Enciclopédia de Números 16:50-50

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 16: 50

Versão Versículo
ARA Voltou Arão a Moisés, à porta da tenda da congregação; e cessou a praga.
ARC E voltou Aarão a Moisés à porta da tenda da congregação: e cessou a praga.
TB Voltou Arão para Moisés, à entrada da tenda da revelação; e cessou a praga.
HSB וַיָּ֤שָׁב אַהֲרֹן֙ אֶל־ מֹשֶׁ֔ה אֶל־ פֶּ֖תַח אֹ֣הֶל מוֹעֵ֑ד וְהַמַּגֵּפָ֖ה נֶעֱצָֽרָה׃ פ
BKJ E Arão voltou a Moisés à porta do tabernáculo da congregação; e cessou a praga.
LTT E voltou Aarão a Moisés à porta da tenda da congregação; e a praga foi cessada.
VULG Reversusque est Aaron ad Moysen ad ostium tabernaculi fœderis postquam quievit interitus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 16:50

Números 16:43 Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação.
I Crônicas 21:26 Então, Davi edificou ali um altar ao Senhor, e ofereceu nele holocaustos e sacrifícios pacíficos, e invocou o Senhor, o qual lhe respondeu com fogo do céu sobre o altar do holocausto.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
C. A INSURREIÇÃO DE CORÁ, 16:1-17.13

  • A Concorrência por Liderança (16.1,2)
  • Levando em conta as manifestações que de vez em quando surgiam entre o povo (cf. 14.4), era inevitável que chegasse o momento em que a liderança de Moisés e Arão fosse frontalmente desafiada. Os capítulos 16:17 narram a insurreição chefiada por Corá, levita da família dos coatitas ("primo" de Moisés e Arão). Ele se uniu com três homens da tribo de Rúben:9 Datã, Abirão e Om.'

  • Os Desafios dos Amotinados (16:3-19)
  • Corá' obteve o apoio de 250 líderes representativos da congregação (2), muitos dos quais eram da tribo de Levi (8,10). Este grupo confrontou Moisés com a acusação: Demais é já ("Basta!", ARA; "Agora chega!", NTLH) ; pois que toda a congregação é santa (3). Em sentido geral, estavam corretos ao dizer que todo o Israel fora consa-grado ao Senhor. Contudo, estavam errados quando presumiram que o sacerdócio era um ofício ao qual poderiam se nomear à vontade. O sacerdócio foi ordenado por Deus, e Arão, o sumo sacerdote, fora ungido sob a direção divina (3:1-3). Estes levitas desem-penhavam parte importante e sagrada no cuidado das coisas santas na Tenda do Encontro (8,9; 4:4-14). Tratava-se de presunção acreditar que tinham o direito de assu-mir, conforme critérios próprios, o ofício sacerdotal (5).

    Moisés respondeu com as palavras exatas de Corá: Baste-vos (7; "basta-vos", ARA; "agora chega", NTLH; cf. 3). Moisés presumiu que, além das ambições destes levitas, o próprio Corá aspirava o ofício de sumo sacerdote no lugar de Arão (10). O desafio de Corá e seus companheiros era contra a liderança religiosa de Moisés e Arão.

    Por outro lado, Datã e Abirão seguiam a linha política — era um tipo de movimento secular." Culparam Moisés de inépcia. Acusaram que ele tirara o povo de uma terra que mana leite e mel (13; Egito),13 e que, ainda por cima, não o levara a uma terra que mana leite e mel, nem lhe dera campos e vinhas (14; Canaã). Disseram que Moisés tinha cegado o povo e buscado se fazer ditador ("príncipe", ARA) sobre eles (13, assenhoreias). A defesa de Moisés foi: Nem um só jumento tomei deles nem a ne-nhum deles fiz mal (15). Sua liderança não era autoritária ou ditatorial. As acusações eram totalmente infundadas e constituíam, em essência, um motim. O grau do castigo que Deus infligiu (31-33) confirmou as afirmações de Moisés.

    3. O Castigo (16:20-50)

    Moisés não estava agindo em benefício próprio. Em contraste com as insurreições numa sociedade não-teocrática, Moisés tinha o apoio de Deus. Por conseguinte, estes desafios foram enfrentados, não com argumentos, mas com as manifestações da presen-ça de Deus e com o seu castigo.
    Os que reivindicavam o sacerdócio tinham de concordar, junto com Arão e seus fi-lhos, em fazer um teste para provar o que afirmavam (5-7,16-18) — preparar "incensários" (vasos) e oferecer neles incenso diante do Senhor. Corá pareceu confiante quando ajun-tou toda a congregação à porta da tenda da congregação, mas não avaliou devida-mente a intervenção de Deus. A glória do SENHOR apareceu (19) com a proclamação de que haveria julgamento por fogo. A congregação (22) questionou a justiça da des-truição de todos pelo pecado de um, e o fogo... consumiu (35) somente os 250 que ti-nham ilegalmente oferecido o incenso diante do Senhor (17).

    Moisés já havia chamado Datã e Abirão, que se recusaram a obedecer. Por isso, ele mesmo foi ao acampamento.' Moisés pediu que todos os que não estavam envolvidos no caso saíssem (26) e anunciou que os rebeldes passariam por um teste. Nisto conhecereis que o SENHOR me enviou a fazer todos estes feitos, "porque não ajo por iniciativa própria" (28, ATA; cf. NTLH). O teste era: "Se estes homens tiverem morte natural" (29, NTLH), é porque são inocentes. Mas, disse Moisés, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar... então, conhecereis que estes ho-mens irritaram ao SENHOR (30). Quando parou de falar, a terra se fendeu (31), como acontece num terremoto, e Datã, Abirão e suas famílias (27) pereceram.

    Opiniões divergem concernentes ao destino do próprio Corá" — estava com Datã e Abirão ou entre os 250 que morreram pelo fogo? Em todo caso, o julgamento de Deus caiu sobre ele por ser o líder da rebelião:6

    Logo após a morte dos 250 pelo fogo, o Senhor ordenou que Eleazar juntasse os incensários que usaram e espalhasse as brasas, pois eram santas (37), ainda que a oferta tivesse sido feita por mãos de profanos. Os incensários (38) tinham de ser bati-dos para formar uma cobertura para o altar.

    No dia seguinte, o povo acusou Moisés e Arão (41) de serem pessoalmente respon-sáveis por estes julgamentos. Em conseqüência disso, uma praga (46) de Deus se desen-cadeou entre o povo. A praga só foi detida depois que Arão fez expiação pelo povo (47), ficando em pé entre os mortos e os vivos (48). Mesmo assim, 14.700 pessoas morre-ram (49). Podemos ter certeza de que entre o pecado do homem e o julgamento de Deus estão as providências da graça divina.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    *

    16.1-3

    Este capítulo descreve uma série complicada de acontecimentos nos quais dois movimentos separados uniram suas forças para fazer oposição a Moisés e Arão. Um dos grupos, liderado por Datã, Abirão e Om, da tribo de Rúben, sentia inveja da liderança que Deus havia estabelecido, e procurava desacreditar Moisés e Arão. O outro grupo insatisfeito consistia-se dos coatitas (levitas), o próprio grupo ao qual pertenciam Moisés e Arão.

    * 16.4-11

    Moisés tratou primeiro com a oposição dos levitas, que tinham acesso ao tabernáculo. A proposta de Moisés, nos vs. 6 e 7, estabeleceu o palco para o julgamento divino no v. 35.

    * 16.12-14

    Em seguida, Moisés lidou com os rubenitas Datã e Abirão. Depois de terem se recusado a sair de suas tendas, eles foram destruídos juntamente com os seus familiares (vs. 31-33).

    * 16:22

    Novamente Moisés age como um intercessor juntamente com Arão, em favor da assembléia (11.2; 12.13 14:13-19 e 16:45-48). Ver notas em Êx 32—34 e 33.17.

    * 16.28-30

    Moisés dependia de Deus para a sua defesa (conforme 12.3). Ele confiava na provisão divina de um sinal irrefutável ("coisa inaudita").

    * 16:32

    casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré. Os filhos de Coré sobreviveram (26.11; conforme 13 9:19'>1Cr 9:19).

    * 16.36-40

    Os incensários de metal foram removidos dentre as cinzas e transformados em folhas para cobrir o altar, e passaram a servir como um lembrete permanente de que ninguém, além dos descendentes de Arão, deviam servir como sacerdotes.

    * 16.45b-48

    Moisés e Arão novamente atuam como intercessores em favor do povo pecaminoso (v. 22, nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    16.1-3 Coré e seus associados tinham visto as vantagens do sacerdócio no Egito. Os sacerdotes egípcios tinham grandes riquezas e influência política, algo que Coré desejava para si mesmo. Coré pôde ter assumido que Moisés, Arão e seus filhos estavam tratando de fazer do sacerdócio israelita a mesma classe de máquina política. O queria ser uma parte dela. Não compreendeu que a ambição principal do Moisés era servir a Deus e não a de controlar a outros.

    16.8-10 Moisés percebeu através do descarrego deles a verdadeira motivação: alguns dos levita procuravam o poder do sacerdócio. Ao igual a Coré, freqüentemente desejamos as qualidades especiais que Deus deu a outros. Coré tinha suas próprias habilidades importantes e valiosas. Ao final, entretanto, sua ambição de ter mais originou que perdesse tudo. Uma ambição inadequada é cobiça disfarçada. Concentre-se em procurar o propósito especial que Deus tem para você.

    16.13, 14 Uma das formas mais fáceis de não chegar a seguir a Deus é quando olhamos nossos problemas pressente e inflamos seu desgosto. Datam e Abiram fizeram justamente isso quando começaram a desejar uma comida melhor e ambientes mais prazenteiros. Egito, o lugar que alguma vez desejaram abandonar, cada vez luzia melhor e melhor, é obvio que não era pela escravidão ou pelos capatazes, mas sim pela comida que produzia água em sua boca! Estes dois homens e seus seguidores tinham perdido completamente sua perspectiva. Quando tiramos nossos olhos de Deus e começamos a nos olhar a nós mesmos e a nossos problemas, também começamos a perder nossa perspectiva. Se superestimarmos nossos problemas podemos obstaculizar nossa relação com Deus. Não permita que as dificuldades o façam perder de vista o propósito que tem Deus para sua vida.

    CORE

    Algumas das figuras importantes da história puderam ter permanecido anônimas se não tivessem tratado de abranger mais do que podiam sustentar. Mas ao negar-se a estar contentes com o que tinham e por tratar de obter mais do que se mereciam, pelo general terminavam sem nada. Coré, um dos líderes israelitas, era esse tipo de pessoa.

    Coré era um levita que servia como assistente especial nas funções diárias do tabernáculo. Muito pouco depois da rebelião contra Deus (Números 13:14), Coré instigou sua própria mini rebelião. Recrutou um comitê de queixa e confrontou ao Moisés e ao Arão. A lista de petições ficava reduzida a três pontos: (1) não é melhor que outro; (2) todos no Israel foram escolhidos Por Deus; (3) não precisamos te obedecer. É surpreendente ver como Coré distorceu os dois primeiros pontos, ambos os verdades, para chegar a conclusões errôneas.

    Moisés poderia ter estado de acordo em que não era melhor que outro. Também podia ter aceito que todos os israelitas tinham sido escolhidos Por Deus. Mas a aplicação que Coré fez dessas verdades esteve mau. Não todos os israelitas tinham sido escolhidos para dirigir. A queixa oculta do Coré era esta: "Eu tenho o mesmo direito que tem Moisés para ser líder". Seu engano não só lhe custou seu posto, um posto de serviço que ele desfrutava, a não ser além sua vida.

    A história do Coré nos faz várias advertências: (1) Não permita que o desejo pelo que outros têm feito o faça sentir-se inconforme com o que você tem. (2) Não trate de elevar sua própria auto-estima atacando a alguém mais. (3) Não utilize parte da Palavra de Deus para apoiar o que quer; em lugar disso, permita que as Escrituras como um tudo moldem seus desejos. (4) Não espere encontrar satisfação no poder nem na posição, possivelmente Deus queira trabalhar através de você na posição na qual se encontra agora.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Líder popular; figura influente durante o êxodo

    -- Renomado junto com os chefes dos clãs do Israel (Exodo 6)

    -- Um dos primeiros levita que foram designados para serviço especial no tabernáculo

    Debilidades e enganos:

    -- Não pôde reconhecer a importante posição em que Deus o tinha colocado

    -- Esqueceu-se de que sua luta era contra alguém muito maior que Moisés

    -- Permitiu que a cobiça cegasse seu sentido comum

    Lições de sua vida:

    -- Em ocasiões existe uma linha muito magra entre as metas e a cobiça

    -- Se não estarmos contentes com o que temos, podemos chegar a perdê-lo sem obter nada melhor

    Dados gerais:

    -- Onde: Egito, península do Sinaí

    -- Ocupação: Levita (assistente no tabernáculo)

    Versículos chave:

    "Disse mais Moisés ao Coré: Ouçam agora, filhos do Leví: É-lhes pouco que o Deus do Israel lhes tenha afastado da congregação do Israel, lhes aproximando do para que ministréis no serviço do tabernáculo do Jeová, e que estejam diante da congregação para ministrarles, e que te fez aproximar de ti, e a todos seus irmãos os filhos do Leví contigo? Procuram também o sacerdócio?" (Nu 16:8-10).

    A história do Coré se relata em Nu 16:1-40. Também se menciona em Nu 26:9; Jd 1:11.

    16:26 Disse a quão israelitas nem sequer tocassem as pertences dos rebeldes iníquos. Neste caso, se o faziam mostrariam simpatia por sua causa e aceitariam seus princípios. Coré, Datam e Abiram estavam desafiando diretamente ao Moisés e a Deus. Moisés declarou com claridade o que Deus tentava fazer aos rebeldes (16.28-30). Fez isto para que todos tivessem que escolher entre seguir ao Coré ou ao Moisés, o líder escolhido de Deus. Quando Deus pede que façamos uma eleição fundamental entre estar ao lado da gente malvada ou de parte do, não deveríamos duvidar a não ser nos comprometer em cem por cento a estar de parte do Senhor.

    16.27-35 Embora as famílias de Datam e Abiram foram tragadas, os filhos do Coré não foram eliminados (veja-se 26.11).

    16:41 Exatamente um dia depois de que Coré e seus seguidores foram executados por resmungar e queixar-se contra Deus, os israelitas começaram de novo com mais queixa e falações. Sua atitude negativa só provocou que se rebelassem mais e que conduzissem maiores problemas. Isto erodiu sua fé em Deus e respirou pensamentos para render-se e retornar. O caminho para uma rebelião aberta contra Deus começa com a insatisfação completamente e viver como lhe parece.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    D. contradição de Coré (16: 1-35)

    1 Ora, Corá, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi, juntamente com Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e On, filho de Pelete, filhos de Rúben, tomando homens : 2 e levantaram-se perante Moisés, com alguns dos filhos de Israel, duzentos e cinqüenta príncipes da congregação, chamados à assembléia, homens de renome; 3 e ajuntando-se contra Moisés e Arão, e disse-lhes: Vós coloca muito sobre você, visto que toda a congregação é santa, cada um deles, eo Senhor está no meio deles; por isso, em seguida, levantar-vos-vos acima da assembléia do Senhor?

    4 Quando Moisés ouviu isso, caiu sobre o seu rosto: 5 e ele falou a Corá ea toda a sua companhia, dizendo: Na parte da manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é santo, e fará com que ele aproximaram- ele: sim, naquele que ele escolher, ele fará com que a aproximaram-se dele. 6 Fazei isto: Tomai vós incensários, Coré e todo seu grupo; 7 e colocar fogo neles, e sobre eles deitai incenso perante o Senhor amanhã; e será que o homem a quem o Senhor escolher, ele será santo:. ye tomar muito sobre vós, ó filhos de Lv 8:1 E disse Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi: 9 Acaso é uma pequena coisa ao você, que o Deus de Israel vos tenha separado da congregação de Israel, para vos fazer chegar a si mesmo, fazendo o serviço do tabernáculo do Senhor e estardes perante a congregação para ministrar-lhes; 10 e que efetuou thee próximo, e todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo? e buscar também o sacerdócio? 11 Mas tu e toda a tua companhia, se ajuntaram contra o Senhor; e Arão, quem é ele, que murmureis contra ele?

    12 E Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe; e eles disseram: Nós não vai vir para cima: 13 é uma pequena coisa que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matar no deserto, mas tu deves necessidades fazer-te também um príncipe sobre nós ? 14 Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deu herança de campos e vinhas; porventura os olhos a estes homens? nós não vai vir para cima.

    15 Então Moisés irou-se muito, e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles, nem tampouco ferir um deles. 16 E disse Moisés a Corá, tu e toda a tua companhia perante o Senhor , tu e eles, e Arão, amanhã: 17 e tomai cada um o seu incensário e puseram incenso sobre eles, e traga perante o Senhor a cada um o seu incensário, duzentos e cinqüenta incensários; também tu e Arão, cada qual o seu incensário. 18 E tomaram cada um o seu incensário, e nele pôs fogo, e deitando incenso, e se pôs à porta da tenda do encontro com Moisés e Arão. 19 E Corá reuniu todos a congregação contra eles até a porta da tenda da congregação, e a glória do Senhor apareceu a toda a congregação.

    20 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 21 Apartai-vos do meio desta congregação, para que eu possa consumi-los em um momento. 22 E eles caíram sobre os seus rostos, e disse: Ó Deus, o Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e tu se irará contra toda a congregação? 23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 24 Fala a toda esta congregação, dizendo: Levantai-vos do sobre a habitação de Corá, Datã e Abirão.

    25 E Moisés levantou-se e foi ter com Datã e Abirão; e os anciãos de Israel seguiram- Nu 26:1 E falou à congregação, dizendo, vos, peço-vos, das tendas desses homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu, para que não pereçais em todos os seus pecados. 27 Então eles gat-los a partir da habitação de Corá, Datã e Abirão, por todos os lados: e Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, e as suas mulheres, e seus filhos e seus pequeninos. 28 E Moisés disse: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; porque eu não feito deles . de mim mesmo 29 Se estes morrerem como morrem comum de todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos homens; em seguida, o Senhor não me enviou. 30 Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, ea terra abrir a boca e os tragar com tudo o que appertain-lhes, e eles descerem vivos ao Seol; então conhecereis que estes homens têm desprezado o Senhor.

    31 E aconteceu que, como ele acabou de falar todas estas palavras, que a clave terra em pedaços que estava debaixo deles; 32 ea terra abriu a boca, e os tragou com as suas famílias, e todos os homens que pertenciam a Coré, e todos os seus bens. 33 Então eles, e tudo o que pertencia a eles, desceram vivos ao Seol; ea terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação. 34 E todo o Israel, que estava ao redor deles fugiu ao clamor deles; pois diziam: não suceda que a terra nos tragar. 35 E saiu fogo do Senhor, e consumiu os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.

    A natureza apóstata de alguns líderes tribais é ainda expresso na rebelião de Coré. O Senhor tinha expressado seu descontentamento com a atitude rebelde do povo apenas um curto período de tempo antes, mas independentemente deste Corá aviso estava determinado a empurrar o problema ainda mais. Deve-se salientar que Corá foi o principal instigador neste enredo, e isso é verificado pelo fato de que a palavra dos homens não está no texto original hebraico. A Septuaginta diz assim, "e Core, filho de Isaar, filho de Coate, filho de Levi ... falou." A palavra "falou" aparece aqui em vez de homens tomaram . É evidente em outras partes das Escrituras em que se faça referência a este evento que seja atribuída a Corá (Nu 26:9 ). Este parafraseada pode ler-se: "Você está tendo mais autoridade do que foi concedida você." Este é, naturalmente, uma premissa falsa, tendo em conta o contexto. Moisés certamente era o seu líder legítimo, e este havia sido demonstrado antes. É evidente que Coré, Datã e Abirão são superados com ciúme. Eles acusam Moisés de definir-se como, um líder auto-nomeado arrogante.

    O Senhor será o juiz nesta matéria, que deve ser dirigido por um ritual determinante. Desse texto Marsh diz:

    Resposta de Moisés ... é convidar Coré e seus companheiros a uma espécie de julgamento por ordálio. Eles devem pôr nas panelas amanhã fogo com incenso, e se o Senhor vai escolher quem é ser santo e assim chegue para queimar ... Todo o arranjo do acampamento israelita foi governado pelo fato de que o homem era um santo, o mais perto que ele poderia vir a trysting tenda de Javé.

    Moisés chama a atenção de Coré ao fato de que ele tenha subestimado a sua ofensa e superestimou os seus direitos e privilégios (vv. Nu 16:8-9 ). Não só tinha Corá procurou a função sacerdotal, mas ele também induziu alguns colegas levitas que buscam o mesmo (v. Nu 16:10 ). Depois de repreender Corá, Moisés envia para Datã e Abirão, mas eles se recusam a fazer a sua aparência; em vez disso, eles injetam mais uma irrelevância para o assunto em questão. Eles criticam Moisés por não fornecer campos produtivos e vinhas no deserto (v. Nu 16:13 ). Smick faz o seguinte comentário:

    Datã e Abirão se recusou a sair da tenda para enfrentar Moises mas enviou queixa amarga (vv. Nu 16:12-14 ). Corá, por outro lado, e os seus 250 "príncipes" (não todos, mas muitos sendo levitas; vv. Nu 16:7 , Nu 16:8 ; Nu 27:3). Um outro julgamento de fogo devorou ​​a empresa de incensário-portadores.

    Respeito não a sua oferta (v. Nu 16:15 ). Sacrifícios aceitáveis ​​deve ser acompanhada por uma motivação pura. Clarke diz: "Deus nunca foi abençoado, e nunca pode abençoar, qualquer esquema de salvação que não é de sua própria nomeação."

    O tempo já chegou, em uma clara distinção deve ser feita entre os verdadeiros líderes e os "supostos" líderes falsificados (v. Nu 16:21 ). Moisés e da congregação são a retirar-se do local de julgamento e execução divina. Ação definitiva deve ser tomada de uma só vez, a fim de evitar o desastre que está para vir sobre os rebeldes culpados. Deus está prestes a dar uma demonstração pública sobre a questão da liderança. Moisés aconselha as pessoas que, se os seus líderes vivem uma morte normal, que, em seguida, pode ter certeza que ele não era o seu líder (v. Nu 16:29 ). Mas se o Senhor chama um tipo peculiar de morte sobre os líderes, a congregação é compreender que o Senhor expressou seu descontentamento para com os rebeldes e assim justificou a sua afirmação de liderança (v.Nu 16:30 ). Imediatamente após esta declaração a superfície da terra se abriu sob os pés dos rebeldes e todos eles caíram no poço horrível criado pelo terremoto sobrenatural.

    Após o terremoto engoliu Corá, Datã e Abirão, fogo do céu caiu sobre os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.

    E. a vindicação da'S SACERDÓCIO ARÃO (16: 36-17: 13)

    36 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 37 Dize a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio, e espalhe o fogo longe; porque são santos, 38 os incensários daqueles que pecaram contra as suas próprias vidas; e deixá-los ser feita placas batida, para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o Senhor; portanto, elas são santas; e serão por sinal aos filhos de Israel. 39 E Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários de bronze, os quais aqueles que foram queimados tinham oferecido; e vencê-los para fora para uma cobertura do altar, 40 para ser um memorial aos filhos de Israel, a fim de que nenhum estranho, que não é da descendência de Arão, se chegue para queimar incenso perante o Senhor; que não seja como Corá, e como a sua empresa: como o Senhor falou-lhe por Moisés.

    41 Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor. 42 E sucedeu que, quando a congregação se reuniu contra Moisés e Arão, que eles olhou para a tenda da congregação.: e eis que a nuvem a cobriu, ea glória do Senhor apareceu 43 . E Moisés e Arão à frente da tenda da reunião 44 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 45 Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu possa consumi-los em um momento. . E eles caíram com os rostos 46 E disse Moisés a Arão: Toma a tua incensário, e põe nele fogo do altar, deita incenso sobre o mesmo, e leva-o depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque não há ira saído de Jeová; já começou a praga. 47 Arão tomou como Moisés falava, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e ele colocou o incenso, e fez expiação pelo povo. 48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga. 49 E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, além dos que morreram no caso de Corá. 50 E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação, e houve a praga fiquei.

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara, um para cada casa paterna, de todos os seus príncipes, segundo as suas casas paternas, doze varas; e escreve o nome de cada um sobre sua vara. 3 E te escrever o nome de Arão sobre a vara de Levi; pois não terá uma vara para cada cabeça de casas de seus pais. 4 E as porás up na tenda da congregação, perante o testemunho, onde me encontro com você. 5 E ela deve vir a passar, que a haste do homem que eu tiver escolhido deve brotar e eu farei cessar de mim as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra vós. 6 E Moisés falou aos filhos de Israel; e todos os seus príncipes deram-lhe varas, cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Arão estava entre as varas deles. 7 E Moisés depositou as varas diante do Senhor na tenda do testemunho.

    8 E aconteceu que, no dia seguinte, que Moisés entrava na tenda do testemunho; e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, e colocar diante brotos, e flores produzidas e amêndoas maduras nuas. 9 Então Moisés trouxe todas as varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel: e eles olharam, e tomaram cada um a sua vara. 10 E disse o SENHOR a Moisés, a pôr a vara de Arão perante o testemunho, para se guardar por sinal contra os filhos rebeldes; para que possas fazer um fim de suas murmurações contra mim, para que não morram. 11 E Moisés fez como o Senhor lhe mandou, assim o fez.

    12 . E os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis que estamos perecendo, estamos desfeita, somos todos undone 13 Todo aquele que vem próximo, que vem próximo à tenda de Jeová, morre: vamos morrer todos nós ?

    O Senhor ordenou a Moisés que tem Eleazar, filho de Arão fazer uma cobertura para o altar de os incensários de bronze, que haviam pertencido à duzentos e cinqüenta e que havia sido destruído pelo fogo (v. Nu 16:38 ).

    A cobertura sobre o altar era para ser um lembrete para a congregação que o Senhor tem um plano e um design em adoração e que apenas aqueles qualificados para afiliado ousa assumir essa responsabilidade (ver comentários em Nu 3:4 ). Moisés fez um esforço de última hora para interceder pelo povo, mas a praga havia começado a exigir a sua portagem. Aparentemente, a peste começou em um dos lados do campo, mas foi interrompido antes que ficasse fora de controle. Não sabemos o que houve a praga, mas, aparentemente, se espalhou rapidamente, e 14.700 pessoas morreram do mesmo antes de Arão poderia ficar a epidemia (v. Nu 16:49 ).

    Leve-os bastonetes, um para casa uns dos pais (v. Nu 16:2 ). Até agora as pessoas estavam tão confusos sobre autoridade e liderança legal que mais um passo foi necessário para acalmar suas mentes, e para resolver para sempre a controvérsia quanto à tribo residente para o sacerdócio. O Senhor usa uma lição ilustrada através do qual Ele transmite a verdade da questão. Cada cabeça tribal é trazer o seu pessoal e cetro, o sinal oficialmente reconhecido de um soberano político. Cada equipe tinha o nome de seu chefe tribal, ou seja, os nomes dos filhos de Jacó. Cada cabeça tribal é ordenado para colocar sua equipe no chão, diante do testemunho , presumivelmente dentro da quadra fechada na frente da tenda adequada em que a arca da aliança foi contida.

    Fica decretado pelo Senhor que o fator decisivo do sacerdócio deve ser a vara que deve brotar . O proprietário da haste que se torna viva e floresce com gomos devem ser o verdadeiro chefe sacerdotal. A demonstração nesta situação é tão obviamente milagrosa que ninguém poderia duvidar tribo da qual era a tribo sacerdotal divinamente. Vara de Arão brotou, floresceu e deu amêndoas , no dia seguinte ou durante a noite. Clarke faz a seguinte observação:

    Cada coisa neste milagre é tão longe, além do poder da natureza, que, sem dúvida, poderia permanecer nas mentes das pessoas, ou os chefes invejosos, da nomeação Divina de Arão, e da interferência especial de Deus neste caso. Para ver um pedaço de madeira longo cortado do estoque pai, sem casca ou umidade restante, colocou-se em um lugar seco para uma única noite, com os outros, nas mesmas circunstâncias, para ver uma peça de currículo madeira e evidenciar a perfeição da vida vegetativa, a brotação, florescimento, e trazendo frutos maduros ao mesmo tempo, deve ser um tal demonstração da interferência peculiar de Deus, como para silenciar todas as dúvidas e satisfazer todos os escrúpulos. É digno de nota que um cetro, ou o pessoal de escritório, retomando sua vida vegetativa, foi considerado uma impossibilidade absoluta entre os antigos; e como eles estavam acostumados a jurar por seus cetros, esta circunstância foi adicionado ao criar e confirmar o juramento.

    A arca da aliança alojado no Santo dos Santos ou o santuário do tabernáculo era conter o testemunho , ou seja, os itens que atestou supervisão providencial e milagrosa de Deus (Ex 25:16 ). Esses itens de depoimentos eram as tábuas da lei, um pote de maná ea vara de Arão que floresceu. Dois querubins de ouro, um em cada extremidade, eram para ser anexado à tampa da arca ou propiciatório (Ex 25:19 ). A sala em que a arca foi localizado foi um cubo perfeito. Sobre a arca pairou a glória Shekinah. Uma vez por ano, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote levava os nomes das pessoas sobre o seu peito e ombros e fez as pazes com Deus por seus pecados. O Santo dos Santos era o esconderijo do Altíssimo, onde todos os pecadores arrependidos poderia entrar na representação do sumo sacerdote. Vista do interior foi obstruída pelo véu. Agora, o véu foi rasgado em dois e todos os crentes são sacerdotes, na fé e pode ir pessoalmente o propiciatório. Quando o pecador atende à condição, ao pé da cruz, o véu para ele se torna "rasgou em dois", e é então que ele pode se alegra com o convite: "Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, a sua carne; e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus; deixe-nos aproximamos com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura "( He 10:19 ).

    A condição apóstata em que as pessoas se encontram é expressa em sua incapacidade de compreender a verdade espiritual. Eles se entregaram a uma extremidade histérica após o outro. O pecador impenitente não vê a verdade, mas sim ele se esforça para racionalizar a sua auto-justiça. Freqüentemente um pecador é tão inconsciente de relevância espiritual que profana o sagrado com sua própria presença. Apenas um animal sem mancha ou defeito era para ser oferecido sobre o altar. Nenhuma pessoa tem o direito de lidar com as coisas santas, sem primeiro ter sua profanação purificado com o sangue do Cordeiro. "Apresentei os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus," é e sempre foi a base sobre a qual uma pessoa pode entrar na presença do Senhor Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    Jd 1:11), o que torna a rebelião ainda mais séria.

    1. Corá desafia Moisés e Arão (Nu 16:1-4; 1Co 12:14-46). Somos encoraja-dos a procurar "os dons espirituais" (1Co 14:1), mas não a cobiçar a posição espiritual de outra pessoa. Se um crente quiser um lugar de li-derança espiritual, deixe-o provar- se merecedor disso por seu caráter e conduta (1Tm 3:1 ss). A igreja deve prestar atenção à advertência que Paulo faz emAt 20:28-44.

      Moisés e Arão não se defende-ram; eles deixaram Deus defendê- los. Moisés instruiu Corá e seus seguidores a levar os incensários (vasos para a queima de incenso) ao tabernáculo, onde Deus mos-traria quem tinha razão na disputa. Moisés chamou Datã e Abirão para que comparecessem, mas eles de-safiaram sua autoridade e não obe-deceram. No versículo 25, Moisés vai a eles, mas sua visita significou condenação, não bênção. Observe como os homens culpam Moisés por não conseguirem entrar na ter-ra prometida (vv. 13-14), quando a descrença deles mesmos trou-xe essa derrota. Rebelar-se contra Moisés significava rejeitar a Palavra de Deus, pois ele era profeta do Senhor; e rebelar-se contra Arão, a rejeição da obra de Deus no altar, a salvação pelo sangue.

      1. Deus defende a autoridade de Moisés (Nu 16:19-4)

      No dia seguinte, Deus entrou e jul-gou os rebeldes. O fogo procedente do Senhor matou os seguidores de Corá, Datã e Abirão (v. 35), e a terra abriu-se e tragou estes líderes e as posses deles. Nu 26:11 conta- nos que a família de Corá não foi destruída. Isso explica por que ve-mos, na Bíblia, salmos intitulados "Salmo dos filhos de Corá" (SI 84; 85; 87; 88). Aparentemente, os des-cendentes de Corá estavam satis-feitos em ser humildes ministros, e não sacerdotes, pois escreveram emSl 84:10: "Prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade". Leia a respeito de "tendas da perversidade" em Nu 1:6:26. É trágico quan-do o pecado de algumas pessoas causa a morte de muitas outras. An-tes do término dessa rebelião, cerca Dt 15:0 2Pe 2:0-61)

    Moisés disse a Eleazar, filho de Arão, que juntasse os incensários dos re-beldes queimados e os transformas-se em lâminas para cobrir o altar de bronze. Quando os adoradores viessem ao altar, veriam as lâminas e lembrar-se-iam de que Deus julga com severidade o pecado da rebe-lião. Por que esses incensários eram "santos" (santificados)? Porque Deus os usara de uma forma especial para dar uma lição a Israel. Permitir que tratassem os incensários como "lixo" ou utensílios comuns diminuiría o impacto do julgamento.

    1. Ao permitir que Arão interceda (Nu 16:41-4)

    Pensaríamos que a morte de todas essas pessoas espalharia terror e respeito no coração da nação, mas isso não aconteceu. No próprio dia posterior ao ocorrido, toda a con-gregação rebelou-se de novo! Apenas a graça de Deus pode mudar o .coração do ser humano. Nenhuma lei ou julgamento jamais deu um novo coração às pessoas. A con-gregação reuniu-se contra Moisés eArão e acusou-os de assassinato, mas Deus defendeu seus servos. Se Moisés tivesse um espírito amargo, permitiría que a praga destruísse o povo. Em vez disso, ele ordenou que seu irmão Arão entrasse em meio à praga com seu incensório para pararo julgamento. Quão pou-co as pessoas percebiam o amor e o sacrifício de Moisés por elas. Arão tornou-se literal mente o sal-vador — ele pôs-se em pé entre os vivos e os mortos e parou a praga. O incensório dele sozinho realizou mais que os 250 incensórios dos rebeldes! Em certo sentido, Arão ilustra a obra de nosso Salvador, pois Cristo deixou o lugar seguro e pôs-se entre os vivos e os mortos e salvou os pecadores da morte.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    14.45 Hormá. Quer dizer "Destruição", por causa desta derrota.

    15:1-41 A regularização do culto ao Senhor, no que diz respeito às leis das ofertas, dos sacrifícios pelas pecados por ignorância, a punição à violação do sábado, e a lembrança das ordenanças através das borlas memoriais. • N. Hom. O décimo quinto capítulo nos ensina:
    1) Os tristes resultados da desobediência de um membro do povo de Deus, 32-36;
    2) O ensinamento, enfático que se deve aderir a todas as instruções de Deus;
    3) "Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo", He 10:31. Isto se vê nos v. 32-36;
    4) Três princípios da vida cristã: a Memória, o Testemunho e a Obediência se ilustram nos vv. 37-41. O crente é "um homem marcado" Gl 6:17.

    15.2 Quando entrardes na terra. Uma afirmação do propósito divino em fazer o povo possuir a Terra Prometida. O período durante o qual os israelitas erravam pela segunda vez pelo deserto quase não se descreve aqui: há apenas algumas leis e a descrição da rebelião de Corá no capítulo 16. Estes anos não faziam parte do plano de Deus para com Seu povo, e temos que procurar muitos trechos da Bíblia para saber a história deste período:Dt 8:2-5; Dt 29:5-5; Ez 20:10-26; At 7:42-44. Aquela, velha e impenitente geração pereceria no deserto, mas seus filhos possuiriam Canaã. Nota-se, nesta expressão, um otimismo de confiança, um encorajamento da fé e uma prova da misericórdia de Deus.

    15.11 Estas leis apontam para a época na qual o povo de Israel terá sua moradia na Terra Prometida. Já foram promulgadas para mostrar ao povo que as promessas de Deus são firmes, e ainda que aquela geração morra no deserto, a Palavra de Deus dura para sempre, v. 2; Is 40:8.

    15.14 Algum estrangeiro. O pensamento normal entre os judeus é que estas pessoas não pertenciam ao povo de Israel, mas, sim, por vários motivos, quiseram tentar sua sorte aventurando-se com os israelitas; entre eles haveria alguns filhos de casamentos mistos (Lv 24:10). Estes, se são idênticos ao "populacho" mencionado em 11.4, são os que levaram os israelitas a se queixarem do maná que era o alimento provindo do próprio Deus, ao ponto de sonhar em "usufruir prazeres transitórios do pecado" (He 11:25). Mesmo assim, Deus fez tudo para atraí-los e convertê-los pela Sua Graça e Misericórdia, Rm 11:17; Rm 2:4.

    15.15 Em Cristo vemos a vitória final desta lei: "Dessarte não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus", Gl 3:28.

    15.19 Ao comerdes. O ato de participar de qualquer bênção concedida pela graça de Deus também é a hora certa para Lhe oferecer ações de graças, consagrando a Ele a primeira parte do favor recebido.

    15.24 Por ignorância. A história de Israel já mostrou muitas ocasiões em que o povo em peso temi pecado e se desviado por falta de instrução da parte dos sacerdotes profetas.

    • N Hom. 15.25 O sacerdote representa o Senhor Jesus Cristo, o único Sacerdote que é imortal, que tem livre acesso aos Céus e que é digno de expiar todo pecado, He 7:4-58. A expiação e a reconciliação que Cristo faz entre Deus e os homens, Ef 2:11-49. A oferta pelo pecado é o próprio Ofertante, Jesus Cristo, cujo sacrifício é único e perfeito, Hb 9:1122; 2Co 5:21.

    15:27-30 Para os pecados de ignorância há sacrifício e há perdão, mas para o atrevido, contencioso e contumaz, não há perdão, He 10:26-58. Tal pecador nem pede perdão.

    15.30 Atrevidamente. Refere-se ao pecado arrogante e deliberado, um, caso de rebelião aberta contra Deus, sem arrependimento.

    15.31 Este tipo de pecado inclui a obstinarão a injúria e à incredulidade; quem o pratica se insurge contra a Palavra de Deus, desacatando aos mandamentos divinos, injuriando o bendito nome de Deus, e, pior ainda, desprezando o amor de Deus que se revela na Bíblia inteira. É como o pecado descrito emMc 3:29.

    15.34 Não estava declarado. O povo de Deus já tinha recebido a instrução de que qualquer um que, no dia do sábado, fizesse algum trabalho, morreria (Êx 31:15), não se dizendo contudo como a pena haveria de ser aplicada. A resposta, porém, é que toda a congregação tomaria parte na execução (v. 35), porque a violação do sábado significaria o rompimento da aliança entre o povo e Deus, isto é, o sinal de ser Israel o povo de Deus, Êx 31:16-17.

    15:37-41 As borlas memoriais eram borlas ou fitas azuis usadas nas franjas das vestes para ser um memorial dos mandamentos do Senhor, para que jamais sejam esquecidos. É semelhante ao memorial que Cristo deixou à Sua Igreja, Lc 22:19 e passagens paralelas. Em outras palavras, é o dever de todos observar os preceitos do Senhor, para que se tenha uma vida agradável a Deus e abençoada.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    VI. A REVOLTA CONTRA MOISÉS E ARÃO (16.1—17.13)
    A data da rebelião descrita nesse capítulo não pode ser determinada com certeza alguma. Mas não há razões válidas para não vermos nela a reação dos homens desesperados após o fiasco em Cades. Nada mais poderia explicar a insatisfação generalizada com Moisés e Arão.
    Temos nesse relato o encontro de dois grupos de descontentes, um religioso, liderado por Corá, e outro civil, liderado por Datã e Abi-rão. O primeiro é considerado um caso mais sério. Os dois grupos agiram em conjunto.

    1) A rebelião (16:1-11)
    São mencionados quatro homens que se rebelam contra Moisés e Arão. Corá era levita, filho de Isar, neto de Coate. Ele era parente de Moisés (conforme Ex 6:18,21). Datã, AbirãoOm eram rubenitas. Talvez tenham ficado descontentes porque Rúben havia perdido o direito de primogenitura. As tendas dos coati-tas e as dos rubenitas ficavam próximas umas das outras no lado sul (conforme 2.10; 3.29), e homens descontentes teriam assim oportunidade para trocar idéias. Não se faz menção de Om depois desse incidente. E possível que logo tenha se retraído da conspiração, v. 2. eles se insurgiram contra Moisés: i.e., “levantaram-se em rebelião contra Moisés” (R. A. Knox). líderes bem conhecidos na comunidade, o v. 8 faz crer que muitos eram da tribo de Levi, mas sem dúvida havia também representantes de outras tribos (cf 27.3). v. 3. Eles se ajuntaram', isso pode se referir a todos os mencionados nos v. 1,2, embora Corá e seus homens fossem os principais porta-vozes. Datã e Abirão aparentemente se retiraram antes do v. 12, visto que não estavam tão interessados no sacerdócio de Moisés como na autoridade civil. Basta!: lit. “chega de vocês!” (cf Gn 45:28). “Chega de vocês e das suas ambições” (Moffat). A assembléia toda é santa: Corá parece estar se referindo a Ex 19:6 e reivindicando o exercício do sacerdócio universal no lugar do sacerdócio da família de Arão. Evidentemente, ele pode ter almejado o sumo sacerdócio para Sl mesmo (conforme v. 10). v. 4. Moisés prostrou-se, rosto em terra: conforme 14.5. A questão estava relacionada à honra de Deus, e Moisés deixou que ele se defendesse, v. 5. Pela manhã: para evitar a ação precipitada. Talvez Om tenha aproveitado essa oportunidade para se arrepender. fará aproximar-se dele aquele que é santo: os sacerdotes eram consagrados e era privilégio especial deles entrar na presença de Deus. Visto que afirmavam ser sacerdotes, Moisés ordenou a Corá e seu grupo que pegassem os seus incensários e oferecessem incenso, e o Senhor mostraria quem ele havia escolhido como sacerdotes (v. 6,7). Não precisamos imaginar o incensário como um utensílio religioso especial e muito elaborado. Moisés repete as palavras de Corá do v. 3: Basta (v. 7). Em seguida, ele repreende Corá e seus companheiros por não estarem satisfeitos com os privilégios que Deus lhes deu (conforme 3.5ss; 8.6ss). O próprio Corá, como coatita, pertencia à família mais importante, que era responsável pelos móveis e utensílios sagrados (conforme 3.31). Mas queriam também o sacerdócio e, ao fazê-lo, não estavam na verdade se opondo a Arão, mas ao Senhor (v. 11).


    2) Datã e Abirão são intimados (16.12
    15)

    Moisés manda buscar Datã e Abirão, mas eles se recusam a “subir”, uma palavra que “às vezes é usada para ir a um superior ou juiz (Gn 46:31; Dt 25:7; Jz 4:5)” {ICO- v. 13. Não lhe basta nos ter tirado de uma terra onde manam leite e mel...?: parece que estão ecoando as palavras de Moisés no v. 9; de forma irreverente, eles aplicam ao Egito as palavras que pertencem a Canaã e acusam Moisés de querer se fazer chefe sobre eles, mostrando que estavam se opondo à autoridade civil dele. Eles insinuam que Moisés quer cegar os olhos dos homens ligados a eles (v. 14) — uma frase que é usada de forma literal em Jz 16:21, mas aqui usada de forma figurada no sentido de “jogar poeira nos olhos”, “enganar” (NEB). Moisés fica muito indignado e irado, pois a ira justa é compatível com a humildade. Ele pede a Deus que não aceite nenhuma oferta que eles porventura trouxerem (v. 15; cf Gn 4:4). A idéia de “murmuração” da NEB (por parte de Moisés) está baseada numa emenda textual, e é incerta.

    Se ele tivesse sido príncipe, talvez teria exigido tributos (conforme 1Sm 8:1 lss), mas ele não tinha pedido deles nem sequer um jumento.


    3)    Corá é intimado (16:16-19)
    Moisés repete a ordem do v. 6. Corá e o

    seu grupo devem comparecer diante do Senhor (i.e., na entrada da Tenda do Encontro; conforme v. 19; Ex 29:42; Lv 1:3,5) com os seus incensários no dia seguinte (v. 16,17). v. 19. Quando Corá reuniu todos os seus seguidores', para confrontar Moisés e Arão, a glória do Senhor apareceu (conforme 14.10).


    4)    O Senhor e Moisés (16:20-24)
    O Senhor ordenou a Moisés e Arão a se afastarem da comunidade para que pudesse eliminá-la, pois todos estavam compartilhando abertamente do pecado de Corá. v. 22. prostraram-se, rosto em terra\ conforme 14.5. Moisés pede ao Senhor que não se ire por causa do pecado de um só homem. E óbvio que mais de um tinha pecado, mas Corá era evidentemente o instigador de tudo. A expressão “Deus dos espíritos de toda a humanidade” (v. 22, nota de rodapé da NVI; conforme 27,16) descreve Deus como aquele que deu à humanidade o sopro da vida e por isso é capaz e está autorizado a destruí-la. Em consequência da intercessão de Moisés, a comunidade é poupada, e o castigo se limita a Corá, Data e Abirão e os seus companheiros.


    5)    Moisés confronta Data e Abirão (16:25-30)
    Visto que Datã e Abirão se recusam a ir até Moisés (v. 12), ele vai ao encontro dos rebeldes, seguido pelas autoridades de Israel (conforme 11.16), “para que haja mais solenidade na ação e para melhor defesa pessoal” (M. Poole). A comunidade recebe a advertência de se manter distante das tendas dos rebeldes e de não tocar em nada que pertença a eles, pois estão debaixo de maldição (conforme Dt

    13.17). Nesse momento, Corá está diante do tabernáculo junto com os seus seguidores, onde os seus filhos talvez tenham observado a cena, mas Datã e Abirão e suas famílias estavam à porta de suas tendas, em posição de desafio. Moisés anuncia um teste do seu chamado divino. Se os homens morrerem de morte natural, o Senhor não o chamou; mas se o Senhor fizer acontecer algo totalmente novo, e a terra abrir a sua boca e os engolir, junto com tudo o que édeles, e eles descerem vivos ao Skeol (o lugar dos espíritos que partiram, correspondente ao hades grego), então eles rejeitaram não somente a Moisés, mas ao Senhor (v. 29, 30; conforme v. 11; 1Sm 8:7). v. 28. fazer todas essas coisas', e.g., tirar o povo do Egito, conduzi-los pelo deserto etc.


    6)    O juízo de Deus (16:31-35)

    Datã, Abirão e os homens pertencentes a Corá, i.e., os seus servos, são engolidos, e os 250 que estavam oferecendo incenso são consumidos pelo fogo (conforme He 12:29). Para apreciar uma explicação do aspecto físico desse incidente, o que, no entanto, não elimina o aspecto miraculoso, conforme R. K. Harrison, Introduction to the Old Testament, p. 629-30. Corá não foi engolido junto com Datã e Abirão, mas queimado junto com os 250 homens. Em 26.10, o PS diz: “Quando o fogo devorou Corá e os 250 homens”. (Há uma referência em Jd 1:11,1Cr 6:37 o primeiro lugar é dado a Hemã, descendente de Corá e neto de Samuel.


    7)    Os incensários cobrem o altar (16:36-40)
    Os incensários dos 250 homens deveriam ser tomados dentre os restos fumegantes. Eles são santos porque foram apresentados ao Senhor e assim não podem ser usados para qualquer propósito profano (conforme Lv 27:28). Por uma razão semelhante, o fogo deve ser bem espalhado. Os incensários devem ser batidos e transformados em chapas provavelmente para servirem de revestimento do altar. Tinham sido usados na tentativa de usurpar o ofício de Arão e agora são usados para fortalecê-lo.

    No v. 37 é Eleazar, e não Arão, quem pega os incensários, pois o sumo sacerdote não pode se tomar impuro por meio do contato com cadáveres (conforme 19.3; Lv 21:10-15).


    8)    O julgamento do povo (16:41-50)

    No dia seguinte, o povo culpa Moisés e

    Arão pela morte dos rebeldes (v. 41). Isso mostra quanto estava difundida a insatisfação. A nuvem cobre a Tenda do Encontro e a glória do Senhor aparecem novamente (v. 42; conforme v. 19). Não houve menção à remoção da glória do tabernáculo; assim, o significado parece ser “que dessa vez a nuvem o cobriu de maneira mais completa e muito mais visível, semelhantemente ao que ocorrera quando o tabernáculo foi concluído (conforme 9.15; Êx 40:34), e que ao mesmo tempo a glória de Deus brilhou de dentro da nuvem escura com um esplendor surpreendente” (Keil). Deus ameaça acabar com eles imediatamente (v. 45; conforme v. 20). Moisés e Arão se prostram, rosto em terra, (conforme v. 22), mas Moisés já não intercede por eles. “Todos os motivos que ele havia alegado até aquele momento na sua intercessão repetida para que aquela ímpia congregação fosse poupada tinham se exaurido” (Keil). Assim, Moisés ordena que Arão pegue o seu incensário e faça propiciação pelo povo, pois a praga já havia começado (v.

    46,47). Esse trecho bíblico é aparentemente o único em que a propiciação é diretamente ligada ao incenso; conforme Lv 16:12,13, o que Moisés provavelmente tinha em mente. Assim, a praga foi interrompida pelo ministério de Arão que, por sua vez, havia sido desprezado (v. 50). Não houve arrependimento por parte do povo, mas houve a intercessão do sumo sacerdote e, por assim dizer, a invocação da misericórdia do Dia da Expiação. (Acerca da natureza dessa e de outras pragas no AT, v. A. R. Short, The Bible and Modem Medicine [1953], p. 47ss.)


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 16 do versículo 1 até o 50
    XI. A REVOLTA DE CORÉ, DATÃ E ABIRÃ Nu 16:1-4 Coré, Datã e Abirã são todos mencionados. Cfr. Sl 106:16-19, onde se descrevem os diferentes aspectos civis e eclesiásticos da rebelião.

    Finalmente, nas obras tão recentes, como as do primeiro século do Cristianismo, reparamos que as duas fases da revolta são apresentadas separadamente, como em Jd 11, que só fala em Coré, e 4Macabeus 2.17, que apenas alude a Datã e Abirã. Mesmo que fossem verdadeiras as objeções da crítica, nesta altura devia conservar-se a narrativa na sua forma atual durante muitos séculos, sem que alguém se lembrasse de que na origem se baseava em duas fontes distintas. Por isso Judas e o autor dos Macabeus aludem apenas a um dos dois movimentos implicados na revolta. Se assim foi numa data posterior, por que não no tempo de Moisés?

    Recorde-se ainda que a intenção de dividir o capítulo em duas partes diferentes dá origem a uma narrativa da revolta de Datã e Abirã muito incompleta na primeira parte e a uma outra da de Coré com grandes lacunas na parte final. Os críticos procuram, em princípio, preencher esta lacuna, separando os vers. 24,27 do texto, riscando de cada um deles os nomes de Datã e Abirã e substituindo o nome de Deus pelo de Coré, de forma a alterarem estes versículos, numa tentativa para afastar o povo das proximidades do Tabernáculo, onde se oferecia incenso. Mas quem não vê que tal modificação é desprovida de sentido? Assim, estes versículos são de uma perfeita naturalidade, com íntima relação com o vers. 26, que se encontra entre eles. Não condiz com o significado da palavra hebraica a tentativa para neste caso relacionar o vocábulo Tabernáculo apenas com o Tabernáculo do Senhor. Enquanto se pode admitir que alguns manuscritos dos LXX só falam em Coré e não de Datã e Abirã, todos os manuscritos hebraicos aludem aos três chefes, como muitos dos manuscritos dos LXX. Também se acrescenta que no vers. 24 os LXX lêem "companhia" em vez de tabernáculo; todavia no vers. 27 fala de "tenda" em vez de tabernáculo. Nada de concreto poderemos afirmar, a não ser que as teorias que dividem o capítulo em duas seções não se fundam em qualquer argumento válido. Além disso, como os coatitas-ramo da tribo de Levi a que pertencia Coré-acampavam do lado sul do Tabernáculo, juntamente com a tribo de Rúben, não é improvável que se determine uma separação do local onde habitavam Coré, Datã e Abirã.

    Esta revolta provavelmente surgiu muito depois da crise de Cades, pois parece não haver ligação entre os dois acontecimentos. Não se diz que foi um movimento contra a viagem através do deserto, nem contra os desígnios de Deus relativos à nova vida em Canaã, nem sequer contra a Lei de Deus em geral. Apenas uma insurreição contra a autoridade de Moisés e Arão, talvez já nos últimos anos da travessia do deserto.

    A importância da revolta é avaliada pela responsabilidade que cabia a cada um dos cabecilhas. Assim Coré era membro da família coatita da tribo de Levi, a que pertenciam Moisés e Arão. Com ele se encontravam três ilustres membros da tribo de Rúben, o primogênito de Israel e 250 chefes da congregação. Dizia-se que todo os membros desta eram santos e, portanto, Moisés e Arão não dispunham de qualquer autoridade sobre eles.

    É verdade que todos os crentes sinceros são iguais diante de Deus. Mas o homem, nascido no pecado, não deixa de estar sujeito a erro. Exige-se, portanto, uma autoridade, que só pode ser a que se encontra na Palavra Deus. Mas nesse tempo só uma pequena parte da Bíblia se encontrava escrita e era aflitiva a situação do povo eleito. O futuro de Israel dependia do êxito daquela marcha através do deserto e, bem assim, da instalação na Terra de Canaã. Embora os insurretos proclamassem a sua adesão ao Senhor, na realidade revoltavam-se contra Ele, uma vez que se opunham à autoridade legitimamente constituída e pelo próprio Deus designada para fazer progredir o Seu Reino nesta etapa vital.

    Om (1). Como só no presente texto deparamos com este nome, ficamos sem saber se esse personagem acompanhava apenas os outros e não merecia, portanto, qualquer referência especial, ou, então, separou-se da revolta contra Moisés.

    A restrição do sacerdócio à família de Arão é um dos pontos de particular discussão. Mas a boa ordem e a disciplina exigiam que tão importante missão fosse limitada apenas àqueles que Deus escolhera para tal fim. Sabemos que mais tarde um bom rei de Judá quis abusivamente desempenhar as funções sacerdotais e foi por Deus castigado com a terrível doença da lepra (2Cr 26:1-14, 2Cr 26:16-14). Embora excluídos do sacerdócio, os seus descendentes vieram a desempenhar lugar de relevo no Santuário. Um deles, Samuel, foi mesmo um dos maiores profetas e juízes hebraicos (1Cr 6:33-13), e Hemã, seu neto, foi um célebre cantor no reinado de Davi. Recorde-se que alguns dos Salmos são designados como "para os filhos de Coré". Exemplo frisante duma situação em que o erro dos pais não impede o êxito que possam vir a ter as ações dos filhos e até de certo modo, relacionada de perto ao erro do patriarca.

    Não obstante a morte e o desaparecimento dos caudilhos do motim, a desordem ainda lavrou no acampamento dos israelitas durante algum tempo. Nova revolta do povo se nota nos vers. 41-50. Nova intercessão de Moisés e de Arão (46-48) quando Deus ameaça destruir a congregação inteira (44). O castigo de Deus ali mesmo prostrou 14.700 membros desse povo indigno (49).


    Dicionário

    Arão

    substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
    [Popular] Copo-de-leite.

    A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

    Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

    Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

    Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

    Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

    A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
    21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


    Arão [Iluminado]

    Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


    Cessar

    verbo transitivo direto e intransitivo Interromper a continuação de; deixar de continuar; acabar: as chuvas cessaram.
    verbo intransitivo Fazer parar; dar fim a; interromper: cessaram com as manifestações.
    Cessar de. Deixar de (fazer alguma coisa); desistir: cessou de lutar.
    Etimologia (origem da palavra cessar). Do latim cessare.

    Congregação

    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

    Moisés

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Porta

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    Praga

    substantivo feminino Ação de imprecar, de amaldiçoar, de desejar males a alguém; maldição.
    Botânica Animal nocivo ou doença capaz de destruir plantas ou plantações.
    Botânica Erva daninha; planta que causa danos a outras.
    Grande calamidade ou tragédia que afeta muitas pessoas.
    Pessoa ou coisa que aflige, que causa sofrimento.
    Grande quantidade de coisas importunas.
    Antigo Chaga, ferida, ferimento.
    expressão Rogar praga
    (s): a. Desejar males contra alguém.

    Etimologia (origem da palavra praga). Do latim plaga.ae.

    Uma doença mortalmente contagiosa, que predomina no oriente desde os tempos mais remotos, sendo o mais terrível flagelo do Egito e da Síria. o termo é usado metaforicamente para exprimir um castigo especial, resultante de atos malévolos (Êx 9:14Lv 26:21 – 1 Rs 8.37 – *veja também o artigo seguinte), e também para designar uma calamidade (Mc 5:29-34Lc 7:21). Muitas palavras hebraicas se traduzem por ‘praga’, significando enfermidades malignas, bem como males físicos e morais.

    Praga
    1) Desgraça; calamidade (Ex 7:14—12:
    3) 4).

    2) Doença; peste (Lv 13:20); (Gn 12:17); (Zc 14:15). 3 Maldição (Ap 22:18), RC).

    Tenda

    substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
    Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
    Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
    Local onde se realizam sessões espíritas.
    [Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
    [Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


    i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

    Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    שׁוּב אַהֲרֹן מֹשֶׁה פֶּתחַ אֹהֶל מוֹעֵד עָצַר מַגֵּפָה
    Números 16: 50 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    VoltouH7725 שׁוּבH7725 H8799 ArãoH175 אַהֲרֹןH175 a MoisésH4872 מֹשֶׁהH4872, à portaH6607 פֶּתחַH6607 da tendaH168 אֹהֶלH168 da congregaçãoH4150 מוֹעֵדH4150; e cessouH6113 עָצַרH6113 H8738 a pragaH4046 מַגֵּפָהH4046.
    Números 16: 50 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1426 a.C.
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H175
    ʼAhărôwn
    אַהֲרֹון
    Aaron
    (Aaron)
    Substantivo
    H4046
    maggêphâh
    מַגֵּפָה
    golpe, massacre, praga, peste, pancada, batida
    (My plagues)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4150
    môwʻêd
    מֹועֵד
    lugar determinado, tempo determinado, reunião
    (and seasons)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H6113
    ʻâtsâr
    עָצָר
    restringir, reter, fechar, encerrar, suspender, refrear, retardar, impedir, deter
    (has restrained me)
    Verbo
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo


    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    אַהֲרֹון


    (H175)
    ʼAhărôwn (a-har-one')

    0175 אהרן ’Aharown

    de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

    Arão = “aquele que traz luz”

    1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

    מַגֵּפָה


    (H4046)
    maggêphâh (mag-gay-faw')

    04046 מגפה maggephah

    procedente de 5062; DITAT - 1294b; n f

    1. golpe, massacre, praga, peste, pancada, batida
      1. golpe (pancada fatal)
      2. massacre (referindo-se à batalha)
      3. praga, pestilência (julgamento divino)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֹועֵד


    (H4150)
    môwʻêd (mo-ade')

    04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

    procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

    1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
      1. tempo determinado
        1. tempo determinado (em geral)
        2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
      2. reunião determinada
      3. lugar determinado
      4. sinal determinado
      5. tenda do encontro

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עָצָר


    (H6113)
    ʻâtsâr (aw-tsar')

    06113 עצר ̀atsar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1675; v.

    1. restringir, reter, fechar, encerrar, suspender, refrear, retardar, impedir, deter
      1. (Qal)
        1. restringir, fazer alto, parar
        2. reter
      2. (Nifal) ser impedido, ser retardado, estar sob restrição

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta