Enciclopédia de Malaquias 2:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ml 2: 7

Versão Versículo
ARA Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.
ARC Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos.
TB Pois os lábios do sacerdote devem guardar a ciência, e da sua boca devem os homens procurar a lei; porque ele é o mensageiro de Jeová dos Exércitos.
HSB כִּֽי־ שִׂפְתֵ֤י כֹהֵן֙ יִשְׁמְרוּ־ דַ֔עַת וְתוֹרָ֖ה יְבַקְשׁ֣וּ מִפִּ֑יהוּ כִּ֛י מַלְאַ֥ךְ יְהוָֽה־ צְבָא֖וֹת הֽוּא׃
BKJ Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e eles devem buscar a lei em sua boca, porque ele é o mensageiro do -SENHOR dos Exércitos.
LTT Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei, porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos.
BJ2 Porque os lábios do sacerdote guardam o conhecimento, e de sua boca procura-se ensinamento: pois ele é o mensageiro de Iahweh dos Exércitos.
VULG Labia enim sacerdotis custodient scientiam, et legem requirent ex ore ejus, quia angelus Domini exercituum est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Malaquias 2:7

Levítico 10:11 e para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o Senhor lhes tem falado pela mão de Moisés.
Números 27:21 E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme o seu dito, sairão; e, conforme o seu dito, entrarão, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
Deuteronômio 17:8 Quando alguma coisa te for dificultosa em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em negócios de pendências nas tuas portas, então, te levantarás e subirás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus;
Deuteronômio 21:5 Então, se achegarão os sacerdotes, filhos de Levi (pois o Senhor, teu Deus, os escolheu para o servirem, e para abençoarem em nome do Senhor; e, pelo seu dito, se determinará toda demanda e toda ferida).
Deuteronômio 24:8 Guarda-te da praga da lepra e tem grande cuidado de fazer conforme tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer.
II Crônicas 17:8 E, com eles, os levitas Semaías, e Netanias, e Zebadias, e Asael, e Semiramote, e Jônatas, e Adonias, e Tobias, e Tobe-Adonias; e, com eles, os sacerdotes Elisama e Jeorão.
II Crônicas 30:22 E Ezequias falou benignamente a todos os levitas que tinham entendimento no bom conhecimento do Senhor; e comeram as ofertas da solenidade por sete dias, oferecendo ofertas pacíficas e louvando ao Senhor, Deus de seus pais.
Esdras 7:10 Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos.
Neemias 8:2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a Lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres e de todos os sábios para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
Isaías 42:19 Quem é cego, senão o meu servo ou surdo como o meu mensageiro, a quem envio? E quem é cego como o galardoado e cego, como o servo do Senhor?
Isaías 44:26 sou eu quem confirma a palavra do seu servo e cumpre o conselho dos seus mensageiros; quem diz a Jerusalém: Tu serás habitada, e às cidades de Judá: Sereis reedificadas, e eu levantarei as suas ruínas;
Jeremias 15:19 Portanto, assim diz o Senhor: Se tu voltares, então, te trarei, e estarás diante da minha face; e, se apartares o precioso do vil, serás como a minha boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Ageu 1:13 Então, Ageu, o embaixador do Senhor, falou ao povo, conforme a mensagem do Senhor, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor.
Ageu 2:11 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Pergunta, agora, aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
João 13:20 Na verdade, na verdade vos digo que se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim recebe aquele que me enviou.
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
Atos 16:17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do Deus Altíssimo.
II Coríntios 5:20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
Gálatas 4:14 E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne; antes, me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo.
I Tessalonicenses 4:8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
B. O JULGAMENTO DE DEUS, Ml 2:1-9

No nome do Senhor, o profeta passa a julgar o sacerdócio: E, agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós (1). "Como Deus outrora disse: Com a obediência, eu ordenarei minhas bênçãos sobre vós, assim agora o Senhor ordenaria [...I uma maldição".

11 Se o não ouvirdes e se não propuserdes no vosso coração minhas repreensões para dar honra ao meu nome, então eu enviarei a maldição contra vós (2). No entanto, como todas as mensagens proféticas de destruição, esta palavra é condicional: "Se continuardes em vossa hipocrisia e indiferença cruel, enviarei minha maldição sobre vós". Está nítido que Deus deseja o arrependimento para que a maldição seja suspensa.

12 Amaldiçoarei as vossas bênçãos, diz Deus. Estas bênçãos não são as sacerdotais que pronunciavam sobre o povo, mas os benefícios que desfrutavam como ministros do Templo (cf. Nm 18:8-19). Deus retirará estes beneficias. A parte final do versículo dá a entender que a maldição já se manifestara e começara a se instalar neles a partir do momento que passaram a menosprezar o nome do Senhor.

O versículo 3 mostra a natureza da maldição: Corromperei ("repreenderei", NVI, nota de rodapé) a semente, ou "a vossa descendência" (VBB), e espalharei esterco sobre o vosso rosto, o esterco das vossas festas ou "das vossas ofertas" (RSV). Aqui, "esterco" não significa o excremento dos animais, mas o conteúdo dos intestinos das vítimas mortas. Pelo visto, a última frase: E com ele sereis tirados, significa que os sacerdotes serão retirados da cidade junto com o esterco dos sacrifícios (cf. Lv 4:12). Assim, os sacerdotes ficarão totalmente degradados. Como Deus disse a Eli: "Aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos" (1 Sm 2.30).

A execução da maldição de Deus sobre os sacerdotes tinha um propósito duplo: servir de prova da justiça divina e de aviso a quem se atrevesse a desprezá-lo (4). Pusey observa: "Deus quis punir aqueles que então se rebelaram contra o Senhor para que pudesse poupar os que os substituiriam"." Age assim porque é o Deus do concerto (cf. Dt 7:9-11).

O concerto de Deus com Levi (4) não é mencionado explicitamente no Antigo Tes-tamento. Neste texto, a idéia do pacto não é necessariamente técnica, e a passagem de Deuteronômio 33:8-11 está nitidamente por trás desta afirmação de Malaquias. O con-certo de Deus tinha o propósito de ser bênção para Levi e seus descendentes, como indica o versículo 5: "Meu concerto com ele foi concerto de vida e paz, e eu lhe dei ambas para que me reverenciasse; e me reverenciou e considerou o meu nome com respeito" (VBB). Ao longo desta subdivisão, devemos entender que Levi é personificação da ordem sacer-dotal e não pensar no patriarca hebreu. Este uso é característico do Antigo Testamento. O que Malaquias quer dizer é que o sacerdócio cumpriu seu ministério original com sinceridade e fidelidade.

Os versículos 6:7 descrevem a natureza do verdadeiro serviço sacerdotal em lin-guagem magistral. Ao mantermos em mente que Levi personifica o sacerdócio ideal, lemos: A lei da verdade esteve na sua boca, e a iniqüidade não se achou nos seus lábios; andou comigo em paz e em retidão e apartou a muitos da iniqüidade (6). O sacerdote em Israel era mais que um perito no sacrifício ritual; seu dever era dar instrução sobre a lei (torah) da verdade. Ele tinha de ser homem de paz e retidão (probidade), cujo ensino converteria muitos do pecado. "Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução [a lei, VBB]" (7, ARA). Que ideal supremo! G. A. Smith exclama: "Em toda a gama de profe-cias não há declaração que esteja mais em harmonia com o ideal profético. [...] Todo sacerdote de Deus é um sacerdote da verdade". 14 É assim porque o sacerdote é o anjo ("mensageiro", ARA) do SENHOR dos exércitos. A palavra hebraica traduzida aqui por anjo é a palavra aplicada ao próprio profeta (Ml 1:1, Malaquias) e à personagem que prenunciaria o dia do Senhor (Ml 3:1, anjo). Ao longo do Antigo Testamento esta palavra hebraica é comumente traduzida por "anjo".

Como é patético verificar que os sacerdotes do tempo de Malaquias ficaram abaixo do padrão divino! Em vez de andarem humildemente com o Senhor, desviaram-se do caminho (8). Em lugar de converterem o pecador da sua maldade, com seus maus pro-cedimentos fizeram com que muitos tropeçassem na lei. Como os mestres religiosos nos dias de Jesus, eram apenas líderes cegos (Mt 15:14). Por meio disso corromperam o con-certo de Levi. Ao considerar que um concerto tem de ser observado por ambas as par-tes, o concerto que deveria ter trazido bênçãos sobre eles (5) fora anulado e Deus os fizera desprezíveis e indignos diante de todo o povo (9) que buscava instrução de seus lábios. A frase final: Mas fizestes acepção de pessoas na lei, significa que os sacerdo-tes tinham sido parciais ao aplicarem a lei nas pessoas da classe alta rica.

SEÇÃO IV

DIVÓRCIO E CASAMENTO COM ESTRANGEIRAS

Malaquias 2:10-16

Esta passagem é considerada "a seção mais difícil do livro de Malaquias".1 Não obstante, o significado geral mostra-se bastante claro. Embora todos fossem filhos de um Pai celestial, os judeus tratavam uns aos outros deslealmente e profanavam o concerto que fora feito com seus pais, ao divorciar-se de esposas judias e contrair casamentos profanos com mulheres pagãs. Por causa desta abominação, Deus resolve destruir os transgressores e sua descendência. Declara que odeia o divórcio e adverte o povo a dar atenção à vida espiritual.

A. CASAMENTO COM MULHERES PAGÃS, 2:10-12

Malaquias faz a acusação repentinamente. Serve-se da forma de pergunta para apre-sentar um princípio geral o qual passa imediatamente a aplicar: Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? (10). Embora Calvino e outros tenham sugerido que um mesmo pai seja menção a Abraão, o paralelismo do versículo prova que é o um mesmo Deus que criou os israelitas. "Criou-os não apenas como fez com todo o gênero humano", declara Pusey, "mas pela relação espiritual consigo mesmo, na qual o Senhor os trouxe".2 Isaías diz: "Mas, agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu. A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz. Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor" (Is 43:1-7,21). Malaquias afirma que quando Deus os criou como povo, deu-lhes uma nova existência, uma nova relação uns com os outros. Pecar uns contra os outros signifi-cava violar a relação que tinham com Deus, pois fora o Senhor que, como Pai comum, lhes dera esta unidade. Este versículo é citado freqüentemente como admoestação subli-me à humanidade concernente à paternidade de Deus e à fraternidade do homem, mas o contexto limita o significado pleno do conceito à paternidade daqueles que são reunidos por laço comum de redenção como povo do Senhor. A mesma verdade diz respeito à pater-nidade de Deus no Novo Testamento.

A acusação de Malaquias de que os ofensores profanavam o concerto de seus pais (10) comprova que este versículo está relacionado internamente com os versículos 11:12, os quais, certos intérpretes,' consideram uma interpolação. O casamento com pagãos, prática condenada nos versículos 11:12, era "uma ameaça à fé distintiva que constituía a base do concerto de Deus com Israel".4A lei advertia: "Não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses" (Dt 7:3-4). Malaquias continua: Judá foi desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou a santidade do SENHOR, a qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho (11). A condição se tornava mais agravante pelo fato de serem os sacer-dotes os líderes deste pecado (Ed 9:1-2). O profeta chama a situação de abominação. O termo é usado predominantemente para referir-se a coisas ou atos que são detestáveis ao Senhor, como idolatria, impureza, irregularidades de rito e violações da lei moral.' Malaquias também a considera profanação da santidade do SENHOR. O hebraico permite a tradução "santuário do SENHOR" (ARA), que é apoiada pela proibição de pagãos entrarem nos recintos sagrados do Templo. Porém, a maioria dos comentaristas favorece a tradução santidade do SENHOR. O próprio Israel era "santidade para o SENHOR" (Jr 2:3). "O sentido geral é que os judeus menosprezaram a posição privilegi-ada que Deus lhes designara — a posição de serem 'santos' ou 'separados' (Lv 20:24) para Jeová — e se uniram a mulheres estrangeiras e (por intermédio delas) aos deuses estran-geiros" (cf. 1 Rs 9,4) ".6

O SENHOR extirpará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, o que vela, e o que responde (12). A última frase é um quebra-cabeça para os exegetas; significa literalmente "o despertado e o despertador". O Peshita 'e o Targum parafrasei-am: "o seu filho e o filho do seu filho". Marcus Dods concorda com quem acha que a frase significa "todos os que estão vivos".8 O sentido geral é claro: O Senhor exterminará os homens da casa do homem que profanar a santidade do Senhor, casando-se com uma mulher estrangeira. A casa desse homem não terá nenhum homem para exercer o dever de sacrificar (12b).

B. DIVÓRCIO DE ESPOSAS JUDIAS, Ml 2:13-16

Ainda fazeis isto (13) significa, literalmente, "e isto, uma segunda coisa, vós fazeis". Rashi elabora a repreensão do profeta: "Este é o primeiro crime pelo qual eu vos censuro: é bastante ruim que vós vos caseis não com alguém do vosso povo, mas com uma mulher estrangeira; mas é imperdoável que vós já tenhais uma esposa judia e leveis para casa uma mulher estrangeira como esposa principal".9 Contudo, os versículos seguintes indi-cam fortemente que nessa época os judeus praticavam a monogamia. O erro era divorci-ar-se da esposa judia para casar-se com uma mulher pagã mais jovem e mais bonita.

Cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choros e de gemidos refere-se prova-velmente a todas as práticas que compõem um dia de jejum e humilhação. Estas práticas desacompanhadas por uma emenda de vida eram repugnantes ao Senhor. "Yahweh se recusa a aceitar as ofertas dos judeus por causa dos seus pecados. Por isso, redobram os esforços para propiciá-lo, mas não abandonam os pecados"?' O verdadeiro choro envolve abandonar todos os caminhos maus. Somente este tipo de lamento é aceitável ao Senhor.

E dizeis: Por quê? (14), ou seja: "Por que o Senhor não aceita as nossas ofertas?" O profeta responde esta objeção francamente: Porque o SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua com-panheira e a mulher do teu concerto. A menção especial da mulher da tua mocida-de mostra que as esposas judias idosas eram desconsideradas para que os maridos pudes-sem se casar com mulheres jovens e belas das nações vizinhas.' A frase mulher do teu concerto e a referência de Deus ser testemunha do concerto indicam a elevada conside-ração do casamento como pacto sagrado feito na presença de Jeová. Douglas Rawlinson Jones observa: "Malaquias foi claro em considerar o casamento testemunhado por Yahweh, sem dúvida nos votos formais diante do sacerdote, como concerto que não deve ser quebra-do. Marido e mulher são 'aqueles a quem o Senhor uniu"'.' Se ou não os casamentos do Antigo Testamento eram formalizados numa promessa de fidelidade diante do sacerdote, há outras referências que apontam para a verdade de que o casamento é uma relação de concerto à qual o Senhor testemunha (cf. Gn 31:50; Pv 2:16-17). Malaquias fala graciosa-mente que a mulher da tua mocidade é a tua companheira (cf. Gn 2:18-24).

O versículo 15 é um dos mais difíceis da Bíblia. Um exame dos comentários tradici-onais revela que praticamente não há acordo quanto ao seu significado. É a opinião deste escritor que esta tradução apresenta provavelmente o sentido correto: "O único Deus não nos fez e sustentou o espírito de vida? E o que o Senhor deseja? Descendência piedo-sa. Portanto, tende cuidado de vós mesmos e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade" (RSV). Uma versão desse tipo se ajusta ao argumento do profeta. O propósito do casamento hebreu era assegurar "descendência piedosa". As divorciar-se das esposas judias para casar-se com mulheres estrangeiras os pecadores de Judá des-truíam o propósito divino do casamento, qual seja, criar filhos que se mantivessem fir-mes à fé de Israel.

Esta situação levou o profeta a anunciar uma verdade que não é encontrada em outra parte do Antigo Testamento. "`Eu odeio o divórcio', diz o SENHOR, o Deus de Isra-el" (16, NVI; cf. ECA). Este é um afastamento do texto hebraico, que diz: "Ele odeia" (cf. ARA; BV; RC). "Embora permitido e regulamentado pela Torá (Dt 24:1ss), o divórcio é odioso a Deus", diz Cashdan. Em seguida, cita o Talmude: "Odioso é aquele que abando-na a sua primeira esposa; até o altar derrama lágrimas por causa disso".' A referência a encobre a violência com a sua veste está baseada no antigo costume de reivindicar uma mulher como esposa e lança a roupa sobre ela (cf. Dt 22:30; Rt 3:9; Ez 16:8). J. M. Powis Smith oferece outra possível tradução deste versículo, mas não deixa de preservar a idéia central: 'Pois quem odeia e divorcia', diz o Senhor Deus de Israel, 'cobre a roupa com violência.' [...] Portanto, tende cuidado de vossa vida espiritual e não sejais incrédu-los".' Tal homem faz injustiça à esposa que está tão perto dele como sua roupa.

SEÇÃO V

ONDE ESTÁ O DEUS DO JUÍZO?

Malaquias 2:17-3.5

Depois de tratar dos pecados do povo, nesta seção, Malaquias passa a lidar com os que cansam Deus com a queixa de que a transgressão tem êxito. Eles expressam a quei-xa assim: "Todos os que fazem o mal são bons aos olhos do SENHOR, e Todo-poderoso se agrada deles"; e concluem: "Onde está o Deus da justiça?" (NVI). O fato é que perderam a fé no Senhor. Por isso, o Todo-poderoso enviará o seu anjo ou mensageiro para preparar

  • futuro dia do julgamento. Naquele dia, a ordem sacerdotal será purificada e os pecado-res de todo tipo serão totalmente expostos e condenados. Porque o Senhor é inalteravel-mente antagônico ao pecado, e os pecadores de Judá têm de perecer. Não há como deter-minar se esta parte vai até o versículo 5 ou 6, pois o versículo 6 combina bem com esta seção ou a seguinte. Seguiremos a Versão Bíblica de Berkeley e Moffatt, encerrando-a com o versículo 5.
  • A. A RECLAMAÇÃO DO Povo, 2.17

    Enfadais ao SENHOR com vossas palavras (17), acusa o profeta. Esta idéia não é nova. Em Isaías, o Senhor reclama: "As vossas festas da lua nova, e as vossas solenida-des aborrecem a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer" (Is 1:14). E novamente: "E me cansaste com as tuas maldades" (Is 43:24). Da mesma maneira, Paulo diz: "E não entristeçais o Espírito Santo de Deus" (Ef 4:30). E ainda dizeis: Em que o enfadamos? O profeta responde: Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do SENHOR, e desses é que ele se agrada; ou onde está

  • Deus do juízo? (17). Jerônimo comenta com propriedade:
  • Quando os judeus voltaram da Babilônia, viram que todas as nações e até os próprios babilônios serviam aos ídolos e tinham muitas riquezas, excelente saúde física e tudo que é considerado bom neste mundo; ao passo que eles, possuidores do conhecimento de Deus, eram vencidos pelo desejo, fome e servidão. Escandali-zados, diziam: "Não há orientação divina nos assuntos humanos; todas as coisas acontecem por mero acaso e não são governadas pelo julgamento de Deus; não somente isto, mas até as coisas más o agradam e as coisas boas o desagradam; ou se Deus faz mesmo distinção entre todas as coisas, onde está seu julgamento eqüitativo e justo?"'


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 10

    Malaquias 2

    Pessoas que Brincam com a Religião (Ml 2:1-10)

    O autor continua descrevendo os ultrajes do povo do período pós-exílicos, que nada aprenderam das catástrofes sofridas às mãos dos babilônios. Mal. 1:6-14 registra a acusação tormal de Yahweh contra o sacerdócio, estendida aos leigos e à cidade profana, em Ml 1:14. Apresente seção ataca os pecadores que brincam com a vida espiritual, hipócritas que quebram todas as regras sagradas. A seção começa com um decreto contra os sacerdotes.

    Ml 2:1
    Para vós outros é este mandamento.
    A mensagem, apresentada como mandamento, ataca os sacerdotes ofensores e profanos e é semelhante a Ml 1:6).

    22

    Amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque vós não propondes isso no coração. Yahweh-Sabaote (o Senhor dos Exércitos, título divino que ocorre 24 vezes neste livro; ver as notas em Ml 1:4), pronuncia Seu decreto, que se torna uma maldição se não for obedecido.

    Maldição. Ver as maldições da lei de Moisés, em Deu. 27:15-26; 28.15-68. “Os melhores dons de Deus, usufruídos com abuso por homens ímpios, tornam-se veneno para eles" (Adam Clarke, in loc.).

    No coração. Ver a religião do coração, em Pv 4:23, e o artigo no Didonário. Ver sobre “escuta”, em Sl 64:1. Ouvindo com o coração, a pessoa é transformada. Se a mensagem é “ouvida", mas não obedecida, então não é ouvida peb coração. Uma maldição vem sobre os hipócritas que “ouvem”, através da audição, mas “não ouvem" no íntimo de seu ser. A mensagem deve produzir resultados através do arrependimento e da transformação da vida para melhor. Todas as bênçãos já recebidas tomar-se-ão maldições, porque serão anuladas e substituídas por calamidades.

    Quando andamos com o Senhor na luz da Sua Palavra,
    Que glória Ele derrama no nosso caminho!
    Enquanto Sua boa vontade cumprimos,
    Conosco habita sempre,
    E com todos os que confiam e obedecem.

    (J. H. Sammis)

    Desonrando o Nome. Aqueles perversos ousaram desonrar o nome de Yahweh, com ações que contrariavam a lei de Moisés. A lei é o guia (Dt 6:4 ss.); dá vida (Dt 4:1; Dt 5:33; Ez 20:11); faz um povo distinto (Deu. 4:4-8). Ver sobre Nome, no Dicionário, e em Sl 31:3. Ver sobre Santo Nome, em Sl 30:4 e Sl 33:21. Mal. 1:6-14 informa como os sacerdotes deveríam ter honrado o Nome, evitando os muitos pecados que praticavam, principalmente desonrando seu ofício e agindo como advogados do diabo.

    Ml 2:3

    Descendência. Alguns intérpretes entendem que a palavra hebraica correspondente refere-se à agricultura, não aos descendentes. A palavra é, literalmente, semente. Metaforicamente, entendemos “descendência”. De qualquer maneira, a agricultura e os descendentes daqueles reprovados sofreriam a maldição de Yahweh. Os sacerdotes que desonraram o Nome seriam desonrados.

    Atirarei excremento aos vossos rostos, excremento dos vossos sacrifícios. Como os levitas tinham a desagradável tarefa de tirar o esterco da corte do templo, assim aqueles homens iníquos seriam lançados fora juntamente com toda a sujeira do lugar. De fato, eles se tornaram pior que o esterco, sendo o esterco vivo que poluiu o templo e o culto.

    Os animais agonizantes, que eram mortos para tornar-se sacrifícios, perdiam o controle e espalhavam excremento por toda a parte. Os homens-animais que quebraram as regras mosaicas espalharam seu “excremento" no templo. O esterco, em vez de ser removido da área sagrada, seria jogado no rosto dos sacerdotes apóstatas.

    Ml 2:4

    Para que a minha aliança continue com Levi. Aqueles homens depravados estavam anulando o pacto que havia feito da tribo de Levi uma casta sacerdotal; receberam o serviço sagrado e altas responsabilidades, mas brincaram com a religião, tornando-se corruptos. Somente os descendentes de Arão (um ramo dos levitas) podiam ser sacerdotes (Lv 1:5). Os outros ramos serviam como assistentes, realizando tarefas servis, sujas e difíceis (Num. 18:2-4). Os levitas receberam privilégios, e os levitas-sacerdotes, altos privilégios. De modo geral, os levitas abusaram de seu ofício. Ver Nu 25:13, para o pacto do sacerdócio perpétuo.

    Ml 2:5

    Minha aliança com ele foi de vida e de paz. Somente uma mudança radical preservaria o pacto. Ver um pano de fundo provável do presente texto, em Deu. 33:8-11. A casta sacerdotal foi criada para servir ao povo, em questões espirituais, não para servir a si mesma, aumentando riquezas e praticando prazeres proibidos. Os sacerdotes “profanaram” o culto e a eles mesmos, violando a legislação mosaica pela qual deveriam ter dirigido sua vida. O pacto tinha a intenção de trazer vida e paz, mas tornou-se veneno na boca dos ímpios. O veneno destruiría seus criadores, cumprindo as exigências da Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura (ver no Dicionário).

    ... lhe dei eu para que temesse... O pacto que havia trazido vida e paz devia ter produzido temor a Yahweh na mente dos sacerdotes, mas o ‘'Dom" não os impressionou; eles corriam atrás de contendas e da morte espiritual, em vez de se beneficiarem com a provisão. Ver sobre Temor no Dicionário, e notas adicionais, nas exposições em Sl 119:38 e Pv 1:7. “O temor ao Senhor designa a espiritualidade, como entendida no Antigo Testamento, incluindo: reverência, obediência e verdadeiro temor a Yahweh, que tem a vida e a morte nas Suas mãos. A espiritualidade do Antigo Testamento é a obediência à lei de Moisés, com o coração, isto é, com sinceridade, inspirada pelo Espírito. O pacto de Deus abençoaria com vida e paz, mas os homens desobedientes tudo azedaram. O pacto continuaria válido, somente se a casta sacerdotal cumprisse sua parte. Conforme Núm. 18:7-8,19-21.

    Ml 2:6
    A verdadeira instrução esteve na sua boca.
    A casta sacerdotal tinha recebido a palavra de Deus para transmiti-la ao povo. O ministério tinha recebido a verdade de Yahweh que governa a vida humana, incluindo o culto e seus muitos regulamentos, que se tornaram parte da legislação mosaica. A “verdadeira instrução’ (RSV) estava contida na revelação que os depravados pouco seguiram e pouco transmitiram. A casta sacerdotal ideal recebería e obedecería a toda a legislação, não pervertendo as instruções e estando sempre pronta para comunicá-las. Também andaria no caminho designado por Yahweh. Ver no Dicionário o artigo intitulado Andar, para detalhes sobre essa metáfora. O resultado de um ministério ideal seria o abandono de toda a iniquidade, bem como a transformação espiritual. Mas a casta pouco ideal do tempo de Malaquias recebeu com descaso a mensagem de Yahweh, desobedecendo-a e transmitindo-a muito mal. Os lilhos da perdição dirigiam o povo para a destruição, em vez de dirigi-lo no caminho da vida. Aqueles ímpios eram ruins e apresentaram exemplos ruins. Erraram em todas os sentidos, anulando o oficio sagrado.

    Ml 2:7

    Os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento... porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos. O sacerdote justo seria cheio de conhecimento e entusiasmo para comunicá-lo. Por isto seu ofício existia e por esta razão ele foi escolhido. Mas os sacerdotes profanos falharam em tudo, seus caminhos perversos. Conforme Dt 33:10, que fala dos sacerdotes como professores da lei.

    “Este versículo figura entre as mais nobres declarações das funções do sacerdócio no Antigo Testamento; fala da dignidade do ofício, bem como de ser o sacerdote o mensageiro de Yahweh, o Senhor dos Exércitos” (Robert C. Dentan, in loc.).

    Parte da esperança de Malaquias era a antecipação do aprimoramento dos sacerdotes, para se tornarem colunas no sistema de Yahweh na Nova era, no dia escatológico. Mas aqueles homens profanos arruinaram todas as esperanças, deslizando para um ofício profissional descuidado que pouco servia aos propósitos divinos. Eram anjos (mensageiros) de Deus e de Sua Luz, mas tornaram-se agentes da escuridão. Perverteram o conhecimento da lei, transformando o positivo em negativo, e o negativo em positivo. Conforme Lv 10:10; Dt 24:8; Jr 18:18, Eles deveriam ser mensageiros que interpretassem corretamente a mensagem dada (Ag 1:13), embaixadores de Yahweh (2Co 5:20) e pastores das congregações (Ap 2:1), mas falharam em cada faceta do ministério.

    Ml 2:8

    Mas... violastes a aliança de Levi. Os sacerdotes profanos do tempo de Malaquias eram contra-exemplos, anulando o ideal do sacerdócio, contradizendo tudo o que a lei ordenara. O povo, já cheio de perversidades, correu atrás dos contra-exemplos, corrompendo-se ainda mais. O oficio do sacerdócio tomou-se um contra-oficio que semeava maldades e produzia o caos. Corrompeu o pacto que Yahweh havia feito com a tribo de Levi, quando ela se tomou a casta sagrada. Os guias eram cegos e dirigiram um povo cego para o abismo. Ver 1Sm 2:17; Jr 18:15; Mt 18:6; Lc 17:1.

    Ml 2:9

    Eu vos fiz desprezíveis e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos. Os desgraçados foram desgraçados. Além de todas as infrações pesadas, eles acrescentaram a perversão de seu oficio como juizes do povo, aceitando subornos, pisando os pobres e fracos, favorecendo os ricos e poderosos, dando e aceitando julgamentos falsos nas cortes, apoiando as causas dos injustos, ignorando as causas justas, aprovando os maldosos e perseguindo os justos. Ver a autoridade dos sacerdotes como juizes, em Deu. 17:8-13. Conforme a declaração de Jesus, em Mt 23:2. Os sacerdotes eram representantes de Moisés, mas contrariaram tudo que o Legislador havia falado. Ver Lv 19:15, que proibe tais ações e atividades nefandas. Conforme Mq 3:11 e Mat. 23:1-36, onde se encontram condenações semelhantes.

    2.10a

    Não temos nós todos o mesmo Pai? Os judeus, lilhos de Deus" e irmãos uns dos outros, não respeitaram os laços de família. O oficio do sacerdócio foi criado para beneficiar toda a família, não para destruí-la. O Criador-Pai dignifica os homens e suas obras, mas aqueles maldosos, praticando perversidades que prejudicavam o povo, anularam a intenção divina. Todos os homens, como filhos de Deus, são dignos da consideração dos poderosos; de fato, eles têm poder para servir aos outros, não para servir a si mesmos. Mas este princípio se perdeu no caos do tempo de Malaquias.

    Ver no Dicionário o artigo chamado Paternidade de Deus. Os ministros devem servir como irmãos de todos, sendo responsáveis perante o Pai-Criador-Deus. Ele é o Doador da própria vida, completada com Seu corolário de bênçãos constantes. Os profanadores do pacto prejudicaram toda a família divina. É difícil "pecar sozinho”. Quase todas as infrações afetam outras pessoas, como a vida nos ensina constantemente.


    Champlin - Comentários de Malaquias Capítulo 2 versículo 7
    Lv 10:11; Dt 21:5.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 14
    *

    2.2 enviarei sobre vós a maldição. Ver Dt 28:20.

    Amaldiçoarei as vossas bênçãos. As bênçãos que o texto se refere podem ser tanto as bênçãos físicas e materiais prometidas aos sacerdotes que recebiam os dízimos do povo (Nm 18:21), quanto os pronunciamentos de bênção proferidos pelos sacerdotes no momento dos sacrifícios (Nm 6:24-27), que por conseguinte se tornariam em maldição.

    * 2.5 de vida e de paz. O propósito central de Deuteronômio visa mostrar a relação entre a obediência à aliança e a vida. O compromisso com Deus leva a uma vida abundante. Alguns vêem em “aliança... de paz” uma alusão à aliança com Finéias mencionado em Nm 25:10-13.

    * 2.7 lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento. Ver Ed 7:10; Os 4:6. A relação entre o verdadeiro conhecimento do Senhor e a instrução sacerdotal na lei é visto vividamente em 2Cr 15:3: “Israel esteve por muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei.”

    * 2.8 vós vos tendes desviado do caminho. Ver Ne 13:29. As atitudes dos sacerdotes e suas ações demonstraram ser um mau exemplo para o povo. Eles abandonaram o seu verdadeiro chamado de ensinar e praticar a verdade.

    *

    2.9 mostrastes parciais no aplicardes a lei. A base para esta censura é o caráter de Deus. Deus “não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno” (Dt 10:17; conforme Lv 19:15). Possivelmente os sacerdotes estavam favorecendo os ricos e poderosos da sociedade.

    * 2.10-16 A falta de fidelidade para com Deus leva ao colapso nas relações humanas. Malaquias fala acerca de dois problemas. O casamento com esposas idólatras (vs. 10-12) e o divórcio das esposas israelitas (vs. 13-16) são rigorosamente reprovados.

    * 2:10 o mesmo Pai. Alguns interpretam isto como se referindo a Abraão (Is 51:2). Mais provavelmente isso se refere a Deus (1.6; Êx 4:22, 23; Dt 32:6; Is 63:16; 64:8; Jr 3:4, 19; 31:9).

    * 2:11 sido desleal. Este verbo é usado cinco vezes nos vs. 10-16. É usado em Jr 3:20 para se referir à infidelidade marital.

    abominação. A palavra hebraica aqui, notavelmente empregada em Deuteronômio, refere-se às práticas religiosas idólatras (Dt 7:25, 26; 12:31; 13:14; 18:12). Também pode referir-se à transgressão sexual (Lv 18:22, 26, 29, 30; Dt 24:4).

    profanou o santuário do SENHOR. A palavra hebraica traduzida por “santuário” também pode ser entendida como referindo-se ao próprio povo (“santa semente” Is 6:13; Ed 9:2). É o povo que é amado por Deus e que se corrompe pela desobediência em suas práticas de casamento.

    se casou com adoradora de deus estranho. Esta frase refere-se à casar-se com uma mulher ainda comprometida com um deus estranho — uma idólatra fora da aliança (conforme Gn 24:3, 4; Êx 34:12-16; Dt 7:3,4; Js 23:12; 1Rs 11:1-10). A proibição contra o casamento com não crentes continua no Novo Testamento (1Co 7:39; 2Co 6:14).

    *

    2:14 mulher da tua mocidade. Ver v. 15; Pv 5:18.

    a mulher da tua aliança. A fidelidade da aliança de Deus deve ser espelhada nas relações de casamento do seu povo (Pv 2:17; Ef 5:22-33).

    * 2.15 um. Ver Gn 2:24.

    * 2.16 odeia o repúdio. Ver Is 50:1; Dt 24:1-4; nota teológica “Casamento e Divórcio”, índice.

    vestes. Entrar num casamento e obter uma esposa é, às vezes, representado pelo cobrir com vestes (Rt 3:9 referência lateral; Ez 16:8 ref. lat.).

    * 2.17—3.5 Os cínicos religiosos acusam o Senhor de injustiça. Deus responde com a promessa de que ele enviará um mensageiro que preparará o caminho diante dele e então retornará para o seu templo. Sua presença no meio de um povo ímpio requer julgamento e purificação graciosa (3.2,3). Ele transformará o coração dos levitas que passarão a oferecer sacrifícios em justiça novamente. O juízo será severo (3.5). O Senhor mesmo será a principal testemunha para a acusação do seu povo.

    *

    2:17 Enfadais o SENHOR. Ver Is 43:24. Em Malaquias as ofensas giram em torno da rejeição cínica do governo moral de Deus e o contínuo espírito insolente que constantemente coloca Deus à prova.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1, 2 Deus advertiu aos sacerdotes que se eles não honravam seu nome, castigaria-os. Nós, ao igual aos sacerdotes, estamos chamados a honrar o nome de Deus e adorá-lo. Isto significa reconhecê-lo por quem é O: O Criador Onipotente do universo, o único que é perfeito e quem se aproxima da humanidade pecadora com um amor perfeito. De acordo com esta definição, honra você a Deus?

    2:1, 2 Os sacerdotes não tomaram a sério as coisas mais importantes para Deus, mesmo que O as tinha recordado por meio de sua Palavra em muitas ocasiões. Como descobre você o que é importante para Deus? Comece amando-o com todo seu coração, sua alma e suas forças (Dt 6:5). Isto significa escutar o que O diz em sua Palavra e logo pôr em seu coração, mente e vontade o desejo de levar a cabo o que O diz. Quando amamos a Deus, sua Palavra é uma luz brilhante que guia nossas atividades diárias. Os sacerdotes dos dias do Malaquías tinham deixado de amar a Deus e portanto não sabiam nem lhes interessava saber o que Deus queria.

    2.4-6 Leví "andou comigo[...] e a muitos fez se separar da iniqüidade", disse Deus. Leví fundou a tribo que leva seu nome. Levita-os chegaram a ser ministros de Deus, primeiro no tabernáculo, logo no templo. Nestes versículos Deus se dirigia aos sacerdotes que descendiam desta tribo, lhes dizendo que deviam emprestar atenção à lei que O deu a seus antepassados. Levita-os foram uma tribo apartada para o serviço a Deus (Nu 1:47-54).

    2.7, 8 Malaquías estava zangado com os sacerdotes porque apesar de ser os mensageiros de Deus, não conheciam sua vontade. E sua falta de conhecimento ocasionou que o povo se desencaminhasse. Sua ignorância era voluntária e indesculpável. Os pastores e os líderes do povo de Deus devem conhecer a Palavra de Deus, o que diz, o que significa e a forma em que se aplica à vida diária. Quanto tempo dedica você à Palavra de Deus?

    2:9 Os sacerdotes permitiam que a gente influente e favorecida quebrantasse a Lei. Dependiam tanto destas pessoas economicamente que não podiam as confrontar quando faziam algo mau. Existem acaso em sua igreja algumas pessoas às que lhes permite fazer coisas más sem que lhes critique? Não devem existir normas diferentes apoiadas na riqueza nem na posição. Permita que suas normas sejam as que se mostram na Palavra de Deus. Não tenha favoritismos nem se volte desprezível aos olhos de Deus (veja-se Jc 2:1-4).

    2.10-16 O povo era infiel. Não dizia abertamente que rechaçava a Deus, mas estava vivendo como se não existisse. Os homens se casavam com pagãs que adoravam ídolos. O divórcio era comum, e ocorria sem outra razão que não fora o desejo de uma mudança. A gente atuava como se pudesse fazer algo sem ser castigada. E o povo se perguntava por que Deus rechaçava suas oferendas e não lhes benzia (2.13). Não podemos separar nosso trato diário com Deus do resto de nossa vida e esperar ter êxito. O deve ser o Senhor de tudo.

    2:11, 12 depois de que o templo foi reconstruído e se terminaram os muros, o povo se entusiasmou ao ver que as profecias passadas se estavam cumprindo. Mas passou o tempo, e as profecias a respeito da destruição dos inimigos de Deus e da chegada do Messías não se cumpriram imediatamente. O povo se desalentou e se voltou apático em sua obediência às leis de Deus. Esta apatia os levou gradualmente ao pecado flagrante, tal como o matrimônio com idólatras. Esdras e Nehemías também se enfrentaram com estes problemas anos antes (Esdras 9:10; Ne 13:23-31).

    2:14 O povo se queixava das circunstâncias adversas quando unicamente eles eram os responsáveis. Freqüentemente a gente trata de fugir dos sentimentos de culpabilidade ao culpar a outros. Entretanto, isto não resolve o problema. Quando se em frente com problemas, primeiro você analise-se mesmo. Se você trocasse de atitude ou conduta, resolveria o problema?

    2.14, 15 O divórcio nestes tempos era praticado exclusivamente pelos homens. Faltavam à palavra dada a suas algemas, divorciando-se para poder casar-se com mulheres mais jovens. Evitavam o vínculo entre os cônjuges que Deus estabeleceu (ser uma só carne) e o propósito que tinha para eles (criar filhos piedosos). Não só os homens estavam faltando à palavra dada a suas algemas, a não ser passando por cima o laço emocional e o propósito espiritual de estar unidos com Deus.

    2.15, 16 "Lhes guarde, pois, em seu espírito e não sejam desleais" significa manter o mesmo compromisso para o matrimônio que Deus mantinha com as promessas que tinha feito a seu povo. Necessitamos paixão na relação matrimonial para manter o compromisso e a satisfação íntima, mas a paixão devemos concentrá-la em nosso cônjuge.

    2.17-3.6 Deus estava cansado da forma cínica em que o povo distorcia suas verdades. O castigaria aos que insistiam que quando Deus guardava silêncio, isto significava que apoiava suas ações. Também castigaria aos que de maneira despreocupada professassem uma fé falsa (veja-se 3.5).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    B. Jeová enviou CURSES (2: 1-9)

    1 E agora, ó sacerdotes, este mandamento é para você. 2 Se não ouvirdes, e se vós não o aplicam ao seu coração, dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição sobre vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; sim, tenho amaldiçoado já, porque vós não aplicam ao seu coração. 3 Eis que vos reprovarei a posteridade, e vai se espalhar esterco sobre os vossos rostos, o esterco das vossas festas; e sereis levados com Ec 4:1 Então sabereis que eu vos enviei este mandamento vos que a minha aliança fosse com Levi, diz o Senhor dos Exércitos. 5 Minha aliança com ele foi de vida e de paz; e eu dei para ele que ele poderia temer; e ele me temeu, e ficou admirado com o meu nome. 6 A lei da verdade esteve na sua boca, ea impiedade não se achou nos seus lábios.: ele andou comigo em paz e em retidão, e transformou muitos da iniqüidade 7 Para os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e eles devem buscar a lei da sua boca; . porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos 8 Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o Senhor dos Exércitos. 9 Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.

    A repreensão pronunciada sobre os sacerdotes por sua desonra de Jeová é seguido por outro pronunciamento, que de punição. A ideia principal desta seção é visto no três vezes repetida maldição do versículo 2 . Este mandamento tem o conceito inerente de punição (conforme vv. Ml 2:2 , Ml 2:3 , Ml 2:4-A ). A natureza quádrupla do seu castigo é visto no seguinte: (1) maldição (v. Ml 2:2 ), (2) repreensão (v. Ml 2:3 ), (3) indignidades (v. Ml 2:3) e (4) desprezíveis, e indignos diante de todas as pessoas (v. Ml 2:9 ). Ao enviar esses julgamentos, o Senhor não está agindo de forma arbitrária, mas de acordo com as leis do pacto que Ele fez com o Seu povo, ou seja, que a obediência traria bênção e felicidade, mas a desobediência traria maldição (conforme Dt 28:1 ; Gn 49:25 ; Lv 26:3. ; Dt 28:1. ; Is 65:8 ). As causas das maldições eram o oposto das causas das bênçãos. Curses veio porque: (1) não ouvirdes, (2) vós não o aplicam ao seu coração, e (3) não vos dar honra ao meu nome.

    A segunda fase da punição centra na palavra repreensão (v. Ml 2:3 ). Para a expressão reprovarei a posteridade, a margem lê "o seu braço", ou seja, "restringir o seu braço", "cortem fora do braço de você" (conforme 1Sm 2:31 ). A idéia é, essencialmente, "para incapacitar 1." Em outras palavras, o Senhor declara: "você vai atravessar os movimentos do sacerdócio, mas haverá pouca fruta para o seu trabalho." Que triste recompensa para aqueles que são chamados por Deus para realizar trabalhos destinados a ter repercussões eternas!

    A terceira fase da punição será as indignidades que Jeová permitam a ser acumulado sobre sacerdotes infiéis (v. Ml 2:3 ). E o que insultos e humilhações que são! Keil diz:

    Deus também entregá-los até o tratamento mais desdenhoso, espalhando esterco em seus rostos. ... Scattering esterco na cara era um sinal e uma descrição figurativa do tratamento mais ignominiosa. ... O desprezo do Senhor [para a oferta de animais desonroso] ... , Ele vai pagar para eles, dando-lhes até a maior ignomínia.

    Os sacerdotes que sofrem tais indignidades seriam impuros, e assim inaptos para o trabalho do sacerdócio (conforme Ez. 4: 12-15 ). Nesta fase de punição é visto ódio extremo de Deus para insinceridade e irreverência nos atos de adoração, eo fato solene de que Ele não brincar com tais adoradores.

    Antes de vir para a quarta fase da punição, o profeta dá as características de um verdadeiro descendente da ordem sacerdotal (vv. Ml 2:4-7 ). Em seguida, no versículo 8 , ele mostra as três formas em que o presente sacerdócio pecou: (1) ye se desviaram do caminho; (2) a muitos fizestes tropeçar; e (3) corrompestes aliança de Levi.

    Em vista de seus pecados, Deus diz: Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo (v. Ml 2:9 ). "Vocês têm desprezado Me; Eu vou fazer você ser desprezado. "A velha lei da semeadura e colheita é sempre cirúrgico, seja em nossa adoração, trabalho, ou a pé.

    IV. Divórcios e CASAMENTOS pagãos repreendeu (Ml 2:10)

    10 Não temos nós todos um mesmo Pai? não tem um Deus que nos criou? por que nós aleivosamente cada um contra o seu irmão, profanando a aliança de nossos pais? 11 Judá se tem havido aleivosamente, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do Senhor, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. 12 Jeová vai cortar, para o homem que fizer isto, o que vigia, eo que responde, fora das tendas de Jacó, e quem sacrifique uma oferta ao Senhor dos exércitos. 13 E isto novamente vós: vós cobrir o altar do Senhor de lágrimas, de choros e de gemidos, de modo que ele não para a oferta mais, nem a aceitará com boa vontade em sua mão.

    Deus considera os votos de que o homem seja mais sagrado, seja feito com Ele diretamente ou com um companheiro. Deus e Israel tinha entrado em um pacto muito sagrado (conforme Ex 19:5. ; Ex 24:8)

    14 Todavia, vós dizeis: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti ea mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira ea mulher da tua aliança. 15 E ele não fazer um, ainda que lhe sobejava espírito ? E por que somente um? Ele buscava descendência piedosa. . Portanto guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade 16 Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, e aquele que encobre a sua roupa com violência, diz o Senhor dos Exércitos; portanto tomar prestar atenção ao seu espírito, que não sejais desleais.

    Em cada um dos versos que compõem esta seção é encontrada uma forte acusação de que Israel tinha lidado traiçoeiramente (vv. Ml 2:14-16 ). O veredicto de Deus contra o divórcio é que aquele que repudiar sua mulher, lidar infiel para com a mulher de ... [sua] juventude, faz o que Deus odeia (v. Ml 2:16 ); e quem faz isso encobre a sua roupa com violência. Suas vestes figurativamente ser contagiadas pelo seu pecado abominável (conforme Zc 3:3. ).

    O versículo 15a é difícil de interpretar. Ele parece dizer que Deus fez uma mulher para Adão, embora ele estava em seu poder para ter feito vários. Ele fez um, para que ele buscava descendência piedosa (v. Ml 2:15 ). A advertência implícita parece ser: "Você é a seguir o padrão estabelecido por Deus quando Ele fez os dois um; e você deve ser fiel ao que você deu. Caso contrário, você vai agir negligentemente, e da ira de Deus vai se acenderia contra vós (conforme Mc 10:2-9 ). Violar o voto matrimonial é derrotar propósito criativo de Deus. "

    V. o Deus da justiça é questionada E DÁ RESPOSTA (Ml 2:17 ), e agora ela questiona sua sensação de aperto, praticamente negar sua própria existência. Jeová está cansado com todas estas palavras. A palavra para fatigado em árabe significa "ter dor", "sofrer". Isso se aproxima do sentido inerente da palavra. Em vez de Jeová ser indiferente às circunstâncias desfavoráveis ​​que tinham acontecido Israel por causa de seu pecado, Ele foi tremendamente preocupado. Isaías reflete esta com estas palavras: "Em toda a angústia deles foi ele angustiado, eo anjo da sua presença os salvou; no seu amor e na sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade "( Is 63:9 ). Para o rebelde e cínico de Judá, sua mensagem era de julgamento. Como um refinador de ouro e prata Ele vai separar o genuíno da escória; e como uma mais ampla Ele irá limpar as manchas do pecado, os corações imundos dos filhos de Levi e dos outros habitantes da terra. O julgamento, declara o Deus da justiça, será rápido e repentino. O dia de Deus não vai trazer conforto e felicidade para aqueles que não têm medo de mim. Vai ser escuridão e desespero (conforme Jl 5:20 ; . Sf 1:15 ). O julgamento é especialmente pronunciada sobre feiticeiros, que praticam magia negra com a ajuda de espíritos do mal (conforme Ex 22:18. ); sobreos adúlteros, a classe mencionada em 2: 10-16 (conforme Lv 20:10. ; Dt 22:22. ; Ez 16:1. ; Lv 19:12. ; Jr 29:23. ; Pv 19:5. , Ex 22:23 ; Jl 2:6. ).

    Eu, o Senhor, não mudo. vingança eterna O Deus imutável jurou sobre o pecado. Por causa disso, a punição sobre o impenitente é certo. Da mesma forma, a Sua misericórdia sobre o arrependido é eterno. Por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos(v. Ml 2:6 ; conforme Lm 3:22. ). Esta seção inteira (3: 1-6) responde petulante Israel. Deus ainda ama a justiça (conforme Is 57:15 ), e "não tem por inocente o culpado" (N1. Is 14:18 ).

    "Eles perecerão, mas tu permanecerás;

    Sim, todos eles se envelhecerão como um vestido;

    Como roupa os mundarás mudá-los, e eles devem ser alterados:

    Mas tu és o mesmo,

    E os teus anos não terá fim "( Sl 102:26. ).

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
  • Eles violaram a aliança dele (Ml 2:1-39)
  • Não era fácil ser sacerdote, pois isso era uma dádiva graciosa do Senhor
    concedida por meio da aliança com Levi. Os versículos 5:7 descrevem o sacerdote ideal: que teme ao Senhor e lhe obedece, que recebe a Palavra e a ensina; que vive o que ensina; que afasta os outros do pecado. No entanto, os sacerdotes da época de Malaquias, na verdade, faziam as pessoas tropeçarem (2:
    8) e violavam a santa aliança.

    O que Deus faria com eles? "Amaldiçoarei as vossas bênçãos." Isso se liga a 3:9 e à falta de dízimos e de ofertas. Deus amaldiçoou as colheitas. O povo estava pobre, não trazia ofertas para os sacerdotes, e, por isso, os sacerdotes passavam fome. Eles feriram a si mesmos ao violarem a aliança com o Senhor. No entanto, os versículos 10:16 apontam outro pecado terrível que os sacerdotes cometeram: eles di-vorciaram-se de suas esposas judias e casaram-se com mulheres pagãs. Foram desleais com a esposa e com a família deles; veja Êxodo 34:10- 17; Ed 9:1-15; 13 23:16'>Neemias 13:23- 31. Todo o choro deles diante do altar (2:
    13) não podia mudar as coisas; eles tinham de se afastar dos pecados. Leia o versículo 15 desta forma: "O Senhor não fez a esposa e o marido para serem um só? Por quê? Para que você gere uma famí-lia devota". Na verdade, a frouxidão das nações em relação ao divórcio põe em risco a promessa da Semen-te, Cristo. Deus odeia o divórcio, pois ele é a quebra da aliança en-tre marido e esposa, e entre eles e o Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1 Foram, principalmente, os sacerdotes, os culpados pela situação de apostasia em Israel. A advertência de Deus é promulgada em termos da aliança (Nu 25:12, Nu 25:13).

    • N. Hom. 2:5-7 Sete características de um fiel mensageiro de Deus:
    1) Possui a vida e paz do Senhor (5a);
    2) Teme ao Senhor (5b);
    3) Tem a palavra de Deus sempre nos seus lábios (6a);
    4) O que fala não está contaminado com o pecado (6b);
    5) Anda com o Senhor (6c);
    6) Conduz os pecadores para fora do pecado, para a santidade (6d); 7 Prepara-se e procura a instrução do Senhor para poder instruir o seu rebanho (conforme 1Tm 3:2, 2Tm 2:15).

    2.10 Pai. Deus era reconhecido como Pai daquele povo (conforme 1.6), Ele formou Israel e adotou-o como Seu filho (Êx 4:22, Dn 11:1). No tempo de Cristo, os judeus que rejeitaram o eterno Filho de Deus perderam o direito de serem chamados filhos de Deus. Jesus advertiu-os, que eram, na realidade, filhos do diabo (Jo 8:44). Agora é preciso que todos se tornem filhos de Deus, individualmente, pelo novo nascimento (Jo 1:12), mediante a fé em Cristo. Como aqui a unidade e a paternidade de Deus implicam unidade e irmandade do povo escolhido, assim também acontece com a Igreja (1Jo 4:20).

    2.11 O divorciar-se de esposas legítimas para casar-se com mulheres idólatras da terra era uma abominação diante do Senhor (conforme Ne 13:23-16).

    2.14 Deus exorta o povo a voltar e não deixar a companheira... da aliança (conforme Ed 10:10). O casamento é uma aliança sagrada, honrada pelo homem de Deus (conforme Gn 2:24; Ez 16:8; Dn 2:19; Mc 10:2-41).

    2.16 Deus odeia o divórcio porque é contra seu plano para a família, cruel para a esposa rejeitada e injusto para os filhos (conforme Mt 19:3).

    2.17 O fato de que as nações pagãs em volta de Israel eram mais prósperas era motivo de queixumes contra Deus por parecer que Ele abençoava mais os maus e portanto, agia injustamente. Sua pergunta - Onde está o Deus do juízo? - encontra resposta coerente nos primeiros versos do capítulo três.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 17
    2.1. O versículo final do cap. 1 poderia ser entendido como uma aplicação além do sacerdócio, mas aqui Malaquias dirige a atenção mais uma vez aos pecados dos sacerdotes, esta advertência (heb. miswãh) indica que o que segue não é simplesmente a mensagem do profeta, mas uma palavra de Javé que se cumpre por Sl só. v. 2. lançarei maldição sobre vocês: Conforme Curse, DBT; Maldição, NB D. amaldiçoarei as suas bênçãos: Poderia significar: “Eu vou fazer seus recursos materiais se tornarem, de fato, maldições”; ou: “Eu vou fazer que as palavras de bênção que vocês sacerdotes pronunciam tenham o efeito de maldição”, v. 3. eu destruirei a sua descendênda (lit. “semente”): A NVI dá a entender que essa frase é uma referência aos descendentes dos sacerdotes (i.e., os efeitos do seu pecado vão ser sentidos pelas gerações subseqüentes), enquanto a VA considera a “semente” literalmente como uma referência a colheitas escassas que resultam em dízimos e ofertas menores. A BJ atribui sinais vocálicos diferentes à palavra hebraica e traz “vou cortar o vosso braço”, i.e., vou torná-los incapazes de oficiar como sacerdotes (1Sm 2:31; Sl 10:15). esfregarei na cara de vocês os excrementos dos animais oferecidos em sacrifícios em suas festas: “Os excrementos dos animais sacrificados deveriam ser removidos do santuário e queimados (Ex 29:14; Lv 4:11 etc.), mas tão revoltantes eram para Deus os que lhe ofereciam sacrifícios sem valor que eles e suas ofertas acabariam no monte de esterco, excluídos da presença de Deus” (J. Baldwin, op. cit., p. 233). v. 4,5b. Os sacerdotes são lembrados da minha aliança com Levi — mais um exemplo do conceito hebraico da “personalidade coletiva”; Levi representa a “tribo de Levi” dos levitas (Nu 3:45,Sl 15:3; Pv 12:17-20,Pv 12:22; Mt 12:33-40Lc 6:45; Jc 1:26; Jc 3:2-59; Mt 23:1-40).

    III. A INFIDELIDADE DE ISRAEL NA ADORAÇÃO E NO CASAMENTO (2:10-16)
    Aqui o profeta focaliza sua atenção na nação como uma família. Não só a aliança entre Javé e o seu povo foi profanada, mas o relacionamento de aliança que deveria existir na comunidade também foi profanado

    (2.10,14). v. 10. A unidade do povo está na sua relação com seu Deus, que é tanto pai quanto criador (conforme Dt 32:6; Is 63:16). Contudo, os israelitas foram infiéis uns com os outros, assim contradizendo esse relacionamento, v. 11. coisa repugnante (heb. tõ‘êbãh) é uma palavra muito forte associada com a pior espécie de práticas pagãs (2Rs 16:3; Dt 18:9-5), mas também é aplicada à oferta de sacrifícios com a atitude errada (Pv 15:8; Is 1:13) e ao comportamento antiético (Pv 12:22; Pv 20:23). homens casaram-se com mulheres que adoram deuses estrangeiros-. O problema não era simplesmente os casamentos mistos, mas o fato de terem afrouxado as exigências de conversão a Javé e incorporação formal dessas pessoas na comunidade da aliança, v. 12. O profeta ora para que o Senhor não permita que os maus tenham filhos para lembrar-se deles e assim não perpetuem os seus pecados na geração seguinte, v. 13,14. A adoração e a vida estão intimamente ligadas. Deus não aceita a adoração, por sincera que seja, daquelas pessoas cuja vida contradiz a sua profissão de fé. o Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade-. O casamento não é simplesmente uma questão individual, ou só uma instituição social; antes, é uma ordenança divina: O próprio Senhor é a principal “testemunha” na cerimônia de casamento! Conforme Gn 2.24; Ez 16:8; Dn 2:19; Mc 10:2-41; Ef 5:21-49. v. 15. O texto hebraico está corrompido aqui;

    conforme J. Baldwin, op. cit., p. 240-1. Somente quando pais permanecem fiéis a seus votos de casamento o desejo de Deus por urna descendência consagrada será cumprido, v. 16. que se cobre de violênáa. O seu divórcio é comparado a uma grande injustiça, que, como o sangue de uma vítima de assassinato, deixa marcas para que todos vejam.

    IV. O DIA DA JUSTIÇA DO SENHOR (2.17—3.5)

    Os judeus dos dias de Malaquias se viram diante de um problema com que o ATOS lida de tempos em tempos: a evidente prosperidade dos maus (conforme 21:7-18; Hc 1:2-35,Hc 1:13). v. 17. O povo se tornou cínico e parou de levar a sério a diferença entre o certo e o errado. Na prática, se não em princípio, eles duvidam da justiça de Deus. 3.1. Vejanr. Lit. “Olhem para mim”, “Vejam o que vou fazer”. meu mensageiro-. O termo hebraico é o mesmo que o nome do profeta, mas é questionável se isso é uma referência ao próprio Malaquias. E mais provável que seja uma referência a um profeta futuro que seria um precursor que preparará o caminho para a vinda do dia do Senhor (v. 4.5). O NT entende que esse papel é cumprido por João Batista (Is 40:3; Lc 1:17,Lc 1:76; Lc 7:27). A identificação do mensageiro da aliança também é difícil. A interpretação judaica compreende a expressão como uma referência ao (a um) anjo do Senhor, ou a Elias. Parece melhor interpretá-la como uma referência ao Messias, ou ao próprio Senhor,


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Malaquias Capítulo 1 do versículo 6 até o 9

    B. "Em que Desprezamos nós o Teu Nome?" 1:6 - 2:9.

    O foco da atenção é agora o sacerdócio corrupto. Os sacerdotes do tempo de Malaquias seguiram os passos de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) e dos filhos de Eli (1Sm 2:12-17). Eram administradores do ritual mosaico do sacrifício, mas seus corações estavam longe de Deus. Como a maioria do povo, eram apóstatas. Na realidade, seu desprezo pela lei de Deus e seu fracasso em honrá-lo eram justamente a influência que solapou a verdadeira fé e a conduta piedosa da parte de Israel.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Malaquias Capítulo 2 do versículo 1 até o 9
    Ml 2:1

    Este mandamento (2.1); isto é, o ensinamento dos versículos subseqüentes. Se os sacerdotes não lhe dessem ouvidos, seriam amaldiçoados. As vossas bênçãos (2). Provavelmente as bênçãos sacerdotais, embora alguns entendam que essa frase significa as vantagens pessoais desfrutadas pelos sacerdotes. A semente (3); isto é, a posteridade dos sacerdotes. Quanto à última frase, a Septuaginta lê: "Eis que renovo de vós o ombro"; isto é, ficareis incapacitados para vossa função de abençoar. A Bíblia alemã tem a interessante tradução: "permanecerá apegado a vós". O significado óbvio do versículo é que os sacerdotes ficariam publicamente em desgraça e totalmente desacreditados, a não ser que aprendessem a ser dignos representantes da aliança de Deus com Levi (4). Nos versículos 5:7 é indicado o verdadeiro serviço sacerdotal. Paz (5), aqui, significa "prosperidade geral" (cfr. Nu 25:12). A melhor tradução desse versículo seria: "Minha aliança foi com ele; vida e paz-eu dei-as a ele; temor-e ele me temeu e teve temor perante meu nome". A aliança prometia prosperidade como recompensa pela verdadeira reverência. A lei da verdade (6); isto é, verdadeira instrução. Quando esta era dada pelos sacerdotes, muitos se convertiam de sua impiedade. Retidão (6); o oposto de iniqüidade. Ele é o anjo (7); isto é, o mensageiro. O sacerdote, tanto quanto o profeta, era o mensageiro do Senhor, e seu dever era o de proporcionar a ciência ou conhecimento, isto é, o conhecimento do Senhor e de Seus mandamentos.

    >Ml 2:8

    Corrompestes o concerto (8); isto é, "quebrastes" a aliança. Isso haviam feito mostrando parcialidade e fazendo, em geral, aquilo que era contrário ao que dele era de esperar-se. Não admira, portanto, que fossem desprezados pelo povo (9).


    Dicionário

    Anjo

    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".

    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.

    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.

    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Buscar

    verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
    Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
    Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
    Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
    Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
    Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
    verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
    Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
    Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

    procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

    Ciência

    substantivo feminino Conhecimento profundo sobre alguma coisa.
    Utilização desse conhecimento como fonte de informação; noção: não tive ciência dos acontecimentos.
    Conhecimento ou saber excessivo conseguido pela prática, raciocínio ou reflexão.
    Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência.
    Por Extensão Análise, matéria ou atividade que se baseia numa área do conhecimento: a ciência da matemática.
    Por Extensão Saber adquirido através da leitura; erudição.
    Etimologia (origem da palavra ciência). Do latim scientia.ae.

    [...] O conjunto dos raciocínios sobre os quais se apóiam os fatos constitui a Ciência, Ciência ainda muito imperfeita, é verdade, cujo apogeu ninguém pretende ter atingido; enfim, uma Ciência em seus primórdios, e vossos estudos se dirigem para a pesquisa de tudo quanto possa alargá-la e constituí-la. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] a Ciência procura demonstrar a relatividade do conhecimento em torno da verdade que está além do campo da percepção finita do ser humano.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Incerteza

    [...] é fonte de luz para o desenvolvimento da nossa inteligência, fator importante de progresso intelectual. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a Ciência não é mais que o conjunto das concepções de um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] A Ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar tenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9


    Ciência Na Bíblia, soma de conhecimentos práticos da vida; SABEDORIA 1, (Dn 1:4); (21:22); (At 7:22); (1Co 8:1); 13.8).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Lei

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lábios

    lábio | s. m. | s. m. pl.
    Será que queria dizer lábios?

    lá·bi·o
    (latim labium, -ii )
    nome masculino

    1. Cada uma das duas partes carnudas que cobrem os dentes e formam a entrada da boca (ex.: lábio superior, lábio inferior). = BEIÇO

    2. [Anatomia] Cada uma das pregas de pele na parte externa da vulva. (Mais usado no plural.)

    3. [Medicina] Cada um dos bordos de uma ferida.

    4. Botânica Cada um dos lobos de uma corola labiada.


    lábios
    nome masculino plural

    5. Boca.

    6. Linguagem , discurso.


    grandes lábios
    [Anatomia] Pregas de pele junto à vulva, por fora dos pequenos lábios.

    pequenos lábios
    [Anatomia] Pregas de pele mais pequenas imediatamente junto à vulva, no interior dos grandes lábios.


    Lábios Meio pelo qual se louva a Deus e se pronuncia externamente a adesão a ele. Jesus condenou duramente a proclamação externa que não corresponde a um coração confiante e a uma disposição para obedecer-lhe (Mt 15:8; Mc 7:6).

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Malaquias 2: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei, porque ele é o mensageiro do SENHOR dos Exércitos.
    Malaquias 2: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    430 a.C.
    H1245
    bâqash
    בָּקַשׁ
    buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    (did you require it)
    Verbo
    H1847
    daʻath
    דַּעַת
    conhecimento
    (of knowledge)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4397
    mălʼâk
    מֲלְאָךְ
    o anjo
    (the angel)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H8193
    sâphâh
    שָׂפָה
    lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
    (language)
    Substantivo
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo


    בָּקַשׁ


    (H1245)
    bâqash (baw-kash')

    01245 בקש baqash

    uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

    1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
      1. (Piel)
        1. procurar para encontrar
        2. procurar para assegurar
        3. procurar a face
        4. desejar, demandar
        5. requerer, exigir
        6. perguntar, pedir
      2. (Pual) ser procurado

    דַּעַת


    (H1847)
    daʻath (dah'-ath)

    01847 דעת da ath̀

    procedente de 3045; DITAT - 848c; n m/f

    1. conhecimento
      1. conhecimento, percepção, habilidade
      2. discernimento, compreensão, sabedoria

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מֲלְאָךְ


    (H4397)
    mălʼâk (mal-awk')

    04397 מלאך mal’ak

    procedente de uma raiz não utilizada significando despachar como um representante; DITAT - 1068a; n m

    1. mensageiro, representante
      1. mensageiro
      2. anjo
      3. o anjo teofânico

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    שָׂפָה


    (H8193)
    sâphâh (saw-faw')

    08193 שפה saphah ou (no dual e no plural) שׁפת sepheth

    provavelmente procedente de 5595 ou 8192 com a idéia de término (veja 5490); DITAT - 2278a; n. f.

    1. lábio, idioma, fala, costa, margem, canto, borda, beira, extremidade, beirada, faixa
      1. lábio (como órgão do corpo)
      2. idioma
      3. margem, beira, borda (de taça, mar, rio, etc.)

    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica