Enciclopédia de Deuteronômio 14:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 14: 5

Versão Versículo
ARA o veado, a gazela, a corça, a cabra montês, o antílope, a ovelha montês e o gamo.
ARC O veado, e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e o boi silvestre, e o gamo.
TB o veado, a gazela, a caama, a cabra montês, a antílope adax, a antílope órix e a ovelha montês.
HSB אַיָּ֥ל וּצְבִ֖י וְיַחְמ֑וּר וְאַקּ֥וֹ וְדִישֹׁ֖ן וּתְא֥וֹ וָזָֽמֶר׃
BKJ o veado, e o cervo, e o gamo, a cabra montês, e o antílope adax, o boi silvestre e o carneiro montês.
LTT O veado e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e a camurça, e o gamo.
BJ2 cervo, gazela, gamo, cabrito montês, antílope, órix e cabra selvagem.
VULG cervum et capream, bubalum, tragelaphum, pygargum, orygem, camelopardalum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 14:5

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
c) Os alimentos limpos e imundos (14:1-21). O propósito desta subdivisão está indi-cado nos dois versículos iniciais. Por serem filhos... do SENHOR, vosso Deus (1), os israelitas deviam evitar práticas incompatíveis com tal relação privilegiada. O ato de cortar o corpo e o cabelo da testa (ARA) em relação aos mortos "tinha associações pagãs e, talvez, visava concluir o concerto com o defunto, em cuja sepultura ofereciam o sangue derramado ou o cabelo cortado".18

De forma semelhante, o texto descreve que Israel é o povo santo ao SENHOR, que o escolheu para ser o seu povo próprio (2). Portanto, os israelitas não deviam comer "coisa alguma abominável" (3, ARA).

Certos animais alistados eram impróprios para consumo humano e, neste caso, as regras são leis dietéticas para proteger a saúde do povo do Senhor. Em outros casos, a razão para a proibição não é tão facilmente entendível. Além das razões de saúde, os judeus consideravam que a observância das leis dietéticas tinha mais dois motivos im-portantes. Primeiro, as leis os separavam das outras nações e evidenciavam o caráter de povo eleito. Segundo, davam oportunidade para exercitar a fé e a obediência aos estatu-tos divinos, os quais transcendiam o raciocínio humano. Na dispensação do Novo Testa-mento, essas leis não têm mais aplicação (Mc 7:19; Rm 14:14-1 Tm 4.4), embora o bom senso no cuidado do corpo, o templo do Espírito Santo 1Co 6:19), dite abstinência de alimentos que fazem mal.

Os animais limpos eram os que têm unhas fendidas (6) e remoem. Os israelitas tinham permissão para comer peixe que tem barbatanas e escamas (9). A lista come-ça com os animais domesticados e depois classifica as caças permissíveis para consumo humano. Os versículos 7:8 relacionam os animais proibidos. Os versículos 12:18 mencionam as aves proibidas, e o versículo 19 trata dos répteis (cf. a lista na NTLH). Nem todos os animais apresentados na lista podem ser categoricamente determinados.

Por óbvias razões de saúde, os israelitas deviam evitar todo animal que tivesse tido morte natural (21; cf. NTLH). Pelo visto, havia estrangeiros dentro e fora das fronteiras de Israel que não se prendiam a este detalhe.
Certos expositores entendem que a proibição de cozinhar o cabrito com o leite da sua mãe (21) esteja baseada em princípios humanitários. Outros são propensos à opi-nião de que se refere a um ritual cananeu, provavelmente um feitiço de fertilidade.

d) Os dízimos (14:22-29). Nestes versículos, as regulamentações sobre dizimar são claras e diretas. A cada ano, a novidade da semente plantada nos campos tinha de ser dizimada pelos israelitas, ou seja, a décima parte era separada para propósito especial. Esta porção, com os primogênitos das vacas e das ovelhas, tinha de ser levado ao santuário central e comido num banquete religioso perante o SENHOR, teu Deus (23). Se o santuário central estivesse muito longe da casa do dizimador (24), este tinha permissão de vender o décimo de sua produção agrícola e o primeiro filhote das vacas e das ovelhas e, com o dinheiro, comprar tudo que desejasse para o banquete no santuário (25,26). Deste banquete, os levitas tomavam parte (27).

A cada três anos, os dízimos (28) e os primogênitos eram recolhidos para dentro das portas do dizimador para proporcionar um banquete para o estrangeiro, o órfão e a viúva (29).

Levando em conta que todo sétimo ano a terra não era cultivada (Lv 25:1-7), não haveria dízimo durante aquele ano.

A passagem de Números 18:21-24 declara nitidamente que os levitas receberiam o dízimo dos irmãos israelitas. Surge a questão: Como conciliar os regulamentos de Deuteronômio com esta declaração? Falando em termos gerais, há dois pontos de vista. Há críticos que acham que os regulamentos em Deuteronômio se referem à apresentação oficial do dízimo. Este ato ocorre em um banquete cerimonial, o qual o dizimador e sua família compartilham com os levitas. Este banquete é feito na cidade do dizimador a cada três anos, no qual também participam o estrangeiro, o órfão e a viúva. Em cada ocasião, o levita fica com a maior parte do dízimo que sobra do banquete religioso.

A concepção judaica é que as providências nestes versículos dizem respeito a um segundo dízimo além do primeiro, que, de acordo com Números 18:21-24, era dado intei-ramente aos levitas. Isto significa que quase um quinto da renda é dado em dízimos, embora a maior parte do segundo dízimo, não considerando todo terceiro ano, é consumi-do pelo dizimador e sua família. Esta não só é uma opinião teórica sobre a passagem, mas é uma prática entre os judeus.

Se os judeus que vivem sob a lei reconhecem a soberania de Deus na disponibilidade da renda, com muito mais disposição os cristãos devem dar regular, proporcional e ale-gremente levando em conta o Dom indizível de Deus!


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
*

14:1

não vos dareis golpes... por causa de algum morto. Ver Lv 19:27,28, onde são dadas as mesmas regras. Os detalhes quanto a esse costume não são muito claros, mas sem dúvida envolvia práticas associadas à adoração dos ancestrais, no luto ritual pagão. Visto que Israel fora escolhida como possessão especial de Deus (v. 2; 26.18), o povo de Israel teria que ter costumes diferentes, rejeitando todas as práticas pagãs e seus rituais.

* 14.3-21

Esta seção e Nm 5:1-4 são as principais referências à legislação entre o limpo e o imundo, fora de Lv 11—15. A única base dada para essas proibições é que Israel devia ser santa ao Senhor. Várias razões, variando de religiosas a médicas, têm sido sugeridas para essas leis. Em muitos casos, essas proibições requerem o que seria um bom procedimento de saúde pública, embora a distinção entre o limpo e o imundo não fosse inteiramente uma questão de saúde. Antes, essa distinção ensina uma importante verdade moral e espiritual: a separação de alimentos específicos e de doenças retratavam a santidade de Deus e de seu povo. Ver as notas em Lv 11—15.

* 14:11

Toda ave limpa comereis. Nenhuma fórmula simples é dada aqui para identificar as aves limpas. As aves de rapina usualmente eram consideradas imundas, provavelmente por causa de seu contato frequente com carniça. A carne de tais aves podia, igualmente, apresentar um risco à saúde. Algumas das aves citadas nos vs. 12-18 não podem mais ser precisamente identificadas.

* 14:19

todo inseto que voa. Ver a referência lateral. Mas havia exceções: Lv 11:22 menciona especificamente a locusta, o gafanhoto, o grilo, e o gafanhoto devorador como insetos limpos.

* 14:21

o cabrito no leite da sua própria mãe. Essa proibição não foi plenamente explicada. Aparecendo também em Êx 23:19 e 34.26, essa proibição é a base da prática, entre os judeus ortodoxos, de não comerem produtos de leite e carne juntos. Esta proibição pode ser similar a 22.6, que proíbe tomar o passarinho-mãe juntamente com seus filhotes. Ali, a idéia é preservar a mãe e o ninho, para que haja mais aves no futuro. Alguns também têm sugerido que cozer um cabrito no leite de sua mãe era uma prática cananéia, com implicações religiosas, mas as evidências quanto a isso não são claras.

* 14:22

os dízimos. O dízimo é a décima parte. A lei do dízimo foi expressa já na época dos patriarcas (Gn 14:20; 28:22). Lv 27:32 especifica que o dízimo dos animais não deveria ser escolhido, mas devia ser "de tudo o que passar debaixo da vara do pastor".

* 14:23

perante o SENHOR...comerás. Os dízimos deviam ser levados ao santuário (12.17), onde os adoradores deviam comer uma porção em feliz comunhão com os sacerdotes, com os levitas e com os pobres. Longe de ser uma exigência pesada, a entrega dos dízimos seria uma ocasião de alegre celebração e adoração (12.7, nota; conforme 2Co 9:7).

* 14:24

Quando o caminho te for comprido demais. As viagens não eram fáceis de se empreender, e o transporte de produtos agrícolas era mais difícil ainda. Uma solução prática era permitida — os israelitas podiam converter os bens em dinheiro, e transportar o dinheiro (v. 25).

* 14:28

Ao fim de cada três anos. Os dízimos do terceiro ano são mencionados de novo somente em Dt 26:12, e os detalhes precisos não são claros. Visto serem um presente especial para os levitas e os pobres, e visto que as cidades levíticas estavam espalhadas por todo o território de Israel (Js 21), não seria prático conduzir todos os dízimos, de uma vez só, ao lugar central de adoração. Deste modo, essas oferendas dos dízimos deviam ser oferecidas para serem armazenadas nas cidades de Israel e usadas para a provisão dos necessitados.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
14:1 As ações descritas aqui se referem a um culto aos mortos. Hoje em dia, muitas outras religiões contam com algum tipo de serviço aos mortos. Mas o cristianismo e o judaísmo se diferenciam muito de outras religiões porque se centram no serviço a Deus nesta vida. Não permita que o interesse ou a preocupação pelos mortos o distraia das tarefas que tem Deus para você enquanto ainda está com vida.

14.3-21 por que proibiu ao Israel comer certos mantimentos? Existem várias razões: (1) os animais depredadores comem o sangue de outros animais e os que se alimentam de carniça comem animais mortos. Dado que o povo não podia comer sangue ou animais que encontrasse mortos, tampouco podia comer animais que fizessem estas coisas. (2) Na cultura israelita, a alguns animais lhes associava com algo negativo, como acontece igualmente hoje com os morcegos, as víboras e as aranhas. Alguns podem ter sido usados em práticas religiosas pagãs (Is 66:17). Para os israelitas, os animais impuros representavam o pecado ou hábitos insalubres. (3) Possivelmente se tenham estabelecido algumas restrições só para lhes recordar a quão israelitas eles eram um povo diferente e separado, comprometido com Deus. Apesar de que já não temos que seguir essas leis a respeito da comida (At 10:9-16), podemos seguir aprendendo delas a lição de que a santidade deve levar-se em todas as partes da vida. Não podemos circunscrever a santidade só à parte espiritual de nossa vida, mas sim devemos além de ser Santos na parte prática da vida diária. As práticas de saúde, as finanças, o aproveitamento do tempo livre, tudo nos proporciona a oportunidade de levar uma vida Santa na vida cotidiana.

14:21 A proibição de cozer o cabrito no leite de sua mãe possivelmente tenha sido porque tal prática refletia um rito cananeo de fertilidade. Ou possivelmente simplesmente porque os israelitas não deviam tomar o que tinha como fim promover vida e usá-lo para matar ou destruir vida. Este mandamento se dá também em Ex 23:19.

14:22, 23 A Bíblia esclarece perfeitamente o propósito do dízimo: pôr a Deus em primeiro lugar em nossas vidas. Devemos dar a Deus o primeiro e o melhor do que ganhemos. Por exemplo, o primeiro que fazemos com nosso dinheiro revela o que mais valoramos. lhe dar imediatamente a Deus a primeira parte de nosso pagamento centra nossa atenção no. Além disso nos recorda que tudo o que possuímos pertence ao. O hábito de dizimar com regularidade pode manter a Deus em primeiro lugar em nossa lista de prioridades e nos dá uma perspectiva adequada em todo o resto que temos.

14:28, 29 A Bíblia sustenta um sistema organizado para ajudar aos pobres. Deus disse a seu povo que usasse seu dízimo cada terceiro ano para os necessitados, famintos ou pobres. Estas normas tinham o propósito de acautelar que a cidade se afundasse em uma pobreza e opressão entristecedoras. Era responsabilidade de todos cuidar dos menos afortunados. As famílias deviam ajudar a outros membros da família e os povos deviam ajudar aos membros de sua comunidade. As leis nacionais protegiam os direitos dos pobres, mas ajudar ao pobre também era uma parte ativa da vida religiosa. Deus espera que os crentes ajudem aos necessitados e devemos usar o que Deus nos deu para ajudar a aqueles menos afortunados. Olhe além de sua oferenda regular e pense em várias formas nas que você pode auxiliar aos necessitados. Isto lhe ajudará a mostrar seu respeito a Deus como Criador de todas as pessoas, manifestar a bondade de Deus com outros e levá-los ao. É uma maneira prática e essencial para fazer que a fé trabalhe em nossa vida diária.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
R. LIMPO E alimentos impuros (14: 3-21)

3 : Não comerás qualquer coisa abominável. 4 Estes são os animais que podereis comer: o boi, a ovelha, a cabra, 5 o cervo, ea gazela, e a gazela, a cabra selvagem, eo pygarg, eo antílope, eo chamois. 6 E todos os animais que parteth o casco, e tem os cascos fendidos em dois, e cheweth rumina, entre os animais, que podereis comer. 7 No entanto estes não comereis deles que mastigar o pasto, ou dos que têm os cascos fendidos: o camelo, a lebre, o coelho e, porque rumina mas não parte do casco, eles são impuros para vós. 8 E o porco, porque ele parteth o casco mas não cheweth rumina, ele é imundo vos da sua carne não comereis, e as suas carcaças não vos tocar.

9 isto comereis de tudo o que há nas águas: todo o que tem barbatanas e escamas podereis comer; 10 e tudo o que não tem barbatanas e escamas não comereis; é para vós imunda.

11 De todas as aves puras comais. 12 Mas estas são as de que não comereis: a águia, e do Gier-águia, o Ospray, 13 eo glede, eo falcão, ea asa segundo a sua espécie, 14 e todo corvo segundo a sua espécie, 15 o avestruz, ea noite-hawk, eo mar-mew, o gavião segundo a sua espécie, 16 o bufo, a coruja, ea coruja horned, 17 e o pelicano, o abutre, o corvo marinho, 18 . a cegonha, a garça segundo a sua espécie, a poupa eo morcego 19 E todas as coisas aladas fuga são imundo vos que não se comerá. 20 De tudo aves limpas podereis comer.

21 Não comereis de tudo o que morre de si mesmo: tu podes dar-vos o estrangeiro que está dentro das tuas portas, para que ele possa comê-lo; ou tu podes vendê-lo até um estrangeiro, pois tu és um povo santo ao Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.

O problema de manter Israel separado do mundo idólatra envolvido afirmações positivas, bem como tabus negativos. Algumas das coisas que as pessoas eram proibidas de comer eram coisas que os pagãos usados ​​em suas orgias religiosas. Além disso, havia restrições dietéticas, no interesse da saúde e saneamento. Triquinose é uma doença intestinal causada temida pelos triquinas (vermes) encontrado na carne de porco não bem cozidos. Esta doença é quase incurável, mesmo em nossa era moderna de remédios milagrosos e procedimentos médicos. Muitas pessoas são alérgicas aos produtos de carne de porco e sofrer sintomas dolorosos de vários tipos, incluindo dores de cabeça. A ciência ainda está em processo de descobrir alguns dos aspectos funcionais das restrições alimentares impostas sobre os israelitas. Os animais puros e impuros são enumerados nos versículos 4:20 .

Ferver o cabrito no leite de sua mãe era uma prática antiga cananeu em conexão com o seu ritual religioso. Os judeus ainda interpretar esta passagem para dizer que eles não estavam a comer carne e do leite pratos na mesma refeição. Em Israel moderno, restaurantes kosher e hotéis (a maioria são kosher por lei) não servem leite em qualquer forma quando a carne está sendo servido. Esta restrição aplica-se mesmo ao creme no café. A fim de assegurar que nenhum prato em que a carne foi servido entra em contato com alimentos lácteos, dois conjuntos separados de pratos são usados, geralmente de cores diferentes.

S. A lei do dízimo (14: 22-29)

22 : Hás de dizimar todos os descendentes da tua semente, que sai do campo ano a ano. 23 E comerás perante o Senhor teu Deus, no lugar que ele escolher, para fazer com que o nome dele para morar lá, o dízimo do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; que possas aprender a temer o SENHOR, teu Deus sempre. 24 E se o caminho seja longo demais para ti, para que tu não és capaz de levá-lo, porque o lugar é muito longe de ti, que o Senhor teu Deus escolher, para definir o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te abençoará; 25 então tu transformá-lo em dinheiro, e ata o dinheiro na tua mão, e irás ao lugar que o Senhor teu Deus escolher: 26 e tu doar o dinheiro pois tudo o que desejar a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo a tua alma te pedir; e comerás ali perante o SENHOR, teu Deus, e tu se alegrar, tu ea tua casa. 27 E o levita que está dentro das tuas portas, não te abandonaram; pois não tem parte nem herança contigo.

28 No final de três em três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e ás coloca-o dentro das tuas portas: 29 e o levita, porque ele não tem parte nem herança contigo, eo estrangeiro , eo órfão, ea viúva, que estão dentro das tuas portas, virá, e comerão, e ficará satisfeito; que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos o que fizerem.

O primeiro dízimo era para ser dado aos levitas, mas o segundo dízimo era para ser comido diante do Senhor pelos israelitas durante o primeiro e segundo ano. Durante o terceiro ano este dízimo era para ser dado aos levitas e aos pobres (ver Dt 14:28). No quarto e quinto anos, foi novamente comido pelos proprietários. No sexto ano em que foi dado aos pobres, e então veio o sétimo ano sabático ou quando todas as pessoas tinham coisas em com1.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
Cap. 14 Israel devia ser um povo distinto. Devia evitar as lamentações dos pagãos (1,
2) e os alimentos imundos (3-21). Sua consagração também precisava ser demonstrada com os dízimos que viessem a dar (22-29).
14.1 Por causo de algum morto. Ver nota anterior, conforme Lv 19:28; 21:5.

14:3-21 Em alguns casos, há uma explicação higiênica para a classificação de certos alimentos como limpos ou imundos. Noutros casos, a razão para a distinção não é clara. Seja como for, esses regulamentos serviriam para testar a obediência de Israel e como sinal de seu caráter próprio e exclusivo de uma nação. Essas regras de saúde corporal pertencem somente a Israel, e não vigoram na dispensação cristã (ver 1Tm 4:4), porém indicam a necessidade de discrição e autocontrole.

14.7 A lebre e o arganaz. Só aparentemente é que podem ser considerados ruminantes, pois na realidade não o são. Mas a aparência é que interessava, conforme Lv 11:5 e 6n. Os nomes dos animais e pássaros ainda nos dão margem para longos debates; os animais mencionados no v. 5 pertencem mormente à família das gazelas; dos pássaros, alguns nomes hebraicos receberam uma interpretação dos rabinos, como se segue: o íbis v. 16, heb yanshuph, parece ser um tipo de coruja que voa só depois do crepúsculo (heb nesheph), a cegonha, heb hasidâh, a forma feminina da palavra hesedh "misericórdia", que se refere à dedicação da cegonha em alimentar os filhotes; a garça, heb 'anãphâh, lit. "ferocidade", uma referência à pose e ao aspecto do referida pássaro.

14.21 No leite da sua própria: mãe. Era um costume cerimonial dos cananeus, e por isso foi proibido. Além disso era uma violência à compaixão, para se satisfazer a gulodice. 14:22-29 Uma décima parte da produção da terra devia ser oferecida a Deus. Quando Moisés pronunciou este discurso, já era bem conhecido e praticado o uso dos dízimos, que podiam representar um sinal de gratidão (Gn 14:20) ou mesmo de devoção (Gn 28:22). O princípio básico é o mesmo da lei do sábado (15.12). Tudo o que o homem possui, a Deus o deve, sendo apenas um fiel depositário (Dt 8:18; Mt 25:14). Para que vissem que eram sagrados todos esses bens, separavam uma parte deles e ofereciam ao santuário (23, 25). Na legislação anterior (isto é, Lv 27:30; Nu 18:21ss), quando o povo ainda se encontrava em seu estágio nômade, os dízimos eram entregues aos sacerdotes e levitas, que provavelmente tinham grande necessidade deles Agora, entretanto, quando o povo estava preparado para entrar na Palestina e dar início a uma vida estabelecida, é ordenado um uso mais lato dos dízimos.

14.23 Comerás. O ofertante podia comer dos dízimos (presume-se, porém, que apenas uma pequena parte do mesmo), pela festa de comunhão no santuário. Exceção a isso haveria no terceiro e no sexto ano (28, 29), e também no ano sabático bissexto (Êx 23:11). • N. Hom. Grandes bênçãos desfrutadas pelo povo de Deus:
1) Adoção (27);
2) Santificação (2a);
3) Eleição (2b). • N. Hom. Propósitos dos dízimos e ofertas:
1) Reconhecimento de que Deus é o Doador (23);
2) Sustento do trabalho ministerial (27);
3) Alívio das necessidades dos outros (29).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29

3) A proibição de rituais de luto pagãos (14.1,2)

A religião em geral inclui o culto aos mortos, mas qualquer coisa desse tipo é proibida para o povo de Deus (“filhos de Javé” é uma expressão única, porém conforme Ex 4:22; Dn 11:1). A especulação acerca do significado das cerimônias é interessante mas irrelevante; o ponto é que aqui, como no AT em geral, a atenção está concentrada em servir a Javé nesta vida

—    uma atitude muito diferente da de muitas religiões. (Mas v. Is 22:12; Jr 16:6; Ez 7:7).


4)    Alimentos puros e impuros (14:3-21)
A importância dessas leis dos alimentos
(e suas expansões rabínicas) para a vida dos judeus é bem conhecida. E inútil buscar explicações detalhadas acerca da inclusão ou exclusão de certos animais. Podemos até suspeitar de que haja a tentativa de se evitar o totemismo (o corvo [v.14] era sagrado para alguns clãs árabes); leitores modernos identificam implicações de higiene (v. 8); há evidência de que o v. 21b (repetido em Ex 23:19;

34,26) se refere a um ritual cananeu. Mas os hebreus não devem ter procurado as razões
—    esses eram os costumes e os tabus divinamente sancionados e inalteráveis preparados para o povo, muitos dos quais já eram observados desde tempos muito antigos. Embora na providência divina alguns tivessem valor higiênico, expressavam e destacavam a singularidade do povo da aliança (v. 2). Eles também eram testemunhas da soberania de Deus sobre cada detalhe da vida diária. Nos dois aspectos, eles ensinam uma lição eterna, v. 21. O sangue permaneceria nesse animal (12.23). Se a higiene tivesse sido a consideração principal, a preocupação pelo estrangeiro residente não teria permitido que o animal lhe fosse oferecido.

5)    Os dízimos (14:22-29)
Não é fácil em hipótese alguma conciliar as diversas leis acerca dos dízimos (v. Lv

27:30-33 e Nu 18:21-4; também Dt 26:1

15). O leitor pode encontrar um resumo dessa questão em Thompson, p. 179-85. O princípio geral é declarado no v. 22 e complementado no v. 23 (que inclui uma referência aos primeiros frutos), conforme 24-26,27-29. Gn

14.20 e 18.22 mostram que o dízimo era um costume antigo; Gn 41:34 (como também referências extrabíblicas) é um lembrete de que os reis usavam esse meio de tributação. Referências importantes do NT são Lc 18:9-421Co 16:2; 2Co 9:7. O princípio da contribuição proporcional não está limitado à antiga aliança, v. 23. E difícil imaginar que todo o dízimo fosse usado dessa forma, mesmo que textos como 1Sm 9:12; 1Sm 20:29 estejam relacionados a essa prática, v. 24-26. Para essa provisão, real na época em que estava em vista um santuário central, não há paralelos no AT. v. 27-29. A cada terceiro ano, há provisão especial para os levitas. (Mas, perguntamos, o que acontecia com os sacerdotes no santuário central nesse ano? Ou com os levitas e pobres nos outros dois anos? Será que o terceiro ano não era observado simultaneamente?)


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 17


1) Consagração Culto-Cerimonial. 12:1 - 16:17.

O interesse central das leis desta seção era de garantir a consagração total ao Senhor. Governando todas as exigências do culto tributário no dízimo (v. 14), primícias (v. 15) e ofertas de sacrifícios (v. 16), estava a lei do altar central, com a qual esta seção começa (v.12). Sinceridade na devoção ao Senhor era salvaguardada pela imposição das mais severas penalidades sobre todos os que fossem seduzidos ou se tomassem culpados de apostasia (v. 13).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 14 do versículo 1 até o 29
Dt 14:1

4. CARNES PURAS E IMPURAS (Dt 14:1-5). Novas leis de Moisés relacionadas com a saúde corporal dos filhos do Senhor (1; cfr. Lv 11), já sem obrigatoriedade para os cristãos, mas ainda salutares quanto ao conselho que nos dão de sobriedade e discrição no uso dos alimentos. Qual o médico que não acha prudente tais conselhos? Não vos dareis golpes (1). Como filhos de Deus, não nos é licito ofender a Sua imagem (1Co 3:17), tal como fazem os pagãos (1Rs 18:28). Povo santo (2). Cfr. 7.6 nota.

>Dt 14:4

Estes são os animais (4). Cfr. Lv 11:2-8. À semelhança de Gn 1, as classes em que se dividem os animais devem basear-se nos usos e costumes dos egípcios. Primeiramente os animais domésticos, logo a seguir os de caça. Alguns destes ainda hoje se encontram na Palestina e na Península do Sinai, se bem que de difícil identificação. A lebre e o coelho (7). Cfr. Lv 2:8 nota. Só aparentemente podem considerar-se ruminantes, pois na realidade não o são. Mas a aparência é que interessava. De resto, na Palestina, esses animais alimentavam-se de ervas venenosas e morriam geralmente cobertos de vermes. Barbatanas e escamas (9). Cfr. Lv 11:9-12. Esta proibição abrangia sobretudo os mariscos, por se alimentarem de imundícies, tal como sucede com as aves mencionadas em 12-18, que se deleitam com carnes em putrefação. Ave limpa (20). Por "aves" entendiam-se nesse tempo todos os animais alados. O significado é, por conseguinte, o mesmo que vimos em Lv 11:21-22, onde se faz alusão a gafanhotos comestíveis. Animal morto (21). Sem ser abatido, subentende-se. Cfr. Êx 22:31; Lv 17:15. As leis de hoje não permitem a venda de animais, que não sejam abatidos em condições apropriadas e após exame médico. Não cozerás (21). Cfr. Êx 23:19; Êx 34:26. Julgavam os cananeus que assim evitariam a esterilidade.

>Dt 14:22

5. OS DÍZIMOS (Dt 14:22-5). Cfr. 22.12 nota; Lv 27:30-33 nota; Nu 18:21 nota. Quando Moisés pronunciou este discurso, já era bem conhecido e praticado o uso dos dízimos, que podiam representar um sinal de gratidão (Gn 14:20) ou mesmo de devoção (Gn 28:22). O princípio básico é o mesmo da lei do sábado (5.12 nota). Tudo o que o homem possui a Deus o deve, sendo apenas um fiel depositário (Dt 8:18; Mt 25:14). Para que vissem que eram sagrados todos esses bens, separavam uma parte deles e ofereciam ao santuário (23,25). Em Nu 18:20-4 pede-se ao povo que, apenas entre na Terra Prometida, separe para os levitas a décima parte das suas produções, que por sua vez iria reverter a favor da família de Arão, também na mesma percentagem. O Talmude e os escritores hebraicos referem-se ao conteúdo dos caps. 12,14 e 26 como dum "segundo" ou "sagrado" dízimo, aliás de acordo com a tradição dos judeus. Com a modificação das circunstâncias, primeiro no deserto, depois durante a conquista, e finalmente quando ficou pacificado todo o território, não admira que se alterassem as leis; sem, no entanto, se admitir qualquer contradição, apesar de nem sempre ser fácil a sua interpretação. E alegra-te (26). Cfr. 12.7 nota. A oferta dos dízimos e das primícias dava azo à celebração de certas festividades, em que se patenteava a generosidade dos israelitas para com todos os que viviam dentro das "mesmas portas" (27). Moisés tinha em vista sobretudo os tempos de paz e prosperidade que haviam de seguir-se.


Dicionário

Boi

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, com raças domesticadas (Bos Taurus), muito usado na produção de carne, couro, leite ou em tarefas agrícolas; touro castrado.
Touro capado para o transporte de cargas ou para o fornecimento de carne.
[Pejorativo] Aquele que foi traído por sua companheira; esposo traído.
Regionalismo. Personagem mais importante do bumba meu boi (dança folclórica que celebra a ressurreição de um boi).
[Pejorativo] Pessoa corpulenta, excessivamente gorda; baleia.
Regionalismo. Período mensal em que uma mulher está menstruada; menstruação.
Etimologia (origem da palavra boi). Do latim bovem.

Búfalo

substantivo masculino Mamífero ruminante da família dos bovídeos, distribuído pela Europa meridional, a Ásia e a África. (Alt. no garrote: 1,50 m.).

Búfalo Espécie de boi de pouco pêlo e chifres achatados (Sl 22:21), RA).

Cabra

substantivo feminino Animal mamífero do gênero Capra, da família dos bovídeos, com chifres ocos, arqueados para trás, que compreende várias espécies; fêmea do bode.
Figurado Pessoa dissoluta, de mau gênio ou de temperamento difícil.
Pequeno guindaste ou máquina para levantar grandes pesos.
Sexto grupo (número
6) que, no jogo do bicho, abrange as dezenas 21, 22, 23 e 24.

[Zoologia] Inseto semelhante à aranha e que anda à tona da água.
substantivo masculino Indivíduo que deriva da mistura de um indígena e um branco.
[Popular] Qualquer pessoa; cara, mano.
[Popular] Aquele que trabalha a mando de outra pessoa; capanga.
[Pejorativo] Quem trabalha na roça; trabalhador rural.
Etimologia (origem da palavra cabra). Do latim capram.

A cabra doméstica era um dos animais limpos, para alimentação e para sacrifícios. o cabrito era considerado comida delicada (Gn 38:17Jz 15:1Lc 15:29), e ainda é o prato obrigatório em qualquer festa, ou no uso da hospitalidade, entre árabes. o mesmo pastor que guarda as ovelhas também cuida de cabras, misturando-se estas com aquelas na busca de alimento. De noite, ou quando são conduzidas, separam-se umas das outras. Todavia, acham-se ordinariamente as ovelhas e as cabras em localidades diferentes, sendo mais própria para cabras uma região montanhosa. As cabras da Síria são geralmente pretas. o leite de cabra é de muito apreço, fazendo-se dele queijo e manteiga. Usa-se a sua pele na fabricação de vasilhas de água e vasilhas de vinho. Em Sl 119:83: ‘Já me assemelho a um odre na fumaça’, o salmista refere-se à aparência quebrada que estas peles tomam, quando se secam pela ação do calor. o pêlo da cabra é usado para vestuário, para cortinas e para tendas. Um rebanho de cabras, embora pequeno, tem por condutor um bode e é metaforicamente empregado por guia em Jr 50:8 e Zc 10:3. As cabras têm concorrido em alto grau para o extermínio dos arbustos na região da Síria meridional, conservando-se esta parte em solidão. Não há animais mais impeditivos do crescimento das plantações do que as cabras.

Corça

substantivo feminino Fêmea do veado; fêmea dos cervídeos, em geral.

Fêmea do cabrito selvagem

Gamo

Gamo Animal parecido com o veado e que tem chifres achatados (Ct 2:9-17).

gamo s. .M Zool. Espécie de veado, que tem comprida a cauda e achatada a parte superior do galho. Fe.M: gama.

Montes

Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).

Montês

Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

Silvestre

adjetivo Coberto de silvas.
Diz-se da vegetação que medra espontaneamente, que não precisa ser cultivada pelo homem; selvagem, selvático; bravio.

Silvestre Do mato (Nu 11:5, RA).

Texugo

substantivo masculino Nome comum aos mamíferos do gênero Meles e Taxidea (lontras, furões etc.), de corpo gorducho, pelos firmes e cauda curta.
Mamífero de coloração cinzenta, origem europeia e asiática, do gênero Meles meles, possui na cabeça faixas em branco e preto; texugo-europeu.
[Popular] Pessoa atarracada, gorducha.
Etimologia (origem da palavra texugo). De origem questionável.

Texugo Espécie de animal marinho (Ez 16:10), RC).

Veado

substantivo masculino Nome comum de alguns mamíferos ruminantes e quadrúpedes, da família dos cervídeos, geralmente de coloração acastanhada e muito velozes; suaçu, cervo.
Culinária Refeição cuja feitura leva carne desse animal.
[Pejorativo] Designação pejorativa, preconceituosa e depreciativa, para se referir aos homossexuais do sexo masculino.
[Ludologia] No jogo do Bicho, o número 24 corresponde a esse animal (veado), sendo representado também pelas dezenas 93,94,95 e 96.
Etimologia (origem da palavra veado). Do latim venatus.us.

Acha-se o veado mencionado entreos animais permitidos na alimentação (Dt 12:15 – 14.5 – 15.22). Era o provimento de Salomão para cada dia (1 Rs 4,23) – isto mostra que fazia parte da regular alimentação daqueles que podiam obtê-lo. A palavra empregada no hebraico compreendia as diversas espécies de caça brava (gamos, cervos, veados, corças), que se encontravam na Palestina. A corça é, ainda, mais vezes designada em certas expressões poéticas do que o veado. Fala-se da ‘corça de amores’ no livro dos Provérbios (5.19), e há referência à sua velocidade e agilidade em Gn 49:21 – 2 Sm 22.34 – is 35:6. As características destes animais são o seu cuidado pelos filhinhos e a sua extrema timidez. A qualidade de ser tímida provoca algumas vezes nas cervas o aborto, após um repentino sobressalto, o que contraria a prática usual que é retirarem-se para os lugares ocultos e ali darem à luz as pequeninas criaturas. o conhecimento dos hábitos destes animais dá nova força a certas passagens, como aquelas que se encontram em 39:1 e no Sl 29:9.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 14: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O veado e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e a camurça, e o gamo.
Deuteronômio 14: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1788
dîyshôn
דִּישֹׁן
um animal puro,
(and the pygarg)
Substantivo
H2169
zemer
זֶמֶר
carneiro montês, cabra montesa, muflão, gazela, corço (significado incerto)
(and the chamois)
Substantivo
H3180
yachmûwr
יַחְמוּר
corço
(and the fallow deer)
Substantivo
H354
ʼayâl
אַיָּל
()
H6643
tsᵉbîy
צְבִי
beleza, glória, honra
(as of the gazelle)
Substantivo
H689
ʼaqqôw
אַקֹּו
()
H8377
tᵉʼôw
תְּאֹו
boi selvagem, antílope, “oryx”
(and the wild ox)
Substantivo


דִּישֹׁן


(H1788)
dîyshôn (dee-shone')

01788 דישן diyshon

procedente de 1758; DITAT - 419c; n m

  1. um animal puro,
    1. bisonte, uma espécie de antílope ou gazela
    2. talvez um cabrito montês
    3. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

זֶמֶר


(H2169)
zemer (zeh'-mer)

02169 זמר zemer

aparentemente procedente de 2167 ou 2168; DITAT - 560b; n m

  1. carneiro montês, cabra montesa, muflão, gazela, corço (significado incerto)
    1. um certo animal permitido para alimentação (espécie específica incerta)
    2. talvez um animal extinto, sentido exato desconhecido

יַחְמוּר


(H3180)
yachmûwr (yakh-moor')

03180 יחמור yachmuwr

procedente de 2560; DITAT - 685b; n m

  1. corço
    1. uma espécie de veado, de cor avermelhada
    2. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

אַיָּל


(H354)
ʼayâl (ah-yawl')

0354 איל ’ayal

uma forma intensiva de 352 (no sentido de carneiro); DITAT - 45k; n m

  1. veado, cervo, corço

צְבִי


(H6643)
tsᵉbîy (tseb-ee')

06643 צבי ts ebiŷ

procedente de 6638 no sentido de proeminência; DITAT - 1869a,1870a; n. m.

  1. beleza, glória, honra
    1. beleza, decoração
    2. honra
  2. cabrito montês, gazela
    1. talvez um animal extinto, sentido exato desconhecido

אַקֹּו


(H689)
ʼaqqôw (ak-ko')

0689 אקו ’aqqow

provavelmente procedente de 602; DITAT - 155; n m

  1. cabrito montês

תְּאֹו


(H8377)
tᵉʼôw (teh-o')

08377 תאו t e’oŵ e תוא tow’ (a forma original)

procedente de 8376; DITAT - 2488; n. m.

  1. boi selvagem, antílope, “oryx”
    1. talvez um animal extinto, o significado exato é incerto