Enciclopédia de Amós 9:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

am 9: 14

Versão Versículo
ARA Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto.
ARC E removerei o cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares e lhes comerão o fruto.
TB Tornarei a trazer o cativeiro do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e as habitarão; plantarão vinhas e lhes beberão o vinho; também farão jardins e lhes comerão o fruto.
HSB וְשַׁבְתִּי֮ אֶת־ שְׁב֣וּת עַמִּ֣י יִשְׂרָאֵל֒ וּבָנ֞וּ עָרִ֤ים נְשַׁמּוֹת֙ וְיָשָׁ֔בוּ וְנָטְע֣וּ כְרָמִ֔ים וְשָׁת֖וּ אֶת־ יֵינָ֑ם וְעָשׂ֣וּ גַנּ֔וֹת וְאָכְל֖וּ אֶת־ פְּרִיהֶֽם׃
BKJ E eu farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão; plantarão vinhas, e beberão o seu vinho; eles farão pomares, e lhes comerão o fruto.
LTT E farei retroceder o cativeiro do Meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o vinho delas, e farão pomares, e lhes comerão o fruto.
BJ2 Mudarei o destino de meu povo, Israel;[o] eles reconstruirão as cidades devastadas e as habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, cultivarão pomares e comerão os seus frutos.
VULG Et convertam captivitatem populi mei Israël ; et ædificabunt civitates desertas, et inhabitabunt ; et plantabunt vineas, et bibent vinum earum, et facient hortos, et comedent fructus eorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 9:14

Salmos 53:6 Oh! Se de Sião já viesse a salvação de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então, se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
Isaías 61:4 E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os de antes destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração.
Isaías 62:8 Jurou o Senhor pela sua mão direita e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estranhos beberão o teu mosto, em que trabalhaste.
Isaías 65:21 E edificarão casas e as habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
Jeremias 30:3 Porque eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei tornar do cativeiro o meu povo de Israel e de Judá, diz o Senhor; e torná-los-ei a trazer à terra que dei a seus pais, e a possuirão.
Jeremias 30:18 Assim diz o Senhor: Eis que acabarei o cativeiro das tendas de Jacó e apiedar-me-ei das suas moradas; e a cidade será reedificada sobre o seu montão, e o palácio permanecerá como habitualmente.
Jeremias 31:23 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda dirão esta palavra na terra de Judá e nas suas cidades, quando eu acabar o seu cativeiro: O Senhor te abençoe, ó morada de justiça, ó monte de santidade!
Jeremias 31:28 E será que, como velei sobre eles, para arrancar, e para derribar, e para transtornar, e para destruir, e para afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e para plantar, diz o Senhor.
Jeremias 31:38 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que esta cidade será reedificada para o Senhor, desde a torre de Hananel até à Porta da Esquina.
Ezequiel 16:53 Eu, pois, farei voltar os cativos deles, os cativos de Sodoma e suas filhas, e os cativos de Samaria e suas filhas, e os cativos do teu cativeiro entre eles;
Ezequiel 28:26 E habitarão nela seguros, e edificarão casas, e plantarão vinhas; sim, habitarão seguros, quando eu executar juízos contra todos os que roubam nos seus contornos; e saberão que eu sou o Senhor, seu Deus.
Ezequiel 36:33 Assim diz o Senhor Jeová: No dia em que eu vos purificar de todas as vossas maldades, então, farei com que sejam habitadas as cidades e sejam edificados os lugares devastados.
Ezequiel 37:25 E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na qual habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles, e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
Ezequiel 39:25 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Agora, tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome.
Joel 3:1 Porquanto eis que, naqueles dias e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém,
Amós 5:11 Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificareis casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantareis, mas não bebereis do seu vinho.
Sofonias 1:13 Por isso, será saqueada a sua fazenda, e assoladas as suas casas; e edificarão casas, mas não habitarão nelas, e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o vinho.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
C. O JULGAMENTO INEXORÁVEL, Am 9:1-7

1.A Quinta Visão (9:1-4)

Amós declara: Vi o Senhor, que estava em pé sobre o altar (1). Esta quinta visão em Betel evoca a solenidade de posse de Isaías (Is 6:1-13). Deus já se mostrara em meio ao julgamento, cuja "tônica é a completude e a impossibilidade de escape"." Na visão de Isaías, o Senhor estava sentado em um trono, mas Amós o viu em pé com a palavra final: Fere.

Os versículos 1:4 são formados por cinco estrofes de quatro linhas cada, com pare-lhas de versos que transmitem um pensamento próprio. Mas com isso, a profecia comu-nica a finalidade do julgamento sobre toda a nação do concerto, à qual Israel ainda per-tencia, embora estivesse separado da casa de Davi. 14

O Senhor aparece sobre o altar diante de toda a nação reunida no santuário. Seu julgamento destruirá o templo até os alicerces e soterrará as pessoas. O capitel é o "topo das colunas" (NVI), de modo que de cima abaixo o lugar cairá aos pedaços. (Possivelmente, previsão do terremoto violento como instrumento de julgamento.) O golpe nas colunas até que os umbrais ("soleiras das portas") estremeçam, representa retoricamente a finalida-de da destruição da vida nacional. "Sacuda o templo até que as colunas caiam e o telhado desabe sobre o povo" (BV). Ninguém escapará, "e os que sobrarem matarei à espada" (NVI).

Os versículos 2:4 destacam a conclusão inexorável do julgamento de Deus sobre o povo que quebrou o concerto. O linguajar da onipresença de Deus relembra o salmo 139:7-9. Nem o inferno (2, sheol, "a sepultura", ECA), nem o céu ("os céus", NVI), nem o cume do Carmelo (3; uma montanha alta), nem o fundo do mar, nem o cativeiro (4; residência em terra estrangeira) podem salvar os israelitas da vingança onipresente de Deus. A serpente... os morderá tem esta interpretação: "Eu mandarei a serpente marinha ['dragão', Moffatt] atacá-los e destruí-los" (BV). Amós resume a passagem: Eu porei os meus olhos sobre eles para mal e não para bem. "É o povo mais ricamente abençoado do mundo, mas também o mais severamente castigado"."

  1. A Terceira Doxologia (9.5,6)

Esta terceira doxologia de Amós declara novamente (cf. 4.13 5:8-9) a majestade transcendente de Jeová, profecia que recorda e parcialmente repete 8.8. Moffatt traduz o versículo 5: "Este é o Eterno, o Senhor dos exércitos, a cujo toque a terra treme" (cf. NVI). A profecia dá a entender que o "terremoto" é castigo. Subirá talvez se refira à ação soberana de julgamento e misericórdia de Deus. E se submergirá seria o efeito do julgamento do Senhor sobre o povo. O versículo 6 declara uma vez mais o poder univer-sal de Deus sobre todas as nações. Preste atenção nesta paráfrase da primeira parte do versículo 6: "A habitação do Senhor se estende pelos céus, na terra Ele também habita" (BV). As águas do mar representam as nações da terra que se derramarão sobre Israel em julgamento. O SENHOR (Yahweh) é o seu nome identifica o SENHOR dos Exér-citos (5) e destaca novamente Aquele que pode fazer com que tudo isso aconteça.

  1. O Senhor de todas as Nações (9,7)

O famoso sétimo versículo é o ponto culminante dos ensinos de Amós concernentes à universalidade de Deus. Mais uma vez, porém de maneira mais articulada, o profeta enfatiza a verdade da unidade do Senhor (cf. Dt 6:4). Não há outro Deus. Todos os outros assim chamados são falsos. Ao mesmo tempo em que Amós insistia que fora Jeová que resgatara Israel do Egito, era igualmente insistente em afirmar que o Senhor trouxera os filisteus, de Caftor, e os siros, de Quir.16 Também coloca os etíopes no mesmo patamar que os filhos de Israel: Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos etíopes? Desta forma, Amós nivela por baixo a segurança carnal de Israel que confiava em sua posição de povo escolhido.

D. EPÍLOGO, 9:8-15

1. Julgamento Purificador (9:8-10)

O julgamento de Deus predito no versículo 8 cumpriu-se com a queda de Samaria, em 722 a.C., e a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. (ver diagrama A). À primeira vista, esta passagem parece redundante, mas abre um novo panorama cujo ápice é a promessa de restauração no versículo 14.

Precisamos entender que a casa de Jacó (8) não é meramente Judá em contraste com o reino de Israel. Aqui, Jacó representa o Israel inteiro. Amós mostra que depois que a nação fosse banida como se sacode grão no crivo (9), os servos fiéis de Deus seriam preservados. Este resto será uma "semente santa", da qual o reino de Deus crescerá. Neste ponto, a profecia distingue entre a nação má e as pessoas fiéis, pois deveria ter havido pelo menos algumas. No versículo 10, esta distinção desencadeia um aviso solene para que os pecadores não se enganem ao pensar que escaparão do julgamento do Senhor.

  1. Restauração (9.11,12)

A profecia se encerra com a promessa de restauração do remanescente fiel e o estabelecimento do reino de Deus. Naquele dia (11), quando o julgamento for execu-tado, tornarei a levantar a tenda ("tabernáculo", ARA) de Davi. Neste oráculo, soa uma nota de esperança em face do desespero. Bem no fundo do coração das pesso-as jazia "a memória do período áureo de Davi". ''A possibilidade da volta desse tem-po, mesmo quando a força do reino davídico tinha caído, revelou a mão de Jeová em "governar o curso da história. 'Aquele que ferira poderia curar". 18 O versículo 12 promete que as nações circunvizinhas, inclusive Edom (ver mapa 2), serão recon-quistadas. A frase: chamadas pelo meu nome indica meramente que estas nações também estão sob o poder do Senhor. Não há dúvida de que a tenda de Davi se refere ao reinado do Messias. Baseado nesta passagem, os judeus autenticaram um nome para designar o Messias: Felius cadentium, que significa "Aquele que brotara da choupana caída".19

  1. Bênçãos para a Natureza (9,13)

O oráculo final é uma "música agradável, como os pássaros que saem depois do temporal e os montes úmidos que brilham ao sol". 20 No reino messiânico as pessoas gozarão as promessas de Moisés (Lv 26:5) : O que lavra alcançará ao que sega. En-quanto uns estiverem no arado, outros colherão por causa do crescimento rápido das plantações. O trabalho de quem pisa as uvas sobreporá ao empenho de quem lança a semente. As pessoas verão este tempo maravilhoso como se o Deus de todas as nações, o Senhor dos exércitos, fizesse os montes gotejarem mosto ("vinho novo", ECA; NVI, que é doce) e os outeiros o produzirem "à vontade, como um rio" (NTLH). Finalmente, Israel comerá o fruto de sua herança.

  1. A Volta do Remanescente (9.14,15)

Smith-Goodspeed traduz assim a declaração de abertura do versículo 14: "E resta-belecerei a sorte do meu povo de Israel" (cf. ARA; BV). George Adam Smith tem esta versão: "Reverterei o cativeiro do meu povo Israel" (cf. ECA; NVI). Em virtude do fato de a terra ser abençoada com grandíssima fertilidade (13), o remanescente fiel desfrutará as bênçãos contínuas de paz e prosperidade. E reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto (14).

O texto não evidencia razão para o aparecimento desta linda profecia messiânica. Trata-se de uma defesa da justiça de Jeová que tal promessa do surgimento do Messias venha de um profeta que passou a maior parte do tempo predizendo a ruína absoluta e final de um povo pecador. Até da destruição brota a esperança, tão permanente quanto os julgamentos precedentes. E não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR, teu Deus (15).

Podemos desenvolver duas exposições do capítulo final de Amós. A primeira é "a presença maravilhosa de Deus":

1) Sua onipotência, 1;

2) Sua onisciência, 2;

3) Sua onipresença, 4. A segunda seria "o maravilhoso poder reconstituinte de Deus":

1) O le-vantamento dos caídos, 11;

2) Em Deus, há dias melhores por vir, 13,14;

3) A promessa eterna de Deus, 15.

É com esta confiança que Amós, de Tecoa, nos deixa. "Os dias que passaram servi-ram apenas para autenticar sua palavra profética". O Deus que destrói por causa do pecado "no deserto do desespero e da destruição passará ao cumprimento de tudo que é parcial"," enquanto durar a provação do homem. Podemos ampliar as palavras de Paulo para mostrar o propósito soberano e eterno de Deus: "Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6)."


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
*

9.1- 6

Nas outras quatro visões, Amós era um intercessor ou réu das perguntas do Senhor (7.1 - 8.3 nota; 7.7 nota). Nesta visão, contudo, Amós não tem voz ativa, mas simplesmente registra o que vê.

Fere. . . de todos eles. A ordem parece ser para um anjo (conforme 2 Sm 24.16; 2 Rs 19.35) destruir o templo, fazendo-o cair sobre as cabeças daqueles que estão dentro (conforme Jz 16:29,30).

* 9:2

abismo. . . céu. Este par expressa poeticamente a amplitude do domínio de Deus (Sl 139:7-12; Is 7:11).

* 9.3

Carmelo. Ver 1.2 e nota.

fundo do mar. Em contraste com a altura do Monte Carmelo. Uma vez que o Monte Carmelo estava próximo à costa de Israel, uma fuga iria levar as pessoas para dentro do mar.

serpente. O monstro marinho é talvez o Leviatã de Is 27:1. A soberania de Deus sobre toda a criação é poeticamente afirmada; ninguém pode escapar de sua justiça.

* 9:4

cativeiro. Uma das maldições da aliança para a desobediência.

* 9:5-6

Esta seção constitui um título divino curto (4.13 nota), identificando o Senhor como Juiz.

* 9.5

toca. . . derrete. Para expressões semelhantes do surpreendente poder do Senhor, ver Sl 46:6; 104:32; Na 1.5.

subirá. . . abaixará. Ver nota em 8.8.

* 9:6

câmaras. Isto poderia ser interpretado como “palácio” ou “templo” (conforme Ap 11:19). A palavra hebraica significa “degraus” ou “escadas”, como aqueles usados para entrar no templo, particularmente no templo do final dos tempos (Ez 40:6,22,26,31,34).

abóbada. Literalmente, “arcos”. Aqui talvez signifique o arco ou arcada do céu (Ez 24:10, nota)

O Senhor é o seu nome. Uma exata repetição da frase em 5.8.

* 9:7

como os filhos dos etíopes. Literalmente, “como os filhos dos cusitas”, as tribos de pele escura do sul do Egito (Gn 10:6). A Israel pecadora rejeitou a aliança e não é mais privilegiada do que os etíopes.

Egito. . . Caftor. . . Quir. Tornando o êxodo de Israel do Egito poeticamente paralelo (e daí implicitamente igual) a seus tratamentos com outras nações, Deus diz a Israel que ela não se tornou melhor do que os pagãos.

Caftor. Creta.

de Quir os siros. Ver nota em 1.5.

* 9:8

reino pecador. Israel.

não destruirei de todo. Um remanescente graciosamente escolhido sobreviverá.

* 9:9

sacudirei. . . entre todas as nações. O Senhor espalharia seu povo entre as nações, primeiro por meio da Assíria, que freqüentemente estabelecia os povos conquistados em diversas partes de seu império.

como se sacode trigo. Figurativamente separando o trigo (os fiéis) da palha (os pecadores), a experiência do exílio servirá para purificar a nação de Israel (v. 10).

* 9:10

o mal não nos alcançará. A negação do julgamento, como a negação da culpa, é característica de pecado.

* 9.11-15

Amós conclui com um oráculo da restauração prometida, ordenada como segue: (a) reconstrução (v. 11); (b) conquista (v. 12); (c) abundância frutífera (v.13); (d) reconstrução e replantio (v. 14); segurança duradoura (9.15). Amós garante a seus leitores que, uma vez que o julgamento do exílio tenha passado, a restauração é tão certa quanto a dispersão.

* 9:11

Naquele dia. O dia do Senhor é aqui descrito como o tempo da libertação de Israel (Sf 1:7 nota).

tabernáculo. Ver nota de texto. A “tenda” representa a dinastia de Davi que, aos olhos do profeta, era tão boa quanto decaída. Mas o tabernáculo de Davi será reconstruído. Em Jesus, o maior Filho de Davi, a dinastia de Davi foi restabelecida (At 15:16-17).

* 9.12

Edom. Embora sujeito a julgamento divino (1.11,12), um remanescente de Edom será trazido sob o reinado redentor do Filho de Davi. Edom, e na realidade todas as nações, serão beneficiadas por ficarem sob o domínio do futuro Rei (Sl 2:8). Em At 15:16-17, Tiago aplica esta passagem a Deus, tomando um povo para si mesmo dentre os gentios, e incluindo-o na igreja.

e todas as nações. O acréscimo desta frase sugere que “o remanescente de Edom” representa os redimidos de todas as nações.

que são chamadas pelo meu nome. Esta frase nos diz que alguns, não todos, de cada grupo gentio, virão para debaixo do domínio do Filho de Davi. Somente aquelas que levam o nome do Senhor, entre as nações, serão incluídas. A frase (lit., “sobre quem meu nome é chamado”) indica subordinação ao Nome, e algumas vezes é usada a respeito da subordinação de Israel ao senhorio da aliança do Senhor (Dt 28:10; Jr 14:9). Amós prevê que o Senhor tomará posse do remanescente de todas as nações e reinará sobre ele numa relação de aliança através de seu Rei messiânico (At 15:13-17)

* 9:13

Uma predição de abundância, na realidade mais do que abundância, segue as profecias de desastre e desolação. A culminação da obra redentora do Senhor através do Filho de Davi é retratada em termos de ciclos infindáveis de fecundidade, que nos lembram o Éden, mas o sobrepujam. (conforme Jl 3:18).

* 9.14

mudarei a sorte de meu povo. Ou “trarei de volta os cativos”. Uma frase que se repete nas profecias dos julgamentos da aliança (Jr 29:14; Ez 16:53; Os 6:11).

reedificarão...habitarão...plantarão...beberão. Estas bênçãos revertem as maldições de futilidade anteriores (5.11, nota).

* 9:15

Plantá-los-ei. O Senhor promete segurança duradoura para seu povo. A aliança de Deus com Davi tinha prometido um reinado eterno (v.11; 2 Sm 7.10). O filho maior de Davi, Jesus Cristo, garantirá as bênçãos permanentes da Israel redimida.

dessa terra que lhes dei. Ver nota em Gn 13:15. A frase relembra a aliança de Deus com Abraão e seus descendentes (Gn 12. 1,7; 13 14:1-13.17'>13 14:17; 15:18;17:8). A Terra Prometida física não é senão um tipo da vida da Nova Israel em Cristo; aponta para o futuro, para a Jerusalém celestial (13 58:11-16'>Hb 11:13-16; 12.22-24). A promessa da terra da aliança encontra cumprimento final nos novos céus e nova terra (Ap 21:1-22.6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
9:1 O castigo começaria no altar, o centro da vida da nação, o lugar onde o povo esperava ser protegido e bento. Este castigo abrangeria às 12 tribos. Alguns comentaristas pensam que era o altar do Bet-o e outros que era o altar do Templo de Jerusalém. Deus destruiria aquilo no que fundavam sua segurança com o fim de que se voltassem para O. Mas em 9.11 Deus promete restaurar seu povo.

9.2-4 O monte Carmelo e o Seol são símbolos da morte. Ninguém pode escapar do castigo de Deus. Estas eram boas notícias para os fiéis mas más notícias para os infiéis. Já seja que corramos aos topos das montanhas ou ao fundo do mar, Deus nos encontrará e nos julgará por nossas ações. Amós descreveu o castigo dos malvados como uma serpente marinha, que persegue implacavelmente aos condenados. Para os seguidores fiéis de Deus, entretanto, o castigo traz uma nova terra de paz e prosperidade. De que maneira avalia você o castigo de Deus?

9:7 Etiópia, ao sul do Egito, era uma terra remota e exótica para os israelitas. Caftor é uma ilha em Giz, aonde os filisteus viviam originalmente. Deus julgaria ao Israel da mesma forma que julga às nações estrangeiras. Não é sozinho o Deus do Israel; é o Deus do universo e tem o controle de todas as nações.

9:8 Amós assegurou a quão israelitas o castigo de Deus não seria permanente. Deus quer redimir, não castigar. Mas quando o castigo é necessário não o detém. Ao igual a um pai amoroso, Deus disciplina aos que ama para poder corrigi-los. Se O disciplinar a você, aceite-o como um signo de seu amor.

9:8, 9 Apesar de que Assíria destruiria ao Israel e se levaria a seu povo ao exílio, alguns seriam preservados. Este exílio se havia predita centenas de anos antes (Dt 28:63-68). Apesar de que a nação foi desencardida por meio desta invasão e cativeiro, nenhum verdadeiro crente se perderia eternamente. Nosso sistema de justiça não sempre é perfeito, mas o de Deus sim. Os pecadores não ficarão impunes; os fiéis não serão esquecidos. Os verdadeiros crentes não se perderão.

9:11, 12 O pacto que Deus fez com o Davi estabelecia que um dos descendentes do Davi estaria sentado no trono para sempre (2Sm 7:12-16). O exílio fez que isto fora impossível. Entretanto, "nesse tempo" Deus levantará e restaurará o reino conforme o prometido. Esta era uma promessa tanto para o Israel como para o Judá, que não se cumpriria em um governante político terrestre, a não ser no Messías, que renovaria o reino espiritual e governaria para sempre.

Santiago citou este versículo em (At 15:16-17), encontrando seu cumprimento na ressurreição de Cristo e na presença tanto de judeus como de gentis na igreja. Quando Deus traga para os gentis, estará restaurando o "tabernáculo" destroçado. depois de que os gentis sejam chamados juntos, Deus renovará e restaurará as fortunas da nova o Israel. Toda a terra que uma vez esteve sob o governo do Davi outra vez será parte da nação de Deus.

9.13-15 Os judeus dos dias do Amós tinham perdido a visão do cuidado e o amor que Deus tinha por eles. Os ricos estavam muito cômodos e despreocupados, negavam-se a ajudar aos que tinham necessidade. Observavam os rituais religiosos com a esperança de apaziguar a Deus, mas realmente não o amavam. Amós anunciou as advertências da destruição de Deus por causa da maldade.

Não devemos assumir que o ir à igreja e ser bons basta, Deus espera que acreditar no penetre em todas as áreas de nossa vida, e seja um conduto que alcance a todas as pessoas e circunstâncias. Devemos permitir que as palavras do Amós nos inspirem a viver fielmente como Deus deseja.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
G. VISÃO DE VINGANÇA implacável (9: 1-6)

1 Vi o Senhor, que estava junto ao altar; e me disse: Fere os capitéis, para que estremeçam os umbrais; e quebrá-los em pedaços sobre a cabeça de todos eles; e vou matar o último deles com a espada; pois não é um deles conseguirá fugir, não haverá deles escape. 2 Ainda que cavem até o Seol, dali deve levá-los a minha mão; e, se subirem ao céu, dali os farei descer. 3 E, se se esconderem no cume do Carmelo, vou procurar e tirá-los de lá; e, ainda que se ocultem aos meus olhos no fundo do mar, ali darei ordem à serpente, e ela os morderá. 4 E, se forem em cativeiro diante de seus inimigos, ali darei ordem à espada, e ela matará ; e eu porei os meus olhos sobre eles para o mal, e não para o bem.

5 Pois o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, é aquele que tocar a terra e ela derrete, e tudo o que nela habitam lamentarão; e se levantará ela toda como o Nilo, e deve afundar de novo, como o rio do Egito, 6 é o que edifica as suas câmaras no céu, e fundou a sua abóbada sobre a terra; o que chama as águas do mar, e as derrama sobre a face da terra; Jeová é o seu nome.

Este, o último da série de visões, não começa como as outras visões fazer: "O Senhor me mostrou" (conforme Am 7:1 , Am 7:7 ; Am 8:1) indicaria que Ele está falando da destruição do santuário de Betel e com ele os seus devotos. Amos também pode ter pensado em Jerusalém e do templo lá, eo eventual destruição que se abateu sobre ele (conforme Am 1:2 ; Am 3:1)

1. A Remissório do Juízo (9: 7-10)

7 Não sois vós como os filhos dos etíopes para mim, ó filhos de Israel? diz o Senhor. Não fiz eu subir a Israel da terra do Egito, e os filisteus de Caftor, e os sírios de Quir? 8 Eis que os olhos do Senhor Deus estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da a terra; a ressalva de que eu não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o Senhor. 9 Pois eis que eu darei ordem, e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como grãos é passado na peneira, ainda não o deve menos do kernel cair sobre a terra. 10 Todos os pecadores do meu povo morrerão à espada, os quais dizem: O mal não nos alcançará nem nos encontrará.

Embora seja verdade que o Senhor disse: "Você só tem que conhecer de todas as famílias da terra" (Am 3:2 ; Am 5:27 ; Am 6:14 ). "Fiel à minha palavra", confessa o Senhor: "Eu destruirei os pecadores da casa de Israel, mas eu não destruirei de todo a casa de Jacó. Os justos, embora peneirada como grãos em uma peneira, será poupado "O céu é escuro como breu em versos. Am 9:1-6 ; agora uma fresta de esperança começa a aparecer. O primeiro raio de luz no céu de outra maneira completamente escura é o ensinamento sobre o remanescente. Amor e da misericórdia divina furar a escuridão, e servos humildes e fiéis de Deus escapar do julgamento do pecado (conforme Is 29:9)

11 Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo de Davi, que está caído, e fechar-se as violações dos mesmos; e eu levantarei as suas ruínas, e eu edificarei como nos dias de idade; 12 para que eles possuam o resto de Edom, e todas as nações que se chama pelo meu nome, diz o Senhor que faz estas coisas. 13 Eis vêm os dias, diz o Senhor, que o que lavra alcançará o ceifeiro, eo que pisa as uvas, ao que lança a semente; e os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. 14 E farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão; e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho; eles farão pomares, e comer o fruto. 15 E os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus.

Devido ao grande contraste entre Jl 9:11 e no resto do livro, uma série de estudiosos modernos atribuíram esta porção de encerramento do livro de um escritor mais tarde do que Amos. Essa, ao que parece, se esqueça de que Deus está sempre atento a Sua aliança com os progenitores de Israel, que Ele vai manter essa aliança, e que esse pacto abrange tanto a justiça e misericórdia. Fora do remanescente do povo de Deus Ele iria construir uma nação. Esta realização tem implicações tanto temporais e espirituais: bênçãos sobre a terra, Am 9:13 , a nação, Am 9:14 , e da duração eterna do reino, Am 9:15 .

Naquele dia. Que dia é esse? É o dia da restauração. A beleza desse dia é muito bem descrito pelo professor George Adão Smith como "... uma peça muito agradável de música, como se os pássaros tinham saído após o temporal, e as colinas molhadas estavam brilhando ao sol." Tomando essa passagem (9 : 11-15) pelo valor de face e compará-lo com a passagem de fechamento de cada um dos Profetas Menores, que é mais evidente que há um temporal, bem como a ênfase espiritual. Israel como uma nação é o de entrar em seu próprio. As perspectivas de Israel está aqui mais promissor: a fertilidade das terras e vinhas e bênçãos sobre o povo, quando Jeová chama a Si mesmo , teu Deus . Isto foi parcialmente cumprida em nossa geração na restauração de Israel como uma nação na família das nações. Sob a sua égide e favor de Deus, o deserto tem sido feito para florescerá como a rosa (conforme Is 35:1 . O apóstolo enfatiza a fase espiritual dele. Estes "preciosas e mui grandes promessas" podem encontrar o seu cumprimento completo apenas no reino messiânico, quando Cristo voltar para reinar como Rei.

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Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 1 até o 15
9.1 Vi o Senhor. Nesta visão, as pessoas estavam reunidas no templo para se protegerem do julgamento de Deus, mas mesmo ali o escape seria impossível. Muitas foram destruídas pela queda do templo, e as que escaparam àquela morte caíram pela espada dos assírios. Deus nos vê em todo lugar oculto (vv. 2-4; conforme Is 6:0, que canta a onipresença de Deus no sentido benevolente. Abismo. Heb she'ôl, significa o lugar dos mortos (conforme Pv 9:18 e 27.20 e notas sobre o assunto).

9.6 Abóbada. O céu visível apresenta-se como uma abóbada sobre a terra, para quem o observa do ponto de vista humano.

9.7 Este versículo ensina que a misericórdia de Deus se havia estendido a várias nações no passado, sem que fosse forçado a continuar mostrando só favores aos que abraçam o paganismo (conforme Dt 2:20n).

9.8 Reina pecador. A nação de Israel terminou sua existência

em 722 a.C. Não destruirei de todo. Haveria um remanescente de pessoas tementes a Deus, que seriam preservadas.

9.9 Sacudirei a casa de Israel. Israel até hoje se acha espalhado entre as nações, mas nenhum, entre eles, que se volta para Cristo, se perderá na conta final: será enxertado na pessoa de Cristo (Rm 11:23).

9.11 O tabernáculo... de Davi. O concerto de Deus com Davi (2 Sm 7) continha uma promessa de que seus descendentes teriam um reino eterno, Jesus Cristo, como Filho de Davi, é o cumprimento da promessa profética, fazendo que tanto judeus como gentios sejam, participantes das glórias do reino celestial do Filho de Deus (At 15:12-44).

9.12 Chamados pelo meu nome. As nações do mundo pertencem a Deus.

9.13 Vêm dias. Estas palavras sublimes do profeta apontam para um dia futuro no qual os judeus serão restaurados à sua própria terra. Será uma época de paz e de prosperidade nacionais (v. 13), época de habitação permanente (v. 14), será a hora da gloriosa restauração do povo escolhido, pelo poder do próprio Deus (v. 15); o motivo da restauração será o mesmo motivo revelado quando Deus escolheu o povo de Israel: o seu próprio amor e sua misericórdia.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 1 até o 15

4) Javé sobre o altar (9:1-6)
Foi no âmbito religioso que a decadência de Israel tornou-se mais evidente, pois originava-se num conceito falso de adoração e numa concepção totalmente equivocada da natureza de Javé. Todos os outros males eram derivados da causa fundamental. Nessa visão final, Amós declara a destruição de todo o povo, começando pelo centro da vida religiosa. v. 1. junto ao altar, é melhor traduzir por “sobre”. A impressão que se dá é de Javé se elevando sobranceiro sobre o altar. A descrição da destruição do santuário lembra a antiga história épica de Sansão (Jz 16:23-7). O castigo da nação seria executado de forma implacável, e Javé perseguiria e alcançaria todos os que tivessem escapado do desastre inicial (v. 2-4). v. 2. profundezas: nr. da NVT. Sheol; o mundo inferior, o mundo dos mortos, um lugar de existência sombria e irreal, v. 3. no topo do Carmelo: provavelmente uma referência aos milhares de cavernas nas montanhas de pedra calcária que existem nessa região montanhosa e que normalmente protegiam os fugitivos dos perseguidores, serpente: uma referência ao monstro do caos derrotado por Javé nas histórias da criação, denominado Leviatã (Sl 74:13,Sl 74:14; Is 27:1) ou Raabe (Is 51:9; Sl 89:11). Em nenhum lugar do mundo, haverá um esconderijo, pois Deus vai vigiá-los (v. 4) não para protegê-los (não para o bem\ conforme Jr 24:6; Jr 39:12), mas para destruí-los (para fazer-lhes o mal)

A breve doxologia dos v. 5 e 6 pode ter pertencido ao mesmo hino que 4.13 5:8-9 (v.comentários dessas seções).

5) A soberania de Deus (9:7-10) Esses versículos são uma afirmação extraordinária da soberania de Deus sobre toda a terra. A eleição de Israel em princípio não era diferente de maneira alguma da forma que Deus conduzia e guiava as outras nações. Por isso, Israel não deve considerar a sua eleição algo singular que lhe confere privilégios especiais. Israel até pode ter sido livrado e trazido do Egito (v. 7), mas isso não lhe dá vantagens nem significa que pode escapar do juízo. “O propósito de Deus para Israel não é o único propósito que ele tem para o mundo, e Israel não é por Sl só indispensável para Deus, assim como também não são a Síria, a Etiópia e a Filístia” (J. Marsh).

v. 7. etíopes é uma referência ao povo de pele escura da região que hoje é o Sudão. Eles eram desprezados por Israel, e isso dá força à afirmação de que aos olhos de Deus não há diferença entre eles. Caftor é o nome egípcio para Creta, mas nesse contexto provavelmente é um nome inclusivo referente a toda a região do mar Egeu, de onde se crê terem vindo os filisteus como um dos “povos do mar” que ameaçaram o Mediterrâneo Oriental em torno de 1200 a.C. Acerca de Quir, v. 1.5.

Não está claro se os v. 8-10 deveriam estar incluídos nesse oráculo ou ser considerados parte do epílogo (v. 11-15). Há uma mudança de tom e a primeira pista de que um remanescente irá escapar {mas não destruirei totalmente, v. 8). Por outro lado, as profecias são uma continuação das profecias de condenação. O reino pecaminoso será destruído, mas Amós reconhece que a graça e a misericórdia fazem parte do caráter de Deus e não podem ser deixadas de lado. Por isso, como nos outros profetas, o juízo e a misericórdia estão estranhamente ligados, mas sem contradição. O resultado é que Israel será passado por uma peneira (v. 9) no seu tempo de exílio {entre todas as nações). A palavra se refere à peneira grossa usada para separar o trigo da terra e das pedras. O trigo passa, mas as pedras não. Assim, os maus são retidos e não sobreviverão ao exílio.

VI. EPÍLOGO — A RESTAURAÇÃO PROMETIDA (9:11-15)
No breve epílogo do livro, um futuro esplendoroso é retratado no qual se faz a promessa de que haverá uma restauração brilhante da casa de Davi, agora uma simples tenda caída (v. 11). A tenda será reconstruída para que seja como era no passado, o que deve ser uma referência ao reino unido restaurado em vista da afirmação “Restaurarei a sorte de Israel, o meu povo” (v. 14, nr. da NVI). A soberania de Israel sob uma nova monarquia davídica irá se estender a todas as nações que uma vez fizeram parte do seu império (v. 12). v. 12. que me pertencem (heb. “chamadas pelo meu nome”): equivalente a “tomar posse de”, “confirmar como propriedade de”. A LXX usa uma boa alternativa para esse texto (v. nr. da NVI), citada em At 15:17. O quadro de fertilidade e fartura (v. 13) em linguagem hiperbólica encerra a promessa da restauração, junto com a certeza de que Israel nunca mais será desarraigado (v. 15).

BIBLIOGRAFIA

Comentários

Cripps, R. S. A Critical and Exegetical Commentary on the Book of Amós. London, 1955. Hammershaimb, E. The Book of Amós-. A Commentary. Oxford, 1970.

Harper, W. R. A Critical and Exegetical Commentary on Amós and Hosea. ICC. Edinburgh, 1905. Howard, J. K. Amós Among the Prophets. London, 1967.

Marsh, J. Amós andMicah. TC. London, 1959. Mays, J. L. Amós: A Commentary. OTL. Londres, 1969.

Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets, v. 1.

2. ed. London, 1928.
Wolff, H. W. Joel and Amós. T. I. Hermeneia. Philadelphia, 1977.

Comentários breves Bussey, O. Amós, in: NBCR. London, 1970. Fosbroke, H. E. W. Amós, in: IB, v. 6. New York, 1956.

Outras obras
Kapelrud, A. S. Central Ideas in Amós. Oslo, 1961 (1956).

Kapelrud, A. S. New Ideas in Amós, Vetus Testamentum, Suppl. 15, 1966, p. 193-206. Watts, J. D. W. Vision and Prophesy in Amós. Leiden, 1958.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 11 até o 15

IV. A Promessa da Restauração de Israel. Am 9:11-15.

Esta última seção da profecia dá uma descrição do reino davídico restaurado. Destaca o alvo do controle de Jeová na história. A idéia de que a vontade de Deus deverá ser feita na história era parte integrante do pensamento de Amós.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Amós Capítulo 9 do versículo 11 até o 15
V. EPÍLOGO Am 9:11-15

O tema desta seção final é restauração. Note-se as frases chaves: Tornarei a levantar, removerei e plantarei. Os poucos raios de luz, dos dois ou três últimos versículos, dão lugar ao nascer do sol de um novo dia, quando a profecia termina. Negra, realmente, foi a meia-noite desta mensagem, porém, o raiar do dia está próximo. O remanescente do cativeiro tornar-se-ia a ponta de lança da uma nova nação. Haveria uma grande restauração; e, antes de mais nada, uma restauração da casa de Davi (11). Aquela seria a glória de um reino não dividido, quando o norte e o sul novamente estariam debaixo de um só rei, como nos dias de Davi. As brechas seriam consertadas e as ruínas seriam reconstruídas. Isso seria seguido pela restauração do reino (12). Israel viria a possuir uma vez mais o que restasse (o restante) de Edom a de todas as outras nações que Jeová conquistasse. As nações que são chamadas pelo meu nome (12) é, provavelmente, uma referência a todos os países que Davi tinha conquistado. A restauração da família davídica e da nação também significaria a restauração da terra (13). Tão fértil seria seu solo que o que lavra alcançará ao que sega, preparando o solo para a colheita seguinte. Em outras palavras, o tempo da semeadura e a colheita se seguiriam em rápida sucessão, e nenhuma interrupção nesse processo, por meio de seca ou qualquer outra praga, é contemplada. As colinas, normalmente estéreis, também fariam sua contribuição para a prosperidade do povo, pois produziriam sua colheita de uvas-destilarão mosto (13). E finalmente e acima de tudo, haveria a restauração do cativeiro (14-15). Cidades seriam reedificadas e habitadas; vinhedos e jardim seriam plantados e o povo desfrutaria de seu fruto; o próprio Israel seria plantado qual árvore na terra que lhe fora dada por Jeová, e nenhum desastre o desenraizaria novamente. A noite de tragédia e julgamento passaria para sempre da face da terra, pois Jeová, o Deus de Israel uma vez mais (teu Deus), havia assim desejado e declarado.

O. Bussey.


Dicionário

Cativeiro

substantivo masculino Privação da liberdade; situação de escravo; servidão, escravidão.
Lugar onde se está cativo, preso, principalmente em relação a alguém que foi sequestrado: polícia descobriu mais um cativeiro!
Gaiola ou lugar completamente fechado usado para criar animais.
Figurado Falta de liberdade moral, espiritual; domínio.
Etimologia (origem da palavra cativeiro). De cativo + eiro.

Cativeiro
1) Situação dos judeus quando foram derrotados e levados como prisioneiros para a Assíria ou para a Babilônia (Am 7:11)

2) Lugar onde alguém fica como prisioneiro (Ap 13:10).

Escravidão

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Faraó

casa grande

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.


Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);

Farão

substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

Fruto

substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
[Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.

Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).

Habitar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

Israel

Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Plantar

verbo transitivo Introduzir um vegetal na terra para aí criar raízes.
Cultivar, amanhar, semear.
Figurado Fundar, estabelecer.
Implantar, fazer cultivar.
Incutir no ânimo, insinuar.
Fazer fixar, deixar parado.
verbo pronominal Conservar-se, manter-se estacionado.

Pomares

masc. pl. de pomar

po·mar
(latim *pomare, de pomarium, -ii)
nome masculino

1. Terreno plantado de árvores de fruto. = VERGEL

2. Estabelecimento destinado especialmente à venda de fruta.


Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Reedificar

Reedificar Construir de novo (Am 9:14); (Mt 27:40).

Remover

Remover Mudar para outro lugar (Pv 22:28; Mt 28:2).

Vinhas

2ª pess. sing. pret. imperf. ind. de vir
fem. pl. de vinha

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

vi·nha
(latim vinea, -ae)
nome feminino

1. Terreno plantado de videiras. = VINHAL, VINHEDO

2. O mesmo que videira.

3. [Informal, Figurado] Grande lucro.


a vinha do Senhor
A Igreja; a vida religiosa.

vinha de enforcado
Uvas que pendem das árvores. = UVAS DE ENFORCADO


Vinho

substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

Vinho Ver Álcool.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Amós 9: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E farei retroceder o cativeiro do Meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o vinho delas, e farão pomares, e lhes comerão o fruto.
Amós 9: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

766 a.C.
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1593
gannâh
גַּנָּה
()
H3196
yayin
יַיִן
vinho
(wine)
Substantivo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3754
kerem
כֶּרֶם
para que
(that)
Conjunção
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H5193
nâṭaʻ
נָטַע
plantar, firmar, fixar, estabelecer
(And planted)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6529
pᵉrîy
פְּרִי
fruto
(the fruit)
Substantivo
H7622
shᵉbûwth
שְׁבוּת
()
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H8074
shâmêm
שָׁמֵם
estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
(and shall be desolate)
Verbo
H8354
shâthâh
שָׁתָה
beber
(And he drank)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

גַּנָּה


(H1593)
gannâh (gan-naw')

01593 גנה gannah

procedente de 1588; DITAT - 367b; n f

  1. jardim, pomar

יַיִן


(H3196)
yayin (yah'-yin)

03196 יין yayin

procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

  1. vinho

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֶּרֶם


(H3754)
kerem (keh'-rem)

03754 כרם kerem

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1040a; n m

  1. vinha

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

נָטַע


(H5193)
nâṭaʻ (naw-tah')

05193 נטע nata ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 1354; v

  1. plantar, firmar, fixar, estabelecer
    1. (Qal)
      1. plantar
      2. plantar, estabelecer (fig.)
    2. (Nifal)
      1. ser plantado
      2. ser estabelecido (fig.)

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

פְּרִי


(H6529)
pᵉrîy (per-ee')

06529 פרי p eriŷ

procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

  1. fruto
    1. fruto, produto (do solo)
    2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
    3. fruto (de ações) (fig.)

שְׁבוּת


(H7622)
shᵉbûwth (sheb-ooth')

07622 שבות sh ebuwtĥ ou שׂבית sh ebiytĥ

procedente de 7617; DITAT - 2311d; n. f.

  1. cativeiro, cativos

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

שָׁמֵם


(H8074)
shâmêm (shaw-mame')

08074 שמם shamem

uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

  1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    1. (Qal)
      1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
      2. estar aterrorizdo, estar assombrado
    2. (Nifal)
      1. ser desolado, ficar desolado
      2. estar aterrorizado
    3. (Polel)
      1. estar aturdido
      2. assombrado, causando horror (particípio)
        1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
    4. (Hifil)
      1. devastar, tornar desolado
      2. horrorizar, demonstrar horror
    5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
    6. (Hitpolel)
      1. causar ser desolado
      2. ser horrorizado, estar atônito
      3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo

שָׁתָה


(H8354)
shâthâh (shaw-thaw')

08354 שתה shathah

uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

  1. beber
    1. (Qal)
      1. beber
        1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
      2. festejar
    2. (Nifal) ser bebido

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo