Enciclopédia de Marcos 13:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mc 13: 22

Versão Versículo
ARA pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos.
ARC Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
TB levantar-se-ão falsos Cristos e falsos profetas e farão milagres e prodígios, para enganar os eleitos, se possível fora.
BGB ἐγερθήσονται γὰρ ψευδόχριστοι καὶ ψευδοπροφῆται καὶ δώσουσιν σημεῖα καὶ τέρατα πρὸς τὸ ἀποπλανᾶν εἰ ⸀δυνατὸν τοὺς ἐκλεκτούς·
HD Pois serão levantados falsos cristos e falsos profetas, e darão sinais e prodígios para enganar, se possível, os escolhidos.
BKJ Porque se levantarão falsos Cristos, e falsos profetas, e farão sinais e maravilhas, para seduzir, se possível fora, até os eleitos.
LTT Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para seduzir- fazer- desviar, se fosse possível, até mesmo os eleitos.
BJ2 Hão de surgir falsos Messias e falsos profetas, os quais apresentarão sinais e prodígios para enganara, se possível, os eleitos.
VULG Exsurgent enim pseudochristi et pseudoprophetæ, et dabunt signa et portenta ad seducendos, si fieri potest, etiam electos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 13:22

Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Mateus 24:24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Marcos 13:6 porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
João 4:48 Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
João 10:27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
II Tessalonicenses 2:8 e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
II Timóteo 2:19 Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.
I João 2:19 Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.
I João 2:26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 13:13 E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
Apocalipse 17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

33 d.C., 8 de nisã

Betânia

Jesus chega seis dias antes da Páscoa

     

Jo 11:55Jo 12:1

9 de nisã

Betânia

Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus

Mt 26:6-13

Mc 14:3-9

 

Jo 12:2-11

Betânia–Betfagé–Jerusalém

Entra em Jerusalém montado num jumento

Mt 21:1-11, Mt 14:17

Mc 11:1-11

Lc 19:29-44

Jo 12:12-19

10 de nisã

Betânia–Jerusalém

Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente

Mt 21:18-19; Mt 21:12-13

Mc 11:12-17

Lc 19:45-46

 

Jerusalém

Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus

 

Mc 11:18-19

Lc 19:47-48

 

Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías

     

Jo 12:20-50

11 de nisã

Betânia–Jerusalém

Lição sobre figueira que secou

Mt 21:19-22

Mc 11:20-25

   

Templo em Jerusalém

Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos

Mt 21:23-32

Mc 11:27-33

Lc 20:1-8

 

Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento

Mt 21:33Mt 22:14

Mc 12:1-12

Lc 20:9-19

 

Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento

Mt 22:15-40

Mc 12:13-34

Lc 20:20-40

 

Pergunta se Cristo é filho de Davi

Mt 22:41-46

Mc 12:35-37

Lc 20:41-44

 

Ai dos escribas e fariseus

Mt 23:1-39

Mc 12:38-40

Lc 20:45-47

 

Vê a contribuição da viúva

 

Mc 12:41-44

Lc 21:1-4

 

Monte das Oliveiras

Fala sobre o sinal de sua presença

Mt 24:1-51

Mc 13:1-37

Lc 21:5-38

 

Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos

Mt 25:1-46

     

12 de nisã

Jerusalém

Judeus tramam matá-lo

Mt 26:1-5

Mc 14:1-2

Lc 22:1-2

 

Judas combina a traição

Mt 26:14-16

Mc 14:10-11

Lc 22:3-6

 

13 de nisã (tarde de quinta-feira)

Jerusalém e proximidades

Prepara a última Páscoa

Mt 26:17-19

Mc 14:12-16

Lc 22:7-13

 

14 de nisã

Jerusalém

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Mt 26:20-21

Mc 14:17-18

Lc 22:14-18

 

Lava os pés dos apóstolos

     

Jo 13:1-20


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

mc 13:22
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 70
Página: -
Cairbar Schutel

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. "


(Mateus, XV, 8-9.)


A religião não consiste num amálgama de dogmas e na proclamação de mistérios.


A Religião é parte da Verdade, que se concede aos que a procuram e lhes é dada de acordo com o seu grau de elevação moral.


O conhecimento da Religião cresce nas almas, na proporção do progresso moral e espiritual de cada uma.


Como acontece com a aquisição de quaisquer ramificações do saber, a Religião não prescinde do estudo, da análise, do livre-exame.


Paulo, doutor dos gentios, aconselhava a seus ouvintes, para obtenção do conhecimento da Religião, o exame nítido, racional, inteligente de todas as Escrituras; por esse meio chegariam ao conhecimento da Verdade: Examinar tudo, mas abraçai só o que for bom (I Tess., V, 21.) Pedro remata a sua Epístola Universal com a bem significativa sentença: “Crescei no conhecimento e na graça de N. S. Jesus Cristo. " (II Pedro, III, 18.) João diz peremptoriamente numa das suas cartas, condenando a ignorância: “Deus é luz; se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. "


(I João, I, 5- 6)


Tiago não é menos categórico, quando pretende avivar-nos sobre as tentações e provações, lembrando-nos suas causas e efeitos: “A fortaleza deve completar a sua obra para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma. "(I, 4.) O conhecimento das circunstâncias que nos cercam se deve completar com o conhecimento da nossa individualidade e dos nossos deveres religiosos; do contrário não teremos fortaleza para resistir às tentações e vencer as provas.


O homem religioso não é, pois, o escravo do culto que repete maquinalmente as orações do breviário, mas, sim o que estuda e compreende as Revelações que lhe são transmitidas. “Examinar tudo e abraçar só o que for bom" é examinar todos os sistemas religiosos e fazer com inteligência e critério a seleção do que for bom, rejeitando os erros que as religiões ensinam como artigos de fé.


Está claro que um sistema religioso que proclama a infalibilidade de seus sacramentos pretende ser intangível e não admite se lhe repudie uma palavra, quanto mais um preceito!


O crítico, por mais competente que seja, filiado a esse credo terá de submeter-se ainda ao que não julgue bom.


Por exemplo: o católico e o protestante, embora repugne à sua razão os dogmas das penas eternas e do Diabo, não têm liberdade para impugnar sua religião; têm, à força, de submeter-se a eles ou então serem excluídos da comunhão a que pertencem.


Para gozar das regalias do todo, é princípio de Teologia, indispensável se torna que o adepto aceite as partes integrantes do princípio conjeturado. " “Quem não aceita a parte prejudica o todo, não pode, ipso facto, fazer parte desse todo. " A sentença de Paulo, pelo que se vê, caduca em face do exame de uma religião única, porque tendo de aceitar o todo é impossivel rejeitar o que não for bom.


O mesmo acontece às demais recomendações epistolares de Pedro, Tiago e João.


Para os sacerdotes do Catolicismo e Protestantismo, a sua religião é a verdade revelada, integral, completa. Aqueles que fizeram profissão de fé é porque chegaram ao conhecimento da verdade máxima, não têm de crescer no conhecimento e na graça de N. S. Jesus Cristo; já estão crescidos, não têm mais que crescer, atingiram o ponto culminante da verdade religiosa, sabem tanto quanto o Cristo, seu conhecimento é mesmo igual ao de Deus, porque para essas religiões, Jesus Cristo é o próprio Deus que se manifestou na segunda pessoa da Trindade.


Conclui-se que, falecendo aos católicos e protestantes os atributos de perfeição com que a sua religião deveria revesti-los, estão eles, sem dúvida, fora da Verdadeira Religião, necessitando, portanto, pôr em prática as recomendações apostólicas para obterem o conhecimento da Verdade, cujos preceitos se resumem na memorável sentença de Paulo: “Examinai tudo, mas abraçai só o que for bom. " Foi, portanto, com justa razão que o Cristo repetiu aquelas palavras ao povo de então, semelhante ao de hoje, discípulos dos escribas, saduceus e fariseus: “Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. "



Allan Kardec

mc 13:22
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Página: 332
Allan Kardec
A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; - porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (Lucas 6:43-45)

Amélia Rodrigues

mc 13:22
Quando Voltar a Primavera

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Havia júbilos explodindo no ar.


A jornada fora preparada desde antes. O verão dourava Jerusalém, e o zimbório do Templo refletia à distância a claridade álacre que denotava o zelo e a técnica arquitetônica dos construtores contratados por Salomão, para quando fora erigido o santuário, orgulho da raça judia.


Portas de cedro com adornos de prata e ouro, colunas de pórfiro e mármore preciosos, pedras trazidas de longes terras adornavam as largas naves, os corredores, os acessos duplos e embelezavam os diversos átrios, multiplicados na cidadela religiosa, onde encontravam guarida os vários fiéis e viajantes pertencentes às diversas atividades do quotidiano.


O altar, atrás da pesada cortina de veludo - uma única peça - que ocultava a arca da aliança e os papiros sagrados, era o local privilegiado, apenas para os sacerdotes e príncipes do Sinédrio que o podiam ultrapassar...


Ao entardecer daquela terça-feira de ardente Nisan, o Mestre o os discípulos saíram do imenso e opulento santuário, quando os inocentes amigos, deslumbrados pela grandeza das pedras, linhas e a riqueza sobre a qual se erigia, disseram, emocionados:

— Vede, Senhor, que templo, que pedras, que edifícios! (Marcos 13:1-31 Mateus 24:1-51 Lucas 21:5-33) Havia alegria, mal disfarçada em orgulho vão, com que a humildade se esmagava ante as exterioridades mundanas.


— Em verdade — respondeu dúlcido e melancólico, Jesus —, em verdade, vos digo, que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada!


Os companheiros entremostraram-se estremunhados e se entristeceram sem compreender. "Afinal, o templo é a Casa do Senhor, o Santuário e o altar da fé, o núcleo matriz da vida comunitária de Israel — pensam, deprimido s — por que tão terrível vaticínio! " Afligem-se, mas silenciam.


O ar apresenta-se abafado, àquela hora da tarde, e o mormaço desagrada.


Dirigindo-se ao monte das Oliveiras, Pedro, João, André e Tiago, não podendo sopitar a angústia e a curiosidade, aproximam-se do Amigo e inquirem:

— Senhor, dizei-nos quando se darão estas lamentáveis ocorrências e quais os sinais que as anunciarão, a fim de que estejamos vigilantes e não sejamos surpreendidos pela desgraça.


O Senhor projeta-se na direção do futuro...


A presciência do Divino Amigo!


Vencendo os limites tempo-espaço, Ele tem a visão dos atormentadores dias que o homem viverá.


A orgulhosa Jerusalém passa pela sua visão precognitiva sob o peso esmagador das legiões do filho de Vespasiano e acompanha a grande, a terrível destruição do ano 70...


O orgulho pernicioso e venal da presunção humana é o seu próprio garrote vil e a impossibilidade de facultar-lhe o ar mantenedor da vida. O bafio pestilento que esparge asfixia os que o fomentam desde o início.


Uma profunda tristeza macera a face do Senhor, e porque estivesse a ver as amarguras e dores sem nome do futuro, também acompanha, ainda, mentalmente, o crescimento da tecnologia sem alma, da ciência sem Deus, das religiões desfiguradas pela ausência do amor e das filosofias esdrúxulas, quando estarão irrompendo as calamidades porvindouras...


Não se trata de um fatalismo histórico, antes de um determinismo que defluirá da invigilância e do despautério no uso do livre-arbítrio de homens e nações, que fomentariam as terríveis hecatombes...


Vê os artefatos bélicos de alto-poder destrutivo, as cidades arrasadas, os povos esmagados, o cativeiro de bilhões de criaturas que transitam algemadas às paixões dissolventes, ardendo em febres de desespero incoercível e devastador...


As sombras se adensam em relação ao porvir, e o clamor de vozes sobe ao Céu...


Nesse momento, as expressões estrelares, "as virtudes que estão nos Céus", caem como lâmpadas mágicas sobre a indescritível escuridão, apontando esperanças, enquanto trombetas de luz convocam à Era Nova...


Jesus abre, então, a boca e dá início ao comovedor e profundo "Sermão profético".


A balada da montanha - hífen de bênçãos entre os homens e Deus - cede lugar às premonições terríveis - abismos de sombra em que a invigilância arrojaria aqueles que não ouvissem ou não quisessem seguir o primeiro que foi enunciado...


A catástrofe prevista agora resultaria da desatenção ao apelo comovente e terno de antes...


— Que ninguém vos engane! ... Ficai vigilante, a fim de que não sejais surpreendidos. O dia e a hora ninguém sabe, só o Pai, nem o Filho...


Estavam lançadas as linhas terrificantes das duras e trágicas aflições futuras.


— Não passará esta geração sem que as minhas palavras se cumpram. Antes passarão os Céus e a terra, não as minhas palavras...


Os companheiros se aconchegam e fitam o Rabi transfigurado, compreendendo a magnitude do momento, as graves responsabilidades que competiam a todos.


— Quem estiver nos montes não volte à cidade e quem se encontrar nos telhados não desça — não haverá tempo.


Novamente os olhos se abrem desmesuradamente e um frio de pavor percorre os homens simples, longe de entenderem os anúncios e os prognósticos sombrios...


— Muitos virão em meu nome e vos iludirão. Que ninguém se deixe enganar! Quando disserem que o Cristo está aqui ou ali, não vades!


— Senhor —, interrompem-nO, ansiosos —, dizei-nos como será esse fim...


— Ao ouvirdes de guerras os rumores, terremotos e tragédias, abominação onde não deve estar, eis que se anunciam os primeiros sinais, porém ainda não é tudo... "As mães que amamentarem lamentar-se-ão e verão a dor dos filhos na face estampada... "Irmãos entregarão seus familiares, sereis todos perseguidos em meu nome e levar-vos-ão aos tribunais, se me amardes. "A grande tribulação se iniciará, levando de roldão as mazelas e misérias humanas... "De Jerusalém não ficarão sequer pedras acumuladas... "O Sol se escurecerá ante as sombras que se levantarão da Terra, e a Lua se banhará de sangue... " Os homens simples choram angustiados, ante as perspectivas sombrias.


O cancioneiro prossegue e a patética chora os sofrimentos que desabarão sobre o mundo...


Longo é o desfiar das dores.


— Por fim, virá o Filho do Homem na Sua glória! ...


* * *

A noite tomba sobre o monte das Oliveiras e um silêncio profundo invade as mentes em expectativas de dor.


No alto coruscam as estrelas e o vento leve perpassa pelo arvoredo.


Lá embaixo, Jerusalém pontilha lâmpadas vermelhas nos veladores, e as vozes do dia cedem lugar aos queixumes das trevas.


* * *

Jerusalém foi destruída por Tito, que a sitiou com um vallum de oito quilômetros de comprimento, coberto de bastiões, e impiedosamente crucificou os sobreviventes, golpeando as mulheres, a quase todos matando de fome, no sítio dos cem dias, rasgando o véu do templo e, derrubando pedra sobre pedra, fez cumprir a profecia...


Incêndios lavraram na cidade dos profetas e a orfandade tomou lugar no coração do "povo eleito" que partiu sem rumo pelas quatro direções do planeta.


A louca ambição de João de Giscala em desafiar Roma, como fizeram os macabeus contra os gregos, falhou quarenta anos depois, noutro Nisan, após Jesus.


Desde então, as guerras e os rumores de guerra, a abominação e a permissividade tomaram lugar entre os homens.


Tem havido crescimento horizontal da cultura, na Terra, e pouca ascensão na verticalidade da vida.


Pululam, em triunfo, os pigmeus morais em eloquente alucinação de poder, em detrimento dos gigantes que se apagam nos ministérios da renúncia, acendendo esperanças no mundo...


Multiplicam-se as sombras.


O poder desvairado confraterniza com o absolutismo em prejuízo da força dos direitos humanos.


A humildade segue esmagada, e o triunfo calça as velozes sandálias da ostentação hedionda e da criminalidade absurda.


... Hoje o mundo estertora!


Os clarões das deflagrações dos artefatos nucleares ocultam a claridade do Sol, e os que lhes sofrem o pesadelo não dispõem de tempo para vir ao lar ou fugir para os montes...


O homem que alunissa pensa, talvez, em utilizar o satélite cinzento para torná-lo base de foguetes, ponto de estratégia militar, banhando-o, quiçá um dia, com o sangue humano.


A presciência de Jesus!


* * *

Jerusalém! Claro está que não se restringia ao apelo comovido de Jesus apenas àquela cidade, mas à Terra inteira, onde o orgulho espalhasse miasmas e tóxicos, onde o ódio urdisse crimes e guerras, as perversidades engendrassem alucinações e a sensualidade provocasse decadência...


Todavia, no meio das trevas dominadoras, as estrelas cairiam do céu com as virtudes de lá e iluminariam o mundo, arrancando-o para a madrugada de bênçãos por- vindouras...


* * *

Não passou, ainda, a geração dos Espíritos que estavam naqueles dias do "Sermão profético"...


Renasceram, periodicamente, e hoje se encontram entre os homens, aguardando, preparando uma outra ordem de valores...


Mudaram-se os mapas zodiacais, a Terra se modificou, conforme o anúncio, enquanto eles esperariam as dores a fim de iniciarem o mundo melhor...


Os Espíritos da Luz, em nome do Senhor, ora clarificam os momentos de sombras que descem, enquanto o Consolador sustém e conduz os ânimos.


— Jerusalém, Jerusalém, ai de ti que matas os profetas e lapidas aqueles que te são enviados! Que de vezes pretendi reunir os teus filhos, como a galinha recolhe os pintainhos sob as suas asas! Tu não quiseste! ...


A lamentação dolorosa do Rabi nascem os cânticos de felicidade que já ecoam na Terra em transformação, dizendo:

— Volta, Senhor, já que a noite desce sobre nós, sê a claridade do mundo! Bendito seja Aquele que vem em nome do Senhor!



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

mc 13:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.


mc 13:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 10:1-9


1. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta do aprisco das ovelhas, mas sobe vindo de outro lugar, é ladrão e assaltante.

2. Mas o entra pelo porta, esse é pastor das ovelhas.

3. A este abre o porteiro e as ovelhas ouvem sua voz, e ele chama pelo nome suas ovelhas e as conduz para fora.

4. Cada vez que conduz para fora todas as suas, vai adiante delas e as ovelhas o seguem porque conhecem a voz dele.

5. Mas de modo algum seguirão o estranho, antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".

6. Jesus disse esse provérbio, mas eles não compreenderam o que era que lhes falava.

7. Disse, então, Jesus de novo: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.

8. Todos quantos vieram em meu lugar são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram.

9. Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo, e entrará, sairá e achará pastagem".



O trecho que acabamos de ler, bem como o próximo, parecem ser a continuação da conversa de Jesus com o ex-cego e com seus discípulos. Após a simbologia dos cegos e videntes, vem o ensino que João resumiu, de como penetrar na Escola de Jesus, a "Assembleia do Caminho", e conseguir o ambicionado objetivo.


Inicia com uma parábola a que João chama um "provérbio" (paroimía) palavra que aparece aqui e mais duas vezes (JO 16:25 e JO 16:29). O termo "parábola" só é empregado nos três sinópticos (47 vezes) e na epístola aos hebreus (2 vezes), e nunca em João nem em Paulo.


Interessante observar que essa parábola é iniciada com a fórmula solene das grandes verdades: "amén, amén", o que levanta logo a suspeita de que se trata de profundíssimo ensino que João esquematizou em forma de parábola.


É uma comparação pastoril que opõe a situação do pastor num redil à do ladrão que vem roubar. Segundo o costume palestiniano da época, o rebanho era recolhido à noitinha num aprisco, cercado de muro baixo de pedras, enquanto os pastores iam dormir, só ficando de atalaia um porteiro. Pela manhãzinha vinham os pastores buscar suas ovelhas, o que faziam emitindo cada um seu grito gutural próprio. As ovelhas conheciam a voz de seu pastor e o seguiam para as pastagens frescas, grudadas a seus calcanhares. Era comum dar nomes aos principais animais do rebanho, as guias ou "madrinhas".


Já se qualquer estranho quisesse penetrar no cercado, tinha que pulá-lo, porque o porteiro não o deixaria entrar; e se o conseguisse, não adiantaria procurar imitar o grito do pastor, porque as ovelhas, não lhe reconhecendo a voz, não o seguiam e até fugiam, amedrontadas.


A palavra empregada, que acompanhando a tradição utilizamos na tradução como "ovelhas", é próbaton, que exprime qualquer animal de quatro patas (ou melhor, que caminhe para a frente), mas designa mais especialmente o gado lanígero (ovelhas, cordeiros, carneiros). Nada impede que se utilize a palavra "ovelhas".


Os discípulos não percebem a lição dessa parábola. Jesus a explica: "eu sou a porta das ovelhas"; só quem entrar por mim será salvo. A expressão "entrar e sair" é semítica, e manifesta a liberdade de ir e vir (cfr. NM 27:17; DT 31:2 e DT 31:1SM 17:15).


O vers. 8 é violento: pántes hósoi êlthon, "todos quantos vieram", prò einoú, "em meu lugar", kléptai eisin kaì lêptaí, (observemos a assonância, tanto mais que o kai era popularmente elidido na conversação) "são ladrões e assaltantes". A locução prò emoú pode ser interpretada como adjunto temporal, "antes de mim", ou como locativo, "em meu lugar", isto é, fazendo-se passar pelo Cristo. Talvez houvesse uma alusão aos que, havia pouco, se haviam dito "messias": JUDAS, o galileu (cfr. AT 5:37), natural de Gamala, que é chamado por Flávio Josefo ora Gaulonita (Ant. JD 18, 1, 1) ora o galileu (Ant. JD 18, 1, 6; 20, 5, 2; Bell. JD 2, 8, 1; 17, 8, 9; 7, 8, 1). Segundo esse historiador, foi ele o fundador da seita dos zelotes (designativo de Simão, um dos doze discípulos de Jesus, LC 6:15 e AT 1:13). Morreu em 6 A. D. em combate com os romanos; e TEUDAS (cfr. AT 5:36) só conhecido por essa citação, e que talvez seja o Simão citado por Flávio Josefo (Bell. JD 2, 4, 2; Ant. JD 17, 10, 6), assassinado pelas autoridades. Ambos combatiam o domínio romano, atribuindo-se as qualidades do messias.


Mas se a interpretação aceitar o "antes de mim", essa frase englobaria todos os profetas e avatares anteriores a Jesus o que não seria fácil de explicar. Donde talvez o melhor sentido seja "em meu lugar", o que seria confirmado por Mateus (24:24) e Marcos (Marcos 13:22), quando falam que outros pseudo-cristos aparecerão na Terra, os quais "enganariam até os escolhidos, se fosse possível".


Aqui se nos depara mais um ensinamento simbólico e iniciático.


Vejamos, primeiro, o simbolismo. Observemos que os elementos citados são: a porta, o aprisco, o pastor, o ladrão, as ovelhas, o porteiro, a voz e a pastagem.


Num plano restrito encontramos:

  • ovelhas - as células do corpo humano
  • aprisco - o corpo humano

  • ladrão - a matéria, as sensações, as emoções

  • porteiro - a intuição

  • pastor - o Pai

  • voz - a consciência

  • porta - o Cristo Interno

  • pastagens - a espiritualidade


A ação assim se desenrola: as ovelhas ou células do corpo humano, individuações conscientes que trabalham ativamente e sem descanso para ajudar a evolução do Espirito, vivem no aprisco do corpo das criaturas. Mas acontece que, por vezes, surgem os ladrões e assaltantes, que são as sensações, emoções e até o intelecto, que sobem vindo de outro lugar, isto é, do polo negativo do Antissistema, metaforicamente situado "em baixo". Daí ter sido usado o termo "sobem". Não podem entrar quando o porteiro, a intuição, lhes percebe as más intenções e proíbe o avanço. Às vezes, porém assaltam com violência atraindo-nos com desejos incontrolados (soberba, avareza, sensualidade, inveja, gula, ira e preguiça) que nos roubam a paz, turbam a visão e atrasam na caminhada evolutiva. Mas as ovelhas (células) ouvem a voz do Pastor, a voz silenciosa da consciência, o SOM do Pai que é o Bom Pastor, e que penetra em nós pela porta, que é o Cristo Interno. Essa porta não apenas serve de entrada para a orientação superior, como também é utilizada para a saída, a fim de que as células (e o homem) evoluam.


Só através do Cristo Interno, essa PORTA divina em nós, poderemos evoluir, alcançando as pastagens, a espiritualidade, e a liberdade de ir e vir, sem estar sujeitos ao ciclo fatal das reencarna ções compulsórias. Só por meio do Cristo Interno a criatura poderá elevar-se do astral ao mental e a outros planos superiores.


Num plano mais amplo, temos:

  • ovelhas - as criaturas humanas, células do corpo de Jesus;

  • aprisco - a humanidade do planeta Terra;

  • ladrão - elementos inferiores rebeldes, intelecto;

  • porteiro - intuição;

  • pastor - o Pai;

  • voz - Jesus;

  • porta - o Cristo;

  • pastagem - o planeta espiritualizado.


Já vimos que as células, individuações conscientes, evoluem gradativamente, passando pelo estágio animal até chegar, após milênios sem conta, ao estágio hominal. Firmemos bem o princípio de que as células são constituídas da parte física (corpo material), do etérico, do astral, do mental (concreto e abstrato), do psiquismo (ainda não é pneuma, Espírito, grau que o psiquismo atingirá somente quando chegar ao estágio hominal) e da Centelha Divina.


Aqui cabe mais um passo na explicação a respeito da Centelha Divina e da Mente, que dissemos estar.


no homem, "localizada" no coração. Como então, existe em cada célula? A Centelha divina, já o dissemos, (vol. 4) não se localiza, pois é infinita e não se destaca do Todo. O que existe no coração é o PONTO DE CONTATO, a "antena" que entra em sintonia com o Cristo. Na célula, como em tudo está toda a Divindade, a Centelha e a Mente, ou seja, cada célula tem seu PONTO DE CONTATO. Afirmamos que o homem é uma condensação da Centelha e da Mente: ora, "condensar" é reduzir, e não ampliar. A Centelha com sua Mente, infinitas ambas, se reduzem a um ponto material, mas permanecendo infinitas como a Divindade de que fazem parte e da qual não se destacam (nada se pode tirar nem acrescentar ao que é infinito). Portanto, a Centelha com sua Mente, no homem, permanecem infinitas, embora no "coração" haja um "ponto capaz de entrar em sintonia, de vibrar em uníssono, com a Divindade. Então, nossa Centelha e nossa Mente são infinitamente maiores que nosso próprio corpo, e o envolvem e se estendem ilimitadamente. Nós constituímos uma condensação material delas. Talvez um exemplo, dado por Sérgio Mondaíni, faça compreender bem a coisa. No Oceano Atlântico, formase, em determinado ponto, pequeno cristal de sal. É a condensação da água salgada, mas continua mergulhado no Oceano que o envolve e interpenetra. Nesse pequeno cristal de sal, existe um "ponto de contato" com o Oceano, e por isso dizemos que naquele ponto" se localiza, no cristal, o Oceano.


Assim acontece conosco. E tal como nesse pequeno cristal, endurecido, cristalizado, a água não pode movimentar-se à vontade, porque está "condensada em sólido", assim, em nós, a Centelha e a Mente não podem agir livremente, porque estão "condensadas" na matéria, e só podem agir através do cérebro físico material com seus neurônios. No entanto, nossa Mente continua infinita, UNA com o Cristo, apesar de nosso cérebro físico não ter conhecimento disso porque se "destacou" ou "se isolou" do conjunto, mesmo continuando mergulhado nele, tal como a cristalzinho de sal no Oceano Atlântico. O objetivo que procuramos é fazer que esse cristal novamente se desfaça e se perca no Oceano, ou seja, que aprendamos a superar nossa personagem física, para (através do ponto de contato do coração mas não nele) podermos novamente infinitizar-nos no Todo Infinito. Acreditamos que ficou tudo claro.


As células são, pois, seres verdadeiramente completos, a caminhar na escala evolutiva. As células físicas, que vemos em nosso corpo, são a materialização ou condensação (encarnação) de seres vivos, já animais, embora monocelulares, que se encontram nos primórdios da evolução.


Ora, desde que chegamos pelo menos, ao estágio hominal, as células que nos acompanham e ajudam na evolução, são AS MESMAS, até o final de nosso progresso. Não as mesmas fisicamente (a duração máxima da vida físico-material de uma célula é de sete anos, excetuadas as do sistema nervoso), mas mentalmente, pois quando perdem o corpo físico (desencarnam) adquirem outro (reencarnam) imedi ata e automaticamente, no mesmo local e com as mesmas funções. Poderão mudar de funções entre um desencarne nosso e outro (se largamos o corpo astral) a fim de irem treinando as diversas tarefas que lhes forem cometidas.


Daí termos aventado a hipótese (vol 1) de que a atual humanidade do planeta Terra é constituída das células já evoluídas ao estágio hominal, do corpo que serviu a Jesus em sua evolução há milhões de séculos ou milênios, e por isso foi ele o encarregado de construir este planeta como habitat de SUAS antigas células, para ajudar e dirigir a evolução dos que também O ajudaram a evoluir a seu tempo, e isso sob a orientação de Espíritos superiores a Ele (por exemplo, Melquisedec, cfr. HB 4:14; HB 5:6-10; 6:20 e cap. 7). Então, o planeta Terra é o aprisco em que se reúnem todas as suas ovelhas; mas os elementos inferiores, provenientes do Anti-sistema, com o intelecto ainda rebelde e não iluminado, procuram roubar essas ovelhas para outros caminhos tortuosos, apesar dos esforços do porteiro (intuição) que ouve a VOZ (SOM) do Pai, através dos avatares que nos mostram o caminho.


Ora, falando o Cristo Interno, diz-nos que é a PORT A. através da qual nos chega a Voz do Pastor (o Pai), e através da qual, pela união atingiremos a unificação e infinitização com o Pai, a perfeita SINTONIA com o SOM. Só com esse trabalho evolutivo, através do Cristo, conseguiremos a liberdade de ação espiritual e as pastagens, isto é, a vida liberta no planeta espiritualizado. Sem essa união através do Cristo, nada se conseguirá.


No campo da iniciação sabemos que há uma passagem estreita e difícil, que os Espíritos têm que atravessar para atingir o estágio superior. Há um ponto-chave, uma angustura, que é a passagem da personagem à individualidade, a perfeita metánoia ou mudança da mente ou pensamento, que deixa de agir através da mente concreta (intelecto) para fazê-lo diretamente por meio da mente abstrata (ou Mente), com o indispensável desapego total (ou o abandono, se necessário, na vida monacal) de todos os contatos inferiores (matéria, sensações, emoções, intelectualismo) que são definitivamente superados.


E só um meio existe de atravessar essa passagem estreita, conforme foi ensinado: "entrai pela porta estreita... poucos são os que a encontram" (MT 7:13-14) e "forcejai por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não serão capazes" (LC 13:24. cfr. vol. 2), Pois o Cristo é essa PORTA ESTREITA, mas segura e garantida. Se conseguirmos atravessá-la, teremos liberdade de entrar e sair e pastagens maravilhosas.


Realmente, a passagem através do Encontro com o Cristo Interno (que é também externo e infinito) é das mais difíceis de conseguir na senda evolutiva. Mas há que atravessar essa porta, para alcançar "o outro lado" das pastagens, para conseguirmos passar da matéria ao Espirito. E esse passo só o conseguiremos dar enquanto mergulhados na carne (o cuspo, misturado com a terra, é que possibilita a visão). Tentemos com todas as nossas forças e não desanimemos de tentá-lo, ainda que levemos nessa luta dez, vinte ou cinquenta encarnações.


mc 13:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 10:1-9


1. "Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta do aprisco das ovelhas, mas sobe vindo de outro lugar, é ladrão e assaltante.

2. Mas o entra pelo porta, esse é pastor das ovelhas.

3. A este abre o porteiro e as ovelhas ouvem sua voz, e ele chama pelo nome suas ovelhas e as conduz para fora.

4. Cada vez que conduz para fora todas as suas, vai adiante delas e as ovelhas o seguem porque conhecem a voz dele.

5. Mas de modo algum seguirão o estranho, antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos".

6. Jesus disse esse provérbio, mas eles não compreenderam o que era que lhes falava.

7. Disse, então, Jesus de novo: "Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.

8. Todos quantos vieram em meu lugar são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram.

9. Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo, e entrará, sairá e achará pastagem".



O trecho que acabamos de ler, bem como o próximo, parecem ser a continuação da conversa de Jesus com o ex-cego e com seus discípulos. Após a simbologia dos cegos e videntes, vem o ensino que João resumiu, de como penetrar na Escola de Jesus, a "Assembleia do Caminho", e conseguir o ambicionado objetivo.


Inicia com uma parábola, a que João chama um "provérbio" (paroimía) palavra que aparece aqui e mais duas vezes (JO 16:25 e JO 16:29). O termo "parábola" só é empregado nos três sinópticos (47 vezes) e na epístola aos hebreus (2 vezes), e nunca em João nem em Paulo.


Interessante observar que essa parábola é iniciada com a fórmula solene das grandes verdades: "amén, amén", o que levanta logo a suspeita de que se trata de profundíssimo ensino que João esquematizou em forma de parábola.


É uma comparação pastoril que opõe a situação do pastor num redil à do ladrão que vem roubar. Segundo o costume palestiniano da época, o rebanho era recolhido à noitinha num aprisco, cercado de muro baixo de pedras, enquanto os pastores iam dormir, só ficando de atalaia um porteiro. Pela manhãzinha vinham os pastores buscar suas ovelhas, o que faziam emitindo cada um seu grito gutural próprio. As ovelhas conheciam a voz de seu pastor e o seguiam para as pastagens frescas, grudadas a seus calcanhares. Era comum dar nomes aos principais animais do rebanho, as guias ou "madrinhas".


Já se qualquer estranho quisesse penetrar no cercado, tinha que pulá-la porque o porteiro não o deixaria entrar; e se o conseguisse, não adiantaria procurar imitar o grito do pastor, porque as ovelhas, não lhe reconhecendo a voz, não o seguiam e até fugiam, amedrontadas.


A palavra empregada, que acompanhando a tradição utilizamos na tradução como "ovelhas", é próbaton, que exprime qualquer animal de quatro patas (ou melhor, que caminhe para a frente), mas designa mais especialmente o gado lanígero (ovelhas, cordeiro, carneiros). Nada impede que se utilize a palavr "ovelhas".


Os discípulos não percebem a lição dessa parábola. Jesus a explica: "eu sou a porta das ovelhas"; só quem entrar por mim será salvo. A expressão "entrar e sair" é semítica, e manifesta a liberdade de Ir e vir (cfr. NM 27:17; DT 31:2 e DT 31:1SM 17:15).


O vers. 8 é violento: pántes hósoi êlthon, "todos quantos vieram", prò emoú, "em meu lugar", kléptai eisin kaì lêptaí, (observemos a assonância, tanto mais que o kai era popularmente elidido na conversação)" são ladrões e assaltantes ". A locução prò emoú pode ser interpretada como adjunto temporal," antes de mim", ou como locativo, "em meu lugar", isto é, fazendo-se passar pelo Cristo. Talvez houvesse uma alusão aos que, havia pouco, se haviam dito "messias": JUDAS, o galileu (cfr. AT 5:37), natural de Gamala, que é chamado por Flávio Josefo ora Gaulonita (Ant. JD 18, 1, 1) ora o galileu (Ant. JD 18, 1, 6; 20, 5, 2; Bell. JD 2, 8, 1; 17, 8, 9; 7, 8, 1) . Segundo esse historiador, foi ele o fundador da seita dos zelotes (designativo de Simão, um dos doze discípulos de Jesus, LC 6:15 e AT 1:13). Morreu em 6 A. D. em combate com os romanos; e TEUDAS (cfr. AT 5:36) só conhecido por essa citação, e que talvez seja o Simão citado por Flávio Josefo (Bell. JD 2, 4, 2; Ant. JD 17, 10, 6), assassinado pelas autoridades. Ambos combatiam o domínio romano, atribuindo-se as qualidades do messias.


Mas se a interpretação aceitar o "antes de mim", essa frase englobaria todos os profetas e avatares anteriores a Jesus o que não seria fácil de explicar. Donde talvez o melhor sentido seja "em meu lugar", o que seria confirmado por Mateus (Mateus 24:24) e Marcos (Marcos 13:22), quando falam que outros pseudo-cristos aparecerão na Terra, os quais "enganariam até os escolhidos, se fosse possível".


Aqui se nos depara mais um ensinamento simbólico e iniciático.


Vejamos, primeiro, o simbolismo. Observemos que os elementos citados são: a porta, o aprisco, o pastor, o ladrão, as ovelhas, o porteiro, a voz e a pastagem.


Se é a mesma geração a culpada da morte de Abel e de todos os profetas; se é a mesma geração que estava ali com Jesus; e se é a mesma geração que estará na terra (não passará) quando vierem esses cataclismos finais, que poderemos concluir com segurança absoluta? Que essa geração está permanentemente na Terra, por meio das reencarnações sucessivas e solidárias umas às outras em que seus componentes se vêm aperfeiçoando e resgatando suas culpas até poderem ser aceitos no " reino".


Não cremos possível outra interpretação do texto, se o consideramos referente às personalidades terrenas; esta geração, esta mesma geração incrédula que estava ali presente com Jesus, e que era a mesma desde os tempos de Abel, ela não terminará de passar sobre o planeta Terra - findando o ciclo das reencarnaçõe " - sem que advenham as coisas preditas no passo que estudamos. Claro e evidente.


* * *

Vejamos, agora. outras opiniões, João Crisóstomo, Gregório Magno e Tomás de Aquino acham que essa "geração" se refere aos fiéis. Jerônimo, que se trata da humanidade ou, então, especificadamente dos judeus. L. Marchal (Evangile de S. LC in Pirot. vol. 10. pág, 251) escreve, refutando essas opiniões: " é inútil julgar que são designados pelo termo geneá quer os judeus, cuja raça não desapareceria antes do fim do mundo, quer os crentes, quer a humanidade em geral, sentidos que não se justificam absolutamente no Novo Testamento".


Entre os católicos, a ideia de atribuir geneá aos contemporâneos de Jesus foi, pela primeira vez, aventada por Tostat ("Commentárium in Matthaeum", 24:34, edição Colônia, 1613, tomo XI, 2. ª parte, pág. 525). Maldonado acusa-a de "Herética". Lagrange e Dom Calmet aceitam-na, mas a atribuem à destruição de Jerusalém. Orígenes (Patrol. Graeca, vol. 13. col. 1684) não admite que se refira aos contemporâneos.


Prat e Knabenbauer acham que se refere à nação judia.


* * *

"O céu e a Terra passarão" porque constituem coisas físicas materiais: o planeta Terra e a atmosfera (céu = ouranós) que o circunda. E aqui fica solenemente afirmado, pelo próprio Mestre, que ao falar Ele de "céu", não exprime o famoso "céu" eterno dos católicos, pois, segundo Ele, o céu também pas sará. Só o Espírito é real e eterno; tudo o que é material teve começo e por isso terá fim. E o "as palavras que não passarão" prende-se à doutrina, pois no original está lógoi, e não apenas rhêmata. Portanto, é mais a doutrina, o sentido interno dos ensinamentos, e não apenas as palavras em seu rumor externo. Sua "doutrina" não passará jamais. " Quanto ao dia e hora, ninguém sabe", diz Jesus, "nem os mensageiros dos céus (anjos ou Espíritos superiores) nem o Filho, só o Pai". O grande ponto de controvérsia é a expressão "nem o Filho".


O argumento favorece a teoria dos arianos, que afirmavam - tal como o próprio Jesus o disse - que o Filho era menor que o Pai (cfr. JO 14:28). Os opositores de Ario buscaram todos os argumentos possíveis para contornar a frase clara e taxativa do Mestre: eles tinham uma doutrina, e precisavam adaptar o ensino de Jesus à sua própria maneira de ver. Irineu, Atanásio, Gregório de Nissa, Cirilo de Alexandria, Teodoreto (a Escola Grega) afirmaram que, embora sabendo como "Deus", Jesus ignorava como "homem". Ambrósio, Jerônimo, Agostinho, Gregório Magno (a Escola Latina) e o grego João Crisóstomo são de opinião que, mesmo em sua humanidade, Jesus sabia, mas não Lhe competia revelar.


Lagrange (o. c. pág. 350) atribui ao Mestre uma "restrição mental" no melhor estilo: "Jesus sabe, mas como não tem a missão de revelá-lo, nesse sentido ignora"! Achamos indigno de um Mestre ensinar fazendo "restrições mentais", simples e "piedoso" eufemismo, para não dizer a realidade: dizendo MENTIRAS! A restrição mental é típica da "fase da astúcia" (cfr. Pietro Ubaldi, "Queda e Salvação", pág. 281ss) e Jesus está na fase superior do Perdão e do Amor, constituindo o "caminho da Verdade" (cfr. JO 14:6).


Vem então a comparação com os "dias de Noé", que chegaram de inopino, surpreendendo a todos.


As expressões "um é levado, o outro é deixado" (no presente do indicativo), não deixam clara a ideia.


Alguns autores interpretam que os bons serão levados para a reunião dos escolhidos. a exemplo do que ocorreu com as cinco virgens prudentes, tendo sido "deixadas" as imprevidentes. Nada se opõe, contudo, que os "deixados" na Terra sejam os bons, e os menos bons sejam "levados" para outros planetas mais atrasados.


Depois desse exemplo, vem o alerta: DESPERTAI!, no sentido de "acordar do sono", pois os verbos empregados são agrypneíte e grêgoreíte (observe-se que grêgoréô é um presente derivado do perfeito egrêgora, do verbo original egeírô, "despertar", ou "levantar-se da cama", também com frequência traduzido como "ressuscitar" nas edições vulgares) . Não usamos o verbo tradicionalmente empregado aqui: vigiai, porque - embora o latim vigilare signifique "despertar", e apesar de "estado de vigília" se oponha a "estado de sono" - o "vigiar" dá ideia, atualmente, de "olhar com atenção para ver quem venha", muitas vezes até chegando á colocar-se a mão em pala acima dos olhos, como natural mímica d "vigiar" ... Portanto, DESPERTAR é o que melhor exprime a ideias do texto original: é indispensável acordar, deixar de dormir, a fim de não perder o momento solene e precioso da chegada do Filho do Homem.


Vem a seguir o exemplo do homem que, ao viajar para o exterior (apódêmos) deixa a seus servos o poder (exousía), tendo cada um seu trabalho (érgon), sendo que ao porteiro é dada ordem de ficar acordado durante a noite, ainda que durma de dia, pois nas horas diurnas os outros servos estarão acordados para recebê-lo.


Marcos deixa claro isso, citando que o Senhor podia chegar a qualquer hora da noite. Os romanos, e também na Palestina durante o domínio romano que já durava a essa época mais de sessenta anos, dividiam o dia em 12 horas, sendo a primeira ao nascer do sol e a 12. ª ao pôr do sol. Aí começavam as "vigílias", que eram sempre quatro, logicamente mais curtas no verão e mais longas no inverno, observando-se o contrário nas horas diurnas. Só na primavera e no outono é que as noites se equilibravam com os dias. A primeira vigília era dita "noitinha" (opsé), a segunda "noite fechada" ou meia noite (mesonyktion), a terceira "o cantar do galo" (alektorophónías) e a quarta, "madrugada" ou "alvorada" (prôí). Pelas gravuras pode-se observar a diferença, mais ou menos, entre inverno e verão; a primeira gravura representa o outono e a primavera. que corresponde à divisão horária atual, medida por meios mecânicos.


O verbo usado por Lucas. "Estai atentos" (proséchete), é uma particularidade sua, pois só aparece aqui e em 12:1; 17:3 e em AT 5:5 e AT 20:28. Nesse evangelista lemos a recomendação de não beber demasiado, até atingir a embriagues (kraipáiê, hápax neotestamentário); nem procurar excitantes, naturais ou artificiais, que inebriem (méthê), pois se perderia o autocontrole; nem deixar-se levar pelas "preocupações da vida" (mérimna biôtikós), pois "aquele dia" caíra sobre a criatura como "uma rede" (hôs pagís). Além disso, é aconselhada a oração (deómenoi) para que possa "manter-se de pé" (staúênai) diante do Filho do Homem, sem fraquejar.


E Marcos, que dissera ter sido a conversa mantida entre o Mestre e os quatro discípulos, não esqueceu a recomendação final: "o que vos estou dizendo, digo a toda a humanidade: DESPERTAI"!


Quando o Encontro sublime está para realizar-se, o candidato percebe sinais precursores, que foram enigmaticamente citados nos passos que acabamos de ver. Equivalem a um renascer de folhas, quando o inverno acaba e principia a primavera; é o surgir inopinado do Homem Novo, que saira das cinzas do Homem Velho. Ao assinalar os tumultos íntimos, saberá o aspirante que "está próximo, às portas" o momento solene e inolvidável.


A seguir é-nos dada garantia de que neste mesmo ciclo de nossa evolução humana se dará esse minuto definitivo. Não importa que a Terra se esboroe e o céu se transmude totalmente, modificando-se os hemisférios celestes pela verticalização do eixo terrestre, devido a seu "movimento pendular", na expressão da geografia: o ensino crístico não se perderá, não falhará jamais.


Apesar de tudo, o momento preciso é absolutamente, totalmente desconhecido de todos: dos mensageiros, dos Mestres e até do Filho do Homem: só o Pai que habita no âmago de cada um SABE o momento exato em que poderá manifestar-Se à criatura humana. Da mesma forma que só o Pai - o Som ou Verbo Criador - é que SABE qual o momento exato em que deve fazer eclodir a pequenina semente debaixo da terra; só Ele, o Pai, SABE o instante preciso em que o óvulo deve ser fecundado pelo espermatozoide; só o Pai SABE o minuto certo em que a pupa deve transformar-se em borboleta; só o Pai SABE o segundo definitivo de impelir a avezita implume a romper a casca de seu ovo. O Pai, que está em tudo, que é a essência ultérrima de tudo, com Sua mente onipresente dirige tudo o que ocorre, até "um cabelo que cai da cabeça" (cfr. LC 21:18). Daí a verdade irrefutável de que "só o Pai SABE a respeito daquele dia e daquela hora".


A comparação encontrada pelo Cristo é feita com a ocorrência que sucedeu a Noé. Conforme vimos (vol. 6). Noé conseguiu passar da interpretação literal à alegórica (da "pedra" ou terra, à "água"), mas só percebeu o momento em que devia penetrar em seu íntimo ("entrar na arca") quando recebeu o "sinal" (sêmeion) do Cristo Interno. Tanto assim que vemos prosseguir a lição do Gênesis, que nos ensina que Noé expulsou de si toda a animalidade inferior, simbolizada no corvo (GN 8:7). Logo após, envia a paz à Terra, isto é, a pomba (Gén. 8:8) que regressou a ele, tendo sido recolhida com suas mãos: a Terra não era ainda digna de receber a paz (cfr. MT 10:13). Depois de SETE dias (ou períodos), novamente enviou a pomba, que regressou com um ramo de oliveira no bico, significando a disposição de a Terra receber a paz. Mais SETE dias ou períodos de espera, e novamente envia a paz à Terra ("minha paz vos deixo, minha paz vou dou", JO 14:27). Já fora por Noé penetrado o sentido alegórico das palavras (lógoi) do livro da vida; já conseguira renunciar definitivamente à animalidade inferior (corvo); já atingira o grau de pacificador (cfr. "Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus", MT 5:9). Faltavam ainda alguns passos. Noé sai da arca, de seu íntimo profundo, e recebe a bênção de Deus (Gén. 9:1), que com ele estabelece uma aliança, simbolizada no arco-íris (GN 9:17), a união do céu com a terra, do Espírito com a matéria: Noé descera à Terra, o" Verbo se fez carne" (JO 1:14). Chega então o momento de penetrar mais fundo em si mesmo: Noé planta a vinha e colhe a uva, representação iniciática das Escolas gregas. E segue adiante dentro do espírito da Escola Israelita: transforma a uva em vinho, como vemos feito por Abraão e por Jesus, e bebe desse vinho da sabedoria até inebriar-se, penetrando o estado místico profundo (GN 9:20), ficando nu, ou seja, despojado de tudo o que é material e vivendo apenas no espírito e para o espírito.


Houve, inegavelmente, falta de entendimento da lição sublime por parte dos comentadores antigos, que acrescentaram uma série de pormenores pitorescos nessa narrativa, e acabaram fazendo parte do próprio texto. Lições maravilhosas colhemos no Antigo Testamento, desde que o leiamos com os olhos do Espírito, e não nos prendamos à letra que atrofia todas as ideias elevadas, reduzindo-as aos limites da carne e do sangue.


Nesse exemplo está reafirmado, com pormenores típicos: a chegada do Filho do Homem é inesperada para todos os veículos, já que o único que SABE é o Pai (o Som ou Verbo Criador) que mantém viva a criatura, habitando em seu âmago; mas o Espírito, o Eu interno - Cristo individuado na criatura, "Filho" - embora não saiba o momento preciso, contudo sente a aproximação. Pode tentar avisar a seus veículos, sobretudo ao intelecto, mas este não lhe dá a mínima atenção. Tudo continua no mesmo teor de vida, até que chega de inopino o cataclismo máximo da existência, e tudo "é levado", enquanto Noé entra na arca. Os veículos, dirigidos pelo intelecto, prosseguem em sua vida normal, comendo, bebendo, mantendo relações sexuais, até que são surpreendidos por total modificação, desaparecendo diante da transformação fundamental - verdadeira transubstanciação - por que passa o ser.


Os exemplos dos "deixados" e dos "levados" servem para demonstrar que, para suceder esse nascimento, não é mister isolar-se no ermo, nem viver recluso em monastérios: na vida normal de trabalho da terra e do lar pode ocorrer isso com uma pessoa, enquanto a outra a seu lado nada percebe.


O aviso essencial, entretanto, é dado agora, com o imperativo "DESPERTAI, porque não sabeis em que dia vem vosso Senho". Observemos, de passagem, que é assinalado quase que pessoalmente: " vosso Senhor", que surgirá com toda a Sua substância e imponência do âmago mais profundo de cada um. E anotemos esse despertar, com toda a sua força e suas nuanças possíveis. Temos que ficar espiritualmente despertos, em estado "de vigília", fora do estado de sonolência inconsciente: e mais ainda: psiquicamente despertos, e não em transe mediúnico, mas em plena consciência atual vígil, a fim de perceber as minúcias de Seu nascimento em nós.


A recomendação é repisada, em Marcos: "que o Senhor, vindo de inopino, não os encontre dormindo"; também Lucas sublinha: "para que possais manter-vos de pé diante do Filho do Homem". Para isso, permanecer despertos, bem acordados, e orando, a fim de escapar incólumes às inevitáveis perturbações físicas, emocionais e psíquicas, prevalecendo sobre elas e dominando-as.


Nesse sentido, Lucas entra em pormenores: não apenas evitar o sono, mas também o coração pesado pelo muito beber; e mais ainda a excitação ansiosa de expectativa e as comuns angústias pelas preocupações transitórias da vida material.


Trata-se de tranquilo estado de alerta, na serenidade expectante de quem confia e SABE o que está para vir, pressentindo a aproximação da parusia. Todos os que SABEM o sentido dessa divina parusia do Filho do Homem, e a experimentaram, não se iludiram quanto ao sentido literal que era atribuído à frase, nem se decepcionaram com o "atraso" do regresso "físico" do Cristo ao mundo, já que conheciam perfeitamente que CRISTO jamais se afastou da humanidade, dirigindo-lhe os destinos e assistindoa carinhosamente, e vivendo no íntimo de cada criatura.


Deixamos para o fim a frase: "Não passará esta geração, até que tudo isso aconteça".


Outro sentido, totalmente diverso, surge dessa sentença: a individuação da Centelha provoca a criação de um ser que terá sua evolução ininterrupta, embora lenta, até os mais altos cimos. Essa "viagem evolutiva" constitui uma geração do ser, pois uma vez gerado, só pode encontrar um caminho: o de subida.


Compreendemos, então, que esta geração do espírito não terminará, não chegará ao fim, não atingirá a meta, sem que essas coisas anunciadas ocorram. Podem passar céus e terras, podem transferir-se as criaturas de um planeta a outro ou a outros, mudando de céus e de terras, mas sua geração só atingirá o alvo depois de haver experimentado tudo o que aqui se acha predito.


Verificamos que a interpretação espiritual se coloca muito acima da literal. Que importa ao Espírito eterno uma convulsão de seu planeta? Sim, poderá ela ocorrer, mas será sempre coisa de somenos importância para o Espírito, tal como seria a destruição de uma casa em relação do homem que nela habita: buscará outra. Daí não nos conformarmos em ver o Cristo de Deus preocupado com simples fatos materiais secundários e passageiros a predizer terremotos como qualquer geólogo diante de seu sismógrafo. Espírito de tal envergadura só podia preocupar-se com as coisas do Espírito, não com a matéria perecível.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
C. O DISCURSO NO MONTE DAS OLIVEIRAS, Marcos 13 1:37

Esse capítulo tem sido considerado por alguns como "um dos mais difíceis... do Novo Testamento para o entendimento do leitor moderno".' De certa forma isso é verdade, por algumas razões. Sua linguagem reflete idéias judaicas e também a história que o povo daquela época entendia, mas que são muito estranhas para nós. Além disso, pelo menos dois temas encontram-se interligados: profecias relativas à destruição de Jerusalém e advertências sobre a segunda vinda de Cristo. Também existem previsões sobre a perse-guição, e advertências sobre perigos que deverão surgir nos últimos dias. Como resulta-do, esse capítulo é muitas vezes apontado como sendo uma composição de expressões autênticas de Jesus mescladas com um apocalipse judaico-cristão (uma "revelação") es-crito na véspera da destruição de Jerusalém. É emocionante ler os comentários de estu-diosos como Barclay e Cranfield, que consideram todo o capítulo como sendo genuíno.'

  1. A Destruição Iminente (Marcos 13 1:2)

A ocasião para o discurso foi uma exclamação de admiração de um dos seus discí-pulos (1), quando o grupo estava deixando o recinto do Templo. Mestre, olha que pe-dras e que edifícios! O Templo de Herodes era reconhecido como uma das maravilhas do mundo. Diz-se que algumas de suas pedras tinham 12 metros de comprimento por 3,5 metros de altura e 5,5 metros de largura. Situados em uma elevação, de frente para o lado oeste e em direção ao monte das Oliveiras, os edifícios do complexo do Templo eram impressionantes.' No coração de cada judeu leal existia um profundo amor pela casa de Deus na colina de Sião:

Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!

A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor (Sl 84:1-2)

No entanto, aquele sólido edifício representava uma implacável oposição ao Profeta de Nazaré. Aquele que "é maior do que o templo" (Mt 12:6) havia chegado, e não foi reconhecido, mas escarnecido. O judaísmo estava certamente se movendo em direção a uma revolta aberta contra Roma, e sua conseqüente aniquilação. Quando ocorreu a des-truição de Jerusalém no ano 70 d.C., a previsão de Jesus se cumpriu com terrível preci-são. Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada (2).

  1. Perguntas e Respostas a Respeito do Fim (Marcos 13 3:8)

No caminho habitual de Jerusalém para Betânia, Jesus e seus discípulos chegaram ao monte das Oliveiras, defronte do templo (3), isto é, do lado oposto ao templo, do outro lado do Vale de Cedrom, cerca de oitocentos metros do lado oriental. Este era um monte associado à expectativa Messiânica (cf. Zc 14:4). Elevando-se a uma altura apro-ximada de 30 metros em relação à cidade, do alto de seu cume a vista que se tinha era emocionante.

Assentando-se Jesus, o "círculo íntimo" (Pedro, Tiago e João) e também o fiel André (3) perguntaram em particular quando essas coisas (4) iriam acontecer e que sinal poderiam esperar para lhes assegurar do seu cumprimento. Era muito natu-ral que os discípulos associassem a destruição do templo a uma série de acontecimentos do fim do mundo (Mt 24:3). Jesus respondeu de forma geral que muita coisa ainda iria acontecer antes do fim (5.23), que certos sinais seriam os arautos da Segunda Vinda (24-27) e que era imperativo vigiar (28-37).'

Os discípulos, assim como muitas outras pessoas desde essa época, queriam um sinal inquestionável de que seria necessário vigiar. Jesus lhes deu não um, mas muitos sinais. "O propósito desta resposta não era transmitir qualquer informação esotérica, mas fortalecer e sustentar a fé."' Existe certa curiosidade a respeito de tais assuntos que é puramente intelectual, e também existe uma discrição divina na revelação de eventos futuros (cf. At 1:7). "A Bíblia apresenta não somente a verdade intelectual, mas também a moral.""

Jesus preveniu os seus discípulos contra "impostores, comoções, calamidades".' Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo (6).48 A fé cristã pode ser mais que uma sã doutrina, mas nunca será menos que isso. As heresias subvertem a fé.

Falsos Messias (por exemplo, Bar Cochba, em 132 d.C.), guerras (7), terremotos (8; Pompéia e Laodicéia nos anos 61:62 d.C.), fomes (Atos 11:28) — todos iriam apare-cer literalmente em pouco tempo. Mas os discípulos não deveriam se preocupar, pois tudo isto seria apenas o início das tribulações. O termo traduzido como principio (de odin) significa "uma dor de parto, uma dor do trabalho de parto... e se refere metaforicamente a um extremo sofrimento"." "Eles serão meramente o início das dores de parto" (8, NASB). Mas ainda não será o fim (7). Esse também é "um quadro permanente da presente era de turbulência, no meio da qual a igreja cristã deve viver e testemunhar"."

3. A Preparação Para a Perseguição (Marcos 13 9:13)

Jesus podia prever que seus seguidores iriam experimentar uma amarga oposição, muitas vezes de fontes dolorosas. Ele procurou prepará-los. Quatro vezes neste capítulo o Senhor disse olhai ou vede (5, 9, 23,
33) : "Tome cuidado"... "Esteja preparado"... "Esteja alerta" (NEB). Essa advertência é relevante para todas as épocas. O perigo de uma derrota espiritual está sempre presente. Existe uma verdade que é freqüentemente esquecida, de que "o papel da igreja cristã durante esse século é inquestionavelmente o de sofrer. A conveniência e a prosperidade do mundo... sempre exerceram um efeito de pressão e enfraquecimento sobre ela".'

As primeiras gerações de cristãos enfrentaram uma intensa perseguição, primeiro por parte dos judeus e depois dos gentios, como está indicado aqui e em Atos. Os concí-lios (9) locais, ou sinédrios, tinham autoridade para julgar e punir as heresias através dos flagelos. A medida que o Evangelho se propagava, os discípulos eram levados ante governadores e reis, em Nome de Cristo, para lhes servir de testemunho (literal-mente, "a eles").' Devemos notar que no Livro de Atos a maior parte das pregações não foi feita perante audiências receptivas, mas em tribunais e perante ouvintes pouco ami-gáveis. Paulo é o exemplo clássico desse fato, e considerava sua prisão uma abertura providencial para a pregação do Evangelho de Cristo (cf. Atos 26:2). Nesse episódio, e atra-vés de outras inumeráveis maneiras, importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações (10) e então virá o fim (Mt 24:14). A divina exigência (importa) promete a divulgação universal do evangelho como parte do propósito de Deus para o fim dos tempos.

A seguir ocorrem instruções especialmente direcionadas ao período apostólico, e advertências contra traições familiares. Quando forem entregues às autoridades, "os crentes não devem ser solícitos de antemão pelo que vão dizer".53 Mais tarde, os mártires seriam cuidadosamente preparados para sua provação. Essa palavra não é um encorajamento para o descuido na preparação dos sermões!

Será que a nossa época já se esqueceu das palavras de Jesus: E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome (13) ? Deixe um homem de Deus incomodar quais-quer sentimentos escondidos como ignorância, preconceito ou maldade — de âmbito pes-soal ou social — e ele irá enfrentar a sinistra e impassível face do ódio. É nestas ocasiões que a perseverança se torna uma virtude e um dever. Aquele que perseverar até o fim, "até o último grau",' será salvo.

4. A Abominação da Profanação (Marcos 13 14:23)

Já foi observado que os dois temas, a destruição de Jerusalém e a chegada do fim, estão interligados no capítulo 13. Os comentaristas geralmente concordam que a seção à nossa frente se refere especialmente à devastação de Jerusalém. Entretanto, parece pru-dente considerar a presença de uma dupla referência nessas palavras, quando Jesus viu no fim da Cidade Santa um retrato dos últimos julgamentos e, finalmente, o fim de todas as coisas. A profecia pode ser, ao mesmo tempo, uma exteriorização do pensamento de Deus, e um prognóstico do propósito de Deus. "Aqui o julgamento de Deus para com os judeus é quase insensivelmente encaixado no julgamento de Deus em relação a toda a humanidade no fim dos tempos."'
A abominação do assolamento, ou a "abominação da desolação" (14) é uma reminiscência de Daniel 9:27-11.31; 12.11).56 "A terrível profanação (Goodspeed) se refere a alguma abominável profanação do templo que iria afastar Deus de seu povo, deixando-o desolado." A abominação do assolamento foi adotada pelos judeus para se referir ao aviltamento do lugar sagrado por Antíoco Epifânio em 168 a.C. O detesta-do governador sírio havia introduzido um ídolo no templo e mandou que porcos fossem sacrificados no grande altar. No exemplo que estamos considerando, ela faz referência à ameaça de profanação por parte dos exércitos romanos (Lc 21:20). Essa profanação deveria ser um sinal para que os cristãos que estivessem na Judéia fugissem para os montes a oeste do Jordão, em busca de abrigo. Quem lê, que entenda é uma observação introduzida pelo evangelista, ao insistir que seus leitores prestem uma cuidadosa aten-ção ao que Jesus disse.

Tão urgente era o perigo, que era necessário se apressar. E o que estiver sobre o telhado (15) não deve descer pela escada e tomar coisa alguma de sua casa. Aqueles que estivessem trabalhando no campo (16) não deveriam voltar atrás para suas casas para pegar outra veste, por mais necessário que fosse para enfrentar o frio da noite. Essa fuga desesperada seria especialmente difícil para as grávidas. Por causa das pesadas chuvas que iriam alagar os uádis e o rio Jordão, eles deveriam orar (18) para que a sua fuga não ocorresse no inverno. Essa advertência de Jesus evidentemente salvou a comunidade cristã da Judéia. "Pouco antes do ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém tiveram realmente que escapar dessa maneira e Eusébio, o historiador da igreja primitiva, nos conta que eles fugiram para Pella, na Peréia, a oeste do Jordão.""

Registros contemporâneos confirmam a aflição ou "tribulação" (19, ASV) 58 daque-les dias. Josefo registra" os horrores do cerco de Jerusalém no ano 70 d.C.como um dos acontecimentos mais horríveis de toda a história. À medida que as multidões se compri-miam na cidade, os romanos literalmente os empurravam à morte pela fome. Aproxima-damente 100.000 foram capturados e mais de um milhão de pessoas morreram em grande agonia. Talvez em resposta às orações dos crentes (por causa dos escolhidos,
20) em Pella (veja acima), o Senhor... abreviou aqueles dias, como havia feito na época do Antigo Testamento (2 Sm 24.16; Is 65:8). Impelidos por assuntos de caráter pessoal, os generais romanos apressaram sua volta para a Itália.

Podemos nos lembrar da "referência dupla" mencionada no início dessa seção. A visão profética dos acontecimentos futuros e a conseqüente redução do tempo ficaram bem evidentes aqui. Os juízos dos últimos dias foram previstos na tribulação daqueles dias; e nas advertências contra os falsos cristos (22) está o conselho para termos cuida-do com os falsos profetas no final dos tempos. "Dessa maneira, o aspecto escatológico foi previsto nas crises da história, onde os castigos divinos são, por assim dizer, ensaios do castigo final. O cumprimento desses versículos se encontra no passado, no presente e no futuro."6°

Fomos prevenidos e devemos estar alertas. ...vede; eis que de antemão vos te-nho dito tudo (23).

  1. A Parousia (Marcos 13 24:27)

Esses versículos são geralmente considerados como uma descrição da Segunda Vin-da de Cristo, a parousia ("presença" ou "vinda", o principal termo no Novo Testamento para a segunda vinda de Jesus). Sua linguagem contém imagens estranhas para nós, porém familiares aos discípulos. Jesus não criou esses símbolos, mas empregou uma terminologia profética e apocalíptica bastante conhecida (Is 13:10-24.23; 34.4).61

Em que medida estas palavras devem ser entendidas literalmente é uma questão que está dividindo os mais destacados comentaristas.
No drama apocalíptico do nosso século atômico-espacial, essas imagens passaram a ser perfeitamente possíveis. A segunda vinda de nosso Senhor será certamente um acon-tecimento cataclísmico.

Em todo caso, depois daquela aflição (24; um resumo da totalidade dos sofrimen-tos pelos quais a igreja passou), o Filho do Homem (26; Dn 7:13-14) virá com grande poder e glória para concluir o doloroso período de andar por fé e não por vista. ...então, [o] verão vir o Filho do Homem e ele ajuntará os seus escolhidos ("os eleitos") desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu (27). Mesmo em meio a quaisquer tormentos que a igreja venha a sofrer neste mundo instável, deve-mos manter a nossa confiança de que é o Senhor que "mandará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os escolhidos" (27, Phillips).

  1. A Lição da Figueira (Marcos 13 28:31)

A figueira (28), uma visão bastante comum na Palestina, junto com "todas as árvo-res" (Lc 21:29), oferece uma lição para todos aqueles que estão dispostos a aprender. No período da primavera em que os impulsos da vida tornam o ramo tenro na preparação para o rebento das folhas, todos ficam sabendo que já está próximo o verão. Da mes-ma forma, quando... sucederem essas coisas (29), os discípulos saberão que já está perto'... às portas. Depois dessa solene afirmação, Jesus continuou dizendo: Não pas-sará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam (30). Como garantia final de que essa previsão iria se cumprir, o Senhor Jesus acrescentou: Minhas palavras não passarão (31).

Ao que poderia estar se referindo a expressão todas essas coisas? Parece que, em primeiro lugar, a referência seria à queda de Jerusalém, um trágico evento que aconte-ceu antes da morte dos membros daquela geração. Entretanto, também está implícita a iminência do fim. A vinda de Cristo em carne e osso era um "dia D". Sua vinda em glória será o "dia V". "Desde a encarnação, os homens têm vivido nos últimos dias.' Para uma discussão mais profunda sobre esse assunto, veja as observações feitas em Mateus 24:32-35.

7. A Virtude da Vigilância (Marcos 13 32:37)

A intenção desse último parágrafo do Discurso das Oliveiras, assim como de todo o capítulo, é de ordem prática e moral. O propósito do "Pequeno Apocalipse", como esse discurso foi muitas vezes chamado, "não é especulativo, mas prático, não tendo a finali-dade de nos permitir prever o futuro, mas sim levar-nos a interpretar o presente, não para satisfazermos a curiosidade, mas para libertar-nos da perplexidade"."
Essas coisas podem ser destacadas: primeiro, o Senhor certamente voltará' (36) ; segundo, ninguém (32), nem os anjos, nem mesmo o Filho," poderá saber quando; terceiro, portanto todos nós devemos vigiar, estar alertas, orar e estar preparados para o seu repentino retorno.

A enfática assertiva do versículo 32, de que absolutamente ninguém poderá saber aquele dia e hora, deve silenciar aqueles que procuram determinar essa data. No en-tanto, alguns entendem que existe algum jogo de palavras em relação ao ano da Parousia; na opinião destes, o ano pode ser conhecido, mesmo que o dia e a hora não possam! A condenação dos ímpios é absolutamente justa. Porém, Não sabeis quando chegará o tempo (33).

O exemplo do porteiro (34-45) transmite a mensagem de Jesus. Os porteiros do Templo ficavam de guarda a noite toda, e tinham a obrigação de estar vigilantes e aler-tas. "Qualquer guarda encontrado dormindo em serviço era açoitado ou tinha suas ves-tes incendiadas"' (cf. Ap 16:15). É emocionante observar que quando vier o senhor da casa (35), cedo ou tarde," este evento poderá ocorrer durante a noite, quando a vigilân-cia e a precaução são mais difíceis.

O que Jesus disse aos seus discípulos, Ele diz a todos: Vigiai (37).

O conteúdo desse capítulo pode ser resumido da seguinte forma:

1) A Previsão da Destruição do Templo, 1-8;

2) A Paciência na Perseguição, 9-23;

3) A Preparação Para a Volta de Cristo, 24-37.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Marcos Capítulo 13 versículo 22
Cristo:
Ver a Concordância Temática. Falsos cristos e falsos profetas:
Mt 7:15; 1Jo 2:18 (conforme Dt 13:1-3).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
*

13 1:37. Este capítulo é conhecido como o “Pequeno Apocalipse” ou o “Discurso do monte das Oliveiras”. Faz predições em três áreas: a próxima destruição do templo (vs. 1-4); futuras perseguições (vs. 5-25) e a Vinda do Filho do homem (vs. 26-37).

* 13:1

Que pedras, que construções. Herodes, o Grande, começou a reconstruir o templo no ano 19 a.C., usando mármore e ouro como materiais de decoração. O átrio exterior media cerca de quatrocentos e cinqüenta e sete metros de comprimento por duzentos e setenta e quatro metros de largura e era cercada por muros de pedras brancas maciças, algumas das quais mediam aproximadamente cinco metros de comprimento por um metro de altura. Em cima destes muros havia magníficos claustros cobertos ou caminhos com forros de madeira ricamente entalhados.

* 13:2

Não ficará pedra sobre pedra. Jerusalém foi saqueada e o templo foi queimado e destruído no ano 70 d.C., por Tito, general romano (depois feito imperador). O Arco de Tito, comemorando a sua vitória, ainda existe em Roma.

* 13:3

Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular. Marcos nos informa que este ensino é parte da instrução especial dada aos Doze (4.10, 11; 8.29).

* 13:4

quando sucederão estas coisas. A pergunta dos discípulos tem em vista a predita destruição do templo. A resposta de Jesus parece incluir tanto este evento específico como o tempo que conduz à Vinda do Filho do homem (v. 26, conforme Mt 24:3). Os eventos em torno da destruição do templo parecem antecipar e tipificar aqueles momentos associados à Segunda Vinda.

* 13:6

Muitos virão. No ano 130 d.C. Bar Korba — líder de uma rebelião judaica contra os romanos — reivindicava ser o Messias e era aceito como tal por seus seguidores, e a lista (de supostos messias) tem crescido desde então.

Sou eu. Esta expressão é também o nome de Deus (Êx 3:14) e é o título escolhido por Jesus (Jo 8:28, 58).

* 13:7

o fim. De acordo com o texto paralelo (Mt 24:3), “o fim” é a “consumação do século”.

* 13:8

dores. Ver referência lateral. Os judeus esperavam um período de sofrimento antes da vinda do Messias e o descreviam deste modo, como Paulo faz em Rm 8:22.

* 13:9

sinagogas. Os tribunais da sinagoga tinham o direito de ordenar açoites, limitados a quarenta golpes (Dt 25:1-3). Os apóstolos sofreram prisões e açoites (At 4:21-5.18, 40; 2Co 6:9; 11, 23, 24).

* 13:10

pregado a todas as nações. O tempo entre a ressurreição de Cristo e sua Segunda Vinda não é simplesmente um tempo de sofrimento e perseguição, mas um tempo de graça e evangelização por toda terra, em cumprimento da profecia de Is 49:6.

* 13:11

com o que haveis de dizer. Esta é uma promessa de assistência especial em tempo de necessidade, mais do que uma referência ao ministério do Espírito entre os Doze, ao estabelecer a sua proclamação de Jesus (Jo 14:25, 26; 15:26, 27; 16.12-15).

* 13:13

perseverar até o fim. Ver nota no v. 7. Esta afirmação pode também significar o fim da vida de cada pessoa. Uma tal perseverança é, freqüentemente, associada ao sofrimento (Rm 8:18-25; 12:12; Hb 10:32; 12:2; 1Pe 2:20).

será salvo. Esta perseverança não é para merecer a salvação, mas é a prova de que a verdadeira salvação, em certo sentido, já aconteceu (Rm 8:24).

* 13:14

o abominável da desolação. Dn 11:31 prediz a vinda do rei do Norte, que profanará o templo. Esta predição foi primeiro cumprida em 168 a.C., quando Antíoco Epifânio edificou um altar pagão e sacrificou um porco no Santo dos Santos. Em 70 d.C., o texto do Antigo Testamento foi definitivamente cumprido, quando Tito, general romano (depois imperador) saqueou o templo.

quem lê entenda. Esta frase pode ser uma observação de Marcos (indicando que ele sabia que a destruição do templo já havia ocorrido) ou pode expressar o desejo de Jesus de que seus ouvintes, como leitores do Antigo Testamento, percebessem que ele estava citando Dn 9:25-27 e 11.31 (conforme 2.25; 12.10, 26).

fujam para os montes. Quando os romanos, em sua marcha para Jerusalém, no ano 69 d.C. saquearam Qunrã, os membros desta comunidade esconderam seus manuscritos em cavernas, no alto das montanhas, acima do Mar Morto. Eusébio, historiador da igreja, no século quarto, afirma que os cristãos deixaram Jerusalém, naquele tempo, e fundaram a Igreja em Pella, a leste do Jordão, cerca de sessenta e quatro a oitenta quilômetros ao norte de Jerusalém.

* 13:19

tribulação como nunca houve. O historiador romano Tácito e o historiador judeu Josefo descrevem a destruição do templo como uma catástrofe de dimensões sobrenaturais, com exércitos aparecendo no céu e uma voz sobrenatural. Segundo Josefo, o sofrimento foi sem paralelo.

* 13:20

por causa dos eleitos. O povo de Deus (vs. 22, 27).

abreviou. Esta expressão pode referir-se ao período limitado que durou a destruição do templo, ou a um período semelhante antes da Segunda Vinda, ou a ambos os períodos (v. 4, nota).

* 13:21

Eis aqui o Cristo. Ver nota no v. 6.

* 13:22

sinais e prodígios. Jesus associa estes sinais a manifestações messiânicas, mesmo reconhecendo que tais manifestações são fraudulentas.

* 13:24

naqueles dias. Uma vez que que este é um termo técnico do Antigo Testamento para designar os “últimos dias” (Jr 3:16; Jl 3:1; Zc 8:23), Jesus pode estar começando a falar do fim (conforme v. 7). Segundo alguns intérpretes, no v. 26 a referência é à Segunda Vinda.

o sol escurecerá. Ainda que esta frase, freqüentemente, se refira ao tempo do julgamento cósmico e final de Deus (Is 13:10; 34:4; Jl 2:10, 31), aqui pode significar outro evento tão grave que, depois dele, o mundo não será mais o mesmo. Pedro interpreta Joel 2:31 em Atos 2:16-21 como uma profecia do derramamento do Espírito, no Pentecostes.

* 13:26

vir nas nuvens. As nuvens, às vezes, significam a presença divina (Êx 19:9; 24.15-18). Se a primeira Vinda do Filho do homem foi caracterizada por sofrimento e humilhação (8.31, nota), sua futura Vinda, no fim, será uma declaração aberta de sua glória divina. Essa Vinda recorda as manifestações visíveis de Deus (teofanias) no Antigo Testamento (Êx 19:16; 34:5; Ez 1:4; 10.3-4), com a diferença que esta manifestação será universal. Porém, os vs. 24-27 podem apontar, não para o aparecimento de Cristo no julgamento universal, mas para o reconhecimento humano que Jesus está reinando no reino de Deus (Dn 7:13), um reconhecimento desencadeado pela queda de Jerusalém (o juízo final de Deus sobre a cidade). Nesse caso, o v. 27 se referiria à disseminação do Evangelho no mundo, que se seguirá àquele evento. Os “anjos” seriam os mensageiros do Evangelho (angelos é a palavra grega para “mensageiro”, quer sejam humanos ou angelicais). Sob este ponto de vista, a primeira referência de Jesus ao fim (sua Segunda Vinda) não ocorre senão no v. 32 (“daquele dia”).

* 13:27

dos quatro ventos. Uma forma poética de afirmar a universalidade do novo povo de Deus.

* 13:28

figueira. Não parece haver qualquer sentido simbólico específico nesta “figueira” (sentido tal como o ressurgimento da nação de Israel), uma vez que a passagem paralela de Lucas (21,29) acrescenta “e todas as árvores”. Jesus está simplesmente dizendo que exatamente como há sinais daquilo que ocorre no campo natural, assim será no campo espiritual.

* 13:30

esta geração. Para o evento da destruição do templo, a frase se refere à geração da época do próprio Jesus.

* 13:31

Passará o céu e a terra. Jesus torna suas palavras iguais às palavras das Escrituras, com valor eterno (conforme Mt 5:18). Ver “O Ensino de Jesus”, em Mt 7:28.

* 13:32

nem o Filho. Jesus tinha consciência de seu relacionamento único com o Pai, como Filho eterno, contudo, havia uma limitação no seu conhecimento, durante sua encarnação. Aquilo que o Pai não lhe revelou quanto ao futuro, ele não sabia. Nesse sentido, o homem Jesus (o Filho considerado em sua natureza humana) não era onisciente.

* 13:35

se à tarde. Ver 6.48, nota.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
13:1, 2 Como quinze anos antes do nascimento do Jesus (20 a.C.), Herodes o Grande começou a remodelar e reconstruir o templo, o qual se erigiu uns quinhentos anos antes, nos dias do Esdras (Ed 6:14-15). Herodes fez do templo um dos mais formosos edifícios em Jerusalém, mas não para honrar a Deus, a não ser para tranqüilizar a quão judeus governava. O projeto de tão magnífico edifício não finalizou a não ser até 64 D.C. A profecia do Jesus de que não ficaria pedra sobre pedra que não fora removida se cumpriu em 70 D.C., quando os romanos destruíram completamente o templo e toda a cidade de Jerusalém.

13.3ss Os discípulos queriam saber quando se destruiria o templo. Jesus lhes deu um quadro profético desse tempo incluindo os acontecimentos que o antecederiam. Também falou de feitos futuros que assinalariam sua volta. Predisse tanto os fatos próximos como os distantes sem pô-los em uma ordem cronológica. Os discípulos viveram para ver a destruição de Jerusalém em 70 D.C. Isto lhes fez entender que todo o resto que Jesus predisse se cumpriria também.

Jesus lhes advertiu sobre o futuro para que aprendessem a viver no presente. Várias predições que Jesus fez nesta passagem ainda não se cumpriram. Não as fez para que adivinhássemos quando ocorreriam, a não ser para nos ajudar a nos manter espiritualmente alerta e preparados sempre, esperando sua vinda.

13:3, 4 O Monte dos Olivos se levanta na parte superior de Jerusalém, ao leste da cidade. Desde suas saias uma pessoa pode olhar para baixo e ver a cidade e o templo. Zacarías (14.1-4) profetizou que o Messías descenderia neste monte quando voltasse para estabelecer seu reino eterno.

13 5:7 Quais são os sinais do fim dos tempos? Em cada geração da ressurreição de Cristo houve gente que há dito conhecer exatamente quando voltará Jesus. Ninguém, entretanto, acertou, porque Cristo voltará segundo o calendário de Deus, não o dos homens. Jesus predisse que falsos profetas, que assegurariam ter revelações de Deus, enganariam a muitos crentes.

Nas Escrituras, o único sinal claro da volta de Cristo é que toda a humanidade lhe verá vir nas nuvens (3.26; Ap 1:7). Em outras palavras, não terá que preocupar-se de que uma ou outra pessoa seja o Messías, nem que estes são os "últimos tempos". Quando Cristo volte, saberá além de toda dúvida. Cuidado com os que asseguram ter um conhecimento especial em relação aos últimos dias porque ninguém sabe quando será este tempo (Ap 13:32). Tome cuidado quando se disser: "Agora é!", e decididos em nosso compromisso de ter nossos corações e vidas preparados para sua vinda.

13 9:10 Na medida que a igreja primitiva começou a crescer, a maioria dos discípulos experimentou o tipo de perseguição da qual Jesus falou. Dos tempos de Cristo, perseguiram-se aos cristãos em sua terra e em campos missionários estrangeiros. Embora seja possível que estejamos livres de perseguição agora, nossa visão do Reino de Deus não deve limitar-se ao que nos ocorre. Um rápido olhar aos periódicos mostrará que cada dia muitos cristãos em outras partes do mundo têm que enfrentar penalidades e perseguições. Estas são uma oportunidade para atestar de Cristo aos que nos oprimem e servem para que se cumpra o desejo de Deus de que as boas novas cheguem a cada pessoa.

13:11 Jesus não diz que estudar a Bíblia e crescer em conhecimento seja inútil ou mau. Antes e depois de sua ressurreição Jesus mesmo ensinou a seus discípulos o que deviam dizer e como dizê-lo. Entretanto, Jesus nos fala da atitude que devemos assumir quando nos tocar nos defender por causa do evangelho. Não temos que temer nem tomar a defensiva quanto a nossa fé porque o Espírito Santo estará presente e nos dará as palavras adequadas.

13:13 Acreditar no Jesus "até o fim" demanda perseverança porque combaterão nossa fé. Estas tribulações separarão aos verdadeiros cristãos dos crentes mornos. Não ganharemos a salvação por permanecer até o fim, mas nos marcará como pessoas salvas. A segurança de nossa salvação nos manterá em meio da perseguição.

13:14 A "abominação desoladora" que menciona Jesus é a profanação do templo pelos inimigos de Deus. Isto aconteceu uma vez atrás de outra na história do Israel: em 597 a.C. quando Nabucodonosor saqueou o templo e levou cativos a Babilônia (II Crônicas 36); em 168 a.C. quando Antíoco Epífanes sacrificou um porco ao Zeus no altar santo do templo (Dn 9:27; Dn 11:30-31); em 70 D.C., o imperador Tito colocou um ídolo no lugar onde esteve o templo, depois da destruição de Jerusalém; em 38 D.C., o imperador Calígula planejou pôr sua própria estátua no templo, mas morreu antes de obtê-lo.

13:20 O povo escolhido Por Deus, a quem salvou. se desejar mais informação a respeito da eleição de Deus, vejam-se Rm 8:29-30 e Ef 1:4-5.

13:22, 23 É possível que os cristãos sejam enganados? Sim. Tão convincentes serão os argumentos e provas dos enganadores nos últimos tempos que será difícil não nos afastar de Cristo. Se estamos preparados, diz Jesus, podemos nos manter firmes, mas não resistiremos se não estarmos preparados. Para penetrar o disfarce dos falsos professores devem nos perguntar: (1) foram verdadeiras suas predições ou tiveram que ir-se ajustando ao ocorrido? (2) Usam em seus ensinos alguma pequena porção da Bíblia descuidando o resto? (3) Estão seus ensinos contra o que a Bíblia diz a respeito de Deus? (4) São suas práticas um meio de glorificar ao professor ou a Cristo? (5) Promovem seus ensinos hostilidade para outros cristãos?

13:31 Nos dias do Jesus o mundo parecia muito estável e seguro. Dava a sensação de estabilidade. Na atualidade, muitos temem a destruição nuclear. Jesus nos diz, entretanto, que embora podemos estar seguros que a terra passará, a verdade de suas palavras jamais se trocará nem abolirá. Deus e sua Palavra provêem a única estabilidade neste mundo instável. Quão míopes somos ao gastar tanto de nosso tempo aprendendo coisas deste mundo temporário e acumulando suas posses, enquanto descuidamos a Bíblia e suas verdades eternas!

13:32 Quando Jesus disse que nem sequer O conhecia o tempo do fim, afirmava sua humanidade. É obvio, Deus o Pai conhece os tempos e Jesus e o Pai são um; mas quando Jesus tomou forma de homem, voluntariamente desistiu do uso ilimitado de seus atributos divinos.

A ênfase deste versículo não está em que Jesus perdeu a capacidade de conhecer os acontecimentos, a não ser no fato que ninguém os conhece. É um segredo de Deus o Pai. Cristo virá quando O queira. Ninguém pode predizer pelas Escrituras nem a ciência o dia exato quando Cristo voltará. O ensino do Jesus é que se necessita preparação, não cálculo.

13 33:34 Umas bodas, o nascimento de um bebê, alcançar uma carreira, dar conferências, comprar uma casa, requerem meses de planejamento. Dá-lhe você a mesma importância à preparação para a vinda de Cristo? Este é o acontecimento mais importante em nossas vidas. Seus resultados serão eternos. Não devemos seguir pospondo esta preparação porque não sabemos quando ocorrerá. A única forma de nos preparar é estudando a Palavra de Deus e vivendo cada dia segundo suas instruções. Solo assim estaremos preparados.

13 35:37 Todo o capítulo treze do Marcos nos diz como viver enquanto esperamos a vinda de Cristo: (1) Não nos deixemos confundir por declarações confusas nem interpretações vões do que ocorrerá (13 5:6). (2) Não devemos temer falar com outros de Cristo, não deve nos importar o que possam nos dizer nem nos fazer (13 9:11). (3) Devemos suportar por fé e não nos surpreender das perseguições (13.13). (4) Devemos estar moralmente alerta e obedientes aos mandamentos para viver fundados na Palavra de Deus. Este capítulo não se escreveu para promover discussões, a não ser para nos estimular a viver de uma maneira reta para Deus em um mundo onde O quase não se tem em conta.

PROFECIAS DO Jesus NO DISCURSO DO MONTE DOS OLIVOS

Tipo de profecia

Referências do Antigo Testamento

Outras referências do Novo Testamento

Os últimos tempos Mc 13:1-23 Mt 24:1-28 Lc 21:5-24

Dn 9:26-27 Dn 11:31 Joel 2:2

Jo 15:21 Ap 11:2 1Ti 4:1,2

A Segunda Vinda de Cristo Mc 13:24-27 Lc 21:25-28 Mt 24:29-31

Is 13:6-10 Ez 32:7 Dn 7:13-14

Ap 6:12 Mc 14:62 1Ts 4:16

No Marcos 13, às vezes chamado o discurso do Monte dos Olivos, Jesus falou muito de duas coisas: dos últimos tempos e de sua Segunda Vinda. Ao lhes dar estas profecias, não tentava respirar a seus discípulos a que especulassem sobre quando exatamente ia voltar. Mas bem os exortou a que estivessem alertas e preparados para sua vinda. Se servirmos fielmente ao Jesus agora, estaremos preparados para sua volta.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
4. Em relação ao futuro (13 1:37'>13 1:37)

1. Prediction of Destruction (13 1:2'>13 1:2)

1 E, quando ele saiu para fora do templo, um de seus discípulos disse-lhe: Mestre, eis que pedras, e que edifícios! 2 E Jesus disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

O Sermão do Monte, assim chamada porque pronunciou sobre o Monte das Oliveiras, é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lc 21:5 e as notas sobre . Mt 24:1)

3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André lhe perguntaram em particular, 4 Dize-nos quando sucederão estas coisas? eo que deve ser ? o sinal quando essas coisas estão prestes a ser realizado 5 E Jesus começou a dizer-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane. 6 Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou ele ; e enganarão a muitos. 7 E, quando ouvirdes de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis, essas coisas deve vir a passar; mas o fim ainda não chegou. 8 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em diversos lugares; haverá fomes: estas coisas são o princípio das dores.

Novamente Marcos é mais específico do que Mateus. Este último diz "os discípulos" (Mt 24:3)

9 Mas vós vede a vós mesmos, porque vos entregarão aos conselhos; e nas sinagogas sereis açoitados; e perante governadores e reis haveis de estar por minha causa, para lhes servir de testemunho. 10 E o evangelho deve ser primeiramente pregado entre todas as nações. 11 E quando eles levá-lo a julgamento , e vos entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de falar, mas tudo será dado naquela hora, isso falai; porque não sois vós que falais, mas o Espírito Santo. 12 E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte. 13 E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.

Mais uma vez, Jesus diz: Acautelai-vos, (v. Mc 13:9 ;. conforme v Mc 13:5 ). Em tempos difíceis em que vivemos é preciso observar cuidadosamente. Literalmente o verbo significa: "Veja!" Ou "Olha!" Manter um alerta constante é o preço da segurança.

Mais uma vez, Marcos é mais detalhado do que Mateus. Ele registra a advertência de Cristo que Seus seguidores será entregue (ou, traído) para conselhos (Sinedrios), e batido nas sinagogas (que também serviu como tribunais locais), e levados perantegovernadores e reis . Os dois primeiros referem-se a perseguição aos judeus, os dois últimos para Gentile. Paulo estava diante dos governadores Felix e Festus, assim como o rei Agripa. Para lhes servir de testemunho sugere que essas perseguições iria realmente dar oportunidade para um testemunho de Cristo (conforme Lc 21:13 ). O versículo 14 é paralelo com Mt 24:14 (ver as notas lá).

Quando traído e levados perante governadores, os discípulos não deviam estar ansiosos quanto ao que eles deveriam dizer. O Espírito Santo os guiaria quando chegasse a hora. (Isto não tem nada a dizer sobre a preparação para a pregação.) Paralelo de Mateus com os versículos 9 , 11 e 12 é encontrado em Mt 10:17 (ver notas lá).

A primeira declaração do versículo 13 é um surpreendente. Por que todos os homens odeiam os seguidores de Jesus? A resposta é que o caminho de Cristo corta à direita em frente a maneira do mundo, e isso faz com que o conflito inevitável. Aqueles que não estão dispostos a entregar as suas vontades e tomar o caminho da vida cristã se ressentem da presença de discípulos do Mestre. Eles mostram seu ressentimento em ódio e alguma forma de perseguição.

Somente aqueles será salvo que perseverarem até o fim (v. Mc 13:13 ). FC Grant diz que a frase significa "até o último grau, para o passo final de resistência." Talvez uma visão mais simples seria a de levá-la no sentido de que o fim da vida.

d. Previsão da Desolação (13 14:23'>13 14:23)

14 Mas, quando virdes a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes: Dt 15:1 ). "Faladas por Daniel o profeta" (KJV) não está nos manuscritos gregos mais antigos de Marcos.

A principal aplicação desta passagem parece ser a destruição de Jerusalém em AD 70. A abominação da desolação é considerado por alguns para se referir à profanação horrível que teve lugar durante o cerco romano, quando um exército de Zealots massacraram seus companheiros judeus na área do templo. Josefo dá uma vívida descrição deste e relata que houve um antigo oráculo no sentido de que, quando os próprios judeus seriam "poluir o templo de Deus," a cidade seria capturado e queimado o santuário.

Quando os cristãos viram este sinal ocorrer, eles estavam a fugir para as montanhas (ver em Mt 24:16. ). Não era para ser não te detenhas, pela oportunidade de vôo seria breve. Se uma pessoa estava no terraço da casa, ele foi para desça pela escada do lado de fora, e não ir para dentro para fazer qualquer coisa com ele. Se ele estava trabalhando no campo, ele não era para voltar para casa para sua capa exterior. A urgência da situação não poderia ter sido expressa de forma mais gráfica. Foi fugir imediatamente, ou risco de morte.

Seria muito difícil para gestantes e nutrizes (v. Mc 13:17 ), pois eles teriam que procurar segurança, além do Jordão. Seria especialmente difícil no inverno (v. Mc 13:18 ), quando as noites são frias, ea estação das chuvas está ligado. Além disso, o rio Jordão seria inchado com as chuvas de inverno e pode muito bem ser intransponível. Assim, os fugitivos seria preso.

A palavra tribulação (v. Mc 13:19) vem do latim tribulum , que era um mangual para a debulha de grãos. A palavra grega aqui é thlipsis , que vem do verbo thlibo , "imprensa". Ele foi usado para prensar uvas num lagar. As duas idéias dar uma ilustração gráfica do que tribulação realmente é. É uma surra, espancamento impacto causado pelas circunstâncias da vida; é também o "aperto" que às vezes se sente em uma situação que parece aprisionar sua vítima.

Mais uma vez vem a admoestação, vós vede (v. Mc 13:23 ). Momentos de tentação e tribulação exigir atenção especial, para que o crente ser desarmado ou preso. O objetivo principal do Sermão do Monte foi a prevenirem os discípulos de que iria acontecer na sua geração.

e. Prediction of Darkness (13 24:27'>13 24:27)

24 Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, 25 e as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abaladas. 26 E depois eles verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27 E então ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade do céu .

Mateus e Marcos estão intimamente paralelo nesta secção (ver notas sobre Mt 24:29 ). Parece que o parágrafo (vv. Anterior 14-23) refere-se especialmente à destruição de Jerusalém em AD 70. Mas este (e até o fim do capítulo) aparece para lidar com os sinais da Segunda Vinda. Se a linguagem aqui é literal ou simbólica tem sido muito debatida. É, naturalmente, bem conhecido que o vocabulário apocalíptico é geralmente figurativa e marcado pela fantasia poética. A referência principal aqui é provavelmente a convulsões políticas e sociais. Mas os desenvolvimentos surpreendentes desta idade atômica, com sua exploração do espaço, deve advertir contra um dizendo o que não pode acontecer. Talvez a terminologia aqui é mais literal do que qualquer geração anterior poderia ter adivinhado. Apenas quanto de física "cataclismo" e "catástrofe" -tanto bom grego palavras-pode preceder o retorno de Cristo, ninguém no mundo sabe.

No que diz respeito a Sua vinda nas nuvens (v. Mc 13:26 ), Morison oferece este bom comentário: "As nuvens, que estarão rolando em cima do céu perturbado, e que são os símbolos de montagem de uma só vez da crise iminente e do mistério impenetrável que envolve o trono daquele que governa sobre ele, será, por assim dizer, a roupagem sublime de Sua presença, iluminada "com o esplendor da sua vinda" (2Co 2:8) vem do Antigo Testamento (conforme Is 11:11. ; Is 27:12 ). Os quatro ventos (conforme Zc 2:6)

28 Agora, a partir da figueira aprender a parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que está próximo o verão; 29 Assim também vós, quando virdes essas coisas que vêm para passar, sabei que ele está próximo, mesmo às portas.30 Em verdade vos digo que esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. 31 O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. 32 , porém, ao dia e à hora ninguém sabe, nem mesmo os anjos do céu, nem o Filho, senão o Pai.

As palavras desta parábola são dadas em linguagem quase idêntica em Mateus e Marcos (ver notas sobre Mt 24:32 ), e, em vez de forma semelhante em Lucas (21: 29-33 ). O ponto principal é bastante clara. Mas o versículo 30 coloca um problema.Além das soluções mencionadas nas notas sobre Mt 24:34 , mais um podem ser citados. Alguns sugeriram a idéia de que a geração de estar quando estes sinais começam a ser cumprida verá o culminar de-los. Ou seja, a "conclusão" final desta era tudo vai ter lugar no prazo de uma geração. Tendo em vista a incrível aceleração dos acontecimentos nas duas últimas décadas, essa interpretação pode ter alguma validade.

g. Argumento para a Vigilância (13 33:37'>13 33:37)

33 Guardai-vos, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo. 34 É como quando um homem, devendo viajar, ao deixar a sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, comandado também ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando o senhor da casa vem, se à tarde, se à meia-noite, ou ao cantar do galo, se pela manhã; 36 . para que, vindo de repente ele ache dormindo 37 E o que eu vos digo digo a todos: Vigiai.

Pela quarta vez neste capítulo (. Conforme vv Mc 13:5 , Mc 13:9 , Mc 13:23 ), encontramos a admoestação aviso: Guardai-vos (v. Mc 13:33 ). Desta vez não é adicionado: vigiar e orar . Por quê? porque não sabeis quando chegará o tempo . Desde a hora do retorno de Cristo é incerta, os crentes devem estar assistindo e pronto a cada momento.

O versículo 34 dá apenas uma dica de parábola de Mateus dos Talentos (Mt 25:14) e Parábola de Lucas sobre a Libras (Lc 19:11 ). Ele enfatiza a necessidade de fidelidade e vigilância.

O relato de Marcos do Sermão do Monte fecha com uma repetição enfática da palavra-chave deste message- relógio . O versículo 35 começa com ele, e ele é a última palavra do verso Mc 13:37 e deste discurso. É, literalmente, significa "Vigiai!" Ninguém pode interpretar plenamente os sinais dos tempos. Aqueles que tentam o mais difícil muitas vezes não conseguem mais miseravelmente. Mas todos podem e devem continuar assistindo.

Os avisos de quatro vezes na última parte do versículo 35 referem-se às quatro vigílias da noite, adotadas pelos judeus dos romanos. Estes encerrada às 09:00, meia-noite, 03h00, e 06h00 Assim mesmo, meia-noite, cantar do galo , e de manhã foram nomes apropriados.

Nos agitados, dias incertos de meados do século XX, as palavras do Sermão do Monte tomar um significado adicional. Já não se pode dizer que tudo vai continuar como sempre tem. Descobertas e invenções siga nos saltos de cada um com vertiginosa rapidez.Nunca se sabe o que esperar quando se desdobrando o jornal da manhã. "Em dias como estes" a coisa mais necessária é a de vigiar e orar, estar sempre pronto para o retorno de nosso Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
Os primeiros crentes que leram o evangelho de Marcos eram persegui-dos e tinham a tentação de desistir e, assim, comprometer seu teste-munho. Essa versão do sermão das Oliveiras (Mt 24—
25) era o encora-jamento exato que precisavam para permanecer fiéis ao Senhor. O ser-mão foca os últimos dias e descreve a primeira parte (13 5:13), o meio (13 14:18) e a última parte do perío-do da tribulação e leva ao retorno do Senhor à terra (13 19:27). Mas o ser-mão também fornece princípios que se aplicam aos santos sofredores de todas as eras. Jesus apresenta quatro advertências às quais seu povo deve prestar atenção em tempos de perse-guição e oposição.

  • Não seja enganado (13 1:8)
  • O templo estava deserto (Mt 23:38) e seria destruído (v. 2). Quatro dis-cípulos perguntaram quando seria destruído e que sinais anunciariam esse desastre. Eles pensavam que a destruição do templo, o fim da era e a vinda do reino aconteceriam ao mesmo tempo, por isso Jesus deu- lhes um panorama geral dos últimos dias. Todavia, a preocupação maior dele é que seu povo não seja enga-nado por falsos cristos que aparece-rão e prometerão trazer-lhes vitória e glória. Ele também menciona os falsos sinais que podem desviá-los da verdade (vv. 7-8). Essa admoesta- ção refere-se principalmente aos ju-deus, pois a igreja deve estar atenta a falsos mestres, não a falsos cristos (2Pe 2:0; 2Co 2:3-47) e for-çará que o mundo ímpio a adore. Isso acontecerá no meio do perío-do de sete anos da tribulação e será um aviso especial para os judeus da Judéia de que é hora de fugir! Esse aviso não diz respeito ao retorno de Cristo para sua igreja (1Ts 4:13-52).

    Os versículos 24:27 descrevem o fim do período da tribulação e a vinda de Cristo à terra para derrotar seus inimigos e estabelecer seu rei-no (Ap 19:11-66; Is 43:6) e restaurada.

  • Não seja descuidado (13 28:37)
  • A ênfase é no conhecimento (vv. 28-29) e na atenção (vv. 33-35,37). A parábola da figueira enfatiza o que sabemos (seu retorno está pró-ximo), e a dos servos realça o que não sabemos (quando ele virá). "Ao começarem estas coisas a su-ceder", assim, quando virmos al-guns dos sinais da tribulação sur-girem em nosso horizonte, sabere-mos que o tempo se aproxima (Lc 21:28). Todavia, o importante não é vigiar o calendário, mas edificar nosso caráter. Devemos estar aler-tas ("vigiai") e fazendo o trabalho dele quando ele vier. Veja I Tessalonicenses 5:1-11.

    No versículo 30, é provável que a expressão "esta geração" refira-se às pessoas vivas na época em que tudo isso acontecer. Em 8:12,38; 9:19; 13:30, observe como Jesus usou a palavra "geração". A nação de Israel não será destruída, apesar da perversidade do homem e do programa anti-semita de Satanás.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
    13.1 Este capítulo que se inicia, chamado por alguns de "o pequeno Apocalipse", recebe uma boa ampliação em Mt 24:0; Mt 23:38). Essa destruição cria uma situação propícia para o cumprimento das outras profecias relativas aos antecedentes da segunda vinda de Cristo.

    13.3 André. Irmão de Pedra, aparece no círculo mais chegado a Cristo.

    13.4 Todas elas. O complexo de eventos relacionados com a destruição do templo e de Jerusalém (2).

    13.5 Os sinais apresentados por Jesus não têm a finalidade de nos fornecer um calendário detalhado de todos os eventos que deverão culminar com Sua vinda. Cristo, aliás, adverte contra falsos sinais.
    13.6 Em meu nome. Pretendendo ocupar o lugar do Messias prometido, alguns reivindicarão os titulas Jawheh "eu sou", ou talvez "eu sou o Cristo".

    13 7:8 O Senhor está bastante interessado em não deixar que as dificuldades, principalmente as políticas e as econômicas, impeçam a obra de evangelização. O fim. O ponto final da história e da Criação, divinamente predestinado (Rm 8:22; He 12:26). Princípio dos dores, são os sofrimentos que antecedem a vinda de Cristo. Os falsos mestres, a perversão dos ambientes político, social e físico no mundo anteciparão Sua vinda.

    13 9:13 Perseguições aguardam àqueles que se lançam à proclamação do evangelho em todo o mundo (v. 10). Tribunais e às sinagogas. Referem-se especificamente à perseguição e ao júri judaicos (conforme At 8:1; At 9:1, etc.). Governadores e reis. Esta expressão revela que até mesmo grandes autoridades gentílicas ouvirão o evangelho dê Jesus Cristo.

    13.10 Todas as nações. Gr ethne "gentios", "nações". Os gentios, ouvirão o evangelho, e não apenas os judeus (conforme Ap 7:0; Ez 11:31; Ez 12:11. Pode ser que se refira (conforme Lc 21:20) aos ídolos do imperador que profanaram o templo em 70 d.C. ou a uma futura profanação da Igreja (o Templo de Deus, 1Pe 2:5) nas perseguições do anticristo (conforme 2Ts 2:0; 1Jo 2:26, 1Jo 2:27),

    13 24:26 A ênfase, aqui, focaliza claramente a segunda vinda do Senhor (conforme Ez 7:13). As predições anteriores são sombras do evento climático do fim. O sol escurecerá. Conforme Is 13:10; Jl 8:9. Esta linguagem pode ser figurada. Filho... nuvens. Citado de Dn 7:73 (conforme Ap 1:7). O clímax da história será a volta do Servo rejeitado agora, publicamente manifestado como Rei do universo.

    13.28 Figueira, Por causa da expressão, "e todas as árvores", em Lc 21:29, não devemos entender a "figueira" como a nação de Israel.

    13.30 Esta geração. O cumprimento das profecias relativas à destruição de Jerusalém foi visto pela geração contemporânea de Jesus. Ademais, por mais que demore a volta de Cristo, sabemos que os crentes que morreram não desaparecerão; aguardarão seguros pelo dia de Sua vinda e pela ressurreição dos justos.

    13.32 Ao crente não é oferecida a capacidade de saber, de antemão, o dia da volta de Cristo. Deve estar sempre pronto e vigilante.

    • N. Hom. 13 33:37 Vigiai,
    1) Por quê? - a) o tempo é incerto, e b) há o perigo de dormirmos,
    2) Como? - a) esperando Sua breve chegada; b) estar sempre pronto para se encontrar com Ele; c) viver de tal modo que não importo quando ele venha (v. 35; 1Jo 3:9 s). Porteiro. Conforme o "mordomo" deLc 12:42; Está em vista, aqui, o líder da Igreja.

    13.37 Vigiai. Nesta única palavra, incluem-se todas as obrigações que o discípulo de Cristo deve cumprir, até que cheque a Sua volta.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
    O discurso escatológico (13 1:37).

    (Textos paralelos: Mt 24:1-40; Lc 21:5-42.)

    Mc 13:0). Quando, portanto, ele e seus discípulos tinham atravessado o vale do Gedrom e subido esse monte (das suas encostas, devem ter tido uma visão magnífica da cidade e do templo), os quatro discípulos mais experientes perguntaram a Jesus quando ocorreria a destruição do templo e que sinais iriam indicar a iminência disso (v. 3,4). Precisamos observar que o registro aqui em Marcos, como o de Lucas (Lc 21:7), não faz menção de os discípulos perguntarem a Jesus acerca de qualquer outro assunto. Necessariamente, então, esse foi o assunto predominante de que Jesus tratou como resposta à pergunta deles. No entanto, uma referência do evangelho de Mateus (Mt 24:3) mostra que os discípulos ainda perguntaram a Jesus: “E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?”. E altamente provável que a razão de eles submeterem a Jesus essa pergunta complementar foi o mal-entendido que os orientava segundo o qual o retorno de Jesus e o final dos tempos deviam coincidir no tempo com a destruição do templo. Vendo, portanto, que alguma informação acerca da segunda vinda de Jesus caiu, incidentalmente, no escopo da pergunta dos discípulos, na sua resposta Jesus disse algo acerca disso, mas somente de maneira indireta, e no final da sua resposta à pergunta básica deles, como vai ficar demonstrado nas notas a seguir.

    (b)    O discurso em si (v. 5-37)

    Proponho aqui que a chave para a compreensão desse discurso está na afirmação de Jesus no v. 30: Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam, que ele em seguida endossou com a declaração íntensamente solene do v. 31, afirmando (com o uso de uma expressão idiomática hebraica) que até se céu e terra passarem, suas palavras (e esta declaração, supostamente, em particular) nunca passarão. Tudo, portanto, que Jesus predisse até esse ponto no seu discurso, declarou que seria cumprido durante os quarenta anos seguintes (entendendo a palavra “geração” no seu sentido normal e natural); e de fato se cumpriu. O ensino nesse discurso acerca da segunda vinda de Jesus está restrito às afirmações dos v. 32-37, e a mudança de assunto é indicada pelo fato de a palavra estas nos v. 29 e 30 ser substituída no v. 32 pela expressão “daquele [dia]” (conforme ARA: “Mas a respeito daquele dia...”). Nos v. 5-14, Jesus prenunciou a ocorrência de diversos acontecimentos que, apesar das concessões que alguns estudiosos poderiam fazer na sua interpretação, não deveriam ser considerados como precursores imediatos da destruição do templo. Todos eles de fato aconteceram durante os quarenta anos seguintes. A natureza do sinal indicando a iminência da destruição do templo (e qual foi, por conseqüência, acerca do qual os discípulos tinham perguntado no v. 4) foi descrita por Jesus no v. 14a como sendo o “sacrilégio terrívelno lugar onde não deve estar, que, na afirmação correspondente no versículo de Lucas (Lc 21:20), é caracterizado como “Jerusalém rodeada de exércitos”. Quando, portanto, os cristãos em Jerusalém vissem as legiões romanas atacando sua cidade, qualquer noção de que Deus poderia intervir miraculosamente para protegê-la, como fez nos dias de Ezequias, seria excluída da mente deles, visto que esse mesmo era o sinal divino da proximidade do tempo quando tanto a cidade quanto o templo seriam arrasados. O recurso dos cristãos, em vez disso, ao testemunhar o início do ataque foi fugir, sem demora, para os montes (v. 14b); e quando aconteceu, foi o que os cristãos em Jerusalém fizeram em virtude das palavras de Jesus, fugindo apressadamente na hora certa para a cidade de Pela, no lado leste do Jordão. No v. 28, Jesus explicou que assim como alguém pode prever a aproximação do verão quando vê que as folhas da figueira [...] começam a brotar; os cristãos em Jerusalém estariam em condições de predizer o tempo em que a sua cidade seria saqueada e de anunciar a aurora de uma era gloriosa por vir, quando vissem estas coisas acontecendo (v. 29). Que as afirmações nos v. 24-27 poderiam dar uma descrição apocalíptica da queda de Jerusalém e suas con-seqüências, sem dúvida é algo que vai ser contestado ardentemente por muitos; mas há evidências consideráveis de que esse seja o caso. A linguagem apocalíptica dos v. 24,25 é admiravelmente semelhante à usada (1) em Is 13:10 para descrever o juízo de Deus sobre a Babilônia; (2) em Is 34:4 para descrever o juízo de Deus sobre Edom; (3) em Ez 32:7 para descrever o juízo de Deus sobre o Egito; e (4) em J1 2.10 para descrever o juízo de Deus sobre Israel, o Filho do homem vindo nas nuvens (v. 26): E uma descrição, assim proponho, das suas ações de juízo contra Jerusalém. E um paralelo próximo ao fornecido em Is 19:1 da ação de Deus em juízo contra o Egito. Devemos lembrar que Jesus tinha denominado a destruição do Estado judaico como uma “vinda” divina anteriormente naquele mesmo dia, na sua declaração de Mc

    12.9. A afirmação do v. 27 pode estar relacionada ao ímpeto crescente do evangelismo mundial que seguiria os eventos de 70 d.G. (conforme a linguagem de Sl 22:27 e Is 45:22). Isso está em harmonia com as palavras de Jesus em Mc 9:1 (v.comentário). Os v. 32-37 estão relacionados à segunda vinda de Jesus. Visto que a data de quando isso vai acontecer é desconhecida (v. 32), a necessidade maior dos cristãos com relação a ela é estarem vigilantes (v. 35). Vigiar, portanto, foi a ordem que Jesus deu não somente a Pedro, Tiago, João e André, mas aos cristãos de modo geral (v. 37).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 11 do versículo 1 até o 37

    VI. Conclusão do Ministério de Cristo em Jerusalém. 11:1 - 13:37.

    Nesta seção Marcos registrou os últimos atos e ensinamentos do Salvador antes da sua paixão. Todos esses acontecimentos tiveram lugar em Jerusalém e nos seus arredores. Aqui aconteceu a "Entrada Triunfal" e a purificação do Templo (Mc 11:1-26), as numerosas controvérsias com os líderes judeus (11:27 - 12:44), e o longo discurso apocalíptico no Monte das Oliveiras (Mc 13:1-37).

    Marcos 11


    Moody - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37

    C. O Apocalipse do Jardim das Oliveiras. Mc 13:1-37.

    O discurso pronunciado no Jardim das Oliveiras aconteceu na terçafeira depois que se acabaram as controvérsias com os líderes judeus nos átrios do templo. Pode ser dividido da seguinte forma: as perguntas dos discípulos (Mc 13:1-4); as condições características da presente dispensação (13 5:13'>13 5:13); a crise que viria (Mc 13:14-23); o segundo advento de Cristo (Mc 13:24-27); instruções referentes à necessidade de se vigiar (Mc 13:28-37).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37
    c) O sermão profético (Mc 13:1-41; Lc 21:5-42. Não é possível dentro dos limites desta obra considerar os pormenores da discussão crítica sobre este maravilhoso capítulo, às vezes denominado o "Pequeno Apocalipse". Por algum tempo prevaleceu a hipótese de que a substância do capítulo originou-se de uma curta obra apocalíptica judaica ou judaico-cristã. Duas considerações tendem a desaprovar este conceito. Primeiro, faltam-lhe distintas características do genuíno apocalíptico. Não se encontra a linguagem altamente figurada de Daniel e do Apocalipse, com suas bestas misteriosas e suas visões. Além disto, enquanto o apocalíptico é profético, quase ao ponto da exclusão de exortação moral, este último elemento se manifesta através deste capítulo. Em segundo lugar, como Edersheim demonstra, a opinião contemporânea dos judeus sobre o tempo do fim era totalmente dessemelhante ao que se apresenta aqui. Outrossim, é significativo que este sermão de Cristo no Monte das Oliveiras é citado por todos os sinóticos, que concordam entre si nos principais detalhes. Todos os três se harmonizam, colocando-o no mesmo lugar no ministério do Nosso Senhor (veja Mt 24:1-40; Lc 21:5-42). Isto indica que a Igreja primitiva o reconheceu como parte da tradição original do Evangelho.

    1. A PERGUNTA DOS QUATRO DISCÍPULOS (Mc 13:1-41) -Como era Seu costume ao fim do dia, Jesus saiu do templo e da cidade. Em caminho, um discípulo anônimo chama atenção à magnificência do templo. Com sua fachada de ouro, e seu edifício mais vasto do que a maioria das catedrais de nossos tempos, o templo devia ter oferecido um quadro impressionante, visto do Monte das Oliveiras. Algumas das pedras eram Dt 10:0 a pergunta é desdobrada em três, que têm em mira o fim do mundo. Seja como for, desta pergunta emana o sermão que salienta dois grandes acontecimentos: o evento imediato da destruição de Jerusalém em 70 A. D., e o acontecimento mais remoto da vinda de Cristo com glória. Compara-se freqüentemente a perspectiva histórica da profecia ao panorama dos Alpes. As crises da estória correspondem aos cumes pintados na tela de um quadro, que nada revela das distâncias que separam as sucessivas serras. Este capítulo, cujas duas crises se separam por mais de 1.900 anos, exemplifica este princípio profético, que sempre há de ser lembrado na interpretação.

    >Mc 13:5

    2. ADVERTÊNCIAS AOS DISCÍPULOS (Mc 13:5-41) -Ver notas sobre Mt 24:4-40; Lc 21:8-42. Alguns comentaristas entendem que esta seção se deriva de um grupo de ditames relativos à vinda de Cristo, na Parousia (vocábulo que ocorre nos Evangelhos somente em Mt 24:0). É sugestivo que os vers. 10 e 11 enquadram o Evangelho neste contexto de sofrimento, o que concorda com o livro dos Atos, onde os apóstolos pregam, não a congregações respeitáveis reunidas para aquela finalidade, mas muitas vezes perante os tribunais de justiça. Por esta razão, o verso 11 não justifica o pregador negligente no estudo da sua mensagem; esta promessa se aplica àqueles chamados a comparecerem incontenti, para defender sua fé na face de perseguição, e naquela hora lhes serão outorgadas a direção e inspiração do Espírito Santo. Perseverar até o fim (13): o sentido aqui não é até o fim dos tempos, como no verso 7, mas até ao máximo (cfr. Jo 13:1) indicando uma perseverança perfeita. Deste modo a perseverança constitui uma característica da vida e testemunho cristãos nesta época. É bem mais fácil ocupar-se em inúmeros trabalhos do que perseverar com paciência (cfr. He 10:32-58; He 12:3-58; Ap 1:9). Será salvo: isto é, no sentido escatológico.

    >Mc 13:14

    3. AS DUAS GRANDES CRISES PROFETIZADAS (Mc 13:14-41) -Veja notas sobre Mt 24:15-40; Lc 21:20-42. A nova seção da profecia parece começar aqui. Depois de responder à pergunta do verso 4 em termos gerais que apontam para o aspecto negativo dos fenômenos que não indicam o fim, Jesus agora fala de um acontecimento notabilíssimo, e da atuação dos discípulos, quando vier. A abominação de assolamento (14; gr. to bdelygma tes eremoseos): expressão derivada de Ez 9:27; Ez 11:31; Ez 12:11. Conforme o uso do Velho Testamento, "a abominação" é qualquer pessoa ou objeto idólatra que suscite repugnância ou ódio no judeu. Cfr. 1Rs 21:26; 2Rs 16:3, onde os LXX usam a mesma palavra. O fato que Marcos, contra o uso gramatical, liga o particípio masculino (gr. hestekota "situado" ARA) com este substantivo neutro, indica que ele tem em vista uma pessoa. Isto nos leva a concluir que a primeira referência neste vers. se aplica à profanação do templo pelos romanos em 70 A. D., o que Lc 21:20 confirma. Contudo, o sentido destas palavras não se limita àquilo, e é provável que Jesus estava fazendo uma profecia indireta, para o bem da igreja, do aparecimento do anticristo. O contexto apóia isto, pois a linguagem dos vers. 19-20 é sem dúvida escatológica, e ultrapassa até as horrendas circunstâncias do cerco de Jerusalém. Onde não deve estar (14): frase intencionalmente vaga, tendo em consideração o fato que termos mais explícitos podiam tornar-se politicamente perigosos para os leitores. Quem lê, entenda (14): estas palavras podem ser de Cristo, referindo-se a Daniel, ou de Marcos salientando o ensino de Jesus. Os vers. 15-18 pintam em cores vivas uma série de cenas ilustrando a necessidade de fuga imediata em tempo de guerra. Recomenda-se oração para conseguir vantagens temporais em tais circunstâncias (18). Inverno: ou, época de temporais. Um pouco antes de 70 A. D., os cristãos de Jerusalém fugiram desta maneira, e Eusébio, historiador eclesiástico, consigna que se refugiaram em Pela, na Peréia, ao leste do Jordão.

    >Mc 13:21

    Alguns consideram os vers. 21-23 como parelha dos vers. 5-7, hauridos de outra fonte e refletindo uma posição doutrinária da igreja primitiva consoante 2Ts 2:9. Não há nenhuma improbabilidade inerente na sugestão que Cristo teria reforçado e ampliado as principais lições desta profecia. Seu método como mestre não é menos esmerado que sua arte como médico.

    Nesta altura, Jesus fala da segunda crise magna, ainda futura, a saber, a vinda com glória do Filho do Homem. Colhe-se que este acontecimento segue logo após a tribulação dos vers. 14-23, o que confirma novamente a impressão de que o sentido destes versos não se cumpre cabalmente com a guerra de 70 A. D., mas possui uma significação escatológica. É difícil dizer se a linguagem dos vers. 24-25 é simbólica na sua alusão às convulsões políticas e internacionais. Assim a entendia a maioria dos comentadores do último meio século, mas agora, na era atômica, muito que, outrora, foi classificado confiantemente como literatura apocalíptica, se nos apresenta sob o aspecto da verdade sóbria e da realidade apavorante. Seria positivamente anticientífico afirmar que estas declarações não possam representar objetivamente fenômenos causados por distúrbios cósmicos antes da vinda de Cristo. Verão o filho do homem vir nas nuvens (26): referência inequívoca a Ez 7:13. Cedo no Seu ministério, Jesus começou a usar o título "Filho do Homem" a Seu próprio respeito (veja 2.10 n.), mas é aqui que Ele o emprega pela primeira vez com relação à profecia de Daniel. Há muitos detalhes problemáticos neste capítulo, mas brilha nele a verdade luminosa do triunfo final de Jesus; o Messias sofredor por fim entrará na Sua glória. O uso da terceira pessoa na frase, "então verão", sugere que os presentes não iam sobreviver até aquele dia. A reunião dos eleitos (27) pelos anjos (cfr. He 1:14), dá a entender que o propósito divino declarado no vers. 10 já será cumprido.

    >Mc 13:28

    4. PARÁBOLAS E EXORTAÇÕES À VIGILÂNCIA (Mc 13:28-41) -Veja notas sobre Mt 24:32-40; Lc 21:29-42. Aqui vem a aplicação prática de todo o que precede. A parábola da figueira (28) aponta novamente para a verdadeira finalidade da profecia, que não foi dada para os discípulos exibirem poderes proféticos, mas para que discernissem espiritualmente o desdobramento do plano divino dentro do panorama movediço dos acontecimentos humanos. O vers. 30, citado por todos os três sinóticos, é de reconhecida dificuldade. Das interpretações que há, duas parecem razoáveis. Uma diz que a raça judaica continuará até o fim dos tempos, outra que Jerusalém seria destruída dentro da duração de existência daquela geração. A segunda já se cumpriu, e é a mais aceitável. Swete julga que a palavra geração (gr. genea) fosse usada de propósito, visto que permite uma aplicação ampla. Ao menos aprendemos dos vers. 30-31 que a segunda vinda pessoal de Cristo é fato indefectível. O seguinte vers. 32 revela que somente a hora é incerta, sendo oculta nos conselhos do Pai de tal modo que o próprio Filho, na Sua aceitação voluntária das limitações da encarnação, não participa do segredo. Por este motivo, repete-se a exortação à vigilância e oração (33). A parábola do dono da casa (34-35) define a vigilância, não como o abandono das responsabilidades, mas como o fiel cumprimento delas, na expectativa de elas serem examinadas um dia pelo Mestre (1Co 3:13-46; 2Co 5:10). O capítulo termina com a afirmação positiva que estas exortações pertencem não somente àquela geração, mas a todas as gerações da Igreja cristã. "A igreja do Novo Testamento tomou as feições que lhe foram dadas por seu Senhor e Mestre, e o que mais exerceu uma influência sobre ela foi o fator indeterminado da Sua volta" (Edersheim).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37

    62. A dura realidade dos Últimos Dias (13 1:41-13:13'>Marcos 13:1-13)

    Como ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Mestre, eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" E Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida. "Como Ele estava sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular:" Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas estão indo para ser cumprida? "E Jesus começou a dizer-lhes:" Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não se assuste; essas coisas devem ter lugar; mas que ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares; também haverá fomes. Essas coisas são o princípio das dores. Mas tenha em sua guarda; para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas, e você estará diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles. O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo "(13 1:13).

    Embora o Senhor Jesus foi enviado "às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24), o Seu povo escolhido deliberAdãoente rejeitaram. Como o apóstolo João explicou: "Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (Jo 1:11). Jesus respondeu a incredulidade de Israel, pronunciando o juízo divino sobre a nação apóstata (Matt. 12: 41-42; conforme 11: 20-24). Por um lado, sua obstinada rebelião O moveu a chorar (conforme 13 34:42-13:35'>Lucas 13:34-35; 19: 41-44), ainda que também provocaram à justa indignação (conforme Mc 3:5; Mt 22:18; 23:. 13 40:23-29'>13-29; Marcos 7:1-8; Lc 12:1; conforme Mt 16:1, Mt 16:11). Duas vezes em seu ministério, tanto no início (13 43:2-22'>João 2:13-22) e no final (Marcos 11:15-17), Jesus atingiu o coração do Judaísmo corrupto, atacando as operações de aquisição de dinheiro do templo, acusando os envolvidos de transformando a casa de Deus na cova dos ladrões. Mas ao invés de se arrepender, os líderes religiosos maliciosamente dispostos a matar seu próprio Messias (Mc 11:18).

    O segundo desses ataques do templo ocorreu na terça-feira da Semana da Paixão (Marcos 11:15-19). Os eventos registrados nesta passagem (13 1:37) teve lugar na noite seguinte, depois de um dia cheio de pregação no templo purgado temporariamente na quarta-feira (conforme 11: 20-12: 44). Na quinta-feira, Jesus iria celebrar a Páscoa com seus discípulos e estabelecer a nova portaria de Comunhão; na sexta-feira, Ele seria crucificado; e no domingo, Ele iria ressuscitar dos mortos.

    Como Jesus deixou os pátios do templo na quarta-feira, ele fez um pronunciamento final de julgamento sobre o judaísmo apóstata (13: 2). Em seguida, enquanto sentado no Monte das Oliveiras olhando de volta para o edifício monumental que se tornou o símbolo de que a apostasia, Ele explicou aos seus discípulos o que deve ocorrer antes do fim da idade e do estabelecimento do Seu reino terrestre (vv. 5ss .).A longa instrução Jesus deu em 13 5:41-13:37'>Marcos 13:5-37 (e nas passagens paralelas de Matt. 24: 4-25: 46 e Lucas 21:8-36) é conhecido como o Sermão do Monte, assim chamados porque foi lá em aquela colina leste do templo que o Senhor deu aos discípulos uma imagem arrebatadora de eventos futuros.

    O povo judeu do tempo de Jesus esperava a chegada do Messias, para inaugurar imediatamente em Seu reino, quebrando o jugo do imperialismo romano e subjugar os inimigos de Israel. Quando João Batista apareceu no deserto, que declara que o reino dos céus estava próximo (Mt 3:2), expulsão de demônios (1: 23-27), e curando todo tipo de doenças e enfermidades (conforme 1:34; 3:10). Vários anos mais tarde, quando Jesus entrou em Jerusalém pilotando o potro de uma jumenta, as multidões não podia conter sua exuberância (Marcos 11:1-10). Com gritos de júbilo, anunciavam ser Ele o Filho messiânico prometido a Davi (Mt 21:9).

    Essas expectativas entusiasmados foram compartilhadas pelos discípulos de Jesus, que da mesma forma "que o reino de Deus ia aparecer imediatamente" (Lc 19:11). Porque eles sabiam que Jesus era o Messias (conforme Mc 8:29) e o Filho de Deus (conforme Mt 14:33;. Mt 16:16), os seus corações, sem dúvida, correu com antecipação quando ouviram os gritos das pessoas durante Jesus 'entrada triunfal em Jerusalém.Tudo parecia estar dentro do cronograma, para inaugurar o reino messiânico. Mas os discípulos negligenciado a necessidade essencial de sua morte e ressurreição, embora Jesus lhes tinha dito repetidamente.Porque eles tinham nenhuma tolerância para tal realidade, eles não conseguiram entender o que Ele estava dizendo (conforme Mc 9:32; Lc 9:45; Lc 18:34; Lc 12:16 João). Os discípulos devem ter sido chocado ao ouvir Jesus explicar que ele também estava saindo e um extenso período de tempo iria decorrer antes Ele voltaria para estabelecer Seu reino em Jerusalém e governar o mundo (Lucas 19:11-27; conforme Atos 1:6-7).

    Nesta passagem (13 1:41-13:13'>Marcos 13:1-13), o Senhor Jesus profeticamente descrito características que ocorrem durante esse tempo intermediário entre sua primeira vinda e Seu retorno. No levantamento que a história futura, ele descreveu cinco realidades vinda: a destruição do Templo, a decepção de muitos, a devastação da terra, o socorro de perseguição, e, finalmente, a libertação dos verdadeiros crentes.

    A destruição do Templo

    Como ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Mestre, eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" E Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida "(13 1:2).

    Ter se engajado em um dia inteiro de ensino no templo, entregando Sua instrução final para o povo (conforme 12: 1-37) e de emissão de uma denúncia pungente aos líderes religiosos (12: 38-40.; Conforme 13 40:23-38'>Mt 23:13-38), Jesus saiu do templo e se dirigiu a leste, saindo de Jerusalém através do portão oriental (conforme 11:19). Assim como Ele e Seus discípulos estavam indo para fora do templo, um dos seus discípulos olhou para trás e disse-lhe: "Professor eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" Situado no topo do planalto acima do leste Vale de Kidron da cidade, o templo e seus edifícios circundantes manteve-se como uma das maravilhas arquitetônicas do mundo antigo. Construído em pedra branca polida, com sua parede oriental coberto de ouro, a estrutura principal do templo brilhava na luz da noite, como se fosse uma jóia maciça. O complexo do templo impressionante continha numerosas pórticos, colunas, pátios, e pátios de habilitação de dezenas de milhares de fiéis a se reunir e apresentar suas oferendas e sacrifícios. Sua construção começou quase cinco décadas antes, sob a direção de Herodes, o Grande, e ainda estaria em curso quarenta anos mais tarde, quando foi totalmente demolido pelos romanos.

    A enormidade do templo de pedra de Herodes, combinada com a sua magnificência e esplendor, tornou difícil imaginar que tal um edifício seria destruído. Mas Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida. " Na realidade, a beleza externa do templo era um monumento à religião apóstata, não muito diferente de um túmulo caiado (conforme Mt 23:27). No lado de fora sua mármore polido brilhava, mas por dentro ele foi caracterizado por fetidez subindo da corrupção, hipocrisia e incredulidade de coração duro de líderes religiosos do Judaísmo e aqueles que os seguiram. Consequentemente, a taça da ira de Deus seria derramado, o templo destruído, ea casa de Israel deixou desolado (conforme Mt 23:38).

    Em AD 70, as palavras de Jesus foram literalmente e precisamente cumprida quando Deus trouxe a Jerusalém o exército romano sob Tito 5espasiano para destruir a cidade e todo o complexo do templo. À medida que os instrumentos humanos da ira divina, os romanos acendiam fogueiras maciças que causaram as pedras a desmoronar-se devido ao calor intenso. No momento em que eles terminaram o desmantelamento do templo, tendo levado todo o ouro e jogado o entulho restante em Vale do Cedron, tudo o que restou foram enormes pedras fundamentais que formaram fundamentos para o muro de contenção sob o monte do templo, elementos que não estavam parte da própria estrutura do templo. Como o Senhor previu com precisão perfeita, o templo e seus edifícios circundantes foram completamente demolidas sob o julgamento de Deus.

    A decepção de muitos

    Como Ele estava sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas ? "E Jesus começou a dizer-lhes:" Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. (13 4:6)

    Após atravessar o Vale do Cedron e subiu o Monte das Oliveiras, Jesus e os discípulos a olhar para o complexo do templo. Como Jesus estava sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular. Estes dois pares de irmãos composta do círculo mais íntimo dos discípulos de Jesus. Tendo ouvido a profecia da destruição do templo, eles estavam ansiosos para saber mais sobre o que o futuro reservava. Assim, eles lhe perguntaram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas?" De acordo com a passagem paralela em Mt 24:3.) E, novamente, como o rei conquistador (conforme Ap 19:11-19) —com um longo período de tempo que decorre entre os seus dois adventos. A fim de ajudá-los a entender que a realidade, Jesus deu aos discípulos uma resposta detalhada a sua pergunta. Na verdade, a resposta encontrada em Marcos 13 (e as passagens paralelas em Matt. 24-25 e Lucas 21), constitui a mais longa resposta registrado dado por Jesus a qualquer pergunta que ele foi perguntado. Claramente, o Senhor pretendia-lo como verdade de vital importância para os Seus seguidores de entender.

    Versículo 5 marca o início real do Sermão do Monte, na qual Jesus explicou o que teria lugar em todo o mundo, com uma ênfase especial sobre os eventos que precedem imediatamente Seu retorno à Terra.Já terem previsto a demolição iminente do templo e suas operações (v. 2), Jesus mudou seu foco para o futuro distante, nos versículos 5:37. Alguns intérpretes (que negam que haverá um futuro reino terrestre) insistem que tudo o que Jesus predisse no Sermão do Monte foi cumprida no D.C 70, na época da destruição do templo. Mas um tal conceito é insustentável para um número de razões.Em primeiro lugar, o fato de que Jesus usou a figura de dores de parto (13: 8; conforme 1Ts 5:3;. Dn 11:31; 2Ts 2:42Ts 2:4). Finalmente, Jesus identificou sinais celestiais que acompanhariam o fim dos tempos, incluindo o escurecimento do sol e da lua, ea queda das estrelas do céu (vv. 24-25). Obviamente, tais catástrofes cósmicas ainda não ocorreu. Quando o fazem, Jesus advertiu que os que estiverem vivos naquele tempo deve reconhecer que Ele está prestes a voltar (v. 29). Segundo explicou, a geração que experimenta os eventos do fim dos tempos será a mesma geração que está vivo na segunda vinda (v 30)., O que significa que todos os cataclismos finais na Terra irá ocorrer dentro do período de uma única geração. Uma vez que nada remotamente parecido com um levante global e cósmica da magnitude descrito no Sermão do Monte ocorreu em AD 70 nem ainda na história da Terra, o cumprimento específico desses juízos universais ainda deve estar futuro.

    Em resposta à pergunta dos discípulos, o Senhor delineou algumas dores específicos de nascimento, ou de sinais de alerta, que precederiam Sua volta. Em primeiro lugar, como Jesus começou a explicar a eles, o mundo vai ser submetido a implacável engano por fraudes espirituais. Ele lhes disse: "Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. "O imperativo ver traduz uma forma da palavra grega blepō . Neste contexto, significa mais do que simplesmente "ver", mas tem o sentido de "cuidado" ou ". Tomar cuidado" Nos versículos 22:23, Jesus repetiu a mesma advertência: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas surgirão e irá mostrar sinais e prodígios, a fim de enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência "seguidores de Jesus estavam a observar os falsos mestres. (conforme 2Tm 3:13; 2 Pedro 2: 1-3.; 1 João 4:1-3), de modo que eles não seriam enganados. Embora tenha havido muitos messias falsas e falsos profetas ao longo da história, tanto antes como depois da época de Cristo, seus números vão aumentar consideravelmente no final da época. A sua obra de engano prenuncia a do falso mestre final que será revelado durante o tempo da tribulação-o Anticristo (conforme Dn 8:23; Dn 11:36; 2 Ts 2:.. 2Ts 2:3; Ap 11:7). Embora ele enganarão a muitos (conforme 2 Ts 2: 3-4.), Até o Anticristo não será capaz de enganar os eleitos (conforme João 10:3-5).

    A devastação do mundo

    Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não se assuste; essas coisas devem ter lugar; mas que ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares; também haverá fomes. Essas coisas são o princípio das dores. (13 7:8)

    Como Jesus continuou a articular as dores do parto que precederão seu retorno, ele descreveu a devastação global resultante de ambos os conflitos humanos e desastres naturais. As guerras e rumores de guerras entre nações e reinos têm sido uma realidade através de todas as gerações, incluindo o presente. Mas, de acordo com analogia do aumento das dores de Cristo, essas catástrofes vai aumentar em magnitude e intensidade perto do fim desta era. Tão ruim quanto essas realidades dolorosas são, os crentes não precisam ter medo, porque essas coisas devem ocorrer de acordo com o plano soberano de Deus para o mundo, e mesmo que não é o fim. Não é mais ainda por vir. Como Jesus explicou, se levantará nação contra nação, e reino contra reino. No entanto, esses incêndios, não importa o quão frequente ou intenso, só prenunciar o conflito final, clímax quando as nações do mundo vão convergir em Israel, e Cristo voltará para libertar seu povo e estabelecer Seu reino (conforme Dn 7:24; Dn 9:27; 11:. 40-45; Zc. 14: 2-3). Essa batalha final, chamado Armageddon (assim chamado porque boa parte dos combates terá lugar na planície de Megido, a cerca de 60 milhas ao norte de Jerusalém), é descrito em Apocalipse 16 e 19. Quando o Senhor Jesus retorna na vitória, Ele destruirá Seus inimigos (conforme 2 Ts 1: 7-10; Ap 19:17-21.) e lançou o Anticristo no lago de fogo (Ap 19:20).

    Além das dores da guerra, haverá terremotos em vários lugares. Em seu relato paralelo, Lucas registra que estes serão "grandes terremotos" (Lc 21:11). Ao longo da história humana, muitos tremores fortes foram registrados. Mas eles serão ínfimos diante dos terremotos que ocorrem durante a tribulação. O livro do Apocalipse registra um tal terremoto:

    Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. (Apocalipse 6:12-14)

    Um terremoto depois, registrado em Ap 11:13, vai destruir um décimo de Jerusalém, matando sete mil pessoas. Mas o terremoto mais devastador em toda a história do mundo é anunciada a alguns capítulos depois:

    Houve um grande terremoto, como não tinha havido desde que o homem passou a ser sobre a terra, tão grande terremoto foi, e tão poderoso. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram. A grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. E toda a ilha fugiu, e os montes não foram encontrados. (Ap 16:18-20)

    Essa turbulência global vai alterar drasticamente topografia tanto da terra e sua organização geopolítica. Mas é uma parte necessária do juízo de Deus sobre o mundo no final dos tempos.
    Além de guerras e terremotos, também haverá fomes ao longo da história, uma realidade que novamente prefigura a devastação final do fim. Durante a tribulação, a fome vai contribuir para a milhares de milhões de mortes como um quarto da população do mundo perece (conforme Apocalipse 6:5-6, Ap 6:8). Os vários desastres naturais que fazem parte do juízo de Deus durante esse tempo tumultuado, incluindo o envenenamento de um terço do abastecimento de água doce do mundo (Ap 8:11), vai afetar severamente a vegetação e dos ecossistemas da terra. O resultado será uma enorme perda de vida humana.

    Como o Senhor delineou a realidade de futuras guerras, terremotos, e fomes, que prenunciam os desastres da tribulação final, Ele acrescentou que estas coisas são o princípio das dores. A metáfora de dores do parto, uma referência para as contrações vividos por uma mulher em trabalho de parto, foi muitas vezes utilizado pelos antigos escritores judeus para se referir ao fim dos tempos (conforme 1 Ts 5: 1-3.).Inicialmente, as contrações de uma gestante são separados e um pouco leve. Mas como o momento do parto se aproxima, eles intensificam tanto em frequência e gravidade. Os desastres que atualmente marcam a história humana são meramente previews de muito mais coisas horríveis que estão por vir. Eles são suaves em comparação com a devastação que resultará do juízo de Deus no fim dos tempos.

    A aflição de perseguição

    Mas tenha em sua guarda; para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas, e você estará diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles. O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome. (13 9:12)

    Jesus já tinha avisado os seus discípulos sobre a angústia que eles enfrentariam por ser fiel a Ele. Em Mateus 10:16-17, Ele lhes disse: "Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; assim ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas sinagogas deles. "Na noite seguinte (na quinta-feira da semana da páscoa), quando eles se reuniam na sala superior, o Senhor recorda a mesma advertência. Falando daqueles que iria persegui-los, disse a seus discípulos: "Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus. Essas coisas que eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim "(João 16:2-3).

    Nesta ocasião, o Senhor explicou que Seus seguidores seriam maltratados e atacados por ambos os antagonistas judeus e gentios. Referindo-se a perseguição aos judeus, Ele advertiu: "Mas estar na sua guarda; . para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas " Os tribunais de Israel se reuniu em sinagogas, onde os casos foram julgados por juízes e punições locais, muitas vezes tomou a forma de flagelação (conforme At 5:40; . 2Co 11:242Co 11:24) e prisão (At 5:18; At 8:3, 2Co 11:26).. Mas os seguidores de Jesus não só iria suportar a oposição dos judeus incrédulos. O Senhor expandiu Sua explicação para incluir autoridades gentios: . E você vai estar diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles figura No Novo Testamento ilustra essa realidade de forma mais dramática do que o apóstolo Paulo, que foi preso pelos romanos em múltiplos ocasiões (conforme Atos 16:23-24; 22: 24-29; At 23:10, At 23:18, ​​At 23:35; At 24:27; 28: 16-31; 2Tm 1:82Tm 1:82Co 11:25.. ; 1Ts 2:21Ts 2:2; 18: 12-16.; 21: 31-33; 22: 24-29; 24: 1-22; 25: 1-12, At 25:21; 26: 1-32; 2 Tm 4: 16-17)..

    Ao longo da história da igreja, até o presente momento, inúmeros crentes seguir os passos de Paulo e os outros apóstolos por fielmente suportar sofrimentos e maus-tratos por amor do Senhor Jesus Cristo.Como Paulo disse a Timóteo: "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). O livro de Apocalipse revela que a maior perseguição da história ocorrerá pouco antes do retorno do Senhor, como a animosidade em relação a Deus e ao evangelho intensifica sob a liderança da final e mais influente Anticristo. Naqueles dias, muitos vão morrer por causa de Cristo. O apóstolo João contou a visão daqueles crentes martirizados em Apocalipse 6:9-11:

    Vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" E foram dadas a cada um deles um branco robe; e foi-lhes dito que eles devem descansar um pouco mais, até que o número de seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos assim como haviam sido, seria concluída também. (Apocalipse 6:9-11; conforme 7: 9-10, Ap 7:14)

    Apesar da oposição e perseguição crentes satânicos têm sofrido no passado e irá enfrentar no futuro, o Senhor prometeu que a mensagem da salvação pela graça mediante a fé no Senhor Jesus Cristo iria continuar a se espalhar por todo o mundo. Segundo explicou, O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações antes de chegar o fim (conforme Mt 24:14). Dois mil anos depois a história da igreja, apesar de agressões graves, o evangelho se espalhou para os confins da terra; e continua, em uma escala nunca antes imaginada, para chegar às regiões mais remotas do globo. Mesmo no período da tribulação, quando a igreja foi arrebatada eo Anticristo está causando estragos, o Senhor levantará suas testemunhas no mundo, incluindo 144.000 judeus crentes (Ap 7:4-8; 14: 1-5), as duas testemunhas ressuscitados (Apocalipse 11:1-13), um anjo do céu que continuamente proclama a boa nova da salvação (Apocalipse 14:6-7), bem como os crentes regenerados de todas as nações (Ap 7:9-10).

    À luz do que vem a perseguição, Jesus deu a seus seguidores uma promessa pessoal: Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Os salões da história da igreja está cheia de exemplos de pessoas para as quais foi cumprida essa promessa, como o Espírito de Deus capacitou os crentes a enfrentar os seus adversários com postura extraordinária, constância e fidelidade. Tal fidelidade começou com Pedro e João, que, depois de ser preso por pregar no templo, dirigiu-se ao Sinédrio com coragem e confiança sobrenatural (At 4:13). Estevão semelhante ficou sem medo perante o conselho judaico, na orla da morte certa por uma multidão violenta (Atos 7:1-53). E Paulo entregou muitas defesas eloquentes para o evangelho como ele apareceu perante governadores e reis. Sua capacidade de suportar corajosamente para Cristo e do evangelho nesses momentos se tornou possível pelo poder divino. Como Paulo explicou a Timóteo, depois de aparecer no julgamento perante o imperador romano Nero: "O Senhor me assistiu e me fortaleceu, para que por mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e eu foi resgatado fora da boca do leão "(2Tm 4:17).

    No versículo 12, Jesus acrescentou que a perseguição Seus seguidores teriam de enfrentar, tanto em toda a história da igreja e na tribulação final, que freqüentemente se originam de membros de suas próprias famílias. Ele disse aos Seus discípulos, irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. Aqueles que seguem a Cristo devem estar dispostos a suportar a perseguição de até mesmo seus amigos mais íntimos e familiares. Como o Senhor observou, que a perseguição pode ser tão intensa que resulta em morte. Mas nem mesmo a morte pode parar a propagação do evangelho. Ao longo da história, o Senhor tem usado a execução indevida de cristãos como um poderoso testemunho para o mundo ver. Ele vai fazê-lo novamente na tribulação (conforme Apocalipse 11:7-13). ApropriAdãoente, o Inglês palavra "mártir" vem da palavra grega marturion , que significa "testemunho" ou "testemunho". Todos os que sacrificaram suas vidas pela causa de Cristo, através do poder capacitador do Espírito, morreram como testemunhas para a preciosidade a gloriosa verdade do evangelho para aqueles que estão sob seu poder.

    A libertação dos Crentes

    E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo. (13: 13b)

    Por isso o mundo odeia os crentes é porque ele odeia o Senhor Jesus. Como ele mesmo explicou, e sereis odiados de todos por causa do meu nome. Em Jo 7:7).

    A advertência do Senhor foi amarrado a uma promessa: ., mas aquele que perseverar até o fim, será salvo Alguns indevidamente interpretado esta frase como ensinar que a salvação pode ser conquistada através da perseverança. Mas que faria a salvação depende de boas obras, um ponto do Novo Testamento nega repetidamente (conforme Atos 15:1-11; Romanos 3:19-28; 11:. Rm 11:6; Gl 2:16; Ef 2:8; Tt 3:5, Jo 6:40; Jo 10:1 Cor 27-29;; 17:11.: 8; I Tessalonicenses 5:23-24; Rom. 8: 30-39).. Na realidade, Jesus estava simplesmente reiterando o fato de que aqueles que suportar o sofrimento por amor a Ele demonstrar por que muito da resistência que são crentes genuínos (conforme Jo 8:31; 1 Cor 15: 1-2; Cl 1:1; He 3:14; He 4:14; 6: 11-12; He 10:39; He 12:14; Tiago 1:2-4), e como tal . será salvo Por outro lado, os que se distanciam quando a perseguição vem revelar que eles nunca realmente possuía a fé salvadora em primeiro lugar (conforme Mc 4:16-17; 1Jo 2:191Jo 2:19).

    Motivado por seu amor por Cristo, os verdadeiros discípulos de bom grado sofrer por amor a Ele, considerando-o uma alegria para fazê-lo (conforme At 5:41), sabendo que o seu sofrimento um dia será recompensado no céu por Aquele que os amou primeiro (conforme 2 Cor. 4: 16-18). Como observado anteriormente, a capacidade dos crentes para aguentar não vem de sua própria vontade, mas a partir do poder de habitação do Espírito Santo, que lhes permite manter-se firme no meio da adversidade. Assim, eles podem enfrentar as dificuldades com determinação inabalável armado com uma fé divinamente concedido (Ef. 2: 8-9) que mantém firmemente com a promessa de que Deus vai preservar e proteger os que são seus (conforme Rm 5:8-10. ; Fp 1:6; He 7:25; 1 Pedro 1:... 3-8; Jd 1:24).

    Mesmo durante o período da tribulação, quando a perseguição mortal contra os crentes atinge o seu ápice, aqueles que realmente pertencem a Cristo vai perseverar, apesar de muitos se tornarão mártires. Em uma imagem gloriosa de sua fidelidade e recompensa posterior, o livro do Apocalipse descreve esses santos da tribulação com estas palavras:

    Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus; e eles servem de dia e de noite no seu templo;e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. Eles deixarão de fome, nem sede mais; nem o sol batia neles, nem calor algum; para o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos. (Ap 7:14 —17)

    Apesar da decepção que vem, desastres, e de angústia, as palavras do Senhor assegurou a Seus discípulos que nem todo mundo iria desertar. O evangelho iria prevalecer. Durante o resto da história, e até mesmo no período final da tribulação, Deus estaria no trabalho nos corações de seus eleitos: salvá-los do pecado, capacitando-os para o serviço, e preservá-los para a glória (conforme Mc 13:20) . Não importa o quão tumultuado o mundo se torna, a cadeia redentora de Romanos 8 jamais pode ser quebrada:

    Estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou ... Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa criada, será capaz de separar [crentes] do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm 8:30, 38-39)

    63. O Futuro da Tribulação (13 14:41-13:23'>Marcos 13:14-23)

    Mas quando você vê a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. A pessoa que estiver sobre o telhado não desça, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que isso não aconteça no inverno. Por esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. E então, se alguém vos disser: "Eis aqui o Cristo"; ou, "Eis que Ele está lá"; não acredito que ele; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. (13 14:23)

    A segunda vinda de Jesus Cristo é uma das mais intrigantes e provocativas temas da Bíblia, e ambos os crentes e não crentes devem considerar cuidadosamente suas implicações eternas. Para os crentes, a volta do Senhor é a realização da promessa de Deus e da sua esperança. Aqueles que amam o Senhor Jesus estão constantemente "à procura de bem-aventurada esperança ea manifestação da glória de [sua] grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13), sabendo que eles serão recompensados ​​por Ele (conforme 1Pe 5:4).. Assim, o pensamento de Seu retorno deve preenchê-los com alegria e expectativa. Por outro lado, para os incrédulos a segunda vinda permanece como uma promessa aterrorizante do juízo divino que aguarda todos os que rejeitam o Senhor Jesus (II Tessalonicenses 1:9-10.). Quando Ele voltar, não só Ele reunirá Sua própria e recebê-los em Seu reino eterno, Ele também irá destruir seus inimigos e lançá-los no inferno eterno (conforme Mt 25:1), e que somente aqueles que invocam o nome do Senhor, colocando sua fé nEle, será salvo da punição eterna (conforme Rom. 10: 9-13).

    Em 13 14:41-13:23'>Marcos 13:14-23, o Senhor Jesus continua a sua descrição das circunstâncias catastróficas que precederão Seu retorno eo estabelecimento de sua monarquia milenar. Jesus ensinou essas verdades enquanto Ele estava com seus discípulos no Monte das Oliveiras. Era noite de quarta-feira da Semana da Paixão. No dia seguinte ele iria comemorar a Páscoa com eles. Na sexta-feira ele iria morrer na cruz e, no domingo Levantava-se da sepultura.

    As atividades do Senhor na quarta-feira começou com um dia inteiro de ensino no pátio do templo. Depois de pronunciar julgamento sobre o próprio edifício e as pessoas envolvidas na forma apóstata da religião, passou a abrigar (v. 2), Jesus saiu de Jerusalém com seus discípulos. Eles passaram o Portão Leste, através do vale de Kidron, e subir a encosta do Monte das Oliveiras. De lá, eles poderiam olhar para trás e ver as pedras de mármore ainda brilhando ao brilho desaparece da noite. Declaração anterior do Senhor do julgamento em que maciço maravilha solicitado uma pergunta na mente de Pedro, André, Tiago e João. Eles lhe perguntaram em particular: "Quando sucederão estas coisas?" (V. 4). Os discípulos de Jesus queriam saber não só sobre a vinda de demolição do templo, mas também sobre os sinais do fim dos tempos (conforme Mt 24:3.). A resposta de Jesus predisse os eventos que acontecem no mundo antes de seu retorno, embora Ele não especificou o tempo exato em que ocorreria essas catástrofes (conforme At 1:7 no capítulo anterior deste volume, Jesus pesquisou os cataclismos que marcarão o início do período de tribulação final, um específicos sete anos de castigo divino horrível, profetizadas em Dn 9:27 e detalhada em Apocalipse 6:16. (Para mais informações sobre a tribulação, tal como descrito no livro do Apocalipse, ver John Macarthur, porque o tempo está próximo . [Chicago: Moody, de 2007]) Usando a metáfora das dores, o Senhor explicou que o fim dos tempos será caracteriza-se por falsos mestres, falsos messias, guerras, rumores de guerras, terremotos, fomes e violenta perseguição contra os crentes. Embora realidades devastadores semelhantes sempre fizeram parte da história conturbada da Terra, sua frequência e gravidade irá rapidamente e aumentar drasticamente no final como o juízo final está nascendo. As aflições deste mundo tem experimentado até o presente momento são meramente previews da destruição sem paralelo, que irá ocorrer nos meses antes do retorno do Filho de Deus.

    A Bíblia descreve a tribulação como um tempo de devastação universal, em que a ira plena de Deus será desencadeada em toda a terra (conforme 09:27 Dan;. Rev. 6-16). Será também um momento de mal absoluto, como o poder de restrição normal do Espírito Santo contra o mal é retirado (2Ts 2:7). Embora a igreja já terão sido arrebatados para o céu (conforme João 14:1-3; 1 Cor 15: 51-52; 1 Tessalonicenses 4: 15-18.; Ap 3:10.), A boa notícia da salvação ainda será pregado aos incrédulos através do testemunho de 144.000 judeus resgatados (Rev. 7), duas testemunhas poderosas (Ap 11), um anjo voando pelo meio do céu (Ap 14:6). (Para obter uma explicação e defesa do arrebatamento Pré-Tribulação da igreja, veja 1 e II Tessalonicenses , A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, 2002] cap 11.)

    Nesta seção (13 14:23), o Senhor continuou a discutir o futuro tribulação, com foco específico na segunda metade da época. Como Ele descreveu esses eventos, Ele identificou a perversão do Anticristo, o pânico das pessoas, bem como a protecção dos eleitos.

    A perversão do Anticristo

    Mas quando você vê a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda) (13: 14a)

    Depois de descrever as dores do parto iniciais, Jesus mudou seu foco para um grande evento que irá notificar a todos que eles estão no momento final da tribulação: eles vão . ver a abominação da desolação estar onde não deve ser No relato paralelo de Mateus, Jesus observou que a abominação da desolação era que "o que foi dito por intermédio de Daniel o profeta, estar no lugar santo" (Mt 24:15). Marcando o ponto central da tribulação (conforme Dn 9:27), esse evento detestável irá ativar as calamidades mais intensos do julgamento divino, desencadeando uma vez que Jesus descreveu como a "grande tribulação" (Mt 24:21).

    A palavra traduzida abominação (do grego termo bdelugma ; juntamente com os seus equivalentes em hebraico shiqquwts e tow'ebah ) refere-se ao que é detestável, sujo, imoral, blasfemo, e abominável a Deus (por exemplo, Lev. 18: 22-29; Dt 22:5; 1 Reis 11:5-7; 1Rs 14:24; 2 Reis 16:. 2Rs 16:3; Pv 11:1; 15: 8-9; Pv 20:23; Jr 16:18). Ele foi muitas vezes usado em referência a práticas idolatria e adoração pagã (por exemplo, Dt 7:25;. Dt 27:15; Dt 32:16; Is 44:19;. Ez 5:11;. Ez 7:20; Ez 18:12). No livro do Apocalipse, que descreve a maldade da cidade de Babilônia (17: 4-5). Ap 21:27 promete que "ninguém que pratica abominação" será permitida a entrada no céu.

    O livro de Daniel menciona a abominação da desolação três vezes (09:27; 11:31; 12:11). Em Dn 11:31, o termo é usado para descrever a perversão histórico de Antíoco IV, o rei selêucida que controlava Israel 175-165 AC Chamando a si mesmo "Theos Epifânio", que significa "deus manifesto", Antíoco profanou o templo em Jerusalém sacrificando um porco no altar, forçando os sacerdotes para comer sua carne e erigir um ídolo de Zeus dentro de seus muros. Com cruel abandono, Antíoco oprimiu o povo judeu, matando milhares de pessoas e vender muito mais para a escravidão. Os livros apócrifos intertestamentários de 1 e 2 Macabeus detalhes, tanto as atrocidades cometidas por Antíoco e capacidade do povo judeu para derrubá-lo e purificar o templo.

    Mas a profanação do templo por Antíoco IV foi apenas um prenúncio do futuro perversão do Anticristo. Dn 9:27 e 0:11 descrever esse evento do fim dos tempos, situado no ponto médio da septuagésima semana de Daniel, quando o Anticristo estabelecerá seu trono em um templo reconstruído em Jerusalém e declarar-se como Deus. Depois de fingir ser um pacificador, fazendo uma aliança com Israel, o Anticristo vai se voltar contra o povo judeu, massacrando-os e profanar o templo por um período de três anos e meio (conforme Ap 11:2).

    Durante esse tempo, o Anticristo abertamente blasfemar contra Deus, elevando "a si mesmo acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de forma que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus" (2Ts 2:4). O seu "vir está de acordo com a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos" (II Tessalonicenses 2:9-10.). Considerando Antíoco IV erguido um ídolo de Zeus no templo, o Anticristo vai exaltar-se como Deus e exigir a adoração de todos os povos da terra (conforme 13 7:66-13:8'>Ap 13:7-8). Sua religião blasfemo será promovida pelo falso profeta final, que irá realizar grandes milagres através do poder de Satanás a fim de enganar o mundo (13 11:66-13:15'>Apocalipse 13:11-15; conforme 2 Ts. 2: 9-10).

    Como observado no capítulo anterior deste volume, as advertências dadas por Cristo no discurso Olivet não foram destinados para os Doze especificamente, mas para os crentes que estarão vivos no final dos tempos, quando estas coisas ocorram. Esta interpretação é reforçada pela exortação para que o leitor entenda. Isto não é para os discípulos de escuta, mas para os futuros leitores das Escrituras. Nos anos imediatamente antes da segunda vinda, as pessoas vão ler as palavras de Jesus e, percebendo que eles estão no meio da tribulação final, ser equipado para entender e suportar as provações de que o problema incomparável.

    O Panico do Povo

    então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. A pessoa que estiver sobre o telhado não desça, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que isso não aconteça no inverno.(13: 14b-18)

    Durante a tribulação final, o povo judeu será particularmente agredido. A instrução de Jesus aos que um dia vai experimentar os eventos que visam directamente Israel é simples e clara: Saia imediatamente!Quando a profanação do futuro templo de Jerusalém pelo Anticristo tem lugar, em seguida, aqueles que estiverem na Judeia fujam para os montes. A única reação seguro para a abominação da desolação é fugir de Jerusalém com urgência, porque o massacre iminente será tão grave . Como as pessoas mais próximas ao templo, as pessoas que vivem em Jerusalém e Judéia na época vão encontrar-se em maior perigo do Anticristo. Embora ele vai afirmar seu domínio mortal sobre todo o mundo, a sua ira serão destinadas especialmente ao povo judeu, juntamente com os crentes em todos os lugares. A palavra fugir(a forma do verbo grego phuegō ) está relacionado com o termo Inglês "fugitivo". À luz da ameaça iminente, a única esperança para os moradores de Jerusalém será a abandonar a cidade e se esconder nas montanhas.

    Ao descrever esses eventos do fim dos tempos, o profeta Zacarias declarou que apenas um terço da população judaica que vive na Judéia em que o tempo vai sobreviver (13 8:38-13:9'>Zc. 13 8:9). Aqueles que escapar com sucesso virá à fé salvadora, tendo sido aperfeiçoado por Deus através da perseguição que lhe foi infligida pelo Anticristo. Como o próprio Deus prometeu, na época "eles vão chamar no meu nome, e eu vou respondê-las; Eu vou dizer: 'Eles são o meu povo', e eles vão dizer: "O Senhor é o meu Deus '" (v. 9b).

    A fúria do Anticristo contra Israel irá produzir um holocausto muito mais grave do que o ataque romano em Jerusalém, em AD 70. Embora seja verdade que muitos dos habitantes de Jerusalém fugiram para as montanhas quando os exércitos de Roma atacou, sua fuga só antecipou o vôo futuro, que terá lugar no final. Detalhes importantes de ambos o Sermão do Monte e outras profecias bíblicas não foram cumpridas em AD 70, tais como a destruição das nações que atacam Jerusalém (Zc. 12: 8-9), o retorno visível de Cristo (Zc 14:1; Atos 1:9-11), o julgamento das nações pelo Senhor Jesus (conforme Mt 25:31-46), bem como o estabelecimento de Seu reino terrestre em Jerusalém por mil. anos (Apocalipse 20:4-6). Essas profecias não cumpridas indicam que os horrores descritos por Jesus nesses versos são o futuro e não pode referir-se que o evento do primeiro século.

    Mais uma vez enfatizando a urgência de que a situação futura, Jesus acrescentou: Aquele que está sobre o telhado não deve ir para baixo, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa. O perigo de escalada vai ser tão grande que não pode haver tempo a perder , nem mesmo para ir para dentro de uma casa para recolher pertences pessoais. No antigo Israel, a maioria das casas foram construídas com um telhado plano que agiu como um terraço ao ar livre, com escadas que levam para baixo do lado de fora da casa. Nas primeiras horas da noite, muitas vezes as pessoas se reuniram em seus telhados para relaxar do dia e desfrutar do clima mais frio. Jesus advertiu que qualquer pessoa que passa a ser em seu último andar, quando ele ouve sobre a abominação da desolação deve fugir da cidade imediatamente.Ele não deve mesmo levar alguns minutos para recuperar itens de dentro de sua casa, uma vez que o perigo vai aumentar exponencialmente a cada momento que passa. Por essa mesma razão, a pessoa que estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Ele deveria deixar isso para trás e fugir. Aqueles que não podem fazer uma fuga rápida, como aqueles que estão grávidas e aqueles que são os bebês de enfermagem, vão encontrar-se em uma posição extremamente precária naqueles dias. Sua incapacidade de se mover rapidamente aumentará o risco de captura e morte. Contudo, aqueles que fazem parte do remanescente eleito de Deus serão protegidos por Ele como eles vão se esconder.

    Comparado a outros lugares do mundo, os invernos em Israel são geralmente leves embora ele faz ocasionalmente neve em Jerusalém. (Em média, a cidade experimenta uma grande tempestade de neve a cada poucos anos.) No entanto, quando Jesus pediu, Ore para que isso não aconteça no inverno, Seu ponto era simplesmente que qualquer impedimento, mesmo tempo inclemente, retardaria a fuga dos que tentam a fugir. Porque a ameaça será tão grande, qualquer obstáculo incluindo-frio, chuva ou neve vai elevar o perigo.

    A proteção de Deus

    Por esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. E então, se alguém vos disser: "Eis aqui o Cristo"; ou, "Eis que Ele está lá"; não acredito que ele; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. (13 19:23)

    Como mencionado acima, a abominação da desolação vai marcar o ponto médio da tribulação final de sete anos. A segunda metade desse período de tribulação (chamado de "grande tribulação" por Jesus em Mt 24:21) será ainda mais grave do que os primeiros três anos e meio. Na verdade, esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Em nenhum momento na história da Terra, mesmo durante o levante global do dilúvio, tem lá houve um momento mais catastrófico do que vai ocorrer no final. Obviamente, como mencionado acima, a descrição de Jesus não poderia ser aplicada à destruição de Jerusalém em AD 70, como alguns supõem. Em Apocalipse capítulos 6:16, o apóstolo João indica os horrores inigualáveis ​​que caracterizarão o fim, como a ira de Deus é derramado sobre toda a terra. Os julgamentos que marcam a segunda metade do período da tribulação incluem o seguinte: um grande terremoto irá devastar a terra (Apocalipse 6:12-17); saraiva e fogo vai consumir um terço da vegetação da Terra (8: 6-7); um terço do oceano será transformado em sangue (8: 8-9); um terço da água doce será envenenado (8: 10-11); um terço do sol, da lua e das estrelas será escurecido (8:12); incontáveis ​​demônios será solto da prisão para aterrorizar a humanidade (9: 1-12); um terço da população da Terra será morto (9: 13-21); outro grande terremoto vai matar sete mil pessoas (11:13); feridas incuráveis ​​fará com que as pessoas grande dor (16: 2); todo o mar vai virar sangue e todas as criaturas do mar vai morrer (16: 3); os rios vai virar sangue (16: 4); a Terra vai experimentar o calor extremo (16: 8-9); escuridão vai engolir o mundo (16: 10-11); o rio Eufrates secará (16:12); e um terremoto final, global vai causar grandes mudanças na aparência da terra (16: 17-21). Claramente, eventos cataclísmicos dessa magnitude e sucessão nunca ocorreu ainda na história humana. Eles aguardam cumprimento nos últimos dias, antes do retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu reino milenar.

    Como Jesus passou a explicar, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. O julgamento de Deus sobre a terra, incluindo Sua permitindo a fúria do Anticristo contra os judeus e os santos, fará com que a grande tribulação um momento ímpar de terror. Na verdade, ele vai ser tão insuportável que o próprio Deus vai cortá-lo curto. O verbo encurtado (a forma da palavra grega koloboō ) significa "a terminar abruptamente" ou "para parar imediatamente." Em vez de submeter a terra a um período prolongado de qualquer julgamento divino ou tirania satânica, Deus predeterminou para pôr fim a a devastação antes de toda a raça humana é destruída. Por isso, ele irá limitar a grande tribulação de um período de três anos e meio (Dn 7:25; Dn 12:7) ou para a nação de Israel especificamente (conforme Is 45:4).

    As palavras de Jesus destacar a relação entre a responsabilidade humana e da soberania divina. Por um lado, os crentes são ordenados a não ser enganados por falsos profetas, mas a perseverar até o fim (Mc 13:13). Afinal, eles foram devidamente avisados. Como disse Jesus: Acautelai-vos; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. Por outro lado, eles também estão certos de que, porque eles são eleitos, é impossível que eles sejam desviados e perder o dom da salvação (conforme Jo 6:37, Jo 6:40 ; Jo 17:11; 1Co 1:81Co 1:8). Os verdadeiros crentes conhecem a voz do seu Mestre (João 10:27-29), e eles vão rejeitar todos os outros (Jo 10:5).

    O terror dos últimos dias, como horrível como ele vai ser, não vai durar indefinidamente. Como a próxima passagem revela (13 24:41-13:27'>Marcos 13:24-27), o Senhor Jesus continuou, explicando que Ele voltará à Terra para derrotar o Anticristo e resgatar os eleitos (conforme Ap 19:11-21). Essa é a essência da esperança cristã (Fp 3:20; 1 Tessalonicenses 4:.. 13 52:4-18'>13-18; Tito 2:11-14). Apesar da grande tribulação ocorrerá, a história humana não vai finalmente acabar em tumulto e calamidade, mas em triunfo e vitória. Quando o Senhor Jesus Cristo voltar, Ele vai estabelecer o Seu reino milenar gloriosa sobre a terra, onde os santos serão exaltados com Ele. Como o livro de Apocalipse declara:

    Então eu vi tronos, e assentaram-se sobre eles, e fez justiça a eles. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e aqueles que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos ; e eles vieram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos ... Bem-aventurado e santo é aquele que tem uma parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos. (Ap 20:4)

    64. O retorno de Cristo (13 24:41-13:37'>Marcos 13:24-37)

    "Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abalados. Então eles verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. E, em seguida, ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, da extremidade mais distante da Terra até o fim extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando o seu ramo tem concurso já se tornou e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Fique alerta! '" (13 24:37)

    A volta do Senhor Jesus Cristo representa o apogeu da história humana. É a bem-aventurada esperança (Tito 2:12-13), anseio sincero (2Tm 4:8; 1Ts 1:101Ts 1:10) de cada crente. Embora a morte imediatamente arrumadores os redimidos na presença de seu Salvador (2Co 5:8; conforme 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Ts 4: 13-18.; 1Jo 3:21Jo 3:2:. Mt 24:46; 13 5:41-13:37'>Marcos 13:5-37; Lucas 21:8-36), na qual ele delineou os sinais (ou dores de parto), que faria preceder Seu futuro vinda e do fim dos tempos, como discutido nos capítulos anteriores deste volume.

    Era quarta-feira à noite da Semana da Paixão. Durante a maior parte do dia, Jesus estava ensinando no templo (Marcos 11:27-12: 44). Ao sair do terreno do templo expansivas e atravessou o Vale do Cedron para o Monte das Oliveiras, Jesus explicou aos Seus discípulos que os magníficos edifícios que tanto admirava seria destruído como um ato de julgamento de Deus sobre Israel apóstata (conforme 13: 2). Ao ouvi-lo dizer que, quatro dos discípulos, ou seja, Pedro, Tiago, João e André-lhe perguntaram em particular: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas ? "(v. 4). Sua pergunta prorrogada para além da destruição do templo para abranger a segunda vinda e do fim dos tempos Senhor (conforme Mt 24:3), eles naturalmente se perguntou quando seria estabelecido o Seu reino messiânico. Nosso Senhor respondeu sua pergunta, explicando que um período intermediário de tempo que decorre até a reino terrestre começou (conforme Lucas 19:11-27). Como Jesus explicou, usando a analogia de aumentar as dores de parto, os eventos devastadores vai intensificar ao longo da história da Terra, atingindo seu ápice durante o período da tribulação final, pouco antes da segunda vinda (conforme 13:. 14-23; conforme Dn 9:27; Rev. 6. -19). Últimos dias da Terra será caracterizado pela imoralidade desenfreada, devastação sem precedentes e violência implacável (em direção a todos os crentes e também para o povo judeu) sob a influência satânica inspirado do Anticristo e suas forças. Apenas como a tribulação termina e os seus juízos estão esgotados será o retorno Senhor para conquistar seus inimigos e estabelecer Seu reino terrestre e regra.

    . O Staging O pano de fundo cósmico para momento mais culminante da história será escuridão total, depois de Deus apaga o sol, a lua e as estrelas (conforme Zacarias 14:6-7.), que posteriormente serão reacendeu durante o reino milenar (conforme Is 30:26). Como Jesus explicou, no final do período de tribulação , o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu. Quando Aquele que "sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder" (He 1:3; conforme 24: 1-6., Is 24:23; 34: 1-6)

     

    Cerca de cem anos antes de Isaías, o profeta Joel semelhante declarou:

     

    Diante deles a terra treme,
    Os céus tremer,
    O sol ea lua escurecem
    E as estrelas perdem o seu brilho.
    O Senhor levanta a sua voz diante do seu exército;
    Certamente que a sua acampamento é muito grande,
    Para forte é aquele que realiza a Sua palavra.
    O dia do Senhor é realmente grande e muito terrível,
    E quem o poderá suportar? ...
    O sol se converterá em trevas
    E a lua em sangue

    Antes do grande e terrível dia do Senhor vem. (Joel 2:10-11, Jl 2:31; conforme Jl 3:15)

     

    Outros profetas semelhante previsto os eventos devastadores que ocorrerão durante a grande tribulação (conforme Ez 38:19-23.; Ag 2:1.; Zc 14:6). Habitantes do mundo vai entrar em choque grave, alguns sem dúvida traumatizada à morte do temor insuportável sobre o que está acontecendo com eles.

    O Sign. Contra a escuridão total desse tempo, de repente e vibrantemente "o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo" (2Ts 1:7). Em seguida, todo o mundo vai ver o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ao descrever esse futuro evento, Jesus tomou emprestada a linguagem de 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14, onde o profeta Daniel declarou:

     

    E eis que, com as nuvens do céu
    Um como um Filho do Homem estava chegando,
    E Ele veio até o Ancião dos Dias
    E foi apresentado diante dele.
    E foi-lhe dado o domínio,
    Glória e um reino,
    Que todos os povos, nações e homens de todas as línguas
    Pode servi-Lo.
    Seu domínio é um domínio eterno
    Que não passará;
    E o Seu reino é um
    O que não será destruído.

     

    Vindo sobre as nuvens, como se fossem uma carruagem divina (conforme Sl 104:1:.. Sl 104:3; Is 19:1), Ele estará sentado como o Soberano eterna no topo de um cavalo branco real.

    O apóstolo João descreveu a majestade e poder da volta de Jesus com estas palavras:

    E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Então eu vi um anjo em pé no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voar pelo meio do céu: "Vinde, ajuntai para a grande ceia de Deus, de modo que você pode comer a carne dos reis, ea carne de comandantes e carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que se sentar em cima delas e da carne de todos os homens, homens livres e escravos, pequenos e grandes. "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua presença, com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem; Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que veio da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. (Ap 19:11-21)

    Com justiça perfeita e absoluta autoridade, o Senhor Jesus vai executar julgamento sobre os seus inimigos (II Tessalonicenses 1:7-10; conforme Is 11:4.; Ap 1:16), incluindo o anticristo quem Ele lançados no lago de fogo (Ap 19:20). Satanás será preso por um período de mil anos (20: 1-3), e reino milenar de Cristo começará (20: 4-6). Sentado à última no Seu trono terreno, o Senhor Jesus vai unilateralmente e perfeitamente governar as nações que têm como único Soberano e Rei (conforme Ps 2: 8-9; Ap 12:5;. Mt 25:31; Mc 8:38; 2Ts 1:72Ts 1:7; 1Ts 3:131Ts 3:13; Ap 19:14).. A igreja, tendo sido arrebatados antes da tribulação de sete anos começou (conforme João 14:1-3; 1 Cor 15: 51-52; 1 Tessalonicenses 4:.. 15-18; Ap 3:10), comporá a comitiva que acompanha a Cristo na Sua triunfo. (Para uma discussão sobre o momento do arrebatamento da Igreja à luz do Sermão do Monte, ver John Macarthur, Lucas 18:24, A Commentary MacArthur Novo Testamento. [Chicago: Moody, de 2014], cap 22.)

    Após os inimigos de Cristo são vencidos, em seguida, ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, da extremidade mais distante da Terra até o fim extremidade do céu.Com a explosão de "uma grande trombeta" (Mt 24:31), os crentes que estão vivos na terra, tendo vindo a fé salvadora durante a tribulação e sobreviveu, serão recolhidas a partir de todo o mundo e montados em conjunto. O seu número irá incluir os 144:000 judeus que foram sobrenaturalmente protegidas durante a tribulação (Ap 7:4-8; 14: 1-5), junto com miríades de outros convertidos, tanto judeus (Zc. 12: 10-11; conforme Is 59:20; Rom. 11: 25-26.) e gentios (conforme Ap 7:9). Cadastrado por todos os redimidos de todas as idades, todos os eleitos serão montados juntamente com Cristo. Reunidos de ambos no final mais distante da Terra até o fim extremidade do céu, eles vão entrar na alegria perpétua do reino onde eles reinarão com Cristo por mil anos (Ap. 20: 3-6; conforme Mt 8:1; Lc 13:29; 1 Coríntios 6:2-3), após o que eles vão continuar a ter as glórias da vida eterna na nova terra para sempre (conforme Ap 21:1-22: 5).

    Analogia simples de Cristo

    Aprendei a parábola da figueira: quando o seu ramo tem concurso já se tornou e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. (13 28:30)

    Jesus continuou usando uma ilustração simples para enfatizar a resposta adequada às suas palavras de advertência. Ele disse a seus discípulos: Aprendei a parábola da figueira. O imperativo aprendertraduz uma forma do verbo grego mantano , transmitindo a ideia de aceitar algo como verdadeiro e aplicá-lo à vida. Figueiras, abundantes em Israel, eram comumente usados ​​como ilustrações (conforme Jz 9:7-15; Jr 24:1; Joel 1:4-7.; Mt 7:16; 13 6:42-13:9'>Lucas 13:6-9). No dia anterior, o Senhor tinha semelhante utilizado uma figueira para elucidar uma importante verdade espiritual para os discípulos (Marcos 11:12-14). Essa figueira particular, tinha folhas mas nenhum fruto, tornando-se uma ilustração apt da nação apóstata de Israel, que foi decorado nas armadilhas religiosas (como as folhas) ainda permaneceu espiritualmente estéril e infrutífera. Para ilustrar o juízo divino que cairia sobre incrédula Israel, o Senhor pronunciou uma maldição em que figueira e morreu instantaneamente.

    Nesta ocasião, Jesus novamente referenciado uma figueira para fazer um ponto diferente. O relato paralelo em Lc 21:29 notas que Jesus acrescentou "e todas as árvores", indicando que sua ilustração não se aplicam exclusivamente às figueiras, mas para qualquer árvore de folha caduca. Como o Senhor explicou, Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.Desde que era primavera, quando as árvores de folha caduca foram brotando folhas novas, a evidência de que a verdade teria sido tudo em torno dos discípulos .

    A analogia familiar foi explicado para ilustrar características do retorno do Senhor: . Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, mesmo à portaDa mesma forma que se pode prever a chegada do verão com base sobre a chegada de árvore de folhas na primavera, assim os crentes no final da época vai ser capaz de antecipar a volta de Cristo, quando presenciar essas coisas -ou seja, os acontecimentos catastróficos Jesus tinha acabado previstos marcaria o futuro tribulação.

    O pronome você não se refere aos discípulos diretamente. Como os profetas do Antigo Testamento, que comumente falou na segunda pessoa quando predizer os acontecimentos distantes (conforme Isaías 33:17-24; 66: 10-14.; Zc 9:9). É especificamente para eles que o Senhor declarou: Em verdade vos digo que esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. Embora essa frase tem sido objeto de muita especulação e debate, o seu significado é realmente muito simples, à luz do contexto. Esta geração refere-se à geração de entrarem no período aflição, que será a mesma geração vivo no retorno de Cristo. Afirmar que a verdade de outra forma, uma vez que a tribulação abrange sete anos, culminando com a segunda vinda, obviamente, de uma única geração vai experimentar tudo.

    Como explicado nos capítulos anteriores, a geração a que Jesus se referia não pode ser o Doze ou a geração de judeus que viveram durante o primeiro século. Apesar de que a geração de judeus fizeram testemunhar a destruição do templo no D.C 70, eles podem não ser os descritos no versículo 30, porque não experimentou as catástrofes sem precedentes da grande tribulação (vv. 19, 24-25) nem eles testemunhar a retorno visível de Jesus Cristo (v. 26). Esses eventos, bem como a geração que vai estar vivo quando eles ocorrem, ainda estão no futuro.

    Sovereign Autoridade de Cristo

    O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. (13:31)

    O Senhor ressaltou a absoluta certeza de Sua promessa profética, dizendo aos discípulos que, apesar de o céu ea terra passarão, Suas palavras sobre esta matéria não passará. A declaração de Jesus destacou duas realidades teológicas fundamentais, ou seja, que este mundo é temporário e que a Sua Palavra é infalível.

    A Bíblia é clara que a Terra não é um planeta permanente. Como o apóstolo Pedro lembrou aos seus leitores:

    Mas o dia do Senhor virá como um ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas. Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas não deveis ser em conduta e piedade sagrado, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão abrasados! Mas de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. (II Pedro 3:10-13; conforme 1Jo 2:171Jo 2:17)

    O apóstolo João semelhante descreveu a destruição deste universo presente com estas palavras: "E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles" (Ap 20:11; conforme Ap 21:1; Is 66:22).. Os céus ea terra atuais serão substituídos por "um novo céu e uma nova terra" (Ap 21:1). Em Lc 16:17 Ele semelhante disse aos fariseus: "Mas é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei a falhar." O céu ea terra, um dia passarão, mas não antes de tudo declarado nas Escrituras é perfeitamente realizado.

    Como Jesus lembrou Seus discípulos, a Sua Palavra é permanente e não pode falhar (conforme Is 40:8). Ele não pode ser quebrado (Jo 10:35), mas permanece para sempre (Sl 19:9). Como a pessoa que declara "o fim desde o princípio" (Is 46:10), a Palavra de Deus sempre realizar o que Ele deseja (Is 55:11). Sua Palavra é tão imutável e inatacável como seu divino Autor. Nada pode ser acrescentado ou subtraído dele (conforme Dt 4:1; Mt 5:18; Lc 16:17; Ap 22:18-19). Assim, o que o Senhor disse sobre seu retorno e o fim dos tempos é a verdade imutável. Isso vai acontecer exatamente como Ele disse que iria, porque suas palavras não podem vacilar ou falhar.

    Solene Admonition de Cristo

    Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Fique alerta! '" (13 32:37)

    Para os crentes no presente, a revelação nas Escrituras do fim dos tempos é verdade esperançoso; mas para as pessoas vivas quando ocorrem estes eventos futuros, esta profecia assume extrema urgência.Como Ele declarou quatro vezes nos versos finais de Marcos 13, as pessoas em que a geração deve ficar em alerta (vv. 33, 34, 35, 37). Quando eles vêem os sinais que Jesus descritos, eles devem reconhecer que seu retorno é quase em cima deles.

    Mas isso vai ser precedido por sinais visíveis, o momento exato da segunda vinda não será revelado a ninguém. Como Jesus explicou, porém, ao dia ou da hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai. Embora o seu calendário é fixo no plano do Pai (At 1:7). Ao contrário, Ele estava reconhecendo as limitações auto-impostas sobre Sua natureza divina. Na sua humilhação, Deus Filho voluntariamente restringido o exercício dos seus atributos e prerrogativas divinas (conforme Fm 1:2; Jo 5:30; Jo 6:38) e do Espírito direção (conforme Jo 1:45-49). Embora Ele demonstrou conhecimento sobrenatural e compreensão em muitas ocasiões ao longo de seu ministério (conforme Jo 2:25; Jo 13:3; conforme Lc 2:52 ). Depois de Sua ressurreição, Jesus retomou o pleno conhecimento Ele possuía desde a eternidade passada como o segundo membro da Trindade (conforme Mt 28:18; Jo 21:17; At 1:1, At 1:24; 1Co 4:51Co 4:5). Porque ninguém que não seja o Deus trino vai saber o momento exato da vinda de Cristo, os crentes que estão vivos durante a tribulação terá de estar em constante vigilância (conforme Lc 0:39; 2Pe 3:10; Ap 16:15 ). De forma semelhante, todos os crentes de todas as gerações são instruídos a aguardar ansiosamente o arrebatamento iminente da igreja (conforme 1Ts 1:10), que ocorrerá antes do início da tribulação.

    Jesus ilustrou a imprevisibilidade da segunda vinda, explicando, É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocar seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. analogia de Jesus contou com o proprietário de um imóvel que deixou sua casa para viajar para o exterior por um período indeterminado de tempo. Antes de sair, ele confiou cada um de seus empregados domésticos com direitos específicos que ele instruiu-os a executar enquanto ele estava fora. Esperava-se que fazê-lo com uma atitude de diligência e vigilância, sabendo que o retorno para casa de seu mestre poderia ser a qualquer momento.

    A implicação para os crentes no futuro tribulação é que aqueles que pertencem a Cristo devem , portanto, estar em alerta-para eles não sabem quando o dono da casa está vindo, se, à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar , ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrar -los a dormir. Como porteiros obedientes, eles devem manter vigilância constante, de modo que eles são preparados de disponibilidade para acolher o Mestre em sua chegada. O Roman relógio de doze horas, das 6:12 PM às 6:12 AM , consistiu em quatro períodos de três horas. Esses intervalos foram identificadas pelas quando terminou: à noite , às 9:12 PM , da meia-noite às 12:12 AM , o tempo em que o galo cante às 3:12 AM , e de manhã às 6:12 AM ponto de Jesus era que a Sua retorno pode ocorrer em qualquer altura, mesmo no meio da noite. Conseqüentemente, os crentes que estão vivos naqueles dias finais devem precaver-se contra qualquer tentação em direção a complacência espiritual, distração ou sono:; (conforme 13 11:45-13:13'>Rm 13:11-13). sendo caracterizado por vigilância. Repetindo essa carga com urgência, o Senhor advertiu novamente, o que eu digo a vocês, eu digo a todos: "Vigiai!" Na passagem paralela de Lucas 21:34-36, Jesus explicou ainda,

    Esteja atento, para que os vossos corações não serão sobrecarregados com dissipação e embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não virá sobre ti de repente como uma armadilha; para isso virá sobre todos os que habitam sobre a face de toda a terra. Mas mantenha em alerta em todos os momentos, Orando para que você possa ter força para escapar de todas estas coisas que estão prestes a acontecer, e estar em pé diante do Filho do Homem.
    Essas palavras incluem um convite para a salvação, pela fé no Senhor Jesus Cristo, para que a futura geração viva durante a grande tribulação. Somente aqueles que resistir às tentações do mundo (incluindo dissipação, embriaguez, e os cuidados deste mundo), e coloque a sua fé no Salvador, será poupado eterna destruição do juízo de Deus e congratulou-se na presença da glória de Cristo para sempre .
    Assim, em resposta à pergunta dos discípulos sobre o fim dos tempos, o Senhor Jesus explicou que Ele voltaria depois de um longo período da história mundial, que culminará em um período final, catastrófica de tribulação global. Jesus prevenido cuidadosamente a futura geração que vai testemunhar esses eventos finais, incluindo a ascensão do Anticristo e sua profanação do templo, que o fim está próximo.

    Embora os eventos previstos no Sermão do Monte ainda são o futuro, a sua verdade serve para instruir cada geração de crentes ao longo da história da igreja. Por um lado, ela serve como um lembrete vívido de que as coisas deste mundo são temporárias (conforme II Pedro 3:11-13; 1 João 2:15-17; 3: 2-3), e que os remidos são cidadãos de um reino eterno que ainda está para ser revelado na Terra quando o Senhor vier em glória (Fp. 3: 20-21; He 11:16.). Por outro lado, ele fornece uma motivação poderosa para os crentes para proclamar o evangelho da glória de Cristo para os que estão perecendo, de modo que eles possam ser salvos do juízo iminente de Deus (conforme 2 Cor 5: 20-21; 2. Pedro 3: 14-15).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Marcos Capítulo 13 do versículo 1 até o 37

    Marcos 13

    As coisas por vir

    A ruína de uma cidade — 13 1:41-13:2'>Mar. 13 1:2

    13 14:41-13:20'>A agonia de uma cidade — 13 14:41-13:20'>Mar. 13 14:20

    13 9:41-13:13'>O caminho difícil — 13 9:41-13:13'>Mar. 13 9:13

    Os perigos dos últimos dias — 13 3:41-13:6'>Mar. 13 3:6, 13 21:41-13:23'>21-23

    13 7:41-13:8'>Sua segunda vinda — 13 7:41-13:8'>Mar. 13 7:813 24:41-13:27'>, 13 24:41-13:27'>24-27

    13 28:41-13:37'>Vigiai! — 13 28:41-13:37'>Mar. 13 28:37

    AS COISAS POR VIR

    O capítulo 13 de Marcos é um dos capítulos mais difíceis do Novo Testamento para a compreensão do leitor moderno. Isto é assim porque é um dos capítulos mais judaicos da Bíblia. De princípio a fim se desenvolve dentro da história e as idéias judaicas. Em todo ele Jesus emprega termos e figuras muito familiares para os judeus de seus dias, mas que são muito estranhas, em realidade desconhecidas, para muitos leitores modernos. Mesmo assim, não é possível desprezar este capítulo e passá-lo por alto, porque nele temos a fonte de muitas idéias a respeito da Segunda Vinda de Jesus.

    A dificuldade desta doutrina é que hoje em dia ou ela é desdenhada completamente e nem sequer se pensa nela, ou se perde completamente o equilíbrio e chega a ser para alguns virtualmente a única doutrina da fé cristã. Talvez estudando cuidadosamente este capítulo possamos chegar a um conceito são, sábio e correto desta doutrina.

    Acima de tudo veremos o pano de fundo judaico com o qual deve ler-se este capítulo. Logo tentaremos analisar os diversos elementos que o compõem. Depois o estudaremos seção por seção, como de costume. E, finalmente, buscaremos extrair dele as grandes verdades permanentes e válidas que devem ser recordadas sempre.

    Marcos (William Barclay)

    O Dia do Senhor

    Todo este capítulo deve ser lido tendo em mente uma coisa temos que voltar uma e outra vez sobre isto porque sem isso há muito no Novo Testamento que é ininteligível. Os judeus nunca duvidaram de que eram o povo escolhido, e nunca duvidaram de que algum dia ocupariam no mundo o lugar que, segundo seu modo de ver, o povo escolhido merecia e teria que ocupar no final. Fazia muito que tinham abandonado a idéia de que alguma vez poderiam alcançar essa posição por meios humanos, e confiavam em que no fim Deus interviria diretamente na história e ganharia para eles.

    O dia da intervenção de Deus era o Dia do Senhor. Antes do Dia do Senhor haveria uma temporada de terror e tribulações. Seria uma época tremenda na qual o mundo seria sacudido até seus alicerces e viria o julgamento. Mas seria seguida por um mundo novo e uma nova era e uma nova glória. Em um sentido esta idéia é o produto de um invencível otimismo. O judeu estava completamente seguro de que Deus irromperia. Em outro sentido, era produto de um turvo pessimismo, pois se apoiava na idéia de que este mundo era completamente mau e a única coisa suficiente seria sua completa destruição e a emergência de um mundo novo. Não esperavam nenhuma reforma. Esperavam uma remodelação completa e recriação de todo o esquema das coisas.

    Vejamos alguns das passagens do Antigo Testamento sobre o Dia do Senhor. Amós escreve (Am 5:16-20

    Começamos com as profecias de Jesus que predizem a ruína de Jerusalém. O templo construído por Herodes era uma das maravilhas do mundo. Começou a ser construído nos anos 20:19 a.C., na época do Jesus não estava ainda completamente terminado. Estava edificado sobre a cúpula do Monte Moriá.
    Em vez de nivelar a cúspide da montanha se formou uma sorte de grande plataforma levantando muros de blocos maciços que encerravam toda a área. Sobre esses muros se estendia uma plataforma, reforçada por pilares sobre os quais se distribuía o peso da superestrutura.
    Josefo nos diz que algumas dessas pedras tinham treze metros de comprimento por quatro de alto e seis de largura. Seriam algumas dessas pedras imensas as que motivaram o assombro dos discípulos galileus. A entrada mais magnífica ao templo era a do ângulo Sudoeste. Aqui, entre a cidade e a colina do templo se estendia o Vale do Tiropeion, cruzado por uma ponte maravilhosa. Cada arco tinha uns quatorze metros e em sua construção se empregaram algumas pedras de oito metros de comprimento. O vale corria a não menos de setenta e cinco metros por baixo. A largura da brecha que passava por cima da ponte era de uns cento e vinte metros e a própria ponte tinha um comprimento de dezessete metros. A ponte conduzia diretamente ao Pórtico Real. Este consistia em uma dupla fila de colunas fortes, todas de doze metros de altura, e todas cortadas de um sólido bloco de mármore.
    Do edifício do templo mesmo, o Lugar Santo, diz Josefo:

    "Agora, à face exterior do templo em sua frente não lhe faltava nada que pudesse surpreender as mentes ou os olhos dos homens, porque estava toda recoberta de placas de ouro de muito peso, e, aos primeiros raios do Sol, refletia um esplendor ardente e para que os que se obrigavam a olhar tinham que apartar seus olhos, como o teriam feito diante dos raios do próprio Sol. Mas este templo aparecia aos estrangeiros, quando estavam à distância, como uma montanha coberta de neve, porque aquelas partes do mesmo que não estavam recobertas eram extremamente brancas... Daquelas pedras, algumas eram de quarenta e cinco cotovelos de comprimento, cinco de altura e seis de largura".

    Um cotovelo equivale a quarenta e cinco centímetros.

    Todo esse esplendor era o que tanto impressionava os discípulos. O templo parecia o máximo da arte e das realizações humanas, e parecia tão vasto e sólido que perduraria para sempre. E Jesus fez a assombrosa declaração de que chegaria o dia em que nenhuma dessas pedras ficaria sobre outra. Em menos de cinqüenta anos a profecia de Jesus se cumpriu tragicamente.

    A AGONIA DE UMA CIDADE

    13 14:41-13:20'>Marcos 13:14-20

    Aqui Jesus antecipa algo do tremendo terror do cerco e a queda final de Jerusalém. Sua advertência foi que quando vissem os primeiros sinais disso, os habitantes deveriam fugir a tempo, sem guardar nem a recolher suas roupas ou buscar salvar seus bens. Em realidade, o povo fez precisamente o contrário. amontoaram-se em Jerusalém e a morte os alcançou em formas muito terríveis até para pensar nelas.
    A frase abominação desoladora tem origem no livro de Daniel (Dn 9:27; Dn 11:31). A expressão hebraica significa literalmente a profanação que espanta. A frase se originou em relação com o Antíoco. Já vimos que este tratou de eliminar a religião judaica e introduzir o pensamento grego e os costumes gregos. Vimos como profanou o templo oferecendo carne de porco no altar principal, e estabelecendo um prostíbulo público nos átrios sagrados. Diante do próprio Lugar Santo erigiu uma grande estatua do Zeus Olímpico e ordenou que os judeus a adorassem.

    Em relação com isto, o autor de 1 Macabeus diz (1:54): “No dia quinze do mês de Kisleu, do ano cento e quarenta e cinco, o rei fez construir, sobre o altar dos holocaustos, a abominação da desolação.

    Também nas outras cidades de Judá erigiram-se altares.” As frases a abominação da desolação e a profanação que espanta, originalmente descreviam o ídolo pagão e tudo o que o acompanhava, com que Antíoco tinha profanado o templo. A profecia de Jesus é que o mesmo vai acontecer outra vez. E aconteceu quase literalmente no ano 40 D.C. Calígula era então imperador romano. Era epilético e realmente estava louco. Mas ele insistia em que era um deus. Ouviu que no templo de Jerusalém não havia imagens e projetou colocar sua própria estátua no Lugar Santo. Seus conselheiros lhe advertiram que não o fizesse, porque sabiam que se o fizesse estalaria na Palestina uma sangrenta guerra civil. Ele era obstinado, mas felizmente morreu em 41 d. C. antes de poder levar a cabo seu plano de profanação.

    O que Jesus quer dizer quando fala da abominação desoladora? Nos dias de Jesus os homens esperavam não só o Messias, mas também esperavam a emergência de uma potência que seria a encarnação do mal, uma potência que reuniria a seu redor tudo o que estava contra Deus. Paulo chamou a essa potência o homem do pecado (2Ts 2:3). O João do Apocalipse viu essa potência em Roma (Apocalipse 17). O que Jesus estava dizendo era: "Algum dia, muito em breve, verão o mesmo poder encarnado do mal levantar-se em um intento deliberado de destruir ao povo e ao lugar Santo de Deus." Toma a antiga frase e a emprega para descrever as coisas terríveis que estavam por acontecer.

    Finalmente, no ano 70 D.C. Jerusalém caiu ante o sítio do exército de Tito, que depois seria imperador de Roma. Os horrores desse sítio constituem uma das páginas mais negras da história. O povo da campina se amontoou em Jerusalém. Tito não teve outra alternativa que render a cidade por fome. A questão se complicou pelo fato de que até em momentos tão terríveis havia seitas e facções dentro da própria cidade, Jerusalém estava em perigos de fora e de dentro. Josefo relata a história desse terrível cerco no quinto livro das guerras dos judeus. Diz-nos que foram tomados 97:000 cativos e que 1.100.000 pessoas pereceram por lenta inanição ou pela espada. Diz que:

    "Logo a fome ampliou seu avanço e devorou as pessoas por casas e famílias. Os aposentos altos estavam cheios de mulheres e meninos morrendo de inanição. As ruas da cidade estavam cheias dos cadáveres dos anciãos. Os meninos e jovens vagavam ao redor dos mercados como sombras, todos inchados pela fome, e caíam mortos em qualquer lugar sua miséria se apoderava deles. Quanto a sepultá-los, os que estavam doentes não eram capazes de fazê-lo, e os que estavam sãos e corajosos se desanimavam pela grande quantidade de mortos, e a incerteza sobre quando eles próprios morreriam, porque muitos morriam enquanto estavam enterrando a outros, e muitos foram a seus próprios ataúdes antes da hora fatal. Não havia lamentos nestas calamidades... a fome confundia todas as paixões naturais... Um profundo silêncio e uma sorte de noite letal havia se apoderado da cidade".

    Para piorar as coisas, estavam os inevitáveis profanadores que saqueavam aos mortos. Josefo fala turvamente de como, quando não se conseguiam nem umas ervas, "algumas pessoas chegavam a tão terríveis extremos como procurar nos esgotos e nos montões de esterco, e comer o esterco que achavam, usando para alimentar-se, coisa que antes não podiam nem ver". Traça um quadro terrível de homens mastigando o couro de correias e sapatos, e conta a história estremecedora de uma mulher que matou e assou a seu filho, e ofereceu parte dessa terrível comida a alguns que lhe pediram de comer.

    A profecia que Jesus fez dos dias terríveis que aguardavam Jerusalém se cumpriu completamente. Aqueles que procuraram segurança na cidade morreram por centenas de milhares, e só se salvaram os que seguiram seu conselho e fugiram às montanhas.

    O CAMINHO DIFÍCIL

    13 9:41-13:13'>Marcos 13:9-13

    Chegamos agora às advertências de próximas perseguições. Jesus nunca deixou em dúvida a seus seguidores de que tinham escolhido um caminho difícil. Ninguém podia dizer que não tinha conhecido de antemão as condições do serviço de Cristo.

    O ser entregues aos concílios e ser açoitados nas sinagogas se refere à perseguição judaica. Em Jerusalém havia o grande Sinédrio, a corte suprema dos judeus, mas cada povo e aldeia tinham seu Sinédrio local. Ante esses Sinédrios locais seriam julgados os hereges confessos, e seriam açoitados publicamente nas sinagogas. Os governadores e reis se referem a processos ante os tribunais romanos, tais como o que Paulo enfrentou perante Félix, Festo e Agripa.
    O certo é que os cristãos eram maravilhosamente fortalecidos em seus julgamentos. Quando lemos sobre os julgamentos dos mártires, embora freqüentemente eram homens ignorantes e iletrados, a impressão que tiramos é que eram os juízes e não os cristãos os que eram julgados. A fé cristã capacitava as pessoas mais humildes a temer tanto a Deus que jamais temiam enfrentar a homem algum.

    Também era certo que alguns às vezes eram traídos por membros de sua própria família. Uma das calamidades do antigo império romano eram os informantes (delatores). Havia quem, em seu afã de ganhar o favor das autoridades, não vacilavam em trair a seus próprios parentes. Este deve ter sido o golpe mais cruel de todos. Diz-se que na Alemanha do Hitler foi preso alguém por defender a liberdade. Suportou a prisão e as torturas com estoicismo e fortaleza, e finalmente, com seu espírito incólume, foi deixado em liberdade. Pouco depois se suicidava. Outros se perguntavam por que se teria suicidado depois de sair em liberdade. Mas os que o conheciam bem sabiam o motivo: tinha descoberto que a pessoa que o tinha delatado era seu próprio filho. A traição de seu próprio sangue o tinha afetado em uma forma que não tinha podido obter a crueldade de seus inimigos.

    Devemos assinalar que esta hostilidade familiar e doméstica era um dos números comuns no catálogo de terror dos dias últimos e terríveis dos judeus. "Os amigos se atacarão uns aos outros repentinamente" (4 Ed 5:9). "E se aborrecerão mutuamente e se provocarão uns aos outros a lutar" (2 Baruc 70:3). "E lutarão uns com outros, os jovens com os velhos, e os velhos com os jovens, os pobres com os ricos, os humildes com os grandes, o mendigo com o príncipe" (Jubileus 23:19). "Os meninos envergonharão aos anciãos, e os anciãos se levantarão diante dos meninos" (A Mishna, Sotah Mc 9:15). "Porque o filho desonra ao pai, a filha se levanta contra a mãe, a nora contra sua sogra, e os inimigos do homem são os de sua casa" (Mq 7:6). Sempre é certo que a vida se converte em um inferno sobre a terra quando se destroem as lealdades pessoais, e quando não há amor em quem se possa confiar.

    Era certo que os cristãos eram odiados. Tácito fala do cristianismo como uma maldita superstição. Suetônio o chamou uma nova e má superstição. A razão principal para esse ódio era a forma em que o cristianismo rompia os laços familiares.

    Naqueles dias era certo que alguém tinha que amar a Cristo mais que a pai ou mãe ou filho ou filha. Mas o assunto se complicava pelo fato de que os cristãos eram muito caluniados. E não cabe dúvida de que os judeus faziam muito para fomentar essas calúnias. A calúnia mais séria era a acusação de canibalismo, uma acusação que se apoiava nas palavras do sacramento que tinham que comer a carne de Cristo e beber seu sangue.

    Nisto, como em outras coisas, quem persevera até o fim é o que é salvo. A vida não é um breve salto. É uma carreira de maratona. Não é um só combate. É uma longa campanha.
    O Dr. G. J. Jeffrey conta de um homem famoso que não permitiu que se escrevesse sua biografia nos dias de sua celebridade, enquanto estava ainda vivo. "Vi cair a muitos no último lance da carreira", dizia.
    A vida nunca está segura até que chega ao final do caminho.
    Bunyan viu que da mesma porta do céu saía um caminho ao inferno. Quem perseverar até o fim, este será salvo.

    OS PERIGOS DOS ÚLTIMOS DIAS

    13 3:41-13:6'>Marcos 13:3-6, 13 21:41-13:23'>21-23

    Jesus estava bem consciente de que, antes de vir o fim, se levantariam hereges e tergiversadores da verdade. Não passou muito tempo antes, que a Igreja tivesse seus hereges. Três são as causas principais da heresia.

    1. O desejo de construir uma doutrina a gosto do próprio povo. A mente humana tem uma capacidade infinita para tecer fantasias. Em uma famosa sentença, o salmista disse: "Disse o néscio em seu coração, 'Não há Deus'." Agora, o néscio a que se referia o salmista não o era no sentido de que carecesse de inteligência. Era um néscio moral. Alguém que, como dizemos, estava-se fazendo néscio. Sua declaração de que não há Deus se devia a que não queria que o houvesse. Se havia Deus, pior para ele. Portanto, eliminava a Deus de sua doutrina e de seu universo.

    Uma classe particular de heresia sempre esteve conosco. É a heresia do antinomianismo. O antinomiano começa com o princípio de que a Lei foi abolida: e em um sentido tem razão. Segue dizendo que não há mais que a graça, e outra vez, em um sentido tem razão. Logo passa a argumentar como nos mostra Paulo em Rm 6:1)

    O mesmo livro diz:

    "E virá assombro sobre os habitantes da terra. E planejarão guerrear uns contra os outros, cidade contra cidade, lugar contra lugar, povo contra povo, e reino contra reino". (Mc 13:31).

    Os Oráculos Sibilinos prevêem que:

    "Um rei captura a outro rei e se apodera de sua terra, e as nações arrasam a outras nações e os potentados e os governantes fogem todos a outra terra, e a terra se muda em homens e um império bárbaro arrasa a Helas e despoja a rica terra de sua riqueza, e os homens se encontram face a face em luta" (3:633-647).

    Segundo Baruc tem as mesmas idéias. Em 27:5-13 este livro assinala doze coisas que precederão à nova era:

    "Na primeira parte haverá o começo de comoções. Na segunda parte virão os assassinatos dos grandes. Na terceira parte a queda de muitos pela morte. Na quarta parte o envio da espada. Na quinta parte fome e seca. Na sexta parte terremotos e terrores. ... (aqui há um branco no manuscrito)... Na oitava parte uma multidão de espectros e ataques de espíritos malignos. Na nona parte a queda de fogo. Na décima parte rapinas e muita opressão. Na décima primeira parte impiedade e falta de castidade. Na décima segunda parte confusão pela mescla de todas as coisas expressas."

    "Todos os habitantes da terra serão impulsionados um contra o outro."
    (48:32)
    "E se odiarão um a outro,

    E se provocarão um a outro a brigar.

    "E acontecerá que o que saia ileso da guerra morrerá no terremoto, E o que saia a salvo do terremoto morrerá no fogo,

    E o que saia a salvo do fogo será destruído pela fome."

    É bem evidente que quando Jesus falou de guerras e rumores de guerra usou imagens que eram parte integrante dos sonhos judeus sobre o futuro.

    1. O Dia do Senhor seria precedido pelo escurecimento do Sol e da Lua. O próprio Antigo Testamento está cheio de referências a este fato (Am 8:9; Jl 2:10; Jl 3:15; Ezequiel 32:7-8; Is 13:10; Is 34:4). Deste modo estava cheia delas a literatura popular dos dias do Jesus:

    "Então, repentinamente, o Sol brilhará de noite,

    E a Lua de dia.

    As marchas das estrelas trocarão." (4 Esdras 5:4-7)

    2 Baruc 32:1 fala do "tempo em que o poderoso sacudirá a toda a criação". Os Oráculos Sibilinos (3:796-806) fala de um tempo em que "aparecerão espadas de noite no céu estrelado, à posta do Sol e ao amanhecer... e todo o fulgor do Sol desaparecerá do céu ao meio dia, e os raios da Lua brilharão e chegarão à Terra, e das rochas virei um sinal, jorrando arroios de sangue." A Ascensão de Moisés prevê um tempo em que:

    "Os chifres do Sol serão quebrados e ele será tornado em trevas,
    E a Lua não dará sua luz, e se tornará completamente em sangue,

    E o círculo das estrelas será perturbado." (Mc 10:5).

    Mais uma vez, é evidente que Jesus está empregando a linguagem popular que todos conheciam.

    1. Normalmente era parte do imaginário que os judeus seriam reunidos novamente na Palestina, dos quatro cantos da Terra. O mesmo Antigo Testamento está cheio desta idéia (Is 27:13; 35:8-10; (Mq 7:12; Zacarias 10:6-11).

    A idéia é sustentada deste modo na literatura popular:

    "Soprem trombeta em Sião para convocar os santos,
    Façam ouvir em Jerusalém a voz daquele que traz boas novas,
    Porque Deus teve piedade de Israel ao visitá-los.
    Para nas alturas, ó Jerusalém, e contempla a teus filhos,
    Do Este e o Oeste serão congregados pelo Senhor".
    (Salmos do Salomão Mc 11:1-3

    Nesta passagem deve-se notar especialmente duas coisas:

    1. Às vezes se sustenta que quando Jesus disse que estas coisas teriam que acontecer nessa geração, equivocou-se. Mas é evidente que teve razão, porque esta sentença não se refere à sua Segunda Vinda. Não poderia ter sido assim, quando imediatamente depois diz que ninguém sabe quando acontecerá. Refere-se às profecias de Jesus sobre a queda de Jerusalém e a destruição do templo, que se cumpriram com excesso.
    2. Jesus diz que não sabe o dia nem a hora em que retornará. Havia coisas que Ele mesmo deixava sem perguntar, nas mãos de Deus. Não pode haver maior advertência e recriminação para aqueles que calculam datas e esquemas quanto a quando Jesus voltará. Certamente é pouco menos que blasfêmia que inquiramos no que nosso Senhor se conformava ignorando.
    3. De modo que Jesus tira uma conclusão prática. Nós somos como homens que sabem que seu amo tem que vir, mas não sabem quando. Vivemos à sombra da eternidade. Mas isto não é razão para uma espera aterrorizada e histérica. Significa, sim, que devemos terminar e completar dia a dia nossa obra. Significa que devemos viver de tal maneira que não importe quando venha. Dá-nos a grande tarefa a fazer de cada dia de nossa vida um dia digno de que Ele veja, e estar preparados para enfrentá-los em qualquer momento face a face. Toda a vida se converte em uma preparação para nosso encontro com o Rei.

    Começamos dizendo que este capítulo era difícil, mas que no final tinha verdades permanentes a nos ensinar. Quais são algumas dessas verdades?

    1. Diz-nos que só o homem de Deus pode penetrar os segredos da história. Jesus viu a sorte de Jerusalém. Outros eram cegos a ela, mas Ele a via. Para ser um verdadeiro estadista, um homem deve ser um homem de Deus. Para dirigir seu país um homem deve ele próprio ser dirigido por Deus. Somente o homem que conhece a Deus pode compreender algo do plano de Deus.
    2. Diz-nos duas coisas a respeito da doutrina da Segunda Vinda.
    3. Diz-nos que essa doutrina contém um fato que só podemos esquecer ou menosprezar por nosso próprio risco.
    4. Diz-nos que recordemos que as imagens em que está envolta é o imaginário da própria época de Jesus, e que é inútil especular com relação a ela, quando Jesus mesmo se conformava com não saber. A única coisa de que podemos estar certos é que a história parte para alguma parte. Chegará a uma consumação.
    5. Diz-nos que a mais insensata de todas as coisas é esquecer a Deus e nos inundar na Terra. O homem sábio é o que nunca esquece que deve estar preparado quando receber o chamado. Se vive lembrando isto, para ele o fim não será o terror, e sim eterno alegria.

    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Marcos Capítulo 13 versículo 22
    falsos cristos: Ou: “falsos messias”. A palavra grega pseudókhristos só aparece aqui e no relato paralelo em Mt 24:24. Ela se refere a qualquer pessoa que diz ser o Cristo, ou o Messias (lit.: “ungido”), mas na verdade não é. — Veja as notas de estudo em Mt 24:5; Mc 13:6.


    Dicionário

    Cristos

    masc. pl. antrop. de cristo

    cris·to
    (latim christus, -i, do grego khristós, -ê, -ón, ungido)
    nome masculino

    1. Redentor. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    2. Imagem de Cristo crucificado. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    3. [Desporto] Posição em que o ginasta se mantém nas argolas com os braços abertos.

    4. [Brasil] Indivíduo que é vítima de enganos ou ardis.


    antes de Cristo
    Anterior à era cristã, que começa com o nascimento de Jesus Cristo (abreviatura a.C.).

    depois de Cristo
    Posterior à era cristã, que começa com o nascimento de Jesus Cristo (abreviatura d.C.).


    Enganar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Induzir ao erro; fazer cair em erro; mentir: a intuição jamais o enganou; suas palavras enganam; enganava-se com seus sinais confusos.
    verbo transitivo direto e intransitivo Alterar a verdade; mentir: passou a vida enganando todos; preferiu fugir do que enganar.
    Ser alvo de decepção ou decepcionar alguém; desiludir: o cantor enganou os fãs; achei que ia gostar da casa, enganou.
    verbo transitivo direto Persuadir alguém usando astúcia; seduzir: passou a vida tentando enganar os funcionários.
    Burlar alguém; lograr: enganar os incautos.
    Trair o cônjuge: enganar a esposa.
    verbo intransitivo Induzir ao erro: as aparências enganam.
    verbo pronominal Cair em erro; procurar iludir-se; confundir-se, equivocar-se, errar: enganou-se pela primeira vez.
    Etimologia (origem da palavra enganar). Do latim ingannare, "escarnecer".

    Falsos

    masc. pl. de falso

    fal·so
    (latim falsus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Não verdadeiro; não verídico.

    2. Fingido, simulado.AUTÊNTICO, SINCERO, VERDADEIRO

    3. Enganoso; mentiroso.

    4. Desleal, traidor.

    5. Que foi alvo de falsificação ou de corrupção. = ADULTERADO, FALSIFICADOAUTÊNTICO, GENUÍNO, LEGÍTIMO, VERDADEIRO

    6. Suposto, que não é o que diz verdade.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    7. Que ou quem mostra algo que não corresponde àquilo que pensa ou sente. = DISSIMULADO, FINGIDO, HIPÓCRITA

    nome masculino

    8. Vão dissimulado debaixo de uma escada, de um móvel, etc., geralmente usado como esconderijo.

    advérbio

    9. Com falsidade; em falso.


    em falso
    Errando o passo, a pancada, o movimento, etc.


    Faraó

    casa grande

    Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

    P.D.G.


    Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

    1) (Gn 12:10-20:)

    2) (Gen 39—50:
    3) (Exo 1—15:
    4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

    5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
    7) (2Rs 23:29-35:)

    8) (Jr 44:30);

    Farão

    substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
    Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
    Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
    Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
    Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

    For

    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.

    Levantar

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

    Possível

    adjetivo Que tem (todas) as condições essenciais para se desenvolver, realizar ou existir.
    Que talvez aconteça; que tem uma grande possibilidade para que se efetive; concebível.
    substantivo masculino O que se consegue realizar; que pode ser feito.
    Etimologia (origem da palavra possível). Do latim possibilis.e.

    Profetar

    verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
    Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

    Sinais

    sinal | s. m. | s. m. pl.

    si·nal
    (latim tardio *signalis, -e, que serve de sinal, de signum, -i, sinal)
    nome masculino

    1. Coisa que chama outra à memória, que a recorda, que a faz lembrar.

    2. Indício, vestígio, rastro, traço.

    3. Qualquer das feições do rosto.

    4. Gesto convencionado para servir de advertência.

    5. Manifestação exterior do que se pensa, do que se quer.

    6. Rótulo, letreiro, etiqueta.

    7. Marca de roupa.

    8. Ferrete.

    9. Marca distintiva.

    10. Firma (principalmente a de tabelião).

    11. O que serve para representar.

    12. Mancha na pele.

    13. Presságio.

    14. Anúncio, aviso.

    15. Traço ou conjunto de traços que têm um sentido convencional.

    16. Placa ou dispositivo usado para regular ou orientar a circulação de veículos e de peões (ex.: sinal de trânsito; sinal luminoso).

    17. Dispositivo provido de sinalização luminosa, automática, que serve para regular o tráfego nas ruas das cidades e nas estradas. = SEMÁFORO

    18. O que revela causa oculta ou ainda não declarada.

    19. Penhor, arras.

    20. Dinheiro ou valores que o comprador dá ao vendedor, para segurança do contrato.

    21. [Marinha] Combinações de bandeiras com que os navios se comunicam entre si ou com a terra.


    sinais
    nome masculino plural

    22. Dobre de sinos por finados.

    23. Antigo Pedacinhos de tafetá preto que as senhoras colavam no rosto para enfeite.


    sinal da cruz
    Gesto feito com a mão direita, tocando a testa, o peito, o ombro esquerdo e o direito ou com o polegar direito, fazendo uma pequena cruz na testa, na boca e no peito.

    sinal de diferente
    [Matemática] Símbolo matemático (≠) que significa "diferente de".

    sinal de igual
    [Matemática] Símbolo matemático (=) que significa "igual a".

    sinal de impedido
    Sinal sonoro que indica que o telefone está ocupado.

    sinal de vídeo
    Sinal que contém os elementos que servem para a transmissão de uma imagem.

    sinal verde
    Autorização para fazer algo. = LUZ VERDE


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    γάρ ἐγείρω ψευδόχριστος καί ψευδοπροφήτης δίδωμι σημεῖον καί τέρας πρός ἀποπλανάω εἰ δυνατός καί ἐκλεκτός
    Marcos 13: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque se levantarão falsos Cristos, e falsos profetas, e farão sinais e maravilhas, para seduzir, se possível fora, até os eleitos.
    Marcos 13: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    4 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1415
    dynatós
    δυνατός
    capaz, forte, poderoso, potente
    (possible)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1588
    eklektós
    ἐκλεκτός
    jardim, área cercada
    (a garden)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G5059
    téras
    τέρας
    tocar ou dedilhar cordas, tocar um instrumento de cordas
    (player)
    Verbo
    G5578
    pseudoprophḗtēs
    ψευδοπροφήτης
    quem, agindo como um profeta divinamente inspirado, declara falsidades como se
    (false prophets)
    Substantivo - Masculino no Plurak genitivo
    G5580
    pseudóchristos
    ψευδόχριστος
    falso Cristo (ou Messias)
    (false Christs)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G635
    apoplanáō
    ἀποπλανάω
    a rainha da Pérsia, heroína do livro de Ester - filha de Abiail, prima e filha adotiva de
    ([is] Esther)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δυνατός


    (G1415)
    dynatós (doo-nat-os')

    1415 δυνατος dunatos

    de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

    1. capaz, forte, poderoso, potente
      1. poderoso em riqueza e influência
      2. forte na alma
        1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
        2. firme nas virtudes cristãs
    2. ser capaz (de fazer algo)
      1. poderoso, que se sobresai em algo
      2. ter poder para algo

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἐκλεκτός


    (G1588)
    eklektós (ek-lek-tos')

    1588 εκλεκτος eklektos

    de 1586; TDNT - 4:181,505; adj

    1. selecionado, escolhido
      1. escolhido por Deus,
        1. para obter salvação em Cristo
          1. cristãos são chamados de “escolhidos ou eleitos” de Deus
        2. o Messias é chamado “eleito”, designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível
        3. escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    τέρας


    (G5059)
    téras (ter'-as)

    5059 τερας teras

    de afinidade incerta; TDNT - 8:113,1170; n n

    prodígio, portento

    milagre: realizado por alguém


    ψευδοπροφήτης


    (G5578)
    pseudoprophḗtēs (psyoo-dop-rof-ay'-tace)

    5578 ψευδοπροφητης pseudoprophetes

    de 5571 e 4396; TDNT - 6:781,952; n m

    1. quem, agindo como um profeta divinamente inspirado, declara falsidades como se fossem profecias divinas
    2. falso profeta

    ψευδόχριστος


    (G5580)
    pseudóchristos (psyoo-dokh'-ris-tos)

    5580 ψευδοχριστος pseudochristos

    de 5571 e 5547; n m

    falso Cristo (ou Messias)

    quem falsamente exige o direito sobre o título e ofício do Messias

    Sinônimos ver verbete 5890


    ἀποπλανάω


    (G635)
    apoplanáō (ap-op-lan-ah'-o)

    635 αποπλαναω apoplanao

    de 575 e 4105; TDNT - 6:228,857; v

    1. fazer perder o caminho
    2. desviar da verdade para o erro
    3. perder-se, desviar-se de