Enciclopédia de Deuteronômio 12:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 12: 26

Versão Versículo
ARA Porém tomarás o que houveres consagrado daquilo que te pertence e as tuas ofertas votivas e virás ao lugar que o Senhor escolher.
ARC Porém as tuas cousas santas que tiveres, e os teus votos tomarás, e virás ao lugar que o Senhor escolher.
TB Somente tomarás as tuas coisas sagradas que tiveres, as tuas ofertas votivas e irás ao lugar que Jeová escolher.
HSB רַ֧ק קָֽדָשֶׁ֛יךָ אֲשֶׁר־ יִהְי֥וּ לְךָ֖ וּנְדָרֶ֑יךָ תִּשָּׂ֣א וּבָ֔אתָ אֶל־ הַמָּק֖וֹם אֲשֶׁר־ יִבְחַ֥ר יְהוָֽה׃
BKJ Somente tomarás as coisas santas que tens, e os teus votos, e irás ao lugar que o SENHOR escolherá;
LTT Porém, as coisas santas que tiveres, e os teus votos tomarás, e virás ao lugar que o SENHOR escolher.
BJ2 Todavia, das coisas que te pertencem, tomarás o que tiveres consagrado, bem como teus sacrifícios votivos, e irás ao lugar que Iahweh houver escolhido.
VULG Quæ autem sanctificaveris, et voveris Domino, tolles, et venies ad locum, quem elegerit Dominus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 12:26

Gênesis 28:20 E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir,
Levítico 22:18 Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel e dize-lhes: Qualquer que, da casa de Israel ou dos estrangeiros em Israel, oferecer a sua oferta, quer dos seus votos, quer das suas ofertas voluntárias, que oferecerem ao Senhor em holocausto,
Números 5:9 Semelhantemente, toda oferta de todas as coisas santificadas dos filhos de Israel, que trouxerem ao sacerdote, será sua.
Números 18:19 Todas as ofertas alçadas das santidades, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, tenho dado a ti, e a teus filhos, e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo; concerto perpétuo de sal perante o Senhor é, para ti e para a tua semente contigo.
Deuteronômio 12:6 E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.
Deuteronômio 12:11 Então, haverá um lugar que escolherá o Senhor, vosso Deus, para ali fazer habitar o seu nome; ali trareis tudo o que vos ordeno: os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e toda escolha dos vossos votos que votardes ao Senhor.
Deuteronômio 12:17 Nas tuas portas, não poderás comer o dízimo do teu cereal, nem do teu mosto, nem do teu azeite, nem as primogenituras das tuas vacas, nem das tuas ovelhas; nem nenhum dos teus votos, que houveres votado, nem as tuas ofertas voluntárias, nem a oferta alçada da tua mão;
Deuteronômio 12:21 Se estiver longe de ti o lugar que o Senhor, teu Deus, escolher para ali pôr o seu nome, então, degolarás das tuas vacas e tuas ovelhas, que o Senhor te tiver dado, como te tenho ordenado; e comerás dentro das tuas portas, conforme todo o desejo da tua alma.
I Samuel 1:21 E subiu aquele homem Elcana, com toda a sua casa, a sacrificar ao Senhor o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.
Salmos 66:13 Entrarei em tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
C. OUTROS MANDAMENTOS 12:1-26.19

A segunda divisão da seção principal do livro trata de outros mandamentos que, junto com o Decálogo, formavam a coleção completa de leis para a terra. As palavras iniciais do capítulo 12 deixam claro que está sendo apresentada outra etapa do assunto.

1. Leis Relativas a Religião (12:1-16,17)

Encabeçando estas leis, estão os regulamentos concernentes ao santuário central, sobre o qual se concentra a principal controvérsia dos estudiosos em relação a Deuteronômio.

a) O santuário central (12:1-32). As altas montanhas e os outeiros (2) eram os lugares prediletos de adoração entre os cananeus. Eram escolhidos por causa de sua suposta acessibilidade aos deuses celestes. A árvore verde ofereceria sombra, além de ser considerada sagrada. Estes locais foram uma cilada para os israelitas e se tornaram lugares de adoração irregular e — o que é mais sério — idólatra. Tais práticas foram veementemente condenadas pelos profetas (cf. Jr 2:20; Ez 18:6; Os 4:13). Todos os indíci-os da adoração cananéia tinham de ser destruídos, inclusive os bosques (3; cf.comentá-rios em 1,5) e as estátuas ("colunas", ARA; mazzebah, lit., algo "levantado"). Estes objetos eram símbolos pagãos dos cananeus (7.5; Ex 23:24), sendo erigidos dentro ou perto dos templos de Baal (2 Rs 3.2; 10.26,27) e nas proximidades dos aserins, símbolos da deusa cananéia Asera (traduzido por "imagens do bosque" em I Reis 14:23-2 Rs 17.10).1' É possí-vel que a estátua ou coluna representasse a deidade masculina e o bosque (hb., asherah), a deidade feminina. Contudo, a palavra mazzebah pode se referir a um monumento per-feitamente legítimo (e.g., Gn 28:18; Êx 24:4; Is 19:19).

Assim não fareis para com o SENHOR, vosso Deus (4). Esta ordem diz respeito à multiplicação de santuários pelos cananeus, como esclarece o versículo seguinte. Cer-tos rabinos julgam que se refere a destruir os nomes dos falsos deuses (3) e entendem que significa que o nome do Senhor não deve ser destruído do mesmo modo que os nomes das deidades pagãs. E por isso que os livros hebraicos, nos quais ocorre o nome' sagrado, são reverentemente enterrados em vez de serem destruídos quando já não podem ser usados.
Os israelitas tinham de ir ao lugar que o SENHOR escolhesse de todas as tri-bos, para ali pôr o seu nome (5). A este lugar, deviam levar holocaustos e sacrifí-cios (Lv 1:7), dízimos (cf.comentários em 14:22-29), oferta alçada (terumah, a porção sacerdotal dos sacrifícios, e.g., Êx 29:27-28; Lv 7:14-32), votos ("ofertas votivas", ARA), ofertas voluntárias (como indica o nome, "ofertas feitas por vontade própria", NTLH) e os primogênitos das vacas e das ovelhas (6; Êx 13:12-13). Esta passagem pressupõe o ensino dos outros livros do Pentateuco concernente aos itens mencionados no versículo 6.

Nada seria mais natural que o ensino deste capítulo relativo ao santuário central. Este assunto nunca apresentara problema. Desde a libertação do Egito, a nação desfru-tara de unidade sob a liderança de Moisés. Agora o líder sairia de cena e os israelitas teriam de entrar na terra e conquistá-la, deixando as mulheres e crianças de três tribos no lado leste do Jordão. As campanhas militares contra Seom e Ogue e as providências relativas às mulheres e crianças de Rúben, Gade e da meia tribo de Manassés já haviam interrompido a vida normal da nação e o padrão estreitamente entrelaçado de governo e adoração. Este é provavelmente o significado do versículo 8. Moisés conjeturou que ha-veria certo lapso de tempo antes que fosse possível cumprir regularmente os regulamen-tos do santuário central. Mas passareis o Jordão e quando o SENHOR vos der re-pouso de todos os vossos inimigos em redor (10), então, haverá um lugar (11) que será o centro da adoração, bem como tribunal de apelação e lugar de orientação. Esta idéia já estava sob consideração desde o começo dos primeiros dias do concerto. Em sua configuração inicial, pressupunha o comparecimento de todo homem perante o Senhor três vezes por ano: na Páscoa, no Pentecostes e na Festa dos Tabernáculos (Êx 23:14-17; 34:18-23). Agora, na véspera de Israel entrar na terra, Deus esclarece os pormenores.

As ocasiões das visitas tinham de ser festas de alegria e relações sociais. A alegria é uma das características de Deuteronômio (14.26; 16.11; 26.11). Estes tempos de confra-ternização santa fortaleceriam a fé do indivíduo e a unidade da nação. Também seria expediente de proteção contra a apostasia e os falsos deuses. O maior perigo que os israelitas incorriam era cair nas práticas dos cananeus, usar seus santuários, construir altares nas localidades e adorar o Senhor, ou até o Baal local, com os ritos dos cananeus (cf. 29-31). Foram por estas e outras razões que a adoração sacrifical regular foi confina-da ao santuário central (13,14).
Até aqui, o ato de matar animais para comerem era feito junto ao Tabernáculo. A carne não fazia parte da dieta diária dos israelitas; era algo circunstancial quando comi-am. Quando o Tabernáculo era de fácil acesso, isto não apresentava problema. Agora o regulamento é atenuado, permitindo a matança de animais exclusivamente para comida e não como ato de sacrifício (17,18,26,28) : Degolarás e comerás carne... dentro de todas as tuas portas (15). A única e importantíssima restrição era abster-se de comer sangue (16). O sangue é a vida (23). Não deviam comê-lo, porque o sangue pertencia a Deus e lhe era oferecido no altar. Para que não fosse oferecido num altar pagão, Deus ordenou que fosse derramado na terra como água (24). Esta era a prática vigente no caso de animais selvagens, como o corço (22; "gazela", NTLH; NVI) e o veado. Também podiam comer os animais domésticos mortos dessa maneira, tanto o limpo quanto o imundo, visto que não eram oferecidos em sacrifício (15,22).

Até que ponto esta lei do santuário central proibia sacrifícios em outros lugares? Com certeza proibia o indivíduo comum de erigir um altar de acordo com seu bel-prazer (13). Mas na primeira configuração do concerto havia instruções referentes à construção de "um altar de terra" para "holocaustos" e "ofertas pacíficas" ("ofertas de paz", NTLH). E Deus deu a garantia de que, em todo lugar onde Ele fizesse celebrar a memória do seu nome, Ele viria e abençoaria (Êx 20:24). No caso de "um altar de pedras", tinha de ser de pedra ao natural (Êx 20:25). Em Dt 27:5-7, Moisés ordenou que, no monte Ebal, os israelitas construíssem um altar com estas especificações para nele oferecerem "holocaustos" e "ofertas pacíficas" ("ofertas de paz", NTLH). O Tabernáculo com o altar de bronze ainda existiam e estes indubitavelmente faziam parte do santuário central.

Pelo que deduzimos, ainda que fosse proibido ao israelita comum erigir altares de acordo com inclinação própria, um profeta inspirado ou líder autorizado podia erigir um e usá-lo em circunstâncias especiais. Era o que acontecia no caso de teofania (uma aparição especial de Deus; cf. Jz 6:25-26; 13 15:20-2 Sm 24.17,18). Na ausência do santuário central em Siló, houve tempo em que Samuel sacrificou em diferentes alta-res (1 Sm 7.9; 9.12; 16.5). Nos dias do reino dividido, Elias reconstruiu um altar no monte Carmelo (1 Rs 18.30,31).

Identificamos nas regulamentações do santuário central certas condições impres-cindíveis para o seu cumprimento adequado: Repouso de todos os inimigos em redor para que os israelitas morassem seguros (10). As Escrituras declaram que esta situação ocorreu três vezes em Israel: ao final das conquistas sob o comando de Josué (Js 23:1) ; no tempo de Davi (2 Sm 7,1) ; e nos dias de Salomão (1 Rs 5.4), em cujo reinado construíram o Templo. Infelizmente, o reino foi dividido no reinado do seu filho

Como declaramos na "Introdução", os estudiosos que seguem uma forma modificada da hipótese de Wellhausen insistem que os regulamentos explícitos para o santuário central são uma melhoria distinta dos dizeres de Êxodo 20:22-23.33 e se contradizem. Afirmam que a explicação é que Deuteronômio foi escrito muitos séculos depois da pas-sagem de Êxodo, a qual é designada ao que chamam fonte eloísta. Hoje em dia, os estu-diosos que advogam este ponto de vista tendem a ver semelhança muito maior entre os textos de Êxodo 20:22-23.33 e Deuteronômio 12 que antigamente. Reconhecem que desde o início havia a idéia e existência de um santuário central em Israel. Esta parece ser tendência na direção certa.

A interpretação dada acima está de acordo com os estudiosos da escola conservadora, leva em conta o caráter geral das Escrituras e dá elevada proeminência à sua inspiração.'


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
*

12.1—26.19

Moisés continuou a expor o modo de vida segundo a aliança, reiterando leis que governavam o culto e a conduta de Israel. As leis abrangem temas que variam da idolatria aos dízimos, dos sacerdotes ao divórcio, de nações a indivíduos. Esta seção se encerra com exortações para que os israelitas obedecessem ao Senhor, que é tanto o Redentor como o Rei.

* 12:5

o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher. Esta passagem tem sido usada para argumentar que Deuteronômio foi escrito no século VI a.C., para apoiar a centralização da adoração, por parte de Josias, em Jerusalém, naquele período (Introdução: Data e Ocasião). Mas essa teoria, que pressupõe uma teoria evolucionária do desenvolvimento da religião dos israelitas, entende erroneamente este versículo. A referência aqui ao "lugar", certamente não precisa significar que a localização do templo, em Jerusalém, era conhecida quando este texto foi escrito. No decurso da história de Israel, a adoração ao Senhor foi sucessivamente centralizada em vários lugares: Silo (Js 18:1) e Gibeom (1Co 16:39), como também mais tarde, em Jerusalém. A tensão aqui é o contraste entre "o lugar que o SENHOR... escolher" e "os lugares, onde as nações... serviram aos seus deuses" (v. 2). A pureza da adoração, em obediência ao mandado divino, está primariamente em vista, e não a centralização.

* 12:7

comereis... vos alegrareis. Alguns sacrifícios eram compartilhados pelos sacerdotes e pelos adoradores. A adoração, em Israel, era santa, reverente e alegre. A adoração a um Deus santo envolvia o arrependimento e a purificacão, mas o coração redimido ficava cheio de alegria e louvor. O livro de Salmos por muitas vezes exprime essa jubilosa devoção.

* 12:12

nem herança. As oferendas dos adoradores destinavam-se, em parte, a sustentar os sacerdotes e levitas, aos quais não tinham sido atribuídas terras agrícolas para lhes pertencer (Dt 10:6-9).

* 12:15

matar... nas tuas cidades. Regra idêntica foi dada nos vs. 20 e 21. Eles podiam abater animais e comer de sua carne em qualquer lugar, mas animais e outros alimentos consagrados a Deus só podiam ser comidos no lugar central de adoração. Ver a nota em Lv 17:3.

* 12:21

Se estiver longe de ti o lugar. Ver Dt 14:24-26.

* 12:23

o sangue é a vida. Idêntico princípio aparece em Gn 9:4 e Lv 17:10-14. O modo de lidar com o sangue no sistema de sacrifícios mostra que o sangue era a vida do animal. Quando o sangue é vertido, a vida se esvai. Quando o sangue era aspergido sobre o altar, uma vida inocente era derramada em lugar do pecador culpado. Os sacrifícios do Antigo Testamento mostram uma teologia de substituição do culpado pelo inocente. Essa teologia, todavia, era incompleta, porque um animal, por mais perfeito que fosse, de maneira alguma é tão valioso quando uma alma humana (Mq 6:6,7). A solução é encontrada claramente em Is 53:10, onde o inocente Servo do Senhor morreu como oferta pelo pecado (conforme Jo 1:29).

* 12:31

até seus filhos e suas filhas queimaram. O sacrifício de crianças era comum nos tempos antigos, especialmente na colônia fenícia de Cartago, no Norte da África. Nas culturas antigas pagãs, crianças eram, algumas vezes, sacrificadas, em ocasiões de grande necessidade, como expressão de devoção aos deuses (2Rs 3:27). Até mesmo alguns israelitas, em certas oportunidades, ocuparam-se dessa prática detestável (Jz 11:30-40; Sl 106:34-39; Jr 7:31).

* 12:32

nada lhe acrescentarás. Ver 4.2.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
12:2, 3 Quando conquistavam uma nação, os israelitas deviam destruir cada altar pagão e ídolo que encontrassem. Deus sabia que vacilariam em suas crenças se começavam a utilizar esses altares, assim não devia ficar nada que pudesse tentá-los a adorar ídolos. Nós também devemos ser desumanos quanto a procurar e destruir qualquer centro de falsa adoração que tenhamos em nossas vidas. Estes podem ser atividades, atitudes, posses, relações, lugares ou hábitos, algo que nos tente a apartar o coração de Deus e fazer o mau. Nunca nos criamos tão fortes que não podemos ser tentados. Israel aprendeu essa lição.

12:12, 18 Os hebreus punham grande ênfase no culto familiar. Já fora para oferecer sacrifício ou assistir a uma grande festa, a família se reunia freqüentemente. Isto dava aos meninos uma atitude saudável para a adoração e para isto adultos acrescentava um significado adicional. Observar a um membro da família confessar seu pecado era tão importante como o fato de celebrar uma grande festa juntos. Embora haja momentos em que podemos separar às pessoas por idades, alguns dos cultos mais significativos são aqueles onde estão juntos os jovens e os anciões.

12:13, 14 Quando os pagãos ofereciam sacrifícios a seus deuses, faziam-no em diferentes lugares. Por contraste, os israelitas só deviam oferecer sacrifícios na maneira indicada e nos sítios indicados. Esta restrição tinha como fim assegurar a pureza do culto na nação do Israel. Mais tarde, teriam que ignorar este preceito e ofereceriam sacrifícios nos lugares altos onde adoravam as deidades pagãs. (Veja-se, por exemplo, 2 Rseis 23 onde Josías destruiu os outros altares.) Deveríamos dar passos para proteger a pureza do culto em nossas congregações. Se individualizássemos e fizéssemos um culto à medida de nossas próprias preferências, perderíamos o benefício de adorar como um corpo de crentes.

12:16 Comer sangue estava proibido por várias razões: (1) era uma parte integral das práticas pagãs da terra a que foram entrar os israelitas; (2) representava a vida, a qual é sagrada para Deus; (3) era um símbolo do sacrifício que se tinha que fazer pelo pecado. (se desejar mais informação sobre a proibição de comer sangue veja-a nota a Lv 17:14).

12:30, 31 Deus não queria nem sequer que os israelitas perguntassem a respeito das religiões pagãs que os rodeavam. A idolatria havia permeado completamente ao Canaán. Era muito fácil ser miserável pelas tentações sutis de práticas que pareciam ser inofensivas. Às vezes a curiosidade pode nos causar tropeço. O conhecimento do mal é daninho se este chegar a ser muito tentador para podê-lo resistir. Resistir a curiosidade a respeito de práticas daninhas demonstra discrição e obediência.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
P. Deus para ser adorado em um lugar central (12: 1-28)

1 Estes são os estatutos e os preceitos que tereis cuidado em observar o que fazer na terra que o Senhor, o Deus de teus pais, te deu para possuí-la, todos os dias que viverdes sobre a terra. 2 Ye certamente destruir todo o lugares onde as nações que haveis de subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore verde: 3 e haveis de quebrar os seus altares, e traço em pedaços as suas colunas, e queimar seus aserins com fogo ; e vós cortemos as imagens esculpidas dos seus deuses; e vós destruir o seu nome daquele lugar. 4 : Não fareis assim vos ao Senhor vosso Dt 5:1 ), o local do sacrifício de Israel é identificado com o lugar central onde Deus gravou seu nome (ie, revelou a sua natureza gloriosa);por teofania sobrenatural especial, o lugar de habitação simbólica visível de Deus no meio do seu povo.

Há uma diferença na expectativa deuteronômico: lugar de culto de Israel é mudar a partir do tabernáculo portátil para um templo construído de forma permanente. Israel é para desfrutar de um grau de descanso depois de atravessar o rio Jordão (vv. Dt 12:10 , Dt 12:11 ).

Ye se alegrarão (v. Dt 12:12 ). A religião de Jeová foi caracterizado por um grau de alegria e júbilo. O livro de Salmos-o hinário-hebraico está grávida de expressões tais como alegria, louvor, agradecimento e alegria. Somente a religião hebraica-cristã tem júbilo como seu keynote central.

Todo o ritual levítico estava cheia de significado espiritual e implicações proféticas de coisas boas que estão por vir. Cada detalhe minutos foi claramente elucidada pelo Senhor, até mesmo a ponto dos lugares onde Israel foi apresentar seus holocaustos. Havia sempre o perigo de que a natureza sensual religião pode seduzir os israelitas para misturar um pouco do ritual pagão com a sua própria. Clarke diz:

Para evitar a idolatria e trazer uma perfeita uniformidade no culto divino, que na época era essencialmente necessário; porque todos os ritos e cerimônias tinha um significado determinado, e salientou as boas coisas que estavam por vir, portanto, um lugar deve ser estabelecida onde estes ritos e cerimônias devem ser cuidadosamente observados e pontualmente. Se não fosse assim, todo homem teria formado sua adoração de acordo com a sua própria mente, e toda a beleza e importância do sistema representativo grande teria sido destruída, e o Messias e as glórias de seu reino não poderia ter sido visto através o meio do ritual judaico.

O versículo 16 é uma reafirmação da lei que proíbe a ingestão de sangue (ver Lv 17:12 ). Esta proibição tinha sido passado de geração em geração. A pena para comer sangue era muito grave: o culpado fosse excomungado da comunhão com Israel. Comer sangue foi tão fortemente proibido porque o sangue literalmente continha um princípio vivo que une e alimenta todas as partes vivas do corpo. Mesmo uma consideração mais grave é encontrada no fato de que este fluido que dá vida (sangue) faz expiação pela alma. Deus ordenou que o sangue deve ser derramado no âmbito de uma cerimónia mais reverente e respeitoso. Henry observações:

Deus designou a aspersão ou derramamento do sangue do sacrifício sobre o altar, para significar que a vida do sacrifício foi dado a Deus, em vez da vida do pecador, e como um resgate ou contra-preço por isso; portanto, "sem derramamento de sangue não havia remissão" (He 9:22 ). Por esta razão, eles devem comer nenhum sangue, e ... foi então uma boa razão; para Deus por este meio preservar a honra de que o modo de expiação que ele havia instituído, e manteve-se na mente do povo uma consideração reverente a ele. O sangue da aliança sendo então um objeto sensível, o sangue não devem ser comidos, ou pisados ​​como uma coisa com1.

Jeová designou um determinado lugar onde a "comunidade de fé" poderia reunir-se em Sua presença para comer em uma bolsa com1. Comer juntos ajuda os homens e mulheres de conhecer melhor e para compartilhar uns com os outros a sua fé. Comer em um quadro da comunhão cristã pode ser feito para a glória de Deus.

A atitude das pessoas em relação aos membros ministeriais era para ser de respeito e reverência. Os levitas não tinham herança ou renda privada e foram obrigados a prestar serviço no culto de adoração em nome do povo. Se as ofertas foram retidos os levitas pereceria. A Igreja Cristã também reconhece a importância de um ministério de tempo integral. Cada pastor, idealmente falando, deve dar todo o seu tempo e serviço em ministrar salvação e crescimento espiritual para as almas dos homens, e isso só pode ser feito quando a congregação é fiel com os seus dízimos e ofertas. A igreja é muito pobre quando o pastor deve dividir suas energias entre seu cargo pastoral e algum interesse económico fora.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
Caps. 12-26 Essa seção consiste de estatutos e ordenanças (12,1) que Moisés apresentou para a vida religiosa, civil, social e doméstica em Canaã.
Cap. 12 Israel só deveria adorar no lugar escolhido por Deus. Moisés exigiu a destruição de todo santuário idólatra (1-3), restringiu a adoração ao santuário central (4-14), deixou regulamentos acerca dos sacrifícios e da matança dos animais para alimentação (15-28) e advertiu contra a imitação às práticas idólatras (29-32).
12.2 Destruireis por completo. Também na vida crista não pode haver qualquer transigência para com o mal (2Co 6:14-47).

12:4-14 Tinha de haver um lugar particular para adorar a Deus. A ausência, do nome do lugar evidencia uma data mais antiga para Deuteronômio. Jerusalém não é mencionada no Pentateuco, e tampouco foi escolhida como local do santuário central, senão muito depois de Moisés. O fato de que Deus não indicou, nessa ocasião, o lugar do santuário, nos ensina que a orientação dada pelo Senhor, geralmente, é passo a passo, e que precisamos olhar continuamente para Ele. Note-se também o contraste entre a ênfase do Antigo Testamento sobre um lugar, e a ênfase do Novo Testamento sobre uma pessoa (Jo 4:20-43).

12.5 Ali pôr o seu nome. Embora a habitação do Senhor seja o céu (1Rs 8:27-11), seu nome no qual se manifesta sua pessoa ou natureza, representado no santuário, e nesse sentido a sua habitação está ali (11).

12.7 Vos alegrareis. Isso é repetido em 12.12, 18; 14.26 , 16.11, 14; 26.11; 27.7. A alegria é parte importante da religião cristã, conforme Jo 15:11; Fp 3:1; Fp 4:4.

12.10 Descanso. Somente quando Israel descansou, nos dias de Salomão e Davi (2Sm 7:1), é que Deus escolheu a Jerusalém como o local de Sua casa (1Rs 3:1; 1Rs 8:44). Antes disso, Silo servira temporariamente como lugar de adoração (Jr 7:12). 12:15-28 É feita a distinção entre os animais oferecidos em sacrifício e os abatidos como alimento. Quando Israel entrasse em Canaã muitos morariam a uma grande distância do santuário central. Tiveram, portanto, permissão para matar animais que precisasse para si mesmos, sem trazerem uma das partes para o santuário. No caso de sacrifício, o sangue teria que ser apresentado no santuário, Lv 17:1 -9.

12.16 O sangue não comerás. o sangue, como elemento primordial e símbolo da vida, é tratado com um grande respeito em todo o Antigo Testamento (conforme Gn 9:4-6), muito particularmente em relação à aliança e ao sacrifício, como tipo de expiação de Cristo (cf. Lv 16; He 9:12-58; 1Pe 1:18, 1Pe 1:19; Lv 17:11 n).

12.30 Como serviram... aos seus deuses. Entre os pagãos é freqüente admitir-se uma íntima relação entre uma terra e os deuses que os seus habitantes adoraram (conforme 2Rs 17:26). Os israelitas seriam levados a pensar do mesmo modo e a temer os deuses de Canaã. • N. Hom. Natureza da adoração autêntica:
1) Deve ser exclusiva e distinta (231);
2) Deve ser cheia de alegria (7, 12).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
III. AS LEIS DA ALIANÇA (12.1—26.19)

Essa seção central de Deuteronômio consiste em leis que determinam a vida do povo de Deus. Muitas delas têm paralelos próximos em outros textos, especialmente no livro da aliança (Êx 20:22—23.33), embora metade das leis naquela fonte não sejam encontradas em Deuteronômio. Algumas têm paralelos no Código de Hamurabi, e não há dúvida de que a lei hebraica como um todo estava estreitamente relacionada a (embora em aspectos significativos fosse diferente de) um conjunto geral de leis semíticas. Diversas observações gerais podem ser feitas acerca das leis em Deuteronômio. (1) São apresentadas em estilo hortativo e teológico, e não em estilo puramente legal; o significado religioso e ético para o povo da aliança fica bem claro. Algumas situações (e.g., delitos civis que levam a ações por danos) são omitidas. Algumas leis aparentemente são incluídas somente por preocupações humanitárias. (2) As vezes diferem das leis do livro da aliança por sofrerem mudanças para serem mais aplicáveis a pessoas (como antecipação) vivendo numa comunidade agrícola estabelecida. (3) A não ser que difiram de todos os outros conjuntos de leis, elas incluem modificações e expansões feitas ao longo de um período para atender a situações complexas e circunstâncias em transformação.

Nem sempre é fácil entender a seqüência e a forma de organização dessa seção. Em geral, 12.1—16.17 ocupa-se com a adoração;
16.18—20.20, com a organização social; 21.1—
23.1, com a lei familiar; 23.2—25.19, com leis de pureza; 26:1-15 descreve dois rituais; e
26:16-19 é uma exortação final.

1) A lei do santuário (12:1-28)

Dt 12:0,2Rs 23:8,2Rs 23:13,2Rs 23:15,2Rs 23:19). A autoridade de Josias para essas inovações, assim é sugerido, está em Dt 12:0 —, embora um dos propósitos principais dos autores supostamente fosse destruir esses locais. (O uso não-cultual em 32.13 33:29 ressalta essa anomalia.) Em quarto lugar, 16.21 pressupõe uma pluralidade de altares. Em quinto lugar, 27:1-8 prescreve a construção de um altar não em Jerusalém, mas no monte Ebal.

A verdade acerca da centralização da adoração de Israel (até o ponto em que pode ser deduzida) é mais complexa do que sugere a hipótese anteriormente mencionada acima. Xão há razão para que se duvide de que uma medida de centralização estava presente desde o início da conquista, visto que o tabernáculo (situado, e.g., em Siquém, Js 8:30ss; 24.1ss; e em Siló, 1Sm 1:3) propiciava um foco natural para a adoração. E igualmente claro que os sacrifícios eram oferecidos em outros lugares (Ex 20:24), especialmente em lugares em que Deus havia se revelado aos patriarcas (e.g., Betei) ou a gerações posteriores (Jz 6:24). No entanto, não há razão para pensar que a adoração a Javé em lugares altos cananeus fosse considerada aceitável de acordo com a aliança.

Ao contrário da interpretação geral, pode muito bem ser que Dt 12:0. Algumas árvores também eram associadas ao culto. v. 3. Não somente o local, mas também o estilo do culto cananeu devem ser evitados. As colunas sagradas eram grandes pedras colocadas em pé, com associações fálicas, provavelmente simbolizando Baal. Os seus postes sagrados talvez fossem árvores ou postes de madeira simbolizando Aserá, uma deusa-mãe associada à fertilidade. Ao destruir esses símbolos e os ídolos dos seus deuses, Israel estaria dessacralizando os santuários e removendo a tentação de adorar os deuses de Ganaã. v. 4. A adoração a Javé deve ser claramente distinguida da adoração a outros deuses, provavelmente tanto em relação ao local quanto ao ritual, v. 5. E o Nome de Javé que vai habitar o lugar onde ele escolher se revelar. (A palavra traduzida por habitação na RSV está associada a shekiná e “tabernáculo”; Jo 1:14.) Essa formulação da frase é considerada por muitos um protesto do século VIII a.C. contra a perspectiva grosseiramente supersticiosa de Javé como aquele que habitava pessoalmente no templo de Jerusalém, mas provavelmente está relacionada a uma frase acadiana que indica a reivindicação de soberania. O princípio básico que está na origem da expressão idiomática é que o Senhor está presente à medida que, e no lugar em que, ele se revela em graça e amor soberanos, v. 6. Essa é uma lista quase exaustiva, embora os sacrifícios expiatórios (Lv 4:1—5.16) sejam omitidos. Acerca de holocaustos, v. Lv 1; acerca de sacrifícios (de comunhão) v. Lv 7:12-15;

22.29,30 e Lv 7:16,17; 22:18-23; acerca de dízimos e primeira cria, v. 14:22-29; as dádivas especiais e as ofertas voluntárias são descritas acima como sacrifícios, v. 7. A alegria seria apropriada não somente em associação com a adoração, mas também porque a possibilidade de cumprir essa ordem sugeriria a vida estabelecida na terra prometida e o aproveitamento da completa liberdade, v. 8. Alguns estudiosos têm sugerido que a frase cada um fazendo o que bem entende talvez implique liberdade (conforme Gn 19:8; 2Rs 10:5), e não licenciosidade (Jz 17:6; Jz 21:25). Se a idéia é de liberdade, está ligada ao fato de que o período no deserto não era um tempo em que as leis cultuais podiam ser observadas em detalhes. Mas textos como o de Js 5:4-6 sugerem que aqui se está falando de licenciosidade e lassidão, v. 9,10. Dois períodos assim podem ter sido a época depois da campanha bem-sucedida de Josué (Js 22:4; Js 23:1) ou a época após as vitórias de Davi (2Sm 7:1; lRs 5.3). Mas aparentemente nenhuma oportunidade foi aproveitada; e aconteceu que oportunidades negligenciadas resultaram em desastre, como ocorre com freqüência. v. 12. Isso soa mais como um ideal do que como uma possibilidade literal; alguns membros da casa provavelmente tiveram de ficar para cuidar dos animais e tomar conta da casa. Acerca de levitas, v.comentário Dt 18:1-5. Visto que eles ensinavam a lei nos povoados de Israel (33.10; 2Cr 15:3; 2Cr 17:8,2Cr 17:9) e estão associados de forma especial com Deuteronômio (31:24-26), é possível que tenham interpretado e atualizado o texto em anos posteriores, v. 13,14. Enquanto os v. 2-4 fazem menção explícita dos santuários e costumes cananeus, esses versículos também proíbem (como o faz o v. 5) inovações individuais ou coletivas não sancionadas pelo Senhor. As duas tendências ameaçam a vida e a adoração entre o povo de Deus.

Refeições sagradas e comuns (12:15-28)
Durante o período no deserto, e enquanto havia um santuário legítimo nas proximidades, era fácil sacrificar a Deus o sangue de um animal doméstico (v. 27), e era possível também que membros da casa que estivessem ritualmente puros comessem a carne do animal durante uma festa sacrificial. Essa regra não se aplicava a animais como a gazela ou o veado (v. 15,22), que eram caçados e poderiam ter sido mortos a certa distância do santuário. Em uma situação mais organizada e estabelecida, com o santuário mais distante (v. 21), os animais poderiam ser comidos sem levar em consideração as prescrições religiosas ou rituais, a não ser o derramamento do sangue (v. 16,23-25). Mas havia orientações especiais para as refeições sagradas no santuário (v. 26-28). v. 16. V. Gn 9:4. Somente Deus dá vida a todas as criaturas. Então, o sangue é sagrado; não pode ser manuseado em rituais pagãos nem comido (v. 23-25). v. 20. Aliás, a carne raramente era comida, a não ser pelos ricos (conforme Jl 6:4). Os animais eram mantidos em razão do que produziam, e não da sua carne. A carne era um luxo.


2) O pecado da idolatria (12.29—13.18)

A adoração a Javé deveria ser diferente da oferecida aos deuses de Canaã (12:29-32). O estímulo à idolatria deveria ser tratado com dureza, não importando se vinha de um profeta (13 6:11) ou de uma comunidade local (13 12:18). v. 30. Embora se possa dizer muito sobre olhar com simpatia e compreensão pata os rituais de outras religiões, o povo de Deus de todas as épocas criou enormes problemas para Sl mesmo e mutilou a sua fé ao incorporar práticas e conceitos estranhos, v. 31. Acerca de sacrifícios de crianças a Moloque, v. Lv 18:21; Jr 7:31 e numerosas referências em II Reis. Acerca dessa prática em épocas de perigo nacional, conforme 2Rs 3:27. A arqueologia confirma a sua preponderância em Canaã;

era fonte de horror para os escritores do AT. v. 32. Conforme 4.2; Ap 22:18,Ap 22:19.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 15 até o 28

15-28. Além de colocar as tribos israelitas em contato com os santuários pagãos, a posse de Canaã localizaria as tribos a uma distância considerável do santuário central de Israel (v. Dt 12:21). Se as estipulações de 12: 4-14 deviam ser atendidas nessa nova situação, devia-se fazer uma distinção entre o matar e o comer de animais apropriados para a festa sacrificial e aqueles que eram apropriados para uma refeição comum; e devia haver uma permissão para a descentralização desta última. Esta nova provisão constituía urna modificação das exigências de Lv 17:1 e segs., que regulamentavam o consumo israelita de carne enquanto eles ainda eram um acampamento compacto à volta do Tabernáculo no deserto.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 32
c) Preceitos religiosos, civis e domésticos (Dt 12:1-5). Separam-se por vezes os caps. 12-26 do resto do livro, atribuindo-se-lhes a designação de "Código" Deuteronômico, mas é certo que podemos considerá-los como uma continuação do discurso anterior. Moisés continua a legislar acerca da vida religiosa, civil, social e doméstica em Canaã, incitando ao cumprimento da Lei e não esquecendo o dever paternal de aconselhar.

Na terra (1). A entrada imediata dos filhos de Israel na Terra da Promissão domina as palavras que se seguem. (Cfr. Dt 12:10; Dt 26:1). São de ordem material as considerações a fazer, mas não importa, pois são necessárias também. Totalmente destruireis (2). A principal tarefa consistia em eliminar da "terra" todo e qualquer vestígio de idolatria, para que tudo seja santo aos olhos do Senhor (cfr. Lv 11:44-45). Esta obrigação vem implicitamente expressa no primeiro e segundo dos Dez Mandamentos. Lugares... sobre as altas montanhas (2). A palavra usada para "lugares" é maqomoth, termo puramente genérico, em vez de bamoth ou "lugares altos" que se emprega para os "santuários locais". Cfr. 1Rs 15:14. O fato de a palavra bamoth nunca aparecer em Dt 12:26 é suficiente para negar a teoria que o objetivo da legislação consistia em proibir o uso desses "lugares altos". Cfr. vers. 5 nota.

>Dt 12:3

Altares... estátuas... bosques (3). Cfr. Êx 34:13; Dt 16:21 nota. Apagareis o seu nome (3). Cfr. 5.11 nota; 28.10 nota.

>Dt 12:5

O lugar que o Senhor vosso Deus escolher... para ali pôr o Seu nome (5). Para a palavra "lugar" usa-se o mesmo termo que no vers. 2. Verifica-se mais o contraste entre o falso e o verdadeiro, que propriamente entre o plural e o singular; entre as localidades relacionadas com o nome dos falsos deuses (3) e aquela em que Jeová pôs o Seu nome (Cfr. Dt 5:11). Em princípio, o tabernáculo constituiria o centro do culto (Lv 17:3-7 nota), mas mais tarde qualquer sítio escolhido por Jeová (Êx 20:24), tal como o altar no Monte Ebal (Dt 27:5-5), poderia transformar-se em santuário do Senhor e lugar de reunião para o Seu Povo (Êx 23:19; Dt 16:6). As palavras do vers. 5 referem-se ao templo (Dt 11:0; 1Rs 8:16) e a Jesus Cristo (Mt 1:23; Jo 2:19-43). A forma como se determina esta ordem prova bem a sua antigüidade, pois não se verifica qualquer alusão a Jerusalém ou Siloé, ou ainda aos acontecimentos relacionados com a arca e o tabernáculo, antes de se atingir o desejado "descanso" (9). As primeiras palavras do vers. 5 repetem-se amiudadas vezes: Dt 12:11, Dt 12:14, Dt 12:18, Dt 12:21, Dt 12:26; Dt 14:25; Dt 15:20; Dt 16:7, Dt 16:15-5. Era obrigatória a oferta dos dízimos e das primícias, enquanto todas as outras eram voluntárias. Oferta alçada (6). A palavra terumah (levantada) significa possivelmente uma porção que se separava e destinava ao sacrifício. Podia ser parte de sacrifício animal (Lv 7:14, 32) ou de pão (Nu 15:17 e segs.). Nova referência se faz a esse sacrifício no vers. 17. Os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas (6). Cfr. Êx 13:2 nota; Dt 15:19 nota.

>Dt 12:7

Ali comereis (7). Os capítulos 12:14-15 cuidam em mais pormenor da alimentação do povo. Cfr. vers. 15 nota. O Santuário, onde se apresentavam as ofertas e os sacrifícios e se celebravam as festas, era também o local onde se resolviam as grandes questões, que surgissem entre o povo (Dt 17:8, Dt 17:10). Por conseqüência, já antes se fizera do tabernáculo o centro do culto nacional. E vos alegrareis (7). Palavra repetida em Dt 12:12, Dt 12:18; Dt 14:26; Dt 16:11, Dt 16:14; Dt 26:11; Dt 27:7. Cfr. Jo 15:11; Fp 3:1; Fp 4:4. A alegria é uma das características essenciais da religião cristã. Em tudo em que poreis a vossa mão (7). É a promessa da bênção do Senhor que cairá sobre o trabalho diário dos Seus servos. Expressão freqüente noutros passos do livro. Cfr. Dt 2:7; Dt 14:29; Dt 15:10; Dt 16:15; Dt 23:20; Dt 24:19; Dt 28:8, Dt 28:12; Dt 30:9. Tudo o que bem parece a seus olhos (8). Os dias de guerra em Moabe tornavam difícil ou até impossível a prática do culto. O mesmo aconteceu nos dias amargos dos Juízes (Jz 17:6). E vos dará repouso

>Dt 12:10

>Dt 12:15

2. ANIMAIS MORTOS PARA A ALIMENTAÇÃO E PARA O SACRIFÍCIO (Dt 12:15-5). Conforme a todo o desejo da tua alma (15). Cfr. Dt 18:6. A carne não era freqüente na alimentação diária do povo, mas sempre se utilizava, sobretudo na altura dos sacrifícios ou por ocasião das festas. Novas exigências vinham, portanto, impor uma revisão das antigas leis (Lv 17:3-7 nota). O princípio básico consistia em frisar que toda a vida é sagrada, por ser um dom direto de Deus (5.17 nota). Procede-se então à distinção entre "coisas santas" (26), oferecidas em sacrifício ou dedicadas ao culto, e qualquer outro animal que era abatido apenas para consumo da população (15,20-21). O corço, o veado (15). Estas espécies de caça abundavam nas regiões montanhosas e eram famosas pela elegância e pela ligeireza de pés. No tempo de Moisés deviam abundar, na realidade; mais tarde, em especial nas cidades, passaram a constituir uma raridade e, por conseguinte, um acepipe invulgar (1Rs 4:23). O sangue não comereis (16). Cfr. Lv 17:11 nota. O sangue, como elemento primordial e símbolo da vida, é tratado com grande respeito em todo o Velho Testamento (cfr. Gn 9:4-6), muito particularmente em relação à aliança e ao sacrifício, como tipo da expiação de Cristo (Cfr. Lv 16; He 9:12-58; 1Pe 1:18-60).

>Dt 12:20

Quando o Senhor teu Deus aumentar os teus termos (20). Os vers. 20-25 vêm desenvolver o conteúdo dos vers. 15-16. A fé de Moisés prevê extensos territórios. Cfr. Dt 19:8-5. O que for reto aos olhos do Senhor (25). Expressão repetida em Dt 13:18; Dt 21:9. Cfr. ainda Dt 6:18; Dt 12:28 e, para contraste, Dt 4:25; Dt 9:18; Dt 17:2; Dt 31:29. O Senhor não cessa de estar alerta pelo Seu povo (2Cr 16:9). Sobre o altar (27). Cfr. 16.21 nota. O sangue dos teus sacrifícios (27). Cfr. 12.6 nota. Como serviram estas nações os seus deuses (30). Cfr. 6.14 nota. Entre os pagãos é freqüente admitir-se uma íntima relação entre uma terra e os deuses que os seus habitantes adoraram (Cfr. 2Rs 17:26-12). Os israelitas seriam levados a pensar do mesmo modo e a temer os deuses de Canaã. Nada lhe acrescentarás (32). Cfr. Dt 4:2.


Dicionário

Coisas

coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA


Escolher

verbo transitivo direto e bitransitivo Optar entre uma coisa e outra, ou entre uma pessoa e outra(s); preferir, selecionar, eleger: escolher as melhores bandas; escolher os alunos mais inteligentes da escola.
verbo transitivo direto Demonstrar preferência ou predileção em relação a: escolheu o interior como casa.
Selecionar os melhores dos piores; filtrar: escolher as melhores características dos candidatos.
Fazer um sinal, uma marcação em; assinalar: escolhia as cidades para sua viagem.
Etimologia (origem da palavra escolher). Do latim es + colher.

Lugar

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

Santas

fem. pl. de santo
fem. pl. de santa

san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


san·ta
nome feminino

1. Mulher que foi canonizada.

2. Imagem dessa mulher.

3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


santa Bárbara!
Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Viras

2ª pess. sing. pret. m.-q.-perf. ind. de ver
2ª pess. sing. pres. ind. de virar
fem. pl. de vira
masc. pl. de vira
Será que queria dizer virás?

ver |ê| |ê| -
(latim video, -ere)
verbo transitivo

1. Exercer o sentido da vista sobre.

2. Olhar para.

3. Presenciar, assistir a.

4. Avistar; enxergar.

5. Encontrar, achar, reconhecer.

6. Observar, notar, advertir.

7. Reparar, tomar cuidado em.

8. Imaginar, fantasiar.

9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

10. Prever.

11. Visitar.

12. Escolher.

13. Percorrer.

14. Provar.

15. Conhecer.

verbo pronominal

16. Olhar-se.

17. Encontrar-se.

nome masculino

18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

19. O acto de ver.


a meu ver
Na minha opinião.

até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

vi·rar -
(francês virer)
verbo transitivo

1. Voltar para a posição contrária ou inversa (ex.: vira a página; virei a garrafa para escorrer o azeite).

2. Pôr do avesso (ex.: virar a camisola).

3. Voltar ou mover para um lado ou para uma posição diferente (ex.: vira mais o espelho).

4. Voltar para cima (ex.: virar as cartas do jogo).

5. Voltar, volver de um lado para o outro.

6. Dirigir ou apontar numa direcção (ex.: vira a faca para o outro lado). = VOLTAR

7. Dar volta a (ex.: Bartolomeu Dias virou o Cabo da Boa Esperança). = DOBRAR, TORNEAR

8. Despejar o conteúdo (ex.: o cão vira a taça da água). = DERRAMAR, ENTORNAR

9. [Informal] Beber todo o conteúdo (ex.: viraram uma garrafa num instante). = DESPEJAR, EMBORCAR, ENTORNAR

10. Revirar, revolver (ex.: o arado vira a terra).

verbo transitivo e intransitivo

11. Figurado Fazer mudar ou mudar de opinião, de tenção, de partido, de intento (ex.: aqueles argumentos viraram a assembleia; ele disse uma coisa, mas agora virou e diz outra).

verbo intransitivo

12. Mudar de direcção, de rumo (ex.: vamos em frente e depois viramos à direita).

13. Olhar para; estar voltado para.

verbo pronominal

14. Fazer um movimento para uma posição inversa ou diferente da anterior (ex.: vire-se para o outro lado, para vermos melhor). = VOLTAR-SE

15. Levantar-se ou reagir contra algo ou alguém (ex.: viraram-se contra a autoridade). = REBELAR-SE, VOLTAR-SE

16. Dirigir-se a alguém para pedir auxílio. = RECORRER

17. Entregar-se ou dedicar-se a determinada actividade (ex.: ficou desempregado e virou-se para a agricultura).

18. Tentar resolver dificuldades (ex.: ele agora tem de se virar sozinho).

verbo copulativo

19. Tornar-se, transformar-se (ex.: a lagarta virou borboleta).


vi·ra
nome feminino

1. Tira estreita de couro que reforça o contorno da empena do calçado.

2. Tira de couro entre a palmilha e a sola.

3. Antigo Tira de couro com que os besteiros forravam a mão para armarem a besta.

4. Seta muito aguda.

nome masculino

5. Dança e música popular, usual especialmente no Norte de Portugal, do ciclo das danças de roda, de compasso 6/8 e andamento em geral não muito vivo. (O acompanhamento é feito geralmente por cavaquinho, rabeca, viola, ferrinhos e tambor.)


Votos

masc. pl. de voto

vo·to |ó| |ó|
(latim votum, -i)
nome masculino

1. Sufrágio ou manifestação da opinião individual a respeito de alguma pessoa ou de alguma coisa que queremos ou que não queremos que seja eleita ou posta em vigor.

2. Parecer.

3. Acto ou efeito de votar. = VOTAÇÃO

4. Eleição.

5. Lista, nome, ou o que o votante apresenta para exprimir o seu voto.

6. Promessa solene.

7. Cumprimento de promessa.

8. O objecto que representa a promessa.

9. Obrigação contraída moralmente por promessa feita à divindade ou a seres sobrenaturais.

10. Desejo ardente.


fazer votos por
Desejar vivamente.

ter voto na matéria
Ser reconhecidamente competente no assunto em discussão.

voto consultivo
O que se dá como conselho, mas sem força deliberativa ou decisiva.

voto de cabresto
[Brasil] Sistema de controlo dos votos, baseado na pressão e no poder exercido sobre os eleitores.

voto de confiança
Decisão das câmaras legislativas, em virtude da qual fica autorizado o governo para proceder livremente.

voto deliberativo
Direito de voto (em oposição a voz consultiva). = VOZ DELIBERATIVA

voto de qualidade
Voto de desempate concedido aos presidentes de certas corporações, júris, etc.

voto directo
Votação que conduz à eleição imediata e não através de delegados. = SUFRÁGIO DIRECTO


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 12: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porém, as coisas santas que tiveres, e os teus votos tomarás, e virás ao lugar que o SENHOR escolher.
Deuteronômio 12: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4725
mâqôwm
מָקֹום
Lugar, colocar
(place)
Substantivo
H5088
neder
נֶדֶר
apresentar, sustentar, produzir (fruta da semente)
(she will bear)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H7535
raq
רַק
somente, completamente, certamente
([was] only)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo
H977
bâchar
בָּחַר
escolher, eleger, decidir-se por
(they chose)
Verbo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מָקֹום


(H4725)
mâqôwm (maw-kome')

04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

  1. lugar onde permanecer, lugar
    1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
    2. lugar, lugar de residência humana
    3. cidade, terra, região
    4. lugar, localidade, ponto
    5. espaço, quarto, distância
    6. região, quarteirão, direção
    7. dar lugar a, em lugar de

נֶדֶר


(H5088)
neder (neh'-der)

05088 נדר neder ou נדר neder

procedente de 5087; DITAT - 1308a; n m

  1. voto, oferta votiva

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

רַק


(H7535)
raq (rak)

07535 רק raq

o mesmo que 7534 como um substantivo; DITAT - 2218a; adv. (com força restritiva)

  1. somente, completamente, certamente
    1. somente
    2. somente, nada senão, ao todo (em limitação)
    3. salvo, exceto (depois de uma negação)
    4. somente, completamente, certamente (com uma afirmação)
    5. se apenas, desde que (prefixado para ênfase)
    6. somente, exclusivamente (para ênfase)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado

בָּחַר


(H977)
bâchar (baw-khar')

0977 בחר bachar

uma raiz primitiva; DITAT - 231; v

  1. escolher, eleger, decidir-se por
    1. (Qal) escolher
    2. (Nifal) ser escolhido
    3. (Pual) ser escolhido, selecionado