Enciclopédia de II Tessalonicenses 3:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2ts 3: 2

Versão Versículo
ARA e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos.
ARC E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos.
TB e para que sejamos libertados de homens perversos e malvados; porque a fé não é de todos.
BGB καὶ ἵνα ῥυσθῶμεν ἀπὸ τῶν ἀτόπων καὶ πονηρῶν ἀνθρώπων, οὐ γὰρ πάντων ἡ πίστις.
BKJ E para que sejamos livres de homens irracionais e maus; porque nem todos os homens possuem a fé.
LTT E a fim de que sejamos libertos para- longe- dos homens ① inalcançáveis- pela- razão 1428 e malignos (porque não de todos (os homens) é A Fé ②).
BJ2 e para que sejamos livres de homens ímpios e perversos; pois nem todos têm fé.
VULG et ut liberemur ab importunis, et malis hominibus : non enim omnium est fides.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Tessalonicenses 3:2

Deuteronômio 32:20 e disse: Esconderei o meu rosto deles e verei qual será o seu fim; porque são geração de perversidade, filhos em quem não há lealdade.
Mateus 17:17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
Mateus 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas.
Lucas 18:8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?
João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
Atos 13:45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
Atos 13:50 Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus limites.
Atos 14:2 Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios.
Atos 17:5 Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
Atos 28:24 E alguns criam no que se dizia, mas outros não criam.
Romanos 10:16 Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?
Romanos 15:31 para que seja livre dos rebeldes que estão na Judeia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem-aceita pelos santos;
I Coríntios 15:32 Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
I Tessalonicenses 2:18 Pelo que bem quisemos, uma e outra vez, ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, mas Satanás no-lo impediu.
II Timóteo 4:17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1428

2Ts 3:2 "homens inalcançáveis- pela- razão": KJB. Literalmente, "sem lugar" (sem lugar físico, ou sem foco em raciocínio ou, sem moral). Por extensão: homens absurdos, sem lugar para serem aceitos ou para alcançarem ou serem alcançados por razão e moderação; desordeiros, indisciplinados, ingovernáveis, extra- ordinariamente maus. Comp. 1Ts 2:15-16; At 18:6.


 ①

os homens religiosos enganadores de 2Ts 2:3.


 ②

A Fé: o corpo de doutrinas? A fé salvadora, em Cristo?


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

2ts 3:2
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Página: 57
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus, porque a fé não é de todos.” — PAULO (2ts 3:2)


Dirigindo-se aos irmãos de Tessalônica, o apóstolo dos gentios rogou-lhes concurso em favor dos trabalhos evangélicos, para que o serviço do Senhor estivesse isento dos homens maus e dissolutos, justificando apelo com a declaração de que a fé não é de todos.

Através das palavras de Paulo, percebe-se-lhe a certeza de que as criaturas perversas se aproximariam dos núcleos de trabalho cristianizante, que a malícia delas poderia causar-lhes prejuízos e que era necessário mobilizar os recursos do espírito contra semelhante influência.

O grande convertido, em poucas palavras, gravou advertência de valor infinito, porque, em verdade, a cor religiosa caracterizará a vestimenta exterior de comunidades inteiras, mas a fé será patrimônio somente daqueles que trabalham sem medir sacrifícios, por instalá-la no santuário do próprio mundo íntimo. A rotulagem de cristianismo será exibida por qualquer pessoa, todavia, a fé cristã revelar-se-á pura, incondicional e sublime em raros corações. Muita gente deseja assenhorear-se dela, como se fora mera letra de câmbio, enquanto que inúmeros aprendizes do Evangelho a invocam, precipitados, qual se fora borboleta erradia. Esquecem-se, porém, de que se as necessidades materiais do corpo reclamam esforço pessoal diário, as necessidades essenciais do espírito nunca serão solucionadas pela expectação inoperante.

Admitir a verdade, procurá-la e acreditar nela são atitudes para todos; contudo, reter a fé viva constitui a realização divina dos que trabalharam, porfiaram e sofreram pela adquirir.



2ts 3:2
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 349
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus, porque a fé não é de todos.” — PAULO (2ts 3:2)


Dirigindo-se aos irmãos de Tessalônica, o apóstolo dos gentios rogou-lhes concurso em favor dos trabalhos evangélicos, para que o serviço do Senhor estivesse isento dos homens maus e dissolutos, justificando apelo com a declaração de que a fé não é de todos.

Através das palavras de Paulo, percebe-se-lhe a certeza de que as criaturas perversas se aproximariam dos núcleos de trabalho cristianizante, que a malícia delas poderia causar-lhes prejuízos e que era necessário mobilizar os recursos do espírito contra semelhante influência.

O grande convertido, em poucas palavras, gravou advertência de valor infinito, porque, em verdade, a cor religiosa caracterizará a vestimenta exterior de comunidades inteiras, mas a fé será patrimônio somente daqueles que trabalham sem medir sacrifícios, por instalá-la no santuário do próprio mundo íntimo. A rotulagem de cristianismo será exibida por qualquer pessoa, todavia, a fé cristã revelar-se-á pura, incondicional e sublime em raros corações. Muita gente deseja assenhorear-se dela, como se fora mera letra de câmbio, enquanto que inúmeros aprendizes do Evangelho a invocam, precipitados, qual se fora borboleta erradia. Esquecem-se, porém, de que se as necessidades materiais do corpo reclamam esforço pessoal diário, as necessidades essenciais do espírito nunca serão solucionadas pela expectação inoperante.

Admitir a verdade, procurá-la e acreditar nela são atitudes para todos; contudo, reter a fé viva constitui a realização divina dos que trabalharam, porfiaram e sofreram pela adquirir.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO III

DISCIPLINA PARA OS DESORDEIROS

2 Tes 3:1-18

A. ORAÇÕES E CONFIANÇA MUTUAMENTE NECESSÁRIAS, 3:1-5

Com o começo do capítulo 3, o conteúdo da carta muda; passa de assuntos doutriná-rios para assuntos práticos. Antes de dar instruções diretas relativas ao elemento desordenado que havia na igreja (6-15), Paulo aborda o assunto diplomaticamente com o apelo e a expressão de confiança contidos nos primeiros cinco versículos.

De forma humilde e afetuosa, o apóstolo pede oração por si e seus companheiros (ver comentários em 1 Ts 5.25). O pedido tem duas petições específicas. A primeira revela a pai-xão da alma de Paulo. No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Se-nhor tenha livre curso ("se espalhe rapidamente", BV; cf. NTLH, NVI) e seja glorificada, como também o é entre vós (1; "como aconteceu entre vós", BJ, cf. BV, NTLH, NVI). Em grego, todos os três verbos (rogai, tenha livre curso, seja glorificada) estão no tempo presente e transmitem o pensamento de ação contínua. Em linguagem figurada, o apóstolo pinta a palavra do Senhor (ver comentários em 1 Tes 1,8) como um corredor que corre direto para o sucesso e triunfo (cf. Sl 147:15; Atos 12:24-13.48; 19.20). Na idéia de a palavra ser glorificada há o pensamento do reconhecimento de suas qualidades gloriosas e a mani-festação do seu poder em transformar vidas. O sucesso do evangelho em Tessalônica (cf. 1 Tes 1:1-10) dá o exemplo. Aqueles que, como os crentes tessalonicenses, conhecem o poder de Deus na experiência pessoal estão mais bem qualificados para fazer semelhante oração.

Esta é uma petição grandiosa e ousada que todo cristão deve imitar. A grande necessidade em nossos dias é que, pelas oportunidades incomparáveis que a mídia atual oferece, a Palavra transformadora do Senhor se espalhe em sua missão de evangelizar o mundo. Pregada e ensinada no Espírito e regada com oração, a Pala-vra do Senhor triunfará hoje como triunfou naquele tempo.

Devemos ver a segunda petição no contexto das dificuldades de Paulo ao fundar a igreja na cidade de Corinto (cf. At 18:1-18). Origina-se da primeira petição e é em prol do evangelho. E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos (2; "nem todos os homens têm fé", CH; cf. BJ). O significado da raiz grega de atopos (dissolutos) é "fora de lugar" (a mesma palavra ocorre em Lc 23:41, "mal"). As conotações da idéia são "perversos" (AEC, BAB, NVI, RA, Weymouth), "teimo-sos" (NEB), "fanáticos" (CH), ou até "ultrajantes" e "absurdos". Todo aquele cujo ministé-rio se torna uma ameaça para o reino do diabo sofrerá, como Paulo, este tipo de oposição irracional e ridícula. Paulo não pede necessariamente que tais opositores deixem de agir (pois ele reconhece tristemente que haverá pessoas como estas que acintosamente rejei-tam a fé que salva), mas que ele seja salvo de suas maquinações. Sem essa ajuda sobre-natural a igreja seria vencida (cf. Mt 10:16ss.; Lc 12:32).

A direção do pensamento segue uma associação de idéias e possivelmente um jogo de palavras. A ordem das palavras em grego é "porque não todos têm fé" (pistis). Mas, fiel (pistos) é o Senhor (3). O apelo é afastado dos homens e colocado na fidelidade de Deus, expressão bem conhecida de Paulo (cf. 1 Co 1.9; 10.13; 1 Tes 5.24).

No versículo 3, Paulo muda abruptamente de pedido. Depois de pedir por si, ele se preocupa de novo com seus leitores. Eles precisavam ser guardados do maligno, em cuja estratégia havia o engano como "anjo de luz" (2 Co 11,14) e a pressão da perseguição como "leão que ruge" (1 Pe 5.8, RA).

O apelo ao caráter revelado de Deus, apesar de todas as aparências ou circunstâncias externas que militam contra a fé, é uma das características básicas das cartas tessalonicenses. O mesmo é verdade acerca do ensino sobre assuntos morais ou aconteci-mentos futuros. A fidelidade de Deus — esta é a âncora da alma na tempestade e nas trevas (cf. a mesma verdade em Is 40). Os crentes podem confiar em Deus, pois ele vos confortará ("tornará firmes", BAB; "fará inabaláveis", Weymouth; "fará [...] fortes", BV; "fortalecerá", NVI; cf. BJ) e guardará ("protegerá", Moffatt; cf. CH) do maligno (3). As palavras gregas tou ponerou referem-se ao mal como um princípio ou ao próprio Satanás.

A confiança na fidelidade do Senhor conduz a uma expressão de confiança nos leitores, os quais pertencem ao Senhor: E confiamos de ("quanto a", BAB, CH) vós no Senhor, que não só fazeis como fareis ("que fazeis e continuareis a fazer", AEC; cf. NTLH, NVI) o que vos mandamos (4). "Confiamos no Senhor quanto a vós" é expressão que afirma de forma bem resumida os fatores divinos e humanos envolvidos na obra bem-sucedida da igreja. A confiança, no que tange ao assunto, não é somente no Senhor independente da cooperação humana. E é lógico que a confiança não deve estar apenas nas pessoas. A con-fiança de sucesso está bem fundamentada quando os homens se mantêm nas mãos do Senhor, e quando o Senhor tem a liberdade de trabalhar pelos canais humanos obedientes. A palavra grega traduzida por mandamos é uma expressão forte, comumente usada em referência a ordens militares. O mesmo termo é usado nos versículos 6:10-12. Paulo está preparando taticamente os leitores para as medidas disciplinares que se seguirão.

Em conformidade com sua característica, imediatamente antes de aplicar as repre-ensões necessárias, o apóstolo irrompe em oração. Como Paulo orava por seus filhos na fé! A oração é sobre amor e paciência, qualidades particularmente necessárias na situação a ser discutida. Ora, o Senhor encaminhe ("guie", Weymouth, CH; cf. NVI, RA) o vosso coração na caridade ("ao amor", AEC, RA; cf. BJ) de Deus e na paciência ("à constância", AEC; "perseverança", BAB, BJ, BV, NVI; "firmeza", NTLH) de Cristo (5). A referência da última frase diz respeito à constância paciente ou firme de Cristo (cf. Hb 12:1-3; para inteirar-se de uma análise de encaminhe, ver comentários em 1 Tes 3.11). Este texto está falando da primazia da vida interior dos cristãos. A linguagem enfá-tica revela que é importante Deus estar no controle dos corações dos tessalonicenses (ver comentários em 1 Ts 3.13), e que eles não devem permitir que assuntos menos importan-tes obscureçam esta questão central. No uso paulino, o amor de Deus significa comumente

  • amor de Deus por nós, e, em relação a isso, tem a ver com a certeza desse amor. Um significado secundário seria o nosso amor por Deus crescendo em qualidade e expressão.
  • Barclay sugere que temos aqui "a característica interior e a característica exterior dos cristãos"! O fator interno é a consciência do amor de Deus, com a certeza e seguran-ça que isso traz; o elemento externo é a firmeza que Cristo dá. "A característica exterior dos cristãos é que, quando outros caem, ele permanece em pé, e quando outros desabam, ele assume a carga e continua em frente. Com o amor de Deus no coração e a força de Cristo na vida o homem enfrenta qualquer coisa."'

    B. TRABALHO E QUIETUDE COMANDADOS AOS PREGUIÇOSOS 3:6-12

    Esta carta recebe muito espaço para tratar dos irmãos desordeiros e preguiçosos na igreja. Este fato mostra que o problema ficara mais sério que na época da escrita da primeira carta, na qual há relativamente pouco espaço dedicado a esse assunto (cf. 1 Ts 4.11,12; 5.14). E claro que os preguiçosos não tinham atendido a primeira carta. Portan-to, medidas mais fortes devem ser tomadas.

    A expressão em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (6), conforme é usada aqui, significa "pela autoridade de Jesus Cristo" (cf. BV). É dessa forma que Paulo comanda a igreja, a qual é tratada por irmãos. A ordem é autorizada, mas mesmo assim o apelo é de irmão para irmãos. A ordem é que vos aparteis de ("mantenhais afastados de", RSV) todo irmão que andar desordenadamente ("que estiver vivendo em ociosamente", RSV; cf. NVI). O apóstolo os lembra que não foi este o tipo de ensinamento que eles lhes dera; este ensinamento não foi segundo a tradição que de nós (ele) recebeu ("vós recebestes", BAB, cf. RA).3

    O termo grego ataktos (desordenadamente) é a mesma palavra traduzida por "desordeiros" em I Tessalonicenses 5:14 (ver comentários ali). Barclay escreve: "A pala-vra significa gazear. Ocorre, por exemplo, em papiros, em contrato de aprendiz, no qual o pai concorda que o filho tem de repor os dias em que este se ausentar do dever ou matar aulas".4 Talvez em virtude da empolgação sobre a vinda do Senhor, os irmãos desordeiros estavam vadiando, recusando-se a trabalhar, afastando-se de suas obrigações e não as-sumindo nenhuma responsabilidade. Esta conduta provavelmente os levou a serem in-trometidos (cf. 11), e até a dependerem das pessoas para terem o que comer (cf. 12).

    A igreja é uma comunidade social que arca com a responsabilidade pela conduta de seus membros. Ela não pode ficar indiferente a estes irmãos desordeiros. Para preservar padrões cristãos, os desordeiros têm de sentir a pressão do sentimento cristão contra tal conduta irresponsável. A igreja deve evitar a companhia estreita com os vadios, a fim de envergonhá-los (cf. 14). O texto não está falando de excomunhão ou de ostracismo total, mas de uma indiferença social que indica que um padrão foi levantado, e que violá-lo provoca a repreen-são da igreja. O apóstolo ressaltou a importância da tradição em 2Tes 2.15 (ver comentários ali).

    Para reforçar a ordem, Paulo recorre primeiro ao seu exemplo e ao dos seus compa-nheiros quando estavam em Tessalônica (7-9), e depois à instrução dada naquela época (10). Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos (7; para inteirar-se de comentários sobre expressão semelhante e sobre esta idéia, ver análise em 1 Ts 1.6). Pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós (7) — claro que estas palavras eram uma indireta! Nem, de graça, comemos o pão de homem algum (8). Este hebraísmo contém a idéia ampla de ganhar a vida; "não aceitamos casa e comida de ninguém sem pagar" (NEB; cf. CH, NTLH). Mas com trabalho e fadiga ("labor e difi-culdade", NASB; cf. 1 TEs 2.9 e comentários ali), trabalhando noite e dia, para não sermos pesados ("a fim de não sermos uma carga", BV; cf. NTLH) a nenhum de vós (8).

    Os missionários tinham o cuidado de evitar a acusação de serem parasitas ou aproveitadores. Mas, sobre este assunto, Paulo sempre salvaguardava o direito apostóli-co de sustento, embora, para o bem do evangelho, ele renunciasse o direito consciencio-samente. Não porque não tivéssemos autoridade (9; "não porque não tivéssemos esse direito", AEC, RA; cf. BJ, BV, CH, NTLH, NVI), mas para vos dar em nós mes-mos exemplo, para nos imitardes ("mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês", NVI; quanto a exemplo [typos], ver comentários em 1 TEs 1.7; quanto à questão do trabalho do apóstolo em Tessalônica e os motivos envolvidos a esse respeito, ver comentários em 1 TEs 2.6,9). A força do argumento é que Paulo, o Apóstolo, tinha o direito de receber sustento. Mesmo assim, enquanto esteve entre eles, ele vivia à custa do fruto do seu trabalho. Muito mais deveriam os irmãos desordeiros trabalhar para ganhar a vida, já que eles não tinham o direito de receber sustento!

    Um reforço adicional à ordem de se afastar dos desordeiros é a lembrança do ensino de Paulo anteriormente dado: Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também (10). O texto deixa claro que se trata da recusa de trabalhar, e que o princípio orientador diz respeito a pessoas que se enquadram nisso: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma" (RA). Não há como saber se Paulo está citando um dito bem conhecido ou se é declaração original sua. Essa regra não podia ser aplicada literalmente, exceto entre os pobres cujo pão diário dependia dos seus próprios labores, ou em uma sociedade com certa organização comunal. Talvez os preguiçosos estivem exigindo que a igreja os sus-tentasse. Ou quem sabe já estivessem sendo alimentados pela caridade de irmãos traba-lhadores. Neste caso, era uma falsa bondade. Os vadios precisavam ser acareados com a dura natureza prática da vida e despertados de sua conduta irresponsável.

    Trata-se de comentário interessante sobre a caridade cristã o fato de Paulo ter sido inflexível com os preguiçosos, mas mostrado compaixão a ponto de levar uma oferta aos necessitados da Judéia. Se estas medidas contra os desordeiros parecem indevidamente severas, não nos esqueçamos de que um fanatismo desenfreado como este teria destruído a igreja tessalonicense. O princípio permanente para nossa socie-dade complexa é a tônica na responsabilidade compartilhada, confiança pessoal e dedi-cação ao dever. Estas são virtudes cristãs essenciais ao caráter santo.

    Sem mencionar nomes, Paulo cita abertamente a razão de suas declarações francas: Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente (ver co-mentários no v. 6), não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs (11; "sendo introme-tidos ao invés de se ocuparem", Moffatt). Em grego, há um jogo de palavras nas duas últimas frases: literalmente, "não trabalhando, mas trabalhando aqui e ali" (cf. "muito atarefados sem fazer nada", BJ), ou seja, empregando-se não lucrativamente ("não tra-balhando, antes intrometendo-se na vida alheia", AEC; cf. BAB). Talvez sob o manto da empolgação religiosa concernente à volta do Senhor, os preguiçosos estavam se isentan-do de suas irresponsabilidades. Esta ociosidade acabava levando-os a se intrometer na vida das pessoas (cf. 1 Tm 5.13). O texto não fala como Paulo ficara sabendo disso, mas foi provavelmente por carta ou conversa de viajantes. Talvez essa conduta fosse comum entre os tessalonicenses não-convertidos (cf. ACt 17:5ss.). Robertson afirma: "Esses ma-landros teológicos eram muito 'espirituais' para trabalhar, mas estavam perfeitamente dispostos a comer na casa dos vizinhos enquanto ficavam à toa e gastavam o tempo na ociosidade".5 Dificilmente há influência mais prejudicial à igreja do que a língua fofoqueira de um membro desocupado ou desembaraçado.

    Agora pela primeira vez os preguiçosos são tratados diretamente, mas com evidente tato. Paulo os denomina de esses tais (12; "tais pessoas", BV, NVI; cf. BJ, RA). Ainda que Paulo use a palavra mandamos (12; cf. 6,10), ele a suaviza com a expressão: E exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo (ver comentários sobre esta expressão em 1 Ts 4.1). A ordem (mandamos) e o apelo (exortamos) são que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão (cf. 1 TEs 4.11 e comentários ali). Alguém observou que aqui se aplica o velho ditado: "Menos barulho e mais trabalho!" Phillips traduziu desta maneira: "Que se ponham a trabalhar e comam o que conseguirem com seu próprio trabalho" (CH). Este apelo ao sossego ("tranqüilamente", BAB, BJ, NVI, RA) não tem, provavelmente, tanta referência a serem intrometidos quanto a serem inquietos, condu-ta que eles estavam promovendo na igreja.'

    C. A EXIGÊNCIA DE FIRMEZA E BONDADE, 3:13-15

    Tendo esboçado e encerrado a ação disciplinar necessária, Paulo volta a tratar da igreja como um todo para salvaguardar toda a situação. Há riscos na administração da disciplina da igreja, pouco importando quão necessária seja a ação. O perigo é que o espíri-to de quem administra a disciplina deixe de espelhar Cristo. Outro risco é que a disciplina fracasse em seu propósito e afugente, em vez de salvar, aqueles por quem Cristo morreu.

    Como líder sábio, Paulo escreve: E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem (13). Cansar-se significa "perder a coragem, enfraquecer, afrouxar, desanimar, esmorecer, desfalecer",' "hesitar, vacilar", "esgotar-se, fatigar-se".8 Fazer o bem signi-fica "fazer o certo",9 ou "fazer a coisa justa ou honesta".'" Talvez Paulo esteja dizendo: "Quaisquer que sejam as ações das pessoas, fazei vós a coisa certa; não deixeis que as pessoas que pareçam 'espirituais', mas, ao mesmo tempo, negligenciem os seus deve-res, vos influenciem a negligenciar os vossos deveres". Paulo está reconhecendo tacita-mente que lidar com esta situação é tarefa desanimadora e ingrata. Ele está incenti-vando os irmãos a não perder o ânimo por causa das atitudes orgulhosas ou desagradáveis daqueles a quem eles estão tentando ajudar. Além disso, eles têm de vigiar, em sua ação disciplinar, para não serem ásperos ou terem atitude descaridosa para com eles.

    A despeito das repetidas advertências e ensinos contidos nesta carta e na primeira epís-tola — como bem no ministério pessoal de Paulo — há a possibilidade de alguns se recusa-rem a obedecer. Considerando que não é caso de mal-entendido, mas de flagrante arbitra-riedade, o apóstolo está pronto a dar sua última palavra no assunto: Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta (14; "nesta carta", BJ, BV, CH, NTLH, NVI), notai o tal ("marquem-no bem", NEB; cf. NVI) e não vos mistureis com ele (14). Vos mistureis com é tradução de verbo grego que significa "vos mistureis junto". Paulo está dizendo: "Não vos associeis com ele" (AEC; cf. CH, NVI, RA), para que se envergonhe (14; quanto à obrigação da igreja acerca deste assunto, ver comentários no v. 6).

    Até que ponto o indivíduo deve ser "marcado"? Publicamente? Por anotação mental? O texto não declara especificamente, mas a congregação o identificará como alguém que não está em boa situação. O tratamento não é tão severo como no caso do devasso em I Coríntios 5:9-13. A ordem ali é: "Excluam-no!" Não obstante, numa cidade pagã, estar sem companhia cristã seria suficientemente severo! É claro que continuar em amizade estreita com alguém que viola acintosamente as doutrinas e padrões da igreja é dar aprovação à sua conduta, ou pelos menos não desaprová-la.

    O propósito desta disciplina não é mero castigo, mas a correção do ofensor. A idéia da raiz do verbo grego traduzido por envergonhe é "ter os pensamentos dobrados para dentro de si mesmo".11 Levado, espera-se, a se ver como os outros (os que são pacientes e longânimos) o vêem, o ofensor irá, sob a convicção do Espírito Santo, se arrepender e ser restaurado à plena comunhão da fraternidade. Este fim desejado é mais facilmente al-cançado se ele for apenas marcado deste modo, em vez de ser formalmente excluído.

    O coração generoso e pastoral de Paulo fala nas palavras finais da subseção: Toda-via, não o tenhais como ("não o considereis por", RA; cf. BAB, BJ, NVI) inimigo, mas admoestai-o como irmão (15). O status do ofensor deve ser protegido para que ele seja restaurado. A disciplina na qual se desenvolve hostilidade pessoal já fracassou. Ver o indivíduo como irmão significa que a reprovação não será dada por alguém que está em posição superior e olha para abaixo ao ofensor, mas por alguém que está no mesmo nível que este e, assim, pode falar com amor cristão. Os laços da verdadeira fraternidade em Cristo são muito reais e fortes. Tais laços não são quebrados facilmente. O amor é a chave para o sucesso na questão da disciplina da igreja.

    Os quinze versículos anteriores podem ser esboçados sob o título: "Como Lidar com Membros da Igreja que Erram":

    1) Pela oração, 1,2,5;

    2) Por otimismo e motivação, 3,4;

    3) Pelo exemplo pessoal, 7-10;

    4) Pela pressão do sentimento da maioria, 6,14;

    5) Por instruções pacientes e firmes, 12,15;
    6) Pelo amor persistente, 15.

    D. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO, 3:16-18

    Esta carta, contendo diversas passagens bastante tempestuosas e duras, tem um final tranqüilo e encantador. Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre (16; "em todos os momentos", CH; cf. NVI; "continuamente", RA) paz de toda maneira ("em todas as circunstâncias", RA). O Senhor da paz é Cristo (cf. Jo 14:27; ver comentários sobre o "Deus de paz" em 1 TEs 5.23). Paz é o dom de Deus pela graça (ver comentários sobre "paz" em 1 Ts 1.1), e o dom é dado somente em Cristo. É paz com Deus (Rm 5:1) e a paz de Deus (Fp 4:7). Nesta bela oração, Paulo entende que a paz de Cristo é inteira-mente satisfatória. É ininterrupta e adequada; não dependente de circunstâncias variá-veis. Paulo tem em mente as necessidades dos leitores, e a paz de Cristo é a resposta. Eles estão sofrendo perseguição e alguns podem ser martirizados; outros estão chorando os seus mortos; alguns deixam a preocupação se prender ao pensamento da volta do Senhor; eles estão inteirados do "mistério da injustiça"; outros estão com medo; eles têm o problema interno da disciplina. Sabendo destas circunstâncias, Paulo ora pela paz de Cristo. Ora também pela presença e comunhão de Cristo no meio da igreja: O Senhor seja com todos vós (16). O uso de todos é indireta de que ninguém deve ser excluído da oração, nem mesmo aqueles que foram ou venham a ser censurados por ociosidade (cf. 18).

    É indubitável que Paulo estava ditando a carta a um estenógrafo ou amanuense. É seu costume ao término da carta (segundo prática vigente em sua época) tomar a pena do escriba e escrever uma saudação audaz de próprio punho: Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo (17; "eu, Paulo, escrevo esta saudação com meu próprio punho", AEC; cf. NVI), que é o sinal ("a marca distintiva", NASB; cf. CH; "é este o sinal que distingue minhas cartas", BJ) em todas as epístolas; assim escrevo ("esta é a minha caligrafia", Weymouth; "esta é minha própria letra", BV; cf. BV). O costume era similar ao atual de assinar a carta digitada por secretária (cf. 1 Co 16.21; Gl 6:11; Cl 4:18). Talvez seja alusão à possibilidade de cartas forjadas (cf. 2.2), ou que os desordeiros negariam reconhecer a autenticidade da carta. Não há como saber se a caligrafia de Paulo começou no versículo 16, 17 ou 18, ou se se restringiu apenas ao versículo 17, visto que logicamente não temos a cópia original da carta. Paulo menciona sias outras cartas: todas as epístolas. Somente as epístolas que estão em nosso Novo Testamento é que nos foram preservadas, segundo a providência de Deus.

    Esta carta termina como a Primeira Epístola aos Tessalonicenses, exceto que aqui a bênção contém a palavra todos (18).12 A carta começa e termina com o conceito da graça (ver comentários em 1 Ts 1.1; 5.28). Do mesmo modo, a vida cristã começa, prossegue e termina pela graça.

    Preciosa a graça de Jesus,

    que um dia me salvou.

    Perdido andei, sem ver a luz,

    mas Cristo me encontrou.

    Perigos mil atravessei

    e a graça me valeu. E são e salvo agora irei

    ao santo lar do céu.'

    Para Paulo, a graça de Deus, é livre, universal, todo-suficiente e extensiva pelos méritos expiatórios de Jesus Cristo. Como um pai amoroso e preocupado que está longe dos filhos, os quais estão enfrentando perigos desconhecidos, Paulo, nesta bênção, reco-menda os seus amados tessalonicenses à guarda segura de Deus.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    * 3.1,2 Paulo pede orações pelo sucesso do evangelho e pela proteção aos que o levam. Paulo enfretou quase que constante perigo de vida no decorrer de seu ministério. Essa passagem, além de Rm 15:30,31; 2Co 1:11 e Fp 1:19, mostra o quanto ele confiava nas orações do povo de Deus para a continuação de seu ministério e até, possivelmente, para sua própria sobrevivência.

    * 3.3 fiel. Contrapõe-se à infidelidade mencionada no versículo anterior a fidelidade inabalável de nosso Deus imutável (Ml 3:6; 1Co 1:9; 10:13; 2Co 1:18; Tg 1:17).

    * 3.5 ao amor de Deus e à constância de Cristo. Nossos corações devem viajar para esses seguros portos espirituais de meditação; é uma viagem dirigida pelo Senhor.

    * 3:6-15 Ver Introdução: Características e Temas. Paulo toma medidas firmes contra um persistente problema de ociosidade e suas conseqüências (v. 10; conforme 1Ts 4:11). Paulo, obviamente, considera séria a falta mas trata os faltosos como irmãos crentes.

    * 3.6 que vos aparteis. É possível que Paulo tivesse em mente as instruções de Jesus sobre a disciplina eclesiástica registradas em Mt 18:15-17. Ele dá instruções semelhantes nos vs. 14 e 15; Rm 16:17; 1Co 5:9-13; 2Tm 3:1-5; Tt 3:10,11.

    * 3.9 esse direito. Paulo consistentemente ensina que aqueles que trabalham no evangelho merecem seus salários (1Co 9:6-18). Paulo, normalmente, aceitava apoio ao seu ministério mas, quando temia que seus motivos seriam postos em dúvida ou quando (como em Tessalônica) fazia-se necessário um exemplo firme para aqueles que recusavam-se a trabalhar, Paulo renunciava aos seus direitos e recusava-se a receber remuneração.

    * 3.10 Aparentemente, o problema da ociosidade se manifestou quando Paulo e seus companheiros ainda estavam na cidade. Mesmo então haviam sentido a necessidade de conclamar os que andavam "desordenamente" a trabalharem (vs. 6 e 11).

    * 3.11 não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. Sem ocupação própria, tais ociosos intrometiam-se nos negócios alheios.

    * 3.14 nem vos associeis. Ver nota nos vs. 6-15; "Disciplina Eclesiástica e Excomunhão" em Mt 18:15.

    fique envergonhado. Não como retaliação mas como tentativa de

    conduzir ao arrependimento e, finalmente, de restaurá-lo à comunhão na igreja.

    * 3.17 Embora tivesse ajuda de auxiliares para escrever suas cartas, Paulo tinha o costume de escrever de próprio punho a saudação final ou a benção. Ele chama a atenção para esse hábito, como um selo de autenticidade da carta, aqui em 1Co 16:21 e Cl 4:18. Com base em Gl 6:11 e Fm 19, parece que Paulo escreveu pessoalmente mais do que apenas as frases de conclusão dessas duas epístolas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.1-3 Uma dura batalha dos poderes espirituais invisíveis se está tramando sob a superfície da vida cotidiana. Nossa defesa principal é orar para que Deus nos proteja do maligno e que nos faça fortes. (Veja-se também os comentários em Ef 6:10-19 referente a nossa armadura para a guerra espiritual). As seguintes pauta lhe podem ser de ajuda para estar preparado e sobreviver aos ataques satânicos: (1) tome a sério a ameaça do ataque espiritual; (2) ore pedindo forças e ajuda de Deus;
    3) estude a Bíblia para reconhecer as táticas e estilo de Satanás, (4) memorize passagens das Escrituras para que lhe sejam de ajuda sem importar o lugar em que esteja; (5) Relacione-se com aqueles que falam verdade; e (6) ponha em prática o que lhe ensinaram suas líderes espirituais.

    3.6-10 Aqui, Paulo está escrevendo a respeito das pessoas indolentes. Diz-lhes que quando ele e seus companheiros estiveram na Tesalónica, trabalharam duro para comprar o que necessitavam em lugar de ser uma carga para alguns dos crentes. A regra que seguiram foi "se algum não quer trabalhar, tampouco coma". Há diferença entre descanso e ociosidade. O relaxar-se e recrear-se provê um balanço necessário para nossas vidas, mas quando é tempo de trabalhar, os cristãos devem ser diligentes em fazê-lo. Devemos usar ao máximo nosso talento e tempo e fazer todo o necessário para procurar nosso sustento e o dos que dependem de nós. Descanse quando tem que descansar e trabalhe quando tem que trabalhar.

    3.6-15 Algumas pessoas na igreja da Tesalónica tinham sido ensinadas erroneamente que devido a que a vinda de Cristo poderia ter lugar qualquer dia, deviam abandonar suas responsabilidades, deixar de trabalhar, não fazer planos para o futuro e só esperar que chegasse o Senhor. Mas sua falta de atividade só lhes conduziu ao pecado. converteram-se em carrega para a igreja, a que teve que sustentá-los, desperdiçando um tempo valioso que pôde ser usado para ajudar a outros; e se entremeteram com o alheio (3.11). Estes membros da igreja possivelmente tenham pensado que seriam mais espirituais se não trabalhavam, mas Paulo lhes disse que fossem responsáveis e que voltassem para trabalho. Estar preparados para Cristo significa lhe obedecer em cada área da vida. Já que sabemos que Cristo vem, devemos viver de tal maneira que nossa fé e nossa vida diária lhe agradem quando O chegue.

    3.11, 12 Entremeter-se no alheio é fofocar. A pessoa ociosa, que não trabalha, termina enchendo seu tempo com atividades nocivas, como fofocar. Os rumores e falatórios são tentadores e excita o ouvi-los e nos fazem aparecer como pessoas bem informadas. Mas destroem às pessoas. Se você com freqüência encontrar seu nariz metido nos assuntos de outros, possivelmente esteja desempregado. Se for assim, procure algo que fazer por Cristo ou por sua família e fique a trabalhar.

    3.14, 15 Paulo aconselha à igreja a não apoiar economicamente nem reunir-se com aqueles que persistem em sua ociosidade. Fome e solidão podem ser médios muito efetivos para conseguir que a pessoa ociosa se converta em produtiva. Paulo não estava aconselhando frieza ou crueldade a não ser a classe de amor firme que se deveria mostrar a um irmão ou a uma irmã.

    3:18 O livro de 2 Tesalonicenses é especialmente significativo para aqueles que estão sendo perseguidos ou que estão sob pressão por causa de sua fé. No capítulo 1 nos diz o que o sofrimento pode fazer por nós. No capítulo 2 nos assegura a vitória final. No capítulo 3 nos anima a viver em forma responsável apesar das circunstâncias difíceis. A volta de Cristo é mais que uma doutrina, é uma promessa. Esta epístola não é só para o futuro mas sim tem um impacto vital na forma como vivemos hoje.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    IV. EXORTAÇÕES final (II Tessalonicenses 3:1-17.)

    Ao longo destes epístolas do Apóstolo deu um conselho e consolação oferecido. Ele exortou e às vezes comandou os crentes de Tessalônica. Ele instruiu-os na doutrina e nos deveres comuns da vida cristã. Ele expôs a verdade, o erro repreendido, dever definido, e conduta esclarecida. Tendo dito tudo o que precisava ser dito, ele agora ", com um persistente despedida compromete-os irmãos e todos os seus interesses à infinita sabedoria e amor, eo poder do Senhor da igreja."

    A. Deus está sempre FIEL (3: 1-5)

    1 Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também é com você; 2 e para que sejamos livres de homens perversos e maus; para nem todos têm Fm 1:3 Mas fiel é o Senhor, o qual vos confirmará e guardará do mal um . 4 E confiamos no Senhor tocar em você, para que vocês tanto fazer e vai fazer as coisas que nós mandamos. 5 E o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus e na constância de Cristo.

    Mais uma vez, ele que tão fervorosamente rezou para a igreja agora solicita a continuação orações da Igreja, em nome de si mesmo e aqueles cuja missão é a de proclamar o evangelho publicamente. Paulo dá duas razões: em primeiro lugar, o curso livre do próprio evangelho; segundo, o de ignorar a oposição irracional. A palavra não razoáveis ​​significa desordenados, elementos incontroláveis, pessoas que agem sem o devido respeito pela lei e pela ordem. Faltando verdadeira eles são infiéis, em nítido contraste com a fidelidade do Senhor a quem Paulo serve.

    O Apóstolo preza nenhuma visão otimista da natureza humana não regenerada. Por outro lado, ele não se desespera. Ele é absolutamente convencidos da fidelidade de Deus. Ele, portanto, lembra aos irmãos que, enquanto os homens são dignos de confiança, Deus está sempre fiel e verdadeiro. É a ele que os crentes devem olhar para a coragem, de força e estabilidade, para a proteção e libertação do maligno . Mesmo anticristo não é invencível! Além disso, Paulo tem confiança nos irmãos, que, recordando suas injunções solenes, eles tanto fazer e vai fazer as coisas que mandamos .

    O crescimento na graça, constância e firmeza de propósito só pode ser percebido como crentes manter uma atitude de obediência para com Deus, uma atitude que é motivado por um amor por Ele que transcende todos os outros objetos de afeto. Só Deus pode dar direção correta para o seu curso, um curso que irá envolver mais sofrimentos e perseguições, e, assim, ainda mais o crescimento na paciência e graça.

    B. trabalho enquanto você observar e esperar (3: 6-15)

    6 mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu. 7 Porque vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos: para que não nos portamos desordenadamente entre vós, 8 nem comemos pão para nada na mão de ninguém, mas em trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados ​​a nenhum de vós: 9 não porque nós não temos o direito , mas para nos fazer uma ensample-vos que deveis imitar- Nu 10:1 Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, se alguém não quiser trabalhar, não deixá-los comer. 11 Porquanto ouvimos que alguns que caminhar entre você desordenada, que o trabalho não em tudo, mas são coisas vãs. 12 A esses tais, porém, ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo, que com tranquilidade eles trabalham, comam o seu próprio pão. 13 Mas vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14 E, se alguém não obedecer a nossa palavra por esta carta, note que o homem, que não tendes relações com ele, a fim de que ele possa ter vergonha. 15 E ainda considerá-lo não como um inimigo, mas admoestai-o como irmão.

    Paulo lidou com o problema de desordem em sua primeira carta (I Tessalonicenses 4:11-12. ); mas parece que pouco ou nada tinha sido feito a respeito. Parece que esses elementos desordenados têm ido além dos limites da razão; Por isso, Paulo agora exorta a Igreja a tomar medidas para excluir tal a partir da comunhão da assembléia. Ele lembra a igreja, também, se eles precisam de um critério de juízo para além do ensino dado anteriormente, de sua própria maneira de comportamento quando viveu entre eles.

    Pelo menos uma parte da desordem dentro da igreja foi causado por ociosos piedosas que se recusaram a trabalhar e que se espera que sejam suportados pela labuta dos outros. É significativo que aquele que estava sempre alerta para a situação dos santos infelizes em Jerusalém e em outros lugares era, ao mesmo tempo firme em lidar com aqueles que foram capazes de ganhar auto-apoio, mas optou por não fazê-lo. Na verdade, como um guia para TimotéoPaulo mais tarde tinha que dizer isto: "Mas se alguém não tem provisão do cuidado dos seus, e especialmente a sua própria casa, tem negado a fé, e é pior que um infiel" (1Tm 5:8 ). Paulo lembra aos tessalonicenses que ele havia renunciado a todas as reivindicações legítimas a um apoio pessoal, labutando e labutando tanto noite e dia que ele não poderia tornar-se onerosa para a Igreja. A igreja de Tessalônica estava em sua infância, e sem dúvida pobres; portanto, ele não poderia ter pedido apoio sem aumentar suas cargas. Por outro lado, por uma questão de princípio, Paulo, como o nosso Senhor, sustenta que "o trabalhador é digno do seu salário", e que Deus ordenou que "os que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho" (Lc 10:7. ). Mas esses direitos Paulo estava disposto a renunciar em prol da causa para que a sua vida foi dedicada.

    Se alguém não quiser trabalhar, não coma (conforme 1Co 4:11. ; 05:14 ). Esta máxima é baseada em princípio universal de Deus: "No suor do teu rosto comerás o pão" (Gn 3:17 ).

    Paulo recebeu notícia inquietante que certos membros da igreja são desordenada , isto é, estão saindo de classificação, criando confusão e desordem dentro da igreja, perambulando em casa ou nas ruas, e se intrometer nos assuntos dos outros. A unidade do conjunto, bem como a sua reputação na comunidade, é assim posta em causa. Tal condição não deve ser autorizado a continuar!

    No versículo 12, Paulo se dirige a igreja em seu caráter integral como comissionado Apóstolo de Deus. Ele não fala, portanto, em seu próprio nome, mas em nome de Jesus Cristo, Cabeça da Igreja verdadeira. Deixe estas loafers desistir sua fofoca e intromissão oficioso e voltar ao trabalho! Deixe-os comer o pão que eles ganharam por sua própria indústria! E que o façam em silêncio! "Menos ruído e mais trabalho!"

    Mas vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem . O abuso de caridade cristã por parte de alguns não deve fechar o coração de compaixão para com os outros que merecem ajuda. É verdade, o indolente não deve ser subsidiada pela igreja; mas, por outro lado, não deixe a igreja esquecer ou negligenciar aqueles que têm uma reivindicação legítima sobre a caridade da irmandade. E uma vez que os pobres estão sempre conosco, poderá surgir tentações de indiferença e impaciência.

    Alguns haviam desobedecido às injunções apostólicas da primeira epístola, e que a igreja tinha infelizmente tolerada sua desobediência. Agora, o apóstolo adverte firmemente a igreja não só a censura, mas se for necessário, para excluir a em corrigibles, e não ter comunhão com eles (v. 2Ts 3:14 ). Não que os infratores devem ser tratados como inimigos ou pagãos, mas como candidatos para o arrependimento e eventual restauração. Suas almas ainda estão infinitamente preciosa aos olhos de Deus!

    C. DESPEDIDA BÊNÇÃO (3: 16-17)

    16 Ora, o Senhor da paz vos dê a paz em todos os momentos em todos os sentidos. O Senhor seja com todos vós.

    17 A saudação de Paulo me com minha própria mão, que é o sinal em cada epístola; assim escrevo. 18 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós.

    Ele que é o Príncipe da Paz (Is 9:6. ). O apóstolo abre tanto de suas epístolas com saudações: "Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo." Em 1Ts 5:23 reza que aqui ele pede "o próprio Deus de paz vos santifique em tudo." que o Senhor da paz vos dê a paz em todos os momentos, em todas as formas Paulo aponta-los diretamente à fonte e dispensador de toda a paz. E ele reza para que essa paz pode ser sua possession- permanente em todos os momentos -e que essa paz pode ser realizado através de todos os meios- adequada de todas as maneiras . Alguns manuscritos tornar esta passagem: "Que Deus lhe conceda prosperidade sempre, e em toda parte." O Senhor esteja com todos vocês é uma reminiscência da promessa de Cristo: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28:20 ).

    Normalmente Paulo empregou um amanuense para escrever suas cartas. Aqui, no entanto, por causa do que tinha acontecido em Tessalônica, ou seja, a formação de seu nome (2Ts 2:2 ). Ele autógrafos esta carta pessoalmente, como um símbolo ou sinal de sua autenticidade.

    A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós . Este, então, é a palavra final de Paulo para a Tessalônica igreja- graça graça -a de Jesus Cristo! Esta graça está disponível para todos vocês! Esta graça pode ser seu para sempre! Paulo não pode voltar a Tessalônica em pessoa, mas ele reza que a presença de Jesus Cristo pode tornar-se cada vez mais real e precioso na experiência de cada crente. Para a vida cristã é uma vida em Cristo, alimentada e sustentada, e enriquecida pela união vital e comunhão com Ele. A vida espiritual não é dependente da presença pessoal de um Paulo ou uma casta clerical para a sua existência ou sustento. Uma vez que Cristo é tudo em todos para nós, vemos que Cristo é todo-suficiente!

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    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    A segunda vinda de Cristo é mais que uma doutrina a ser examinada e estudada: é uma verdade que deve prender nossa vida e tornar-nos cris-tãos melhores. Devemos praticar, em nossa vida diária, a verdade da vinda dele; não é suficiente saber a respeito dela e crer nela. Infelizmen-te, alguns crentes tessalonicenses usavam mal a doutrina do retorno de Cristo. Nesse capítulo final, Pau-lo exorta-os a mudar de caminho. Ele faz três admoestações práticas.

    1. Ore e seja perseverante (3:1-5)

    O crente tem um poder incrível na oração! Oramos a Deus e vemos a resposta dele, apesar de Satanás estar em operação no mundo. Paulo pede que os tessalonicenses orem por seu ministério da Palavra. A única forma de frustrar as mentiras de Satanás é compartilhar a verdade da Palavra do Senhor. A Palavra é viva (He 4:12), e Paulo quer que ela "se propague" (v. 1) por todo o mundo. Ele anseia em ver a Palavra glorificada nos lugares em que é ignorada. A Palavra tinha curso livre entre os crentes tessalo-nicenses e era glorificada em meio a eles, porque a ouviram e creram nela (1Co 2:13; 2Co 2:13).

    Ele também ora para que os ser-vos de Deus fiquem livres dos ho-mens maus. Satanás levanta homens maus e perversos para se opor a nós onde quer que levemos o evange-lho (veja At 18:1-44). Paulo acon-selha-nos a amar a vinda de Cristo (2Tm 4:8). Haverá perseverança e esperança onde houver amor.

    1. Trabalhe, se quer ter alimento (3:6-13)

    Alguns crentes usaram mal a doutrina do retorno de Cristo. Eles raciocina-ram que deveriam deixar o trabalho e esperar pela vinda dele, já que isso aconteceria logo. Ao longo das eras, grupos marginais cometem esse mes-mo erro. Eles afastam-se do mundo, vão para as montanhas e esperam pelo retorno do Senhor, para, no fim, retornarem para casa sem graça. As pessoas são muito insensatas quan-do repelem o ensinamento claro da Palavra do Senhor! Paulo adverte os crentes verdadeiros de se afastarem desses cristãos preguiçosos que de-sobedecem à Palavra a fim de que os ofensores sejam envergonhados e corrijam seu modo de viver insensa-to (vv. 6,14). O fiel não deve tolerar o pecado dos ofensores, embora deva tratá-los como irmãos em Cristo, e não como inimigos.

    Ele aponta para seu próprio ensino e exemplo. Paulo trabalhou com as próprias mãos e sustentou a si mesmo e aos seus colaboradores enquanto esteve entre eles (veja 1Ts 2:9-52; At 20:33-44). Continua-mente, ele ensinava-os a trabalhar fielmente como cristãos e a suprir as próprias necessidades. Paulo seguia o seguinte princípio: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma". A igreja não tem obrigação de ajudar os que podem trabalhar, mas não querem fazer isso, embora cuide dos que têm necessidade ho-nesta e não podem trabalhar (vejaAt 6:0). A verdade da segunda vin-da de Cristo deve impulsionar-nos a trabalhar mais duro ainda e a obe-decer fielmente à Palavra dele.

    Muitas vezes, os cristãos fiéis, quando vêem a forma como o cris-tão infiel vive, sentem-se desenco-rajados. Eles pensam: "Qual é a ser-ventia deles?". Paulo encoraja-os: "E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem!" (v. 13). Que Jesus nos encontre fiéis quando nos apresen-tarmos diante dele.

    1. Ouça a Palavra e faça (3:14-18)

    Devemos ouvir a Palavra de Deus e obedecer a ela. Os crentes tessa-lonicenses deviam marcar os que se recusavam a obedecer aos en-sinamentos de Paulo e tratá-los de forma condizente com essa desobe-diência. Essa ação não é a discipli-na oficial da igreja, discutida em 1Co 5:0) e a compartilharam com os outros. Mas, aparentemente, alguns crentes se tor-navam endurecidos em relação à Pa-lavra, pois eles a ouviram, mas não obedeceram a ela. A forma como viviam, uma desgraça para a igreja, evidenciava a descrença e a desobe-diência deles. Devemos ser ouvintes e praticantes da Palavra (Jc 1:22-59).

    A bênção de Paulo trata de paz e de graça. Esses crentes precisavam muito de paz! Eles vivenciavam gran-des tribulações, alguns morreram, outros levavam uma vida desorde-nada. Temos paz em nosso coração quando nos entregamos a Cristo, cremos nas promessas dele e aguar-damos o retorno dele. Nada encora-ja mais o crente que foi testado que a expectativa do retorno de Cristo!

    Essa paz vem com a presen-ça dele: "O Senhor seja com todos vós". Esse é o Deus da paz que nos dá a paz do Senhor (Fp 4:4-50).

    Paulo acrescenta sua assinatura pessoal e sua bênção da graça, a ma-neira pela qual finaliza todas as suas cartas e que garantia a autenticida-de delas. Paulo assegurava-lhes que essa carta era autêntica e oficial, pois Satanás tinha seus imitadores e fal-sificadores. Veja 1Co 1:6:21; Gl 6:11; eCl 4:18.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.2 A fé, i.e., em Cristo não é aceita por todos.

    • N. Hom. 3:3-5 A fidelidade do Senhor:
    1) Confirma em toda boa obra e palavra (2.17);
    2) Guarda do inimigo (conforme 1Pe 1:5 com Lc 22:32).
    3) Garante a confiança posta nele (v. 4; 2Tm 1:12),
    4) Dirige (no gr só aparece, fora daqui, em Lc 1:79 e 1Ts 3:11) o coração a um amor desenvolvido para Deus e uma reprodução da paciência de Cristo em sofrimento (1Pe 2:21).

    3.6 Ande desordenadamente (gr ataktõs, traduzida "insubmissos" em 1Ts 5:14) é uma palavra militar significando "sair da linha". Aqui, refere-se à ociosidade. O exemplo de Paulo era o de trabalhar para ganhar a vida (At 20:33-44), ainda que tinha direito de receber sustento pelo seu ministério (v. 9; conforme 1Co 9:3-46).

    3.10 Como amor do dinheiro (1Tm 6:10), ociosidade é raiz de todos os males (conforme Gn 3:19).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    VI.    UM PEDIDO DE ORAÇÃO (3.1,2)

    A seção final (conforme lTs 4.1) abre com o pedido de oração de que a pregação em Corinto seja bem-sucedida como foi em Tessalônica, ambas prosseguindo (conforme Sl 147:15) e sendo aprovadas por seus efeitos sobre as pessoas. O pedido também é por libertação de um grupo de homens perversos e maus. fé: Provavelmente uma referência à fé salvadora, e não a um conjunto de crenças.

    VII.    A FIDELIDADE DE DEUS (3:3-5)

    A palavra lembra Paulo da confiabilidade do Salvador (v. 3), de modo que de forma segura ele confia (v. 4) na obediência contínua dos crentes (prevendo os pedidos dos v. 6-15). A consciência do amor de Deus e da perseverança do Senhor Jesus as fortalecerá (conforme lTs 3.2).

    VIII.    COMO TRATAR OS PREGUIÇOSOS (3:6-13)

    O problema a que o autor aludiu em lTs

    5.14 se tornou sério. Paulo se refere ao exemplo dos missionários (v. 7-9) e ao seu ensino (v. 6b,
    10) para reforçar a sua ordem de que a minoria avessa ao trabalho seja disciplinada (v. 6), até que obedeçam à exigência apostólica (v. 12). v. 6-9. A insistência de Paulo na necessidade de que eles o imitem é um desafio a todos os pregadores. Acerca do seu lembrete do comportamento dos missionários, v. lTs 1.5,6; 2:5-12, e acerca da sua insistência no direito apostólico ao sustento, conforme 1Co 9:3-46. Acerca de ociosamente, v. lTs 5.14. v. 6. Observamos o apelo à autoridade do Senhor aqui e no v. 12. se afastem (stellõ): Recolher a vela, retirar-se em si mesmo. Mas o ofensor ainda assim é um irmão, e o propósito do afastamento é a sua restauração e o retorno à vida compartilhada da igreja quando ele parar de pecar contra a fraternidade (conforme v. 13 e 2Co 2:7). v. 8. Conforme lTs 2.9; At 18:3. v. 9. modelo: Conforme lTs 1.7. v. 10. Esse ensino habitual (tempo contínuo) concorda com o dos rabinos, pois insistiam em que até o estudioso tinha de aprender um ofício para assim não viver à sombra da lei. A origem do ditado é desconhecida, não quiser. Uma recusa intencional; os que não podem trabalhar precisam de ajuda. v. 11. Por meio de um jogo de palavras, Paulo mostra como a falta de ocupação desmoralizou os fanáticos. Morris (NLC) conjectura friamente: “Podemos supor que eles estavam tentando fazer uma de duas coisas incompatíveis, ou até ambas, isto é, obter o sustento dos outros e persuadir estes a que compartilhassem o seu ponto de vista acerca da segunda vinda e, assim, persuadi-los a parar de trabalhar também”. v. 12. De forma diplomática, Paulo

    (a)    fala dos preguiçosos em termos gerais e
    (b)    não só ordena (ordenamos), mas acrescenta exortamos, e não faz isso pelo Senhor, mas no Senhor Jesus Cristo, v. 13. Essa exortação ao restante da igreja para que nunca se cansem de fazer o bem pode ser uma referência à necessidade de que mantenham uma atitude solidária com os outros ou (em concordância com os v. 14,15) que sejam firmes com os outros.

    IX. A DISCIPLINA NA 1GREJA (3.14,15)

    Os que tinham ignorado as admoestações dos anciãos (lTs 5.14) precisariam, se agora desobedecessem às palavras escritas do apóstolo (tão normativas quanto se tivessem sido faladas), ser marcados de alguma forma não especificada. Paulo é claro: não se associem com essas pessoas. A mesma palavra é usada em 1Co 5:9,1Co 5:11, mas aí uma disciplina mais severa está em vista — “nem mesmo comam” com o transgressor. Tampouco são eles considerados menos que o povo de Deus, mas ainda pertenciam à família (NEB).

    X. CONCLUSÃO (3:16-18)

    Paulo ora para que todos, inclusive os preguiçosos, experimentem a paz de Deus (cf lTs 1.1) e a sua presença. Ele conclui a carta com sua prática comum (1Co 16:21; G1 6.11; Cl 4:18, explicitamente e em todas as minhas cartas) ao tomar a pena do amanuense e escrever algumas palavras ele mesmo para provar a autenticidade do documento (conforme 2.2). A bênção (v. 18) é idêntica à de lTessaloni-censes, exceto pela palavra todos. Até nisso podemos ver o cuidado de Paulo por aqueles que ele tinha exortado.

    BIBLIOGRAFIA

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    Bruce, F. F. 1 and 2 Thessalonians. Word Biblical Commentary. Waco, 1982.

    Denney, J. The Epistles to the Thessalonians. EB. London, 1892.

    Frame, J. E. The Epistles to the Thessalonians. ICC (comentário do texto grego). Edinburgh, 1912. Hogg, C. F. & Vine, W. E. The Epistles to the Thessalonians. London, 1914.

    Kelly, W. The Epistles to the Thessalonians. London, 1893.

    Marshall, I. H. 1 and 2 Thessalonians. NCentB. London, 1983 [le2 Tessalonicenses: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1984].

    Milligan, G. The Epistles to the Thessalonians (comentário do texto grego). London, 1908. Morris, L. The First and Second Epistles to the Thessalonians. TNTC. London, 1956.

    Morris, L. The First and Second Epistles to the Thessalonians. NLC. London, 1959.

    Neil, W. The Epistles to the Thessalonians. MNT. London, 1950.

    Vos, G. The Pauline Eschatology. Grand Rapids, 1930. Whiteley, D. E. H. Thessalonians. NCB. Oxford, 1969.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 2

    2Ts 3:1, 2Ts 3:2.

    O pedido de 1Ts 5:25 está sendo repetido, com o acréscimo de uma nota de urgência devido à oposição militante de homens infiéis.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 5
    2Ts 3:1

    Finalmente, irmãos, orai por nós (3.1). Cfr. 1Ts 5:25. Para que a Palavra do Senhor tenha livre curso (ARC), ou se propague (ARA); cfr. Sl 147:15; "sua palavra corre velozmente". Refere-se aqui, certamente, ao evangelho que Paulo e seus companheiros estavam proclamando em Corinto. Paulo alude aos perigos naquela cidade, quando solicita oração, a fim de que sejam livres de homens dissolutos e maus (2). A palavra dissoluto é tradução do grego atopos, literalmente "fora de lugar", daí, desajustado, impróprio, perverso. Paulo tem em mira, principalmente, seus adversários judaizantes. Por que a fé não é de todos (2). Há duas maneiras de entender a frase, ou "nem todos os homens exercem fé" (em Cristo), "ou nem todos os homens seguem a fé" (isto é, o evangelho). O sentido geral não muda, seja fides qua creditur, ou fides quae creditur, mas o primeiro é o mais provável. Todavia o Senhor é fiel (3). Fiel: gr. pistos, é a primeira palavra na frase no original grego, ligando-se naturalmente com pistis (fé) a última palavra da frase anterior. Cfr. 1Ts 5:24 Vos guardará do Maligno (3); aqui, como na Oração Dominical de Mt 6:13, o grego poneros (mal) pode ser pessoal (Maligno) em ambos os casos. E temos confiança (4). Cfr. 1Ts 4:1-52 E o Senhor conduza os vossos corações ao amor de Deus (5), o Senhor sendo Jesus Cristo. "O amor de Deus" pode ser o crescente amor dos tessalonicenses para com Ele ou pode referir-se à sua compreensão mais perfeita do amor de Deus por eles. A frase pode ser considerada à luz do que segue: e na paciência de Cristo, onde tem o mesmo uso do genitivo. Paciência de Cristo: é atributo do Mestre que o autor deseja ver reproduzido no Seu povo. Assim sendo, seria mais natural tomar a frase o amor de Deus como sendo o amor que Deus mostra aos homens.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

    6. O que o Pastor deseja do seu povo (II Tessalonicenses 3:1-5)

    Finalmente, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também fez com você; e que vamos ser resgatados de homens perversos e maus; pois nem todos têm fé. Mas o Senhor é fiel, e Ele irá fortalecer e protegê-lo do mal. Temos confiança no Senhor que lhe dizem respeito, que você está fazendo e vai continuar a fazer o que comandar. Que o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus e na constância de Cristo. (3: 1-5)

    Ser pastor é o mais alto de chamada para um homem de Deus, não só no privilégio, mas também na obrigação. Portanto, quem prega e ensina a Palavra de Deus e se oferece como um pastor espiritual para o rebanho de Deus deve atender os mais altos padrões divinamente estabelecidas. É dever da igreja para medir e mantenha seus pastores a essas normas, que define as Escrituras de forma tão clara e precisa. Em um comando que se aplica a todos os pastores, Jesus disse a Pedro: "Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21:17). Nos primeiros dias da Igreja, os Doze resolvido, "Vamos nos dedicar à oração e ao ministério da palavra" (At 6:4). Tanto Paulo quanto Pedro estabelecidos requisitos de Deus para pastorear o seu rebanho (1 Tm 3: 1-7; 4:.. 6-11; 2 Tm 3: 16-4: 5; Tito 1:5-9; 1 Pedro 5: . 1-4; conforme He 13:7).

    Escritura é igualmente claro em afirmar os deveres e responsabilidades que os cristãos têm de seus pastores. Em sua primeira carta a eles, Paulo instruiu os tessalonicenses sobre estes: "Nós pedimos de vocês, irmãos, que você aprecia aqueles que trabalham entre vós, e tem carga sobre vós no Senhor e dar-lhe instruções, e que você estima-los muito bem no amor por causa de seu trabalho "(5: 12-13; veja a discussão sobre esses versos no capítulo 14 deste volume). Os crentes devem obedecer a essa admoestação para que seus pastores podem fazer o seu trabalho "com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para [o rebanho]" (He 13:17 b ). Quando pastor e as pessoas cada cumprir suas responsabilidades claras, biblicamente mandatados para o outro, Deus abençoa a igreja e faz com que seja poderoso, eficaz, e alegre.

    Este texto fornece uma visão adicional, diretamente do coração de Paulo, em relação ao que qualquer dedicada, pastor dedicado desejos do seu povo. O apóstolo estabelecidos quatro desejos fundamentais e óbvias que ele tinha dos Tessalonicenses: que iria Oração por ele, que iria confiar no Senhor, que obedeceriam seu ensinamento divinamente revelado, e que eles iriam crescer espiritualmente.

    Pastores Desejo as orações de seu povo

    Finalmente, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também fez com você; e que vamos ser resgatados de homens perversos e maus; pois nem todos têm fé. (3: 1-2)

    Paulo era sem igual como ministro talentoso e eficaz de Deus. Suas habilidades naturais eram imensas, ele teve a melhor educação rabínica; ele era um pensador e comunicador brilhante, lógico e convincente; e ele estava espiritualmente perceptivo e possuía muita experiência em missões e plantação de igrejas. Mas nenhuma dessas qualidades ficou sozinho como a fonte de sua eficácia. Paulo testificou aos Colossenses, "trabalho I, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim" (Cl 1:29). Ele colocou nenhuma confiança na carne, mas sabia que tudo o que o ministério sucesso que ele se foi devido ao poder de Deus agindo em sua vida, um poder que energizado seus dons naturais para o impacto sobrenatural (conforme Gl 2:20). Desde que ele dependia do Senhor por todos os aspectos de seu ministério, ele freqüentemente solicitado o seu povo a orar por ele (Rom. 15: 30-32; Ef. 6: 19-20; Cl 4:32Co 1:11, Fp 1:19)..

    Paulo fielmente orou pela Tessalonicenses (1Ts 1:1; 1Ts 2:13; 3: 9-13; 1Ts 5:23, 1Ts 5:28; 2Ts 1:112Ts 1:11; 2:. 16-17; 2Ts 3:16, 2Ts 3:18) e para as outras pessoas a quem ele ministrava (Rom 1: 9-10; 10:. Rm 10:1; 2Co 13:72Co 13:7; Ef 1:16, Ef 1:18; Fp 1:1, Fp 1:9; Cl 1:3; 2 Tim. 1:. 2Tm 1:3; Fm 1:4), mas do mesmo modo necessário suas orações. Em suas viagens, ele constantemente enfrentados dificuldade, perigo e solidão (Atos 9:23-25; At 13:50; 14: 4-6; 16: 16-34; 17: 1-9, At 17:14; 13 44:19-41'>19: 13-41; 27: 26-44; 28: 1-10; 1 Coríntios 4:8-13; 2 Cor. 4: 8-12; 6: 4-10.; 11: 22-33; 2Tm 3:112Tm 3:11).. Ele nem tinha de sustentar-se (Atos 20:33-35; 2Co 11:92Co 11:9.) Ou contar com o apoio de outras pessoas (I Coríntios 9:7-11; Gl 6:6).. Ele pregou normalmente para o público que não quiseram ouvi-lo e em lugares em que as pessoas não o convidou em primeiro lugar (Atos 17:16-34; 26: 24-32). Ele dependia do poder de Deus para fortalecer e sustentar a ele (1 Cor. 2: 1-16.; 2 Cor 4: 1-15; 6: 3-10; 10: 7-18; 12: 7-10.; Fp 3:7-14; Colossenses 1:24-29; 1 Tm 1: 12-17; conforme Atos 16:6-10.; 18: 9-11; At 23:11; 27: 22-26), e ele sabia que as orações dos crentes diante do trono de Deus abriu esse poder divino por meio dele.

    Finalmente ( loipos ) pode ter o sentido de Proposito, mas, literalmente, significa "para o resto", ou "além de que" (por exemplo, 1Co 1:16). Paulo usou o mesmo termo em Fp 3:1 e da discussão de que o verso no capítulo 16 deste volume). Seu uso da preposição de ( peri ), na verdade, significa "sobre", "sobre", "com referência a"; Assim, Paulo pediu que em suas orações contínuas e intercessões eles se lembrariam as suas necessidades.Mesmo com sua influência, sucesso, respeito e fama, esta solicitação demonstrou mansidão e humildade de Paulo. (.:;: 12-17; 1Tm 1:1 conforme 2Co 10:1 Cor 2 12-17) O homem que foi indiscutivelmente o mais forte dos líderes espirituais da oração de novos crentes solicitado. Ele também mostrou a sua confiança no poder inerente de oração (Ef 3:14, Ef 3:20; Fp 4:1; 1Tm 2:81Tm 2:8;.. He 10:19), em nome do mais forte , mais servos de Deus experimentado.

    O primeiro pedido específico Paulo fez foi para o sucesso da sua mensagem, que ele identificou como a palavra do Senhor. Os escritores inspirados do Antigo e do Novo Testamento usar essa frase repetidas vezes para se referir a revelação divina (por exemplo, Gn 15:1; Nu 3:16; 36:. Nu 36:5; Dt 5:5; 1Rs 12:24; 2Rs 7:12Rs 7:1; Is 1:10; Jr 1:1; Dn 9:2; 1Pe 1:251Pe 1:25). Os escritores do Novo Testamento mais freqüentemente associá-lo com o evangelho (conforme At 8:14, At 8:25; At 13:5, At 13:46, At 13:48, At 13:49; 15: 35-36; At 16:32; At 19:10, At 19:20). A palavra do Senhor vem em primeiro lugar como a boa notícia da salvação, que, quando Salvadora acredita, traz mais compreensão da revelação divina através da Escritura. A paixão de Paulo era que o evangelho da salvação seria . propague e seja glorificada que ele escreveu aos tessalonicenses de Corinto, onde havia muita hostilidade e oposição ostensiva a pregação de Paulo (conforme Atos 18:4-6), revelou sua paixão elevado para o evangelho.

    Espalhou-se rapidamente ( Trecho ) significa literalmente "a velocidade em", ou "fazer progressos" (conforme Sl 147:1:. Sl 147:15; At 19:20). Paulo queria que eles rezam para que a Palavra iria avançar como um corredor forte, a avançar sem obstáculos e sem obstáculos, para atingir novos caminhos. Essa preocupação foi sempre no seu coração, porque ele viveu durante a pregação de sucesso do evangelho (At 20:24; At 26:19; Romanos 1:15-17; 10:. Rm 10:1; 15: 20-21; 1Co 1:171Co 1:17; 5:. 18-20; Fl 1: 15-18.; 2 Tim. 1: 8-12; Tito 1:1-3; conforme Gl 6:14).. Ele viria a escrever aos Efésios: "Ore em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho" (Ef 6:19;. Conforme Col. 4: 2-4).

    Seja glorificado ( doxazo ), ou seja, de ser louvado, honrado e exaltado, expressa o desejo do apóstolo que o evangelho ser recebida com o devido respeito, que as pessoas iriam aceitar e afirmá-la como verdade salvadora de Deus. A pregação de Paulo em Antioquia da Pisídia (13 44:44-13:49'>Atos 13:44-49) apresenta uma imagem do que ele desejava, relativas à aceitação do evangelho:

    No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniram para ouvir a palavra do Senhor. Mas os judeus, vendo as multidões, encheram-se de inveja e começou contradizendo as coisas que Paulo dizia, e estavam blasfemando. Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram: "Era necessário que a palavra de Deus seja falado com você em primeiro lugar;. Desde que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão se voltando para os gentios Porque assim o Senhor tem nos ordenou: "Eu coloquei você como luz para os gentios, para que sejas para salvação até o fim da terra. '"
    Quando os gentios, ouvindo isto, eles começaram a se alegrar e glorificando a palavra do Senhor; e todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. E a palavra do Senhor foi sendo espalhado por toda a região. (Conforme 16: 11-15, 28-34; 17: 11-12; 19: 18-20)

    Paulo sabia que as pessoas, como os judeus em Antioquia da Pisídia repudiaria e blasfemar o evangelho. Mas ele também sabia que muitos outros iria abraçá-lo pela fé, como os gentios fez, e como eles e alguns judeus fizeram em Tessalônica (Atos 17:1-4). Paulo queria que os tessalonicenses a Oração para que o mesmo tipo de coisa que aconteceria de novo, e como se a incentivá-los que tal recepção foi novamente possível, acrescentou, tal como aconteceu [ocorrer] também com você . Na primeira pregação do evangelho em Tessalônica, tanto judeus como gregos acreditavam. Foi apenas um pouco mais tarde, quando mais e mais gentios acreditava, que alguns judeus incrédulos opuseram violentamente ao que estava acontecendo (vv. 5-9). Mas no geral, os tessalonicenses tinham tido uma resposta positiva ao evangelho (1 Tes. 1: 5-9), e Paulo ansiava para que isso ocorra entre outros povos em outros lugares (conforme 1 Tim. 2: 3-4).

    Em segundo lugar, Paulo pediu aos tessalonicenses para orar pela segurança dos mensageiros do evangelho (conforme Rom. 15: 30-31). Como já foi observado a partir do livro de Atos (ver também 18: 12-17), ele constantemente confrontados hostilidade para com o seu ministério. Por isso, ele pediu-lhes a Oração para que ele iria ser resgatado de homens perversos e maus. O apóstolo não estava preocupado apenas sobre a auto-preservação ou o conforto e segurança pessoal (2 Cor 4: 7-12; 11:. 22-33; Phil. 1: 19-30; 3: 7-14; Colossenses 1:24-29); mas ele fez desejo que Deus iria protegê-lo enquanto ele ministrava:; (conforme 2 Cor 1 8-10.) caso contrário as pessoas não quiseram ouvir a sua mensagem.

    Paulo identificou a fonte de perigo como homens perversos e maus. Perverse ( atopos ) significa, literalmente, "fora de lugar", e indica o que é impróprio ou inadequado (conforme Lc 23:41; At 25:5).

    Os santos provavelmente assumiu que, por terem recebido o evangelho tão avidamente, como resposta positiva foi normal para todos que ouviram a mensagem. Mas a sua aceitação foi muito longe do padrão para muitos (Atos 14:4-6; 16: 16-24, 37-40; conforme Mt 19:16-22; Lc. 4: 28-30; João 6:60— 66; 7: 1-5, 40-44; 8: 48-59; 10: 22-39; Atos 4:1-21; 5: 17-41; 7: 54-8: 3; 12: 1-4 ), assim Paulo advertiu-os de que nem todos têm fé . Alguns inserir o artigo definido ", nem todos têm a fé ", para fazer  se referir ao conteúdo da fé cristã. Mas a frase mais provável significa nem todo mundo acredita que o evangelho. No entanto, de qualquer forma Paulo do ponto é o mesmo: nem todos vão acreditar, e aqueles que rejeitam pode ser hostil ao evangelho. Essa realidade mudou Paulo chamar os tessalonicenses a Oração para que quando ele e seus companheiros pregavam a palavra do evangelho, seria triunfante sair sem obstáculos e ser acreditado.

    Pastores desejo de que seus povos Confia no Senhor

    Mas o Senhor é fiel, e Ele irá fortalecer e protegê-lo do mal. (3: 3)

    Quando ele escreveu esta carta, Paulo estava em Corinto, por isso ele não poderia garantir em primeira mão o quão forte confiança dos tessalonicenses em Deus através de todas as suas provas e perseguições permaneceria. Mas não importa o que dificuldades enfrentou-os, Paulo sabia que o Senhor seria fiel para cumprir Seus propósitos para eles. Perto do fim de sua vida, o apóstolo deu testemunho da verdade da fidelidade de Deus:

    Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles. Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que por mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e eu foi resgatado fora da boca do leão.E o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém. (2 Tim. 4: 16-18)

    Deus é tão fiel que, como eles confiam em Suas provisões espirituais, os crentes sempre será capaz de lidar com as agressões do sistema perverso do mundo: "Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além do que você é capaz, mas com a tentação, vos proverá livramento, de modo que você será capaz de suportar "(1Co 10:13). Escritura está repleta de muitas outras afirmações de fidelidade do Senhor (por exemplo, Dt 7:9., Sl 89:8, Sl 89:24, Sl 89:33; Sl 92:2; Is 49:7; 1 Cor 1:... 1Co 1:9; 1Ts 5:241Ts 5:24; He 10:23; 1Pe 4:191Pe 4:19; 1Jo 1:91Jo 1:9, Mt 13:38; Jo 17:15; 13 62:2-14'>113 62:2-14'> João 2:13-14.; 1Jo 3:12). O Senhor enche Seus filhos com força interna espiritual (2Co 4:16;. Ef 3:16), enquanto Ele protege-los de ataques externos (Ef 6:16.). Jude resumiu bem esse conceito quando escreveu que Deus "é capaz de manter [crentes] de tropeçar, e para fazer [eles] ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" (Jd 1:24; 1Ts 4:1).

    Escritura está repleta de tais comandos de obediência. Na verdade, Davi descreveu a totalidade da Palavra de Deus como um comando: "O mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos" (Sl 19:8.). Mesmo o evangelho contém o comando duplo para se arrepender e crer (Mc 1:15; conforme Mc 6:12; Mt 3:2; At 2:38; At 3:19; At 17:30; At 26:20). . Assim, é dever de todos os crentes, como foi para a igreja em Tessalônica, a seguir obedientemente as ordens divinas (escritura) seu pastor lhes dá-se ele está presente ou ausente (conforme 2Co 10:1; 2Co 13:2; Fp 2:12)..

    Pastores Desejo seu povo a crescer espiritualmente

    Que o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus e na constância de Cristo. (3: 5)

    Por causa de sua confiança na fidelidade de Deus para Seus eleitos, e com base no seu prazer em obedecer os mandamentos de Deus (1Ts 1:1, 6-8; 2 Tessalonicenses 1: 3-4), Paulo antecipou o melhor do Tessalonicenses. Mas ele desejava que eles continuem no seu crescimento espiritual, então ele pediu que o Senhor encaminhe os seus corações em direção a esse objetivo. direta, "fazer direito", é a mesma palavra ( kateuthunō ) usado em 1Ts 3:11 para indicar a remoção de todos os obstáculos e impedimentos como alguém abriu um caminho ou estrada. Paulo não queria que seu progresso espiritual para chegar a um impasse, mas sim que o Senhor abriria caminho para que seus corações ou pessoas internas se moveria para o amor de Deus.

    A frase de Deus em grego pode ser um objetivo ou genitivo subjetivo: a de Deus amor para o crente, ou do crente amor por Deus. A gramática grega desde Paulo com uma certa ambiguidade de expressão para que ele pudesse transmitir uma sensação completa, bem-arredondado da verdade aos Tessalonicenses. Neste contexto, portanto, a frase é, provavelmente, tanto objetiva e subjetiva. JB Lightfoot observou, "Os Apóstolos aproveitaram-se ... da imprecisão ou melhor abrangência da linguagem, para expressar uma grande verdade espiritual" (citado em Leon Morris, A Primeira e Segunda Epístolas aos Tessalonicenses, A Commentary New International no New Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1989], 249). Paulo queria que sua audiência descer a via mais e mais no amor de Deus por eles, que por sua vez iria levá-los a amá-Lo mais e mais.

    Em segundo lugar, o apóstolo desejado que Deus iria dirigir dos Tessalonicenses corações a crescer mais forte em a constância de Cristo. Essa frase também contém um certo grau de ambiguidade no significado. Paulo poderia ter referido a de Cristo firmeza ( hupomone , também traduzida como "paciência", como em "paciente duradoura") com os crentes, ou a paciência dos crentes em Sua força, através da sua resistência. Paulo queria que os tessalonicenses a compreender cada vez mais como Cristo foi paciente com os seus pecados, problemas e lutas e para compreender melhor sua própria resistência em ensaios (conforme Mt 4:1-11; 26:. 59-68; Lucas 22:39— 53; João 18:33-38; 19: 1-11), de modo que eles teriam maior resistência espiritual (conforme Hb 2:17-18; 4: 15-16.). Ele desejou que aprender com seu exemplo do Salvador e seguir em frente com amor e paciência sob perseguição (conforme Mt 5:10-12; Rom 0:12; Gl 6:1; Ef 6:18; Cl 1:1; 2Tm 3:122Tm 3:12; He 3:6; 6: 10-11., He 6:19; 12: 2-3; 1Pe 4:131Pe 4:13).

    Assim, nesta passagem, o apóstolo Paulo é um excelente exemplo de uma verdadeira preocupação pastoral que seu povo prosperar espiritualmente e assim contribuir para a edificação e glorificação da Igreja de Cristo. Nenhum pastor de uma congregação local poderia pedir mais do seu rebanho de que eles orassem por ele, a confiança no Senhor, obedecer ao que é ensinado a partir do Palavra, e crescer espiritualmente.

    7. Trabalho: O Dever de um Cristão Nobre (II Tessalonicenses 3:6-15)

    Mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha longe de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que de nós recebestes. Porque vós mesmos sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, porque não agir de forma indisciplinada no meio de vós, nem comemos o pão de ninguém, sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades mantivemos trabalhando noite e dia para que faríamos não ser um fardo para qualquer um de vocês; não porque nós não temos o direito a isso, mas, a fim de oferecer-se como um modelo para você, para que você siga o nosso exemplo. Porque, quando ainda estávamos convosco, estamos habituados a dar-lhe esta ordem: se alguém não está disposto a trabalhar, então ele não é para comer, também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos. Agora essas pessoas, ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão. Mas, quanto a vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Se alguém não obedecer à nossa instrução nesta carta, tome nota especial dessa pessoa e não associar com ele, de modo que ele será confundido. No entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão. (3: 6-15)

    Como ele tantas vezes acontece em suas epístolas Paulo volta a partir das alturas de ensino teológico (caps. 1 e
    2) para o básico da vida cristã prática. Para Paulo, a teologia não era somente o raciocínio abstrato, mas a verdade prática de afetar a vida diária. Nesta passagem, ele discute a questão universal prática de trabalho.
    Pessoas de dias de Paulo até o presente ter tido uma visão errada de trabalho. Na verdade, a nossa sociedade exibe com orgulho a sua visão distorcida do trabalho na parte traseira de seus carros. "Eu devo, devo, portanto, para o trabalho que eu vá", diz um autocolante no vidro traseiro, refletindo a visão de que o trabalho é um mal necessário; nada mais do que uma maneira de pagar as dívidas e financiar um estilo de vida. Outra, exaltando a virtude da preguiça, proclama: "O trabalho me fascina-I podem sentar-se e vê-lo por horas." Placa quadros de licença anunciar que as pessoas preferem ser pesca, voando, RVing, golfe, esqui, vela, caminhadas, camping, quatro Wheeling-nada, mas trabalhando. Em nossa sociedade auto-indulgente materialista, muitas pessoas jogam no seu trabalho e trabalhar em seu jogo. Outros trabalham apenas para alcançar a prosperidade, sucesso, fama e reforma antecipada.
    Tais perspectivas roubar o trabalho de qualquer valor intrínseco. Em um trabalho essencialmente sem valor, as pessoas mostram que desdém para o próprio esforço em fazer apenas o suficiente para evitar ser demitido, fugindo com o que quer que eles podem fazer batota, considerando longas horas e trabalho duro para ser contraproducente, mantendo-se fiel a sua oportunidade e empregador só até que eles conseguir o que eles percebem como uma oportunidade melhor, mais lucrativo, e, em geral, mostrando total indiferença para a qualidade de seu trabalho.
    Ao longo da história, culturas têm denegrido o valor do trabalho. Mesmo no pensamento judaico, fazendo trabalho braçal era inferior a estudar a lei de Deus. Um rabino expressa esse ponto de vista na seguinte oração:
    Graças te dou, ó Senhor, Deus meu, que tu tens me dado o meu muito com aqueles que se sentam na casa de aprendizado, e não com aqueles que se sentam nas esquinas das ruas; porque eu sou cedo para trabalhar e eles são cedo para o trabalho; Estou cedo para trabalhar nas palavras da Torá, e eles são cedo para trabalhar em coisas de nenhum momento. Eu me cansar, e eles se cansem; Eu mesmo e lucro cansar assim, e eles se cansem de nenhum lucro. Eu corro, e eles correm; Eu corro para a vida do mundo vindouro, e eles correm em direção ao poço da perdição. (Citado em Leland Ryken, trabalho e lazer na perspectiva cristã [Portland, Ore .: Multnomah, 1987], 65-66)

    Muitos gregos cultivadas e romanos também viram trabalho manual como abaixo da sua dignidade, que só possam servir para escravos ou as classes mais baixas. Aristóteles declarou trabalhando como artesão ou comerciante ser "destituída de nobreza e hostil a perfeição do caráter" (citado em Ryken, 64). Na mesma linha o autor romano Cícero escreveu: "A labuta de um trabalhador contratado, que só é pago por seu trabalho e não para habilidade artística, é indigno de um homem livre e é sórdido em caráter ... Trade em um pequeno varejo escala também é sórdido "(citado em Ryken, 65).
    A baixa visão do trabalho também encontrou o seu caminho para a igreja. O pai da igreja Eusébio escreveu,
    Dois modos de vida foram, assim, dada pela lei de Cristo à Sua Igreja. A única está acima da natureza, e para além de estar humano comum; ... totalmente e permanentemente separar a vida habitual comum da humanidade, ele dedica-se ao serviço de Deus sozinho ... Esse, então, é a forma perfeita da vida cristã. ( A Prova do Evangelho, I, 8)

    Para Eusébio, de primeira classe cristãos servir somente a Deus; de segunda classe cristãos exercer uma actividade secular. Essa dicotomia entre ocupações seculares e sagrados atingiu sua plena flor no monaquismo da Idade Média. Não foi até a Reforma que Lutero, Calvino e os outros reformadores restaurado trabalho para o seu lugar dado por Deus de dignidade.
    Como qualquer outro aspecto da vida, o trabalho visto separado de Deus parece ter pouco valor. Em Eclesiastes Salomão perguntou:
    Que vantagem tem o homem em toda a sua obra que ele faz debaixo do sol? (1: 3)

     

    Por que é que um homem entrar em todo o seu trabalho e em sua luta com o qual se afadiga debaixo do sol? (02:22)

     

    Que proveito há para o trabalhador daquela em que se afadiga? (3: 9)

     

    Isso também é um grave mal, exatamente como um homem nasce, assim, ele vai morrer. Então, qual é a vantagem a ele que labuta para o vento? (5:16)
    Vê-lo a partir de uma perspectiva puramente humana, Salomão argumentou que o trabalho é inútil:
    Assim eu considerei todas as minhas atividades que as minhas mãos haviam feito e que o trabalho em que me exercida, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento e proveito nenhum havia debaixo do sol ... Assim eu odiava todo o fruto do meu trabalho para o qual Eu tinha trabalhado sob o sol, pois devo deixá-lo ao homem que virá depois de mim. (02:11, 18)

     

    Eu vi que todo trabalho e toda habilidade que é feito é o resultado da rivalidade entre um homem e seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento ... Havia um certo homem sem dependentes, não tendo nem um filho nem um irmão, ainda não havia fim para todo o seu trabalho. Na verdade, seus olhos não ficaram satisfeitos com riquezas e ele nunca perguntou: "E para quem estou trabalhando e me privando do prazer?" Também isto é vaidade e é uma tarefa penosa. (4: 4, 8)

     

    Como ele tinha chegado nua desde o ventre de sua mãe, então ele vai voltar como ele veio. Ele vai levar nada do fruto do seu trabalho que ele possa levar na mão. Isso também é um grave mal, exatamente como um homem nasce, assim, ele vai morrer. Então, qual é a vantagem a ele que labuta para o vento? (5: 15-16)

     

    Todo o trabalho do homem é para a sua boca e ainda o apetite não está satisfeito. (6, 7)
    É somente quando o trabalho é visto do ponto de vista de Deus que seu valor pode ser visto:
    Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e dizer a si mesmo que o seu trabalho é bom. Isso também tenho visto que é a partir da mão de Deus. (2:24)

     

    Todo homem que come e bebe, vê o bem em todo o seu trabalho: é o dom de Deus. (3:13)

     

    Além disso, como para cada homem a quem Deus deu riquezas e bens, Ele também lhe deu o poder para comer com eles e para receber a sua recompensa e gozar do seu trabalho; este é o presente de Deus. Para ele não vai muitas vezes consideram os anos de sua vida, porque Deus lhe enche com a alegria de seu coração. (5: 19-20)

    A fé cristã, no entanto, não aceita qualquer trabalho ética utilitarista. Não existe tal coisa como um trabalho secular para um cristão; todo o trabalho é um dever espiritual de ser feito como uma oportunidade para dar glória a Deus (1Co 10:31). A visão cristã do trabalho afirma várias verdades.

    Em primeiro lugar, Deus exaltou o trabalho comandando isso. É muitas vezes ignorado-se que o quarto mandamento familiarizados não só prescreve a guarda do sábado no sétimo dia, mas trabalhar em outros seis (Ex 20:9), o julgamento (At 17:31), e redenção (Gal. 4: 4-5) . O Senhor Jesus Cristo também está trabalhando: resgatando pessoas, a construção de sua igreja (Mt 16:18.), Intercedendo por Seu povo, e preparar um lugar no céu para eles (Gl 3:13). (Rm 8:34). (João 14:1-3). Da mesma forma, o Espírito Santo trabalha por condenando os pecadores (Jo 16:8.).

    Em terceiro lugar, o trabalho é uma característica do mandato criação e é, portanto, uma parte normal da existência do homem. O salmista expressou que a verdade no Sl 104:14). A queda não iniciou o trabalho, mas a amaldiçoou (Gen. 3: 17-19), tornando-se trabalhosa e dolorosa.

    Em quarto lugar, o trabalho é um dom de Deus. Ocupação do homem com ele proporciona o desenvolvimento de habilidades e produtividade, contribuição significativa, valor, significado e realização na vida. Ele também evita a ociosidade, que, como se vê claramente no indolente de toda a sociedade, é debilitante e destrutivo. É bem disse que "vazia é oficina do diabo." Deus também deu trabalho para o homem como um meio de demonstrar a imagem de Deus nele, que por trabalho é prover as necessidades de todos em seus cuidados. Dom da obra de Deus concede a satisfação de servir as necessidades de outras pessoas.

    Finalmente, a ética do trabalho bíblico afirma que todo o trabalho pode ser elevada acima do mundano por que está sendo feito para o próprio Senhor. Em Efésios 6:5-7 Paulo ordenou:

    Escravos [funcionários], obedecei a vossos senhores segundo a carne [empregadores], com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não por meio de servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo a vontade de Deus com o coração. Com boa vai prestar serviço, como ao Senhor, e não aos homens.

    Alguns dos crentes tessalonicenses não estavam vivendo de forma coerente com esta visão bíblica do trabalho. Eles estavam causando conflitos na igreja, por se recusar a trabalhar e parasitar o resto da congregação. Paulo não revelar o que seus motivos eram. Eles podem ter sido influenciados pelas prevalecentes vistas grega e judaica de trabalho, observado acima, e senti que era abaixo de sua dignidade. Talvez eles acreditavam que uma vez que Cristo pode voltar a qualquer momento, o trabalho foi inútil. Ou podem apenas ter sido preguiçoso (a Bíblia condena a preguiça em passagens como Pv 10:26; Pv 12:27; Pv 15:19; 24: 30-34.). Paulo não mencionou os motivos por não trabalhar porque nenhum deles são válidos; não há desculpa para alguém que tem a capacidade e oportunidade de trabalhar para não fazê-lo.

    Uma vez que esta foi a terceira vez que Paulo teve de lidar com essa questão (3:10; I Tessalonicenses 4:11-12.), Ele sem rodeios e confronta diretamente aqueles que teimosamente se recusou a trabalhar. Esta passagem contém seis incentivos para motivar aqueles pecando a arrepender-se e começar a trabalhar: desassociou, exemplo, a sobrevivência, a harmonia, vergonha e amor.

    Desassociar

    Mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha longe de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que de nós recebestes. (3: 6)

    Desde que se recusaram a obra tinha obstinAdãoente desconsiderada sua instrução enquanto ele estava lá (3:
    10) e sua exortação em sua primeira carta (4: 11-12; 5:14), Paulo aqui emitiu um severo de comando em relação a eles. O verbo grego traduzido , porém, mandamos está na posição enfática na sentença; Paulo não estava oferecendo uma sugestão, mas a emissão de uma ordem. Este comando não foi baseada em sua, Silas de e autoridade de Timóteo; foi emitido em nome de nosso Senhor Jesus Cristo e levou todo o peso de sua autoridade. Por isso, deveria ser obedecido imediatamente e sem questionar.

    Quando Paulo ordenou os tessalonicenses a manter-se longe de todo irmão que se recusou a trabalhar ele estava ordenando-lhes que evitá-los. E havia de haver exceções. Como observado anteriormente, não há nenhuma desculpa válida para qualquer um que é capaz de trabalhar e tem a oportunidade de fazê-lo ficar ocioso. O verbo traduzido manter longe é uma forma do verbo Stello que, quando utilizado no meio voz, significa, "para evitar", "fugir" ou "puxar para trás a partir de". Paulo comandou o resto da congregação a se separar e banir todos os ociosoirmão.

    No contexto de Mt 18, esta é a terceira etapa do processo de disciplina da igreja. É um passo para enfrentar o crente pecar privada; O segundo passo é a confrontá-lo novamente com duas ou três testemunhas presentes; passo três é contar a ofensa à congregação e cortar o agressor fora da vida normal da igreja. Para aqueles que persistem em pecar depois das três primeiras etapas, etapa quatro é para removê-los a partir da comunhão completamente (tratá-los como infiéis; Mt 18:17.). Uma vez que um pecador disciplinado ainda estava a ser considerado como um irmão (conforme 3,15), este desassociação parou do (salvo arrependimento) excomunhão completa e final da etapa quatro.

    Aqueles que se recusaram a trabalho foram colocados na categoria dos culpados de levar uma vida desregrado. Em um sentido militar, ataktōs ( rebeldes ) refere-se a "estar fora de posição", "fora de linha", ou "fora de ordem". Foi usado também em escritos gregos extrabiblical para se referir aos aprendizes sendo ocioso do trabalho (William Barclay, as cartas aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses, rev. ed. [Louisville, Ky .: Westminster, 1975], 217-18) . Paulo descreveu o rebelde no versículo 11 (a única outra vez que a palavra aparece no Novo Testamento) como "fazer nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos."

    Tal ocioso, preguiçoso, out-da-line comportamento definitivamente foi não de acordo com a tradição que os tessalonicenses tinham recebido. Como observado na discussão Dt 2:15 no capítulo 24 deste volume, tradição (lit., "algo proferida") refere-se a revelação divina dada pelos apóstolos. O conceito de um corpo extra-bíblica da tradição igual em autoridade à Escritura é estranho ao Novo Testamento (conforme 2 Tim. 3: 16-17). O inspirado tradição que tinham recebido de Paulo, tanto por via oral (3:
    10) e por escrito (I Tessalonicenses 4:11-12.), proibiu a ociosidade. Portanto, aqueles que se recusaram a trabalhar eram culpados de rejeitar a Palavra de Deus.

    Que os crentes indolentes enfrentou a disciplina da igreja mostra a seriedade com que Deus vê na falta de trabalhar. Desde os verdadeiros crentes amar a comunhão de outros crentes, sendo afastada da que deveria ser doloroso o suficiente para efetuar uma mudança em seu comportamento. A medida drástica de disciplina da igreja também era necessário para proteger a reputação da igreja com pessoas de fora. O mundo também deve saber que Deus não tolera a indolência e preguiça.

    Exemplo

    Porque vós mesmos sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, porque não agir de forma indisciplinada no meio de vós, nem comemos o pão de ninguém, sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades mantivemos trabalhando noite e dia para que faríamos não ser um fardo para qualquer um de vocês; não porque nós não temos o direito a isso, mas, a fim de oferecer-se como um modelo para você, para que você siga o nosso exemplo. (3: 7-9)

    O apóstolo Paulo teria concordado plenamente com a declaração do puritano Tomé Brooks, "Exemplo é a mais poderosa retórica" ​​(citado em IDE Tomé, um puritano de Ouro Tesouro [Carlisle, Penn .: Banner da Verdade, 1977], 96). Por isso, ele suportado esta seção com a frasevocê ... sigam o nosso exemplo. O verbo grego usado em ambos os casos, é uma forma do verbo mimeomai ; o substantivo relacionado é a origem da palavra em Inglês . mímico Paulo foi um exemplo para os tessalonicenses a imitar, porque ele próprio imitou o Senhor Jesus Cristo (1Co 11:1, At 20:34); eles não agiram de forma indisciplinada. O verbo grego traduzido ato de forma indisciplinada está relacionada com a palavra traduzida como "rebelde" no versículo 6 e "indisciplinado" no versículo 11. operosidade dos missionários estava em nítido contraste com a indolência dos membros inativos da congregação. Reforçando esse contraste, Paulo declarou: . Nem nós comemos o pão de ninguém sem pagar por isso a frase para comer ... pão refere metaforicamente à alimentação e sustento (conforme Gn 3:19; Gn 43:32; Gn 7:12 Amos; Mt 15:2).. Embora, aparentemente, ficou na casa de Jason (At 17:7; 1Co 4:121Co 4:12..).

    Paulo deixou claro que sua razão para fazer o trabalho manual era não porque ele, Silas e Timóteo se não tem o direito de receber apoio para o seu intenso trabalho de pregação e ensino. Ele nem sempre renunciar a aceitar o apoio das igrejas para que ele ministrava. Na verdade, os filipenses duas vezes mandou um presente durante a sua estada em Tessalônica (conforme Fm 1:4). Ele particularmente escolheu trabalhar em Tessalônica para que aqueles que se recusaram a obra não poderia apontar para o seu não está funcionando como justificação para a sua ociosidade. Em vez disso, os missionários dignificou o trabalho, oferecendo-se como um modelo para os crentes a seguir.

    Paulo claramente ensinou que como um apóstolo e pregador que ele tinha o direito de pleno apoio. Em Gl 6:6). Mas a sua exposição mais detalhada desse princípio está em I Coríntios 9:3-14:

    A minha defesa para com os que me acusam é esta: Será que não temos o direito de comer e beber? Será que não temos o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? Quem a qualquer momento serve como um soldado à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não usa o leite do rebanho? Não estou falando essas coisas de acordo com o julgamento humano, sou eu? Ou não diz a lei também dizer essas coisas? Pois está escrito na Lei de Moisés: "Não amordace o boi quando debulha." Deus não está preocupado com bois, é Ele? Ou ele está falando totalmente por nossa causa? Sim, por nossa causa que foi escrito, porque o que lavra deve lavrar com esperança, eo debulhador de trilhar na esperança de compartilhar as culturas. Se semeamos as coisas espirituais em você, não é muito se colhemos coisas materiais de você? Se outros compartilham o direito sobre você, nós não mais? No entanto, nós não usamos deste direito, mas nós suportar todas as coisas de modo que nós não causará nenhum obstáculo para o evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que realizam serviços sagrados comer a comida do templo, e os que freqüentam regularmente ao altar têm a sua quota do altar? Assim também, o Senhor ordenou aos que anunciam o evangelho para obter seu sustento do evangelho.
    Paulo começou por pedir uma série de perguntas retóricas, cada um exigindo uma resposta afirmativa. Assim como ele tinha o direito de comer e beber (v. 4) e é casado (v. 5), ele também tinha o direito de abster-se de trabalho físico e dar-se totalmente ao trabalho árduo do ministério (6 v.). O apóstolo, em seguida, apresentou uma série de analogias para demonstrar ainda mais sua posição (v. 7). Os soldados têm o direito de ter suas despesas pagas; aqueles que plantam vinhas têm direito ao fruto que produzem; aqueles que cuidar dos rebanhos têm o direito de que eles produzem. Usando a ilustração proverbial de um grão boi debulha, a Lei ensina que aqueles que são o ministro para ser atendido (vv. 8-10). Aqueles que derrame suas vidas para ministrar a, ensinando, e nutrir os outros têm o direito de esperar o seu apoio (vv. 11-14).
    Desde Paulo humildemente trabalhou para satisfazer suas necessidades, além de seu ministério, como poderia alguém mais justificar a não fazê-lo? Mas, apesar de todo o trabalho duro de Paulo para ser um modelo divino para eles, alguns ainda se recusou a trabalho. Para eles, medidas severas estavam em ordem.

    Sobrevivência

    Porque, quando ainda estávamos convosco, estamos habituados a dar-lhe esta ordem: se alguém não está disposto a trabalhar, então ele não é para comer, também. (3:10)

    A exemplo dos missionários, Paulo acrescentou um comando pontiagudo. O divinamente revelado, autoritária verdade axiomática que aqueles que não estão dispostos a trabalhar são para não comer não era novidade para os santos. A ignorância não foi o problema, pois mesmo quando os missionários estavam com eles, usado para dar -lhes que ordem. Paulo também tinha discutido este assunto em sua primeira epístola (4:11; 5:14). Seu ponto é simples: se as pessoas ficar com fome o suficiente, eles vão trabalhar para conseguir comida. Como Salomão colocou, "o apetite do trabalhador trabalha para ele, para a sua fome o incita on" (Pv 16:26). Os crentes que têm a oportunidade ea capacidade de trabalhar para a sua própria comida estão a fazê-lo. Aqueles que não são piores do que os descrentes (1Tm 5:8; Gl 2:10; 1 Tim. 5:. 1Tm 5:4; He 13:16; Jc 2:1 Jc 2:16; 1Jo 3:171Jo 3:17). Mas nem o mundo nem a Igreja deve a vida para aqueles com preguiça de trabalho. Estamos acostumados a "direitos" em nossa sociedade. Esta é a idéia de que aqueles que não vai trabalhar duro têm o direito de ser pago o dinheiro tomado de aqueles que o fazem.Os resultados da cultura de bem-estar são visíveis para todos os rompimentos para ver a família, imoralidade, crime, desesperança, falta de sentido, e amargura.

    Harmonia

    Porquanto ouvimos que alguns entre vós estão levando uma vida indisciplinada, fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos. Agora essas pessoas, ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão. Mas, quanto a vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. (3: 11-13)

    Palavra tinha chegado a Paulo que, apesar de suas exortações, tanto em pessoa (3:
    10) e por escrito (I Tessalonicenses 4:11-12.), Alguns na congregação ainda não estavam dispostos a trabalhar. Como ele foi capaz de ouvir sobre aqueles levando uma vida indisciplinada não é conhecida, mas de alguma forma a notícia do problema contínuo alcançado Corinth de Tessalônica. Ataktōs ( indisciplinada ) é a mesma palavra traduzida como "rebelde" no versículo 6. O indisciplinado foram fazendo nenhum trabalho em tudo, mas agindo como intrometidos. Há um jogo de palavras em grego; Paulo diz que eles não eram ergazomenous , mas periergazomenous ; "não ocupado, mas intrometidos." Não contente com a recusar-se a trabalhar de forma produtiva, eles usaram seu tempo desocupado para passear interferir na vida dos outros na igreja (conforme 1Tm 5:13). Os nonworkers foram um irritante, criando desunião e discórdia por ser um fardo para aqueles que fizeram o trabalho. Isso estava começando a afetar a harmonia de amor e testemunho eficaz da Assembleia da fé.

    Agora essas pessoas, escreve Paulo, nós fortemente comandar e suavemente exortamos no Senhor Jesus Cristo para trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão. Um corolário do conceito paulino familiar de estar no Senhor Jesus Cristo (conforme Rm 8:1, Rm 16:7; 1Co 1:301Co 1:30; 2Co 5:172Co 5:17) é a unidade daqueles unidos com Ele (Rm 12:5).. Para preservar essa unidade precioso, os membros indolentes do rebanho foram ordenados a trabalhar de forma tranquila e comam o seu próprio pão. Eles foram para sossegar, parar de se intrometer nos assuntos de outras pessoas, e começar a levar uma vida ordenada de trabalho silencioso, consistente. Ao fazer isso eles deixariam de ser um fardo e tornar-se uma bênção, promovendo assim a harmonia na igreja.

    Paulo encorajou o resto dos irmãos que estavam trabalhando fielmente não para vos canseis de fazer o bem (conforme Gl 6:9, Sl 37:26). No Sl 41:1.). Em Is 58:7 Jesus disse:

    E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado: "Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca e que será o seu reembolso, mas quando você dá uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para recompensá-lo;. para você será reembolsado na ressurreição dos justos. "

    Paulo lembrou aos anciãos de Éfeso: "Em tudo o que eu lhe mostrei que, trabalhando duro dessa maneira você deve ajudar os fracos e lembre-se das palavras do Senhor Jesus, que Ele mesmo disse:" Há mais felicidade em dar do que receber " (At 20:35). A receita para a unidade da igreja era para os não trabalhadores para ir ao trabalho, e para toda a congregação para cuidar dos necessidade genuína. Obviamente, este foi dirigido para os homens que tiveram a responsabilidade de sustentar as suas famílias, enquanto as mulheres mantiveram a casa (conforme Tito 2:3-5).Mesmo jovens viúvas estavam para se casar com maridos que iria resgatá-los de serem intrometidos (conforme 1 Tim. 5: 11-14).

    Vergonha

    Se alguém não obedecer à nossa instrução nesta carta, tome nota especial dessa pessoa e não associar com ele, de modo que ele será confundido. (3:14)

    Uma vez que esta foi a terceira vez que Paulo tinha lidado com este problema, qualquer um que ainda se recusou a obedecer a sua instrução nesta carta estava sendo pecaminosamente obstinado. Por isso, ele comandou o resto do conjunto de tomar nota especial de tal pessoa. Ele estava a ser marcado por atenção, o grave resto da congregação foi não para associar-se com ele. A forte verbo composto duplo sunanamignumi ( associado com ) significa, literalmente, "misturar-se junto com ele." A igreja era individual e coletivamente para retirar comunhão de tais pessoas e evitá-los. Eles foram, provavelmente, a ser negado o privilégio de receber a comunhão. Certamente eles não deveriam ser autorizados a participar na festa de amor, uma vez que alimentá-los uma refeição iria perdoar e perpetuar o seu comportamento indolente. A pressão de isolamento era para ser exercida sobre eles para produzir arrependimento.

    O objetivo desta terceira etapa do processo de disciplina na igreja (conforme a discussão do v. 6 acima) é que aqueles que se recusam a trabalhar será confundido. O verbo traduzido seja envergonhado é uma forma do verbo entrepō , o que significa, literalmente, "voltar-se para si mesmo." A idéia é que o isolamento da comunhão faria com que os crentes pecando para refletir sobre sua condição, ver-se para os ímpios, pecadores recalcitrantes que eram, se envergonhar, e mudar seu comportamento. O arrependimento e restauração do membro em pecado é sempre o objetivo da disciplina na igreja.

    Amar

    No entanto, não considerá-lo como um inimigo, mas admoestai-o como irmão. (3:15)

    Uma vez que esta ainda não é a quarta e última etapa do processo de disciplina, os membros fiéis da assembléia deve não considerar o que está sendo disciplinado como um inimigo (conforme Mt 18:17). Desde que ele ainda não havia sido colocado para fora da comunhão: e entregue a Satanás (1Co 5:5) (1Co 5:2), mas admoestai-o como irmão.

    Este ponto fornece um equilíbrio tão necessário para o processo de disciplina, observando que o motivo para disciplinar crentes pecando é amor. Gl 6:1)

    Ora, o próprio Senhor da paz continuamente te conceda a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós! Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho, e este é um sinal distintivo em cada letra; esta é a maneira que eu escrevo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. (3: 16-18)

    Esta breve carta foi preenchido com um grande drama. Seus três capítulos curtos têm descrito a retribuição de Deus sobre os que rejeitam perversos do Senhor Jesus Cristo, ea sua destruição eterna no inferno (1: 6-10). Discutiu-se o julgamento do mundo pecaminoso de Deus no Dia do Senhor (2: 1-2). Ele também previu a vinda do Anticristo final, a abominação da desolação blasfemo ele vai cometer, e sua destruição final no retorno de Jesus Cristo (2: 3-12). Ele alertou sobre lobos enganadores em pele de cordeiro (2: 2-3) e repreendeu os cristãos preguiçosos (3: 6-15). Em suma, tem até este ponto foi uma carta tempestuoso. Mas esta passagem final é como o mar calmo depois de uma tempestade violenta.
    A igreja de Tessalônica, tão forte, em muitos aspectos, tinha sido atormentado por perseguição, a falsa doutrina, medo e pecado. No corpo principal desta carta, Paulo deu-lhes instruções detalhadas para lidar com essas questões. Mas ele sabia que não importa o quão bem eles entenderam a informação que ele lhes tinha dado, que não poderiam implementá-lo em sua própria força. Por isso, ele periodicamente pontuados instrução deste carta com pedidos para que Deus permitir crentes se conformar com isso. Após instruindo-os sobre a vinda de Cristo no julgamento, trazendo destruição eterna sobre os ímpios (1: 5-10), Paulo escreveu:
    Para este fim, também oramos por você sempre, que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e obra de fé com o poder, para que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. (1: 11-12)
    Depois de sua discussão sobre o Dia do Senhor e da ascensão e queda do Anticristo final (2: 1-15), Paulo novamente fechada uma seção de exortação com uma oração: "Ora, o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai , que nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça, conforto e fortalecer os vossos corações em toda boa obra e palavra "(2: 16-17).
    No capítulo 3, Paulo pediu aos tessalonicenses para orar por seu ministério eficaz e para a proteção de seus inimigos (vv. 1-2). Ele, então, instruiu-os sobre a fidelidade de Deus e exortou-os a continuar a obedecer o que ele lhes ensinara (vv. 3-4). Essa seção foi encerrada com a oração: "Que o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus e na constância de Cristo" (v. 5).
    Os versículos 6:15 discutiu o problema das pessoas que se recusaram a trabalhar e detalhou a responsabilidade da igreja para discipliná-los. Então, pela quarta vez nesta epístola, o apóstolo expressa o desejo do seu coração em uma bênção oração a Deus para eles (vv. 16-18) que Ele iria energizar sua maturidade espiritual.

    De ( Agora ) marca uma transição, como Paulo se move de comando e exortação (vv. 6-15) a bênção e oração (16-18 vv.). Esta passagem não registra uma oração real, mas sim expressa o desejo do seu coração, que constantemente se levanta como um grito de bênção de Deus. Ele clama a Deus para conceder quatro bênçãos que são essenciais para a maturidade espiritual: a paz, a força, a verdade, e de graça.

    Paz

    Ora, o próprio Senhor da paz continuamente te conceda a paz em todas as circunstâncias. (3: 16a)

    Primeiro pedido de Paulo aqui, como em suas outras cartas (conforme 2Co 13:11;.. Ef 6:23), é para que altamente valorizada, a realidade ainda indescritível, . paz O mundo define a paz como a sensação de calma, tranquilidade , tranquilidade, satisfação e bem-estar que vem quando tudo está indo bem. Mas essa definição, francamente, é superficial. Um sentimento calmo, tranquilo pode ser produzido por mentiras, auto-engano, boa sorte inesperada, a ausência de conflitos e problemas, biofeedback, drogas, álcool, mesmo uma boa noite de sono. Essa paz é passageira e facilmente destruídos. Ele pode ser quebrado pela chegada de conflitos e problemas, bem como pelo fracasso, dúvida, medo, rancor, raiva, orgulho, dificuldade, culpa, remorso, tristeza, ansiedade por circunstâncias além do controle da pessoa, estar decepcionado ou maltratados por outros, a tomada de decisões-in ruins short, por qualquer ameaça à própria segurança.

    Mas a verdadeira espiritual paz é completamente diferente do superficial, efêmera, paz humano frágil. Ele é o deep, instalou-se a confiança de que tudo está bem entre a alma e Deus por causa do Seu amor, controle soberano da própria vida, tanto no tempo e na eternidade. Essa calma segurança baseia-se no conhecimento de que os pecados são perdoados, bênção está presente, o bem é abundante, mesmo com problemas, eo céu está à frente. A paz que Deus dá aos Seus filhos amados como sua posse e privilégio não tem nada a ver com as circunstâncias da vida.

    Que a paz tem várias características. Primeiro, ele é divino, decorrente do próprio Senhor da paz. O pronome autos ( Ele mesmo ) está na primeira posição enfática no texto grego. O Deus que é paz concede paz aos crentes. É a própria essência de sua natureza, um de seus atributos. Deus está em todos os momentos em perfeita paz, sem qualquer discórdia dentro de si mesmo. Ele nunca está sob estresse, preocupado, ansioso, com medo, sem saber, ou ameaçados. Ele está sempre perfeitamente calmo, tranquilo, e conteúdo. Não há surpresas para sua onisciência, nenhuma alteração para a Sua imutabilidade, sem ameaças à sua soberania, não há dúvidas em nuvem Sua sabedoria, nenhum pecado para manchar sua santidade. A sua indignação é clara, controlado, calmo e confiante.

    As Escrituras deixam claro que a paz caracteriza e flui de cada membro da Trindade. "Deus da paz" é um título comum para o Pai (por exemplo, Jz 6:24; Rm 15:33; Rm 16:20; 1Co 14:331Co 14:33; 2Co 13:112Co 13:11; Fp 4:1. ; 1Ts 5:231Ts 5:23; He 13:20).. 1Ts 5:23 chama o Pai "o Deus da Paz"; Jesus Cristo é aqui chamado o Senhor da paz. Em conjunto, as duas passagens revelam divindade e igualdade de Cristo com o Pai, uma vez que ambos são a fonte de paz. Is 9:6 diz: "Ele é a nossa paz." O Espírito Santo também é a fonte de paz. A paz é um dos frutos do Espírito (Gl 5:22), enquanto que Paulo escreveu em Rm 14:17, "O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo."

    No trabalho perfeitamente harmoniosa da Trindade, o Pai decretou a paz, o Filho comprou (conforme At 10:36; Rm 5:1), e do Espírito Santo traz-lo.

    Em segundo lugar, a paz divina é um dom de Deus. É a sua boa vontade para graciosamente conceder -lo para aqueles que pertencem a Ele. A bênção sacerdotal de Israel diz, em parte, "O Senhor levante o Seu rosto sobre ti, e te dê a paz" (Nu 6:26). No Sl 29:11 Davi declarou: "O Senhor abençoará o seu povo com a paz", enquanto o Sl 85:8 Deus promete "paz, paz, para o que é agora e para o que está perto" (conforme Is 26:3). Paulo orou: "Ora, o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer" (Rm 15:13). Paz também vem do Senhor Jesus Cristo, que prometeu: "Paz que eu deixo com você; a minha paz vos dou" (Jo 14:27; conforme Jo 16:33; Jo 20:19, Jo 20:21, Jo 20:26). A paz é uma parte integrante do Novo Testamento em que aparece nos cumprimentos de todas as epístolas de Paulo, bem como em I Pedro, II Pedro, II João, III João, Judas e Apocalipse.

    Deus não dá a verdadeira paz espiritual para os incrédulos, pois é uma característica da salvação (Rm 15:13). Is 48:22 declara sem rodeios: "'Não há paz para os ímpios, diz o Senhor" (conforme 57:21;. Jr 6:14; Jr 8:11; Jr 13:10 Ezequiel, 16.). A paz a experiência ímpios é a falsa paz de ilusão. O pastor puritano Tomé Watson escreveu:

    Flui Paz de santificação, mas sendo regenerado, não têm nada a ver com a paz ... Eles podem ter uma trégua, mas há paz. Deus pode deixar de os ímpios um tempo, e parar o bramido do seu canhão; mas, ainda que haja uma trégua, ainda não há paz. O ímpio pode ter algo que se parece com a paz, mas não é. Eles podem ser destemido e estúpido; mas há uma grande diferença entre uma consciência entorpecida, e uma consciência pacificada ... Esta é a paz do diabo; ele rochas homens no berço da segurança; ele chora paz, paz, quando os homens estão no precipício do inferno. A paz aparente um pecador tem, não é do conhecimento de sua felicidade, mas a ignorância de seu perigo. ( Corpo da Divindade [reimpressão; Grand Rapids: Baker, 1979], 182)

    A falsa paz do regenerado também tem vários componentes. É a paz da presunção. Ele é baseado no orgulho, não a verdade, decorrentes de pensar a si mesmo para ser digna diante de Deus. Aqueles que têm que estão sob a noção equivocada de que Deus irá aceitá-los porque eles são boas pessoas. Ele acalma aqueles iam para o inferno em uma falsa sensação de que tudo ficará bem.

    Além disso, a falsa paz daqueles que são inimigos de Deus separa de paz e santidade-duas realidades que Deus uniu. Sl 85:10 afirma que a verdadeira paz é indissociável santidade quando declara, "Justiça e paz se beijaram." Is 32:17 acrescenta: "O trabalho da justiça será a paz." Apenas, um homem enganado tolo podia gabar-se: "Eu tenho a paz que eu ande na teimosia do meu coração" (Dt 29:19). Watson, observa que "assim como você pode chupar saúde fora do veneno, como a paz para fora do pecado" ( Corpo da Divindade, 183).

    Além disso, ao contrário da paz verdadeira, que se torna mais forte através de ensaios, falsa paz não pode sobreviver aos testes de vida. Problemas sacode severamente e deixa-lo em desespero. A falsa paz apreciado por incrédulos não será de nenhum conforto quando o Dia do Senhor vem: "Paz e segurança" Enquanto eles estão dizendo, em seguida, a destruição virá sobre eles de repente, como as dores de parto em cima de uma mulher grávida, e eles não vão escapar "(1Ts 5:3 o salmista perguntou a si mesmo: "Por que você está em desespero, ó minha alma? E por que tem de se tornar perturbada dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ajuda do meu rosto e meu Deus" (conforme v 5; 43: 5.).

    Em segundo lugar, a paz que é perdida pelo pecado pode ser restaurado pela obediência arrependido. Deus prometeu a Israel, "Se você andar nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, de modo a levá-los para fora ... Eu também concederá a paz na terra" (Lv 26:3). Para os romanos, Paulo escreveu que haverá "glória e honra e paz a todo aquele que faz o bem" (Rm 2:10). "Se você tem paz", aconselhou Tomé Watson, "fazer a guerra com o pecado" ( Corpo da Divindade, 185).

    Em terceiro lugar, a paz pode ser restaurado ao aceitar a correção de Deus:

    Eis que, como feliz é o homem a quem Deus reprova, por isso não despreze a disciplina do Todo-Poderoso. Para ele inflige dor e dá alívio; Ele feridas, e as suas mãos curam. De seis angústias Ele vai entregar-lhe, mesmo em sete o mal não te tocará. Na fome te livrará da morte, e na guerra do poder da espada. Você vai ser escondido do açoite da língua, e você não vai ter medo de violência quando se trata. Você vai rir de violência e fome, e você não vai ter medo de animais selvagens. Para você vai estar em conluio com as pedras do campo, e as feras do campo estará em paz com você. Você saberá que sua barraca é seguro, pois você vai visitar o seu domicílio e não temo nenhuma perda. (5:17-24)

    Em quarto lugar, a paz pode ser restaurado por andar no Espírito, uma vez que a paz é um elemento do fruto do Espírito (Gl 5:22.).

    Em quinto lugar, a paz pode ser restaurado por amar a Deus de coração e evitando legalismo. Em Gl 6:16 Paulo escreveu: "E quem vai caminhar por essa regra [pela fé no poder do Espírito Santo], paz e misericórdia sejam sobre eles."

    Em sexto lugar, aqueles cuja paz foi interrompida necessidade de Oração para que o Deus da paz e do Príncipe da Paz vai restaurá-lo.
    Um quarto elemento da paz divina que Deus dá continuamente a remidos é que ela existe em todas as circunstâncias. Ele não é afetado por qualquer coisa no reino deste mundo, porque se baseia na promessa de eterna salvação (He 5:9), estabiliza o Cristão em cada situação (conforme Fp 4:7:. 7-12), como Ele poderia não estar com eles ? todo Mas Paulo não tivesse algum sentido benigna da presença de Deus em mente, mas sim Sua presença para capacitar os crentes a viver para a sua glória. O salmista se deleitava em que reforçar a presença no Sl 46:1, quando disse: "Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos." Ele prometeu aos Doze, chocados e tristes com a revelação de que ele logo seria deixá-los,

    E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Eu não deixarei órfãos; Eu voltarei para você. (João 14:16-18; conforme At 1:8 Paulo instruiu os cristãos como se preparar para a guerra espiritual:

    Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que você será capaz de permanecer firmes contra as ciladas do diabo. Porque a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que você será capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer inabaláveis.

    Em terceiro lugar, os crentes precisam de força de Deus para servi-lo de forma eficaz. "Eu fui feito ministro", escreveu Paulo, "de acordo com o dom da graça de Deus que me foi dada de acordo com a operação do seu poder" (Ef 3:7). Ele elogiou a "Cristo Jesus, nosso Senhor, que me fortaleceu, porque Ele me considerou fiel, pondo-me em serviço" (1Tm 1:12). O escritor de Hebreus expressou seu desejo de que seus leitores que "o Deus da paz, ... equipá-lo em todas as coisas boas para fazer a Sua vontade, operando em nós o que é agradável à sua vista" (13 20:58-13:21'>Hb 13:20-21. ).

    Em quarto lugar, os crentes precisam de força de Deus para perseverar. Paulo escreveu com confiança para Timóteo: "E o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial;. A ele seja a glória para todo o sempre Amém" (2Tm 4:18.). Jude lembrou seus leitores que Deus "é poderoso para vos guardar de tropeçar, e para fazê-lo ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" (Jd 1:24:

    E Ele me disse: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Muito contente, então, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, por amor de Cristo; Porque, quando sou fraco, então é que sou forte.

    Em sexto lugar, os crentes precisam de força de Deus para evangelizar eficazmente o mundo perdido. Jesus disse em At 1:8). Depois de sua conversão, Paulo "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo" (At 9:22; conforme 18: 9-10; 2Tm 4:172Tm 4:17.).

    A oração de Paulo em Efésios 3:16-19 resume a necessidade dos crentes para o poder de Deus em todos os aspectos da vida. Ele orou para que Deus

    iria conceder-lhe, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior, para que Cristo habite em seu coração por meio da fé; e de que, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

    Fp 4:13 declara sucintamente: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece." Deus fornece toda a força necessária para servir e glorificar a Ele para aqueles que confiam nele, obedecê-lo, aceitar o Seu castigo, andar no Espírito, amá-Lo de coração, viver pela Palavra, e fielmente orar.

    Verdade

    Eu, Paulo, escrevo esta saudação de próprio punho, e este é um sinal distintivo em cada letra; esta é a maneira que eu escrevo. (3:17)

    Paulo interrompe sua bênção para a igreja, que é retomada no versículo 18, para lidar com outra questão vital. Ele estava profundamente preocupado que eles têm a verdade de Deus. Desde que ele era o agente de que a verdade, ele não queria que eles confuso sobre quais eram seus escritos autênticos; por isso, ele decidiu escrever este fechamento saudação com sua própria mão.

    Como observado na discussão Dt 2:2), bem como um executivo de negócios moderno ditando uma carta para sua secretária. Mas, para evitar falsificação e afirmam a sua autenticidade, ele aparentemente assinado pessoalmente cada um deles (conforme 1Co 16:21;. Gl 6:11;. Cl 4:18;. Fm 1:19.); "Por isso eu fui constituído pregador, e apóstolo (estou a dizer a verdade, eu não estou mentindo) como um mestre dos gentios na fé e na verdade" (1Tm 2:7; conforme 2 Cr 15:.. 2Cr 15:3; Jr 10:10; Jo 7:28; Ap 6:10). Suas palavras são verdade (2Sm 7:28), Ele é abundante em verdade (. Sl 86:15), Ele é verdadeiro mesmo se todos os homens são mentirosos (Rm 3:4; 1Sm 15:291Sm 15:29; Fm 1:1; He 6:18)..

    O Senhor Jesus Cristo, sendo Deus, é também a verdade. Jo 1:14 O descreve como "cheio de graça e de verdade"; versículo 17 diz: "a graça ea verdade vieram por Jesus Cristo"; em Jo 7:18 Ele se referiu a si mesmo como "Aquele que é ... verdadeiro"; nas palavras familiares de Jo 14:6 declara que "a verdade está em Jesus"; Ap 3:7 diz que ele "chama-se Fiel e Verdadeiro."

    O Espírito Santo, o terceiro membro da Trindade, também é verdade. João três vezes o chama de "o Espírito da verdade" (14:17; 15:26; 16:13), enquanto que 1Jo 5:6). Mas, para isso, ele deve ser capaz de distinguir entre "o espírito da verdade eo espírito do erro" (1Jo 4:6, Jc 1:18.), Que é por isso que Paulo estava tão profundamente preocupado para se proteger, proteger e assegurar a autenticidade da revelação que Deus lhe deu.

    Graça

    A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. (3:18)

    Paulo conclui seu desejo oração e da epístola, expressando seu desejo de que todos aqueles que colocaram sua fé no Senhor Jesus Cristo continuar a ter graça. Graça é a bondade imerecida de Deus e benevolência concedido àqueles que de modo algum merece. A graça de poupança foi decretado por Deus (Sl 84:11.) E dado através de nosso Senhor Jesus Cristo (conforme Jo 1:17; Rm 5:15; 1 Cor. 1:. 1Co 1:4; Tt 2:11). Graça é essencial , não só para a salvação (At 15:11; At 18:27; At 20:24; Rm 3:24; Gl 1:6; Ef 1:7, Ef 2:8; 2Tm 1:92Tm 1:9), serviço (Rm 12:1; Ef 4:7), de crescimento (At 20:32; He 13:9), e dando (2Co 8:1).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Tessalonicenses Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

    2Ts 3:1; Rm 15:30 ss.;

    Filemom 22). Há algo profundamente comovedor no pensamento deste gigante entre os homens que implora a oração dos tessalonicenses que tão bem reconheciam sua própria fraqueza. Em nenhum outro lugar vê-se

    com tanta clareza a humildade de Paulo. E o próprio fato de que por assim dizer, se lançasse nos corações de seus fiéis teve que ter ganho até a seus próprios adversários, pois é muito difícil não simpatizar com um

    homem que pede que orem por ele.

    Mas apesar de seu amor para com os homens e sua confiança neles, Paulo era realista. A fé — dizia — não é para todos. Podemos estar seguros de que isto o dizia não cinicamente mas com pena. Novamente

    vemos a responsabilidade tremenda do livre-arbítrio. Podemos usá-la para abrir nossos corações mas também para fechá-los. A atração da fé não é seletiva, dirige-se a todos; mas o coração do homem pode negar-

    lhe sua resposta.

    No último versículo desta passagem vemos o que poderíamos chamar as características interna e externa do cristão. A característica

    interna é a consciência e a comprovação do amor de Deus. Há uma profunda consciência de que não podemos ser separados deste amor e cuidado, o sentido que os braços do Eterno estão debaixo e ao redor de

    nós. Uma das necessidades básicas na vida é a segurança; e achamos satisfeita esta necessidade na consciência do inalterável amor de Deus. A característica externa do cristão é a integridade que Cristo pode dar.

    Estamos num mundo em que há mais quebrantos nervosos que em qualquer outra época da história. Isto é simplesmente um sinal de que a gente tem cada vez mais a sensação de não poder vencer na vida. Vivemos num mundo em que os homens temem olhar para frente. A

    característica externa do cristão é que enquanto outros caem, ele

    permanece em pé; e quando outros sucumbem ele lança sua carga ao ombro e segue viagem. Com o amor de Deus no coração e a força de Cristo em sua vida a pessoa pode enfrentar qualquer coisa.

    A DISCIPLINA NO AMOR FRATERNO

    2 Tessalonicenses 2Ts 3:6-18

    Aqui Paulo trata, como na Carta precedente, a situação provocada

    por aqueles que tinham adotado uma atitude errada com respeito à Segunda Vinda. Havia em Tessalônica aqueles que tinha abandonado o trabalho diário e os deveres rotineiros de cada dia para esperar numa excitada ociosidade a vinda de Cristo. Paulo descreve vividamente a situação com a palavra ataktos, advérbio que emprega duas vezes, e uma vez o verbo ataktein. A palavra significa faltar ao dever. Aparece, por exemplo, nos papiros, num contrato de um aprendiz em que o pai está de acordo em que seu filho deva compensar todos os dias que faltou à oficina ou vagabundeou. Os tessalonicenses em sua excitada ociosidade tinham deixado completamente de lado seus deveres e trabalhos.

    Para fazê-los repensar, Paulo menciona seu próprio exemplo. Durante toda sua vida Paulo foi um operário que trabalhou com suas próprias mãos. O judeu exaltava o trabalho. "Aquele que não ensina a seu filho um ofício", diziam, "o ensina a roubar."

    Paulo era um rabino. Agora, a Lei judia estabelecia que o rabino não recebia pagamento pelo ensino; devia ter um ofício e satisfazer suas

    necessidades diárias com o trabalho de suas mãos. Desta maneira encontramos rabinos que eram padeiros, cabeleireiros, carpinteiros, pedreiros e que exerciam toda classe de ofícios. Os judeus criam na

    dignidade do trabalho honrado e tinham a segurança de que um erudito perdia algo quando se tornava tão acadêmico e tão afastado da vida que esquecia o trabalho de suas próprias mãos.

    Paulo cita um ditado: “Se alguém não quer trabalhar, também não

    coma.” O grave é a rejeição do trabalho. Isto não tem nada que ver com

    o desafortunado que não pode encontrar trabalho. Aqui temos a que foi chamada a "regra de ouro do trabalho".

    Deissmann expressa a feliz idéia de que quando Paulo dizia isto "provavelmente estava adotando algo de uma boa moral antiga de

    artesanato ou uma máxima cunhada talvez por algum industrioso trabalhador que proibia a seus aprendizes preguiçosos se sentassem para comer".

    Depois de tudo, nisto temos o exemplo do próprio Cristo. Jesus era

    o carpinteiro de Nazaré e a lenda diz que era tão bom carpinteiro que fazia os melhores jugos de toda a Palestina e que acudiam de todo o país para comprarem dele. Uma árvore se conhece por seus frutos e um homem por seu trabalho.

    Certa vez um homem comprou uma casa sem nem sequer vê-la. Foi-lhe perguntado por que tinha assumido tal risco; sua resposta foi:

    "Conheço o homem que edificou esta casa; sei que junto com os tijolos pôs também o seu cristianismo." O cristão, justamente porque é cristão, deve ser melhor trabalhador que qualquer outro.

    Paulo detestava com toda a alma o fofoqueiro. Pode haver pecados mais graves que a intriga, mas não que produzam maiores danos na 1greja. O homem que realiza com todo esforço seu próprio trabalho tem

    tempo de sobra para poder interessar-se ainda, maliciosa e curiosamente, pelos assuntos de outros.

    Segundo as instruções de Paulo, a comunidade deve encarregar-se daqueles que não seguem seus conselhos. Mas não devem tratá-los como

    inimigos, mas sim aconselhá-los como irmãos. A disciplina administrada por alguém que se coloca sobre o pecador, que olha desdenhosamente de cima e fala para ofender, pode horrorizar e ferir, mas raramente emendar.

    É mais provável que produza ressentimento em vez de emenda. Quando é necessária a disciplina cristã deve ser administrada de irmão a irmão; jamais deve-se dar com ira e menos ainda com desprezo, mas sempre

    com amor.

    Assim, pois, Paulo chega ao final. Em conclusão, adiciona seu autógrafo para autenticar a Carta. "Olhem", diz, "esta é minha letra; advirtam para que a conheçam outra vez."

    E assim, tendo exposto a verdade e alternado amorosamente o louvor com a recriminação, encomenda a Igreja tessalonicense à graça de

    Jesus Cristo.


    Dicionário

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29



    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.


    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Livres

    masc. e fem. pl. de livre
    masc. pl. de livre
    2ª pess. sing. pres. conj. de livrar

    li·vre
    (latim liber, -era, -erum)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que goza de liberdade.

    2. Independente.

    3. Que não tem peias.

    4. Que pode dispor de si.

    5. Que está em liberdade. = SOLTOPRESO

    6. Salvo (do perigo).

    7. Isento.

    8. Desimpedido, desobstruído.

    9. Desembaraçado.

    10. Que não está ocupado. = DESOCUPADO, DISPONÍVEL, VAGO, VAZIOCHEIO, OCUPADO, PREENCHIDO

    11. Não comprometido ou obrigado.

    12. Que não está ligado por vínculos matrimoniais.

    13. Não proibido.

    14. Não monopolizado.

    15. Espontâneo.

    16. Licencioso.

    17. Descomedido.

    18. [Versificação] Não rimado (ex.: verso livre). = BRANCO, SOLTO

    advérbio

    19. Com liberdade.

    nome masculino

    20. [Desporto] Punição que consiste na passagem da bola à equipa que sofreu falta.


    livre de canto
    [Desporto] Pontapé livre directo executado da área de canto. = CANTO, PONTAPÉ DE CANTO

    Superlativo: libérrimo ou livríssimo.

    li·vrar -
    (latim libero, -are)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Tornar ou ficar livre; dar ou adquirir liberdade. = LIBERTAR

    2. Tirar ou tirar-se de um perigo ou de uma opressão. = SALVAR

    3. Dar ou conseguir dispensa de um encargo, de um dever ou de uma obrigação. = DESOBRIGAR, ISENTAR

    verbo transitivo

    4. [Portugal: Minho] Dar à luz. = PARIR


    Maus

    masc. pl. de mau

    mau
    (latim malus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto).BOM

    2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade).BOM

    3. Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: actriz; mau funcionário).BOM, COMPETENTE, CUMPRIDOR

    4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBILBOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO

    5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITOBOM, PERFEITO

    6. Que é ética ou moralmente pouco correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: ele não é má pessoa; mau carácter). = RELES, VILBOM

    7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas).BOM

    8. Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de acções foi um mau investimento). = DANOSO, PREJUDICIALBENÉFICO, BOM, VANTAJOSO

    9. Que tem consequências muito negativas (ex.: má experiência; mau resultado). = DESASTROSO, FUNESTO, NOCIVOBOM, FAVORÁVEL

    10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCILFÁCIL

    11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau).BOM

    12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor).AFÁVEL, BOM, CORTÊS

    13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor).BOM

    nome masculino

    14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL

    15. Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral incorrecta (ex.: considerou maniqueísta tentar distinguir os bons e os maus).BOM

    16. Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada actividade (ex.: a tarefa permitiu excluir os maus).BOM

    17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento).BOM

    interjeição

    18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.

    Superlativo: malíssimo ou péssimo.
    Confrontar: mal.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Tessalonicenses 3: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E a fim de que sejamos libertos para- longe- dos homens ① inalcançáveis- pela- razão 1428 e malignos (porque não de todos (os homens) é A Fé ②).
    II Tessalonicenses 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    52 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4506
    rhýomai
    ῥύομαι
    filho de Sobal e um descendente de Seir, o horeu n pr loc
    (and Manahath)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G824
    átopos
    ἄτοπος
    fora de lugar, inadequado
    (wrong)
    Adjetivo - neutro acusativo singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ῥύομαι


    (G4506)
    rhýomai (rhoo'-om-ahee)

    4506 ρουμαι rhoumai

    voz média de um verbo arcaico, semelhante a 4482 (pela idéia de uma corrente, cf 4511); TDNT - 6:998,988; v

    resgatar, libertar

    libertador


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἄτοπος


    (G824)
    átopos (at'-op-os)

    824 ατοπος atopos

    de 1 (como partícula negativa) e 5117; adj

    1. fora de lugar, inadequado
    2. impróprio, pernicioso
    3. injusto
    4. inconveniente, pernicioso