Enciclopédia de I Coríntios 2:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 2: 8

Versão Versículo
ARA sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória;
ARC A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
TB a qual nenhum dos poderosos deste mundo conheceu, pois, se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória;
BGB ἣν οὐδεὶς τῶν ἀρχόντων τοῦ αἰῶνος τούτου ἔγνωκεν, εἰ γὰρ ἔγνωσαν, οὐκ ἂν τὸν κύριον τῆς δόξης ἐσταύρωσαν·
BKJ a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; pois se a tivessem conhecido, eles não teriam crucificado ao Senhor da glória.
LTT A qual (sabedoria) nenhum dos príncipes deste mundo tem conhecido (porque, se a conheceram, não a o Senhor da glória crucificaraM).
BJ2 Nenhumdos príncipes deste mundo a conheceu, pois, se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da Glória.[j]
VULG quam nemo principum hujus sæculi cognovit : si enim cognovissent, numquam Dominum gloriæ crucifixissent.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 2:8

Salmos 24:7 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.
João 3:19 E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
João 7:48 Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus?
João 8:19 Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.
João 9:39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.
João 12:40 Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
João 15:22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.
João 16:3 E isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
Atos 3:16 E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Atos 7:2 E ele disse: Varões irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã,
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
I Coríntios 1:26 Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
I Timóteo 1:13 a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.
Tiago 2:1 Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
C. CONHECIMENTO PESSOAL VERSUS REVELAÇÃO DIVINA, 1Co 2:1-6

Paulo havia feito uma escolha em seu método de pregação. Sem dúvida a sua mente era tão ativa e alerta quanto seus esforços físicos. Ele era um homem de grande erudição e amplo aprendizado. Mas em algum lugar ao longo de seu aprendizado ministerial, ele havia feito uma escolha entre inflamar a mensagem do evangelho na sabedoria humana e pessoal, ou declará-la de acordo com a revelação divina. Por causa desta escolha delibe-rada de proclamar o evangelho como uma revelação divina, a pregação de Paulo tinha várias características significativas.

  1. Sua Pregação era Simples (2,1)

Quando pregava, Paulo não o fazia com sublimidade de palavras ou sabedo-ria, mas simplesmente proclamava a mensagem que lhe fora dada. Simplicidade não significa superficialidade. Também não indica a ausência de habilidade mental ou de estudo árduo e preparação cuidadosa. Simplicidade significa declarar a verdade com uma linguagem clara, direta e compreensível. Paulo evitava uma exibição de truques oratórios confusos. Sua pregação era desprovida de sugestões filosóficas sutis. Não havia nenhuma conversa teológica dupla, e nada misterioso ou oculto. Deus havia lhe dado uma mensagem e ele entregou o testemunho de Deus.

  1. Sua Pregação era Centralizada em Cristo (2,2)

Paulo deliberadamente excluiu de sua mensagem tudo que não fosse a revelação da obra expiatória de Cristo. Em sua pregação "ele intencionalmente separou os elementos diferentes do conhecimento humano, pelos quais ele pode ter sido tentado a apoiar a pregação da salvação".'
O apóstolo cumpriu o ideal de pregar sugerido por Morris: "Pregar o evangelho não é proferir discursos edificantes, reunidos de uma forma linda. É dar o testemunho daqui-lo que Deus fez em Cristo para a salvação do homem".25 Quando Paulo pregou a Jesus Cristo, e este crucificado, ele selecionou o ponto singular que era o mais criticado pelos judeus e gentios.

  1. Preocupação, Poder e Propósito (1Co 2:3-5)

Paulo faz uma declaração bastante confusa com relação aos seus sentimentos, na oca-sião em que ele foi a Corinto pela primeira vez. Ele diz: E eu estive convosco em fraque-za, e em temor, e em grande tremor (3). Paulo não tinha um medo covarde da violência física, ou uma atitude sensível excessiva em relação à opinião popular. Antes, ele foi a Corinto com um sentimento de máxima preocupação pela gigantesca tarefa de pregar o evangelho em uma cidade completamente corrupta. Juntamente com a tarefa esmagadora de evangelizar Corinto, pode ter havido uma consciência da enfermidade física pessoal à qual ele se refere em II Coríntios 12:7, ou ele pode ter ficado um pouco apreensivo quanto à sua aparência física discreta (2 Co 2.10). De qualquer modo, Paulo não estava relutante em ir a Corinto, nem estava envergonhado do evangelho. Mas ele estava extremamente preocupado com a serie-dade de sua missão Ele teve uma "ansiedade apreensiva de cumprir um dever".26

A pregação e as palavras de Paulo eram poderosas. Elas não consistiram em pa-lavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder (4). Seu uso das palavras, sua ordem de idéias e seu conteúdo não foram criados para ganhar mera anuência ou aplauso. Ele conhecia a reputação de Corinto, onde a "arte espúria de persuadir sem instruir"' era considerada em elevada estima. A palavra demonstração (apodeixis) é usada apenas aqui no NT. Uma demonstração é, literalmente, uma "manifestação pública" ou "uma prova".28 Quando Paulo usa este ter-mo, "ele tem a força de uma prova, não de uma exibição, mas que transmite convicção"?' Na verdade ele é o "poder" de Deus "para salvar o homem e dar uma nova direção à sua vida"?' Paulo queria resultados — convertidos. Ele sabia que uma obra espiritual deve ser feita por meios espirituais. Então, ele simplesmente pregou o evangelho.

O propósito da pregação de Paulo era estabelecer os convertidos na fé, fundamen-tando-os no poder divino. Uma experiência baseada apenas em discursos comoventes ou argumentos inteligentes pode ser removida pelo mesmo tipo de mensagem de outra pes-soa. Mas aquele que aceita o evangelho da cruz de Cristo está estabelecido pelo Espírito Santo no amor e no poder divino.

4. Conhecimento Humano Versus Revelação Divina (2:6-9)

Paulo estava certo de que falava a verdade quando pregava o evangelho. Ele cons-tantemente mostrava os benefícios práticos da sabedoria humana e do vazio da sabedo-ria humana. Para ele, a sabedoria (entendimento) que vinha de Deus só era reconhecí-vel através da experiência pessoal. Neste sentido, a sabedoria é mais que conhecimento, inspiração, ou prudência com respeito à cruz de Cristo.

Paulo se referiu a falar sabedoria entre os perfeitos (6). A maioria dos escritores traduz a palavra perfeitos nesta declaração como indicando cristãos maduros. Trench diz: "Esta imagem de crescimento total e completo, quando comparada com a infância e a imaturidade, fundamenta o uso ético de teleioi [perfeitos] por parte de Paulo"?' Godet faz uma forte distinção entre o homem perfeito e o crente em geral quando escreve: "A palavra perfeito tem, portanto, um significado muito mais estreito do que crente. Ela denota um estado do homem maduro, em oposição à criança".'

Paulo não possuía fé na sabedoria do homem em relação à redenção. Assim, a mensa-gem do evangelho não era a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes (governantes) deste mundo, que se aniquilam. A sabedoria de Deus revela seus propósitos e plano na redenção, enquanto que a sabedoria dos líderes humanos se torna inevitavelmente ineficaz e inoperante. O conhecimento do homem não pode resultar na redenção da raça, nem pode conseguir paz, prosperidade e segurança permanentes para nós.

Quando Paulo se referiu à sabedoria de Deus, oculta em mistério (7), ele não estava se referindo a um enigma ou a um evento que o homem considera difícil de resolver. No vocabulário de Paulo, a sabedoria era um mistério (mysterion) no senti-do de que a razão humana era incapaz de penetrar nela, ou de descobri-la. Paulo tam-bém usou o termo mistério no sentido de algo que esteja oculto a alguém que ainda não faça parte do grupo. Uma vez que a iniciação da pessoa neste grupo tenha ocorrido, todas as coisas anteriormente desconhecidas são reveladas claramente. Portanto, a sabedoria de Deus é uma sabedoria oculta, significando que os homens que rejei-tam a Cristo não podem entendê-la.

Além disso, Deus ordenou a sua sabedoria antes dos séculos. Ele havia mostrado com antecedência o método de redenção do homem. Não era um pós-escrito precipitado e acrescentado por causa de circunstâncias inesperadas. Esta sabedoria divina é algo que nenhum dos príncipes deste mundo conheceu (8). Apesar de sua eminência como líderes na sociedade, os homens de autoridade e honra não discerniam a verdadeira natureza da redenção.

Se os líderes estivessem cientes de quem Cristo realmente era, nunca o crucifica-riam (8). Senhor da glória é um título inigualável e maravilhoso. Ele sugere tanto a natureza essencial de Jesus Cristo como o ambiente que Ele cria. Neste ponto, Paulo apresenta um forte contraste entre a humilhação da cruz e a "majestade e glória intrín-secas do Crucificado".' Este título excelso mostra o entendimento de Paulo da centralidade de Cristo na redenção do homem.

Os crentes não encontram apenas a verdadeira sabedoria e o poder espiritual em Cristo. O melhor ainda será manifesto. Porque nenhum poder humano de sentido ou de imaginação é capaz de conceber as coisas... que Deus preparou para os que o amam (9). A palavra amam (agapao) não só se refere ao amor expresso na afeição, mas ao amor demonstrado em serviço altruísta, amor em harmonia com a natureza de Cristo.

5. O Homem Espiritual Versus o Homem Natural (1Co 2:10-16)

Um dos aspectos incomparáveis do evangelho cristão é a sua classificação simples, embora forte, dos homens como espirituais e naturais. O homem natural vive de acordo com a razão humana ou impulsos humanos. O homem espiritual recebe vida do Espírito Santo e é dirigido pelo Espírito Santo.

a) O Homem Espiritual (2:10-13). Além de Jesus Cristo, a única pessoa que pode nos dizer a verdade a respeito de Deus é o Espírito Santo. No que diz respeito aos fatos espirituais, Paulo escreve: Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito (10). A decla-ração: O Espírito penetra todas as coisas, não significa que Ele investiga ou indaga todas as coisas. A frase significa que o Espírito Santo possui "conhecimento completo e exato"." A revelação de Deus é feita pelo Espírito Santo. "As profundezas de Deus desig-nam a essência de Deus, portanto, seus atributos, vontades e planos".' Vine declara que elas são "os conselhos e propósitos de Deus, bem como tudo o que pertence à sua nature-za e atributos"."

Paulo apresenta dois tipos de verdade e dois tipos de pessoas. Existe a verdade espiritual que vem através do Espírito Santo, e é entendida pelas pessoas espirituais. Também existe a sabedoria natural que é oposta à verdade espiritual. Os homens espiri-tuais aceitam e entendem a verdade espiritual, a qual o homem natural não aceita nem entende. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que pro-vém de Deus (12). Este espírito do mundo é o homem em seu estado natural; é o princípio que permeia a humanidade em sua alienação em relação a Deus. Em contraste com o espírito do mundo está o Espírito que provém de Deus; isto é, o Espírito Santo, que é dado por Deus aos crentes," ou "o espírito da fé e da confiança verdadeira em relação a Deus, o espírito de humildade e amor"?' O Espírito de Deus é dado ao homem, para que ele possa entender e experimentar as bênçãos da salvação.

A pessoa que recebeu o Espírito de Deus faz duas coisas. Primeiro, ela ensina as coisas que Deus lhe revelou, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina (13). Como Deus se revelou ao homem, Ele agora capacita o homem a apresentar a verdade revelada aos outros homens. Portanto, a verdade divina não depende do artifício humano em sua apresentação. Além disso, Deus oferece palavras como também idéias. Godet interpreta a declaração como um contraste entre a revelação divina e a inspiração humana quando escreve: "Pela revelação, Deus comunica a si mesmo ao homem; a inspiração diz respeito à relação do homem com o homem".39 O Espírito Santo capacita todos os que ministram o evangelho a cumprir essa tarefa de forma eficaz.

O homem espiritual também faz da comparação das coisas espirituais com as espirituais uma prática em sua vida. Vários comentaristas têm apresentado dois signi-ficados para esta frase:

1) juntar ou combinar coisas espirituais (idéias, revelações) com palavras espirituais;

2) interpretar, adaptar ou aplicar com discernimento ensinos espi-rituais aos homens espirituais. Seja qual for o caso, Paulo deseja explicar que o aprendi-zado humano e a salvação humana não são suficientes para apresentar o evangelho. A verdade da salvação é uma mensagem revelada e ensinada sob a direção do Espírito.

Os versículos 1:13 sugerem "Como Ter Vitória Espiritual em Tempos Difíceis".

1) Seja fiel ao testificar, 1-3;

2) Confie no Espírito, 4-5;

3) Certifique-se de falar a favor de Deus, 6-13.

  1. O Homem Natural (1Co 2:14). Em contraste com o homem espiritual está o homem natural. A palavra para natural (psychikos) sempre denota "a vida do mundo natural e aquilo que pertence a ele, em contraste com o mundo sobrenatural, que é caracterizado pelo pneuma (espírito) ".' Portanto, o homem natural é "aquele que possui... simples-mente o órgão da percepção puramente humana, mas que ainda não possui o órgão da percepção religiosa no... espírito"» O homem natural possui apenas os poderes comuns do homem separado de Deus; como tal, ele não compreende as coisas do Espírito de Deus... e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

Visto que as habilidades naturais do homem "são totalmente corruptas por causa do pecado, conseqüentemente toda a atividade de sua alma e mente será obscurecida".' As coisas espirituais são loucura para o homem natural, porque tal homem vive como se a totalidade da vida estivesse nas coisas físicas; ele vive somente para este mundo. Seus valores são baseados no material e no físico, e ele julga todas as coisas à luz destes termos. Tal homem simplesmente não pode entender as coisas espirituais. Aquele que pensa apenas em termos de gratificação sexual não pode entender o significado da castidade; uma pessoa dedicada a acumular bens materiais não pode compreender o significado da generosidade; um homem motivado por um desejo de poder não pode saber o significado do serviço sacrificial; um indivíduo cuja vida é guiada por atitudes mundanas não pode apre-ciar os impulsos interiores e espirituais. Pelo fato de o homem natural não abrir a sua vida para o Espírito Santo, ele considera toda a vida e valores espirituais como loucura.

  1. A Mente de Cristo (1Co 2:15-16). Por causa da presença do Espírito Santo, o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido (15). Esta passagem não concede uma licença para que o cristão se posicione como juiz sobre as atividades dos outros. Ela também não significa que o homem espiritual esteja imune à crítica ou à avaliação do mundo. A passagem significa que o cristão possui uma capacidade espiritu-al de esquadrinhar, investigar, examinar e discernir todas as coisas dentro da estruturada revelação divina da redenção. Por outro lado, o homem natural não possui a capacida-de de sujeitar o modo cristão de vida a exame e juízo, porque ele não está completamente familiarizado com o significado da vida espiritual.

No versículo 16, Paulo adapta uma citação de Isaías 40:13, que também aparece de forma modificada em Romanos 11:34. Os caminhos e métodos de Deus estão além do entendimento do homem. É, portanto, inútil para o homem natural tentar entender a operação da redenção divina. Que egocentrismo supremo seria um homem tentar ins-truir ao Senhor! Ao contrário, o Espírito que habita no interior de cada cristão revela Cristo e o poder de Deus para redimir. O homem espiritual, por possuir a mente de Cristo, não avalia as coisas sob o ponto de vista do mundo. O cristão vê as coisas à luz da revelação de Deus em Cristo.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 versículo 8
O Senhor da glória:
Ou o glorioso Senhor; Jc 2:1; conforme Sl 24:7. No AT, a glória é sinal da manifestação de Deus (Ex 24:16; Ex 40:35; 1Rs 8:10-11).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 versículo 8
*

2:8

nenhum dos poderosos deste século conheceu. Os incrédulos fazem ainda parte da era antiga, pelo que não receberam a sabedoria de Deus (v. 14). Paulo enfatiza esse ponto enfocando sua atenção sobre os membros mais influentes da sociedade (1.20).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
2:1 Paulo se refere a sua primeira visita a Corinto (51 D.C.) quando fundou a igreja durante sua segunda viagem missionária (At 18:1ss).

2.1-5 Paulo era um expositor brilhante. Podia manter cativados a seus ouvintes com seus argumentos intelectuais. Mas preferia anunciar a mensagem singela do evangelho do Jesucristo, deixando que o Espírito Santo guiasse suas palavras. Ao pregar o evangelho a outros, deveríamos seguir o exemplo do Paulo e manter nossa mensagem elementar e singela. O Espírito Santo dará poder a nossas palavras e as usará para glorificar ao Jesus.

2:4 A confiança do Paulo não radicava em seu agudo intelecto ou em sua habilidade para falar, a não ser no reconhecimento de que o Espírito Santo o ajudava e o guiava. Paulo não negava a importância do estudo e a preparação para pregar; ele teve uma instrução profunda das Escrituras. A predicación efetiva deve combinar a preparação e o estudo com a obra do Espírito Santo. Não use a asseveração do Paulo como uma desculpa para não estudar ou preparar-se.

2:7 A "sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta" era seu oferecimento de salvação a todos. Originalmente desconhecido para a humanidade, este plano chegou a cristalizar-se quando Jesus ressuscitou da morte. Sua ressurreição provou que tinha poder sobre o pecado e a morte e que agora poderia nos oferecer este poder também (vejam-se 1Pe 1:10-12 e a primeira nota em Rm 16:25-27). Entretanto, o plano de Deus, ainda permanece oculto aos incrédulos devido a que rehúsan aceitá-lo, decidem desconhecê-lo ou simplesmente não o ouviram.

2:8 Jesus foi incomprendido e rechaçado por aqueles que o mundo considerava sábios e grandes. Foi sentenciado a morte pelos líderes na Palestina: o supremo sacerdote, o rei Herodes, Pilato, os fariseus e saduceos. O rechaço do Jesus por parte destes líderes foi antecipado em Is 53:3 e Zc 12:10-11.

2:9 Não podemos imaginar tudo o que Deus tem reservado para nós nesta vida e na eternidade. Criará um céu novo e uma terra nova (Is 65:17, Ap 21:1), e viveremos com O para sempre.

Enquanto isso, o Espírito Santo nos consola e guia. Ao saber o futuro maravilhoso e eterno que nos espera, dá-nos esperança e valor para seguir adiante nesta vida, para tolerar as dificuldades e evitar que cedamos à tentação. Este mundo não é tudo o que é. O melhor ainda está por vir.

2:10 "O profundo de Deus" se refere à natureza insondável de Deus e seu maravilhoso plano, morte e ressurreição, assim como a promessa de salvação, revelados somente a aqueles que acreditam que tudo o que Deus diz é verdade. Aqueles que acreditam na morte e ressurreição de Cristo e põem sua fé no, saberão tudo o que precisam saber para ser salvos. Este conhecimento, entretanto, não o poderá possuir até a gente mais sábia, a menos que aceitem a mensagem de Deus. Todos aqueles que o rechacem são néscios, sem importar quão sábios os considere o mundo.

2:13 As palavras do Paulo têm autoridade porque sua fonte é o Espírito Santo. Paulo não estava meramente dando seus próprios pontos de vista ou impressões do que Deus tinha que dizer. Sob a inspiração do Espírito Santo, escreveu os mesmos pensamentos e palavras de Deus.

2.14, 15 Os que não são cristãos não podem entender a Deus, e não podem captar o conceito de que o Espírito de Deus vive nos crentes. Não espere que a maioria da gente aprove ou até entenda sua decisão de seguir a Cristo. Tudo parece parvo para eles. Assim como uma pessoa sem ouvido musical não pode apreciar a música agradável, que rechaça a Deus não pode entender o formoso de sua mensagem. As linhas de comunicação estão rotas, e não pode ouvir o que Deus lhe está dizendo.

2:15, 16 Ninguém pode compreender a Deus (Rm 11:34), só mediante a guia do Espírito Santo, os crentes podem vislumbrar alguns dos planos, pensamentos e ações de Deus; em realidade, têm a "mente de Cristo". Mediante seu Espírito Santo podemos começar a conhecer seus pensamentos, falar com O, e esperar sua resposta a nossas orações. Está passando o tempo suficiente com Cristo para ter sua mesma mente? Uma relação íntima com Cristo vem só como resultado de passar um tempo constante em sua presença e com sua Palavra. Leia-se Fp 2:5ss para maior informação a respeito da mente de Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
c. O Poder de Deus Versus A escassez de sabedoria humana (2: 1-5)

Mais uma vez, como em 1Co 1:10 , 1Co 1:11 e 26 , o sábio Apóstolo mantém relacionamento com seus leitores por identificação simpática em seu uso do endereço cristãos irmãos. Imediatamente ele se isenta de duas marcas gregos comuns como característica de seu ministério inicial de Corinto: I não veio ...com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Eloquência e sabedoria eram o orgulho dos gregos.

Uma escola de filosofia vagando professores conhecidos como sofistas ("sábios") que floresceu no século V AC, tinha chegado a Atenas, com o objetivo de popularizar o conhecimento. Havia uma necessidade reconhecida em Atenas para o conhecimento científico geral, que até então tinha sido considerado como a propriedade das sociedades aprenderam exclusivos. Estes sofistas parecem ter tido um triplo objectivo. Em primeiro lugar, eles procuraram para instruir os homens em conhecimentos jurídicos para a sua auto-defesa ou a conquista de seus casos nos tribunais, uma vez que um homem era a sua própria defesa nos tribunais gregos do dia. Em segundo lugar, eles auxiliado jovens aspirantes à obtenção de sucesso político. E, em terceiro lugar, eles ganhavam a vida e as fortunas das taxas que cobravam por seus serviços. Eles eram muitos e, consequentemente, a concorrência e até mesmo a rivalidade se tornou muito aguda. O homem que poderia exibir a lógica mais persuasivo e eloqüência teria o maior apoio popular.Assim puramente aprendizado teórico logo foi subordinado ao prático, e se transformando de uma devoção à verdade, esses sofistas ensinavam que o que permitiria atingir o fim desejado ou o objetivo do indivíduo. Eles antecipado por 2.500 anos a filosofia pragmática William Tiago ", que ensinou que" a verdade é algo que acontece com uma idéia ", ou" a verdade é aquilo que tem valor em dinheiro "; uma coisa é verdade, se ele funciona. Por conseguinte, a arte da lógica, o emprego de retórica, e do exercício da eloquência no apelo público foram desenvolvidos com perfeição e logo suplantado sã filosofia e ciência pura. Consequentemente, uma forma de relativismo puro Desenvolvido em que todo o conhecimento foi atribuído a experiência de mudança de sentido. Eles concluíram que não havia nada de permanência que poderia reivindicar a aprovação de todos os homens em todos os lugares.

O mais conhecido dos sofistas foi Protágoras (c. 480-410 AC ), que era famoso por sua sabedoria filosófica e sua famosa fórmula que "o homem individual é a medida de todas as coisas." A grande sabedoria de Protágoras e sua escola foi a de que nada pode ser conhecido com certeza e em última análise. Este curso é o agnosticismo gritante. Hoje ele é conhecido como o positivismo científico. Que ensinamentos e exemplo dos sofistas tinham influenciou poderosamente o Corinthians, assim como os atenienses e os gregos, em geral, não requer nenhum argumento. Na verdade, a escola como tal já não existia, mas sua influência viveu na Grécia.

Foi contra essa filosofia pretensioso e falsa de que Paulo tinha cuidadosamente guardado, quando ele foi para Corinto para pregar. Em Atenas, ele tinha sido confundido com um desses professores errantes (At 17:18 ). Não há nenhuma evidência de que isso aconteceu em Corinto. O professo sabedoria para que os filósofos gregos em Corinto ainda reclamou, se era um remanescente de sofisma, foi, naturalmente, totalmente desprovido de significado. Tal sophia foi o produto de raso, se não está vazio, mentes que registraram e responderam a cada experiência sensorial que aconteceu de passar por eles, sem saber o real significado do nada disso.

A natureza do ministério de Paulo, por outro lado, quando ele entrou Corinto, era triplo. Em primeiro lugar, ele entrou testemunhando: . proclamar ... o testemunho de Deus Sua aparente sarcasmo na renúncia sublimidade de palavras e sabedoria (v. 1Co 2:1) foi direcionada a sábios do mundo e "inchado" elemento dentro da igreja que eram os produtos antecedentes filosofia, ao invés de qualquer confissão de fracasso resultante de seu sermão Areópago em Atenas. Na verdade, é um grave erro considerar que o esforço de uma falha em qualquer sentido da palavra. Qualquer sermão que resulta na conversão de um membro da suprema corte ("Dionísio, o Areopagita," At 17:34 ), antes que ele é entregue dificilmente pode ser considerado um fracasso. "Uma mulher chamada Damaris, e com eles outros" -Quantas Lucas não diz-também acreditava. Pelo menos uma parte do Areópago, provavelmente o partido estóico (At 17:18 ), desejar ouvir mais do evangelho pregado por Paulo (At 17:32 ). Em Atenas, como em outros lugares, Paulo simplesmente praticou seu princípio de ser "tudo para todos os homens" que ele poderia ganhar alguns (1Co 9:22 ). A filosofia mais sério e sincero parece ter caracterizado os atenienses, especialmente a escola estóica, nos dias de Paulo, que o Corinthians. Corinto, ao contrário de Atenas, nunca foi famosa por sua aprendizagem. Paulo não tentou competir com as pretensões vazias de elocução do Corinthians "e pseudo-filosofia. Teria ele ganhou nada e que teria sido de nenhum lucro para eles. Ele tornou-se-lhes o que era mais necessária e eficaz: o servo humilde e mensageiro de Cristo. Talvez isso explique por que tantas pessoas pobres, e até mesmo escravos, entre os crentes de Corinto.

O testemunho de Deus que Paulo proclamou em Corinto foi por diversas vezes compreendida pelos estudiosos. Robertson e, aparentemente, Vincent ambos consideram a expressão como referindo-se ao mistério de Cristo. No entanto, Craig assume a posição, com uma boa razão de que não era o mistério aqui que Paulo declarou, mas sim a "palavra da cruz", algo de que o mistério é bem diferente. Paulo não discutiu em Corinto os méritos da morte de Cristo, mas ele humildemente, com confiança, e corajosamente proclamada, ou pregava, seu testemunho para a conta simples, mas poderosa da morte de Cristo na cruz para a redenção do homem. Vincent observa que a palavra proclamação implica proclamação autorizada. A palavra é encontrada somente em Atos e os escritos de Paulo (veja At 17:23 ; conforme 1Jo 1:5. ; 1Tm 2:7 ). Esse teria sido impossível. O fardo de sua alma, no entanto, foi para dar a conhecer aos Coríntios a mensagem da cruz para a salvação deles. Isso também não significa que ele ficou aquém de pregar a ressurreição como a sequela da morte de Cristo (ver 1Co 15:1 ). Certamente havia muito em Corinto e Atenas para reivindicar o interesse do grande Apóstolo. Mas o peso da cruz e para a salvação de uma cidade perversa tão absortos que ele estava disposto a abrir mão de todos os outros interesses, tendo em conta esta preocupação primordial. Quando tudo é permitido antecipar-se o lugar da cruz de Cristo no interesse do evangelista cristão ou programa evangelístico da igreja, é certo que a eficácia desse evangelista ou evangelismo será perdido.

Em terceiro lugar, o ministério de Paulo em Corinto estava em um sentimento de dependência pessoal total de Deus (v. 1Co 2:3 ). Paulo parece não implica uma doença física, enquanto em Corinto. Ao contrário, como ele enfrentou o desafio ea responsabilidade desta grande cidade pagã, ele refletiu sobre suas experiências anteriores de espancamentos e prisão em Filipos, a expulsão de Tessalônica e Berea, ea indiferença mostrada a ele por alguns em Atenas, e ele naturalmente tremeu quando ele contemplou seu ministério em Corinto. Robertson interpreta sua ansiedade como expressar-se não só na evasão de todas as auto-confiante "afetações de esperteza ou grandiloquência", mas, também, pelo Ele continua: "o extremo oposto de desconfiança e de auto-anulação nervoso.":

É um toque humano para ver este encolhimento como ele enfrentou as condições difíceis em Corinto. É um sentimento comum dos pregadores mais eficazes. Esfrie a complacência não é o estado de espírito dos melhores pregação [conforme 2Co 7:15 ; Fp 2:12 ). Seu ministério evangelístico consistiu em mais do que palavras, mais importantes que sejam para comunicar o evangelho mensagem. A demonstração do Espírito e de poderacompanhar a sua pregação. Ele usa uma expressão muito semelhante ao descrever seu ministério antes de Tessalônica: "O nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em plena convicção" (1Ts 1:5)

6 Nós falamos sabedoria, no entanto, entre os que são fullgrown: ainda uma sabedoria que não é deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada: 7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, até mesmo a sabedoriaque tem sido escondida qual Deus preordenou antes dos séculos para nossa glória; 8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo jamais conheceu: porque se a tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória: 9 , mas como está escrito:

Coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu,

E que não subiram ao coração do homem,

Tudo o que Deus preparou para os que o amam.

É claro que os membros das várias facções da igreja em Corinto foram os cristãos professos. Sua devoção cega aos líderes humanos lhes tinha roubado de sua maior devoção a Cristo, no entanto, e, conseqüentemente, suas sensibilidades e fé espirituais foram entorpecido e sua visão escurecida e turva, de modo que eles não podiam compreender e apreciar o evangelho (conforme João 0:42 ; Rm 11:7. ; 1Jo 2:11 ). Em vez de ser cristãos maduros, como por este tempo que deveria ter sido, mas eles estavam atrofiadas, borrachos ignorantes, considerado espiritualmente (conforme 3: 1-3 ).

A fim de evitar a acusação de que ele e outros apóstolos cristãos foram desvalorizando toda a sabedoria e glorificando assim a ignorância, em razão da sua depreciação de sabedoria mundana, Paulo deixa claro que eles apreciam e pregar a sabedoria. A "sabedoria divina", o verdadeiro sophia , no entanto, que os apóstolos cristãos pregam, Paulo argumenta, é incomparavelmente superior à "sabedoria do mundo" (o humano sophia) defendida por adversários do evangelho.

Paulo não estava seguindo a teoria gnóstica da sabedoria. O que ele pretende deixar claro é a distinção entre bebês espirituais ou cristãos (1Co 3:1 ; . Fp 3:15 ; . Ef 4:13 ; He 5:14. ; 0:22 , 23 ).Com o problema de bebês espirituais ele lida mais tarde (5: 1-3 ). Sua alusão distintivo para a sabedoria ... dos príncipes deste mundo, que estão sendo reduzidos a nada é mais interessante. Sem dúvida esses governantes são os grandes da atualidade e ordem mundial (lit. "nessa idade"), e não seres espirituais do mal, como alguns sustentam. Se esses governantes são figuras astutos e bem sucedidos políticos, estrategistas militares, financeiros, filósofos, cientistas, ou líderes de grandes movimentos religiosos naturalistas, a sua sabedoria é deste mundo (esta época), e como essa idade está passando, assim será a sua sabedoria ser anulada com o seu desaparecimento. Um dos maiores pensadores atuais naturalistas do mundo, Bertrand Russell, de forma eloquente, embora talvez sem querer, admite isso quando escreve sobre o fim último da grandeza do homem em extinção total. Ele conclui começo, o desenvolvimento, as esperanças desse homem e medos, seus effections e de suas crenças, suas realizações ao longo dos tempos, os seus objectivos e asperations, seu grande gênio, e tudo aquilo que pode ser dito a seu favor acabará por perecer nas ruínas do morte do sistema solar, e que todas as suas realizações será enterrado sob os escombros destas ruínas. Se tudo isso não é completamente fora de questão, Russell pensa, é assim quase de modo que qualquer filosofia que rejeita estas conclusões não pode esperar para ficar em pé.

Se não houvesse nenhuma outra sabedoria do que a este mundo, Russell seria muito bem. Que existe uma outra sabedoria, no entanto, de que Russell e tantos outros de grandes homens deste mundo (governantes, ou príncipes) são ignorantes por causa da incredulidade, é o firme fundamento da fé do cristão, agora e para sempre. Homem em divórcio de Deus pode ter a sua "idade" ou dia , mas o verdadeiro crente em Cristo é o herdeiro da eternidade-desta idade e todas as idades para vir.

A sabedoria que falamos, ou proclamar, diz Paulo, é totalmente diferente de e oposta à sabedoria do mundo. O mistério da sabedoria de Deus não é um quebra-cabeça a ser trabalhado, mas uma grande verdade para ser aceito pela fé. É escondida para incredulidade, mas está disponível para a fé. É evidente que o que sobre o qual o homem não tem absolutamente nenhum conhecimento ou suspeita não é um mistério para ele. É inexistente, tanto quanto ele está em causa e, é claro, não há interesse lá para ele.Por outro lado, se tudo se conhece sobre algo, ela deixa de ser um mistério e não pode haver mais interesse nele. É somente quando o homem tem um conhecimento parcial e progressiva da coisa ou situação que é um mistério para ele. Deus é onisciente, infinito, enquanto o homem é finito, e, assim, enquanto ele é capaz de apreender a Deus, o Infinito, ele nunca será capaz de compreender a Deus infinito. O evangelho é a revelação de Deus em seu Filho Jesus Cristo. Assim, a humanidade de Cristo torna possível para acreditar homem finito de conhecer a Deus, no sentido de apreender Ele; mas, por outro lado, a divindade de Cristo Jesus torna impossível por acreditar homem a compreender plenamente Deus. Assim, o evangelho de Cristo Jesus é o anúncio do mistério da verdadeira sophia ou sabedoria de Deus. Por conseguinte, é apenas como o crente cristão cresce e amadurece na fé que ele é capaz de receber progressivamente mistério revelado de Deus.

Tudo isso mistério de Deus, agora revelado para o crente em Cristo, é uma parte essencial de Seu grande plano de redenção para o homem que Ele ordenou desde o início (Ap 13:8 ). Predestinação de Seu plano e prestação de salvação do homem de Deus, no entanto, não deve ser confundida com a predestinação de fé do homem a esse plano e disposição. O primeiro é iniciativa de Deus na redenção do homem. A segunda é a fé-resposta do homem à iniciativa divina. Morris também diz a respeito das palavras de Paulo, a nossa glória: "A adição para nossa glória acrescenta o pensamento da ternura de Deus. Desde antes de todos os tempos Ele estava preocupado com o nosso bem-estar, e planejou o evangelho que devemos celebrar a nossa glória . "Robertson, com Lightfoot, observa que esta é" a glória da iluminação interior, bem como de exaltação para fora. "Trata- palavras parecem sugerir até mesmo um significado mais profundo, no entanto. Cristo, como Deus, tem uma glória que é a própria essência do ser divino e natureza (Jo 17:5. , KJV; conforme 2Pe 1:4 , At 13:28 ). Outros adotar a visão de Orígenes que eram governantes angélicos que controlavam as mentes e os feitos dos seres humanos contra o curso dos acontecimentos históricos (conforme Rm 8:38. ; Gl 4:3 ; Cl 2:8 ). É digno de nota que este é o único caso no Novo Testamento, onde o título Senhor da glória é aplicada especificamente a Cristo, embora seja aproximada em Jc 2:1.) . Alguns estudiosos consideram este como o título mais elevado Paulo sempre atribuída a Cristo. Certamente ele não deixa pergunta sobre a divindade de Cristo (conforme 1Co 1:3)

10 Mas, para nós, Deus revelou -los por meio do Espírito.: porque o Espírito penetra todas as coisas, sim, as coisas profundas de Deus 11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Dt 12:1. ; conforme Jo 16:12 ; 1Jo 2:27 ). Este ensinamento do Apóstolo certamente deve ter sido humilhante para a mente grega orgulhosos que vangloriou de sabedoria humana, como é sempre humilhante para a mente do homem orgulhoso. Mas ele coloca todos os homens em pé de igualdade como a graça de Deus está disponível para todos iguais, independentemente da estação humano, talentos ou realizações (conforme Is 35:8. , Rm 8:27 ). Sua procura aqui pertence mais à mente de Deus do que o espírito do homem, como é sugerido por palavras de Paulo as coisas profundas de Deus (conforme Jo 5:39 ).Vincent diz desta palavra esquadrinha: "Não esquadrinha a fim de descobrir; mas do que nunca ativa precisa sonoridade, cuidadosa das profundezas de Deus pelo Espírito. "Talvez se possa dizer que a procura dos do Espírito Deeps coisas de Deus forneceu-lhe o conhecimento completo da mente divina (Rm 8:27. ), e assim o qualifica para representar e apresentar a sabedoria de Deus de forma adequada às necessidades do homem. Robertson diz: "o ponto de vista de Paulo é, simplesmente, que o Espírito Santo compreende plenamente a profundidade da natureza de Deus e seus planos de graça e por isso é plenamente competente para fazer a revelação aqui reivindicado." Morris observa, no entanto, que a busca do Espírito significa que

Ele penetra em todas as coisas . Não há nada que está além do seu conhecimento. ... No fundo é freqüentemente usado dos poderosos profundezas do mar, e, portanto, vem a significar 'incompreensível'. Ele nos aponta para a impossibilidade de qualquer criatura conhecer os recessos mais íntimos do conselho divino, "a profundidade de Deus '. Mas eles são conhecidos para o Espírito, e é esse Espírito que revelou as verdades que Paulo cita (1Co 11:33 Rom. , 34 ).

Em terceiro lugar, Paulo usa a analogia de personalidade espiritual do homem (v. 1Co 2:11) para lançar mais luz sobre o trabalho de busca do Espírito. Mas ao fazer isso, ele revela muito sobre a natureza do homem também. Ele argumenta que é impossível para qualquer um, exceto o próprio indivíduo realmente saber seu eu espiritual interior. A psicologia moderna e psiquiatria têm ido muito para ler e gravar a mente espiritual interior do homem, mas estas ciências descobriram suas próprias limitações. O dispositivo detector de mentiras prometeu aprovar ou trair o testemunho ou segredos escondidos da mente do homem, mas verificou-se a ser muito menos confiáveis ​​do que as expectativas anteriores garantia. Provavelmente, é tão verdadeiro hoje como quando Paulo proferiu estas palavras que nenhum homem pode conhecer os segredos escondidos interno da mente de outro, a menos que ele revela a ele. Este espírito interior do homem é, como Vincent, observa que "o ponto de contato com o Espírito de Deus maior e principal." É oportuno observar aqui que, no domínio da experiência pessoal interior e conhecimento do acórdão do indivíduo respeito a si mesmo é o tribunal de última instância. Os homens foram condenados por crimes hediondos por júris honestas e condenado à prisão perpétua ou execução por apenas juízes em tribunais civis, apenas para descobrir mais tarde, às vezes, tarde demais, que o condenado era totalmente inocente (conforme 1Sm 16:7 , Ef 5:15 ; Rm 8:11 ; . 2Co 5:17 ). Morris observa que "uma coisa nova que aparece é a capacidade de fazer um julgamento certo ... O homem espiritual tem o ponto de referência dentro dele." (Conforme Rm 12:1 ; 2Tm 1:7 ). O incrédulo, mas tem a mente natural e, portanto, não pode discernir a verdade espiritual. O cristão tem a mente de Deus revelada nele pelo Espírito de Deus. Assim, o crente é instruído diretamente de Deus através do Espírito. Ele tem a mente de Cristo (Fp 2:5. ). Consequentemente, o homem natural descrente é incapaz de julgar o crente, uma vez que isso seria em juiz de Deus, cuja mente habita no crente. Este é, de fato lógica negrito. Mas Paulo está de novo falando idealmente, embora com um idealismo que ele acredita que pode e deve ser realizado na vida dos crentes.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
Esse capítulo dá continuidade à dis-cussão do evangelho e da sabedoria do homem. Alguns cristãos de Corin- to admiravam as filosofias humanas (talvez a oratória de Apoio tenha en-corajado isso) e pensavam que a igre-ja faria melhor em usar a sabedoria e a filosofia do homem para ganhar convertidos em vez de a simples e desprezada mensagem da cruz.

  1. As duas mensagens pregadas por Paulo (2:1-8)
  2. O evangelho

Paulo foi a Corinto após uma apa-rente derrota em Atenas (At 17:32-44).

Ele dá ao homem perdido uma "sa-bedoria" que infla o ego e cega a mente, afastando-o da verdade pura da Palavra de Deus. Eloje, os gran-des centros de ensino não querem a Bíblia, rejeitam a divindade de Cris-to e a necessidade da salvação por intermédio da cruz. Essa ignorân-cia levou os homens a crucificarem Cristo — e, a partir daí, os homens (até mesmo homens "instruídos") o têm crucificado.

  1. O Espírito de Deus

Não podemos esquecer que é o Es-pírito Santo quem nos ensina as coi-sas do Senhor. No versículo 9, Paulo refere-se a Is 64:4 e afirma que Deus preparou coisas maravilhosas para que seus filhos usufruam aqui e agora.

Deus preparou essas bênçãos para que as usufruamos hoje! Como ele nos revela essas bênçãos? Por intermédio de seu Espírito (v. 10). O Espírito de Deus entende o co-ração e a mente do Senhor e reve-la-nos essas verdades por meio da Palavra, da mesma forma como o espírito, no interior do homem, en-tende as verdades que os de fora não conhecem. O Senhor quer que seus filhos estejam "no conheci-mento", não nas trevas. Por isso, para ensinar-nos, ele nos dá a Pala-vra e o Espírito.
Repare que o Espírito nos en-sina "em palavras" (v. 13). Esse trecho fala da inspiração verbal da Bíblia — as próprias palavras dadas pelo Espírito. Podemos tra-duzir "Conferindo coisas espiritu-ais com espirituais" também por "Combinando coisas espirituais com palavras espirituais", ou por "Ex-plicando coisas espirituais para pessoas espirituais". Em qualquer caso, a afirmação é clara acerca da verdade de que a Bíblia é a Pa-lavra de Deus transmitida por seu Espírito. Ou cremos na Palavra do Senhor ensinada por seu Espírito ou nas palavras dos homens.

  1. Os dois tipos de pessoas que há no mundo hoje (2:14-16)
  2. O homem natural

Esse é o homem não-salvo, que pertence ao mundo e está feliz com isso. Ele não pode receber as coisas do Espírito (a Palavra), porque não tem discernimento espiritual, pois o Espírito não habita em sua men-te e em seu corpo. Na verdade, as coisas do Espírito são loucura para ele! Em 1:23, Paulo afirma que os gregos achavam o evangelho uma loucura. Os gregos eram grandes filósofos, mas a filosofia deles não podia explicar um Deus que mor-re na cruz ou, no que concerne ao assunto, que até se preocupa com as pessoas. A atitude dos gregos em relação ao corpo humano era tal que não podiam conceber a vin-da de um Deus em carne humana; além disso, os deuses deles não es-tavam interessados nos problemas dos mortais.

  1. O homem espiritual

Esse homem é o crente controlado pelo Espírito. (No capítulo seguin-te, Paulo lida com o crente con-trolado pela carne — o homem carnal.) O homem espiritual tem discernimento e consegue julgar e avaliar as coisas com o discerni-mento de Deus. Essa é a verdadeira sabedoria. As pessoas do mundo têm bastante conhecimento, mas falta-lhes sabedoria espiritual. Po-demos parafrasear o versículo 15 desta forma: "A pessoa espiritual compreende as coisas do Espírito e tem sabedoria, porém a pessoa do mundo não pode entender a pes-soa espiritual". Somos um enigma para o descrente!

A pessoa espiritual tem a mente de Cristo (veja Fp 2). Isso quer dizer que, por intermédio da Palavra, o Espírito ajuda o crente a pensar da mesma forma que Cris-to. Que incrível dizer que o ser hu-mano possui a mente de Deus! Ao longo dos anos, cristãos espirituais predisseram coisas que as pesso-as do mundo acharam que nunca aconteceriam, mas aconteceram. Os santos, com mente espiritual, por intermédio da Bíblia, enten-dem mais sobre os assuntos deste mundo que os líderes mundanos entendem a partir de sua perspec-tiva humana.

Nesses dois capítulos, Paulo en-fatizou a mensagem do evangelho e a advertência de não a misturarmos com a sabedoria ou a filosofia hu-manas. Nos dois capítulos seguin-tes, ele trata do ministério do evan-gelho e mostra que devemos voltar nossos olhos apenas para Cristo, desviando-os das pessoas.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
2.1,2 Testemunho (gr marturion). Pregadores não devem ser oradores, mas testemunhas. Cristo.. crucificado. Um paradoxo, um resumo da mensagem cristã (15.3,
4) cuja exposição é o NT todo.

2.4.5 Palavra (gr logos). A mensagem (1.18). Linguagem persuasiva. Argumentos racionais, oratória, pressão psicológica, emocionalismo, etc. Convicção baseada apenas em argumentos racionais fica à mercê de melhores argumentos. Mas são necessários para captar o ouvido do não crente (conforme At 17:2, At 17:17; At 18:28; 1Pe 3:15s).

2.6 Experimentados (gr teleiois), "perfeitos". São os espiritualmente maduros 13:1). Poderosos. Não são demônios mas autoridades romanas e judaicas (conforme 2.8; At 3:17; Mc 1:24).

2.7.8 Mistério. Uma verdade antes oculta, agora revelada por Deus, e aceita somente pela fé. Glória. A divina excelência e suprema autoridade de Cristo (Sl 29:0; Is 65:17; Is 52:0;Is 15:0. Coração. A vida interior, especialmente a mente. Amor é mais do que uma emoção (Jo 14:21). O que Deus tem preparado.. A revelação se refere às realidades do evangelho todo. O Espírito conhece a Deus por dentro como o espírito do homem conhece a si mesmo.

2.12 Espírito do mundo. A razão humana que rege no mundo.

2.13 Espírito. Ele ajudou os escritores a acharem as palavras certas para transmitir os conceitos espirituais.

2:14-16 Natural (gr psuchikos), "da alma", não regenerado. Entende as palavras, mas rejeita os conceitos. O Espírito em nós fornece uma nova capacidade de discernimento (gr anakrinetai). Espiritual (gr pneumatikos). É aquele que vive guiado pelo Espírito (Rm 8:9). Julga. Avalia, peneira, examina com intenção de julgar os aspectos espirituais de tudo. O cristão terá a mente de Cristo, se ele deixar o Espírito revelar os pensamentos de Deus por meio das Escrituras.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
c) A pregação da cruz (2:1-5)

Tão convencido Paulo estava da superioridade da palavra da cruz em relação à sabedoria do mundo, e do propósito de Deus para usar insignificâncias humanas para a revelação da sua sabedoria em Cristo, que resolveu, quando estava pregando em Corinto, fazer isso com toda a simplicidade e fraqueza do discurso trêmulo e sem enfeites, para que somente a dinâmica da cruz de Cristo pudesse ser experimentada. Isso foi para atingir o seu único objetivo; que a fé e a confiança dos co-ríntios se fundamentassem não na sabedoria humana, mas no poder de Deus.

v. 1. o mistério (martyrion; ou “testemunho”) de Deus: Por ser ele mesmo mera testemunha, Paulo não tinha necessidade de discursos imponentes. Ele estava interessado em relatar fatos. v. 2. Jesus Cristo [...] crucificado: Um particípio perfeito, significando a eficácia e os efeitos duradouros da morte de Cristo; conforme 1.23.

v. 3. com fraqueza: “fraco [...] nervoso e tremendo de medo” (NEB); talvez uma referência à sua aparência corporal inexpressiva (conforme 2Co 10:10); ou à sua solidão e desânimo iniciais depois da sua experiência em Atenas (cf. At 17); ou à preocupação pelos cristãos de Tessalônica; talvez à iniquidade esmagadora de Corinto; e, possivelmente, à enfermidade (conforme G1 4.13). v. 4. demonstração do poder do Espírito-. Em contraste com as palavras razoáveis e persuasivas da sabedoria, que Paulo evita com tanto rigor, demonstração (apodeixis)-. Palavra encontrada somente aqui no NT; indica prova convincente que conduz à certeza absoluta. O poder do Espírito, e não sabedoria mundana, demonstra a mensagem de Paulo como verdadeira, e nisso a fé dos corindos poderia estar fundamentada (v. 5).


3) A verdadeira sabedoria e o Espírito (2:6-16)
a) Gomo a sabedoria é concedida (2:6-13)
Ao mostrar a total insuficiência da sabedoria do mundo e a completa suficiência da sabedoria de Deus na realização da salvação do ser humano, Paulo golpeia de maneira cadenciada e constante a causa da dissensão em Corinto. A sabedoria do mundo vai destruir a igreja.
A igreja, porém, não tem falta de sabedoria. Para nós que somos chamados, Cristo, a sabedoria de Deus (1.24), se torna a nossa sabedoria (1,30) e é compreendida de forma cada vez mais ampla à medida que crescemos em maturidade. A verdadeira sabedoria, oculta aos homens nas eras passadas e não reconhecida por homens de poder e intelecto mundanos, agora foi revelada por meio do Espírito. Assim como somente o homem conhece os seus pensamentos, o Espírito vem do íntimo do próprio Deus para dar compreensão da sua mente àqueles que o receberam. Essa é a sabedoria que o próprio Paulo compartilha como ensinada pelo Espírito de Deus.
v. 6. entre os que já têm maturidade (teleioi): Aqui não significa “perfeitos”. Embora a palavra tenha sido comum nas religiões de mistério, isso de forma alguma alterou o uso de Paulo. Como um pioneiro, em harmonia com os missionários modernos, ele tomou a linguagem dos seus dias e a preencheu com conteúdo cristão. Observe a terminologia que Paulo emprega com regularidade: teleioi são os cristãos maduros; conforme 14.20; Fp 3:15; Ef 4:13; Ef 2:2; Cl 2:15) que usurparam o controle do mundo, mas que estão reduzidos a nada (conforme 15.25); também, possivelmente, aqueles que crucificaram Cristo; Pilatos, representando o poder mundial governante na época, em parceria com os governantes judeus, especialmente em vista do v. 8. V. tb. At 3:17. A “hora — quando as trevas reinam” (Lc 22:53,Rm 16:26; Ef 3:3-49). No entanto, essa sabedoria de Deus ainda permanece oculta de forma muito real para aqueles que estão perecendo (1.18). preordenou, antes do princípio das eras\ O plano redentor de Deus não é uma reflexão tardia (conforme Ef 1:4). para a nossa glória-. I.e., para o alcance da nossa salvação completa; conforme Rm 8:18-45. v. 8. Senhor da glória-, Talvez o título mais exaltado atribuído a Cristo; conforme Jc 2:1. Ele o associa em dignidade e majestade ao Pai; conforme Ef 1:17; At 7:2; Sl 24:7. v. 9. como está escrito-, Paulo usa com regularidade essa frase quando cita as Escrituras canônicas, mas essa citação não concorda exatamente com nenhum texto do AT. Oríge-nes e outros autores sugerem uma citação do

Apocalipse de Elias, ou da Ascensão de Isaías, mas é bem possível que eles é que estavam citando Paulo. Possivelmente a expressão era um dito popular na época de Paulo; o Evangelho de Tomé o inclui como um dos ditos “secretos” de Jesus. Como alternativa, podemos supor que Paulo estava “citando” de forma bastante livre e de memória Is 64:4 da tradução da LXX com alguma semelhança com Is 65:17. Clemente de Roma na citação remanescente mais antiga de 1Co 2:9 remonta ao texto da LXX de Is 64:4, indicando a sua opinião acerca de sua fonte originária. O versículo em si conclui o argumento de Paulo segundo o qual o homem natural não é capaz de compreender, por meio dos seus sentidos naturais, a sabedoria de Deus na cruz de Cristo, v. 10. Deus o revelou: Demonstra a superioridade da revelação divina ao homem (a nós, i.e., a coisas que não são) sobre os esforços da sabedoria humana. O verbo está no aoristo, indicando o tempo definido da revelação; o segredo que agora foi revelado. O Espírito sonda: O Espírito, o meio de revelação de Deus, penetra nas profundezas do ser de Deus. A atividade não indica ignorância, mas conhecimento exato. As profundezas são sondadas, as coisas mais profundas de Deus (ta bathe)-. Alguns gnósticos consideravam a essência divina como “o profundo”, “o incompreensível”, mas o Espírito conhece tudo e todos. v. 11. Duas palavras gregas são co-mumente traduzidas por “conhecer”. Ambas ocorrem nesse versículo; quem conhece (oida) [...] ninguém conhece (ginõskó). Oida é conhecer por meio de reflexão fundamentada em intuição ou informação suprida (o termo é traduzido por “entendamos” no v. 12). ginõskõ é conhecer por meio de observação e experiência; conhecer, reconhecer, compreender. ginõskõ aqui parece colocar as coisas de Deus fora de alcance, um degrau a mais do que oida faz com as coisas do homem. v. 12. recebemos-, Aoristo, indicando um tempo definido. O espírito do mundo pode significar Satanás (conforme Jo 12:31; 2Co 4:4; Ef 2:2; Ef 6:11,Ef 6:12; 1Jo 4:3; 1Jo 5:19), embora no NT a palavra mundo (kosmos) não seja considerada intrinsecamente má. Mais provavelmente, significa a disposição mental do mundo, o espírito da sabedoria humana, como alienada de Deus, e seria equivalente à sabedoria humana no v. 13. nos tem dado gratuitamente\ “tudo que Deus da sua graça nos dá” (NEB), o conteúdo da revelação e da experiência cristãs, tornadas compreensíveis pelo Espírito, v. 13. interpretando verdades espirituais para os que são espirituais'. O grego é ambíguo e passível de traduções alternativas. V. algumas versões, como a ARA e a ARC. O problema surge: (1) nos diferentes significados possíveis de synkrinontes, i.e., interpretando (uso da LXX) ou “expressando”; “combinando” (uso clássico); “comparando” (o uso óbvio em 2Co 10:12; ARC); e (2) no gênero de pneumatikois (espirituais), que poder ser masculino ou neutro. Phillips e a NEB apoiam o texto da RSV, que faz sentido satisfatório no fato de que no final do parágrafo Paulo volta ao início do v. 6 (“falamos de sabedoria entre os que já têm maturidade”; i.e., àqueles que possuem o Espírito), como faz também a NVI aqui. (Conforme nr. da NVI.) Além disso, a transição de pensamento é atingida no novo parágrafo, do v. 14, em que, por comparação, o homem não espiritual é colocado em discussão. V. um estudo detalhado do v. 13 em Robertson e Plummer.

b) Os receptores da sabedoria (2:14-16)
O homem não-espiritual, natural, não tem discernimento espiritual. Para ele, as coisas do Espírito simplesmente não fazem sentido. Em contraste com isso, o homem espiritual, sem medo de ser rejeitado, pode fazer juízos maduros em tudo, sabendo que ele tem a mente de Cristo.
v. 14. Quem não tem o Espírito (psychikos): O homem natural não renovado, em contraste com o que é influenciado pelo Espírito; conforme Jc 3:15; Jd 1:19, que usa “mente” no lugar de espírito, que em Deus são idênticas, e conclui o argumento de Paulo com respeito à impenetrabilidade das coisas espirituais, exceto por parte daquele que conheceu a mente do Senhor. Nós [...] temos a mente de Cristo-. Porque nós temos o seu Espírito; conforme 2Pe 1:4.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 6 até o 12

1Co 2:6-12. A esta altura alguém pode deduzir, que Paulo não dava valor à sabedoria e que ele considerava a verdade cristã fora do reino do intelecto. O apóstolo explica isso mostrando que o Evangelho contém uma sabedoria, mas uma sabedoria espiritual. As palavras introdutórias, Entretanto, expomos sabedoria faz a ligação (sofian, "sabedoria", está em posição de ênfase no texto grego).


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 7 até o 9

7-9. Um mistério. Não alguma coisa misteriosa, mas um segredo divino, uma verdade que não se pode descobrir sem a revelação divina.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 versículo 8
1Co 2:8 - Como Paulo pôde dizer que os poderosos deste século não conheceram a Cristo, se Jesus apresentou-se diante deles no seu julgamento?


PROBLEMA:
O apóstolo afirma que "nenhum dos poderosos deste século conheceu [a sabedoria de Deus, que é Cristo]; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória". Contudo, Jesus apresentou-se diante das autoridades dos judeus e dos gentios, inclusive Pilatos, Herodes e Caifás (conforme Mt 26:27; Mc 14:15; Lc 22:23; Jq 18-19).

SOLUÇÃO: Primeiro, Paulo não disse que eles não conheceram a Cristo, mas que não conheceram o "mistério" sobre a redenção de Cristo, que permanecera escondido por tanto tempo (1Co 2:7-8; conforme Ef 3:3-4).

Segundo, eles sabiam que tinham consentido que Cristo fosse crucificado (conforme Mt 21:38), mas o fizeram "por ignorância" (conforme At 3:17), desconhecendo as implicações de sua decisão. Eles estavam moralmente cegos (conforme Jo 16:3), embora tivessem tido a compreensão do fato físico e social que foi a crucificação de Jesus de Nazaré.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16
1Co 2:6

2. DEFINIÇÃO DA VERDADEIRA SABEDORIA (1Co 2:6-46) -Expomos sabedoria entre os experimentados (perfeitos) (6). Paulo está falando das coisas de Deus ao povo de Deus. A verdadeira sabedoria origina-se em Deus, e todo o seu conteúdo deriva-se dEle. "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria". (Veja-se também 28:28). A sabedoria humana, pelo contrário, tem numerosos pontos de partida e igualmente diversos conteúdos, de modo que não há nela unidade. Experimentados (perfeitos) é um termo aplicado no Novo Testamento aos crentes. Pode ser considerado quase como um termo técnico. O crente é "perfeito" porque é nova criatura em Cristo, de cuja perfeição participa aos olhos de Deus. Não implica impecabilidade enquanto ele estiver na carne. "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos" (1Jo 1:8). A palavra é provavelmente introduzida neste contexto para dar ênfase ao fato de que, em Cristo, o crente tem experiência das realidades finais. Príncipes deste mundo (6). "Poderosos desta época" (ARA). A palavra é "governadores", e o pensamento pode ser a maneira pela qual o povo do mundo acompanha o aparato dos que estão em autoridade. Tais aparatos logram larga publicidade, mas eventualmente se reduzem a nada (6). (Alguns comentadores acham que "príncipes deste mundo" significa anjos. Satanás algumas vezes é assim chamado). Pelo contrário, a sabedoria de Deus é oculta (7), é falada em mistério (veja-se 1Co 2:1). Está oculta na própria natureza do universo, preordenada desde a eternidade (7) com vistas à nossa glória (7), isto é, levando-nos à glória e trazendo glória para nós. Nenhum dos príncipes deste mundo conheceu (8) tal glória, porque se eles a conhecessem sua atitude para com Cristo teria sido diferente-não teriam crucificado o Senhor da glória (8). Note-se este título de Cristo. "Glória" é outro termo técnico no Novo Testamento que significa um atributo de Deus que Ele concede aos crentes. No vers. 9 se diz que é algo além da capacidade natural que o homem tem de concebê-la-O olho não viu, etc. Estas palavras não se acham no Velho Testamento exatamente como estão citadas aqui, porém parecem ser uma combinação de Is 64:4 e Is 65:16-23. Temos aqui uma ilustração instrutiva do conhecimento que Paulo tinha do Velho Testamento, e do livre uso que de1e fazia. Deus no-las revelou pelo seu Espírito (10). Este versículo declara a necessidade que temos da direção do Espírito para a compreensão das coisas de Deus. Assim como alguém compreende seu companheiro mediante a participação de um espírito que lhes é comum (11), assim o homem só pode compreender a Deus por meio da comunhão do Espírito de Deus (11). Este verso é interessante por apresentar a idéia de comunicação mediante um "espírito" comum.

A palavra "espírito" na Bíblia não é facilmente definida, significando às vezes pouco mais do que "influência", mas outras vezes é usada de um modo que indica plena e distintamente a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. O vers. 11 podia ser usado como ponto de partida de uma investigação deste assunto. Nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus (12). Aqui, no grego, a palavra "mundo" é diferente da que foi usada no vers. 7, acima. Lá o sentido é de "época"; aqui a significação é de "universo ordenado". A frase espírito do mundo quer dizer o espírito ou modo de ver, concepção de nossa humana civilização. Foi-nos dado gratuitamente (12). A revelação de Deus foi-nos dada completamente no Jesus histórico; é pois um acontecimento do passado, mas com potencialidades sempre presentes. Falamos esta verdadeira sabedoria de Deus, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito (13). É um tipo de sabedoria de todo em todo diferente, contendo concepções diferentes e assim se expressando de modo diferente. Conferindo coisas espirituais com espirituais (13). Dentro do âmbito desta sabedoria espiritual há oportunidade para comparações de uma parte com outra.

>1Co 2:14

3. POR QUE TANTOS FALHAM EM COMPREENDER (1Co 2:14-3.4) - O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus (14). No "homem natural" não há o Espírito de Deus que o capacite a compreender. O homem espiritual (15). Temos aí o contrário do "homem natural". O contraste é entre o homem como ser inteligente (mas caído) e o homem como ser espiritual (regenerado pelo Espírito). Julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém (15). O regenerado tendo em si o Espírito de Deus, tem capacidade de julgar todas as coisas sob uma verdadeira luz-a luz de verdade; mas ele próprio esta fora do alcance da compreensão do homem natural. Moffatt tem: "Ninguém pode ler o que ele é". A razão é que o homem natural não conhece a mente do Senhor (16), mas os crentes têm a mente de Cristo (16), porquanto Cristo neles habita pela fé (veja-se Cl 3:16).


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16

5. A loucura de Deus — parte 2 (I Coríntios 1:26-2: 5)

Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie perante Deus. Mas, vós sois dele, em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção, que, assim como está escrito: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor." E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a sua fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (1: 26-2: 5)

O Paradoxo da Sabedoria de Deus

Paulo possivelmente passou por cima da adesão à igreja de Corinto em sua mente quando escreveu o versículo 26. Ele lembrou-lhes que eles tinham muito poucos os que eram famosos, ricos, altamente educado, poderoso ou influente, quando creram no Senhor Jesus Cristo. É provável que, quando se tornaram cristãos, eles perderam uma grande quantidade de prestígio, influência e renda que tinha.Considere a sua vocação, irmãos , diz ele. Paulo sempre usa o termo chamando para se referir à chamada economia de Deus, o chamado eficaz que resulta em redenção. "Você sabe que tipo de pessoas que você era quando Deus vos chamou das trevas. Você sabe que Ele não aceitá-lo como Seu filho, porque você era brilhante ou rico ou inteligente ou poderoso. Se você fosse qualquer uma dessas coisas", diz ele , "você foi salvo, apesar deles não por causa deles. Se qualquer coisa que eles foram pedras de tropeço que você impedidos, obstáculos entre você e graça de Deus." Ele implica que eles devem ser felizque muitos não eram sábios segundo a carne ou poderoso ou nobre . Essas coisas, muitas vezes manter as pessoas a partir do sentimento de necessidade que leva à salvação. Se mais deles tinha sido sábiopoderoso , ou nobre , é provável que um número menor deles teriam sido salvas.

Deus não está à procura de Phi Beta Kappa para salvar e fazer o Seu trabalho. Nem é Ele procura milionários ou atletas famosos ou artistas ou estadistas. Sua salvação está aberta a eles da mesma forma como os outros, mas só na mesma base de fé. As mesmas coisas que os colocam à frente no mundo pode realmente colocá-los atrás com Deus. É o sentimento de inadequação que faz as pessoas conscientes de que têm necessidade, e muitas vezes chama-los para o evangelho.

Jesus orou em uma ocasião, "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos" (Mt 11:25). Como o contexto deixa claro, esta oração foi falado publicamente como parte de sua pregação para as multidões. Ele estava se dirigindo a seus ouvintes, tanto quanto seu pai quando ele orou estas palavras. Ele queria que eles soubessem que Deus queria que só a sua fé e nada mais. Ele também estava advertindo que "o sábio e inteligente" estavam em desvantagem, tanto quanto a vida espiritual e compreensão estão em causa. Não é que eles não poderiam aceitar e acreditar, mas que o orgulho ea confiança em suas realizações e habilidades poderia mantê-los a partir do reino. Fraqueza e insuficiência são o clima em que a força de Deus se manifesta.

A sabedoria de Deus é uma espécie de paradoxo. No pensamento humano, a força é a força, a fraqueza é fraqueza, e inteligência é a inteligência. Mas na economia de Deus algumas das coisas aparentemente mais fortes são os mais fracos, algumas das coisas aparentemente mais fracos são os mais fortes, e algumas das coisas aparentemente mais sábios são os mais tolos. O paradoxo não é por acaso, mas por desígnio de Deus.
Um crente simples, sem instrução, sem talento, e desajeitado que confiou em Jesus Cristo como Salvador e que fielmente e humildemente segue seu Senhor é incomensuravelmente mais sábio do que o Ph.D. brilhante que ridiculariza o evangelho. O crente sabe simples perdão, amor, graça, vida, esperança, Palavra-Deus do próprio Deus. Ele pode ver a eternidade. O Ph.D. descrente, por outro lado, não sabe nada além de seus livros, sua própria mente, e sua própria experiência. Ele não vê nada além desta vida, e ele não pode ser considerado tudo menos tolo.
Muitas vezes somos tentados a pensar que seria maravilhoso se tal e tal um grande cientista-atleta ou brilhante, artista popular, ou mundo-líder iria se tornar um cristão. Mas Jesus não pensava assim quando Ele escolheu Seus discípulos. Alguns eram provavelmente bem conhecido em seus círculos locais e talvez alguns deles foram bem financeiramente. Mas Ele não escolhê-los por sua riqueza ou influência, e em Seu treinamento deles Ele não tentou capitalizar sobre qualquer dessas coisas. Nenhum deles tinha qualquer coisa tão grande que ele não estava pronto para deixá-lo de seguir a Cristo.
Em AD 178 a Celsus filósofo escreveu ironicamente dos cristãos:

Que nenhuma pessoa culta aproximar, nenhum sábio e nenhum sensata, por todo esse tipo de coisa que contar o mal; mas, se alguém é ignorante, se alguém está querendo nos sentido e cultura, se alguém é um tolo, venha corajosamente [para se tornar um cristão]. ... Vemo-los em suas próprias casas, vestidos de lã, sapateiros, o pior , o vulgarest, as pessoas mais incultas. ... Eles são como um enxame de morcegos ou formigueiro fora de seu ninho, ou rãs que prendem um simpósio em torno de um pântano, ou worms convocação na lama.
Isso também é o que a maior parte do resto do mundo de seu pensamento dia dos cristãos. A simplicidade do evangelho e da humildade de crentes fiéis é incompreensível para o mundo; parece ser loucura abjeta. O Senhor planejou que fosse assim, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e ... escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e do desprezado, Deus escolheu, as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são. É interessante notar que os desprezados meios, na forma de raiz ", a ser considerado como nada." O grego é no tempo perfeito aqui, indicando que o que antes era desprezado vai continuar a ser desprezado. Então, as pessoas que foram pensados ​​para ser ninguéns na sociedade continuaria a ser pensado como ninguéns. A frase coisas que não são traduz a expressão mais desprezível na língua grega. "Ser" era tudo para os gregos, e para ser chamado de nada foi o pior insulto. A expressão pode ter sido usado de escravos.

O mundo mede a grandeza por muitos padrões. No topo estão inteligência, riqueza, prestígio e posição, coisas que Deus determinou para colocar na parte inferior. Deus revela a grandeza do Seu poder, demonstrando que é ninguéns do mundo, que são os seus alguéns.

De acordo com Deus, o maior homem que já viveu, para além do próprio Jesus, foi João Batista. Ele não teve educação formal, nenhum treinamento em um ofício ou profissão, não há dinheiro nenhum hierarquia militar, nenhuma posição política, sem pedigree social, nenhuma prestígio, nenhuma aparência impressionante ou oratório. No entanto, Jesus disse: "Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt 11:11). Este homem caber nenhum dos padrões do mundo, mas todos de Deus. E o que ele se tornou era tudo para o crédito do poder de Deus.

A Proposito da sabedoria de Deus

Que nenhum homem se glorie perante Deus. Mas, vós sois dele, em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção, que, assim como está escrito: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor." (1: 29-31)

O primeiro e principal objetivo da sabedoria de Deus que produz a salvação é que Ele seja glorificado. Ninguém nunca vai ter um motivo para se gabar diante de Deus . Foolish, fraco, homem de base não pode fazer nada por si mesmo; Deus fez tudo. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie Pois somos feitura dele." (Ef 2:8).

Deus também tem um propósito para aqueles que são salvos. Seu propósito para seus remidos tem muitos aspectos, quatro dos quais são mencionados no versículo 30. Porque eles estão em Cristo Jesus, que recebem de Deus sabedoria , justiça , santificação e redenção .

Em primeiro lugar, os crentes recebem de Deus a sabedoria . Eles não só são salvos pela sabedoria de Deus, em vez de sua própria, mas são dadas a sabedoria de Deus para substituir o seu próprio. O verdadeiramente sábios deste mundo são aqueles cuja sabedoria não é deste mundo, mas é do Senhor. Os cristãos podem dizer, sem orgulho ou auto-jactância, que se tornaram sábios em Jesus Cristo. Eles são um testemunho por todo o tempo que Deus, em Sua sabedoria, escolheu o pecador, o fraco, e os imprudentes, a fim de torná-los justos, forte e sábia. Deus concede-lhes a Sua sabedoria que Ele seja glorificado, que pode ser visto claramente que a sabedoria cristãos têm não é a sua própria, mas é pelo Seu poder e graça.

Os homens não são salvos por sua inteligência, realizações, ou a sabedoria humana. Aqueles que confiam nestes nunca receberá de Deus a salvação ea vida e sabedoria, porque estes podem ser tido apenas por humildemente receber o que seu filho fez em nosso nome na cruz. Jesus disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14:6). Eles já tinham o dom inicial da sabedoria de Deus, recebeu, quando creram em primeiro lugar. Mas o apóstolo estava preocupado que eles continuam a crescer em Sua sabedoria e verdade (conforme 2Pe 3:18).

A sabedoria de Deus também tem um aspecto futuro. Nesta mesma oração Paulo pergunta: "que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" (v. 18) . Tanto "esperança" e "herança" sugerem futuro cumprimento da sabedoria e do conhecimento. Deus nos deu sabedoria, Ele está agora a dar-nos a sabedoria, e Ele acabará por nos dar sabedoria.
A pessoa do mundo não pode ver ou receber a sabedoria de Deus, a sabedoria que podia mostrar-lhe o próprio Deus, Seu plano para o mundo e para o seu povo, ea eternidade futuro que Ele dá através do Seu Filho. E assim os homens vivem apenas para o momento, para a empresa não ter idéia de onde vieram, para onde estão indo, ou o que eles estão fazendo aqui, em primeiro lugar. No entanto, a pessoa mais simples, mais ignorante que humildemente coloca sua vida nas mãos de Cristo é dado a verdade sobre todas essas coisas. Ele sabe o que todos os sábios e filósofos de todos os tempos nunca foram capazes de descobrir ou nunca vai ser capaz de descobrir. Ele tem a sabedoria de Deus como um dos dons mais preciosos da sua salvadora.
Em segundo lugar, os crentes recebem de Deus a justiça . Elas são feitas bem com Deus e participam na Sua justiça, Sua retidão. Rightness significa ser como algo ou alguém deve ser com o botão direito em oposição ao errado, bem ao contrário do mal, sem pecado, em oposição a pecadora. Deus é totalmente justo porque Ele é totalmente como ele deve ser. Ele não pode variar de Sua retidão. Quando nós confio Seu Filho, Ele compartilha a justiça de Seu Filho com a gente. "Para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio sua fé lhe é imputada como justiça" (Rm 4:5). Quando Deus olha para um cristão Ele vê o Seu Filho e da justiça de Seu Filho. Quando alguém confia em Cristo, sua injustiça é trocado por justiça de Cristo ", a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé" (Fp 3:9). Começamos a produzir o fruto do Espírito (Gl 5:22-23.) Como estamos sendo transformados à imagem de Cristo (2Co 3:18.) Em. A nossa nova natureza é "criados em Cristo Jesus para boas obras," para a santidade (Ef 2:10).

Em quarto lugar, os crentes recebem de Deus a redenção . Para resgatar meios para comprar de volta. Deus por Cristo comprou-nos do poder do pecado. Cristo "é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória" (Ef 1:14). Pedro nos lembra que "não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (I Pedro 1:18-19.).

Que, assim como está escrito: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor." (1:31)

Embora em Cristo recebemos sabedoria, justiça, santificação e redenção de Deus, não temos motivos para orgulho ou ostentação, porque não merecíamos, ganhar, ou produzir qualquer um deles. A sabedoria do homem pode produzir nenhuma dessas coisas. Ela só pode produzir orgulho, mal-entendidos, conflitos e divisão. Como Jeremias havia escrito centenas de anos antes de Paulo citou ele, " Aquele que se gloria, glorie no Senhor . " "De maneira nenhuma", ele escreveu aos gálatas, "que eu me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl 6:14).

A apresentação da Sabedoria de Deus

O espírito de festa em Corinto foi o resultado da filosofia, da sabedoria humana. As Corinthians foram fragmentados em suas crenças e em suas lealdades, porque aqueles eram crenças humanas e lealdades humanas. Paulo lembrou-lhes que quando ele veio pela primeira vez a Corinto e apresentou o evangelho que ele não fazê-lo com palavras impressionantes de raciocínio humano.

E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. (2: 1-2)

Como já observamos, o evangelho de Deus da sabedoria, justiça, santificação e redenção não pode ser obtido por meio da sabedoria humana. Aqui, Paulo demonstra que também não é para ser apresentado por meio da sabedoria humana. Paulo não veio a Corinto como um filósofo, mas como testemunha. Ele veio proclamar ... o testemunho de Deus. Testemunho ( maturion ) significa exatamente isso, um testemunho ou testemunha. Uma pessoa só pode testemunhar o que ele mesmo viu ou ouviu falar ou experimentou. Uma testemunha em um tribunal é relatar apenas o que ele sabe objectivamente factualmente e pessoalmente. Ele é não especular, acho, ou deduzir. Paulo era uma testemunha apenas a revelação de Deus, e não no seu próprio entendimento ou razão ou inclinações humano. A revelação de Deus foi tudo; a sabedoria humana não era nada.

Nós não deve vir à igreja para ouvir opiniões do pastor sobre política, psicologia, economia, ou até mesmo a religião. Devemos chegar a ouvir uma palavra do Senhor através do pastor. A Palavra de Deus edifica e unifica; opiniões humanas confundir e dividir.

Paulo assegurou ao Corinthians que não tinha chegado a eles com muita verborragia humana e opinião. Ele apresentou-los com o testemunho de Deus e nada mais. Alguns anos depois, ele assegurou-lhes de novo: "Nós rejeitamos as coisas escondidas por vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus" (2Co 4:2). Timóteo era "dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino" (v. 13). Esse era o seu trabalho. Isso é tarefa de cada pregador. Qualquer outra abordagem prostitutas do púlpito.

Em sua segunda carta a que o jovem ministro, Paulo solenemente o acusaram "na presença de Deus e de Cristo Jesus" para "pregar a palavra" (2 Tim. 4: 1-2). Eu não posso compreender como qualquer homem que se chama um ministro de Deus pode fazer qualquer coisa, mas pregar a Palavra de Deus e estar pronto para fazê-lo "a tempo e fora de tempo" (v. 2). Muitas congregações, no entanto, não quer que os seus pastores a pregar apenas o Palavra. Eles "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (v. 3).Como um comentarista observou: "Em períodos de fé instável, ceticismo e mera especulação curiosa em matéria de religião, os professores de todos os tipos enxameiam como as moscas no Egito. A demanda cria a oferta. Os ouvintes convidar e moldar os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, um ministerial bezerro-maker é facilmente encontrado. " Algumas pessoas, inclusive alguns crentes imaturos, vão de igreja em igreja olhando para o pregador direita. Infelizmente a sua ideia de pregação "direito" não é boa exposição bíblica, mas interessantes observações e sugestões com base na filosofia pessoal do pregador. Eles não estão à procura de uma palavra de Deus para acreditar, mas uma palavra de homem a considerar.

Quando Paulo pregou aos Coríntios, como quando ele pregou ruim em qualquer lugar, ele estava determinado a não saber nada entre seus ouvintes , exceto Jesus Cristo, e este crucificado . Ele não estava interessado em discutir idéias ou percepções dos homens, seus próprios ou os de qualquer outra pessoa. Ele proclamava nada, mas Jesus Cristo, o crucificado, ressuscitado e redentor Jesus Cristo. Ele não pregou Jesus simplesmente como o professor perfeito ou o exemplo perfeito ou o Homem perfeito, embora ele era tudo isso. O fundamento de toda a sua pregação era Jesus como o Salvador divino.

Obviamente, o apóstolo não estava dizendo que ele pregou ou ensinou nada, mas mensagens evangelísticas, ou que ele expôs às partes da Escritura que lidam diretamente com a expiação de Cristo. Ele ensinou todo o conselho de Deus, como seus escritos tornar claros (At 20:27). Ele ministrou em Corinto por um ano e meio ", ensinando a palavra de Deus entre [eles]" (At 18:11). Mas era, e ainda é, a cruz de Jesus Cristo, que é a pedra de tropeço ou a loucura para os incrédulos (1Co 1:23), e até uma pessoa aceita a revelação de Deus na cruz, há outros assuntos revelação. A pregação da cruz era tão dominante na igreja primitiva que muitos judeus e gentios acusaram os cristãos de adorar um homem morto. Para ajudar uma pessoa a entender o evangelho Paulo iria para qualquer comprimento para explicar e esclarecer a cruz, mas ele não diria uma palavra para modificar ou contradizê-la.

E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a sua fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (2: 3-5)

Fraqueza , temor e tremor não parece adequado Paulo; e eles não eram adequadas nos seus sentidos habituais. A fraqueza em que Paulo tinha chegado a Corinto era a fraqueza do evangelho, que é realmente o poder de Deus (1Co 1:25, 1Co 1:27). E por medo e tremor que eu não acho que ele estava se referindo a timidez mental ou a agitação física. Ele pregou corajosamente, viveu corajosamente e aconselhou outros crentes de ser ousado nas coisas do Senhor (At 13:46; At 19:8; Ef 6:19.). Ele usou a frase "temor e tremor" em várias outras passagens, cada uma das quais tem a ver com profunda preocupação com uma importante questão, urgente (2Co 7:15; Ef 6:1; Fp 2:12.).

Paulo chegou a Corinto depois de ser espancado e preso em Filipos, correr para fora de Tessalônica e Berea, e zombou em Atenas (Atos 16:22-24; At 17:10, 13 44:17-14'>13-14, At 17:32). Ele veio saber que para ser "Corinthianized" pretende ser moralmente corrupto ao extremo. Corinto era a epítome do paganismo e à degeneração moral. Apesar de ter toda a razão humana para ser desencorajados e sem dúvida a todas as tentações de Satanás para comprometer, Paulo não iria mudar a sua mensagem. Ele estava com medo e tremendo, apenas no sentido de ser profundamente ansioso para que o evangelho de alguma forma encontrar raiz até mesmo na mais promissor de lugares. Ele não estava com medo por sua própria vida ou a segurança ou do evangelho de ter perdido seu poder. Ele estava com medo só de seu ser rejeitado, e das terríveis conseqüências dessa rejeição. Certamente ele também temia que sua própria inadequação e do pecado que poderia enfraquecer o seu ministério (conforme 1Co 9:16., 1Co 9:27).

Paulo foi especialmente determinado, portanto, que a sua mensagem e ... pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria . As palavras humanas de sabedoria, não importa o quão impressionante e convincente, teria roubado o evangelho de seu poder. Ele viu nenhum lugar para teatro e técnicas para manipular a resposta calculados. Muitos responderam a um apelo emocional, sem um verdadeiro conhecimento e convicção de Deus. Paulo não fazer esse tipo de pregação. Ele certamente teria conseguido uma audiência mais ampla e mais receptivo, mas seus ouvintes teriam sido deixados em seus pecados e sem um Salvador. Alguns disseram que o grande pregador Jonathan Edwards ler seus sermões para que ele não seria culpado de usar técnicas persuasivas humanos para obter uma resposta.Ele queria apenas a mensagem para trazer os resultados.

Paulo tinha grandes habilidades naturais, mas ele não confiar neles. Mesmo as palavras humanas e sabedoria de um apóstolo não poderia salvar uma pessoa. Ele não queria que seus ouvintes a se identificar com sua própria sabedoria, o que poderia dar-lhes apenas uma outra filosofia, mas com a sabedoria de Deus em Jesus Cristo, o que poderia dar-lhes a vida eterna.
Lembro-me de um pastor do que me dizia: um dia após o culto da manhã, "Você vê aquele homem ali? Ele é um dos meus convertidos". Ele então explicou: "Não é o Senhor, mas o meu." O homem tornou-se um discípulo do pastor, mas não um discípulo de Cristo.
João Stott escreveu: "Parece que as honras Deus só de pregação através do qual Sua sabedoria e poder são expressas é a pregação de um homem que está disposto em si mesmo para ser o fracote e o tolo."
O descrente Corinthians, como todos os incrédulos, tinha precisado a demonstração do Espírito e de poder, e é isso que Paulo lhes trouxe. Isso é tudo o que ele havia pregado e praticado entre eles. Só Espírito e poder de Deus poderia livrá-los do pecado e trazê-los a Si mesmo. Ele não quer que eles tenham uma nova filosofia, mas uma nova vida.
Charles Spurgeon disse:
O poder que está no Evangelho não reside na eloqüência do pregador, caso contrário, os homens seriam os conversores de almas, nem mentir na aprendizagem do pregador, caso contrário, consistiria na sabedoria dos homens. Podemos pregar até nossas línguas apodreceu, até que esgotaria nossos pulmões e morrer, mas nunca uma alma seria convertido a menos que o Espírito Santo estejam com a Palavra de Deus para dar-lhe o poder de converter a alma.
Se o Corinthians tinha chegado a ter fé na sabedoria dos homens , mesmo na sabedoria de Paulo, eles poderiam ter mudado intelectualmente, mas que não teria mudado espiritualmente. Eles ainda teriam sido mortos espiritualmente, e Paulo não teria sido capaz de escrever para eles como santos e irmãos (1: 2, 10). Ele não tinha vindo com a sua própria mensagem, mas havia chegado simplesmente como um canal da mensagem de Deus. Apenas a mensagem de Deus traz consigo o poder de Deus .

A igreja não deve ter divisões baseado na filosofia mais do que deveria ter divisões baseadas em indivíduos. Devemos estar unidos em torno da sabedoria de Deus, não a sabedoria humana. Somos um em Jesus Cristo e deve ser um em Sua Palavra e poder, e na comunhão dos que são Seus.

6. Compreendendo a Sabedoria de Deus (I Coríntios 2:6-16)

No entanto, fazemos falamos sabedoria entre aqueles que são maduros; uma sabedoria, no entanto, que não é deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão passando; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta, que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória; a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória; mas, assim como está escrito: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Para quem conhece os pensamentos do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Mesmo assim os pensamentos de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus. Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas naqueles ensinadas pelo Espírito, que contém pensamentos espirituais com palavras espirituais.Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus; porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliada por nenhum homem. Para quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (__1 Cor __2:. 6-16)

Esta seção continua a lidar com o problema de desunião na igreja em Corinto e em particular com a fidelidade continuou a filosofias humanas e líderes que contribuíram para a desunião. A sabedoria humana estava mantendo crentes da sabedoria divina, e de crescimento espiritual e de unidade.

No entanto , Paulo disse, nós falamos sabedoria entre aqueles que são maduros . Considerando falso, a sabedoria humana é um grande obstáculo para o evangelho, verdade, sabedoria divina flui a partirdo evangelho. Para os crentes, "para aqueles que são chamados", Cristo é "o poder de Deus e sabedoria de Deus" (__1 Cor __1:. 24). Mature ( teleios ) pode significar "perfeito" ( NVI ) ou "completa, ", mas também pode se referir a uma pessoa que tem a plena adesão em um grupo, aquele que está totalmente iniciada. Aqui, Paulo usa este termo na mesma forma como é utilizado em outras formas pelo escritor de Hebreus (6: 1; 10:14). Para se referir a salvação Aqueles que estão maduros são aqueles que são resgatados e estão completamente confiante em Jesus Cristo . O apóstolo não está dizendo que ele fala a sabedoria de Deus só quando ele está com os crentes que são avançados na fé, mas apenas quando ele está entre os crentes que estão verdadeiramente na fé-a salvo. Os verdadeiros crentes são os únicos entre os quais o evangelho pode ser sabedoria. Para todos os outros, é uma pedra de tropeço ou loucura (1:23). Obviamente, alguns cristãos são melhores e ensinado em mais obediente à sabedoria de Deus do que outros. Mas, para cada cristão ", em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo" (Ef. 1: 8-9). Enquanto os que rejeitam Cristo ouvir sua mensagem como loucura, para os crentes é sabedoria-a sabedoria de Deus.

Em I Coríntios 2:6-16 Paulo enfatiza dois pontos: (1) a verdadeira sabedoria não é humanamente descoberto e (2) a verdadeira sabedoria é divinamente revelado.

A verdadeira sabedoria é não Humanamente Descoberto

É impossível que uma criatura menor para entender um mais avançado. Como nada pode compreender algo mais complexo e avançado do que a si mesma? Para uma pulga de compreender um cão que teria de ser pelo menos tão avançados como um cão. Para um cão de compreender um homem que teria de ser pelo menos tão avançados como um homem. Quanto maior a distância que há entre Criador e criatura. Os homens podem imaginar o que Deus poderia ser, e as pessoas têm muitas idéias a respeito dele. Quase todo mundo tem uma opinião sobre o que Deus está ou não gosta, ou para saber se ele ainda existe. Mas as opiniões do homem são irrelevantes, porque eles nunca podem ser mais do que especulações. Por seus próprios meios, a criatura não pode compreender o seu Criador.
A sabedoria de Deus, a verdade sobre ele e sua mensagem para o homem, é uma sabedoria, no entanto, que não é deste mundo, nem dos príncipes deste mundo. Idade ( AIONOS ) refere-se a um período de tempo, uma idade histórico. Paulo estava falando não só do período histórico particular em que ele viveu, mas de todos os períodos da história. Toda a sabedoria humana está passando . Está vazio, fútil, e trata de nada. Até mesmo os governantes ( archontōn , significado, levando homens, ou homens de autoridade) não pode reivindicá-lo ou até mesmo se relacionar com ele.

Paulo repete a afirmação de que ele é de fato a sabedoria de falar: mas falamos a sabedoria de Deus ... a sabedoria oculta . O homem natural não sabe e compreendê-lo, e considera que é tolice, porque ésabedoria em mistério, a sabedoria oculta. Mistério ( musterion ) não se refere a algo estranho e intrigante, mas para aquele que é mantido em segredo. Deus intencionalmente detém Sua sabedoria em segredo de homem natural e sua sabedoria terrena (conforme Mt 11:25; 13 10:40-13:13'>13 10:13.).

Mas, para o seu povo, seus chamados e aperfeiçoaram queridos, Deus predestinou antes dos séculos para dar a Sua sabedoria através do Seu Filho para a nossa glória . Antes que o tempo começou, nosso Pai celestial determinado a dar-nos a Sua sabedoria salvadora que levaria, finalmente, a nossa glorificação eterna (Rm 8:18).

A sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. (2: 8)

A crucificação é a prova de que os príncipes deste mundo não têm a sabedoria de Deus. Se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória . Nem os líderes dos judeus, a quem o evangelho foi uma pedra de tropeço, nem os líderes dos gentios, a quem foi loucura, entendida sabedoria divina de Deus. Em sua ignorância de Deus, a sua ignorância voluntária, executaram Seu Filho.Próprio testemunho de Paulo demonstra que a ignorância (1 Tim. 1: 12-13). Esse é o resultado da sabedoria humana. Aos olhos do mundo, Jesus não foi nada gloriosa; mas aos olhos de Deus Ele é o próprioSenhor da glória . No entanto, tudo o

coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. (2: 9-10)

Essa citação livre de Is 64:4 ("Mas o Consolador, o Espírito Santo ... vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você") é para o benefício de todos os crentes, mas foi dado somente aos apóstolos. Paulo e os outros escritores da Bíblia não registrou suas próprias idéias e interpretações.Eles gravaram o que Deus deu a eles e só o que Ele lhes deu. Temos recebido ... para que pudéssemos conhecer . O Espírito usou palavras que os escritores humanos conheciam e usados, mas Ele os selecionados e dispostos-los precisamente no fim de que Ele queria. A Bíblia, portanto, não só é a Palavra de Deus, mas as palavras de Deus.

Não é simplesmente a "Palavra por trás das palavras" que é de Deus, como muitos intérpretes liberais e neo-ortodoxa manter. "Tudo a Escritura é inspirada por Deus [lit., "soprada por Deus ']" (2Tm 3:16) .Escritura significa "escritos", e refere-se especificamente ao que os homens escolhidos de Deus escreveu por Sua revelação e inspiração, não para tudo o que disse e escreveu. Refere-se, como Paulo explica, para as coisas dadas livremente a nós por Deus , com as palavras "sopro de Deus" eles gravados.

Quando Jesus respondeu a primeira tentação de Satanás no deserto, Ele disse (citando Dt 8:3). Eles não acreditavam que Jesus porque não acredito verdadeiramente Moisés, o grande legislador em quem eles colocaram sua esperança (vv. 45-47). Eles fizeramnão aceita as coisas do Espírito de Deus , porque essas coisas parecia ser loucura . Porque esses homens não pertencem a Deus, eles não podiam entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente .Esses escribas e fariseus, como todo mundo que rejeita a Deus, viveu apenas no reino do homem natural . Eles não tinham meios e não tinha vontade de entender a natureza espiritual da Palavra de Deus.

homem natural não pode saber ou entender as coisas do Espírito de Deus , porque eles só podem ser apreciadas espiritualmente . Espiritual está em oposição ao natural, e, portanto, refere-se à capacidade interna dos redimidos de compreender a verdade de Deus. A Palavra de Deus é avaliada espiritualmente, discernem espiritualmente, entendeu-e espiritualmente o homem natural está morto espiritualmente.

O salmista compreendeu a necessidade de iluminação da Sua Palavra de Deus. Ele orou: "Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da tua lei" (Sl 119:18). O Espírito Santo toma a Palavra de Deus, a Palavra que Ele revelou e inspirado, e ilumina-lo para aqueles em quem Ele habita.

Ao contrário de revelação e inspiração de Deus, que foram dadas para os escritores bíblicos, Sua iluminação é para todos os cristãos. Todos nós podemos avaliar corretamente a Palavra, quando contamos com o Doador da Palavra.
Porque o homem natural não pode justamente avaliar a Palavra de Deus, ele não pode justamente avaliar o povo de Deus, qualquer um. Aquele que é espiritual ... se é avaliado por nenhum homem. Ele é tão impossível para o mundo a compreender os fiéis cristãos, pois é para eles compreender o próprio Deus e Sua Palavra. Eles tentam avaliar os crentes, é claro, mas eles estão sempre errados. Eles podem avaliar com precisão as nossas falhas, deficiências, e nossa vida que é inconsistente com a nossa fé. Mas eles não podem avaliar com precisão a nossa fé. Se o próprio evangelho é uma pedra de tropeço e loucura para eles, por isso é a fé com base no evangelho.

A pessoa em Cristo serão incompreendidos e maltratados, como Cristo foi mal interpretado e maltratados (Jo 15:20). O mundo vai rir de nós, zombam de nós, e, em muitos lugares do mundo ainda hoje, mesmo nos matar. O mundo Cristo crucificado e vai crucificar Seus seguidores.

Paulo pergunta: Quem conheceu a mente do Senhor? O homem natural pensa os pensamentos de Deus? Nenhum. Incrédulos freqüentemente querem corrigir os crentes, para discutir sobre as verdades que acreditam e seguem. Mas quando elas contradizem ensino bíblico, eles não estão discutindo com a gente, mas com Deus, cujos pensamentos eles não entendem. Eles estão tentando instruí-lo . Que loucura.

Como cristãos, no entanto, Deus nos instrui. Nós somos capazes de compreender todas as coisas de Sua Palavra, porque nós temos a mente de Cristo . Cristo pensa os pensamentos de Deus, entende a sabedoria de Deus. Temos Sua mente ( nous ). Este termo é traduzido como "compreensão" em 14:14, 15,19. Seu uso aqui pode ser melhor entendida a partir de seu uso em Lc 24:45 da revelação de Jesus aos discípulos na estrada de Emaús: "Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras".

A doutrina da iluminação não significa que possamos conhecer e entender tudo, que nós não precisamos de professores humanos (Dt 29:29). (Ef. 4: 11-12), ou que o estudo não é um trabalho árduo (2 Tim 2. : 15). Isso significa que a Escritura pode ser entendida por todo cristão que é diligente e obediente.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 2 do versículo 1 até o 16

I Coríntios 2

A proclamação e o poder — 1Co 2:1-5

Aqui Paulo recorda sua primeira visita a Corinto, e há três coisas que se destacam em sua memória.

  1. Falou com simplicidade. Chegou contando a história da cruz com toda sua tremenda simplicidade. Vale a pena notar de onde procedia Paulo. Chegou de Atenas. Ali era onde pela única vez em sua vida, que saibamos, tinha tentado explicar o cristianismo em termos filosóficos. Ali, na colina de Marte, reuniu-se com os filósofos e tinha tentado falar a eles em sua própria linguagem e usar seus termos e citar a seus próprios eruditos (Atos 17:22-31); e ali teve um de seus poucos fracassos. Seu sermão em termos filosóficos teve muito pouco efeito (Atos 17:32-34) Ao que parece, Paulo se havia dito: "Nunca mais. Daqui em diante relatarei a história de Jesus em toda sua simplicidade. Nunca mais tentarei envolvê-lo em categorias humanas. Não conhecerei mais que a Jesus Cristo e a Ele sobre sua cruz."

É certo que a simples história sem adornos da vida de Cristo contém um poder tão único que comove os corações dos homens.
O Dr. James Stewart em um de seus livros cita um exemplo disso. Os missionários cristãos tinham chegado a corte de Clodoveu, o rei dos francos. Relataram a história da cruz, e enquanto ouvia, a mão do velho rei se dirigiu ao punho de sua espada: "Se eu e meus francos tivéssemos estado ali", disse, "nos teríamos lançado sobre o Calvário e o teríamos resgatado de seus inimigos."
Sempre é certo que a simplicidade tem um poder único. Quando tratamos com gente comum, sem grandes conhecimentos, é sempre certo que uma figura vívida e concreta tem um poder que não existe em um argumento bem elaborado. É certo que, para a maior parte das pessoas, o caminho ao recôndito do ser do homem está, não em sua mente, mas em seu coração

  1. Veio falando com temor. Mas entendamos bem. Não temia por sua própria segurança, tampouco estava envergonhado do evangelho que pregava. Era o que se chamou "a tremente ansiedade de realizar o dever". Paulo utiliza aqui, com referência a si mesmo, a frase que se refere à maneira em que os escravos conscientes que teriam que servir e obedecer a seus amos (Ef 6:5). Aquele que a realiza bem não é o homem que enfrenta sem tremer uma grande tarefa. O ator realmente grande se sente nervoso em face da atuação, o pregador que é realmente efetivo é aquele cujo coração pulsa mais ligeiro enquanto espera o momento de pregar. O homem que não tem medo, que não duvida, que não fica nervoso nem tenso diante de qualquer tarefa, pode agir de maneira eficiente e competente, mas é o homem que tem essa ansiedade tremente, que tem essa intensidade que é a essência da verdadeira grandeza, aquele que pode produzir um efeito que a habilidade artística sozinha jamais poderá conseguir.
  2. Veio com resultados e não só com palavras. O resultado da pregação de Paulo foi que aconteceram coisas. Paulo diz que sua pregação se demonstrou inquestionavelmente certa por meio do Espírito e seu poder. A palavra que utiliza se refere à prova mais rigorosa possível, o tipo de prova que não pode ser questionada. Qual era? Era a prova da mudança nas vidas. Algo completamente novo, anti-séptico, regenerador tinha entrado na poluída sociedade de Corinto.

John Hutton costumava contar com prazer uma história. Um homem que tinha sido um renegado e um alcoólico havia sido conquistado por Cristo. Seus colegas de trabalho sabiam isto e tentavam debilitá-lo. Estavam acostumados a dizer: "Certamente que um homem sensato como você não pode crer nos milagres que a Bíblia relata. Não pode, por exemplo, crer que seu Jesus converteu a água em vinho " O homem respondeu: "Não sei se o fez ou não, mas o que sim sei é que em minha própria casa o vi converter a cerveja em móveis "

Ninguém pode discutir contra a prova de uma vida mudada. Nossa fraqueza reside em que muitas vezes tentamos convencer os homens sobre o cristianismo com palavras, em lugar de mostrar-lhes a Cristo em nossas próprias vidas. Como alguém disse "Um santo é alguém em quem Cristo vive outra vez."

A SABEDORIA QUE PROVÉM DE DEUS

I Coríntios 2:6-9

Esta passagem nos apresenta uma diferença existente entre as distintas formas de instrução cristã e uma diferença entre as distintas etapas da vida cristã. Na igreja primitiva havia uma diferença bastante clara entre dois tipos de instrução:

  1. Havia o kerigma. Kerigma significa o anúncio do rei por boca de um arauto; e tratava-se de um anúncio liso e plano dos atos básicos do cristianismo a respeito dos quais não havia nenhum argumento. Obviamente tratava-se de uma primeira etapa, anunciava-se aos homens a realidade da vida, morte e ressurreição de Jesus e seu futuro retorno.
  2. Havia a didachê. Didachê significa ensinar; e consistia na explicação do significado dos fatos que já tinham sido anunciados. Obviamente esta segunda etapa era dedicada àqueles que já tinham recebido o kerigma. Paulo se está referindo a isto nesta passagem. Até o momento falou de Jesus Cristo e de sua crucificação; era o anúncio básico que devia fazer o cristianismo, mas, continua dizendo, não nos detemos aqui; a instrução cristã continua ensinando não só os atos, mas também seu significado. Diz que isto se realiza entre os que são teleioi. Em algumas versões esta palavra se traduz por perfeitos. Este é um dos significados da palavra, mas não é o apropriado para esta passagem. Teleios tem um sentido físico, descreve um animal ou uma pessoa que cresceu como devia e alcançou a altura de seu desenvolvimento físico. Tem um significado mental.

Pitágoras dividiu seus discípulos entre aqueles que eram meninos e teleioi, o que significa que descreve uma pessoa que passou da instrução rudimentar nos elementos de qualquer matéria e que é agora um estudante amadurecido. Esse é o sentido que Paulo lhe dá aqui. Diz "Falamos a respeito dos elementos básicos do cristianismo fora nas ruas e àqueles que logo ingressam na igreja, ‘mas entre os que alcançaram maturidade’ (R.V.) repartimos um ensino mais profundo a respeito do que significam esses atos básicos." Em nenhum momento insinua Paulo a existência de uma espécie de distinção de castas entre os distintos tipos de cristãos, a diferença está nas etapas em que se encontram situados, e cada uma delas necessita um tipo de instrução distinta. O trágico é que muitas vezes as pessoas se contentam em permanecer na etapa elementar, quando teriam que esforçar-se por pensar por si mesmos.

Paulo usa aqui uma palavra que tem um sentido técnico. Nossas versões dizem: "Falamos sabedoria de Deus em mistério." A palavra grega musterion significa algo cujo significado está oculto para aqueles que não foram iniciados, mas que é bem claro para aqueles que estão. A palavra descreveria um rito ou uma cerimônia levados a cabo em alguma sociedade cujo significado era bastante claro para os membros dela, mas ininteligíveis para os de fora. De modo que o que Paulo está dizendo é o seguinte: "Passamos logo a considerar e explicar as coisas que só o homem que já entregou o seu coração a Cristo pode entender."

Mas Paulo insiste em que este ensino especial não é o produto de uma atividade intelectual dos homens, é um dom de Deus, e veio ao mundo com Jesus Cristo. Deus outorga todo conhecimento. É o resultado do encontro do espírito investigador do homem com o Espírito revelador de Deus. Todos os nossos descobrimentos não são tanto o que nossas mentes encontraram, como o que Deus nos disse. Isto de maneira nenhuma nos liberta da responsabilidade do esforço humano Só o estudante que trabalha pode capacitar-se para receber as verdadeiras riquezas da mente de um grande mestre. Deve preparar-se para receber através de um esforço incansável. O mesmo acontece entre Deus e nós. Quanto mais busquemos e procuremos compreender, mais nos ensinará Deus, e este processo não tem limites devido ao fato de que as riquezas de Deus são inescrutáveis.

COISAS ESPIRITUAIS PARA HOMENS ESPIRITUAIS

I Coríntios 2:10-16

Há certas coisas básicas nesta passagem.
(1) Paulo estabelece a verdade fundamental de que a única pessoa que pode nos falar a respeito de Deus é seu Espírito. Utiliza para isso uma analogia humana. Há certas coisas que só o próprio espírito de um homem conhece. Há sentimentos tão pessoais, coisas tão privadas, experiências tão íntimas que ninguém as conhece salvo o próprio espírito do homem. Ninguém pode ver em nossos corações e conhecer o que há ali, salvo nossos próprios espíritos. Agora — contínua dizendo — o mesmo se aplica a Deus. Existem em Deus costure profundas e íntimas que só seu Espírito conhece, e esse Espírito é a única pessoa que pode nos levar a ter um conhecimento realmente intimo de Deus. Há coisas que o poder do pensamento, por si só, jamais poderia encontrar, o Espírito tem que nos ensiná-las, pois só Ele as conhece.
(2) Mas mesmo assim nem todos os homens podem compreender estas coisas. Paulo fala a respeito da interpretação das coisas espirituais para pessoas espirituais. Diferencia dois tipos de pessoas.

  1. Aquelas que são pneumatikoi. Pneuma significa espírito, e o homem que é pneumatikos é aquele que é sensível ao Espírito e lhe obedece, aquele cuja vida é dirigida e guiada pelo Espírito, aquele que toma todas suas decisões e põe em exercício todos os seus juízos sob a influência e a direção do Espírito; aquele que vive consciente de que existem coisas mais além das coisas deste mundo, valores para além dos terrestres; que há uma vida para além da vida deste mundo.
  2. Está o homem psuchikos. Psuche em grego se traduz muitas vezes por alma; mas esse não é o significado real. Psuche é o princípio da vida física. Tudo o que vive tem psuche: um cão, um gato todo animal tem psuche, mas não pneuma. A primeira é a vida física que o homem compartilha com todas as coisas vivas, mas o segundo, o espírito, é o que faz o homem, o que o diferencia do resto da criação, o que o assemelha a Deus. De modo que no versículo 14 Paulo fala do homem que é psuchikos. É o homem que vive como se não houvesse nada para além da vida física, como se não houvesse outras necessidades fora das materiais; nem outros valores, já que se rege por medidas físicas e materiais. Um homem assim não pode entender as coisas espirituais. O homem que pensa que nada é mais importante que a satisfação do desejo sexual não pode compreender o significado da castidade; o homem que considera como o fim supremo da vida o monopólio de bens materiais não pode compreender a generosidade; o homem que pensa que seus apetites devem ser a última palavra não pode compreender a pureza; e o homem que nunca pensa no mais adiante não pode compreender as coisas de Deus. Para ele são meras insensatezes. Nenhum homem deveria ser assim; mas se sempre sufoca "os desejos imortais" que existem em sua alma, se converterá nisso, e se o faz, o Espírito de Deus falará e ele não o escutará

É muito fácil fazer isso, chegar a estar tão comprometido com o mundo que não exista nada mais além dele. Nós também devemos orar para ter a mentalidade de Cristo, porque só quando Ele vive em nós estamos livres da invasão usurpadora das demandas das coisas materiais.


Dicionário

Crucificar

Crucificar Matar, pregando numa cruz (Mc 15:27; Rm 6:6).

verbo transitivo direto Fazer morrer numa cruz: crucificar ladrões.
Figurado Mortificar, atormentar moralmente; sacrificar: crucificava a saúde no emprego.
Figurado Causar muita aflição; afligir, torturar, atormentar: o divórcio o crucificou.
Figurado Criticar de maneira negativa: crucificar um parlamentar.
Etimologia (origem da palavra crucificar). Do latim crucificare; crucifigere, "colocar na cruz".

Glória

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

Mundo

[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40


Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).


Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).


Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.

universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

Nunca

advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 2: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A qual (sabedoria) nenhum dos príncipes deste mundo tem conhecido (porque, se a conheceram, não a o Senhor da glória crucificaraM).
I Coríntios 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1097
ginṓskō
γινώσκω
gastando adv de negação
(not)
Substantivo
G1391
dóxa
δόξα
uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
(of Gibeon)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G165
aiṓn
αἰών
para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
(ages)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G302
án
ἄν
um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
(the for Ahithophel)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3762
oudeís
οὐδείς
uma habitante (mulher) do Carmelo
(Carmelitess)
Adjetivo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G4717
stauróō
σταυρόω
fixar, fincar com estacas
(to crucify)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G758
árchōn
ἄρχων
a nação Arã ou Síria
(and Aram)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γινώσκω


(G1097)
ginṓskō (ghin-oce'-ko)

1097 γινωσκω ginosko

forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

  1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
    1. tornar-se conhecido
  2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
    1. entender
    2. saber
  3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
  4. tornar-se conhecido de, conhecer

Sinônimos ver verbete 5825


δόξα


(G1391)
dóxa (dox'-ah)

1391 δοξα doxa

da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

  1. opinião, julgamento, ponto de vista
  2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
    1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
  3. esplendor, brilho
    1. da lua, sol, estrelas
    2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
    3. majestade
      1. algo que pertence a Deus
      2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
      3. algo que pertence a Cristo
        1. a majestade real do Messias
        2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
      4. dos anjos
        1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
  4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
    1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
    2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

αἰών


(G165)
aiṓn (ahee-ohn')

165 αιων aion

do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

  1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
  2. os mundos, universo
  3. período de tempo, idade, geração

Sinônimos ver verbete 5921


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


ἄν


(G302)
án (an)

302 αν an

uma partícula primária; partícula

  1. não tem um equivalente exato em Português


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

οὐδείς


(G3762)
oudeís (oo-dice')

3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

de 3761 e 1520; pron

  1. ninguém, nada

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

σταυρόω


(G4717)
stauróō (stow-ro'-o)

4717 σταυροω stauroo

de 4716; TDNT - 7:581,1071; v

  1. fixar, fincar com estacas
  2. fortificar com estacas fincadas
  3. crucificar
    1. crucificar alguém
    2. metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)

ἄρχων


(G758)
árchōn (ar'-khone)

758 αρχων archon

particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m

  1. governador, comandante, chefe, líder