Enciclopédia de Ageu 2:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ag 2: 9

Versão Versículo
ARA A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.
ARC A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.
TB A última glória desta casa será maior do que a primeira, diz Jeová dos Exércitos; e neste lugar darei a paz, diz Jeová dos Exércitos.
HSB גָּד֣וֹל יִֽהְיֶ֡ה כְּבוֹד֩ הַבַּ֨יִת הַזֶּ֤ה הָאַֽחֲרוֹן֙ מִן־ הָ֣רִאשׁ֔וֹן אָמַ֖ר יְהוָ֣ה צְבָא֑וֹת וּבַמָּק֤וֹם הַזֶּה֙ אֶתֵּ֣ן שָׁל֔וֹם נְאֻ֖ם יְהוָ֥ה צְבָאֽוֹת׃ פ
BKJ A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o -SENHOR dos -Exércitos.
LTT A glória desta última casa (o Templo) será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos."
BJ2 A glória futura deste Templo será maior do que a passada, disse Iahweh dos Exércitos, e neste lugar eu darei a paz,- oráculo de Iahweh dos Exércitos.[l]
VULG Meum est argentum, et meum est aurum, dicit Dominus exercituum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ageu 2:9

Salmos 24:7 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.
Salmos 85:8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo e aos seus santos, contanto que não voltem à loucura.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 57:18 Eu vejo os seus caminhos e os sararei; também os guiarei e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores.
Miquéias 5:5 E este será a nossa paz. Quando a Assíria vier à nossa terra e quando passar sobre os nossos palácios, levantaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens.
Lucas 2:14 Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
II Coríntios 3:9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Colossenses 1:19 porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Tiago 2:1 Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO II

CHAMADA À MOTIVAÇÃO

Ageu 2:1-9

A segunda mensagem transmitida pelo profeta ocorreu após um lapso de aproxima-damente um mês. Pelo visto, os trabalhos estavam atrasados. A ocasião do discurso se dera, como na primeira vez, numa reunião pública. A data era o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:33-36,39-43). O motivo para a redução da velocidade dos trabalhos era que o santuário tomara forma suficiente para as pessoas o compararem com o Tem-plo de Salomão, ao demonstrar uma diferença desanimadora. Viram que a construção atual era pobre em substituição ao edificio magnífico que estivera anteriormente no monte Sião. Foi para combater tal desânimo que o profeta se manifestou. "A nova palavra de Ageu é de mero incentivo. A consciência dos judeus fora atiçada pelo primeiro discurso, mas agora precisavam de esperança":

A. O ATRASO NOS TRABALHOS 2:1-5

As palavras do versículo 3 espelham o desânimo do povo e sua causa. Claro que só pequena proporção do povo vira a glória do Templo de Salomão. A maioria dos estudiosos acredita que as palavras deste versículo indicam que Ageu estava entre este grupo. Nesta ocasião, o profeta seria idoso, visto que o Templo fora destruído 70 anos antes.

Pusey faz uma descrição notável da magnificência do Templo de Salomão, que res-salta o contraste com esta casa simples de adoração:

Além da riqueza das esculturas no primeiro Templo, tudo que lhe era pertinen‑

te era revestido de ouro. Salomão revestiu o altar inteiro dentro do oráculo, os dois querubins, o chão da casa, as portas do Santo dos Santos e seus ornamentos; os entalhes de querubins e palmeiras, cobriu de ouro amoldado na madeira entalhada; o altar de ouro e a mesa de ouro, sobre o qual ficava o pão da proposição; os dez candelabros de puro ouro, com as flores, as lâmpadas e os tenazes de ouro; as taças, os espevitadores, as bacias, as colheres e os incensários de puro ouro, e as dobradi-ças de puro ouro para todas as portas do Templo. A varanda que ficava em frente da casa, de 20 côvados de largura por 120 de altura, foi revestida de ouro puro por dentro; a casa brilhava com pedras preciosas. [...] Foram empregados 600 talentos de ouro para revestir o Santo dos Santos. As câmaras superiores também eram de ouro, o peso dos pregos era de 50 siclos de ouro.'

Claro que a comunidade pobre dos exilados que voltaram não estaria preparada para duplicar semelhante edifício. Contudo, Ageu se dirige a Zorobabel, Josué e o povo (4), ao conclamá-los a se esforçarem ("sê forte", ARA). Estas palavras estariam cheias de significado especial quando o povo se lembrasse da história registrada no pri-meiro capítulo de Josué. Naquela ocasião, Deus falara com o que acabara de ser escolhi-do como sucessor de Moisés e líder de Israel (Js 1:6). Nesta também, diante da grande tarefa à mão, o Senhor dera a mesma exortação para fortalecer e encorajar: Esforçai-vos ("sê forte", ARA).

Talvez alguém critique Ageu por incentivar as pessoas a empreender a tarefa segun-do as próprias forças. Mas trata-se de interpretação errônea. Há dois lados da mensa-gem:
a) As pessoas têm de se esforçar e trabalhar (4; "sê forte" e "trabalhai", ARA) ; mas ao fazerem,
b) Deus promete: Eu sou convosco. Para os israelitas, a garantia mais forte da presença e poder de Jeová em ajudar era que o Senhor é o mesmo Deus que os libertara do Egito (5). Ageu, como a maioria dos profetas, lembra ao povo que Jeová fizera um concerto com eles, relação que jamais não quebrará.

"É surpreendente que a presença do Espírito seja usada como equivalente para o cumprimento do concerto da parte de Deus; a idéia impregna o Novo Testamento".3

Em 2:1-5, vemos "como enfrentar circunstâncias desanimadoras":

1) Não seja tolo -enfrente os fatos, 3;

2) Seja forte e corajoso, 4;

3) Relembre as promessas de Deus e a ajuda prestada em situações difíceis, 5a;

4) Preste atenção à promessa e reaja ao encorajamento de Deus: Eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos... o meu Espírito habita no meio de vós; não temais, 4,5 (A. F. Harper).

B. A PROFECIA, 2:6-9

Nesta passagem, temos a profecia que serviu de base de ânimo para as pessoas. Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca (6). Aqui, como ocorre tantas vezes na profecia, o futuro é condensado. Esta é uma visão de "audácia incrível que revela a fé invencível do profeta".4

Certos expositores entendem que as palavras: Ainda uma vez... farei tremer... a terra, dizem respeito ao grande terremoto ocorrido no monte Sinai, quando Deus iniciou o concerto. De certa forma, o Senhor manifestará sua glória uma vez mais e levará todas as nações a tremer em sua presença.

Muitos pensam que os cataclismos que Ageu prevê são cogitações das revoltas que então ocorriam no mundo persa durante o primeiro reinado de Dario. O profeta vê que estes motins são prelúdios da era messiânica. O quadro profético indicava que a era messiânica seria precedida por "aflições messiânicas".5

Neste caso, a era messiânica e sua glória estão associadas com o Templo. Ainda que estes exilados empobrecidos não tenham acesso a riqueza suficiente para igualar o Tem-plo de Salomão, Deus é o possuidor de toda a prata (8) e de todo o ouro.

Os comentaristas concordam que o desejado de todas as nações (7), traduzido no singular, é tradução enganosa, visto que o verbo está no plural e exige o sujeito no plural. J. Mcllmoyle expressa a posição conservadora com muita clareza: "Muitas são as pesso-as, sobretudo aquelas que encontraram Aquele que é a satisfação de todos os desejos, que gostariam de seguir os antigos expositores judeus e ver aqui uma referência pessoal ao Messias. Porém por mais grandiosa que fosse a verdade assim expressa, a dificuldade em traduzir essas palavras desse jeito afigura-se insuperável".

A Septuaginta traduz assim: "As coisas escolhidas"; ou pode ser traduzido por: "As coisas desejáveis de todas as nações" (cf. ARA). A referência é aos tesouros caros (cf. NVI; NTLH) que serão trazidos para embelezar o Templo (cf. Is 60:5: "As riquezas das nações a ti virão").

O profeta continua sua profecia de encorajamento e faz mais duas predições: A gló-ria desta última casa (o Templo em reconstrução) será maior do que a da primeira (o Templo de Salomão), e Deus dará paz (9).

Talvez o que engrandecerá o Templo sejam as esplêndidas ofertas de ouro e prata trazidas pelas nações. Mas esta idéia é bastante inadequada diante do fato de que o profeta reconhece que a verdadeira glória do Templo é a presença de Deus. Outrossim, o significado textual deste versículo não insinua duas casas, mas uma, em que a última é continuação da primeira. Esta verdade era literalmente concreta, visto que certas pare-des que restaram do antigo Templo tornaram-se parte do novo. A tradução literal diz assim: "A última glória desta casa será maior que a primeira".
"Em primeiro lugar", diz Perowne, "a glória aqui prometida é obviamente material: as coisas desejáveis, os presentes preciosos de todas as nações". Mas está indubitavelmente mais próximo da verdade quando acrescenta: "Mas inclui a glória espiritual sem a qual, aos olhos de Deus, o esplendor material é inaceitável e sem valor"!
Com a segunda promessa, o povo de Deus recebia a certeza da segurança em meio às convulsões de importância fundamental entre as nações.
Mas estas profecias se cumpriram? Marcus Dods observou que se cumpriram lite-ralmente, visto que os recursos para a construção não faltaram. Mas este não constituiu o maior cumprimento. O tributo das nações envolvia o reconhecimento de que este era o "centro visível do Reino de Deus e o lugar da sua manifestação".8

SEÇÃO III

CHAMADA À PACIÊNCIA

Ageu 2:10-19

Nesta seção, Ageu faz algumas perguntas aos sacerdotes. A mensagem veio três meses depois do início dos trabalhos e dois após a profecia anterior. Era outro meio de encorajar as pessoas ao trabalho, a fim de mostrar-lhes a necessidade de serem pacien-tes. O título da mensagem poderia ser "O Poder do Imundo" (G. A. Smith) e baseia-se no julgamento que os sacerdotes fizeram concernente às perguntas de Ageu. O profeta pede que eles "resolvam esta questão" (11, RSV). O original hebraico diz: "Pergunte à Torá". Neste caso, era uma decisão ("resolução", "ordem", "instrução") oral prevista pelo livro de Deuteronômio na eventualidade de não haver instrução escrita (Dt 17:8-13). Estas decisões ("sentenças") eram dadas na forma de interpretação fundamentada na matéria tradicional e ganhou o significado de "texto de normas técnicas". 1

Ageu fez duas perguntas: A peça de roupa que acondicionou a carne santa torna santo o que tocar? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Não (12). A segunda per-gunta era: Aquilo que se tinha tornado impuro pelo contato com um corpo morto contamina o que tocar? Os sacerdotes responderam. A coisa ficará imunda (13).

O propósito das perguntas é mostrar que é muito mais fácil ficar imundo do que se tornar limpo — a pecaminosidade é mais contagiosa do que a santidade. A suma do argu-mento é que aquilo que era cerimonialmente santo não podia consagrar o que tocasse. Pelo contrário, o que era cerimonialmente imundo contaminava a pessoa em contato com isto e tudo o que ela tocasse também ficava imundo (Nm 19:11-22).

No versículo 14, Ageu faz a aplicação do ensinamento. Este povo refere-se aos ju-deus. Tudo o que ali oferecem indica especificamente o altar que fora erigido. Os judeus pensavam que o ritual ministrado na restauração do altar removia as negligênci-as e faltas cometidas. Mas Ageu prova que as coisas não são assim. As atividades que os judeus fizeram antes da construção do altar os contaminaram até o ponto de tornar imunda as suas ofertas.

É fácil ficar contaminado e difícil tornar-se limpo. Esta é a lição das respostas dos sacerdotes. As pessoas não devem pensar que a mera mudança de direção as livre das conseqüências de seus erros. O pecado pode ser perdoado, mas as conseqüências às vezes sempre estorvam. Por isso que era necessária a exortação à paciência. O povo tinha de lutar contra as dificuldades que o pecado criara. "Se o contato com uma coisa santa tem somente um efeito leve, mas o contato com uma coisa imunda tem um efeito muito maior, então os esforços em reconstruir o Templo têm de ter menos influência boa na condição dos judeus do que a influência má de toda a dedicação anterior voltada para si mesmos e os labores seculares".2

Após apresentar os princípios do governo de Deus e aplicá-los às pessoas, Ageu pas-sa a ilustrar a lição. Ele chama atenção aos 17 anos que passaram desde o retorno da Babilônia, com a seqüência de estações com colheitas ruins Deus ferira a lavoura com queimadura (17) e ferrugem, duas doenças preditas por Moisés como castigo pela desobediência (Dt 28:22). A saraiva também fora destrutiva para a videira.

Desde o dia em que se fundou o Templo do SENHOR (18), ou seja, desde que os judeus começaram a reconstruir, ainda não havia sinal natural de que a situação muda-ria. Estendemos que esta situação ainda era conseqüência dos resquícios da impureza, conforme indicam as respostas dos sacerdotes. Mas agora Deus quer mudar as circuns-tâncias do povo. Esta paráfrase dá uma interpretação clara dos versículos 18:19: "Mas agora, prestem atenção nisso: A partir de hoje, o 24 dia do mês [o dia 24 de quisleu, que corresponde a princípios de dezembro], dia em que foram colocados os alicerces do tem-plo, eu os abençoarei. Notem bem que lhes faço esta promessa antes mesmo de vocês começarem a levantar a estrutura do Templo, antes de terem colhido os cereais e antes de as uvas, os figos, as romãs e as azeitonas surgirem. A PARTIR DE HOJE EU OS ABENÇOAREI" (BV).

SEÇÃO IV

CHAMADA À FÉ

Ageu 2:20-23

A mensagem final de Ageu é dirigida somente a Zorobabel (21) e foi entregue no mesmo dia que o sermão precedente. Neste discurso, o profeta entende que este gover-nador é antecessor e tipo do verdadeiro Rei dos judeus. Para Zorobabel e — por meio dele — para a nação que representava, Deus faz uma promessa graciosa de segurança e preferência.'

Ageu vê a destruição do trono dos reinos (22; as potências mundiais), e repete a profecia de 2.6: Farei tremer os céus e a terra (21). Neste rebuliço, a posição de Zorobabel permanecerá segura e Deus firmará seu representante de confiança.

Zorobabel será o anel de selar (23) de Deus. Era um anel gravado em alto ou baixo-relevo com o nome do dono, que o guardava com cuidado extremo. Usava-se para imprimir um selo de autenticação, e tornava-se, então, símbolo de autoridade. Às vezes, um monar-ca oriental o dava para um ministro importante como sinal de confiança e autoridade (cf. Gn 41:42). A liderança de Zorobabel trará a marca característica da autoridade divina.

"As aspirações messiânicas que dantes estavam ligadas ao reino davídico, Ageu as transfere a Zorobabel, que, em virtude desta posição nomeada, torna-se um tipo de C risto".2

Muitas pessoas devem ter alimentado altas esperanças de que Zorobabel era de fato o rei messiânico, pois em nome do Senhor o profeta lhe fala: Eu te escolhi. Mas, como observa G. A. Smith, este anel de sinete de Jeová (Zorobabel) não foi reconhecido pelo mundo. Pelo visto, não despertou, sequer, a mínima atenção. Na realidade, o que temos aqui é a reafirmação da esperança messiânica judaica de um libertador divino proveni-ente da casa de Davi, que se assentaria no trono de Davi. Esta grande esperança atingiu o apogeu com o Filho de Davi — Jesus Cristo. O seu governo se elevará acima dos reinos caídos deste mundo e o seu trono será estabelecido para sempre. Amém.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 9

Promessa de Tempos Melhores; A Glória Futura do Templo (Ag 2:1-9)

Ag 2:1,Ag 2:2

Ageu 2:1-2. Tal como o subtítulo da primeira mensagem (Ag 1:1), este identifica a data, o profeta e a mensagem. A data da mensagem foi 21 de tisri (17 de outubro) de 520 A. C, quase um mês depois que o povo havia reiniciado a construção do templo (Ag 1:15). Nesse período, o progresso da reconstrução foi lento, sem dúvida por causa dos escombros que tiveram de ser limpos e jazeram ali pelo período de 60 anos. Além disso, houve a cessação do trabalho durante os numerosos festivais do sétimo mês, os sábados semanais, a festa das Trombetas no primeiro dia, o dia da expiação no décimo dia, e a festa dos Tabernáculos, Dt 15:21. Muita gente ridicularizava a idéia do segundo templo, emitindo opiniões desfavoráveis acerca da pobreza relativa do segundo templo. Em primeiro lugar, não existiam os mesmos recursos que Davi e Salomão tiveram. Em segundo lugar, faltavam os artífices especialistas que Salomão contratou. O produto terminado do segundo templo seria um substituto triste para o templo de Salomão, construído durante a época áurea da nação de Israel. De fato, na estimativa de muita gente, seria como nada. A pergunta que essa gente fazia, era: ‘'Nesse caso, para que continuar construindo?” Por outra parte, qualquer templo decente certamente seria melhor que nenhum templo. Yahweh não estava solicitando que aqueles judeus empobrecidos duplicassem a obra magnificente de Salomão, Simplesmente, esperava que eles fizessem o melhor ao seu alcance. Era óbvio que, por meio do que já fora construído do segundo templo, este não se compararia à glória do templo da época áurea de Israel; e alguns críticos insistiam em dizer aos outros precisamente isso. Suas críticas idiotas estavam desencorajando os trabalhadores e adiando o término do projeto.

Ag 2:4
Ora, pois, sê forte, Zorobabel, diz o Senhor, e sê forte, Josué, filho de Jeozadaque.
Contudo, a palavra de Josué se fez ouvir a fim de encorajar e fortalecer. Todas as camadas da sociedade judaica foram encorajadas: Zorobabel, o governador civil; Josué, o sumo sacerdote, o principal líder religioso; e o remanescente que saíra da Babilônia, Ver Ag 1:12 ; Ag 2:2, quanto à mesma interrupção do trabalho feita pelos que estavam trabalhando. Tudo o que nos é dito é que Yahweh estava com eles para garantir um resultado agradável do trabalho. Quem garantia isso? Yahweh dos Exércitos, Esse título aparece 14 vezes neste pequeno livro de Ageu, o que mostra que se trata de um título divino que Ageu normalmente usou. Subentende poder e controle, como também é destacado o fato de que Deus estava com eles. Ver Ag 1:13, onde anoto sobre esse conceito. A presença de Deus expulsaria todo o temor debilitante; e, pelo contrário, fortalecería a resolução deles; daria a eles os recursos necessários; e garantiría o êxito deles. Porém, eles teriam de ser fiéis à missão que lhes fora conferida; e a missão não era pequena: construir o segundo templo de Jerusalém. Esse templo permanecería quase até os tempos de Jesus e então seria substituído peio magnificente templo de Herodes.

A Importante Lição Deste Versículo. Cada indivíduo é chamado para realizar sua missão ao máximo de sua capacidade. Ele não tem a responsabilidade de duplicar a missão de outrem, nem será julgado por aquilo que alguém fez ou está fazendo. Além disso, Deus, em Sua misericórdia, dá a cada homem algo de valor para fazer, pelo que todo o louvor cabe a Yahweh dos Exércitos. Considerando todos esses fatores, concluímos que a vida é digna de ser vivida.

Ag 2:5
Segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do
Egito.
Yahweh firmou um pacto com Israel, quando aquele povo foi tirado com sucesso do Egito. Quanto ao fato de que Yahweh livrou o povo de Israel do Egito, o que atuou como lição objetivo de Seu poder e amor, ver Dt 4:20. Essa declaração se encontra cerca de 20 vezes, somente no livro de Deuteronômio. O pacto assim feito foi o pacto mosaico, sobre o qual comento na introdução a Êxo. 19. Sem a ação do Espírito de Deus, não teria havido livramento do Egito nem a subseqüente possessão da Terra Prometida. O Pacto Abraâmico (ver Gn 15:18 quanto às notas expositivas a respeito) teria caído por terra. Da mesma forma que o Espírito do Senhor fizera maravilhas no passado, assim também Ele faria outras maravilhas nos dias de Ageu. O segundo templo estava em construção. Israel estava sendo restaurado, depois de ter vivido um capítulo quase fatal de sua história. Ademais, essa restauração era o prelúdio de uma restauração ainda maior, que terá ocasião na era do reino de Deus, conforme mostram os versículos seguintes.

Não temais. A presença divina e Suas operações entre os homens removem o temor, porquanto, se Ele estiver conosco, quem será contra nós?

Que diremos, pois, à vista destas cousas? Se Deus é por nós,
quem será contra nós?

(Rm 8:31)

“Não temer é um motivo comum nos oráculos de salvação (conforme Is 41:10; Is 43:1)” (F. Duane Lindsey, in loc.).

Ag 2:6

Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, a terra, o mar e a terra seca. Yahweh dos Exércitos, títuio divino usado 14 vezes no iívro de Ageu, promete acontecimentos cósmicos relacionados aos Seus julgamentos. Conforme isso ao uso dos profetas anteriores (Os 10:8; Is 13:13; Mq 1:4). Cataclismos de alcance mundial são esperados como prelúdio da vinda da era messiânica. Alguns intérpretes fazem essas coisas ser literais, mas outros vêem perturbações entre os poderes terrenos simbolizados por essas descrições."... as revoltas que acompanharam a subida de Dario ao trono da Pérsia” (D. Winton Thomas, In loc.). Outros intérpretes, porém, vêem aqui menção a terremotos literais, simbolizando a intervenção sobrenatural de Deus (ver Isa. 2:12-21; Ez 38:20; Am 8:8; Ag 2:21). Conforme Jl 3:16 e Mt 24:29,Mt 24:30. Ainda outros estudiosos vêem aqui os símbolos do Armagedom (ver Zac. 14:1-4). He 12:26 citou o presente versículo, adicionando ainda que o reino de Deus não poderá ser abalado (ver He 12:28).

Ag 2:7

Farei abalar todas as nações, e as cousas preciosas de todas as nações, virão. Novamente é repetida a idéia de que todas as nações serão abaladas, o que interpreto nas notas sobre o vs. Ag 2:6. Este versículo parece falar da naturalidade da questão, ao referir-se aos eventos cósmicos, ligando-os com o abalo das nações. Ou então teremos de dizer que haverá tanto cataclismos cósmicos quanto cataclismos físicos e sociais. Seja como for, coisas terríveis e temíveis estão preditas como prelúdios ao estabelecimento da era do Reino.

Cousas preciosas de todas as nações. Nossa versão portuguesa apresenta aqui a tradução correta, contra a King James Version, uma versão inglesa da Bíblia, que traz o singular, “o desejado de todas as nações”, que traduz erroneamente o hebraico, dando um singular em lugar do plural. No hebraico original, tanto o substantivo quanto o verbo estão no plural. O “desejado de todas as nações” tornou-se uma profecia messiânica favorita para o mundo de fala inglesa, pois essa expressão é ali interpretada como referência ímpar ao Messias. Há tantas referências messiânicas diretas que é ridículo insistir que existe uma referência onde não há nenhuma. A mensagem é que o reino de Deus, o reino do milênio, trará coisas preciosas às nações, visto que através do julgamento a restauração emergirá. Alguns estudiosos pensam que as coisas preciosas refe-rem-se às riquezas materiais trazidas ao templo de Jerusalém, uma vez que o vs. Ag 2:8 menciona a prata e o ouro. Os templos eram depósitos de riquezas e de tesouros. O templo de Jerusalém será cheio da glória do Senhor, bem como de tesouros materiais recolhidos dentre as nações. Assim diz a NCV: “Todas as nações trarão suas riquezas”. Conforme este versículo com Is 60:7,Is 60:13. A glória será a glória shekinah (ver Ex 40:34,Ex 40:35; 1Rs 8:10,1Rs 8:11). Ver no Dicionário o verbete chamado Shekinah.

O fato de que as nações trarão suas riquezas a Israel, honrando a Yahweh, indicará a conversão e a restauração delas. Conforme Mq 4:1,Mq 4:2, um paralelo direto do pensamento do presente versículo.

Ag 2:8
Minha
é a prata, meu é o ouro. As nações trarão sua riqueza ao templo, o que pode ter sido originalmente uma das esperanças relativas ao segundo templo, que estava sendo construído, de que ele seria assim honrado. Mas, como isso não aconteceu, a passagem tem sido usada como aplicação à era do reino de Deus e do milênio. Ver minha interpretação sobre o vs. Ag 2:7. O presente versículo pode ter sido originalmente uma promessa de que o segundo templo teria recursos suficientes para sua construção. Nesse caso, é um significado a curto prazo, ao passo que o significado a longo prazo olha para os últimos dias, sendo possível que tenhamos aqui a menção literal a um templo que será ediíicado durante o reino milenial, o templo do milênio, pelo menos na opinião de alguns. Quanto à idéia de que todas as coisas, em última análise, pertencem a Deus, ver 41:11 e Sl 50:12. A pobreza relativa do segundo templo seria anulada pela riquezas das nações, que seriam oferecidas ao templo, tornando-o rico, mas talvez seja necessário um longo tempo para que isso se cumpra literalmente. Conforme Êxo. 33.

Ag 2:9

A glória desta última casa será maior do que a da primeira. Visto que a glória do segundo templo não foi maior que a glória do primeiro, e também visto que Israel nunca mais atingiu a época áurea trazida por Salomão, os intérpretes continuam a ver profecias escatológicas nesta passagem, o que ilustro nas notas sobre os vss. Ag 2:7 e 8. Yahweh dos Exércitos falou a palavra, pelo que essas coisas certamente se cumprirão. O título divino de “Yahweh dos Exércitos”, que ocorre 14 vezes no pequeno livro de Ageu, aparece 2 vezes no presente versículo. O Deus dos Recursos infinitos fará Seu templo rico e altamente honrado. Haverá prosperidade sem precedentes. A menos que estejamos falando em termos de hipérbole oriental, temos de atribuir tais profecias à era do reino de Deus, ou milênio, conforme alguns preferem dizer. Ver no Dicionário o verbete denominado Milênio.

“As bênçãos da era messiânica são sumariadas em uma palavra — paz —'neste lugar darei a paz’. O ‘lugar’ aqui referido provavelmente é Jerusalém, e não apenas o templo. Uma paz permanente em Jerusalém resultará somente na presença do Príncipe da Paz (ver Is 9:6; Zc 9:9,Zc 9:10)” (F. Duane Lindsey, in loc.).


Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 2 versículo 9
Desta última casa:
Isto é, deste segundo templo.Ag 2:9 Ezequiel já havia afirmado o vínculo entre o novo templo e a era messiânica (Ez 41:1-12), embora o templo de Ezequiel não corresponda ao construído na época de Ageu. A paz (ver Lm 3:17,) será o conjunto das bênçãos que serão desfrutadas durante a era messiânica (conforme Is 11:6-9).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
*

2.1-9 O Senhor novamente fala ao povo, desta vez encorajando-o a continuar construindo. Relatos acerca da suntuosidade do templo destruído de Salomão aparentemente foram a origem de desencorajamento (v. 3). O Senhor primeiramente assegurou-lhes de sua contínua presença no meio deles — uma promessa para o presente (vs. 4, 5). Em segundo lugar, ele garantiu-lhes acerca do objetivo futuro de seu projeto (vs. 6-9). Embora parecesse humilde em comparação, a glória deste templo iria finalmente exceder a do templo de Salomão, pois seria agraciada com a presença do próprio Messias (v. 9, nota).

*

2.1 sétimo mês... vigésimo-primeiro. 17 de outubro de 520 a.C. De acordo com Lv 23:33-43, este era o último dia da Festa dos Tabernáculos, durante a qual o povo de Deus devia se alegrar pela provisão divina para eles no deserto e as bênçãos da colheita. Não havia muito para se alegrar, todavia, visto que sua colheita havia sido insignificante (1.11).

* 2.2 ao resto do povo. O primeiro sermão de Ageu foi dirigido aos líderes porque eles tinham que iniciar o trabalho. O povo está incluído aqui porque esta mensagem pretendia encorajá-los na tarefa que tinham em mãos.

* 2.3 esta casa na sua primeira glória. Os versículos 1:3 sugerem que o povo estava desencorajado pela relativa falta de esplendor do novo templo (conforme 2Cr 3; 4) e pela dificuldade da tarefa diante deles.

* 2.4 sê forte. A repetição tripla acrescenta ênfase a essa ordem. Ordens semelhantes fizeram parte da construção do templo de Salomão. (13 22:13'>1Cr 22:13; 13 28:20'>28:20; conforme Gl 6:9).

eu sou convosco. A presença do Senhor e sua força sustentadora garantem o sucesso definitivo da empreitada deles.

*

2.5 da aliança que fiz convosco. As promessas da Aliança de Deus, feitas durante d Êxodo do Egito, agora asseguram o povo de sua presença (cf. Êx 33:12-17; Nm 11:16-17). Seu poderoso Espírito está presente, da mesma maneira que nos dias da grande libertação do Egito.

* 2.6 Ainda uma vez... farei abalar. Como é comum nos profetas, o futuro próximo e distante estão em foco. Aqui as referências à gloria do segundo templo estão justapostas com um quadro do julgamento universal final sobre o cosmos. Enquanto este abalo pode ser prefigurado pelos eventos políticos que ocorreram um pouco depois do tempo de Ageu (ex., a derrota dos persas pelos gregos), o abalo final da ordem criada ainda está por vir (Hb 12:26-28).

* 2.7 coisas preciosas de todas as nações. Ver referência lateral. Embora o termo hebraico traduzido por “coisas preciosas” (ou: “desejo”) possa referir-se a uma pessoa (i.e., o Messias), o contexto imediato aqui favorece uma referência a coisas desejadas por todas as nações (i.e., “coisas preciosas para eles”). O versículo 8 fala de tais coisas preciosas, e o decreto do rei Dario, durante cujo reinado Ageu ministrou, refere-se a coisas preciosas sendo contribuídas para o projeto de construção do templo (Ed 6:3-5, 8-9). Aqui Ageu provavelmente está ecoando a promessa de Isaías a respeito de um Israel enriquecido pela fartura das nações (Is 60:5). Em outras palavras, ele fala da era messiânica.

encherei de glória esta casa. A intenção de Deus é honrar a si mesmo pela manifestação de sua gloriosa presença perante “todas as nações.” Quando a presença de Deus enche o templo, as nações vêm para a luz (Is 2:3-5; 60:3).

* 2.8 a prata... o ouro. Sendo o possuidor soberano de todas as coisas (conforme Sl 24:1; 50.9-12), Deus realizará a sua própria glorificação bem como a herança do seu povo da riqueza das nações (Is 60:5). Ver nota no v. 7.

*

2.9 glória. Esta promessa de uma glória maior é cumprida em Cristo, a maior manifestação da presença e glória de Deus (Ml 3:1; Jo 1:14). Cristo concede a sua glória à sua igreja, o novo templo de Deus (Ef 2:21; 3:20, 21).

neste lugar, darei a paz. Esta paz (hebraico shalom) significa mais do que a simples ausência de conflito. Ela implica prosperidade e uma sensação de total bem-estar. Cristo concede a paz aos crentes hoje (Jo 14:27), mas o cumprimento definitivo e total aguarda pelo tempo quando o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro forem o templo da Nova Jerusalém (Ap 21:22).

* 2.10 vigésimo-quarto dia do mês nono. A seqüência do tempo é importante para interpretar a terceira mensagem, que começa com uma nota de julgamento (vs. 10-14). O povo havia se arrependido e começado a trabalhar em 21 de setembro de 520 a.C. (1.15), e Ageu trouxe a mensagem de encorajamento em 17 de outubro do mesmo ano (2.1-9). Aqui, em 18 de dezembro, ele traz outra mensagem de condenação. O povo não tinha visto ainda a questão mais profunda — sua corrupção diante do santo Deus. Isto é coerente com o chamado de Zacarias de retorno ao Senhor, pronunciado depois de terem começado a trabalhar no templo (Zc 1:3-6).

* 2.11-14 Esta porção do terceiro sermão de Ageu, enfatizando a grave corrupção do povo e de seus esforços, desenvolve uma lição prática tomada da lei cerimonial mosaica. As questões dirigidas aos sacerdotes mostram que embora a santidade cerimonial não seja transferível (v. 12), a corrupção cerimonial o é (v. 13). Ageu então aplica aos seus ouvintes a lição das perguntas anteriores (v. 14). Eles corromperam o trabalho do templo e suas ofertas por que sua alienação de Deus era muito maior do que eles imaginavam. A mera presença de um templo reconstruído não iria torná-los santos como povo (conforme Jr 7:3-7); Deus exige mudança genuína de coração e vida, não apenas mera conformidade exterior.

* 2.15 Agora. Esta palavra assinala uma transição entre a acusação e a bênção. Apesar de seu passado corrompido, o santo Deus estava determinado a abençoá-los (v. 19).

*

2.17 Eu vos feri... saraiva. Este versículo baseia-se em Am 4:9. Desastres naturais como esse e a ausência de produtividade agrícola, o amargo fruto da desobediência à Aliança do Senhor (1.6, nota; Dt 28:22), eram o modo de Deus chamar a atenção do seu povo.

* 2.19 vos abençoarei. A graça de Deus supera o pecado e a corrupção do seu povo. Embora ele os discipline, no fim a misericórdia triunfa sobre o julgamento.

* 2.20-23 Este último dos sermões de Ageu, proferido no mesmo dia que o anterior (v. 10), retorna ao tema da glória do templo nos dias futuros (v. 6, nota). Novamente os eventos futuros estão em foco quando Ageu entrelaça alusões à vinda do Messias (v. 23) com referências ao abalo do cosmos e a vitória final de Deus sobre as nações (vs. 21, 22).

* 2.22 derribarei. Os poderes militares e políticos das nações finalmente se submeterão ao senhorio de Deus (Dn 2:44; 7:27).

*

2.23 Naquele dia. Ver nota em Zc 12:3.

servo meu. Zorobabel era o representante escolhido de Deus para realizar o seu trabalho. Isaías falou de um Servo maior que viria, o qual Zorobabel prenuncia (Is 42:10). Jesus é tanto descendente de Zorobabel (Mt 1:12) quanto Servo de Deus (At 4:27-30).

anel de selar. Este era um símbolo de autoridade e poder. Jeremias usa o termo para referir-se àquele que é precioso a Deus (Jr 22:24).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1-9 Esta é a segunda mensagem do Hageo, pronunciado durante a Festa dos Tabernáculos, em outubro de 520 a.C. Os anciões podiam recordar a incrível beleza do templo do Salomão, destruído 66 anos antes. Muitos se desalentaram devido a que a reconstrução era inferior a do Salomão. Mas Hageo os respirou com uma mensagem de Deus que revelava que o esplendor de seu templo ultrapassaria o do anterior. A parte mais importante do templo era a presença de Deus. Quinhentos anos mais tarde, Jesus caminharia nos átrios do templo.

2:4 "Esforcem-se e trabalhem". Judá já tinha retornado à adoração de Deus e O tinha prometido benzer seus esforços. Agora, era o tempo em que eles deviam trabalhar. Devemos ser pessoas de oração, estudar a Bíblia e render culto a Deus; mas à larga devemos fazer o que Deus tem em memore para nós. O quer trocar ao mundo por meio de nós. Deus deu a você uma tarefa para realizá-la na igreja, em seu trabalho e em sua casa. chegou o tempo no que deve esforçar-se e trabalhar!

2:5 Os israelitas tinham sido levados do cativeiro no Egito a sua Terra Prometida. Eram o povo escolhido de Deus, a quem O cuidava e guiava. Nunca os abandonou, apesar de seus pecados (Exodos 29:45-46).

2:6 Quando Deus prometeu estremecer a todas as nações com seu julgamento, estava falando tanto do julgamento presente sobre as nações malvadas como do julgamento futuro dos últimos dias.

2.6-9 A ênfase troca da reconstrução do templo em Jerusalém ao reino mundial do Messías sobre a terra. As palavras "daqui a pouco" não estão limitadas ao contexto histórico imediato; referem-se ao controle de Deus sobre a história: O pode atuar em qualquer momento que O escolha. Deus atuará em seu tempo (Hb_12:26-27).

2.7-9 O Desejado de todas as nações (literalmente, "os Tesouros" ou "aquele que é escolhido") tem dois significados possíveis: (1) refere-se ao Messías, Jesus, quem, 500 anos mais tarde, entraria no templo e o encheria com seu esplendor e sua paz. (2) Também pode referir-se à riquezas que fluiriam no templo, dadas como bênções para o povo de Deus.

2.8, 9 Deus queria que o templo fora reconstruído e O contava com os recursos para fazê-lo, mas necessitava mãos dispostas. Deus decidiu levar a cabo sua obra por meio das pessoas. O proporciona os recursos, mas mãos dispostas devem realizar a obra. Estão suas mãos à disposição da obra de Deus no mundo?

2.10-19 O exemplo dado nesta mensagem (dado em dezembro de 520 a.C.) esclarece que a santidade não afeta a outros, mas a contaminação sim. Agora que o povo estava começando a obedecer a Deus, O prometeu que os benzeria. Mas precisavam compreender que as atividades no templo não limpariam seu pecado; só o arrependimento e a obediência podiam limpá-lo. Se insistirmos em albergar más atitudes e pecados ou se mantivermos relações estreitas com gente pecadora, poluiremo-nos. A vida Santa virá unicamente quando formos facultados pelo Espírito Santo de Deus.

2:14 Quando um menino come molho de espaguete, não passa muito tempo para que a cara, as mãos e a roupa estejam vermelhas. O pecado e as atitudes egoístas produzem o mesmo resultado: mancham tudo o que tocam. Inclusive as boas obras que fazemos para Deus podem manchar-se por atitudes pecaminosas. O único remédio é a purificação de parte de Deus.

2.18, 19 O povo construiu os alicerces do templo e imediatamente Deus os benzeu. Não esperou até que o projeto fora terminado. Freqüentemente, Deus envia sua bênção quando damos nossos primeiro passos. O está preparado para nos benzer!

2.20-23 A mensagem final do Hageo reconhece que Hageo é somente um mensageiro que leva a palavra do Senhor. Está dirigido ao Zorobabel, o governador do Judá.

2:23 Se usava um anel com selo para garantir a autoridade e a autenticidade de uma carta. Servia como assina quando era estampado em cera suave em um documento escrito. Deus estava reafirmando e garantindo sua promessa de um Messías que viria da linha do Davi (Mt 1:17).

2:23 Deus fecha sua mensagem para o Zorobabel com esta afirmação tremenda: "Porque eu te escolhi!" tal proclamação é também para nós, cada um de nós fomos escolhidos Por Deus (Ef 1:4). Esta verdade deve nos fazer ver nosso valor aos olhos de Deus e nos deve motivar para que trabalhemos para O. Quando se sentir deprimido, recorde, "Deus me escolheu!"

2:23 A mensagem do Hageo para o povo procurava que reorganizassem suas prioridades, ajudá-los para que deixassem de preocupar-se e motivá-los para que construíram o templo. Ao igual a eles, freqüentemente colocamos nossa comodidade pessoal em uma prioridade mais alta que a obra de Deus e a verdadeira adoração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
II. O DESAFIO DE SER FORTE (Ag 2:1 , Lv 23:39 ). O contraste entre a colheita abundante de anos anteriores eo atual colheita escassa tenderia a levar ao desânimo. Também gostaria de acrescentar força para o contraste da glória do antigo templo e que, por um então em construção. Ageu, percebendo isso, é inspirado para enviar um desafio de encorajamento. Ele teve que contar com o fato de que o mais velho da comunidade se lembrou da antiga glória. Para que sua decepção no presente casa do Senhor impregnar os ajustando agora a trabalhar, ele grita: Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os povos. Ele está incentivando-os a ser forte (chazaq , "ser firme") em seus espíritos (conforme Js 1:6 ). Esta fase da restauração seria concluído por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em Jesus Cristo no fim dos tempos (conforme He 12:25 ). Só então é que o povo de Deus verdadeiramente tem paz (v. Ag 2:9 ).

Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por Deus. Você está trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que Deus sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja forte! Trabalhe! Não temais! "

III. O DESAFIO PARA CONSIDERAR (Ag 2:10 Está ainda semente no celeiro? sim, a videira, a figueira, e romã, e a oliveira não têm trazido; desde este dia vos abençoarei você .

O terceiro desafio veio no nono mês, no dia vinte e quatro, três meses após o trabalho no templo tinha sido retomada (conforme Ag 1:15 ). Aparentemente, estes três meses tinha sido gasto na limpeza e aperfeiçoar os fundamentos do templo, que havia sido iniciada 14 anos antes (conforme Ag 2:15. , Ag 2:18 com Ed 3:8 ). O nono mês, o nosso final de novembro e início de dezembro, foi o momento em que a chuva temporã regado a terra. Os últimos anos de colheita escassa tinha feito as pessoas profundamente ansioso. Então Ageu encorajou-os com o anúncio de que a conclusão das fundações marcou um ponto de viragem na sua prosperidade. Considere a partir de hoje e para trás (vv. Ag 2:15 , Ag 2:18 ). É verdade que foi um dia memorável! Antes ele tinha havido privação e quer; depois viria a prosperidade.

Nos versículos 10:14 , a palavra chave é imundo (usado quatro vezes). No versículo 14 , que designa a característica marcante de Judá. Nos versículos 15:19 , a palavra chave é considerar. Letargia e pecaminosidade no meio de Israel estavam contaminando seus corpos, sua adoração, suas orações, seus sacrifícios, suas culturas de tudo. Mas agora, por causa de sua obediência, a situação seria diferente. A partir deste dia eu vou te abençoe é a promessa do Senhor dos Exércitos. Considere o fato que Ele está prestes a fazer!

IV. O DESAFIO DE ACREDITAR (2: 20-23)

20 E a palavra do Senhor veio pela segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo: 21 Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus ea terra; 22 e eu vou derrubar o trono dos reinos; e destruirei a força dos reinos das nações; e eu vou derrubar os carros, e aqueles que montar neles; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão. 23 Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, se eu tomar a ti, ó Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel, diz o Senhor, e vontade fazer-te como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos exércitos.

A última mensagem de Ageu foi o de um indivíduo, Zorobabel, como a cabeça e representante da nação judaica, e como um tipo da vinda Rei, o Messias. Ele é dada a garantia de que, enquanto os reinos de todos os lados serão terrivelmente abalados (conforme vv.Ag 2:21 , Ag 2:22 ; Ag 1:15 Zech. , 21 ; Zc 2:9 ). Eu te escolhi, Ele diz. Zorobabel foi escolhido, assim como Davi foi escolhido, para estar na linha ancestral do Messias (conforme Mt 1:12 , Lc 3:27 ). Esta posição escolhida é o coração da bênção prometida: . Eu ... te farei como um anel de selar O anel de sinete era uma marca de grande honra de um rei nos dias antigos, evidenciando a confiança e conferindo autoridade (conforme Gn 41:41 ; 8: 2 ).Motorista afirma que as aspirações messiânicas que anexados anteriormente ao reino davídico são atribuídos por Ageu, a Zorobabel, que se torna, em virtude da posição, assim, dado a ele, um tipo de Cristo.

O que isso significa para a nação judaica? Escolha de Jeová de Zorobabel também inclui a escolha dos judeus como a nação da qual ele era cabeça. Assim Judá, escolhidos de Deus, é incentivada a descansar com segurança na certeza do favor de Deus como Ele desenvolve seus propósitos maravilhosos. Sabemos que a favor foi o presente do Salvador ao mundo.

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
II. Olhar para trás, em vez de olhar adiante (2:1 -9)

Em 21 de outubro, o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:34), o povo já trabalhava havia, mais ou menos, sete semanas, quando Ageu fez seu segundo sermão. Esse de-veria ser um dia de muita alegria e louvor, no entanto foi um dia de de- sencorajamento e murmuração. Por quê? Porque o povo olhava para trás, em vez de olhar adiante. Dezesseis anos antes, quando lançaram a fun-dação do templo, um velho chorou porque se lembrou do templo de Salomão (Ed 3:12), e agora algumas pessoas sentiam-se desanimadas porque o templo novo não tinha o mesmo esplendor e glória.

Claro, a condição do povo era conseqüência de seus pecados, mas isso ainda não era motivo para olhar para trás. No trabalho de Deus, de-vemos, pela fé, olhar adiante. O Senhor disse aos líderes desenco-rajados: "Sê forte [...] não temais. Farei abalar o céu, a terra [...] e en-cherei de glória esta casa". Veja He- breus 12:26-29. Deus promete que a glória da última casa (o templo do reino do milênio) superará em mui-to a glória da casa antiga (o templo de Salomão). "E, neste lugar, darei a paz." O melhor ainda está por vir.

  • Fracassar em confessar os pecados (2:10-19)
  • As pessoas esperavam bênçãos ma-teriais no mesmo dia em que come-çaram a trabalhar no templo, con-tudo já era 24 de dezembro, e as coisas continuavam difíceis. Ageu explica por que o Senhor ainda não as abençoou: elas ainda estão imun-das, não confessaram seus pecados. O profeta explicou: você não pode dar a alguém sua santidade e saúde, mas pode dar sua imundícia e do-ença. Como o povo estava imundo, a obra dele era imunda (v. 14). Leia

    Zc 3:0), apenas um mês antes deAg 2:10-37. Deus podia lavar os pecados do povo apenas se ele se arrependesse.

    Deus promete abençoar a na-ção quando ela estiver purificada (v. 10). Não basta apenas fazermos o trabalho de Deus; é necessário que o façamos com mãos limpas e coração puro. Um dos maiores obstáculos na realização do traba-lho do Senhor é o pecado não con-fessado.

  • Ser descrente (2:20-23)
  • Essa mensagem final foi transmitida no mesmo dia da terceira mensa-gem e dirigia-se ao governador. Sem dúvida, Zorobabel precisou de um encorajamento especial quando di-rigiu o trabalho do Senhor. Satanás sempre ataca os líderes espirituais, e temos a obrigação de orar por eles e de trabalhar com eles. Talvez Zoro-babel visse os grandes impérios ini-migos à volta deles e temesse pelo futuro desse pequeno remanescen-te de judeus. As circunstâncias en-contram um jeito de nos desanimar quando temos de fazer o trabalho do Senhor.

    Todavia, Deus encorajou a fé do governador. A descrença sempre nos rouba as bênçãos do Senhor. O Senhor afirmou: "Farei abalar o céu e a terra; derribarei o trono dos rei-nos e destruirei a força dos reinos das nações [...]. Ó Zorobabel [...] te farei como um anel de selar, porque te escolhi". Como essa mensagem deve ter encorajado o governador e fortalecido sua fé!

    Zorobabel era ancestral de Je-sus Cristo. Seu nome consta das ge-nealogias de nosso Salvador no NT (veja Mt 1:12 e Lc 3:27). No Antigo Testamento, Zorobabel é um tipo, ou retrato, de Cristo. Essa passagem mostra Cristo como o anel escolhi-do, seu selo precioso. O anel fala de autoridade e honra. Deus deu autoridade a Zorobabel para termi-nar o templo; o Senhor deu também autoridade a seu Filho para salvar o perdido e construir seu templo, a igreja (Jo 1:7-1 -3).

    Que trabalho Deus o chamou para fazer antes do retorno de Cris-to? Você já o iniciou, mas ainda não o concluiu? Você sente-se desenco-rajado? Então, atente para estes pe-cados que retardam o trabalho do Senhor: pôr a si mesmo à frente do Senhor; olhar para trás, em vez de olhar para adiante; esconder os pe-cados e ser descrente. Mas observe a promessa magnífica que Deus nos faz: "Eu sou convosco" (1:13); "Não temais" (2:5); "... vos abençoarei" (2:1 9); "... te escolhi" (2:23). Reivin-dique a promessa deFp 1:6, levante-se e faça o serviço do Se-nhor!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2.1- 9 A terceira mensagem. Pouco mais de um mês mais tarde, uma boa parte do trabalho tinha sido feita no templo onde o profeta entregava sua terceira mensagem.

    2.3 De acordo comEd 3:12, muitos cabeças de famílias já idosos, que haviam visto o templo de Salomão antes de sua destruição pelos babilônios, derramaram lágrimas quando o alicerce tão pequeno foi lançado para o novo templo.

    2.4,5 Eles estavam desanimados, mas o Senhor os desafiou: ''sê forte"; "trabalhai', "não temais”. Deus busca a fidelidade; não requer tanto o nosso sucesso (1Co 4:2; 1Co 15:58). 2,:6-9 Este trecho trata de uma grande profecia acerca do futuro.

    2.7 Ainda que haja divergência de opinião sobre este versículo, o verbo virão, no plural (apoiado nos melhores textos originais), indica que coisas preciosas referem-se ao tesouro que os gentios virão trazer a casa do Senhor. Dificilmente referir-se-ia à vinda do Messias (conforme a frase, "o Desejado de todas as nações", na EREC). O cumprimento desta profecia se deu literalmente na reconstrução de Herodes, o Grande, quando tornou este edifício insignificante numa das maravilhas do mundo da antigüidade (conforme Jo 2:19, Jo 2:20).

    2.8 Minha... ouro. Todas as riquezas do mundo estão sob o controle do Senhor. Um dia prestaremos contas da nossa mordomia sobre todas as coisas emprestadas para nós pelo Criador.

    2.9 Neste lugar darei a paz. O significado final e completo desta promessa só se realizou por meio de Jesus Cristo que visitou muitas vezes este templo (reconstituído) 500 anos ma s tarde. Este tema da grande passagem de Paulo sobre a paz com Deus, oriunda da morte de Cristo na cruz (Ef 2:12-49).

    2:10-19 A quarta mensagem (10-13) A pergunta de Ageu acerca da contaminação e santificação, e a resposta. O pecado e a imundície são contagiosos, mas a santidade purifica.
    2.14 A aplicação. Todos os seus trabalhos e oferendas eram impuros porque eles se achavam nessa condição de impureza. Por isso a adversidade persiste. Com a retificação desta falta, Deus começaria "desde este dia” a abençoar o Seu povo (19).
    2:15-19 O Senhor desafia-os para prová-los; se eles abandonarem o mal, Ele será fiel e abençoará o seu povo.
    2:20-23 A quinta mensagem. A mensagem do Senhor a Zorobabel fala sobre a vinda do julgamento e faz a ele promessa de uma honra especial.

    2.21 Zorobabel é o representante da linhagem de Davi e, portanto, ancestral legítimo de Cristo, na carne (conforme Ag 1:1; Ed 5:1-15; Mt 1:12-40).

    2.2 A certeza do julgamento divino (Ez 2:34-27, Ez 2:44, Ez 2:45; Ap 19:11-66).

    2.23 O Senhor colocará Zorobabel num lugar de honra, através do Messias, porque o Senhor o havia escolhido para renovar o Seu pacto com a linhagem de Davi (2Sm 7:12).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    III. O PROPÓSITO UNIVERSAL DE DEUS (2:1-9)

    17 de outubro de 520 a.C.

    Quase um mês depois, a voz profética foi ouvida novamente. O momento era importante. Tempo suficiente havia passado para que o primeiro entusiasmo desvanecesse, e progresso suficiente havia sido feito para que o povo percebesse os seus próprios problemas práticos e limitações, e isso começou a desanimar os trabalhadores. Alguns homens idosos entre eles talvez até tivessem lembranças do antigo templo, e as lembranças desses idosos certamente acrescentaram brilho às coisas do antigo templo que estavam faltando no novo. Para todos eles, os longos anos de tradição e de associações sagradas do antigo templo devem ter estado lamentavelmente ausentes naquilo que suas mãos estavam agora formando. Deus, como sempre, está perto das dúvidas e fraquezas do seu povo.

    O encorajamento vem tanto em retrospectiva quanto em perspectiva. As mais profundas lembranças raciais do povo são agitadas por um lembrete das suas raízes nacionais no grande livramento do êxodo. O que eles viram acontecendo, a obra que suas próprias mãos estavam forjando, não deveria ser desprezado, pois era parte da sua longa experiência nacional da fidelidade e do amor leal do seu Deus. O paralelo é reforçado pela mensagem a Josué (v. 4), que faz eco ao encorajamento semelhante dado a outro Josué e a Israel quando entraram na terra prometida muitos séculos antes (Js 1:5,Js 1:6). Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28:20; Jo 14:23-43).

    A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os tesouros da terra possessão do seu Deus (v. 8)?

    Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas. Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed 6:8,Ed 6:9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar a lealdade dos judeus (v. Jo 2:20). Mas, para a compreensão cristã, o cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt 24:1,Mt 24:2).

    (b) v. 9.paz: a palavra multifacctada shãlôm, abarcando paz, justiça e completude.

    IV. O FAVOR IMERECIDO DE DEUS (2:10-19)

    18 de dezembro de 520 a.C.

    Mais dois meses se passaram, e quase quatro desde a primeira profecia de Ageu. Esta próxima seção do livro contém o enigma mais difícil. Qual foi o pretexto e o tópico que causaram o estranho questionamento de rituais dos v. 10-14? Como vimos, alguns comentaristas sugeriram a solução de uma corrupção textual hipotética, e sugerem que os v. 15-19 estavam associados originariamente à segunda profecia, seguindo o v. 13 do cap. 1 (e fazendo a emenda do mês em 2.18). A sugestão tem apelo superficial; os versículos, à primeira vista, soam naturais Ap 1:13 (mas v.comentários a seguir), e os estranhos v. 10-14 então teriam de ser interpretados por Sl mesmos. Com base nisso, eles foram associados à tendência dos judeus que retornaram do exílio de se casar com os povos mistos da região (conforme Ed 9:1-15; Ne 13:23-16; mas, por outra razão qualquer, isso seria considerado um anacronismo aqui). Com base nesse tipo de interpretação, alguns comentaristas consideram Ageu o pai do exclusivismo judaico; um deles, aliás, cita a data dessa profecia como o “dia do nascimento do judaísmo” (G. Fohrer, Introduction to the Old Testament, p. 460).

    Como já observamos, no entanto, não há evidências nos manuscritos para essa reconstrução do livro, por atraente que seja. Não há nada explícito no trecho para associá-lo aos problemas de pureza racial e cultual, que podem muito bem ter se tornado proeminentes mais tarde. E igualmente possível, e no contexto certamente mais apropriado, associar o trecho com as circunstâncias que até aqui foram as mais destacadas na pregação de Ageu. Isso interpretaria a “impureza” como a lassidão e falta de propósito moral que ele já tinha buscado corrigir em 1:4-11. A indolência, como também a desmoralização e o desânimo gerais, são tão hostis e debilitantes como muitos pecados declarados. E exatamente nesse contexto que a percepção e a estatura proféticas de Ageu mostram sua verdadeira grandeza. O princípio cultual da transmissão da impureza ritual então se torna para ele uma lição ilustrativa prática do profundo princípio moral e do contágio mortal da disposição de ânimo decadente e da indiferença. Se é de validade duvidosa considerar o profeta o pai do exclusivismo judaico, certamente é plausível dar-lhe o crédito por formar parte considerável de um aspecto muito mais atraente do judaísmo: seu senso de propósito e direção morais. Ageu teria se sentido em casa com os evangélicos vitorianos!
    Há outras percepções importantes nesse texto. Preeminente é a consciência da ordem ética que permeia o conhecimento de Deus do profeta. Para Ageu, a vida tem de ser vivida com responsabilidade, e o homem presta contas a Deus cuja prerrogativa é a execução da justiça nos eventos comuns e nos relacionamentos da vida. Se muitos não enxergam a ligação entre as atitudes morais e as experiências materiais do homem, Ageu, ao contrário, anuncia um elo direto entre elas. Mas paralelo a essa percepção está o entendimento de que Deus é também um Deus de misericórdia e compaixão, pronto a recompensar e socorrer até mesmo a nação impura, embora seja impura em cada obra de suas mãos e em cada oferta que traz; basta a nação responder ao chamado de Deus. Assim, ele pode concluir essa quarta profecia com uma confirmação retumbante da promessa que estava incluída na sua primeira admoestação.
    Observações, (a) v. 19. ainda há alguma semente no celeiro?\ Essa frase pode ser usada de diversas formas. Como parte de um ditado de dezembro, lembra os seus ouvintes de que não há mais semente no depósito, mas já foi semeada, latente com a promessa da colheita que Deus prometeu; é um paralelo adequado com a afirmação seguinte segundo a qual as árvores ainda estão infrutíferas. Se tivesse sido um ditado de setembro (como exigiria a teoria segundo a qual essa seção do livro estaria fora de lugar), teria se referido à “semente” madura da colheita, pronta para ser armazenada, e com a afirmação seguinte significaria mais uma colheita frustrante.

    (b) v. 18. o dia em que os fundamentos do templo do Senhor foram lançados: Ed 3:10Ed 4:24 sugeriria que isso ocorreu em 537; mas também é possível que Ageu estava se referindo ao recomeço das obras que tinha ocorrido recentemente. A segunda alternativa tornaria um pouco mais plausível a teoria segundo a qual essa seção do livro está associada ao cap. 1. V.comentário acerca da ambigüidade da expressão em Joyce G. Baldwin, Haggai, Zechariah, Malachi. TOTC, p. 52-3.

    V. A MENSAGEM PESSOAL A ZOROBABEL (2:20-23)

    18 de dezembro de 520 a.C.
    A quinta profecia foi revelada no mesmo dia que a quarta. Dirigida pessoalmente a Zorobabel, o líder dos judeus e ele mesmo um príncipe da casa de Davi, forma um epílogo escatológico do livro, e, após o trauma do exílio, restabelece, com nuanças messiânicas, as antigas profecias de Deus em relação à linhagem de Davi.
    Nessa profecia, podemos perceber um resumo profético típico, v. 21. eu farei tremer..:. São palavras típicas do estabelecimento de uma nova era, um novo eon nos propósitos de Deus, caracterizado pela construção do novo templo. Apesar da derrota das nações da terra e do colapso da ordem existente num caos suicida, o servo escolhido de Deus vai permanecer inabalável, seguro como o anel na mão do próprio Deus. Ele na verdade vai ser a personificação visível da verdade de que Deus é o causador do juízo e que ele mesmo permanece inabalável, um fundamento seguro para a fé e a confiança em meio a mundos em colapso. E o mesmo tom com que Habacuque termina a sua profecia (Hc 3:17-35).

    Para o leitor cristão, os términos dos dois livros, um (Habacuque) escrito diante do colapso econômico esperado e o outro (Ageu) diante do colapso político, combinam para apontar para um homem: o Escolhido definitivo de Deus, o próprio Deus manifesto em carne.
    Observação. A profecia do anel de selar (v. 23), o símbolo do poder executivo, pois era a impressão do anel que selava a autoridade real sobre documentos emitidos no nome do rei, revoga o juízo pronunciado sobre o avô de Zorobabel, Jeconias (Jr 22:24). A revogação é confirmada pelo anúncio de que Zorobabel é meu servo, assim associando-o diretamente às grandes profecias do servo da tradição judaica.

    BIBLIOGRAFIA

    Ackroyd, P. R. IsraelunderBabylon andPérsia. NCB. Oxford, 1970.

    Baldwin, J. G. Haggai, Zechariah, Malachi. TOTC. London, 1972.

    Jones, D. R. Haggai, Zechariah and Malachi. TC. London, 1962.

    Mason, R. The Books ofHaggai, Zechariah and Malachi. Cambridge, 1977.

    Wiseman, D. J. Haggai, in: NBCR. London, 1970.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 9
    IV. UMA MENSAGEM PARA O PRÍNCIPE, O SACERDOTE E O POVO Ag 2:1-37), ainda que sua tristeza não fosse menos intensa. O pessimismo dos homens idosos, influiu na moral dos homens mais jovens. É em meio a essa melancolia que vem a mensagem de Deus a fim de servir de esteio para seus espíritos desanimados mediante uma renovada garantia de Sua presença no meio deles (4-5; cfr. Ag 1:13), que inclui a premissa óbvia que, onde Ele se encontra, as dificuldades não podem ser levadas em consideração.

    >Ag 2:3

    Quem... tendo ficado...? (3), pergunta o profeta. O "período permitido" da existência humana estava quase chegando ao fim, desde que o templo fora destruído. Poucos, dentre os vivos, tinham-no visto antes de sua destruição. Como nada em vossos olhos (3). A comparação do novo com o antigo templo, quase certamente levaria a uma estimativa errada, visto que o homem de oitenta anos não enxerga com os mesmos olhos o que viu como criança de doze; a obra presente estava terminada apenas parcialmente; e a verdadeira glória de qualquer casa de Deus não depende exclusivamente de sua estrutura ornamentada. Glória e resplendor não são termos sinônimos. A glória autêntica do templo dependia do que ela era -"Minha casa"- e não em sua aparência. O mandamento, esforçai-vos (4), foi o mesmo, para todas as classes. Suas tarefas talvez diferissem, mas o espírito que devia animar deveria ser o mesmo para todos-príncipe, sacerdote e povo.

    >Ag 2:4

    Há uma certa praticabilidade rude nas declarações do profeta. Breves, mas insistentes são as suas exortações. Esforçai-vos... trabalhai (4). Cfr. Js 1:6. Em íntima conexão com o mandamento acima temos a reiterada promessa da presença de Deus. Porque eu sou convosco (4). Isso não servia de desculpa para a ociosidade, mas antes, era um incentivo para a atividade, bem como a única garantia para o sucesso dos esforços de todas as classes. A palavra que concertei convosco... o meu Espírito habitava (5), ou "habita". A adição das palavras "meu Espírito habitava" ou "habita", fornece o sentido, embora o estilo obscuro do original seja, talvez, mais impressionante. A presença de Deus com Seu povo não era o resultado de uma nova promessa, mas, sim, o cumprimento da antiga aliança da parte do Deus que nunca muda e que nunca deixa de observar Sua palavra.

    >Ag 2:5

    Quando saístes de Egito (5). Essa afirmação parece historicamente inexata. O povo que saíra literalmente do Egito, debaixo do pacto, já havia morrido. Muitas gerações tinham nascido e falecido desde os dias em que os israelitas foram emancipados do Egito. Deus, entretanto, é o Deus que "guarda concerto... até mil gerações. Os indivíduos passam, mas a nação permanece. Os pactos nacionais não podem caducar com a idade. Esse pacto, feito com Israel, nos dias em que foram livrados do Egito, era considerado pelo Senhor como ainda em vigor nos dias de Ageu. É como se Deus tivesse dito: "Ainda estou convosco, pronto para cumprir Minha parte no contrato. Estais prontos para cumprir a vossa?" (Ver Êx 19:5-6). Aqui há um apelo latente para que considerassem seus caminhos. Que conexão haveria entre o fato de haverem esquecido o concerto e seu país totalmente arruinado, com sua falta de prosperidade material (Ag 1:6)? Por que Babilônia os rasgava, afinal de contas? O motivo disso tudo não é que haviam sido infiéis para com a aliança, e por essa causa haviam perdido a glória que poderiam possuir?

    Uma pergunta perscrutadora para indivíduos ou nações, sempre é: Quão fiel tenho sido eu para com meu pacto com Deus? A infidelidade nunca se encontra de Seu lado. "Estou convosco segundo a palavra com que Me pactuei convosco". "Considerai vossos caminhos".

    >Ag 2:6

    Ainda uma vez, daqui a pouco (6). "Uma vez mais, e imediatamente". Apesar de que as opiniões diferem quanto aos acontecimentos referidos neste contexto, é patente o fato que Deus reivindica controle supremo entre todas as nações, e emprega as "agitações" para o avanço de Seu próprio reino. Cfr. as agitações dos reinos da Pérsia, Grécia e Roma, antes do advento de Cristo. Uma frase que tem ficado em nosso vocabulário religioso é digna de atenção especial-o Desejado de todas as nações (7). Por muito que os corações, especialmente os corações daqueles que têm encontrado Aquele que é tudo quanto desejam, gostariam de seguir aqui os antigos expositores judeus, e nessas palavras compreender uma referência pessoal ao Messias, e por maior que fosse a verdade assim ensinada, a dificuldade de traduzir essas palavras com esse sentido parece insuperável. Embora o substantivo seja singular, o verbo (bau, virão) está no plural. A Septuaginta traduz "virão as coisas escolhidas de todas as nações", ou, talvez, "as nações escolhidas de todas as nações". A construção da sentença sugere que esse acontecimento não meramente se seguirá à agitação das nações, mas sim, que é o resultado dessa agitação ou tremor. Apesar de que tais "agitações" tivessem de ser precursoras e acompanhantes da vinda do Messias, dificilmente poderiam ser consideradas como a causa dessa vinda. A declaração do versículo 8 parece sugerir que o influxo será a prata e o ouro que, embora se encontrem nas mãos das nações, não obstante estarão sob o controle de Deus e serão trazidos quando e como Ele o desejar (cfr. Ed 6:8-15).

    >Ag 2:9

    Isso assegurará a glória desta última casa (9) ou "a glória final desta casa", como dizem algumas versões. "Casa", aqui, é o templo de Deus, quer o construído por Salomão ou reconstruído por Zorobabel ou por Herodes. Ele era "minha casa", mesmo quando jazia "deserta". A glória final, pois, excederá até mesmo a do edifício primitivo. Neste lugar darei a paz (9), isto é, os queixosos do versículo 3 seriam silenciados. A glória primária não consiste de ouro, de prata e de pedras lavradas. Pois tanto o coração como os olhos encontrarão prazer. A profundíssima necessidade do homem seria satisfeita-paz. Neste lugar é, antes de tudo, Jerusalém, o lugar onde permanece a casa de Deus. Porém, a visão é ampliada para nós de hoje em dia. O Príncipe da Paz já veio. Por Sua autoridade sabemos que "nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis". O templo espiritual de Deus está em qualquer lugar, mas, não obstante, ali a paz está habitando (Ef 2:16 e segs.). É digno de nota como esta seção ilustra o método de Deus para animar o que está sendo provado ou está desanimado, usando a promessa de melhores condições futuras. Seu próprio Filho suportou a cruz "em troca da alegria que lhe estava proposta" (He 12:2). Cfr. Gn 3:15; Gn 12:2; Jo 14:1.


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Darei

    1ª pess. sing. fut. ind. de dar

    dar -
    (latim do, dare)
    verbo transitivo

    1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

    2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

    3. Fazer doação de. = DOAR

    4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

    5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

    6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

    7. Distribuir (ex.: dar cartas).

    8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

    9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

    10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

    11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

    12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

    13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

    14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

    15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

    16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

    17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

    18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

    19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

    20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

    21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

    22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

    23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

    24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

    25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

    26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

    27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

    28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

    29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

    30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

    31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

    32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

    33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

    34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

    35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

    36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

    37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

    38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

    39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

    40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

    41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

    42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

    43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

    44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

    verbo transitivo e intransitivo

    45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

    verbo transitivo e pronominal

    46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

    verbo intransitivo

    47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

    48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

    verbo pronominal

    49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

    50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

    51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

    52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

    53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

    54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

    55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

    56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

    57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

    58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

    59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

    verbo copulativo

    60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


    dar certo
    [Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

    dar de si
    Abalar, ceder, desmoronar.

    dar em
    Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

    dar errado
    [Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

    dar para trás
    [Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

    dar tudo por tudo
    [Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

    quem dera
    [Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

    tanto dá
    [Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


    Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Glória

    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Maior

    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.

    substantivo masculino e feminino Pessoa que atingiu a maioridade penal, civil ou eleitoral: maior de idade.
    adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
    Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
    Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
    Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.

    Paz

    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).

    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).

    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.

    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10


    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.

    Primeira

    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.

    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Ultimar

    verbo transitivo Terminar; pôr fim ou termo a; concluir; rematar; completar.
    verbo pronominal Completar-se.

    ultimar
    v. 1. tr. dir. Terminar, acabar; arrematar, concluir. 2. pron. Chegar ao termo; completar-se.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (o Templo)
    Ageu 2: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A glória desta última casa (o Templo) será maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exércitos."
    Ageu 2: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    520 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H314
    ʼachărôwn
    אַחֲרֹון
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    H3519
    kâbôwd
    כָּבֹוד
    glória, honra, glorioso, abundância
    (wealth)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H7223
    riʼshôwn
    רִאשֹׁון
    primeiro, primário, anterior
    (in the first)
    Adjetivo
    H7965
    shâlôwm
    שָׁלֹום
    completo, saúde, bem estar, paz
    (in peace)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אַחֲרֹון


    (H314)
    ʼachărôwn (akh-ar-one')

    0314 אחרון ’acharown ou (forma contrata) אחרן ’acharon

    procedente de 309; DITAT - 68e; adj

    1. atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
      1. atrás, extremidade posterior, ocidental (referindo-se a localização)
      2. mais tarde, subseqüente, o último, último (referindo-se a tempo)

    כָּבֹוד


    (H3519)
    kâbôwd (kaw-bode')

    03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

    procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

    1. glória, honra, glorioso, abundância
      1. abundância, riqueza
      2. honra, esplendor, glória
      3. honra, dignidade
      4. honra, reputação
      5. honra, reverência, glória
      6. glória

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    רִאשֹׁון


    (H7223)
    riʼshôwn (ree-shone')

    07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

    procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

    1. primeiro, primário, anterior
      1. anterior (referindo-se ao tempo)
        1. ancestrais
        2. coisas antigas
      2. o mais à frente (referindo-se à localização)
      3. primeiro (no tempo)
      4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
    2. primeiro, antes, antigamente, no princípio

    שָׁלֹום


    (H7965)
    shâlôwm (shaw-lome')

    07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

    procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

    1. completo, saúde, bem estar, paz
      1. totalidade (em número)
      2. segurança, saúde (no corpo)
      3. bem estar, saúde, prosperidade
      4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
      5. paz, amizade
        1. referindo-se às relações humanas
        2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
      6. paz (referindo-se a guerra)
      7. paz (como adjetivo)