Enciclopédia de Deuteronômio 32:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 32: 27

Versão Versículo
ARA se eu não tivesse receado a provocação do inimigo, para que os seus adversários não se iludam, para que não digam: A nossa mão tem prevalecido, e não foi o Senhor quem fez tudo isto.
ARC Se eu não receara a ira do inimigo, para que os seus adversários o não estranhem, e para que não digam: A nossa mão está alta; o Senhor não fez tudo isto.
TB Se eu não receasse a vexação do inimigo,
HSB לוּלֵ֗י כַּ֤עַס אוֹיֵב֙ אָג֔וּר פֶּֽן־ יְנַכְּר֖וּ צָרֵ֑ימוֹ פֶּן־ יֹֽאמְרוּ֙ יָדֵ֣ינוּ רָ֔מָה וְלֹ֥א יְהוָ֖ה פָּעַ֥ל כָּל־ זֹֽאת׃
BKJ se eu não temesse a ira do inimigo, para que os seus adversários não se comportem de maneira estranha, e para que não digam: A nossa mão está alta, e o SENHOR não fez tudo isto.
LTT se Eu não receasse a irada- zombaria do inimigo, para que os seus adversários não se comportem como estranhos (e desconhecidos), e para que não digam: 'A nossa mão está exaltada; o SENHOR não fez tudo isto.'
BJ2 Mas temi a jactância do inimigo, a interpretação dos seus adversários, pois diriam: "Nossa mão prevaleceu, não foi Iahweh quem o fez!"
VULG Sed propter iram inimicorum distuli : ne forte superbirent hostes eorum, et dicerent : Manus nostra excelsa, et non Dominus, fecit hæc omnia.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 32:27

Êxodo 32:12 Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para mal os tirou, para matá-los nos montes e para destruí-los da face da terra? Torna-te da ira do teu furor e arrepende-te deste mal contra o teu povo.
Números 14:15 E, se matares este povo como a um só homem, as nações, pois, que ouviram a tua fama, falarão, dizendo:
Josué 7:9 Ouvindo isso, os cananeus e todos os moradores da terra nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra; e, então, que farás ao teu grande nome?
I Samuel 12:22 Pois o Senhor não desamparará o seu povo, por causa do seu grande nome, porque aprouve ao Senhor fazer-vos o seu povo.
Salmos 115:1 Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade.
Salmos 140:8 Não cumpras, ó Senhor, ao ímpio os seus desejos; não deixes ir por diante o seu mau propósito, para que não se exalte. (Selá)
Isaías 10:8 Porque diz: Não são meus príncipes todos eles reis?
Isaías 37:10 Assim falareis a Ezequias, rei de Judá, dizendo: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
Isaías 37:12 Porventura, as livraram os deuses das nações que meus pais destruíram: Gozã, e Harã, e Rezefe, e os filhos de Éden, que estavam em Telassar?
Isaías 37:28 Mas eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, e o teu furor contra mim.
Isaías 37:35 Porque eu ampararei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
Isaías 47:7 E dizias: Eu serei senhora para sempre; até agora não tomaste estas coisas em teu coração, nem te lembraste do fim delas.
Jeremias 19:4 Porquanto me deixaram, e profanaram este lugar, e nele queimaram incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles, nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de sangue de inocentes.
Lamentações de Jeremias 1:9 A sua imundícia está nas suas saias, nunca se lembrou do seu fim; por isso, foi pasmosamente abatida, não tem consolador. Vê, Senhor, a minha aflição, porque o inimigo se engrandece. Jode.
Ezequiel 20:13 Mas a casa de Israel se rebelou contra mim no deserto, não andando nos meus estatutos e rejeitando os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles; e profanaram grandemente os meus sábados; e eu disse que derramaria sobre eles o meu furor no deserto, para os consumir.
Ezequiel 20:20 E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus.
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Zacarias 1:14 E o anjo que falava comigo me disse: Clama, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Com grande zelo, estou zelando por Jerusalém e por Sião.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  1. A Convocação das Testemunhas (32:1-3)

O procedimento para levar os rebeldes a julgamento começa com a convocação das testemunhas do concerto, os céus e a terra (1), para testificarem que o pacto foi feito de forma legal. Mas a convocação também implica em uma afirmação da probidade do con-certo. A doutrina (2) ou "ensino" (NTLH; NVI) do concerto tem o efeito que a chuva faz na vegetação, porque é a palavra de Deus. Deve ser recebida neste princípio vital (3). O termo doutrina (2, leqah) é usado somente na literatura sapiencial, como, por exemplo, em Provérbios 1:5-4.2; 11:4 e Isaías 29:24.

  1. A Declaração Preliminar da Acusação (32:4-6)

O Deus de Israel é a Rocha (4; cf. 15,18,30,31,37), a essência da estabilidade e confiança. Sua administração política do mundo é perfeita, porque todos os seus caminhos são justos. Esta perfeição de desempenho governamental é mera expressão da perfeição do seu caráter, que é "fiel e correto" (NTLH), justo e reto. Seu povo apre-senta um triste contraste, e com o versículo 5 inicia a acusação. "Seus filhos têm agido corruptamente para com Ele, já não são seus filhos, por causa da mancha que possuem" (5, RSV). No versículo 6, a acusação é imposta interrogativamente. Onde está a sabedo-ria em repudiar teu Pai, que salvou a nação da escravidão no Egito? (Cf. 8:1-5.) Não é ele que te fez e te estabeleceu?

  1. A Acusação em Detalhes (32:7-18)

A acusação contra os israelitas é que eles retribuíram a Deus com maldade pelas suas múltiplas bênçãos recebidas. Esta idéia, esboçada nos versículos 4:6, agora é minuciosamente desenvolvida, recontando a bondade de Deus nos versículos 7:14. Os versículos 15:18 descrevem a ingratidão de Israel. A benevolência de Deus data dos dias da antiguidade (7), na verdade, desde o estabelecimento das nações (8), quando cada uma recebeu sua herança. Naqueles tempos antigos, as nações foram dispostas de modo a deixar espaço adequado para Israel (cf. Gn 10:32). O povo de Israel se .tornou a porção do SENHOR (9).12

No versículo 10, o pensamento avança para as peregrinações no deserto — deixando de lado a libertação do Egito para enfatizar o cuidado divino. Israel foi encontrado no deserto, como uma criança abandonada (10; Ez 16:3-6). Deus cuidou dessa criança como a menina do seu olho. Considerando que Deus está constantemente cuidando de Isra-el, sua imagem está refletida na pupila dos olhos divinos. A metáfora da águia (11, abutre) que empurra as avezinhas recém-emplumadas para fora do ninho para lhes en-sinar a voar, mas paira por perto para sustentá-las se caírem, enfatiza ainda mais o cuidado de Deus. A próxima acusação é prevista pela afirmação de que Deus conduziu os israelitas sem a ajuda de qualquer deus estranho (12).

A terceira marca do favoritismo de Israel é a ocupação da Terra Prometida, "que mana leite e mel". A posse das alturas da terra (13) dá a entender propriedade incontestável. Depois do parco regime alimentar no deserto, ainda que tivesse sido suficiente, o produto suculento dos campos e rebanhos era mesmo abençoador (13,14).

Como prova de que o cântico não era mosaico, certos expositores afirmam que os versículos 7:14 rememoram o Êxodo e a ocupação da terra do ponto de vista de acontecimentos do passado remoto. Esta interpretação visa menosprezar ou negar seu elemento profético, como nas passagens anteriores nas quais estão baseados (e.g., 28:15-68; 9:16-30.10).

Nos versículos 8:14, vemos o cuidado de Deus para com seu povo na descrição "Como Águias".

1) Deus empluma o ninho, 8-10,12-14;

2) Deus agita o ninho, 11a;

3) Deus ensina os filhotes a voar segundo a natureza, 11b;

4) Deus sustenta os que caem, 11c (G. B. Williamson).
O esplendor da beneficência divina serve apenas para realçar a baixeza da respos-ta de Israel. O vocábulo Jesurum (15, "ereto, íntegro") vem do mesmo radical que a palavra "Israel", à qual é uma opção. Pode ser um nome carinhoso. Há grande ironia em seu uso aqui. Israel reagiu à bondade de Deus como um animal superalimentado, ficando teimoso e até desdenhoso do Deus que o fez. Não satisfeito em ignorá-lo (18), Israel se voltou a deuses estranhos (16) e às abominações que vinham com eles (cf. 18:9-12). Estes deuses são chamados diabos (17). No Salmo 106:37, a única outra ocorrência no Antigo Testamento da palavra, eles são os recebedores dos sacrifícios humanos. Estes eram deuses que eles nunca conheceram; novos deuses de quem seus pais nunca tinham ouvido falar. Qualquer deus era suficientemente bom e não muito ruim para Israel servir (16,17), ao passo que o Deus "que os gerou" e "os fez nascer" (18, NVI) foi ignorado.

4. A Sentença (32:19-25)

Chegou a hora da sentença, dada em duas partes. Os versículos 19:21 enfatizam o princípio; os versículos 22:25 acrescentam pormenores. O princípio é a justiça rígida. Visto que seus filhos o ignoraram (18), Ele esconderia deles o rosto (20). Visto que querem seguir os próprios caminhos, Ele os deixará para ver qual será o seu fim. Note a fórmula periódica em Romanos 1:24-26,28: "Deus os entregou [aban-donou]". Dodd escreve: "Paulo [...] vê que o fato realmente terrível é cair das mãos divinas, e ser deixado a si mesmo em um mundo onde a escolha do mal ocasiona a própria vingança morar.' Visto que Israel provocara Deus com um não-Deus e ído-los inúteis, Ele os provocará com um não-povo e uma nação louca (21; "insensata", NVI). Preferem a insensatez; eles a terão. A perfeita combinação com um deus que é a negação de tudo que é divino é um povo que é a negação de tudo que é civilizado -uma horda de bárbaros selvagens. Tendo tudo o que se quer, como descobriu Midas, é uma boa definição de inferno. Este abandono judicial por Deus, longe de ser sinal de desdenho da responsabilidade de sua parte, é um fogo (22) aceso contra o pecado que engloba o universo e alcança as profundezas do mundo inferior.' O mais profundo do inferno é, aqui, o "Sheol" (NVI), a sepultura; não é o domicílio eterno dos ímpios, como no Novo Testamento.

A segunda parte da sentença expõe o modo no qual a pena será estabelecida: a impo-sição das maldições do concerto (cf. 28:15-68). Como caçador em franca perseguição, Deus esgotará as suas setas contra eles (23). A fome (24), a peste e a praga serão o ponto culminante na invasão. A guerra de ruas não poupará o jovem, a virgem, a criança de mama ou o homem de cãs (25).

  1. A Promessa de Misericórdia (32:26-43)

A sentença, que obviamente está a ponto de ser dada na morte e aniquilação de Israel, é subitamente encurtada. É detida pelo temor divino do efeito que esse fim causa-ria no invasor. Por todos os cantos os espalharia (26) é melhor "para longe os espa-lharia" (RSV). Na estupefação do triunfo sobre Israel, o inimigo (27) deduziria que fora seu poder que lhe trouxera vitória. A ira do inimigo quer dizer "a provocação do inimi-go" (ARA; cf. NVI). Não estranhem significa "entendesse[m] mal" (NVI), ou seja, não vissem a verdade. Longe de revelar a glória de Deus, tal reação a colocaria em dúvida.

Esta interpretação enganosa da vitória inimiga pelos conquistadores de Israel é desenvolvida nos versículos 28:35. Se tivessem perspicácia, eles perceberiam que o julgamento último seria o seu fim (29; cf. 34,35). A derrota dos exércitos de Israel obtida pelos adversários fracos teria somente uma explicação: Deus tinha abandona-do Israel (30). Com certeza não podia ser explicada pela superioridade moral dos inimigos, cuja vinha é a vinha de Sodoma (32). Se é que eles são piores que os israelitas. Por conseguinte, o julgamento é inevitável. A colheita mortal está selada nos depósitos de Deus (34). Logo virá a hora da vingança (defesa) divina quando sobrevier a ruína (35).

O pensamento agora se volta diretamente para os israelitas (36-43). À beira da destruição total, no último instante eles vêem a maré virar. No momento de abando-no, quando não houver fechado nem desamparado (36; "escravo nem livre", ARA; NVI), Deus interferirá para fazer justiça ao seu povo e se arrepender pelos seus servos. Ele defenderá seu povo e lhe mostrará compaixão. A profundidade do fundo do poço em que os israelitas se encontrarem os compelirá a reconhecer o poder divi-no. Os deuses em quem ternamente confiavam — a rocha (37), como são ironica-mente chamados — os decepcionaram. Há apenas um Deus, o Único que tem o poder da vida e da morte (39). E agora Ele jura que afiará a sua espada (41) e dará aos adversários o que merecem. Ele ergue a mão, fazendo um juramento que, como eu vivo para sempre, assim a justiça será feita (40,41). No versículo 42, a espada entra em ação. "Embriagarei as minhas setas de sangue (a minha espada comerá carne), do sangue dos mortos e dos prisioneiros, das cabeças cabeludas do inimigo" (42, ARA). Os cabelos compridos caracterizavam a aparência feroz e desleixada ou indicavam a dedicação religiosa à guerra (S1 68.21).

O cântico termina com uma convocação a todas as nações (43) : Elas devem se ale-grar na intervenção justa de Deus. A salvação dos israelitas é causa de alegria, pois por eles todas as nações da terra serão abençoadas (Gn 12:3). A ocasião de alegria é, primei-ramente, a exibição da justiça, e em segundo lugar, o exercício da misericórdia. Terá misericórdia tem o sentido de "fará expiação" (ARA; cf. NVI; NTLH). O mesmo Deus que se vinga do pecado, o perdoa e limpa; Ele é ao mesmo tempo "Deus justo e Salvador" (Is 45:21), a um só tempo "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:26).

  1. A Exortação de Moisés (32:44-47)

Como indicado pelo texto de 31.14,19, Josué estava associado com Moisés em escre-ver o cântico e ensiná-lo para Israel. Oséias (44, Salvação) era o nome original que Moisés mudou para Josué (Jeová é Salvação, Nm 13:8-16). A ocorrência de Oséias aqui é provavelmente erro de ortografia, criado pela omissão de um til (cf. Mt 5:18). Moisés exorta que todo o Israel (45) preste atenção a todas as palavras (46) do cântico, de forma que ele as ensine à geração em formação. Esta mensagem não é (47, insignifi-cante, inútil; cf. NVI), pois a vida de Israel está em jogo.

O Cântico de Moisés é grandiosa exposição da doutrina do julgamento de Deus na história, visto que a história de Israel é exemplo notável disso. A doutrina bíblica do senhorio divino da história — do qual o julgamento é apenas um aspecto — é, aqui, dramaticamente afirmada. Se Deus tem um acordo com o povo de Israel para abençoá-lo, também tem um procedimento concordante para autuá-lo em caso de pecado e rebelião. Deus não fica, como pensou Carlyle, sentado no céu sem fazer nada. Há momentos e lugares que parece que o certo é desconsiderado e o erro fica impune, de forma que é difícil "justificar os caminhos de Deus aos homens". Em tais ocasiões, unindo-nos com Forsyth, "confiemos em Cristo" nos quesitos que não pode-mos "investigar acerca dos acontecimentos".15 Moisés, primeiro, e Israel, depois, des-cobriram que a justificação de Deus no ato pelo qual Ele perdoou o pecado, também o condenou (32.43). Na mais ampla medida, podemos descobrir que por esse ato seme-lhante Ele fez o mesmo pelo mundo inteiro. Foi demonstração sublime de sua justiça e amor na cruz do seu Filho (Rm 3:21-26).

SEÇÃO V

A MORTE DE MOISÉS
Deuteronômio 32:48-34.12

Com o Cântico do Testemunho, a forma-padrão de tratado em Deuteronômio chega ao fim. Os dois capítulos restantes estão relacionados com a morte de Moisés. O capítulo 33 registra a bênção que ele deu às tribos de Israel, e o capítulo 34, sua morte misteriosa. A seção termina com uma reflexão feita por outro escritor sobre a grandeza inigualável de Moisés (34:10-12). Estes capítulos são mais que "mero suplemento para registrar o fim de Moisés",' um remate para concluir convenientemente a história e satisfazer a curiosidade sobre o que aconteceu com o grande líder. É difícil resistir à conclusão de que, além de relatar a morte de Moisés, estes capítulos reputam que esta ocorrência tem significação para o concerto como um todo. Há quem assevere que Deuteronômio reúne o concerto entre Deus e Israel que foi renovado nas campinas de Moabe em vista da morte iminente de Moisés. Se este pensamento for verdade, conclui-se que a morte de Moisés é equivalente à ativação do concerto.

O falecimento de um líder e a sucessão do seu herdeiro designado, Josué, é prova da fidelidade da nação ao que ela prometera. Pelo que deduzimos, a inclusão do ritual para a ratificação do concerto (Dt 27), a incumbência de Josué (Ex 31:1-8,14-23) e muitas carac-terísticas dos capítulos Ex 33 ; 34 apóiam esta opinião. Por conseguinte, a Bênção de Moisés e o relato de sua morte, enquanto completam a biografia de um grande homem de Deus, também têm direta importância para o concerto.

A. A BÊNÇÃO DE MOISÉS, 32:48-33.29

1. A Morte Iminente de Moisés (32:48-52)

O passamento de Moisés estava mais imediato do que fora percebido. Naquele mes-mo dia (48), ele foi chamado ao monte de Abarim, o monte Nebo (49; a ARA não faz boa tradução: "monte de Abarim, ao monte Nebo"), para morrer. Abarim significa provavel-mente "a montanha das regiões fronteiriças" e denota uma cadeia de montanhas da qual Nebo é o cume mais alto.' Moisés não vai morrer sem ver a Terra Prometida. Se "ver" tem o sentido legal sugerido nos comentários em 34:1-4, então, em sentido legal, Moisés estava recebendo posse de Canaã como representante de Israel. Contudo, esta posse legal não lhe seria efetiva em sentido pessoal. Como aconteceu com seu irmão Arão (50), ele tinha de morrer sem entrar em Canaã (Nm 33:37-39). E pela mesma razão: pecado — em seu caso nas águas da contenção, em Cades (50,51; "águas de Meribá, em Cades", NVI; cf. 1.37). Pois me não santificastes no meio dos filhos de Israel (51) é melhor "pois vós não me venerastes como santo no meio do povo de Israel" (RSV; cf. NVI).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
*

32:1

ó céus... a terra. Moisés tinha chamado os céus e a terra como testemunhas no fim da renovação da aliança, em 30.19.

* 32:3

proclamarei o nome do SENHOR. Este cântico visava testemunhar sobre o Senhor, sobre a sua vontade e sobre a obra salvífica de Yahweh em favor de Israel nos dias futuros.

* 32:4

Rocha! Este versículo traz a primeira citação nas Escrituras de "Rocha" como sendo um nome para Deus (vs. 15, 18 e 30; e há uma figura semelhante, em Gn 49:24, mediante o uso de uma palavra hebraica diferente). Sugerindo a fidelidade e a permanência constantes do Senhor, esse vocábulo é comum nos Salmos e em outras passagens poéticas (Sl 95:1; Is 44:8).

* 32:5

suas manchas. Note o agudo contraste entre o Deus constante e justo (v. 4) e a nação corrupta (v. 5).

* 32:8

as heranças. O sentido aqui é que Deus, por decreto, deu a Terra Prometida a Israel. Era uma antiga concessão aos patriarcas (v. 7).

segundo... filhos de Israel. Deus é soberano sobre toda a história do mundo, mas a própria história segue dentro do interesse do plano de redenção de Deus para seu povo escolhido de Israel (Gn 12:3).

* 32:10

como a menina dos olhos. Uma referência à pupila dos olhos (ver a referência lateral). Assim como a pupila dos olhos é ciosamente guardada contra qualquer ferimento, assim Deus protegeria a Israel.

* 32:11

voeja sobre os seus filhotes. A figura é a de uma águia a ensinar seus filhotes a voar. As figuras poéticas do Cântico de Moisés são poderosas expressões das relações de Deus com o seu povo. Ver também Gn 1:2 e nota.

* 32:14

carneiros... Basã. Ver a nota em 3.1.

* 32:15

o meu amado. No hebraico, Jesurum. Essa palavra deriva do termo hebraico para "reto" (yashar). Com freqüência usado para representar Israel como o povo reto de um Deus santo e reto (33.5,26; Is 44:2), aqui o termo é usado ironicamente.

engordando-se... deu coices. Israel é aqui descrito como sendo a figura sugestiva de um boi cevado.

* 32:17

Ver a nota teológica "Demônios", índice.

* 32:21

não é povo. Tal como Israel provocou a Deus ao adorar aquilo que "não era Deus", assim também Deus o provocou por meio "daquele que não é povo" (povo fora da esfera da aliança mosaica). Essa profecia foi parcialmente cumprida no Antigo Testamento quando Israel foi derrotado pelo instrumento do julgamento divino, os assírios e os babilônios (Is 10:5; Jr 21:4-10). No Novo Testamento, Paulo encontrou outro cumprimento deste versículo na extensão do evangelho aos gentios (Rm 10:19 e 11.11).

* 32:22

um fogo se acendeu... até ao mais profundo do inferno. Quanto à figura da ira de Deus como um fogo consumador, ver Sl 21:9; Jr 15:14; 17:4. A figura poética aqui representa a ira de Deus como se fosse um fogo que a tudo devora, que queima até ao mais profundo sepulcro, consumindo a superfície da terra, e que chega às raízes dos montes.

* 32:27

para que os seus adversários não se iludam. Embora Israel merecesse ser destruída, por causa de sua desobediência (v. 26), o Senhor preserva um remanescente do povo israelita, para que os gentios não tomassem o crédito por sua vitória sobre Israel e deixassem de ver a mão de Deus na história. A Assíria e a Babilônia foram mais tarde julgadas por sua arrogante falta de entendimento (Is 10:12-19; 47.6-8).

* 32:30

um só perseguir mil. O número de pessoas não é importante quando o Senhor faz intervenção. Israel, com a ajuda de Deus, poria em fuga um vasto número de adversários (Lv 26:8), ao passo que um Israel numeroso mas desobediente seria derrotado por alguns poucos, chegando mesmo a fugir quando ninguém os estivesse perseguindo (Lv 26:17).

* 32:32

vinha de Sodoma. Os deuses falsos produzem más ações e um fruto venenoso. Sodoma era um símbolo de terrível destruição (29.23, nota).

* 32:35

A mim me pertence a vingança, a retribuição. O Novo Testamento cita este versículo por duas vezes, de maneira levemente diferente (Rm 12:19 e Hb 10:30).

* 32:36

justiça...compadecerá. A relação destes termos sugere que “justiça” aqui significa "tomará vingança" (conforme v. 43). Contudo, Israel deve ver que não existe ajuda à parte do único Deus verdadeiro.

* 32:39

Eu Sou, Eu somente. Os hebreus enfatizavam mediante a repetição. Esta estrofe inteira é uma impressionante expressão da singularidade de Deus em seu ser, poder, providência e justiça. Visto que Deus é tanto infinitamente justo quanto Todo-poderoso, podemos ter a certeza de que o mal será finalmente destruído (Ap 19:1,2).

* 32:43

Louvai ... o seu povo. A Septuaginta (o Antigo Testamento grego) e um dos rolos dos Papiros do Mar Morto tem uma versão mais longa desta frase (ver a referência lateral). Essa versão maior é citada em Hb 1:6.

vingará o sangue dos seus servos. Este cântico triunfal de Moisés é ecoado na consumação da história da humanidade (Ap 19:2).

* 32:47

é a vossa vida. Moisés enfatizou, uma vez mais, que a obediência sincera aos mandamentos de Deus é uma questão de vida — vida eterna — e de morte (30.19,20).

* 32:49

monte Nebo. Usualmente identificado com o atual Jebel Neba, uma montanha a cerca de 19 km a leste de onde o rio Jordão entrava no mar Morto. Elevando-se a 1.220 m acima do mar Morto, esse monte proveu a Moisés um ponto vantajoso para ver a Terra Prometida.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
32.1ss Moisés não só era um grande profeta, mas também além disso era um diretor do canto. depois de três sermões, transformou sua mensagem em canto. Em ocasiões, recitar algo de uma maneira diferente o faz mais fácil de recordar. Esta canção é uma breve historia do Israel. Recordava-lhes os enganos, acautelava-os de voltar a cair neles e lhes oferecia a esperança que só se pode encontrar ao confiar em Deus.

32:10 Os israelitas não tinham desculpa para abandonar a Deus. O os tinha protegido como um pastor bondoso. Tinha-os guardado como uma pessoa protege a pupila (a menina) de seu olho. Tinha sido o protetor que os rodeava, como uma mamãe águia que protege a seus pombinhos. Só o Senhor os tinha guiado. E só o Senhor nos guia. Recordemos que devemos confiar no.

32:46, 47 Moisés insistiu ao povo a que meditasse a Palavra de Deus e a ensinasse a seus filhos. Pode colocar a Bíblia em sua prateleira de livros e deixar que se empoeire, ou pode fazê-la parte vital de sua vida ao dedicar regularmente um tempo para estudá-la. Quando você descubra a sabedoria da mensagem de Deus, quererá aplicá-lo a sua vida e transmiti-lo a sua família e a outros. A Bíblia não é só uma boa leitura, é ajuda real para a vida.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
A. MOISES "cântico de libertação (31: 30-32: 52)

30 E disse Moisés aos ouvidos de toda a congregação de Israel as palavras desta canção, até que eles se acabaram.

1 Dá ouvidos, ó céus, e falarei;

E ouça a terra as palavras da minha boca.

2 A minha doutrina Caia como a chuva;

O meu discurso deve destilar como o orvalho,

Como o chuvisco sobre a erva,

E, como chuvisco sobre a erva.

3 Porque proclamarei o nome do Senhor:

Atribuí ye grandeza ao nosso Deus.

4 The Rock, seu trabalho é perfeito;

Para todos os seus caminhos são justos;

Deus é fiel e sem iniqüidade;

Justo e reto é ele.

5 Eles Corromperam-se contra ele, eles são não seus filhos, é seu defeito;

Eles são uma geração perversa e depravada.

6 É assim que recompensas Jeová,

O povo louco e insensato?

Não é ele teu pai, que te adquiriu?

Ele te fez e te estabeleceu.

7 Lembra-te dos dias da antiguidade,

Considere os anos de muitas gerações:

Pergunta a teu pai, e ele te mostrarei;

Os teus anciãos, e eles te dirão.

8 Quando o Altíssimo dava às nações a sua herança,

Quando separava os filhos dos homens,

Ele estabeleceu os termos dos povos

De acordo com o número dos filhos de Israel.

9 Porque a porção do Senhor é o seu povo;

Jacó é a parte da sua herança.

10 Achou-o numa terra deserta,

E nos resíduos uivando deserto;

Ele cercaram a ele sobre, ele se importava com ele,

Guardou-o como a menina dos seus olhos.

11 Como a águia desperta o seu ninho,

Que se move sobre os seus filhos e,

Ele estendeu as asas, tomou-os,

Ele levou-los em suas penas.

12 Jeová sozinho fez levá-lo,

E não havia com ele deus estranho.

E ele fez comer os frutos do campo;

E ele o fez chupar mel da rocha,

E azeite da dura pederneira;

14 coalhada das vacas e leite das ovelhas,

Com a gordura dos cordeiros,

E dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes.

Com o mais fino trigo;

E do sangue da uva tu drankest vinho.

15 Mas Jeshurun ​​encerado gordura, e chutou:

Tu és encerado gordura, estás crescido grosso, estás feito elegante;

Em seguida, abandonou a Deus, que o fez,

E desprezou a Rocha da sua salvação.

16 Eles incitaram a zelos com estranhos deuses ;

Com abominações o provocaram à ira.

17 Ofereceram sacrifícios aos demônios, que estavam sem Deus,

Para deuses que eles não conheceram,

Para novos deuses que surgiram nos últimos tempos,

Quais os vossos pais não temido.

18 da Rocha que te gerou és desatento,

E te esqueceste o Deus que te deu à luz.

19 E o Senhor viu isso , e abominou -los ,

Por causa da provocação de seus filhos e suas filhas.

20 E ele disse: Eu vou esconder o meu rosto deles,

Vou ver o que o fim deles será:

Por que eles são uma geração perversa,

Crianças em quem não há fidelidade.

21 Eles me enciumados com o que não é Deus;

Eles me provocaram a ira com as suas vaidades:

E eu vou a zelos com aqueles que não são um povo;

Eu vou provocá-los à ira com uma nação insensata.

22 Porque um fogo se acendeu na minha ira,

E arde até o mais profundo do Seol,

E devorará a terra com o seu fruto,

E inflama os fundamentos dos montes.

23 amontoarei males sobre eles;

Vou passar as minhas setas sobre eles:

24 Devem ser desperdiçado com a fome, e devorados de raios

E amarga destruição;

E os dentes das feras que enviarei entre eles,

Com o veneno de serpentes do pó.

25 Sem deverá devastará a espada,

E no terror câmaras;

Ele destruirá tanto jovem e virgem,

A sucção com o homem de cabelos brancos.

26 Eu disse, eu espalhá-los longe,

Gostaria de fazer a lembrança de que eles deixem de entre os homens;

27 Se não fosse que eu temia a provocação do inimigo,

Para que os seus adversários se deve julgar errado,

Se, não dissessem: A nossa mão está exaltada.

E o senhor não tem feito tudo isso.

28 Porque são gente falta de conselhos,

E não há entendimento.

29 Oh que eles eram sábios, que compreendeu isso,

Que considerariam o seu fim!

30 Como poderia um só perseguir mil,

E dois a dez mil vôo,

Se a sua Rocha não os vendera,

E o Senhor não os entregara?

31 Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha,

Mesmo os nossos inimigos juízes disso.

32 Porque a sua vinha é da vinha de Sodoma

E dos campos de Gomorra:

As suas uvas são uvas venenosas,

Seus cachos são amargos:

33 O seu vinho é veneno de serpentes,

E a peçonha cruel de víboras.

34 Não está isto guardado comigo,

Selado nos meus tesouros?

35 Minha é a vingança ea recompensa,

No momento em que seu pé deslize:

Para o dia da sua ruína está próximo,

E as coisas que estão para vir sobre eles se apressará.

36 Pois o Senhor julgará o seu povo,

E se compadecerá de seus servos;

Quando vir que o seu poder se foi,

E não há nenhum remanescente , cale-se ou para a esquerda em geral.

37 E ele dirá: Onde estão os seus deuses,

A rocha em que se refugiavam,

38 os que comiam a gordura dos sacrifícios,

E bebiam o vinho das suas ofertas de libação?

Deixe-os se levantar e ajudá-lo,

Deixem-nos ser a sua proteção.

39 Vede agora que eu, eu mesmo, sou ele,

E não há nenhum deus além de mim:

Eu mato, e eu faço viver;

Eu firo e eu saro;

E não há ninguém que possa fazer escapar das minhas mãos.

40 Pois levanto a minha mão ao céu,

E digo: Como eu vivo para sempre,

41 Se eu afiar a minha espada reluzente,

E a minha mão travar do juízo;

Eu retribuirei vingança aos meus adversários,

E retribuirei aos que me odeiam.

42 Vou fazer minhas setas embriagada com sangue,

E a minha espada devorará carne;

Com o sangue dos mortos e dos cativos,

Da cabeça dos líderes do inimigo.

43 Alegrai-vos, ó nações, com o seu povo:

Para ele vingará o sangue dos seus servos,

E retribuirei vingança aos seus adversários,

E fará expiação pela sua terra e pelo seu povo.

44 E veio Moisés, e falou todas as palavras deste cântico aos ouvidos do povo, ele e Oséias, filho de N1. 45 E, acabando Moisés de falar todas estas palavras a todo o Israel; 46 e disse-lhes: Defina o seu coração a todas as palavras que eu vos testificar o dia de hoje, o que haveis de seus filhos a respeitar a fazer, até mesmo todas as palavras desta lei. 47 Pois não é vã esperança para você; porque é a sua vida, e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a que estais passando o Jordão, para a possuir.

48 E o Senhor disse a Moisés Naquele mesmo dia, dizendo: 49 Levanta-te a este monte de Abarim, ao monte Nebo, que está na terra de Moabe, que está defronte de Jericó; e vê a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel por possessão; 50 e morre no monte para onde vais, e ser recolhido ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor, e se recolheu ao seu povo: 51 porquanto pecastes contra mim no meio dos filhos de Israel, junto às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; . porque não me santificastes no meio dos filhos de Israel 52 Para verás a terra diante de ti; mas tu não ir para lá para a terra que eu dou aos filhos de Israel.

Esta canção foi tema de muitos comentários por comentaristas. Os melhores críticos literários estão de acordo que é um exemplo de excelente composição poética. Alguns dos objetivos deste poema são: (1) para enfatizar e ampliar a glória e majestade de Deus; (2) para mostrar o interesse verdadeiros crentes têm em Deus como seu amigo; (3) para mostrar os perigos em se afastar de Deus; (4) para lembrá-los de sua herança providencial; (5) para deixar um registro escrito de advertência para a posteridade no que diz respeito à apostasia; (6) para mostrar que mesmo as pessoas sob grande supervisão providencial pode afastar-se do Deus vivo para adorar os ídolos e entrar em imoralidade pagãos; (7) para mostrar a paciência e longanimidade que Deus possui em favor de seu povo; e (8) para mostrar que, finalmente, a graça e bondade de Deus triunfará na vida daqueles que são fiéis até o fim. Clarke diz:

Tudo isso é feito com tal força e elegância de dicção, com figuras e metáforas adequadas, energéticos, e impressionantes, e em uma torrente tão poderosa do que penetrante alma, espírito poético puro que vem brilhando a partir do seio de Deus, que o leitor é alternadamente eufórico ou deprimido, cheio de remorso ou de confiança, com desespero ou esperança, de acordo com as transições rápidas do escritor inimitável nos diversos temas que constituem o objecto do presente ode incomparável e maravilhosamente variado. Que o Espírito pelo qual foi ditada dar-lhe sua plenitude, impressão mais durável e mais eficaz sobre a mente de todos os leitores!

Os três primeiros versículos do capítulo 32 são uma invocação ou intimação para as pessoas a dar a sua atenção e ser testemunhas da aliança entre si e Jeová.

É de notar que a palavra Rocha (v. Dt 32:4) é capitalizado e denota deidade e, obviamente, tem referência a Jeová, o Deus dos israelitas. Este termo é usado seis vezes neste capítulo e cerca de dezoito vezes em outras partes do Velho Testamento. A atenção deve ser chamado para o fato de que a palavra rocha são capitalizados somente quando é feita referência a Jeová (ver vv. Dt 32:31 , Dt 32:37 ; também 1Sm 2:2. ; Sl 18:2 ; Sl 31:3 ), é evidente que esse "rock" é o "Rock" referido muitas vezes no Antigo Testamento, e que "Rock" é, na verdade, Cristo, como é sugerido no discurso de Paulo aos Coríntios. Não se afirma claramente que "eles bebiam da pedra espiritual que os seguia; ea pedra era Cristo "( 1Co 10:4 ). O número pode ser interpretada da libertação do Egito, bem como da orientação de Canaã. Na força do Senhor Israel avançou no majestoso triunfo através Trans-Jordânia (conforme 2:. 31ff) e mais montanhosa Canaan a festa em todas as ofertas de maior valor de campo e rebanho (vv. Dt 32:13 ).

A palavra Jeshurun ​​(v. Dt 32:15) é uma palavra hebraica que significa "os retos", e é uma designação utilizada para Israel. Ele é usado profeticamente como uma censura para a apostasia em que Israel haviam praticado no passado e voltaria a entrar no futuro.Clarke sugere que esta profecia foi falado como um aviso em que o mal pode não ter lugar. Ele observa que, se o mal era absolutamente inevitável, nenhuma culpa pode juntar-se a Israel. Um exemplo marcante é visto em 1Sm 23:1 ). A profundidade da sua degradação é indicado no objeto de sua afeição. Em vez de oferecer sacrifícios ao Senhor, que lhes ofereceu aos demônios.

Eu vou esconder o meu rosto deles (v. Dt 32:20 ). Pacto de Jeová com o seu povo estava condicionada à fidelidade absoluta. Israel tornou-se dedicado a rivalizar com imagem-deuses, e Jeová pronunciou a maldição de extinção. O fogo do ciúme de Jeová vai queimá-los no mais profundo do Seol (vv. Dt 32:21-22 ). Eles estão a sofrer com o calor e os estragos das feras (vv. Queima 23-25 ​​). Eles estão a ser espalhados em lugares distantes (vv. Dt 32:26-27 ).

Jeová está disposto a moderar seu julgamento e ficar Sua vingança contra Israel por causa do encorajamento e consolação que a destruição completa daria seus inimigos, mesmo os inimigos do Senhor. Compaixão de Deus dita que um remanescente deve ser poupado. Deus pronunciou Israel de ser uma nação insensata, mas gostaria que ela fosse sábia. Se Israel só poderia antecipar seu futuro glorioso.

Considere o seu fim (v. Dt 32:29 ).

A natureza dos inimigos de Israel é como Sodoma e Gomorra, e sua vinha é amargo e venenoso, produzindo nada mas o prejuízo e sofrimento para todos os que entram em contato com eles (v. Dt 32:32 ). O dia da calamidade não está muito distante (vv. Dt 32:33-35 ).

Senhor julgará o seu povo (v. Dt 32:36 ). Jeová tem poder absoluto sobre Israel e um direito de puni-la, mas no dia da sua calamidade Ele terá misericórdia. Jeová vai repreender Israel e ironicamente pergunta: Onde estão os seus deuses, a rocha em que se refugiou? (vv. Dt 32:37 ).

Jeová disse a Moisés (v. Dt 32:48 ). O Senhor lhe ordenara a jornada até o topo do Monte Nebo onde ele estava para ver a terra prometida. Depois de ver a terra de Canaã Moisés iria morrer e ser recolhido a seu povo.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
  • O novo cântico (Dt 32:0; Nu 20:0); e despeja sua ira sobre eles ao espalhá-los pelo mundo. Contudo, Deus esconde Israel de seus inimigos (v. 27) a fim de que não tirem vantagem de seu julga-mento e despejem seu ódio sobre os judeus. Em eras passadas, Deus usara as nações gentias para dis-ciplinar Israel, contudo o Senhor, quando essas nações ultrapassaram os limites impostos por ele e des-pejaram seu ódio sobre Israel, in-terferiu e julgou essas nações (vv. 35-43). Chegará o dia em que ele vingará a nação de Israel e a reinte-grará ao lugar em que as nações se regozijarão com ela (v. 43).

    Infelizmente, Israel não era muito cuidadosa com sua Rocha, portanto não se lembra desse cân-tico nem aceita essa advertência. Contudo, um dia, essas palavras falarão à nação de Israel, e ela se voltará para sua Rocha e descobrirá que ela é Jesus Cristo, a quem cru-cificou!


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52
    Cap. 32 O Cântico do Testemunho aqui apresentado pode ser esboçado como segue: Uma invocação introdutória (1-3), um contraste entre o caminho de Deus e o de Seu povo (4-6), uma pesquisa histórica das relações. de Deus com Israel (7-14), o registro da apostasia de Israel (15-18), a justa indignação do Senhor (19-27), os inimigos de Israel como instrumentos do propósito de Deus (28-33), e o juízo dos ímpios e a vindicação do povo de Deus (34-43). O capítulo termina com um apelo de Moisés baseado no Cântico (44-47) e a advertência do Senhor a Moisés sobre sua morte (48-52).

    32:1-43 Cântico do Testemunho: Ao atravessar o Mar Vermelho, dirigira Moisés um cântico ao Senhor (Êx 15:1; conforme Ap 15:3); e agora, ao findar de sua vida, deixa ao povo o seu último cântico. Este tem sido considerado como "a chave de toda a profecia", por se referir à origem de Israel como nação, à ingratidão e à apostasia do povo e, finalmente, ao castigo que sofreu e à restauração que, graças ao Senhor, o elevou à dignidade primitiva. O tema é o nome do Senhor, o carinho com que tratou o Seu povo, a justiça e a misericórdia com que o distinguiu. Abrange a história do povo eleito desde a criação do universo até ao Dia do juízo final. Começa e termina com um cântico de louvor.

    32.1 A invocação aos céus e à terra é uma convocação para que sejam testemunhas da aliança (31.28).

    32.4 Rocha. Essa palavra se emprega sete vezes no Cântico. Denota a eterna estabilidade e firmeza de Deus, e expressa o pensamento de refúgio e defesa.

    32.6 Louco. O pecado é considerado uma loucura. Contrariamente, "O temor do Senhor é a princípio do saber" (Pv 1:7). Teu pai. A referência é ao amor paternal de Deus, ao fazer de Israel o Seu próprio povo escolhido.

    32.8 Fixou os limites dos povos. O Cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com os limites demarcados; no segundo, como resultado do orgulho, registra-se uma separação completa, começando a destacar-se Abrão, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo, conforme Rm 11:25; Ef 2:11-49.

    32.11 Como a águia. Esse versículo descreve a chamada, a educação e a proteção de Israel.

    32.13 Ele o fez cavalgar. Deus permitiu a Israel avançar triunfantemente sobre todos os obstáculos terrenos, e banquetear-se com as melhores ofertas dos campos e rebanhos. Mel da rocha. Vinha dos elevados penhascos onde viviam as abelhas, em fendas. Azeite de dura pederneira. O azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram, normalmente, as oliveiras que o produzem.

    32.15 O meu amado. Aqui e em 33.5, 26, a transliteração é Jesurum. É um nome poético de Israel, que significa "o reto". Mas aqui é usado em tom de sarcasmo.

    32.17 Demônios. Heb shedhim, uma palavra derivada do assírio, que empregavam no sentido de "espírito protetor", que significa, para os hebreus, "um demônio dos pagãos".

    Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural; ou usado como objeto de devoção, pertence ao Maligno; conforme v. 21 1Co 10:14-46. Confiar num "espírito protetor” dos pagãos é abandonar a adoração a Deus, e cair em idolatria, em uma adoração falsa, inspirada por poderes do Inferno.

    32.21 Zelos. Conforme 4.24n. Provocarei. Deus provocava Israel à ira, usando aos gentios como os Seus instrumentos para castigar a Israel (23-25), e mais tarde dando-lhes o evangelho (Rm 10:19). Não é povo... louca nação. Não se subentende daí qualquer inferioridade em sua cultura. A nação inimiga não é povo porque não depende de Deus para sua existência e desenvolvimento, e é louca porque é ímpia (6n).

    32:23-25 Conforme as maldições da aliança no cap. 28. O próprio Israel seria reduzido ao mesmo estado de não ser povo (conforme Dn 2:23).

    32.27 Nossa mão tem prevalecido. Algumas vezes, o homem realiza o propósito divino sem se dar conta de que Deus age por seu intermédio.

    32.29 O seu fim. Se o inimigo fosse sábio, saberia que se Deus castigava Seu próprio povo de Israel, ele também seria punido por sua própria iniqüidade, no fim.

    32.31 Muitas religiões falsas imitam aspectos do cristianismo, chegando. até a usar a mesma terminologia. Mas, a rocha deles não é como a nossa Rocha!

    32.34 Tesouros. O tesouro mais valioso que um homem p ode ter é um cabedal de sabedoria que provém do temor de Deus, que se alimenta pela fé e cresce pela obediência; este conhecimento prático dos caminhos de Deus é fonte contínua de inspiração e consolação.

    32.36 Quando vir que o seu poder se foi. Deus interviria para ajudar Seu povo só quando fossem tão impotentes como quando Ele os achou a princípio (conforme 10). O reconhecimento de nossa incapacidade própria é requisito necessário para receber o dom divino da salvação (Rm 5:6) e a experiência do Seu poder, para receber livramento do poder do pecado em nossas vidas (Rm 7:18).

    32.42 Cabeças cabeludas. Aqui, "cabeças", heb rõ'sh, quer dizer "líderes", "chefes", "liderança" (a palavra se acha no singular coletivo). "Cabeludas" heb parôth, vem de uma raiz que significa "ser excelente", a qual talvez tenha vindo da palavra Faraó, título dos reis do Egito. Fala-se, pois, de "generais", "supremos líderes".

    32.43 O cântico termina como prospecto da alegria por causa do juízo de Deus contra o inimigo e o perdão a Seu povo. Os gentios também são chamados para partilhar da alegria da salvação de Deus.
    32.46 Aplicai o coração. Esse foi o apelo final de Moisés ao povo de Israel. • N. Hom. Nosso maravilhoso Deus:
    1) Sua grandeza e fidelidade (3, 4);
    2) Seu zelo e vingança (21, 35);
    3) Sua justiça e compaixão (36);
    4) Sua soberania e poder (39);
    5) Sua graça e misericórdia (10, 43b). • N. Hom. O amoroso cuidado de Deus:
    1) Ao achar-nos (10a);
    2) Ao guardar-nos (10b);
    3) Ao instruir-nos e guiar-nos (11, 12);
    4) Ao sustentar-nos (13, 14). • N. Hom. O pecado da ingratidão se manifesta:
    1) Na autocondescendência (15a);
    2) Na infidelidade 17);
    3) No esquecimento (18), conforme cap. 8, N. Hom.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 52

    5) O cântico de Moisés (32:1-43)

    No seu contexto, isso está relacionado a 31.28,29 e, na verdade, é o testemunho de Moisés a Israel, em termos que poderiam ser aplicados a qualquer época da história do povo. Em vista de suas características literárias e alguns dos seus conceitos teológicos (cp., e.g., o v. 39 com Is 44:6; Is 45:5-23; Nu 33:37-4.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 32 do versículo 1 até o 43
    VIII. O CÂNTICO DE MOISÉS Dt 32:1-5), explica-nos a insistência com que o patriarca apela para o "nome" do Senhor. A Rocha (4). Em hebraico "tsur". Cfr. 8.15 nota. A palavra repete-se nos vers. 13 15:18-30-31,37. Aqui, pelo menos, simboliza a força eterna e a imutabilidade de Deus. Deus é a verdade (4). Isto é, Deus é verdadeiro e infalível nas Suas palavras e nas Suas promessas. Justo e reto é (4). Cfr. 6.25 nota. A sua mancha (5). Se bem que difícil de interpretar, supõe-se que o texto presente queira contrastar a "fealdade" de Israel com as perfeições divinas. Teu Pai que te adquiriu (6). Todos os homens são criaturas saídas das mãos de Deus, mas filhos verdadeiros de Deus só os que Ele resgatou (Jo 1:12). Às mãos (8). O cântico lembra a doutrina de Gn 10:11. No primeiro destes capítulos, todas as nações estão incluídas na aliança da graça divina, embora com limites marcados; no segundo, como resultado do orgulho, regista-se uma separação completa, começando a destacar-se Israel, através de quem Deus enviaria as Suas bênçãos ao mundo. Cfr. Rm 11:25; Ef 2:11-49. Achou-o (10). Cfr. Lc 15:5. Seguem-se comparações, cada qual a mais expressiva, para demonstrar a ternura do amor de Deus. Como a menina do Seu olho (10). Isto é, a pupila dos olhos, que é a parte mais delicada daqueles órgãos, principal entre as principais. Como a águia (11). Nesta carinhosa metáfora revela-se a vocação, a educação e a proteção que Israel mereceu a Jeová. Mel da rocha (13). O mel brota por assim dizer dos elevados penhascos, em cujas fendas se abrigam os enxames; o azeite parece escorrer das "pederneiras", porque junto delas se encontram normalmente as oliveiras que o produzem. Cfr. 8.15 nota. O hebraico distingue a sela da tsur.

    >Dt 32:15

    Jeshurum (15). Título poético carinhoso, que os LXX traduzem por "amado". Com deuses estranhos...com abominações (16). Cfr. 6.14 nota. Sendo Israel chamado a dar testemunho a Jeová e Seus Santos caminhos, como poderíamos vê-lo a invocar os deuses pagãos? Sacrifícios ofereceram aos diabos (17). Cfr. Sl 106:37; 1Co 10:20. E não a Deus (17). Literalmente: "não-deuses". Cfr. vers. 21. A zelos me provocaram (21). Cfr. Êx 20:5 nota; 1Co 10:22. Paulo cita este passo em Rm 10:19, e a idéia encontra-se também expressa em Dn 1:9. O "zelo", tal como a "provocação" de Deus, tem apenas a finalidade de atrair o coração do Seu povo. Aquilo que não é Deus (21). À letra: "com um não-Deus...com um não-povo".

    >Dt 32:31

    A nossa Rocha... os nossos inimigos (31). Nos vers. 28-33, falando de si próprio, Moisés deseja que Israel considere e compreenda a maneira como Deus os trata. Os inimigos são, por vezes, instrumentos nas mãos de Deus para que se cumpram Seus infalíveis planos, levando-os, portanto, à derrota para beneficiar o povo eleito. Mas não deve isto dar a idéia que o deus em que confiam os inimigos possa ser comparado com Jeová. Vitória constante é a vontade de Deus para o Seu povo; e, mesmo que caia nas mãos do inimigo, Ele pode libertá-lo. Juízes (31). Aqui no sentido de "árbitros". Cfr. Êx 21:22. A vinha de Sodoma (32). Eram bem conhecidas pelos seus crimes as cidades de Sodoma e Gomorra. Minha é a vingança (35). Cfr. Rm 12:19; He 10:30. Não há fechado, nem desamparado (36). Isto é, ou cativo, ou livre. Eu, Eu O sou (39). É o ponto culminante do cântico com a afirmação da soberania de Deus. Levantarei a minha mão (40). Significava este gesto uma solene declaração (cfr. Ap 10:5). Jubilai, ó nações, com o seu povo (43). Paulo, seguindo os LXX, reproduz este versículo em Rm 15:10. Tal como o Apocalipse, este cântico utiliza o campo de batalha para simbolizar o terror dos juízos de Deus, mas logo acrescenta que devem os gentios alegrar-se com o Seu povo, a quem foram perdoados os pecados, e que a nova Jerusalém "trarão os reis da terra honra e glória" (Ap 21:24).


    Dicionário

    Alta

    substantivo feminino Elevação de preços, de cotação de títulos: a alta da bolsa de valores.
    Ordem médica que dá por terminado um tratamento ou uma internação hospitalar: o doente recebeu alta e foi para casa.
    Volta ao serviço, principalmente de militar, depois de um período de afastamento por licença.
    Parte mais elevada de; por oposição à baixa: cidade alta.
    adjetivo De altura elevada; relacionado com altura: montanha alta.
    expressão Alta sociedade. Camada social mais rica de uma sociedade: pessoas da alta.
    Jogar na alta. Comprar títulos ou mercadorias na previsão de obter lucros com a revenda.
    Etimologia (origem da palavra alta). Feminino de alto, do latim altus.a.um.

    Estranhar

    verbo transitivo Achar estranho, fora do comum.
    Não se acomodar com: estranhar a cama nova.
    Causar espanto ou admiração a: estranhei seu mau comportamento.
    Tratar com esquivança, fugir (principalmente falando das crianças em relação às pessoas a que não estão acostumadas).
    Achar censurável.
    Repreender.

    Inimigo

    adjetivo Que odeia alguém, que procura prejudicá-lo; nocivo.
    Que ou o que tem aversão a certas coisas: inimigo do ruído.
    Que pertence a um grupo adversário, contrário, oposto: time inimigo.
    Que não demonstra amizade, que é hostil.
    substantivo masculino Indivíduo que odeia alguém, que busca prejudicar essa pessoa.
    [Militar] Nação, país com o qual se está em guerra: vencer o inimigo.
    Aquilo que prejudica ou busca prejudicar outra coisa ou pessoa: a teimosia é inimiga da inteligência.
    Etimologia (origem da palavra inimigo). Do latim inimicus,a,um "que não é amigo".

    Os maiores inimigos do homem são o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a inveja e a ignorância.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    nimigo é o teu fiscal, / Teu desconto ante a justiça, / Tua defesa ante a lei, / Teu mestre face à cobiça.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 62

    O diabo que semeou, semeia e semeará ainda por muito tempo na terra o joio e que figura na parábola [do joio] como sendo o inimigo – são todos os Espíritos maus, Espíritos de erro ou de mentira, impuros, levianos, perversos (errantes ou encarnados) que, procurando exercer perniciosas influências sobre os homens, trabalham por lhes obstar ao progresso, com o fazê-los evitar o bem e praticar o mal pelos pensamentos, palavras e atos; que trabalham por arrastá-los para fora das vias do Senhor. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O inimigo, em qualquer caso, é terreno que precisamos recuperar para o plantio de nossa felicidade porvindoura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 47

    [...] O inimigo nem sempre é uma consciência agindo deliberadamente no mal. Na maioria das vezes, atende à incompreensão quanto qualquer de nós; procede em determinada linha de pensamento, porque se acredita em roteiro infalível aos próprios olhos, nos lances do trabalho a que se empenhou nos círculos da vida; enfrenta, qual ocorre a nós mesmos, problemas de visão que só o tempo, aliado ao esforço pessoal na execução do bem, conseguirá decidir. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19


    Inimigo O termo grego “ejzros” empregado nos evangelhos implica muito mais do que a idéia de acusação (Mt 5:25; Lc 12:58; 18,3) ou de oposição (Lc 13:17; 21,15). A temática dos inimigos é bastante comum nas Escrituras; nelas se desenvolve, de maneira natural, uma cosmovisão de guerra espiritual na qual o Diabo é o inimigo por excelência (Mt 13:25.28.39; Lc 10:19). Como messias e Senhor, Jesus vencerá todos os seus inimigos (Sl 110:1; Mt 22:44). Contudo, essa oposição e combate aos inimigos ficam limitados a Deus. O discípulo deve amar seus inimigos e orar por eles (Mt 5:43ss.; Lc 6:27.35).

    Ira

    1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


    2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

    Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


    2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).


    Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (

    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

    Irã

    Cidadão

    Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).


    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Recear

    Recear Ter preocupação quanto a possível perigo ou dano; temer (3:25); (Gl 4:11).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (e desconhecidos)
    Deuteronômio 32: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    se Eu não receasse a irada- zombaria do inimigo, para que os seus adversários não se comportem como estranhos (e desconhecidos), e para que não digam: 'A nossa mão está exaltada; o SENHOR não fez tudo isto.'
    Deuteronômio 32: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1406 a.C.
    H1481
    gûwr
    גּוּר
    residir temporariamente, permanecer, habitar, residir com, ficar, habitar, ser um
    (to sojourn)
    Verbo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H341
    ʼôyêb
    אֹיֵב
    (Qal) inimigo
    (of their enemies)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3708
    kaʻaç
    כַּעַס
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3884
    lûwlêʼ
    לוּלֵא
    .......
    (.. .. ..)
    Prepostos
    H5234
    nâkar
    נָכַר
    reconhecer, admitir, conhecer, respeitar, discernir, considerar
    (he recognized him)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6435
    pên
    פֵּן
    para mais informações
    (lest)
    Conjunção
    H6466
    pâʻal
    פָּעַל
    fazer, realizar
    ([which] you have made)
    Verbo
    H6862
    tsar
    צַר
    estreito, apertado
    (your enemies)
    Adjetivo
    H7311
    rûwm
    רוּם
    erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
    (and it was lifted up)
    Verbo


    גּוּר


    (H1481)
    gûwr (goor)

    01481 גור guwr

    uma raiz primitiva; DITAT - 330,332; v

    1. residir temporariamente, permanecer, habitar, residir com, ficar, habitar, ser um forasteiro, estar continuamente, certamente
      1. (Qal)
        1. residir temporariamente, habitar por um tempo
        2. permanecer, ficar, habitar temporariamente
      2. (Hitpolel)
        1. buscar hospitalidade com
        2. agrupar-se
    2. incitar problema, lutar, discutir, reunir-se
      1. (Qal)
        1. incitar conflito
        2. discutir
      2. (Hitpolel) excitar-se
    3. ter muito medo, temer, ficar pasmado, estar com medo
      1. (Qal)
        1. temer, estar com medo
        2. estar atônito, ficar pasmado

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אֹיֵב


    (H341)
    ʼôyêb (o-yabe')

    0341 איב ’oyeb ou (forma completa) אויב ’owyeb

    particípio ativo de 340; DITAT - 78; subst

    1. (Qal) inimigo
      1. pessoal
      2. nacional

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כַּעַס


    (H3708)
    kaʻaç (kah'-as)

    03708 כעס ka ac̀ ou (em Jó) כעשׂ ka as̀

    procedente de 3707; DITAT - 1016a; n m

    1. ira, irritação, provocação, aflição
      1. irritação
        1. referindo-se aos homens
        2. de Deus
      2. irritação, aflição, frustração

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לוּלֵא


    (H3884)
    lûwlêʼ (loo-lay')

    03884 לולא luwle’ ou לולי luwley

    procedente de 3863 e 3808; DITAT - 1085a; prep conj

    1. a menos que, se não, exceto

    נָכַר


    (H5234)
    nâkar (naw-kar')

    05234 נכר nakar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1368; v

    1. reconhecer, admitir, conhecer, respeitar, discernir, considerar
      1. (Nifal) ser reconhecido
      2. (Piel) considerar
      3. (Hifil)
        1. considerar, observar, prestar atenção a, dar consideração a, notar
        2. reconhecer (como anteriormente conhecido), perceber
        3. estar disposto a reconhecer ou admitir, reconhecer com honra
        4. estar familiarizado com
        5. distinguir, compreender
      4. (Hitpael) tornar-se conhecido
    2. agir ou tratar como estrangeiro ou estranho, disfarçar, confundir
      1. (Nifal) disfarçar-se
      2. (Piel)
        1. tratar como estrangeiro (profano)
        2. confundir
      3. (Hitpael)
        1. agir como estrangeiro
        2. disfarçar-se

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    פֵּן


    (H6435)
    pên (pane)

    06435 פן pen

    procedente de 6437; DITAT - 1780 conj.

    1. para que não, não, que não adv.
    2. para que não

    פָּעַל


    (H6466)
    pâʻal (paw-al')

    06466 פעל pa al̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1792; v.

    1. fazer, realizar
      1. (Qal)
        1. fazer
        2. realizar

    צַר


    (H6862)
    tsar (tsar)

    06862 צר tsar ou צר tsar

    procedente de 6887; DITAT - 1973a,1973b,1974a,1975a; adj.

    1. estreito, apertado
    2. dificuldades, aflição
    3. adversário, inimigo, opressor
    4. pedra dura, pederneira

    רוּם


    (H7311)
    rûwm (room)

    07311 רום ruwm

    uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.

    1. erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
      1. (Qal)
        1. ser alto, estar colocado no alto
        2. ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
        3. ser elevado, levantar
      2. (Polel)
        1. criar (filhos), fazer crescer
        2. levantar, erguer, exaltar
        3. exaltar, enaltecer
      3. (Polal) ser levantado
      4. (Hifil)
        1. erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
        2. levantar (e levar), remover
        3. erguer e apresentar, contribuir, ofertar
      5. (Hofal) ser retirado, ser abolido
      6. (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
    2. (Qal) estar podre, estar tomado por vermes