Enciclopédia de Números 20:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 20: 25

Versão Versículo
ARA Toma Arão e Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor;
ARC Toma a Aarão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte de Hor.
TB Toma a Arão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir o monte Hor;
HSB קַ֚ח אֶֽת־ אַהֲרֹ֔ן וְאֶת־ אֶלְעָזָ֖ר בְּנ֑וֹ וְהַ֥עַל אֹתָ֖ם הֹ֥ר הָהָֽר׃
BKJ Toma a Arão e a Eleazar, seu filho, e traze-os ao monte Hor.
LTT Toma a Aarão e a Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor.
BJ2 Toma a Aarão e Eleazar, seu filho, e faze-os subir à montanha de Hor.
VULG Tolle Aaron et filium ejus cum eo, et duces eos in montem Hor.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 20:25

Números 33:38 Então, Arão, o sacerdote, subiu ao monte Hor, conforme o mandado do Senhor; e morreu ali, no quinto mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia do mês.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
SEÇÃO IV

DE CADES A MOABE

Números 20:1-22.1

A. OS ACONTECIMENTOS EM CADES, 20:1-21

  1. As Tribos se Reúnem (20.
    - 1a)

Chegando os filhos de Israel, ficaram em Cades (1). As peregrinações no deserto terminaram. Israel pagara o preço total por seu pecado. A velha geração passara e a nova estava pronta para, depois de quase 38 anos de interrupção, retomar o plano de Deus. As tribos e famílias se reuniram novamente em Cades (ver Mapa 3), provavelmente no primeiro mês daqueles primeiros 40 anos desde que o grupo original saíra do Egito. De acordo com Deuteronômio 1:46, permaneceram em Cades "muitos dias", período que pode ter sido de três ou quatro meses. Este tempo era necessário por, no mínimo, três razões: reunir e orientar a nova geração segundo os planos de movimentação do acampa-mento (Nm 2), prantear a morte de Miriã e comunicar-se com os líderes de Edom.

  1. A Morte de Miriã (20.
    - 1b)

Miriã morreu ali e ali foi sepultada (1). Miriã é reconhecida na história como uma das poderosas forças sob a mão de Deus no grande evento do Êxodo. Isto a despeito de seu ataque de ciúmes (cap.
12) e as resultantes desonra e humilhação. O fato princi-pal no registro bíblico que conta especificamente sua influência foi a liderança tomada na comemoração de vitória depois que Israel atravessou o mar Vermelho (Êx 15:20-22). Pelo que deduzimos, ela deu apoio firme e consistente a Moisés e Arão e ao programa que Deus esboçara para Israel. Mesmo assim, o registro de sua morte não forma nem uma sentença completa. A causa de Deus é maior que o mais capaz e o mais célebre de seus obreiros. Sua obra continua mesmo quando eles são enterrados.

  1. O Povo Chora por Água (20:2-8)

Não há menção de escassez de água em Cades. Talvez esta falta de água significasse que as fontes tinham secado, ou que o nível de água estava tão baixo que não havia água suficiente para prover as necessidades totais do povo. Ou quem sabe a água não era acessível a todas as pessoas, visto que o acampamento se espalhara sobre ampla área. Em todo caso, reclamaram porque não havia água para a congregação (2). Era o mesmo padrão que caracterizava as murmurações no passado. O mais recente exemplo ocorrera na rebelião de Corá (cap. 16).1

Os pontos da questão e o fraseado da reclamação eram muito iguais aos anteriores: Antes tivéssemos expirado (3). Por que nos trouxestes a este deserto (4) ? Por que nos fizestes subir do Egito (5) ? Claro que a geração mais jovem não desfrutara os prazeres do Egito nem sofrera plenamente as provações da viagem, mas, sem dúvida, ouviu as histórias. As reclamações neste momento poderiam ter sido lideradas pelos mais velhos, a quem estes acontecimentos do passado não eram tão remotos.' É evidente que a congregação estava inclinada a se prender a qualquer assunto que lhe desse oca-sião pata se queixar da dificuldade. A murmuração não se destaca por sua lógica nem está limitada a certo conjunto de circunstâncias ou a qualquer geração.

Em face da agitação incessante, Moisés e Arão se foram para a porta da tenda da congregação e caíram prostrados diante do Senhor. Como sempre, Deus se mostrou constante. A glória do SENHOR lhes apareceu (6). E o SENHOR falou a Moisés (7), dando-lhe instruções. Moisés tinha de pegar a vara,' reunir a congregação e "falar à rocha perante os seus olhos [da congregação] para que jorre água" (8, ATA). Mesmo que Moisés não tenha feito exatamente como Deus o instruíra, Deus foi fiel, e saíram mui-tas águas; e bebeu a congregação e os seus animais (11).

  1. O Pecado de Moisés e Arão4 (20:9-13)

Deus ficou descontente com a conduta de Moisés e Arão e lhes falou que eles não conduziriam esta congregação à terra que lhes tenho dado (12). O texto não descre-ve a natureza exata do pecado pelo qual estes dois líderes foram castigados. Mesmo quando o registro é lido sob a mais favorável interpretação, a resposta de Moisés não coincide com as ordens que Deus dera. Não há dúvida de que a verdadeira natureza do pecado reside nesta discrepância. Fazer uma comparação é revelador.

a) Deus mandou que Moisés falasse à rocha (8). Ao invés disso, Moisés feriu a rocha com a vara (11). Neste ponto, ele era culpado de não obedecer explicitamente à ordem de Deus. Seguiu apenas as linhas gerais da ordem e reverteu negligentemente a um padrão de conduta que usara em ocasião semelhante, embora com a aprovação de Deus (Êx 17:1-7). A acusação divina era que Moisés não tinha crido em Deus (12). A incredulidade de Moisés não se tratava de falta de fé no poder de Deus executar o milagre da maneira em que designara. Por causa dos seus desejos pessoais ou do esta-do de espírito do momento, Moisés não teve a inclinação de obedecer formalmente à vontade de Deus sem fazer modificações. Deus condenou Moisés e Arão por causa des-sa rebelião à ordem divina (24). No mesmo momento em que Moisés dizia que os israelitas eram rebeldes (10), ele próprio estava recusando seguir a ordem simples e clara de Deus.

  1. Deus ordenou que Moisés ajuntasse a congregação e, diante dela, falasse à rocha (8). Ao invés disso, Moisés proclamou antes de ferir a rocha: Porventura, tiraremos água desta rocha para vós? (10). Moisés e Arão foram culpados de dar proeminência a si mesmos e ao poder humano em vez de exaltar Deus diante do povo (12). Deus julgou estes líderes por não o santificarem diante dos filhos de Israel, como Deus ordenara (Lv 10:3) e como exigia sua natureza santa (Si 99.5,9). Moisés e Arão eram culpáveis de pecado extremamente essencial e básico, sobretudo odioso para líderes espirituais: exal-tar a si mesmo e não ao Senhor. Deus é extraordinariamente glorificado quando seus servos reconhecem com humildade que não é por suas mãos, mas pela mão de Deus que os milagres do Reino são realizados.
  2. É verdade que Deus ordenou que Moisés tratasse do problema da escassez de água. O espírito e a disposição de Deus eram de paciência e amor e suas instruções foram dadas com calma e equilíbrio. Não há razão indicada para Moisés não ter obedecido conforme o mesmo padrão. Lamentavelmente, perdeu o controle da situação e de si mes-mo. Com raiva, feriu a rocha, não uma, mas duas vezes (11). Nisto era culpado de grande pecado na liderança: perda de paciência com o povo a quem ele estava liderando e, neste caso em particular, perda de paciência com Deus.

Era igualmente culpado de violar a própria personalidade. Moisés era homem cuja vida refletia constantemente as qualidades de mansidão e paciência mesmo em face das circunstâncias mais adversas. De certo modo, estas qualidades eram a indicação de legi-timidade do seu caráter (cf. 12.3). Este excesso de fúria e amargura era grave, porque violava o que Moisés era por causa da sua fé em Deus. É neste aspecto que o pecado foi corretamente rotulado de "incredulidade".

  1. A ordem de Deus para Moisés refletia amor e paciência com seus filhos, embora estivessem murmurando e reclamando: Assim, darás a beber à congregação e aos seus animais (8). Moisés não só feriu a pedra com a vara, mas feriu verbalmente as pessoas, gritando: Ouvi agora, rebeldes (10). Aqui, era culpado do maior de todos os pecados em uma sociedade de seres humanos: depreciar a personalidade humana (Mt 5:22) e não reconhecer que aqueles com quem lidava também eram pessoas.

Pouco importando qual tenha sido a exata natureza dos atos de Moisés e Arão, Deus os chamou pecado — incredulidade e rebelião. Eram essencialmente pecados do espírito, que são os mais básicos e do tipo mais grave. A pena que Deus impôs demonstra a seriedade em que ele os considerava. Por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado (12). Estes dois líderes poderosos sofreram julgamento semelhante ao que so-breviera à toda a geração mais velha. A tragédia do fracasso de Moisés e Arão é estabelecida quando consideramos a medida da grandeza desses homens e lembramos que, até aquele momento, tinham agido bem. O registro serve de lição para todas as gerações de que a fidelidade deve ser total e completa, chegando até ao fim da vida (Mt 24:13; Hb 3:6-19).

5. O Pedido a Edom (20:14-21)

Por causa da derrota desastrosa previamente sofrida (14.45), presumimos que o caminho dos espias (21,1) foi desacreditado como rota para Canaã. Por conseguinte, Moisés considerou a possibilidade de achar uma rota pelo leste. O trajeto mais curto passaria por Edom (ver Mapa 3). Estes versículos falam da tentativa feita por Moisés de obter dos líderes edomitas uma "licença de viagem segura" para seguir por esta rota.

A mensagem que Moisés enviou chamou atenção ao fato de que Edom era descen-dente de Esaú, irmão de Israel (14). Em seguida, fez um relato curto da estadia dos israelitas no Egito (15) e a fuga que empreenderam (16). Moisés esboçou a situação atual dando a entender que lhes era vantajoso passarem pelo território mantido por Edom. Garantiu aos edomitas que Israel não passaria pelo campo, nem pelas vi-nhas, nem beberia a água dos poços, mas ficaria na estrada real (17).5

Edom recusou o pedido e fez uma ameaça: Para que, porventura, eu não saia à espada ao teu encontro (18). Moisés insistiu que os israelitas não fariam nada mais que marchar pela terra e que pagariam pela água que usassem (19).6 Ao ouvir esta pro-posta, saiu-lhe Edom ao encontro (20) com demonstração de força bélica para se cer-tificar de que Israel não ignorasse a recusa ao pedido e que fosse embora. Assim, recu-sou Edom deixar passar a Israel pelo seu termo (21; "território", NVI).

B. PARA CANAÃ, FINALMENTE, 20:22-21.4

  1. Um Novo Dia (20,22)

Muito tempo havia passado. A formação de expectativa fora intensa, embora esta fosse outra geração. A esperança constante durante os anos de peregrinação no deserto tinha de concluir o tempo de julgamento a fim de prosseguirem para Canaã. Nem a severidade da frustração, angústia e sofrimento poderia toldar esta esperança. Contudo, o registro é simples: Então, partiram de Cades; e os filhos de Israel... vieram ao monte Hor (22).

  1. O Monte Hor (20,22)

O local exato e a identificação do monte Hor nunca foram completamente estabeleci-dos. As evidências da erudição' mais recente tendem a apoiar um local denominado Jebel Madurá, a uns 48 quilômetros a nordeste de Cades (ver Mapa 3), do que o local tradicional perto de Petros, a sudeste. Esta localização ainda qualificaria o local por estar na "frontei-ra de Edom" (23, NVI), mas o colocaria mais perto de Canaã. Este local torna mais inteli-gível o incidente registrado imediatamente a seguir (21:1-3), que tem a rota sul para Canaã como seu cenário e, por conseguinte, dá mais apoio à seqüência do texto.

  1. A Morte de Arão (20:23-29)

No monte Hor, Deus lembrou a Moisés e Arão (23) que este último não entraria na terra, por causa da participação que teve no pecado junto às águas de Meribá (24). Assim, o terreno estava pronto para a transferência das funções sacerdotais de Arão para Eleazar, seu filho. Deus instruiu Moisés a levar os dois ao monte Hor (25) e ali realizar a cerimônia de transferência das vestes sacerdotais do mais velho para o mais moço. No monte morreu Arão de forma quieta, humilde e majestosa. Quando Moisés e Eleazar (28) desceram do monte, os israelitas, vendo os sinais do sacerdócio no filho de Arão, inferiram que o idoso sacerdote tinha morrido. Choraram a Arão trinta dias (29) antes de o povo prosseguir em viagem.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
*

20.1-13

Exasperado com Israel, Moisés agiu por presunção e deixou de honrar a santidade de Deus (vs. 9-11, nota; Êx 17:6, notas). A seriedade do pecado de Moisés torna-se evidente pelo julgamento divino resultante — não lhe foi permitido entrar na Terra Prometida (v. 12).

* 20:1

no mês primeiro. Isso teria acontecido no fim dos quarenta anos que andaram errantes pelo deserto, decretada em 14:32-34. O período de caminhada no deserto estava chegando ao fim. Todos os indivíduos com menos de quarenta ou mesmo cinqüenta anos pertencia, na realidade, a uma nova geração, prestes a iniciar a fase seguinte do plano de Deus — a entrada em Canaã e a conquista da Terra Prometida.

morreu Miriã. A irmã de Moisés era uma mulher piedosa. Quando Moisés era ainda um bebê, ela ajudou a salvá-lo da morte (Êx 2:4-10). Após o livramento às margens do mar Vermelho, ela liderara o povo na celebração pela vitória (Êx 15:20,21). Contudo, 12:5-15 mostra-nos seu grave pecado, e o castigo resultante.

* 20:2

Não havia água. A água era a maior necessidade em uma viagem pelo deserto (conforme Gn 21:14-19; Êx 17:1-7).

* 20.2-5

O povo de Israel queixa-se novamente, um eco de queixumes anteriores (Êx 15:24; 16:2; 17:3; Nm 11:1; 14:2).

* 20.9-11

Após anos de serviço constante e de uma paciência sem paralelo, Moisés caiu em seu ponto mais forte (12.3): (a) ele falou com ira; (b) ele usurpou o lugar de Deus, dizendo: "faremos sair água desta rocha para vós outros?" e (c) ele agiu com violência, ferindo a rocha por duas vezes, quando Deus havia dito que ele falasse com ela. Quanto ao simbolismo da rocha, ver as notas em Êx 17:6.

* 20:12

A palavra de condenação divina foi dirigida tanto a Moisés quanto a Arão, pois Arão tinha acompanhado a Moisés, e estava envolvido na precipitação do ato de seu irmão. O ministério de ambos estava chegando ao seu fim.

* 20:13

Meribá. Ver referência lateral. Juntamente com "Massá" ("Prova"), esse nome foi usado no primeiro incidente de extrair água de uma rocha (Êx 17:7; Sl 95:8 e referências laterais).

* 20.14-20

Os edomitas, descendentes do irmão de Jacó, Esaú (Gn 25:25-34; 27.1-42; 28.5-9; 32.3—33.16; 35:29; 36.1-43), demonstraram uma atitude pouco fraternal para com Israel. Moisés fez um pedido cortês aos edomitas, pedindo-lhes permissão para atravessar pacificamente o seu território, pagando aos edomitas por qualquer coisa que os viajantes precisassem durante o caminho. Visto que essa permissão não foi concedida aos israelitas, e eles não queriam avançar lutando, eles não puderam chegar à Terra Prometida sem primeiramente desviarem-se em uma longa marcha, através de um trecho particularmente desagradável do deserto.

* 20:14

teu irmão Israel. Jacó (posteriormente chamado Israel; Gn 32:28) e seu irmão, Esaú, tiveram desavenças durante sua juventude, mas se reconciliaram em anos posteriores (Gn 33:9-16; 35:29).

* 20.22-29

Eleazar sucedeu a seu pai como sumo sacerdote. Arão teve a alegria de ver seu trabalho levado adiante por seu filho; Moisés, cujo ministério como mediador da aliança do Sinai, era sem igual (12.8, nota; Êx 18:1—24.18, nota), não teve igual ventura.

* 20:29

choraram... trinta dias. Ver nota em Dt 34:8.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
20:1 Tinham acontecido trinta e sete anos desde a primeira missão espião do Israel na terra prometida (Números 13:14) e quarenta anos do êxodo do Egito. A Bíblia permanece virtualmente em silencio a respeito daqueles trinta e sete anos de peregrinação à deriva. A geração daqueles que viveram no Egito quase estava extinta, e a nova geração logo estaria lista para entrar na terra prometida. Moisés, Arão, Josué e Caleb foram dos poucos que ficaram dos que saíram do Egito. Uma vez mais acamparam no Cades, o sítio da primeira missão espião que terminou em desastre. Agora Moisés esperava que o povo estivesse preparado para um começo fresco.

20.3-5 depois de trinta e sete anos no deserto, os israelitas esqueceram que suas peregrinações eram o resultado de seu próprio pecado. Não podiam aceitar o fato de que eles mesmos se conduziram os problemas, assim culparam ao Moisés por sua condição. Pelo general nossos problemas são o resultado de nossa própria desobediência ou falta de fé. Não podemos culpar a Deus por nossos pecados. Até que enfrentemos a este fato, haverá muito pouca paz e nenhum crescimento espiritual em nossa vida.

SUCESOSEN CADES: depois de peregrinar no deserto por quarenta anos 1srael chegou ao Cades, onde morreu María. Não havia suficiente água para o povo, e se queixaram amargamente. Moisés golpeou uma rocha, e esta deu suficiente água para todos. O rei do Edom se negou a dar o passo ao Israel através de sua terra, forçando-o a viajar circundando sua região.

20:12 Deus havia dito ao Moisés que falasse com a rocha; entretanto, Moisés a golpeou, não só uma vez, mas também dois. Deus fez o milagre; mas Moisés o atribuiu quando disse: "Temo-lhes que fazer sair água desta penha". devido a isto lhe proibiu entrar na terra prometida. Acaso foi muito severo o castigo de Deus para o Moisés? depois de tudo, o povo o tinha irritado, difamado e se rebelou contra ele e contra Deus. Ali estavam outra vez (20.5). Mas Moisés era o líder e o modelo da nação inteira. Como tinha uma responsabilidade tão grande ante o povo, não podia ser perdoado. Ao golpear a rocha, Moisés desobedeceu o mandamento direto de Deus e o desonrou em presença de seu povo.

20:14 Dois irmãos chegaram a ser os antecessores de duas nações. Os edomitas descenderam do Esaú; os israelitas do Jacó. Assim que os edomitas eram "irmãos" dos israelitas. Israel enviou uma mensagem fraternal ao Edom para solicitar o passo através de sua terra no caminho principal, uma rota comercial muito freqüentada. Israel prometeu permanecer no caminho, desta maneira passaria sem danificar os campos, vinhedos e poços do Edom. Entretanto, Edom não quis porque não confiava na palavra do Israel. Tinham medo de que esta grande horda de gente os atacasse ou devorasse suas colheitas (Dt 2:4-5). devido a que os "irmãos" não devem brigar, Deus disse a quão israelitas retornassem e viajassem por uma rota diferente para a terra prometida.

20:17 O caminho real era uma antiga rota de caravanas. Desde muito antes era utilizado como caminho público de importância.

Eleazar

Um ator suplente deve saber-se bem o papel principal e estar disposto a atuar em qualquer momento. Eleazar era um magnífico suplente, e estava muito bem treinado para tomar a liderança. Entretanto, seus momentos frente ao público foram muito dolorosos. Em uma ocasião, viu como seus dois irmãos eram consumidos pelo fogo por não ter tomado a sério a santidade de Deus. Mais tarde, quando seu pai estava morrendo, foi renomado supremo sacerdote, certamente uma das posições no Israel com maior responsabilidade, e portanto potencialmente uma das mais estressantes.

O suplente se beneficia de que tem não só um guia mas também um modelo humano. Desde que era menino, Eleazar tinha podido observar ao Moisés e ao Arão. Depois pôde aprender ao observar ao Josué. Além disso, tinha as leis de Deus, que o guiavam ao fungir como sacerdote e conselheiro do Josué.

Pontos fortes e lucros:

-- Aconteceu a seu pai Arão como supremo sacerdote

-- Completou a obra de seu pai ao ajudar a guiar ao povo à terra prometida

-- Soube colaborar com o Josué

-- Atuou como porta-voz de Deus ante o povo

Lições de sua vida:

-- A melhor forma de nos preparar para o que Deus planejou para nosso futuro é nos concentrar em nossas provocações e responsabilidades pressente

-- O desejo de Deus é que lhe brindemos uma obediência constante ao longo de nossa vida

Dados gerais:

-- Onde: Deserto do Sinaí, terra prometida

-- Ocupações: Sacerdote e supremo sacerdote

-- Familiares: Pai: Arão. Irmãos: Nadab e Abiú. Tios: María e Moisés

Versículos chave:

"E Jeová falou com o Moisés e ao Arão no monte do Hor, na fronteira da terra do Edom, dizendo: Arão será reunido a seu povo, pois não entrará na terra que eu dava aos filhos do Israel, por quanto foram rebeldes a meu mandamento nas águas da rixa. Toma ao Arão e Eleazar seu filho, e faz-os subir ao monte do Hor, e nua ao Arão de suas vestimentas, e viu com elas ao Eleazar seu filho; porque Arão será reunido a seu povo, e ali morrerá" (Nu 20:23-26).

A história do Eleazar se menciona em Ex 6:23; Lv 10:16-20; Nu 3:1-4; Nu 4:16; Nu 16:36-40; Nu 20:25-29; Nu 26:1-3, Nu 26:63; Nu 27:2, Nu 27:15-23; Nu 32:2; Nu 34:17; Dt 10:6; Js 14:1; Js 17:4; Js 24:33.

20:21 Moisés tratou de negociar e raciocinar com o rei edomita. Quando nada deu resultado, o quedaronn duas opções: entrar em um conflito ou evitá-lo. Moisés sabia que haveria suficientes barreiras nos dias e meses por vir. Não tinha sentido adicionar outra de uma maneira desnecessária. Algumas vezes o conflito é ineludible. Outras vezes, entretanto, não vale a pena pagar as conseqüências. Uma guerra aberta pode parecer heróica, valente e até correta, mas não sempre é a melhor decisão. Devemos tomar em conta o exemplo do Moisés e procurar outra forma de resolver nossos problemas, mesmo que nos seja difícil.

20:28 Arão morreu antes de entrar na terra prometida, provavelmente como castigo por seu pecado de rebelião (Exodo 32; Nu 12:1-9). Esta era a primeira vez que se designava um novo supremo sacerdote. Arão foi despido de suas roupas sacerdotais e foram colocadas em seu filho Eleazar, seguindo os mandamentos do livro do Levítico.

ACONTECIMENTOS NO DESERTO : Mais tarde, Israel se enfrentou à negativa do rei de Arem, mas o derrotou completamente. A seguinte parada foi o monte Hor (onde Arão tinha morrido); logo viajaram para o sul e o este rodeando Edom. depois de acampar no Obot, partiram para o rio Arnón e para os campos do Moab, perto do monte Pisga.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
H. A MORTE DE MIRIAM (Nu 20:1 Deut. , 23 ; Dt 2:4) e onze antes de seu irmão Moisés; de modo que estes três, o mais eminente dos israelitas, morreu no espaço de um ano.

I. A sede terrível em Meribá (20: 2-6)

2 E não havia água para a congregação: e ajuntando-se contra Moisés e Arão. 3 E o povo se esforçou com Moisés, e falaram, dizendo: Oxalá tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor! 4 E por que ter trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais? 5 E por que fizestes-nos para subir do Egito, para nos trazer a este mau lugar? lugar onde não há semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, e não há água para beber. 6 Moisés e Arão se foram da presença da assembléia até a porta da tenda da congregação, e caiu sobre seus rostos, e a glória do Senhor apareceu-lhes.

Os israelitas já se afastou de uma área semi-oásis e em ressecada, país deserto sem água. Todo o abastecimento de água foi esgotada, e as pessoas enfrentam com terror as perspectivas de ter seus ossos lixívia no deserto de areia e sol ardente. Somente aquele que tem percorrido este terreno é possível saber como temeroso esta seção do país é, se é dependente de um de recursos próprios. A proximidade dos perigos do deserto acelerou enormemente a dúvida das pessoas e, consequentemente, eles se queixaram a Moisés. Sua situação era tão desesperadora que lamentou o fato de que eles não pereceu antes com seus irmãos (v. Nu 20:3 ). Eles ainda lamentou que Moisés conduziu o povo para fora do Egito (v. Nu 20:5 ).

Em desespero, Moisés e Arão se converteram ao Senhor para a direção. Na porta da tenda da glória do Senhor apareceu-lhes . Notamos que no KJV a "glória" e "pessoa" do Senhor é o mesmo.

J. ÁGUA DA ROCHA (20: 7-13)

7 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 8 Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus olhos, que ela dê as suas águas; e darás à luz a eles água da rocha; assim darás a congregação e os seus animais beber. 9 E Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado.

10 E Moisés e Arão reuniram a assembléia diante da rocha, e ele disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes! ? levaremos você sair água desta rocha 11 Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara.: e saiu água copiosamente, ea congregação bebeu, e seu gado 12 E disse o SENHOR a Moisés e Arão: Porquanto não acreditou em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não deve trazer esta congregação na terra que lhes tenho dado. 13 Estas são as águas de Meribá; porque os filhos de Israel contenderam com o Senhor, e ele neles se santificou.

O Senhor reconheceu a situação desesperada do povo e ordenou a Moisés que a sua vara ou cetro na mão e falar até o rock. Moisés teve a garantia do Senhor que uma oferta abundante de água fluiria fora do rock. O peregrino que faz a viagem de Suez ao Mosteiro de Santa Catarina tem sua atenção chamada para uma grande pedra sobre o tamanho de uma pequena sala. Segundo a tradição, esta é a rocha que forneceu os israelitas com água. É provável que esta pedra tem um significado mais tradicional ou figurativo do que a realidade histórica, mas um é capaz de ver uma grande rocha na área geral onde este milagre aconteceu.

Ouvi, agora, rebeldes (v. Nu 20:10 ). A maneira pela qual eles abordam as pessoas sugerem que tanto Moisés e Arão já quase alcançou um ponto de ruptura nervoso.

Em sua ansiedade Moisés interpretou erradamente o mandamento de Deus ou ignorou. O Senhor lhe havia ordenado que falar com o rock, mas ao invés disso ele feriu-a duas vezes com a sua vara. Apesar desobediência de Moisés, o Senhor fez a água a fluir ea congregação, juntamente com os seus animais estavam satisfeitos. Há uma grande dificuldade neste momento a respeito de porque Moisés perdeu seu direito de entrar na terra prometida. Clarke dá algumas explicações plausíveis:

Qual foi o crime pelo qual Moisés foi excluído da terra prometida? Ele parece ter consistido em alguns ou todos os seguintes elementos: 1. Deus ele (. Ver ordenara
8) para tomar a vara na mão, e ir falar com o rock, e deve dar brotar água. Parece Moisés não acho que falar seria suficiente, pelo que feriu a rocha sem qualquer comando para fazer. 2. Ele fez isso duas vezes, o que certamente neste caso indicaram uma grande perturbação de espírito e falta de atenção à presença de Dt 3:1
)

14 E Moisés enviou mensageiros desde Cades ao rei de Edom, Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o trabalho que nos tem acontecido: 15 como nossos pais desceram ao Egito, e nós no Egito habitamos muito tempo; e os egípcios nos maltrataram, a nós, e nossos pais: 16 e quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades, cidade . a extremidade dos teus termos 17 Passemos, peço-te, passar pela tua terra; não passaremos pelos campos nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real; nós não nos desviando para a direita nem para a esquerda, até que tenhamos passado os teus termos. 18 E Edom lhes disse: Tu não passar por mim, que eu não saia com a espada contra ti. 19 E os filhos de Israel disse-lhe: Subiremos pela estrada real; e se bebermos das tuas águas, eu eo meu gado, darei o preço do mesmo: deixe-me só, sem fazer nada de outro , passar a meus Pv 20:1 E ele disse: Tu não passar. E saiu-lhe ao encontro com muita gente e com mão forte. 21 Assim recusou Edom deixar Israel passar pelos seus termos; pelo que Israel se desviou dele.

22 E eles partiram de Cades; e os filhos de Israel, a congregação toda, chegaram ao monte Hor.

Moisés apela para o rei de Edom para a passagem segura através de seu reino (v. Nu 20:14 ). Ele se refere a si mesmo como teu irmão Israel . Os edomitas eram os "primos" de Israel através de sua relação com Esaú, o irmão de Jacó. Esaú era o progenitor do edomitas e Jacó dos israelitas. Os mensageiros de Moisés são instruídos a trazer o rei de Edom-se atualizado sobre a estada de Israel no Egito (v. Nu 20:15) e como o Senhor os livrara (v. Nu 20:16 ).

O rei de Edom é dada garantia de que os israelitas vão passar por sua terra, sem causar os danos que geralmente é feito por um invasor ou passando exército. Eles prometem não se incomodar as vinhas e não para beber da água nos poços sem pagar (v. Nu 20:19 ).Eles também prometem ficar na estrada, o que parece ser uma das vias públicas através de sua terra.

Tu não passar por (v. Nu 20:20 ). A inimizade que tinha, sem dúvida, foi latente nos corações dos edomitas é aqui expresso. O rei se recusa a conceder-lhes permissão para passagem livre e segura. Parece, no entanto, que só este clã dos edomitas expressa essa hostilidade, para mais tarde uma atitude mais amigável é expressa por alguns edomitas (ver Dt 2:29 ). Quando os edomitas se recusou a conceder a permissão para a sua passagem, eles continuaram em seu caminho através de terrenos mais difíceis e fizeram o seu caminho para o Monte Hor (v. Nu 20:22 ).

L. a morte de Aarão (20: 23-29)

23 E o Senhor disse a Moisés e Arão no monte Hor, pela fronteira da terra de Edom, dizendo: 24 Arão será recolhido a seu povo; . para ele não entrará na terra que tenho dado aos filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes contra a minha palavra, nas águas de Meribá 25 Toma a Arão e Eleazar, seu filho, e faze-os subir ao monte Hor; 26 e despe a Arão de suas vestes, e as vestiu a Eleazar, seu filho, porque Arão será recolhido a seu povo , e morrerá ali. 27 E Moisés fez como o Senhor ordenara.: e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação Dt 28:1 ).

O visitante moderno a Petra tem sua atenção chamada para Mt. Hor, a montanha em que a tradição diz Arão foi enterrado. Um mausoléu de pedra foi colocada lá.

Foi permitido Nem Moisés, Miriam nem Arão para trazer os israelitas para a terra prometida. Todos os três tinham mostrado alguma expressão de desobediência. A efectiva entrada em Canaã foi reservada para Josué, que era um tipo de nosso Senhor Jesus Cristo, e por Caleb. Só Cristo pode levar os crentes para a experiência de descanso santificado.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
Nesses dois capítulos, temos dois retratos magníficos de Cristo.

  1. Cristo, a rocha ferida (Nu 20:1-4)

Êxodo 17:1-7 já nos apresentou essa imagem. Em muitas passagens das Escrituras, retrata-se Deus como a Rocha; e 1Co 10:4 deixa claro que a Rocha de Êxodo e de Números é um retrato de Cristo. As pessoas não vivem sem água, como hoje também não vivemos sem a água da vida (Jo 4:13-43; Jo 7:37-43)

Jo 3:14 dá-nos a autoridade para esse símbolo de Cristo. Observe como essa passagem retrata a sal-vação que temos em Cristo.

  1. A necessidade

As pessoas pecaram de duas formas: murmuraram contra Deus e con-tra Moisés. Por isso, elas estavam morrendo. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). Temos aqui os dois aspectos da Lei de Deus: o comportamento em relação a Deus e em relação uns aos outros. A mor-te está no mundo, e todos são con-denados por causa do pecado (Jo 3:16-43). Todas as pessoas nascidas neste mundo foram picadas pela serpente causticante do pecado e estão destinadas à morte.

  1. A graça de Deus

Deus poderia ignorar a situação de seu povo, pois este merecia mor-rer, mas ele, em seu amor e graça, providenciou um remédio. No ver-sículo 7, a intercessão de Moisés lembra-nos a oração de Cristo: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34).

  1. A outra serpente

Como é estranho que Moisés faça outra serpente, quando foram as serpentes que causaram todos os problemas iniciais! Será que já não havia serpentes suficientes no acampamento? Contudo, a serpen-te de bronze retrata Cristo, que se fez pecado por nós (2Co 5:21). O bronze é o metal que se refere ao julgamento, e Cristo, na cruz, sofreu julgamento por nós. Observe que a serpente não era eficaz nas mãos de Moisés ou sobre uma pratelei-ra. Ela tinha de estar levantada — Cristo teve de ser crucificado. Veja Jo 3:14; Jo 8:28 e 12:30-33.

  1. Por meio da fé

O povo orou: "Tire de nós as serpen-tes". Contudo, o método de Deus era vencer a picada da morte por meio da fé. A resposta era: "Olhe e viva!". As pessoas atormentadas não se salvavam ao ignorar as pica-das, ao bater nas serpentes, ao usar medicamentos ou ao tentar fugir. A salvação dava-se por meio de olhar com fé para a serpente posta na has-te no centro do acampamento (conforme Is 45:22). Note que, de maneira algu-ma, liga-se para a serpente ao taber- náculo. Nenhum sacrifício poderia salvar as pessoas da morte.

  1. A acessibilidade

Não levantaram a serpente em algum canto escondido do acampamento. Penduraram-na no centro do acam-pamento, onde todos podiam vê-la e, assim, viver. Cristo está acessível hoje; ele não está longe de nós. Para uma instrução mais completa, vejaRm 10:6-45. O remédio está acessível a todos: "quem quiser re-ceba" (Ap 22:1 Ap 22:7).

  1. A gratuidade

Não custava nada para que os peca-dores, que estavam à beira da mor-te, olhassem e vivessem. Talvez eles não tenham entendido como isso tudo aconteceu e a razão daquilo (e quem entende a salvação?), contu-do podiam crer e viver!

  1. A suficiência

Uma serpente levantada era sufi-ciente para todo o acampamento. Cristo sozinho é suficiente para nossa salvação; não precisamos de mais nada. Os moribundos não eram salvos ao olhar a serpente e, depois, manter a Lei, ou ao olhá-la e oferecer um sacrifício, ou ao olhá- la e prometer ser melhor. Eles eram salvos apenas pela fé. Cristo é sufi-ciente para cuidar de todas as nossas necessidades agora e para sempre.

  1. A cura imediata

A salvação não é um processo; é um milagre imediato que acontece quando o pecador olha para Cristo por meio da fé. Cristo, em sua mor-te e ressurreição, não nos salva "um pouco de cada vez". Ele salva de forma instantânea, imediata e com-pleta.

I. O remédio para todos

As pessoas imprudentes dizem: "Como há muitos caminhos que levam a Roma, há muitas estradas para o céu, muitas formas de ser salvo!". No acampamento de Israel, havia apenas uma forma de ser sal-vo, e hoje também há apenas uma forma de ser salvo. Leia Jo 14:6 e At 4:12. A menos que o pecador veja Cristo por meio da fé, ele estará perdido para sempre.

J. A segurança dupla

Como os moribundos sabiam que o remédio funcionaria? Primeiro, eles tinham a garantia da Palavra de Deus. O Senhor prometera que qualquer um que olhasse, viveria. Segundo, eles viam o que acontecia na vida dos outros. Deus não faria uma revelação especial, não man-daria um sentimento especial; o pecador dependia da promessa de Deus.

Tudo isso parece tão tolo para as pessoas do mundo (1 Co 1:18- 31). Imagine, olhar para a serpen-te levantada e ser salvo da morte! Hoje, as pessoas zombam da cruz enquanto tentam matar as serpen-tes e fabricar novos remédios contra serpentes. Contudo, todos os remé-dios inventados pelo homem fra-cassaram em seu intento! Reforma, educação, melhores leis, religião — tudo teve sua vez. E as pessoas ainda morrem em pecado. A única resposta é a cruz de Jesus Cristo, o Salvador levantado.

Em 2Rs 18:4, relata-se que os judeus preservaram essa serpente de bronze e a transformaram em ídolo.

Isso faz parte da natureza huma-na, ver a coisa material e ignorar o Deus que merece nossa confiança. Não era a serpente que curava as pessoas, mas o Deus que mandou fazer a serpente. É idolatria ado-rar e servir "a criatura em lugar do Criador" (Rm 1:25). Ezequias que-brou a serpente-ídolo em pedaços e chamou-a Neustã — que significa um pedaço de bronze. Perguntamo- nos o que Deus pensa dos milhões de ídolos espalhados pelo mundo, pedaços de madeira ou metal que roubam a fé e a glória que perten-cem a ele.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
19.1- 22 Este trecho descreve o rito da purificação de todo aquele que tocar em coisa imunda, animal ou homem morto. • N. Hom. O décimo nono capítulo nos ensina:
1) A solenidade da morte, Rm 6:21. A morte sempre significa a separação: a) a morte física é a separação da alma, do corpo; b) a morte espiritual é a separação da alma humana de Deus; c) a morte eterna é a eterna separação da alma e do corpo humanos de Deus.
2) Os grandes princípios da vida espiritual são: a contaminação pelo contato e a purificação pela separação (2Co 6:17);
3) O significado espiritual especial do Antítipo, Jesus Cristo. Este sacrifício nos ensina que a água não é suficiente para a purificação, e a novilha vermelha, um tipo de Cristo aponta para a purificação daquilo que foi contaminado (He 9:13-58; He 13 12:58; He 9:11-58).

20.12 Não crestes em mim para me santificardes. O comportamento acima não reflete a atitude de um homem que reflete o amor de Deus.

20.13 Águas de Meribá. Meribá quer dizer "Contenda"; apesar da rebelião do povo, Deus foi santificado pelo milagre, e foi glorificado.

20:14-21 O rei de Edom, descendente de Esaú, irmão de Jacó, quer impedir a marcha vitoriosa dos israelitas (Gn 10:21-31; 25:30). • N. Hom. O vigésimo capítulo nos ensina:
1) O perigo da incredulidade. A nova geração foi tão pecaminosa como a antiga, e mesmo depois de tudo aquilo que Deus fizera, não tinham fé nele;
2) O perigo da desobediência. Até os filhos de Deus podem errar, e Moisés aqui revelou uma falta da humildade que, normalmente era uma virtude que possuía. A parte mais triste disto foi a falsa impressão que deu da natureza de Deus, Assim o crente pode pecar até hoje; 3.) O perigo do desânimo. A recusa de Edom foi, sem dúvida, um golpe severo. Mas Davi já nos ensina a atitude correta em circunstâncias semelhantes: "Davi se reanimou no Senhor seu Deus" (1Sm 30:6);
4) O perigo da desconfiança. A vida de Arão foi marcada por uma grande fraqueza que causou sua derrota, não colocou Deus em primeiro lugar na sua vida. Sua falta de fidelidade (10) o deixou fora de Canaã (24).

20.24 A morte de Arão, irmão de Moisés e Sumo Sacerdote de Israel. Arão falou ao Faraó em nome de Moisés (Êx 4:30; 7:2, 9); sustentou os braços de Moisés (Êx 17:12); viu a glória do Senhor (Êx 24:1-10); pecou contra Deus ao fazer o bezerro de ouro (Êx 32); foi escolhido para fundar a família sacerdotal (Êx 28:40). Passou 40 anos como Sacerdote. O pacto de Deus com a família sacerdotal se descreve emNu 16:17. Seu pecado em Meribá (20,12) lhe, tirou o direito de entrar na Terra Prometida; Sua idade, ao morrer, se calcula em 123 anos. Na mesma hora, seu filho Eleazar tinha que prosseguir na obra sacerdotal; o povo chorou a sua morte (29).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 1 até o 29
VIII. DE CADES-BARNÉIA ATÉ A PLANÍCIE DE MOABE (20.1—22.1)

1) Cades, a morte de Miriã (20.1)
O povo chegou a Cades no deserto de Zim (v. 1; conforme 34.3,4) no primeiro mês. Em geral, presume-se que esse seja o primeiro mês do quadragésimo ano. O capítulo tem a fluência de uma sucessão de eventos que culminam na morte de Arão (v. 23-29), no quinto mês do quadragésimo ano (conforme 33.38). A omissão do ano provavelmente é acidental. Alguns eruditos têm argumentado, no entanto, que esse foi o primeiro mês do terceiro ano e que o v. 1 se refere à jornada Dt 12:16. Não há indicação alguma em 33:36-39 de que Cades foi o quartel-geral do povo por 38 anos.

Ela é mencionada simplesmente como uma das 42 etapas, e Dt 2:14 implica uma partida geral do povo de Gades no início do trigésimo oitavo ano. A referência a toda a comunidade (v. 1,22) é enfática (conforme 13 26:14-1) e pode indicar uma reunião da comunidade que havia se espalhado pelo deserto. O acampamento organizado talvez tenha sido constituído apenas pelos levitas. Cades ou “Cades-Barnéia” (conforme 34.4), originariamente En-Mispate, conforme Gn 14:7), era um poço, um povoado e uma região desértica (conforme Sl 29:8), aparentemente no nordeste da península do Sinai, na beira do deserto de Parã e de Zim. V. artigo “Kadesh” de K. A. Kitchen, em NBD. ficou: está em harmonia com um período mais breve ou mais longo que o povo passou em Cades.

Com base em 33.38, podemos concluir que foi três ou quatro meses. O luto por Miriã e a espera pela resposta do rei de Edom (v. 14) podem ter causado a demora. O texto não nos diz nada acerca das circunstâncias da morte de Miriã. Se o quadragésimo ano está em vista, ela deveria ter cerca de 130 anos de idade (conforme Êx 2:4 e Dt 34:7).


2)    A murmuração do povo (20:2-5)
v. 2. Não havia água\ não há menção de

falta de água durante a primeira parada em Gades. Pode ter havido agora uma falta temporária do suprimento, v. 3. quando os nossos irmãos caíram mortos perante o Senhor-, aparentemente a referência é àqueles que foram mortos na rebelião de Corá (caps. 16 e 17) “por meio da visitação do Senhor” (Knox).


3)    “Fale àquela rocha” (20:6-13)
Moisés e Arão retiraram-se da comunidade murmuradora e foram para a Tenda do Encontro, onde caíram no chão com o rosto em terra (conforme 14.5), e a glória do Senhor lhes apareceu (conforme 14.10). Moisés recebe a ordem de pegar a sua vara e falar à rocha, e ela verterá água (v. 8). No entanto, em vez de falar à rocha, Moisés bateu na rocha duas vezes com a vara (v. 11). Mesmo assim, a água jorrou, mas, por causa do seu pecado, Moisés e Arão não têm permissão para conduzir o povo para dentro da terra prometida (v. 12). Esse trecho deve ser comparado com o incidente em Êx 17:4-7, que ocorreu pouco depois de eles saírem do Egito. As semelhanças entre os dois eventos são muito menores do que as diferenças, e não há justificativa para considerá-los duplicação do mesmo evento. Não há nada de extraordinário no fato de haver uma nova ocorrência de falta de água no deserto (conforme Êx 15:22; Nu 21:4,Nu 21:5). Não há indicação de violência feita contra a rocha quando Moisés bateu nela. Moisés bateu na rocha com a vara com que bateu no Nilo (conforme Êx 17:5,6). É evidente que, quando transformou a água do Nilo em sangue, o que estava em questão não era a violência (conforme Êx 7:19,20). A razão de bater na rocha foi para que “o povo o reconhecesse novamente como o detentor de poderes sobrenaturais e miraculosos” (Keil). Não há nenhum paralelo verdadeiro com o incidente descrito por C. S. Jarvis, Yesterday and Today in Sinai (1931), p. 156, em que um sargento da Corporação Camelos do Sinai fez brotar água da rocha ao cavar furiosamente com a sua pá. A. Edersheim, Bible History, v. 1 (1875), p. 186-7, diz que parece estranho que Moisés tenha sido orientado a levar a vara se não iria usá-la, mas a vara era o símbolo do poder divino. Em Êx 17:6, Moisés bateu na rocha, mas nos v. 9-12 do mesmo capítulo ele simplesmente segurou a vara; a presença da vara protegia o povo de confundir a verdadeira fonte do milagre.

Paulo se refere a esses incidentes em 1Co 10:4. Alguns estudiosos têm sugerido que ele estava seguindo a tradição rabínica segundo a qual uma rocha literal estava seguindo o povo, mas Paulo fala de uma rocha espiritual e sobrenatural, i.e., Cristo. Se ele tinha a lenda rabínica em mente, aplicou-a à sua maneira.

No que consistiu o pecado de MoisésP A explicação é dada no v. 12 e em Sl 106:33. Ele não creu em Deus para honrar a santidade de Deus à vista dos israelitas. Parece que ele não acreditou que Deus faria um milagre sem que batesse na rocha e, assim, perdeu uma oportunidade maravilhosa de demonstrar a santidade de Deus; pois “a santidade de Javé é a sua supremacia, sua soberania, sua glória, a sua essência como Deus. Portanto, santificar Javé é afirmar, reconhecer ou destacar o seu ser como Deus, a sua glória e seu poder supremos, a sua reivindicação de ser soberano” (ISBE, artigo “Santificação”, p. 2.682). “Provocaram a ira de Deus junto às águas de Meribá; e, por causa deles, Moisés foi castigado; rebelaram-se contra o Espírito de Deus, e Moisés falou sem refletir” (Sl 106:32,Sl 106:33). Está claro que as palavras de Moisés foram irrefletidas. Ele não estava tão errado no que disse mas na forma em que falou. Se o povo não estava se rebelando exatamente nesse momento, estava perto disso; e ao dizer será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar? (v. 10) Moisés estava repetindo o que o Senhor havia dito a ele no v. 8, e o “nós” (sujeito de “teremos”) não é enfático. Parece que ele estava convicto de que Deus não lhes daria água, pois eles não a mereciam, e que, portanto, ele não estava honrando a Deus ao transmitir ao povo um conceito errado do caráter de Deus.

Apesar da desobediência de Moisés, a rocha forneceu água com fartura, e o Senhor manifestou a sua santidade entre eles (v. 13; cf. v. 12), mas Moisés e Arão foram proibidos de conduzir o povo para a terra prometida (v.

12), mostrando assim que a bênção nem sempre é prova da aprovação divina. “Por causa deles, Moisés foi castigado” (Sl 106:32; cf. Dt 1:37; Dt 3:26; Dt 4:21). “Se a incredulidade de Moisés tivesse ficado sem castigo, o povo teria endurecido o seu coração na sua própria transgressão. Por causa deles, portanto, era impossível deixar passar a situação” (Comentário de Dummelow). Não está claro em que consistiu a culpa de Arão. Evidentemente ele foi junto com Moisés, sem tentar interferir ou discordar.


4) Edom (20:14-21)

Israel havia recusado a oportunidade de invadir Canaã pelo sul, o caminho mais fácil e mais curto; assim, Deus o enviou pelo caminho mais longo em volta da terra pelo leste (Dt 2:1). Pediram a Edom que lhes permitisse passagem pela terra dele; conforme Dt 2:2-5, em que a proposta é atribuída à ordem divina, e Jz 11:17, em que se inclui Moabe, e Nm

21.21,22, em que mais tarde se faz um pedido semelhante a Seom, rei dos amorreus. Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão de Jacó (conforme Gn 25:20-28; 33:1-17; Dt

23.7); daí o teu irmão Israel (v. 14). v. 16. um anjo\ conforme Êx 14:19; 23:20; 32:34, mas talvez “um mensageiro”, i.e., Moisés. Eles prometem não tomar água sem pagar por ela (v. 16,

19). “Em virtude da escassez de água no clima quente do Oriente, a prática da cobrança de taxas pelo uso de poços é universal” (Comentário de Jamieson). Eles irão pela estrada do rei (v. 17): “o nome dado à estrada direta que ia do golfo de Acaba para a Síria, a leste do mar Morto e do vale do Jordão. A rota foi usada entre os séculos 23 e XX a.C., sendo marcada ao longo de sua extensão por povoados da idade do bronze antigo” (D. J. Wiseman, em NBD). Edom, no entanto, foi avarento e negou passagem a eles.

Com base em Dt 2:4-5,Dt 2:29, parece que os edomitas, que rechaçaram os israelitas na fronteira ocidental, ficaram alarmados quando eles apareceram no seu lado oriental — e mais fraco — e até negociaram com eles. De acordo com Dt 2:5, os israelitas foram proibidos de lutar com os edomitas porque Javé tinha dado os “montes de Seir” como posse a Esaú, mas o rei provavelmente não saberia ou não acreditaria nisso.


5) A morte de Arão (20:22-29)

O povo veio ao monte Hor, onde Arão morreu (v. 28). As suas vestes sacerdotais (conforme Ex 28) foram colocadas por Moisés em Eleazar (cf. Lv 8:7-9), e ele morreu no alto do monte à vista de toda a comunidade (contraste com isso a morte de Moisés, Dt 34:0; Dt 34:8). Arão tinha 123 anos quando morreu (conforme 33.39). A sua morte contrasta com o “sacerdócio permanente” do nosso Senhor (conforme He 7:23,He 7:24). Dt 10:6 diz que ele morreu em Moserá (cf. “Moserote” em Nu 33:30). O monte Hor é um pico não identificado perto de Cades; o local tradicional próximo de Petra é impossível. v. 23. perto da fronteira de Edonr. talvez para distinguir esse monte do monte Hor ao norte em 34.8. v. 24. reunido aos seus antepassados'. conforme Gn 25:8,17; 35:29; 49:29,33; Nu 20:26; Nu 31:2. As palavras são uma sugestão de que há vida após a morte. Em 27.13, são usadas a respeito de Moisés, que foi enterrado isolado de outros túmulos, e, em Gn 49:33 e 50:1-6, existe clara distinção entre essa expressão e o enterro, vocês dois se rebelaram: a mesma acusação que Moisés havia feito contra o povo (v. 10).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 20 do versículo 22 até o 29
d) A morte de Arão (Nm 20:22-29).

Verificou-se a morte do grande auxiliar de Moisés "nos termos da terra de Edom" (23), quer dizer na fronteira com aquele país, entendendo-se aqui o vocábulo "termo" por um simples curso de água ou elevação, que pudessem assinalar a divisão dos países. Cita-se o pecado cometido em Meribá, apenas para manifestar que era esse, em parte, o motivo de Arão não ver a Terra Prometida. Para evitar perturbações, ainda antes de morrer, já seu filho Eleazar assumiu as funções que seu pai deixava de desempenhar. Arão morreu no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano (Nu 33:38).


Dicionário

Arão

substantivo masculino Planta de pequenas flores unissexuadas dispostas em espigas cercadas de uma espata esverdeada. Uma espécie decorativa de espata branca, originária da África, é também chamada cala. (Família das aráceas.).
[Popular] Copo-de-leite.

A significação deste nome é incerta. Foi o primeiro Sumo Sacerdote de israel, descendendo de Levi, o terceiro filho de Jacó. Seu pai chamava-se Anrão e sua mãe Joquebede, era irmão de Moisés e de Miriã, três anos mais velho que aquele, e mais novo do que esta. Foi escolhido por Deus para ser cooperador de Moisés em virtude do seu dom de fala (Êx 4:16). Ele foi com Moisés a Faraó, realizando sinais na presença deste rei, e sendo também o instrumento de Deus em outros maravilhosos casos (Êx 7:10). Na batalha contra Amaleque, sustentaram Arão e Hur as mãos de Moisés, para que israel fosse vitorioso (Êx 17:12). Quando Moisés subiu ao monte Sinai, foi Arão persuadido pelo povo a fundir um bezerro de ouro para adoração, e pelo seu procedimento foi severamente censurado. Moisés orou, e obteve o perdão de Deus para o povo e Arão (Dt 9:20). Algum tempo depois foi ele consagrado sumo sacerdote, devendo este alto cargo ser hereditário na família. Coré e os levitas revoltaram-se contra a sua dignidade sacerdotal, sendo o primeiro consumido pelo fogo. ofereceu Arão incenso para suspender a praga, e o Senhor manifestamente aceitou sua intercessão pelo povo. Juntamente com Moisés e os príncipes de israel recebeu ele a missão de fazer a contagem do povo. o murmúrio de Arão e Miriã contra Moisés teve, talvez, a sua origem na má vontade de Miriã, mas não persistiu por muito tempo (Nm 12). Em Meribá pecou ele e Moisés (Nm 20:10 e seg.), e parece que a sua morte se deu pouco depois no monte Hor, sucedendo-lhe no cargo seu filho Eleazar, que, somente com Moisés presente, dirigiu o culto da sepultura (Nm 20:28). Teve Arão de sua mulher Eliseba quatro filhos. Dois deles, Nadabe e Abiú, pereceram pelo fogo do Senhor, ainda em vida de seu pai, pelo fato de terem oferecido um fogo estranho. o sumo sacerdócio continuou na descendência de Nadabe até ao tempo de Eli, que pertencia à casa de itamar. Quando Salomão subiu ao trono, tirou aos filhos de Eli o sumo sacerdócio, e deu-o a Zadoque da casa de Eleazar, cumprindo-se assim a profecia que vem no livro 1º de Samuel 2.30.

Arão era o típico “irmão do meio”, numa família de três filhos, espremido como sanduíche entre sua irmã Miriã, de personalidade forte, e seu irmão Moisés, competente e firme como uma torre (Ex 6:20; Ex 7:7) — não é de admirar que tenha crescido com a graça da submissão e com o lado inverso dessa virtude: indecisão e fraqueza crônica.História de Arão - Arão nasceu durante a opressão de Israel no Egito, mas evidentemente antes do edito genocida de Êxodo 1:22. Tinha três anos de idade quando Moisés nasceu, ao passo que Miriã já era uma jovem cheia de si (Ex 2:4-8). Desde cedo, portanto, ele se encontrava entre o bebê que exigia total atenção e ainda por cima atraía a admiração dos vizinhos e uma irmã autoconfiante e incisiva. Seria ele a “ovelha negra” da família? Não temos muitos detalhes sobre isso, mas seu posterior desenvolvimento (ou a falta dele) sugere que sim. Ele cresceu, casou com Eliseba e teve quatro filhos (Ex 6:23; Lv 10:1-6): Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Seria interessante especular se a ação presunçosa de Nadabe e Abiú (Lv 10:1) não foi provocada por acharem que o pai tinha uma atitude subserviente demais para com Moisés e desejavam conquistar uma maior liberdade de ação e pensamento na família sacerdotal — e o silêncio de Arão (Lv 10:3) seria uma tristeza muda, uma fraca aquiescência ou uma impotência que o fazia agitar-se interiormente?

Durante toda a narrativa do Êxodo, Arão é um auxiliar de Moisés. Ele foi enviado para prover uma voz para as palavras de Moisés (Ex 4:14-29; Ex 7:1-2; Ex 16:9; etc.), quando reivindicaram a liberdade dos israelitas diante do Faraó. Subordinou-se a Moisés em todo o período das pragas (cf. Ex 7:18; Ex 8:5) e compartilhou com ele as reclamações do povo (cf Ex 16:2) —participando também dos momentos de oração (Nm 16:22; etc.) e de alguns privilégios no Sinai (Ex 19:24; Ex 24:1-9). Apenas uma vez o nome de Arão recebe a prioridade de irmão mais velho (Nm 3:1); Deus falou diretamente com ele apenas duas vezes (Ex 4:27; Ex 18:1-20). Em duas ocasiões, entretanto, Arão agiu independentemente de Moisés e em ambas as vezes aconteceram desastres desproporcionais. Primeiro, quando ficou no comando durante a viagem de Moisés ao monte Sinai (Ex 24:14); pressionado pelo povo (Ex 32:22), tomou a iniciativa de fazer um bezerro de ouro e promover sua adoração (Ex 32:2-5). Com isso, atraiu a ira de Deus e só foi salvo pela intercessão do irmão (Dt 9:20). Segundo, quando tomou parte numa insensata rebelião familiar contra Moisés (Nm 12:1 ss), onde ele e Miriã alegavam que mereciam mais reconhecimento como instrumentos da divina revelação. Podese ver claramente (v. 10) que a iniciativa de tudo foi de Miriã — (e a descrição de Zípora como “mulher etíope” indica algumas “alfinetadas” entre as duas cunhadas como um fator que deve ser considerado!) — e Arão, facilmente manipulado, como freqüentemente acontece com pessoas basicamente fracas, foi persuadido a ficar indignado e assumir uma firme posição no lugar errado! Não é notório que no final ele novamente deixou-se arrastar pela explosão de ira de outra pessoa e perdeu o direito de entrar em Canaã (Nm 20:1-13)?

Arão morreu no monte Hor (Nm 20:22-29) e foi homenageado com um luto que durou trinta dias.O sacerdócio de ArãoA Bíblia, como um todo, fala gentilmente de Arão. Nos Salmos ele é chamado de pastor (Sl 77:20), sacerdote (Sl 99:6), escolhido (Sl 105:26), santo (Sl 106:16) e ungido ((Sl 133:2). No livro de Hebreus, seu sacerdócio prefigurava o Sumo Sacerdote perfeito (Hb 2:17-18; Hb 4:14-16; Hb 5:1-4; Hb 7:11). Tal era a dignidade e a utilidade para a qual Deus levantou esse homem fraco, vacilante, inadequado e excessivamente submisso — com todas as vantagem dessa qualidade e também todos os seus pontos negativos.

Levítico 10:10 resume o sacerdócio do Antigo Testamento como um trabalho moral e didático. Era educativo no sentido de que o sacerdote era o repositório da revelação divina (Dt 31:9) e instruía o povo a partir dessa verdade revelada (Ml 2:4-7; cf. Nm 25:12-13). Sem dúvida, contudo, o principal foco da vida sacerdotal era lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1:3; etc.), por meio da expiação (Lv 1:4; etc.) e do perdão (Lv 4:31; etc.).

A ideia básica da “expiação” é aquela de “cobrir”; não simplesmente no sentido de esconder algo das vistas (Mq 7:18-19), mas muito mais no sentido de que um pagamento “cobre” o débito, cancela-o. O método dessa “cobertura” era o “ato de carregar os pecados” ou a transferência do pecado e suas penalidades do culpado e o cumprimento da penalidade (morte) merecida sobre o inocente, pela vontade de Deus. Em todos os sacrifícios, a imposição das mãos do ofertante sobre a cabeça do animal era um importante requisito (Lv 1:4;3:2-13;4:4-25; etc.) e, de acordo com o livro de Levítico, o significado desse ritual é esclarecido como a designação de um substituto e a imposição dos pecados do ofertante sobre o mesmo. Nesses sacrifícios, o ministério dos sacerdotes arâmicos era essencial. Esta era a função deles e ninguém mais ousaria intrometer-se nessa tarefa. Ela atingia seu ápice — e seu exercício mais dramático — no dia da Expiação anual, ocasião em que a misericórdia divina limpava todos os pecados, transgressões e iniqüidades cometidos durante o ano anterior. O sumo sacerdote — o querido e frágil Arão! — era o principal oficiante, o primeiro a carregar o sangue que representava a morte do animal-substituto ao Santíssimo Lugar, para o espargir onde era mais necessário, na presença do Senhor e sobre o propiciatório e as tábuas que continham a Lei de Deus, a qual foi quebrada (Lv 16:11-17). O sacerdócio, contudo, era uma oportunidade de ensino e o povo precisava entender publicamente o que o sacerdote havia feito na privacidade. Portanto, a cerimônia do “bode emissário” foi ordenada por Deus (Lv 16:20-22), na qual, abertamente, diante de todo o povo, Arão impunha as mãos (v 21), confessava todos os pecados (v
21) e “colocava” todos eles sobre a cabeça do animal. Dessa maneira, o bode era designado para “levar sobre si todos os pecados”. Esse era o momento de glória de Arão, onde ele prefigurava Aquele que seria atingido pela transgressão do seu povo e levaria sobre si o pecado de muitos (Is 53:8-12), Aquele que “pelo Espírito eterno” ofereceria “a si mesmo imaculado a Deus” e tanto seria como faria “um único sacrifício pelos pecados”, “para sempre” (Hb 9:14; Hb 10:12).


Arão [Iluminado]

Filho de Anrão e Joquebede e irmão de Moisés (Nu 26:59). Foi auxiliar de Moisés na tarefa de tirar os israelitas do Egito (Ex 4:14-16; 7:1-2) e de levá-los a Canaã. Foi pai de quatro filhos: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex 6:23). Arão teve seus momentos de fraqueza (Ex 32:1-29; Nu 12:1-15). Ele e os seus filhos foram consagrados para servirem como sacerdotes (Ex 28:1). Sua morte está descrita em Nu 20:22-29.


Eleazar

-

Deus nos auxiliou. 1. Terceirofilho de Arão e de Eliseba, sendo esta filha de Aminadabe, descendente de Judá por Perez (Gn 38:29Êx 6:23Rt 4:18). Ele e os da sua família que o seguiram, sucederam a Arão no cargo de sumo sacerdote, conservando-se nesta alta posição até ao tempo de Eli. os seus dois irmãos mais velhos, Nadabe e Abiú, foram feridos de morte por causa da sua perversidade, ainda que tinham sido consagrados ao ministério sacerdotal. Como Eleazar era o sobrevivente filho mais velho, sucedeu a seu pai, tendo ele próprio como sucessor o seu filho Finéias e os seus herdeiros, em conformidade com o pacto (Nm 25:12-13) – e isto continuou assim até que, na pessoa de Eli, passou o sagrado oficio por certo tempo para a família de itamar. Não se sabe o motivo por que a sucessão sacerdotal foi transferida de Eleazar para itamar, mas temos o conhecimento de que tornou aquela alta missão a ser exercida pela família de Eleazar por causa da vida escandalosa dos filhos de Eli. Desde então o lugar de príncipe dos sacerdotes foi ocupado pela família de Eleazar até ao cativeiro. (*veja Abiatar.) 2. Filho de Abinadabe, a cujo cuidado foi confiada a arca, quando esta voltou para israel enviada pelos filisteus. Ele foi nomeado para esta tarefa pelos seus conterrâneos de Quiriate-Jearim (1 Sm 7.1). 3. Um dos principais capitães do exército de Davi (2 Sm 23.9). Era aoíta. Era filho de Dodó, e considerado como homem de grande coragem pessoal (1 Cr 11.12). 4. Merarita e filho de Maeli (1 Cr 23.21). 5. Sacerdote que esteve presente na dedicação dos restaurados muros de Jerusalém (Ne 12:42). 6. Filho de Finéias (Ed 8:33). 7. *veja Ed 10:25. 8. Filho de Eliúde, nome que se encontra na genealogia de José, casado com Maria (Mt 1:15).

(Heb. “Deus tem ajudado”).


1. Um dos filhos de Arão e sua esposa Eliseba (Ex 6:23; Nm 3:2). Tornou-se líder de um clã dos levitas e casou-se com uma das filhas de Putiel; era pai de Finéias (Ex 6:25-1Cr 6:50). Ele foi consagrado sacerdote do Senhor junto com seus três irmãos (Ex 28:1). Teve um papel proeminente nos relatos da peregrinação do povo de Israel pelo deserto. Diferentemente de seus dois irmãos Nadabe e Abiú, que fizeram uma oferta ilegítima ao Senhor e por isso foram mortos (Lv 10:1-2; Nm 3:4), Eleazar permaneceu fiel ao Senhor. Ele e seu irmão Itamar deveriam ser santos diante de Deus, separados especialmente para seu serviço e para fazer as ofertas e sacrifícios ao Senhor. Deveria ser privilégio deles comer partes da carne dos sacrifícios que ofereciam pelo povo (Lv 10:12-20).

Eleazar tornou-se líder dos levitas e ficou responsável por todo o Tabernáculo (Nm 3:32; Nm 4:16). Durante todos os anos no deserto, ofereceu sacrifícios para a adoração congregacional e intercedeu pelo povo, quando este pecava ou se rebelava. Quando seu pai Arão morreu sobre o monte Hor, Moisés deu-lhe as vestes dele, as quais eram o símbolo de sua nova função: sumo sacerdote (Nm 20:25-29; Dt 10:6). Possivelmente, ele exercia também o papel de conselheiro ou juiz porque, como sacerdote, tinha acesso ao Senhor e podia consultar o Urim (Nm 27). Foi um dos líderes do censo ordenado por Moisés nas planícies de Moabe (Nm 26). Também tomou parte no caso das filhas de Zelofeade e na nomeação de Josué, e deu-lhe conselhos (Nm 27:18-23; Js 17:4). Ajudou-o na divisão da terra de Canaã entre as tribos (Nm 34:17; Js 14:1; Js 19:51). Outra de suas responsabilidades envolvia a representação dos israelitas diante do Senhor, quando iam para a guerra (Nm 31:6s). Quando morreu, foi sepultado em Gibeá, nas montanhas de Efraim (Js 24:33).

Eleazar seguiu rigorosamente as leis da separação que Deus exigia dos sacerdotes e da nação. Numa época muito importante e extremamente difícil para Israel, foi o mediador entre Deus e o povo e entre a nação e o Senhor. Assim, seu sacerdócio apontou para a necessidade de alguém que estivesse entre o Deus santo e a humanidade e a necessidade do sacrifício para entrar na presença do Senhor. No tempo determinado, a revelação de Deus demonstrou que o sacerdócio de Eleazar era apenas um prenúncio do sumo sacerdócio de Cristo, o qual veio para ser o Mediador, de uma vez por todas, entre a humanidade e o Todo-poderoso e para oferecer o grande sacrifício que jamais precisaria ser repetido.

As gerações posteriores da família de Eleazar tiveram um importante papel na adoração do povo. Quando o rei Davi dividiu as tarefas entre os levitas, uma das incumbências foi entregue à família de Eleazar (1Cr 24:1-19). Finalmente, é digno de nota que esse fiel homem de Deus devia se orgulhar de seu filho Finéias, o qual entrou para a história devido ao zelo que demonstrava pelo Senhor (Nm 25).


2. Filho de Abinadabe, foi consagrado para guardar a Arca da Aliança, quando foi trazida para a casa de seu pai, numa colina próxima de Quiriate-Jearim (1Sm 7:1).


3. Filho de Dodô, o aoíta, foi um dos “três heróis de Davi”. Era notável por sua habilidade como guerreiro, demonstrada contra os filisteus, especialmente na batalha de Pas-Damim. Quando alguns israelitas começaram a bater em retirada, Eleazar permaneceu em seu posto e lutou bravamente até “lhe cansar a mão e ficar pegada à espada”. Quando o Senhor deu a vitória aos israelitas, descobriram que todos os filisteus ao redor dele estavam mortos (2Sm 23:9-10; 1Cr 11:12).


4. Filho de Mali, da tribo de Levi. Morreu sem ter filhos, apenas filhas, que mais tarde casaram-se com “os filhos de Quis”, primos delas (1Cr 23:21-22: 24:28).


5. Levita que retornou da Babilônia para Jerusalém com Esdras. Ajudou a pesar os tesouros do Templo quando chegaram (Ed 8:33).


6. Descendente de Parós. Na época do retorno da Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens, inclusive descendentes dos sacerdotes de Judá, tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de outros povos. Todos se arrependeram e fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Ele é listado em Esdras 10:25 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


7. Levita que fazia parte do coral que cantou na festa de dedicação do muro de Jerusalém. A muralha, bem como a cidade, foram destruídas pelos babilônios, quando levaram o povo de Judá para o exílio. Sob a direção de Neemias, os muros foram reconstruídos, em meio a muitos louvores a Deus (Ne 12:42).


8. Ancestral de Jesus, mencionado na genealogia de Mateus (Mt 1:15). Era bisavô de José, marido de Maria. P.D.G.


Eleazar [Deus Ajuda] - Terceiro filho de Arão (Ex 6:23) Foi sumo sacerdote (Nu 3:32) e ajudou Moisés e depois Josué (Js 14:1); 19.51).

Filho

Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Hor

1. Montanha na fronteira de Edom, geralmente identificada com Jebel Nebi-Harun, ao sudeste de Petra – mas preferem alguns a identificação com Jebel Madura, ao noroeste de Edom. Foi uma das estações dos israelitas, quando eles andavam na sua peregrinação pelo deserto – e ali morreu Arão, sendo lá o lugar da sua sepultura (Nm 20:22-29 – 21.4 – 33.37 a 41 – Dt 32:50). 2. Chamava-se Hor aquela montanhosa projeção em forma de espora que se vê do lado nordeste do Líbano, e que servia de limite ao território marcado aos israelitas, embora não fosse realmente ocupado (Nm 34:7-8).

Hor [Montanha] - Monte situado em Edom, onde Arão foi enterrado (Nu 20:22).

Monte

substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.
substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.

Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js 15:9), Halaque (Js 11:17, RA; RC, Calvo), Jearim (Js 15:10), Sefar (Gn 10:30), Salmom (Jz 9:48), Zemaraim (2Cr 13:4).

=======================

O MONTE

V. MONTE SIÃO (Ez 17:23).


Subir

verbo intransitivo Transportar-se para um plano mais elevado: os hóspedes subiram para o quarto; os meninos amigos subiram à árvore.
Aumentar em altura, crescer de nível: durante a noite as águas subiram dois metros.
Ir para cima, elevar-se: o terreno, aqui, sobe muito.
Passar do grave ao agudo: a voz subia em tons e meios-tons.
Figurado Apresentar avanços, progressos: ele tem subido muito na vida.
Alcançar taxas ou preços mais elevados: o preço dos alimentos subiu muito.
Assomar a um lugar preeminente: o orador subiu à tribuna.
Alastrar-se para cima: assim como a seiva, as parasitas sobem pelos ramos.
Estar muito alto ou elevado: os tetos subiam a grande altura.
Seguir os devidos trâmites até chegar a uma autoridade ou repartição superior: o papel subiu a despacho do ministro.
Subir ao trono, tornar-se rei, receber o poder.
Subir ao cadafalso, morrer no cadafalso, na forca.
Subir à cabeça, perturbar-se, embriagar-se (diz-se geralmente das bebidas alcoólicas: o vinho subiu-lhe à cabeça).
Subir ao céu, morrer na graça de Deus.
verbo transitivo Galgar: rápido, o homem subiu a escada.

Toma

toma | s. f. | interj.
3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
2ª pess. sing. imp. de tomar

to·ma |ó| |ó|
(derivação regressiva de tomar)
nome feminino

1. A acção de tomar; tomada.

2. A palavra que anuncia o acto de dar.

3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

interjeição

4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


to·mar -
(origem duvidosa)
verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.

verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.

verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.

verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


Tomã

toma | s. f. | interj.
3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
2ª pess. sing. imp. de tomar

to·ma |ó| |ó|
(derivação regressiva de tomar)
nome feminino

1. A acção de tomar; tomada.

2. A palavra que anuncia o acto de dar.

3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

interjeição

4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


to·mar -
(origem duvidosa)
verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.

verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.

verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.

verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
לָקחַ אַהֲרֹן אֶלעָזָר בֵּן עָלָה הַר הֹר
Números 20: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

TomaH3947 לָקחַH3947 H8798 ArãoH175 אַהֲרֹןH175 e EleazarH499 אֶלעָזָרH499, seu filhoH1121 בֵּןH1121, e faze-os subirH5927 עָלָהH5927 H8685 ao monteH2022 הַרH2022 HorH2023 הֹרH2023;
Números 20: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H175
ʼAhărôwn
אַהֲרֹון
Aaron
(Aaron)
Substantivo
H2022
har
הַר
as montanhas
(the mountains)
Substantivo
H2023
Hôr
הֹר
a montanha na qual Arão morreu; situada no lado oriental do vale do Arabá, o mais alto
(Hor)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H499
ʼElʻâzâr
אֶלְעָזָר
o sumo-sacerdote filho de Arão
(Eleazar)
Substantivo
H5927
ʻâlâh
עָלָה
subir, ascender, subir
(there went up)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אַהֲרֹון


(H175)
ʼAhărôwn (a-har-one')

0175 אהרן ’Aharown

de derivação incerta, grego 2 Ααρων; DITAT - 35; n pr m

Arão = “aquele que traz luz”

  1. irmão de Moisés, um levita e o primeiro sumo-sacerdote

הַר


(H2022)
har (har)

02022 הר har

uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

  1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

הֹר


(H2023)
Hôr (hore)

02023 הר Hor

outra forma de 2022; n pr loc

Hor = “montanha”

  1. a montanha na qual Arão morreu; situada no lado oriental do vale do Arabá, o mais alto de toda a cadeia de montanhas de arenito em Edom; no seu lado oriental está a cidade antiga de Petra
  2. a montanha identificada como um dos marcos da fronteira do norte da terra que os filhos de Israel estavam prestes a conquistar; localizada no Líbano

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

אֶלְעָזָר


(H499)
ʼElʻâzâr (el-aw-zawr')

0499 אלעזר ’El azar̀

procedente de 410 e 5826, grego 1648 ελεαζαρ e 2976 λαζαρος; n pr m Eleazar = “Deus ajudou”

  1. o sumo-sacerdote filho de Arão
  2. o filho de Abinadabe que preocupou-se com a arca
  3. o sacerdote que reconstruiu e dedicou os muros restaurados de Jerusalém no tempo de Esdras
  4. um dos soldados valentes de Davi
  5. um levita
  6. um descendente de Parós

עָלָה


(H5927)
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo