Enciclopédia de II Coríntios 3:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 3: 6

Versão Versículo
ARA o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
ARC O qual nos fez também capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito, porque a letra mata, e o espírito vivifica.
TB o qual também nos fez idôneos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; pois a letra mata, mas o espírito vivifica.
BGB ὃς καὶ ἱκάνωσεν ἡμᾶς διακόνους καινῆς διαθήκης, οὐ γράμματος ἀλλὰ πνεύματος, τὸ γὰρ γράμμα ἀποκτέννει, τὸ δὲ πνεῦμα ζῳοποιεῖ.
BKJ o qual também nos fez capazes de ser ministros do novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito dá vida.
LTT O Qual também nos capacitou como serviçais de um novo testamento, não da letra ①, mas de o Espírito (Santo). Porque a letra ① mata; o Espírito (Santo), porém, vivifica.
BJ2 Foi ele quem nos tornou aptos para sermos ministros de uma Aliança nova, não da letra, e sim do Espírito, pois a letra mata,[b] mas o Espírito comunica a vida.
VULG qui et idoneos nos fecit ministros novi testamenti : non littera, sed Spiritu : littera enim occidit, Spiritus autem vivificat.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:6

Deuteronômio 27:26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo! E todo o povo dirá: Amém!
Jeremias 31:31 Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Mateus 13:52 E ele disse-lhes: Por isso, todo escriba instruído acerca do Reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Marcos 14:24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
Lucas 22:20 Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 2:27 E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?
Romanos 3:20 Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Romanos 4:15 Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Romanos 7:6 Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
Romanos 7:9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;
Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
I Coríntios 3:5 Pois quem é Paulo e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?
I Coríntios 3:10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
I Coríntios 11:25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
I Coríntios 12:28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.
I Coríntios 15:45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.
II Coríntios 3:7 E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,
II Coríntios 3:9 Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
II Coríntios 3:14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Gálatas 3:10 Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.
Gálatas 3:21 Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 2:5 estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
II Timóteo 1:11 para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios;
Hebreus 7:22 de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador.
Hebreus 8:6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas.
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

a Lei.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2co 3:6
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: 183
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.



Joanna de Ângelis

2co 3:6
Em Busca da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Na condição de Psicoterapeuta excepcional, Jesus utilizou-se dos símbolos, nobres arquétipos da época, a fim de imortalizar as Suas propostas de saúde e de bem-estar.


Trazendo as Boas novas de alegria, para uma época atormentada, assinalada por criaturas aturdidas na ignorância, todo o Seu ministério revestiu-se de propostas libertadoras do primitivismo, de respeito pela vida e em favor da harmonia dos sentimentos, em incomparável diretriz de identificação entre o ego e o Self.


Compreendendo os tormentosos conflitos dos indivíduos e das massas que constituíam, do inconsciente individual e coletivo referto de heranças ancestrais primitivas, perturbadoras, sem vislumbres próximos de um superconsciente rico de harmonia, sabia que a única e mais eficaz maneira de proporcionar a libertação dos pacientes algemados ao egoísmo e ao imediatismo, somente seria possível por intermédio do autoconhecimento.


Em face da cultura religiosa fanática e atrasada - a sombra dominadora - bem como da ausência dos conhecimentos sobre a vida, somente facultados na intimidade dos santuários esotéricos, onde poucos iniciados tinham a oportunidade de conhecê-la, identificando a estrutura complexa do ser e as suas afortunadas possibilidades amortecidas pela matéria, Ele propôs a ruptura do obscurantismo com as claridades da razão, utilizando-se de imperecíveis símbolos que passaram à posteridade e prosseguem perfeitamente atuais.


"Narrando parábolas, facultava o acesso ao ignorado Selft despertava-o de maneira hábil, embora simples, para que dominasse o ego, nada obstante as injunções perversas do Seu tempo.


Vivendo para todos as épocas atemporais, legou para as gerações do futuro os memoráveis ensinos, superando as linguagens dos antigos mitos, por serem psicoterapêuticos, embora o objetivo aparentemente moral, social e religioso que ocultavam.


Por isso, foi enfático, ao afirmar a respeito dos Seus ensinamentos que a letra mata, mas o espírito vivifica, produzindo a perfeita vinculação do eixo ego-Si mesmo, expressando que, além da forma tosca sempre havia o conteúdo saudável e vivo para o processo da cura real de todas as enfermidades.


Dentre as reveladoras contribuições psicológicas, desse gênero, para a posteridade, narrou a parábola do Filho Pródigo, conforme as admiráveis anotações de Lucas, no capítulo 15 do seu Evangelho, versículos 11-32.


Em síntese, trata-se de uma história que bem expressa a fragmentação da psique em torno dos arquétipos dos valores morais no ser humano, nesse embate sem quartel entre o ego imediatista e dominador e o Self harmônico e totalizante.


Um homem tinha dois filhos — narrou Jesus —.


Disse o mais moço a seu pai: - Meu pai, dá-me a parte dos bens que me toca.


Ule repartiu os seus haveres entre ambos.


Poucos dias depois o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para um país longínquo, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.


Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome e ele começou a passar necessidades.


Foi encontrar-se com um dos cidadãos daquele país e este o mandou para os seus campos guardar porcos.


A. U desejava elefartar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém Ih

"as dava. Caindo, porém, em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm pão comfartura, e eu aqui estou morrendo de fome! Eevantar-me-ei, irei a meu pai e dir-lhe-ei: — Pai, pequei contra o céu e diante de ti.


Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teusjornaleiros.


Levantándose, foi para seu pai. Pistando ele ainda longe, seu pai viu-o e teve compaixão dele, e, correndo, o abraçou, e o beijou. Disse-lhe o filho: — Vai, pequei contra o céu e diante de ti.


Já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: — Tra^ei-me depressa a melhor roupa e vesti-lh"a, e ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pês; tracei também o novilho cevado, matai-o, comamos e rego

^jjemo-nos, porque este meu filho era morto e reviveu, estava perdido e se achou.


E começaram a regocijarse.


Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltou e foi chegando a casa, ouviu a música e a dança, e chamando um dos criados, perguntou-lhe o que era aquilo. Este lhe respondeu: — Chegou teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; e saindo seu pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: — Elá tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com os meus amigos, mas quando veio este teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Replicou-lhe o pai: — Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto, cumpria regotnjarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou. (Tradução segundo o original grego pelas Sociedades Bíblicas Unidas.


Rio de janeiro, Londres, New York.) Os arquétipos do bem e do mal, da sombra densa e suave, do ego e do Self conflitam-se, nessa narrativa, enfrentando-se,

lutando com ferocidade, e todo um arsenal de transtornos psicológicos aparece, tais a promiscuidade de conduta, a perversão, a fuga, o ressentimento, a ira e o desencanto, assinalando o comportamento dos dois irmãos, enquanto o pai generoso exterioriza a saúde pelo entendimento e pelo amor às defecções morais e ignorância dos filhos, utilizando-se da compaixão e do perdão, mas também da gratidão e do afeto.


O pai indu-los ao encontro com o arquétipo primordial produzindo um reencontro terapêutico entre os dois irmãos, única forma de possibilitar o entendimento entre ambos, a fraternidade plena, a saúde geral.


Predomínio da sombra


A presença da sombra no comportamento humano faculta a fragmentação da psique, nos dois eus, levando o paciente à perda de identificação entre os arquétipos do bem e do mal, do certo e do errado.


Herdeiro dos instintos agressivos, que lhe predominam em a natureza íntima, o ser humano jornadeia entre revoltado e temeroso por efeito das condutas ancestrais.


A necessidade da preservação da vida impele-o ao imediatismo, à volúpia do prazer, ao significativo desconhecimento dos valores ético-morais, ou mesmo quando os conheça, desconsiderando aqueles que podem representar sacrifício, luta nobre, abnegação...


Propelido para esse prazer sensorial, asselvajado, as emoções elevadas defluentes dos sentimentos da beleza, do idealismo são deixadas à margem pela pouca significação que lhes é atribuída ou pela falta do hábito de as vivenciar.


Os sonhos, por exemplo, nessa fase, são tumultuados e os símbolos de que se revestem expressam os atavismos perturba dores e os tormentos sexuais, que se transformam em condutas psicológicas doentias e/ou que somatizam em disfunções orgânicas de vária denominação.


Na parábola de Jesus, o ego do jovem filho é perverso e ingrato.


Ao solicitar a herança que diz pertencer-lhe, inconscientemente deseja a morte do pai, que seria o fenômeno legal para conseguir a posse dos bens sem qualquer problema.


Mascara o conflito sob a justificativa inapropriada de querer desfrutar a juventude, em considerando que mesmo na idade provecta, o genitor não morria...


Logo depois, viajando para um país longínquo procura arrancar as raízes existenciais, as marcas, destruir a origem desagradável, permanecendo na ignorância de si mesmo, fugindo para o Eden onde parecia feliz.


Todo conflito carrega uma carga psicológica de alta tensão nervosa devastadora.


O eu filial que percebe a necessidade de ficar no lar - aqui representado como o domicílio carnal, o Paraíso - cede espaço emocional ao outro eu, o da fragmentação da psique, a sombra, estroina e longínqua dos sentimentos enobrecedores ainda adormecidos no Self.


Deixando-se exaurir pelas ambições e prazeres, o leviano é surpreendido, posteriormente, pela solidão - a miséria econômica, a fuga dos comparsas que o exploraram, portanto, os excessos que agora o deixam desgastado - logo associada à culpa que o exproba, impondo-lhe reflexão, portanto, o retorno à segurança do lar que abandonou...


Sempre se fará imperioso o retorno às origens, a fim de realizar-se o autoencontro.


Dominado, porém, pelo instinto de autodestruição tornase uma pocilga moral, a um passo da degradação máxima, do suicídio, quando tem um insight e reflexiona em torno da generosidade do pai, o Self, portanto, em despertamento, e resolve pelo retorno, o que lhe constitui o passo inicial para a autorrecuperação, a autoconscientização, para uma possível integração das duas partes da fissura tormentosa da mente.


Essa fuga para um país estrangeiro e longínquo, seria uma arquetípica busca do princípio da individuação, caso se originasse de algum ideal, como diminuir a carga do pai, ao invés de desejar-lhe, mesmo que de maneira inconsciente, a morte.


Há, nesse conflito, o mundo do pai, o mundo do filho, o mundo do irmão, em forma de sombras perturbadoras, efeito da fissura da psique em relação ao ego.


Jesus deixa transparecer na expressiva parábola o caráter terapêutico, quando o filho volta em busca da paz (e da saúde), embora humilhado, mas certo de ser recebido.


O Self que se unifica em relação ao ego é o caminho seguro para a autocura, para o estado numinoso de tranquilidade e bem-estar.


A viagem para longe é uma busca arquetípica de heroísmo, de conquista do desconhecido, de infinito, que não se concretiza porque o objetivo consciente era o prazer, a não-responsabilidade, a violência do abandono ao pai idoso, a exuberância do egotismo e o desprezo pelo irmão mais velho que trabalha.


A viagem de volta ao lar que faz o filho mais jovem não é por amor ao pai, nem por qualquer sentimento nobre, mas porque passa fome e tem a garantia de que, no lar, terá muito mais conforto e abundância alimentar, qual ocorre com os empregados da fazenda...


A sua sombra interesseira deflui do ego atormentado que não conseguiu a união com o Self.


Por sua vez, a sombra cruel no irmão que ficou, dele faz um miserável que inveja a sorte do jovem despudorado, que tem ciúme da atenção que o pai lhe concede, que se revolta, dominado pelo conflito de inferioridade e pelas torturas no psiquismo.


Sente-se rejeitado, embora haja sido devotado, possívelmente por interesse de ficar com toda a herança, ao invés de contentar-se em estar com o pai, porquanto se queixa que nunca recebeu um cabrito para festejar com os seus amigos.


Uma projeção inconsciente da raiva guardada pelo abandono do irmão que fugiu manifesta-se como desforço, não querendo participar da festa de boas-vindas.


O ego deve estruturar-se para adquirir consciência da sua realidade não confutando com o Self que o direciona, única maneira de libertar a sombra.


Na parábola, que é um arquétipo coletivo representando os interesses imediatos em detrimento dos valores que libertam das paixões primárias, ante o egoísmo do filho jovem, o pai generoso não reclama, não deixa transparecer mágoa, embora sofrendo.


É desse modo que as criaturas fogem do abrigo seguro da psique integrada que cede lugar ao ego daninho, da fragmentação, postergando a oportunidade de serem felizes.


A experiência, porém, no país longínquo - desejo inconsciente de não ser encontrado, nem sequer saber-se onde reside o fugitivo - redunda em desastre, porque toda extravagância culmina em prejuízo e toda malversação de valores, em perdas parciais ou totais, como no caso do jovem presunçoso.


A sua sombra indu-lo ao gozo do prazer, da irresponsabilidade, da incontinência moral, porque os deveres na lavoura dos sentimentos desagradam-no.


A firmeza moral do irmão mais velho, trabalhando sem demonstrar fadiga nem aborrecimento, produz-lhe antipatia e faz que o deteste, deixando-o ao lado do pai idoso, sem nenhuma consideração pelos laços de família, numa participação mística coletiva, simbolizando a sociedade como um todo.


A totalidade da psique, representada pelo pai e alcançando o filho mais velho que cumpre o dever, incomoda o egoísta que vive em descontentamento porque deseja romper o vínculo, tornar-se livre, cair no abismo de si mesmo conforme irá acontecer.


Como as vivências ensejam o despertar da iluminação, ele cai em si e reflexiona que no lar, mesmo os servidores mais insignificantes desfrutam de apoio, alimento e segurança, enquanto ele nem sequer pode disputar com os suínos as alfarrobas que não lhe dão, resolvendo-se pela volta.


Recolhe-se ao mundo íntimo fragmentado e tem o insight de como proceder.


O arrependimento é o bálsamo para a culpa, reconhecendo que pecou contra o céu e contra ti (o pai), informa, seguro de ser bem recebido, mesmo que não fosse digno de ter o nome de seu filho.


O indivíduo comum, ainda não iluminado, deambulante da ilusão, pode ser comparado ao Filho Pródigo, leviano e insensato, que somente convive com objetivos de prazer pessoal e interesse mesquinho, distante das propostas éticas e dos deveres morais.


Vítimado pela libido exacerbada, entrega-se ao gozo na ilusória conduta de que não se acaba e as suas forças exaustas logo se renovam...


Pode também aparecer esse arquétipo nos indivíduos inseguros, instáveis, solitários, que em ninguém confiam, perdendo excelentes oportunidades de crescimento pela interiorização e pela reflexão, superando as heranças danosas do processo evolutivo ancestral.


De temperamento facilmente estremunhado, vive com ressentimentos e invejas, enfermo interiormente, que se nega o tratamento por acreditar que não tem necessidade, já que aos outros considera responsáveis pela sua situação psicológica, masoquistamente considerando-se incompreendido e perseguido.


Esse anseio de fuga dos outros é também o tormento da fuga de si mesmo, pela dificuldade que tem de autoenfrentar-se, de reconhecer a inferioridade e ser estimulado a trabalhá-la para conseguir a vitória.


É-lhe mais fácil atirar tudo para cima (ou para baixo) num gesto de libertação e seguir o tormento, para realizar a volta andrajoso, imundo, humilhado...


O ego presunçoso então desperta lentamente da sombra para o estado numinoso, que deverá conquistar sob os camartelos do sofrimento, que são os valiosos recursos hábeis para a vitória.


Quando o genitor pede ao servo que lhe traga o anel, eis reconfirmado psicologicamente o arquétipo da antiga Aliança de Deus com os homens, por intermédio do Arco-íris, demonstrando vinculação e amor.


As roupas limpas e novas, o novilho nutrido para a festa são os formidáveis arquétipos que se encontram em todos os mitos, particularmente no panteão grego, quando os deuses comungavam com os homens e banqueteavam-se, chegando, algumas vezes, ao desregramento pelos excessos que se permitiam.


O gesto do pai abraçando o filho de volta é a luz do amor que nele dilui a pesada sombra em que se debate.


Despertar do Self


O irmão mais velho da parábola daquele que se pode chamar como o pai misericordioso, é o protótipo do ego desconsertante.


Enquanto estava a sós com o pai, parecia amá-lo, respeitando-o e obedecendo-o.


Logo, porém, quando retornou o irmão de quem se encontrava livre, ressentiu-se, desmascarou-se, apreendo o outro eu - demônio interno - amoral e indiferente.


Nem sequer preocupou-se em saber como retornara o irmão.


Estaria feliz ou desventurado, concluindo que, por certo, na miséria, pois que do contrário não voltaria.


Continuaria a sós ou consorciado, com filhos ou perseguido?


Nada disso lhe ocorreu, exceto o lugar que concedeu à mágoa por haver sido posto de lado, nem mesmo consultado para o banquete que ao outro era oferecido.


Permanecer longe do perigo, abrigado dentro do lar, garantido sob a proteção do pai é uma atitude muito cômoda e resguardada de desafios.


No estudo em pauta, bastaria ao filho mais velho esperar a morte do pai, entrar na posse de todos os bens e libertar-se da submissão, sendo convidado aos enfrentamentos que antes o genitor resolvia.


Esse comportamento é psicologicamente infantil, porque a existência humana é construída de forma a ensejar crescimento emocional, destemor e renovação constantes. "Aquele que não se renova de dentro para fora, não consegue o desenvolvimento do self, sempre emaranhado na sombra, deixando que tudo aconteça à revelia. /

Há contínuos desafios no processo criativo do ser espiritual que busca o numinoso, a vitória sobre a ignorância e o demônio do mal interno.


A imagem do pai, que era aceita como um homem benigno para com ele, que se considerava merecedor de toda a compensação, diluiu-se-lhe, no momento do confronto com o seu irmão, de quem se vira livre, dando lugar à exteriorização de que o não amava.


Havia-se liberado do competidor que, no entanto, eram os próprios conflitos, os dois eus, ambicioso um, sereno o outro, pacífico o mais ponderado, demoníaco o mais atrevido que agora o dominava.


Interiormente, nesses seus muitos conflitos, ele também não se amava a si mesmo, transferindo essa emoção em forma de suspeita para o pai e para os demais, razão por que desejara festejar com os amigos, atraí-los, conquistá-los, comprá-los, como habitualmente acontece...


Todo indivíduo inseguro desconfia dos demais e transfere para eles as razões do seu temor, do seu sofrimento/Afastam-se, para não lhes acompanhar o êxito ou tenta conquistá-los por meio de oferendas, não se dando realmente pela afeição, doam coisas que não têm valor.


Desse modo, para ele, o amor paterno teria que ser parcial, exclusivista, em relação a ele, com animosidade pelo desertor.


Normalmente censura-se o jovem que viajou para o país longínquo, também fugindo de si mesmo, e elogia-se aquele que ficou ao lado do ancião, mais por conveniência do que por fidelidade, sem analisar-se mais profundamente ambas as atitudes.


Trata-se de uma visão psicológica imperfeita em torno da realidade.


O filho fiel é o mito representativo de Abel, generoso e bom, que será sacrificado por Caim...


Todavia, esse Abel gentil não amava Caim, o seu irmão mais jovem e extravagante, considerado perverso e insensível por abandonar o pai idoso...


Preferido pelos mitos Adão e Eva, perdeu o contato com a realidade e o seu irmão o assassinou.


Agora, o mito Abel no filho mais velho, gostaria de assassinar Caim, que se tornara bom, que voltara tomando-lhe o lugar, ou pelo menos, parte dele, no sentimento do pai que o mantinha no Éden.


O genitor, no entanto, misericordioso, que não censurou o desertor e recebeu-o com júbilo, tampouco procedeu com reclamação em referência ao filho magoado.


Foi buscá-lo fora e convidou-o a entrar na festa, a participar da alegria de todos.


É comum a solidariedade na dor, mas não no júbilo, em face da inveja e da amargura. .


O irmão mais velho submetia-se ao pai, mas não o amava, quanto fingia, porque logo o censurou, ressumando sentimentos de recusa inconscientes, pelo fato de jamais haver-lhe oferecido um cabrito pelo menos para que se banqueteasse com os amigos, enquanto ao insano ofereceu o melhor novilho...


O ciúme é terrivel chaga do ego que expele purulencia emocional.


O pai gentil e afetuoso, sensibilizado com o jovem de retorno, pediu um manto para cobri-lo, já que o outro também o possuía, evocando a proteção e o amparo que lhe eram oferecidos.


—Criança - diz o pai ao filho que o censura - tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; entretanto, cumpria regozijarmo-nos e alegrarmo-nos, porque este teu irmão era morto e reviveu, estava perdido e se achou.


O pai deu-se conta de que o outro filho, o mais velho, também estava morto porque ressumava amargura, encontravase perdido, porque não participava da sua e da alegria de todos que encontraram aquele seu irmão que era morto e reviveu, que estava perdido e se achou.


O ego encontrava o Self, despertando-o para uma futura integração, liberação da fissura na psique...


O Self do filho mais velho está envolto pela sombra ameaçadora, criminosa.


A parábola não informa qual a sua atitude, a do mais velho, em relação ao mais moço, após as informações dulcidas e os esclarecimentos compreensíveis do seu pai.


Certamente, o eixo ego-Self se tornou mais vigoroso, em face do amor do arquétipo primordial, sem limite, libertando-se dos mitos hostis e vingativos.


Prometeu, por exemplo, foge de Zeus, engana-o com artifícios contínuos para não morrer, até que tomba na armadilha da própria existência física temporária, e Zeus recebe-o, aprisiona-o, suplicia-o num rochedo, no qual foi colocado para sofrer calor, frio e uma águia fere-lhe o fígado durante o dia, que se refaz à noite, até o momento quando os deuses intercedem por ele e a sua punição é revogada...


O filho mais velho quer fugir do pai amoroso após censurálo acremente, evita fitá-lo nos olhos e receber-lhe o abraço, mas não poderá viver indefinidamente sob as picadas da mágoa, remoendo a prisão no rochedo do desencanto, ao frio e ao calor das reflexões doentias...


O Self é induzido a despertar sob a intercessão dos sentimentos de nobreza que remanescem no íntimo, como divina herança da sua procedência.


O irmão chegou quase descalço, sandálias rasgadas e imprestáveis.


O pai logo lhe providenciou calçados novos, porque os pés são as bases valiosas de sustentação do edifício fisiológico, que não pode ser mantido em segurança quando lhe falta alicerce...


A mãe Terra oferece os recursos para o organismo e os transforma; o hálito da vida, porém, vem do Amor.


Cuidar das bases é característica definidora de despertamento do Self, da responsabilidade perante a vida.


O irmão jovem iluminou o ego com a consciência de si, reconheceu o erro, renovou-se pela humilhação que o engrandeceu, enquanto o mais velho liberou das estruturas profundas do inconsciente as paixões da vingança e da maldade, a Erínia mitológica encarregada de ferir Sísifo, conduzindo a pedra ao topo da montanha de onde ela escapa e rola para baixo, obrigando-o a erguê-la sem cessar...


A parábola bem poderia ser dos dois filhos ingratos, que o amor reúne sob o mesmo manto protetor do pai, ligando-os pelo anel da família, traço de união com toda a Humanidade.


A família provém do clã primitivo que se une para a defesa da vida, do grupo animal, sendo um arquétipo de grande força psicológica.


A força do animal que caça encontra-se no instinto da astúcia, no grupo famélico, na agressão automática e simultânea contra a presa.


Desestruturar a família é também desnortear-se.


A reencarnação, com a força de diluir os velhos arquétipos perturbadores e criar outros benéficos, reúne indivíduos de caráter antagônico ou em situação de vingança para resgates, ou afetuosos e bons para fortalecer a evolução e preservar o instituto doméstico. "

Aqueles dois irmãos, que não eram antagônicos na aparência, viviam intimamente em oposição, faltando somente o momento de demonstrá-lo.


A paternidade zelosa, o divino arquétipo de Zeus ou de Júpiter, ou de Apolo, ou de Yahveh, todo-poderosos, reúne-os e tenta ampará-los.


O filho jovem era leviano e despertou sob os acicates do sofrimento.


A sandália rasgada, as vestes em trapos, a cabeça raspada, a atitude genufletida diante do pai são os destroços que demonstram o insucesso, o esforço para o recomeço, o entrar novamente no ventre materno para renascer, por isso, voltou para dentro de casa.


Em realidade estava no pátio da casa de seu pai, não se adentrara ainda, não teve tempo nem oportunidade.


O filho mais velho era angustiado e conseguia disfaçar os sentimentos doentios.


Não quis participar da alegria do reencontro, porque isso demonstraria a sua falta de afeição, a sua contrariedade por ter que voltar a competir com o irmão vencido pelo sofrimento.


A oportunidade ameaçava passar sem ser utilizada.


Na existência humana cada momento tem o seu sentido profundo, o seu significado essencial, a sua magia.


A infância dá início ao processo de crescimento interno do Self, entretanto, ele permanece imaturo em qualquer período da existência humana, desde que não tenha recebido os estímulos para desenvolver-se, para desvelar-se em sabedoria e luz.


O primeiro filho demonstrou imaturidade psicológica - a infância.


O segundo expressou pessimismo e depressão, ressumando primarismo emocional, outro estágio da infância emocional.


Entretanto, a terapia saudável para esses males foi o amor do pai, sua compreensão e misericórdia, sua paciência e confiança na força do seu afeto.


Com esse contributo de fora despertou o Self dentro de cada qual dos membros da parábola, de cada criatura que se possa identificar com algum dos membros da narrativa.


A parábola poderia ser concluída, elucidando que o pai devotado levou o filho ressentido para dentro de casa - uma viagem interna ao encontro do Self — e o aproximou do irmão arrependido — Caim ressuscitado!


Assim sendo, olharam-se por largo e silencioso tempo de reflexão, superando distâncias emocionais, culminando em demorado abraço de integração dos dois eus num self coletivo rico de valores e sentimentos morais entre as lágrimas que limparam as mazelas, as heranças lamentáveis do ego soberbo e primário.


Integração moral


A parábola, rica dos símbolos arquetípicos ancestrais, é um magnífico processo psicoterapêutico para os que sofrem imaturidade psicológica, os que vivem dissociados no turbilhão dos eus em conflito.


Enquanto se desconhecem as lutas e não se tem ideia das infinitas possibilidades de crescimento interior, transitando entre os hábitos sistemáticos e improdutivos, as aspirações fazem-se de pequeno alcance, não passando das necessidades fisiológicas, dos processos da libido, das parcas ambições imediatas: comer, dormir, gozar e suas consequências fisiológicas...


Os valores morais, embora em germe, permanecem desconhecidos ou propositalmente ignorados.


Normalmente aquele que se encontra perdido espera ser encontrado, quando o ideal é sair da sua solidão no rumo certo por onde deve prosseguir.


É muito comum a busca de Deus pelas criaturas contritas, que se sentem perdidas, embora vivenciando a desintegração dos valores morais, ao invés de predispor-se a serem por Deus encontradas, avançando na Sua direção.


Na busca, há uma ansiedade e uma luta interior contínuas, há dificuldade de compreender o significado da existência, assim como a razão dos apegos e tormentos, enquanto que, à disposição, ascendendo-se intimamente, liberam-se dos conflitos e abrem-se ao entendimento das ocorrências e à necessidade de experiênciarse os diferentes períodos do processo de independência, para que não permaneçam traumas, inseguranças e insatisfações...


Todo o processo deve ser acompanhado de amadurecimento psicológico, de autocompreensão, de entrega em forma consciente.


A viagem interna, para colocar-se à disposição de Deus é confortável, porque silenciosa e renovadora, enquanto que a busca externa, no vaivém dos desafios e das incertezas, produz o prejuízo do desconhecimento da escala dos valores éticos, assim como a dos significados existenciais.


Quando o Filho Pródigo se apresenta em situação deplorável, rebaixando-se e submetendo-se ao pai, nele há uma grandeza ética fascinante, que o torna elevado, que o dignifica, ao invés de quando parte, carregando muitos valores amoedados e joias, porém, apequenado, porque vazio de objetivos existenciais.


É comum o indivíduo subestimar-se, acreditando que somente terá valor quando possuir as coisas que brilham e que dão realce social, que produzem destaque na comunidade e despertam ambições, invejas, ciúmes.


Esse conceito reveste-se do mito infantil de um paraíso fascinante e tedioso, diante da árvore do Bem e do Mal, ameaçadora, insinuando que a descoberta da nudez interior, da pequenez moral, dos medos subrepticiamente disfarçados na balbúrdia que faz em volta, a fim de não serem identificados, será um terrível mal, porque o atira fora, obrigando-o a rumar para um país longínquo.


Nessa conduta, a insatisfação sempre enche a taça repleta de prazer com o azedume e o tédio, sorvendo sempre mais, e esvaziando-se muito mais, por falta de valores edificantes e legítimos.


As conquistas de fora não conseguem preencher as perdas interiores.


O conflito é inevitável, porque somente quando se é capaz de viver conforme os padrões nobres da solidariedade e do equilíbrio moral, a saúde e o bem-estar se instalam no comportamento humano.


Nesse encontro com o perdido - o eixo ego-Self— ocorre uma grande alegria, quando o encontrado que se permite integrar no grupo de onde se afastara, percebe que o pai misericordioso
—o estado numinoso — sempre esteve ao seu alcance, e a fissão

^quica era o inevitável resultado do processo de busca para a aquisição da consciência.


Todos os indivíduos passam por esse estágio, sendo-lhes necessário proceder á integração.


Nessa fase inicial do despertar da consciência, não existem valores éticos nem conceitos morais, exceto aqueles que decorrem das necessidades primitivas que ainda permanecem em a natureza humana.


O amadurecimento psicológico lento e seguro propicia a descoberta desses tesouros íntimos que direcionam o comportamento, ajudando a discernir como viver-se saudavelmente ou de maneira tormentosa.


O hábito arraigado de ser-se infeliz sob disfarces múltiplos conspira contra a identificação dos valores morais e a conquista do si-mesmo.


Eis por que a parábola do Pai misericordioso é rica de possibilidades para a integração dos valores morais esparsos, destituídos até ali de significado real, esquecidos ou em choques contínuos conforme os interesses mesquinhos dos filhos...


Sem dúvida, na análise psicológica de cada indivíduo, ele pode assumir, ora a personalidade do filho pródigo, noutro momento a do irmão ciumento, raramente, porém, se encontrará integrado no genitor compreensivo e dedicado, que reúne os dois filhos, ambos necessitados, sob o manto da bondade e da compreensão.


Essa possibilidade, quase remota, por enquanto, pelo menos durante a fase de ajustamento do demônio com o anjo interiores, acontecerá quando o amor se despir de egotismo, e o símbolo de Eros assim como o de Cupido adquirirem a abrangência do sentimento univeral do amor que integra a criatura ao Seu Criador e a torna irmã de todos os demais seres sencientes que existem.


O Pai compassivo por excelência libera não mais o Filho Pródigo, porém, os filhos que se tornaram saudáveis, apoiados na compreensão dos seus deveres perante a vida e a sociedade, contribuindo em favor do progresso geral.


Em Busca da Verdade


Nessa fase, toda a herança ancestral do primitivismo antropológico cede lugar à consciência do si-mesmo, proporcionando incontáveis bênçãos de que o ser tem carência, auxiliando-o na conquista da sua plenitude.


Não lhe será necessária a morte orgânica para desfrutar do Nirvana ou penetrar no Reino dos Céus, porquanto já os conduzirá no íntimo, em forma de autorrealização e de tranquilidade.


A doença, o infortúnio, a morte já não o impressionam, porque se dá conta de que esses acidentes de percurso fazem parte do processo de crescimento, e, à semelhança do diamante que reflete a luz da estrela, não lhe ficam as marcas do carvão bruto que era antes da lapidação.


Indispensável, portanto, compreender-se que o Pai deseja encontrar o filho perdido num país longínquo e reabilitar aquele que se perdeu em si mesmo, no país próximo-distante da afetividade doentia.


A integração dos valores morais resulta desse esforço realizado pela consciência profunda que busca a integração do ego imaturo, dando-lhe significado existencial, trabalhando pela harmonia dos sentimentos e dos comportamentos.


Jesus conhecia a psique humana em profundidade, os seus abismos, as suas heranças, os seus equívocos, as suas incertezas, los os seus meandros, e porque identificava naqueles que O seguiam os tormentos que os infelicitavam, apresentou na parábola do Filho Pródigo o eficiente processo psicoterapêutico para as gerações do futuro, de forma que, em todas as épocas rorvindouras, o amor e a compaixão, libertando dos traumas e dos ressentimentos, contribuíssem para a plenificação interior dos indivíduos.



Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
B. PAULO CARACTERIZA O SEU MINISTÉRIO, 2 Co 3:1-6.10

Esta nova seção da carta, parte da digressão de 2 Co 2:14-7.4, jorra entusiasticamente da inspiração de Paulo à medida que ele contempla as grandes coisas que Deus realizou por meio de um instrumento tão insignificante quanto ele (2 Co 2:14-17). Pelo que, tendo este ministério (2 Co 4,1) é o seu tema à medida que ele delineia mais precisamente o seu caráter como um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4.6), um ministério de sofrimento (2 Co 4:7-5,10) e um ministério da reconciliação (2 Co 5:11-6.10). Uma visão correta do ministério de Paulo é necessária para a restauração do relacionamento correto entre os coríntios e o apóstolo.

1. Um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4,6)

A natureza do ministério apostólico de Paulo é de tal nível que ele não precisa de uma carta de recomendação aos coríntios (2 Co 3:1-3). Trata-se de um ministério de um novo concerto, cuja adequação como o concerto do Espírito que dá a vida ultrapassa o alcance do antigo concerto (2 Co 3:4-11), e cuja liberdade é a do Espírito transformador do Senhor (2 Co 3:12-18). Um ministério assim fundamentado na misericórdia de Deus está completa-mente aberto aos homens, e na presença de Deus (2 Co 4:1-6).'

a) A carta de recomendação de Paulo (2 Co 3:1-3). Estes versículos voltam a 2 Co 2.17 e anteci-pam 2 Co 3:4-6; eles são versículos de transição, e apresentam a defesa que Paulo faz do seu ministério apostólico, ou seja, dele mesmo, do seu trabalho e da sua mensagem. Nestes versículos, ele afirma que a recomendação do seu ministério é simplesmente o caráter evidente dos próprios coríntios. Eles são como uma carta escrita pelo próprio Cristo, tendo Paulo como o escriba ou mensageiro.

Paulo tem medo de que a insistência no assunto da sua sinceridade (2 Co 2,17) novamente possa ser transformada numa acusação de louvor próprio pelos seus inimigos (cf. 2 Co 4:2-5; 5.12; 6.4; 10.12), de modo que ele habilmente trata da acusação antecipada. "Necessita-mos, como alguns, de cartas de recomendação' para vós ou de vós?" (1, RSV). A perg-unta implica uma resposta negativa, e com ironia clara e quase sarcástica devolve a acusação aos oponentes de Paulo. Alguns (cf. 2 Co 2.17; 10.2; 1 Co 4.18; 15,12) tinham na verdade invadido a igreja de Corinto em vista "dessas notas de desobstrução para o mercado lucrativo do seu comércio de coisas espirituais".52 A expressão cartas de recomendação é uma expressão técnica de um tipo de carta comum na época de Paulo,' e comumente usada pela igreja primitiva. Filemom e Romanos 16 são exemplos (cf. 2 Co 8:16-19; Atos 9:2-18.27; 1 Co 4.17; 16.3, 10-11; Cl 4:10). Embora as cartas de recomendação pudessem ser mal utilizadas, elas eram freqüentemente uma necessidade na igreja primitiva.

Mas Paulo não tinha a necessidade de exibir tais cartas escritas em pergaminhos ou em papiros. Ao invés disso, os próprios coríntios constituíam as suas credenciais apostó-licas. Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações ("seus corações", RSV),' conhecida e lida por todos os homens (2). A transformação inequívoca que tinha ocorrido na vida dos coríntios por meio do poder do evangelho (cf. Atos 4:13-16), é uma evidência contínua (particípio presente) a todos aqueles que conhecem a autenticidade do apostolado de Paulo 1Co 9:2; cf. Rm 15:16). É um amor profundo, pessoal e duradou-ro (escrita é um particípio perfeito) para com estas pessoas (2 Co 2.4; 6:11-13 7:2) que Paulo traz consigo no seu coração (e não uma carta em sua bagagem). Isto está em contraste com aqueles que são mencionados como alguns (1), cujos motivos ministeriais eram altamente questionáveis (2 Co 2.17; 11.13). Para o apóstolo, é impossível que haja um minis-tério autêntico se não houver motivos sinceros e uma intensa preocupação pelas pessoas.

A carta de recomendação de Paulo que foi escrita (engegrammene) no coração deles (2), foi escrita (engegrammene) pelo próprio Cristo,... não com tinta, mas com o Es-pírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do cora-ção (3, NASB)." A referência à escrita do novo concerto (Jr 31:33; Ez 11:19-36.26), em contraste ao antigo (Êx 31:18; Dt 9:10), levou muitos comentaristas a interpretar o cora-ção de 3.3 como sendo o dos coríntios. Mas pode ser mais plausível identificar coração no versículo 3 com o uso de corações no versículo 2 e como sendo o coração de Paulo (cf. 2 Co 1.21; 4.6). A ênfase, de acordo com a principal preocupação da carta, seria sobre o caráter da sua comissão apostólica (cf. 2 Co 3.6; 5:18-20). Assim, Paulo não se vê como um copista nem um escriba da carta." Em lugar disso, a carta é ministrada, ou seja, "transmitida" (RSV, cf. 2 Co 8:19-20; Rm 15:25) por ele. Baird, cuja interpretação temos apresentado, con-clui que, embora Paulo realmente misture as suas metáforas, a imagem do novo concerto é "apresentada para expandir a imagem da carta de recomendação. Esta carta não é uma epístola geral; a igreja de Corinto é o seu conteúdo; Cristo é o seu autor; Paulo é o seu mensageiro; na verdade, está escrita no seu coração pelo Espírito de Deus. Em últi-ma análise, o que recomenda o apóstolo é a sua divina comissão, simbolizada pela sua recepção do ministério do novo concerto".57 E é deste ministério do Espírito, escrito pri-meiramente no seu próprio coração e então transmitido aos outros, que ele continua destacando o contraste entre carta e espírito no versículo 6.

b) A adequação do ministério do novo concerto (2 Co 3:4-11). Paulo continua a se proteger contra a interpretação equivocada da descrição triunfante do seu ministério apostólico (2 Co 2:14-17). Os seus motivos eram puros, pois ele realmente não precisava se recomendar aos coríntios (2 Co 3:1-3). Agora, em 4-11, a base da sua confiança já não está mais em si mesmo, pois foi Deus quem o fez adequado como um ministro do novo concerto. Isto ele já tinha anunciado com a sua imagem do versículo 3. Como um ministro do Espírito, e não da letra, o ministério do novo concerto transcende o do antigo. Isto Paulo exemplifica com uma alusão ao brilho no rosto de Moisés, que ele cobriu com um véu para o bem dos israelitas depois que retornou vindo do Monte Sinai (Êx 34:29-35).

A confiança (4) que Paulo expressa se refere, basicamente, à sua convicção de que os próprios coríntios constituem uma testemunha irrefutável da validade do seu chama-do apostólico. Ele estava convencido da verdade do evangelho e da realidade da sua vocação. Hodge comenta que "é fácil determinar se tal confiança é presunção, ou a força de Deus na alma. Se for a primeira, ela tem os seus companheiros naturais que são o orgulho, a arrogância, a indiferença, e o desprezo pelos demais. Se for a segunda, ela é freqüentada pela aversão a si mesmo, pela humildade, pela benignidade, pela vontade de ser o menor, e por todas as demais graças do Espírito"." Tal confiança veio a Paulo por Cristo e de Deus, a quem Paulo recorre como o seu último Recurso. Não era uma confiança humana, mas, em um certo sentido, era um relacionamento face a face (pros) com Deus, e que poderia suportar a prova do juízo.

Conseqüentemente, ele prossegue explicando, não que sejamos capazes (hikanos), por nós (5), de "ter um único pensamento por nossa própria iniciativa" (literalmente, "de pensar alguma coisa, como de [ek] nós mesmos") em relação ao evangelho e ao seu minis-tério, mas a nossa capacidade (hikonotes) vem de (ek) Deus (cf. 2 Co 4.7; 5.18; 6.4; 7:5-6; 11.23; 12:9-10; 13 3:4-1 Co 15.10). A compreensão e o domínio que Paulo tinha do seu ministério apostólico não nasce dos seus próprios recursos. Ele não pode fazer nenhuma reivindicação pessoal sobre a sua capacidade no evangelho. Pela mesma linguagem com a qual ele levantou a pergunta pela primeira vez em 2 Co 2.16: "Quem é idôneo?", Paulo está desenvolvendo a sua resposta nos vv. 5 e 6 (cf. NASB, "capazes" ou "adequados").

Então, com uma alusão ao seu chamado (Atos 9:3-18; 22:14-16; 26:16-18; 1 Tm 1.12), Paulo insiste que "a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes [hikanosen] de ser ministros (servos) 60 de um Novo Testamento" (5-6, NASB). A partir da perspectiva bíblica completa, "concerto"' pode ser mais adequado do que testa-mento, como uma tradução de diatheke no Novo Testamento, com a possível exceção de Hebreus 9:15-20. "Concerto" na Bíblia refere-se a um acordo, não entre iguais mas entre Deus e o seu povo. É constituído pela graciosa oferta de Deus da sua presença salvadora e confirmada pela resposta agradecida do seu povo no cumprimento das suas obrigações. Paulo é ministro de um novo concerto (Jr 31:31-34; Mt 26:28; Mac 14.24; Lc 22:20-1 Co 11.25; Hb 7:22-8:6-13 9:15-22), em contraste com o antigo (2Co 3:14; Êx 24:3-8; Gl 4:24). É uma novidade (kaines), não somente no tempo, mas também no tipo — "novo e eficiente ... em contraste com o antigo e obsoleto"" — pois não é da letra, mas do Espírito (cf. Rm 2:28-29).

Por letra, Paulo entende o antigo concerto, conforme definido em um "código escri-to" exterior (RSV). Por Espírito ele está caracterizando a revelação do novo concerto em Cristo, em termos de um código interno dinâmico e espiritual, em contraste com outro legal. Embora a referência não seja diretamente ao Espírito Santo (Espírito, 6, 8; "Espí-rito", 17-18)," certamente a presença do Espírito de Deus está envolvido de uma manei-ra totalmente nova. Assim, embora o uso que Paulo faz do Espírito seja geralmente em um sentido qualitativo, o que ele quer dizer não pode ser compreendido independente-mente das operações do Espírito Santo. A glória (cf. 7-11) do ministério do novo concerto como um ministério do Espírito (cf.
8) está gravada em relevo pelo fato de que a letra mata, e o Espírito vivifica (cf. Rm 7:6). A vontade e o objetivo de Deus, expressos somente na forma de proibições escritas só poderiam incitar e condenar o pecado (cf. Rm 7:7-25) ;' pois não tinham poder devido à fraqueza da carne (Rm 8:3). Assim, só poderiam levar à morte. Mas "o Espírito de vida, em Cristo Jesus" (Rm 8:2; cf. 2Co 3:17-1 Co 15,45) é capaz de gravar a vontade de Deus no coração (3.3; Atos 15:9), capacitando o cristão a cumprir os requisitos justos de um Deus Santo (2Co 3:9; Rm 8:4). No entanto, a Lei não ficava invalidada, pois "a lei é santa" (Rm 7:22). Em lugar disso, ela fica estabelecida (Rm 3:31) ou cumprida (Rm 13:8-10; Gl 5:14), quando pelo poder da constante presença do Espírito de Cristo (Rm 8:2-9) a fé opera através do amor (agape) na preocupação ética do cristão (Gl 5:6). A suficiência do chamado de Paulo é aquela que está ancorada em um ministério superior, o ministério de um Espírito transformador (2Co 3:18).

Agora o apóstolo apresenta de um modo claro o que ele tinha apenas mencionado previamente (cf. 3,
6) – o contraste entre as dispensações (cf. RSV) da Lei e do Espírito, entre o ministério de Moisés e o de Paulo. O ministério de Moisés (7) é caracterizado pela glória ("brilho", RSV) no rosto de Moisés. "Transitória como era" (NASB), era ainda assim tão brilhante que os filhos (huious, "filhos") de Israel não podiam "olhar aten-tamente" (NASB) para ela (Êx 34:29-30). A ênfase de Paulo está na glória' ou no esplen-dor do ministério de Moisés como uma revelação da eterna vontade de Deus. Assim, se o ministério da morte", gravado com letras em pedras (cf. Rm 7:7-8; 1 Co 15.16), veio em glória, não é óbvio (ouchi), pergunta Paulo, que "seja de maior glória (ou resplendor, RSV) " o ministério" do Espírito (8), que dá a vida (3.6; cf. Gl 3:5) ?

Então, na segunda fase do seu contraste, ele prossegue explicando que "se o ministé-rio da condenação' [Dt 27:26; Gl 3:10] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça" (9, NASB) 68 [Rm 1:17-5.17; 8:1-4; 1 Co 1.30]. "A lei", comenta Calvino, "deve nos mostrar a doença, de modo a não nos mostrar, ao mesmo tempo, qualquer esperança de cura; o evangelho deve trazer o remédio àqueles que já não têm mais esperança"." O último supera a primeira "porque é uma coisa muito maior absolver o pecador condenado do que condená-lo"." Uma só considera a lei escrita nas pedras; o outro, considera o sangue do próprio Filho de Deus e o poder do Espírito. Ajustiçan sobre a qual Paulo baseia a superioridade do seu ministério é "a justiça de Deus" revelada no "evangelho de Cristo" (Rm 1:16-17), que ele expõe em termos de justificação e santificação em Romanos 3:31-8.39.

Este contraste entre ministérios pode até mesmo ser considerado tão radical, que o primeiro, que foi glorificado (10) como um instrumento da auto-revelação de Deus, agora, "nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória" (NASB) – a glória do segundo, que o supera em muito (cf. Jo 1:17; Rm 10:4; Gl 3:21-25). "A sua glória agora está diminuída, como o brilho dos lampiões quando chega o amanhecer" (R. A. Knox).72

Paulo desenvolve o seu ponto final do contraste (11) a partir do brilho do rosto de Moisés (3.7), que já desaparecia, de acordo com a tradição judaica, mesmo quando ele estava descendo do Monte Sinai. Ele viu isto como sendo um sinal da natureza transitó-ria do antigo concerto, que Moisés representava. O contraste é com a permanência da revelação do Espírito. Porque, se o que era transitório foi para glória (dia doxes), muito mais é em glória (en doxe) o que permanece.

Assim, a adequação do ministério apostólico de Paulo é a sua superioridade como um ministério do novo concerto – um ministério do Espírito – superior (1) como a vida é mais gloriosa do que a morte, (2) como a justiça é mais gloriosa do que a condenação, e (3) como aquilo que é permanente é mais glorioso do que aquilo que é transitório.

c) A liberdade do ministério do novo concerto (2Co 3:12-18). Com um ministério assim, Paulo, diferentemente dos seus oponentes, é capaz de falar de forma corajosa, sem es-conder nada. O ministério de Paulo, diferentemente do de Moisés, que personifica a Lei, possui a liberdade do Espírito do Senhor que capacita todos a ver a sua glória de uma maneira que transforma a vida."

Paulo declara que a muita ousadia no falar (parresia) com a qual ele conduz o seu ministério, se baseia na esperança que ele tem (12). Ele fala do ministério do novo concerto como uma esperança, primeiramente em vista da sua permanência (cf.
11) ; ele tem um futuro glorioso (cf. 8, estai). Em segundo lugar, é uma esperança porque a glória de Deus no futuro está autenticamente presente no ministério do Espírito (cf. 2Co 1:21-22; Rm 8:24). Esta tão adequada esperança (cf. 2Co 1:5-6) permite, na verdade exige, um ministério que é corajoso e franco (sobre parresia, cf. Mac 8.32; Jo 7:4; Atos 4:29-31; 28.31; Cl 2:15; Hb 4:16-10.35).

Para exemplificar esta afirmação ampla, Paulo retorna ao contraste entre o seu ministério e o de Moisés, que foi caracterizado pelas informações ocultas. A tradução da KJV de Êxodo 34:33 dá a impressão de que Moisés cobriu o seu rosto para evitar assus-tar os israelitas pela glória da sua aparência. Esta interpretação parece incoerente com todo o relato do Antigo Testamento. No entanto, o texto hebraico deste versículo em Êxodo, e a interpretação que Paulo faz do evento, indicam um fato adicional. O que Moisés fez foi colocar um véu sobre a sua face (13) depois que ele entregou a mensa-gem de Deus ao povo (cf. Êx 34:33-35, RSV, Berk., Antigo Testamento Ampliado). Isto foi feito para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim "daquilo que era transitório" (NASB). A versão Berkeley traduz este texto como: "Para evitar que os filhos de Israel olhassem para alguma coisa que estava desvanecendo". O que Paulo quer dizer aqui é que os israelitas não tinham a permissão (v. 13) de olhar para a gloria de Moisés enquanto ela desaparecia.' No versículo 7 ele esclarece que eles não tinham permissão de olhar ininterruptamente para a glória. As limitações desta revelação eram tais, que o seu ministério tinha que esconder até mesmo uma glória transitória. O minis-tério de Paulo é exatamente o oposto. Ele usa, não um véu, mas muita ousadia no falar. A sua mensagem não é de condenação nem de morte, mas de graça, de misericór-dia e de vida. Pela fé, o cristão pode ver atentamente o seu Senhor sem interrupções.

A razão para o véu sobre o rosto de Moisés era porque os seus sentidos foram endurecidos (14) por causa da sua rejeição moral à luz (cf. Atos 28:27; Rm 1:21). Adicio-nalmente, e comprovando o que ele acabou de dizer, até hoje o mesmo véu está por levantar... quando é lido Moisés (o antigo concerto; 14-15). Isto é verdade, porque o véu "é abolido (somente) por Cristo"' (NASB). Paulo agora está falando da atual ceguei-ra ou do atual endurecimento de Israel, igual ao que aconteceu com os seus antepassa-dos. A recepção apropriada da mensagem de Moisés teria preparado o caminho para Cristo (cf. Jo 5:46-47). Mas o véu permanece, uma vez que eles não estavam retornando a Cristo (cf. Rm 9:11). Mas, quando os corações de Israel se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará (16), da mesma maneira como Moisés removeu o véu do seu rosto na presença do Senhor (Êx 34:34). Eles então serão capazes, "em Cristo", de olhar firme-mente para a glória do Senhor, como fez Moisés. Esta era a experiência pessoal de Paulo como "um hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Quando ele se encontrou com o Jesus ressuscita-do na estrada para Damasco, começou a ver o verdadeiro significado do novo concerto como cumprido em Jesus Cristo (Atos 10:4). O véu tinha sido removido da sua compreen-são espiritual. A cruz de Jesus, antes tão completamente desprezível, agora estava ba-nhada com a verdadeira glória do próprio Deus."

Quando se converterem ao Senhor pode ser traduzido como: "Sempre que al-guém se converte ao Senhor" (Berk.). O Senhor a quem Paulo se volta para que o véu seja removido é Jesus, o Cristo ressuscitado (14). "A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36; cf. Sl 110:1; Mac 12.35; Rm 10:9-1 Co 12.3; Fp 2:9-11). Aqui Paulo, de acordo com a confissão da igreja primitiva, identifica o Jesus ressus-citado e exaltado como o Senhor' do Antigo Testamento diante de quem Moisés compa-receu. O versículo 16 é uma citação direta de Êxodo 34:34. O Deus do Antigo Testamento se revelou em Jesus Cristo. Não há descontinuidade nem contradição entre o antigo e o novo concerto.

Ora, o Senhor é Espirito,' prossegue Paulo, para deixar claro os termos do seu argumento (17). O Espírito Santo aqui é distinto em visão, mas não em termos de algu-ma identidade pessoal com Cristo. Paulo fala mais exatamente de uma identidade que aparece em ação redentora," pela qual ele explica especificamente por que o véu que esconde a glória de Deus é removido em Cristo. Sob uma perspectiva, a revelação messiânica do Espírito de Deus ocorreu em Jesus Cristo. Sob outra, os benefícios totais do novo concerto são, na realidade, transmitidos aos homens por meio do Espírito. O Espírito está somente onde Cristo está; e onde o Espírito está, ali está Cristo.'

A concepção do Espírito centralizada em Cristo que Paulo tem foi determinada por sua fé em Jesus Cristo, e sua experiência com o Espírito (cf.
3) o convenceu da natureza espiritual do ministério do novo concerto. A ênfase aqui não está na personalidade do Espírito Santo, pois o Espírito se oculta na sua apresentação de Cristo, para não se separar do nosso Senhor (Jo 15:26-16.13). A ênfase de Paulo está mais no poder do Espírito, pois a qualidade da ação redentora do Espírito caracteriza de maneira suprema a nova revelação em Cristo (cf. Jo 4:24). Ele se refere à função do Espírito Santo para esclarecer mais completamente o caráter básico do seu ministério como sendo "não da letra, mas do Espírito" (6).

Assim Paulo pode corajosamente afirmar que, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Esta liberdade é basicamente a libertação da Lei, o alívio das limitações do antigo concerto (Rm 7:5-6; Gl 4:5-6; 5.1), pela purificação do coração. A liberdade da Lei,' concretizada pela presença vivificadora do Espírito Santo, abrange a libertação do pecado (Rm 6:6-7), da morte (Rm 6:21-23; 7:10-11) e da condenação (Rm 8:1-17-21, 28--39). "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Por-que a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2). Esta é a libertação que vem da filiação (Rm 8:14-16), a posse da perspectiva da "liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21; cf. Jo 8:36).

Paulo culmina o seu contraste entre o ministério de Moisés do antigo concerto e o seu próprio ministério do novo, à medida que ele reflete sobre os privilégios de todos os cristãos. Todos os que estão em Cristo têm a seguinte bênção: ...com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de gló-ria em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (18). No Antigo Pacto, somente Moisés poderia ver a glória do Senhor, pois um véu escondia do povo de Israel até mesmo o seu reflexo transitório, simbolizando a condição daqueles que estavam sob a lei (13-15). Mas o véu é removido dos corações de todos aqueles que se voltam ao Senhor e que são capazes, pela fé, de ver Cristo, "que é a imagem de Deus" (Jo 1:14-14.9; 2 Co 4.4; Cl 1:15). E assim, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor,' a qualidade da sua vida cristã está no processo de ser transformada (metamorphoumetha, Rm 12:2; cf. Mt 17:2; Mac 9.2, "transfigurada") na mesma imagem" (Gn 1:26-27; Rm 8:29-1 Co 15.49; Cl 3:10). Pois assim como um espelho revela as características físicas para que alguém possa arrumar-se corretamente, também a constante visão de Cristo pela fé revela os defeitos do caráter cristão e inspira a sua correção. A transformação que resulta é uma transformação de glória em glória, isto é, à semelhança de Cristo (Ef 4:13). Esta transformação penetra na vida interior do homem (cf. 3; 2Co 4:16; Hb 4:12-13) e não terminará até o dia em que nós o vejamos "face a face" 1Co 13:12). Então nós "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2; cf. Rm 8:18). A liberdade do novo concerto do Espírito inclui não apenas os momentos cruciais do perdão dos pecados e da purificação do coração, mas também enfatiza a contínua santificação de toda a vida (2Co 7:1-1 Tes 5:20-23; Hb 12:14). Este processo só atinge a plenitude na glorifica-ção em completa conformidade com a imagem do Filho de Deus (Rm 8:28-30).8'

Uma liberdade assim gloriosa ocorre pelo Espírito do Senhor, ou "do Senhor, o Espírito" (NASB). Esta liberdade espiritual pode ser a atual experiência de todos os que se voltam para o Senhor, pois o poder do grande futuro de Deus foi distribuído entre os homens pela Pessoa e pela obra de Jesus Cristo – no ministério do novo concerto. Assim é a presença prática do Espírito Santo, que reforça o ministério de Paulo e o leva a falar dele como uma "esperança" (12). Este fato promove uma sinceridade completa no seu acesso a Deus em Cristo, e na sua proclamação do evangelho. Pois no evangelho de Cris-to existe uma liberdade

1) que está verdadeiramente presente entre os homens,

2) que pode penetrar no íntimo da personalidade, e

3) que é intensamente promissora nas suas perspectivas futuras. Em Cristo, o cristão tem liberdade de acesso

1) à presença de Deus,

2) às profundas necessidades do seu próprio coração, e

3) à esperança certa da glória de Deus para sempre na sua vida (cf. Rm 5:1-5).

Dedique tempo a ser santo. O mundo se move com muita pressa;

Passe muito tempo a sós com Jesus.
Ao olhar para Jesus, como Ele você será;
Os seus amigos, através do seu comportamento,
verão a semelhança que você tem com Ele.

(W. D. Longstaff)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 6
Jr 31:31-34; 1Co 11:25.2Co 3:6 Letra:
Aqui, letra equivale à interpretação legalista dos ensinamentos mosaicos. Conforme Rm 7:6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
*

3:1

Ambas as perguntas deste versículo esperam a resposta "não". Paulo não rejeita de modo geral as cartas de recomendação (ver At 15:25-26; 18.27; 1Co 16:10,11), mas ao que parece, os oponentes de Paulo tinham trazido algumas cartas de recomendação à igreja em Corinto, cartas das quais os portadores não eram dignos. Paulo mostrou que sua carta era muito melhor, porquanto consistia na vida dos crentes de Corinto (v. 2).

* 3:2

escrita em nossos corações. Os crentes de Corinto tinham um lugar cativo nos afetos do apóstolo. Alguns manuscritos dizem aqui "em vossos corações". Nesse caso, Paulo está dizendo aos coríntios que, como igreja, eles são uma eficaz carta de recomendação para ele (2.17; 1Co 9:2).

* 3:3

carta de Cristo... nosso ministério. A igreja em Corinto era uma operação da graça divina mas nessa obra Paulo e seus cooperadores tinham sido instrumentos de Deus.

não em tábuas de pedra. Os Dez Mandamentos.

mas em tábuas de carne... nos corações. O ponto frisado aqui por Paulo é duplo. Em primeiro lugar, a "carta" que eram os crentes coríntios era superior às cartas de papel e tinta de seus oponentes, bem como aos tabletes de pedra da lei mosaica. Em segundo lugar, Paulo apresenta os frutos de seu apostolado como o cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Conforme fora predito em Jr 31:33 e Ez 11:19; 36:26, no novo pacto, Deus escreveu suas leis nos corações de seu povo, dando-lhes um novo desejo e a capacidade de lhe serem obedientes. A lei escrita nos corações é a imutável e pura lei de Deus, ou seja, o seu padrão moral absoluto.

* 3:46:13

Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser alguém ministro de um glorioso novo pacto (3.4—4.6), confiando em Deus em meio a tribulações (4.7—5.10), e falando a mensagem da reconciliação (5.11—6.13). Paulo insiste, pelo resto da carta, que a fidelidade a essas tarefas — e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos, ou padrões mundanos de excelência pessoal — é a base de um ministério válido.

* 3:4

tal confiança. Paulo confia diante de Deus, que o seu ministério é autêntico, e que os crentes coríntios são "carta de recomendação", que testificam dessa autenticidade. Paulo não confiava em si mesmo, mas "por intermédio de Cristo".

* 3:5

a nossa suficiência. Paulo responde aqui à pergunta de 2.16: ("Quem, porém, é suficiente para estas coisas?"). Antes, Paulo já havia desistido de qualquer dependência de meras habilidades humanas (1Co 2:1-5). Infelizmente, seus oponentes avaliavam as habilidades mundanas como mais valiosas do que aquelas que vêm exclusivamente de Deus.

a nossa suficiência vem de Deus. Temos aqui um dos grandes temas desta segunda carta aos Coríntios. Toda habilidade e poder procedem de Deus, e não de nós mesmos.

* 3:6

uma nova aliança. O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu com seu povo, através de Jesus Cristo, em sua vida, morte, ressurreição e ascensão aos céus.

não da letra. A lei escrita, por si mesma, que requer obediência perfeita mas não dá poder para isso.

o espírito vivifica. Essa é a nova vida em Cristo. Nessa nova vida o Espírito Santo escreve a lei de Deus em nossos corações (Jr 31:31-34; Hb 8:8-12; 9:13,14), conferindo-nos amor pelos padrões morais divinos e poder para obedecê-los (Rm 8:4; 1Co 7:19). Ao dizer que essa vida não é "da letra", Paulo não quer dar a entender que no antigo pacto não havia qualquer vida espiritual. O que ele quis dizer que a lei escrita, que foi uma das características do antigo pacto, não produzia a vida na comunidade crente. O Espírito Santo, cujo ministério poderoso e doador de vida é uma das características da nova aliança, traz-nos a nova vida em medida muito maior do que o fazia sob a antiga aliança.

* 3:7

o ministério da morte. As palavras escritas da lei do Antigo Testamento, por si mesmas condenavam aqueles que não obedeciam, não lhes dando vida.

não poderem fitar a face de Moisés. O antigo pacto não deixava de ter glória, embora tivesse sido escrito em tábuas de pedra (Êx 34:29-35).

* 3:8

como não será de maior glória. O novo pacto é mais poderoso, mais belo e mais íntimo.

* 3:9

o ministério da justiça. A retidão nos é conferida por ocasião de nossa justificação, aquela graciosa declaração legal com que começa a vida cristã. Ela continua na santificação, o crescimento progressivo do crente em pensamentos, palavras e ações justos. A santificação tem lugar mediante a graça, através da fé, mas também requer estudo, oração e esforço consciente.

* 3:11

se o que se desvanecia. Isto é, a antiga aliança (Hb 8:13).

* 3:12

tal esperança. O esplendor da nova aliança, que não se desvanecerá e nem diminuirá, fornece esperança ao apóstolo e serve de combustível para a sua ousadia.

muita ousadia no falar. Paulo de maneira alguma se envergonhava de pôr-se de pé diante do mundo, a fim de proclamar o evangelho excelente. A referência à "ousadia" vincula a discussão dos vs. 7-11 com a defesa de Paulo de seu apostolado (10.1,2). Ele era ousado, e não vacilante, conforme seus oponentes o acusaram de ser (1.17—2.4); e a sua ousadia, assumindo a forma de uma fala destemida, tão evidente nesta carta, fazia grande contraste com o egoísmo enganador de seus oponentes (2.17).

* 3:13

Alguns têm pensado que o véu que Moisés usava sobre o rosto visava proteger os israelitas de serem prejudicados ou de ficarem assustados com seu resplendor. Mais provavelmente, porém, esse véu era para impedi-los de ver que a glória estava desaparecendo, por causa do caráter temporário e inadequado da antiga Aliança (Êx 34:29-35). Em contraste, Paulo não precisava de qualquer véu, pois a glória do ministério do novo pacto não se desvanece.

* 3:14

o mesmo véu permanece. Até o dia de hoje, declarou Paulo, muitos judeus não podem perceber que o pacto mosaico é temporário, e que seu resplendor se desvanece.

* 3:15

o véu está posto sobre o coração deles. A metáfora altera-se levemente, conforme ocorre freqüentes vezes nos escritos de Paulo. Agora o véu não estava mais no rosto de Moisés, mas nos corações dos israelitas incrédulos. Porém o efeito é o mesmo — eles não podiam perceber que o antigo pacto tinha-se desvanecido.

* 3:16

o véu lhe é retirado. Ver "Entendendo a Palavra de Deus", em Sl 119:34.

* 3:17

o Senhor é o Espírito. Neste versículo, Paulo revela a intima relação que há entre Cristo e o Espírito Santo. Em virtude de sua ressurreição e ascensão, Cristo e o Espírito doador de vida estão intimamente identificados em função (1Co 15:45). Também é possível traduzir por "Ora, o Espírito é o Senhor". O Espírito Santo é vero Deus, como o Pai e o Filho. Ele é conhecido simplesmente como "o Senhor", no Antigo Testamento. Tal tradução dá um sentido natural à palavra "é".

aí há liberdade. A escravidão era para morte, pecado e esforço inútil de obedecer a lei pela nossa própria capacidade.

* 3:18

E todos nós. Nós, os crentes. Temos aqui a descrição de uma experiência característica dos crentes da nova aliança.

contemplando, como por espelho. Diferente de Moisés (v. 13), que se apresentava diante do povo de Israel com um véu no rosto, para ocultar a glória que se desvanecia em sua fisionomia, Paulo se põe de pé diante do povo, com "o rosto desvendado", sabedor de que a glória da nova aliança jamais se desvanecerá. Por semelhante modo, "todos nós" nos pomos de pé diante do mundo, refletindo em nossas próprias vidas a glória de Cristo. Longe de termos uma glória que se vai desvanecendo, nossa glória vai aumentando cada vez mais, conforme somos mais e mais transformados na semelhança de Cristo. Ver "A Transfiguração de Jesus", em Mc 9:2.

na sua própria imagem. Uma referência ao crescimento contínuo, ao longo da vida, que nos torna cada vez mais parecidos com Cristo. Esse crescimento consiste em uma transformação moral e espiritual "de glória em glória". Estamos sendo progressivamente restaurados a uma possessão cada vez maior da imagem de Deus, que foi corrompida em nós por ocasião da queda de Adão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.1-3 Alguns falsos professores levavam consigo cartas esquecidas de recomendação para incrementar sua autoridade. Em termos claros, Paulo declara que não necessita esse tipo de cartas. Vista-las dos crentes, aqueles que ele e seus colaboradores tinham pregado, eram suficientes como recomendação. Paulo usou cartas de apresentação, entretanto, muitas vezes. Por exemplo, escreveu-as em favor do Febe (Rm 16:1-2) e Timoteo (1Co 16:10-11). Essas cartas ajudaram a seus amigos e colaboradores confiáveis a que fossem bem recebidos em várias Iglesias.

3:3 Paulo usa metáforas poderosas de passagens famosas do Antigo Testamento que predizem o dia prometido de novos começos (vejam-se Jr 31:33; Ez 11:19; Ez 36:26). Este processo de conversão não deve ser utilizado por nenhum ministro para conseguir reputação, ocorre por obra do Espírito Santo. Não chegamos a ser crentes por seguir as instruções de algum manual ou por empregar alguma técnica. Nossa conversão é o resultado de ser selados Por Deus mediante seu Espírito em nossos corações, o que nos dá novo poder para viver para O.

3.4, 5 Paulo não está alardeando, dá a Deus a honra por todos seus lucros. Enquanto os falsos professores se sentiam orgulhosos de seu poder e prestígio, Paulo expressa sua humildade diante de Deus. Ninguém pode considerar-se capaz sem a ajuda de Deus. Ninguém é competente para cumprir com suas próprias forças a responsabilidade para a que Deus nos chamou. Sem a habilitação do Espírito Santo, o talento natural pode nos levar a fracasso. Como testemunhas de Cristo, necessitamos o caráter e a força especial que só Deus dá.

3:6 "A letra mata, mas o espírito vivifica" significa que tratar de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento nos conduzirá à morte. Só ao acreditar no Senhor Jesus Cristo uma pessoa pode receber vida eterna através do Espírito Santo. Ninguém, com exceção do Jesus, conseguiu cumprir perfeitamente a lei, e por isso todo mundo está condenado a morte. A lei faz que a gente tome consciência de seu pecado, mas isto não dá vida. Sob o novo pacto, o qual significa promessa ou acordo, a vida eterna vem do Espírito Santo. O Espírito dá vida nova a todos os que acreditam em Cristo. A lei moral (os Dez Mandamentos) segue sendo de ajuda para mostrar o pecado e nos indicar como levar uma vida que agrade a Deus, mas o perdão vem só por meio da graça e a misericórdia de Cristo (veja-se Romanos 7:10-8.2).

3.7-11 Paulo contrasta a glória dos Dez Mandamentos com a do ministério do Espírito. Se a lei conduzir à morte, e foi glorioso, como não será mais glorioso o plano de Deus que nos conduz à vida! O sacrifício do Jesucristo é muito mais superior que o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento (veja-se Hebreus 8:10 para obter maior informação). Se o cristianismo for superior ao judaísmo e ao Antigo Testamento, que foi a mais alta expressão de religião na terra, sem lugar a dúvidas é superior a qualquer outra religião que se possa cruzar no caminho. Já que comparado com qualquer outro, o plano de Deus é maravilhoso, devemo-lo aceitar e tomar a sério.

3:9 Paulo manifesta que se o velho pacto tinha sido com glória (e na verdade foi), agora imagine quão glorioso será o novo. A lei foi maravilhosa porque apesar de nos condenar assinalava a Cristo. Mas no novo pacto a lei e a promessa se cumprem. Cristo veio, por fé podemos ser justificados (feitos perfeito diante de Deus).

3.13-18 Quando Moisés desceu do Monte Sinaí com os Dez Mandamentos, seu rosto resplandecia por ter estado na mesma presença de Deus (Ex 34:29-35). ficou um véu para evitar que a gente se assustasse pelo esplendor de seu rosto. Paulo adiciona que seu véu evitou que vissem a glória que se desvanecia. Moisés e seu véu ilustram o desvanecimento do sistema antigo assim como o véu da mente e o entendimento da gente por seu orgulho, dureza de coração e rechaço a arrepender-se. A herança dos judeus se assemelhava a um véu de orgulho que lhes impedia de entender as referências a Cristo nas Escrituras. Quando uma pessoa chega a ser cristã, Cristo remove seu véu (Ex 3:16) lhe dando vida eterna e liberdade de tratar de salvar-se pela lei. Sem o véu podemos ser como um espelho que reflete a glória de Deus.

3:17 Todos aqueles que tratam de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento logo se enredam com regras e cerimônias. Mas agora, através do Espírito Santo, Deus nos outorga liberdade do pecado e a condenação (Rm 8:1). Quando confiamos Cristo nos salva, Nossa estorva pesada carga de lhe agradar e nossa culpa por não obtê-lo. Ao confiar em Cristo somos amados, aceitos, perdoados e libertados para viver para O. "Onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".

3:18 A glória que o Espírito reparte ao crente é superior, em qualidade e duração, a que Moisés experimentou. Ao contemplar a natureza de Deus sem o véu em nossas mentes, assemelhamos a Cristo. No evangelho vemos a verdade de Cristo e ela transforma nossa moral na medida que a entendemos e a usamos. Quando aprendemos da vida de Cristo podemos entender quão maravilhoso é Deus e o que ao em realidade lhe agrada. Na medida que nosso conhecimento se aprofunda, o Espírito Santo nos ajuda a trocar. Chegar a ser como Cristo é uma experiência progressiva (vejam-se Rm 8:29; Gl 4:19; Fp 3:21; 1Jo 3:2). quanto mais perto sigamos a Cristo, mais assemelharemos ao.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
F. descrição de seu ministério (3: 1-6: 10)

1. Certificado pela Igreja em Corinto (3: 1-3)

1 Estamos começando novamente para nos recomendar? ou precisa de nós, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; 3 sendo manifesta que sois uma carta de Cristo, ministrada por nós , não está escrito com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações de carne .

1. Igreja reivindicada como uma carta de recomendação (2Co 3:1 , 2Co 10:18 e 2Co 13:6 ). É verdade que, de cartas de recomendação eram usados ​​frequentemente (At 18:27 ), e Paulo tinha escrito um para Phoebe em sua carta Roman (At 16:1 ), mas Paulo se refere à escrita que está sendo feito no coração e não em tábuas de pedra . A figura projeta a mudança dispensational que Paulo está prestes a discutir em que tábuas de pedra, em que os dez mandamentos foram escritos (Ex 24:12. ; Ex 34:1 ; Dt 4:13. ; Dt 4:22 ; Dt 10:1 ), tornou-se o emblema da lei. Ele já colocou a tónica sobre a mudança interior, em vez de o regulamento para fora.

2. Colocado na Nova Aliança (3: 4-18)

1. Suficiência da Nova Aliança (3: 4-6)

4 E essa confiança por Cristo que temos para com Deus: 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança; não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

A superioridade de um novo pacto sobre o antigo é agora objecto de discussão. Isso não é estranho ao pensamento, para Paulo está colocando a si mesmo e dentro do contexto do novo. Isto é especialmente necessário em atender o erro dos judaizantes que corromperam a igreja. A confiança Paulo possui repousa sobre o trabalho inwrought do Espírito Santo em sua própria vida. Isto vem ", por meio de Cristo para com Deus." É a mesma expressão (pros ton Theon) usado no prólogo de João (Jo 1:1. ; Rm 7:19 ). Todo o raciocínio encontrada em Romanos e Gálatas, relativa à inadequação da lei está implícita na frase, a letra mata . A lei torna os homens vivos para a consciência do pecado e depois deixa-los morrer porque tem em si nenhum poder da ressurreição para acelerar (Rm 7:7 ). A nova aliança regenera, por isso Paulo podia dizer: "nós servimos em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7:6 ; He 8:10 ). Esta nova vida está em Cristo através do Espírito Santo.

b. Superioridade da Nova Aliança (3: 7-11)

7 Mas, se o ministério da morte, por escrito, e gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés para a glória do seu rosto; que glória se estava desvanecendo, 8 como não será antes o ministério do espírito estar com glória? 9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais o faz o ministério da justiça excede em glória. 10 Porque, na verdade aquilo que foi feito glorioso não foi feito glorioso, a este respeito, em virtude da glória que surpasseth. 11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais o que permanece é em glória.

(1) Dispensação do Espírito excede o de Death (2Co 3:7 fala da pele do rosto de Moisés brilhando; a palavra significa literalmente "enviou chifres." Os chifres pedregosos enfeitando a figura de Moisés de Michelângelo retratar a idéia. O ministério do Espírito em que a efusão Pentecostal-revelando aliança fez eclipsar a idade.

(2) Aliança de justiça não exceder a da condenação (2Co 3:9) é o fruto da justiça. Era a velha aliança que poderia fazer a verdadeira culpa e condenação forte; foi só o novo que poderia dar força para a justiça. Há perigo em elevar a lei. Wesley adverte que, se a lei "não requer mais do que uma obediência sincera, como é proporcional ao nosso estado de saúde frágil," e "se isso é suficiente para nos justificar, então a lei deixa de ser um ministério da condenação. Torna-se o ministério da justiça. "Um movimento dialético moderno faz com que o novo ministro da aliança para a condenação. Ele afirma que não somos apenas finito, mas os pecadores; que somos ambos crente e não crente, que somos filhos da vida eterna e da morte. Linha de Paulo de demarcação entre a justiça eo pecado é mais clara (Rm 6:15 ). A justiça da nova aliança excede em glória .

(3) Aliança de Permanência excede o de transitoriedade (2Co 3:10 , 11)

Termos contrastantes são reunidos em uma antítese afiada, a fim de aprimorar a maior glória da nova aliança. O glorioso não é mais glorioso porque a maior glória veio! A lua não é mais brilhante devido à maior brilho do sol. Plummer chama a atenção para a frase , a este respeito (utilizado apenas mais uma vez no NT em 2Co 9:3. ; Ef 2:7 ; 2Co 1:1 Cor 00:31. ; Gl 1:13. ; Rm 7:13. ). Whedon comenta que a antiga Aliança não tinha glória "por motivo de glória mais excelling para vir para o novo. Sua glória é sombreado, em antecipação de seu eclipse futuro. "Longe de admitir que Moisés era melhor, ou o novo pacto apenas como bom, ou que os privilégios do evangelho foram um pouco melhor, Paulo afirma que eles eram infinitamente maior!

A permanência histórica de dispensação do Novo Testamento está aqui afirmou. Embora a legislação mosaica tinha ficado por mais de mil anos, a nova era para ser uma dispensação ainda mais cumpridores e glorioso. A ênfase, no entanto, não é tanto sobre o fator tempo que os maiores privilégios da graça divina.

c. Ousadia da Nova Aliança (3: 12-18)

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no discurso, 13 e são não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, que os filhos de Israel não deve olhar fitos no fim daquilo que se estava desvanecendo, 14 , mas a sua mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, o mesmo véu permanece, não sendo revelado a eles que ela foi abolida por Cristo. 15 Mas, até este dia, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre . seu coração 16 Mas quando quer se converterem ao Senhor, o véu é tirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor está, uma liberdade. 18 Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como um espelho a glória do Senhor, a transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Senhor o Espírito.

A esperança é a confiança que é engendrado pelo novo status. Paulo é incentivado a fazer algumas comparações.

(1) Véu de Moisés levantou (3: 12-15)

Se Paulo tinha sido acusado de anunciar a mensagem de que eles não podiam entender, de encobrir o evangelho e tornando-se um mistério, é problemático. É certo que ele iria usar grande franqueza de discurso, a principal significado para o pensamento de ousadia e que faz a acusação ainda mais aplicável. EH Plumptre afirma: "Ela expressa estritamente a abertura que diz tudo, em que não há nenhuma reticência ou de reserva."

O véu escondia um brilho que acentuava o fato de a grandeza da lei. A lei foi superior ao de outras nações, na medida em que foi a revelação direta de Deus. Ele é mencionado como um mestre-escola para levar os homens a Cristo (Dt 3:24 Gal. , 25 ). Moisés colocou um véu sobre o seu rosto para que os israelitas não podiam ver a glória de desvanecimento, e assim deixar de respeitar a dispensação que foi apenas temporária em sua natureza. Plumptre chama a atenção para Rm 10:4 , "um endurecimento em parte vos sobreveio Israel." A questão é levantadas sobre se a "parcialmente" (apo merous) refere-se a um endurecimento parcial ou um endurecimento de uma parte de Israel (conforme 1Co 12:27 ), o ex render sendo preferido.

A expressão "um véu está posto sobre o coração deles" (kardia) é notável. Esta foi uma cegueira moral que foi evidenciada em uma concepção perversa de seu Messias, ilustrado por sua interpretação de Is 53:1)

Duas expressões estão unidos aqui, a primeira frase referindo-se ao véu restante, uma vez que o coração endurecido tinha mantido o povo judeu de ver que a antiga aliança foi e é acabar em Cristo (v. 2Co 3:14 ). O versículo 16 dá a ênfase que o véu é retirado , quando ele, o coração, deve voltar para o Senhor . Outras representações fazer "isso" referem-se a Moisés (Rheims), o próprio Israel, ou como indefinida e, portanto, referindo-se a qualquer pessoa que iria virar (RSV). A quarta interpretação facilmente se confunde com o primeiro, pois se o coração se ele deve estar em algum indivíduo. O uso do tempo presente, é tirado , transmite a idéia de imediatismo. O véu é retirado naquele momento. Como é maravilhosa a compreensão de uma pessoa é um momento depois de sua conversão (Ef 1:7 ; Jo 14:16 ).

Um aspecto fundamental da Nova Aliança foi essa mudança de vida espiritual que resultou em liberdade. O Senhor, pelo Seu Espírito, dá uma libertação interior. Paulo fala de "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21. ), e da "liberdade com que Cristo nos libertou" (Gl 5:1) é a causa de nossas ações internas e pela razão de que as medidas para fora legalistas não são mais necessárias. O Filho dá a maior liberdade que é descrito como sendo "verdadeiramente livres" (Jo 8:36 ). Cadeias de Pedro caiu quando o anjo veio para libertá-lo (At 12:1. ). A resposta vem de volta, "Out of Zion, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus" (Sl 50:2) é realizado pelo Espírito de Deus. É o Senhor quem faz isso, pois o Senhor é o Espírito . Na frase final, a palavra denão tanto estresse a fonte de mudança como a relação do senhor com o Espírito. Esta é uma daquelas passagens rítmicas que sugerem exaltados emoção. Plummer organiza toda em verso. As primeiras e últimas linhas só são mostrados aqui como complementares:

Ora, o Senhor é o Espírito

Mesmo como pelo Senhor, o Espírito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo é muito importante, pois mostra a relação entre a mensa-gem da Lei do Antigo Testamento e o ministério do evangelho da graça de Deus do Novo Testamento. Pa-rece que o grupo judeu de Corinto dizia que Paulo não era um apósto-lo verdadeiro, já que não tinha carta de recomendação da igreja de Jeru-salém. Aparentemente, essa falta de credencial desacreditava Paulo, pois alguns mestres chegaram em Corin-to com carta de recomendação; mas o apóstolo usou essa acusação para contrastar o evangelho da graça de Deus com a Lei mosaica.

  1. No coração, não em pedras (3:1 -3)

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens [...] escrita [...] não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos co-rações." "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Vemos a vida e o ministério de uma pessoa em suas obras. Pau-lo retrata-se como o secretário de Deus que escreve a Palavra na vida do povo do Senhor. Que verdade maravilhosa: cada cristão é uma epístola de Cristo lida por todos os homens!

Moisés escreveu a Lei do Se-nhor em pedras, mas, nessa era, Deus escreve sua Palavra em nos-so coração (He 10:16-58). A gra-ça é interior, habita no coração, enquanto a Lei era algo exterior. Paulo escreve-a com o Espírito de Deus para que seja permanente, não com tinta, pois esta esmaece com o tempo. A Lei escrita na pe-dra, que o homem segura na mão, não pode transformar sua vida. To-davia, o Espírito do Senhor pode usar a Palavra para mudar vidas e tornar o cristãos iguais a Jesus. Por-tanto, o ministério do Novo Testa-mento é espiritual à medida que o Espírito escreve a Palavra no cora-ção do homem.

  1. Vida, não morte (3:4-6)

Paulo, quando afirma que "a letra mata", não quer dizer que a "letra" e o "espírito" da Palavra de Deus são antagônicos. Muitas vezes, ouvimos pessoas confusas dizerem: "Não de-vemos seguir a letra da Bíblia, mas seu espírito". Tenha em mente que Paulo se refere à Lei do Antigo Testa-mento quando menciona "a letra". Nesse capítulo, ele usa expressões diferentes para se referir à Lei do Antigo Testamento: a letra (v. 6), mi-nistério da morte (v. 7), ministério da condenação (v. 9).

Definitivamente, a Lei era o ministério da morte, porque nunca foi dada para conceder vida. Paulo era ministro da nova aliança, não da antiga, a de obras e de morte. Nenhum homem foi salvo por in-termédio da Lei! No entanto, em Corinto, havia mestres que ensina-vam às pessoas que obedecessem à Lei e rejeitassem o evangelho da graça de Paulo. Investigue a pala-vra "vida" no evangelho de Mateus e verifique como o ministério do Novo Testamento trata de vida por intermédio do Espírito Santo.

  1. Glória duradoura, não efêmera (3:7-13)

Sem dúvida, havia glória para o ministério do Antigo Testamento. A glória encheu o templo, a glória de Deus pairou sobre as pessoas no inverno. O templo e seus ceri-moniais e o próprio ato de dar a Lei a Moisés foram eventos ligados à glória. Mas era uma glória efêmera, não duradoura. Paulo menciona a experiência de Moisés relatada em Êxodo 34:29-35. Moisés esteve na presença de Deus, e a glória dele refletiu-se em sua face, mas, como sabia que essa glória se desvanece-ría, punha um véu sobre o rosto para falar com as pessoas para que não vissem que a glória se desvanecia e perdessem a confiança no ministé-rio dele. (E comum ensinarem que Moisés cobria o rosto com o véu para não assustar as pessoas, mas isso está errado. Observe o versícu-lo 13: "E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentas-sem na terminação do que se desva-necia".) Deus nunca pretendeu que a glória da antiga aliança permane-cesse; ela devia desvanecer-se antes que viesse a glória abundante do evangelho. Se o ministério da con-denação (da Lei) era glorioso, então o da justiça (do evangelho) é ainda mais glorioso! Paulo não tem nada a esconder, não precisa de véu. A glória do evangelho está lá!

  1. Desvelado, não velado (3:14-16)

Paulo apresenta uma aplicação es-piritual para o véu de Moisés. Ele afirma que os judeus cobrem o co-ração com um véu ao lerem o An-tigo Testamento, e isso os impede de ver Cristo. O Antigo Testamento sempre será um livro fechado para o coração que não conhece Cristo. Je-sus tirou esse véu quando arrancou o véu do templo e cumpriu os tipos e as profecias do Antigo Testamento. No entanto, Israel não percebe que o ministério da Lei é temporário e ainda se agarra a um ministério que nunca se pretendeu que fosse du-radouro, um ministério com glória efêmera. Israel sofre de dupla ce-gueira: uma que afeta as pessoas e as impede de reconhecer o Cristo revelado no Antigo Testamento, e a judicial, com a qual Deus cegou Israel como nação (Rm 11:25). Sata-nás cega a mente de todos os pecadores e impede-os de ver a glória do evangelho de Cristo (2Co 4:4).

Todavia, o véu cai quando o coração volta-se para Cristo. Moisés tirava o véu quando subia ao mon-te para ver Deus, e qualquer judeu que se volte com honestidade para o Senhor terá seu véu espiritual re-movido, e verá Cristo, e o receberá como seu Salvador. O ministério do Novo Testamento aponta para Cristo na Palavra de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Não temos nada a esconder, a ve-lar, pois a glória é eterna e brilhará cada vez mais.

  1. Liberdade, não escravidão (3:17-18)

Alguns usam e mencionam o versí-culo 1 7 de forma totalmente errônea com a finalidade de desculpar todos os tipos de práticas não-espirituais. "O Senhor é o Espírito"; o pecador volta-se para Cristo por intermédio do ministério do Espírito, e ele liber-ta-o da escravidão espiritual. A anti-ga aliança era de obras e de jugo (At 15:10). Contudo, a nova aliança é o ministério da liberdade gloriosa em Cristo (Gl 5:1 ss). Essa liberdade é a libertação do medo, do pecado, do mundo e do legalismo das práticas religiosas, mas não é licenciosida- de. Todo cristão, como Moisés, vai à presença de Deus e desfruta da glória dele com o rosto desvendado — sim, recebe sua glória e torna-se mais parecido com Cristo!

No versículo 18, Paulo ilustra o significado de santificação e de crescimento em graça. Ele compara a Palavra de Deus a um espelho (Jc 1:23-59). O Espírito de Deus confor-ma o seu povo à imagem de seu Fi-lho (Rm 8:29), quando ele olha sua Palavra e vê a glória do Senhor. Esse versículo e Rm 12:2 usam a mesma palavra grega, traduzida por "transformar", que Mt 17:2, traduzida por "transfigurar", e o ter-mo explica como renovamos nossa mente em Cristo. O cristão pode en-trar na presença de Deus e desfru-tar sua glória e sua graça. Não mais somos escravos nem temos temor. Não precisamos esperar o retorno de Cristo para nos tornar como ele; podemos crescer diariamente "de glória em glória" (v. 18).

Nossa posição em Cristo é verdadeiramente gloriosa! Embora o cristão do Novo Testamento não tenha as cerimônias ou as pompas visíveis da Lei, o ministério da gra-ça é muito superior ao judaísmo ou a qualquer outra religião. Nosso ministério é glorioso, e sua glória é eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.2 Em contraste com os mestres de fora que se apresentam à igreja com cartas de recomendação. Paulo tem um laço de amor tão profundo, que todo o mundo pode perceber.
3.3 Como carta de Cristo escrita nos corações dos coríntios seria a transformação marcante nas vidas, em contraste com a incapacidade da lei escrita em tábuas de pedra.

Deus, há muito tempo, prometera que a nova aliança assim se distinguiria (Ez 36:26). O coração era concebido como a fonte de toda ação, pensamento ou palavra.

3.6 A letra mata. Meramente o guardar a lei não salvará ninguém. A decepção no juízo final será horrenda.

3.9 Condenação. A lei, cerne da velha aliança, não foi destinada a salvar mas a convencer os homens da necessidade de Cristo (Gl 5:22). • N. Hom. Contrastes das alianças.
1) A velha foi promulgada pela letra - a nova pelo Espírito.
2) A velha foi escrita em pedra - á nova nos corações.
3) A velha foi concedida com Glória desvanecente (7) - a nova com a maior e permanente glória do Espírito (8, 10, 18).
4) A velha ministrou condenação - a nova justificação (9).
5) Na velha, a face de um homem brilhou - na nova, todas brilham (18).

3.12 Em 3:12-4.11, Paulo encara os dois principais problemas do ministério:
1) a cegueira dos ouvintes e
2) a fraqueza do ministro.
3.14 Israel não deparou nesta ação de Moisés uma indicação do caráter provisório da velha aliança. Antiga aliança. É o AT. Enquanto o leitor rejeitar a Cristo como o cumprimento das promessas, é impossível entender o AT.

3.15 Moisés. São os primeiros cinco livras da Bíblia.

3.16 Este versículo cita precisamente a tradução grega (LXX) de Êx 34:34.

3.17 O Senhor é o Espírito. O Senhor (Jeová) no v. citado (Êx 34:34) corresponde ao Espírito na nova aliança. Liberdade. Não é legalismo. A presença pessoal do Espírito Santo influencia a própria vontade do crente (Rm 8:14).

• N. Hom. 3.18 Santificação.
1) O que é? É a transformação na imagem de Cristo (Cl 3:10).
2) Quando ocorre? Agora - "somos transformados” (Rm 12:2).
3) Como se dá? Pela contemplação da glória (vida, morte, ressurreição e pessoa de Cristo, Jo 17:24).
4) a o agente? O Espírito Santo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

2) Isso não é auto-elogio, pois ele não precisa disso (3:1-3)
v. 1-3. “As minhas observações sobre mim mesmo (2,17) podem até soar como elogio próprio, mas na verdade não preciso disso (v. 1), pois vocês, corindos, são a minha carta de recomendação que é suficiente para me recomendar a vocês mesmos e ao mundo (v. 2). Vocês provam, pela obra do Espírito em sua vida, que eu de fato levei Cristo a vocês — e isso não somente em palavra (v. 3)”. A metáfora da carta é explorada de diversas formas, e estas não podem ser completamente harmonizadas.

v. 1. A divulgação de si mesmo é uma das falhas de Paulo, de acordo com os seus oponentes. As críticas deles certamente vinham da expressão da sua autoridade na carta “severa” e de trechos como 1Co 2:16; 1Co 4:16; 1Co 11:1; 1Co 14:18. Paulo aqui se esforça para negar essa representação equivocada (conforme 2Co 4:52Co 5:12; 2Co 10:13). Ele não tinha nada contra as cartas de recomendação em si. O que seria então 8:16-24 e a carta a Filemom? (Conforme também Rm 16:1; 1Co 16:10.) Mas cartas de auto-recomendação e “atestados de idoneidade espiritual” (Hughes) são igualmente desnecessários para Paulo, embora obrigatórios para alguns (um termo predileto de Paulo para se referir aos seus oponentes [conforme 10.2; G1 1.7; lTm 1.3]). v. 2. Visto que Paulo teve papel tão importante na conversão e na vida cristã dos co-ríntios, as suas credenciais estão escritas no coração deles, uma forma mais convincente e duradoura de recomendação do que a que é escrita meramente com tinta em papel. Mas o que está escrito no coração deles precisa ser expresso na sua vida (conforme Mt 12:34), e assim a recomendação de Paulo é conhecida e lida por todos. A RSV traz “escrita no coração de vocês”, que, embora com pouco apoio nos manuscritos, provavelmente seja preferível a nosso coração (NVI, ARA, ARC); as duas palavras são confundidas com freqüência no NT porque a sua pronúncia estava se tornando quase idêntica, v. 3. Paulo usa sua metáfora de forma um tanto diferente: os coríntios não são somente sua carta de recomendação, mas também uma carta de Cristo (a sua vida carrega a marca da autoria dele), o resultado do nosso ministério. Esta última palavra é escolhida porque Paulo já está pensando no contraste lei/evangelho (v. 6ss), em que ocorre principalmente a “ministração”. em tábuas de corações humanos-. Lit. “tábuas de carne, isto é, corações”. Expressões e conceitos como com o Espírito do Deus vivo e “tábuas de carne” são característicos da natureza da nova aliança (Jr 31:33; Ez 11:19; 36:26).


3) Toda a sua habilidade vem de Deus (3:4-6)

v. 4-6. As suas reflexões acerca do contraste entre “tábuas de pedra” e “corações de carne” conduzem (via Jr 31:33) a um estudo profundo e tocante do contraste entre a antiga e a nova aliança. Mas primeiro ele responde às suas perguntas Dt 2:16; a suficiência que ele tem não vem dele mesmo, mas de Deus.

v. 4. A confiança que ele tem é na sua integridade, corroborada por aquilo que os coríntios sabem dele (v. 1-3) e que lhe foi garantida por meio de Cristo, v. 5. Ele não depende da sua qualificação pessoal ou da de outros cristãos (conforme 10.12), mas da capacitação de Deus; foi isso que ele aprendeu na Ásia (1.9b). v. 6. ministros de uma nova aliança-, Paulo (junto com todos os pregadores do evangelho, sem dúvida) tem um papel semelhante no NT ao que Moisés tinha no AT: assim como a lei foi dada “por meio de Moisés” (Jo 1:14), o conhecimento de Cristo é difundido “por nosso intermédio” (2Co 2:14). (Acerca da lei como mediada por anjos, cf. He 2:2; e acerca de Cristo como correlativo de Moisés, conforme He 8:6; He 12:24.) não da letramas do Espírito-. O contraste é entre a antiga e a nova alianças (Jr 31:33 ainda está bem presente na mente de Paulo; conforme Rm 7:6). Não há sugestão aqui da tensão entre “a letra da lei” e “o espírito da lei”; a distinção é apropriada em outros trechos, embora seja digno de observação que Cristo (ao contrário do uso moderno da expressão) considera o “espírito” mais severo e rigoroso do que a “letra” (Mt 6:2; exteriormen-te/interiormente = “na letra”/“no espírito”).


4) A superioridade da nova aliança (3:7-18)
a) Sua glória superior (3:7-11)
A nova aliança é mais gloriosa que a antiga porque (1) vem do Espírito e não leva à morte (v. 7,8); (2) traz absolvição, e não condenação (v. 9,10); (3) é permanente, e não transitória (v. 11).

Embora 2.14—3.16 seja inspirado por uma motivação polêmica, ao se voltar à superioridade do cristianismo sobre o judaísmo, Paulo não parece atacar agora os judaizantes hipotéticos de Corinto (conforme introdução do cap. 10), mas simplesmente desenvolver o ponto alto Dt 2:14 e “exaltar” o seu ministério (Rm 11:13).

v. 7. ministério-. I.e., administração, constituída de aspectos que trouxeram a morte-, de fato, não na intenção. Conforme Rm 7:10 e Midrash Rabba, Êxodo, 41.1: “Enquanto os israelitas estavam lá embaixo esculpindo ídolos para provocar a ira do seu Criador [...] Deus estava lá no alto gravando para eles tábuas que lhes dariam vida”, glória-, Paulo se fixa no fato de que o rosto de Moisés brilhou (gr. dedoxastai, Ex 34:29,35 LXX) como símbolo da glória (gr. doxa) da antiga aliança. Doxa significa tanto o sentido abstrato (“esplendor”, “majestade”, “glória”) como o sentido físico (“brilho”, “raios” ou “luz”); para Paulo, o aspecto espiritual pode ser expresso muito bem pelo aspecto físico, não podiam fixar os olhos na face de Moisés-, Ex 34:30 diz simplesmente que, em virtude do brilho, eles tinham medo de se aproximar dele. Aqui Paulo, evidentemente, reproduz um ponto de vista judaico da época (e.g., Fílon, A vida de Moisés, 2.70), que não é incompatível com a narrativa do livro de Êxodo. A expressão ainda que desvanecente vai ser desenvolvida mais no v. 11. Aqui significa “Apesar de seu caráter transitório, o esplendor mesmo assim era forte”, v. 8. o ministério do Espírito-, “A administração da nova aliança que é simbolizada pelo Espírito (ou: pelo espírito)”, v. 9. “Se o esplendor acompanhou a dispensação sob a qual fomos condenados, quanto maior será o esplendor daquela em que somos absolvidos” (NEB). v. 10. Em comparação com a nova aliança, o esplendor da antiga nem parece esplendor, como a luz da lua e das estrelas antes do brilho do sol (Calvino).

b) A sua “abertura” superior (3:12-18)
v. 12-18. Além disso, a nova aliança é “aberta”; o ministério de Paulo da nova aliança tem a mesma “abertura” ou franqueza que a própria aliança (conforme 2.17; 4.2ss).
v. 12. Visto que ele tem tal esperança de que a nova aliança vai se mostrar gloriosa (v.

7,8), justificadora (v. 9,10) e permanente (v. 11), ele pode falar abertamente de sua vocação em termos os mais exaltados, embora para os seus oponentes isso cheire a auto-recomendação (v. 1). muita confiança-. Melhor seria “somos francos e abertos” (Moffatt). A NVI não destaca o contraste entre a abertura e franqueza de Paulo e o véu de Moisés, v. 13. Não está dito em Ex 34 que a glória no rosto de Moisés estava se desvanecendo, mas Paulo deduz de forma razoável das expressões “seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor” (Êx 34:31) e “Sempre que saía [...] o seu rosto resplandecia” (34.34,35) que sempre que Moisés não estava falando com Deus a glória se desvanecia. Esconder o resplendor que se desvanecia não era necessariamente a intenção de Moisés ao cobrir o seu rosto; Paulo, provavelmente, está pensando que era providência de Deus que os israelitas nunca vissem que a glória se desvanecia. A expressão significa literalmente “para o fim do que estava se desvanecendo”. Comentaristas mais antigos, ao traduzirem “não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório” (ARC), pensavam que Cristo era esse fim (conforme Rm 10:4, “o fim da lei é Cristo”); mas por que Moisés teria tido a intenção de esconder Cristo deles? O significado que Paulo tem em mente deve ser: Se os israelitas alguma vez tivessem visto a glória se desvanecer completamente da face de Moisés, poderiam ter pensado que a gloriosa lei tinha sido abolida, v. 14. se fechou: Mais apropriado seria “cegou-se”.

antiga aliança no v. 6 significava o antigo sistema, i.e., o Pentateuco ou todo o AT. Paulo repete e diversifica o significado de mesmo véu de diversas formas (como o faz com “letra” [v. lss] e “limite” [10.13ss]): no v. 13, é o véu sobre a face de Moisés; no v. 14, o véu (metafórico) sobre o coração dos judeus. Não foi retirado: Enquanto permanecerem na antiga aliança. Uma pontuação diferente dá o mesmo sentido: “O mesmo véu permanece, não sendo revelado que em Cristo ele é retirado”, v. 16. quando alguém se converte-, O grego é ambíguo: “quando ele (Moisés/Is-rael/alguém) se converte”. Certamente Paulo está pensando em Moisés e em Ex 34:34 e, muito provavelmente, está dizendo que qualquer israelita pode, como Moisés, ter o véu retirado se ele se converter (i.e., for convertido) ao Senhor (no caso, Cristo). Há um jogo de palavras com relação ao sentido literal e espiritual da palavra “converter-se”, v. 17. o Senhor é o Espírito: Ou ele quer dizer que o Senhor (Cristo) é o “espírito” que é característico da nova aliança (v. 6) (conforme 1Co 15:45: “o último Adão [tornou-se] espírito vivificante”) ou que ele é um com o Espírito (sendo Cristo e o Espírito idênticos em experiência, conforme Rm 8:0; conforme G1 5.1). v. 18. todos nós: Todos os cristãos, não somente um homem, Moisés, face descoberta: Uma vez por todas (particípio perfeito), ao contrário do cobrir-se e descobrir-se repetidos de Moisés, contemplamos: A palavra é um particípio presente, significando uma ação constante, e não uma ação temporária e ocasional, como era a ação de Moisés. No grego clássico, a palavra significava “olhar-se no espelho”, mas isso requer um olhar fixo quando os espelhos são de metal, e assim a palavra, provavelmente, veio a significar “um olhar fixo”, daí contemplamos aqui na NVI. “Olhando como num espelho (embaçado)” (nr. da RV; conforme VA) está fora de questão aqui (é a excelência da visão cristã que ocupa a mente de Paulo, e não a sua presente imperfeição, como em 1Co 13:12). A sugestão “refletimos” (nr. da NVI) é boa (assim também a NTLH), como para dizer que “todo cristão se tornou um Moisés” (J. Héring), e assim Nu 11:29 se cumpre! Mas é mais provável que Paulo esteja contrastando os cristãos com Moisés na presença de Deus, e não Moisés diante do povo. segundo a sua imagem: O homem já foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27; 1Co 11:7; Jc 3:9), mas isso não é incompatível com o crescimento do cristão na semelhança com Cristo (conforme Rm 8:29Ef 4:24; Cl 3:10) e com sua semelhança perfeita com ele no final (1Jo 3:2). com glória cadavez maior. V.comentário Dt 2:16 (“cheiro de morte”).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 6
2Co 3:1

Cartas de recomendação (3.1). Sobre essa prática de recomendar mestres a outras igrejas, veja-se At 18:27. Parece que alguns mestres haviam visitado Corinto, levando tais cartas, talvez escritas pelos presbíteros de Jerusalém. Paulo aqui argumenta que a posse de tais documentos não garantia a verdade do ensino do mestre que os exibisse. Meio melhor de julgar o mestre era o fruto do seu trabalho. Assim, os que se haviam convertido por seu ministério em Corinto eram sua carta, a qual, se devidamente lida, era suficiente recomendação. Do uso da expressão outra vez (1), repetida em 2Co 5:12, pode parecer que os mestres seus oponentes estavam acusando-o de se haver recomendado a si próprio, e então lembravam que essa credencial não inspirava muita confiança, comparada com as cartas de que eram portadores. Mais adiante, em 2Co 10:12, Paulo faz voltar contra eles essa acusação. Carta de Cristo (3); frase impressionante, que se refere à mensagem proclamada pelo testemunho da vida do crente quando dirigido pelo Espírito do Deus vivente. O pensamento leva a uma referência ao velho concerto, que também fora escrito por Deus, cujas leis apelavam ao sentimento exterior dos homens. Contrasta-se então isto com o novo concerto, que é operação íntima, do reino da mente e do espírito. Tábuas de carne... (3); melhor dito, "tábuas que são corações de carne", o que torna mais clara a referência a Ez 11:19. A frase inteira lembra Jr 31:33. Nossa suficiência vem de Deus (5). O ministro nada é (ver 1Cr 4:0. Testamento (6); o grego tem "concerto", aliança (ARA). A Bíblia fala do "antigo concerto" e do "novo concerto" descrevendo a lei, de um lado, e do outro lado o dom divino da graça mediante Jesus Cristo. Letra... espírito (6). Estas palavras contrastam a primeira dispensação com a última. O Judaísmo fora a observância de uma lei, mas o Cristianismo consiste em viver uma vida. Um ministério de preceitos devia ser mortal devido à incapacidade de o homem conformar-se ao que estava escrito ("a letra"); porém a mensagem de salvação traz vida por meio do espiritual ou do vivificante, qualidades que o Espírito Santo outorga ao evangelho. Paulo tem ainda em mente aqui passagens como Jr 31:31-24 e Ez 11:19-20.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

6. O ministro competente ( II Coríntios 3:1-6 )

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Tal confiança que temos através de Cristo para com Deus. Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 1-6 )

O ministério pastoral, mais do que qualquer outra profissão, exige o melhor, o mais espiritualmente qualificados, e os homens mais qualificados. Os padrões são elevados, por muitas razões: porque a dimensão espiritual da vida é mais importante do que o físico; porque servir a Deus é mais exigente do que servir qualquer outra pessoa; porque o seu reino e glória estão em jogo; e porque seus servos enfrentar uma avaliação mais rigorosa do seu serviço ( He 13:17. ; Jc 3:1 ). Quem é competente para assumir o dever monumental e eternamente significativa da pregação da Palavra de Deus e conduzir o povo de Deus? Nesta passagem, ele responde a essa pergunta: "A nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada" ( 3: 5-6 ). Somente aqueles a quem Deus chama para o ministério, presentes, e capacita são adequados; ministros self-made são inadequados e incompetente. Paulo era um ministro competente, porque Deus o designou para pregar o evangelho. Em At 26:16 , ele relatou como Deus havia dito a ele: "Para este efeito, eu apareci para você, para te um ministro." Aos efésios ele escreveu: "Eu fui feito ministro, segundo o dom de Deus graça que me foi dada de acordo com a operação do seu poder "( Ef 3:7. ; 1Tm 2:7. ).

Paulo abordou esta questão porque sua própria competência como ministro estava sob ataque implacável pelos falsos apóstolos que tinham vindo a Corinto. Dolorosamente, tudo através de 2 Coríntios, Paulo teve de se defender contra as mentiras seus inimigos disseram sobre ele. Os falsos apóstolos procuraram para desacreditá-lo para que eles pudessem usurpar seu lugar como o professor autoritário e, em seguida, ensinar seus condenatórias, mentiras demoníacas para o Corinthians. Para atingir esse objetivo, eles não só violentamente atacado o personagem de Paulo, mas também desafiou a sua competência como um ministro.

Como ele respondeu a seus ataques de baixo calão, o apóstolo encontrou-se em uma posição delicada. Ele estava ciente de que não importa o que ele disse em sua defesa, os falsos apóstolos torcê-lo ao redor e acusá-lo de orgulho, egoísmo e auto-elogio. Nada teria sido mais longe da verdade; Paulo não estava interessado em montar uma defesa de auto-serviço projetado para proteger o seu prestígio e reputação.No entanto, o apóstolo sabia que era fundamental que ele se defender, porque ele era o canal apostólica através do qual a verdade de Deus fluiu para o Corinthians. Se eles conseguiram desacreditá-lo, os falsos apóstolos iria bloquear o gasoduto através do qual a verdade divina fluiu para a igreja.
Como ele defendeu sua adequação espiritual, Paulo revelou cinco marcas de um ministro competente de Jesus Cristo, todos os quais ele exemplificou. Um ministro competente e eficaz tem uma reputação estabelecida para a piedade, tem sido utilizado na transformação de vidas, tem confiança em seu chamado, tem humilde dependência do poder de Deus, e tem uma mensagem nova aliança.

Um ministro efetivo tem uma reputação estabelecida para Piedade

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? ( 3: 1 )

Um ministro útil e espiritualmente influente não precisa de elogiar a si mesmo ou depende do testemunho de segunda mão dos outros, porque a sua virtuosa vida piedosa é bem conhecida. Para neutralizar qualquer alegação de que ele estava recomendando-se, Paulo fez nenhuma reivindicação evidentes em sua própria defesa. Em vez disso, ele gentilmente repreendeu os Coríntios, pedindo-lhes duas questões, sendo que ambos exigem uma resposta negativa.

Paulo começou perguntando, Estamos começando a nos recomendar novamente? O apóstolo usou o editorial nós, porque é uma forma menos ameaçadora, a abordagem mais humilde, mais suave do que usar o singular "I." O que pode ter levado a pergunta de Paulo eram as acusações do falsos apóstolos que ele era, de fato, recomendando-se de uma forma egoísta, orgulhosa. Eles podem estar apontando para as ocasiões em I Coríntios, quando Paulo afirmou sua autoridade apostólica (cf. 1 Cor 4: 15-16. ; 1Co 11:1 ; 1Co 15:10 ). Mas, em uma carta cheia com repreensão e correção, os apelos de Paulo a sua autoridade eram necessárias para a causa da verdade de Deus. De nenhuma maneira foi o apóstolo motivado pela auto-exaltação uma verdade que ele reitera ao longo de 2 Corinthians. Em 5:12 ele declarou: "Nós não estamos novamente nos recomendamos à você, mas estão dando-lhe uma ocasião para se orgulhar de nós, de modo que você terá uma resposta para aqueles que têm orgulho na aparência e não no coração", enquanto em 10:12 ele acrescentou: "Para nós não são ousados ​​para a aula ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. "Em 10:18 Paulo declarou claramente que "não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas a quem o Senhor recomenda."

Renúncias de Paulo indicam que o que ele escreveu não foi concebido para elevar-se no pensamento das pessoas; foi simplesmente afirmar a verdade de forma a proteger a legitimidade de seu ministério.Mesmo sua afirmação ousada de uma consciência clara: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você "( 1:12 ) não era direito de um fanfarrão de auto-justificação. Em I Coríntios 4:4-5 , ele escreveu:

Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
Paulo sabia que a única recomendação que significa alguma coisa é o que vem de Deus, e não de outros, nem mesmo a própria consciência.

Embora ele fosse um homem humilde, Paulo estava plenamente consciente de sua importância vital para a igreja tanto como um pregador do evangelho sobrenatural que lhe foi dada por Deus ( Gal. 1: 11-12 ) e um escritor inspirado da revelação bíblica. Portanto, era necessário para ele se defender de modo que a verdade de Deus não seria prejudicada. A tristeza e frustração de seu coração sobre sua inconstância veio através quando escreveu: Estamos começando a nos recomendar novamente? Ele não estava tentando levar o Corinthians para elogiá-lo, mas para torná-los a avaliar a sua atitude. Um dos significados de sunistanō ( commend ) é "introduzir". Depois de tudo o que tinham passado por junto, se Paulo realmente precisa de reintroduzir-se ao Corinthians? Eles não o conhecia bem o suficiente até agora? Era realmente necessário para Paulo que começar tudo de novo e provar-lhes que tipo de homem que ele era? Depois de todo o tempo que ele tinha conhecido, depois de ter ministrado entre eles por pelo menos 18 meses ( At 18:11 ), como eles poderiam acreditar em mentiras dos falsos apóstolos sobre ele? Certamente eles o conhecia melhor do que depois de todo o ensino, pregação, comunhão, oração, amor e lágrimas que tinham experimentado pessoalmente com ele.

Paulo levou para casa o seu ponto, pedindo uma segunda questão que exigia uma resposta negativa, Ou será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Em sua tentativa de desacreditar Paulo, os falsos mestres alegou que ele não tinha os oficiais próprios letras . de louvor Tais cartas eram comumente usados ​​no mundo antigo para introduzir as pessoas a quem não os conhecia (cf. Ne 2:7 ). Eles usaram essas cartas para ajudá-los a ganhar aceitação por parte do Corinthians.

Não só os falsos apóstolos presentes cartas de recomendação para o Corinthians, mas também buscou-los a partir do Corinthians. Porque eles eram não regenerado, as vidas dos falsos apóstolos eram corruptos. Portanto, eles não poderiam permanecer muito tempo em um local antes de ser desmascarado. Mas antes que eles se mudaram, eles procuraram cartas de recomendação daqueles a quem haviam enganado. Eles então usaram essas cartas para reforçar a sua credibilidade com suas próximas vítimas.

Mas Paulo não era como os falsos apóstolos. Ele não precisava de cartas de recomendação para provar sua credibilidade aos Coríntios; eles tinham conhecimento de primeira mão de seu virtuoso, divino, a vida sincera e poderosa pregação. Para o Corinthians para exigir cartas de recomendação de Paulo era ridícula. Que eles poderiam ser tão tolo e enganados quanto a duvidar do que eles sabiam era verdade sobre o amado apóstolo foi trágico. Vida irrepreensível de Paulo e um ministério eficaz foi a sua carta de recomendação.

Um ministro efetivo tem sido utilizado em transformar vidas

Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. ( 3: 2-3 )

Autenticidade de Paulo era evidente não só da sua vida irrepreensível, mas também do seu impacto na vida do Corinthians. Como mencionado acima, os falsos apóstolos invocado cartas de recomendação para ganhar aceitação. Mas de Paulo letra era muito superior aos dos falsos apóstolos, era o Corinthians se. Deus usou Paulo a escrever essa carta na devassa, vil cidade de Corinto. O único depoimento o apóstolo necessária para comprovar a origem divina de sua mão-de-além da óbvia virtude de sua vida, era a realidade que o Corinthians tinha sido salvo e estavam sendo santificados pela verdade ele pregou e ensinou.

Ao contrário de cartas de recomendação dos falsos apóstolos, Paulo não levar a sua no bolso ou bagagem; foi escrita em seu coração. linguagem do apóstolo transmitiu a grande afeição que ele tinha para o Corinthians (cf. 6: 11-13 ). Porque eles eram preciosos para ele, ele e aqueles que serviram com ele levou-os em seus corações o tempo todo. Como ele escreveu mais tarde nesta epístola: "Vocês estão em nossos corações para morrer juntos e viver juntos" ( 7: 3 ).

A carta de Paulo de recomendação não foi correspondência privada, escondido no coração e, portanto, pode ser lido por poucos; foi conhecida e lida por todos os homens. Todos os que testemunharam as vidas transformadas do Corinthians tinha lido; foi sendo continuamente manifestada ou feito notável. CK Barrett escreve: "A existência dos cristãos de Corinto em Cristo é uma comunicação de Cristo para o mundo, uma manifestação do Seu propósito para a humanidade; Nesta comunicação, aliás, tem o efeito de elogiar Paulo como um portador de confiança da palavra de Cristo "( A Segunda Epístola aos Coríntios, New Testament Commentary do Black [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1997], 108).

Os coríntios estavam a viver carta de Cristo, porque é só Ele que salva e santifica, através da pregação de Sua Palavra por homens fiéis como Paulo. Isto introduz uma verdade que, quando um pregador proclama revelação divina com precisão, é essencial Cristo e maravilhoso falando através dele. Referindo-se aos crentes que ainda virão através de todos os séculos da Igreja, Jesus disse: "Eles ouvirão a minha voz" ( Jo 10:16 ). No versículo 27, Ele repetiu que a verdade, dizendo: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz." Como ter todas as ovelhas ouviu sua voz? Quando o pregador proclama fielmente a Palavra de Deus, não é só a mente de Cristo ( 1Co 2:16 ), mas também a própria voz do Senhor da igreja de Suas ovelhas.

Paulo disse que a fé salvadora sempre "vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" ( Rm 10:17 ), e as pessoas não podem ouvir sem pregador ( v. 14 ). Em seguida, é o plano de Deus para trazer a voz do Grande Pastor de Suas ovelhas por meio de pregadores fiéis. Quando Paulo falou, ou qualquer outro pregador que maneja bem a palavra da verdade fala, Cristo falou-de modo que os resultados do trabalho verdade são realmente uma carta escrita por Cristo. O apóstolo nunca teria a pretensão de ser o autor do que espiritual divina carta , porque ele não queria que seus inimigos para acusá-lo de si mesmo se exaltar. Mas Cristo usou Paulo para ministrar aos Coríntios, e, assim, eles realmente fizeram elogiar seu ministério. A frase cuidadas por nós (de diakoneo; "ministrar", ou "servir") faz alusão ao papel de Paulo como pregador de Cristo; foi através de sua proclamação do Evangelho que a carta veio a ser escrito. Em analogia do apóstolo, Cristo escreveu a carta, e Paulo entregou através de seu ministério para o Corinthians.

Ao contrário de letras os falsos apóstolos, Paulo foi escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo. palavras Humanos escritos em tinta são silenciosos; eles simplesmente sentar-se desvanecendo em uma página. Qualquer um pode escrever uma letra morta com tinta, mas somente Cristo, através do poder sobrenatural do Espírito de Deus vivo, pode escrever uma carta de estar. A carta de Paulo (vidas transformadas o Corinthians ') foi escrito pelo poder sobrenatural do Espírito divino. Que provas irrefutáveis ​​de que o apóstolo era um verdadeiro servo de Jesus Cristo. Em I Coríntios 2:4-5 , Paulo escreveu: "Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no o poder de Deus ", e lembrou que os tessalonicenses," o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo "( 1Ts 1:5 ). Paulo anunciavam a palavra de Cristo e do Espírito de Deus transformou o Corinthians. Nas palavras de Pedro,

Para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( I Pedro 1:23-25 ​​)

O resultado de tal pregação por Cristo através de Paulo foi uma carta viva, conhecida e lida por todos. Paulo não precisou de mais de autenticação do seu ministério.
A título de contraste, Paulo observa que sua carta de recomendação foi não escrito em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Com esta declaração o apóstolo confrontado directamente os falsos apóstolos, que pregavam um falso evangelho que misturava o cristianismo com a circuncisão, idade cerimônia de aliança, e legalismo. As tábuas de pedra foram aqueles em que Deus sobrenaturalmente inscritos os Dez Mandamentos ( Ex 31:18. ; 32: 15-16 ). Mas o milagre do Sinai não pode coincidir com o milagre da salvação. Em Corinto, Deus tinha escrito não em tábuas de pedra,mas em corações humanos. Em ambos os casos, Deus inscreve a mesma lei; Seus padrões de moralidade não mudam. Alguns, errAdãoente, que porque os crentes estão sob o novo pacto que eles já não têm de guardar a lei de Deus. Mas isso não é verdade. Estar sob a nova aliança não é desculpa para os crentes de guardar a Lei; liberta-los e pelo Espírito lhes permite mantê-lo. A lei escrita nas tábuas de pedrano Sinai foi externa; ele confrontou as pessoas com a sua incapacidade de obedecer perfeitamente os requisitos de santo, justo e boas de Deus e, assim, os condenou. Mas na nova aliança, Deus escreve Sua lei nos corações daqueles que Ele redime. O poder da habitação do Espírito Santo que lhes permite manter esse direito, e a justiça de Jesus Cristo, a eles imputada pela graça, cobre todas as suas violações do mesmo.

Os profetas do Antigo Testamento revela que Deus iria escrever Sua lei em corações humanos. Jeremiah gravado promessa da nova aliança da graça de Deus: "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor, 'I vai colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo '"( Jr 31:33 ). Da mesma forma Ezequiel escreveu: "Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles. E vou levar o coração de pedra da sua carne e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las. Em seguida, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus "( Ez 11:19-20. ; cf. 36: 26-27 ).

Os falsos apóstolos em Corinto estavam agarrados à Lei externo escrito em tábuas de pedra, defendendo a salvação pelas obras, rituais e cerimônias. Este, como sempre, é uma mensagem de condenação, porque ninguém pode ser perfeito o suficiente para manter toda a Lei:

Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé". No entanto, a lei não é da fé; pelo contrário, "Aquele que pratica eles viverá por ela." Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." ( Gal . 3: 10-13 )

Repreensão de Paulo aos Gálatas aplicada igualmente aos Coríntios:

Não anulo a graça de Deus, pois, se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão ... Você é tão tolo? Que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne ... Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gl 2:21. ; Gl 3:3 ). A resposta de Jesus resumiu as duas seções dos Dez Mandamentos: amor a Deus e amor ao homem. Assim, não há nenhuma descontinuidade entre a Lei externo escritos em pedra e uma interna a escrita no coração.Ambos instruir os crentes para evitar ofender a Deus e as outras pessoas. Mas a lei escrita em pedra não pode salvar os pecadores, porque eles quebrá-lo. Salvação traz um novo coração que ama a Lei e anseia para mantê-lo ( Sl 119:97 , o apóstolo escreveu: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão; e ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "Mais tarde, em II Coríntios, Paulo se comparou a uma panela de barro contendo o tesouro inestimável da verdade divina. ( 4: 7 ). Então, em 4: 8-11 ele listou os ensaios do ministério:

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
Mas nada disso desviados-lo de exercer as suas funções: "Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito," Cri, por isso falei ", também nós cremos, por isso também falamos" ( 4:13 ) . No que diz respeito a sua vocação para o ministério, Paulo tinha uma mente de uma faixa. Não havia alternativas ou compromissos para ele. Deus falou, Paulo acreditava, e com firmeza que ele falou. Embora Paulo se via como nada mais do que uma panela de barro, o fato de que Deus o havia chamado para o ministério deu-lhe firme confiança.

Os outros apóstolos também ministrou com o mesmo alto nível de determinação que Paulo possuía. Como o Sinédrio hostil ", observou a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus" ( At 4:13 ). Enfrentando a ameaça de perseguição, os apóstolos se recusou a voltar para baixo, Orando em vez disso, "Agora, Senhor, tome nota de suas ameaças e concedei aos vossos servos pode falar a sua palavra com toda a confiança" ( At 4:29 ).

De Paulo a confiança não era impetuoso confiança, arrogante em suas próprias habilidades. Não era a auto-confiança, mas a confiança por meio de Cristo para com Deus. Para os romanos, ele escreveu: "Porque eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras" ( Rm 15:18 ). Em I Coríntios, ele reconheceu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "( 1Co 15:10 ). Em Ef 3:7 ). Por outro lado, o objetivo do ministério de Paulo era, através do poder de Cristo, para agradar a Deus. Seu Senhor era a fonte do ministério do apóstolo e seu objetivo final.

Um ministro eficaz tem humilde dependência de Poder de Deus

Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada ( 3: 5-6 a)

Como observado no ponto anterior, Paulo estava confiante, ousado, corajoso e resoluto em seu ministério. Para que ninguém entenda mal, ele se apressou a acrescentar o aviso legal, não que sejamos adequada em nós mesmos. Em sua própria força e sabedoria, ele poderia conseguir nada (cf. 1Co 1:18. ; 1Co 2:5 ). "Não se trata de grandes talentos que Deus abençoa", o pastor escocês piedosa Robert Murray McCheyne lembrou um jovem ministro, "tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus "(André A. Bonar,Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95). Embora Paulo tinha uma mente brilhante e altamente treinados ( At 26:24 ), ele não dependem dele. Nem o apóstolo confiar em suas habilidades de oratória (cf. At 14:12 ) para convencer as pessoas ( 1Co 2:41Co 4:20. ; 1Ts 1:51Ts 1:5 ). Ele não confiava em nada vindo de si mesmo; por conta própria, ele era inútil e impotente. Paulo serviu humildemente, no poder do Espírito, totalmente reconhecendo que a sua adequação foi de Deus, que sozinho foi capaz de torná-lo eficaz.

Um ministro efetivo tem uma mensagem Nova Aliança

como ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 b)

Discussão de Paulo sobre as qualidades de um ministro competente vira-se agora do mensageiro a sua mensagem; do caráter de seu ministério para o seu conteúdo.
Os falsos apóstolos de Corinto eram judaizantes prováveis ​​ou uma seita intimamente relacionados, que haviam se misturado em alguns fascinações filosóficas populares da cultura. Os judaizantes seguido Paulo todo o seu ministério como uma praga implacável. Eles eram falsos mestres que, basicamente, no centro afirmou que a salvação era pela fé em Cristo, mais mantendo a Lei de Moisés (incluindo os seus aspectos cerimoniais). Eles adotaram quaisquer elementos de ideologias de suas vítimas lhes daria uma audiência, em seguida, tentou negar o evangelho da graça e impor costumes judaicos sobre os crentes gentios. Eles eram, na verdade, vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2:17 ), para atingir os seus fins.

Verdadeiros ministros, no entanto, são servos de uma nova aliança. Eles não se misturam o velho (a aliança mosaica da lei) e da nova aliança, porque a nova aliança sozinho salva. A maravilhosa realidade da nova aliança é que ninguém tem que vir a Deus através Judaísmo externo. Nem os gentios cidadãos de segunda classe no reino de Deus, mas são "co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" ( Ef 3:6 ). O conceito revolucionário que os gentios eram espiritualmente iguais com os judeus chocou ambos os crentes e não crentes judeus (cf. Atos 11:2-3 ).

Para entender a glória e graça de um novo pacto requer uma breve revisão das alianças bíblicas. Havia dois convênios que não têm nenhuma relação com a salvação, a Noé ( Gn 9:16 ) eo sacerdotal ( Num. 25: 10-13 ). Eles expressaram as promessas de Deus nunca para destruir o mundo por água novamente e sempre para fornecer um sacerdócio para o seu povo.

Dois convênios relacionados à salvação: o abraâmicas ( Gn 17:7 ) e da linhagem de Davi ( 2 Sam 7:12-16. ; 2Sm 23:5 ) Deus disse que toda a bênção aliança em seu reino é para o justo e o padrão é perfeita obediência à Sua lei. Mas ninguém pode manter esse padrão! Então, como as pessoas estão a ser salvo, abençoado, e entrar no reino glorioso? A nova aliança tem a resposta. Ele só fornece as condições para a bênção, a salvação ea vida eterna ( Jer. 31: 31-34 ; . Ez 16:60 ; Ez 37:26 ; Hb. 8: 6-13 ). Alguém já salvou-de Adão até a última pessoa salva antes da destruição do presente céu e da terra, é salvo em novos termos do convênio. Apesar de não ser oficialmente ratificado até a morte de Jesus Cristo, cujo sacrifício como o substituto de pecadores pago integralmente a pena de todos os pecados de todos os que já acreditam, a nova aliança tem sido sempre em funcionamento. A salvação vem para aqueles que percebem que são violadores da lei de Deus, sem esperança e incapazes de obedecer-choram por graça, misericórdia e um novo coração (cf. Lc 18:13 ).

Assim, o coração da nova aliança e a mensagem do evangelho é a Cruz. Contando as palavras do Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, Paulo escreveu: "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim "( 1Co 11:25 ). A nova aliança, ao contrário da antiga aliança, não foi ratificado pelo sangue de bois e cabras, mas pelo sangue de Cristo:

Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Hb 9:11-15. )

O ministro competente, então, não prega a salvação por legalismo, ritual ou cerimônia de as "coisas que são uma mera sombra do que está por vir; mas a substância pertence a Cristo "( Cl 2:17 ).Ele prega a Cristo crucificado pelos pecados dos crentes ( 1Co 1:23 ), subiu para a sua justificação ( 04:25 Rom. ), e sempre vivo para interceder por eles ( He 7:25 ). A entrada para o reino de Deus mediante a fé em Cristo somente ( Jo 1:12 ; Jo 3:18 , Jo 3:36 ; Jo 14:6 ; At 16:31 ; Rom. 3: 21-22 ; Rm 10:9 ), no entanto, "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" ( Rm 3:20 ), porque "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28. ; cf. . Gl 2:16 ). A salvação vem somente através da "lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" ( Tt 3:5. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ).

O escritor de Hebreus destaca o contraste entre o externo carta da antiga aliança e da realidade interna da nova aliança:

"Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. ( Heb. 8: 8-13 )

A diferença entre o antigo Mosaic, aliança do Sinai e da nova aliança não é uma diferença de padrões morais. A lei moral de Deus não muda, por basear-se em Sua santidade imutável. Mas, sob a antiga aliança, a lei era externa, composta por comandos escritos; na nova aliança, é interno, inscrita no coração pelo Espírito Santo.

A letra mata de duas maneiras. Primeiro, ele mata através da morte em vida de tristeza, frustração, insatisfação, culpa e vergonha que resulta da incapacidade das pessoas para manter a Lei. Paulo escreveu: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Em segundo lugar, a letra mata através da morte eterna (danação no inferno), a pena para não mantê-lo."Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", escreveu Paulo, "porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las ' "( Gl 3:10 ).

Mas sob a nova aliança, o Espírito dá vida. Em Jr 31:33 Deus disse: "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. "O Espíritopermite crentes da nova aliança para cumprir a lei de Deus, de modo que eles podem dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , o salmista escreveu: "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (cf. Sl. 19: 7-11 ). No Salmo 32:1-2 Davi exaltou a bem-aventurança do perdão: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano "Eles tinham sido salvos em um novo pacto mandatos de arrependimento, graça e fé (cf.! Isaías 55:1-2. , 6-7 ). Eles foram regenerados por Deus e, portanto, foram capazes de amar e guardar a lei de Deus, porque o Espírito Santo era operatório em suas vidas (veja o disussion no capítulo 7 deste volume). O ponto é que a letra mata aqueles que buscam a salvação através de guardar a lei se eles viviam nos tempos do Antigo Testamento, ou hoje! Ninguém, em qualquer idade poderia ser salvo por guardar a Lei, uma vez que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação, mas em vez de ser "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ). Portanto, um verdadeiro ministro de Jesus Cristo proclama a mensagem nova aliança do evangelho, o que por si só "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ).

Quem é adequado para tal ministério? A quem Deus confia a inestimável privilégio de proclamar transformando verdade nova aliança? Para, homens humildes, dependentes piedosos, eficazes, confiantes que pregam a verdade pura do evangelho. De onde vem a sua adequação vir? "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ).

Por incrível que pareça, infalível Palavra de Deus pregada por homens falíveis talentoso e ensinadas pelo Espírito Santo, que maneja bem a Escritura e claramente proclamá-la, é o meio que Deus escolheu para a propagação do evangelho novo pacto salvar. As pessoas não podem ouvir sem pregador ( Rm 10:14 ). Mesmo os salvos não conseguia entender a Escritura sem um homem para guiá-los (cf. Atos 8:30-31 ).

7. A Glória da Nova Aliança-Parte 1: Ele dá a vida, Produz Justiça, e é permanente ( II Coríntios 3:6-11 )

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, desaparecendo como era, como é que o Ministério da o Espírito não conseguem ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória.Porque, na verdade o que tinha glória, neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais é o que permanece em glória. ( 3: 6-11 )

Como ele tem desde os tempos apostólicos, ritual, cerimonial, o cristianismo sacramental representa uma grave ameaça para a fé, evangelho bíblico. Em tais sistemas falsos, a instituição religiosa se ​​torna um Cristo substituto, deslocando o verdadeiro Cristo. As pessoas se conectam apenas à instituição através de trabalhos mecânicos em vez de Jesus Cristo vivo através da fé. Cerimônias externas tomar o lugar de culto interno. Os sacramentos tornam-se meios da graça, em vez de símbolos da graça. Ministros se tornar intermediários exaltados entre o povo e Deus, realizando os rituais supostamente necessária para a salvação, em vez de servos humildes que trazem graça para salvar, santificar e equipar os santos para a obra do ministério ( Ef 4:12 ). Protesto deste legalismo morto dos reformadores iniciou a busca para recuperar o evangelho puro Novo Testamento depois de séculos de ceremonialism e da Reforma Protestante inflamado. A igreja de hoje também deve ser protegida contra a heresia implacavelmente mortal de ceremonialism.

Para grande tristeza de Paulo, a igreja em Corinto tinha sido infiltrada pela praga devastadora de ceremonialism. Auto-denominados "apóstolos" (na realidade, os hereges legalistas) procurou trazer os Corinthians sob o jugo opressivo da escravidão com a Lei (cf. At 15:10 ; Gl 5:1 ) ensinar e apascentar-los. Por causa de sua relação íntima com o Corinthians, 2 Corinthians é a mais pessoal de letras inspiradas de Paulo, aquele em que ele é o mais transparente. Por exemplo, ele escreveu em tom de queixa: "Nossa boca tem falado livremente a vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos.Agora, em um como troca-falo como a crianças-aberto ampla para nós também "( 2 Cor. 6: 11-13 ).

A dor ea angústia de seu coração como ele escreveu esta epístola fluiu de profunda afeição de Paulo para o Corinthians. Em 0:14 ele descreveu-os como seus filhos, em seguida, escreveu: "Eu de muito boa vontade gastar e ser gasta para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? "( v. 15 ). Em I Coríntios 4:14-15 , ele explicou o motivo para repreender o Corinthians: "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. "

Havia muitas outras questões além da situação em Corinto que trouxe dor e sofrimento na vida de Paulo. Em II Coríntios 4:8-10 ele falou de ser "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. "Mais tarde, ele escreveu de suportar" as aflições, dificuldades ..., ..., ... angústias espancamentos ,. .. prisões, tumultos ..., ... trabalhos, ... insônia, [e] a fome "( 6: 4-5 ). Quando visitou Macedónia ele foi "atingida por todos os lados: os conflitos sem, temores por dentro" ( 7: 5 ). Em 11: 23-29 Paulo resumiu os seus sofrimentos pela causa de Cristo, sofrimentos nenhum dos falsos apóstolos poderiam corresponder:

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação?

Mas de todas as igrejas sob seu cuidado, Paulo parece mais ansioso para o Corinthians. Eles haviam sido abençoado com muito; "Em tudo o que [eles] foram enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre [eles], para que [fossem] não falta nenhum dom" ( 1 Cor. 1: 5 —7 ). Como mencionado acima, eles tiveram o privilégio inigualável de ter tido o apóstolo exclusivos como seu pastor por quase dois anos. No entanto, apesar de suas ricas bênçãos, o Corinthians estão em polvorosa. Eles tiveram um tempo difícil adiando sua antiga vida. Sua congregação foi dividido em facções em disputa ( 1 Cor. 1: 11-12 ). Eles eram tão espiritualmente imaturos que Paulo dirigiu a eles como se fossem "crianças em Cristo" ( 1Co 3:1 ). O Corinthians foi ao ar a sua roupa suja em público perante juízes pagãos, em vez de resolver suas brigas entre si ( 1 Cor. 6: 1-8 ). Eles perverteu sua liberdade em Cristo em uma justificação para a prática de imoralidade sexual ( 1 Cor. 6: 12-20 ) —mesmo ao ponto de consorciar com prostitutas ( 1Co 6:16. ). No extremo oposto, alguns argumentaram para o total abstinência sexual, mesmo no casamento ( 7: 1-5 ). Ostentando sua liberdade para comer carne sacrificada a ídolos, os crentes mais fortes montou desconsiderado sobre as consciências dos mais fracos ( 1 Cor. 8: 1-13 ; cf. 10: 23-32 ). Mulheres abandonou seu papel Deus projetou e se juntou ao movimento feminista do seu dia ( 1 Cor. 11: 1-16 ; 14: 34-35 ). O Corinthians realizou-se na Ceia do Senhor, como se fosse uma festa pagã: Alguns se fartaram enquanto outros passavam fome e, surpreendentemente, alguns até se embebedou ( 1 Cor. 11: 17-34 ). Então pervertido teve sua prática dos dons espirituais tornam-se que Paulo teve de passar três capítulos endireitá-los para fora ( 1 Cor. 12-14 ). Por incrível que pareça, quando alguém em um frenesi extático amaldiçoou Jesus, o Corinthians acreditava que ele estava falando sob o controle do Espírito Santo ( 12: 3 ). Como resultado da sua má utilização orgulhoso dos dons espirituais, seus cultos eram caóticos ( 1 Cor. 14: 26-33 ). Ser vítima da filosofia grega predominante do dia, o Corinthians ainda vacilou sobre a doutrina fundamental da Ressurreição ( 1 Cor. 15 ).

Agora, em cima de tudo isso, muitas das Corinthians tinha abraçado os falsos apóstolos, caindo para suas mentiras caluniosas sobre o caráter e ministério de Paulo. O apóstolo estava com o coração partido sobre o influxo devastador de ceremonialism na igreja de Corinto eo conseqüente abandono da verdade por alguns. De toda a dor em sua vida este foi o mais intenso para ver a deserção de sua amada igreja de Corinto em sacramentalismo, ceremonialism e ritualismo. AT Robertson escreve:
Se Paulo é capaz de olhar para o lado brilhante da vida do pregador, ele sabe o que é o lado escuro. Há uma abundância de nuvens na sua vida para detonar a luz. De fato, quando Paulo é levado a se orgulhar de seu trabalho, em comparação com a dos judaizantes em Corinto é o catálogo de seus ensaios que ele conta. Ele tem as suas "prisões", seus "listras", sua "naufrágio", seus "perigos" de vários tipos, seus "vigílias muitas vezes, a" sua "fome e sede." "Se é preciso gloriar, eu vou glória do coisas que diz respeito à minha fraqueza. "Mas só agora Paulo não pode glória mesmo em sua fraqueza. Ele não pode gloriar em nada. Ele é um homem quebrado, em espírito e no corpo. ( A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 31-32)

O que deve ter sido especialmente irritante para Paulo é que o Corinthians sabia melhor. Eles tinham sido salvos sob nova ministério de um pacto de salvação de Paulo comemoraram cada vez que participou da Ceia do Senhor ( 1 Cor. 11: 24-25 ). Eles entenderam que o sacrifício de Jesus Cristo permanentemente e totalmente expiou o pecado, tornando assim os sacrifícios da antiga aliança obsoleto (cf. He 10:12 ). Eles sabiam que a antiga aliança salva ninguém; ele apenas mostrou às pessoas como pecaminoso, eles foram e fizeram desesperados por graça e misericórdia de Deus. Em seguida, ele apontou os pecadores ao Salvador. Isso depois de todos os ensinamentos de Paulo em contrário eles poderiam seguir aqueles que confundiu a verdade da salvação é surpreendente; e ainda como a história eo presente prova, não é incomum (cf. Gal. 3: 1-7 ).

Segundo Coríntios 3:6-18 é um resumo condensado das novas distinctives aliança, a mais completa exposição de que é encontrado no livro de Hebreus. Como Paulo faz nesta passagem, o autor de Hebreus deixa claro a superioridade da nova aliança. A nova aliança foi sempre um pacto melhor do que a Lei mosaica, porque tem um mediador melhor, Jesus Cristo ( He 8:6 ). Os mediadores da Antiga Aliança, os profetas de Israel, os sacerdotes, e Moisés (cf. Ex 20:19 ; Dt 5:5 ), não poderia representar adequAdãoente tanto a Deus e os homens, já que eles eram meros homens . Mas como o homem-Deus, Jesus pode perfeitamente representar os homens a Deus e Deus aos homens. Portanto, Paulo declara que há "um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" ( 1Tm 2:5 ). Não há necessidade de sacerdotes, os santos ou a Maria que interceda junto a Deus em favor dos crentes.

A nova aliança é também superior à antiga, pois tem melhores promessas, o mais importante dos quais é a promessa de perdão completo e limpeza permanente de todo o pecado. Jeremias registra nova promessa da aliança de Deus ", eu lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei" ( Jr 31:34 ). A antiga aliança não poderia fornecer purificação do pecado ", pois é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4. , He 10:12 ; cf. He 7:27 ; He 9:12 ; Mt 26:28 ).

Hebreus 8:8-12 descreve sete características da nova aliança.

Em primeiro lugar, a nova aliança vem de Deus. Em He 8:8 ). Gentios celebrar as bênçãos do novo pacto mediante a fé em Jesus Cristo. A Lei dada a Moisés foi sempre aplicado aos gentios, até mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Moisés, e violação dos trará juízo eterno. Assim também nova aliança perdão sempre foi oferecido aos gentios que têm procurado graça e perdão de Deus.

Em quarto lugar, a nova aliança é gracioso, não legalista. Em He 8:9 ), eles nunca perdem sua bênção do perdão dos pecados ( Jr 31:34. ).

Em quinto lugar, a nova aliança é interna, ao contrário da antiga aliança, que foi escrito em tábuas de pedra ( 2Co 3:7. ). He 8:10 registros promessa de Deus sob a nova aliança para " colocar [sua] leis em mente [do Seu povo], e [para] escrevê-los em seus corações. "

Em sexto lugar, a nova aliança é pessoal. Ele vai finalmente ser cumpridas para Israel ( Rm. 9: 26-27 ), mas apenas quando os judeus se arrepender e crer no evangelho. A salvação vem somente para os indivíduos. Os judeus, um dia, no futuro, em novos termos do convênio pela fé em Jesus Cristo ( Zc 12:10 ), "todos saberão [o Senhor], desde o menor até o maior" ( He 8:11 ).

Em sétimo lugar, a nova aliança traz o perdão completo. Como mencionado acima, que é algo que a antiga aliança não poderia fornecer ( He 10:4. ; cf. Hb 9:14-15. ).

Além da lista dada pelo autor de Hebreus, Paulo nesta passagem revela oito qualidades distintivas da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, está centrada em Cristo, é energizada pelo Espírito e está se transformando.

A Nova Aliança dá a vida

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 )

Como observado no capítulo anterior Paulo, em contraste com os falsos apóstolos em Corinto, era um servo da nova aliança. A antiga aliança foi um "ministério da morte" ( 3: 7 ) e um "ministério da condenação" ( 3: 9 ). Em contraste, a nova aliança é não da letra, mas do Espírito e traz eterna vida.

A maioria do povo judeu nos dias de Paulo tinham sucumbido à deturpação do propósito de Deus em dar a Lei. Eles tinham sido ensinados por seus líderes religiosos que se tratava de uma forma de salvação, um propósito para o qual Deus nunca teve a intenção da Lei ( Rm 3:20 ). Pelo contrário, "a lei entrou em modo que a transgressão aumentaria" ( Rm 5:20. ; cf. . Gl 3:19 ). A Lei revelada ao homem a sua total incapacidade de viver de acordo com o santo padrão de Deus e, assim, a sua necessidade de um Redentor ( Gl 3:24 ). Isso não quer dizer que não há nada de errado com a Lei ( Rm 7:7 ). O problema não está na lei, mas na incapacidade dos pecadores para mantê-lo.

O zeloso fariseu Saulo de Tarso estava chocada ao perceber que a Lei tinha tão rigidamente observada trouxe não a vida, mas a morte: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ).

A Lei de mata de três maneiras. Em primeiro lugar, ele mata por matar alegria, paz e esperança, e substituí-los com a frustração, tristeza, desesperança e culpa que vêm da incapacidade de obedecê-la. Em segundo lugar, a incapacidade dos pecadores para guardar a Lei perpetra a morte espiritual ( Gl 3:10. ; cf. Rm 6:23 ). Finalmente, a Lei violada se torna a base da condenação eterna, na verdade, matando aqueles que procuram ser salvos, mantendo-o. Em vez de reconhecer sua incapacidade para manter a lei e permitir que, para conduzi-los a Cristo, eles seguem as obras mortas de sacramentalismo, rituais e cerimônias. Eles são como os judeus de quem Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" ( Rm 10:3 ).

Mas a Escritura declara de novo pacto crentes, "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, [eles] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).

A Nova Aliança Produz Justiça

Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto ...como é que o ministério do Espírito falhar ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória. ( 3: 7 a, 8-9)

A frase , mas se poderiam ser mais bem traduzida como "desde". oponentes judeus de Paulo, muitas vezes o acusou de se opor a lei de Deus ( At 21:28 ), mas que não era o caso. Os Dez Mandamentos, o resumo moral da santa lei de Deus, foram escritas em letras gravadas em pedras pelo próprio Deus ( Ex. 32: 15-16 ). Por isso, Paulo afirmou que a lei estava imbuído com Deus glória, ou seja, o que reflecte perfeitamente a Sua pessoa justa.

Mas ao contrário de seus adversários legalistas, Paulo viu a antiga aliança da lei em sua devida perspectiva de como um ministério de morte. A Lei não salva ninguém; ele só leva as pessoas a ver a sua necessidade de um Salvador. Na verdade, ele é o maior assassino em massa na história. A Lei inevitavelmente condenar todos aqueles que não vêm à fé salvadora em Jesus Cristo para o castigo eterno no inferno.

A lei condena os pecadores, definindo o padrão de justiça divina. Em Rm 7:7. ; Rm 5:13 , Rm 5:20 ). A mente humana depravada não pode realmente entender o comportamento pecaminoso até confrontados com a santa lei de Deus.

A Lei também condena os pecadores ao exacerbar pecado. "Pecado", Paulo lamentou, "tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei é morta "(Rm 7:8. ; Rm 7:9 ). (Separata, Grand Rapids: Zondervan, 1976], 33-34)

Quando face-a-face com o seu pecado revelado pela Lei, Paulo viu-se como em um espelho, e reconheceu que ele estava morto espiritualmente: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Ele percebeu que ele era um pecador desamparado, condenado dirigiu-se para a destruição eterna no inferno. Mais uma vez, no entanto, o apóstolo ressaltou que não havia nada de errado com a lei de Deus: "Porque sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado" ( Rm 7:14. ). "É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus?", Ele escreveu aos Gálatas. "De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei "( Gl 3:21 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação. A lei prevê nenhuma graça, misericórdia ou perdão. Ele não tem poder para permitir que o pecador para ser justo. Seu objetivo era revelar santo, puro padrão de Deus e conduzir os pecadores expostos ao Salvador ( Gl 3:24. ; Heb. 4: 12-13 ). Mas, para aqueles que dependem dele para a salvação da lei tem um ministério de morte.

Para ilustrar a glória de Lei, Paulo voltou-se para um evento familiar na história-Moisés de Israel 'recebendo a Lei no Monte Sinai. Depois de ter estado na presença da glória Shekinah de Deus, os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto. Ex 34:29 diz: "Ela surgiu quando Moisés estava descendo do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando ele estava descendo da montanha), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia por causa de sua fala com Ele. "Tão intensa era a luz dos A glória de Deus refletida no rosto de Moisés que "quando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, e eles tinham medo de chegar perto dele" ( v. 30 ). Depois de Moisés tranquilizou-os, "os filhos de Israel se aproximou, e ordenou-lhes que fazer tudo o que o Senhor tinha falado com ele no Monte Sinai" ( v. 32 ). Depois disso, Moisés usava um véu depois de chegar da presença de Deus ( vv. 33-35 ). O ponto de Paulo é que a glória do Direito era evidente para todos os que viram o rosto de Moisés depois que ele desceu da montanha.

Mas, se a antiga aliança tinha uma certa glória sumindo como, Paulo perguntou, será o ministério do Espírito (o novo pacto) não conseguem ser ainda mais com a glória? A lei escrita em pedra na antiga aliança, que produziu a morte e condenação, teve a glória de Deus no-lo porque ele revelou Sua natureza gloriosa como santo e justo. A nova aliança revela a glória de Deus de uma forma completa, pois não só revela a Sua natureza santa, justiça, ira e julgamento (como fez a antiga aliança), mas também manifesta a Sua compaixão, misericórdia, graça e perdão (cf. Ex . 33:19 ). E, a nova aliança, o Espírito dá vida e justiça: "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [coloca os crentes] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).Depois de ter sido salvos pela graça mediante a fé, os santos do Antigo Testamento encontramos a lei moral uma fonte de bênção e alegria. Eles poderiam então exultar com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , Sl 119:163 , Sl 119:165 ). A lei, então, tornou-se a eles "mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl 19:10. ; cf. Sl 119:103 ). Não era a sua atitude com a Lei que os salvou; Antes, a salvação mudou sua atitude para com a lei, e não se arrependeram e na fé procurou gracioso perdão de Deus.

Mas, para além da salvação em Cristo, a antiga aliança permaneceu um ministério de condenação, de julgamento, e, em última instância, da condenação. Ele trouxe as pessoas para o bar do julgamento de Deus, mas não forneceram qualquer meio de satisfazer a Sua justiça, exceto para o castigo eterno no inferno. No entanto, apesar das suas deficiências, a antiga aliança tinha glória, porque refletia a natureza de Deus como santo. E se até mesmo a antiga aliança tinha uma certa glória, como muito mais faz o ministério da justiça (um nome descritivo para a nova aliança) abundam em glória ao revelar a natureza de Deus como amor e gracioso. A nova aliança ultrapassa de longe a antiga aliança, pois fornece o que a antiga aliança poderia não- justiça: "Mas agora," sob a nova aliança, "sem lei a justiça de Deus se manifestou ... mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem "( Rom. 3: 21-22 ). Na nova aliança, Deus imputa a justiça de Cristo aos crentes ( 2Co 5:21 ), envolvendo-os em um "manto de justiça" ( Is 61:10 ).

Própria odisseia espiritual de Paulo ilustra a superioridade da nova aliança para a antiga aliança. Suas credenciais da antiga aliança era impecável: Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Ele levava uma vida aparentemente irrepreensível de conformidade rígida com os rituais da antiga aliança e regulamentos. Na verdade, Paulo era uma estrela em ascensão no judaísmo do primeiro século; ele estava "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ).

Mas depois dele, encontro dramático de mudança de vida com Cristo ressuscitado no caminho de Damasco, a perspectiva de Paulo mudou radicalmente. Todas as suas conquistas da antiga aliança, de que ele havia sido tão orgulhoso, ele "considerei perda por causa de Cristo" ( Fp 3:7 ).Comentando sobre as implicações do que, o autor de Hebreus observou: "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer "( He 8:13 ). Qualquer um que ler o Antigo Testamento deve ter percebido que a antiga aliança não se destinava a ser permanente.

Por outro lado, a nova aliança é permanente. Paulo escreveu: Porque, na verdade o que tinha glória (a antiga aliança), neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória (da nova aliança) que supera-lo. Porque, se o que se desvanece (a antiga aliança) foi glorioso, muito mais o que permanece (a nova aliança) é em glória. A antiga aliança, como mencionado acima, teve glória. Mas tão superior é a nova aliança que é como se a antiga aliança tinha nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. A antiga aliança desaparece quando sua função é completa, quando se produziu convicção e arrependimento, mas a nova aliança permanece de forma permanente e nunca serão substituídas ou complementadas. A mensagem do evangelho da salvação pela graça mediante a fé é a palavra final de Deus ao homem. Morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz foi "obtido eterna redenção" para o seu povo ( He 9:12 ), tornando-o "o mediador de uma nova aliança" ( v. 15 ). Tão abrangente e final é a morte de Cristo que ele pagou o preço pelos pecados dos santos da antiga aliança: "Desde que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( v 15. ; cf. Rom. 3: 24-25 ). Para Sua obra completa nada pode ser acrescentado. Qualquer tentativa de voltar para o ritual externo e cerimônia da antiga aliança não traz bênção, mas uma maldição ( Gl 3:10. ; Jc 2:10 ).

8. A Glória da Nova Aliança-Parte 2: traz a esperança, é clara, centrada em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora ( II Coríntios 3:12-18 )

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia no falar, e não somos como Moisés, que costumava colocar um véu sobre o rosto para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o fim do que foi desaparecendo. Mas os seus sentidos foram endurecidos; Pois até o dia de hoje, a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 3: 12-18 )

Ao longo da história redentora Satanás tem procurado confundir a questão da salvação e torná-lo uma questão de esforço humano. Um de seus esquemas mais tortuosos e eficazes sempre foi oferecer um cerimonial, substituto religioso externo, sacramental para o verdadeiro evangelho da graça por meio da fé. Tais falsas religiões não fornecem salvação mas porra pessoas por iludindo-os a pensar que porque eles são religiosos, tudo está bem entre eles e Deus. No mundo de Paulo que satânico, falsa religião ritualística tomou a forma de legalismo judaico, que foi defendida dentro da igreja pelos judaizantes. Esse grupo herético rejeitado a verdade que a nova aliança totalmente forneceu os meios de salvação, tornando obsoleta a antiga aliança ( He 8:13 ). Eles argumentaram que os gentios deve primeiro tornar-se prosélitos judeus antes que eles pudessem ser salvos. Para o efeito, defendeu observando os rituais e cerimônias da antiga aliança. Mas a agarrar-se à sombra da antiga aliança, quando a realidade da nova aliança havia chegado era tolo (cf. He 10:1 ). O escritor de Hebreus dedicou um capítulo inteiro para demonstrar que os homens nobres e mulheres de Deus no Antigo Testamento foram salvos pela fé, não por guardar a Lei. Eles formam uma "nuvem de testemunhas" ( He 12:1 ), o escritor repetiu sua afirmação de que "todos estes ... aprovação adquirida através de sua fé" ( v 39. , Bracketing assim) a lista de heróis do Antigo Testamento com uma declaração exaltando fé.

No entanto, apesar de suas fortes na fé e exemplares vidas, aqueles heróis do Antigo Testamento da fé incrivelmente "não receber o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( Hb 11.: 39-40 ). Mesmo aqueles que estão no auge do Antigo Testamento história da redenção não poderia "ser aperfeiçoados" (ie, salvo; cf. He 7:11. , He 7:19 ; He 9:9 ; He 12:23 ) pela antiga aliança . Além de um novo pacto, o "algo melhor" Deus providenciou para nós, não haveria salvação. Se houvesse nunca foi uma nova aliança, os crentes do Antigo Testamento nunca teria sido salvo, porque a antiga aliança não poderia resgatá-los. O perdão do pecado vem somente através do sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo. A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo era Salvadora eficaz e aplicado a todos aqueles sob a antiga aliança ( Romanos 3:24-25. ; Hb 9:14-15. ).

Proclamação e defesa do evangelho novo pacto é uma alta prioridade para todos os homens de Deus. Era tarefa Paulo enfrentou em Corinto, onde falsos mestres tinham se infiltrado na igreja. Afirmando ser apóstolos, anunciavam que os rituais e cerimônias da antiga aliança eram pré-requisitos para a salvação. Para aumentar a sua própria credibilidade com o Corinthians, os falsos apóstolos atacou integridade de Paulo e da credibilidade do seu ministério. Como parte de sua resposta aos ataques dos falsos professores, Paulo demonstrou a superioridade da nova aliança sobre a antiga aliança. Em II Coríntios 3:6-18 , ele enumera oito qualidades da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora. O capítulo anterior deste volume considerado as três primeiras dessas qualidades: A nova aliança dá a vida, produz justiça, e é permanente. Este capítulo aborda os últimos cinco: A nova aliança traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora.

A Nova Aliança traz a esperança

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia em nosso discurso, ( 03:12 )

Embora os crentes do Antigo Testamento, com razão, tinha esperança na misericórdia de Deus ( 13:15 ; Sl 31:24. ; Sl 33:18 , Sl 33:22 ; Sl 38:15 ; Sl 39:7 ; Sl 43:5 ; Sl 119:49 , Sl 119:130: 5 , Sl 119:7Sl 131:3 ; Jr 31:17 ; Lm 3:24 ), que esperança não foi baseada na pacto de idade. A antiga aliança, com seus sacrifícios sem fim, desde que não a esperança de perdão para o pecado (cf.He 10:4 ). "Portanto, pode também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). A esperança dos santos do Antigo Testamento foi baseado na nova aliança (cf.Heb. 11: 24-26 ; 1 Pedro 1: 10-12 ).

A esperança é a crença confiante de que Deus cumprirá todas as promessas de Sua nova aliança. Muitos dos que já foram cumpridos; ainda grande e glorioso como o novo pacto é, o coração dele ainda não foi plenamente manifestada. A nova aliança foi ratificada na Cruz, embora seus benefícios têm sido sempre apropriada pela fé, mas a plenitude da sua esperança não será experimentado até futura glorificação dos crentes. É então que eles receberão seus corpos glorificados e ser libertado não só da penalidade do pecado, mas também da sua presença ( Rm 8:16-17. , 23-25 ​​, 29-30 ; Gl 5:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ). Ele orou para os Efésios que os "olhos do [seu coração] seja iluminado, de modo que [eles] sabe o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ). Mais tarde, em que epístola ele lembrou-lhes: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação" ( Ef 4:4 )

Ele também escreveu sobre "a melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus" ( He 7:19 ). Pedro escreveu: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" ( 1Pe 1:3 )

Moisés velou-se para se esconder dos apavorados israelitas a glória de ardência que brilhou diante de seu rosto ( Ex 34:30 ). Embora a glória da antiga aliança foi projetado a desvanecer-se em face da nova aliança mais glorioso, foi, no entanto, um devastador, brilhante, glória ofuscante. Como Moisés tinha sido incapaz de ver a glória de Deus, porque ela o teria destruído ( Ex 33:20 ), de modo a glória parcial no rosto de Moisés foi demais para o povo a olhar diante.

Véu do rosto de Moisés era para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o que Paulo chama o fim do que foi desaparecendo. Isso simboliza a expressão sombria, velado, natureza diminuição da aliança mosaica glorioso. Foi repleto de tipos, imagens, símbolos e mistério. Ele nunca poderia ser plenamente compreendida sem a nova aliança, ligada à pessoa e à obra do Messias vindouro.Mesmo os escritores inspirados do Antigo Testamento não entendia completamente tudo o que escreveu ( I Pedro 1:10-12 ). Um paralelo para crentes da nova aliança é o livro do Apocalipse; somente os que estiverem vivos no fim dos tempos vai entender plenamente o seu simbolismo.

Em contraste, a nova aliança revela os mistérios de Deus que estavam obscuros na antiga aliança. Um mistério no Novo Testamento descreve uma verdade anteriormente escondido, mas agora revelado. É um privilégio dos crentes da nova aliança para compreender esses mistérios. Em Mt 13:11 Jesus disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus." O Novo Testamento revela muitos mistérios que não ficaram claras no Antigo Testamento, incluindo o endurecimento parcial e temporária de Israel ( Rm 11:25. ); a mensagem do evangelho da salvação ( Rm 16:25. ; 1Co 2:71Co 2:7 ; Cl 4:3 ); o ensino da nova aliança em geral ( 1Co 4:1. ); a unidade de judeus e gentios na igreja ( Ef. 3: 3-4 , Ef 3:9 ); a união de Cristo e da Igreja ( Ef 5:32. ; Colossenses 1:26-27 ); a verdade de que Jesus é Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); e a revelação plena de ilegalidade no fim dos tempos ( 2Ts 2:7 ], Simeon [ Lc 2:25 ], Anna [ Lc 2:36 ], e outros do remanescente crente [cf. . Rm 11:5. ; cf. Jr 7:26 ; Jr 17:23 ; Dt 10:16. ; 2Rs 17:142Rs 17:14 ; 2Cr 30:82Cr 30:8. ). Estevão resumiu passado trágico de Israel quando ele confrontou os líderes judeus de sua época: "Vocês, homens que são de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais "( At 7:51 ). Infelizmente, Paulo observou que até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (como quando foi lido no serviço da sinagoga; cf. Lucas 4:17-21 ) . o mesmo véu permanece unlifted A antiga aliança permaneceu obscura, a sua incompreendido Proposito. As pessoas acreditavam que se eles poderiam ser salvos, mantendo-o. Ao baixar as suas exigências morais que eles alcançaram, uma justiça superficial externo. Mas, ao fazer isso eles prestados propósito de revelar o seu pecado e desamparo ineficaz da Lei. Uma vez que eles não perceberam que estavam perdidos, que não via necessidade de um Salvador. O véu da ignorância obscurece o verdadeiro propósito da antiga aliança com o coração endurecido. Isso, por sua vez, fez ignorante de sua necessidade para a nova aliança.

Jesus declarou tal ignorância a ser imperdoável: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim ... Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu sobre mim "( Jo 5:39 , Jo 5:46 ). Até mesmo os discípulos exibido este tipo de ignorância, o que levou Jesus para repreender dois deles na estrada para Emaús por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). O escritor de Hebreus severamente adverte do perigo de rejeitar a nova aliança:

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Heb. 10: 28-31 )

Mesmo Moisés se entristeceu com a cegueira de coração duro de seu povo. Em Ex 32:32 , ele suplicou a Deus: "Mas, agora, se quiserem, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" Tão intensa era a sua preocupação de que ele estava disposto a sacrificar —se em seu nome. Paulo repetiu essa mesma atitude no Novo Testamento: "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" ( Rm 9:3-4. ).

Uma verdadeira compreensão da antiga aliança teria os preparou para a retirada do véu que manteve (e ainda mantém) pessoas de compreender a revelação clara da nova aliança.

A Nova Aliança é centrado em Cristo

porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado ... Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 3:14 b-16, 18a)

O véu que obscureceu a antiga aliança só é removido em Cristo, ea revelação da antiga aliança no Antigo Testamento é mistério à parte Dele. Mas Cristo veio e ratificou a nova aliança pela Sua morte.Portanto, para aqueles que vêm a fé nEle, percepção espiritual não é mais prejudicada e tudo se torna claro. É profundamente triste o coração de Paulo ter que escrever sobre o povo judeu, que até hoje, quando é lido Moisés (como parte do culto do sábado; cf. At 13:27 ; At 15:21 ), . o véu está posto sobre o coração deles Mesmo que a nova aliança tinha vindo para torná-los claros, eles não entenderam o verdadeiro significado do Testamento Escrituras-an Old ignorância que, ironicamente, levou ao seu cumprimento das profecias do Velho Testamento que o Messias sofreria: "Para aqueles que vivem em Jerusalém, e seus governantes, reconhecendo nem [Cristo], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpriu estes condenando-O "( At 13:27 ).

véu de um endurecido coração fez pensar que eles poderiam salvar-se, levando-os, portanto, perder o significado de ambos os convênios. Em seu orgulho arrogante, eles procuraram estabelecer a sua própria justiça pelas boas obras, mantendo a Lei (pelo menos externamente; cf. Lc 18:21 ), e realizar as cerimônias apropriadas. Mas o coração quebrantado e contrito que Deus aceita ( Sl 51:17. ; Is 57:15. ; Is 66:2 ) é aquele que está arrependido, manso, chora sobre o pecado , fome e sede de justiça, e implora misericórdia e perdão. Paulo novamente fez o ponto que o problema não era com a antiga aliança, mas com o coração. Aqueles que não estão dispostos a ser quebrado sobre seu pecado, confessá-lo, e se arrepender de nunca vai experimentar as bênçãos da nova aliança.

É apenas quando uma pessoa se converte ao Senhor (cf. 45:22 Isa. ) que o véu é tirado. As bênçãos do novo pacto vir somente pela graça de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Todas as brumas que veladas a verdade na antiga aliança são então deslumbrado como neblina antes que um vento forte. Em 2Co 4:6 ; Fm 1:3 ). ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 114-115 em itálico no original.).

A frase inclusive tudo o que inclui todos os crentes da nova aliança. Na analogia antiga aliança, apenas Moisés viu Deus com um rosto descoberto. Mas na nova aliança cada cristão pode com o rosto desvendado eis que a glória do Senhor revelada em Jesus Cristo (cf. Mt 17:1-2. ; Jo 1:14 ; Cl 1:15 ; He 1:3 ). Crentes contemplar a glória de Cristo, como se estivesse olhando em um espelho, uma ilustração que fala de um olhar próximo e íntimo. Espelhos em tempos antigos não eram feitas de vidro, mas de metal polido. Eles forneceram uma clara, mas menos do que perfeito de reflexão de uma analogia apt da nova aliança, onde os crentes ver Cristo claramente, mas não tão claramente como eles vão no futuro ( 1Co 13:12. ; cf. 1Jo 3:21Jo 3:2 ). O mesmo Deus que deu a antiga aliança deu a nova aliança. O mesmo Deus que deu a Lei é o Deus que traz a salvação sob a nova aliança. O Senhor Todo-Poderoso do Antigo Testamento é o mesmo Deus que concede liberdade na nova aliança das tentativas inúteis para ganhar a salvação guardando a Lei. É o Espírito do Senhor que traz a liberdade de salvação para os pecadores arrependidos de qualquer idade-liberdade da escravidão com a Lei ( Rom. 7: 1-6 ), Satanás ( Hb 2:14-15. ), medo ( Rom . 08:15 ), o pecado ( Rm 6:2 , Rm 6:14 ), e da morte ( Rm 8:2. )

O Espírito de Deus estava envolvido na criação não só do mundo físico, mas também do homem: "O Espírito de Deus me fez, eo sopro do Todo-Poderoso me dá vida" ( 33:4. ). Isso, é claro, não estava se referindo à relação normal do Espírito Santo para os crentes do Antigo Testamento; todos os verdadeiros filhos de Deus deve ter o Espírito Santo (cf. Rm 8:9 ], Gideon [ Jz 6:34. ], Jefté [ Jz 11:29. ], Samson [ Jz 14:6 ; Jz 15:14 ; cf. Jz 13:25 ]); artesãos (Bezalel [ Ex 31:2-3. ; 35: 30-31 ], Ooliabe [ Ex 31:6 ] e outros [ Ex 36:1 ]); profetas (Balaão [ Nu 24:2 ], Jaaziel [ . 2Cr 20:14 [], Zacarias, filho de Joiada . 2Cr 24:20 ], Ezequiel [ . Ez 11:5. ], os setenta anciãos de Israel [ Num 11: 25-26. ], Josué [ Nu 27:18. ], Saul [ 1Sm 10:6 ; 1Sm 11:61Sm 16:14. ], Davi [ 1Sm 16:13. ; cf. . Sl 51:11 ]).

O terceiro ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era a revelação. Ele é o Autor divino das Escrituras do Antigo Testamento. Zc 7:12 lamenta relativa rebelde Israel, "fizeram os seus corações como pedra de modo que eles não podiam ouvir a lei e as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito, através da profetas antigos; portanto, veio a grande ira do Senhor dos Exércitos "(cf. Ne 9:30 ). O Antigo Testamento foi escrito por "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" ( 2Pe 1:21 ).

A quarta e mais importante ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era regeneração. Alguns sustentam que a regeneração, ou o novo nascimento é estranho ao Antigo Testamento. Mas as evidências mostram claramente que os crentes do Antigo Testamento foram regenerados. O trabalho de convencimento do Espírito, que precede a regeneração (cf. Jo 16:8 vem inteiramente do Antigo Testamento. Não há nenhuma indicação mais clara de depravação total em toda a Escritura que o encontrado em Jr 17:9 , Sl 119:163 ) à parte da regeneração? Como poderia Noé ser "um homem justo, íntegro em sua época" (Gn 6:9. ; Gl 3:6-9. ) a menos que ele foi regenerado pelo Espírito Santo? Como poderia o Antigo Testamento diz que "Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, e [não vire] desviou de tudo o que Ele ordenou em todos os dias da sua vida, a não ser no caso de Urias, o hitita" ( 1Rs 15:5 ; 1Rs 11:4 ) se ele estivesse se regeneram? Como poderia figuras do Antigo Testamento listados em Hebreus 11 viveram essas vidas exemplares de fé se o Espírito Santo não havia regenerado-los? As vidas transformadas dos santos do Antigo Testamento testemunham terem sido regenerados pelo Espírito Santo.

Conversa de Jesus com o professor judeu observou Nicodemus oferece prova convincente de que os crentes do Antigo Testamento experimentou regeneração. A conversa ocorreu antes da ratificação do novo pacto com a morte de Jesus ( Lc 22:20 ). No entanto, Jesus declarou a Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ... se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo 3:3 ). Assim, a conversão do Antigo Testamento envolvido "nascer de novo", e "nascer da água (conforme o novo texto pacto deEzequiel 36:24-27. ). e do Espírito "Salvação em qualquer idade sempre foi através da obra regeneradora do Espírito Santo.

A diferença entre o ministério do Espírito Santo sob os antigos e novos convênios é de grau. Jesus deu a entender que, quando ele disse aos seus discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós "( João 14:16-17 ). Como crentes da antiga aliança, os discípulos já possuía o Espírito Santo, como a declaração de Jesus: "Ele habita convosco", indica. No entanto, havia uma plenitude da presença e do ministério do Espírito Santo em suas vidas que aguardava a ratificação da nova aliança. Então, Jesus lhes declarou, o Espírito ". Estará em vós" Ele também falou de que a vinda plenitude em João 7:37-39 :

Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura: "E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele estavam a receber 'do seu interior correrão rios de água viva."; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Há um grau em que crentes da nova aliança experimentar o poder ea capacitação do Espírito que vai além dos crentes da antiga aliança. Além disso, o Espírito une os crentes em um só corpo na igreja ( 1Co 12:13 ). Mas o trabalho essencial do Espírito Santo na salvação foi o mesmo na antiga aliança como no novo.

A Nova Aliança está transformando

estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 03:18 b)

Quando o véu é removido em Cristo, os crentes recebem "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" ( 4: 6 ) e são transformados na mesma imagem de glória em glória. A frase estão sendo transformadas traduz um particípio presente do verbo passivo metamorphoo e refere-se a santificação progressiva dos crentes. A vida cristã é um processo contínuo de crescimento para a imagem do Senhor Jesus Cristo, ascendente a partir de um nível de glória para outro.

Transformação dos crentes à semelhança de Cristo foi um tema freqüente nos escritos de Paulo. Em Rm 12:2 ), enquanto que em Gl 4:19 ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." A maioria pessoalmente, ele escreveu que a "única coisa" que ele fez foi correr "para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" ( Fp 3:1. ; cf. 1Co 15:491Co 15:49. , 51-53 ).

Cerimonial, religião sacramental oferece nada para crentes da nova aliança. Ele não fornece justificação, não tem o poder de santificar, e não vai levar a glorificação. A vida cristã não consiste em rituais, mas em um relacionamento com Jesus Cristo; não em cerimônias, mas na "simplicidade e pureza de devoção a Cristo" ( 2Co 11:3 ). O versículo 18 serão discutidos no próximo capítulo.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 3

Cada homem uma carta de Cristo — 2Co 3:1-3

Por trás desta passagem existe a idéia de um costume muito usado no mundo antigo. Era a de enviar cartas de recomendação com uma pessoa. Se alguém se dirigia a uma comunidade desconhecida, algum amigo que conhecia alguém dentro dela lhe dava uma carta de recomendação para apresentá-lo e dar testemunho de seu caráter. Era mais ou menos o que conhecemos como boas referências. Esta é uma dessas cartas, encontradas entre os papiros, escrita por um tal Aurélio Arquelau, que era um beneficiarius, um soldado privilegiado para ser excetuado de certas tarefas servis, a sua comandante em chefe que era um tribuno militar chamado Julio Domício. É uma carta para apresentá— lo e recomendá-lo a um tal Teón:

"A Julio Domício, tribuno militar da legião, de Aurélio Arquelau, seu beneficiarius, saudações. Antes da presente já te recomendei a Teón, meu amigo, e agora também te rogo, senhor, considerá-lo como considerarias a mim. Porque trata-se de um homem digno de ser amado por ti, devido ao fato de que deixou seu próprio povo, seus bens e negócios e me seguiu e me preservou através de todas as coisas. Portanto te rogo que lhe confiras o direito de ir verte. Pode te relatar tudo a respeito de nossa missão. . . amei o homem. . . Desejo-te, senhor, muitas felicidades e uma longa vida em companhia de sua família, e boa saúde, Tenha esta carta perante teus olhos e faça com que te faça pensar que te estou falando. Adeus."

Paulo estava pensando nesse tipo de carta de referência. Existe uma delas no Novo Testamento. Romanos 16 é uma carta de recomendação escrita por Paulo, para apresentar a Febe, membro da Igreja de Cencréia à Igreja de Roma. No mundo antigo, como atualmente, os testemunhos escritos não valiam muito.

Uma vez um homem pediu a Diógenes, o filósofo cínico, que lhe desse uma dessas cartas. Diógenes lhe respondeu: "Ao ver-te descobrirá que é um homem; mas se for bom ou mau o descobrirá se

tiver habilidade para distinguir entre o bem e o mal, e se não a possui não o fará por mais que eu lhe escreva milhares de vezes."

Entretanto, estas cartas eram necessárias nas igrejas cristãs, pois até Luciano, o escritor satírico pagão, notava que qualquer enganador podia fazer uma fortuna com os simples cristãos, devido ao fato de que podia enganá-los facilmente.

As orações anteriores da carta de Paulo parecem nos mostrar que este está dando testemunho de si mesmo. Declara que não necessita tal recomendação. Logo lança um olhar àqueles que estiveram causando problemas em Corinto. Diz: "Há alguns que apresentaram cartas de recomendação e que as obtiveram de vocês." Provavelmente estes eram emissários de judeus que tinham ido destruir o trabalho de Paulo e que tinham apresentado cartas do Sinédrio para creditá-los. Faz muito tempo Paulo também tinha possuído cartas similares quando foi a Damasco para destruir a Igreja (At 9:2). Paulo diz que seu único testemunho são os próprios coríntios. A mudança que se produziu em suas vidas e em sua conduta é a única recomendação que necessita.

Logo contínua realizando um grande alegação por escrito. Cada um deles é uma carta de Cristo. Muito tempo antes Platão havia dito que o bom professor não escreve sua mensagem com tinta que se apagaria, nem com palavras que não podem falar. Encontra um discípulo e semeia a semente da mensagem no coração que compreende. Escreve sua mensagem nos homens. Isso é o que Jesus tinha feito. Escreveu sua mensagem sobre os coríntios, através de seu servo Paulo, não com tinta que pudesse apagar-se, mas com o Espírito; não sobre tábuas de pedra como foi escrita a lei pela primeira vez, mas sim sobre o coração dos homens.
Encontramos uma grande verdade nisto, uma verdade que é ao mesmo tempo uma inspiração e uma terrível advertência — todo homem é uma carta aberta para Jesus Cristo. Cada cristão, goste ou não, é uma propaganda para Cristo e o cristianismo. A honra da Igreja, a honra de Cristo descansa nas mãos dos que o seguem. Julgamos a um armazeneiro pelo tipo de produtos que vende; a um artesão pelos artigos que produz; a uma igreja pelo tipo de homens que cria; e portanto os homens julgam a Cristo por seus seguidores.

Dick Sheppard, depois de ter estado anos falando ao ar livre com gente que estava fora da Igreja declarou que tinha descoberto que: "o impedimento maior que tem a igreja é a vida pouco satisfatória dos que professam ser cristãos." Quando saímos ao mundo temos a responsabilidade que nos atemoriza e inspira de ser cartas abertas, propaganda de Cristo e de sua Igreja.

A GLÓRIA QUE ULTRAPASSA TUDO

II Coríntios 1:4-11

Esta passagem em realidade se divide em duas partes. No começo do mesmo, Paulo sente que possivelmente seu anúncio de que os coríntios são uma epístola aberta de Cristo, produzida sob seu ministério, poderia soar como uma auto-louvor. De modo que se apressa a insistir que tudo o que ele tem feito não foi sua própria obra, mas sim obra de Deus. Deus o preparou para sua tarefa. Pode ser que esteja pensando em um dos significados caprichosos que às vezes os judeus davam a um dos grandes títulos de Deus. Era chamado El Shaddai, que significa Deus Todo-poderoso, mas que algumas vezes se dizia que significava Deus Suficiente. Aquele que tudo pode fez com que Paulo fosse capaz de encarar sua tarefa.

Quando Harriet Beecher Stowe produziu sua novela A cabana do Tio Tom, nos Estados Unidos, venderam-se trezentos mil exemplares num ano. Foi traduzida a vários idiomas. Lorde Palmerston, que não tinha lido uma novela nos últimos trinta anos a elogiou dizendo: "não só pelo relato, mas por sua política." Lord Cockburn, um membro do Conselho privado, declarou que tinha feito mais pela humanidade que qualquer outro livro de ficção. Tolstoi a situou entre os grandes logros da mente humana. Certamente fez muito mais que qualquer outra coisa para o avanço da liberdade dos escravos.

A autora se negou a aceitar os carinhos pelo que tinha escrito. Disse: "Eu, a autora da cabana do tio Tom? Não, por certo, eu não pude dominar a história, escreveu-se sozinha. O Senhor a escreveu, e eu só fui o instrumento mais humilde de sua mão. Tudo me veio em visões, uma após outra, e eu as traduzi em palavras. Só a Ele seja o louvor!"
Sua suficiência provinha de Deus. O mesmo acontecia com Paulo. Nunca dizia: "Olhem o que tenho feito", mas sim "Glorificado seja Deus!" Nunca se considerou adequado para nenhuma tarefa; pensou que Deus era aquele que o capacitava para ela. E essa é precisamente a razão pela qual, consciente como era de sua própria fraqueza e inadequação, temia deixar sua mão sem tarefa. Nunca tinha tido que fazê-lo sozinho: tinha-o feito com Deus.
A segunda parte desta passagem fala sobre o contraste entre a velha e a nova aliança. Uma aliança é um acordo celebrado entre duas pessoas através do qual entram numa determinada relação. No uso bíblico, não é um acordo comum, porque num acordo comum as partes contratantes entram num mesmo nível e em termos iguais. Mas no sentido bíblico da aliança, é Deus aquele que tem a iniciativa, o primeiro em mover-se, aquele que se aproxima do homem e lhe oferece sua relação com condições que o homem não poderia iniciar, nem alterar mas sim só aceitar ou rechaçar.

A palavra nova que Paulo utiliza ao falar da nova aliança, é a mesma que utilizou Jesus e é muito significativa. Em grego há duas palavras que significam novo: neos, que é novo quanto ao tempo somente. Uma pessoa jovem é neos devido ao fato de que recentemente chegou ao mundo. Em segundo lugar temos kainos, que significa novo quanto à qualidade não só quanto ao tempo. Se algo é kainos introduziu um elemento novo, fresco e distinto na situação. É esta última palavra a que tanto Jesus como Paulo utilizam para referir-se à nova aliança, e o significado é que não só é nova quanto ao tempo; é muito diferente da velha em tipo e qualidade. Não produz simplesmente uma nova relação entre o homem e Deus, mas sim algo totalmente distinto.

Onde reside essa diferença?

  1. A velha aliança estava baseada num documento escrito. Podemos ler a história de sua iniciação em Êxodo 24:1-8. Moisés tomou o livro da aliança e o leu perante o povo, e este concordou. Por outro lado a nova aliança se baseia no poder do Espírito que outorga vida. Um documento escrito, um livro, um código sempre é algo externo; impõe-se ao homem que concorda com ele externamente, enquanto que a tarefa do Espírito muda o próprio coração do homem. Um homem pode obedecer um código escrito, quando em realidade está desejando todo o tempo desobedecê-lo; mas quando o Espírito entra em seu coração e o controla, não só não transgride o código, mas também não deseja fazê-lo, porque mudou. Um código escrito pode mudar a lei; só o Espírito pode mudar a natureza humana.
  2. A velha aliança era mortífera. Por que? Produzia uma relação legal entre o homem e Deus. Com efeito dizia: "Se você deseja manter sua relação com Deus, deve guardar estas leis, e se as transgride, perderá sua relação." Portanto estabelecia uma situação em que Deus era essencialmente o juiz e o homem um delinqüente perpetuamente em falta perante o estrado do juízo de Deus. Era mortífera porque matava certas coisas.
  3. Matava a esperança. Ninguém cria que um homem podia cumpri-la em sua totalidade. Devido à natureza humana, fazê-lo era e é impossível. Portanto só podia produzir uma frustração desesperançada.
  4. Matava a vida. Sob ela o homem não podia alcançar nada mais que a condenação. Estava destinado a isso por sua falta de cumprimento, e isto significava a morte.
  5. Matava a força. Era perfeitamente capaz de dizer a um homem o que tinha que fazer, mas não podia ajudá-lo a fazê-lo. Podia diagnosticar a enfermidade, mas não curá-la.

Mas a nova aliança era muito diferente:

  1. É uma relação de amor. Existe porque Deus ama o mundo.
  2. É uma relação entro um pai e seus filhos. O homem já não era mais o criminoso negligente, mas sim era o filho de Deus, não importa que se tratasse de um filho desobediente.
  3. Mudava a vida do homem, não pela imposição de um novo código de leis sobre ele, mas sim mudando seu coração, e convertendo-o num homem novo.
  4. Portanto não só dizia ao homem o que tinha que fazer, mas sim lhe dava a força para fazê-lo. Com seus mandamentos trazia consigo o poder.

Assim, pois, Paulo continua assinalando o contraste entre as duas relações, as duas alianças. A velha aliança tinha nascido na glória. Quando Moisés descendeu da montanha com os Dez Mandamentos, que são o código da velha aliança, sua face brilhava com tal esplendor que ninguém podia olhara para ele (Ex 34:30). Obviamente tratava-se de um esplendor passageiro e transitivo. Não durou nem podia durar. Nasceu só para desvanecer-se. Mas a nova aliança, a nova relação que Jesus Cristo possibilita entre o homem e Deus, tem um esplendor maior, devido ao fato de que traz consigo o perdão e não a condenação, a vida e não a morte, uma glória que nunca se murchará e um brilho que não se perderá nem bem comece a luzir-se.

Agora, aqui há uma advertência. Os judeus preferiam a velha aliança, a lei. Rechaçavam a nova, a nova relação em Cristo. Não se trata de que a velha aliança fosse má; mas sim estava situada num lugar de segunda importância, era um degrau no caminho. Como um grande comentarista disse: "Quando sai o Sol, as lâmpadas deixam de ser úteis." E como diz a sábia declaração: "O bom é inimigo do melhor."
Os homens apegaram-se sempre ao velho, mesmo quando se lhes ofereceu algo muito melhor. Quando se descobriu o clorofórmio, por muito tempo as pessoas se negaram a utilizá-lo, baseando-se em fundamentos pretensamente religiosos.

Quando surgiram Wordsworth e os poetas românticos, a crítica disse: "Isto não dá para muito."
Quando Wagner começou a escrever sua música as pessoas não a aceitavam porque era nova.

Em todo mundo as igrejas se aferram ao velho e rechaçam o novo. Uma coisa é correta porque foi feita, outra está equivocada devido ao fato de que nunca se realizou. Na vida devemos tomar cuidado de não adorar os degraus em lugar da meta, de não nos aferrar ao bom enquanto que o melhor nos está aguardando, de não insistir, como o fizeram os judeus, em que as formas de agir antigas são corretas e rechaçam as novas glórias que Deus abre perante nós.

O VÉU QUE OCULTA A VERDADE

II Coríntios 3:12-18

Todas as imagens utilizadas nesta passagem surgem diretamente da passagem anterior. Paulo parte da idéia de que quando Moisés desceu do monte, a glória resplandecia em seu rosto de tal maneira que ninguém podia olhá-lo atentamente.

  1. Ele pensa em Ex 34:33. A tradução correta do hebraico, da qual emerge o pensamento de Paulo, é que Moisés pôs um véu sobre seu rosto quando terminou de falar, como se tivesse utilizado o véu para que o povo não pudesse ver como a glória que uma vez tinha brilhado sobre seu rosto se apagava lentamente. Estava destinado a ser ultrapassado, não como o correto excede ao equivocado, mas sim como o incompleto se vê ultrapassado pelo completo, o degrau no caminho pela meta final. A revelação que veio a Moisés era verdadeira e grandiosa, mas era parcial. A que veio em Jesus Cristo era total, final e completa. Como o assinalou sabiamente Santo Agostinho há muito tempo: "Ficamos em falta com o Antigo Testamento se negarmos que provém do mesmo Deus bom e justo que o Novo. Por outro lado interpretamos mal o Novo, se pusermos o Antigo no mesmo nível." Um é um degrau rumo à glória; o outra é a cúpula da glória.
  2. Agora a idéia do véu se apodera da mente de Paulo e ele a utiliza de diversas maneiras. Diz que, quando os judeus ouviam a leitura do Antigo Testamento, como o faziam todos os sábados na sinagoga, havia um véu sobre seus olhos que lhes impedia de ver o verdadeiro significado da mesma. Ao ouvi-la teria que lhes apontar a Jesus Cristo, mas o véu lhes impede vê-lo. Nós também podemos deixar de ver o verdadeiro significado das Escrituras devido ao fato de que nossos olhos estão cobertos.
  3. Pode ser que o estejam pelo preconceito. Muitas vezes levamos às Escrituras nossas teorias e buscamos textos para reforçá-las para e sustentá-las, em lugar de nos aproximar humildemente às Escrituras para aprender o que elas têm a nos ensinar. Também muitas vezes recorremos às Escrituras em busca de apoio para nossos próprios pontos de vista, em lugar de tentar encontrar a verdade de Deus.
  4. Podem estar veladas pelo que queremos crer. Muitas vezes buscamos encontrar nas Escrituras o que gostaríamos que figurasse nelas, em lugar do que está ali. Tomemos um exemplo: nos deleitaremos em todas as referências ao amor e à misericórdia de Deus, mas passaremos de longe deliberadamente todas as que falam da ira e do juízo de Deus. Encontramos o que queremos encontrar, e negamos o que não queremos ver.
  5. Pode ser que estejam cobertas por um pensamento fragmentado. Deveríamos considerar sempre a Bíblia como uma totalidade. É fácil tomar textos individualmente e criticá-los. É fácil provar que há partes do Antigo Testamento que são menos que cristãs. Não encontramos dificuldade em prover apoio para nossas teorias particulares escolhendo certos textos e passagens, e deixando outros de lado. Mas devemos buscar toda a mensagem das Escrituras; e esta é outra maneira de dizer que devemos ler as Escrituras à luz de Jesus Cristo.
  6. Não só há um véu que impede que os judeus vejam o verdadeiro significado das Escrituras; também há um véu que se interpõe entre eles e Deus.
  7. Às vezes é o véu da desobediência. Em muitas oportunidades é a cegueira moral e não a intelectual a que nos impede de ver a Deus. Se persistirmos em desobedecer, convertemo-nos cada vez em mais incapazes de ver a Deus. A visão do Senhor chega ao coração puro.
  8. Às vezes é o véu do espírito indócil. Como diz um provérbio escocês: "Não há ninguém tão cego como os que não querem ver." O melhor professor da Terra não pode ensinar ao homem que já sabe tudo e que não quer aprender. Deus nos deu o livre-arbítrio, e, se insistirmos em nosso próprio caminho, não chegaremos a conhecer sua vontade.
  9. Paulo continua logo dizendo que vemos a glória de Deus sem nenhum véu que nos cubra o rosto, e devido a isso nós também somos transformados de glória em glória. Talvez, possivelmente o que Paulo queira dizer é que, se olharmos a Cristo, afinal o refletimos. Sua imagem, seu reflexo aparece em nossas vidas. É uma lei da vida que nos parecemos com as pessoas que observamos. A pessoa admira uma estrela e logo começa a reproduzir o vestimenta e os maneiras da mesma. Adora como herói a alguém e começa a refletir a forma de ser dessa pessoa. Se contemplamos a Deus, se caminhamos olhando a Jesus Cristo, se fixarmos nossos olhos sobre Ele, finalmente a glória da vida cristã é tal que chegamos a refleti-lo.

Nesta passagem Paulo criou um problema teológico para muitos. Diz: "O Senhor é o Espírito." Parece identificar ao Senhor Ressuscitado e ao Espírito Santo. Devemos recordar que Paulo não escrevia teologia; dava a conhecer sua experiência. E a vida cristã nos demonstra que a tarefa do Espírito e a de Cristo é a mesma. A força, a guia, a luz que recebemos provêm tanto do Espírito como de Jesus. Não importa como o expressemos sempre que o experimentemos.

Paulo diz que onde estiver o Espírito há liberdade. Quer dizer que enquanto nossa obediência a Deus esteja dominada e condicionada por um livro ou um código de leis, estamos na posição de um servo involuntário e um escravo. Mas quando provém da obra do: Espírito em nossos corações o centro de nosso ser não tem outro desejo que o de servir e obedecer a Deus devido ao fato de que o amor o obriga e não a lei. Há muitas coisas que nos desagradaria fazer para algum estranho se fôssemos obrigados como servos, mas é um privilégio fazê-las para alguém que amamos. O amor reveste de glória as tarefas mais humildes e servis. "Em seu serviço encontramos nossa perfeita liberdade."


Dicionário

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Letra

substantivo feminino Cada um dos caracteres do alfabeto: o alfabeto português tem 23 letras.
Caráter tipográfico que representa uma dessas letras: letra itálica.
Palavras, versos que acompanham as músicas nas óperas, canções etc.
Sentido restrito e literal: preferir o espírito à letra da lei.
Com todas as letras, sem abreviar, com palavras e não algarismos.
Cumprir ordens à letra, pontualmente.
Letra de câmbio, documento de comércio transmissível, pelo qual o credor dá ordens ao devedor para pagar o débito em determinada data, à sua própria conta ou à conta de terceiro.
Figurado Letra morta, coisa que não se toma em consideração.
substantivo masculino plural As letras, a literatura, a atividade literária.
Homem de letras, o que se devota à literatura.

Mata

substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.

substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.

substantivo feminino Terreno amplo, onde crescem árvores silvestres; selva, bosque.
Figurado Porção de hastes ou objetos semelhantes: mata de estacas.
[Brasil] Uma das zonas geográficas do Nordeste, situada entre o litoral e o agreste, e onde o solo fértil propicia o desenvolvimento de uma vegetação exuberante e de grande porte.
[Brasil] O Sudeste mineiro, onde geralmente se plantam cafezais.
[Brasil] Mata virgem, floresta intocada pelo homem civilizado.

Matã

dádiva

(Heb. “presente”).


1. Sacerdote de Baal, em Judá, no tempo de Jeoiada. Após o paganismo praticado pela rainha Atalia, o sumo sacerdote [Jeoiada] iniciou a restauração do culto ao Senhor. Orientou o príncipe Joás nos caminhos do Senhor e o colocou no trono de Judá. Liderou os judeus na renovação da aliança com Deus. Como resultado, destruíram o templo de Baal e assassinaram Matã (2Rs 11:18-2Cr 23:17). No reinado de Joás, iniciou-se uma reforma no Templo (2Rs 12).


2. Pai de Sefatias, um dos oficiais, durante o reinado de Zedequias, que rejeitaram as palavras de Jeremias de que os caldeus invadiriam e destruiriam Judá e Jerusalém, mediante a alegação de que tal mensagem desencorajaria os soldados (Jr 38:1).


3. Um dos ancestrais de Cristo, mencionado na genealogia apresentada por Mateus (Mt 1:15). Foi avô de José, marido de Maria. Listado também em Lucas 3:24.


4. Ancestral de Cristo, listado na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão. Era filho de Levi e pai de Jorim (Lc 3:29).


Ministros

masc. pl. de ministro

mi·nis·tro
nome masculino

1. Servidor, servo.

2. Ministrante.

3. Executador.

4. Pastor protestante.

5. Personagem a quem o chefe do Estado confia a administração de um dos ramos da causa pública.

6. Representante de uma nação em corte estrangeira.


ministro sem pasta
[Política] Membro do Conselho de Ministros quando não tem a seu cargo algum dos ministérios.


Ver também dúvida linguística: pronúncia de ridículo, de ministro e de vizinho.

Novo

adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
Jovem; que é moço; de pouca idade.
Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Ser

verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


Testamento

Testamento
1) Declaração legal que uma pessoa faz sobre a distribuição dos seus bens depois da sua morte (Hc 9:16-17).


2) Designação de cada uma das duas divisões da Bíblia, que agrupam os escritos da antiga e da nova ALIANÇA.


Vivificar

verbo transitivo direto Dar vida a; fazer existir; animar: a energia vivifica o universo.
Manter o vigor, a vida; estimular: a inteligência vivifica a existência.
Tornar fértil, produtivo; fertilizar: boas políticas vivificam a economia.
Tornar a viver; reanimar: vivificar terrenos.
verbo transitivo direto e pronominal Passar a ter vigor; animar-se: novos professores vivificaram a escola; com as melhorias, a escola se vivificou.
verbo intransitivo Ser estimulante: a felicidade vivifica.
Etimologia (origem da palavra vivificar). Do latim vivificare.

Dar vida; reviver.

Vivificar
1) Dar novas forças (Sl 85:6).


2) Dar vida (2Co 3:6).


3) Ressuscitar (Rm 4:17).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 3: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

O Qual também nos capacitou como serviçais de um novo testamento, não da letra ①, mas de o Espírito (Santo). Porque a letra ① mata; o Espírito (Santo), porém, vivifica.
II Coríntios 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1121
grámma
γράμμα
crianças
(children)
Substantivo
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G1249
diákonos
διάκονος
puro, claro, sincero
(and clean)
Adjetivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2227
zōopoiéō
ζωοποιέω
produzir vida, gerar ou dar à luz a uma nova vida
(gives life)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2427
hikanóō
ἱκανόω
dor, agonia, sofrimento, uma contorção, angústia
(sorrow)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2537
kainós
καινός
novo
(new)
Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G615
apokteínō
ἀποκτείνω
matar o que seja de toda e qualquer maneira
(killing)
Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak genitivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

γράμμα


(G1121)
grámma (gram'-mah)

1121 γραμμα gramma

de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

  1. carta
  2. qualquer escrito; documento ou registro
    1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
    2. carta, epístola
    3. escrituras sagradas (do AT)
  3. letras, i.e. aprendizagem
    1. de aprendizagem sagrada

δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

διάκονος


(G1249)
diákonos (dee-ak'-on-os)

1249 διακονος diakonos

provavelmente do obsoleto diako (saída breve para fazer ou buscar alguma coisa, cf 1377); TDNT - 2:88,152; n m/f

  1. alguém que executa os pedidos de outro, esp. de um mestre, servo, atendente, minístro
    1. o servo de um rei
    2. diácono, alguém que, em virtude do ofício designado a ele pela igreja, cuida dos pobres e tem o dever de distribuir o dinheiro coletado para uso deles
    3. garçom, alguém que serve comida e bebida

Sinônimos ver verbete 5834 e 5928


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ζωοποιέω


(G2227)
zōopoiéō (dzo-op-oy-eh'-o)

2227 ζωοποιεω zoopoieo

do mesmo que 2226 e 4160; TDNT - 2:874,290; v

  1. produzir vida, gerar ou dar à luz a uma nova vida
  2. fazer viver, tornar vivo, dar a vida
    1. pelo poder espiritual, despertar e revigorar
    2. restaurar à vida
    3. dar crescimento à vida: neste caso, a vida física
    4. do espírito, vivo no que se refere ao espírito, revestido com novos e maiores poderes de vida

      metáf., de sementes mostrando sinais de vida, i.e. germinação, brotação, crescimento


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

ἱκανόω


(G2427)
hikanóō (hik-an-o'-o)

2427 ικανοω hikanoo

de 2425; TDNT - 3:293,361; v

  1. tornar suficiente, tornar adequado
    1. equipar alguém, tornando-o apto para realizar os seus deveres

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καινός


(G2537)
kainós (kahee-nos')

2537 καινος kainos

de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

  1. novo
    1. com respeito à forma
      1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
    2. com respeito à substância
      1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

Sinônimos ver verbete 5852 e 5935



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


ἀποκτείνω


(G615)
apokteínō (ap-ok-ti'-no)

615 αποκτεινω apokteino

de 575 e kteino (matar); v

  1. matar o que seja de toda e qualquer maneira
    1. destruir, deixar perecer
  2. metáf. extinguir, abolir
    1. punir com a morte
    2. privar de vida espiritual e obter sofrimento no inferno