Enciclopédia de Zacarias 8:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 8: 9

Versão Versículo
ARA Assim diz o Senhor dos Exércitos: Sejam fortes as mãos de todos vós que nestes dias ouvis estas palavras da boca dos profetas, a saber, nos dias em que foram postos os fundamentos da Casa do Senhor dos Exércitos, para que o templo fosse edificado.
ARC Assim diz o Senhor dos Exércitos: Esforcem-se as mãos de todos vós, que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos profetas, que estiveram no dia em que foi posto o fundamento da casa do Senhor dos Exércitos, para que o templo fosse edificado.
TB Assim diz Jeová dos Exércitos: Sejam fortes as vossas mãos, ó vós que nestes dias ouvis estas palavras da boca dos profetas que existiam nos dias em que foi posto o fundamento da Casa de Jeová dos Exércitos, isto é, do templo, a fim de que fosse edificado.
HSB כֹּֽה־ אָמַר֮ יְהוָ֣ה צְבָאוֹת֒ תֶּחֱזַ֣קְנָה יְדֵיכֶ֔ם הַשֹּֽׁמְעִים֙ בַּיָּמִ֣ים הָאֵ֔לֶּה אֵ֖ת הַדְּבָרִ֣ים הָאֵ֑לֶּה מִפִּי֙ הַנְּבִיאִ֔ים אֲ֠שֶׁר בְּי֞וֹם יֻסַּ֨ד בֵּית־ יְהוָ֧ה צְבָא֛וֹת הַהֵיכָ֖ל לְהִבָּנֽוֹת׃
LTT Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Esforcem-se as vossas mãos, ó vós que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos profetas, que estiveram no dia em que foi posto o fundamento da casa (o Templo) do SENHOR dos Exércitos, para que o Templo fosse edificado.
BJ2 Assim disse Iahweh dos Exércitos. Que vossas mãos se revigorem, vós que escutais, nestes dias, estas palavras da boca dos profetas, que profetizam desde o dia[p] em que foram lançados os fundamentos da Casa de Iahweh dos Exércitos para a reconstrução do Santuário.
VULG Hæc dicit Dominus exercituum : Confortentur manus vestræ, qui auditis in his diebus sermones istos per os prophetarum, in die qua fundata est domus Domini exercituum, ut templum ædificaretur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 8:9

Josué 1:6 Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
Josué 1:8 Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.
I Crônicas 22:13 Então, prosperarás, se tiveres cuidado de fazer os estatutos e os juízos, que o Senhor mandou a Moisés acerca de Israel; esforça-te, e tem bom ânimo, e não temas, nem tenhas pavor.
I Crônicas 28:20 E disse Davi a Salomão, seu filho: Esforça-te, e tem bom ânimo, e faze a obra; não temas, nem te apavores, porque o Senhor Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes toda a obra do serviço da Casa do Senhor.
Esdras 5:1 E Ageu, profeta, e Zacarias, filho de Ido, profeta, profetizaram aos judeus que estavam em Judá e em Jerusalém; em nome do Deus de Israel lhes profetizaram.
Isaías 35:4 Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.
Ageu 1:1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
Ageu 1:12 Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do Senhor, seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor, seu Deus, o tinha enviado; e temeu o povo diante do Senhor.
Ageu 2:4 Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos,
Ageu 2:21 Fala a Zorobabel, príncipe de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra;
Zacarias 8:13 E há de acontecer, ó casa de Judá e ó casa de Israel, que, assim como fostes uma maldição entre as nações, assim vos salvarei, e sereis uma bênção; não temais, esforcem-se as vossas mãos.
Zacarias 8:18 E a palavra do Senhor dos Exércitos veio a mim, dizendo:
Efésios 6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
II Timóteo 2:1 Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 23
c) Promessas preciosas para Sião (Zc 8:1-17). Depois, veio a mim a palavra do SE-NHOR dos Exércitos (1) : Zacarias responde à delegação (cf.comentários em 7:1-3). Contudo, a tônica da resposta passa a ser de esperança para o futuro. Mas à medida que as promessas se desdobram, obtemos um vislumbre das condições desesperadoras do povo e do país. Viam-se poucas pessoas idosas e crianças em Jerusalém (4,5). Muitos judeus ainda estavam no exílio (7), e os que voltaram estavam apáticos e desanimados (9,13). O desemprego era geral, os povos vizinhos eram hostis e a cidade estava dilacera-da pelas discórdias (10). A seca arruinara as colheitas (12; cf. Ag 1:11), e o seu nome era um apelido pejorativo entre os pagãos (13). A situação era tão desesperadora que só um milagre podia curá-la (6).

O Senhor faz sete grandes promessas. "A cada palavra e frase, em que, por sua grandiosidade quase incrível, coisas boas são prometidas, o profeta promete: 'Assim diz o SENHOR dos Exércitos', como se dissesse: 'Não penseis que o que vos prometo parte de mim, e não me rejeiteis como homem sem crédito. O que revelo são as promes-sas de Deus' (Jerônimo).'

  1. Deus tem grande zelo em sua determinação de restaurar Sião (2). Por um lado, expressa seu amor por Sião e, por outro, sua indignação contra os inimigos.
  2. O Senhor está a ponto de voltar para Sião após um período de 70 anos. Então, Jerusalém chamar-se-á a cidade de verdade, e o monte do SENHOR dos Exérci-tos, monte de santidade (3).
  3. Jerusalém se tornará cena dos antigos tempos de serenidade e meninice alegre (4,5). Os velhos se sentarão e verão meninos e meninas que felizes brincarão nas ruas. Houve cumprimento parcial desta promessa conforme registro dos dias de Simão Macabeu: "E todo o país de Judá esteve sossegado por todo o tempo que Simão governou. [...] Os velhos estavam todos assentados pelas praças, e se entretinham na abundância dos bens da terra; e os moços se enfeitavam com vestidos magníficos e com hábitos de guerra. Ele firmou a paz nos seus estados, e Israel se regozijou com grande alegria. E cada um se punha assentado debaixo da sua parreira e debaixo da sua figueira, e não havia quem lhes fizesse o menor medo" (1 Mac 14.4,9,11,12*)."
  4. Nada é difícil demais para o Senhor (6). Será que só por milagre Sião será trans-formada? "Muito bem", diz Zacarias, "Deus é igual ao milagre, pois para o Senhor, isso não é milagre". 71 Reparem nesta paráfrase: "Isso parece incrível para vocês — um resto de povo, pequeno e sem ânimo — mas para mim é algo muito simples".
  5. Deus reunirá o seu povo — os judeus — na Terra Santa (7,8). O Senhor os trará da terra do Oriente e da terra do Ocidente (7) e habitarão no meio de Jerusalém (8). Jeová será o Deus deles e eles serão o seu povo em verdade e em justiça.
  6. Os tempos angustiosos acabarão com a restauração do Templo (9-13). Esforcem-se as mãos de todos vós (9), exorta o Senhor aos habitantes de Sião. "Tenham ânimo e perseverem na reconstrução do Templo", parafraseia Rashi, "e não temam o povo da terra que 'debilitava as mãos do povo de Judá e inquietava-os no edificar' (Ed 4:4) "." Aqueles eram tempos desesperadores (10), mas, agora (11) despontava um novo estado de coisas. A semente prosperará, a vide dará o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e os céus darão o seu orvalho (12). A maldição que repousava na terra será removida, pois com a construção do Templo amanheceu um novo dia (13).
  7. Deus fará bem a Jerusalém, se fizer o que for justo e for misericordiosa (14-17). Como Deus punira os israelitas pelos seus pecados quando lhe provocaram a ira, assim mostrará misericórdia e favor para com a nação (14,15). Em vista destes propósitos be-neficentes, o Senhor prescreve de novo os mandamentos morais que estipulara pelos antigos profetas (cf. Zc 7:9-10). Falai a verdade cada um com o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas; e nenhum de vós pense (trame; cf. NTLH; NVI) mal no seu coração contra o seu companheiro, nem ame o juramento falso; porque todas estas coisas eu aborreço, diz o SENHOR (16,17). Estas são palavras do autêntico profeta da justiça, e não estão limitadas pelo tempo em suas exigências da consciência humana. "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profe-tas; não vim abrogar, mas cumprir" (Mt 5:17). A ética cristã está solidamente baseada na profética do Antigo Testamento.

d) Jejuns se transformam em banquetes de alegria (Zc 8:18-23). Agora, Zacarias atinge o ápice da sua resposta à delegação (ver comentários em 7.2,3). Cesse o povo de jejuar -os dois jejuns já mencionados e os outros dois do exílio —, e os transforme em festas alegres. Os dias felizes de Jerusalém seriam tão atraentes que pessoas de muitas nações iriam junto com os judeus que voltassem para Sião, onde se uniriam na adoração de Deus Jeová. O SENHOR dos exércitos (18, passim) é um título comum entre os profe-tas para referir-se a Deus. Representa o poder e soberania do Senhor.

O texto de 7.3 ou 5 não menciona o jejum do quarto mês nem do décimo (19). Foi no quarto mês (mês de tamuz) que os babilônios fizeram uma brecha nos muros de Jerusalém e entraram na cidade (II Reis 25:3-4; Jr 39:2). Ainda hoje este jejum é observado pelos judeus no décimo sétimo dia desse mês. " O décimo mês (mês de tebete) marca o início do cerco babilônico de Jerusalém (II Reis 25:1). Zacarias anuncia que doravante os quatro jejuns do exílio serão para a casa de Judá gozo, e alegria, e festividades solenes. Em seguida, passa a falar sobre as condições para o cumprimento de todas estas promessas: Amai, pois, a verdade e a paz. Em suma, o profeta afirma: Parem de jejuar e pratiquem as virtudes morais, pois foi a falta de tais práticas que tornaram necessários os jejuns.

No fim, Zacarias acrescenta a promessa da coroação: Os habitantes de uma cidade irão a outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o favor do SENHOR e buscar o SENHOR dos Exércitos... Assim, virão muitos povos e poderosas nações buscar, em Jerusalém, o SENHOR dos Exércitos e... naquele dia.. pegarão dez homens... na orla da veste de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco (21-23). Pegar na orla da veste ou "da capa" de alguém é expressão que significa procurar identificar-se com essa pessoa e buscar proteção nela.

Estas profecias se cumpriram? Em parte, sim. Os habitantes da terra têm subido a Jerusalém para adorar a Deus. Os judeus são mundialmente reconhecidos como mes-tres da religião. Seus Escritos Sagrados tornaram-se a própria Palavra de Deus para multidões de pessoas de todas as raças, línguas e nações. Devemos a eles o Novo como também o Antigo Testamento. Seus legisladores, profetas, salmistas, apóstolos e san-tos nos deram a concepção de Deus e a vida que o Senhor exige e concede. Imediata-mente antes da era cristã, as sinagogas judaicas eram luzes que brilhavam em um mundo de trevas pagãs. Estas assembléias tornaram-se pontes pelas quais o conheci-mento de Deus e de Cristo passou para os gentios. Da nação judaica veio o Salvador da humanidade e os primeiros apóstolos da fé cristã. Em Jerusalém, Jesus de Nazaré se apresentou como o Messias prometido. Em Jerusalém, este mesmo Jesus se ofereceu como o único e perfeito sacrifício pelos pecados da humanidade. Em Jerusalém, Cristo ressuscitou, ascendeu ao Pai e inaugurou o Reino de Deus na terra. Em Jerusalém, o Espírito Santo desceu num dia festivo dos judeus e iniciou seu grandioso trabalho de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Não há que duvidar que "a Jerusa-lém que é de cima [...] é mãe de todos nós" (Gl 4:26).

Há também um tempo futuro, que possivelmente está bem perto, em que "todo o Israel será salvo" (Rm 11:26) e estas profecias terão um cumprimento ainda mais literal. Certos expositores vêem no movimento sionista e na restauração do Estado de Israel sinais de que o cumprimento último da profecia de Zacarias está muito próximo.

E nunca nos esqueçamos de que foi o cativeiro que purificou Israel da idolatria e libertou sua fé para tornar-se uma religião universal.

Eles entraram [no cativeiro] impregnados pelo politeísmo e saíram com o monoteísmo mais ferrenho que o mundo jamais viu. Seus sofrimentos geraram suas mais nobres escrituras e consolidaram tenazmente sua posição no cânon sagrado. Expulsos pelos ho-mens, refugiaram-se no seio de Deus. Separados dos ritos externos do Templo, foram impulsionados a agarrarem-se às realidades espirituais, das quais as instituições levitas eram meros tipos transitórios. Israel deve toda a influência que tem exercido no mundo ao sofrimento que culminou na conflagração do Templo; e, se fosse sábia, manteria para sempre essas antigas lembranças de desalento como dias festivos de sua ascendência.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Zacarias Capítulo 8 versículo 9
Conforme Ag 1:6-11; Ag 2:4-9.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 15
*

8.1-23

Este capítulo é um quadro final do reino de Deus, quando Deus der a seu povo sua bênção final e mais completa. Similar ao retrato de Isaias sobre o futuro (Is 65:17; 66.5-24), este capítulo fornecia aos judeus pós-exílicos a esperança de que o Senhor continuava resoluto a abençoá-los. Desde a vinda de Cristo ao mundo, o princípio dessas bênçãos pode ser vista, mas a plena realização delas espera pelo novo céu e pela nova terra (Ap 21:1).

* 8:2

Tenho grandes zelos de Sião. Ver a referência lateral. O zelo de Deus, ou seu ciúme pelo seu povo (por eles, não deles) nasce do amor segundo a aliança e da dedicação dele a eles (1.14), o que, por sua vez, requer a lealdade de todo o coração deles a ele.

* 8:3

cidade fiel. A palavra hebraica aqui traduzida por "fiel" tem o sentido de "fiel à lei de Deus". Uma fiel observância da lei de Deus raramente foi um fato real durante a história de Israel, mesmo nos dias de Zacarias. Mas o profeta previu um tempo quando o povo de Deus refletirá o seu caráter em seu trato uns com os outros (vs. 16,17). Ver também Êx 34:6,7.

monte santo. O monte Sião será santo porque a presença de Deus habitará ali de uma maneira toda especial. Os profetas reiteradamente enfatizaram o dia da salvação como um dia da renovação da presença de Deus (2.5,11).

*

8:4-5

Temos aqui um quadro das bênçãos divinas segundo a aliança nas quais a bênção divina de uma longa vida (Êx 20:12) e a alegria das crianças a brincar reflete um estado de shalom, de bem-estar total.

*

8:6

maravilhoso. O vocábulo hebraico aqui traduzido por "maravilhoso" denota algo que ultrapassa as forças e a compreensão humanas, tipicamente quando se refere a uma ação divina. Quanto a outros exemplos dessa ênfase, ver Gn 18:14 ("difícil") e Jz 13:18.

restante. Aqueles que se mostrassem fiéis a Deus, em meio à desobediência. Paulo se refere ao "remanescente segundo a eleição da graça", em Rm 11:5. Os eleitos de Deus são preservados por ele para o servir fielmente. Ver as notas em Is 1:9 e Mq 2:12.

*

8:7

salvarei o meu povo... Ocidente. A renovação da aliança entre Deus e o seu povo envolverá a restauração de terras estrangeiras. Ver Dt 30:1-5; Jr 30:8-11.

*

8:8

eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Esse relacionamento pessoal é a essência da aliança de Deus com Abraão e seus descendentes (Gn 17:7 e nota), bem como a essência da Nova Aliança (Jr 31:33). Essa é, igualmente, a origem de todas as demais bênçãos da aliança.

*

8:12

sementeira... os céus. As bênçãos da renovação final da parte de Deus foram expressas sob a forma de termos agrícolas apropriados à promessa da aliança acerca da terra. Visto que a antiga vida de Israel em sua terra era uma prefiguração da vida do Novo Israel em Cristo (Gn 13:15, nota), hoje em dia os cristãos regenerados experimentam as bênçãos da renovação da aliança com Deus por intermédio de Jesus (Mt 26:28; 1Co 11:25) e esperam a total renovação das bênçãos da aliança de Deus, no novo céu e nova terra (Ap 21:1—22.5).

*

8:15

pensei. Ver a nota em 1.6.

*

8:16-17

O povo de Israel é aqui convocado a ordenar as suas vidas em consonância com o padrões éticos de Deus. O piedoso comportamento aqui descrito contrasta com a impiedade que caracterizou grande parte da História de Israel; a verdade e a retidão reinarão durante essa era final de bênçãos (Am 5:24).

*

8:19

Este versículo relaciona-se à indagação feita em Zc 7:3 e à resposta dada à mesma. Os jejuns mencionados relembravam vários aspectos da destruição de Jerusalém.

quarto mês. Esse jejum relembrava a queda das muralhas de Jerusalém, o começo do fim da cidade (2Rs 25:3,4). Ver as notas em 7.2,5.

décimo. Nabucodonosor iniciou seu cerco de Jerusalém no décimo mês (2Rs 25:1; Jr 39:1-10).

*

8.20-23

Estes quatro versículos retratam uma grande peregrinação, feita pelas nações gentílicas a Jerusalém, implicando na extensão da salvação de Deus para fora das fronteiras de Israel (14.16-20; Is 2:1-4; Mq 4:1-3; Ml 1:5).

*

8:22

poderosas nações. Ver Is 2:2-4; Mq 4:3.

*

8:23

dez homens, de todas as línguas. A ênfase recai aqui no grande número (v. 22, "muitos povos") de povos gentílicos que virão adorar o verdadeiro Deus. Apocalipse 5:9 refere-se aos remidos "de toda tribo, língua, povo e nação". A salvação, pois, incluirá almas de pessoas de todas as nações, não no sentido que cada indivíduo da raça humana será salvo, e, sim, que os filhos de Deus foram escolhidos dentre todas as línguas e de todos os grupos étnicos do mundo.

Deus está convosco. A grande força de atração na adoração é a presença de Deus no meio de seu povo (1Co 14:24,25).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 23
8:3 Algum dia Cristo reinará e todo seu povo viverá com O. Esta verdade nos respira a desejar que chegue o reino do Messías.

8.4, 5 Nos tempos difíceis, os muito anciões ou os muito jovens som os primeiros em sofrer e morrer. Mas ambos os grupos abundam nesta visão, enchendo as ruas com suas atividades cotidianas. Este é um sinal da paz e a prosperidade completas da nova terra de Deus.

8:6 O remanescente era um pequeno grupo de cativos que retornou de Babilônia para reconstruir Jerusalém e o templo. Ao lutar por sobreviver na terra, desalentaram-se pela oposição que freqüentemente enfrentaram de seus vizinhos hostis. Era difícil de acreditar que algum dia Deus mesmo reinaria desde esta cidade, mas "para Deus todo é possível" (Mt 19:26).

8:13-15 Deus e seus profetas insistiram ao povo por mais de quinze anos para que terminassem a construção do templo. Uma vez mais Deus o respirou com visões do futuro. Vemo-nos tentados a dilatar as coisas por várias razões: a gente não responde; sentimo-nos esgotados física ou emocionalmente; os operários não cooperam; a obra é desagradável; ou muito difícil; ou não vale o esforço requerido. As promessas de Deus sobre o futuro nos devem respirar agora. O conhece quais serão os resultados de nosso trabalho e portanto pode nos dar uma perspectiva que nos ajudará a continuar em sua obra.

8.14-17 Deus prometeu dar a seu povo grandes recompensa; e lhe assegurou que apesar dos castigos que sofreram, O não trocaria sua forma de pensar para benzê-los. Mas além disso disse que tinham uma tarefa que realizar. Deus será fiel, mas também nós temos responsabilidades: dizer a verdade, ser justos e viver em paz. Se você esperar que Deus faça sua parte, assegure-se de fazer a sua.

8.19-22 Chegará um dia no que o jejum pelos pecados se substituirá por festa e gozo. As pessoas de todas as nações adorarão a Deus e pedirão sua bênção e ajuda. Isto também se promete em 2.11, 12.

8:23 No passado, Jerusalém freqüentemente foi centro de brincadeiras cruéis de outras nações. A cidade não se respeitava, seus cidadãos pecaram tanto, que Deus permitiu a seus inimigos que os maltratassem. Mas à larga, diz Zacarías, Jerusalém será um lugar santo, respeitado em grande maneira em todo mundo devido a seu povo trocará seu coração para Deus. A gente de outras nações verá como Deus recompensa a seu povo por sua fidelidade e quererá que a inclua em suas grandes bênções.

9:1-17 Uma profecia é uma mensagem de Deus. Hadrac possivelmente era uma cidade ao norte de Síria. Os seis capítulos finais do livro são duas mensagens jogo de dados nos últimos dias do Zacarías que assinalam para o Messías e sua Segunda Vinda. Algumas destas profecias se cumpriram antes de que chegasse o Messías, possivelmente pelo Alejandro Magno; outras se cumpriram durante a vida do Messías na terra; e outras se cumprirão quando O volte. Os que oprimiram a Jerusalém, Síria, Filistéia, Fenícia, seriam esmagados. O Rei prometido viria, primeiro como um servo em um pollino, logo como um governante e juiz poderoso.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 23
C. PROMETE AO POVO (8: 1-23)

1 E a palavra do Senhor dos exércitos veio a mim , dizendo: 2 Assim diz o Senhor dos exércitos:. estou zelando por Sião com grande zelo, e eu estou com ciúmes por ela com grande ira 3 Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião , e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém será chamada a cidade da verdade; . e ao monte do Senhor dos Exércitos, o monte santo 4 Assim diz o Senhor dos exércitos: Não devem os homens ainda velhos e velhas moram nas ruas de Jerusalém, cada um com o seu cajado na mão de muita idade. 5 E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas que jogam nas ruas mesmo. 6 Assim diz o Senhor dos exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do resto deste povo naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? . diz o Senhor dos Exércitos 7 Assim diz o Senhor dos exércitos: Eis que eu salvar meu povo da terra do oriente, e do oeste do país; 8 e os trarei, e eles habitarão no meio de Jerusalém; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, na verdade e na justiça.

9 Assim diz o Senhor dos exércitos: Deixe-se as vossas mãos, vós que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos profetas, que estiveram no dia em que o fundamento da casa do Senhor dos exércitos foi posto, o mesmo templo, que ele pode ser construído. 10 Pois antes daqueles dias não havia salário para os homens, nem lhes davam ganho os animais; nem havia paz para que ele saiu ou entrou, por causa do inimigo; porque eu incitei a todos os homens, cada um contra o seu próximo. 11 Mas agora eu não serei para com o resto deste povo como nos primeiros dias, diz o Senhor dos exércitos. 12 Para haverá a semente da paz; a vide dará o seu fruto, ea terra dará a sua novidade, e os céus darão o seu orvalho; e farei que o resto deste povo herde todas essas coisas. 13 E sucederá que, como fostes uma maldição entre as nações, ó casa de Judá, e casa de Israel, assim vos salvarei, e vós serás uma bênção. Não tenha medo, mas deixe-se as vossas mãos.

14 Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Como pensei fazer-vos o mal, quando vossos pais me provocaram a ira, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu não se arrependeu; 15 assim tornei a intentar nestes dias fazer o bem a Jerusalém e . para a casa de Judá; não temais 16 Estas são as coisas que deveis fazer: Dizei cada um a verdade com o seu próximo; executar o juízo de verdade e de paz nas vossas portas; 17 e nenhum de vós maquinam o mal no seu coração contra o seu próximo; nem ame o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu aborreço, diz o Senhor.

18 E a palavra do Senhor dos exércitos veio a mim, dizendo: 19 Assim diz o Senhor dos exércitos: O jejum do quarto mês , eo jejum do quinto, eo jejum do sétimo, eo jejum do décimo, deve ser para a casa de Judá, júbilo e alegria, e festas alegres; portanto, amar a verdade e de paz. 20 Assim diz o Senhor dos exércitos: Deve ainda vir a passar , que virão povos, e os habitantes de muitas cidades; 21 e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos, depressa suplicar o favor do Senhor, e buscar o Senhor dos exércitos: Eu também 1Rs 22:1 Sim, muitos povos e nações fortes virão buscar o Senhor dos Exércitos em Jerusalém, e suplicar a bênção do Senhor. 23 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Naqueles dias, ela deve vir a passar , que dez homens apoderaram-se, de todas as línguas das nações, eles devem ter de segurar a saia daquele que é um judeu, dizendo: Havemos de ir com você, porque temos ouvido que Deus está com você.

O capítulo anterior contém análises e exortações, principalmente no lado negativo. Este contém mensagens sobre o lado positivo: promessas de que Deus vai fazer para o seu povo.

Jeová dos exércitos (v. Zc 8:1) -o termo sugere Seu poder é duplamente ciúmes para Jerusalém; e que Ele permitiu nações dos gentios para oprimir ela, Ele vai agora voltar a Sião (v. Zc 8:3 ), com bênçãos.

1. Por um lado, os homens velhos e velhas (v. Zc 8:4) voltará a ser visto . nas ruas de Jerusalém Não muitos dos povos idosos tinha sido capaz de retornar do cativeiro; mas, novamente, a visão bela de homens sábios e experientes, com suas bengalas (pessoal ), será visto.

2. No outro lado da vida, também, Jerusalém será abençoado: as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas que jogam (v. Zc 8:5 ). A maioria das jovens casadas, como os antigos, não tinha sido capaz de voltar para a terra que amavam. Eles tinham muitas responsabilidades familiares. Mas um dia as ruas tranquilas da cidade ecoaria com o jogo alegre das crianças.

3. E o Senhor diz que, se tal será maravilhosa (v. Zc 8:6) para o resto deste povo, eles devem saber que isso também vai ser maravilhoso para Deus.

4. Além disso, as pessoas vão prosperar de forma material. Como suas mãos (v. Zc 8:9) são fortes, e eles aplicam-se à obra de Deus, eles vão receber aluguel (v. Zc 8:10) -remuneration é para eles mesmos e seus bois. Em tempos de paz (v. Zc 8:12 ), eles terão bons rendimentos a partir das videiras (uvas), e também das culturas de grãos. Os céus vão dar o seu orvalho, ou seja, haverá umidade. Essa prosperidade se estenderá para Israel (v. Zc 8:13 ), bem como a Judá.

5. Eles irão manter todos os quatro dias de jejum; mas, com o coração na matéria, os jejuns será caracterizada por prazer e alegria, e festas alegres (v. Zc 8:19 ).

6. Finalmente, eles serão capazes de evangelizar as outras nações (vv. Zc 8:20-23 ). A habitantes (v. Zc 8:21) de uma cidade vai para outra cidade, dizendo: Vamos ... buscar o Senhor. E muitos povos e nações fortes virão buscar o Senhor dos Exércitos em Jerusalém(v. Zc 8:22 ). Na verdade, dez homens (v. Zc 8:23) vai tomar posse ... da orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está com você (v. Zc 8:23 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 23
8.1- 23 A terceira parte da resposta do profeta é dividida em sete diferentes ditos (vv. 2, 3, 4, 6, 7, 9,
14) e a quarta em três (vv. 19, 20, 23),cada um começando com: "Assim diz o Senhor dos Exércitos". O escritor nos impressiona dizendo que elas não são palavras dos homens, mas que são uma nítida revelação de Deus.
8.2 Deus manifestou Seu grande amor por Jerusalém por intermédio de uma grande indignação, no cativeiro. Deus nunca permite que seu povo busque outros amantes sem encarar primeiro Sua disciplina. Ele exige o primeiro lugar.
8.3 Será em Jerusalém que a verdade e a fidelidade a Deus terão o seu lar. Estes fatos olham para além da época do profeta, para a futuro, quando Cristo reinar na terra (conforme Is

4.2- 6; 11:1-16; Ap 20:4).

8-4,5 A base para este futuro glorioso está na presença do Senhor dos Exércitos, habitando no meio do Seu povo. Poderá alguma comunidade gozar de bênçãos reais longe da presença de Deus?

8.6 A pergunta feita por Deus implica claramente numa resposta negativa. Para Deus todas as coisas são possíveis (Mt 19:26).

8-7,8 Deus prometeu reunir todos os judeus que estavam no exílio, tanto na oriente como no ocidente para renovar Sua relação com eles. O ocidente aponta para um tempo futuro quando o povo de Deus estaria espalhado muito além das fronteiras da Babilônia.

8.9- 13 Esta exortação começa e acaba com as palavras: "Sejam fortes as mãos de todos vós".
8.9 Eles devem completar a edificação do templo. Os profetas aqui referidos são Zacarias e Ageu.

8.10- 12 A terra até agora improdutiva (Ag 1:6, Ag 1:9-37; Ag 2:16, Ag 2:17), mas "desde este dia vos abençoarei" (Ag 2:18, Ag 2:19).

8.13 Como antes eles tinham sido objeto de maldição entre as nações pagãs pelos castigos recebidos, agora o remanescente será uma bênção.
8:14-17 Assim como a cativeiro fora permitido pela vontade de Deus, também a restauração o fora. O povo não precisa temer, se praticar somente o que é justo aos Seus olhos.
8.14 Me arrependi. Esta palavra, no heb nacham, assume o significado de "ser confortado", "ser aliviado". É empregada em relação a Deus e aos homens. Mesmo que tenha este sentido literal, é evidente que no tocante a Deus vem a ser utilizada no sentido de metanoia no N.T., onde significa "mudar de mente ou idéia". Tal como no N.T., este "arrependimento" é freqüentemente acompanhado de contrição e tristeza. Quando aplicada a Deus, como está aqui, a palavra é empregada no seu sentido antropomórfico (bem excepcionalmente). Parece, do nosso ponto de vista, que Deus mudou de idéia quando de fato Deus é constante, conhecendo tanto o fim como o princípio (He 13:8), e, portanto, imutável.

8.19 Por causa dos seus pecados, os dias de festa se tomaram em jejuns. Agora, pelo contrário, o profeta promete que se eles observarem as condições exigidas, seus jejuns serão transformados em festas.
8:20-23 Jerusalém será o lugar central de adoração, e, no futuro, homens irão ali suplicar ao Senhor. Em certo sentido, isto foi cumprido no evangelhos que teve seu início em Jerusalém, na morte de Cristo e na Sua ressurreição. O sentido final poderá referir-se ao milênio.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 23

2) Promessas messiânicas (8:1-23)
A mensagem de Zacarias, no entanto, não era, nem mesmo nessa conjuntura, designada a permanecer no passado, mas a preparar os seus ouvintes para a renovação no futuro. Assim, as palavras concisas concernentes ao fracasso, e o juízo resultante, agora dão lugar a uma série de dez oráculos que se ocupam com o cumprimento das promessas de Deus e o glorioso futuro que aguarda Sião e seu povo.
v. 2. Tenho muito áúmedeSião (heb. qinãh): Assim como a ira de Deus deve ser compreendida em relação à aliança, também deve ser compreendido seu ciúme, ou zelo. A palavra hebraica sugere uma erupção de sentimentos como a que é vista no rosto vermelho de uma pessoa em virtude de emoções fortes. E como se Deus não pudesse se conter mais diante da obstinação e do pecado do seu povo. Ele está se consumindo de ciúmes por ela, ou melhor, “com grande zelo”, v. 3. Tão grande, de fato, é o amor de Deus por Sião que ele anuncia a sua intenção de voltar e habitar em Jerusalém, cuja triste sorte será revertida quando ela vai se tornar a Cidade da Verdade, i.e., o lugar onde a crença e a boa conduta andam de mãos dadas (conforme Is 26:2,Is 26:3Jr 3:17), e assim será distinta de todos os outros lugares — um monte Sagrado, v. 4. O medo não vai mais assombrar as praças (heb. r^hõbôt), e a vida longa vai ser coroada de paz e bem-estar. v. 5. meninos e meninas brincando:

Isso vai ser a evidência do retorno da nova e sadia vida em família que servirá como bom presságio para o futuro da nação. v. 6. Mas tudo isso é prometido para o remanescente {heb. she’êrith) — aquele núcleo fiel que, sem a sólida garantia da palavra do Senhor, teria tido pouca razão para esperar coisas melhores, v. 7. Em tudo isso, Deus diz: Salvarei (heb. môshia") meu povo: “Salvar” em hebraico geralmente denota livramento do cativeiro ou escravidão. Provavelmente duas idéias estão combinadas aqui; certamente o remanescente representava a misericórdia salvífica de Deus. Entretanto, ao salvar um remanescente, Deus estava de fato salvando um povo — seu povo — da possibilidade da extinção, ao trazê-los de volta dos cantos mais distantes da terra para receber a promessa renovada da aliança (conforme Êx 19:5; Jr 31:33).

v. 9.0 profeta agora passa a oferecer encorajamento para o futuro extraindo lições do passado. Os v. 9-17 formam um sermão de duas partes. A primeira contrasta a situação desanimadora do passado com a gloriosa prosperidade do futuro, fortaleçam as mãos: E um desafio aos ouvintes do profeta que deram ouvidos à sua pregação para que aproveitem a oportunidade e a responsabilidade de concluir a estrutura do templo, profetas-. Os que atenderam às necessidades morais e espirituais do povo de Deus desde que foi iniciado o trabalho material; é provável que Zacarias esteja se referindo a Ageu e a Sl mesmo, visto que são os únicos de que temos notícia que estiveram ativos nesse período específico, i.e., 520-519 a.C. (conforme Ag 1:6-37, especialmente v. 12; 2:15-19). Antes do início desse trabalho, a situação comercial e civil era desesperadora. Tanto os homens quanto os animais viviam abaixo da “linha da pobreza”, e o perigo constante estava à espreita de quem viajava qualquer distância em virtude dos adversários (heb. sãr) — muito provavelmente, uma referência aos samaritanos, que se tornaram hostis quando sua oferta de ajuda na reconstrução foi rejeitada (conforme Ed 4:1-15) — e assim todo o tecido de uma sociedade antes pacífica e feliz se rompeu porque cada um era contra o seu próximo, v. 11. Mas agora esse tempo passou. v. 12. Haverá uma rica semeadura: Essa frase de abertura é um tanto obscura. A ARA exagera na tentativa da tradução do sentido hebraico (“Porque haverá sementeira de paz”). A BJ parece preferível: “Porque a semeadura será em paz”. A NEB em inglês é semelhante e traz “Eles semearão em segurança” — traduzindo o heb. shãlòrn de forma menos comum, embora perfeitamente aceitável, e que prenuncia o que segue: vinhas ricas e uma terra em geral frutífera. Nisso, Zacarias está claramente lembrando o testemunho de Ageu, o qual observou a quebra da colheita em virtude da falta de orvalho e chuva (conforme Ag 1:10,Ag 1:11), mas que de forma semelhante prometeu a volta de ricas colheitas como sinal do favor de Deus (conforme Ag 2:19). v. 13. Assim, o contraste entre o passado e o futuro é agora cristalizado nas palavras finais do oráculo; Judá, antes maldição para as nações, agora se tornará bênção para os outros como povo reunido, Judá e Israel, e por isso há boas razões para que eles voltem as suas mãos com confiança para a obra que Deus planejou.

A segunda parte do sermão destaca novamente a necessidade da cooperação do povo com Deus para gerar uma nova era de bênçãos. v. 14. As calamidades de anos passados eram todas parte do desígnio geral de Deus. v. 15. Mas, de forma não menos planejada, os melhores dias que virão também têm um propósito, v. 16. De seu lado, o povo precisa manter a honestidade como padrão de conduta. A lei civil, aplicada nos tribunais, precisa ser caracterizada pela eqüidade e assim estabelecer uma sociedade harmoniosa. Coisas ofensivas, como ódio e juramento falso, precisam ser removidas.

v. 18,19. O profeta tratou de princípios éticos e espirituais gerais que estão na base de toda a observância exterior. Com base no que ele disse e na forma que disse, está evidente que sua “digressão” da pergunta específica que lhe foi feita (conforme 7,3) foi por uma boa razão. Agora ele passa a responder àquela pergunta. Os jejuns solenes que ele enumerou devem tornar-se festas (heb. moêd) felizes, e por isso é necessária a preparação do coração por meio da grande valorização da verdade e da paz, exemplificadas nos relacionamentos marcados pela generosidade e na busca da justiça social.

v. 20. Anteriormente, na profecia, há uma insinuação de universalidade espiritual (cf.
2.11). Isso é agora ampliado para formar a conclusão da primeira parte do livro. Povos e habitantes de muitas cidades...-. Ou seja, pessoas de uma grande diversidade de nacionalidades, dizendo: Vamos logo [...] buscar o Senhor dos Exércitos (v. 21). O tom é de urgência, pois a última frase diz, lit., “Deixe-me ir também” (Eu mesmo já estou indo). P. R. Ackroyd sugere (PCB, p.
651) que essa exclamação possivelmente reflita ou a primeira pessoa Dt 3:5, ou o comentário entusiasmado de um dos primeiros escribas a trabalhar no texto, v. 22. Jerusalém já não é vista como o coração do judaísmo, mas como centro das operações de Deus com todas as nações, e como cumprimento glorioso da promessa dada a Abraão (conforme Gn 12:3). v. 23. Naqueles dias está em contraste com “agora” (v. 15) e provavelmente é sinônimo de “naquele dia” de outros textos proféticos (e.g., Is 4:1; Is 17:7; Ez 29.21; Dn 2:16ss; Jl 8:9; Ag 2:23). dez homens: Um número que denota completude (conforme Lv 26:26; 1Sm 1:8). de todas as [...] nações: O termo heb. gõy era e ainda é hoje usado pelos judeus como uma expressão de desdém na referência aos não-judeus, agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu: O verbo aqui (heb. hãzaq, “pegar”) ocorre duas vezes na frase e denota uma ação impulsiva, mas profundamente sincera, provavelmente um apelo por amizade (assim J. G. Baldwin, Haggai, Zechariah, Malachi, p. 156; conforme 1Sm

17.35), e talvez deva ser comparada a uma ação semelhante no NT (conforme Mt 9:20). O “judeu” (singular) como tal é mencionado raramente no ATOS fora de Esdras e Neemias. A sinceridade do não-judeu é demonstrada por sua confissão: Deus está com o seu povo. A evidência fornecida pelo genuíno avivamento e pela reforma entre o povo de Deus deve ser convincente (conforme Is 7:14; Is 45:14; 1Co 14:25; conforme Jo 14:17). A verdadeira espiritualidade é atraente para aqueles que exercem a fé genuína; mas para os outros pode ser um estorvo. A universalidade com que termina a primeira parte do livro não é, portanto, de conveniência, gerada por diálogo ou deliberação. E a obra de Deus, iniciada por ele e mediada por seu povo. A glória de Deus não será completamente manifesta enquanto ele não for universalmente reconhecido na plenitude em que se revelou para Israel em primeira instância. Mas essa glória só será manifesta por meio do que ele mesmo fez.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 8 do versículo 1 até o 17
c) Uma promessa de restauração (Zc 8:1-38). Assim como haviam sido objeto de maldições entre as nações pagãs que os tinham cativado, igualmente agora seriam um exemplo de bênção (13). Porém, para herdar a promessa, teriam de tratar-se fielmente entre si e de executar juízo reto em suas assembléias legais, evitando a malícia e o juramento falso. (16-17).

Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Dia

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Esforçar

verbo transitivo Dar forças a; animar, estimular.
verbo pronominal Tornar-se forte, animar-se.
Empregar todas as forças, toda a diligência para conseguir alguma coisa: esforça-se por agradar a todos.

Fossar

verbo transitivo Revolver a terra com a tromba.
Figurado Meter o nariz em negócios alheios; bisbilhotar.

Fundamento

Fundamento
1) ALICERCE (Ed 5:16); (1Co 3:10)

2) Base (2Sm 22:8).

fundamento s. .M 1. Base, alicerce, fundação. 2. Motivo, razão.

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Palavras

fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


Posto

substantivo masculino Lugar que uma pessoa ou coisa ocupa.
Qualquer lugar ocupado por um corpo de tropas militares.
Cargo que alguém ocupa ou exerce; função: posto de frentista.
Mil. Graduação militar: posto de soldado.
Lugar destinado a atendimento público: posto de saúde; posto telefônico.
Que se decidiu, acordou, combinou; combinado, decidido: assunto posto.
conjunção Posto que. Com o sentido de apesar de, ainda que, embora, ainda: o preço da gasolina não aumentou, posto que o país está em crise.
expressão Posto de comando. Local onde se estabelece um chefe para exercer seu comando.
Posto meteorológico. Estabelecimento onde há um conjunto de instrumentos destinados às observações meteorológicas em determinado lugar, em geral afastado da estação central.
Etimologia (origem da palavra posto). Do latim positus, a, um “que se colocou, colocado” e positus, us “posição”.

Profetar

verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Templo

substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אָמַר יְהוָה צָבָא חָזַק יָד יוֹם שָׁמַע דָּבָר פֶּה נָבִיא יוֹם יָסַד בַּיִת יְהוָה צָבָא הֵיכָל בָּנָה
Zacarias 8: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim dizH559 אָמַרH559 H8804 o SENHORH3068 יְהוָהH3068 dos ExércitosH6635 צָבָאH6635: Sejam fortesH2388 חָזַקH2388 H8799 as mãosH3027 יָדH3027 de todos vós que nestes diasH3117 יוֹםH3117 ouvisH8085 שָׁמַעH8085 H8802 estas palavrasH1697 דָּבָרH1697 da bocaH6310 פֶּהH6310 dos profetasH5030 נָבִיאH5030, a saber, nos diasH3117 יוֹםH3117 em que foram postos os fundamentosH3245 יָסַדH3245 H8795 da CasaH1004 בַּיִתH1004 do SENHORH3068 יְהוָהH3068 dos ExércitosH6635 צָבָאH6635, para que o temploH1964 הֵיכָלH1964 fosse edificadoH1129 בָּנָהH1129 H8736.
Zacarias 8: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H1964
hêykâl
הֵיכָל
palácio, templo, nave, santuário
(of the temple)
Substantivo
H2388
châzaq
חָזַק
fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar
(laid hold)
Verbo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3245
yâçad
יָסַד
fundar, fixar, estabelecer, lançar alicerce
(of the foundation)
Verbo
H3541
kôh
כֹּה
Então
(So)
Advérbio
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H5030
nâbîyʼ
נָבִיא
porta-voz, orador, profeta
([is] a prophet)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

הֵיכָל


(H1964)
hêykâl (hay-kawl')

01964 היכל heykal

provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

  1. palácio, templo, nave, santuário
    1. palácio
    2. templo (palácio de Deus como rei)
    3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
    4. templo (referindo-se ao templo celestial)

חָזַק


(H2388)
châzaq (khaw-zak')

02388 חזק chazaq

uma raiz primitiva; DITAT - 636; v

  1. fortalecer, prevalecer, endurecer, ser forte, tornar-se forte, ser corajoso, ser firme, ficar firme, ser resoluto, ser persistente
    1. (Qal)
      1. ser forte, ficar forte
        1. prevalecer, prevalecer sobre
        2. ser firme, ser apanhado rapidamente, ficar seguro
        3. pressionar, ser urgente
        4. crescer robusto, tornar-se rígido, tornar-se duro (mau sentido)
        5. ser severo, ser aflitivo
      2. fortalecer
    2. (Piel)
      1. tornar forte
      2. restaurar a força, dar força
      3. fortalecer, sustentar, encorajar
      4. tornar forte, tornar arrojado, encorajar
      5. tornar firme
      6. tornar rígido, ficar duro
    3. (Hifil)
      1. tornar forte, fortalecer
      2. tornar firme
      3. exibir força
      4. tornar severo
      5. apoiar
      6. reparar
      7. prevalecer, prevalecer sobre
      8. pegar ou apoderar-se de, reter, deter, sustentar, suportar
      9. pegar, conter
    4. (Hitpael)
      1. fortalecer-se
      2. apresentar força, usar a força de alguém
      3. resistir
      4. pegar forte com

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

יָסַד


(H3245)
yâçad (yaw-sad')

03245 יסד yacad

uma raiz primitiva; DITAT - 875; v

  1. fundar, fixar, estabelecer, lançar alicerce
    1. (Qal) fundar, estabelecer, começar
    2. (Nifal)
      1. fixar ou assentar-se juntos, reunir em conclave
      2. ser fundado
    3. (Piel)
      1. fundar
      2. estabelecer, designar, ordenar
    4. (Pual) ser fundado, ser colocado
    5. (Hofal) ser fundado

כֹּה


(H3541)
kôh (ko)

03541 כה koh

procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

  1. assim, aqui, desta forma
    1. assim, então
    2. aqui, aqui e ali
    3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

נָבִיא


(H5030)
nâbîyʼ (naw-bee')

05030 נביא nabiy’

procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m

  1. porta-voz, orador, profeta
    1. profeta
    2. falso profeta
    3. profeta pagão

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo