Enciclopédia de Josué 1:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 1: 3

Versão Versículo
ARA Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés.
ARC Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés.
TB Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vô-lo dei, como eu disse a Moisés.
HSB כָּל־ מָק֗וֹם אֲשֶׁ֨ר תִּדְרֹ֧ךְ כַּֽף־ רַגְלְכֶ֛ם בּ֖וֹ לָכֶ֣ם נְתַתִּ֑יו כַּאֲשֶׁ֥ר דִּבַּ֖רְתִּי אֶל־ מֹשֶֽׁה׃
BKJ Todo o lugar que pisar a sola do teu pé, vo-lo tenho dado, conforme declarei a Moisés.
LTT Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, o tenho dado a vós, como Eu disse a Moisés.
BJ2 Todo lugar que a planta dos vossos pés pisar eu vo-lo dou, como disse a Moisés.
VULG Omnem locum, quem calcaverit vestigium pedis vestri, vobis tradam, sicut locutus sum Moysi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 1:3

Deuteronômio 11:24 Todo lugar que pisar a planta do vosso pé será vosso, desde o deserto, desde o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até ao mar ocidental, será o vosso termo.
Josué 14:9 Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente a terra que pisou o teu pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente; pois perseveraste em seguir o Senhor, meu Deus.
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO I

JOSUÉ CONQUISTA CANAÃ

Josué 1:1 — 12.24

A. INFORMAÇÕES PARA ENTRAR EM CANAÃ, 1:1-2.24 1. Deus Informa a Josué 1:1-9)

a. Quem era Josué? Os vislumbres que vemos dele antes da morte de Moisés estão associados a importantes eventos da história de Israel. Quando o exército de Israel pre-cisava de um líder, Josué foi comissionado para ser o general (cf. Êx 17:8-9). Quando Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés no monte Sinai, Josué era o seu acompa-nhante (cf. Êx 24:13-32.17). Ainda jovem, foi encarregado do Tabernáculo quando a ido-latria do povo fez com que Moisés o removesse do acampamento (Êx 33:11). Josué mos-trou sua lealdade à liderança quando percebeu que tal fato estava sendo ameaçado (cf. Nm 11:24-29). Em Cades-Barnéia Josué foi escolhido para ser o representante de sua tribo, a de Efraim (cf. Nm 13:8-16).

Josué alcançou o título de "servidor de Moisés (cf. Êx 24:13; Js 1:1). Os termos servi-dor e servo são usados alternadamente em referência a Josué (cf. também Êx 33:11 e Nm 11:28). Enquanto servia como oficial comandante do exército, ele destruiu os inimigos de Israel (cf. Êx 17:13). Nos períodos em que seus irmãos se rebelaram contra Deus, Josué manteve sua fé no plano de Deus.

Depois de muitos anos de trabalho conjunto, Josué perde seu oficial superior, Moisés. Todavia, ele se manteve em contato com o Senhor, que "falou a Josué, filho de Num" (1).

Quando o nome "Josué" é traduzido para o grego, ele se torna "Jesus" (cf. Act 7:45; Hb 4:8). Este nome significa "Salvador". Em muitos aspectos, este "Jesus do Antigo Testa-mento" prefigura características do Jesus do Novo Testamento. Não foi registrado ne-nhum mal contra ele. Ele estava livre de todo desejo de autopromoção ou cobiça; não existe traço de egoísmo que manche a nobreza simples de seu caráter; em todas as cir-cunstâncias ele demonstrou um desejo supremo: conhecer a vontade de Deus. Sua prin-cipal ambição era fazer a vontade divina. Josué foi um homem de coragem inabalável e perseverança invencível que mostrou profunda confiança diante das dificuldades. Suas ações imediatas lhe deram vitórias. As outras pessoas lhe deram grande honra em fun-ção da desconsideração altruísta de seus próprios interesses pessoais. Ele nunca deixou de demonstrar uma profunda preocupação pelos interesses daqueles a quem liderava.

Desse modo, na plenitude dos tempos, quando Deus precisava de um homem bem preparado, Ele escolheu Josué. O Senhor encontrou naquele homem alguém que ouviria suas instruções. Josué era alguém que cumpriria suas tarefas. Estas qualidades de caráter tão associadas à disposição de Josué são sempre aprovadas por Deus.

  1. De que maneira Deus falou com Josué? O autor do livro não faz qualquer esforço para explicar de que maneira Deus falou com este homem. Contudo, com considerável freqüência, ele declara que Deus se comunicava com Josué (cf. Js 1:1-9; 3.7; 4.1; 6:2, para citar apenas alguns exemplos).

Em diferentes ocasiões lemos que Deus falou por meio de Urim e Tumim (cf. Nm 27:21; Dt 33:8-1 Sm 28.6). Mas não existe registro algum o qual indique que Ele falou alguma vez com Josué desta maneira.

É bem possível que Deus tenha falado com ele da mesma maneira que falou com Abraão (cf. Gn 12:1-13.14; 15.1,18) ou com Jacó (Gn 28:13-35.1,10). Essa suposição, porém, não responde à pergunta relativa à maneira como isso foi feito. Uma coisa se torna evidente, a saber: Deus falou de tal maneira que eliminou qualquer dúvida na mente de Josué em relação a quem estava falando e aquilo que era dito.

  1. Deus dá ordem para entrar em Canaã (1.2). Levanta-te, pois, agora, passa este Jordão. A continuidade do programa de Deus para Israel é manifesta nesta ordem. Israel deveria começar a se mover rumo à Terra Prometida de uma vez. A morte de Moisés é tratada na história de Israel apenas como uma virgula, não como um ponto final. As pro-messas feitas a Abraão, Isaque e Jacó serviam agora como um antigo fundamento para os eventos que se cumpriam. A libertação operada por Moisés não deveria ser considerada como um fim em si mesma, mas ser aceita como arauto dos próximos avanços.

Os anos de treinamento de Josué o haviam preparado para esta missão específica. Os planos e os propósitos de Deus teriam seqüência. Fica óbvio aqui que o programa de Deus excede o tempo de vida de qualquer homem.

Existe continuidade não apenas do programa de Deus sendo revelado nesta ordem para entrar em Canaã, mas também existe uma continuidade da manifestação divina. "O que aconteceu sob Josué forma o mais importante capítulo do processo de revelação por meio do qual Deus se tornou conhecido a Israel... Os livros históricos hebraicos são... os registros de uma manifestação divina".1 Assim, Deus influenciara a história humana no passado e continuava a fazer isso nos dias de Josué.' O reconhecimento dessa verdade é de uma ajuda muito importante na descoberta do significado do livro de Josué.

Um dos problemas mais importantes na missão de Josué foi este: como eles poderi-am cruzar o Jordão alagado? 3 O problema destaca-se ainda mais pelo fato de que isso aparentemente não perturbou Josué. Ele estava convencido de que tudo aquilo que Deus desejava seria possível para aqueles que lhe obedecessem com fé verdadeira. Josué dis-sera anteriormente a Israel que "se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará... Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais" (Nm 14:8-9). Josué não titubeou diante de tais promessas. Ele sabia que o Senhor abriria um caminho para o seu povo.

  1. Instruções concernentes ao programa humano-divinal (1.3). Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado. Esta é a mesma promessa que Deus fizera aos patriarcas (Gn 12:1-7; 13 14:17; Êx 23:30ss). Esta promessa foi desacredita-da pelo povo em Cades-Barnéia (Nm 14:1-4). Em conseqüência dessa ação, Israel teve que padecer severamente durante os anos seguintes. Agora, debaixo da liderança de Josué 1srael estava próximo de completar o circuito Deus-homem, de modo que o po-der de Deus pudesse trabalhar a favor deles. A desobediência neste ponto significaria simplesmente a continuação da tragédia. A obediência significava a possessão vitorio-sa da Terra Prometida.

Uma vez que obedeceu a Deus, Israel fez o Senhor conhecido a todos os povos com quem entrou em contato. Naqueles momentos, seus inimigos foram rendidos indefesos. O próprio povo de Israel tornou-se invencível. Israel tornou-se vítima do seu ambiente todas as vezes que rompeu seu relacionamento com Deus.

  1. Instruções relativas às fronteiras (1.4). Deus ofereceu ao povo a terra que se esten-dia do deserto, ao sul, até a faixa do Líbano, ao norte. Esta oferta incluía a terra a leste do rio Eufrates e a oeste do mar Mediterrâneo (veja mapa). Eles também deveriam pos-suir toda a terra dos heteus, que incluía uma grande porção da Ásia Menor.' Esta porção de terra era muito maior do que aquilo que Israel já havia ocupado. Davi e Salomão aplicaram tributos à maior parte dessa extensão de terra, mas em qualquer período da história de Israel as fronteiras foram apenas temporariamente mantidas.

A extensão dessas fronteiras sugere a prodigalidade da provisão de Deus para com seu povo. Deus tinha o propósito de ver todas as terras ocupadas por seus santos seguido-res (cf. Dt 11:22-25). Se tivessem obedecido plenamente a Deus, eles poderiam ter causado um impacto de justiça entre todas as nações da terra. Tal influência era desesperadamente necessária. Deus queria que Israel realizasse esta missão, mas aqueles a quem Ele tanto favorecera romperam a aliança que tinham com Ele (Jz 1:21 — 2.15). Como resultado da infidelidade deles, nações que poderiam ter sido iluminadas foram deixadas nas trevas. Os próprios israelitas deixaram de ser conquistadores para se tornarem escravos. A história de Israel revela que apenas a confiança e a obediência a Deus trouxeram ricas recompen-sas. Sem o Senhor, eles não podiam fazer algo que fosse digno de nota.

  1. O segredo da invencibilidade é revelado (1.5). Deus não apenas colocou diante de Josué uma visão daquilo que poderia ser feito, mas também lhe assegurou da necessária dinâmica de fazer com que a visão se tornasse realidade. Como fui com Moisés, assim serei contigo era toda a segurança que Josué desejava. Josué sabia que Deus tinha tornado Moisés invencível no meio dos perigos e das provações. Ele jamais poderia se esquecer de como Moisés confrontou o mandatário do Egito e como venceu. Ele viu Moisés lidar com um povo apóstata e testemunhou que Deus não o abandonou.

Porque Moisés manteve-se em harmonia com Deus, as águas amargosas tornaram-se doces, as mordidas das serpentes venenosas foram curadas, a lepra foi extirpada, o pão do céu foi dado, e a água fluiu de uma rocha numa terra seca. Josué estava conven-cido de que os recursos de Deus jamais acabariam. Ele sabia que nenhuma crise ou evento inesperado faria com que Deus o deixasse sozinho.

A palavra de Deus — não te deixarei nem te desampararei — fez com que Josué ficasse pronto para cumprir sua missão.

A extensão da assistência divina ao novo líder sugere que os grandes homens de Deus vêm e vão, mas o poder que faz com que eles sejam grandes permanece. Deus quer que seu povo de todas as eras se lembre que Ele não deixará seus filhos quando estive-rem fracos, nem os desamparará quando eles falharem (cf. Dt 31:8).

  1. A importância de uma boa disposição (1.6). Josué deveria preparar uma liderança que fosse caracterizada pelo otimismo genuíno. Ele mesmo deveria se esforçar e ter bom ânimo. Para cumprir esta demanda, deveria estar plenamente convencido de que Deus faria tudo o que prometera. Dúvidas e temores assaltariam Josué, mas ele deveria lutar o combate da fé e esperar pelo triunfo. Deus contava com ele para que o povo herdasse a terra que jurei a seus pais lhes daria. Deus não tomou providência alguma em rela-ção ao fracasso. Josué também deveria ter a mesma atitude mental.

Uma postura negativa trouxe a derrota a Israel por mais de uma geração. Um novo dia havia amanhecido; novas oportunidades foram oferecidas. Sem fé, não seria possível agradar a Deus, e tudo o que Ele lhes dera seria perdido. A fé traria a vitória.

  1. A chave para o sucesso (1.7,8). A eficácia de qualquer coisa que Josué tentasse fazer seria determinada por esta chave: Esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te orde-nou (7). Aqui e no versículo 8 a palavra lei é usada para identificar os textos que Moisés deixara em relação à vontade de Deus para seu povo. A Torá hebraica signifi-ca mais do que a legislação. Ela sugere a idéia de instrução e orientação. Nenhuma obrigação ou responsabilidade deveria justificar qualquer desvio dessas regras.bási-cas para a vida. Havia perigo à frente se Josué não usasse esta chave com diligência. O medo era um perigo; portanto, ele deveria se esforçar e ter bom ânimo. O compro-metimento era perigoso; assim, ele não deveria se desviar nem para a direita nem para a esquerda. O esquecimento era uma ameaça; ele não deveria permitir que esta palavra ficasse fora de sua boca. A superficialidade também era um perigo, de modo que ele deveria meditar no livro da lei dia e noite (8). Ao discutir o termo "meditar", J. S. McEwen sugere que é o ato de alguém praticar "uma concentração proposital da mente no assunto da meditação e a deliberada expulsão de pensamen-tos e imagens contraditórios."'

Desse modo, toda a força e a coragem de Josué deveriam estar focalizadas na obser-vância do programa de Deus. O Senhor já concedera um código para o sucesso que sobre-viveria ao mais diligente escrutínio. Neste manual estava a certeza de prosperar por onde quer que andares, de fazer prosperar o teu caminho e prudentemente te conduzirás. Aqui estava a chave para o sucesso: quem a usasse viveria de maneira sábia e comportar-se-ia com prudência.

i. A iniciativa é de Deus (1.9). Não to mandei eu? Josué não deveria seguir os gostos pessoais nem as ambições egoístas. Ele deveria realizar as ordens do Senhor. Em nenhum momento ele deveria pensar em Deus apenas como o Ouvinte silencioso de suas conversas. O Senhor era o Iniciador de todo o programa de Josué. Deus colocara em movimento um estilo de vida que exigia atenção total deste servo fiel.

O plano de Deus para o homem não se originou em Josué, nem terminou nele. "[Deus] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade" (Ef 1:4). Este tipo de programa exige a lealdade total do ho-mem, o qual não deve se desviar nem para a direita nem para a esquerda. O medo, o comprometimento, o esquecimento e a superficialidade devem ser diligentemente evita-dos. O homem deve sempre se lembrar deste retumbante desafio: Não to mandei eu? É o próprio Deus quem precisa estar a cargo de todas as operações.

O Senhor não apenas apresenta um modo de vida, mas também prescreve o estado mental no qual este plano deve ser executado: Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes. (1) Deus desafia o homem a empregar todo o seu poder na tarefa. (2) O homem também deve fazer a obra do Senhor com grande expectativa. Isaías sugere esta atitude na afirmação que faz de que "os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com júbilo; e alegria eterna haverá sobre a sua cabeça; gozo e alegria alcan-çarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido" (Is 35:10). Além disso, (3) o homem deve servir destemidamente. Os "tímidos" encabeçam a lista daqueles que terão "a sua parte... no lago que arde com fogo e enxofre" (Ap 21:8). Aqueles que servem ao Senhor corretamente não têm lugar naquela multidão. Finalmente, (4) o servo do Senhor deve ser intrépido. Ele pode ser tentado em todos os aspectos, mas não deve ceder. Ele deve ser como o Josué do Novo Testamento, "o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, despre-zando a afronta" (Hb 12:2). Josué precisava do conselho nem te espantes.

Contudo, o Senhor faz mais do que traçar um plano e prescrever um método. Ele também fornece a dinâmica por meio da qual o plano e o método se tornam possíveis para aqueles que decidem obedecer. Este poder não é outro senão o fato de que o Se-nhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares.

Esta presença foi de grande significado para Josué. Dali em diante, ele estava qua-lificado a realizar o trabalho para o qual fora chamado. A comunhão com Deus estava mantida, pois Ele estava próximo, à mão. As dificuldades de entrar na terra não signifi-cavam problemas sérios, pois o Senhor podia facilmente abrir caminho para que eles entrassem. Vencer toda a oposição era a coisa certa; Aquele que era por ele era maior do que aqueles que eram contra ele.

O cristão reconhece a importância da presença de Deus. Jesus Cristo prometeu aos seus seguidores: "Eis que eu estou convosco todos os dias" (Mt 28:20). Ele garantiu aos seus seguidores: "Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós" (Atos 1:8). É por causa da presença de Deus que o cristão enfrenta as vicissitudes da vida de maneira triunfante.

2. Josué 1nstrui seus Oficiais e o Povo (1:10-18)

a. O povo deve se preparar (1.10,11). Parece que este episódio foi colocado aqui fora de sua ordem cronológica, de modo apenas a manter a continuidade do relato principal. É bem provável que o povo tenha recebido esta ordem depois de os espias terem voltado de Jericó (cf. Js 2:22-3.2). Contudo, este relato poderia muito bem se encaixar em ordem cronológica, pois Josué sempre fez bom uso de seu tempo. Ele foi um homem de fé e de ação. Josué certamente queria que as pessoas estivessem em prontidão para se mover. Ele queria que elas estivessem ansiosas pelo mesmo tipo de vitória do qual ele falara. Príncipes do povo (10) – não sabemos exatamente de qual extirpe eles eram. Evidên-cias de organização dentro das tribos são encontradas em Deuteronômio 16:18-20.5,9; 31.28, etc. Josué enviou uma ordem para que o povo providenciasse... víveres (11). Ele sabia que somente depois de terem feito sua parte é que poderiam esperar que Deus agisse em seu favor. A ansiedade pelo sucesso possui em si mesma um vital relaciona-mento com a preparação.

  1. As tribos a leste do Jordão deveriam ajudar (1:12-15). As tribos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés receberam herança no lado leste do Jordão, ainda durante a administração de Moisés (cf. Nm 32, Dt 3:12-20). O acordo era que aqueles israelitas deveriam deixar seu gado e sua família no lado leste, pois como homens valentes e valorosos (14) deveriam servir como tropas de choque e liderar o avanço sobre a oposi-ção em Canaã. Esses homens deveriam estar livres de qualquer interesse familiar ou materialista durante este período. Além do mais, eles deveriam estar ansiosos por com-pletar as conquistas e voltar para suas casas.

A qualidade da liderança de Josué é revelada aqui. Ele não forçou aquelas pessoas a cumprirem sua promessa. Ele apenas apelou para que elas se lembrassem da palavra que vos mandou Moisés, o servo do Senhor (13). Josué tinha um julgamento sufici-entemente bom para saber que, se eles não respondessem com lealdade àquele por quem eles ainda choravam, então havia pouca esperança de que eles pudessem ser de verda-deira ajuda.

  1. As tribos a oeste do Jordão oferecem sua lealdade (1:16-18). Aqueles israelitas estavam prontos para dizer ao seu novo líder: Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde quer que nos enviares iremos... Todo homem que for rebelde à tua boca... morrerá. Tal obediência e lealdade foram concedidas a Josué, acompanhadas da oração que o Senhor, teu Deus, seja contigo (17) e da palavra de encorajamento tão-so-mente esforça-te e tem bom ânimo (18).

Aqueles homens estavam prontos a sacrificar seus interesses e confortos pessoais e a arriscar suas próprias vidas se houvesse evidência de que o Espírito do Senhor repou-sava sobre seu líder. Eles esperavam que Josué irradiasse confiança e coragem. John Bright observou que "isto reflete uma das mais tenazes características da psicologia israelita. As tribos primitivas de Israel seguiam apenas o líder sobre quem o Espírito do Senhor repousava".


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Josué Capítulo 1 versículo 3
Conforme Dt 11:24.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
*

1.1-18

As palavras iniciais indicam tanto o ponto de partida histórico do livro como a necessidade que o povo enfrentou de uma reavaliação de sua comunhão com Deus da qual o livro trata. A morte de Moisés conclui o castigo de Deus sobre a geração que saiu do Egito (5.4-6; Dt 1:35; 32:51). Que se deve dizer quando Moisés tinha morrido e o povo de Israel tinha caído debaixo do julgamento de Deus? Este primeiro capítulo introduz a resposta a esta pergunta, a saber que mesmo "depois da morte de Moisés", o Senhor foi fiel às suas promessas. Ver Introdução: Características e Temas. Essa realidade e suas conseqüências foram descritas por Deus a Josué (vs. 1-9), e então por Josué ao povo de Israel em geral (vs. 10 e 11), e, em particular às duas tribos e meia (vs. 12-15). Finalmente, ficou registrada a reação do povo (vs. 16-18).

* 1:1

servo do SENHOR. Esse título de honra sugere o papel especial de Moisés dentro dos propósitos de Deus (vs. 1, 2, 7, 13, 15; conforme Is 42:1). Esse título também foi dado a Abraão (Gn 26:24), e será aplicado a Josué por ocasião de sua morte (24.29).

Josué. O nome de Josué foi mudado de "Oséias" ("salvação") para "Josué" ("o SENHOR é salvação"), por Moisés (Nm 13:16). Josué aparece como assistente de Moisés desde Êx 17. Ele foi um dos homens enviados de Cades-Barnéia para explorar a Terra Prometida (Nm 13:8), e ele se uniu a Calebe convidando os israelitas a confiarem no Senhor, e não se rebelarem contra ele (Nm 14:6-9). Tal como Calebe (Dt 1:36) ele escapou ao julgamento que caiu sobre aquela geração, por causa de sua recusa em obedecer a Deus em Cades-Barnéia. Josué foi apresentado como sucessor de Moisés, conforme fora antecipado antes da morte de Moisés (Nm 27:12-23; Dt 3:28; 31.1-8). O papel de Josué, porém, continuou a ser subordinado ao papel de Moisés. Isso foi expresso na sua submissão ao "livro da lei" (1.8, nota), bem como em sua obediência aos mandamentos de Moisés, algo repetidamente enfatizado por todo o livro (p.ex., 1.7; 8.31; 11.12,15; 14.2,5 e 20.2). Na transição entre Moisés e Josué há continuidade, porque o propósito de Deus para com Israel persiste, mas também existe descontinuidade, porquanto a era de Moisés foi ímpar e é o padrão de comparação para as gerações futuras. Há, semelhantemente, uma continuidade e também descontinuidade na transição no Novo Testamento, entre os evangelhos e o livro de Atos.

* 1:2

passa este Jordão. O povo de Israel estava no lado leste do rio Jordão (Dt 1:1), que tem um vale profundo e formava uma formidável fronteira entre eles e a terra que Deus lhes havia prometido, ao oeste. Ver também 3.15.

à terra. A Terra Prometida foi uma dádiva de Deus aos israelitas, em fidelidade à sua promessa a Abraão (vs. 3 e 6). Este é o tema dominante do livro: note a elaboração dessa idéia, em 24.13, que ecoa em Dt 6:10,11. A terra é uma expressão daquilo que o Novo Testamento chama de "graça" (Ef 2:8). Ver nota em 21.43.

* 1:3

vosso pé. A palavra "vosso" está no plural, indicando que a promessa foi dirigida a todo o povo de Israel.

* 1:4

A extensão da Terra Prometida aqui excede aquilo que foi, de fato conquistado nos dias de Josué e corresponde às dimensões do reino de Davi e Salomão (1Rs 4:21). A despeito da ênfase sobre o cumprimento nos dias de Josué (21.45, nota), o livro entende a promessa como se ainda apontasse para o futuro (13.1, nota; 23.5,12-13).

* 1.5-9

Estas promessas foram dirigidas a Josué, pessoalmente, como o sucessor de Moisés. Esta seção começa e termina com a promessa de Deus de que estaria com Josué. Em segundo e penúltimo lugar, pela ordem, está a exortação para ele ser forte e corajoso. No meio está o mandamento para guardar a lei juntamente com a promessa de vitória se ele assim procedesse. No cap.23, Josué aplicou essas idéias a todo povo de Israel, à luz da fidelidade de Deus, que o livro de Josué proclama.

* 1:5

serei contigo. Ver Gn 26:3 e notas; Êx 3:12. A presença divina não é um conceito geral aqui, nem uma experiência mística, mas é a presença de Deus para cumprir as suas promessas. Conforme a promessa de Jesus, em Mt 28:20.

* 1:6

Sê forte e corajoso. A confiança, baseada nas promessas de Deus, é a essência da fé bíblica (vs. 9,18; 8.1; 10.8,25 e 11.6).

herdar. A noção de que a terra era uma herança é uma idéia importante neste livro. Uma herança é alguma coisa entregue no passado, como a terra foi dada na promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. Em segundo lugar, o que é herdado demanda responsabilidades. Ver 1Pe 1:4.

* 1:7

fazer. O relacionamento essencial entre a fé e a obediência é ilustrada aqui. A fé é a confiança baseada na promessa de Deus (v. 6), e tal fé resulta na obediência (v. 7).

a lei. A palavra hebraica é mais ampla em seu significado do que "lei" em português. Pode incluir tanto promessas quanto mandamentos, bem como os registros das atividades de Deus. Ver nota teológica, índice, "A Palavra de Deus: a Escritura como Revelação".

bem-sucedido. O sucesso deve ser entendido aqui em termos daquilo que Deus prometeu. Tal sucesso não pode ser compreendido simplesmente como uma recompensa obtida mediante a obediência, porque a promessa foi prometida antes de qualquer ato de obediência. Seria mais exato compreender o sucesso prometido como algo que podia ser perdido devido à desobediência.

* 1:8

livro da lei. Ver 8:34-35; 23.6; 24.26; Dt 31:24-26.

medita. Conforme Sl 1:2. Da meditação no livro da lei fluem todas as conseqüências da promessa já vista nos vs. 6 e 7; a obediência e o sucesso (v. 8), a fé e a presença de Deus (v. 9). Ver nota teológica, índice, "Entendendo a Palavra de Deus".

* 1:11

três dias. A narrativa de Josué não foi disposta em uma ordem cronológica estrita (Introdução: Características e Temas). É possível que o mandamento do v. 11 fosse proferido após 3.1, mas foi registrado aqui para indicar o papel de Josué como o líder do povo por designação divina. É possível que "três dias" não seja uma expressão exata, mas que o seu sentido seja "alguns poucos dias".

possuirdes. A promessa que Deus havia dado (v. 2) requer o ato humano de tomar posse, um ato de fé obediente (vs. 6; 18.3 e notas).

* 1.12-15

Nm 32 mostra-nos como os rubenitas, os gaditas e a meia tribo de Manassés (13.8, nota) já tinham recebido sua porção de terras a leste do rio Jordão. Ficou entendido que eles se ajuntariam ao resto de Israel na conquista da porção ocidental da Terra Prometida (Nm 32:16-32; Dt 3:18-20). Todo o povo de Israel devia participar em tomar posse da Terra Prometida como um todo. Há uma dramática seqüência no cap.22. Ver notas em 12.1 e 13 8:33.

* 1:13

descanso. Ver também o v. 15. O alvo da dádiva divina da Terra Prometida é, com freqüência, referida como "descanso" (11.23; 21.44; 22.4; 23,1) uma condição ou estado que vincula a terra com os propósitos de Deus na criação (Gn 2:2,3). Quanto à extensão neotestamentária da idéia, ver Hb 3:7—4.11.

* 1.16-18

A resposta obediente dos israelitas a Josué, e, portanto, a Deus, será ecoada e elaborada no fim do livro (Js 24:16-24). A conexão essencial entre a fé e a obediência fica implícita aqui: a obediência do povo era uma evidência de que eles acreditavam na promessa. As qualidades necessárias para a liderança de Josué consistiam em Deus estar com ele (v. 5 e nota), e dele ser um homem de fé (v. 6, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
1:1 Ao começar o livro do Josué, os israelitas se encontram acampados à borda oriental do Jordão, à mesma entrada da terra prometida e já tinham completado o período de duelo pelo Moisés, que acabava de morrer (Dt 34:7-8). Trinta e nove anos antes (depois de passar um ano no monte Sinaí recebendo a lei de Deus), os israelitas tiveram uma oportunidade de entrar na terra prometida, mas não confiaram em que Deus lhes daria a vitória. portanto, Deus não lhes permitiu entrar na terra, mas sim os fez vagar pelo deserto até que morrera aquela geração desobediente.

Durante sua peregrinação no deserto, os israelitas obedeceram as leis de Deus. Além disso ensinaram à nova geração a obedecer as leis de Deus, a fim de que pudessem entrar na terra prometida (Canaán). À medida que os filhos cresciam, com freqüência lhes recordavam que a fé e a obediência a Deus traziam vitória, enquanto que a incredulidade e a desobediência produziam tragédia. Quando o último da geração maior e os da nova geração foram adultos, os israelitas se prepararam para passar o rio e possuir a terra prometida, desejada portanto tempo.

1.1-5 Josué foi o sucessor do Moisés como líder do Israel. Quais foram suas qualidades para converter-se em líder da nação? (1) Deus o nomeou (Nu 27:18-23). (2) Era um dos únicos duas testemunhas oculares das pragas do Egito e o êxodo que ficavam com vida. (3) Tinha sido ajudante do Moisés por quarenta anos. (4) Dos doze espiões, só ele e Caleb demonstraram uma confiança plena em que Deus lhes ajudaria a conquistar a terra.

1:2 Como Josué tinha ajudado ao Moisés muitos anos, estava bem preparado para ser líder da nação. As mudanças de líderes são comuns em muitas organizações. Nesses casos, é essencial uma transição fluída para estabelecer uma nova administração. Isto não acontece a menos que os novos líderes sejam bem treinados. Se você ocupar atualmente uma posição de líder, comece a preparar a outra pessoa para tomar seu lugar. Assim, quando você se vá ou receba uma promoção, as operações poderão seguir normalmente. Se você deseja ser líder, aprenda de outros líderes para estar preparado para dirigir quando chegar a oportunidade.

1:5 O novo trabalho do Josué consistiu em levar a mais de duas milhões de pessoas a uma nova terra estranha e conquistá-la. Que grande provocação, até para um homem do calibre do Josué! Cada trabalho novo é uma provocação. Sem Deus pode causar temor. Com Deus pode ser uma grande aventura. Assim como Deus esteve com o Josué, O está conosco quando enfrentamos novas provocações. Possivelmente não vamos conquistar nações, mas todos os dias encontram situações complexas, pessoas difíceis e tentações. Entretanto, Deus promete que nunca nos abandonará nem deixará de nos ajudar, não importa como nos sintamos. Se pedirmos a direção de Deus como o fez Josué, também podemos ganhar muitas das batalhas da vida.

1.6-8 Muitas pessoas pensam que a prosperidade e o êxito provêm de ter poder, contatos pessoais e um inexorável desejo de avançar. Mas a estratégia para o êxito que Deus ensinou ao Josué contradiz tais critérios. Disse ao Josué que para prosperar devia (1) ser forte e valente porque a tarefa que lhe esperava não era fácil, (2) obedecer a lei de Deus, (3) constantemente ler e estudar o livro da lei: a Palavra de Deus. Para ter êxito, siga os conselhos que Deus deu ao Josué. É possível que não triunfe segundo as normas do mundo, mas triunfará aos olhos de Deus, e a opinião do Senhor dura para sempre.

1.12-15 Durante no ano anterior, as tribos do Rubén e Gad e a meia tribo do Manasés lhe tinham pedido ao Moisés que os deixasse povoar uma região ao leste da terra prometida. A região tinha excelentes terras para pastorear seus grandes gados. Moisés acessou a lhes dar as terras com uma condição: que ajudassem às demais tribos a entrar na terra prometida e conquistá-la. Só depois de que a terra fora conquistada poderiam retornar a seus lares. Tinha chegado o momento de que estas três tribos cumprissem o que tinham acordado.

1:13 Deus lhe estava dando descanso ao povo. Isto era boas notícias para este povo que tinha estado em movimento toda sua vida. Às pessoas que não possuíam terra lhes daria uma porção, para que pudessem estabelecer-se e ter "repouso".

1:16 Se todos tivessem tratado de conquistar a terra prometida a sua própria maneira, tivesse resultado todo um caos. Para poder completar a tarefa enorme de conquistar a terra, tiveram que estar de acordo com o plano do líder e estar dispostos a apoiá-lo e obedecê-lo. Se formos completar as tarefas que Deus nos encomendou, temos que estar plenamente de acordo com seu plano, prometer obedecê-lo e converter seus princípios em ação. Estar de acordo com o plano de Deus significa conhecê-lo (segundo as Escrituras) e pô-lo em ação em nossa vida diária.

1:18 Quando Deus comissionou ao Josué, disse-lhe três vezes que fora forte e valente (veja-se 1.6, 7, 9). Aqui, Josué recebeu a mesma classe de fôlego por meio do povo. Aparentemente tomou a mensagem de Deus a sério, e encontrou em sua relação com Deus a fortaleza e valentia que necessitava. A próxima vez que tenha medo de fazer o que é correto, recorde que em Deus achará fortaleza e valentia ao seu dispor.

TOMA A TERRA

Deus mandou ao Josué a levar aos israelitas à terra prometida (também chamada Canaán) e conquistá-la. Isto não foi um ato de imperialismo nem agressão, a não ser um ato de castigo. Hei aqui algumas passagens na Bíblia onde Deus prometeu dar esta terra aos judeus e as razões pelas quais o fez.

Gn 12:1-3: Deus prometeu benzer ao Abraão e fazer de seus descendentes uma grande nação

Gn 15:16: Deus escolheria o tempo mais adequado para que o Israel entrasse no Canaán porque as nações que viviam ali nesse então seriam ímpias e estariam listas para o castigo (seu pecado teria chegado ao batente)

Gn 17:7-8: Deus prometeu entregar toda a terra do Canaán aos descendentes do Abraão

Ex 33:1-3: Deus prometeu ajudar aos israelitas a jogar do Canaán a todas as nações ímpias

Dt 4:5-8: Os israelitas deviam dar o exemplo de uma vida Santa a todo mundo. Isto não seria assim se se mesclavam com os ímpios cananeos

Dt 7:1-5: Os israelitas deviam destruir completamente aos cananeos por causa de sua impiedade e do chamado do Israel à pureza

Dt 12:2: Os israelitas deviam destruir completamente os altares cananeos para que nada os distraíra de adorar só a Deus


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
I. A PALAVRA DO SENHOR a Josué E RESPOSTA Josué (Js 1:1 ; Ex 6:8)

Enquanto a maneira pela qual o Senhor comunicou a Josué pode parecer ser descrito de forma ambígua, o objetivo é inequivocamente clara, a saber, a comissão Josué para a tarefa de liderar Israel para a terra prometida, assim como a ordenar-lhe que obedecer à lei de o Senhor.

1. Colocação de uma tarefa (1: 1-5)

1 Ora, aconteceu que depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que o Senhor falou a Josué, filho de Num, Moisés, dizendo: 2 Moisés, meu servo, é morto; agora, pois, levanta-te, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou a eles, mesmo para os filhos de Israel. 3 Todo lugar que a planta do vosso pé, pisar, para você ter I dado que, como eu disse a Moisés. 4 Desde o deserto e este Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos hititas, e até o grande mar para o pôr-do-sol, deve ser . a sua fronteira 5 Não nenhum homem deve ser capaz de estar diante de ti todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; Eu não te deixarei, nem te desampararei.

A maneira pela qual o Senhor comunicou a Josué é chamado de "falar". Quando está escrito, o Senhor falou a Josué (v. Js 1:1 ), a dificuldade é entender como Deus falou. Deus usou a voz e falar uma língua a Josué? Se não, então tem linguagem antropomórfica sido empregado para indicar que Deus cruzou a fronteira entre o divino eo humano, a fim de comunicar a Josué? As pessoas que mantêm a fé bíblica em Deus ter sabido o que é ouvir o Senhor falar, mesmo que eles percebem que não tem voz, como usamos o termo, foi ouvido. Sem dúvida, temos dito: "O Senhor disse-me ...". Como resultado, temos facilmente comunicado aos outros o que o Senhor disse, mas nunca achar que é fácil de descrever precisamente como o Senhor o disse.

Uma e outra vez, os escritores bíblicos expressar qualquer dúvida quanto ao fato de que Deus tem falado; no entanto, eles parecem lutar com uma certa ambiguidade em que indicam a maneira pela qual Deus tem falado. Uma visão sobre-tudo da Bíblia indica que as personalidades bíblicas foram capazes de reconhecer através de aspectos do seu ser como intuição ou consciência de que o Senhor estava falando. Tais personalidades foram mais sensibilidade em sintonia com a voz de Deus que é o homem moderno.Enquanto os meios através dos quais Deus falou para Josué permanecem enigmáticos, o objetivo é notavelmente claro, o Senhor falou a Josué ... levantai-vos ... para a terra que eu dou a eles, mesmo para os filhos de Israel (v. Js 1:2 ).

A palavra do Senhor a Josué foi, em primeiro lugar, uma comissão para conduzir o povo de Israel para a terra prometida (v. Js 1:2 ). Os limites ideais desta terra incluída toda a terra delimitada pelo deserto de Zim para o sul, o rio Eufrates, no norte, para o Mar Mediterrâneo, a oeste, e a terra de Gileade, a leste (v. Js 1:4 ; conforme Gn 15:18 ; . Ex 23:31 ; Dt 34:1. ). A terra de Gileade já foi ocupado por Rúben, Gade e metade de Manassés (N1. 32 ).

Como fui com Moisés, assim serei contigo (v. Js 1:5 ). Estas palavras divinas foram particularmente significativo para Josué. Ele nasceu na escravidão, mas desde os tempos do Êxodo ele tinha sido uma testemunha ocular para as grandes obras de Deus vivo forjado por meio de Moisés. Ele tinha visto as águas do Mar Vermelho, como parte Moisés estendeu sua vara sobre eles. Ele tinha visto jorrar água da rocha em Refidim como Moisés bateu-lo. Ele havia visto os amalequitas hostis repelidos quando Moisés ergueu as mãos diante do Senhor. Ele tinha visto Siom e Og completamente derrotado quando Moisés conduziu Israel contra eles. À luz de tudo o que Deus tinha feito por meio de Moisés, a promessa divina de Josué foi poderosamente garantindo.

Josué possuía qualificações admiráveis ​​para ter sucesso Moisés como líder de Israel. Do ponto de vista humano ele apareceria como o candidato excepcional. Por um lado, ele era de uma das principais tribos (Js 19:49. , Js 19:50 ; . 1Cr 7:27 ). Efraim, sendo da casa de José, tinha disputavam com Judá pela supremacia tribal. Para ser da tribo de Efraim era indicativo de um fundo tribal excelente para a liderança.

Além disso, Josué havia se mostrado capaz de excelente generalato. Na batalha contra os amalequitas, ele conseguiu uma vitória decisiva (Ex 17:13 ).

Além disso, ele tinha mostrado fé inquebrantável no Senhor quando ele votou com a minoria para invadir Canaã de Cades-Barnéia (N1. 14: 6-9 ).

Josué tinha sido em estreita associação com Moisés desde a época do Êxodo à chegada à fronteira da terra prometida (Ex 17:9 ; Ex 33:11 ; Dt 31:14. ).

Admirável como foram essas qualificações, eles não foram suficientes para qualificar Josué como sucessor de Moisés. O que era absolutamente essencial foi a presença divina. Assim como notável liderança de Moisés repousava sobre a realidade de que a presença assim o fez Josué. Não nenhum homem deve ser capaz de estar diante de ti todos os dias da tua vida (v. Js 1:5 ). "Foi o chamado de Deus que todas as suas potencialidades foram chamados por diante, e essa chamada trouxe para a liderança de Israel um homem a certeza de sua missão divina."

Eu não te deixarei, nem te desampararei (v. Js 1:5 ). Com a comissão de Josué fortificada pela promessa da presença divina, havia o incentivo para ser corajoso. Esta tarefa envolveu o Senhor. Onde quer que Josué deve ir, a fim de cumprir sua missão divina, a presença do Senhor iria com ele.

A tarefa de possuir Canaã não deve ser visto como uma incursão desesperada de selvagens fanáticos motivados pela agressão e banditismo. Esta não foi uma campanha realizada para fortalecer uma nação ou de uma ideologia em detrimento dos povos conquistados. Em vez disso, este foi o Senhor marchando no curso da história, a fim de que pudesse estabelecer o Seu povo na terra que Ele lhes havia dado e, portanto, que eles podem ser uma bênção para todos os povos.

Há algum tempo que tem sido o padrão de historiadores críticos para desacreditar a ocorrência de uma invasão de Canaã por Israel sob a liderança de Josué. De acordo com este ponto de vista, se Josué eram uma personalidade histórica que ele era um herói tribal insignificante de Efraim cuja fama aumentou como Efraim, sua própria tribo, ganhou destaque. Com o tempo, a história lendária de Josué anunciava o como um herói de Israel.

No entanto, evidências de montagem faz com que tal interpretação da historicidade de Josué inadequada. Achados arqueológicos abundantemente atestar que um grande ataque sobre Canaã teve lugar no século XIII. Este ataque destruiu lugares como Debir e Laquis na parte sul. Hazor, no norte do país, foi destruída no mesmo século. O relato bíblico da conquista traz as marcas de eventos históricos genuínos.

Com base nas evidências arqueológicas João Bright conclui: "Quando chegamos às narrativas da conquista, a evidência externa à nossa disposição é considerável e importante. À luz disso, a historicidade de tal conquista deveria deixar de ser negado. "

2. Comandante obediência (1: 6-9)

6 Esforça-te, e tem bom ânimo; pois tu irás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. 7 Apenas seja forte e muito corajoso, cuidando de fazer conforme toda a lei que Moisés, meu servo te ordenou; virar nem para a direita nem para a esquerda, para que tenhas um bom sucesso onde quer que fores. 8 Este livro da lei não se aparte da tua boca, mas tu meditar nela dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo que nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. 9 Ainda não te ordenei? Sê forte e corajoso; não ser atemorizados, nem te espantes; porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que fores.

Comissão de Josué foi reforçado com uma condição específica para o sucesso: Este livro da lei não se aparte da tua boca, mas tu meditar nela dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. A condição da qual depende o sucesso foi prometido era a obediência ao mandamento do Senhor. Tal obediência era para ser recompensado com a vitória e sucesso. Apenas seja forte e muito corajoso, ao cuidado de fazer conforme a toda a lei (v. Js 1:7 ).

O mandamento de obediência era um corolário necessário para a colocação de uma tarefa. Se o Senhor atribuiu a tarefa, então o Senhor estava livre para atribuir os meios pelos quais o fim era para ser realizado. Este foi o caso de Josué. O comando era a obediência à vontade de Deus já conhecido. A lei já tinha sido dada, e Josué foi convidado a obedecer o que ele já sabia. Força e coragem eram necessárias para o movimento vindo para a frente, mas eles também eram necessárias para a obediência à lei de Deus.

As recompensas prometidas para a obediência eram importantes e muito animadores. Prosperidade e sucesso eram para vir para o obediente. Deus havia dado o comando e também ele se deu a promessa de recompensa. Em cada caso, a palavra do Senhor realizada a iniciativa e desafiou Josué para responder em fé obediente.

B. A resposta do Josué (1: 10-18)

A resposta de Josué para o Senhor não era tanto em palavras como em atos. Ele começou a fazer os preparativos para Crossing Jordan e convenceu as tribos Trans-Jordânia, para ajudar a invasão.

1. Preparando-se para atravessar o Jordão (Js 1:10 , 11)

10 Então Josué deu ordem aos oficiais do povo, dizendo: 11 Passe pelo meio do arraial, e ordenai ao povo, dizendo: Prepare você víveres; para dentro de três dias, vós sois a atravessar este Jordão, para que entreis a possuir a terra que o Senhor vosso Deus vos dá para possuí-la.

Resposta obediente de Josué para a palavra do Senhor estava implícita em sua carga para os oficiais do povo (v. Js 1:10 ). Esses homens haviam constituído uma parte familiar da organização de Israel desde o tempo da partida do Sinai (Dt 1:15 ). Aqui no lado leste do rio Jordão a sua responsabilidade era executar directiva de Josué e mobilizar Israel para este importante avanço. Todos 1srael foi informado de que o tempo para possuir a herança prometida aos patriarcas havia chegado. O Senhor Deus de Israel vos dá a possuir -lo (v. Js 1:11 ). Israel era atravessar o Jordão, dentro de três dias e receber a herança que o Senhor lhe daria (v. Js 1:11 ). Claro, houve batalhas a serem travadas, mas o Senhor dá a vitória. Dom Divino estava por vir como não havia obediência à ordem divina. Isso é frustrante para aqueles que esperam que a doação divina vai isentá-las de consciente, esforço obediente. Dúvida quanto à fidelidade de Deus para dar pode surgir quando há falta de obediência. A culpa, então não é o fracasso divino para dar, mas falha humana para obedecer a palavra divina.

2. Convencer as Tribos Trans-Jordânia (1: 12-18)

12 E aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manassés, disse Josué, dizendo: 13 Lembrai-vos da palavra que Moisés vos ordenou, dizendo: O Senhor vosso Deus vos dá descanso, e vos dá esta terra. 14 Vossas mulheres, vossos meninos e vosso gado, deve permanecer na terra que Moisés vos deu além do Jordão; mas haveis de atravessar antes de seus irmãos armados, todos os homens valorosos, e ajudá-los; 15 até que o Senhor tenha dado descanso a vossos irmãos, como ele deu você, e eles também tenham possuído a terra que o Senhor vosso Deus lhes dá : fareis volta para a terra da vossa herança, e possuí-la, que Moisés, servo do Senhor, vos deu além do Jordão, para o sol nascente. 16 E eles responderam a Josué, dizendo: Tudo o que tens nos mandou que vai fazer e, aonde quer mandes nós iremos. 17 De acordo como ouvimos a Moisés em todas as coisas, assim te ouviremos a ti: só o Senhor teu Deus seja contigo, como foi com Moisés. 18 Quem quer que se se rebelarem contra o teu mandamento, e não ouvir as tuas palavras em tudo quanto lhe mandares, ele deverá ser condenado à morte: apenas ser forte e tem bom ânimo.

Desde a época da conquista das nações Trans-Jordânia, incluindo os moabitas e os amorreus, alguns dos israelitas estavam satisfeitos em aceitar estas áreas conquistadas, como a sua herança. As tribos envolvidas eram Rúben, Gade e metade de Manassés (N1. 32 ). Assim, tanto Moisés e Josué lembrou essas tribos que eram responsáveis ​​para ajudar as outras tribos quando chegou a hora para eles a possuir a sua herança (conforme Nm 32. ; Josh 1. ). Moisés tinha dito que as tribos que desejam heranças Trans-Jordânia seria tão rebelde ao Senhor, se não ajudar seus companheiros de tribos, como foram os israelitas em Cades-Barnéia, que temiam ir para a frente e possuirão a terra.

Chamada de Josué para a assistência e sua lembrança de que o ex-ocasião em Cades-Barnéia causado as tribos duas e meia para responder em obediência completa. Tudo quanto nos ordenaste faremos, e withersoever tu nos sendest iremos (v . 16 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
O comissionamento de Josué (Js 1:0). Tudo que precisamos fazer é andar pela fé e desfrutar de nossas posses.

Da mesma forma que Deus es-tava com Moisés, ele estaria com Josué: "Não te deixarei, nem te de-sampararei" (v. 5). Essa promessa foi feita a Salomão (1Cr 28:20) e a nós, emHe 13 5:58. Os líde-res e as épocas mudam, mas Deus não. Observe a coragem que a vida cristã requer (vv. 6-7,9), mas a Pala-vra do Senhor supre-nos com essa coragem (v. 8). Moisés escreveu o "Livro da Lei" (Êx 17:14; 24:4-7; Nu 33:2; Dt 31:9-5), e agora esse Livro é dado a Josué. Ele devia ler o Livro, meditar sobre ele dia e noite e fazer tudo segundo o Livro. Veja Sl 1:1-19), mas haviam prome-tido ajudar a conquistar a terra antes de tomar posse de sua herança. Jo-sué lembrou-os de sua obrigação.

  • O povo fala com Josué (vv. 16-18)
  • Como é maravilhoso quando o povo de Deus honra o Senhor ao respeitar e seguir seus líderes espirituais. VejaDt 34:9. Eles, ao con-trário dos cristãos carnais de Corinto (1 Co 1:11 -17), não se dividiram em grupos, com os seguidores de Moi-sés, já morto, opondo-se aos segui-dores de Josué. Todos eles seguiram o Senhor! No versículo 17, observe a oração que fazem por Josué e, no versículo 18, como o encorajam. Anos antes, Josué vira a divisão e ouvira a murmuração deles. Como ele devia estar grato por esse espíri-to de harmonia!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    1.1 Morte de Moisés, veja Dt 34:1-5 Falou o Senhor a Josué que, assim, veio a ser o sucessor de Moisés, como líder do antigo povo de Deus, os israelitas. Era da tribo de Efraim (1Cr 7:27) e nasceu no Egito, no tempo da escravatura. A primeira menção do seu nome aparece em Êx 17:9. Escolhido para comandar os exércitos de Israel. Representou sua tribo para espiar a Terra (Nu 13:19), sendo, junto com Calebe, um dos dois únicos animados pela fé, a atacar e possuir tudo o que Deus prometera (Nu 14:6-4). Seu nome significa "Jeová é Salvação” ou "Jeová Salvador”. Jesus é à forma grega de Josué (cf.At 7:45).

    1.2 Moisés foi impedido de entrar na Terra por causa de seu pecado (Nu 20:12; Nu 27:12-4; 13-15). Naamã, da Síria, lavou-se sete vezes nesse rio (2Rs 5:14). Jesus foi batizado no mesmo rio por João Batista (Mt 3:13-40).

    2.2 O rei de Jericó é um exemplo de um chefe de cidade real, entre as várias que dominavam Canaã, antes da conquista de Josué. Uma cidade como Jericó, com seus muros altos e grossos, dava proteção, em caso de ataque, não somente aos habitantes da cidade, mas também a todos que moravam na circunvizinhança. Somente quando atacados por forças poderosas é que aquelas cidades se aliavam para defesa mútua (e.g., Js 10:1-6).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
    I. INVASÃO (1.1—11.23)

    1) Josué é comissionado e assume o posto (1:1-18)
    a) Promessa e instruções (1:1-9)
    O manto de Moisés recai sobre Josué; uma herança apavorante, e isso não era menor em retrospectiva, visto que a estatura do legislador não diminuiu com o passar dos anos. O seu título servo é encontrado em Ex 14.31, Nu 12:7,Nu 12:8 (uma passagem-chave), Dt 34:5; ocorre em Reis e em livros posteriores, e com freqüência em Josué. A palavra (‘ebed) significa “escravo”, mas é usada muitas vezes com referência a oficiais do rei, até mesmo dos escalões mais elevados. Josué recebe o título (Js 24:29; Jz 2:8). A continuidade da sua obra com a de Moisés é destacada neste capítulo e ocorre repetidas vezes (esp. 3.7; 4.10,14; 8:30-35; 11.12,15, 20; com freqüência nos caps. 12—22; e, principalmente por alusão, no cap. 23). auxiliar (NTLH: “ajudante”): conforme Êx 24:13; assim também de Eliseu, lRs 19.21; um termo adequado para serviço pessoal doméstico (lRs

    10,5) ou para sacerdotes e outros no templo (Sl 103:21). v. 2. aos israelitas não está na LXX, e alguns comentaristas o tiram do texto; mas serve para destacar a razão da dádiva, v. 4. do deserto: a terra é descrita com base num eixo desde o vale seco debaixo dos pés de Josué até o Líbano, que pode ser visto mentalmente, mas que não é visível de fato; à direita, vai até o Eufrates; à esquerda, até o Mediterrâneo. A RSV não distingue claramente as duas regiões.

    Dt 11:24 é paralelo, porém mais simples; “deserto” lá: Neguebe. Conforme Gn 15:18, de forma mais geral; Nu 34:1-4, mais específico e restrito, a terra dos hititas — especificamente, o norte da Síria; os assírios usavam esse termo para se referir à Síria em geral, e até à Palestina, v. 5. Assim como estive com Moisés (também v. 17; 3.7; 4.14): Moisés era singular e único (Dt 34:10), mas não se pode imaginar que o poder e a boa vontade do Senhor seriam limitados pela destituição de Moisés. com você: essa é a bênção mais preciosa (como o seu contrário é o desastre mais terrível — “não sabia que o Senhor o tinha deixado”; “Deus se afastou de mim”, 1Sm 28:15). Para Isaque (Gn 26:24) e Jacó (Gn 28:20) significou segurança em um contexto hostil; para José (Gn 39:21), sucesso no seu trabalho. Para Moisés (Ex 3:12), e agora para Josué, não era suficiente que fossem enviados com autoridade para fazer o trabalho de Deus se o próprio Deus não estivesse com eles. A medida que se aprofunda a experiência, também se aprofunda o significado e o propósito dessa idéia simples (Ex 33:14-16). A promessa vem a nós em Mt 28:20. Fp 4:12,Fp 4:13 mostra o seu efeito.

    v. 6. Seja forte e corajoso: a lei de Moisés não é somente a lei moral e cerimonial, por mais importante que sejam para a boa ordem e prosperidade das tribos, mas também todas as instruções para o governo, a guerra e a justiça social. Ser fiel a elas vai exigir muita coragem moral e fé. Conforme Dt 11:18-5; Dt 32:47; mas essa exortação é pessoal a Josué. v. 8. Não deixe de falar, no heb.: “que não se afastem da sua boca”; provavelmente porque a leitura silenciosa era quase desconhecida naquela época. Conforme At 8:30.

    b)    O acampamento é colocado de prontidão (1.10,11)
    v. 10. oficiais (sot‘rim) ocupavam posição administrativa (“escribas” na LXX), e não de comando, v. 11. três dias\ é claramente uma expressão idiomática (conforme 2.22; 3.2). tomar posse: yãras sugere tomar o que é de outro, por herança ou por sucessão; v. Gn 15:7nãhal (“herdar”, v. 6) destaca direitos de propriedade (assim a VA: “dividir”).

    c)    Os da Transjordânia prometem dar apoio (1:12-18)

    A ocupação do leste do Jordão foi uma questão litigiosa desde o início (v. Nu 32:0); e, embora os rios não sejam sempre marcas divisórias eficientes, o vale da fenda (do Jordão) é um caso especial, e a terra ao leste é bem diferente da Palestina propriamente falando (D. Baly, Geography of the Bible, 1974, p. 210ss). Havia um risco real de separação (Js 22:08ss (citado aqui). A ordem está fundamentada agora primeiramente na promessa (v. 13) e, em segundo lugar, no apelo ao parentesco e à fraternidade, v. 12. Manasses: com base em Nu 32:0, acerca da margem oriental, e 3.20, acerca da ocidental. Teorias editoriais têm sido formuladas com base na leitura tradicional, mas incorreta, de be'êber significando “do outro lado”; a preposição talvez precise de mais indicações sobre qual lado estava na mente do autor, seja para ênfase (v. 15), seja para clareza, se o contexto não a indicar (e.g., 5.1; 12.1; 12.7, heb.). v. 15. descanso: esse é o grande tema da ocupação e assentamento das tribos na terra prometida (Dt 12:9,Dt 12:10). A palavra é usada também com referência aos lugares de parada (Nu 10:33) e à arca (lCr 6.31; Sl 132:8 etc.). Ela sugere ausência de distúrbios — liberdade para trabalhar de forma construtiva (assim 2Cr 14:62Cr 14:7, “paz”). Ao se referir a isso, He 4:9 prevê um “descanso sabático” do trabalho da peregrinação.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 9

    INTRODUÇÃO

    Título. O primeiro livro dos Profetas, a segunda grande divisão do cânon do Velho Testamento, recebeu o nome do seu principal personagem, Josué. Não há nenhuma tradição judia ou manuscrito que prove que este livro formasse uma unidade com os cinco livros da Lei constituindo um Hexateuco (veja E.J. Young, Introduction to the Old Testament, pág. 157 e segs.).

    Data e Autoria. O livro parece formar uma unidade literária, composta por um só autor, independentemente de duas ou mais fontes primárias, como alguns têm afirmado, e que foi editado e reeditado por muitos séculos. Embora Josué mesmo ordenasse escrever alguns documentos (Js 18:9; Js 24:26), ele não poderia ser o autor de todo o livro que leva o seu nome. Registra a sua morte (Js 24:29, Js 24:30) e acontecimentos que tiveram lugar só depois da sua morte: a conquista do Hebrom por Calebe (Js 15:13, Jz 1:10, Jz 1:20), de Debir por Otniel (Js 15:15-19; cons. Jz 1:1, Jz 1:11-15), cerca de 1370-1330 A.C.

    Por outro lado, o autor foi testemunha ocular de muitos dos acontecimentos descritos (por exemplo, Is 5:1 , Is 5:6). Raabe ainda era viva quando se escreveu a obra (Js 6:25). O livro deve ser pré-salomônico (Js 16:10; cons. 1Rs 9:16); pré-davídico (Js 15:63; cons. 2Sm 5:5-9); e deve ter sido escrito antes de 1200 A.C., depois que os filisteus invadiram a Palestina, pois no período de Josué os filisteus ainda não constituíam uma ameaça (veja Comentário sobre 13:2b-4a).

    Parece mais provável que Josué foi escrito durante o juizado de Otniel (cerca de 1370-1330. Veja Comentário sobre 1: 4). A muito maior familiaridade com os problemas da tribo de Judá (cons. a narrativa detalhada da campanha do sul, Js 10:1-23.

    No final do Pentateuco registra-se a morte do destacado líder e legislador de Israel e fiel servo de Jeová. Os israelitas ainda estavam acampados à leste do Jordão. Agora prossegue a inspirada história divina do escolhido povo de Deus.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 1 do versículo 1 até o 9
    I. A MISSÃO DE JOSUÉ Js 1:1-6; Dt 1:38; Dt 31:23. Estas palavras de abertura (1-9) para a apresentação de Josué servem de prólogo à história da conquista. Moisés meu servo, é morto (2). E todavia a obra tem de prosseguir: a continuidade da nação e da missão que Deus lhe confiou não pode ser interrompida pelo fato de mudar o chefe. Cfr. Dt 34:5-5. Mantém-se firme a promessa do Senhor. Toda a terra dos heteus (4). Cfr. Dt 7:1 n.; Jz 1:26 n. Não te deixarei (5). Cfr. Js 10:6, onde a expressão se traduz por: "Não retires as tuas mãos...". Dela não te desvies... (7). A condição de sucesso é o cumprimento integral do Livro da Lei (8). A este livro se fez já referência em Dt 31:24, Dt 31:26; Cfr. também Dt 31:9, Dt 31:11. Não to mandei eu? (9). A campanha em que Josué e o povo andavam empenhados era sem dúvida um caso extraordinário, porque Deus estava com eles. Não se tratava dum assalto, ou duma agressão: apenas do cumprimento dum dever. Cfr. Dt 31:1-5.

    Dicionário

    Como

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    Dado

    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Lugar

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

    Moisés

    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Pisar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Colocar os pés sobre algo ou alguém; andar, caminhar: pisar o chão; pisava o lixo nas ruas.
    verbo transitivo direto Caminhar em cima de algo: pisar a grama.
    Esmagar uma coisa pouco resistente; calcar: pisar a uva para o vinho.
    Moer com pilão; esmagar: pisar amendoim para o doce.
    Magoar com pancada; contundir: pisar um cão abandonado.
    Figurado Ter um comportamento ofensivo; causar humilhação; ofender, melindrar: chefe que não pisava os funcionários.
    Tentar dominar usando força física ou moralmente; vencer, subjugar: pisou os inimigos e venceu a guerra.
    Repetir insistentemente um assunto; repisar: pisava e pisava a mesma opinião.
    Passar por cima atropelando: o carro desgovernado pisou os pedestres.
    Escavar a terra; destorroar: pisar um terreno para construção.
    Deixar uma marca com o pé em um animal: a égua pisou o cavaleiro no peito.
    verbo intransitivo Guiar um veículo velozmente: entrou no carro e pisou!
    Deixar um lugar em fuga; fugir: o bandido saltou pela janela e pisou.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Passar para o interior de um espaço; penetrar: pisar um território para exploração.
    expressão Pisar aos pés. Tratar com desprezo, desdém; desprezar, humilhar.
    Pisar o palco. Representar um teatro.
    Pisar em ovos. Andar de mansinho, agir com cautela.
    Pisar nos calos ou na trouxa. Atingir o ponto sensível de alguém; ofender.
    Etimologia (origem da palavra pisar). Do latim pinsare.

    Planta

    substantivo feminino Vegetal; ser vivo desprovido de movimento locomotor.
    Parte inferior do pé do homem ou dos animais, que pousa no chão.
    Desenho ou traçado que representa uma cidade, uma casa etc., em projeção horizontal.

    Como os animais, as plantas nascem, vivem, crescem, nutrem-se, respiram, reproduzem-se e morrem. Como aqueles, precisam elas de luz, de calor e de água; estiolam-se e morrem, desde que lhes faltem esses elementos. A absorção de um ar viciado e de substâncias deletérias as envenena. Oferecem como caráter distintivo mais acentuado conservarem-se presas ao solo e tirarem dele a nutrição, sem se deslocarem.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10, it• 24

    Tudo em a Natureza é transição, por isso mesmo que uma coisa não se assemelha a outra e, no entanto, todas se prendem umas às outras. As plantas não pensam; por conseguinte carecem de vontade. Nem a ostra que se abre, nem os zoófitos pensam: têm apenas um instinto cego e natural.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 589

    [...] A planta é um ser vivo que responde ao amor e às vibrações simpáticas emanadas de um Espírito bem intencionado. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 40

    [...] A planta, porém, é uma crisálida de consciência, que dorme largos milênios, rigidamente presa aos princípios da genética vulgar que lhe impõe os caracteres dos antepassados [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7


    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.

    substantivo feminino [Informal] Forma reduzida e afetuosa de chamar a mãe de qualquer um dos próprios pais; avó.
    Por Extensão Usado informalmente para chamar ou se referir a mulher mais velha da qual não se conhece o nome: Vó, está se sentindo bem? - perguntou a enfermeira à idosa.
    Etimologia (origem da palavra ). Forma aferética de avó.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Josué 1: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, o tenho dado a vós, como Eu disse a Moisés.
    Josué 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1406 a.C.
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1869
    dârak
    דָּרַךְ
    pisar, dobrar, liderar, marchar
    (there shall come)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3709
    kaph
    כַּף
    palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    (for the sole)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H7272
    regel
    רֶגֶל
    (of her foot)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    דָּרַךְ


    (H1869)
    dârak (daw-rak')

    01869 דרך darak

    uma raiz primitiva; DITAT - 453; v

    1. pisar, dobrar, liderar, marchar
      1. (Qal)
        1. pisar, marchar, avançar
        2. pisotear, pisar sobre
        3. pisar (uma prensa)
        4. pisar (dobrar) um arco
        5. arqueiro, flecheiros (particípio)
      2. (Hifil)
        1. pisar, pisotear
        2. pisar (curvar com o pé) um arco
        3. fazer andar, liderar, marchar, pisar

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כַּף


    (H3709)
    kaph (kaf)

    03709 כף kaph

    procedente de 3721; DITAT - 1022a; n f

    1. palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
      1. palma, palma da mão
      2. poder
      3. sola (do pé)
      4. cavidade, objetos, objetos dobráveis, objetos curvados
        1. articulação da coxa
        2. panela, vaso (côncavo)
        3. cavidade (da funda)
        4. ramos no formato de mãos ou folhagem (de palmeiras)
        5. cabos (curvos)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    רֶגֶל


    (H7272)
    regel (reh'-gel)

    07272 רגל regel

    procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

      1. pé, perna
      2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
      3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
      4. conforme o ritmo de (com prep.)
      5. três vezes (pés, ritmos)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)