Enciclopédia de I Tessalonicenses 5:21-21
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Vinha de Luz
- Palavras de Vida Eterna
- Encontros no Tempo
- Livro da Esperança
- No Portal da Luz
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Conduta Espírita
- Opinião espírita
- Convites da Vida
- Momentos de Iluminação
- O Espírito da Verdade
- Cristianismo e Espiritismo
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1ts 5: 21
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | julgai todas as coisas, retende o que é bom; |
ARC | Examinai tudo. Retende o bem; |
TB | mas ponde tudo à prova, retende o que é bom. |
BGB | πάντα δὲ δοκιμάζετε, τὸ καλὸν κατέχετε, |
BKJ | Examinai todas as coisas, retende o que é bom. |
LTT | Todas as coisas ponde à prova, e aquilo que é bom retende vós; |
BJ2 | Discerni tudo e ficai com o que é bom. |
VULG | Omnia autem probate : quod bonum est tenete. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Tessalonicenses 5:21
Referências Cruzadas
Deuteronômio 11:6 | e o que fez a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, filho de Rúben; como a terra abriu a sua boca e os tragou com as suas casas e com as suas tendas, como também tudo o que subsistia e lhes pertencia, no meio de todo o Israel; |
Deuteronômio 32:46 | disse-lhes: Aplicai o vosso coração a todas as palavras que hoje testifico entre vós, para que as recomendeis a vossos filhos, para que tenham cuidado de cumprir todas as palavras desta lei. |
Provérbios 3:1 | Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. |
Provérbios 3:21 | Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso; |
Provérbios 4:13 | Pega-te à correção e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. |
Provérbios 6:21 | Ata-os perpetuamente ao teu coração e pendura-os ao teu pescoço. |
Provérbios 23:23 | Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência. |
Cântico dos Cânticos 3:4 | Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, até que o introduzi em casa de minha mãe, na câmara daquela que me gerou. |
Isaías 8:20 | À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva. |
Mateus 7:15 | |
Marcos 7:14 | E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: |
Lucas 12:57 | |
João 8:31 | Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: |
João 15:4 | |
Atos 11:23 | o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. |
Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
Atos 17:11 | Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim. |
Romanos 12:2 | E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. |
Romanos 12:9 | O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. |
I Coríntios 2:11 | Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. |
I Coríntios 2:14 | Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. |
I Coríntios 14:28 | Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus. |
I Coríntios 15:58 | Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. |
Efésios 5:10 | aprovando o que é agradável ao Senhor. |
Filipenses 1:10 | Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo, |
Filipenses 3:16 | Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo. |
Filipenses 4:8 | Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. |
II Tessalonicenses 2:15 | Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. |
II Timóteo 1:15 | Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes. |
II Timóteo 3:6 | Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, |
II Timóteo 4:14 | Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. |
Hebreus 10:23 | retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu. |
I João 4:1 | Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. |
Apocalipse 2:2 | |
Apocalipse 2:25 | |
Apocalipse 3:3 | |
Apocalipse 3:11 |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Caminheiro do bem, sigamos juntos A entender, renovar e construir, Determina o progresso se garanta A vitória do amor, ante o Sol do Porvir. A fim de continuar, no entanto, sublimando Ideia, ação e vida em derredor, Sujeitar-nos ao bem para que o bem se expanda É o esquema dos Céus para a Terra Melhor. Olha as claras lições da Natureza No trabalho em silêncio a fulgurar sem nome, Pão é trigo esmagado alimentando a mesa, E para que a luz se faça a força se consome. Não há carro sem peças que se ajustem À interação por força de regime, Nem solo que produza sem cuidado Ou ponte sem apoio a que se arrime. Estruturando a forma, espécie a espécie, Átomos giram sob certas rotas E o Sol que nos aquece o brilho da existência Move-se obedecendo à compulsões remotas. Para doar-te auxílio, exige o lume Vigilância e controle firme e atento E subordinarás o verbo a que recorras Para expressar-te os dons do pensamento. Renovação e paz, harmonia e beleza, Tudo o que nos melhora e nos guarda a esperança Encontra no trabalho a suprema alegria, Segundo a Lei do Amor que, em tudo, nos alcança. Por isto, alma querida, onde estiveres Elevando o lugar que te bendiz, Deus te iluminará o coração e a estrada Porque servir e amar é ser forte e feliz. |
Entrevista realizada pela reportagem do Correio de Araxá, jornal da cidade mineira de Araxá, divulgada na sua edição de 17 de janeiro de 1976, juntamente com a reportagem: “Chico Xavier em Araxá distribui três mil rosas e psicografa mensagem do Além”. O médium foi entrevistado na madrugada de 13 de janeiro de 1976, no final da Noite de Autógrafos realizada no Centro Espírita Caminheiros do Bem, quando da inauguração da nova sede dessa instituição.
Livro da Esperança
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 74
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“…Muitos virão em meu nome dizendo: “eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos.” — JESUS (Mt 24:5)
“Desconfiai dos falsos profetas.” —
Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom-senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome. Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom-senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter. Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
O homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, frequentemente, comparecem disfarçados em belas palavras, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “examinai tudo e retende o bem.” (1ts 5:21)
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores de pensamento limpo e nobre que nos restaurem as forças e nos amparem a vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinquência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.
(Reformador, maio de 1963, p. 115)
Abraçando a fé raciocinada, ao espírita não será lícito eximir-se ao estudo.
Valer-se do pensamento alheio, a fim de progredir e elevar-se, mas, formar as ideias próprias.
Ler e meditar. Aprender e discernir.
Antes de tudo, compulsar Allan Kardec e anotar-lhe os princípios, de maneira a observá-los no cotidiano, é obrigação dos que se abeberam nas fontes do Cristianismo Redivivo.
Não só frequentar as lições do Codificador da Doutrina Espírita, mas, igualmente, confrontar-lhe os textos com os ensinamentos do Evangelho de Jesus.
Render culto à evangelização, através dos fundamentos espíritas.
Jamais esquecer de associar Kardec ao Cristo de Deus, qual o próprio Kardec se associou a Ele em toda a sua obra.
Nunca olvidar que Espiritismo significa Cristianismo interpretado com simplicidade e segurança, para que não venhamos a resvalar na negação, fantasiada de postulados filosóficos.
Estudar para compreender que sem Jesus e Kardec, o fenômeno mediúnico é um passatempo da curiosidade improdutiva.
Pesquisar a verdade para reconhecer que a própria experimentação científica, só por si, sem consequências de ordem moral, não resolve os problemas da alma.
Colaborar com simpatia nos movimentos de perquirição que se efetuam em torno das atividades medianímicas, mas, sem prejuízo dos encargos e responsabilidades espíritas, valorizando o tempo, sem perdê-lo, de modo algum, nas indagações ociosas e infindáveis.
Selecionar os livros em disponibilidade, escolhendo aqueles que nos purifiquem as fontes da emoção e nos melhorem o nível de cultura.
Conquanto admirando a palavra do apóstolo: “examinai tudo e retende o melhor”, (1ts 5:21) não se comprometer com literatura reconhecidamente deteriorada.
Difundir, quanto possível, as letras nobilitantes.
Proteger o livro espírita e a imprensa espírita com as possibilidades ao nosso alcance.
Concluir, em suma, que tanto necessita o homem de alimento do corpo quanto de alimento da alma e que tanto um quanto o outro exigem cuidado e defesa, higiene e substância, na formação e na aplicação.
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 359
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“…Muitos virão em meu nome dizendo: “eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos.” — JESUS (Mt 24:5)
“Desconfiai dos falsos profetas.” —
Ler, sim, e ler sempre, mas saber o que lemos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da alimentação física, na qual, todas as criaturas de bom-senso, atendam à seleção necessária.
Ninguém adquire gêneros deteriorados para a formação dos pratos que consome. Pessoa alguma compra pastéis de lodo para serviço à mesa.
Estudar, sim, e estudar sempre, mas saber o que estudamos.
Isso é o mesmo que reconhecer o impositivo da instrução, na qual todas as criaturas de bom-senso atendem ao critério preciso.
Ninguém adquire páginas dissolutas para fortalecer o caráter. Pessoa alguma compra gravuras pornográficas para conhecer o alfabeto.
O homem filtra a água, efetua os prodígios da assepsia, imuniza produtos do mercado popular e vacina-se contra moléstias contagiosas, no entanto, por mais levante os princípios de controle da imprensa, encontra, a cada passo, reportagens sanguinolentas e livros enfermiços, nos quais o vício e a criminalidade, frequentemente, comparecem disfarçados em belas palavras, semelhando cristais de alto preço, carreando veneno.
Assevera o apóstolo Paulo, em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “examinai tudo e retende o bem.” (1ts 5:21)
A sábia sentença, decerto, menciona tudo o que pode e deve ser geralmente anotado, de vez que o meio microbiano, para efeitos científicos, se reserva ao exame de técnicos que, aliás, o fazem, munidos de luva conveniente.
Leiamos e estudemos, sim, quanto nos seja possível, honrando o trabalho dos escritores de pensamento limpo e nobre que nos restaurem as forças e nos amparem a vida, mas evitemos as páginas em que a loucura e a delinquência se estampam, muitas vezes, através de alucinações fraseológicas de superfície deleitosa e brilhante, porquanto, buscar-lhes o convívio equivale a pagar corrosivo mental ou perder tempo.
(Reformador, maio de 1963, p. 115)
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 345
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
“Examinai tudo. Retende o bem.” — PAULO (1ts 5:21)
Disse o apóstolo Paulo: — “examinai tudo”, mas não se esqueceu de acrescentar: — “retende o bem”.
Muita gente se prevalece do texto para afirmar que os aprendizes do Evangelho devem ler indiscriminadamente, ainda mesmo quando se trate de ingerir os corrosivos da opinião em letras de jornal ou as fezes do pensamento em forma de livro.
Sim, é natural que a mente amadurecida e equilibrada possa ler tudo e tudo observar, mas não é aconselhável que as crianças e os doentes, os fracos e alienados potenciais da razão tudo experimentem e tudo vejam.
Sabiamente, a Lei Divina dispõe sobre o assunto, sugerindo o levantamento de zonas indispensáveis à justa segregação.
Meninos encontram lares e escolas a fim de que se habilitem para as lutas da vida. Doentes são encaminhados ao hospital para que se refaçam. Loucos se candidatam aos serviços do manicômio em busca de reequilíbrio. Criaturas fracas que o crime assinalou com estigmas dolorosos recolhem-se à penitenciária em cuja aspereza se reajustam. Assim, pois, se te reconheces em plenitude de robustez espiritual, analisa tudo, sabendo que é preciso reter o bem capaz de ajudar na edificação ou na cura dos outros.
Se possuis o necessário discernimento e se dispões do tempo preciso, lê tudo, usando o crivo da compreensão e da utilidade, mas não olvides escolher o que seja bom e apenas prestigiar o que seja bom, em favor daqueles que ainda não pensam com segurança quanto já podes pensar.
(Reformador, abril 1959, página 75)
André Luiz
Conduta Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 41
Página: 137
Waldo Vieira
André Luiz
Consagrar diariamente alguns minutos à leitura de obras edificantes, esquecendo os livros de natureza inferior, e preferindo, acima de tudo, os que, por alimento da própria alma, versem temas fundamentais da Doutrina Espírita.
Luz ausente, treva presente.
Digerir primeiramente as obras fundamentais do Espiritismo, para entrar em seguida nos setores práticos, em particular no que diga respeito à mediunidade.
Teoria meditada, ação segura.
Dentro do tempo de que disponha, conhecer as obras reunidas na biblioteca do templo ou núcleo doutrinário a que pertença.
Livro lido, ideia renovada.
Apreciar com indulgência as obras de combate ao Espiritismo, compreendendo-lhes a significação, calando defesas precipitadas ou apaixonadas, para recolher, com elas, advertências e avisos destinados ao aperfeiçoamento da obra que lhe compete.
Vale-se o bem do mal, para fazer-se maior.
Oferecer obras doutrinárias aos amigos, inclusive as que jazem mofando sem maior aplicação dentro de casa, escolhendo o gênero e o tipo de literatura que lhes possa oferecer instrução e consolo.
Livro nobre, caminho para a ascensão.
Disciplinar-se na leitura, no que concerne a horários e anotações, melhorando por si mesmo o próprio aproveitamento, não se cansando de repetir estudos para fixar o aprendizado.
Aprende mais, quem estuda melhor.
Sem exclusão de autor ou de tema versado, analisar minuciosamente as obras que venha a ler, para não sedimentar no próprio íntimo os tóxicos intelectuais de falsos conceitos, tanto quanto as absurdidades literárias em torno das quais giram as conversações enfermiças ou sem proveito.
Os bons e os maus pensamentos podem nascer de composições do mesmo alfabeto.
Divulgar, por todos os meios lícitos, os livros que esclareçam os postulados espíritas, prestigiando as obras santificantes que objetivam o ingresso da Humanidade no roteiro da redenção com Jesus.
A biblioteca espírita é viveiro de luz.
Frequente encontramos companheiros de excelente formação moral convictos de que atender à caridade será aceitar tudo e que a paciência deve tudo aguentar.
A evolução, no entanto, para crescer, exige muito mais a supressão que a conservação.
Em nenhum setor da existência o progresso e a cultura se compadecem com o “estar com tudo”.
A caridade da vida é aperfeiçoamento.
A paciência da natureza é seleção.
Todas as disciplinas que acrisolam a alma cortam impulsos, hábitos, preferências e atitudes impróprias à dignidade espiritual.
Todos os seres existentes na Terra se aprimoram à medida que o tempo lhes subtrai as imperfeições.
Na experiência cotidiana, os exemplos são ainda mais flagrantes.
Compra-se de tudo para a alimentação no instituto familiar, mas não se aproveita indiscriminadamente o que se adquire.
O corpo, a serviço do Espírito encarnado, às vezes se nutre com tudo, mas nunca retém tudo. Expulsa mecanicamente o que não serve.
No plano da alma, a lógica não é diferente. Podemos ver, ouvir e aprender tudo, mas se é aconselhável destacar a boa parte de cada cousa, não é compreensível concordar com tudo.
Necessário ver, ouvir e aprender com discernimento. Imprescindível observar um companheiro mentalmente desequilibrado com caridade e paciência, mas em nome da caridade e da paciência não se lhe deve assimilar a loucura.
Devemos tratar com benevolência e brandura quantos não pensem por nossa cabeça, entretanto, a pretexto de lhes ser agradáveis não se lhes abraçará os preconceitos, enganos, inexatidões ou impropriedades.
A Doutrina Espírita está alicerçada na lógica e para sermos espíritas é impossível fugir dela.
Há que auxiliar a todos, como nos seja possível auxiliar, mas tudo analisando para que o critério nos favoreça…
Paulo de Tarso, escrevendo aos coríntios, afirmou que “a caridade tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”, (1co 13:7) mas não se esqueceu de recomendar aos tessalonicenses que examinassem tudo, retendo o bem. (1ts 5:21)
Admitamos assim, com o máximo respeito ao texto evangélico que o apóstolo da gentilidade ter-se-ia feito subentender naturalmente, explicando que a caridade tudo sofre de maneira a ser útil, tudo crê para discernir, tudo espera de modo a realizar o melhor e tudo suporta a fim de aprender, mas não para estar em tudo e tudo aprovar.
(Psicografia de Waldo Vieira)
Joanna de Ângelis
Convites da Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Página: 71
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
A vida submete-te a cada instante a rigorosos exames, severas provas, através de cujos resultados credencias-te a investimentos maiores e à utilização de valores mais expressivos.
Nem sempre consegues discernir quando estás sob testes, tão sutis se apresentam ou em currículo de aprendizagem, tão profundos e insondáveis são os misteres da Lei Divina.
Justo que estejas vigilante, em atitude de cuidadoso comportamento.
O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situações.
O milagre da hora azada não se repete como seria de desejar, impelindo o homem ao salutar aproveitamento do instante.
Conveniente examinar, também, as ocorrências, as concessões, as lições do caminho, de modo a retirar o que seja de bom, para aproveitamento que armazenarás a benefício próprio.
Não impeças a informação de alguém interessado em auxiliar-te, mesmo que isto te pareça desagradável. Todos temos algo a ensinar a outrem.
Não sejas aprioristicamente contra isto ou aquilo, antes de conhecer o conteúdo. Sábio verdadeiramente é todo aquele que consegue descobrir o lado útil das pessoas e das coisas.
Não negues a atenção a um problema que te chega, embora a solução possa esperar um pouco. A cada labor seu necessário cuidado.
Enquanto na Terra, todos nos encontramos em reparos, reformas, aprendizagens.
Examinar o que nos chega, como nos chega e penetrar na fonte do conhecimento, para, conforme o Apóstolo Tarsense, reter o que é bom, representa valiosa conquista que nos não cabe subestimar.
Jesus, não obstante a grandeza da Sua tarefa entre os homens, examinou todos os problemas que lhe chegavam, apresentando soluções simples e carinhosas, comparando e atendendo às solicitações diversas, perscrutando tudo e todos e tecendo a túnica nupcial do seu perene noivado com a Humanidade, através das coisas mais insignificantes a que emprestava beleza e magnitude, conseguindo, inclusive, transformar a cruz da desonra em símbolo de estoicismo e nobreza, depois que transitou carregando-a e nela deixando-se martirizar.
Momentos de Iluminação
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis
Paulo, o excelente apóstolo, lúcido e nobre, além de invulgarmente inspirado, era um profundo conhecedor da alma humana.
Suas epístolas desvelam-no e apresentam-no como um psicólogo portador de conhecimentos que, na atualidade, ainda mantêm seu caráter de terapia preventiva quão curadora para os mais variados males.
Vivendo em uma época de violência e agressividade, na qual predominavam o abuso do poder e o desprestígio da criatura humana, suas palavras, repassadas de sabedoria, são ricas de otimismo, estabelecendo regras para a própria identificação de cada indivíduo, bem como para o seu amadurecimento psicológico, graças às quais se pode auto libertar.
Austero consigo mesmo e doce ante o dever, não regateava concessões ao erro gerador de desequilíbrio da mente e do corpo, convidando os conversos a uma atitude renovada, com real abandono das paixões e emoções perturbadoras, que são matrizes dos sofrimentos que desarmonizam os homens.
Escrevendo aos Tessalonicenses (1-5:11 a 26), propõe toda uma estrutura de fraternidade, com autoconhecimento enriquecido de alegria e de paz no coração.
Textualmente, suas palavras parecem retiradas de um tratado moderno de relações públicas, de psicologia transacional e transpessoal, com vistas a uma vida feliz. Leiamo-las: Por isso, consolai-vos reciprocamente e edificai-vos uns aos outros, como o estais fazendo.
Mas vos rogamos, irmãos, que conheçais bem aqueles que trabalham entre vós, sobre vós presidem no Senhor e vos admoestam, e que os prezeis muito em amor por causa do seu trabalho.
Tende paz entre vós.
Nós vos exortamos a que admoesteis os insubordinados, consoleis os desanimados, suporteis os fracos e sejais longânimes para com todos.
Vede que ninguém retribua a outrem mal por mal, antes segui sempre o que é proveitoso entre vós e para com todos.
Alegrai-vos sempre.
Orai sem cessar.
Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
Não extingais o Espírito.
Não desprezeis as profecias, mas ponde tudo à prova.
Retende o que é bom.
Abstende-vos de toda a forma do mal.
O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo, e o vosso Espírito, alma e corpo sejam conservados completos, irrepreensíveis para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é aquele que vos chama ele também o é.
Irmãos, orai por nós.
Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.
Todos esses ensinamentos estão centrados nos mais avançados códigos de saúde mental e de equilíbrio moral.
Mediante uma análise correta, chega-se à conclusão de que muitos dos conceitos hodiernos em favor do inter-relacionamento pessoal sadio, parecem retirados do texto em referência, como de outros da sua pluma de ouro.
Havendo sido vítima do próprio, como do ódio alheio, compreendeu a excelência do amor e aplicou as técnicas para cultivá-lo no coração.
Desprezado, inúmeras vezes, fortaleceu o ânimo na oração e na irrestrita confiança em Deus, que jamais desampara aqueles que O buscam.
Médium de invulgares faculdades, recomendou respeito ao Espírito, e, identificando os elementos que constituem o homem -
Espírito, alma e corpo - ou em termos atuais - Espírito, perispírito e matéria-, propôs o equilíbrio moral como recurso terapêutico para a saúde total e a construção do templo eterno, no íntimo, no qual o Senhor Jesus habitará sublimando os sentimentos e as realizações do indivíduo.
Espíritos Diversos
O Espírito da Verdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
Destaque o lado bom dos seres e das coisas. “Examine tudo e retenha o melhor.” (1ts 5:21) Não valorize o erro. “Vença, o mal com o bem.” (Rm 12:21) Auxilie sem exigência. “Perdoe setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:22) Fuja à impertinência. “Não se queixem uns contra os outros, para que não sejam condenados.” (Tg 5:9) Não se irrite. “Faça todas as coisas sem murmurações nem contendas.” (Fp 2:14) Não se imponha. “Os discípulos do Senhor se conhecem por muito se amarem.” (Jo 13:35) Não pressione a ninguém. “Atente bem para a lei da liberdade.” (Tg 1:25) Olvide a falta alheia. “Lance mão do arado sem olhar para trás.” (Lc 9:62) Renuncie em silêncio. “O cristão existe para servir e não para ser servido.” (Mt 20:28) Use a bondade incansável. “Todas as suas ações sejam feitas com caridade.” (1co 16:14) |
(Psicografia de Waldo Vieira)
Léon Denis
Dezenove séculos decorreram desde os tempos do Cristo, dezenove séculos de autoridade para a Igreja, dos quais doze de poder absoluto. Quais, na hora presente, as consequências do seu ensino?
O Cristianismo tinha por missão recolher, explicar, difundir a doutrina de Jesus, dela fazendo o estatuto de uma sociedade melhor e mais feliz. Soube ela desempenhar essa grande tarefa? "Julga-se a árvore pelos frutos", diz a Escritura. Reparai na árvore do Cristianismo. Verga ela ao peso de frutos de amor e de esperança?
A árvore, indubitavelmente, conserva-se sempre gigantesca, mas, na ramaria, quantos galhos não foram decepados, mutilados; quantos outros não secaram, não ficaram infecundos! O peregrino da vida se detém, exausto, à sua sombra, mas é em vão que aí procura o repouso da alma, a confiança, a força moral necessária para continuar o caminho. Ele aspira a sombras mais propícias; apetecem-lhe mais saborosos alimentos; instintivamente o seu olhar explora o horizonte.
Na hora atual, neste século de progresso, o homem ainda nada sabe do futuro, da sorte que o aguarda no fim da sua estância neste mundo. A fé na imortalidade é fraquíssima em muitos dos que se inculcam discípulos do Cristo; por vezes, as suas esperanças vacilam ao sopro glacial do cepticismo. Os fiéis lançam no túmulo os seus mortos e, com as marteladas a pregar o esquife, a dúvida sombria lhes pesa na alma e a confrange.
O padre conhece a sua fraqueza; ele sente-se frágil, sujeito ao erro como os que têm a pretensão de dirigir, e, se não estivessem em causa a sua dignidade e situação material, reconheceria a sua incapacidade, deixaria de ser um cego condutor de cegos. Porque aquele que, nada sabendo da vida futura e das suas verdadeiras leis, erige-se em diretor dos outros, torna-se aquele homem de que fala o Evangelho: "Se um cego guia outro, vêm ambos a cair no barranco" (Mateus., XV, 14).
Fez-se a obscuridade no santuário. Não há um único bispo que pareça conhecer, acerca das condições da vida de além-túmulo, o que sabia o menor iniciado dos antigos tempos, o diácono mais humilde da primitiva Igreja.
Fora, imperam a dúvida, a indiferença, o ateísmo. O ideal cristão perdeu a sua influência sobre o povo; a vida moral se enfraqueceu. A sociedade, ignorante do elevado objetivo da existência, atira-se com frenesi à fruição dos gozos materiais. Um período de perturbação e decomposição se iniciou, período que conduziria ao abismo e à ruína se, já agora, confusamente, não começasse um novo ideal a assomar e esclarecer as inteligências.
De que procede ao atual estado de coisas?
Durante doze séculos a Igreja dominou, formou a seu talante a alma humana e toda a sociedade. Em sua mão se concentravam todos os poderes. Todas as autoridades residiam nela, ou dela procediam. Ela imperava sobre os espíritos como sobre os corpos; imperava pela palavra e pelo livro, pelo ferro e pelo fogo. Era senhora absoluta do mundo cristão; nenhum freio, nenhum marco limitava a sua ação. Que fez ela dessa sociedade? Queixa-se da sua corrupção, do seu cepticismo, dos seus vícios. Esquece-se de que, acusando-a, acusa-se a si mesma? Essa sociedade é obra sua; a verdade é que ela foi impotente para a dirigir e melhorar. A sociedade corrompida e céptica do século XVIII saiu de suas mãos.
Foram os abusos, os excessos, os erros do sacerdócio que determinaram o seu estado de espírito. Foi a impossibilidade de crer nos dogmas da Igreja, o que impeliu a Humanidade para a dúvida e para a negação.
O materialismo penetrou até à medula, no corpo social. Mas de quem é a culpa? Se as almas tivessem encontrado na religião, tal como lhes era ensinada, a força moral, as consolações, a direção espiritual de que necessitavam, ter-se-iam afastado dessas igrejas que em seus poderosos braços embalaram tantas gerações? Teriam elas deixado de crer, de amar e de esperar?
A verdade é que o ensino da Igreja não conseguiu satisfazer as inteligências e as consciências. Não pôde dominar os costumes; por toda parte lançou a incerteza, a perturbação do pensamento, de que proveio a hesitação no cumprimento do dever e, para muitos, o aniquilamento de toda esperança.
Se, no auge do seu poderio, a Igreja não conseguiu regenerar a Humanidade, como o poderia hoje fazer? Ah! talvez, se abandonasse os seus palácios, as suas riquezas, o seu culto faustoso e teatral, o ouro e a púrpura; se, cobertos de burel, com o crucifixo na mão, os bispos, os príncipes da Igreja, renunciando aos bens materiais e tornando-se como o Cristo, sublimes vagabundos, fossem pregar às multidões o verdadeiro evangelho da paz e do amor, então talvez a Humanidade acreditasse neles. Não se mostra disposta a Igreja Romana a desempenhar esse papel; o espírito do Cristo parece cada vez mais abandoná-la. Nela quase não resta senão uma forma exterior, uma aparência, sob a qual já não existe mais que o cadáver de uma grande ideia.
As igrejas cristãs, em seu conjunto, não subsistem senão pelo que nelas resta de moral evangélica; sua concepção do mundo, da vida, do destino, é simplesmente letra morta. Que pensar, com efeito, e que dizer de um ensino que forçou os homens a crer, a afirmar, durante séculos, a imobilidade da Terra e a criação do mundo em seis dias? Que pensar de uma doutrina que vê na ressurreição da carne o único meio de restituir à vida os mortos?
Que dizer dessa crença que pretende deverem os átomos do nosso corpo, há tanto tempo dispersos, reunir-se um dia? Em presença dos novos dados que todo dia vêm esclarecer o problema da sobrevivência, tudo isso não é mais que um sonho de criança. O mesmo acontece com a ideia de Deus. A mais grave censura que se pode arrogar ao ensino das igrejas incide no fato de haver falseado, desnaturado a ideia de Deus, tornando-a por isso odiosa a muitíssimos espíritos. A Igreja Romana sempre impôs o temor de Deus às multidões. Havia nisso um sentimento necessário para realizar o seu plano de domínio, para submeter a Humanidade semibárbara ao princípio da autoridade, mas um sentimento perigoso, porque, depois de haver feito por muito tempo escravos, acabou por suscitar os revoltados - sentimento nocivo, esse do medo, que, depois de ter levado o homem a temer, o levou a odiar; que o ensinou a não ver no poder supremo senão o Deus das punições terríveis e das eternas penas, o Deus em cujo nome se levantaram os cadafalsos e as fogueiras, em cujo nome correu o sangue nas salas de tortura. Daí se originou essa reação violenta, essa furiosa negação, esse ódio à ideia de Deus, do Deus carrasco e déspota, ódio que se traduz por esse grito que hoje em dia ressoa em toda parte, em nossos lares, em nossas praças, em nossas folhas públicas: nem Deus, nem Senhor!
E, se a isso acrescentarmos a terrível disciplina imposta aos fiéis pela Igreja da Idade Média, os jejuns, as macerações, o temor perpétuo da condenação, os exagerados escrúpulos, sendo um olhar, um pensamento, uma palavra delituosa, passíveis de penas do inferno, compreendereis que ideal sombrio, que regime de terror fez a Igreja pesar durante séculos sobre o mundo, compelindo-o a renunciar a tudo o que constitui a civilização, a vida social, para não cuidar senão da salvação pessoal, com desprezo das leis naturais, que são as leis divinas.
Ah! Não era isso o que ensinava Jesus, quando falava do Pai, quando afirmava este único, este verdadeiro princípio do Cristianismo - o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Porque nós não podemos conhecer Deus e dele aproximar-nos senão pelo amor; só o amor atrai e vivifica. Deus é todo amor e para o compreender é necessário desenvolver em nós esse princípio divino. É preciso cessar de viver na esfera do "eu" para viver na esfera do divino, que abrange todas as criações. Deus está em todo homem que sabe amar. Em amar e cultivar o que há de divino em nós e na Humanidade é que consiste o segredo de todo progresso, de toda elevação. Escrito está: "Amarás a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".
Foi assim que as grandes almas cristãs se elevaram a sublimes eminências. Foi assim que os Vicentes de Paulo, os Franciscos de Assis e alguns outros puderam realizar obras que fazem a admiração dos séculos. Sua acrisolada caridade não era inspirada pelo dogma católico: no Evangelho é que esses insignes Espíritos hauriram a fé no amor que os animava.
Se tivessem prevalecido os preceitos evangélicos, o Cristianismo estaria no apogeu do seu poder e da sua glória. Eis porque será preciso voltar aos puros ensinamentos de Jesus, se quiserem reerguer e salvar a religião; porque, se a religião do poder tem sua grandeza, maior é a do amor; se a religião da justiça é grande, maior é a do perdão e da misericórdia. Aí estão os verdadeiros princípios e a base real do Cristianismo.
Com a concepção do mundo e da vida sucedeu o mesmo que com a ideia de Deus. Por muito tempo a Igreja impôs às inteligências essa velha teoria que fazia da Terra o corpo central mais importante do Universo; do Sol e dos astros, tributários que em torno dela se moviam. Os céus eram qual sólida abóbada; por cima se entronava o Eterno, cercado dos exércitos celestes; sob a Terra, os lugares profundos, inferiores, os infernos.
O mundo, criado há seis mil anos, devia ter próximo fim; daí, uma ameaça permanente pairando sobre a Humanidade. Com o fim do mundo coincidirá o julgamento terrível, definitivo, universal, em virtude do qual todos os mortos sairão dos túmulos, revestidos do seu corpo carnal, para comparecer perante o tribunal de Deus.
A Astronomia moderna destruiu essas concepções. Ela demonstra que o nosso globo é um simples membro da grande família dos corpos celestes, que as profundezas do céu estão povoadas de astros em número infinito. Por toda parte sóis, terras, esferas em via de formação, de desenvolvimento ou decadência, referem-nos as maravilhas de uma criação incessante, eterna, em que as formas da vida se multiplicam, se sucedem, se renovam como produções de um pensamento soberano.
Entre esses mundos que rolam na imensidade dos espaços nossa Terra é um grão de areia, um átomo perdido no infinito. Esse átomo a Igreja persiste em acreditar o único habitado. Mas a Ciência, a Filosofia e a revelação dos Espíritos nos mostram a vida a se expandir na superfície desses mundos, a se elevar, de degrau em degrau, através de lentas transformações, para um ideal de beleza e perfeição. Por toda parte povos, raças, humanidades sem-número, seguem os seus destinos no seio da harmonia universal.
A Igreja ensina que um primeiro homem apareceu na Terra, há seis mil anos, em estado de felicidade do qual decaiu em consequência do pecado.
A Antropologia pré-histórica faz recuar a existência da Humanidade a muito mais remotas épocas. Mostra-nos o homem, a princípio no estado selvagem, de que pouco a pouco saiu, para elevar-se em constante progressão, até à civilização atual.
O globo terrestre não foi criado em seis dias; é um organismo que se desenvolve através das idades. Nas camadas superpostas que se acumulam em sua superfície, a Geologia indica as sucessivas fases da sua formação. A observação científica, o estudo perseverante e paciente das leis da vida, fizeram reconhecer a ação de uma vontade que dispôs todas as coisas num determinado plano.
Em virtude desse plano, os seres possuem em si o princípio de existência e se elevam, por calculadas gradações, de forma em forma, de espécie em espécie, em direção a tipos sempre mais perfeitos. Em parte alguma se descobrem os traços de uma criação arbitrária ou milagrosa, mas, ao contrário, o trabalho lento de uma criação que se efetua graças aos esforços de cada um e em proveito de todos. Por toda parte se revela a ação de leis sábias e profundas, a manifestação de uma ordem universal, de um pensamento divino que deixou ao ser a liberdade e os meios de a si próprio se desenvolver, à custa de tempo, provações e trabalho.
A Igreja que, durante tantos séculos, ensinou, regeu, dirigiu o mundo, sempre ignorou, na realidade, as verdadeiras leis da vida e do Universo. Entretanto, aí estão as obras daquele que ela diz representar, em cujo nome pretende falar e ensinar. Essas obras, desconheceu-as ela e as desconhece ainda. Suas explicações acerca da ordem e da estrutura do Universo, relativamente à vida da alma e ao seu futuro sobre os poderes psíquicos do ser, foram sempre errôneas.
Foram precisos os repetidos esforços do livre pensamento e da Ciência para sondar esse imenso domínio da Natureza, de que dizia a Igreja ser a zeladora e cuja interpretação dizia possuir. Só a Ciência foi que a obrigou a se retificar a si própria, em numerosos pontos, e a distinguir no Cristianismo as verdades essenciais, das ficções ou alegorias.
A Igreja por muito tempo considerou hereges os sábios que afirmavam o movimento da Terra. Galileu foi condenado ao cárcere por ter ensinado que o Globo se movia. (Nota lxxxvii: Ver, na nota complementar nº 10, o texto de condenação de Galileu em 1615.) O frade irlandês Virgílio foi excomungado pelo papa Zacarias, por haver afirmado a existência dos antípodas.
Tomando ao pé da letra o que não passava de figuras, a Igreja não podia crer na esfericidade do Globo, desde que muitas passagens das Escrituras parece imporem-lhe quatro cantos. Agora declara ela que, falando da imobilidade da Terra no centro do mundo, as Escrituras se colocam no ponto de vista da ignorância antiga e, em certos casos, se amoldou ao sistema de Galileu e de Descartes. Não o fez, porém, sem longas hesitações, porque as obras de Galileu e de Copérnico não foram eliminadas do índex senão em 1835. Chegou assim a Igreja, insensivelmente, a considerar uma simples ficção o que outrora para ela constituía um dogma. Nesse ponto foi, pois, a Ciência que a auxiliou a compreender a Bíblia.
O mesmo aconteceu com as suas opiniões acerca da Criação. A extrema antiguidade do nosso planeta e a sua lenta formação, estabelecidas pela Ciência, foram condenadas muito tempo pela Igreja, como opostas à narrativa do Gênesis. Hoje ela cede à pressão dos estudos geológicos e já não vê na descrição bíblica senão um quadro simbólico da obra da Natureza, desenvolvendo-se através dos tempos, de conformidade com um plano divino.
Deter-se-á aí? Não será obrigada a inclinar-se diante da História e da exegese, como o fez diante da Astronomia e da Geologia? Não virá a desvencilhar a personalidade do Cristo e sua elevada missão de ordem moral, de todas as hipóteses formuladas sobre a sua origem e natureza divinas? (Nota lxxxviii: Quase nada parece ela disposta a evolver em tal sentido, e ainda em 1908 excomungou o abade Loisy por haver articulado em suas obras que a divindade do Cristo não é, historicamente, demonstrável. (Nota da segunda edição.)) A Igreja, depois de haver combatido e anatematizado a Ciência, deverá forçosamente acompanhá-la e assimilar todas as suas descobertas, se quiser viver. E nem por isso ficarão menos os seus erros seculares a atestar sua impotência, no sentido de se elevar por si mesma ao conhecimento das leis universais. E será o caso de perguntar - tendo assim a Igreja se enganado acerca de coisas físicas, sujeitas sempre à verificação - que crédito se lhe pode dar no concernente às doutrinas místicas, excluídas até hoje da crítica e do exame?
Tudo nos demonstra que não é menos defeituosa essa parte do seu ensino. Já as manifestações dos Espíritos dos mortos, que se multiplicam, nos proporcionam sobre a Vida de além-túmulo uma fonte de esclarecimentos, de novas apreciações que vêm fazer ruírem as afirmações do dogma.
Não podíamos mais crer em um mundo, em um Universo oriundo do nada, que Deus governa por meio da graça e do milagre.
Menos, ainda, podemos crer que a vida seja obra de salvação pessoal, o trabalho uma ignomínia, um castigo, com o inferno eterno por perspectiva; ou, então, um purgatório de onde se não sai senão mediante orações pagas, ou ainda um paraíso melancólico e monótono, em que seríamos condenados a viver inativos, sem alvo, separados para sempre dos que amamos. Não podemos mais crer no pecado de Adão recaindo sobre toda a Humanidade, nem no resgate mediante a imolação de um Deus na cruz.
O pensamento moderno liberta-se cada vez mais de semelhantes mitos, de tais espantalhos pueris; despedaça essas teias de aranha que pretenderam correr entre ele e a verdade; eleva-se todos os dias e, no espetáculo dos mundos, no grande livro da Natureza cujas páginas em torno dele se desdobram, no maravilhoso mapa da vida em suas perpétuas evoluções, nessa lei de progresso inscrita no céu, como na Terra, nessa lei de liberdade e de amor gravada no coração do homem, ele vê a obra de um Ser que não é o Deus quimérico da Bíblia, mas a Soberana Majestade - princípio eterno de justiça, lei viva do bem, do belo e do verdadeiro, que enche o Infinito e paira sobranceiro aos tempos.
Chega-se a perguntar como o alimento dogmático da Igreja pôde ser administrado às inteligências populares durante tantos séculos, uma vez que o menor estudo do Universo, o menor olhar lançado ao espaço nos podem dar da vida, sempre renascente, da suprema causa e de suas leis uma ideia tão imponente, tão fecunda em grandes ensinamentos, em poderosas inspirações.
A essa ideia vem juntar-se a noção clara e positiva do objeto da existência, do objetivo que todos os seres visam em sua jornada, resgatando-se a si mesmos desse fundo de egoísmo e barbaria, que é o único pecado original, e adquirindo, passo a passo, essa perfeição cujo germe Deus neles colocou e eles devem, pelo regresso à carne, desenvolver na sucessão das existências porvindouras.
Assim se revela o pensamento de Deus. Porque Deus, que é a Justiça absoluta, não poderia querer a condenação, nem mesmo a salvação mediante a graça ou os merecimentos de um salvador, mas a salvação do homem por suas próprias obras e a satisfação, para nós, de obtermos nós mesmos, com a sua assistência, a nossa elevação e a nossa felicidade.
Infelizmente, esta concepção do mundo e da vida, indispensável ao desenvolvimento das sociedades humanas, não é ainda a partilha senão de um reduzido número. A grande massa erra nas veredas da existência, ignorante das leis da Natureza, não tendo por nutrição moral senão esse catecismo ensinado às crianças em todos os países cristãos, incompreensível, ininteligível para a maior parte e que bem poucos vestígios deixa no espírito.
É, todavia, uma imperiosa necessidade que todos os homens possuam uma noção precisa do objetivo da existência, que todos saibam o que são, donde vêm, para onde vão, como e por que devem agir.
Essa noção, esse conhecimento, quando é seguro e elevado, pode guiá-los, ampará-los nas horas difíceis, prepará-los para as inevitáveis lutas. Sem o conhecimento do objetivo da existência não há fortaleza d"alma nem solidariedade duradoura entre os membros de qualquer sociedade. É a única ideia que faz a coesão dos homens; é a base comum dos princípios e das crenças, que promove a união moral na sociedade, em a nação, na Humanidade.
Dessa concepção do mundo, da vida e do seu objetivo, manteve a Igreja, até agora, o monopólio. A todos ensina ela por meio do catecismo. Por insuficientes, obscuros e obsoletos que sejam os princípios desse ensino popular, em que à moral cristã se mesclam dogmas caducos, eles constituem, ainda hoje, a força da Igreja e a sua superioridade sobre a sociedade leiga, porque esta ainda nada soube colocar em substituição do catecismo e, em sua hesitação ou impotência para oferecer à criança, ao homem, uma síntese, uma ideia exata das suas relações com o Universo, consigo mesmo, com os seus semelhantes e com Deus, abandona a direção moral do povo a uma instituição que apenas representa um ideal agonizante, incapaz de regenerar as nações.
Nos novos manuais de ensino leigo, sem dúvida, se encontram muitas páginas consagradas às questões morais, a Deus, à imortalidade da alma; essas noções, porém, são muito pouco cultivadas na prática. O preceptor, quase sempre impossibilitado de satisfazer as exigências de um programa complexo, baldo ele próprio de convicção na maioria dos casos, menospreza ou desdenha esse lado essencial do ensino. Daí resulta, como íamos dizendo, que o catecismo permanece o único meio de educação moral ao alcance de todos. Foi por ele, pelas noções de conjunto que oferece, que a sociedade cristã se constituiu e se mantém; é por meio dele que se perpetua o poder da Igreja. Este ensino, porém, é todo superficial e de memória; as noções incompletas que incute na criança são aprendidas de cor; não são sentidas; não lhe penetram na alma; não resistem muito às influências exteriores que o menino sofre, nem ao desenvolvimento da sua própria razão.
Quando o filho do pobre, obrigado bem cedo a se entregar ao trabalho, não tendo para se guiar senão os ensinos do catecismo, chega a neles não crer mais, é o desmoronamento, é o vácuo que se produz no seu pensamento e na sua consciência. Incapaz de, por si mesmo, elevar-se a uma concepção mais alta da existência, dos seus direitos e deveres, tendo repelido com a crença nos dogmas tudo o que possuía de noções morais, fica abandonado a todas as correntes do materialismo e da negação, sem preservativo contra os grosseiros apetites, sem defesa, nos dias de miséria, contra as sugestões do suicídio ou da depravação.
Desde as idades da fé cega, a sociedade cristã está, por conseguinte, reduzida a viver de um retrógrado ideal, de uma concepção do Universo e da vida inconciliável em muitos pontos com as descobertas da Ciência e as aspirações da Humanidade. Daí uma intensa perturbação nos espíritos e nas consciências; daí a alteração de todas as condições necessárias à harmonia social.
Há muito um sopro de liberdade agita o mundo; o pensamento vai-se desembaraçando dos empecilhos que o prendiam; a fé se amesquinhou. Mas os povos latinos conservam o cunho indelével do ensino católico que, durante doze séculos, os afeiçoou a seu talante e neles cultivou as qualidades e os defeitos que os caracterizam, e esses defeitos precipitam a sua decadência.
A doutrina católica, ministrando ao homem uma ideia errônea do seu papel, contribuiu para obscurecer a razão, para falsear o critério às gerações. Não se pôde manter senão recorrendo a argumentos capciosos e sutis, cujo emprego repetido faz perder o hábito de raciocínio e de julgar com retidão as coisas. Pouco a pouco se chegou a aceitar, a considerar infalíveis sistemas fictícios, em oposição às leis naturais e às superiores faculdades da alma.
Essa maneira de ver e de julgar devia forçosamente refletir-se nos atos da vida social e nas conquistas da Civilização. Viram-se, por isso, muitas vezes os povos católicos, pelo excesso de confiança neles próprios, perder o senso prático e se apaixonar por empreendimentos sem utilidade e sem alcance.
É o que se evidencia em todas as obras políticas, financeiras e de colonização, nas quais os povos católicos se revelam sensivelmente inferiores às nações protestantes, mais bem preparadas, por sua educação religiosa e pelo espírito de livreexame, para tudo o que exige a ordem, a previdência, o discernimento, a perseverança no trabalho. Em compensação, os católicos se avantajam nas artes e nas letras; mas é uma insuficiente compensação.
Os povos latinos, nos quais a educação católica desenvolveu o sentimento e a imaginação em detrimento da razão, se entusiasmam facilmente, adotam, sem as amadurecer, certas ideias em cuja execução prosseguem com um ardor e um exagero que conduzem muitas vezes à perda e à ruína. As paixões sempre muito vivas, quando a razão não as vem refrear, levam esses povos à instabilidade: as modas, as ideias, os gostos neles variam muitas vezes, em detrimento das obras sólidas e duradouras.
Por isso se vêem as nações anglo-saxônias e de religião protestante serem bem-sucedidas onde os povos latinos fracassam.
Cada vez mais a iniciativa nas obras de progresso, a conquista e a colonização do globo passam para as mãos dos povos do Norte, que crescem e se fortificam sem cessar, em prejuízo das nações latinas e católicas.
A influência nos costumes não é menos prejudicial. O caráter latino, o espírito francês em particular, durante séculos afeiçoado pelo Catolicismo, tornou-se pouco afeito às coisas sérias e profundas. Na França, as conversações são de ordinário frívolas; fala-se preferentemente de prazeres, de coisas fúteis; a maledicência, a crítica maliciosa, o hábito da difamação, ocupam nas conversações um largo trecho. Destroem, pouco a pouco, o espírito de benevolência e tolerância que liga os membros de uma mesma sociedade; fomentam entre os homens o espírito de malícia, a inveja e o rancor.
Esses defeitos não se encontram no mesmo grau nas sociedades protestantes. Nelas a instrução é mais desenvolvida, as conversações são em geral mais sérias e a maledicência mais atenuada. As pessoas acham-se mais ligadas à religião e a praticam com maior escrúpulo. Na maioria dos povos católicos, ao contrário, a religião tornou-se uma questão de forma, um partido político, antes que uma convicção; a moral evangélica é por eles cada vez menos observada. Os gestos sérios rareiam; cada qual quer satisfazer suas inclinações, sobressair e gozar.
Parece que a Igreja Romana, em seus ensinos, se aplica a ocupar o espírito, a desviá-lo para as vias do sentimento, no intuito de lhe fazer esquecer o verdadeiro fim do estudo, que é a posse da verdade. Ela não oferece às inteligências senão uma ilusória nutrição, uma quimérica doutrina, perfeitamente adaptada, porém, aos seus interesses materiais.
As pompas do culto, as festas numerosas, as cerimônias prolongadas, desviam os fiéis das árduas investigações, do frutífero labor, e os induzem à ociosidade. Todo trabalho é, antes, um constrangimento que benéfica necessidade. Suportam-no sem o amar. Por isso, encontram-se mais ignorância e maior miséria nas nações latinas do que nos povos do Norte.
Seria, sem dúvida, injusto atribuir à Igreja todos os defeitos da nossa raça; o caráter francês é, por natureza, volúvel, impressionável, pouco refletido; mas o Catolicismo agravou esses defeitos aniquilando, com a sua doutrina, o emprego da razão e o espírito de observação, exigindo dos seus fiéis uma credulidade cega, a respeito de afirmações destituídas de provas.
Não é impunemente que se calca aos pés, durante séculos, a razão, essa faculdade máter, dada por Deus ao homem para guiá-lo nas sendas do destino. Desse modo se prepara, fatalmente, o rebaixamento das nações.
Em muitos casos, não se nos apresenta o Catolicismo apenas como doutrina religiosa, mas também como poder temporal, envolvido em todas as contendas deste mundo, animado do desejo de adquirir uma autoridade absoluta e de pretenso direito divino.
Esse duplo aspecto contribuiu largamente para subtrair ao Catolicismo essa dignidade serena, esse desprendimento das coisas materiais que deveriam fazer o prestígio das religiões. Parece não ser a ele que se aplica o que disse Jesus: "Meu reino não é deste mundo".
Em todos os tempos o Catolicismo se duplicou de um partido político, pronto a secundar os esforços da reação contra a corrente das ideias modernas. Sob esse ponto de vista, pode-se dizer que a educação católica desenvolve o espírito de intolerância e estimula a resistência ao progresso; alimenta no seio das nações um instinto de luta, um estado de antagonismo e de discórdia, mediante o qual se despendem e anulam muitas reservas morais e intelectuais.
A sociedade acha-se por esse motivo dividida em dois campos inimigos; a oposição se perpetua em duas metades nacionais, uma a avançar para o futuro e outra a retrogradar para o passado.
Esgotam, assim, as suas forças vivas em detrimento da paz e da prosperidade gerais.
A Igreja Romana, que durante quinze séculos sufocou o pensamento e oprimiu a consciência em nome da unidade da fé, que se associou a todos os despotismos, sempre que tinha interesse em fazê-lo, arroga-se hoje o princípio de liberdade. Seria uma reivindicação muito legítima se, por liberdade, não entendesse ela o privilégio. Necessário é, porém, observar que jamais pôde o Catolicismo conciliar-se com o espírito de liberdade. Este não pôde manifestar-se no mundo senão no dia em que o poderio da Igreja decresceu. Os progressos de um estiveram sempre em proporção exata com a diminuição do outro, enquanto que os modernos protestantes, habituados pela sua religião a usar da liberdade, têm sabido aplicá-la à vida política e civil.
Agora mesmo, não condena a Igreja o livre-pensamento, como condenou outrora o livre-exame aplicado à interpretação das Escrituras? Não proíbe a todos os seus raciocinar e discutir a religião? E é ainda isso o que nos demonstra como as opiniões da Igreja Romana se afastaram dos princípios do verdadeiro Cristianismo.
Aqui está o que dizia S. Paulo: "Examinai tudo: abraçai o que é bom. " (I Tessalonicenses, V, 21.) "Onde há o espírito do Senhor, aí há liberdade. " (II Epístola aos Coríntios, III, 17) A doutrina de Jesus, tal como se expressa nos Evangelhos e nas Epístolas, é doutrina de liberdade. A afirmação dessa liberdade moral e da supremacia da consciência é repetida em quase todas as páginas do Novo Testamento.
Foi por terem desconhecido esse fato que os chefes da Igreja fizeram desorientar o Cristianismo e oprimiram as consciências.
Impuseram a fé em vez de a solicitar à vontade livre e esclarecida do homem e, assim, fizeram da história do Catolicismo o calvário da Humanidade.
Outro tanto se pode dizer da razão, tão ultrajada pelos sacerdotes d" Aquele que foi a Razão personificada, o Verbo, a Palavra.
Esqueceram que a razão, "essa luz - diz S. João –, com que todo homem vem a este mundo", é una; que a razão humana, centelha desprendida da razão divina, dela não difere senão em poder e extensão e que, obedecer às suas leis, é obedecer a Deus. "Ó Razão! - dizia Fenelon em momento de profunda intuição - não és tu o Deus que procuro?".
Se a Igreja tivesse compreendido a essência mesma do Cristianismo, ter-se-ia abstido de lançar o anátema ao raciocínio e de imolar a liberdade e a Ciência no altar das superstições humanas.
O direito de pensar é o que de mais nobre e de maior existe em nós. Ora, a Igreja sempre se esforçou por impedir o homem de usar desse direito. E lhe disse: "Crê e não raciocines; ignora e submetete; fecha os olhos e aceita o jugo. " Não é isso ordenar que renunciemos ao divino privilégio?
Porque a razão, desdenhada pela Igreja, é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. Desconhecê-la é desconhecer o próprio Deus, que é a sua fonte. Não é por meio dela que o homem esclarece e resolve todos os problemas da vida social, política e doméstica? E pretenderiam que a repudiasse quando se trata de verdades religiosas que ele não pode penetrar sem o seu concurso?
Relativa e falível em si mesma, a razão humana se retifica e se completa remontando à divina fonte, comunicando com essa razão absoluta que a si mesma se conhece, reflete e possui, e que é Deus.
Podem ser necessárias faculdades assaz elevadas para inventar e corporificar sistemas errôneos, para os defender e propagar. A verdade, simples e clara, é apresentada e compreendida pelos espíritos mais humildes, quando sabem utilizar-se da razão, ao passo que os sofistas que a excluem, afastam-se cada vez mais da verdade, para se emaranharem num Dédalo de teorias, de dogmas, de afirmações, em que se perdem. Para tornarem a encontrar a vereda segura, ser-lhes-á preciso destruir o que penosamente edificaram e voltar a essa razão menosprezada, única que lhes dá o sentido real da vida e o conhecimento das leis divinas.
Assim se confirmam estas palavras das Escrituras: "Ocultou-se aos sábios o que foi revelado aos pequeninos".
Acabamos de pôr em evidência as consequências da educação religiosa em nosso país. Sua influência, por vezes tão nociva na prática da vida, persiste depois da morte e reserva às almas crédulas profundas e cruéis decepções. Quantos católicos nos têm descrito, em numerosas comunicações mediúnicas, as suas angústias, quando, confiantes nas prometidas recompensas, imbuídos das ideias de paraíso e redenção, se viram no espaço vazio, imenso e melancólico, errantes, anos inteiros em busca de uma quimérica felicidade e nada compreendendo desse novo meio, tão diferente do que lhes fora tantas vezes exaltado! Suas acanhadas percepções, a compreensão velada por doutrinas e práticas abusivas, não lhes permitiam apreender as belezas do universo fluídico.
E quando, em pesquisas e peregrinações extraterrestres, encontram esses padres, seus educadores religiosos, restituídos como eles ao estado de Espírito, as queixas e exprobrações não encontram, de sua parte senão a perturbação e a ansiedade que a eles próprios atribulam.
Triste efeito de um ensino falso, tão ineficiente para aparelhar as almas aos combates e realidades do destino.
No desenvolvimento deste estudo aconteceu-nos muitas vezes confrontar as doutrinas da Igreja Romana com as do Protestantismo e fazer sobressair, em certos pontos, a superioridade destas últimas.
Daí, segue-se que consideremos o Protestantismo a mais perfeita das religiões? Tal não é o nosso pensamento.
O Protestantismo, em seu culto e prédicas, aproxima-se vantajosamente, é certo, da simplicidade e das concepções dos primeiros cristãos. Não despreza a razão, como faz o Catolicismo, mas, ao contrário, respeita-a, apoia-se nela. Sua moral é mais pura e a sua organização sem fausto e aparato. Suprime a hierarquia sacerdotal, o culto à Virgem e aos santos, as práticas fastidiosas, as longas orações, os rosários, os bentinhos, todo o arsenal pueril da devoção católica. O pastor não é mais que um professor de moral, encarregado de presidir às cerimônias religiosas, reduzidas ao batismo, à comunhão e à prédica, a abençoar os casamentos, assistir os pobres, os enfermos e os moribundos.
O Protestantismo estabelece o livre-exame, a livre interpretação das Escrituras. Com isso desenvolve o entendimento e favorece a instrução, em todos os tempos considerada perigosa pela Igreja Romana. O protestante se mantém, portanto, livre e aprende a dirigir-se por si mesmo, ao passo que o católico abdica sua razão e sua liberdade nas mãos do sacerdote.
Entretanto, por maior que seja a obra da reforma do século XVI, ela não poderia satisfazer as necessidades atuais do pensamento. O Protestantismo conservou, da bagagem dogmática da Idade Média, muitas coisas inaceitáveis. A autoridade do papa, substituiu a do livro; mas a Bíblia, interpretada mediante o livre-exame, não pode ser considerada produto da inspiração divina. (Nota lxxxix: Ver nota complementar n° 1.) As consciências que conseguiram subtrair-se ao jugo de Roma não se poderiam colocar sob o de uma obra, sem dúvida respeitável e que é preciso tomar em consideração, mas de origem puramente humana, semeada de ficções e alegorias, sob as quais o pensamento filosófico se dissimula e desaparece na maioria das vezes.
Lutero proclamava a divindade de Jesus, o seu miraculoso nascimento e a sua ressurreição; Calvino impõe os dogmas da trindade e da predestinação. Os artigos da "Confissão de Augsburgo" e da "Declaração de la Rochelle" afirmam o pecado original, o resgate pelo sangue do Cristo, as penas eternas, a condenação das crianças mortas sem batismo.
Entre os protestantes, mesmo ortodoxos, quantos haverá hoje que subscrevam essas afirmações e aceitem em seu conjunto o símbolo dos apóstolos, lido em todos os templos e que os apóstolos jamais conheceram?
Ao lado da ortodoxia protestante um grande partido se formou sob a designação de protestantismo liberal. Repudia os dogmas que acabamos de enumerar e limita-se a reconhecer a grandeza moral de Jesus e de seus ensinamentos. Esse partido conta em suas fileiras espíritos muito esclarecidos, animados de louvável sentimento de tolerância e grande amor ao progresso - homens dignos de admiração e simpatia.
Mas os protestantes liberais colocam-se em situação falsa e delicada. Persistem em se conservar na igreja reformada, depois de haverem rejeitado, um a um, quase todos os pontos de doutrina.
Tomaram larga parte nos consideráveis trabalhos de que falamos no começo desta obra, trabalhos empreendidos acerca das origens do Cristianismo e da autenticidade dos sagrados livros. Submeteram ao crivo de uma crítica rigorosa todos os documentos em que repousa a tradição cristã. A aplicação do livre-exame os impeliu a constantes investigações, em consequência das quais os dogmas, os milagres e grande número de fatos históricos perderam todo o crédito aos seus olhos. Desse exame, só uma coisa ficou de pé - a moral evangélica.
Os protestantes liberais foram levados a colocar o princípio da liberdade e da supremacia da consciência acima da unidade da fé; agindo desse modo, destruíram os laços religiosos que os vinculavam à Igreja reformada. Não são mais, realmente, protestantes; são antes cristãos livres-pensadores.
É, portanto, uma anomalia praticarem, em todas as suas formas, um culto que tão escassamente corresponde às suas próprias aspirações. Parece-nos que melhor coisa se poderia fazer, nas assembleias religiosas dos "protestantes liberais", que ler e comentar unicamente a Bíblia, cantar salmos calcados sobre velhas árias, falar de um "Deus zeloso e forte", ou recomendar aos habitantes de Paris, como todos os domingos fazem no templo do Oratório, que não cobicem "nem o boi nem o asno do seu próximo". Semelhante culto e tais exortações poderiam convir aos povos pastores da antiguidade; já não correspondem às necessidades, às ideias, às esperanças dos cristãos contemporâneos.
Às aspirações modernas são necessárias outras expressões, outras formas, outras manifestações religiosas. São precisos uma linguagem e cânticos que falem à alma, que a atraiam, emocionem e façam vibrar íntimas cordas. Permanecendo sóbrio e inteiramente simples, o culto deve inspirar-se na arte musical contemporânea e esforçar-se por elevar o pensamento às divinas esferas, às regiões imáculas do ideal.
Em resumo, o Protestantismo pode ser considerado, em seu conjunto, superior ao Catolicismo, no sentido de que mais se aproxima do pensamento do Cristo. Demasiadamente adstrito, porém, à forma e à letra, não poderia bastar às solicitações do espírito moderno.
Faria obra de utilidade se abandonasse o legado da Reforma para, exclusivamente, inspirar-se no espírito evangélico. O espírito da Reforma tinha sua razão de ser no século XVI, ao termo de um longo período de treva e despotismo; ao mundo moderno já não pode oferecer senão fantasias teológicas e motivos de divisão entre os membros da grande família cristã.
O que é presentemente necessária à Humanidade, não é mais uma crença, uma fé decorrente de um sistema ou de uma religião particular, inspirada em textos respeitáveis, mas de autenticidade duvidosa, em que a verdade e o erro se mesclam e se confundem. O que se impõe é uma crença baseada em provas e em fatos; uma certeza fundada no estudo e na experiência, de que se destacam um ideal de justiça, uma noção positiva do destino, um estímulo de aperfeiçoamento, suscetíveis de regenerar os povos e ligar os homens de todas as raças e de todas as religiões.
Muitos laços históricos e religiosos prendem, incontestavelmente, a alma moderna à ideia cristã, para que possa deixar de por ela interessar-se. Há no Cristianismo elementos de progresso, germes de vida moral e social, que, desenvolvendo-se, grandes coisas podem produzir. A doutrina do Cristo contém muitos ensinos que ficaram incompreendidos e que, sob mais esclarecidas influências, podem produzir frutos de amor e sabedoria, resultados eficazes a favor do bem geral. Sejamos cristãos, mas, elevando-nos acima das diversas confissões, até à fonte pura de que brotou o Evangelho. Amemos o Cristo, mas coloquemo-lo superior às seitas intolerantes, às igrejas que se excluem mutuamente e se anatematizam. O Cristo não pode ser jesuíta, nem jansenista, nem huguenote; seus braços estão amplamente abertos a toda a Humanidade.
Vimos acima quais as consequências da educação religiosa em nosso país. Se a educação católica, em particular, é incompleta e semeada de ilusões, deve, o ensino leigo, por isso, ser-lhe preferido?
O ensino leigo produz efeitos opostos aos que havemos indicado. Confere aos homens o espírito de independência; eximeos da tutela governamental e religiosa, mas ao mesmo tempo enfraquece a disciplina moral, sem a qual não se pode manter coesa a sociedade.
Esse ensino não é, como pretendem seus detratores, inteiramente destituído de princípios; entretanto, não tem sabido oferecer à vida um elevado objetivo; nada pôde colocar no lugar do ideal cristão; afrouxou os laços de solidariedade que devem unir os homens e conduzi-los para um fim comum.
Por isso é que em nosso país o espírito familiar e a autoridade paterna se têm enfraquecido. Os pais parecem subordinados dos próprios filhos, nos quais já se não encontram os sentimentos respeitosos que constituem a força da família e asseguram à velhice a necessária autoridade. Essas causas de enfraquecimento parecem, pouco a pouco, invadir todo o organismo social. Quase por toda parte se contraem novos hábitos e maneiras de viver, de que são excluídas as coisas sérias, únicas capazes de fortalecer o espírito e orientá-lo no sentido da prática incessante do dever.
O ensino primário não proporciona mais que uma instrução apenas esboçada e cedo posta à margem, uma instrução prematura, destituída de vínculo, de encadeamento e, sobretudo, de remate. Ela não é completada por esse elemento indispensável do ensino moral.
Deixa a criança e, por conseguinte, o homem, na ignorância das coisas mais essenciais: as grandes leis da vida.
Quando, dos doze aos catorze anos, o aluno das escolas primárias, munido do seu certificado de exames, é lançado ao combate dos interesses, à grande batalha social, falta-lhe esse fundo sólido, esse conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Tudo o que lhe disseram sobre os deveres do homem - e se reduz a muito pouca coisa - disseram-lho numa idade em que ele não podia dar valor a isso. E tudo se vai esmigalhar, dissipar, sem deixar vestígios.
Dir-se-ia, porém, que, se a instrução primária é insuficiente, mal exposta, mal digerida, um pouco mais alto, no ensino clássico e superior deve encontrar o rapaz ampla messe de princípios, noções essenciais à consecução de um elevado fim? Pois bem! ainda nisso há ilusão. Reporto-me, nesse ponto, à opinião de um escritor competente. Francisque Sarcey declarava em uma das suas crônicas no Petit Journal (7 de março 1894): "Dos meus estudos clássicos, da minha passagem pelas classes de Filosofia, não colhi noção alguma positiva acerca dos destinos da alma humana. " Isso nos faz recordar a conhecida apreciação de um bom juiz em tal matéria: "a Filosofia clássica não é mais que a história das contradições do espírito humano. " O materialismo e o Positivismo reinam quase exclusivamente nas altas esferas políticas, povoadas de inteligências buriladas pelo ensino superior. A influência dessas teorias se reflete sobre toda a vida política e social e, concorrentemente com as doutrinas do Catolicismo, contribui para deprimir os caracteres e as vontades.
Quando penetramos até ao fundo das coisas, a despeito de algumas ligeiras aparências de espiritualismo, somos obrigados a reconhecer que o ensino leigo encontra-se, em todos os graus, impregnado de cepticismo, inspirado pelas filosofias negativas. Daí a sua impotência para incutir na criança noções profundas de moralidade.
Porque é em vão que se preconiza a moral, independente de qualquer crença e de qualquer religião; a experiência demonstra que, quanto mais se espalham as concepções materialistas e ateístas, mais se subtraem às consciências os princípios de moralidade e, por consequência, os deveres que eles impõem. A desmoralização coincide com a subversão das crenças. (Nota xc: Um escritor materialista de nomeada, o Sr. Emílio Ferrière, confessa em sua obra A causa primária, (Alcan, 1897) que a ciência materialista é incapaz de organizar um plano lógico de moral. "Quanto às conclusões morais - diz ele –, as trevas são de tal modo espessas e tão violentas as contradições, que ficamos reduzidos ao único partido filosófico prudente, a saber: resignar-se à ignorância".) É verdade que nos falam muito de altruísmo; mas o altruísmo não passa de palavra vã, teoria destituída de base e sanção. É semente lançada à rocha e condenada a perecer; porque não basta semear, é necessário ainda preparar o terreno. As sábias noções do altruísmo não seriam capazes de comover e moralizar indivíduos saturados da ideia de que a luta das necessidades e dos interesses é a lei suprema da existência, convencidos de que todas as esperanças, todos os impulsos generosos vão terminar em nada.
O materialismo, reação vigorosa e inevitável contra o dogma e a superstição, penetrou em todas as camadas da sociedade francesa.
Nos espíritos cultos ele se adorna com o nome de Positivismo.
Quaisquer que sejam, entretanto, os nomes com que se decorem as filosofias negativas e as diferenças que caracterizem os seus métodos, as suas investigações, limitando-se às coisas concretas, ao domínio da matéria e das forças elementares, conduzem aos mesmos resultados. Pode-se, por esse motivo, reuni-las em uma apreciação comum.
O materialismo teve a sua hora de triunfo. Em dado momento, suas teorias predominaram na Ciência. Em suas lutas contra uma opressão secular, em seus esforços por libertar a consciência e permitir livre surto ao pensamento, ele bem o mereceu da Humanidade. Poderoso, porém, para destruir, nada pôde edificar.
Se liberta a alma humana da rede de superstições em que ela se debate, é para em seguida a deixar vagando ao acaso, sem guia e sem apoio. Ignora, ou pretende ignorar a verdadeira natureza do homem, as suas necessidades e aspirações, porque se sente incapaz de as satisfazer. Destrói o edifício das velhas crenças - acanhado edifício que já não era suficiente para abrigar o pensamento e a consciência - e, em lugar de uma construção mais espaçosa, melhor esclarecida, é o vácuo o que lhes oferece, é um abismo de miséria moral e desesperança. Por isso, todas as almas sofredoras, todas as inteligências apaixonadas de ideal que cederam às suas sugestões acabam, cedo ou tarde, por abandoná-lo.
Se as correntes de ideias materialistas penetraram das altas regiões políticas até às mais profundas camadas sociais, em compensação, no domínio da Ciência, perderam em grande parte a influência. As experiências da moderna Psicologia têm sobejamente demonstrado que tudo não é exclusivamente matéria ou força, qual afirmavam Buchner, Carl Vogt, Júlio Soury e outros; provaram que a vida não é uma propriedade dos corpos, que se esvai com eles. (Nota xci: Ver Depois da Morte, cap. VIII.) Depois das experiências do Doutor Luys, de Baraduc, de Rochas, Myers, Richet, etc., não se ousaria mais dizer com Carl Vogt que o cérebro segrega o pensamento como o fígado segrega a bílis. Pesam-se as secreções do corpo humano, mas quem, porventura, pesou o pensamento? A própria teoria atomística desacreditou-se. O átomo, base essencial do Universo, no dizer dos materialistas, é agora reputado pelos químicos uma pura abstração.
É o que diz Berthelot em suas Origens da Química, pág. 320: "O éter dos físicos e o átomo dos químicos se desvanecem para ceder o lugar a concepções mais elevadas, que tudo tende a explicar pelos exclusivos fenômenos do movimento. " W. Ostwald, professor de Física na Universidade de Leipzig, em seu estudo intitulado A derrota do atomismo (Revista Geral das Ciências, de novembro 1895), exprime-se nestes termos a respeito do átomo e da teoria mecânica do Universo, a qual abrange ao mesmo tempo a mecânica celeste e os fenômenos da vida orgânica: "É uma invenção muito imperfeita. A tentativa nem mesmo tem o valor de uma hipótese subsidiária. É um puro e simples erro. " O Senhor Oswald acredita, como Newton, que devem existir princípios mais elevados que os atualmente conhecidos.
Dessas apreciações dos homens mais competentes resulta que os materialistas construíram o edifício da Ciência sobre a base mais frágil que se possa imaginar.
O materialismo vê apenas o primeiro plano das coisas; não abrange senão um único aspecto da realidade. A matéria é, incontestavelmente, um mundo magnífico quando a consideramos na majestosa unidade das suas leis. Mas a matéria, mesmo que pudéssemos conhecê-la em essência, não é tudo. Não representa mais que o aspecto inferior do mundo e da vida.
A filosofia sobre tais noções arquitetada baseia suas conclusões no testemunho exclusivo dos sentidos; ora, os nossos sentidos são limitados e insuficientes; muitas vezes nos enganam. Não é com os sentidos físicos, nem com os instrumentos de precisão, ou com retortas, que se descobrem as causas e as leis superiores. Só a razão pode conhecer a razão suprema das coisas.
Com o seu acurado estudo das formas físicas, os materialistas acreditaram penetrar todos os segredos da Natureza. Dela não consideravam, realmente, senão o aspecto menos sutil; faziam abstração de todo um conjunto de forças e de causas, sem o conhecimento das quais toda explicação do Universo é impossível.
Os materialistas fizeram como o mineiro que sob a terra cava o aurífero filão. A cada passo descobre ele novos tesouros, novas riquezas, e o mesmo aconteceu à ciência positiva - justiça se lhe faça - mas, à medida que prossegue na tarefa, o mineiro perde de vista a luz do dia, o domínio esplêndido da vida, para engolfar-se nas regiões da noite, da morte e do silêncio. Assim procedeu o materialismo.
Nas altas esferas intelectuais, a derrota do materialismo esteve a pique de arrastar consigo a da Ciência. Lançaram a esta a pedra, como se pudesse ela ser responsabilizada pelas teorias formuladas em seu nome. Em vibrantes artigos, foi acusada de não haver dado o que o espírito humano tinha o direito de esperar.
O Senhor Séailles diz, em seu discurso proferido por ocasião da abertura da Faculdade de Letras, em 1894: "A ciência moderna conduz à confusão do pensamento, que se perde no mundo que ela descerra, e sepulta-se em sua vitória. " Outros asseguravam, com o Senhor Brunetiere, que a Ciência havia feito bancarrota. Evidentemente, isto é excessivo e inexato. O que fez bancarrota, realmente, não foi a Ciência em seu conjunto, foram certas teorias baseadas no Materialismo e no Positivismo.
Se atiram a luva à Ciência, não é que desconheçam os serviços que prestou e presta, todos os dias, à Humanidade. Ninguém pode dizer que a Ciência não contribuiu, em larga escala, para o desenvolvimento do progresso material e da civilização. Vimos acima que foi graças a ela, às suas descobertas, que se retificaram as concepções errôneas da Teologia.
Razão de estranheza há, todavia, ao considerarmos a sua impotência para fornecer ao homem o verdadeiro conhecimento de si mesmo e das leis que regem o seu destino. Ora, sente-se vagamente que a Ciência teria podido conduzir a esses resultados se, em lugar de encerrar-se no estudo da matéria, tivesse querido explorar sinceramente, com perseverança, todos os domínios da vida. Sob a pressão das doutrinas negativas, a Ciência perdeu-se na análise, no estudo fragmentário da natureza física. Mas a poeira da Ciência não é a Ciência; a poeira da Verdade não é a Verdade.
A Humanidade, fatigada das concepções metafísicas e das soluções teológicas, tinha voltado o olhar e as esperanças para a Ciência. Pedia-lhe o segredo da existência, uma crença, uma nova fé para substituir a dos templos, que se abate. Pedia-lhe a solução desses problemas da vida, que a dominam, assediam, envolvem nas suas profundezas.
Diante desses reclamos reiterados, a Ciência permaneceu muda, ou antes, se em certos casos formulou uma solução, a ideia dominante que dela se destacava era a ideia do nada. Daí a decepção, a irritação de certos pensadores; daí as acusações que se levantaram. Essas acusações, porém, devem recair exclusivamente sobre as escolas materialistas. A Ciência, em seu conjunto, desde que se tiver desembaraçado desses empecilhos, saberá completar-se mediante concepções mais esclarecidas e elevadas, que já começa a entrever. Sociedades oficialmente constituídas, como o Instituto Geral Psicológico, sob a sucessiva direção do Doutor Duclaux e do Professor d"Arsonval, empreenderam pesquisas em um novo domínio - o do Psiquismo. E se a conclusão do relatório publicado em 1909, por aquele Instituto, não é ainda afirmativa, nem por isso a atenção dos seus membros, voltada agora para essas questões essenciais, poderá delas jamais se desviar. Suas experiências, prosseguidas em condições mais favoráveis, hão de provar-lhes a existência de um mundo excluído até agora de suas investigações, mas cuja realidade cedo ou tarde se lhes há de impor.
Uma coisa sempre nos surpreendeu profundamente: é que, entre os homens de espírito liberal que dirigem os destinos da República, muitos se acreditam e se confessam materialistas e ateus. Como não compreenderam que o materialismo, baseando-se na fatalidade cega e consagrando o direito da força, não pode produzir homens livres?
Os democratas de 89 e de 48 tinham outras concepções.
Segundo as teorias materialistas, o homem não passa de máquina governada por instintos. Ora, para uma máquina não pode haver liberdade, nem responsabilidade, nem leis morais, porque a moral é lei do espírito. E sem lei moral, em que se torna a ideia do dever? Subverte-se, e com ela toda a ordem estabelecida. Uma sociedade não pode viver, desenvolver-se e progredir senão firmada na ideia do dever, ou, por dizer diversamente, na virtude e na justiça. Estas as bases únicas, possíveis, da ordem social. Por isso é que esta jamais pôde conciliar-se com o ateísmo e o materialismo; porque, do mesmo modo que a superstição e a idolatria levam ao arbítrio e ao despotismo, o materialismo e o ateísmo conduzem logicamente à depressão das forças sociais, muitas vezes até à anarquia e ao niilismo.
O materialismo, com a noção puramente mecânica do Universo e da vida, lançou no domínio do pensamento uma noção acabrunhadora do futuro. A seu ver, o homem não é mais que joguete do acaso, simples roleta da grande e cega máquina do mundo. A existência não passa de luta áspera, feroz, em que domina a força, em que os fracos sucumbem fatalmente. Quem não conhece a doutrina do struggle for life, graças à qual a vida se torna um sinistro campo cerrado, onde os seres passam, se sucedem, se impelem, para acabar submersos nas profundezas do nada?
É com semelhantes teorias, difundidas nas massas, que o materialismo se constituiu um verdadeiro perigo social. Desse modo, tornou mais pesado ao homem o fardo das misérias e mais sombrias as perspectivas da existência; diminuiu a energia humana, compeliu o desgraçado à tristeza, ao desespero, ou à revolta. Como, pois, estranharmos que os casamentos se tornem cada vez mais raros e os infanticídios, suicídios, alienações mentais se multipliquem? Em nossos dias, como sinal dos tempos, vêem-se, muitas vezes, jovens de ambos os sexos, crianças quase, recorrer ao suicídio por motivos fúteis. (Nota xcii: Segundo as estatísticas, o número dos mortos voluntariamente se elevou de trezentos per cento, de cinqüenta anos para cá.) O exército do vício e do assassínio engrossa em proporções assustadoras.
Com as teorias da escola materialista a responsabilidade moral desaparece. O homem não é livre, dizem-nos Buchner e seus discípulos; é escravo do meio. O crime se explica pelo atavismo e pela hereditariedade. É um fenômeno natural; é o efeito necessário de uma causa, a consequência de uma fatalidade oculta. Não há, em definitivo, nem bem nem mal! E por esse modo se justificam as mais graves faltas, anestesia-se a consciência, destrói-se toda ideia de sanção moral e de justiça. Se, com efeito, o crime é fatal, é involuntário, não é imputável nem infamante. Se a paixão é irresistível, porque se há de tentar combatê-la? Semelhantes opiniões, propagadas em todas as camadas, têm tido como consequência sobre-excitar ao mais alto grau os apetites, desenvolvendo o sensualismo e os instintos egoístas. Nas classes abastadas, muitos não têm senão um objetivo: suprimir os deveres e as lutas austeras da vida, fazer da existência uma perpétua bacanal, uma espécie de embriaguez, mas embriaguez cujo despertar poderia ser terrível.
Negam o livre-arbítrio e a sobrevivência do ser; negam Deus, o dever, a justiça, todos os princípios em que repousam as sociedades humanas, sem se preocuparem com o que pode resultar de semelhantes negações. Não reparam a deplorável influência que elas exercem sobre as multidões, que são, desse modo, impelidas aos excessos. Assim é que, pouco a pouco, os caracteres se enfraquecem, a dignidade humana se amesquinha, as sociedades perdem a virilidade e a grandeza.
Uma literatura inspirada pelo tédio da vida surgiu e se espalhou por toda parte - uma literatura cuja onda sobe, alastra-se, ameaça extinguir toda chama, sufocar no seio da alma humana as esperanças generosas, os santos entusiasmos, submergir o pensamento nas ondas do mais negro pessimismo.
Lede, por exemplo, O Combate Social, do Senhor Clemenceau.
Prestai atenção ao prefácio dessa obra, de que se exala a triste poesia do nada, em que tudo fala de invasora decrepitude, de morte do pensamento e da consciência, do nada sobretudo, para o qual acredita o autor que todas as coisas rolam ou se arrastam. O senhor Clemenceau descreve as últimas fases da existência na Terra: "As nossas cidades derrocadas no meio de informes vestígios humanos, as últimas ruínas tombadas sobre a vida expirante, todo o pensamento, toda a arte tragados pela grande morte avassaladora.
Toda a obra humana sob a derradeira viscosidade da vida. " "E depois, a derradeira manifestação de vida terrestre será, a seu turno, destruída. Inutilmente, passeará o globo frio e nu a sua indiferença pelos estéreis caminhos do espaço. Encerrar-se-á, então, o ciclo dos últimos planetas irmãos, mortos alguns talvez já, desde agora. E os Sóis extintos, seguidos do seu fúnebre cortejo, precipitarão na noite a sua desordenada carreira para o desconhecido. " Ignora o autor, então, que a vida é eterna? Se no fundo dos céus se extinguem universos, outros se acendem e resplandecem; se há túmulos no espaço, também existem berços. Nada pode ser destruído, uma só molécula, nem um princípio de vida; para cada ser, como para cada mundo, a morte não é mais que transição, o crepúsculo que precede a aurora de um eterno recomeço. O Universo é o campo de educação do espírito imortal, a vida o seu conduto de ascensão para um ideal mais belo, iluminado pelos raios do amor e da justiça.
Em definitivo, de tantas lutas, de tantos males e vicissitudes, o que resulta é o bem final dos seres. Desgraçado de quem o não sabe ver e compreender!
Ouçamos ainda o Sr. Júlio Soury, num artigo da Justiça, de 10 de maio de 1895, no qual analisa a obra que citamos: "Que vem a ser o belo, o bem, o verdadeiro, senão meros conceitos, abstrações de abstrações? Ora, um conceito não corresponde a coisa alguma de objetivo. Na Natureza não há bem nem mal, nem verdade nem erro, nem beleza nem fealdade. Esses fantasmas não surgem senão em nosso espírito: hão de se desvanecer com o derradeiro homem". "Nós ignoraremos sempre de que substância é feito este mundo.
Nunca chegaremos a saber se no Universo há outra coisa além de mecanismos. E lá, onde imperam as leis da mecânica, não há Deus, alma, religião, nem metafísica. " É o mesmo autor que nos dizia: (Nota xciii: Filosofia natural - pág. 210.) "A vida é um sonho sinistro, uma dolorosa alucinação, por cujo preço seria um bem o nada. " Outros vão mais longe ainda. Um jornalista muito conhecido, Edmundo Lepelletier, escrevia a respeito do naufrágio da Utopia: "Todas as vantagens na existência pertencem aos que se acham mais bem armados para triunfar na concorrência vital; e o mais bem armado é o mais implacável, o mais egoísta, o menos acessível aos sentimentos de dor, de humanidade e também de justiça. " "É essa necessidade de luta e essa fatalidade da vitória da força com desprezo do direito, da justiça, da humanidade, o que faz todo o vigor das sociedades e a salvação das civilizações. " "Que é o bom?" - diz Frederico Nietzsche. (Nota xciv: O Anti-Cristo, por Frederico Nietzsche.)
– O poder! Que é o mau? - A fraqueza! Que é a felicidade? - O Sentimento de que o poder se engrandece, de que foi superada uma resistência.
Comedimento, não; porém mais poder; não a paz antes de tudo, mas a guerra; não a virtude, mas o valor! "Pereçam os fracos e os estropiados. E que ainda os ajudemos a desaparecer. Que pode haver de mais pernicioso do que não importa que vício? - A piedade pelos fracos e desclassificados!" Eis aí o que os escritores e filósofos materialistas difundem nas folhas públicas. Têm eles verdadeiramente consciência da responsabilidade que contraem? Consideram a messe que tal sementeira produzirá? Sabem que, vulgarizando essas doutrinas desesperadoras e iníquas, metem na mão dos deserdados o facho dos incêndios e os instrumentos de morte?
Ah! Essas doutrinas parecem anódinas, inofensivas aos felizes, aos satisfeitos, aos cépticos que gozam, que possuem com o necessário o supérfluo, e com as quais justificam todos os seus apetites, desculpam todos os seus vícios; mas os que a sorte fere, os que padecem e sofrem, que uso, que aplicação farão de tais doutrinas?
O exemplo de Vaillant e de Emílio Henry no-lo demonstra.
Vaillant o declarou perante o Tribunal do Sena, em janeiro de 1894. Foi na leitura de obras materialistas que hauriu a ideia do seu crime.
Emílio Henry usava da mesma linguagem: "Estudos científicos iniciaram-me no jogo das forças naturais; eu sou materialista e ateu. " E quantos outros, depois, afirmaram as mesmas teorias perante seus juízes!
O ciência da matéria! Com as tuas implacáveis afirmações, com as tuas inexoráveis leis do atavismo e da hereditariedade, quando ensinas que a fatalidade e a força regem o mundo, tu aniquilas todo impulso, toda energia moral nos fracos e nos deserdados da existência; fazes penetrar o desespero no lar de inúmeras famílias; instilas o teu veneno até o âmago das sociedades!
Ó materialistas! Apagastes o nome de Deus no coração do povo: dissestes-lhe que tudo se resumia nos prazeres da Terra; que todos os apetites eram legítimos, que a vida era uma sombra efêmera.
E o povo acreditou; calaram-se as vozes íntimas que lhe falavam de esperança e de justiça. As almas fecharam-se à fé, para se abrirem às más paixões. O egoísmo expulsou a piedade, o desinteresse, a fraternidade.
Sem ideal em sua triste vida, sem fé no futuro, sem luz moral, o homem retrogradou ao estado bestial; sentiu o despertar dos ferozes instintos, entregou-se à cobiça, à inveja, aos arrastamentos desordenados. E agora, as feras rugem na sombra, tendo no coração o ódio e a raiva, prontas a despedaçar, a destruir, a amontoar ruínas sobre ruínas.
A sociedade está afetada de profundos males. O espetáculo das corrupções, do impudor, que em torno de nós se ostentam, a febre das riquezas, o luxo insolente, o frenesi da especulação que, em sua avidez, chega a esgotar, a estancar as fontes naturais da produção, tudo isso enche de tristeza o pensador.
E, como na ordem das coisas tudo se encadeia, tudo produz os seus frutos, o mal profusamente semeado parece atrair a dor e a tempestade. Esse o aspecto formidável da situação. Parece que atingimos uma hora sombria da História: Desgraçados dos que sufocaram as vozes da consciência, que assassinaram o ideal puro e desinteressado, que ensinaram ao povo que tudo era matéria e a morte o nada! Desgraçados dos que não quiseram compreender que todo ser humano tem direito à existência, à luz e, mais ainda, à vida espiritual; que deram o exemplo do egoísmo, do sensualismo e da imoralidade!
Contra essa sociedade que não oferece ao homem nem amparo, nem consolação, nem apoio moral, uma tempestade furiosa se prepara. Fuzilam, por vezes, raios do seio das multidões; a hora da cólera se avizinha. Porque não é sem perigo que se comprime a alma humana, que se impede a evolução moral do mundo, que se encerra o pensamento no círculo de ferro do cepticismo e do negativismo. Chega um dia em que esse pensamento retrocede violentamente, em que as camadas sociais são abaladas por terríveis convulsões.
Ergue, porém, a tua fronte, ó homem! e recobra a esperança.
Um novo clarão vai descer dos espaços e iluminar o teu caminho.
Tudo o que até agora te ensinaram era estéril e incompleto. Os materialistas não perceberam das coisas mais que a aparência e a superfície. Eles não conhecem da vida infinita senão os aspectos inferiores. O sonho deles é um pesadelo.
Sem dúvida, se considerarmos o espetáculo da vida na Terra, forçoso é reconhecer que o que nela predomina, nas inferiores regiões da Natureza, é a luta ardente, o combate sem tréguas, a perpétua guerra com que cada ser procura conquistar um lugar ao Sol. Sim, os seres se engalfinham e as forças universais se chocam em luta gigantesca; mas, em definitivo, o que dessa luta resulta não é o caos, a confusão, como se poderia esperar de forças cegas; é o equilíbrio e a harmonia. Por toda parte a destruição dos seres e das coisas não é senão o prelúdio de reconstruções, de novos nascimentos.
E que importa a morte aparente, se a vida é imortal, se o ser é, em sua essência, imperecível; se mesmo essa morte é uma das condições, uma das fases da sua elevação?
E preciso não enxergar somente a evolução material. Essa não é mais que uma face das coisas. A destruição dos organismos nada prova. São passageiras construções; o corpo é apenas uma veste. A realidade viva reside no ser psíquico, no espírito. É ele quem anima essas formas materiais. O espírito torna a encontrar-se integral no além-túmulo, com as qualidades adquiridas e os merecimentos acumulados, pronto para novas ascensões. Torna a encontrar-se revestido desse invólucro sutil, desse corpo fluídico que lhe é inseparável, que existia antes do nascimento, subsiste atualmente em cada um de nós e sobreviverá à morte; a existência desse corpo sutil está demonstrada por experiências cotidianas de desdobramento, de exteriorização da sensibilidade, pela aparição, à distância, dos fantasmas de vivos durante o sono, assim como pela de pessoas falecidas. (Nota xcv: Ver No Invisível - "Espiritismo e Mediunidade", cap. XX.) Acerca de outros pontos não são mais felizes as teorias materialistas. Dizem que tudo o que caracteriza o espírito humano - aptidões, faculdades, vícios e virtudes - se explica pela lei de hereditariedade e pela influência do meio. Reparai em torno de vós; vereis um desmentido a esta asserção, nos próprios fatos. Certo, é considerável a influência das condições materiais; obriga às vezes ao seu jugo, alguns espíritos. Quantos outros, porém, graças à vontade, à coragem, à perseverança, têm sabido elevar-se da mais obscura posição, das classes mais inferiores, até às alturas em que brilha o gênio! Quantos pensadores, sábios, filósofos, nascidos na pobreza, têm sabido, por seus esforços, atingir as maiores culminâncias! É necessário mencioná-los? Recordemos apenas que Copérnico era filho de um padeiro; Kepler, filho de um taverneiro, foi também, por sua vez, caixeiro de taverna, em moço: d"Alembert, enjeitado, apanhado em noite invernosa, à porta de uma igreja, foi educado pela mulher de um vidraceiro; Newton e Laplace eram filhos de pobres camponeses; Humphry Davy, criado de um farmacêutico; Faraday, operário encadernador; Franklin, aprendiz de impressor. Todos esses e milhares de outros souberam reagir contra as mais desfavoráveis condições, triunfar dos maiores obstáculos, adquirir uma reputação indestrutível.
Não são, pois, a condição nem a origem que dão o talento. Um pai ilustrado pode ter uma descendência medíocre. Dois irmãos podem parecer-se fisicamente, nutrir-se com os mesmos alimentos, receber a mesma educação, sem ter por isso as mesmas aptidões, as mesmas faculdades.
Em desmentido às teorias negativas, tudo, ao contrário, demonstra que a inteligência, o gênio, a virtude, não são o resultado das condições materiais, mas que, longe disso, se afirmam como um poder superior a essas condições e muitas vezes as dominam e governam.
Sim, inegavelmente, de um modo geral, a matéria pesa grosseiramente sobre o espírito e lhe estorva os surtos; mas também, muitas vezes, a vontade se ergue e subjuga as resistências da carne, até no meio das torturas mais cruéis. Não o vemos em todos os que sofreram e morreram por uma grande causa, em todos os mártires que deram pela verdade a própria vida? É Giordano Bruno preferindo o suplício à retratação; Campanella que sofre sete vezes a tortura e sete vezes recomeça as suas sátiras mordazes contra os inquisidores; Joana d"Arc, que morre na fogueira;
Sócrates, que prefere beber a cicuta a renegar suas doutrinas. É Pedro Ramus, Arnaldo de Brescia, João Huss, Jerônimo de Praga, Savonarola.
Em todos esses grandes supliciados vemos afirmar-se a cintilante superioridade do espírito sobre a matéria. O corpo, atormentado pelo sofrimento, se estorce e geme, mas lá está a alma que se impõe e domina as revoltas da carne.
Tudo isso nos demonstra que imenso tesouro é a vontade, faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar. Os que, com os seus sofismas, a procuram deprimir e entorpecer, cometem a mais funesta ação.
Não é, realmente, bem amargo assinalarmos que as doutrinas mais difundidas entre nós, o Catolicismo de um lado, o Materialismo do outro, concorrem ambas para aniquilar ou, pelo menos, dificultar o exercício das potências ocultas no ser humano - razão, vontade, liberdade –, potências mediante as quais poderia o homem realizar tão grandes coisas e criar para si um esplêndido futuro?
Como, depois disso, nos admirarmos de que a nossa civilização ainda apresente tantas chagas repugnantes, desde que o homem a si mesmo se ignora, ignorando a extensão das riquezas que nele a mão divina colocou para sua felicidade e elevação?
A Humanidade, no círculo da vida, debate-se entre dois erros: um que afirma e outro que nega; um que diz ao homem: crê sem compreender; outro que lhe grita: morre sem esperar!
De um lado a idolatria, porque é um ídolo esse Deus que ainda parece desejar o sangue em seu nome outrora derramado, que se ergue como obstáculo entre o homem e a Ciência, que combate o progresso e a liberdade - sombria divindade de que se não pode fazer objeto de ensino, sem velar a face do Cristo, sem calcar aos pés a razão e a consciência.
Do outro lado o nada, o aniquilamento de toda esperança, de toda aspiração à outra vida, a destruição de toda ideia de solidariedade, de fraternidade entre os homens; se eles podem sentir-se ligados por uma crença, mesmo cega, não o podem ser por negações.
A França, em particular, acha-se presa, como em um torniquete, entre essas duas concepções opostas, ambas dogmáticas a seu modo, ambas procurando impor-se a todo o país e nele fundar o reino da teocracia ou do ateísmo.
Se o materialismo e o negativismo tivessem apenas sido os inimigos da superstição e da idolatria, ter-se-ia podido neles ver os agentes de uma transformação necessária. Mas, não se limitaram a dar combate aos dogmas religiosos, condenaram tudo o que constitui a grandeza da alma, aniquilaram as suas energias morais, destruíram a sua confiança em si mesma e em Deus, preconizaram esse abandono à fatalidade, esse apego exclusivo às coisas materiais, que lentamente nos desarma, enfraquece e prepara para a queda e para o desbarato.
A alma humana recuou diante desse abismo. Os progressos do materialismo, as suas consequências sociais, lançaram o terror em grande número de espíritos. Diante da obra de destruição realizada pela crítica materialista e da ausência de todo ensino suscetível de elevar e fortalecer a alma das democracias, ocorreu-lhes o poder da ideia religiosa; voltaram-se para a Igreja como único refúgio, única autoridade sólida e eficaz.
Daí, um recobro de vitalidade, um retorno de prestígio para o Catolicismo. Este, prevalecendo-se dos erros dos adversários, emprega vigorosos esforços por disputar aos livres pensadores a direção das massas e readquirir a perdida influência.
Como vimos, porém, não seria capaz a Igreja Romana de satisfazer a necessidade de luz e de ideal que para ela conduz certos espíritos. Suas forças não são forças vivas; o que ela traz no seio não é o futuro, é o passado com as suas sombras, a sua intolerância, os seus ódios, os seus motivos de divisão e perpétua discórdia entre os homens. Essa retroação das coisas que vem favorecê-la não pode deixar de ser efêmera. Cedo a incapacidade da Igreja se patenteará aos olhos de uma geração esclarecida, ávida de fatos e realidades.
A própria Igreja se encarregou de desiludir os que nela depositavam algumas esperanças de progresso e renovação.
Com sua encíclica Satis cognitum, publicada em agosto de 1896, Leão XIII reincidiu cegamente nas doutrinas do passado, nas mais intransigentes afirmações. "É na Igreja Romana que se perpetua - diz ele - a missão constante e imutável de ensinar tudo o que o próprio Jesus Cristo ensinou. " Para todos subsiste "a obrigação constante e imutável de aceitar e professar toda a doutrina assim ensinada. " "A Igreja e os Santos Padres viram sempre como excluído da comunhão católica, e fora da Igreja, quem quer que se separe, pouquíssimo que seja, da doutrina ensinada pelo magistério autêntico. " "Toda vez, pois, que a palavra desse magistério, instituído na Igreja por Jesus Cristo, declara que tal ou tal verdade faz parte do conjunto da doutrina divinamente revelada, deve cada um crer com certeza que isso é verdade. " Depois, ainda Pio X, em suas instruções sobre o modernismo, acentuou esse estado de espírito.
Assim, mais que nunca, pretendem os papas decidir do destino das almas. Suas encíclicas não são mais que reedições, noutros termos, da famosa expressão: "Fora da Igreja não há salvação!" Eles condenam todas as doutrinas que não aceitam a sua supremacia. Cavam mais profundamente o fosso que separa o pensamento moderno, o livre e claro espiritualismo, do dogmatismo romano. Aniquilam as ilusões dos que haviam acreditado num possível retorno do Catolicismo na direção de mais largos e iluminados horizontes, na conciliação entre os crentes de todas as ordens, unindo seus esforços comuns para combater o ateísmo e a desmoralização.
A despeito das investidas que sofreu nos últimos séculos, a Igreja pôde resistir e manter-se. Sua força, recordemo-lo, residia no fato de possuir uma concepção geral do mundo e da vida, embora falsa, para opor ao vácuo e à esterilidade dás doutrinas materialistas. O que nela resta de moral evangélica, junto à sua poderosa organização hierárquica, à sua rigorosa disciplina, às obras de beneficência e às virtudes de um certo número dos sacerdotes, bastou para favorecer a resistência, para assegurar-lhe a vida no seio de um mundo que se esforçava por escapar à sua constrição.
Pueril seria, porém, acreditar que a fé do passado pode renascer; para sempre se afrouxou o laço religioso que prendia os homens à Igreja Romana. O Catolicismo, dissemos, já não está em condições de fornecer às sociedades modernas o alimento necessário à sua vida espiritual, à sua elevação moral. Não o vemos em torno de nós? Os crentes atuais, tomados de conjunto, não são nem menos materiais, nem menos aferrados à fortuna, aos prazeres, aos gozos, do que os livres pensadores.
Entre eles, quantos indiferentes, que praticam a meio, sem crer, sem jamais refletir nos problemas religiosos relativos ao Universo, ao homem e à vida! Todos os erros do passado, todos os vícios do velho mundo, o farisaísmo judaico, as superstições e a idolatria pagãs, reapareceram na sociedade dita cristã, a tal ponto que se tem o direito de perguntar se a civilização que se adorna com esse nome é superior à que adotam outros.
O Cristianismo era uma fé viva e radiante; o Catolicismo é apenas uma doutrina áspera e sombria, irreconciliável com os preceitos do Evangelho, não tendo para opor aos argumentos da crítica racionalista senão as afirmações de um dogma impotente para provar e convencer.
Todas as declarações, todas as encíclicas pontificais nada podem a esse respeito. Será preciso mudar ou morrer. A Igreja Romana não reassumirá o governo do mundo.
Na hora atual não há renovação moral possível senão fora do dogmatismo das igrejas. O que reclamam as nossas sociedades é uma concepção religiosa em harmonia com o Universo e a Ciência e que satisfaça à razão. Toda restauração dogmática seria estéril. Os povos já se não enganariam com isso. O dogma, para eles, é a Igreja. E a Igreja, aliando-se a todas as opressões, tornou-se, na frase de J. Jaurès, "uma das formas da exploração humana". Suas afirmações perderam todo o crédito no espírito das massas. O povo, hoje, quer a verdade, toda a verdade.
É certo que a sociedade moderna ainda se prende, senão à Igreja, pelo menos ao Cristianismo, por certos laços que são os de todo um passado, lentamente formados através dos séculos.
Continua ligada à ideia cristã, porque os princípios do Evangelho penetraram, sem que talvez o percebesse e sob novos nomes, em seu coração e pensamento.
Há, no Evangelho, princípios, germes, longo tempo ocultos e incompreendidos, como a semente sob a terra, e que, depois de muitos sofrimentos lenta e dolorosamente fermentados, não reclamam senão aparecer, desabrochar, produzir frutos. Para isso é necessário um novo impulso, uma diferente orientação do pensamento neocristão, promovida por espíritos sinceros e desinteressados.
O Cristianismo trouxera ao mundo, mais que todas as outras religiões, o amor ativo por todo o que sofre, a dedicação à Humanidade levada até ao sacrifício, à ideia de fraternidade na vida e na morte, aparecendo pela primeira vez na História sob a figura do Crucificado, do Cristo morrendo por todos.
Foi esse grande pensamento que, não obstante as manobras da Igreja e o falseamento das doutrinas primitivas, penetrou nas sociedades ocidentais e impeliu as raças brancas, de estádio em estádio, para formas sociais mais conformes ao espírito de justiça e fraternidade, incitando-as a assegurar aos humildes um lugar cada vez mais amplo à plena luz da vida. É preciso que um novo movimento de ideias, partido, não do santuário, mas de fora, venha completar e pôr em evidência esses preceitos, essas verdades ocultas, mostrar nelas o princípio das leis que regem os seres nesta, como na outra vida. Será essa a missão do moderno Espiritualismo.
A nova revelação, os ensinos dos Espíritos, as provas que fornecem da sobrevivência, da imortalidade do ser e da justiça eterna, habilitam a distinguir o que há de vivo ou morto no Cristianismo. Se os homens de fé quiserem convencer-se do poder desses ensinos e colher os seus frutos, poderão neles encontrar novamente a vida esgotada, o ideal atualmente agonizante.
Esse ideal, que as vozes do mundo invisível proclamam, não é diferente do dos fundadores do Cristianismo. Trata-se sempre de realizar na Terra "o reino de Deus e sua justiça", de purificar a alma humana dos seus vícios, dos seus erros, de a reerguer de suas quedas e, ministrando-lhe o conhecimento das leis superiores e dos seus verdadeiros destinos, nela desenvolver esse espírito de amor e de sabedoria sem o qual não há enobrecimento nem paz social. O Cristianismo, para renascer e resplandecer, deverá vivificar-se nessa fonte em que se desalteravam os primeiros cristãos. Terá que se transformar, libertar-se de todo caráter miraculoso e sobrenatural, voltar a ser simples, claro, racional, sem deixar de ser um laço, uma relação entre o homem, o mundo invisível e Deus.
Sem essa relação, não há crença forte, nem filosofia elevada, nem religião viva.
Desembaraçando-se das formas obsoletas, deve a Religião inspirar-se nas modernas descobertas, nas leis da Natureza e nas prescrições da razão. Deve familiarizar o espírito com essa lei do destino que multiplica as existências e o coloca alternativamente nos dois mundos, material e fluídico, permitindo-lhe, assim, completar, desenvolver, conquistar a própria felicidade. Deve fazer-lhe compreender que uma estreita solidariedade liga os membros das duas humanidades, a da Terra e a do espaço, os que vivem na carne e os que nela aspiram renascer para trabalhar no progresso dos seus semelhantes e no seu próprio. Deve mostrar-lhe, acima de tudo, essa regra de soberana justiça, em virtude da qual cada um colhe, através dos tempos, tudo o que semeou de bem e de mal, como germes de felicidade ou sofrimento.
Essas noções, essas leis, mais bem-compreendidas, fornecerão nova base de educação, um princípio de reconstituição, um laço religioso entre os homens. Porque o vínculo da solidariedade que os reúne estende-se ao passado e ao futuro, abrange todos os séculos, liga-os a todos os mundos. Membros de uma só família imensa, solidários através das suas existências no vastíssimo campo de seus destinos, partidos do mesmo ponto para atingir as mesmas eminências, todos os homens são irmãos e se devem mutuamente auxiliar, amparar em sua marcha através das idades, para um ideal de ciência, sabedoria e virtude.
O Cristo disse: "a letra mata e o espírito vivifica". Mas sempre os homens da letra procuraram avassalar o espírito. Emaranharam o pensamento em uma rede de dogmas de que este não pode sair senão mediante um despedaçamento. À força de comprimir a verdade, as igrejas terminaram por desconhecer o seu poder.
Chega, porém, o dia, cedo ou tarde, em que ela explode com força incoercível, abalando, até aos seus fundamentos, as instituições que por muito tempo a escravizaram.
É do que estão ameaçadas as igrejas. As advertências, todavia, não lhes têm faltado. Mesmo dentre os mais sinceros cristãos, vozes proféticas se têm feito ouvir. Que dizia de Maistre desde a primeira metade do século dezenove? "Igreja cristã, imaginas que possa tal estado de coisas ser duradouro e que essa extensa apostasia não seja ao mesmo tempo a causa e o presságio de memorável julgamento? Vê se os iluminados erraram encarando como mais ou menos próxima uma terceira explosão da onipotente bondade de Deus para com os homens. Eu não acabaria mais, se me propusesse acumular todas as provas que se reúnem para justificar essa longa expectativa. Força é que nos preparemos para um grande acontecimento na ordem divina. Na Terra não há mais religião. Formidáveis oráculos, além disso, anunciam que os tempos são chegados. " Realizam-se as previsões desse escritor. A Humanidade atravessa, do ponto de vista filosófico, religioso e social, profunda crise. As potências invisíveis estão em atividade. Todos quantos, no silêncio, quando emudecem os ruídos da Terra têm escutado as suas vozes, todos os que estudam as correntes, os sopros misteriosos que passam pelo mundo, sabem que um trabalho de fermentação se opera nas profundezas do pensamento e na própria Ciência. Uma renovação se está preparando. Nosso século assistirá ao desabrochar de uma grande ideia.
Por isso é que dizemos aos sacerdotes de todos os cultos e de todas as religiões: Se quereis que vivam as vossas igrejas, volvei a atenção para a nova luz que Deus envia à Humanidade. Deixai que ela penetre no sombrio edifício das vossas concepções; deixai-a entrar a flux nas inteligências, a fim de que os homens, esclarecendo-se, corrijam-se; a fim de que o ideal religioso renasça, aqueça os corações e vivifique as sociedades.
Dilatai vossos horizontes; procurai o que aproxima as almas e não o que as divide. Não lanceis o anátema aos que não pensam como vós, porque para vós mesmos preparareis cruéis decepções na outra vida. Que a vossa fé não seja exclusivista, nem intolerante.
Aprendei a discernir, a separar as coisas imaginárias das reais.
Abstende-vos de combater a Ciência e renegar a razão, porque a razão é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.
Objetareis, porém: já aí não estará a nossa religião?
Sem dúvida, o novo espiritualismo não é uma religião; mas aparece no mundo, tendo na mão um facho cuja projeção vai iluminar, à distância, e fecundar todas as religiões. O moderno espiritualismo é uma crença baseada em fatos, em realidades palpáveis, uma crença que se desenvolve, progride com a Humanidade e pode unir todos os seres, elevando-os a uma concepção sempre mais alta de Deus, do destino e do dever. Graças a ele, cada um de nós aprenderá a comunicar-se com o supremo Autor das coisas, com esse Pai de todos, que é o vosso e o nosso Deus, e que todo cérebro que pensa, e todos os corações que adoram, procuram desde a origem das idades.
Cessai de atribuir a capacidade de estabelecer o vínculo moral e religioso a uma doutrina de opressão e de terror. Deixai ao espírito humano o livre surto para a luz e para a imensidade. Toda fulguração do alto é uma emanação de Deus, que é o sol eterno das almas.
Quando a Humanidade se houver libertado das superstições e dos fantasmas do passado, nela então vereis desabrochar os germes de amor e de bem que a mão divina lhe depôs no íntimo, e conhecereis a verdadeira religião, a que paira acima das diversas crenças e não maldiz nenhuma.
Referências em Outras Obras
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Embora exista uma seqüência natural do pensamento de 1Tes 4:13-18 para 1Tes 5:1-11, há mudança de ênfase. O pensamento é tirado da preocupação dos leitores sobre os que morreram em Cristo e passa para a incerteza deles sobre sua preparação para a vinda de Cristo. Os cristãos tendem a ter duas falsas atitudes concernentes à segunda vinda: uma é a preocupação inquieta e especulativa com sinais e datas; a outra é a absorção ativa nos assuntos mundanos a ponto de excluir a esperança.
O antídoto de Paulo para ambas as tendências é resumido sob o tema "Preparação para a Segunda Vinda de Cristo":
1) A imprevisão da vinda de Cristo, 1-3;
2) Ânimo e certeza para os preocupados
3) A responsabilidade pessoal e moral dos que esperam a volta de Cristo, 6-8.
a) O tempo desconhecido (5:1-3). A frase acerca dos tempos e das estações (1; "épocas", AEC, CH, NVI, RA) introduz a pergunta recorrente dos curiosos e ansiosos: Quando é que Jesus vem? E em que ponto da história ocorrerá a vinda de Jesus? (cf. At
Não há como analisarmos adequadamente a expressão o Dia do Senhor (2) em poucas palavras. Para os judeus, era expressão familiar com um significado bastante fixo. É tema freqüente dos profetas veterotestamentários, em cujos escritos é um dia catastrófico de julgamento dos inimigos de Deus, libertação para o povo de Deus, defesa final da justiça de Deus e começo de uma nova era de paz justa. É o tempo entre o presente século mau e a próxima era de ouro. No Novo Testamento, é "o Dia", "aquele Dia", "o Dia de Cristo" ou o Dia do Senhor. O conceito do Antigo Testamento é transpor-tado para o Novo e enriquecido. Em geral, diríamos que no Novo Testamento é um perí-odo de tempo (não um dia solar) de duração não declarada, que começa com a volta de Cristo, ou pelo menos perto do tempo da sua vinda, e termina com a consumação final de todas as coisas (os novos céus e a nova terra). Encerra em seu escopo eventos como a grande tribulação, a ressurreição, o julgamento e o reinado de Cristo na terra. Entender o Dia do Senhor varia um pouco de acordo com as teorias do milênio e outras questões escatológicas. Mas há acordo geral de que é o Dia de Deus em contraste com o dia de rebelião do homem. É o Dia da justiça em contraste com a noite do pecado. Trata-se de um dia de terríveis alternativas: o dia do juízo dos pecadores, o dia da glória dos santos.
O Dia... virá como o ladrão de noite (2; cf. Mt
Pois que, quando (o mundo, os incrédulos) disserem: Há paz e segurança (3; cf. Mt
Como sugere a ilustração do ladrão de noite (2), Paulo se serve das metáforas contrastantes entre luz e trevas, dia e noite, vigilância e sono, sobriedade e embriaguez (4-8) para ensinar lições espirituais. Estas ilustrações são viradas de diversos modos para expor mais de uma faceta, mas, de modo geral, indicam os que são salvos e os que estão perdidos (cf. Ef
b) Incentivo e certeza (5.4,5). Os irmãos tessalonicenses não estão em trevas (4). A referência é provavelmente à ignorância da verdade bem como à depravação moral e espiritual (cf. 2 Co 6.14). Como cristãos esclarecidos e espiritualmente transformados por Cristo (cf. Jo
Os que não são da noite (5), e, portanto, estão na luz, são filhos da luz e filhos do dia. Esta expressão bem oriental sugere que a natureza redimida tem certa afinidade com a luz (cf. "filhos deste mundo", Lc
A dormência (6, durmamos), que indica indiferença negligente para com a volta de Cristo, e a embriaguez (7), que indica comportamento irresponsável, festança, prazer sensual, são características da noite e das trevas.
Exatamente como fez em Romanos
Uma vez mais Paulo apresenta sua famosa tríade de virtudes (esperança, fé e amor [caridade], ver comentários em 1.3). A esperança é mencionada novamente por último, como convém ao tom escatológico da passagem. Esta armadura nos é fornecida por Deus (cf. Ef
Alexander Maclaren faz uma exposição dos versículos
1) A morte é o fundamento da vida: Jesus Cristo, que morreu por nós;
2) A transformação de nossa vida e de nossa morte é afetada com isso: Quer vigiemos, quer durmamos;
3) A vida unida de todos os que vivem com Cristo: Para que... vivamos juntamente com ele.
As palavras gregas traduzidas por vigiemos e durmamos (10) são as mesmas traduzidas por "vigiemos" e "durmamos" no versículo 6. A propósito disso, transmitem o significado metafórico de prontidão e, do oposto, indiferença. Entretanto, o contexto re-quer — e com isso quase todos os comentaristas concordam — que entendamos uma mudança na metáfora, tornando-a semelhante, mas não totalmente igual, a "dormem" que ocorre em 4.14. As palavras agora significam, com referência aos cristãos, aqueles que estão vivos e aqueles que estão mortos.
Nestes versículos (8-10), vemos a salvação no aspecto positivo e no aspecto nega-tivo. Considera-se que neste contexto não é tanto o ato regenerador de Deus, mas o cumprimento final do pleno propósito de Deus para o homem. Negativamente, é livra-mento da ira; positivamente, é viver juntamente com Cristo, quer dizer, em comu-nhão pessoal com ele.
Neil vê nos versículos
1) Deus nos chamou para a sua igreja;
2) Cristo morreu por nós;
3) Cristo vive em nós.'
A passagem (5:1-10) é um estudo impressionante sobre contrastes. Os cristãos são diferentes dos outros:
1) Em termos de lealdade, eles não pertencem mais às trevas, mas à luz;
2) Em termos de natureza, eles são os filhos da luz;
3) Em termos de conduta e propósito, eles são vigilantes e sóbrios;
4) Em termos de destino, eles estão destinados não para a ira, mas para a salvação.
As palavras de Paulo ao concluir esta passagem (11) são muito instrutivas para a igreja de hoje. As importantes verdades escatológicas relativas à volta do Senhor, ao céu, ao inferno, e o propósito final de Deus para o seu povo têm de ser meios de encorajamento e edificação da igreja: Pelo que exortai-vos uns aos outros ("encorajai uns aos outros", BAB; cf. BV) e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis (11). O tempo presente apóia a tradução de Phillips: "Portanto, continuem incentivando e forta-lecendo uns aos outros" (CH). Não é verdade que é extremamente comum os crentes analisarem estas verdades apenas por interesse acadêmico? Este mundo nos parece tão eterno. Quando o prospecto do retorno do Senhor for um aspecto prático da vida cotidia-na, então este presente mundo — tão fisicamente real, tão aparentemente permanente — se colocará na perspectiva adequada. Que quadro admirável da comunhão e adoração da igreja esta passagem pinta! Como membros da igreja devemos buscar oportunidades para animar uns aos outros, edificar uns aos outros, de forma que juntos cresçamos em graça e utilidade.
C. EXORTAÇÕES À VIDA DE SANTIDADE, 1Tes 5:12-24
Sucedendo a passagem escatológica (1Tes 4:13
Não há dúvida de que, nos versículos a seguir, Paulo trata, em muitos casos, do que ainda estava faltando na fé dos crentes tessalonicenses (1Tes 3.10). Sua base de dados são, obviamente, as informações trazidas por Timóteo (cf. 3.6).
1. Disciplina Congregacional (5:12-15)
É impossível saber exatamente quais eram as condições que levaram Paulo a fazer este pedido pela disciplina da igreja. Podemos conjecturar que surgira certa tensão entre os preguiçosos (ver comentários em 4.11,12) e a liderança local da igreja. Numa situação que podia levantar os ânimos, caso fosse tratada inadequadamente, Paulo pede com diplomacia: E rogamo-vos, irmãos (12; o tratamento é conciliatório), que reconheçais ("respeitem", NTLH; "tenham consideração para com", NVI; cf. BJ) os que trabalham entre vós ("aqueles que trabalham com tanto afinco entre vocês", CH; cf. BJ). Aqueles que presidem sobre vós é, literalmente, "aqueles que estão na frente de vós", ou, como traduz Moffatt, "aqueles que estão presidindo sobre vós". Trabalham conota esforço dispendioso (cf. 1.3; 2.9). O cargo que mantinham não era mero ofício honorário. As três expressões (os que trabalham, os que presidem e os que admoestam) se referem a diferentes funções dos líderes e não a três tipos de cargos na igreja. A antiga organização da igreja era relativamente descomplicada (cf. Act
Paulo roga primeiramente aos crentes que reconheçam seus líderes (12) de modo a apreciar-lhes o verdadeiro valor. A este, ele acrescenta outro pedido: E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra (13). O advérbio grego traduzido por em grande estima é uma expressão forte (cf. "na mais alta estima [possível]", NVI; "em máxima consideração", RA). Também tem de ser uma estima "com" (NVI, RA) amor. O agape não depende de gosto ou desgosto pessoal. Nem esta estima deve se basear simplesmente no respeito pelo cargo, mas na verdadeira apreciação da sublime tarefa e trabalho fiel que os líderes desempenham. Por causa da sua obra (tradução apoiada por Moffatt) dá a entender que a estima é necessária para o sucesso na tarefa de lide-rança. De qualquer modo, é verdade que a relação de apreciação inteligente, estima e amor entre a igreja e seus líderes é essencial para a execução da tarefa eclesiástica de evangelismo mundial.
Os líderes da igreja nem sempre são tão qualificados e diplomáticos quanto deveriam; esta, como suspeitamos, era a situação em Tessalônica. Um pouco de compreensão das obrigações de liderança, entremeada com estima fundamentada no amor cristão, soluci-onaria a maioria das desinteligências ocasionadas por equívocos e da crítica de tais líde-res. Robertson observa: "Necessitamos de liderança sábia hoje em dia, mas muito mais de seguidores sensatos. Um exército de capitães e coronéis nunca ganhou uma batalha"."
E Paulo acrescenta: Tende paz entre vós (13). A estima com amor há pouco men-cionada iria a ponto de produzir paz. Em grego, a expressão entre vós conota fortemen-te que o imperativo era dirigido do mesmo modo aos líderes e aos seguidores. A responsa-bilidade pelas relações santificadas pesa sobre ambos.
É bastante provável que as três classes denominadas de os desordeiros, os de pouco ânimo e os fracos (14) correspondam aos três grupos tratados na carta. Nes-te caso, os desordeiros seriam os intrometidos cheios de entusiasmo. Os de pouco ânimo seriam os que se preocupavam pelos que morreram em Cristo e pela breve volta de Cristo. Os fracos seriam os que foram especialmente tentados a entregar-se às práticas imorais."
O fator importante sobre a admoestação de Paulo: Rogamo-vos também, irmãos (14), é que a obrigação pesa sobre toda a igreja. Não é só os líderes que devem exortar, advertir, encorajar, apoiar e conter-se de vingança (15). Os membros devem exercer dis-ciplina mútua uns sobre os outros. Temos assim um quadro esplêndido que mostra que os membros da igreja tinham zelo cheio de amor uns pelos outros. Paulo declara estas relações na forma de imperativos nos versículos
Os desordeiros ("insubmissos", AEC, RA; "desordenados", BAB; "indisciplinados", BJ; "rebeldes", CH; "preguiçosos", NTLH; "ociosos", NVI; "vadios", Moffatt
31) devem ser repreendidos. O substantivo grego tem formação militar, designando os que deixam as fileiras. Os irmãos não devem discutir os erros dos outros pelas costas, mas falar com eles em amor. Os de pouco ânimo (a palavra grega sugere lit. os "de espírito mesquinho", "tacanhos" [cf. "abatidos", BAB; "medrosos", CH; "desanimados", AEC, NVI, RA; "tímidos", NTLH]) têm de ser consolados, animados, incentivados, encorajados. Estes irmãos desanimados precisam de tratamento carinhoso. Os fracos têm de ser sustentados, apoiados, ajudados, mantidos de pé. De acordo com Moffatt, o verbo grego conota apegar-se a eles, pôr o braço ao redor deles.' Barclay escreve: "Em vez de deixar o irmão fraco se desviar, [...] prenda-o na igreja de tal modo que ele não possa escapar"." Estes três tipos de crentes precisam de diferentes tipos de tratamento; para tal, necessitamosde discernimento. Mas a tudo isso, Paulo acrescenta: Sejais pacientes (lit., "longânimos", RA; cf. BAB) para com todos. Quem viver por este ideal precisará de paciência. É mais fácil criticar, ignorar ou menosprezar, mas não é assim que o amor faz (cf. 1 Co 13
Em uma sociedade pagã e sob perseguição cruel, não seria surpreendente se al-guns crentes fossem tentados a dar a outrem mal por mal (15). Denney fala que "a vingança é a mais natural e instintiva das falhas de caráter. [...] Trata-se de qualidade negativa que facilmente se passa por virtude; [...] [é] o último forte que [...] mantemos contra o espírito do evangelho"." Paulo diz que é dever de cada membro da igreja cui-dar para que semelhante desgraça não ocorra com o evangelho (cf. Mt
No trecho compreendido pelos versículos
1) Aponta para cima, visando o encorajamento: "O mesmo Deus de paz". A natureza divina requer santidade.
2) Aponta para trás, visando o encorajamento: "O mesmo Deus de paz". Só os justificados têm paz com Deus; a santificação é uma segunda obra da graça.
3) Aponta para fora, visando o encorajamento: "O mesmo Deus de paz". O contraste enfático com o esforço humano.
a) Deus, o Purificador. Vos santifique em tudo; b) Deus, o Conservador: Sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vin-da de nosso Senhor Jesus Cristo; c) Deus, o Chamador: Fiel é o que vos chama.
2. Vitória Constante (5:16-18)
De assuntos de disciplina, Paulo se volta naturalmente para as atitudes espirituais interiores subjacentes. Moffatt denomina estes versículos de "gotas de diamante"." A brilhante expressão da vitória cristã acha-se na forma de tríade que também forma uma unidade de pensamento. Os três conselhos (16,17,18) fazem parte um do outro; um se edifica sobre o outro e cada um envolve os outros dois.
Regozijai-vos sempre (16). Para os cristãos perseguidos esta exortação soa pa-radoxal (cf. 3.3; 2 Co 6.10). Contudo, este é tema dominante no Novo Testamento (Fp
A idéia de harmonia com o céu se relaciona naturalmente com a próxima exortação: Orai sem cessar (17; "orai perseverantemente", NTA; "nunca desistais da oração", Moffatt; "nunca deixem de orar", CH). A palavra grega traduzida por orai é um termo geral que abrange todas as formas de comunhão. Orar é muito mais que falar com Deus; é também ouvir a Deus, comungar com Deus, depender conscientemente de Deus. É o hábito de elevar o coração a Deus. O conceito aqui implica em padrão e hábito de vida deliberadamente escolhidos (cf. Rm
Fazendo uma exposição dos versículos
1) O dever da oração ininterrupta, 16;
2) O dever da alegria ininterrupta, 17;
3) O dever da gratidão ininterrupta, 18.
Em tudo dai graças (18). É lógico que o coração alegre e dedicado à oração é grato, e nada menos que o coração grato é a chave para a oração e a alegria (cf. Fp
Como que a evitar a objeção de que a vida nesse patamar está fora do alcance dos cristãos, Paulo acrescenta: Porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (18; cf. 1Tes 4.4). Semelhante vida de vitória é o desejo carinhoso do Pai Celestial para os seus filhos; é esse o seu propósito. Mas isso só é realizado em Jesus Cristo: revelado perfeitamente em sua pessoa; proporcionado graciosamente por sua paixão; concretizado pessoalmente e na prática por sua presença.
Barclay" vê aqui o tema "As Três Marcas de uma Igreja Genuína":
1) Uma igreja que é alegre, 16;
2) Uma igreja que ora, 17;
3) Uma igreja que agradece, 18.
3. Discernimento Espiritual (5:19-22)
Como descrito no capítulo 1, a igreja tessalonicense era um grupo de pessoas que trabalhava e testemunhava, sendo caracterizado por manifestações do Espírito Santo como alegria, zelo, ardor e atividade entusiástica. Paulo menciona o dom de profecia (20) para dar destaque, mas não há dúvida de que cada um dos dons (charismata) do Espírito tinha sua manifestação em certo grau. Em I Coríntios
Talvez por causa do zelo ininteligente de alguns, surgiu o perigo da desconfiança dessa liberdade no Espírito, a qual deveria ter sido apreciada. Paulo desejava que os crentes tessalonicenses evitassem os extremos: de um lado, a indiferença fria, e do outro, o excesso espalhafatoso. As cinco exortações desta passagem indicam a maneira de pro-teger essa manifestação do Espírito em poder e liberdade, sem a qual a igreja fica monó-tona e ineficaz. As igrejas espirituais de nossos dias, rebocadas, de um lado, por experi-ências litúrgicas ou, de outro, por excessos emocionais precisam muitíssimo destes con-selhos inspirados.
Em uma metáfora subentendida, o Espírito Santo é simbolizado pelo fogo (cf. Mt
Não desprezeis as profecias (20; "não desprezeis as expressões vocais proféti-cas", NASB; "nem desprezem o que é dito em nome do Senhor", CH). O verbo grego exoutheneite (desprezeis) é, literalmente, "contar como nada". Profetizar está relacio-nado como um dos dons do Espírito, mas no Novo Testamento o sentido geral aceito é "dizer adiante" (o significado literal da palavra grega traduzida por profecias). Assim, significa a pregação cristã e não a "revelação antecipada", embora este significado não esteja totalmente ausente (cf. 1 Co 14.24,25). Considerando que o espúrio ficaria mistu-rado com a realidade, seria fácil desprezar todas as profecias. Mas Deus escolheu falar com os homens através de expressões vocais humanas, e por mais que o vaso seja humil-de e inábil, o ouvinte tem de procurar a mensagem de Deus para si.
Examinai tudo (21; "discerni tudo", BJ; "usem o bom senso a todo custo", CH; "examinai tudo cuidadosamente", NASB; "ponham à prova todas as coisas", NVI; cf. BAB, BV, NTLH; "julgai todas as coisas", RA). Estas últimas três exortações na passa-gem equilibram as primeiras duas. O julgamento cristão, o bom senso, o exame criterioso são ações imprescindíveis na vida da igreja. Isto também é o Espírito que dá (cf. 1 Co 14.29; 12.10, onde "discernir" é um dos dons). Erdman escreve: "Paulo não especifica as provas a serem aplicadas. Em outra passagem, ele dá a entender que todos os dons espirituais devem ser exercidos em amor, que o verdadeiro propósito dos dons deve ser a edificação das pessoas e que as pessoas que são movidas pelo Espírito reconhecerão o senhorio de Cristo e se empenharão em promover a sua glória".41
Retende o bem (21). Quando o trigo e o joio forem separados, retenha o trigo. Quando descobrir a falsificação pelo som do metal genuíno, mantenha o que_é de valor. Ninguém jamais ficou rico apenas descartando o que é espúrio. Esta é a ilusão do crítico destrutivo.
Abstende-vos de toda aparência do mal (22; "abstende-vos de toda forma de mal", RA; cf. BJ, NVI). "O termo grego eidos [...] significa originariamente 'aspecto' ou `aparência'. [...] Mas, tomado nesse sentido, não é a parecença em oposição à realidade (Milligan) "." O raciocínio é de afastar-se do mal onde quer que ocorra. É sinal de saúde espiritual robusta ter medo e esquivar-se de tudo que entristeça ao nosso Senhor, sepa-rar-se obedientemente de seja o que for que o Espírito revele que esteja errado. Concomitante a estes procedimentos é desejar ardentemente o bem (21), ter fome e sede de justiça (Mt
4. Graça Santificadora (5.23,24)
Paulo concluiu suas instruções. Tendo apresentado aos crentes os padrões morais, éticos e espirituais, agora ele se dedica naturalmente a orar por eles. A oração é urgente e fervorosa. A conjunção com a qual ela começa e o mesmo Deus de paz (23; "ora, que o Deus de paz", NASB), conecta a oração com a subdivisão ética precedente. Esta conexão indica que só o Deus que santifica plenamente pode levar os leitores a viver de verdade esta vida. É significativo que numa oração por santificação Deus seja tratado por o mesmo Deus de paz ("o próprio Deus da paz", NVI; cf. BAB, BV). Paz, no sentido hebraico clássico (ver comentários em 1.1), abrange o significado de prosperidade ou felicidade espiritual completa. Deus é a fonte da paz. Para experimentar a graça santificadora de Deus os homens têm de primeiro receber a paz divina (cf. Rm
O verbo grego hagiazo (23; santifique) significa "separar-se de coisas profanas e dedicar-se a Deus", e também "purificar" (externamente e interiormente através da re-forma da alma)." No uso do Novo Testamento, a purificação é primária. O modificador plenamente (seguindo Lutero, "completamente", AEC, BAB, CH, NVI) denota a ampli-tude da purificação. "Esta palavra não ocorre em outro lugar na nossa Bíblia grega, mas o uso nos poucos exemplos conhecidos da literatura não deixa dúvida do seu significado. É formada por holos ("tudo") e telos ("fim"), e denota finalidade bem como perfeição."'
Observemos que, em grego, santifique (23) está no tempo aoristo. Nos versículos precedentes (19-22), Paulo usa o tempo presente que indica ação contínua para os cinco verbos envolvidos. Mas o tempo aoristo indica não ação ou processo contínuo, mas ação que ocorre e é concebida como completa. Isso não quer dizer que não haja processo prece-dendo o ato santificador, e claro que não quer dizer que o ato é tamanho a ponto de impedir o processo contínuo de crescimento em santidade depois da crise. Paulo está orando pela ação purificadora de Deus na vida desses crentes tessalonicenses para que eles venham a dizer: "O trabalho tem sido feito; nós temos sido e, agora, somos completa-mente santificados".
Ressaltemos também que os crentes tessalonicenses, conforme o apóstolo os descre-veu, renasceram genuinamente, estavam trabalhando e testemunhando, e eram irmãos exemplares em Cristo (cf. 1.1,3,4,6-10). Fica evidente que Paulo está orando pela santificação total desses crentes como uma segunda obra da graça de Deus, definida em termos do tempo e da experiência.
Como que a enfatizar a abrangência da santificação, Paulo continua: E todo o vos-so espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados (23; "conservados ín-tegros", RA; "conservados inteiros", ASV; "conservados completos", NASB). Esta conser-vação deve tornar os crentes irrepreensíveis ("inculpáveis", CH; "livres de toda man-cha", NTLH) para a ("na", NVI, RA) vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. A segunda frase da oração gramatical é um tanto quanto explicativa da primeira. O termo grego holokleron (todo), significa "completo em todas as suas partes (holos, 'todo', kleros, 'lote' ou `parte'). Não deve haver deficiência em parte alguma"." O adjetivo predicativo é con-siderado modificador de todos os três dos substantivos que se seguem.'
Paulo está pensando novamente na parousia. Somente o ato santificador preparará os crentes para a prova daquele dia. Paulo também tem em mente a graça preservadora e estabilizadora da santidade. A santificação total não deve ser adiada até a vinda do Senhor, como o contexto deixa claro, visto que a oração envolve a conservação até àquele dia (sobre irrepreensíveis, ver comentários em 2.10; cf. 2 Pe 3.14).
Muita coisa já foi escrita sobre a expressão espírito, e alma, e corpo (23). Será que o apóstolo estava descrevendo que a constituição humana divide-se essencialmente em três partes, quer dizer, é uma tricotomia? Mas, sendo assim, este ponto estaria em desa-cordo com o tom do ensino paulino sobre a natureza humana nas outras passagens de sua lavra. O enfoque está na pessoa inteira (no "ser inteiro", BJ). O ser total do homem tem de ser santificado (cf. passagens como Mc
Levando em conta que o homem é composto de uma porção material e de uma porção imaterial, esta última, na exata terminologia bíblica, é considerada de ma-neira dupla. Quando vista como o poder de animar o organismo físico chama-se psyche ou alma; quando vista como agente racional e moral, esta mesma porção imaterial é conhecida por pneuma ou espírito. No uso de Paulo, pneuma é a parte mais alta do homem em relação a coisas espirituais; psyche é a mesma parte mais alta do homem só que em relação a coisas físicas.'
A purificação deve atingir toda parte da natureza humana: o sentimento, a vonta-de, a imaginação, a fonte motivadora de vida. O corpo faz parte da natureza humana, pois é o templo do Espírito Santo 1Co
A abrangência da oração é tão vasta que requer uma garantia. Esta santificação não se baseia no poder, empenho, realização do homem ou mesmo em sua consagração. É Deus que a fará (24). E esta garantia está fundamentada no caráter de Deus. Ele é fiel. Ele fará o que diz. Seu propósito ao chamar os homens é que eles sejam santos (cf. 2.12; 4.3,7; 2 Ts 2.13,14; Ef
Os versículos
1) O imperativo;
2) A fonte;
3) A natureza;
4) A abrangência;
5) O resultado; e
6) A garantia da santificação total.
Quanto à pergunta: "O que é Santificação Total?", J. Ottis Sayes encontra nos versículos
1) É a perspectiva otimista, 16-18;
2) É a reflexão interior, 19-22;
3) É a integração do ser ou personalidade inteira, 23;
4) É a culminação da promessa de Deus em nossa experiência, 24.
D. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO, 5:25-28
A carta termina num tom carinhoso e pessoal: Irmãos, orai por nós (25). O grande apóstolo sempre estava humildemente consciente de sua fraqueza (cf. 1 Co 2:1-5) e da necessidade de ajuda sobrenatural (cf. Rm
Saudai a todos os irmãos com ósculo ("beijo", BAB, NTLH, NVI) santo (26). O modo costumeiro de trocar saudações pessoais naquela sociedade era pelo beijo. Entre os cristãos era um ósculo santo, porque simbolizava o amor cristão e a unidade em Cristo. Na igreja, a prática assumiu posteriormente significação formal e litúrgica. Paulo está dizendo: "Dai minhas mais amáveis saudações pessoais a todos". Phillips dá uma conotação moderna com: "Cumprimentem-se com um aperto de mãos por toda a irmandade" (CH).
É significativo que Paulo diga todos os irmãos (26). Ele foi franco e sincero ao escrever sobre as necessidades dos tessalonicenses, mas todos são irmãos, e nem o crente mais fraco deve ser omitido de sua confraternidade. Deduzimos pelo espírito disto que há necessidade de expressões calorosas de amizade e cordialidade entre os cristãos e para com os que ganhamos para Jesus (cf. Rm
Em grego, eu vos conjuro é expressão muito solene (corretamente, "eu vos adjuro", ASV) pelo Senhor... que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos (27). Certas versões omitem a palavra santos (cf. BAB, BJ, BV, CH, NVI, NTLH, RA), embo-ra alguns manuscritos a contenham. É provável que a carta fosse lida num ajuntamento público da igreja. Talvez Paulo temesse que alguns crentes, possivelmente aqueles que mais precisassem da mensagem, não estivessem presentes na reunião de leitura. Consi-derando que se tratava da primeira de tais cartas, era importante que ficasse claro que era para todos, não só para os líderes ou outro grupo seleto. Com isso, Paulo contradizia a acusação de que ele não se importava realmente com os convertidos (ver comentários no cap. 2). Mason escreveu: "Chega a ponto de ser uma reivindicação de inspiração".' Hoje, vemos nessas palavras forte exortação à leitura da Bíblia para aqueles que não a lêem por conta própria.
Paulo termina como começou, com enfoque na graça (ver comentários em 1.1). É mais que uma despedida; é a bênção suprema. Resume numa palavra toda bênção, toda coisa boa. Só a graça é suficiente: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém! (28).
Genebra
* 5.2 Dia do Senhor. Uma importante designação do dia da volta de Cristo. É bem conhecida no Antigo Testamento (p.ex., em Jl
vem como ladrão de noite. Ver Mt
* 5.9 Deus não nos destinou para a ira. Deus destinou o seu povo para obter a salvação e a glória em Jesus Cristo (1.10; 2Ts
* 5.12 Mesmo nessa primeira etapa na vida da congregação havia líderes encarregados do cuidado e supervisão espiritual. Paulo recomenda o devido apreço pelos obreiros e líderes da igreja, pedindo amor e respeito para com os mesmos. Alguns tessalonicenses, nos quais é possível que Paulo estivesse pensando aqui, são mencionados em outros escritos do Novo Testamento: Jasom (At
* 5.14 irmãos. Essa saudação (também o v. 12) indica que as exortações seguintes atribuem a responsabilidade do ministério a toda a congregação e não apenas aos dirigentes reconhecidos.
insubmissos. O contexto, aqui e em 2Ts
* 5.15 Um cristão tem por dever promover a justiça em favor de outros (Is
* 5:19-21 Paulo admoesta os tessalonicenses contra o desprezo da profecia legítima; Silas e Paulo também eram "profetas" (At
* 5.23 santifique. A correção plena de todas as imperfeições humanas não só é possível como certa. Deus é fiel e a completerá (v. 24). Deve-se considerar o elemento tempo. A perfeição final incluirá um corpo glorificado e será alcançada na segunda vinda de Jesus Cristo (Fp
vosso espírito, alma e corpo. O emprego das três palavras enfatiza o caráter total da perfeição . "Espírito" e "alma" são empegados praticamente como sinônimos na Bíblia para o elemento espiritual de uma pessoa. Quando os termos aparecem juntos (como aqui e em Hb
* 5.27 Conjuro-vos. O verbo grego é muito forte e, na prática, coloca os leitores sob juramento. Paulo lhes impõe um compromisso solene de que toda a congregação deve aprender o conteúdo dessa epístola — muito importante ele considerava seu ensino apostólico para o bem estar espiritual deles (2.13
Matthew Henry
Wesley
No capítulo anterior Paulo comprometeu-se a corrigir alguns equívocos a respeito da volta do Senhor. Agora, ele continua seu tratamento deste assunto, discutindo eventos que serão associados aos parusia . Ele reitera avisos solenes em vista do retorno de Cristo. A fé dos crentes deve apresentar-se em obediência confiante ea expectativa de calma.
Os tempos e as estações no versículo 1 que sempre intrigou certos crentes (conforme Lc
Em qualquer caso, o elemento tempo de eventos futuros permanece nas mãos de Deus, e Paulo francamente declara que não há necessidade de mais instrução dele nesta fase do assunto. Na verdade, ele apela para que os tessalonicenses já sabem perfeitamente , com os ensinamentos que ele, como o mensageiro de Deus, transmitidos a eles em sua visita recente. Seu conhecimento dessa verdade é, portanto, perfeita no sentido de que é preciso e autêntico. O dia do Senhor virá , diz Paulo, como um ladrão de noite . Esta frase aparece com freqüência no Antigo Testamento, como por exemplo, em Is
O mundo em geral será totalmente despreparados para os eventos cataclísmicos do futuro. Para tal, de fato, o dia do Senhor virá como um ladrão de noite . Mas os crentes vivem no reino da luz. A palavra ye precedido por um forte adversativa mas (de ), e seguido por irmãos no versículo 4 , é decididamente enfático, e aponta-se a total ausência de qualquer grau de afinidade moral entre os crentes e os mundanos. O mundo em geral será preenchido com medo, até mesmo como um pai de família que está assustado no meio da noite pela intrusão de um ladrão. Em seguida, é demasiado tarde, é claro, para segurar um valor de! Elsewhere Paulo enfatiza as implicações práticas deste contraste quando ele adverte os fiéis a "não têm comunhão com as obras infrutuosas das trevas" (Ef
O desafio para a vigilância no versículo 6 é manifestamente uma dedução prática com base na distinção entre os filhos da luz e os filhos das trevas. "Não vamos continuar dormindo" é, sem dúvida, um eco da advertência de nosso Salvador em tal passagem como Mc
O apóstolo introduz uma nova figura no versículo 8 . Ele retrata o crente no caráter de um soldado, armado e pronto para o conflito. Mais tarde, em Ef
O caráter do crente como um "bom soldado de Jesus Cristo" deve ser visto na perspectiva do seu destino exaltado. O povo de Deus não são apenas os "filhos da luz"; eles não só escapar da ira que o "dia do Senhor" vai infligir o ímpio; mas eles também estãonomeados para obter a salvação eterna, por Jesus Cristo (v. 1Ts
Portanto , "nesta conta", diz o escritor em fechar este parágrafo, exortar uns aos outros, e edificar uns aos outros . Os crentes são chamados ao ministério único de edificação mútua e conforto. A palavra exortar aqui significa "conforto". Paulo usa a palavra "conforto" mais de cinquenta vezes em suas epístolas. Mas os cristãos também são convidados a construir , "edificar" um ao outro . Os tessalonicenses já estavam engajados neste ministério- como também vós -e necessário apenas mais esta palavra de Paulo para estimulá-los a ainda maior solicitude e carinho um pelo outro. Quem dera que todo o povo de Deus hoje foram tão diligentes a este respeito!
C. exortações práticas (5: 12-24) 1. Apresentação de Proper Authority (5: 12-13) 12 Mas nós vos rogamos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, presidem sobre vós no Senhor e vos admoestam; 13 e estima-los altamente superior em amor, por causa da sua obra. Esteja em paz entre vós.Nos versículos
Neste ponto, o apóstolo estabelece vários princípios sólidos para a orientação do jovem congregação. Nos versículos
É dever dos ministros de Deus para admoestar o povo (v. 1Ts
No versículo 15, Paulo estabelece um princípio que é absoluto e incondicional: nenhuma retaliação por erros sofreu! A Igreja, na sua capacidade empresarial deve ser guiada pelo princípio do amor, um amor que vai subir acima de retaliação em espécie, um amor que procura de uma outra bem mais elevado, seja na igreja ou fora. A antiga lei da retaliação (Ex
Sempre atenta das responsabilidades pessoais, bem como sociais do crente, o apóstolo agora define algumas destas obrigações em uma série de preceitos epigrammatical. Estes, acreditamos, estão perpetuamente vinculativa para a consciência do cristão e constituem suas ordens permanentes.
Regozijai-vos sempre . Essa liminar reflete fé absoluta de Paulo na invencibilidade do movimento cristão. No centro desse movimento é um evangelho e uma dinâmica que não só salvar o homem do pecado, mas também permitir-lhe para se alegrar no meio da perseguição, tristeza e morte. Paulo lembrou aos tessalonicenses que a alegria que eles têm encontrado em Jesus Cristo é a prova de sua eleição divina (1Ts
As atribuições previstas no versículo 18 só pode ser descarregada como somos motivados por uma energia diferente e maior do que nós. A terceira delas em pé ordens-thanksgiving-se em um sentido uma combinação dos dois já dada; para o que é verdade, mas a oração de graças alegre? Esta exortação envolve mais do que dar graças por tudo, embora isso está implícito. A atenção é dirigida a partir de coisas para situações e circunstâncias e ocasiões que tentam as almas dos homens. Em algumas coisas dar graças?Isso não seria um verdadeiro teste de fé cristã, pois mesmo um pagão pode fazer isso. Mas este é um comando para dar graças em tudo! Nós acreditamos que o escritor inspirado significa exatamente o que ele diz aqui, ou seja, que o crente, porque ele tem a vida divina, pode e deve surgir à altura sublime de gratidão em todas as circunstâncias da experiência temporal . Aqui pode-se recordar o testemunho de José (Gn
Denney refere-se, em particular, para a ascensão e ascensão do sistema sacerdotal, que se tornou um instrumento de arregimentação espiritual e tirania sobre as almas dos homens, que sacia os movimentos livres e soberanas do Espírito Santo, e que paralisa o culto espontâneo e serviço de leigos hoje.
A história da Igreja é testemunha melancolia ao fato de que a extinção do Espírito de Deus, inevitavelmente leva ao desprezo dos meios ordenados por Deus e da substituição de dispositivos humanos para funções divinas dentro da Igreja. Não é raro nos dias de hoje para a mente carnal dentro da igreja, em lugares altos ou na cena local, para tentar manipular prioridades divinas! Aqui o Apóstolo refere-se, em particular, o dom da profecia para que ele posteriormente atribui um lugar prioritário na vida da igreja (1Co
Não é só o mal, em princípio, deve ser evitado, mas toda a forma através da qual o princípio pode optar por se manifestar também devem ser evitados. O verbo abster-se é um imperativo presente meio, o que torna a obrigação de uma questão muito pessoal.Os estudiosos não estão de acordo sobre a interpretação da forma ou "aparência", como utilizado aqui, alegando que aparência e realidade não podem ser idênticos. Estamos, no entanto, bem aconselhados a lembrar que a essência do mal não muda, mas sempre procura formas novas e atraentes através do qual se pode encarnam em si. Mas e quanto ao adiophora , ou seja, aquelas questões relativas ao que as Escrituras são silenciosos, as coisas não explicitamente ordenado ou proibido na Bíblia? Esta questão foi resolvida de duas maneiras pelos teólogos do período da Reforma. Um grupo, após Luther, afirmava que tudo o que não é proibido nas Escrituras é uma questão de liberdade cristã; o outro grupo, na sequência de Calvin e os reformadores de Genebra, declarou que tudo o que não é ordenado nas Escrituras é proibido. Sem entrar em uma discussão alargada sobre esta questão, pode simplesmente sugerimos que o crente ensinou-Spirit que sinceramente busca a perfeita vontade de Deus vai procurar julgar tais assuntos, em primeiro lugar, à luz de todo o teor das Escrituras e não de provas textos fora de contexto; em segundo lugar, à luz do seu próprio exemplo moral, de acordo com Rm
Chegamos agora a um dos parágrafos mais profundas e desafiador cardíacos em toda esta carta, para uma oração que é breve e pontas em seus elementos essenciais, mas de longo alcance em suas conseqüências. Há, de facto, duas petições distintas, seguida de uma nota de garantia confiante no versículo 24 . Paulo aqui reza para o que é, sem dúvida, a necessidade mais imperiosa de cristãos em cada geração. Sua petição tem como premissa a competência do crente para dar uma resposta sem coação e voluntária ao chamado de Deus. Esta oração está preocupado não só com o lado interno ou espiritual da natureza do homem, mas também com a sua natureza psíquica e corporal. Aqui, então, é uma chamada para a auto-entrega voluntária e total. O crente é chamado a colocar-se totalmente e inteiramente dentro do contexto de uma boa e perfeita vontade de Deus. Lado dessa operação de Deus é conhecido como santificação.
O tempo do verbo santificar (hagiasai) sugere que essa transação envolve uma crise do lado do homem (primeiro aorista forma optativa ativa de hagiazo ), "tornar santo, para santificar." O ato aqui contemplada-santificar-é visto como um ato definido em um ambiente de tempo definido. A tensa indica um ato definido de auto-entrega por parte do homem, e um ato definido de separação e limpeza da parte de Deus, tudo o que representa um ato concluído no prazo de um ponto definido no tempo. Além disso, para além deste definitiva e completou ato-os gramáticos gregos chamam punctiliar ação-lá deve necessariamente seguir uma nova atitude que pode ser melhor definida como uma extensão no tempo da essência e do espírito do próprio acto inicial. A obra da graça aqui em vista é tanto instantânea e contínua instantânea quanto ao ato inicial e contínuo, como à atitude e nova qualidade de vida criado pelo ato inicial.
A primeira petição invoca um ato do próprio Deus, o Deus de paz vos santifique em tudo . Aqui o apóstolo coloca diante Tessalonicenses uma nova etapa na experiência cristã. Ele reza para que esta experiência santificadora, iniciado em uma crise, pode continuar no processo até que a todo o homem está totalmente purgado e separado para a glória de Deus. Quem pode negar, então, que Deus quer que Seus filhos sejam totalmente limpos de todo pecado, e em todos os sentidos da palavra, separou para a sua própria glória? Para omitir essa grande verdade é proclamar um evangelho parcial e castrado!
O rigor da santificação é claramente indicado. O ato santificante é projetado para penetrar e permear não apenas a natureza consciente do crente, mas também os estratos subconsciente de sua personalidade. Afirmamos que a misteriosa província do subconsciente também devem ser transformados pelo processo redentor antes do trabalho da graça de Deus é completa! A salvação não é apenas tudo de graça; salvação não só fornece a graça para todos os que escolher a aceitá-la; mas essa salvação também fornece graça para a todo o homem! Para Paulo ora pela santificação do todo homem. A palavra na totalidade (holoteleis ), diz Adão Clarke, "significa precisamente a mesma que a nossa frase, para todos os efeitos . . Que ele possa santificar você até o fim e até ao fim ... "A integralidade deste ato é visto no Latan" sanctificet vos totos ", e mais enfaticamente em alemão tradução de Lutero" durch und durch "(através de e) -" fazer . você santo através de e "João Wesley traduz essa frase assim:" e que o todo de vocês sejam plenamente conservados irrepreensíveis "Paulo ora, com efeito, que tudo estrangeira para a redenção completa de todo o homem pode ser purgado de distância, e que. tudo essencial ideal de perfeição moral de Deus pode ser realizado através da operação do Espírito de Deus.
Observe a segunda petição nesta oração: eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo . Em 1Ts
Aquele cuja oração abraçou o homem total, agora roga aos irmãos que orem por ele e seus associados. E, à luz do versículo 17 , podemos supor que ele deseja um lugar permanente na sua lista de oração. Há, de fato, pelo menos, sete desses pedidos na Epístola de Paulo (por exemplo, Rm
Segundo a palavra de Paulo de conselho de despedida deve ser interpretado à luz do costume oriental. Esta prática de beijos ", a saudação habitual para rabinos", então comum em relações sociais normais, foi transferida para a Igreja primitiva como um símbolo de santo, afeto mútuo entre os irmãos. Customs variar em diferentes idades e em diferentes terras. Concluímos, portanto, que, embora o espírito de preocupação afetuosa entre irmãos cristãos devem permanecer inalteradas, as formas que o amor fraternal pode assumir, e os símbolos que ilustram que o amor, pode variar de época para época e de lugar para lugar.
3. Ler e Aprender (1TsO versículo 27 contém um dos comandos mais fortes para ser encontrado em toda a epístola. Paulo tinha motivos para suspeitar que esta carta pode ser suprimida ou witheld da congregação? Em adjurando-los ele praticamente colocar o receptor desta epístola, sob juramento solene para entregá-lo, intacto, para todo o conjunto. O verbo ler é uma forma infinitiva aorista de anaginosko , e indica uma leitura pública, uma audiência aberta. Assim descobrimos vista da relação normal entre o laicado e da Palavra de Deus escrita do apóstolo. As Sagradas Escrituras não são de propriedade privada ou monopólio do clero. Toda a Palavra de Deus deve ser transmitido a toda a igreja!
4. Graça permanece! (1TsEpístola de Paulo fecha como começou, com a bênção da graça (charis ). Observe, também, que ele emprega o título oficial completo do Filho de Deus: o nosso Senhor Jesus Cristo . "Porque nele habita toda a plenitude da Divindade corporalmente, e nele fostes feito pleno, que é a cabeça de todo principado e poder" (Cl
Wiersbe
- Estejam alertas (5:1-11)
Aqui, o apóstolo Paulo apresenta uma série de contrastes entre o per-dido e o crente.
- Luz/trevas
No que diz respeito ao mundo, a vinda de Cristo acontecerá de re-pente e de forma inesperada, como um ladrão na noite; porém, não para o crente. Nós estamos aguardando a vinda dele! O incrédulo está nas tre-vas, tem o entendimento obscureci- do (Ef
- Conhecimento/ignorância
Satanás gosta de manter as pessoas nas trevas (At
- Sejam cuidadosos uns com os outros (5:14-15)
Também é preciso haver parceria na igreja, além da liderança, com cada membro fazendo sua parte no traba-lho. Em 1Pe
- Sejam agradecidos (5:16-18)
"Regozijai-vos [...]. Orai [...]. Dai graças"; esses imperativos soam como admoestações comuns; no entanto, quando acrescentamos os complementos, temos um verda-deiro desafio: "Regozijai-vos sem-pre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças". O cristão que anda com o Senhor e tem comunhão constante com ele tem muitos motivos para regozijar-se e dar graças ao longo do dia.
"Orar sem cessar" não é a repe-tição constante de orações (veja Mt
- Sejam cuidadosos na adoração (5:19-21)
Na igreja primitiva, "profetizar" era a obra imediata do Espírito: o profeta transmite a mensagem de Deus. Mas é necessário testar as mensagens, pois Satanás é um impostor (veja 1Co
- Sejam fiéis na conduta diária (5:22-28)
"Toda aparência do mal" (ARC) sig-nifica "toda forma de mal". Sem dú-vida, os santos não podem ter nada em sua vida que possa ser mal inter-pretado ou criticado pelos outros. Se nos entregamos a Deus, ele é fiel em edificar-nos em santidade. A oração, o amor fraternal e a atenção à Palavra do Senhor santificam-nos e mantêm- nos prontos para o retorno de Cristo.
Russell Shedd
5.8 A maneira de vigiar para que o dia do Senhor não nos sobrevenha com "repentina destruição" (v. 4) é sermos do dia (5; conforme Jo
5.9 Destinou (gr etheto) é uma palavra muito mais suave do que predestinou (Rm
5.12,14 A construção no grego dá a entender que é :um só grupo (os anciãos, também chamados bispos, At
5.23 Espírito, alma e corpo, Não prova coisa alguma acerca da psicologia do homem (cf. Mc
NVI F. F. Bruce
“o dia de (nosso Senhor Jesus) Cristo” (ICo
1.8 etc.), como ladrão: Conforme Mt
v. 4-11. A necessidade de vigiar. A
palavra noite leva à idéia da escuridão moral do incrédulo. O crente precisa estar pronto para receber a salvação que o dia do Senhor vai trazer para ele. v. 5. filhos da luz: Esse uso de “filho” para indicar conexão próxima ou semelhança é uma expressão idiomática do hebraico (conforme filhos dos profetas, de Belial, da perdição), e os integrantes da comunidade de Cunrã aplicavam esse título a si mesmos, filhos do dia: O termo amplia a idéia; a esfera do crente é a era por vir. v. 6,7. Assim como durmamos, atentos e sóbrios são figurados, assim supostamente também a expressão os que se embriagam. Das atividades literais noturnas dos “filhos das trevas”, Paulo extrai a lição de que os crentes precisam estar atentos e exercer o autocontrole, v. 8. Como em Rm
VII. EXORTAÇÕES FINAIS (5:12-22)
v. 12,13. Atitude em relação a presbíteros. Está claro com base em At
v. 14,15. Responsabilidades mútuas. Paulo começa ao citar as responsabilidades dos presbíteros, mas de forma imperceptível é levado a falar do relacionamento entre todos os crentes, v. 14. ociosos: Conforme 4.11; 2Ts
6.24. v. 15. sejam sempre bondosos: A idéia não está no ideal moral, mas em buscar diligentemente (diõkõ) o que beneficia os outros. Conforme Rm
5:16-22. Oração e questões espirituais. Paulo agora dá orientações acerca do relacionamento pessoal do cristão com Deus e de problemas na igreja e do dia-a-dia. v.
16. O cristão precisa se regozijar mesmo quando é perseguido (conforme v. 15). v. 17. A oração incessante é o segredo da alegria contínua, v. 18. A gratidão vai resultar da percepção obtida na oração de que o propósito de Deus está por trás de todas as circunstâncias. Embora esta esteja no singular, deve referir-se aos três aspectos: oração, alegria e gratidão. A vontade de Deus não está distante nem é impessoal, mas está revelada em Cristo Jesus. v. 19. “Apagar o Espírito” poderia significar dissuadir alguém de usar os dons espirituais, mas é improvável que tenha havido essa tendência numa igreja tão jovem. Em Corinto, existia o perigo oposto. Provavelmente a ênfase seja ética, uma advertência contra a conduta que poderia abafar a ação do Espírito (conforme Ef
VIII. CONCLUSÃO (5:23-28)
Somente Deus pode dar a força necessária para obedecer às orientações apostólicas. Tendo orado por isso, Paulo conclui com três pedidos e a típica bênção, v. 23. Embora haja uma referência ao v. 13, o significado vete-rotestamentário de paz como prosperidade e segurança é proeminente. A santificação implica tanto separação de Deus quanto os resultados éticos disso. A natureza tripartite do homem não é necessariamente pressuposta aqui, pois as expressões sejam preservados e irrepreensíveis estão no singular. O termo irrepreensíveis tem associação no AT com o sacrifício (Dt
30). Ele é confiável, v. 25. Paulo nunca esqueceu sua dependência das orações dos outros (conforme Rm
Moody
III. Exortações Práticas. 4:1 - 5:22.
Paulo não seria fiel à sua vocação pastoral nem à sua preocupação paternal se não aproveitasse cada oportunidade para dar instrução espiritual. Para cumprir a lei do amor ele tinha de dizer coisas indispensáveis. O relatório de Timóteo foi principalmente encoraja-dor, mas sem dúvida incluía certas perguntas que Paulo apressou-se a esclarecer.
F. Abstenham-se do Mal; Adotem o Bem. 1Ts
Paulo termina sua carta com breves exortações sobre atitudes sociais, pessoais e espirituais.
2) Em Relação às Atitudes Básicas. 1Ts
Por meio de declarações em "staccato", Paulo aplica suas exortações finais.
Francis Davidson
Os cristãos são exortados a seguir uma vida ordeira, sossegada e ativa em fazer o bem. Reconheçais aqueles que trabalham entre vós e presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam (12), isto é, dá-lhes honra na prática submetendo-se à direção deles. O termo pro-istamenoi. ("os que presidem" ARA, "os líderes") que se usa aqui, aparece também em Rm
John MacArthur
12. O Dia do Senhor (I Tessalonicenses
Agora quanto aos tempos e às épocas, irmãos, você não tem necessidade de qualquer coisa para ser escrita para você. Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. Enquanto eles estão dizendo: "Paz e segurança!"em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher grávida, e eles não vão escapar. (5: 1-3)
Depois de um século que experimentou o terror de duas guerras mundiais, o horror do Holocausto, a brutalidade do conflito coreano, a futilidade sem esperança da guerra no Vietnã, bem como inúmeras revoluções, motins, assassinatos e atos de terrorismo, um questão crucial é, Onde (se em qualquer lugar) é a história está indo? Será que ela tem um propósito, objetivo, ou significado? Ou é apenas uma interminável sucessão de eventos que levam a lugar nenhum? Como estamos a viver, trabalhar, brincar e amor em meio ao caos, confusão e falta de sentido da vida? Em seu livro de Cristo o sentido da história, Hendrikus Berkhof escreve:
Nossa geração é sufocado pelo medo: o medo para o homem, para o seu futuro, e para a direção em que somos levados contra a nossa vontade e desejo. E fora isso vem um grito de iluminação a respeito do significado da existência da humanidade, e acerca da meta para a qual se dirigem. É um grito de uma resposta para a velha questão do sentido da história. ([Grand Rapids: Baker, 1979], 13)
Há três visões contemporâneas populares da história. A primeira é a visão cíclica, que vê a história como um círculo sem fim, em espiral de volta pelas mesmas coisas repetidas vezes. Nas palavras cínicas do pregador, "O que foi é o que vai ser, e que o que tem sido feito é o que vai ser feito Então não há nada de novo debaixo do sol." (Ec
Como a história continua a se desdobrar os fins previstos eternamente de Deus, um evento se agiganta no horizonte: o Dia do Senhor. Esse evento vai marcar o fim do dia do homem, como Deus age em julgamento para tomar de volta o controle direto da terra dos usurpadores (humanos e demoníacos) que atualmente regem. Vai ser um momento sem precedentes de julgamento cataclísmico em todos os pecadores não arrependidos.
A maioria dos pregadores se esforçar para ser positiva, afirmando, e reconfortante, e, portanto, raramente pregar sobre ira, vingança e julgamento de Deus. Mas ignorar essa verdade é a "encolher de declarar ... todo o propósito de Deus" (At
Paulo havia pregado a verdade sóbria sobre o Dia do Senhor aos Tessalonicenses durante sua relativamente curta estadia em sua cidade (2Ts
A frase as vezes ( Chronos ) e as épocas ( kairos ) refere-se em um sentido geral para o fim dos tempos (. conforme Dn
Mas a sua pergunta a respeito de quando o Dia do Senhor viria, Paulo respondeu: . Você não tem necessidade de qualquer coisa para ser escrita para você O Senhor Jesus Cristo deu uma resposta semelhante aos Seus discípulos; quando eles perguntaram-Lhe: "Senhor, é nesse momento que você está restaurando o reino de Israel?" (At
No próprio sermão do Sermão do Monte, Jesus 'em sua segunda vinda-Ele usou a imagem de um ladrão na noite para se referir à imprevisibilidade do seu retorno: "Mas não se esqueça disso, que, se o dono da casa soubesse a a que horas da noite viria o ladrão, ele teria sido em alerta e não teria permitido que sua casa fosse arrombada "(Mt
A metáfora de um ladrão vir nunca é usado para se referir ao arrebatamento da igreja. Ele descreve a vinda do Senhor no julgamento, no final do período de sete anos da Tribulação, eo julgamento no final do reino de mil anos de Cristo na terra (2Pe
O termo bíblico importante o dia do Senhor descreve julgamento futuro cataclísmico de Deus sobre os ímpios. Ele é mencionado explicitamente dezenove vezes no Antigo Testamento (Is
As passagens do Antigo Testamento que tratam do Dia do Senhor, muitas vezes transmitem uma sensação de iminência, proximidade, e expectativa: "Wail, para o dia do Senhor está próximo!" (Is
Os profetas do Antigo Testamento imaginou dias históricos do Senhor que pré-visualizar o dia final, escatológico do Senhor. Deus muitas vezes usado circunstâncias providencialmente controlados, tais como a utilização de uma nação para destruir outro, ou desastres naturais, como instrumentos de Seu julgamento. Mas esses dias históricos do Senhor eram apenas um prelúdio para o dia final escatológico do Senhor, que será ainda maior em extensão e mais terrível em sua destruição.
O Dia do Antigo Testamento das passagens Senhor muitas vezes têm tanto um próximo e um cumprimento muito, tal como a maior profecia do Antigo Testamento. No Sl
Resumindo a interação dos Dias histórico e escatológico do Senhor nos escritos dos profetas do Antigo Testamento, George Eldon Ladd escreve:
O Dia do Senhor estava perto porque Deus estava prestes a agir; eo evento histórico foi em um sentido real uma antecipação da escritura definitiva escatológica ... A iminência histórica do Dia do Senhor não inclui tudo o que o Dia do Senhor queria dizer; história e escatologia foram realizadas em tensão dinâmica, pois ambos eram o Dia do Senhor. (A presença do futuro. [Grand Rapids: Eerdmans, 1976], 320. Os itálicos no original)
Ao contrário do Rapture, o que não será precedida por quaisquer sinais, haverá vários precursores que anunciam a chegada do Dia escatológico do Senhor. Eles não vão, no entanto, revelar o tempo específico que ela virá.
O primeiro sinal de que o Dia do Senhor está próxima será a aparência de um precursor Elijah-like. Em Ml
Em quarto lugar, as nações começarão a montar, no vale da decisão para a batalha do Armagedom (Joel
Em quinto lugar, sinais dramáticos no céu vai preceder a vinda do Dia do Senhor; Deus "será exibido maravilhas no céu e na terra, sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor vem ... O sol ea lua escurecer e as estrelas retiram o seu resplendor "(Joel
O segundo julgamento selo (Apocalipse
Somando-se a miséria e sofrimento causado pela guerra serão os desastres naturais associados com a terceira dor de parto: "Em vários lugares haverá fomes e terremotos" (Mt
Que um denário (salários de um dia) iria comprar apenas uma medida de trigo (oferta de um dia para uma pessoa) e cevada suficiente (baixa qualidade do grão geralmente para alimentar o gado) para alimentar um pequeno família por um dia representa graficamente as condições de fome que irá prevalecer.
A quarta imagens do selo morte em uma escala sem precedentes na história da humanidade:
Quando abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer: "Vem". Olhei, e eis um cavalo pálido; e aquele que estava assentado sobre ele tinha o nome Morte; Hades e estava seguindo com ele. A autoridade foi dada a eles sobre a quarta parte da terra, para matar com a espada, e com fome e com a peste e com as feras da terra. (Apocalipse
A devastação causada pela guerra e pela fome irá resultar em uma morte escalonamento toll-um quarto da população da Terra.
A quarta dor de parto descreve o martírio de muitos dos crentes da Tribulação. Em meio à devastação, o abate, e horror da tribulação, muitos (Ap
A dor de parto final, ao contrário da primeira de quatro, é um sinal positivo. Jesus disse em Mt
Inacreditavelmente, incompreensivelmente, apesar destes sinais inconfundíveis, óbvias, a maioria das pessoas ainda serão pegos de surpresa quando o Dia do Senhor vem. A terrível derramamento da ira de Deus no julgamento vai acontecer enquanto eles estão dizendo: "Paz e segurança!" A única explicação para uma resposta tão ridículo, absurdo é que as pessoas vão ser enganados por falsos profetas. Jesus advertiu: "Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo ', e enganarão a muitos ... Muitos surgirão falsos profetas e enganarão a muitos ... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, até os escolhidos "(Mt
Os profetas do Antigo Testamento também encontrou enganando falsos profetas que zombavam suas advertências de perigo iminente. Jeremias advertiu seus compatriotas: "Fugi para segurança, ó filhos de Benjamim, do meio de Jerusalém Agora toques a trombeta em Tekoa e levantar um sinal sobre Bete-haccerem;! Para o mal olha para baixo a partir do norte, e uma grande destruição" (Jr
No fim do tempo, os falsos profetas vão usar "grandes sinais e prodígios" (Mt
Para a vinda do Filho do Homem será como nos dias de Noé. Porque, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e eles não entenderam até que veio o dilúvio e os levou a todos; assim será a vinda do Filho do homem. (Mateus
O falso profeta, o associado do Anticristo, vai usar sinais e prodígios para persuadir as pessoas a adorar o Anticristo: "E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens" (Ap
'Susceptibilidade aos falsos profetas "incrédulos engano é um sinal do julgamento de Deus sobre eles. Em II Tessalonicenses
O caráter do Dia do Senhor
em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher com a criança, (5: 3b)
Olethros ( destruição ) não se refere a aniquilação, mas a separação de Deus (conforme 1Ts
Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. Em seguida, os reis da terra e os grandes homens e os comandantes e os ricos e os fortes e todo escravo e homem livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e eles diziam aos montes e aos rochedos: "Caí sobre nós e escondei-nos da presença daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, pois o grande dia da sua ira chegou, e quem é poderá subsistir? "
Atos
Ao usar o termo deles (uma referência para os incrédulos), Paulo assegurou aos tessalonicenses que eles não terão de enfrentar a destruição . Como ele afirma claramente no versículo 4, os tessalonicenses não vai sentir o Dia do Senhor; eles serão arrebatados antes do seu início.(Veja a discussão do v. 4, no capítulo 13 deste volume.) Como observado anteriormente neste capítulo, o Dia do Senhor virá de repente e inesperAdãoente em incrédulos. Eles vão deixar de atender os muitos precursores que deveria ter avisado da sua chegada iminente, assim comoas dores de parto que vêm em cima de uma mulher com a criança avisá-la de que o nascimento de seu filho é iminente. (Veja a discussão de "dores do parto" acima.)
A Integralidade do Dia do Senhor
e eles não vão escapar. (5: 3-C)
O resultado trágico do despreparo 'incrédulos para o Dia do Senhor é que eles não vão escapar julgamento divino. O uso da dupla negativa ME OU sublinha a abrangência do Dia do Senhor, o que trará destruição em cada vivo incrédulo quando se trata.
Os crentes devem ser confortado pelo fato de que eles serão arrebatados antes da vinda do Dia do Senhor e não experimentar seus horrores. No entanto, o conhecimento de que esse evento se agiganta no horizonte profético também deve motivá-los a evangelizar os perdidos. A trágica realidade é que aqueles que rejeitam o Senhor Jesus Cristo sofrerão a ira temporal e eterna de Deus. Nas palavras sóbrias, pensativo do escritor aos Hebreus: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (He 2:3)
Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Nós não somos da noite nem das trevas; por isso, então, não durmamos como os outros fazem, mas vamos estar atentos e sóbrio. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam ficar bêbado na noite. Mas uma vez que somos do dia, sejamos sóbrios, tendo colocado a couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que se estamos acordados ou dormindo, vamos viver juntos com Ele. Portanto encorajar uns aos outros e edificar uns aos outros, assim como você também estão fazendo. (5: 4-11)
Nosso mundo é uma mistura diversificada de etnias, culturas, línguas, religiões e sistemas políticos. No entanto, apesar de todas essas distinções, existem apenas dois tipos de pessoas no mundo. Há crentes e não crentes; os remidos e os não-redimidos; os salvos e os perdidos; os filhos de Deus e os filhos do diabo; os do reino de Deus e as do reino das trevas; aqueles que estão em Adão e aqueles que estão em Cristo; aqueles que amam a Deus e os que odeiam a Deus; aqueles que vão para a vida eterna e os que vão para o castigo eterno; aqueles que estarão para sempre com o Senhor e aqueles que serão para sempre além do Senhor; ou, como alguém colocá-lo com humor, os santos e os ain'ts.
Nesta passagem, Paulo contrasta noite pessoas (descrentes) com dia as pessoas (crentes). Noite pessoas são associadas com as trevas, o sono, de embriaguez; dia as pessoas com luz, vigilância e sobriedade.
A verdade que os incrédulos estão na escuridão e os crentes à luz tem as suas raízes no Antigo Testamento. No Salmo
Então clamaram ao Senhor na sua angústia; Ele os livrou das suas angústias. Tirou-os das trevas e na sombra da morte e quebrou suas bandas apart. Dêem graças ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois Ele quebrou portas de bronze e barras de ferro cortadas em pedaços.
Mateus registrou o cumprimento da profecia do Antigo Testamento que o Messias seria uma luz, não só para o seu povo, mas também para os gentios;
Agora, quando Jesus soube que João tinha sido levado em custódia, voltou para a Galiléia; e, deixando Nazaré, Ele veio e se estabeleceram em Cafarnaum, que está junto ao mar, na região de Zabulão e Neftali. Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: "A terra de Zabulon ea terra de Neftali, pelo caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios-as pessoas que estavam sentados nas trevas viu uma grande luz e os que estavam sentados na terra da sombra da morte, sobre eles uma luz raiou. " (Mat. 4: 12-16)
Em Jo
Como as pessoas se convertam das trevas à luz? Contando a história dramática de sua conversão, Paulo disse ao rei Agripa que Jesus lhe tinha enviado para os gentios "para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás a Deus, para que possam receber o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim "(At
Medos e preocupações dos Tessalonicenses encontrar um paralelo Antigo Testamento, no livro de Malaquias. Malaquias pregou uma mensagem preocupante, assustador do julgamento (conforme 3: 5; 4: 5), o que causou preocupação e ansiedade entre os redimidos. Mas o Senhor assegurou o seu povo que eles não experimentam Seu julgamento:
Então aqueles que temiam ao Senhor falavam uns aos outros, e que o Senhor deu atenção e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao Senhor e que estime a seu nome. "Eles serão Mine", diz o Senhor dos Exércitos, "no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve." Então você vai voltar a distinguir entre o justo eo ímpio; entre o que serve a Deus eo que não o serve. (Mal. 3: 16-18)
Paulo também tranquilizou os novos crentes conturbados em Tessalônica que eles não teriam de enfrentar a ira de Deus. Seu uso dos pronomes "eles" e "eles" (5:
3) distingue os Tessalonicenses dos incrédulos que vai experimentar a ira de Deus. Fê-lo através da apresentação de uma série de contrastes entre a noite as pessoas e os dias as pessoas. Paulo deu aos tessalonicenses uma descrição multifacetada da distinção entre crentes e não crentes, e as implicações para cada relativa ao Dia do Senhor. Ao fazer isso, o apóstolo deixou claro que os temores dos tessalonicenses que eles já estavam no Dia do Senhor eram infundadas. Os crentes são pessoas de luz e não vai experimentar a escuridão do Dia do Senhor.
Três características distintivas definir dia as pessoas (crentes) Além de noite as pessoas (os incrédulos): sua natureza, comportamento e destino.
O Distinctiveness da Natureza Crentes '
Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Nós não somos da noite nem das trevas; (5: 4-5)
A frase , mas você introduz um contraste com o versículo 3, onde Paulo usou os pronomes "eles" e "eles" para se referir aos incrédulos que não vai escapar do Dia do Senhor. Os familiares prazo irmãos enfatiza ainda mais o ponto de Paulo. Como filhos de Deus, os tessalonicenses não iria experimentar o Dia do Senhor, porque ao contrário de incrédulos, os crentes não estais em trevas, eles possuem uma natureza totalmente diferente. Eles não pertencem à noite; eles não fazem parte do mal reino de Satanás.
A noite espiritual que engolfa incrédulos inclui tanto a escuridão intelectual e moral. É a escuridão da ignorância intelectual, por um lado, e as trevas do pecado moral, por outro; de não saber o que é verdade, e de não fazer o que é certo. Deus invadiu o mundo escurecido pelo pecado na pessoa de Jesus Cristo (Jo
Todos os crentes uma vez "antigamente eram trevas, mas agora ... sois luz no Senhor" (Ef
Em Lc
Mas os crentes não sejam perdidos na escuridão da ignorância, do pecado e rebelião. "Eu sou a Luz do mundo", disse Jesus; "Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo
Longe de ser na escuridão, os crentes são todos filhos da luz e filhos do dia (conforme Lc
Para levar para casa o seu ponto, Paulo declarou enfaticamente: Nós não somos da noite nem das trevas. Os crentes vivem em uma esfera totalmente diferente do que aqueles que sofrerão a ira de Deus no Dia do Senhor. Como filhos da luz e filhos do dia, os crentes "andar em novidade de vida" (Rm
Nessa base, Paulo exortou os tessalonicenses, não durmamos como os outros fazem, mas vamos estar atentos e sóbrio. O apóstolo não precisava exortá-los a ser dia as pessoas, porque a sua natureza foi fixada permanentemente pela transformação, poder regenerador de Deus na salvação. Mas porque essa nova natureza está encarcerado em caído, carne do pecado humano (conforme Rom. 7: 14-25), é possível que um dia as pessoas a fazer obras da escuridão. Portanto, Paulo exortou os Tessalonicenses para viver de forma consistente com as suas novas naturezas. Os presentes verbos indicam que os tessalonicenses estavam a ser continuamente acordado, alerta e sóbrio. Em vez de ameaçá-los com a correção, o apóstolo apelou ao seu sentido de dignidade espiritual. Como filhos do dia e da luz, era impensável para eles para participar das obras das trevas (conforme Ef
O termo sono ( katheudō ; uma palavra diferente do que é usado para se referir metaforicamente à "morte" em 4: 13-15) acrescenta ainda uma outra dimensão para o retrato de Paulo do povo noite (os outros a quem ele se refere). Como filhos da noite e da escuridão, não é surpreendente para encontrá-los dormindo na indiferença espiritual, vivendo como se não haverá julgamento. Como o homem da parábola do Senhor (Mt
Como os dias as pessoas, os tessalonicenses tinham sido libertados da noite escura do pecado, a ignorância, rebelião e incredulidade. Portanto, era ridículo para eles a andar na escuridão. Não há lugar para a vida noturna entre os dias as pessoas-uma verdade Paulo reforçado em outra exortação:
A noite é passada, eo dia está próximo. Portanto, vamos deixar de lado as obras das trevas e vestir a armadura da luz. Andemos honestamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedeiras, não em promiscuidade sexual e sensualidade, não em contendas e inveja. Mas colocar no Senhor Jesus Cristo, e não faz nenhuma provisão para a carne no tocante às suas concupiscências. (13
O apóstolo lembrou Tito que "a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente na época atual" (Tito
Viver de acordo com a sua natureza de pessoa do dia fornece os crentes com conforto, porque viver, uma vida piedosa justo traz a certeza da salvação (conforme II Pedro
Em contraste com o bêbado que envolve pessoas da noite, dia as pessoas também estão sóbrios . Para ser sóbrio significa estar livre da influência de entorpecentes. A sóbria pessoa apresenta auto-controle, vive um,, calma, a vida estável equilibrada sério, e mantém as prioridades adequadas. Para ser sóbrio é estar alerta; os dois termos são essencialmente sinônimos. Assim como o sono e embriaguez definir insensibilidade noite das pessoas para a realidade espiritual, de modo que o estado de alerta e da sobriedade descrever sensibilidade dia das pessoas a ela.William Hendriksen observa:
O sóbrio pessoa vivencia. Seus prazeres não são principalmente os dos sentidos, como os prazeres do bêbado por exemplo, mas os da alma. Ele não é de forma um estóico. Pelo contrário, com a plena medida de antecipação alegre ele aguarda o retorno do Senhor (1Pe
Ambos dormir e ficar bêbado são coisas geralmente feito à noite. Dormir refere-se metaforicamente à indiferença passiva, ficando bêbado ao pecado ativo.
Repetindo o que ele disse no versículo 6, para dar ênfase, Paulo escreveu: Mas -em contraste com o sono, noite de bebedeira pessoas- já que somos do dia, sejamos sóbrios. repetição do apóstolo sugere que o medo de estar no Dia do Senhor era uma grande preocupação para os tessalonicenses. Na verdade, eles estavam tão preocupados que Paulo teve de lidar com a questão novamente em sua segunda carta inspirada para eles (2Ts
Os conceitos de estado de alerta e sobriedade sugeriu a Paulo a imagem de um soldado de plantão. Ele, portanto, viram os dias as pessoas como tendo colocado sobre o "armas da luz" (Rm
Fé, amor e esperança formam a tríade suprema das virtudes cristãs (conforme 1:. 3; 1Co
Em primeiro lugar, os crentes podem confiar Pessoa de Deus. Ele nunca vai desviar Sua natureza revelada nas Escrituras, mas será sempre agir de forma coerente com os Seus atributos. O escritor de Hebreus declarou o Filho de Deus, "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (He 13:8; conforme Jr
Em terceiro lugar, os crentes podem confiar nas promessas de Deus. "Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa; que Ele disse, e ele não vai fazer isso Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nu 23:19).
Em quarto lugar, os crentes podem confiar plano soberano de Deus, que não poderá ser contrariada nem impediu. Por meio de Isaías, o profeta, Deus declarou: "eu, quem impedirá?" (Is
Fé oferece uma defesa contra a tentação, porque todo o pecado resulta de uma falta de confiança em Deus. Por exemplo, a preocupação é a falta de crer que Deus vai agir no amor, em nome do seu povo; mentindo substitutos planos egoístas do homem para propósitos soberanos de Deus; adultério nega a sabedoria de Deus ao instituir o vínculo casamento monogâmico. Assim, a fé é uma impenetrável couraça, fornecendo proteção segura contra a tentação. Mas, para colocá-lo em, os crentes devem estudar e meditar sobre os ricos profundezas da natureza de Deus revelada nas Escrituras, e depois traduzir esse conhecimento em ação em suas vidas.
Se fé forma a superfície externa dura, protetora de um cristão peitoral, então o amor é o seu revestimento interno macio. O amor para com Deus envolve prazer e devoção a Deus como o supremo objeto de afeto. É, também, fornece um poderoso dissuasor para o pecado, uma vez que todo o pecado envolve uma falha de amar a Deus. O maior mandamento, a liminar que resume toda a lei de Deus, é "amar o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente" (Mt
A parte final da armadura é o capacete da esperança da salvação. A salvação em vista aqui não é o aspecto passado de salvação (justificação), ou o seu aspecto actual (santificação), mas sim o seu aspecto futuro (glorificação). Paulo descreveu esse aspecto futuro da salvação em Rm
Quando a fé é fraca, o amor cresce frio. Quando o amor esfria, a esperança está perdida. Quando a esperança na promessa de futuro a glória de Deus é fraco, os crentes são vulneráveis à tentação e pecado. Somente aqueles que manter a couraça da fé e do amor, e o capacete daesperança da salvação firmemente no lugar pode resistir eficazmente o ataque das forças das trevas.
O Distinctiveness da Destiny Crentes '
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que se estamos acordados ou dormindo, vamos viver juntos com Ele. Portanto encorajar uns aos outros e edificar uns aos outros, assim como você também estão fazendo. (5: 9-11)
A verdade mais preocupante nas Escrituras é que Deus julgará os ímpios e sentenciá-los para o inferno eterno (Mt
A palavra destinado expressa a conseqüência inexorável do plano soberano de Deus para a salvação dos crentes. Em Mt
Mas contraste —em à noite condenada pessoas por Deus destinou os crentes para a obtenção (lit., "ganhar" ou "adquirir") a salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo. Mais uma vez, Paulo referiu-se a dimensão do futuro dos crentes salvação, sua glorificação (veja a discussão do versículo 8 acima). Mas todos os três aspectos da salvação-justificação (. Is
Assim como fez com sua discussão sobre o Arrebatamento (conforme 4:18 onde ele usou a mesma palavra traduzida aqui "incentivar"), Paulo concluiu sua discussão sobre o Dia do Senhor, exortando os tessalonicenses para encorajar uns aos outros e construir um outro. Com base na verdade ele tinha lhes dado, eles foram para tranquilizar o ansioso e com medo de que eles não iriam experimentar o Dia do Senhor. Sua frase final, assim como você também está fazendo, afirma que eles já estavam comprometidos com o incentivo. Sempre o pastor fiel, apaixonAdãoente preocupado com o seu povo, Paulo queria que eles "sobressair ainda mais" (4: 1).
Um dos dois destinos possíveis aguarda cada membro da raça humana. Aqueles que teimosamente permanecem na escuridão espiritual acabará por "ser lançados nas trevas exteriores" do inferno eterno (Mt
Mas pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. Viver em paz uns com os outros. (5: 12-13)
A igreja é a instituição mais abençoada na terra, o único construído pelo próprio Senhor Jesus Cristo (Mt
A verdadeira igreja também enfrenta forte oposição de Satanás, seus demônios, e os seus agentes humanos (Mt
Os versículos
Responsabilidade dos Pastores aos carneiros
Mas pedimos de vocês, irmãos, ... que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, (5:12)
Desde o início, os apóstolos fizeram a liderança de alta prioridade para as igrejas. Em suas cartas a Timóteo e Tito, Paulo claramente delineadas as qualificações e deveres dos líderes (1 Tim. 3: 1-7; Tito
Colocar esses homens em posições de liderança dentro da igreja primitiva era essencial (conforme At
Em segundo lugar, encontrar anciãos qualificados de entre os tessalonicenses foi difícil porque esses novos crentes em geral, eram pessoas comuns. Muitos deles eram escravos, que não estavam acostumados a responsabilidades de liderança. Assim, eles teriam que aprender a crescer espiritualmente e desenvolver-se como líderes, ao mesmo tempo.
A dificuldade em identificar os anciãos qualificados em Tessalônica levou a um conflito dentro da igreja (5: 14-15). Aparentemente, alguns do bando, me perguntando por outros igualmente novos crentes em Cristo foram dadas carga sobre eles, não eram submissos aos novos líderes. Esse conflito, embora não seja uma ameaça para a vida da Igreja (como o facciosismo e carismáticas excessos de Corinto eram àquela igreja), foi grave o suficiente para que Paulo queria que resolvido o mais rápido possível. Em grande medida, a resolução desse conflito reside no cumprimento adequado das funções pastorais e congregacionais. Daí Paulo admoestou os tessalonicenses sobre a relação entre pastores e ovelhas, começando com a responsabilidade do pastor às ovelhas.
Porque esse assunto era novo aos Tessalonicenses, e na medida em que já estavam crescendo espiritualmente e tornando-se modelos para outras igrejas (1: 7-9)., Paulo introduzido suavemente o assunto para eles mas nós pedimos de vocês, irmãos, era um amável , abordagem suave pelo apóstolo. Não é a expressão forte de autoridade apostólica Paulo era capaz de (por exemplo, 13
A responsabilidade de Trabalho
que trabalham entre vós, (5: 12b)
Diligentemente trabalho é de kopiaō , o que significa que apresentam grande esforço e empenho, a ponto de suor e cansaço. O pastor fiel trabalha duro entre o seu povo e ministros para eles como um pastor cuida de suas ovelhas, ou um pai leva sua família. Pastores espirituais devem proclamar o evangelho:, explicar e aplicar a verdade (2Tm 4:5; Cl
O apóstolo Paulo foi o exemplo acabado de um trabalhador, pastor tal consciente e já havia afirmado que: "Para você lembrar, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, nós proclamada a você o evangelho de Deus "(1Ts
Na despedida exortação de Paulo aos anciãos de Éfeso, ele lembrou-lhes várias vezes de como diligentemente havia trabalhado entre eles:
Vós bem sabeis, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, como eu estava com você o tempo todo, servindo ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas e provações que vieram sobre mim através das ciladas dos judeus; como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil, e ensinar publicamente e de casa em casa. (Atos
Portanto, esteja em estado de alerta, lembrando que dia e noite por um período de três anos, não cessei de admoestar cada um com lágrimas. (V 31;. Conforme 1Co
Cobicei prata ou ouro ou roupas de ninguém. Vós bem sabeis que estas mãos proveram as minhas próprias necessidades e para os homens que estavam comigo. Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos. (Vv. 33-35)
Paulo era um modelo do ministério servo diligente que deve caracterizar cada pastor. Liderança de sucesso na igreja vem para aqueles dispostos a trabalhar até à exaustão por causa de mandatos divinos e objetivos espirituais, abraçando a proclamação do evangelho, o estabelecimento de igrejas, e para a edificação dos crentes.
A responsabilidade de exercer a autoridade
e têm carga sobre vocês no Senhor (5: 12c)
Intendentes ( proistemi ) significa, literalmente, "para estar diante" e transmite a noção de autoridade que preside, o que leva, ou dirigir. Paulo usou depois da palavra quatro vezes como ele instruiu Timóteo sobre o caráter e deveres dos anciãos da igreja (1Tm
A responsabilidade dos pastores de Tessalônica para dar o seu rebanho orientação espiritual e direção envolveu muitos deveres, como a definição de um tom espiritual positiva, trazendo uma unidade em funcionamento, relacionando-se bem numa base individual para as pessoas na igreja, ajudando-os a lidar com as dificuldades da vida e encontrar soluções bíblicas para os seus problemas, e trabalhar para a mudança necessária dentro da igreja, todos pelo esforço diligente e dependência do Espírito Santo.
A frase no Senhor enfatiza que os verdadeiros pastores não são auto-nomeados, e sua autoridade não deriva de seres humanos falíveis. Equipado e designado por Deus (1Co
A responsabilidade de fornecer Instrução
e dar-lhe instruções, (5: 12-D)
A terceira responsabilidade de pastores para suas ovelhas é dar -lhes instrução. Essa expressão vem do verbo noutheteo , que muitas vezes é traduzida como "admoestar" no Novo Testamento (At
Pastores são, então, a ser instrutores qualificados da Palavra de Deus. (Na verdade, nenhuma autoridade do pastor já se estende para além da expressão da vontade de Deus, como revelado pelo Seu Espírito nas Escrituras.) Além das qualidades de caráter Paulo estipulados pelos mais velhos (1 Tim. 3: 2-7; Tito
Para pregar um sermão, eu acho, não é a parte mais difícil; e ainda o que habilidade é necessária para fazer a pura verdade; para convencer os ouvintes, para que a luz irresistível para as suas consciências, e para mantê-lo lá, e conduzir toda a casa; parafusar a verdade em suas mentes, e trabalhar Cristo em suas afeições; para atender a todas as objeções e, claramente, para resolvê-lo; para conduzir os pecadores a um suporte, e fazê-los ver que não há esperança, mas que eles devem inevitavelmente quer ser convertidos ou condenados e para fazer tudo isso, no que diz respeito a linguagem e forma, como beseems nosso trabalho, e ainda, como é mais adequado às capacidades dos nossos ouvintes. Isto, e muito mais do que deve ser feito em cada sermão, certamente deve exigir uma grande dose de habilidade santo. Deus tão grande, cuja mensagem nós entregamos, deve ser honrado por nossa entrega do mesmo. É um caso lamentável, que, em uma mensagem do Deus do céu, de momento eterno, para as almas dos homens, devemos nos comportar de forma fraca, então unhandsomely, de modo imprudente, ou tão pouco, que todo o negócio deve fracassar em nossa mãos, e Deus deve ser desonrado, e seu trabalho desgraçado, e sim os pecadores endurecidos do que convertido; e tudo isso através da nossa fraqueza ou negligência! Como muitas vezes têm ouvintes carnais ido para casa zombando as falhas palpáveis e desonrosos do pregador! Como muitos que dormem debaixo de nós, porque os nossos corações e as línguas são sonolento, e nós não trazemos conosco tanta habilidade e zelo, como a despertar-los! ( O Reformed Pastor [1656; Edinburgh: Banner da Verdade, 1974 reedição de 1862 abridgement], 70)
A Responsabilidade do Ovelhas aos pastores
que você aprecia aqueles ... e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. Viver em paz uns com os outros. (5: 12a, 13)
Aqueles que pastorear ovelhas para um vivos sabem que os animais podem ser muito difícil de lidar. Ovelhas são, fracos, desorganizados criaturas sujas que são propensas a vagar. No entanto, eles também podem ser exigente e não têm nenhuma consideração para aqueles que ficam no caminho de seus cascos afiados. Assim ovelhas pode tornar a vida muito triste para o pastor se não obedecê-lo. Da mesma forma, quando os crentes não obedecem os mandamentos do Senhor ou submeter-se a liderança de seus dirigentes nomeados, eles podem tornar a vida na igreja local miserável e improdutivo (conforme He 13:17). É por isso que é imperativo que os cristãos perceber e cumprir sua responsabilidade de seus pastores. Paulo deu aos tessalonicenses uma expressão tríplice desse dever de pastores: apreciá-los, estima-los, e se submeter a eles.
A responsabilidade de Apreciar
que você aprecia aqueles (5: 12a)
Apreciar é uma tradução da palavra do Novo Testamento comum oida , o que significa saber por experiência (por exemplo, Mt
Então pedido de Paulo de que os tessalonicenses apreciar seus pastores incluídos conhecimento experiente que leva à relação amorosa, sincera admiração, e remuneração financeira generosa que mostra gratidão para o ministério e a confiança dos pastores em sua gestão de recursos da igreja.
A responsabilidade de Esteem
e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho. (5: 13a)
A congregação de crentes tem o dever de estima ("respeito", "pensar sobre") seus pastores altamente ("além de qualquer medida"). Similar, obviamente, para mostrar apreço, esta segunda verbo, no entanto, indica que algo mais do que simplesmente saber de uma forma respeitosa.Esta frase apela ao respeito sem limites para os líderes da igreja.
Paulo intensificou essa responsabilidade ainda mais longe, dizendo aos Tessalonicenses que eles devem ter alta estima por seus pastores no amor, não por causa de suas personalidades ou os favores que eles prestados, mas por causa de seu trabalho. Então, além de valorizar o homem, porque o conheço, os santos são para segurá-lo no maior respeito por causa da sua vocação divinamente concebido e energizado. Amor é a palavra familiar Ágape e refere-se altruísta, serviço de sacrifício para os outros. O trabalho dos pastores fazer é o ministério da Palavra, que alimenta as almas do rebanho. Em sua carta às igrejas da Galácia, Paulo elogiou os crentes gálatas para o caminho dos deuses lhe tinham estimado:
O que era um teste para você na minha condição física você não desprezar ou detestam, mas você me recebestes como um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus ... Para vos dou testemunho de que, se possível, você teria arrancado seus olhos e tem dado a mim. (Gal. 4: 14-15)
Apesar de algum tipo de doença física repulsivo do qual Paulo sofreu, o Gálatas recebeu-o como seu pastor. Doença de Paulo pode ter sido algum tipo de doença ocular, o que pode explicar a disposição dos gálatas para arrancar seus olhos. (A referência também pode ser figurativa, ilustrando a sua vontade de ir a qualquer extremo para ele, conforme Mt
Deus chamou pastores e separá-los para a importância do trabalho de liderar sua igreja (1 Tim. 3: 1-7; Tito
Quase vinte anos depois que Paulo escreveu aos tessalonicenses, o escritor de Hebreus elabora ainda mais a necessidade de ovelhas para apresentar aos seus pastores. Primeiro, ele ordenou a seus leitores, "Lembrai-vos dos vossos guias, que falou a palavra de Deus para você, e considerando o resultado de sua conduta, imitar sua fé" (13: 7). "Lembre-se" refere-se a lembrar os pastores com amor e carinho e considerando como o Senhor abençoou a vida dos pastores e os usou para anunciar a Sua Palavra. Em seguida, que a memória deve solicitar as ovelhas para emular a conduta de seus pastores. Imitando os que modelar o comportamento justo é a parte central de sua apresentação.
He 13:17 contém duas exortações adicionais em relação a submissão aos mais velhos. A primeira metade do versículo diz: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas." A menos que os pastores pedir as ovelhas para fazer algo que não é bíblico ou pecaminoso, a ovelha deve obedecer e se submeter à liderança dos pastores. Ovelhas nunca deve ignorar 'fiel ensino e supervisão porque tal desrespeito pecaminoso só faz com que os líderes de seus pastores a prestação de contas a Deus para que muito mais difícil. O versículo conclui advertindo: "Deixe-os fazer isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você." Teimoso, obstinado, e ovelhas insubmissa roubar a alegria de seus pastores e dar a si mesmos e seus líderes nada além de dor e uma relação inútil (conforme Jer. 9: 1-6; Mateus
Para a igreja local para funcionar como Deus planejou e receber a Sua bênção, seus pastores deve ser responsável para o trabalho entre as pessoas, exercer autoridade sobre eles, e fornecer instruções para eles. Ao mesmo tempo, as pessoas têm a obrigação de apreciar os pastores, estima-los, e apresentar a eles. Quando ambos cumprir suas respectivas responsabilidades, a igreja torna-se o rebanho unificada, alegre, pacífica e saudável Deus pretendia que fosse. Pastores fiéis e pessoas fiéis que ministram juntos trazer honra a Cristo, a cabeça da igreja, o avanço do reino de Deus, e dai-lhe glória.
15. O Crescimento saudável — Parte 2: Lidar com o Espiritualmente Necessaria (I Tessalonicenses
Exortamos-vos, irmãos, a que admoesteis os insubordinados, os desanimados, ajudar os fracos, sejam pacientes com todos. Vede que ninguém paga outro com mal com o mal, mas sempre buscar o que é bom para o outro e para todas as pessoas. (5: 14-15)
O mais próximo que qualquer igreja tem vindo a ser o que o Senhor deseja é a igreja apostólica no livro de Atos. Quanto condição da igreja nos dias e semanas seguintes os dramáticos acontecimentos de Pentecostes, Lucas fez estas observações:
Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Todo mundo ficava sentindo um sentimento de temor; e muitos prodígios e sinais estavam ocorrendo através dos apóstolos. E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum;E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, à medida que alguém tinha necessidade. Dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos. (Atos
A igreja apostólica tiveram uma resposta que honra a Deus para todas as situações, incluindo perseguição. Depois que os líderes judeus apreendido Pedro e João, os interrogou, advertiu-os a não pregar o evangelho mais, e lançou-los, a igreja prontamente orado sobre a situação (4: 24-30). Como resultado,
o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia. E a congregação dos fiéis era um só coração e alma; e não um deles dizia que coisa alguma que lhe pertença era sua própria, mas todas as coisas eram propriedade comum a eles. E com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e graça abundante em todos eles havia. Pois não havia uma pessoa necessitada entre eles, para todos os que eram proprietários de terras ou casas vendiam-los e trazer o produto das vendas e os põem aos pés dos apóstolos, e eles seriam distribuídos para cada um, como a necessidade de cada. (4: 31-35)
Havia outra lição crítica, no entanto, que o Senhor tinha para ensinar a primeira igreja se era a crescer espiritualmente e ser eficaz em alcançar os perdidos. Essa lição foi a urgência de disciplina para pecar membros (conforme Atos
A abordagem de Paulo para o crescimento da igreja estava em nítido contraste com atuais preocupações "crescimento da igreja" especialistas "sobre demografia culturais e homogeneidade, esquemas sutis para fazer", amigável Seeker "metodologias de entretenimento sofisticado a igreja mais para fazer os cultos" mais relevante ", e técnicas de marketing loquazes para atrair novos membros. Em vez de confiar em tais estratégias ou conceitos feitas pelo homem, o apóstolo focada nos obstáculos pecaminosas para o crescimento espiritual da igreja de Tessalônica.Ao fazê-lo, ele identificou cinco tipos de dificuldades ovelhas que as ovelhas saudável necessária para lidar com: o rebelde, que precisavam voltar em linha; o preocupado, que precisava ter mais coragem, fé, ousadia e confiança; os fracos, que precisava ser mais disciplinado em santidade; a cansativa, que precisava para manter o ritmo em obediência; e os ímpios, que precisava se comportar dignamente. Falta de progresso espiritual da igreja é geralmente devido ao comportamento pecaminoso de pessoas nessas categorias de problemas, e Paulo desejado ardentemente que os Tessalonicenses saber como lidar adequAdãoente com os de cada categoria, conforme necessário.
Lidar com Wayward Ovelhas
Exortamos-vos, irmãos, que admoesteis os desordeiros, (5: 14a)
A exortação de Paulo aos Tessalonicenses refletiam seu senso de urgência. Urge é de parakaleo , que significa literalmente "para vir ao lado" e carrega a idéia de fornecer ajuda para alguém. O apóstolo zeloso e ansiosamente incentivou os irmãos, os crentes espiritualmente saudáveis, de se envolver na ajuda aos necessitados. Apesar de ter reconhecido que os pastores também tinha a responsabilidade de ovelhas problemático dentro da igreja, esta exortação, como a Dt
Paulo identificou o rebelde pelo termo indisciplinados ( ataktos ), que em grego extra-bíblica, muitas vezes ocorreu em um contexto militar e encaminhado para um soldado que estava fora de posição e se comportou de uma forma desordenada, insubordinado. A palavra veio para se referir a qualquer um que não cumprir seu dever ou acompanhar, através de sua responsabilidade. Alguns comentaristas dizem ataktos referiu-se principalmente ao ocioso, indolente, apático ou (2Ts
O rebelde eram aqueles que estavam fora de sintonia com a direcção toda a gente estava indo. Tais são aqueles que não conseguem servir a igreja com seus dons espirituais (1Co
Para Paulo, ajudando o rebelde não envolvia alguma metodologia complexa ou sofisticado programa de aconselhamento psicológico. Em vez disso, outros crentes estavam para vir ao lado deles e admoestar ( noutheteo ) deles. Os tradutores da Bíblia Rei Tiago 5ersion prestadosadmoestar "avisar" (conforme At
Lidar com as Ovelhas Preocupadas
encorajar os desanimados, (5: 14b)
O segundo grupo de ovelhas espiritualmente necessitados Paulo identificado foi o covarde, literalmente, os "pequenos" (grande alma oligopsuchos ). Considerando que o rebelde estavam empurrando nas bordas de comportamento cristão aceitável, estas foram as ovelhas preocupado, amontoados no meio e com medo de ficar perto da borda. Há aqueles na igreja que são ousado e corajoso, sem medo de perseguição ou de dificuldade, e disposto a colocar suas vidas em risco por uma causa nobre ou princípio da verdade. Em contraste, os fracos não têm a coragem de aceitar um novo ministério desafiador, medo da mudança e do desconhecido, e quer um ministério livre de risco que é tradicional, segura e absolutamente segura.
Alguns dos Tessalonicenses foram covardes porque não lidam bem com a perseguição; Aparentemente, eles não tinham entendido ou não estavam dispostos a ouvir o convite de Paulo para o evangelismo ousado, temendo que isso possa levar a sofrimento (1 Ts 3: 2-4; conforme Mt
A instrução do apóstolo Paulo para saber como as ovelhas confiantes deve ajudar o preocupado era simples: o confiante deve incentivar o preocupado. Incentive ( paramutheomai ) literalmente significa "falar ao lado de" alguém, e ao fazê-lo, para oferecer conforto e consolação. A necessidade confiante para se tornarem instrutores pessoais e exemplos para o preocupado e ensinar-lhes a certeza bíblica que o seu Senhor responde às suas orações (I João
Lidar com Weak Ovelhas
ajudar os fracos, (5: 14c)
O fraco poderia ser aqueles que são frágeis na fé, cercada por dúvidas (Rm
Paulo exortou os Tessalonicenses que eram fortes para ajudar os fracos (conforme Gal. 6: 1-2). Ajuda é uma rendição um pouco imprecisa da palavra grega antechō , que significa "para segurar com firmeza", "agarrar-se", " para apoio "," para manter-se "(conforme Tt
No seguinte diálogo com Pedro, Jesus melhor resumiu a magnitude a que os crentes devem estender paciência perdoar aos outros: "Então Pedro, aproximando e disse-lhe:" Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei a fazer? sete vezes? ' Jesus lhe disse: 'Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete "(Mt
Lidar com mau Ovelhas
Vede que ninguém paga outro com mal com o mal, mas sempre buscar o que é bom para o outro e para todas as pessoas. (5:15)
Para os cristãos, os mais severos, decepções mais dolorosas não vêm da maldade do mundo descrente, mas a partir de outras ovelhas dentro da igreja. Ovelhas são definitivamente capaz de prejudicar outras ovelhas, pecando contra eles em uma variedade de maneiras, tais como atacá-los com palavras ímpios (conforme 13
O apóstolo Paulo instruiu os tessalonicenses sobre como responder a essa maldade de outros na igreja: ver que ninguém paga com outro mal por mal. Em algum momento, ovelhas desobedientes tinha feito mal ("baixeza, maldade, maldade") para o os obedientes. Na declarou-resposta de Paulo imperativo para aqueles injustiçado foi que ninguém deve pagar com o mal. Não há absolutamente nenhum lugar entre os cristãos de retaliação ou vingança pessoal (Rm
Portanto, a própria resposta do ovelhas quando pecou contra pelo colega ovelhas não é buscar vingança, mas para sempre buscar ... o que é bom -para sempre buscar ansiosamente e zelosamente o que é belo, nobre e excelente (conforme 1 Cor .. 13
Paulo queria que os tessalonicenses para responder a hostilidade com verdadeiros atos de amor. O bem-estar de um ao outro, mesmo aqueles que ofenderam a sério, era para ser a principal preocupação dos Tessalonicenses. Essa preocupação foi também se estender para além da igreja para todos os povos (conforme Gl
Assim, um rebanho saudável é caracterizada pelo crescimento na fé, amor e pureza, e do progresso em direção à semelhança de Cristo. Mas ovelhas espiritualmente necessitados e problema dentro do rebanho podem e impedir o seu crescimento. Isso significa que as ovelhas saudável deve amorosamente, pacientemente, mas sinceramente lidar com as ovelhas difícil de remover impedimentos pecaminosos e garantir o crescimento real. A chave não é encontrar alguma estratégia inteligente para contornar os problemas, mas abordando as questões diretamente, como pastores e ovelhas iguais admoestar o rebelde, incentivar o preocupado, defender os fracos, arcar com a cansativa, e tornar bondade para os ímpios.
16. Responsabilidades da ovelha para com o seu Pastor — Parte 1: Alegria, devoção, e gratidão (I Tessalonicenses
Alegrai-vos sempre; Orai sem cessar; Em tudo dai graças; para isso é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (5: 16-18)
Se o rebanho de Deus é ser saudável, acima de tudo, a relação entre as ovelhas e o Grande Pastor, Jesus Cristo, o Filho de Deus, deve estar certo. Para que isso aconteça, os crentes devem estar conscientes das suas responsabilidades para adorar e servir o Senhor o seu Rei. As palavras das três primeiras estrofes do hino clássico de Frances Havergal, "Take My Vida e Let 1t Be", talvez capturar a essência dessas responsabilidades melhor do que qualquer prosa comum poderia:
Pegue a minha vida, e que seja
Consagrado, Senhor, para ti.
Tome meus momentos e os meus dias;
Deixe-os fluir em louvor incessante.
Pegue minha mão, e deixá-los passar
No impulso do teu amor.
Tome os meus pés, e deixá-los ser
Swift e bonita para ti.
Pegue a minha voz, e deixe-me cantar,
Sempre, apenas, para o meu Rei.
Tome os meus lábios, e deixá-los ser
Repleto de mensagens de ti.
Explícita e implicitamente, que hino contém o espírito dos três primeiros de exortações de Paulo aos Tessalonicenses para fortalecer suas vidas espirituais interiores e, assim, ser capaz de cumprir as suas responsabilidades para com Deus (I Tessalonicenses
A Exortação para Joyfulness Constante
Alegrai-vos sempre; (5:16)
Uma compreensão completa e precisa da alegria cristã é essencial para todos os crentes. A exortação de Paulo aos Tessalonicenses para alegrar sempre pode parecer absurdo e impossível obedecer dada inevitáveis dificuldades da vida, mas como um comando divinamente inspirada, os crentes devem acatá-la. Qualquer falha em fazê-lo constitui um desrespeito para instruções claras e desobediência, portanto, pecaminosa de Escritura.
Muitas outras declarações em toda a Palavra de Deus intimar o crente a ter alegria em todas as situações (Dt
O traduzido frase Regozijai-vos sempre literalmente lê "em todos os momentos ser regozijo" e enfatiza que os cristãos verdadeiramente alegres sempre terá uma confiança profunda no amor soberano de Deus e grande poder em nome de Sua própria, e em Seu trabalho providencial de todas as coisas de acordo com Seu plano perfeito (Mt
A perspectiva correta sobre a alegria bíblica oferece inúmeras razões para os crentes para se alegrar. Primeiro de tudo, eles deveriam se alegrar sempre em agradecimento por caráter justo de Deus, que, mesmo com problemas, Ele demonstra tão fielmente aos crentes. O salmista declarou: "O Senhor é a minha força eo meu escudo; meu coração confia nele, e fui socorrido; pelo que o meu coração exulta, e com a minha música eu agradeço a Ele" (Sl
O cristão alegre está mais preocupado com glorificando a Deus do que sobre como evitar dificuldades temporais (Rm
A Exortação a devoção constante
Orai sem cessar; (5:17)
Crentes alegres também será crentes sinceros. Aqueles que vivem a sua vida cristã em dependência alegre em Deus continuamente reconhecer a sua própria insuficiência e, portanto, estar sempre em atitude de oração. A exortação de Paulo aos Tessalonicenses para orar sem cessar é, assim, um mandato divino para todos os crentes. Rezem é de proseuchomai , a palavra mais comum no Novo Testamento para a oração (eg, Mt
Não se pode começar a entender o comando de Paulo para o espírito de oração contínua, sem considerar quão fielmente Jesus orou durante Seu ministério terreno. Como o Filho de Deus, Ele estava em constante comunhão com o Pai, e os Evangelhos dão muitos exemplos de vida de oração consistente do Senhor (Mt
Desde o seu início, a igreja primitiva demonstrou uma sinceridade e constância de Cristo em sua vida de oração. Lucas escreveu como devotados seguidores de Cristo eram a oração, mesmo antes do dia de Pentecostes: "Estes todos [os apóstolos] com uma mente foram perseveravam na oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele "(At
A ênfase do Novo Testamento sobre a importância da oração não pode ser exagerada. Já em I Tessalonicenses, Paulo havia escrito: "À medida que a noite eo dia, continuem orando fervorosamente para que possamos ver o seu rosto" (3:10). Muitas das outras epístolas de Paulo indicam também a importância da oração (Rm
Em terceiro lugar, os crentes oram a Deus para atender às suas necessidades: "Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mt
Em oitavo lugar, crentes rezam para ser liberto da culpa do pecado. Davi expressou isso quando escreveu: "Eu reconheci o meu pecado para você, e minha iniqüidade não escondi, eu disse: 'Eu vou confessar as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado "(Sl
A Exortação para Gratidão Constante
Em tudo dai graças; para isso é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. (5:18)
Ser ingrato é a própria essência do coração regenerado. O apóstolo Paulo identificou incrédulos como ingrato: "Pois, embora tendo conhecido a Deus [através de consciência e de revelação geral], não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu" (Rm
Quando a igreja primitiva se reunia, um dos seus principais objetivos era o de dar graças a Deus. Isso está implícito mesmo na instrução de Paulo aos Coríntios, relativa ao uso adequado de línguas (idiomas) durante seus cultos.
Assim também vós, já que você é zeloso de dons espirituais, procurai abundar para a edificação da igreja. Portanto, que o que fala em língua, ore para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em língua, o meu espírito ora, mas a minha mente fica infrutífera. Qual é o resultado, então? Vou orar com o espírito e eu vou orar com a mente também; Cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente também. Caso contrário, se você abençoa só no espírito, como é que a pessoa que ocupa o lugar do pouco dotados dizer "Amém" a tua ação de graças, uma vez que ele não sabe o que você está dizendo? Por que você está dando graças muito bem, mas a outra pessoa não é edificado. (1 Cor. 14: 12-17)
Outras cartas de Paulo lembrar os fiéis para expressar sua gratidão e, assim, ser distinto do ingrato, cultura descrente em torno deles. "Mas a imoralidade ou qualquer impureza ou cobiça não deve sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, e não deve haver a imundícia e conversa boba, ou chocarrices, que não convêm, mas antes ações de graças" (Ef. 5: 3-4; conforme 2Co
Efésios
E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor; dando sempre graças por tudo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para Deus, o Pai.(Conforme Col. 2: 6-7; 3: 15-17; Cl
A declaração de Paulo, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus, atribui a todos os três comandos nesta passagem. Ele é a vontade de Deus que todos aqueles que estão em Cristo Jesus deve expressar alegria constante, constante oração e ação de graças constante. E Deus não só obriga essas expressões de justiça, mas ele torna possível para os crentes a articulá-los (conforme Fm
Não extingais o Espírito; não desprezes declarações proféticas. Mas examine tudo cuidadosamente; apegar-se que o que é bom; abster-se de toda forma de mal. (5: 19-22)
Hoje grande parte da igreja evangélica tem minimizado a importância do Espírito Santo e da Palavra de Deus na vida espiritual dos crentes. Por isso, é culpado do mesmo tipo de erro Paulo repreendeu os gálatas para: "Você é tão tolo que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne?" (Gl
A responsabilidade não extinguir o Espírito
Não extingais o Espírito; (5:19)
Alguns comentaristas acreditam que este versículo está conectado com os versículos
No entanto, tais argumentos não são convincentes por várias razões. Em primeiro lugar, não há nenhuma razão convincente no texto para fazer a exortação de Paulo, não extinguir o Espírito, ou as outras exortações nos versículos
Para apreciar a verdadeira aplicação desta curta de comando e vê-la em sua perspectiva correta, é preciso lembrar o papel do Espírito Santo na vida dos crentes. Por seu poder soberano (conforme Jo
Em segundo lugar, o Espírito Santo traz os crentes à intimidade com Deus. "Porque não recebestes o espírito de escravidão, a temer novamente, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: 'Abba, Pai!' O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus "(Rom. 8: 15-16). O Espírito quer que os crentes ter a confiança alegre que Deus os ama como Seus filhos ( Abba significa "Papa" ou "papai", um termo de intimidade e carinho), e que eles são seguros em sua salvação. Paulo disse aos Gálatas: "Porque sois filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos nossos corações, que clama:" Abbá, Pai! '"(Gl
Em terceiro lugar, o Espírito Santo glorifica a Cristo aos crentes e os torna mais semelhantes a Ele. "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito" (2Co
Em quarto lugar, o Espírito Santo ajuda os crentes conhecer a vontade de Deus (conforme Ef
Finalmente, o Espírito Santo concede crentes dentro força para ajudá-los a permanecer no caminho da santificação progressiva. Paulo orou para a Efésios "que [Deus] iria conceder [eles], de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" (Ef
Is
A responsabilidade de responder à Palavra de Deus
não desprezes declarações proféticas. (5:20)
A Palavra de Deus é infinitamente superior a todas as palavras do homem. Jesus resumiu a sua excelência quando Ele citou Dt
Os apóstolos e seus associados receberam, falou e escreveu o texto do Novo Testamento, e outros porta-vozes entregues declarações sobrenaturais de revelação prático para determinados assuntos temporais (conforme Atos
Reveladores declarações proféticas (1Co
Portanto, se toda a igreja se reúne e todos falarem em línguas, e os homens ou descrentes pouco dotados entrar, eles não vão dizer que você é louco? Mas, se todos profetizarem, e um descrente ou um homem pouco dotados entra, ele é condenado por todos, ele é chamado a prestar contas por todos; os segredos do seu coração sejam comunicados; e assim ele vai cair em seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está certamente entre si. Qual é o resultado, pois, irmãos? Quando você montar, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Que tudo seja feito para edificação ... Se alguém acha que ele é um profeta ou espiritual, que ele reconhece que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém não reconhece isso, ele não é reconhecido. Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. Mas todas as coisas deve ser feito corretamente e de forma ordenada. (14: 23-26, 37-40)
Profecia, como um termo, é realmente usado para referir-se a Palavra de Deus escrita. O apóstolo Pedro escreveu: "Mas sei que esta em primeiro lugar, que nenhuma profecia da Escritura é uma questão de interpretação pessoal, pois nunca jamais qualquer profecia foi feita por um ato da vontade humana, mas homens movidos pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus "(II Pedro
A reverência de Paulo para a Palavra de Deus tem suas raízes no Antigo Testamento (conforme 1 Josh: 8; Jó
Estas palavras, que eu hoje te ordeno, estarão no teu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos e devem falar deles quando você se senta em sua casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontais em sua testa. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Deut. 6: 6-9)
Essa passagem também sugere duas listas detalhadas das razões que os crentes de hoje deve não desprezam declarações proféticas: (1) Por causa do caráter essencial da Escritura. Primeiro, ele é autoritário (Is
Crentes que produzem para o controle completo do Espírito Santo vai apreciar o caráter de escritura, permitir o seu poder de santificar as suas vidas, e examinar tudo por seus padrões. Assim eles vão cumprir três responsabilidades mais vitais todos os crentes têm de Jesus Cristo para honrar Seu Espírito, obedecer à Sua Palavra, e exercitar o discernimento espiritual.
18. A Oração pela Santificação Completo (I Tessalonicenses
Ora, o Deus de paz vos santifique completamente; eo vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar. (5: 23-24)
Conclusiva Benção pontos de Paulo para a única fonte de poder para obedecer a todas as exortações de 4: 1-5: 22-Deus, o único que santifica o crente obediente. Santificação está inseparavelmente ligada à fé salvadora, porque aqueles a quem Deus justifica Ele também santifica (conforme Rom. 8: 28-29). O apóstolo Paulo começou esta epístola com o testemunho que os tessalonicenses tinham verdadeiramente respondeu na fé salvadora em sua pregação do evangelho e foram justificados (1: 2-5; 2: 1, 12-13), e aqui na conclusão, ele orou por sua completa santificação. Sua bênção oração para eles nestes versos revela vários elementos essenciais de santificação: a sua natureza, origem, e extensão; seus componentes humanos; seu objetivo e culminância; e sua segurança final.
De Santificação natureza, origem, e Extensão
Ora, o Deus de paz vos santifique completamente; (5: 23a)
Santificar ( hagiazo ) significa "separado", "separar" do pecado para a santidade. O modo optativo aqui expressa um desejo ou desejo. A forma substantiva ocorre várias outras vezes nesta carta (4: 3-4,
7) e o verbo um número de vezes em outras partes do Novo Testamento (Jo
Ora, o Deus e Pai Ele e Jesus nosso Senhor dirigir a nossa maneira de você; e que o Senhor lhe causar a crescer e abundar em amor uns pelos outros, e para todas as pessoas, assim como nós também fazer por você; para que Ele possa estabelecer os vossos corações irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos.
O conceito de santificação, arrumar as coisas para além de Deus, é uma das mais antigas da Bíblia. Em Gn
Três elementos básicos definir santificação dos crentes. Primeiro é o passado, fixa aspecto posicional santificação-que Deus efectuada no momento Salvou cada crente. Deus garantiu santificação posicional através da morte de Seu Filho: "Nós temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas ... Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (He 10:10). Por que a obra expiatória, Deus resgatou todos os crentes do domínio do pecado e da escuridão espiritual e colocou-os no domínio da Sua justiça e luz espiritual. Os crentes também receberá uma nova natureza na salvação: "Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2Co
O terceiro elemento definidor santificação bíblica é o aspecto experiencial, que diz respeito a vida cristã presente e, portanto, encontra-se entre as / os aspectos finais passado / posicionais e futuras da santificação. É o processo em que os crentes que procuram, pelo poder do Espírito, para ser mais e mais conformes à imagem de Cristo. Paulo resumiu em 2Co
Deus é a fonte da santificação. Depois de dar os tessalonicenses uma série de comandos e exortações que pediram-lhes para colocar diante disciplinado, dedicado esforço (5: 12-22; ver também 4: 1-8, 11-12, 18; 5: 6, 8,
11) , Paulo queria que eles reconhecem que, em última análise, é Deus quem capacita os crentes a obedecer essas admoestações e progresso na santificação (conforme Fm
Do ponto de vista humano, é impossível compreender como funciona esta simbiose (conforme Dt
Paulo escolheu para identificar o Senhor, com a expressão bíblica familiarizados o Deus da paz (conforme Rm
Ressaltar que é Deus que santifica, o apóstolo usou Ele mesmo ( automóveis ) na posição enfática. Deus não delegar o processo de santificação de um anjo ou um apóstolo; Nem ele realizá-lo por algum decreto distante. Ao contrário, ele o realiza por suas próprias ações como Ele trabalha diretamente na vida dos crentes.
Inteiramente é usado somente aqui no Novo Testamento e é um composto de duas palavras gregas, holos , "inteiros", "completos", e Teles , "end", "Finish". Paulo pediu que Deus santificar os tessalonicenses "todo o caminho", ou "por completo" santificação —que iria deixar nenhuma parte do seu ser interior não afetados.
Componentes Humanos da Santificação
eo vosso espírito, alma e corpo (5: 23b)
A obra santificadora de Deus inclui não só a parte imaterial do crente ( espírito e alma ), mas também o corpo . (Paulo não está aqui referindo-se a glorificação, porque desejava que o elemento de santificação agora mencionado ser verdade dos tessalonicenses, quando Cristo vier, não depois.) Em vista da cultura grega em vigor, é significativo que Paulo incluiu o corpo em sua bênção. Isso por um dualismo filosófico que ensinou que o espírito do homem influenciado-cultura é inerentemente bom e seu corpo inerentemente mau-segurava o corpo em baixa estima. Essa filosofia forneceu a justificativa conveniente para afastar, por inconsequentes quaisquer que sejam imorais comportamento físico as pessoas possam se envolveram em.
Mas tal pensamento era abominável para o apóstolo Paulo; mais tarde ele exortou aos coríntios: "Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos Porque fostes comprados por preço:?, portanto, glorificar a Deus no vosso corpo "(1 Cor. 6: 19-20; conforme Lc
Houve um debate significativo ao longo dos anos sobre a definição e uso dos termos espírito e alma . Alguns (historicamente chamados tricotomistas) acreditam Paulo foi identificar duas categorias diferentes, distintas da essência imaterial do homem. As partes, juntamente com o corpo, fazer do homem um ser de três partes. Outros (historicamente chamados dichotomists) acreditam espírito e alma são palavras intercambiáveis denotando indivisível natureza interior do homem. Esses intérpretes, portanto, ver o homem como um ser de duas partes, composto apenas de natureza imaterial ( espírito e alma ) e uma natureza material ( corpo ).
No texto da Escritura atribui, substância distinta diferente e funções para o espírito e alma. Trichotomists, no entanto, geralmente propor que espírito é Godward consciência do homem e alma é sua consciência earthward; No entanto, nem o uso grego de espírito ( pneuma ), nem dealma ( PSUCHE ) sustenta que proposição. A parte imaterial do homem tem capacidades miríade de responder a Deus, Satanás, e muitos estímulos do mundo, mas é insustentável para arbitrariamente separar o espírito da alma. Os dois termos são usados como sinônimos nas Escrituras (conforme He 6:19; He 10:39; 1Pe
Alguns afirmam He 4:12, "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, e de juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e as intenções do coração ", suporta uma visão tricotomista da essência do homem, porque sugere alma divisão e espírito. Mas um olhar cuidadoso sobre a linguagem do verso refuta esta alegação. O escritor não disse que a espada da Palavra penetra ser interior de uma pessoa e separa a sua alma do seu espírito. Ele disse apenas que os cortes de espada abrir a alma eo espírito da pessoa. Ele usou uma segunda expressão metafórica "piercings ... juntas e medulas" para descrever ainda mais a penetração profunda da Palavra de Deus faz para a pessoa interior. Este versículo não representa nenhuma dificuldade especial para a posição dicotômica.
Gol e Culmination de Santificação
ser plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (5: 23c)
Completa ( holokleros ) significa "com integridade", "total", "intacta", "sem danos", e conforma perfeitamente com a de Paulo e o desejo do seu Senhor para a Igreja, para sermos santos, sem mancha ou defeito (Ef
Na vinda de o Senhor Jesus Cristo, Deus fará com que todos os crentes sem pecado para sempre. Primeiro Coríntios
Agora eu digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério; vamos nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito: "A morte foi tragada na vitória."
Esta é a quarta menção da carta de Sua vinda ( parousia ) e, como acontece com as outras ocorrências (2:19; 3:13
Segurança final de Santificação
Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar. (5:24)
Deus que chama , também é fiel para completar e trazer ... para passar o Seu propósito santificante. Mais tarde, Paulo expressa aos Filipenses esta confiança na fidelidade de Deus para os crentes: "Porque estou certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Fp
E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou.
Em resumo, a oração de Paulo aos Tessalonicenses sugere uma série de princípios essenciais que todos os cristãos precisam se lembrar sobre o processo de santificação. Primeiro, santificação experiencial é inerentemente negativo e positivo. Negativamente, envolve a purificação do pecado (conforme Rm
Em segundo lugar, a santificação ocorre principalmente no coração, a mente, o ser interior. Ele não está preocupado com a modificação de um comportamento exterior, mesmo se esse comportamento estavam em conformidade com a lei, para além de Deus do coração mudado (conforme Rom. 3: 21-23, Rm
Em terceiro lugar, a Bíblia chama implicitamente santificação uma bela realidade (conforme Sl
Em quarto lugar, a santificação é uma realidade em curso. No novo nascimento, Deus planta a semente da justiça, o princípio da vida divina, no coração do crente (conforme I Pedro
Em sexto lugar, a santificação mantém crentes de poluir as coisas sagradas. "Para os puros, todas as coisas são puras, mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas" (Tt
Por fim, os cristãos devem lembrar que a santificação é a prioridade de Deus para suas vidas. É a Sua vontade para eles (1Ts
Irmãos, orai por nós. Saudai a todos os irmãos com ósculo santo. Eu te conjuro pelo Senhor para ter esta carta lida a todos os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com você. (5: 25-28)
Neste posfácio, Paulo transmite os seus pedidos pessoais direta e claramente para sua amada igreja em Tessalônica. Antes de fechar com uma bênção, ele oferece três fundamentos: (1) orar por ele como pastor, (2) mostram afeição um pelo outro, e (3) submeter à Palavra de Deus.
Um Pedido de Oração
Irmãos, orai por nós. (05:25)
Simples pedido de Paulo de que os tessalonicenses irmãos iria Oração por ele constitui o seu primeiro desejo de despedida para eles. Como tantas vezes expressa às suas igrejas, a carga do coração do apóstolo era que seu rebanho iria interceder diante do Senhor para ele (conforme Rm
Em segundo lugar, os crentes devem orar por sabedoria de seu pastor em serviço. Paulo pediu aos romanos a orar para que seu "serviço de Jerusalém pode ser aceitável para os santos" (Rm
Em terceiro lugar, os crentes devem orar para que os planos e prioridades para o futuro do seu pastor são consistentes com a vontade de Deus para ele (Jc 4:1, Mt
Em quarto lugar, os cristãos precisam orar pela eficácia do seu pastor na pregação da Palavra de Deus. Paulo procurou tal oração de Efésios: "Orai em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho" (Ef
Um Pedido de Afeto
Saudai a todos os irmãos com ósculo santo. (05:26)
Segundo o desejo de despedida de Paulo para o Tessalonicenses foi que eles iriam mostrar afeto amoroso para um outro. Este desejo de que seus leitores iria cumprimentar uns aos outros com ósculo santo era uma conclusão comum para as cartas de Paulo (Rm
Todos os irmãos deixa de fora nenhum dos crentes de Tessalônica, não mesmo os mais indisciplinados Dt
Eventualmente, as pessoas na igreja começou a abusar do ósculo santo e por volta do século XIII, a Igreja Ocidental abandonaram o hábito. Cristãos na cultura ocidental agora geralmente expressar afeto agitando as mãos ou abraçando um outro. De qualquer forma adequada o afeto pode levar, no entanto, o apóstolo Paulo ordenou os crentes a amar uns aos outros de uma forma demonstrável.
A Solicitação de Envio
Eu te conjuro pelo Senhor para ter esta carta lida a todos os irmãos. (05:27)
Paulo declarou, no mais forte dos termos, o seu terceiro desejo de despedida para os tessalonicenses-que eles iriam apresentar a Palavra de Deus. Porque o conteúdo da presente carta foram divinamente inspirados, Paulo poderia conjuro os Tessalonicenses ter que lida a todos os irmãos.
Conjuro ( enorkizō ) é uma forte palavra que significa "para ligar com um juramento." Paulo estava tão decidido que todos os Tessalonicenses receber conteúdo de sua carta que ele impostas um juramento solene ( pelo Senhor ) sobre os anciãos. O Espírito Santo, através de Paulo, assim, obrigado a eles para garantir que todos ouviram a carta (conforme Ap
Leia conota uma leitura em voz alta no culto de adoração pública. Leitura pública das Escrituras era essencial para a prestação de contas espiritual do povo de Deus (2Ts
Inicialmente, houve apenas uma cópia estimado da epístola, que tornou impossível para que todos possam lê-lo individualmente. A maioria dos membros da igreja provavelmente teria sido incapaz de lê-lo por causa do analfabetismo. A carta era para ser lido como a Palavra de Deus, uma revelação do céu que era verdade e autoritário, que exige fé e obediência.
Paulo dá a sua bênção aos Tessalonicenses
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com você. (05:28)
O apóstolo Paulo resumiu sua correspondência com uma bênção, orando para que eles iriam experimentar a graça de o Senhor Jesus Cristo. Paulo começou e terminou todas as suas epístolas com uma menção de divina graça (por exemplo, Rm
Graça fundamentalmente significa "aquilo que faz com alegria", um tom de significado que ainda pode discernir quando falamos de uma ação graciosa ou as graças sociais. Ele vem a significar "favor", "bondade", e, em seguida, especialmente a bondade de Deus para o homem no fornecimento para as suas necessidades espirituais em Cristo. Daí vem a significar o que é devido à graça, ou seja, boas dádivas de Deus aos homens, e, finalmente, a atitude de gratidão, que tudo isso desperta no cristão. Conforme utilizado saudações é dom gratuito de Deus que se destina, mas a palavra evoca necessariamente memórias do dom gratuito no Calvário ... É a graça do Senhor, que permanece em pensamentos do Apóstolo [como ele fecha suas cartas] , assim como é a graça do Senhor, com o qual ele começa suas cartas. ( A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 49, 187)
Os pedidos de fechamento Paulo feitas para o jogo Tessalonicenses que todos os pastores dedicados deseja de suas próprias igrejas: a de que seu povo orar por eles, para que seu povo demonstrar carinho para eles e para o outro, e que seu povo ouvir, ler, estudar e aplicar A Palavra de Deus. A igreja evangélica agora reside em uma época em que muitas pessoas assumem que ele possa cumprir a sua missão através de métodos centrados no homem, programas e estratégias. Essas mesmas pessoas minimizar a necessidade de a sério e fielmente orar por seus pastores, ou a necessidade de recorrer regularmente sobre o divino, todo-suficiente recursos contidos nas Escrituras. É uma mentira de Satanás que os pastores podem fazer sem as orações divinamente energizadas de seu povo, mas é a verdade de Deus que, através dessas orações, Ele vai poderosamente permitir pastores para cumprir seus chamados e ajudar a construir a sua igreja.
Barclay
1Ts
As principais características do Dia do Senhor no Antigo Testamento eram as seguintes.
- Viria impressionante e inesperadamente.
- Incluiria uma comoção cósmica em que todo o universo seria sacudido em seus próprios fundamentos.
- Seria um momento de juízo. Com toda naturalidade os escritores do Novo Testamento identificam intencionalmente e conscientemente o Dia do Senhor com o dia da Segunda Vinda de Jesus Cristo. Faremos
bem em lembrar que estas descrições são o que poderíamos denominar estereotipadas. Não têm que ser tomadas ao pé da letra. São sonhos e visões do que ocorreria quando Deus irrompesse no tempo.
Era muito natural que os homens desejassem conhecer ansiosamente quando chegaria esse dia. O próprio Jesus havia dito brusca e claramente que ninguém sabia quando seria esse dia e essa hora,
que nem ele mesmo sabia, mas unicamente Deus (Mc
homens pretendam conhecer o que era negado ao próprio Jesus. Contra estas especulações Paulo tem duas coisas a dizer.
Repete que a vinda do dia será repentina. Virá como um ladrão na noite. Mas também insiste em que isto não é razão para que o homem
seja tomado desprevenido e sem preparação. Só o homem que vive nas trevas e cujas obras são más será pego sem preparação. O cristão vive na luz, e não importa quando venha o dia, se vigiar e levar uma vida sóbria,
aquele dia o encontrará preparado. Acordado ou dormindo, o cristão vive com Cristo e portanto está sempre preparado.
Ninguém sabe quando ouvirá o chamado de Deus e há certas coisas
que não se podem deixar para o último momento. É muito tarde para preparar-se para um exame quando chega o momento de fazê-lo. É muito
tarde para assegurar uma casa quando estalou a tormenta. Há coisas que devem fazer-se a tempo.
Quando a rainha Maria de Orange morria seu capelão quis prepará— la com uma leitura. Ela repôs: "Não deixei este assunto para esta hora."
Um velho escocês a quem alguém oferecia palavras de consolo porque tinha chegado sua hora, replicou: "Já cobri minha casa quando o tempo estava bom!" Se o chamado vier de repente, nem por isso tem que nos encontrar necessariamente sem preparação. O homem que viveu toda
sua vida com Cristo nunca se encontra sem preparação para chegar mais perto de a sua presença. O homem que vive na luz e de dia, não pode ser achado despreparado.
CONSELHOS A UMA IGREJA
1 Tessalonicenses 1Ts
Paulo chega enfim alinhavando uma cadeia de pedras preciosas: são seus conselhos. Expõe-nos da maneira mais breve, mas cada um deles é de tal valor que todo cristão e toda Igreja têm que ponderá-los
cuidadosamente.
Respeitem a seus chefes — diz Paulo. E a razão deste respeito é a obra que eles realizam. Não é questão de prestígio pessoal, é o trabalho o
que torna grande ao homem; sua insígnia de honra é o serviço que realiza.
Vivam em paz — diz Paulo. É impossível pregar o evangelho do
amor numa atmosfera envenenada pelo ódio. É muito melhor que se abandone uma congregação em que se é infeliz e torna infelizes a outros e busque outra em que se pode estar em paz.
O versículo 14 refere-se aos que necessitam um cuidado e atenção particulares.
A palavra traduzida ociosos descrevia originariamente a um soldado que tinha deixado as fileiras; alude aos que não cumprem com o que
deveriam cumprir.
Os de pouco ânimo são literalmente os de "coração pequeno". Em toda comunidade se encontram irmãos pusilânimes que instintivamente temem o pior. Mas em toda comunidade devem encontrar-se cristãos de coragem que saibam ajudar a outros. "Sustentem os fracos", é um precioso conselho. Em vez de deixar os irmãos fracos ir à deriva para finalmente desaparecer, a comunidade cristã deveria tentar deliberadamente mantê-los na 1greja de tal maneira que não possam escapar. Deveria criar laços de companheirismo e persuasão para poder manter a um homem que é temperamentalmente fraco e propenso a desviar-se. Ser paciente com todos é quase o mais difícil, porque a última lição que a maior parte de nós aprendemos é suportar os néscios com alegria.
Não se vinguem — diz Paulo. Mesmo quando alguém busque nosso mal devemos conquistá-lo buscando seu bem.
Os versículos
- É uma Igreja feliz. Há nela essa atmosfera de alegria que faz
com que seus membros se sintam inundados de tal. O verdadeiro cristianismo anima, não deprime.
- É uma Igreja que ora. Talvez as orações de nossa Igreja fossem
mais efetivas se lembrássemos que "oram melhor juntos os que também oram sozinhos".
- É uma Igreja agradecida. Sempre há algo pelo que devemos dar graças. Até no dia mais tenebroso se recebem bênçãos. Devemos lembrar
sempre que se dermos a cara ao Sol as sombras cairão atrás de nós, mas se lhe damos as costas todas as sombras cairão diante.
Nos versículos
não desprezem os dons espirituais. Os profetas equivaliam realmente a nossos pregadores modernos. Eles eram os que ofereciam a mensagem de Deus à congregação. Em realidade Paulo diz: "Se alguém tiver algo que dizer, não o impeçam de dizer."
Os versículos
Quando uma Igreja observa os conselhos de Paulo, brilhará certamente como uma luz num lugar escuro; terá alegria dentro de si mesmo, e terá o poder de ganhar a outros.
A GRAÇA DE CRISTO SEJA CONVOSCO
1 Tessalonicenses 1Ts
Assim, Paulo no fim da Carta encomenda a seus amigos a Deus em corpo, alma e espírito.
Mas aqui há uma bela frase. “Irmãos”, — diz Paulo — “orai por nós.” Certamente é admirável que o maior de todos os santos se sentisse
fortalecido pela oração dos mais humildes cristãos.
Em certa ocasião os amigos de um grande estadista que tinha sido escolhido para o cargo mais alto que o país podia brindar-lhe, foram
felicitá-lo. Ele lhes respondeu: "Não me felicitem, mas sim orem por mim."
Para Paulo a oração era uma cadeia de ouro: ele orava por outros e os outros oravam por ele.
Dicionário
Bem
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Examinar
verbo transitivo direto Ponderar, observar ou analisar atentamente: examinar um negócio.Investigar minuciosamente: examinar as provas do processo.
Verificar o estado de saúde de alguém ou submeter essa pessoa a um exame médico: examinar um doente.
Submeter um candidato a exame, para verificar suas habilitações: examinar os alunos do curso.
Ter algo em consideração; refletir: examinar um assunto antes de tomar uma decisão.
verbo pronominal Fazer uma análise sobre algo usando a sua própria consciência: examinava-se buscando melhorar.
Etimologia (origem da palavra examinar). Do latim examinare, “pesar, ponderar.
Reter
verbo transitivo direto Não deixar escapar das mãos; segurar: reter as rédeas do poder.Guardar na memória; ter de cor: retenho tudo o que leio.
verbo transitivo direto e pronominal Não deixar sair; ter como preso; deter: reteriam o bandido; retiveram-no até que se esclarecesse o caso.
Guardar em si mesmo; conter, refrear, moderar: reter o fôlego.
verbo transitivo direto , transitivo indireto predicativo e bitransitivo Manter algo conservado ou guardar para o si o que não lhe pertence: reter uma vaga de emprego; reteve-lhe os pagamentos.
Etimologia (origem da palavra reter). Do latim retinere.
Reter
1) Guardar (Pv
2) Conservar (Pv
3) Segurar (Am
4) Não dar (Jó
5) Não usar (Pv
6) Não perdoar (Jo
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοκιμάζω
(G1381)
de 1384; TDNT - 2:255,181; v
- testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
- reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
κατέχω
(G2722)
de 2596 e 2192; TDNT - 2:829,286; v
- não deixar ir, reter, deter
- de partir
- conter, impedir (o curso ou progresso de)
- aquilo que impede, o Anticristo de manifestar-se
- checar a velocidade ou progresso de um navio i.e. dirigir o navio
- manter amarrado, seguro, posse firme de
- conseguir a posse de, tomar
- possuir
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)