Enciclopédia de Mateus 25:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mt 25: 35

Versão Versículo
ARA Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;
ARC Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
TB Pois tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era forasteiro, e recolhestes-me;
BGB ἐπείνασα γὰρ καὶ ἐδώκατέ μοι φαγεῖν, ἐδίψησα καὶ ἐποτίσατέ με, ξένος ἤμην καὶ συνηγάγετέ με,
HD Pois tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era estrangeiro e me acolhestes;
BKJ Porque eu tive fome, e deste-me de comer; eu tive sede, e deste-me de beber; eu era um estrangeiro, e me acolhestes;
LTT Porque sofri- fome, e Me destes de comer; sofri- sede, e Me destes de beber; estrangeiro era Eu, e Me recolhestes (em vossas casas);
BJ2 Pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes.
VULG esurivi enim, et dedistis mihi manducare : sitivi, et dedistis mihi bibere : hospes eram, et collegistis me :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 25:35

Gênesis 18:2 E levantou os olhos e olhou, e eis três varões estavam em pé junto a ele. E, vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, e inclinou-se à terra,
Gênesis 19:1 E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e, vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra.
Deuteronômio 15:7 Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre;
Jó 29:13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
Jó 31:16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;
Jó 31:32 O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.
Salmos 112:5 Bem irá ao homem que se compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo.
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Provérbios 11:24 Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda.
Provérbios 14:21 O que despreza ao seu companheiro peca, mas o que se compadece dos humildes é bem-aventurado.
Provérbios 14:31 O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.
Provérbios 19:17 Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.
Provérbios 22:9 O que é de bons olhos será abençoado, porque deu do seu pão ao pobre.
Provérbios 25:21 Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; e, se tiver sede, dá-lhe água para beber,
Eclesiastes 11:1 Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás.
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Ezequiel 18:7 não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, não roubando, dando o seu pão ao faminto, cobrindo ao nu com veste;
Ezequiel 18:16 e não oprimir a ninguém, e não retiver o penhor, e não roubar, e der o seu pão ao faminto, e cobrir ao nu com veste,
Daniel 4:27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade.
Miquéias 6:8 Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?
Mateus 10:40 Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Mateus 25:42 porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;
Mateus 26:11 Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
Marcos 14:7 Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 14:12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
João 13:29 porque, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa ou que desse alguma coisa aos pobres.
Atos 4:32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Atos 9:36 E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia.
Atos 10:31 E eis que diante de mim se apresentou um varão com vestes resplandecentes e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
Atos 11:29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judeia.
Atos 16:15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Romanos 12:13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
Romanos 12:20 Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
II Coríntios 8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
II Coríntios 8:7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
II Coríntios 9:7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Efésios 4:28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.
I Timóteo 5:10 tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 13:1 Permaneça o amor fraternal.
Hebreus 13:16 E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
Tiago 1:27 A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
Tiago 2:15 E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
I Pedro 4:9 sendo hospitaleiros uns para os outros, sem murmurações.
I João 3:16 Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
III Joao 1:5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos e para com os estranhos,


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mateus 25 : 35
acolhestes
Lit. “recolher, reunir”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Vinícius

mt 25:35
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 83
Página: 188
Vinícius

Jesus realizou duas categorias de ressurreição: ressurreição do corpo, e ressurreição do espírito. Ressuscitou Lázaro, e ressuscitou Madalena. Aos olhos do mundo, a primeira destas duas maravilhas assume maiores proporções, mas, aos olhos de Deus, o segundo prodígio é mais belo, mais valioso. O corpo de Lázaro veio a morrer após aquela ressurreição. Madalena nunca mais morreu, porque o que nela ressurgiu não foi a carne, foi o espírito. A carne ressurge para a morte, a alma ressurge para a vida.


Jesus, ressuscitando Lázaro, ressuscitou um vivo, porque Lázaro já vivia a vida do espírito. Ressuscitando Madalena, ressuscitou um cadáver, porque sua alma era morta para a espiritualidade.


Jesus ressuscitando Lázaro, a filha de Jairo, e o filho da viúva de Naim, teve em mira promover ressurreições de almas. Operava aqueles milagres como meio de atingir um fim: ressuscitar espíritos mortos, sepultados em túmulos de carne. Tal é o que de fato o interessava. Em produzir milagres dessa natureza está a missão da qual o Pai o revestira.


Quando Jesus disse aos seus apóstolos — "Ide, pregai o Evangelho, ressuscitai os mortos" — é da ressurreição do espírito que ele curava. Em idêntico sentido se devem tomar estas suas palavras: "Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e o que vive e crê em mim nunca jamais morrerá. "

O mundo se maravilha na ressurreição de Lázaro. O Céu se extasia da ressurreição de Madalena. O mundo vê o auge do poder no cadáver redivivo. O Céu vê o fastígio da glória na alma redimida. O mundo contempla estupefato um morto saindo de um túmulo de pedra. O Céu rejubila-se no apogeu do gozo, contemplando uma alma resgatada que sai do negror da devassidão para as serenas e puras regiões da luz.


Lázaro foi um missionário na Terra: veio para dar testemunho de que Jesus era o Cristo, o Ungido de Deus. Madalena representa o produto, o resultado, o fruto bendito da obra redentora do Salvador do gênero humano.


Jesus foi muito grande ressuscitando Lázaro, mas foi maior ainda ressuscitando Madalena.



Allan Kardec

mt 25:35
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Página: 255
Allan Kardec
Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.
Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.
E dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; - porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.
Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos? Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo.
E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (Mateus 25:31-46)
mt 25:35
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 397
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Referências em Outras Obras


Marival Veloso de Matos (organizador)

mt 25:35
Chico no Monte Carmelo

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 0
Marival Veloso de Matos (organizador)

Experimento, agora, o mesmo júbilo — necessário que se acrescente — e idêntica emoção quando redigi o modesto “Bilhete Saudação ao mais que Pai, Herói e Exemplo”, destinado ao Joaquim Veloso de Matos: Uma vida, um exemplo, de Airton Veloso de Matos, datado de 21 de outubro de 1990, exatamente por não poder me subtrair a alguns lances autobiográficos, os quais, de resto, servem, no meu caso pessoal, apenas para ocupar espaço que poderia ser preenchido por algo de substancial importância do ponto de vista espiritual.


E vejo-me obrigado a lançar mão de semelhante método, porque todas as mensagens que Marival Veloso de Matos, amigo e irmão de outros evos, enfeixou neste livro foram datilografadas por mim, na velha Olivetti do inesquecível Sr. Joaquim Veloso de Matos, minutos depois de psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Monte Carmelo, Minas Gerais, onde tive a felicidade de nascer e trabalhar, de domingo a domingo, inclusive na condição de lenhador, até os meus dezenove anos de idade, ocasião em que me transferi para Uberaba, por benemerência do educador Mário Palmério (1916-1997), ilustre conterrâneo, futuro autor de Vila dos Confins, e ocupante da cadeira de João Guimarães Rosa (1908-1977), na Academia Brasileira de Letras, praticamente um lustro antes da mudança definitiva de Chico Xavier para a terra de Major Eustáquio. Datilografava as referidas páginas mediúnicas, e me encantava com todas elas, principalmente com as de Emmanuel, que se constituem em verdadeiras teses doutrinárias — “Culto da Assistência”, subdividida em quatro itens, a saber: 1 — Jesus e Assistência; 2 — Assistência como Dever; 3 — Espiritismo e Assistência; 4 — Apelo Fraterno e “Culto do Estudo”, com os seguintes itens: 1 — Jesus e Estudo; 2 — Estudo como Dever; 3 — Espiritismo e Estudo; 4 — Apelo Fraterno.


Marival e eu nos lembramos da alegria que experimentou o médium tão querido de todos nós ao concluir a leitura, em voz alta, perante a multidão que se comprimia nas dependências do Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, multidão esta provinda de diversas cidades da vasta região do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba chegando ele, o médium do Parnaso de Além-Túmulo, a afirmar, de modo enfático:

— Meu Deus, que beleza! É a primeira vez que o nosso Emmanuel transmite uma mensagem como esta, em tópicos! Ela, com efeito, dá o que pensar!


Com outras palavras, mas denotando o esfuziante entusiasmo que externalizou após a leitura de “Culto da Assistência”, o médium amigo se referiu à segunda, também psicografada no mesmo Centro Espírita, que tantos benefícios tem prestado aos carmelitanos, desde a década de trinta do século XX. Na ocasião, Marival, também exteriorizando a sua alegria e o bom senso de que é detentor, ponderou:

— Estas mensagens precisam, com urgência, ser enfeixadas num só livro, a fim de que, no futuro, nenhum irmão venha a desmembrar os itens de cada uma, o que as desfiguraria de modo que nem é bom imaginar.


Por ter sido procrastinada a organização da presente obra, por quase meio século, isto acabou acontecendo, naturalmente, tudo leva a crer, com a melhor das intenções de quem tomou essa iniciativa. Em boa hora, porém, aqui aparecem ambas as mensagens reunidas, na íntegra, para gáudio de toda a família espírita de fala portuguesa, com a devida licença de todas as Editoras que tenham, anteriormente, dado à luz da publicidade algumas delas.


Casimiro Cunha (1880-1914), brilhante poeta fluminense, que já nos brindara com as suas admiráveis quadras em redondilha maior, desde o Parnaso de Além-Túmulo, passando por Cartilha da Natureza e Gotas de Luz, mimoseou-nos, na noite de 25 de julho de 1956, no Centro Espírita Luz e Caridade, que teve início na residência do Sr. Aparício Vilela, fundado a 14 de fevereiro de 1943, passando, em 1950, a funcionar num cômodo alugado pelo Sr. Orcalino de Oliveira e o Sr. Manoel Ferreira de Almeida, somente construindo a sua sede própria, poucos anos depois, ainda na mesma década, praticamente defronte do rústico e centenário casarão onde nasceu o autor destes apontamentos. A 26 de julho de 1956, com o belo poema “Humildade, Amor e Luz”, presta Casimiro Cunha homenagem ao primeiro Centro Espírita fundado, em Monte Carmelo, a 15 de dezembro de 1937, tendo, respectivamente, como Presidente e Vice-Presidente os Srs. Elias Augusto de Moraes, desencarnado a 5 de dezembro de 1945, e Jorge Fernandes, que retornou à Espiritualidade, no dia 15 de setembro de 1959, conforme rigorosa pesquisa feita por Airton Veloso de Matos e publicada em sua História do Espiritismo em Monte Carmelo, e na presente obra, esclarecendo que, a rigor, o Espiritismo teve início em Monte Carmelo, em 1934, e só oficialmente se tornando entidade jurídica, no Cartório de Registro de Pessoas Físicas e Jurídicas, exatamente três anos depois. Nesta mesma Casa Espírita, o Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, volta o ilustre poeta, espírita confesso, que teve a prova da cegueira quando de sua última romagem pela Terra, com os poemas, sempre em versos setissílabos, “Quadras de Ano Novo”, psicografado na noite de 26 de dezembro de 1956, e “Sublime Trilogia”, transmitido a 22 de dezembro de 1958, conclamando-nos a viver num clima de luz, humildade e amor puro.


Ao final da reunião de 22 de dezembro de 1956, Chico Xavier recebeu “Mensagem”, belíssima página do patrono espiritual do Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, Padre Victor, assinando Francisco de Paula Victor. Segundo o Dr. Hércio Marcos Cintra Arantes (Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos, Hércio Marcos C. Arantes, Estamos no Além, Araras, SP, IDE, 1983, págs. 177-179), o Cônego Francisco de Paula Victor (1827-1905) “é considerado o santo de Três Pontas”, com expressiva foto de uma herma na praça daquela progressista cidade do Sul de Minas, que traz o seu nome, figura veneranda reverenciada por todos e co-autor espiritual do livro Praça da Amizade, psicografado por Chico Xavier, e lançado em São Paulo, em 1982.


Na noite de Natal do mesmo ano — 1956 —, e na mesma Casa Espírita, comparece à instrumentalidade mediúnica de nosso Chico, o Espírito de Amaral Ornellas (1885-1923), com o admirável soneto “Jesus”, vazado em lapidares versos alexandrinos, como antes o fizera no Parnaso de Além-Túmulo, e veio a fazê-lo em outras obras, posteriormente, dentre outras, a Antologia dos Imortais, esta psicografada em parceria com o médium Waldo Vieira, nosso grande amigo e conterrâneo que, de 1956 a 1959, acompanhou o médium de Emmanuel em suas viagens a Monte Carmelo, secundado pelo Sr. Lázaro Nunes Gonçalves e tantos outros amigos uberabenses.


Em 26 de dezembro de 1957, comparece novamente Emmanuel, pelo médium que tanto amamos e admiramos, no Centro Espírita Humildade, Amor e Luz, com a mensagem intitulada “Entre Dois Séculos”, na qual o nosso Benfeitor Espiritual cita respeitáveis nomes, dentre outros, William Crookes, Camille Flammarion, Charles Richet e Ernesto Bozzano, numa demonstração insofismável da importância de “a Humanidade ter codificado a nossa Doutrina de Redenção com Allan Kardec”.


O mesmo Autor Espiritual de Paulo e Estêvão, ao final da reunião pública do primeiro Centro Espírita fundado em Monte Carmelo, transmitiu a mensagem “Doença e Remédio”, chamando-nos a atenção para “a conduta da Misericórdia Divina no quadro das doenças terrestres” e o quanto precisamos usar, a cada hora, a compaixão sem termo e o perdão sem limites, a exemplo de Jesus, nosso Divino Mestre.


Na memorável noite de 25 de dezembro de 1959, retorna Emmanuel com “Oração”, verdadeiro poema em prosa, página esta psicografada no Centro Espírita. Joana d’Arc, ao ensejo da inauguração de sua sede própria, cuja primeira Diretoria teve por Presidente, o Sr. Valdivino Martins de Lima e Vice-Presidente, o Sr. José Alves da Silva, depois que os “Pensamentos do Natal”, psicografados logo em seguida, fizessem com que aquela data natalina ficasse indelevelmente gravada em nossos corações, “Pensamentos” estes assinados pelos seguintes Espíritos de prosadores e poetas: João Carvalho; Casimiro Cunha; João de Deus; Bezerra de Menezes; Arlindo Costa; Eurípedes; Amaral Ornellas; Irene S. Pinto; Jésus Gonçalves e Emmanuel.


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Indispensável se faz esclarecer que além das observações feitas pelo Organizador deste livro — Marival Veloso de Matos, ilustre advogado residente em Belo Horizonte, e membro da Diretoria da União Espírita Mineira, em várias gestões —, traz sucintas notas de Earle de Oliveira, também pertencente à Casa que por tantos anos esteve sob a profícua Presidência de D. Maria Philomena Aluotto Berutto, tendo como Vice-Presidente o grande escritor espírita, José Martins Peralva Sobrinho, sendo o seu atual Presidente o abnegado Dr. Pedro Valente da Cunha; Joaquim Veloso Filho, respeitado consultor em Ciências Contábeis, residente em Monte Carmelo, bem como Eurídice Veloso de Matos, Professora licenciada; Eurípedes Veloso de Matos, operoso atual Presidente da Fundação Espírita Francisco de Assis, e Airton Veloso de Matos, o lúcido historiador, ambos residentes em Goiânia, GO, onde este último, com brilhantismo, exerce o magistério.


***


O eminente Organizador desta obra faz referência aos pães de queijo servidos a todos que acompanhavam o médium Chico Xavier à casa de quem subscreve estas linhas, mas não podemos nos esquecer de que era ali, no rústico e centenário sobrado, que o referido medianeiro, horas e horas, recebia as orientações espirituais solicitadas durante as sessões públicas de Espiritismo Cristão, enquanto Waldo Vieira, o Dr. José Barroso, então Promotor Público da Comarca de Monte Carmelo, já desencarnado, e quem grafa estes apontamentos à guisa de exórdio, liam as obras de Allan Kardec, recebendo orientações de Emmanuel, quando um dos componentes da reduzida equipe de sustentação alimentasse qualquer dúvida. Memoráveis aqueles instantes, inclusive os que desfrutávamos na residência de D. Aristina Rocha, e de sua irmã Opala Pinto, ambas desencarnadas, respectivamente, a 21 de fevereiro de 1967 e 3 de dezembro de 1988, trabalhando esta, em diversas ocasiões, como excelente médium psicógrafa, ao lado da jovem Vandir Justino da Costa, também psicógrafa de largos recursos, que mais tarde viria a se consorciar com o grande amigo e tarefeiro de lides espíritas, em Campinas, SP, Dr. Carlos Adalberto de Carvalho Dias, e veio a desencarnar a 17 de outubro de 1987, depois de desempenhar a sua admirável missão que ensejou ao povo campineiro conferir-lhe o justo e indefectível título de .


***


Para concluir, paciente leitor; estas simples observações de quem teve a felicidade de privar com Chico Xavier e com todos os seus amigos de Uberaba e de Monte Carmelo, no período que vai de 1956 a 1959, tomo a liberdade de transcrever famoso poema de S. João da Cruz (1542-1591), Doutor da Igreja, no início de “Subida de Monte Carmelo”, com explicação da gravura, o primeiro esboço do “Monte Carmelo”, feito pelo próprio Doutor Místico, que se encontra arquivado na Biblioteca Nacional de Madrid (manuscrito 6296), de suas Obras Completas (Carmelo de S. José — Fátima, Edições “Carmelo” — Aveiro, Trad. do P. Silvério de Santa Teresa, Coimbra, 4ª Edição, s.d.), a fim de que possamos valorizar a diferença com que os Espíritos escrevem através do médium amigo, Francisco Cândido Xavier, e a clareza da qual todos os amigos espirituais se servem para consolar-nos na grande jornada de lutas redentoras, em nossa abençoada trajetória evolutiva, rumo à Perfeição.


Eis o referido poema, que contém a essência do que se encontra na resposta à e nos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo, duas obras-primas do Pentateuco Kardequiano:


Para vir a gostar tudo,

Não queiras ter gosto em nada.

Para vir a saber tudo,

Não queiras saber algo em nada.

Para vir a possuir tudo,

Não queiras possuir algo em nada.


Para vir ao que não gostas,

Hás-de ir por onde não gostas.

Para vir ao que não sabes,

Hás-de ir por onde não sabes.

Para vir a possuir o que não possuis,

Hás-de ir por onde não possuis.

Para vir ao que não és,

Hás-de ir por onde não és.


Quando reparas em algo,

Deixas de arrojar-te ao todo.

Para vir de todo ao todo,

Hás-de deixar-te de todo em tudo.

E quando venhas de todo a ter,

Hás-de tê-lo sem nada querer.


Nesta desnudez acha o espírito o seu descanso porque não cobiçando nada,

Nada o afadiga para cima e nada o oprime para baixo porque está no centro da sua humildade.


S. João da Cruz

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Isto posto, peço permissão para homenagear os seguintes pioneiros do Espiritismo em Monte Carmelo, dentre tantos mais, além dos citados acima: Srs. Coriolano Naves Cardoso, Pedro Januário de Oliveira, Prof. Manoel da Motta Bastos, Jorge Fernandes Filho, Alípio Delfino dos Santos, Vital Rosa Pinto, Josino Nery, Leonardo di Nápoli Filho, Dr. João Modesto França, D. Olímpia da Mata Veloso, D. Alzária Pinto de Oliveira França e D. Cândida Maria de Jesus. E resta-nos apenas agradecer a Deus, nosso Pai, a Jesus, nosso Mestre, e aos Benfeitores da Vida Maior por nos terem permitido que o tão estimado médium Chico Xavier, com galhardia, empreendesse a subida no Monte Carmelo, já que ele, com efeito, vive no centro da sua humildade, encorajando-nos a também galgarmos aos páramos de Luz, enfrentando todos os percalços do caminho, com fé, determinação e coragem, todos estribados nos ensinos de Allan Kardec, para que mais e mais nos esforcemos por seguir os passos de nosso único Modelo e Guia, o Cristo de Deus.


Uberaba, 18 de abril de 2002.




CARLOS TORRES PASTORINO

mt 25:35
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 25:31-46


31. "Todas as vezes que vier o Filho do Homem em sua substância e todos os mensageiros com ele, então sentará sobre o trono de sua decisão.

32. E serão reunidos em torno dele todos os povos e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelha dos bodes,

33. e porá as ovelhas à sua direita e os bodes à esquerda.

34. Então dirá o rei aos de sua direita: Vinde, escolhidos de meu Pai, participai do reino para vós preparado desde, a constituição do mundo;

35. pois tive fome e me alimentastes, sede e me fizestes beber, era estrangeiro e me recebestes,

36. estava nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava preso e me viestes ver.

37. Então lhe perguntarão os justos, dizendo: Senhor, quando te vimos faminto e te alimentamos, ou sedento e te demos de beber?

38. quando te vimos estrangeiro e te recebemos ou nu e te vestimos?

39. E quando te vimos doente ou na prisão e te visitamos?

40. E respondendo, o rei lhes dirá: Em verdade vos digo, quanto fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.

41. Então dirá também aos da esquerda: Afastai-vos de mim, infelizes, para o fogo do eon, destinado ao adversário e seus mensageiros,

42. pois tive fome e não me alimentastes, tive sede e não me destes de beber,

43. era estrangeiro e não me recebestes, estava nu e não me vestistes, doente e preso e não me visitastes.

44. Então perguntarão também eles, dizendo: Senhor, quando te vimos faminto, ou sedento, ou estrangeiro, ou nu, ou doente, ou preso e não te servimos?

45. Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo, quanto não fizestes a um destes mais pequeninos, nem a mim fizestes.

46. E irão estes para o castigo do eon, mas os justos para a vida imanente".



Ainda prosseguem as previsões para o fim do ciclo. Anuncia o Mestre que "o Filho do Homem virá em sua substância". Neste versículo, o grego dóxa é traduzido como "glória" duas vezes nos textos vulgares.


Analisando-se o contexto, todavia, verificamos que poderia ser dado esse sentido apenas lato sensu; mas que ideia faríamos daquele que encarnou o Amor mais sublime com a maior humildade, se ao invés de chegar com a simplicidade característica dos Grandes Espíritos, pretendesse impor-se pelo aparato pomposo de uma glória ostentatória, para esmagar as pobres criaturas com sua presença? Os seres inferiores podem impressionar-se com isso - as fêmeas dos irracionais deixam-se levar pela belez "gloriosa" ou pela bela voz dos machos - mas repugna-nos admitir que um Espírito superior e divino aderisse a esse critério tão animalesco, tentando ofuscar pela emoção da forma majestosa. Daí termos traduzido dóxa por "SUBSTÂNCIA" neste passo.


Mas no mesmo versículo há pela segunda vez a mesma palavra, na expressão "ele se sentará sobre o trono de sua glória" (grego dóxa, hebraico, kissê hakkabôd). Ora, se no primeiro caso preferimos aquele sentido: "em sua substância", isto é, EM PESSOA, ELE MESMO, e não mais seus emissários e mensageiros (COM os quais se apresentará, metà aggélôn autoú), neste segundo passo, devendo ele presidir à separação de bons e maus, o sentido mais consentâneo é "trono de sua decisão", legítimo significado de dóxa (cfr. Parmênides, 1, 30 e 8, 51; Ésquilo, Persae, 28; Sófocles, Fragmenta 235; e Trachiniae, 718; Platão, Górgias, 472 e; Filebo, 41 b).


Ao assentar-se no "trono de sua decisão" (veremos o sentido mais profundo adiante), todos os povos (pánta tà éthnê) se Lhe reunirão em torno, conforme foi escrito também em Joel (Joel 4:29) e Zacarias (14:2).


Utilizará, então, o método empregado pelos pastores ("fará COMO"), o que oferece significado especial que procuraremos estudar, a fim de "separar uns dos outros" (aphorísei autoús ap"allêlois).

Vem a seguir o discurso dirigido aos da direita, em que é salientado o grande, o inestimável, o único valor que conta: a misericórdia em relação aos desgraçados de qualquer espécie: "felizes os misericordiosos porque eles obterão misericórdia" (MT 5:7).


E as "obras de misericórdia" são enumeradas uma a uma: alimentar os famintos abeberar os sedentos vestir os nus assistir os enfermos visitar os presos.


Conforme comprovamos, referem-se todas à matéria física, ao corpo e ao conforto moral; nenhuma se dirige à parte espiritual, reservada apenas aos "discípulos" da Escola. Trata-se de verdadeiro resumo dos objetivos da "Assistência Social" ou da Caridade.


A misericórdia, no ambiente israelita era sobretudo moral e corporal e vem citada como necessária em diversos passos (GN 21:23; JS 2:14 e JS 11:20; 2SM 10:2; 2SM 3:8 e 2SM 3:2SM 9:1; JÓ 31:18; EC 18:12; ZC 7:9, etc.) ; a misericórdia dá honra a quem na recebe (PV 14:31); mas deve ser acompanhada de constância e justiça (JS 2:14; PV 3:3; PV 14:22; PV 16:6 e PV 20:28). Numa frase citada por Jesus (MT 9:13 e 12:7) é dito que a misericórdia tem mais valor que os sacrifícios (Oséas, 6:6; EC 35:4; cfr. ainda: MT 15:5, MT 15:6 e MC 7:10-13). As parábolas do "bom samaritano" (LC 10:30-37) e do perdão (MT 18:23-35) são exemplos de misericórdia e da ausência dela. Paulo de Tarso e João recomendam que os cristãos tenham "vísceras de misericórdia" (Flp. 2:1; CL 3:12 e CL 3:1JO 3:17).


Os que praticaram e viveram essas "obras de misericórdia" são os chamados, porque "escolhidos pelo Pai " para tomar parte no reino "preparado desde a constituição do mundo". Admirados, perguntarão quando tiveram oportunidade de fazer tudo isso, se jamais O encontraram na Terra. E a resposta é que" tudo o que se faz a um desses meus irmãos pequeninos necessitados, é feito a Ele mesmo". Lição magnífica e oportuna.


Já aos "da esquerda", são eles convidados a afastar-se, infelizes que são, "para o fogo do eon, destinado ao adversário e seus mensageiros". Sentido algo enigmático, que tentaremos analisar. O que os tornou" infelizes" foi, exatamente, o contrário das obras de misericórdia: A avareza que não reparte de sua mesa com os famintos;


O egoísmo que, rodeado de bebidas finas, não pensa na sede dos desgraçados;


O orgulho mal entendido, que não abre sua porta a estranhos;


A vaidade que exige para si trajos luxuosos, deixando sem roupa os mendigos;


O comodismo que não sai de seu conforto para estender a mão e abrir seu coração aos enfermos; e A dureza de coração que não se apiada dos que sofrem nos cárceres, castigados por descontroles emocionais.


A resposta é o reverso da medalha da que foi dada aos primeiros.


E vemos sempre a referência "a estes meus irmãos (IRMÃOS!) mais pequeninos (enì toútôn tôn adélphôn mou tôn elachístôn). Repete-se, como um refrão, que os homens, por menores que sejam, por mais desgraçados, por mais atrasados, são SEUS IRMÃOS: "quem faz a vontade do Pai é meu irmão, minha irmã, minha mãe" (MT 12:50 e MC 3:35); "são meus irmãos os que fazem a vontade do Pai" (LC 8:21); "ide avisar a meus irmãos" (MT 28:10) e os humildes são seus irmãos pequeninos, Dele que "é o primogênito entre muitos irmãos" (RM 8:29); e mais: "quem vos recebe, me recebe" (MC 10:40); "quem recebe a uma destas criancinhas em meu nome é a mim mesmo que recebe" (MT 18:5).


Não vimos aí, em absoluto, um DEUS EM SUA GLÓRIA, como quiseram fazer-nos crer durante dois milênios, mas um irmão mais velho, cheio de carinho e ternura, de cuidados verdadeiramente maternais para com os IRMÃOZINHOS mais pequeninos! Vemos um amor aconchegante, que se preocupa com os sofrimentos até do físico e sente em si mesmo os efeitos dos benefícios recebidos por eles e a amargura das portas que se fecham diante deles; lembramo-nos do anexim popular: "quem meu filho beija, minha boca adoça". Mas o Mestre nem fala de filhos ("um só é vosso Pai, a ninguém na Terra chameis de Pai", MT 23:9) e sim, igualando-se a eles, em irmãos menores, ainda pequeninos, dignos de toda atenção e amor.


Os que desprezam "seus irmãos mais pequeninos" são ditos katêraménoi, isto é, "infelizes"; mas observamos que, enquanto os misericordiosos são "abençoados pelo PAI", os duros de coração se desgraçam a si mesmos. A estes está reservado o "fogo do eon" (tò pyr aiônion), que é a labareda do sofrimento no percurso lento e doloroso de mais um eon ou ciclo de evolução. Trata-se do fogo purificador, que faz a catarse dos espíritos, aquele "fogo inextinguível que queimará a palha" das imperfeições (MT 3:12) e que atinge a todos os que são "lançados na fornalha de fogo" (MT 13:42) das reencarnações cármicas dolorosas.


Esse fogo foi preparado para o adversário (diábolos) e seus mensageiros desde a criação do mundo, pois desde aí começou o funcionamento da grande lei de causa e efeito.


A consequência final é que os misericordiosos irão participar da "vida imanente" (eis zôên aiônion) enquanto os endurecidos irão para o "sofrimento imanente" (eis kólasin aiônion) em segura oposição de resultados. Também poder-se-iam traduzir as expressões por: "vida do eon" e "sofrimento do eon".


Muito temos que aprender nas sábias e profundas lições do Evangelho. Vejamos inicialmente as previsões exteriores.


Todas as vezes que o Filho do Homem aparece em Sua própria substância, e não através de intermediários, essa presença assinalará fundamental modificação na tônica vibratória do planeta: é como se Ele sentasse em seu "trono da decisão", para firmar o tom de seu diapasão na energia sonora (o Som, a Palavra criadora ou Verbo ou Logos do Pai), pelo qual será testada a sintoma intrínseca dos seres.


O fenômeno da separação "à direita e à esquerda" - como costumam fazer os pastores ao separar os bodes das ovelhas, nas épocas em que não deve haver procriação - não é religioso, nem místico, nem teológico: é CIENTÍFICO.


Desde que a chegada do Filho do Homem em Sua substância faça que o planeta evolua, elevando sua tônica vibratória, automaticamente ocorrerá que os espíritos que sintonizarem com esse diapasão elevado, nela permanecerão, enquanto os que tiverem tons mais baixos serão atraídos para planetas de tônica vibratória mais baixa, ou seja, de menor evolução, sendo, portanto, "deportados" da Terra (cfr. PV 2:21-22 "pois os justos habitarão a Terra e os perfeitos permanecerão nela, mas os sem misericórdia serão suprimidos da Terra e os perversos serão arrancados dela"; e mais adiante PV 10:30 "o justo não será removido no eon, mas o sem misericórdia não habitará a Terra").


Como vemos, o julgamento ou "juízo" no final do ciclo (ou separação dos bons dos maus) será uma ação automaticamente científica, de acordo com a lei física das sintonias vibratórias intrínsecas de cada ser não havendo, pois, nenhuma possibilidade de enganos, nem de privilégios, nem de valorizações por estar rotulado nesta ou naquela religião, com este ou aquele cargo.


Exemplificando grosseiramente: a Terra tem atualmente (suponhamos!) uma vibração de número 30, tal como grande parte (dois terços, segundo Zacarias 13:8) de seus moradores. Ao elevar-se a vibração da Terra para o número 50, só conseguirão permanecer nela aqueles espíritos cuja vibração intrínseca seja de número 50 (que são os que hoje se sentem tão mal neste ambiente de falsidades, ódios, guerras e violências); e todos os que tiverem vibração número 30, serão automaticamente atraídos por outro planeta que também tenha vibração número 30. Exatamente isso ocorreu quando para a Terra vieram tantos espíritos, ao ser vibratoriamente elevado seu planeta de origem na Constelação do Cocheiro (cfr. Francisco Cândido Xavier "A Caminho da Luz", FEB, 1941, 2. ª ed. pág. 27).


Podemos dar outro exemplo: suponhamos que o planeta seja um rádio-receptor, e o espírito uma estação transmissora. O planeta que esteja ligado na sintonia de 800 kilohertz, atrairá espíritos dessa mesma sintonia (tal como o rádio-receptor atrai as ondas da Rádio Ministério da Educação). Mas se esse planeta muda sua agulha para a sintonia de 1. 400 kilohertz, os espíritos de 800 não mais são ali recebidos: só os que possuem a sintonia de 1. 400 kilohertz o serão. No entanto, aqueles de 800 irão para outro planeta que tenha essa sintonia.


Prosseguindo na interpretação do trecho quanto à parte externa, vemos que a grande chave determinante da sintonia é a MISERICÓRDIA que tira de si para dar aos outros, ou seja, o AMOR em toda a extensão ampla de suas consequências. Como escreveu H. Rohden: "não é o saber, não é o ter, não é o falar nem o fazer: o que vale é o SER".


Achada conforme a sintonia dos "justos" e dos "perfeitos", estes terão sua recompensa numa evolução menos atribulada de dores, porque isenta de ódios e violências, ao passo que os sem misericórdia continuarão alhures a série de encarnações de resgate, de purificação, de aprendizado: "o fogo inextinguível do Amor que purifica e eleva".


Se, no entanto, trouxermos a análise para a vida espiritual interna, de acordo com a interpretação que vimos dando nos últimos capítulos, veremos que o sentido ainda aqui é perfeito.


Todas às vezes que o Filho do Homem nasce, com Sua própria substância, na criatura, acompanhado de todos os seus mensageiros, ou seja, de Suas características, para assumir o bastão de comando como regente supremo, ele decide a respeito de todos os atos dessa criatura.


Quando o Filho do Homem assume o comando ("senta em seu trono decisão"), já o eu pequeno personalístico desapareceu, aniquilando-se em sua nulidade temporária, e o Homem Novo, já então Filho do Homem (veja vols. 1, 5 e 6) é o Senhor absoluto do terreno. Esse é o significado da expressão "trono da decisão": o Eu supremo passa a governar o eu menor e a decidir realmente por ele; o Cristo se substitui à personagem transitória; o Pai age através do Filho (cfr. JO 14:11 "as obras que faço, é o Pai que as faz", etc. veja vol. 6).


Uma vez estabelecido em seu "trono de decisão" na criatura. o Filho do Homem terá a tarefa precípua, que não lhe é difícil, de discernir os espíritos, e o fará de acordo com rigorosa justiça por sua sintonia interna. O diapasão regulador será a bondade intrínseca que se exterioriza em favor dos menos aquinhoados, com esquecimento de si mesmo.


Aqueles que sintonizarem, serão acolhidos como irmãos, enquanto os dissintonizados serão afastados de seu círculo para a indispensável catarse de seus erros.


Também terá que agir assim o Filho do Homem em relação a seus veículos de revestimento temporário.


Se estes (físico, etérico, astral e intelectual) tiverem contribuído não só para a evolução da humanidade com a assistência carinhosa aos irmãos pequeninos, que estão abaixo de nós, mas também para a evolução do Eu profundo? cuidando de alimentá-lo, de saciar sua sede, (tanto física, quanto moral, intelectual, emotiva e espiritualmente); buscando recebê-lo quando ainda era considerad "estrangeiro" porque desconhecido; vestindo-o com as matérias dos diversos planos, quando ele ain da se mantinha "naquela condição nua de puro espírito", no dizer de Paul Brunton; e visitando-o periodicamente com os esforços continuados de encontrá-lo, quando ainda enfermo pelo "desejo" de unir-se, mas "preso" às contingências de não poder violar o livre-arbítrio, - nesses casos, os veículos" inferiores" terão sua recompensa, mantendo-se todos em contato íntimo e permanente até mesmo sem experimentar a morte (cfr. JO 11:25-26 "quem sintoniza comigo, mesmo se estiver morto, viverá, e quem vive e sintoniza comigo, não morrerá no eon"; e mais, JO 3:15 e JO 3:36; 5:24; 6:35, 40, 47; e 14:12) e sem ser sequer julgado (JO 3:18).


Se, ao contrário, tiver sido grande a oposição dos veículos em obter a sintonia com o Filho do Homem, resistindo a todos os apelos e chamados e egoisticamente debruçando-se para fora, sem mesmo praticar as "obras de misericórdia" em relação aos "irmãos pequeninos", os veículos serão destruídos pela morte, tendo que passar pelo fogo purificador do sofrimento, que não se extingue durante o eon até a catarse integral.


Digno de meditação o trecho. E quem o fizer, encontrará ainda mais pormenores para seu aprendizado e edificação.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
B. TRÊS PARÁBOLAS SOBRE A PRONTIDÃO, Mateus 25:1-46

O capítulo 25 é normalmente considerado como uma parte do Sermão do Monte das Oliveiras (cf. Mateus 25.13 com Mateus 24.42). Somente no texto de Mateus se encontra este material. O capítulo consiste muito claramente de três partes. As duas primeiras são parábolas so-bre o Reino. A terceira parte descreve um julgamento, que envolve a linguagem parabó-lica de ovelhas e bodes.

1. A Parábola das Dez 5irgens (Mateus 25:1-13)

Nenhuma história mais impressionante poderia ser contada para exemplificar a necessidade de estarmos permanentemente preparados para a vinda de Cristo. Je-sus usou uma figura familiar, e que é muito íntima dos corações humanos — a de um casamento.
Ele descreveu dez virgens (1) que tomaram as suas lâmpadas (em grego, lampas) e saíram ao encontro do esposo. Cinco delas eram prudentes (2) — isto é, "sábias" ou "cuidadosas com os seus interesses"' — mas as outras cinco eram loucas (em grego, morai).' As prudentes levaram azeite em suas vasilhas (4), mas as loucas não leva-ram azeite consigo (3).

Enquanto o esposo tardava — literalmente "enquanto o tempo passava" — todas as virgens tosquenejaram e adormeceram (5). O primeiro verbo é aoristo e significa "inclinar a cabeça para frente". Assim, ele sugere "começar a inclinar a cabeça e cochi-lar". O segundo verbo está na forma imperfeita (contínua) e indica que elas continuavam dormindo.

A imagem aqui é a de um típico casamento judaico na Palestina. O noivo, acompa-nhado pelos seus amigos, vai até à casa da noiva, e a leva em uma procissão alegre até à sua própria casa. Na tarde do Natal de 1949 o autor encontrou uma grande procissão nupcial na estrada entre Jerusalém e Amã. Os homens estavam a cavalo, alguns cami-nhando, e a noiva e as suas damas iam sobre camelos, com grandes cobertas sobre as suas cabeças para impedir que fossem vistas.
Trench opina que as virgens "se uniram à procissão em algum ponto conveniente, e entraram, juntamente com o resto do cortejo nupcial, no salão do banquete".' Por outro lado, Edersheim diz que a parábola implica que o noivo tinha vindo de muito longe, e estava a caminho da casa da noiva. "Conseqüentemente, a procissão nupcial vai ao en-contro do noivo em Sua chegada, para acompanhá-lo até o lugar das bodas."" Morison simplesmente comenta que ir ao encontro do esposo significa: "Recebê-lo por ocasião de sua vinda para a sua noiva"."

Havia dez virgens, uma vez que esse era o número exigido para a cerimônia. Ne-nhuma noiva é mencionada, pois no ensino espiritual da parábola, as virgens assumem o lugar da noiva.

A meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! (6).29 Todas as virgens se levan-taram rapidamente e prepararam as suas lâmpadas (7). O verbo grego é kosmeo, do qual deriva "cosmética", e significa "arrumar, arranjar, preparar" ou "enfeitar, adornar".' Elas provavelmente cortaram a parte queimada dos pavios. Não havia nada para limpar.

Em desespero, as loucas voltaram-se às prudentes, pedindo azeite: porque as nos-sas lâmpadas se apagam (8). Mas o texto grego diz claramente "as nossas lâmpadas estão se apagando" — literalmente "estão se extinguindo". Esta é uma verdade muito mais forte, e um aviso muito mais abrangente. Existem muitos cristãos que ainda não perderam toda a sua vida espiritual, mas cujas lâmpadas estão ficando mais fracas. Eles precisam perceber que estão correndo o risco de ficar nas "trevas exteriores", assim como as virgens loucas.

As virgens prudentes rejeitaram o pedido (9). À primeira vista isto parece egoísmo. Mas sob o ponto de vista da verdade espiritual que está sendo ensinada aqui, esta atitu-de era inevitável. Trench interpreta corretamente a intenção deste versículo: "Ele nos diz que todos os homens devem viver pela sua própria fé".3' A graça de Deus não é trans-ferível de um ser humano para outro. Cada um deve guardar o seu próprio estoque.

Mas enquanto as virgens loucas foram comprar mais azeite, o esposo chegou. Aque-las que estavam preparadas, ou apercebidas (a mesma palavra usada em Mateus 24.44), en-traram com ele para as bodas — o "banquete de casamento" que normalmente durava de uma a três semanas — e fechou-se a porta (10). Isto sugere a advertência solene de que algum dia terminará o período das provações para cada indivíduo. Então a porta do seu destino eterno se fechará para sempre. Não haverá uma segunda oportunidade na próxima vida.

Por fim, chegaram as virgens loucas, mas encontraram a porta fechada. Dentro ha-via luzes, alegria e felicidade; fora, tudo era triste escuridão. As virgens gritaram deses-peradas: Senhor, senhor, abre-nos a porta! (11). Mas era tarde demais. O esposo não reconheceu as suas vozes (12) e àquela hora da noite ele não ousaria abrir a porta para estranhos que poderiam ser "desmancha-prazeres".

Qual é o ensino desta parábola? Ele está resumido no versículo 13: Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir. A parábola nos ensina que devemos estar preparados a qualquer momento para a iminen-te volta do nosso Senhor, prontos para encontrá-lo quando Ele chegar. Para fazer isso, devemos manter a nossa experiência cristã atualizada. Como o azeite é um exemplo reconhecido do Espírito Santo, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, a sugestão é que devemos estar cheios do Espírito se quisermos estar preparados adequadamente. Todo homem precisa de toda a graça de Deus que lhe estiver disponível, se quiser fazer toda a vontade de Deus e estar preparado para a volta de nosso Senhor Jesus Cristo.

2. A Parábola dos Talentos (Mateus 25:14-30)

Esta parábola é semelhante à parábola das minas (Lc 19:11-28). Em ambas, al-gum dinheiro é confiado aos servos. Foi narrado o que aconteceu a três deles: os dois primeiros são elogiados e o terceiro é condenado. Mas as diferenças superam as seme-lhanças, de modo que as duas devem ser consideradas como parábolas diferentes, pro-feridas em diferentes ocasiões. No texto de Mateus, o Senhor dá a um servo cinco talen-tos, a outro dois e ao terceiro um, ao passo que no texto de Lucas ele dá uma mina a cada um dos dez servos. As quantias são diferentes, e assim também as recompensas. Ainda assim as duas parábolas transmitem o mesmo ensino, que é o da importância de ser fiel no serviço.

Jesus aqui se retrata como sendo um homem que, partindo para fora da terra (14) — prevendo a sua ascensão aos céus. Este homem confiou o seu dinheiro a três ser-vos, dando a um deles cinco talentos, dois talentos a outro e um talento a outro — a cada um segundo a sua capacidade (15). O talento valia aproximadamente mil dólares. O fato dessa palavra ser atualmente utilizada como uma referência à habilidade pessoal de alguém, dá um sentido adicional à parábola.' Todos os nossos talentos, dados por Deus, devem ser usados para a sua glória e para o bem da humanidade.

O homem que tinha recebido cinco talentos os dobrou (16), assim como aquele que tinha recebido dois (17). Mas o que tinha recebido um talento cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor (18). Isto é freqüentemente verdadeiro nos círculos da igreja, nas ocasiões em que uma pessoa pensa que tem somente um talento e o enterra, ao invés de usá-lo na obra do Reino.

Quando o senhor (amo) voltou, ele ajustou contas com eles (19). O texto grego diz, literalmente, "Ele se reuniu com eles para fazer as contas", isto é, ele "acertou as contas" com eles. A mesma expressão é usada em 18.23, onde é traduzida como "fazer contas". Provavelmente o passado contábil de Mateus, como coletor de impostos, se reflete em seu uso desta expressão de negócios (synairo logon), que só é encontrada neste Evangelho.

Os dois primeiros homens contaram que tinham dobrado os talentos que lhes havi-am sido dados (20, 22). Em resposta, o senhor disse exatamente as mesmas palavras de elogio aos dois servos. A recompensa que ele tinha prometido se baseava em fidelidade, não em habilidade. É extremamente significativo que os dois servos tenham sido elogia-dos por serem bons e fiéis (21, 23), e não por serem capazes e inteligentes. Aqui estão duas virtudes honestas e sólidas que todos nós podemos ter — tanto os pobres quanto os ricos, tanto os que não receberam instrução quanto os intelectuais brilhantes. Estas são as duas únicas coisas que Deus requer de qualquer pessoa — que ela seja boa de caráter e fiel no serviço.

O homem que tinha recebido um talento veio com a sua reclamação chorosa e a sua desculpa tola (24-25). Se ele sabia que o seu senhor era tão exigente, esta era uma razão ainda maior para que tivesse negociado o seu talento e ganhado alguma coisa. Ajuntas onde não espalhaste (24) significa "ajuntar de um lugar onde não se fez a debulha"," ou seja, ajuntar no seu celeiro o que veio da debulha de outro homem. A expressão do servo implicava em "obter lucro de onde não se investiu dinheiro".

O idioma francês tem um bom provérbio para os atos deste homem: "Qui s'excuse s'accuse" ("Aquele que se desculpa, se acusa"). O senhor condenou o servo egoísta, que não tinha feito nada, dizendo que ele era mau e negligente (26). A última palavra significa "ineficiente, preguiçoso, indolente".'

O homem deveria ter entregado o dinheiro de seu senhor aos banqueiros (27; uma expressão que só é utilizada no NT). Então o seu "dono" — o termo servo nesta parábola significa "escravo" — teria recebido o seu dinheiro de volta acrescido de juros. O termo grego significa, literalmente, "nascimento" ou "descendência", mas é utilizado metafori-camente como "juros" (somente aqui e em Lucas 19:23).

O Senhor então ordenou que o talento deste homem fosse dado àquele que tinha dez talentos (28). Como é freqüente que os homens com dez talentos façam, na igreja, o trabalho que um homem de um talento deveria ter feito!

Um princípio universal da vida está expresso no versículo 29. O homem que utiliza os seus muitos talentos sempre ganha mais. Aquele que não os utiliza, os perde. E a tragédia final para o servo inútil são as trevas exteriores onde há pranto e ranger de dentes (30).

Enquanto a parábola das dez virgens enfatiza a importância de mantermos a nossa vida espiritual atualizada, revigorada e plena, a parábola dos talentos mostra a necessi-dade de sermos fiéis e vigorosos no serviço do Reino. Tudo isto é necessário para que estejamos preparados para o retorno do nosso Senhor.

Sob o título "A condenação do talento enterrado", podemos observar:

1) Deus dá aos homens diferentes talentos 14:15;

2) A recompensa do trabalho bem feito é mais traba-lho para fazer, 20-23;

3) O homem que é punido é o homem que não tenta, 24-28;

4) A qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado (William Barclay).

3. As Ovelhas e os Bodes (Mateus 25:31-46)

O versículo 31 descreve a Segunda Vinda de Cristo na sua glória, onde Ele se assen-tará no trono da sua glória. Então Ele agirá como o Juiz. Perante Ele se reunião todas as nações (substantivo neutro) e Ele apartará uns dos outros (masculino, refe-rindo-se aos povos) como o pastor aparta dos bodes as ovelhas (32). Não são as nações que são salvas ou que se perdem, mas sim os indivíduos. A linguagem dos versículos 32:33 recorda Ezequiel 34:17.

Carr chama a atenção para a estrutura formal dos versículos 34:46. Ele escreve: "Estes versículos estão construídos de acordo com as regras da poesia hebraica: eles se encaixam em duas divisões, a primeira se estende entre os versículos 34:40, e a segunda entre os versículos 41:46"." Deve-se observar que o versículo 34 é paralelo ao 41, e que o 35 e o 36 são paralelos ao 42 e 43; o mesmo ocorre com 37-39 e 44; e com 40 e 45. Também nos versículos 35:36 existe um efeito de clímax nas obrigações reconhecidas: "As três últimas são atos voluntários de amor desinteressado"."

Já houve considerável discussão quanto ao que significa meus... irmãos (40). Al-guns afirmam que esta expressão se refere aos judeus e que são as nações gentias que estão sendo julgadas com base no seu tratamento do povo escolhido de Deus. Parece melhor afirmar que, na Encarnação e no seu amor misericordioso por todos os homens, Cristo se refere à humanidade sofredora como meus... irmãos. Ao enfatizar o separatis-mo, as igrejas evangélicas freqüentemente deixaram de reconhecer as implicações e as aplicações sociais do Evangelho de Jesus Cristo. As obras de misericórdia não são a única coisa em que se baseiam as recompensas e as punições eternas. Mas pode um homem ler essas palavras de Jesus e acreditar que um cristão deva se manter despreo-cupado e inativo enquanto os seus semelhantes estão passando necessidades?

O último versículo deste capítulo tem uma forte implicação teológica. Devemos ob-servar particularmente que eterno (46) e perpétuo são traduções da mesma palavra grega — aionion, "que pertence às eras". O tormento é tão eterno quanto é a vida. Aquele que acredita na felicidade eterna também precisa acreditar na tristeza eterna. Este parece ser o claro ensino desta passagem.

Tasker fez uma boa análise ao conectar os três itens deste capítulo. Ele observa que é o pecado da omissão, e não o pecado da comissão, que traz a condenação e o castigo eterno. Este é o principal ensino que este capítulo nos transmite. "A porta se fecha para as virgens loucas devido à sua negligência; o servo sem iniciativa é expulso, por não servir para nada, porque não faz nada; e aqueles que estiverem à sua esquerda serão severamente punidos por deixarem de perceber as muitas oportunidades que lhes foram proporcionadas para demonstrarem bondade.'


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
*

25.1-13

A demora da volta de Cristo distingue o sábio do tolo. Estar pronto significa estar preparado para uma longa espera; o zelo de pouca duração é inadequado.

* 25:15

talentos. Ver nota em 18.24,28. A palavra “talento”, em português, significando um dom natural ou habilidade, é derivada desta parábola.

* 25:24

sabendo que és homem severo. Este terceiro servo não estava querendo fazer a obra de investimento de seu talento, em benefício de outrem.

* 25:31

Filho do homem. Ver nota em 8.20.

* 25:32

ovelhas. A figura do povo de Cristo como ovelhas é encontrada em Ez 34 e faz parte do ensino de Jesus (10.16; 18.12). A separação se refere a indivíduos e não à nações.

* 25:40

a um destes meus pequeninos irmãos. São os discípulos de Cristo (10.42; 12.48,49; 18,14) e não o pobre e necessitado em geral. O julgamento das nações depende de como elas respondem aos cristãos e ao Evangelho (10.40-42), não apenas porque é através do testemunho dos cristãos que os gentios podem ouvir e crer (Rm 10:14), mas também porque Cristo se identifica com o seu povo. O sofrimento deles é o sofrimento de Cristo e a compaixão mostrada aos discípulos é compaixão mostrada a Cristo.

* 25:41

Ver nota teológica “O Juízo Final”, índice.

*

25.46 castigo eterno. Ver “Inferno”, em Mc 9:43.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
25.1ss Jesus narrou as parábolas seguintes para clarificar ainda mais o que significa estar preparado para sua volta e como viver até que O venha. Na história das dez vírgenes (25.1-13), nos ensina que cada pessoa tem que ocupar-se de sua condição espiritual. A parábola dos talentos (25.14-30) ensina-nos a necessidade de usar bem o que Deus nos confiou. O ensino das ovelhas e cabritos (25.31-46) enfatiza a importância de servir aos que estão em necessidade. Nenhuma parábola por si mesmo descreve completamente como devemos nos preparar. Mas cada uma delas pinta uma parte do quadro.

25.1ss Esta parábola tem que ver com um matrimônio. Na cultura judia, um casal mantinha seu noivado por comprido tempo antes de contrair núpcias e a promessa de compromisso era um pacto similar aos votos do matrimônio. No dia das bodas o noivo ia à casa da noiva para a cerimônia; logo o casal, formando parte de um grande desfile, retornava à casa do noivo onde tinha lugar uma festa que com freqüência durava toda uma semana. Estas dez vírgenes estavam esperando para desfilar e aguardavam participar do banquete de bodas. Mas quando o noivo se atrasou, cinco delas deixaram que seus abajures ficassem sem azeite. Enquanto foram procurar azeite, lhes fez tarde e não puderam participar da festa.

Quando Jesus volte para levar a seu povo ao céu, devemos estar preparados. A preparação espiritual não pode comprar nem emprestar-se a último minuto. Nossa relação com Deus deve ser própria.

25:15 O amo dividiu o dinheiro entre seus servos de acordo a suas capacidades: ninguém recebeu nem mais nem menos dinheiro de que podia usar. Em caso de que não cumprisse com a tarefa atribuída por seu amo, não poderia desculpar-se dizendo que esteve afligido. O fracasso só poderia atribuir-se a moleza ou ódio ao amo. O dinheiro, como se emprega aqui, representa qualquer classe de recurso que nos confia. Deus nos dá tempo, capacidades, dons e outros recursos de acordo a nossas habilidades e espera que os usemos com sabedoria até que retorne. Temos a obrigação de usar bem o que Deus nos deu. A questão não é quanto temos, a não ser o que fazemos com o que temos.

25:21 Jesus voltará, sabemos que é assim. Significa isto que devemos abandonar nossas ocupações a fim de servir a Deus? Não, quer dizer que devemos usar com diligência nosso tempo, talentos e pertences a fim de servir a Deus em tudo o que façamos. Para algumas pessoas, significa trocar de profissão; para a maioria de nós, significa cumprir com nosso trabalho cotidiano como expressão de nosso amor a Deus.

25.24-30 Este homem pensava sozinho em si mesmo. Queria evitar riscos para proteger-se de seu difícil amo, mas este o castigou por seu egocentrismo. Não devemos procurar desculpas para não fazer o que Deus nos chamou a fazer. Se Deus for nosso Amo, devemos estar dispostos a lhe obedecer. Nosso tempo, nossas habilidades e nosso dinheiro não nos pertencem seriamente. Somos mordomos, não proprietários. Quando descuidamos, esbanjamos ou nos aproveitamos do que recebemos, convertemo-nos em rebeldes e merecemos castigo.

25.29, 30 Esta parábola descreve as conseqüências de duas atitudes quanto à volta de Cristo. O operário que com diligência se prepara para a vinda do Senhor invirtiendo seu tempo e seus talentos para servir a Deus será recompensado. O operário que não põe o coração em trabalhar nas coisas do Reino vai ser castigado. Deus premia a fidelidade. Os que não têm frutos para o Reino de Deus não podem esperar receber o mesmo trato que os que são fiéis.

25.31-46 Deus separará aos seguidores fiéis dos que falsos e os incrédulos. A melhor evidencia de que somos crentes é a forma em que atuamos. Tratar a todas as pessoas que encontremos como se fossem Jesus não é muito fácil. O que fazemos por outros demonstra o que pensamos do que Jesus assinalou que devíamos fazer: dar de comer ao faminto, albergar ao desamparado, visitar os doentes. Há alguma diferença entre suas ações e as dos falsos e os incrédulos?

25:32 Jesus comparou às ovelhas e os cabritos com os crentes e os que não o são. As ovelhas e os cabritos pastam juntos com freqüência, mas os separam quando chega a hora de tosquiar as ovelhas. Ez 34:17-24 também se refere à separação de ovelhas e cabritos.

25.34-40 Esta parábola fala da misericórdia que todos podemos brindar diariamente. São gestos que não requerem riqueza, habilidade nem inteligência; são coisas que se fazem e se recebem de graça. Não temos desculpa para nos desentender dos que têm grandes necessidades. Não podemos delegar esta responsabilidade à igreja nem ao governo. Jesus demanda nossa participação pessoal em atender as necessidades de outros (Is 58:7).

25:40 Muito se discutiu em relação à expressão "meus irmãos". Alguns hão dito que se refere aos judeus; outros dizem que se refere a todos os cristãos; os restantes manifestam que alude aos que sofrem em qualquer lugar. Dito debate tem uma semelhança com a pergunta que um advogado formulou ao Jesus: "Quem é meu próximo?" (Lc 10:29). O mais sobressalente nesta parábola não é o quem, a não ser o que, o ato de servir quando nos necessitam. O ensino desta parábola é que devêssemos amar a todas as pessoas e servir a quantos possamos. Esse tipo de amor glorifica a Deus porque reflete nosso amor pelo.

25:46 O castigo eterno tem lugar no inferno, lugar onde todos os que não querem arrepender-se (5,29) recebem seu castigo depois da morte. Na Bíblia, três palavras foram traduzidas "inferno".

(1) Seol, que no Antigo Testamento quer dizer tumba, onde se depositam os cadáveres (vejam-se 24:19; Sl 16:10; Is 38:10).

(2) Hades é uma palavra grega que significa inferno, reino da morte. É a palavra com que se traduz Seol no Novo Testamento (vejam-se Mt 16:18; Ap 1:18, Ap 20:13-14).

(3) Gehenna vem de Vale do Hinom, lugar perto de Jerusalém lugar no que queimavam meninos em sacrifício aos deuses pagãos (vejam-se 2Rs 23:10; 2Cr 28:3). Este é o lugar do fogo eterno (Mt 5:22; Mt 10:28; Mc 9:43; Lc 12:5; Jc 3:6; Ap 19:20) preparado para o diabo, seus anjos e todos os que não acreditam em Deus (Ap 25:46; Ap 20:9-10). É o estado final e eterno dos maus depois da ressurreição e o julgamento final.

Quando Jesus adverte a respeito da incredulidade, procura nos salvar de um castigo agonizante.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
b. Três Parábolas (25: 1-46)

(1) As dez virgens (25: 1-13)

1 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 E cinco delas eram insensatas, e cinco eram sábios. 3 Para o tolo, quando eles tomaram suas lâmpadas, não levaram azeite consigo:4 Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. 5 Agora, enquanto o bridgroom demorou, todos eles e adormeceram. 6 Mas à meia-noite, há um grito: Eis o noivo! . Vinde ao encontro dele 7 Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. 8 E as insensatas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 Mas as prudentes responderam, dizendo: Porventura não haverá o suficiente para nós e você.: ide antes aos que o vendem, e comprai- 10 E, enquanto eles foram embora para comprar, chegou o noivo ; e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas,. e a porta estava fechada 11 . Depois vieram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre- Nu 12:1 Mas Jesus lhe respondeu: Em verdade vos digo: , eu sei que você não. 13 5igiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.

Todo o material no capítulo 25 é encontrada somente em Mateus. É o seu aditamento ao Sermão do Monte. Que era uma parte do que o discurso é sugerido pelo refrão recorrente no versículo 13 (conforme Mt 24:42 ).

Apropriada ao Evangelho de Mateus, a Parábola das Dez 5irgens começa: então virá o . reino dos céus será semelhante a As dez virgens levou lâmpadas (em grego, LAMPADAS) e saiu ao encontro do noivo, que viria com seus atendentes do sexo masculino para o casa da noiva. Os cinco tolo (em grego, Morai , de onde vem "idiota") donzelas não levou um suprimento extra de petróleo, mas os cinco sábios (", prudentes atenciosas") uns fizeram.

O noivo provavelmente tinha que lavar e vestir, assim como comer, depois do trabalho. Seus companheiros pode ter sido lento na montagem em sua casa para a procissão até a casa da noiva. Depois de esperar por algumas horas, as virgens tudo ficou sonolento. Eles cochilaram ("assentiu, cochilou, adormeceu") e dormia ("continuou a dormir").

À meia-noite, quando menos se espera, lá veio um grito: ! Eis o noivo As dez virgens levantou-se rapidamente e preparava os pavios de suas lâmpadas de argila minúsculos, que queimavam azeite. O tolo pediu óleo; para as suas lâmpadas foram saindo (não "saiu", KJV) -a advertência contra o perigo de deixar a própria experiência espiritual começar de baixo. Mas o sábio sabia que não poderia poupar algum do seu próprio abastecimento. Assim, o tolo tinha que ir em busca de petróleo.

Enquanto isso, o noivo chegou (v. Mt 25:10 ). Aqueles que estavam prontos (mesma palavra que em Mt 24:44) entraram com ele para a festa de casamento, que geralmente durou de uma a três semanas, e a porta estava fechada. Esta é a língua de destino estabelecido. As virgens loucas voltou e gritou para a porta a ser aberta, mas os seus gritos foram em vão. O noivo repudiou aqueles que estavam do lado de fora no escuro.

A principal lição é dada por Jesus: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora (v. Mt 25:13 ). Esta parábola viva é um aviso de que não existe tal coisa como sendo tarde demais, uma vez que a porta de destino eterno é fechado, não pode ser reaberto. A história é uma exortação para ser cheio do Espírito (tipificado pelo óleo) e sempre pronto para a volta de Cristo.

(2) Os Talentos (25: 14-30)

14 Por que é como quando um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 15 E a um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro um; a cada um segundo a sua capacidade; e ele seguiu viagem. 16 Imediatamente ele que recebera cinco talentos negociou com eles, e fez outros cinco talentos. 17 De igual modo também que recebeu dois ganhou outros dois. 18 Mas o que recebera um foi embora e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Agora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e comete um acerto de contas com eles. 20 E aquele que recebera cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor ., entregaste-me cinco talentos; eis que eu ganhei outros cinco talentos 21 o seu senhor lhe disse: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou te colocar sobre muitas coisas; tu entra no gozo do teu senhor. 22 E ele também que recebeu os dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos;. eis que eu ganhei outros dois talentos 23 o seu senhor lhe disse: Bem feito, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou te colocar sobre muitas coisas; tu entra no gozo do teu senhor. 24 E ele também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde tu não dispersar; 25 e eu estava com medo, e retirou-se e escondeu o teu talento na terra: eis que tu tens a tua própria. 26 Mas seu senhor respondeu, e disse-lhe: Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde não espalhei; 27 Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, vindo eu deveria ter recebido de volta o meu com os juros. 28 Tirai, pois, o talento dele, e dai-o ao que tem os dez talentos. 29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. 30 E lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

A Parábola das Dez 5irgens ensina a necessidade de manter a própria experiência interior Christian up-to-date, com brilho espiritual plena alimentado pelo óleo do Espírito. A Parábola dos Talentos enfatiza a necessidade de ser ativo no serviço para o Senhor.Estes dois-o subjetivo eo objetivo, o interior eo exterior, o passivo e do ativo-são igualmente importantes como partes essenciais da sua preparação para a vinda de Cristo.

A parábola dos talentos é algo paralelo à parábola das minas (Lc 19:11 ). Em ambos os casos, o dinheiro é dado aos funcionários, os relatórios dos três são registrados, os dois primeiros são elogiados, eo terceiro é condenado por acumular seu dinheiro, em vez de usá-lo. Por outro lado, as diferenças são numerosas. Aqui um servo é dado cinco talentos, outro dois, e outro um - a cada um segundo a sua capacidade (v. Mt 25:15 ). Em Lucas, dez funcionários recebem, cada uma libra. Em Mateus, o primeiro servo duplica seus cinco talentos, e a segunda dobra seus dois talentos. Em Lucas, os primeiros relatos de que sua libra ganhou £ 10, o segundo que a sua ganhou cinco minas. A comenda é exatamente o mesmo para os dois em Mateus, que fez igualmente bem. Em Lucas, a primeira é colocar mais de dez cidades, a segunda sobre cinco cidades. As duas parábolas tinham a intenção de fazer valer muito a mesma lição para a fidelidade no serviço.

Talents se refere a quantias de dinheiro. Cada talento valia cerca de mil dólares. Hoje, o termo "talentos" é usada para significar presentes ou habilidades, um fato que dá mais significado embora originalmente não intencional para a história.

Aquele que dobrou seus dois talentos foi dado exatamente o mesmo elogio como aquele que dobrou seus cinco talentos, pois ambos tinham trabalhado igualmente difícil. O mestre disse: Muito bem, servo bom e fiel (. vv Mt 25:21 , Mt 25:23 ). Ele não recompensá-los por sua inteligência ou habilidade. Somente duas coisas foram exigidas deles: que sejam bons e fiéis, algo que todo mundo pode ser, no entanto, limitada a sua formação ou capacidade nativa.

A parábola soa um aviso de que muitas vezes é o homem de um talento que se recusa a fazer qualquer coisa no trabalho do Reino, desculpando-se, dizendo que ele não pode fazer muito. Mas o espírito e atitude do homem com um talento deve colocar tais em sua guarda. O servo que não fez nada culpou seu mestre por seu próprio fracasso (v. Mt 25:24-25 ). Ele não percebeu que era apenas a propriedade do dono da propriedade que lhe deu a oportunidade de servir bem sucedido. Era verdade que o proprietário tinha os servos fazer o trabalho, mas se foi quem vestidas e alimentadas e cuidadas por eles.

Por causa de sua atitude egoísta, pecaminoso o mestre se dirigiu a ele como Servo mau e preguiçoso (v. Mt 25:26 ). O segundo adjetivo significa literalmente "encolhendo, hesitante, tímido." Essas atitudes podem frustrar o serviço cristão eficaz (conforme Rm 2:11 ).

Talvez a última parte do versículo 26 deve ser uma questão em vez de um-a afirmação de rolamento grego duas traduções igualmente bem. "Então, você sabia que ...?" Então dupla razão pela qual você deveria ter dado o meu dinheiro aos banqueiros("cambistas"), de modo que eu teria meu capital com juros (v. Mt 25:27 ).

Versículo Mt 25:29 estados a obviedade da vida. A pessoa que usa seu talento ganha mais; aquele que não consegue usar o que ele logo perde-lo. As coisas realmente valiosas na vida só pode ser mantido como estão empregados e exercido. Aquele que deixa de usar seus talentos vai ganhar apenas perda eterna (v. Mt 25:30 ).

(3) As ovelhas e as cabras (25: 31-46)

31 Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32 e diante dele serão reunidas todas as nações; e ele separará uns dos outros , como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai , possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 35 porque tive fome, e me destes de comer; Tive sede, e me destes de beber; Eu era um estranho, e me acolhestes; 36 nu, e me vestistes; Eu estava doente e me visitastes; Eu estava na prisão, e fostes ver-me. 37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? 38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? 40 E, respondendo o Rei e dize-lhes: Em verdade vos digo que, na medida em o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo estes menos, o fizestes a mim. 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; 42 para I estava com fome, e vós não me destes de comer; Tive sede, e não me destes de beber; 43 era forasteiro, e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo, e na prisão, e não me visitou. 44 Então eles também responder, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos ? a ti 45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, na medida em vós não vos um destes mais pequeninos, deixastes de o fazer a mim. 46 E irão estes para o castigo eterno; mas os justos para a vida eterna.

A questão é muitas vezes levantada sobre se esta é realmente uma parábola. Filson reflete a atitude de muitos, quando ele diz: "Vss. 31-46 não dar uma parábola, mas uma descrição do juízo final. "Mas eles são incluídos em muitas listas de parábolas de Jesus. O valor da passagem não é afectada por esta questão.

Cristo retratado mesmo sentado no trono da sua glória , depois de Sua vinda. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará los nações feria (neutro), mas as pessoas, indivíduos (pronome masculino). É manifestamente razoável pensar de Cristo expeça nações, como tal, para o castigo eterno , ou a vida eterna (v. Mt 25:46 ). É claro que todas as nações (v. Mt 25:32) significa "todos os povos do mundo."

Sheep são proverbialmente criaturas boas e cabras ruins. A mão direita é o lugar de honra, a esquerda que de desonra (v. Mt 25:33 ). A decisão tem por base a forma como os indivíduos têm agido para com os necessitados sobre eles (vv. Mt 25:34-36 ). O justo se surpreendem ao saber que eles têm merecido elogio (v. Mt 25:37-39) -a exemplo contundente da humildade da verdadeira piedade. Eles aprendem que o que eles têm feito para os doentes e sofredores, os solitários e os necessitados, eles têm, na realidade, feito ao próprio Cristo (v. Mt 25:40 ).

Em contraste, aqueles sobre a mão esquerda não são recomendados, mas condenado. Em vez de Vinde, benditos (v. Mt 25:34 ), é Apartai-vos de mim, malditos (v. Mt 25:41 ). Em vez de o reino preparado para vós desde a fundação do mundo (v. Mt 25:34 ), é o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (v. Mt 25:41 ). Isso é porque eles não conseguiram ministro aos necessitados (vv. Mt 25:42-45 ). Não menos contraste é o destino final dos dois grupos- punição eterna para o um, a vida eterna para o outro (v. Mt 25:46 ). Se o segundo é eterno, por isso é o primeiro.

Esta passagem se destaca como uma forte acusação da igreja por sua falta de consciência social. Tivesse a igreja realizou plenamente os ensinamentos de Jesus, conforme estabelecido aqui, não teria havido nenhum lugar para a ascensão da chamada evangelho social.

João Wesley é um dos melhores exemplos de um cristão evangélico que praticavam o que Jesus pregou. Ele dedicou uma boa parte do seu tempo para ministrar aos pobres e presos, ao mesmo tempo ganhando milhares de convertidos a Cristo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
A virgem prudente e a néscia (Mt 25:1-40)

Embora apenas mais tarde seja feita a revelação completa da igreja e de Cristo, como o Noivo, os discípu-los sabem que o relacionamento de Cristo com os seus é o de um noi-vo. (Veja Mt 9:15 e Jo 3:29.) Em 25:1, há separação (elas eram virgens), iluminação ou testemunho (elas tinha lâmpadas; Fp 2:15-50) e expectativa, já que estão indo ao encontro do noivo. Isso não é um retrato do que a igreja deveria fa-zer hoje? Não obstante, no grupo há aquelas que não estão preparadas, da mesma forma que ocorre hoje na "igreja" (cristandade). Claro que todos os crentes estão na igre-ja verdadeira e prontos para o céu. Contudo, na igreja confessa, como a vemos, há muitas pessoas que pa-recem ser cristãs, mas não nasceram de novo. Como emMt 13:0). A principal lição de Cristo com essa parábola é: fique atento e este-ja preparado! Quando ele retornar, nós nos surpreenderemos em ver que alguns cristãos que conside-ravamos verdadeiros não estão de modo algum preparados.

  1. O servo útil e o inútil (vv. 14-30)

A primeira parábola fala do serviço na família, e essa parábola trata do serviço no mundo. "Talento" é di-ferente de "capacidade", pois, no versículo 15, ele dá a cada homem "segundo a sua própria capacida-de". Os talentos representam opor-tunidades para usar nossa capaci-dade de servir a Cristo. Nascemos com muitas habilidades, e Jesus nos oferece chances de usarmos nossas habilidades. O importante é ser fiel (veja 1Co 4:2).

Os dois primeiros servos eram fiéis e dobraram seus talentos; as-sim, os dois receberam a mesma re-compensa (vv. 21,23). O cristão fiel em sua área de serviço, mesmo que esta pareça sem importância, rece-be a mesma recompensa que a pes-soa que parece ter um grande mi-nistério. É duvidoso que possamos chamar o terceiro servo de cristão. Ele chamou o Senhor de "severo" e disse que tinha receio (vv. 24-25). Na verdade, ele recusou a recom-pensa ao não usar a oportunidade que Cristo lhe deu. No versículo 26, Jesus repete as acusações injustas do servo (mas não diz se são verda-deiras) e declara: "Cumpria, portan-to, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, re-cebería com juros o que é meu". O versículo 29 fornece o princípio da parábola: a quem é dado muito, pe-de-se muito. Se deixarmos de usar o que ele nos deu, perderemos isso para outra pessoa.

  1. A vinda de Cristo e os gentios (Mt 25:31-40)

As pessoas confundem essa passa-gem ao chamá-la de "julgamento geral", pensando que se trata do julgamento do trono branco de

Ap 20:1-66. Na Bíblia, não há julgamento geral. Logo após o arrebatamento, as obras dos santos serão julgadas no tribunal de Cris-to (2Co 5:1-47). No período final do reinado de mil anos de Cristo, os mortos não-salvos enfrentarão Cristo diante do trono branco de julgamento (Ap 20:1-66). Esse é o julgamento das nações gentias no final do período da tribulação.

Deus, em sua aliança com Abraão, prometeu que todas as na-ções seriam abençoadas por inter-médio de Israel (Gn 12:1-3). Du-rante a tribulação, o Senhor purgará Israel; assim, no final do período de sete anos, haverá um remanescente crente à espera de Cristo. A nação de Israel receberá seu Rei, e Jesus estabelecerá seu reino nesta terra, conforme prometido em Lc 1:31-42 Ap 7:7). Assim, demonstrarão amor e misericórdia por esses judeus so-fredores ao alimentá-los, vesti-los, visitá-los na prisão, etc. Da mes-ma forma que Paulo, ao perseguir os santos de Cristo, perseguia o Senhor (At 9:4-44), esses gentios demonstrarão amor por Jesus ao amar seu povo. Esses atos de bon-dade não são boas obras que tra-zem salvação (Ef 2:8-49); são prova de fé na mensagem e de amor por Cristo. Os gentios que rejeitaram os mensageiros, rejeitaram Cristo (veja Mt 10:16-40,Mt 10:40-40). O fim deles é nas trevas distantes — o inferno.

É importante observar que Cristo não julgará as nações gentias de forma maciça, como nações, mas como indivíduos. No grego, a palavra "nações" (v. 32) é neu-tra, enquanto "uns" é masculino e refere-se aos indivíduos. Não have-rá nações de "ovelhas" ou de "ca-britos", mas "ovelhas" separadas de "cabritos" em todas as nações. Embora Deus tenha julgado na-ções inteiras por terem maltratado os judeus (Egito, Babilônia, etc.), a verdade aqui é que os indivíduos das nações serão julgados, e ape-nas aqueles que evidenciaram sua fé em Cristo por meio do amor aos "irmãos" entrarão no reino. Esses terão vida eterna; os outros terão punição eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
25:1-13 A parábola das dez virgens continua a mensagem de Jesus sobre a expectativa da vinda de Cristo, e sobre o estado de preparo e vigilância que se exige da parte dos crentes. A mensagem é também um apela aos israelitas para que venham a "esperar" a Noivo Eterno, a ter uma verdadeira fé em Cristo como Salvador. Na hora da vinda de Cristo, revelar-se-á quais são os crentes verdadeiros que confiam em Cristo e aguardam a Sua vinda, e quais são aqueles cuja profissão religiosa não inclui a "vigilância" - a fé transformadora em Cristo. O certo é que o trecho não está ensinando que Cristo arrebatará alguns membros das igrejas e deixará para trás os demais que não estiverem preparados. Pois se "virgens" significa "crentes", como é que Jesus falaria: "Não vos conheço"? Se as últimas cinco ficaram sem óleo" (o Espírito), então não eram crentes (cf. 24.13;He 3:13, He 3:14).

25.14- 30 A parábola dos talentos emprega a palavra "talento" (peso Dt 30:0, Mt 5:16) e isentar-se da responsabilidade.

25.29 Os dons de Deus multiplicam-se se os utilizarmos, pois transformam nossas vidas, de tal maneira que ficamos em condições de receber muito mais da plenitude que nos oferece o Senhor. O amor gera mais amor, a fé gera mais fé, a obediência à Palavra de Deus produz uma fonte de virtude que vai influenciando nosso ambiente (2Pe 1:3-61).

25:31-46 O juízo Final:
1) Jesus ensinou sobre os pecados de omissão e os julgamentos que cairiam sobre os mesmos (conforme Jc 4:17);
2) Ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Jesus, que será em esplendor e majestade, acompanhada por todos os anjos;
3) Assentar-se-á como rei e juiz, em glória e poder;
4) Todos comparecerão perante Jesus;
5) Haverá separação entre as ovelhas (os remidos do Senhor) e os cabritos (os que rejeitarem a Jesus neste mundo);
6) A base do julga- mento: a vida frutífera em boas obras que são o sinal exterior da presença de Cristo no coração de quem sinceramente crê nele. • N. Hom. Os juízos de Deus são descritos na Bíblia;
1) O juízo que Cristo enfrentou, ao receber nossa condenação na Sua carne, pagando nossa dívida e salvando-nos, Is 53:6, Is 53:8; Rm 5:9; 2Co 5:21; 2Co 2:0) O juízo pelo qual cada um deve examinar-se a si mesmo, julgando se seus atos são retos perante Deus e os homens, 1Co 11:31; 1Co 3:0) O juízo dentro da Igreja, a disciplina dos crentes errantes; 1Co 5:1-46; 1Co 4:0) O juízo de Israel,Sl 50:1-19, Ez 20:33-44; 5) O juízo dos anjos rebeldes, Jd 1:6) O juízo das obras dos crentes, 1Co 3:10-46; 2Co 5:9-47; 2Co 7:0) O juízo dos ímpios, Ap 20:11-66; Ap 8:0) A condenação de Satanás, Ap 20:10, Ap 20:9) O juízo das nações, Mt 25:31-40; Ap 20:7-66 indica que ao juízo final seguirá o Milênio.

25.32 Nos campos em Israel, as ovelhas e os cabritos viviam juntos; as ovelhas tinham alto valor, e os cabritos, pouco valor, veja Ez 34:17 para a metáfora do juiz como pastor.

25.46 Castigo eterno, É inútil tecer doutrinas para limitar o tempo da punição ou para alegar que, no final, todos serão salvos. A palavra "eterno", gr aiõnios, aplica-se tanto à duração da era vindoura como ao castigo após esta época. Aiôníos vem de aion, que quer dizer "era". Refere-se, então, à vida ou castigo da era vindoura, sem nada especificar sobre sua duração. É de se notar que a vida de Deus não tem fim. Teria fim o Seu castigo?


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46
A parábola das dez virgens (25:1-13) Dos servos principais, Jesus se volta para aqueles da família que não têm posição específica. No casamento judaico, o noivo, cercado de seus amigos, ia, em geral depois do pôr-do-sol, até a casa da noiva para buscá-la. A noiva, com o melhor vestido, era carregada numa liteira até a casa do noivo, numa procissão formada por ela e os amigos do noivo. A luz era providenciada por lâmpadas em estacas ou varas. Quando chegavam à casa do noivo, era realizado o banquete do casamento, A nossa interpretação da parábola depende em parte de se lemos: para encontrar-se com o noivo (Tasker) ou: “o noivo e a noiva” (Schniewind, M’Neile) — as evidências dos manuscritos estão praticamente equilibradas. A nossa decisão não deveria ser influenciada pelo fato de a noiva não ser mencionada no v. 6; a etiqueta não o permitiria. O fato de a porta ser fechada sugere fortemente a segunda opção, pois M’Neile está enganado ao sugerir que a festa foi realizada na casa da noiva. Tasker diz: “E mais provável que seja essa procissão (a noiva sendo levada para a casa do noivo) que as moças da história estão indo encontrar, embora não tenhamos como saber se é como damas de honra da noiva, servas do noivo, ou filhas de amigos e vizinhos”. Deve-se destacar damas de honra da noiva, pois, como convidadas de honra, os pais da noiva seriam responsáveis por tudo de que elas necessitassem. Qualquer uma ou ambas as outras explicações, incluindo servas da noiva, são igualmente possíveis. São pessoas que não receberam convite, mas que serão bem-vindas, se fazem parte da procissão, ainda mais se honrarem o casal de noivos com a luz das candeias, candeias (lampas)-. Não é a palavra usada em contextos Ct 5:15. Significa uma tocha que podia ser suprida com óleo. Elas mantiveram as suas tochas acesas porque nenhum oriental gosta de ficar no escuro. Visto do ângulo de um casamento comum, em que os detalhes da história são determinados por aquilo que de fato aconteceu, deveria estar claro que a parábola resiste a qualquer tratamento alegórico (conforme Introdução do cap. 13). As duas características são que as moças não podiam afirmar que eram convidadas, o que é totalmente secundário, e que a sua entrada dependia de estarem acordadas e prontas no momento certo.

v. 13. Portanto, vigiem-. Tem-se em mente aqui a vigilância mental, e não física. Não é uma história de destino eterno definido pela Vinda. Os tolos perderam alguma coisa, mas não precisam eles mesmos se perder.

A parábola dos talentos (25:14-30)

Conforme Lc 19:12-42. Parece impossível encontrar qualquer diferença essencial entre a parábola dos talentos e a das minas (Lc 19:1227). A diferença no tamanho das quantias confiadas — o talento valia em torno de 50 minas — provavelmente deve-se ao fato de a segunda ter sido contada a um público mais amplo e a primeira, aos Doze, com suas responsabilidades muito maiores, dessa vez não na 1greja mas no mundo. A diferença entre essa parábola e a anterior é que lá foi a falta de planejamento sério que causou o problema e aqui, a falta de boa vontade. Não há indicação alguma do destino eterno do terceiro servo; assim como as moças insensatas, ele perdeu algo. o servo inútil (achreios)-. sem serventia, fora [...] nas trevas {to skotos to exõterori)-. “a escuridão lá fora” (Phillips); não se tem em mente aqui nenhum tipo especial de escuridão — o ajuste de contas ocorreu depois do pôr-do-sol. Em Lucas, ela não é nem mencionada. Se queremos continuar a história, vamos ver que a manhã virá, e o escravo ainda é escravo do seu senhor, só que ele perdeu algo irreparável. A observação que muito se ouve de que nenhum cristão poderia falar como o servo fala no v. 24 vem de vivermos em mosteiros sem muros.

O Juízo (Mt 25:31-40)

Isso não é uma parábola, mas uma descrição em linguagem apocalíptica com um símile no v. 32. Visto que “uns dos outros” (v. 32; conforme ARA) é masculino e nações (ethnè) é neutro, a tradução correta é: “Ele vai separar os homens em dois grupos” (NEB; Phillips é semelhante). Estamos testemunhando o juízo dos indivíduos que constituem as nações. O quando e o como exatos não são importantes, pois os princípios de julgamento são imutáveis, v. 40. algum dos meus menores irmãos'. O texto nunca poderia ter tido a intenção de dizer aqui “o remanescente judaico” aos ouvintes, que tinham 12:46-50 como chave para a interpretação. Qualquer pessoa que ajuda aqueles que Jesus está disposto a chamar meus [...] irmãos na hora da sua necessidade e perseguição faria o mesmo ao seu Mestre, se tivesse a oportunidade. Esse trecho não é uma resposta completa ao problema daqueles que nunca ouviram o evangelho, ou o ouviram de forma inadequada. Mas revela, de fato, o tipo de critério que será usado, e tem a intenção de ser uma advertência para nós. Visto que dos seus irmãos ele vai esperar mais, e não menos, isso pode servir como um teste para a nossa profissão de fé.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Mateus Capítulo 4 do versículo 12 até o 46

III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.

A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt 4:12), Peréia (Mt 19:1), Judéia (Mt 20:17) e Jerusalém (Mt 21:1). Como os outros sinóticos ele omite o anterior ministério na Judéia, que ocorre cronologicamente entre Mt 4:11 e Mt 4:12 (confira com Jo 14:1)


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 21 do versículo 1 até o 46

D. Em Jerusalém. 21:1 - 25:46.

Ao traçar os movimentos de Jesus a caminho de Jerusalém, Mateus omite a viagem de Jericó a Betânia, seis dias antes da Páscoa (Jo 12:1), que foi um dia antes da Entrada Triunfal (Jo 12:12).


Moody - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 35 até o 40

35-40. Como evidência do caráter regenerado dessas pessoas que foram comparadas a ovelhas, Jesus menciona os atos de bondade praticados para com os “meus pequeninos irmãos”, os quais ele considera como feitos a ele mesmo. Parece claro que as ovelhas e os bodes são distintos dos “meus irmãos”. Por isso a interpretação de nações como sendo os gentios e os meus irmãos como sendo o fiel remanescente judeu que proclamará o evangelho do Reino em todo o mundo (Mt 24:14; Ap 7:1-8) concorda com as exigências da passagem. (O fato de Jesus ter anteriormente chamado todos os crentes de seus "irmãos" não muda as exigências do contexto; Mt 12:47-50), que evidenciarão sua fé por meio de seus atos. A visitação deles na prisão sugere que o perigo estará envolvido quando um homem aceitar Cristo e Seus emissários publicamente durante aquele período.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 31 até o 46
g) O juízo final (Mt 25:31-40. Os vers. de Ap 20:12-66 declaram claramente que este juízo é dos mortos. Mas no trecho em apreço nem se fala de vivos e mortos, como tais. Parece que não há solução certa ao problema, sendo natural supor que o juízo descrito neste trecho inclui os vivos e os mortos. É provável que os dois trechos descrevem os mesmos acontecimentos e que a menção dos mortos em Ap 20:0. Nos vers. 42-45 a falha daqueles que foram condenados consistiu inteiramente na sua negligência. Falharam devido ao fato de não haver amor em suas vidas. O vers. 46 alude aos LXX de Ez 12:2, que se refere à ressurreição dos mortos. Isto dá a entender que os mortos, tanto como os vivos, presenciarão o juízo final.

Estes capítulos contêm a descrição dos acontecimentos seguintes: a trama dos sacerdotes, a unção do Senhor em Betânia, a traição, a instituição da Ceia do Senhor, o julgamento perante os sacerdotes, a negação de Pedro, o julgamento perante Pilatos e, finalmente, a crucificação e ressurreição.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46

132. Os sinais da vinda de Cristo — Parte 8: O destino do Unprepared (esperando o retorno de Cristo) (Mateus 25:1-13)

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Para quando o insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas os prudentes levaram azeite em garrafas, juntamente com as suas lâmpadas. Agora, enquanto o noivo estava a atrasar, todos eles se sonolento e começou a dormir. Mas à meia-noite havia uma mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele." Então todas aquelas virgens se levantou, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite para as nossas lâmpadas se apagam." Mas as prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também;. Ir em vez de os concessionários e comprar alguns para vós" E enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. E depois as outras virgens também veio, dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós." Mas ele, respondendo, disse: "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." Fique alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora. (25: 1-13)

Aqui Jesus dá outra das várias parábolas de alerta no discurso Olivet (ver 24:43, 45-51) que ilustram suas repetidas declarações e específicas que o tempo exato de sua segunda vinda não será conhecido com antecedência. Vai ser no momento em que menos se espera (24:36, 42, 44, 50; 25:13). Como discutido anteriormente, o tempo geral será conhecido por aqueles que prestar atenção aos sinais de dor de nascimento que Ele tem dado (24: 4-29), porque esse é o propósito desses sinais (v 33).. Mas o tempo preciso de Sua pessoal aparecendo em poder e grande glória (24:
30) não será conhecido antes mesmo pelos anjos celestiais. Ele não era conhecido pelo próprio Jesus durante sua encarnação (v. 36).
A parábola das dez virgens é dada para acentuar a importância incalculável de estar espiritualmente preparados para encontrar a Cristo quando Ele voltar à Terra, porque depois que ele aparecer, incrédulos que são, então, vivo não terá mais chance de salvação.
O cenário para esta parábola era uma cerimônia de casamento típico judaico. Em Israel, assim como na maioria das outras partes do antigo Oriente Próximo, um casamento foi o evento social mais célebre.Praticamente todo mundo em uma aldeia ou de uma comunidade do bairro de uma grande cidade estaria envolvido como participante ou como um convidado. Foi um momento de grande alegria e de festa.
Um casamento judaico consistia de três partes, a primeira das quais foi o noivado. Na maioria das vezes arranjado pelos pais da noiva e do noivo, o engajamento ascendeu a um contrato de casamento em que o casal teve pouco, se algum, o envolvimento direto. A segunda etapa foi o noivado, a cerimônia de casamento em que os noivos trocaram votos na presença de familiares e amigos. Nesse ponto, o casal foi considerado casado, e sua relação pode ser quebrado apenas pelo divórcio formal, como se eles estavam casados ​​há muitos anos. Se o marido aconteceu de morrer durante o noivado, a noiva foi considerada uma viúva, embora o casamento não tinha sido consumado fisicamente e os dois nunca viveram juntos. O noivado pode durar muitos meses, às vezes um ano, período em que o noivo seria estabelecer-se em um negócio, comércio, ou agricultura e gostaria de fazer provisão de um lugar para o casal a viver.
No final do período de noivado a festa de casamento seria realizada, e foi na festa e suas celebrações relacionadas que toda a comunidade se envolveu. Esta festa, que poderia durar uma semana, começou com o noivo está vindo com seus padrinhos para casa da noiva, onde suas damas de honra estavam esperando por ela. Juntos, os noivos e seus assistentes faria em seguida, desfilam pelas ruas proclamando que a festa de casamento estava prestes a começar. A procissão foi iniciada geralmente à noite, e as lâmpadas ou tochas foram utilizados pela festa de casamento para iluminar seu caminho e para atrair a atenção.
No final do período de festa, um grande amigo do noivo, que atuou muito como um melhor homem, levaria a mão da noiva e colocá-lo na mão do noivo, e que o casal iria pela primeira vez ser deixado sós.O casamento seria consumado e que o casal passaria a viver juntos em sua nova casa. Foi essa terceira parte do rito de casamento que Jesus serve de enquadramento para esta parábola.
Como a parábola se desenrola, Jesus se concentra em primeiro as damas de honra, em seguida, o noivo e, finalmente, o aviso de que a parábola é dada para reforçar.

As damas de honra

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. Para quando o insensatas, tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo, mas os prudentes levaram azeite em garrafas, juntamente com as suas lâmpadas. Agora, enquanto o noivo estava a atrasar, todos eles se sonolento e começou a dormir. (25: 1-5)

O mundo não estava pronto para aceitar a Cristo, quando Ele veio à Terra pela primeira vez, embora sua vinda tinha sido clara e repetidamente predito pelos profetas do Antigo Testamento. O Messias era ter um precursor que seria uma voz que clama no deserto, e João Batista foi o precursor. Ele havia de nascer em Belém, filho de uma virgem, e na linha de Davi. Jesus única e exclusivamente conheci essas qualificações. Ele foi ministro na Galiléia dos gentios e apresentam grande poder miraculoso, e Ele fez essas coisas. No entanto, quando "Ele veio para os Seus, ... aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11).

Preparação para a Sua segunda vinda será mais decisiva e consequente do que a preparação para a sua primeira, porque aqueles que o rejeitaram durante sua encarnação tivesse continuado oportunidade de ser salvo, enquanto eles estavam vivos. Sem dúvida muitos daqueles que clamou pela crucificação de Jesus no lugar de Barrabás ou que votaram contra ele no Sinédrio foram posteriormente condenado a voltar para Ele como Senhor e Salvador. Mas não haverá tal oportunidade continuou quando Jesus voltar. Quando ele aparece , em seguida, a oportunidade para a salvação e cidadania em o reino dos céusserá passado.

Em seguida, se refere ao tempo de aparecimento inesperado em poder e glória, sobre a qual Ele estava falando de Cristo. Naquele tempo, disse ele, a preparação espiritual para a entrada no reino dos céus será comparável à preparação de uma certa dez virgens que serviam como damas de honra em um casamento.

Tal como acontece com todas as parábolas de Jesus, a mensagem de um presente é simples. Ele foi criado para ilustrar verdades que Ele foi apenas ensinar: que Ele está vindo de novo, para que Ele, em seguida, julgar os pecadores e recompensar os justos, que as pessoas devem estar prontos e que a Sua vinda será inesperada. A verdade central é que uma vez que ele chegou, não haverá segunda chance ea oportunidade para a salvação terá desaparecido para sempre.
A parábola não é uma alegoria, como muitos intérpretes têm afirmado. Cada pequena faceta da história não carrega um significado místico que está sujeito a especulação e imaginação. Nem todas as partes da parábola têm aplicação para a vida cristã, como devocionalistas freqüentemente manter. Ainda menos é a parábola de um esforço de ensino confuso e desajeitado da parte de Jesus, como alguns intérpretes liberais sugerem. O fato de que detalhes como a identidade da noiva e do lugar onde as virgens dormiram não são mencionados não tem qualquer influência sobre o ponto de Jesus estava fazendo. Para o Seu propósito, a história era clara e completa.
Pode haver significado no fato de que havia dez virgens, porque judeus considerado dez para ser um número que representa a conclusão. Segundo Josefo, um mínimo de dez homens foi necessária para celebrar a Páscoa. O mesmo número foi necessário para estabelecer uma sinagoga e para dar uma bênção oficial do casamento. Os atendentes foram virgens porque era o costume daquele dia em que as damas de honra ser moças castas que nunca haviam sido casados.

Embora o Inglês lâmpadas é derivado Lampas , nos tempos do Novo Testamento que termo grego foi utilizado principalmente de tochas, como é traduzido em Jo 18:3.). O rei tinha convidado todos em seu reino para a festa, independentemente da posição social, riqueza, ou caráter. Ele fez todos os esforços para ver que ninguém foi excluído, enviando os seus servos em cada parte obscura do país (vv. 9-10). A única condição para participar da festa era o desgaste das roupas de casamento fornecidos pelo rei, que simboliza a graça divinamente outorgado além de que nenhuma pessoa pode vir a Deus. Por causa disso, o homem auto-satisfeito presunçoso não se permitiria ser vestido com a roupa do rei, ele foi rejeitado.

Como aquele homem sem roupas adequadas de casamento, cinco das damas de honra estavam sem tochas adequadas. Eles tinham uma aparência de piedade, mas não teve vida espiritual ou poder, porque eles não pertencem a Deus (conforme 2Tm 3:5). Eles estavam em trevas, e não luz.

O Jesus advertindo deu nesta parábola é repetido várias vezes nos evangelhos, um tema recorrente continuamente de seu ensino. Ele adverte que os crentes professos são como o trigo eo joio; alguns são genuínos e alguns são falsas. Eles são comparados a vários tipos de solos, algumas das quais dão evidência inicial de produtividade, mas apenas um dos que realmente recebe a semente do evangelho e permite que ela crie raízes e crescer. Não era uma mensagem popular na época de Jesus e não uma mensagem popular é hoje, mesmo em muitas igrejas evangélicas.
Nenhuma conclusão sobre o número que será economizado pode ser tirada do fato de que as damas de honra foram divididos igualmente entre os tolos e os prudentes. Mas a proporção sugere, no entanto, que uma grande parte da igreja professa não pertence a Deus. E a situação é, obviamente, penetrante ou Jesus não teria passado tanto tempo alertando sobre isso. Existiu durante o ministério terrestre de Jesus, nos tempos apostólicos, e por toda a igreja até o presente. E é evidente a partir desta parábola que ele também vai existir no final da Tribulação.
A afirmação de que o noivo estava a atrasar reforça o ensinamento de Jesus que Sua segunda vinda será inesperada. Ele não será adiada a partir da perspectiva divina, mas a partir do humano. Porque tanto tempo terá decorrido desde a primeira vinda, a maioria das pessoas, incluindo muitos cristãos professos, será o exercício da actividade, como de costume, quando ele aparecer (ver Mt 24:38, Mt 24:43). Jesus também pode ter vindo a dar aos discípulos uma dica de que ele não voltaria logo que o previsto (ver Lc 19:11). Mas o principal impulso da parábola, como o principal impulso de todo o discurso, é direcionado para a geração que vai viver durante a última parte da Grande Tribulação (Mt 24:34). Até mesmo o curto período de tempo que decorre entre os sinais de sua vinda e sua aparência real vai levar algumas pessoas a pensar que o Senhor está atrasando seu retorno.

Essa idéia é apoiada pelo damas de honra "se tornar sonolento e caindo para dormir. Eles estavam esperando o noivo está chegando e estavam reunidos esperando por ele, tudo em preparação aparente. Não há nenhuma indicação nesse contexto que o sono representa preguiça ou falta de fé. Mesmo as damas de honra prudentes adormeceu, ilustrando ainda mais uma vez que ninguém, nem mesmo os santos fiéis, vai saber exatamente quando Cristo aparece. O sono das damas de honra loucas poderia sugerir sua falsa confiança, enquanto o sono dos mais prudentes poderia sugerir sua segurança genuína e descanso no Senhor.

Em certo sentido, a vida deve continuar por muito como de costume para o crente que antecipa ansiosamente o retorno do Senhor. Prontidão para Sua vinda, não é evidenciado, indo além de um lugar para esperar de braços cruzados por ele, mas por ser sobre o seu negócio com dedicação entusiasmado. Até mesmo o serviço mais ardente do Senhor não exclui tais atividades normais como comer, beber, trabalhar, e dormir. Portanto, quando Cristo, "não será de dois homens no campo; um será tomado, e outro será deixado Duas mulheres estarão moendo no moinho,. Um será tomado, e outro será deixado" (Matt. 24: 40-41).

Não será a sua participação comum nas atividades normais da vida humana, que vai distinguir o preparado do despreparados quando o Senhor voltar, mas o sobrenatural, a participação interna na vida de Deus que somente os crentes vai possuir.
O comentarista da Bíblia do século XIX William Arnot observou: "Não há mais grandioso ou um mais lindo espetáculo na terra do que uma grande assembléia com reverência adorar a Deus juntos Nenhuma linha visível a olho humano se divide em duas partes a empresa formoso; no entanto, o formoso. empresa é dividida em duas partes O Senhor lê o nosso caráter e marca nosso lugar O Senhor conhece os que são seus, e os que não o são, em cada assembleia de fiéis "(.. As parábolas de Nosso Senhor [Londres: Nelson de 1869 ], p. 290).

O Senhor pode olhar para baixo em cada grupo de damas de honra, por assim dizer, e avaliar com precisão entre aqueles que são incrédulos e enganado sobre a sua disponibilidade, e, portanto, insensato, e aqueles que realmente acreditam e são, portanto, sábio. Mas, quando ele aparecer em poder e glória em sua segunda vinda, a diferença será evidente para todos verem. As tochas de fiéis brilharão intensamente, mas os dos incrédulos não vai mesmo queimar.

O Noivo

Mas à meia-noite havia uma mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele." Então todas aquelas virgens se levantou, e prepararam as suas lâmpadas. E as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando." Mas as prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também;. Ir em vez de os concessionários e comprar alguns para vós" E enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. E depois as outras virgens também veio, dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós." Mas ele, respondendo, disse: "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." (25: 6-12)

Na meia-noite a maioria das pessoas são tipicamente profunda do sono, assim como as damas de honra estavam, e chegada do noivo na época ressalta ainda mais a imprevisibilidade do retorno de Cristo. Os filhos de Israel começaram a sua viagem para fora do Egito à meia-noite (Ex 12:29), e da tradição rabínica decidiu que o Messias viria a Terra naquela hora.

Todas as damas de honra sabia o noivo seria em breve e eles estavam reunidos na casa da noiva esperando por Ele. Eles estavam bem conscientes de que os períodos de noivado e noivado foram mais e que as festividades finais estavam prestes a começar. Mas eles não sabiam exatamente quando Ele chegava até que foram despertados com a mensagem: "Eis o noivo! Venham se encontrar com ele."

Da mesma forma, as pessoas que vivem durante o final da Tribulação terá visto todos os sinais de Sua vinda e vai saber que sua vinda é iminente. Mas eles não vão saber o momento de sua chegada, até que vê-Lo ", vindo sobre as nuvens do céu" (Mt 24:30).

Assim que a presença do noivo foi anunciado, todas aquelas virgens aumentou, e prepararam as suas lâmpadas. aparar as lâmpadas, ou tochas, provavelmente ascenderam a cortar quaisquer bordas irregulares do pano e, em seguida, saturando-o com óleo para torná-lo pronto para a iluminação. Naquele momento, as tolas damas de honra percebeu sua situação: elas não tinham óleo. Não era que eles tinham tido conhecimento da sua falta de petróleo, mas que eles não estavam preocupados o suficiente sobre ele para adquiri-lo antes da chegada do noivo. Talvez eles pensaram que poderiam rapidamente correr até a loja a qualquer hora óleo que eles queriam e garantir que eles precisavam de muito tempo. Ou talvez eles pensaram que poderiam emprestar petróleo se a loja foram fechadas, o recurso agora eles tentaram tomar. Nenhuma razão é dada por sua negligência, sem dúvida, porque a razão é irrelevante. Porque eles tinham amplo aviso de que o noivo estava chegando e teve ampla oportunidade de estar totalmente preparado para a sua chegada, nada poderia desculpar a sua falha.

Quando o Senhor aparece no final da Tribulação, muitos cristãos professos vai freneticamente perceber sua falta de vida espiritual. Eles não vão ter ouvido o conselho de Paulo à igreja de Corinto: "vós teste para ver se você está na fé; examinar-se Ou você não reconhece isso sobre vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós, a não ser na verdade você não passar no teste? " (2Co 13:5.).

Quando as insensatas disseram às prudentes: "Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam," ... os prudentes responderam, dizendo: "Não, não, não será suficiente para nós e você também, em vez de ir os concessionários e comprar alguns para vocês mesmos. " Quando as tolas damas de honra, aparentemente, tentou acender suas tochas secos, o pano só iria arder e manterindo para fora. E aí já era tarde demais para pedir ajuda.

O ponto dos prudentes resposta das damas de honra não era que eles eram egoístas e calejada, mas que eles eram incapazes de fornecer petróleo para os seus amigos idiotas. Seu próprio petróleo foi não ... o suficiente para compartilhar com qualquer outra pessoa; era necessário que cada um compra o seu próprio.

Assim como uma pessoa não pode transferir parte de sua vida física para outra pessoa, e não pode partilhar a vida espiritual, que é indivisível e único para cada pessoa que o tem. Como a vida física, a vida espiritual é um dom direto, pessoa de Deus e não é transferível. Os salvos em si não pode tornar-se salvadores. Aqueles que recebem a graça não pode transmiti-la. Quando a chamada para o tribunal de Deus vem com um incrédulo, seja na morte ou na vinda do Senhor, pela intercessão de todos os santos no céu e na terra poderia fazer-lhe absolutamente nada de bom. Após esse tempo, não há segunda chance, não purgatório nenhuma esperança.
A salvação não pode ser comprado, e a compra de óleo de os concessionários se refere simplesmente a assegurar a salvação de sua única fonte, Deus. É comprado no sentido de que Isaías usou o termo, quando escreveu: "Ho Todo aquele que tendes sede, vinde às águas;! E os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei Venha, comprar vinho e leite sem dinheiro e sem. cost "(Is 55:1). Em ambos os casos, o descobridor vendeu tudo o que possuía, a fim de obter o que foi avaliado sobre tudo o mais. Nesse sentido, o preço para a salvação é toda a renúncia de mérito próprio um, o que não tem valor em si mesmo, mas deve ser entregue, pois é uma barreira absoluta à graça de Deus.

Paulo declarado com a mais profunda convicção e sinceridade: "Eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" (Rm. 9: 3-4). Ele estava disposto a desistir de sua própria salvação e tornar-se para sempre separado de Cristo, se isso pudesse de alguma forma salvar seus companheiros judeus. Mas ele sabia que tal coisa era impossível. Eles não poderiam vir a Deus para além da sua própria aceitação de Seu Filho como Senhor e Salvador. O apóstolo poderia proclamar o evangelho integral e fielmente, como sempre fazia (veja At 20:27), mas ele não poderia dispensar a graça que tinha recebido.

Sublinhando a necessidade de apropriação individual do evangelho, Jesus disse:

Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e age de acordo com eles, eu vos mostrarei a quem é semelhante: ele é como um homem que, edificando uma casa, cavou fundo e pôs os alicerces sobre a rocha; e quando uma inundação subiu, na torrente deram contra aquela casa e não a pôde abalar, porque tinha sido bem construída. Mas quem já ouviu falar, e não agiu de acordo é semelhante a um homem que edificou uma casa sobre a terra sem qualquer fundamento; ea torrente estourar contra ela e imediatamente entrou em colapso, e a ruína daquela casa era grande. (Lucas 6:47-49)

As pessoas que constroem suas vidas em qualquer outro fundamento do que Jesus Cristo está condenado à destruição. Eles não têm a graça necessária, justiça imputada, residente santidade de Deus, ou o caráter transformado para combater a destruição do pecado, cuja consequência final é a morte. Em suma, eles não têm vida espiritual e, portanto, não há esperança eterna. Eles podem se sentir feliz com Jesus, admire Seus ensinamentos, e desfrutar da comunhão do Seu povo. Podem olhar como preparado para Sua vinda como fazem os verdadeiros crentes, com tochas, como o resto, mas eles não têm óleo com o qual a iluminá-los.

Enquanto eles estavam indo embora para fazer a compra, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas; e a porta estava fechada. A tragédia é claro, foi a de que havia, então, não mais oportunidade para fazer a compra, e a pesquisa para o comerciante de óleo foi em vão, porque todas as lojas estavam fechadas.

Em outra de suas muitas ilustrações sobre oportunidade perdida para a salvação, Jesus disse:

Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater na porta; dizendo: "Senhor, abre-se a nós!" Ele, então, vai responder e dizer a você: "Eu não sei de onde você é."Em seguida, você vai começar a dizer "Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas"; e Ele dirá: "Eu digo a você, eu não sei de onde você é, afastar-me, todos os malfeitores." Ali haverá choro e ranger de dentes lá quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, mas a si mesmos sendo expulso. (13 25:42-13:28'>Lucas 13:25-28)

Portanto, quando as virgens loucas retornaram de sua busca sem sucesso por petróleo e veio dizendo: "Senhor, Senhor, abre-se para nós", o noivo respondeu de dentro da casa, "Em verdade eu vos digo, eu não te conheço." Aqueles cinco eram atendentes sham que nunca haviam pertencido a festa de casamento, mas tinha conseguido vestir e agir como verdadeiros damas de honra. Agora, a pretensão acabou, e seu caráter pecaminoso, insensato foi exposto.

Será um momento de puro terror quando incrédulos enfrentar um Deus santo e perceber com absoluta certeza que eles estão perdidos eternamente. Isso deve ter sido o sentimento das pessoas nos dias de Noé, quando viram as águas subir acima de suas cabeças e sabia que a porta da arca foi inalteravelmente fechada.
Embora a parábola das dez virgens ilustra o tempo de segunda vinda de Cristo, suas verdades se aplicam a frente para Deus de um incrédulo com a morte em qualquer idade. Naquele momento, a oportunidade para a salvação será passado e toda a esperança se foi para sempre.

O Warning

Fique alerta, em seguida, para que você não sabe o dia nem a hora. (25:13)

Pela quinta vez no discurso (ver 24:36, 42, 44, 50), Jesus exortou aqueles que estarão vivos durante os últimos dias da tribulação para ser alerta, porque eles vão não sabeis o dia nem a hora de Sua aparecendo. Saberiam sua proximidade com os sinais catastróficos, mas o exato dia e exatamente hora eles não saberiam.

"Vigiar", Jesus tinha dito no Templo no dia anterior ", que os vossos corações não podem ser sobrecarregados com dissipação e embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia chegou em você, de repente, como uma armadilha, pois ele irá descerá sobre todos os que habitam sobre a face de toda a terra. Mas mantenha em alerta em todos os momentos, orando, para que você possa ter força para escapar de todas estas coisas que estão prestes a acontecer, e estar em pé diante do Filho do Man "(Lucas 21:34-36).

Em seu poema épico Idylls do rei , Alfred Lord Tennyson utilizados os dados a partir da parábola das dez virgens em uma canção dirigida para os ímpios rainha Guinevere, que aprendeu tarde demais o custo do pecado:

Tarde, tarde, tão tarde, e escuro a noite e frio!
Tarde, tarde, tão tarde, mas podemos entrar ainda. 
Tarde demais, tarde demais, vocês não podem entrar agora.

 

Nenhuma luz se tivéssemos, por que nós não se arrepender;
E, aprendendo isso, o Esposo se arrependerá. 
Tarde demais, tarde demais, não podereis entrar agora.

 

Sem luz, tão tarde, e escuro e frio da noite!
O deixe que, para que possamos encontrar a luz. 
Tarde demais, tarde demais, não podereis entrar agora.

 

Será que não ouviu o Esposo é tão doce?
O deixe que, tho 'tarde, beijar seus pés! 
Não, não, tarde demais! Ye não pode entrar agora.

133. Os sinais da vinda de Cristo — Parte 9: A Tragedia da oportunidade desperdiçada (trabalhando até a volta de Cristo) (Mateus 25:14-30)

Pois é exatamente como um homem prestes a ir em uma viagem, chamou os seus servos, e confiou seus bens a eles. E a um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade; e ele seguiu viagem. Imediatamente aquele que havia recebido cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco talentos. Da mesma maneira, o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Mas o que recebera um talento foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Agora, depois de muito tempo o senhor daqueles servos veio e acertou contas com eles. E o que recebera cinco talentos, e trouxe mais cinco talentos, dizendo: "Mestre, o senhor confiou-me cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas, entra no gozo do teu senhor." A única também que recebera dois talentos, e disse: "Mestre, o senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas;. Entrar no gozo do teu senhor" E aquele também que tinha recebido um talento e disse: "Mestre, eu sabia que você seja um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde espalhados nenhuma semente. E eu estava com medo, e foi embora e escondi o seu talento no chão; ver, você tem o que é seu ". Mas seu mestre respondeu, e disse-lhe: "Você ímpios, escravo preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde espalhados nenhuma semente. Então você deveria ter dado o meu dinheiro no banco, e no meu chegada eu teria recebido o meu dinheiro de volta com juros. Portanto tirar o talento dele, e dai-a ao que tem dez talentos ".Para a todos os que devem mais ser dado, e terá em abundância; mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. E expulsou o servo inútil nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. (25: 14-30)

Em seu poema Maud Muller ; João Greenleaf Whittier escreveu as linhas bem conhecidas: "Para todas as palavras tristes proferidas ou escritas, as mais tristes são:" Poderia ter sido! '"

Escritura está repleta de admoestações para tirar proveito de oportunidades, enquanto ele estiver disponível. Salomão escreveu: "Lança o teu pão sobre a superfície das águas, para que você vai encontrá-lo depois de muitos dias," e ", semeia a tua semente na parte da manhã e não ser ocioso, à noite, para que você não sabe se de manhã ou semeadura noite vai ter sucesso, ou se ambos tanto vai ser bom "(Ec 11:1, Ec 11:6). Esse mesmo homem de sabedoria, escreveu: "O que ajunta no verão é filho que age com sabedoria, mas o que dorme na sega é filho que age vergonhosamente" (Pv 10:5). Outro salmista escreveu: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; vamos nos ajoelhar diante do Senhor nosso Criador Pois Ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas de sua mão Hoje, se você faria.. ouvir a Sua voz, não endureçais os vossos corações "(Sl 95:6-8.).

Isaías exortou: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is 55:6).. Parafraseando a citação anterior de Isaías, Paulo admoestou os crentes de Corinto: "Eis que agora é" o tempo aceitável, "eis que agora é" o dia da salvação "(2Co 6:2).

A tragédia da oportunidade desperdiçada é o tema de Jesus 'parábola dos talentos, a segunda das duas parábolas relativas ao reino dos céus e, em particular, a disposição dos homens para a vinda de Jesus para estabelecer o reino na Sua segunda vinda (ver Matt . 25: 1). A parábola das dez virgens (vv. 1-13) concentra-se em prontidão manifestada em espera, enquanto a parábola dos talentos centra-se em prontidão manifestada em trabalhar. As cinco virgens que tinham óleo para suas lâmpadas representam crentes que possuem graça salvadora; os dois servos fiéis que investiram seus talentos representam crentes que apresentam a vida de servir. Juntas, as duas parábolas descrevem o equilíbrio dos crentes 'ansioso para sua vinda com antecipação, enquanto vivia em preparação para a Sua vinda através de um serviço fiel.

Frequentemente um ou outro desses preceitos ou for perdido ou subestimada. Embora os crentes devem alegrar-se continuamente na perspectiva da sua vinda do Senhor novamente, eles não devem sentar-se na ociosidade e não fazer nada. A fé salvadora é servir fé. Por outro lado, eles não estão a tornar-se tão preso em servir ao Senhor que se esquecem de contemplar e nos gloriamos em seu retorno. Foi, talvez, porque eles achavam que o Senhor estava chegando momentaneamente que alguns dos crentes em Tessalônica caiu em indisciplinado, vida descuidada e decidiu fazer nenhum trabalho em tudo.Consequentemente, eles se tornaram intrometidos que não fez nada produtivo e até mesmo interrompidas a igreja. Paulo repreendeu severamente e ordenou-lhes "para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão." Ele, então, admoestou toda a igreja para não "cansar de fazer o bem" (2 Ts 3: 10-13.).

Pedro desafiou zombadores que tiveram o problema oposto. Eles estavam tão convencidos de que o Senhor não venha logo que eles abandonaram toda restrição moral e viveu em libertinagem egoísta (2 Pe. 3: 3-4). Pedro lembrou-lhes que o povo dos dias de Noé respondeu da mesma maneira de previsão do Dilúvio, que veio sobre eles de repente e de cada vez que eles não esperavam de Noé. Da mesma forma, o apóstolo declarou, Cristo aparece de repente no fim do tempo, trazendo o "juízo e da perdição dos homens ímpios" (vv. 5-7).

Deve-se notar que, apesar de algumas semelhanças, a parábola dos talentos e da parábola das minas (Lucas 19:11-27) não são variações de uma mesma história. A parábola mina foi dada alguns dias antes, e as duas contas têm tantas diferenças como semelhanças.

Embora a parábola dos talentos tem relevância para cada geração, o Senhor ainda estava falando diretamente sobre a geração que vai viver pouco antes de Sua volta em glória (24:34), a hora exata de que não será conhecido com antecedência, mas o iminência de que será manifestada por sinais espetaculares e inconfundíveis (24: 3-29).
A parábola dos talentos ilustra quatro aspectos básicos da oportunidade espiritual: a responsabilidade que recebemos, a reação que temos, o acerto de contas que enfrentamos, ea recompensa que ganhamos.

A Responsabilidade RECEBEMOS

Pois é exatamente como um homem prestes a ir em uma viagem, chamou os seus servos, e confiou seus bens a eles. E a um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade; e ele seguiu viagem (25: 14-15)

O antecedente de que é o reino dos céus (ver v. 1), do qual esta parábola é outra ilustração. Algumas traduções acrescentar "o reino dos céus" para o versículo 14 em itálico para fazer a conexão clara. Mesmo a frase é exibida em itálico, na NASB , que está sendo adicionado, porque não há motivo principal ou verbo no texto grego deste verso. Ambos sujeito e verbo são entendidos como continuar ao longo do versículo 1, ou seja, "o reino dos céus será semelhante a", tornando-se óbvio que Jesus continua a ensinar sobre o reino.

Como freqüentemente mencionados nesta série comentário, é importante entender que, no Novo Testamento, o reino dos céus e sua frase sinônimo, o reino de Deus, referem-se à esfera do domínio de Deus em Cristo. Mas, mantendo significado original, a expressão é usada de duas maneiras distintas. Às vezes, designa o corpo invisível de todas as pessoas resgatadas. O Senhor usou nesse sentido, ao declarar: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus" (Mt 18:3). Esse é o reino em seu sentido pura e exclusiva.

Mas às vezes o reino dos céus se refere ao corpo visível, fora daqueles que professam a conhecer e servir a Cristo. Jesus deixou claro que nessa manifestação externa do reino tanto o verdadeiro eo falso será encontrado, o cristão genuíno e a imitação (ver secção sobre Matt. 13).

É neste sentido visível, exterior de que Jesus se refere ao reino tanto na parábola das virgens e na parábola dos talentos. As virgens loucas e o escravo infiel não representam pagãos professos, ateus, agnósticos ou reprovados mas aqueles que professam pertencer a Cristo. Em cada conta, tanto crentes genuínos e falsificados são retratados.
homem que estava prestes a ir em uma viagem , obviamente, estava planejando ficar fora por um longo tempo, talvez por muitos meses ou até um ano ou mais. Para que sua propriedade a ser bem gerido na sua ausência, ele chamou os seus servos e confiou seus bens a eles.

O fato de que estes eram seus próprios escravos reforça a idéia de que Jesus estava ilustrando a igreja para fora, de organização, composta por aqueles que alegam pertencer a Ele, e não para a humanidade em geral. Muitas pessoas nos evangelhos são referidos como os discípulos de Cristo, embora alguns deles provou ser falsa. Tais eram os discípulos que foram ofendidos por seu ensinamento sobre comer sua carne e beber seu sangue (conforme Jo 6:52-66). O traidor Judas não só é chamado de um discípulo, mas um apóstolo (13 42:6-16'>Lucas 6:13-16). Mesmo aqueles falsos seguidores, em virtude de estar ligado para o exterior da igreja, foram confiadas com a certeza do Senhor posses.

Doulos , o singular de escravos, era um termo geral que se refere a qualquer tipo e nível de escravo. Ele foi usado de trabalhadores comuns e empregados domésticos braçais, bem como de artesãos e artistas qualificados e profissionais altamente treinados. Sua commonness era em ser bens pessoais de seus proprietários, que muitas vezes tinham o poder de vida e morte sobre eles.

Uma pessoa rica, muitas vezes têm especiais escravos que funcionavam como superintendentes de sua família e os gestores da sua empresa. Em muitos casos, alguns dos escravos de um homem foram muito bem educados e qualificados do que ele. Escravos altamente confiáveis, por vezes, tinha uma mão livre virtual dentro proscritas áreas de responsabilidade, mesmo quando o proprietário estava em casa.Quando ele deixou a cidade por qualquer período de tempo, eles agiram quase em sua plena autoridade, tendo o equivalente do que hoje chamamos de procuração. Eles foram responsáveis ​​pelo tratamento de todos os ativos e operações de negócios de seu dono para o seu benefício e lucro.

O homem da parábola de Jesus tinha três desses escravos de confiança a quem ele confiou alguns dos seus bens enquanto ele estava fora. A um deu cinco talentos, a outro dois, ea outro, um, cada um segundo a sua própria capacidade. Satisfied que seu dinheiro estava em boas mãos, ele então seguiu viagem.

Os números de talentos dadas aos escravos não têm significado em si, mas simplesmente ilustrar uma vasta gama de responsabilidades, a partir da muito elevada e exigente para o relativamente baixo e fácil.Ele é importante, no entanto, que as responsabilidades foram dadas a cada um segundo a sua própria capacidade. O proprietário sabia que seus escravos intimamente, e ele confiou cada um apenas com a responsabilidade que razoavelmente se poderia esperar de manusear.

Usado em um contexto como esse, talentos sempre se referia a dinheiro, mas a própria palavra simplesmente representado uma medida de peso. O valor de uma moeda específica depende do seu peso e da sua composição. Um talento de ouro, por exemplo, foi extremamente valioso, um talento de prata menos valioso, e um talento de cobre ou bronze muito menos valioso ainda. Mas como acontece com o número de talentos dados a cada homem, o conteúdo de metal das moedas, e, portanto, seu valor real, é irrelevante para a ponto de Jesus. Ele estava enfatizando a responsabilidade comum para os níveis de responsabilidade com base no indivíduo diferindo capacidade.

Porque a parábola ilustra o reino dos céus, o homem na história, obviamente, representa o próprio Cristo, ea indo em uma viagem representa o tempo que ele está longe de terra entre sua primeira e sua segunda adventos. Os escravos retratam crentes professos, os membros da igreja visível do Senhor a quem ele confiou com vários recursos para usar em seu nome até que Ele volte.

Jesus menciona apenas três níveis de responsabilidade, mas esses são sugestivos da gama extremamente ampla de habilidades individuais entre as pessoas, que variam muito em talento natural, inteligência e outras capacidades. Eles também variam muito em oportunidade e privilégio. Alguns membros da igreja ouviram o evangelho e as Escrituras estudada desde a primeira infância, ao passo que os outros saibam apenas os rudimentos da fé e tiveram pouca oportunidade de aprender mais. Aqueles que são verdadeiros crentes também são dados dons espirituais que variam muito de pessoa para pessoa (ver Rom. 12: 4-8; 1 Cor 12: 4-11.). Alguns cristãos têm o privilégio de viver e trabalhar em estreita colaboração com os outros de como a fé e são continuamente incentivados e corrigidos por outros crentes.Outros cristãos, no entanto, são os únicos crentes em suas famílias ou até mesmo em sua comunidade ou cidade. Deus conhece intimamente as capacidades, dons, oportunidades e circunstâncias de cada pessoa, e Ele graciosamente atribui responsabilidades em conformidade.

Mesmo entre os Doze houve diferentes níveis de responsabilidade. Pedro, Tiago e João eram claramente o círculo interno, e desse grupo Pedro foi o mais proeminente. De entre os muitos fiéis devotos na igreja em Jerusalém, Tiago logo se tornou o líder reconhecido, com responsabilidades e obrigações proporcionais. A implicação da parábola dos talentos é que, mesmo no reino milenar e por toda a eternidade, os remidos continuar a ter diferentes níveis de responsabilidade.
A questão da parábola se refere ao que cada escravo faz com a responsabilidade justa apreciação que lhe foi dado. O motivo mais nobre no coração de um servo fiel seria para realizar o máximo possível para o bem de seu mestre durante a ausência do mestre. Esse foi também o desejo do mestre: não igual retorno de cada um de seus escravos, mas relativamente igual esforço de acordo com a capacidade.

É significativo que, embora os escravos com os cinco e dois talentos não produzir lucros iguais, eles produziram percentagens iguais de lucro, duplicando o que tinha sido dado. Da mesma maneira, os cristãos com diferentes capacidades e oportunidades podem produzir resultados diferentes, enquanto trabalhava com a mesma fidelidade e devoção. Por isso, o Senhor assegura Seus servos que "cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho" (1Co 3:8..).

Neste contexto, comercializado transporta o amplo conotação de fazer negócios ao longo de um período de tempo. O escravo não se limitou a fazer um bom investimento e, em seguida, sentar-se, mas simnegociados e retraded enquanto seu dono estava fora. Ele pode ter sido envolvido em uma série de empreendimentos comerciais, alguns deles simultaneamente. A questão, no entanto, não está no tipo de trabalho que ele fez, mas no fato de que ele usou para todo o proveito de todos os recursos o seu mestre lhe dera. Sua indústria ganhou mais cinco talentos para seu mestre, dobrando a quantidade com a qual ele tinha começado.

Da mesma maneira, o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Apesar de o segundo escravo foi dada a menos de metade do que para trabalhar, ele se apresentou apenas como fiel e diligentemente quanto o primeiro. Tal como o seu co-escravo, ele dobrou o dinheiro do seu senhor. Ambos os homens demonstraram compromisso supremo ao seu mestre, tirando o máximo do que eles tinham, maximizando as suas oportunidades.

O comportamento do terceiro escravo, no entanto, era radicalmente diferente. Ele, que recebera um talento foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. esconder objetos de valor no chão era uma prática comum no mundo antigo, onde havia não cofres bancários ou cofre. Era uma maneira simples e sensata para proteger coisas como jóias e moedas (ver Mt 13:44).

Mas escondendo recursos que trabalham no terreno dificilmente era uma maneira sensata para levar adiante um negócio e ganhar um lucro. O escravo não tinha recebido um talento para protegê-lo, mas para usá-la sabiamente para o lucro de seu mestre. Apesar de ter sido dado menos recursos do que os outros dois escravos, ele tinha a mesma obrigação de usar o que ele tinha de sua capacidade máxima.

O Reckoning que Enfrentamos

Agora, depois de muito tempo o senhor daqueles servos veio e acertou contas com eles. E o que recebera cinco talentos, e trouxe mais cinco talentos, dizendo: "Mestre, o senhor confiou-me cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas, entra no gozo do teu senhor." A única também que recebera dois talentos, e disse: "Mestre, o senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois talentos." Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, eu vou colocar você no comando de muitas coisas;. Entrar no gozo do teu senhor" E aquele também que tinha recebido um talento e disse: "Mestre, eu sabia que você seja um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde espalhados nenhuma semente. E eu estava com medo, e foi-se embora e escondi o seu talento na rodada; ver, você tem o que é seu ". Mas seu mestre respondeu, e disse-lhe: "Você ímpios, escravo preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e recolho onde espalhados nenhuma semente. Então você deveria ter dado o meu dinheiro no banco, e no meu chegada eu teria recebido o meu dinheiro de volta com juros (25: 19-27).

A duração exata de tempo que o proprietário se foi não é mencionado e é irrelevante, exceto que ele era um bom tempo. No contexto do discurso das Oliveiras, onde Jesus afirma repetidamente que a Sua segunda vinda será em um momento em que Ele não é esperado (ver 24:36, 42, 44, 50; 25:13), a implicação é que o senhor daqueles servos veio para trás de forma inesperada.

A primeira ordem de negócio em seu retorno foi determinar o que os escravos tinham feito com seus bens, e, portanto, ele sentou-se e se estabeleceram contas com eles.

Nesse discurso Jesus estava se dirigindo a aqueles que estaria vivo no momento de Sua volta (24:34), bem como a declaração na parábola que o mestre se foi um longo tempo (conforme 25:
5) sugere que Ele estava dizendo indiretamente Doze que Sua volta não seria tão logo antecipado (ver Lc 19:11). Ele não disse a eles que não seria em suas vidas, porque isso teria tenderam a diminuir a sua motivação para a diligência. A idéia era que, se ele iria ficar fora por um tempo aparentemente longo ou curto, aparentemente por suas cogitações humana, eles teriam oportunidade de servi-Lo e foram obrigados a ser de cerca de Sua obra.

Há alguns anos, certos segmentos do evAngelicalalismo tornou-se preocupado com o retorno de Cristo, e alguns membros da igreja deixaram seus empregos ou vendeu seus negócios e começou a assistir para o seu aparecimento. Um homem que eu conhecia vendeu tudo que tinha para cerca de meio milhão de dólares, alguns dos quais ele usou para comprar milhares de Novos Testamentos e distribuí-los em todo o mundo. Ele também comprou e distribuiu vários ornamentos religiosos e bugigangas que ele pensou que iria despertar o interesse das pessoas em Cristo. Mas logo ele estava falido, bem como frustrado e desanimado que a sua confiança no retorno imediato do Senhor revelaram-se infundados.
Quando o mestre chamou os seus servos em conjunto para resolver as contas, o primeiro relatado, Mestre, o senhor confiou-me cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco talentos. O homem não foi ostentando mas simplesmente relaciona a verdade da questão. Não há nenhum indício de orgulho ou auto-congratulação. Ele sabia que tudo o que ele começou com tinha sido confiada a ele por seu mestre,e que ele tinha feito apenas o que ele deveria ter feito. Expôs a atitude Jesus disse que cada discípulo obediente deve ter: "Quando você faz todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos ter feito '" (Lc 17:10 ).

Perto do fim de sua vida, Paulo escreveu a Timóteo "Eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia "(2 Tim. 4: 6-8). Ele não estava ostentando mas simplesmente expressar um profundo sentimento de satisfação e regozijo. Ele estava confiante de que o Senhor sabia que a integridade do seu coração e seria fiel para recompensá-lo de acordo com suas promessas graciosas.

Quando o mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel", ele estava elogiando a atitude do escravo mais do que apenas a sua realização. Ele antes de tudo elogiou excelente caráter do homem, que se expressava em um excelente serviço.

Porque o senhor representa o próprio Senhor quando Ele voltar em glória e poder para estabelecer Seu reino, é notável a contemplar que o santo só, perfeito Senhor do universo irá se dignou a elogiar Seus verdadeiros discípulos por sua fidelidade, imperfeita como ela terá sido. No entanto, essa é a perspectiva gloriosa de cada filho de Deus que, como Paulo, adora aparecer de Cristo (2Tm 4:8). Nesta parábola, é ainda mais explícito que Jesus estava falando de recompensas milenares e eternas, porque eles são especificamente concedida após reino do nobre estava estabelecida. E como na parábola dos talentos, as recompensas Unido são dadas em proporção às coisas terrenas fidelidade.

Jesus também menciona uma segunda recompensa o mestre dá ao escravo fiel: entra no gozo do teu senhor. Não só os crentes será recompensado no céu com ainda maior oportunidade para o serviço, mas eles vão mesmo compartilhar o divino alegria de seu mestre. Em Além de compartilhar impecabilidade divina do Senhor e de santidade que também irá participar de Sua divina alegria.

Imagine que os crentes de ecstasy consumados terá quando eles compreender plenamente a importância de ter seus pecados para sempre abolida e sua justiça estabelecido para sempre! Foi a perspectiva alegre de proporcionar que a redenção graciosa que motivou Cristo para suportar a cruz e desprezar sua vergonha (He 12:2.), Jesus disse que agora novamente : "Para todos os que devem mais ser dado, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado."

Aqueles que demonstram por sua fecundidade espiritual que eles pertencem a Deus, será dada ainda maior oportunidade de dar frutos para Ele. Mas aqueles que demonstram por sua improdutividade que eles não pertencem a Deus vai perder mesmo os benefícios que eles já tiveram. Tal pessoa não tem nenhum verdadeiros bênçãos de Deus porque ele tornou-os inúteis por falta de uso. Mas a realidade do que essas bênçãos poderia ter sido vai ser dado a alguém que já provou sua genuinidade. O princípio divino é que aqueles que confiam em Cristo vai ganhar tudo, e aqueles que não confiam nEle vai perder tudo.

O terceiro escravo não era simplesmente infiel, mas sem fé. Um verdadeiro cristão que perde suas habilidades, dons espirituais e oportunidades terá seu trabalho "queimar, [e] sofrerá detrimento; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo" (1Co 3:15) . A pessoa representada por este escravo, no entanto, não tem fé em tudo e, portanto, nenhuma poupança de relacionamento com Deus.Não importa o quanto ele pode parecer ter sido abençoado por Deus e ter servido Ele, um dia ele vai ouvir da própria boca do Senhor as palavras devastadoras: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mateus . 07:23).

O terceiro escravo era completamente inútil, e seu destino era para ser expulso ... o nas trevas exteriores; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes. Assim como o homem que tentou bater festa de casamento do rei sem a vestimenta adequada (Mateus 22:11-13.), este servo improdutivo, falsificado estava destinado para a destruição.

Trevas exteriores é uma descrição comum Novo Testamento do inferno. "Deus é luz", declarou João ", e não há nele treva nenhuma" (1Jo 1:5)

Mas, quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no seu trono glorioso. E todas as nações serão reunidas diante dele; e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede e não me destes de beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes;. doente e na prisão e não fostes visitar-me " Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?"Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (25: 31-46)

A Bíblia deixa claro que todo pecado é conhecido por Deus e que todo o pecado deve ser castigado. Moisés declarou: "Seja o vosso pecado vos há de achar" (Nu 32:23), e do escritor de Provérbios testemunhou que "adversidade persegue os pecadores" (Pv 13:21). Moisés também escreveu: "Tu colocado nossas iniqüidades diante de ti, os nossos pecados ocultos, à luz da tua presença" (Sl 90:8). Julgamento para o pecado é inevitável.

Paulo resume que a verdade básica, em sua carta aos Romanos: "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens "(1:18, grifo do autor). Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo escreveu: "Haverá tribulação e angústia para cada alma do homem que faz o mal "(2: 9, grifo do autor). Sem pecado e não pecador está isenta de julgamento e punição de Deus.

Nem mesmo os pecados dos cristãos estão isentos. O privilégio maravilhoso e gracioso concedido aos cristãos, no entanto, é ter tido o julgamento e punição para todos os seus pecados colocados sobre o Senhor Jesus Cristo, que morreu como substituto para os pecadores. Pela graça divina de Deus trabalhando através de sua confiança obediente em Seu Filho, os crentes têm a culpa e pena por seus pecados pregado na cruz com Cristo, que fez expiação suficiente até mesmo para os pecados do mundo inteiro.

Mas aqueles que não recebem Jesus Cristo como Senhor e Salvador devem ostentar a pena por seus próprios pecados, que é a morte espiritual e condenação eterna. O alerta para os incrédulos é afirmado repetidas vezes nas Escrituras, pela palavra e demonstrado por atos diretos de julgamento divino. Quando Adão cometeu o primeiro pecado, houve julgamento de proporções gigantescas, confirmando para todo o tempo da seriedade com que Deus vê o mal. Que o pecado cometido por um homem não só devastou a raça humana, mas todo o universo criado com ele. Durante o tempo de Noé, a iniqüidade se tornou tão difundido e vil que Deus destruiu toda a humanidade, exceto para os oito almas justas em família imediata de Noé. Sodoma e Gomorra tornou-se tão absolutamente perverso que Deus destruiu as cidades simultaneamente com fogo e enxofre (Gênesis 19:24-25). Ao longo da história que Deus escolheu soberanamente para julgar certas nações, cidades (ver Matt. 11: 21-24), e indivíduos, e esses julgamentos se apresentam como placas de sinalização divinos para a humanidade, alertando que nenhuma pessoa ou grupo de pessoas, não importa quão poderoso por padrões humanos, podem pecar impunemente (conforme 1 Cor. 10: 6-12).

O julgamento de Deus é um tema repetido, tanto no Antigo como no Novo Testamento. O acórdão destacou no Antigo Testamento é principalmente temporais, enquanto que no Novo Testamento é principalmente eterna. Com exceções significativas, o Velho se concentra em punição sofrida neste mundo e no Novo sobre a punição sofrida no próximo. O Old mais frequentemente fala sobre Deus de destruir fisicamente nações, punindo cidades, ou que aflige indivíduos por causa de sua maldade. O New por outro lado, mais frequentemente fala do julgamento que dura por toda a eternidade.
Ninguém na Bíblia falou mais do juízo do que Jesus. Ele falou sobre o pecado que não possa ser perdoado, para o perigo de perder a alma para sempre, de passar a eternidade nos tormentos do inferno, de existir para sempre em trevas exteriores, onde haverá choro perpétua e ranger de dentes. Nenhuma imagem de julgamento são mais intensas e sóbria do que aqueles Jesus retratado.

No entanto, nada Jesus disse ou fez era incompatível com o seu amor misericordioso. Ele chorou na punição iminente vindo sobre as pessoas de Jerusalém (Lucas 19:41-44). Suas advertências de julgamento e punição foram atos de amor, apelos divinos para os homens a se converterem dos seus pecados, a fim de escapar da condenação que de outra forma seria inevitável. Um dos desejos supremo do amor é para proteger aqueles que ama do dano, e, portanto, Jesus falou tanto do julgamento porque, em Seu infinito amor e graça, não era seu desejo, nem do Pai "que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento "(2Pe 3:9). Deus, o Pai delegou toda a autoridade julgamento ao Filho, o Senhor Jesus Cristo.

O título mais comum usado de Jesus mesmo era o Filho do Homem. Esse título afirmou sua encarnação, sua identidade com a humanidade, seu tempo de humilhação e sacrifício. Refletia Sua condescendência, Sua submissão, sua humildade, a mansidão, e do Seu amor misericordioso para a humanidade caída.

Esse título também tendiam a ser menos ofensivo do que o "Filho de Deus". Para ter referido regularmente a Si mesmo como o Filho de Deus teria despertou hostilidade adicional e desnecessário de os líderes religiosos judeus, e que teria dado muito menos atenção aos seus ensinamentos do que eles fizeram.
De um modo semelhante ao já referido regularmente a Si mesmo como rei teria despertado a hostilidade e oposição das autoridades romanas, que foram rápidos para reprimir qualquer indício de insurreição.
Além dessas razões, por Jesus regularmente para ter usado qualquer título tão elevada de si mesmo teria tentado Seus seguidores a ser presunçoso e arrogante, faltando sua mensagem de salvação espiritual.Teria muito maior a sua convicção firme já que, como Messias, Ele logo derrubar o jugo romano e estabelecer Seu reino terreno no trono de Davi.
Além dessas razões, a Sua referindo-se a Si mesmo como Filho do Homem , desde um profundo contraste com os títulos e papéis ele terá quando vier na glória. Ele sugeriu uma distinção clara entre suas duas vindas.

Por outro lado, a Sua referindo a si mesmo tanto como Filho do Homem e como Rei celestial (vv. 34,
40) reforçou a verdade que Ele é realmente ambos. O condescendente, humilde e humilhada Filho do Homem vai voltar um dia como o glorioso, soberano, reinante e, a julgar Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Até este ponto em seu ministério Jesus nunca tinha diretamente referiu a Si mesmo como Rei. Ele contou uma parábola sobre um rei que representava Deus o Pai (Mateus. 22: 1-14); mas não até agora, conversando em particular com a Doze (24: 3), Ele fala de si mesmo como Rei. Mesmo quando Pilatos perguntou: "És tu o rei dos judeus?" Jesus respondeu simplesmente "É como você diz (Mt 27:11). Mas Pilatos não tomar essa afirmação a sério, pelo menos não no sentido político, como evidenciado pelo fato de que ele ofereceu aos judeus uma oportunidade para assegurar a libertação de Jesus , sabendo "que por inveja o haviam entregado" (vv. 17-18).

Durante muito tempo o povo judeu, e, certamente, seus líderes religiosos, sabia que Jesus afirmou ser uma espécie de rei, porque Ele afirmou ser o Messias (ver Lc 23:2).

À luz da santidade absoluta e perfeita do Todo-Poderoso e pecaminosidade persistente e impiedade do homem que Enoque apontou, não é a vinda do Senhor em ira para tornar o julgamento que é incrível, mas sim sua primeira vinda em graça para oferecer a salvação. A maravilha não é que Jesus vai algum dia vir na glória para julgar o mundo, mas que Ele veio pela primeira vez em humildade para salvar os pecadores. A maravilha não é que Deus promete a condenar os pecadores para o seu pecado, mas que Ele primeiro lhes oferece libertação dele. Ao vir para salvar aqueles que confiam nEle, o Senhor Jesus Cristo demonstrou seu grande amor para o desagradável ao levar a pena de seu pecado, morrendo a morte que eles merecem. O que é notável é que Ele veio para redimir os pecadores que são dignos apenas de seu julgamento.

O Time

vier em sua glória, e todos os anjos com ele, (25: 31b)

O tempo de julgamento será o retorno de Cristo, quando Ele vier em sua glória. Embora nós não sabemos o que precisa vez na história que o evento irá ocorrer (Mt 24:36, Mt 24:42, Mt 24:44, Mt 24:50), sabemos que Ele o fará aparecer "Logo depois da tribulação" (24:29).

Aparentemente Seu julgamento será instantânea, no momento ele se manifestar, e quando isso ocorre a oportunidade de fé Nele será passado. Tal como ilustrado na parábola das dez virgens, quando o noivo vem a porta será fechada (Mt 25:10). Quando o Senhor vier à Terra em glória com os seus anjos e santos, não haverá oportunidade para os incrédulos, em seguida, que vivem para recebê-Lo como o Messias.

A tribulação completa durará sete anos, ea segunda metade, a Grande Tribulação, vai durar três anos e meio, ou 1260 dias (Dn 7:25; Dn 9:27; Dn 12:7), acrescentando mais 45 dias para fazer uma adição total de 75. Conforme sugerido no capítulo 3 deste volume, parece que a melhor explicação para os dias adicionais é que eles vão cobrir o tempo em que o Messias desce para o Monte das Oliveiras, cria o grande vale em que as nações do mundo serão julgados, e, em seguida, executa esse julgamento (ver Zc. 14: 4-5). Mas o que quer que transparece durante esses dias adicionais, não haverá mais oportunidade para as pessoas para receber e confessar Jesus Cristo como seu Senhor.

Acompanhar e ajudar o Senhor, na sua vinda na glória e julgamento será o magnífico acolhimento de todos os Seus anjos celestiais. Naquela época, Paulo diz: "o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Tess. 1: 7-8).

Quando ele se manifestar, "Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados, e em seguida o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos "(Mat. 24: 29-31).

O Senhor virá não só com os seus anjos, mas com os Seus santos. "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar," Paulo assegurou aos fiéis de Colossos ", então você também vai ser revelados com Ele na glória" (Cl 3:4).

Trono de Davi estava em Jerusalém, e que é, portanto, onde está o trono de Cristo será. Quando Jesus voltar, "estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente; e no Monte das Oliveiras será dividido em seu meio de leste a oeste por um vale muito grande, de modo que metade dos a montanha se moverá para o norte, ea outra metade para o sul "(Zc 14:4). Mas as decisões em que esse dia não será feita pelos homens, mas por Deus. O tempo para tomar a decisão de receber a Cristo será passado, e as decisões que as pessoas já terão feito a respeito Ele vai determinar sua decisão sobre os mesmos. Aqueles para quem Ele é o Senhor e Salvador entrarão no reino, e aqueles que O rejeitaram será para sempre excluídos. Naquela ocasião, o Senhor vai rugir "de Sião e [vai proferir] Sua voz de Jerusalém, e os céus ea terra [vai] tremer. Mas o Senhor é o refúgio do seu povo ea fortaleza dos filhos de Israel. Então você vai saber que eu sou o Senhor, vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte Então Jerusalém será santa, e estranhos irá passar por ele não mais "(Joel 3:16-17)..

Na ascensão, um anjo deixou claro que a volta de Jesus seria corporal e histórico, não figurativa ou meramente espiritual. Ele disse aos discípulos atônitos, "Este Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu" (At 1:11). Quando Ele voltar à Terra, Ele reinará pessoalmente em um literal trono, em Jerusalém literal, e sobre um povo literais.

Os assuntos

E todas as nações serão reunidas diante dele; (25: 32a)

Os temas do julgamento de Cristo será todas as nações. Ethna ( nações ) tem o significado básico dos povos e aqui se refere a cada pessoa viva na terra quando o Senhor voltar. Embora Ele terá tomado todos os crentes para o céu no arrebatamento, durante os sete anos da Tribulação seguintes muitas outras pessoas venham a crer nEle. Durante esse tempo terrível, multidões de gentios (veja Ap 7:9), bem como todos os judeus sobreviventes (Rm 11:26). Assim, serão apresentadas à fé em Cristo.

Como Jesus deixa claro mais tarde nessa passagem, aqueles que estão vivos na terra quando voltar vai incluir salvos e não salvos, representada por as ovelhas e as cabras, respectivamente. E esses dois povos separados terá dois destinos separados. Os crentes serão levados para o reino e os incrédulos para o castigo eterno (Mt 25:46).

Assim como a morte imediatamente cristaliza a eternidade para os incrédulos quando eles morrem, assim será a segunda vinda de Cristo cristalizar a eternidade para os incrédulos que são então vivo. Eles serão destruídos no local e conduziu instantaneamente em julgamento e castigo eterno.

Mas os crentes que estiverem vivos na vinda do Senhor na glória irá diretamente para o reino terrestre em seus corpos terrestres. Não há nenhuma indicação na Escritura que esses santos vai sentir qualquer tipo de transformação naquele momento. Mas misturando-se com eles e poder sobre eles serão os santos glorificados de todas as idades, que será, então, reinando com Cristo (Ap 20:4). Obviamente, esses rebeldes serão descendentes dos santos que foram diretamente para o reino no retorno de Cristo. Nós não devemos nos surpreender que há aqueles que não crêem em Cristo, mesmo que Ele vai estar em sua presença. A maioria de seus ouvintes não acreditar que a primeira vez que Ele veio, tampouco.

Essa rebelião final contra o Cristo glorificado e Seu reino de amor perfeito, sabedoria, justiça e retidão dá testemunho final e irrefutável a depravação natural do homem. Apesar de seu ambiente será perfeito em todos os aspectos e Satanás será preso e incapaz de seduzir ou em quaisquer outros homens de influência maneira, algumas pessoas vão, no entanto, rejeitam a Cristo, mesmo durante o Milênio. A única fonte possível de seu pecado e rebelião serão os seus próprios corações corruptos (conforme Jr 17:9). Paulo declarou que "os dons ea vocação de Deus são irrevogáveis", referindo-se especificamente às Suas promessas a Israel antigo (Rm 11:29). Mas se essas promessas eram meramente figurativo, seu cumprimento nunca poderia ser verificada e não teria sentido. Em particular, as profecias sobre o Messias não teria nenhum significado claro e nunca pôde ser verificada. Mas o próprio Isaías declarou que as promessas do Senhor são mais inabalável do que as montanhas do (Is 54:10) e Israel endurance como nação será tão permanente como os novos céus e da nova terra que o Senhor, um dia, criar (66:22 ). Jeremias afirmou que as promessas da aliança de Deus são mais seguros do que o padrão de noite seguinte dia (Jr 33:20.) E mais estável do que os cursos do sol, a lua e as estrelas (31: 35-36).

Em segundo lugar, um reino milenar terreno é a única explicação para o fim dos tempos, que corresponde ao ensino de Jesus nos evangelhos. Por exemplo, a Sua promessa aos apóstolos que um dia eles iriam "sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19:28) seria sem sentido para além de uma restauração literal, histórico de Israel.

Em terceiro lugar, um reino milenar terreno é a única interpretação consistente de profecia messiânica. É evidente a partir dos registros do evangelho que um grande número dessas profecias foram literalmente cumpridas durante a vida de Jesus. Ele nasceu em Belém, assim como Micah previsto (5: 2). Ele entrou em Jerusalém montado em um jumento, foi traído por trinta moedas de prata, e foi perfurado na lateral, assim como Zacarias previu (9: 9; 11:12; 12:10). Suas mãos e pés foram literalmente perfurado, precisamente como o salmista previsto (22:16; conforme 16:10), e Ele literalmente morreu, foi sepultado e ressuscitou, assim como Isaías predisse (53: 8-12).
Essas realizações foram tão obviamente literal que ninguém sugere que as previsões sobre eles eram meramente simbólica das verdades espirituais. No entanto, muitas outras previsões igualmente específicas e detalhadas sobre o Messias, como o seu, que estabelece um trono eterno sobre o reino de Davi, eram tão obviamente não cumpridas durante o ministério terreno de Jesus. Portanto, para rejeitar a idéia de um milênio literal é manter que algumas das profecias do Antigo Testamento eram literal e alguns não eram. E a tomar essa posição é assumir arbitrariamente que todas as profecias não literalmente cumpridas por tempos do Novo Testamento devem ser espiritualizado.

Na época em que foram escritas, todas as previsões do Antigo Testamento, obviamente, referia-se ao futuro. Por que a lógica ou a autoridade, então, faz um exame de algum de seus cumprimentos a ser literal e outros para ser apenas figurativa?

Em quarto lugar,, um reino visível terrena é a melhor maneira possível para Jesus Cristo para demonstrar que Ele é o governante supremo sobre sua criação. Como ele poderia provar para ser o Rei dos reis e Senhor dos senhores? Como Ele poderia verificar que Seu governo é superior à de todos os outros monarcas se Ele não teve oportunidade de governar um reino terreno? Qual a melhor maneira Ele poderia provar para ser o Rei soberanamente justo do que pessoalmente por fazer justiça aos seus súditos? Qual a melhor maneira Ele poderia provar que é o Senhor infinitamente misericordioso do que pela pessoalmente mostrando misericórdia de seus súditos? Para fazer as coisas que Ele teria que ter um reino terreno, porque no céu não há necessidade ou pela justiça ou por misericórdia.

Poderia ser que, além do breve período de tempo entre a criação de Adão e da Queda, o mundo saberá nenhum domínio mas de Satanás? Será que Deus vai, literalmente, destruir, mas não literalmente restaurar esta vasta criação, tudo o que almeja "ser libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus" e em que saudade "gemidos e sofre dores de parto "(Rm 8:21-22.)?

O reino milenar perfeito vai testemunhar por toda a eternidade que Jesus Cristo é o soberano supremo, o único que pode trazer a harmonia absoluta e paz a um mundo mesmo enquanto ele ainda está infectado pelo pecado.
Em quinto lugar, um reino milenar terreno é a única e necessária ponte entre a história humana para a glória eterna. Paulo declara que, no final, Cristo vai entregar "o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder" e que "Ele deve reinar até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés "(1 Cor. 15: 24-25, grifo do autor). Que outro reino poderia Cristo entregar ao Pai, mas um reino terreno? O Pai já possui o reino dos céus. O Millennium não poderia referir-se a igreja como uma forma espiritualizada do reino, porque o reino que Cristo entregará ao Pai incluirá Seus inimigos sujeitos, dos quais não há nenhum na igreja redimida. E vai ser um reino sobre o qual Cristo exerce autoridade total, o que não poderia se aplicar a qualquer reino que o mundo conheceu até agora, incluindo a antiga teocracia de Israel durante os seus dias mais fiéis.

O reinado de mil anos de Cristo só pode referir-se a um reino literal, terreno que Jesus Cristo poderia apresentar ao Pai da maneira que Paulo descreve em I Coríntios é. É o reino de uma terra literal, que Cristo vai, literalmente, e pessoalmente julgar, restaurar, rejuvenescer e regra na justiça por mil anos literais. E no final da época, depois de Satanás é lançado por um breve período e depois permanentemente derrotados e lançados no lago de fogo, Cristo vai apresentar esse reino terreno ao Seu Pai celestial.

O Processo de Julgamento

e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo Pois eu estava com fome, um deu-me algo para comer;. Eu estava com sede e vocês me deram, era um estranho, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede , e não me destes de beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes;. doente e na prisão e não fostes visitar-me " Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim."E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (25: 32b-46)

O processo de julgamento de Cristo vai incluir a separação absoluta e infalível dos salvos dos não salvos. Quando todas as nações e os povos da terra se foram recolhidos por ele na sua troca, o Senhor Jesus Cristo irá separá-los uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

No antigo Oriente Próximo, como em grande parte da terra que ainda hoje, ovelhas e cabras são freqüentemente amontoados. Mas as ovelhas são dóceis e gentis criaturas, enquanto que as cabras são indisciplinados e indisciplinado e pode facilmente virar as ovelhas. Porque eles não se alimentam ou descansar bem juntos, o pastor muitas vezes separa-los para pastagem e para dormir à noite.

De forma semelhante ao Senhor Jesus Cristo vai separar os crentes dos incrédulos quando Ele voltar para estabelecer Seu reino milenar. Ele vai colocar os crentes ovelhas à sua direita, o lugar do favor e bênção. Mas os incrédulos cabras Ele vai colocar à esquerda, o lugar de desaprovação e rejeição.

Nos tempos bíblicos antigos, uma bênção paterna era extremamente importante, pois mostrou que receberia a maior parte da herança. Quando Jacó estava prestes a abençoar seus dois netos, Efraim e Manassés, ele teve o cuidado de colocar a mão direita sobre a pessoa que iria receber a herança. Como a principal bênção normalmente foi para o filho mais velho, Manassés foi colocado à direita de Jacó e Efraim à sua esquerda. Mas quando o tempo para a bênção veio, Jacó cruzou as mãos, de modo que sua mão direita estava sobre a cabeça de Efraim, ao invés de Manassés. Contra a objeção de José, Jacó insistiu em dar a maior bênção para Efraim, porque Deus o havia escolhido em detrimento de seu irmão (Gn 48:8-20).

A herança dos Saved

Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, e se alimentam, ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e vestir Você? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." (25: 34-40)

Jesus aqui revela de forma inequívoca que o Filho do homem que está sentado no trono de glória (v. 31) também é o Filho de Deus, o divino Rei. Depois de seus súditos estão separados, o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. " Esses serão os crentes que sobreviveram ao holocausto da Tribulação, e eles serão conduzidos vivos no milenar reino, que tem sido preparado para eles desde a fundação do mundo.

Sem dúvida antecipando as interpretações salvação-a-obras que seriam feitas de versículos 35:45, o Senhor deixou claro que os crentes não vão herdar o reino com base em boas ações que terão ou não tenham realizado na terra. Sua herança foi determinada incontáveis ​​eras atrás, mesmo a partir da fundação do mundo. Aqueles que entram no reino não vai fazê-lo em função do serviço que presta a Cristo, mas em função de serem abençoados pelo Pai por causa de sua confiar em Seu Filho. Eles vão de forma alguma ganhar um lugar no reino. Uma criança não ganhar uma herança, mas recebe-lo na base do seu ser na família. Exatamente da mesma maneira que um crente não ganhar o seu caminho para o reino de Deus, mas recebe como sua legítima herança como filho de Deus e um herdeiro do companheiro com Jesus Cristo (Rom. 8: 16-17).

Preparado para você acentua a seletividade da salvação. Desde antes do tempo o mundo foi criado, Deus soberanamente escolheu aqueles que pertencem a Ele. E "que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, para que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). A fonte da salvação é a bênção do Pai, a recepção da salvação é pela fé, e a seletividade da salvação está na preparação antecipada do Pai feito em épocas passadas. Salientando a mesma verdade, Pedro declarou: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para obter uma herança que não se corrompe e imaculada e não vai desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo "(1 Pe 1: 3-5. ).

As boas ações preconizadas em Mateus 25:35-36 são o fruto, não a raiz, da salvação. Ele não pode ser enfatizada muito fortemente que eles não são a base de entrada no reino. Cristo julgará de acordo com trabalhos apenas na medida em que essas obras são ou não são uma manifestação de redenção que o Pai celeste preordenado. Se uma pessoa não tem confiança em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, nenhuma quantidade de aparentemente boas obras feitas em seu nome irá recorrer a qualquer benefício espiritual. Para essas pessoas o Senhor dirá: "Nunca vos conheci; afastar-me, vós que praticais a iniqüidade" (Mt 7:23)..

No entanto, as obras verdadeiramente justos Jesus menciona nos versículos 35:36 são uma evidência mensurável de salvação, e Ele, portanto, altamente elogia aqueles que têm realizado los. Ele está dizendo, com efeito, "Venha ao meu reino, porque vocês são os filhos escolhidos de meu Pai, e seu relacionamento com Ele é evidenciado pelo serviço que prestou a mim por ministrar a seus irmãos, que, como você , são meus irmãos "(v. 40).
O Senhor, então, lista seis áreas representativas de necessidade: estar com fome, com sede, forasteiro, nu, doente, e . de prisão O reino é para aqueles que têm ministrado a essas necessidades na vida do povo de Deus, porque aqueles boa atos verdadeira evidência e viva fé. Eles são característicos dos filhos de Deus e cidadãos do reino. "Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisa de alimento de cada dia", adverte Tiago ", e um de vós lhes disser: Ide em paz, ser aquecido e ser preenchido", e ainda assim você não dar-lhes o que é necessário para o seu corpo, o que é que o uso Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma por "(Tiago 2:15-17)?. João proclama a mesma verdade nas palavras semelhantes: "Aquele que tiver bens deste mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer nele Filhinhos, não amemos de palavra, nem com língua, mas por obras e em verdade "(I João 3:17-18). Escritura é muito clara no ensino que a evidência para a garantia da verdadeira salvação não é encontrada em um momento passado de decisão, mas em um padrão contínuo de comportamento justo.

A resposta por aqueles a quem o rei elogia é notável e é mais uma prova da sua salvação. Porque eles têm ministrado em um espírito de humildade e abnegação e não ser visto e honrado por homens (ver Mt 6:2, Mt 6:16), eles parecem ter esquecido as muitas coisas que eles fizeram e são surpreendidos que estes são digno de tal menção pelo Senhor.

O rei se dirige a eles como os justos, não simplesmente porque eles foram declarados justos em Cristo, mas porque eles foram feitos justos por Cristo. Suas obras de serviço para outros crentes dar provas de que eles próprios são o produto do divino "mão de obra, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2:10).

As boas ações mencionado nestes versos todos lidam com as necessidades comuns, cotidianas. Não há menção de empresas monumentais ou de realizações espetaculares (conforme Mt 7:21-23., Em que o crédito ao espetacular é inútil), mas apenas de rotina, Gentilzas do dia-a-dia que ajudam a satisfazer as necessidades dos irmãos na fé . Nada de conversão mais evidências do que uma vida marcada pela compaixão de Deus e da mansidão e amor de Cristo. Quando os discípulos de João Batista queria provas de que Jesus era o Messias, Ele respondeu, dizendo-lhes não apenas sobre Suas curas espetaculares, mas também sobre como ele tratou os necessitados (Mateus 11:4-6.). Quando ele anunciou sua credenciais messiânicas para o povo de Nazaré, Ele novamente refletida não no incrível, mas na maneira como ele tratava os pobres, os presos, os cegos, e os oprimidos (Lucas 4:18-19). A pessoa que pertence a Cristo irá demonstrar tanta compaixão e ser humilde sobre isso.

Quando os servos do rei discreto perguntar: "Senhor, quando foi que fazer todas essas coisas para você?" o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim."

Endereçamento O Rei de essas pessoas como irmãos de Mina dá ainda mais uma prova de que eles já são filhos de Deus e não se tornam assim por causa de suas boas obras. O escritor de Hebreus declarou: "Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um mesmo Pai, razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11.). "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele", diz Paulo (1Co 6:17), e por causa dessa união um crente pode dizer: "Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em me, ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20)..

Quando os discípulos estavam discutindo sobre qual deles era o maior no reino dos céus, Jesus estabeleceu uma criança pequena na frente deles e disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, você não deve entrará no reino dos céus "(Mt 18:3). O que quer que os crentes não para o outro eles também fazem o seu Senhor Jesus Cristo, e que a pessoa que realmente recebe e serve os cristãos em nome de Cristo prova que ele próprio é um cristão. O serviço abnegado dos cristãos uns aos outros em nome de Cristo é uma marca externa chave que os identifica como povo de Deus. Jesus disse: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13:35).

É para as manifestações práticas de tal amor que Cristo, o Rei vai chamar a atenção como ele inaugura os santos da tribulação para o Seu reino milenar. Os crentes durante esses sete anos, especialmente durante os devastadores últimos três e meio anos, terá grande necessidade de o básico Jesus acabou de referir. Por causa de sua identidade com Cristo, muitas vezes eles vão estar com fome, com sede, sem abrigo ou roupa, doente decente, preso, e alienado da corrente principal da sociedade.
Aqueles que tenham cumprido as necessidades dos companheiros próprios crentes terá sofrido grande necessidade. Poucos, se algum crentes durante os dias terríveis da Tribulação será capaz de dar para fora da abundância. A maioria deles terá recursos dificilmente suficientes para satisfazer as suas próprias necessidades. A sua generosidade divinamente inspirado para o outro terá separá-los como o povo do Senhor, mesmo antes, como retornando Rei, Ele declara publicamente que eles sejam os Seus.

A condenação do Não salvo

Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede , e não me destes de beber; fui estrangeiro, e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes;. doente e na prisão e não fostes visitar-me " Em seguida, eles próprios também responderei; dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna. (25: 41-46)

Para os perdidos, que estarão reunidos à sua esquerda o Rei dirá "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Juntando-se ao unredeemable diabo e seus anjos no fogo eterno de inferno será aqueles seres humanos que se recusaram a acreditar.

É tão óbvio que Cristo não condena essas pessoas, porque eles falharam em servi-Lo (vv. 42-43) como é que Ele não salvar os outros, porque eles fizeram servir a Ele (vv. 34-35). Estes são amaldiçoados , porque eles rejeitaram a Cristo, assim como aqueles que entram no reino são justos (v. 37), porque eles aceitaram. Sua rejeição de Cristo deixou-os em um estado onde eles não foram capazes de fazer obras de justiça.

Jesus está falando da eterna separação de Deus e da Sua bondade, justiça, verdade, alegria paz, e qualquer outra coisa boa. Ele está falando da eterna associação com o diabo e seus anjos no lugar de tormento Deus preparou para eles. Ele está falando de eterno isolamento , onde não haverá comunhão, não serve de consolo, e nenhum incentivo. Ele está falando de eterna duração e de eterna aflição , a partir do qual não haverá alívio ou descanso.

A evidência de que essas pessoas rejeitadas nunca pertenceram a Cristo será que eles não amar e servir o seu povo. Sua resposta às necessidades dos crentes terá sido exatamente o oposto daqueles que entrar no reino. Quando, indiretamente através das necessidades de Seu povo, Cristo estava com fome ou com sede , ou um estranho ou nu , ou enfermo , ou na prisão, esses incrédulos recusou-se a ministrar a Ele. E ao fazê-lo eles provaram que não lhe pertencia.

Como os justos que são recebidos no reino, o anátema que são rejeitados também vai se surpreender com as palavras do Senhor para eles. Mas eles vão perguntar, "Senhor, quando foi que nós não ministrar a você nesses caminhos? " Ele vai responder "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso a um dos menores desses, você não fez isso para mim." Para deixar de servir o povo de Cristo é deixar de servi-Lo, e deixar de servi-Lo é provar um não pertence a Ele.

É significativo que as marcas de perdição Jesus menciona aqui não são pecados graves cometidos, mas sim simples atos de bondade não cometeram. As cinco virgens loucas, que não tinham óleo para suas lâmpadas não foram excluídos da festa de casamento, porque eles eram moralmente mau, mas porque eles não estavam preparados para o noivo (ver Matt. 25: 1-13). Da mesma forma, o escravo com um talento não foi lançado nas trevas exteriores, porque ele desviou dinheiro do mestre, mas porque ele não conseguiu investir (vv. 14-30). Além disso, da mesma forma uma pessoa que está impedido de entrar no reino de Deus não é condenado por causa da grandeza de seu pecado, mas por causa da ausência de sua fé. Não é que aqueles que estão condenados ao inferno são igualmente miserável e vil; sua razão comum para a condenação é a falta de fé.

Jesus usa a mesma palavra ( Aionios , eterno ) para descrever a salvação e condenação. Se os crentes estarão no céu com Deus para sempre, os perdidos será no inferno com o diabo para sempre.

Uma vez que o reino milenar será mundial, não haverá nenhum lugar na terra para o maldito para ir. Eles serão mortos no local e ir imediatamente para o castigo eterno do inferno, sofrendo permanente cristalização, eterna do seu estado de morte espiritual. No final dos mil anos seus corpos serão levantadas (conforme João 5:28-29), e eles voltarão a estar diante de Deus para a condenação final e condenação definitiva nas instâncias adequadas para os tormentos do inferno.

Mas o justo vai embora para a vida eterna, para passar toda a eternidade glorificado com o seu Senhor e Salvador. Em maravilhoso contraste com a perspectiva de o maldito, no final dos mil anos de reino terreno os justos vão descobrir que sua bem-aventurança eterna só terá começado.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Mateus Capítulo 25 do versículo 1 até o 46

Mateus 25

O destino dos que não estiverem preparados — Mat. 25:1-13

A condenação do talento escondido — Mat. 25:14-30

A norma do juízo de Deus — Mat. 25:31-46

O DESTINO DOS QUE NÃO ESTIVEREM PREPARADOS

Mateus 25:1-13

Se olharmos esta parábola com olhos ocidentais nos pode parecer que relata uma história pouco natural e inventada. Mas, de fato, trata-se de uma história que poderia ter ocorrido em qualquer momento em uma aldeia da Palestina e que pode acontecer ainda hoje.
Em qualquer aldeia da Palestina um casamento era um acontecimento muito importante. Toda a aldeia saía para acompanhar o casal a seu novo lar e usavam o caminho mais longo possível para receber os bons desejos da maior quantidade de gente que pudessem. "Todos", segundo o dito judeu, "dos seis até os sessenta anos seguirão o tambor nupcial." Os rabinos reconheciam que qualquer homem podia abandonar inclusive o estudo da Lei para participar da alegria de uma festa de bodas.
Agora, o tema central deste relato se apóia sobre um costume judeu que é muito diferente de algo que nós conheçamos. Quando um casal se casava na Palestina não saíam em viagem de bodas; ficavam em sua casa. Durante uma semana recebiam a seus amigos; estes os tratavam, e inclusive lhes falavam como a um príncipe e a uma princesa; era a semana mais feliz de suas vidas. Escolhia-se os amigos que assistiriam a essas festividades. As virgens néscias não só se perderam a cerimônia do casamento mas também essa semana de alegria, porque não estavam preparadas.

O relato sobre a forma como perderam a festa corresponde perfeitamente à realidade. O doutor J. Alexander Findlay nos conta o que ele mesmo viu na Palestina. Escreve:
"Quando nos aproximamos das portas de uma cidade da Galiléia vi dez jovens vestidas com roupas muito alegres que desciam pelo caminho diante de nosso carro, enquanto tocavam algum tipo de instrumento musical. Ao perguntar o que faziam, o intérprete me respondeu que foram acompanhar à noiva até que chegasse seu futuro esposo. Perguntei-lhe se havia alguma possibilidade de ver a cerimônia mas fez um gesto negativo com a cabeça e me disse: ‘Pode ser esta noite, ou amanhã de noite, ou dentro de quinze dias, ninguém sabe com certeza.’ Depois me explicou que uma das melhores coisas que se podiam fazer se fosse possível, em um casamento de classe média na Palestina, era surpreender o cortejo nupcial dormindo. O noivo chega em forma imprevista, às vezes em meio da noite. É certo que a opinião pública exige que envie a um homem pela rua que exclame: ‘Olhem! Está chegando o noivo!’, mas isso pode acontecer em qualquer momento; de maneira que o cortejo deve estar preparado para sair à rua a encontrá-lo, quando quer que decida vir...
"Outra das coisas importantes é que não se permite sair à rua a ninguém depois do anoitecer sem uma lâmpada acesa e, além disso, uma vez que chegou o noivo e se fechou a porta, não se deixa entrar os que chegam tarde para a cerimônia."
Como se vê, tudo o que Jesus descreveu se repete no século vinte. Não se trata de um conto, mas sim de uma parte da vida cotidiana de um povo da Palestina.
Como acontece em muitas das parábolas, esta tem um significado imediato e local, e outro sentido mais amplo e universal.

Em seu sentido imediato estava dirigida contra os judeus. Eles eram o povo eleito, toda sua história deveria ter sido uma preparação para a vinda do Filho de Deus; deveriam ter estado preparados para recebê-lo quando chegasse. Pelo contrário, não estavam preparados e portanto ficaram do lado de fora. Aqui vemos dramaticamente apresentada a tragédia da falta de preparação dos judeus.

Mas esta parábola encerra pelo menos duas advertências universais.

  1. Adverte-nos que há certas coisas que não se podem obter no último momento. Já é muito tarde para que o estudante prepare seus exames quando chegou o momento de prestá-los. Quando oferecem um trabalho a um homem já é muito tarde para adquirir uma habilidade ou capacidade. O mesmo acontece com nós e Deus. É fácil deixar as coisas para último momento de maneira que já não podemos nos preparar para nos defrontar com Deus. Quando Maria de Orange estava em seu leito de morte, seu capelão tratou de lhe ensinar o caminho da salvação. A resposta da rainha foi: "Não deixei esse assunto para este momento." Chegar tarde sempre é uma tragédia.
  2. Adverte-nos que há certas coisas que não se podem pedir emprestadas. As virgens néscias não puderam pedir azeite emprestado quando descobriram que o necessitavam. O homem não pode pedir emprestada uma relação com Deus; deve possuí-la. Não pode pedir emprestada uma personalidade, deve estar revestido dela. Não podemos viver sempre do capital espiritual que outros reuniram. Há certas coisas que devemos ganhar ou possuir por nossa conta, porque não podemos pedi-las a outros.

Não há nada mais carregado de lágrimas de arrependimento que o som das palavras: É demasiado tarde.

A CONDENAÇÃO DO TALENTO ESCONDIDO

Mateus 25:14-30

Como no caso da parábola anterior, esta também tinha um ensino imediato para aqueles que a ouviam pela primeira vez e uma série de ensinos eternos para nós, na atualidade. Esta parábola sempre foi chamada como a parábola dos talentos. Na Palestina o talento não era uma moeda e sim uma medida de peso; de maneira que o valor do talento dependia de se era de moedas de cobre, ouro ou prata. O metal mais comum era a prata e o valor de um talento de prata era ao redor de 560 dólares.

Não há dúvida de que, em sua intenção original, toda a atenção da parábola se concentra no servo inútil que recebeu um talento. A quem representa este servo? E a quem Jesus adverte e observa? É evidente que o servo inútil representa os escribas e fariseus, e sua atitude para com a Lei e para com a verdade de Deus. O servo inútil tomou seu talento e o enterrou a fim de poder devolvê-lo a seu senhor tal como este lhe deu. Todo o objetivo vital dos escribas e fariseus era obedecer a Lei tal como Deus a entregou. Segundo suas próprias palavras, queriam "construir um cerco ao redor da Lei".
Qualquer mudança, desenvolvimento, alteração, algo novo era um anátema. Seu método implicava a paralisação da verdade religiosa e o ódio para com tudo o que era novo. Tal como o homem do talento, queriam manter tudo como estava, e é por isso que são condenados. Nesta parábola Jesus nos diz que não pode haver religião sem riscos, e que Deus não quer ter nada a ver com uma mente fechada. Mas esta parábola contém muito mais que isso.

  1. Diz-nos que Deus dá diferentes dons aos homens. Um homem recebeu cinco talentos, outro dois e o outro um. O que importa não é o talento do homem e sim a forma em que faz uso dele. Deus jamais exige do homem habilidades que este não possui, mas exige que empregue a fundo as habilidades que tem. Os homens não são iguais quanto a seus talentos, mas podem ser iguais em seu esforço. A parábola nos diz que qualquer que seja o talento que possuamos, grande ou pequeno, devemos entregá-lo para servir a Deus.
  2. Diz-nos que a recompensa do trabalho bem feito é mais trabalho. Aos dois servos que tinham atuado bem não se lhes diz que se sentem a descansar sobre os louros. São dadas tarefas maiores e responsabilidades mais sérias na obra do senhor. A recompensa do trabalho não é o descanso e sim mais trabalho.
  3. Diz-nos que o homem que recebe um castigo é aquele que se recusa a fazer algum esforço. O homem que recebeu um talento não o perdeu, limitou-se a não fazer nada com ele. Inclusive se se tivesse arriscado e o tivesse perdido, teria sido melhor que não fazer nada com ele. O homem que tem um só talento sempre se sente tentado a dizer: "Tenho um talento tão pequeno, e posso fazer tão pouco com ele, que não vale a pena provar, porque minha contribuição seria insignificante." Mas a condenação se dirige àquele que, com um só talento, recusa-se a usá-lo e não quer arriscá-lo em favor do bem comum.
  4. Diz-nos que esta é uma lei da vida que tem validade universal. Diz-nos que quem tem lhe será dado, e quem não tem, inclusive o que tem lhe será tirado. O sentido da frase é o seguinte: Se um homem tiver um talento e o usa, é cada vez mais capaz de fazer mais coisas com ele. Mas se tiver um talento, e não o usa, ele o perderá irremediavelmente. Se tivermos alguma capacidade para algum jogo ou artesanato, se tivermos habilidade para fazer algo, quanto mais empreguemos essa capacidade e esse dom, maior será o trabalho que seremos capazes de fazer. Enquanto que se não o usamos, o perderemos. Isto se aplica tanto ao jogo do golfe, como a tocar piano, a cantar, a escrever sermões, a esculpir madeira ou a pensar. A vida nos ensina que a única forma de manter um dom é empregá-lo a serviço de Deus e de nosso próximo.

A NORMA DO JUÍZO DE DEUS

Mateus 25:31-46

Esta é uma das parábolas mais gráficas que Jesus pronunciou e seu sentido é tão claro como a água. O ensino é a seguinte: Deus nos julgará de acordo a nossa resposta à necessidade humana. O julgamento de Deus não depende do conhecimento que adquirimos, nem da fama que nos granjeamos, nem da fortuna que reunimos, mas sim da ajuda que brindamos. Mas esta parábola nos ensina certas coisas a respeito dessa ajuda.
(1) Deve ser uma ajuda nas coisas simples. As coisas que escolhe Jesus, dar de comer a alguém que tem fome, dar de beber a quem tem sede, acolher a um estranho, respirar ao doente, visitar detento, são coisas que qualquer pessoa pode fazer. Não se trata de dar milhares de dólares nem de escrever nossos nomes nos anais da história; trata-se de brindar uma ajuda singela e humana às pessoas com quem nos encontramos todos os dias. Nunca houve outra parábola que abrisse tanto o caminho para a glória às pessoas mais simples.

  1. Deve ser uma ajuda desinteressada. Aqueles que ajudaram não o fizeram pensando que estavam ajudando a Jesus e portanto acumulando méritos eternos; ajudaram porque não podiam evitá-lo. Foi a reação natural, instintiva, desinteressada, do coração amante. Enquanto que, por outro lado, a atitude de quem não ajudou foi a seguinte: "Se tivéssemos sabido que foi você, teríamos ajudado de todo coração, mas pensamos que se tratava de um homem vulgar a quem não valia a pena ajudar." Segue sendo verdade sobre certo tipo de gente que só está disposta a brindar alguma ajuda em troca de agradecimento, louvor e publicidade; mas isso não é ajuda, não é mais que fomentar louvor próprio. Essa ajuda não é generosidade: só é egoísmo disfarçado. A ajuda que obtém o louvor de Deus é aquela que se dá apenas por si mesma.
  2. Jesus nos confronta com a magnífica verdade de que toda ajuda desse tipo é dada a Ele, e toda ajuda que se nega, é negada a Ele. Como pode ser? Se realmente queremos agradar o coração de um pai, se queremos comovê-lo para que experimente gratidão, a melhor forma de fazê-lo é ajudando a seu filho. Deus é o grande Pai; e a forma de ajudar o coração de Deus é ajudando a seus filhos, que são nossos próximos.

Houve dois homens que encontraram uma verdade sublime nesta parábola. Um deles foi Francisco de Assis. Era rico, poderoso, pertencia à aristocracia e tinha um caráter muito alegre. Mas não era feliz. Sentia que faltava algo em sua vida. Um dia saiu a passear a cavalo e se encontrou com um leproso, desagradável e repulsivo em sua doença. Algo fez com que Francisco desmontasse e rodeasse com seus braços a esse miserável e eis que, em seus braços, a cara do leproso se converteu no rosto de Cristo.
O outro foi Martin de Tours. Era um soldado romano e um cristão. Um dia frio de inverno entrava numa cidade quando um mendigo o parou e lhe pediu esmola. Martin não tinha dinheiro, mas o mendigo tremia de frio e Martin lhe deu o que tinha. Tirou sua capa de soldado, usada e gasta, partiu-a em duas e deu a metade ao mendigo. Essa noite teve um sonho. Viu os lugares celestiais, os anjos e Cristo no meio, e Jesus levava a metade da capa de um soldado romano. Um dos anjos lhe disse: "Mestre, por que leva essa capa velha e gasta? Quem lhe deu isso?" E Jesus respondeu com suavidade: "Deu-me meu servo Martín."

Quando aprendermos a generosidade que ajuda os homens nas coisas mais simples de maneira desinteressada, nós também conheceremos a alegria de ajudar ao próprio Jesus Cristo.


Dicionário

Beber

verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.

Engolir ou ingerir líquido

Comer

verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

Era

substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

outro

Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

Erã

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


Estrangeiro

substantivo masculino Natural de outro país; aquele que nasceu num país ou nação diferente daquele onde nascemos: muitos estrangeiros visitam o Brasil.
O que não pertence a uma região, cidade, estado, classe, meio, grupo, família; forasteiro, estranho.
Aquele que nasceu num país ou região diferente daquele onde vive.
[Linguística] Idioma de um país diferente do seu; idioma diferente do seu.
adjetivo Que nasceu ou tem sua origem num país diferente: pessoas estrangeiras; produtos estrangeiros.
expressão Ser estrangeiro em seu país. Desconhecer suas leis, seus costumes, seus hábitos.
Etimologia (origem da palavra estrangeiro). Do francês antigo estranger; do espanhol extranjero.

Estrangeiro GENTIO; não-israelita (Lv 20:2). Javé protegia os estrangeiros (Dt 10:18). Eles podiam fazer parte do povo de Deus (Nu 9:14); 15:14-16;
v. PROSÉLITO). Os israelitas não deviam explorar os estrangeiros (Lv 19:33), mas amá-los (Dt 10:19) e cuidar deles (Lv 19:10); (Mt 25:35), RC). Mas não podiam unir-se em casam

Fome

substantivo feminino Necessidade de comer, causada pelas contrações do estômago vazio: tenho fome.
Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.

As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41:53-56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12:10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.

Fome
1) Apetite (Mt 25:42)

2) Falta de alimentos (Sl 33:19); (Mc 13:8).

Hospedar

verbo transitivo Receber como hóspede; acolher em casa, hospedaria, hotel etc., mediante retribuição ou como amigo: hospedou turistas durante o carnaval.
Alojar, albergar.
verbo pronominal Acomodar-se como hóspede em algum lugar: hospedou-se no melhor hotel da cidade.

Sede

substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.

substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.

sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
γάρ πεινάω καί μοί δίδωμι φάγω διψάω καί μέ ποτίζω ἤμην ξένος καί μέ συνάγω
Mateus 25: 35 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque eu tive fome, e deste-me de comer; eu tive sede, e deste-me de beber; eu era um estrangeiro, e me acolhestes;
Mateus 25: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

4 de Abril de 30
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1325
dídōmi
δίδωμι
bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
(baths)
Substantivo
G1372
dipsáō
διψάω
lado de fora
(outside)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3581
xénos
ξένος
força, poder, vigor
(its strength)
Substantivo
G3983
peináō
πεινάω
ter fome, estar faminto
(he was hungry)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4222
potízō
ποτίζω
bater, bater (palmas)
(clap)
Verbo
G4863
synágō
συνάγω
reunir com
(having gathered together)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
G5315
phágō
φάγω
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

δίδωμι


(G1325)
dídōmi (did'-o-mee)

1325 διδωμι didomi

forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

  1. dar
  2. dar algo a alguém
    1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
      1. dar um presente
    2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
    3. suprir, fornecer as coisas necessárias
    4. dar, entregar
      1. estender, oferecer, apresentar
      2. de um escrito
      3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
        1. algo para ser administrado
        2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
    5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
    6. fornecer, doar
  3. dar
    1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
      1. dar, distribuir com abundância
    2. designar para um ofício
    3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
    4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
      1. como um objeto do seu cuidado salvador
      2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
      3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
      4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
  4. conceder ou permitir a alguém
    1. comissionar

Sinônimos ver verbete 5836


διψάω


(G1372)
dipsáō (dip-sah'-o)

1372 διψαω dipsao

de uma variação de 1373; TDNT - 2:226,177; v

  1. ter sede, sofrer de sede
    1. figurativamente, diz-se daqueles que, sedentos, sentem dolorosa necessidade de, e ansiosamente anseiam aquelas coisas pelas quais a alma é refrescada, apoiada, e fortalecida

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ξένος


(G3581)
xénos (xen'-os)

3581 ξενος xenos

aparentemente, palavra primária; TDNT - 5:1,661; adj

  1. estrangeiro, estranho
    1. alienígena (de uma pessoa ou um coisa)
    2. sem o conhecimento de, sem uma parte em
    3. novo, desconhecido de
  2. alguém que recebe e distrae outro hospitaleiramente
    1. com quem permanece ou se aloja, um hospedeiro

πεινάω


(G3983)
peináō (pi-nah'-o)

3983 πειναω peinao

do mesmo que 3993 (da idéia de trabalho árduo; “definhar”); TDNT - 6:12,820; v

  1. ter fome, estar faminto
    1. passar necessidade
    2. estar paupérrimo

      metáf. desejar ardentemente, buscar com desejo impetuoso


ποτίζω


(G4222)
potízō (pot-id'-zo)

4222 ποτιζω potizo

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:159,841; v

dar para beber, fornecer bebida

molhar, irrigar (plantas, campos, etc.)

metáf. imbuir, saturar a mente de alguém


συνάγω


(G4863)
synágō (soon-ag'-o)

4863 συναγω sunago

de 4862 e 71; v

  1. reunir com
    1. retirar, recolher
      1. de peixes
      2. de uma rede na qual são pescados
  2. juntar, reunir, fazer encontrar-se
    1. juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
    2. reunir por meio de convocação
    3. estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
  3. trazer consigo
    1. para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter

φάγω


(G5315)
phágō (fag'-o)

5315 φαγω phago

verbo primário (usado como um substituto de 2068 em tempos determinados); v

  1. comer
  2. comer (consumir) algo
    1. alimentar-se, tomar uma refeição
    2. metáf. devorar, consumir