Enciclopédia de I Coríntios 2:8-8
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1co 2: 8
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória; |
ARC | A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. |
TB | a qual nenhum dos poderosos deste mundo conheceu, pois, se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória; |
BGB | ἣν οὐδεὶς τῶν ἀρχόντων τοῦ αἰῶνος τούτου ἔγνωκεν, εἰ γὰρ ἔγνωσαν, οὐκ ἂν τὸν κύριον τῆς δόξης ἐσταύρωσαν· |
BKJ | a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; pois se a tivessem conhecido, eles não teriam crucificado ao Senhor da glória. |
LTT | A qual |
BJ2 | Nenhumdos príncipes deste mundo a conheceu, pois, se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da Glória. |
VULG | quam nemo principum hujus sæculi cognovit : si enim cognovissent, numquam Dominum gloriæ crucifixissent. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 2:8
Referências Cruzadas
Salmos 24:7 | Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. |
Mateus 11:25 | Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: |
Lucas 23:34 | E dizia Jesus: |
João 3:19 | |
João 7:48 | Creu nele, porventura, algum dos principais ou dos fariseus? |
João 8:19 | Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: |
João 9:39 | E disse-lhe Jesus: |
João 12:40 | Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. |
João 15:22 | |
João 16:3 | |
Atos 3:16 | E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde. |
Atos 7:2 | E ele disse: Varões irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, |
Atos 13:27 | Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados. |
I Coríntios 1:26 | Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. |
I Coríntios 2:6 | Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; |
II Coríntios 3:14 | Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido. |
I Timóteo 1:13 | a mim, que, dantes, fui blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade. |
Tiago 2:1 | Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!
JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.
JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a
A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe
JESUS É SEPULTADO
Mateus
JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?
O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.
A última semana da vida de Jesus
Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.
1) Jesus deixa Betânia e vai para Betfagé.
2) Montado num jumentinho, é aclamado pelas multidões.
3) Entra em Jerusalém em triunfo.
4) Purifica o templo.
5) No monte das Oliveiras, fala sobre a destruição vindoura de Jerusalém e sobre o fim dos tempos
6) Celebra a última ceia com seus discípulos.
7) Volta com seus discípulos para o monte das Oliveiras
8) É preso no jardim do Getsêmani
Referências
João 18:2-12
João 19.17
João 19.18
João 19.17
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Paulo havia feito uma escolha em seu método de pregação. Sem dúvida a sua mente era tão ativa e alerta quanto seus esforços físicos. Ele era um homem de grande erudição e amplo aprendizado. Mas em algum lugar ao longo de seu aprendizado ministerial, ele havia feito uma escolha entre inflamar a mensagem do evangelho na sabedoria humana e pessoal, ou declará-la de acordo com a revelação divina. Por causa desta escolha delibe-rada de proclamar o evangelho como uma revelação divina, a pregação de Paulo tinha várias características significativas.
- Sua Pregação era Simples (2,1)
Quando pregava, Paulo não o fazia com sublimidade de palavras ou sabedo-ria, mas simplesmente proclamava a mensagem que lhe fora dada. Simplicidade não significa superficialidade. Também não indica a ausência de habilidade mental ou de estudo árduo e preparação cuidadosa. Simplicidade significa declarar a verdade com uma linguagem clara, direta e compreensível. Paulo evitava uma exibição de truques oratórios confusos. Sua pregação era desprovida de sugestões filosóficas sutis. Não havia nenhuma conversa teológica dupla, e nada misterioso ou oculto. Deus havia lhe dado uma mensagem e ele entregou o testemunho de Deus.
- Sua Pregação era Centralizada em Cristo (2,2)
Paulo deliberadamente excluiu de sua mensagem tudo que não fosse a revelação da obra expiatória de Cristo. Em sua pregação "ele intencionalmente separou os elementos diferentes do conhecimento humano, pelos quais ele pode ter sido tentado a apoiar a pregação da salvação".'
O apóstolo cumpriu o ideal de pregar sugerido por Morris: "Pregar o evangelho não é proferir discursos edificantes, reunidos de uma forma linda. É dar o testemunho daqui-lo que Deus fez em Cristo para a salvação do homem".25 Quando Paulo pregou a Jesus Cristo, e este crucificado, ele selecionou o ponto singular que era o mais criticado pelos judeus e gentios.
- Preocupação, Poder e Propósito (1Co
2: )3-5
Paulo faz uma declaração bastante confusa com relação aos seus sentimentos, na oca-sião em que ele foi a Corinto pela primeira vez. Ele diz: E eu estive convosco em fraque-za, e em temor, e em grande tremor (3). Paulo não tinha um medo covarde da violência física, ou uma atitude sensível excessiva em relação à opinião popular. Antes, ele foi a Corinto com um sentimento de máxima preocupação pela gigantesca tarefa de pregar o evangelho em uma cidade completamente corrupta. Juntamente com a tarefa esmagadora de evangelizar Corinto, pode ter havido uma consciência da enfermidade física pessoal à qual ele se refere em II Coríntios
A pregação e as palavras de Paulo eram poderosas. Elas não consistiram em pa-lavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder (4). Seu uso das palavras, sua ordem de idéias e seu conteúdo não foram criados para ganhar mera anuência ou aplauso. Ele conhecia a reputação de Corinto, onde a "arte espúria de persuadir sem instruir"' era considerada em elevada estima. A palavra demonstração (apodeixis) é usada apenas aqui no NT. Uma demonstração é, literalmente, uma "manifestação pública" ou "uma prova".28 Quando Paulo usa este ter-mo, "ele tem a força de uma prova, não de uma exibição, mas que transmite convicção"?' Na verdade ele é o "poder" de Deus "para salvar o homem e dar uma nova direção à sua vida"?' Paulo queria resultados — convertidos. Ele sabia que uma obra espiritual deve ser feita por meios espirituais. Então, ele simplesmente pregou o evangelho.
O propósito da pregação de Paulo era estabelecer os convertidos na fé, fundamen-tando-os no poder divino. Uma experiência baseada apenas em discursos comoventes ou argumentos inteligentes pode ser removida pelo mesmo tipo de mensagem de outra pes-soa. Mas aquele que aceita o evangelho da cruz de Cristo está estabelecido pelo Espírito Santo no amor e no poder divino.
4. Conhecimento Humano Versus Revelação Divina (2:6-9)
Paulo estava certo de que falava a verdade quando pregava o evangelho. Ele cons-tantemente mostrava os benefícios práticos da sabedoria humana e do vazio da sabedo-ria humana. Para ele, a sabedoria (entendimento) que vinha de Deus só era reconhecí-vel através da experiência pessoal. Neste sentido, a sabedoria é mais que conhecimento, inspiração, ou prudência com respeito à cruz de Cristo.
Paulo se referiu a falar sabedoria entre os perfeitos (6). A maioria dos escritores traduz a palavra perfeitos nesta declaração como indicando cristãos maduros. Trench diz: "Esta imagem de crescimento total e completo, quando comparada com a infância e a imaturidade, fundamenta o uso ético de teleioi [perfeitos] por parte de Paulo"?' Godet faz uma forte distinção entre o homem perfeito e o crente em geral quando escreve: "A palavra perfeito tem, portanto, um significado muito mais estreito do que crente. Ela denota um estado do homem maduro, em oposição à criança".'
Paulo não possuía fé na sabedoria do homem em relação à redenção. Assim, a mensa-gem do evangelho não era a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes (governantes) deste mundo, que se aniquilam. A sabedoria de Deus revela seus propósitos e plano na redenção, enquanto que a sabedoria dos líderes humanos se torna inevitavelmente ineficaz e inoperante. O conhecimento do homem não pode resultar na redenção da raça, nem pode conseguir paz, prosperidade e segurança permanentes para nós.
Quando Paulo se referiu à sabedoria de Deus, oculta em mistério (7), ele não estava se referindo a um enigma ou a um evento que o homem considera difícil de resolver. No vocabulário de Paulo, a sabedoria era um mistério (mysterion) no senti-do de que a razão humana era incapaz de penetrar nela, ou de descobri-la. Paulo tam-bém usou o termo mistério no sentido de algo que esteja oculto a alguém que ainda não faça parte do grupo. Uma vez que a iniciação da pessoa neste grupo tenha ocorrido, todas as coisas anteriormente desconhecidas são reveladas claramente. Portanto, a sabedoria de Deus é uma sabedoria oculta, significando que os homens que rejei-tam a Cristo não podem entendê-la.
Além disso, Deus ordenou a sua sabedoria antes dos séculos. Ele havia mostrado com antecedência o método de redenção do homem. Não era um pós-escrito precipitado e acrescentado por causa de circunstâncias inesperadas. Esta sabedoria divina é algo que nenhum dos príncipes deste mundo conheceu (8). Apesar de sua eminência como líderes na sociedade, os homens de autoridade e honra não discerniam a verdadeira natureza da redenção.
Se os líderes estivessem cientes de quem Cristo realmente era, nunca o crucifica-riam (8). Senhor da glória é um título inigualável e maravilhoso. Ele sugere tanto a natureza essencial de Jesus Cristo como o ambiente que Ele cria. Neste ponto, Paulo apresenta um forte contraste entre a humilhação da cruz e a "majestade e glória intrín-secas do Crucificado".' Este título excelso mostra o entendimento de Paulo da centralidade de Cristo na redenção do homem.
Os crentes não encontram apenas a verdadeira sabedoria e o poder espiritual em Cristo. O melhor ainda será manifesto. Porque nenhum poder humano de sentido ou de imaginação é capaz de conceber as coisas... que Deus preparou para os que o amam (9). A palavra amam (agapao) não só se refere ao amor expresso na afeição, mas ao amor demonstrado em serviço altruísta, amor em harmonia com a natureza de Cristo.
5. O Homem Espiritual Versus o Homem Natural (1Co
Um dos aspectos incomparáveis do evangelho cristão é a sua classificação simples, embora forte, dos homens como espirituais e naturais. O homem natural vive de acordo com a razão humana ou impulsos humanos. O homem espiritual recebe vida do Espírito Santo e é dirigido pelo Espírito Santo.
a) O Homem Espiritual (2:10-13). Além de Jesus Cristo, a única pessoa que pode nos dizer a verdade a respeito de Deus é o Espírito Santo. No que diz respeito aos fatos espirituais, Paulo escreve: Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito (10). A decla-ração: O Espírito penetra todas as coisas, não significa que Ele investiga ou indaga todas as coisas. A frase significa que o Espírito Santo possui "conhecimento completo e exato"." A revelação de Deus é feita pelo Espírito Santo. "As profundezas de Deus desig-nam a essência de Deus, portanto, seus atributos, vontades e planos".' Vine declara que elas são "os conselhos e propósitos de Deus, bem como tudo o que pertence à sua nature-za e atributos"."
Paulo apresenta dois tipos de verdade e dois tipos de pessoas. Existe a verdade espiritual que vem através do Espírito Santo, e é entendida pelas pessoas espirituais. Também existe a sabedoria natural que é oposta à verdade espiritual. Os homens espiri-tuais aceitam e entendem a verdade espiritual, a qual o homem natural não aceita nem entende. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que pro-vém de Deus (12). Este espírito do mundo é o homem em seu estado natural; é o princípio que permeia a humanidade em sua alienação em relação a Deus. Em contraste com o espírito do mundo está o Espírito que provém de Deus; isto é, o Espírito Santo, que é dado por Deus aos crentes," ou "o espírito da fé e da confiança verdadeira em relação a Deus, o espírito de humildade e amor"?' O Espírito de Deus é dado ao homem, para que ele possa entender e experimentar as bênçãos da salvação.
A pessoa que recebeu o Espírito de Deus faz duas coisas. Primeiro, ela ensina as coisas que Deus lhe revelou, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina (13). Como Deus se revelou ao homem, Ele agora capacita o homem a apresentar a verdade revelada aos outros homens. Portanto, a verdade divina não depende do artifício humano em sua apresentação. Além disso, Deus oferece palavras como também idéias. Godet interpreta a declaração como um contraste entre a revelação divina e a inspiração humana quando escreve: "Pela revelação, Deus comunica a si mesmo ao homem; a inspiração diz respeito à relação do homem com o homem".39 O Espírito Santo capacita todos os que ministram o evangelho a cumprir essa tarefa de forma eficaz.
O homem espiritual também faz da comparação das coisas espirituais com as espirituais uma prática em sua vida. Vários comentaristas têm apresentado dois signi-ficados para esta frase:
1) juntar ou combinar coisas espirituais (idéias, revelações) com palavras espirituais;
2) interpretar, adaptar ou aplicar com discernimento ensinos espi-rituais aos homens espirituais. Seja qual for o caso, Paulo deseja explicar que o aprendi-zado humano e a salvação humana não são suficientes para apresentar o evangelho. A verdade da salvação é uma mensagem revelada e ensinada sob a direção do Espírito.
Os versículos
1) Seja fiel ao testificar, 1-3;
2) Confie no Espírito, 4-5;
3) Certifique-se de falar a favor de Deus, 6-13.
- O Homem Natural (1Co
2: ). Em contraste com o homem espiritual está o homem natural. A palavra para natural (psychikos) sempre denota "a vida do mundo natural e aquilo que pertence a ele, em contraste com o mundo sobrenatural, que é caracterizado pelo pneuma (espírito) ".' Portanto, o homem natural é "aquele que possui... simples-mente o órgão da percepção puramente humana, mas que ainda não possui o órgão da percepção religiosa no... espírito"» O homem natural possui apenas os poderes comuns do homem separado de Deus; como tal, ele não compreende as coisas do Espírito de Deus... e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.14
Visto que as habilidades naturais do homem "são totalmente corruptas por causa do pecado, conseqüentemente toda a atividade de sua alma e mente será obscurecida".' As coisas espirituais são loucura para o homem natural, porque tal homem vive como se a totalidade da vida estivesse nas coisas físicas; ele vive somente para este mundo. Seus valores são baseados no material e no físico, e ele julga todas as coisas à luz destes termos. Tal homem simplesmente não pode entender as coisas espirituais. Aquele que pensa apenas em termos de gratificação sexual não pode entender o significado da castidade; uma pessoa dedicada a acumular bens materiais não pode compreender o significado da generosidade; um homem motivado por um desejo de poder não pode saber o significado do serviço sacrificial; um indivíduo cuja vida é guiada por atitudes mundanas não pode apre-ciar os impulsos interiores e espirituais. Pelo fato de o homem natural não abrir a sua vida para o Espírito Santo, ele considera toda a vida e valores espirituais como loucura.
- A Mente de Cristo (1Co
2: ). Por causa da presença do Espírito Santo, o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido (15). Esta passagem não concede uma licença para que o cristão se posicione como juiz sobre as atividades dos outros. Ela também não significa que o homem espiritual esteja imune à crítica ou à avaliação do mundo. A passagem significa que o cristão possui uma capacidade espiritu-al de esquadrinhar, investigar, examinar e discernir todas as coisas dentro da estruturada revelação divina da redenção. Por outro lado, o homem natural não possui a capacida-de de sujeitar o modo cristão de vida a exame e juízo, porque ele não está completamente familiarizado com o significado da vida espiritual.15-16
No versículo 16, Paulo adapta uma citação de Isaías
Champlin
Ou o glorioso Senhor; Jc 2:1; conforme Sl
Genebra
2:8
nenhum dos poderosos deste século conheceu. Os incrédulos fazem ainda parte da era antiga, pelo que não receberam a sabedoria de Deus (v. 14). Paulo enfatiza esse ponto enfocando sua atenção sobre os membros mais influentes da sociedade (1.20).
Matthew Henry
Wesley
Mais uma vez, como em 1Co
Uma escola de filosofia vagando professores conhecidos como sofistas ("sábios") que floresceu no século V AC, tinha chegado a Atenas, com o objetivo de popularizar o conhecimento. Havia uma necessidade reconhecida em Atenas para o conhecimento científico geral, que até então tinha sido considerado como a propriedade das sociedades aprenderam exclusivos. Estes sofistas parecem ter tido um triplo objectivo. Em primeiro lugar, eles procuraram para instruir os homens em conhecimentos jurídicos para a sua auto-defesa ou a conquista de seus casos nos tribunais, uma vez que um homem era a sua própria defesa nos tribunais gregos do dia. Em segundo lugar, eles auxiliado jovens aspirantes à obtenção de sucesso político. E, em terceiro lugar, eles ganhavam a vida e as fortunas das taxas que cobravam por seus serviços. Eles eram muitos e, consequentemente, a concorrência e até mesmo a rivalidade se tornou muito aguda. O homem que poderia exibir a lógica mais persuasivo e eloqüência teria o maior apoio popular.Assim puramente aprendizado teórico logo foi subordinado ao prático, e se transformando de uma devoção à verdade, esses sofistas ensinavam que o que permitiria atingir o fim desejado ou o objetivo do indivíduo. Eles antecipado por 2.500 anos a filosofia pragmática William Tiago ", que ensinou que" a verdade é algo que acontece com uma idéia ", ou" a verdade é aquilo que tem valor em dinheiro "; uma coisa é verdade, se ele funciona. Por conseguinte, a arte da lógica, o emprego de retórica, e do exercício da eloquência no apelo público foram desenvolvidos com perfeição e logo suplantado sã filosofia e ciência pura. Consequentemente, uma forma de relativismo puro Desenvolvido em que todo o conhecimento foi atribuído a experiência de mudança de sentido. Eles concluíram que não havia nada de permanência que poderia reivindicar a aprovação de todos os homens em todos os lugares.
O mais conhecido dos sofistas foi Protágoras (c. 480-410 AC ), que era famoso por sua sabedoria filosófica e sua famosa fórmula que "o homem individual é a medida de todas as coisas." A grande sabedoria de Protágoras e sua escola foi a de que nada pode ser conhecido com certeza e em última análise. Este curso é o agnosticismo gritante. Hoje ele é conhecido como o positivismo científico. Que ensinamentos e exemplo dos sofistas tinham influenciou poderosamente o Corinthians, assim como os atenienses e os gregos, em geral, não requer nenhum argumento. Na verdade, a escola como tal já não existia, mas sua influência viveu na Grécia.
Foi contra essa filosofia pretensioso e falsa de que Paulo tinha cuidadosamente guardado, quando ele foi para Corinto para pregar. Em Atenas, ele tinha sido confundido com um desses professores errantes (At
A natureza do ministério de Paulo, por outro lado, quando ele entrou Corinto, era triplo. Em primeiro lugar, ele entrou testemunhando: . proclamar ... o testemunho de Deus Sua aparente sarcasmo na renúncia sublimidade de palavras e sabedoria (v. 1Co
O testemunho de Deus que Paulo proclamou em Corinto foi por diversas vezes compreendida pelos estudiosos. Robertson e, aparentemente, Vincent ambos consideram a expressão como referindo-se ao mistério de Cristo. No entanto, Craig assume a posição, com uma boa razão de que não era o mistério aqui que Paulo declarou, mas sim a "palavra da cruz", algo de que o mistério é bem diferente. Paulo não discutiu em Corinto os méritos da morte de Cristo, mas ele humildemente, com confiança, e corajosamente proclamada, ou pregava, seu testemunho para a conta simples, mas poderosa da morte de Cristo na cruz para a redenção do homem. Vincent observa que a palavra proclamação implica proclamação autorizada. A palavra é encontrada somente em Atos e os escritos de Paulo (veja At
Em terceiro lugar, o ministério de Paulo em Corinto estava em um sentimento de dependência pessoal total de Deus (v. 1Co
É claro que os membros das várias facções da igreja em Corinto foram os cristãos professos. Sua devoção cega aos líderes humanos lhes tinha roubado de sua maior devoção a Cristo, no entanto, e, conseqüentemente, suas sensibilidades e fé espirituais foram entorpecido e sua visão escurecida e turva, de modo que eles não podiam compreender e apreciar o evangelho (conforme João
A fim de evitar a acusação de que ele e outros apóstolos cristãos foram desvalorizando toda a sabedoria e glorificando assim a ignorância, em razão da sua depreciação de sabedoria mundana, Paulo deixa claro que eles apreciam e pregar a sabedoria. A "sabedoria divina", o verdadeiro sophia , no entanto, que os apóstolos cristãos pregam, Paulo argumenta, é incomparavelmente superior à "sabedoria do mundo" (o humano sophia) defendida por adversários do evangelho.
Paulo não estava seguindo a teoria gnóstica da sabedoria. O que ele pretende deixar claro é a distinção entre bebês espirituais ou cristãos (1Co
Se não houvesse nenhuma outra sabedoria do que a este mundo, Russell seria muito bem. Que existe uma outra sabedoria, no entanto, de que Russell e tantos outros de grandes homens deste mundo (governantes, ou príncipes) são ignorantes por causa da incredulidade, é o firme fundamento da fé do cristão, agora e para sempre. Homem em divórcio de Deus pode ter a sua "idade" ou dia , mas o verdadeiro crente em Cristo é o herdeiro da eternidade-desta idade e todas as idades para vir.
A sabedoria que falamos, ou proclamar, diz Paulo, é totalmente diferente de e oposta à sabedoria do mundo. O mistério da sabedoria de Deus não é um quebra-cabeça a ser trabalhado, mas uma grande verdade para ser aceito pela fé. É escondida para incredulidade, mas está disponível para a fé. É evidente que o que sobre o qual o homem não tem absolutamente nenhum conhecimento ou suspeita não é um mistério para ele. É inexistente, tanto quanto ele está em causa e, é claro, não há interesse lá para ele.Por outro lado, se tudo se conhece sobre algo, ela deixa de ser um mistério e não pode haver mais interesse nele. É somente quando o homem tem um conhecimento parcial e progressiva da coisa ou situação que é um mistério para ele. Deus é onisciente, infinito, enquanto o homem é finito, e, assim, enquanto ele é capaz de apreender a Deus, o Infinito, ele nunca será capaz de compreender a Deus infinito. O evangelho é a revelação de Deus em seu Filho Jesus Cristo. Assim, a humanidade de Cristo torna possível para acreditar homem finito de conhecer a Deus, no sentido de apreender Ele; mas, por outro lado, a divindade de Cristo Jesus torna impossível por acreditar homem a compreender plenamente Deus. Assim, o evangelho de Cristo Jesus é o anúncio do mistério da verdadeira sophia ou sabedoria de Deus. Por conseguinte, é apenas como o crente cristão cresce e amadurece na fé que ele é capaz de receber progressivamente mistério revelado de Deus.
Tudo isso mistério de Deus, agora revelado para o crente em Cristo, é uma parte essencial de Seu grande plano de redenção para o homem que Ele ordenou desde o início (Ap
Em terceiro lugar, Paulo usa a analogia de personalidade espiritual do homem (v. 1Co
Wiersbe
- As duas mensagens pregadas por Paulo (2:1-8)
- O evangelho
Paulo foi a Corinto após uma apa-rente derrota em Atenas (At
Ele dá ao homem perdido uma "sa-bedoria" que infla o ego e cega a mente, afastando-o da verdade pura da Palavra de Deus. Eloje, os gran-des centros de ensino não querem a Bíblia, rejeitam a divindade de Cris-to e a necessidade da salvação por intermédio da cruz. Essa ignorân-cia levou os homens a crucificarem Cristo — e, a partir daí, os homens (até mesmo homens "instruídos") o têm crucificado.
- O Espírito de Deus
Não podemos esquecer que é o Es-pírito Santo quem nos ensina as coi-sas do Senhor. No versículo 9, Paulo refere-se a Is
Deus preparou essas bênçãos para que as usufruamos hoje! Como ele nos revela essas bênçãos? Por intermédio de seu Espírito (v. 10). O Espírito de Deus entende o co-ração e a mente do Senhor e reve-la-nos essas verdades por meio da Palavra, da mesma forma como o espírito, no interior do homem, en-tende as verdades que os de fora não conhecem. O Senhor quer que seus filhos estejam "no conheci-mento", não nas trevas. Por isso, para ensinar-nos, ele nos dá a Pala-vra e o Espírito.
Repare que o Espírito nos en-sina "em palavras" (v. 13). Esse trecho fala da inspiração verbal da Bíblia — as próprias palavras dadas pelo Espírito. Podemos tra-duzir "Conferindo coisas espiritu-ais com espirituais" também por "Combinando coisas espirituais com palavras espirituais", ou por "Ex-plicando coisas espirituais para pessoas espirituais". Em qualquer caso, a afirmação é clara acerca da verdade de que a Bíblia é a Pa-lavra de Deus transmitida por seu Espírito. Ou cremos na Palavra do Senhor ensinada por seu Espírito ou nas palavras dos homens.
- Os dois tipos de pessoas que há no mundo hoje (2:14-16)
- O homem natural
Esse é o homem não-salvo, que pertence ao mundo e está feliz com isso. Ele não pode receber as coisas do Espírito (a Palavra), porque não tem discernimento espiritual, pois o Espírito não habita em sua men-te e em seu corpo. Na verdade, as coisas do Espírito são loucura para ele! Em 1:23, Paulo afirma que os gregos achavam o evangelho uma loucura. Os gregos eram grandes filósofos, mas a filosofia deles não podia explicar um Deus que mor-re na cruz ou, no que concerne ao assunto, que até se preocupa com as pessoas. A atitude dos gregos em relação ao corpo humano era tal que não podiam conceber a vin-da de um Deus em carne humana; além disso, os deuses deles não es-tavam interessados nos problemas dos mortais.
- O homem espiritual
Esse homem é o crente controlado pelo Espírito. (No capítulo seguin-te, Paulo lida com o crente con-trolado pela carne — o homem carnal.) O homem espiritual tem discernimento e consegue julgar e avaliar as coisas com o discerni-mento de Deus. Essa é a verdadeira sabedoria. As pessoas do mundo têm bastante conhecimento, mas falta-lhes sabedoria espiritual. Po-demos parafrasear o versículo 15 desta forma: "A pessoa espiritual compreende as coisas do Espírito e tem sabedoria, porém a pessoa do mundo não pode entender a pes-soa espiritual". Somos um enigma para o descrente!
A pessoa espiritual tem a mente de Cristo (veja Fp 2). Isso quer dizer que, por intermédio da Palavra, o Espírito ajuda o crente a pensar da mesma forma que Cris-to. Que incrível dizer que o ser hu-mano possui a mente de Deus! Ao longo dos anos, cristãos espirituais predisseram coisas que as pesso-as do mundo acharam que nunca aconteceriam, mas aconteceram. Os santos, com mente espiritual, por intermédio da Bíblia, enten-dem mais sobre os assuntos deste mundo que os líderes mundanos entendem a partir de sua perspec-tiva humana.
Nesses dois capítulos, Paulo en-fatizou a mensagem do evangelho e a advertência de não a misturarmos com a sabedoria ou a filosofia hu-manas. Nos dois capítulos seguin-tes, ele trata do ministério do evan-gelho e mostra que devemos voltar nossos olhos apenas para Cristo, desviando-os das pessoas.
Russell Shedd
4) cuja exposição é o NT todo.
2.4.5 Palavra (gr logos). A mensagem (1.18). Linguagem persuasiva. Argumentos racionais, oratória, pressão psicológica, emocionalismo, etc. Convicção baseada apenas em argumentos racionais fica à mercê de melhores argumentos. Mas são necessários para captar o ouvido do não crente (conforme At
2.6 Experimentados (gr teleiois), "perfeitos". São os espiritualmente maduros
2.7.8 Mistério. Uma verdade antes oculta, agora revelada por Deus, e aceita somente pela fé. Glória. A divina excelência e suprema autoridade de Cristo (Sl
2.12 Espírito do mundo. A razão humana que rege no mundo.
2.13 Espírito. Ele ajudou os escritores a acharem as palavras certas para transmitir os conceitos espirituais.
2:14-16 Natural (gr psuchikos), "da alma", não regenerado. Entende as palavras, mas rejeita os conceitos. O Espírito em nós fornece uma nova capacidade de discernimento (gr anakrinetai). Espiritual (gr pneumatikos). É aquele que vive guiado pelo Espírito (Rm
NVI F. F. Bruce
Tão convencido Paulo estava da superioridade da palavra da cruz em relação à sabedoria do mundo, e do propósito de Deus para usar insignificâncias humanas para a revelação da sua sabedoria em Cristo, que resolveu, quando estava pregando em Corinto, fazer isso com toda a simplicidade e fraqueza do discurso trêmulo e sem enfeites, para que somente a dinâmica da cruz de Cristo pudesse ser experimentada. Isso foi para atingir o seu único objetivo; que a fé e a confiança dos co-ríntios se fundamentassem não na sabedoria humana, mas no poder de Deus.
v. 1. o mistério (martyrion; ou “testemunho”) de Deus: Por ser ele mesmo mera testemunha, Paulo não tinha necessidade de discursos imponentes. Ele estava interessado em relatar fatos. v. 2. Jesus Cristo [...] crucificado: Um particípio perfeito, significando a eficácia e os efeitos duradouros da morte de Cristo; conforme 1.23.
v. 3. com fraqueza: “fraco [...] nervoso e tremendo de medo” (NEB); talvez uma referência à sua aparência corporal inexpressiva (conforme 2Co
3) A verdadeira sabedoria e o Espírito (2:6-16)
a) Gomo a sabedoria é concedida (2:6-13)
Ao mostrar a total insuficiência da sabedoria do mundo e a completa suficiência da sabedoria de Deus na realização da salvação do ser humano, Paulo golpeia de maneira cadenciada e constante a causa da dissensão em Corinto. A sabedoria do mundo vai destruir a igreja.
A igreja, porém, não tem falta de sabedoria. Para nós que somos chamados, Cristo, a sabedoria de Deus (1.24), se torna a nossa sabedoria (1,30) e é compreendida de forma cada vez mais ampla à medida que crescemos em maturidade. A verdadeira sabedoria, oculta aos homens nas eras passadas e não reconhecida por homens de poder e intelecto mundanos, agora foi revelada por meio do Espírito. Assim como somente o homem conhece os seus pensamentos, o Espírito vem do íntimo do próprio Deus para dar compreensão da sua mente àqueles que o receberam. Essa é a sabedoria que o próprio Paulo compartilha como ensinada pelo Espírito de Deus.
v. 6. entre os que já têm maturidade (teleioi): Aqui não significa “perfeitos”. Embora a palavra tenha sido comum nas religiões de mistério, isso de forma alguma alterou o uso de Paulo. Como um pioneiro, em harmonia com os missionários modernos, ele tomou a linguagem dos seus dias e a preencheu com conteúdo cristão. Observe a terminologia que Paulo emprega com regularidade: teleioi são os cristãos maduros; conforme 14.20; Fp
Apocalipse de Elias, ou da Ascensão de Isaías, mas é bem possível que eles é que estavam citando Paulo. Possivelmente a expressão era um dito popular na época de Paulo; o Evangelho de Tomé o inclui como um dos ditos “secretos” de Jesus. Como alternativa, podemos supor que Paulo estava “citando” de forma bastante livre e de memória Is
b) Os receptores da sabedoria (2:14-16)
O homem não-espiritual, natural, não tem discernimento espiritual. Para ele, as coisas do Espírito simplesmente não fazem sentido. Em contraste com isso, o homem espiritual, sem medo de ser rejeitado, pode fazer juízos maduros em tudo, sabendo que ele tem a mente de Cristo.
v. 14. Quem não tem o Espírito (psychikos): O homem natural não renovado, em contraste com o que é influenciado pelo Espírito; conforme Jc 3:15; Jd
Moody
1Co
7-9. Um mistério. Não alguma coisa misteriosa, mas um segredo divino, uma verdade que não se pode descobrir sem a revelação divina.
Dúvidas
PROBLEMA: O apóstolo afirma que "nenhum dos poderosos deste século conheceu [a sabedoria de Deus, que é Cristo]; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória". Contudo, Jesus apresentou-se diante das autoridades dos judeus e dos gentios, inclusive Pilatos, Herodes e Caifás (conforme Mt
SOLUÇÃO: Primeiro, Paulo não disse que eles não conheceram a Cristo, mas que não conheceram o "mistério" sobre a redenção de Cristo, que permanecera escondido por tanto tempo (1Co
Segundo, eles sabiam que tinham consentido que Cristo fosse crucificado (conforme Mt
Francis Davidson
2. DEFINIÇÃO DA VERDADEIRA SABEDORIA (1Co
A palavra "espírito" na Bíblia não é facilmente definida, significando às vezes pouco mais do que "influência", mas outras vezes é usada de um modo que indica plena e distintamente a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. O vers. 11 podia ser usado como ponto de partida de uma investigação deste assunto. Nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus (12). Aqui, no grego, a palavra "mundo" é diferente da que foi usada no vers. 7, acima. Lá o sentido é de "época"; aqui a significação é de "universo ordenado". A frase espírito do mundo quer dizer o espírito ou modo de ver, concepção de nossa humana civilização. Foi-nos dado gratuitamente (12). A revelação de Deus foi-nos dada completamente no Jesus histórico; é pois um acontecimento do passado, mas com potencialidades sempre presentes. Falamos esta verdadeira sabedoria de Deus, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito (13). É um tipo de sabedoria de todo em todo diferente, contendo concepções diferentes e assim se expressando de modo diferente. Conferindo coisas espirituais com espirituais (13). Dentro do âmbito desta sabedoria espiritual há oportunidade para comparações de uma parte com outra.
3. POR QUE TANTOS FALHAM EM COMPREENDER (1Co
John MacArthur
5. A loucura de Deus — parte 2 (I Coríntios
Para considerar o seu chamado, irmãos, para que não houvesse muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres; mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo, e os desprezados, Deus escolheu as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são, para que ninguém se glorie perante Deus. Mas, vós sois dele, em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção, que, assim como está escrito: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor." E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a sua fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (1: 26-2: 5)
O Paradoxo da Sabedoria de Deus
Paulo possivelmente passou por cima da adesão à igreja de Corinto em sua mente quando escreveu o versículo 26. Ele lembrou-lhes que eles tinham muito poucos os que eram famosos, ricos, altamente educado, poderoso ou influente, quando creram no Senhor Jesus Cristo. É provável que, quando se tornaram cristãos, eles perderam uma grande quantidade de prestígio, influência e renda que tinha.Considere a sua vocação, irmãos , diz ele. Paulo sempre usa o termo chamando para se referir à chamada economia de Deus, o chamado eficaz que resulta em redenção. "Você sabe que tipo de pessoas que você era quando Deus vos chamou das trevas. Você sabe que Ele não aceitá-lo como Seu filho, porque você era brilhante ou rico ou inteligente ou poderoso. Se você fosse qualquer uma dessas coisas", diz ele , "você foi salvo, apesar deles não por causa deles. Se qualquer coisa que eles foram pedras de tropeço que você impedidos, obstáculos entre você e graça de Deus." Ele implica que eles devem ser felizque muitos não eram sábios segundo a carne ou poderoso ou nobre . Essas coisas, muitas vezes manter as pessoas a partir do sentimento de necessidade que leva à salvação. Se mais deles tinha sido sábio, poderoso , ou nobre , é provável que um número menor deles teriam sido salvas.
Deus não está à procura de Phi Beta Kappa para salvar e fazer o Seu trabalho. Nem é Ele procura milionários ou atletas famosos ou artistas ou estadistas. Sua salvação está aberta a eles da mesma forma como os outros, mas só na mesma base de fé. As mesmas coisas que os colocam à frente no mundo pode realmente colocá-los atrás com Deus. É o sentimento de inadequação que faz as pessoas conscientes de que têm necessidade, e muitas vezes chama-los para o evangelho.
Jesus orou em uma ocasião, "Eu Te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que te escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e te revelaste aos pequeninos" (Mt
A sabedoria de Deus é uma espécie de paradoxo. No pensamento humano, a força é a força, a fraqueza é fraqueza, e inteligência é a inteligência. Mas na economia de Deus algumas das coisas aparentemente mais fortes são os mais fracos, algumas das coisas aparentemente mais fracos são os mais fortes, e algumas das coisas aparentemente mais sábios são os mais tolos. O paradoxo não é por acaso, mas por desígnio de Deus.
Um crente simples, sem instrução, sem talento, e desajeitado que confiou em Jesus Cristo como Salvador e que fielmente e humildemente segue seu Senhor é incomensuravelmente mais sábio do que o Ph.D. brilhante que ridiculariza o evangelho. O crente sabe simples perdão, amor, graça, vida, esperança, Palavra-Deus do próprio Deus. Ele pode ver a eternidade. O Ph.D. descrente, por outro lado, não sabe nada além de seus livros, sua própria mente, e sua própria experiência. Ele não vê nada além desta vida, e ele não pode ser considerado tudo menos tolo.
Muitas vezes somos tentados a pensar que seria maravilhoso se tal e tal um grande cientista-atleta ou brilhante, artista popular, ou mundo-líder iria se tornar um cristão. Mas Jesus não pensava assim quando Ele escolheu Seus discípulos. Alguns eram provavelmente bem conhecido em seus círculos locais e talvez alguns deles foram bem financeiramente. Mas Ele não escolhê-los por sua riqueza ou influência, e em Seu treinamento deles Ele não tentou capitalizar sobre qualquer dessas coisas. Nenhum deles tinha qualquer coisa tão grande que ele não estava pronto para deixá-lo de seguir a Cristo.
Em AD 178 a Celsus filósofo escreveu ironicamente dos cristãos:
Que nenhuma pessoa culta aproximar, nenhum sábio e nenhum sensata, por todo esse tipo de coisa que contar o mal; mas, se alguém é ignorante, se alguém está querendo nos sentido e cultura, se alguém é um tolo, venha corajosamente [para se tornar um cristão]. ... Vemo-los em suas próprias casas, vestidos de lã, sapateiros, o pior , o vulgarest, as pessoas mais incultas. ... Eles são como um enxame de morcegos ou formigueiro fora de seu ninho, ou rãs que prendem um simpósio em torno de um pântano, ou worms convocação na lama.
Isso também é o que a maior parte do resto do mundo de seu pensamento dia dos cristãos. A simplicidade do evangelho e da humildade de crentes fiéis é incompreensível para o mundo; parece ser loucura abjeta. O Senhor planejou que fosse assim, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e ... escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as coisas que são fortes, e as coisas vis deste mundo e do desprezado, Deus escolheu, as coisas que não são, para que pudesse anular as coisas que são. É interessante notar que os desprezados meios, na forma de raiz ", a ser considerado como nada." O grego é no tempo perfeito aqui, indicando que o que antes era desprezado vai continuar a ser desprezado. Então, as pessoas que foram pensados para ser ninguéns na sociedade continuaria a ser pensado como ninguéns. A frase coisas que não são traduz a expressão mais desprezível na língua grega. "Ser" era tudo para os gregos, e para ser chamado de nada foi o pior insulto. A expressão pode ter sido usado de escravos.
O mundo mede a grandeza por muitos padrões. No topo estão inteligência, riqueza, prestígio e posição, coisas que Deus determinou para colocar na parte inferior. Deus revela a grandeza do Seu poder, demonstrando que é ninguéns do mundo, que são os seus alguéns.
De acordo com Deus, o maior homem que já viveu, para além do próprio Jesus, foi João Batista. Ele não teve educação formal, nenhum treinamento em um ofício ou profissão, não há dinheiro nenhum hierarquia militar, nenhuma posição política, sem pedigree social, nenhuma prestígio, nenhuma aparência impressionante ou oratório. No entanto, Jesus disse: "Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu ninguém maior do que João Batista" (Mt
A Proposito da sabedoria de Deus
Que nenhum homem se glorie perante Deus. Mas, vós sois dele, em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santificação e redenção, que, assim como está escrito: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor." (1: 29-31)
O primeiro e principal objetivo da sabedoria de Deus que produz a salvação é que Ele seja glorificado. Ninguém nunca vai ter um motivo para se gabar diante de Deus . Foolish, fraco, homem de base não pode fazer nada por si mesmo; Deus fez tudo. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie Pois somos feitura dele." (Ef
Deus também tem um propósito para aqueles que são salvos. Seu propósito para seus remidos tem muitos aspectos, quatro dos quais são mencionados no versículo 30. Porque eles estão em Cristo Jesus, que recebem de Deus sabedoria , justiça , santificação e redenção .
Em primeiro lugar, os crentes recebem de Deus a sabedoria . Eles não só são salvos pela sabedoria de Deus, em vez de sua própria, mas são dadas a sabedoria de Deus para substituir o seu próprio. O verdadeiramente sábios deste mundo são aqueles cuja sabedoria não é deste mundo, mas é do Senhor. Os cristãos podem dizer, sem orgulho ou auto-jactância, que se tornaram sábios em Jesus Cristo. Eles são um testemunho por todo o tempo que Deus, em Sua sabedoria, escolheu o pecador, o fraco, e os imprudentes, a fim de torná-los justos, forte e sábia. Deus concede-lhes a Sua sabedoria que Ele seja glorificado, que pode ser visto claramente que a sabedoria cristãos têm não é a sua própria, mas é pelo Seu poder e graça.
Os homens não são salvos por sua inteligência, realizações, ou a sabedoria humana. Aqueles que confiam nestes nunca receberá de Deus a salvação ea vida e sabedoria, porque estes podem ser tido apenas por humildemente receber o que seu filho fez em nosso nome na cruz. Jesus disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo
A sabedoria de Deus também tem um aspecto futuro. Nesta mesma oração Paulo pergunta: "que os olhos do vosso coração seja iluminado, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" (v. 18) . Tanto "esperança" e "herança" sugerem futuro cumprimento da sabedoria e do conhecimento. Deus nos deu sabedoria, Ele está agora a dar-nos a sabedoria, e Ele acabará por nos dar sabedoria.
A pessoa do mundo não pode ver ou receber a sabedoria de Deus, a sabedoria que podia mostrar-lhe o próprio Deus, Seu plano para o mundo e para o seu povo, ea eternidade futuro que Ele dá através do Seu Filho. E assim os homens vivem apenas para o momento, para a empresa não ter idéia de onde vieram, para onde estão indo, ou o que eles estão fazendo aqui, em primeiro lugar. No entanto, a pessoa mais simples, mais ignorante que humildemente coloca sua vida nas mãos de Cristo é dado a verdade sobre todas essas coisas. Ele sabe o que todos os sábios e filósofos de todos os tempos nunca foram capazes de descobrir ou nunca vai ser capaz de descobrir. Ele tem a sabedoria de Deus como um dos dons mais preciosos da sua salvadora.
Em segundo lugar, os crentes recebem de Deus a justiça . Elas são feitas bem com Deus e participam na Sua justiça, Sua retidão. Rightness significa ser como algo ou alguém deve ser com o botão direito em oposição ao errado, bem ao contrário do mal, sem pecado, em oposição a pecadora. Deus é totalmente justo porque Ele é totalmente como ele deve ser. Ele não pode variar de Sua retidão. Quando nós confio Seu Filho, Ele compartilha a justiça de Seu Filho com a gente. "Para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio sua fé lhe é imputada como justiça" (Rm
Em quarto lugar, os crentes recebem de Deus a redenção . Para resgatar meios para comprar de volta. Deus por Cristo comprou-nos do poder do pecado. Cristo "é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória" (Ef
Que, assim como está escrito: "Aquele que se gloria, glorie no Senhor." (1:31)
Embora em Cristo recebemos sabedoria, justiça, santificação e redenção de Deus, não temos motivos para orgulho ou ostentação, porque não merecíamos, ganhar, ou produzir qualquer um deles. A sabedoria do homem pode produzir nenhuma dessas coisas. Ela só pode produzir orgulho, mal-entendidos, conflitos e divisão. Como Jeremias havia escrito centenas de anos antes de Paulo citou ele, " Aquele que se gloria, glorie no Senhor . " "De maneira nenhuma", ele escreveu aos gálatas, "que eu me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo" (Gl
A apresentação da Sabedoria de Deus
O espírito de festa em Corinto foi o resultado da filosofia, da sabedoria humana. As Corinthians foram fragmentados em suas crenças e em suas lealdades, porque aqueles eram crenças humanas e lealdades humanas. Paulo lembrou-lhes que quando ele veio pela primeira vez a Corinto e apresentou o evangelho que ele não fazê-lo com palavras impressionantes de raciocínio humano.
E quando eu vim para vos, irmãos, eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. (2: 1-2)
Como já observamos, o evangelho de Deus da sabedoria, justiça, santificação e redenção não pode ser obtido por meio da sabedoria humana. Aqui, Paulo demonstra que também não é para ser apresentado por meio da sabedoria humana. Paulo não veio a Corinto como um filósofo, mas como testemunha. Ele veio proclamar ... o testemunho de Deus. Testemunho ( maturion ) significa exatamente isso, um testemunho ou testemunha. Uma pessoa só pode testemunhar o que ele mesmo viu ou ouviu falar ou experimentou. Uma testemunha em um tribunal é relatar apenas o que ele sabe objectivamente factualmente e pessoalmente. Ele é não especular, acho, ou deduzir. Paulo era uma testemunha apenas a revelação de Deus, e não no seu próprio entendimento ou razão ou inclinações humano. A revelação de Deus foi tudo; a sabedoria humana não era nada.
Nós não deve vir à igreja para ouvir opiniões do pastor sobre política, psicologia, economia, ou até mesmo a religião. Devemos chegar a ouvir uma palavra do Senhor através do pastor. A Palavra de Deus edifica e unifica; opiniões humanas confundir e dividir.
Paulo assegurou ao Corinthians que não tinha chegado a eles com muita verborragia humana e opinião. Ele apresentou-los com o testemunho de Deus e nada mais. Alguns anos depois, ele assegurou-lhes de novo: "Nós rejeitamos as coisas escondidas por vergonha, não andando com astúcia ou adulterando a palavra de Deus, mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus" (2Co
Em sua segunda carta a que o jovem ministro, Paulo solenemente o acusaram "na presença de Deus e de Cristo Jesus" para "pregar a palavra" (2 Tim. 4: 1-2). Eu não posso compreender como qualquer homem que se chama um ministro de Deus pode fazer qualquer coisa, mas pregar a Palavra de Deus e estar pronto para fazê-lo "a tempo e fora de tempo" (v. 2). Muitas congregações, no entanto, não quer que os seus pastores a pregar apenas o Palavra. Eles "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (v. 3).Como um comentarista observou: "Em períodos de fé instável, ceticismo e mera especulação curiosa em matéria de religião, os professores de todos os tipos enxameiam como as moscas no Egito. A demanda cria a oferta. Os ouvintes convidar e moldar os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, um ministerial bezerro-maker é facilmente encontrado. " Algumas pessoas, inclusive alguns crentes imaturos, vão de igreja em igreja olhando para o pregador direita. Infelizmente a sua ideia de pregação "direito" não é boa exposição bíblica, mas interessantes observações e sugestões com base na filosofia pessoal do pregador. Eles não estão à procura de uma palavra de Deus para acreditar, mas uma palavra de homem a considerar.
Quando Paulo pregou aos Coríntios, como quando ele pregou ruim em qualquer lugar, ele estava determinado a não saber nada entre seus ouvintes , exceto Jesus Cristo, e este crucificado . Ele não estava interessado em discutir idéias ou percepções dos homens, seus próprios ou os de qualquer outra pessoa. Ele proclamava nada, mas Jesus Cristo, o crucificado, ressuscitado e redentor Jesus Cristo. Ele não pregou Jesus simplesmente como o professor perfeito ou o exemplo perfeito ou o Homem perfeito, embora ele era tudo isso. O fundamento de toda a sua pregação era Jesus como o Salvador divino.
Obviamente, o apóstolo não estava dizendo que ele pregou ou ensinou nada, mas mensagens evangelísticas, ou que ele expôs às partes da Escritura que lidam diretamente com a expiação de Cristo. Ele ensinou todo o conselho de Deus, como seus escritos tornar claros (At
E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a sua fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (2: 3-5)
Fraqueza , temor e tremor não parece adequado Paulo; e eles não eram adequadas nos seus sentidos habituais. A fraqueza em que Paulo tinha chegado a Corinto era a fraqueza do evangelho, que é realmente o poder de Deus (1Co
Paulo chegou a Corinto depois de ser espancado e preso em Filipos, correr para fora de Tessalônica e Berea, e zombou em Atenas (Atos
Paulo foi especialmente determinado, portanto, que a sua mensagem e ... pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria . As palavras humanas de sabedoria, não importa o quão impressionante e convincente, teria roubado o evangelho de seu poder. Ele viu nenhum lugar para teatro e técnicas para manipular a resposta calculados. Muitos responderam a um apelo emocional, sem um verdadeiro conhecimento e convicção de Deus. Paulo não fazer esse tipo de pregação. Ele certamente teria conseguido uma audiência mais ampla e mais receptivo, mas seus ouvintes teriam sido deixados em seus pecados e sem um Salvador. Alguns disseram que o grande pregador Jonathan Edwards ler seus sermões para que ele não seria culpado de usar técnicas persuasivas humanos para obter uma resposta.Ele queria apenas a mensagem para trazer os resultados.
Paulo tinha grandes habilidades naturais, mas ele não confiar neles. Mesmo as palavras humanas e sabedoria de um apóstolo não poderia salvar uma pessoa. Ele não queria que seus ouvintes a se identificar com sua própria sabedoria, o que poderia dar-lhes apenas uma outra filosofia, mas com a sabedoria de Deus em Jesus Cristo, o que poderia dar-lhes a vida eterna.
Lembro-me de um pastor do que me dizia: um dia após o culto da manhã, "Você vê aquele homem ali? Ele é um dos meus convertidos". Ele então explicou: "Não é o Senhor, mas o meu." O homem tornou-se um discípulo do pastor, mas não um discípulo de Cristo.
João Stott escreveu: "Parece que as honras Deus só de pregação através do qual Sua sabedoria e poder são expressas é a pregação de um homem que está disposto em si mesmo para ser o fracote e o tolo."
O descrente Corinthians, como todos os incrédulos, tinha precisado a demonstração do Espírito e de poder, e é isso que Paulo lhes trouxe. Isso é tudo o que ele havia pregado e praticado entre eles. Só Espírito e poder de Deus poderia livrá-los do pecado e trazê-los a Si mesmo. Ele não quer que eles tenham uma nova filosofia, mas uma nova vida.
Charles Spurgeon disse:
O poder que está no Evangelho não reside na eloqüência do pregador, caso contrário, os homens seriam os conversores de almas, nem mentir na aprendizagem do pregador, caso contrário, consistiria na sabedoria dos homens. Podemos pregar até nossas línguas apodreceu, até que esgotaria nossos pulmões e morrer, mas nunca uma alma seria convertido a menos que o Espírito Santo estejam com a Palavra de Deus para dar-lhe o poder de converter a alma.
Se o Corinthians tinha chegado a ter fé na sabedoria dos homens , mesmo na sabedoria de Paulo, eles poderiam ter mudado intelectualmente, mas que não teria mudado espiritualmente. Eles ainda teriam sido mortos espiritualmente, e Paulo não teria sido capaz de escrever para eles como santos e irmãos (1: 2, 10). Ele não tinha vindo com a sua própria mensagem, mas havia chegado simplesmente como um canal da mensagem de Deus. Apenas a mensagem de Deus traz consigo o poder de Deus .
A igreja não deve ter divisões baseado na filosofia mais do que deveria ter divisões baseadas em indivíduos. Devemos estar unidos em torno da sabedoria de Deus, não a sabedoria humana. Somos um em Jesus Cristo e deve ser um em Sua Palavra e poder, e na comunhão dos que são Seus.
6. Compreendendo a Sabedoria de Deus (I Coríntios
No entanto, fazemos falamos sabedoria entre aqueles que são maduros; uma sabedoria, no entanto, que não é deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que estão passando; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta, que Deus predestinou antes dos séculos para nossa glória; a sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória; mas, assim como está escrito: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Para quem conhece os pensamentos do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Mesmo assim os pensamentos de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus. Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas naqueles ensinadas pelo Espírito, que contém pensamentos espirituais com palavras espirituais.Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus; porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliada por nenhum homem. Para quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (__1 Cor __2:. 6-16)
Esta seção continua a lidar com o problema de desunião na igreja em Corinto e em particular com a fidelidade continuou a filosofias humanas e líderes que contribuíram para a desunião. A sabedoria humana estava mantendo crentes da sabedoria divina, e de crescimento espiritual e de unidade.
No entanto , Paulo disse, nós falamos sabedoria entre aqueles que são maduros . Considerando falso, a sabedoria humana é um grande obstáculo para o evangelho, verdade, sabedoria divina flui a partirdo evangelho. Para os crentes, "para aqueles que são chamados", Cristo é "o poder de Deus e sabedoria de Deus" (__1 Cor __1:. 24). Mature ( teleios ) pode significar "perfeito" ( NVI ) ou "completa, ", mas também pode se referir a uma pessoa que tem a plena adesão em um grupo, aquele que está totalmente iniciada. Aqui, Paulo usa este termo na mesma forma como é utilizado em outras formas pelo escritor de Hebreus (6: 1; 10:14). Para se referir a salvação Aqueles que estão maduros são aqueles que são resgatados e estão completamente confiante em Jesus Cristo . O apóstolo não está dizendo que ele fala a sabedoria de Deus só quando ele está com os crentes que são avançados na fé, mas apenas quando ele está entre os crentes que estão verdadeiramente na fé-a salvo. Os verdadeiros crentes são os únicos entre os quais o evangelho pode ser sabedoria. Para todos os outros, é uma pedra de tropeço ou loucura (1:23). Obviamente, alguns cristãos são melhores e ensinado em mais obediente à sabedoria de Deus do que outros. Mas, para cada cristão ", em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo" (Ef. 1: 8-9). Enquanto os que rejeitam Cristo ouvir sua mensagem como loucura, para os crentes é sabedoria-a sabedoria de Deus.
Em I Coríntios
A verdadeira sabedoria é não Humanamente Descoberto
É impossível que uma criatura menor para entender um mais avançado. Como nada pode compreender algo mais complexo e avançado do que a si mesma? Para uma pulga de compreender um cão que teria de ser pelo menos tão avançados como um cão. Para um cão de compreender um homem que teria de ser pelo menos tão avançados como um homem. Quanto maior a distância que há entre Criador e criatura. Os homens podem imaginar o que Deus poderia ser, e as pessoas têm muitas idéias a respeito dele. Quase todo mundo tem uma opinião sobre o que Deus está ou não gosta, ou para saber se ele ainda existe. Mas as opiniões do homem são irrelevantes, porque eles nunca podem ser mais do que especulações. Por seus próprios meios, a criatura não pode compreender o seu Criador.
A sabedoria de Deus, a verdade sobre ele e sua mensagem para o homem, é uma sabedoria, no entanto, que não é deste mundo, nem dos príncipes deste mundo. Idade ( AIONOS ) refere-se a um período de tempo, uma idade histórico. Paulo estava falando não só do período histórico particular em que ele viveu, mas de todos os períodos da história. Toda a sabedoria humana está passando . Está vazio, fútil, e trata de nada. Até mesmo os governantes ( archontōn , significado, levando homens, ou homens de autoridade) não pode reivindicá-lo ou até mesmo se relacionar com ele.
Paulo repete a afirmação de que ele é de fato a sabedoria de falar: mas falamos a sabedoria de Deus ... a sabedoria oculta . O homem natural não sabe e compreendê-lo, e considera que é tolice, porque ésabedoria em mistério, a sabedoria oculta. Mistério ( musterion ) não se refere a algo estranho e intrigante, mas para aquele que é mantido em segredo. Deus intencionalmente detém Sua sabedoria em segredo de homem natural e sua sabedoria terrena (conforme Mt
Mas, para o seu povo, seus chamados e aperfeiçoaram queridos, Deus predestinou antes dos séculos para dar a Sua sabedoria através do Seu Filho para a nossa glória . Antes que o tempo começou, nosso Pai celestial determinado a dar-nos a Sua sabedoria salvadora que levaria, finalmente, a nossa glorificação eterna (Rm
A sabedoria que nenhum dos príncipes deste mundo compreendeu; porque, se tivessem compreendido, não teriam crucificado o Senhor da glória. (2: 8)
A crucificação é a prova de que os príncipes deste mundo não têm a sabedoria de Deus. Se tivessem entendido, não teriam crucificado o Senhor da glória . Nem os líderes dos judeus, a quem o evangelho foi uma pedra de tropeço, nem os líderes dos gentios, a quem foi loucura, entendida sabedoria divina de Deus. Em sua ignorância de Deus, a sua ignorância voluntária, executaram Seu Filho.Próprio testemunho de Paulo demonstra que a ignorância (1 Tim. 1: 12-13). Esse é o resultado da sabedoria humana. Aos olhos do mundo, Jesus não foi nada gloriosa; mas aos olhos de Deus Ele é o próprioSenhor da glória . No entanto, tudo o
coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. (2: 9-10)
Essa citação livre de Is
Não é simplesmente a "Palavra por trás das palavras" que é de Deus, como muitos intérpretes liberais e neo-ortodoxa manter. "Tudo a Escritura é inspirada por Deus [lit., "soprada por Deus ']" (2Tm 3:16) .Escritura significa "escritos", e refere-se especificamente ao que os homens escolhidos de Deus escreveu por Sua revelação e inspiração, não para tudo o que disse e escreveu. Refere-se, como Paulo explica, para as coisas dadas livremente a nós por Deus , com as palavras "sopro de Deus" eles gravados.
Quando Jesus respondeu a primeira tentação de Satanás no deserto, Ele disse (citando Dt
O homem natural não pode saber ou entender as coisas do Espírito de Deus , porque eles só podem ser apreciadas espiritualmente . Espiritual está em oposição ao natural, e, portanto, refere-se à capacidade interna dos redimidos de compreender a verdade de Deus. A Palavra de Deus é avaliada espiritualmente, discernem espiritualmente, entendeu-e espiritualmente o homem natural está morto espiritualmente.
O salmista compreendeu a necessidade de iluminação da Sua Palavra de Deus. Ele orou: "Desvenda os meus olhos, para que eu veja as maravilhas da tua lei" (Sl
Ao contrário de revelação e inspiração de Deus, que foram dadas para os escritores bíblicos, Sua iluminação é para todos os cristãos. Todos nós podemos avaliar corretamente a Palavra, quando contamos com o Doador da Palavra.
Porque o homem natural não pode justamente avaliar a Palavra de Deus, ele não pode justamente avaliar o povo de Deus, qualquer um. Aquele que é espiritual ... se é avaliado por nenhum homem. Ele é tão impossível para o mundo a compreender os fiéis cristãos, pois é para eles compreender o próprio Deus e Sua Palavra. Eles tentam avaliar os crentes, é claro, mas eles estão sempre errados. Eles podem avaliar com precisão as nossas falhas, deficiências, e nossa vida que é inconsistente com a nossa fé. Mas eles não podem avaliar com precisão a nossa fé. Se o próprio evangelho é uma pedra de tropeço e loucura para eles, por isso é a fé com base no evangelho.
A pessoa em Cristo serão incompreendidos e maltratados, como Cristo foi mal interpretado e maltratados (Jo
Paulo pergunta: Quem conheceu a mente do Senhor? O homem natural pensa os pensamentos de Deus? Nenhum. Incrédulos freqüentemente querem corrigir os crentes, para discutir sobre as verdades que acreditam e seguem. Mas quando elas contradizem ensino bíblico, eles não estão discutindo com a gente, mas com Deus, cujos pensamentos eles não entendem. Eles estão tentando instruí-lo . Que loucura.
Como cristãos, no entanto, Deus nos instrui. Nós somos capazes de compreender todas as coisas de Sua Palavra, porque nós temos a mente de Cristo . Cristo pensa os pensamentos de Deus, entende a sabedoria de Deus. Temos Sua mente ( nous ). Este termo é traduzido como "compreensão" em 14:14, 15,19. Seu uso aqui pode ser melhor entendida a partir de seu uso em Lc
A doutrina da iluminação não significa que possamos conhecer e entender tudo, que nós não precisamos de professores humanos (Dt
Barclay
A proclamação e o poder — 1Co
Aqui Paulo recorda sua primeira visita a Corinto, e há três coisas que se destacam em sua memória.
- Falou com simplicidade. Chegou contando a história da cruz com toda sua tremenda simplicidade. Vale a pena notar de onde procedia Paulo. Chegou de Atenas. Ali era onde pela única vez em sua vida, que saibamos, tinha tentado explicar o cristianismo em termos filosóficos. Ali, na colina de Marte, reuniu-se com os filósofos e tinha tentado falar a eles em sua própria linguagem e usar seus termos e citar a seus próprios eruditos (Atos
17: ); e ali teve um de seus poucos fracassos. Seu sermão em termos filosóficos teve muito pouco efeito (Atos22-31 17: ) Ao que parece, Paulo se havia dito: "Nunca mais. Daqui em diante relatarei a história de Jesus em toda sua simplicidade. Nunca mais tentarei envolvê-lo em categorias humanas. Não conhecerei mais que a Jesus Cristo e a Ele sobre sua cruz."32-34
É certo que a simples história sem adornos da vida de Cristo contém um poder tão único que comove os corações dos homens.
O Dr. James Stewart em um de seus livros cita um exemplo disso. Os missionários cristãos tinham chegado a corte de Clodoveu, o rei dos francos. Relataram a história da cruz, e enquanto ouvia, a mão do velho rei se dirigiu ao punho de sua espada: "Se eu e meus francos tivéssemos estado ali", disse, "nos teríamos lançado sobre o Calvário e o teríamos resgatado de seus inimigos."
Sempre é certo que a simplicidade tem um poder único. Quando tratamos com gente comum, sem grandes conhecimentos, é sempre certo que uma figura vívida e concreta tem um poder que não existe em um argumento bem elaborado. É certo que, para a maior parte das pessoas, o caminho ao recôndito do ser do homem está, não em sua mente, mas em seu coração
- Veio falando com temor. Mas entendamos bem. Não temia por sua própria segurança, tampouco estava envergonhado do evangelho que pregava. Era o que se chamou "a tremente ansiedade de realizar o dever". Paulo utiliza aqui, com referência a si mesmo, a frase que se refere à maneira em que os escravos conscientes que teriam que servir e obedecer a seus amos (Ef
6: ). Aquele que a realiza bem não é o homem que enfrenta sem tremer uma grande tarefa. O ator realmente grande se sente nervoso em face da atuação, o pregador que é realmente efetivo é aquele cujo coração pulsa mais ligeiro enquanto espera o momento de pregar. O homem que não tem medo, que não duvida, que não fica nervoso nem tenso diante de qualquer tarefa, pode agir de maneira eficiente e competente, mas é o homem que tem essa ansiedade tremente, que tem essa intensidade que é a essência da verdadeira grandeza, aquele que pode produzir um efeito que a habilidade artística sozinha jamais poderá conseguir.5 - Veio com resultados e não só com palavras. O resultado da pregação de Paulo foi que aconteceram coisas. Paulo diz que sua pregação se demonstrou inquestionavelmente certa por meio do Espírito e seu poder. A palavra que utiliza se refere à prova mais rigorosa possível, o tipo de prova que não pode ser questionada. Qual era? Era a prova da mudança nas vidas. Algo completamente novo, anti-séptico, regenerador tinha entrado na poluída sociedade de Corinto.
John Hutton costumava contar com prazer uma história. Um homem que tinha sido um renegado e um alcoólico havia sido conquistado por Cristo. Seus colegas de trabalho sabiam isto e tentavam debilitá-lo. Estavam acostumados a dizer: "Certamente que um homem sensato como você não pode crer nos milagres que a Bíblia relata. Não pode, por exemplo, crer que seu Jesus converteu a água em vinho " O homem respondeu: "Não sei se o fez ou não, mas o que sim sei é que em minha própria casa o vi converter a cerveja em móveis "
Ninguém pode discutir contra a prova de uma vida mudada. Nossa fraqueza reside em que muitas vezes tentamos convencer os homens sobre o cristianismo com palavras, em lugar de mostrar-lhes a Cristo em nossas próprias vidas. Como alguém disse "Um santo é alguém em quem Cristo vive outra vez."
A SABEDORIA QUE PROVÉM DE DEUS
Esta passagem nos apresenta uma diferença existente entre as distintas formas de instrução cristã e uma diferença entre as distintas etapas da vida cristã. Na igreja primitiva havia uma diferença bastante clara entre dois tipos de instrução:
- Havia o kerigma. Kerigma significa o anúncio do rei por boca de um arauto; e tratava-se de um anúncio liso e plano dos atos básicos do cristianismo a respeito dos quais não havia nenhum argumento. Obviamente tratava-se de uma primeira etapa, anunciava-se aos homens a realidade da vida, morte e ressurreição de Jesus e seu futuro retorno.
- Havia a didachê. Didachê significa ensinar; e consistia na explicação do significado dos fatos que já tinham sido anunciados. Obviamente esta segunda etapa era dedicada àqueles que já tinham recebido o kerigma. Paulo se está referindo a isto nesta passagem. Até o momento falou de Jesus Cristo e de sua crucificação; era o anúncio básico que devia fazer o cristianismo, mas, continua dizendo, não nos detemos aqui; a instrução cristã continua ensinando não só os atos, mas também seu significado. Diz que isto se realiza entre os que são teleioi. Em algumas versões esta palavra se traduz por perfeitos. Este é um dos significados da palavra, mas não é o apropriado para esta passagem. Teleios tem um sentido físico, descreve um animal ou uma pessoa que cresceu como devia e alcançou a altura de seu desenvolvimento físico. Tem um significado mental.
Pitágoras dividiu seus discípulos entre aqueles que eram meninos e teleioi, o que significa que descreve uma pessoa que passou da instrução rudimentar nos elementos de qualquer matéria e que é agora um estudante amadurecido. Esse é o sentido que Paulo lhe dá aqui. Diz "Falamos a respeito dos elementos básicos do cristianismo fora nas ruas e àqueles que logo ingressam na igreja, ‘mas entre os que alcançaram maturidade’ (R.V.) repartimos um ensino mais profundo a respeito do que significam esses atos básicos." Em nenhum momento insinua Paulo a existência de uma espécie de distinção de castas entre os distintos tipos de cristãos, a diferença está nas etapas em que se encontram situados, e cada uma delas necessita um tipo de instrução distinta. O trágico é que muitas vezes as pessoas se contentam em permanecer na etapa elementar, quando teriam que esforçar-se por pensar por si mesmos.
Paulo usa aqui uma palavra que tem um sentido técnico. Nossas versões dizem: "Falamos sabedoria de Deus em mistério." A palavra grega musterion significa algo cujo significado está oculto para aqueles que não foram iniciados, mas que é bem claro para aqueles que estão. A palavra descreveria um rito ou uma cerimônia levados a cabo em alguma sociedade cujo significado era bastante claro para os membros dela, mas ininteligíveis para os de fora. De modo que o que Paulo está dizendo é o seguinte: "Passamos logo a considerar e explicar as coisas que só o homem que já entregou o seu coração a Cristo pode entender."
Mas Paulo insiste em que este ensino especial não é o produto de uma atividade intelectual dos homens, é um dom de Deus, e veio ao mundo com Jesus Cristo. Deus outorga todo conhecimento. É o resultado do encontro do espírito investigador do homem com o Espírito revelador de Deus. Todos os nossos descobrimentos não são tanto o que nossas mentes encontraram, como o que Deus nos disse. Isto de maneira nenhuma nos liberta da responsabilidade do esforço humano Só o estudante que trabalha pode capacitar-se para receber as verdadeiras riquezas da mente de um grande mestre. Deve preparar-se para receber através de um esforço incansável. O mesmo acontece entre Deus e nós. Quanto mais busquemos e procuremos compreender, mais nos ensinará Deus, e este processo não tem limites devido ao fato de que as riquezas de Deus são inescrutáveis.
COISAS ESPIRITUAIS PARA HOMENS ESPIRITUAIS
Há certas coisas básicas nesta passagem.
(1) Paulo estabelece a verdade fundamental de que a única pessoa que pode nos falar a respeito de Deus é seu Espírito. Utiliza para isso uma analogia humana. Há certas coisas que só o próprio espírito de um homem conhece. Há sentimentos tão pessoais, coisas tão privadas, experiências tão íntimas que ninguém as conhece salvo o próprio espírito do homem. Ninguém pode ver em nossos corações e conhecer o que há ali, salvo nossos próprios espíritos. Agora — contínua dizendo — o mesmo se aplica a Deus. Existem em Deus costure profundas e íntimas que só seu Espírito conhece, e esse Espírito é a única pessoa que pode nos levar a ter um conhecimento realmente intimo de Deus. Há coisas que o poder do pensamento, por si só, jamais poderia encontrar, o Espírito tem que nos ensiná-las, pois só Ele as conhece.
(2) Mas mesmo assim nem todos os homens podem compreender estas coisas. Paulo fala a respeito da interpretação das coisas espirituais para pessoas espirituais. Diferencia dois tipos de pessoas.
- Aquelas que são pneumatikoi. Pneuma significa espírito, e o homem que é pneumatikos é aquele que é sensível ao Espírito e lhe obedece, aquele cuja vida é dirigida e guiada pelo Espírito, aquele que toma todas suas decisões e põe em exercício todos os seus juízos sob a influência e a direção do Espírito; aquele que vive consciente de que existem coisas mais além das coisas deste mundo, valores para além dos terrestres; que há uma vida para além da vida deste mundo.
- Está o homem psuchikos. Psuche em grego se traduz muitas vezes por alma; mas esse não é o significado real. Psuche é o princípio da vida física. Tudo o que vive tem psuche: um cão, um gato todo animal tem psuche, mas não pneuma. A primeira é a vida física que o homem compartilha com todas as coisas vivas, mas o segundo, o espírito, é o que faz o homem, o que o diferencia do resto da criação, o que o assemelha a Deus. De modo que no versículo 14 Paulo fala do homem que é psuchikos. É o homem que vive como se não houvesse nada para além da vida física, como se não houvesse outras necessidades fora das materiais; nem outros valores, já que se rege por medidas físicas e materiais. Um homem assim não pode entender as coisas espirituais. O homem que pensa que nada é mais importante que a satisfação do desejo sexual não pode compreender o significado da castidade; o homem que considera como o fim supremo da vida o monopólio de bens materiais não pode compreender a generosidade; o homem que pensa que seus apetites devem ser a última palavra não pode compreender a pureza; e o homem que nunca pensa no mais adiante não pode compreender as coisas de Deus. Para ele são meras insensatezes. Nenhum homem deveria ser assim; mas se sempre sufoca "os desejos imortais" que existem em sua alma, se converterá nisso, e se o faz, o Espírito de Deus falará e ele não o escutará
É muito fácil fazer isso, chegar a estar tão comprometido com o mundo que não exista nada mais além dele. Nós também devemos orar para ter a mentalidade de Cristo, porque só quando Ele vive em nós estamos livres da invasão usurpadora das demandas das coisas materiais.
Dicionário
Crucificar
Crucificar Matar, pregando numa cruz (Mcverbo transitivo direto Fazer morrer numa cruz: crucificar ladrões.
Figurado Mortificar, atormentar moralmente; sacrificar: crucificava a saúde no emprego.
Figurado Causar muita aflição; afligir, torturar, atormentar: o divórcio o crucificou.
Figurado Criticar de maneira negativa: crucificar um parlamentar.
Etimologia (origem da palavra crucificar). Do latim crucificare; crucifigere, "colocar na cruz".
Glória
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex
Mundo
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Mundo
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl
2) – e em Hebreus
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Nunca
advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
δόξα
(G1391)
da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f
- opinião, julgamento, ponto de vista
- opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
- no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
- esplendor, brilho
- da lua, sol, estrelas
- magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
- majestade
- algo que pertence a Deus
- a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
- algo que pertence a Cristo
- a majestade real do Messias
- o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
- dos anjos
- como transparece na sua aparência brilhante exterior
- a mais gloriosa condição, estado de exaltação
- da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
- a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
αἰών
(G165)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐδείς
(G3762)
οὗτος
(G3778)
σταυρόω
(G4717)
de 4716; TDNT - 7:581,1071; v
- fixar, fincar com estacas
- fortificar com estacas fincadas
- crucificar
- crucificar alguém
- metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)
ἄρχων
(G758)
particípio presente de 757; TDNT - 1:488,81; n m
- governador, comandante, chefe, líder