Enciclopédia de Filipenses 4:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

fp 4: 4

Versão Versículo
ARA Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.
ARC Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.
TB Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
BGB Χαίρετε ἐν κυρίῳ πάντοτε· πάλιν ἐρῶ, χαίρετε.
BKJ Regozijai-vos sempre no Senhor; e outra vez digo: Regozijai-vos.
LTT Regozijai-vos em o Senhor (Jesus) sempre. Outra vez direi: Regozijai-vos!
BJ2 Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito: alegrai-vos!
VULG Gaudete in Domino semper : iterum dico gaudete.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Filipenses 4:4

Salmos 34:1 Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.
Salmos 145:1 Eu te exaltarei, ó Deus, Rei meu, e bendirei o teu nome pelos séculos dos séculos.
Salmos 146:2 Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver.
Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 16:25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
II Coríntios 13:1 É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra.
Gálatas 1:8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Filipenses 3:1 Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.
I Tessalonicenses 5:16 Regozijai-vos sempre.
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

fp 4:4
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 61
Página: 133
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.” — PAULO (Fp 4:4)


   Com Jesus, ergue-se o Homem da treva à luz…

   Da inércia ao serviço…

   Da ignorância à sabedoria…

   Do instinto à razão…

   Da força ao direito…

   Do egoísmo à fraternidade…

   Da tirania à compaixão…

   Da violência ao entendimento…

   Do ódio ao amor…

   Da posse mentirosa à procura dos bens imperecíveis…

   Da conquista sanguinolenta à renúncia edificante…

   Da extorsão à justiça…

   Da dureza à piedade…

   Da palavra vazia ao verbo criador…

   Da monstruosidade à beleza…

   Do vício à virtude…

   Do desequilíbrio à harmonia…

   Da aflição ao contentamento…

   Do pântano ao monte…

   Do lodo à glória…


Homem, meu irmão, regozijemo-nos em plena luta redentora!

Que píncaros de angelitude poderemos alcançar se nos consagrarmos realmente ao Divino Amigo que desceu e se humilhou por nós?



fp 4:4
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 292
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.” — PAULO (Fp 4:4)


   Com Jesus, ergue-se o Homem da treva à luz…

   Da inércia ao serviço…

   Da ignorância à sabedoria…

   Do instinto à razão…

   Da força ao direito…

   Do egoísmo à fraternidade…

   Da tirania à compaixão…

   Da violência ao entendimento…

   Do ódio ao amor…

   Da posse mentirosa à procura dos bens imperecíveis…

   Da conquista sanguinolenta à renúncia edificante…

   Da extorsão à justiça…

   Da dureza à piedade…

   Da palavra vazia ao verbo criador…

   Da monstruosidade à beleza…

   Do vício à virtude…

   Do desequilíbrio à harmonia…

   Da aflição ao contentamento…

   Do pântano ao monte…

   Do lodo à glória…


Homem, meu irmão, regozijemo-nos em plena luta redentora!

Que píncaros de angelitude poderemos alcançar se nos consagrarmos realmente ao Divino Amigo que desceu e se humilhou por nós?




Wanda Amorim Joviano

fp 4:4
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 95
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

29/08/1951


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês todos, conferindo-lhes muita paz e alegria no caminho purificador.

Meu caro Rômulo, acompanho-lhe, como sempre, as apreensões e as preocupações. Entendo-lhe as dificuldades e os percalços e rogo ao Senhor — o divino Dispensador da Vida — multiplique as suas forças na resistência construtiva e necessária. Penso que a sua mente vem assinalando as minhas opiniões e pareceres dentro do círculo de suas tarefas e obstáculos, através do “fio silencioso da sintonia espiritual”, entretanto, repito a você, em figurações de lápis, que a experiência no mundo para quem trabalha não pode ser diferente dessa em que você vive na atualidade, com as vigílias da alma, com o suor da fronte, com o movimento dos braços e com os anseios do coração. Aos Espíritos que repousam na ociosidade, semelhantes problemas se ocultam. . Quem não planta de certo viverá na “terra de ninguém”, consumindo alheio fruto. Mas quem procura algo criar nos setores do bem cedo é defrontado por toda a espécie de óbices e embaraços.

Enquanto o lavrador confiar a sua gleba a mercenárias mãos dormirá o sono da ignorância ou do esquecimento na esfera das obrigações que desposa, contudo, em se dirigindo pessoalmente ao trabalho em que lhe cabe agir e persistir, conhecerá, de certo, os fenômenos inquietantes do tempo, os desastres da erosão, a invasão das enchentes e o perigo dos vermes que lhe atacam as leiras promissoras. Assim também, meu filho, é a vida. Antigamente era assim. Hoje é a mesma luta. Os conflitos interiores de seu pensamento não constituem novidade.

De alguns milênios para cá sofremos e lutamos com as mesmas recapitulações, a fim de aprendermos que não existe tesouro mais precioso que a paz de uma consciência tranquila, não pela inércia de muitos, mas pela ação incessante no bem. Não julgue que as nossas aflições e anseios sejam problemas inabituais. Conhecemo-los de muito tempo. Muitas vezes já administramos tentando a construção de bens coletivos em escala maior. O trânsito, através das ordenações em casas representativas da lei, com deveres amplamente discriminados à nossa capacidade de realização, é familiar aos nossos espíritos desde muitos séculos. E creia que se estamos repetindo velhos tentames na ordem da prosperidade comum os homens de nosso tempo estão igualmente percorrendo de novo antigos caminhos que lhes pareciam definitivamente abandonados.

Não evitaremos o assédio de todos os matizes, desde que nos disponhamos a avançar no campo do aprimoramento ou da melhoria. A calúnia é uma serpente invisível na estrada de todos os servidores do bem, nas épocas variadas em que assinalamos a própria jornada, e com ela a treva, a maldade, a ingratidão e a má-fé se associam, invariáveis, buscando estabelecer o reinado da sombra entre as criaturas. Isso é natural. Estaríamos no Paraíso se as nossas boas intenções fossem amplamente reconhecidas e os nossos atos corretos plenamente vistos, sentidos e aprovados. Achamo-nos, realmente, na Terra — nossa escola multimilenária —, onde, muitas vezes, temos sido constrangidos a reaprender as mesmas lições. Assim me expresso para dar a você uma ideia de paz e serenidade no seio das lutas íntimas que vamos superando em esforço gradativo.

Não confira a muitos assuntos de nossa batalha mais que a atenção estritamente necessária. Poupe-se, tranquilize-se e sigamos trabalhando. Não convém acender muitas velas para sombras prováveis e, segundo sabemos, os maus são quase sempre as pedras colocadas em nosso caminho para aferirem a nossa capacidade de superação. Edifiquemo-nos dentro do santuário dos nossos deveres bem cumpridos. A Justiça Divina em nossa consciência é o órgão controlador de nossa felicidade. Fortificados pela opinião que o serviço feito nos impõe a favor de nós mesmos, não nos cabe recear quaisquer alterações e modificações suscetíveis de deslocar-nos o bom-ânimo no trabalho afeto à nossa responsabilidade.

Certamente, o homem que atende ao mapa das responsabilidades que lhe dizem respeito não pode movimentar-se com a insegurança e a lentidão de quantos se valem dos princípios legais para escorarem a própria ociosidade. Tal servidor, em muitas ocasiões, deverá extrair de oportunidades do futuro para benefício do presente sacando no amanhã para as exigências do hoje. E, por isso, não raro sofre os mil golpes diários de quantos se abandonam no relaxamento e na improdutividade, padecendo renunciações e sacrifícios que só ele próprio conhece na intimidade do coração, mas outro remédio não existe, por enquanto, no mundo em que evoluímos, porque a maioria prefere a expectação indefinida para confiar-se, depois, à crítica indébita com prejuízos gerais para a administração e para a subalternidade. Assim, pois, resignemo-nos e prossigamos para a frente.

Enquanto nos derem o ensejo de servir atendamos aos abençoados impositivos de nossa missão, ajudando indistintamente, e nesse capítulo, quanto nos seja possível, guardemos paz e confiança, porque a vida, na essência, é do Senhor, que não nos cerra as portas do trabalho e da elevação pela bênção do serviço a todos.

O que vemos hoje é o que víamos ontem. Nossas dores e inquietações no mundo são agora as que nos flagelavam anteriormente. Conformemo-nos, e guardando, acima de tudo, o nosso padrão de movimento pessoal nos deveres que o Céu nos indicou, saibamos evitar as “cristalizações mentais” de angústia, que geram desânimo, medo e sombras. Avancemos com a nossa paz por dentro.

A corrente d’água ininterrupta faz caminhos na rocha. Copiemos certas atitudes da natureza e não duvidemos da Divina Bondade. Em nosso caso particular, lembremos a velha fábula do lobo e do cordeiro. Quando o manancial tem a infelicidade de ser visitado por feras, o perigo é uma realidade para quem se aproxima sem malícia e sem prevenção. A hora, porém, se é de ação, é também de muita fé e calma.

Não permita que a tempestade penetre o aconchego de seu clima interior. Fora de casa pode haver chuva, granizo, gelo e vento forte, mas se acendemos a lareira no reino doméstico, tudo na intimidade é concórdia contra as intempéries. Em nosso coração, poderemos fazer, simbolicamente, o mesmo. A lareira da fé viva pode aquecer-nos se lhe sustentamos o calor com o lenho de nosso esforço e boa vontade. Assim me exprimindo, tenho um objetivo essencial: defender a sua saúde contra quaisquer fatores de anormalidade ou desintegração. Tanto quanto é possível tudo vai bem e só nos cabe, segundo a advertência do apóstolo, “regozijar-nos sempre”. (Fp 4:4)

Maria, peço a você usar o remédio sem receio. Estamos colaborando em suas melhoras e através de nossas aplicações magnéticas confiamos na ação medicamentosa eficiente. Questão de alguns dias para que você esteja fortalecida e novamente bem disposta. Ao Rômulo, aconselho o Kalmia Latif. e o Chelidonium, em nome do nosso receitista, na viagem próxima, que espero lhe seja pródiga de boas realizações como sempre. O remédio para as coronárias tem produzido excelente efeito. Há venenos que são úteis, na dose e na oportunidade aconselháveis. Com satisfação observo a nossa sementeira com “Jesus no lar”, em renovadas bênçãos. Que o Mestre nos conceda a oportunidade sempre maior de mais fazer, na posição de pequenos e humildes servidores, em seu nome.

Os nossos amigos Mário Telles e Mário Carneiro, presentes, deixam-lhes carinhosa saudação, por meu intermédio.  Ambos se dirigem ao Rômulo com otimismo e afirmam que a luta áspera é o tributo que a Terra cobra, implacável, ao bom trabalhador.

A todos vocês os meus votos de muita saúde, paz e bom-ânimo no grande caminho em que se empenham no santificado labor do bem. E reunindo-os em meu abraço de muito afeto, carinho e reconhecimento sou o papai e vovô que não os esquece,




Nota da organizadora: Relembrando, Mário Telles foi diretor da Divisão de Fomento da Produção Animal do Ministério da Agricultura e Mário Carneiro, um grande amigo da família Joviano.



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
C. EXORTAÇÃO PERSISTENTE, 4:1-9

Levando em conta o exemplo e a exaltação analisados em 3:17-21, Paulo passa a fazer uma exortação firme, mas afetuosa. O primeiro versículo deve, provavelmente, ser incluído no capítulo anterior. Paulo se gloria nos crentes filipenses: Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa (1). Ele os aceita como ir-mãos em Cristo a despeito das realizações espirituais, diferenças de dons e níveis de graça que cada um alcançou. Junto com esta relação fraterna há o amor fraterno, expres-so nas palavras carinhosas amados e mui queridos. O termo grego epipothetoi (mui queridos) não ocorre em outro lugar do Novo Testamento; denota a comunhão especial que existia entre Paulo e os crentes filipenses. Os seus convertidos em Filipos serão a sua coroa, a grinalda de vitória ao término da corrida cristã (cf. 1 Co 9.25; 1 Tes 2.19), ou a sua coroa na festa final no último dia de recompensa (cf. 2.16). Ele exorta: Estai assim firmes no Senhor. No capítulo precedente, o apóstolo usa a metáfora da corrida. Agora, ele emprega uma expressão militar: estai (stekete; "permanecei", BAB, BJ, RA) como soldado no meio da batalha (cf. Ef 6:10-18). Quanto ao amor e obras, os crentes filipenses sempre têm de estar avançando. No que tange à fé e fidelidade, eles têm de permanecer imóveis.

Rogo a Evódia e rogo a Síntique que sintam o mesmo no Senhor (2). Nume-rosas explicações são dadas acerca de quem eram estas pessoas. Há a sugestão de que são meros nomes que representam grupos adversários, mas os nomes não estão em opo-sição um ao outro. Evódia quer dizer "próspera" ou "fragrância doce"; Síntique quer dizer "afável" ou "afortunada". Tendo em vista a referência: Essas mulheres que tra-balharam comigo no evangelho (3), é provável que estas sejam duas pessoas reais. Neste caso, podem ser duas das "mulheres que [...] se ajuntaram [...] [à] beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração" (At 16:13), no início da igreja em Filipos. Considerando que Paulo normalmente não permitia que as mulheres pregassem (1 Tm 2.12), é provável que fossem diaconisas. Há a possibilidade de as duas estarem em pro-cesso judicial uma com a outra. Seja qual tenha sido a dificuldade, Paulo as admoesta: Sintam o mesmo no Senhor (2). O termo grego phroneo (sintam) é usado em Fp 1:7-2.2,5; 3.15,16; 4.2,10. A palavra significa mais que sentir; trata-se de uma disposição de espírito. Paulo está exigindo uma unidade moral, independente de diferenças intelectu-ais que possam ter. A expressão no Senhor indica que fora dele não há como haver unidade. Não podemos amar as pessoas sem amar Deus.

E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes (3). Cer-tos intérpretes entendem que Synzygos (companheiro) é nome próprio (cf. BJ; nota de rodapé da NVI), fazendo um jogo de palavras' semelhante a Onésimo ("útil") em Filemom 11. Seja como for, este companheiro, o qual alguns imaginam ser Silas, tinha de ser pacificador (cf. Mt 5:9). Não sabemos quem era Clemente, embora a su-gestão comum seja Clemente de Roma. Considerando que as mulheres trabalharam com ele e com Paulo, tratava-se de alguém bem conhecido pela congregação. O livro da vida era expressão judaica por vezes usada para descrever o rol de um exército. Estas pessoas são membros do exército do Senhor e têm batalhado com Paulo contra um inimigo comum. Por esta razão, os seus nomes estão escritos no livro da vida de Deus
o rol dos remidos.

Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos (4; cf. Sl 37:4-1 Tes 5.16). Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor (5). O termo grego epieikes, eqüidade, descreve restrição de paixões, sobriedade ou aquilo que é apropriado. Pode significar boa disposição para com as pessoas (cf. Rm 14). Em I Timóteo 3:3 e Tito 3:2, a palavra é usada com um adjetivo que significa "não propenso a brigar". A idéia é de ser tolerante, não insistindo em direitos próprios, mas agindo com consideração uns com os outros.' Em questões que sejam dispensáveis, os crentes filipenses não devem ir a extremos, mas evitar o fanatismo e a hostilidade, julgando uns aos outros com indulgência.' Perto está o Senhor pode ser aviso que a igreja primitiva costumava usar. Neste caso, Paulo está dizendo: "Qual é o propósito das rivalidades? Sede toleran-tes uns com os outros para que Deus seja tolerante convosco quando o Senhor vier"." A frase também era entendida como promessa da proximidade do Senhor, e interpretada com relação ao versículo seguinte.

Não estejais inquietos ("ansiosos", AEC, BAB, NVI, RA) por coisa alguma; an-tes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças (6). Embora possamos planejar o futuro (1 Tm 5.8), não devemos ficar ansiosos quanto a nada (Mt 6:25). O segredo desta qualidade de vida é a oração e as súplicas. "Cuidado e oração [...] são mais opostos entre si que fogo e água."'

Oração é geral e baseia-se nas promessas divinas, envolvendo devoção ou adoração.

Súplicas são rogos especiais em tempos de necessidade pessoal e apelam para a miseri-córdia de Deus. Tomam fôlego com ação de graças por cada acontecimento, quer de prosperidade quer de aflição. O crente ora por perdão (isso é promessa) ; ele suplica pela recuperação do seu filho (isso é misericórdia que excede os limites da graça)." Estas petições devem ser conhecidas diante de Deus (pros ton theon; melhor: "na presença de Deus"). Aqui, talvez, haja a sutil lembrança da presença contínua de Deus. Em vista dos conflitos em Filipos, é provável que Paulo esteja dizendo: "Quando as pessoas não vos tratarem amavelmente, orai. Em vez de ficardes ansiosos acerca disso, fazei a situa-ção conhecida a Deus".

E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos cora-ções e os vossos sentimentos em Cristo Jesus (7). A ação de graças e a paz estão juntas (cf. Cl 3:15). Mesmo que o crente não obtenha tudo que pede, a paz de Deus guarda o coração, que é onde está a vontade. Não é o coração que guarda a paz de Deus. O termo guardará é metáfora militar. A paz de Deus manterá guarda nos crentes filipenses, mesmo que Filipos esteja guardada por uma guarnição romana. Esta paz protetora "ultrapassa a compreensão humana" (CH; cf. BAB), ou é superior a toda ante-cipação ansiosa (cf. Is 26:3; Jo 14:27)." A expressão em Cristo Jesus (que foi traduzida literalmente) sugere que o crente não pode ser guardado fora de Cristo.

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro (em pensamento, disposição e ação), honesto (sincero ou digno de honra), justo (certo em qualquer situação; cf. "certo", BAB; "correto", NTLH, NVI), puro (casto, como em 1 Tm 5.2, mas tb. a pureza doméstica em geral), amável ("agradável" [NTLH], inspirador ou digno de ser amado), boa fama (encantador, atraente ou relatado com a melhor construção) ; se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (8). A virtude era de importância cen-tral no vocabulário grego da ética. Lightfoot interpreta que Paulo está dizendo: "Qual-quer valor que resida em vossa velha [pré-cristã] concepção de virtude"," mantende-a. Mas o apóstolo dá aos filipenses mais que assuntos para meditação. Ele exige ação obe-diente e se coloca, de novo, como padrão: O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco (9). No versículo 7, ele descreve a paz de Deus; aqui, ele promete o Deus de paz ou "o Deus que dá a paz" (cf. NTLH; cf. tb. 1 Tes 5.23; Hb 13:20).

Nos versículos 4:9, identificamos certos elementos de "A Paz de Deus".

1) A restri-ção com alegria, 4,5;

2) O privilégio de levar a Deus pedidos livres de ansiedade, 6;

3) O deleite no que é salutar, 8;

4) O senso de proximidade de Deus, 9.

SEÇÃO VIII

A PARTICIPAÇÃO NA GRATIDÃO

Filipenses 4:10-23

A porção didática da carta está completa. Agora, Paulo se dedica ao tópico final, qual seja, a expressão de gratidão pela oferta que a igreja em Filipos lhe enviou por Epafrodito. Algum tempo decorreu desde que Paulo recebeu a oferta e ele não o mencionou especifi-camente até este ponto da carta. Estes fatores levaram certos expositores a pensar que estes versículos fazem parte de uma correspondência anterior do apóstolo com os crentes filipenses. Mas tal conclusão não é necessária. É bastante normal expressarmos grati-dão ao fim de uma carta altamente pessoal que passa informalmente de um tópico a outro. Quanto à demora de Paulo agradecer a oferta, talvez esta seja a primeira oportu-nidade que ele teve de responder. Além disso, não sabemos a extensão do tempo decorri-do desde a chegada de Epafrodito. Seja qual for nossa opção para considerarmos o cená-rio desta passagem, o significado não é difícil.

A. A BASE PARA A GRATIDÃO, 4:10-20

Ora, muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lem-brança de mim (10). A imagem é a da planta que renasce na primavera (reviver, "flo-rescer", BJ). Embora estivessem no finalmente, uma vez mais os crentes filipenses demonstram seu amor por Paulo. O texto não dá pistas sobre a razão de eles não terem enviado a oferta mais cedo. Talvez não tivessem ninguém por quem enviá-la, ou encontravam-se em "profunda pobreza" (2 Co 8.1,2), estando financeiramente impossibilita-dos de fazê-lo. Seja qual for o motivo, Paulo, em contraste com o espírito aparente de alguns em Filipos, recusa-se a ficar ofendido facilmente, e releva o que alguém de espíri-to menor interpretaria como demora acintosa ou negligente. Pois já vos tínheis lem-brado, mas não tínheis tido oportunidade (10). O termo grego ephroneite (lembra-do) significa estar "pensativo" no sentido de preocupar-se, estar ansioso por algo em particular (cf. BV; cf. tb. 1.7). Paulo usa o tempo imperfeito, o qual sugere sua boa vonta-de em acreditar que, desde o princípio, os crentes filipenses tiveram o desejo de supri-lhe as necessidades, mas foram impedidos.

Assegurando aos crentes filipenses que ele passa bem, embora, até recentemente, não pudessem ter parte nesse bem-estar, Paulo declara: Não digo isto como por ne-cessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho (11). No original grego, com o que tenho é "nas circunstâncias em que estou", indicando sua atual situ-ação prisional. O termo grego autarkes (contentar) tem o sentido de "renda suficiente para as necessidades", "meios suficientes para a subsistência".1 O apóstolo se ajusta (cf. BJ, NVI) a toda e qualquer situação, depois de ter aprendido que circunstâncias como estas não aumentam nem diminuem sua felicidade maior.

Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade (12). Em toda a maneira e em todas as coisas é, literalmente, é "em tudo e em todas as coisas" (cf. BAB, RA), ou seja, em cada lance da vida e no total da soma de tudo da vida. O termo grego tapeinousthai (abatido) era usado no grego clássico para referir-se ao rio que míngua (cf. BV; cf. tb. 2 Co 11.7).2 Paulo sabe o que é ter grande quantidade, como o animal que tem forragem mais do que suficiente (Mt 5:6), ou passar fome — possível alusão ao seu trabalho com as mãos.' O termo grego memuemai (estou instruído) vem da linguagem dos cultos pagãos que iniciavam os candidatos em seus mistérios. Paulo enfrentava todo tipo de experiência, quer agradável ou desagradável (2 Co 11.23ss.), e ele não valorizava uma experiência acima da outra.

Posso todas as coisas naquele que me fortalece (13) pode ser traduzido por "eu sou forte para todas as coisas no Cristo que me capacita". Apalavra "Cristo" não ocorre em alguns manuscritos, mas está evidentemente inclusa (consta em ACF, BV, NTLH). O fato de Paulo mencionar "abundância" nos versículos 12:18 leva certos expositores a propor que ele havia herdado uma propriedade. Isso lhe daria recursos para financiar os altos custos de seu julgamento. Por isso, de acordo com a proposta, ele podia dizer: "Eu sou constante em todas as coisas".4 Mas não há base para tal especulação. O significado é mais profundo. Paulo pode todas as coisas para as quais foi chamado a desempenhar na linha do dever ou do sofrimento. O versículo deve ser interpretado como resumo de Gálatas 2:20 (cf. Jo 15:5-1 Tm 1.12). A princípio, temos a impressão que Paulo usou a linguagem do estoicismo (11,12), que asseverava que o homem, por si só, pode vencer todas as pressões externas. Mas esta não é a posição cristã. A suficiência vem de Cristo, que continuamente infunde poder (dynamis). O apóstolo pode se grato por toda e qualquer circunstância, por-que as circunstâncias são oportunidades para a revelação do poder de Cristo.

Para que os filipenses não presumissem que a suficiência de Paulo em Cristo tornou supérflua a oferta enviada e recebida, o apóstolo lhes declara categoricamente sua apreciação genuína: Todavia, fizestes bem em tomar parte na ("participar de", CH, NVI) minha aflição (14). A participação dos crentes filipenses nas suas dificuldades é uma das muitas maneiras que Deus usava para torná-lo forte. Quando parti da Macedônia (15; Act 17:14, provavelmente 12 anos antes), que estava no princípio do evangelho para os filipenses, nenhuma igreja comunicou ("participou", BAB; cf. CH, NVI) co-migo com respeito a dar e a receber, senão vós somente (15). Temos aqui lingua‑

gem comercial — créditos e débitos. De todas as igrejas que estavam aos cuidados de Paulo, só Filipos pensou em manter uma conta para ele. Eles lhe prestaram assistência material e ele devolvera os préstimos com dádivas espirituais (cf. 1 Co 9.11; Fm 19).

Porque também, uma e outra vez (i.e., "duas vezes", BV; cf. AEC, CH, NVI, RA), me mandastes o necessário a Tessalônica (16). Tessalônica era uma comunidade luxuosa que Paulo visitara depois de sair de Filipos, distante uns 160 quilômetros (ver Mapa 1). Lá, Paulo tinha se sustentado (1 Tes 2.9; 2 Ts 3:7-9), ao passo que os próprios tessalonicenses pouco haviam contribuído. Foi nessa cidade que o apóstolo fora ajudado pelos filipenses vizinhos Tais expressões de generosidade não podiam ser esquecidas em tão pouco tempo.

As ofertas, entretanto, são de importância meramente secundária. A tradução não que procure dádivas (ou "ofertas", NVI; "donativos", RA), mas procuro o fruto que aumente a vossa conta (17) é literal. O termo grego karpon (fruto) tem comumente o sentido de juros de um investimento. Sobre as ofertas que deram a Paulo (2 Co 12.14), Deus acrescentou os juros ao crédito. É deste modo que o apóstolo diz o que Jesus disse:

"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" (Act 20:35; cf. Lc 6:39). Aquele que dá sempre recebe mais do que aquele que recebe. Por terem sido generosos, os crentes filipenses acumularam para si tesouros no céu.

Referindo-se especificamente à oferta recente, Paulo diz: Mas bastante tenho re-cebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que (talvez roupas ou outros artigos de primeira necessidade) da vossa parte me foi enviado (18). O verbo grego apecho (tenho) é expressão técnica usada na redação de um recibo (cf. Mt 6:2-5,16; Lc 6:24). O sentido é: "Vossa dívida comigo está mais do que paga, da qual vou dou recibo". A consideração dos crentes filipenses dirigida a Paulo é reputa-da por ele como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus (18). Esta é alusão óbvia à fragrância agradável no Templo produzida pela queima de incenso a Deus (2 Co 2.15; Hb 13:16).

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá (lit., "encherá completamen-te") todas as vossas necessidades em glória, por (lit., "em", AEC, BJ, CH, NVI, RA) Cristo Jesus (19). As ofertas dos filipenses são um empréstimo, que capitalizou juros compostos. Paulo não pode pagá-los, mas o Deus a quem ele serve e que recebe o sacrifí-cio, lhes "proverá magnificamente" (BJ) as necessidades materiais e espirituais (2 Co 9.8), em seu favor.' Deus fará isso segundo as suas riquezas (cf. Ef 3:16), ou seja, não só proveniente de suas riquezas, mas também na proporção digna de suas riquezas.' Certos expositores ligam em glória com riquezas, ao passo que outros ligam com suprirá. Provavelmente a última opção é melhor, pois assim glória denota "o elemento e o instrumento da provisão": O comentário de Maclaren é elucidativo: "Quando Paulo diz `riquezas [...] em glória', ele as coloca muito acima de nosso alcance, mas quando ele acrescenta 'em Cristo Jesus', ele as traz para baixo, colocando-as entre nós".8

Contemplando os recursos ilimitados de Deus, Paulo irrompe em louvor arrebatador: Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém! (20). Para todo o sempre talvez seja mais bem traduzido por "pelas incontáveis eras da eternida-de". Paulo já não se refere a "meu Deus", como no ocorre no versículo 19, mas a nosso Deus e Pai, indicando o vínculo comum entre ele e os crentes filipenses.

B. A BÊNÇÃO DA GRAÇA, 4:21-23

Existem intérpretes que conjeturam que, em vez de serem ditados a um escriba, estes versículos conclusivos foram escritos pelo apóstolo de próprio punho. Em uma car-ta pessoal como esta, esperaríamos encontrar vários nomes nas saudações finais. Mas, como fez em outras cartas, nesta Paulo não menciona nenhum nome (cf. Romanos, Colossenses, II Timóteo). Levando em conta os partidos em evolução em Filipos, é possí-vel que ele os omita a fim de evitar dar destaque a alguns e não a todos. Saudai a todos os santos ("crentes") em Cristo Jesus (21). Certos expositores ligam gramaticamente saudai com em Cristo Jesus, como ocorre em outras epístolas, por exemplo: "Eu [...] vos saúdo no Senhor" (Rm 16:22; cf. 1 Co 16.19). Mas tendo em vista 1.1, é melhor enten-dermos o versículo como está traduzido.

Os irmãos que estão comigo vos saúdam (21) é frase traduzida literalmente. Não são somente os associados de Paulo (inclusive Timóteo e outros) que enviam sauda-ções, mas todos os santos (22), significando, obviamente, os cristãos da própria igreja romana, principalmente os que são da casa de César (22). Sabemos que a casa de César era um termo geral para designar os indivíduos empregados em vários tipos de serviço público. Eles residiam por toda a parte do império, e muitos eram escravos. A referência pode ser aos soldados que guardavam Paulo, alguns dos quais, talvez, ele ganhara para Cristo. É concebível que alguns deles fossem naturais de Filipos, e tives-sem interesse em sua cidade natal. Isto explicaria o uso de principalmente.

A bênção final sugere que Paulo tencionava que a carta fosse lida à congregação reunida. Ele pronuncia uma bênção de despedida: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém! (23). Em vez de panton (todos) alguns manuscri-tos têm pneumatos (singular), "com o vosso espírito" (AEC; cf. BV, CH, NVI, RA), talvez um pedido final, mas sutil, em prol da unidade. A epístola fechou o círculo. Começou com "graça" (1,2) e agora termina com graça. Somente esta graça pode criar a comunhão que é compartilhada tão ternamente por Paulo e os seus amados filipenses.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Filipenses Capítulo 4 versículo 4
Alegrai-vos:
Ver Fp 1:4,; conforme Fp 2:18; Fp 3:1.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
*

4.1 permanecei... firmes. Paulo pode estar antecipando as exortações seguintes, especialmente as difíceis dos vs. 2 e 3. Isso ajuda a explicar a presença de tantos termos expressando amabilidade no v. 1. O desafio para “permanecer firmes” remete-nos 1:27 (onde ocorre o mesmo mandamento) e apoia-se imediatamente sôbre a declaração de esperança de 3.20,21. Paulo está pensando na volta de Cristo quando chama seus leitores de “alegria” e “coroa” (1Ts 2:19,20).

* 4.2 Rogo. Paulo solicita em vez de ordenar e, dirigindo-se primeiro a uma mulher e depois a outra, dá mais força ao pedido.

Evódia... Síntique. Não há outra menção dessas mulheres no Novo Testamento. São valorosas cooperadoras de Paulo e, ao que parece, pessoas de influência na igreja.

pensem concordemente. A principal preocupação de Paulo não é que elas concordassem uma com a outra, conforme sugerido algumas vezes, mas que elas tivessem a atitude recomendada em 2.2.

* 4.3 companheiro. A palavra grega (syzygos) pode ser um nome próprio.

com Clemente. Único registro desse nome no Novo Testamento.

livro da vida. Os nomes de todos os eleitos de Deus estão inscritos neste livro (Ap 3:5; 20:15).

* 4.4 Alegrai-vos. A alegria é um dos temas dominantes em Filipenses. A obediência a esse mandamento é sempre possível, mesmo em meio de conflito, adversidade e privação, porque a alegria não repousa em circunstâncias favoráveis mas “no Senhor”. Paulo recorre à repetição para enfatizar essa verdade.

*

4.5 moderação. A palavra grega denota o espírito magnâmico que supera ofensas ou um espírito paciente, que tem Jesus como o exemplo supremo (2Co 10:1). Uma pessoa assim não insiste em seus direitos (2.1-4). Somente pessoas com essa atitude aprendem o segredo da alegria.

Perto está o Senhor. Pode-se entender essa proximidade como temporal, referindo-se à vinda de Cristo como um evento futuro (3.20,21), com o fim de fortalecer a esperança. Mas também é possível que Paulo esteja falando da companhia constante de Cristo com aqueles que estão unidos a ele (1.1).

* 4.6 Não andeis ansiosos de coisa alguma. Embora a mesma palavra apareça em 2.20 descrevendo uma preocupação caridosa para com outros, aqui ela denota uma ansiedade incompatível com a confiança em Deus (conforme Mt 6:25).

em tudo. A linguagem de Paulo é deliberadamente inclusiva; nada há que a possa restringir.

petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. Esses quatro termos dividem-se em dois pares. Paulo não está definindo tipos diferentes de oração. Ao invés, o conjunto das palavras revela a importância que ele dá à prática da oração. Apresentar pedidos em oração fornece um escape para a ansiedade (1Pe 5:7). Fazer isso “com ações de graças” é, em si, um antídoto contra a preocupação.

* 4.7 paz de Deus. Essa é a resposta imediata à oração por causa da ansiedade. Coisas que não podem ser inteiramente compreendidas podem, todavia, ser experimentadas em paz por aqueles que estão “em Cristo” (1.1; conforme Ef 3:18,19).

* 4:8 Concluindo essas exortações, Paulo conclama seus leitores a uma vida de obediência, que é a resposta correta à paz de Deus. A lista de virtudes não é exaustiva mas representativa; também são incontáveis os meios através dos quais se manifestam (observe a respetição de "tudo o que é"). A necessidade de pensar em coisas assim não tem um fim em si mesma, mas deve ser a preparação para a ação planejada (v.9).

verdadeiro. Ver Ef 4:24,25.

respeitável. A palavra grega significa “honrado” ou “digno de respeito”.

justo. Ver Tt 1:8

puro. Ver 1Tm 5:22

amável... de boa fama. Termos usados somente aqui no Novo Testamento.

*

4.9 Os filipenses devem guiar-se tanto pelo ensinamento de Paulo como pelo seu exemplo, especialmente seu amor pelos filipenses (v.1; 1:3-8; 2.12).

o Deus da paz. Uma promessa ainda mais preciosa do que “a paz de Deus” (v. 7). Seu cumprimento depende da obediência.

* 4.10-20 Paulo volta ao tema do primeiro capítulo — a cooperação dos filipenses no evangelho (1.5), especialmente seu apoio financeiro.

* 4:10

vos faltava oportunidade. Paulo faz uma ressalva, para que não entendam suas palavras como repreensão.

* 4.11-13 Esses versículos não negam a necessidade por que Paulo passava mas, ao contrário, são um testemunho de que vivia contente tanto na fartura como na escassez.

*

4.13 tudo posso. Confiando no poder de Cristo e seguindo seu exemplo (2.5; 3.10), Paulo pode enfrentar todas as circunstâncias com contentamento. Ele quer imprimir em seus leitores a mesma lição (vs. 6,7,19).

* 4:14 As ressalvas feitas nos vs. 10-13 tornam necessária a reafirmação da gratidão de Paulo pela ajuda deles recebida naquela hora de privação (1.17).

* 4:15-16 Mesmo antes de Paulo ter partido da Macedônia, os filipenses haviam sido, mais de uma vez, generosos para com ele.

* 4.15 no início do evangelho. Isto é, quando o evangelho começou a ser pregado em Filipos (1.5).

quando parti. Foi em sua segunda viagem missionária que Paulo partiu da Macedônia para a Acaia (At 16:40-18.18).

*

4:17-18 Conforme o v. 18 evidencia e enfatiza, Paulo tem suprimentos em abundância e não quer sobrecarregar ainda mais a igreja. O principal motivo porque Paulo está alegre (v. 10) não é que suas necessidades foram supridas. Ele alegra-se muito mais porque reconhece que os donativos dos filipenses são um ato de culto agradável a Deus (Hb 13:15,16) e porque sabe que Deus os abençoará e recompensará ricamente (2Co 9:6). Ver "Agradando a Deus" em 1Ts 2:4.

* 4.19 cada uma de vossas necessidades. Compreendidas tanto necessidades materiais como espirituais (vs. 6,7). A promessa é para os que estão em Cristo Jesus (v. 21; 1.1).

* 4.20 Amém. Quando ocorre no final de uma oração, essa palavra é uma resposta de confiança e de compromisso com o que foi dito. Ela confirma a fidedignidade e confiabilidade do que foi declarado.

* 4.21 cada um dos santos. Lembra 1.1.

irmãos. Aqui, como sempre, companheiros crentes de ambos os sexos. Paulo emprega esse termo freqüentemente com relação aos filipenses (1.12; 3.1).

que se acham comigo. Ver 1.1,14.

*

4.22 Todos os santos vos saúdam. Refletindo a unidade corporativa dos crentes, em uma mesma congregação e entre igrejas locais, Filipos e Roma, por exemplo.

os da casa de César. Os servos do palácio e não os membros da família real, os crentes romanos com os quais Paulo tem maior contato (1.13).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4:1 Como podemos estar "firmes no Senhor"? Isto se refere ao que Paulo ensinou em 3.20, 21. A forma de permanecer firmes é pôr nossos olhos em Cristo, recordar que este mundo não é nosso lar, e que Cristo tem todas as coisas sob controle.

4.2, 3 Paulo não adverte aos filipenses de enganos doutrinais, mas enfatiza alguns problemas de relação. Estas duas mulheres tinham trabalhado por Cristo na igreja. Sua relação rota não era um assunto sem importância, porque muitas pessoas tinham chegado a ser crentes através de seus esforços. É possível acreditar em Cristo, trabalhar com ardor para seu reino, e manter relações rotas com outros que estão abocados à mesma causa. Mas não é desculpa para permanecer irreconciliados. Necessita você reconciliar-se com alguém hoje?

4:3 A identidade deste "companheiro fiel" é um mistério. Pode ser Epafrodito, o portador desta carta, ou um camarada da prisão do Paulo. Também se pode referir a alguém denominado Sísigo, outra maneira de entender a palavra companheiro.

4:3 Aqueles "cujos nomes estão no livro da vida", são todos os que foram selados para salvação por meio de sua fé em Cristo (vejam-se também Lc 10:17-20; Ap 20:11-15).

4.4, 5 O gozo supremo vem quando Cristo habita em nós. Cristo está perto e em sua Segunda Vinda o desfrutaremos em toda sua plenitude. que habita em nós cumprirá seu máximo propósito.

4:4 Parece estranho que um homem preso pudesse dizer a uma igreja que se regozije. Mas a atitude do Paulo nos ensina uma lição importante: a atitude interior não precisa refletir nossas circunstâncias externas. Paulo estava cheio de gozo porque sabia que face ao que lhe acontecesse, Cristo estava com ele. Paulo insiste aos filipenses a regozijar-se várias vezes nesta carta, provavelmente porque precisavam ouvi-lo. É muito fácil desalentar-se frente a circunstâncias que não são prazenteiras ou tomar feitos sem importância como se fossem. Se você não desfrutou do gozo ultimamente, possivelmente seja porque não está olhando a vida da perspectiva correta.

4:5 Temos que ser amáveis (razoáveis, amplos e caridosos) com os que não pertencem à igreja e não só com os crentes. Isto significa que não procuramos revanche contra aqueles que nos tratam injustamente, tampouco devemos expressar muito nossos direitos pessoais.

4.6, 7 Imagine não ter que estar "laborioso" jamais por nada! Isto parece impossível, todos temos preocupações em nosso trabalho, em nossos lares, no colégio. Mas Paulo nos aconselha trocar nossas preocupações em orações. Quer você preocupar-se menos? Então ore mais! No momento em que comece a preocupar-se, detenha-se e ore.

4:7 A paz de Deus é diferente à paz do mundo (veja-se Jo 14:27). A paz verdadeira não se encontra no pensamento positivo, na ausência de conflitos ou em bons sentimentos. Ela é produto de saber que Deus controla. Nossa cidadania no reino de Cristo está assegurada, nosso destino está determinado e podemos ter vitória sobre o pecado. Permita que a paz de Deus guarde seu coração de toda ansiedade.

4:8 O que deixamos entrar em nossas mentes determina o que expressamos com as palavras e ações. Paulo nos diz que enchamos nossas mentes com pensamentos verdadeiros, honesto, justos, puros, amáveis, de bom nome, virtude, dignidade e louvor. Tem problema com pensamentos impuros e sonhos ilusórios? Examine o que esteja deixando entrar em sua mente através da televisão, os livros, a conversação, os filmes e as revistas. Substitua os materiais daninhos com materiais úteis. Sobre tudo, leoa a Palavra de Deus e ore. lhe peça ao que lhe ajude a concentrar-se no que é bom e puro. Requer prática, mas pode obter-se.

4:9 Não é suficiente escutar ou ler a Palavra de Deus, nem inclusive conhecê-la bem. Devemos também pô-la em prática. Que fácil é escutar um sermão e nos esquecer do que disse o pregador. Que fácil é ler a Bíblia e não pensar em como viver de uma maneira diferente. Que fácil é discutir o que significa uma passagem e não viver seu significado. nos expor à Palavra de Deus não é suficiente. Ela nos deve conduzir à obediência.

4:10 Em 1Co 9:11-18, Paulo diz que não aceitou as oferendas da igreja em Corinto porque não quis ser acusado de pregar sozinho pelo dinheiro. Mas manteve que a igreja tem a responsabilidade de sustentar aos ministros de Deus (1Co 9:14). Aceitou a oferenda dos filipenses porque a deram voluntariamente e porque a necessitava.

4.10-14 Está contente com a circunstâncias que enfrenta? Paulo sabia estar contente, assim estivesse em abundância ou padecesse necessidade. O segredo radicava no poder de Cristo para fortalecê-lo. você tem muitas necessidades ou está descontente porque não tem o que deseja ter? Aprenda a apoiar-se nas promessas de Deus e no poder de Cristo que o ajudará a contentar-se apesar de sua situação. Se seu desejo é ter sempre mais, peça a Deus que trate esse desejo e que lhe ensine a estar contente em qualquer situação. O suprirá todas suas necessidades, mas da maneira que O considere melhor para você. (se desejar mais informação sobre a provisão de Deus, veja-a nota a 4.19.)

4.12, 13 Paulo estava contente porque pôde ver a vida da perspectiva de Deus. concentrou-se no que se supunha que devia fazer, não no que sentiu que devia ter. Tinha suas prioridades definidas e estava agradecido por cada coisa que Deus lhe tinha dado. Paulo se tinha separado das coisas não essenciais a fim de poder concentrar-se no eterno. Quase sempre o desejo de mais ou melhores posses é em realidade um desejo veemente de encher um espaço vazio em nossas vidas. A que se sente atraído quando sente um vazio interior? Como pode achar verdadeira satisfação? A resposta radica em sua perspectiva, em suas prioridades e em sua fonte de poder.

4:13 Podemos em realidade fazer tudo? O poder que recebemos em nossa união com Cristo é suficiente para fazer sua vontade e enfrentar os desafios que surgem ao nos comprometer em realizá-la. O não nos concede habilidades superhumanas para obter algo que possamos imaginar sem emprestar atenção a seus interesses. Na medida que disputemos pela fé, enfrentaremos problemas, pressões e provas. Quando isto acontezca, lhe peça a Cristo que o fortalezca.

4:14 Os filipenses participaram do sustento econômico do Paulo enquanto esteve na prisão.

4:17 Quando damos a aqueles que estão em necessidade, não se beneficia sozinho o que recebe, mas sim também nos beneficiamos. Não era a oferenda dos filipenses, a não ser seu espírito de amor e devoção o que mais apreciou Paulo.

4:18 Paulo não se referia a uma oferenda pelo pecado a não ser a uma oferenda de agradecimento, "aroma fragrante, sacrifício aceito, agradável a Deus" (Lv 7:12-15 contém as instruções para uma oferenda de ação de obrigado). Embora os cristãos gregos e romanos não eram judeus e não tinham devotado sacrifícios conforme às leis do Antigo Testamento, conheciam bem os rituais pagãos nos quais se ofereciam sacrifícios.

4:19 Podemos confiar em que Deus suprirá sempre nossas necessidades. O nos proverá tudo o que necessitemos nesta terra, até o valor para enfrentar a morte como o fez Paulo. O proverá tudo que necessitemos no céu. Entretanto, devemos recordar a diferença entre nossos desejos e nossas necessidades. A maioria da gente quer sentir-se bem evitando a dor e o desconforto. Pode que não recebamos tudo o que desejamos. Ao confiar em Cristo, nossas atitudes e apetites podem trocar de desejar tudo a aceitar sua provisão e poder para viver pelo.

4:22 Havia muitos cristãos em Roma, alguns inclusive estavam no palácio do César. Talvez Paulo, enquanto esperava o julgamento, converteu a alguns romanos do serviço civil. Paulo enviou saudações destes cristãos aos crentes no Filipos. O evangelho se difundiu em todos os estratos da sociedade, unindo gente que não tinha outro vínculo mais que Cristo. Os cristãos romanos e filipenses eram irmãos graças à unidade em Cristo. Hoje também os crentes estão unidos face às barreiras culturais, econômicas e sociais. Já que todos os crentes são nossos irmãos e irmãs em Cristo, vivamos como a verdadeira família de Deus.

4:23 Em muitas formas a igreja no Filipos foi um modelo de congregação. Estava composta por diferentes classes de pessoas que foram aprendendo a trabalhar juntas. Mas Paulo reconheceu que os problemas poderiam apresentar-se, de maneira que em sua carta de agradecimento, preparou-os para as dificuldades que pudessem surgir dentro do corpo de crentes. Até em sua condição de prisioneiro em Roma, Paulo aprendeu o verdadeiro secreto do gozo e a paz: imitar a Cristo e servir a outros. Ao concentrar nossas mentes em Cristo aprenderemos unidade, humildade, gozo e paz. Também seremos motivados a viver pelo. Podemos viver confidencialmente para O porque temos "a graça de nosso Senhor Jesus Cristo" (4,23) conosco.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
Em vista de tudo isso, Paulo pede aos seus discípulos para estar no Senhor, firme e inabalável (Fp 4:1 , onde Moisés procura ser obliterado se Israel não é poupada. A "livro da vida" é reconhecido no Sl 69:28 . O "livro de recordações" é mencionado na Ml 3:16 . Este livro inclui os nomes dos santos.Talvez o sentido mais claro de um livro é visto em Ez 7:10 e Ap 13:8)

4 Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez eu vou dizer: Alegrai-vos. 5 Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. O Senhor está próximo. 6 Em nada estar ansioso; mas em tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Dt 7:1 ; . 1Tm 2:1 ). Guardando o coração é a conseqüência ou o resultado da oração do v. Fp 4:6 . A oração é a condição, a paz a conseqüência. Há uma qualidade paradoxal neste paz, no sentido de que ela excede a nossa capacidade para compreender.Podemos experimentar e conhecer os seus ingredientes em parte, mas não podemos abranger o total. A palavra guarda significa "guarnição". A imagem é a de uma fortaleza com guardas de plantão (1Co 4:11 ). Este paz servirá para agir como um leme e uma bússola. Ele atua como um giroscópio em um navio de guerra, dando poise sob pressão. Ela ajuda a manter um equilíbrio do espiritual e mental, em todas as condições. Uma vez que é lá dentro, é relativamente pouco afetado pelas circunstâncias externas. A carta de Paulo aos Filipenses demonstra repetidamente isso quando, uma e outra vez, expressar a sua própria alegria e chama-os para se alegrar, mesmo que circunstâncias exteriores são tudo menos desejável. Paulo sempre começa e termina com os olhos no Senhor.Ele observa que esta guarnição do coração está sob o senhorio de Cristo.

C. "essas coisas" (Fp 4:8 ). Aqui Paulo faz a última tentativa de concluir sua carta através da utilização de , finalmente, (loipon ). Isso reflete a espontaneidade do estilo de Paulo. Outro exemplo desta espontaneidade é a expressão "por esta causa" em Ef 1:15; Ef 3:1 . Em Ef 3:1 - "Nós ser verdadeiros homens"). Esta virtude foi muito valorizada entre os melhores dos gregos. É um ideal persa bem. Esta virtude é elevada no Evangelho Segundo João, onde é dito que Jesus é a Verdade (Jo 14:6)

10 Mas eu me alegro no Senhor grandemente, que agora por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; que vos foi realmente tomado pensamento, mas vos faltava oportunidade. 11 Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi, em qualquer estado eu sou, aí a ser conteúdo. 12 Sei estar abatido, e sei também Como não faltam:. em tudo e em todas as coisas têm que aprendi o segredo tanto para ser preenchido e estar com fome, tanto a ter abundância e estar em falta 13 . Posso todas as coisas naquele que me fortalece 14 Todavia fizestes bem que vos tinha comunhão com a minha aflição. 15 Também vós sabeis, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e de receber, senão vós somente; 16 pois mesmo em Tessalônica, não enviou uma vez e outra vez a minha necessidade. 17 Não que eu procure dádivas; mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. 18 Mas eu tenho todas as coisas, e não faltam: Estou cheio depois que recebi de Epafrodito as coisas que vieram de você, um odor de um cheiro doce, como sacrifício aceitável e aprazível a Dt 19:1)

Neste parágrafo Paulo registra com gratidão a prova do cuidado esta igreja mostrou a ele em vários momentos no passado. Ele graciosamente lembra-los de sua beneficência e consideração e tato desculpas tempos de negligência relativa. Paulo, em algumas ocasiões, pode ser severamente exigente, e ele também poderia ter tato consumado, como foi o caso aqui. Ele expressa aqui o seu apreço pelo fato de que um tempo de relativa negligência foi seguido por um renascimento da sua preocupação. Ao mesmo tempo, com um senso de auto-suficiência e independência comparável aos ideais em estoicismo, Paulo declara a sua independência de confortos. Ele lhes diz que ele é capaz de recebê-los e apreciá-los quando eles estão disponíveis, mas que ele também pode se dar bem sem eles. A fonte desta força que ele atribui a Cristo. Ao contrário dos estóicos, não era algo de que ele poderia estar orgulhosos como uma realização pessoal. Era algo para o qual ele deveria ser grato por causa do Cristo interno.

2. A presente apreciado (4: 14-18)

Quando Paulo fala de ter "comunhão com sua aflição" (v. Fp 4:14 ), ele provavelmente tem referência a um presente. Isto é confirmado pelos seguintes versos, que lembram os tempos em que esta igreja se distinguiu por suas expressões de preocupação pelo bem-estar do apóstolo. A comunhão (Koinonia) estava na área de administração. Repetidamente esta igreja em Filipos tinha aliviado necessidades físicas e pecuniárias de Paulo. Paulo valorizada não só por causa do mérito intrínseco do dom, mas ainda mais porque simbolizava o seu afeto, amor e lealdade.

O dom Epaphroditus trouxe para Paulo deles deixa o apóstolo cheio de gratidão com cada necessidade fornecido; (V. 18 ). Ele congratulou-se com isso não apenas como um presente de amigos, mas também como um sacrifício com o qual Deus se agrada (conforme He 13:16 ). Os sacrifícios de animais da antiga aliança são substituídos no novo pacto por expressões de agradecimento.

3. O generoso será abençoado (Fp 4:19)

Aqui Paulo culmina sua expressão de gratidão por uma das promessas mais graciosas do Novo Testamento. Ele não diz que Deus suprirá cada falta . Ele diz que Deus suprirá todas as necessidades . Uma vez que Deus conhece as nossas necessidades melhor do que nós o nosso, o fornecimento dessas necessidades pode não estar sempre em linha com as nossas petições. Esta expressão interior de garantia é consistente 2Co 9:8)

21 Saudai a cada um dos santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam. 22 Todos os santos vos saúdam, especialmente os que são da casa de César.

23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.

As cartas de Paulo normalmente terminou com uma troca de saudações (v. Fp 4:21 ), o mais notável dos quais é encontrado no décimo sexto capítulo de Romanos. Tais cumprimentos eram comuns nas letras da época. No entanto, as felicitações nas cartas de Paulo foram mais cordial do que na maioria.

Eles ... da casa de César não eram membros da família real. Eles foram provavelmente escravos imperiais que trabalhavam em um dos muitos palácios do imperador. Não é necessário assumir que eles viviam em Roma, uma vez que havia palácios em todo o império. No entanto, a probabilidade é que Paulo aqui se refere aos cristãos que estavam entre os atendentes no palácio em Roma.

Após a troca de saudações pessoais vem a bênção final (v. Fp 4:23 ). A graça é um termo rico que está enraizada no ideal grego de aptidão física, mas é aqui ligado com o conceito hebraico de divino "favor". Acima de tudo, aparece em o Novo Testamento transfundido com a ênfase cristã em favor imerecido. Além disso, conota a transmitir o Espírito de Cristo para o espírito do crente, para que ele se torna um "participante da natureza divina", uma bênção inestimável.

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
Ansiedade, ansiedade, ansiedade! Muitos cristãos perdem a alegria e a paz por causa da ansiedade! Nesse capítulo, Paulo diz que a mente fir-me — guardada pela paz de Deus — liberta-nos da ansiedade. É evi-dente que o crente não consegue ter a mente firme se não tiver a mente sincera (cap. 1), a submissa (cap.
2) e a espiritual (cap. 3). Antes de podermos reivindicar as promessas e as provisões apresentadas nesse capítulo final, temos de viver o que Paulo descreve nos três capítulos anteriores.

O que é ansiedade? A palavra para "angústia" vem do latim e sig-nifica "consumir-se"; e, sem dúvida, a angústia consome a pessoa física, emocional e espiritualmente. O sen-tido literal do termo bíblico para "ser solícito" ou "preocupar-se, angustiar- se" significa "ser dividido à força". A angústia é decorrente de pensamen-tos e de sentimentos que seguem direções distintas e "nos dividem à força". A mente pensa a respeito dos problemas, os sentimentos decor-rentes disso deprimem o coração, e cria-se um círculo vicioso que des- trói nosso estado emocional. Muitas vezes, não conseguimos controlar a angústia de nosso coração, embora a mente racionalize que não devemos nos afligir! Antes de desfrutar da paz, temos de romper esse círculo de an-gústia.

O que causa a angústia? Pen-samentos e atitudes errados em re-lação às pessoas, às circunstâncias e às coisas. Aqui, no capítulo 4, observe que Paulo não se angustia por causa das pessoas (vv. 1 -5), das circunstâncias (vv. 10-13) ou das coisas materiais da vida (vv. 14-19). Claro que ele tem a mente sincera, do capítulo 1, e superou as circuns-tâncias; tem a mente submissa, do capítulo 2, e conquistou as pessoas difíceis; e tem a mente espiritual, do capítulo 3, e venceu as circunstân-cias físicas. Portanto, é natural que ele tenha a mente firme, descrita no capítulo 4. As pessoas, as circuns-tâncias ou as coisas não podiam perturbá-lo, pois tinha o coração e a mente em paz. Nesse capítulo, Pau-lo apresenta o remédio quádruplo de Deus para a angústia.

  1. A presença de Deus (4:1-5)

A frase: "Perto está o Senhor" não quer dizer que sua vinda será em breve, mas que, neste momento, ele está perto para nos ajudar. Evódia e Síntique (v. 2) eram duas mulheres da igreja filipense que estavam em desacordo uma com a outra, e Pau-lo encoraja-as a acertarem as coisas entre si. Lembre-se: muitas vezes, a angústia é resultado de não fazermos a coisa certa em relação às pessoas. Devemos enfrentar a diversidade com honestidade e fazer o que Deus quer que façamos (veja Mt 18:15).

No versículo 5, a palavra "mo-deração" significa "doce razoabilidade". É muito bom que os cristãos tenham convicções e, ainda, possam se dar bem uns com os outros. Fica fácil obedecer a Deus e dar-se bem com os outros quando lembramos que ele está conosco em cada coisa que nos acontece. Temos a paz e a alegria do Senhor, quando conse-guimos nos regozijar nele e manter nossos olhos nele, em vez de nas pessoas. Veja os conselhos de Pau-lo: permaneça firme no Senhor; viva em concordância com ele; ele está perto! Isso é "exercitar a presença de Cristo", vê-lo em cada situação de vida e deixá-lo operar sua vonta-de perfeita em nós.

  1. A paz de Deus (4:6-9)

A "paz com Deus" é o resultado da fé em Cristo (Rm 5:1); mas "a paz de Deus" e a presença do "Deus da paz" acontecem quando o crente pratica, da forma correta, o pensar, o orar e o viver. A tensão entre a men-te e o coração resulta em angústia. Apenas se cumprirmos as condições que o Senhor estabeleceu, a paz de Deus guardará (guarnecerá) nosso coração e nossa mente.

  1. O orar da forma correta (vv. 6-7)

Não apenas orar, mas orar da forma correta. Nenhuma passagem da Bí-blia diz que qualquer tipo de oração traz paz ao nosso coração. Qual é a oração certa? No versículo 6, Paulo usa a palavra "oração" com o sentido de reverência, portanto a oração certa se inicia com a reve-rência. Esta é o amor que desfruta a presença de Deus e honra-o em adoração. Não se consegue nada ao entrar, com pressa, na presença dele e pedir paz de espírito. Deve-mos curvar-nos diante dele em ado-ração e deixá-lo perscrutar nosso coração e nossa mente. A próxima etapa da oração certa é a súplica, isto é, o desejo sincero e fervoroso do coração. As orações verdadeiras vêm do coração, não dos lábios. É uma alegria apresentar a ele nos-sos pedidos! Por fim, apresentamos nossa gratidão ou ação de graças (veja Ef 5:20 e Cl 3:15-51). É pre-ciso fé para agradecer a Deus si-tuações desconfortáveis e pedidos ainda não realizados. O Senhor ama ouvir os agradecimentos de seus filhos! Ez 6:10 mostra que essa era a forma como Daniel ora-va. Não é de admirar que sinta paz na cova dos leões!

  1. O pensar da forma correta (v. 8)

A paz envolve a mente (veja Is 26:3 e Rm 8:6). Os pensamentos são po-derosos; "porque, como imagina em sua alma, assim ele ê" (Pv 23:7). Os pensamentos espirituais trazem paz, mas os errados causam desassossego e desencorajamento. Nesse versículo, Paulo nos diz em que de-vemos pensar; vemos que a Palavra de Deus satisfaz todas essas exigên-cias, se comparamos essas virtudes com as deSl 19:7-19. Meditar a respeito da Palavra do Senhor sem-pre traz paz (Sl 119:165).

  1. O viver da forma correta (v. 9)

Nunca terei paz se houver algo em minha vida a respeito do que não ouso orar. O viver certo sempre traz paz; veja Is 32:17), da ora-ção pelo Espírito (Ef 2:14ss) e, às vezes, do sofrimento (1Pe 5:10.). Podemos fazer todas as coisas por intermédio dele se nos apoiamos em sua força, mas fracassamos se contamos com nossa força. Isso ex-plica por que Paulo se regozijava mesmo na prisão: ele aprendeu o segredo da mente firme pelo poder de Deus.

  1. A provisão de Deus (4:14-23)

É muito fácil nos angustiarmos com as "coisas"! No Sermão do Monte, Jesus nos adverte de não nos an-gustiarmos com nada, mas, apesar disso, fazemos isso. Paulo tinha paz no coração em relação a suas necessidades pessoais, pois Deus prometera supri-las! Paulo agra-dece aos filipenses o donativo e afirma-lhes que o sentido espiritual deste é muito mais importante que o próprio donativo. É uma bênção saber que Deus vê nossos donati-vos como sacrifícios espirituais que alegram seu coração! Paulo cria na providência do Senhor, e no con-trole de Deus sobre todas as coisas, e no poder do Senhor para suprir todas as nossas necessidades (Rm 8:28). Todo o universo trabalha para o filho de Deus, quando ele está na vontade do Senhor; toda-via, tudo trabalha contra ele, quan-do está fora da vontade do Senhor. Isso é a providência de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
4.1 Coroa. A palavra original significa uma grinalda de folhas com a qual o vencedor de uma prova atlética foi galardoado (conforme 1Co 9:25). Os filipenses serão tal coroação para Paulo no dia final.

4.3 Companheiro de jugo. Pode ser um nome pessoal (gr syzygos). Clemente. Também não é possível identificá-lo. Parece que tinham cargos pastorais.

4.6 Não... ansiosos. Neste ponto Paulo era um verdadeiro exemplo. Mesmo enfrentando a morte de um mártir (conforme 1.20), ele não estava preocupado.

• N. Hom. 4:6-13 A paz divina no coração (7) implica em:
1) Desaparecimento da ansiedade (6).
2) Florescimento de ações de graça (6).
3) Santificação do pensamento (8).
4) Contentamento real em todas as circunstâncias (11, 12).
5) Plena confiança no poder de Deus (13).
4.8 Amável (gr prosphile. Ocorre só aqui no NT. Aplicada às coisas significa "agradável" ou "belo". Virtude (gr arete). Termo muito raro no NT. Leva idéia de "excelência". Conseguir "virtude" era um dos alvos dos gregos estóicos. Mas o cristão contempla a virtude de Cristo (conforme 1Pe 2:9).

4.10 Renovastes. Um termo da horticultura, "florescer de novo" (Êx 17:24, LXX). Vosso cuidado. Lit. "vosso pensamento".

4.11 Contente (gr autarkes). Ocorre só aqui no NT. Significa, no pensamento estóico, a serenidade de auto-suficiência. Para Paulo, entretanto, Cristo é o segredo do perfeito contentamento (1.21; 4.13).

4.12 Fartura (lit. "transbordar"). Pode relembrar os dias antes de convertido. Paulo teria sido deserdado ao se tornar cristão.

4.13 Em razão da união vital com Cristo, o poder (dunamis, a mesma palavra pode ser traduzida, "milagre") é provido para enfrentar todo problema e suprir qualquer necessidade.

4.17 A linguagem aqui é comercial. A oferta é um investimento que trará ricos lucros no serviço de Deus e um crédito cumulativo para os filipenses.
4.18 Aroma suave (conforme Gn 8:21; Lv 1:9, 13; Ef 5:0 e ss). Riqueza em glória ou "riqueza gloriosa". Suprir é a mesma palavra no original traduzida no v. 18 por: "tenho em abundância".

4.22 Casa de César. Refere-se àqueles a serviço do Imperador (em Roma ou em Éfeso) que, através do testemunho de Paulo, teriam sido convertidos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23
V ENCORAJAMENTO, GRATIDÃO E SAUDAÇÕES FINAIS (4:1-23)

1) O segredo da harmonia (4:1-5)
v. 1. Portanto [...] permaneçam assim firmes no Senhor, as palavras remetem à perspectiva desenvolvida em 3.20,21 e, na certeza daquele triunfo final, encorajam à perseverança inabalável; no Senhor, isto é, envoltos no seu poder e controlados pela sua autoridade. De forma muito carinhosa, Paulo repete o seu anseio por eles e o amor expressos em 1.8 e 2.12 e diz o que os filipenses serão para ele no retorno do Senhor. Eles são a sua alegria agora, especialmente se observarem a sua súplica em 2.2, mas então o serão em medida completa, a minha coroa (stephanos, a coroa de flores na vitória dos jogos, ou coroa de mérito ou de alegria festiva; conforme lTs 2.19: “coroa em que nos gloriamos”). Então, antes de tocar em um ponto sensível nas questões internas dos filipenses, ele lhes assegura, por meio da expressão ó amados, que o bem-estar deles é vital para ele. Evódia e Síntique, duas mulheres, são solicitadas a viverem em harmonia no Senhor (v. 2). O fato de cada uma ser solicitada individualmente indica que as duas precisavam desse conselho. E o fato de terem se tornado notáveis na luta pela causa do evangelho torna a sua discórdia tanto mais deplorável e prejudicial aos outros. Cada uma é lembrada da sua verdadeira esfera no Senhor e que toda discussão termina quando há submissão à vontade dele. Esse é o segredo da harmonia. Fazem muito bem os que ajudam e não atrapalham na reconciliação dos que se desentenderam. A identidade do leal companheiro de jugo (v. 3) não é revelada. Entre as conjecturas feitas, a que deve ser preferida como a mais óbvia é a que alude a Epafrodito (assim Lightfoot), e nesse caso a expressão leal companheiro de jugo sintetiza de forma adequada os títulos Dt 2:25. Se pudéssemos defender o ponto de vista de que a carta foi escrita em Efeso, o companheiro de jugo (syzigos) bem que poderia ser Lucas; outra possibilidade é que syzigos tenha sido um nome próprio (conforme n.r. da NVI: “Sízigo”). pois lutaram ao meu lado (synathleõ, como em 1.27): eles compartilharam a labuta e as provações do trabalho de Paulo no evangelho. Se ele olha para trás em relação a isso, vê um Clemente e outros que também compartilharam o seu trabalho com ele, mas ele não pode parar agora para citar os seus nomes, porém descansa no fato de que todos estão no livro da vida (conforme Is 4:3Ml 3:16; Lc 10:20; At 13:48). Nesse registro de família no céu, eles são conhecidos e apreciados (v.comentário de Ap 3:5). Três coisas ajudam a manter a harmonia, i.e., alegrar-se no Senhor, mostrar amabilidade a todos e lembrar a presença do Senhor (v. 4,5). amabilidade: grego epieikes, “dar preferência a”, ou “doce moderação” (assim Matthew Arnold). v. 5. Perto está o Senhor, isso poderia ser uma referência à sua segunda vinda, mas aqui parece indicar sua proximidade presente, para nos acalmar e encorajar.


2) O segredo da paz (4:6-9)

O caminho da paz não é ficar ansioso (v. 6); isso não significa ser negligente, mas livre das tensões que tão facilmente se transformam em desconfiança, e significa levar todos os pedidos a Deus, pela oração (proseuchê, oração marcada pela devoção) e súplicas (deêsis, oração nos seus detalhes pessoais), e com ações de graças, pois a apreciação pelas misericórdias passadas conduz à confiança nas futuras. A própria vida de oração de Paulo mencionada em 1:3-5 é um excelente exemplo aqui. A fortaleza da paz é garantida pela paz de Deus, que ele nos dá e que excede todo o entendimento, transcendendo a nossa capacidade mental de compreender e apreciar as coisas (v. 7). Isso guardará (phroureõ, montar guarda, proteger) o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus, como se eles estivessem na morada da paz. A disciplina da paz flui naturalmente da idéia da fortaleza. Finalmente, com relação a toda a ocupação da mente vem o lembrete de que não se preserva a paz interior por meio do nutrimento dos pensamentos com o que é prejudicial, tudo o que for verdadeiro [...] nobre (digno de respeito) [...] correto [...] puro [...] amável (agradável) [...] de boa fama (de boa reputação) e, no sentido mais amplo, tudo em que houver algo de excelente (moralmente) ou digno de louvor, isso e somente isso é adequado para a mente dos filipenses (v. 8). Mentes disciplinadas vão encontrar o caminho da vida diária, exposto no ensino e na prática do próprio Paulo, e nesse caminho vão experimentar a realidade da presença de Deus, de quem procede toda a paz. Assim, tanto a primeira quanto a segunda seções desse capítulo concluem com a maravilha da companhia divina.


3) O segredo do contentamento (4.1020)

Depois de derramar o seu coração com respeito às necessidades espirituais deles, particularmente com respeito à sua falta de unidade, Paulo finalmente se sente à vontade para expressar a sua gratidão sincera pelas ofertas que Epafrodito lhe havia trazido. Ele reservou isso para o fim a fim de que a parte final da sua carta pudesse tratar do elo que existia entre eles e que foi confirmado de forma tão intensa pela generosidade dos filipenses. v. 10. Alegro-me grandemente no Senhor, não por motivos egoístas, mas porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim {anathallõ, brotar ou florescer de novo como uma árvore), vendo nisso a bondade de Deus. A preocupação que os filipenses tinham por ele não havia mudado, mas estava precisando de uma oportunidade adequada, assim como a árvore espera pela primavera. Ele não se queixa de nenhuma necessidade financeira. Aliás, não há ocorrência nas Escrituras de que nos dias apostólicos algum servo de Cristo tenha divulgado as suas necessidades a alguém, a não ser ao Senhor. aprendi (T pessoa; no gr., o “eu” é explícito, portanto enfático) a adaptar-me a toda e qualquer circunstância (“viver contente em toda e qualquer situação”, ARA; autarkês, independente de circunstâncias exteriores, usado, e.g., com relação a uma cidade que não precisa importar nada e é, portanto, auto-suficiente). Isso não é indiferença estóica à prosperidade ou adversidade, mas a segurança provida pelo segredo do contentamento que ele vai revelar agora. Ele sabe o que é passar necessidade, ser rebaixado pela humilhação das necessidades, e sabe o que é terfartura, tendo mais do que o suficiente para as necessidades presentes (v. 12). O [eu] sei repetido indica que os anos foram ricos de lições em ambos os sentidos, e, além disso, ele não só conhece essas experiências, mas também sabe triunfar nelas, como fica evidente com respeito às necessidades expressas em 2Co 6:10. v. 12. Aprendi o segredo-, myeõ, somente aqui no NT, é o termo técnico para iniciação nos mistérios gregos, assim, mais amplamente, permitir o conhecimento de um mistério. O que está oculto (é um mistério) para o homem natural está aberto à fé no poder de Cristo. Ele está preparado para toda e qualquer situação, não sendo vítima delas, mas vitorioso sobre elas. E o segredo é simplesmente este: Tudo posso naquele que me fortalece (v. 13). Ao habitar em Cristo, cujo poder capacitador usado na transformação dos seus na segunda vinda foi visto em 3.21, Paulo encontra nele a capacitação para o triunfo em todas as circunstâncias presentes. Mesmo que seja em humilhação, ao ser rebaixado, ele é fortalecido por aquele que conheceu a degradação, tendo se humilhado a si mesmo (conforme tapeinoõ em 2.8 e 4.12). A sua suficiência em Cristo de forma nenhuma deprecia a bondade deles, e ele fala da oferta deles como do compartilhamento nas suas dificuldades (v. 14). Essa é a verdadeira atitude que deveria caracterizar toda oferta, não a satisfação de necessidades, mas uma parceria de serviço, e aqui na verdade dos sofrimentos dele. Com muita gratidão, ele os lembra de que nos seus primeiros dias no evangelho, quando pela primeira vez tinham ouvido e sido abençoados por essa boa notícia, e ele tinha partido da sua província, somente eles entre as igrejas tinham dado esse tipo de resposta a ele (v. 15). Aliás, antes de partir da província deles, enquanto ainda estava em Tessalônica (conforme At 17:1-9), duas vezes eles lhe haviam enviado grande ajuda (v. 16). E o valor que ele vê na oferta deles é muito maior do que os benefícios diretamente dirigidos a ele. E algo que pode ser creditado na conta de vocês (v. 17), “a colheita de bênçãos que está se acumulando na conta de vocês” (A. S. Way, The Letters of St. Paulin loc.). Por parte dele, a sua conta está suprida, pois ele diz: Recebi tudo (apechõ, de uso constante nos papiros com o sentido de “recebi” como uma expressão técnica na hora de emitir um recibo). Mas o maior valor das ofertas deles foi o que elas significaram para Deus, um aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus (v. 18), a verdadeira reação ao amor de Cristo ao se dar a si mesmo por eles “como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus” (Ef 5:2). Em virtude de terem honrado a Deus ao se envolver no suprimento das necessidades do servo do Senhor, Deus vai honrá-los suprindo-os em todas as suas necessidades.

v. 19. O meu Deus: uma expressão usada sete vezes por Paulo (conforme 1.3), o Deus cuja fidelidade e poder ele experimentou de forma tão verdadeira, suprirá todas as necessidades de vocês, e isso numa escala ampliada e magnífica, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. Por isso não a eles, não a ele, mas ao seu Deus e Pai toda a glória precisa ser dada para todo o sempre (v. 20).


4) Adeus (4:21-23)
E agora os rostos deles surgem diante de Paulo, amados em virtude da sua comunhão com eles, mas ainda mais amados porque eles estão em Cristo Jesus, e ele envia a todos as suas saudações e as dos irmãos que estão com ele (v. 21). Estes não são chamados pelos nomes, mas de coração cheio Epafrodito vai poder falar deles todos. Aí ele repassa as saudações de todos os crentes, i.e., em Roma, e especialmente os que estão no palácio de César (v. 22) — um termo que inclui os membros do serviço civil do império, seja em Roma, seja nas províncias. Segue uma última palavra, desejando a eles a graça do Senhor Jesus Cristo (v. 23), a graça manifesta de maneira tão maravilhosa em 2:5-8, a graça daquele que, mesmo sendo rico, por causa deles se tornou pobre.

BIBLIOGRAFIA
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Lightfoot, J. B. Saint Paul’s Epistle to the Philippians.

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Michael, J. H. The Epistle of Paul to the Philippians. MNT. London, 1928.

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Monografias acerca de Fp 2:6-50

Gifford, E. H. The Incarnation. London, 1911; reimpr. de The Expositor, 1896.

Martin, R. P. An Early Christian Confession. London, 1960.

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Robinson, H. W. The Cross of the Servant. London, 1926. Reimpr. in: The Cross in the Old Testament. London, 1955, p. 55-114.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 9

Filipenses 4

XIV. Conselho Apostólico. Fp 4:1-9.

O apóstolo adverte duas mulheres a que se reconciliem, mostra que a oração é a cura para a ansiedade, e insiste em que haja um ambiente mais nobre para a vida e a mente.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Filipenses Capítulo 4 versículo 4
Fp 4:4 - Como podemos nos alegrar sempre, se Jesus disse: "bem-aventurados os que choram"?


PROBLEMA:
Paulo nos ordena: "Alegrai-vos sempre no Senhor", mas Jesus ressaltou: "Bem-aventurados os que choram"(Mt 5:4).

SOLUÇÃO: Bem entendidas, essas duas colocações não são mutuamente exclusivas. O choro é a condição, e a alegria é o resultado de um relacionamento correto com Deus. São aqueles que se humilham que Deus exalta (conforme Jc 4:10). Assim, são aqueles que choram em seu espírito que poderão alegrar-se no seu Senhor. O verdadeiro arrependimento do pecado é o antecedente da conseqüente alegria da salvação.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 4 até o 7
b) Conselhos de regozijo (Fp 4:4-7)

A nota predominante da epístola é a alegria. Ela vem à tona em todos os lugares. As coisas que se seguem ao regozijo são aqui apresentadas em número de cinco: suave equidade (moderação, "indulgência", "gentileza"), a presença de Jesus (o Senhor está perto ou, talvez, "está próximo"; Sua presença e não sua Parousia, ausência de cuidado, oração com ações de graças (ver Fp 1:9) e a paz de Deus.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

18. Estabilidade Espiritual — Parte 1: harmonia, alegria, contentamento, Fé ( Fp 4:1 Ele advertiu: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." Paulo repetiu a advertência do Senhor, quando disse: "Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ), e escreveu a Timóteo: "De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" ( 2Tm 3:12 ). Não surpreendentemente, a igreja tem enfrentado perseguição desde a sua criação (cf. Atos 4:1-31 ; 5: 17-41 ).

O assalto à igreja vem de três fontes. O mundo com todas as suas seduções esforços para atrair fiéis. Ele também persegue a Igreja, tanto abertamente e de forma sutil. A igreja não se atreve a se comprometer com o mundo, porque "quem quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" ( Jc 4:4 ). A carne (fallen, a humanidade não redimida dos crentes) é outra fonte de ataque. Jesus exortou: "Continue assistindo e Orando para que não entreis em tentação; o espírito está pronto, mas a carne é fraca" ( Mt 26:41. ). Mesmo depois de sua salvação Paulo ainda pode gritar: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" ( Rm 7:24 ). Energizando tanto o mundo quanto a carne é o diabo, que "anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar" ( 1Pe 5:8 ). Assim, a primeira mensagem apostólica à igreja incipiente Gentil era para ser espiritualmente estável. Como parte de seu ministério, Paulo e Barnabé foram "fortalecer as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, e dizendo: 'Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" ( At 14:22 ). Aos Coríntios, Paulo escreveu: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" ( 1Co 15:58 ), e " Esteja em alerta, fique firme na fé, agem como homens, seja forte "( 1Co 16:13 ). Ele exortou os gálatas: "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou; Permanecei, pois, firmes e não estar sujeito novo, a jugo de escravidão" ( Gl 5:1 , Ef 6:13, Ef 6:14 ). Mais cedo nesta epístola, Paulo expressa seu desejo aos Filipenses que permanecer estável: "Só comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, vou ouvir de você que você continuam firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho "( 1:27 ). Aos Colossenses, ele escreveu: "Porque ainda que eu esteja ausente no corpo, no entanto, eu estou com vocês em espírito, regozijando-se para ver a sua boa disciplina e a estabilidade da sua fé em Cristo" ( Cl 2:5 ). Tiago descreveu a pessoa carente de estabilidade espiritual como "um homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" ( Jc 1:8 ). Em sua segunda epístola ele alertou de falsos mestres que estavam "seduzindo almas instáveis" ( 2Pe 2:14 ). Ele também advertiu os crentes para ter cuidado com "os ignorantes e instáveis" falsos professores, que "distorcem [epístolas inspiradas de Paulo], como eles também fazem o resto das Escrituras, para sua própria destruição. Você, portanto, amados, sabendo isto de antemão, ser em sua guarda, para que você não se deixar levar pelo erro de homens e queda sem princípios da vossa firmeza "( II Pedro 3:16-17 ). Jude lembrou crentes que Deus quer para torná-los "ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" ( Jd 1:24 ). Como resultado, ele perdeu o direito de primogenitura, que deveria ter sido seu filho como o primogênito de Jacó ( 1Cr 5:1 , Ef 6:13, Ef 6:14 ). Eles não estão a entrar em colapso sob perseguição e compromisso, a falhar em teste e reclamar, ou ceder à tentação e pecado.

A passagem é aberta com a palavra de transição , portanto, o que indica que o que Paulo está prestes a escrever constrói sobre o que ele acaba de escrever. A passagem anterior ( 3: 12-21 ) descreveu busca do crente da semelhança com Cristo, que é tanto o objetivo nesta vida e o prêmio na próxima vida.

O Senhor Jesus Cristo é o exemplo perfeito de firmeza para nós, que aguardam a nossa perfeição. Ele enfrentou a perseguição, mas nunca comprometida; Ele "suportou ... oposição dos pecadores contra si mesmo" sem vacilar ( He 12:3 , At 28:20 , At 28:30 ). Além disso, alguns pregadores, motivados pelo ciúme por Paulo, foram "proclamar [ndo] Cristo por ambição egoísta, e não de motivos puros, pensando em fazer com que [ele] angústia na [sua] prisão" ( Fp 1:17 ). Em vez disso, Paulo encontrou a sua alegria nas pessoas a quem ele amava. Aos tessalonicenses Paulo escreveu: "Pois quem é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de exultação Acaso não é isso que você, na presença de nosso Senhor Jesus na sua vinda para você é a nossa glória e alegria?" ( 1 Ts. 2: 19-20 ). Mais tarde, na mesma epístola que ele acrescentou: "Por que ação de graças podemos render a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos diante do nosso Deus em seu relato" ( 1Ts 3:9 ), ou dada para aqueles homenageado pelos seus pares, tanto quanto troféus e placas são hoje. Tal homenageado seria dada uma festa, onde ele iria receber a sua coroa. Os filipenses eram troféu ou coroa de honra de Paulo; eles eram a prova de seu serviço eficaz (cf. 1Co 9:2. ).

A pergunta surge naturalmente a forma como o comando de Paulo para se manter firme é para ser implementada. A resposta de Paulo, introduzido pela frase , desta forma, se desdobra em versos 2:9 . Ele enumera sete, princípios básicos de práticas que conduzam à estabilidade espiritual: cultivar a harmonia na comunhão da igreja, mantendo um espírito de alegria, aprendendo a ser conteúdo, que descansam em uma fé confiante no Senhor, que reagem a problemas com oração agradecida, pensando em piedosa virtudes, e obedecendo o padrão de Deus.

Cultivando Harmonia na Comunhão da Igreja

Exorto Evódia e exorto Síntique a viver em harmonia no Senhor. De fato, verdadeiro companheiro, peço-lhe também para ajudar essas mulheres que compartilharam a minha luta pela causa do evangelho, junto com Clemente e o resto dos meus colegas de trabalho, cujos nomes estão no livro da vida. ( 4: 2-3 )

O companheirismo e apoio do corpo de Cristo é um fator importante no desenvolvimento e na manutenção da estabilidade espiritual. A força geral da comunhão torna-se a força de cada um. Quanto mais isolado um crente é de outros cristãos, mais espiritualmente instável ele ou ela é provável que seja. A igreja deve ser um lugar onde as pessoas apoiam-se mutuamente, responsabilizarmos mutuamente, e cuidar uns dos outros. Deve ser uma comunhão de vida em que os crentes restaurar aqueles que caíram no pecado ( Gl 6:1 ).

Mas Paulo sabia que tal ministério edificante só poderia acontecer em uma atmosfera de harmonia. Portanto, quaisquer ameaças à unidade da Igreja deve ser confrontado. Paulo lidou com uma ameaça grave para a unidade da igreja de Filipo em versículos 2 e 3 . Ele identificou o problema em termos específicos, nomeando as duas mulheres que estavam envolvidos, e exortando uma terceira pessoa para ajudar a resolver a crise.

Desde conflito entre pessoas influentes em uma igreja irá gerar instabilidade em toda a Congregação, as duas mulheres brigando em Filipos se tornou um perigo para a estabilidade de toda a igreja. Havia uma possibilidade real de que os filipenses se tornaria crítica, amargo, vingativo, hostil, implacável, e orgulhoso. Paulo sabia que, a menos que uma ação decisiva foi tomada rapidamente, a igreja de Filipo poderia dissolver-se em divididas, as facções hostis. Era imperativo que os Filipenses ser "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" ( Ef 4:3 ).

A frase repetida duas vezes peço ... peço mostra Paulo estar em uma súplica, implorando, o modo de incentivar como ele abordou a questão das mulheres de divisão. Menção do apóstolo de um assunto tão aparentemente banais depois que o material doutrinário elevado de capítulo 2 e as advertências contra perigosas falsos mestres em capítulo 3 pode parecer surpreendente. Mas Paulo entendeu que a discórdia e divisão representam uma ameaça igualmente incapacitante para a igreja. Mesmo se sua doutrina é boa, desunião rouba uma igreja de seu poder e destrói o seu testemunho. E uma igreja enfrentando inimigos externos hostis não pode dar ao luxo de ter os seus membros a brigar entre si. Essa luta interna freqüentemente dá os inimigos da cruz de uma avenida de ataque. A discórdia, desunião e conflito resultante poderia ter devastado a integridade do testemunho da igreja de Filipos.

Há indícios anteriores desta epístola de preocupação de Paulo para a unidade da igreja de Filipos. Em 1:27 ele instou-os ", Só comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, vou ouvir de você que estais firmes em um só espírito, com uma mente lutando juntos pela fé do evangelho. " Ele se confessou com eles em 2: 2 para "completem a minha alegria por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito." Que a alegria de Paulo não foi completa implica que havia alguma discórdia na congregação de Filipos. Uma outra dica de discórdia entre os Filipenses foi a exortação do apóstolo para "fazer todas as coisas sem murmurações nem disputando" ( 02:14 ).

O que ele já havia insinuado, Paulo agora abordada diretamente. Pouco se sabe sobre Evódia e Síntique, mas vários fatos sobre a situação são evidentes. Primeiro, eles eram membros da igreja, não desordeiros de fora da congregação. Em segundo lugar, o seu conflito não era, evidentemente, sobre um assunto doutrinário. Se tivesse sido, Paulo teria resolvido isso por aliar com quem foi correto e repreendendo o único que estava em erro. Em terceiro lugar, elas eram mulheres de destaque, bem respeitado pela congregação de Filipos. Eles podem até ter ouvido Paulo pregar sobre as margens do Rio Gangites quando ele veio pela primeira vez para Filipos ( At 16:13 ). Já a disputa entre essas mulheres estava causando dissensão significativa na comunhão de Filipos.

Solução de Paulo para a disputa foi simples e direta: ele comandou as duas mulheres envolvidas a viver em harmonia no Senhor. Há um momento em que o conflito é aceitável, ou seja, quando a verdade está em jogo. Paulo ainda confrontou Pedro quando este estava em erro: "Quando Cefas [Pedro] veio a Antioquia, resisti-lhe na cara, porque era repreensível" ( Gl 2:11. ). O apóstolo João também não me esquivei de conflito por causa da verdade:

Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. Por esta razão, se eu for, eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele mesmo não recebe os irmãos, também, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo e coloca-los para fora da igreja. ( III João 9:10 )

Mas meros conflitos pessoais devem ser resolvidos e harmonia restaurada, então Paulo comandou Evódia e Síntique para viver em harmonia. O texto grego diz literalmente: "ser da mesma mente" pré-requisito essencial —um se os cristãos estão a viver em harmonia. Para o discutindo, igreja de Corinto Paulo escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam e que não haja divisões entre vós, mas que ser feita completa na mesma mente cheias de facção e no mesmo juízo "( 1Co 1:10 ). Pedro também pediu que seus leitores: "Todos vocês ser harmonioso, Simpático, fraternal, bondoso e humilde de espírito" ( 1Pe 3:8 , "Rogo-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, que anteriormente foi inútil, mas agora é útil [Onésimo significa" útil "] tanto para você e para mim. " Da mesma forma Barnabé fez jus ao seu nome, que significa "Filho da consolação" ( At 4:36 ). Suzugos era um verdadeiro companheiro de trabalho, assim como Onésimo era verdadeiramente útil e Barnabé era um verdadeiro filho de encorajamento.

Suzugos foi provavelmente um dos superintendentes (anciãos) mencionados Nu 1:1 ). Se assim for, eles testemunharam os acontecimentos turbulentos que marcaram a fundação da igreja de Filipo. Após a conversão de Lídia ( 16:14 ), o apóstolo e sua equipe ministério ficou com ela em sua casa ( 16:15 ). Depois de ser assediado por vários dias por uma leitura da sorte, possuído por um demônio menina ( 16: 16-17 ), Paulo finalmente expulsou o demônio de sua ( 16:18 ). Seus mestres, enfurecido pela perda de seu potencial lucrativo, arrastou Paulo e Silas perante as autoridades ( 16: 19-21 ). Como resultado, os dois pregadores foram espancados e jogados na prisão ( 16: 22-24 ). Mas Deus enviou um terremoto e os libertou da prisão, o que levou à conversão do carcereiro ( 16: 25-34 ). Depois de descobrir a seu horror que tinham espancado e preso injustamente cidadãos romanos, as autoridades assustados implorou Paulo e Silas para deixar Filipepi ( 16: 35-39 ). Eles o fizeram depois de uma última visita aos fiéis reunidos na casa de Lydia ( 16:40 ).

O trágico conflito entre Evódia e Síntique revela que mesmo as pessoas mais maduras, fiéis e comprometidos pode se tornar tão egoísta a ponto de ser envolvido em controvérsia, se eles não são diligentes para manter a unidade.
Havia outros na congregação de Filipos a quem o apóstolo quis reconhecer. Nada se sabe sobre Clement, então não há nenhuma maneira de identificá-lo com o Clement que foi bispo de Roma no final do primeiro século, como alguns têm. O nome era comum. Para se certificar de que ele não deixar ninguém de fora, Paulo mencionou o resto de seus companheiros de trabalho. Não importa que os seus nomes não estão no livro de Filipenses; o que importa é que os seus . nomes estão no livro da vida O livro da vida é o registo onde Deus guarda os nomes dos remidos ( Ex 32:32. ; Sl 69:28. ; Dn 12:1 ; Lc 10:20 ; Ap 3:5 , Ap 20:15 ; Ap 21:27 ). Seus nomes foram escritos lá na eternidade passada ( Mt 25:34. ; Ef 1:4. )

É a partir desse conhecimento de Deus e recitação repetida e cantar de Sua natureza e atributos que a alegria dos crentes flui. Tão profunda era de conhecimento do caráter e os propósitos de Deus que, mesmo sofrendo por Jesus Cristo dos apóstolos era um motivo de alegria: "Então, eles seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse nome "( At 5:41 ).

Moisés pai-de-lei Jethro "alegraram-se com todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, em entregar-los da mão dos egípcios" ( Ex 18:9. ). Depois da dedicação do templo, Salomão "despediu o povo para as suas tendas, regozijando-se e feliz de coração por causa da bondade que o Senhor tinha mostrado a Davi ea Salomão e ao seu povo Israel" ( 2Cr 7:10 ).

Os crentes se alegrar na contemplação da redenção de Deus. Em 1Sm 2:1 ; . Hc 3:18 ) . No Sl 71:23 o salmista exultou: "Os meus lábios exultarão quando eu cantar louvores a Você, e minha alma, que tu remiste."

Outra razão para os crentes para se alegrar é que Deus prometeu suprir todas as suas necessidades. Paulo lembrou aos Filipenses: "Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus" ( Fp 4:19 ). Em contrapartida o Antigo Testamento para que a promessa, o salmista escreveu: "Porque o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; nenhuma coisa boa não sonega aos que andam na retidão" ( . Sl 84:11 ) . No Sermão da Montanha, o Senhor Jesus Cristo fez a promessa de Deus para suprir as necessidades inequivocamente clara dos crentes:

Por que você está preocupado com o vestuário? Observe como os lírios do campo, como crescem; Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles.Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, vai Ele não vestirá muito mais a você? Homem de pouca fé! Não se preocupe em seguida, dizendo: "O que vamos comer?" ou "O que vamos beber?" ou "Que vamos vestir a roupa?" Para os gentios procuram avidamente todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. ( Mt 6:1 ). Ele também se alegrou quando a verdade de Deus foi proclamado ( Fp 1:18 ). A declaração de Paulo aos Filipenses anteriormente neste epístola: "Para mim, o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( 01:21 ), revela que até mesmo a perspectiva da morte não poderia saciar sua alegria. A confiança "que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor "( Rom. 8: 38-39 ) produz alegria profunda e estabilidade espiritual.

Aprender a Ser conteúdo

Deixe seu espírito manso conhecida de todos os homens. ( 4: 5 a)

Epieikēs ( espírito manso ) tem um significado mais rico do que qualquer palavra única Inglês pode transmitir. Assim, comentaristas e versões da Bíblia variam muito em como eles torná-lo. Razoabilidade Doce, a generosidade, a boa vontade, simpatia, generosidade, caridade para com os defeitos dos outros, misericórdia para com as falhas dos outros, indulgência das falhas dos outros, clemência, bigheartedness, moderação, paciência e Gentilza são algumas das tentativas de capturar o rico significado de epieikēs . Talvez a melhor palavra em Inglês correspondente é graciosidade -a graça da humildade; a graciosidade humilde que produz a paciência para suportar a injustiça, a desgraça, e maus tratos sem retaliação, amargura ou vingança. É contentamento.

Humildade Graça contraria o culto do amor-próprio que era galopante na sociedade antiga, e é galopante na sociedade moderna também. Mas focar o amor-próprio, auto-estima e auto-realização só conduz a uma maior e maior instabilidade e ansiedade. Por outro lado, aqueles cujo foco não está em si não pode ser batido fora de equilíbrio por desigualdade, injustiça, tratamento injusto, mentiras, ou humilhação. Eles podem dizer com Paulo: "Eu aprendi a viver contente em quaisquer circunstâncias, eu sou" ( 04:11 ). Estabilidade espiritual pertence à graciosamente humilde.

Descansando em uma Fé confiante no Senhor

O Senhor está próximo. Não andeis ansiosos por coisa alguma, ( 4: 5 b-6-A)

Não há maior fonte de estabilidade espiritual do que a confiança de que o Senhor está próximo. Engus ( perto ) pode significar perto no espaço ou no próximo no tempo. Alguns tomam engus em um sentido cronológico, ou como uma referência para a volta de Cristo ( 3: 20-21 ; Jc 5:8 o salmista declarou: "A proximidade de Deus é o meu bem" (cf. Sl 34:18. ; Sl 75:1 ; Sl 145:18 ; Sl 27:14. ; Sl 125:1 ). Percebendo que sua verdadeira identidade tornou-se conhecido, "Davi ... temeu muito Aquis, rei de Gate" ( v. 12 ). Em vez de confiar em Deus para libertá-lo, Davi entrou em pânico e "disfarçado sua sanidade antes [os filisteus], ​​e agia insanamente em suas mãos, e escreveu sobre as portas de entrada, e deixava correr saliva pela barba" ( v. 13). Seu ato produziu os resultados desejados: "Então Aquis disse aos seus servos: Eis que você vê o homem se comportando como um louco Por que você trazê-lo para me fazer me falta loucos, que você trouxe um presente para agir o louco.? na minha presença? Há de entrar este na minha casa? '"( vv. 14-15 ). Como resultado, "Davi partiu dali e se refugiou na caverna de Adulão" ( 1Sm 22:1. )

Lembrando-se do caráter de Deus restaurou a estabilidade espiritual de Davi e sua alegria, capacitando-o a declarar: "Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme; cantarei, sim, cantarei louvores!" (Sl 57:7 o profeta clamou a Deus sobre sua aparente indiferença para com a apostasia de Judá:

Até quando, ó Senhor, que eu vou pedir ajuda, e você não vai ouvir? Eu clamo a Ti, "Violência!" No entanto, você não salvar. Por que me fazes ver a iniqüidade, e causar-me a olhar para a iniqüidade? Sim, a destruição ea violência estão diante de mim; discórdia existe e contenção surge. Portanto, a lei é ignorada e justiça nunca é acolhido. Porque o ímpio cerca o justo; portanto, a justiça sai pervertida.
Para consternação de Habacuque, Deus respondeu que as coisas estavam indo para ficar ainda pior:

Olhe entre as nações! Observe! Seja espantado! Maravilha! Porque eu estou fazendo alguma coisa em seus dias, você não acreditaria se lhe foi dito. Pois eis que eu estou levantando os caldeus, que povo feroz e impetuosa que marcham por toda a terra para aproveitar de moradas que não são suas. Eles são temidos e temeram; a sua justiça e autoridade originou com eles mesmos. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos e mais aguçada do que os lobos à noite. Os seus cavaleiros vêm a galope, os seus cavaleiros vêm de longe; eles voar como uma águia descendo para devorar. Todos eles vêm com violência. A sua horda de rostos avança. Eles recolhem cativos como areia. Eles zombam reis e governantes são um motivo de riso para eles. Eles riem de cada fortaleza e amontoar entulho para capturá-lo.Então eles vão varrer como o vento e passar adiante. Mas eles vão ser culpado, eles cuja força é o seu deus. ( Hab. 1: 5-11 )

Em vez de responder à pergunta original de Habacuque, a resposta de Deus levantou uma segunda questão ainda mais irritante: Como Ele poderia usar uma nação ímpia, pagã castigar seu povo?

Confrontado com a apostasia de Judá, a invasão caldeu iminente, e suas próprias perguntas sem resposta, Habacuque lembrou-se do que ele sabia ser verdade sobre Deus: "Não és tu desde a eternidade, ó Senhor, meu Deus, meu santo Nós não morrer . Tu, ó Senhor, indiquei-de julgar; e tu, ó Rocha, estabeleceram-los para corrigir Seus olhos são tão puros para aprovar o mal, e você não pode olhar na maldade com favor "(. Hab. 1: 12— 13 ). Habacuque lembrou-se da eternidade, fidelidade, justiça, soberania e santidade de Deus.

Apesar das provações, dúvidas e perguntas que ele enfrentou, fé e confiança de Habacuque em Deus manteve-se firme. Ele afirmou a importância de viver uma vida de fé em Hc 2:4 )

A fé de Habacuque em Deus fez dele um homem tão espiritualmente estável tanto que, mesmo que as coisas, confiáveis ​​normais na vida de repente desabou, ele ainda nos gloriamos em Deus.
Senhor que está perto é o Deus todo-poderoso, é verdade, e viver revelada nas Escrituras. Aqueles que se deliciar-se com o seu poder sagrado, amor e sabedoria e cultivar um profundo conhecimento de Deus através do estudo e meditação da sua Palavra viverá pela fundação do que a verdade e ser espiritualmente estável. Por causa da presença de Deus, os crentes devem estar ansioso para nada. Nada está fora de seu controle soberano ou muito difícil para ele lidar. A baixa visão de Deus leva a uma miríade de problemas na igreja:

A Igreja entregou sua vez conceito sublime de Deus e foi substituído por ele um homem tão baixo, tão ignóbil, como para ser totalmente indigno de pensar, adorar. Isso ela não tenha feito deliberAdãoente, mas pouco a pouco e sem o seu conhecimento; e ela muito desconhecimento só faz a sua situação ainda mais trágico.
A baixa visão de Deus entretido quase universalmente entre os cristãos é a causa de uma centena de males menores em todos os lugares no meio de nós. Toda uma nova filosofia de vida cristã resultou de este erro básico em nosso pensamento religioso. (Tozer, O Conhecimento do Santo, 6)

Fraco, lutando, os cristãos instáveis ​​precisa para construir a sua força sobre a base do que a Bíblia diz sobre Deus. O resultado do fracasso da igreja para equipar os crentes com o conhecimento do caráter e obras de Deus é uma falta de compreensão de sua natureza e propósitos, e uma subsequente falta de confiança nele. As areias movediças da teologia raso ou com defeito não fornecem suporte estável para o crente.
Ansioso, irritáveis, preocupado, crentes apressados ​​são inerentemente instáveis ​​e vulneráveis ​​a provações e tentações. A ansiedade é tanto uma violação da Escritura e totalmente desnecessário. Em uma magnífica passagem no Sermão da Montanha, Jesus apontou a insensatez de ansiedade:
Por esta razão, eu digo a você, não estar preocupado com a sua vida, quanto ao que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que a comida, eo corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? E quem de vós, por estar preocupado, pode acrescentar uma hora para a sua vida? E por que você está preocupado com o vestuário? Observe como os lírios do campo, como crescem; Eles não trabalham nem fiam, mas eu digo que nem Salomão, em toda a sua glória se vestiu como um deles. Mas, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, vai Ele não vestirá muito mais a você? Homem de pouca fé! Não se preocupe em seguida, dizendo: "O que vamos comer?" ou "O que vamos beber?" ou "Que vamos vestir a roupa?" Para os gentios procuram avidamente todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas buscai primeiro o seu reino ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Então não se preocupe com o amanhã; para amanhã cuidará de si mesmo. Cada dia tem problemas suficientes própria. ( Mt 6:1. ; 2Co 1:242Co 1:24. ; Gl 5:1. , Ef 6:13 , Ef 6:14 ; 1Ts 3:81Ts 3:8. ; He 3:6 ; 1Pe 5:91Pe 5:9 ).

Paulo estava preocupado que sua amada congregação de Filipos ser firme na fé. A partir de 4: 2-9 sete princípios básicos para o desenvolvimento e manutenção da estabilidade espiritual emergir. O capítulo anterior neste volume considerado o primeiro de quatro: cultivar a harmonia na comunhão da igreja, mantendo um espírito de alegria, aprendendo a ser conteúdo, e descansando em uma fé confiante no Senhor. Este capítulo irá considerar os três últimos: reagindo a problemas com oração agradecida, pensando em virtudes divinas, e obedecendo o padrão de Deus.

Reagindo a problemas com Oração Grato

mas em tudo, pela oração e súplica com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. ( 4: 6 b-7)

Espiritualmente pessoas estáveis ​​reagir a experimentações com oração agradecida. Essa oração é o antídoto para se preocupar e a cura para a ansiedade. A teologia da oração não está em vista aqui, mas sim a sua prioridade e a atitude do crente traz a ele. Os três sinônimos usados ​​aqui, oração, súplica, e pedidos, todos se referem a ofertas específicas, diretos de Pedido a Deus. O pressuposto do texto é que os crentes irão clamar a Deus, quando eles têm uma necessidade ou um problema, não com duvidar, questionar, ou mesmo culpar a Deus, mas com ações de graças (cf. Cl 4:2 ). Ele também prometeu usar tudo o que acontece na vida dos crentes para o seu bom final ( Rm 8:28 ). Mesmo sofrendo os leva a ser aperfeiçoado, confirmado, fortalecido e estabelecido ( 1Pe 5:10 ). Os crentes devem também ser grato pelo poder de Deus ( Sl 62:11. ; 1Pe 1:51Pe 1:5 ), porque suas promessas ( Dt 1:11. ; 2Co 1:202Co 1:20. ), para a esperança de (alívio do sofrimento . 2Co 4:17 ; 1Pe 5:101Pe 5:10 ), para a esperança da glória ( Rm 5:2 ), pela Sua misericórdia ( : Rm 15:9. , e para) Seu trabalho aperfeiçoando neles ( Fm 1:6 ).

Uma vez que o pecador tem feito "paz com Deus" ( Rm 5:1 ). Em sua alta bênção sacerdotal em Israel Aaron disse: "O Senhor levante o Seu rosto sobre ti, e te dê a paz" ( Nu 6:26 ). No Sl 29:11 Davi escreveu: "O Senhor abençoará o seu povo com a paz." Pouco antes de sua morte, Jesus prometeu: "A paz que eu deixo com você, minha paz vos dou; não como o mundo dá eu dou para você Não deixe seu coração ser incomodado, nem se atemorize." ( Jo 14:27 ), nem com Deus, nem de Deus.

Paulo define ainda mais esta paz sobrenatural como a que excede todo o entendimento. Ele transcende os poderes intelectuais humanas, análise humana, percepções humanas, e do entendimento humano. É superior a intrigas humano, dispositivos humanos e soluções humanas, desde a sua origem é o Deus cujo juízos são insondáveis ​​e cujos caminhos são insondáveis ​​( Rm 11:33 ). Ele tem experiência em uma calma transcendente que levanta o crente acima do julgamento mais debilitante. Uma vez que é uma obra sobrenatural, ele resiste a qualquer compreensão humana. O verdadeiro desafio da vida cristã não é eliminar todas as circunstâncias desagradáveis; é confiar no bom propósito da nossa,,, Deus poderoso soberano santo infinito em cada dificuldade. Aqueles que honram por confiar nEle vai experimentar as bênçãos de Sua paz perfeita.

Quando percebeu na vida dos crentes, a paz de Deus guardará os de ansiedade, dúvida e preocupação. Phroureō ( guardará ) é um termo militar usado de soldados de guarda. A imagem teria sido familiar aos Filipenses, uma vez que os romanos estacionadas tropas em Filipos para proteger seus interesses na medida em que parte do mundo. Assim como soldados guardar e proteger a cidade, por isso os guardas e paz de Deus protege os crentes que confiança nele confiam. O uso de Paulo da frase corações e mentes não se destina a implicar uma distinção entre os dois; ele estava apenas fazendo uma referência abrangente para pessoa interior do crente. Mais uma vez, Paulo lembra aos seus leitores que a verdadeira paz não é acessível através de qualquer fonte humana, mas somente em Cristo Jesus.

Pensando em piedosos 5irtudes

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é certo, o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma excelência e se alguma coisa digna de louvor, me debruçar sobre essas coisas. ( 4: 8 )

A palavra finalmente indicam que Paulo chegou ao clímax de seu ensinamento sobre a estabilidade espiritual. O princípio de que ele está prestes a se relacionar é tanto o somatório de todos os outros e a chave para a sua implementação. A frase de permanência nessas coisas introduz uma importante verdade: a estabilidade espiritual é o resultado de como uma pessoa pensa. A forma imperativa de logizomaidebruçar sobre ) o torna um comando; pensamento correto não é opcional na vida cristã. logizomai significa mais do que apenas pensamentos divertidos; que significa "avaliar", "considerar", ou "calcular". Os crentes devem considerar as qualidades Paulo lista neste verso e meditar sobre suas implicações. A forma verbal exige disciplina habitual da mente para definir todos os pensamentos sobre essas virtudes espirituais.

A Bíblia não deixa dúvida de que a vida das pessoas são o produto de seus pensamentos. Pv 23:7 :. "O que sai do homem, isso é o que contamina o homem Porque de dentro, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, adultérios, atos de cobiça e maldade, bem como o dolo, a sensualidade, a inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem. "

Chamada de Paulo para o pensamento bíblico é especialmente relevante em nossa cultura. O foco hoje é sobre a emoção e pragmatismo, e da importância de uma reflexão séria sobre a verdade bíblica é minimizada. As pessoas já não perguntar: "É verdade?" mas "Será que funciona?" e "Como é que vai me fazer sentir?" Essas duas últimas perguntas servem como uma definição de trabalho de verdade na nossa sociedade que rejeita o conceito da verdade divina absoluta. A verdade é o que funciona e produz emoções positivas. Infelizmente, tal pragmatismo e emocionalismo rastejou até mesmo em teologia. A igreja é muitas vezes mais preocupados se algo vai ser divisionistas ou ofensivo do que se é biblicamente verdade.

Tal perspectiva é muito diferente dos nobres bereanos, que pesquisaram as Escrituras para ver se o que Paulo dizia era verdade, não se era divisionista ou prático ( At 17:11 ). Muitas pessoas vão à igreja não pensar ou raciocinar sobre as verdades da Escritura, mas para obter a sua alta semanal espiritual; para sentir que Deus está com eles. Tais pessoas são espiritualmente instável porque baseiam suas vidas em sentimento, em vez de pensar. Bill casco escreve,

O que me assusta é a filosofia anti-intelectual, anti-pensamento crítico que tem invadido a Igreja. Esta filosofia tende a romantizar a fé, tornando a igreja local em um centro de experiência ... O seu conceito de "igreja" é que eles são consumidores espirituais e que o trabalho da igreja é para satisfazer as suas necessidades sentidas. ( pensamento correto [Colorado Springs, Colo: NavPress de 1985], 66)

João Stott também alertou para o perigo de os cristãos que vivem por seus sentimentos: "Na verdade, o pecado tem efeitos mais perigosos para a nossa faculdade de sentir que em nossa faculdade de pensar, porque as nossas opiniões são mais facilmente controlados e regulados pela verdade revelada do que nossas experiências" ( Sua Mente Matters [Downers Grove, Illinois: InterVarsity, 1972], 16).

Deus ordena que as pessoas pensam. Ele disse que a rebelde Israel, "Vinde então, e argüi-me" ( Is 1:18 ). Jesus repreendeu os fariseus e saduceus incrédulos por exigir um sinal miraculoso Dele. Em vez disso, Ele os desafiou a pensar e fazer inferências a partir das evidências que eles tinham, assim como eles fizeram para prever o tempo ( Mateus 16:1-3. ). Em Lucas 0:57 Ele disse à multidão: "E por que você nem mesmo em seu próprio juiz iniciativa que é certo?" Deus deu a Sua revelação em um livro, a Bíblia, e espera que as pessoas a usar suas mentes para compreender suas verdades.

Pensamento cuidadoso é a marca distintiva da fé cristã. Tiago Orr expressa essa realidade claramente:
Se existe uma religião no mundo que exalta o múnus de ensinar, é seguro dizer que ele é a religião de Jesus Cristo. Tem sido frequentemente observado que nas religiões pagãs o elemento doutrinário está em um mínimo chefe coisa lá é o desempenho de um ritual. Mas isto é precisamente onde o cristianismo se distingue de outras religiões, ele contém doutrina. Se trata de homens com ensino definitivo, positivo;que afirma ser a verdade; baseia-se no conhecimento da religião, apesar de um conhecimento que só é possível em condições morais. Eu não vejo como qualquer um pode lidar de forma justa com os fatos como eles estão diante de nós, nos Evangelhos e Epístolas, sem chegar à conclusão de que o Novo Testamento está cheio de doutrina ... A religião divorciada do pensamento sincero e sublime tem sempre , uma queda de toda a história da Igreja, tende a tornar-se fraco, jejuno e prejudicial; enquanto o intelecto, privado dos seus direitos dentro da religião, tem procurado a sua satisfação sem, e tornou-se o racionalismo ateu. ( a visão cristã de Deus e do Mundo [New York: Scribner, 1897], 20-21)

Escritura descreve a mente não foram salvos como depravado ( Rm 1:28. ; 1Tm 6:51Tm 6:5. , o que leva à morte espiritual () Rm 8:6 ), tolo ( 1Co 2:14. ), endureceu a verdade espiritual ( 2Co 3:14. ), cego por Satanás ( 2 Cor . 4: 4 ), fútil ( Ef 4:17. ), ignorante ( Ef 4:18. ), e contamine ( Tt 1:15 ).

Por causa disso, o primeiro elemento na salvação é uma compreensão mental apropriado da verdade do evangelho. Jesus disse em Mt 13:19 : "Quando alguém ouve a palavra do reino e não a entende, vem o Maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração." Rm 10:17 poderia ser traduzido, "A fé vem de ouvir um discurso sobre Cristo ", enfatizando mais uma vez que a fé envolve pensamento (cf. Is 1:18 ). É por isso que Pedro ordena aos crentes para estar sempre "pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós" ( 1Pe 3:15 ). J. Gresham Machen observou: "O que o Espírito Santo faz no novo nascimento não é fazer com que um homem cristão, independentemente das provas, mas, pelo contrário, para limpar a névoa de seus olhos e capacitá-lo para atender as provas" ( A fé cristã no mundo moderno [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 63).

Deus salva as pessoas a serem adoradores, e "os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" ( Jo 4:24 ). É, portanto, impossível de adorar a Deus para além da verdade. Quando Paulo visitou Atenas, a capital cultural do mundo antigo ", o seu espírito se comovia em si a ser como ele estava observando a cidade cheia de ídolos" ( At 17:16 ). Mas o que o incomodava tanto quanto a idolatria flagrante era que ele "encontrou um altar com esta inscrição: 'AO DEUS DESCONHECIDO" ( At 17:23 ). Mentes naturais podem ver o mundo e concluir que existe um Deus. Mas pela razão humana só pode ser conhecido que Ele existe, e não quem Ele é. Para a razão natural Ele é o "desconhecido" e o Deus desconhecido. Ele só pode ser verdadeiramente conhecido pela teologia sobrenatural, a revelação das Escrituras. Deus não aceita adoração baseado na ignorância. Paulo, portanto, passou a explicar aos filósofos atenienses que Deus revelou-se a ser ( Atos 17:24-31 ).

Em nítido contraste com a definição contemporânea da fé, a fé bíblica não é um "salto no escuro". Irracional Não é um encontro místico com o "totalmente outro" ou o "fundamento do ser." Também não é otimismo, psicológico auto-hipnose, ou wishful thinking. A verdadeira fé é uma resposta fundamentada a verdade revelada na Bíblia, e os resultados a salvação de uma resposta inteligente, inspirado pelo Espírito Santo, para que a verdade.

Em Mateus 6:25-34 , Jesus repreendeu os discípulos para o pecado de preocupação. Em uma seção notável de sua obra clássica Estudos no Sermão do Monte, D. Martyn Lloyd-Jones ressalta que o problema dos discípulos era que eles não conseguiram pensar. Em vez disso, permitiu-se a ser controlado por suas circunstâncias.

Fé, de acordo com os ensinamentos de nosso Senhor neste parágrafo, está pensando principalmente; e todo o problema com um homem de pouca fé é que ele não pensa. Ele permite que as circunstâncias para cacete dele. Essa é a verdadeira dificuldade na vida. A vida vem até nós com um clube em sua mão e nos impressiona sobre a cabeça, e nós nos tornamos incapazes de pensar, impotente e derrotado. A maneira de evitar que, de acordo com nosso Senhor, é para pensar. Temos de passar mais tempo em estudar as lições de nosso Senhor em observação e dedução. A Bíblia está cheia de lógica, e nunca devemos pensar que a fé como algo puramente mística. Nós não apenas sentar em uma poltrona e esperar que as coisas maravilhosas que acontecem conosco. Isso não é fé cristã. A fé cristã é essencialmente a pensar. Olhai para as aves, pensar sobre elas, e tire suas deduções. Olhe para a grama, olhar os lírios do campo, considerá-los.
O problema com a maioria das pessoas, no entanto, é que eles não vão pensar. Em vez de fazer isso, eles se sentar e perguntar: O que vai acontecer comigo? O que posso fazer? Essa é a ausência do pensamento; é rendição, é a derrota. Nosso Senhor, aqui, nos incita a pensar, e pensar de uma maneira cristã. Essa é a essência da fé. A fé, se quiser, pode ser definida assim: É um homem insistir em pensar quando tudo parece determinado a cacete e derrubá-lo em um sentido intelectual. O problema com a pessoa de pouca fé é que, em vez de controlar o seu próprio pensamento, seu pensamento está sendo controlado por alguma outra coisa, e, como nós colocá-lo, ele vai girando e girando em círculos. Essa é a essência de preocupação ... Isso não é o pensamento; que é a ausência de pensamento, uma falha de pensar. (Grand Rapids: Eerdmans, 1971, 2: 129-30)
Pensar é essencial para a fé salvadora, bem como a fé santificadora.

Salvação envolve a transformação da mente. Em Rm 8:5 Paulo descreveu uma das realidades mais surpreendentes de salvação: "Cristo Jesus ... se tornou para nós sabedoria de Deus." Crentes mente renovada pode mergulhar os pensamentos profundos do Deus eterno (cf. Sl 92:5 Paulo ampliou esse pensamento:

Para quem conhece os pensamentos do homem, senão o espírito do homem que nele está? Mesmo assim os pensamentos de Deus ninguém conhece, senão o Espírito de Deus. Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele próprio é avaliado por ninguém. Para quem conheceu a mente do Senhor, que ele irá instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
Em contraste com o "homem natural [que] não aceita as coisas do Espírito de Deus", os subsídios Espírito Santo para os crentes a capacidade de "saber as coisas dado gratuitamente por Deus." Na verdade, "nós temos a mente de Cristo"; por meio do Espírito, os crentes têm conhecimento de Deus que de outra forma nunca tiveram.

Assim como ato inicial dos crentes da fé salvadora leva a uma vida de fé, assim também a transformação da mente à salvação inicia um processo ao longo da vida de renovação da mente. Em Romanos 12: 2Paulo escreveu: "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente". Aos Efésios que ele escreveu, "Be renovados no espírito da vossa mente" ( Ef 4:23 ). Jesus, respondendo à pergunta sobre qual era o maior mandamento da Lei, disse: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" ( Mt 22:37 ) . Pedro também falou da renovação da mente, quando ele ordenou: "Prepare as suas mentes para a ação" ( 1Pe 1:13 ). Paulo chamou os crentes "definir [sua] mente [s] sobre as coisas do alto, não nas coisas que estão na terra" ( Cl 3:2 Salomão aconselhou:

Filho meu, se aceitares as minhas palavras e estimo os meus mandamentos dentro de você, faça o seu ouvido atento à sabedoria, inclinai o vosso coração ao entendimento; para se você chorar para o discernimento, levante a sua voz para a compreensão; se você procurar como a prata eo procurares como a tesouros escondidos; então você vai discernir o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus.Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento eo entendimento.

O salmista clamou: "Dá-me entendimento, para que eu observe a tua lei e mantê-lo com todo o meu coração" ( Sl 119:34 ). No Sl 19:9 acrescenta: "Todos os teus mandamentos são verdade." A Bíblia é verdade, porque o "Deus da verdade" ( Sl 31:5 ; cf. . Ef 4:21 ) inspirou. Pensando em tudo o que é verdadeiro meio de ler, analisar e meditar a Palavra de Deus. Os restantes sete categorias virtuosos de pensamento são todos baseados na verdade da Palavra de Deus. Todos eles são formas de ver as verdades da Escritura.

Em segundo lugar, os crentes estão a pensar em tudo o que é respeitável, tudo o que é nobre, digno e merecedor de respeito. Semnos ( honrosa ) vem de uma palavra que significa "reverenciar", ou "a adorar." Em seus outros usos do Novo Testamento, descreve o estilo de vida digna exigida dos diáconos ( 1Tm 3:8 ), e os mais velhos homens ( Tt 2:2 é traduzida como "livre do pecado." Os crentes devem purificar-se, porque Jesus Cristo é puro ( 1Jo 3:3 ).


Obedecendo o padrão de Deus

As coisas que você aprendeu e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, praticar estas coisas, e o Deus da paz estará convosco. ( 4: 9 )

Este versículo introduz um elemento final que é essencial para a estabilidade espiritual. Os últimos sete atitudes não devem ser vistos como meros princípios abstratos; pensamento divino não pode ser divorciada do comportamento. Quando tudo estiver dito e feito, a estabilidade espiritual se resume a viver uma vida disciplinada de obediência aos padrões de Deus. As pessoas em quem a Palavra de Deus habita ricamente ( Cl 3:16 ), e que, portanto, viver obediente, fique firme quando os ventos da dificuldade, tentação, e golpe de compromisso em torno deles.

Prasso ( prática ) refere-se a repetição ou ação contínua. A palavra Inglês pode ter a mesma conotação. Falamos de um advogado ou um médico como tendo uma prática, porque a sua profissão mantém uma rotina normal. Os cristãos devem tornar sua prática para levar vidas obedientes piedosos.

Estar Santo só pode ter lugar quando as atitudes certas e pensamentos polícia direita da carne. É por isso que Paulo confrontou a prioridade de pensamentos ( 4: 2-8 ), antes exortando a igreja a um comportamento justo ( 4: 9 ). Entendendo e abraçando a lei de Deus vem em primeiro lugar, seguida pela conduta habitualmente controlada por essa devoção à verdade. Ao fazê-lo, nós "vencer o mal com o bem" ( Rom. 0:21 ).

Antes da realização do Escrituras do Novo Testamento, os próprios apóstolos eram a fonte da verdade divina. Após o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes, os crentes "perseveravam na doutrina dos apóstolos" ( At 2:42 ). Em Efésios 4:11-13 Paulo escreveu sobre a natureza fundamental do ministério dos apóstolos:

Ele deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo;até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, para um homem maduro, com a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo.
Os apóstolos eram mais do que a fonte de conhecimento doutrinal; eles também modelou os padrões de comportamento cristão. Por essa razão, Paulo exortou os Filipenses mais cedo nesta carta: "Irmãos, junte-se em seguir o meu exemplo, e observar aqueles que andam de acordo com o padrão que você tem em nós" ( 03:17 ; cf. 1Co 4:16. ; 1Co 11:1 ). Paulo escreveu para seu filho na fé, Timóteo: "Você seguiu o meu ensino, procedimento, propósito, fé, paciência, amor, perseverança" ( 2Tm 3:10 ). Antes da conclusão do Novo Testamento, como o ensino era vital.

Paralambano ( recebido ) é por vezes usada no Novo Testamento como um termo técnico para a revelação de Deus (por exemplo, 1Co 11:23. ; 1Co 15:1 ; Gl 1:9 ; 1 Tessalonicenses 4: 1-2. ; 1Tm 6:201Tm 6:20 ). Aos tessalonicenses Paulo escreveu: "Por esta razão, nós também agradecer constantemente a Deus que quando recebeu a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas por aquilo que ele realmente é, a palavra de Deus , que também realiza o seu trabalho em vós que credes "( 1Ts 2:13 ). Paulo chamados os filipenses a praticar em suas vidas as verdades da Palavra de Deus que ele tinha entregue a eles. Eles não eram apenas para receber essas verdades, mas também para passá-las. Como Paulo escreveu a Timóteo: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros" ( 2Tm 2:2. ; Rm 16:20 ; 2Co 13:112Co 13:11. ; . 1Ts 5:231Ts 5:23 ). É um lembrete de que aqueles que têm atitudes piedosas, pensamentos e atos será vigiado pela paz de Deus e pelo Deus da paz. Sua presença é essencial para a força, tranqüilidade e contentamento necessária para a estabilidade espiritual.

Mas isso não vai acontecer para além de auto-disciplina. D. Martyn Lloyd-Jones escreveu,
Eu desafio você a ler a vida de qualquer santo que já adornaram a vida da Igreja, sem ver de uma vez que a maior característica na vida daquele santo era a disciplina e ordem. Invariavelmente é a característica universal de todos os homens e mulheres de Deus em circulação. Leia sobre Henry Martyn, Davi Brainerd, Jonathan Edwards, os irmãos Wesley e Whitfield-ler seus diários. Não importa o que o ramo da Igreja a que pertenciam, todos eles têm disciplinado suas vidas e têm insistido na necessidade para isso; e, obviamente, isso é algo que é completamente bíblica e absolutamente essencial. (Depressão Espiritual: suas causas e cura [Grand Rapids: Eerdmans, 1965])

Os crentes devem ser disciplinado para adicionar à sua fé as devidas atitudes, pensamentos e ações descritas nesta passagem. Só então eles vão desenvolver a estabilidade espiritual em suas vidas.

20. O segredo do contentamento ( Filipenses 4:10-19 )

Alegrei-me no Senhor grandemente, que agora, finalmente, você reviveu seu interesse por mim; na verdade, você estava preocupado antes, mas você faltava oportunidade. Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. Eu sei como se dar bem com os meios humildes, e eu também sei como viver em prosperidade; em toda e qualquer circunstância eu aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece. No entanto, você tem feito bem para compartilhar comigo na minha angústia. Vós também sabem, filipenses, que, na primeira pregação do evangelho, depois parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e receber, mas você só; para ainda em Tessalônica, que enviou um presente mais do que uma vez para as minhas necessidades.Não que procure o presente em si, mas procuro o lucro que aumenta a seu relato. Mas eu recebi tudo na íntegra e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. ( 4: 10-19 )

O contentamento é uma virtude altamente valorizada, mas indescritível. Embora se trata apenas de ser corretamente relacionados com Deus e confiando na Sua soberana, amoroso, providência proposital, as pessoas, no entanto, procurar-lo onde ele não pode ser encontrado em dinheiro, bens, poder, prestígio, relacionamentos, empregos, ou a liberdade de dificuldades. Mas por essa definição, o contentamento é inatingível, pois é impossível neste mundo caído para ser completamente livre de problemas. Em nítido contraste com a compreensão do mundo de contentamento é esta simples definição de contentamento espiritual escrita pelo Puritan Jeremiah Burroughs: "contentamento cristão é aquele doce interior, tranquila quadro, e gracioso de espírito, que se submete livremente e se deleita em Deus sábio e paternal disposição em todas as condições "( A Jóia Rara de Cristão Contentamento [Reprint; Edinburgh: Banner da Verdade, 1964], 19).

A Bíblia tem muito a dizer sobre o contentamento. Por exemplo, João Batista disse que alguns soldados que lhe perguntaram como manifestar arrependimento genuíno ", contentar-se com o seu salário" (Lc 3:14 ). Para Timoteo Paulo escreveu: "Se tivermos comida e cobertura, com estes estaremos contentes" ( 1Tm 6:8 ) e vigiado o tempo todo por um soldado romano ( At 28:16 ). Ele não podia mais ministro com a liberdade uma vez que ele tinha gostado. Ser incapaz de trabalhar para se sustentar, ele estava em uma condição de dependente, provavelmente existente em um nível de subsistência com a ajuda de amigos generosos. O único contato que teve com as igrejas que eram sua preocupação constante ( 2Co 11:28 ) era por meio de cartas ou o visitante ocasional que o procuravam. Constantemente pairando sobre ele foi a antecipação de seu julgamento perante o imperador-o infame Nero (cf. Atos 25:11-12 , At 25:21 ;At 26:32 ; At 27:24 ; At 28:19 ). Comentando sobre este período na vida de Paulo, FB Meyer escreveu que estava "privados de todo o conforto, e escalado como um homem solitário, às margens da grande metrópole estranhas, com todos os movimentos de sua mão tilintando um grilhão, e nada diante dele, mas boca do leão ou a espada "( A Epístola aos Filipenses [Grand Rapids: Baker, 1952], 242).

Sob a superfície de expressão de Paulo de agradecimento aos Filipenses é o retrato de um homem absolutamente conteúdo, apesar de tais circunstâncias graves. Na declaração direta Dt 4:9 ). Quando Paulo se mudou para o sul em Acaia, os filipenses continuou o seu apoio como ele ministrou em Atenas e Corinto ( Atos 17:14-18: 18 ).À medida que os anos se passaram tinham sido consistentemente preocupado sobre Paulo, mas faltava qualquer oportunidade para fornecer suporte para ele. A razão para esta falta não é dada. Talvez fosse devido à sua preocupação com a sua pobreza esmagadora (cf. 2 Cor. 8: 1-2 ). Ou eles podem ter tido conhecimento das necessidades do apóstolo, ou incapaz de localizá-lo.

Mas, recentemente, oportunidade surgiu quando Epafrodito chegou a Roma, trazendo com ele um dom generoso de Filipenses ( 04:18 ) para que Paulo se alegrou em muito ao Senhor. Ele o fez não, principalmente porque o dom conheceu sua necessidade, mas porque deu provas de seu amor por ele. Sua alegria transbordou que agora, finalmente, depois de dez anos, que tinham reavivado a suapreocupação para ele. O verbo grego traduzido reviveu é um termo horticultura descrever uma planta novamente. Carinho generoso dos filipenses para Paulo, depois de mentir dormente por quase dez anos, mais uma vez floresceu. A declaração do apóstolo, de fato, você estava preocupado antes, mas você faltou oportunidade foi destinado a dissipar qualquer mal-entendido por parte filipenses. Paulo sabia que eles estavam preocupados antes disso, mas ele entendeu que eles tinham faltava a oportunidade para apoiá-lo (cf. 2Co 8:12 ).

Atitude graciosa de Paulo reflete a confiança do paciente na providência soberana de Deus. Ele tinha certeza de que Deus, em devido tempo iria organizar suas circunstâncias para satisfazer suas necessidades.Não houve pânico de sua parte, nenhuma tentativa de manipular as pessoas, não tomar matérias em suas próprias mãos. Paulo estava contente, porque ele sabia que os tempos, estações, e as oportunidades da vida são controladas pelo Deus soberano ", que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" ( Ef 1:11. ), fazendo assim com que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito "( Rm 8:28 ). Aqueles que buscam controlar suas próprias vidas, inevitavelmente, ser frustrado. A confiança confiante na providência de Deus é fundamental para o contentamento.

Providência e milagre são as duas maneiras que Deus age no mundo. Um milagre é uma intervenção direta, soberana de Deus para o mundo natural. É um evento tão contrário ao curso normal dos acontecimentos que não há explicação científica ou naturalista para ele que não seja o poder de Deus. Não há uma visão natural para explicar a divisão do Mar Vermelho, restaurando a visão daqueles cegos de nascença, ou levantar pessoas da morte.

Por outro lado, a providência de Deus não é milagroso no sentido de que ele interrompe a ordem natural. Em vez disso, ele permite que todas as contingências, eventos, palavras, atos, decisões e elementos da vida normal. Deus sobrenaturalmente tece-los todos juntos para caber exatamente o Seu propósito. Isto é tão sobrenatural como um milagre. Salomão reconheceu controle providencial de Deus sobre os eventos, quando escreveu: "A mente do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos" ( Pv 16:9 ; Jr 10:23. ; Atos 4:27 —28 ; . Fp 2:13 ). Deus providenciou para que José a subir para uma posição elevada no Egito para preservar o Seu povo. Como explicou a seus irmãos: "Quanto a você, você quis dizer o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muita gente em vida" ( Gn 50:20 ). Deus também organizou providencialmente para Esther para estar em uma posição para salvar Israel, como Mardoqueu lembrou: "Porque, se você permanecer em silêncio, neste momento, socorro e livramento surgirão para os judeus a partir de outro lugar e você ea casa de teu pai perecereis. E quem sabe se você não tiver atingido a realeza para um momento como este? " ( Et 4:14 ).

Uma compreensão do soberano controle de Deus, providencial de eventos é fundamental para contentamento.

A pessoa satisfeita está satisfeito com pequeno

Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em quaisquer circunstâncias eu sou. ( 04:11 )

Para que os Filipenses entenda mal sua declaração no verso 10 , Paulo acrescentou rapidamente um aviso. Ele fez não quero dizer que ele falava de miséria quando ele agradeceu o presente. Na verdade, ele tinha aprendido a estar contente em quaisquer circunstâncias ele se encontrava. Ainda que a sua situação era extremamente difícil, Paulo não estava descontentamento. Não importava que ele era um prisioneiro, que vive em um pequeno apartamento, acorrentado a um soldado romano, subsistindo em uma dieta escassa. Nada disso afetou seu contentamento, porque ele estava satisfeito com o pouco que tinha. Sua satisfação não foi afetada por seus privações físicas.

A palavra grega traduzida conteúdo no versículo 11 aparece somente aqui no Novo Testamento. Em grego extra-bíblica que foi usado para falar de ser auto-suficiente, ter o suficiente, ou não depender de outros. Um antigo escritor usou a palavra em referência a um país que se fornecido e não tinha necessidade de importações. O verdadeiro contentamento vem somente de Deus, e capacita os crentes a ser satisfeita e à vontade no meio de qualquer problema.

A atitude contente de alguém como Paulo ou a mulher sunamita, que quando perguntado o que ela precisava respondeu simplesmente: "Eu vivo no meio do meu povo" ( 2Rs 4:13 ), é incompreensível para a sociedade de hoje. As pessoas não se contentam com pouco ou muito. Na verdade, parece que aqueles que são os mais ricos são muitas vezes os mais miseráveis ​​e descontentes. Em vez disso, as pessoas estão obcecadas com delinear as suas necessidades e em voz alta exigindo que eles sejam cumpridos. Necessidade tornou-se o valor número um em nossa cultura. Partindo da premissa humanista que Deus não existe e, portanto, o homem é final, o objetivo de vida das pessoas torna-se recebendo as suas necessidades satisfeitas.

Somando-se o descontentamento é a diluição da fronteira entre necessidades e desejos. Na prática, praticamente tudo o que se tornou uma "necessidade". Assim, os homens "precisam de" melhores empregos, carros extravagantes e casas maiores; mulheres "necessidade" carreiras fora de casa, e, paradoxalmente, as crianças "necessidade"; jovens "precisam" encontros sexuais sem fim de libertar seus egos reprimido; crianças "precisa" a liberdade de expressar-se fora do "bondage" de controle parental. Como um hamster correndo ao redor e ao redor em uma roda e indo a lugar nenhum, as pessoas desesperAdãoente perseguir o contentamento que é sempre tentadoramente fora de alcance. Até mesmo a igreja começou a construir seu ministério em torno de pessoas de "necessidades sentidas".

Mas Paulo sabia que o fim principal do homem é não ter suas necessidades satisfeitas, mas para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Por causa disso, ele estava satisfeito com o que Deus graciosamente lhe concedeu. Como ele escreveu a Timóteo: "Se tivermos comida e cobertura, com estes estaremos contentes" ( 1Tm 6:8. , Paulo muitas vezes optou por não exercer esse direito (cf.) At 20:34 ; 1Co 9:121Co 9:12. , 1Co 9:15 ; 1Ts 2:91Ts 2:9 )

Em Listra em sua primeira viagem missionária, hostis "judeus de Antioquia e Icônio, e tendo ganho sobre as multidões, apedrejaram a Paulo eo arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto" ( At 14:19 ). Muitos dos crentes de Filipos, sem dúvida, se lembrou do que aconteceu com Paulo e seu companheiro pregador Silas em Filipos:

A multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados rasgou suas vestes fora deles e começou a pedir-lhes para ser açoitado com varas. Quando os tinham golpeado com muitos golpes, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guarda-los de forma segura; e ele, tendo recebido tal ordem, os lançou na prisão interior e lhes segurou os pés no tronco. ( Atos 16:22-24 )

As coisas não ficaram muito melhor para o apóstolo, em Tessalônica, onde

os judeus, tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens perversos do mercado local, formaram uma turba e definir a cidade em alvoroço; e atacando a casa de Jason, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo. Quando eles não encontrá-los, eles começaram arrastando Jason e alguns irmãos perante as autoridades da cidade, gritando: "Esses homens que perturbam o mundo, chegaram também aqui; e Jason congratulou-se com eles, e todos eles agem contra os decretos de César , dizendo que há outro rei, Jesus. " Eles incitaram a multidão e as autoridades da cidade, que ouviram estas coisas. E quando eles tinham recebido uma promessa de Jason e os outros, eles lançaram-los. Logo os irmãos enviaram Paulo e Silas afastado por noite para Berea. ( Atos 17:5-10 )

Trouble, sob a forma de hostis, judeus incrédulos, seguindo a Paulo de Tessalônica para Berea: "Mas, quando os judeus de Tessalônica souberam que a palavra de Deus tinha sido anunciada por Paulo em Berea, também, foram lá, bem como, agitação e agitação as multidões "( At 17:13 ). Forçado a fugir Berea, Paulo foi para Atenas, onde foi escarnecido e ridicularizado pelos filósofos gregos céticos se reuniram em Mars Hill ( Atos 17:18-34 ). De Atenas, o apóstolo foi para Corinto, onde ", enquanto Gálio procônsul da Acaia, os judeus de comum acordo se levantaram contra Paulo, eo levaram diante do tribunal" ( At 18:12 ). Depois de ministrar durante três meses na Grécia, "uma trama [para matar Paulo] foi formada contra ele pelos judeus como ele estava prestes a embarcar para a Síria" ( At 20:3 ). Salvei da morte certa pela ação rápida de um oficial romano ( Atos 21:31-35 ), Paulo começou sua longa estadia na prisão romana. Dois anos mais tarde, depois de audiências perante o Sinédrio e do governador romano não conseguiu resolver a situação, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano de apelar para César. Depois de uma viagem por mar angustiante, que incluiu uma aterrorizante, de duas semanas de duração da tempestade, que terminou em um naufrágio ( Atos 27 ), Paulo finalmente chegou a Roma ( Atos 28 ). Como ele escreveu esta carta aos Filipenses, Paulo foi novamente preso em Roma.

Resumindo sua árdua, difícil, vida dolorosa Paulo escreveu:

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação? Se eu tiver de se vangloriar, vou gabar-se de que pertence a minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, Ele que é bendito eternamente, sabe que não estou mentindo. Em Damasco, o ethnarch sob o rei Aretas guardava a cidade dos damascenos, para me prender, e eu fui descido num cesto por uma janela na parede, e assim escapei das suas mãos. ( 2 Cor. 11: 23-33 )

Em sofrimentos exclusivos e constantes tudo de Paulo, ele tinha aprendido o segredo de se elevar acima deles. No meio de todas as suas provações, ele manteve seu foco em realidades celestes (cf. Cl 3:1-2). Em 2Co 4:17 , o apóstolo escreveu: "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação." Com essa perspectiva, não é de admirar que nenhuma quantidade de dor, sofrimento, ou decepção poderia afetar seu contentamento?

A pessoa satisfeita é reforçada pelo Poder Divino

Posso todas as coisas naquele que me fortalece. ( 04:13 )

Não importa quão difícil suas lutas pode ter sido, Paulo teve um undergirding espiritual, um meio invisível de apoio. Sua adequação e suficiência veio de sua união com o Cristo adequada e suficiente: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo— pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "( Gl 2:20 ).

Quando Paulo escreveu que posso fazer todas as coisas que ele tinha em mente, físicos não espirituais coisas. Ischuō ( eu posso fazer ) significa "ser forte", "ter poder", ou "ter recursos". É variavelmente traduzido como "dominado" ( At 19:16 ), ("predominante" At 19:20 ), e "eficaz" ( Jc 5:16 ). O texto grego enfatiza a palavra traduzida como todas as coisas (uma referência a necessidades físicas; cf.. vv 11-12 ), colocando-o em primeiro lugar na frase. Paulo era forte o suficiente para suportar qualquer coisa naquele que fortalecer [ed] ele (cf. 1Tm 1:12. ; 2Tm 4:172Tm 4:17. ). O apóstolo não, é claro, significa que ele poderia sobreviver fisicamente indefinidamente sem comida, água, sono, ou abrigo. O que ele está dizendo é que, quando ele atingiu o limite de seus recursos e força, até mesmo ao ponto de morte, ele foi infundida com a força de Cristo. Ele conseguiu superar as dificuldades físicas mais terríveis por causa da força interior, espiritual que Deus lhe dera. Nas palavras de Isaías,

Ele dá força ao cansado, e para ele, que não tem nenhum poder aumenta. Os jovens se homens jovens esgotado e cansado, e vigorosas tropeçar mal, mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças; eles subirão com asas como águias, correm e não se cansam, eles caminham e não se fatigam. ( Isaías 40:29-31. )

Talvez o exemplo mais claro desta verdade na vida de Paulo vem de 2 Coríntios 12:7-10 :

Por causa da suprema grandeza das revelações, por este motivo, para me impedir de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar-me impedir de exaltar a mim mesmo! Roguei ao Senhor três vezes que o afastasse de mim. E Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.

Paulo era atormentado por um "espinho na carne", provavelmente um demônio que estava por trás dos falsos mestres rasgando sua amada igreja em Corinto. Este foi o pior de todos os ensaios para ele, por causa de sua "solicitude por todas as igrejas" ( 2Co 11:28 ). Ele repetidamente pediu ao Senhor para livrá-lo do tormento de que o ataque demoníaco sobre a igreja. Mas em vez de entregá-lo, o Senhor apontou Paulo à suficiência de Sua graça. O contentamento vem aos crentes que contam com a graça sustentadora de Cristo infundida crentes quando eles não têm força própria. Nesse sentido, o contentamento é um subproduto de aflição.

Para que ninguém duvidar da suficiência do poder fortalecedor de Cristo, é a mesma potência Paulo descreveu em sua oração em Efésios 3 :

Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior ... Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. ( Ef. 3: 14-16 , Ef 3:20 )

O poder de Deus que habita nos crentes é muito mais do que suficientes para fortalecer e sustentar-los em qualquer julgamento. Contentamento pertence àqueles que com confiança confiar em que o poder, em vez de em seus próprios recursos. Jeremiah Burroughs observa,
Um cristão encontra satisfação em todas as circunstâncias, obtendo força de outro, indo para fora de si mesmo a Jesus Cristo, pela sua fé, agindo sobre Cristo, e trazendo a força de Jesus Cristo em sua própria alma, fica habilitado a suportar tudo o que Deus coloca sobre ele, pela força que ele acha de Jesus Cristo ... Há uma força em Cristo, não só para santificar e salvar-nos, mas a força a apoiar-nos em todas as nossas cargas e aflições, e Cristo espera que quando estamos sob qualquer encargo , devemos agir a nossa fé nele para desenhar virtude e força dele. ( A Jóia Rara de Cristão Contentamento, 63)

É importante notar que apenas aqueles que vivem uma vida de obediência à vontade de Deus pode contar com o Seu poder para sustentá-los. Aqueles cujo pecado continuado os levou para a cova de desespero não pode esperar que Deus trazê-los de contentamento de suas circunstâncias. Na verdade, ele pode até mesmo adicionar às suas dificuldades para castigar-los e trazê-los ao arrependimento.
D. Martyn Lloyd-Jones compara o fluxo do poder de Deus na vida do crente para a questão da saúde física:
Agora eu sugiro que isso é análogo a este assunto de todo o poder na vida de alguém como um cristão. A saúde é algo que resulta de bem viver. A saúde não pode ser obtido diretamente ou imediatamente ou em si. Há um sentido em que estou preparado para dizer que um homem não deve pensar em sua saúde como tal em tudo. A saúde é o resultado de uma vida correta, e eu dizer exatamente a mesma coisa sobre esta questão do poder em nossas vidas cristãs.
Ou deixe-me usar outra ilustração. Tome essa questão da pregação. Nenhum assunto é discutido com mais freqüência do que o poder na pregação. "Ah, se eu pudesse ter poder na pregação", diz o pregador, e ele vai de joelhos e ora pelo poder. Eu acho que esse pode ser um grande erro. É certamente se ele é a única coisa que o pregador faz. A maneira de ter o poder é para preparar a sua mensagem com cuidado.Estude a Palavra de Deus, acho que para fora, analisá-lo, colocá-lo em ordem, fazer o seu melhor. Essa é a mensagem de Deus é mais provável que abençoe-a abordagem indireta e não a direta. É exatamente o mesmo nessa questão de poder e capacidade de viver a vida cristã. Além da nossa oração por poder e capacidade temos de obedecer a certas regras e leis primárias.
Por isso, posso resumir o ensinamento como este. O segredo do poder é descobrir e aprender com o Novo Testamento, o que é possível para nós em Cristo. O que eu tenho que fazer é ir a Cristo. Eu devo gastar meu tempo com ele. Devo meditar sobre Ele, devo conhecê-Lo. Isso foi ambition— de Paulo "para que eu possa conhecê-Lo." Devo manter meu contato e comunhão com Cristo e devo concentrar-se em conhecê-Lo.
O que mais? Devo fazer exatamente o que ele me diz. Devo evitar as coisas que iriam prejudicar. Se no meio da perseguição queremos sentir como Paulo sentiu, devemos viver como Paulo viveu. Devo fazer o que Ele me diz, tanto para fazer e não fazer. Devo ler a Bíblia, devo exercer, devo praticar a vida cristã, devo viver a vida cristã em toda a sua plenitude. ( Depressão Espiritual: suas causas e cura [Grand Rapids: Eerdmans, 1965], 298-99)

O poder de Deus vai trazer contentamento para aqueles que não têm a força de sua própria, mas apenas se eles têm vivido retamente. Não há nenhuma solução rápida, nenhum atalho para o contentamento. Ele vem apenas para aqueles reforçada pelo poder divino, e que o poder divino não vem de conselheiros, terapia, ou fórmulas de auto-ajuda, mas só a partir de uma vida piedosa consistente.


A pessoa satisfeita está preocupada com o bem-estar dos outros

No entanto, você tem feito bem para compartilhar comigo na minha angústia. Vós também sabem, filipenses, que, na primeira pregação do evangelho, depois parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e receber, mas você só; para ainda em Tessalônica, que enviou um presente mais do que uma vez para as minhas necessidades.Não que procure o presente em si, mas procuro o lucro que aumenta a seu relato. Mas eu recebi tudo na íntegra e terá em abundância; Estou amplamente suprido, depois que recebi de Epafrodito o que você enviou, um aroma perfumado, um sacrifício aceitável e agradável a Deus. E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. ( 4: 14-19 )

A vertente final na tapeçaria de contentamento tecida por Paulo é preocupação com os outros. Aqueles que vivem só para si nunca será o conteúdo, pois o contentamento para eles pode vir somente quando as circunstâncias são exatamente como quer que eles sejam. E isso nunca vai acontecer. Somente aqueles que desinteressAdãoente colocar o bem-estar dos outros acima de sua própria vai encontrar contentamento. Paulo orou para que os filipenses "amor aumente ainda mais e mais" ( 1: 9 ); uma das qualidades do verdadeiro amor bíblico é o altruísmo ( 1Co 13:5 ), que tinha enviado um presente de sacrifício para Paulo através Epafrodito ( 04:18 ). Depois de ficar em Roma por um tempo e ministrando ao apóstolo, Epafrodito havia retornado para Filipos, trazendo essa carta de Paulo com ele. Nela, a igreja seria "Não digo isto por falta, porque já aprendi a contentar-se em qualquer circunstância eu sou"; "Aprendi o segredo de estar cheio e passando fome, tanto de ter abundância e sofrer necessidade"; e "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" ( 4: 11-13 ). Se a letra tinha terminado naquele momento, os filipenses teria concluído que Paulo nem necessário nem apreciado o seu dom de sacrifício para ele.

Para ter certeza de que os filipenses não entenda mal dele, Paulo apressou-se a tranquilizá-los de que eles tinham feito bem ( Kalos , algo nobre ou bonito em caráter) para compartilhar com ele em suaaflição. Mas depois ele precisava explicar a eles como o presente poderia ter sido um ato nobre, se ele não precisar dele.

Paulo começou por tirar os leitores de volta 10 anos de sua primeira pregação do evangelho em Filipos. Durante esse tempo, e mesmo depois que ele deixou Macedónia para as cidades Achaian de Atenas e Corinto, nenhuma outra igreja partilhou com ele na questão de dar e receber. Essa frase reflete a terminologia do negócio. A palavra traduzida assunto às vezes é traduzida "contas" ( Mt 18:23. ; Mt 25:19ou "contas" (a) Lc 16:2. ; 1 Tm 6: 17-19. ). Seu dom trouxe alegria Paulo não por causa de seu benefício material pessoal para ele, mas por causa de seu benefício espiritual para eles. O princípio de que aqueles que dão generosamente será abençoado é ensinado repetidamente nas Escrituras. Salomão escreveu: "Não há quem dá liberalmente, e ainda aumenta ainda mais, e há um que retém o que é justamente devido, e ainda resulta apenas em falta. O homem generoso será próspero, e o que rega a si mesmo será regada "( Prov. 11: 24-25 ). Mais tarde, em Provérbios, acrescentou, "Aquele que é gracioso para um homem pobre empresta ao Senhor, e Ele vai recompensá-lo por sua boa ação" ( Pv 19:17 ), "Aquele que é generoso será abençoado" ( Pv 22:9. ). Em Lc 6:38 Jesus disse: "Dai, e dar-se-á dado a você. Eles vão deitar em seu colo uma boa, sacudida, e atropelamento pressionou-medida. Porque com o seu padrão de medida que será usada para medir em troca ". Aos Coríntios, Paulo escreveu: "Quero dizer com isto, aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará" ( 2Co 9:6 ).

Três declarações resumir alegria e gratidão de Paulo. O verbo grego na frase que recebi tudo em plena era comumente usado em um sentido comercial em grego extra-bíblica para denotar o pagamento integral. Esta declaração está na recepção efeito de Paulo aos Filipenses para seu presente. Já possui uma abundância traduz um verbo grego que significa "transbordar", "ter um excesso", ou "ter mais do que suficiente". O verbo grego na declaração final de Paulo Estou amplamente suprido fala de ser preenchido por completo. Tomados em conjunto essas três frases mostram que Paulo, tendo recebido Epafrodito o que eles tinham enviado a ele, foi esmagada pela generosidade dos filipenses.

Usando uma linguagem sacrificial do Antigo Testamento, Paulo descreveu dom dos filipenses como um aroma perfumado (cf. Gen. 8: 20-21 ; Ex 29:18 ; Lv 1:9 , Lv 1:17 ; . Nu 15:3 ; Is 56:7 ). Pedro lembra aos crentes que eles são "um sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis ​​a Deus por Jesus Cristo" ( 1Pe 2:5 ) dada de suas posses terrenas para apoiar o servo de Deus, Paulo. Em troca, Deus seria amplamente suprir suas necessidades; Ele não estaria em sua dívida. Tendo semeada com fartura, eles ceifará ( 2Co 9:6 ). Eles iriam descobrir que é impossível dar mais do que Deus.

A frase de acordo com as suas riquezas na glória em Cristo Jesus revela a medida em que Deus iria suprir as necessidades dos filipenses. Ele iria fazê-lo segundo as suas riquezas, não fora delas; Sua doação para eles seria em relação à imensidão de sua riqueza eterna, ou seja, tão generosamente quanto é consistente com suas riquezas na glória em Cristo Jesus. O Novo Testamento apresenta repetidamente Cristo Jesus como a fonte de todas as riquezas de Deus. Nele "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" ( Cl 2:3 ; Cl 2:9 , o apóstolo descreveu Jesus como "Aquele que preenche tudo em todos", e lembrou o Corinthians de "a graça de Deus que foi dada [eles] em Cristo Jesus, que em tudo [eles] foram enriquecidos nele "( 1 Cor. 1: 4-5 ). Ecoando esse pensamento, Pedro escreveu: "Seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude" ( 2Pe 1:3 )

Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória para todo o sempre. Amém. Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam. Todos os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César. A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. ( 4: 20-23 )

O tema da passagem de encerramento do livro de Filipenses é encontrada na palavra familiar, mas muitas vezes incompreendido santo. A palavra se afastou bastante do seu significado Novo Testamento, e foi carregado com todos os tipos de bagagem cultural e religiosa. Para alguns, tem um insulto, "santinho" conotação. Eles não chamam a si mesmos santos por medo de soar egoísta, arrogante e orgulhosa.Outros acreditam que os santos são aqueles que fazem o bem notável para a humanidade. Para outros o termo santo evoca a imagem de um magro, figura etérea gravado na janela de vitral de uma catedral.

Grande parte da confusão sobre santos provém dos ensinamentos da Igreja Católica Romana. Um santo na teologia católica romana é alguém que, por causa de sua virtude exemplar, mérito, dedicação e realização religioso, já é exaltado no céu (em oposição à maioria dos fiéis católicos, que pode esperar para entrar no céu só depois de um permanência prolongada no purgatório). Tal pessoa é elevado à santidade por um decreto oficial do papa conhecido como canonização, e é considerado um modelo cuja vida é para ser emulado.
Mas canonização pela Igreja Católica significa muito mais do que apenas estabelecendo o santo como um exemplo a ser seguido; santos canonizados também são venerados publicamente. Igrejas são muitas vezes dedicado em sua memória, um dia festival honrá-los é observado, e as massas são celebradas em sua honra. A Igreja Católica também encoraja os seus membros a apelar para os santos para interceder junto a Deus em seu nome. Assim, as orações são oferecidas a eles, e suas estátuas e relíquias são veneradas. De acordo com a teologia católica romana, os santos podem interceder não só para os vivos, mas também para aqueles no purgatório (na teologia católica, um lugar de punição pós-morte para fazer um ajuste para o céu). Os católicos que vivem pode, portanto, apelar para os santos para interceder junto a Deus em nome de seus entes queridos que sofrem no purgatório.

Mas de acordo com o Novo Testamento, um santo não é uma relíquia eclesiástica cristalizado em uma janela de vitral, imortalizado em uma estátua, ou canonizado por Roma. Um santo é alguém que veio para salvar a fé no Senhor Jesus Cristo. Na verdade, "santo" é termo favorito do apóstolo Paulo aos cristãos, aparecendo quarenta vezes em suas epístolas. Ele se dirigiu a todos os crentes de Filipos como santos no verso desta epístola abertura (cf. Rm 1:7 ; 2Co 1:12Co 1:1. ). Paulo ainda se dirigiu aos membros da igreja de Corinto, a, igreja-flagelado pecado mais conturbado, no Novo Testamento, como "aqueles que foram santificados em Cristo Jesus, santos por vocação" ( 1Co 1:2 ) e de quem a luz de Cristo brilha ( Fp 2:15 ).

Nesta parte final de sua carta aos Filipenses, provavelmente escrito com sua própria mão (cf. 1Co 16:21. ; . Gl 6:11 ; Cl 4:18 ; . 2Ts 3:172Ts 3:17 ), Paulo lembra-los de sua identificação como santos. Ele descreve o caráter de Santos, o culto dos santos, na comunhão dos santos, na alegria dos santos, eo recurso de santos.

O caráter dos Santos

saint ... santos ( 04:21, 22 )

Inerente à definição de hagios ( santo ) ou hagioi ( santos ) é o caráter ou a natureza dos santos. O termo pode ser traduzido "separado queridos", "separados", "santificados", ou, talvez melhor, "santos". Ele também é usado no Novo Testamento dos anjos eleitos ( Mc 8:38 ; Lc 9:26 ; At 10:22 ; Ap 14:10 ) e, suprema, de Deus ( Mc 1:24 ; Lc 1:49 ; Lc 4:34 ; Jo 6:69 ; Jo 17:11 ; At 2:27 ;At 3:14 ; At 4:27 , At 4:30 ; At 13:35 ; 1Pe 1:151Pe 1:15, 1Pe 1:16 ; 1Jo 2:201Jo 2:20 ; Ap 3:7 ; Ap 15:4 ; 1Co 1:301Co 1:30 ; 1Co 3:1 ; 2 Cor . 1:21 ; 5:17 ; . Ef 5:8 ; Cl 1:2 ; Cl 4:7 ).

Através de Sua morte sacrificial na cruz, Jesus Cristo coloca os crentes para além de Deus e torna santo. O escritor de Hebreus observa: "Nós temos sido santificados [consagrado a Deus], ​​mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas" ( He 10:10 ). Aos Coríntios, Paulo escreveu: "Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo ... Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo "( 2Co 5:17. , 2Co 5:21 ). Batismo imagens de união do crente com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição ( Romanos 6:3-4. ). Assim, cada crente é um santo, porque cada crente é separado do pecado para Deus mediante a fé em Jesus Cristo. Ao chamar os santos filipenses, Paulo lembrou-lhes que devem viver como aqueles separados do pecado para a justiça.

A adoração de santos

Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória para todo o sempre. Amém. ( 04:20 )

Este hino de louvor é uma amostra da adoração dos santos. Santos não são pessoas para ser adorado; eles são pessoas que adoram. Culto define o resgate, e Paulo começou a parte final de Filipenses com uma doxologia. A palavra Inglês "doxologia" vem de duas palavras gregas, doxa ("glória") e logos ("palavra"). Assim, uma doxologia é uma palavra sobre glória; é uma explosão de louvor e adoração que honra e atribui a glória a Deus.

Doxologias nas Escrituras são respostas apropriadas a verdade doutrinária. Este fluiu de alegria exuberante de Paulo sobre as verdades magníficas que ele tinha sido inspirados por Deus para expor nesta carta. A verdadeira adoração flui da verdade divina.

No doxologia de Romanos 11:33-36 , Paulo se alegrou e louvou a Deus por as verdades reveladas monumentais em Romanos capítulos 1:11 -o mais magnífico tratado doutrinário em toda a Escritura. Ele escreveu:

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis ​​são os seus juízos e inescrutáveis ​​os seus caminhos! Para quem conheceu a mente do Senhor, ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele que ele pode ser pago de volta com ele novamente? Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre.Amém.
Como ele concluiu a epístola cinco capítulos depois, o coração de Paulo ainda estava transbordando com louvor para as verdades maravilhosas que ele continha:

Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho ea pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que foi mantido em segredo por muito tempo épocas passadas, mas agora se manifesta, e pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, foi dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé; ao único Deus, através de Jesus Cristo, seja a glória para sempre. Amém. ( Rom. 16: 25-27 )

Em Efésios, depois de três capítulos do rico verdade doutrinária, Paulo estourar novamente em uma doxologia de louvor e adoração: "Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre Amém "(. Ef. 3: 20-21 ). Em Gl 1:5. ). De frente para o martírio, ele poderia, no entanto, confiante exultar: "O Senhor me livrará de toda obra do mal, e me levará salvo para o seu reino celestial;. A ele seja a glória para todo o sempre Amém" ( 2Tm 4:18. ). Jude escreveu uma doxologia de louvor para a segurança eterna dos crentes: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e para fazê-lo ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo, nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém "( Jude 24-25 ).

Paulo identificou o objeto de sua doxologia primeiro como nosso Deus, o Deus que os cristãos adoram, o único Deus vivo e verdadeiro. Jo 5:44 o descreve como "o único Deus", Jo 17:3 como "o único Deus"; 1Tm 1:17 e Jd 1:25 ).

Adorando o verdadeiro Deus não pode ser feito na ignorância. É impossível para adorá-Lo menos que se saiba quem Ele é. Deus também não quer adoração ignorante. Em Os 6:6 : "Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá— em espírito e verdade ". Adoração ignorante é inaceitável porque é uma forma de idolatria. Idolatria não é apenas adorar falsos deuses, mas também entreter pensamentos sobre o verdadeiro Deus que são falsas e indigno Dele. AW Tozer escreve:

Entre os pecados para que o coração humano é propenso, dificilmente qualquer outro é mais odioso para Deus do que a idolatria, para a idolatria é no fundo um libelo em Seu caráter. O coração idólatra assume que Deus é diferente Ele é-in em si um monstruoso pecado, e substitutos para o verdadeiro Deus fez após a sua própria semelhança. Sempre este Deus estará de acordo com a imagem daquele que o criou e será base ou puro, cruel ou espécie, de acordo com o estado moral da mente de onde emerge.
Um deus gerado nas sombras de um coração caído vai naturalmente haver verdadeira semelhança do Deus verdadeiro. "Tu pensavas", disse ao Senhor que o ímpio no salmo ", que na verdade eu era um tal como a ti mesmo." Certamente esta deve ser uma séria afronta ao Altíssimo Deus diante de quem querubins e serafins continuamente chore, "Santo, santo, santo, Senhor Deus dos Exércitos."
Vamos tomar cuidado para que não no nosso orgulho aceitar a noção errônea de que a idolatria consiste apenas em ajoelhado diante objetos visíveis de adoração, e que os povos civilizados são, portanto, livre dele. A essência da idolatria é o entretenimento de pensamentos a respeito de Deus que são indignos de Lo. ( O Conhecimento do Santo [New York: Harper & Row, 1975], 11)

A única cura para tal idolatria é para a igreja, bem como crentes individuais para fazer conhecer a Deus sua busca primária. Aqueles com uma teologia centrada no homem não pode ser adoradores obedientes.
A segunda verdade sobre Deus que flui para fora do doxologia de Paulo é que Ele é dos crentes Pai. No Novo Testamento, Deus é antes de tudo o Pai do Senhor Jesus Cristo (cf. Rm 15:68registros: "Por esta razão, portanto, os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas Também foi que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. "

Mas Paulo tem em mente aqui a verdade de que Deus é também o Pai dos crentes ( 1: 2 ; cf. Mt 5:16. , Mt 5:45 , Mt 5:48 ; Mt 6:1 ; Rm 8:15 ; 1Co 1:31Co 1:3. , Rm 8:23 ; Gl 4:5 ), os crentes adoram o Deus que os ama como Seus filhos. Isso faz com que elas "clamar:" Abba, Pai! '"( Rm 8:15. ; Gl 4:6. ; cf. Dt 10:17. ; 2Cr 19:72Cr 19:7 ; At 10:34 ; Gl 2:6 ).

A preocupação de Paulo para os indivíduos refletia o do Senhor Jesus Cristo. Mesmo quando cercado por grandes multidões, Ele estava consciente dos indivíduos e das suas necessidades, como a seguinte história revela:

Uma mulher que tinha tido uma hemorragia há doze anos, e tinha sofrido muito nas mãos de muitos médicos, e tinha gasto tudo o que tinha e não foi ajudado em tudo, mas tinha piorado-depois de ouvir sobre Jesus, ela subiu na multidão atrás dele e tocou Sua capa. Para ela pensou: "Se eu apenas tocar Suas vestes, eu vou ficar bem." Imediatamente o fluxo de seu sangue secou; e sentiu no seu corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, percebendo em si mesmo que o processo poder dele havia saído, virou-se no meio da multidão e disse: "Quem tocou minhas vestes?" E os seus discípulos, disse-lhe: "Você vê a multidão pressionando em você, e você diz: 'Quem me tocou?'" E Ele olhou em volta para ver a mulher que tinha feito isso. ( Marcos 5:25-32 )

Paulo ilustrado ainda mais o ponto de igual carinho para todos os crentes, observando que os irmãos que estão comigo vos saúdam. Esses irmãos, colegas de trabalho perto de Paulo quem distinguidos do resto dos crentes em Roma ( v. 22 ), incluiu alguns dos a maioria dos nomes ilustres na igreja primitiva. Timóteo, Paulo de protégé e amado filho na fé, era um deles ( 1: 1 ; 02:19 ); Epafrodito ( 02:25 ;04:18 ), também estava com o apóstolo na época em que escreveu esta carta. Tychicus, portador das cartas de Efésios ( Ef 6:21. ), Colossenses ( Cl 4:7 ; At 20:4 ; 24 Filemon. ). O grupo pode ter também incluiu Onésimo, o escravo fugitivo que foi objecto da carta de Paulo a Filémon ( Cl 4:9 ). Eles entenderam bem o ensinamento de Jesus sobre a igualdade dos crentes:

Não ser chamados Rabi; porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. Não ninguém na terra chameis vosso pai; porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não ser chamados de líderes;porque um só é o vosso Líder, isto é, Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem se exaltar será humilhado; e quem se humilha será exaltado. ( Mateus 23:8-12. )

O círculo mais amplo de crentes na igreja de Roma também enviou suas saudações, como Paulo observou na frase Todos os santos vos saúdam. Embora diferente talentoso, e em diferentes níveis de fidelidade e maturidade espiritual, eles estavam espiritualmente igual a seus irmãos mais proeminentes. Usando a metáfora do corpo humano, Paulo salientou que apontam para o Corinthians:

Mas agora há muitos membros, mas um só corpo. E o olho não pode dizer à mão: "Eu não preciso de você"; nem ainda a cabeça aos pés: "Não tenho necessidade de ti." Pelo contrário, é muito mais verdadeiro que os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os membros do corpo que consideramos menos honrados, a esses que damos muito mais honra, e nossos membros menos apresentável se tornar muito mais apresentável, ao passo que os nossos membros mais apresentável não têm necessidade disso. Mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que membro que faltava, de modo que não haja divisão no corpo, mas que os membros tenham a mesma solicitude uns para os outros. E, se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Agora você é o corpo de Cristo, e seus membros em particular. ( 1 Cor. 12: 20-27 )

A partilha de um vínculo de amor comum não discriminatório e um desejo mútuo para o bem-estar espiritual de cada um é uma característica essencial dos santos.

O Alegria da Santos

especialmente aqueles da casa de César. ( 04:22 b)

A maior alegria dos santos é ver os pecadores vir a fé em Cristo. Em Lucas 15 , Jesus contou duas parábolas que ilustraram a salvação. O primeiro falou de um homem que se alegrou em encontrar sua ovelha perdida ( Lucas 15:5-6 ); o segundo disse de uma mulher que se alegrou em encontrar sua moeda perdida ( Lc 15:9 ) e os seus cidadãos eram cidadãos romanos ( At 16:21 ). Por causa de seus laços estreitos com a Roma, é possível que os filipenses conhecia alguns dos membros da casa de César. Casa de César incluiu mais do que apenas os membros da sua família; que incluía todos aqueles a seu serviço direto, ambos os escravos humildes e livres de alto escalão. Na terminologia de hoje, eles eram trabalhadores do governo. Durante sua prisão em Roma, Paulo teria entrado em contato com muitos deles.

Alguns dos membros da família imperial, como os da guarda pretoriana, o apóstolo se refere em 01:13 , foram levados a fé em Cristo por Paulo. Outros, no entanto, já eram cristãos antes de Paulo chegou a Roma. O estudioso do Novo Testamento do século XIX JB Lightfoot encontrado alguns paralelos surpreendentes entre os nomes de Paulo lista em Romanos 16:8-15 e os nomes dos membros da casa de César em listas que datam do tempo de Paulo (cf. Epístola de São Paulo aos Filipenses [ reimpressão; Grand Rapids: Zondervan, 1953], 171-78). E conclui: "Como resultado desta investigação, que parece ter estabelecido uma presunção feira, que entre as saudações da Epístola aos Romanos alguns membros, pelo menos, da família imperial estão incluídos" ( Filipenses, 177).

Paulo inclui ambos os grupos, os salvos através de seu ministério e os já crentes, em suas saudações da casa de César. Tanto ele como os filipenses foram, sem dúvida, muito contentes que o agregado familiar do imperador pagão tinha rendeu muitas almas para o reino de Cristo. A alegria dos santos é ver os outros resgatados das profundezas escuras do pecado e trouxe para a salvação em Cristo.

O Recurso dos Santos

A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito. ( 04:23 )

Paulo tem agora um círculo completo. Começou esta carta desejando a graça Filipenses ( 1: 2 ), e conclui-lo da mesma forma. O apóstolo terminou todas as suas cartas desejando a graça de Deus para os seus destinatários (cf. Rm 16:24. ; 1Co 16:231Co 16:23. ; 2Co 13:142Co 13:14 ; . Gl 6:18 ; . Ef 6:24 ; Cl 4:18 ; 1Ts 5:281Ts 5:28. ; 2Ts 3:182Ts 3:18. ; 1Tm 6:211Tm 6:21. ; . 2Tm 4:222Tm 4:22 ; Tt 3:15 ; . Fm 1:25 ; Rm 3:1 ; 2Tm 1:9 Tm 1: 9. ). Obra da graça na vida dos crentes de Deus continuará até sua glorificação. Paulo expressou essa verdade em Romanos 5:2 : ". Através [Cristo] também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus" Os crentes não são apenas salvos pela graça, mas também sustentada pela graça. Eles são regidos pela graça, guiados pela graça, mantido pela graça, com a graça, santificado pela graça, e capacitados pela graça. Eles são constantemente dependente do perdão, conforto, paz, alegria, ousadia e instruções que vêm através da graça de Deus.

Graça sustentadora de Deus vem aos crentes por meio do Senhor Jesus Cristo. Ele é o tema desta epístola, sendo mencionado quase quarenta vezes em seus quatro capítulos. Paulo descreveu a si mesmo como um servo de Cristo ( 1: 1 ); ele se dirigiu aos Filipenses como santos em Cristo ( 1: 1 ); sua prisão foi por causa de Cristo ( 01:13 ); para ele viver era Cristo ( 01:21 ) e morte introduziu-o a presença de Cristo ( 01:23 ); ele exortou os filipenses a comportar-se de modo digno de Cristo ( 01:26 ) por ter a atitude de Cristo ( 2: 5 ); ele pediu-los à glória em Cristo ( 3: 3 ); ele contou tudo em seu passado como lixo, tendo em vista as riquezas que encontrou em Cristo ( 3: 8 ); ele foi salvo pela fé em Cristo ( 3: 9 ); ele ansiosamente aguardado retorno de Cristo ( 03:20 ); e sua suficiência estava em Cristo ( 4:19 ).

O personagem, adoração, comunhão, alegria e recursos de santos são todos ligados em Jesus Cristo. Paulo apropriAdãoente resumiu a vida cristã, quando escreveu: "Para mim, o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( 01:21 ).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Filipenses Capítulo 4 do versículo 1 até o 23

Filipenses 4

Grandezas no Senhor - Fp 4:1

Corrigindo brechas - Fp 4:2-3

As características da vida cristã — Fp 4:4-5 A paz da oração confiante — Fp 4:6-7 Verdadeiros terrenos da mente - Fp 4:8-9

O verdadeiro ensino e o verdadeiro Deus — Fp 4:8-9 (cont.) O segredo do verdadeiro contentamento - Fp 4:10-13

O valor do donativo — Fp 4:14-20

Saudações - Fp 4:21-23

GRANDEZAS NO SENHOR

Fp 4:1

Esta é uma passagem que transcreve o afeto de Paulo a seus inimigos filipenses. Paulo os ama e sente ânsias por eles que são sua

alegria e sua coroa. Aqueles que levou a Cristo são sua maior alegria justamente quando se vê circundado de trevas. Todo professor e pregador sabe da emoção de poder assinalar a alguém e dizer "Este é um

de meus filhos". É muito gráfica a descrição que jaz nas palavras que indicam aos filipenses como coroa. Em grego existem duas palavras

diferentes para coroa: diadema significa coroa real mas stefanos — a palavra que se usa neste texto — tem duas aplicações.

  1. Era a coroa do atleta que saía vitorioso nos jogos gregos e que era feita de folhas de oliveira brava entretecidas com salsinha verde e

folhas de louro. Ganhar esta coroa era a ambição suprema do atleta.

  1. Era a coroa com que se coroava os hóspedes quando participavam num banquete ou numa festa nas grandes celebrações. É como se Paulo dissesse que os filipenses são a coroa de todas suas

fadigas, esforços e empenhos: ele era o atleta de Cristo e eles seu coroa. É como se dissesse que no banquete final de Deus os filipenses seriam sua coroa festiva. Não há no mundo alegria semelhante à de levar uma

alma a Jesus Cristo. Nos primeiros quatro versículos deste quarto capítulo se acham três vezes as palavras no Senhor.

Há três mandamentos importantes que Paulo dá no Senhor e que só

podem cumprir-se no Senhor.

  1. Os filipenses devem estar firmes no Senhor. Somente com Jesus Cristo pode o homem resistir as seduções da tentação e a fraqueza da

covardia. A palavra que Paulo usa para estar firmes (stekete) é a que aplicaria ao soldado que sustenta com firmeza o ímpeto da batalha frente a um inimigo que quer superá-lo. Sabemos perfeitamente que há pessoas

com as que é fácil operar o mal e outras, pelo contrário, com as que resulta fácil resisti-lo. Algumas vezes ao jogar um olhar para trás e lembrar o momento de um engano, desencaminhamento, aquecimento na tentação ou algo vergonhoso, dizemos pateticamente pensando em

alguma pessoa querida: "Se ele ou ela tivesse estado ali, jamais me teria acontecido isto". Nossa única segurança contra a tentação é estar no Senhor, lembrá-lo sempre, caminhar sempre com Ele e sentir sempre sua

presença em torno de nós.

A Igreja e o cristão podem persistir com firmeza só se estiverem em Cristo.

  1. Paulo pede que Evódia e Síntique sejam de um mesmo sentir no Senhor. Não pode haver unidade sem que esta se dê em Cristo. Não

podemos nos amar uns aos outros, a não ser que amemos a Cristo. Nos assuntos comuns dos homens acontece com freqüência que os indivíduos mais divergentes se mantêm unidos a uma causa comum porque se sentem comprometidos com um grande condutor. A lealdade mútua depende inteiramente da lealdade ao condutor. Tire o condutor e todo o grupo se desintegra em unidades isoladas e com freqüência adversas. Os homens jamais poderão amar-se mutuamente até que amem a Jesus Cristo. A irmandade do homem é impossível sem o senhorio de Jesus Cristo.

  1. Paulo pede que os filipenses se alegrem no Senhor. O que todos precisam aprender da alegria é que não tem nada que ver com as coisas

materiais ou as circunstâncias externas ao homem. É uma simples realidade da experiência humana que um homem que vive entregue à luxúria pode sentir-se miserável, e que um homem que vive nas

profundezas da pobreza pode transbordar de alegria. Alguém que aparentemente jamais sentiu algum reverso pode ver-se lúgubre e lastimosamente descontente, enquanto que outro que sofreu todos os

embates possíveis da vida pode viver a serenidade de uma alegria indestrutível.

Em seu discurso breve aos estudantes da universidade de São

André, o reitor J. M. Barrie citava a carta imortal que o capitão Scott, da Antártica lhe tinha escrito quando o sopro frio da morte se abatia sobre sua expedição: "Estamos exaustos num lugar inteiramente desolado... nossa situação é desesperada: os pés gelados, etc., sem combustíveis e a longa distância dos mantimentos. Mas alegraria seu coração estar em nossa carpa ouvindo nossos cânticos e nossa alegre conversação".

O segredo está em que uma das leis fundamentais da vida é que a felicidade não depende das coisas ou dos lugares, mas sim unicamente

das pessoas. Se estamos com a pessoa adaptada, nenhuma outra coisa importa; e se não estamos com essa pessoa, não há nada que possa suprir

sua ausência. Na pessoa de Jesus Cristo, no Senhor, encontra-se conosco

o melhor amigo e aquele que mais nos ama; e nEle nada pode nos arrebatar nossa alegria.

CORRIGINDO BRECHAS

Filipenses 4:2-3

Estamos frente a um dessas passagens sobre os quais queríamos saber muito mais. Por certo que no fundo pulsa todo um drama; há

angústia e acontecimentos importantes mas nada sabemos das dramatis personae, só podemos fazer conjeturas. Em primeiro termo determinou problemas que têm que ser resolvidos com relação aos nomes que

aparecem nesta passagem. Fala-se de Evódia e Síntique. Síntique é o nome de uma mulher e Evódia poderia ser o de um varão. Uma conjetura antiga diz que Evódia e Síntique teriam sido o carcereiro de Filipos e sua esposa (Atos 16:25-34) que teriam chegado a ser líderes da Igreja de

Filipos mas logo chegaram a estar em desavença. Mas o certo é que Evódia é um nome de mulher. Portanto Evódia e Síntique eram duas mulheres que estariam inimizadas.

Pode ser que fossem duas mulheres em cujas casas se reuniam duas das congregações da comunidade filipense. É de sumo interesse ver as mulheres desempenhando um papel tão destacado nos afazeres de uma

das primeiras congregações. Na Grécia as mulheres costumavam permanecer muito na retaguarda. O ideal dos gregos era que uma mulher respeitável "visse, ouvisse e perguntasse tão pouco como fora possível".

Uma mulher respeitável nunca se apresentava sozinha na rua; tinha suas próprias habitações na casa e jamais se reunia com os membros masculinos da família, nem sequer para comer. Menos ainda participava

da vida pública. Mas Filipos estava na Macedônia onde as coisas aconteciam de modo muito distinto. Aqui as mulheres desfrutavam de liberdade e desempenhavam um papel na vida pública como em nenhuma parte do resto da Grécia.

Podemos apreciar esta situação até no relato de Atos que refere a obra de Paulo na Macedônia. O primeiro contato de Paulo em Filipos foi numa reunião de oração onde falou com umas mulheres que se tinham congregado à beira de um rio (At 16:13). Lídia era certamente a figura líder de Filipos (At 16:14). Em Tessalônica muitas das mulheres principais tinham sido ganhas para o cristianismo; o mesmo aconteceu em Beréia (At 17:4,At 17:12). O testemunho das inscrições corrobora o fato. Lemos que uma mulher erigiu uma tumba para ela e seu marido com seus lucros comuns de modo que deve ter-se dedicado ao comércio. Até há monumentos erigidos a mulheres por organismos públicos. Sabemos que em várias das Igrejas paulinas, como por exemplo em Corinto, as mulheres tinham que contentar-se com um lugar muito subordinado. Mas também quando pensamos na atitude de Paulo para com as mulheres na 1greja, e o lugar das mulheres na 1greja primitiva vale a pena lembrar que nas Igrejas da Macedônia as mulheres tinham certamente um papel principal.

Aqui há outra questão que suscita dúvida. Nesta passagem há alguém a quem Paulo chama fiel companheiro (B.J., leal companheiro).

É possível que se trate de um nome próprio (Sízigo, Bíblia de Jerusalém). A palavra fiel (gnesios) significa genuíno. Pode ser que aqui estejamos

diante de um jogo de palavras. Paulo diria: "Peço-te, Sízigo, — e com razão você assim se chama, venha em ajuda". É como se se dissesse: "É Sízigo — companheiro — com o nome de e Sízigo, companheiro por natureza". Se Sízigo (synzygos) não é um nome próprio, ninguém sabe

quem seja a pessoa do destinatário. Fizeram-se toda sorte de sugestões e conjeturas. Pensou-se que companheiro fiel é a esposa de Paulo; que é o marido de Evódia ou Síntique a quem se insiste a ir em ajuda de sua

mulher para emendar a questão; que é Lídia, Timóteo, Silas, ou o ministro fiel da Igreja de Filipos. Talvez a melhor sugestão seja a que se refere a Epafrodito, o portador da carta, a quem Paulo não só lhe teria

confiado esta missiva mas também a tarefa de restabelecer a paz em Filipos. Da outra pessoa chamada Clemente não sabemos nada. Mais

tarde houve um Clemente famoso, Bispo de Roma, que pôde ter conhecido a Paulo. Mas trata-se de um nome comum e não sabemos quem pôde ter sido este Clemente.

Notemos aqui duas coisas.

  1. É significativo ver que quando havia desavenças na 1greja de Filipos. Paulo punha em movimento todos os recursos da Igreja para corrigi-las. Para Paulo nenhum esforço era muito grande se tendia a manter a paz na 1greja. Uma Igreja briguenta não é uma Igreja, porque arroja Cristo fora e não lhe permite o acesso. Ninguém pode estar em paz com Deus e em desavença com seus irmãos.
  2. É triste que tudo o que sabemos de Evódia e Síntique é que se trata de duas mulheres que haviam renhido. Isto nos faz pensar.

Suponhamos que nossa vida se deva resumir numa só sentença, qual seria essa sentença? Suponhamos que passemos à história por um único

fato conhecido, qual seria esse fato? Clemente passou à história como pacificador; Evódia e Síntique como as quebrantadoras da paz. Qual seria o veredicto de uma frase sobre nossa vida no mundo e na 1greja?

AS CARACTERÍSTICAS DA VIDA CRISTÃ

Filipenses 4:4-5

Aqui Paulo propõe aos filipenses duas grandes qualidades da vida cristã.

  1. A primeira qualidade é a alegria. "Alegrai-vos", diz, "outra vez

digo: Alegrai-vos!" É como se dissesse "Alegrai-vos!" e de repente se apresentasse perante sua mente o quadro de tudo o que ia acontecer. Ele mesmo estava na prisão à espera de uma morte quase segura. Os filipenses estavam no começo do caminho cristão e pressentiam inevitavelmente dias tenebrosos, de perigos e perseguições. Paulo diz: "Sei o que estou dizendo. Pensei em tudo o que possivelmente pode acontecer e entretanto, digo-lhes: Alegrai-vos!"

A alegria cristão é independente de todo o terrestre porque tem sua fonte na contínua presença de Cristo. Os que se amam são sempre felizes enquanto estejam juntos não interessa onde se achem. Esta é a razão pela qual o cristão nunca perde sua alegria: Jamais pode perder a Jesus Cristo.

  1. Paulo continua “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens”. A palavra que corresponde a moderação (RA) é uma das mais difíceis de traduzir do grego. O substantivo é epieikeia e o adjetivo epieikes. A dificuldade de tradução se torna de ver pelo número de termos com que foi traduzida. Vejamos em primeiro termo as traduções mais antigas: Wicliffe tem paciência, Tyndale brandura, Cranmer brandura, a Bíblia de Genebra memore paciente; a Bíblia do Rheims modéstia. Entre as versões modernas a inglesa Revisada traduz indulgência mas sugere à margem gentileza; a Nova Versão Internacional, traduz amabilidade; a versão Hispano Americana, amabilidade; a Bíblia de Jerusalém, moderação; o mesmo que a RA. Nácar-Colunga, modéstia.

Vejamos como davam razão deste termo os próprios gregos. Diziam que a qualidade da epieikeia era "justiça e algo melhor que justiça", que

a epieikeia devia ter lugar naqueles casos em que a estrita justiça se tornava injustiça por sua generalização. Uma lei, uma regra ou uma

condição podem ser justas em si mesmas; mas podem dar-se casos de situações individuais em que a lei perfeitamente justa se torna injusta ou, quando, para usar termos modernos, a justiça não se adapta à eqüidade. Um homem tem a qualidade da epieikeia se souber quando não deve

aplicar a letra estrita da lei, quando deve abrir mão da justiça e introduzir a misericórdia.

Vejamos um exemplo simples que na vida diária pode acontecer ao

professor. Suponhamos dois estudantes cujas provas escritas examinamos. Aplicamos a justiça e vemos que um merece um oito e o outro um cinco. Do ponto de vista da justiça não se pode objetar nada contra esta qualificação. Mas demos outro passo. Damo-nos conta que aquele que recebeu oito desfrutou de condições ideais para realizar seu

trabalho: possuía livros, dispunha de tempo, de paz e de uma habitação tranqüila; não teve nenhuma preocupação nem distração. Tudo estava a seu favor. Mas sabemos que aquele que obteve cinco provém de uma casa pobre onde se dispõe do mínimo necessário, ou pode ter estado doente ou ter passado recentemente por alguma tristeza ou tensão ou estresse. Todas as circunstâncias se confabularam contra este estudante. Em justiça esta pessoa mereceu cinco, nada mais; mas a epieikeia valorará muito mais seu exame. Mais além de toda justiça merece eqüitativamente muito mais.

Epieikeia é a qualidade do homem que sabe que as leis e prescrições não são a última palavra; do homem que sabe quando não se

tem que aplicar a letra da Lei. Uma assembléia eclesiástica pode fazer a sessão tendo aberto sobre a mesa o livro de práticas e procedimentos; cada uma de suas decisões pode estar estritamente de acordo com as leis

da Igreja. Mas todo o mundo sabe que há circunstâncias nas quais o bem de algum membro, ou até da Igreja toda, e o tratamento cristão de alguma situação exigem que esse livro permaneça fechado e não se

imponha como última palavra. Para Paulo, o cristão é o homem que sabe que para ele há algo mais além da justiça. Jesus não aplicou a letra da Lei (segundo a qual devia executar-se a lapidação) à mulher surpreendida

em adultério. Foi mais além da justiça. De acordo com a justiça nenhum de nós merece outra coisa senão a condenação divina; mas Deus vai mais além da justiça. Paulo estabelece que uma característica do cristão em suas relações pessoais com o próximo é que sabe quando deve insistir na

justiça e quando não, e que lembra sempre que há algo que está mais além da justiça, que faz o homem semelhante a Deus.

E por que o homem tem que ser assim'' Por que tem que possuir

esta alegria, gentileza e bondade em sua vida? Porque — diz Paulo — o Senhor está às portas. Se tivermos em mente a vinda triunfal de Cristo, jamais perderemos nossa esperança e nossa alegria; se lembrarmos que a vida é curta e o fim se aproxima, não desejaremos fazer valer uma justiça implacável que com freqüência divide os homens; desejaremos que

nosso trato com outros se inspire no amor, como esperamos ser tratados por Deus. A justiça é humana mas a epieikeia é divina.

A PAZ DA ORAÇÃO CONFIANTE

Filipenses 4:6-7

Para os filipenses a vida devia ser forçosamente algo inquietante. Já o ser um ser humano, estar envolto na situação humana e ser vulnerável

a todos os azares e mudanças desta vida mortal é em si mesmo algo inquietante; e na 1greja primitiva à preocupação normal da situação humana se adicionava a preocupação de ser cristão em circunstâncias em

que por esta causa se arriscava a própria vida. A solução que Paulo oferece é a oração. Como o expressa M. R. Vincent: "A paz é o fruto da oração de fé".

Esta passagem encerra na síntese mais apertada toda uma filosofia da oração.

  1. Paulo sublinha que podemos levar tudo a Deus em oração.

Devemos orar, pedir e dar graças em tudo. Como tem-se dito belamente: "Não há nada muito grande para o poder de Deus nem muito pequeno para seu cuidado paternal". Um menino pode levar tudo, grande a pequeno, a seu pai. Assim nós podemos levar tudo a Deus. Um menino pequeno tem absoluta segurança de que tudo o que lhe acontece é de interesse para seu pai e sua mãe. Seus pequenos triunfos e insipidezes, seus ferimentos e machucados e tudo aquilo de que gosta, conta-o a seus pais sem duvidar de que será ouvido no mais mínimo, com atenção e agrado. Exatamente assim devemos nos comportar com Deus.

  1. Podemos oferecer a Deus nossas orações, súplicas e petições. Podemos orar por nós mesmos; pelo perdão do passado; pelas coisas que necessitamos no presente e pela ajuda e direção para o futuro. Podemos levar nosso próprio passado, presente e futuro, com o que têm de vergonha, necessidade e temor e pô-lo na presença de Deus. Podemos

orar por outros; encomendar ao cuidado de Deus a todos aqueles que estão perto ou longe e que permanecem para sempre em nossa lembrança e em nossos corações.

  1. Paulo adiciona que "a ação de graças deve acompanhar habitualmente a oração". Era sua convicção que toda oração devia incluir

ação de graças. O cristão deve sentir, como tem-se dito, toda a vida "como suspensa entre as bênçãos do passado e do presente". A oração deve incluir a ação de graças em primeiro lugar pelo mesmo grande

privilégio de orar. Jamais esqueçamos de dar graças pelo privilégio de poder levar todos a Deus mediante a oração. Paulo insiste em que o agradeçamos tudo, tanto a risada como as lágrimas, as tribulações como

as alegrias. Isto implica duas coisas: gratidão mas também perfeita submissão à vontade de Deus. Somente quando estamos profundamente convencidos de que Deus faz com que tudo contribua para o bem,

experimentamos uma perfeita gratidão como requisito da oração crente.

Ao orar devemos lembrar três coisas: o amor de Deus que sempre procura e deseja o melhor para nós; a sabedoria de Deus, única que

conhece o que é melhor; o poder de Deus, que só permite que aconteça o melhor. Aquele que ora com fé perfeita e confiança no amor, a sabedoria e o poder de Deus chegará a gostar de sua paz.

Como resultado da oração de fé a paz de Deus permanece em nossos corações como uma sentinela em guarda. O termo que Paulo usa (trourein) é o termo militar para estar em guarda. A paz de Deus — diz Paulo — ultrapassa todo entendimento. Isto não significa que a paz de

Deus seja um mistério de tal índole que a mente humana não possa entendê-la, o que também é verdade, significa que a paz de Deus é tão preciosa que o entendimento humano com toda sua habilidade,

conhecimento e penetração jamais pode inventá-la, encontrá-la ou produzi-la. Está absoluta e inteiramente mais além de toda capacidade do homem de obtê-la por si mesmo. Esta paz nunca pode ser um produto

humano, é só um dom de Deus. O caminho rumo à paz é levar tudo o

que é nosso e a todos os que queremos para depositá-los confidencialmente nas mãos de Deus mediante a oração.

VERDADEIROS TERRENOS DA MENTE

Filipenses 4:8-9

A mente humana posa sempre em algum objeto; Paulo queria assegurar-se de que os filipenses colocassem suas mentes nas coisas

devidas. Isto é de suma importância. É uma lei da vida que se um homem pensar em algo com freqüência ou persistência chegará um momento em que não poderá deixar de pensar nisso; seus pensamentos

correrão como sobre trilhos. Por esta razão é da máxima importância que o homem pense em coisas dignas. Paulo elabora aqui uma lista dessas coisas dignas nas quais o homem pode posar sua mente.

  1. Tudo o que é verdadeiro. Neste mundo há muitas coisas

enganosas e ilusórias; prometem o que jamais podem realizar; oferecem ao homem uma paz enganosa e uma felicidade que de fato jamais podem procurar. O homem deve colocar sempre seus pensamentos nas coisas em que pode confiar, que não lhe têm que falhar nem conduzi-lo ao fracasso.

  1. Tudo o que é honesto (RC). A RA diz tudo o que é respeitável; a Tradução

    Brasileira,

    tudo

    o

    que

    é

    venerável;

    a

    Nova

    Versão

Internacional, tudo o que for nobre. Pelo que se percebe, estamos diante de um termo difícil de traduzir. A palavra grega é somnos que se aplica

especificamente aos deuses e seus templos. Quando aplicado ao homem descreve a alguém que, como tem-se dito, move-se dentro do mundo como se todo este fosse o templo de Deus. Matthew Arnold sugeriu a

tradução nobremente sério mas o termo descreve em realidade ao que tem em si a dignidade e a santidade. Neste mundo há coisas corriqueiras, baratas e atrativas às mentes superficiais; o cristão deve posar sua mente nas que são profundas, sérias e dignas.

  1. Tudo o que é justo. O termo grego dikaios define o homem justo: aquele que dá aos deuses e aos homens o que lhes deve. Em outras palavras, dikaios é a palavra do dever assumido e do dever realizado. Há aqueles que colocam a mente e o pensamento no prazer, na comodidade, nas coisas e nos métodos fáceis; o cristão pensa no dever para com o homem e no dever para com Deus.
  2. Tudo o que é puro. A palavra agnós descreve o que é moralmente puro e livre de manchas. Ritualmente descreve algo

purificado de tal maneira que se torna apto para ser devotado a Deus e usado em seu serviço. O mundo está cheio de coisas vis, ruins, sujas e obscenas. Muitos homens vivem em tal estado mental que mancham

tudo aquilo em que pensam. A mente do cristão se posa no que é puro; seus pensamentos são tão limpos que podem ser esquadrinhados por Deus.

  1. Tudo o que é amável. Moffatt tem atrativas mas a melhor tradução é agradáveis. A palavra grega prosfiles pode parafrasear-se com a frase o que suscita amor. Alguns maquinam mentalmente a

vingança e o castigo despertando a amargura e o medo em outros. Há outros cujas mentes estão tão dadas a criticar e censurar que suscitam ressentimentos. O cristão coloca sua mente em coisas amáveis —

bondade, simpatia, paciência, amor — de tal maneira que se faz agradável e ver um cristão significa amá-lo.

  1. Tudo o que é de boa fama. (Bíblia de Jerusalém, honroso). Não é fácil desentranhar o significado da palavra. Literalmente significa falar

favoravelmente mas tem uma vinculação particular com o silêncio santo no começo do sacrifício que se oferece em presença dos deuses. Não se vai muito longe quando se diz que descreve as coisas adaptadas para

serem ouvidas por Deus. No mundo há muitas palavras baixas, falsas e impuras. Nos lábios do cristão e em sua mente existem só as palavras que são adaptadas para serem ouvidas por Deus.

  1. Paulo continua: se alguma virtude . Trata-se do grego arete. O fato insólito é que arete era uma das importantes palavras clássicas

que com freqüência Paulo trata deliberadamente de evitar. Esta é a única vez que ocorre em seus escritos. No pensamento clássico descreve todo tipo de excelência; a excelência de um terreno, a de uma ferramenta, a de um animal, a valentia de um soldado, a virtude do homem. Lightfoot sugere que com esta palavra Paulo apela à ajuda de tudo o que era excelente no fundo pagão de seus amigos É como se dissesse: "Se a antiga idéia pagã da excelência, em que foram educados, tem alguma influência em vocês, nisso pensem; pensem nas verdadeiras grandezas de sua vida passada para lhes incitar a novas alturas na vida cristã". O mundo tem suas impurezas e degradações mas também sua nobreza e cavalheirismo. O cristão pensa nas coisas nobres.

  1. Finalmente Paulo diz em sua lista: se algum louvor existe. Em certo sentido é verdade que o cristão jamais pensa no louvor dos homens. Mas em outro sentido também é verdade que cada homem é movido e animado pelo louvor dos homens bons. Assim, pois, Paulo diz que o cristão tem que viver de tal maneira que não deseje vaidosamente nem despreze neciamente um louvor humano desejável em si.

O VERDADEIRO ENSINO E O VERDADEIRO DEUS

Filipenses 4:8-9 (continuação)

Aqui Paulo traça as linhas da verdadeira doutrina.

Fala das coisas que os filipenses tinham aprendido. Estas eram as coisas em que ele mesmo os tinha instruído; sua pessoal interpretação do

evangelho e sua verdade. Paulo fala das coisas que os filipenses receberam usando o termo paralambanein que significa especificamente aceitar e receber uma tradição fixa. Isto se refere à doutrina e ensino

aceitos na 1greja e que lhes tinham sido transmitidas por Paulo. De ambas as afirmações aprendemos que o ensino consiste em duas coisas: em transmitir aos homens o corpo aceito de verdades e a doutrina que toda a Igreja mantém; em iluminar esse corpo de doutrina com a

interpretação e instrução pessoais do mestre. Se temos que ensinar ou

pregar devemos conhecer o corpo de doutrina aceito pela Igreja; logo devemos passá-lo através de nossas mentes e transmiti-lo a outros, tanto em sua própria simplicidade como nos significados que alcançou em nossa própria experiência e pensamento.

Mas Paulo vai ainda mais além. Diz aos filipenses que copiem o que viram e ouviram nele. É na verdade trágico que poucos mestres e pregadores possam falar desta maneira. Entretanto, o certo é que o exemplo pessoal é parte essencial do ensino. O mestre deve praticar a doutrina que professa, e demonstrar pela ação a verdade que expressa em palavras.

Finalmente, nesta seção Paulo diz a seus amigos filipenses que, se fizerem tudo isto fielmente, terão com eles o Deus de paz. É de sumo

interesse deter-se nos títulos que Paulo dá a Deus.

  1. Para Paulo Deus é o Deus da paz. Em realidade trata-se de um título favorito (Rm 16:20; 1Co 14:331Co 14:33; 1 Tessalonicenses 5:23).

Para o judeu a paz não só tinha um significado negativo; não consistia só na ausência de conflitos; a paz era tudo aquilo que fazia o bem supremo

do homem. Só na amizade com Deus o homem pode encontrar o verdadeiro significado que a vida possui. Mas também para o judeu esta paz derivava necessariamente em relações corretas. Só pela graça de

Deus podemos entrar numa devida relação com Deus e com nossos semelhantes. O Deus da paz é o Deus capaz de fazer com que a vida seja o que está destinada a ser, capacitando-nos a entrar com relação a ele e com nossos semelhantes.

  1. Para Paulo, Deus era o Deus da esperança (Rm 15:13). A fé em Deus é a única coisa que pode preservar o homem de um desespero inevitável. Só o sentido da graça de Deus pode fazer com que
  2. homem não me desespere de si mesmo; só o sentido de uma providência divina que tudo governa pode evitar que o homem se desespere do mundo. O salmista cantava: “Por que estás abatida, ó minha

alma? ... Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42:11; Sl 43:5).

A esperança do cristão é indestrutível porque se funda num Deus eterno.

  1. Para Paulo Deus é o Deus da paciência, da misericórdia e da consolação (Rm 15:5; 2Co 1:32Co 1:3; tanto consolação como

misericórdia são traduções da mesma palavra grega paraklesis). Estamos diante de dois termos importantes. Paciência em grego é hypomone que nunca significa simplesmente agüentar sentados mas sim a capacidade para levantar-se e superar os acontecimentos; não significa aceitar

simplesmente mas sim fazer com que os acontecimentos se permutem em glória. Deus é um Deus que nos dá o poder de usar toda experiência e situação da vida para obter grandeza e poder; Deus é um Deus em quem

aprendemos a usar a alegria e a tristeza, o êxito e o fracasso, o lucro e a desilusão para enriquecer e enobrecer a vida, para nos fazer mais úteis a outros e nos aproximar mais a Deus.

Paraklesis é muito mais que uma simpatia consoladora, é inspirar ânimo. Não só é uma ajuda; não consiste em abraçar a um homem para consolá-lo, mas em capacitá-lo para enfrentar ao mundo; não só enxuga

as lágrimas de seus olhos mas também o faz capaz de ir impertérrito ao encontro do mundo. Paraklesis é a combinação de consolação e fortaleza. Deus é um Deus em quem toda situação deriva em glória e em

quem o homem encontra fortaleza para ir denodadamente adiante mesmo quando a vida falhou.

  1. Deus é um Deus de amor e de paz (2Co 13:112Co 13:11). Aqui estamos na medula do assunto. Atrás de cada coisa encontra-se o amor

de Deus; um amor que jamais nos deixa sozinhos, que carrega todos os nossos pecados, que jamais nos despreza, que jamais debilita sentimentalmente mas sim sempre fortalece vitalmente o homem para a

batalha e o combate da vida.

Paz, esperança, paciência, consolação, amor — tudo isto é o que Paulo tinha encontrado em Deus. Sem dúvida "nossa competição provém

de Deus" (2Co 3:52Co 3:5).

O SEGREDO DO VERDADEIRO CONTENTAMENTO

Filipenses 4:10-13

Ao aproximar-se do final da Carta Paulo expressa vivamente sua gratidão pelo donativo que os filipenses lhe tinham enviado. Sabia que

ele sempre estava plenamente na mente, nos corações e nos pensamentos de seus fiéis mas as circunstâncias não lhe tinham dado até agora a oportunidade de expressá-lo.

Não é que estivesse insatisfeito com sua situação; já que tinha aprendido a desfrutar o dom do contentamento. Neste lugar Paulo usa uma das palavras importantes da ética pagã. Diz que aprendeu a ser

autarkes, quer dizer, inteiramente auto-suficiente. Esta autarkeia (auto— suficiência) era a maior aspiração da ética estóica. Para os estóicos autarkeia significava uma situação espiritual em que o homem era absoluta e inteiramente independente de tudo e de todos; um estado em

que o homem aprendia por si mesmo a não necessitar de nada nem de ninguém.

Os

estóicos

propunham

alcançar

este

estado

mediante

certa

trajetória mental.

  1. Eliminando todo desejo. Os estóicos pensavam com razão que o contentamento não consistia em possuir muitas coisas, mas em desejar

pouco. "Se querem fazer feliz a um homem", diziam, "não adicionem nada a suas posses, mas sim reduzam seus desejos." Quando certa vez perguntou-se a Sócrates quem era o homem mais rico do mundo

respondeu: "Aquele que está contente com pouco, porque a autarkeia (a auto-suficiência) é a riqueza da natureza". Os estóicos criam que o único caminho ao contentamento era a abolição de todo desejo até chegar um

estado em que nada nem ninguém fosse essencial.

  1. Os estóicos propunham eliminar toda emoção e sentimento até o ponto que qualquer coisa que acontecia, seja com respeito à própria pessoa seja em relação a outros, não lhes causava nenhuma preocupação.

Epicteto dizia: "Comece com uma taça ou algum utensílio caseiro; se se rompe diga: 'não tem importância'. Continue com um cavalo ou um cão mulherengo; se algo lhe ocorre diga: 'não tem importância'. Continue consigo mesmo e se é ferido ou prejudicado de algum modo diga: 'não tem importância'."

Se for o necessariamente longe e se for suficientemente duro, chegará a um estágio em que poderá contemplar o sofrimento e a morte da pessoa mais próxima e querida dizendo ao mesmo tempo: 'não tem

importância'. A aspiração dos estóicos consistia em abolir todo sentimento e emoção do coração humano.

  1. Como se chega a realizar isto? Por um deliberado ato de vontade

por aquele que em tudo vê a vontade de Deus. O estóico cria no pé da letra que nada podia acontecer a ele ou a algum outro, que não fosse a vontade de Deus. Por doloroso e desastroso que fosse, era a vontade de Deus. Por esta razão era inútil querer lutar contra; um homem deve fortalecer-se para aceitar tudo.

A fim de obter o contentamento, o estóico abolia todo desejo e eliminava toda emoção. O amor era desarraigado da vida e estava

proibida toda preocupação. Como disse T. R. Glover: "Os estóicos faziam do coração um deserto e chamavam a isto paz".

Vemos imediatamente a diferença entre os estóicos e Paulo. O estóico dizia: "Aprenderei o contentamento por um ato deliberado de minha própria vontade"; Paulo pelo contrário: "Tudo posso em Cristo que me fortalece". Para o estóico o contentamento era uma realização

humana; para Paulo um dom divino. O estóico era auto-suficiente; Paulo encontrava sua suficiência em Deus. O estoicismo fracassou porque era desumano; o cristianismo triunfou porque tinha suas raízes no divino.

Paulo podia enfrentar qualquer situação, podia carecer de tudo e ao mesmo tempo possuir tudo; tudo estava bem porque em todo acontecimento possuía a Jesus Cristo. O homem que caminha com Cristo

e vive nEle pode enfrentar qualquer situação.

O VALOR DO DONATIVO

Filipenses 4:14-20

A generosidade para com Paulo da Igreja filipense tinha já uma longa trajetória. Em Atos 16 e 17 lemos como Paulo pregou o Evangelho

em Filipos e partiu dali a Tessalônica e Beréia. Desde essa época a Igreja filipense demonstrou virtualmente seu grande amor ao apóstolo. A relação de Paulo com os filipenses era única. De nenhuma outra Igreja

tinha aceito jamais algum donativo ou ajuda. Esta era precisamente a circunstância que irritava e zangava aos coríntios (2 Coríntios 11:7-12). O laço entre Paulo e os filipenses não se dava com nenhuma outra Igreja.

Paulo diz logo algo muito delicado. Diz: "Não é que deseje um donativo ou um presente de sua parte por mim, ainda que seus dons toquem

meu coração e me dêem muita alegria. Não necessito nada porque tenho mais que suficiente. Mas me alegro por vocês mesmos por seu donativo

porque sua bondade, solicitude e generosidade pesarão enormemente a seu

favor na presença de Deus". A generosidade dos filipenses alegra a Paulo não por razão de si mesmo, mas por motivo deles. Logo o apóstolo usa palavras que fazem do dom dos filipenses não um presente para Paulo, mas sim um sacrifício para Deus. Chama-o "aroma fragrante". Esta frase era comum no Antigo Testamento para um sacrifício aceito e bem visto por Deus. É como se o aroma do sacrifício fosse agradável ao olfato de Deus (Gn 8:21; Lv 1:9,Lv 1:13,Lv 1:17). A alegria de Paulo no dom não está no que este significava para ele, mas no que significava para eles. Não é que não apreciasse o valor do dom a seu favor, nem desprezasse o que eles tinham feito por ele; citava sua maior alegria em que o dom da Igreja dos filipenses e o amor que o tinha inspirado eram agradáveis a Deus.

Na última sentença Paulo diz que nenhuma dádiva faz mais pobre ao doador. A riqueza divina está aberta para os que amam a Deus e ao próximo. O doador não se faz mais pobre, mas sim mais rico, porque seu próprio dom o abre aos dons e às riquezas de Deus.

SAUDAÇÕES

Filipenses 4:21-23

Desta maneira a Carta chega a seu fim com as saudações habituais. Nesta última seção há uma frase extremamente interessante. Paulo envia

saudações especiais dos irmãos cristãos que estão na casa de César. É importante indagar o sentido correto desta frase. Não se trata dos familiares pessoais de César, de seus parentes e próximos. A casa de

César é a frase ordinária para o que nós chamaríamos o serviço civil imperial. Por todo mundo se encontravam os membros da casa de César: os oficiais de palácio, os secretários, os que tinham a seu cargo as rendas

públicas imperiais, os responsáveis pela administração diária do império, em síntese, a imensa quantidade de pessoal que chamaríamos o serviço civil, eram a casa do César.

É do maior interesse advertir que desde esta época tão primitiva o

cristianismo conseguiu penetrar no próprio centro do governo romano; também entre os que governavam e administravam o império romano havia cristãos. Dificilmente exista uma frase que mostre melhor como o cristianismo se infiltrou até nas posições mais altas do império. Faltavam ainda trezentos anos para que o cristianismo chegasse a ser a religião do império, mas já podiam vislumbrar os primeiros sinais do triunfo definitivo de Cristo. O carpinteiro crucificado da Galiléia já começava a governar sobre aqueles que conduziam o império maior do mundo.

E assim a Carta termina: “A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito”. Os filipenses tinham enviado a Paulo seus dons. Paulo

só tem um dom com que gratificá-los: sua bênção. Mas, que maior dom podemos oferecer a alguém que lembrá-lo em nossas orações?


Dicionário

Regozijar

verbo transitivo direto Ocasionar regozijo a alguém; alegrar algo ou alguém, contentar algo ou alguém: um belo poema regozija a alma.
verbo pronominal Encher-se de alegria ou contentamento, congratular-se, ter prazer com algo: os clientes regozijaram-se com a liquidação.
Etimologia (origem da palavra regozijar). Talvez do espanhol "regocijar".

Alegrar muito; sentir prazer; congratular-se.

Regozijar Alegrar muito (Sl 68:3).

Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Vez

substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Filipenses 4: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Regozijai-vos em o Senhor (Jesus) sempre. Outra vez direi: Regozijai-vos!
Filipenses 4: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2046
eréō
ἐρέω
()
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3825
pálin
πάλιν
Seu coração
(his heart)
Substantivo
G3842
pántote
πάντοτε
sempre
(always)
Advérbio
G5463
chaírō
χαίρω
(Peal) fechar
(and has shut)
Verbo


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐρέω


(G2046)
eréō (er-eh'-o)

2046 ερεω ereo

provavelmente um forma mais completa de 4483, uma alternativa para 2036 em determinados tempos; v

  1. expressar, falar, dizer

κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830


πάλιν


(G3825)
pálin (pal'-in)

3825 παλιν palin

provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

  1. de novo, outra vez
    1. renovação ou repetição da ação
    2. outra vez, de novo

      outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

      por vez, por outro lado


πάντοτε


(G3842)
pántote (pan'-tot-eh)

3842 παντοτε pantote

de 3956 e 3753; adv

  1. em todos os tempos, sempre, constantemente

χαίρω


(G5463)
chaírō (khah'-ee-ro)

5463 χαιρω chairo

verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

regozijar-se, estar contente

ficar extremamente alegre

  1. estar bem, ter sucesso
  2. em cumprimentos, saudação!
  3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar