Enciclopédia de Números 1:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 1: 9

Versão Versículo
ARA de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
ARC De Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
TB De Zebulom: Eliabe, filho de Helom.
HSB לִזְבוּלֻ֕ן אֱלִיאָ֖ב בֶּן־ חֵלֹֽן׃
BKJ De Zebulom: Eliabe, filho de Helom.
LTT De Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
BJ2 De Zabulon, Eliab, filho de Helon.
VULG de Zabulon, Eliab filius Helon ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 1:9

Números 2:7 Depois, a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho de Helom, será príncipe dos filhos de Zebulom.
Números 7:24 No terceiro dia, ofereceu o príncipe dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
Números 10:16 E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Entrega da Lei

século XV ou XIII a.C.
O MONTE SINAI
Os israelitas seguiram caminho em direção a sudeste, numa rota mais ou menos paralela ao golfo de Suez. Não há meio de determinar exatamente os lugares onde pararam, mas, ainda assim, é possível traçar em linhas gerais a sua jornada pela região conhecida hoje como península do Sinai. O povo de Israel chegou ao deserto do Sinai no terceiro mês depois de sua partida do Egito. Nesse local, o Senhor apareceu a Moisés, dizendo: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão", e revelando várias leis, começando pelos Dez Mandamentos' e continuando com um código legal extenso que constitui o restante do livro de Exodo, todo o livro de Levítico e Números 1:1-10.10. 0 povo acampou no sopé da montanha, cujo pico foi coberto com fogo quando o Senhor desceu. A localização exata do monte Sinai é incerta, mas existem dois candidatos fortes:

1. O lugar tradicional é lebel Musa.com 2.244 m, identificado como o Sinai desde o tempo do imperador bizantino Justiniano (527-565 d.C.).

2. Bases-Safsafeb, um monte mais baixo, com 1.993 m, mas em cujo sopé há uma planície grande o suficiente para abrigar seiscentos mil homens e seus dependentes sem que precisassem se aproximar do monte? Jebal Serbal, com 2.070 m, a nordeste, também é apontado como candidato. As tentativas modernas de situar o monte Sinai em outros lugares como, por exemplo, a leste do golfo de Acaba, na Arábia, implicam mudanças radicais na rota percorrida no deserto. O fato de Paulo situar o monte Sinai na Arábia?
dificilmente pode ser considerado uma evidência, pois no tempo do Império Romano, a região conhecida como Arábia incluía o que chamamos hoje de península do Sinai.

TRATADO E ALIANÇA
O texto da aliança (ou acordo) firmada pelo Senhor com seu povo, Israel, no monte Sinai se encontra registrado na segundo metade do livro de Êxodo e em Levítico. Outros textos descrevendo a construção da tenda de culto (ou tabernáculo) e dos rituais a serem realizados pelos sacerdotes foram acrescentados à essa estrutura principal. A aliança foi renovada quase quarenta anos depois, nos últimos dias de Moisés, quando Israel estava prestes a entrar na terra prometida. O texto dessa aliança se encontra registrado no livro de Deuteronômio (um termo grego que significa "lei repetida"). As duas alianças seguem um padrão semelhante, como se pode observar no quadro da página ao lado. Felizmente, temos acesso a vários tratados (acordos entre monarcas e seus estados-vassalos) do Império Hitita, extinto em c. 1180 a.C. Esses tratados seguem um padrão praticamente idêntico a das alianças apresentadas no Pentateuco, tendo como principal diferença o fato de, nos tratados hititas, as maldições sem declaradas antes das bênçãos. Nas alianças do Antigo Testamento, as estipulações são apresentadas como leis diversas dadas pelo Senhor ao seu povo.
Os tratados feitos a primeira metade do primeiro milênio a.C. que, para muitos, é o período no qual o Pentateuco foi compilado a partir de várias fontes, seguem um padrão consideravelmente distinto. Não fornecem um prólogo histórico, a lista de testemunhas aparece antes das estipulações e estas são seguidas de maldições proferidas sobre quem violar o tratado. Convém observar, ainda, a ausência de bênçãos para quem guardar os termos da aliança.

CÓDIGOS LEGAIS ANTIGOS
A lei que o Senhor entregou a Moisés não foi o único código legal do Antigo Oriente Próximo a sobreviver. Vários outros são dignos de nota:
As
60) leis da cidade-estado de Eshnunna, na região central da Mesopotâmia, datadas de c. 1800 a.C.

O famoso Código de Hamurábi (com cerca de 282 leis), rei da Babilônia (1792-1750 a.C.), gravadas numa estela de basalto polido com 2,7 m de altura, levada como despojo a Susà, no sudoeste do Ira, e hoje parte do acervo do museu do Louvre, em Paris.

As 200 leis hititas, datadas de c. 1600 a.C. As 128 leis da Média Assíria, datadas do reinado de Tiglate-Pileser I (1115-1077 a.C.).

As diferenças entre as leis de Eshnunna e Hamurábi, por exemplo, e as leis de Moisés, são pronunciadas demais para sugerir uma inter-relação direta. As semelhanças encontradas entre os códigos legais refletem apenas um conjunto comum de valores presente em grande parte do Antigo Oriente Próximo nesse período. Devemos observar que, no tocante à sequência e ao número de estipulações legais, as leis de Moisés se encontram na mesma ordem das leis mencionadas acima, com cerca de 138 prescrições em Êxodo e Levítico e 101 prescrições em Deuteronômio.

O COMPILADOR DO PENTATEUCO
Considerando-se o que sabemos acerca dos procedimentos utilizados por escribas antigos, não há dúvidas que Moisés poderia ter compilado um documento como o Pentateuco usando fontes mais antigas. Por certo, Moisés conhecia o sistema hieroglífico de escrita do Egito e talvez houvesse aprendido também o acádio, a língua dos babilônios e da diplomacia na época. A escrita alfabética já era usada no tempo de Moisés. É interessante observar que alguns dos exemplos mais antigos de alfabeto dos quais se tem conhecimento foram encontrados em minas de turquesa egípcias em Serabit el-Khadim, na península do Sinai, e foram registrados por mineiros semitas por volta de 1700 .C. As semelhanças entre as alianças biblicas (Êxodo, Levítico e Deuteronômio) e os tratados da época sugerem que foram compiladas por uma pessoa com experiência diplomática. Moisés é um candidato apropriado, mas muitos estudiosos da Biblia rejeitam a ideia tradicional, corroborada por Tesus de que Moisés compilou o Pentateuco ou pelo menos uma parte considerável dos cinco livros. Tais estudiosos argumentam que a linguagem do Pentateuco é semelhante à da monarquia israelita, instituída vários séculos depois da morte de Moisés. A possibilidade dos textos do Pentateuco terem sido "modernizados" num período posterior não invalida a autoria mosaica. O relato da morte de Moisés em Deuteronômio 34 é, obviamente, uma exceção.

 

Por Paul Lawrence

 

Referências:

Êxodo 20:1-17
Êxodo 12.37
Êxodo 1 20.18
Gálatas 4.25
Marcos 7:10

Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Península do Sinai. Provável localização do monte Sinai
Códigos legais no Antigo Oriente
Códigos legais no Antigo Oriente

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ZEBULOM

Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel localizada na Galiléia Central.
Mapa Bíblico de ZEBULOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
SEÇÃO

PREPARAÇÕES NO SINAI

Números 1:1-10.10

A cena introdutória do Livro de Números ocorre dez meses e meio depois da chegada do povo de Israel ao monte Sinai. Foi um mês após a conclusão do Tabernáculo' (Êx 40:1-33) e pouco mais de um ano a partir do início do Êxodo. O livro principia colocando Israel no meio das instituições centrais de sua existência nacional: o sacerdócio e a habitação de Deus no Tabernáculo.' Começa abruptamente com uma ordem de Deus para Moisés fazer a soma (2; "o recenseamento", NVI) de toda a congregação.

A. O CENSO, 1:1-2.34

1. O Propósito do Censo (1:1-3)

Este censo (numeração) tinha relação estreita com outro censo feito anterior-mente (Êx 30:11-16). O primeiro se concentrava em torno da necessidade de proventos para sustentar o santuário e era, de certo modo, a base para cobrar um imposto por cabeça. Levando em conta que o segundo censo era de natureza militar e não religiosa, muitos estudiosos acham que, no que diz respeito aos registros, era mera extensão do primeiro e que não houve duas numerações, mas só uma.3 Este também estava relacionado com o censo feito mais tarde, em Moabe, antes da en-trada dos israelitas em Canaã (cap. 26). Aquele censo tinha a ver com a designação territorial para as tribos.

John Wesley foi feliz ao expressar o propósito deste censo. Ele declarou que era, "em parte, para que o grande número de pessoas atribuísse ao louvor da fidelidade de Deus o cumprimento de suas promessas de multiplicá-lo; em parte, para a melhor arrumação do acampamento; e, em parte, para que esta contagem fosse comparada com a outra ao final do livro. Ali, verificamos que nenhum indivíduo de toda esta vasta multidão — exceto Calebe e Josué — sobreviveu, constituindo-se em exortação exce-lente para que todas as gerações futuras evitem se rebelar contra o Senhor".4

São registros exatos como estes que formaram a essência do conhecimento genealógico tão importante para a história secular e religiosa dos judeus. Serviram de "centro cadastral" da nação, preservando para a história detalhes que faltam em cultu-ras de tantas outras nações. Considerando que os totais estavam em "números redon-dos", é perfeitamente evidente que os propósitos deste censo fossem atingidos com es-tas cifras gerais.

A ordem de Deus era: "Levantai o censo de toda a congregação dos filhos de Isra-el, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça. Da idade de vinte anos para cima" (2,3a, ARA). Conforme o número dos nomes de todo varão (2) é melhor "alistando todos os homens" (NVI). Este censo dizia respeito ao serviço militar, pois envolvia todos os que saem à guerra (3). Neste sentido, não era diferente do recrutamento para o serviço militar comum a muitas nações dos dias de hoje. Todo israelita homem (exceto quem fosse da tribo de Levi) era soldado e tinha de servir nesta função à medida que Israel apertava o passo em direção a Canaã. Por vezes, alguns aventam que os velhos estavam isentos desse serviço militar, mas em nenhuma parte do texto há o registro de uma "idade de aposentadoria". Pelo que deduzimos, a deficiência física era a única exceção para tal serviço.

  • O Padrão do Censo (1:4-19)
  • Moisés e Arão tinham de realizar o censo com a ajuda de um homem de cada tribo, que fosse cabeça da casa de seus pais (4). É provável que fossem pessoas "comuns", em comparação ao censo anterior, no qual os levitas foram os assistentes. Talvez a dife-rença tenha sido ocasionada pelo fato de que este era um censo político e militar. Mesmo assim, os nomes dos assistentes na maioria das ocorrências incorporam alguma alusão a Deus e, pelo visto, indicam que o povo percebia que Deus estava presente com eles desde o início da peregrinação.' "Foram esses os escolhidos dentre a comunidade, líderes das tribos dos seus antepassados, chefes dos clãs de Israel" (16, NVI).

    É lógico que Moisés, Arão e estes assistentes montaram postos aos quais os re-presentantes das tribos e/ou das famílias das tribos se dirigiam. Considerando que fazia pouco tempo que o censo anterior fora feito, presumimos que os registros já estavam em ordem e só precisavam ser apresentados. Os representantes declara-ram a sua descendência (18; lit., "anunciaram ter nascido"). Foram alistados em três categorias:

    1) Por tribo;

    2) por família; e

    3) pela casa paterna. A precisão de semelhante registro tornou possível que as gerações posteriores determinassem a genealogia de Jesus.'

  • Os Resultados do Censo (1:20-46)
  • Podemos identificar e analisar melhor os resultados do censo na forma de tabela. Para efeito de comparação, damos os números paralelos ao censo feito em Moabe (Lv 26).

    PREPARAÇÕES NO SINAI TRIBO

    CENSO NO SINAI

    (Nm 1:2)

    NÚMEROS 1:47-50

    CENSO EM MOABE

    (Nm
    26)

    Rúben

    46:500

    43:730

    Simeão

    59:300

    22:200

    Gade

    45:650

    40:500

    Judá

    74:600

    76:500

    Issacar

    54:400

    64:300

    Zebulom

    57:400

    60:500

    Efraim

    40:500

    32:500

    Manassés

    32:200

    52:700

    Benjamim

    35:400

    45:600


    62:700

    64:400

    Aser

    41:500

    53:400

    Naftali

    53:400

    45:400

    TOTAL

    603:550

    601:730

    Claro que estas cifras se referem apenas a "homens de guerra", adultos com vinte anos de idade ou mais. Várias regras foram usadas para determinar o número total da congregação, contando as mulheres, crianças, a "mistura de gente" e os levitas. O acrés-cimo sugere, no mínimo, dois milhões de pessoas e, no máximo, três milhões de pessoas. Em todo caso, era um grupo considerável para se aventurar em tal viagem.

    Estudiosos liberais e conservadores não concordam quanto ao número de pessoas envolvidas. Os estudiosos liberais insistem em afirmar que o número mostrado está ver-gonhosamente errado. Seus argumentos não estão fundamentados em erros comprova-dos no registro ou em provas documentadas de fontes externas. O raciocínio se origina desta premissa: Milagres não são possíveis. A terra não podia sustentar tamanho grupo de pessoas sem a ocorrência de milagres. A "mente moderna" é forçada a desconsiderar o relato bíblico tachando-o de inexato. Por outro lado, os estudiosos conservadores se fir-mam resolutamente na confiança de que os milagres são possíveis e que Deus os fez conforme declaram os registros bíblicos. Persistem em dizer que ninguém conseguiu autenticar a sugestão de erro no cálculo destas cifras. Além disso, o relato concorda com outros registros bíblicos como Deuteronômio 29:5; Salmo 78:26-28 e I Coríntios 10:4, que apóiam a idéia de que os israelitas formavam número muito grande de pessoas quando viajaram do Egito para Canaã. Por conseguinte, os estudiosos conservadores acreditam que o total registrado deste censo está basicamente correto.'

    O total final tabulado no censo feito em Moabe se aproxima do total obtido por aque-les que deixaram o Sinai, embora haja mudanças nos totais das tribos. Assim, houve uma "substituição" da velha geração pela nova, de acordo com a sentença de julgamento imposta por Deus em virtude da incredulidade da nação em Cades-Barnéia (Nm14:27-37).

    4. A Exclusão dos Levitas (1:47-54)

    Os levitas (47) foram excluídos desta parte do censo e dos regulamentos exigidos para as outras tribos. O texto não apresenta o motivo de a tribo de Levi ter sido sepa-rada por Deus para o serviço especial. É muito provável que seja por causa do fato de Levi ser a tribo à qual Moisés e Arão pertenciam ou porque esta tribo foi pronta em advogar a causa de Deus no incidente do bezerro de ouro (Êx 32:26). Pelo que deduzi-mos, o decreto era uma ratificação da política que já estava em vigor (cf. Lv 25:32). Em todo caso, Deus separou os levitas e lhes deu responsabilidades específicas. A ordem foi: Tu, põe os levitas sobre o tabernáculo do Testemunho... e sobre tudo o que lhe pertence (50). Os levitas foram submetidos a um censo separado (3:1-4,49) e cada família da tribo tinha responsabilidades específicas no cuidado da Tenda do En-contro. Quando o tabernáculo partir (51) é melhor "quando for a hora de a Habita-ção ser transportada" (VBB).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    *

    1.1—10.10

    Uma vez terminado o tabernáculo (Êx 35:4—40.38), o Senhor continua a preparar o seu povo para ocupar a Terra Prometida. É levantado um recenseamento dos guerreiros (cap.1). Em seguida, foram relatadas medidas que assegurassem a ordem e a pureza do acampamento — a organização do acampamento, a comissão dos levitas e seu ministério, e várias disposições relativas à pureza cerimonial e às observâncias religiosas. Finalmente, foram feitas asseverações visando a orientação e direção à comunidade (9.15—10.10).

    * 1.1-46

    Em preparação para a conquista da terra, Deus ordenou que fosse feito um recenseamento dos guerreiros de Israel. No fim do livro, outro recenseamento foi registrado, desta vez para determinar a extensão da força militar (26.2). No Antigo Oriente Próximo, um recenseamento podia ser feito para aquilatar a força militar, a força de trabalho, ou para propósitos de cobrança de impostos.

    * 1:1

    falou o SENHOR a Moisés. Declarações como essa ocorrem diversas vezes no livro de Números. Moisés era o profeta mais preeminente. Deus falava aos profetas em visões e sonhos, mas com Moisés, o Senhor falava face a face (12.8), o que lhe dava maior autoridade. Dentre todos os seres humanos que já viveram na face da terra, somente Cristo tem maior autoridade do que Moisés.

    na tenda da congregação. A tenda-santuário onde Deus falava com Moisés (Êx 29:42; 40:34,35). Esse termo ocorre com freqüência no Pentateuco, e, ocasionalmente, em livros posteriores.

    No segundo ano. O livro de Números começa a sua história treze meses após o êxodo, e relata acontecimentos que ocorreram durante os 39 anos seguintes.

    * 1.5-16

    Os chefes de todas as tribos, exceto os levitas (que tinham sido separados para o serviço do tabernáculo), são mencionados aqui e também nos caps. 2, 7 e 10. As duas tribos de Efraim e Manassés são alistadas sob José (v. 10), preservando o número de doze tribos, sem contar os levitas.

    * 1.20-43

    Estes versículos mencionam o número de guerreiros de cada tribo. Exceto pelas diferenças nas cifras, estes versículos seguem uma fórmula estrita. As tribos são alistadas na mesma ordem que vemos nos vs. 1-15, excetuando a tribo de Gade que agora é mencionada em terceiro lugar, ao invés do décimo primeiro (vs. 24 e 25).

    * 1:45-46

    Estes dois versículos dão o total do recenseamento.

    * 1.47-54

    Os levitas não foram contados juntamente com as demais tribos, visto que foram separados para cuidar do tabernáculo e estavam isentos do serviço militar. A herança deles também foi separada dentre os israelitas (cap. 3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1:1 Ao abrir o livro de Números, os israelitas tinham estado acampados perto do monte Sinaí durante mais de um ano. Ali tinham recebido todas as leis e regras que estão registradas no livro do Levítico. Tinham sido transformados em uma nova nação e tinham sido equipados para sua tarefa. Neste momento estavam preparados para avançar e receber sua terra. Como preparação, disse ao Moisés e ao Arão que contassem a todos os homens que podiam servir no exército. Este livro recebe seu nome deste censo, ou numeração, do povo.

    1:1 O tabernáculo de reunião era a estrutura mais pequena dentro do tabernáculo maior. O tabernáculo de reunião continha o santuário (ou Lugar Santo) em uma parte, e o Lugar Muito santo com o arca em outra parte. Estas duas partes estavam separadas por uma cortina. Deus se revelava ao Moisés no Lugar Muito santo. Às vezes o tabernáculo de reunião se refere ao tabernáculo em sua totalidade (veja-se 2.2).

    Ex 33:7 menciona ao "tabernáculo de reunião" como o sítio onde Moisés se encontrou com Deus antes de que o tabernáculo fosse construído. Muitos acreditam que o tabernáculo de reunião no Exodo cumpria a mesma função que o que se descreve aqui.

    1.2-15 O realizar esse censo requeria muito tempo e era tedioso, mas não era uma tarefa inútil ou só para ocupar o tempo. deviam-se contar os guerreiros para determinar a força militar do Israel antes de entrar na terra prometida. Além disso, as tribos deviam estar organizadas para determinar a quantidade de terra que necessitaria cada uma delas, assim como também para proporcionar os registros genealógicos. Sem dito censo, a tarefa de conquistar e organizar a terra prometida tivesse sido mais difícil. Quando nos encontrarmos em uma encruzilhada é importante fazer o inventário de nossos recursos. Serviremos com maior efetividade se em lugar de atuar precipitadamente, apartamos tempo para fazer um "censo" de tudo o que temos: posses, amizades, condição espiritual, tempo, metas.

    1.20-46 Havia 603,550 homens, sem contar os levita, as mulheres e os meninos, portanto, a população total devia ser superior aos dois milhões de israelitas. Como pôde provir uma população tão grande da família do Jacó que constava de setenta membros quando saíram ao Egito? O registro do Exodo, diz que quão israelitas descendiam da família do Jacó se multiplicaram em grande maneira. Posto que permaneceram no Egito mais de quatrocentos anos, tiveram tempo suficiente para crescer e formar um grande grupo. Uma vez que deixaram o Egito, puderam sobreviver no deserto, obrigado a que Deus subministrou milagrosamente o alimento e a água necessárias. Nu 22:3 diz que os líderes do Moab estavam aterrorizados pelo grande número de israelitas (Nu 22:3).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I. DEUS COMMAND para numerar o povo (N1. 1: 1-4: 49)

    A. A fórmula para numerar o povo (1: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés no deserto de Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo mês, no segundo ano depois que saíram da terra do Egito, dizendo: 2 Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, conforme o número dos nomes de todo homem, cabeça por cabeça; 3 de vinte anos para cima, todos os que são capazes de sair à guerra em Israel, tu e Arão segundo os seus exércitos. 4 E com você lá deve ser um homem de cada tribo; cada um chefe da casa de seus pais.

    O cenário para esta numeração é a planície na base do Mt. Sinai, onde as tribos tinham sido acampar durante cerca de dez meses (Ex 19:1)

    5 E estes são os nomes dos homens que estarão com você. De Rúben Elizur, filho de Sedeur. 6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai. 7 de Judá, Naasson, filho de Aminadabe. 8 de Issacar, Netanel, filho de Zuar. 9 de Zebulom;. Eliabe, filho de Helon 10 Dos filhos de José: de Efraim, Elisama, filho de Amiúde. De Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur. 11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni. 12 de Dã, Aizer, filho de Amisadai. 13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã. 14 Eliasafe, filho de Deuel: de Gade. 15 . de Naftali: Aira, filho de Enã 16 Estes são os que foram chamados da congregação, os príncipes das tribos de seus pais; eles eram os cabeças dos milhares de Israel. 17 E Moisés e Arão a esses homens que são mencionados pelo nome: 18 e reuniram toda a congregação no primeiro dia do segundo mês; e declararam a sua descendência segundo as suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça. 19 Como o Senhor ordenara a Moisés, assim contou no deserto de Sinai.

    Um exegeta nos lembra que

    ... Quase cada um desses nomes em hebraico encarna alguma referência a Deus ... Esses nomes hebraicos foram cuidadosamente escolhidos, e deu os portadores de lhes algo elevado para viver até em sua relação com Deus ... Elizur significa "Meu Deus é uma rocha, "Sedeur," Shaddi é luz ", Selumiel," Meu amigo é Deus ", Zurishaddae", Shaddae é uma rocha ", Naasson (um ancestral de Davi e de Jesus Cristo)," Serpente ", Aminadabe," o parente divino bonito ", Natanael," Deus deu, "Zuar," Little Um ", Eliab," Deus é pai ", etc.

    Esforços têm sido feitos para mostrar que esta lista de nomes não é historicamente válido, mas nenhuma evidência real foi produzido para apoiar esta afirmação. Evidências arqueológicas apoia fortemente a autenticidade do relato bíblico. Um dos maiores estudiosos do Antigo Testamento, Nelson Glueck, diz: "Pode-se afirmar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais contradisse uma referência bíblica".

    C. A numeração (1: 20-46)

    20 E os filhos de Rúben, de Israel primeiro-nascido, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 21 os que foram contados deles, da tribo de Rúben eram quarenta e seis mil e quinhentos.

    22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, aqueles que foram contados deles de acordo com o número dos nomes, cabeça por cabeça, todo homem de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 23 os que foram contados deles, da tribo de Simeão, eram cinqüenta e nove mil e trezentos.

    24 Dos filhos de Gade, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 25 os que foram contados deles, da tribo de Gade, quarenta e 5650.

    26 Dos filhos de Judá, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 27 os que foram contados deles, da tribo de Judá, setenta e quatro mil e seiscentos.

    28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 29 os que foram contados deles, da tribo de Issacar, cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.

    30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 31 os que foram contados deles, da tribo de Zebulom, eram cinqüenta e sete mil e quatrocentos.

    32 Dos filhos de José, ou seja , dos filhos de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 33 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, eram quarenta mil e quinhentos.

    34 Dos filhos de Manassés, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 35 os que foram contados deles, da tribo de Manassés, trinta e dois mil e duzentos.

    36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 37 os que foram contados deles, da tribo de Benjamim, eram trinta e cinco mil e quatrocentos.

    38 Dos filhos de Dã, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 39 os que foram contados deles, da tribo de Dã, eram sessenta e dois mil e setecentos.

    40 Dos filhos de Aser, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 41 os que foram contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos.

    42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações, pelas suas famílias, segundo as casas de seus pais, de acordo com o número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra, 43 os que foram contados deles, da tribo de Naftali, cinqüenta e três mil e quatrocentos.

    44 Estes são os que foram contados por Moisés e Arão, e os príncipes de Israel, sendo estes doze homens '. casa eles foram cada um para seus pais 45 Portanto, todos os que foram contados dos filhos de Israel por seus pais ' casas, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel; 46 até todos os que foram contados eram: seiscentos e três mil e quinhentos e cinqüenta.

    Apesar das dificuldades que os hebreus sofreram no Egito, o povo de Deus tinha um grande aumento no número das almas setenta que foram para o Egito (Gn 46:27 ). Promessa eo plano de Deus não pode falhar (Gn 16:5.000. Sem terra, fértil ou de outra forma poderiam apoiar esse grupo. "

    D. Os levitas (1: 47-54)

    47 Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles. 48 Pois o Senhor falou a Moisés, dizendo: 49 Somente a tribo de Levi tu não o número, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel; 50 mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, sobre todos os seus móveis, e sobre tudo o que lhe pertence: eles levarão o tabernáculo e todos os seus móveis; e eles o administrarão-lo, e se acamparão ao redor do tabernáculo. 51 E, quando o tabernáculo partir, os levitas o para baixo; e quando o tabernáculo se houver de assentar no arraial, os levitas configurá-lo: eo estranho que se chegar será morto. 52 E os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um no seu arraial, e cada um junto . ao seu estandarte, segundo os seus exércitos 53 Mas os levitas acampar-se ao redor do tabernáculo do testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel; e os levitas têm a seu cargo o tabernáculo do testemunho . 54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme tudo o que o Senhor lhe ordenara, assim fizeram.

    Os levitas foram excluídos do recenseamento militar, porque eles tinham a responsabilidade de transportar o tabernáculo e realização de serviços religiosos. Seu local de acampamento foi ao lado do tabernáculo, onde eles poderiam facilmente atender a todas as demandas.

    As maravilhas arquitetônicas do homem graça as nações da terra. Nada é maior do que o que Deus revelou a Moisés no deserto no Mt. Sinai. Deus instruiu Moisés no Monte Sinai para construir "de acordo com tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de os seus móveis, assim mesmo o fareis" (Heb. 8: 5 ). Mais de cinqüenta vezes diz-se de Moisés ", como o Senhor ordenara a Moisés, assim o fez." Um estudo cuidadoso da tenda torna óbvio que Deus escolhe para realizar o maior número de extremidades por o menor e mais simples meios possíveis. Cada detalhe tinha espiritual, bem como implicações funcionais.

    O plano e especificações revelado a Moisés foram abrangentes e completas. O tipo de madeira, as cores, as peles, os anéis, as pedras, os bordados, as lâmpadas e o castiçal e até mesmo do sacerdote vestes-todos foram para transmitir a verdade, não só para Moisés e seu povo, mas para aqueles que estavam longe off. É significativo que Deus deu apenas dois capítulos na Bíblia para a criação do mundo e da queda do homem, enquanto ele separou nada menos do que cinqüenta capítulos para o assunto do tabernáculo. Cada detalhe no tabernáculo diz o Senhor Jesus Cristo, que se fez carne e habitou entre nós.

    O lado de fora da tenda era comum e pouco atraente. Ela foi feita de peles de golfinhos monótono. Mas quando chegamos lá dentro, nós nos encontramos cercada brilhando ouro; olhando para o teto com cortinas, vemos as asas dos querubins tecido de linho fino torcido azul e roxo e escarlate e ... assim é com o próprio Cristo. O homem natural, contemplá-Lo, não vê beleza para desejá-lo, mas para aqueles que conhecem o Senhor Jesus Cristo, Sua beleza satisfaça suas almas.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    1.1 Primeiro dia do segundo mês. Isto é, um mês após a construção do Tabernáculo (Êx 40:1), que foi feito um ano após a saída do povo de Israel do Egito. Deus convoca o povo para um encontro, através de Moisés, Seu servo, no Tabernáculo recém-construído. A tenda da congregação. Heb mo'ed, isto é, "encontro" (de Deus com o povo). É o Tabernáculo, que foi construído para ser um Templo portátil.

    1.2 Levantai o censo. Fazei recenseamento, tomai a soma de todo o povo de Israel através das famílias das tribos constituídas.

    1.3 Capazes de sair à guerra. Recenseamento militar para avaliar a potência bélica do povo israelita, tanto para defesa como para a conquista da terra prometida; compare vv.

    19 e 20.

    1:4-18 Homens escolhidos dos mais destacados de cada tribo, para serem chefes e assistentes de Moisés, junto às suas respectivas tribos; designados com a investidura do cargo com os títulos de "Príncipes de Israel” e "Cabeças dos milhares de Israel”. veja v. 16. • N. Hom. A mensagem deste primeiro capítulo é:
    1) Deus tem um censo de Seus filhos, Lc 10:20; Ap 3:5. 2). Deus precisa de homens aptos para Seu serviço. v. 3.
    3) Deus sabe exatamente quais são os Seus, 2Tm 2:19.
    4) Deus tem um caminho de serviço preparado para todos os Seus, Ef 2:10.

    1.17 Procede-se ao censo que, sendo feito segundo a ordem de Deus, e bem diferente daquele que Davi fez merecendo o castigo divino, 2Sm 24:10-10. O que mais importa, no comportamento cristão, é estar atento à voz de Jesus em cada instante, sendo, que uma coisa boa, feita segundo a Sua vontade, deixaria de ser boa se praticada fora da Sua vontade. Nota Introdutória à divisão do conteúdo de Números:
    1) A Organização. No Sinai, preparam-se para a Invasão, cap. 1-10. a) A disposição do acampamento, caps. 1 -4. b) A pureza do acampamento, caps. 5 e 6. c) O culto no acampamento, 7:1-9.14. d) O progresso do acampamento, 9:15-10.36.
    2) A Desorganização. Entre o Sinai e Moabe interrompe-se a Invasão, caps. 11-21. a) 9 descontentamento e a desconfiança, caps. 11 e 12. b) A desobediência e o desastre, caps. 1 3 e 14. c) A disciplina e a destruição, caps. 15-21.
    3) A Reorganização. Em Moabe, novos preparativos, caps. 22-36. a) A decepção de Balaão e Balaque, caps. 22-25. b) O novo censo da força bélica de Israel, cap. 26. c) Novas experiências e novas leis, caps. 27, 31 e 32. d) Novas leis das cerimônias e da divisão da terra, caps. 28-30, 33-36.

    • N. Nom. 1.19 Como o Senhor ordenara... assim os contou. O dever da obediência.
    1) Obedecer a Deus, é o supremo dever. Deus é o Deus da ordem e não o da confusão, 1Co 14:26, 1Co 14:40; 1Co 2:0) Obedecer a Deus é o ideal que nos traz alegria, satisfação e felicidade;
    3) Obedecer a Deus é decisivo, sendo um sinal claro do fato de sermos Seus filhos; e dando-nos o sentido de uma missão a cumprir, Jo 4:34. Conclusão: Cumprir a vontade divina, na mais perfeita obediência, é o dever e a coroa de cada crente.

    1.32 José. Uma das poucas ocasiões em que José consta entre os seus irmãos na divisão das tribos, veja v. 33.

    1.33 Da tribo de Efraim. A tribo de Levi não foi contada entre os filhos de Israel por causa da sua missão espiritual. Para completar o total de doze tribos, incluem-se os dois filhos de José, Efraim e Manassés.

    1.47 Entre eles. A numeração dos levitas haveria de ser um assunto separado, com fins principalmente religiosos 3:39. Os números dados, nestas condições de não incluir levitas, mulheres, crianças e velhos, dão a entender que o total absoluto dos israelitas montava a quase dois milhões e meio.

    1.53 Para que não haja ira. A profanação das coisas sagradas sempre provoca a ira de Deus, É por isso que os levitas, incumbidos das coisas do tabernáculo, acampavam ao redor do tabernáculo para que não fosse fácil a um estranho ter acesso a ele. vv. 50 e 51. Veja o Templo ideal de Ezequiel, Ez 40:48.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I. OS PREPARATIVOS PARA A PARTIDA DO SINAI (1.1—4.49)


    1) O primeiro recenseamento (1:1-46) Que se faça o recenseamento (1:1-16)

    Já foi mencionado um recenseamento em Êx 30:11-16 e, visto que o total é o mesmo e que o presente recenseamento aparentemente foi realizado em um dia (conforme v. 1 e 18), deduziu-se que a menção em Êxodo é uma antecipação do descrito aqui em Números. Outro recenseamento, feito 38 anos mais tarde, está registrado no cap. 26. O propósito do primeiro recenseamento foi organizar o exército em vista de sua partida iminente (cf. 10.11); o recenseamento feito por Davi também tinha objetivos militares.

    v. 1. O Senhor falou a Moisés: encontramos essas palavras aproximadamente 52 vezes em 300

    Números, no deserto do Sinai-, conforme Êx 19:1; Lv 7:38. A localização do Sinai é incerta (v. NBD, artigo “Sinai”), na Tenda do Encontro-, conforme Êx 25:22; Lv 1:1. no primeiro dia-, o tabernáculo havia sido construído um mês antes (conforme Êx 40:17). Conforme 7.1; 9.1. Eles tinham estado no Sinai uns dez meses (conforme Êx 19:1). Depois dos detalhes legislativos de Levítico, o fio da narrativa é retomado novamente em Números.

    v. 2. pelos seus clãs e famílias (“na linhagem dos seus pais”, NEB).

    v. 3. de vinte anos para cima-, não há idade-limite específica, como no caso dos levitas (conforme 8.25), cujo trabalho tem de ser caracterizado por capacidade total; o recenseamento, no entanto, é limitado a todos os homens que possam servir no exército [...] organizados segundo as suas divisões-, esta é a mesma palavra usada em 2.4,6,8 acerca dos exércitos acampados ao redor de suas bandeiras, v. 4-16. De cada tribo, se escolhe um homem para auxiliar Moisés. Esses homens são mencionados novamente em 2.3ss; 7.12ss e 10.14ss. Acerca de Naassom e Aminadabe, conforme Ex 6:23; Rt 4:20; Lc 3:32,Lc 3:33 e, acerca de Elisama, conforme lCr 7.26. Conforme também lCr 27:16-22. Os fdhos de Lia são colocados primeiro, depois os filhos de Raquel e então os filhos das concubinas. Muitos nomes contêm o nome de Deus, e.g., Elizur, que significa “Deus é rocha”, e Sedeur, “Shadai é luz”, v. 16. clãs\ lit. “milhares”. Conforme Ex 18:21,25, mas a palavra não parece ter um significado numérico exato aqui, sendo usada, às vezes, para se referir a uma unidade militar (conforme 31.4,5) e, às vezes, a uma unidade tribal (conforme Jz 6:15). O registro (1:17-19)

    As genealogias eram muito importantes para Israel em virtude da divisão da terra, da designação dos levitas e, mais tarde, dos reis, e finalmente do reconhecimento do Messias (conforme Js 14:20; Ne 7:64; Mt 1:0,20). Benjamim é a menor, a não ser por Manassés; a queda no número de Simeão é explicada em 25:6-18. Também foi sugerido que os números de Efraim e Manassés foram trocados acidentalmente no cap. 26. Nos v. 5-15, Gade está em décimo primeiro lugar, mas aqui, no terceiro, sem dúvida porque Rúben, Simeão e Gade formavam um acampamento (2:10-16). Em 11.21 e Êx 12:37, o total é de 600.000, o que é certamente uma aproximação.


    2)    Os levitas (1:47-54)
    Os levitas só devem ser contados mais tarde (caps. 3 e 4). Eles serão responsáveis pelo tabernáculo: vão carregá-lo, cuidar dele, acampar-se em volta dele, desmontá-lo e montá-lo (v. 50,51): v. 50. cuidarão dele. v. 51. qualquer pessoa não autorizada-, ninguém que não seja da tribo de Levi tem permissão para se aproximar e realizar as tarefas anteriormente mencionadas (conforme Lv 22:10). v. 52. cada um em seu próprio acampamento e junto à sua bandeira-, v. o capítulo 2. v. 53. ira divina-, i.e., o juízo divino, como aquele que seguiu o pecado de Corá no cap. 16. terão a responsabilidade de cuidar, parece referir-se aos móveis e utensílios (conforme 8.26). tabernáculo que guarda as tábuas da aliança-. assim chamado porque continha as duas tábuas da aliança em que estavam escritos os Dez Mandamentos (conforme Êx 25:21; 31:18).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 49

    INTRODUÇÃO

    Título e Campo de Ação. Entre os títulos antigos dados a este livro inclui-se o que se usa nas Bíblias hebraicas atuais, bemidbar, que significa "no deserto". Foi extraído de uma palavra destacada na primeira linha, e é bastante descritivo do conteúdo total. O título em português tem sua origem na 5ersão Septuaginta (LXX), de onde através da Vulgata, obtivemos o nosso título Números. Só alguns poucos capítulos (1-4;
    26) se relacionam com números (recenseamento), enquanto o todo do livro trata das leis, regulamentos e experiências de Israel no deserto. Não devemos, contudo, diminuir o significado dos dois recenseamentos, um feito no Sinai em preparação para o deserto, e o outro feito perto do Jordão, quase quarenta anos depois, em preparação para a entrada na terra prometida. Poderia-se dizer que estes dois recenseamentos dividem o livro em suas duas partes lógicas. Assim, os capítulos 1-21 começam com o recenseamento e cobrem os anos passados no deserto, enquanto os capítulos 26-36 começam com o recenseamento da nova geração e falam dos meses antes da entrada em Canaã. A história de Balaão, que separa os dois grupos de capítulos, forma um ponto alto literário, sobre o qual comentaremos mais tarde.

    Números não deve ser estudado independentemente de Êxodo, Levítico e Deuteronômio. Por exemplo, Ex 19:1 fala da chegada de Israel no deserto de Sinai no terceiro mês depois que os hebreus deixaram a terra do Egito. Do terceiro ao décimo segundo mês eles receberam o Decálogo, instruções para a construção do Tabernáculo, e orientação quanto aos muitos detalhes do sistema sacrificial apresentado em Levítico. Em Números, o povo de Israel aprende como funciona um acampamento. Organiza-se sua economia civil, religiosa e militar, antecipando sua viagem, cultos e conquistas corpo nação.

    Leis e instruções suplementares quanto aos muitos detalhes legais e cerimoniais de Êxodo e Levítico estão disseminados através de todo o livro. A data mais precoce apresentada em Números encontra-se em Nu 9:1, onde somos informados de que no primeiro mês do segundo ano, o povo recebeu regulamentos quanto à guarda da primeira Páscoa comemorativa. Nu 1:1, Nu 1:2 fala-nos que Israel, quando se encontrava no Sinai, fez um recenseamento no segundo ano, e recebeu instruções adicionais, principalmente cerimoniais (capítulos 5-10), partindo de Sinai no vigésimo dia do segundo mês, começando o segundo ano depois do Êxodo (Nu 10:11). Números, então, apresenta a história dos movimentos de Israel desde os últimos dezenove dias no Sinai (Nu 1:1; Nu 10:11) até que o povo chegou aos Campos de Moabe, a leste do Jordão, no quadragésimo ano (Nu 22:1; Nu 26:3; Nu 33:50).

    A seqüência dos acontecimentos no livro de Números segue assim: Do Sinai, Israel viajou para o norte até o Deserto de Pará. Ali os espiões que trouxeram o "mau relatório" instigaram uma rebelião, e o povo por isso recusou-se a entrar na terra. Por causa de tola presunção sofreram derrota pelas mãos dos pagãos, e foram levados de volta a peregrinar no deserto mais trinta e oito anos. No final deste período, viajaram até as planícies de Moabe, a leste do Jordão, venceram e ocuparam toda a

    Transjordânia que fica ao norte do rio Amom. Ali caíram em pecado com as mulheres moabitas e midianitas e adoraram seus deuses. Israel, em sua nova geração, foi novamente contada, e sob as ordens de Deus destruiu os midianitas que tanto mal lhe fizera. Gade e Rúben e a meia tribo de Manassés receberam a posse das terras ao leste do Jordão, e Moisés designou Josué como seu sucessor. Dos capítulos Nu 20:1 até o capítulo 36, o livro trata de acontecimentos do quadragésimo ano (Nu 36:13). Por causa de suas muitas leis e regulamentos esta parte tem muito em comum com o livro de Deuteronômio.

    Data e Autoria. G.B. Gray apresenta a opinião de um grupo de críticos quando diz, referindo-se a Números: "Muito do que aqui se relacionou com o tempo de Moisés pode ser provado anti-histórico . . . " (ICC, pág. xiii). Ele admite, contudo, que alguns assuntos apresentados "não são incompatíveis com quaisquer fatos e condições históricas conhecidas". Tentando estabelecer a responsabilidade do Livro de Números sem admitir sua autoria mosaica, muitos mestres têm proposto que se compõe de diversos documentos. A maior parte desses livros os mestres designam pelo título de Documentos "P" (P de Priestly – Sacerdotais), os quais declaram terem sido escritos não antes do que o sexto ou quinto século A.C., principalmente por sacerdotes do período pós-exílico. Aceitam que parte de Números deve-se a "J" e "E", dois documentos não mais antigos que do nono ou oitavo séculos A.C. Mesmo estes documentos mais antigos, dizem eles, estão tão distantes de Moisés, e suas tradições são tão confusas que pouco nos falam sobre o período mosaico.

    Tal ponto de vista deixa-nos com um livro escrito durante um período de tempo que cobre meio milênio ou mais, compilado por muitos e diferentes autores, editores e redatores. Números, dizem tais críticos, "peca por falta de unidade de expressão religiosa", e é "impossível resumir as idéias fundamentais, ou destacar o valor religioso do livro, pois estas são diferentes e esparsas" (ibid., pág. xlvii). Os argumentos básicos apresentados por Gray e outros sustentando esta hipótese documentaria sobre a origem do Pentateuco, já não se considera mais válida pelos melhores mestres. E.E. Flack, em Interpretation (1959, XIII. pág.
    6) diz, "A tendência no pensamento atual é reconhecer o material precoce do Pentateuco buscando uma solução mais satisfatória ao problema da estrutura literária do que a teoria documentada fornece". (Veja também B.D. Eerdmans, Oudtestamentische Studien, Deel VI, 1949). C.H. Gordon em seu "Homer and the Bible" (Hebrew Union College Annual, Vol. XXVI, 1
    955) observa que "textos recentemente descobertos provam que grande parte do material atribuído a 'P' é muito precoce, pré-mosaico até ". Gordon aqui acusa os advogados do ponto de vista documentário de apresentarem datas hipotéticas ao estrato (documentos) hipotético para chamá-lo de crítica "histórica".

    Contudo, tendências recentes entre os mestres não resultaram de alguma aceitação generalizada das reivindicações apresentadas no livro (oitenta ou mais vezes) de que "o Senhor falou a Moisés" ou de que "Moisés escreveu as suas saídas .. . " (Nu 33:2). Pode-se perguntar se fraudes sagradas não inseriram as palavras, "O Senhor falou a Moisés", para conceder à sua obra literária uma nota de autoridade. W.F. Albrightt, o célebre arqueólogo, destacou que a fraude sagrada e a pseudoepigrafia não eram comuns no Oriente pré-helênico.

    Realmente, os descobrimentos da arqueologia moderna forçaram alguns mestres a mudarem de atitude quanto à origem de grande parte do material de Números. Muitos arqueólogos modernos competentes chegam a depender de referências geográficas do Pentateuco para orientá-los em seu trabalho. Há pouco tempo, em 1959, Nelson Glueck, após muitos anos de frutíferos descobrimentos nas terras bíblicas, falando da espantosa memória histórica" da Bíblia, disse, "pode-se declarar categoricamente que nenhuma descoberta arqueológica jamais entrou em controvérsia com uma referência bíblica" (Rivers in the Desert, pág. 31).

    O Livro de Números, ao lado de outros livros do Pentateuco, há muito tem apresentado difíceis problemas para os mestres. Mas muitos dos problemas foram resolvidos à luz de recentes descobertas de dados adicionais. Como bom exemplo veja os comentários feitos a Nu 34:15. Os críticos se achegam às Escrituras de maneira negativa e destrutiva muitas vezes, pois começam a excluir o sobrenatural. Devemos nos aproximar do texto de Números com uma atitude positiva e com fé na validade do sobrenatural. Podemos criticar o texto e estarmos alertas às dificuldades que há nele, sem fecharmos nossas mentes ao seu verdadeiro significado. Em assuntos que envolvem o sobrenatural, devemos procurar o significado mais claro, que seja consistente com um método histórico-gramático de interpretação. Quando a Bíblia proclama que houve intervenção sobrenatural, devemos aceitar a declaração dentro de suas próprias razões. Onde a Bíblia não o declara, não devemos procurar nada sobrenatural no texto; pois interposição do sobrenatural costuma ser a exceção e não a regra. Daí, o que alguém pensa sobre a origem de Números depende de que pressuposição filosófica ele aceita. Se a sua filosofia básica é naturalista, concluirá que esse livro sobrenaturalista é fraudulento e fantasista. Mas se alguém crê que o Ser Supremo pode intervir no curso dos acontecimentos humanos, não achará difícil encarar o livramento de Israel no Egito como sobrenatural.

    Temos de reconhecer, contudo, que havia uma economia do sobrenatural. Moisés não vivia fazendo milagres, nem Deus ditou cada palavra do texto inspirado. O profeta sem dúvida fez uso de numerosos escribas (cons. Nu 11:16, Nu 11:25) o que explica o uso da terceira pessoa) Deus revelara diretamente a Moisés algumas partes do livro, incluindo as provisões para o estabelecimento na terra e os detalhes do procedimento cerimonial. Mas por outro lado, Moisés e seus escribas provavelmente tinham acesso a documentos e conheciam muitas tradições orais. O Espírito de Deus guardava-os dos erros de fato, doutrina ou julgamento. A narrativa de Balaão e Balaque (Nm. 22-24) é a única passagem no livro que não se atribui expressamente a Moisés e na qual Moisés não é mencionado.

    COMENTÁRIO

    Primeira Parte. Israel no Deserto. 1:1 - 22:1.

    I. Primeiro Recenseamento, no Deserto de Sinai. 1:1 - 4:49.

    O cenário é o Sinai, uns dez meses depois que Israel chegou ali (Ex 19:1). Faltavam apenas dezenove dias para a nuvem se levantar de sobre o Tabernáculo e Israel começar a viagem para a Terra Prometida (Nu 10:11). Considerando que o povo teria de enfrentar um deserto estéril e resistência inimiga rija, havia necessidade de um acampamento bem organizado.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 1 do versículo 1 até o 54
    I PARTE-A PREPARAÇÃO PARA A JORNADA ATRAVÉS DO DESERTO-Nu 1:1-4; Lc 19:12-42). Cfr. também Lc 14:28-42.

    Foi Davi censurado e severamente castigado por ter feito um recenseamento (2Sm 24:0). Apenas diferem na finalidade. Em Números determina o Senhor que se procurem saber dos recursos do povo, apenas que sejam executadas as Suas leis, enquanto que Davi recorre ao mesmo sistema, mas com o objetivo duma guerra agressiva, depois de já ter libertado o Povo de Deus. Neste caso foi o orgulho da glória e da força que pretendia levar a cabo uma conquista sem qualquer justificação. É, no entanto, difícil de determinar e definir exatamente cada um dos casos. O essencial é obedecer às leis divinas, que nos incitam a ponderarmos os nossos recursos e utilizá-los somente na causa de Deus, pondo de parte toda e qualquer ponta de orgulho que vise apenas aos nossos interesses.

    1. DEUS ORDENA O RECENSEAMENTO (Nu 1:1-4). Tenda da congregação (1). A palavra hebraica moedh não significa propriamente "grupo de pessoas" ou "multidão", mas antes o encontro de Deus com Moisés ou de Deus com o povo. No primeiro dia do mês segundo, no segundo ano (1). Antes de mais note-se que esta data é apenas um mês após a montagem do Tabernáculo (Êx 40:17), que ocorreu precisamente um ano depois da partida do Egito. Vinte dias mais tarde começava o povo a abandonar o monte Sinai (Nu 10:11). Os primeiros dez capítulos narram muitos dos acontecimentos passados durante este período. Parece impossível que Moisés e Arão, apenas auxiliados por doze sacerdotes, tenham procedido a este recenseamento em tão pouco espaço de tempo. Cerca de nove meses antes (Êx 19:1; Êx 30:11 e segs.; Êx 38:26) ordenara Jeová o recenseamento do povo, procedendo-se a uma coleta de meio siclo por cabeça. O total era precisamente idêntico ao do recenseamento agora feito -603.550, levando-nos a supor que Moisés tenha utilizado a estatística anterior, que começou uns meses antes, para dar os resultados completos.

    >Nm 1:4

    2. A SELEÇÃO DOS CHEFES (Nu 1:4-4). De cada tribo foi escolhido um chefe dentre os mais destacados, para tomar parte nos trabalhos do recenseamento. Apesar de "chamados", não quer dizer que já antes não desempenhassem papel de relevo na respectiva tribo. Quanto à relação das tribos, não se seguiu a mesma ordem que no Gênesis (cfr. Gn 29:32-30.24; Gn 35:16-18). À exceção de Levi, os filhos de Lia ocupam o primeiro lugar, seguindo-se os descendentes de Raquel e, por último, os quatro filhos das duas concubinas. Naassom, filho de Aminadabe e chefe da tribo de Judá (7), foi um dos antepassados de Cristo (Mt 1:4; Lc 3:32-42).

    >Nm 1:17

    3. RESULTADOS DO RECENSEAMENTO. (Nu 1:17-4). É interessante observar a desproporção numérica das diferentes tribos, cuja ordem é idêntica à dos vers. 4-16, salvo Naftali e Aser, que mudaram de lugar e Gade que passou a ser nomeada logo a seguir a Simeão, quer dizer, em terceiro lugar, talvez por se encontrar muito perto de Rúben e Simeão no arraial (Nu 2:10-4).

    Muitos leitores encontram certa dificuldade em compreender a grande população de Israel durante a travessia do deserto. Mas se considerarmos que as famílias eram então numerosas e que viveram largos anos no Egito antes da opressão dos faraós, chegar-se-á à conclusão de que tais estatísticas não devem ser exageradas, e que, aliás, não podemos deixar de ver neste acontecimento o manifesto poder de Deus sem o qual a travessia do deserto dum povo tão grande teria sido impossível (cfr. Dt 29:5). Houve ainda quem quisesse evitar dificuldades tomando a palavra "mil" por "família" ou "clã". Mas como explicar os números exatos que também incluem centenas tais como 45.650 (25) na tribo de Gade, ou 603.550 soldados aptos para a batalha (46)?

    Não é fácil preservar devidamente os algarismos em documentos antigos, que se copiaram por diversas vezes de abreviaturas quase ininteligíveis e, portanto, susceptíveis de dúvidas e incompreensões. Mas, por outro lado, sabemos que é relativamente pequeno o número de casos da Bíblia que possam ser problemáticos, tratando-se de algarismos, evidentemente. Dos primeiros quatro capítulos do livro de Números há apenas a registar uma possibilidade de erro na transmissão, derivado à perda duma letra no original hebraico, como mais adiante se verá. Cfr. nota sobre Nu 3:39.

    4. OS LEVITAS NÃO SÃO CONTADOS (Nu 1:47-4). Não foi incluída a tribo de Levi no recenseamento militar (49), por lhe ter sido confiada a missão de conduzir e cuidar do Tabernáculo (50-51), e a ele andarem ligados por compromissos de caráter religioso (53), não tendo lugar indicado de acampamento, mas sempre deviam assentar perto do Tabernáculo. Ampliação destas indicações encontra-se em certos capítulos a seguir.


    Dicionário

    Eliabe

    Deus é pai. l. Era filho de Helom e chefe da tribo de Zebulom quando foram enumeradas as tribos no deserto do Sinai (Nm l.9). 2. Filho de Palu (Nm 26:8), e pai de Datã e Abirã (Nm 16:1). Era membro de uma das principais famílias da tribo de Rúben, e os seus filhos foram os principais instigadores da revolta contra Moisés (Nm 16:1-12Dt 11:6). 3. o filho mais velho de Jessé e irmão de Davi (1 Sm 16.6). Ele é chamado Eliú em 1 Cr 27.18. A sua neta Maalate casou com Roboão (2 Cr 11.18). 4. Levita que viveu no tempo de Davi – era porteiro e também músico (1 Cr 15.18 – 16.5). 5. indivíduo da tribo de Gade, e chefe do seu povo. Era dotado de caráter guerreiro, e uniu os seus destinos aos de Davi, quando este fugia de Saul para o deserto (1 Cr 12.9). 6. Levita, da família de Coate, e filho de Naate, de quem descendeu o profeta Samuel (1 Cr 6.27). Noutras narrações genealógicas é ele chamado Eliú (1 Sm 1.1), e Eliel (1 Cr 6.34).

    1. Filho de Helom e líder da tribo de Zebulom, um dos homens escolhidos para ajudar Moisés e Arão a fazer o recenseamento do povo no Sinai (Nm 1:9; Nm 2:7; Nm 7:24-29; Nm 10:16).


    2. Pai de Datã e Abirão, da tribo de Rúben. Seus filhos lideraram uma rebelião contra Moisés e Arão (Nm 16:1-12; Nm 26:8-9; Dt 11:6). Para mais detalhes, veja Coré.


    3. Ancestral de Samuel, pai de Jeroão e filho de Naate. Era da tribo de Levi (1Cr 6:27).


    4. Filho mais velho de Jessé e irmão de Davi (1Sm 16:6-1Sm 17:13; 1Cr 2:13). Samuel lamentava a desobediência de Saul quando Deus falou com ele e o enviou para ungir o novo rei de Israel. O profeta seguiu a direção do Senhor e foi para Belém. Quando viu Eliabe, pensou que encontrara o ungido de Deus, pois o rapaz era alto, de boa aparência e o primogênito de Jessé. O Senhor então disse as palavras que são repetidas através dos séculos: “O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Encontramos Eliabe novamente na história de Davi e Golias. Estava com ciúmes do irmão mais novo; tinha inveja da bondade do coração dele (1Sm 17:28). Ele e os outros seus irmãos apenas assistiram, enquanto Davi matou o filisteu no nome e para honra do Senhor. A filha de Eliabe, Abiail, casou-se com um dos filhos de Davi (2Cr 11:18).


    5. O terceiro no comando dos gaditas, no exército de Davi, em Ziclague. Esse grupo de soldados havia desertado do exército de Saul (1Cr 12:9).


    6. Um dos levitas que tocaram harpa quando a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém, durante o reinado de Davi (1Cr 15:18-20; 1Cr 16:5). S.C.


    Eliabe [Deus É Pai] - Irmão mais velho de Davi (1Sm 16:6); 17.28). Em (1Cr 27:18) ele é chamado de Eliú.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Helom

    -

    Forte

    (Heb. “poder”). Pai de Eliabe e líder da tribo de Zebulom, no tempo de Moisés (Nm 1:9; Nm 2:7; Nm 7:24-29; Nm 10:16). Veja Eliabe.


    Zebulom

    Foi o décimo filho de Jacó (Gn30.20). Quando a tribo de Zebulom partiu do Egito contava 57.400 homens capazes de pegar em armas. Aproximadamente 40 anos mais tarde, o número de guerreiros elevava-se a 60.500. o território cedido a Zebulom, na Terra da Promissão, ficava de certo modo entre o mar de Tiberíades e o Mediterrâneo (Gn 49:13). A referência em Dt 33:19, ‘chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia’ tem sido interpretada no sentido de entregar-se mais tarde a respectiva tribo ao comércio, à pesca e à fundição de metais e do vidro. o rio Belo, cuja areia se adaptava à fabricação do vidro, corre no território de Zebulom. As ‘saídas’, a que se refere o vers. 18 do cap. 33 do Deuteronômio, são as da planície do Aca – e o monte a que se refere o vers. 19 é a eminência sagrada do Tabor, que Zebulom havia de repartir com issacar. o ‘caminho do mar’ (is 9:1), a grande estrada de Damasco ao Mediterrâneo, atravessava uma boa parte do território de Zebulom e devia ter o seu povo em comunicação com os negociantes da Síria, Fenícia e Egito. As tribos de Zebulom e Naftali distinguiram-se na guerra de Baraque e Débora contra Sísera, o general dos exércitos de Jabim. (*veja, também, Nm 1:9-30 – 26.26,27 – Js 19:10Jz 4:6-10 – 5.14,18.) As povoações de Nazaré, Caná, e Tiberíades estavam situadas dentro dos limites de Zebulom (is 9:1Mt 4:13-15).

    Décimo filho de Jacó; era filho de Lia, a qual ficou feliz com seu nascimento, principalmente por causa da rivalidade entre ela e sua irmã Raquel; por isso, chamou-o de Zebulom, para fazer um jogo com duas palavras, em que uma delas significa “dote” e a outra, “honra”. Assim, Gênesis 30:19-20 diz: “Lia concebeu outra vez, e deu a Jacó um sexto filho. Disse Lia: Deus me deu um excelente dote; desta vez o meu marido me tratará com honras, porque lhe dei seis filhos. E chamou-lhe Zebulom”.

    Os filhos de Zebulom nasceram antes de ele descer com seu pai para o Egito (Gn 35:23; Gn 46:14). Na bênção de Jacó sobre ele e seus descendentes foi-lhe prometida uma terra à beira-mar e uma fronteira que se estenderia até Sidom (Gn 49:13). A distribuição final da terra de Canaã entre as tribos dá apenas uma indicação de onde eram os limites. Entretanto, as regiões norte e oeste do vale de Esdralom faziam parte do território da tribo e no leste as fronteiras se estendiam na direção do sul do mar da Galiléia, mas não chegavam até lá. Para o sul o território de Zebulom ia até o monte Tabor e a oeste fazia divisa com o território da tribo de Aser (Js 19:10-16). É interessante notar que os registros disponíveis não indicam se era possível ter acesso por mar ao território de Zebulom. Existem, portanto, especulações de que a bênção de Jacó cumpriu-se de outras maneiras, talvez com uma extensão não registrada ao monte Carmelo, mencionada implícitamente por Josefo.

    Durante a peregrinação no deserto, a tribo de Zebulom era liderada por Elieabe, filho de Helom (Nm 2:7); ela acampava a leste do Tabernáculo, junto com a tribo de Judá. O juiz Elom pertencia a essa tribo (Jz 12:11-12) e Zebulom proporcionou 50:000 soldados com muitas armas para ajudar Davi, quando este marchou em Hebrom (1Cr 12:33). Grande parte dos membros desta tribo afastara-se do Senhor nos dias do rei Ezequias, embora alguns deles ainda fossem a Jerusalém para adorar ao Senhor (2Cr 30:18). Ela desapareceu depois que a Assíria invadiu Israel. Entretanto, a despeito do terrível juízo de Deus, Isaías profetizou — para testemunhar a fidelidade de Deus para com seu povo — que a terra “envilecida” de Zebulom e Naftali seria novamente enobrecida pelo Senhor (Is 9:1; veja também Ez 48:26-33). Esta profecia se cumpriu quando, conforme Mateus indicou, do meio das trevas o próprio Cristo trouxe a luz de Deus àquelas tribos, quando habitou em Cafarnaum (Mt 4:13-16). Apocalipse 7:8-9 nos lembra que os fiéis de Zebulom unir-se-ão aos salvos do mundo e estarão em pé diante do trono do Cordeiro. P.D.G.


    Zebulom [Habitação]


    1) Filho de Léia e de Jacó (Gn 30:19-20).


    2) Uma das 12 TRIBOS de Israel (Nu 1:31) e o seu território (Mt 4:13-16).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    זְבוּלוּן אֱלִיאָב בֵּן חֵלֹן
    Números 1: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    de ZebulomH2074 זְבוּלוּןH2074, EliabeH446 אֱלִיאָבH446, filhoH1121 בֵּןH1121 de HelomH2497 חֵלֹןH2497;
    Números 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2074
    Zᵉbûwlûwn
    זְבוּלוּן
    o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
    (Zebulun)
    Substantivo
    H2497
    Chêlôn
    חֵלֹן
    ()
    H446
    ʼĔlîyʼâb
    אֱלִיאָב
    filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
    (Eliab)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    זְבוּלוּן


    (H2074)
    Zᵉbûwlûwn (zeb-oo-loon')

    02074 זבולון Z ebuwluwn̂ ou זבלון Z ebuluwn̂ ou זבולן Z ebuwlun̂ ;

    procedente de 2082, grego 2194 Ζαβουλων; DITAT - 526b

    Zebulom = “exaltado” n pr m

    1. o décimo dos filhos de Jacó, sexto e último de Lia; progenitor de Zebulom
    2. a tribo descendente de Zebulom n pr loc
    3. a terra alocada para a tribo de Zebulom

    חֵלֹן


    (H2497)
    Chêlôn (khay-lone')

    02497 חלן Chelon

    procedente de 2428; n pr m Helom = “força”

    1. pai de Eliabe da tribo de Zebulom

    אֱלִיאָב


    (H446)
    ʼĔlîyʼâb (el-ee-awb')

    0446 אליאב ’Eliy’ab

    procedente de 410 e 1; n pr m

    Eliabe = “meu Deus é pai” ou “Deus é pai”

    1. filho de Helom, líder de Zebulom no deserto
    2. um chefe rubenita, pai de Dotã e Abirão
    3. o irmão mais velho de Davi
    4. um músico levita
    5. um soldado gadita de Davi
    6. um coatita