Enciclopédia de Deuteronômio 33:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 33: 22

Versão Versículo
ARA De Dã disse: Dã é leãozinho; saltará de Basã.
ARC E de Dã disse: Dã é leãozinho; saltará de Basã.
TB Disse acerca de Dã:
HSB וּלְדָ֣ן אָמַ֔ר דָּ֖ן גּ֣וּר אַרְיֵ֑ה יְזַנֵּ֖ק מִן־ הַבָּשָֽׁן׃
BKJ E de Dã, ele disse: Dã é um leãozinho; ele saltará de Basã.
LTT E de Dã disse: Dã é cria de leão; que salta de Basã.
BJ2 A Dã ele diz: Dã é um filhote de leão que se arroja de Basã.[u]
VULG Dan quoque ait : Dan catulus leonis, fluet largiter de Basan.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 33:22

Gênesis 49:16 Dã julgará o seu povo, como uma das tribos de Israel.
Josué 19:47 Saiu, porém, pequeno o termo aos filhos de Dã; pelo que subiram os filhos de Dã, e pelejaram contra Lesém, e a tomaram, e a feriram a fio de espada, e a possuíram, e habitaram nela; e a Lesém chamaram Dã, conforme o nome de Dã, seu pai.
Juízes 13:2 E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher era estéril e não tinha filhos.
Juízes 13:24 Depois, teve esta mulher um filho e chamou o seu nome Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor o abençoou.
Juízes 14:6 Então, o Espírito do Senhor se apossou dele tão possantemente, que o fendeu de alto a baixo, como quem fende um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito.
Juízes 14:19 Então, o Espírito do Senhor tão possantemente se apossou dele, que desceu aos asquelonitas, e matou deles trinta homens, e tomou as suas vestes, e deu as mudas de vestes aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e subiu à casa de seu pai.
Juízes 15:8 E feriu-os com grande ferimento, perna juntamente com coxa; e desceu e habitou no cume da rocha de Etã.
Juízes 15:15 E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens.
Juízes 16:30 E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida.
Juízes 18:27 Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito e o sacerdote que tivera, e vieram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade a fogo.
I Crônicas 12:35 dos danitas, ordenados para a peleja, vinte e oito mil e seiscentos;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

dt 33:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:13-15


13. Depois, trouxeram-lhe (algumas) crianças para que impusesse as mãos sobre elas e orasse; os discípulos, porém, as repreendiam. 14. Mas Jesus disse: "Deixai as crianças e não proibais que venham a mim, porque destas é o reino dos céus".

15. E depois que lhes impôs as mãos, partiu dali.

MC 10:13-16


13. E lhe trouxeram crianças para que as tocasse; os discípulos, porém, as repreendiam.

14. Vendo isto, Jesus zangou-se e disse-lhes: "Deixai virem a mim as crianças, não o proibais, porque destas é o reino de Deus.

15. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".

16. E abraçando-as, as abençoava, pondo as mãos sobre elas.

LC 18:15-17


15. Traziam-lhe também as criancinhas para que as tocasse; vendo-o, os discípulos os repreendiam.

16. Mas Jesus, chamando-os, disse: "Deixai virem a mim as crianças e não proibais, pois destas é o reino de Deus.

17. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".



Temos a impressão de que a chegada das crianças, acompanhadas das mães, veio interromper os ensinos que eram dados aos discípulos. Daí sua impaciência e o gesto, aliado à voz, para impedir a aproxima ção bulhenta e irrequieta.


Foram trazidas, como é hábito no oriente, para que o Mestre, já conhecido como taumaturgo, as abençoasse, colocando-lhes a mão sobre a cabeça e orando por eles.


As bênçãos eram muito comuns entre os israelitas, por parte dos mais velhos, para augurar pelo futuro dos mais moços. O Antigo Testamento traz vários exemplos dessas bênçãos, sendo célebres as de Jacob a seus doze filhos (GN 49:1-28) e a de Moisés às doze tribos (DT 33:1-29). Também o toque das mãos, com a emissão do magnetismo do taumaturgo, era tida como segura base e garantia de felicidade presente e futura.


Quando Jesus observou a cena da invasão e o esforço que faziam Seus discípulos para manter à distância as crianças e suas mães, "zangou-se" (êganáktêsen, de aganaktéô). Aliás já dera provas de apreciar os pequeninos (cfr. MT 18:1-5; MC 9:33-37; LC 9:46-48; vol. 4), e de tomá-los como modelos, em vista de seu modo de agir.


A frase "Deixai virem a mim as crianças "tornou-se uma das mais citadas e queridas dos cristãos. E Jesus conclui: "delas é o reino de Deus".


E abraçava (enagkalisámenos) e punha-lhes a mão sobre a cabeça, em passes que lhes deviam trazer grandes benefícios materiais, morais e espirituais.


E a lição foi dada: "em Deus como uma criança, de verdade vos digo, quem não receber o reino de modo algum entrará nele".


Dizem os exegetas que o reino de Deus é aqui apresentado como um DOM (que pode ser recebido) e como um LUGAR (aonde se pode entrar). Essa é a compreensão mais comum e difundida: o reino de Deus ou dos céus, é o "céu", aquele dos anjos tocando harpas sobre as nuvens, no qual os "lugares" são conquistados ainda nesta vida, e às vezes até "vendidos".


Quantos erros fatais trouxe essa interpretação durante tantos séculos!


Nem dom, nem lugar, mas CONQUISTA: um estado de consciência em que "se entra" ou se penetra," recebendo-o" quando se atinge determinado estágio evolutivo de elevadíssima frequência vibratória espiritual.


O reino dos céus tem que ser recebido como uma criança recebe o que lhe damos: com interesse e participação alegre de todo o ser. E nele só se penetra quando nos tornamos crianças, isto é, com a naturalidade e humildade normais à infância, que confia e ama, sem distinções nem exigências: por mais que a mãe seja nervosa e rigorosa com seu filho pequenino e o castigue e nele bata, ele só sabe refugiar-se, mesmo depois das pancadas, no colo dessa mesma mãe, para chorar sua dor, e para reconquistar o mais depressa possível o amor daquela que é tudo para ele: é o amor integra! "confiante, ilimitado e sem rancores, pleno e fiel.


* * *

No estilo da Escola iniciática, "criança" tem outro sentido: são os que se aproximam, ansiosos de penetrar no grupo fechado dos discípulos, mas ainda não suficientemente maduros para acompanhar o aprendizado sério que aí é ministrado: são as "crianças espirituais" que não podem receber o pábulo forte, como observa Paulo: "eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei de beber, não vos dei comida, porque ainda não podíeis.


Ainda agora não podeis, porque ainda sois carnais" (1CO 3:1-3).


Acontece, porém, que não pode ser neste sentido que é exigido "ser criança": não se vai pedir a uma criatura mais evoluída, que volte atrás em seu adiantamento, para tornar-se de novo simples "aspirante", embora muitas vezes o aspirante demonstre maior entusiasmo e mais ardor que aqueles que já est ão à frente, e, quase sempre, é bem mais humilde que aqueles, porque reconhece melhor suas deficiências e sua ignorância, enquanto os " adiantados" se incham de vaidade.


De uma forma ou de outra, é indispensável possuir certas qualidades, para que se alcance o reino dos céus. Sem pretender enumerar todas, poderemos citar, como próprio das crianças em tenra idade, as seguintes qualidades:

  • 1 - a HUMILDADE, que está sempre disposta a reconhecer sua incapacidade e a esforçar-se por aprender, sem pretender ser nem saber mais que o instrutor; e essa qualidade é básica na infância, que aceita o que se lhe ensina com humildade e fé;

  • 2 - o AMOR, que se prontifica sempre a perdoar e esquecer as ofensas. A criança pode brigar a sopapos e pontapés, e sair apanhando, mas na primeira ocasião vai novamente brincar com quem a maltratou, esquecendo-se totalmente do que houve;

  • 3 - a ÂNSIA DE SABER, coisa que as crianças possuem até chegar, por vezes, ao ponto de exasperar os mais vemos com suas perguntas constantes, embaraçosas e indiscretas, jamais dando-se por integralmente satisfeitas;

  • 4 - a PERSEVERANÇA que, quando quer uma coisa, não desiste, mas usa de todas as artimanhas até conseguí-la, com incrível persistência e teimosia, obtendo o que quer, às vezes, pelo cansaço que causa aos adultos;

  • 5 - a INOCÊNCIA, sem qualquer malícia, diante de quaisquer cenas e situações; para as crianças tudo é "natural" e limpo, mormente se são educadas sem mistérios nem segredos, pois a maldade ainda não viciou suas almas;

  • 6 - a SIMPLICIDADE, tudo fazendo sem calcular "o que dirão os outros", sem ter preconceitos nem procurar esconder qualquer gesto ou ato, mesmo aqueles que os adultos hipocritamente classificam como "vergonhosos";

  • 7 - a DOCILIDADE de deixar-se guiar, confiantemente, pelos mais idosos, sem indagar sequer "aonde vão". Não podem imaginar traições nem enganos, porque eles mesmos são incapazes de fazê-lo, e julgam os outros por si.


Se tivermos essa conduta, simples e natural, como a criança (isto é, sem forçar), estaremos com as qualidades necessárias para poder "receber" estado de consciência superior que traz à alma a paz que Cristo dá e a felicidade plena do Espírito.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BASÃ

Atualmente: SÍRIA
Leste do Mar da Galiléia. Nesta região localizaram-se as províncias de Auranites, Traconites, Gaulonites e Ituréia.

Basã ("Planície fértil, sem Pedras") é um lugar bíblico mencionado primeiramente em Gênesis 14:5, onde é dito que Quedorlaomer e seus aliados "feriram aos Refains em Asterote-Carnaim", onde Ogue, o rei de Basã, residia. No momento da entrada de Israel na Terra Prometida, Ogue saiu contra eles, porém foi completamente derrotado (Números 21:33-35; Deuteronômio 3:1-7). Esta região estendeu-se de Gileade no sul até Hermom ao norte, e do rio Jordão ao oeste à Salcá ao leste. Junto com a metade de Gileade ela foi dada à meia tribo de Manassés (Josué 13:29-31). Golã, uma de suas cidades, tornou-se uma cidade de refúgio (Josué 21:27).

Argobe, em Basã, foi um dos distritos comissariados de Salomão (I Reis 4:13). As cidades de Basã foram tomadas por Hazael (II Reis 10:32-33), porém pouco tempo depois foram reconquistadas por Jeoás (II Reis 13:25), que superou os sírios em três batalhas, de acordo com a profecia de Eliseu(19). A partir desta época Basã quase desapareceu da história, apesar de lermos sobre os gados selvagens de seus ricos pastos (Ezequiel 39:18; Salmos 22:12), dos carvalhos de suas florestas (Isaías 2:13; Ezequiel 27:6; Zacarias 11:2) e a beleza de suas extensas planícies (Amós 4:1; Jeremias 50:19). Logo após a conquista, o nome "Gileade" foi dado ao país inteiro além do Jordão. Após o Exílio, Basã foi dividia em quatro distritos:

Mapa Bíblico de BASÃ


Atualmente: ISRAEL
Dã -
Mapa Bíblico de DÃ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
2. A Bênção de Moisés: Introdução (33:1-5)

A bênção sobre a descendência daqueles prestes a morrer era procedimento comum em muitas sociedades antigas. Ademais, era importante, porque as sociedades nômades não tinham o costume de escrever, tornando obrigatória falar a bênção.' Este ato tinha a validade de última vontade e testamento (cf. Gn 27:34-38). Como Jacó (Gn 49:1-27), Moisés abençoou os filhos de Israel antes da sua morte (1). As bênçãos (6-25) estão dispostas em uma estrutura (1-5,26-29) que se refere a Moisés na terceira pessoa. Os versículos 1:4, como a narrativa de sua morte, foram evidentemente escritos por outra pessoa. Mas as bênçãos mostram todos os indícios de serem mosaicas. Aludem a ocorrên-cias contemporâneas (8,9,21), e a forma das palavras, a dicção poética e a estrutura requerem uma data antiga.'

A afirmação que diz que muitas das bênçãos individuais inferem acontecimentos ou circunstâncias depois do tempo de Moisés, por exemplo, os versículos 6:7, ignora o elemento profético de tais bênçãos (cf. Lc 2:28-35). Em seu teor, as bênçãos contêm uma referência teocrática, se as compararmos com o tom predominantemente secular das bênçãos de Jacó Também contrastam notavelmente com o tom do Cântico do Testemu-nho. Se ameaças e avisos fazem parte do concerto, as bênçãos serão a última palavra.

Os versículos introdutórios das bênçãos constituem um poema em louvor da grande-za e bondade do SENHOR (2), o Deus de Israel, particularmente por Ele haver dado a lei. O texto pinta Deus como um amanhecer resplandecente sobre o Sinai, figura comum no Antigo Testamento (Jz 5:4; Hc 3:3). Ele é escoltado por dez milhares de santos, cuja descrição ocorre na última frase dos versículos 2:3. Estes versículos são mais bem traduzidos assim: "À sua direita surgem os poderosos, os guardiões dos povos. Todos os santos estão na tua mão, eles se prostram a teus pés e executam tuas decisões".5 A doa-ção da lei (concerto) por Moisés (4) e sua ratificação pela assembléia de Israel (5) eram o reconhecimento de Deus como o Rei de Israel.

3. As Bênçãos 1ndividuais (33:6-25)

Moisés invoca bênçãos sobre cada uma das tribos, exceto sobre Simeão, que logo seria absorvido por Judá (Js 19:2-9). O número 12 é mantido contando José por dois (17). As tribos dos filhos das esposas de Jacó são abençoadas em primeiro lugar, vindo em seguida as tribos dos filhos das servas.

O primeiro a ser abençoado é Rúben (6), como fez também Jacó. Esta oração repete o termo modificador "não" (Gn 49:4) para que a tribo não seja extinta. A bênção de Judá (7) é difícil de interpretar; pode ser uma oração profética revelando que Deus sanará a discórdia entre Judá e as tribos do norte (I Reis 12:16-20). A bênção de Levi (8-11) é confirmação da tribo na função com que já fora investida. Espalhados por todo o Israel nas palavras de Jacó (Gn 49:5-7), os filhos de Levi foram elevados à posição de tribo sacerdotal. Eram os guardiões do Tumim e Urim (8), o peitoral sagrado pelo qual a vontade de Deus era revelada (ver comentários em Êx 28:30). Em Massá e Meribá, Levi, nas pessoas de Moisés e Arão, foi provado e fracassou (Êx 17:1-7; Dt 6:16). A prova que os levitas fizeram de Deus foi a revelação da própria incredulidade e foi, também, a prova que Deus fez deles. Não obstante, no episódio do bezerro de ouro, eles permanece-ram leais a Deus mesmo à custa de repudiar os irmãos (9; cf. Êx 32:26-29). Conseqüen-temente, ensinarão os teus juízos a Jacó (10), exercendo as funções do sacerdócio: ensinar a lei e fazer sacrifícios. Moisés oferece uma oração em prol da obra das suas mãos (11) e pela destruição dos inimigos.

Tendo abençoado a tribo do primogênito de Jacó e as tribos da realeza e do sacerdó-cio, Moisés agora se dedica às tribos dos filhos de Raquel. Benjamim (12), o filho da velhice de Jacó, é abençoado em termos que condizem com seu lugar no afeto do pai. Além de serem guardados e protegidos, o próprio Deus morará entre os ombros dos benjamitas. O verbo hebraico traduzido por morará vem da palavra hebraica que desig-na a habitação de Deus entre seu povo. Em hebraico, o vocábulo ombros é usado para se referir ao monte em Jerusalém, no qual seria levantado o Templo (Js 15:8-18.16, RSV). O significado é que o Templo seria construído nas terras de Benjamim.

A mais longa das bênçãos é reservada para José (13-17; cf. Gn 49:22-26). Nos versículos 13:16, Moisés invoca a prosperidade material sobre esta tribo. O versículo 14 concebe que a lua contribui para o crescimento das plantas. Aquele que habitava na sarça (16) é referência à manifestação do próprio Deus a Moisés (Êx 3:2). O poder mili-tar é o assunto do versículo 17, sendo as pontas ("chifres", NVI, de boi selvagem) símbo-lo de força. Efraim e Manassés, filhos de José, receberam a porção dobrada tirada de Rúben (a quem pertencia por ser o primogênito) e dada por Jacó a José (Gn 48:22).

Zebulom e Issacar compartilham a próxima bênção (18,19). Gênesis 49:13 descre-ve que Zebulom é uma tribo ligada ao mar, e os dois versículos seguintes apresentam 1ssacar se dedicando à agricultura. Estas carreiras são confirmadas pelas saídas de Zebulom e pelas tendas de Issacar (18). Ambas as tribos chamarão outros povos (19) para suas festas religiosas, nas quais também haveria comércio. Os tesouros escondi-dos na areia (19) se referem, provavelmente, ao fabrico de vidro, atividade que se sabe ter ocorrido nas regiões arenosas de Aco.

As demais bênçãos são dadas sobre os filhos de Zilpa e Bila, respectivamente as criadas de Léia e Raquel. Gade é abençoado (20,21) por causa de sua bravura militar. Sendo a primeira das tribos a escolher uma herança, ela se instalou na Transjordânia (Nm 32:1-5). "Escolheu para si o melhor; a porção do líder lhe foi reservada" (21, NVI). Embora os gaditas houvessem recebido herança própria, Moisés tinha certeza de que, conforme a palavra que deram (Nm 32:6-33), eles lutariam ao lado das outras tribos até que todas recebessem suas respectivas heranças (21b). Dã (22) é creditado com a capaci-dade de ataque surpresa, demonstrado na vitória esplendorosa obtida sobre Laís, em Basã, onde depois se estabeleceram (cf. Js 19:47; Jz 18:27). Naftali (23), cuja sorte era a parte norte da Galiléia, será tão favorecido pela natureza quanto pelas bênçãos do Senhor. A tradução Ocidente (23) é um erro. Apalavra hebraica significa "lago" (cf. ARA). Naftali possuirá "o lago da Galiléia até o Sul" (NTLH). A bênção final é sobre Aser (24), situada na fronteira Noroeste de Israel. Sobre esta tribo é invocada prosperidade expres-sa em população, popularidade e riqueza. Usar azeite nos pés era sinal de fartura. O território de Aser era notável para sua riqueza natural (cf. Gn 49:20). Por causa da exposição que denotava sua posição geográfica, havia a promessa de força (25). Esta força se expressaria em armamentos e número de homens.

Vale a pena estudar as características das bênçãos. Primeiro, devemos compará-las com as bênçãos registradas em Gênesis 49:1-27. A comparação revela que, enquan-to certas tribos permaneceram nas garras de suas fraquezas ou imoralidade (e.g., Rúben), outras passaram por uma transformação (e.g., Levi). As bênçãos em si são importantes, pois mostram as qualidades que Deus deseja para o seu povo: adoração (Levi), trabalho honesto (Zebulom e Issacar), abnegação (Gade), segurança (Benjamim) e força (Aser). Cada tribo não tinha as mesmas necessidades, mas pouco importando quais fossem, Deus podia satisfazê-las. Do ponto de vista grupal, as bênçãos são signi-ficativas, pois mostram a completa ausência do tom de severidade e maldição, presente nas bênçãos de Jacó. Apesar do fato e adequação das advertências e ameaças dos capí-tulos anteriores, Deuteronômio demonstra seu caráter final nas bênçãos de Deus. "Não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo" (Mt 12:20; Is 42:3).

4. A Bênção de Moisés: Conclusão (33:26-29)

Os versículos introdutórios da bênção recordam a criação da nação no Sinai (1-5). Estes versículos finais têm tamanha confiança na ocupação bem-sucedida da terra, que os verbos hebraicos dos versículos 27:28 estão no passado (e não em outros tempos verbais como nas traduções; contudo, ver o v. 27b na ARA). O fundamento desta confian-ça é o único e incomparável Deus de Israel, que cavalga sobre os céus (26) para ajudar a nação israelita. Ele é a habitação (Sl 90:1 [cf. RC, nota de rodapé: "morada"]) do seu povo, e o seu sustento (27) é tão eterno quanto sua pessoa — os braços de Deus nunca se cansam. Ele tratará dos inimigos (28) de Israel para que este goze de segurança e pros-pere. A fonte de Jacó (28) se refere à população israelita. Pelo fato de Deus ser seu Deus único, Israel (29) é um povo único. É salvo (vitorioso) pelo escudo e espada do Senhor. Os inimigos bajularão os israelitas, ou seja, lhes prestarão obediência dissimu-lada. Israel ocupará suas alturas (os imponentes lugares altos do território).6

Nos versículos 26:29, vemos "O Deus Incomparável".

1) Deus é um Refúgio eterno, 27;

2) Deus é um Apoio seguro, 26;

3) Deus é a Fonte de suprimento abundante para toda necessidade, 28 (cf. Fp 4:19) (G. 13. Williamson).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 versículo 22
Js 19:47; Jz 18:1-29.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
*

33.1-29

Em Gn 49, os filhos de Lia são citados em primeiro lugar, seguidos pelos filhos da criada de Raquel. Aqui a ordem é diferente. Rúben, o filho primogênito de Jacó, é mencionado primeiramente (v. 6), seguido pela tribo real de Judá (v. 7; conforme Gn 49:10), e da tribo sacerdotal de Levi (vs. 8-11). As tribos que descendiam dos filhos de Raquel aparecem em seguida (vs. 12-17), seguidos pelos filhos remanescentes de Lia, Zebulom e Issacar (vs. 18, 19). Finalmente, são mencionados os filhos das criadas (vs. 20-24). A tribo de Simeão é omitida, talvez para reter o número doze, embora a bênção de Jacó tivesse predito que os descendentes de Simeão seriam espalhados por todo o Israel (Gn 49:7).

*

33:1

homem de Deus. Esta expressão é costumeiramente usada para indicar os profetas (1Sm 9:6; 1Rs 13:1; 17:18; 2Rs 4:7), mas é aplicada a Moisés somente aqui e no título do Salmo 90.

* 33:2

O SENHOR veio de Sinai. O evento definidor do ministério de Moisés, a revelação no Sinai, é relembrado ao descrever a teofania no monte (Êx 19:18; conforme Hc 3:3).

santos. Provavelmente temos aqui uma referência aos anjos das hostes celestiais que circundam o trono de Deus (conforme 1Rs 22:19; Dn 7:9,10). O Novo Testamento também menciona o papel dos anjos, na transmissão da lei mosaica (At 7:53; Gl 3:19; Hb 2:2 e nota).

* 33:5

se tornou rei ao seu povo amado. Uma referência ao Senhor como rei sobre o seu povo (conforme 1Sm 12:12; Sl 10:16). Moisés nunca foi chamado de rei. Quanto a "povo amado" ver Dt 32:15.

* 33:6

não sejam poucos. O hebraico também, pode ser traduzido por "mas sejam poucos". Esse texto alternativo pode refletir a maldição lançada contra Rúben, em Gn 49:3,4.

* 33:7

Judá. Essa bênção subentende o papel guerreiro dos reis davídicos, descendentes de Judá, ao conduzirem Israel à batalha. Mas a bênção de Judá é extremamente breve, em vista da promessa do governo que seria dado a Judá, em Gn 49:8-12 e em vista do papel extenso de Judá em sua história posterior. A brevidade dessa bênção indica uma data do livro de Deuteronômio durante o período de vida de Moisés.

* 33:8

Levi. A bênção sobre Levi reflete a fidelidade deles ao tempo do bezerro de ouro, quando Levi pôs-se ao lado de Moisés e atuou no julgamento contra os descendentes de seus irmãos pecaminosos (Êx 32:27-29).

Tumim... Urim. Ver a nota em Êx 28:30.

* 33.16

que apareceu na sarça. Moisés alude aqui a Êx 3:4.

príncipe entre seus irmãos. Ou: "separado dentre seus irmãos". A palavra hebraica traduzida por "separado dentre" algumas vezes é usada para os que cumpriam o voto do nazireado (cf. Nm 6:1-21, nota). Mas essa palavra também pode significar "príncipe" (conforme encontramos em nossa versão portuguesa). É aplicada a José, em Gn 49:26, com bênçãos semelhantes. Por causa das bênçãos mencionadas, o sentido de "príncipe" pode ser preferido.

* 33:17

miríades... milhares. Durante esse período, Efraim era menos numerosa do que Manassés (Nm 26:34,37), mas Efraim estava destinada a tornar-se mais numerosa e importante do que Manassés (conforme Gn 48:17-20). Por causa da importância da tribo de Efraim, o nome "Efraim" posteriormente foi aplicado às dez tribos do norte, que formaram a nação de Israel (conforme 2Cr 25:7; Os 5:3,11-14).

* 33:22

Basã. Ver a nota em Dt 3:1. Essa bênção pode referir-se à localização onde se estabeleceu a tribo de Dã, perto de Basã (Jz 18:27-29). Mais provavelmente, uma comparação entre Dã e a força e a ferocidade dos leões que habitavam as florestas de Basã pode estar em foco.

* 33:24

banhe em azeite o seu pé. O azeite de oliveira, valioso como alimento e também como combustível para as lamparinas, simboliza aqui a prosperidade material da tribo de Aser (Gn 49:20; conforme 29:6).

* 33.26-29

Esta estrofe final tem abençoado os corações do povo de Deus através dos séculos. O Senhor é o Deus majestoso (v. 26), o Deus eterno (v. 27), o Deus protetor e providencial (v. 28). A grande bênção de Israel era que ele era o Deus deles. Tão esplêndido hino de louvor talvez só seja igualado por certas passagens do Novo Testamento, como "o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro", em Ap 15:3,4.

* 33:26

ó amado. Ver Dt 32:15 e nota.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
33.6-25 Observe a diferença que há entre as bênções que Deus deu a cada tribo. A uma deu a melhor terra, a outra fortaleza, a outra segurança. Muito freqüentemente vemos alguém com uma bênção particular e pensamos que Deus deve amá-lo mais que a outros. Melhor pense que Deus distribui a cada pessoa talentos únicos. Todos estes dons são necessários para completar seu plano. Não tenha inveja dos dons que outros têm. Em lugar disso, descubra os dons que Deus lhe deu e disse realizar as tarefas para as quais o qualificou unicamente a você.

33:20, 21 A tribo do Gad recebeu o melhor da terra porque obedeceram a Deus ao executar seu castigo sobre os inimigos malvados do Israel. O castigo é desagradável tanto para o que o executa como para o que o recebe, mas é uma parte necessária do crescimento. Se você estiver em um cargo no que se requer que em ocasiões corrija a alguém, não se detenha e cumpra seu dever. Compreenda que a disciplina realista é importante para o desenvolvimento do caráter. Sempre procure ser justo e misericordioso, mantendo em mente os melhores interesses da pessoa que deve receber o castigo.

33:24 Lavar os pés em azeite era um sinal de prosperidade.

33:27 A canção do Moisés declara que Deus é nosso refúgio, nossa única segurança verdadeira. Quantas vezes confiamos nossas vidas a outras coisas: possivelmente ao dinheiro, a uma carreira profissional, a uma nobre causa ou a um sonho de toda a vida. Mas nosso único refúgio é o Deus eterno, que sempre estira seus braços para nos sustentar quando os suportes cambaleantes nos que confiamos se derrubam e caímos. Nenhuma tormenta pode nos destruir quando nos refugiamos no. Entretanto, aqueles sem Deus deverão ser sempre cautelosos. Um engano pode aniquilá-los. Viver para Deus neste mundo pode parecer um negócio arriscado. Mas são os ímpios os que estão em areias movediças. Já que Deus é nosso refúgio, podemos nos atrever a ser audazes.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
B. MOISES "CANÇÃO DO bênção sobre as tribos de Israel (33: 1-29)

1 E esta é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte. 2 E ele disse:

Senhor veio do Sinai,

E subiu de Seir;

Ele resplandeceu desde o monte Paran,

E ele veio dos dez milhares de santos;

Na sua mão direita foi uma lei para eles o fogo.

3 Sim, ele ama o povo;

Todos os seus santos estão na tua mão;

Depois sentaram-se a teus pés;

Cada um receberá das tuas palavras.

4 Moisés nos deu a lei,

Uma herança para a montagem de Jacó.

5 E foi rei em Jesurum,

Quando as cabeças das pessoas estavam reunidas,

Todas as tribos de Israel juntos.

6 Viva Rúben, e não morra;

Também não deixe que seus homens não sejam poucos.

7 E esta é a bênção de Judá: e ele disse:

Ouve, SENHOR, a voz de Judá,

E trazê-lo ao seu povo.

Com as mãos pelejou por si mesmo;

E tu serás uma ajuda contra os seus adversários.

8 E de Levi disse:

Teu Tumim e teu Urim para o teu homem santo,

Que tu provaste em Massá,

Com quem tu se esforçar junto às águas de Meribá;

9 Quem disse de seu pai e de sua mãe, eu não o vi;

Nem ele reconheceu seus irmãos,

Nem sabia que seus próprios filhos.

Pois eles têm observado a tua palavra,

E manter a tua aliança.

10 Devem ensinar Jacó ordenanças teus,

E a lei de Israel, teu:

Devem colocar incenso diante de ti,

E todo o holocausto sobre o teu altar.

11 Abençoa, Senhor, a sua substância,

E aceita a obra das suas mãos;

Fere os lombos dos que se levantam contra ele,

E, aos que o odeiam, para que não subir novamente.

12 de Benjamim disse:

O amado do Senhor habitará seguro com ele;

Ele cobre dele o dia todo,

E habitou entre os ombros.

13 E de José disse:

Bendito do Senhor seja a sua terra,

Para as coisas preciosas do céu, com o orvalho,

E para o abismo que jaz abaixo,

14 E para as coisas preciosas dos frutos do sol,

E para as coisas preciosas do crescimento das luas,

15 E para os principais coisas dos montes antigos,

E para as coisas preciosas dos montes eternos,

16 E para as coisas preciosas da terra ea sua plenitude,

E a boa vontade daquele que habitava na sarça.

Deixe a bênção venha sobre a cabeça de José,

E sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos.

17 O primogênito do seu rebanho, tem majestade;

E os seus chifres são os chifres do boi selvagem;

Com eles rechaçará todos os povos de todos eles, até os confins da terra;

E eles são os dez milhares de Efraim,

E eles são os milhares de Manassés.

18 E de Zebulom disse,

Alegrai-vos, Zabulon, nas tuas saídas;

E, Issacar, nas tuas tendas.

19 Eles chamarão os povos ao monte;

Não será que eles oferecem sacrifícios de justiça:

Pois em sugar a abundância dos mares,

E os tesouros escondidos da areia.

20 E de Gade disse:

Bendito aquele que faz dilatar a Gade:

Ele habita como a leoa,

E despedaça o braço, sim, a coroa da cabeça.

21 E se proveu da primeira parte para si mesmo,

Pois foi a porção do legislador reservados;

E ele veio com os chefes do povo;

Ele executou a justiça do Senhor,

E os seus juízos para com Israel.

22 E de Dã disse:

Dan é um leãozinho,

Isso leapeth de Basã.

23 E de Naftali disse:

O Naftali, da benevolência,

E completa com a bênção do Senhor,

Possui o lago eo sul.

24 E de Aser disse:

Bendito seja Aser com seus filhos;

Que ele seja aceitável a seus irmãos,

E deixá-lo mergulhar o pé em óleo.

25 Teus bares será de ferro e bronze;

E como os teus dias, assim seja a tua força.

26 Não há ninguém como a Deus, ó Jesurum,

Quem cavalga sobre os céus para a tua ajuda,

E na sua majestade sobre as mais altas nuvens.

27 O Deus eterno é a tua habitação;

E por baixo estão os braços eternos.

E ele lançou o inimigo de diante de ti,

E disse: Destroy.

28 E Israel habita em segurança,

A fonte de Jacó sozinho,

Em uma terra de trigo e de vinho;

Sim, seu céu cair orvalho.

29 Tu és feliz, ó Israel!

Quem é semelhante a ti, um povo salvo pelo Senhor,

O escudo do teu socorro,

E a espada da tua majestade;

E os teus inimigos te submeter-se a ti;

E tu piso sobre as suas alturas.

O objetivo geral desta bênção é informar a nova geração da base sobre a qual esta e todas as outras invocações são expressos. Senhor manifestara o seu majestoso glória em Mt. Sinai (. Ex 31:18 ), em Seir (Nu 24:18. ; Dt 2:12. ), no Paran (Nu 14:10. ), e em Meribá-Cades (N1. Nu 20:1 ), e tinha participado na rebelião com Corá (N1. Dt 16:1 ). Uma outra analogia pode ser feita aqui em que o Salvador que derramou Seu sangue na cruz veio da tribo de Judá. Obviamente, ninguém menos que o rubi vermelho-sangue pedra poderia melhor ou com mais força transmitir a idéia de expiação. Kline diz:

A bênção de Judá royal (quarto filho de Leah) é, de fato, a oração que bênção profética de Jacó sobre ele para que se cumprisse (conforme Gn 49:9 ), que Judá pode ser habilitado para realizar a tarefa real de conquistar os adversários e dali retorno ao seu povo para receber a sua obediência.

A tribo de Levi foi escolhido para servir as funções sacerdotais. Arão foi escolhido como o sumo sacerdote e foi chamado o santo ou deuses. O sumo sacerdote usava um peitoral sobre o seu coração em que foram embutidos doze pedras, uma para cada tribo. O Urim e Tumim foram colocados por baixo do peitoral perto de seu coração. Esses objetos foram usados ​​para determinar a vontade de Deus em certos assuntos. Os israelitas foram lembrados dos tristes acontecimentos em Meribá em que Moisés e Arão foram envolvidos (ver Ex 17:1 , Lv 21:12 ). Nem deve Arão chorar por seus filhos Nadabe e Abiú, embora não só a sua morte, mas as circunstâncias do mesmo, foram os mais aflição que poderia afetar o coração de um pai. Além disso, o sumo sacerdote era proibido sob pena de morte, para sair da porta da tenda, (10 Lev:. 2-7) para Deus tê-los mais a considerar a sua função e dever em seu serviço, do que qualquer pessoa singular afeição que seja.

E aqui Cristo foi figurado, que, quando lhe foi dito que sua mãe e seus irmãos estavam fora e queria falar com ele, disse: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, irmã e mãe. "

Os levitas eram para ser os mestres religiosos em Israel. Todos os aspectos de Jeová-adoração eram para ser encenado nas cerimônias e sacrifícios. Cada ato ritualístico foi prenunciar algum aspecto do plano redentor de Jeová em Cristo, o Cordeiro de Deus.Para este serviço fiel tribo de Levi foi para receber as bênçãos de Deus. Mesmo que a tribo sacerdotal não tinha herança terrena, as suas necessidades fossem atendidas pelos dízimos e ofertas do povo. Os levitas seriam abençoados em proporção à prosperidade do povo, e seu ser-bem econômico dependia de um santo, obediente vida piedosa (v. Dt 33:11 ).

A referência para o amado do Senhor (v. Dt 33:12) é uma alusão ao carinho especial Jacó tinha por Benjamin (Gn 49:27 ).

Como Zabulon prosperaria em enviar, assim que Issacar iria prosperar em seu domínio agrícola fértil. Clarke diz: "Ao seu tráfego com os gentios (porque assim eu acho Ammim deve ser entendido aqui) devem ser os instrumentos nas mãos de converter muitos para a verdadeira fé de Deus; de modo que em vez de sacrificar aos ídolos eles devem oferecer sacrifícios de justiça ".

A tribo de Gad, liquidadas no lado leste do rio Jordão, mas cruzou com seus irmãos para ajudar a dominar a terra para eles. Após o lado ocidental foi garantido que ele voltou para a sua posse antes. Porção de Gad era extensa e sua capacidade de proteger a sua propriedade foi como a força de uma leoa. Quando os israelitas haviam conquistado os reinos de Siom, e Og, o pedido foi feito a Moisés pela tribo de Gad para resolver no lado leste do rio Jordão. O pedido foi aprovado na condição de que seus homens atravessar e ajudar os seus irmãos conquistar e possuir as suas porções. Gad foi o primeiro para selecionar uma herdade.

Basã, a terra atribuído a Dan, era uma espécie de deserto selva infestada de leões. Moisés provavelmente pretendia salientar que o povo de Dan eram fortes e capazes de viver um tipo de vida predatório neste tipo de ambiente.

Naftali, saciado de favores (v. Dt 33:23 ). Alguns entendem essa passagem para descrever o goodwill vizinhança que a tribo de Naftali iria gostar (veja Gn 49:21 ). Outros interpretam favor no sentido de que eles iriam aproveitar o "favor especial com o Senhor." A terra que esta tribo possuía era fértil e muito produtivo.

Moisés reza para e profecias quatro coisas para Asher: (1) que ele será abençoado com filhos, (2) que os seus filhos vão ser bons vizinhos, (3) que a sua terra produz em abundância, e (4) que seu vigor ser grande (v. Dt 33:25 ).

Não há ninguém como ao Deus de Jesurum (v. Dt 33:26 ). Esta é uma expressão de particular afecto. O Deus de Israel é exaltado (ver comentários em Dt 32:1ff ). Jeová é o grande e poderoso Deus vivo, ao contrário de qualquer um dos deuses pagãos com que Israel tenha entrado em contato. Armas são símbolos de poder (v. Dt 33:27 ). As cidadelas do pecado e de Satanás nunca pode suportar os ataques ofensivos do exército espiritual de Deus. Cristo é a cabeça triunfante sobre a Igreja agora como Ele era o chefe triunfante sobre a Igreja sob o nome de Jeová no Velho Testamento. A mensagem redentora do Antigo Testamento é a mensagem redentora do Novo Testamento.

Israel habita em segurança (v. Dt 33:28 ). O dia não está muito distante, quando Israel deixará de suas andanças no deserto e se estabelecer em uma terra que mana leite e mel. É uma terra de muita grãos e vinho; os céus regar as planícies com orvalho durante a estação seca. O povo de Israel vai ser feliz, porque eles são um povo-a salvos povo redimido. Devem ser vitorioso contra os seus inimigos (v. Dt 33:29 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
  • A nova bênção (Dt 33:0, quando pede a Deus: "lntroduze-o no seu povo" (v. 7). Levi era a tribo de Moisés, e ele ora para que o Senhor abençoe o ministério dela para o povo. Ob-serve a bênção especial para José (vv. 13-17), cumprida na riqueza de Efraim e de Manassés.

    É interessante notar a atitude espiritual do povo de Deus descrita nesse capítulo: nas mãos de Deus e aos seus pés (v. 3); debaixo da sua proteção (v. 12, BLH); e sustenta-do por seus braços eternos (v. 27). "Como os teus dias, durará a tua paz", é uma boa promessa para nós hoje (v. 25). "Quem é como tu? Povo salvo pelo Senhor" (v. 29). Que pri-vilégio ser filho de Deus!


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
    Cap. 33 Registra a bênção final de Moisés. Consiste em uma introdução (1-2), um pronunciamento de bênçãos (6-25) e uma conclusão (26-29). A bênção é um discurso profético de oração e louvor, em forma poética, na qual Moisés declara o favor divino concedido individualmente às tribos.
    33.2 Alvoreceu. A entrega da lei é comparada à glória do alvorecer vermelho dos montes ocidentais da península do Sinai. Miríades de santos. A referência provável é aos anjos. 33:6-25 Os filhos das duas esposas, Lia e Raquel, são mencionados primeiro; depois os filhos das servas. A tribo de Simeão é omitida nas bênçãos separadas. Jacó predissera antes que Simeão seria espalhado (Gn 49:5-7). Após entrar em Canaã, essa tribo foi gradualmente absorvida pela de Judá. Já que os dois filhos de José desfrutavam dos plenos direitos de uma tribo para cada um, o número das tribos mencionadas nas bênçãos continua sendo doze.

    33.6 Rúben. Por causa do pecado de Rúben, sua tribo perdeu a posição de liderança (Gn 49:4). Preferiu ficar no lado oriental do Jordão. Assim isolada da maioria, corria mais perigo de extinguir-se.

    33.7 Judá. Sendo a tribo real (Gn 49:8-10), Judá teria de defender a Israel de seus inimigos. Ao fazê-lo, precisava da ajuda divina.

    33.8- 11 Levi. Jacó também profetizara a dispersão de Levi (Gn 49:5-7). Mas Levi foi abençoada por haver mostrado devoção ao Senhor (8,
    9) e foi escolhida pelo Senhor para importantíssimo ministério, especialmente o do sacerdócio (que pertencia aos descendentes de Arão).

    33.8 Tumim e o teu Urim. Parece que eram pedras preciosas que serviam de instrumentos para revelar a vontade de Deus, conforme 1Sm 28:6. Provaste... contendeste. A "prova" de Moisés e Arão se deu em Massá, mas só em Meribá "contenderam" com Deus, quando representavam a sua tribo.

    33.9 Guardou... observou. Levi comprova sua devoção ao Senhor no teste pela qual passou, no Sinai (Êx 32:26-29). A lealdade a Deus tivera precedência sobre as relações de família.

    33.12 Benjamim. As palavras "e ele descansará nos seus braços" seriam mais bem traduzidas como "e morará entre os seus ombros" (ARC). Provavelmente é uma profecia de que o templo futuro será localizado dentro dos limites do território de Benjamim. Os "ombros" podem estar relacionados com a elevada posição de Jerusalém.

    33:13-17 José. Moisés ora para que essa tribo seja abençoada com abundância material da natureza (13-16) e com poder militar (17).

    33.16 Príncipe. José desfrutaria da posição de preeminência perdida por Rúben. Seus dois filhos Efraim e Manassés, eram tribos separadas.

    33.17 Miríades. A ARC diz: "dez milhares de Efraim". O irmão mais novo teria preeminência sobre o mais velho; que tem apenas "milhares", conforme Gn 48:14ss.

    33.18,19 Zebulom, Issacar. Zebulom teria sucesso no comércio, e Issacar teria prosperidade na agricultura pátria.

    33.20,21 Gade. Essa tribo preferiu habitar o lado oriental do Jordão, mas, ao mesmo tempo, ajudou as outras tribos a conquistarem sua herança, conforme 3.18.

    33.22 Dã. Como um leão ou serpente (Gn 49:17), Dã seria perigoso para os adversários. Muitos danitas, depois, migraram para o extremo norte de Israel.

    33.23 Naftali. Essa tribo foi favorecida por possuir uma bela e fértil região, especialmente na sua parte sul, junto às praias do mar da Galiléia.

    33.24,25 Aser. Território famoso por suas oliveiras. Ferrolhos. A referência é à proteção de Aser contra os inimigos vindos do norte. Paz. Uma melhor tradução seria força, heb dabha'. • N. Hom. Deus como Rei:
    1) Glória (2);
    2) Amor (3);
    3) Autoridade (2b, 3b-5). • N. Hom. Serviço:
    1) Testado (8b);
    2) Prestado (9);
    3) Galardoado (8a, 10, 11).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

    6) Moisés abençoa Israel (33:1-29)
    Apesar da sua ocorrência abrupta nesse ponto, o significado desse poema é claro. Visto que ele é um homem de Deus (v. 1), suas palavras terão força especial, de modo que (como o moribundo Jacó; Gn 49:1-27) ele abençoa o seu povo antes de partir. Mas tanto forma quanto conteúdo são de certa maneira problemáticos. As bênçãos parecem ter sido encapsuladas em um salmo (v. 2-5,26-29), o que faz sentido por Sl só. Aqui também, as bênçãos (em verso) são geralmente supridas com uma introdução em prosa. Além disso, algumas das “bênçãos” não são bênçãos de forma alguma, e.g., o v. 22. Até mesmo o leitor que está completamente convicto da realidade da profecia preditiva talvez se surpreenda com o ponto de vista pressuposto aqui. Simeão aparentemente deixou de existir; Rúben está em perigo; Dã migrou para o norte; Judá (mencionado brevemente, sem referências às suas posteriores ligações reais) está em perigo de ser separado das outras tribos; Efraim e Manassés têm precedência. As vezes pensa-se que essas características indiquem uma data do século XI a.C., uma possibilidade apoiada pelas características literárias do poema. Thompson sugere: “Não é impossível que um compilador e editor das declarações (originárias) de Moisés, que era fiel ao espírito geral das suas bênçãos, tenha atualizado as palavras de Moisés”. Os versículos contêm uma série de aspectos obscuros, e são necessários versões modernas e comentários para um estudo mais aprofundado.

    v. 1-5. A majestade de Javé é descrita em termos de uma teofania, como o sol se levantando sobre o Sinai (isso é significativo); cf. Jz 5:4,Jz 5:5; Hc 3:3. A referência aqui aos santos está na base da idéia de que a lei foi dada por anjos (At 7:53; G1 3.19; He 2:2). Os v. 3-5, interpretados por Craigie como a resposta de Israel, referem-se ao compromisso de Israel no Sinai com a lei de Deus, “o mais rico tesouro do povo de Israel” (NTLH). v. 5. O hebraico não tem sujeito para era rei sobre Jesurum (conforme BJ: “Houve um rei em Jesurum”); pode ser uma referência a Moisés, v. 6. Embora Rúben (aqui colocado como o primeiro filho) apareça em um contexto idealizado em Ez 48:7, a tribo desaparece da história depois do século VIII a.C. (lCr 5:18-22). v. 7. O tom militarista e a indicação de perigo nessa referência notavelmente breve da tribo real (como mais tarde se tornou) talvez tenha relação com sua luta contra os filisteus. Craigie a interpreta ao se referir à posição de Judá na vanguarda das forças israelitas (Nu 2:9). Simeão, tribo não mencionada nas bênçãos, foi finalmente absorvida por Judá. v. 8-11. E interessante que os v. 8-10 sejam diferentes do restante da bênção: a ortografia e a forma das palavras sugerem uma data posterior, e a métrica difere da do v. 11, que é semelhante ao restante do poema. O Urim e o Tumim eram usados pelos sacerdotes na obtenção de oráculos (como em 1Sm 14:41). Em Êx 28:30, eles são carregados por Arão no seu peitoral. Acerca dos episódios no v. 8b, conforme Êx 17:1-7Nu 20:1-4. Eles podem ser aplicados à tribo como um todo somente se Moisés e Arão forem considerados seus representantes. No v. 9, por contraste, há uma referência direta ao incidente de Êx 32:26-29. A oração no v. 11 pode estar relacionada à guerra ou a alguma ocasião em que a primazia sacerdotal da tribo estava sob ataque (conforme Nu 16:1

    11). v. 12. É difícil decidir se essa é uma referência à posição do templo, situado em Jerusalém nos montes do território da tribo de Benjamim, ou à segurança da tribo, vista como carregada nos braços de Javé. v. 13-17. Como Gn 49:25,26, os v. 13-16 falam de forma comovente a respeito da terra destinada às tribos de José, Efraim e Manassés (v. 17b). Há também uma referência à sua força militar nos v. 16b,17, mas aqui, como em Gn 48:14ss, é declarada a supremacia do mais jovem (Efraim).

    v. 16. sarça ardente-, heb. tfneh\ talvez seja uma referência a Ex 3.2ss, mas, já que na ortografia antiga as únicas consoantes talvez tenham sido SN, o significado original pode ter sido “no Sinai”, v. 18,19. Gn 49:13 sugere que em alguma época o território de Zebulom se estendia até o mar, com o seu comércio e a abundância de peixes, mas Js

    19:10-16 (17-23) sugere que qualquer benefício obtido tenha ocorrido por meio da exploração de uma rota comercial a partir do litoral, v. 20,21. Embora o v. 21b seja obscuro, há uma referência clara à forte posição tribal de Gade a leste do Jordão (3:12-16). v. 22. A comparação entre e um leão novo de Basã é clara, mas o que não é claro é se isso deve ser relacionado à migração da tribo dos vales de Aijalom e de Soreque para o norte (Js 19:40-6; Jz 18:0). v. 23. O território da tribo de Naftali, perto da Galiléia, é bonito e fértil, v. 24,25. Aser significa “feliz”, e a fertilidade dos territórios da tribo no extremo norte (famoso pelas oliveiras) também é mencionada em Gn 49:20. Mas uma localização entre Acre e Tiro significava risco de ataque e necessidade de fortes defesas. O v. 25b é uma promessa ou uma advertência? v. 26-29. Essa é a conclusão do cântico iniciado nos v. 1-5. O pensamento do v. 26 está presente na poesia cananéia, mas aqui é uma referência ao poder de redenção de Javé. O destino de Israel inclui a guerra, mas também a paz da dependência confiante em Javé. A singularidade do povo deriva do poder salvífíco dele (v. 29a). v. 26. Jesui-um\ conforme o v. 5 e 32.15. v. 28.fonte\ substitua-se o verbo "habitar” (fati) por “fonte” {‘ayn) e leia-se "fontes de Jacó”. v. 29. os seus al/osvà única ocorrência da palavra em Deuteronômio — e é usada em um sentido não-cultual! (Mas alguns a associam a uma palavra ugarítica semelhante que significa “costas”.)


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 6 até o 25


    2) As Bênçãos das Tribos. Dt 33:6-25.

    Primeiro Moisés abençoou os filhos das esposas de JacÒ, depois os filhos das servas. Embora Jacó anunciasse que o primogênito Rúben perdera seus direitos à primogenitura, tanto ele quanto Moisés começaram seu testamento com ele (cons. Gn 49:3).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 33 do versículo 1 até o 29
    c) A bênção final (Dt 33:1-5). Guardaram a tua palavra (9). Sacerdotes e levitas deviam cuidar da manutenção da Lei e da instrução do povo (Dt 31:9). Abençoa o seu poder, ó Senhor... (11). Cfr. vers. 7 nota.

    >Dt 33:12

    Benjamim (12). Qual pastor solicito, Jeová levará Benjamim aos ombros (cfr. Lc 15:5). Pode ainda este texto referir-se ao futuro templo, que ficará situado nas fronteiras do seu território.

    >Dt 33:13

    José (13). A promessa das "excelentes novidades" ou frutos preciosos cumpria-se todos os anos na primavera nos vales férteis de Efraim e Manassés. A benevolência daquele que habitava na sarça (16). Deve ser a alusão à sarça ardente de Êx 3:2. Separado de seus irmãos (16). Separado, ou distinguido, já no hebraico indica "vantagem", "preeminência". As suas pontas, são pontas de unicórnio (17). Boi selvagem ou antílope, de grande força (cfr. 39:9-18).

    >Dt 33:18

    Zebulom (18). Promete-se-lhe prosperidade nos negócios ("saídas"). Cfr. 2Cr 30:11-14.

    Issacar (18). A esta tribo é a sorte na agricultura que se lhe deseja.

    >Dt 33:20

    Gade (20). De rapidez e vigor necessita esta tribo de montanheses. Cfr. Gn 49:19. Porção do legislador (21). Isto é, parte importante nos despojos da conquista. Veio (21). Sobretudo em auxílio das tribos ocidentais na luta pela posse de Canaã.

    >Dt 33:22

    Dã (22). É comparada aqui a um leãozinho, em Gn 49 a uma serpente, em Ap 7:0)

    >Dt 33:26

    Não há outro, ó Jeshurum, semelhante a Deus (26). Como Deus de Israel é que Jeová deve ser louvado. Ele acima, antes e junto do Seu povo. Ele o Salvador, Ele o Senhor. (8) Os teus inimigos te serão sujeitos (29). A nota final é de vitória, através do escudo protetor e da espada triunfante do Senhor (cfr. Dt 6:16-5). As suas alturas (29). A palavra bamoth aplica-se nos livros dos Reis e das Crônicas aos lugares onde se prestava culto aos falsos deuses (1Rs 12:31). Neste caso pode significar apenas "sítios elevados" (cfr. 12.2 nota).


    Dicionário

    Basã

    -

    País fértil. A primeira menção que se faz de Basã é em Nm 21:33, onde se narra que os israelitas derrotaram ogue rei de Basã, em Edrei, cidade da fronteira, aonde ele tinha vindo para resistir ao exército invasor de israel. É um extenso país e de grande força produtiva, que fica ao oriente do rio Jordão, limitando-se ao sul pelas montanhas de Gileade, ao oriente pelo Jebel Haurã, uma linha de vulcões extintos, ao ocidente por Gesur e Maaca (Js 12:5), e ao norte pelo Hermom. Quando os amorreus foram conquistados e expulsos juntamente com o rei ogue, o seu fértil território coube à meia tribo de Manassés (Js 13:29), que entrou logo na sua posse (Dt 31:3-4, comparado com Nm 21:35). As duas principais cidades eram Edrei e Astorote, a moderna Tell”-Ashtera. Em Dt 3:4 faz-se alusão a sessenta cidades muradas em Argobe de Basã, que estavam sob o domínio de ogue (*veja Argobe). Basã é uma terra notável e cheia de interesse. A sua extraordinária fertilidade acha-se provada com a densidade da sua população (Dt 3:4-14), e com o grande número de ruínas espalhadas por todo o território. Quando o império de Alexandre se fracionou, a posse do país foi objeto de contínua disputa. A parte central de Basã tornou-se, então, refúgio de ladrões e foragidos, caráter que ainda hoje conserva. os árabes consideram esta terra como tendo pertencido primeiramente ao patriarca Jó.

    Basã [Terra Fértil]

    Vasta planície situada a leste do rio Jordão, célebre pelo seu gado (Sl 22:12), ovelhas (Dt 32:14) e carvalhos (Is 2:13).


    Da

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    fazer justiça

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.


    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Saltar

    verbo intransitivo Elevar-se do chão com esforço, atirar-se de um lugar para outro.
    Brotar, surgir: lágrimas saltaram-lhe dos olhos.
    Apear, descer.
    Lançar-se, investir contra: saltou-lhe ao gasganete.
    verbo transitivo Galgar.
    Passar por cima, atravessar pulando, transpor: saltar janela.
    Omitir: saltou duas linhas na transcrição.
    Saltar em terra, desembarcar (de um navio, um barco).
    Saltar (ou ir) pelos ares, explodir.

    saltar
    v. 1. Intr. Dar salto ou saltos. 2. tr. ind. e Intr. Pular de um ponto para outro. 3. tr. ind. Atirar-se. 4. tr. ind. Acometer para matar ou roubar; assaltar, saquear. 5. Intr. Despregar-se, desprender: Esta mola faz saltar. 6. tr. ind. Galgar, dando saltos. 7. tr. dir. Passar em claro ou em silêncio; omitir. 8. tr. ind. Passar bruscamente de um assunto a outro. 9. Intr. Palpitar descompassadamente. 10 tr. ind. Irromper. 11. tr. ind. e Intr. Mudar subitamente de direção (o vento). 12. Intr. Cobrir a égua (falando do cavalo).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 33: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E de Dã disse: Dã é cria de leão; que salta de Basã.
    Deuteronômio 33: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1316
    Bâshân
    בָּשָׁן
    um distrito a leste do Jordão conhecido por sua fertilidade e que foi dado à meia tribo de
    (of Bashan)
    Substantivo
    H1482
    gûwr
    גּוּר
    adaptado ao gênio ou costumes de um povo, peculiar a uma nação, nacional
    (Gentiles)
    Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
    H1835
    Dân
    דָּן
    o quinto filho de Jacó, o primeiro de Bila, serva de Raquel
    (Dan)
    Substantivo
    H2187
    zânaq
    זָנַק
    ()
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H738
    ʼărîy
    אֲרִי
    leão
    (of a lion)
    Substantivo


    בָּשָׁן


    (H1316)
    Bâshân (baw-shawn')

    01316 בשן Bashan

    de derivação incerta; n pr loc Basã = “frutífero”

    1. um distrito a leste do Jordão conhecido por sua fertilidade e que foi dado à meia tribo de

      Manassés


    גּוּר


    (H1482)
    gûwr (goor)

    01482 גור guwr ou (forma contrata) גר gur

    talvez procedente de 1481; DITAT - 331b; n m

    1. filhote de animal selvagem, cria, filhote

    דָּן


    (H1835)
    Dân (dawn)

    01835 דן Dan

    procedente de 1777; n pr m Dã = “um juiz”

    1. o quinto filho de Jacó, o primeiro de Bila, serva de Raquel
    2. a tribo descendente de Dã, o filho de Jacó n pr loc
    3. uma cidade em Dã, o ponto de referência mais ao norte da Palestina

    זָנַק


    (H2187)
    zânaq (zaw-nak')

    02187 זנק zanaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 566; v

    1. (Piel) saltar, pular

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אֲרִי


    (H738)
    ʼărîy (ar-ee')

    0738 ארי ’ariy ou (forma alongada) אריה ̀aryeh

    procedente de 717 (no sentido de violência); DITAT - 158a; n m

    1. leão
      1. figuras ou imagens de leões