Enciclopédia de I Tessalonicenses 1:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1ts 1: 6

Versão Versículo
ARA Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo,
ARC E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo.
TB Vós vos fizestes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra no meio de muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
BGB καὶ ὑμεῖς μιμηταὶ ἡμῶν ἐγενήθητε καὶ τοῦ κυρίου, δεξάμενοι τὸν λόγον ἐν θλίψει πολλῇ μετὰ χαρᾶς πνεύματος ἁγίου,
BKJ E vós fostes feitos nossos seguidores e do Senhor, recebendo a palavra em muita aflição, com a alegria do Espírito Santo,
LTT E vós, seguidores (dos exemplos) ① nossos vos tornastes, e (dos exemplos) de o Senhor (Jesus), havendo vós recebido a Palavra ② em muita aflição, com gozo com- natureza- de ③ o Espírito Santo,
BJ2 Vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, acolhendo a Palavra com a alegria do Espírito Santo, apesar das numerosas tribulações;
VULG Et vos imitatores nostri facti estis, et Domini, excipientes verbum in tribulatione multa, cum gaudio Spiritus Sancti :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 1:6

Oséias 2:14 Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.
Mateus 16:24 Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;
Marcos 10:29 E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 13:13 Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
Atos 5:41 Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus.
Atos 9:31 Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo.
Atos 13:52 E os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.
Atos 17:5 Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
Romanos 8:16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
I Coríntios 4:16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
I Coríntios 11:1 Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.
II Coríntios 8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
II Coríntios 8:5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus;
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
Filipenses 3:17 Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.
I Tessalonicenses 2:13 Pelo que também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
II Tessalonicenses 1:4 de maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais,
II Tessalonicenses 3:9 não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
Hebreus 10:34 Porque também vos compadecestes dos que estavam nas prisões e com gozo permitistes a espoliação dos vossos bens, sabendo que, em vós mesmos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
I Pedro 3:13 E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?
III Joao 1:11 Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

KJB.


 ②

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


 ③

genitivo atributivo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
SEÇÃO

CORRESPONDÊNCIA PESSOAL

1 Tes 1:1-3.13

A. ENDEREÇO E SAUDAÇÃO, 1.1

As palavras de abertura Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses mostram que este documento não é um tratado, mas uma carta pesso-al. Esta era a maneira convencional de iniciar uma carta no século I: primeiro o nome do remetente, depois o nome do destinatário e em seguida a saudação.

De todas as cartas do Novo Testamento escritas por Paulo, só nessas aos tessalonicenses ele se chama simplesmente de Paulo sem adicionar "apóstolo" ou outro título. Talvez esta omissão sugira a afabilidade de suas relações com a igreja. Esta idéia está de acordo com o tom íntimo da carta, embora esteja claro que Paulo escreveu com plena consciência de sua autoridade (5.27).

Por cortesia aos seus companheiros e por terem participado com ele no ministério tessalonicense, Paulo se associa com Silvano e Timóteo na redação da carta. Indubitavelmente, a associação significa que os outros dois endossam o teor da carta, mas a carta em si é de Paulo. Primeiro ocorre o nome de Paulo; depois aparece Silvano, o mais velho dos outros dois e antigo companheiro de Paulo (Atos 15:22-41) ; e por último Timóteo, o mais jovem, que se juntara na segunda expedição missionária em jornadas pela Ásia (Act 16:1-3). O grande apóstolo se associa sem afetação com seus colegas meno-res. O evangelho de Cristo não oblitera distinções comuns, quer de nível social, de cargo ou de talento natural. O que faz, pela graça da humildade, é unir todas as categorias em uma associação de amor e trabalho sem designação de condescendência ou servilismo consciente. Silvano, chamado Silas' em Atos, também se uniu a Paulo pela mais intensa participação nos sofrimentos comuns de ambos.

Se Paulo tivesse empregado sua forma habitual de escrita, ele teria dito "à igreja em Tessalônica". A forma à igreja dos tessalonicenses (1) dirige a atenção à assembléia local dos cristãos e não à sua relação com a igreja universal.

Em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo (1) é expressão descritiva e definitiva da verdadeira igreja. Trata-se de rico conceito do Novo Testamento. Os cristãos estão "em Cristo", relação dinâmica e diária, através da união vital com ele.' Esta assembléia local e remota faz parte do corpo universal de Cristo (cf. Rm 12:5). Isto está em nítido contraste com os que estão "em trevas" (5,4) ou "no mundo" (Ef 2:12).

A expressão tem significação trinitária. Depois de uma única preposição em (a segun-da preposição não ocorre no texto grego [1; note o grifo usado na RC, no]), Paulo natural-mente associa Deus Pai e Senhor Jesus Cristo, dando a mais alta opinião possível da pessoa de Cristo. Senhor é a palavra habitual para referir-se a Jeová na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento. Também para os gentios, a palavra transmitia a idéia de divindade. O agrupamento dos nomes Senhor com Jesus (o nome pessoal e humano) e Cristo (Messias, o ungido e ordenado de Deus; o nome oficial) em um título fornece a designação gloriosa de nosso Salvador. A cristologia desta carta, talvez o mais antigo documento neotestamentário, é clara. Desde o início, esta era a fé da igreja.

De certo modo que lhe é distintivo, Paulo combina as formas gregas e hebraicas de saudação: Graça e paz tenhais (1). Por leve alteração (de chairein para charis), a "sauda-ção" grega comum se torna "graça", a palavra cristã de rico significado. Paz (eirene, hb., shalorn) significa muito mais que ausência de luta. "É a prosperidade espiritual que desfruta quem recebe o favor divino."' A saudação é mais que desejo sincero. É também a promessa implícita da graça de Deus, e de sua paz através da graça' para todos os que crerem.

B. AÇÃO DE GRAÇAS PELAS VITÓRIAS DO EVANGELHO, 1:2-10

A ação de graças de Paulo, sempre damos graças a Deus por vós todos (2) é mais que forma educada usada comumente em carta convencional escrita naqueles dias. Ela ilustra a relação afetuosa e pessoal do apóstolo com os seus convertidos, e poreja intenso sentimento, alegria e solicitude. Esta passagem é testemunho vívido da igreja missionária primitiva, mostrando como a força totalmente transformadora do evangelho se comportava em ambiente pagão.

1. Evidências dos 5alores Cristãos (1.2,3)

Fazendo menção de vós em nossas orações (2) está unido com lembrando-nos, sem cessar (3), como se desse a entender que a oração era a atmosfera da vida diária dos líderes cristãos. Sem dúvida que oravam pelos crentes tessalonicenses por nome, e possivelmente nas orações dos três missionários juntos.

Aqui pela primeira vez nas suas cartas, Paulo apresenta a famosa trilogia fé, espe-rança e caridade ("amor", ACF, AEC, BAB, CH, NTLH, NVI, RA). Em 1 Coríntios 13, onde o amor está sob análise, ele é alistado por último. Aqui, onde a ênfase está mais na volta de Cristo, a esperança está na posição culminante (cf. tb. 5.8). Gramaticamente, porém, não é a famosa trilogia que está em proeminência, mas a obra que é a conseqü-ência da fé; o trabalho que é a expressão do amor; e a paciência ("firmeza", AEC, BV, RA; "resistência") que é produto da esperança cristã.

As evidências externas dos valores cristãos interiores e eternos têm de aparecer na vida diária destes convertidos: as atividades transformadas, a labuta amorosa, a resis-tência sob pressão. Inversamente, a eficácia surpreendente do testemunho (6-10) só pode ser explicada pela efusão de qualidades divinamente implantadas. A verdadeira se mostra por obras correspondentes; mas meras "boas obras" que não emanem da care-cerão de frutificação espiritual; o amor divinamente implantado fará surgir ações vigo-rosas de grande custo;5 motivos menores que estes fracassarão sob prova. A esperança cristã manterá os homens firmes sob tensão; o mero idealismo humano esfacela-se sob pressão (cf. Cl 1:4-5; Hb 10:22-24; 1 Pe 1.21,22; Ap 2:2-4).

A é a resposta pessoal à graça de Deus: confiante, dependente, comprometida com Cristo (cf. G15.6). O termo grego distintamente cristão e sublime para referir-se a amor, agape, é a base para a ação cristã (cf. 2 Co 5.14). A esperança do Novo Testamento, não o mero sentimento, significa certeza com relação ao que ainda é futuro. Ela ratifica o propósito e a vitória divina, e é inimiga de todas as opiniões fatalistas, cíclicas, evolutivas ou divergentes, que entronizem a força casuísta (cf. Rm 8:24; Hb 6:11-19). Estas supre-mas virtudes cristãs resultam em ação. O cristianismo é mais que contemplação.

A construção sintática grega do versículo 3 é difícil. Em geral, é melhor entender que diante ("na presença", BAB, NTLH) de nosso Deus e Pai combina com lembran-do-nos.' Temos esta tradução: "Recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé" (RA). Pelo visto, também é melhor entender que em nosso Senhor Jesus Cristo modifica diretamente apenas paciência da esperança. É ver-dade, claro, que todos os três atributos nomeados estão em nosso Senhor Jesus Cris-to, assim como a totalidade da vida do cristão é vivida em Jesus Cristo e por meio dele.

2. Sinais de Conversão Genuína (1:4-10)

Em linguagem exuberante, Paulo relembra a origem emocionante da igreja tessalonicense. Eles são chamados de amados irmãos... de Deus (4). A frase de Deus deve ser colocada depois de irmãos, e não depois de é referindo-se à eleição (cf. AEC, BAB, BJ, NVI, RA). A fraternidade cristã é a fraternidade dos filhos de Deus que nasce-ram de novo e estão mutuamente unidos pelo amor e pela vida comum que têm em Cristo. É muito real e forte. Tais pessoas foram e são amadas continuamente por Deus (cf. Rm 8:31-39). "Amados por Deus" (BV) era termo reservado no Antigo Testamento para Israel e pessoas especiais. Em Cristo, todos os homens tomam parte do privilégio.

Acerca dos tessalonicenses cristãos, Paulo confirma: sabendo... a vossa eleição (4). É comum este conceito bíblico ser erroneamente interpretado ou torcido. Eleição significa escolha, e nas Escrituras os eleitos são aqueles a quem Deus escolheu para serem seus filhos e herdeiros da vida eterna. A construção grega (4) denota que o ato de eleição de Deus brota do seu amor imutável. Há acordo sobre este ponto entre todos os que aceitam as Escrituras como regra. A divisão surge na questão do método e base da eleição. Para um grupo, é a deliberação secreta e eterna de Deus, sua escolha soberana de certos indivíduos, ao mesmo tempo em que ele ignora os demais. Mas o único ponto de vista consistente com o teor geral das Escrituras, como também com todas as passagens em questão, é o que ensina que a eleição é a escolha de Deus para a vida, pela graça, de todos os que salvadoramente crêem em Jesus Cristo. O chamado é universal, de forma que ainda que o princípio no qual a escolha é feita seja decretado eternamente, a eleição não é arbitrária, mas condicional à aceitação da oferta de misericórdia em Cristo. A escolha é condicional, e, portanto, os eleitos são aqueles que permanecem na fé e perseveram na obediência' (cf. 2:13 15:2 Pe 1.10).

Paulo não hesita em insistir no conhecimento da eleição para a salvação pessoal. Tal garantia é promessa das Escrituras. A força da palavra porque, que inicia o versículo 5, denota que a eleição dos tessalonicenses foi deduzida dos fatos indisputáveis de sua experiência. Eles têm "fé", "amor" e "esperança" (3) em Jesus Cristo? E estas virtudes se mostram em "obra" (3), por exemplo, afastar-se dos ídolos; em "trabalho" (3), por exem-plo, servir ao Deus vivo e verdadeiro; e em "paciência" (3), por exemplo, esperar dos céus a seu Filho (cf. 9,10) ? O auto-exame minucioso não deve suscitar dúvidas ansiosas, mas combater a falsa confiança na bênção de um dia que é apenas lembrança.

Paulo nos lembra o que James Denney denomina de "os sinais da eleição".8

a) A maneira da chegada do evangelho (5). Na pregação, os missionários conhece-ram a sanção do Espírito Santo, dando força espiritual às palavras que diziam e produ-zindo neles grande confiança e ousadia. O argumento é que a mensagem comprovou sua veracidade por meio de evidências inerentes na própria pregação.

Paulo pode falar de nosso evangelho (5; 2.14; 2 Co 4.3; cf. "meu evangelho", Rm 2:16-16.25). É o evangelho de Deus (2.2,8,9), ou o evangelho de Cristo (3.2). E o evange-lho de Paulo no sentido de ter sido experimentado pessoalmente e também de ser admi-nistrador de uma incumbência sagrada (2.4). Na pregação primitiva do evangelho, o querigma, havia a salvação pela graça de Deus, proclamada nos profetas, mas agora realizada na morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Messias.

Quando a pregação é somente em palavras (5), quer dizer, com mero raciocínio ou eloqüência humana, os resultados também são meramente humanos (cf. 1 Co 2:1-5, que fala sobre um período de tempo muito próximo desta carta). O evangelho chegou a Tessalônica também em poder, uma dinamite espiritual. As palavras e no Espírito Santo são explicativas, ou seja, o poder em ação era do Espírito Santo. A palavra pregada tem poder, porque é o instrumento do Espírito Santo para realizar sua obra de graça, onde quer que ele não seja impedido de fazer. Fazendo um comentário sobre a construção grega, Moffatt observa que a palavra traduzida por muita certeza "denota convicção pessoal e confiança inabalável por parte dos pregadores".9 A trombeta do evan-gelho não soara com som incerto. Deus usou homens em Tessalônica, que já tinham demonstrado suas convicções em Filipos (At 16).

A frase final do versículo 5, quais fomos entre vós, sugere que a vida dos pregado-res confirmava a mensagem que anunciavam. Este fato fazia contraste com os mestres itinerantes daqueles dias que ganhavam a vida adotando filosofias modernas (cf. 2:1-12).

b) A manifestação do poder do evangelho (1:6-10). A evidência do poder do evangelho se manifestava mais objetivamente na mudança, um milagre de transformação que ocor-ria nas pessoas que ouviam a Palavra. A corrente de evidências tem muitos elos.

Primeiro, e vós fostes feitos nossos imitadores (a palavra "mímica" é derivada da mesma raiz grega da palavra traduzida por imitadores) e do Senhor (6). Consciente de sua integridade, Paulo não hesita em dizer: "Meus irmãos, imitem a mim assim como eu imito a Cristo" 1Co 11:1, CH; cf. 1 Co 4.16; Ef 5:1). A vida de Cristo deve ser, por assim dizer, reencarnada no exemplo consistente dos seus discípulos. A ordem de pala-vras — primeiro nossos e depois do Senhor — é significativa. "Nós [cristãos] somos a única Bíblia que o mundo indiferente lê."

Fator importante nesta imitação é a obediência alegre que prestavam à Palavra, a despeito da oposição severa. Neste caminho, o Salvador passou à frente deles! Foi o que aconteceu com Paulo e Silas em Filipos. Eles haviam sofrido a impetuosidade irascível das multidões, e a perseguição ainda continuava (cf. 1Tes 2.14; 3:2-4; 2 Ts 1.4).

Recebendo (o termo transmite a idéia de recepção cordial) a palavra em muita tribulação (6). A palavra tribulação (thlipsei, "aflição") denota pressão esmagadora. O verbo cognato era usado para referir-se a esmagar uvas no lagar ou prensa de vinho (cf.

Mt 13:21-24.21; Ap 7:14). A combinação paradoxal de tribulação e gozo é outra evidên-cia da eleição. Pois essa alegria é proveniente do Espírito Santo (Gl 5:22). Não é necessário supor que eles gostassem de sofrer. De qualquer modo, os cristãos, por adotarem uma escala de valores diferente, vêem claramente que seguir a Cristo ocasiona inevitá-veis custos e antagonismos. Quando essa realidade é aceita com gozo, existe a marca de autenticidade (cf. At 5:41-1 Pe 4:12-16).

Quem começa como imitador logo se torna exemplo. É o que ocorre com a expansão do evangelho. De maneira que fostes (7; lit., "vos tornastes", BAB, BJ, RA; cf. BV, CH, NTLH, NVI) exemplo (note que a palavra está no singular, conforme ocorre no original grego). Do termo grego typos (exemplo) vem a palavra "tipo". De nenhuma outra igreja se diz que se tornou padrão ou igreja-modelo. Que tremendo elogio! A igreja em Tessalônica se tornou "modelo" (BJ, NVI, RA) para todos os "crentes" (NVI, RA). A questão envolvi-da era autenticidade na fé e experiência. Pelo visto, a idéia é que eles tinham recebido o selo de autenticidade para, por sua vez, serem um "tipo" para os outros." Que igrejas-modelos torcidos podem se tornar quem não imita o Senhor, mas edifica conforme suas próprias especificações!

Porque por vós soou a palavra do Senhor (8). O verbo grego traduzido por soou está associado com trovão alto, ou com trombeta, ou ainda com reverberações ressonantes.' Phillips traduz: "Vocês se tornaram [...] uma espécie de caixa acústica de onde ressoou a palavra do Senhor" (7,8, CH). Se recordarmos as provações de Paulo na Macedônia e sua preocupação aflitiva por esta igreja, entenderemos a extrema satisfação no ministério providencial e estratégico dessa congregação. Sentimos nesta lingua-gem uma nota de triunfo e até de desafio. As piores circunstâncias não conseguem amor-daçar a Palavra do Deus. Servem mais exatamente para amplificar a nota da vitória! Esta igreja-modelo irradia ou ecoa, não a sua palavra, mas a palavra do Senhor, "a palavra que Cristo inspira".12

A extensão do testemunho ecoou não somente na Macedônia e Acaia (8; ver Mapa 1), mas também em todos os lugares. Esta última expressão é provavelmente uma hipérbole perdoável. Em 142 a.C., a Grécia fora dividida nestas duas províncias romanas. A Tessalônica comercialmente estratégica situava-se escarranchada no tráfico entre o Ociden-te e o Oriente. Barclay observa: "É impossível destacar em demasia a importância da chegada do cristianismo a Tessalônica. Se o cristianismo se estabelecesse em Tessalônica estava sujeito a espalhar-se em direção oeste, ao longo da via Egnácia até conquistar a Ásia inteira, e em direção leste até tomar de assalto a cidade de Roma. A chegada do cristianismo a Tessalônica foi um dia crucial na feitura do cristianismo em uma religião mundial?

Paulo se alegra que a vossa fé para com Deus ("em Deus", BJ, BV, CH, NTLH, NVI) se espalhou (8). Nada chama mais atenção para o evangelho ou para a igreja que a conversão transformadora de vida de pecadores para Deus. É pertinente perguntar: "Algo está acontecendo em nossa igreja que faz notícia, porque exige uma explicação mais que humana?" De Tessalônica as notícias foram "fofocadas" pelo tráfego de viajan-tes até atingir lugares distantes. Esta conseqüência ilustra a combinação feliz de teste-munho espontâneo com evangelismo organizado. Paulo acrescenta: De tal maneira que já dela (da palavra do Senhor) não temos necessidade de falar coisa alguma. E no versículo 9, ele diz: Porque eles mesmos anunciam de nós. É possível que Paulo tenha obtido essa informação de viajantes que ocorriam estar em Corinto. Vale a pena comentar que Áqüila e Priscila haviam acabado de chegar a Corinto provenientes de Roma (Atos 18:2). Os viajantes anunciam (lit., "continuam noticiando"; cf. BV) as notícias (cf. CH). Os crentes tessalonicenses devem ter ficado surpresos ao saberem dessa descri-ção acerca deles. Nossa luz brilha muito mais longe do que imaginamos.

Nas palavras anunciam de (a respeito de) nós qual a entrada que tivemos para convosco (9), a atenção volta a ser focalizada em Paulo e seus companheiros A implica-ção é que, visto que a narrativa completa da chegada de Paulo a Tessalônica é de conhe-cimento público, ficará provado que seus detratores, os judeus adversários, são falsos.

O pensamento dos versículos 5:6 é retomado sem rodeios: os sinais da conversão genuína. As palavras como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro (9) dão a entender que os convertidos, em sua maioria, foram ganhos diretamente do paganismo. A história em Atos não apresenta este detalhe. "Gre-gos religiosos" (Atos 17:4) seriam denominados prosélitos do judaísmo e não idólatras. Alguns manuscritos antigos têm a conjunção "e" entre "gregos" e "religiosos", tornando os "gregos" uma classe separada. Por outro lado, o trabalho de Paulo fora da sinagoga (cf. 1Tes 2:7-12), sobre o qual Atos nada diz, foi indubitável e suficientemente extensa a ponto de explicar esta declaração' do versículo 9.

Certos escritores, entre eles Morris15 e Ockenga," comentam que Paulo faz três ob-servações ao descrever a conversão dos crentes tessalonicenses:

1) Eles se converteram dos ídolos para Deus;
2) Depois, serviram ao Deus vivo e verdadeiro;
3) E, ao mes-mo tempo, esperavam dos céus a seu Filho, ou seja, viviam sob a expectativa da vinda de Cristo (9).

A palavra grega traduzida por vos convertestes (9) é o termo característico em Atos para aludir à conversão (Atos 11:21-14.15; 15.19; 26.18,20). A Deus e dos ídolos expressam antíteses. A fim de voltar-se para Deus, eles têm de dar as costas para os ídolos. O significado é mudança radical exterior e interior; mudança de conduta, mas também de pensamento, atitude e vontade. A idéia envolvida diz respeito ao destino. Sem o verdadeiro arrependimento não há a verdadeira conversão. Paulo não comparti-lhava a atitude de admiração velada de alguns pela cultura pagã. Ele associou os ídolos com impureza e demonismo 1Co 10:14-21; 2 Co 6.16,17; cf. Ap 9:20). Neil declara: "Não tenhamos ilusão sobre o que significava ser pagão [...] para o homem e a mulher comuns, desnorteados por uma multiplicidade de templos e santuários a deuses e deusas inume-ráveis, tendo também a astrologia e a demonologia por plano de fundo normal para a vida. Erotismo era sinônimo de adoração. A conveniência ditava o comportamento. A vida era um empreendimento arriscado com o destino e acabava em extinção"» Quando lembramos que os convertidos de Paulo abandonaram a herança do paganismo, por con-siderarem vã esse sistema que havia impregnado todo o seu estilo de vida, e que o pró-prio monte Olimpo ficava a apenas uns 80 quilômetros de distância, as palavras injurio-sas dos seus perseguidores se justifica: "Estes que têm alvoroçado o mundo" (Atos 17:6; cf. BV). Mais ainda, a conversão envolvia virar-se para Deus, quer dizer, enfrentar a luz da prestação de contas pessoal e moral ao único Deus, Criador, Redentor e Juiz. De fato, a palavra tinha entrado "em poder, e no Espírito Santo" (5).

Esse arrependimento resultou positivamente em dois procedimentos: servir e esperar (com nova esperança). O verbo grego douleuein (servir) conota rendição total, o serviço (embora de amor) de um escravo. Na expressão servir ao Deus vivo e verdadeiro há contraste com os ídolos mortos, falsos e "nada" (Is 40:1 Co 8.4; 12.2; Gl 4:8).

Deus é real à experiência humana. Trench' destaca que o termo grego alethinos (verda-deiro), quando usado com Deus, significa que Deus cumpre não só a promessa da sua boca, mas também "a promessa mais abrangente do seu nome". E conclui: "Seja o que for que esse nome expresse, considerado em seu sentido mais alto, mais profundo, mais largo, tudo segundo aquilo que ele deve ser, isso ele é ao máximo" (para inteirar-se de outra aplicação da expressão, note Hb 3:12.)

As palavras e esperar dos céus a seu Filho (10) são rememorativas de Tito 2.11-13, epístola escrita muito tempo mais tarde, onde Paulo toca novamente a nota escatológica em forma capsular. Servindo como administrador fiel (cf. Lc 12:36-38) neste mundo, o cristão espera com absoluta convicção a glória do próximo mundo. Sua posição caracte-rística é olhando para o manhã. A expressão pressupõe preparação e prontidão (1 Jo 3:3). O Filho de Deus é identificado por Jesus, a Pessoa histórica, e também por aquele a quem ressuscitou dos mortos (10). A ressurreição, sempre em primeiro plano na pregação apostólica, era a prova suprema da filiação de Jesus (Rm 1:4). Aqui também estava a principal argumentação em prol da certeza de julgamento (Atos 17:31), atestando a derrota de Satanás e a deposição final do mal. Aquele que ascendeu ao céu virá outra vez do céu (ver comentários em 1Tes 4.16).

No ensino de Paulo, a retribuição divina ocupava relação um tanto quanto comple-mentar à doutrina da graça (cf. Rm 1:16-18; 2:1-11; Ef 5:6-8). Alei moral está fundamentada na natureza de Deus, envolvendo amor da justiça e ódio de toda injustiça. Aqui, a palavra grega traduzida por ira (10) é orge. Em outras passagens, é usado na expressão "ira de Deus" (cf. Jo 3:36; Cl 3:6). Trench, fazendo um comentário sobre esta palavra, afirma que conota o hábito mental permanente e determinado com o propósito de retribuição, em lugar de mera agitação temporária de sentimento. É o complemento necessá-rio do amor de Deus. "Há a 'ira de Deus' (Mt 3:7; Rm 12:19; etc.) que não amaria o bem, a menos que odiasse o mal, os dois aspectos estando tão inseparáveis, que ou ele tem os dois ou não tem nenhum; a ira também do misericordioso Filho do Homem (Mac 3,5) ; e a ira que os justos não somente podem, mas por serem justos, têm de sentir."'

Trata-se, então, da ira pessoal de Deus, não um processo impessoal pelo qual o mal produz calamidade. Nem pode ser divorciado de "sentir" em Deus, sem, ao mesmo tem-po, tornar seu amor uma coisa insensível. Mas a ira de Deus não tem as falhas que caracterizam a ira dos homens.

É a ira futura, o "dia da ira" inevitável e que se aproxima (Rm 2:5; Ap 6:17), em tremendo contraste com o dia atual da paciência da graça. A idéia não se exaure pelas conseqüências diárias, que sempre estão "chegando" por causa do pecado.

É Jesus, que nos livra (lit., "quem nos livra", ou "Jesus, nosso Libertador") desta ira sobre o pecado. Vincent diz que o verbo grego significa, literalmente, "atrair para si mesmo".' Jesus está salvando, tirando do perigo, aqueles que estão se entregando, seu passado, presente e futuro, totalmente para ele. Não há dúvida de que a igreja tessalonicense ouvira de Paulo as doutrinas da expiação e justificação pela fé.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 versículo 6
Imitadores nossos:
1Co 4:16; 1Co 11:1; Fp 3:17.1Ts 1:6 At 17:5-9.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
* 1.1 Silvano. Nome latino de Silas, um profeta da igreja de Jerusalém incumbido de acompanhar Paulo e Barnabé a Antioquia para comunicar a decisão do concílio de Jerusalém (At 15:22-27,32 e 40). Silas foi escolhido por Paulo para realizarem juntos esta segunda viagem missionária.

Timóteo. Seu pai era grego e sua mãe, uma judia piedosa. Quando essa carta foi escrita, Timóteo era um dos mais recentes integrantes da equipe missionária. Paulo e Silas haviam convocado esse jovem porém muito respeitado discípulo para unir-se com eles no ministério há cerca de um ano antes em Listra (At 16:1).

em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo. Uma indicação da intimidade ímpar entre o Pai e o Filho, pois é dito que a igreja está "em" ambos (Introdução: Características e Temas).

* 1.3 operosidade da vossa fé. A fé dos tessalonicenses, obviamente uma das maiores preocupações de Paulo, é mencionada novamente no v. 8 e também em 3.2,5-7,10; 5.8.

abnegação do vosso amor. Haviam demonstrado seu amor especialmente acolhendo os viajantes (v. 9). Paulo enaltece novamente o amor dos tessalonicenses em 4.9,10, onde diz que estão "por Deus instruídos" no amor que têm uns pelos outros.

firmeza da vossa esperança. A esperança escatológica deles consiste na sua certeza de que o Senhor Jesus retornará para livrá-los de suas tribulações presentes e da ira vindoura de Deus. Sobre a tríade "fé", "esperança" e "amor", ver 5.8; Rm 5:2-5; 1Co 13:13; Gl 5:5,6; Cl 1:4,5; Hb 6:10-12; 10.22-24; 1Pe 1:3-8,21,22.

* 1.4 vossa eleição. A eleição divina é um tema comum às duas epístolas aos tessalonicenses (5.9; 2Ts 2:13). Paulo não tem receio de afirmar a essa congregação jovem e de predominância gentílica que eles eram eleitos de Deus. Paulo vê neles o fruto da graça eletiva de Deus, manifestada na resposta deles à pregação do evangelho e em seu progresso inicial na santificação (2Ts 2:13, nota).

* 1.6 imitadores. O Espírito Santo tem um papel importantíssimo na sustentação do crente que sofre perseguição por causa de Cristo (Mt 10:19,20; 1Pe 4:12-14).

* 1.7,8 Paulo escreve da Acaia, depois de ter percorrido a Macedônia e passado por Atenas e chegado a Corinto. Ao longo da jornada, observou que os cristãos já estavam a par de seu trabalho em Tessalônica e já tinham ouvido falar da fé dos tessalonicenses. Os cristãos tessalonicenses, embora principiantes em Cristo, são exemplos de fé, amor e esperança para outros.

* 1.9,10 Esses versículos assemelham-se à pregação de Paulo em Atenas (At 17:22-31). Pregando aos judeus, Paulo podia pressupor conhecimento da existência do verdadeiro Deus e da autoridade das Escrituras do Antigo Testamento e passar logo à pregação do advento do Messias prometido por Deus. Àqueles sem instrução na fé da nação de Israel, Paulo enfatiza duas coisas: primeira, reconhecimento do Deus vivo e verdadeiro e abandono dos ídolos mortos e, segunda, preparação para o vindouro e divino julgamento universal que será executado por Jesus Cristo, o Deus-Homem, que morreu e ressuscitou dentre os mortos (4.6; At 17:29-31).

* 1.10 dos céus. Ver 4.16; 2Ts 1:7; conforme At 1:11; Fp 3:20.

Jesus, que nos livra da ira vindoura. A morte de Jesus afastou a ira de Deus há muito tempo, mas o sentido pleno dessa obra salvífica não se manifestará antes do dia do Juízo. Então, através da intervenção de Cristo, os crentes serão poupados da condenação e do castigo que seus pecados, de outra maneira, mereceriam.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
1:1 Paulo e seus acompanhantes, provavelmente chegaram a Tesalónica a começos do verão do ano 50 D.C. Estabeleceram a primeira igreja cristã em dita cidade, mas tiveram que sair apressadamente porque suas vidas estavam ameaçadas (At 17:1-10). Na primeira oportunidade que teve, talvez quando se deteve em Corinto, Paulo enviou ao Timoteo de volta a Tesalónica para ver como estavam os novos crentes. Timoteo voltou para o Paulo com muito boas notícias: os cristãos na Tesalónica se mantinham firmes na fé e estavam unidos. Mas tinham algumas pergunta relacionadas com sua nova fé. Paulo não tinha tido tempo para as responder todas durante seu breve visita e, enquanto isso, tinham surto outras. portanto, escreveu esta carta para responder a suas interrogantes e para elogiá-los por sua fidelidade a Cristo.

1:1 Para maior informação sobre o Paulo, veja-se seu perfil em Feitos 9. O perfil do Timoteo se acha em 1 Tmmoteo. Silas acompanhou ao Paulo em sua segunda viagem missionária (Feitos 15:36-17.15). Ajudou ao Paulo a estabelecer a igreja na Tesalónica (At 17:1-9). O menciona além em 2Co 1:19; 2Ts 1:1 e em 1Pe 5:12. O perfil do Silas se encontra em Feitos 16.

1:1 Tesalónica era a capital e a cidade maior da província romana da Macedônia (com uma população aproximada dos 200:000 habitantes). A estrada mais importante de Roma (a Via Egnacia), que se estendia de Roma e chegava até o Oriente, passava pela Tesalónica. Esta estrada, junto com o florescente porto desta cidade, fez da Tesalónica um dos centros de comércio mais ricos e florescentes do Império Romano. Reconhecida como uma cidade livre, Tesalónica pôde autogobernarse e foi eximida de grande parte das restrições impostas por Roma a outras cidades no Império. Entretanto, seu sabor internacional atraiu a muitas religiões pagãs e influências culturais que desafiaram a fé dos novos cristãos.

1:3 Os crentes da Tesalónica se mantiveram firmes quando foram perseguidos (1.6; 3:1-4, 7, 8). Paulo felicita a estes novos cristãos por sua obra produzida pela fé, seu trabalho impulsionado pelo amor e sua paciência inspirada pela esperança. Estas características são a marca de cristãos efetivos em qualquer época.

1:5 O evangelho veio "podendo", e teve um efeito poderoso nos tesalonicenses. Em qualquer lugar que a Bíblia é ouvida e obedecida, vista-las são trocadas! O cristianismo, mais que uma coleção de feitos interessantes, é o poder de Deus a todo aquele que crie. O que tem feito o poder de Deus em sua vida do primeiro momento em que acreditou?

1:5 O Espírito Santo troca às pessoas quando esta aceita o evangelho. Quando falamos com outros de Cristo, devemos depender do Espírito Santo para que abra seus olhos e os convença de que necessitam salvação. É o poder de Deus o que troca às pessoas, não nossa habilidade ou persuasão. Sem a obra do Espírito Santo, nossas palavras não têm sentido. O Espírito Santo não só convence às pessoas de seu pecado mas também também lhe dá segurança da verdade do evangelho. (Para maior informação sobre o Espírito Santo, veja-se Jo 14:23-26, Jo 15:26-27 e as notas em Jo 3:6 e At 1:5).

1:5 Paulo escreveu: "Como bem sabem quais fomos entre vós por amor de vós". Os tesalonicenses puderam ver que o que Paulo, Silas e Timoteo pregavam era a verdade, porque a viviam. Sua vida confirma ou contradiz o que você diz acreditar?

1:6 Embora os tesalonicenses receberam a mensagem de salvação com grande gozo, trouxe-lhes sérios sofrimentos porque desatou a perseguição, tanto dos judeus como dos gentis (3.2-4; At 17:5). Tendo acreditado a mensagem do evangelho e aceito a nova vida em Cristo, Aparentemente muitos tesalonicenses acreditaram que seriam protegidos da morte até o retorno de Cristo. Logo quando os crentes começaram a morrer sob a perseguição, alguns cristãos tesalonicenses começaram a questionar sua fé. Muitos dos comentários do Paulo nesta carta estão dirigidos a estas pessoas, lhes explicando o que acontece quando os crentes morrem (veja-se 4.13ss).

1.9, 10 Todos nós devêssemos responder às Boas Novas como o fizeram os crentes da Tesalónica: nos voltar para Deus, servir a Deus e esperar pela volta de seu Filho, Cristo. Deveríamos nos voltar do pecado a Deus porque Cristo deve julgar a terra. Deveríamos ser ferventes em nosso serviço porque dispomos de pouco tempo antes de que Cristo volte. Devêssemos estar preparados para a volta de Cristo porque não sabemos quando virá.

1:10 Através deste libero Paulo enfatizou a Segunda Vinda de Cristo. devido a que a igreja da Tesalónica estava sendo perseguida, Paulo a anima a olhar para frente, à liberação que Cristo trará. Uma esperança do crente se acha na vinda do Jesus, nosso grande Deus e Salvador (Tt_2:13). Nossa perspectiva da vida permanece incompleta sem esta esperança. Tal como Cristo ressuscitou da morte e subiu aos céus, O voltará (At 1:11).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
I. Comenda E CORREÇÃO (1 Tes. 1-3)

A. A IGREJA NA HISTÓRIA (1: 1-10)

1. A Igreja Designar (1: 1-2)

1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo: Graça e paz vos.

2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações;

A abertura desta carta é breve e direta. Paulo associa Silvano e Timóteo com ele mesmo como remetentes desta epístola. Digno de nota, também, é o fato de que Paulo não emprega o título oficial apóstolo em qualquer uma destas cartas, uma omissão que seja contabilizada pelo fato de

o pé especial de amizade em que ele levantou-se para as igrejas da Macedônia, e ao fato de que sua autoridade nunca tinha sido seriamente questionada entre eles.

Aos olhos de Deus, um grupo de crentes, anteriormente ritualistas judeus e pagãos gregos, são saudou no versículo 1 como a igreja dos tessalonicenses . Este grupo minoritário é visto como environed em Deus Pai, e do Senhor Jesus Cristo . Agora, enquanto a palavra igreja (ekklesia) era comumente conhecida dos antigos gregos em um sentido civil ou política, e enquanto esta palavra é usada uma vez no Novo Testamento de "congregação" de Israel "no deserto" (At 7:38 ), aqui a palavra é usada em um novo sentido. Linguisticamente falando, o apóstolo aqui cria um novo precedente, porque esta é a primeira vez na história, na medida em que podemos verificar, que qualquer grupo de crentes cristãos sempre foi tratada como uma igreja . Comentário do Prof. Denney relativa esta saudação é, portanto, significativa:

No such endereço nunca tivesse sido escrito ou lido antes, para a comunidade em que foi abordado foi uma coisa nova debaixo do sol.

Implícito neste novo conceito da igreja é uma vida espiritual e vínculo que atrai e une pessoas de diferentes raças, origens e temperamentos em uma comunhão ou comunidade única e vital. Esta nova comunhão era algo inquestionavelmente novo sob o sol!Sua glória distintiva reside na união vital que cada crente sustenta com Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho, e através deles, com os seus irmãos. Aliás, o uso de Paulo da preposição em (en) premia estudo. Esses crentes humildes, como herdeiros da vida eterna, agora são "atmosphered" no divino, environed em Deus Pai, e do Senhor Jesus Cristo .

A frase Graça a vós e paz aparece em todas as cartas paulinas , exceto aqueles enviados para Timóteo e Tito, onde a misericórdia é adicionado à graça e paz . Os gregos comumente saudou um ao outro com a palavra graça (charis ), enquanto a saudação judaica habitual era de paz (shalom ). Paulo combina ambos os termos em saudando este novo corpo conhecido como a igreja dos tessalonicenses . Graça e paz são, naturalmente, inseparáveis, pois não pode haver paz verdadeira sem graça como seu antecedente. E ambos vêm de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Expressões de Paulo de agradecimento nunca são convencionais ou estereotipado. Em situações de igrejas locais, ele lembra alguma qualidade específica de caráter, ou alguma circunstância especial, para que ele possa dar um agradecimento especial a Deus.No versículo 2 Paulo agradece a Deus pela toda igreja: para todos vocês . Ele não está desatento das possibilidades inerentes aos membros menos dotados da congregação. Aqui, como Dr. Robertson coloca, Paulo "cercaram todos eles (peri , ao redor), incluindo cada um deles e da igreja como um todo. "

2. Os elementos da força (1Ts 1:3 ; He 11:12. , He 11:13 ; Ap 2:2 ). Aqui nós temos o que Lightfoot chama de "uma escala ascendente como provas práticas de auto-sacrifício."

3. As evidências da aprovação divina (1: 4-8)

4 Sabendo, amados irmãos de Deus, a vossa eleição, 5 que o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em plena convicção, mesmo como sabeis que tipo de homens que mostramos a nós mesmos em direção a você por sua causa. 6 E vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo; 7 sorte que vos tornastes um modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. 8 Porque por vós vos soou adiante a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e na Acaia, mas em todos os lugares a vossa fé para com Deus já saiu; de modo que não temos necessidade de falar qualquer coisa.

Sabendo, porém, irmãos, amados, sua eleição de Deus (v. 1Ts 1:4 ). Paulo tenta nenhuma explicação elaborada da doutrina da eleição; ele vê nas vidas destes crentes amplas provas de que eles são de fato o povo escolhido de Deus. A fé de que as questões em vida transformada, uma firmeza sob pressão, e uma esperança que é o quê radiante mais uma prova é necessário? Knowing ", uma vez que sabemos", diz o apóstolo, que não se contenta em chamá-los de irmãos , mas amados irmãos . A palavra irmãos (Adelphoi) foi originalmente usado por membros da mesma fraternidade ou comércio guilda ou o enterramento clube. Aqui a palavra é investido com significado espiritual.

No versículo 5 Paulo, antes de tudo enfatiza o evangelho de Cristo. Ele quer que nenhuma profissão de fé que se baseia em uma ligação sentimental para si ou para os homens, como aconteceu em Corinto (1Co 1:10 ). Ele, portanto, alegra-se com a resposta entusiasta dos tessalonicenses à mensagem , não o mensageiro. Embora sua estada entre eles havia sido breve, Paulo se regozija com o fato de que ele ainda pode recorrer ao seu conhecimento de seu modo de vida entre eles, a confirmação da verdade de sua mensagem. Aqui o apóstolo encontra mais uma prova de sua eleição -a fruto evidente de seu trabalho entre eles. O evangelho, como Paulo proclamou-o entre eles, não veio na eloqüência retórica de um filósofo, mas no poder (dunamis ), e com muita certeza ; com profunda convicção, como Vincent afirma que: "a persuasão assegurada do pregador que a mensagem é divino."

Os Tessalonicenses tinham recebido , ou seja, abraçado a verdade que lhes é apresentado pelo apóstolo. A voz média usado no versículo 6 sugere que eles haviam recebido a mensagem para si, e que, também, sob severa perseguição (conforme At 17:1 ).Homens não leve abraçar o escândalo da cruz em tempos de perseguição! Affliction é realmente "tribulação", uma palavra que denota, a pressão angustiante incom1. (Conforme Tendo-se tribulação sofreu .: 3 Rm 5:1 ), Paulo poderia apreciar o que tinha custado esses crentes para abraçar o evangelho de Cristo. Apesar de todas as tribulações, eles possuíam uma alegria que foi inspirado pelo Espírito Santo!

Jovem como eram na fé, sua firmeza de propósito, sua profundidade de convicção, e sua alegria radiante sob pressão qualificou-los a tornar-se como exemplos (v. 1Ts 1:7) para os outros ao longo províncias vizinhas. A palavra é realmente "tipos", originalmente a marca de uma mancha ou impressão, e, portanto, como aqui utilizada, a marca do discipulado genuíno, mais uma prova de sua eleição divina. Esta igreja infantil, sem precedentes históricos para guiá-lo, ainda sob a orientação do Espírito Santo, foi, na verdade, um pioneiro e exemplo na justiça nesse mundo pagão.

Soou adiante (v. 1Ts 1:8) é comparado por Robertson à proclamação da verdade do E o uso do pretérito perfeito enfatiza a continuidade da sua influência para Deus "um soundingboard ou uma estação de transmissão de rádio."; tendo saído , seu testemunho ainda estava se movendo cada vez mais longe. Assim, a vida corporativa e testemunha desta igreja era em si um sermão para o mundo! Paulo foi assegurado da transformação destes crentes pela convicção de sua própria consciência interior, e pelo seu caráter e conduta perante o mundo. Não é de admirar que ele pudesse falar com segurança sobre a sua "eleição"!

4. A Vida em um novo contexto (1: 9-10)

9 Porque eles mesmos relatam-nos a respeito do que a entrada que tivemos para convosco; e como vos convertestes a Deus, deixando os ídolos, para servir a um Deus vivo e verdadeiro, 10 e esperar por seu Filho do céu, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, mesmo Jesus, que nos livra da ira vindoura.

Paulo aqui resume as principais etapas envolvidas na passagem da morte espiritual para a vida espiritual.

Aqui, em resumo, é uma experiência de crise que envolve um redirecionamento e transformação da vida; De fato, para os tessalonicenses isso não era nada menos que uma revolução moral, e para o mundo do primeiro século, um ponto de viragem na história. Esta nova experiência se baseia no significado moral de três verbos: virou ... servir ... esperar . O processo de transformar era duplo: primeiro, eles transformaram diretamente em direção a Deus ; e, segundo, que virou definitivamente e enfaticamentedos ídolos . A sua conversão a Deus de uma só vez todos os excluídos lealdades menores e contrárias. Esta foi, de fato, um ato decisivo de todo o homem em quem intelecto, emoções, e vai se moviam juntos em um ato sublime de fé e confiança no Deus vivo e verdadeiro. E isso é o arrependimento genuíno!

Salvação para os crentes de Tessalônica manifestamente envolveu uma mudança radical na crença e na conduta, uma mudança que, doravante, afetou toda a vida e seus relacionamentos. Na verdade, não pode haver verdadeiro começo na vida cristã sem uma verdadeira viragem sobre conhecido como arrependimento. Estes jovens crentes rompeu com seu passado ancestral e com o seu ambiente pagão, um exemplo clássico de todos os tempos do poder do evangelho para transformar tanto a hereditariedade e ambiente. A vida de agora em diante foi gasto no serviço de Deus e na expectativa do retorno daquele por quem foram resgatadas. Aquele que é verdadeiramente nascido de Deus não trabalhar enquanto ele observa e aguarda!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
É maravilhoso quando um pastor pensa em sua igreja e diz: "Damos, sempre, graças a Deus por todos vós!". Paulo amava a igreja tessalô- nicense; ele tinha aquelas pessoas no coração e preocupava-se com o bem-estar delas. Nesse capítulo, ele conta o tipo de igreja que deixou naquela cidade perversa. Deveria-mos examinar nossa vida e pergun-tar-nos: "Tenho ajudado a fazer com que minha igreja seja um modelo no Senhor?", ao ver as qualidades da igreja de Tessalônica.

  1. Eram pessoas eleitas (1:1-56)

A palavra grega para igreja é ekklesia, que significa "assembléia convoca-da". A igreja é um organismo espiri-tual, uma organização composta de pessoas que Deus chamou "das tre-vas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2:9), não um clube social. Devemos esse chamado total mente à graça do Senhor (Ef 1:0). Esses crentes viviam em Tessalônica, mas habitavam em Cristo. Em 2 Tes- salonicenses 2:13-14, Paulo explica o milagre desse chamado. Deus enviou Paulo e Silas a Tessalônica com sua Palavra. As pessoas ouviram a Palavra, creram e foram salvas. Elas descobri-ram que foram escolhidas por Deus, em Cristo, por meio da graça depois que o receberam como Salvador e Se-nhor. Leia também 1Pe 1:1-60.

Deste lado do céu, jamais será totalmente explicado o mistério da eleição de Deus e da decisão dos homens. Apenas tenha em mente que a Bíblia ensina os dois mistérios. Um homem perguntou a Spurgeon: "Como você concilia essas duas ver-dades?". O pregador respondeu: "Eu nunca tento conciliar amigos". Essas duas verdades gêmeas da eleição e da decisão complementam-se, não se contradizem. No que diz respeito a Deus Pai, somos salvos no momen-to em que ele nos escolheu em Cris-to antes da fundação do mundo (Ef 1:4); no que se refere ao Espírito, so-mos salvos quando respondemos ao chamado dele e recebemos Cristo, e para o Filho fomos salvos quando ele morreu por nós na cruz.

Como Paulo sabia que essas pessoas estavam salvas? Porque a vida delas evidenciava isso:

  1. A obra de fé

A fé aparece nas obras quando as pessoas crêem honestamente em Cristo. A fé que não leva às obras não é a fé salvadora, embora não sejamos salvos pelas obras. A ver-dadeira fé cristã muda a vida. VejaJc 2:14-59.

  1. A lida de amor

As pessoas não-salvas vivem para si mesmas (Ef 2:1-49), mas o verdadeiro crente está disposto a trabalhar arduamente por amor. Ele tem um novo motivo para viver, ama a Cris-to e aos outros. Veja He 10:24-58.

  1. A firmeza de esperança

O perdido não tem esperança. O crente agüenta as provações da vida porque sabe que Cristo virá de novo. O crente sabe que o Salvador o libertará, por isso não desiste nos momentos de provação (1Pe 1:1-60; Rm 5:1-45).

  1. Eram pessoas exemplares (1:6-7)

E maravilhoso quando os "ouvintes" tornam-se "seguidores"! Essas pes-soas ouviram a Palavra, receberam- na, creram nela e sofreram por cau-sa disso. A Palavra concede fé (Rm 10:17) e traz alegria (At 8:8,At 8:39; Jr 15:16). Esses novos cristãos creram, seguiram Paulo, associaram-se em uma congregação local e tornaram- se um modelo para todos à sua vol-ta. Na época do Novo Testamento, esperava-se que o cristão fosse uma parte vital da congregação local, por isso os cristãos tessalonicenses não eram apenas seguidores de Pau-lo, mas também das igrejas (2:14). O testemunho deles alcançou toda a região e ajudou a levar outros a Cristo.

  1. Eram pessoas entusiásticas (1:8)

Essas pessoas foram salvas havia poucos meses. Elas eram entusiásti-cas em seu testemunho por Cristo, apesar de não terem tido a instru-ção que a maioria dos santos de hoje têm. Elas testemunhavam por seu andar ("modelo"; v. 7) e pela palavra (v. 8). O verbo "repercu-tir" transmite a idéia do ressoar de uma trombeta. Esses santos soavam o evangelho alta e claramente para todos os amigos perdidos enquanto esperavam o ressoar da trombeta que os chamaria para casa (4:16). Muitas vezes, somos como os fari-seus e soamos nossa própria trom-beta, em vez de soar a de Cristo e a do evangelho (Mt 6:1-40).

  1. Eram pessoas expectantes (1:9-10)

Nessa epístola, o tema básico é a se-gunda vinda de Cristo. Cada capítulo relaciona o retorno dele a uma ver-dade cristã básica (veja a sugestão de esboço). Nesse capítulo, vemos que a vinda de Cristo é a bênção de es-perança do salvo. O salvo serve ao Deus vivo e regozija-se na esperança viva do retorno de Cristo, ao mesmo tempo que o perdido adora e serve a seus ídolos às cegas.

Como se espera que o cristão aguarde o retorno de Cristo? Man-tendo-se ocupado até o retorno dele (veja Mt 24:44-40). Em 5:1 -11, Pau-lo adverte os santos de que estejam despertos e atentos e que não dur-mam nem bebam como as pessoas do mundo. A bênção de esperança do retorno de Cristo deve ser uma dinâmica de nossa vida, não apenas uma doutrina de nosso credo.

Como sabemos que Cristo re-tornará? Deus provou que Cristo é seu Filho ao ressuscitá-lo. Leia com atenção At 17:22-44 a fim de compreender o argumento de Pau-lo. Cristo não poderia retornar se estivesse morto, e se seu corpo es-tivesse em decomposição em uma sepultura judaica. Não podemos separar a esperança viva do Cristo vivo (1Pe 1:1-60).

Paulo instruiu os tessalonicen-ses em relação ao retorno de Cristo e ao tempo de tribulação que Deus prometeu para o mundo que rejeitou seu Filho. Todavia, Paulo é cuidado-so em salientar que a igreja não pas-sará por esse período de tribulação. No versículo 10, o verbo "livra" está no presente do indicativo — "que nos livra"; ou poderia ser reformula-do como um título — "Jesus, o Livra- dor". A igreja não passará pela tribu-lação. Leia 1:10 e 5:1-9 e também II Tessalonicenses 1—2. O próximo evento no calendário de Deus é a vinda de Cristo, nos ares, momento em que a igreja é arrebatada a fim de ir ao encontro dele. A seguir, haverá sete anos de tribulação sobre a ter-ra. Cristo e a igreja retornarão à terra para derrotar Satanás e suas hostes e anunciar os mil anos de reinado de Cristo (veja Ap 19:11—20:5) quando o cálice da iniqüidade terrena atingir a plenitude.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
1.1 Silvano é o companheiro de Paulo chamado Silas em At 15:22, At 15:40; At 16:19-44).

• N. Hom. 1.3 Os sinais de um cristianismo real:
1) Fé que opera (Gl 5:6) em deixar os ídolos e converter-se a Deus (9);
2) Amor que labuta (gr kopou) no serviço do Senhor (9);


3) Esperança que se firma na paciência (gr hupomone) aguardando a vinda de Cristo (v. 10).

1.4 Vossa eleição. Deve ser "vossa eleição”. Tanto no AT, onde Deus elege a nação de Israel para ser o Seu povo, como no NT, onde Ele escolhe indivíduos, devemos lembrar-nos que a salvação é toda dEle (conforme 1Pe 1:2; Ef 1:4). Eleição é a amor de Deus em ação.

1.5 "O evangelho não é a apresentação de uma idéia, mas a operação de um poder. Quando o evangelho é pregado... o poder de Deus está em operação para a salvação dos homens, tirando-os dos poderes de destruição... e transferindo-os para a nova era de vida" (Nygren).
1.6 Só o Espírito Santo é capaz de dar alegria no meio de grande aflição e sofrimento (cf.

He 12:2; Cristo suportou a cruz em alegria; conforme 1Pe 1:6, 1Pe 1:8; 1Pe 4:13).

1.8 Repercutiu, como o som estridente de um clarim ou o estrondo da trovoada. Bastava somente contar a história dos crentes de Tessalônica para se realizarem novas conversões.

1.10 Ira vindoura refere ao julgamento final de Deus em justiça. Então as profecias do AT (conforme Is 2:10-23; Sf 3:8) e do NT (Conforme Rm 3:5, Rm 3:6; He 6:2; Jd 1:14) terão cumprimento. O único escape é o livramento de Cristo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10
I. SAUDAÇÃO (1.1)

Acerca de Paulo, Silvano e Timóteo, v. antes. (Silvano era o nome em latim equivalente a Silas.) Morris ressalta que o feliz relacionamento de Paulo com a igreja de Tessalônica lhe dava a liberdade de dispensar um título como o de “apóstolo”. A descrição da igreja como dos tessalonicenses e em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo é singular, talvez um sinal de que o apóstolo ainda não tinha formado o seu estilo. Hogg e Vine comentam: “A primeira parte distingue a assembléia de Tessalônica como não-pagã, a segunda como não-judaica”. Enquanto “em Cristo” é comumente usado para mostrar a completa união do crente com seu Salvador, em Deus é usado raramente (Cl 3:3). Seu uso aqui é um forte testemunho incidental da fé que a igreja primitiva tinha na plena divindade do Filho.

II. GRATIDÃO PELA IGREJA DE TESSALÔNICA (1:2-10)

v. 2. As dificuldades que estava experimentando em Corinto serviram para aumentar a alegria de Paulo na fé inabalável dos convertidos em Tessalônica. continuamente (v. 3): Pode qualificar mencionando-os ou Lembramos. Provavelmente se refere a ambos. v. 3. [...] amor [...] esperança-. Com freqüência associados na igreja apostólica (5.8; Rm 5:2-45; 1Co 13:13; G1 5.5,6; Cl 1:4,Cl 1:5He 6:10-58; He 10:22-58).

esforço: A palavra sugere labor penoso; o amor é custoso, perseverança-. Ativa, enquanto a “paciência” (ARC) é passiva. Ela resulta da esperança dos cristãos em Cristo (Cl 1:26). diante de [...] Par. Seria mais natural colocar essa expressão (em concordância com o gr.) no final desse versículo.

v. 4-10. A reação inicial dos tessalo-nicenses ao evangelho, v. 4,5. A livre pregação do evangelho revela aqueles que Deus escolheu. Aqui, como em outros textos, a eleição é resultante do amor de Deus. A eleição para a condenação (a “dupla predestinação”) não é encontrada no NT, por lógica que possa parecer. Rm 9:2 lss é hipotético; é significativo que Paulo não mencione a doutrina. o nosso evangelho-, “o evangelho que pregamos”. O poder experimentado não resultou da eloqüência (1Co 1:17), nem da personalidade (2Co 10:10), nem de espíritos maus, mas do Espírito Santo, plena convicção-. A mesma palavra (plêroforia) ocorre em Cl 2:2; He 6:11;

10.22. Aqui se refere à liberdade sentida pelos pregadores, v. 5b. Aponta para 2:3-12. v. 6. vocês se tomaram nossos imitadores-. Conforme 1Co 4:16. O aoristo indica um momento decisivo, enquanto o vocês enfático ressalta que a eleição dos tessalonicenses foi mostrada na experiência deles como na dos pregadores. A palavra-. Aqui, como na maioria das vezes no NT, o evangelho, sofrimento-. Conforme At 17:1-10; 14.22. alegria-. Parte da colheita do Espírito (G1 5.22), que capacita os crentes a se alegrar apesar das provações, ou até por causa delas (Jo 16:22; Rm 5:3-45; 1Pe 4:13). v. 7. modelo-. Typos originariamente significa uma marca (Jo 20:25), depois uma imagem (At 7:43), e assim um padrão (He 8:5). Ma-cedônia e Acaia\ Essas duas províncias compunham o todo da Grécia, v. 8-10.propagou-se a mensagem do Senhor. O verbo está no perfeito, indicando que o processo continua. A mensagem propagou-se a partir deles, por toda a Grécia, amparada, sem dúvida, pela posição estratégica de Tessalônica. Paulo nunca precisou falar da fé heróica deles (2.14), pois a história da missão em Tessalônica está na boca dos cristãos em todos os lugares.

(Priscila e Áqüila tinham chegado a Corinto vindos de Roma recentemente; conforme At 18:2). Morris sugere que a ausência de vocabulário paulino nos v. 9,10 mostra que Paulo está usando a terminologia comum da igreja apostólica. ...se voltaram-. “A conversão sempre é o ato voluntário do indivíduo como resposta à apresentação da verdade” (Hogg e Vine). deixando os ídolos-. O tessalonicenses eram na maioria gentios. Conforme a pregação de Paulo em Listra (At 14:15ss). a fim de servir. Como escravos, com total devoção, ao Deus vivo-. Um termo do AT contrastando Javé com os ídolos que não podem fazer nada (Is 41:23,Is 41:24). verdadeiro-. Não alêthês (verídico), mas alêthinos (genuíno), como em ljo 1:9 etc. Novamente Paulo se refere à esperança cristã, que está arraigada na ressurreição de Jesus Cristo, livra-. Um particípio sem definição de tempo, equivalente a “aquele que liberta”, “o libertador” (conforme Rm 11:26). há de vir. Um particípio presente que destaca a inevitabilidade da ira. A luz da referência geral do NT à ira como sendo o antagonismo total de Deus ao pecado, parece inadequado limitá-la aqui somente ao juízo final.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 2 até o 10

INTRODUÇÃO

Ocasião em que foi escrita. A igreja em Tessalônica era fruto da segunda viagem missionária de Paulo (At 17:1-9). Milagrosamente libertado da cadeia de Filipos, Paulo e seus companheiros, Silas e Timóteo, seguiram lentamente para o sul e então para o oeste ao longo da grande estrada romana até Tessalônica, centro comercial e capital da Macedônia. Ali, apesar da oposição pertinaz, organizaram a segunda igreja européia. Importunado pelos judeus em Tessalônica e Beréia (At 17:10-15), Paulo fugiu para Atenas, onde a preocupação com o bemestar espiritual dos crentes de Tessalônica, instigaram-no, com algum sacrifício pessoal, a enviar Timóteo para sustentar a igreja nas ondas de perseguição (1Ts 3:1-3). Timóteo juntou-se novamente a Paulo em Corinto com a boa notícia de que a semente do Evangelho caíra em boa terra. Então Paulo escreveu I Tessalonicenses para elogiar seus fiéis irmãos pela sua inabalável dedicação a Cristo e de uns para com os outros e para encorajá-los a progredirem mais no amor e na santidade.

Data e Lugar. Graças à inclinação de Lucas pelos detalhes históricos, as datas destas cartas podem ser fixadas com razoável certeza. A referência que Lucas faz a Gálio, procônsul da Acaia, em relação à viagem de Paulo a Corinto (At 18:12), foi esclarecida pela descoberta em Delfos de uma inscrição que data do proconsulado de Gálio dentro do reino do imperador Cláudio. A inscrição parece indicar que Gálio tomou posse do seu posto no verão de 51 A.D. Uma vez que Lucas parece sugerir que Paulo ficou em Corinto cerca de dezoito meses antes de Gálio subir ao poder (At 18:11), o apóstolo provavelmente chegou em Corinto no começo do ano 50 A.D. Não muito tempo depois disso, Silas e Timóteo voltaram da Macedônia com a notícia que Paulo menciona escrevendo I Tessalonicenses (At 18:5; 1Ts 3:1-6), provavelmente em meados do ano 50 A.D. Alguns meses mais tarde seguiu-se II Tessalonicenses, em resposta à notícia de que alguns problemas não trilham sido ainda resolvidos.

Desenvolvimento das Idéias. Os três primeiros capítulos são pessoais e reflexivos. Paulo se lembra da calorosa acolhida que os crentes macedônios deram ao Evangelho e os faz lembrar das difíceis circunstâncias nas quais ele lhes levou a palavra de Deus. Sua preocupação vital foi evidenciada pela prontidão em separar-se de Timóteo, seu companheiro necessário, a fim de fortalecer a igreja oprimida.

O relatório positivo de Timóteo aliviou o peso no coração do apóstolo e despertou uma série de exortações práticas. Cônscio das tentações que espreitavam os crentes em meio a uma cultura pagã, o apóstolo os advertiu sobre a ameaça da impureza sexual e os perigos das discórdias e rixas. Os ensinamentos de Paulo sobre a volta de Cristo, enquanto estivera em Tessalônica, gerara dois problemas específicos: falta de trabalho sistemático à vista da 1mhlente vinda de Cristo e medo que os crentes mortos fossem privados dos direitos da participação nas glórias desse grande evento. Com característica integridade Paulo enfrenta esses problemas, admoestando à diligência e fazendo uma dramática descrição dos papéis dos santos vivos e mortos na vinda de Cristo. O livro termina (cap. 1Ts 5:1) com um desafio a que estejam alertas e com alguns conselhos práticos relativos às atitudes cristãs e dons espirituais.

Importância. A data precoce destas epístolas permite-nos dar uma olhada na estrutura não complicada da igreja primitiva. Não havia nenhuma organização complexa; a cola que mantinha os crentes unidos era a fé comum, o amor e a esperança. Uma liderança não oficial surgira dentro da igreja, mas os cristãos sentiam-se desesperadamente dependentes do círculo apostólico. Em poucos livros do Novo Testamento encontra-se mais forte testemunho desse poder do Evangelho que levou os pagãos a se aproximarem de Deus, afastando-os dos ídolos, manteve seu amor desperto em meio às lutas, e os ancorou na esperança apesar dos incessantes assaltos da perseguição.

Nestas cartas Paulo revela a sua alma mais do que o seu assunto. Aqui o pulsar do amoroso coração do apóstolo tornou-se audível. Ele se compara a uma meiga pajem (1Ts 2:7), a um pai severo (1Ts 2:11) e a um órfão sem lar (no grego de 1Ts 2:17). Ele se mostra disposto a gastar e a ser gasto pela expansão do Evangelho. É Paulo, o homem, que se nos apresenta, meigo em sua força, amoroso em suas exortações, intrépido em sua coragem, sincero em suas motivações - um homem (como Carl Sandburg disse de Abraham Lincoln) "de aço e veludo, duro como a rocha e macio como o nevoeiro que se esvai".

Os ensinamentos escatológicos destas cartas realçam sua importância. Em nenhum outro lugar o apóstolo trata tão detalhadamente a seqüência dos acontecimentos da segunda vinda de Cristo e o papel que os crentes vão desempenhar no advento. Mais ainda, só em II Tessalonicenses 2 Paulo faz alusão à encarnação do mal que se apresentará como Deus no fim da história – o Anticristo.

COMENTÁRIO

1Ts 1:1.

A. Autor. Paulo não precisava defender seu apostolado, tão firme era sua amizade com as igrejas da Macedônia. Silvano (Silas), que substituíra Barnabé na segunda viagem missionária (At 15:39,At 15:40), e Timóteo, que se juntara ao grupo em Listra (At 16:1-3), são mencionados porque eram seus companheiros na organização da igreja (At 17:1-9) e estavam em Corinto por ocasião da composição da epístola. Timóteo, embora subordinado aos outros, era provavelmente especialmente querido dos tessalonicenses por causa de sua missão (1Ts 3:1-10). A menção dos companheiros de Paulo serve mais para apoiar a autoridade do apóstolo do que para dividi-la.

B. Destinatários.

A maneira de se dirigir à igreja, etc., é sem paralelos (todavia cons. Gl 1:2). A ênfase parece dada à assembléia local mais do que à igreja universal, pois está localizada em qualquer lugar.

De Deus nosso Pai (E.R.C.) mostra o novo relacionamento entre os crentes e Deus.

C. Bênção.

A característica saudação de Paulo, graça e paz, combina as saudações grega e hebraica enriquecidas com significado teológico. O ato do favor não merecido de Deus em Cristo (graça) traz na sua esteira completo bem-estar espiritual (paz).

II. Reflexões Pessoais. 1:2 - 3:13.

A. Paulo Elogia a Igreja. 1Ts 1:2-10.

A. Paulo Elogia a Igreja. 1Ts 1:2-10. A narrativa da recepção que os tessalonicenses deram ao Evangelho evoca uma oração de gratidão do apóstolo. O Espírito que comprovou a eleição de Deus pelo seu poder convincente, também capacitou os tessalonicenses a enfrentarem a aflição com tal firmeza e alegria que a notícia de sua dinâmica conversão, sua robustez no serviço e esperança vibrante tinham-se espalhado rapidamente por toda a área do Mediterrâneo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 2 até o 10
II. AÇÃO DE GRAÇAS 1Ts 1:2-10

Paulo e seus amigos expressam a sua alegria pela firmeza e atividade dos convertidos na graça cristã e no testemunho. Os fatos da fé estavam bem difundidos em toda parte, dando o seu próprio fruto. Fé... amor... esperança (3). A tríade das graças reaparece no vers. 8, também em Cl 1:4 (ver notas), bem como na famosa passagem de 1Co 13:13. Os autores se regozijam de que estas graças são manifestas na vida e na atividade dos tessalonicenses. Sabendo que a vossa eleição (4). Eles tinham reconhecido a genuinidade do Cristianismo dos tessalonicenses pela maneira com que receberam o evangelho no início, agora confirmado pelas notícias trazidas por Timóteo. Vós vos tornastes nossos imitadores (6) -tanto na conduta cristã, como na paciência evidenciada em perseguição. Macedônia e Acaia (7). Estas duas províncias romanas ocupavam, juntas, quase toda a área da Grécia moderna. Depois da Igreja de Tessalônica, a principal da Macedônia era a de Filipos, e a mais notável da Acaia, a de Corinto. Em todos os lugares (8). Teriam Priscila e Áquila (At 18:1-3) informado a Paulo que notícias de Tessalônica já chegaram até Roma? Eles mesmos (9); isto é, o povo da Macedônia e Acaia e outros lugares. E vos convertestes dos ídolos para servirdes o Deus vivo e verdadeiro (9). Comparar a exortação apostólica aos pagãos de Listra: "que vos convertais dessas vaidade ao Deus vivo" (At 14:15). Esta era a primeira necessidade quando o evangelho foi proclamado aos gentios. E esperar dos céus a Seu filho o qual ressuscitou dos mortos (10). Estas palavras, em que os tessalonicenses estavam lembrados da sua conversão, mostram-nos que a mensagem que lhes foi pregada concorda perfeitamente com a pregação primitiva da Igreja apostólica. Com referência à estreita conexão nesta pregação entre a ressurreição de Cristo e a Sua segunda vinda, veja-se At 17:31. Evidentemente, a volta de Cristo ocupava um lugar proeminente na pregação apostólica em Tessalônica, bem como em outros lugares, nos dias do Cristianismo primitivo (At 3:20; At 10:42). Jesus, que nos livra da ira vindoura (10). Uma tradução mais literal ressalta a pessoa de Cristo-"Jesus, nosso libertador da ira vindoura", isto é, do julgamento divino, que cairá sobre a terra, no fim dos séculos.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10

1. Identificar o Eleito (I Tessalonicenses 1:1-10)

Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo: Graça e paz vos. Damos graças a Deus por todos vós, fazendo menção de vós em nossas orações; tendo sempre em mente o seu trabalho de fé e trabalho de amor e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, na presença de nosso Deus e Pai, saber, irmãos amados por Deus, a vossa eleição; porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, assim como você sabe que tipo de homem que provou ser entre vós, por amor de vós. Você também tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de modo que você se tornou um exemplo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não somente na Macedônia e na Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. Porque eles mesmos relatam sobre nós que tipo de recepção que tivemos com você, e como se voltaram para Deus dos ídolos para servir a um Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus, que nos livra da ira vindoura. (1: 1-10)

Os tessalonicenses, como todos os crentes, foram os eleitos de Deus. Essa realidade causado o apóstolo Paulo para começar a sua primeira carta a eles, simplesmente derramando suas graças pelo dom divino da sua fé salvadora. A única maneira que os crentes podem discernir que alguém é eleito é depois de Deus ter regenerados e santificados que alma. Paulo não sabia o eterno decreto, eletiva de Deus, mas ele podia ver cuja vida deu evidência de salvação genuína (conforme 2:13).
Paulo sofreu constantemente e extremamente pela causa de Cristo, e ele carregava nos ombros um fardo enorme de responsabilidade e cuidado para todas as igrejas. Ele descreveu seu fardo para a igreja de Corinto desta forma:

Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. (2 Cor. 11: 24-28)

Em face de tal sofrimento grave em meio pesadas responsabilidades, deve ter sido refrescante e estimulante para Paulo para ministrar aos tessalonicenses eleita, a quem esta carta ele considerado digno de nada, mas elogio e encorajamento. Na situação que ele experimentou em Tessalônica, os crentes exibido muitas características que identificam de forma confiável os eleitos. Ele começou sua primeira carta a eles com um reconhecimento das virtudes. Arranjou-los em duas categorias: condição dos Tessalonicenses presente (a fé que opera, um amor que trabalha, a firmeza de esperança) e sua conversão passado (a recepção do evangelho no poder e do Espírito Santo, uma verdadeira imitação do Senhor, uma resistência alegre na tribulação, um comportamento que exemplifica todos os crentes, a proclamação da Palavra em todos os lugares, uma transformação total da idolatria, e uma expectativa olhando para o retorno de Cristo). Entre essas duas listas Paulo fez uma pausa no versículo 4 a afirmar seu entendimento de que a igreja em Tessalônica foi eleito. Antes disso, como de costume, ele abriu a carta com a identificação de palavras de saudação para seus amados amigos.

Saudações de Paulo

Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo: Graça e paz vos. Damos graças a Deus por todos vós, fazendo menção de vós em nossas orações; (1: 1-2)

Embora Paulo foi o apóstolo mais influente da igreja primitiva, em sua saudação aos Tessalonicenses, ele não identificar-se como um apóstolo. Aparentemente nas igrejas da Macedônia, seu apostolado nunca esteve em questão, porque em nenhuma das suas cartas para a igreja em Tessalônica, nem em sua carta para Filipos, que ele começou, identificando-se como um apóstolo. Essas igrejas não havia questionado seu status apostólica, embora mais tarde viria a defender a sua integridade e sinceridade (1 Ts. 2: 1-6). Aqui ele simples e humildemente se identificou como Paulo. E na mesma atitude de humildade ele ligou os seus co-trabalhadores Silvano (Silas) e Timoteo a si mesmo como se todos fossem iguais.

Silas, provavelmente um judeu helenista, foi um proeminente membro da igreja de Jerusalém que pela primeira vez acompanhou Paulo na segunda viagem missionária do apóstolo (At 15:40) e, posteriormente, era um escriba para Pedro (conforme 1Pe 5:12). Timoteo era um nativo de Listra (Atos 16:1-3), uma cidade na Ásia Menor. Ele era filho de Paulo na fé (1Co 4:17; Fp 2:22; 1 Tm 1:.... 1Tm 1:2; 2Tm 1:22Tm 1:2; Filemon 1). Mais tarde Timóteo serviu a igreja em Éfeso (1Tm 1:3.). No final da vida de Paulo, quando Timoteo estava em Éfeso, ele escreveu as duas cartas inspiradas para ele.

Todos os três homens conheciam bem os crentes de Tessalônica. Eles fundaram a igreja em Tessalônica (At 17:4).. "Para você ter morrido", ele lembrou aos Colossenses ", ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus" (Cl 3:3, Rm 8:11; 1Co 3:161Co 3:16; 2Tm 1:142Tm 1:14) viver dentro o crente eo crente vive neles em uma partilha de vida divina e eterna.

Significativamente, nesta profunda declaração no versículo 1, Paulo usou a preposição em apenas uma vez. Modificando a frase Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo com uma única preposição enfatiza a igualdade de essência entre Pai e Filho. Também vale a pena notar aqui que Paulo usou o título completo do Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Isso combina em uma frase todos os principais aspectos da sua obra redentora. Lord O descreve como criador e soberano, Aquele que nos criou, nos comprou ., regras sobre nós, e para quem devemos fidelidade plena Jesus ("Jeová salva") refere-se a sua humanidade; foi o nome dado a Ele em Seu nascimento (Mt 1:21, Mt 1:25). Cristo ("o ungido") é o termo grego para o Messias, o prometido por Deus para cumprir o Seu plano de redenção.

Paulo continuou a saudação com a sua saudação comum Graça e paz (cf., por exemplo, 1Co 1:1; 2Co 1:22Co 1:2; Cl 1:1) ação. Simplificando, os eleitos se envolver em santos, obras de justiça para a honra de Deus. O trabalho é a palavra grega ergon , que refere-se à ação, realização, ou a própria função. Paulo estava confiante de eleição dos tessalonicenses porque sua  -a autêntica salvífica e santificadora dom de Deus-estava produzindo obras de justiça em suas vidas.

As palavras de Paulo aqui, no entanto, não de modo algum contradiz o seu ensinamento claro em outros lugares que a salvação é pela fé, para além de quaisquer obras humanas. Por exemplo, em Romanos 3:20-21. Ele declara: "Pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele, porque pela lei vem o pleno conhecimento do pecado Mas agora, sem a lei a justiça de Deus tem se manifestado. " Paulo continua a afirmar que os pecadores são "justificados como um presente, por sua graça [de Deus] por meio da redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus exibido publicamente como propiciação em seu sangue pela fé" (vv 24-25;. Conforme 4: 4; 5:. 1; Ef 2:8-9).

No entanto, o Novo Testamento também salienta o lado ativo da fé: a salvação produzirá necessariamente conduta santa. Tal ensino não se opõe a justificação pela fé somente através da graça e, quando devidamente entendida, na verdade, complementa que a doutrina. Paulo é inequívoca no início do livro de Romanos que funciona fluxo de fé salvadora: "[Deus] retribuirá a cada um segundo as suas obras: para aqueles que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e imortalidade, a vida eterna" (2: 6-7). Isso não significa que as pessoas podem ganhar a salvação por causa de suas boas obras, mas sim que as obras verificar a realidade de sua fé.

Paulo instruiu a Efésios, "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;. Não como resultado de obras, para que ninguém se glorie Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas "(Ef. 2: 8-10). E os crentes razão realizar boas ações é porque Deus está trabalhando neles (Fm 1:2, 21-22)

O apóstolo Tiago também ensinou que as boas obras devem estar presentes na vida daqueles que professam a fé em Cristo; caso contrário, essa profissão não é genuína.

Mas alguém pode muito bem dizer: "Você tem fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." Você crê que Deus é um só. Fazes bem; os demônios o crêem, e estremecem. Mas você está disposto a reconhecer, você companheiro insensato, que a fé sem obras é inútil? Não era nosso pai Abraão justificado pelas obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? Você vê que a fé cooperou com as suas obras, e, como resultado das obras, a fé foi aperfeiçoada ... Pois, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. (Tiago 2:18-22, Jc 2:26)

Os crentes, por vezes, desobedecer aos mandamentos de Deus e deixar de fazer a Sua vontade, mas eles sempre tempo para obedecer (Rom. 7: 18-20) e irá se manifestar alguns verdadeiro fruto espiritual de obediência (conforme Jo 15:5;.. Gl 6:10). Amar os outros crentes também é uma evidência de salvação, Ct 4:9). O apóstolo João expressou esta verdade também quando escreveu: "Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e não há motivo para tropeço nele" (1Jo 2:10). Ele passou a afirmar que esse amor é uma prova definitiva da salvação: ". Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos Aquele que não ama permanece na morte" (3:14; conforme Jo 13:35; 1Jo 2:91Jo 2:9; 1Jo 3:10; 1Jo 4:20). Esteamor é parte do fruto do Espírito produzido naqueles guiados pelo Espírito (Gl 5:22). Trabalho é a palavra grega Kopos , o que denota um tipo árduo, cansativo de labuta, feito para o ponto de exaustão. Ao contrário de ergon ( trabalho ), que incide sobre o fato em si, Kopos olha para o esforço despendido na realização de uma escritura particular. É um esforço que tensiona a todas as energias para o nível máximo. A forma mais nobre, mais altruísta e abnegado de amor ( ágape ) motiva esse tipo de esforço espiritual. O apóstolo Paulo se refere aos crentes o esforço espiritual fazer como eles trabalham para avançar a verdade divina e do reino do Senhor, porque sinceramente amo as pessoas.

Além disso, além de descrentes e crentes amoroso, Rm 8:28 identifica os escolhidos pessoas incluídas em eterna, poupando propósito como "aqueles que amam a Deus" de Deus. Essa é uma característica básica de qualquer um que Salvadora adora o Deus vivo e verdadeiro, e do Senhor Jesus Cristo, e é a verdadeira razão que amar os outros:

Também os estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para ministrar a Ele, e para amarem o nome do Senhor, para ser seus servos, cada um que impede de profanar o sábado e se aferra a minha aliança. (Is 56:6)

Bem-aventurado o homem que suporta a provação; por uma vez que ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam. (Jc 1:12)

Para uma discussão detalhada desse amor a Deus, veja Romanos 1:8, A Commentary MacArthur Novo Testamento (Chicago: Moody, 1991), 483-85.

Cristianismo Autêntico sempre foi definida por amar a Cristo. Em 2Co 5:14 Paulo diz: "O amor de Cristo nos constrange" (conforme Gl 5:6.). Os crentes de Tessalônica trabalho de amor era, portanto, uma outra marca de sua eleição (conforme 2Ts 1:11).

A esperança que resistiu

e firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, na presença do nosso Deus e Pai, (1: 3-C)

A terceira prova da eleição é firmeza de esperança. Todos os cristãos têm uma esperança em o Senhor Jesus Cristo -a perseverante expectativa de ver a Sua glória futura e receber sua herança eterna.

O olhar resgatados para o aparecimento futuro glorioso do Senhor Jesus Cristo (veja a discussão Dt 1:10, mais adiante neste capítulo). Paulo declarou que a salvação instrui os crentes em que a esperança: "Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na idade atual, procurando o bem-aventurado esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo "(Tito 2:11-13).

O apóstolo poderia incentivar e ensinar os outros a respeito desta grande esperança : porque ele estava tão confiante de que em sua própria vida (Rom 5 1-2;; Ef 1:11 Cl 1:27..): "No futuro, há guardada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda "(2Tm 4:8). Esta esperança é a mesma esperança Paulo referido, quando escreveu: "Porque em esperança fomos salvos" (Rm 8:24).

Firmeza é da palavra grega hupomone , que transmite a idéia de resistência e perseverança; literalmente, denota a condição de ficar sob pressão. Ele está intimamente relacionado com o conceito teológico os reformadores chamados "a perseverança dos santos" (conforme Rm 2:7), isto é, os cristãos se apegam ao seu Esperamos que até o final. Não há nada que deve causar um verdadeiro cristão a perder a confiança nas promessas de Deus: "Por que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé, que é aquele que vence o mundo. , senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? " (I João 5:4-5). Para os crentes, a verdadeira esperança é um desejo forte e gemendo de "estar em casa com o Senhor" (ver 2 Cor 5: 2-8.).

O tessalonicenses esperança ( Elpis ) foi firme porque estava ancorado em o imutável Senhor Jesus Cristo. O escritor de Hebreus ricamente expressa a segurança deste esperança quando ele escreveu:

para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, nós, os que se refugiaram teria forte incentivo para tomar posse da esperança proposta. Temos esta esperança como âncora da alma, uma esperança segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus entrou como um precursor para nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. (Hb 6:18-20.)

O contexto indica que as "duas coisas imutáveis" são a promessa de Deus e do seu juramento (v. 17), o que torna a esperança do crente no evangelho impossível de mudar. Além disso, sua esperança é garantido pela intercessão de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, e manteve a salvo dentro do santuário celeste inexpugnável onde Ele monta guarda sobre Seu próprio (07:25; conforme 4: 15-16). A esperança transcende a mera humana , antecipação wishful e descansa com confiança na consumação da redenção que a Escritura diz que certamente ocorrerá quando Cristo voltar. Tal esperança irá inevitavelmente causar crentes para triunfar sobre as lutas da vida, pois deriva do tipo de fé verdadeira Tessalonicenses recebeu de Deus.

firmeza de quem foi dado que a esperança cumpre a promessa de Jesus em Mt 24:13: "Aquele que perseverar até o fim, será salvo." Isso não era um conceito novo, mas solidamente baseado nos ensinamentos do Antigo Testamento, como Pv 4:18: "O caminho dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito" (conforme Jr 32:40). O caminho espiritual dos justos não vai da luz à escuridão; ele vai de luz fraca a plena luz. Torna-se cada vez mais brilhante como o trabalho da pessoa de fé aumenta, seu trabalho de amor se intensifica, e sua esperança persevera mais e mais. Como os crentes de Tessalônica, aqueles cuja fé é genuína são aqueles cuja esperança o Salvador assegura no céu e, pelo Espírito Santo, capacita a perseverar até o fim (conforme 17:9; Fp 1:6.; He 3:6). Hebreus 6:10-11 compara com o que Paulo escreveu aqui:. "Porque Deus não é injusto para se esquecer da sua obra e do amor que demonstraram para com o seu nome, por ter ministrado e ainda ministrar aos santos E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo, de modo a perceber a completa certeza da esperança até o fim. "

Uma compreensão da Eleição

Sabendo, amados irmãos por Deus, a vossa eleição; (1: 4)

Versículo 4 sinais da transição a partir da declaração anterior (v. 3), que descreve a confiança de Paulo na atual condição espiritual dos Tessalonicenses, a seção a seguir, que se centra na sua conversão passado (10/05 vv.).

Sabendo, a partir de uma forma de o verbo grego oida , também pode ser traduzido como "visto", ou "percepção". Aqui, Paulo usou para expressar a sua percepção de que o conjunto de Tessalônica era genuíno.

A frase amados irmãos por Deus contém alguma terminologia familiarizado Novo Testamento. Brethren ( adelphoi ) é uma palavra comum para os filhos de Deus em Cristo. Amado por Deus traduz uma frase de particípio perfeito passivo no grego ( ēgapēmenoi hupo [tou] theou ), explicar a realidade que os cristãos são destinatários do amor soberano de Deus (conforme Deut. 7: 7-8).

Quando Paulo disse aos Tessalonicenses, ele tinha certeza de Deus escolha de -los, suas palavras estavam em perfeita harmonia com o uso do Novo Testamento (conforme Mt 24:22, Mt 24:24, Mt 24:31; Lc 18:7; Cl 3:12; 2Tm 2:102Tm 2:10).. Os cristãos são os eleitos, escolhidos de Deus unicamente por seu soberano, o propósito amoroso, para além de qualquer mérito ou sabedoria humana. Deus na eternidade passada soberanamente escolheu todos os crentes para a salvação, atraindo-os para si mesmo no tempo, pela obra do Espírito Santo (Jo 6:37, Jo 6:44; Rm 9:15-16; 1 Cor. 1:. 1Co 1:9; Ef. 1: 4-6, Ef 1:11; 2Ts 2:132Ts 2:13; 2Tm 1:92Tm 1:9). O Pai, o Filho eo Espírito Santo eleito não só os apóstolos, mas também todos os que creram em toda a história. Em Sua oração sacerdotal, Jesus orou: "Eu peço em seu nome; eu não peço, em nome de todo o mundo, mas daqueles que me tens dado, porque são teus" (Jo 17:9).

Sua conversão Past

porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, assim como você sabe que tipo de homem que provou ser entre vós, por amor de vós. Você também tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de modo que você se tornou um exemplo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. Porque eles mesmos relatam sobre nós que tipo de recepção que tivemos com você, e como se voltaram para Deus dos ídolos para servir a um Deus vivo e verdadeiro, e esperar dos céus seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus, que nos livra da ira vindoura. (1: 5-10)

Certeza de Paulo a respeito da eleição dos tessalonicenses abrangeu suas memórias de sua conversão passado. O apóstolo confiança estabelecido essas lembranças nos versículos 5:10 como razões afirmando sua salvação.

A recepção do Evangelho no poder e no Espírito Santo

porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo e em plena convicção, assim como você sabe que tipo de homem que provou ser entre vós, por amor de vós. (1: 5)

O primeiro indicador passado (eo quarto no total) a partir da conversão dos Tessalonicenses que atestaram a autenticidade da sua eleição foi o poder divino revelado na pregação do evangelho para eles. Quando Paulo disse que o evangelho veio no poder e no Espírito Santo e em plena convicção, ele não estava apenas descrevendo a experiência dos Tessalonicenses, mas seus Silas de e Timoteo de, quando pela primeira vez declarada a notícia de poupança em Tessalônica. Paulo e os outros estavam tão profundamente identificado com a mensagem de salvação e de seu poder que ele chamou de nosso evangelho (conforme 2Ts 2:14.), embora fosse de Deus (Rm 1:1).

Primeiro, Paulo afirmou que o poder foi revelado porque a mensagem não veio para os Tessalonicenses somente em palavras -não foi apenas falar. Não era simplesmente as próprias palavras que importavam, embora qualquer (10 conforme Rom: 8, 14; I Pedro 1:22-25.) Por mensagem, incluindo o evangelho, por definição, tem de consistir em palavras que estabelecem a mensagem. A fé vem pelo ouvir aquelas palavras de verdade, mas o processo de transformação envolve muito mais do que isso. Independentemente da erudição, a lógica convincente, a retórica em alta, ou o estilo de comunicação inteligente e interessante, se a verdade falada não é acompanhada pelo poder de Deus, isso não leva a nada. Mas, quando autorizados por Deus, uma vez que penetra na alma preparada, a verdade do evangelho salva (conforme I Pedro 1:23-25).

Jesus indicou a impossibilidade de todos os pecadores a crer na verdade, quando disse: "Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas "(João 3:19-20). Ao longo destas linhas, Paulo ensinou o Corinthians ", e mesmo se o nosso evangelho está encoberto, é velado para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo "(2 Cor 4: 3-4; conforme Ef 2:1). Palavras estéreis da verdade sozinho, não importa o quão bem apresentado, não pode penetrar tal cegueira espiritual e amortecimento. "Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder" (1Co 4:20). Deus tem para despertar poderosamente a alma morta e abrir os olhos dos cegos para que a verdade pode regenerar (Ef. 2: 4-5).

Tal óbvio poder para vivificar os mortos espiritualmente vem do Espírito Santo. power-transformando alma Genuina que acompanha a pregação do evangelho é a obra do Espírito energizar tanto o pregador e do ouvinte. Jesus fez alusão a essa verdade quando Ele prometeu aos apóstolos pouco antes de Sua ascensão, "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até mesmo para a parte mais remota da terra "(At 1:8.). Os tessalonicenses não só tinha ouvido a pregação do evangelho, que tinham visto ele vivida em Paulo, cuja vida foi um rico exemplo do poder do evangelho que ele pregava (ver 2Co 1:12).

A Imitação Genuina do Senhor

Você também se tornou imitadores nossos e do Senhor, (1: 6-A)

A marca quinto identificar provando eleição dos tessalonicenses foi que eles se tornaram imitadores de Paulo e do Senhor. Imitadores ( mimētai ) é a palavra da qual o termo em inglês imita deriva. Esta obra transformadora ocorreu no momento da salvação, quando os crentes tessalonicenses se tornaram novas criaturas (conforme 2Co 5:17). Os padrões de vida santa imediatamente começaram a substituir os antigos pecadores (conforme Ef 4:22., Ef 4:24). O Tessalonicenses, no meio de um ambiente pagão, sem qualquer liderança da igreja veterano, teve no poder do Espírito Santo se tornar imitadores do apóstolo, os seus co-trabalhadores, e-mais importante-Cristo. A salvação começa a obra da santificação (conforme I Pedro 1:1-2). Como Paulo lembrou aos Romanos: "Você não sabe que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida "(Romanos 6:3-4; conforme 2Co 5:172Co 5:17; Gl 6:15...).

Estilos de vida dos crentes tessalonicenses começou a se tornar muito diferente do sórdido paganismo, idólatra do seu passado e do farisaísmo legalista dos judeus em sua cidade. Eles se tornaram imitadores de Jesus Cristo. Paulo comandou os crentes para exercer essa realidade como um modo de vida: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (1Co 11:1).

A Endurance alegre no Tribulation

tendo recebido a palavra em muita tribulação, com a alegria do Espírito Santo, (1: 6-B)

Um sexto marca de identificação, que confirmou o Tessalonicenses foram verdadeiramente eleito foi sua alegria em meio ao sofrimento e dificuldades. Não importa o quão difíceis circunstâncias tornam-se, os verdadeiros cristãos não perdem a sua derradeira alegria porque o Espírito Santo distribui-lo aos eleitos. O reino de Deus é alegria (Rm 14:17).

Paulo voltou a afirmar que os tessalonicenses tinham recebido a palavra, que era simplesmente uma reiteração que haviam crido o evangelho e foram convertidos. Mas eles fizeram isso em muita tribulação, ou seja, em grande sofrimento, que começou quando Paulo primeiro pregou. Conforme registrado em Atos 17:1-4, e foi observado anteriormente, Paulo e seus companheiros missionários lançou um ministério evangelístico eficaz ao longo de três sábados na sinagoga de Tessalônica, após o que continuou seu trabalho em outro local durante vários meses de duração suficiente para receber dois coleções de Filipepi (. conforme Fp 4:16), ser empregado (1Ts 2:9.). Como resultado do impacto transformador desse ministério evangélico, os judeus arremessado tremenda perseguição e oposição contra o apóstolo:

Mas os judeus, tornando-se ciumento e levando consigo alguns homens maus do mercado local, formaram uma turba e definir a cidade em alvoroço; e atacando a casa de Jason, eles estavam procurando trazê-los para junto do povo. Quando eles não encontrá-los, eles começaram arrastando Jason e alguns irmãos perante as autoridades da cidade, gritando: "Esses homens que perturbam o mundo, chegaram também aqui; e Jason congratulou-se com eles, e todos eles agem contra os decretos de César , dizendo que há outro rei, Jesus. " Eles incitaram a multidão e as autoridades da cidade, que ouviram estas coisas. E quando eles tinham recebido uma promessa de Jason e os outros, eles lançaram-los. Logo os irmãos enviaram Paulo e Silas afastado por noite para Berea. (Atos 17:5-10)

Depois de Paulo e seus companheiros haviam deixado Tessalônica, é provável que os judeus incrédulos e gentios pagãos intensificou a perseguição. Paulo mais tarde refletiu sobre que a agressão: "Porque vós, irmãos, imitadores das igrejas de Deus em Cristo Jesus que estão na Judéia, para que você também sofreu os mesmos sofrimentos nas mãos dos seus próprios concidadãos o mesmo que eles fizeram com os judeus , que também mataram o Senhor Jesus e os profetas, e nos levou para fora "(I Tessalonicenses 2:14-15.).

A palavra grega traduzida tribulação é thlipsis , que significa "pressão intensa", em oposição a algo leve. Assim, os novos crentes em Tessalônica experimentou severa perseguição, mas a autenticidade de sua salvação transcendeu que a aflição de modo que eles nunca perderam suaalegria (conforme 1Ts 3:4).

Os tessalonicenses "responder a perseguição e sofrimento com a alegria do Espírito Santo era uma reminiscência dos apóstolos "reação no início do livro de Atos. Após o Sinédrio açoitado eles, ordenou-lhes que não pregar o evangelho de novo, e lançou-los ", eles seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome" (At 5:41 declara:

Portanto, tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual também fomos feitos a nossa introdução, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nós nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não só isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e perseverança, experiência comprovada; ea experiência, esperança comprovada. (Conforme Atos 16:22-25; Gl 5:22; Fp 4:4), todos os crentes são chamados a exercer cada vez maior alegria (Fp 4:4), demonstrando assim um padrão de piedade, e, novamente, de uma forma sacrificial provando a realidade da sua eleição.

A Proclamação da Palavra Everywhere

Porque a palavra do Senhor soou a partir de você, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se divulgou, de modo que não temos necessidade de dizer nada. Porque eles mesmos relatam sobre nós que tipo de recepção que tivemos com você, (1: 8-9a)

Outra característica que verificado o poder de salvação nos santos de Tessalônica foi sua fidelidade na proclamação do evangelho. A palavra do Senhor, a verdade economia divina do evangelho, soou diante da igreja em Tessalônica. Soou por diante ( exēchētai ) só é usado aqui no Novo Testamento e significa "sair adiante" ou "para soar adiante muito intensamente." Do lado de fora do Novo Testamento, o termo foi usado para se referir a uma trombeta estridente, ou trovão rolamento. A forma tensa perfeita de exēchētai indica corajoso, trombetear contínua da igreja da mensagem do evangelho.

A partir do momento em que a igreja foi fundada, a sua proclamação do evangelho alardeou para fora, não só na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares. Porque Tessalônica era um hub de viagens e do comércio, as pessoas que vêm através de Macedonia de leste e oeste ao longo da Egnatian Rodovia ouvi a palavra do Senhor dos crentes fiéis, assim como aqueles que visitou a cidade de navio e usado suas instalações portuárias. Aparentemente os tessalonicenses que se aventuraram para fora da cidade também levou o evangelho com eles para Acaia e cada lugar. Paulo retratado sua proclamação como um som constante, aumentando e ecoando em um círculo cada vez mais ampla como a igreja fez a maior parte de uma localização estratégica a partir do qual a proclamar a verdade.

Sua influência era tão clara e extensa que Paulo disse que ele tinha nenhuma necessidade de dizer qualquer coisa. Na verdade, a notícia do Tessalonicenses 'salvação e posterior poderoso testemunho foi tão convincente que Paulo disse que as pessoas que ouviram o testemunho da igreja poderia relatar sobre si —nos que tipo de recepção que tivemos com você. Em vez de Paulo dizendo às pessoas que ele conheceu em suas viagens sobre o que Deus tinha feito naquela cidade, as pessoas estavam dizendo-lhe que estava se tornando comumente conhecido.Cada igreja poderia desejar um impacto tão grande e reputação.

Uma transformação total da idolatria

e como se voltaram para Deus dos ídolos para servir a um Deus vivo e verdadeiro, (1: 9b)

A prova segura de eleição dos tessalonicenses era que eles submetidos a um novo mestre. Salvação significou uma ruptura decisiva com a religião pagã e um redirecionamento de toda a vida. Os tessalonicenses abandonado tudo o politeísmo e abraçou só Deus e do Senhor Jesus Cristo. Paulo expressou esta mudança, terem voltado para Deus dos ídolos. Virou vem do verbo epistrepho , que é usada no Novo Testamento para indicar o fato de que na conversão do pecador há uma viragem no sentido oposto absoluto (At 9:35; At 11:21; At 26:18, At 26:20; 2 Cor . 3:16; Lc 1:16; Jc 5:20). Tal conversão implica arrependimento, uma viragem dos ídolos e na fé submetendo-se sozinho do Salvador (At 20:21). Essa retomada é muito mais do que simplesmente mudar de opinião sobre quem é Cristo-it é uma completa inversão de fidelidade,dos ídolos para servir a um Deus vivo e verdadeiro. A palavra que Paulo escolheu para servir ( douleuein ) significa servir como um bond-escravo , que era a forma mais exigente de servidão. Paulo sabia que os tessalonicenses tinha se transformado de devoção servil a falsos, morto, demoníacos ídolos para uma nova e bem-vinda a escravidão a um Deus vivo e verdadeiro (conforme Rom. 6: 16-18).

Um expectante Olhando para o retorno de Cristo

e de esperar por seu Filho do céu, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus, que nos livra da ira vindoura. (1:10)

A décima e última marca que indicava a igreja em Tessalônica foi verdadeiramente eleitos de Deus era que seus membros esperou por Seu Filho do céu ... que é Jesus.

Aqueles que amam a Cristo por muito tempo para e antecipar seu retorno. Os apóstolos exibido tal desejo quando viram a ascensão de Jesus:

Ele foi levantado, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E como eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que dois homens vestidos de branco parou ao lado deles. Eles também disseram: "Homens da Galiléia, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi levado de vocês para o céu, há de vir exatamente da mesma maneira como você viu ir para o céu." (Atos 1:9-11)

Paulo afirmou que, sem dúvida, aquele que uma vez subiu aos céus é também o One crentes esperar para, Aquele a quem Ele [Deus] ressuscitou dentre os mortos, que é Jesus. A referência à ressurreição estabelece o terreno para o retorno de Jesus Cristo. Deus levantou -Lo da morte porque Ele ficou satisfeito com seu sacrifício pelo pecado e porque Ele quis exaltá-Lo ao trono celestial do qual Ele voltará a exercer o seu direito soberano a governar como Rei dos Reis (At 2:24, At 2:32; At 3:15; 4: 10-12; 5: 30-32; 13 33:35'>13 33:35; At 17:31; conforme Rom 1: 3-4; 2 Cor. 13:.. 2Co 13:4; Ef 1:19-23 ). A palavra para a espera é usado somente aqui no Novo Testamento, e refere-se expectante sustentada de espera, paciente, confiante de espera.

Para se ter uma expectativa olhando para o retorno de Jesus do céu é apenas um aspecto mais importante neste primeiro capítulo que define um cristão. Esperar é um tema recorrente nas cartas de Tessalônica (1Ts 2:17, 1Ts 2:19; 1Ts 3:13; 4: 15-17.;. 1Ts 5:8; 2 Tessalonicenses 3: 6-12). Em duas de suas outras cartas, Paulo descreveu esta atitude de espera da seguinte forma:

No futuro, é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (2Tm 4:8)

O verdadeiro crente espera ansiosamente a volta de Cristo, porque ele sabe que leva a cumprimento e satisfação do propósito eterno de Deus, que é, como Paulo afirmou que, para salvar -nos da ira vindoura. Salvamentos denota o livramento do Senhor proporciona. Ele é o Salvador, Libertador e Salvador daqueles de outra forma caminhando para o julgamento divino ea punição eterna. No mundo antigo, a idéia da ira divina foi aceito, mas não houve uma verdadeira esperança de resgate a partir dele. Por outro lado, no mundo pós-moderno a idéia da ira divina é rejeitada, então o socorrista não é necessária ou atendido. Orge ( ira ) descreve Deus resolvida oposição e descontentamento com o pecado. Neste contexto, a ira é o julgamento eterno de Deus contra o pecado. Alguns acreditam que a ira vindoura refere-se à Grande Tribulação, e ver esse resgate como a promessa do pretribulation Rapture, expôs sobre mais tarde nesta epístola (veja o capítulo 11 deste volume). Mas o contexto imediato da discussão de Paulo da eleição e salvação ao invés de escatologia exclui ira temporal e pontos a eterna ira,como faz a ira mencionado em 5: 9 "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. "

Estes dez marcas dos eleitos são verdadeiras de todo seguidor verdadeiro de Cristo. Mas de vez em quando é possível, mesmo para os verdadeiros crentes a perder o contato com essas realidades em suas vidas e viver pecaminosamente inconsistente com sua posição no corpo de Cristo. Pedro pediu a seus leitores: "Portanto, irmãos, tudo o mais diligente para ter certeza sobre sua vocação e eleição" (2Pe 1:10). Não é que eles precisam convencer Deus Ele já sabe que constitui o eleito. Mas não há nada mais assegurando para aqueles que professam a fé em Cristo do que saber sua verdadeira condição espiritual por meio dessas dez benchmarks espirituais.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Tessalonicenses Capítulo 1 do versículo 1 até o 10

I Tessalonicenses 1

Uma cálida introdução - 1Ts 1:1-10

UMA CÁLIDA INTRODUÇÃO

1 Tessalonicenses 1Ts 1:1-10

Paulo envia esta Carta à Igreja dos Tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo. Deus era a verdadeira atmosfera em que a Igreja

vivia, movia-se e existia. Assim como o ar está em nós e nós no ar, e não podemos viver sem ele, assim também a Igreja verdadeira está em Deus e Deus na 1greja verdadeira; para a Igreja não há verdadeira vida sem

Deus. Além disso o Deus em quem a Igreja vive é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; portanto a Igreja não deve tremer com um temor servil perante um Deus tirano, mas sim alegrar-se na cálida luz de um

Deus que é amor.

Neste capítulo introdutório vemos Paulo em sua maior benevolência. Logo terá que começar a admoestar e refutar mas de repente começa com um elogio absoluto. Mesmo quando reprovava,

Paulo nunca tinha a intenção de desanimar, mas sempre de animar. Em todo homem há algo bom e freqüentemente o melhor caminho para livrá— lo das coisas más é elogiar as coisas superiores. A melhor maneira de

desarraigar as faltas é elogiar as virtudes a fim de que floresçam mais; porque todo homem reage melhor à exortação que à recriminação.

Conta-se que uma vez o cozinheiro do duque do Wellington

informou seu retiro e se afastou. Ao ser perguntado por que tinha deixado uma posição tão honorável e bem paga respondeu: "Quando a comida é boa o duque jamais me elogia; quando é má jamais me reprova; realmente não valia a tristeza." Faltava estímulo para que a vida valesse a tristeza.

Paulo, como bom psicólogo e com verdadeiro tato cristão, começa com louvores justamente quando tem a intenção de passar a repreender.

No versículo 3 Paulo escolhe três ingredientes importantes da vida cristã.

  • A obra inspirada pela fé. Não há nada que nos fale mais de um
  • homem que sua maneira de operar. Pode operar por temor ao látego; pela

    esperança de lucros; por um turvo sentido do dever; ou inspirado pela fé. Tem fé em que a tarefa que realiza lhe foi encomendada por Deus e que está trabalhando, em última análise, não para os homens, senão para Deus. Alguém disse que o sinal da verdadeira consagração é que a gente possa achar glória no trabalho penoso.

  • O trabalho que é impulsionado pelo amor. Bernard Newman narra como uma vez estando na casa de um camponês em Bulgária advertiu que a filha deste estava todo o tempo ensimesmada costurando
  • um vestido. Disse-lhe: "Não se cansa nunca dessa costura interminável?" "Oh, não!", respondeu ela, "você saiba que este é meu vestido de bodas." O trabalho feito por amor sempre tem alegria.

  • A perseverança na esperança. Quando Alexandre o Grande traçava suas campanhas dividiu todas suas posses entre seus amigos. Alguém lhe disse: "Mas, não guarda nada para você!" "Oh sim!, também
  • o faço", repôs, "reservo-me minhas esperanças." Um homem pode agüentar enquanto mantém esperança, porque então não caminha rumo à noite, mas sim rumo à alvorada.

    No versículo 4 Paulo fala dos Tessalonicenses como irmãos amados de Deus. A frase amados de Deus era aplicada pelos judeus só aos homens grandes em grau supremo, como Moisés e Salomão, e à

    própria nação de Israel. Agora, os privilégios maiores dos homens mais importantes do povo escolhido por Deus, foram estendidos aos mais humildes dos gentios

    O versículo 8 fala de que a fé dos Tessalonicenses repercutiu (B.J.,

    se divulgou). A palavra poderia significar também que estala como o rodar do trovão. Há algo tremendo na atitude desafiante do cristianismo primitivo. Quando toda a prudência e todo o sentido comum teriam ditado um estilo de vida que passasse inadvertido para evitar o perigo e a perseguição, os cristãos desafiavam o perigo proclamando a fé. Jamais se envergonhavam de mostrar quem eram e a quem buscavam servir.

    Nos versículos 9:10 se usam duas palavras que são típicas da vida cristã. Os Tessalonicenses serviam a Deus e esperavam a vinda de Cristo. O cristão é chamado a servir no mundo e a esperar a glória. O serviço leal, a espera paciente e a expectativa invencível são um necessário prelúdio à glória dos céus.


    Dicionário

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Feitos

    feito | s. m. | s. m. pl. | adj. | conj.
    masc. pl. part. pass. de fazer

    fei·to
    (latim factum, -i, aquilo que se fez, façanha, proeza, acto)
    nome masculino

    1. Obra.

    2. Acto; acção.

    3. Empresa, lance, façanha.

    4. Propósito, fim.

    5. Acabamento, feitio.

    6. Ocupação, cuidado.

    7. Jogador que declara o trunfo (no voltarete).


    feitos
    nome masculino plural

    8. [Direito] Autos.

    adjectivo
    adjetivo

    9. Formado, trabalhado, lavrado.

    10. Crescido, adulto.

    11. Maduro; chegado à sazão.

    12. Resolvido, concluído, ultimado.

    13. Acostumado, habituado.

    14. Exercitado.

    15. Afiado.

    16. Disposto.

    conjunção

    17. [Brasil] Usa-se para ligar frases por subordinação e indica comparação (ex.: o ódio alastrou feito uma epidemia; soldados choravam feito crianças). = COMO, QUAL


    andar feito com
    O mesmo que estar feito com.

    bem feito
    Expressão com que alguém demonstra estar satisfeito com um facto (ex.: Perderam o avião? Bem feito!).

    de feito
    Com efeito; na verdade. = DE FACTO, EFECTIVAMENTE

    estar feito com
    Estar de conluio ou em combinação com alguém; ser cúmplice de (ex.: o empresário estava feito com os raptores).

    mal feito
    Expressão que denota desaprovação relativamente a um facto.


    fa·zer |ê| |ê| -
    (latim facio, -ere)
    verbo transitivo

    1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

    2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

    3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

    4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

    5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

    6. Compor (ex.: fazer versos).

    7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

    8. Praticar (ex.: ele faz judo).

    9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

    10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

    11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

    12. Ultimar, concluir.

    13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

    14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

    15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

    16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

    17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

    18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

    19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

    20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

    21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

    22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

    23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

    24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

    25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

    26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

    27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

    verbo pronominal

    28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

    29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

    30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

    31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

    32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

    33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

    34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

    35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

    36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

    37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

    38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

    39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

    nome masculino

    40. Obra, trabalho, acção.


    fazer das suas
    Realizar disparates ou traquinices.

    fazer por onde
    Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

    Dar motivos para algo.

    fazer que
    Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

    não fazer mal
    Não ter importância; não ser grave.

    tanto faz
    Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


    Gozo

    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.

    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...

    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29


    Palavra

    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

    Santo

    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tribulação

    substantivo feminino Evento ou situação aborrecida, desagradável; aflição, tormento, adversidade; atribulação: passou por numerosas tribulações.
    Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.
    Etimologia (origem da palavra tribulação). Do latim tribulatio.onis.

    A tribulação é a tormenta das almas. Ninguém deveria olvidar-lhe os benefícios. Aflições, dificuldades e lutas são forças que compelem à dilatação do poder, ao alargamento de caminho.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 119


    Tribulação Aflição; perseguição (Sl 107:28); (Rm 8:35); (1Ts 1:6).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Tessalonicenses 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E vós, seguidores (dos exemplos) ① nossos vos tornastes, e (dos exemplos) de o Senhor (Jesus), havendo vós recebido a Palavra ② em muita aflição, com gozo com- natureza- de ③ o Espírito Santo,
    I Tessalonicenses 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    51 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1209
    déchomai
    δέχομαι
    levar consigo
    (will receive)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2347
    thlîpsis
    θλῖψις
    tribulação
    (tribulation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3402
    mimētḗs
    μιμητής
    um filho de Simeão
    (Jarib)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέχομαι


    (G1209)
    déchomai (dekh'-om-ahee)

    1209 δεχομαι dechomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 2:50,146; v

    1. levar consigo
      1. segurar, pegar
    2. pegar, receber
      1. usado para um lugar que recebe alguém
      2. receber ou conceder acesso a, um visitante, não recusar relação ou amizade
        1. receber com hospitalidade
        2. receber na família de alguém para criá-lo ou educá-lo
      3. de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir
        1. receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar
      4. receber i.e. tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar
    3. receber, obter
      1. aprender

    Sinônimos ver verbete 5877


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θλῖψις


    (G2347)
    thlîpsis (thlip'-sis)

    2347 θλιψις thlipsis

    de 2346; TDNT - 3:139,334; n f

    ato de prensar, imprensar, pressão

    metáf. opressão, aflição, tribulação, angústia, dilemas

    Sinônimos ver verbete 5907


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás

    μιμητής


    (G3402)
    mimētḗs (mim-ay-tace')

    3402 μιμητης mimetes

    de 3401; TDNT - 4:659,594; n m

    1. imitador


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém