Enciclopédia de João 5:32-32
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 5: 32
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. |
TB | outro é o que dá testemunho de mim, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim. |
BGB | ἄλλος ἐστὶν ὁ μαρτυρῶν περὶ ἐμοῦ, καὶ οἶδα ὅτι ἀληθής ἐστιν ἡ μαρτυρία ἣν μαρτυρεῖ περὶ ἐμοῦ. |
HD | o que testemunha a respeito de mim é outro, e sei que o seu testemunho a meu respeito é verdadeiro. |
BKJ | Há outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. |
LTT | |
BJ2 | um outro |
VULG | Alius est qui testimonium perhibet de me : et scio quia verum est testimonium, quod perhibet de me. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 5:32
Referências Cruzadas
Mateus 3:17 | E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Mateus 17:5 | E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o. |
Marcos 1:11 | E ouviu-se uma voz dos céus, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em quem me comprazo. |
Lucas 3:22 | e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido. |
João 1:33 | E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. |
João 5:36 | |
João 8:17 | |
João 12:28 | |
João 12:50 | |
I João 5:6 | Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
"outro (homem)": João, o submersor, v. seguinte.
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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30 |
Galileia |
Jesus anuncia pela primeira vez que “o Reino dos céus está próximo” |
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Caná; Nazaré; Cafarnaum |
Cura filho de funcionário; lê o rolo de Isaías; vai para Cafarnaum |
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Mar da Galileia, perto de Cafarnaum |
Chama quatro discípulos: Simão e André, Tiago e João |
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Cafarnaum |
Cura sogra de Simão e outros |
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Galileia |
Primeira viagem pela Galileia, com os quatro discípulos |
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Cura leproso; multidões o seguem |
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Cafarnaum |
Cura paralítico |
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Chama Mateus; come com cobradores de impostos; pergunta sobre jejum |
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Judeia |
Prega em sinagogas |
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31 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Cura homem em Betezata; judeus tentam matá-lo |
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Retorno de Jerusalém (?) |
Discípulos colhem espigas no sábado; Jesus “Senhor do sábado” |
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Galileia; mar da Galileia |
Cura mão de um homem no sábado; multidões o seguem; cura muitos |
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Mte. perto de Cafarnaum |
Escolhe os 12 apóstolos |
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Perto de Cafarnaum |
Profere Sermão do Monte |
Mt |
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Cafarnaum |
Cura servo de oficial do exército |
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Naim |
Ressuscita filho de viúva |
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Tiberíades; Galileia (Naim ou proximidades) |
João envia discípulos a Jesus; verdade revelada às criancinhas; jugo é suave |
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Galileia (Naim ou proximidades) |
Pecadora derrama óleo nos pés de Jesus; ilustração dos devedores |
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Galileia |
Segunda viagem de pregação, com os 12 |
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Expulsa demônios; pecado imperdoável |
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Não dá sinal, exceto o de Jonas |
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Sua mãe e seus irmãos chegam; diz que discípulos são seus parentes |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
A - o Abosluto Imanifestado | B - a Manifestação | C - o Manifestado |
1. Na Física de Vibrações: | ||
LUZ INCRIADA | SOM CRIADOR | SISTEMAS|
ESPÍRITO | ENERGIA | MATÉRIA |
2. Na Física dinâmica: | ||
FORÇA POTENCIAL | FORÇA MOTORA | MOVIMENTO |
3. Na Biologia: | ||
VIDA AMORFA | FORMADOR DE VIDA (Vivificante) | FORMAS VIVAS |
4. Na Filosofia: | ||
MENTE (Inteligência) Pensamento absoluto PENSAMENTO | PALAVRA CRIADORA Verbo ou Lagos VONTADE | CRISTO CÓSMICO Alma dos Universos AÇÃO |
5. No Psiquismo: | ||
ESPÍRITO SANTO | PAI CRIADOR | FILHO UNIGÊNITO|
6. Na Mística: | ||
AMOR CONCRETO | AMANTE (Ativo) | AMADO (Passivo)|
Esses três aspectos se refletem no HOMEM, quando a matéria já atingiu, em sua eterna evolução, um estágio superior, de forma a permitir a manifestação inteligente do CRISTO, através dele ("feito segundo a imagem e semelhança de Deus"): | ||
CENTELHA DIVINA Mente | ESPÍRITO Individualidade | VEÍCULOS FÍSICOS Personalidade (intelecto, astral, elétrico, corpo) |
Allan Kardec chamou a esses três aspectos principais de : | ||
ESPÍRITO | PERISPÍRITO | CORPO |
FIM
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 7:14-24
14. Ora, estando a festa já em meio, Jesus ao Templo e ensinava.
15. E os judeus maravilhavam-se, dizendo: "Como sabe este as Escrituras sem ter aprendido"?
16. Jesus respondeu-lhes e disse; "O meu ensino não é meu, mas daquele que me enviou;
17. se alguém quiser executar a vontade dele, saberá a respeito do ensino, se é de Deus ou se falo por mim mesmo.
18. Quem fala por si mesmo, busca sua própria doutrina; mas quem busca a doutrina daquele que o enviou, este é verdadeiro e nele não há desonestidade.
19. Não vos deu Moisés a lei? no entanto nenhum de vós executa a lei. Por que procurais matar-me?
20. Respondeu o povo: "Tens espírito! Quem procura matar-te"?
21. Respondendo, Jesus disse-lhes: "Um só trabalho realizei, e todos vos maravilhais dele.
22. Moisés vos deu a circuncisão (se bem que ela não venha de Moisés, mas dos patriarcas) e no sábado circuncidais um homem;
23. pois bem, se um homem recebe a circuncisão no sábado para não violar a lei de Moisés, como ficais zangados comigo, porque no sábado eu tornei um homem inteiramente são?
24. Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com discernimento perfeito".
No "meio" da festa dos Tabernáculos (no 4. º dia, isto é, sábado dia 17 de Tishri no ano 30), Jesus subiu ao Templo para ensinar. Qual tenha sido Sua elocução e sobre que tema haja versado, não sabemos, pois o narrador silencia. O fato é que todos se admiraram da sabedoria de Suas palavras "cheias de amor" (cfr. LC 4:22) e da segurança e autoridade proveniente de seu interior com que ensinava (cfr. MT 7:29 e MC 1:22).
A admiração era espontânea e generalizada; e se faziam uns aos outros a indagação: "como pode conhecer assim as Escrituras, se jamais cursou a Escola Rabínica"? Esse é, realmente, o sentido do vers.
15. Grámata, no grego clássico, exprimia as letras do alfabeto; mas em Jerusalém ninguém estava em situação de julgar e saber se Jesus havia aprendido a ler e escrever em sua Terra natal. E além disso, entre os judeus helenizantes, hierà grámata designava as Sagradas Escrituras; e disso os hierosolimitanos tinham certeza: Jesus jamais cursara a Escola Rabínica de Jerusalém. Nesse mesmo sentido, João empregou o termo pouco acima (cfr. 5:47; vol. 3. º, página 176).
Aliás, o trecho que agora comentamos parece ser o prosseguimento imediato da "Cura no Templo" (JO 5:16. vol. 3. º 160ss), e do discurso que se lhe seguiu (JO 5:17-47; vol. 3. º, pág. 167ss). Não aproximamos os dois textos a fim de respeitar a indicação do evangelista que, categoricamente, afirma ter-se passado o episódio na festa dos Tabernáculos, quatro meses depois. E realmente podia acontecer que, após esse lapso de tempo, a ocorrência permanecesse tão viva na memória de todos, que facilmente voltasse à tona por ocasião do novo discurso de Jesus, naquele mesmo local.
Logicamente a interrogação a respeito da sabedoria de Jesus não foi formulada em voz alta. Mas fácil de ser percebida pelo Espírito penetrante do Mestre, recebe pronta e adequada resposta: "o meu ensino não é meu; eu o trago daquele que me enviou; e bastará observar a vontade divina para reconhecê-lo".
A seguir entra a argumentação psicológica: "quem fala por si mesmo, pretende criar uma doutrina sua pessoal; mas quem afirma que a doutrina não é sua, e revela a fonte de origem, evidentemente é honesto, e portanto verdadeiro".
Depois dessa argumentação irrefutável, que capta o favor e a simpatia de todos os de boa-vontade, vem a pergunta que desperta o auditório: "Moisés vos deu uma lei (que proíbe matar) e vós não observais a lei, pois me ordenastes a morte". O espanto é geral, já que o público desconhece as maquinações dos maiorais. E dentre o povo vem a resposta acre: "estás obsedado! quem quer matar-te"?
A frase daimónion échei caracteriza alguém fora de seu juízo, o que, geralmente era atribuído (quando a pessoa era normal) à incorporação de um espírito perturbado. Diante da sabedoria manifesta e admir ável de seus ensinamentos, claro que ele, pessoalmente, não podia ser desequilibrado; qualquer desequil íbrio viria de fora, de algum espírito que o houvesse tomado repentinamente. De qualquer forma, a frase não tem a maldade revelada pela afirmação pérfida dos fariseus, de que Jesus operava suas curas por seus poderes de Beelzebul (cfr. MT 12:24; MC 3:22; LC 11:15 e JO 8:48).
Os escribas e sacerdotes, porém, calam, porque sabem que a pergunta do Mestre tem fundamento e lhes é dirigida. E Jesus, sem responder ao povo (porque teria que fazer revelações perigosas, que poderiam ser contradita das facilmente) passa a justificar a cura realizada no templo quatro meses antes.
Essa justificação é feita no puro estilo rabínico, da menor à maior: Moisés ordenou a circuncisão (que por ele fora recebida dos ancestrais) e os judeus colocavam sua realização rigorosa acima da lei divina do repouso do sábado. Não havia discordância quanto a esse ponto: "pode-se fazer aos sábados tudo o que é necessário à circuncisão" (Sabbath, 18:3). E ainda no 1. º século o Rabino Eleazar Bar Azaria escreveu: "Se a circuncisão, que toca apenas um dos 248 membros do homem, é mais importante que o Sábado, muito mais importante se revela ser o corpo inteiro do homem". Esse o acordo geral.
E foi esse, precisamente, o argumento de Jesus: "por que sou condenado, só por ter curado o corpo de um homem no sábado"?
De fato, se a questão levantada na época fora o fato de o ex-paralítico ter carregado seu leito no sábado, e não propriamente a cura, todos sabiam, que o que levara os sacerdotes a condenar Jesus à morte tinha sido a cura espetacular, que vinha ameaçar-lhes o prestígio. Não querendo confessar as verdadeiras razões, por conveniências, haviam-se apegado a um pormenor que desviava a atenção do povo.
E o episódio termina com uma advertência severa: não são as aparências ("não é a carne", dirá mais tarde, JO 8:15) que devem ser levadas em conta no julgamento de um caso, mas sempre há que terse um discernimento perfeito. A tradução corrente dessa frase contém uma redundância inconcebível: " julgai segundo a reta justiça" . Haverá alguma justiça "torta"? ou alguma justiça "injusta"? Ora, já vimos que krísis, literalmente, é o "discernimento", ou a "escolha" entre duas coisas, o que realmente supõe um "julgamento". Mas passar tên dikaían "o justo", krísin "discernimento" para "a reta justiça", é colocar nos lábios de Jesus uma incongruência.
O contato do ser que vive no Espírito com as multidões apresenta sempre essa incógnita: como pode saber tudo isso, se não aprendeu? A cultura intelectualizada da humanidade ainda se encontra no estágio primitivista da "ciência oficial", ou da "filosofia oficial" ou da "teologia oficial". Daí a necessidade absoluta de todo aquele que pretenda trazer uma ideia nova, buscar apoio quer nas Escrituras, quer nos autores sacros ou profanos. Se simplesmente se limitar a pregar suas ideias, será rejeitado de plano, como desequilibrado mental. Poderia ser ouvido apenas por dois ou três que estivessem no mesmo nível, mas jamais atingiria outros elementos.
Na Terra, para chegar-se à Mente, é mister passar pelo intelecto. Daí ser indispensável o apoio da "autoridades". Tomás de Aquino chegava a dizer: nihil est in intellectu, quod prius non fúerit in sensu, isto é, "nada chega ao intelecto se antes não passar pelos sentidos", numa confissão materialística total, pois com essa expressão axiomática, nega peremptoriamente a intuição e a inspiração espirituais e divinas, negando até mesmo sua própria teoria da "ciência infusa", ou seja, do conhecimento revelado.
É esse conhecimento revelado obtido diretamente da Fonte Divina por experiência própria - poderíamos dizer, é essa gnose - que Jesus confessa ter e ensinar.
Tendo conseguido, no contato com o Cristo, na perfeita sintonia com o SOM (Logos, Pai) a gnose profunda dos mistérios, limita-se a ensinar o que ouviu, o que sentiu, o que percebeu. E o confessa, com humildade, ao invés de pavonear-se, dando, como seu, o que foi recebido.
Mas os homens não aceitam, não podem aceitar que alguém receba conhecimentos de uma fonte que a eles não seja acessível: acusam-no logo de "mistificação".
Então, quando há qualquer revelação de uma intenção oculta, a revolta procura abafar a realidade da declaração.
Mas toda essa parte é de somenos importância, porque são fatos que ocorrem constantemente. O essencial da lição é a ordem final: "não julgueis pelas aparências, mas julgai com discernimento perfeito".
Não se trata de julgamento stricto sensu, de juiz em sua cátedra, mas do julgamento lato sensu de todas as criaturas que necessitam exercê-lo para saber se devem ou não seguir alguém que se apresenta como pregador, guia, inovador ou revelador de doutrinas espirituais.
Há, sempre houve, aqueles que se salientam, elevando-se acima da multidão, com "ideias" que anseiam distribuir. O Mestre avisa-nos: "não olheis as aparências! elas podem enganar". Roupas, cabelos, barbas, rosários, cruzes, sinais cabalísticos, túnicas de saco com corda à cintura, tudo isso é exterioridade, aparência, ilusão. Não são esses os elementos que devem ser levados em conta. Ele próprio, Jesus, vestia-se como qualquer homem de sua época. Ao contrário: quando vemos alguém que precisa vestir-se "diferente" dos demais, para, "mostrar" o que é, isso nos levanta certa suspeita: será que essa excentricidade é sinal de vazio interno? Será que tudo é só "aparência" de espírito? Realmente, quem se modificou, quem se espiritualizou por dentro, não precisa demonstrá-lo: sua aura, seu comportamento, suas atitudes, sobretudo suas vibrações, o denunciam à distância, mesmo que não se chegue jamais a vê-lo.
Daí a segunda parte do aviso: "julgai com discernimento perfeito". De fato, é mister muito cuidado, muita prudência, para saber a quem vamos seguir. Muitos encarnados se intitulam "iniciados", ou" mestres", ou " gurus" ... o próprio Jesus não o fez. Ao revés, aconselhou-nos que "a ninguém chamássemos mestre, pois um só é nosso Mestre: O CRISTO" (MT 23:8, MT 23:10). Se Ele se achou indigno de atribuir-se esse título, qual o ser humano que poderia pretendê-lo?
Há também muitos "espíritos" desencarnados que, nas reuniões mediúnicas se dizem "guias", "mentores" e "mestres", vindos do oriente ou de outros planetas... A condição é a mesma. Pelo fato de perder a roupa de carne, o espírito não dá saltos evolutivos que o elevem de categoria. "Somos todos irmãos" (MT 23:8), quer na condição de prisioneiros da carne, quer dela libertos.
Em nossa experiência, confessamos que até hoje recusamos seguir quem quer que fosse, na qualidade de "nosso" mestre: só aceitamos o CRISTO, através de Suas manifestações indiscutíveis: Jesus, Buddha, Kríshna ou, modernamente, Bahá"u"lláh, Ramakrishna, e outros cujas obras, varando os séculos e milênios, ou de nossos dias, nos chegaram com indubitáveis provas de autenticidade de ensino. Mas, através de todos ou de qualquer um deles, ouvimos um único Mestre: O CRISTO.
"Julgai com discernimento perfeito", sem entusiasmos apressados, sem fascinações perigosas, sem fanatismos exagerados, sem cegueiras prejudiciais, sem predeterminações facciosas. Há quem encante com "significados de palavras" (cfr. 1. ª Tim. 6:4), com proposições falazes (cfr. CL 2:8), e promessas de felicidade, e com tais sinais e prodígios que "induziriam em erro, se isso fosse possível, os próprios escolhidos" (Mat, 24:24).
A personagem intelectual é facilmente ludibriada pelo fascínio de belas palavras ou de raciocínios suasórios, Mas o Espírito, esse percebe a Voz do Cristo em seu íntimo, ou através dos Manifestantes.
O difícil é nós, personagens, ouvirmos a voz do Espírito. Mas se pedirmos com fé, receberemos (MT 7:7, LC 11:9), pois "felizes são os que mendigam o Espírito: desses é o reino dos céus" (MT 5:3).
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
a. O Sinal e sua Conseqüência (5:1-18). Em sua visita anterior a Jerusalém (Jo
O cenário do episódio está descrito nos seguintes aspectos: lugar, época, nome, pes-soas e tradição. O lugar é Jerusalém, em um tanque próximo à Porta das Ovelhas ("Portão", em algumas versões, no v. 2). A época é uma festa entre os judeus (1). Estes dois fatos fornecem um cenário de simbolismo que está de acordo com outros cenários de milagres de Jesus (cf. Jo
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo (5). A maneira de apresentar o personagem central no episódio é característica de João (cf. Jo
Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? (6) A compaixão de Jesus e o seu conhecimento das necessidades mais profundas do homem (cf. 5,14) uniram-se para produzir esta pergun-ta. À primeira vista, isto parece um pouco tolo. Claro que o homem queria ficar bem, caso contrário não estaria no tanque, uma fonte de cura. Mas Jesus sabia que as pessoas acabavam se acostumando a uma vida de desgraça e infelicidade, perdendo a vontade de responder a uma adequada fonte de ajuda. Assim, esta era sem dúvida uma boa pergunta!
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me coloque no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim (7). Que situação! Ele não tinha amigos — não tenho homem. Ele estava enfermo, incapaz de ajudar a si mesmo, embora lutasse — enquanto eu vou. Não é que ele tivesse perdido a vontade; ele ainda não tinha chegado à fonte correta, ou melhor, a fonte correta de ajuda ainda não tinha chegado até ele. Aqui está retratada, na imagem do tanque, a inadequação da lei (judaísmo) para satisfazer as verdadeiras necessidades do homem. As lutas mais intensas do homem não podem salvá-lo da paralisia do pecado.
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma tua cama e anda (8). Toma a tua cama significa "apanhe a sua esteira" (Berk). Três imperativos em seqüência! E cada um deles é uma ordem absurda para um paralítico. É fácil imaginar como o enfermo deve ter se sentido. Durante 38 anos, como vítima desta doença, ele só tinha sido capaz de mover-se com grande dificuldade. E agora deve levantar-se, apanhar a sua cama e andar. Impossí-vel? Sim, era impossível a partir de um ponto de vista puramente humano. Mas para Jesus este homem era o objeto da sua compaixão, e a sua ordem significa que o Senhor lhe concedia a capacitação. Lutando pela libertação, o homem viu um brilho de esperan-ça e acreditou em Jesus e na sua Palavra.
Logo, aquele homem ficou são, e tomou a sua cama, e partiu (9). A cura foi imediata e completa, como indica o tempo aoristo do verbo (ficou). A resposta obediente do homem à ordem de Jesus foi a oportunidade para a sua cura. Tudo o que Jesus pediu, homem obedientemente realizou: Levanta-te, ele se levantou (por implicação) ; toma tua cama (aoristo), ele tomou a sua cama (aoristo) ; anda (presente) ; ele partiu (imperfeito, melhor traduzido como "estava andando"). O uso do aoristo indica que a vida antiga, que o tinha afligido durante 38 anos, já não tinha mais nenhum domínio sobre ele (cf. Rm
E aquele dia era sábado (9). Esta observação é importante, porque assinala o começo de uma controvérsia longa, firme e cada vez mais aguda sobre o relacionamento de Jesus com a lei e com os judeus (cf. Jo
Então, os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar a cama (10). A cama (esteira) era um tipo de esteira leve e flexível usada pelas pessoas pobres. Podia ser enrolada e facilmente carregada, mas mesmo assim não deveria ser carregada em um sábado (cf. Ne
A tendência humana de atribuir a culpa a outra pessoa se reflete na resposta do homem aos judeus: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma a tua cama e anda (11). Mas mesmo que o homem curado tivesse a tendência de transferir a culpa por uma transgressão à lei do sábado, ele também deu um testemunho claro sobre o que sabia — ele fora curado. A experiência do homem com Jesus foi inequívoca — Ele me curou. Os judeus continuaram com a sua inquisição. Quem é o homem que te disse:
Toma a tua cama e anda? (12) Eles não podiam ter certeza de que este responsável pelo desrespeito ao sábado podia ser o Senhor do sábado; assim, perguntaram, Quem é o homem? (cf. Jo
Aqui o autor acrescenta uma observação explanatória. E o que fora curado não sabia quem era, porque Jesus se havia retirado (literalmente "mover a cabeça para o lado, para evitar um golpe") " em razão de naquele lugar haver grande multidão (13). Jesus simplesmente misturou-se com a multidão e se retirou. Ainda não era chega-da a sua hora, quando Ele traria às últimas conseqüências o conflito entre o velho e o novo. Mas havia um ponto de conflito, um assunto importante que tinha de ser trazido à tona. Era o relacionamento entre o homem curado e Jesus. Assim, depois, Jesus en-controu-o no templo e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior (14). O Senhor que sempre procura (cf. Lc
Um estudo sob o título "O Poder de Deus Encontra a Impotência do Homem" poderia ter três partes: 1. A impotência do homem (8) ; 2. A ordem de Deus é a capacitação do homem (8-9,14) ; 3. A fé obediente é a chave (9,14).
Depois disso, o homem tomou a iniciativa, voltou aos judeus e contou-lhes que Jesus era o que o curara (15; cf. Jo
A resposta de Jesus aos judeus foi como um combustível para as chamas. Ele disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também (17). Todo o problema da dis-cussão anterior tinha sido o trabalho no sábado. Agora, deixava Jesus implícito que não era somente uma questão da sua própria atividade no sábado, mas também da atividade do seu Pai? O trabalho deles é único (19) ; portanto, o que é atributo de um pertence também ao outro. "O descanso do Pai no sábado, corretamente entendido, é a atividade desimpedida do amor, para que nas obras de misericórdia realizadas no sábado o traba-lho do Pai e do Filho seja um só".'
Uma afirmação desse tipo, vinda de Jesus, forneceu o terreno para que acusação mais grave lhe fosse feita. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (18). "Colocando os seus atos no mesmo nível dos atos de Deus", Ele estava fazendo-se igual a Deus.' Tal reivindicação levantou sérias questões na mente dos judeus, que se dedicavam à crença e à defesa de um rigoroso monoteísmo. Assim, em um sentido bastante profundo, o ensino de Jesus que se segue (Jo
O Filho é totalmente dependente do Pai, e assim está unido a Ele pelo laço perfeito do amor e da confiança, para que as questões da vida, da morte e do juízo tenham uma solução perfeita. O Filho merece a mesma honra que o Pai. Na verdade, a unidade é tão perfeita que quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou (23).
Estas profundas ponderações teológicas são seguidas por um apelo caloroso e pesso-al: Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê na-quele que me enviou tem a vida eterna (24). Os três verbos estão no presente: ouve, crê, tem, todos apresentam uma realidade presente. A vida eterna começa quando se ouve e se crê (cf. Jo
Este resgate do homem só é possível por causa da unidade de ação entre o Pai e o Filho. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo (26). É por causa desta unidade tão evidente nas obras do Filho encarnado que o Pai deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do Homem (27). Em vista de o artigo definido no original não acompanhar os dois substan-tivos em Filho do Homem (na tradução literal), é evidente que "a prerrogativa do juízo está ligada à verdadeira humanidade de Cristo (Filho do Homem) e não ao fato de Ele ser o representante da humanidade (O Filho de Homem) "."
As idéias de vida e de juízo na nova aliança (25) agora são levadas um pouco mais adiante. Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condena-ção (ou "juízo"; 28-29). Vem a hora, i.e., não a época atual com a promessa e a realização da vida espiritual (cf. 5.25), mas a época em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. Aqui, o homem responde, sairão — não porque ele queira ou porque creia, mas porque Deus o chamou para um balanço, "segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Co 5.10). "A concepção cristã é que os homens são responsá-veis pelas obras feitas na carne. A exclusão da carne na morte não significa o abandono do lado mau da natureza humana, enquanto a alma é salva".'
d. O Testemunho do Filho (5:30-47). Até aqui (5:19-29), a discussão nos mostrou: 1. que o Filho é dependente do Pai em uma unidade dinâmica; e 2. que o homem precisa encontrar a vida no Filho se deseja viver agora (5,24) e no futuro (5.29). Isto foi descrito por alguns como o testemunho do Pai em relação ao Filho. Assim, o Filho não procura a sua própria vontade, mas a vontade do Pai, que o enviou (30). E é por causa disto que o seu juízo é justo. Se somente Ele fosse dar testemunho de si mesmo, seu testemunho não seria verda-deiro (31) ' — i.e., "admissível como uma evidência legal" (versão NASB em inglês, marg.).
Outro testemunho para o Filho é aquele dado por João Batista. E sei que o teste-munho que ele dá de mim é verdadeiro (32). Jesus lembra os seus ouvintes do questionamento anterior de João, e de sua resposta. Vós mandastes a João, e ele deu testemunho da verdade (33; cf. 1.15,19,27,32). Mas, por mais claro e certo que fosse o testemunho de João, não foi o seu testemunho para o Filho o que certificou o relaciona-mento do Filho com o Pai. Eu, porém, não recebo testemunho de homem (34). An-tes, Jesus estava fazendo aos seus ouvintes todos os apelos possíveis, para lhes trazer a salvação — mas digo isso (cf. 24), para que vos salveis (34). Ele [João] era a candeia que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz (35). A palavra era reflete a admissão de Jesus da prisão ou da morte de João. A última frase lembra os seus ouvintes da atitude hesitante deles em relação a João, primeiro aceitando-o e depois voltando-se contra ele, quando a sua solicitação de arre-pendimento tornou-se altamente inconveniente para eles.
Outro testemunho, maior... do que o de João, é o testemunho das obras: porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou (36; cf. 10.25). Por obras se entende "toda a manifes-tação externa da atividade de Cristo, tanto aqueles atos qu e chamamos de sobrenatu-rais quanto aqueles ditos naturais. Todos são realizados para o cumprimento de um plano e por um único poder".' A rejeição das obras de Jesus, que no plano incluíam a cruz, era uma rejeição não apenas do testemunho do Pai (37), mas também do Filho, porque naquele que ele [o Pai] enviou não credes vós (38).
O testemunho final do Filho, para o qual Jesus chama a atenção dos seus ouvin-tes, é o testemunho das Escrituras. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna (39). O verbo inicial pode ser tanto imperativo quando indicativo, mas o indicativo parece fazer um sentido melhor neste contexto. Seria, literalmente, "Vocês estão examinando as Escrituras, porque nelas acham que terão a vida eterna".
Nesta seção (39-47), as Escrituras são descritas: 1. Como um testemunho do Filho — são elas que de mim testificam (39) ; 2. Como o que acusa os ouvintes sem fé — Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais. Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele (45-46). O Filho, de quem as Escrituras dão testemunho (39), é visto como: 1. A fonte da vida (40) ; 2. Aquele que vem em nome do Pai (43) e não recebe glória dos homens (41). Contra este cenário, os ouvin-tes, os judeus (ver o comentário sobre Jo
O versículo 41 parece significar que Cristo não procurava a glória (grego) dos ho-mens. Mas Ele sabia que se eles tivessem o amor de Deus (42), eles lhe dariam a glória.
Champlin
Genebra
5:1
festa dos judeus. Provavelmente uma das festas de peregrinação que eram observadas em Jerusalém: dos Tabernáculos, Páscoa ou Pentecostes.
* 5:5
um homem enfermo. A doença exata não é especificada, mas o evento indica que a doença impedia-o de mover-se e andar.
* 5:8
toma o teu leito. A tradição judaica tinha interpretado a proibição do trabalho no sábado, como proibição de carregar peso. Jeremias protestou contra o carregar e descarregar no Sábado (Jr. 17.21,22).
* 5:9
o homem se viu curado. Não se afirma que a fé em Jesus foi exigida do homem, como ocorreu em muitos milagres de Jesus (Mt
* 5:14
coisa pior. A "coisa pior" é deixada indefinida. A razão da admoestação não é, necessariamente, que o homem tivesse ficado doente por causa de algum pecado específico. Alguns pecados podem levar Deus a juízos físicos e temporais (1Co
* 5.17-47
Jesus debate com os judeus o seu relacionamento com o Sábado e com Deus. Jesus não argumenta com seus oponentes a respeito de se eles entendem a legislação do Sábado corretamente. Seu interesse é saber se eles entendem quem Jesus é. Jesus reivindica ser Deus, indicando algumas de suas prerrogativas divinas (vs. 17-30) e mostra a base de sua reivindicação (vs. 31-47).
* 5:17
Meu Pai... e eu trabalho também. Jesus não discute com os judeus se eles estão certos em criticar o paralítico. Ele nega que os judeus possam criticar a ele mesmo, porque está apenas fazendo aquilo que o Pai faz. Os judeus entenderam o que Jesus disse e por isso o acusaram de fazer-se igual a Deus (v. 18).
* 5:18
fazendo-se igual a Deus. Jesus se apresentava como aquele que tem sobre o Sábado a mesma autoridade que tem o Autor do Sábado (Lc
* 5:19
o Filho nada pode fazer. Isto não expressa incapacidade pessoal, mas dá ênfase à completa unidade de propósito e ação na Trindade. Ver nota teológica "A Humilde Obediência de Cristo", índice.
* 5:20
e maiores obras do que estas. Há uma obra maior do que a de curar um doente. Esta obra, segundo o v.21, é ressuscitar um morto.
* 5:21
o Pai ressuscita... os mortos. Uma clara afirmação daquilo que está expresso menos claramente no Antigo Testamento. Jesus concorda com os fariseus contra os saduceus, que negam a ressurreição (Mt
* 5:23
honra. Aqui "honra" é o santo temor a Deus despertado pelo conhecimento do juízo vindouro (v. 22). O Filho, não menos do que o Pai, é Um a quem todos deverão prestar contas.
* 5:24
vida eterna. A salvação não é apenas um objeto de esperança para o futuro, mas uma presente realidade para o crente; pois aquele que crê "passou da morte para a vida" (conforme 6.47).
* 5.26
vida em si mesmo. Ver "A Auto-Existência de Deus", no Sl
* 5:29
ressurreição. Ver "Ressurreição e Glorificação", em 1Co
* 5.31-47
Jesus apresenta quatro tipos de testemunho que afirmam as suas reivindicações: O testemunho de João Batista; das próprias obras de Jesus; de Deus Pai; e o das Escrituras, especialmente Moisés.
* 5:31
o meu testemunho não é verdadeiro. O testemunho de Jesus não seria falso, mesmo que ele falasse isoladamente. Pela expressão "não é verdadeiro" Jesus quer significar que esse testemunho não seria permitido no tribunal de acordo com a lei Mosaica (Dt
* 5:36
essas que eu faço. Este é o princípio reconhecido por Nicodemos (3.2). O poder dado por Deus para operar milagres é um sinal da aprovação divina (10.25,38), ainda que nem toda obra maravilhosa seja um milagre, neste sentido (Êx
* 5:37-38
sua voz... sua palavra. Estes termos provavelmente se referem às Escrituras, que são a "voz" e a "palavra" de Deus, mas que os descrentes não receberam.
* 5:39
as Escrituras... testificam de mim. Jesus concorda que o Antigo Testamento conduz à vida eterna (cf 2Tm 3.15), revelando que esta vida está nele, o Autor da vida eterna. A busca daqueles que se recusam a encontrar Cristo nas Escrituras é fútil, porque lhes falta a iluminação do Espírito Santo (2Co
* 5:45
quem vos acusa. Moisés acusará aqueles que não crêem em Cristo, porque Moisés escreveu a respeito dele. Jesus não se refere a nenhum texto de Moisés (tais como Dt
Matthew Henry
Wesley
A festa que foi a ocasião para o retorno de Jesus a Jerusalém, não é nomeado. João simplesmente queria estabelecer uma definição para o primeiro grande conflito entre Jesus e os judeus. Na verdade, a narração da cura no tanque de Betesda parece ter tido um propósito semelhante, porque muita incerteza reúne em torno dele. A identidade, não só da festa, mas também para a piscina, a sua localização, suas propriedades de cura e a conta do anjo-tem sido um problema para os estudiosos.
O assunto é simplificado pelo reconhecimento de que a segunda metade do versículo 3 e todos versículo 4 não são encontrados nos melhores manuscritos gregos a partir do qual o nosso Inglês Novo Testamento é traduzida. No ReiTiago 5ersion esta parte diz: "Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; todo aquele que, em seguida, pela primeira vez após o perturbador da água entrou em cena foi feita toda de qualquer enfermidade que tivesse. "Quando essa parte é omitido temos a história simples e significativa de um grupo de enfermos se reuniram no que poderíamos chamar de uma fonte de água mineral, o água do que era conhecido por ter efeitos benéficos sobre certas doenças. As pessoas que visitaram a piscina esperou o movimento da água, que foi, provavelmente, o borbulhar da mola que alimentou a piscina. O milagre que João diz respeito não é um tipo de mágica, com os anjos dando poder de cura para a água, mas um milagre de cura pelo Médico Mestre como prova de sua afirmação de ser o Filho de Deus. A piscina, suas bordas revestidas com gente doente, tornou-se o cenário de um caso notável de cura por Jesus. Há pouca razão para pensar que Ele ignorou os outros, cura um homem só. Isso teria sido contrário à natureza de Jesus e as imagens prestaram dele em outros lugares, especialmente nos sinóticos. Este caso de cura, com suas conseqüências, foi suficiente para João como um fundo para o conflito que se seguiu sobre a manutenção do lugar Sabbath para a cura havia tomado no sábado.
Jesus era necessariamente crítica do judaísmo de sua época, e por esta razão Ele foi acusado de tentar destruir a fé dos pais. Ele ficou no verdadeira linha de profetas hebreus a este respeito. Amos, por exemplo, clamou: "Odeio, desprezo as vossas festas, e eu vou ter prazer em vossas assembléias solenes" (Jl
Nos dias de Jesus a jornada de um dia de sábado foi de dois mil côvados (cerca de três quintos de uma milha), e viagens mais longas constituía uma violação da lei do sábado. Muitas outras formas foram rigidamente observados, como lavagem cerimonial antes das refeições e o uso de filactérios de oração. Essas coisas podem ser observados como marcas de piedade, e a palavra de longas orações em público e à colocação de grandes somas de dinheiro no tesouro do templo deu a garantia de que um estava ganhando favor de Deus. Havia pelo menos quatro acusações que Jesus tinha para o ceremonialism da época. Primeiro, ela colocou as pessoas em cativeiro-bondage para formar e à opinião pública. Em segundo lugar, ele prejudicou, ou se desnecessário, a fé em Deus como essencial para a religião. Originalmente, a lei cerimonial, a guarda do sábado, a oferta de sacrifícios, circuncisão, eo resto, foram fornecidos como prova de fé das pessoas em Deus e como um meio de expressar a sua fidelidade a Ele. Mas quando essas coisas deixaram de ser testemunhas da fé e se tornou únicas formas de aproximação a Deus, eles perderam o seu valor. Em terceiro lugar, houve a perda de valores morais pessoais. Culto tinha deixado de fazer exigências morais sobre os adoradores. Havia pouco nele para agitar a consciência, nada a se mover de um homem para a confissão do pecado. Em quarto lugar, ceremonialism formais foi a perversão do que anteriormente tinham sido os instrumentos de adoração pura. Aquilo que estava vivo havia morrido; que havia sido doce tinha ido azedo; o que chamou os homens para Deus agora os separou Dele. E em quinto lugar, a situação mais triste de tudo é que os próprios participantes tinham assumido o amortecimento de suas formas.
Este não é o lugar para ir em um dicussion em larga escala de formalismo contra a liberdade no que se refere à guarda do sábado. João não nos deu material suficiente para trabalhar. A resposta clássica é dada no Evangelho de Marcos: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem por causa do sábado, de modo que o Filho do homem é senhor também do sábado" (Mc
O homem curado foi acusado pelos judeus de quebrar o sábado quando o encontraram carregando seu sono-mat. Ou porque ele não tinha sido um homem religioso, ou porque a sua alegria por ter sido curado o levou a ser alheio às demandas religiosas formalistas, ele atribuiu sua violação do sábado para o fato de sua cura: Aquele que me curou, esse mesmo disse -me: Toma o teu leito e anda (v. Jo
O homem que foi curado disse aos judeus que seu benfeitor era Jesus. Em seu entusiasmo ingênuo ele não percebeu que esta era uma das piores coisas que poderia fazer-publicidade não era o que Jesus precisava de entre os judeus. Ele foi muito bem conhecido por eles já; e imediatamente uma nova onda de perseguição se levantou, ainda tenta matar Jesus. Sua única resposta para eles era, Meu Pai trabalha continuamente e Eu estou trabalhando (v. Jo
Jesus foi obrigado a defender-se contra as incriminações dos judeus a respeito de sua autoridade e sua relação com Deus. Ele afirmou Sua afirmação de união com Deus, reivindicando nenhuma autoridade ou poder independente; Ele fez apenas aquilo que Ele observou o Pai fazer (v. Jo
Estas declarações são abundantes em paradoxo, mas é o paradoxo da graça, um paradoxo que é fácil viver com quando se tem "passou da morte para a vida", quando se entrega à verdade, a fim de entendê-lo, quando ele compartilha com João os segredos do amado.
Mais duas coisas devem ser ditas a fim de tornar o testemunho de Jesus a Si mesmo completo, e estes são encontrados na referência a uma ressurreição geral final, uma experiência maior do que a ressurreição de Lázaro dentre os mortos. Lazaro deve morrer outra morte física, porque ele se levantou do lado terrestre do túmulo. Aqueles que experimentam a ressurreição final nunca mais vai saber da morte física. Tanto a ressurreição de Lázaro e da ressurreição antecipada são evidências de que a vida eterna que Cristo veio para dar. Mas mais do que isso, a validade desta vida no crente será testado pela ressurreição, que irá separar os homens para a vida ou para o julgamento. Eles serão julgados com base em suas obras, sejam elas boas ou más. Nesta vida os homens são julgados em relação à sua fé em Cristo; no último dia eles serão julgados em relação ao fato de terem feito a vontade de Deus. A afirmação de Cristo de ser o Filho de Deus foi evidenciado por suas obras, que protestavam a Ele (Jo
O testemunho de Jesus para Ele trouxe a alegação de que ele foi capaz de dar a vida física e eterna, porque Ele possuía inerentemente, compartilhada com e dado pelo Pai (v. Jo
O debate entre Jesus e os judeus continuaram sobre a autoridade pela qual Ele fez o que ele estava fazendo. Ele percebeu que seu próprio testemunho não era suficiente, porque aos judeus duas ou mais testemunhas foram exigidos em cada caso. E assim Ele apresentou o Pai como uma testemunha (v. Jo
Temos de reconhecer que Jesus nunca foi desleal no que Ele espera de pessoas, nem ele condená-los por motivos insuficientes. Judaísmo não tinha poder de salvação, e Jesus tentou mostrar isso para os judeus. Ao mesmo tempo, ele tinha mostrado o caminho que o Salvador estava a tomar e continha luz suficiente por que reconhecê-Lo. A lei não podia salvar, mas ele fez e poderia condenar, quando as pessoas aceitaram como um fim em si, ou quando eles usaram para seus próprios fins.
Ainda uma outra ênfase de Jesus neste conflito de idéias é a unidade da Escritura. Se isso for verdade do Antigo Testamento-que sua ênfase central deve ser visto como Cristo-how muito mais preciso do Novo Testamento ser visto como atestando principalmente a Ele. Jesus disse sobre as Escrituras do Antigo Testamento, Estes são os que dão testemunho de mim (v. Jo
Wiersbe
Como acontece em diversos capítu-los do evangelho de João, nesse a mensagem fundamenta-se em um milagre (5:1 7-47).
- O milagre: a salvação é pela graça (5:1-16)
Esse sinal completa a série de três milagres que mostram como a pes-soa é salva. O primeiro (transfor-mação de água em vinho) mostra que a salvação se dá por intermé-dio da Palavra de Deus. O segundo (a cura do filho do oficial) demons-tra que a salvação acontece pela fé. O terceiro milagre mostra que a salvação é pela graça. Esse homem estava em um estado lastimável. Ele ficou doente por 38 anos por cau-sa de seu pecado passado (veja v. 14). Ele estava rodeado de pessoas afligidas por diversos males, e to-das elas ilustram a triste condição dos não-salvos: enfermos (fracos — Rm
No entanto, veja a graça de Deus em ação. "Betesda" (v. 2) sig-nifica "casa de graça", e para esse homem esse local tornou-se o lugar da graça. O que "graça" significa? Significa bondade para quem não a merece. Jesus viu um monte de do-entes, todavia escolheu curar ape-nas um homem! Esse homem não merecia mais que os outros, mas Deus escolheu-o. Essa é uma bela imagem da salvação e de como de-vemos nos sentir humildes ao saber que somos escolhidos "nele", pois isso não ocorre por nossos méritos, mas pela graça dele (Ef
Observe outros pontos: havia cinco pavilhões, e, na Bíblia, cinco é o número da graça; o tanque fi-cava perto da Porta das Ovelhas, o que fala de sacrifício. O Cordeiro de Deus teve de morrer a fim de que a graça do Senhor pudesse ser der-ramada sobre os pecadores. Cristo curou-o no sábado, o que compro-va que a Lei não tem relação com a cura. Não somos salvos por guar-dar a Lei. Ele salvou o homem, de-monstrando que a salvação está em Cristo. O homem queixou-se: "Não tenho ninguém" (v. 7), no entanto havia dúzias de homens lá para aju-dá-lo, mas não podiam fazer o que Jesus fez. O pecador perdido não precisa de ajuda, mas de cura.
O homem foi ao templo, pro-vavelmente, para adorar (At
A ira e a oposição dos líderes religiosos iniciaram-se quando Jesus curou no sábado. Esse conflito pio-rou e, por fim, levou à crucificação de Cristo.
- A mensagem: Cristo é igual a Deus (5:17-47)
- A tripla igualdade de Cristo com o Pai (vv. 17-23)
Os judeus perseguiram Cristo por este não cumprir a Lei, pois curar um homem no sábado era contra a tradição judaica. Na primeira parte de sua mensagem, ele mostrou-lhes que era igual ao Pai de três formas:
- Em obras (vv. 17-21). Em Gênesis 3, o sábado de descanso do Pai foi quebrado pelo pecado de Adão e Eva. Desde essa época, Deus trabalha na busca e na salvação do perdido. Cristo afirma que o Pai o ca-pacita para fazer o que faz e revela que o conhece pessoalmente. Suas obras (milagres) vêm do Pai, até mes-mo a de ressuscitar os mortos.
- Em julgamento (v. 22). Deus confiou todo julgamento ao Filho. Isso torna o Filho igual ao Pai, pois apenas Deus pode julgar um homem pelos seus pecados. Veja também o versículo 27.
- Em honra (v. 23). Nenhum mortal ousaria pedir que o adorem da forma que apenas Deus merece. A pessoa que afirma adorar a Deus, mas ignora a Cristo, é impostora.
- A tripla ressurreição (vv. 24-29)
- A ressurreição do pecador mor-to hoje (vv. 24-27). Essa é uma res-surreição espiritual (veja Ef
2: ) e acontece quando o pecador ouve a Palavra e crê. O homem que Cristo curou era realmente um morto-vivo. Ele recebeu vida nova em seu corpo quando ouviu a Palavra e creu. Cris-to tem vida em si mesmo, pois ele é "a vida" (14:1-49
6) e, por isso, pode dar vida aos outros. - A ressurreição da vida (vv. 28-29a). Essa é a ressurreição futura do crente descrita em 1 Tessaloni- Cl
4: e 1Co13-51 15: .51-46 - A ressurreição da conde-nação (v. 29b). Ela acontece pouco antes de Deus fazer o novo céu e a nova terra. Ap
20: descreve essa ressurreição. Todos os que rejeitarem a Cristo serão julga-dos para verem qual o grau de pu-nição que receberão no inferno, e não se irão para o céu. Chama-se o inferno de "a segunda morte", a separação de Deus. Nenhum cristão jamais ficará diante do trono branco de julgamento (Jo11-66 5: ).24 - O triplo testemunho da divindade de Cristo (vv. 30-47)
- João Batista (vv. 30-35). As pes-soas ouviram João Batista e até se regozijaram com seu ministério, mas o rejeitaram e à sua mensagem. Veja como João apontou Cristo para as pessoas em 1:15-34 e 3:27-36.
- As obras de Cristo (v. 36). Até Nicodemos admitiu que os mi-lagres de Cristo provavam que ele vinha de Deus (3:2).
- O Pai na Palavra (vv. 37-47). As Escrituras do Antigo Testamento são o testemunho do Pai a respeito de seu Filho. Os judeus estudavam as Escrituras, pois pensavam que isso os salvaria. Eles, porém, liam a Palavra com olhos espiritualmente cegos. Moisés escreveu a respeito de Cristo e os acusou no julgamen-to. Eles rejeitaram a Palavra (v. 38), não vieram a ele (v. 40), não ama-ram a Deus (v. 42), não o recebe-ram (v. 43), buscaram a glória dos homens, não a que vem de Deus (v. 44), e não escutaram sua Palavra (v. 47). Não é de espantar que não con-seguissem crer e ser salvos!
Russell Shedd
1) Jesus viu o paralítico - iniciativa divina (conforme 1Jo
3) Jesus indagou e mandou (6,
7) -cooperação e motivação divinas,
5.9 Imediatamente. A cura foi total e sem demora. No sentido mais amplo do milagre, a época de espera passou com a vinda do Salvador ao mundo. Ele inaugura a nova era da ressurreição (25). Sua salvação está ao alcance de todos em todo lugar.
5.10 Não te é lícito... Êx
5.14 Não peques mais... Jesus revela. que o paralítico sofria em conseqüência do pecado, mas não que toda doença seria tal. Coisa pior. Trata do julgamento final ou a segunda morte (Ap
5.16 Fazia... no sábado. Nos outros evangelhos os atos de misericórdia justificam a quebra da lei do sábado. No Evangelho de João Jesus trabalha no sábado porque Ele é igual a Deus (17s).
5.17 Os judeus entenderam que o Criador não podia abandonar Sua criação todos os sétimos dias! O Filho compartilha com o Pai a obrigação de atuar no sábado do mesmo modo; dessarte Jesus reivindicava sua deidade
5.19 Nada pode fazer. Não por falta de poder, mas apenas vontade. A união entre Cristo e o Pai não permitia que Ele agisse independentemente.
5.20 Maiores obras. O v. 21 explica que são as obras de ressuscitar e dar vida aos mortos espirituais e físicos (cf.Mt
5.23 Todos honrem o Filho. Conforme Fp
5.26 Vida em si, isto é, vida divina que pode ser compartilhada com os mortos tanto espiritual como fisicamente.
5.2 É o Filho do Homem. Conforme Sl
5.28,29 Sairão. Fala da ressurreição que se dará na Segunda Vinda. Ressurreição do vida, veja Ap
5.30 Nada posso fazer. Conforme v. 19n. O crente depende igualmente de Cristo (15.5).
5.31 De mim mesmo. Palavras sem a necessária confirmação de santidade e poder não convencem. Os judeus baseados nos seus preconceitos atribuíram maldade a Jesus. Ele, defendendo suas reivindicações messiânicas, apela para a regra bíblica que exigia duas testemunhas (Nu 35:30; Dt
5:32-35 Estes vv. tratam do testemunho de João Batista e da própria vida de Cristo que revela a Deus juntamente com Seus sinais (10.25; 14.11).
5:36-38 O testemunho de Deus Pai foi maior, sendo concedido por palavras (Mt
5:45-47 Sendo que Moisés escreveu acerca da missão e pessoa de Cristo (Lc
NVI F. F. Bruce
2) O paralítico de Betesda (5:1-47)
Há aqui algumas semelhanças com a cura
registrada nos Sinópticos (conforme Mc
v. 2. Betesda: Tanto a evidência de manuscritos para o nome quanto seu significado exato são incertos. “Betzata” tem boa base (ou talvez “Bezata”), sendo conhecida de Josefo. Por outro lado, muitos estudiosos ainda preferem a leitura “Betesda” (lit. “casa de misericórdia”), possivelmente em virtude de sua adequabilidade como um lugar em que Jesus realizou um milagre. Beth-‘eshda (“casa do derramamento”), preferido por Calvino, parece ser confirmado pelo rolo de cobre da caverna 3 de Cunrã [v. 3b e 4 são corretamente omitidos no texto em algumas versões. Eles, sem dúvida, são acréscimos posteriores à história e não têm forte apoio nos manuscritos. Eles, provavelmente, preservam uma tradição que explicava o movimento da água. A narrativa tem ótima fluência sem eles],
v. 6. Você quer ser curado?: Não é uma pergunta superficial. Parece que o nosso Senhor se dirigiu ao caso mais necessitado ali e, de forma apropriada, tentou evocar alguma fé e confiança desse homem. v. 7. quando a água é agitada: O fenômeno é interpretado nos versículos omitidos em algumas versões como uma intervenção angelical. Westcott comenta: “As propriedades de cura do tanque podem ter sido devidas aos elementos minerais”. Escavações no tanque de Sta. Ana revelaram cinco pórticos (conforme NBD, p. 143-4). v. 9. num sábado: Numa afirmação sucinta, o evangelista prepara o discurso que segue agora. v. 10. não lhe é permitido carregar a maca: Os judeus tratam tudo que vêem em termos da lei. Os escritos rabínicos traziam regras detalhadas quanto à remoção e transporte de móveis no sábado. Uma cama não podia ser carregada, embora carregar um paciente numa cama fosse permitido, v. 13. 0 homem [...] não tinha idéia de quem era ele: Isso parece estranho para nós, mas a mente oriental aprendia a aceitar o sobrenatural, muitas vezes se esquecendo de se incomodar com o meio que tinha servido para a sua realização. De qualquer maneira, Jesus havia desaparecido para evitar a curiosidade da multidão,
v. 14. Não volte a pecar. Isso sugere que Jesus via alguma conexão, por indireta que fosse, entre esse caso de sofrimento e algum pecado de que o homem era culpado (conforme 9.23). O perdão não foi mencionado, embora a expressão Não volte a pecar sugira que o pecado até então na vida do homem estava perdoado, v. 17. Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando-. O restante do discurso decorre dessa afirmação. Deus descansou no sétimo dia, de acordo com as Escrituras (conforme Gn
v. 20. obras ainda maiores do que estas: I.e., maiores do que a cura desse paralítico. Essas vão compelir a atenção dos judeus, e.g., a ressurreição de Lázaro (conforme 11.45). v. 21. da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos: A maioria dos judeus acreditava que a ressurreição de mortos estava reservada para uma época vindoura (conforme Ez
v. 25. está chegando a hora, e já chegou: Conforme 4.23. Os mortos aqui são os espiritualmente mortos. O Filho do homem já os despertou por sua palavra. Que os que ouvirem viverão, está fundamentado na expectativa do AT (conforme Is
v. 31. O dito de Jesus aqui talvez pareça contradizer o que ele diz mais tarde (conforme 8.13,14). Mas não há contradição. Aqui, ele está se referindo às declarações que ele talvez tenha feito como auto-afirmação. Mas o seu testemunho está em harmonia com o do Pai, de modo que ele confia no Pai (conforme v. 32). v. 34. mas menciono isso para que vocês sejam salvos: Tão grande é a preocupação de Jesus pelos judeus que ele chama a atenção deles para a obra de João Batista, se isso os conduzir a Ele. v. 35. João era uma candeia que queimava e irradiava a luz (gr. lychnos): O testemunho de João, na melhor das hipóteses, era secundário (conforme 1.8,33; 8.14). Ele deu testemunho como uma candeia por meio da qual brilhou a verdadeira luz na medida do azeite que lhe foi confiado, e durante certo tempo vocês quiseram alegrar-se com a sua luz: O fervor religioso, talvez, conduziu muitos judeus a se interessarem pela pregação de João, visto que se ocupava da proclamação do reino. v. 37. o Pai [...] ele mesmo testemunhou a meu respeito-. Isso, presumivelmente, se refere ao batismo de Jesus. Eles não ouviram a sua voz (conforme Mc
v. 39. Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras: O verbo pode ser ou imperativo ou indicativo. A segunda opção dá o melhor sentido. Os judeus criam que as Escrituras geravam vida, mas eles não a compreenderam como um testemunho de Cristo (conforme v. 21; Lc
Moody
H. A Auto-defesa de Jesus. Jo
O discurso abaixo trata da autoridade de Jesus, a qual ele estabelece em seu relacionamento especial com o Pai.
31-40. Nesta passagem o tema predominante é o testemunho. Se Jesus desse testemunho de si mesmo, Ele diz, isoladamente ao testemunho do Pai, seria falto porque incompleto e sem garantia. Ele não esperaria ser aceito pelos judeus. Mas o seu testemunho realmente não é desse tipo (cons. Jo
Mas a palavra de João, reconhecida por Jesus, tinha a intenção de ajudar aquelas pessoas a serem salvas, Jesus caracteriza João aqui como a lâmpada que ardia e alumiava. Ardendo, ele gradualmente se desvaneceu (Jo
Como parte da testemunha mais importante, nosso Senhor inclui o testemunho do Pai contido nas Escrituras (Jo
Examinais tanto pode ser indicativo como imperativo, neste exemplo, mas o sentido da passagem favorece o indicativo. Os judeus tinham o hábito de examinar as Escrituras porque reconheciam que elas continham o segredo da vida eterna. Conhecimento da Lei era o alvo da piedade judia; assim, a Palavra escrita tendia a se tornar um fim em si mesma. Mas as Escrituras testificam de uma pessoa! A tragédia era que aquela mesma Pessoa estava agora presente, e os homens religiosos não vinham a ela buscar a vida que buscaram em vão na letra da Palavra (v. Jo
Francis Davidson
Jesus dirigiu-se ao tanque junto à porta das ovelhas. A palavra "porta" é omitida no original grego. O tanque se chamava Betesda, que significa "casa de misericórdia". O nome se explica em os pórticos serem construídos como abrigo para os aleijados. Note-se a forma do nome "Betsaida". A forma exata é incerta. Alguns comentaristas sugerem "Bethsatha", que significa "casa de olivas", situado ao norte do templo. A interpretação do nome Betsaida como "casa de pesca" é inaceitável. A fonte intermitente era considerada de valor curativo. Esperando que... doença que tivesse (3-4). Este fragmento é omitido nos melhores manuscritos e pode ser uma interpolação acrescentada a fim de explicar o vers. 7. Por outro lado, é bem possível que o trecho fez parte do texto original, e foi omitido "para não dar apoio às práticas pagãs, muito em voga, celebradas em poços sagrados" (Hoskyns, The Fourth Gospel). Agitada a água (4), resultado de atividade angélica. Não negamos que existem poderes invisíveis que podem operar milagres da cura, embora inexplicavelmente.
Jesus escolhe um homem que há muito tempo espera perto da água (5-6). É aleijado em conseqüência de uma moléstia incurável, e seu caso já se tornou desesperado. Jesus, vendo que o homem vem aguardando a sua oportunidade por longos anos, toma a iniciativa e pergunta-lhe: Queres ficar são? (6). O paralítico está tão acostumado ao seu estado que não sente mais o desejo de recuperar as suas faculdades (7). A pergunta de Jesus o desperta da sua apatia, dando-lhe ânimo e expectação. A realidade e perfeição do milagre se evidenciam na obediência imediata do homem (9).
2. O ANTAGONISMO DOS JUDEUS (Jo
O Senhor Jesus se justifica nos termos da Sua relação filial ao Pai: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também, Deus é incansável no seu trabalho contínuo em favor dos homens. "O sábado nunca impediu a obra de Deus, também não deve interromper a do Filho" (Plummer). O Filho reivindica sua cooperação com o Pai, e sua obra se coaduna com a do Pai. A atividade restauradora de Jesus no sábado não violou a lei, sendo antes o cumprimento espiritual da sua verdadeira finalidade. Os judeus compreendem que Jesus reivindica para si uma relação única com o Pai, relação esta que admite uma unidade de ser e de agir que não é menos que igual com Deus, o que representava para os judeus a blasfêmia mais audaciosa (18).
3. A FILIAÇÃO DIVINA DE JESUS CRISTO (Jo
No exercício destas prerrogativas, o Filho é a máxima revelação do Pai, que quer que todos, finalmente, honrem ao Filho. Quem rejeita o Filho, desonra o próprio Deus Pai (23). Ver o desenvolvimento no vers. 24. A aceitação da palavra de Cristo, e fé no Pai que o enviou, são condições necessárias para a vida eterna, contemplada aqui, não apenas como bem futuro, mas como possessão atual. Não entrará em condenação (ARC; 24); Não entra em juízo (ARA, 24). A frase não nega o juízo vindouro, no sentido escatológico, mas para o crente na palavra de Cristo, não há mais tal juízo. O vers. 25 refere aos espiritualmente mortos, que ouvirão a voz de Cristo, e viverão. Deus o Pai, Autor da vida, concedeu ao Filho ter vida em si mesmo (26). Ora, este atributo foi transferido ao Cristo histórico, a quem foi outorgada autoridade para exercer juízo, porque é o Filho do homem (27). Cristo como Filho do homem é Juiz do homem. A expressão "filho do homem" alude, provavelmente, a Sua humanidade, enfatizando a Sua encarnação. Há uma possível referência messiânica no título. O tema é desenvolvido nos vers. 28-29 que têm em mira a consumação final. O teor geral é positivamente escatológico. Haverá um juízo final, para separar os bons dos maus (29).
4. QUATRO TESTEMUNHAS DA DIVINDADE DE JESUS (Jo
As vindicações de Jesus não repousam exclusivamente no Seu próprio testemunho. Sua autoridade revela autenticidade através da íntima relação com o Pai, e desta maneira Seu testemunho se fundamenta no do Pai. Outro é o que testifica a meu respeito (32); este Outro é Deus. Os judeus exigiram evidências externas da Sua autoridade. Agora, Jesus desce do nível sublime onde cita autoridades celestiais para lhes apresentar testemunhos terrestres, que talvez possam convencê-los (34). João lhe deu testemunho, como de "uma lâmpada que ardia e alumiava" (35), e os judeus se regozijavam naquele testemunho à verdade. João não era "luz auto-suficiente (Jo
Eu tenho maior testemunho (36). Aqui Jesus indica como testemunho as obras de poder que Deus permitiu que praticasse. Serviram como evidência e confirmação da presença e poder do Seu Pai. Chama atenção também ao testemunho duradouro e contínuo que Deus deu sobre Ele nas Escrituras do Velho Testamento. Porém, os judeus estavam cegos perante a glória divina, e surdos quanto à sua chamada. Eram escravos à letra da lei, e não podiam apreciar o sentido espiritual das Escrituras. Prova suficiente disto se vê na sua falta de fé no Messias (38). Examinais as Escrituras (39). Estudaram as Escrituras, pensando que a obediência mecânica aos preceitos da lei lhes daria o galardão da vida eterna. Não estavam errados em estudar as Escrituras na esperança de encontrar a vida eterna, mas sua interpretação delas estava totalmente errada, e não podiam encontrar o Cristo, que é o centro das Escrituras. Contudo não quereis vir a mim para terdes vida (40). Somente Jesus podia dar-lhes a vida, mas eles o rejeitaram. Jesus acusa os judeus de incredulidade. Recusa sua acusação de egoísmo, aplicando a mesma acusação a eles (41-42). Não recebe, como os judeus, a adulação e a glória dos homens. A causa de toda a incredulidade e antipatia neles é a falta do amor de Deus nos seus corações. Os judeus estavam diapostos a atender às pretensões arrogantes de falsos profetas, porém rejeitam Aquele vindo da parte de Deus o Pai (43). Não é de admirar pois que eles não queriam recebê-Lo, uma vez que não deram devido valor à aprovação divina. Jesus mesmo não os acusa, um deles os acusará. Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança (45). Eles pensavam de Moisés como seu defensor e mediador, mas Moisés se tornaria seu acusador em conseqüência da sua deslealdade à mensagem básica da dispensação mosaica, que apontava para o Cristo. Se tivessem de fato percebido o sentido real da lei de Moisés, ter-lhe-iam dado guarida (46). Se não conseguiram compreender os ensinos de Moisés, como podiam jamais aceitar a mensagem de Jesus Cristo? (47).
John MacArthur
14. O Perseguido Jesus (João
Depois destas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, tendo cinco pórticos. Nestes jazia uma multidão de pessoas que se achavam enfermos, cegos, coxos, e murcha, [esperando o movimento das águas; pois um anjo do Senhor desceu em certo tempo o tanque, e agitava a água; quem quer que, em seguida, em primeiro lugar, após o acirramento da água, entrou em cena foi bem feito a partir de qualquer doença com a qual ele estava aflito.] Um homem estava lá, que estava doente há 38 anos. Quando Jesus viu deitado, e sabia que ele já tinha sido um longo tempo nessa condição, Ele lhe disse: "Você quer ser curado?" O enfermo respondeu-lhe: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada, mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim." Jesus disse-lhe: "Levanta-te, toma o teu leito e anda". Imediatamente, o homem tornou-se bem, e pegou seu pallet e começou a andar. Agora era o sábado no mesmo dia. Então os judeus estavam dizendo ao homem que tinha sido curado: "Hoje é sábado, e não é permitido para você levar seu pallet." Mas ele respondeu-lhes: "Aquele que me fez bem foi o único que me disse: 'Toma o teu leito e anda." Eles lhe perguntaram: "Quem é o homem que te disse: Marque o teu leito e anda' ? " Mas o homem que fora curado não sabia quem era, porque Jesus se escapuliu enquanto havia uma multidão naquele lugar. Mais tarde Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: "Eis que já estás curado; não peques mais, para que nada pior acontece com você." O homem foi embora, e disse aos judeus que Jesus era o que o havia curado. Por esta razão os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. (5: 1-16)
O ministério terreno do Senhor Jesus Cristo criou uma sensação sem precedentes em Israel. Por três anos e meio, ele realizou obras miraculosas diferente de tudo já visto antes (Jo
O Senhor também ensinou a respeito do reino de Deus com ousadia, confiança e autoridade. Ao contrário dos escribas, que citou principalmente outras autoridades humanas, Jesus falou com o poder divino do Filho de Deus (conforme Mt
Entusiasmado com Seus milagres surpreendentes e poderosa pregação, as pessoas correram para Jesus. Mt
Como crônicas de Seu ministério, os evangelhos gravar a crescente onda de oposição que Jesus enfrentou (por exemplo, Mateus
Os capítulos
O surto de hostilidade para com Cristo foi desencadeado por um incidente em uma piscina em Jerusalém conhecido como Bethesda. Purificação do templo de Jesus havia agitado antagonismo (2: 13-22), que só cresceu como Seu ministério ganhou popularidade (4: 1-3). Sua rejeição dos judeus hipócritas e Sua violação dos regulamentos judaicos tradicionais relativas ao sábado atiçou as chamas do ressentimento para a oposição aberta.
A passagem pode ser dividida em duas partes: o milagre realizado, eo Mestre perseguidos.
O milagre
Depois destas coisas, havia uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, tendo cinco pórticos. Nestes jazia uma multidão de pessoas que se achavam enfermos, cegos, coxos, e murcha, [esperando o movimento das águas; pois um anjo do Senhor desceu em certo tempo o tanque, e agitava a água; quem quer que, em seguida, em primeiro lugar, após o acirramento da água, entrou em cena foi bem feito a partir de qualquer doença com a qual ele estava aflito.] Um homem estava lá, que estava doente há 38 anos. Quando Jesus viu deitado, e sabia que ele já tinha sido um longo tempo nessa condição, Ele lhe disse: "Você quer ser curado?" O enfermo respondeu-lhe: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada, mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim." Jesus disse-lhe: "Levanta-te, toma o teu leito e anda". Imediatamente, o homem tornou-se bem, e pegou seu pallet e começou a andar. (5: 1-9a)
A frase , depois destas coisas , indica que este incidente ocorreu em um tempo indeterminado após o ministério de Cristo na Galiléia tinha terminado. João gravou apenas um evento a partir desse período, a cura do filho do oficial do rei (4: 43-54), mas os Evangelhos Sinópticos relacionar muito mais eventos (por exemplo, a rejeição de Jesus de Nazaré [Lucas
João refere-se a uma festa dos judeus seis vezes em seu evangelho (conforme 2:13
Para os leitores que não estavam familiarizados com a cidade, João explicou que existe em Jerusalém pela porta das ovelhas, um tanque que é chamado em hebraico Betesda, tendo cinco pórticos(Porches). Alguns vêem o uso do verbo no tempo presente do apóstolo é uma prova de que João escreveu seu evangelho, antes da destruição de Jerusalém em 70 dC O uso do tempo presente, no entanto, não é evidência conclusiva para uma data próxima da escrita. A piscina, evidentemente, escapou da destruição, quando os romanos saquearam Jerusalém, uma vez que um peregrino do século IV para a cidade relataram ter visto isso. Assim, ele ainda teria sido a existência, mesmo que João escreveu após o anúncio 70. João foi provavelmente escrito aqui no "presente histórico", usando um verbo no tempo presente para se referir a um acontecimento passado; fazê-lo teria sido coerente com o seu estilo de escrita em outra parte (conforme 4: 5, 7; 11:38; 12:22; 13
O NASB coloca em itálico a palavra portão desde o substantivo modificado pelo adjetivo probatikos ("de ou pertencente a ovelha " ) não é expressa no texto. A referência é mais provável que a porta das ovelhas mencionado em Ne
Os primeiros e mais confiáveis manuscritos gregos omitir a última frase do versículo 3 e todos verso 4. Outros incluem a passagem, mas marcá-la como falsa. Apesar de sua brevidade, a seção omitida contém mais de meia dúzia de palavras ou expressões estrangeiras aos escritos de João-incluindo três não foi encontrado em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Esses fatos, juntamente com a ausência de qualquer menção específica de anjos no resto da passagem, indicam que a seção não fazia parte da conta original de João. Nos anos depois de João escreveu seu evangelho, escribas, aparentemente, acrescentou este material como uma nota marginal de apresentar a explicação popular para a agitação da água (v. 7). (A igreja pai cedo Tertuliano referiu-se à superstição do anjo de agitação da água no final do segundo e início do século terceiro.) Manuscritos mais tarde incorporada ao escriba glosas no próprio texto.
Entre os que estavam reunidos na piscina esperando por um milagre era um homem que estava doente há 38 anos. A natureza exata de sua doença não é indicado, mas ele era ou paralisados ou fracos demais para se mover livremente por conta própria. Tendo sido incuravelmente doente por quase quatro décadas, este homem desde Jesus com uma oportunidade para mostrar o seu poder divino.
Jesus, vendo este homem deitado perto da piscina, sabia (sobrenatural) que já tinha sido um longo tempo nessa condição, e disse-lhe: "Queres ficar são?" A pergunta do Senhor parece estranho;obviamente, o homem queria ser curado, ou ele não teria sido na piscina em primeiro lugar. Mas Jesus nunca envolvido em irreverente, conversa ociosa. Sua pergunta serve a vários propósitos: ele garantiu toda a atenção do homem, com foco em sua necessidade, ofereceu-lhe a cura, e comunicou-lhe a profundidade do amor ea solicitude de Cristo.
Mas o homem não conseguiu captar o peso da oferta de Jesus. Em vez de pedir a Jesus para a cura, o homem respondeu expressando sua crença nos poderes de cura para a piscina. Assim, o homem enfermo respondeu-Lhe: "Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é agitada, mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim." Ou não acreditava que um anjo agitou o água (conforme a discussão de vv 3. b, 4 acima), ele acreditava que quando a água foi agitada (talvez por uma onda da fonte), apenas a primeira pessoa na piscina seria curada. Desde que ele não podia se mover rápido o suficiente por conta própria, e não tinha ninguém para ajudá-lo, ele nunca conseguiu chegar lá primeiro.
A possibilidade de que Jesus poderia curá-lo nunca entrou em sua mente; na verdade, ele nem sabia quem era Jesus (v. 13). Sua única preocupação era encontrar uma maneira de ser o primeiro a entrar no tanque quando a água começou a mexer. Talvez ele tenha pensado que Jesus poderia ajudá-lo, esperando lá com ele e levando-o para a água quando o tempo estava certo. Mas ele certamente nunca considerou que, em um momento, Jesus poderia milagrosamente fazê-lo completamente bem. Não há dúvida de anos não para torná-lo primeiro na água o deixou amargurado e sem esperança. Assim, "v. 7 lê menos como uma resposta apt e sutil à pergunta de Jesus do que como os resmungos crotchety de um homem muito perspicaz de idade e não quem pensa que ele está respondendo a uma pergunta estúpida" (DA Carson, O Evangelho Segundo João , A Coluna New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 243). Como muitas pessoas, suas expectativas de que Jesus podia fazer por ele foram limitados ao que ele acreditava que era possível.
Mas Jesus deu o homem aleijado muito mais do que ele jamais poderia ter esperado, ordenando-lhe com autoridade, "Levanta-te, pega na tua pallet e anda" (conforme Mc
Um dos mais cruéis mentiras de "curandeiros" contemporâneos é que as pessoas que não cicatrizam são culpados de incredulidade pecaminosa, a falta de fé, ou uma "confissão negativa". Em contraste, aqueles a quem Jesus curou nem sempre fé manifestas antecipAdãoente (conforme Mt
Este incidente ilustra perfeitamente a graça soberana de Deus em ação (conforme v. 21). Fora de todas as pessoas doentes na piscina, Jesus escolheu para curar esse homem. Não havia nada sobre ele que o fez mais merecedor do que os outros, nem ele procurar Jesus; Jesus aproximou-se dele. O Senhor não escolheu-o porque previu que ele tinha a fé para acreditar em uma cura; ele nunca fez crença expressa de que Jesus poderia curá-lo. Por isso, é na salvação. Fora da multidão espiritualmente mortos da raça caída de Adão, Deus escolheu e redimiu o seu eleito, não por causa de qualquer coisa que eles fizeram para merecê-lo, ou por causa de sua fé prevista, mas por causa de sua escolha soberana (6:37; Rm 8.: 29-30; Rm
O Mestre Perseguidos
Agora era o sábado no mesmo dia. Então os judeus estavam dizendo ao homem que tinha sido curado: "Hoje é sábado, e não é permitido para você levar seu pallet." Mas ele respondeu-lhes: "Aquele que me fez bem foi o único que me disse: Marque o teu leito e anda." "Eles lhe perguntaram:" Quem é o homem que te disse: Marque o teu leito e anda? " Mas o homem que fora curado não sabia quem era, porque Jesus se escapuliu enquanto havia uma multidão naquele lugar. Mais tarde Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: "Eis que já estás curado; não peques mais, para que nada pior acontece com você." O homem foi embora, e disse aos judeus que Jesus era o que o havia curado. Por esta razão os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. (5: 9b-16)
Nota aparentemente incidental de João de que a cura ocorreu no sábado , na realidade, é a chave para este incidente. Ele prepara o terreno para a hostilidade aberta que as autoridades judaicas que se manifesta em direção a Cristo. A fúria de sua oposição, alimentada neste piscina, só agravaria durante todo o restante do Seu ministério terreno, finalmente culminando em sua morte.
Recusa de Jesus para observar o sábado regulamentos legalistas e artificiais de tradição rabínica era um grande ponto de discórdia entre Ele e instituição religiosa de Israel (conforme Mateus
O Antigo Testamento proibido trabalhar no sábado (Ex
No entanto, foi por sua violação da lei rabínica (mas não bíblica) que os judeus (as autoridades religiosas) confrontou o homem que estava curada. "Hoje é sábado", eles declararam a ele, indignado, "e não é admissível para você levar seu pallet." Em vez de regozijo que estava curado, eles castigou-o para quebrar suas regras triviais. Eles estavam muito mais preocupados com os regulamentos legalistas do que com a do homem bem-estar (conforme Mt
Travado no ato de violar regulamentos tradicionais de sábado, o homem tentou se defender, deslocando a responsabilidade de Jesus. Ele respondeu: "Aquele que me fez bem foi o único que me disse: Marque o teu leito e anda." O medo das autoridades é um contraste marcante com o ex-cego em João 9, que corajosamente confrontou-os (Jo
Para não ser adiadas, as autoridades imediatamente lhe perguntou: "Quem é o homem que te disse: 'Toma o teu leito e anda?" O que o homem, eles exigiram, teria a audácia de chamar para tal violação Sabbath e ostentar a autoridade dos rabinos? Quem se atreveria a violar as "tradições dos anciãos" (Mc
Para sua decepção, o homem que fora curado não sabia quem era quem lhe tinha ordenado. O desconhecido se aproximou dele, o curou, e saiu sem dar-lhe o seu nome. Nem poderia o homem apontá-lo às autoridades, porque Jesus se escapuliu enquanto havia uma multidão naquele lugar (conforme 08:59; 10:39; 12:36). Mas Jesus não abandonou este homem. Mais tarde, ele encontrou-o no templo e disse-lhe: "Eis que já estás curado; não peques mais, para que nada pior acontece com você." séria advertência de Nosso Senhor reflete uma importante verdade bíblica. Embora a Escritura é clara que a doença não é sempre um resultado imediato do pecado pessoal (9: 1-3), mas também ensina que algumas doenças estão diretamente relacionadas ao deliberar desobediência. Por exemplo, após cometer adultério e assassinato, Davi gritou: "Quando fiquei em silêncio sobre o meu pecado, meu corpo definhava por eu gemer durante todo o dia para dia e de noite a tua mão pesava sobre mim;. Minha vitalidade foi drenada como com a febre calor do verão "(Sl
Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome honrado e impressionante, o Senhor, teu Deus, então o Senhor vai trazer pragas extraordinárias sobre você e seus descendentes, mesmo grave e duradoura pragas e doenças miseráveis e crónicas. Ele vai trazer de volta em você todos os males do Egito de que você estava com medo, e eles vão se unir a você. Também toda enfermidade e toda praga que, não está escrito no livro desta lei, o Senhor vai trazer em você até que sejas destruído. (Dt
Mesmo na era da igreja, Paulo escreveu aos Coríntios: "Por esta razão [por causa do seu pecado] há entre vós muitos fracos e doentes, e uma série de sono [morreram]" (1Co
O entendimento mais natural de advertência do Senhor, então, é que a doença do homem foi o resultado do pecado pessoal específico de sua parte. Se o homem insistiu em pecado não arrependido, Jesus advertiu, ele iria sofrer um destino infinitamente pior do que 38 anos de uma doença, ou seja, a punição eterna debilitante no inferno.
A resposta do homem sugere que ele deixou de acatar a advertência de Jesus, uma vez que ele prontamente foi embora, e disse aos judeus que Jesus era o que o havia curado. É surpreendente que ele aceitaria essa cura depois de quase quatro décadas de um sofrimento terrível e em seguida, se afastar de Jesus e mostrar a sua lealdade para com os judeus, que o odiava. Isso tem que ser um dos grandes atos de ingratidão e incredulidade obstinada nas Escrituras. Ele não tinha a intenção de louvar ou adorar a Jesus para curá-lo. Desde os judeus já haviam manifestado hostilidade aberta em direção a Jesus (vv. 10-12), que teria sido incrivelmente ingênuo pensar que eles agora reagir positivamente. Ele ajudou ainda mais a sua hostilidade ao identificar Jesus. O mais provável, as ações do homem eram mais uma tentativa de defender-se por quebrar o sábado regulamentos; agora ele poderia responder à pergunta do versículo 12 das autoridades nomeando Jesus (conforme a discussão de vv. 11-13 acima).
Os judeus também ignorou o milagre, como sempre faziam, de modo que o resultado era previsível: os judeus eram continuamente (como o tempo do verbo deixa claro) perseguir Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Não só ele foi culpado (em suas mentes) de violar o sábado Si mesmo, mas ainda pior, ele havia incitado outro para fazê-lo. Assim começou a sua oposição aberta para Jesus-perseguição que acabaria por resultar na sua morte.
A sorte estava lançada. Jesus não só tinha confrontado legalismo judaico na sua essência, ao ignorar as suas regras de sábado, mas também tinha desafiou-os com sua verdadeira identidade como o Filho de Deus, em quem "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl
Mas Ele respondeu-lhes: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Portanto, Jesus respondeu, e foi dizendo-lhes: «Em verdade, em verdade eu vos digo, o Filho nada pode fazer de si mesmo, a menos que seja algo que Ele vê o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, essas coisas o Filho também faz como forma Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que ele mesmo faz;. e que o Pai lhe mostrará maiores obras do que estas, de modo que você vai se maravilhar Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida. , mesmo assim também o Filho dá vida a quem Ele quer. Por nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho, para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. " (5: 17-24)
Ao longo dos séculos, os estudiosos e os céticos têm dado muitas respostas diferentes à pergunta: "Quem é Jesus Cristo?" Sua vida é o mais influente já viveu, e seu impacto continua a escalar. Ainda assim, a verdadeira identidade de Jesus ainda é muito debatido pelos historiadores modernos e teólogos. Opiniões Inúmeros têm aparecido como incrédulos têm tentado explicar a verdade sobre ele.
Os líderes judeus da época de Jesus, motivados por seu próprio ciúme amargo, acusaram de ser um samaritano (08:48), que foi-endemoninhado (07:20; 08:52), insano (10:20), e de nascimento ilegítimo (08:41). Embora eles não podiam negar o poder surpreendente de Jesus, eles minimizaram o fato como sendo de origem satânica (Mt
Os céticos teológicas e liberais dos séculos 18 e XIX, tinham a intenção de negar a divindade de Jesus. Eles viram como o professor moral estritamente humana por excelência, nos quais a centelha divina inerente a todas as pessoas queimadas com mais intensidade. Em suas mentes, vida sacrificial de Jesus desde a humanidade com um modelo que todos devem seguir, mas não com um meio pelo qual os homens poderiam ser salvos. Assim, ele foi "um exemplo para a fé, e não o objeto da fé" (J. Gresham Machen, Cristianismo e Liberalismo [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 85).
Para os existencialistas do século XX, como o altamente influente Rudolf Bultmann, o Jesus da história, mas tudo foi incognoscível. Isso não me incomoda Bultmann, no entanto, uma vez que ele acreditava que o "Cristo da fé" inventado pela igreja ainda poderia fornecer a base para uma verdadeira experiência religiosa. Teólogos neo-ortodoxa, como Karl Barth, não estavam dispostos a ignorar tão completamente o significado factual da vida de Jesus ou a Sua divindade. No entanto, eles não estavam dispostos a aceitar e acreditar que o registro bíblico de Cristo em um sentido verdadeiramente histórico.
Outras concepções de gama Jesus do revolucionário sociopolítica cruzada da teologia da libertação, para o sábio judeu cínica do Seminário Jesus, para o herói da contracultura dos musicais de rock Godspelle Jesus Cristo Superstar. Mas todos esses pontos de vista fantasiosas e blasfemas estão longe da Deus-homem revelado nas Sagradas Escrituras. Eles dizem mais sobre as imaginações incredulidade e pervertidos obstinados das pessoas que os criaram do que sobre a verdadeira identidade de Jesus.
Ironicamente, em todo o debate sobre Ele, própria auto-testemunho de Jesus é raramente considerado razoável. Será que ele, como o cristianismo histórico sempre manteve, a pretensão de ser Deus encarnado em carne humana? Ou, como argumentam os céticos, fizeram os seus seguidores mais tarde inventar essas alegações e atribuí-los a Ele? Tudo isso bolsa pseudo descrente ignora o relato bíblico da Sua vida e ministério, o que não deixa dúvida legítima sobre quem Jesus declarou-se, e quem Ele era.
Jesus falava freqüentemente de Sua única origem, do além, de ter preexistido no céu antes de vir a este mundo. Para os judeus hostis Ele declarou: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo" (8:23). "O que, então," Ele perguntou: "se você vir o Filho do Homem subir para onde estava antes?" (6:62). Em Sua oração sacerdotal, Jesus falou da glória que Ele tinha com o Pai antes que o mundo existisse (17: 5). Em Jo
Jesus assumiu as prerrogativas da divindade. Ele alegou ter controle sobre destinos eternos das pessoas (8.24; conforme Lucas
Jesus também chamou os anjos de Deus (Gn
Descrição favorita do Senhor de Si mesmo era "Filho do Homem" (conforme Mt
Os judeus se viram coletivamente como filhos de Deus pela criação. Jesus, no entanto, afirmou ser o Filho de Deus por natureza. "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai", Jesus afirmou, "e ninguém conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt
As autoridades judaicas hostis entendeu claramente que o uso do título Filho de Deus de Jesus era uma reivindicação de divindade. Caso contrário, eles não teriam acusaram de blasfêmia (conforme 10,36). Na verdade, ele era "pretensão de ser o Filho de Deus que levou os judeus a exigir sua morte:" Os judeus responderam [Pilatos], 'Jesus Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez fora para ser o Filho de Deus "(19: 7). Mesmo quando Ele estava na cruz, alguns zombavam dele, zombando: "Ele confia em Deus, deixe Deus salvá-lo agora, se Ele se deleita nEle, pois Ele disse: 'Eu sou o Filho de Deus" (Mt
Todas as linhas de provas supracitadas convergem num ponto incontornável: Jesus Cristo alegou absoluta igualdade com Deus. Assim, Ele podia dizer: "Eu eo Pai somos um" (10:30); "Quem me vê a mim vê aquele que me enviou" (0:45); e "Quem me vê a mim vê o Pai" (14: 9). Aqueles que negam que Jesus afirmou ser Deus deve negar a precisão histórica e veracidade dos registros do evangelho e, assim, estabelecer-se como fontes superiores de verdade. Eles estão dizendo que eles sabem mais sobre o que era verdade há dois mil anos do que as testemunhas oculares inspiradas. Tal ceticismo é injustificada, no entanto, uma vez que o Novo Testamento é de longe o documento mais bem atestada do mundo antigo (conforme FF Bruce, Os Documentos do Novo Testamento:? Eles são de confiança (Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1
973) . Os céticos são também duramente pressionado para explicar por seguidores judeus monoteístas Jesus teria abraçado a Sua divindade tão cedo na história da igreja para além de suas próprias reivindicações. William Lane Craig observa,
Dentro de vinte anos da crucificação uma cristologia full-blown proclamando Jesus como Deus encarnado existiu. Como explicar esta adoração por judeus monoteístas de um de seus compatriotas como o Deus encarnado, além das demandas do próprio Jesus? ... Se Jesus nunca fez tais reivindicações, então a crença dos primeiros cristãos, a este respeito se torna inexplicável. ( Apologética: An Introduction[Chicago: Moody, 1984], 160)
Esta seção afirmar a divindade de Nosso Senhor decorre directamente do confronto que surgiu quando Jesus curou um homem enfermo no sábado (vv. 1-16). O Senhor não violar os regulamentos sábado do Antigo Testamento, mas sim as adições rabínicas desses regulamentos. No entanto, Ele não se defendeu, apontando a distinção entre lei de Deus e da tradição estranha do homem. Em vez disso, ele respondeu com uma muito mais radical forma-Manteve que Ele era igual a Deus e, portanto, tinha o direito de fazer o que quisesse no sábado. O resultado é um dos mais profundos discursos cristológicas em toda a Escritura. Nos versículos
Jesus é igual a Deus em Sua Pessoa
Mas Ele respondeu-lhes: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. (5: 17-18)
Como observado no capítulo anterior deste volume, a observância do sábado foi o cerne do culto judaico no tempo de Jesus. A resposta do Senhor para aqueles que o desafiou para violá-la (5:16), "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também", implica que o sábado não foi instituído para benefício de Deus, mas para o homem do (Mc
O significado do sétimo dia é sublinhada pelas três referências a ele em Gênesis
"Concluído" (v. 1) salienta que a obra de Deus na criação foi concluída até o final do sexto dia. Em contraste com a teoria da evolução (se ateu ou teísta), a Bíblia nega que o processo criativo ainda está em curso.
Desde Seu trabalho de criação foi concluída, Deus "descansou" (vv. 2-3). Como mencionado acima, que não implica qualquer cansaço por parte dele (Is
Finalmente, Deus "abençoou" o sétimo dia (v. 3); isto é, Ele colocou de lado como um memorial. Todos os sábados de cada semana serve como um lembrete de que Deus criou todo o universo em seis dias, e depois descansou de Sua atividade criadora.
Mas, como até mesmo os rabinos-se reconhecidos, descanso de Deus sábado (conforme Heb. 4: 9-10) a partir de sua obra criadora não prescinde Sua obra providencial incessante de sustentar o universo (He 1:3; Ap
No versículo 20, Jesus descreveu a unidade do Pai e do Filho como uma união de amor: o Pai ama o Filho (conforme 03:35; 17:26; Mt
Jesus continuou declarando que o Pai iria mostrar-Lhe ainda maiores obras. Sua cura do paralítico havia iludido as multidões. Mas, em obediência ao Pai, Jesus previu que Ele iria realizar atos que eram ainda mais espetacular, inclusive ressuscitando os mortos (v. 21) e julgar todas as pessoas (v. 22). Como resultado, seus ouvintes iria se maravilhar.
Jesus é igual a Deus em seu poder e soberania
"Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer." (5:21)
Ao afirmar sua igualdade com Deus, Jesus afirmou que ele tinha o poder paralelo com Deus para ressuscitar os mortos , assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida. A Bíblia ensina que só Deus tem o poder de dar vida aos mortos (Dt . 32:39; 1Sm
Ao contrário de Elias (1Rs
Jesus é igual a Deus em seu julgamento
"Pois nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho" (5:22)
A autoridade de Jesus para conceder vida espiritual a quem quer seja coerente com a Sua autoridade para julgar todos os homens no último dia (conforme 3: 18-19; 0:48). Uma vez que Deus é o "juiz de toda a terra" (Gn
Jesus é igual a Deus em sua homenagem
"Para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. " (5: 23-24)
O propósito do Pai que está nos confiando todas as suas obras e julgamento de Jesus é para que todos honrem o Filho como honram o Pai. É justo que aqueles iguais em natureza (vv. 17-18), trabalha (vv 19—. 20), o poder ea soberania (21 v.), e do juízo (v. 22) seria concedida igual honra. Honra do Pai não é diminuída pela honra prestada a Cristo; pelo contrário, ela é melhorada.
Embora os judeus incrédulos pensei que eles estavam realmente adorando a Deus, rejeitando o Seu Filho (conforme 16: 2), não foi esse o caso, por . Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou Esta era uma reivindicação espantosa da parte de Jesus, como DA Carson observa:
Em um universo teísta, tal afirmação pertence a um que é o próprio ser abordadas como Deus (conforme 20,28), ou a insanidade gritante. Aquele que profere tais coisas é para ser demitido com piedade ou desprezo, ou adorado como Senhor. Se com muita erudição atual recuamos a ver em tal material menos as reivindicações do Filho do que as crenças e testemunho do evangelista e sua igreja, as mesmas opções de nos confrontar. Ou João é supremamente iludidos e deve ser julgado como um tolo, ou o seu testemunho é verdadeiro e Jesus deve ser atribuída as honras devidas somente a Deus. Não há meio termo racional. ( O Evangelho Segundo João, O Comentário Pillar Novo Testamento (Grand Rapids: Eerdmans, 1991), 255).
Quando lhe foi perguntado: "O que devemos fazer, para que possamos realizar as obras de Deus?" Jesus respondeu: "Esta é a obra de Deus, que creiais naquele que por ele foi enviado" (6: 28-29). "Aquele que me odeia", alertou, "odeia também a meu Pai" (15:23). Aqueles que se recusam a honrar o Filho, alegando estar a honrar o Pai são realmente auto-enganados. João Heading escreve:
Não cabe a um homem para decidir que ele vai honrar a um ou outro; é ou ambos ou nenhum. Em círculos religiosos, é muito fácil para a incredulidade de contemplar Deus, mas não o Filho. O conhecimento de uma implica o conhecimento do Outro (Jo
Que o Pai eo Filho devem beneficiar de um igual honra vigorosamente afirma divindade e sua igualdade com Deus, que declarou por meio do profeta Isaías de Cristo, "Eu não vou dar a minha glória para outro" (Is
Por esta razão, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Voluntária ou involuntariamente, todos acabarão por obedecer à ordem do Pai para honrar Jesus Cristo.
Jesus fechou esta seção de seu discurso, reafirmando sua autoridade para dar a vida eterna a quem Ele deseja. O Senhor ressaltou importância monumental da declaração, introduzindo-o com a fórmula solene Amém, amém ( verdade, em verdade). Ele identificou aqueles que recebem a vida eterna como aqueles que ouvem a Sua palavra (ou mensagem) e acreditam que o Pai que o enviou Ele. Como sempre nas Escrituras, a soberania divina na salvação não é para além da responsabilidade humana de se arrepender e crer no evangelho. A bendita promessa para aqueles que acreditam é que não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida. Como Paulo escreveu aos Romanos: "Agora não há condenação para os que estão em Cristo Jesus" (Rm
"Em verdade, em verdade vos digo que, a hora vem, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Pois, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim Ele deu ao Filho também ter a vida em si mesmo, e deu-lhe autoridade para julgar, porque Ele é o Filho do Homem não se maravilhar com este;. para a hora vem, em que todos os que estão nos túmulos vai ouvir a Sua voz, e sairão; os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal, para uma ressurreição de julgamento ". (5: 25-29)
Para a velha questão: "Se um homem morre, ele vai viver?" (Jó
Para o crente, há dois aspectos para que a ressurreição espiritual e física. Espiritualmente, os cristãos são ressuscitados quando Deus dá a salvação de suas almas anteriormente mortos. Apesar de terem sido mortos em seus pecados (. Ef
A Bíblia ensina que os incrédulos também vai experimentar uma ressurreição física. Mas, porque eles nunca experimentaram ressurreição espiritual, que será aumentado para receber a sentença final antes do Grande Trono Branco. De acordo com a sua condenação, seus corpos eterna ressurreição será adequado para sua punição eterna no lago de fogo (Ap
A verdade da ressurreição se repete ao longo das Escrituras, a partir do livro de Gênesis. Quando estava prestes a sacrificar seu filho Isaque ", disse Abraão a seus moços:" Fique aqui com o jumento, e eu eo moço iremos até ali; e vamos adorar e voltar para você "(Gn
A fé de Abraão é espelhado por outros santos do Antigo Testamento. Respondendo à sua própria pergunta: "Se um homem morre, ele vai viver?" Job afirmou: "Todos os dias da minha luta eu vou esperar até a minha mudança vem" (Jó
Quanto a mim, eu sei que o meu Redentor vive,
E no último Ele tomará Sua posição sobre a terra.
Mesmo depois da minha pele é destruída,
No entanto, a partir de minha carne verei a Deus;
A quem eu me verei,
E que meus olhos vão ver e não outra. (Jó
Daniel semelhante observou que "aqueles que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, mas os outros à desgraça e desprezo eterno" (Dn
Com base nesse fundamento, o Novo Testamento dá uma visão mais aprofundada a verdade da ressurreição literal e física. Em Lc
Os apóstolos também pregou a ressurreição. At
As epístolas continuar a expandir o ensino bíblico sobre a ressurreição do corpo. Paulo dedicou um capítulo inteiro, I Coríntios 15, para defender que a doutrina vital. No versículo 21, ele escreveu: "Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos." Em sua segunda carta inspirada aos Coríntios, Paulo lembrou-lhes: "Sabemos que, se a tenda terrena que é a nossa casa é demolida, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus" (2Co
Para ser morto espiritualmente é ser insensível às coisas de Deus e totalmente incapaz de responder a Ele (conforme 1Co
implica insensibilidade. Os mortos, que são como insuscetível como seu argila parentela, não pode ser nem cortejado nem ganhou de volta à existência. As belezas da santidade não atrair o homem à sua insensibilidade espiritual, nem as misérias do inferno detê-lo. O amor de Deus, os sofrimentos de Cristo, conjurações fervorosas por tudo o que é concurso e por tudo o que é terrível, não afetá-lo .... Isso implica incapacidade. O cadáver não pode levantar-se do túmulo e voltar para as cenas e sociedade do mundo vivo .... Incapacidade caracteriza o homem caído. ( Um comentário sobre o texto grego da Epístola de Paulo aos Efésios [Reprint; Grand Rapids: Baker, 1979], 120-21)
Que Cristo veio para dar a vida eterna aos mortos espiritualmente é um tema central no Evangelho de João (1: 4; 3: 15-16, 36; 4:14; 5: 39-40; 6:27, 33, 35, 40 , 47-48, 51, 54; 08:12; 10:10, 28; 11:25; 14: 6; 17: 2-3; 20:31).
O Poder
"Porque, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, assim Ele deu ao Filho também ter a vida em si mesmo"; (05:26)
O Filho não pode dar vida (v. 21), porque, como o Pai, Ele tem vida em si mesmo. Ninguém pode dar aos outros o que ele próprio não possui; portanto, nenhum ser humano pecador pode gerar para si a vida eterna, nem dar a ninguém. Só Deus possui, e Ele concede-lo através de Seu Filho a quem Ele quer.
Aqueles que negam a divindade de Cristo torção declaração de Jesus que o Pai deu vida ao Filho em uma admissão de sua própria condição de criatura e de inferioridade para o Pai. Tal não é o caso, no entanto. João já havia afirmado no prólogo do seu Evangelho que o Filho possuía vida em si mesmo desde toda a eternidade (1: 4). Mais uma vez, deve-se afirmar que, quando ele se tornou um homem, nosso Senhor voluntariamente entregou o uso independente de seus atributos divinos (Filipenses
O Objetivo
"Os que a ouvirem viverão." (5: 25b)
Aqueles que experimentam ressurreição espiritual receberá abundante (10:10), a vida eterna. O Senhor não estava, é claro, ensinando que quem ouve a apresentação do evangelho serão salvos (conforme Rom. 10: 9-10). É somente aqueles que ouvem no sentido da verdadeira fé e obediência ao evangelho que vai viver. Em outras palavras, aqueles que Salvadora ouvido irá responder em arrependimento e fé. "As minhas ovelhas ouvem a minha voz", declarou Jesus, "e eu as conheço, e elas me seguem" (10:27). Para Pilatos Ele afirmou: "Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz" (18:37). Em carta do Senhor para as igrejas em Apocalipse, cada um termina com a exortação: "Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (2, 7, 11, 17, 29; 3: 6, 13 , 22). Essa declaração identifica os crentes como aqueles que têm tanto a faculdade espiritual e dever de responder a revelação divina. Em contraste, os perdidos não Salvadora ouvir a voz de Cristo; eles não entendem ou obedecê-la (08:43, 47; 12:47; 14:24), e, portanto, não vai viver espiritualmente.
A ressurreição física
"E deu-lhe autoridade para julgar, porque Ele é o Filho do Homem não se maravilhar com este;. Para a hora vem, em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal, para uma ressurreição de julgamento. " (5: 27-29)
Tal como acontece com a autoridade para dar a vida, também o Pai deu a encarnação do Filho e submisso a autoridade para julgar. Cristo recebeu essa autoridade porque Ele é o Filho do Homem. Como Deus em carne humana, um homem "que foi tentado em tudo coisas como nós somos, mas sem pecado "(He 4:15), Jesus é unicamente qualificada para ser juiz da humanidade. A frase Filho do Homem, a designação favorita de Jesus sobre si mesmo, deriva da descrição messiânica de Daniel do Filho do homem como aquele que "foi dado domínio, glória e um reino, para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas podem servir . Ele o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, eo seu reino é um que não será destruído "(Dn
As Pessoas
"Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos" (5: 28a)
Os judeus incrédulos ficaram surpresos e indignados com afirmação ousada de Jesus de ser o doador da vida espiritual e o juiz final de todos os homens. Mas o Senhor estava prestes a fazer outra reivindicação chocante. Repreendê-los por sua incredulidade-que eles iriam se maravilhar com os Seus ensinamentos, Jesus continuou, revelando uma outra verdade que os surpreendeu: a de que ele um dia ressuscitar os mortos de seus túmulos. Assim como fez com a ressurreição espiritual (v. 25), Jesus disse que a hora da ressurreição corporal está chegando. Mas, ao contrário da ressurreição espiritual, Ele não disse que há um aspecto presente dessa realidade. A ressurreição de todos os que estão nos túmulos ainda está no futuro. Naquela época, as almas dos justos mortos, agora no céu com o Senhor (2 Cor. 5: 6-8), e dos ímpios mortos, agora em tormento no Hades (Lucas
Alguns argumentam a partir deste texto que a ressurreição tanto de justos e injustos ocorre ao mesmo tempo. Mas, enquanto Jesus falou aqui da ressurreição em geral, Ele não descreveu uma ressurreição geral. Pelo contrário, no versículo 29, Ele claramente uma distinção entre a ressurreição da vida e da ressurreição do juízo. Ele fez essa mesma distinção em Lc
A Bíblia ensina que os mortos são ressuscitados em uma seqüência específica, não tudo de uma vez:
Pois como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias, depois que os que são de Cristo, na sua vinda, então virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e poder . (1 Cor. 15: 22-24)
O adjetivo tagma ("ordem" ou "virar") salienta que os mortos são ressuscitados em diferentes momentos: "Cristo, as primícias", "os que são de Cristo, na sua vinda", e o restante em "o fim" —a consumação de todas as coisas, quando os maus (os únicos que não já mencionadas) serão ressuscitados. O adjetivos epeita ("depois que") e eita ("então") quase sempre descrever cronológica (em oposição a lógicas) sequências de eventos.
Aqueles que pertencem a Cristo serão ressuscitados em conexão com a Sua vinda. Os crentes da era da igreja (a partir de Pentecostes, para o Arrebatamento) será levantada na Rapture (1Ts
O Objetivo
"Aqueles que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, aqueles que fizeram o mal, para uma ressurreição de julgamento." (5: 29b)
A ressurreição final vai inaugurar crentes para as glórias e alegrias da eterna vida, e trazer os incrédulos para o sofrimento interminável de eterno julgamento. Ao caracterizar os crentes como aqueles que fizeram as boas ações e não crentes como aqueles que fizeram o mal, Jesus não estava ensinando que a salvação é pelas obras. Ao longo de seu ministério, Jesus ensinou claramente que a salvação "é a obra de Deus, que [as pessoas] creiais naquele que por ele foi enviado" (06:29; conforme Is
Enquanto as obras não salvam, eles não fornecem a base para o julgamento divino. As Escrituras ensinam que Deus julga as pessoas com base em suas obras (Sl
[Deus] retribuirá a cada um segundo as suas obras: para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade, a vida eterna; mas para os que são egoístas, que não obedecer à verdade e obedientes à iniqüidade, ira e indignação. Haverá tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal, primeiro do judeu e também do grego, mas glória, honra e paz a todo aquele que faz o bem, primeiro do judeu e também do grego. (Rom. 2: 6-10)
Alguns capítulos depois, Paulo deixou claro que quem chegar à ressurreição dos justos não fazê-lo por seus próprios méritos, mas por meio de sua união com Jesus Cristo através da fé:
Vocês não sabem que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição.(Romanos
Assim boas acções revelar a presença ou ausência de salvação, mas não o produz. Eles são o seu efeito, não a sua causa.
A importância da doutrina da ressurreição não pode ser exagerada: sem ele, não há fé cristã. Escrevendo aos Coríntios, que estavam oscilando na doutrina da ressurreição, Paulo deixou claro que
se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (1 Cor. 15: 16-19)
Grande esperança do apóstolo, já que é de todos os crentes, era "alcançar a ressurreição dentre os mortos" (Fm
Concluindo seu capítulo magnífica sobre a ressurreição, Paulo escreveu: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (1Co
"Não posso fazer nada por mim mesmo Como eu ouço, julgo;. E meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou Se só dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho. não é verdade. Há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. Você enviou a João, e ele deu testemunho da verdade. Mas o testemunho que eu recebemos não é de homem , mas eu digo estas coisas para que sejais salvos Ele era a lâmpada que ardia e brilhava e você quisestes alegrar-vos por um tempo com a sua luz Mas o testemunho que eu tenho é maior do que o testemunho de João..; para as obras que o Pai me deu para realizar-as mesmas obras que Eu-testemunho de mim, que o Pai me enviou. E o Pai que me enviou, ele tem dado testemunho de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz qualquer momento, nem vistes a sua forma Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna..; são elas que dão testemunho de mim; e você não está disposto a vir a Mim, de modo que você pode ter vida. Eu não recebo glória dos homens; mas eu sei que você, que você não tem o amor de Deus em si mesmos. Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo. Como você pode acreditar, quando você recebe glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do Deus único? Não pensem que eu vos hei de acusar diante do Pai, aquele que o acusa é Moisés, em quem você tiver definido sua esperança. Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Mas se você não acredita em seus escritos, como crereis nas minhas palavras "(5: 30-47)?
Um tema singularmente trágico nas Escrituras é a do amor não correspondido de Deus para a rebelde Israel. Seu povo, a quem Ele graciosamente escolheu para Si (Deut. 7: 7-8), repetidamente provado ingratos e infiel a ele em troca. Depois que Deus os livrou do Egito, se preocupava com eles no deserto, e os trouxe para a Terra Prometida, "O povo serviu ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué e que tinham visto tudo o grande obra do Senhor, que Ele havia feito por Israel "(Jz
Ao longo dos séculos, o clima espiritual em Israel só piorou. Tempos de genuíno arrependimento e renovação espiritual eram poucos e distantes entre si. Escrevendo 700 anos depois de Josué, a apostasia, o profeta Isaías retratado de Israel em uma parábola:
Deixe-me cantar-se agora para o meu bem-amado
Uma canção do meu amado a respeito da sua vinha.
O meu amado possuía uma vinha numa colina fértil.
Ele cavou tudo ao redor, removeu suas pedras,
E plantou-a de excelentes vides.
E Ele construiu uma torre no meio dela
E também escavou um lagar nele;
Então, Ele espera-se para produzir bons uvas,
Mas é produzido apenas aqueles sem valor.
"E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá,
Julgue entre mim ea minha vinha.
Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não tenha feito?
Por que, quando eu esperava que produzir boas uvas se ele produzir bravas?
Então, agora deixe-me dizer o que eu vou fazer à minha vinha:
Tirarei a sua sebe e será consumido;
Vou quebrar sua parede e será pisada.
Eu tornarei em deserto;
Não vai ser podadas ou capinado,
Mas urzes e espinhos virão para cima.
Eu também irá cobrar as nuvens que não derramem chuva sobre ela. "
Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel
E os homens de Judá Sua planta delicioso.
Assim, Ele olhou para a justiça, mas eis que o derramamento de sangue;
Por justiça, mas eis que um grito de socorro. (Is. 5: 1-7)
Por meio do profeta Jeremias, Deus deu uma acusação semelhante: ". Certamente, como uma mulher se aparta aleivosamente do seu amante, para que se houveram aleivosamente com Me, ó casa de Israel, diz o Senhor" (Jr
As Escrituras Hebraicas freqüentemente retratam 1srael como uma prostituta, que deixou o marido, o Senhor, e cometeu adultério com ídolos. Na verdade, o Antigo Testamento usa o termo "prostituta" para se referir ao adultério espiritual com mais freqüência do que o adultério físico. Por exemplo, em Ez
Mesmo que Israel "agiu com arrogância e não deram ouvidos aos mandamentos [de Deus], mas pecaram contra [sua] ordenanças, ... e ... virou o ombro rebelde e endureceram a sua cerviz, e não queria ouvir:" Deus, "em [ Seu] grande compaixão ... não fazer uma final de-los ou abandoná-los para [Ele é] um Deus clemente e compassivo "(Ne
Talvez o exemplo mais vívido e inesquecível da fidelidade de Deus é encontrada no casamento do profeta Oséias que sua esposa infiel Gomer. Através da releitura de seu próprio desgosto, Oséias se desenrolou a história comovente de continuar o amor de Deus para o seu povo, apesar do fato de que "eles [tinha] se prostituiu, partindo de seu Deus" (04:12; conforme 1: 2; 3: 1; 5: 3-4; 6:10; 9: 1).
Em duas passagens dramáticas em Jeremias, Deus fez inequivocamente claro que Ele nunca abandonará Israel:
Assim diz o Senhor,
Quem dá o sol para luz do dia
E a ordem fixa da lua e das estrelas para luz da noite,
Quem agita o mar, de modo que suas ondas rujam;
O Senhor dos exércitos é o seu nome: "Se esta ordem fixa afasta
Desde antes de mim ", diz o Senhor,
"Então os filhos de Israel também cessará
De ser uma nação diante de mim para sempre. "
Assim diz o Senhor,
"Se os céus em cima pode ser medido
E os fundamentos da terra cá em baixo,
Então eu também rejeitarei toda a descendência de Israel
Por tudo o que eles têm feito ", diz o Senhor (31: 35-37).
Assim diz o Senhor: "Se você pode quebrar o meu pacto para o dia e minha aliança para a noite, de modo que o dia ea noite não será a seu tempo, então a minha aliança também pode ser quebrado com Davi, meu servo, para que ele não tenha filho que reine no seu trono, e com os sacerdotes, meus ministros. À medida que o exército do céu não podem ser contados e a areia do mar não pode ser medido, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim .... Assim diz o Senhor: "Se a minha aliança para o dia e noite não permanecer, e os padrões fixos de céu e da terra eu não estabeleceram, então eu rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, não tendo a partir de seus descendentes governantes sobre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Mas vou restaurar suas fortunas e terá misericórdia deles ". (33: 20-22, 25-26)
No Novo Testamento, o apóstolo Paulo ecoou essas promessas do Antigo Testamento, declarando definitivamente ", eu digo, então, Deus não rejeitou o seu povo, não é? De maneira nenhuma! ... Deus não rejeitou o seu povo que antes conheceu .. .. Porque eu não quero que você, irmãos, que ignoreis este mistério ... que o endurecimento parcial que aconteceu com Israel até que a plenitude dos gentios haja entrado;. E assim todo o Israel será salvo "(Romanos
A parábola do proprietário de terras na foto ato supremo de Israel de apostasia, a rejeição do Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo:
Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha e colocar um muro em torno dele e cavou um lagar nele, e edificou uma torre, e arrendou-a a viticultores e fui em uma viagem. Quando o tempo de colheita se aproximou, enviou os seus servos aos lavradores para receber seus produtos. Os viticultores levou seus escravos e feriram um, mataram outro e apedrejaram o terceiro. Depois, enviou um outro grupo de escravos maiores do que o primeiro; e eles fizeram a mesma coisa para eles. Mas depois ele enviou-lhes seu filho, dizendo: "Eles vão respeitar o meu filho." Mas quando os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: "Este é o herdeiro;. Venham, vamos matá-lo e aproveitar a sua herança" Levaram-no e lançaram-no fora da vinha e mataram-no. (Mateus
No entanto, mesmo que não causou Deus a abandonar Israel. A igreja sempre incluiu um punhado de crentes judeus individuais. (Rm
Mesmo durante os dias mais sombrios da apostasia de Israel havia sempre um remanescente de verdadeiros crentes (conforme 1Rs
Do versículo 17 até o fim do capítulo, Jesus defendeu-se para a cura de um coxo no sábado (5: 1-16), um ato que as autoridades judaicas considerada uma violação flagrante da lei do sábado (5:16). Jesus, no entanto, não quebrar os regulamentos bíblicos, mas sim as tradições rabínicas que se desenvolveu em torno deles. Contudo, o Senhor não se defendeu, observando que distinção. Em vez disso, Ele afirmou Sua igualdade com o Pai, e, portanto, seu direito ao trabalho no sábado, assim como o Pai fez (v. 17). Chocado com o que consideraram uma reivindicação blasfema à divindade, os judeus sentiam justificado em redobrar os seus esforços para matar Jesus (v. 18). Jesus respondeu por meio do fortalecimento de suas alegações de igualdade com Deus, fazendo obras iguais, igualmente dar a vida, recebendo igual honra, e executar igualmente o julgamento final sobre todos (vv. 19-29).
O versículo 30 resume o pedido do Filho para ser igual ao Pai. Contrariamente às acusações de seus oponentes, ele não agir em seu própria iniciativa, mas sempre e apenas em conjunto completo com o Pai (conforme v. 19). Portanto acusando-o de má conduta, os líderes judeus estavam acusando simultaneamente o Pai também. (. Vv 27-29) Uma vez que o contexto imediato envolve a atividade do Filho de juiz, o Senhor usou isso como uma ilustração e um aviso, declarando: "Como eu ouço, julgo; eo meu juízo é justo, porque não busco Minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. " Uma vez que Jesus sempre age em perfeita harmonia com a vontade do Pai que o enviou ele, seu julgamento é sempre justa. E vai ser justamente executada sobre aqueles que rejeitam e se opõem a Ele .
Quando o Senhor disse: "Se só dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro," Ele não quer dar a entender que Sua auto-testemunho não é confiável (conforme 8:14). Seu ponto era que Seus oponentes judeus alegou Sua própria auto-testemunho não era suficiente. A questão não era se que o depoimento era verdade em si, mas se os seus adversários iria crer Nele. Então, Ele ofereceu mais testemunho como prova.
Nos versículos
Testemunha do Precursor
"Você enviou a João, e ele deu testemunho da verdade. Mas o testemunho que eu recebo não é do homem, mas eu digo estas coisas para que você possa ser salvo. Ele era a lâmpada que ardia e brilhava e você quisestes alegrar-vos por um tempo com a sua luz. " (5: 33-35)
O objetivo do ministério de João Batista foi para preparar o país para o Messias (1:23), e para identificá-lo quando Ele veio (1:31). Portanto, "João dá testemunho sobre Ele e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu disse:" O que vem depois de mim tem um posto mais alto do que eu, porque ele existia antes de mim "" (1:15), e,
"Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Este é aquele em nome de quem eu disse: Depois de mim vem um homem que tem um posto mais alto do que eu, porque ele existia antes de mim." Eu não reconhecê-lo, mas para que ele fosse manifestado a Israel, vim batizando em água. " João deu testemunho, dizendo: "Eu vi o Espírito descer como uma pomba do céu, e pousar sobre ele. Eu não reconhecê-lo, mas o que me enviou a batizar em água disse-me: 'Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo. " Eu mesmo vi e já declarou que este é o Filho de Deus. " (1: 29-34)
As autoridades judaicas tinham enviado uma delegação a João, e ele deu testemunho da verdade:
Este é o testemunho de João, quando os judeus lhe enviou sacerdotes e levitas de Jerusalém para perguntar-lhe: "Quem é você?" E confessou e não negou, mas confessou: "Eu não sou o Cristo."Perguntaram-lhe: "E então? És tu Elias?" E ele disse: "Eu não sou." "És tu o profeta?" E ele respondeu: "Não." Então eles disseram-lhe: "Quem és tu, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram? O que você diz sobre si mesmo?" Ele disse: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor", como disse o profeta Isaías. "... Eles perguntaram-lhe, e disse-lhe:" Por que então você está batizando , se não és o Cristo, nem Elias, nem o Profeta? " João respondeu-lhes, dizendo: "Eu vos batizo com água, mas no meio de vós está um a quem você não conhece. É Ele quem vem depois de mim, a tanga de cuja sandália não sou digno de desatar." (1: 19-23, 25-27)
O depoimento de João apoiou as pretensões de Jesus ser o Messias. Desde que ele era geralmente considerada pelo povo como um profeta de Deus (Mt
Jesus, é claro, não dependia de testemunho humano para estabelecer Sua afirmação de divindade, seja nos olhos dos outros, ou em sua própria mente. Há certamente houve deficiência no testemunho do Pai (v. 37), que precisava ser fornecido pelo testemunho humano. O testemunho de suas obras (v. 36) e de Seu Pai (v. 37) foi de importância muito maior do que a de qualquer homem. Assim, Ele citou o testemunho de João Batista a não compensar qualquer falta, mas para confirmar pela boca de um já reconhecido como verdadeiro profeta de Deus que mesmo verdade a respeito de si mesmo. Ele fez isso por amor do Seu hearers- que eles poderiam ser salvos por conta de João testemunha fiel (conforme 1: 35-37).
Tendo destacado o testemunho de João a Ele, Jesus, por sua vez deu testemunho de João (conforme Mateus
O Senhor terminou seu tributo a João com uma repreensão dos líderes judeus, observando que eles quisestes alegrar-vos apenas por um tempo com a sua luz. Como traças a uma lâmpada, as pessoas se aglomeravam animAdãoente para ouvir João, que, como mencionado acima, foi o primeiro profeta em quase 400 anos. A excitação atingiu o pico quando proclamou a iminente chegada do tão esperado Messias (Marcos
As obras acabadas
"Mas o testemunho que eu tenho é maior do que o testemunho de João, pois as obras que o Pai me deu para realizar-as mesmas obras que Eu-testemunho de mim, que o Pai me enviou." (05:36)
Testemunho de João Batista realizou um peso considerável; afinal de contas, ele era o maior homem que já viveu até o seu tempo (Lc
Que Cristo fez apenas as obras que o Pai tinha dado a Ele para realizar de modo algum implica que ele é inferior ao Pai (1: 1; 05:18; 10:30; conforme Fm
Como as obras de Jesus estavam em perfeita harmonia com a vontade do Pai, que testemunhou que o Pai enviou -Lo. Não foram só as Suas obras sobrenatural; eles também estavam de acordo com os desejos exatas de Deus. No entanto, apesar incríveis obras-inigualáveis por qualquer outra pessoa (15:
24) e inexplicável fora de Deus de Jesus poder havia muitos que ainda rejeitaram (conforme 1,11).
Palavra do Pai
"Há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro .... E o Pai que me enviou, ele tem dado testemunho de mim. Você nunca ouvistes a sua voz, em qualquer momento, nem se viu Sua forma. Se não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou ". (05:32, 37-38)
Além do testemunho de João Batista e as provas de obras de Jesus, há um outro que dá testemunho de que Ele é o Filho de Deus eo Messias. Além disso, o testemunho Ele dá sobre Jesus é infalivelmenteverdadeira. Que o Pai que enviou Jesus testificou de Ele é infinitamente mais importante do que qualquer testemunho humano. Os Evangelhos registro dois casos específicos em que o Pai deu testemunho verbal ao Filho: no batismo e na Sua transfiguração, quando "uma voz dos céus disse: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" "(Mt
A declaração de Jesus, Vós nunca ouvistes a sua voz, em qualquer momento, nem vistes a sua forma, era mais uma repreensão aos judeus incrédulos. Ninguém pode ver Deus em toda a glória da Sua infinitamente santo essência (Ex
Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que Ele testemunhou a respeito de Seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem o testemunho em si mesmo; aquele que não acredita que Deus fez dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de Seu Filho. (I João
Os Escritos fiéis
"Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, são elas que dão testemunho de mim, e não estão dispostos a vir a mim, de modo que você pode ter a vida Eu não recebo glória dos homens;. Mas eu sei . você, que você não tem o amor de Deus em vós Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo Como você pode acreditar, quando você recebe. ? glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do Deus único Não pensem que eu vos hei de acusar diante do Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem você tiver definido sua esperança Para se. você acreditou Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu a meu respeito. Mas se você não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras? " (5: 39-47)
Apenas saber os fatos da Escritura, sem abraçar-los plenamente no coração (Js
A Bíblia não pode ser entendida para além de iluminação do Espírito Santo ou uma mente transformada. Zelo dos judeus para a Escritura foi louvável (conforme Rm
Os líderes religiosos se recusou a reconhecer sua injustiça absoluta e incapacidade de fazer qualquer coisa sobre isso, e clamar por misericórdia e graça de Deus revelada por meio do Senhor Jesus. Eles se agarrou firmemente a sua decepção sobre o que era necessário para entrar no reino de Deus da salvação. Além disso, porque Jesus não se conformava com as suas expectativas messiânicas, os líderes judeus viraram as costas para ele. O Senhor compreendeu perfeitamente seus corações; Sua declaração, não recebo glória dos homens é mais uma ilustração de seu conhecimento onisciente de pensamentos e motivos (conforme 02:25; 21:
17) dos homens. Ele não queria que o elogio público e honra hipócrita daqueles que repudiaram privada (conforme Mt
Que Jesus veio em nome do Pai, e eles ainda se não receber o expôs ainda mais dureza de coração de seus ouvintes. Ironicamente, como o Senhor assinalou, se outro veio em seu próprio nome, que estavam perfeitamente dispostos a recebê-lo. Ao longo dos séculos, tem havido muitos falsos messias (tantos quantos sessenta e quatro de acordo com alguns historiadores judeus [Leon Morris, O Evangelho segundo João , O New International Commentary sobre o Novo Testamento (Grand Rapids: Eerdmans, 1979)., 333 n 122]). O historiador judeu do primeiro século Josephus observou um aumento de falsos messias, nos anos que antecederam a revolta judaica contra Roma (66-70 dC). Sessenta anos mais tarde, outro pretendente messiânico, Simon Bar Kochba, apareceu. Mesmo rabino Akiba, o rabino mais estimados da época, acreditava Bar Kochba ser o messias até sua revolta foi esmagada pelos romanos com resultados catastróficos para o povo judeu. Falso messias vão proliferar como a segunda vinda se aproxima (Mateus
A pergunta de Jesus pensativo, "Como você pode acreditar, quando você recebe glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do Deus único?" oferece uma razão crucial para a sua rejeição dEle. Jesus disse, com efeito, "Como eu posso ser glorificado como seu Senhor, quando você está procurando glória?" A questão é uma retórica um; obviamente, aqueles engajados na busca de glória uns dos outros não se humilhar, a fim de acreditar no glorioso Senhor Jesus-que é a única maneira de buscar a glória que vem do Deus único. Paulo explicou ainda esta em suas palavras para o Corinthians:
em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus .... Porque Deus, que disse: "Luz brilhará para fora das trevas ", é o único que brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. (2 Cor. 4: 4-6)
A glória que vem do Deus resplandece na face de Jesus Cristo. Este é o "evangelho da glória de Cristo."
Não procurar que honra e glória que vem de Deus em Jesus Cristo é ignorância culpável que será severamente julgado. Mas Jesus não vai precisar se acusam -los diante do Pai; alguém vai fazer isso. O Senhor surpreendeu-los, identificando que acusador como Moisés -o muito um em quem eles haviam definido a sua esperança. É difícil imaginar quão profundamente chocados e indignados os líderes judeus deve ter sido por declaração de Jesus. Em suas mentes, que era absolutamente incompreensível a pensar que Moisés-quem eles orgulhosamente afirmados como seu líder e professor (09:28; conforme Mt
Adversários de Jesus ignorou a evidência clara do Antigo Testamento, que Ele era o Messias. Mas em um nível mais profundo, eles também mal o propósito da lei mosaica. Eles viram mantendo-o como um meio para a salvação, mas que nunca foi sua intenção. A lei foi dada para revelar pecaminosidade do homem e total incapacidade para salvar a si mesmo. Como Paulo escreveu em Gl
Ela deveria vir como nenhuma surpresa que aqueles que fizeram não acredito Moisés escritos não iria acreditar de Cristo palavras também. Se eles rejeitaram as verdades ensinadas por meio de Moisés, a quem eles reverenciavam, dificilmente poderiam ser esperados para aceitar o ensinamento de Jesus, a quem eles injuriado. Leon Morris escreve:
Se essas pessoas, que professavam ser "discípulos, que honraram Moisés Moisés escritos como Sagrada Escritura, que fez uma reverência quase supersticiosa à letra da lei, se esses homens realmente não acreditar nas coisas que Moisés tinha escrito, e que foram os objetos constantes de seu estudo, então como poderiam acreditar ... as palavras ditas por Jesus? ( Evangelho segundo João, 334-35)
A dura realidade é que aqueles que rejeitam o ensino de Moisés sobre Jesus enfrentará eterno julgamento-a verdade ensinada na história do homem rico e Lázaro. Desesperado para poupar seus irmãos o tormento que ele estava suportando, o homem rico implorou com Abraão,
"Eu te peço, ó pai, que você envia [Lázaro] a do meu pai casa-pois tenho cinco irmãos-de modo que ele possa avisá-los, para que eles não venham também para este lugar de tormento." Mas Abraão disse: "Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos." Mas ele disse: "Não, pai Abraão, mas se alguém vai para eles dos mortos, eles vão se arrepender!" Mas ele lhe disse: "Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir ainda que ressuscite alguém dentre os mortos." (Lucas
Os professores religiosos judeus e autoridades iria expressar sua rejeição final de Moisés e Jesus quando usaram sua compreensão pervertida da lei para justificar a sua execução: "Os judeus responderam [Pilatos]:" Nós temos uma lei, e por essa lei, deve a morrer porque se fez por ser o Filho de Deus "(Jo
Barclay
O desamparo do homem e o poder de Cristo — Jo
Havia três festas judaicas que eram festas para guardar. Todo homem judeu adulto que vivesse a trinta quilômetros de Jerusalém tinha a obrigação legal de assistir a elas. Eram três festas: Páscoa, Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos. Se supusermos que o capítulo 6 deve ir antes do 5, podemos considerar que esta festa é Pentecostes, porque os eventos do capítulo 6 ocorreram quando se aproximava a Páscoa (Jo
Aparentemente, quando Jesus chegou a Jerusalém estava sozinho. Nesta seção não se menciona absolutamente a seus discípulos. Encaminhou-se a um lago famoso. O nome do lago era ou Betesda, que significa Casa da Misericórdia, ou, o que é mais factível, Betzatha, que significa a Casa da Oliveira. Todos os melhores manuscritos mencionam o segundo nome, e sabemos por Josefo que em Jerusalém havia um bairro que se chamava Betzathe. A palavra que significa estanque é kolumbethron, que vem do verbo kolumban, que significa mergulhar. O lago era o suficientemente profundo para nadar. A passagem que está entre chaves [depois do movimento da água, sarava de qualquer doença que tivesse”] não aparece em nenhum dos manuscritos maiúsculos e mais importantes; é provável que foi agregado depois como explicação do que faziam as pessoas que estavam ali. Por baixo do estanque havia uma corrente subterrânea que de vez em quando se agitava e movia as águas do estanque. Cria-se que quem agitava as águas era um anjo, e que a primeira pessoa que entrasse no estanque depois da agitação das águas ficaria curada de qualquer doença que a afligisse.
É-nos apresentado como uma mera superstição, e de fato o é. Mas era o tipo de crenças que estava espalhado por todo mundo antigo e que ainda hoje existe em alguns lugares. Naquela época o povo cria em todo tipo de espíritos e demônios. Consideravam que o ar estava cheio desses seres. Esses espíritos e demônios tinham suas casas e moradas em lugares determinados. Cada árvore, cada rio, cada arroio, cada serra, cada lago, tinha seu espírito. Além disso, o povo do mundo antigo se sentia impressionado em forma especial com o caráter sagrado e santo da água e, particularmente, dos rios e vertentes. A água era algo tão prezado, os rios enfurecidos podiam ser tão poderosos, a água podia ser tão perigosa, que não é surpreendente que se sentissem tão impressionados. Pode acontecer que no Ocidente imaginemos a água só como algo que sai de uma torneira, mas no mundo antigo, e ainda hoje, em determinados lugares, a água é a coisa mais apreciada, e pode ser a mais perigosa de todas as coisas.
Sir J. G. Frazer, em Folklore in the Old Testament (ii, 412-423). (Folclore no Antigo Testamento), cita vários exemplos desta reverência pela água. Hesíodo, o poeta grego, dizia que quando um homem está por cruzar um rio deve orar e lavar as mãos, porque quem cruza uma correnteza com as mãos sujas provoca a ira dos deuses. Quando Xerxes, o rei da Pérsia, chegou a Estrimom, na Trácia seus magos ofereciam cavalos brancos e praticavam outras cerimônias antes de que o exército se animasse a cruzar. Lúculo o general romano, ofereceu um touro para o rio Eufrates antes de cruzá-lo. Ainda hoje, no sudeste da África algumas tribos dos bantu crêem que os rios estão habitados por demônios e espíritos malignos e que devem ser aplacados lançando um molho de trigo ou alguma outra oferta antes de cruzá-los. Quando alguém se afoga
João (William Barclay) em um rio se diz que foi "chamado pelos espíritos". Os baranda, da África Central, não tentariam salvar um homem a quem o rio levou porque consideram que são os espíritos aqueles que o levaram.
Esta crença no caráter sagrado dos rios, arroios e vertentes alguma vez foi universal e existe até o dia de hoje. Os que no estanque de Jerusalém esperavam que se empilhassem as águas, eram filhos de sua época que criam nas coisas de sua época.
Pode ser que enquanto Jesus caminhava ao redor do lago, alguém lhe apontasse o homem desta história como um caso crônico e digno de compaixão, visto que sua doença tornava pouco provável e até impossível que alguma vez chegasse a ser o primeiro em entrar no estanque depois do movimento da água. Não havia ninguém que o ajudasse a entrar, e Jesus sempre foi o amigo dos que não tinham amigos, e aquele que ajuda a quem carece de ajuda terrena. Jesus não se tomou o trabalho de dar uma conferência a este homem a respeito da estéril superstição de esperar até que se agitassem as águas. O único desejo de Jesus era ajudar, e com sua palavra poderosa curou o homem que tinha esperado durante tanto tempo.
Nesta história podemos ver com toda clareza sob que condições o poder de Jesus operava. Devemos notar que Jesus fala com imperativos. Dava suas ordens, seus mandamentos aos homens, e na medida em que estes buscassem obedecê-los recebiam esse poder.
- Jesus começou perguntando ao homem se queria ser curado. Não é uma pergunta tão parva como pode parecer. O homem tinha esperado durante trinta e oito anos e bem poderia ter perdido as esperanças, deixando em seu lugar um passivo e triste desespero. Poderia ter ocorrido que no mais íntimo de seu coração se sentisse satisfeito de continuar sendo um inválido porque, se ficasse curado, teria que enfrentar-se com todo o peso de ganhar a vida e assumir novamente todas as suas responsabilidades. Há inválidos para quem sua doença não é tão desagradável, visto que outra pessoa faz todo o trabalho e assume todas as responsabilidades.
Mas a resposta deste homem foi imediata. Queria curar-se, embora não via como poderia curar-se, visto que não havia ninguém que o ajudasse. A primeira coisa que se necessita para receber o poder de Jesus é um desejo intenso desse poder. Jesus vem a nós e diz: "Você realmente quer mudar?" Se no mais recôndito de nosso coração estamos contentes sendo como somos, não pode haver nenhuma mudança. O desejo das coisas superiores deve inflamar nossos corações.
- Jesus, pois, disse-lhe ao homem que se levantasse. É como se lhe tivesse dito: "Homem, use sua vontade! Faça um esforço supremo e você e eu conseguiremos!" O poder de Deus nunca prescinde do esforço do homem. Nenhum homem pode apoltronar-se, relaxar-se, e esperar que aconteça um milagre. Não há nada mais certo que o fato de que devemos tomar consciência de nosso desamparo; mas em um sentido muito real, também é certo que o milagre acontece quando nossa vontade e o poder de Deus cooperam para fazê-lo possível.
- De fato, Jesus estava ordenando ao homem que tentasse o impossível. Ele disse: "Levante-se!" O homem poderia haver dito, com ressentimento e dor, que isso era exatamente o que não podia fazer. Sua cama deve ter sido uma simples estrutura semelhante a uma maca. A palavra grega é krabbatos, que é uma palavra da linguagem coloquial — quer dizer maca — e Jesus lhe disse que a levantasse e a levasse. O homem poderia ter dito que durante trinta e oito anos a cama tinha estado levando a ele e que não tinha muito sentido dizer a ele que levasse a cama. Mas uma vez mais o homem fez o esforço ao mesmo tempo que Cristo — e aconteceu o milagre.
- Aqui temos o caminho para obter o que nos propomos. Há tantas coisas neste mundo que nos vencem, nos derrotam e se apoderam de nós. Quando a intensidade do desejo está em nós, quando nos propomos fazer o esforço, embora possa parecer sem esperanças, então o poder de Cristo tem sua oportunidade, e com Cristo conquistamos aquilo que durante tanto tempo nos conquistou .
O SIGNIFICADO INTERIOR
João
Antes de abandonar esta passagem devemos assinalar que alguns estudiosos do tema consideram que se trata de uma alegoria. Crêem que o homem e a cena têm um significado interior. A verdade interior que aparece na alegoria seria a seguinte.
O homem representa o povo do Israel. Os cinco pórticos representam os cinco livros da Lei. Nos pórticos jazia o povo doente, que ainda não se curou. A Lei era aquilo que podia apontar ao homem seu pecado mas que não podia fazer nada por solucioná-lo; podia descobrir a debilidade de um homem, mas não podia fazer nada para curá-la. A Lei, assim como os pórticos, dava refúgio à alma doente mas jamais podia curá-la. Os trinta e oito anos representam os trinta e oito anos durante os quais os judeus vagaram no deserto antes de entrar na terra prometida; ou representam a quantidade de séculos durante os quais os homens esperaram o Messias. Os homens tinham esperado durante todo este tempo, e agora tinha chegado o poder de Deus. A agitação das águas representa o batismo. De fato, na arte cristã primitiva se está acostumado a representar a um homem surgindo das águas batismais levando uma cama sobre as costas.
Pode ser que agora se possam ler todos estes significados no relato; mas é muito improvável que João o tenha escrito como uma alegoria. Todo o relato tem o selo da verdade e da realidade. Mas faremos muito bem em recordar que toda história bíblica contém muito mais que os atos que relata. Há verdades mais profundas por baixo da superfície e até as histórias mais simples se propõem a nos deixar frente a frente com as coisas eternas.
CURA E ÓDIO
Um homem foi curado de uma doença que, em termos humanos, era incurável. Qualquer um pensaria que era uma ocasião para a alegria e o agradecimento. Mas havia aqueles que o olhavam com maus olhos. O homem que foi curado ia pelas ruas com o leito à costas; os judeus ortodoxos o detiveram e lhe recordaram que estava quebrantando a Lei ao carregar e levar uma carga no sábado. Já vimos o que tinham feito os judeus com a Lei de Deus. A Lei tinha sido uma série de grandes princípios gerais que cada um devia aplicar e obedecer por sua conta. Através dos anos, converteram-se em um montão de pequenas regras e regulamentos. A Lei só dizia que o sábado devia ser um dia diferente de outros, e que, durante esse dia, nenhum homem, nem seus servos nem seus animais deviam trabalhar. Os judeus se dedicaram a definir o que era o trabalho.
Tinham estabelecido trinta e nove classificações diferentes do trabalho. Uma destas classificações dizia que o trabalho consistia em carregar algum volume. Baseavam-se de maneira especial em duas passagens. Jeremias havia dito: “Assim diz o SENHOR: Guardai-vos por amor da vossa alma, não carregueis cargas no dia de sábado, nem as introduzais pelas portas de Jerusalém; não tireis cargas de vossa casa no dia de sábado, nem façais obra alguma; antes, santificai o dia de sábado, como ordenei a vossos pais” (Jeremias
Agora, a passagem de Neemias (Ne
O homem se defendeu dizendo que quem o tinha curado lhe havia dito que carregasse seu leito, e não sabia quem era esse homem. Mais tarde Jesus o encontrou no Templo. Assim que o homem descobriu quem era Jesus se apressou a dizer às autoridades quem lhe havia dito que carregasse o leito. Sua intenção não era comprometer a Jesus, mas a Lei dizia: "Se alguém carga algo de maneira intencional de um lugar público a uma casa particular no dia de sábado será apedrejado até a morte". A única coisa que tentava fazer era ver-se livre da situação em que se encontrava. Só tentava explicar que não era culpa dele se tinha desobedecido a Lei.
De maneira que as autoridades elevaram suas acusações contra Jesus. Era acostumado a desobedecer a Lei do sábado. Os verbos do versículo 18 estão no passado imperfeito. Este tempo não descreve uma só ação, mas sim ações reiteradas no passado. É evidente que este relato não é mais que um exemplo do que Jesus estava acostumado a fazer com freqüência.
A defesa de Jesus foi surpreendente. Alegou que Deus não deixava de trabalhar no dia de sábado, e ele tampouco. Tratava-se de um argumento que qualquer judeu culto podia compreender em toda sua magnitude. Filo havia dito: "Deus nunca cessa de agir. Como é próprio do fogo queimar e da neve gelar, é próprio de Deus agir". Deus sempre agia. Como disse outro autor: "O Sol brilha; os rios fluem; os processos de nascimento e morte continuam durante o dia de sábado como durante qualquer outro dia; e essa é a obra de Deus".
É certo que, segundo o relato da criação, Deus descansou no sétimo dia; mas descansou da criação; suas obras supremas, o juízo, a misericórdia, a compaixão e o amor, não cessaram. Só descansou da obra de criação. De maneira que Jesus disse: "O amor, a misericórdia e a compaixão de Deus agem até no dia de sábado; e as minhas também”. Foi esta última frase que escandalizou os judeus, porque queria dizer nada menos que a obra de Jesus e a obra de Deus eram uma e a mesma coisa. Para eles significava que Jesus estava se colocando no mesmo nível que Deus.
Em nossa próxima seção veremos o que Jesus quis dizer em realidade; no momento devemos destacar o seguinte: Jesus ensina que sempre é preciso oferecer ajuda se alguém a necessitar; que não há tarefa maior que a de aliviar a dor e a tristeza de outro; que nenhum dia em particular pode servir de desculpa para negar a ajuda que se poderia dar; que a compaixão do cristão deve ser como a compaixão de Deus: incessante e interminável. Pode-se deixar de lado outra tarefa, mas a tarefa de compadecer-se do próximo não se pode deixar de lado.
Há outra crença judaica que forma parte desta passagem. Quando Jesus encontrou o homem no templo lhe disse que não pecasse mais para que não lhe acontecesse algo pior. Para o judeu, pecado e sofrimento estavam íntima e inevitavelmente unidos. Se um homem sofria, não cabia dúvida que tinha pecado. E não se podia curar até que lhe tivessem sido perdoados seus pecados. Os rabinos diziam: "O doente não pode sair de sua enfermidade até lhe serem perdoados seus pecados".
Agora, o homem podia sustentar que tinha pecado e que tinha sido perdoado e que se libertou do problema, por assim dizer; e podia continuar argumentando que, já que tinha encontrado alguém que podia libertá-lo das conseqüências do pecado, bem podia continuar pecando e voltar a ser curado. Na Igreja havia aqueles que usavam sua liberdade como desculpa para a carne (Gl
AS AFIRMAÇÕES TREMENDAS
Aqui nos deparamos com o primeiro dos extensos discursos do quarto Evangelho. Quando lemos passagens como esta devemos ter em mente que João não se propõe tanto a dar as palavras que Jesus pronunciou, como o significado que deu a essas palavras. Escrevia ao redor do ano 100 d. C. Durante setenta anos tinha estado pensando em Jesus e nas coisas maravilhosas que Ele fizera. Não terminou de compreender muitas dessas coisas quando as ouviu pela primeira vez dos lábios de Jesus. Mas depois de pensar durante mais do meio século guiado pelo Espírito Santo, João tinha descoberto significados cada vez mais profundos nas palavras de seu Mestre. De maneira que nos oferece, não só o que Jesus disse, mas também o que quis dizer. À luz de seu próprio pensamento, e à luz da orientação do Espírito Santo, revela e amplia as palavras de Jesus.
Esta passagem é tão importante que primeiro devemos estudá-la em sua totalidade e logo devemos dividi-la em seções mais breves e meditar sobre cada uma delas.
Em primeiro lugar, pois, analisemos a passagem em sua totalidade. Quando nos encontramos com uma passagem como esta não devemos pensar só em como se nos apresenta, mas também em como se apresentou aos judeus que a ouviram pela primeira vez. Eles tinham um pano de fundo de pensamentos e idéias; tinham um pano de fundo de teologia e crenças; um pano de fundo de literatura e religião que não é o nosso, e que de fato é muito diferente do nosso. E para compreender uma passagem como esta é necessário que nos remontemos à mentalidade de um judeu que ouvia estas palavras pela primeira vez.
Quando o fazemos, esta passagem se torna surpreendente porque está entretecida com pensamentos, afirmações e expressões, cada uma das quais representa uma afirmação por parte de Jesus de que ele é o Messias prometido, o Ungido de Deus. Nós não vemos com clareza muitas destas afirmações porque não vivemos na mesma atmosfera e ambiente em que viviam os judeus; mas eram muito evidentes para qualquer judeu e o deixavam pasmado ao ouvi-las.
- A afirmação mais clara é a asseveração por parte de Jesus de que ele é o Filho do Homem. Já sabemos que esse estranho título é muito comum nos Evangelhos e nas palavras de Jesus. Tem uma longa história. Nasceu no Livro de Daniel em Daniel
7: . Daniel foi escrito em dias de terror e perseguições e é a visão da glória que um dia ocupará o lugar do sofrimento no meio do qual se encontra o povo. Em Daniel1-14 7: o vidente descreve os grandes impérios pagãos que exerceram o poder sob o aspecto e o simbolismo de bestas: o leão com asas de águia (Jo1-7 7: ), que representa ao império babilônico; o urso com três costelas entre os dentes, como alguém que devora um cadáver (Jo4 7: ), que representa ao império dos medos; o leopardo com quatro asas e quatro cabeças (Jo5 7: ), que representa ao império persa; a besta, espantosa e terrível, com dentes de ferro e dez chifres (Jo6 7: ), que representa ao império macedônio.7
Todos estes terríveis poderes passarão e o poder e domínio serão dados a um como um filho de homem. Significa que os impérios que exerceram o poder foram tão selvagens, cruéis, sádicos, destrutivos e terríveis que só é possível descrevê-los em termos de bestas selvagens. Mas virá um poder ao mundo que será tão generoso, tão amável, tão tenro, que será um poder humano e não bestial. O novo poder será humano e amável, não selvagem e bestial. Em Daniel esta frase descreve o tipo de poder que regerá o mundo.
Mas, como é natural, alguém deve introduzir esse poder; alguém deve exercê-lo; e os judeus tomaram este título, esta descrição, e a atribuíram ao escolhido de Deus que um dia traria a nova era de generosidade, amor e paz; e assim foi como chegaram a chamar Filho de Homem ao Messias. Entre o Antigo e o Novo Testamento surgiu toda uma literatura que tratava sobre a era de ouro que estava por vir. Um dos livros que exerceu uma influência muito especial foi o Livro de Enoque. Nele aparece vez por outra uma figura chamada Esse Filho de Homem, que está esperando no céu até que Deus o envie à Terra para introduzir seu Reino e governar sobre ele. De maneira que quando Jesus se denominou a si mesmo Filho do Homem não estava fazendo outra coisa senão chamar-se o Messias, o Escolhido, o Ungido de Deus. Tratava-se de uma afirmação tão clara que não se podia cometer nenhum engano de interpretação.
- Mas esta afirmação a respeito de que era o Messias de Deus não se explicita só nessas palavras, está implícita em cada uma das frases. O próprio milagre que tinha experimentado o paralítico era um sinal de que Jesus era o Messias. A imagem que dá Isaías da nova era diz que “os coxos saltarão como cervos” (Is
35: ). A visão de Jeremias afirma que os cegos e os coxos seriam reunidos (Jeremias6 31: ). O mesmo milagre, mediante o qual o coxo caminhou, era nada menos que um sinal messiânico.8-9 - A reiterada pretensão de Jesus de levantar os mortos e de ser seu juiz ao ressuscitarem. Agora, no Antigo Testamento, o único que pode ressuscitar aos mortos e logo julgá-los é Deus. “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver” (Dt
32: ). “O Senhor é o que tira a vida e a dá” (1Sm39 2: ). Quando Naamã, o sírio, foi ser curado de sua lepra, o rei do Israel disse com desespero: “Acaso, sou Deus com poder de tirar a vida ou dá-la” (2Rs6 5: ). O matar e dar vida era uma função inalienável de Deus. O mesmo acontece com o juízo. “O juízo é de Deus” (Dt7 1: ). No pensamento posterior esta função de ressuscitar os mortos e depois atuar como juiz se tornou parte do dever do escolhido de Deus quando trouxesse a nova era de Deus. Enoque diz sobre o Filho do Homem: "A soma do juízo foi posta em suas mãos" (Enoque 69:26-27).17
Em nossa passagem, Jesus diz que aqueles que praticaram o bem serão ressuscitados à vida e aqueles que praticaram o mal serão ressuscitados à morte. O Apocalipse de Baruque diz que quando vier a idade de Deus: "O aspecto daqueles que agora são cruéis será pior do que é, e padecerão torturas", enquanto que aqueles que tiveram confiança na Lei e atuaram segundo ela, serão rodeados de formosura e esplendor (Baruque 51:1-4). Enoc diz que esse dia: "A terra se partirá por completo, e tudo o que está sobre a terra perecerá, e sobrevirá o juízo para todos os homens". (Enoque 1:5-7). O Testamento de Benjamim diz assim: "Ressuscitarão todos os homens, alguns para ser exaltados, e alguns para ser humilhados e envergonhados".
O significado da passagem é-nos obscuro até que a lemos no pano de fundo judaico, e até que nos perguntamos como pareceria ao judeu que o ouvia pela primeira vez. Para os judeus não ficava dúvida que Jesus estava atribuindo-se funções que só pertenciam a Deus; que estava declarando que tinham começado a suceder as coisas que apontavam a proximidade da era de Deus; que se estava adotando privilégios, funções e poderes que pertenciam ao Messias e a nenhum outro. Quando chegamos a compreender o significado desta passagem vemos que não se trata mais que de uma série de afirmações nas quais Jesus declara ser o Escolhido de Deus.
E quando compreendemos isso, esta passagem se converte em algo mais que um discurso de Jesus. Transforma-se num ato da coragem mais extraordinária e única. Jesus deve ter sabido muito bem que falar deste modo representaria uma absoluta blasfêmia para os líderes ortodoxos judeus de sua época. Deve ter sabido que falar assim era aproximar-se da morte. Afirma ser o Filho de Deus; e sabia muito bem que o homem que ouvia estas palavras só tinha duas alternativas — aceitá-lo como Filho de Deus, ou odiá-lo como um blasfemador e tentar destruí-lo. É difícil encontrar outra passagem em que Jesus apele ao amor dos homens e desafie seu ódio na forma em que o faz aqui.
Agora devemos passar a analisar esta passagem seção por seção.
O PAI E O FILHO
Este é o princípio da resposta de Jesus à acusação dos judeus de que se estava fazendo igual a Deus. Nesta passagem Jesus afirma três coisas sobre sua relação com Deus.
- Estabelece sua identidade com Deus. Ver Jesus em ação é ver Deus em ação. As coisas que faz Deus são as coisas que faz Jesus; e as coisas que Jesus faz são as coisas que Deus faz. A grande verdade fundamental a respeito de Jesus é que nele vemos Deus. Se queremos ver o que Deus sente com relação aos homens, se queremos ver como Deus reage diante do pecado, se queremos ver como Deus vê a situação humana, devemos dirigir nosso olhar a Jesus. A mente de Jesus é a mente de Deus; as palavras de Jesus são as palavras de Deus; as ações de Jesus são as ações de Deus.
- Mas esta identidade não se baseia tanto na igualdade como na obediência total. Nada do que Jesus faz surge de si mesmo. Jesus nunca fez o que Ele quis; sempre fez o que Deus queria que fizesse. Pelo fato de a vontade de Jesus estar completamente submetida à vontade de Deus é que vemos Deus nele. A identidade de Jesus com Deus não se baseia na independência de Deus, mas sim na dependência total dele. Sua identidade não está baseada na independência e sim na submissão. Jesus é para com Deus como nós devemos ser para com Jesus.
- Mas esta obediência não se baseia na submissão ao poder, mas sim no amor. A unidade entre Deus e Jesus é uma unidade de amor. Falamos de duas mentes que têm um só pensamento, de dois corações que pulsam em uníssono. Em termos humanos, esta é uma descrição perfeita da relação entre Jesus e Deus. O amor entre Pai e Filho é tão íntimo, tão estreito, que Pai e Filho são um. Há uma compreensão tão total, uma identidade tão completa de mente, vontade e coração, que Pai e Filho são um só.
Mas esta passagem nos diz algo mais a respeito de Jesus.
- Fala-nos de sua confiança absoluta. Estava muito seguro de que o que os homens viam nesse momento não era mais que um começo; estava completamente seguro de que veriam coisas ainda maiores. Do ponto de vista meramente humano, tudo o que Jesus podia esperar razoavelmente era a morte. As forças da ortodoxia judaica se estavam unindo contra Ele e o fim já era algo iniludível. Mas Jesus se sentia seguro de que o futuro estava em mãos de Deus e não em mãos dos homens. Não sentia o mais mínimo temor pelo que pudessem lhe fazer os homens, e jamais imaginou que os homens pudessem evitar que fizesse o que Deus lhe tinha mandado fazer.
- Fala-nos de sua absoluta falta de temor. Não havia dúvida que o interpretaram mal. Estava fora de discussão que suas palavras não fariam mais que inflamar as mentes de seus interlocutores e pôr em perigo sua própria vida. Não existia nenhuma situação humana na qual Jesus estivesse disposto a reduzir suas afirmações ou a adulterar a verdade. Expressaria seus direitos e diria sua verdade apesar de todas as ameaças dos homens. Para ele era mais importante ser fiel a Deus que respeitar ou temer os homens.
VIDA, JUÍZO E HONRA
Aqui vemos três grandes funções que pertencem a Jesus como Filho de Deus.
- Ele é o doador de vida. João diz isto em dois sentidos. Significa a vida no tempo. Nenhum homem está realmente vivo até que Jesus entra nele, e ele entra em Jesus. Quando descobrimos o reino da música ou da literatura, da arte ou das viagens, estamos acostumados a dizer que nos abre um mundo novo. O homem em cuja vida Jesus Cristo entrou descobre que sua vida é algo novo. Ele próprio mudou; suas relações pessoais mudaram; sua concepção do trabalho, do dever e do prazer mudou; sua relação com Deus mudou. A vida é recriada, redirecionada, refeita. Significa a vida na eternidade. João quis dizer que depois que termina esta vida, ao homem que aceitou a Jesus Cristo se abre uma vida ainda mais plena, mais maravilhosa. Enquanto que para o homem que rechaçou a Jesus Cristo, depois que terminou a vida, chega essa morte que é separação de Deus. Para João — como também para nós — Jesus Cristo é Aquele que dá vida neste mundo e vida no mundo por vir.
- É quem traz o juízo. João diz que Deus deixou todo o processo do juízo nas mãos de Jesus Cristo. O que quer dizer é o seguinte: o juízo de um homem depende de sua reação para com Jesus. Se o homem encontrar em Jesus o totalmente digno de ser amado; se, apesar dos fracassos, encontra em Jesus a pessoa a quem amar, obedecer, adorar e seguir, esse homem está no caminho que o levará à vida. Mas se não ver em Jesus mais que um inimigo, se não encontrar em Jesus nada digno de ser amado nem desejado, esse homem se condenou. Jesus é a pedra de toque mediante a qual prova todos os homens; a reação para com Ele é a prova que divide os homens. Pelo simples fato de ser Ele como é e de confrontar os homens consigo mesmo, submete os homens a juízo.
- Jesus é quem recebe a honra. O mais alentador do Novo Testamento é sua esperança indestrutível e sua inesgotável confiança. Relata a história de um Cristo crucificado mas jamais alenta a menor dúvida de que no final dos tempos todos os homens se dirigirão para essa figura crucificada e que todos o conhecerão, o aceitarão e o amarão. Em meio da perseguição e o rechaço, apesar da exigüidade de números e a falta de influência, diante do fracasso e da infidelidade, o Novo Testamento e a Igreja primitiva jamais duvidaram do triunfo final de Cristo. Mesmo quando odiado, Jesus nunca pôs em dúvida o triunfo final do amor. Mesmo quando enfrentou a cruz, não duvidou da conquista final. Quando diante do desespero conviria recordarmos que o plano e propósito de Deus é a salvação dos homens, e que, em última instância, não há nada que possa frustrar a vontade de Deus. A má vontade do homem pode retardar o propósito de Deus; mas não pode vencê-lo.
ACEITAÇÃO SIGNIFICA VIDA
Aqui Jesus diz simplesmente que aceitá-lo significa a vida; e negá— lo significa a morte. O que significa ouvir a palavra de Jesus e crer no Pai que o enviou?
Em poucas palavras significa três coisas.
- Significa crer que Deus é como Jesus diz que é. Significa crer que Deus é amor e nessa forma entrar em uma nova e íntima relação com Ele, relação na qual desapareceu o medo e descansamos em Deus.
- Significa aceitar o modo de vida que Jesus nos oferece, por mais duro e difícil que seja, e por mais sacrifícios que implique, na confiança e segurança de que ao aceitá-lo entramos no caminho para a paz e a felicidade, e que rechaçá-lo é ir para a morte e o juízo.
- Significa aceitar a ajuda que nos dá o Cristo ressuscitado e a guia que nos oferece o Espírito Santo, e assim achar forças para tudo o que implica o caminho de Cristo.
Uma vez que fazemos isso, entramos em três novas relações.
- Entramos em uma nova relação com Deus. O juiz se converte em pai; o distante se converte em próximo; o estranho se converte em algo íntimo e o temor se converte em amor.
- Entramos em uma nova relação com os homens. O ódio se converte em amor; o egoísmo em serviço; o rancor em perdão.
- Entramos em uma nova relação conosco mesmos. A debilidade se converte em fortaleza; a frustração em êxito; a tensão em paz.
Aceitar o oferecimento de Cristo significa encontrar a vida. Em um sentido, pode afirmar-se que todos estamos vivos; mas só se pode dizer que um escasso número de pessoas conhecem a vida no verdadeiro sentido da palavra. A maioria das pessoas existem, mas não vivem.
Em uma oportunidade em que Grenfell escrevia a uma religiosa enfermeira a respeito de sua decisão de transladar-se ao Lavrador para ajudá-lo em sua obra, disse que não lhe podia oferecer muito dinheiro mas que se decidia ir, descobriria que no trabalho de servir a Cristo e às pessoas do lugar viverá os momentos mais felizes de sua existência.
Browning descreve o encontro de duas pessoas em cujos corações tinha entrado o amor. Ela o olhou; ele a olhou como só pode fazê-lo um apaixonado, e "de repente despertou a vida".
Um novelista contemporâneo faz um personagem dizer dirigindo-se a outro: "Nunca soube o que era a vida até que a vi em seus olhos".
A pessoa que aceita o oferecimento e o caminho de Cristo passou da morte para a vida. A vida neste mundo se converte em algo novo e emocionante; a vida eterna com Deus no outro mundo se torna uma certeza.
MORTE E VIDA
De todas as seções desta passagem é nesta onde aparecem mais clara e inconfundivelmente as afirmações messiânicas de Jesus. Ele é o Filho do Homem. Ele é quem dá a vida e quem traz a vida; ressuscitará os mortos à vida e, quando tiverem ressuscitado, ele será o Juiz que sentenciará seu destino. Jesus afirma sem rodeios que pode exercer todas as funções próprias do Messias, do Escolhido de Deus e que é o Ungido de Deus que trará uma nova era, a era de Deus.
Nesta passagem João parece empregar a palavra morto com dois sentidos.
(1) Ele a emprega para referir-se àqueles que estão mortos no espírito. Cristo trará nova vida aos que estão espiritualmente mortos. O que significa estar morto no espírito?
- Estar morto no espírito significa ter deixado de esforçar-se. É ter-se aceito a si mesmo tal como é. É ter chegado a considerar que todas as falhas são inevitáveis e impossíveis de corrigir e que todas as virtudes são inalcançáveis. É ter renunciado a toda esperança de progresso. A vida cristã não pode permanecer imóvel. Deve progredir ou retroceder. E deixar de esforçar-se significa abandonar até a próprio vontade de progredir e portanto retroceder para a morte.
- Estar morto no espírito significa ter deixado de sentir. Há muita gente que em um momento experimentou um sentimento profundo ante o pecado, a dor e o sofrimento que existem no mundo. Mas pouco a pouco se foi acostumando; tornou insensível. Pode contemplar grandes injustiças e não experimentar indignação; pode contemplar sofrimentos e não sentir que uma espada de dor e tristeza a atravessar-lhe o coração. Quando morre a compaixão, é porque o coração está morto.
- Estar morto no espírito significa ter deixado de pensar. J. Alexander Findlay nos relata uma frase de um amigo dele —"Quando a gente chega a uma conclusão, está morto". Quer dizer que quando a mente de um homem está tão fechada que não pode aceitar uma nova verdade, esse homem pode estar fisicamente vivo mas sua mente e seu espírito estão mortos. No dia em que o desejo de aprender nos abandona, o dia em que uma verdade nova, métodos novos, idéias novas se tornam um estorvo, esse dia se produz nossa morte espiritual. Para o cristão, a vida e o descobrimento de verdades novas são sinônimos.
- Estar morto no espírito significa ter deixado de arrepender-se. O dia em que um homem pode pecar em paz, é o dia de sua morte espiritual. O dia em que não se importa se peca ou não, quando o pecado perde seu aspecto horrível, quando pratica o mal sem o menor arrependimento ou luta interior, nesse dia morre sua alma. Nesse dia se petrifica seu coração. A primeira vez que fazemos algo mau nós o fazemos com temor e apreensão. Se o fizermos pela segunda vez, fica mais fácil. Se o fizermos pela terceira vez, fica ainda mais fácil. Se continuamos fazendo-o chega um momento em que nem sequer refletimos a respeito de nossa ação. Para evitar a morte espiritual o homem deve manter-se sensível ao pecado, coisa que consegue mantendo-se sensível à presença de Jesus Cristo.
(2) Mas nesta passagem João também emprega a palavra morto em sentido literal. Jesus ensina que virá a ressurreição, e que o que acontecer ao homem na outra vida está profundamente ligado ao que tenha feito esse homem nesta vida.
Há um aviso publicitário muito conhecido que diz: "Como você vai se sentir amanhã depende do que fizer hoje". A importância fundamental desta vida é que determina a eternidade. Durante todo o curso desta vida nos estamos preparando, ou não, para a vida que está por vir; nos estamos fazendo dignos ou indignos de nos apresentar perante Deus. Nesta vida podemos escolher o caminho que conduz à Vida ou o que conduz à morte. A tremenda verdade é que cada ato que executamos nesta vida está fazendo ou arruinando um destino, obtendo ou perdendo uma coroa. Nesta vida o homem pode fazer-se digno de ganhar a Vida, ou pode cometer o ato mais terrível e trágico que se possa imaginar — o suicídio espiritual.
O ÚNICO JUÍZO VERDADEIRO
Na passagem precedente Jesus reclamou para si o direito a julgar. Não é estranho que alguém lhe perguntasse com que direito se propunha julgar a outros. A resposta de Jesus foi que seu juízo era verdadeiro e final porque sua intenção não era outra senão fazer a vontade de Deus, e pronunciar as palavras que Deus lhe dava para falar, e pensar os pensamentos que Deus lhe dava a pensar. O que Jesus afirmava era que quando Ele julgava, tratava-se do juízo de Deus. O que lhe dava o direito a julgar era a base sobre a qual assentava seus juízos, porque essa base não era outra senão a mente de Deus.
Para qualquer homem é difícil julgar com justiça outro homem. Se nos analisarmos com sinceridade e franqueza veremos que há muitos atos que afetam nossos juízos, e que este se baseia sobre uma quantidade de coisas. Nosso juízo pode ser injusto porque nos sentimos feridos em nosso orgulho. Pode ser cego e desonesto devido a nossos preconceitos. Pode ser severo e inflamado pela inveja. Pode ser arrogante devido ao desprezo. Pode ser duro pela intolerância. Pode ser condenatório por nosso farisaísmo. Pode ver-se afetado por nossa vaidade e basear-se na inveja e não na justiça. Pode resultar inválido porque não conhecemos, e jamais buscamos conhecer, as circunstâncias em que age a pessoa que julgamos. Quer dizer, pode estar viciado por uma ignorância cega ou insensível ou deliberada. Só um homem de coração puro e cujas motivações são muito claras e sem nenhuma influência externa pode julgar outro homem, que é o mesmo que dizer que nenhum homem pode julgar a ninguém.
Por outro lado, o juízo de Deus se baseia no caráter de Deus e deve ser perfeito.
Só Deus é santo e portanto só Deus conhece as pautas segundo as quais se deve julgar todos os homens e todas as coisas. Só Deus é perfeitamente amoroso e seu juízo é o único que pode fazê-lo na caridade pela qual deve se feito todo juízo autêntico. Só Deus possui o conhecimento absoluto, o conhecimento da mente de um homem determinado, suas penúrias, seus problemas, suas tentações. O juízo é perfeito só quando toma em consideração todas as circunstâncias e Deus é o único que pode fazer algo semelhante.
A afirmação de Jesus de que Ele pode julgar, baseia-se na afirmação de que nele está a mente perfeita de Deus. Ele não julga com a inevitável mistura de motivações humanas; julga com a santidade perfeita, o amor perfeito e a perfeita compreensão de Deus.
TESTEMUNHA DE CRISTO
Mais uma vez Jesus responde às acusações de seus inimigos. Estes lhe perguntam: "Que prova você pode oferecer de que suas afirmações são verdadeiras"? De fato, o que dizem é o seguinte: "Você faz as afirmações mais surpreendentes e ambiciosas a respeito de si mesmo. Que provas você tem para sustentá-las?" Em toda esta passagem Jesus expõe seus argumentos em uma forma que os rabinos eram capazes de compreender muito bem. Emprega seus próprios métodos e suas próprias regras para discutir.
- Jesus começa por reconhecer o princípio universal segundo o qual o testemunho sem fundamento de uma pessoa não se pode tomar como prova. Antes de que se pudesse dar algo por provado se necessitavam pelo menos duas testemunhas. “Por depoimento de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por depoimento de uma só testemunha, não morrerá” (Dt
17: ). “Uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade ou por qualquer pecado, seja qual for que cometer; pelo depoimento de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o fato” (Dt6 19: ). Quando Paulo ameaça ir ver os Coríntios com admoestações e disciplina diz que todos as acusações se decidirão pela boca de duas ou três testemunhas (2Co15 13: ). Jesus ensina que quando alguém tenha uma acusação legítima contra seu irmão leve a outros para que corroborem a acusação (Mt1 18: ).16
Na Igreja primitiva se mantinha como regra que não se aceitaria nenhuma acusação contra um ancião a menos que fora sustentada por duas ou três testemunhas (1Tm
A Mishnah dizia: "Um homem não é digno de confiança quando fala sobre si mesmo".
Demóstenes, o grande orador grego, afirma como princípio de justiça: "As leis não permitem que um homem dê testemunho sobre si mesmo".
A lei antiga sabia muito bem que o interesse e o amparo pessoais exerciam certo efeito sobre as afirmações de alguém a respeito de si mesmo. De maneira que Jesus aceita as pautas e regras judaicas normais e reconhece que seu próprio testemunho, sem apoio de outros, não tinha por que ser verdadeiro.
- Mas há outros que dão testemunho dele. Diz que Outro é sua testemunha, e ao dizer Outro se refere a Deus. Voltará sobre isso, mas no momento cita o testemunho de João Batista. Em muitas ocasiões João tinha dado testemunho dele (João
1: , Jo19-20 1: , Jo26 1: , 35-36). Então Jesus rende tributo a João e lança uma acusação contra as autoridades judaicas. Diz que João era a tocha que ardia e iluminava. Essa era a comemoração mais perfeita que podia fazer a João.29 - Uma tocha porta uma luz emprestada. Não ilumina por si mesmo; acende-a.
- João tinha calor humano; sua mensagem não era a mensagem fria do intelecto, mas a mensagem ardente do coração aceso.
- João tinha luz. A função da luz é a de guiar, e João apontava aos homens o caminho para o arrependimento e para Deus.
- Por sua própria natureza, uma tocha se queima. Ao dar luz se consome. João devia decrescer enquanto Jesus crescia. A verdadeira testemunha se consome por Deus.
Mas Jesus, ao render homenagem a João, acusa às autoridades judaicas. Agradaram-se ao ouvir a João durante algum tempo. Em realidade, nunca o levaram a sério. Eram como "mosquitos que esvoaçam ao Sol", ou como meninos que brincam enquanto brilha o Sol. Era uma sensação agradável ouvir a João, enquanto dizia coisas agradáveis mas o abandonavam tão logo ficava sério. Ainda há muita gente que ouve a verdade de Deus dessa maneira. Vivem um sermão como se fosse uma peça de teatro.
Um famoso pregador relata que depois de ter pronunciado um sermão muito sombrio sobre o juízo, vieram cumprimentá-lo com um comentário de agradecimento: "Esse sermão foi seriamente simpático!"
A verdade de Deus não é algo que deve nos entreter; não é algo para nos alegrar; em geral se trata de algo que deve receber-se em meio das cinzas do arrependimento e da humilhação. Mas Jesus nem sequer apelou ao testemunho de João. Disse que não se remeteria ao testemunho humano de nenhum homem falível para sustentar suas afirmações.
- Jesus apresenta pois, o testemunho de suas obras. Já o tinha feito quando João tinha mandado perguntar da prisão se Ele era o Messias ou se devia buscá-lo em outra parte. Falou aos mensageiros de João que voltassem e relatassem a seu mestre as coisas que viram (Mt
11: ; Lc4 7: ). Mas Jesus apelou ao testemunho de suas obras não para apontar para si mesmo, e sim para o poder de Deus que estava operando nele e através dele. Cita suas obras, não para glorificar-se a si mesmo, mas para glorificar a Deus, a quem pertencem tais obras. Assim, pois, Jesus passa a citar a sua testemunha suprema, e essa testemunha é Deus.22
O TESTEMUNHO DE DEUS
A primeira parte desta seção se pode interpretar de duas maneiras.
(1) Pode referir-se ao testemunho invisível de Deus que está dentro do coração de cada homem. Em sua Primeira Epístola João escreveu: “Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho (de Deus)” (1Jo
(2) Pode ser que o que João queira dizer é que o testemunho de Deus a respeito de Cristo se pode encontrar nas Escrituras. Para os judeus as Escrituras eram tudo. "Quem adquiriu as palavras da Lei adquiriu a vida eterna". "Quem tem a Lei tem um anel de graça a seu redor neste mundo e no mundo vindouro." "Quem afirma que Moisés escreveu um só versículo da Lei por seu próprio conhecimento, despreza a Deus." “Ela é o livro dos preceitos de Deus e a Lei que subsiste para sempre: todos os que a ela se agarram destinam-se à vida; e os que a abandonarem perecerão” (Baruque Jo
O judeu tinha a Lei, procurava a Lei, e entretanto, não reconheceu a Cristo quando veio ao mundo. O que é que acontecia? Aqui nos deparamos com o fato assombroso de que os melhores estudiosos da Bíblia que existiam no mundo, o povo que sentia o maior respeito pelas Escrituras, o povo que lia as Escrituras continuamente, com meticulosidade e consistência, rechaçou a Jesus Cristo.
Como pôde acontecer algo semelhante? Há algo evidente: liam as Escrituras em forma incorreta.
(1) Liam-nas com as mentes fechadas. Liam as Escrituras, não para buscar Deus nelas e ouvi-lo, e sim para encontrar argumentos que apoiassem suas próprias posições e para encontrar defesas para suas crenças. Em realidade não amavam a Deus; amavam suas próprias idéias a respeito de Deus. É por isso que a Palavra não habitava neles. A água tinha tantas probabilidades de penetrar o cimento como a Palavra de Deus de penetrar nas mentes desses homens. Não foram às Escrituras; traziam as Escrituras a eles. Não aprendiam humildemente uma teologia nas Escrituras: usavam as Escrituras para defender uma teologia que eles mesmos tinham produzido. Ainda continua sendo o supremo perigo na leitura da Sibila o empregá-la para dar provas de nossas convicções e não para pô-las a prova.
(2) Mas cometiam um engano ainda mais grave. Consideravam que Deus tinha dado aos homens uma revelação por escrito. Agora, a revelação de Deus é uma revelação na história. A revelação não é um Deus que fala, mas um Deus que age. E a própria Bíblia não é a revelação de Deus e sim o registro de sua revelação. Rendiam culto às palavras. Esqueciam por completo que a revelação de Deus se manifesta nos acontecimentos. Há uma só maneira de ler a Bíblia: lê-la como apontando a Jesus Cristo e à luz de Jesus Cristo.
Então, muitas das coisas que nos intrigam e que às vezes nos desesperam, vêem-se com toda clareza como etapas do caminho; então vemos um acontecimento após outro como uma escalada, um apontar a Jesus Cristo, que é a revelação suprema, e sob sua luz terá que serem analisadas todas as demais revelações.
Os judeus adoravam a um Deus que tinha escrito e não a um Deus que agia e portanto, quando Cristo veio não o reconheceram. A função fundamental das Escrituras não é dar vida, e sim apontar Àquele que é o único que pode dar vida aos homens.
Aqui há duas coisas muito reveladoras.
(1) No versículo 34 Jesus havia dito que expressava todo seu ensino “para que sejais salvos”. Aqui diz: “Eu, porém, não aceito humano testemunho”. O que está expressando é o seguinte: "Não discuto como o estou fazendo porque queira ganhar a discussão. Não falo com severidade porque queira fazê-los calar e para demonstrar o inteligente que sou e humilhá-los. Não falo assim para superar e ganhar o aplauso dos homens. Falo assim porque amo vocês e quero salvá-los". Isto implica algo tremendo.
Quando as pessoas se levantam contra nós, quando se opõem a nós, quando discutem conosco, quando lhes respondemos, o que é o que sentimos? O orgulho ferido? O presunção que odeia todo fracasso? Ira? Incômodo? É um desejo de enrolar a outros com nossas opiniões porque os consideramos tolos? Jesus falava assim simplesmente porque amava os homens. Sua voz nunca se elevou até converter-se em um som estridente; nunca tentou obrigar os outros a emudecer; sua voz podia ser severa, mas nessa severidade se notava o acento do amor. Seus olhos podiam lançar fogo, mas a chama era a chama do amor.
(2) Jesus disse: "Se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis". Os judeus tinham tido uma sucessão de impostores que asseguravam ser o Messias e cada um deles teve seus seguidores (Mc
A CONDENAÇÃO FINAL
Era próprio dos escribas e fariseus desejar o louvor dos homens. Vestiam-se de tal maneira que qualquer um pudesse reconhecê-los. Oravam de maneira que todos os vissem. Sempre escolhiam os primeiros assentos nas sinagogas. Encantavam-se com as saudações respeitosas que as pessoas lhes fazia na rua. E era justamente por isso que não podiam ouvir a voz de Deus. Por que? Enquanto o homem se julgue a si mesmo em comparação com os outros homens, ele se sentirá muito satisfeito. Enquanto o homem se fixe como meta receber o respeito e o louvor humanos, alcançará seu objetivo. Mas a questão não é: "Sou tão bom como meu próximo?" mas "Sou tão bom como Deus?" A questão não é perguntar-se "Meus conhecimentos e minha piedade são maiores que os de outras pessoas que eu poderia nomear?" e sim "Como apareço perante os olhos de Deus?"
Enquanto nos julgamos com pautas humanas há muitas possibilidades de que nos sintamos satisfeitos conosco mesmos, e a satisfação própria mata a fé, porque a fé surge a partir do sentimento de necessidade. Mas quando nos comparamos com Jesus Cristo e, através dele, com Deus, sentimo-nos humilhados até o pó, e então nasce a fé, porque não fica mais remédio que confiar na misericórdia de Deus.
Assim, pois, Jesus termina com uma acusação que seus interlocutores sem dúvida compreenderiam. Já vimos o que pensavam os judeus a respeito dos livros que criam que Moisés lhes tinha dado; criam que era a própria palavra de Deus. Jesus disse: "Se tivessem lido bem esses livros, teriam visto que apontavam para mim". E prosseguiu: "Vocês crêem que por terem a Moisés como mediador estão salvos; mas será Moisés mesmo quem os condenará. Possivelmente não se possa pretender que me escutem, mas devem ouvir as palavras de Moisés que tanto valorizam, e essas palavras falam de mim".
Aqui está a grande e perseguidora verdade. O que fora o grande privilégio dos judeus se tornou sua condenação. Ninguém condenaria homem que jamais teve uma oportunidade; ninguém poderia condenar homem que sempre esteve sumido na ignorância. Mas os judeus receberam o conhecimento; e o conhecimento que não empregaram bem se tornou sua condenação. Sempre devemos lembrar que quanto maior seja nosso privilégio, maior será a condenação. Quanto mais oportunidades tenhamos para aprender, maior será a condenação se não aprendermos. A responsabilidade sempre é a outra cara do privilégio.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Da
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".
Dã
fazer justiça(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn
Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs
Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn
E.M.
Dã [Juiz] -
1) Um dos filhos de Jacó (Gn
2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Ha
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
hebraico: calor, queimado
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Sei
(latim sapere, ter sabor, conhecer)
1. Possuir o conhecimento de. = CONHECER ≠ DESCONHECER
2. Não ignorar. = CONHECER ≠ DESCONHECER, IGNORAR
3. Estar habilitado para.
4. Ser capaz de. = CONSEGUIR
5. Ter experiência.
6. Ter consciência de.
7. Ter conhecimento. ≠ IGNORAR
8. Estar certo.
9. Ter sabor ou gosto.
10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).
11. Ser sabido, conhecido.
12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA
13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).
14. Figurado Prudência; sensatez.
15. Malícia.
a saber
Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens.
=
ISTO É
sabê-la toda
[Informal]
Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.
Testemunho
substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex
2) Declaração; afirmação (Jo
Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
Testificar
verbo transitivo direto Testemunhar; oferecer testemunho; comprovar a veracidade de: o trabalho testifica a competência do funcionário.verbo transitivo indireto Assegurar; afirmar com convicção e certeza: o juiz testificou que o réu é culpado.
Etimologia (origem da palavra testificar). Do latim testificari.
Testificar
1) Fazer afirmativa baseada em conhecimento pessoal ou em crença (Jo
2) Dar TESTEMUNHO 2, (2Sm
Verdadeiro
adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
Que não é mentira nem fraude; autêntico.
Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
[Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἴδω
(G1492)
palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v
- ver
- perceber com os olhos
- perceber por algum dos sentidos
- perceber, notar, discernir, descobrir
- ver
- i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
- prestar atenção, observar
- tratar algo
- i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
- inspecionar, examinar
- olhar para, ver
- experimentar algum estado ou condição
- ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
- conhecer
- saber a respeito de tudo
- saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
- a respeito de qualquer fato
- a força e significado de algo que tem sentido definido
- saber como, ter a habilidade de
- ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἀληθής
(G227)
ἄλλος
(G243)
uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj
- outro, diferente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαρτυρέω
(G3140)
de 3144; TDNT - 4:474,564; v
- ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
- dar (não reter) testemunho
- proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
- conjurar, implorar
μαρτυρία
(G3141)
de 3144; TDNT - 4:474,564; n f
- testemunho
- ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros
o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a