Enciclopédia de Lucas 17:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 17: 1

Versão Versículo
ARA Disse Jesus a seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm!
ARC E DISSE aos discípulos: É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem!
TB Disse Jesus aos seus discípulos: É impossível que não haja pedras de tropeço, mas ai daquele por quem elas vêm!
BGB Εἶπεν δὲ πρὸς τοὺς μαθητὰς ⸀αὐτοῦ· Ἀνένδεκτόν ἐστιν τοῦ ⸂τὰ σκάνδαλα μὴ ἐλθεῖν⸃, ⸂πλὴν οὐαὶ⸃ δι’ οὗ ἔρχεται·
HD Disse aos seus discípulos: É impossível não vir os escândalos, todavia ai {daquele} por meio de quem vêm {os escândalos}.
BKJ Então ele disse aos discípulos: É impossível, mas as ofensas virão; mas ai daquele por quem elas vierem!
LTT Ora, disse Ele (Jesus) aos Seus discípulos: "Impossível é não virem as pedras de tropeço; ai, porém, daquele (homem) através de quem elas vêm!
BJ2 Depois, disse a seus discípulos: "É inevitável que haja escândalos, mas ai daquele que os causar!
VULG Et ait ad discipulos suos : Impossibile est ut non veniant scandala : væ autem illi per quem veniunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 17:1

Mateus 16:23 Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
Mateus 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!
Romanos 14:13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
Romanos 14:20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
I Coríntios 8:13 Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
I Coríntios 10:32 Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus.
I Coríntios 11:19 E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Apocalipse 2:20 Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
Apocalipse 13:14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 17 : 1
impossível
Lit. “impossível; inadmissível”.

Lucas 17 : 1
escândalos
Lit. “pedra de tropeço”, tropeço; vacilo ou erro; ofensa, choque. O substantivo σκανδαλίων (skandalon) significa armadilha de molas ou qualquer obstáculo que faça alguém tropeçar; um impedimento; algo que cause estrago, destruição, miséria e, via de consequência, aquilo que causa um choque, que repugna, que fere a sensibilidade.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Joanna de Ângelis

lc 17:1
Encontro com a Paz e a Saúde

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

O ser humano, em face da sua estrutura emocional, é compelido a viver em sociedade.


A herança proporcionada pelo instinto gregário leva-o à constituição do grupo familiar, que decorre de relacionamentos afetivos que devem ser cultivados com equilíbrio e sensatez.


Confundindo, muitas vezes, por imaturidade psicológica ou pouco discernimento, as sensações com as emoções, deixa-se arrastar pelos impulsos dos desejos infrenes, estabelecendo compromissos graves mediante relações apressadas, que se transformam em desastres comportamentais.


O despertar da sexualidade com toda a força dos seus hormônios, gerando necessidades aflitivas, responde pela precipitação com que se busca a satisfação imediata, sem a observância das naturais consequências do gesto impensado.


Os impulsos do desejo tornam-se confundidos com as mais sutis manifestações do sentimento do amor, quando a paixão assume o lugar do equilíbrio, instalando-se com vigor na conduta especialmente do jovem.


Não é, no entanto, esse comportamento exclusivo do período juvenil, podendo manifestar-se com o mesmo poder na fase pré ou pós-climatério feminino, na andropausa masculina, ou também repontar no adulto num período de frustração e de ansiedade, gerador de solidão e de incompletude.


Nessa fase, quando se encontram dois indivíduos que se sentem solitários e insatisfeitos com a existência, resultante da convivência não realizadora no lar ou no trabalho, são levados à permuta de confidências, descobrindo ser portadores degrande afinidade nos gostos, nas aspirações, nos ideais, quando o que existe em verdade é somente fuga da realidade.


Precipitam-se em uniões ansiosas, cujos desastres logo se apresentam, passadas as primeiras sensações assinaladas pelos ingredientes da fantasia.


Nesse sentido, os relacionamentos virtuais através da INTERNET, quando, cada qual oculta os conflitos e transfere-os para a responsabilidade de outrem, ensejam encantamentos paradisíacos, despertam paixões vulcânicas, resultantes todos das insatisfações acumuladas, instalando perigosos transtornos neuróticos de conse-quências lamentáveis.


Na adolescência, e mesmo depois, a realidade e a fantasia confundem-se, proporcionando à imaginação soluções de fácil ocorrência para qualquer desafio, particularmente no que diz respeito aos relacionamentos afetivos.


Entretanto, à medida que o amadurecimento resultante das experiências premia o ser com a satisfação e melhor discernimento em torno da vida, diminuem os ardores que passam ao controle do equilíbrio e da percepção do significado existencial.


E comum, no entanto, prosseguir-se no crescimento somático e intelectual sem um correspondente desenvolvimento emocional, detendo-se na fase lúdica e inconsequente, que se encarrega de criar situações embaraçosas, quando não muito graves.


Se, nessa fase inicial da puberdade, ou logo após, os relacionamentos se agravam, transformando-se em convivência sexual, por certo, o amadurecimento das emoções demonstrará o erro da escolha, a dor interna do desencanto, a angústia que decorre da eleição feita por precipitação, o transtorno da depressão...


Observando agora com uma diferente óptica em volta o imenso campo de experiências ao alcance de um passo, o indivíduo lamenta a pressa com que procurou atender aos impulsos, dando margem ao surgimento de ojeriza pelo parceiro que lhe tolhe a liberdade de outras opções que no momento lhe parecem ideais e felicita-doras.


Havendo filhos, como resultado da afetividade desgovernada, mais complexo torna-se o quadro da convivência que, infelizmente, termina em separação litigiosa, com acusações pesadas de parte a parte, assinalando profundamente a psique da prole, quando cada um dos litigantes não se escuda nos filhos para melhor ferir o outro, a quem atribui a culpa do insucesso...


A predominância dos impulsos sexuais na fase juvenil do ser humano está a merecer expressiva contribuição psicológica e educacional, a fim de que se possam evitar os desastres que decorrem da insensatez e da precipitação.


A herança da abstinência forçada por motivos religiosos ou decorrentes da ignorância ainda mais agrava a situação dos jovens em desenvolvimento, por não saberem como canalizar o excesso de energias de que se sentem possuidores.


O preconceito, assim como a vulgaridade com que são abordados os fenômenos fisiológicos do sexo e as suas funções, castram ou liberam os adolescentes que lhes temem o uso ou se entregam às licenças morais perniciosas, que se transformam em vícios sociais e morais com prejuízos graves para a sua estabilidade comportamental.


O sexo merece ser estudado desde muito cedo, na vida infantil, com os mesmos direitos de esclarecimento que se concedem aos demais órgãos do corpo, no que diz respeito à higiene, ao uso, à finalidade.


Deixar-se para serem feitas essas abordagens posteriormente ao seu uso, é como tentar-se aplicar terapêutica em processos enfermiços quando já se encontram instalados, dispondo-se, no entanto, dos recursos preventivos.


Desportos e estudos, disciplinas sem rigidez e com amizade, relacionamentos afetivos com significados fraternais, intercâmbio de ideias e convivência saudável, podem contribuir valiosamente para facilitar o trânsito no período juvenil sem traumas nem compromissos precipitados de efeitos danosos.


Entretanto, para que esses objetivos sejam alcançados, fazem-se necessárias a harmonia doméstica, a convivência com a prole por parte dos genitores, as conversações esclarecedoras, a confiança recíproca, a amizade sem submissão nem temor...


Nesse campo de experiências equilibradas o amadurecimento psicológico estabelece-se, produzindo percepções seletivas entre paixão e amor, desejo e afeto, uso e abuso das funções geradoras da vida.


Separações litigiosas masculinas


Como decorrência da conduta mais liberal sempre concedida ao homem, o matrimônio ou a parceria afetiva nem sempre logra insculpir-se-lhe como um compromisso relevante, no qual a fidelidade é fator de primeira grandeza para o sucesso do relacionamento.


Logo passadas as emoções da convivência anelada, porque ainda não experiênciada, surgem a realidade e o dever, derrubando as máscaras da conquista pessoal de cada um, assim desnudando a individualidade que passa a ocupar o lugar da personalidade.


Observam-se melhor os hábitos e costumes, o significado do compromisso familiar, surgindo os medos, a insegurança em relação ao sucesso da eleição feita.


O que antes apresentava-se com certa dose de encantamento, pelo repetir-se, adquire a monótona condição de falta de criatividade, produzindo cansaço e certo mal-estar.


As queixas, que começam a surgir, resultado inevitável de pequenas insatisfações que fazem parte do cotidiano, empurram para a saturação da convivência, e a perda dos temas de conversação abre espaço para o perigo em torno do relacionamento.


O que antes representava liberdade de movimenlação e de ação, agora expressa-se com menos poder, porque a convivência a dois impõe responsabilidade na conduta, já não sendo lícita a atividade individual, sem que haja o necessário esclarecimento ao outro, a justificação e o pedido de apoio.


Normalmente, a princípio, um parceiro afetivo demonstra confiança em relação ao outro.


No entanto, à medida que se repetem os momentos de independência de um deles, o que fica passa a ter ideia de que está sendo marginalizado, que a sua não é mais a companhia desejada, desconfiança que se instala facultando conflitos futuros.


Acostumando-se a estar juntos no período de encantamento, quando surge alguma distância, a atenção é liberada para a nova atitude, que desperta ciúme e exige explicações.


O ser psicológico é muito complexo, em face das heranças evolutivas que carrega no Self, misturando ansiedade e insegurança emocional com prazer e acomodação afetiva.


Não se trata de perda de liberdade no sentido literal, mas de diminuição de independência de movimentos, de aspirações, de realizações.


As questões devem ser agora, quando surge e se instala a parceria, debatidas por ambos os membros, os deveres e responsabilidades divididos e assumidos, os planos trabalhados em conjunto com o melhor empenho.


Os conflitos que estão acumulados no inconsciente ressumam e não são aceitos pela consciência que os escamoteia, transferindo a responsabilidade para o outro, a fim de ficar-se bem consigo mesmo.


Inevitavelmente, porém, passam a fazer parte das reflexões, tanto no homem como na mulher, os conflitos do lar de onde cada um procede, as experiências infantis menos felizes, as imposições injustas a que foram submetidos, produzindo-lhes sensações de desamparo e de desconforto.


Se o homem é de temperamento introvertido, mais difícil torna-se a convivência, porque ele evita falar sobre o assunto, assumindo atitude enigmática, transtornando a companheira que passa a ter dificuldade de entendê-lo.


Nenhum relacionamento de qualquer natureza e especialmente o afetivo pode sobreviver quando o mutismo toma conta de algum dos envolvidos.


Se é extrovertido e a tudo se submete de maneira superficial, torna-se explosivo, é imprevisível e de difícil controle.


Em ambos os casos, surge uma fissura na afeição que, se não admitida e corrigida transforma-se em espaço que se amplia, afastando os afetos e levandoos a ideias perturbadoras que não correspondem à realidade.


O diálogo é o método eficaz para dirimir incompre-cnsões, porém feito no alto nível do respeito em torno da opinião do outro, sem qualquer tipo de imposição,
(

|ue resultaria num impedimento para a compreensão que se deseja.


É impraticável esperar-se que a união de dois indivíduos que se amam seja sempre tranquila, sem sinuosidade ou sem desafios emocionais.


Cada pessoa é uma construção psicológica específica <

|ue se encontra com outra, a fim de produzir uma harmonia e não uma fusão, no que resultaria em perda de identidade em alguém, conforme ocorria no passado com. mulher submissa, que não tinha o direito de pensar, de sentir, de viver, somente o de submeter-se...


Não havendo a oportunidade da discussão em torno das dificuldades que devem ser sanadas, um ou outro podem fugir para o passado, quando não enfrentavam problemas dessa natureza, acreditando que aquele foi o período real de sua felicidade...


O homem, com mais frequência, refugia-se nas lembranças, apega-se-lhes e recusa-se a aceitar novos direcionamentos, porque somente vê o problema na companheira que o não entende, que deseja impor-se sem a menor consideração.


A vida, porém, são fenômenos que se repetem, mas também acontecimentos novos, sucessivos, que impõem crescimento moral e intelectual, ampliando a capacidade de entender o processo de evolução.


Os eventos passados, queira-se ou não, influenciam o presente, especialmente porque não foram liberados nem esclarecidos, continuando como arquivos semimortos pesando no inconsciente.


E porque normalmente se teme aquilo que se desconhece, há uma reação inconsciente para equacionar-se os enigmas interiores, deixando-se que eles permaneçam com a sua dominação arbitrária.


Com o passar do tempo surgem os mecanismos de transferência afetiva e se manifestam as insatisfações que impõem procedimentos estranhos, que irão culminar nas separações litigiosas, impostas pelo parceiro que pretende ignorar as próprias dificuldades, transferindo-as para a mulher.


Quase sempre, nesse período, surgem terceiras pessoas que passam a influenciar a conduta daquele que se encontra incompleto, nascendo as aparentes afinidades, culminando em complicadas ligações extraconjugais, que irão influenciar fortemente a separação da parceira anterior.


Essa solução imprópria irá culminar em futuros conflitos, quando surgirão acusações mútuas, porque o problema não se encontra noutrem, mas no íntimo de cada qual.


Em alguns casos, a problemática no homem é resultado do seu crescimento no trabalho ou na empresa em que se encontra, fascinando-se pela conquista de patamares sociais e econômicos, políticos ou artísticos elevados que persegue, deixando a parceira na incômoda situação de segundo lugar.


Esfalfa-se no labor empresarial e está sempre cansado no lar, sentindo-se incompreendido por não ser acompanhado na sua ambição, sem dar-se conta de que o ser ao lado igualmente desfruta do mesmo direito de anelar por viver bem, em parceria, sem impedimento de qualquer outra natureza.


Instalando-se a antipatia, surgindo interferências externas, desaparece o interesse sexual, esfria-se a afe-tividade e o antigo encanto cede lugar à indiferença que culmina em separação complicada.


Havendo filhos e bens a repartir, os sentimentos perturbam-se mais, as mágoas acentuam-se e a animosidade substitui a confiança antiga, produzindo atitudes de violência, de desconsideração e de ressentimentos que serão discutidos em tribunais, a prejuízo da família em particular e da sociedade como um todo.


Será sempre ideal a preservação do respeito pelo parceiro, notadamente quando genitor masculino ou feminino da prole, de modo a não produzir conflitos psicológicos nos filhos, tanto quanto neles mesmos.


A imaturidade emocional, no entanto, prefere as atitudes agressivas, porque a afetividade não teve significado profundo, sendo superficial em decorrência dos desejos malcontidos e das necessidades de união precipitada.


Os danos psicológicos marcam significativamente mesmo aqueles que se creem vitoriosos quando saem desses relacionamentos tumultuados.


Separações litigiosas femininas


Em face do atavismo em torno da fragilidade da mulher, remanesce, ainda na atualidade, no inconsciente feminino, a marca da discriminação multimilenar de que foi vítima, gerando-lhe insegurança e timidez.


Tradicionalmente, o casamento constituía-lhe um mecanismo de fuga do despotismo doméstico, a busca da auto-realização, o anelo pela maternidade, a realização do próprio lar.


Para consegui-lo, não poucas vezes, a mulher transferia-se de uma situação arbitrária de dependência para outra, submetendo-se a circunstâncias vexatórias, desde que pudesse manter uma aparência de segurança, em face da proteção masculina que recebia.


O estado de solteira constituía-lhe um sinal de desprezo e de inferioridade social e pessoal, valendo, por isso mesmo, o esforço para conseguir um matrimônio, embora sob injunções aflitivas.


O despotismo machista só raramente concedia-lhe o direito à própria identidade, tornando-a parceira nas resoluções domésticas e sociais, embora a carga das responsabilidades e tarefas sempre lhe pesasse sobre os ombros.


Por natural efeito dessa herança mórbida, muitas mulheres ainda acreditam que o casamento representa uma conquista auto-realizadora, empenhando-se por consegui-lo, mesmo quando não se encontram emocionalmente amadurecidas para as responsabilidades e as injunções penosas.


Não experientes em relação às sensações decorrentes dos relacionamentos sexuais, facilmente deixam-se arrastar pelas ilusões e estímulos que recebem, comprometendo-se inadvertidamente, e buscando, no matrimônio, a regularização da situação instável.


Quando se permitem as licenças morais contemporâneas, acreditam na ilusão do prazer em detrimento das graves posturas que lhes dizem respeito.


No primeiro caso, à medida que transcorre o tempo e os sentimentos amadurecem, os conflitos se sucedem, as experiências de união já não proporcionam o mesmo impacto inicial, sentem-se traídas, quando não o estão sendo realmente, ou frustradas na busca de independência, vivendo solitárias, embora a companhia, e desejando a liberdade a qualquer preço.


Descobrindo, a pouco e pouco, o caráter e o comportamento dos maridos ou companheiros, passam a exigir mais atenção, a reclamar os direitos que lhes dizem respeito, iniciando-se os litígios de breve ou longo curso, que culminam em situações delicadas, quando não agravadas pelas inesperadas reações de agressividade e grosseria do outro.


Mediante fenômenos de transferência de conflitos, passam a ver no marido, como a figura detestada dos genitores que as molestaram ou afligiram com a sua indiferença ou com a sua prepotência, surgindo o anseio de vencer o adversário que permanece na sua perseguição hedionda, deixando-se consumir pelo sentimento de vingança e de ódio.


Inevitavelmente, esfria-lhes o interesse afetivo e sexual, atormentando-se diante do hábito mantido, direcionando os interesses para outrem que lhes parece oferecer maior soma de prazeres e de compreensão, o que, não raro, se trata de uma ilusão, de um mecanismo de fuga da realidade aflitiva.


Outras vezes, cansadas das incompreensões, da indiferença do parceiro ou da sua prepotência, das exigências no tálamo conjugal, que as amesquinham, permitem-se dominar pela ojeriza que se transforma em cólera, sentindo-se desprestigiadas ou feridas nos seus brios.


As discussões sucedem-se, a animosidade recíproca aumenta e os conflitos terminam em lamentáveis separações com prejuízos emocionais muito graves, especialmente aqueles que se derivam do ódio que tem sede de vingança e de destruição do outro.


É certo que muitos fatores conspiram para tal situação.


Descobrindo, posterior mente, a necessidade emocional da auto-realização, do destaque na sociedade, na conquista de umlugar ao Sol, não apenas a posição de dona de casa, a mulher passa a competir consciente ou inconscientemente com o parceiro, a fim de mostrar-lhe o alto valor que se atribui, utilizando-se das armas da insolência, da falsa superioridade, da inteligência e da emoção...


Confundindo os sentimentos da maternidade com os de liderança que lhe são inatos, aturde-se, optando pelo desamor, quando poderia experiênciar a convivência pacífica, os diálogos honestos, as compensações afetivas.


Nos dias atuais, em razão das conquistas femininas, deixa-se consumir por uma surda rebelião contra o homem a quem se vincula, trabalhando para ultrapassálo, submetendo-o ao talante do seu capricho, utilizando-se mesmo dos seus hábitos insalubres como o tabagismo, o alcoolismo, a liberação sexual, a fim de afrontá-lo, em tentativas bem urdidas de o ferir.


Algumas vezes consegue o intento, por estar diante de indivíduos psicologicamente infantis, também inseguros e instáveis, gerando situações deploráveis, nas quais ambos descem a níveis inferiores de conduta, com agressões recíprocas de consequências imprevisíveis.


É perfeitamente natural que um consórcio de qualquer natureza, não atingindo os fins para os quais foi estabelecido seja desfeito com perfeita compreensão dos parceiros, especialmente no que diz respeito aos de relacionamentos afetivo e sexual.


Nada obstante, o ego dominador de cada membro sempre se refugia num tipo de auto compaixão falsa, apresentando-se como vítima do outro, nunca assumindo parte da responsabilidade pelo insucesso do empreendimento.


A união afetiva é também uma empresa das mais complexas, pelo fato de a convivência contínua ser de natureza íntima, intransferível, interpessoal, exigindo responsabilidade e compreensão de ambos os membros.


Os melindres, as inseguranças, os conflitos devem ser analisados em conjunto, ao invés de escamoteados no inconsciente, de modo a aparentar-se uma harmonia que não existe, dando lugar a processos neuróticos de fixações e de receios que se transformam em problemas de difícil solução, caso não se recorra à psicoterapia cuidadosa.


A mulher, portanto, despreparada para a união sexual e a convivência afetiva em longo prazo, logo se manifestam as dificuldades que deveria enfrentar com a mente e o sentimento abertos para a regularização, opta pela separação, impondo condições ou defendendo-se das exigências do companheiro, a fim de sentir-se compensada dos sofrimentos e do tempo que foi desperdiçado na experiência de que se deseja libertar.


O tempo, no entanto, somente é desperdiçado, quando passa em vão, na futilidade dourada, no jogo dos interesses mesquinhos, porquanto dele nada se obtém de útil, senão o tédio e o desencanto.


As experiências constituem um patrimônio de alto valor, especialmente aquelas que ensinam como não mais se devem repetir, facultando o crescimento interior do indivíduo e o seu amadurecimento psicológico.


Optando, desse modo, pela separação litigiosa, desgasta-se, também a mulher, que passa a vivenciar conflitos profundos em relação ao homem, amargurandose e armando-se contra futuras uniões que passa a anelar e a temer.


As criaturas humanas são espíritos eternos, possuindo a divina presença no imo, a fim de que se possam conduzir com sabedoria e amor, no entanto, as heranças ancestrais do processo de evolução antropológica em predomínio, levam-nas a reações de autodefesa, de agressividade, dando ao ego primazia em detrimento do Self.


Separações harmônicas


A afetividade é indispensável para a saúde emocional, quando se apresenta de maneira tranquila e enriquecedora.


Nenhuma criatura humana pode viver sem o calor da sua presença.


Graças à sua influência, os indivíduos alcançam os patamares mais elevados da glória, na santificação, nos ministérios sociais, políticos e artísticos pelos quais transitem.


Facilitadora da dedicação extrema, ela apresenta-se num elenco de manifestações que alcançam variadas expressões de vida.


A afetividade que une dois indivíduos na conjunção dos sentimentos nobres para a constituição do lar, é fonte de benefícios que se podem transformar em conquistas valiosas de iluminação e de harmonia.


No entanto, não é assim que ocorrem as suas expressões iniciais, sendo mais impulsos de posse, de desejos luxuriosos do que de sentimentos de equilíbrio e de fusão transcendental.


Isto porque, a predominância do prima-rismo nos refolhos da psique fazem jazer armazenadas as experiências iniciais, abrindo pequenas brechas para as vivências da razão e do sentimento.


As uniões pela afetividade, quase sempre expressam necessidades de relacionamento sexual, em detrimento de companheirismo, de convivência com outrem, de compartilhamento de emoções.


Vivendo-se breves momentos de prazer no cotidiano, os instintos açulam-se com facilidade, impedindo que as emoções se expressem com harmonia, de forma ;i produzir vinculações profundas e significativas.


O ego insaciável, irrequieto, impede as manifestações equilibradas do Self, mantendo o jogo dos gozos rápidos e sem significação, a prejuízo das satisfações profundas que se expressam em realização interpessoal.


Em decorrência, surgem o egocentrismo e o egoísmo responsáveis pelas atitudes infelizes nos relacionamentos de qualquer natureza, em particular, naqueles de caráter afetivo, nos quais, o seu portador somente espera fruir sem dar, acreditando-se especialmente constituído de valores que o credenciam a direitos especiais.


Aí surge o fator de desequilíbrio, levando à separação litigiosa.


No entanto, quando existem sentimentos de nobreza, os parceiros dão-se conta das dificuldades que enfrentam e tentam restabelecer a união, cada qual, de sua parte, envidando esforços para preservar a conquista realizada.


Lentas modificações operam-se no comportamento, de modo que resultam na descoberta de valores esquecidos que volvem à consciência, contribuindo para o bom entendimento.


Muitas vezes, porém, torna-se difícil ou irrealizável a reconstrução do relacionamento afetivo, chegando-se à conclusão de que o melhor caminho é a separação física, mantendo o respeito e o entendimento, particularmente quando existem filhos, cuja saúde emocional deve ser preservada a qualquer custo Nos rompimentos litigiosos surgem os distúrbios psicológicos como outros psicopatológicos, que se alongam durante a existência, transformando-se em ódios e cânceres morais de erradicação improvável.


No entanto, quando existem saúde emocional e amadurecimento psicológico em ambos os parceiros, as soluções harmônicas cicatrizam as chagas dos desentendimentos, eliminam as acusações recíprocas e restabelecem a saúde nos seus diversos aspectos.


As pessoas, embora tristes com a ocorrência da separação, encontram-se amadurecidas para futuras uniões, sem os erros da experiência encerrada.


Com o tempo nasce um sentimento de gratidão pelo parceiro gentil - masculino ou feminino - que soube preservar a amizade, embora o insucesso da relação afetiva.


Assim devem ser os comportamentos maduros de pessoas que anelam pela felicidade, sem a participação preponderante do egoísmo e seus derivados.


Por isso mesmo, Jesus referiu-se à questão do escândalo, mais no sentido de um tropeço, de uma dificuldade, do que propriamente de uma aberração, de um fato imoral, de um escarcéu...


Ele ocorre por imprevidência, por imaturidade, sendo pesada a carga na consciência daquele que o comete, caso a sua seja a intenção de ferir, de perturbar, gerando situações deploráveis.


Nesse caso, ai daquele que assim procede, porque adquire conflitos na consciência atual ou transfere-os para a futura, de que não se liberará facilmente, incidindo em tormento de culpa...


Todo relacionamento afetivo é feliz, quando existe respeito entre os parceiros, resultando ou não em prolongada união.


Dele sempre defluem benefícios que podem ser armazenados a favor de ambas as partes.


Pessoas adultas, psicologicamente amadurecidas, agem, portanto, com equilíbrio, sem precipitação, tanto no que diz respeito aos relacionamentos que se iniciam após reflexões e análises cuidadosas, quanto às separações de natureza harmoniosa, como gratidão pelas horas felizes que experiênciaram juntos.


Com atitudes desse porte, a sociedade preservará sempre os laços de família, havendo ou não prole, como recurso básico para a constituição de grupos felizes, que aprendem a amar-se e a respeitar-se dentro dos parâmetros da liberdade de escolhas afetivas.


Redescobre-se que o amor é livre sem ser libertino e que as criaturas podem e devem unir-se através dos seus vínculos, respeitando as leis constituídas dos diversos países, porém com direito de separar-se legalmente, sem que as uniões sejam para toda a existência, o que viola o direito de felicidade, tendo em vista os processos normais de crescimento intelectomoral, de desenvolvimento da consciência, de experiências evolutivas, de necessidades emocionais e espirituais.


A vida é rica de bênçãos e os impositivos para fruí-la, as castrações impostas são decorrência de transtornos de conduta e de visão estreita de indivíduos conflitivos e infelizes.


Temas para reflexão: "755

~ Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família?" "Uma recrudescência do egoísmo. "


„É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem vierem!" (Lucas 17:1)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 17:1
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 18:6-10


6. "Quem fizer cair um destes pequenos que creem em mim, mais lhe conviria que suspendesse uma mó (de burro) em torno do pescoço dele e se submergisse na profundeza do mar.

7. Ai do mundo, por causa dos escândalos, porque é fatal que os escândalos venham; mas ai do homem por quem vem o escândalo.

8. Se tua mão ou teu pé te fazem cair, corta-os e lançaos de ti: melhor é para ti entrares na vida manco ou coxo que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo do eon.

9. E se teu olho te faz cair, extrai-o e lança-o de ti; melhor te é entrares na vida com um só olho, do que, tendo dois, seres lançado na geena de fogo.

10. Vede não desprezeis um destes pequeninos, pois vos digo que os Espíritos deles, nos céus, incessantemente vêem a face de meu Pai nos céus".

MC 9:42-48


42. "E quem quer que faça cair um destes pequenos que creem em mim, seria melhor se pendurasse uma mó (de burro) em torno do pescoço dele e se lançasse no mar. 43. E se tua mão te faz cair, corta-a; melhor te é entrares manco na vida que, tendo duas mãos, saires para a geena, para o fogo inextinguível.

45. E se teu pé te faz cair, cortao; melhor te é entrares coxo na vida que, tendo dois pés, seres lançado na geena.

47. E se teu olho te faz cair, arranca-o; melhor te é entrares com um só olho no reino dos céus que, tendo dois olhos, seres lançado na geena,

48. onde o verme deles não morre e o fogo não se extigue".

LC 17:1-2


1. Disse Jesus a seus discípulos: "É inevitável que venham escândalos, mas ai daquele por quem venham:

2. ser-lhe-ia mais útil se amarrasse a seu pescoço uma pedra de moinho, e se lançasse no mar, que fazer cair um destes pequenos".



Antes de passarmos à análise do texto, examinemos alguns vocábulos. Os moinhos (rêhhajm) eram de dois tipos: o leve (portátil) chamados "moinhos de homem (rêhhaim shel"adâm) e os pesados, denominados" moinhos de burro" (rêhhaim shel hamôr), porque essa alimária era utilizada para fazer girar a pedra móvel (a que chamamos mó) ou "cavaleiro" (rekhebh), que pisava o grão rodando sobre a outra pedra de baixo (petah tahtith), também dita "que dormia" (shakkâbh).

Os gregos também distinguiam o moinho a mão (cheiromylé, cfr. EX 11:5; Juizes 9:53 e MT 24:47) e moinhos de burro (epimylion). A mó deste segundo era dita líthos mylikós.


Os romanos os conheciam, bastando lembrar Ovídio: pumíceas versat asella molles (Fastos, 6, 318), isto é: "a burrica gira as mós de pedra-pomes".


A figura "pendurar uma mó ao pescoço" aparece em Qidduchin 29-b, quando o Rabbi Jochanan diz: " casar-se e depois estudar a Lei, é condenar-se a estudá-la com uma mó no pescoço".


Quanto a lançar ao mar alguém com um peso, diz Suetônio (Augustus,67) que foi suplício usado: oneratos gravi póndere cervícibus praecipitavit in flumen, ou seja: "precipitou (-os) no rio, carregados com grande peso nos pescoços".


Entre os israelitas, porém, o afogamento era suplício inaceitável, porque privava a vítima de sepultura.


ESCÂNDALO


Muitas vezes aparece em o Novo Testamento a palavra "escândalo" (grego skándalon), que literalmente significa "pedra de tropeço" ou "armadilha para fazer alguém cair". Assim também o verbo skandalízein que é "provocar a queda" (escandalizar).


Pelas frases "escandalizar os pequenos" e pelas ações, certificamo-nos de que se trata de palavras ou ações que "desviam do rumo certo" (em grego hamartánô, em latim peccare, este composto precisamente de pés, "pé", e cádere, "cair", dando a ideia de "tropeço" que provoca a queda).


O exemplo de Paulo é totalmente esclarecedor. Vejamos:

1) aos romanos: "Sei e estou persuadido no Senhor, de que nenhuma coisa é, em si, impura (a não ser para aquele que a tem como tal) ... Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer alguma coisa em que teu irmão se escandalize" (RM 14:14, RM 14:21).


2) aos coríntios: "Quanto ao comer as carnes sacrificadas aos ídolos, sabemos que um ídolo nada é no mundo... A comida, porém, não nos recomendará a Deus : não somos piores se não comermos nem melhores se comermos. Mas vede que essa liberdade vossa não venha de alguma forma a ser pedra de tropeço para os fracos... Por isso, se a comida serve de pedra de tropeço a meu irmão, jamais comerei carne, para que eu não sirva de pedra de tropeço para meu irmão" (1CO 8:4, 1CO 8:8-13).


Compreendemos, então, que essa "pedra de tropeço" ou esse "escândalo" não é somente o ver e admirarse: é o afrouxar a vigilância e imitar o ato, embora a consciência do escandalizado o condene por isso. O que torna má e prejudicial uma ação, não é a ação em si, mas o que nossa consciência o julga.


Se sabemos que beber cerveja não constitui "pecado", mas o vizinho ao lado julga que o seja, diante dele procuraremos evitar esse ato, pois ele poderia ser levado a imitar-nos e a ficar com a consciência pesada, criando a vibração do remorso, que atrairia infalivelmente o carma negativo. O sofrimento que, por esse fato, lhe adviesse, seria causado por nós; e, como co-responsáveis, também sofreríamos. E quiçá mais do que pudéssemos supor, pois responderíamos por todas as consequências decorrentes de um ato que talvez, para nós, não tivesse representado nada ou quase nada.


Estamos dando exemplos de coisas pequenas, de somenos importância, mas sabemos todos que há coisas muito mais graves, cujo remorso pode provocar carmas negativos que necessitem duas ou mais encarnações para serem queimados. Quanto mal, quanto atraso podemos causar a companheiros de jornada terrena, se não tivermos a delicadeza de "sentir" o que podemos ou não fazer e dizer perante eles!


Esse é o escândalo, o tropeço, que é fatal ocorrer. Mas, ai daquele que for o causador: receberá pel "choque de retorno" toda a carga que tiver jogado sobre os ombros dos irmãos ou irmãs.


O "escândalo" ou "pedra de tropeço", consiste, também, em desviar irmãos "menores" (em evolução, em inteligência, em conhecimentos) do caminho certo, influindo para que se afastem de grupos onde se acham bem; ou para que abandonem a religião que lhes fala à alma. Daí o erro do proselitismo: cada um deve modificar seu modo de pensar de dentro para fora, quando chegar a necessidade íntima, e não por influências e pregações externas.


Vejamos agora a tradução corrente, que diz: "é necessário que o escândalo venha". Não pode essa tradu ção, na verdade, ser taxada de errada, mas corresponde muito mais ao grego anágkê o português" fatal" ou "inevitável". Cremos não ser preciso demonstrar a diferença entre "é necessário" e "é inevit ável".


Jerônimo já descobrira a traição ao original, quando escreveu que "se fosse necessário o escândalo, não haveria culpa da parte de quem o ocasionasse; mas, ao contrário, cada um por sua culpa faz cair" (unusquisque suo vitio scándalis patet, Patrol. Lat. vol. 26, col. 129). A expressão de Lucas anéndekton estin confirma nossa asserção: "é inevitável".


Em Sua vida terrena, Jesus evitava escandalizar, como, por exemplo, no caso da didracma (cfr. MT 17:24-27; vol. 3). E Paulo refere-se ao escândalo em RM 14:21; 1CO 8:13 e 2CO 11:29).


Examinemos, agora, o enfático conselho que, comparativamente, é dado: seria melhor o suicídio por afogamento, que a provocação do escândalo.


A razão salta aos olhos: o suicídio traz sofrimento bárbaro, do qual só nós responderemos perante a Lei, sofrendo-lhe pessoalmente as consequências dolorosas. O escândalo, que induz ao mal, na armadilha que preparamos, escondendo um perigo (portanto intencionalmente, cfr. Sab. 14:11) traz resultados danosos aos outros, multiplicando nossa responsabilidade pelo número de pessoas que desviamos do caminho com o nosso exemplo ou as nossas palavras. E sofreremos a dor de nosso erro e do carma dos erros de todos os que fizemos sair da estrada certa, numa reação em cadeia incalculável e imprevis ível. A ignorância poderá atenuar; mas o peso será total se o fizermos conscientes, quer motivados por espírito de maldade, só para prejudicar, quer levados por orgulho ou pela vaidade ferida.


Examinando, agora, as três comparações da amputação da mão, do pé e da extração do olho (Mateus, que aqui evidentemente resume Marcos, engloba os dois primeiros num só versículo), vemos o que significa a comparação com o suicídio.


Não se trata da amputação física do corpo material-denso, cortando os membros que nos atrapalham a evolução. Assim o entendeu Orígenes, o grande escritor cristão grego; mas entendeu mal, e por isso a igreja, ainda à sua época, o condenou. Sendo ele vítima de fortes apelos sexuais, resolveu, baseado neste texto, e naquele outro que fala dos "que se tornam eunucos por causa do reino dos céus" (MT 19:12) fazer-se castrar fisicamente, amputando aquilo que o levava à queda em sua opinião. Opinião errada, porque não é o físico, mas o espírito que causa essas perturbações.


No entanto, a simples leitura atenta do texto demonstra que essas amputações são realizadas no corpo astral, antes da encarnação. Com efeito, "é melhor entrar NA VIDA" - isto é, na vida FÍSICA da matéria densa – coxo, manco ou cego de um olho, que nascer aqui perfeito e ser lançado na "geena" dos vícios e das lutas, que tanto nos fazem sofrer. Sim, porque ninguém poderia supor que essa "vida" de que fala Jesus, se referia ao "céu". Que adiantaria ficar nesse céu mitológico na condição de coxo, de cego ou de manco, se: 1. º lá não haveria mais perigo de cair; 2. º lá tudo é perfeito; 3. º se lá não se produzem mais escândalos?


PROVA DA REENCARNAÇÃO


Este trecho constitui uma das mais insofismáveis provas de que Jesus, pelos próprios textos evangélicos, aceitava a doutrina da reencarnação. De que a reencarnação era ensinada clara e categoricamente.


Não sabemos por que os adeptos do Espiritismo e das doutrinas reencarnacionistas só costumam evocar as provas de Nicodemos e de Elias-Batista, e deixam de lado esta preciosidade.


Essas palavras evangélicas explicam incontestavelmente a questão dos nascimentos diferentes: a razão das crianças que nascem aleijadas, cegas, surdas, ou com qualquer deficiência, enquanto outras surgem no planeta, perfeitas e saudáveis.


Dá-nos ainda a compreender que, se algumas crianças nascem aleijadas por motivo de carmas negativos, outras assim renascem, por escolha pessoal, antes da encarnação, a fim de evitar quedas sucessivas ou retardamentos prejudiciais na evolução; então voluntariamente interrompem o caminho do erro e enveredam pela senda do auto-aperfeiçoamento, sentindo-se privadas, na vida da carne, daqueles órgãos que constituíram sua desgraça no passado.


Quanto ao fogo inextinguível, já o estudamos no capitulo anterior.


No vers. 10 de Mateus, lemos que "os Espíritos dos pequenos vêem incessantemente a face do Pai nos céus". Isso contradizia a crença israelita da época, que só admitia que tivessem a "visão beatífica" os Anjos Superiores. A expressão "ver a face" equivale a "estar na presença" e permanecer unido ao Pai.


Mas aceitavam plenamente a doutrina dos "anjos de guarda". Acreditavam firmemente que cada criança entrava na vida acompanhado por um Espirito bom, encarregado de ajudá-la, e também por um esp írito mau, sempre pronto a derrubá-la.


Também entre os cristãos a crença no anjo de guarda é antiga. Jerônimo escreveu: magna dígnitas animarum, ut unaquaeque habeat ab ortu nativitatis, in custodiam sui, angelum delegatum, isto é grande é a dignidade das almas, para que cada uma tenha desde o nascimento, um anjo delegado para sua guarda" (Patrol. Lat. vol. 26, pág. 130).


Várias considerações há que fazer, em pesquisa mais apurada, além das que já foram aduzidas. Inicialmente, é mister insistir no ensinamento verdadeiro do trecho.


Sabemos que os evangelistas reproduziram, em anotações rápidas e fragmentárias, os ensinos de Jesus e as palavras do Cristo através Dele. para que não fossem esquecidos nem distorcidos pelos futuros membros da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho", sobretudo por parte dos encarregados da explicação da doutrina.


Dessa forma, destinavam-se os Evangelhos à memorização Ensinos especializa dos para os irmãos (adelphós): assim eram denominados os que se filiavam à Irmandade da Escola. Só entre eles era usado o título de irmão. E os autores dos escritos inspirados bem o sabiam, classificando os companheiros como irmãos ou santos (sadios, purificados).


Sabiam, também, o que significavam as expressões "pequenos", "pequeninos" ou "crianças, criancinhas": eram aqueles que estavam pretendendo ingresso ou começando a frequentar as reuniões ainda exotéricas, os "infantes" espirituais. Assim como "cachorrinhos" ou "cães" eram os profanos, totalmente afastados do espiritualismo. Quando um "desses pequeninos" era aceito e inscrito nos primeiros cursos da Escola, recebia o nome de "catecúmeno".


Não foram escritos, pois, os Evangelhos, com endereço popular, com destino a profanos daquela época.


Essa intenção básica refletiu-se durante séculos na igreja romana, que reservava a leitura e o estudo evangélico apenas aos "clérigos". Quando a humanidade, muito mais tarde, conquistou a maturidade que a tornou apta a compreender os textos, veio à Terra o grande missionário Lutero, com a tarefa específica de vulgarizar os Evangelhos entre o grande público.


Mas os escritores sabiam que as anotações que registravam nos papiros e pergaminhos poderiam cair (e caíram mesmo) em mãos profanas, sem qualquer condição, nem moral nem intelectual, de penetrarlhes a profundidade do ensino. Daí a necessidade absoluta de transmitir o ensino verdadeiro mas de forma velada ("não deis coisas santas aos cães nem pérolas aos porcos", MT 7:6). Essa forma alegórica e simbólica seria entendida apenas pelos possuidores das "chaves de decifração". Quem conhecia o "segredo do cofre", poderia abri-lo a qualquer momento.


Doutro lado, só os fatos essenciais, cuja interpretação pudesse servir de ensino, é que foram anotados.


Não havia necessidade, nem convinha, que se lançasse na publicidade incontrolada do papel, u "tratado" completo. Aos que haviam cursado a Escola, bastariam pontos essenciais acenados, quer sob forma parabólica ditada por Jesus, quer sob o disfarce de falas e exemplos, quer sob a forma alegórica ou simbólica de ensinos rápidos, em que o essencial era resumido, apenas como esquema mnemônico.


Outra vantagem havia nessa maneira de expor assuntos capitais para a evolução, mas perigosos como armas de dois gumes para os que não houvessem conquistado o direito de acesso ao santuário: ao cair entre mãos profanas, as palavras seriam entendidas segundo seu sentido corrente vulgar, e isso permitiria que, mesmo com o obscurantismo que sucederia na era Pisces, o ensino pudesse ser aproveitado em sua forma material, acessível às mentalidades pouco espiritualizadas da massa ignara.


Obra de suma responsabilidade, reveladora da profunda psicologia de seus autores. Como escreveu Renan, em outras palavras, "negar a genialidade de Jesus acarretaria dificuldade muito maior: a de admitir a genialidade dos quatro evangelistas".


Com a natural evolução da humanidade, chegaríamos a compreender o sentido real e profundo dos ensinos evangélicos. Questão de tempo e de ascensão espiritual dos homens. A obra foi confiada aos pergaminhos. A semente foi plantada. Os frutos chegariam no tempo devido.


* * *

A lição que aqui se acha oculta sob a frase chocante, de que era preferível o suicídio ao "escândalo" é dirigida particularmente aos encarregados do ensino nas Escolas. Para o vulgo, ela assusta e faz evitar as ações erradas que possam fazer cair os companheiros fracos.


Mas aos que seguem a carreira do mestrado, ela admoesta que um ensino errado - quer provocado por estudo desidioso que não chega a quebrar a capa da ignorância, quer por improvisação de conceitos (dado que a vaidade não deixa confessar a insciência) - equivale a um suicídio da pior espécie.


Quem, ao exaltar-se na cátedra, arrasta os "pequenos" de compreensão e os de boa-fé a acreditar nele, pessoa humana, que se constitui ídolo vivo, intitulando-se "mestre" em busca de gloríolas, arca com responsabilidade tão imensa, que chega a equivaler a um suicídio moral.


Quem ensina, por falta de conhecimento ou, pior ainda, de sinceridade, a ir em busca de um Deus externo e mau, severo e vingativo, inconstante e, volúvel que, mesmo exigindo dos homens que perdoem "setenta vezes sete", ele mesmo não perdoa e lança seus "filhos" num inferno eterno, é tão culpado perante a Lei como se cometesse um suicídio.


Quem distorce as verdades evangélicas, interpretando-lhes as palavras para apoiar suas ideias (e não no sentido real), por vezes até opostas ao ensino de Jesus, está de fato preparando armadilhas para que os pequenos retardem sua evolução. Seu sofrimento será maior que o do suicídio, na vida fora da matéria.


Todos esses tipos de "escândalos" são inevitáveis que ocorram, em vista do atraso dos homens, imbuídos de vaidade ignorante e de presunção orgulhosa.


Entretanto, melhor seria se se apresentassem diante dos homens com sincera honestidade: coxo ou manco de conhecimento ou meio cego de compreensão, e humildemente confessassem sua ignorância do assunto, sem a vaidade de "saber tudo". Muito melhor que arcar com a responsabilidade de um ensino errôneo ou personalístico. O carma negativo que se colhe quando se age mal - sobretudo quando é conscientemente - é terrível, porque "o verme do remorso não morre e o fogo da consciência não se extingue".


No vers. 47 de Marcos, a expressão "entrar na vida" é substituída por "entrar no reino de Deus". Com efeito, quem não ensina certo não tem possibilidade de realizar, na Terra, a união divina, sintonizando com o Pai.


O vers. 10 de Mateus, que avisa: "não desprezeis um destes pequenos, pois vos digo que os Espíritos deles nos céus, incessantemente vêem a face de meu Pai nos céus", traz a revelação de uma verdade ainda pouco divulgada.


Todos nós sabemos ser constituídos de uma individualidade que se condensa em personagem, para conquistar a evolução. Mas precisamos compreender que essa condensação é literalmente uma condensação, ou seja, o Espírito ilimitado se reduz num corpo relativamente minúsculo, embora permaneça o Espírito com as mesmas características ilimitadas. Então, enquanto está preso na personagem, está também "nos céus", ligado ao Pai ("vendo-Lhe incessantemente a face").


Não podemos dizer que "uma parte" no Espírito se condensa, e "outra parte" permanece ilimitada, porque o Espírito não tem "partes", já que não possui extensão nem dimensão: é UM TODO inespacial, adimensional, ilimitado, vibracionalmente consciente em todos os planos, inclusive no plano divino geração Dele" (AT 17:28).


Por isso, mesmo que nossa consciência atual não o saiba nem o perceba, nós (o Espírito) "estamos em Deus, Nele nos movemos e existimos e somos geração Dele" (AT 17:28).


Por menor e mais involuída que se apresente a nós a criatura, ali está a manifestação visível, com forma, de um Espirito invisível e divino em sua essência. Logo, não há motivo para desprezar alguém por ser ignorante, pobre, pequeno, aleijado ou criminoso. Estas são as "aparências" externas da personagem" filha do mal", criatura do Antissistema, vibração condensada no polo negativo de um Espírito que vive incessantemente consciente no polo positivo.


A sublimidade do ensino chega a estarrecer-nos, sem dúvida. Mas está claro na palavra de Jesus. É nova concepção da Vida, da existência do ser. Trata-se de verdadeira revelação consoladora e estimulante.


Quando os homens souberem disso e se convencerem dessa realidade, o ambiente da Terra se modificará totalmente.


Verdade essa que foi vivida pelos Grandes Seres, e agora é permitida: sua divulgação ampla, pois soou a hora de alertar a todos da REALIDADE sublime de nossa divindade substancial. A revelação gradativa reserva-nos grandes surpresas, e ainda outras coisas há que dizer, que virão a seu tempo determinado.


Aproveitemos este ensejo para meditar a respeito do que é um Filho do Homem: um ser que conquistou, a duras penas, a consciência do que ele verdadeiramente é: um Espírito unido ao Pai pela vibração mística que constitui sua essência mais profunda. A personagem, transitória e carregada de defeitos, é veículo temporário e deficiente, que apenas representa a exteriorização mínima e sem importância de uma realidade que está acima de nossa mais fértil imaginação.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
20. O Ensino Referente aos Escândalos (17:1-4)

  1. disse aos discípulos (1). Não apenas aos doze discípulos, mas ao seu círculo mais amplo de seguidores. Não se sabe se a multidão estava presente nesta hora. Mas, independentemente de quem estivesse ali presente, Jesus estava dirigindo estas adver-tências aos seus discípulos. O assunto em questão tem uma grande aplicabilidade, mas tem uma relevância especial ao cristão que precisa de orientação em seu relacionamento e responsabilidade pelos seus semelhantes.
  2. impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vie-rem! Veja os comentários sobre Mateus 18:7.

Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos (2). Veja os comentá-rios sobre Mateus 18:6.

Olhai por vós mesmos (3). Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repre-ende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Veja os comentários sobre Mateus 18:15. A linguagem de Lucas é, de algum modo, mais forte do que a de Mateus. Lucas diz: Repreende-o. Mateus diz: "Vai e repreende-o entre ti e ele só". Lucas também diz: Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mateus diz: "Se te ouvir, ganhaste a teu irmão".

E, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe. Jesus não está querendo dizer para ser mate-mático aqui. A expressão sete vezes indica infinidade — ou seja, perdoe quantas vezes ele se arrepender e o procurar. Veja também os comentários sobre Mateus 18:21-22.

  1. O Poder da Fé (17:5-6)

Disseram, então, os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé (5). O ensino inflexível do Mestre com relação às ofensas assustou e deprimiu os apóstolos. Eles não se sentiram à altura desta nova exigência que, por um lado os ameaçava com um cas-tigo sem palavras se eles fossem a causa de tropeço dos "pequeninos" no Reino, e, por outro, exigia que perdoassem os seus ofensores sempre que estes pedissem perdão. O senso de fraqueza e necessidade que resultou impeliu os apóstolos a pedirem ao Se-nhor para lhes dar mais fé. Eles sentiram que nunca poderiam estar à altura de tais padrões, sem que recebessem mais força espiritual do que possuíam no momento; e entenderam que uma fé mais forte poderia suprir esta necessidade. De fato, a necessi-dade deles não foi suprida até a chegada do Pentecostes, quando foram batizados no Espírito Santo.

E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda (6). Veja os co-mentários sobre Mateus 17:20-21.21. ...diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te da-qui e planta-te no mar, e ela vos obedeceria. Jesus também faz esta comparação de fé com um grão de mostarda em Mateus 17:20. Mas na demonstração do poder da fé ele fala de um monte sendo transportado, e não apenas uma amoreira. Este é o tipo de ensino que Jesus naturalmente repetia quando surgia a necessidade. No momento desse episódio, o Mestre provavelmente estava junto a uma árvore como esta, e assim tinha, à mão, os objetos necessários à comparação que desejava fazer. Esta amoreira não era o mesmo sicômoro freqüentemente mencionado na Bíblia Sagrada; era a árvore que pro-duz amoras pretas."

  1. Os Servos 1núteis (17:7-10)

Esta breve parábola, embora não estivesse diretamente relacionada ao que a prece-de no Evangelho de Lucas, está relacionada ao tema geral que Jesus estava desenvol-vendo desde o capítulo 13. Ela pode ser classificada como "antifarisaísta". Godet deu um excelente título para a parábola e sua aplicação: "As Obras Sem Méritos".'

E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, vol-tando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa? E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? (7-8). Embora a ocasião que deu lugar a esta parábola não seja mencionada, ela responde a perguntas que estavam na mente dos discípulos, e que às vezes eram expressas, como por exemplo: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; que receberemos? (Mt 19:27). Em outras palavras: "O que eu vou ganhar como recompensa por servir a Cristo?"

A parábola lembra os ouvintes de Jesus de que não é porque o servo trabalha o dia inteiro no campo que terá o direito de comer antes do Mestre. Ainda é parte da sua tarefa servir a refeição do Mestre no final do dia, antes que se sirva. Ele é um servo e, como tal, não tem direitos. Ele pertence ao seu senhor, e as suas tarefas foram determinadas pelo seu senhor. Quando ele as tiver cumprido, terá feito apenas o seu trabalho; o mérito só existirá quando o servo fizer mais do que aquilo que era a sua obrigação.
Não podemos cometer o erro de interpretar esta parábola em termos dos padrões atuais de ética. As leis trabalhistas modernas, e os padrões éticos cristãos relacionados ao tratamento justo dos trabalhadores, não eram conhecidos nos dias de Jesus. Havia 60 milhões de escravos no Império Romano, e era praticamente impossível questionar ou desafiar o direito de existência do sistema da escravidão.

Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: So-mos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer (10). A palavra traduzida como inútil aqui significa "aquele que não presta nenhum serviço além da sua obrigação". A nossa dívida para com Deus é tão grande que, em nosso serviço cristão, jamais poderíamos ultrapassar a esfera do dever e alcançar um nível de méritos. Assim, as obras que fazemos não podem ser classificadas como méritos, porque jamais seremos capazes de fazer mais do que a nossa obrigação. Nunca poderemos fazer tudo, ou mesmo uma fração considerável, daquilo que realmente devemos a Deus.
Os versículos 1:10 foram intitulados como "Inventário Espiritual". O texto está no versículo 3, "Olhai por vós mesmos" ou "Acautelai-vos". Devemos nos acautelar:

1) Pelos nossos motivos 1:2;

2) Pelo nosso espírito, 3-4;

3) Pela nossa fé, 5-6;

4) Pelo nosso trabalho, 7-10.

C. O TERCEIRO ESTÁGIO, 17:11-19.27

E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia (11). Esta é uma nota editorial usada por Lucas para lembrar os seus leitores de que a viagem para Jerusalém ainda continuava; um fato que o leitor poderia facil-mente esquecer em meio ao grande número de feitos e palavras de Jesus que Lucas está relatando. A expressão, pelo meio de Samaria e da Galiléia também poderia ser traduzida como "ao longo da fronteira entre Samaria e a Galiléia", sendo este último lugar a Galiléia além do Jordão", ou a Peréia.'

Havia duas rotas regulares da Galiléia para Jerusalém, uma por Samaria, e outra pela Peréia. Aqui Jesus não estava passando por nenhuma delas, mas entre as duas.

1. A Cura de Dez Leprosos (17:12-19)

E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens lepro-sos, os quais pararam de longe (12). Ele encontrou estes leprosos antes de chegar à aldeia. Segundo a lei mosaica, os leprosos deveriam viver distantes dos lugares habita-dos, isolados de todos, com exceção de seus companheiros leprosos (Lv 13:46). Eles tam-bém eram obrigados a anunciar a sua enfermidade a todos aqueles que se aproximas-sem, dizendo: "Impuro, impuro!"

E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos (13-14). Eles sem dúvida conheciam Jesus tanto de vista como pela sua reputação. É bem possível que conhecessem pessoas que haviam sido anterior-mente curadas de lepra pelo Senhor, durante o seu ministério. A instrução que Jesus lhes deu, para se mostrarem aos sacerdotes, estava de acordo com a lei levítica relativa à lepra."
E um deles... voltou glorificando a Deus (15-16). Este homem estava plena-mente consciente do milagre que lhe foi concedido, e se sentia profundamente grato pela cura. Ele expressou a sua gratidão com grande emoção e em voz alta. E este era samaritano. Isto não era o que um judeu teria esperado de um samaritano. Os discípu-los puderam aprender uma lição através desta experiência: a gratidão e a bondade são o resultado do caráter de cada pessoa; estas qualidades não estão ligadas à raça e nem à nacionalidade.

Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? (17-18). Não sabemos se todos os nove eram judeus, mas sabemos que nenhum dos nove retornou para expressar a sua gratidão. Por que eles foram unânimes nesta falha? Por que há tão pouco do espírito de gratidão no coração humano?

E disse-lhe: Levanta-te e vai (19). O termo vai provavelmente significa, pelo menos em parte, "Vai até os sacerdotes". Embora ele tivesse sido curado miraculosamente, a lei ainda exigia que obtivesse uma certificação por parte dos sacerdotes, antes que pudesse retomar a sua vida normal. A tua fé te salvou. Ele recebeu alguma coisa diferente dos outros? Todos foram limpos. Mesmo que este homem não tenha recebido mais nada do Senhor além deste elogio, podemos ter a certeza de que ele recebeu um presente de valor incalculável. Mas ele também recebeu uma bênção interior e o engrandecimento de sua alma. O elogio implica que este homem tinha mais fé, ou uma qualidade superior de fé, quando comparado aos outros nove.

Usando o tema: "Onde estão os nove?", Maclaren expressa quatro considerações:

1) O clamor dos leprosos, e a estranha resposta do Senhor;

2) A cura concedida através de uma fé obediente;

3) Um exemplo solitário de gratidão;

4) O triste espanto de Jesus e a ingratidão do homem.

2. A Espiritualidade do Reino (17:20-21)

E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus (20). Os fariseus ouviram e sentiram as repreensões afiadas de Jesus. Ouviram seus ensinos e perceberam as muitas indicações de que Ele era o Messias, e também viram a manifestação do seu poder miraculoso. Mas Cristo não cumpriu as expectativas que eles alimentavam em relação ao Messias, e esta era para eles a prova positiva de que não seria Ele. As grandes escolas rabínicas nas quais os fariseus tinham recebido seu treina-mento e visão teológica, ligavam a vinda do Messias à chegada do reino de Deus. Eles acreditavam que este seria um reino literal que reavivaria o poder político judaico, li-vrando-os do jugo romano e fazendo dos judeus os senhores do mundo.

A pergunta que os fariseus faziam era evidentemente colocada com um espírito beli-gerante, e estavam confiantes de que ela não seria respondida corretamente por Jesus. Ela tinha a força de uma pergunta retórica, cujo propósito era levar Jesus a admitir que Ele não era o Messias, visto ser incapaz de produzir o reino messiânico.
O Reino de Deus não vem com aparência exterior. Esta afirmação contradizia a doutrina defendida pelos fariseus sobre o tema do Reino de Deus. Ela negava comple-tamente que este Reino seria, literalmente, um reino terreno.

Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós (21). Muitos comentaristas modernos traduziram a última frase como "entre vós" ou "no meio de vós". Estes intérpretes insistem que traduzir o texto grego como "dentro de vós" indicaria que o reino de Deus estava dentro destes fariseus, visto que Jesus estava dirigindo as suas observações a eles. Parece razoável interpretar o vós como um termo impessoal. Entretanto, o significado seria: "O reino de Deus está dentro do coração dos homens". O vós, então, não se referiria, necessariamente, aos fariseus.

Na verdade os dois significados estariam em harmonia com os fatos. O Reino de Deus, já tendo chegado na Pessoa e obra de Jesus, estava de fato "no meio" deles. Contu-do, também é verdade que o Reino de Deus está dentro dos corações dos homens, e não é externo nem material. Há, entretanto, um futuro reino literal de Deus, mas o Mestre escolheu não lidar com este aspecto do reino naquele momento. A maior verdade que Jesus está ensinando nestes versículos é que o Reino de Deus, na presente dispensação, não é um reino terreno mas um reino espiritual de Deus nos corações daqueles que irão se submeter ao reinado de Cristo.'

3. Jesus Fala Sobre o Futuro (17:22-37)

E disse aos discípulos (22). Após responder a pergunta dos fariseus, Jesus se dirigiu novamente aos seus discípulos com uma verdade que era específica para eles:

Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.

O Mestre está aqui avisando os seus discípulos que dias negros os esperam — dias de perseguição e trabalho — quando suas mentes se voltariam às abençoadas lembranças do tempo em que Ele estava com eles. Eles desejarão a sua presença física novamente, mas esse desejo não será atendido. Estas palavras do Senhor Jesus também eram endereçadas àqueles discípulos que ainda não haviam nascido (incluindo a nossa época e épocas pos-teriores à nossa) e que só mais tarde tomariam conhecimento destas palavras. Nos dias de sofrimento e frustração, todos desejariam a presença física de Cristo.

E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais (23). Veja os comentários sobre Mateus 24:23-26.

Porque, como o relâmpago... assim será também o Filho do Homem no seu dia (24). Veja os comentários sobre Mateus 24:27.

Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta gera-ção (25). Veja os comentários sobre Mateus 16:21 e Lc 9:22.

E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem... (26-27). Veja os comentários sobre Mateus 24:37-39.

Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló... Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar (28-30). O significado aqui é o mesmo dos versículos 26:27. A certa, súbita, e inesperada vinda de Cristo são os pontos que Jesus está enfatizando.

Naquele dia, quem estiver no telhado... não desça a tomá-los; e... o que esti-ver no campo não volte para trás (31). Veja os comentários sobre Mateus 24:17-18.

Lembrai-vos da mulher de Ló (32). O trágico fim da mulher de Ló é uma excelen-te ilustração daquilo que Jesus acabou de avisar a seus discípulos para não fazer. Ló e sua família tiveram uma chance de escapar de Sodoma antes da sua destruição. A ordem do anjo foi: "Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina" (Gn 19:17). Mas a esposa de Ló desobedeceu esta ordem e olhou para trás, evidentemente desejando voltar, e foi transformada em uma estátua de sal. Ela foi tira-da de Sodoma, mas Sodoma não foi tirada de dentro dela. Portanto, ela se tornou uma perpétua advertência de que a salvação estará incompleta se o coração não estiver puri-ficado do amor pelo mundo.

Nos versículos que antecedem o versículo 32, Jesus está predizendo a destruição de Jerusalém. Ele está avisando os seus discípulos que deverão aproveitar ao máximo a oportunidade que lhes será dada para escapar. Ser lento naquela hora seria o mesmo que repetir a trágica atitude da mulher de Ló.

A admoestação de Jesus foi tomada literalmente. Depois que Vespasiano e o exército romano iniciaram o cerco a Jerusalém, houve um curto período de calmaria como resul-tado da disputa, em Roma, pela sucessão do trono imperial que ficou vazio devido ao suicídio de Nero. Durante esta trégua no cerco, os cristãos em Jerusalém se aproveita-ram da oportunidade para escapar. Eles fugiram para Pella, na parte leste do rio Jordão.

Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á, e qualquer que a per-der salvá-la-á (33). Veja os comentários sobre Mateus 10:39-16.25.

Naquela noite, estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será dei-xado. Duas estarão juntas... uma será tomada, e outra será deixada. Dois estarão no campo... (34-36). Veja os comentários sobre Mateus 24:40-41. O material no versículo 34 não tem um paralelo em Mateus; mas o seu significado é o mesmo dos outros dois versículos. O Mestre colocou duas pessoas em cada uma das três séries de aconteci-mentos, para mostrar como estas pessoas poderiam estar juntas na mesma atividade, ou descansando, e uma seria levada e a outra deixada por ocasião da vinda do Senhor.

E, respondendo, disseram-lhe: Onde, Senhor? (37). Esta pergunta já havia sido respondida no versículo 24. Mas os discípulos não podiam compreender qualquer acontecimento que não fosse local — eles não podiam compreender o aspecto mundial da vinda de Cristo. Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão as águias. Estas águias eram lite-ralmente abutres. Veja os comentários sobre Mateus 24:28.

William Barclay trata este parágrafo sob o título: "Os Sinais da Sua Vinda". Ele observa:

1) Haverá tempos em que o cristão estará ansioso pela vinda de Cristo, mas precisará ser paciente, 22;

2) A vinda de Cristo é certa, mas a sua hora é desconhecida, 23-30;

3) Quando Cristo vier, Deus executará os seus julgamentos 31:36;

4) Cristo virá quando as condições necessárias forem cumpridas — quando os motivos forem certos. Este é o sentido do provérbio contido no versículo 37.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 17 versículo 1
Venham escândalos:
Em grego, skándalon (de onde se derivou a palavra portuguesa escândalo) significa tropeço ou armadilha, símbolo daquilo que incita ao pecado ou à perda da fé.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
*

17:1

escândalos. A palavra grega originalmente designava o alimento colocado na haste de uma armadilha; veio a significar, depois, qualquer coisa que faz tropeçar e cair numa armadilha.

* 17:2

pequeninos. Crianças ou crentes humildes (conforme 10,21) que estão sem auxílio, a não ser que Deus os ajude.

* 17:5-6

Aparentemente, os apóstolos pensavam que grande fé seria necessária para perdoarem assim. Jesus aponta para aquilo que mesmo uma pequena fé pode realizar. Mais importante do que a quantidade de fé, é o objeto da fé — o grande e poderoso Deus.

* 17:12

leprosos. A lei exigia que os leprosos ficassem longe das pessoas sadias (Lv 13:46); estes leprosos chegaram tão perto quanto possível e gritaram com estardalhaço.

* 17:14

Ver nota em 5.14.

indo eles. A ordem de Jesus, quando nada lhes tinha acontecido ainda, foi um teste de fé. Eles foram curados quando estavam indo em obediência à palavra de Jesus.

* 17:15-16

A gratidão trouxe diretamente de volta um dos dez leprosos curados, que louvava a Deus pelo que lhe tinha acontecido. O fato de ser ele um samaritano torna tudo mais interessante, pois não se esperaria que ele mostrasse gratidão a um judeu que o curou.

* 17.20-37

A resposta de Jesus às questões relativas à vinda do reino de Deus aponta para o caráter dinâmico desse reino. Nesta passagem, Jesus apresenta o reino tanto como realidade presente (v. 21) quanto como realidade a ser plenamente revelada (vs.22-37). Jesus freqüentemente apresentou o reino como uma realidade oculta e em crescimento (13 31:40-13.33'>Mt 13:31-33), realidade tanto presente quanto futura. No ministério terreno de Jesus o reino já está presente (11.20), porém, a plena realização do reino está ainda para ser manifestada (conforme 19.11). Os cristãos devem orar pela plena realização do reino de Deus (11.2). Ver nota teológica “O Reino de Deus”, índice.

* 17:21

o reino de Deus está dentro de vós. Isto é, o reino está presente como uma realidade interior, uma coisa escondida no coração das pessoas (conforme Rm 14:17). Traduzir a expressão por “no meio de vós” (referência lateral) apontaria para a presença do reino na pessoa de Jesus.

* 17:22

um dos dias do Filho do homem. Uma referência provável à plena manifestação do reino, na Segunda Vinda de Cristo (vs.26, 30). Os cristãos anseiam pela vinda de Cristo e pela paz e justiça que a Segunda Vinda trará.

* 17.23-25

Ainda que alguns procurem falso messias (21.8,9), a vinda final de Cristo será tão pública, que todos saberão.

* 17:25

importa... padeça muitas coisas. A palavra “importa” é muito significativa; indica o propósito soberano de Deus (At 4:27-28).

* 17.26-29

As pessoas, nos dias de Noé e de Ló levavam uma vida normal neste mundo (Jesus não fala de seus pecados) e negligenciaram sua oportunidade. Noé e Ló eram pecadores, mas atenderam à advertência de Deus e foram salvos. Eles não eram totalmente dominados pelas coisas desta vida.

* 17:32

A esposa de Ló esteve bem perto do livramento, porém, ao olhar para atrás, perdeu-se (Gn 19:26).

* 17:33

Jesus repete o ensino de 9.24, de que a vida egoísta e de auto-afirmação significa morte espiritual.

* 17:34-35

Uma estreita proximidade com algumas pessoas salvas não ajudará no dia da Vinda de Cristo.

* 17:37

Onde estiver o corpo. Jesus, aparentemente, usa um provérbio popular para ensinar que, do mesmo modo como os cadáveres atraem os abutres, assim os mortos espiritualmente convidam o juízo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
17.1-3 Possivelmente Jesus fez esta advertência aos líderes religiosos que ensinavam a seus partidários com hipocrisia (veja-se Mt 23:15). Perpetuavam um sistema maligno. Uma pessoa que ensina a outras tem uma responsabilidade muito séria (Jc 3:1). Como os médicos, um professor deve ter em mente este antigo refrão: "Primeiro, não prejudique".

17.3, 4 Repreender não significa destacar cada pecado que vemos, a não ser lhe mostrar à pessoa seu pecado para que esta lhe empreste atenção, a fim de restaurá-la em sua relação com Deus e outros seres humanos. Quando lhe parecer que deve repreender a outro cristão por um pecado, revise suas atitudes antes de abrir a boca. Ama a essa pessoa? Está disposto a perdoar? A menos que a repreensão não esteja unida ao perdão, não ajudará ao pecador.

17.5, 6 A petição dos discípulos foi genuína; queriam a fé necessária para tal perdão radical. Mas Jesus não se referiu de forma direta a sua inquietação, porque a quantidade de fé não é tão importante como seu propósito e autenticidade. O que é a fé? É uma dependência total em Deus e uma disposição para fazer sua vontade. Não é algo que nos pomos para mostrar a outros. É obediência total e humilde à vontade de Deus, disposição para fazer o que nos mande. A quantidade de fé não é o mais importante, a não ser a classe de fé em nosso Deus todo-poderoso.

17:6 O grão de mostarda é muito pequeno, mas está vivo e cresce. Como esta semillita, uma pequena quantidade de fé genuína em Deus se enraizará e crescerá. Apenas visível ao princípio, começará a pulverizar-se, primeiro clandestinamente e logo depois de maneira visível. Entretanto, cada mudança será gradual e imperceptível, logo esta fé produzirá majores resultados que tirarão de raiz e destruirão lealdades que competem entre si. Não necessitamos mais fé; uma pequena semente é suficiente se estiver viva e em crescimento.

17.7-10 Se obedecermos a Deus, solo cumprimos com nossa obrigação e devemos considerá-lo um privilégio. Sentiu alguma vez que merece um crédito extra por servir a Deus? A obediência é nosso dever, não um ato de caridade. Jesus não considera nosso serviço sem sentido nem inútil, nem nos deixa sem recompensa. Ataca a injustificável auto-estima e o orgulho espiritual.

17.11-14 A estes leprosos lhes demandou que se mantiveram afastados de outras pessoas e que anunciassem sua presença se alguém lhes aproximava. Algumas vezes os leprosos entravam em remissão. Se um leproso pensava que já não tinha lepra, supunha-se que devia apresentar-se a um sacerdote que poderia declará-lo limpo (Levítico 14). Antes que sanassem, Jesus enviou aos dez leprosos ao sacerdote, e sanaram! Responderam com fé e Jesus os sanou no caminho. É sua confiança em Deus tão grande que crie o que O diz até antes de acontecer?

17:16 Jesus sanou aos dez leprosos, mas só um retornou para lhe dar as obrigado. É possível receber grandes presentes de Deus com um espírito ingrato, nove dos dez leprosos atuaram assim. Entretanto, o leproso agradecido aprendeu que sua fé jogou um papel importante em seu cura. assim, os cristãos agradecidos crescerão no conhecimento da graça de Deus. Deus não demanda que lhe demos obrigado, mas sente prazer quando o fazemos e usa nosso espírito de agradecimento para nos ensinar mais a respeito Do.

17:16 Este homem além de leproso era samaritano, raça desprezada pelos judeus por sua idolatria e por ser meio judeus (veja-a nota a 10.33). Uma vez mais Lucas assinala que a graça de Deus é para todos.

17.20, 21Los fariseus perguntaram quando viria o Reino de Deus sem dar-se conta de que já tinha chegado. O Reino de Deus não é como um terrestre com limites geográficos. Mas bem consiste na obra do Espírito de Deus nas pessoas e suas relações. Hoje em dia devemos resistir a ver as instituições ou programas como evidências do progresso do Reino de Deus. Em seu lugar, devemos atender ao que Deus faz e pode fazer no coração das pessoas.

17.23, 24 Muitos dirão ser o Messías e outros que Jesus voltou, e bastante lhes acreditarão. Jesus nos adverte para que nunca tomemos a sério tais informe, sem importar quão convincentes resultem. Quando Jesus volte, seu poder e presença será evidente para todos. Ninguém precisará difundir a mensagem porque todos o verão.

17.23-36 A vida andará por seu rumo o dia que Cristo volte. Não haverá advertência prévia. A gente cumprirá suas tarefas cotidianas, indiferente às demandas de Deus. Surpreenderá-se com a vinda de Cristo, como as pessoas no dia do Noé quando veio o dilúvio (Gn 6:8) ou a gente nos dias do Lot durante a destruição da Sodoma (Gênese 19). Não sabemos o dia nem a hora da volta de Cristo, mas sabemos que virá. Possivelmente seja hoje ou amanhã ou em séculos futuros. De qualquer modo devemos estar preparados. Viva como se Jesus viesse hoje.

17.26-35 Jesus advertiu contra uma falsa segurança. Devemos abandonar os valores e preocupações deste mundo a fim de estar preparados para a vinda de Cristo. Isto ocorrerá de repente, quando O venha não haverá uma segunda oportunidade. Levarão-se alguns para estar com O e o resto ficará atrás.

17:37 Para responder a pergunta dos discípulos, Jesus se referiu a um provérbio familiar. Uma águia revoando sobre nossa cabeça não significa muito, mas a união de muitas águias significa um corpo morto em decomposição. Do mesmo modo, possivelmente "um sinal do fim" não signifique muito, mas quando as destacar se multiplicam com rapidez, sua Segunda Vinda está perto.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
10. Perdão e Faith (17: 1-10)

1. Perdão (17: 1-4)

1 E ele disse aos seus discípulos: É impossível que escândalos de vir; mas ai daquele por quem vierem! 2 Seria bom para ele se uma pedra de moinho foram pendurasse ao pescoço, e ele foi jogado no mar, em vez de que ele deve fazer com que um desses pequenos tropeçar. 3 Vede a vós mesmos: se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. 4 E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoareis.

Parallels a este número, são encontradas em Mt 18:7 , Mt 18:15 , Mt 18:21 , Mt 18:22 e Mc 9:42 . Jesus está advertindo contra duas coisas: (1) fazendo com que outros a tropeçar; (2) que tem um espírito que não perdoa.

O Mestre declarou que escândalos inevitavelmente virá (v. Lc 17:1 ), mas que era melhor para ser afogado no mar do que para causar outro a tropeçar (v. Lc 17:2 ). O substantivo é skandalon , o verbo skandalizo . O primeiro é encontrado somente aqui em Lucas (embora cinco vezes em Mateus); esta última ocorre também em Lc 7:23 (14 vezes em Mateus, 8 em Marcos). Para o significado destes termos significativos veja as notas sobre Mt 18:6 ). E isso deve ser feito no espírito de amor e humildade é indicado em Gl 6:1 ). Esta é a maneira de Lucas de resumir a conversa entre Pedro e Jesus em Mt 18:21 , Mt 18:22 . Por sete vezes se entende ilimitado perdão.

b. Faith (17: 5-10)

5 Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a Fm 1:6 E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, quereis que vos digo esta amoreira: Sê tu arrancada, e planta-te no mar ; e ela vos obedeceria. 7 Mas, quem há de vós, tendo um servo lavrar ou a apascentar gado, que lhe dirá, quando ele veio do campo, Venha logo e sentar-se à mesa; 8 e não vai, em vez dize-lhe: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que eu tenha comido e bebido; e depois tu comer e beber? 9 Porventura agradecerá ao servo, porque fez o que lhe foi mandado? 10 Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que era nosso dever fazer.

O comando anterior de Cristo cambaleou os apóstolos -a palavra ocorre apenas uma vez cada em Mateus (Lc 10:2 ), mas seis vezes em Lucas (ver notas sobre Lc 5:17 ; Lc 7:13 ). Aumenta a nossa fé . Os discípulos sentiram que precisavam de mais fé para se apropriar mais graça se eles estavam indo para atender a essa demanda. Mas o Senhor respondeu que, se tivésseis fé como um minúsculo grão de mostarda semente-a expressão proverbial para o que é menor, eles poderiam dizer a esta amoreira(amora preta) -evidently apontando para um nas proximidades, Sê arrancada (instantaneamente, aoristo), e ela vos obedeceria . TW Manson bem diz: "Esta palavra de Jesus não convida os cristãos a se tornar ilusionistas e mágicos, mas heróis como aqueles cujas façanhas são comemorados no décimo primeiro capítulo de Hebreus."

Os versículos 7:10 são frequentemente chamados a parábola do servo inútil. É óbvio que Jesus não está falando agora principalmente aos seus discípulos (v. Lc 17:1 ), porque Ele diz, quem há de você (v. Lc 17:7 ). Os discípulos não tinham um servo (literalmente, "um escravo") lavrar ou a apascentar gado .

Straightway está devidamente colocado com vir . A versão ReiTiago coloca-lo com "digamos," e, além disso, traduz "aos poucos". O significado original da frase foi "imediatamente", mas agora isso significa o oposto. A mesma coisa que aconteceu com uma série de outras palavras e frases na ReiTiago 5ersion. Isso mostra a absoluta necessidade de ter uma tradução up-to-date da Bíblia se vamos saber com precisão o que a Palavra de Deus realmente diz. Sente-se a carne está no grego "recline (para comer)."

O mestre não diz ao seu escravo: "Você reclinar-se à mesa, e eu vou atendê-lo." Ao contrário, ele diz: "Prepare-se algo para o meu jantar, coloque em um avental, e serve-me." Jesus é simplesmente chamar a atenção para o costume da época, não endossando a relação senhor-escravo. Então, Ele faz a aplicação: Quando você tiver feito tudo o que você mandou, dizer que vocês são servos inúteis (v. Lc 17:10 significando que você "não fez nenhum lucro" para o seu master). "O ponto é que o homem não pode fazer nenhuma apenas reclamar por ter feito mais do que era devido. "Deus nunca está em dívida para nós; estamos sempre em dívida para com ele.

Plummer resume as "quatro ditos de Cristo" nos versículos 1:10 da seguinte forma: "O Pecado de fazer com que outros Sin (1 , 2 ); O dever do Perdão (3 , 4 ); O Poder da Fé (5 , 6 ); e, a insuficiência de Obras (7-10 ). "Ele também observa a distinção entre" a gravidade dos vv. Lc 17:1 e 2 , 'quando tu sinnest contra o outro', e a ternura de vv. Lc 17:3 e 4 , "quando os outros pecar contra ti. " "

G. viagem a Jerusalém (17: 11-19: 28)

1. A cura de dez leprosos (17: 11-19)

11 E aconteceu que, como eles estavam a caminho de Jerusalém, que estava passando ao longo das fronteiras da Samaria e da Galiléia. 12 E, entrando numa certa aldeia, lá lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe off: 13 e eles levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de Nu 14:1 e quando os viu, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. 15 E um deles, quando viu que ele estava curado, voltou, com grande voz glorificando a Deus; 16 e ele caiu com o rosto em seus pés, dando- -lhe graças;. e este era samaritano 17 eletrônica E Jesus disse: Não foram limpos os dez? mas onde estão os nove? 18 Havia nenhum achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? 19 E ele disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou.

Este incidente é encontrada somente em Lucas. Foi o que aconteceu quando Jesus e seus discípulos estavam a caminho de Jerusalém para o clímax e conclusão do ministério do Mestre (conforme Lc 9:51 ; Lc 13:22 ).

Ao longo das fronteiras da Samaria e da Galiléia (v. Lc 17:11) é muito melhor do que "pelo meio de Samaria e da Galiléia" (KJV). Neste último caso, sugerem que eles estavam indo para o norte de Jerusalém através de Samaria para a Galiléia. Mas este versículo diz claramente que eles estavam a caminho de Jerusalém. Na verdade, eles estavam indo "entre" (dia em seu sentido original) Samaria e da Galiléia, indo em direção ao leste para atravessar o Jordão e ir para o lado leste do rio, de modo a evitar que passa pelo território imundo, hostil dos samaritanos. Isso sugere um novo começo para a viagem a Jerusalém, ao invés de sua terceira etapa. A sequência cronológica e geográfica não é mantida. Aparentemente Lucas não considerou importante. Farrar sugere: "O lugar mais natural cronologicamente por este incidente teria sido após Lc 9:57 . St. Lucas coloca-lo aqui para contrastar ingratidão do homem para com Deus, que é afirmado pelo orgulho espiritual "(conforme v. Lc 17:9 ).

Quando Jesus entrou em uma aldeia na área, Ele foi recebido por dez leprosos, que pararam de longe . Esta separação foi exigido pela Lei (Lv 13:45 , Lv 13:46 ). Eles chamaram em voz alta para ele: Mestre [ epistata ], tende piedade de nós (v. Lc 17:13 ). Ninguém mais poderia ajudá-los.

Em resposta, Jesus disse: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes (v. Lc 17:14 ). Somente o sacerdote podia legalmente pronunciar-los limpos (Lv 13:1)

1. A natureza do reino (Lc 17:20 , 21)

20 E, sendo questionado pelos fariseus, quando o reino de Deus vier, ele respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior: 21 Nem dirão: Ei-lo, aqui! ou, Não! pois eis que o reino de Deus está dentro de você.

Os fariseus perguntaram a Jesus quando o Reino de Deus estava chegando. Eles estavam procurando, assim como os discípulos, para um, para fora, reino visível terrena. Como é o caso com todos os que esperam que uma espécie de reino, eles estavam interessados ​​em datas. A resposta de Cristo foi: O reino de Deus não vem com aparência exterior (v. Lc 17:20 ); "Isto é, de tal forma que a sua origem pode ser observada." A palavra grega para observação é encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ele foi contratado "para denotar observação médica da doença." O significado da resposta de Jesus é: "Não haverá esses sinais como permitiriam um observador a data da chegada. Um reino espiritual é lento na produção de efeitos materiais visíveis; e começa de uma forma que não podem ser datados ".

A primeira parte do versículo 21 parece uma contradição plana do versículo 23 . Em vez disso, obviamente, o significado aqui é que ninguém pode com razão ou razoavelmente dizer isto. O versículo 23 indica que alguns vão dizer que, embora não em boas razões.

Em oposição à Eis aqui! ou, Não! Jesus afirmou eis que o reino de Deus está dentro de você . As duas últimas palavras foram discutidos indefinidamente. A tradução aqui (mesmo na KJV, Goodspeed, Weymouth, Williams) significa que o Reino é interior e espiritual, não para fora e política. Mas as palavras gregas pode ser traduzida como "entre vós" (NEB) ou "no meio de vós" (RSV; conforme Berkeley, Moffatt- "no meio de vós"). Geldenhuys escreve: " entos hymon deve, de acordo com o uso comum e natural de entos , ser traduzido por 'dentro de você' ... No entanto, há casos nos clássicos ... onde ela significa.. 'entre vocês.' "Liddell e Scott dar como o significado clássico primária de entos ", dentro, para dentro." Phillips adotou a segunda palavra, mais forte ("inside") para sua tradução.

Geldenhuys afirma sua posição enfaticamente. Ele diz: ". A alegação de alguns críticos de que o Salvador por estas palavras ensinou que o reino de Deus é meramente uma condição interna, espiritual no coração do homem, deve definitivamente ser rejeitada" Creed concorda que, apesar de "dentro" é provavelmente a "interpretação mais natural de entos para um grego, "ainda" entre "é" mais facilmente harmonizado com o uso geral dos Evangelhos que a interpretação "dentro de você." "Ele acaba por deixar o assunto um pouco indeciso.

O mesmo acontece com Plummer. Depois de notar que o uso vai permitir ou tradução, "dentro" ou "entre", diz ele: "Este último parece se adequar ao contexto melhor; para o reino de Deus não estava nos corações dos fariseus, que são as pessoas abordadas "No entanto, depois de uma discussão mais aprofundada, ele conclui:". Mas esta rendição do entos carece de confirmação na Escritura , e o contexto não é decisivo contra o outro. "Deve-se notar que, embora Jesus se dirigia aos fariseus, Ele poderia ter significado" dentro o coração das pessoas. "É difícil escapar à impressão de que ele estava enfatizando principalmente a natureza espiritual do Reino.

"Meyer afirma que a idéia do Reino como uma" condição ética "interno é moderno ., não histórico-bíblico "." entre vós "Farrar contesta esta afirmação, mas ainda prefere Ele conclui:" Mas em qualquer dos casos, nosso Senhor deu a entender que Seu Reino tinha chegado, enquanto eles estavam esticando os olhos para a frente em observação curiosa. "

TW Manson admite que o sentido próprio de entos está Mas depois de discutir a possível fundo aramaico ele diz "dentro.": "O Reino de Deus não está aqui em discussão como um estado de espírito ou a disposição dos homens. Ele é pensado como algo que está para vir "Ele conclui:". ". Lo, o Reino de Deus está entre vós" Todo o peso do ensino de Jesus em outros lugares parece ser em favor de dizer, "

Alford argumenta definitivamente para "no meio de vós." No entanto, ele diz: "O significado 'no meio de vós" inclui, naturalmente, a uma mais profunda e pessoal "dentro de cada um de vocês', mas os dois não são conversíveis."

Deve-se reconhecer que "dentro de você", que significa "em seus corações", foi a popular, interpretação (embora não universal) entre os primeiros Padres da Igreja, como também no período da Reforma (Erasmus, Lutero, Calvino).

Uma rendição ligeiramente variante foi recentemente sugerido por Roberts. Ele argumenta a partir da evidência dos papiros que o grego pode significar "em sua posse", se você quer que ele (conforme margem NEB). No entanto, ele afirma que "não há quase um teólogo moderno", que não favorece "entre".

Conzelmann acha que o significado exato de entos "não é tão importante como muitas vezes se supõe. Se tomarmos a palavra para significar "intra" ou "inter, 'ele não afeta vitalmente concepção da escatologia de Lucas."

Perrin favores "entre vós". Ele declara que "se a palavra é para ser traduzido 'dentro', então nós temos aqui uma compreensão do Reino de Deus, sem mais paralelo no ensino registrado de Jesus."

Lundstrom também adota "entre vocês." Ele escreve: "O que há de novo sobre Jesus é que Ele pregou o Reino puramente escatológica que está para vir, no futuro, como já está presente." Ele continua a dizer: "O presente Unido está concentrada em Jesus, o Filho do Homem e Servo do Senhor, que é o de dar a sua vida em resgate por muitos. "

Desde entos em sua única outra ocorrência no Novo Testamento (Mt 23:26) significa claramente "dentro", parece que esta tradução deve pelo menos ser encarada seriamente aqui. Por outro lado, não parece necessário ir até o outro extremo e dizer com Olshausen: "A explicação do entos hymon , por 'no meio de vós "... deve ser totalmente rejeitada por esta razão, que a cláusula, assim entendida, sem contraste ao antecedente 'lo aqui. " "Olshausen, no entanto, reconheceu que no discurso aos discípulos que se segue (vv. Lc 17:22-37 ), o Reino é apresentado como escatológico. Ele diz: "No entanto, esta dupla concepção e retratos do reino de Deus que se manifesta ... Actualmente, sob esses dois aspectos que mutuamente se completam.. O reino de Deus se mostra como puramente espiritual em sua origem, e também externa em sua perfeição ".

Para este autor, parece que a parte da sabedoria para permitir que as duas traduções, "dentro de você" e "entre vós", sem a pretensão de pensar que podemos ter certeza de que Jesus destina-se principalmente. O contexto sugere que ele estava enfatizando o fato de que o Reino é interior e espiritual, não para fora e observável com os olhos físicos. Ao mesmo tempo, o Reino era "entre" los em sua própria pessoa, pois Ele é o Rei. As promessas da vinda do Reino irá encontrar o seu cumprimento final, quando Cristo é universalmente reconhecido como Rei (Rm 14:11 ).

b. O Dia do Filho do Homem (17: 22-37)

22 E disse aos discípulos: Dias virão em que haveis de desejo de ver um dos dias do Filho do homem, e não haveis de ver. 23 E dirão a você, Lo, lá! Eis aqui! não for, nem segui -los : 24 para assim como o relâmpago, quando se ilumina desde uma extremidade inferior do céu, brilha até a outra parte debaixo do céu; assim estará o Filho do homem no seu dia. 25 Mas primeiro ele tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. 26 E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. 27 Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. 28 Do mesmo modo, mesmo como aconteceu no dias de Ló; comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; 29 mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre do céu, e os consumiu a todos: 30 depois da mesma maneira também será . No dia em que o Filho do homem é revelado 31 Naquele dia, aquele que estiver no eirado, e os seus bens em casa, que ele não desça para tirá-los; e quem estiver no campo da mesma forma não volte para trás. 32 Lembre-se da mulher de Ló. 33 Qualquer que procurar ganhar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida, preservá-la. 34 Digo-vos que naquela noite estarão dois homens em uma cama; um será tomado, e outro será deixado. 35 Haverá duas mulheres juntas moendo; um será tomado, e outro será deixado. 37 E eles respondendo a dizer-lhe: Onde, Senhor? E ele disse-lhes: Onde estiver o corpo é , para ali as águias também ser reunidos.

Jesus declarou que o tempo viria-após seu retorno ao céu, quando eles desejam ("long para"), um dos dias do Filho do homem (v. Lc 17:22 ). A mesma expressão ocorre no versículo 26 . O que isso significa? Strack e Billerbeck dizer: "Os dias do Messias" é nos escritos rabínicos a expressão usual para o período messiânico. "Dodd conecta com a expressão do Antigo Testamento:". O Dia de Jeová "Leany diz que para Lucas que significava Transfiguração, a revelação da glória do Filho do homem, que atingirá o seu ponto culminante em sua "aparência final."

A rapidez da Segunda Vinda é vividamente retratado no versículo 24 , na figura de um clarão de relâmpago . É difícil harmonizar isso com a teoria popular de que o arrebatamento será algo secreto e invisível para o mundo, a menos que se aplica que não o arrebatamento, mas para o que é muitas vezes chamado a vinda de Cristo com Seus santos para reinar na-Apocalipse terra.

Again (v. Lc 17:25) Jesus se refere à Sua Paixão vinda, que Ele já tinha o dobro do previsto (ver Lc 9:43 ). Ele passa a comparar os dias do Filho do homem para os dias de Noé (v. Lc 17:26 ). Este é paralelo em Mt 24:37 (ver notas lá). Não havia nada de mau no fato de que os antediluvianos comeu e bebeu e casada , e davam-se em casamento (v. Lc 17:27 ). Seu pecado consistiu basicamente em ignorar completamente Deus-que é o pecado que assedia hoje de milhões de pessoas nas chamadas terras cristãs. Uma comparação semelhante é feita (somente em Lucas) para os dias de Ló (vv. Lc 17:28-30 ). Estes são comparados a do dia em que o Filho do homem é revelado (v. Lc 17:30 ). Isso poderia se referir em um sentido real para a revelação de Cristo nesta época, no Evangelho e na 1greja. Mas a aplicação final parece ser a sua segunda vinda.

As instruções no versículo 31 são semelhantes aos de Mt 24:17 , Mt 24:18 e Mc 13:15 , Mc 13:16 . Lucas acrescenta o aviso significativo, Lembre-se de Ló esposa (v. Lc 17:32 ). O versículo 33 é paralela à Mt 16:25 ; versículos 34:37 de Mt 24:40 , Mt 24:41 ; versículo 37para Mt 24:28 (ver notas sobre as passagens).

A última parte do versículo 37 tem uma dessas declarações enigmáticas, como são freqüentemente encontrados em literatura-apocalíptico onde o corpo, aí vão as águias também ser reunidos . A que corpo e águias se refere?

Uma vez que o contexto anterior refere-se à Segunda vinda- "o dia em que o Filho do homem se manifestar" (v. Lc 17:30) -alguns dos Padres da Igreja tomou esta no sentido de que o corpo glorificado de Cristo é, os "santos águia" serão reunidos. Mas essa interpretação parece ser definitivamente afastado, pelo fato de que, em vez de soma (corpo) Mateus (Mt 24:28) tem ptōma , "carcaça". No grego clássico soma foi usado para um corpo morto.

Um dos melhores tratamentos de este dizer obscuro é que por Plummer, que nós, portanto, citar na íntegra:

Este foi, talvez, um provérbio atual. A aplicação é aqui muito geral. "Quando estiverem cumpridas as condições, em seguida, e haverá apenas a revelação do Filho do Homem ter lugar." Ou, eventualmente, "Onde o corpo morto da natureza humana, agarrando-se às coisas terrenas, é, há os juízos de Deus virá. ... "Jesus, assim, deixa de lado todas as questões sobre o tempo (vs. Lc 17:20) ou local (v. Lc 17:37) de seu retorno. Uma coisa é certa; que todos que não estão prontos sofrerá (vv. Lc 17:27 , Lc 17:29 ). A todos os que estão mortos para as reivindicações da ruína Unido cairá (v. Lc 17:37 ).

Geldenhuys diz que, à luz do contexto verso Lc 17:37 , Ap 19:18 - "... um anjo ... dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, ajuntai-vos à ceia do grande Deus.;. que comais a carne dos reis, ... ea carne de todos os homens. "Esta será a maior destruição que o mundo já viu. Os meios de destruição em massa agora está sendo aperfeiçoados formar um prelúdio para as decisões finais de Deus.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
  • O imperdoável (17:1-6)
  • A palavra "ofensa" significa "motivo de tropeço". A palavra grega para isso corresponde à nossa "escânda-lo" e, originariamente, refere-se à vara que solta a armadilha, ou laço. Essas coisas acontecem porque há pecado no mundo, mas não pode-mos ser a causa delas. É melhor pres-tarmos atenção à severa advertência do Senhor no versículo 2 antes de fazermos alguém pecar. Jesus, quan-do fala "destes pequeninos", refere- se aos novos convertidos (como os publicanos e pecadores Dt 15:1) e às criancinhas (Mt 18:1-40).

    Também devemos ter cuidado para não pecar contra nossos irmãos em Cristo, os mais maduros na fé. A igreja é uma família de fé, e ministra-mos uns aos outros ao admitir nossos pecados, ao pedir perdão e ao per-doar (Ef 4:32; Mt 5:43-40 e 18:21 ss). É improvável que um crente cometa sete vezes em um dia o mesmo pe-cado, todavia devemos estar prontos a perdoá-lo quantas vezes forem ne-cessárias. O perdão deve ser um há-bito, não uma batalha.

    Esperaríamos que os discípulos pedissem: "Aumenta nosso amor!". Contudo, o perdão vem da fé na Pala-vra do Senhor e da certeza de que ele fará o melhor para todos os envolvi-dos, se fizermos o que ele quer. De-vemos obedecer à Fblavra do Senhor e crer em Rm 8:28, por mais doloroso que seja, às vezes, perdoar alguém que pecou contra nós. Nada é impossível se sua fé é como a se-mente viva e em desenvolvimento.

  • O inútil (17:7-10)
  • Jesus sabia como equilibrar uma verdade com outra a fim de que seus discípulos não chegassem a ex-tremos. A fé milagrosa, do versícu-lo 6, deve ser balanceada com o fiel "serviço comum" de todos os dias que talvez não seja tão estimulan-te. Ele descreve um servo que ara, cuida do gado e até cozinha! Ele desempenha cada tarefa fielmentè a fim de agradar seu senhor. Con-tudo, ainda somos apenas "servos inúteis", mesmo quando fazemos todo o nosso trabalho. A palavra tra-duzida por "inúteis" significa "sem necessidade", isto é, ninguém lhe deve nada. Mesmo as recompensas que ganhamos do Senhor são graça pura! Ele não nos "deve" nada, pois fizemos apenas nossa obrigação.

  • O ingrato (17:11-19)
  • Jesus ainda estava a caminho de Je-rusalém (9:51 ;13 22:33), e sua jornada levou-o até Samaria e Galiléia, onde encontrou dez leprosos. Esses banidos viviam e trabalhavam jun-tos, porque foram rejeitados pela sociedade. Eles reconheceram Je-sus, pois, de imediato, suplicaram por misericórdia. Ele ordenou que fossem até o sacerdote (Lv 13—14), e todos foram purificados quando obedeceram à ordem dele.

    Apenas um deles ficou agra-decido a ponto de antes ir até Je-sus e agradecer-lhe por sua mise-ricordiosa dádiva de cura. (Veja SI 107:8,1 5,21 e 31). No entanto, o mais espantoso é que esse homem era samaritano! Imagine um samaritano agradecendo a um judeu! Todavia, esse homem recebeu uma dádiva ainda maior por fazer isso: foi salvo de seus pecados: "Levan-ta-te e vai; a tua fé te salvou" (veja 7:50). A bênção de vida eterna dura para sempre, enquanto a cura física, embora seja uma grande bênção, termina com a morte.

  • O despreparado (17:20-37)
  • Na época de Jesus, os judeus vi-viam com a expectativa da vinda do Messias, da mesma forma que hoje muitas pessoas se entusias-mam com profecias e previsões de eventos futuros. A palavra grega para "observação" significa "ficar à espera, vigiar". Jesus nos alerta con-tra não gastarmos nosso tempo em especulações a respeito do futuro e em tentativas de prever o que Deus fará. Os judeus aguardavam a vinda de seu Rei, e ele estava lá, no meio deles! Podemos perder as oportuni-dades do presente ao nos concen-trarmos muito no futuro.

    Estar pronto para o retorno de Cristo a qualquer momento é o que realmente importa, não mapear o futuro. Isso significa não dar atenção aos sensacionalistas e às pessoas que afirmam conhecer todos os "se-gredos" (v. 23). Jesus compara os últimos dias aos "dias de Noé" (vv. 26-27) e aos "dias de Ló" (vv. 28-33). Os dois viveram em épocas de grandes julgamentos: o dilúvio (Gn 6—
    8) e a destruição de Sodoma (Gn 19). Noé alertou as pessoas de seu tempo sobre a vinda do dilúvio (2Pe 2:5), e os anjos avisaram Ló e sua família de que a destruição esta-va a caminho; no entanto, os avisos não surtiram efeito. Apenas Noé e a família (oito pessoas) foram salvos, e apenas Ló e as duas filhas solteiras escaparam de Sodoma.

    Como será o mundo pouco antes do julgamento final e da vin-da do Senhor? Ele estará "ocupado como sempre" e pouco preocupado com os avisos enviados por Deus. As pessoas comem, bebem, compa-recem a casamentos, exercem suas atividades, e, assim, o julgamento as pega despreparadas. Nos dias de Noé, havia muita violência (Gn 6:11,13), e nos de Ló, os homens entregaram-se à luxúria antinatural (Gn 19:4-11). Vemos essas duas ca-racterísticas em nossa época.

    Os versículos 30:37 não se re-ferem ao arrebatamento da igreja (1Co 4:13-46), mas ao retorno de Cristo à terra a fim de estabelecer seu reino de justiça (Ap 19:11 ss; Mt 24:15-40; Mc 13:14-41). Sem dúvi-da, não haverá tempo de pegar al-guma coisa em casa quando, em um piscar de olhos, Cristo vier para sua igreja (1Co 15:51-46)1 Nos versí-culos 34:36, o verbo "tomado" não significa "levado para o céu", mas "levado para julgamento". Os que forem deixados entrarão no reino.

    Jesus, no fim desta era, vê a sociedade humana como um cor-po pútrido, um convite aos abutres (v. 37), e isso nos faz lembrar da última batalha antes de Jesus esta-belecer seu reino, conforme relata-da emAp 19:1 Ap 19:7 Ap 19:9. Nós, os crentes de sua igreja, devemos obedecer ao versículo 33 e tentar levar uma vida santa por causa do Senhor (Mt 10:39; Jo 12:25). Essa é a única forma de estar preparado para a vinda dele.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
    17.1 Escândalos. "Pedras de tropeço". Aquilo que afasta, do Senhor (conforme 17.23; 21.8; Mc 9:43ss), a um crente menos maduro na fé (conforme pequeninos, v. 2; Mt 18:6). É um aviso contra falsos mestres.

    17.4 Sete vezes. Isto é, sem limite (Mt 18:21s). Temos a obrigação de perdoar o arrependido, assim como Deus perdoa (15:1-32; Mt 6:14, Mt 6:15).

    17.5 É tão essencial a fé para perdoar como para receber perdão.
    17.6 Fé. Não maior que um grão de mostarda, mas vivificada pelo Espírito, faria milagres, dentre os quais, o maior seria a capacidade de perdoar.
    17.10 Inúteis. Cf., 1Co 9:16. Deus não é nosso devedor, mesmo quando fazemos tudo quanto Ele pede. O escravo não tem direitos.

    17.11 Pelo meio. Melhor, "entre", isto é, na divisa da Galiléia e Samaria, indo para a Peréia, ou Transjordânia.

    17.14 Ide. É a prova da fé (conforme 2Rs 5:10-12).

    17.18 Estrangeiro. Os nove ingratos leprosos representara a atitude da maioria do povo judaico diante da missão e a mensagem de Cristo. O samaritano é como uma amostra do acontecimento da antecipada aceitação do evangelho pelos não - judeus.

    17.19 A fé te salvou. "Salvar" tem um duplo significado, de curar e redimir. Fé não é obra meritória mas graça recebida, e portanto motivo de gratidão.

    17.20 Visível aparência. Gr parateresis, "sinais" ou "ritos de culto",Gl 4:10. A noite da Páscoa era a noite da observação da cerimônia pascal (Êx 12:42). A vinda de Cristo não depende de ritos externos, mas de recebê-lo de coração.

    17.21 Dentro em vós. O grego pode significar "dentro" ou "no vosso meio". Jesus declara que o reino não está no meio dos fariseus incrédulos, mas sim, que Sua pessoa e obra já atua no meio deles, e que Ele virá em poder na consumação dos tempos.

    17.22,24 Um dos dias... refere-se à vinda de Cristo (conforme v. 26), que será repentina e visível como o relâmpago.

    17:27-29 Comiam... A ênfase deste trecho não recai sobre pecaminosidade, mas sobre a indiferença relativa às coisas espirituais e ao juízo.

    17.31 Não desça... A necessidade absoluta de preparação prévia para a vinda é um dos principais temas no ensino Cristo a respeito do assunto (conforme 12:35-48; Mt 25:1-40). Vigilância é a concentração sobre as coisas de Deus contrária ao espírito da mulher de Ló (32).

    17.34,35 Em alguns lugares do globo esta vinda de Cristo ocorrerá de madrugada, antes do sair do sol: alguns estarão dormindo, outros preparando o pão do dia. Isto simboliza novo dia que Cristo inaugurará (conforme 2Pe 1:19). Tomado. Afastado do julgamento (cf. Mt 24:31).

    17.37 Onde... Quer dizer: "Onde estiveram os mortos espirituais, aí cairá o juízo (conforme Ap 19:17). Os abutres eram reconhecidos pela velocidade com que alcançam a sua rapina; indicam o juízo súbito, sem escapatória.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37
    (5) Mais quatro ditos (17:1-10)
    Segue agora uma breve série de ditos, aparentemente quase uma miscelânea, e mesmo assim, como diz Geldenhuys (p. 531): “Parece-nos que existe uma unidade entre os diversos pronunciamentos e o fato de que (embora Lucas não diga isso expressamente) foram feitos em uma mesma ocasião”. O seu tema geral é a responsabilidade geral do discípulo em relação a outros, advertindo-os da pecaminosidade de desviar pessoas mais fracas do caminho, da necessidade de um espírito perdoador e de fé real e prática, e do perigo de confiar no mero cumprimento de obrigações para obter méritos.

    v. 1,2. Ocorre em Mt 18:6,Mt 18:7 e Mc 9:42. Quem são esses pequeninos do v. 2? Não há indicação alguma de crianças presentes nessa ocasião; a maioria dos comentaristas interpreta a expressão como uma referência a irmãos mais fracos entre os discípulos. Essa leitura é sugerida pelo paralelo em Marcos; Mateus, no entanto, coloca o dito no contexto de um de seus trechos acerca das crianças (18:1-5). Não há razão, sem dúvida, por que não deveriam estar em perspectiva ambos os aspectos, v. 3,4. Uma das marcas do discípulo é a disposição para perdoar. O pecado não pode ser negligenciado, nem tratado com leviandade; o transgressor precisa ser advertido, seu pecado precisa ser discutido abertamente, e não pelas suas costas. O arrependimento deve preceder o perdão. Mas, satisfeitas essas condições, não há limite para o número de vezes em que o perdão deva ser concedido. Em Mateus, o trecho é mais amplo e, em resposta a uma pergunta de Pedro, é seguido de uma parábola do credor incompassivo (18:15-35).

    v. 5,6. A magnitude da responsabilidade que esses ditos sugerem suscitou nos discípulos um sentimento de insuficiência; eles disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!”. Com a hipérbole caracteristicamente oriental, Jesus lhes dá um vislumbre das inesperadas possibilidades da fé. As raízes da amoreira eram consideradas particularmente fortes pelos orientais. Strack-Billerbeck (citado por Geldenhuys, p.
    434) diz: “Supunha-se que a árvore durava 600 anos”. Desarraigá-la seria algo virtualmente impossível, replantá-la no leito do oceano, mais difícil ainda, mas a fé em Deus ultrapassa as possibilidades. Mc 11:23/Mt 21:21 trazem um dito semelhante no contexto da figueira que seca; aí é uma montanha que deve ser lançada no mar.

    v. 7-10. Uma parábola de serviço. Jesus falou da fé e agora passa a falar de obras, inadequadas, pois o melhor que conseguirmos fazer não é nada mais do que nossa tarefa (v. comentário de 12.37). servos inúteis'. Não sugere que os servos tenham sido desleixados ou feito menos do que era sua tarefa, mas que simplesmente fizeram o que o seu senhor tinha direito de esperar deles.


    3) A última viagem para Jerusalém (17.11—19.27)
    Jesus está agora diante da última etapa da viagem: A caminho de Jerusalém, Jesus passou pela divisa entre a Samaria e Galilãa. Ao longo de toda essa extensa viagem, com que Lucas tanto se ocupa, Jerusalém, com os tenebrosos eventos que ali devem ocorrer, está sempre em vista.

    a) O ministério em Samaria e na Ga-liléia (17.11—18.14)
    (1) Dez leprosos são curados (17:11-19)
    Na entrada de uma vila, dez leprosos, a uma distância considerável em virtude da sua enfermidade, pedem que Jesus tenha misericórdia deles. Ele os envia aos sacerdotes para se certificarem da purificação que ele operou neles. Somente um, e este um sama-ritano, mostra a educação de voltar e agradecer seu benfeitor, que destaca o fato de que foi um samaritano que fez isso.
    v. 14. A cura em si não é descrita mas aceita como fato. Em 5:12-15, “Jesus estendeu a mão e tocou nele”, não temendo o contágio do contato físico, v. 16. O agradecimento do samaritano era evidência do fato para aqueles que consideravam a parábola do bom samaritano uma mera história.
    (2) A vinda repentina do reino (17:20-37)
    Alguns fariseus se aproximam do Senhor com perguntas acerca do tempo da vinda do Reino de Deus. Ele responde que, embora essa pergunta esteja na mente de muitos, a coisa importante que eles devem saber é que a vinda será inesperada, e não anunciada, e que antes da vinda o Filho do homem será rejeitado e sofrerá nas mãos dos pecadores. Nos dias de Noé e Ló, o povo vivia totalmente despreocupado, sem a menor suspeita de que o Dilúvio e a destruição estavam às portas. Será assim também na vinda do Filho do homem. O reino estará sobre as pessoas antes que se dêem conta, suas manifestações serão inconfundíveis, e sua irrupção romperá todos os tipos de relacionamentos humanos de classe ou parentesco.

    Lucas tem três grandes seções que se ocupam com as últimas coisas: (a) 12:34-59. A crise iminente, que está para irromper sobre eles; conforme Mt 24:43-40. (b) 17:20-37. A vinda não anunciada do “dia do Filho do homem”; conforme Mt 24:23-40,Mt 24:37-40. (c) 21:5-36. A parú-sia do Filho do homem, a versão de Lucas na maior parte do capítulo apocalíptico de Marcos (cap. 13). O “pequeno Apocalipse”, como Mc 13:0 (Mt 24:23). v. 24. V.comentário de Mt 24:27. v. 25. A terceira predição da Paixão (somente em Lucas), v. 26-30. V.comentário de 24:37-39. v. 31. V.comentário de Mt 24:17,Mt 24:18. v. 32. Uma advertência peculiar a Lucas, evocada pelas palavras \ninguém\ deve voltar atrás por coisa alguma (v. 31). v. 33.Mc 8:35 e Mt 16:25 trazem esse dito no contexto das advertências de Jesus após a confissão de Pedro. v. 34,35. V.comentário de Mt 24:40,Mt 24:41. v. 37. Conforme Mt 24:28. No v. 20, os fariseus perguntam “Quando?”, agora perguntam Onde?, mas Jesus se nega a satisfazer a curiosidade dos que querem estabelecer a data e outros detalhes da vinda.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 10
    Lc 17:1

    6. MAIS ENSINAMENTOS PARA OS DISCÍPULOS (Lc 17:1-42) -Esta passagem contém quatro ensinos breves dados aos discípulos, que parecem não ter conexão alguma com os discursos precedentes. Tratam da grandeza do pecado causando outros a pecarem (1-2), o dever de perdoar um irmão pecador se ele se arrepender (3-4), o poder da fé, ainda que esta seja a menor de todas (5-6), e o fato de que a obediência e boas obras não subentendem mérito algum de nossa parte e não nos dão reivindicação alguma sobre Deus (7-10).

    É inevitável (1); isto é, impossível moralmente falando, constatando a condição pecaminosa presente do mundo. Ofensas (1); isto é, "ocasiões de tropeços", causas do pecado. Um destes pequeninos (2). Jesus chamou até os apóstolos pela designação terna de "filhinhos" (Jo 13:33) e sua referência aqui é feita principalmente a Seus próprios discípulos. Sete vezes (4), o número completo em si mesmo, daí um tempo ilimitado de vezes. Aumenta-nos a fé (5). Esta solicitação feita pelos apóstolos provavelmente surgiu da consciência de sua própria inabilidade natural para preencherem os requisitos morais que Jesus havia estabelecido.

    >Lc 17:6

    Fé como um grão de mostarda (6). Não era questão de fé adicional, mas, sim, de fé genuína. Vide nota em Mt 17:20 e cfr. Mt 21:21; Mc 11:23. Esta amoreira (6). A expressão mostra que Jesus estava ensinando ao ar livre e apontou para a árvore enquanto falava. Amoreira parece que era um nome genérico para tipos diferentes de árvores daquela espécie. Tendo um servo (7). Não há aspereza subentendida no comportamento descrito por Jesus. Ele está apelando simplesmente aos costumes da vida diária comum em que os servos geralmente eram escravos. Toda a ordem social e econômica do mundo ao tempo de Cristo era baseada no sistema de escravidão. Servos inúteis (10). Não no sentido de serem inúteis mesmo, mas, sim, no de não fazerem coisa alguma para darem a seu mestre ou patrão um lucro extra pelo qual um pagamento era de se esperar.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37

    95. Quatro Marcas da humildade (Lucas 17:1-10)

    Ele disse aos seus discípulos: "É inevitável que tropeços vir, mas ai daquele por quem vierem! Seria melhor para ele se uma pedra de moinho ao pescoço e fosse lançado ao mar, do que ele faria com que um desses pequenos tropeçar. Tenha em seu guarda! Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e volta para você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoá-lo. "Os apóstolos disseram ao Senhor:" Aumenta a nossa fé! "E o Senhor disse:" Se você tivésseis fé como um grão de mostarda, você poderia dizer a esta amoreira: 'Arranque e planta-te no mar'; e ela vos obedeceria. Qual de vós, tendo um servo lavrar ou cuidando de ovelhas, lhe dirá quando ele veio do campo: 'Vem imediatamente e se sentar para comer'? Mas ele não vai dizer-lhe: 'Prepare algo para eu comer, e devidamente veste-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; e depois que você pode comer e beber '? Ele não agradecer ao escravo porque ele fez as coisas que eram comandados, não é? Então você também, quando você fazer todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos apenas o que devíamos ter feito "(17: 1-10).

    Em um dia em que o foco está no amor de Deus, ele pode vir como uma surpresa para muitos que há coisas que Deus odeia. Por exemplo, a Sua santidade exige que Ele odeia aqueles que cometem o pecado.Davi escreveu: "Você não és um Deus que tenha prazer na injustiça; nenhum mal habita convosco. O prepotente não subsistirão diante dos teus olhos; Você odeia todos os que praticam a iniqüidade "(Sl. 5: 4-5). Esse ódio abrange especificamente maus tratos pecado dos outros, tais como através da elaboração de mal contra eles ou deitado sobre eles (Zc 8:17.), Violentamente abusar deles (Sl 11:5.).

    Deus também odeia a religião falsa. Moisés advertiu Israel não imitar a idolatria dos cananeus: "Você não deve comportar-se assim para com o Senhor, teu Deus, para cada ato abominável que o Senhor odeia fizeram eles a seus deuses" (Dt 12:31; conforme Dt 16:22). Amos 5:21-23 registra rejeição da falsa adoração a Ele de Israel de Deus:

    Odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes. Mesmo que você tem a oferecer até Me holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-las; e eu não vou nem olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas.

    No coração de todo pecado, seja contra Deus ou outras pessoas, é o orgulho. Alguns tentam dizer Ele só odeia o pecado, não o pecador, mas o pecador é aquele punidos. Uma vez que "toda a gente que se orgulha de coração é uma abominação ao Senhor" (Pv 16:5; conforme Pv 21:4). O orgulho também se revela na arrogância espiritual. Paulo advertiu os coríntios: "O conhecimento torna arrogante, mas o amor edifica" (1Co 8:1) (Sl 10:4). Orgulho causado Uzias para tentar usurpar o papel dos sacerdotes por queimar incenso no altar do incenso no templo (2Cr 26:16) —um ato para o qual Deus o feriu com lepra (v. 19). Orgulho motivado Ezequias para mostrar os enviados da Babilônia todos os tesouros do seu reino (2Cr 32:1.). As filhas de Sião, Efraim e Samaria (Is 3:16). (Isaías 9:9-10; 28:. Is 28:1, Is 28:3), Babylon (. Is 13:19) e ao seu rei (Dan 5: 18-20 ), Moab (Is 16:6), e falsos mestres (1Tm 6..: 3-4) são outros exemplos de o orgulho que marca o mundo caído (1Jo 2:16).

    As conseqüências do orgulho são devastadoras. Orgulho contamina uma pessoa (Marcos 7:20-22), traz desonra (Pv 11:2), e provoca discórdia (. Pv 28:25). Mas mais importante ainda, o orgulho traz o juízo de Deus. Davi escreveu que "o Senhor ... recompensará plenamente o que usa de soberba", enquanto que no Salmo 94 (Sl 31:23.): 2 o salmista chamado de Deus, o "Juiz da terra", para "render recompensa para os orgulhosos." Salomão observou que "todos os que se orgulha de coração é uma abominação ao Senhor; certamente, ele não será impune "(Pv 16:5, Is 2:17). Maria, a mãe de Jesus Cristo, declarou que Deus "fez grandes feitos com o braço; Ele dispersou os que eram soberbos nos pensamentos de seu coração "(Lc 1:51). Tanto Tiago (Jc 4:6 que

    Durante os últimos meses de seu ministério, Jesus estreitou seu foco para dois grupos, direcionando seus ensinamentos a seus discípulos (10:23; 11: 1-2; 12: 1, 22; 16: 1), e aos escribas e fariseus (11: 39-54; 13 31:33-14: 1-4; 15: 2-32). Estes dois grupos foram justapostos um ao outro; os fariseus eram os falsos religiosos que forneceram um contraste com os verdadeiros discípulos. Tudo o que eles estavam, Ele queria que seus discípulos a não ser; tudo o que eles não foram, Ele queria que seus discípulos se tornem.

    Desde orgulho foi a característica que define a dos escribas e fariseus, os discípulos estavam a ser marcada pela humildade, compreensivelmente, uma ênfase na pregação evangelística do Senhor (conforme 14:11; 18:14; Mt 5:3; 22:29; Sl 10:17; 25:... Sl 25:9; Sl 37:11). Arrogância levou a ver aqueles a quem eles consideravam ser abaixo deles com desprezo (Lucas 18:9-12; Jo 7:49; Jo 9:34) e de se recusar a associar-se com eles (conforme Lc 5:30; Lc 7:34 ; 15: 1-2). O orgulho também fez com que eles se exaltar (Lc 16:15) e buscar honra de outras pessoas (Jo 5:44).

    Forte advertência do Senhor, Tenha em seu guarda! ou "Cuidado!" é a chave que abre a passagem. Ele é um dos vários avisos de perigo iminente Jesus deu. Em Mt 6:1 Ele alertou para o perigo mortal de falsos mestres, enquanto em Mt 10:17 Ele advertiu seus seguidores que eles seriam perseguidos. Em Lc 21:34 Jesus advertiu contra ser pego desprevenido no Seu retorno. Mas o Senhor especialmente alertou para o perigo representado pelos escribas e fariseus (Mt 16:6; Lc 12:1), porque eles fizeram o povo errar tanto através de seu ensino errante e seu exemplo hipócrita.

    Nesta passagem, Jesus definiu a essência da humildade sem usar a palavra. Pessoas verdadeiramente humildes são impedidos de ofender os outros, pronto a perdoar, marcados por reconhecimento de fraqueza, e caracteriza-se pela rejeição de honra.

    PESSOAS HUMILDES SÃO DE OFENDER OS OUTROS

    Ele disse aos seus discípulos: "É inevitável que tropeços vir, mas ai daquele por quem vierem! Seria melhor para ele se uma pedra de moinho ao pescoço e fosse lançado ao mar, do que ele faria com que um desses pequenos tropeçar. (17: 1-2)

    Em um, corrupto, mundo imperfeito caído é inevitável que tropeços vir . Anendektos ( inevitável ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Trata-se de algo que é de certa forma e não pode ser de outra forma. A frase no texto grego diz literalmente negativamente: "É impossível que tropeços não vir." pedras de tropeço traduz a forma plural do substantivo skandalon , que originalmente se referia à vara isca em uma armadilha. O mundo está cheio de armadilhas, que pode seduzir os incautos em erro sobre as Escrituras, salvação e viver a vida cristã. Aqueles que defini-los fazê-lo por meio de tentação direto (. 1Ts 4:6; 1 Cor. 8: 9-13;. 13 48:5-15'>Gal. 5: 13-15), ou ao não estimular justiça (Heb. 10: 24-25). Acima de tudo, as armadilhas são definidas pelas mentiras dos falsos mestres, particularmente, neste contexto, as mentiras blasfemas que os escribas e fariseus se espalham sobre o Senhor Jesus Cristo (conforme Mt 9:34;. Mt 11:19; Mt 12:24; Lc 5:21, Jo 8:41, Jo 8:48, Jo 8:52, Jo 8:53). Através destas mentiras que atraiu as pessoas para o caminho largo que leva para o inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15; Mt 23:15.).

    Mas a inevitabilidade de tropeços não atenua a culpa de quem os traga, como as palavras de Jesus ai daquele por quem vierem indicar. Tão grave questão é que seria melhor para ele se uma pedra de moinho (a pedra maciça utilizada na moagem de grãos) foram pendurados em seu pescoço e fosse lançado ao mar, do que ele iria fazer com que um destes pequeninos, a tropeçar . Os pequeninosaqui, como em Mt 18:6 registra a primeira instrução já dada especificamente para a igreja ("dize-o à igreja"). Significativamente, que a instrução foi uma advertência contra líder companheiros crentes em pecado. Neste trecho, o aviso foi direcionado principalmente para os fariseus incrédulos que, como mencionado acima, levou as pessoas a tropeçar por espalhar mentiras sobre Jesus. Mateus 18:7-9 indica que nosso Senhor tinha o mundo em mente, e ao final de tal ação era um inferno. Mas ninguém, nem mesmo um crente, que lidera outro crente em pecado é culpado diante de Deus. Tão grave questão é que Jesus advertiu que seria melhor para essa pessoa, em vez de sofrer uma das mortes mais horríveis imagináveis-de ter uma pedra de moinho ... pendurado em seu pescoço e [ser] lançados ao mar . Isso seria muito mais tolerável do que incorrer nas conseqüências de seu ato-punição mais severa no inferno para os incrédulos; castigando nesta vida e confisco de recompensa eterna para os crentes.

    Crentes humildes considerar os outros em primeiro lugar do amor altruísta e boa vontade. Eles apaixonAdãoente perseguir a verdade da Palavra de Deus a fim de que eles podem não oferecer ensino falso que iria colocar um obstáculo ou empecilho na vida espiritual de alguém. Pela mesma razão, eles vivem uma vida religiosa, dando um exemplo para os outros seguirem. Eles também não abusem da sua liberdade em Cristo, de modo a não causar crentes mais fracos para ser ofendido (Rom 14;. 1 Cor. 8).

    PESSOAS HUMILDES ESTÁ DISPOSTA A PERDOAR

    Tenha em seu guarda! Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. E, se pecar contra ti sete vezes por dia e retorna a você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoe-lhe "(17: 3-4).

    A posição forte contra o pecado estabelecido no ponto anterior deve ser equilibrada por uma atitude gentil, perdão para com os pecadores. Crentes humildes não ofender, mas também não se ofender. Eles não pecar contra os outros, mas eles também não guardar rancor quando os outros pecar contra eles (conforme Lc 11:4 dá o processo para a aplicação do princípio estabelecido aqui:

    Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

    O objetivo desse processo de quatro etapas é enfrentar e restaurar o pecador, de modo a proteger a pureza da igreja. O primeiro passo é se opor o comportamento do irmão pecador em privado. Se ele se recusar a se arrepender, a segunda etapa envolve a confrontá-lo novamente com nada menos do que duas testemunhas presentes para confirmar sua resposta. Se ele novamente se recusa a se arrepender, o terceiro passo é informar a igreja, de modo que toda a irmandade pode confrontá-lo e chamá-lo carinhosamente ao arrependimento. O passo final para um endurecido, pecador impenitente é colocá-lo para fora da igreja; tratá-lo como um dos párias da sociedade judaica, um "gentio e publicano" (conforme 1 Cor 5: 1-13; 13 1:47-13:2'>213 1:47-13:2'> Cor. 13 1:2; 2 Ts 3:.. 14-15; Tito 3:10-11) ou um incrédulo, que ele pode muito bem ser.

    Aqui surge a questão de saber se o perdão deve ser suspensa até que a pessoa se arrepende. Há alguns pecados para que o perdão é completamente incondicional. Em Gl 6:1). Não há menção de buscar o ofensor; o perdão é imediata e, em seguida, a oração pode continuar. Para esses não planejadas, lapsos não intencionais no pecado o princípio de que "o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pe 4:8.), Porque "não leva em conta um errado sofreu" (1 Cor . 13: 5), se aplica.

    Mas existem alguns pecados que devem ser perdoados apenas se o pecador se arrepende . Estes são intencional e premeditado, pecados habituais, pecados que se tornaram o padrão e direção da vida do pecador. Estes são os pecados que exigem a disciplina da igreja estabelecida em Mateus 18. No entanto, mesmo esses pecados, quando há arrependimento genuíno, devem ser plena e livremente perdoado. Seuma pessoa pecar contra ti sete vezes por dia ", disse Jesus, "e volta para você sete vezes, dizendo: 'Estou arrependido', perdoa-lhe." Em Mt 18:21 Pedro perguntou-Lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? ? Até sete vezes ", pensou Pedro estava sendo magnânimo, uma vez que os rabinos, interpretando mal passagens como Am 1:3, Am 1:9, Am 1:11, Am 1:13, Am 1:2: 1, Am 1:4, Am 1:6, ensinou que Deus perdoou apenas um máximo de três vezes. Jesus respondeu: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete" (v. 22). O ponto é que, assim como Deus livremente e completamente perdoa crentes arrependidos, assim também deve eles totalmente perdoar uns aos outros.

    A Bíblia revela pelo menos dez razões perdão é importante. Primeiro, o perdão é o ato mais semelhante a Deus uma pessoa pode fazer. No Sermão do Monte, Jesus disse: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois Ele faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos "(Mt 5:44-45.). Amar os inimigos, o que exige perdoá-los, torna crentes como seu Pai no céu, que derrama as bênçãos da graça comum sobre aqueles que não amam. Assim como o Deus que perdoa (conforme Ex 34:6-7; Sl 32:1; Is 43:25; 55: 6-7.; Jer. 31: 33-34.; Mic 7: 18-19) perdoou, assim também são os crentes a imitá-lo (Ef 5:1;. Conforme Cl 3:13).

    Em segundo lugar, não se trata apenas de assassinato que é proibido pelo sexto mandamento, mas também ira, da cólera, da malícia, vingança e falta de perdão. Jesus explicou o verdadeiro significado do sexto mandamento no Sermão da Montanha:

    Você já ouviu falar que os antigos disseram: "Você não matarás" e "Quem comete homicídio será responsável perante o tribunal." Mas eu vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão será réu perante o tribunal; e quem disser a seu irmão: "Você bom-para-nada", será culpado perante o tribunal supremo; e todo aquele que diz: "Você se engana," será culpado o suficiente para ir para o inferno de fogo. (Mateus 5:21-22.)

    Em 1Jo 3:15, o apóstolo João escreveu: "Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si. "

    Em terceiro lugar, os cristãos precisam se lembrar que quem ofende tenha ofendido a Deus mais. Todo pecado é, em última instância contra ele, como o Salmo 51, saindo do pecado horrível de Davi de adultério e assassinato, deixa claro. No plano humano, pecado de Davi afetou muitas pessoas. Isso afetou Bathsheba, seu marido Urias, que Davi tinha matado (2Sm 12:9). Toda a nação de Israel sofreu com a guerra civil que resultou da rebelião de Absalão contra Davi. No entanto, em sua confissão angustiada de seu pecado e culpa, Davi clamou a Deus: "Contra ti, contra ti somente, pequei e fiz o que é mal à tua vista" (Sl 51:4).

    Em quinto lugar, aqueles que não conseguem perdoar não vai aproveitar o amor de outros cristãos. Quando o homem se recusou a perdoar a quem lhe devia dinheiro ", seus companheiros escravos ... estavam muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que tinha acontecido" (Mt 18:31). Ele foi cortado da comunhão com eles.

    Em sexto lugar, falhando a perdoar resulta em castigo divino. Enfurecido que aquele cuja enorme dívida que ele tinha perdoado se recusou a perdoar seu companheiro escravo "seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia" (Mt 18:34). Dirigindo para casa este ponto Jesus advertiu: "Meu Pai celeste também vai fazer o mesmo com você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração" (v. 35).

    Um sétimo princípio decorre do que a verdade; ou seja, aqueles que não conseguem perdoar os outros não lhe será perdoado. Jesus deixou isso bem claro em seus ensinamentos sobre a oração no Sermão da Montanha: "Porque, se perdoardes aos homens as suas transgressões, para, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós", ele disse à sua audiência. Mas Ele passou a avisar: "Se você não perdoar os outros, então o vosso Pai não perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15.).

    O Senhor não estava falando dos crentes eterno perdão tem através da justificação, mas sim do perdão temporal ou parental que é uma parte da santificação. Aqueles que são amargos, guardar rancores, e reter o perdão receberá castigo de Deus. O vazio, depressão, apatia e falta de seguro directo e de alegria muitos cristãos experiência é muitas vezes devido a bênção retido como resultado da correção, um coração sem perdão.

    Em oitavo lugar, falhando a perdoar torna a pessoa incapaz para o culto. Em Mateus 5:23-24 Jesus disse: "Se você está apresentando a sua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a sua oferta ali diante do altar e vai; primeiro reconciliar-se com o seu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. "Quando um crente está ciente de um conflito ou uma falta de perdão em relação a outra pessoa, a situação precisa ser resolvida antes de vir para adorar a Deus. O pecado de deixar de conciliar opõe adoração, que Deus não aceitará se os crentes abrigar pecado em seus corações (Sl 66:18; Pv 15:8). Ao se recusar a perdoar, aqueles que não estão qualificados para retaliar contra o pecado usurpar o direito de Deus para fazê-lo. Só Ele tem um perfeito entendimento dos crimes contra os crentes, tem autoridade máxima, é imparcial, sábio, bom e sempre age em perfeita santidade. E, como foi observado em três pontos acima, Deus é o mais ofendido por pecados contra os crentes.

    Por fim, os delitos contra os crentes são as provações que o perfeito. Tiago escreveu: "Considerai tudo com alegria, meus irmãos, quando se deparar com várias provações, sabendo que a provação da vossa fé produz perseverança. Ea perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma "(Tiago 1:2-4). Visualizando as ofensas dos outros como forma de aperfeiçoar os crentes de Deus coloca esses delitos sob uma luz diferente, e permite-lhes seguir o exemplo de Cristo, "que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(I Pedro 2:22-23). (I discutir a importância do perdão em detalhes no meu livro a liberdade eo poder do Perdão [Wheaton, Ill .: Crossway, 1998].)

    PESSOAS HUMILDES SÃO MARCADAS POR RECONHECIMENTO DE FRAQUEZA

    Disseram então os apóstolos ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!" E o Senhor disse: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, você poderia dizer a esta amoreira: 'Arranque e planta-te no mar'; e ela vos obedeceria. (17: 5-6)

    A desconexão aparente entre os versos 5:10 e os quatro primeiros versos desta seção tem levado alguns a exibir versículos 5:10 amostragens como desconexos de ensino do Senhor dadas em outras ocasiões.Mas não há nada neste contexto para sugerir que todos os dez versos não são parte de um discurso ligado. Como a passagem se desenrola, as conexões entre as suas secções se tornará claro.
    Os apóstolos eram os doze selecionados pelo Senhor em Lucas 6:12-16. Eles estiveram ausentes da narrativa de Lucas desde a ser enviados a pregar em 9: 1-10 (para além de uma alusão a eles em 11:49).Esses foram os homens que tiveram o privilégio extraordinário de ser chamado pessoalmente e soberanamente pelo Senhor Jesus Cristo para serem seus representantes pessoais. Eles se tornaram testemunhas oculares da ressurreição, e a base sobre a qual a igreja foi construída (Ef 2:20), bem como os autores inspirados pelo Espírito de a maior parte do Novo Testamento. (Para mais informações sobre os apóstolos, ver Lucas 6:10 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2011], caps 2-8, e. doze homens comuns . [Nashville: W Publishing Grupo, 2002])

    Mas, apesar de seus privilégios sem paralelo, os apóstolos provou ser demasiado humano. Eles observaram em primeira mão os inúmeros milagres realizados por Jesus, ouviram seus ensinamentos, e foram discipulado por Ele. No entanto, eles lutaram com a falta de fé, para que Jesus repreendeu-os repetidamente (Mt 8:26; Mt 14:31; 16:. Mt 16:8; Mt 17:20). Mesmo agora, não muito tempo antes da cruz, a sua resposta para o ensinamento do Senhor em humildade e perdão foi dizer-lhe: "Aumenta a nossa fé!" Isso, no entanto, foi uma admissão humilde, honesto de fraqueza da sua parte. O verbo grego traduzido aumentosignifica "para adicionar a", "suplemento", "desenvolver", ou "crescer". Eles não estavam negando que eles possuíam fé, mas duvidava que era suficientemente forte. O que Jesus exigiu neste contexto que lhes parecia ser um padrão impossível de viver até. Era completamente ao contrário do que eles tinham sido ensinados pelos líderes religiosos.

    Como os apóstolos, pessoas humildes são rápidos em reconhecer a sua própria incapacidade. "Quem é suficiente para estas coisas", perguntou o apóstolo Paulo retoricamente (2Co 2:16; conforme 2Co 3:5), o que lhe poderes para "trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalhar [ed] dentro [ele] "(Cl 1:29; conforme 1 Cor 2: 1-5; 1Co 15:10.).

    Jesus afirmou a validade de sua pergunta e respondeu por meio de uma analogia que na verdade eles tinha necessidade de uma fé crescente: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, você poderia dizer a esta amoreira: 'Arranque e planta-te no mar '; e ela vos obedeceria. " Como observado na discussão de Lc 13:19 no capítulo 17 deste volume, a semente de mostarda , foi o menor semente com que o povo de Israel teria sido familiar. Analogia de Jesus exige uma fé que cresce como uma pequena semente de mostarda faz em um grande arbusto (plantas da mostarda pode chegar a 15 pés de altura).

    Aqueles que possuem tal fé pode fazer coisas incríveis, que o Senhor retratado usando outra analogia. Se os apóstolos tinham esse tipo de fé, Ele lhes disse, eles diriam a esta amoreira: 'Seja arrancadas e planta-te no mar'; e ela vos obedeceria [eles]. "As amoreiras tem um extenso sistema de raiz, de modo que o desenraizamento seria uma coisa importante para fazer. Mas Jesus não estava falando de, literalmente, mover uma árvore; Ele estava falando metaforicamente. O ponto é que aqueles que confiam nEle receberão poder sobrenatural para fazer o que eles não poderiam fazer em sua própria força humana (conforme Mt 17:20; Mc 11:23; Jo 14:1).

    Pessoas humildes são pessoas poderosas porque eles entendem sua fraqueza e depender completamente de "àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós" (Ef 3:20).

    PESSOAS HUMILDES SÃO CARACTERIZADOS PELA REJEIÇÃO DA HONRA

    Qual de vós, tendo um servo lavrar ou cuidando de ovelhas, lhe dirá quando ele veio do campo: 'Vem imediatamente e se sentar para comer'? Mas ele não vai dizer-lhe: 'Prepare algo para eu comer, e devidamente veste-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; e depois que você pode comer e beber '? Ele não agradecer ao escravo porque ele fez as coisas que eram comandados, não é? Então você também, quando você fazer todas as coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos apenas o que devíamos ter feito "(17: 7-10).

    Embora alguns não conseguem ver a ligação, esta parábola conclusão está em sintonia com o tema geral desta seção. Os escribas e fariseus eram obcecados com sendo homenageado. Em Mateus 23:5-7 Jesus disse-lhes: "Eles fazem todas as suas obras para ser notada pelos homens; para eles alargar os seus filactérios e alongam as borlas das suas vestes. Eles amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens "(conforme Lucas 20:46-47).

    Essa atitude não é caracterizar os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Existe o perigo de que, como eles reconhecem sua fraqueza, a confiança no poder de Deus, e são usados ​​por Ele que se tornam arrogantes e orgulhoso. Para que não se esqueça de que tudo o que têm e fazem é somente pela graça de Deus, Jesus contou esta parábola como uma advertência contra o orgulho espiritual.

    Doulos ( escravo ) se refere a uma pessoa ligada a um proprietário. Essa era uma maneira comum em que o emprego foi tratado, e pode ser muito benéfico quando o mestre tratada seu escravo de forma justa e humanamente. O Novo Testamento freqüentemente descreve os cristãos como escravos de Deus e do Senhor Jesus Cristo (por exemplo, At 4:29; Rm 1:1; Cl 1:1; 7; 04:12.. ; 1Pe 2:16; Ap 1:1). Mesmo que, no entanto, será o resultado da Sua graça. Nunca, nem neste mundo nem no céu, há de crentes merecer qualquer coisa que Deus generosamente lhes dá.

    A mensagem de ensino de nosso Senhor nesta secção podem ser resumidas em sua declaração: "Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" (14:11; conforme 01:52; 18:14 ; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6)

    Enquanto estava a caminho de Jerusalém, Ele estava passando entre Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos que estavam a uma distância encontro; e levantaram a voz, dizendo: "Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!" Quando Ele os viu, disse-lhes: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes." E, como eles iam, ficaram limpos. Agora um deles, quando viu que ele havia sido curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz, e ele caiu com o rosto em seus pés, dando graças a Ele. E ele era um samaritano. Então Jesus respondeu, e disse: "Não foram dez os limpos? Mas a nove, onde estão eles? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro "E disse-lhe:" Levante-se e ir?;a tua fé te salvou "(17: 11-19).

    Cura milagrosa foi uma realidade constante no ministério de nosso Senhor. Mt 4:23 diz que "Jesus ia por toda a Galiléia ... curando todo tipo de doença e todos os tipos de enfermidades entre o povo." À medida que "a notícia sobre Ele se espalhou por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os enfermos ... Ele curava "(v. 24). Na casa de Pedro em Cafarnaum ", trouxeram-lhe muitos que estavam possuídos pelo demônio; e Ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os que estavam doentes "(Mt 8:16). Mt 9:35 registra que: "Jesus estava passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e de todo tipo de doença." Antes de alimentar os cinco mil, Jesus " viu uma grande multidão e compadeceu-se deles e curou os seus enfermos "(Mt 14:14). Da mesma forma, antes da alimentação dos quatro mil ", grandes multidões aproximaram-se dele, trazendo consigo aqueles que eram coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros, e eles depositavam aos Seus pés; e ele os curou "(Mt 15:30). A leste do rio Jordão ", grandes multidões o seguiam, e curou-as ali" (Mt 19:2;. Conforme 12:15; Lc 5:15).

    Os milagres do Senhor divina realizada, por que nunca houve uma explicação humana, desde provas irrefutáveis ​​de sua divindade e, portanto, o testemunho convincente da verdade da fé cristã. Eles são uma prova de seu poder sobrenatural apoiar sua afirmação de ser o próprio Deus (Jo 5:36; Jo 10:25, 37-38; Jo 14:11). A cura surpreendente gravado aqui no evangelho de Lucas é um dos inúmeros milagres de cura realizados por Jesus como Ele banido doença e doença de Israel durante Seu ministério terreno. Ela ocorreu durante sua última viagem a Jerusalém, que Lucas foi narrando desde o versículo 51 do capítulo 9. Esta cura é a quarta de cinco milagres selecionados e gravados a partir dessa jornada Lucas se inspirou para contar (conforme 11:14; 13 10:13-14: 1-4; 18: 35-43). Os primeiros três indivíduos envolvidos, enquanto a final envolveu duas pessoas (embora Lucas menciona apenas um deles). Este milagre ultrapassa de longe os outros quatro em extensão. É uma demonstração do poder divino que é inconfundível e inegável-a cura simultânea de dez homens que sofrem com a lepra, a doença mais temida da época.

    Em um volume anterior desta série, eu escrevi a seguinte descrição da hanseníase:
    Como suas contrapartes antigo testamento lepras (lepra) é um termo geral para uma série de doenças da pele. O mais grave deles foi a doença de Hansen, que é a lepra, como é conhecido hoje ...

    A lepra ou doença de Hansen, é conhecido de escritos antigos (c. 600 aC) a partir de China, Índia e Egito, e de restos mumificados do Egito. Era comum o suficiente em Israel para justificar a ampla regulamentação na lei mosaica daqueles que sofrem com isso e doenças de pele relacionadas (13 1:14-1'>Lev. 13-14). A doença é causada pela bactéria Mycobacterium leprae , descoberto pelo cientista norueguês GHA Hansen em 1873 (que foi a primeira bactéria ser identificado como a causa de uma doença humana). A bactéria foi transmissíveis através do toque e respiração.

    Ataques Hanseníase da pele, nervos periféricos (especialmente perto do punhos, cotovelos e joelhos), e membrana mucosa. Ele forma lesões na pele, e pode desfigurar o rosto pelo colapso do nariz e causando dobrável da pele (levando alguns a chamam de "doença de leão", devido ao aparecimento de leão resultante da face). Ao contrário da crença popular, a hanseníase não comer fora a carne. Devido à perda de sensibilidade (especialmente nas mãos e pés), as pessoas com a doença desgastar suas extremidades e enfrenta inconscientemente. A desfiguração horrível causada pela hanseníase tornou muito temido, e causou leprosos ser párias, corte de toda a sociedade saudável, para a proteção. ( Lucas 1:5 , A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2009], 313)

    Somando-se o sofrimento físico das pessoas atingidas pela lepra era o estigma social atendente. Não foram só os leprosos cortado da família, dos amigos, e banido do resto da sociedade, a sua condição também foi considerado o julgamento divino por seus pecados (como foi no caso de Geazi [II Reis 5:25-27] e . Uzias [. II Crônicas 26:16-23] Isso foi consistente com a crença judaica tradicional que o sofrimento era o julgamento de Deus por causa do pecado [conforme Job 4:7-9; João 9:1-3]).

    Embora ele descreve um evento real dessa história, como uma parábola, é rico com a verdade espiritual. É uma demonstração impressionante da bondade divina, ternura, compaixão e misericórdia, bem como o poder divino de Cristo para curar muitas doenças incuráveis ​​e restaurá-los para a saúde integral. É também uma história de gratidão, adoração e salvação, e, ao mesmo tempo, um conto de ingratidão chocante. É a história não só de dez leprosos que foram curados fisicamente, mas também de um homem que foi curado espiritualmente e eternamente

    O TEN QUE FORAM CURADOS

    Enquanto estava a caminho de Jerusalém, Ele estava passando entre Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos que estavam a uma distância encontro; e levantaram a voz, dizendo: "Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!" Quando Ele os viu, disse-lhes: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes." E, como eles iam, ficaram limpos. (17: 11-14)

    Como mencionado acima, este incidente ocorreu enquanto Jesus estava a caminho de Jerusalém . Antes de chegar lá pela última vez no início da Semana da Paixão, o Senhor fez três breves visitas à cidade e seus arredores. Ele foi lá para a Festa dos Tabernáculos (Jo 7:8), localizado na região descrita aqui como entre Samaria e da Galiléia , onde este incidente provavelmente ocorreu.

    Quando Jesus entrou o sem nome aldeia , ele foi confrontado com uma cena muito comum: dez homens leprosos que estavam a uma distância O encontrou . Ao contrário, o leproso em Lucas 5:12-13, que chegou perto o suficiente para Jesus que Ele podia tocá-lo, estes homens mantiveram distância como a lei exige (conforme 13 45:3-13:46'>Lev. 13 45:46; Números 5:2-3. ; 2Rs 7:32Rs 7:3), ou para interagir com ninguém, exceto outros leprosos. Tão grande era o medo de contágio que leprosos foram impedidos de Jerusalém ou em qualquer outra cidade murada (conforme 2Rs 7:3). No ensino rabínico, a lepra era apenas a segunda em contato com um cadáver em termos de contaminação. "Não é apenas o contato real com o leproso, mas mesmo sua entrada contaminaram uma habitação, e tudo na mesma, com as vigas do telhado .... Se ele mesmo colocar a cabeça no lugar, tornou-se imundo "(Edersheim, 1: 494, 95).. ( Lucas 1:5, 314)

    Este era um grupo patético, só de párias, fazer durar a existência de sobrevivência à margem da sociedade.
    Ao vê-lo se aproximando, "! Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós", eles levantaram suas vozes, dizendo: Epistatēs ( Mestre ) aparece no Novo Testamento apenas no evangelho de Lucas, sempre em referência a Jesus (conforme 5: 5; 8: 24, 45; 09:33, 49). Esta é a única ocasião em que o termo foi usado por alguém que não os seus discípulos. Epistatēs denota alguém que possui autoridade notável ou poder.Utilização dos leprosos dele para resolver Jesus indica que eles tinham conhecimento de Sua capacidade milagrosa para curar, o que foi amplamente conhecido de seu ministério na Galiléia e Samaria. O seu fundamento, tende piedade de nós , era uma expressão comum usada por pessoas que pediram Jesus em piedade e compaixão para curá-los (09:27 por exemplo, Matt 15:22-17:15; 20: 30-31.; Marcos 10:47-48). Sua doença era incurável; sua situação sem esperança; suas vidas miseráveis. Jesus ofereceu a sua única chance de libertação. Reunindo o que a fé esperançosa que tinham, esses dez homens desesperados implorou o Curador para curá-los.

    Seus gritos lamentáveis ​​atraiu a atenção do Senhor. Ao contrário, o leproso que Ele curou mais cedo no evangelho de Lucas, Jesus não colocar as mãos em todos eles (conforme 5:13). Ele não tinha relutância em se aproximar e tocar leprosos, mas nesta ocasião, quando Ele os viu , Ele não curá-los imediatamente, mas ele disse-lhes: "Ide e mostrai-vos aos sacerdotes" para que pudessem ser examinados e ser declarado limpo (conforme 5:14). Alguns podem se perguntar por que Jesus não disse: "Seja curado" naquele momento. Sem dúvida, em parte Ele estava testando a sua fé em sua capacidade de curar-los em seu tempo. Seu comando seria uma afirmação da validade da lei de Deus (conforme Mt 5:17-19.). Obedecendo, estes homens foram demonstrando fé e cumprindo sua obrigação, enquanto a lei exigia. Os sacerdotes que receberiam os ex-leprosos funcionava como os inspetores de saúde locais, e não havia um processo elaborado, com duração de oito dias e envolvendo diversos exames, sacrifícios e rituais, para determinar se uma pessoa estava livre da lepra (Lev 14.: 1-32).

    No tipo de eufemismo impressionante que descreve a maioria dos milagres de Cristo, Lucas meramente observa que como eles estavam indo para mostrar-se aos sacerdotes como Ele havia ordenado, os dez homens ficaram limpos . Não houve, palavras espetaculares dramáticas, efeitos especiais, ou histrionismo, apenas uma limpeza completa, instantânea de todos os traços da doença que tinha infectado e desfigurado seus corpos.

    Ironicamente, os próprios sacerdotes que veementemente rejeitadas Jesus teria que validar o fato inegável de que os leprosos foram curados. Eles seriam obrigados a confirmar seu poder sobrenatural e a estrita observância da lei, e, assim, tornar-se testemunhas relutantes em sua divindade. E durante os oito dias que a sua cura estava sendo validados, os próprios homens seriam testemunhas vivas para a divindade de Cristo.

    AQUELE QUE FOI SALVO

    Agora um deles, quando viu que ele havia sido curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz, e ele caiu com o rosto em seus pés, dando graças a Ele. E ele era um samaritano. Então Jesus respondeu, e disse: "Não foram dez os limpos? Mas a nove, onde estão eles? Não se achou quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro "E disse-lhe:" Levante-se e ir?; a tua fé te salvou "(17: 15-19).

    Até este ponto, os dez homens tinham agido em uníssono. Todos tinham implorou por Jesus para curá-los; todos tinham obedecido Seu comando e começou em seu caminho para os sacerdotes; tudo tinha sido curado. Nesse ponto, a uniformidade foi quebrado quando um deles , certamente cheio de alegria, espanto, admiração e , quando viu que ele havia sido curado, voltou em direção a Jesus. Todos eles foram muito feliz com a perspectiva de voltar a uma vida normal com a família e amigos, mas só que este alma agarrou as profundas implicações que tinha acontecido com ele. Reconhecendo que ele tinha estado na presença de Deus encarnado, ele queria mais do que uma simples cura física; seu coração ansiava pela salvação do Healer divina. Os judeus sabiam que o Antigo Testamento ensinou que Deus era primariamente um Redentor e Salvador (19:25; Sl 19:14; Is 41:14; 43:.. Is 43:3, Is 43:11, Is 43:14; Is 45:15, Is 45:21; Is 49:26). Ele entendeu a realidade de sua alienação pecaminosa e necessidade de perdão e reconciliação com Deus.

    Este homem fez três coisas que revelam o desejo do seu coração para que a reconciliação. Em primeiro lugar, incapaz de conter sua oração de louvor, ele começou glorificando a Deus em alta voz . Lucas usou a frase voz para transmitir a idéia de forte emoção, como a que está apresentada por Elisabete (01:42), os seguidores de Jesus na entrada triunfal (Lc 19:37), e até mesmo demônios quando foram confrontados pela Filho de Deus (04:33; 08:28). Esta pode ter sido a primeira vez em anos que ele foi capaz de falar acima de um sussurro rouco, pois a hanseníase, por vezes, afetou a laringe.

    Em segundo lugar, ele caiu com o rosto em Jesus pés em adoração. Essa foi uma afirmação da divindade de Cristo, desde o Antigo Testamento ensinou que só Deus deve ser adorado (Ex. 20: 3-5; Ex 34:14; Dt. 5: 7-9).

    Por fim, ele deu graças a Jesus. Os outros nove destina, sem dúvida, para adorar a Deus no templo. Este homem, porém, não adorá-Lo através de ritual religioso em um templo do qual Deus havia muito tempo já retirado Sua glória. Em vez disso, reconhecendo a manifestação do poder divino e graça que tinha presenciado, ele adorava a Deus em Cristo, o verdadeiro templo; Aquele em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl 2:9, 41-42), mas também a primeira pessoa a quem Jesus revelou que Ele era o Messias era uma mulher samaritana (João 4:25-26).

    O Senhor, então, perguntou três perguntas retóricas que destacam a ingratidão e indiferença dos nove. A forma grega da primeira questão, "Não foram dez os limpos?" espera uma resposta afirmativa, uma vez que havia dez leprosos e todos tinham sido limpos. Jesus estava na verdade dizendo: "Não foram dez os limpos, não estavam lá?" Mas apenas um voltou para dar louvor, adoração, e graças a Jesus, o que levou sua segunda pergunta retórica, "Mas a nove, onde estão eles? " Nenhuma resposta é dada, mas, presumivelmente, eles corriam em seu caminho para os sacerdotes para iniciar o procedimento para ser declarado limpo. A palavra traduzida em que está no final da frase no texto grego para dar ênfase, fazendo literalmente a pergunta dizia: "Mas a nove anos, eles estão onde?" Eles também deveria ter estado lá com gratidão adorando Jesus, mas de ter tomado o que eram dada por Ele, não sentiam compulsão para permanecer. Desde o seu interesse por ele era apenas egoísta e superficial, que não tinha desejo de adorar ou mesmo dar-lhe graças.

    Infelizmente, que refletia a atitude predominante em direção a Jesus em todo o seu ministério. Confiando em sua linhagem de Abraão, o povo judeu acreditava que eles estavam, assim, direito a bênção de Deus. Eles não tinham nenhum verdadeiro sentido do pecado, remorso, ou o desespero em face do julgamento e do inferno. Eles eram justos em si mesmos e, portanto, não à procura de um salvador do pecado. Um militar político e Messias era sua expectativa; alguém que poderosamente livrá-los de seus inimigos, dar-lhes tudo o que precisava, e curar todas as suas doenças (conforme João 6:14-15, Jo 6:26).

    Ao contrário dos de coração duro, impenitentes, auto-satisfeito nove homens, o homem arrependido sabia que ele precisava de um Salvador. Ele reconheceu que ele tinha vindo face-a-face com Deus e sua alma foi traumatizada por uma enorme sensação de sua pecaminosidade. Pedro tinha a mesma reação após Jesus demonstrou a Sua divindade, fornecendo uma pesca milagrosa. "Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:" Vá para longe de mim Senhor, porque sou um homem pecador, Senhor! '"(Lc 5:8; Mt 10:22; Mt 19:25; Mt 24:13; Lc 7:50; Lc 8:12; Lc 13:23; Lc 19:10; Jo 3:17; Jo 12:47, At 2:47; At 4:12; 16: 30-31; Rm 5:9-10; Rm 10:9; 1Co 1:181Co 1:18; 2Co 2:152Co 2:15; Ef 2:8; 2Tm 1:92Tm 1:9; Jc 1:21). Este homem sozinho para fora dos dez que foram milagrosamente curado recebeu o segundo milagre da salvação do pecado. Sua confiança, gratidão, humildade, compromisso, amor, louvor e adoração marcar a sua fé em Jesus como a fé que salva.

    Mas este incidente não é apenas a história de dez indivíduos. Aquele que foi resgatado e os nove que não eram representativas da atitude geral para com Jesus. Os nove representar Israel incrédulo, que tinha apenas um interesse superficial em Jesus. As pessoas queriam que eles poderiam obter Dele-curas, comida, libertação dos demônios, de resgate da opressão do Roman regra, mas recusou-se a reconhecê-Lo como Deus e adorá-Lo.

    Por outro lado o homem penitente retrata o remanescente crente entre os judeus e todos os pecadores arrependidos não-judeus que entrarão no reino de Deus (Mateus 21:31-32.). Ambos os grupos se o benefício do poder de Jesus e se deleitou com a maravilha de seu ensino e milagres. Mas a maioria estavam contentes com os benefícios temporais superficiais, eles poderiam conseguir dele. Apenas alguns, se humilharam o glorificaram como Deus, O adoraram, e desejar que Ele transforme os seus corações.

    Todas as pessoas enfrentam as mesmas duas escolhas. Eles podem se contentar com a experimentar a graça comum de Deus, que "faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e injustos" (Mt 5:45). Ou eles podem abraçar Jesus Cristo como Mestre e Salvador e chorar de arrependimento: "Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13). Apenas este último será justificado (v. 14) e entrar no reino eterno de Deus.

    97. O Reino invisível de Deus (Lucas 17:20-21)

    Agora, tendo sido questionado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava por vir, Ele respondeu-lhes e disse: "O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem eles vão dizer: 'Olha, aqui está!' ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de ti "(17: 20-21).

    A experiência de um reino é estranho para a maioria dos americanos. Os Estados Unidos nasceu em uma revolução contra o governo do monarca britânico George III, e nunca teve um rei ou governante absoluto em sua história. Embora monarquia era a forma mais comum de governo durante séculos, poucos países estão agora governado por um rei e aqueles com absoluta, desmarcado poder, privilégio e autoridade são regularmente deposto. Nos países que ainda reconhecem monarcas eles fornecem alguma influência cultural e realizar apenas deveres cerimoniais, apesar de terem pouco ou nenhum poder real.

    Mas é precisamente essa regra e autoridade unilateral que a sociedade despreza que Deus reivindica para si mesmo. Ele é o Rei absoluto (Sl 24:8-10; Sl 47:2.) Que governa Seu reino (Sl 45:1; Mt 6:33) com sola de supremacia, a soberania absoluta, e o, livre exercício irrestrito da Sua vontade. O apóstolo Paulo fechou o décimo primeiro capítulo de Romanos com uma bênção que exalta a soberania absoluta de Deus:

    Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor, ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta com ele novamente? Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre.Amém. (Rom. 11: 33-36)

    Isaías fez uma série de perguntas retóricas que formam uma contrapartida Antigo Testamento para doxologia de Paulo:

    Quem mediu as águas na concha da mão, e marcou off céus por a extensão, e calculado o pó da terra pela medida, e pesou os montes em um equilíbrio e as colinas em uma balança? Quem guiou o Espírito do Senhor, ou como seu conselheiro informou Ele? Com quem Ele consultar e que lhe deu a compreensão? E quem lhe ensinasse o caminho da justiça e ensinou conhecimento Dele e informou-o do caminho do entendimento? (Is. 40: 12-14)

    Deus tem sabedoria e do conhecimento supremo, e faz julgamentos com base em informações desconhecidas para o homem. Ninguém Lhe dá conselho, nem ele é obrigado a ninguém. Com base em sua perfeita conhecimento, sabedoria, poder e vontade, Deus faz exatamente o que Ele quer, quando ele quer, com quem Ele quer, e com o propósito que Ele quer.

    Job entendido que a verdade. Em 42:2 o salmista declarou que "o conselho do Senhor permanece para sempre, o planos do seu coração de geração em geração. ", escreveu Isaías:" Porque o Senhor dos Exércitos tem planejado, e que pode frustrá-lo? E quanto a sua mão estendida, que pode transformá-lo de volta? "(Is 14:27). Mais tarde, na profecia de Isaías Deus declarou:

    Lembre-se disso, e ter a certeza; lembrar que a mente, você transgressores. Lembre-se das coisas passadas passado muito tempo, porque eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade." (Is 46:8-10.)

    Em uma doxologia registrado em 13 29:13'>I Crônicas 29:10-13,

    Davi disse: "Bendito és Tu, ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, para todo o sempre. Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos. Agora, pois, ó nosso Deus, nós te agradecemos e louvamos o teu glorioso nome. "

    A Bíblia ensina que a soberania de Deus se estende sobre tanto o reino material, e o reino espiritual. O reino material é o reino externo, universal em que Deus reina sobre tudo o que Ele criou. Sl 10:16 diz que "o Senhor é Rei para sempre e sempre"; Sl 29:10 que "o Senhor se assenta como rei para sempre"; e Sl 47:2).

    O reino universal está sofrendo os efeitos da rebelião. Ele é amaldiçoado por causa do pecado, tanto que da raça humana, e de Satanás e dos demônios. Essa maldição tem manchado ele tanto espiritualmente e fisicamente. Como resultado, o que os cientistas chamam de segunda lei da termodinâmica está operando, e do universo está em execução para baixo, indo em direção a sua dissolução desastrosa quando "os céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão intenso!" (2Pe 3:12). Espiritualmente, Satanás e suas hostes demoníacas, junto com a raça humana caída, persistem em tola e fútil tentativa de frustrar os propósitos do Reino de Deus Todo-Poderoso.

    O reino criado universal não é, no entanto, tendo em conta nesta passagem. A discussão do Senhor com os fariseus, nesta ocasião envolvido Sua, pessoal, reino espiritual interno. Esse domínio do governo de Deus, a esfera da salvação, inclui todos aqueles que Deus redimiu. Deus revela a Sua autoridade sobre o reino universal através da revelação geral manifestada na criação, na razão humana, e na lei moral inscrita no coração e consciência. Ele revela a natureza de seu governo sobre o reino espiritual através da revelação especial das Escrituras.
    Como ele faz no reino universal, Deus exerce autoridade absoluta em Seu reino espiritual. Ele é soberano sobre quem entra e como eles entram, exerce direito absoluto, poder e privilégio, e faz exatamente o que Ele quer e pelos meios de Sua Palavra. Assim, Jesus Cristo é o Senhor e Rei sobre o reino espiritual, assim como Ele é o reino de materiais; Ele é soberano no universo, e Ele é soberano sobre o seu povo. Regra externa, universal de Deus é direta; Sua regra interna, pessoal é também direta, através da habitação do Espírito Santo.

    Em contraste com o Seu governo no reino universal, que é imediata (sem um mediador), Deus medeia Seu governo sobre o reino espiritual através de agentes. Através desses homens que Ele deu a revelação especial nas Escrituras que inaugura as pessoas para esse reino. Embora os anjos estavam envolvidos na mediação da lei (At 7:53; Gl 3:19; He 2:2).

    Mas o que culminou, inigualável, todo-glorioso mediador é o Senhor Jesus Cristo. Ele é muito superior a todos os outros mediadores em primeiro lugar, porque Ele é o Deus encarnado; "O resplendor da glória [o pai] e a representação exata de sua natureza" (He 1:3; Jo 14:9). Sua vinda como Rei foi o cumprimento da esperança de Israel. Sl 2:6; conforme Jr 23:5), como o Seu poder sobre a morte, a doença ea criação demonstrada. Jesus veio para fornecer acesso ao Seu reino espiritual para o seu povo. Mas o povo judeu não entendeu isso, e estavam esperando o Messias para estabelecer o temporal reino terreno prometido. Nesta breve passagem, os fariseus questionaram Jesus sobre o reino, e Ele corrigiu seu mal-entendido a respeito dele.

    O REINO QUESTIONADO

    Agora, tendo sido questionado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava chegando, (17: 20a)

    O reino do povo judeu esperado Messias para estabelecer englobava tudo prometido no Abraão (Gn 12), Davi (2 Sam. 7) e Novo (Jer. 31) convênios. De acordo com os profetas, ele será marcado por um tempo de paz sem precedentes na natureza, quando os predadores não vai mais prejudicar suas presas (Is. 11: 6-7) e as crianças vão brincar em segurança perto de cobras venenosas (v. 8). A topografia do planeta será alterado drasticamente; por exemplo, o Monte das Oliveiras será dividido em dois (Zc 14:4; Mic. 4: 2-4.), Alegria (Is 61:7)., Conforto (Is 40:1-2.), Da prosperidade (13 30:9-15'>Amos 9:13-15), a saúde (Is 35:5-6), santidade (Is 35:8) e Messias (Is 9:6-7; 11....: 1-4, Is 11:10).

    O historiador do século XIX Emil Schürer resumidos expectativas do povo judeu a respeito da vinda do Messias e o estabelecimento de Seu reino da seguinte forma: Em primeiro lugar, a vinda do Messias seria precedido por um tempo de tribulação. Em segundo lugar, no meio do tumulto um profeta Elias-like parece anunciando vinda do Messias. Em terceiro lugar, Messias estabeleceria Seu glorioso reino, e reivindicar o seu povo. Em quarto lugar, as nações que aliar-se juntos para combater o Messias. Em quinto lugar, o Messias iria destruir todas as nações opostas. Em sexto lugar, Jerusalém seria restaurada, e fez nova e gloriosa. Em sétimo lugar, os judeus dispersos espalhados por todo o mundo gostaria de voltar a Israel. Em oitavo lugar, Israel se tornaria o centro do mundo e todas as nações seriam subjugados ao Messias. Finalmente, o Messias iria estabelecer Seu reino, o que seria um tempo de paz eterna, a justiça ea glória ( A História do povo judeu no tempo de Jesus Cristo [New York: Scribners de 1896], 2: 154-178) .

    Essas expectativas foram tirados do Antigo Testamento e embelezado nos escritos extra-bíblicas. Eles revelam que os judeus não ver duas vindas do Messias. Eles não estavam olhando para o reino espiritual; eles não estavam à procura de um Salvador, que seria o sacrifício pelos pecados, porque eles se consideravam justos (conforme Lucas 18:9-12).

    O que o povo de Israel foram ansiosamente antecipar foi o estabelecimento do reino terreno. Lc 19:11 registros que "Jesus passou a contar uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles supunham que o Reino de Deus ia aparecer imediatamente." As multidões frenéticas na entrada triunfal gritou: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, até mesmo o Rei de Israel "(Jo 12:13).Essa incompreensão do propósito de Sua primeira vinda explica por que Jesus foi questionado pelos fariseus sobre quando o reino de Deus estava por vir (conforme pergunta semelhante dos discípulos em Lc 17:37). Eles perderam a realidade de que o reino está em primeiro lugar no coração dos crentes antes de ser plenamente realizado em sua glória milenar (ver a exposição de 13 18:21 no capítulo 17 deste volume).

    Nem Jesus nem o reino que era o tema constante de sua pregação (conforme 4:43; 6:20; 7:28; 8: 1; 09:11, 60, 62; 11:20; 12:31; 13 20:28-29; 16:16; 18:. 16-17; 4:17 Matt) correspondeu às expectativas dos fariseus. Jesus afirmou ser um rei, mas ele tinha coroação não régia ou rolamento. Ele nasceu sob a mais humilde das circunstâncias, em um estábulo com uma manjedoura como seu berço. Em vez de royalty, Seus primeiros visitantes eram humildes pastores. Mesmo quando os magos (fabricantes de rei da Pérsia) chegou, sua visita a Ele era privado. E Ele cresceu na aldeia desprezada de Nazaré (Jo 1:46), que foi localizado na Galiléia, região desprezado pelos judeus mais sofisticados.

    Os fariseus constantemente exigiu que Jesus realizar o tipo de espetaculares, sinais cataclísmicos que estão no céu e na terra (conforme Jl 1:15; Jl 2:1, Jl 2:10, Jl 2:11, 30-32; 3: 1-2, 14 —20) que associado a vinda do Messias (conforme 11:16; Mt 12:38; 16:. Mt 16:1; Jo 2:18; Jo 4:48; Jo 6:30). Quando ele não, eles se recusaram a crer nEle, caluniado, e quis para desacreditá-lo. Essa atitude cínica de forma consistente, é provável que as perguntas que eles dirigidas a Jesus nesta ocasião não eram sinceras e destina-se a zombar Ele (conforme 16:14).

    O REINO EXPLICADO

    Ele respondeu-lhes e disse: "O reino de Deus não vem com sinais a serem observados; nem eles vão dizer: 'Olha, aqui está!' ou, "Não é!" Pois eis que o reino de Deus está no meio de ti "(17: 20b-21).

    Como Ele sempre fez em seus confrontos com os fariseus, Jesus desmantelado seus equívocos. A atual forma de o reino de Deus não vem com sinais a serem observados , Ele lhes disse. Sua busca constante após sinais era, portanto, equivocada, com base em um mal-entendido sobre a natureza do reino espiritual. Não há sinais visíveis da vinda desse aspecto do reino que levaria as pessoas a dizer: "Olha, aqui está!", ou "Aqui está!"; sua vinda não serão anunciadas por espetáculos visíveis.

    Os fariseus não conseguiu discernir o reino espiritual, porque não ter experimentado o novo nascimento, eles estavam mortos e cego. Jesus disse ao proeminente fariseu Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (Jo 3:3.). Como o Apóstolo Paulo escreveria mais tarde: "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente "(1Co 2:14). Aqueles que não conseguem reconhecer o Rei não pode ver o seu reino.

    Mas o reino espiritual não permanecerá sempre invisível. Na segunda vinda de Cristo, será inequivocamente visível para todos (Ap 1:7). Não só Ele será revelado em toda a sua glória, mas os redimidos também será revelado para quem eles realmente são (Rm 8:19-21; 1Jo 3:21Jo 3:2). Muitos tradutores, procurando evitar a dificuldade aparente de Jesus dizendo que o reino estava dentro dos fariseus incrédulos, traduzir a frase em que apareceno meio de vós . No entanto, uma frase diferente, en meso , é regularmente utilizado para comunicar a ideia de "no meio de", ou "entre" (por exemplo, Mt 10:16; Lc 2:46; 8:. Lc 8:7; Lc 10:3; At 1:15; At 2:22; He 2:12).. A aparente dificuldade é facilmente resolvido por entender o seu no sentido mais amplo nacional e não como uma referência estreita para os fariseus. Como foi o caso inevitavelmente, a multidão ouvir o diálogo do Senhor com os fariseus iam do os que rejeitam definitivas para os curiosos, mas não confirmada, para os verdadeiros discípulos de Jesus. O Senhor estava reforçando o ponto de que o reino espiritual é interno e não se manifesta por sinais observáveis.

    O reino do qual Jesus falou é, como Paulo escreveu, marcado por "justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Ela existe nos corações de todos aqueles em quem o Rei vive. A maravilha das maravilhas é que a Trindade passa a residir nos corações daqueles que abraçam Cristo e entrar no reino espiritual. Em Jo 14:17, Jesus prometeu que o Espírito Santo habita em crentes, enquanto que no verso 23 E acrescentou: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada. "

    Ao entrar no reino espiritual por meio do evangelho tornou-se a mensagem da igreja primitiva. Durante os 40 dias entre Sua ressurreição e Sua ascensão, Jesus preparou-os a pregar essa mensagem "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3). O apóstolo Paulo "fortalecer [va] a alma dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo:" Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus "(At 14:22). Em Éfeso ", ele entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus" (At 19:8). Ele disse aos Coríntios que "o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder" (1Co 4:20.), E os advertiu que "os injustos não herdarão o reino de Deus" (6: 9; conforme Gl 5:21; Ef 5:5).

    Os sinais profetizaram sobre o futuro reino terrestre que os fariseus exigiu de Jesus se manifestará quando esse reino é estabelecido na segunda vinda. O retorno de Nosso Senhor para julgar os incrédulos e estabelecer Seu reino terreno é o tema da próxima seção do Evangelho de Lucas.

    98. Sete características da vinda do Rei (Lucas 17:22-37)

    E disse aos discípulos: "Dias virão em que você vai muito tempo para ver um dos dias do Filho do Homem, e você não vai vê-lo. Eles vão dizer-lhe: 'Olha lá! Olhe aqui! ' Não vá embora, e não correr atrás deles. Pois, assim como o relâmpago, quando ele pisca para fora de uma parte do céu, brilha com a outra parte do céu, assim será também o Filho do homem no seu dia. Mas primeiro ele deve sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. E assim como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou a arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. Foi o mesmo que aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, eles estavam comprando, eles estavam vendendo, eles estavam plantando, eles estavam construindo; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre do céu e os consumiu a todos. Vai ser a mesma coisa no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Naquele dia, quem estiver no terraço e cujos bens estão na casa não desça para tirá-los; e da mesma forma a pessoa que está no campo não volte para trás. Lembre-se da mulher de Ló. Quem procura conservar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida irá preservá-lo. Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado eo outro será deixado. Haverá duas mulheres estarão moendo no mesmo lugar; um será tomado eo outro será deixado. Dois homens estarão no campo; um será tomado eo outro será deixado. "E, respondendo, disseram-lhe:" Onde, Senhor? "E disse-lhes:" Onde estiver o corpo, há também os abutres estarão reunidos ". (17:22 —37)

    Todos os verdadeiros cristãos que entendem Escritura, amar o Senhor Jesus Cristo, e estão preocupados com a Sua glória desejo Seu retorno. Eles desejam vê-lo de lado Sua longa humilhação e retornar em majestade e glória para reinar. Como os tessalonicenses, eles ansiosamente "esperar para Filho [de Deus] do céu, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus" (1Ts 1:10) e estão "procurando a bendita esperança ea manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo "(Tt 2:13). Paulo referiu-se os cristãos como aqueles "que amaram [de Cristo] vinda" (2Tm 4:8).

    É uma característica da maturidade espiritual que por muito tempo para a segunda vinda não para ganho pessoal, mas para a glória de Cristo. Eles desejam ver Jesus vindicado e exaltado (conforme Jo 17:24), em vez de insultado e desonrada. Por outro lado, aqueles que se importam pouco sobre a honra de Cristo e da glória de Deus, que vêem Jesus como o meio para a sua própria realização pessoal, têm pouco interesse na segunda vinda. Evangelismo Contemporânea incentiva essa perspectiva egocêntrica. Faz a salvação dos pecadores a meta e relega a Deus para ser apenas o meio para realizar esse objetivo. Mas isso é o oposto do que a Escritura ensina. A glória de Deus é o objetivo da redenção e salvação dos pecadores é um meio de realizar esse objetivo.

    Scoffers sempre negaram que Jesus Cristo voltará literalmente e corporal para estabelecer e reinar sobre o seu reino terreno. "Conhece esta em primeiro lugar", escreveu Pedro ", que nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, segundo as suas concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação "(II Pedro 3:3-4). Se o universo é um sistema fechado, naturalista de causa e efeito, a intervenção divina, em seguida, incluindo o retorno de Cristo está descartada a priori . Nos tempos modernos, que a visão se tornou conhecido como uniformitarianism, e foi popularizada em geologia por Charles Lyell, um contemporâneo de Charles Darwin. Uniformitarismo nega as intervenções de Deus na história do mundo, em particular a Sua criação do universo em seis dias e no dilúvio universal dos dias de Noé.

    Uniformidade como um princípio natural é benéfico, e expressa sustentado, previsível, design consistente de Deus para a sua criação. Se as leis e processos naturais construído para o universo em sua criação não funcionam normalmente de uma forma sistemática e estável, não haveria caos. Assim, a Bíblia ensina a verdade de que o universo e nossa função mundo como a operação uniforme de causas naturais em um sistema aberto, mas em que o Criador pode (e faz) sobrenaturalmente intervir. Para defender uniformitarianism como um direito inviolável tão rígida que nega a possibilidade de Deus agindo na história é a de acreditar em uma mentira tola e condenável.

    A Bíblia ensina a realidade da segunda vinda de Cristo, tão certamente como ele faz isso de Sua primeira vinda. Mas, assim como os profetas do Antigo Testamento não conseguia entender plenamente tudo o que estava envolvido na primeira vinda de Cristo antes de acontecer (I Pedro 1:10-11), assim também a Sua segunda vinda está envolta em mistério. O esquema básico dos eventos que cercam a segunda vinda é clara. O arrebatamento da igreja será seguido pela tribulação de sete anos, no final do qual Cristo irá retornar no julgamento e estabelecer Seu mil anos reino terreno. Após uma rebelião final liderada por Satanás é esmagada, o atual céu ea terra será destruída, o julgamento do Grande Trono Branco terá lugar, e um novo céu e nova terra será criado para todos os justos, que vai durar para sempre. Porque nenhum sinal profético é necessário antes do arrebatamento, o próximo evento no horizonte profético, cada geração de cristãos vive na expectativa de de Cristo vinda iminente para a Sua Igreja (I João 3:1-3).

    A volta do Senhor Jesus Cristo é essencial, pelos seguintes motivos.
    Em primeiro lugar, a promessa de Deus exige a segunda vinda. Dos mais de três centenas de profecias do Antigo Testamento relacionadas com a vinda de Cristo, apenas cerca de um terço deles foram cumpridas em sua primeira vinda. Isso deixa cerca de dois terços, mais do que duzentos e profecias ainda a serem cumpridas no Seu retorno.

    Em segundo lugar, o ensinamento de Jesus Cristo exige a segunda vinda. O Senhor falou repetidamente de Seu retorno (v 30; 12:40; 18:. 8; 21:27; Mt 16:27-28; Mt 24:27, Mt 24:30, Mt 24:37, Mt 24:39, Mt 24:44; Mt 25:31; Mt 26:64), e Sua confiança exige que essas previsões se cumprir.

    Em terceiro lugar, a revelação pelo Espírito Santo exige a segunda vinda. Ele é a pessoa que inspirou a Bíblia e todas as profecias da segunda vinda que ele contém. Sua confiabilidade exige o seu cumprimento.

    Em quarto lugar, o plano de Deus para a Igreja exige a segunda vinda. Em Jo 14:3:

    Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus trará com ele, aqueles que dormem em Jesus. Por isso, dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que ficarmos vivos até a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. (Conforme 1 Cor. 15: 51-52)

    Depois de ter sido levado para o céu no arrebatamento, a igreja irá retornar com Cristo na Sua segunda vinda (Ap 19:14). O cumprimento dessas passagens exige o retorno de Cristo.

    Em quinto lugar, o futuro de Israel exige a segunda vinda. A profecia de Zacarias registra promessa da salvação de Israel de Deus:
    Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. (12:10)
    Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado ea impureza. (13: 1)
    É depois do arrependimento e da salvação de Israel que a segunda vinda e do estabelecimento do reino prometido tem lugar (14: 4-9). Assim, a esperança de Israel está indissociavelmente ligado à volta do Senhor.
    Em sexto lugar, a corrupção do mundo exige a segunda vinda. O amaldiçoado pelo pecado, Satanás mundo dominado presente não pode ser o capítulo final da história da redenção. Portanto,

    o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (II Tessalonicenses 1:7-9.)

    Em sétimo lugar, a exaltação de Jesus Cristo exige a segunda vinda. O último ponto de vista daquele que o mundo vê não pode ser Dele pendurado em uma cruz entre dois ladrões. Ele voltará em glória quando

    Logo depois da tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e os poderes dos céus serão abalados. E então o sinal do Filho do Homem aparecerá no céu, e, em seguida, todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com grande trombeta, e eles reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma extremidade do céu para o outro. (Mt 24:29-31; conforme 25: 31-32.; Ap 5:1-14)

    Em oitavo lugar, a destruição de Satanás (Gn 3:15) exige a segunda vinda. Quando o Senhor Jesus Cristo voltar, Satanás será preso e condenado ao abismo (o poço) por mil anos (Ap 20:1-3), e, finalmente, condenado a no lago de fogo (v. 10).

    Finalmente, como mencionado acima, a esperança da igreja exige a segunda vinda (1Ts 1:10;. Tt 2:13).

    Como discutido no capítulo anterior deste volume, o povo judeu não conseguiu compreender que há dois aspectos do reino: o reino terrestre visível, e o reino espiritual invisível. O reino terrestre prometeu que eles estavam esperando ansiosamente a primeira vinda de Cristo será estabelecido na Sua segunda vinda. Mas somente aqueles que são parte do reino espiritual entrará no reino terrestre.
    Tendo discutido o presente reino espiritual nos versículos 20:21, o Senhor nesta seção voltada para o futuro reino terreno. Ao contrário do reino espiritual, a vinda do reino terreno será manifesto a todos, sendo inaugurada pelo retorno literal do Senhor Jesus Cristo. Nesta passagem, Jesus detalhou sete características da sua vinda. Ele vai ser desejado por crentes, visível em todo o mundo, adiada por rejeição, inesperada no seu calendário, revelando em sua natureza, divisionista em seu efeito, e permanente em sua fatalidade.

    VINDA DE JESUS SERÁ DESEJADO PELOS CRENTES

    E disse aos discípulos: "Dias virão em que você vai muito tempo para ver um dos dias do Filho do Homem, e você não vai vê-lo. (17:22)

    Como era geralmente o caso, a multidão que escuta a Jesus consistiu em ambos os fariseus hostis e Seus discípulos . Tendo abordado os fariseus na seção anterior (versos 20:21), o Senhor agora instruiu Seus verdadeiros discípulos, aqueles que estão no reino, sobre seu retorno.

    Filho do Homem é um termo messiânico conectado com a vinda do Messias para estabelecer Seu reino. Em 13 27:7-14'>Daniel 7:13-14 Daniel

    continuei olhando nas visões da noite, e eis que, com as nuvens do céu um como o Filho do Homem estava por vir, e Ele veio até o Ancião dos Dias e foi apresentado diante dele. E foi-lhe dado o domínio, glória e um reino, para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram. Seu domínio é um domínio eterno, que não passará; e Seu reino é um que não será destruído.
    O título Filho do Homem, que enfatiza a Sua humanidade, foi a designação favorita do Senhor de Si mesmo, aparecendo oitenta e quatro vezes nos Evangelhos. Longa traduz uma forma do verbo epithumeō , o que significa um forte, condução, consumindo paixão, seja para o mal (por exemplo, Mt 5:28) ou como neste caso, para o maior bem (conforme Mt 13:17).

    O singular "dia" (vv. 24,
    30) refere-se à época do retorno de Cristo, enquanto os plurais dias , como acontece em 26 v., refere-se à sequência de eventos dentro dessa época (conforme Am 8:11, Am 8:13). O tempo virá quando os crentes apaixonAdãoente anseiam para que o Senhor voltar, como os mártires da tribulação que gritou: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, vai Você não julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra ? "(Ap 6:10). Como o apóstolo João que eles vão dizer: "Amém. Vem, Senhor Jesus "(Ap 22:20). O que irá pedir aquelas exclamações não será apenas o seu desejo de alívio, mas que Cristo seria glorificado. Como Davi, que disse: "O zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que vos injuriarem caíram sobre mim" (Sl 69:9).

    VINDA DE JESUS SERÁ VISÍVEL GLOBALLY

    Eles vão dizer-lhe: 'Olha lá! Olhe aqui! ' Não vá embora, e não correr atrás deles. Pois, assim como o relâmpago, quando ele pisca para fora de uma parte do céu, brilha com a outra parte do céu, assim será também o Filho do homem no seu dia. (17: 23-24)

    A primeira vinda do Filho de Deus era calmo e privado. Ele nasceu na obscuridade quando seus pais visitaram a pequena aldeia de Belém, na Judéia e viveu seus primeiros 30 anos em uma cidade obscura na Galiléia. Além de seus pais e os pastores, nenhum estava ciente de seu nascimento. Seu retorno, por outro lado, o mundo inteiro vai ver.
    Sempre ansioso para corromper a verdade, satânicos falsos mestres vão tentar enganar os crentes, atraindo-os para olhar lá ou olhar aqui para Cristo. Eles alegam que Ele voltou em segredo e revelou-se apenas para iniciados. Mas essas pessoas vão ser falsos cristos; charlatões e enganadores de quem o Senhor advertiu: "Veja por que você não está enganado; porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele,' e, 'O tempo está próximo.' Não vá atrás deles "(Lc 21:8.)

    Jesus aparece em ardente glória, como uma conquista geral, montado em um cavalo branco e acompanhado dos exércitos do céu (Apocalipse 19:11-14). Como resultado, "todo olho O verá" (Ap 1:7), mau (Lc 11:29), assassina (Lucas 11:50 —51) geração (Lc 9:22, Lc 9:44; Lc 12:50; Lc 13:33; 18: 31-33; 24: 26-27; conforme Atos 17:2-3).

    Jesus não vai voltar a reinar até à rejeição de Israel termina. Depois de acusar o povo de Israel para rejeitar seu Messias (Atos 3:12-15), Pedro exortou-os,

    Portanto se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados de distância, a fim de que os tempos de refrigério possam vir da presença do Senhor; e que Ele pode enviar Jesus, o Cristo designou para você, quem o céu deve receber até o período da restauração de todas as coisas sobre as quais Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo. (Vv. 19-21)

    É só depois que eles se arrepender e voltar para Deus e ter seus pecados perdoados que o reino (os "tempos de refrigério" e do "período de restauração de todas as coisas" [Atos 3:19-21]) virá, assim como " Deus falou pela boca dos seus santos profetas, desde o tempo antigo "nas profecias do Antigo Testamento sobre o reino.

    Deus havia prometido a Abraão que Ele iria abençoar Israel e através deles o mundo (Gn 12:1-3). Mesmo que eles rejeitaram e mataram seu Messias (At 2:23), irrevogável, aliança incondicional de Deus com eles permaneceram em vigor. Eles ainda eram "os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com [seus] pais, dizendo a Abraão: Na tua semente todas as famílias da terra serão benditas '", porque para eles "em primeiro lugar, Deus suscitou a seu Servo e enviou para abençoar [eles], transformando cada um de [os] de [seus] maus caminhos "(Atos 3:25-26). A oportunidade para a salvação ainda estava lá.

    Quando o futuro salvação de Israel descrito em Zacarias 12:10-13: 1 (conforme Jer 31: 31-34; Ez. 36: 24-27.) E Romanos 11:25-27 ocorre eo remanescente crente é resgatado , Cristo voltará e estabelecerá o Seu reino (Zc. 14: 4-9).

    VINDA DE JESUS SERÁ INESPERADA GRAÇAS À SUA OPORTUNIDADE

    E assim como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento, até o dia em que Noé entrou a arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. Foi o mesmo que aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, eles estavam comprando, eles estavam vendendo, eles estavam plantando, eles estavam construindo; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu fogo e enxofre do céu e os consumiu a todos. Vai ser a mesma coisa no dia em que o Filho do Homem se manifestar. (17: 26-30)

    Jesus ofereceu dois paralelos históricos para o que a vida será como nos dias do Filho do Homem . Como observado acima, dias refere-se à sequência de eventos envolvidos no retorno de Cristo para julgar os ímpios e estabelecer o Seu reino. Durante o tempo da tribulação (Mt 24:21, Mt 24:29;. Ap 7:14), imediatamente anterior Seu retorno, a vida será muito como se fosse imediatamente antes de dois acórdãos do Antigo Testamento significativos.

    Os dias de Noé e os dias de Ló foram marcados antes de tudo pela indiferença. As pessoas comiam, bebiam, casavam, eles estavam sendo dadas em casamento ... eles estavam comprando, eles estavam vendendo, eles estavam plantando , e eles estavam construindo até o momento em que o julgamento caiu, até o dia em que Noé entrou a arca e no dia em que Lot saiu de Sodoma .

    Os dias de Noé e Ló também foram dois dos mais miseráveis, vis e maus períodos da história humana. Maldade era galopante. Nos dias de Noé "a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e todos os ... a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6:5).

    Os dias da tribulação sob julgamento divino que leva até o retorno do Senhor será também um momento de maldade sem precedentes. Fantoche de Satanás, o Anticristo, vai dominar o mundo. Alguns dos demônios mais perversos, vis e pervertidas, que haviam sido presos no abismo (o poço), será lançado a cometer loucuras sobre a terra (Apocalipse 9:1-11). Mais significativamente o Espírito Santo, que até então havia contido o mal, não vai mais fazer isso, permitindo que maldade para atingir o seu nível máximo (2 Ts 2: 6-7.).

    Como será o caso no dia em que o Filho do Homem se manifestar , devastando o julgamento veio de repente e inescapavelmente nos dias de Noé e Ló. Depois de Noé e sua família entrou na arca,

    que surgiu após os sete dias em que a água do dilúvio veio sobre a terra. No ano seiscentos da vida de Noé, no segundo mês, no dia dezessete do mês, no mesmo dia foram abertos todas as fontes do grande estouro profundo abertas, e as comportas do céu. A chuva caiu sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites. (Gn 7:10-12)

    Como resultado,
    Toda a carne que se movia sobre a terra pereceu, aves e gado e os animais e todas as coisas que pululam que pulula sobre a terra, e toda a humanidade; de tudo o que havia sobre a terra seca, tudo estava em cujas narinas o sopro do espírito da vida, morreu. Assim, [Deus] apagou todos os seres vivos que havia sobre a face da terra, desde o homem até animais para répteis e aves do céu, e eles foram eliminados da face da terra; e ficou somente Noé, juntamente com aqueles que estavam com ele na arca. (Vv. 21-23)

    Depois de Lot, sua esposa, e suas filhas foram levados para fora de Sodoma pelos anjos (Gn 19:16), "o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo, da parte do Senhor do céu e destruiu essas cidades, e todo o vale, e todos os habitantes das cidades, e que cresceu na terra "(vv. 24-25).

    Em outro paralelo entre os dias de Noé e Ló e o retorno de Cristo, tanto Noé e sua família e Ló e sua família foram levados para a segurança antes de julgamento caiu. Isso retrata o arrebatamento da igreja antes da tribulação e preservação de Deus de Sua ira daqueles convertidos durante a tribulação. Significativamente, porque o evento é para a igreja, nenhuma das passagens que descrevem o arrebatamento (João 14:1-3; 1 Cor. 15: 51-52; 13 52:4-18'>113 52:4-18'> Tessalonicenses 4: 13-18.) Mencionar o julgamento.

    Os acórdãos nos dias de Noé e Ló foram precedidos de avisos. Noé era um "pregador da justiça" (2Pe 2:5). Lot também era um homem justo, que foi ferido pela injustiça que ele (II Pedro 2:7-8) cercado e, sem dúvida, confrontou-lo. Embora o dia ou a hora não pode ser conhecido (Mt 24:36), o arrebatamento da igreja, os julgamentos devastadores, a pregação dos 144:000 evangelistas judeus, as duas testemunhas, e um anjo do céu dará ampla aviso de que o retorno de Cristo está próximo e a decisão final está prestes a cair.

    Mas, em vez de se arrepender, incrédulos durante a Tribulação vai continuar a rejeitar todos os sinais de alerta de que o julgamento está próximo (Apocalipse 9:20-21). Na verdade, eles vão injuriar e amaldiçoar a Deus por causar-lhes sofrimento (Ap 16:9, Ap 16:21). Parece incrível que, no meio da devastação do planeta, as pessoas vão ficar indiferente, e tentar continuar a vida como de costume.Mas aqueles que rejeitam a verdade das Escrituras, não vai ser persuadido por quaisquer sinais e prodígios, não importa o quão espetacular (Lc 16:31; Jo 12:37).

    VINDA DE JESUS ESTARÁ REVELANDO NATURAL

    Naquele dia, quem estiver no terraço e cujos bens estão na casa não desça para tirá-los; e da mesma forma a pessoa que está no campo não volte para trás. Lembre-se da mulher de Ló. Quem procura conservar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida irá preservá-lo. (17: 31-33)

    A volta do Senhor irá divulgar o coração das pessoas e revelar o que amam. As palavras de Jesus nestes versos servem de advertência contra preferindo as coisas deste mundo para ele. Quando os julgamentos que culminará com o retorno de Cristo (desencadeada por profanação do templo do Anticristo [Mateus 24:15-18.]) Começar, quem estiver sobre o telhado e cujos bens estão na casa não deve ir para baixo para tirá-los; e da mesma forma a pessoa que estiver no campo não volte atrás . Com o julgamento prestes a cair, não haverá necessidade de salvar alguma coisa; nada do passado precisa ser levado para a glória do reino. As pessoas que se transformam de volta para as suas posses demonstrar que os seus corações estão fixos nas coisas deste mundo (I João 2:15-17); eles vão ser culpado de não acatar a advertência de Jesus para lembrar a mulher de Lot . Depois que os anjos levaram Lot, sua esposa, e suas duas filhas fora de Sodoma, um urgentemente os advertiu, "Fuga para a sua vida! Não olhe para trás, e não ficar em qualquer lugar do vale; fugir para as montanhas, ou você vai ser varrido "(Gn 19:17). Ignorando esse aviso, de Ló "esposa, por trás dele, olhou para trás, e ela tornou-se uma estátua de sal" (v. 26). Incapaz de deixar totalmente de lado o mundo, ela foi destruída à beira de segurança. Como as ervas daninhas no solo de convivência, o amor das riquezas do mundo sufocou sua fé. Ela é uma ilustração do trágico das pessoas que vêm para a borda da salvação, mas voltar para trás, e do princípio de que quem procura conservar a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida vai conservá-la (conforme 9: 23-25; Mt 10:39;. Jo 12:25).

    VINDA DE JESUS SERÁ DIVISÓRIO EM SEU EFEITO

    Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado eo outro será deixado. Haverá duas mulheres estarão moendo no mesmo lugar; um será tomado eo outro será deixado. Dois homens estarão no campo; um será tomado eo outro será deixado "(17: 34-36).

    Jesus Cristo, inevitavelmente, traz divisão, às vezes até mesmo dentro das famílias. Em Mateus 10:35-37 Jesus declarou:

    Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. (Conforme a exposição de Lc 14:26, no capítulo 23 do presente volume)

    Nesta passagem, Jesus descreveu a divisão definitiva e permanente, que terá lugar quando Ele voltar. Naquela noite, haverá dois numa cama e sobre a parte do globo onde é dia, haverá duas mulheres(possivelmente uma mãe e filha, duas irmãs, ou dois amigos) moagem no mesmo lugar . (Versículo 36, que registra um terceiro exemplo, não é encontrado nos manuscritos gregos mais antigos e mais confiáveis ​​de Lucas. Ele foi copiado por um escriba de Mt 24:40). Em cada caso, seja dormindo ou acordado, um será tomado, eo outro será deixado . E que a separação vai ocorrer ao longo de todo o mundo.

    A questão de saber o que significa ser levado e deixado . Alguns relacionaram isso para o arrebatamento, mas uma comparação com Mateus 24:37-41 e sua ilustração de Deus afastando as pessoas na enchente deixa claro este é o julgamento. Em ambos os casos, em seguida, a uma tomada é destruída em juízo, enquanto que o deixou para trás, obviamente, um verdadeiro crente em Jesus Cristo, escapa julgamento para entrar no reino. O Senhor ilustrou este mesmo princípio, na parábola do joio e do trigo (13 24:40-13:30'>Mat. 13 24:30) e a analogia do julgamento de Ovelhas e caprinos (Matt. 25: 31-46).

    VINDA DE JESUS SERÁ PERMANENTE EM SEU FATALITY

    E respondendo eles disseram-lhe: "Onde, Senhor?" E disse-lhes: "Onde estiver o corpo, há também os abutres estarão reunidos." (17:37)

    Incapaz de compreender o alcance da sentença Jesus descrito, os discípulos disseram-lhe: "Onde, Senhor?" Deixar de compreender que a vinda do Senhor iria desencadear um julgamento em todo o mundo, eles queriam saber o local específico deste evento. A resposta do Senhor enigmático, "Onde estiver o corpo, há também os abutres estarão reunidos," foi possivelmente um provérbio judaico.Vultures são catadores, e se alimentam de cadáveres de pessoas mortas nos julgamentos associados com a segunda vinda. Em qualquer parte do mundo, os órgãos da mentira não regenerado e os abutres recolher será onde Cristo está em julgamento.

    Aqueles que não conseguem atender às advertências de julgamento iminente e rejeitar o Filho do Homem vai ser pego no referido acórdão e não vai entrar na milenar ou o reino eterno. Jude adverte que o Senhor virá "com muitos milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "(Judas 14:15).

    Como é o caso com toda a verdade bíblica, as realidades sóbrias expressas nesta passagem exigir auto-exame e da ação. "Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído dessa maneira", escreveu Pedro, "que tipo de pessoas que você deveria estar em conduta santa e piedade?" (2Pe 3:11). Somente aqueles que vêm a Cristo, antes que seja tarde demais pode assistir ansiosamente "a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2:13) em vez de "encolher [ndo] longe de confundidos por ele na sua vinda "(1Jo 2:28).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 37

    Lucas 17

    Leis da vida cristã — Luc. 17:1-10

    A raridade da gratidão — Luc. 17:11-19 Os sinais de sua vinda — Luc. 17:20-37

    LEIS DA VIDA CRISTÃ

    Lucas 17:1-10

    Esta passagem se divide em quatro seções bem definidas e sem

    conexão entre si.

    1. Os versículos 1:2 condenam o homem que ensina a outros a pecar. A palavra traduzida como escândalos, vem da palavra grega

    skandalon, literalmente "escândalo".

    Esta palavra tem dois significados.

    1. Significava originalmente o pau que levava a vara em uma armadilha, que ao ser tocado um animal, atraído pela isca de peixe, o

    fazia cair na armadilha.

    1. Depois passou a significar qualquer obstáculo no caminho do homem que o fizesse tropeçar. Jesus disse que era impossível construir

    um mundo sem tentações; mas ai do homem que ensine outro a pecar ou

    que lhe tire sua inocência! Todos recebemos um primeiro convite a pecar, nosso primeiro empurrão pelo caminho errado.

    Kennedy Williams nos conta a respeito de um ancião que estava moribundo e estava evidentemente preocupado por alguma coisa. Por

    fim contou o que lhe acontecia: "Quando era jovem, jogava muitas vezes em um terreno muito amplo. Perto de seu centro se cruzavam dois caminhos e no cruzamento havia um sinal velho e desvencilhado. Lembro-me que uma vez dei volta de modo que alterei a direção de seus

    braços, fazendo que apontassem na direção equivocada, e depois estive perguntando quantos viajantes terão tomado um caminho equivocado por minha culpa."

    Deus não terá por inocente o homem que, no caminho da vida, envia a um irmão mais jovem ou mais fraco pelo caminho equivocado.

    1. Os versículos 3:4 nos falam da necessidade de perdoar na vida

    cristã. Diz-nos que perdoemos sete vezes. Os rabinos diziam que se um homem perdoava seu irmão três vezes era perfeito. O modelo cristão toma a norma rabínica, duplica-a e lhe adiciona um. Não se trata de um cálculo aritmético. Simplesmente significa que o modelo cristão do perdão deve exceder imensuravelmente o melhor que o mundo possa obter.

    1. Os versículos 5:6 nos dizem que a fé é a maior força do mundo. Devemos lembrar mais uma vez que era um costume oriental utilizar a linguagem na forma mais vívida possível. Este dito significa que até aquilo que parece totalmente impossível é possível, se for enfocada com fé.

    Só temos que pensar no grande número de maravilhas científicas, no grande número de operações cirúrgicas, de façanhas de paciência que

    se obtiveram hoje, e que há menos de cinqüenta anos teriam sido consideradas impossíveis. Se encararmos algo dizendo: "Não se pode fazer", não se fará; se o encaramos dizendo: "Deve fazer-se", há mais

    probabilidades de que assim seja. Devemos lembrar sempre que nunca

    enfrentamos uma tarefa sozinhos, mas sim Deus, está conosco e também todo seu poder.

    1. Os versículos 7:10 nos dizem que não podemos pretender que Deus nos deva algo. Quando tivermos feito o melhor que possamos só

    teremos completo o nosso dever; e o que cumpriu seu dever, só realizou o que, em todo caso, estava obrigado a fazer. Pode ser que seja possível satisfazer os requisitos da lei; mas todo amante sabe que nada que possa fazer pode satisfazer os requerimentos do amor.

    A RARIDADE DA GRATIDÃO

    Lucas 17:11-19

    Neste momento Jesus estava no limite entre Samaria e Galiléia. Ali dez leprosos saíram a seu encontro. Sabemos que os judeus não se comunicavam com os samaritanos, e neste grupo havia pelo menos um

    deles. Este é um exemplo de uma grande lei da vida. Uma desgraça comum tinha quebrado as barreiras raciais e nacionais. Na tragédia comum de sua lepra se esqueceram de que eram judeus e samaritanos e

    só recordavam que eram homens em necessidade. Diz-se que se uma inundação devastar parte de um país, e os animais selvagens se congregam em um pequeno pedaço de terra alta, é comum ver-se juntos

    animais que por natureza são inimigos, e que, em qualquer outro momento, fariam todo o possível por matar-se. Certamente uma das coisas necessárias para unir a todos os homens é sua necessidade comum

    de Deus.

    Os leprosos ficaram de pé ao longe (ver Lv 13:45, Lv 13:46; Nu 5:2). Não havia uma distância estabelecida, mas sabemos que ao menos uma

    autoridade estabeleceu que quando o vento soprava do leproso para a pessoa sadia, aquele devia ficar de pé, pelo menos a cinqüenta metros de distância. Nada pode mostrar melhor a solidão total em que viviam os leprosos.

    Nenhuma outra história do evangelho assinala tão diretamente a ingratidão do homem. Os leprosos tinham acudido a Jesus com um desejo desesperado; ele os tinha curado, e nove deles não voltaram para dar graças. Acontece com freqüência, que uma vez que o homem obteve o que queria, não volta.

    1. Muitas vezes os filhos são ingratos com seus pais. Há um momento na vida em que se nos tivessem descuidado uma semana teríamos morrido. De todas as criaturas viventes o homem é o que mais

    tempo requer para poder fazer frente às necessidades que são essenciais para a vida. Durante longos anos dependemos de nossos pais literalmente para tudo. E entretanto, chega o dia em que um pai ancião é uma

    moléstia; e muito pouca gente jovem pensa alguma vez em pagar a dívida que têm com ele. Como o disse o Rei Lear no dia de sua própria tragédia:

    "Bem mais agudo que o dente de uma serpente é ter um filho ingrato!"

    1. Muitas vezes somos ingratos para com nossos semelhantes. Há

    poucos de nós que em algum momento não tenhamos devido algo a algum semelhante. Poucos acreditaram nesse momento que chegariam

    jamais a esquecer; e são menos ainda os que no final satisfizeram a dívida de gratidão que tinham. Acontece muitas vezes que um amigo, um professor, um médico, um cirurgião fazem por nós coisas que é

    impossível pagar. A tragédia da vida é que nem sequer tentamos fazê-lo.

    1. Muitas vezes somos ingratos para com Deus. Nos momentos de amarga necessidade oramos com um desespero intenso; mas passa o

    tempo e nos esquecemos dEle. Muitos de nós nem sequer damos graças a Deus antes de comer. Deu-nos seu Filho único, e muitas vezes nem sequer lhe damos uma palavra de agradecimento. A melhor forma de

    agradecer a Deus é buscando merecer sua bondade e sua misericórdia. “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um de seus benefícios.” (Sl 103:2).

    OS SINAIS DE SUA VINDA

    Lucas 17:20-37

    Aqui temos duas passagens muito difíceis.

    Nos versículos 20:21 Jesus respondeu a pergunta dos fariseus a respeito de quando viria o reino de Deus. Disse que não viria com sinais

    visíveis. A palavra que utiliza também se usa para um médico que observa a seu paciente para descobrir o sintoma de uma enfermidade que

    suspeita. Não estamos muito seguros do que Jesus continua dizendo.

    O grego pode significar duas coisas.

    1. Pode significar: o reino de Deus está dentro de vós. Isto é, que o reino de Deus trabalha nos corações humanos. O reino de Deus não vai produzir coisas novas, e sim gente nova. Não devemos procurar uma revolução das coisas materiais, e sim uma revolução nos corações dos homens.
      1. Pode significar: o reino de Deus está entre nós. Isto se referiria ao próprio Jesus. Ele era a própria encarnação do Reino, e não o

    reconheceram. É como se tivesse dito: "Toda a oferta e todo o segredo de Deus estão aqui – e vocês não o aceitam."

    Os versículos 22:37 nos falam da Segunda Vinda de Jesus. Desta passagem difícil só podemos assinalar as coisas que são seguras – e em realidade são suficientes.

    1. Haverá momentos em que os cristãos ansiarão pela Vinda de Cristo. Como os santos martirizados, clamarão: "Até quando?" (Ap 6:10). Mas terão que aprender a acender a luz da paciência e

    esperar. Deus tem seu tempo próprio.

    1. A Vinda de Cristo é certa, mas se desconhece o momento de sua chegada. As especulações são vãs e inúteis. Aparecerão pessoas com falsas profecias e predições. Não devemos deixar nossas tarefas diárias

    para segui-los. A melhor forma em que Cristo pode chegar a um homem

    é quando se encontra humilde, fiel e atentamente cumprindo o seu dever. Como disse um grande comentarista: "Ninguém a profetizará; mas todos a verão."

    1. Quando chegar esse dia o juízo de Deus operará, e, de duas pessoas que tenham vivido toda sua vida lado a lado, uma será tirada e a

    outra deixada. Aqui há uma advertência. A intimidade com uma pessoa boa não garante necessariamente nossa salvação. "Ninguém poderá salvar a seu irmão." Não é certo que às vezes uma família deixa os

    deveres da igreja em mãos de um de seus membros? Não é certo que mais de um marido deixa seus deveres para com a Igreja em mãos de sua mulher? O juízo de Deus é individual. Não podemos nos eximir de nosso

    dever para com Deus por poder nem por associação. Mais de uma vez, uma pessoa será tomada e outra será deixada.

    1. Quando perguntaram a Jesus quando aconteceria tudo isto, ele

    respondeu citando um provérbio bem conhecido: “Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão também os abutres.” Isto significava simplesmente que algo aconteceria quando se cumprissem as condições necessárias. Isto significa que Deus voltará a enviar a Jesus Cristo quando quiser. Não sabemos quando será; não nos animamos a especular a respeito disso.

    Devemos viver de tal maneira que em qualquer momento que chegue, à manhã, ao meio dia ou à noite, encontre-nos preparados.


    O Evangelho em Carne e Osso

    Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
    O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 17 do versículo 1 até o 10

    81    . Não derrubem os pequeninos

    Lc 17:1-10

     

    O perigo do escândalo

     

    Jesus falava muito a respeito dos erros que os guias espirituais cometiam através de suas interpretações distorcidas e seus mecanismos de auto justificação. Esses erros tornavam-se ainda mais graves quando levavam outras pessoas, até ingenuamente, para o erro.

    Escândalo tem a ideia de “tropeço” e até mesmo de “armadilha”. É abusar da boa fé de alguém para levá-lo ao erro, ter atitudes que levem os mais fracos a desanimarem ou desistirem. Jesus sabia que esse tipo de coisa seria inevitável, pois conhecia a maldade humana e sabia como poderiam deturpar qualquer coisa, até mesmo o evangelho, para abuso dos mais fracos.

    Entretanto, por mais que isso fosse “inevitável”, seus causadores não ficariam impunes. Por isso, era melhor que se afogassem no mar do que fizessem isso com seus pequeninos. “Pequeninos” podem ser vistos como os novos na fé e até mesmo jovens e crianças, seriam os “filhinhos” a quem João se refere em suas cartas (p. ex. 1 Jo 2:1).

    Podemos entender que Jesus ensina duas coisas importantes para seus discípulos em geral: primeiro, que os escândalos seriam inevitáveis, seria preciso uma visão realista dessa situação para que seu estrago fosse menor, possibilitando tratar o assunto de maneira madura; segundo, que, embora os escândalos pudessem ser tratados de forma madura, procurando-se diminuir seus efeitos, a responsabilidade de quem causou ainda seria um assunto muito sério para Deus, pois, no contexto, percebemos que viriam de pessoas consideradas “fortes” na fé, guias religiosos que deveriam agir com responsabilidade para com os mais fracos. Isso está relacionado com o ensino de Jesus sobre o servo negligente maltratando seus subordinados (Lc 12:45-48).

     

    O cuidado em perdoar

     

    O escândalo aos mais fracos poderia vir de várias atitudes dos discípulos mais fortes, era preciso que eles estivessem atentos quanto ao seu procedimento. Jesus os exorta, então, à atitude oposta ao escândalo, que é fortalecer a pessoa através da repreensão e do perdão. Enquanto o escândalo derruba, a repreensão e o perdão restauram.

    Um dos momentos em que um novo discípulo pode ser facilmente “derrubado” pelo mais experiente é quando aquele comete um pecado. Por causa daquela cultura legalista da religião judaica – assim como de muitas cristãs atuais – esse momento é usado para evidenciar a fraqueza daquele que pecou e desanimá-lo na continuidade de sua vida cristã.  Jesus já havia criticado, por exemplo, a atitude dos escribas, que sobrecarregavam os homens com fardos pesados enquanto eles mesmos não levantavam sequer um dedo para ajudar a carregar (conforme Lc 11:46), o que era uma forma de escandalizar, ou derrubar muitos.

    Ao invés disso, Jesus ordena que repreendam o pecador. Essa repreensão busca restaurar o discípulo quanto ao seu pecado, mostra que o que fez foi errado mesmo, procurando colocá-lo no caminho certo. Aqui lembramos que a palavra “disciplina” tem a mesma raiz da palavra “discípulo” e isso mostra que a disciplina deve colocar o discípulo em seu caminho, e não fora dele.

    Sendo essa a intenção da repreensão, eles são exortados a perdoarem sempre, ainda que isso ocorra por sete vezes no dia, o que é um número simbólico para se indicar “todas as vezes”. Não se trata de um perdão que “passa a mão na cabeça” do pecador, como se diz popularmente, mas de um perdão pela intenção real da repreensão, que é a restauração. É preciso reconhecer a dureza do nosso coração e a disposição graciosa de Jesus em restaurar o discípulo pecador.

     

    O trabalho da fé

     

    O que Jesus está ordenando aqui não é nada fácil. Todos sabemos o quanto é difícil perdoar alguém várias vezes, muitos têm dificuldade de perdoar mesmo uma vez apenas. É difícil também manter essa atitude de restauração por muito tempo, o que nos leva ao desânimo com relação aos que pecam contra nós. É provável que os discípulos tenham sentido essa dificuldade e, por isso, exclamaram: “aumenta a nossa fé”. Era como se pedissem uma capacitação especial para cumprir com algo tão difícil.

    É comum também dizermos: “não tenho fé suficiente para isso ou aquilo”. Sem percebermos, acabamos dizendo que não faremos isso se não recebermos uma capacitação especial. “Se não perdoamos, foi porque Deus não nos dotou dessa capacidade” – pensamos.

    Entretanto, Jesus coloca o perdão como um serviço normal do discípulo, assim como tantos outros ensinamentos. Não se trata de mais ou menos capacitados, de fé maior ou menor, mas de serviço e obediência: o perdão é uma ordem.

    A fé daqueles discípulos era pequena mesmo - assim como a nossa - e se fosse um pouco maior poderia fazer algo incrível como mandar que uma árvore se arrancasse dali e se plantasse no mar. Um exemplo exagerado para mostrar que não é aí que está a questão, mas na prática do que Jesus estava ordenando.

    Ao mesmo tempo, o que estava sendo ordenado era não algo extraordinário que merecesse até um agradecimento especial, mas algo que deveria ser visto como algo comum pelos discípulos. Jesus exemplifica isso na comparação com o trabalho do servo. No fim das contas, não fazemos mais que nossa obrigação.

    Enfim, nosso trabalho como discípulos é fortalecer e restaurar os mais fracos, perdoando-os quantas vezes forem necessárias para sua restauração, e isso não é mais que nossa obrigação, afinal, se amamos, é porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4:19), se perdoamos, é porque ele no perdoou primeiro (conforme Mt 18:21-35).



    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 17 versículo 1
    motivos para tropeço: Ou: “pedras de tropeço”. Estudiosos acreditam que a palavra grega usada aqui, skándalon, se referia originalmente a uma armadilha. Alguns acham que se referia mais especificamente à parte da armadilha em que a isca fica presa. Com o tempo, essa palavra grega começou a ser usada para se referir a qualquer obstáculo que fizesse alguém tropeçar ou cair em sentido literal. Em sentido figurado, skándalon se refere a uma ação ou situação que leva uma pessoa a fazer algo inapropriado, tropeçar em sentido moral ou até mesmo cair no pecado. O texto de Lc 17:2 usa um verbo relacionado (skandalízo), que é traduzido como “fazer tropeçar”. Ele também poderia ser traduzido como “se tornar uma armadilha; fazer pecar”.


    Dicionário

    Ai

    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

    interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
    substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
    Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
    Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

    Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

    Ai
    1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

    2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

    (Heb. “meu irmão”).

    1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

    2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).


    Discípulos

    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Impossível

    substantivo masculino Aquilo que não se consegue possuir, obter: solicitava o impossível.
    O que não pode ocorrer nem existir: para ela, o impossível pode acontecer.
    adjetivo Que não se consegue fazer; muito difícil de conseguir: missão impossível.
    De ocorrência ou existência exageradamente difícil e improvável; inviável: é impossível encontrar dinheiro em árvores!
    Que se distancia da realidade; irreal: desejo impossível.
    Contrário à razão; sem sentido racional; absurdo: travessia impossível.
    Que não se consegue suportar; insuportável: o trabalho ficou impossível na empresa.
    Figurado De gênio, comportamento e hábitos difíceis; intolerável.
    Que não aceita regras; teimoso: menino impossível!
    Etimologia (origem da palavra impossível). Do latim impossibilis.e.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἔπω πρός μαθητής ἐστί ἀνένδεκτος μή ἔρχομαι σκάνδαλον δέ οὐαί διά ὅς ἔρχομαι
    Lucas 17: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então ele disse aos discípulos: É impossível, mas as ofensas virão; mas ai daquele por quem elas vierem!
    Lucas 17: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Janeiro de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3759
    ouaí
    οὐαί
    plantação, terra fértil, pomar, pomar de frutas
    (of new)
    Substantivo
    G4133
    plḗn
    πλήν
    vara, travessão de canga
    (the bands)
    Substantivo
    G418
    anéndektos
    ἀνένδεκτος
    ()
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4625
    skándalon
    σκάνδαλον
    a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
    (causes of sin)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐαί


    (G3759)
    ouaí (oo-ah'-ee)

    3759 ουαι ouai

    exclamação primária de tristeza; interj

    1. exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!

    πλήν


    (G4133)
    plḗn (plane)

    4133 πλην plen

    de 4119; adv

    além disso, além de, mas, todavia

    salvo, exceto, somente


    ἀνένδεκτος


    (G418)
    anéndektos (an-en'-dek-tos)

    418 ανενδεκτος anendektos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado do mesmo que 1735; adj

    1. que não pode ser admitido, anadmissível, impermissível, impróprio

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σκάνδαλον


    (G4625)
    skándalon (skan'-dal-on)

    4625 σκανδαλον skandalon (“escândalo”)

    provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n

    1. a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
      1. armadilha, cilada
      2. qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
      3. fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação

        qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo