Enciclopédia de I Pedro 1:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1pe 1: 9

Versão Versículo
ARA obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.
ARC Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das almas.
TB alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.
BGB κομιζόμενοι τὸ τέλος τῆς πίστεως ⸀ὑμῶν σωτηρίαν ψυχῶν.
BKJ Recebendo o fim de vossa fé, a salvação das vossas almas.
LTT Recebendo o fim- propósito da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas;
BJ2 pois que alcançais o fim da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas.[f]
VULG Filii autem Chus : Saba, et Hevila, Sabatha, et Regma, et Sabathacha. Porro filii Regma : Saba, et Dadan.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:9

Romanos 6:22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Tiago 1:21 Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

1pe 1:9
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 92
Página: 197
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” — PEDRO (1Pe 1:9)


“Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.

O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.

Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.

Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.

Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.

O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.

Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.

A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.



1pe 1:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” — PEDRO (1Pe 1:9)


“Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.

O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.

Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.

Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.

Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.

O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.

Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.

A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO 1

INTRODUÇÃO

I Pedro 1:1

O autor dessa carta identifica-se como Pedro, apóstolo de Jesus Cristo. Em II Pedro 1:1, ele se autodenomina "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo". Para um estudo mais aprofundado da designação de Pedro como "Simão" e "Cefas", cf. João 1:40-42. Doremus A. Hayes descreveu Pedro como "Um homem amável [...] um homem ativo [...] um homem leal [...] uma rocha [...] um homem em crescimento [...] e o apóstolo da esperança"."

Essa epístola é dirigida aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia — todas as províncias localizadas ao sul do mar Negro (veja mapa 1). Esses estrangeiros são membros da Igreja cristã que foram chamados ("esco-lhidos") desse inundo (cf. Mt 24:22-24; Rm 8:33). Eles "são forasteiros" (ARA) nos terri-tórios designados. Veja uma discussão mais completa das questões em relação à autoria e destino de I Pedro na 1ntrodução.

SEÇÃO II

SANTIDADE PROPOSTA

I Pedro 1:2-12

A. A TRINDADE DIVINA ENVOLVIDA, 1.2

  1. A Questão da Eleição (1.
    - 2a)

A questão da eleição apresenta um problema para a Igreja cristã por causa das interpretações conflitantes dos teólogos antigos e modernos a respeito desse assunto. Não se pode negar que a Bíblia ensina acerca da eleição. Benjamin Field31 descreve três tipos de eleições nas Escrituras:

1) A eleição do indivíduo para realizar alguma obra especial ou particular (Dt 21:5-1 Sm 2.27,28; Jr 1:5; Lc 6:13; At 9:15) ;

2) A eleição de nações ou grupos de pessoas a privilégios religiosos elevados (Dt 4:37-7.6; 10.15; Is 41:8-9) ;

3) Uma eleição pessoal de indivíduos para se tornarem filhos de Deus e herdeiros da glória eterna (1.2; 2 Ts 2:13-14). Essa última eleição não implica em uma "exclusão de outros cristãos de bênçãos preciosas semelhantes; nem garante que sua salvação seja irrevogavelmente segura; eles continuam num estado de provação, e sua eleição pode ser considerada inútil [...] por meio da descrença e [pode] resultar em nada"."

"A eleição e a predestinação de Deus [...] são sua provisão graciosa e um propósito para salvar todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo, e não uma predeterminação arbitrária daqueles que podem crer"."

  1. A Santidade Proposta (1.2ab)

A eleição deles era segundo a presciência de Deus Pai; i.e.: de acordo com "o conhecimento compreensivo de Deus dos seus próprios planos e obras, de maneira que a presciência é praticamente equivalente ao seu propósito deliberado e perspicaz".'

A santificação aqui proposta inclui tanto o processo quanto o resultado dessa ope-ração do Espírito Santo, por meio da qual o coração da pessoa é purificado do mal moral e o caráter da pessoa é totalmente ajustado à vontade de Deus. O propósito eterno de Deus é que o homem seja como Ele (cf. Ef 1:4). Nessa condição moral, Ele criou o homem (cf. Gn 1:26-27). Há um momento decisivo em relação a essa obra divina, no qual em um instante "o coração é purificado de todo pecado e enchido com o amor puro de Deus e do homem" (João Wesley). A santidade aqui proposta é operada pelo Espírito Santo, que ministra o "estado de graça" provido por meio do sangue de Jesus Cristo. Não é uma perfeição absoluta que impede a possibilidade de aperfeiçoamento, mas é a restauração da imagem divina na alma do homem, de tal forma que tanto seu caráter quanto o seu serviço são aceitáveis a Deus. Essa santidade é a aptidão para a vida e serviço e não um caráter final no sentido de ser um estado que não pode ser aperfeiçoado. Ela dá à vida pureza, poder, beleza e harmonia."

3. A Garantia do seu Alcance (1,2)

Essa santificação se origina em Deus Pai. Ela é provida pela morte redentora de Jesus Cristo. Ela é operada pela ação eficaz do Espírito. Esse envolvimento da Trinda-de indica a importância dessa purificação interior e pessoal do coração e garante sua realização quando o homem se entrega completamente à vontade e serviço de Deus e exercita a apropriação da fé por meio do sangue de Jesus Cristo. A saudação de Pedro a esses cristãos indica a convicção de que o gozo pessoal da graça da santidade concedi-da resulta na multiplicação da paz.

B. UMA ESPERANÇA VIVA E BEM FUNDAMENTADA, 1.3

Ao escrever aos cristãos que estavam experimentando provações tremendas e priva-ções indescritíveis, Pedro não só os lembra do propósito e poder de Deus revelados na salvação assegurada a eles pela Trindade (v. 2), mas os encoraja a enfrentar o futuro com ousadia santa, porque a salvação deles será aperfeiçoada. Bendito seja [...] Deus, que, como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo "é a fonte máxima da nossa regeneração; e, por meio da sua ressurreição garante nossa bem-aventurança futura; e, entrementes, nos mantém a salvo dos perigos desta vida presente"."

O capítulo 1 trata basicamente da fé corno fundamento e apoio para a obediência e paciência. A fé ajuda os cristãos a crer, a obediência os encaminha a fazer e a paciência os conforta no sofrimento. A sua fé deve estar fundamentada na sua redenção e salvação por meio de Jesus Cristo, na herança da imortalidade que lhes foi comprada pelo sangue dele e na evidência e estabilidade do direito que têm a ela.
Assim como a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos era o primeiro passo em direção à sua glória e à exaltação que se segue, assim a regeneração é "o funda-mento e o primeiro passo de todos esses privilégios do cristão que são conseqüência do estado da graça"." Além disso, a ressurreição do Senhor Jesus é "a pedra fundamental da nossa esperança [...] uma prova da imortalidade da alma [...] uma garantia de que todos que estão unidos com Ele serão ressurretos".38 A morte de Cristo manifesta seu amor. Sua ressurreição manifesta seu poder e aptidão para salvar. Portanto, sua ressurreição é fundamental para a esperança e confiança do cristão. Pedro, como testemunha ocular da ressurreição do nosso Senhor, seguiu sua saudação aos cristãos dispersos com uma doxologia que exibe "o conteúdo e a base da fé cristã" e que permeia o Novo Testa-mento, a saber, a "esperança da ressurreição dos mortos". Essa ressurreição é baseada no triunfo de Cristo sobre a morte que afasta o olhar do homem e se concentra em Deus. Esse concentrar-se em Deus é o segredo da esperança cristã"?'

  1. UMA HERANÇA GLORIOSA, 1.4,5

A "grande misericórdia" de Deus (v.
3) revela o seu caráter benéfico, que é a fonte da esperança cristã. "A ressurreição" de Cristo testifica da aceitação de Deus do seu sacrifí-cio e é a base da sua exaltação mediadora. O objeto central da esperança do crente é uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação...

Como filhos de Deus, os crentes são herdeiros de Deus. Há uma herança guardada para eles. Diferente de tesouros terrenos que murcham, essa herança espiritual é incor-ruptível. Ela conserva sua perfeição imutável porque não contém sementes de deterio-ração. Ela é incontaminável, "incapaz de ser maculada ou de ser desfrutada por qual-quer alma poluída".4° Em vez de murchar ela permanece num frescor perpétuo, que nun-ca se deteriora quanto ao seu valor, graça ou beleza. Essa herança é mantida absoluta-mente segura para os crentes que estão sendo guardados para ela. Essa herança espi-ritual eterna, que não pode ser violada pela perseguição, encoraja os crentes a permane-cerem firmes na fé, independentemente dos seus sofrimentos.

Isso requer fé no poder de Deus, que guarda os seus contra todos os inimigos. Ele tem a capacidade de preservar todo crente que se compromete com o poder divino. Essa é a causa eficiente de preservação, ao passo que a fé do homem é o meio eficaz. Nesse caso, a se refere a ser guardado, em vez de fé para a salvação. A salvação aqui é a salvação final no céu. Essa salvação está prestes para se revelar no último tempo. Não é algo a ser preparado agora ou a partir de agora, portanto, "sujeito a nunca ser realizado, mas um fato concluído, pronto e esperando para ser manifestado no momento certo"» Há segurança para o crente. Ela é para a eternidade, mas ela não é uma segu-rança incondicional. Essa salvação requer fé, que envolve consentimento mental e com-promisso pessoal.

  1. CONSTÂNCIA NAS PROVAÇÕES, 1:6-9

Que a alegria e a tristeza podem coexistir na vida cristã é algo revelado pela grande-za do propósito da salvação e a preciosidade do maravilhoso Salvador. Pedro garante aos seus leitores que há uma "herança" aguardando os cristãos e que essas diversas tenta-ções que causaram sofrimento são permitidas para provar que a sua fé é real. A serenida-de nessas crises, embora possa parecer que estivessem sendo provados pelo fogo (7), significaria a aprovação pelo próprio Senhor com louvor, e honra, e glória na sua revelação. O problema do sofrimento sempre tem desnorteado os cristãos, mas o cami-nho para a glória passa por resistência ou oposição. Além disso, provações e sofrimentos "raramente vêm isolados, mas são numerosos e aparecem de diferentes direções" (Matthew Henry). Esse processo purifica a alma pela separação de qualquer impureza e a manifes-tação da integridade da fé cristã em Jesus Cristo e no amor a Ele.

Nessa epístola, Pedro está cumprindo a comissão do seu Mestre: "confirma teus irmãos" (Lc 22:32). Ele tinha visto Jesus, mas é provável que ninguém nas igrejas a quem escreveu esta epístola O tivessem visto. Pedro os louva por crerem no Cristo cruci-ficado, ressurreto e não visto e pelo amor deles que é o fruto da verdadeira fé. A firmeza, apesar de provações severas, os capacitaria a alegrarem-se com gozo inefável e glori-oso, alcançando o fim da sua fé, a salvação da alma (8,9). A firmeza deles diante da perseguição provaria a realidade da sua fé e os fortaleceria de tal forma que a linguagem humana não conseguiria expressar a alegria deles em serem salvos de todo pecado e qualificados a desfrutar das bênçãos que Cristo concederá aos fiéis na sua volta.

E. UM DESAFIO PARA HOMENS E ANJOS 1:10-12

A salvação da qual inquiriram e trataram diligentemente os profetas (10) é o produto direto da graça de Deus: seu favor imerecido, que o homem não podia garantir por conta própria, mas sem o qual estava desesperançado. A fonte dessa revelação que os profetas profetizaram era o Espírito de Cristo (11), o Espírito Santo. A salvação profe-tizada é agora um fato experimentado, com glórias indescritíveis reservadas para aque-les que estão "mediante a fé, [...] guardados na virtude de Deus" (v. 5).

Em Pentecostes, e depois, Pedro referia-se aos profetas (cf. At 2:16-21, 25-31; 3.24). O grande tema dos profetas era a graça que Deus tinha provido para o mundo por meio do dom da salvação a todo aquele que cresse em Jesus Cristo (cf. Jo 3:16-2 Pe 3.9). Os profetas que investigavam e examinavam diligentemente revelavam um profundo interesse acerca do tema que escreviam e falavam. A salvação da qual pro-fetizavam transcendia tudo que conheciam e experimentaram. Eles "procuram o sig-nificado das profecias que anunciavam, da mesma forma que os mineradores procu-ram o precioso minério".'

Os profetas centralizaram seu interesse acerca do tempo ou que ocasião de tem-po o Espírito de Cristo [...] indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir (11). Eles queri-am saber o tempo exato e a natureza desse tempo. "Eles queriam saber mais a respeito daquilo que escreviam e entender melhor o que escreviam".' Eles desejavam saber as condições e circunstâncias em que Cristo iria vir. Esses homens de Deus também esta-vam aturdidos pela natureza e relação dos sofrimentos e subseqüente glória associados com a vinda do Messias. Os profetas, bem como esses cristãos dispersos, estavam aturdi-dos com o problema em como os sofrimentos e a glória podiam ser reconciliados. Quanto tempo deve decorrer entre essas duas situações? O interesse no propósito gracioso de Deus era tão grande que os anjos desejam bem atentar (12) esse mistério. Foi revela-do aos profetas que as coisas que ministravam não eram para si mesmos. Eles eram os administradores de um estado que os crentes em Cristo deveriam desfrutar.

Os versículos 10:12 deixam claro o apelo do apóstolo à constância e alegre persistência nas provações. Valia a pena esperar pela salvação, visto que ela foi o cumprimento do ensino dos profetas e que havia despertado um interesse intenso nos profetas e anjos. Os cristãos podem ser perseguidos e desprezados, no entan-to, eles são "os herdeiros de todas as épocas"; por eles homens inspirados haviam sofrido ao longo dos séculos, bem como nos seus próprios dias. Eles teriam de sofrer por um tempo; eles não sabiam quanto tempo as suas provações iriam du-rar ou quanto tempo teriam de esperar até serem libertos pela nova revelação de

Cristo

Os cristãos devem suportar com paciência as suas incertezas, como
ocorre com os tempos e as estações, lembrando que eles compartilham dessa igno-rância com os anjos (Me 13,32) que conheciam menos ainda acerca do evangelho do que os leitores da epístola."

Mas eles estavam certos de uma coisa: seu sofrimento presente seria substituído pela glória futura se mantivessem uma fé firme em Jesus Cristo, o Salvador e Exemplo deles.

SEÇÃO III

SANTIDADE ORDENADA

I Pedro 1. 13- 16

A. UMA ORDEM QUE REQUER ATENÇÃO, 1.13,14

Em vista dessa grande salvação com sua esperança viva e herança incorruptível, o homem não pode escapar da obrigação de viver uma vida santa. Incerteza e atraso não devem seduzi-los de volta à velha vida da qual haviam sido salvos. Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios ("perfeitamente sere-nos", Berk.) e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo (13), i.e., na sua segunda vinda. Eles devem preparar-se para agir, dispondo-se a um esforço ao concentrar-se inteiramente nas suas circunstâncias e obedecendo às ordens de Deus. Eles deveriam cuidar para que suas mentes não esti-vessem voltadas para as importunações, medos e preconceitos mundanos. O sucesso na vida cristã requer a cooperação do intelecto, das faculdades morais e espirituais. Para estar preparado para o retorno do Senhor eles devem ser filhos obedientes (14), não conformados com as maneiras e a moralidade daqueles que viviam entre eles. Seu caráter e conduta devem ser compatíveis com a sua fé cristã. Phillips tra-duz o versículo 14b da seguinte maneira: "Não permitam que seu caráter seja amol-dado pelos desejos dos dias da sua ignorância". Visto que foram gerados "de novo" (v. 3), eles participam da natureza do seu Pai, que é santidade (cf. Mt 5:48). Essa nova maneira de vida requer um abandono daquilo que eram e faziam no passado e uma transformação naquilo que não tinham sido.

  1. UMA ORDEM BASEADA NO CARÁTER DE DEUS, 1.15

O lado negativo em relação à santidade é apresentado no versículo 14. O lado positivo é aqui apresentado em que devemos nos amoldar a um novo padrão. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos. Deus chama; é dever do homem responder. Deus apresenta o Padrão; é responsabilidade do homem adotá-lo. Deus é o Modelo de toda santidade (cf. 1 Jo 2:6). O elevado privilégio e destino glorioso dos "eleitos" (v.
2) os obriga a seguir diligentemente o exemplo do Santo que os chamou (cf. Ef 5:1).

O que está no coração se manifestará na vida. Dessa forma, a verdadeira santida-de se revelará em cada fase do viver diário: em toda a vossa maneira de viver. "Sejam santos em cada área da vida" (Phillips). "Sejam santos em toda a sua conduta" (RSV). A verdadeira santidade é a vitalidade relacionada aos aspectos civis, religiosos, pessoais e públicos da vida — a todos os relacionamentos humanos. Santidade e ética não podem estar separadas, porque a verdadeira conduta ética é moldada de acordo com o caráter de Deus.

  1. UMA ORDEM REFORÇADA PELO MOTIVO MAIS ELEVADO, 1:16

A santidade de Deus é o motivo supremo para a santidade do homem: Sede santos, porque eu sou santo (16). A ordem de Deus para ser santo (cf. Lv 11:44-46; 19.2;20.7,
26) mostra que \Ele propõe que aqueles que Ele chama devem ser sua possessão, não partilhada com ninguém. Ele é o Pai deles; o céu é o lar deles (cf. v. 4) ; e a vida deles na terra é passageira (cf. v. 1). Portanto, o caráter que os qualifica para o céu deve ser semelhante ao dEle (cf. 2 Co 3:17-18). Essa qualificação não é alcançada por uma separa-ção ritual da impureza, nem por uma consagração formal ao serviço divino, mas pelo compartilhar da santidade de Deus por meio de Cristo (cf. Hb 12:10-13.12; 1 Jo 1:7). Por meio da apropriação pessoal das promessas e provisões da expiação, os crentes são feitos "participantes da natureza divina" (2 Pe 1.4).

Santidade é a escolha de Deus para a condição moral do homem. Por causa da natu-reza de Deus, é justo que o homem se assemelhe a Ele. Ele é o Criador. Por causa da natureza do homem, é possível que ele seja "parecido" com Deus. A possibilidade de nos tornarmos santos determina nosso dever de ser santo. Quando consideramos a natureza de Deus, a vontade de Deus, o chamado de Deus, a ordem de Deus, a promessa de Deus, a provisão, o poder de Deus e os propósitos eternos de Deus, a conclusão inevitável é que sem santidade não conseguiremos agradá-lo (cf. Hb 12:14).

SEÇÃO IV

SANTIDADE PROVIDENCIADA

I Pedro 1:17-21

  1. UM PADRÃO DE JULGAMENTO, 1:17

A santidade de Deus cria uma reverência respeitosa em todos os verdadeiros crentes. Ele não é somente nosso Pai, mas também nosso Juiz. Sua santidade garante que sua mise-ricórdia não deve se tornar uma indulgência nem sua justiça urna opressão. Sem acepção de pessoas (imparcialidade), julga segundo a obra de cada um. Todo pecado é comple-tamente ofensivo a Deus, que por causa da sua santidade odeia o pecado, por causa da sua bondade se inclina para resgatar o homem do pecado, pela sua sabedoria compreende como a salvação do pecado pode ser cumprida e, pelo seu poder, é capaz de alcançá-lo. Por-tanto, visto que a santidade é um atributo básico de Deus e é coerente com o seu propósito para o homem, todos os peregrinos da terra deveriam viver em temor para que no dia do julgamento não sejam condenados por um Juiz santo que não pode desculpar o pecado ou aprovar um ser profano. Esse temor reverente é o oposto da indiferença para com a santi-dade e a segurança carnal que caracteriza tanta gente que professa ser cristã. É a impos-sibilidade moral de o homem amar a Deus e intencionalmente rejeitar a santidade que o traz de volta a um cumprimento de tudo que pertence à sua natureza como Deus a fez.

  1. UM PREÇO INFINITO, 1.18,19

Tanto o preço infinito por meio do qual a redenção se tornou possível quanto o julga-mento imparcial de Deus reforçam o dever da santidade. Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados [...] mas com o precioso sangue de Cristo. Prata e ouro, embora altamente estimados pelo homem, são corruptíveis e desaparecerão (cf. v. 7). Têm-se em mente aqui os valores eternos. Muitos ainda vivem de acordo com a vã [...] tradição recebida dos seus ancestrais e aguardam a salvação por meio de "uma rotina de ritualismo insensível" ou boas obras. No caso dos judeus, eles confiavam no seu relacionamento terreno como "filhos de Abraão" para a sua salvação. Os gentios colocavam sua esperança nos muitos deuses do politeísmo, cujo favor eles achavam que podia ser comprado com prata e ouro. Nos dois casos, seu modo de vida era aprovado (sancionado) pela moralidade e religião convencionais.'

A palavra resgatados é uma das figuras favoritas da obra de Cristo. Seu ponto prin-cipal reside "no pagamento de um preço, o estado infeliz do pecador e seu livramento"." O objetivo dessa redenção não é somente livrar da miséria eterna, mas do amor ao pecado e do seu poder. Wuest ressalta que prata e ouro estão na forma diminutiva, "referindo-se a pequenas moedas de prata e ouro que eram usadas para resgatar escravos da escravi-dão".' Mas os crentes sabem que seu livramento não é proporcionado por uma redenção "corruptível". O ingresso em uma herança incorruptível não pode ser assegurado dessa forma. Isso ocorre pelo precioso sangue de Cristo. Este é o primeiro uso da palavra precioso por Pedro, que ocorre diversas vezes em sua epístola. A redenção é valiosa, porque ela ocorre por intermédio da morte sacrificial de Cristo, cujo sangue é mantido em alta honra; ela é "essencial e intrinsecamente preciosa porque é o sangue de Deus (At 20:28), visto que a divindade se encarnou em forma humana. Por esse motivo, ele é altamente honrado por Deus, o Pai"." O preço infinito e o benefício inestimável da salva-ção fornecem uma nova razão para o homem aspirar à santidade em caráter e conduta.

  1. UM PLANO ETERNO, 1.20

A provisão de um plano de salvação não era uma coisa nova ou uma explicação posterior de Deus. Todo o sistema debaixo do qual os judeus haviam sido ensinados tinha isso como seu significado. Por meio de figuras e sombras, profetas e sacerdotes, Deus buscou prepará-los para esse "acontecimento na eternidade", quando Cristo encarnou, foi crucificado, ressuscitou e foi glorificado. Mas, antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu "nele [...] para que fôssemos santos" (Ef 1:4). Assim, "a personalidade e obra de Cristo não eram o resultado natural do desenvolvimento do mundo nem um decreto de Deus subitamente formado num determinado tempo".' Mas Ele foi [...] manifestado na plenitude do tempo de Deus. "A dispensação cristã, o ponto e período na história da vinda de Cristo, é aqui considerado como o clímax e consumação das eras anteriores (cf. Hb 1:1-2; 9,26) "." (Veja também Rm 16:25-26; Gl 4:4-5; Ef 1:9-10; 3:9-11; Cl 1:26-2 Tm 1.9,10; Tt 1:2-3; Ap 13:8).

  1. APROPRIAÇÃO POR MEIO DA FÉ PESSOAL, 1.21

Por ele, a Encarnação de Deus e nosso único Mediador, cremos em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória. "Sem Cristo só nos restava ter medo de Deus; ao passo que por meio dele cremos e esperamos e amamos" (Wesley). Nossa fé e esperança estão depositadas somente em Deus. Ele não é um deus tal como os gentios o conhecem, nem mesmo o Deus que Israel conhecia como o Libertador do Egito, mas o Deus de poder e glória suprema, o "Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 3; cf. At 2:22-36).

Somente por meio de Cristo o homem pode ser salvo (cf. At 4:12). Para que essa salvação se torne uma realidade pessoal deve haver uma fé apropriada (cf. Hb 11:6), que inclui consentimento intelectual com o fato de a morte, ressurreição e glorificação de Cristo proverem salvação. Também deve haver um compromisso pessoal com Cristo, para que os benefícios da sua expiação sejam concedidos à alma pelo Espírito Santo. Ao ressuscitar e exaltar Cristo, Deus demonstrou sua aceitação da pessoa e obra de Cristo. Dessa forma, à luz da morte redentora de Cristo e da aceitação de Deus do seu sacrifício em nosso lugar, somos desafiados a vir a Deus em fé e esperança, que são sustentadas pela graça apesar do sofrimento (cf. vv. 3, 13, 21).

SEÇÃO V

SANTIDADE EXPERIMENTADA

I Pedro 1:22-25

A. PUREZA POR MEIO DA OBEDIÊNCIA À VERDADE, 1.22A

Os crentes são chamados à santidade (cf. 1 Ts 4.7), que envolve obediência à verda-de. Jesus Cristo declarou: "Eu sou [...] a verdade". Ele também orou ao Pai que seus seguidores fossem santificados "na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17:17). "A Palavra de Deus, operando no coração do crente como verdade e luz, é a razão formal da santificação".' Pode-se dizer que o processo da purificação começou quando a pessoa aceita a verdade em relação a Cristo e se submete às suas exigências. Bennett não consi-dera a verdade em primeiro lugar as regras específicas deixadas por Cristo e seus após-tolos e, sim, "um termo abrangente que engloba todos os meios por intermédio dos quais a vontade de Cristo pode ser conhecida — seu ensinamento e exemplo, a influência do seu caráter e obra, e do seu Espírito [...] A submissão a esse tipo de autoridade envolve uma completa separação de tudo que foi indigno no seu estilo de vida anterior".'

O processo tem a crise da purificação em vista. Antes e depois dessa crise, deve haver uma obediência contínua à verdade. Esse não é um processo de crescimento muito extenso ou nunca completado"," mas é uma experiência instantânea atestado pelo teste-munho do Espírito Santo e "o fruto do Espírito" (Gl 5:22-23). Essa purificação é tanto negativa, deixando toda malícia (cf. 2.1), quanto positiva, revestindo-se do que é bom e crescendo nisso. A purificação é algo a mais além daquilo que começou na regeneração (cf. v.

3) e envolve uma resposta momento a momento em relação à revelação do Espírito no que tange à vontade de Deus.

  1. PUREZA POR MEIO DE UMA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO, 1.22B

O Agente divino na purificação do coração é o Espírito Santo (cf. At 2:1-4; 15.8,9; Rm 15:16-2 Ts 2.13; 2 Pe 1.2). "Embora o grego [de Atos 15:9] não seja idêntico, o significado é essencialmente o mesmo de 'tendo purificado suas almas', que Pedro aqui diz ser o resultado da 'obediência à verdade' (1,22) "." "O Espírito", diz John Wesley, "concede li-vremente tanto obediência quanto pureza de coração".

A purificação do coração é uma obra interna e subjetiva; portanto, como uma opera-ção espiritual ela requer a ação do Espírito de Deus. Ele está associado tão intimamente com a aplicação dos méritos da morte expiatória de Cristo pela santificação do coração que geralmente se refere a Ele como o Espírito Santo. Sua obra também é testemunhar que a purificação é uma realidade (cf. 1 Jo 3:24-4.13).

  1. PUREZA QUE SE EXPRESSA POR MEIO DE UM AMOR FERVOROSO, 1.22c

O produto de um coração puro é a caridade fraternal, não fingida. A nova natu-reza se expressa por meio de um amor "não hipócrita" (NASB, margem), porque o cora-ção foi purificado do egoísmo e ódio. Esse amor uns pelos outros é fervoroso, sincero e constante, "com plena capacidade de amar". Não há nada superficial ou meramente sen-timental a esse respeito, porque ele vem de um coração "puro de qualquer mancha de desejo profano ou paixão imoderada" (Wesley). Walls declara que a palavra grega ektenos não sugere cordialidade ou ternura, mas "plena intensidade".' Isso é possível porque os puros têm uma nova fonte de vida, uma nova natureza e um novo poder que os impele a converter o dever em ação.

  1. PUREZA ASSEGURADA PELA PALAVRA DE DEUS, 1:23-25

O próprio Jesus descreveu o início da vida cristã como sendo de novo gerados (23; cf. Jo 3:1-8). Os pecadores estão "mortos em ofensas" (Ef 2:1) ; desta forma, eles precisam de um renovo de vida ou um renascimento espiritual. Pedro descreveu isso como gerados "de novo" (v. 3), e Tito chama essa experiência de "lavagem da regeneração" (3.5). Por meio da nova geração, os cristãos entram em um novo relacionamento como "filhos de Deus" (1 Jo 3:1-2). A natureza espiritual desse novo relacionamento não vem de semen-te corruptível, como ocorre em todas as gerações humanas, mas da incorruptível, pela palavra de Deus. Esse novo nascimento é efetuado pelo Espírito de Deus (cf. Jo 3:5-8), por meio das verdades vivas e eternas da mensagem do evangelho 1Co 4:15), que permanece para sempre. A "palavra viva" e a "viva esperança" (v.
3) estão vital-mente relacionados.

A santificação começa na regeneração. "O novo princípio de vida conferido pelo Espírito Santo é o princípio de santidade"." Assim, falamos dela como santificação inicial, que é parcial em vez de inteira. Mas a palavra do Senhor que permanece para sempre (25) garante que toda a santificação é realizável como uma experiên-cia de crise depois da regeneração, um ponto em que Pedro, Paulo e João concordavam perfeitamente (cf. Ef 1:13-1 Tes 5.23,24; 1 Jo 1:7-9). A verdade a respeito da santidade está depositada sobre um fundamento seguro.

Acerca de toda carne é como erva (24), Wesley comenta: "Cada criatura humana é passageira e murcha como a erva. E toda a glória dela — a sabedoria, força, riqueza e justiça. Como a flor — a parte de menor duração de vida dela".' Mas a palavra (25) -boas-novas por meio das quais os crentes são levados a um novo relacionamento e uma nova vida espiritual — permanece para sempre. O propósito de Deus é criar filhos que serão semelhantes a Ele. Esse propósito será cumprido apesar da oposição satânica e fragilidade humana.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 9
A salvação da vossa alma:
A palavra alma na linguagem bíblica pode significar também pessoa ou vida. Conforme 1Pe 1:22.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
*

1.1 Pedro. Esse nome, que significa "pedra", foi dado por Jesus (Mt 16:18; Jo 1:42), antecipando o papel do discípulo na igreja primitiva. O nome hebraico que havia recebido provavelmente foi "Simeão" ou, no grego, "Simão". "Cefas" (Jo 1:42; 1Co 1:12) é a transliteração da palavra aramaica para "pedra".

apóstolo. Ver nota em 2Co 1.1.

forasteiros. Ver referência lateral. Essa palavra (ela reaparece em 2,11) enfatiza a natureza temporária da estada de um viajante num lugar. Na qualidade de forasteiros, os cristãos vivem no mundo, mas sua verdadeira pátria está no céu (Fp 3:20; 13 58:11-16'>Hb 11:13-16) e sua esperança está alicerçada lá.

da Dispersão. Essa palavra (grego diáspora) era um termo técnico entre judeus de fala grega aplicada a judeus que viviam fora da Palestina (Jo 7:35). Possivelmente ela é usada aqui figuradamente para descrever cristãos como povo que está longe de sua verdadeira terra natal.

Ponto. Embora I Pedro tenha o caráter duma carta geral (como Tiago, II Pedro, I João, Judas), ela difere das outras cartas gerais pois especifica as regiões onde os leitores viviam.

* 1.2 eleitos. Pedro lembra os leitores da sua posição privilegiada e segura como alvos da escolha soberana, graciosa e eterna de Deus para serem o seu povo em e através de Jesus Cristo (2.9,10).

presciência. Inclui a escolha soberana, amorosa, eficaz de Deus bem como seu propósito (Rm 8:29, nota). O verbo correspondente ("conhecido... antes") é aplicado a Cristo no v. 20.

em santificação do Espírito. Observe a ligação íntima entre o amor eletivo do Pai e a obra do Espírito de aplicar a redenção aos eleitos (2Ts 2.13). Essa "santificação" inclui todas as operações do Espírito de retirar pecadores do pecado (incluindo a regeneração e a fé) e purificá-los para o serviço de Deus (santificação no seu sentido progressivo).

obediência. O ato inicial de obediência é a fé em Cristo (Jo 6:28,29), e o elemento fundamental de toda obediência é a fé contínua. Sugerir que a eleição está na base da presciência de Deus (isto é, mera previsão) da fé, introduziria uma contradição neste versículo, pois a eleição é "para" a fé ou objetivando fé (obediência), e não por causa dela (Ef 1:3,4; 2Tm 1.9).

do sangue de Jesus Cristo. A aspersão de sangue fazia parte do culto ritual do Antigo Testamento. Em geral, o aparecimento de sangue anuncia a morte de uma vítima. O sangue de Abel clamou por vingança (Gn 4.10) e o sangue de Cristo clama por perdão (Lc 23.34; Hb 12:24). No culto do Antigo Testamento, a morte da vítima estabelece uma aliança, e a aspersão dá participação aos adoradores, tornando-os publicamente sujeitos aos benefícios e responsabilidades da aliança (Êx 24.8).

graça e paz. Essa saudação também é uma bênção e teria relevância especial para cristãos sofredores. Graça é o favor amoroso de Deus em Cristo aos pecadores enquanto que paz é a condição objetiva de estar bem com Deus através de Cristo (Rm 5:1,2), juntamente com tudo quanto provém desse relacionamento. Este versículo proclama as três pessoas do único Deus que abençoa. Ver "Um e Três: a Trindade" em Is 44.6.

* 1.3 segundo a sua muita misericórdia. Isso enfatiza que a salvação está inteiramente alicerçada sobre a iniciativa amorosa de Deus.

nos regenerou. Embora o verbo usado aqui e em 1.23 não ocorra em nenhuma outra parte do Novo Testamento, o pensamento é freqüentemente encontrado (Jo 1:12,13; 3.3-8; Tt 3:5; Tg 1.18).

viva esperança. Uma palavra chave nesta carta é "esperança" (1.13 21:3-15). Na Bíblia, esperança não é incerteza ou expressão de desejo, mas uma expectativa confiante de futura bênção, baseada em fatos e promessas. "Viva" indica o caráter imortal e permanente dessa esperança.

* 1.4 herança. Como filhos de Deus através do novo nascimento, cristãos são herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8:16,17). Sua herança é chamada "salvação" (v. 5; Hb 1:14).

*

1.5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé. Este versículo enfatiza tanto a prioridade da graça divina quanto a importância da ação humana que resulta da graça. Fé é dom de Deus, mas crentes são responsáveis pelo exercício dessa fé, ou firme confiança, na batalha espiritual (5.8,9; Ef 6.16; Fp 2:12,13). A força da proteção de Deus é expressa através dum termo militar, aqui traduzido por "guardados", com o significado de defesa vigilante de uma fortaleza.

salvação. Aqui a palavra significa futura libertação completa e final do pecado, e pleno usufruto de glória eterna (v. 9; 4.13 14:5-1,4).

no último tempo. O retorno de Cristo e a manifestação final de seu poder e glória.

* 1.6 se necessário. Embora Deus nunca tente ninguém a pecar (Tg 1:13), ele permite ou envia provações quando necessário e na correta medida para fortalecimento da fé (v. 7).

* 1:7 Isso explica porque é "necessáro" que venham provações (v. 6; conforme Rm 5:3,4; Tg 1:2-4).

apurado por fogo. Da maneira que os homens usam fogo para purificar metais preciosos, assim Deus usa provações para diferenciar fé genuína de profissão superficial e, ao mesmo tempo, fortalecer a fé (23:10).

redunde em louvor, glória e honra. O propósito final das provações é a recompensa da glorificação (5.1,4).

na revelação de Jesus Cristo. A segunda vinda de Cristo (v. 5; 4.13 5:1; 1Co 4:3-5).

* 1.9 obtendo. Os crentes já desfrutam de certos elementos essenciais da salvação (p.ex., a paz e a comunhão com Deus), mas a plena posse espera o retorno de Cristo (v. 5).

alma. Aqui significa "a si mesmo" ou "pessoa"; compare o mesmo uso em 3.20.

*

1.11 qual a ocasião. Os profetas sabiam que o Messias viria (Is 7.14; 9:6; 11:1), mas não sabiam quando ou como (conforme Dn 12.6,9).

pelo Espírito de Cristo. Essa frase específica aparece somente aqui e em Rm 8:9 (conforme At 16:6-7; Gl 4.6; Fp 1:19). O Espírito Santo é chamado assim porque ele é enviado por Cristo (Jo 15:26) e porque, após a ressurreição, Cristo e o Espírito agem como um só, aplicando redenção ao crente. Ver notas em Rm 8:10; 1Co 15.45.

* 1.12 A eles foi revelado. Pedro não diz como ou quando os profetas aprenderam que estariam, na verdade, servindo gerações futuras.

coisas... anunciadas. Os sofrimentos e as glórias de Cristo (v. 11) são o conteúdo do evangelho (Lc 24:25-27,45-47). Os eventos preditos pelos profetas são os que se cumpriram em Cristo e foram transmitidos à igreja pelos mensageiros do evangelho.

Espírito Santo enviado do céu. A origem da mensagem do evangelho é Deus. O mesmo Espírito que inspirou os profetas orientou os mensageiros do evangelho. O Antigo e o Novo Testamentos formam uma unidade centrada em Cristo e sua salvação.

anjos anelam perscrutar. Seres celestiais estão muitíssimo interessados na redenção, mas seus conhecimentos e suas experiências da mesma são limitados. O plano de Deus lhes é revelado através da Igreja (Ef 3.10).

* 1.13 cingindo o vosso entendimento. Como diríamos "aperte o cinto" ou "arregasse suas mangas". Pedro pede que nos preparemos para um exercício espiritual vigoroso e firme.

* 1.15 aquele que vos chamou. A graciosa iniciativa de Deus efetivamente nos chama à nova vida em Cristo.

santos. Assim como Israel no Antigo Testamento foi separado por Deus dentre as nações vizinhas para ser santo, assim também a igreja deve ser separarada do pecado para servir a Deus (2.9; Lv 19:2). O modelo cristão e a motivação para santificação é a absoluta perfeição moral do próprio Deus (v. 16; Mt 5.48; Ef 5.1).

*

1:17 Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga. Embora os cristãos não serão condenados pelos seus pecados (2.24; Is 53.4,5), eles serão julgados como cristãos por suas ações e recompensados de acordo (Rm 14:10-12; 1Co 3:12-15). Porém, a recompensa prometida não está baseada exatamente sobre mérito; embora é concedida de acordo com as obras, ainda assim a recompensa é graciosa. Agostinho chamou isso de Deus coroando os seus próprios dons.

portai-vos. Ver referência lateral. A palavra grega sugere aqueles que vivem num lugar como estrangeiros não-naturalizados e enfatiza a peregrinação temporária do cristão no mundo.

com temor. Deus é tanto Pai como juiz, e os crentes devem aproximar-se dele com humilde reverência e respeito (Sl 34.11).

* 1.18 resgatados. Libertos da escravidão do pecado mediante o pagamento de um preço (Rm 8:2; Gl 3.13; Ef 1:7). O preço da redenção é o sangue de Cristo (v. 19).

fútil procedimento que vossos pais vos legaram. O vazio e a futilidade do culto pagão é tema frequente nos escritores bíblicos (Jr 2.5; At 14:15). Embora o Novo Testamento condene certas tradições judaicas que faziam acréscimos às exigências da lei do Antigo Testamento (Mc 7:8-13), aqui Pedro parece ter em mente o paganismo gentílico (1.14; 4.3).

* 1.19 cordeiro. O cordeiro é do sistema sacrificial do Antigo Testamento, especialmente a Páscoa (Êx 12.3; Is 53.7; Jo 1:29).

sem defeito e sem mácula. Para ser aceitável, um sacrifício tinha que ser isento de qualquer defeito (Lv 22:20-25). A vida santa de Cristo qualificou-o para morrer pelos pecados de outrem (Hb 4:15; 7:26,27).

*

1:20

conhecido... antes. Lit., "pré-conhecido" (v.2 nota).

antes da fundação do mundo. Cristo foi escolhido como o Redentor dos eleitos na eternidade passada (Jo 17:24; Ef 1.4).

fim dos tempos. Inclui todo o período entre a primeira e a segunda vinda de Jesus (At 2:17; Hb 1:2).

* 1.21 por meio dele, tendes fé em Deus. Na qualidade de mediador entre Deus e a humanidade, Cristo provê o único acesso a Deus (Jo 14:6). O Pai é revelado em Cristo (Jo 1:18), e a morte redentora de Cristo abriu o caminho que dá acesso a Deus (3.18).

*

1:23 Amor genuíno e perseverante por outros (v. 22) somente é possível por causa do amor que Deus nos mostrou primeiro ao efetuar em nós o novo nascimento em Cristo (Jo 13:35; 1Jo 4:7-11).

regenerados. Ver nota em 1.3; "Regeneração: O Novo Nascimento" em Jo 3:3.

corruptível... incorruptível. Pedro compara e contrasta a procriação humana com o poder vivificante da palavra de Deus (Lc 8.11).

mediante a palavra de Deus. A palavra de Deus é usada pelo Espírito Santo como um instrumento que leva pecadores ao conhecimento da graça de Deus em Jesus Cristo (Hb 4:12; Tg 1.18).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
1:1 O apóstolo Pedro escreveu esta carta para animar e fortalecer a quão crentes enfrentavam provas e perseguição sob o imperador Nerón. Em grande parte do primeiro século, a perseguição não era a regra em todo o Império Romano. Os soldados não procuravam os cristãos para torturá-los. Os cristãos, entretanto, podiam esperar perseguição social e econômica de três fontes principais: os romanos, os judeus e seus próprios familiares. Todos seriam mal entendidos. Alguns seriam perseguidos; outros seriam torturados e inclusive condenados a morte.

O estado legal dos cristãos no Império Romano não era muito claro. Muitos romanos seguiam pensando que os cristãos eram uma seita judia. Como a religião judia era legal, consideravam o cristianismo também legal, sempre e quando os cristãos cumprissem com as leis do império. Entretanto, se os cristãos se negavam a adorar ao imperador ou a inscrever-se no exército, ou se participavam de distúrbios civis (tal como o que ocorreu no Efeso segundo At 19:23ss), podiam ser castigados pelas autoridades civis.

A muitos judeus não gostava que lhes associasse no legal com os cristãos. Tal como o consigna Feitos, freqüentemente os judeus maltrataram aos cristãos, expulsaram-nos da cidade ou tentaram pôr em seu contrário aos funcionários romanos. Saulo, mais tarde o grande apóstolo Paulo, foi ao começo um perseguidor judeu dos cristãos.

Outra fonte de perseguição foram os próprios familiares dos cristãos. Sob a lei romana, a cabeça do lar tinha autoridade absoluta sobre todos seus membros. A menos que o homem que dirigia o lar fora cristão, a esposa, os filhos e os criados cristãos podiam confrontar o sofrimento extremo. Se eram expulsos, não achariam sítio aonde dirigir-se salvo a igreja; se eram golpeados, nenhum tribunal defenderia seus direitos.

A carta de 1 Peedro pôde haver-se escrito sobre tudo para os novos cristãos e para os que planejavam batizar-se. Devia advertir-se os a respeito do que tinham por diante e requeriam as palavras de fôlego do Pedro para lhes ajudar a enfrentar sorte experiência. Esta carta é ainda de ajuda para quão cristãos enfrentem provas. Muitos discípulos de Cristo em todo do mundo vivem sob governantes muito mais repressivos que o Império Romano do primeiro século. Em todas partes os cristãos estão sujeitos a maus entendidos, ridicularizados e até hostilizados por seus amigos incrédulos, empregadores e membros da família. Ninguém está livre de catástrofes, dor, enfermidade e morte, provas que, como a perseguição, fazem-nos depender por completo da graça de Deus. Para os leitores de hoje, como também para os leitores originais do Pedro, o tema desta carta é a esperança.

1:1 Pedro (também chamado Simón e Cefas) foi um dos doze discípulos escolhidos pelo Jesus (Mc 1:16-18, Jo 1:42) e, com o Jacóo e João, formou o grupo íntimo que Jesus selecionou para uma preparação e uma comunhão especiais. Pedro foi um dos primeiros em reconhecer que Jesucristo era o Messías, o Filho de Deus, e Jesus lhe deu um posto de liderança especial na igreja (Mt 16:16-19, Lc 22:31-32; Jo 21:15-19). Embora durante o julgamento do Jesus Pedro negou conhecê-lo, logo se arrependeu e chegou a ser um grande apóstolo. Para maior informação sobre o Pedro, veja-se Mateus 27.

1:1 Esta carta está dirigida aos expatriados da dispersão" ou aos cristãos judeus que foram pulverizados pelo mundo como conseqüência da perseguição aos crentes em Jerusalém e seus arredores. Os primeiros crentes e líderes da Igreja primitiva foram judeus. Quando se fizeram cristãos, não renunciaram a sua herança judia, assim como nós não renunciamos a nossa nacionalidade quando começamos a seguir a Cristo. devido à perseguição, estes crentes foram pulverizados por todo mundo romano (menciona-se esta dispersão em At 8:1-4). A perseguição não deteve a difusão do evangelho; pelo contrário, serve para que entrasse em todo o império. Assim entre as Iglesias às que Pedro escreveu também se incluiu cristãos gentis.

1:2 Pedro animou a seus leitores mediante a firme declaração de que eles tinham sido escolhidos Por Deus o Pai. Em uma época unicamente a nação do Israel pôde dizer que era o povo escolhido de Deus; mas por meio de Cristo todos os crentes, judeus e gentis, pertencem a Deus. A salvação e segurança radicam na eleição livre e misericordiosa do Deus onipotente. Nem provas nem perseguição podem privar da vida eterna que O dá a quem acredita em seu nome.

1:2 Este versículo menciona às três pessoas da Trindade: Deus o Pai, Deus o Filho (Jesucristo) e Deus o Espírito Santo. Os três se dedicam a obter nossa salvação. O Pai nos escolheu antes que nós o escolhêssemos ao (Ef 1:4). Jesucristo o Filho morreu por nós sendo até pecadores (Rm 5:6-10). O Espírito Santo obra em nossa vida para nos dar salvação e nos aparta (santifica) para o serviço a Deus (2Ts 2:13).

1:3 O termo renascer se refere ao nascimento espiritual (regeneração), o ato do Espírito Santo de levar crentes à família de Deus. Jesus empregou este termo quando explicou ao Nicodemo o que é a salvação (veja-se João 3).

1.3-6 Necessita você fôlego? As palavras do Pedro oferecem gozo e esperança em tempos de problemas, e ele apóia sua confiança no que Deus está fazendo por nós no Jesucristo. Chama uma esperança viva da vida eterna (1.3). Nossa esperança não é sozinho futurista; a vida eterna começa quando acreditam em Deus e unimos a sua família. Por muita aflição ou prova que estejamos passando na vida, sabemos que não é nossa experiência definitiva. Finalmente viveremos com Cristo para sempre.

1:4 Os judeus tinham cuidadoso a sua herança na terra prometida do Canaán (Nu 32:19; Dt 2:12; Dt 19:9). Os cristãos agora olham a sua herança familiar na eterna cidade de Deus. Deus reservou essa herança que nunca se desvanecerá nem decairá; tampouco será manchada pelo pecado. O melhor é que você tem uma herança se confiar em Cristo como seu Salvador.

1:5 Deus nos ajudará a permanecer fiéis a nossa fé sem importar os momentos difíceis que confrontemos. O "tempo último" é o dia do julgamento de Cristo descrito em Rm 14:10 e Ap 20:11-15. Poderíamos ter que suportar dificuldades, perseguição ou morte violenta, mas se tem que danificar nossa alma se tivermos aceito o dom de salvação de parte de Cristo. Sabemos que receberemos a recompensa prometida.

1:6 por que foram os cristãos objeto de perseguição? (1) negaram-se a adorar ao imperador como um deus e portanto lhes considerava ateus e traidores. (2) negaram-se a adorar nos templos pagãos, de modo que os negócios nos templos perdiam dinheiro onde muitos se convertiam ao cristianismo. (3) Não apoiaram os ideais de Roma do ego, poder e conquista; e os romanos rechaçaram o ideal cristão do serviço altruísta. (4) Puseram ao descoberto e rechaçaram a terrível imoralidade da cultura pagã.

1:6, 7 Pedro menciona o sofrimento várias vezes nesta carta: 1.6, 7; 3:13 17:4-12-19; 5.9. Quando ele fala de provas, não se refere aos desastres naturais nem aos castigos de Deus, a não ser à reação de um mundo incrédulo às pessoas de fé. Todos os crentes se enfrentam esse tipo de provas quando deixam que sua luz brilhe em meio das trevas. Devemos aceitar as provas como parte do processo de refinamento que consome as impurezas, e nos prepara para nossa reunião com Cristo. As provas nos ensinam a ser pacientes (Rm 5:3-4; Jc 1:2-3) e nos ajudam a crescer para ser a classe de pessoas que Deus quer que sejamos.

1:7 Se esquenta o ouro para que subam as impurezas e assim poder as tirar, e deste modo se esquenta o aço. De igual maneira, nossas provas, dificuldades e perseguições fortalecem nossa fé e nos fazem úteis para Deus.

1.10-12 Embora o plano de salvação foi um mistério para os profetas do Antigo Testamento, mesmo assim sofreram perseguição por sua fé em Deus e alguns até a morte. Alguns cristãos judeus ao ler a carta do Pedro, por contraste, viram o Jesucristo por si mesmos e deduziram por que tinha vindo. Apoiaram sua confiança na morte de Cristo e em sua ressurreição. Com seu conhecimento pessoal de Cristo, sua fé chegaria a ser muito mais sólida que a dos profetas do Antigo Testamento.

1:11 O Espírito de Cristo é outro nome que se dá ao Espírito Santo. Antes que Cristo deixasse seu ministério na terra para voltar para céu, prometeu enviar ao Espírito Santo, o Consolador, para ensinar, ajudar e guiar a seus seguidores (Jo 14:15-17, Jo 14:26; Jo 16:7). O Espírito Santo falaria do Jesucristo e revelaria sua glória (Jo 15:26; Jo 16:14). Os profetas do Antigo Testamento, que escreveram sob a inspiração do Espírito Santo (2Pe 1:20-21), descreveram a vinda do Messías. Os apóstolos do Novo Testamento, inspirados por meio do Espírito mesmo, pregaram sobre o Senhor crucificado e ressuscitado.

1:13 O iminente retorno de Cristo deve nos motivar a viver para O. Isso significa estar mentalmente vigilantes ("rodeiem os lombos de seu entendimento"), disciplinados ("sede sóbrios"), e concentrados ("esperem por completo"). Está você preparado para encontrar-se com Cristo?

1.14-16 O Deus do Israel e da igreja cristã é santo; O determina as normas para a moralidade. A diferença dos deuses romanos, O não é belicoso, adúltero nem rancoroso. A diferença dos deuses populares dos cultos pagãos no primeiro século, O não é sanguinário nem promíscuo. O é um Deus de misericórdia e justiça que cuida pessoalmente de cada um de seus discípulos. Nosso Deus santo espera de nós que o imitemos ao aplicar suas normas morais elevadas. Assim como O, devemos ser misericordiosos e justos, e também nos sacrificar por outros.

1:15, 16 Depois que as pessoas dedicam sua vida a Cristo, até sentem certa atração por seus costumes passados. Pedro nos diz que devemos ser como nosso Pai celestial, Santos em cada coisa que fazemos. Santidade significa manter-se totalmente devotos ou dedicados a Deus, separados para seu uso especial, e separados do pecado e de sua influência. Devemos nos manter apartados e ser diferentes, não nos mesclando com a multidão. Não devemos ser diferentes solo pelo fato de sê-lo. O que nos faz diferentes som as virtudes de Deus aplicadas a nossa vida. Nossas prioridades devem ser as Do. Todo isso vai em contraste direto com nossos costumes anteriores (1.14). Não podemos chegar a ser Santos por nossos próprios esforços, por isso Deus nos dá seu Espírito Santo para nos ajudar a ser obedientes e nos dá poder para vencer o pecado. Não use a desculpa de que não pode evitar cometer pecado. lhe peça a Deus que lhe ajude a ser sacado das garras do pecado.

1:17 "Em temor" não é o temor do escravo a seu amo insensível a não ser o respeito de um crente a seu Deus todo-poderoso. Já que Deus é o juiz de toda a terra não devemos passá-lo por alto nem tratá-lo com indiferença, nem supor que nossa posição privilegiada como filhos de Deus nos dá a liberdade de fazer o que quisermos. Não devemos ser filhos mimados a não ser filhos agradecidos e respeitosos a nosso Pai celestial.

1:18, 19 Um escravo era "redimido" quando alguém pagava o dinheiro para comprar sua liberdade. Deus pagou por nosso resgate para nos liberar da tirania do pecado, não com dinheiro a não ser com o sangue precioso de seu próprio Filho (Rm 6:6-7; 1Co 6:20; Cl 2:13-14; Hb 9:12). Não podemos escapar do pecado por nossos próprios meios; somente a vida do Filho de Deus pode nos liberar.

1:20 O sacrifício de Cristo por nossos pecados não foi uma reflexão tardia, nem algo que Deus decidiu fazer quando o mundo estava fora de controle. Esse plano o estabeleceu o onisciente e eterno Deus antes que fora criado o mundo. Que bênção deveu ter sido para os crentes judeus inteirar-se de que a vinda de Cristo e sua obra de salvação foram planejadas Por Deus muito antes de que começasse o mundo. Isso lhes deu a segurança de que a lei não foi descartada porque não deu resultados, mas sim porque tanto a lei como a vinda de Cristo eram parte do plano eterno de Deus.

1:22 O amor não fingido implica uma entrega desinteressada; por essa razão, uma pessoa egoísta não pode amar de verdade. O amor de Deus e seu perdão nos libera da possibilidade de nos olhar a nós mesmos e nos motiva a satisfazer as necessidades de outros. Ao sacrificar Cristo sua vida, provou-nos que em realidade nos ama. Agora você pode amar a outros seguindo seu exemplo e entregando-se de um modo altruísta.

1:24, 25 Ao fazer referência a Is 40:6-8, Pedro recorda a quão crentes tudo nesta vida -bens, lucros, pessoas- finalmente se murchará e desaparecerá. Solo são permanentes a vontade de Deus, sua Palavra e sua obra. Devemos evitar a cobiça do temporal e temos que concentrar nosso tempo, dinheiro e energias no permanente: a Palavra de Deus e nossa vida eterna em Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
I. INTRODUÇÃO E SAUDAÇÃO (1Pe 1:1. ; Jo 1:42 ; Jo 21:15) para escrever aos cristãos em dificuldades como um "vigário de Cristo para a Igreja". O termo apóstolo ", um delegado com poderes, aquele que representa a pessoa que encomendou a ele." Comissário de Pedro era Jesus Cristo , e ele nunca se refere a Ele em suas epístolas meramente pelo seu nome humano Jesus , mas sempre como Jesus Cristo -que é uma reminiscência de grande confissão de Pedro: "Tu és o Cristo" (Mt 16:16 ). Para ele, Ele sempre foi "o Messias", "o Ungido", e "Nomeado One" -uniquely diferente de qualquer outro homem e profeta que já viveu.

O destino da carta foi para os eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. O eleito foi "um título que pertencia a Israel e só Israel", mas é evidente que Pedro tem uma interpretação mais ampla em mente. O sentido desta palavra na epístola de Pedro é que "todos os privilégios que outrora pertenceram a Israel agora pertencia à Igreja Cristã." Com Erdman pode-se dizer: "O que nos emocionar é a crença de que as bênçãos que lhes são atribuídos pertencem a nós, se nós pertencemos a Cristo. "A eleitos são os cristãos que agora são o verdadeiro povo de Deus, escolhidos dentre o mundo e chamados a ser dele. Eles têm um lugar especial no amor e os planos de Deus para o mundo, como fez o antigo Israel (1Pe 2:9 ); eles eram uma vez Ninguém (1Pe 2:10 ); Eles também para o tempo passado ... forjado a vontade dos gentios (1Pe 4:3. ; Sf 3:10. ; Jo 7:35 ; Jc 1:1 Tessalonicenses 2: 13-14.) .

Cristãos tornam-se, de facto, os eleitos ... em santificação do Espírito . O Espírito Santo, como o agente da Trindade, torna real no coração dos crentes o que o Pai tem planejado eo Filho tem prestado. Aqui e em sucessivas versículos (1: 15-16 ), Pedro declara a santidade de coração e vida a ser critério de Deus para o Seu povo. Barnes afirma acertadamente que "todas as evidências que qualquer homem pode ter que ele está entre os eleitos é que ele é praticamente um homem santo, e deseja tornar-se mais e mais. "Ele é um dos eleitos" apenas medida em que ele tem santidade de coração e vida e não mais "Paulo também enfatizou a mesma verdade, quando escreveu:". Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade "( 2Co 2:13. ).

O terceiro aspecto, em síntese da teologia de Pedro é a obra expiatória de Cristo e resposta do homem: a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo . "Para pertencer a Deus é obedecer a Jesus Cristo." A obediência é essencial para a fé cristã, e um cristão é aquele que aceita o senhorio de Jesus Cristo em todas as áreas de sua vida. Rees afirma que o "sinal e prova de estar entre os 'eleitos' não é um vazio de lábios de quão seguro estamos uma vez que temos crido, mas sim como somos sensíveis ao princípio e prática da obediência ao Salvador temos confiado. "A referência à aspersão do sangue parece ser uma comparação com Moisés polvilhar os filhos de Israel com "o sangue da aliança" em Ex 24:5 . Assim, a antiga aliança foi inaugurada e ratificado por aspersão as pessoas coletivamente. O novo é inaugurada e continuada por aspersão do sangue de Jesus Cristo sobre os crentes individualmente. "Além disso, é de salientar que a aspersão do sangue é mencionado por último. Isso possivelmente sugere que a virtude de limpeza da morte de Cristo está disponível, e será necessário, até o fim da nossa peregrinação terrena. "" Pedro não se envergonha do sangue de Cristo ", e também não devemos ser, por isso é o único base para a nossa redenção e salvação (1: 18-19 ).

C. A saudação e saudação (1Pe 1:2)

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível , reservada nos céus para vós, 5 que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. 6 na qual exultais, ainda que agora por um breve tempo, se necessário, que têm sido colocar a dor em ensaios múltiplos, 7 para que a prova da vossa fé, sendo mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo: 8 a quem, não havendo visto ye amor; no qual, sem agora vereis não, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória: 9 alcançando o fim da vossa fé, até mesmo a salvação de seus . almas 10 em relação ao qual a salvação os profetas procurou e procurou diligentemente, que profetizaram da graça que deve vir até você:11 Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos de Cristo e as glórias que deve segui-los. 12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas até você através deles que pregavam o evangelho a você pelo Espírito Santo enviado do céu; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.

A primeira seção da epístola cai naturalmente em três divisões com o Pai a figura central nos versículos 3:5 , o Filho em 6-9 , e "o espírito ... que inspirou os profetas do passado e agora inspira missionários cristãos" em 10 12 .

1 . ressurreição de Cristo assegura aos nossos 1nheritance (1: 3-5)

A passagem é aberta com uma tremenda doxologia para o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo ". Apóstolo supera o fervor do salmista", pelo qual a palavra Bem-aventurados não é o utilizado nas bem-aventuranças de Mt 5:3 (onde o significado original dos gregos seculares makarios significava "próspero"), mas a palavra eulogētos da qual nós temos as nossas palavras "elogiar" e "elogio." Esta palavra significa "para louvar, para comemorar com louvor". "O Apóstolo recorda os três escuro dias em que a vida que ele deu foi pior do que a morte ", mas as glórias do dia de Páscoa mudou tudo isso para ele. Então, com isso em sua memória, ele elogia a Deus ... que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos . A ressurreição de Cristo trouxe aos seus discípulos um conforto imediato e uma esperança viva.

Tanto o fato e fruto do novo nascimento são anunciados na passagem. Para "ter nascido de novo" (RSV) - "tudo o mais que isso significa, isso significa que, quando um homem se torna um cristão não entra em sua vida uma mudança tão radical e tão decisivo que ele só pode ser dito para nascer de novo. "A declaração de Pedro lembra do discurso de Jesus com Nicodemos em que discutiu a necessidade, mistério e realidade do novo nascimento (Jo 3:3 ). Este novo nascimento "leva os homens na família de Deus, como herdeiros, e deles é uma herança celestial." O fruto desta nova vida e relação é expressa de uma forma tríplice por três expressões paralelas: para uma viva esperança ..., para uma herança ..., para a salvação .

Pedro contrasta a antiga herança com a herança dos cristãos. A palavra para a herança é klēronomia "que é usada regularmente no Antigo Testamento grego para a herança de Canaã, a Terra Prometida". Mas os leitores de Pedro, especialmente qualquer um que eram judeus, tinha "já renunciou a sua parte na herança terrena de Israel" e " este pensamento de uma herança certeza iria dar-lhes conforto e equilíbrio. "Ele não pode ser corrompido como a terra foi nos dias de Noé, nem imundas como Canaã era por abominações, nem como o Templo era pelos pagãos, nem suas flores ou frutas desaparecer. Esta é uma herança incorruptível, e imaculada, e imarcescível .

Com a ressurreição de Cristo garantir a herança, e do novo nascimento tornando crentes herdeiros, que, no entanto, está reservada nos céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé . "Não é apenas a herança guardada para os herdeiros, herdeiros da mesma forma são guardados para a herança." Mas "Deus pode guardar nenhum de nós, apesar de seu" poder ", a menos que haja um esforço correspondente de nossa parte, que é aqui chamado de 'faith'-combinando as noções de fidelidade firme e confiabilidade ".

Outra grande palavra introduzida nesta passagem é a salvação . Esta é uma das muitas palavras, que o cristianismo assumiu ao longo do paganismo e interpretadas de forma mais rica e profunda. Heathen divindades, deusas e reis eram muitas vezes dado o título de "Salvador". A proteção, livramentos, curas de saúde e inúmeros benefícios que conferiu aos seus súditos, seja na realidade ou na imaginação, foram referidos como os feitos de a ". salvador" Mas como Beare disse muito bem: "no uso cristão-lo [a salvação] tem o significado mais profundo e abrangente que abraça em si todos os grandes pensamentos cristãos de cura (espiritual ou física ...), a reconciliação, a libertação (especialmente do poder dos demônios), a redenção, a imortalidade, e o triunfo universal final de Deus. "Este" salvação "fornece tudo o cristão precisa agora e tudo o que está preparada para se revelar no último tempo .

2. Trials Presente Prepare-se para final de Salvação (1: 6-9)

Aqui Pedro vem a agarra pela primeira vez com o problema dos leitores do sofrimento, que recebe consideração e comentar várias vezes na epístola (3: 13-17 ; 4: 12-19 ; 1Pe 5:9)

Para Pedro, o testemunho dos profetas era autoritário e final. No dia de Pentecostes, ele apelou para Joel e Davi (At 2:16 ; 25-28 ). Posteriormente ele citou Moisés (At 3:22 ), e também disse: "Sim e todos os profetas, desde Samuel e os que seguiram, a todos quantos falaram, também anunciaram estes dias" (At 3:24 ). Em relação a referências de Pedro aos profetas, Professor Moorehead disse: "Ele estava em nenhuma perda para descobrir o Messias nas palavras dos profetas. Ele viu neles previsões inconfundível do seu advento, seus sofrimentos, e Suas glórias. "E este discernimento espiritual dos profetas foi atribuída ao Espírito Santo, chamado o Espírito de Cristo ... neles . Inspirado pelo Espírito Santo, Pedro, em se referindo aos profetas e suas mensagens "traz para a frente com deliberação e habilidade o pensamento da unidade dos dois Testamentos."

Pedro chama também a atenção dos seus leitores o fato de que eles estavam em uma posição mais favorável do que os profetas, porque eles eram os destinatários desta salvação e gospel . Para não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas . Além disso, mesmo os seres celestiais, como anjos desejam bem atentar "o que Deus está fazendo aqui na terra para a salvação dos homens."

Com notas de mistério e vitória, Pedro fecha sua exposição sobre a revelação da graça de Deus que retrata o ministério do Pai, do Filho e do Espírito Santo e comanda a fé e perseverança daqueles que acreditam.

B. A REALIZAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS (1: 13-25)

13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; 14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em o tempo de vossa ignorância; 15 mas, como aquele que vos chamou é santo, sede também vós santos em toda maneira de viver; 16 porque está escrito: Sereis santos; . porque eu sou santo 17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, passar o tempo da vossa peregrinação com medo: 18 sabendo que fostes resgatados, não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, da vossa vã maneira de vida, transmitida de vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo: 20 que foi conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, mas foi manifestado no fim dos tempos por amor de vós, 21 que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória; de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Dt 22:1)

Ao concluir sua exposição sobre a graça redentora de Deus, Pedro voltou à exortação exortando a plena participação nos benefícios do que a graça. Os homens podem ficar cara a cara com a vontade de Deus e as disposições de Cristo por eles, mas, até que a obediência e fé são exercidas, nem um pouco da graça divina é experimentado pessoalmente. Providência e prevenient a graça de Deus pode participar homens por causa de sua grande misericórdia, mas todos os anjos do céu e os santos na terra não pode causar a Deus para violar o livre arbítrio Ele tem dado aos homens pelo qual eles fazem e escolher seus próprios destinos. Por isso, a preocupação de Pedro que eles respondem positivamente e completamente aos padrões de Deus para a fé e conduta; e, portanto, seu uso do termo por isso no início de sua exortação à santidade.

A passagem, em seguida, continua com uma alusão à forma de costume vestido no Oriente Próximo. cingindo está no aoristo no grego que sugere que "uma vez por todas" eles devem cingir as suas mentes e manter as atitudes mentais necessárias para espiritual vitória e pureza. Por isso, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; Como filhos obedientes . "Uma vez que agora desfrutar de uma nova relação com Deus, uma nova liberdade em Cristo, e uma nova vida no Espírito, cabe a nós dar-lhes expressão ativa em obediência à vontade de Deus."

A leitura marginal, está sendo trazido , traz a sensação de o particípio presente no texto grego melhor do que a tradução para ser levado , o que pode ser interpretado como sugerindo apenas uma experiência futura. Wuest comentários nesta particípio: "A imagem na palavra usada é desta graça que está sendo trazido para nós agora."

O apelo à santidade é negativo e positivo. O aspecto negativo lembra sua antiga vida de pecado, de acordo com suas concupiscências que antes havia no tempo de sua ignorância . O seu "ex-padrão de moral e opiniões já não é o seu guia." Ele também era "um axioma judaica que os gentios eram ignorantes (At 17:30 ; . Ef 4:17 ). "O aspecto positivo do comando é baseada na santidade do próprio Deus. "Não os impulsos errantes de desejo, mas o caráter do próprio Deus é inspirar e orientar o comportamento daqueles que Ele chamou à Sua comunhão."

As crenças que os homens acerca de suas divindades sempre determinar o seu comportamento. Barnes salientou "que os homens em todos os lugares vai imitar o Deus a quem eles adoram. ... Eles vão considerar o que ele faz tão bem. Eles vão tentar subir mais alto do que o Deus a quem eles adoram, e eles vão praticar livremente o que é suposto fazer ou aprovar. "Ao contrário dos multidão de deuses do paganismo e do paganismo que cheiram com impureza e sensualidade, o Deus da Bíblia é Aquele moralmente perfeito e santo. Para aceitar nada menos do que o objetivo de seus propósitos santos, como revelado e declarou no Antigo e no Novo Testamento, é um insulto, tanto para o amor redentor de Deus uno e trino e elevado é o destino proposto para o homem. "A igreja não de imponência no mundo, em grande parte porque não há bastante diferença entre as pessoas de dentro e os de fora para atacar um contraste." O maior incentivo para a santidade pessoal é a santidade de Deus. Sua santidade é o atributo básico de Sua natureza. Sem ele, o Seu amor pode ser parcial; Seu poder perigoso; Suas promessas quebradas. Mas Sua santidade governa todas as suas perfeições e ações. Por um lado, isso implica a liberdade completa do mal; e, por outro, a perfeição moral absoluta. Em Deus não é a ausência de tudo o impuro e profano; e, por outro lado, Nele culmina tudo o que é santo, justo e bom. Ele, portanto, odeia o pecado e impureza e, ao mesmo tempo em que Ele ama a justiça e pureza.

No clímax do apelo de Pedro aos seus leitores, ele cita Lv 11:44 , introduzindo a passagem com a fórmula familiar Novo Testamento: porque está escrito . AT Robertson apontou que o indicativo perfeito passivo de grafo pode ser traduzido como "ele está escrito." O uso Apostólica de escrituras do Antigo Testamento mostra que o critério de Deus não mudou. "A imagem desfigurada, em que nem mesmo a inscrição pode ser rastreada, será novamente revelado em plena clareza eo crente purgado de toda a corrupção do pecado pela graça e ajuda daquele que diz" Sede perfeitos ", porque Ele ama a fazer -nos assim. "

Rees, ao comentar sobre as muitas passagens bíblicas sobre a santidade, diz que, embora as razões para tantas referências são inúmeras, "todos eles vêm para baixo a este em caráter definitivo: Deus é santo e a paixão do seu coração, realizada em foco pungente no Calvário , é a criação de uma família de crianças que, de fato, ser como ele. "

Vincent menciona que a palavra traduzida como maneira de viver (KJV, "conversa"; RSV, "conduta") é "uma palavra favorita com Pedro, usada oito vezes nas duas epístolas." Originalmente significava "voltando-se em um lugar, indo e para trás há cerca de um do negócio; e assim, seu modo de vida e de conduta. "" Conversation ", usado na KJV é muito limitada no seu significado de ser uma boa tradução hoje. "Conduta" ou "modo de vida" são muito melhores. Um autor observa que "uma santidade interior que não se manifesta exteriormente, vai resistir ao teste de nem Deus, nem o homem." A graça no coração resultará em graciosidade na vida. A pureza do coração vai produzir santidade na vida.

Sacrifício de Cristo 2. era caro e adequada (1: 17-21)

Em continuidade ao tema de apropriar-se da graça de Deus, Pedro agora faz a sua apelação com base na obra redentora de Cristo. Mas antes de interpretar mais a redenção de Cristo, ele parece dizer: Recordo-lhe que peço a Deus que Ele vai exigir de você na vida diária e no juízo tudo o que Ele, como nosso Pai, proposto como soberano, e Cristo, Seu Filho , desde como Salvador. Portanto passar o tempo da vossa peregrinação com medo de "Cristianismo não é religião sentimental do Pai, que incentiva a presunção e descuido moral."

A primeira razão para acatar a ordem de Deus é que "Deus não é apenas o nosso Pai, mas o nosso Juiz. ... A segunda razão é o fato de que nosso resgate do poder do pecado tem sido assegurado em tão grande custo," o sangue de Cristo. ' "

Pedro, então, coloca toda a cristandade em dívida com ele por um dos maiores trechos de resgate do Novo Testamento. Quando ele escreve fostes resgatados , ele usa uma palavra que significa "para definir livre mediante o pagamento de um resgate." O preço do resgate pago pela libertação de todos os homens do cativeiro ou da morte é contrastado com prata e ouro, os metais mais preciosos comumente pago humano resgates. Os escravos podiam poupar dinheiro que ganhou para comprar sua própria liberdade. "Mas, enquanto a prata eo ouro poderia comprar a liberdade, foi impotente para efetuar a liberdade do domínio do pecado." Na escrita do precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mancha , que é uma reminiscência do Servo Sofredor deIsaías 52:53 e o Cordeiro Pascal "sem mácula" de Ex 12:5)

A palavra de Deus (também referida como a verdade, a palavra do Senhor , e a palavra de boas novas ), é o meio ou instrumento que Deus usa tanto no novo nascimento e santificação. Alguns comentaristas têm interpretado a declaração, visto que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade , como uma referência ao batismo com água. O termo purificado sugere o ritual de purificação como praticada tanto sobre as pessoas e embarcações no Antigo Testamento, e a mesma palavra é encontrado na Septuaginta em Js 3:5 ; At 21:24 , At 21:26 e At 24:18 . No entanto, neste contexto, parece mais apropriado para interpretar como uma experiência de purificação moral e espiritual, e não como um exercício de cerimonial ou ritualístico, pois emite em um amor fraternal, não fingido . Um recorda resumo dos resultados permanentes do batismo com o Espírito Santo de Pedro, se em cima de judeus ou gentios: "Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho dando-lhes o Espírito Santo, mesmo quando ele a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé "( At 15:8 ).

O termo original traduzida unfeigned é uma forma negativa da palavra para "hipócrita", que significa literalmente "um ator" ou "aquele que desempenha um papel." Por isso, o seu amor dos irmãos (philadelphia no grego) já não é um ato, mas é uma "sincera" (RSV) ou amor não fingido . Moffatt cita uma citação interessante de Marcus Aurelius, que disse: "uma disposição amigável é invencível, se é genuíno e não um sorriso afetado ou desempenhando um papel (hypocrisis)." Agora eles são capazes de amar uns aos outros com o coração fervorosamente .

Estes novos ideais e os relacionamentos são o resultado do novo nascimento. Eles foram gerados de novo ... por meio da palavra de Deus que vive e permanece . O novo nascimento produz uma nova vida; eo cristão é um homem mudado e refeito. A mudança é provocada pela fé em Jesus Cristo. Mas a fé tem de ter, pelo menos, um mínimo de verdade sobre o qual para descansar. "Portanto, a fé vem do que é ouvido, e que é ouvido vem pela pregação de Cristo" (Rm 10:17 ). Daí, a importância de a palavra de boas-novas que foi pregado .

Como ilustração da diferença entre o que é corruptível ea semente incorruptível , Pedro cita Is 40:6 . A carne é como a erva , e todas as coisas temporais e materiais mudar e passar. "As relações terrestres deve perecer com toda a carne e sua glória;parentesco espiritual habita, porque se baseia na relação da parentela a Deus. "

Há uma história no sentido de que Martin Luther foi uma vez perguntou se ele achava que seus pecados foram perdoados e para essa pergunta ele deu esta resposta:

Não, mas eu estou tão certo como

Há um Deus no céu;

Pois, os sentimentos vêm e sentimentos vão,

Sentimentos estão enganando;

Estou confiando na palavra de Deus,

Nada mais vale a pena acreditar.

Apesar de todo o meu coração deve sentir-se condenado

Por falta de algum sinal doce,

Há Alguém maior do que o meu coração,

Cuja palavra não pode ser quebrado.

Eu vou confiar em Sua Palavra infalível

Até alma e Sever corpo.

Para que todos os outros devem passar,

Sua palavra permanece para sempre .

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
Os versículos 1:2 apresentam a sau-dação que identifica Pedro, o após-tolo (enviado com uma comissão), como o autor da carta. Nem aqui nem em 5:1 ss, ele reivindica qualquer ou-tro título para si mesmo. Seus leitores são "forasteiros", isto é, "cidadãos estrangeiros" em uma terra estranha. Sob o ponto de vista político, isso está correto, pois eram judeus que es-tavam longe da terra natal, e também sob o aspecto espiritual, pois a pátria deles está no céu (Fp 3:20). "Disper-são" significa "espalhados", como as sementes que o lavrador espalha pelo solo. Os crentes são as sementes de Deus (Mt 13:38), e ele as planta onde quer. Às vezes, ele usa a per-seguição para espalhar a semente (At 8:0; At 11:19ss). O versículo 2 apresen-ta um esboço do plano da salvação: somos escolhidos pelo Pai, separados pelo Espírito para a fé e purificados pelo sangue de Cristo. O Pai esco-lheu você em Cristo antes da criação do mundo (Ef 1:4); o Filho salvou-o quando morreu por você, todavia sua entrega ao Espírito é necessária para selar a transação.

Agora, Pedro descreve como os crentes devem viver neste mundo hostil:

I. Viver em esperança (1:3-12)

O não-salvo "não tem esperança" (Ef 2:12), porém o crente possui uma esperança viva porque tem um Salvador vivo. Cristo é nossa Espe-rança (1Tm 1:1), e aguardamos seu breve retorno. O cristão não traba-lha para ter essa esperança; ela faz parte de seu direito espiritual inato. Nascemos de novo Jo 3:5) para essa esperança viva.

Essa esperança não apenas está viva, como é duradoura (vv. 4-5). Ela está reservada no céu, onde não pode ser corrompida ("incorruptí-vel"), ter mácula ou perder sua be-leza e deleite. O crente também é guardado (como por um soldado) pelo Senhor, além de ter essa es-perança reservada para ele. Somos guardados pelo poder de Deus por causa da fé que temos nele. A se-gurança eterna fundamenta-se na fidelidade de Deus, não na fé dos homens. O crente é salvo e conti-nua a ser salvo todos os dias (por intermédio da santificação) e será totalmente salvo quando Cristo re-tornar (Rm 8:15-45). A conclusão (aperfeiçoamento) de nossa fé é a salvação total do crente (v. 9) que habitará um novo corpo.

Entretanto, o crente passará por testes até o retorno de Cristo. Não se pode confiar na fé que não pode ser testada. Todavia, nosso sofrimento durará apenas "por breve tempo" à medida que o Senhor vê nossa fé ("se necessário"; v. 6), mas a glória será eterna. O versículo 7 compa-ra o julgamento de nossa fé com o teste de pureza do ouro. A palavra "confirmado" significa "aprovado". O dr. Kenneth Wuest sugere que essa comparação é como o pros-pector que manda testar o minério. O ensaiador dá a ele um certificado em que afirma que o minério con-tém ouro. Esse certificado represen-ta a aprovação do minério e vale muito mais que a pequena amostra de minério que foi testada. Nossa fé é testada da mesma forma, uma "amostra" de cada vez, e a apro-vação dela significa que depois do teste receberemos mais riquezas. O sofrimento que passamos resulta em mais glórias quando Cristo retornar. Nós o amamos ainda mais ao saber-mos disso.

Nos versículos 10:12, Pedro lem-bra-nos que os profetas do Antigo Testamento falavam dessa salvação de que desfrutamos. No entanto, eles não tinham a compreensão total da época ou das circunstân-cias em que isso aconteceria. Eles viram a cruz e o reino, mas não previram esse lapso de tempo, esta era presente da igreja.

II. Viver em santidade (1:13-21)

Essa esperança viva deve fazer-nos viver de forma santa (1Jo 3:1-62). Devemos "cingir o nosso entendi-mento" e não deixar os pensamen-tos correrem soltos (veja Ex 12:11). Outro motivo para a vida separada é a ordem da Palavra (Lv 11:44; 19:2;

20:7). A ordem para que sejamos "santos" não se refere à perfeição sem pecado, pois essa condição é impossível de ser atingida nesta vida (1Jo 1:8-62). Isso significa ser sepa-rado para Deus. Se somos filhos do Senhor, devemos nos parecer com nosso Pai.

O julgamento do Senhor é o terceiro motivo para viver em san-tidade (v. 17). O Senhor disciplina seus filhos hoje e testa suas obras no tribunal de Cristo (1Co 3:1 ss). Ele trata todos os filhos da mesma ma-neira, não tem favoritos.

Os versículos 18:21 apresen-tam o quarto motivo para a vida de-vota: o preço que Cristo pagou na cruz. Nossa vida era vazia e sem sentido ("fútil"; v. 18) antes de ser-mos salvos, mas agora, por intermé-dio dele, ela é plena e feliz. Nossa salvação não foi comprada com di-nheiro, mas com o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus sem má-cula (Jo 1:29). Muito tempo antes de termos nascido, Deus planejou a morte de Cristo, mas ele, em sua graça, incluiu-nos nesse plano! Te-mos de ser agradecidos, e não há forma melhor de mostrar nossa gra-tidão que nos entregando totalmen-te a ele (1Co 6:15-46).

  • Viver em harmonia (1:22-25)
  • A salvação dá-nos essa esperança viva, o desejo por uma vida santa e uma comunhão maravilhosa com o povo de Deus. O Espírito do Se-nhor ama-nos e levou-nos para Cris-to; esse mesmo Espírito plantou em nós o amor pelo povo de Deus (Rm 5:5; e veja 1Jo 3:16ss). No versícu-lo 22, Pedro usa duas palavras para "amor", uma significa amor frater-nal e a outra, amor divino (agape). O cristão possui amor fraternal, mas precisa demonstrar energia espiritu-al e amar os outros da mesma forma que Deus o ama. Cabe ao cristão, controlado pelo Espírito, demons-trar amor agape pelos outros, pois até os não-salvos podem mostrar o amor fraternal.

    Pedro gosta do verbo regenerar e usa-o em 1:3 e 1:23. Somos rege-nerados para a esperança viva, pela graça de Deus, e para o amor pelo seu povo, pela Palavra do Senhor. Ele, como Jesus na parábola do se-meador (Mt 13:1-40,Mt 13:18-40. Tudo que fazemos em obediência à Palavra dura para sempre! Contudo, o que fazemos na energia da car-ne parece belo por um tempo, mas logo morre.

    A harmonia cristã é uma bên-ção para o Senhor, para a igreja e para os crentes (SI 133). Elaverá har-monia se todos os crentes obedece-rem à Palavra e praticarem o amor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
    1.2 Para obediência. Esse é o propósito de nossa eleição, i.e., conformidade com a vontade divina (Rm 8:29; Ef 2:10). • N. hom. O significado da aspersão, na Bíblia.
    1) Purificação (conforme Nu 19:9 e He 9:13);
    2) Selo da .aliança (conforme Êx 24:3-8 com He 12:24);
    3) Consagração ao serviço de sacerdote (conforme Êx 29:21 com He 10:19-58; 1Pe 2:5, 1Pe 2:9),

    1.4 Incorruptível. O termo também descreve:
    1) Deus (Rm 1:23);
    2) a nossa coroa (1Co 9:25). Sem mácula. Refere-se a Cristo (He 7:26) e à religião genuína (Jc 1:27). Imarcescível. Só aparece aqui e em 5.4, falando da coroa de glória que não murcha.

    1.5 Guardados (gr phroureõ). Usado no passivo é uma clara afirmação do poder de Deus aplicado na preservação dos santos A: mesma palavra grega ocorre só mais três vezes: 2Co 11:32; Gl 3:23 e Fp 4:7.

    1.6.8 Exultais. Significa alegria e agitação no louvor a Deus (conforme Sl 51:12; Is 12:3, Is 12:6) e na vinda escatológica do Messias (1Pe 4:13; Jd 1:24).

    1.8 "Teu, coração pode possuí-lO ainda que teu olho não possa".
    1.13 Cingindo. Estar atento para agir pela graça concedida e contra as tentações da ignorância da vida antiga (conforme Rm 12:2). Esperai inteiramente. (gr teleiõs: "até ao fim”, "perfeitamente". Não esmorecer até Cristo voltar (conforme 1.3).

    • N. Hom. 1:14-22 Procedimento característico do cristão:


    1) Obediência a Deus (22), em lugar da antiga vida de rebelião (14);
    2) Santidade, separado para o Seu serviço (15, 16), em vez de fútil procedimento (18; Rm 8:20);
    3) Temor de Deus (conforme 2Co 7:1), em lugar de indiferença ante Seu julgamento (17);
    4) Amor fraternal genuíno, em: lugar de afeição hipócrita (22).

    1.18,19 Estes vv. mostram como o sacrifício infinitamente precioso do sangue de Cristo não pode perder seu valor ou eficácia. A fé, valorizada pelo sofrimento, excede ao ouro e prata (7). Cordeiro. É uma menção ao cordeiro pascal que redimiu os primogênitos (Êx 12:13; conforme 1Co 5:7). O sangue imaculado do Cordeiro é capaz de purificar as nossas almas quando nelas aspergido (22; conforme 2); cumprindo-se assim a intenção divina em sermos "sem mácula e irrepreensíveis" (2Pe 3:14).

    1.22 Amor Fraternal.
    1) Sua fonte - a alma purificada;
    2) Sua maneira - seguindo a verdade;
    3) Sua natureza - genuíno, de coração e ardente (conforme 4.8; gr ektenõs, da raiz ekteinõ, "alargar", "estender", cf.Mt 8:3; Mt 12:13; donde significa "intensivamente", especialmente em oração, conforme Lc 22:44 e At 12:5).

    1.23 Regeneração é a operação de: Deus "mediante a ressurreição de Cristo" (1,3) aplicada pelo Espírito (Jo 3:5; Jo 1:13). Aqui faz-se menção à semente viva da palavra criadora de Deus, idêntica à do evangelho (25. Tg 1:18. conforme Tt 3:5).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
    I. A POSIÇÃO DO CRISTÃO (1.1—2.10)

    Ao escrever a cristãos que estão enfrentando uma prova de fogo (4.12), o apóstolo dirige a mente deles à base inabalável da sua posição, ao propósito eterno de Deus Pai, à obra de Cristo historicamente concluída e à obra exteriormente verificável do Espírito. Essa concentração nos fatos objetivos explica a relativa escassez de ensino acerca dos aspectos mais subjetivos da obra do Espírito. “A espada brandida do tirano e a juba en-sangüentada do leão” podem até diminuir a alegria do cristão, mas são impotentes para anular a eleição divina e a obra concluída no Calvário.


    1) Essa posição deriva de Deus (1:1-9)

    Com freqüência nessa carta, a Igreja é apresentada como o novo Israel de Deus, e são desenvolvidos paralelos e contrastes com a posição e a experiência do antigo Israel. A Igreja, como sua predecessora, é constituída de peregrinos dispersos na sua experiência terrena mesmo que sejam escolhidos, pré-conhecidos, santificados, obedientes e aspergidos das misericórdias de Deus. A Igreja, como a dispersão judaica (Jo 7:35; Jc 1:1), está espalhada no mundo, mas é unida em si mesma, e desfruta da bênção divina. Aliás, toda a Trindade divina está ativa a seu favor. A função de Deus Pai é a da escolha de acordo com o pré-conhecimento. O pré-conhecimento deve ser entendido, como em Rm 8:28-45Ef 1:3-49, menos como um “conhecimento de antemão” e mais como um ativo “prestar atenção a”, uma eterna intenção de abençoar. O v. 20 e At 2:23 demonstram que ele foi concebido e executado em Cristo. Deus Espírito age para tornar realidade a escolha do Pai ao chamar o crente à companhia dos redimidos. santificadora: Significa “separar para o serviço de Deus” (NTLH: “um povo dedicado a ele”), e não “tornar semelhante a Cristo”, uma expressão nas Escrituras que com freqüência tem uma conotação diferente do uso teológico comum. Semelhantemente, o novo nascimento (nos regenerou) no v. 3 (cf.

    1,23) não é primariamente uma referência à regeneração do indivíduo, mas uma descrição da formação do novo Israel. Lembra as profecias de Is 66:8; Ez 36 e 37, usadas pelo próprio Salvador em Jo 3:0,8 e descrevem como o novo Israel é de forma semelhante levado ao relacionamento com Deus. Como naquele tempo o povo prometeu obediência aos mandamentos do livro da aliança e foi aspergido do sangue do sacrifício, assim agora o crente promete obediência a Cristo e obtém o benefício do seu sangue. Mais uma vez, o pensamento é concreto, apontando para um tempo conhecido quando foi tomada uma decisão para a obediência e o povo se apoderou do sangue, daí a expressão “aspergir”, e não “derramar”. A saudação do v. 2, combinando a “graça” grega com a “paz” hebraica, reflete a natureza mista das igrejas. Essa comunidade mista é forjada em um novo homem por meio de um processo comparado ao novo nascimento por mais um fato fora do alcance do perseguidor, a ressurreição de Jesus Cristo. Por meio disso, eles são conduzidos, assim como foi o antigo povo de Deus, a uma herança, mas a uma herança que é celestial, e não terrena, e que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor, i.e., “não pode ser tocada pela morte, não pode ser manchada pelo mal, não pode ser enfraquecida pelo tempo” (F. W. Beare).

    Uma segurança dupla está associada a essa herança. Ela mesma é guardada, o tempo perfeito no grego indica um ato passado com conseqüências duradouras, e prestes a ser revelada (conforme Jo 14:2 acerca da promessa do Salvador de ir prepará-la), enquanto os crentes são protegidos, o tempo presente indica um processo contínuo — são protegjdos pelo poder de Deus\

    Por isso, as diversas provações que têm permissão para assolá-los não são perigosas, sendo designadas simplesmente para depurar o caráter deles, como um metal precioso é refinado, pelo fogo. v. 7. louvor, glória e honra: Podem ser interpretados também de forma legítima como devidos ao cristão protegido ou ao Deus protetor.

    O v. 6 prenunciou o tema da alegria que é agora desenvolvido. Ali, a palavra Nisso é de significado incerto; pode referir-se a um antecedente específico, ou a “Deus” (v. 3) ou a “no último tempo” (v. 5) ou a todas as circunstâncias dos v. 3-5, em que a expressão seria uma indicação de resumo: “e assim”. A expressão grega ocorre também em

    3.19 (“no qual”) — conforme comentário ali — e em 4.4, em que a NVI a ignora na tradução (ARA: “Por isso”).
    O que era ambíguo no v. 6 fica claro no v. 8. E a confiança deles em enxergar a glória revelada de Cristo que os capacita a se alegrar em meio às tribulações. Já seu amor por Cristo e a preciosidade da comunhão espiritual trazem ao seu coração uma alegria que é indizível e gloriosa (melhor seria traduzir com Alford: “já glorificada”) e que é descrita como a salvação das suas almas. Como tal, é preparatória para a “salvação prestes a ser revelada no último tempo” (v. 5) e semelhante à “garantia da nossa herança”, de Ef 1:14 e talvez à ressurreição obtida, de Fp 3:11. Conforme também comentário de 1Pe 4:1,1Pe 4:7,1Pe 4:14.


    2) A estabilidade dessa posição no desígnio de Deus (1:10-12)

    Uma prova de que a graça do cristão é de fato o desígnio e o propósito eterno de Deus é agora apresentada, visto que os profetas falaram dela. Pedro não afirma que está se referindo a profetas do AT, de forma que alguns comentaristas interpretaram suas palavras como referência a profetas cristãos. O v. 11 é então interpretado como referente aos “sofrimentos da estrada para Cristo”, i.e., os sofrimentos dos cristãos, e não do próprio Cristo; então o v. 12 trata da união do judeu e do gentio no evangelho, i.e., “eles não estavam servindo à sua própria raça (judaica), mas a vocês, gentios”. Obtém-se um significado muito mais simples se entendermos que a intenção do autor era a referência a profetas do AT. Com freqüência, os sofrimentos e a glória de Cristo são combinados como aqui — conforme 3.18; 4.13 5:1 —, e o v. 12 assume o sentido de “eles não estavam servindo à sua própria geração, mas à geração presente”.

    Assim, o Espírito de Deus que falou por meio de pregadores que proclamavam o evangelho na Ásia Menor já tinha falado anteriormente no AT. Esses profetas, percebendo que o Espírito queria dizer mais por meio de suas palavras do que eles podiam compreender, investigaram seus escritos na busca do significado mais profundo. Ez 8:15,Ez 9:3 é um exemplo desse processo em ação, enquanto Is 53:0,Rm 8:18; 2Co 1:72Tm 2:12. O sofrimento por causa da justiça, então, não é um desastre imprevisto assaltando o cristão sem a vontade de Deus. Ao contrário, tudo faz parte do planejamento e da trama dos seus propósitos — a mesma rota pela qual o Filho do seu amor realizou a maravilhosa redenção, o caminho garantido pelo qual seus muitos filhos devem ser conduzidos à glória.


    3) A santidade apropriada a essa posição cristã (1:13-21)

    Com base nesse fundamento doutrinal que estabeleceu, o apóstolo prossegue de forma tipicamente neotestamentária para erigir uma superestrutura ética. O cristão não pode permitir que a pressão de fora determine o seu comportamento. Ele precisa agir de acordo com a luz que há nele. Particularmente, ele deve ser santo em todas as coisas (v. 13-21) e, dentro da fraternidade da fé, deve ser amável (1.22—2.3).
    O novo Israel, assim como o antigo, precisa ser santo. Para os membros desse novo
    Israel, a santidade é encorajada pela esperança (v. 13), compelida pelo caráter de Deus (v. 14-17) e reforçada pelo sacrifício de Cristo (v. 18-21).
    A esperança é mais do que uma aspiração vaga e amorfa. Exige que “os lombos do vosso entendimento” sejam cingidos (ARC; NVI: estejam com a mente preparada, prontos para agir), isto é, que as barras das roupas soltas sejam firmadas por um cinto para o trabalho pesado ou a atividade enérgica. Essas foram as condições em que a primeira Páscoa teve de ser comida (Ex 12:11). Ao usar essa metáfora, talvez Pedro tenha lembrado das palavras que o seu Senhor lhe dirigiu registradas em Jo 21:18. Assim, abstendo-se dos prazeres debilitadores do paganismo a que antigamente se haviam entregado, eles precisam direcionar todo o seu ser para questões eternas.

    Eles já não são mais ignorantes. Conhecem o caráter de Deus. Ele não é meramente santo; é na verdade “O Santo” (conforme Is 12:6;Is 41:16). Esse caráter, que eles têm em comum com seus predecessores da antiga aliança, precisam refletir (Lv 11:44; 19:2; 20:7). Por isso, eles não devem pressupor que, porque chamam Deus de “Nosso Pai”, o seu relacionamento como filhos vai fazer que ele os favoreça no julgamento. Eles precisam saber que o seu julgamento é fundamentado imparcialmente nas obras realizadas. Como aqueles que a certa altura vão ter de prestar contas a ele (conforme Rm 14:12; 2Co 5:10), precisam conduzir uma vida de reverência, isto é, o temor do respeito, e não do pavor.

    v. 17. jornada terrena: A palavra assim traduzida aqui é semelhante à que é traduzida por “estrangeiros” em 2.11.

    Mais um incentivo ao comportamento correto é apresentado nos v. 18-21 — o sacrifício precioso de Cristo. Sua antiga forma de viver que seus pais lhes tinham passado é descrita como vazia (ARA: “fútil”; ARC: “vã”). Com freqüência no AT, “vaidade” está associada a ídolos — conforme Jr 8:19; Jr 10:14,Jr 10:15 — de forma que evidentemente os leitores de Pedro tinham herdado formas pagãs de viver dos seus ancestrais, uma inferência confirmada com a expressão “idolatria repugnante” em

    4.3. Dessas formas pagãs, eles tinham sido redimidos por meio de um sangue tão precioso que fez o ouro e a prata parecerem coisas perecíveis, sejam eles símbolos de riqueza humana ou da religião humana (conforme Mt 2:11Ex 30:1 lss; Ez 7:19). Logicamente, a palavra “redimir” suscita a questão a quem o preço foi pago, mas na época do NT esse aspecto da palavra se perde de vista, e em nenhum lugar das Escrituras essa pergunta é respondida em relação à redenção provida por Cristo.

    A descrição do Salvador como um cordeiro sem mancha e sem defeito direciona a mente para as prescrições da lei levítica — conforme Lv 22:19ss —, mas não fica claro que tipo de sacrifício estava em vista aqui. O cordeiro da Páscoa (Ex 12), como o sacrifício pelo qual Israel foi liberto da escravidão e separado para o Senhor, é ricamente significativo no contexto. Assim também é o cordeiro em Is 53:0 usa uma palavra semelhante. regenerados: Como em 1.3, refere-se principalmente à palavra de Deus ao fazer da igreja toda um novo homem sem de forma alguma excluir a experiência individual de cada membro. Mais uma vez, a ênfase concreta é evidente, visto que a Palavra de Deus é descrita como a causa formal da sua nova vida. Aqui há algo que é imperecível (lit. “incorruptível”), vivendo e perseverando, não importa o que o perseguidor tenta fazer.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 3 até o 12

    B. Conforto nos Fatos Compreendidos pelo Evangelho de

    Cristo. 1Pe 1:3-12.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 3 até o 12
    II. A GRANDE SALVAÇÃO1Pe 1:3-60: ver também Lm 3:22). Novo nascimento (Jo 3:3-43) é o título que se pode dar a todas as bênçãos que acompanham ou decorrem da grande salvação. Somos gerados de novo para uma viva esperança (3), isto é, esperança que jamais pode ser extinta. Note-se que é a ressurreição de Jesus Cristo (3) que nos faz nascer para a esperança, mesmo até no caso de Pedro, quando ele foi tirado do desespero que lhe sobreveio no julgamento e crucifixão de Jesus, desespero que se expressou na tríplice negação de seu Senhor. Quando ele soube que Cristo ressuscitara, infundiu-se-lhe uma viva esperança. A ressurreição é um dos pontos essenciais, indispensáveis, do evangelho. Sua importância vem enfatizada em 1Co 15:0; Dt 19:10; cap. 24). No vers. 4 Pedro contrasta essa velha herança com a herança do cristão. A velha esteve sujeita a destruição pelos exércitos invasores, que lhes roubaram sua terra. A herança cristã é incorruptível. O apóstolo usa freqüentemente esta palavra (1Pe 1:18-60; 1Pe 3:4; 1Pe 5:4). Veja-se também Lc 12:33. É sem mácula. A herança terrena dos judeus por vezes veio a contaminar-se com o pecado de Israel. A do cristão está reservada nos céus, onde nada entra que possa contaminar (Ap 21:27). Não murcha. Canaã muitas vezes estivera sujeita à devastação da mangra e dos ventos cálidos do Oriente, que freqüentemente traziam pragas de gafanhotos, assim como seca (2Cr 6:28; Dt 28:22-5; 1Rs 8:37; Jl 4:9; Ag 2:17). A herança do cristão está fora do alcance da praga das variações. A palavra grega reservada é um termo militar (gr, tereo; "guardar") e sugere vigilância constante. Nenhum dano pode sobrevir à herança, porque está guardada em segurança, ou está conservada no céu, além do alcance dos poderes terrenos ou dos seus malefícios. Porém não somente a herança está guardada para os herdeiros; estes de igual modo estão guardados para a herança. Estão guardados pelo poder de Deus (5), que é muito mais forte do que a força dos perseguidores. Esta guarda divina opera na experiência do crente mediante a fé.

    >1Pe 1:5

    Salvação preparada para revelar-se no último tempo (5). A salvação não somente é uma bênção presente, por meio da qual recebemos perdão, justificação, santificação e outros dons divinos; atingirá sua plenitude somente quando formos apresentados sem defeito diante do trono, feitos semelhantes a Cristo, perfeitos sem falta de nada. Tal salvação, em seu sentido mais amplo, está preparada agora e aguarda sua manifestação no último tempo (cfr. 1Jo 2:18; Jd 1:18). A luz da natureza escatológica desta epístola, a frase em apreço pode ser considerada equivalente a "o fim de todas as coisas" (1Pe 4:7).

    O apóstolo passa a referir às provações que os cercavam. Mesmo no meio de tais provações e perseguições, eles podiam regozijar-se grandemente na posse segura da salvação. Esta parece ser a força do sentido do vocábulo nisso (6). Melhor tradução talvez seja "portanto", isto é, em conclusão das considerações que acabam de ser feitas. Porque têm essa viva esperança, herança, salvaguarda e salvação perfeita é que podem alegrar-se grandemente, embora que por breve tempo estejam contristados por várias provações (6). Seus sofrimentos eram passageiros apenas e não eram para comparar com a glória que lhes pertencia em Cristo. Estavam contristados por causa da variedade, intensidade e freqüência de suas provações. Cumpre-lhes todavia lembrar que as provações têm um propósito e a fé não se tem por genuína enquanto não é provada pelo sofrimento. A prova da vossa fé (7). A palavra grega dokimion Hort traduz por "o que é aprovado como genuíno" em vossa fé. Refere àquilo que resta, depois de destruído o que é falso. Como o ouro é provado e purificado pelo fogo, assim é testada a fé. Somente o que suporta o teste é de genuína qualidade. Porém mesmo o ouro, depois de assim purificado, ainda pertence ao mundo das coisas perecíveis. A fé, por outro lado, purificada pelo sofrimento, ocupa seu lugar entre as coisas imperecíveis. Daí ser muito mais preciosa do que o ouro que, mesmo purificado, perece. Na revelação de Jesus Cristo (7). Toda a provação e sofrimento necessário ao processo de refinamento parecerão nada em comparação com o louvor, a honra e a glória, que serão a recompensa. A quem, não havendo visto, amais (8). Se bem que não tivessem tido o privilégio de ver e conhecer a Cristo em carne, como Pedro o tivera, apesar disso a fé triunfava sobre esta falta de conhecimento visual e assim podiam alegrar-se. O gozo deles era indizível, isto é, profundo demais para ser expresso por palavras, e já estava marcado com o esplendor do céu, onde eles iriam vê-Lo face a face (cfr. 1Co 13:12). Através das provações que sobre eles pesavam, ligavam-se pela fé a Cristo e assim eram capazes de alegrar-se no cuidado e livramento dEle. Obtendo (9) implica receber e apropriar-se, ou fazer seu. O fim da vossa fé (9) refere a realização e coroamento da confiança deles. Já sentiam um antegozo dessa perfeita salvação, que haveriam de gozar em sua plenitude logo mais. A grandeza e a glória desta salvação têm como apoio dois fatos. Primeiro, os escritores do Velho Testamento apontavam para ela; segundo, os anjos anelavam perscrutá-la.

    >1Pe 1:10

    Os profetas (10). Os homens do Velho Testamento olhavam para o tempo futuro, quando as promessas de Deus, que eles haviam recebido acerca da salvação do Seu povo, seriam cumpridas. Olhavam para o Messias que havia de vir redimir Seu povo Israel. Os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada (10). Hort cita At 11:23 e aplica as palavras aí à graça demonstrada na admissão dos gentios na 1greja Cristã. Todavia, não parece haver motivo para essa limitação, e não seja antes a frase aplicável a todo o transbordamento da graça na vida e experiência cristã deles, de que a admissão dos mesmos na 1greja Cristã era apenas um exemplo. Investigando atentamente qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava (11). Nos tempos do Velho Testamento reconhecia-se que os profetas falavam sob a inspiração do Espírito (cfr. 2Sm 2:32; Is 61:1), assim como na era cristã (2Pe 1:21). Note-se que o Espírito Santo é chamado aqui "o Espírito de Cristo" (cfr. At 16:7; Rm 8:9; Gl 4:6; Fp 1:19). Estas passagens mostram que os escritores do Novo Testamento foram movidos pelo Espírito de Cristo, sendo interessante que o mesmo se diz do Espírito que inspirou os profetas do Velho Testamento (cfr. He 3:7; Hb 9:8-10.15). Ele veio glorificar a Cristo e falar dEle. Estivera nos profetas como o Espírito da revelação, comunicando verdades que eles não podiam prever ou descobrir por si, e como o Espírito de inspiração, propiciando ajuda espiritual na enunciação e declaração da verdade. Diz dos profetas que estes investigaram atentamente, isto é, nas Escrituras deles, a fim de acharem quando e em que condições o Messias viria. Fora-lhes revelado que Ele viria como o Servo Sofredor (cfr. Is 53:0, onde a referência é à ressurreição, e em 2Pe 1:17, onde a glória aludida é a da transfiguração. O resultado dessa investigação intensa deles foi outra revelação de que no seu trabalho de profetas do Messias estavam servindo não à sua própria geração, mas àquela à qual Pedro agora se dirige. Note-se que os que lhes pregaram o evangelho (12) foram inspirados e capacitados a proclamar as boas novas pelo mesmo Espírito Santo que inspirou os profetas a escrever.

    >1Pe 1:12

    Coisas essas que anjos anelam perscrutar (12). Não só os profetas, como também os anjos estão ansiosos por compreender o mistério. "A palavra traduzida "perscrutar" ou atentar, embora possa significar simplesmente "inclinar-se para olhar" (cfr. Lc 24:12; Jo 20:11), muitas vezes sugere um olhar furtivo, sendo provável que o sentido aqui seja que os anjos querem com muito prazer espiar a bem-aventurança de nossa salvação, mas que realmente não podem fazê-lo porque ela está além da apreensão deles" (First Epistle of Peter, por C. E. B, Cranfield).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25

    1. Os Elementos da Eleição ( I Pedro 1:1-2 )

    Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que residem como estrangeiros, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, que são escolhidos de acordo com a presciência de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para obedecer Jesus Cristo e aspersão do sangue: Graça e paz vos sejam dadas de maneira completa. ( 1: 1-2 )

    Mesmo que seja o ponto de partida da história da redenção, pode parecer surpreendente para começar uma epístola com referência à doutrina da eleição, mas é exatamente isso que o apóstolo Pedro faz (cf. Ef 1:1-5. e Tito 1:1-2 , onde Paulo começa da mesma forma). E ele faz isso sem hesitação, após as identificações de abertura, com a frase que são escolhidos ( v. 1 ). Assim, ele abre sua carta por escrito de uma das doutrinas mais controversos e odiados e fazê-lo sem consciência de si, sem desculpas, nenhum esforço para atenuar, e nenhuma explicação ou diferimento de argumentos opostos. Ele afirma esta verdade da eleição soberana para o que é, uma realidade reconhecida e acreditava entre os apóstolos e na igreja. Ainda assim, hoje esta, sem dúvida, a verdadeira doutrina é questionada por muitos e desprezado por muitos outros.Arthur W. Pink, o professor de Bíblia de origem britânica e escritor prolífico teológica que morreu em 1952, escreveu o seguinte sobre a opinião das pessoas da soberania de Deus e, por implicação, a doutrina subsidiária da eleição divina:

    Estamos bem conscientes de que o que nós escrevemos está em oposição aberta ao grande parte do ensino que está em curso tanto na literatura religiosa e nos púlpitos representativos da terra. Nós concedemos livremente que o postulado da soberania de Deus com todos os seus corolários está em desacordo direto com as opiniões e pensamentos do homem natural, mas a verdade é que o homem natural é bastante incapaz de pensar sobre essas questões: ele não é competente para formar uma estimativa adequada do caráter de Deus e formas, e é por isso que Deus nos deu uma revelação de Sua mente, e em que a revelação Ele claramente declara: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos do que seus pensamentos "( Is 55:8 ). Tendo em vista esta escritura, é de se esperar que grande parte do conteúdo da Bíblia conflitos com os sentimentos da mente carnal, que é inimizade contra Deus.Nosso apelo, então, não é com as crenças populares do dia, nem para os credos das igrejas, mas com a Lei e Testemunho de Jeová. Tudo o que pedimos é um exame imparcial e atencioso do que temos escrito, e que, feita em espírito de oração à luz da lâmpada da Verdade. ( A Soberania de Deus, rev ed.. [Edinburgh: Banner da Verdade, 1961], 19; itálico no original)

    Conforme análise ainda relevante do Pink revela, é imperativo que os cristãos compreender e apreciar este ensinamento mais importante e crucial. Pedro se desdobra as implicações teológicas e práticos da eleição divina sob sete títulos: a condição da eleição, a natureza da eleição, a fonte da eleição, a esfera da eleição, o efeito da eleição, a segurança da eleição, e as vantagens de eleição.

    A Condição da Eleição

    Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que residem como estrangeiros, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, ( 1: 1 a)

    Pedro, o autor inspirado, identifica-se como um apóstolo de Jesus Cristo. Outros versículos do Novo Testamento também identificar Pedro como um apóstolo e, além disso, ao colocar o seu nome na cabeça de cada lista dos apóstolos de Jesus ( Mt 10:2 ; Lc 6:14 ; At 1:13 ), enfatizam que ele era o líder dos Doze.

    A intenção de Pedro nesta primeira parte de sua saudação não era apenas para identificar seus leitores quanto à sua origem celestial, como eleitos de Deus, mas também em relação à sua condição de residentes como terrenos. O apóstolo descreve seus leitores na sua condição terrena como aliens. Parepidēmois ( aliens ) pode designar as pessoas que são residentes temporários, ou que sejam estrangeiros ou refugiados (cf. Gn 23:4 ; Ex 22:21 ; Sl . 119: 19 ; At 7:29 ; He 11:13. ). O apóstolo identifica-los ainda mais como pessoas que estavamespalhados por toda várias localidades. Espalhadas traduz diáspora, a partir do qual raiz outro termo Inglês, dispersão, deriva. Comentários, obras teológicas e obras sobre a história da Bíblia, muitas vezes transliterá diáspora e usá-lo como sinônimo de dispersão. Em suas outras duas aparições do Novo Testamento, diáspora é um termo técnico referindo-se a dispersão dos judeus em todo o mundo pelos cativeiros assírios e babilônicos. As duas vezes a palavra tem o artigo definido ( Jo 7:35 ; Jc 1:1 ; He 13:14 ). Especificamente, ele estava se dirigindo à igreja no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, todas as províncias da Ásia Menor (atual Turquia) no momento. Pontus foi no extremo norte, e judeus peregrinos de lá estavam em Jerusalém durante a extraordinária eventos de Pentecostes ( At 2:9 ). Galácia estava no centro da Ásia Menor e continha as cidades de Derbe , Listra, e Icônio, onde Paulo ministrou várias vezes ( Atos 14:1-13 ; 16: 1-5 ; At 18:23 ). Capadócia foi localizado na porção leste da Ásia Menor, ao norte da Cilícia, e também é mencionado em conexão com os At 2:9 .) e é mencionado doze outros lugares em Atos Bitínia foi localizada no noroeste da Ásia Menor, perto do Bósforo, o estreito que separa as seções europeus e asiáticos da Turquia moderna. Esta província é mencionado apenas um outro lugar no Novo Testamento, quando o Espírito Santo, durante a segunda viagem missionária de Paulo, proibiu-o de entrar nela ( At 16:7 ;. rachaduras 2 —3). E havia outros lugares notáveis ​​na Ásia Menor, como Colossos, que Pedro nem sequer é mencionada. Então, ele estava escrevendo para um grande número de crentes espalhados como estrangeiros espirituais por toda parte, uma região pagã hostil.

    Pedro dirigiu um público tão grande, porque a perseguição romana dos cristãos tinha varrido por todo o Império. Os crentes em todo lugar iriam sofrer (cf. Lc 21:12 ; Lc 1:29 Phil. ; Tiago 1:1-3 ). O apóstolo queria aqueles crentes que lembrar que, no meio de potencialmente grande sofrimento e dificuldades, eles ainda eram os escolhidos de Deus, e que, como tal, eles poderiam enfrentar a perseguição na esperança triunfante (cf. 4:13 , 16 , 19 ; Rom . 8: 35-39 ; 2Tm 3:11 ; Heb. 10: 34-36 ).

    A Natureza da Eleição

    que são escolhidos de ( 1: 1 b)

    Como aliens espirituais, a coisa mais importante para os leitores de Pedro não era a sua relação com a terra, mas a sua relação com o céu. Descrevendo esperança de Abraão, o escritor de Hebreus disse: "Ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus" ( 11:10 ; cf. vv 13-16. ; João 14:1-3 ; Fp 3:20 ).

    Entendendo que a verdade, Pedro identifica seu público como aqueles que são escolhidos ( eklektos ). O apóstolo reafirma esse conceito em 2: 9 : "Vocês são uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, de modo que você pode proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua . maravilhosa luz "alusões de Pedro Velho Testamento em que o verso deixam claro que ele sabia que Deus tinha soberanamente escolheu Israel:" Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo para a Sua própria posse de todos os povos que há sobre a face da terra "( Dt 7:6 ). Ele disse aos tessalonicenses: "Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" ( 2Ts 2:13 ; Rom. 8: 29-30 ; 1Co 1:271Co 1:27. ; Ef 1:4-5. ; Ef 2:10 ;Cl 3:12 ; 1Ts 1:41Ts 1:4 ); "'Eu não falo de todos vocês. Eu sei o que eu ter escolhido '"( 13:18 ; cf. Lc 10:20 ; Lc 18:7. , ver também vv 24. , 31 ; Mc 13:20 ).

    Deus escolheu as pessoas para fora de todo o mundo ( Ap 5:9 ; At 15:14 ) pertencer a Ele, e da igreja é que as pessoas (cf. Rm 8:1 ; . Ef 5:27 ). Ao longo do Novo Testamento esta verdade fundamental da eleição é claramente apresentado ( 2: 8-9 ; Mt 24:22. , Mt 24:24 , Mt 24:31 ; Lc 18:7 ; Tito 1:1-2 ; Jc 2:5 )

     
    Manifestei o teu nome aos homens que me deu fora do mundo; Eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra ... Enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo-os em teu nome que me deste; e eu guardava-os e nenhum deles morreram, mas o filho da perdição, para que a Escritura seria cumprida ... Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estiver, para que eles vejam a minha glória que me deste, para me amaste antes da fundação do mundo. ( 17: 6 , 12 , 24 )

    Os escolhidos são expressões de amor do Pai para com o Filho. Todos os que o Pai dá o Filho recebe; eo Filho mantém-los e levanta-los para a vida eterna. Em princípio, Jesus revelou aos Seus discípulos no Cenáculo: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes de Pai em meu nome, ele pode dar a você '"( Jo 15:16 ). Jo 5:21 diz: "Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer . "Lucas narrou a eleição soberana de Deus da igreja em Antioquia da Pisídia, durante a primeira viagem missionária de Paulo:

    Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram: "Era necessário que a palavra de Deus ser falado para vocês [judeus] em primeiro lugar; desde que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que estão se voltando para os gentios. Por isso, o Senhor nos ordenou: "Eu Você colocado como uma luz para os gentios, que você pode trazer a salvação para o fim da terra". "Quando os gentios, ouvindo isto, eles começaram a se alegrar e glorificando a palavra do Senhor ; e todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. E a palavra do Senhor foi sendo espalhado por toda a região. ( 13 46:44-13:49'>Atos 13:46-49 )

    Paulo escreveu claramente a verdade que a eleição é completamente o resultado de propósito e graça soberana de Deus: "que [o Senhor] nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade "( 2Tm 1:9 ,

    E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou.

    João enfatiza ainda mais a eternidade da eleição no final do Novo Testamento, quando ele observa que o Livro da Vida existia antes da fundação do mundo ( Ap 13:8 , Ap 20:15 ; Ap 21:27 ). Desde a eternidade passada, Deus tem tido um grande corpo de crentes em mente a quem Ele escolheu para amar ( 1Jo 4:10 ; cf. Rm 10:20. , para salvar do seu pecado () Ef. 2: 1-5 ; Cl . 2:13 ), e em conformidade com a imagem de Seu Filho ( Rm 8:29. ; 1 Cor. 1: 7-9 ; 2Co 3:182Co 3:18 ; Jude 24-25 ). E cada um desses nomes, de todas as nacionalidades e todos os períodos da história, Deus especificamente garantidos na propósito eterno antes que o mundo começou.

    A fonte da Eleição

    segundo a presciência de Deus Pai, ( 1: 2 a)

    Uma explicação popular para a eleição por aqueles que não podem aceitar a escolha soberana de Deus com base em nada além de sua própria vontade resulta de um entendimento com defeito de presciência. De acordo com esse entendimento, o termo significa simplesmente previsão ou conhecimento sobrenatural do futuro. Os defensores dizem que Deus, em Sua onisciência olhou para baixo nos corredores do tempo e vi que iria crer no evangelho e que não o faria. Ele, então, escolheu para a salvação todos aqueles que Ele sabia que iria escolher a acreditar e garantiu que eles iriam chegar ao céu. Mas há pelo menos três razões tal interpretação da presciência não é bíblico. Primeiro de tudo, ele faz o homem soberano na salvação em vez de Deus, embora Jesus afirmou soberania Dele e do Pai, quando Ele disse aos discípulos: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi" ( Jo 15:16 ; cf. Rom. 9 : 11-13 , Rm 9:16 ). Em segundo lugar, dá ao homem crédito indevido de sua própria salvação, o que lhe permite partilhar a glória que pertence somente a Deus. A passagem salvação familiar, Efésios 2:8-9 , quebra essa noção: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é o dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(grifo do autor; cf. 1Co 1:29. , 1Co 1:31 ). Terceiro homem, ele assume caído pode buscar a Deus. Rm 3:11 , citando Salmos 14:1-3 e 53: 1-3 , afirma claramente: "Não há quem entenda, não há quem busque a Deus" (cf. Ef 2:1 ; cf. Rom . 5: 8 ).

    Qualquer tipo de definição centrada no homem da presciência é incompatível com a soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas: "Lembre-se das coisas passadas passado muito tempo, porque eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: 'Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade "( Isa. 46: 9-10 ; cf. Is 14:24 , Is 14:27 ; 42:1-2 ; Sl 115:3. ).

    O uso da palavra grega prestados presciência no versículo 2 , também prova que não pode significar simplesmente conhecimento de eventos e atitudes futuras. prognóstico ( presciência ) refere-se eterno, predeterminado, amoroso e intenção salvífica de Deus. Em 1:20 , Pedro usou o verbo relacionado "foi conhecido," uma forma de proginōskō, em referência ao conhecimento de Deus desde a eternidade passada que Ele enviaria o Seu Filho para redimir os pecadores. O uso deste verbo não pode significar Ele olhou para a história futura e viu que Jesus iria escolher para morrer, então ele o fez o Salvador. Da mesma forma que Deus, o Pai de antemão conheceu Seu plano para a crucificação de Cristo desde antes da fundação do mundo ( At 2:23 ; cf. 1Pe 2:61Pe 2:6. , Nu 31:35 ; Jz 21:12. ; cf. Gn 19:8 ). Quanto Cristo Servo, Isaías 49:1-2 declara: "Ouvi-me, ó ilhas, e prestar atenção, você povos de longe. O Senhor chamou-me desde o ventre; do corpo de minha mãe Ele nomeou-me. Ele fez a minha boca como uma espada afiada, na sombra da sua mão, ele tem ocultado Me; . e Ele também fez-me uma seta de seleção, ele escondeu-me na sua aljava "Deus tinha uma relação pré-determinada com o profeta Jeremias:" Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você nascer, Eu te consagrei; Te dei um profeta para as nações "( Jr 1:5. ). Certamente, Jesus sabia que tais pessoas eram, mas Ele nunca "sabia"-los no sentido de que Ele havia determinado uma relação salvadora com eles. Esse tipo de relacionamento é reservado para as Suas ovelhas: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me" ( Jo 10:14 ; cf. vv 16. , 26-28 ; 17: 9-10 , 20-21 ). Salvação presciência, então, envolve Deus predeterminar a conhecer alguém por ter um íntimo, poupando relacionamento, por isso a escolha deles desde a eternidade passada para receber Seu amor redentor.

    A esfera da Eleição

    pela obra santificadora do Espírito ( 1: 2 b)

    O desenrolar da escolha dos eleitos feito na eternidade passada de Deus começa no tempo pela obra santificadora do Espírito. A obra santificadora engloba tudo o que o Espírito produz na salvação: (fé . Ef 2:8 ), a regeneração ( Tt 3:5 ) . Assim, a eleição, o plano de Deus, torna-se uma realidade na vida do crente através da salvação, a obra de Deus, que o Espírito Santo realiza.

    Santificar o trabalho ( hagiasmō ) refere-se a separação, consagração e santidade. Primeiro Pedro 2: 9-10 ilustra o princípio: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de que você pode proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; para você uma vez que não eram um povo, mas agora sois povo de Deus; você não tinha recebido misericórdia, mas agora você recebeu misericórdia ". Na salvação a obra santificadora do Espírito coloca os crentes sem pecado a Deus, separa-los das trevas para a luz, os diferencia de incredulidade à fé, e felizmente os separa um amor do pecado e leva-los a um amor à justiça ( João 3:3-8 ; Rm 8:2. ; cf. 1 Cor 2: 10-16. ; Ef 2:1 ; Ef 5:8 ).

    Anos antes, no Concílio de Jerusalém, Pedro expressou o mesmo princípio:

    Depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; . e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé "( Atos 15:7-9 )

    O Espírito Santo pela fé purificados os corações dos gentios convertidos. Isso ressalta novamente que a salvação é obra do Espírito ( João 3:3-8 ; cf. Rm 15:16. ; 1Co 6:111Co 6:11. ; 1 Tessalonicenses 1: 4-6. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ; Tt 3:5 ; 2Co 7:12Co 7:1. ; . Heb 0:14 ; cf. Ef 4:24. , Ef 4:30 ; 2Tm 4:182Tm 4:18. ). Paulo diz que Deus escolheu os crentes "que [eles] seria santos e irrepreensíveis diante dele" ( Ef 1:4. ; : Gl 4:6. ; 12-13: Phil 2. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ; 12 Heb. : 14 ).

    O Efeito da Eleição

    obedecer a Jesus Cristo ( 1: 2 c)

    A obediência a Jesus Cristo é o efeito ou subproduto da eleição divina. Ef 2:10 diz: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas." Para uma para obedecer a Jesus Cristo, então, é o equivalente de ser salvo. Paulo chamou de "obediência da fé" ( Rm 1:5 ; cf. Rom. 7: 14-25 ), mas, no entanto, há um padrão de obediência em suas vidas como eles através de Cristo tornam-se servos da justiça ( Rom 6. : 17-18 ; cf. Rom 8: 1-2. ; 2Co 10:52Co 10:5 )

    Todos esses exemplos-lhes a fé, amor e esperança em Cristo; sua imitação de Paulo, e do Senhor; seu comportamento exemplar diante dos outros; sua proclamação da Palavra; seu giro de ídolos; sua espera para Cristo demonstrou a sua regeneração genuína. (Primeira Epístola de João torna um caso ainda mais extenso para a verdadeira salvação, resultando em obediência a Cristo [ 2: 3-5 ; 3: 6-10 , 24 ; 5: 2-3 ].)

    Na glorificação vem a realização do propósito da eleição e do trabalho final de santificação, quando os crentes se tornam completamente conformados com Cristo ( Rm 8:29. ; 1Jo 3:21Jo 3:2 ), em que Jesus disse que não iria expulsar ou perder aqueles que verdadeiramente confiam nEle, mas criá-los todos no dia final. Deus indica que a segurança na medida em que os eleitos são polvilhados com Sua [de Cristo] sangue. metáfora de Pedro aqui olha para trás, para o tempo do Antigo Testamento quando o sangue era aspergido sobre o povo de Israel. Esse evento é significativo o suficiente para que a carta aos Hebreus menciona especificamente uma vez e uma vez por alusão ( 9: 19-20 ; 0:24 ). A seguinte passagem em Êxodo descreve o evento notável:

    Em seguida, veio Moisés, e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; e todo o povo respondeu a uma voz e disse: "Todas as palavras que o Senhor tem falado, faremos!", escreveu Moisés para baixo todas as palavras do Senhor. Então ele se levantou de madrugada, e edificou um altar ao pé da montanha com doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. Ele enviou alguns jovens dos filhos de Israel, e eles ofereceram holocaustos e sacrificaram touros jovens como ofertas pacíficas ao Senhor. Moisés tomou metade do sangue, e pô-la em bacias, e a outra metade do sangue aspergiu sobre o altar. Então ele pegou o livro da aliança e lê-lo na audiência do povo; e eles disseram: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e vamos ser obediente!" Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu sobre o povo, e disse: "Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez com você de acordo com todas estas palavras "(. 24: 3-8 )

    Moisés tinha acabado de voltar do Monte Sinai e oralmente avaliação ao povo a lei de Deus receberam lá. Como diz o texto, que respondeu muito respeitosamente, comprometendo-se a obedecer a tudo o que Deus necessária. Isso começou o acordo de tomada de aliança entre Deus e seu povo (cf. Ex. 19: 3-20: 17 ). Sob a inspiração do Espírito Santo, Moisés registrou todas as palavras da lei, apenas recitado. Quando ele terminou na manhã seguinte, ele construiu um altar ao pé da montanha para simbolizar a vedação da aliança entre Deus e as pessoas. Para representar o envolvimento de toda a nação, o altar foi constituída de doze pilhas de pedras (pilares), um para cada uma das doze tribos. Para proporcionar ainda mais as pessoas a oportunidade de expressar a sua determinação de obedecer a Lei, Moisés ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas de touros jovens. Moisés colocou metade do sangue dos animais sacrificados morto em grandes bacias, ea outra metade ele espirrou no altar de Deus. Então Moisés leu para o povo as palavras da lei, ele havia gravado na noite anterior e eles novamente, jurou obediência.Depois disso, Moisés respingou nas pessoas com o sangue restante das bacias, assim, visualmente e cerimonialmente fazendo promessa de obediência do povo e promessa de Deus oficial. Derramar sangue foi uma demonstração concreta de que dois partidos tinha feito um compromisso vinculativo (cf. Gênesis 15:9-18 ; Jer. 34: 18-19 ). Israel fez uma promessa de obediência a Deus, mediada através do sacrifício. O sangue espirrou no altar representado acordo de Deus para revelar a Sua lei, e o sangue aspergido sobre o povo significava o seu consentimento para obedecer.

    O Espírito Santo compara essa promessa única para o pacto inerente à fé salvadora em Jesus Cristo, o que implica uma promessa semelhante a obedecer à Palavra do Senhor. Quando os crentes confiar no sacrifício expiatório de Cristo para eles, eles não são apenas aceitar o benefício da Sua morte em seu nome. Eles também estão submetendo ao Seu senhorio soberano (cf. Mt 7:24-27. ; 1Ts 1:91Ts 1:9 ; Tiago 1:21-23 ). E o sangue de Cristo, derramado na cruz, age como um selo para que a aliança. Na verdade, a noite antes de morrer, quando instituiu a Ceia do Senhor, Jesus repetiu 'palavras de Moisés Ex 24:8. ). Inerente a Nova Aliança foi a promessa de que o Senhor viria e resgatar os pecadores e que iria responder, mantendo a Sua Palavra.

    Pedro afirma que quando os crentes foram espiritualmente polvilhado com Cristo sangue, eles entraram em um pacto de obediência. Anos antes, Pedro e os outros apóstolos que se refere à verdade de obediência quando disse aos líderes judeus: "Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados . E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem "( Atos 5:31-32 ).

    Recapitulando analogia do Antigo Testamento: o sangue aspergido sobre o altar de Deus simbolizada Seu compromisso com o perdão (totalmente realizado na morte sacrificial de Cristo), eo sangue aspergido sobre o povo simbolizava a sua intenção de obedecer à lei de Deus (mais plenamente realizado quando os cristãos andar no Espírito e obedecer à Palavra). Primeiro João 2:3-6 é inequívoca sobre esta apresentação:

    Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus tem realmente sido aperfeiçoado. Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou.

    Como uma moeda tem dois lados, o novo pacto tem dois lados: a salvação e obediência. Como resultado da eleição divina, filhos de Deus são salvos do pecado e dado o desejo de obedecer a Ele, e Ele promete para perdoá-los quando eles não fazê-lo. O mesmo sangue de Jesus Cristo que selou a nova aliança mantém na limpeza espiritualmente os pecados dos cristãos quando eles desobedecem (cf. He 7:25. ; 9: 11-15 ; 10: 12-18 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ; Rm 9:16 ). Uma vez compreendido, eleição esmaga o orgulho de alguém moral e religiosa, que é uma bênção, porque Deus dá graça aos humildes ( 5: 5 ; Pv 3:34. ).

    Em segundo lugar, a eleição é um Deus-exaltação, doutrina aumentando adoração porque dá toda a glória a Ele. Eleição deixa claro que o pecador fé, arrependimento e capacidade de obedecer a Deus vem dEle (cf. Sl 110:3 ). Só Deus pode conceder o perdão ao seu povo quando eles pecam ( Pv 20:9 ; At 4:12 ; 1 Timóteo 2: 5-6. ). O eleito acabaria por perecer para sempre, como todos os outros pecadores, se Deus não tivesse escolhido eles (cf. Rm 9:29. ). Sl 65:4 ), desde antes da fundação do mundo e na eternidade futura.

    Em quarto lugar, a eleição é vantajoso porque promete cristãos uma eternidade de privilégios espirituais. Expressão do apóstolo Paulo de oração de louvor e gratidão a Deus, que abre sua carta aos Efésios, é um resumo adequado de muitos desses privilégios.

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, que sermos santos e irrepreensíveis diante dele . Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos nossos pecados, segundo as riquezas da sua graça que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, com vista a uma administração adequada para a plenitude dos tempos, isto é, a soma de todas as coisas em Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra. Nele também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de que nós, que foram os primeiros a esperança em Cristo seria para o louvor da Sua glória. Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória. ( Ef 1:3-14. ; cf. 1 Pedro 2: 9-10 )

    Finalmente, a doutrina da eleição é um poderoso incentivo para uma vida santa. Conhecendo Deus separá-los por causa de seu amor especial para eles é uma motivação a mais eficaz para os crentes a viver para a glória de Deus. Esse princípio foi, sem dúvida, na mente de Paulo quando ele exortou aos Colossenses: "Então, como aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados, colocar em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência; suportando uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, quem quer que tenha uma queixa contra alguém; assim como o Senhor vos perdoou, assim também deve você "( Colossenses 3:12-13 ). Sua gratidão a Deus por Sua eleição deles deve obrigar os fiéis a uma vida de obediência e santidade.

    Se os cristãos ignoram a doutrina da eleição, eles não conseguem entender as glórias da redenção, eles não conseguem honrar a soberania de Deus e de Cristo, e eles não conseguem apreciar o imenso privilégios espirituais que são deles. Crentes de hoje em dia, assim como aqueles no tempo de Pedro, não precisa ser ignorante de eleição, porque Deus quer que eles saibam o que a Sua graça tem proporcionado, e por todos os ensinamentos das escrituras é motivo para oferecer-Lhe o louvor que Ele merece (cf. Sl. 19: 7-9 ; Sl 119:7 )

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e vai não desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. ( 1: 3-5 )

    O apóstolo Pedro segue a introdução de sua primeira carta com uma doxologia arrebatadora sobre a maravilha da salvação. Ele considerou essencial para iniciar o corpo da carta com este hino jubiloso de louvor na medida em que os crentes se dirigiu a perseguição de que são alvo de Roma. A passagem é um hino de adoração projetado para encorajar os cristãos que vivem em um mundo hostil a olhar o passado de seus problemas temporais e exultar em sua herança eterna.
    Doxologia de Pedro tem componentes que ajudam a todos os crentes louvar a Deus de forma mais inteligente. Para ajudar a igreja a entender a sua herança eterna e abençoar e adorar a Deus mais plenamente, Pedro dispõe sobre cinco características relevantes: a fonte, o motivo, a apropriação, a natureza ea segurança de herança do crente.

    A fonte da herança do Crente

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, ( 1: 3 a)

    Pedro assume que é necessário para que os crentes abençoe Deus. A intenção é tão implícito que o texto grego omite a palavra ser, que os tradutores acrescentou. (No original, a frase literalmente começa: "Bendito o Deus", que transmite a expectativa do Pedro que seu público "graças a Deus", como a fonte de toda a herança espiritual.) O apóstolo adora a Deus e implora os outros a fazer o mesmo.

    Pedro chama-lo ainda mais o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, uma frase que identificou Deus de uma forma distintamente cristã. Historicamente, os judeus tinham louvou a Deus como seu criador e redentor do Egito. Sua criação enfatizou Seu poder soberano no trabalho e Sua redenção de Israel do Egito Seu poder salvador no trabalho. Mas aqueles que se tornaram cristãos eram para abençoar Deus como o Pai do seu Senhor Jesus Cristo.

    Com uma exceção (quando o pai abandonou na cruz, Mt 27:46 ), cada vez que o registro Evangelhos que Jesus dirigiu a Deus, Ele o chamou de "Pai" ou "Meu Pai". Ao fazê-lo, Jesus estava rompendo com a A tradição judaica que raramente chama Deus Pai, e sempre em um coletivo em vez de sentido pessoal (por exemplo, 32 Dt: 6. ; . Is 63:16 ; Is 64:8. ; Jr 31:9 ). Mais tarde, em resposta ao pedido de Filipe que Ele revelar o Pai, Jesus disse: "Quem me vê a mim vê o Pai" ( Jo 14:9 ). O Pai eo Filho mutuamente compartilhar a mesma de vida está intimamente e eternamente igual ao outro, e ninguém pode conhecer verdadeiramente um sem realmente conhecer o outro (cf. Mt 11:27. ; Lc 10:22 ). Nenhuma pessoa pode reivindicar a conhecer a Deus, a menos que ele sabe como Aquele revelado em Jesus Cristo, Seu Filho. Jesus mesmo disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se você me tivesse conhecido, teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto "(João 14:6-7 ).

    Em seus escritos, o apóstolo Paulo também declarou o Pai eo Filho para ser da mesma essência: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 2Co 1:3. ; Mt 10:32 ; 11: 25-27 ; Mt 16:27 ; Mt 25:34 ; Mt 26:39 ; Mc 14:36 ​​; Lucas 10:21-22 ; Lc 22:29 ; Lc 23:34 ; Lc 3:35 João ; 5: 17-23 ; 6:32 , 37 , 44 ; 08:54 ; 10:36 ; 12:28 ; 15: 9 ; 17: 1 ; Rm 15:6. ; cf. Jo 14:23 ; Jo 15:16 ; Jo 16:23 ; 1Jo 4:141Jo 4:14 ; Ap 1:6:. , Mt 5:45 , Mt 5:48 ; Mt 6:1 ;Mt 10:20 ; Mt 13:43 ; Mt 23:9 ; Lc 12:30 , Lc 12:32 ; Jo 20:17 ; Rm 1:7 ; Gl 4:6 ; Ef 4:6. ; He 12:9 ; 1Jo 2:131Jo 2:13 também expressa essa generosidade divina: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) "(cf. Tt 3:5. ). Todos os crentes foram uma vez nessa condição miserável, impotente, agravada por um coração enganoso ( Gn 6:5 ; Ec 9:3 ), a mente corrompida ( Rom. 8: 7-8 ; 1Co 2:141Co 2:14 ), e maus desejos ( Ef 4:17-19. ; Ef 5:8 ), que os fez escravos do pecado, dirigiu-se para o justo castigo no inferno . Por isso eles precisavam de Deus, em misericórdia, para mostrar compaixão para com a sua condição desesperada, perdida e remediá-lo (cf. Is 63:9 ; Mc 5:19 ; Lc 1:78 ; Rm 9:15-16. , Rm 9:18 ; 11: 30-32 ; 1Tm 1:131Tm 1:13. ; 1Pe 2:101Pe 2:10 ).

    Misericordia não é o mesmo que a graça. Misericordia diz respeito a condição miserável de um indivíduo, enquanto graça diz respeito a sua culpa, o que causou essa condição. A misericórdia divina leva o pecador da miséria para a glória (a mudança de condição), e da graça divina leva-lo da culpa à absolvição (a mudança de posição, ver Rm 3:24. ; Ef 1:7. , Ez 18:32 ; Mateus 23:37-39. ). Isso se manifesta claramente durante sua encarnação como Jesus curou as doenças das pessoas ( Mt 4:23-24. ; Mt 14:14 ; Mt 15:30 ; Mc 1:34 ; Lc 6:17-19 ). Ele poderia ter demonstrado sua divindade de muitas outras maneiras, mas Ele escolheu curas porque melhor ilustrou o coração compassivo, misericordioso de Deus para com os pecadores que sofrem a miséria temporal da sua condição caída (cf. Mt 9:5-13. ; Marcos 2:3-12 ). Curas de Jesus, que quase banidos doença de Israel, eram a prova de que o que o Antigo Testamento diz a respeito de Deus, o Pai ser misericordioso ( Ex 34:6. ; 07:18 Mic. ) era verdade.

    Além de mesmo a possibilidade de qualquer mérito ou merecimento por parte do pecador, Deus concede a misericórdia a quem Ele vai: "Ele [Deus] diz a Moisés:" Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu tenho compaixão. " Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia "( Rm. 9: 15-16 ). Fora de Sua infinita compaixão e livre, abundante e ilimitada misericórdia, Ele optou por conceder vida eterna, não foi por causa de qualquer coisa que poderia fazer ou pecadores merecem ( Ex 33:19. ; Rom. 9: 11-13 ; Rm 10:20 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ). Sua analogia gráfica implícita uma resposta negativa à questão da existência ou não os pecadores poderiam mudar suas naturezas (cf. 17: 9 ).Natureza pecaminosa da humanidade deve ser alterada ( Marcos 1:14-15 ; Jo 3:7 ; cf. Gn 6:5 ; 17: 9-10 ; . Rom 1: 18— 2: 2 ; 3: 10-18 ), mas só Deus, trabalhando através do Seu Espírito Santo, pode transformar o coração do homem pecador ( Jeremias 31:31-34. ; João 3:5-6 , Jo 3:8 ; Atos 2:38— 39 ; cf. . Ez 37:14 ; At 15:8. ; 1Jo 5:41Jo 5:4 ).

    Jesus efetivamente explicou a necessidade de regeneração-o novo nascimento a Nicodemos, um professor judeu proeminente.

    Ora, havia um homem dos fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus; este homem veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus como um professor; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. "Jesus respondeu, e disse-lhe:« Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. ", disse Nicodemus —lhe: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer, pode? "Jesus respondeu:" Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, eo que é nascido do Espírito é espírito. Não se surpreender que eu disse a você: "Você precisa nascer de novo." O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. "Disse-lhe Nicodemos:" Como pode ser isso? "Jesus respondeu, e disse-lhe:" Tu és mestre de Israel e não entende essas coisas? Verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado; para que todo aquele que crê vontade nele tenha a vida eterna. ( João 3:1-15 )

    Para ilustrar os meios de o novo nascimento, Jesus referiu-se ao episódio da serpente de bronze ( Num. 21: 4-9 ), uma narrativa do Antigo Testamento Nicodemos teria conhecido bem. Quando os israelitas mordido de cobra no deserto reconheceu o seu pecado e do juízo de Deus sobre eles para ele e olhou para os meios que Ele previstas para entregá-los (a serpente de bronze em um poste), eles receberam a cura física de suas mordidas venenosas. Por analogia, se os pecadores iriam experimentar a libertação espiritual, eles devem reconhecer sua condição espiritual como envenenado por seus pecados e experiência de salvação da morte espiritual e eterna, olhando para o Filho de Deus e confiando nele como seu Salvador. Jesus cortou para o núcleo de auto-justiça de Nicodemos e lhe disse o que todos os pecadores precisam ouvir, que são espiritualmente regenerado somente pela fé em Jesus Cristo (cf. Jo 1:12-13 ; Tt 3:5 ).

    Pedro passa a declarar que os resultados de reabilitação na crentes recebendo uma esperança viva. O mundo incrédulo sabe esperanças apenas morrendo ( 8:13 ; 10:28 Prov. ; . Ef 2:12 ), mas os crentes têm uma vida, esperança imorredoura ( Sl 33:18. ; Sl 39:7 ; He 6:19. ) que virá para a realização completa, final, e gloriosa ( Rm 5:2 ). É uma esperança de que Pedro descreveu mais tarde, quando ele escreveu, "de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" ( 2Pe 3:13 ). Essa esperança é o que levou Paulo a dizer aos Filipenses: "Para mim, o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21 ). Na esperança dos crentes a morte se torna realidade a sua entrada na gloriosa presença de Deus e da comunhão sem impedimentos alegre cheio, com a Trindade, os anjos, e de outros santos ( Rom. 5: 1-2 ; . Gl 5:5 ; cf. Jo 14:19 ). Paulo instruiu os coríntios sobre as ramificações vitais da ressurreição: "Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados "( 1Co 15:17 ). Mesmo que se esperava em Cristo nesta vida, mas não além disso, ele estaria perdido ( v. 19 ). No entanto, Cristo ressuscitou dentre os mortos, para sempre garantir viva esperança do crente no céu por finalmente vencendo a morte (vv. 20-28 , 47-49 , 54-57 ).

    A Natureza da Herança do crente

    para uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, ( 1: 4 a)

    A palavra-chave de toda esta passagem é a herança, que é riqueza passou para baixo, ou um legado que se recebe como um membro de uma família. O conceito tem raízes no Antigo Testamento, que os cristãos judeus em público de Pedro teria facilmente identificados com. Na verdade, a mesma raiz grega ( klēronomia ), rendeu herança aqui, é usado na Septuaginta para falar das parcelas do Canaã atribuídos por Deus para cada tribo em Israel, exceto Levi (cf. Num. 18: 20-24 ; 13 32:6-13:33'>Josh. 13 32:33 ). Veja Nu 26:54 , Nu 26:56 (a forma verbal aparece em 53 vv., 55 ); 34: 2 (onde é usado de toda a Terra Prometida como herança coletiva de Israel; cf. Dt 12:9 (da parte das tribos Transjordânia de terra). A palavra também é usada inúmeras vezes de outros tipos de herança (por exemplo, a herança individual das filhas de Zelofeade [ Num. 27: 7-11 ]). Klēronomia é muitas vezes traduzida como "posse" em traduções para o inglês do Antigo Testamento.

    O Antigo Testamento afirma repetidamente que sob a antiga aliança do povo de Deus, a nação de Israel, recebeu uma herança ( Num 26: 53-56. ; Nu 34:2 ; Dt 3:28. ; Dt 26:1 ; Js 14:1 ; 1Cr 16:181Cr 16:18. ; Sl 105:11. ). Pedro disse a seus leitores que, assim como Israel recebeu uma herança terrena, a terra de Canaã, para que a igreja recebe uma herança espiritual no céu ( At 20:32 ; At 26:18 ; . Ef 1:11 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ; Cl 3:24 ; He 9:15 ). O apóstolo lembrou-lhes que, no meio de sua perseguição eles devem louvar a Deus e esperar pacientemente por Sua eterna prometida herança ( 04:13 ; 24:13 Matt. ; Heb. 12: 2-3 ; cf. Rm 6:18 ; Rm 8:18 ; Rm 12:12 ). Portanto, ele queria aumentar o seu conhecimento (e de todos os crentes) da bênção eterna, que é já o deles por promessa em Cristo (cf. Rm 8:16-17. ; 1 João 3:2-3 ). Até então, Deus está em processo de amadurecimento Seus filhos e conforme o seu comportamento para que ele seja cada vez mais consistente com a sua herança espiritual (cf. 4: 12-13 , 19 ; 05:10 ; Hb. 12: 5-12 ; Tiago 1:2-4 ; Jc 5:11 ). As palavras de Pedro lembrar da exortação de Paulo aos Colossenses se concentrar em que a herança: "Portanto, se você tiver sido ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra "( Colossenses 3:1-2 ; cf. . Mt 6:33 ; 1 João 2:15-17 ).

    Pedro acrescenta três termos descritivos para definir melhor o tipo de crentes herança obter: ela é imperecível e imaculada e não vai desaparecer. Imperecível ( aphtharton ) refere-se ao que não é corruptível, não é passível de morte, ou não sujeitos à destruição. Ao contrário dos israelitas herança terrena que veio e se foi por causa de seus pecados, os crentes 'herança espiritual nunca estará sujeita à destruição. Herança dos crentes no céu, ainda a ser revelado no futuro, é um tesouro glorioso que nunca será perdido.

    Imaculada ( amianton ) descreve as coisas que são unstained ou não poluído. Tudo na criação caída está manchada e poluída pelo pecado ( Rom. 8: 20-22 ; 1Jo 5:191Jo 5:19 ), e, portanto, tudo é falho. Isso é o que o apóstolo Paulo se referiu quando escreveu: "Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente" ( Rm 8:22 ). Todos herança terrena está contaminada, mas não os imaculados crentes de herança têm em Jesus Cristo (cf. Fm 1:3 ). É impecável e perfeito.

    Finalmente, a herança do crente não vai desaparecer. Essa frase traduz a palavra amaranton, que foi utilizado em grego secular para descrever uma flor que não murchar ou morrer. O termo neste contexto, sugere que os crentes têm uma herança que nunca perderá a sua magnificência. Nenhum dos elementos decadência do mundo pode afetar o reino dos céus ( Lc 12:33 ; cf. Ap 21:27 ; Ap 22:15 ). Nenhum dos estragos do tempo ou os males do pecado pode tocar herança do crente, porque é em um reino sem pecado intemporal (cf. Dt 26:15.; Sl 89:29. ; 2Co 5:12Co 5:1. )

    O céu é o lugar mais segura em todo o universo. O apóstolo João caracteriza como um lugar onde "nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, nunca entrará nela, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro" ( Ap 21:27 ; cf .22: 14-15 ).

    Não só é a herança divinamente guardado, aqueles que a possuem são também protegidos pelo poder de Deus de fazer qualquer coisa para perder ou ser cortada a partir dele. De Deus o poder é sua onipotência soberana que protege continuamente os seus eleitos. Se Deus é para os crentes, ninguém pode opor-se com sucesso a eles ( Rom. 8: 31-39 ; Jd 1:24 ; Colossenses 1:21-23 ; He 3:6 ; Jc 2:17 , 20-26 ; 1Jo 5:41Jo 5:4. ; Jo 10:28 ; Fp 1:6 ).

    Esta segurança para o crente e sua herança tanto olhar para além desta vida e da história humana , para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Salvação ( sōtērian ) significa "resgate" ou "libertação", e aqui ela denota a vida plena, final, eterno Deus ainda não consumada. O Novo Testamento revela implicitamente uma cronologia tríplice para a salvação. O aspecto passado de salvação é a justificação; se trata quando se acredita em Cristo ( Rom. 10: 9-10 , 14-17 ) e é entregue a partir da pena do pecado. O presente aspecto da salvação é a santificação. Os crentes estão continuamente a ser entregue a partir do poder do pecado ( 1Jo 1:9 ). Sempre que um crente morre, Deus completamente e, finalmente, o livra da presença do pecado (cf. He 9:28 ) e leva-o instantaneamente em sua herança eterna em Sua presença celeste. Paulo eloquentemente expressa a Timóteo a sua confiança pessoal na certeza da sua herança futuro: "O Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém "( 2Tm 4:18. ; cf. At 26:18 ; . Ef 1:11 , Ef 1:14 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ).

    O livro de Hebreus tem muito a dizer sobre a herança futura do crente. Em referência aos anjos, o escritor pergunta retoricamente: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação?" ( 01:14 ). Mais tarde, o escritor diz que isso a respeito de Cristo e da nova aliança: "Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, aqueles que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( 9:15 ; cf. v 28. ).

    O aspecto futuro da salvação é particularmente dito ser pronto, isto é, completo e já aguarda a chegada do crente. Mas futuro salvação está também ligada à extremidade da história humana. Pedro diz que é para ser revelada no último tempo. Deus não vai fazer herança dos crentes totalmente concluída até o último episódio da história da redenção, ou seja, o retorno de Jesus Cristo (cf. Mt 25:34 ). Após o arrebatamento, todos os crentes recebem recompensas no tribunal de Cristo:

    Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada homem se tornará evidente; para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada no fogo, eo fogo vai testar a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele receberá uma recompensa. ( I Coríntios 3:11-14. ; cf. 2Co 5:102Co 5:10 ; 2Tm 4:12Tm 4:1 )

    E a plenitude da herança eterna do cristão será realizado no final do reino milenar, quando Deus cria o novo céu e nova terra ( Ap 21:1-27 ):

    Então ele me mostrou o rio da água da vida, claro como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da sua rua. Em ambos os lados do rio estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações. Não haverá mais ser qualquer maldição; e do trono de Deus e do Cordeiro estará nele, e Seus servos O servirão; eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas. E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles; e eles reinarão para todo o sempre. ( Apocalipse 22:1-5 )

    Assim como originalmente o próprio Senhor foi a herança dos levitas ( Js 13:33. ), a tribo sacerdotal de Israel, por isso Ele é também a herança do sacerdócio real de Cristo ( 1Pe 2:9. ; cf. 73: 23-26 ). O profeta Jeremias, mesmo no meio dos momentos mais difíceis, agarrou com firmeza o mesmo conceito: "O Senhor é a minha parte", diz a minha alma: 'Portanto, eu tenho esperança n'Ele "( Lm 3:24. ). Os cristãos também são herdeiros de Deus com Cristo: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" ( Rom. 8: 16-17 ).

    Os cristãos possuem alguns dos benefícios da salvação nesta vida, mas a grande plenitude da redenção ainda está por vir. Deus prometeu glórias insondáveis ​​na perfeição eterna do céu que um dia será a experiência consciente de cada crente. Ele é a fonte de herança do crente; ele veio por causa de Sua misericórdia e pelos meios de graça do novo nascimento; e continua a ser perfeito e eternamente seguro, uma realidade todos os crentes podem fixar sua esperança diante.












    3. A Alegria da Salvação ( I Pedro 1:6-9 )

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo como resultado de sua fé a salvação das vossas almas. ( 1: 6-9 )

    Um dos capítulos mais preciosas em todos os Evangelhos é Lucas 15 Lá Cristo diz a três parábolas memoráveis.: a história da ovelha perdida ( . vv 4-7 (), a história da moeda perdida . vv 8-10 ), e a história dos perdidos (pródigo) filho ( vv. 11-32 ). Cada parábola representa a salvação, cada retrata uma alma perdida perdoados e reconciliados com Deus. E cada parábola termina com uma celebração de alegria tremenda na recuperação do que foi perdido, o que ilustra a resposta do céu para a salvação de um pecador ( 15: 6 , 9 , 32 ).

    A salvação genuína e verdadeira alegria caminham juntas e não se limitam a habitantes celestiais. O objetivo de Pedro neste texto é ter os crentes a entender a alegria que deve ser a sua própria expressão constante à luz da salvação eterna. Esta alegria reflete o que Pedro certamente sabia da revelação do Antigo Testamento. O salmista tinha muito a dizer sobre a alegria eo crente: "O mande sua luz e sua verdade, deixe-me conduzir; levem-me elas ao teu santo monte e para seus lugares de moradia. Então irei ao altar de Deus, a Deus a minha grande alegria; e sobre a lira eu louvo, ó Deus, meu Deus "( Sl 43:3-4. ; cf. Sl 4:7 ; Sl 9:2 ; Sl 37:4 ) . O profeta Isaías escreveu: "E os resgatados do Senhor voltará e vêm com júbilo a Sião, com eterna alegria sobre as suas cabeças. Eles vão encontrar alegria e alegria, a tristeza eo gemido fugirão "( 35:10 Isa. ; cf. 61:10 ). O evangelho de Lucas chama palavra do nascimento de Cristo "boas novas de grande alegria" ( 2:10 ), e Paulo elogiou os tessalonicenses para receber sua mensagem evangelística "com a alegria do Espírito Santo" ( 1Ts 1:6. ).

    Pedro escreveu cedo sobre o tema da alegria e do crente, porque seus leitores necessário o lembrete e o incentivo como eles enfrentaram perseguição severa. Mais tarde, em 2:12 , ele os exortou: "Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorificar a Deus." A implicação clara é que, embora os destinatários desta carta foram sofrendo injustamente, eles devem esperar tais maus tratos e suportá-lo com alegria e paciência (cf. 2: 18-21 ; 3: 9 , 14-15 , 17 ; 4: 1 , 12 , 14 , 16 , 19 ; 05:10 ). À luz da bem-aventurança da salvação, não há dificuldades terrestres deve ter diminuído a sua alegria (cf. Hab 3: 17-18. ; Mt 5:11-12. ; Jc 1:2. ; Rm 14:17 ; 05:22 Gal. ; Fp 1:25. ; Fp 4:41Cr 16:27 ; 1Cr 29:17 ; 1Cr 3:12 Ezra ; Ne 8:10. ; 8:19 ; Sl 5:11. ; Sl 16:11 ; Sl 43:4. ; Is 51:11 ;Mt 13:44 ; Mt 25:21 ; Lc 24:52 ; Jo 16:24 ; At 13:52 ; Jd 1:24 ; He 12:2 , 29-32 , Lc 2:38 ; Lc 24:52 ;Jo 15:11 ; Jo 16:22 ; Jo 17:13 ; 1Ts 1:61Ts 1:6 ; 14: 26-27 ; Jo 16:33 ). Mere felicidade vem de eventos externos positivos, mas a alegria da salvação resulta da confiança profundamente arraigada que se possui a vida eterna do Deus vivo através do Cristo crucificado e ressuscitado (cf. Fm 1:3 ; 13 62:5-14'>113 62:5-14'> João 5:13-14 ), que alegria será plenamente realizado na glória do céu.

    Pedro dá cinco perspectivas sobre a alegria de modo que os crentes podem triunfar mesmo nas circunstâncias mais adversas. Ele destaca a realidade de que a alegria deriva de confiança em uma herança protegida, em uma fé comprovada, em uma honra prometido, em uma comunhão pessoal com Cristo, e em um presente de libertação.

    Confiança em um Herança Protegida

    Neste exultais, ( 1: 6 a)

    Neste remete para a passagem anterior ( 1: 3-5 )., que detalhou a primeira grande verdade que traz alegria cristãos, ou seja, a sua herança eterna protegido Greatly alegrar (de agalliaō ) é uma intensa, expressiva termo que significa ser supremamente e abundantemente happy-uma felicidade que não é experimental, nem com base nas circunstâncias ou sentimentos superficiais. Jesus usou em Mt 5:12 , além de a palavra mais comum para se alegrar ( chairo ). Com esse uso, Ele intensificou o significado de seu comando a Seus discípulos. De fato, nesse versículo os tradutores da Bíblia Rei Tiago rendeu a palavra ". Satisfeito por ser superior" No Novo Testamento, agalliaō sempre se refere a espiritual, em vez de alegria temporal e, geralmente, tem referência a um relacionamento com Deus (cf. 1: 8 ; 04:13 ; Lc 1:47 ; Lc 10:21 ;At 2:26 ; At 16:34 ; Ap 19:7). Por um curto período de tempo, os incrédulos que se alegram e os discípulos se lamentar como resultado da morte do Salvador (cf. Mt 27:39. , Mt 27:44 ; Mc 14:27 ; 16: 10-11 , Mc 16:14 ; Lc 24:17 , 36 —39 ). Mas quando Ele ressuscitou dos mortos e os discípulos viram, sua tristeza se transformaram em alegria ( Lc 24:12 , Lc 24:32 , 52-53 ; cf. Jo 21:7 ; 14: 1-4 ) se tornou credível.

    Todos os crentes têm o Espírito Santo habita ( João 14:16-17 ; At 1:8. ; 1Co 12:13 ; 1Co 3:14 Gal. ; 1Jo 2:27 ; 1Jo 3:24 ; cf. Jo 14:26 ; Jo 16:13 ; At 6:5. ), que serve como um penhor ou selo para garantir a sua herança eterna:

    Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória. ( 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ; cf. Ef 4:30 )

    O autor de Hebreus também se concentra em protegida herança do crente espiritual ( 4: 1-10 ; 6: 9-12 , 19-20 ; 9: 11-15 ; 11: 13-16 ), e encoraja seus leitores judeus a fazerem o mesmo em meio ao sofrimento:

    Mas lembre-se dos dias passados, em que, depois de ser iluminados, suportastes grande combate de aflições, em parte por ser feito um espetáculo público através de injúrias e tribulações, e em parte por se tornar participantes com os que assim foram tratados. Para você mostrou simpatia para os prisioneiros e aceitastes com alegria a apreensão de sua propriedade, sabendo que você tem para si mesmos uma melhor posse e duradoura. Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. ( 10: 32-36 )

    Não importa o que as circunstâncias difíceis e perseguições que enfrentam, os fiéis exultam por causa da esperança futuro que deriva da ressurreição de Cristo ( 1: 3 ; 1 Cor. 15: 51-57 ; cf. Rm 5:2 ) e a realidade atual da habitação do Espírito ( 1: 2 ), garantindo um protegido, herança eterna (cf. Heb. 10: 32-36 ).

    Confiança em um Fé Provada

    ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, ( 1: 6 b-7-A)

    Pedro próxima volta-se para uma fonte de alegria que tem ramificações práticas imensas para os crentes-confiança em uma fé provada. Em vez de permitir que provações e perseguições para roubar a sua alegria e estragar a sua expectativa de futuro bênção no céu, os crentes genuínos com uma perspectiva bíblica sabemos que tais sofrimentos, na verdade, pode adicionar à sua alegria como eles experimentam a graça e antecipar o futuro.
    No restante do versículo 6 o apóstolo lista quatro características concisas da dificuldade que Deus usa para provar a fé dos crentes. Primeiro, ele declara que os seus problemas estão agora por um pouco de tempo. Eles são transitórios (cf. Sl 30:5 ; Rm 8:18 ), literalmente "para uma temporada", que significa vai passar rapidamente, como faz o seu tempo na terra. Paulo chama de "momentânea, leve tribulação" ( 2Co 4:17 ), em relação ao "eterno peso de glória."

    Em segundo lugar, os problemas vêm se necessário; isto é, quando eles servem a um propósito na vida dos crentes (cf. 5:6-7 ; At 14:22 ; 1Ts 3:31Ts 3:3 ), desmamá-los longe das coisas mundanas e apontá-los para o céu ( Jo 16:33 ; Ap 14:13 ; cf. Job 19:25-26 ), ensiná-los a valorizar a bênção de Deus, em oposição a dor da vida ( 4:13 ; Rom. 8: 17-18 ), capacitá-los para ajudar os outros ( 2 Cor. 1: 3-7 ; He 13:3. ; cf. 5:17 ; Lucas 15:16-18 ; Heb. 12: 5-12 ), e para ajudar a fortalecer o caráter espiritual ( Rm 5:3. ; Tiago 1:2-4 ; Jc 5:11 ). Mais tarde nesta carta Pedro resume o benefício dos problemas, "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo" ( 5 : 10 ).

    Em terceiro lugar, Pedro com o termo foi afligido reconhece que o problema inegavelmente traz dor (cf. Gn 3:16-19 ; . Sl 42:7 ; 89: 30-32 ). afligido não se refere apenas à dor física, mas também a angústia mental, incluindo tristeza, tristeza, decepção e ansiedade. Pelo projeto de Deus, o problema precisa ser dolorosa, a fim de aperfeiçoar os crentes para uma maior utilidade espiritual (cf. Sl 34:19. ; Sl 78:34 ; Sl 119:71 ; 11: 3-4 ; 2 Cor . 12:10 ).

    Em quarto lugar, as notas Apóstolo, em versículo 6 que os cristãos experimentam diversas provações; problemas vir de várias formas ( Jc 1:2 ). A graça de Deus é suficiente para cada julgamento humano.

    Esses elementos simplesmente declarou implicitamente reiterar por que problemas não deve diminuir a alegria dos crentes, e da primeira metade do versículo 7 estados a razão explicitamente: eles se alegram de modo que a prova da [sua] fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora testado pelo fogo. Esta perspectiva sobre problemas não só não diminui alegria, mas, na verdade, produz alegria triunfante, uma vez que a experiência valida a fé dos cristãos. Proof ( dokimion ) foi usado para descrever o ensaio de metal. O processo de ensaio descobre pureza de um metal e determina o seu verdadeiro conteúdo e vale a pena depois de todas as impurezas foram fundidos longe ( Nm 31:22-23. ; cf. Pv 17:3 ). (Ele não faz, porque Ele precisa descobrir quem é um verdadeiro crente, mas para que os crentes vão ganhar alegria e confiança em sua fé comprovada [conforme Abraão em Gênesis 22:1-19 , eo exemplo das sementes em águas rasas e solos espinhosos em 13 5:40-13:7'>Mat. 13 5:7 .]) A frase adjetiva prova da vossa fé, mais precisamente "o resíduo testado de sua fé", capta a essência do processo de ensaio espiritual.

    Além de Abraão, o Antigo Testamento contém vários outros exemplos de como Deus colocou a fé de seu povo à prova. Ex 16:4 ; 28:15-16 ; . Sl 19:10 ; cf. 2Rs 23:352Rs 23:35 ; 2Rs 2:11 Matt. ), e em tempos antigos, era a base para a maioria das transações monetárias (cf. Ez 27:22. ; Mt 10:9 ; cf. 13 44:4-21'>4: 13-21 ; 5: 17-29 , 40-41 ). Alegraram-se, não só porque Deus considera-los dignos de sofrer por causa da justiça, mas também, sem dúvida, por causa da confiança que ganhou em passar no teste. Eles haviam percorrido um longo caminho desde os dias em que Jesus advertiu-os para a sua "pouca fé" ( Mt 8:26. ; cf. Mt 16:8 ; Lc 8:25 ; Lc 17:5 , 50-52 ), e quando Pedro O negou três vezes ( Lucas 22:54-62 ).

    Confiança em uma Honra Prometida

    pode ser encontrada redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; ( 1: 7 b)

    Discussão de fé comprovada na primeira parte do apóstolo versículo 7 , na verdade, leva em seu ponto principal na segunda metade, ou seja, que os crentes se alegrar com a perspectiva de uma honra prometido. A verdadeira fé acabará por vir através de todas as dificuldades e as provações da vida e obter honra eterna de Deus.

    O foco de Pedro não é sobre os cristãos 'Deus honrando (embora eles vão, cf. Mateus 28:16-17. ; Jo 4:23 ; Jo 9:38 ; Ap 4:10-11 ), mas em Seu louvor deles. Deus concederá crentes louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. Incrivelmente, crentes, que nesta vida são chamados a dar honra ao Senhor sempre, pode por sua fidelidade em ensaios provocar louvor do Senhor na vida por vir (cf. 1Sm 2:26. ; Sl 41:11. ; Sl 106:4 ; Pv 12:2 ). Perto da conclusão de Sua parábola dos talentos, Jesus disse aos discípulos:

    Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel. Você foi fiel com algumas coisas, vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor. "Além disso, o que recebera dois talentos, e disse:" Mestre, o senhor confiou-me dois talentos. Veja, eu ganhei mais dois talentos. "Seu mestre lhe disse:" Muito bem, servo bom e fiel. Você foi fiel com algumas coisas, vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor. "( Mateus 25:21-23. ; cf. Mt 24:47 ; Mt 25:34 ; Lc 22:29 ; 2Tm 4:82Tm 4:8 ). Que Deus louvar a fé salvadora e fidelidade genuína em dificuldade é verdadeiramente surpreendente, na medida em que ambos são dons de Sua graça e poder, em primeiro lugar ( Ef 2:8. ). Tal louvor para os crentes demonstra Sua generosidade supremo (cf. Ex 34:6. , Rm 2:10 ). Glória pode relacionar melhor com o Deus a Cristo vai dotar cada crente com ( Jo 17:22 ; Rm 9:23 ; . 2Co 3:182Co 3:18; . Fp 3:21 ; Cl 3:4 ; 1Jo 3:21Jo 3:2 ), eo apóstolo João diz: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo 3:2 .

    Segundo a graça de Deus que me foi dada, como sábio arquiteto lancei o fundamento, e outro edifica sobre ele. Mas cada homem deve ter cuidado como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada homem se tornará evidente; para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada no fogo, eo fogo vai testar a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele receberá uma recompensa. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo. (Cf. 9:25 ; 2Co 5:10 ; Cl 3:24 ; Jc 1:12 ; 1Pe 5:41Pe 5:4. ; 1 Cor. 1: 7-8 ; 2Ts 1:52Ts 1:5 )

    Nenhuma destas passagens, no entanto, indicam que os crentes têm que esperar até o retorno de Cristo antes que ele encontra sua fé genuína. A realidade de sua fé já é validada por seus fiéis duradouro de provas e testes. É uma verdade surpreendente que quando Jesus voltar para a sua própria, não só eles vão servi-Lo com alegria, mas também Ele graciosamente servir e honrá-los.

    Confiança em um comunhão pessoal com Cristo

    e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória, ( 1: 8 )

    Amor e confiança são os dois ingredientes fundamentais em qualquer relação significativa. Neste versículo, o apóstolo exalta estes dois aspectos como essenciais para o relacionamento dos crentes com Cristo e vitais para a alegria que resulta. Ele também reflete pathos genuíno e humildade pessoal com estas palavras, com base no seu passado, experiência pessoal como um dos Doze.

    Excluindo Judas 1scariotes ( Mt 26:14. , Mt 26:16 ; Lucas 22:47-48 ), Pedro foi o único discípulo que exibiu a violação mais flagrante de fé e confiança em seu Senhor. Não muito tempo depois de negação de Cristo (três vezes de Pedro Lucas 22:54-62 ), Jesus confrontou e três vezes perguntei-lhe, ("Do You Amor Me?" João 21:15-22 ). Na humilde fashion ele refletiu sobre aquela época e, por implicação elogiou seus leitores perseguidos por sua relação com Cristo. Pedro, embora ele era o líder dos apóstolos e viveu com Jesus por três anos, em um momento crucial não conseguiu sustentar o seu amor e confiança Nele. Em contraste marcante, seus leitores, embora eles tinham não visto, manteve um amor verdadeiro para e forte confiança em Jesus no meio de ameaçar perseguição e sofrimentos.

    A palavra amor ( agapate ) é o amor da vontade, a forma mais nobre de amor. O tempo presente indica que o público de Pedro constantemente amava seu Senhor, que o amor define a essência do ser cristão. Pedro ressalta esse fato mais tarde na carta, "A vós, pois, que acredito que ele [Cristo] é preciosa" ( 2: 7 , NVI ; cf. 1Co 16:22 ; . Ef 6:24 ; 1Jo 4:191Jo 4:19 ) . A verdadeira alegria flui de um amor para o Mestre invisível, Aquele a quem os crentes também obedecem (cf. Jo 14:21 ).

    Pedro próxima elogia fé e confiança dos seus leitores em Cristo. Obviamente, para crer nEle anda de mãos dadas com amá-Lo. A alma que ama a Cristo não pode deixar de acreditar nele, e a alma que acredita que não pode ajudar, mas o amor. Embora os cristãos não O vemos agora, ainda que crêem nEle. Jesus disse a Tomé: "Porque me viste, você acredita ? Bem-aventurados os que não viram e creram "( Jo 20:29 ; cf. He 11:1 ; cf. 2Cr 20:202Cr 20:20. ; At 24:14 ), que retrata-o em toda a Sua glória e leva os crentes a amá-Lo (cf. He 11:6. ; Sl 16:11 ). Assim, o amor e confiança são os dois elementos que se ligam os crentes a uma comunhão viva com Jesus Cristo.

    Essa relação maravilhosa causado leitores de Pedro para exultam com alegria indizível e cheia de glória. Inexpressible ( aneklalētō ) significa literalmente Aqueles que vivem em comunhão pessoal com Cristo experimentar uma "maior do que a fala." alegria tão divino que não pode comunicá-la; humanamente falando, tal alegria está além do alcance de opinião e de expressão. E que a alegria também é cheio de glória ( doxazo ), que significa "para tornar mais alto louvor" e da qual doxologia deriva. Em sua comunhão com o Senhor, os crentes têm tanto um amor sobrenatural (cf. Gl 5:22. ; 2Ts 3:52Ts 3:5 ) e um transcendant alegria (cf. Ec 2:26. ; Sl 4:7 ; Jd 1:24. ; Ef 1:7 ), a condenação ( Rm 8:1 ), ignorância ( Rm 10:3 ), angústia, confusão, falta de esperança ( 1Co 15:17. ).

    Não há realmente nenhuma razão para que os crentes perdem a sua alegria quando eles podem tocar em todas as presentes e futuras realidades espirituais mencionados neste fé passagem presente comprovada, a comunhão com Cristo, e libertação; e uma herança futura e honra prometeu protegida. Como Jesus assegurou aos apóstolos: "Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa" ( Jo 15:11 ).

    4. A grandeza da Salvação ( I Pedro 1:10-12 )

    Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a você fez pesquisas cuidadosas e inquéritos, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir . Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar. ( 1: 10-12 )

    A história começou num dia de verão no final do século XIX, quando uma cidade Inglês menino estava em uma visita a Escócia rural. Naquela tarde, o rapaz foi nadar em um lago pequeno campo. Depois de nadar a uma boa distância da costa, uma cãibra grave agarrou-o de modo que ele não poderia continuar nadando. Ele estava com muita dor e logo gritou no topo de sua voz para pedir ajuda. Um garoto de fazenda trabalhando em um campo nas proximidades ouviu gritos do menino cidade e correu o mais rápido que podia para o lago. Lá, o garoto de fazenda jogou fora de sua camisa, mergulhou na água, nadou até a cara da cidade em perigo, e trouxe-o de forma segura para a costa.
    Vários anos mais tarde, os dois rapazes se encontraram novamente. O garoto da cidade, ainda cheio de gratidão que o outro garoto tinha salvado sua vida, ficou emocionado ao ver o garoto de fazenda novamente e perguntou-lhe o que a carreira do menino tinha decidido a prosseguir.O garoto de fazenda disse que ele tinha escolhido uma carreira na medicina. Desde os pais do menino cidade foram bastante ricos e foram grande dívida para com o outro garoto para salvar a vida de seu filho, ao saber da escolha da carreira do garoto de fazenda, eles imediatamente prometeu pagar a sua educação médica. Seguiram-se frente à sua promessa e o jovem passou a ter uma carreira brilhante na investigação científica.
    Em 1928, esse garoto de fazenda, então tanto um médico e bacteriologista, descobriu o famoso penicilina droga milagrosa. Em 1945, ele dividiu o prêmio Nobel com dois outros cientistas para a descoberta e desenvolvimento de que antibiótico. Aquele garoto escocês fazenda virou investigador científico, que morreu em 1955, foi Alexander Fleming.
    O garoto da cidade resgatado também ganhou grande notoriedade. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele contraiu uma pneumonia fatal. Ele se recuperou em um hospital depois de receber penicilina, o que significava que, indiretamente, o garoto de fazenda de uma só vez Alexander Fleming tinha salvado sua vida duas vezes. O nome do menino cidade era Winston Churchill, o famoso tempo de guerra britânico primeiro-ministro e do mundo político. Curiosamente, assim como Fleming, Churchill ganhou um prêmio Nobel. Mas, em seu exemplo, ele ganhou o prêmio de 1953 na literatura por seus escritos incisivas sobre a história da Segunda Guerra Mundial.
    É maravilhoso para salvar uma vida, e ainda mais maravilhoso para salvar a vida de alguém duas vezes, especialmente quando o salvou foi uma pessoa tão influente como Winston Churchill. Mas as contribuições que trabalham duro, abnegados de Alexander Fleming não são nada em comparação com a grandeza de salvar almas eternas das pessoas. Que grande salvação é o coração da preocupação do apóstolo Pedro nesta passagem. Ele queria que seu público acreditar que se concentrar em cheio, de resgate final a partir de pecado, de Satanás, a morte eo inferno que Deus tão graciosamente escolheu para dar-lhes pela fé em Seu Filho, Jesus Cristo. Pedro celebra a grandeza de salvação, lembrando a seus leitores que não importa como as circunstâncias difíceis ou quão grave é a perseguição, eles podem confiantemente mantêm a esperança da salvação eterna.
    Quase não há outra palavra como abençoado, esperançoso, consolação, ou assegurando como salvação. A mensagem da Bíblia é que mesmo que o homem não pode salvar-se da eterna, condenando conseqüências de seu pecado ( Gn 2:17 ; Jr 2:22 ; Jo 3:19 ; Rm 6:23. ;Ef 2:1-3. ; Cl 2:13 ; 2 Tm. 2: 25-26 ), Deus pode e vai resgatar da condenação todos aqueles que confiam nEle e crer em Sua Palavra ( Mateus 11:28-30. ; Lc 19:10 ; João 1:12-13 , Jo 1:29 ; 3: 14-17 ; At 10:43 ; . Ef 1:7 ; Jc 1:18 ). O apóstolo Paulo escreveu: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" ( Rm 5:8 ; 13 53:2-14'>213 53:2-14'> Tessalonicenses 2: 13-14. ; Ap 13:8 ; Mateus 20:18-19. ; Jo 1:17 ; Atos 2:22-24 ; 13 23:44-13:32'>13 23:32). Paulo anteriormente declarado aos crentes romanos: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ). E Deus foi fiel a ordenar pregadores de anunciar que a obra de Jesus Cristo é o único meio de salvar os pecadores (cf. 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3 ; Rom. 10: 14-17 ; 1 Cor 1: 21-25. ). Como discutido no capítulo anterior deste volume, Pedro notou a alegria da igreja na gloriosa dádiva da salvação ( 1: 6-9 ). Não importa o quanto as suas circunstâncias adversas, os cristãos nunca devem parar de se alegrar com a grandeza de sua salvação: "Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamar boas novas de Sua salvação de dia em dia "( Sl 96:2 ; Sl 21:1 ; Sl 71:23 ; 1Cr 16:231Cr 16:23. ; Is 25:9 ; 1Co 6:201Co 6:20 ; 1Ts 5:161Ts 5:16. ; Ap 5:9. ; Am 3:7 ), a verdade da salvação era a sua maior paixão. De Moisés a Malaquias, todos os profetas do Antigo Testamento eram fascinados pelas promessas de salvação. No entanto, eles não se limitou a desejar para receber que a salvação; eles realmente obteve. Mas eles receberam o dom da salvação de Deus sem ver a sua plena realização (cf. Heb. 11: 39-40 ), sem ver Jesus Cristo ou de ter um relacionamento com ele. Embora os profetas escreveram de Messias, eles nunca totalmente compreendido tudo o que estava envolvido na vida, morte e ressurreição de Cristo.

    O foco do estudo intenso dos profetas na tentativa de compreender a pessoa e obra de Cristo foi centrada na graça que viria aos pecadores através Dele. Preocupações Salvação principalmente o ato divino de salvar os pecadores (cf. Mt 20:28. ; Lucas 24:46-47 ; João 12:32-33 ;Tt 3:7 ), enquanto graça engloba o motivo por trás de toda a obra salvadora de Deus (cf. At 20:32 ; Rm 5:15. ; Ef 2:5. ). Os profetas procuraram entender de Deus a graça e misericórdia em Cristo, o Seu perdão, bondade, favor imerecido, e bênção derramou sobre pecadores indignos. Eles sabiam que a promessa de Deus de uma salvação pela graça que viria estendida muito além de Israel para incluir pessoas de todas as nações da terra ( Is 45:22. ; Is 49:6 ; cf. Jo 10:16 ; Rom. 15: 9-12 ; 1Jo 2:21Jo 2:2 ; Ap 7:9 ; Sl 116:5 ). No Antigo Testamento, Ele era gentil com aqueles que acreditaram antes de Cristo vir (cf. Sl 84:11 ), e desde então ele é misericordioso para todos os que crêem ( Jo 1:14 ).

    Noé recebeu a graça da parte do Senhor ( Gn 6:8 demonstra: "Se alguma vez ter a capa de seu próximo como uma promessa, você deve devolvê-lo a ele antes o sol se põe, pois essa é a única cobertura; é a sua capa para o seu corpo. O que mais ele deve dormir? E virá sobre isso quando ele grita para mim, eu vou ouvi-lo, porque sou misericordioso "(cf. 33:19 ; Gn 43:29 ). O profeta Jonas, mesmo enquanto ele lutava para aceitar os ninivitas arrependimento, reconheceu a graça de Deus: "Ele orou ao Senhor e disse:" Por favor, Senhor, não foi isso o que eu disse quando eu ainda estava no meu próprio país? Portanto, a fim de evitar esta fugi para Társis, pois eu sabia que és um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e grande em benignidade, e que se arrepende do calamidade "( Jn 4:2. ; Sl 3:8. , 6-7 ; Jn 2:9. )

    O profeta revela a provisão de Deus de salvação para todas as nações. Isaías e os outros profetas não viu que Gentil salvação realizado (cf. Rom. 15: 8-12 ; Ef 3:4-7. ), mas eles sabiam Messias efetivá-la ( Is 53:4-5. ). Eles escreveram sobre uma salvação graça que era muito mais extensa do que qualquer coisa que eles tinham observado (cf. Dt 32:43. ; 2Sm 22:502Sm 22:50. ; Sl 18:49. ; Sl 117:1 , Is 11:10 ; Is 28:16 ; 65: 1-2 ; Jr 17:7 ; Os 2:23 ), e as profecias contidas vários fatos básicos, alguns dos quais foram mais tarde citado por escritores do Novo Testamento, como o apóstolo Paulo (eg, Rm. 9: 25-26 , Rm 9:33 ; 10: 11-13 , Rm 10:20 ; 15: 8-12 , 20-21 ). Em primeiro lugar, as profecias declarou que o Messias iria sofrer. Salmo 22 descreve a Sua crucificação, e Isaías 53 descreve outros detalhes do seu sofrimento. Em segundo lugar, os escritores do Antigo Testamento profetizou que o Messias iria triunfar. O salmista diz que Deus irá definir Seu Rei, Jesus Cristo, no seu santo monte, onde Cristo, então, governar com uma vara de ferro ( Sl. 2: 6-9 ). Sl 16:10 diz que Deus não permitirá que o Seu Santo submeter-se a decadência e Cristo ressuscitou dos mortos e ascender ao céu 40 dias mais tarde ( Lucas 24:1-12 ; Atos 1:2-9 ). O profeta Isaías escreveu que o governo estaria nos ombros de Messias e Ele seria um Deus poderoso, reinando do trono de Davi ( Isaías 9:6-7. ). Em terceiro lugar, os profetas previu um Messias que salvaria. Isaías deu mandato do Messias: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a proclamar liberdade aos cativos ea liberdade aos prisioneiros; para proclamar o ano favorável do Senhor "( Isaías 61:1-2. ). Jesus ler essas palavras para a congregação em sua sinagoga cidade natal e proclamou-se o cumprimento deles ( Lucas 4:16-21 ).

    Embora os profetas do Velho Testamento sabiam que seus escritos descreveu um futuro manifestação da salvação graça, o seu desejo de compreender essas profecias ainda era tão convincente e penetrante que fez pesquisas cuidadosas e inquéritos em seus próprios escritos. Esses dois termos enfatizar a intensidade com que os profetas haviam mergulhou em suas profecias e diligência com que os tinham investigado a compreender melhor a magnitude da salvação graça.

    Como Jesus disse aos seus discípulos: "Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, e ouvir o que ouvis e não ouviram" ( Mt 13:17 ; Hc 1:2 ).

    Pedro indica ainda que os profetas do Antigo Testamento não estavam interessados ​​apenas na doutrina geral da salvação ou o ensino geral sobre Messias. Eles procuraram para saber mais precisamente qual pessoa viria como salvador, juiz, profeta, sacerdote e rei, e durante o que época ou era ( tempo ) que a vinda iria ocorrer. As consultas foram sobre quem e quando. (Deve-se notar aqui que os crentes de hoje enfrentam regularmente as mesmas perguntas sobre profecias do Novo Testamento do futuro. Eles podem conhecer os eventos reveladas nas Escrituras, mas as identidades exatas de pessoas-chave envolvidas e quando precisamente determinados eventos ocorrerá é um curso em andamento de estudo para todos os interessados ​​em escatologia.) João Batista, o último profeta do Antigo Testamento e precursor de Cristo, fornece um exemplo clássico curiosidade pesquisa entre os profetas. Os discípulos de João já sabia sobre o ministério de Jesus (cf. Mt 9:14 ), e havia relatado a ele sobre isso ( Lc 7:18 ). No entanto, João queria saber com certeza se Jesus era o Messias previsto:

    Quando Jesus acabou de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles. Ora, quando João, enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos e disse-lhe, ("Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" Matt 11.: 1-3 )

    Em resposta, Jesus deu-Suas credenciais que preencheram profecia do Antigo Testamento (cf. Is 29:18-19. ; 35: 5-10 ; Is 61:1 ). Mesmo que o Espírito Santo inspirou-o a declarar que, ele ainda ponderou seu significado e queria saber se de fato Jesus era o Messias ( Lucas 7:18-23 ).

    Se a grandeza da salvação ainda está por vir foi o intenso estudo, preocupante de todos os profetas, então ele deve ser tão precioso, se não mais, para os crentes de hoje que têm a revelação plena.

    A salvação foi o tema da inspiração do Espírito

    o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir. Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, ( 1:11 b-12-A)

    As profecias do Espírito Santo revelou aos profetas foram divinamente inspirados e gravado sob Sua superintendência (cf. Jr 1:9 ; Ez 2:7 ). E o tema geral dessas profecias era duplo: os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir. O Antigo Testamento refere-se aos sofrimentos de Cristo em passagens como Salmo 22:1-31 ; 13 23:53-12'>Isaías 52:13-53: 12 ; Daniel 9:24-26 ; e Zc 12:10 ; Zc 13:7 ; Lucas 24:25-27 ; Ap 19:10 ). As glórias de seguir, incluindo verdades tais como a ressurreição, ascensão e entronização de Cristo, aparece em passagens como Isaías 9:6-7 ; Dn 2:44 ; 13 27:7-14'>7: 13-14 ; e Zacarias 2:10-13 ; 14: 16-17 .

    Que Pedro usou a frase Espírito de Cristo dentro de si (cf. Rm 8:9 ; cf. 2Tm 3:162Tm 3:16 ). O Espírito estava indicando ( edēlou, "tornando plain") para eles como Ele previu (promarturomenon, "testemunhou antemão") que estava por vir. Ele estava claramente testificando aos profetas sobre a salvação de Deus que seria plenamente realizados por meio de Jesus Cristo (conforme a KJV e NVI rendering, "predizer").

    O Espírito também deixou claro que a busca dos profetas nunca seria totalmente satisfeito porque a mensagem completa do evangelho não poderia ser revelado durante esse tempo. Pedro indicou esta realidade quando escreveu: foi revelado a eles que eles não estavam servindo a si mesmos. No Pentateuco, Moisés profetiza sobre a vinda do Profeta, que na verdade era o Messias: "O Senhor vosso Deus levantará para você um profeta como me do meio de ti, de seus compatriotas, você deve ouvi-lo "( Dt 18:15. ; cf. Nu 24:17. ). Moisés e os outros profetas estavam olhando em frente para o ponto culminante da obra salvadora de Cristo em um segmento futuro da história da redenção (cf. Heb 1: 1-2. ). O escritor de Hebreus oferece uma visão adicional, "Todos estes morreram na fé, sem receber as promessas, mas vendo-as e saudando-as a partir de uma distância" ( He 11:13. ; cf. . vv 39-40 ).

    Ainda assim as profecias tinha imenso valor (cf. Lc 1:70 ; At 3:18 ; . 1Ts 5:201Ts 5:20 ; 2Pe 1:192Pe 1:19 ), embora a sua realização não foi para os profetas do Antigo Testamento para testemunhar. Eles vez olhou para a frente para um momento em que a obra salvadora do Messias iria abraçar os crentes de todas as nações em novas bênçãos da aliança ( Pss 22: 27-28. ; 72: 8-17 ; cf. . Is 42:6 ; 62: 1-3 , 11-12 ; 66: 12-13 ). Eles viviam na esperança, assim como os cristãos fazer que antecipam Segundo do seu Senhor Vinda. Santos do Antigo Testamento foram salvos pela fé em Deus, baseado no fato de que o Messias Jesus, no futuro, levará o juízo cheio de Deus por seus pecados ( Isa. 53: 4-6 ). Deus sempre foi a aplicação da nova aliança, sempre pela graça oferecendo perdão dos pecados para aqueles que se arrependeram e creram, embora a nova aliança não foi ratificado até a cruz. Crentes do Antigo Testamento foram salvos por uma graça futuro, os do Novo Testamento por uma carência de no passado Cruz é o pináculo da redenção.

    A salvação foi o tema da pregação dos Apóstolos

    nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu ( 1:12 b)

    O Espírito Santo inspirou não só os profetas do Antigo Testamento, mas também apóstolos do Novo Testamento, que levou o evangelho plenamente revelado como o tema de sua pregação. Essas coisas novamente se refere à salvação graça que estava por vir, especificamente para a pessoa de Cristo eo presente proclamação do evangelho. Anos antes Pedro anunciou estas verdades no sermão apostólico registrado pela primeira vez, entregue no dia de Pentecostes ", disse Pedro-lhes:" Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados; e você vai receber o Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos e para todos os que estão longe, tantos quantos o Senhor, nosso Deus, chamar "( Atos 2:38-39 ; cf. . 2Co 6:22Co 6:2. ; cf. Rom 1: 16-17. )

    Salvação é o tema do exame dos Anjos

    -coisas em que os anjos anseiam observar. ( 01:12 c)

    Crentes de saber o que os anjos sabem e experiência no domínio espiritual e invisível. Escritura indica algumas das coisas que os anjos não se opor (demônios, Dn 10:13. ; Jd 1:9. ; 9: 21-23 ; Dn 10:11 ; 12: 6-7 ; Mt 2:13. ; Lc 1:19Lc 1:28 ; 2: 10-14 ; e executar outro serviço divino, 1Rs 19:5 ; Mt 4:11. ; 13 39:40-13:42'>13 39:42 ; Atos 12:7-11 ; He 1:14. ). Os cristãos desejam ter santidade eterna e experiência glória e comunhão com a Trindade como os anjos eleitos fazer. Mas, inversamente, os anjos me pergunto o que é como para experimentar a graça e glória da salvação e do perdão de Deus do pecado. Na verdade, Pedro diz, eles estão continuamente buscando com fascínio em grandeza de salvação.

    Coisas denota as muitas características da salvação em que os anjos anseiam observar. Longo traduz epithumousin, que descreve ter um forte desejo ou impulso avassalador que não é facilmente satisfeito. O termo indica que o interesse dos anjos na salvação não é meramente lunático ou uma curiosidade incidental, mas uma forte paixão com eles. Olhe ( parakupsai ) significa, literalmente, para esticar a cabeça para a frente ou se abaixar. Outra forma de a mesma palavra denota que o apóstolo João fez no túmulo de Jesus ", e, abaixando-se, viu os panos de linho ali deixados" ( Jo 20:5 ; Heb . 1: 6 ; Apocalipse 5:11-12 ; 7: 11-12 ; cf. Ne 9:6 ).

    Não é que os anjos foram não envolvido no plano de salvação de Deus. Eles anunciaram o nascimento de Cristo ( Lucas 1:26-35 ; 2: 10-14 ), ministrou a ele durante seu tempo de teste ( Mt 4:11 ; Lc 22:43 ), estava junto ao túmulo quando Ele ressuscitou dos mortos ( Mateus 28:5-7. ; Marcos 16:4-7 ; Lucas 24:4-7 ), com a presença de Sua ascensão ao céu ( Atos 1:10-11 ), e agora servi-Lo por ministrar a todos os crentes ( 3: 22 ; He 1:14 ). Deus fez Seus anjos testemunhas do que ocorre no corpo de Cristo. Eles se alegram e louvar a Deus sempre que Ele salva um pecador ( Lc 15:7 ). Eles estavam assistindo o apóstolo Paulo e os outros apóstolos ( 1Co 4:9 ).

    Embora os anjos nunca vai experimentar a redenção, o livro do Apocalipse contém um retrato fascinante de seu interesse por ela:

    E Ele [Cristo, o Cordeiro] veio e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um segurando uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um cântico novo, dizendo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e comprado por Deus com seus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação. Você fez-los a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus; e eles reinarão sobre a terra "E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos.; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." ( Ap 5:7-12 )

    Os santos anjos irá juntar-se a canção de redenção, mesmo que não tenha experimentado a salvação. Eles foram testemunhas da grandeza da salvação de Deus, e eles muito tempo para olhar mais para ele para que eles possam louvar e glorificar-Lo mais.

    Não importa como as provações da vida são difíceis, os cristãos podem enfrentá-los triunfante por causa da grandeza da graça de Deus, dando-lhes a salvação que os profetas estudados, o Espírito Santo inspirou, os apóstolos pregaram, e os anjos continuam a investigar.


    5. A resposta do crente para com a Salvação ( 13 60:1-17'>I Pedro 1:13-17 )

    Portanto, preparar suas mentes para a ação, mantenha sóbrio no espírito, corrigir a vossa esperança na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes havia que eram o seu em sua ignorância, mas, como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: "Sede santos, porque eu sou santo." Se você tratar como Pai aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada um, comportar-vos com temor durante o tempo de sua estadia na terra; ( 1: 13-17 )

    Em Sua parábola do mordomo fiel, Jesus disse aos seus ouvintes: "De todos os que muito foi dado, muito será exigido" ( Lc 12:48 ). Esse princípio certamente também se refere a resposta dos cristãos na sua salvação. Uma vez que nenhum dom é maior do que o dom de Deus de perdão e salvação em Jesus Cristo, nada pode exigir uma resposta maior.

    Em versículos 1:12 , o apóstolo Pedro descreveu lugar supremo da salvação em plano preestabelecido de Deus, explicou a sua maravilhosa promessa da herança eterna, e proclamou a sua grandeza intrínseca. Em seguida, no verso 13 Pedro muda para o modo imperativo. Ele move-se de descrever e explicar a natureza da salvação para comandar aqueles que o receberam em matéria de obrigações e responsabilidades coloca a salvação divina em todos os que o receberam. Estas obrigações podem ser resumidos em três palavras: esperança, santidade e honra.

    Os crentes devem responder com esperança

    Portanto, preparar suas mentes para a ação, mantenha sóbrio no espírito, corrigir a vossa esperança na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. ( 01:13 )

    A conjunção de transição , pois, move o leitor de instrução para aplicação, de fato a inferência. Ele direciona os crentes para a principal ênfase deste versículo, que é o de corrigir a sua esperança. Elpisate é um imperativo aoristo ativo pelo qual Pedro exorta os crentes em moda militar para um tipo de ação decisiva, a uma esperança que é um ato obrigatório da vontade , não meramente um sentimento emocional. Eles são ordenados a viver com expectativa, antecipando com "uma esperança viva" a sua "herança ... reservada nos céus ... para se revelar no último tempo" ( 1: 3, 4 , 5 ).

    A esperança genuína é uma realidade espiritual vital, uma das três virtudes supremas da vida cristã ( 1Co 13:13 ). Basicamente definido, a esperança é a atitude do cristão para o futuro ( At 24:15 ; Tt 1:2 ; Tt 3:7. ; Gl 5:5 ). A principal diferença entre as duas atitudes é que a fé envolve confiar em Deus no presente ( Rm 1:17. ; Rm 3:28 ; 2Co 5:72Co 5:7 ; 1Tm 6:121Tm 6:12. ; Jc 1:6. ; Rm 15:13 ; Cl 1:23 ; Hb 6:19-20. ).

    Os crentes devem a sua esperança exclusivamente a graciosidade e fidelidade (de Deus Sl 33:18. ; Sl 39:7 ). Ele forneceu a perfeita salvação em Cristo ( Isaías 45:21-22. ; João 3:14-16 ; At 4:12 ; Rm 1:16-17. ; 2Tm 1:102Tm 1:10. ; cf. 1Tm 1:11Tm 1:1. ; Jo 1:29 ; Ef 1:7 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ). Deus tem sido fiel no passado, está sendo fiel no presente, e será fiel a todas as Suas promessas para o futuro ( Sl 89:33. ; Sl 119:90 ; cf. 1Co 10:131Co 10:13 ; 2Ts 3:32Ts 3:3 ; Rm 4:18. ; 1Ts 1:31Ts 1:3 ; Sl 13:5 ; Sl 65:5 ) e, assim, glorifica o seu nome (cf. Sl 5:11. ; Sl 33:21 ). A esperança bíblica afirma a integridade da promessa de Deus e declara que Ele é um pacto mantendo Deus ( Dt 7:9 )

    O patriarca esperava na promessa de Deus de que Ele lhe daria um filho, e apesar de ter sido "esperança contra toda esperança" (humanamente impossível), a sua fé ficou mais forte para a glória de Deus. Deus é honrado quando ele é confiável.
    O recurso final do crente esperança é a graça de ser trazido. Pedro usou o particípio presente pheromenēn, mas os tradutores expressá-lo como futuro, reconhecendo a construção gramatical grega que indica a garantia absoluta de um acontecimento futuro, referindo-se a ele como se ele já estavam acontecendo. O contexto exige claramente para tal utilização do presente, porque o evento para ser trazido é o futuro revelação ( apokalupsei, "revelação") de Jesus Cristo -His Segunda Vinda. Pedro pediu a seus leitores a sonhar com ele como se fosse uma realidade presente (ver também 1: 7 ; 04:13 ; cf. 1Co 1:7. ; Fp 3:20-21. ; Cl 3:4 )

    Pedro não comandar os cristãos a fixar sua atenção sobre os fenômenos surpreendentes da Segunda Vinda, como descrito para a sua compreensão em Apocalipse, as profecias do Antigo Testamento, e o Sermão do Monte ( Matt. 24-25 ). Nem ele aqui reiterar as recompensas que irão receber, tal como anteriormente referido em 1: 3-4 (cf. Ap 22:12 ). Ao contrário, ele exorta-os e todos os crentes para ver todas estas coisas do ponto de vista de sua indignidade absoluta e ver a realização de todas essas promessas na glória eterna como a graça de ser trazido para eles. Ponto do apóstolo é que, assim como a salvação inicial era todo de Deus a graça ( Ef 2:5 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ), assim também será o seu ponto culminante em sua glorificação e da vida eterna no céu. Assim como eles não mereciam redenção de suas almas ( Ef 2:9. ; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ), ou o perdão dos pecado ( Ef 1:7 ), eles não merecem a redenção de seus corpos pecadores ( Rm 8:23. ; cf. Gl 1:4. ), ou os privilégios de perfeição eterna e bem-aventurança celestial e comunhão com o Pai (cf. Ap 7:16-17 ). Seja qual for o eleito recebe de Deus sempre deriva de seu propósito gracioso, não o seu valor ou mérito.

    No início do versículo 13 , dois modificar frases participiais descrever como os crentes devem fixar sua esperança. Primeiro, Pedro diz a seus leitores para preparar suas mentes para a ação. Prepare literalmente significa "cingir" e pode se referir a apertar o cinto, apertando-se um cabo ou corda, ou amarrar algo para baixo, em preparação para uma determinada ação. Nos tempos antigos, este conceito se refere à coleta de até do próprio robe ( Ex 12:11. ; 1Rs 18:461Rs 18:46 ; 2Rs 4:292Rs 4:29 ; 2Rs 9:1 Jer. ). Se uma pessoa queria mudar rapidamente e facilmente, muitas vezes ele iria puxar os cantos de sua veste-se através de seu cinto ou faixa para amarrar os cantos no lugar. Pedro metaforicamente se aplica este processo para a mente. Ele exorta os crentes a puxar em todas as pontas soltas de suas vidas, ou seja, para disciplinar seus pensamentos (cf. Rm 12:2 ), separar-se do mundo do pecado obstáculos (cf. 2 Tm 2: 3-5. ; He 12:1. ). Implícita na frase "tendo cingidos os vossos lombos com a verdade" é mais uma vez o conceito de usar um cinto. Na verdade, uma tradução mais literal de "verdade" seria "cinturão de veracidade." A primeira coisa que um soldado romano tinha antes de ir para a batalha foi colocado em seu cinto e amarrar o seu manto de modo que suas pontas soltas não impediria sua eficácia em combate. Quando ele cingiu o seu manto, indicou o soldado estava falando sério sobre a preparação para a vida e morte de combate corpo-a-corpo. Pedro está dizendo que os crentes devem ter a mesma abordagem para viver a vida cristã (cf. Jc 4:7 ).

    Segunda frase participial de Pedro comanda sua audiência também para manter sóbrio no espírito, não significando, literalmente, para se embriagar, que é o de perder o controle de pensamento e ação. Metaforicamente isso significa não perder o controle espiritual ao absorver sistema pecaminoso do mundo. Conota todo o reino da firmeza espiritual ou auto-controle: ter clareza da mente e da disciplina de coração, sendo responsável por uma de prioridades e equilibrar a sua vida de modo a não estar sujeito à influência controladora e corruptor de seduções da carne (cf . Mt 16:26. ; Mt 18:7 ; Rm 12:2. ; 1Co 2:12 ; 1Co 3:19 ; Gl 4:3 ; Ef 2:2 ; Cl 2:8 ; . 1Tm 6:201Tm 6:20 ; Tt 2:12 ; Jc 1:27 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ; Cl 3:16 ).

    Se um cristão encontra nada mais atraente do que a comunhão com Jesus Cristo ( 2Tm 4:10. ; Jc 4:4 ). Esse tipo de esperança é a resposta certa para aqueles que receberam grande dom da salvação de Deus.

    Os crentes devem responder em Santidade

    Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes havia que eram o seu em sua ignorância, mas, como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: "Sede santos, porque eu sou santo." ( 1: 14-16 )

    Os crentes que vivem em antecipação do retorno de Cristo e considerando o seu pleno significado serão motivados a viver em santidade. O apóstolo João diz: "E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro" ( 1Jo 3:3 , Jo 14:21 ; Jo 15:10 ; Rm 6:17. ; Ef 2:10. ; 1 João 5:2-3 ; cf. Lc 6:46 ) e distingue os cristãos de não-cristãos, chamados de "filhos da desobediência" ( Ef 2:2 ; Rm 1:28-32. ; 8: 7-8 ; Ef 2:2 ; Tt 3:3. ; Gl 6:1 ), porque seus espíritos resgatados estão encarcerados em corpos carnais, onde o pecado ainda habita ( Rm 7:18. , Rm 7:25 ; 8: 12-13 ; cf. Mc 14:38). Tendo em vista essa realidade, Pedro chama-los para ser santo. A obediência é um resultado inevitável da salvação ( Ef 2:10. ; Ef 4:24 ; 1Ts 4:71Ts 4:7. ; Rm 12:1. , Ef 5:8 ; Colossenses 3:12-13 ; Heb 0:14. ; 2Pe 3:11. ). As paixões que caracterizaram que o ex-vida incluem desejos pecaminosos e pensamentos, anseios mal, apetites descontrolados, impulsos sensuais, e todas as outras motivações e impulsos injustos que obrigam o não regenerado (cf. 1 Cor. 6: 9-11 ; Gl 5:19. —24 ; Ef 5:3-5. ; 1 Tessalonicenses 4: 4-5. ). Para os crentes, esses antigos desejos ... eram deles na ignorância, antes que eles foram salvos e quando não sabia de nada (cf. At 26:18 ; Ef 2:1 ) e judeus (cf. Rom. 10: 2-3 ). Regeneração cria uma nova vida ( 2Co 5:17 ), que tem tanto o desejo como o poder de viver dignamente. Palavras inspiradas de Paulo em Colossenses 3:1-10 ecoar o chamado de Pedro à santidade:

    Portanto, se você tem sido ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra. Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também será revelado com Ele na glória. Considero, portanto, os membros do seu corpo terreno como morto à imoralidade, impureza, paixão lasciva, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria. Pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus virá sobre os filhos da desobediência, e neles você também andou uma vez, quando você estava vivendo nelas. Mas agora você também, colocá-los todos de lado: ira, da cólera, da malícia, da maledicência, e linguagem ultrajante de sua boca. Não minta para o outro, desde que você deixou de lado o velho homem com suas práticas malignas, e vos vestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
    Pedro, então, apresenta o padrão positivo de santidade como a própria perfeição de o Santo que chamou os crentes, ou seja, o próprio Deus. Negativamente, devem parar de viver pecaminosamente como fizeram antes da regeneração; positivamente, eles estão a ser santos ... em todos os seus comportamentos. No Sermão da Montanha, Jesus estabeleceu este mesmo padrão: "Portanto, você deve ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" ( Mt 5:48. ; cf. Ef 5:1 ; 1Jo 1:81Jo 1:8 ).

    Chamada de Pedro para a santidade não era novo, mas ecoou a do Antigo Testamento, como ele indica através da introdução de uma citação do Antigo Testamento com a frase comum porque está escrito (cf. Mc 1:2 ; Jo 6:31 ; . Rm 1:17 ), seguindo-se a citação,"Sede santos, porque eu sou santo", derivado de Lv 11:44 ; Lv 19:2 ; Dt. 7: 6-8 ). Em Levítico 11:43-45 Ele também declarou,

    "Não vos tornar detestável através de qualquer das coisas pululantes que pululam; e você não deve fazer-vos impuros com eles para que você se torna impuro. Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Portanto santificai-vos, e sede santos, porque eu sou santo. E você não deve fazer-vos impuros com qualquer uma das coisas pululantes que pululam na terra. Pois eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito para ser o vosso Deus; assim sereis santos, porque eu sou santo. "

    A razão dominante, convincente para o povo de Deus a viver em santidade é o seu relacionamento com Deus: "Então o Senhor falou a Moisés, dizendo:" Falai a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: "Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo "'" ( Lev. 19: 1-2; cf. vv. Como os filhos de Israel foram chamados a amar e servir a Deus e ao separar-se da imoralidade e impureza, os crentes hoje devem atender ao chamado soberano de suportar Sua imagem ( Cl 3:10 ; cf. Rm 8:29 ; 1Co 15:491Co 15:49 ; . 2Co 3:182Co 3:18 ) e obedecer aos Seus mandamentos para ser santo desde o Santo identificou-se com eles em uma obra eternamente glorioso da graça salvadora.

    Os crentes devem responder em Honra

    Se você tratar como Pai aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada um, comportar-vos com temor durante o tempo de sua estadia na terra; ( 01:17 )

    Inseparavelmente ligada à obrigação dos crentes para responder a salvação na esperança e santidade é a sua responsabilidade de honrar a Deus. A frase comportar-vos de medo, que significa "reverência", "admiração" e "respeito" para com Deus é o comando nesta frase. Esperança e santidade produzir uma vida de adoração, o mais fundamental de virtudes espirituais: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, eo conhecimento do Santo é entendimento" ( . Pv 9:10 ; cf. 14:26 —27 ; Pv 15:33 ; Pv 19:23 ; Pv 18:21 Ex. , Lv 25:17. ; Dt 5:29. ; Dt 6:13 , Dt 6:24 ; Dt 10:12 ;Dt 4:24 Josh. ; 12 1 Sam.: 14 , 24 ; Sl 19:9 ; Sl 33:8 ; Sl 118:4. ; Hb 12. : 28— 29 ; 1Pe 2:171Pe 2:17 ; Ap 14:7. ).Essa é a forma adequada para os santos de recorrer a Deus.

    Mas Pedro não queria que os crentes a esquecer que apesar de terem um relacionamento íntimo com o Pai celestial, devem realizar -se em santidade durante o tempo de sua estadia na terra , porque Deus é também aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada um ( 1 Cor 3: 10-15. ; 2 Cor 5: 9-10. ; Heb. 12: 5-6 ; cf. . Ef 6:9 )

     

    Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor.Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. ( 1 Cor. 4: 3-5 )

     

    Por isso, também temos como nossa ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim. ( 2 Cor. 5: 9-10 )

    . Mas essa advertência a respeito de Deus como juiz de crentes não se limita à sua recompensa futura Primeira Pedro 4:17 diz: "É hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o resultado para aqueles que não obedecem ao evangelho de Deus "Às vezes, essa obra de Deus como juiz de Sua igreja traz Sua disciplina direta, tal como indicado na? Hebreus 12:5-11 ,

    Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe "É para disciplina que perseverais.; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça.
    Em outros momentos, essa disciplina de Deus é indireta, realizada pela Igreja, como Jesus instruiu os discípulos:

    Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra terá sido desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. ( Mateus 18:15-20. )

    O verdadeiro amor e adoração a Deus são marcados por entender que Ele é amoroso, gentil e generoso Pai do cristão, mas também o seu santo, o juiz disciplinar. Como crentes realizar -se diante dos seus assuntos presença oniscientes, tanto em tempo e na eternidade. O testemunho de Paulo aos crentes de Tessalônica é um padrão para todos os crentes:

    Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. ( I Tessalonicenses 2:10-12. )











    6. A Maravilhosa Redenção ( I Pedro 1:18-21 )

    sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro da vossa vã maneira de vida herdado de seus antepassados, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. Pois Ele foi conhecido antes da fundação do mundo, mas tem aparecido nestes últimos tempos por causa de vocês que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus. ( 1: 18-21 )

    O puritano Tomé Watson observou com razão que a redenção foi a maior obra de Deus: "Grande foi a obra da criação, mas maior é a obra da redenção; a tarifa é mais para nos redimir do que fazer-nos; no único houve, mas o falar de uma palavra, na outra o derramamento de sangue. Lc 1:51 . A criação foi, mas o trabalho dos dedos de Deus. Sl 8:3 )

    Vida do Cordeiro foi o preço necessário para poupar a vida de primogênito da família israelita. O cordeiro era uma ilustração divinamente ordenado, e seu sacrifício tipificada a morte sacrificial de um substituto inocente que redimiu aqueles em cativeiro. Este evento da Páscoa tornou-se imediatamente o símbolo da redenção substitutiva ( 1 Cor. 5: 7-8 ). Deus decretou ainda que Israel celebrar anualmente Páscoa para lembrar perpetuamente a nação de Sua libertação poderosa dela do Egito ( Deut. 16: 2-3 , 5-7 ) e para apontar as pessoas para o verdadeiro Cordeiro que seria um dado dia e ascensão novamente como o sacrifício substitutivo perfeito e final para redimir os pecadores com o Seu sangue (cf. . Mt 26:28 ; Jo 1:29 ; 1 Cor 11: 25-26. ; Hb 9:11-12. , He 9:28 ).

    Os israelitas se lembrou da primeira Páscoa como maior demonstração do poder redentor up para que o tempo de Deus: "Na tua benignidade Você levou o povo que resgataste" ( Ex 15:13. ; cf. Dt 7:8 ; Sl 78:35. ; 106: 10-11 ; Is 63:9. ; Ef 1:7 ; Tt 2:14 ; Tt 3:5. ).

    Diante dessa realidade, Pedro estabelecido quatro traços que caracterizam a todos, incluindo os remidos, antes da sua redenção.
    A primeira característica de todos os pecadores não resgatados é o que o versículo 14 deste capítulo chamadas "luxúrias" ("as concupiscências que antes havia." epithumiais ) são convincentes, paixões condução, geralmente para o mal (cf. 4: 2-3 ; . Mt 5:28 ; . Ef 4:22 ;. 1Ts 4:51Ts 4:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4 ; Jd 1:16 ). O termo imaginação, usado frequentemente na literatura cristã mais antiga, mas raramente nos escritos contemporâneos e traduções da Bíblia, lança luz adicional sobre o significado da luxúria. Renderização do Rei Tiago 5ersion de Gn 6:5 descreve o trabalho da imaginação pecaminosa: " Mas cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e quando o pecado é consumado, gera a morte. " Jr 3:17 diz: "Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do Senhor; e todas as nações serão reunidas a ela, em nome do Senhor, a Jerusalém: nem eles andarão mais após o propósito do seu coração maligno "( NVI ; cf. Jr 7:24. ; Jr 9:14 ; Jr 11:8 ; Jr 16:12 ; Jr 18:12 ; Jr 23:17 na KJV ).

    A carne controla a imaginação do unredeemed (cf. 1Co 2:14. ; 2 Cor 4: 3-4. ), e se não for mantida sob controle, ele também pode afetar o crente imaginação (cf. Mc 14:38 ; . Rm 13:14 ; . Gl 5:24 ; Fp 3:3 ). A imaginação pecaminosa consiste principalmente de mentiras e distorções sobre si mesmo, relações pessoais, a realização pessoal, a natureza geral das coisas, e Deus (cf. Jr 17:9 ; Rm 7:23. ; 8: 6-8 ). Tais percepções falsas levam as pessoas a todos os tipos de comportamento pecaminoso, o que resulta em sentimentos de culpa miseráveis. Portanto, uma vez que Deus redimiu os crentes de, uma imaginação lascivo mal, então eles devem proteger suas mentes ( Sl 25:20. ; Sl 39:1 ; Lc 21:34 ; 2Jo 1:82Jo 1:8. )

    O versículo 14 identifica segundo lugar bondage do unredeemed como "ignorância", que refere-se à ausência de entendimento espiritual. Ignorância espiritual dos líderes judeus levaram Jesus a repreendê-los desta maneira:

    Por que você não entende o que estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. ( João 8:43-44 ; cf. Jo 17:25 )

    O apóstolo Paulo quem melhor resumiu tais benightedness em Ef 4:18 , quando ele disse que a não resgatados são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza de seu coração" (cf . 2: 1-3 , 12 ; Rm 1:28 ; 1Co 2:141Co 2:14 ; . Gl 4:8 ).

    O verso desta passagem abertura refere-se à terceira característica caracterizando a não resgatados, a sua vã maneira de viver, que identifica a existência vã, inútil e sem valor. Não importa o que eles podem pensar, cada homem ou mulher não remido está vivendo uma vida fútil.Mesmo as realizações grandiosas incrédulos parecem alcançar são inúteis do ponto de vista da eternidade. Jesus deixou isso bem claro, por meio de duas perguntas penetrantes aos seus discípulos: "Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? "( Mt 16:26 ).

    Paulo reconheceu a futilidade da vida não resgatados quando ele proibiu o povo de Listra de adorar Barnabé e ele. "Os homens, por que você está fazendo essas coisas? Nós também somos homens da mesma natureza, como você, e pregai o evangelho, a vós que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há "( At 14:15. ; 6: 20-21 ; Rm 8:20 ; 1Co 3:201Co 3:20. ). Paulo também exortou os crentes de Éfeso a abandonar tais vã maneira de viver: "Então, digo isto, e testifico no Senhor, para que você anda não mais apenas como os gentios a pé também, na verdade da sua mente" ( . Ef 4:17 ).

    Aqui também uma quarta característica da condição perdida do não redimido, tradição ou seja religioso, identificado como ideias herdadas de seus . antepassados ​​Os fariseus e seus seguidores eram adeptos de primeira linha a essa tradição sem valor, o que levou a repreensão dura de Jesus deles: "vós, hipócritas, justamente profetizou Isaías acerca de vocês: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens "( Mateus 15:7-9. ; 23: 1-4 ). A religião tradicional, se é o judaísmo apóstata ou o paganismo em sua multiplicidade de formas, é uma característica da escravidão do pecado (cf. Is 29:13. ; Mt 15:3 ; Marcos 7:8-9 , Mc 7:13 ; Gl 1:14 ; Cl 2:8 ; Rom. 1: 18-32 ; Gl 5:19-21. ; . Ef 5:5 ). A partir desta bondage só Deus pode libertar as almas. Salmo 107 imagens este drasticamente:

    Havia aqueles que habitavam nas trevas e na sombra da morte, presos na miséria e cadeias, porque eles haviam se rebelado contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo. Portanto humilhou o coração com trabalho; tropeçaram e não havia ninguém para ajudar.Então clamaram ao Senhor na sua angústia; Ele os livrou das suas angústias. Tirou-os das trevas e na sombra da morte e quebrou suas bandas apart. Dêem graças ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois Ele quebrou portas de bronze e barras de ferro cortadas em pedaços. ( . vv 10-16 ; cf. . Pv 20:9 ; Is 61:1 ; Gal. 4: 3-5 ; 13 51:2-14'>Colossenses 2:13-14 )

    Como Deus Resgatar os crentes ?

    Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. ( 1:18 a, 19)

    Salmo 49:7-8 diz: "Nenhum homem algum pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele, para a redenção da sua alma é caro, e ele deve parar de tentar sempre." Na verdade, o preço "para a resgate de [a] alma é caro. "Pedro apelou aos conhecimentos básicos de seus leitores que não havia nada disponível para a humanidade que pudesse atender a esse preço. Knowing enfatiza que os crentes sabem que não foi com coisas corruptíveis. preços da Redenção não era um valioso-mercadoria terrena como prata ou ouro. Mas por que fez Pedro neste contexto sequer mencionar os metais premiado? Neste caso, ele possivelmente lembrou passagem do Velho Testamento sobre o dinheiro do resgate Deus exigiu que os israelitas a pagar (cf. Ex 30:13. , Ex 30:15 para a ação de numeração todos os homens em idade militar):

    O Senhor também falou a Moisés, dizendo: "Quando você toma um censo dos filhos de Israel a numerá-los, em seguida, cada um deles dará um resgate para si mesmo ao Senhor, quando você numerá-las, de modo que não haverá praga entre eles, quando você numerá-las. Isto é o que todo mundo que é numerada dará: metade de um shekel de acordo com o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras), metade de um shekel como uma contribuição para o Senhor. Todo mundo que é numerada, a partir de 20 anos ou mais de idade, deve dar o contributo para o Senhor. O rico não deve pagar mais e os pobres não devem pagar menos do que a metade shekel, quando você dá a contribuição para o Senhor, para fazer expiação por vós. Você deve pegar o dinheiro da expiação dos filhos de Israel e deve dar-lhe para o serviço da tenda da congregação, que pode ser um memorial para os filhos de Israel perante o Senhor, para fazer expiação por vós. "( Ex. 30 : 11-16 )

    A obtenção de um censo era um pecado e considerado como uma falta de confiança em Deus. Por que uma ocasião, quando Deus ordenou um censo, Ele exigia uma cerimônia de purificação para a limpeza. Por que os israelitas iria cancelar a punição implícita no censo. Quando Israel fez um censo em desobediência direta a ordem de Deus para não fazê-lo, o que significa um ato de desconfiança pecaminosa em Seu poder, como fez Davi em 1Cr 21:1. ; Nu 6:14. ; 28: 3-4 ; Dt 15:21. ; Dt 17:1 ). No cordeiro sacrificial ou qualquer outro sacrifício de animais jamais poderia realmente tirar o pecado, como Hebreus 10:1-10 deixa claro:

    Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados. Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta não têm desejado, antes, um corpo me preparaste; em holocaustos e sacrifícios pelo pecado ter tomado nenhum prazer. "Então eu disse: Eis-me aqui (no rolo do livro está escrito de mim) para fazer a tua vontade, ó Deus '." Depois de dizer acima, "Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado Você não desejado, nem você tem tomado prazer neles "(que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse:" Eis que eu vim para fazer a tua vontade ". Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo . Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. (Cf. 9: 24-26 ; 10:11 , 14 )

    Esses sacrifícios todos mostraram os efeitos mortais do pecado e imaginou a idéia de um substituto final levando o pecador lugar-cumprida no sacrifício de Jesus Cristo "uma vez por todas." Que Jesus foi absolutamente e perfeitamente sem mácula nem mancha é o claro testemunho da Escritura , especialmente a respeito da doutrina da imputação, como consta em 2Co 5:21 : "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo":

    A imputação fala de um ajuste de contas legal. Imputar culpa a alguém é atribuir culpa a conta dessa pessoa. Da mesma forma, para imputar a justiça é para contar a pessoa justa. A culpa ou a justiça assim imputada é uma realidade completamente objetiva; ele existe totalmente além da pessoa a quem é imputada. Em outras palavras, a pessoa a quem é imputada a culpa não é assim realmente fez culpado no sentido real. Mas ele é contabilizado como culpado em um sentido legal. É um ajuste de contas, não uma reconstrução real do caráter da pessoa.

    A culpa dos pecadores foi imputada a Cristo. Ele não estava em qualquer sentido, na verdade, contaminado com culpa. Ele foi apenas reconhecido como culpado no tribunal do céu, e a pena de todos os que a culpa foi executada contra ele. Pecado foi imputado, não comunicada, a ele.
    Esta é uma afirmação notável: "[Deus] fez Aquele que não conheceu pecado , o fez pecado por nós. "Não se pode dizer que Cristo tornou-se um pecador. Não se pode dizer que Ele cometeu nenhum pecado, que seu personagem foi contaminado, ou que Ele levou o nosso pecado em qualquer sentido que não seja por imputação legal.

    Cristo não tinha capacidade para pecar. Ele foi impecável. Este mesmo versículo mesmo diz: "[Ele] não conheceu pecado." Ele foi impecável. Ele teve que ser impecável, a fim de servir como o substituto perfeito. Ele era santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores ( He 7:26). Ele era sem pecado ( He 4:15 ). Se o pecado tinha manchado Seu caráter em qualquer sentido, se ele havia se tornado um verdadeiro pecador-Ele teria então sido digno de pena do pecado Ele mesmo e, portanto, não qualificado para processar o pagamento para os pecados dos outros. O perfeito Cordeiro de Deus não poderia ser outro que não impecáveis. Assim, a frase "[Deus] fez com que Ele ... para ser pecado" não pode significar que Cristo foi manchada com o pecado atual.

    O que significa é simplesmente que a culpa de nossos pecados foi imputado a ele, contado a seu relato. Muitas Escrituras ensinam esse conceito: "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, foi esmagado por nossas iniqüidades" ( Is 53:5 ). Ele carregou "os pecados de muitos" ( He 9:28 ).

    Assim, em 2Co 5:21 , significado simples de Paulo é que Deus tratou Cristo como se Ele fosse um pecador. Ele imputada nossa culpa para Ele e exigiu dele a penalidade para o pecado, mesmo que o próprio Cristo não conheceu pecado.

    A culpa Ele levou não foi sua culpa, mas Ele levou-o como se fosse o seu próprio. Deus colocou a culpa na conta de Cristo e fez pagar a pena por isso. Toda a culpa de todos os pecados de todos os que poderia ser salvo foi imputada a Jesus Cristo, contado a seu relato como se Ele fosse culpado de tudo isso. Então Deus derramou toda a fúria de toda a sua ira contra todos os que o pecado, e Jesus experimentou tudo. Isso é o que este versículo quer dizer quando diz que Deus fez de Cristo pecado por nós. (John Macarthur, a liberdade eo poder do Perdão[Wheaton, Ill .: Crossway, 1998], 25-26; ênfase no original)

    Uma vez que todo pecado é uma violação da santa lei de Deus e de uma dívida contraída para Ele, Ele é o único a quem o preço deve ser pago. Só o credor pode determinar os termos do resgate ou do resgate. O preço não foi pago a Satanás como alguns sugeriram, como se ele tivesse sido ofendido e precisava ser compensado pelos pecados contra ele. Todo pecado é contra Deus, e Ele estabelece os termos do resgate. O preço Ele exigiu que o pagamento era a vida de seu próprio Filho ( At 20:28 ; Romanos 3:24-25. ; Gal. 4: 4-5 ; . Ef 1:7 ; 13 56:2-14'>Tito 2:13-14 ).

    O sangue de Cristo é o sangue mais precioso de todos, porque Ele era a única pessoa totalmente perfeito que já viveu (cf. Jo 1:14 , Jo 1:27 ; Heb 4: 14-15. ; 7: 26-28 ). O escritor de Hebreus capturou a essência de Cristo como o Mediador perfeito e Sumo Sacerdote da Nova Aliança, tornada possível pela Sua morte como o sacrifício perfeito:

    Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Heb. 9: 11-15 ; cf. He 4:15 )

    Em muitas outras passagens do Novo Testamento afirma a mesma verdade da singularidade da morte expiatória de Jesus ( 3:18 ; Jo 1:29 ; 1Co 1:301Co 1:30 ; Gl 3:13. ; Ap 1:51Pe 2:4 ; Ap 14:4 ). "Sem derramamento de sangue não há perdão" ( v. 22 ). Se Cristo não tivesse literalmente derramou seu sangue em sacrifício pelos pecados dos crentes, eles não poderiam ter sido salvas. Esta é uma razão crucificação foi o meio pelo qual Deus ordenou Cristo deveria morrer; foi a exibição mais vívido, visível da vida sendo derramado como o preço pelos pecados.

    Bloodshed foi também o projeto de Deus para quase todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Eles foram sangrou até a morte, em vez de pauladas, estrangulado, sufocado, ou queimados. Deus projetou que a morte sacrificial foi a ocorrer com a perda de sangue, porque "a vida da carne está no sangue" ( Lv 17:11 ).

    O literal sangue de Cristo derramado foi violentamente na crucificação. Aqueles que negam esta verdade ou tentar espiritualizar a morte de Cristo é culpado de corromper a mensagem do evangelho. Jesus Cristo sangrou e morreu no mais completo sentido literal, e quando Ele ressuscitou dos mortos, Ele foi literalmente ressuscitado. Negar a realidade absoluta das verdades é anulá-los (cf. 1 Cor. 15: 14-17 ).

    O significado da crucificação, no entanto, não está totalmente expressa na sangramento sozinho. Não havia nada de sobrenatural no sangue de Jesus que santificou aqueles que tocava. Aqueles que açoitado Ele poderia ter sido manchada de sangue. Ainda que a aplicação literal do sangue de Jesus não fez nada para purgar seus pecados. Teve o Senhor sangrado sem morrer, o resgate não poderia ter sido realizado. Se a expiação tinha sido parado antes que os salários completos do pecado tinha sido satisfeito, o derramamento de sangue de Jesus teria sido em vão. Se o sangue por si só poderia redimir os pecadores, por que Jesus não apenas sangrar e não morrer? Ele não o fez porque o "derramamento de sangue" na Escritura é uma expressão que significa mais do que apenas o sangramento.

    O significado bíblico nesta matéria é facilmente perceptível. Romanos 5:9-10 esclarece o ponto; dois versos lado aqueles a lado mostram que para ser "justificados pelo seu sangue" ( v. 9 ) é o mesmo que ser "reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" ( v. 10 ). O elemento crítico na salvação é a morte sacrificial de Cristo em nome dos pecadores. O derramamento do seu sangue era a manifestação visível da sua vida que está sendo derramado em sacrifício, e Escritura usa constantemente o termo "derramamento de sangue", como uma metonímia para morte expiatória ( He 9:22. ; He 12:4 ; He 10:19 ; He 11:28 ; He 13:12 , He 13:20 ; Ex 12:7 , 22-23 ; Ex 23:18 ; Ex 30:10 ; Ex 34:25 ; Ex 16:27 Lev. ; 17: 11 ; . Dt 0:27 ; Mt 26:28 ; At 20:28 ; Rm 3:25. ; 1Co 11:251Co 11:25. ; Ef 1:7 ; Cl 1:20 ; 1Pe 1:191Pe 1:19 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ; At 17:3 ; 13 49:2-16'>Ef 2:13-16. ; Ap 5:9 ).

    É importante notar também que, embora Cristo derramou Seu sangue, as Escrituras não dizem que Ele sangrou até a morte; ela ensina, sim, que Ele voluntariamente entregou o espírito ( Jo 10:18 ). No entanto, mesmo que a morte física não poderia ter trouxe a redenção para além de sua morte espiritual, pela qual ele foi separado do Pai (cf. Mt 27:46 ), suportando a culpa completa de todos os pecados de todos os que poderia ser salvo.

    É evidente, porém Cristo derramou Seu sangue literal, muitas referências ao sangue não estão destinados a ser tomado no sentido literal. A interpretação estritamente literal não pode, por exemplo, explicar passagens como João 6:53-54 : "Em verdade, em verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos . Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. "Seria igualmente difícil explicar como o sangue físico se entende emMt 27:25 ("o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos "); At 5:28 ("[Você] a intenção de trazer o sangue desse homem em cima de nós"); 18: 6 ("O seu sangue caia sobre suas próprias cabeças"); 20:26 ("Eu sou inocente do sangue de todos os homens "); e 1Co 10:16 ("Não é o cálice de bênção ... uma participação no sangue de Cristo?").

    Tentando fazer literal toda referência ao sangue de Cristo pode levar a erro grave. A doutrina católica romana conhecida como transubstanciação, por exemplo, ensina que o vinho da comunhão é milagrosamente mudou para o sangue real de Cristo, e que aqueles que participam dos elementos na massa, literalmente, cumprir as palavras de Jesus em Jo 6:54 : "Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. "

    Alguns afirmam que o sangue de Cristo nunca foi verdadeiramente humano. No entanto, eles insistem em literalizando cada referência Novo Testamento para o sangue de Jesus. Eles erroneamente ensinam que o sangue físico de Cristo foi de alguma forma preservado após a crucificação e levado para o céu, onde ele está agora, literalmente, aplicada à alma de cada cristão de salvação.
    Os crentes não são salvos por alguma aplicação celeste mística de sangue literal de Jesus. Nada nas Escrituras indica que o sangue literal de Cristo está preservada nos céus e aplicado aos crentes individuais. Quando Pedro aqui disse santos são redimidos pelo sangue, ele não estava falando de uma bacia de sangue no céu. O apóstolo significava que eles são salvos pela morte sacrificial de Cristo.
    (Da mesma forma, quando Paulo se gloriava na Cruz . Gl 6:14 ), ele não quis dizer as vigas de madeira literais; ele estava falando de todos os elementos da obra redentora. Assim como a Cruz é uma expressão que inclui toda a obra expiatória de Cristo, por isso é o sangue. Não é o líquido real que purifica os crentes do pecado, mas a obra da redenção realizada em Cristo derramando seu sangue em morte.

    Por Quem Será que Deus Resgatar os crentes?

    Pois Ele foi conhecido antes da fundação do mundo, mas tem aparecido nestes últimos tempos ... que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, ( 1:20 a, 21a)

    Nesta seção Pedro descreve mais detalhAdãoente a singularidade do Cordeiro precioso, Jesus Cristo. O primeiro aspecto que é o seu predeterminação. Que Ele foi conhecido ( proegnōsmenou ), literalmente "ele ter sido conhecido de antemão", indica claramente que Deus planejou para enviar o Filho como Redentor encarnado antes da fundação do mundo. O Pai não reagir à queda com uma correção de última hora ; antes da queda, mesmo antes da criação-He predeterminado para enviar seu Filho como Salvador ( At 2:23 ; 4: 27-28 ; . 2Tm 1:92Tm 1:9. ; Ef. 1: 5-11 ). Mesmo os inimigos de Jesus de entre os governantes judeus, como eles estavam zombando diante da cruz, parecia reconhecer que Deus tinha um Messias predeterminado, "Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, Sua Chosen One "( Lc 23:35 ). Infelizmente para eles, os líderes se recusaram a reconhecer que Jesus era que um escolhido para ser o sacrifício pelo pecado.

    O precioso Cordeiro, em segundo lugar, é único por causa de sua encarnação. O verbo rendeu apareceu ( phanerōthentos ) contém a idéia de fazer algo claro ou manifesto e é um aoristo passivo, o que denota um evento histórico, neste contexto, o Filho se tornar humano (cf. Gal. 4: 4-5 ). Em sua rica passagem sobre a humildade de Cristo, Paulo resume a encarnação:

    Quem, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. ( Filipenses 2:6-8. ; cf. Jo 1:14 ; Gl 4:4 ). A palavra grega paravezes ( Chronon ) refere-se a um ponto cronológica no calendário de eventos de Deus. Anos antes, Pedro usou uma expressão semelhante quando ele citou o Antigo Testamento para descrever o dia de Pentecostes milagre da vinda do Espírito Santo: "Isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 'E será que na última dias, "Deus diz:" que eu derramarei do meu Espírito sobre toda a humanidade '"( Atos 2:16-17 ; cf. 1Tm 4:11Tm 4:1 , At 2:32 ; At 3:15 ; At 4:10 ; At 13:33 ; At 17:31 ; At 26:23 ;Rm 4:25. ; 1 Cor 15: 20-26. ). Em sua saudação de abertura aos Romanos, Paulo concisa resume da ressurreição significado: "quem foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o Espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor" ( 1 Rom: 4. ).

    Em quarto lugar, Pedro recorda aos crentes que o Cristo é único, porque no final, culminando afirmação, Deus lhe deu a glória. Essa frase aponta para a ascensão ( Mc 16:19 ; Lucas 24:50-51 ; Atos 1:9-11 ), quando Cristo voltou para o céu dos céus e da glória que Ele tinha desfrutado com o Pai desde toda a eternidade ( 03:22 ; Lc 24:26 ; João 17:4-5 ; Ef. 1: 20-21 ; cf. . Sl 68:18 ). Escrevendo sobre a superioridade de Cristo, o autor de Hebreus referido Sua ascensão como a recompensa por sua obra redentora perfeito: "Mas nós vemos que foi feito por um pouco menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento de morte, foi coroado de glória e de honra "( He 2:9 ; He 12:2 Ele atribui soberania absoluta sobre tudo:

    Por esta razão, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

    O porque Deus Resgatar os crentes?

    para o bem de vocês que por ele credes em Deus, ... de modo que a vossa fé e esperança estejam em Deus. ( 01:20 b, 21b)

    Como que para ressaltar uma verdade já claro, Pedro reiterou para seus leitores que a obra redentora de Cristo foi por causa de você, o que significa todos os redimidos. Esta ênfase que Jesus morreu em nome do remidos é explicado neste volume em comentários sobre 02:24 e 03:18capítulos 15:19, respectivamente (cf. Is 53:4-6. ; 2Co 5:212Co 5:21 ; 2Co 8:9 ; At 4:12 ; cf. Jo 3:36 ; Jo 10:7 ; 1Co 1:41Co 1:4 ; 2 João 9:11 ), não há outro caminho para Deus ( Jo 14:6. )

    Também deve ser considerado que a expressão por meio dele pode não apenas indicar o caminho para salvar a crença em Deus, mas o poder de crer no evangelho. Em 1Co 3:5 ).

    Desde a redenção por meio Dele produz crentes em Deus, é óbvio que a salvação é apropriada pela fé ( Mc 1:15 ; Mc 16:16 ; Jo 6:29 ; Jo 20:31 ; At 11:21 ; At 13:39 , At 13:48 ; At 16:31 ; Rm 3:28. ; Rm 5:15 ; 10: 9-10 , 14-15 , Rm 10:17 ; Ef 2:8-9. ). A fé salvadora inclui tanto a crença emum, é verdade, e viver Deus ( He 10:39. ; He 11:6 ). Contida na frase crentes em Deus é tudo o que está implícito na verdadeira fé salvadora.

    O fim do versículo 21, revela o último bênção, dupla de Redenção para que os crentes a fé ea esperança será em Deus. A fé permite aos crentes que confiar em Deus para a graça necessária no meio das atuais circunstâncias da vida, lutas, e ansiedades ( 5: 7 ; . Sl 5:11 ; Sl 31:1 ; Pv 29:25. ; Is 26:3 , Dt 1:13, nos capítulos 2:5 neste volume; cf. . Sl 146:5 ; He 6:11 ). O salmista liga esperança e redenção desta forma: "Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois Ele vai me receber" ( Sl 49:15. ). Os crentes têm uma esperança inabalável de que um dia Deus irá criá-los da sepultura e recebê-los à glória final. O apóstolo Paulo lembrou os romanos que segura esperança dos crentes inclui redenção do corpo: "Nós mesmos, com as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" ( Rm 8:23; cf. Fm 1:3 )

    Desde que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas por um amor sincero aos irmãos, fervorosamente ameis uns aos outros com o coração, para você ter nascido novamente, não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através da vida e duradouro palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( 1: 22-25 )

    Uma anedota do início de 1900 ilustra bem como os cristãos devem ser gratos pelo que Cristo fez por eles. Enquanto em um andaime de três andares em um canteiro de obras, um dia, um engenheiro de construção tropeçou e caiu em direção ao chão, no que parecia ser um prumo fatal. Logo abaixo do andaime, um operário olhou para cima, assim como o homem caiu, percebi que ele estava exatamente onde o engenheiro iria pousar, se preparou, e absorveu todo o impacto da queda do outro homem. O impacto ligeiramente ferido o engenheiro, mas gravemente ferido o trabalhador. A colisão brutal fraturou quase todos os ossos do seu corpo, e depois de ter recuperado a partir desses ferimentos, ele foi severamente desativado.
    Anos mais tarde, um repórter perguntou ao ex-trabalhador da construção como o engenheiro o havia tratado desde o acidente. O homem deficientes disse ao repórter: "Ele me deu a metade de tudo o que ele possui, incluindo uma parte de seu negócio. Ele está constantemente preocupado com as minhas necessidades e nunca deixa-me querer por nada. Quase todos os dias ele me dá algum sinal de agradecimento ou lembrança. "
    Muitas vezes os crentes, ao contrário do engenheiro grata na história-esqueça que no Calvário havia um substituto que pegou o impacto total do seu peso pecaminoso e resgatou-los como eles arremessado em direção a uma eternidade no inferno. Deus derramou a Sua ira sobre o sacrifício perfeito ( 01:19 ; cf. He 4:15. ; 7: 26-27 ), o Seu Filho sem pecado, que "foi ferido por causa das [suas] transgressões, foi esmagado por [seu] iniqüidades; a correção para a [sua] bem-estar caiu sobre ele, e pelas Sua flagelação [eles] sarados "( Is 53:5 ; Gal. 1: 3-4 ; Hb. 10 : 9-10 ; 1Pe 2:241Pe 2:24 ). Cristo se sacrificou para todos os que crêem, e cada um, certamente, deve ser consumido com gratidão demonstrável a Ele para que o amor, o que levou cada um para manifestar o amor a Ele acima do que é natural. Além de que o amor pelo Salvador é o amor mútuo compartilhada com todos os outros que foram resgatados da morte eterna. O apóstolo Pedro o chama de amor sincero dos irmãos.

    Nesta passagem, pode-se colocar quatro perguntas básicas Este texto respostas para explicar esse amor sobrenatural: Quando foram crentes capazes de amar? Quem são os crentes a ama? Como são crentes para amar? E por que os crentes a amar?

    Quando os crentes são capazes de amar?

    Desde que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas ( 01:22 a)

    Escritura repetidamente deixa claro que a pessoa não convertida está longe de ter a capacidade de demonstrar o amor verdadeiro ( Jo 5:42 ; 1Jo 2:91Jo 2:9 ; 1Jo 3:10 ; 1Jo 4:20 ; cf. 14:4 , Jo 15:25 ; Rom. 8: 7-8 ; 1Co 2:141Co 2:14. ; 2Co 3:52Co 3:5 ). Eles estavam preocupados com os detalhes minuciosos de religião externa e ainda não (e não poderia) amor (conforme manifesta de Deus Jo 5:42 ; 1 João 3:16-17 ). Em contraste, Jesus declarou que o amor marca sem erro os crentes: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" ( Jo 13:35 ; cf. Jo 14:21 ; 2Co 5:142Co 5:14 ), Ele também lhes deu novos recursos para o presente e futuro ( 2Co 5:17 ; cf. Rom. 6: 3-14 ; Cl 3:8-10 ; 2 Pedro 1: 4-9 ). Ezequiel olhou para a frente a esta realidade espiritual quando ele profetizou que Deus faria para os crentes sob a nova aliança:

    Então espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; Vou purificar de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos. Além disso, eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos. ( Ezequiel 36:25-27. ; cf. Jer. 31: 31-34 ; . Mt 26:28 ; Jo 3:5 ; Tt 3:5. , 30-31 ; cf. Sl 37:39. ; Pv 20:9. ; Ef. 5: 25-26 ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ; Tt 2:14 ; Tt 3:5 ; At 15:9 ; At 26:18 ; Rm 3:22 , 25-28 ; Rm 4:5. ; Gl 3:11 , Gl 3:24 , Gl 3:26 ; Ef 2:8. ; 2 Tm 3:. 2Tm 3:15 ). Mas, junto com a purga do pecado que vem através de fé salvadora ( Atos 15:8-9 ), ele se referia à obediência à verdade, um elemento inerente à fé que salva (cf. Jo 3:36 ; Rm 10:10 ; Ef. 2: 8-10 ; . He 5:9 ). Então, Pedro não esqueceu a fé em relação à salvação; ele simplesmente definiu a fé. Ele reiterou para seus leitores a verdade Dt 1:2. ; cf. Rm 1:5 ; Rm 15:18 ; Rm 16:19 , Rm 16:26 ; 2Co 9:132Co 9:13. ).

    A fé não é uma obra humana iniciada de obediência ( Ef 2:8 ; 2: 14-26 ; 1 João 2:3-6 ; 3: 7-9 , 1Jo 3:24 ) e manifestar o amor de Deus para os outros (cf. I João 2:10-11 ; 3: 10— 11 , 14-17 ; 4: 7-8 , 1Jo 4:16 , 1Jo 4:20 ).

    A quem os crentes devem amar?

    por um amor sincero dos irmãos ( 1:22 b)

    Na salvação, crentes se tornam membros do corpo de Cristo, a Igreja, que, em seguida, torna-se o alvo de sua capacidade nova, capacitado pelo Espírito Santo para o amor ( Rm 5:5 , 1Jo 3:23 ; cf. Jo 15:12 ; Fp 1:9 ; 4: 7-8 ; 5: 1-2 ).Este amor dos irmãos ( Filadélfia ) é ser sincero ( anupokriton, "sem hipocrisia"). Sabendo do perigo da hipocrisia, Paulo admoestou os romanos, "O amor seja sem hipocrisia" ( Rm 12:9. ; He 13:1 , 1Jo 3:18 ), que substitui todas as limitações terrenas e considerações (cf. 1 Cor 10: 23-30. ). Deus pode usar a unidade em amor dos crentes para atrair um mundo perdido e despertá-lo para a sua necessidade de salvação (cf. 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; 1 Cor. 10: 31-33 ).

    Como são crentes para o Amor?

    fervorosamente ameis uns aos outros com o coração, ( 01:22 c)

    O verbo Novo Testamento bem conhecido Ágape expressa o tipo ideal de amor, aquele que é exercido pela vontade e não a emoção, não determinado pela beleza ou conveniência de o objeto, mas pela intenção nobre de quem ama. Fervorosamente ( ektenōs ) é um termo que significa fisiológica de se esticar para o limite mais distante da capacidade de um músculo. Metaforicamente, a palavra significa ir tudo para fora, para chegar ao ponto mais distante de algo ( Lc 22:44 ; At 12:5. ; Matt. 22: 37-39 ; . Ef 4:32 ; . 1Tm 1:51Tm 1:5 ; 1Co 13:81Co 13:8 ; Gl 5:14 ; 1Ts 1:31Ts 1:3 ), porque é um fruto do Espírito Santo que habita. Paulo disse aos Gálatas que, se eles viveram por esse Espírito, veriam o Seu fruto em suas vidas:

    Caminhe pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne ... Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio; Contra estas coisas não há lei. Agora, aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. ( Gl 5:16. , 22-25 ; cf. Ef 5:15-21. )

    Por que os crentes devem amar?

    para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( 1: 23-25 ​​)

    Os crentes devem amar uns aos outros em toda a extensão porque é consistente com a nova vida em Cristo. O apóstolo João escreveu: "Aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama o filho nascido dele. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e observar os seus mandamentos "( I João 5:1-2 ; cf. 1Jo 3:14 ; 1Jo 4:7. )

    A verdade de que o texto é realmente um "seca". Ou seja, Paulo não está falando do batismo nas águas, mas de imersão espiritual em Cristo Jesus, simbolizado pelo batismo em água. Imersão em Cristo significa que os crentes são colocados na sua morte, pelo qual eles morrem para a velha vida e Deus os considera como a participação na ressurreição de Cristo, pelo qual eles compartilham nova vida Nele. Assim, o novo nascimento implica uma radical transformação completa, e decisivo que tem de ser descrita em termos extremos de morte e novo nascimento ( 2Co 5:17 ). Crentes "colocados no novo, o qual, à semelhança de Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade da verdade" ( Ef 4:24. ; cf. Rm 6:6 ). Aqueles que são nascidos de novo ir de ser sem Deus, sem lei, e egoísta ( Romanos 3:9-18. ; 8: 7-8 ) para manifestar verdadeiro arrependimento, confiança e amor. O Espírito Santo ilumina-los a discernir a verdade espiritual ( I Coríntios 2:14-15. ; 2Co 4:62Co 4:6 ) não mais do que bebês cooperar em seus partos naturais. Jesus disse a Nicodemos: "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito "( Jo 3:8 ; Ef 2:4-5. ; Fp 2:13. ).

    Semente representa a fonte da vida. Tudo o que vem à vida na ordem criada começa com uma semente, a fonte básico de vida que inicia existência de plantas e animais. Mas nada no mundo material tem a capacidade de produzir a vida espiritual e eterna. Assim, Deus se não efetivar o novo nascimento usando semente corruptível. Em contraste com a forma como um pai terreno inicia nascimento humano com sua corruptível semente, Deus inicia o nascimento espiritual com um imperecível semente. Tudo o que cresce a partir de sementes naturais é uma criação soberana de Deus ( Gênesis 1:11-12 ), mas tudo acaba morrendo ( Is 40:8 ). No entanto, os pecadores nascer de novo de ganho Espírito a vida eterna de Deus. Isso é porque ele usa a semente imperecível de os vivos e duradouro palavra de Deus. As palavras de Pedro ecoou o que Tiago anteriormente escreveu a seus leitores sobre o novo nascimento ", no exercício de sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que que seria uma espécie de primeiros frutos entre as Suas criaturas "( Jc 1:18 ; cf. Rm 10:17 ).

    Para reforçar seu ponto de vista, Pedro citou Is 40:6 , que contém um princípio bíblico familiar sobre a transitoriedade da vida (conforme Jó 14: 1-2 ; Sl 39:4 .) Toda a carne refere-se a todos os seres humanos e animais, e grama refere-se à grama selvagem da paisagem típica do Oriente Médio. A frase glória como a flor da erva denota a beleza daquele cenário em que as flores coloridas (cf. Mt 6:28-29. ) ocasionalmente subir acima da grama. Então Pedro observou que se algo é tão comum como grama ou como excepcionalmente bonito como flor, eventualmente murcha ou cai fora -é morre. A vida humana é breve neste mundo. As pessoas passam, como a erva seca sob um vento leste fulminante. Em suas sepulturas, os pobres e analfabetos de qualquer influência são iguais ao ricas e escolarizadas de grande influência (cf. 3:17-19 ). Em Cristo, no entanto, se as pessoas são comuns ou raros, eles nunca se deteriorar ou morrer espiritualmente. Em vez disso, eles são como a palavra do Senhor , que dura para sempre.

    Essa economia de palavra é o evangelho, como a escolha de Pedro de palavras indica. Ele usou Rhema por palavra (em vez dos habituais logos, a mais ampla referência às Escrituras), o que denota declarações específicas. Preached é euangelisthen, a partir da mesma raiz da palavra que significa "boas novas", ou "o evangelho". Ele está se referindo e, em seguida, para a mensagem especial do evangelho, que a verdade bíblica, que, quando se acredita, é a imperecível semente produzir nova vida que também dura para sempre.

    Embora os crentes possuem uma nova vida em Jesus Cristo e da capacidade de amar de uma maneira transcendente, divino, a presença contínua da sua carne não remido (cf. Rom. 7: 14-25 ) faz com que eles não conseguem amar como deveriam. Assim, como em todos os assuntos de obediência, o Novo Testamento contém uma série de outras exortações para que os crentes amor genuinamente ( Jo 13:34 ; Jo 15:12 ; Rom 0:10. ; Fp 1:9 ; 1Jo 4:7 ). Essas são advertências para a igreja para fazer o que, pela graça e poder de Deus, já é capaz de fazer. A chamada neste texto é para os santos de manifestar um amor eterno por companheiros de fé, o que é consistente com uma nova vida imperecível em Jesus Cristo pelo poder da palavra do evangelho que em si é imperecível.



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25

    I Pedro 1

    O povo eleito e a dispersão — 1Pe 1:1-2

    Sucede várias vezes no Novo Testamento que a verdadeira grandeza e maravilha de uma determinada passagem não reside unicamente em sua superfície nem naquilo que expressa abertamente. O mais extraordinário reside nas idéias e nas convicções que há como pano de fundo, as quais inspiraram a escrever essa passagem. Este é precisamente o caso desta passagem.
    É evidente que esta Carta foi escrita a pessoas de origem gentílica. Pessoas que tinham sido libertadas da vã maneira de viver recebida de seus antepassados (1Pe 1:18). Aqueles que num tempo não eram povo agora tinham chegado a ser nada menos que povo de Deus (1Pe 2:10). Em tempos anteriores tinham andado nos desejos e nas concupiscências dos gentios (1Pe 4:3). Mas o digno de nota nesta passagem é que toma palavras e conceitos que originalmente tinham sido aplicados só aos judeus, à nação escolhida, e agora os usa com referência aos gentios, àqueles que antes tinham sido considerados como excluídos da misericórdia divina.
    Certa vez se disse que "Deus criou os gentios para servir como combustível para o fogo do inferno". Havia-se dito que assim como a melhor das serpentes tem que ser esmagada, assim também o melhor dos gentios tem que ser destruído. Numa época se pretendeu que dentre todas as nações da Terra Deus amava unicamente a Israel. Mas agora a misericórdia, os privilégios e a graça de Deus foram estendidos por toda a Terra e alcançam a todos os homens, até àqueles que nunca puderam ter esperado tal coisa.
    (1) Pedro chama àqueles aos quais escreve os eleitos, o povo eleito de Deus. Houve um tempo em que este título pertencia a Israel e somente a Israel: “Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra” (Dt 7:6, conforme Dt 14:2). O profeta fala assim: “Israel meu escolhido” (Is 45:4). O salmista fala de “vós, descendentes de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos” (Sl 105:6, Sl 105:43). Houve um tempo em que se podia falar de Israel como do povo escolhido por Deus, com exclusão de todas as demais nações.

    Entretanto, a nação israelita fracassou no cumprimento dos propósitos divinos, pois ao enviar Deus o Seu filho ao mundo os israelitas o rechaçaram e o crucificaram. Quando Jesus relatou a parábola dos lavradores maus, Ele mesmo advertiu que a herança seria tirada de Israel e dada a outros (Mt 21:41; Mc 12:9; Lc 20:16). O Senhor da vinha entregaria a vinha a outros. Esta é a base para o grande conceito neotestamentário da Igreja cristã como verdadeiro Israel, como novo Israel, o Israel de Deus (conforme Gl 6:16). Todos os privilégios que uma vez pertenceram a Israel pertencem agora à Igreja cristã. A Igreja, com seus membros procedentes de todas as nações do mundo, é o povo escolhido; a misericórdia de Deus alcançou até os confins da Terra, e todos os povos viram a glória e experimentaram a graça de Deus.

    1. Mas há aqui outra palavra que uma vez pertenceu exclusivamente a Israel. A introdução expressa literalmente: "aos expatriados da dispersão (diáspora) no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, escolhidos..." (1Pe 1:1-2 (continuação)

      O que acabamos que ver significa que dois grandes títulos nos pertencem como cristãos:
      (1) Somos o povo eleito de Deus. Nisto há elevação. Indubitavelmente que não pode haver maior elogio e privilégio que o de ser eleitos por Deus. A palavra eklektos pode descrever qualquer coisa especialmente escolhida; pode especificar frutos ou artigos especialmente selecionados, objetos escolhidas por causa de sua esmerada fabricação; tropas especialmente selecionadas para alguma operação militar arriscada ou para cumprir alguma façanha singular. Temos a honra de ter sido especialmente escolhidos por Deus. Mas nisto há também desafio e responsabilidade. Deus nos escolhe para servirmos. A honra que Deus concede ao homem é a honra de ser utilizado para seus planos e propósitos. O fato de sermos escolhidos significa que a honra e a obra de Deus são confiadas a nossas mãos. E foi precisamente nisto onde os judeus fracassaram e nós temos que estar alerta para evitar que a tragédia de um fracasso igual marque nossas vidas.

      (2) Somos os exilados da eternidade. Isto não significa que temos que nos retirar do mundo, mas sim devemos estar no mundo no sentido mais real e, ao mesmo tempo, não ser do mundo também no sentido mais real. Sabiamente tem-se dito que o cristão tem que estar afastado do mundo ainda que nunca deve estar afastado do mundo. Em qualquer parte do mundo onde o judeu exilado se estabelecia, sua vista era posta em direção a Jerusalém. Nos países estrangeiros suas sinagogas estavam edificadas de tal maneira que ao entrar nelas o adorador já estava dando a face para Jerusalém. Por muito útil que sua cidadania pudesse ser ao país onde estava residindo, sua maior lealdade era sempre para com Jerusalém.

      A palavra grega que designa tal classe de morador de um país estrangeiro é paroikos. Um paroikos é alguém que está longe de seu lar, em terra estranha e cujos pensamentos sempre voltam à sua pátria. Esta residência chamava-se parohkia, e desta palavra se deriva (através do latim) nosso vocábulo paróquia. Os cristãos em qualquer lugar, a paróquia em qualquer lugar, são um grupo de pessoas cujos olhos se voltam para Deus, e cuja lealdade está mais além: “Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (He 13:14).

      É necessário repetir que isto não significa retirar-se do mundo. O que sim significa é que o cristão vê todas as coisas à luz da eternidade, considera a vida como uma viagem para Deus. É isto o que decide o valor e a importância que atribui a cada coisa, é isso o que decide sua conduta. Esta é a pedra de toque e a dinâmica de sua vida.
      Há uma famosa afirmação não escrita de Jesus: "O mundo é uma ponte; o homem sábio cruzará por ela mas não edificará sua casa sobre ele". Este é o pensamento que há como pano de fundo da seguinte passagem famosa da Epístola do Diogneto, uma das obras mais conhecidos da época pós-apostólica: "Para o resto da humanidade, não é seu país o que caracteriza aos cristãos, nem seu idioma nem seus costumes... Habitam em cidades tanto gregas como bárbaras, cada um tal segundo sua sorte, seguindo os costumes da região com relação a veste e alimentação e, em geral, nas coisas externas. Mas mesmo assim manifestam esplêndida e abertamente o paradoxal caráter de sua própria condição. Habitam a terra de seu nascimento mas o fazem como residentes temporários; participam de todas as responsabilidades de sua cidadania e sofrem todas as desvantagens do estrangeiro. Toda terra estrangeira é sua terra nativa, e toda terra nativa é para eles uma terra estrangeira... Passam seus dias sobre a Terra, mas sua cidadania está nos céus".

      Seria muito errado crer que tudo isto faz do seguidor de Cristo um mau cidadão do país em que vive. O cristão considera tudo à luz da eternidade. Por isto é o melhor cidadão; pois só à luz do eterno podem-se ver os genuínos valores de cada coisa.

      Nós, como cristãos, como povo de Deus, somos os exilados da eternidade. E nisso reside tanto nosso incalculável privilégio como nossa iniludível responsabilidade.

      OS TRÊS GRANDES ATOS DA VIDA CRISTÃ

      I Pedro 1:1-2 (continuação)

      No versículo 2 nos encontramos com três grandes atos da vida cristã.

      1. O cristão é eleito segundo a presciência de Deus. G, E. B. Cranfield tem um belo comentário sobre esta frase: "Se toda nossa atenção se concentrar na hostilidade ou na indiferença do mundo, ou no exíguo de nosso progresso na vida cristã, bem podemos nos desalentar. Em tais momentos é necessário sermos lembrados que fomos escolhidos segundo a presciência de Deus Pai. A Igreja não é uma simples organização humana ainda que, é obvio, também é isso. Sua origem não obedece à vontade carnal nem ao idealismo humano; tampouco procede das aspirações ou os planos dos homens, mas sim do eterno propósito de Deus". Quando estivermos abatidos bem podemos nos lembrar a nós mesmos que a Igreja cristã chegou a ter vida segundo o propósito e o plano divinos, e se for fiel e obediente a Deus nunca poderá fracassar em forma definitiva.
      2. O cristão é eleito em santificação do Espírito, Disse Lutero: "Por minha própria razão ou por minhas próprias forças não posso crer em Jesus Cristo nem ir a Ele." Para o cristão o Espírito Santo é essencial em cada aspecto de sua vida espiritual e em cada passo que nela dê. É o Espírito Santo que desperta em nós os primeiros fracos desejos e anelos de Deus e de sua bondade. É o Espírito Santo aquele que nos convence de pecado e aquele que nos conduz à cruz onde somos perdoados. É o Espírito Santo aquele que nos capacita a andar em santidade e ficar livres dos pecados que nos tinham sujeitos e alcançar as virtudes que são fruto do Espírito. É o Espírito Santo quem nos dá a segurança de que nossas faltas são perdoadas e que Jesus Cristo é Senhor. O princípio, o centro e o fim da vida cristã são todos eles obra do Espírito Santo.
      3. Os cristãos são escolhidos para obedecer e ser aspergidos com o sangue de Jesus Cristo. No Antigo Testamento há três ocasiões em que se menciona o aspergimento com sangue. Bem pudesse ser que essas três ocasiões tenham estado presentes na lembrança de Pedro e que tenham tido algo que contribuir ai pensamento que serve de fundo a estas palavras.
      4. Quando um leproso era curado, ele era aspergido com sangue de ave (Levítico 14:1-7). O aspergimento com sangue é, portanto, símbolo de limpeza. Mediante o sacrifício de Cristo o cristão é limpo de pecado.
      5. O aspergimento com sangue formou parte do ritual para apartar Arão e os sacerdotes (Êxodo 29:20-22; Lv 8:30). O aspergimento era sinal de consagração para servir a Deus. O cristão é afastado especialmente para que sirva a Deus e não só no templo, mas também no mundo.
      6. Mas a grande figura do aspergimento vem da aliança de relações entre Israel e Deus. Na aliança, Deus, por sua própria e livre vontade, aproximou-se de Israel para que eles pudessem ser seu povo e Ele o Deus deles. Mas essa relação dependia dos israelitas aceitarem as condições da aliança e obedecessem a lei. A obediência era uma condição sine qua non da aliança, e deixar de obedecer equivalia ao fracasso da aliança de relações entre Deus e Israel. Por isso que o livro da aliança foi lido a Israel e o povo se comprometeu dizendo: “Tudo o que falou o SENHOR faremos” (Ex 24:3). E como objeto desta relação de obediência do povo para com Deus, Moisés tomou a metade do sangue do sacrifício e aspergiu com ela o altar, e com a outra metade aspergiu o povo (Êxodo 24:1-8). O aspergimento era para obedecer. Mediante o sacrifício de Jesus Cristo seus seguidores são chamados a uma nova relação com Deus na qual todas as faltas do passado lhes são perdoadas e eles se comprometem a obedecer daí em diante. Mediante Cristo o cristão é purificado e afastado, e se compromete a obedecer pelo resto de seus dias.

      O cristão é chamado segundo o propósito de Deus. Mediante a obra do Espírito Santo sua vida é elevada rumo ao Pai celestial. Mediante o aspergimento do sangue de Cristo, é purificado de sua vida passada e consagrado a obedecer a Deus daí em diante.

      O NOVO NASCIMENTO DO CRISTÃO

      I Pedro 1:3-5

      Gastaremos longo tempo para nos apropriar das riquezas desta passagem. Poucos lugares há no Novo Testamento onde se reúnam e apareçam juntas tão grandes e fundamentais idéias cristãs.
      Começa com uma doxologia, mas esta doxologia é distinta. Para um israelita a oração mais comum era "Bendito tu, ó Deus", "Bendito és tu, ó Deus, que despertas os mortos", é a forma típica da oração judia. O cristão toma essa oração, mas introduz uma diferença. Começa exclamando "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". O cristão não está orando a um Deus remoto, distante e desconhecido; está dirigindo-se ao Deus que é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; está orando a um Deus que é como Jesus e, a quem, mediante este, podemos ir com infantil confiança e ousadia.
      Esta passagem começa com a idéia do novo nascimento. O cristão é alguém que renasceu; foi gerado por Deus para uma nova e distinta classe de vida. Além de qualquer outra coisa que possa significar, isto significa que quando um homem se converte em seguidor de Cristo chega a sua vida uma mudança tão radical e tão decisiva que somente pode dizer que nasceu de novo. O mesmo se tornou tão distinto e a existência é tão diferente para ele que a única coisa que pode dizer é que a vida começou completamente de novo. Esta idéia de renascer corre através de todo o Novo Testamento. Buscaremos agora reunir tudo o que ali se diz a respeito.

      1. O novo nascimento cristão se produz pela vontade e pela obra de Deus (Jo 1:13; Jc 1:18). Não é algo que o homem obtém, assim como tampouco obtém seu próprio nascimento físico; é algo que lhe sucede pela vontade, pela graça e pelo poder de Deus.
      2. Outra maneira de expressar o mesmo quer dizer que este renascer é obra do Espírito Santo (João 3:1-15). Sucede com o homem não por seu próprio esforço, mas sim quando se rende para ser possuído, ocupado e recriado pelo Espírito que opera dentro dele.
      3. Este novo nascimento é operado mediante a palavra de verdade (Jc 1:18, 1Pe 1:23). No princípio foi a palavra de Deus a que criou os céus, a Terra e todas as coisas que neles há. Deus falou, e o caos transformou-se em mundo, e esse mundo foi provido com e para a vida. São a palavra criadora de Deus em Jesus Cristo e no Livro de Deus os que operam este renascer na vida do homem.
      4. O resultado deste renascer é que aquele que o experimentou se torna as primícias da nova criação (Jc 1:18). Este renascer eleva o homem acima deste mundo de espaço e de tempo, acima deste mundo de mudança e decadência, acima deste mundo de pecado e de derrota e o conduz, agora e aqui, a um vivo contato com a eternidade e com a vida eterna.
      5. Quando o homem renasce, renasce para uma viva esperança (1Pe 1:3). Paulo descreve o mundo pagão como um mundo sem esperança (Ef 2:12).

      Sófocles escreveu: "Não nascer é, inquestionavelmente, a melhor fortuna. Em segundo lugar o melhor seria isto: logo que a pessoa nasceu deveria voltar a toda pressa para o lugar de onde veio". Para os pagãos o mundo era um lugar onde todas as coisas murchavam e corrompiam um mundo que em si mesmo podia ser prazenteiro mas que não se dirigia senão a uma tenebrosa eternidade. Para o mundo antigo a característica cristã era a esperança. Essa esperança obedecia a duas causas:

      1. O cristão cria ter nascido não de uma semente corruptível, mas incorruptível (1Pe 1:23). Tinha em si mesmo algo da própria semente de Deus, e, por conseguinte, uma vida que nem o tempo nem a eternidade poderiam destruir.
      2. O cristão tinha sempre consigo a Jesus Cristo — estava identificado com Ele — e Jesus Cristo tinha vencido a própria morte, portanto não havia nada do que pudesse atemorizar-se.
      3. O novo nascimento do cristão é um renascer à justiça (1Jo 2:29; 1Jo 3:9; 1Jo 5:18). Neste novo nascimento é purificado de si mesmo, dos pecados que o prendem e dos hábitos que o atam; fica emancipado do pecado e lhe é concedido um poder que o capacita a andar em justiça. Isto não quer dizer que quem renasceu não voltará a pecar; o que quer dizer é que cada vez que caia serão dados poder e graça para levantar-se novamente.
      4. O renascer do cristão é um renascer ao amor (1Jo 4:7). Porque a vida de Deus está nele, é purificado do egoísmo essencial da existência sem Cristo, limpo da amargura implacável do egocentrismo, e há nele algo do amor compassivo e sacrificial da vida de Deus.
      5. Finalmente, o novo nascimento do cristão é um renascer para a vitória (1Jo 5:4). A vida deixa de ser uma derrota e começa a ser uma vitória: vitória sobre si mesmo, sobre o pecado, sobre Satanás e sobre as circunstâncias. Porque a vida de Deus está nele, o cristão tem descoberto o segredo e o poder da vida vitoriosa.

      A GRANDE HERANÇA

      I Pedro 1:3-5 (continuação)

      Além disso, o cristão entrou em possessão de uma grande herança, em grego kleronomia. Aqui temos uma palavra com uma prodigiosa história. Este vocábulo é usado regularmente no Antigo Testamento grego para referir-se à herança de Canaã, a Terra Prometida. Várias vezes o Antigo Testamento refere-se à terra que Deus deu a seu povo como herança para a possuíres (Dt 15:4; Dt 19:10). Para nós a palavra herança tende a significar algo em que entraremos um dia e que possuiremos no futuro. Mas na forma em que a Bíblia usa este vocábulo significa, antes uma possessão já estável e segura. Para os judeus a grande herança, a grande possessão firme e determinada, o grande legado era a Terra Prometida.

      Mas herança cristã é maior ainda. Pedro usa três grandes palavras com três grandes figuras no pano de fundo de cada uma delas para descrever a herança cristã. É incorruptível. Em grego isto é afthartos, palavra que certamente significa incorruptível e imperecível, mas além disso, pode significar não assolada por nenhum exército inimigo. Muitíssimas vezes a terra da Palestina tinha sido saqueada pelos exércitos invasores; sobre seu território se combateu duramente e tinha sido arrasada e destruída. Mas o cristão possui uma paz, uma alegria, uma segurança e uma serenidade que nenhum exército invasor pode assolar nem destruir. É sem mácula (em grego amiantos) e o verbo correspondente do qual se deriva este adjetivo é miainein, significa corromper, contaminar, com malvada impureza. Em repetidas ocasiões a terra da Palestina tinha sido contaminada pelo culto a deuses falsos (Jr 2:7, Jr 2:23; Jr 3:2, Ez 20:43). As coisas que contaminam freqüentemente tinham deixado seus rastros até na mesma Terra Prometida, mas o cristão tem uma pureza e uma santidade que o pecado do mundo não pode corromper. É imarcescível, em grego amarantos. Na Terra Prometida, como em qualquer outra parte, até as mais belas flores se murcham os mais esplêndidos pimpolhos morrem. Mas o cristão é elevado a um mundo onde não há mudança nem deterioração; um mundo onde sua paz, sua alegria e sua serenidade não são tocadas pelas mudanças nem pelas circunstâncias variáveis da vida.

      Qual é, então, esta maravilhosa herança que possui o cristão renascido? Pode haver muitas respostas secundárias a esta pergunta, mas há somente uma resposta definitiva — a herança do cristão não é outra coisa senão o próprio Deus. O salmista havia dito: “O SENHOR é a porção da minha herança” (Sl 16:5). Deus é sua porção para sempre (Salmo 73:23-26). “A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele” diz o profeta em Lm 3:24.

      Devido ao fato de que o cristão possui a Deus e é possuído por Deus, tem a herança incorruptível, incontaminada e imarcescível.

      PROTEGIDO NO TEMPO E SEGURO NA ETERNIDADE

      I Pedro 1:3-5 (continuação)

      A herança do seguidor de Cristo, o pleno gozo de Deus, está aguardando-o no céu. E sobre isto Pedro tem duas grandes coisas a dizer.

      1. Em nossa viagem através deste mundo rumo à eternidade, somos guardados pelo poder de Deus mediante a fé. A palavra que Pedro usa em grego é frourein um termo militar. Significa que nossa vida está guarnecida por Deus, que Deus age como o sentinela de todos os nossos dias. O homem que tem fé nunca duvida, mesmo quando não possa ver que Deus monta guarda entre as sombras para proteger os seus. Não é que Deus nos salve dos problemas e das aflições da vida, mas sim nos capacita a enfrentá-los, a suportá-los, a vencê-los e a seguir adiante.
      2. A salvação final, a libertação última será revelada no último tempo. Temos aqui dois conceitos que são as verdadeiras bases do pensamento do Novo Testamento.

      A Novo Testamento fala freqüentemente do último dia, ou dos últimos dias ou do último tempo. Como pano de fundo disto temos a idéia judia do tempo. Os judeus dividiam o tempo em duas idades. Havia a idade presente, a qual era totalmente má e estava sob o absoluto domínio do mal e a idade vindoura que seria a idade áurea de Deus. Em meio destas duas idades se elevava o Dia do Senhor durante o qual o mundo ia ser destruído e reconstruído, e quando viria o juízo. A este tempo intermédio é ao que os judeus chamavam "os últimos dias" ou "o último tempo". Mais singelo será dizer que quando o Novo Testamento fala dos últimos dias refere-se a quando o tempo e o mundo, tal como os conhecemos hoje, terão fim.
      Devemos lembrar sempre que não nos é concedido saber quando chegará esse momento, nem o que então sucederá. Mas sim podemos compilar o que o Novo Testamento expressa a respeito desses últimos tempos.

      1. Os cristãos criam estar vivendo já nesses últimos dias. "Já é o último tempo", diz João aos seus (1Jo 2:18). O autor de Hebreus fala da plenitude da revelação que em Cristo alcançou os homens nestes últimos dias (He 1:2). Tal como o viam os primitivos cristãos, Deus tinha invadido o tempo e o fim se estava apressando.
      2. Os últimos tempos teriam que ser tempos de derramamento do Espírito de Deus sobre os homens (At 2:17). Os primitivos cristãos também viram o comprimento disso no Pentecostes e na 1greja cheia do Espírito.
      3. Era convicção generalizada entre os primitivos cristãos que antes do fim as potências do mal fariam uma espécie de último assalto e então surgiriam toda classe de mestres falsos e mentirosos (2Tm 3:1; 1Jo 2:18; Jd 1:18, Jo 6:40, Jo 6:44, Jo 6:54, Jo 6:11:24).
      4. Inevitavelmente seria um tempo quando se exerceriam o juízo e a justiça divinos e os inimigos de Deus encontrariam sua justa condenação e castigo (Jc 5:3, Jo 12:48).

      Tais são as idéias que operam na mente dos escritores do Novo Testamento quando usam expressões tais como últimos tempos ou últimos dias.

      Evidentemente, para muitas pessoas esses seriam tempos de terror, mas para o cristão, pelo contrário, nesse tempo não há terror, mas sim salvação e libertação. Para o seguidor de Cristo o que tem que ser revelado não é terror, mas sim salvação. Temos que lembrar sempre que a palavra sozein significa salvar, em muito mais do que poderíamos chamar o sentido teológico do termo. É a palavra usada usualmente para significar ser salvo de um perigo, e curar-se de uma enfermidade.

      Charles Bigg, em seu Comentário, assinala que no Novo Testamento os vocábulos sozein. salvar, e soteria, salvação, têm quatro esferas de significados distintos mas intrinsecamente relacionados. (a)

      Descrevem a libertação de um perigo (Mt 8:25). (b) Descrevem a libertação de uma enfermidade (Mt 9:21). c) Descrevem a libertação da condenação de Deus (Mt 10:23; Mt 24:13). (d) Descrevem a libertação da enfermidade e do poder do pecado (Mt 1:21). A salvação é algo multifacético. Nela há libertação do perigo, da enfermidade, da condenação e do pecado. E isto e nada menos que isto é o que o cristão pode esperar confiantemente no final.

      O SEGREDO DA PERSEVERANÇA

      I Pedro 1:6-7

      Agora é quando Pedro chega à real situação em que se acham seus leitores na vida. Seu cristianismo os tinha feito sempre impopulares mas agora estavam encarando a ameaça de uma quase segura perseguição. Era evidente que a tormenta logo estalaria e que a vida ia ser uma experiência cruel. Aqui, em vista da ameaçadora situação Pedro lembra— os de três razões pelas quais poderão suportar qualquer coisa que lhes sobrevenha.

      1. Poderão suportar qualquer prova devido àquilo em que depositaram sua esperança. No final lhes está reservada a magnífica e esplêndida herança. No final há para eles alegria e vida com Deus. No final há para eles resgate, salvação, libertação. Em realidade assim é como Westcott entende a frase no tempo último (en kairó escató), Preferimos entender que a frase significa no tempo quando o mundo tal como o conhecemos chegue a seu fim; mas a frase grega pode significar quando o pior chega ao pior, quando chega a crise, quando se chega ao limite da resistência. Então — diz Westcott — quando as coisas chegaram a seu limite, é quando se desdobrará o poder salvador de Cristo. De toda maneira, o significado último é o mesmo. Para o cristão a perseguição, os problemas, as aflições não constituem o fim; mais além de todo isso está a glória. Alimentado pela esperança dessa glória o cristão pode suportar tudo o que a vida acumule sobre ele. Sucede às vezes que alguém que está doente tem que sofrer uma dolorosa operação ou um delicado tratamento mas, de bom grado e teimosamente, aceita a dor e o desconforto por causa da saúde renovada e fortalecida que lhe está aguardando no além. É um fato básico da vida que o homem pode aceitar e sofrer qualquer coisa enquanto tem algo em que depositar sua esperança — e o cristão tem a esperança da alegria final e definitiva.
      2. Poderão suportar qualquer coisa que lhes sobrevenha se lembrarem que todo contratempo é em realidade uma prova. Antes que o ouro chegue a ser puro tem que ser tratado, provado e purificado por meio do fogo. Os contratempos que sobrevêm ao homem são para provar sua fé e como resultado sua fé pode emergir mais forte, mais limpa e mais firme que antes. Os rigores a que é submetido o atleta não têm o propósito de esgotar suas forças, mas capacitá-lo a desenvolver cada vez mais sua fortaleza e sua capacidade de resistência. Neste mundo os contratempos e as aflições não têm por objeto nos subtrair forças, mas sim nos dar mais força.

      Com relação a isto há um fato muito sugestivo na linguagem que usa Pedro. Diz que no momento o cristão pode sofrer diversas provas. A palavra empregada em grego é poikilos que, literalmente, significa multicolorido. Agora, Pedro usa essa palavra mais uma vez e somente uma, e a outra ocasião em que a emprega é para descrever a graça de Deus (1Pe 4:10). Nossos problemas e contratempos podem ser multicoloridos mas também o é a graça de Deus. Não há cor na situação humana que a graça de Deus não seja capaz de enfrentar. Não importa o que a vida nos esteja fazendo, na graça de Deus há aquilo que nos capacita a enfrentá-lo e a vencê-lo. Há uma graça para enfrentar cada prova, e não há prova que não tenha sua graça.

      1. Poderão suportar qualquer coisa porque no final, quando Jesus Cristo apareça, receberão dEle louvor, glória e honra. Poderão enfrentar qualquer coisa na segurança de que algum dia, quando Jesus aparecer o escutarão dizer: "Muito bem!" É freqüente que nesta vida façamos grandes esforços e cumpramos excelentes tarefas não por receber algum pagamento, mas por ouvir alguém nos dirigir uma palavra de elogio. Experiências como esta significam para nós muito mais que qualquer outra coisa. Assim também o cristão suporta porque sabe que no final escutará a seu Mestre dizer-lhe "Muito bem!".

      Aqui temos, pois, o segredo da resistência quando a vida se torna dura e a fé se torna difícil. Podemos resistir devido à grandeza daquilo para com o que estamos olhando em esperança, porque toda prova é ocasião para provar, fortalecer e purificar nossa fé, porque no final Jesus Cristo nos está aguardando para dizer "Muito bem!" a todos os seus fiéis servidores.

      NAO VISTO, MAS CONHECIDO

      I Pedro 1:8-9

      Pedro está traçando aqui um contraste implícito entre ele mesmo e seus leitores. Teve o grande privilégio de ter conhecido a Jesus e ter andado junto a Ele nos dias de sua vida terrestre. Seus leitores não tinham desfrutado dessa alegria. Mas ainda não tendo conhecido nunca a Jesus na carne, amavam-no; e ainda que não o viam com os olhos físicos o contemplavam, entretanto, com os olhos da fé, e criam. E esta crença os conduzia a uma alegria inexprimível e revestida de glória, porque até aqui e agora esta fé dava-lhes a segurança do bem-estar definitivo de suas almas.
      E. G. Selwyn distingue em seu comentário quatro etapas na apreensão de Cristo pelo homem.

      1. A primeira é a etapa da esperança e do desejo, a etapa daqueles que através das idades esperaram e sonhou com a vinda do Rei. Como Jesus mesmo disse a seus discípulos. “Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram” (Lucas 10:23-24). Eram dias de esperanças e de sonhos, de ansiedade e de expectações que nunca foram plenamente cumpridas.
      2. A segunda etapa foi a daqueles que conheceram Jesus na carne. Nesta estava pensando Pedro aqui. Era o que estava pensando quando disse a Cornélio: “Nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém” (At 10:39). Eram aqueles que tinham andado com Jesus e de cujo testemunho depende nosso conhecimento da vida e das palavras de Jesus.
      3. Em cada nação, povo e época há aqueles que vêem a Jesus com os olhos da fé. Jesus disse a Tomé: “Porque me viste, Tomé, creste; bem— aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20:29). Esta maneira de ver a Jesus só é possível devido ao fato de que Ele não é alguém que viveu e morreu e que agora existe somente como personagem de um livro; Jesus viveu e morreu mas segue vivendo para sempre jamais. Tem-se dito que "nenhum apóstolo jamais lembrava a Jesus". Isto significa que Jesus não é uma simples lembrança; é uma pessoa cuja presença podemos experimentar e com quem podemos nos encontrar de uma maneira real.
      4. Por último temos a visão beatífica. João confiava em que veríamos Jesus Cristo tal como Ele é (1Jo 3:2). Por sua vez, Paulo expressa: “Agora vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face” (1Co 13:12). Se o olho da fé persevera, chegará o dia em que se converterá no órgão d« a vista, e veremos face a face e conheceremos tal como somos conhecidos.

      A PREDIÇÃO DA GLÓRIA

      I Pedro 1:10-12

      Novamente temos aqui uma passagem de rico conteúdo. A maravilha da salvação que ia chegar aos homens em Cristo era tal que os profetas investigaram e inquiriram a respeito dela. Era uma maravilha tal que até os anjos desejavam captar ainda que tão somente fosse uma olhada dela. Esta passagem tem muito que nos dizer a respeito de como receberam os profetas sua mensagem e a respeito de como eles escreveram e falaram. Há poucas porções da Escritura que tenham mais para nos informar com relação a como os homens de Deus escreveram e como foram inspirados.

      1. Duas coisas nos dizem a respeito dos profetas. Primeiro, que buscaram e inquiriram quanto à salvação que deveria chegar. Segundo, que o Espírito de Cristo disse a verdade de Cristo. Temos aqui expressa a grande verdade de que a inspiração depende de duas coisas: a mente inquisitiva do homem e o Espírito revelador de Deus. Costuma-se às vezes dizer que os homens que escreveram a Bíblia não tiveram outra relação com o que escreviam do que a que pode ter a pena guiada pela mão de alguém com o que este escreve. que eram como penas na mão de Deus, que eram como flautas sopradas pelo Espírito de Deus ou como liras através de cujas cordas movia-se o Espírito de Deus. Quer dizer, que os escritores da Bíblia eram considerados não mais que como instrumentos quase inconscientes nas mãos de Deus. Mas esta passagem nos reparte o grande ensino de que a verdade de Deus vem somente ao homem que a busca, que a inspiração vem quando a revelação do Espírito de Deus encontra-se com a busca da mente do homem. Em toda inspiração há um elemento humano e um elemento divino; é ao mesmo tempo produto da busca da mente do homem e da revelação do Espírito de Deus.

      Além disso, esta passagem nos diz que o Espírito Santo, o Espírito de Cristo sempre esteve ativo no mundo. Em qualquer lugar que os homens entreveram a beleza, em qualquer lugar que captaram a verdade, em qualquer lugar que tiveram ânsias de Deus, ali estava o Espírito de Cristo. Nunca houve tempo algum em nação alguma em que o Espírito de Cristo não estivesse impulsionando os homens a buscarem a Deus, guiando-os para que pudessem encontrá-lo. Às vezes os homens foram cegos e surdos, às vezes interpretaram mal essa guia, às vezes captaram só fragmentos dela porque não podiam tomar mais, mas sempre o Espírito revelador estava ali para encontrar-se com os homens e para guiar a mente inquisitiva.

      1. Esta passagem nos conta o que os profetas disseram. Eles relataram os sofrimentos e a glória de Cristo. Passagens tais como o Salmo 22 e 13 23:53-12'>Isaías 52:13-53:12 encontram sua consumação e seu cumprimento nos sofrimentos de Cristo. Outras passagens como os Salmos 2; 16:8-11; e 110 acham seu cumprimento na glória e no triunfo de Cristo. Não é necessário pensar que os profetas previram realmente o homem Jesus em seu aspecto físico. O que sim previram era que chegaria um tempo em que seus sonhos e suas visões seriam cumpridos.
      2. Esta passagem diz em nome de quem falassem os profetas. Foi a mensagem da gloriosa libertação operada por Deus o que eles trouxeram para a humanidade. Foi esta uma libertação que eles (os profetas) nunca viram nem experimentaram. Às vezes Deus concede a alguém uma visão, mas lhe diz "Ainda não!" Deus tomou a Moisés e o levou a Pisga e dali lhe mostrou a Terra Prometida e lhe disse: “Eu te faço vê-la com os próprios olhos; porém não irás para lá” (Deuteronômio 34:1-4).

      Conta-se de um faroleiro cego, que ao anoitecer acendia o sistema de iluminação público indo de farol em farol medindo seu caminho e levando a outros a luz que ele nunca veria.

      Os profetas sabiam que era um extraordinário privilégio receber a visão ainda que o cumprimento e a consumação da mesma estivessem reservados para outros que ainda teriam que vir.

      A MENSAGEM DO PREGADOR

      I Pedro 1:10-12

      Mas, além disso esta passagem nos conta não só as visões dos profetas, mas também nos dá a mensagem do pregador. Foram os pregadores os que levaram a mensagem de salvação aos leitores da Carta de Pedro.

      1. Diz-nos que a pregação é o anúncio da salvação, é entregar o evangelho, as boas novas. A pregação pode ter em diferentes ocasiões muitas notas e muitos aspectos mas, fundamentalmente, é a proclamação do evangelho. O pregador pode às vezes advertir, ameaçar e condenar, pode levar os homens a lembrarem do juízo e a ira de Deus mas, basicamente, além de todo o resto, a mensagem do pregador é o anúncio da salvação.
      2. Diz-nos que a pregação se realiza mediante o Espírito Santo enviado do céu. A mensagem do pregador não é sua própria, mas é-lhe dada. Ele entrega, não suas próprias opiniões, pontos de vista ou preconceitos, mas sim apresenta a verdade que lhe foi dada pelo Espírito Santo. Assim como o profeta, também ele terá que buscar e inquirir. Tendo estudado e aprendido terá que esperar então que a voz e a direção do Espírito venham sobre ele.
      3. Diz-nos que a mensagem do pregador tem que ver com coisas das quais os anjos desejaram ter ainda que fosse tão somente um vislumbre. Não há razão que possa justificar a trivialidade na pregação. Não há desculpa para uma mensagem com inclinações terrestres, sem afeto, falto de interesse e emoção. A salvação que Deus oferece é algo tão extraordinário que até os anjos desejaram vê-la.
      4. pregador deve sempre aparecer perante seus ouvintes com a mensagem de Deus e a inspiração do Espírito Santo.

      A NECESSÁRIA FORÇA DA FÉ CRISTÃ

      1. Pedro 1Pe 1:13

      Pedro esteve falando daquela grandeza e daquela glória que o cristão pode aguardar com esperança. Mas o seguidor de Cristo nunca deve perder-se em sonhos a respeito do futuro; sempre tem que ser firme na batalha do presente. Por isso Pedro faz três desafios a seus leitores.
      (1) Diz-lhes: cingindo os lombos do vosso entendimento. Esta é uma expressão deliberadamente vívida. No Oriente os homens levavam longas vestimentas flutuantes que os impediam de avançar com rapidez ou desenvolver um trabalho intenso. Em torno da cintura usavam um largo cinturão ou cinto e quando era necessário cumprir uma tarefa intensa cortavam o comprido de suas flutuantes vestes levantando-as e sujeitando-as com o cinturão para ter assim liberdade de movimentos. Uma expressão equivalente para nós seria "arregaçar as mangas" ou tirar a jaqueta ou casaco para ter assim maior comodidade para o trabalho. Aqui, então, Pedro está exortando a seus leitores para que estejam preparados para o mais intenso esforço mental. Nunca devem contentar— se com uma fé medíocre e negligente. Têm que decidir-se a pensar as coisas em todas as suas dimensões e implicações. Nunca devem conformar-se com uma cômoda e superficial aceitação da fé. Devem pensar com profundidade. Pode ser que tenham que descartar algumas coisas. Pode ser que cometam erros. Mas o que restar eles o possuirão de tal maneira que nada nem ninguém poderá jamais arrebatar-lhe

      1. Diz-lhes que sejam sóbrios. A palavra grega — como a nossa — tem dois significados. Pode significar que devem abster-se da embriaguez no sentido literal do termo; e também pode significar que devem ser constantes, perseverantes e firmes em seu pensamento. Não devem nunca embriagar-se com licores nem com pensamentos intoxicantes; devem manter um juízo são, equilibrado e sólido. É fácil que o cristão seja levado sucessivamente por uma variedade de entusiasmos repentinos. É possível ter uma mentalidade que rapidamente se intoxica com a última moda e com o mais recente entusiasmo. Pedro está apelando a seus leitores para que mantenham a estabilidade essencial do homem que sabe o que crê.
      2. Diz-lhes que ponham sua esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo venha. A característica destacada do cristão é que vive em esperança. E precisamente porque vive em esperança é que pode suportar as provas do presente. Qualquer pessoa pode suportar a luta e o esforço apresente se tiver a certeza de que tudo isso o está conduzindo a algum lugar. Essa é a forma em que o atleta aceita seu duro treinamento e o estudante sua prolongada aprendizagem. O esforço, a disciplina e a luta chegam a ter significado devido àquilo a que conduzem. De maneira que para o cristão o melhor sempre está ainda por vir. O cristão pode viver agradecido por todas as misericórdias do passado, resolvido a enfrentar o desafio do presente e com a esperança certa de que em Cristo o melhor está ainda por chegar.

      A VIDA SEM CRISTO E A VIDA CHEIA DE CRISTO

      I Pedro 1:14-25

      Esta passagem pode ser enfocada de três ângulos diferentes. Vamos considerá-los um após outro.

      1. Jesus Cristo Redentor e Senhor

      Aqui se dizem três coisas com relação a Jesus Cristo como Redentor e Senhor.

      1. Jesus Cristo é o Emancipador mediante o qual os homens são libertados da escravidão do pecado e da morte. É o Cordeiro sem defeito e sem mancha (V. 19). Quando Pedro refere-se assim a Jesus, sua mente recorre a duas figuras do Antigo Testamento. Está olhando retrospectivamente a Isaías 53 com sua descrição do Servo Sofredor mediante cujos padecimentos o povo seria salvo e curado. E acima de tudo estava lembrando a figura do cordeiro pascal (Ex 12:5).

      Naquela noite para sempre memorável quando deixaram a escravidão do Egito, ordenou-se aos filhos de Israel tomar um cordeiro e sacrificá-lo marcando com seu sangue os postes e o batente de suas portas; e quando o anjo da morte visse o sangue do cordeiro sobre os postes das portas à medida que ia passando através da terra dando morte aos primogênitos dos egípcios, passaria por alto essa casa e seus habitantes seriam salvos. Esta figura do cordeiro pascal contém dois pensamentos gêmeos: ser emancipados da escravidão e ser libertados da morte. Não importa como o interpretemos, o fato básico é que foram necessárias a vida e a morte de Jesus Cristo para libertar os homens da escravidão do pecado e da morte, e para lhes dar vida e os levar de volta a Deus.

      1. Jesus Cristo é o eterno propósito de Deus. Antes da fundação do mundo já foi destinado para a obra que devia fazer (V. 20). Aqui há um grande pensamento que é repetido em Ap 13:8, onde lemos: "o cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo". Este é um pensamento de infinito valor. Às vezes tendemos a pensar em primeiro Deus como Criador e depois como Redentor. Pensamos em que Deus criou o mundo e, depois, quando as coisas saíram mal, buscou algum modo de resgatar o mundo mediante Jesus Cristo. Mas aqui temos a majestosa visão de um Deus que foi Redentor antes de ser Criador. O poder e o propósito redentores de Deus, o amor redentor de Deus não são medidas de emergência às quais Ele se viu compelido quando as coisas foram mal. O divino propósito redentor se remonta a tempos anteriores à criação. Deus é Redentor tão eternamente como é Criador. Seu amor, assim como o seu poder, vai além do tempo.
      2. Mas a ilação do pensamento de Pedro é característica de todo o Novo Testamento. Jesus Cristo não só é o Cordeiro que foi sacrificado, mas também é o Ser ressuscitado e triunfante a quem Deus glorificou. Os pensadores neotestamentários raramente separam a cruz e a ressurreição; quase nunca pensam no sacrifício de Cristo sem pensar em seu triunfo.

      Edward’s, em seu livro That they might have Life, conta-nos que uma ocasião analisou muito cuidadosamente o relato da Paixão e da Ressurreição com objeto de encontrar uma maneira representá-la num drama. Depois deste pormenorizado estudo começou a ter certa convicção. "Comecei a sentir explica Rogers — que havia algo sutil e tragicamente equivocado em qualquer ênfase sobre a agonia da cruz que empalidecesse o resplendor da ressurreição, em toda sugestão que foi o sofrimento suportado, antes, que o amor triunfante foi o que assegurou a salvação do homem". Pergunta Rogers para onde se voltam os olhos do cristão ao começar a Quaresma. O que é que vêem predominantemente? "São as trevas cobrindo a Terra a meio-dia? O torvelinho de dor e de angústia que gira em torno da cruz? Ou é o deslumbrante e misterioso brilho que surge da tumba vazia ao amanhecer? E acrescenta depois: "Há formas da mais zelosa e devota pregação e teologia evangélicas que comunicam a impressão de que de algum modo a crucificação eclipsou a ressurreição e de que todo o propósito de Deus em Cristo foi completado no Calvário. A verdade, que só com grave risco espiritual pode ser obscurecida, é que a crucificação não pode ser interpretada e entendida exceto à luz da ressurreição".

      Através de sua morte Jesus emancipou os homens da escravidão do pecado e da morte; mas através da ressurreição lhes dá uma vida que é tão glorioso e indestrutível como a sua própria. Através de sua triunfante ressurreição "temos fé e esperança em Deus (V. 21).

      Nesta passagem vemos Jesus como o grande libertador e emancipador, funções que cumpre à custa de sua própria vida e pagando o preço da cruz do Calvário. Aqui vemos Jesus como o eterno propósito redentor divino, propósito este que é mais antigo que o tempo. Aqui vemos Jesus triunfante sobre a morte e glorioso Senhor da vida, doador de uma vida a qual a morte não pode obstruir nem afetar, doador de uma esperança que ninguém pode arrebatar.

      1. A vida sem Cristo

      Nesta passagem Pedro destaca três características da vida sem Cristo, três características da existência dentro do mundo, antes que Cristo penetre na vida.

      1. É uma vida de ignorância (V. 14). O mundo pagão estava sempre apanhado pela impossibilidade de conhecer a Deus; no máximo os homens podiam conjeturar e andar tateando em torno do mistério de Deus. "É difícil — comenta Platão — investigar e encontrar o Criador e Pai do universo; e ainda que se fosse encontrado seria impossível expressá-lo em termos compreensíveis para todos". Até o filósofo tem dificuldade de encontrar a Deus, e ao homem comum é impossível entendê-lo. Aristóteles falou de Deus como da primeira causa sonhada por todos os homens mas por ninguém conhecida. Não era tanto que o mundo antigo duvidasse da existência de um Deus ou de deuses, mas sim que cria que tais deuses eram virtualmente de impossível conhecimento e eles não mostravam interesse algum nem no homem nem no universo. Num mundo sem Cristo, Deus era mistério e poder, mas nunca amor. Não havia ninguém a quem tender os braços em busca de ajuda nem dirigir a vista com esperança.
      2. Era uma vida dominada pelo desejo (v. 1Pe 1:14). Ao ler os anais da história social do mundo ao qual veio o cristianismo não se pode menos que assombrar-se e ficar afligido pela descarada carnalidade que caracterizava sua vida. Era um mundo em que havia uma pobreza desesperador no extremo inferior da escala social mas em cuja cúpula, segundo lemos, celebravam-se banquetes que teriam hoje custado muitos milhares de dólares. Ali eram servidos miolos de perus reais e línguas de rouxinóis, onde o imperador Vitélio fazia pôr sobre as mesas dois mil peixes e sete mil aves. A castidade tinha sido esquecida.

      Marcial fala de mulheres que tinham chegado a ter dez maridos. Juvenal refere-se a uma mulher que em cinco anos tinha tido oito maridos. Jerônimo nos conta que havia em Roma uma mulher que ao casar-se por vigésima terceira vez o fez com um homem que, por sua vez, já tinha estado unido em matrimônio com outras vinte mulheres.
      Tanto na Grécia como em Roma a homossexualidade era tão comum que o viver contra natura tinha chegado a considerar-se como algo natural. Era um mundo dominado pelo desejo. Seu propósito era encontrar novos e mais selvagens meios de gratificar sua luxúria. Era uma civilização dominada pelo desejo desenfreado.

      1. Era uma vida caracterizada pela futilidade. O problema fundamental do mundo antigo era que carecia de rumo. Catulo escreve a sua Lésbia advogando pelos deleites do amor; discute com ela como apanhar o fugaz deleite. "O Sol pode levantar-se e voltar a se pôr; mas uma vez que nossa breve luz se extingue já não fica nada senão uma longa noite da qual alguma vez despertaremos". Se o homem tinha que morrer como um cão, por que não podia viver também como um cão? A vida era uma coisa inútil, sem outros prazeres a oferecer senão os prazeres momentâneos, com uns poucos anos à luz do Sol e, depois disto, o eterno nada. Não havia nada pelo qual viver e nada pelo qual morrer. O presente sempre é fútil quando nada há depois dele, e o terrestre carece de significado quando nada há do outro lado da morte.

      No pensamento de Pedro, a vida sem Cristo é uma vida de ignorância, de desejo e de futilidade; é uma existência despojada de significado e a que não se subtrai a não ser ao prazer fugaz do instante que passa.

      1. A vida cheia de Cristo

      Nesta passagem Pedro acha três características da vida cheia de Cristo, para cada uma das quais encontra razões compulsivas.
      (1) A vida cheia de Cristo é uma vida de obediência e de santidade (vv. 1Pe 1:14-16). A citação que Pedro faz está tomada de Isaías 40:6-8, e o segundo significado é aquele que melhor se adapta aqui. Não importa como tomemos, o significado é que o cristão é renascido e refeito. Porque é renascido, a vida de Deus está nele. A grande característica da vida de Deus é o amor, e o cristão tem que mostrar em sua vida o amor de Deus pelos homens.

      O cristão é o homem que vive a vida cheia de Cristo, vive a vida que é diferente; leva uma vida que sempre lembra sua obrigação, a vida que é feita bela pelo amor de Deus que lhe deu origem.


    Dicionário

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    Fim

    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.

    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -


    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29


    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.



    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).


    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.

    Salvação

    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.

    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.

    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.

    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Pedro 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Recebendo o fim- propósito da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas;
    I Pedro 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G2865
    komízō
    κομίζω
    estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
    (be discouraged)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    κομίζω


    (G2865)
    komízō (kom-id'-zo)

    2865 κομιζω komizo

    da palavra primária komeo (atender, i.e., tomar conta de); v

    1. cuidar de, tomar conta de, providenciar
    2. pegar ou levar para cuidar e preservar
    3. levar, conquistar
    4. carregar, conduzir, trazer, levar para si próprio, levar o que é seu, trazer de volta
      1. receber, obter: a bênção prometida
      2. receber de volta o que já era previamente seu, conseguir de volta, receber de volta, recuperar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)