fazer isso, porquanto o Deus da aliança estaria chegando para executar sua sentença (conforme Is
*
6:11
ordena. O Senhor estava despertando a Assíria, seu instrumento de juízo, para marchar contra Israel (conforme Is
casa grande, e a pequena. Ambas as casas grandes dos ricos e as casas pequenas dos pobres serão esmagadas pelo julgamento vindouro. Aqui, como freqüentemente em Hebreus, a palavra para “casa” pode também significar “família”.
* 6:12
Poderão correr cavalos na rocha? Obviamente não. Ninguém faz correr um cavalo num chão tão traiçoeiro. Nem também iria alguém lavrar nas rochas. Mas a injustiça de Israel é igualmente absurda. Uma leitura sugerida da segunda pergunta, “lavrar-se-á ela com bois”, requer uma divisão diferente de palavras no hebraico, e não é atestada por nenhuma versão antiga. É melhor tomarmos “rocha” como subentendido, embora não explicitamente declarado, na segunda pergunta.
* 6.13
Lo-Debar. . . Carnaim. Lo-Debar era uma cidade de fronteira em Gileade. Carnaim, uma cidade na planície de Basã, no caminho de Damasco. Ambas foram aparentemente retomadas de Hazael por Jeoás (2 Rs 10.32,33; 13:25), mas mais tarde conquistadas pela Assíria (2 Rs 15.29). Os nomes significam respectivamente “nada” e “um par de chifres”. Um trocadilho é pretendido, pelo qual Amós diz que Israel se alegra na conquista de nada (a conquista de Lo-Debar, que logo será tomada pela Assíria, teve vida curta); e se gloria em haver tomado “um par de chifres” (simbólicos de força militar no antigo Oriente Próximo), por sua própria força. Suas conquistas deram em nada, e sua força se desvanecerá antes do julgamento do Senhor.
* 6.14
uma nação. A Assíria.
Hamá até ao ribeiro de Arabá. As fronteiras norte e sul do reino restaurado por Jeroboão II (2 Rs 14.25).
Matthew Henry
Wesley
Este é o segundo ai que Amos pronunciado em sua acusação de Israel (conforme Am
A complacência é perigoso, para o indivíduo, para uma nação, para uma igreja. Para se sentir confortável e estar satisfeito para ser confortável, independentemente das necessidades dos outros, e independentemente de ameaçar as tendências e mudanças em circunstâncias, e, especialmente, em desrespeito de vontade expressa de Deus, é para preparar o caminho para uma eventual autodestruição.
8. A retribuição pelos pecados de Israel (6: 7-14)
7 Pelo que eles agora em cativeiro entre os primeiros que forem cativos; e a folia daqueles que se estendeu passarão. 8 O Senhor Deus jurou por si mesmo, diz o Senhor, o Deus dos exércitos: Abomino a soberba de Jacó, e odeio os seus palácios; por isso entregarei a cidade e tudo o que nela há. 9 E sucederá que, se ficarem dez homens numa casa, que hão de morrer. 10 E quando o tio de um homem tomar-lo, até mesmo quem queima ele, para trazer os ossos para fora da casa, e disser ao que está no mais interior da casa: Está ainda alguém contigo? e ele dirá: Não; Então dirá, Cala-te; porque não devemos fazer menção do nome do Senhor. 11 Pois eis que o Senhor ordena, ea casa grande será despedaçada, ea casa pequena com fissuras. 12 correrão cavalos sobre rocha? Lavrar-se lá com bois? que haveis tornado o juízo em fel, eo fruto da justiça em absinto, 13 vós que vos alegrais de nada, que dizer, não temos tomado para nos chifres por nossa própria força? 14 Pois eis que eu levantarei contra ti uma nação, ó casa de Israel, diz o Senhor, o Deus dos exércitos; e será afligida, desde a entrada de Hamate até o ribeiro da Arabá.Devido a esse descaso confortável para o verdadeiro estado de Israel e necessidade, estes que se pensava ser tão grandes líderes devem ser líderes de uma forma que eles não esperavam, eles devem ir em cativeiro entre os primeiros que forem cativos. A folia dos "Sprawlers" cessará. O Senhor declara: Abomino a soberba [ie, o orgulho] de Jacó, e odeio os seus palácios (as casas desses homens carnais no poder: a Palavra palácios reflete um símbolo de poder particularmente repugnante ao Amos, ele menciona onze vezes em seu livro, todos eles em juízo, incluindo todas as sete nações fora de Israel repreendido em sua mensagem introdutória-conforme Am
Russell Shedd
6.2 Calné. Cidade da Assíria, nas margens do Tigre. Hamate. Cidade da Síria no rio Orontes. Gate. Uma cidade dos filisteus. Estas três fortalezas sofreram vários reveses durante a história; por isso mesmo, Samaria não deveria se considerar inexpugnável.
6.3 Dia mau. Uma época de desgraça, e de julgamento por Deus.
6.6 A ruína de José. Não se refere apenas à desgraça nacional que sua luxúria estava para provocar, mas também à falência sofrida pelos homens simples por causada opressão.
6.7 Cessarão. Isto foi dito quando do reinado de Jeroboão II, quando a nação parecia estar rica, próspera e poderosa; quarenta anos mais tarde (722 a.C.), nada restava mais daquele povo.
6.8 A soberba de Jacó. A insolência dos israelitas, filhos de Jacó.
6.10 O parente que tivesse o dever de queimar os corpos dos familiares para evitar o contágio, ao ouvir que não haveria mais sobreviventes, nem sequer ousaria invocar a misericórdia de Deus, reconhecendo que a presença do Senhor no meio dos rebeldes seria apenas para o castigo.
6.12 Deus está acusando os lideres do povo de violarem o bom senso, ao reger a nação com injustiça, provocando assim a desgraça.
6.14 Uma nação. O império da Assíria. A entrada de Hamá. Um desfile nas montanhas que marca o limite da norte do território de Israel. Arabá. Este ribeiro corre para o mar Morto; é o limite do sul do território de Israel, contíguo a Judá.
NVI F. F. Bruce
11) Os ricos preguiçosos (6:1-7)
Esse oráculo é dirigido contra a autoconfiança das elites. Concentra a atenção no seu orgulho e auto-suficiência (v. 1-3) e no luxo elegante em que vivem (v. 4-6). Não há dúvida de que esse sentimento de bem-estar havia surgido da prosperidade geral e das condições pacíficas que prevaleciam na época. As classes mais altas haviam se acostumado a um falso sentimento de segurança. Tanto Santana quanto Sião (Jerusalém) eram capitais de reinos cujas histórias estavam relacionadas diretamente com a monarquia em Israel. E interessante que Amós introduza Sião aqui, visto que as suas mensagens são essencialmente dirigidas a Israel, mas a carapuça serve tanto para Jerusalém quanto para Samaria, e, embora sua missão fosse para Israel, a palavra que falou se aplicava àqueles cujas vidas eram semelhantes no Reino do Sul. A conexão também destaca a real unidade do povo de Deus.
A expressão homens notáveis da primeira das nações (v. 1) é ironia retórica. Esse povo do topo do mundo, como os israelitas se imaginavam, pensava de Sl mesmo nesses termos pomposos. A ironia continua no v. 2, em que Amós coloca palavras na boca dos chamados “notáveis”, que são pura vanglória. Eles diziam, de fato, que se as pessoas viajassem pelo mundo descobririam que nenhum dos países em volta era tão grande quanto Israel e Judá. Calné e Hamate eram cidades-Estado ao norte de Israel. A referência a Gate é um tanto difícil, visto que na época de Amós essa cidade estava debaixo da suserania de Judá.
O orgulho complacente de Israel sem dúvida originou-se na magnificência do reinado de Jeroboão em associação com a crença dos israelitas segundo a qual, visto que eram o povo de Deus, nenhum mal lhes poderia acontecer. No seu tolo otimismo, eles imaginavam que o dia mal (v. 3) estava muito distante e, por consequência, continuaram a se comportar como se nunca houvesse uma mudança e persistiram nos seus caminhos de violência como se as suas ações nunca fossem questionadas por um Deus justo. A expressão dia mau indica essencialmente o desastre e pode ser usada como um termo alternativo para o dia de Javé (v. 5.8,20; 8.10). A palavra reinado é lit. “assento”, usada aqui no sentido técnico de trono ou assento de tribunal; a violência reinou na terra de Israel durante os dias de Jeroboão II.
Os v. 4-6 retratam um quadro de decadência afluente que caracterizava a vida dos abastados em Israel. Era uma vida de luxo egocêntrico, marcada por glutonaria, bebedeiras e extravagâncias, v. 4. em camas de marfim. ornamentadas com decoração em marfim, um tipo de móveis muito caros. A comida que exigiam é definida por Moffatt como “cordeiro novo e vitela cevada”. Os banquetes eram comidos numa posição reclinada {sofás). Essa é a primeira menção na Bíblia da posição reclinada durante as refeições; o costume normal em Israel havia sido de sentar em tapetes ou assentos durante as refeições.
O verbo traduzido por Dedilham (v. 5) ocorre somente aqui no ATOS. A palavra provavelmente significa “improvisar”, e a impressão é que seja um canto de improviso com melodias e letras inventadas na hora, como refletem as palavras seguintes: e improvisam em instrumentos musicais. Alguém deu a sugestão de que no lugar de instrumentos, deveríamos ler “todo tipo de”, ou que a palavra foi acrescentada por influência de 1Cr
Moody
C. Uma Lamentação sobre o Pecado e Destino de Israel. 5:1 - 6:14. Amós exorta o povo a que ouça a Sua lamentação por Israel. O profeta enfatiza a necessidade do arrependimento e especifica alguns dos pecados dos quais o povo era culpado. Considerando que sua persistente idolatria estabelecera um padrão de vida, o castigo na forma do cativeiro era inevitável.
Francis Davidson
5. OS CALEJADOS RICOS DE ISRAEL (Jl
Em seguida o profeta convida o povo a dar uma olhada para Calne, Hamate e Gate, três dos reinos vizinhos sobre os quais tinha sobrevindo o juízo (2). Àqueles calejados, indiferentes e iludidos ricos o profeta pergunta: pensais realmente que sois melhores que esses reinos e que podeis escapar ao julgamento? Vossas fronteiras são mais extensas que as fronteiras do resto do povo? Pensais efetivamente que estais em segurança, quando todos os demais, dentro e fora de Israel, correm perigos? Então, segue-se uma terrível exposição dos pecados dos ricos. Os dias maus são postos à distância, fora de suas mentes; recusam-se a pensar a respeito, porém, tal atitude só lhes traria o lugar da violência, o dia de crise e julgamento, para mais perto, tornando-o ainda mais certo (3). Dormiam em camas de marfim e se deitavam em divãs-costumes esses que o profeta-pastor só podia considerar com o maior desprezo (4). A lassidão nos gestos acompanha a lassidão na moral (Horton). O alimento dos ricos consistia de "cordeiros novos e bezerros cevados" (Moffatt). Acusa o profeta: Vós cantais (em heb. parat; lit. "ululais") como bêbados que tentam cantar para suas orquestras. Assim como Davi havia introduzido a música na adoração divina, igualmente aqueles bêbados haviam inventado instrumentos para acompanhar suas vociferações em suas bebedeiras (5). Bebiam vinho em taças cheias e se ungiam com os melhores ungüentos, mas permaneciam indiferentes e não se incomodavam com a aflição de Israel-a aflição de todos os pobres oprimidos ao derredor e a aflição maior que já ia surgindo para eles no horizonte. Aqueles ricos possuíam tudo quanto queriam-riquezas, descanso, luxo, religião; porém, não tinham a única coisa de que realmente precisavam-um coração misericordioso e compassivo. Política e economicamente, Israel era próspera, mas moralmente, estava apodrecendo.
6. O IMINENTE JULGAMENTO CONTRA ISRAEL-(Jl
O versículo 12 apresenta novamente a razão para esse julgamento -a perversão da justiça. É falta de bom senso esperar que cavalos se atirassem precipício abaixo e igualmente falta de bom senso esperar lavrar a rocha, com bois: ambas as coisas terminariam em desastre. A palavra traduzida como bois é o único exemplo do plural de um substantivo coletivo que normalmente aparece no singular (isto é, b’qarim, em lugar do costumeiro baqar). A terminação plural, entretanto, pode ser destacada para que se leia yam (mar), deixando bqr receber os pontos vocálicos ordinários. Nesse caso a sentença leria: "Pode-se lavrar ao mar com bois"? (isto é, babaqar yam em lugar de b’qarim) e algumas versões seguem essa possibilidade. Israel era culpada de um comportamento assim louco. Havia transformado a justiça em veneno e a retidão em alosna. Agora, tinha de agüentar as conseqüências-o julgamento (12). A iniqüidade, tal como aquela de que Israel era culpada, não era coisa de somenos, para ser desprezada; não obstante, era justamente assim que essa culpa era por eles considerada (13). Israel também se vangloriava de seu poder (13), mais Jeová estava levantando um povo (a Assíria) contra ela, e nenhum poder dos israelitas valeria alguma coisa contra os assírios naquele dia (14). De nada (em heb. Lo-de-bar) e poderosos (em heb. Karnaim) eram cidades de Gileade, e muitos comentadores acreditam que esse versículo (13) se refere àquelas duas cidades que Jeroboão II conquistara da Síria. Israel estava-se regozijando e se vangloriando acerca de seus sucessos. Qualquer que seja o modo pelo qual interpretemos, a Assíria estava vingada contra Israel e a afligiria desde a entrada (isto é, fronteira) de Hamate até ao ribeiro da planície. Em outras palavras, a Assíria oprimiria Israel desde sua fronteira mais ao norte (Hamate) até o rio da planície, provavelmente o ribeiro do Egito, o limite tradicional de Israel, ao sul; sumarizando, a terra inteira.
Dicionário
Alaúde
substantivo masculino [Música] Instrumento musical em forma de meia pera, com cravelhas situadas no braço em ângulo reto, usado na Europa nos séculos 16 e XVII.[Portugal] Barco usado na pesca do atum.
Etimologia (origem da palavra alaúde). Do árabe al-'aud.
instrumento de canta, semelhante à viola. É a tradução da vulgar palavra hebraica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As cordas eram tocadas com os dedos (is
Alaúde Instrumento de cordas parecido com a viola (Ne
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Davi
Nome Hebraico - Significado: Amado.o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Instrumentos
(latim instrumentum, -i, equipamento, mobília, material)
1.
2.
Qualquer peça de uma
3.
4. Pessoa ou coisa que serve de meio ou auxílio para determinado fim.
5. Meio com que se consegue alguma coisa.
6. [Direito] Documento; escritura.
instrumento de cordas
[Música]
Instrumento cujo som é produzido por vibração de fios ou cordas, como o violino, a guitarra, etc.
instrumento de percussão
[Música]
Instrumento em que se bate para marcar o ritmo, como o tambor, os pratos, etc.
instrumento de sopro
[Música]
Instrumento cujo som é produzido pelo ar que nele se introduz.
instrumento de vento
[Música]
O mesmo que instrumento de sopro.
tocar os sete instrumentos
Ter várias
Inventar
verbo transitivo direto Criar algo novo: Gutenberg inventou a imprensa.Imaginar uma coisa que se efetiva como algo real: inventar uma desculpa.
Fantasiar algo sem que ele exista realmente; fantasiar: inventar mentiras.
verbo transitivo direto e intransitivo Fingir ou assumir algo irreal como verdadeiro; urdir, forjar, maquinar: inventar boatos sobre os colegas; ninguém acredita nele porque ele passa o dia inventando.
Etimologia (origem da palavra inventar). Do latim inventare.
Som
substantivo masculino Ruído, vibração.[Física] Movimento vibratório de um corpo sonoro, que se propaga no ambiente e impressiona o órgão da audição: som agudo, som grave.
Emissão da voz; voz. Quando um corpo sonoro é tangido, suas diferentes partes experimentam imediatamente um movimento de vibração. O ar que cerca os corpos participa desse movimento e forma em volta dele ondas que atingem o ouvido. O ar é, pois, o principal veículo do som, que se propaga com uma velocidade de cerca de 340 m por segundo (em temperatura normal). Os líquidos transmitem-no com mais rapidez: a velocidade dele na água é de 1.425 m por segundo; nos sólidos, a velocidade é ainda maior. O som não se transmite no vácuo, e sua intensidade aumenta ou diminui proporcionalmente à pressão do gás que o transmite. Quando as ondas sonoras encontram um obstáculo fixo, elas se refletem. É nesta propriedade que se fundamenta a teoria do eco. Os sons perceptíveis têm uma frequência compreendida entre 16 períodos
som s. .M 1. Tudo o que soa ou impressiona o sentido do ouvido. 2. Timbre. 3. Voz. 4. Gra.M Qualquer emissão de voz simples ou articulada. 5. Fa.M A música, o ritmo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּוִד
(H1732)
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
חָשַׁב
(H2803)
uma raiz primitiva; DITAT - 767; v
- pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
- (Qal)
- pensar, considerar
- planejar, imaginar, significar
- acusar, imputar, considerar
- estimar, valorizar, considerar
- inventar
- (Nifal)
- ser considerado, ser pensado, ser estimado
- ser computado, ser reconhecido
- ser imputado
- (Piel)
- refletir, considerar, estar consciente de
- pensar em fazer, imaginar, planejar
- contar, considerar
- (Hitpael) ser considerado
כְּלִי
(H3627)
procedente de 3615; DITAT - 982g; n m
- artigo, vaso, implemento, utensílio
- artigo, objeto (em geral)
- utensílio, implemento, aparato, vaso
- implemento (de caça ou guerra)
- implemento (de música)
- implemento, ferramenta (de trabalho)
- equipamento, canga (de bois)
- utensílios, móveis
- vaso, receptáculo (geral)
- navios (barcos) de junco
נֶבֶל
(H5035)
procedente de 5034; DITAT - 1284a,1284b; n m
- um saco de couro, jarro, cântaro
- odre, couro
- jarro, cântaro (de barro)
- harpa, alaúde, saltério, instrumento musical
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
פֶּה
(H6310)
פָּרַט
(H6527)
uma raiz primitiva; DITAT - 1816; v.
- (Qal) improvisar descuidadamente, cantar, gaguejar
- significado duvidoso
שִׁיר
(H7892)
procedente de 7891; DITAT - 2378a,2378b n. m.
- canção
- canção lírica
- canção religiosa
- canto de coros levíticos n. f.
- cântico
- cântico, ode