Enciclopédia de Apocalipse 4:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 4: 1

Versão Versículo
ARA Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.
ARC DEPOIS destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu: e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
TB Depois disso, olhei, e eis uma porta aberta no céu e a primeira voz que ouvi (como de trombeta, falando comigo), dizendo: Sobe para aqui, e mostrar-te-ei o que deve acontecer depois dessas coisas.
BGB Μετὰ ταῦτα εἶδον, καὶ ἰδοὺ θύρα ἠνεῳγμένη ἐν τῷ οὐρανῷ, καὶ ἡ φωνὴ ἡ πρώτη ἣν ἤκουσα ὡς σάλπιγγος λαλούσης μετ’ ἐμοῦ, λέγων· Ἀνάβα ὧδε, καὶ δείξω σοι ἃ δεῖ γενέσθαι. μετὰ ταῦτα
BKJ Depois disso eu olhei, e eis que uma porta estava aberta no céu; e a primeira voz que eu ouvi era como se fosse de uma trombeta falando comigo, que disse: Sobe aqui e te mostrarei as coisas que devem acontecer.
LTT Depois destas coisas, olhei, e eis uma porta tendo sido aberta no céu. E a primeira voz ① (que ouvi como se fosse de uma trombeta falando comigo) dizendo: "Sobe aqui, e te mostrarei que coisas são necessárias acontecer depois destas coisas (atuais) 1757."
BJ2 Depois disso, tive uma visão: havia uma porta aberta no céu, e a primeira voz, que ouvira falar-me como trombeta, disse: Sobe até aqui, para que eu te mostre as coisas que devem acontecer depois destas.
VULG Post hæc vidi : et ecce ostium apertum in cælo, et vox prima, quam audivi tamquam tubæ loquentis mecum, dicens : Ascende huc, et ostendam tibi quæ oportet fieri post hæc.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 4:1

Êxodo 1:1 Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:
Êxodo 19:24 E disse-lhe o Senhor: Vai, desce; depois, subirás tu, e Arão contigo; os sacerdotes, porém, e o povo não traspassem o termo para subir ao Senhor, para que não se lance sobre eles.
Êxodo 24:12 Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares.
Êxodo 34:2 E prepara-te para amanhã, para que subas pela manhã ao monte Sinai, e ali põe-te diante de mim no cume do monte.
Mateus 3:16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
Marcos 1:10 E, logo que saiu da água, viu os céus abertos e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele.
Lucas 3:21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu,
João 16:13 Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.
Atos 7:56 e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus.
Atos 10:11 e viu o céu aberto e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra,
Apocalipse 1:1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo,
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Apocalipse 1:19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer:
Apocalipse 11:12 E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram.
Apocalipse 16:17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito!
Apocalipse 22:6 E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1757

Ap 4:1 "que coisas são necessárias acontecer depois destas coisas (atuais)": "as coisas que estão para acontecer", de Ap 1:19.


 ①

"primeira voz": a de Ap 1:10. De o Cristo.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
SEÇÃO III

O FUTURO

Apocalipse 4:1-22.21

Nesse ponto ocorre no livro de Apocalipse uma mudança drástica de cena e assunto. R. H. Charles escreve: "O contraste dramático não podia ser maior. Até aqui a cena das visões do Vidente tinha sido a terra; agora é o céu [...] Nos capítulos 2:3 tivemos uma descrição vívida das igrejas cristãs da Asia Menor [...] Mas no momento que deixamos a inquietação, as aflições, as imperfeições e apreensões que permeiam os capítulos 2:3, passamos no capítulo 4 para uma atmosfera de segurança e paz perfeita [...] Prevalece uma harmonia infinita de justiça e poder".'

A cena muda da terra para o céu. O assunto muda do cuidado de Cristo como Cabeça pelas condições predominantes na igreja para a autoridade soberana sobre seu universo.
Já observamos que 1.19 sugere uma divisão tríplice do livro de Apocalipse:

1) O Passado — "as coisas que tens visto", cap. 1;

2) O Presente — "as coisas que são", caps. 2-3;

3) O Futuro — "as coisas que hão de vir", caps. 4-22.
Quanto à interpretação das duas primeiras divisões há uma pequena diferença de opinião. João teve uma visão de Jesus glorificado parado no meio da sua Igreja (cap. 1). Isto está claro. Nos capítulos 2:3, encontramos as cartas às sete igrejas da Ásia. A maioria dos comentaristas concorda que essas cartas descrevem condições reais em igre-jas reais no primeiro século — embora elas também possam dar uma visão geral das condições gerais a serem encontradas na cristandade até os nossos dias.
Mas quando chegamos à terceira seção de Apocalipse, a situação é bastante diferen-te. Desconsiderando os "aspectos lunáticos" de incontáveis aberrações, descobrimos três principais escolas de interpretação. A primeira, chamada a preterista, encontra o cum-primento dos capítulos 4:22 nos eventos do período imperial. O grande inimigo da Igre-ja, a besta, é o Império Romano. A segunda, chamada historicista, busca o cumprimento nos acontecimentos sucessivos de toda a era da Igreja e nos eventos culminantes que se seguem. Aqui geralmente se afirma que a besta é a igreja católica romana ou, mais especificamente, o papado. A terceira, chamada futurista, entende que o livro de Apocalipse, a partir de 4.1, ainda precisa ser cumprido no fim dessa era. Ela continua sendo futura do ponto de vista do leitor de hoje. A besta é identificada como o Anticristo. Veremos todas as três interpretações em conexão com passagens-chave.

Essa terceira seção do Apocalipse parece compor-se de sete visões:

1) O Trono e o Cordeiro (4:1-5,14) ;

2) Os Sete Selos (6:1-8,1) ;

3) As Sete Trombetas (8:2-11,19) ;

4) A Sétupla Visão (12:1-14,20) ;

5) As Sete Taças (15:1-16,21) ;
6) As Sete Últimas Cenas (17:1-20,15) ;
7) A Nova Jerusalém (21:1-22.21).

A. O TRONO E O CORDEIRO, 4:1-5.14

1. A Adoração a Deus como Criador (4:1-11)

A primeira visão é dupla. Ela mostra a adoração a Deus como Criador (cap.

4) e a adoração a Cristo como Redentor (cap. 5). Essa adoração, João vê acontecer no céu.

a) O trono de Deus (4:1-6a). João viu uma porta aberta no céu (1). O grego clara-mente afirma que João viu uma porta que tinha sido aberta e permanecia aberta (parti-cípio passivo perfeito). Como Simcox diz: "Ele viu a porta aberta; ele não a viu sendo aberta".2 Era uma porta da revelação que permitiu uma visão do céu.

Barclay observa que nesses primeiros capítulos do livro encontramos "Três Portas Importantes na 5ida":

1) A porta da oportunidade (3,8) ;

2) A porta do coração humano (3,20) ;

3) A porta da revelação (4.1).

A primeira voz, que [...] ouvira falar comigo é evidentemente a voz de Cristo, mencionada em 1.10. Lá, como aqui, ela é descrita como o som de trombeta, poderosa e penetrante. Essa voz disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. João teria uma prévia do futuro.

Logo o vidente foi arrebatado em espírito (2). Para o significado dessa frase veja os comentários em 1.10. Aqui evidentemente significa que João foi levado espiritualmen-te (não fisicamente) para o céu.

Lá ele viu um trono e Alguém sentado nele. Aquele sentado no trono era na apa-rência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica, com um arco semelhante à esmeralda (3). Swete faz essa observação útil: "A descrição rigorosamente evita deta-lhes antropomórficos, O olho do vidente fica detido pelo luzir das cores como de pedras preciosas, mas ele não vê nenhuma forma"?

A identificação dessas três pedras é debatida. Não se sabe ao certo se a pedra de jaspe era vermelha ou verde. A pedra sardônica era vermelha. O arco (gr., iriso) era semelhante à esmeralda, que é verde. Phillips traduz essa passagem da seguinte maneira: "Sua aparência resplandecia como diamante e topázio, e ao redor do trono brilhava um arco semelhante a um arco-íris de esmeraldas".

Nos vinte e quatro assentos ao redor do trono havia vinte e quatro anciãos assen-tados (4). Por que vinte e quatro? Alguns sugerem que eles representavam os vinte e quatro turnos dos sacerdotes (1 Cr 24). Vitorinus, o comentarista latino mais antigo de Apocalipse, diz que os anciãos representavam os doze patriarcas e os doze apóstolos. Com base nisso, Swete encontra "na representação dupla a sugestão dos dois elementos que coexistiam no novo Israel, os crentes judeus e os crentes gentios que eram um em Cristo. Assim, os 24 anciãos formavam a Igreja em sua totalidade".5 Melhor ainda, eles podem ser considerados os representantes de todo o povo de Deus, tanto dos santos do Antigo Testamento quanto dos cristãos.

Esses anciãos estavam vestidos de vestes brancas; e tinham sobre a cabeça coroas de ouro. Eles estavam limpos e coroados. A palavra para coroas significa as coroas dos vencedores (cf. 2.10).

Do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes (5). Esses três elementos são mencionados em conexão com a concessão da lei (Êx 19:16). Barclay comenta: "Aqui João está usando a imagem que é regularmente conectada com a presença de Deus".6

Diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo que eram identificadas como os sete Espíritos de Deus. A referência é evidentemente ao Espírito Santo (veja comentá-rios de 1.4).

Havia diante do trono um como mar de vidro (6). Isto é, ele parecia como um mar de vidro. Para ressaltar sua transparência, é acrescentado: semelhante ao cris-tal. Quanto ao significado do mar semelhante ao vidro, Swete diz: "Ele sugere a vasta distância que, mesmo no caso de alguém que estava parado na porta do céu, existia entre ele mesmo e o Trono de Deus":

b) As quatro criaturas viventes (4.6b-8). Elas estão no meio do trono e ao redor do trono (6). Essa estranha combinação é explicada da seguinte maneira por Moffatt: "e no meio (de cada lado) do trono e (conseqüentemente) ao redor do trono".8

Animais (zoa) deveria ser traduzido por "criaturas viventes". A tradução aqui é particularmente infeliz visto que "animais" ou "bestas" é a tradução correta de theria nos capítulos 11:13. Trench escreve o seguinte acerca dessas duas palavras gregas: "Ambas desempenham um importante papel nesse livro; ambas têm um simbolismo muito eleva-do; mas ambas se movem em esferas tão distantes uma da outra quanto dista o céu do inferno. As zoa ou 'criaturas viventes', que estão diante do trono e em quem habitam a plenitude de toda criatura [...] constitui uma parte do simbolismo celestial; as theria, a primeira besta e a segunda [...] essas formam parte do simbolismo diabólico".9

Os quatro animais ("criaturas viventes") são descritos como cheios de olhos por diante e por detrás. Isso sugere que eles sabiam tudo que estava acontecendo; isto é, eles mantinham uma vigilância ininterrupta.

Tem havido muita discussão em relação ao significado dessas quatro criaturas vi-ventes. Lenski escreve: "As zoa têm sido chamadas de esfinge do Apocalipse. Um autor oferece vinte e uma interpretações".10 Mas isso é tornar a situação desnecessariamente difícil. Swete sugere esta simples explicação: "As zoa representam criação e a imanência divina na natureza".11Um pouco mais adequada é a interpretação de Donald Richardson: "Quatro é o número cósmico: e as quatro criaturas viventes dos versículos 6:8 são o símbolo de toda a criação redimida, transformada, aperfeiçoada e trazida para debaixo da obediência à vontade de Deus e manifestando a sua glória".' Alguns entendem que os vinte e quatro anciãos representam os santos redimidos de todos os tempos e as quatro criaturas viventes representam os seres angelicais.

As quatro criaturas viventes são descritas como: semelhante a um leão [...] seme-lhante a um bezerro [...] o rosto como de homem [...] semelhante a uma águia voando (7). Essas são as mesmas faces das "quatro criaturas viventes" [animais] de Ezequiel 1:5-10 e similares às faces dos "querubins" de Ezequiel 10:14. Ao entender que as criaturas viventes representam toda criação, Swete escreve: "As quatro formas suge-rem [respectivamente] o que é mais nobre, mais forte, mais sábio e mais veloz na nature-za animada"." Alguns dizem que Mateus tipifica Cristo como um leão (Rei), Marcos como um bezerro, ou boi (Servo), Lucas como um homem (Filho do Homem) e João como uma águia voando (Filho de Deus). Os paralelos, embora interessantes, não de-vem ser exagerados.

Cada uma das quatro criaturas viventes tem respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos (8). Uma tradução melhor seria: "E as quatro criaturas viventes, cada uma delas tendo seis asas, estão cheias de olhos ao redor e por dentro" (NASB). Donald Richardson sugere que as asas "simbolizam a perfeição do seu equipamento para o serviço de Deus".' Quanto ao significado dos olhos veja os co-mentários do versículo 6.

Acerca das quatro criaturas viventes lemos: e não descansam nem de dia nem de noite. Swete escreve: "Essa atividade ininterrupta, da natureza debaixo da mão de Deus é um tributo ininterrupto de louvor"." Elas clamam: Santo, Santo, Santo. Esse é um eco do clamor dos serafins em Isaías 6:3. Senhor Deus, o Todo-poderoso substitui

  • "Senhor dos Exércitos" em Isaías. Acerca do significado de que era, e que é, e que há de vir, veja os comentários em 1.8.
  • No versículo 8, encontramos "Um Cântico de Louvor a Deus":

    1) Pela sua santidade;

    2) Pela sua onipotência;

    3) Pela sua eternidade (Barclay).

    c) O louvor universal (4:9-11). As quatro criaturas viventes dão glória, e honra, e ações de graças a Deus (9). Swete diz: "Enquanto time (honra) e doxa (glória) dizem respeito às perfeições divinas, eucharistia (ações de graça) se refere aos dons na criação e redenção"." Que vive para todo o sempre é encontrado novamente em 4.10; 10.6; 15.7. Deus é supremamente o "Deus vivo".

    Na sua adoração ininterrupta, as quatro criaturas viventes recebem a companhia dos vinte e quatro anciãos, que se prostram diante do que estava assentado sobre

  • trono (10). Eles estavam assentados na sua presença (v. 4). Mas agora são impelidos a prostrar-se em adoração diante do Eterno, lançando suas coroas de vitória aos seus pés. Isso era "equivalente a um reconhecimento de que sua vitória e sua glória eram de Deus, e isso somente por meio da graça dele"."
  • Ao adorá-lo, eles o aclamavam como Digno [...] de receber glória, e honra, e poder (11). Eles o reconheciam como o grande Criador de todas as coisas. Para a sua vontade (thelema) são e foram criadas. O grego diz: "elas eram, e foram cria-das". Novamente Swete apresenta a melhor explicação: "A Vontade divina tinha feito do universo um fato no projeto das coisas antes que o Poder divino desse expressão material ao fato"."


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 versículo 1
    A segunda seção do Apocalipse se compõe de uma visão preparatória (Ap 4:1-14) e da abertura dos sete selos (Ap 6:1-1). Deus é aqui apresentado como Senhor da história humana, simbolizada por um rolo que somente o Cordeiro pode abrir:
    somente ele tem a chave da história. Nessa história, realizam-se os desígnios de Deus para salvação e condenação.Ap 4:1-14 Nesta visão preparatória se apresenta Deus no seu trono e um rolo escrito que somente o Cordeiro pode abrir.Ap 4:1 A porta aberta permite ao profeta entrar no céu para ter a visão do que deve acontecer depois destas coisas. As imagens dessa visão são influenciadas por Ez 1 e 3; conforme Is 6.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    *

    4.1-5.14 Deus aparece numa bela cena de adoração como o Rei do céu e da terra. Está rodeado por côrtes angelicais (1Rs 22:19; 1:6; 2:1; Sl 89:6,7; Ez 1; Dn 7:9,10). Seu governo foi estabelecido na criação (4.11), é exercido no panorama da história (6.1-22.5), é cumprido através do Cordeiro (cap. 5; 22,1) e é celebrado com cânticos de louvor (1.6 nota). Apocalipse é basicamente um livro sobre Deus e sua grandeza. Os segredos da história e da batalha espiritual centram-se no próprio Deus. Todo o Universo destina-se a ser preenchido com a glória (21.22,23), a bondade de Deus (22.1-5) e com seu louvor (5.13). Portanto, o modelo do desfecho da história é revelado aqui em resumo (Mt 6:10).

    Quando o povo de Deus é cercado por tentação ou perseguição, uma revelação do caráter e da glória de Deus é o melhor remédio. Seu poder garante a vitória final, sua justiça garante a defesa do direito, sua bondade e magnificência garantem bênção e conforto. O sangue do Cordeiro demonstra que a redenção já foi efetivamente realizada.

    * 4.1 Sobe para aqui. Moisés subiu ao monte Sinai (Êx 19:3,20) e Paulo foi elevado ao céu (2Co 12:2) para receberem revelações especiais.

    que deve acontecer depois destas coisas. Ver nota em 1.19.

    * 4.2 em espírito. Ver nota em 1.10.

    no céu um trono. O governo real de Deus é um tema fundamental do livro. No Antigo Testamento, o tabernáculo (Êx 25:40) e o templo (1Rs 5:7-2Cr 2-4) eram como um pálido reflexo (sombras) do lugar do trono de Deus no céu (Êx 25:40; Hb 8:5,6; 9.1-14). João vê o original celeste e não uma cópia terrena. Apocalipse contém apropriadamente muitas alusões ao templo (3.12; 7.15; 11.19; 14.15,17; 15.5—16.1; 16.17; 21,22) e aos componentes dentro dele. Por exemplo, há lâmpadas (1.12; 4.5), seres viventes como querubins (4.6-9), incenso e oração (5.8), cânticos de louvor como aqueles oferecidos pelos cantores levitas no Antigo Testamento (4.8,11; 5:9-13; 13 16:0'>1Cr 16), um sacrifício (5.6,9), a arca da Aliança (11.19), o altar (11,1) e a côrte externa (11.2).

    no trono, alguém sentado. Os detalhes da aparição de Deus não são descritos, lembrando-nos que sua grandeza e glória sempre excedem a compreensão humana. Ver nota em 1:12-20.

    * 4.4 vinte e quatro anciãos. Estes ministros angelicais (7,13) são chamados aqui “anciãos” (grego “presbyteros”) por causa de sua sabedoria. Como oficiais do gabinete de Deus, eles devem refletir a sabedoria divina que é simbolizada pela idade (Dn 7:9). O termo “ancião” ou “presbítero” também sugere uma analogia com os anciãos da igreja que servem na terra; por isso, alguns sugeriram que os anciãos aqui são simplesmente uma representação da igreja.

    *

    4.5 relâmpagos. Deus exibe seu poder de maneira semelhante à sua auto-revelação no monte Sinai (Êx 19:16-19) e outras aparições divinas (8.5; 11.19; 16.18; Sl 18:11-15; Ez 1:4). Ele lembra a igreja do poder de sua voz (1.10,15 e notas) e do abalo final da criação ainda por acontecer (11.19; 21.1; Hb 12:25-27).

    sete tochas de fogo. Ver nota em 1.12; conforme Zc 4:2,6. A luz sétupla do Espírito Santo é a luz original da qual o sétuplo candeeiro de Êx 25:31-40 era uma figura. As semelhanças com 1.12 sugerem que as sete igrejas, como um verdadeiro templo de Deus, devem emitir luz, refletindo a própria presença de Deus através do seu Espírito.

    sete espíritos de Deus. O Espírito Santo (1.4 nota).

    * 4.6 mar de vidro. Ver 15.2; Êx 24:10. Este quadro pode sugerir uma variedade de associações. O versículo paralelo de 15.2 lembra as águas do mar Vermelho. A derrota de Faraó e o retorno das águas ao seu lugar prefiguraram a vitória final de Deus sobre o mal (Is 51:9-11). Sendo assim, o mar de vidro figura águas sujeitas ao poder de Deus. Além disso, a extensão e beleza do mar semelhante a cristal, quando unido às pedras preciosas do v. 3 e 21:18-21, sugerem a magnificência e preciosidade do trono de Deus. Os números paralelos com o templo noutro lugar (4,2) podem sugerir que este mar é o correlativo celeste ao mar do templo de Salomão (1Rs 7:23-25). Por último, o quadro da água celeste pode sugerir que Deus fornece fielmente água do céu (Dt 11:11). É coerente com o estilo de Apocalipse interligar uma série de imagens do Antigo Testamento.

    quatro seres viventes. Estes ministros angelicais de Deus lembram os seres viventes ou querubim de Ez 1 e 10 e o serafim de Is 6. Eles são guardiões e carregadores do trono de Deus, como em Gn 3:24; Êx 25:17-22; Sl 18:10; 13 28:18'>1Cr 28:18.

    *

    4.11 Os servos de Deus apresentam, como resposta apropriada, cânticos de louvor à glória e aos feitos divinos (1.6 nota; Êx 15:11; Is 6:3).

    tu criaste. O louvor e as imagens do cap. 4 centram-se na criação, afirmando a soberania de Deus sobre o Universo (1.8 nota).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    4:1 Os capítulos 4:5 apresentam vislumbres da glória de Cristo. Aqui vemos dentro do trono do céu. Deus está no trono coordenando todos os sucessos que João registrará. O mundo não está girando fora de controle; o Deus da criação levará a cabo seus planos à medida que Cristo inicie a batalha final contra as forças do mal. João nos mostra o céu antes de nos mostrar a terra para que não nos assustemos com os acontecimentos futuros.

    4:1 A voz que João escutou primeiro, que soava como trompetista, era a voz de Cristo (veja-se 1.10, 11).

    4:2 João diz quatro vezes no livro de Apocalipse: "no Espírito" (1.10; 4.2; 17.3; 21.10). Esta expressão significa que o Espírito Santo lhe dava uma visão, lhe mostrando situações e acontecimentos que ele não poderia ter visto com seus olhos humanos. Toda profecia verdadeira vem de Deus por meio do Espírito Santo (2Pe 1:20-21).

    4:4 Os quais são estes vinte e quatro anciões? Como foram doze as tribos do Israel no Antigo Testamento e doze os apóstolos no Novo Testamento, os vinte e quatro anciões nesta visão provavelmente representam a todos os redimidos de Deus em todos os tempos (tão antes como depois da morte e ressurreição de Cristo). Simbolizam a todos aqueles, tanto judeus como gentis, que agora formam parte da família de Deus. Os vinte e quatro anciões nos mostram que todos os redimidos do Senhor o estão adorando.

    4:5 Em Apocalipse, trovões e relâmpagos estão relacionados com acontecimentos importantes no céu. Recordam-nos os trovões e relâmpagos no monte Sinaí quando Deus deu a seu povo suas leis (Ex 19:16). Freqüentemente o Antigo Testamento emprega tais metáforas para evocar o poder e a majestade de Deus (Sl 77:18).

    4:5 Os "sete espíritos de Deus" é outro nome do Espírito Santo. Veja-se também Zc 4:2-6, onde se comparam os sete abajures com o Espírito.

    4:6 O vidro era uma raridade na época do Novo Testamento, e vidro claro como o cristal era virtualmente impossível de ser encontrado (veja-se 1Co 13:12). "O mar de vidro" assinala tanto a magnificência como a santidade de Deus.

    4:6, 7 Assim como se vê o Espírito Santo simbolicamente nos sete abajures acesos, de igual modo os "quatro seres viventes" representam os atributos (as qualidades e o caráter) de Deus. Estes seres não são animais reais. Ao igual aos querubins (a mais alta fila dos anjos), fazem guarda no trono de Deus, guiam a outros em adoração e proclamam a santidade de Deus. Os atributos de Deus simbolizados na semelhança de animais destes quatro seres são majestade e poder (o leão), fidelidade (o bezerro), inteligência (o homem) e soberania (a águia). O Antigo Testamento informa que o profeta Ezequiel viu quatro seres similares em uma de suas visões (Ez 1:5-10).

    4:11 O tema deste capítulo se resume neste versículo: todos os seres no céu e a terra elogiarão e honrarão a Deus porque é o Criador e o Sustentador de tudo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    IV. A VISÃO NO CÉU (Ap 4:1 ; 8: 1-4 ).

    A segunda visão era de uma duração mais longa do que a primeira, e não a cada cena foi colocada no céu. Do seu ponto de vista perto do trono de Deus, João viu o grande drama do mundo desdobramento tanto no céu como na terra. A história não é totalmente feita pelo homem, nem inteiramente pelo homem experiente. Deus está na história; Ele ajuda a moldar suas extremidades; Ele compartilha experiências do homem, e homem precisa aprender a compartilhar todas as suas experiências com Deus. A presença de João no céu (na visão) é atestada em 5: 4-5 ; Jo 6:9 ; Jo 8:1 ; Jo 12:1 ; Jo 13:1 ; Jo 14:1 ; Jo 17:1 ; Jo 18:1 ; 19: 11-22 .

    B. Ao redor do trono (Ap 4:2 ). Sem descrição de Deus em pessoa é dada como Ele se senta no trono . "Na grande apocalipse cristão não há necessidade de descrições antropomórficas da Divindade; um como o Filho do homem está sempre à mão a quem são naturalmente transferido "João só podia dizer que olhar para Deus era como olhar para as pedras preciosas.: a translucidez leve de jaspe , ea translucidez ardente do sardius . Não se pode descrever Deus, ele só pode registrar suas impressões. De facto, grande parte da revelação pode ser considerado como arte impressionista em contraste com a arte realista. A rodada do arco-íris sobre o trono -arching acima it-é indicativo do governo de Deus em toda a extensão do universo, mas ainda mais significativa de sua aliança para conter sua ira dos pecadores.

    Esta cena tem um fundo Velho Testamento. Ela retrata uma reunião entre o homem e Deus, com um número de seres criados presentes semelhantes aos em visões de Isaías e Ezequiel, enquanto a natureza responde com relâmpagos, vozes e trovões como na promulgação da lei no Sinai. Deus governa o mundo natural, o mundo da humanidade, e sobre todo reino da criação abrangidas pelo âmbito da visão de João.

    Os vinte e quatro anciãos são os representantes da humanidade com a qual Deus havia trabalhado especialmente em Sua auto-revelação de homens-os doze patriarcas, chefes do antigo Israel e os doze apóstolos, chefes do novo Israel, a Igreja. João viu unidos diante do trono de Deus o que ele nunca tinha visto unidos na Terra-judaísmo e do cristianismo. Em grande plano de redenção de Deus tanto tinha sido escolhido para ser Seus instrumentos de revelação divina, e assim os dois grupos de doze foram vistos por João sentados em tronos como governantes com Deus no Seu Reino. Suas vestes brancas representam a pureza, também a sua função sacerdotal (ver Ap 1:6 ). As coroas de ouro enfatizar que eles são reis (de um reino) e sacerdotes (de um templo) para Deus.

    As sete lâmpadas de fogo diante do trono amplificar a cena em Ap 1:4 ). Supunha-se lá que os castiçais continha lâmpadas; Aqui aprendemos que as lâmpadas estavam presentes e que eles estavam iluminados por uma luz não o seu próprio; a luz da Igreja é o Espírito de Deus. Os sete Espíritos são o Espírito Santo manifestou para e através das sete igrejas, a completa revelação de Deus para o mundo. Podemos supor que, se por algum motivo doze igrejas tinha sido escolhido, doze Spirits teria sido nomeado. No capítulo 5 os sete Espíritos, em relação ao Cordeiro, são chamados de sete chifres e sete como olhos.

    A imagem da majestade de Deus é reforçada por um "mar de vidro" (margem) , semelhante ao cristal ... diante do trono . O protótipo é o "mar de fundição" antes de o templo de Salomão (1Rs 7:23 ). O templo na visão de João não está longe (Jo 11:19 ). O mar parece estar parada, e enquanto João procura dar forma objetiva para isso, ele está em uma perda para descrever isso, exceto em sua aparência transparente. "Isso sugere que a grande distância que, mesmo no caso de uma pessoa que estava na porta do céu, interveio entre ele e o Trono de Deus." Todas essas visões só pode ser explicada como muito real para quem vê, no entanto, são Nunca real ou lógica, no sentido de objetividade material. Os termos antes, no meio de , e ao redor , no que diz respeito ao trono, são igualmente difíceis de compreender espacialmente. Eles parecem ser tentativas por parte de João para exprimir a relação de vários objetos e seres para a soberania de Deus, alguns talvez ter uma relação mais estreita do que outros, embora este não é facilmente perceptível. Os quatro seres viventes estão ambos no meio de e ao redor do trono . Isto é difícil, e talvez não seja necessário, a visualizar. As criaturas eram parte integrante do arranjo thronal de Deus.

    A identidade dessas criaturas é menos importante do que o que eles representam. Foi um provérbio dos rabinos que há quatro ordens supremas no mundo: entre todos os seres criados, o homem; entre as aves, a águia; entre os animais domésticos, o boi; e entre os animais selvagens, o leão. Algo como isso poderia ter sido no pensamento subconsciente de João. Juntas, as criaturas representam a OmniVision e onisciência de Deus, sendo cheio de olhos por diante e por trás e cheio de olhos ao redor e dentro . Existe uma ligação clara entre esta cena e visão de Ezequiel das rodas, que acompanharam os quatro seres, tendo "as suas cambotas cheias de olhos em redor" (Ez. 01:18 ). Solidariamente eles representam o poder e autoridade que Deus exerce sobre sua criação e expressses através dele. O leão representa a força, o bezerro para o sacrifício, o rosto de um homem para a inteligência, ea águia para ubiquidade e onipresença. Eles não conseguem demonstrar a identidade individual e são vistos apenas como semelhanças, representações do que está sentado no trono.

    C. Santo, Santo, Santo (4: 8-11)

    8 E os quatro seres viventes, tendo cada um, seis asas, estão cheios de olhos ao redor e dentro; e não têm repouso nem de dia e de noite, dizendo:

    Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.

    9 E quando os seres viventes davam glória e honra, e graças a ele o que está assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante dele, que se assenta no trono, e adorará aquele que vive pelos séculos dos séculos, e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo:

    11 Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.

    A representação de Deus como Criador e Governador em formas simbólicas também é retratado nos dois hinos deste capítulo. Os quatro criaturas são ditas não têm descanso nem de noite , porque cada um deles tem seis asas ; eles voam continuamente, dando louvor a Deus. "Dia e noite, eles nunca deixam de cantar,

    "Santo, santo, santo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, que era e é e está por vir!" "( Ap 4:8 ). E o salmista escreveu:

    Os céus declaram a glória de Deus; Eo firmamento anuncia a sua obra (Sl. 19: 1 ).

    Os seres vivos representam a criação de Deus, e quando eles cantam seus louvores, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante ... o que se assenta no trono , e adoração . Esta observação é importante pelo homem segue o exemplo do universo criado na oferta de louvor a Deus. No entanto, apenas o homem tem a capacidade de reter que o elogio. Na visão de João, o coro é aumentada pelo povo escolhido de Deus, o grupo de anciãos; não apenas a humanidade em geral representado pela criatura que tem o rosto de um homem, mas aqueles que estavam sob a lei e o evangelho que reconheceram como Senhor. Os cosmos e da Ecclesia -natureza ea igreja-se juntam. "Quando a pessoa começa seu hino, é o sinal para o outro a cair sobre seus joelhos diante do trono."

    Digno és, nosso Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra eo poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas (v. 11 ) .

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    Nesse capítulo, a palavra-chave é "trono", usada sete vezes. Na ver-dade, o relato todo usa-a 38 vezes. Apocalipse deixa claro que o trono de Deus, não o dos homens, gover-na o universo. Veja Sl 103:19.

    I. O chamado do trono (4:1)

    Esse é um retrato vivido do arreba tamento da igreja. O versículo 1:19 apresenta um resumo divino do re-lato de Apocalipse, da mesma forma que agora estamos para ver "o que deve acontecer depois destas coi-sas". A partir Dt 4:1, todo o relato é profético. Outra evidência de que a igreja não passará pelo período da tribulação é o fato de, nesse ponto, João ser arrebatado. Observe como a experiência dele assemelha-se ao arrebatamento da igreja: (1) o céu abre-se para receber os filhos de Deus; (2) há uma voz como de uma trombeta (1Co 4:16; 1Co 15:52); (3) é um acontecimento repentino; (4) acontece no fim da "era da igreja" (Ap 2:0); (5) introduz João na sala do trono do céu; (6) sinaliza o início do julgamento de Deus so-bre o mundo. Vejamos as diferen-tes portas de Apocalipse: (1) a porta do serviço (Ap 3:8); (2) a porta fechada diante de Cristo (Ap 3:20); (3) a porta para o céu (Ap 4:1); e (4) a porta fora do céu (Ap 19:11).

    II. A glória do trono (4:2-3)

    A pessoa sentada no trono é Deus Pai, já que as tochas de fogo (Ap 4:5) representam o Espírito, e, em Ap 5:6, o Filho vem para o trono. ]oão_usa pedras preciosas como símbolos da glória do Pai. O jaspe é uma pedra límpida que fala da pureza de Deus; o sardônio é vermelho e refere-se à ira e ao julgamento do Senhor; e a esmeralda é verde, cor associada à graça e à misericórdia. Encontramos todas essas pedras no peitoral do sumo sacerdote (Êx 28:17-21).

    Há um arco-íris cor de esmeral-da, o que nos leva a Gênesis 9:11-17, em que Deus fez sua aliança com a humanidade e a natureza de que não destruiría de novo o mundo com água. O arco-íris refere-se à promessa do Senhor e a sua aliança de misericórdia. O trono de Deus ainda é misericordioso (veja Hc 3:2) em sua ira, apesar de estar para en-viar um julgamento terrível sobre a humanidade. Ap 10:1 apresenta Cristo com o arco-íris sobre a cabeça, pois a graça e a misericórdia vieram ao mundo intermédio dEle.

    Noé viu apenas um arco ires no céu; mas João viu o arco-íris completo em volta do trono. Hoje, não vemos a misericórdia total de Deus, pois "vemos como em es-pelho, obscuramente" (1Co 13:12); todavia, quando chegarmos ao céu, veremos o todo.

    1. Os anciãos em volta do trono (4:4)

    Há diversas razões para que esses anciãos não sejam anjos: (1) nunca vimos anjos sentados em tronos; (2) nem com coroas; (3) em 7:11, há distinção entre anciãos e anjos; (4) em 5:8-10, os anciãos entoam um hino de louvor e não há registro de anjos cantando; (5) no cântico, eles dizem que foram redimidos, algo que os anjos não podem dizer; (6) em 5:12, os anjos falam, e, em 5:9, o anciãos cantam; (7) os anjos nun-ca foram contados (He 12:22); (8) o nome "ancião" significa maturida-de, e os anjos são seres eternos.

    Vinte e quatro sacerdotes servi-ram no templo do Antigo Testamen-to (1Cr 24:3-13,1Cr 24:18 e Lc 1:5-42). É pro-vável que esses anciãos representem os santos arrebatados que reinam, em glória, com Cristo. Os tronos es-tavam vazios quando Daniel os viu postos (Ez 7:9; e não subjugados), porém João os vê ocupados porque, agora, o povo de Deus foi chamado para casa. Somos reis e sacerdotes com ele (1:6).

    1. O trono lança o julgamento (4:5a)

    O versículo 5 não descreve um tro-no de graça, mas de julgamento. Trovões e relâmpagos são avisos de que a tempestade está para che-gar! No Sinai, Deus lançou trovões e relâmpagos quando deu a Lei (Êx 19:16) e o fará de novo quando for julgar os que violaram a Lei (veja Sl 29:0.

    1. O objetos diante do trono (4:5b-11)
    2. As tochas de fogo

    Representam o Espírito Santo (1:
    4) que é o Espírito purificador (Is 4:4). Cristo tem a plenitude do Espírito, pois sete é o número da plenitude (3:1). Durante essa era de graça, representa-se o Espírito como uma pomba da paz (Jo 1:29-43); mas o Espírito ministrará um julgamento de fogo após o arrebatamento da igreja.

    1. O mar de vidro

    Aqui, temos um templo celestial semelhante ao do Antigo Testamen-to (veja 11:19 e He 9:23). As sete tochas de fogo correspondem aos sete candelabros; o mar de vidro, ao mar de fundição; e o trono, à arca da aliança de onde Deus rei-nou em glória. Ap 6:9-66 indica que no céu há um altar de sacrifício, e 8:3-5, que também há um para incenso. Os 24 anciãos referem-se aos sacerdotes do tem-plo, e os seres viventes, aos que-rubins bordados nas cortinas. Veja 1Rs 7:23-11 em relação ao "mar" (ou bacia) do templo. O mar celes-tial retrata a santidade de Deus; o fogo, seu julgamento do pecado por causa de sua santidade.

    1. Os seres viventes

    Quatro é o número da terra; portan-to, aqui, temos a aliança de Deus com a criação.

    Leia Gênesis 9:8-13 e veja a aliança que o Senhor fez com a hu-manidade, com as aves, com os ani-mais domésticos e selvagens; eles estão representados na face de cada ser vivente. Deus deu ao homem o domínio sobre a criação, porém o homem perdeu-o por causa do peca-do (Gn 1:28-31; SI 8). Todavia, esse domínio será reconquistado quando o reino for estabelecido; veja Isaí- as 11:6-8 e 65:25. Os quatro seres viventes (símbolos da criação) diante do trono de Deus mostram que ele controla a criação e que, um dia, cumprirá sua promessa de libertá-la do pecado (Rm 8:19-45).

    Esses quatro seres viventes são uma combinação dos serafins de Is 6:0, cada ser vivente tem quatro faces que correspondem às quatro da visão de Ezequiel. Esses seres diante do trono louvam, glorificam e honram a Deus. O Sl 148:0 mostra como todas as criaturas louvam ao Senhor.

    É uma tragédia que o mundo peca-dor se recuse a louvá-lo.

    Os anciãos juntam-se ao louvor e colocam a coroa diante do trono. A coroa deles representa o prêmio pelos serviços prestados enquanto estiveram na terra. Perceberemos, de uma maneira nova, que todo louvor pertence a Deus e somente a ele. O versículo 11 apresenta a primeira das diversas doxologias de Apocalipse. Aqui, as criaturas celestiais louvam a Deus porque ele é o Criador de todas as coisas. Em 5:9-10, os seres viventes e os anciãos louvam-no por causa da redenção por intermédio do sangue de Cristo, pois até a cria-ção é redimida pela cruz. Em Apoca-lipse 11:1 6-19, o céu louva-o por ser o Juiz que punirá o mundo por seus pecados com justiça.
    Agora, o cenário está montado: a igreja foi arrebatada para o céu, o Senhor está assentado no trono, to-das as criaturas do céu louvam-no e esperam o derramamento de sua ira. E interessante notar que essa passa-gem usa o nqme.de "Senhor Deus, o Todo-Poderoso" (4:8). A história re-gistra que esse era o título oficial do imperador Domiciano, responsável pela perseguição que levou João para Patmos. Os homens e as mu-lheres podem honrar a si mesmos, mas chegará o dia em que todos — pequenos e grandes — reconhece-rão que Jesus Cristo é o Senhor de todos e de tudo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    4.4 Vinte e quatro tronos. O número é uma cifra completa, que sugere os doze patriarcas das tribos de Israel e os doze apóstolos, simbolizando dessa maneira a unidade dos salvos de todos tempos (conforme Ef 2:11-49). Podem ser anjos que participam no governo do universo (conforme Sl 89:7; Is 24:23; Êx 24:11).

    4.5 Sete tochas. Lâmpadas portáteis da antigüidade, que simbolizam aqui a participação na criação e revelação do Espírito de Deus (conforme Sl 104:29, Sl 104:30), Sete espíritos. Conforme 1.4n.

    4.6 :Mar. O simbolismo de um mar perante o trono de Deus se vê em Gn 1:7; 1Rs 7:23; 2Rs 16:17; Êx 24:10; Ez 1:22; 37:18. Simboliza a separação entre Deus e o homem. Cristal. Possivelmente simboliza a glória divina, que só os fiéis, purificados pelo sangue de Cristo, poderão pisar. Quatro seres viventes. Deve ser uma figura da grandeza da Criação que incessantemente (v. 8) glorifica ao Criador (cf.Is 6:1-23; Ez 10:14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    III. A VISÃO DO CÉU (4.1—-5.14)

    Na profecia do AT, somente podem saber do propósito divino aqueles que são admitidos no “conselho do Senhor” para “ouvir a sua palavra”; aí estão numa posição segura para proclamar com convicção o que ele vai fazer (Jr 23:18,Jr 23:22). Assim, João fica sabendo do desenrolar dos fatos por estar elevado em êxtase no céu. Sua descrição do céu se divide em duas partes, caracterizadas respectivamente pelo hino de louvor a Deus como Criador (4,11) que é por meio dele dirigido a Cristo, o Redentor (5.9,10,12,13b).


    1) A sala do trono de Deus (4:1-11)
    v. 1. uma porta aberta no céu: Conforme Ez 1:1: “Abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus”. A voz que eu tinha ouvido no princípio [...] como trombeta-, A voz Dt 1:10. Suba para cá: A subida ao céu é uma característica bem marcante do êxtase profético; conforme 2Co 12:0; Ez 1:26ss. As palavras não conseguem descrever a glória divina; os que a viram em êxtase, como Ezequiel e João, só conseguem dar uma impressão geral de como ela os impressionou. Um arco-íris, parecendo uma esmeralda: Conforme Ez 1:28; a menção do arco-íris pode lembrar a aliança de Gn 9:12ss. v. 4. vinte e quatro tronos: Conforme os “tronos” de Ez 7:9, ocupados por assessores do juízo divino (mas v. um paralelo mais próximo disso em 20.4). e assentados neles havia vinte e quatro anciãos: Essa pode ser a ordem dos príncipes-anjos chamados de “tronos” em Cl 1:16; talvez sejam a contraparte celestial das 24 ordens de sacerdotes em lCr 24.4ss, visto que desempenham funções sacerdotais diante do trono de Deus (5.8). v. 5. Do trono saíram relâmpagos: Conforme 8.5; 11.19; 16.18. O relâmpago é uma característica comum das teofanias no AT (conforme Êx 19:16; Sl 18:8-12ss; 77.18; 97.4; Ez 1:4,13; Hc 3:4). vozes e trovões-. Conforme os “sete trovões” em 10.3,4. Diante dele estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são os sete espíritos de Deus: Conforme 1.4; tb. Ez 1:13. v. 6. um mar de vidro, claro como cristal: Esse mar celestial (conforme Gn 1:7; Sl 104:3-148.
    4) é o arquétipo do “tanque de metal fundido” no templo de Salomão (lRs 7.23ss), que é em geral compreendido como a representação do oceano (ou dilúvio) cósmico, sobre o qual o Senhor está assentado e “reina soberano” (Sl 29:10). quatro seres viventes: Esses são semelhantes aos “seres viventes” (querubins) de Ez 1.5ss; lO.lss (símbolos dos ventos que carregam o trono móvel de Deus no seu avanço pelos céus); mas eles também têm algumas características e funções dos serafins de Is 6:2,Is 6:3. Eles representam os poderes da criação a serviço do Criador, cobertos de olhos: Como as rodas vivas do trono móvel em Ez 1:18, um sinal da onisciência divina (conforme tb. Zc 4:10b). v. 7. O primeiro ser parecia um leão: Cada um dos seres viventes de Ezequiel tinha as quatro cabeças (mais estritamente “faces”) de um homem, de um leão, de um boi e de uma águia (Ez 1:10); aqui cada ser vivente tem somente uma cabeça, mas entre eles os quatro simbolizam as divisões principais da criação animal, v. 8. Cada um deles tinha seis asas: Como os serafins de Is 6:2. Dia e noite repetem sem cessar. O hino dos seres viventes é a primeira parte do hino dos serafins (Is 6:3), sendo o nome de Deus engrandecido pelo título Dt 1:4. Os hinos de Apocalipse são dignos de estudo cuidadoso (conforme 4.11; 5.9,10; 7:15-17; 11.17,18; 15.3,4; 19.6); o contexto em que aparecem sugere que o louvor da Igreja na terra é um eco da liturgia do céu. O louvor incessante dos seres viventes é a voz da criação glorificando o seu Criador, e é acompanhada pela homenagem reverente dos 24 príncipes-anjos, pois eles também proclamam o louvor do seu grande Criador, e lançam as suas coroas diante do trono (v. 10) em reconhecimento de que toda a soberania é dele. O hino de louvor a Deus pelas maravilhas da criação faz eco da linguagem de muitos salmos (e.g., SI 19:1-6; 104). Mas toda a adoração do AT aponta para Cristo, em quem encontra o seu cumprimento; daí que a visão do céu no cap. 4 é incompleta sem a cena desenvolvida no cap. 5.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 3

    Ap 4:1, Ex 28:20). Sugeriu-se que estas pedras representam santidade, ira e misericórdia. À volta do trono havia um arco-íris, o qual fala de graça, ou, como diz Hengstenberg, "da graça que retoma depois da ira".


    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 17

    II. O Livro dos Sete Selos e os Acontecimentos Terrestres que Anuncia. 4:1 - 6:17.

    Embora hajam alguns elementos escatológicos no retrato de Cristo no primeiro capítulo, e alguns elementos preditivos nas cartas às sete igrejas, mas não se estendendo ao fim dos tempos, a porção verdadeiramente profética do Apocalipse começa com a seção que vamos agora examinar. Conforme observamos na 1ntrodução, a pane maior desta seção é de natureza introdutória, pois a cena registrada nos capítulos Ap 4:1 e 5 é celeste. Na verdade, predições sobre acontecimentos futuros distantes não começam até o capítulo 6. João vê agora uma porta abrindo-se no céu, e ouve uma voz dizendo: "Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer". (Para outras ocasiões em que o céu se abriu, veja Ez 1:1; Mc 1:10; Jo 1:51). Muitos comentadores colocam o "arrebatamento" da Igreja entre os capítulos Ap 3:1 e 4 deste livro, mas visto que o texto propriamente dito silencia sobre o assunto, pergunta-se se seria sábio discutir o assunto a esta altura.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11
    IV. A VISÃO DO CÉU Ap 4:1-66; Ap 19:4. Os anciãos reconhecem que um só é digno de ter a preeminência na criação, e Ele é o criador (11). Ele quis a existência de todas as coisas. Ele tem o direito de lidar com elas em soberana liberdade. Toda a criação deverá reconhecer a sua sujeição a Ele e atribuir ao seu nome a glória e a honra e o poder.

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11

    11. A Viagem para o Céu ( Apocalipse 4:1-11 )

    Depois destas coisas olhei, e eis que uma porta aberta no céu, ea primeira voz que eu tinha ouvido falar, como o som de uma trombeta, falando comigo, disse: "Venha até aqui, e eu vou mostrar-lhe o que deve ter coloque depois destas coisas. " Imediatamente eu estava no Espírito; e eis que um trono estava de pé no céu, e um assentado sobre o trono. E aquele que estava sentado era como uma pedra de jaspe e sardônica na aparência; e havia um arco-íris ao redor do trono, como uma esmeralda na aparência. Ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, e coroas de ouro em suas cabeças. Fora do trono vir relâmpagos e sons e trovões. E havia sete lâmpadas de fogo diante do trono, que são os sete espíritos de Deus; e diante do trono havia, algo como, um mar de vidro, semelhante ao cristal; e no centro e ao redor do trono, quatro seres viventes cheios de olhos na frente e atrás. O primeiro ser era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro ser o rosto como o de um homem, eo quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro seres viventes, cada um deles com seis asas, estão cheios de olhos ao redor e no interior; e dia e noite, eles não deixam de dizer: "Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir." E quando os seres viventes derem glória, honra e graças a Ele que está sentado no trono, a Ele que vive para sempre e sempre, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante daquele que se assenta no trono, e adorarão o que vive para sempre e sempre, e vai lançar suas coroas diante do trono, dizendo: "Digno és Tu, nosso Senhor e nosso Deus, de receber glória, honra e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas . " ( 4: 1-11 )

    Há um fascínio sem precedentes nos dias de hoje entre os cristãos e não-cristãos com a vida após a morte. Livros sobre supostas experiências e anjos ou pós-quase-morte no topo das listas de mais vendidos. Programas de TV explorar o misterioso reino do sobrenatural, muitas vezes com foco em anjos e sua suposta interação com os seres humanos. Muitas pessoas, tanto os que professam ser cristãos e aqueles que não o fazem, a alegação de ter visitado o céu e voltou para contar suas experiências.
    Em contraste com as fantasiosas, estranho fabricações, muitas vezes tolas daqueles que falsamente afirmam ter visitado o céu (o que eu critique em meus livros Charismatic Caos [Grand Rapids: Zondervan, 1992] e a glória do céu [Wheaton, Ill .: Crossway, 1996]), a Bíblia registra as contas de duas pessoas que, na verdade, foram tiradas lá em visões. Em II Coríntios 12 , o apóstolo Paulo escreveu de ser transportado para o terceiro céu (a morada de Deus). Mas ele foi proibido de falar sobre o que ele viu lá ( 2Co 12:4 ). Essa porta já aberta admitiu João para o terceiro céu (cf. 2Co 12:2 ; Atos 1:9-11 ; 3: 20-21 ; 7: 55-56 ; Rm 10:6. ). O céu tornou-se ponto de vista de João para a maior parte do restante do livro de Apocalipse.

    Depois de perceber a porta aberta, a primeira voz João ouviu foi a voz familiar como o som de um trompete que tinha falado com ele em sua primeira visão ( 01:10 ). Como observado na discussão de que a passagem no capítulo 3 deste volume, esta foi a voz do ressuscitado, exaltado Senhor Jesus Cristo. Sua voz é comparada com o som de um trompete por causa de seu comandante, a qualidade de autoridade. O Senhor especificamente ordenado João para vir até aqui, ou seja, para o céu. João não foi varrida em alguma ilha da fantasia mística, mas espiritualmente transportado para a realidade do céu. Alguns vêem neste comando uma referência para o arrebatamento da igreja. No entanto, o verso não descrever a crescente igreja para o céu na glorificação ressuscitado, mas João vai para o céu para receber revelação.

    O tema central da visão de João é o trono de Deus, mencionado onze vezes neste capítulo. Todos os recursos do capítulo pode ser delineada com base em como eles se relacionam com o trono da glória divina. Depois de descrever o trono, João nos diz que está no trono, o que está acontecendo ao redor do trono, o que vem do trono, o que está diante do trono, que está no centro e ao redor do trono, e que está voltada para o trono.

    O Throne

    Imediatamente eu estava no Espírito; e eis que um trono estava de pé no céu, ( 4: 2 a)

    A maioria das pessoas modernas que afirmam ter tido visões do céu tendem a enfatizar o trivial eo bizarro. Mas a visão de João focada no trono da glória de Deus ea majestade inefável d'Aquele que se senta sobre ele. Como ele foi levado para fora da dimensão familiar de espaço e tempo e no céu da presença de Deus no Espírito poder "s (cf. 01:10 ), João foi surpreendido e espantado com o que viu, causando-lhe a exclamar contemplar.

    A causa do espanto de João era o trono de Deus, que ele viu . pé no céu Isso não era uma peça de mobiliário, mas um símbolo do governo soberano de Deus e autoridade (cf. Sl 11:4 templo celestial não é um edifício real: "o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro" é o templo. O uso do termo templo simboliza a presença de Deus. O trono foi dito ser em pé , porque o governo soberano de Deus é fixo, permanente e inabalável. A visão do trono bens de Deus revela Ele está no controle permanente, imutável e completa do universo. Esta é uma realização reconfortante à luz do horror e trauma dos eventos do fim dos tempos prestes a ser revelado ( caps. 6-19 ). Da mesma forma, Isaías foi consolado durante um momento traumático da história de Israel por sua visão da glória de Deus ( Isa. 6 ).

    No trono

    e Aquele que está sentado no trono. E aquele que estava sentado era como uma pedra de jaspe e sardônica na aparência; ( 4: 2 b-3-A)

    As forças irracionais lunático, sem propósito, de acaso não, como muitos acreditam tolamente, regem o universo. Em vez disso, o soberano Criador, onipotente do universo está sentado em seu trono como seu regente. Ao contrário de seu uso em Hebreus (cf. He 1:3 ; He 12:2 ). "Deus reina sobre as nações", declarou o salmista: "Deus está sentado sobre o seu santo trono" ( Sl 47:8 )

    Mas talvez o olhar mais detalhado em Deus em seu trono celeste fora do Apocalipse é que, dada por Ezequiel:

    Agora sobre o firmamento que estava sobre suas cabeças, havia algo semelhante a um trono, como o lápis-lazúli na aparência; e sobre o que se assemelhava a um trono, no alto, era uma figura com a aparência de um homem. Então eu notei desde o aparecimento dos seus lombos, e algo para cima como o metal que parecia fogo ao redor dentro dela brilhando, e da aparência dos seus lombos e para baixo, vi algo como fogo; e havia um brilho em torno dele. Como a aparência do arco-íris nas nuvens em um dia de chuva, assim era a aparência do brilho envolvente.Tal era a aparência da semelhança da glória do Senhor. ( Ez 1:26-28. )

    Em nítido contraste com o casual, orgulhosos contas irreverentes, quase blasfemas de aqueles que hoje reivindicam visões de Deus, Isaías ( Is 6:5 ) e Daniel ( Dn 7:15 ) ficaram aterrorizados e humilhado por suas visões.

    João descrito Ele que estava sentado no trono como sendo semelhante a uma pedra de jaspe e sardônica na aparência. Essa descrição é uma reminiscência da luz intermitente, fogo ardente, e cores vivas na visão de Ezequiel. Ap 21:11 descreve jasper como "cristalização claro "; portanto, é melhor para identificar esta pedra como um diamante. Todas as brilhantes, piscando facetas da glória de Deus é comparado a um diamante, brilhantemente refratar todas as cores do espectro. A cornalina, a partir do qual a cidade de Sardes tem o seu nome, é um ardente, rubi vermelho-sangue. Ele também expressa a beleza brilhando da glória de Deus, e também pode simbolizar a ira ardente de Deus, a ponto de ser derramado sobre os pecadores, mundo rebelde ( caps. 6-19 ).

    Há ainda mais um possível simbolismo na escolha destas duas pedras. O sardius eo jasper foram os primeiros e últimos pedras no peitoral do sumo sacerdote ( Ex. 28: 17-20 ; "ruby", "jasper"), representando o primogênito (Reuben) 'e caçulas (Benjamin) dos doze filhos de Jacó.Pode ser que essas pedras mostram relação de aliança de Deus com Israel; Sua ira e julgamento não vai revogar essa relação. Na verdade, é durante a Tribulação que, em grande parte graças aos esforços evangelísticos zelosos dos 144:000Ap 7:3. ). Também é possível que os nomes de Rúben ("eis que um filho") e Benjamin ("filho da minha mão direita") imagem Deus, o Filho, o Senhor Jesus Cristo, sentado à direita do Pai na glória.

    A visão de João do trono de Deus não é de paz e conforto. Sua piscando, glorioso, magnificência esplendorosa revela os terrores do julgamento de Deus. Verdadeiramente, "o nosso Deus é um fogo consumidor" ( Hb 0:29. ; cf. Dt 4:24. ).

    Ao Redo do trono

    e havia um arco-íris ao redor do trono, como uma esmeralda na aparência. Ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, e coroas de ouro em suas cabeças. ( 4: 3 b-4)

    Afastando-se da sua descrição do trono para descrever o que estava ao seu redor, João observado pela primeira vez que havia um arco-íris em torno dele. Isso João descreveu como sendo semelhante à esmeralda na aparência revela que o verde era a cor dominante. Este novo é introduzido para mostrar a glória de Deus esplendorosa (cf. Ez 1:28 ). O arco-íris proporciona um equilíbrio reconfortante para os lampejos de fogo de decisão anteriormente visto que emana do trono de Deus. De acordo com 13 1:9-17'>Gênesis 9:13-17 , um arco-íris simboliza a fidelidade à aliança, misericórdia e graça de Deus. Os atributos de Deus sempre operam em perfeita harmonia. Sua ira nunca funciona à custa de Sua fidelidade; Seus julgamentos nunca revogar suas promessas. Poder e santidade de Deus iria nos levar a viver em terror abjeto se não fosse por sua fidelidade e misericórdia. Deus disse sobre o remanescente fiel de Israel, que temia ser varrido em Seu julgamento da nação, "Eles serão meus ... no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que lhe serve "( Ml 3:17).

    João também viu ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos ele viu vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, e coroas de ouro em suas cabeças. A identidade dos vinte e quatro anciãos tem sido muito debatida. Enquanto alguns vêem como uma ordem de seres Angelicalais, parece melhor para vê-los como representantes humanos da igreja. Diversas linhas de evidência apontam para essa conclusão.

    Em primeiro lugar, a referência aos vinte e quatro tronos em que os vinte e quatro anciãos sentou indica que eles reinam com Cristo. Em nenhum lugar nas Escrituras os anjos sentam em tronos, nem são retratado no poder ou reinante. O seu papel é servir como "espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação" ( He 1:14. ; cf. . Mt 18:10 ). A Igreja, por outro lado, é repetidamente prometeu uma co-regência com Cristo ( 2: 26-27 ; 3:21 ; 05:10 ; 20: 4 ; . Mt 19:28 ; Lc 22:30 ; 1 Cor. 6: 2-3 ;2Tm 2:122Tm 2:12. ).

    Presbuteroi ( anciãos ) nunca é usada nas Escrituras para se referir a anjos, mas sempre com os homens. Ele é usado para falar de homens mais velhos em geral, e os governantes de Israel e da igreja. Não há nenhum uso indiscutível presbuteroi fora do Apocalipse para se referir a anjos. (Alguns acreditam que "anciãos" em Is 24:23 refere-se a anjos, mas poderia muito bem se referir a seres humanos.) Além disso, "ancião" seria um termo inadequado para descrever anjos, que não envelhecem.

    Enquanto os anjos que aparecem em branco (por exemplo, Jo 20:12 ; At 1:10 ), vestes brancas mais comumente são o vestido de crentes. Isso é particularmente verdadeiro no contexto imediato do Apocalipse. Cristo prometeu aos crentes de Sardes que eles iriam "ser vestido de vestes brancas" ( 3: 5 ). Ele aconselhou o apóstata Laodiceans para "comprar de mim ... vestes brancas, para que você pode vestir-se" ( 03:18 ). Na ceia das bodas do Cordeiro, a Sua noiva vai "vestir-se de linho fino, brilhante e limpo" ( 19: 8 ). vestes brancas simbolizam a justiça de Cristo imputada aos crentes na salvação.

    Que os mais velhos usavam coroas de ouro em suas cabeças é mais uma prova de que eles eram seres humanos. Coroas nunca são prometidas nas Escrituras para os anjos, nem os anjos são sempre vistas usando-os. Stephanos ( coroa ) é a coroa da vitória, usado por aqueles que suportou com sucesso o julgamento, aqueles que competiu e conquistou a vitória. Cristo prometeu tal uma coroa para os crentes fiéis em Esmirna: "Sê fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida" ( 2:10 ). "Todos os que competem nos jogos exerce domínio próprio em todas as coisas", escreveu Paulo. "Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível [ stephanos ], mas nós uma incorruptível "( 1Co 9:25 ). Ele escreveu sobre essa coroa imperecível de novo em 2Tm 4:8 ), e Pedro de "a imarcescível coroa da glória" ( 1Pe 5:4) vem durante a Tribulação ( caps. 6-19 ), em grande parte como resultado dos esforços evangelísticos dos 144:000 (introduzido no cap. 7 ). Quando os vinte e quatro anciãos são introduzidos pela primeira vez, esses eventos ainda estão para acontecer.

    Da mesma forma, os anciãos não podem ser santos da tribulação, uma vez que também ainda não tinha sido convertido. Os mais velhos já estão no céu, quando os santos da tribulação chegar. Apocalipse 7:11-14 descreve a cena:

    E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: "Amém, bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém." Em seguida, um dos anciãos respondeu, dizendo-me: "Estes que estão vestidos de vestes brancas, os que são eles, e para onde eles vêm?" Eu disse-lhe: "Meu senhor, você sabe." E ele me disse: "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro".
    Os mais velhos também são vistos no céu quando outros acontecimentos importantes da Tribulação ocorrer, por exemplo, quando os reinos do mundo tornar-se o reino de Cristo ( 11: 15-18 ), quando os 144:000 reunir no Monte Sião ( 14: 1— 3 ), e quando Deus destrói o sistema econômico e religioso babilônico ( 19: 1-4 ).

    Alguns poderiam dividir os vinte e quatro anciãos em dois grupos de doze, um representando a igreja e os outros 1srael. Não há nenhuma razão exegética convincente, no entanto, por tanto dividindo-os. Em todas as suas aparições em Apocalipse eles aparecem como um grupo unificado de vinte e quatro anos, nunca como dois grupos de doze.
    É pouco provável, então, que os vinte e quatro anciãos são os anjos, ou que eles representam 1srael, os santos da tribulação, ou uma combinação de Israel e da igreja. Isso deixa uma possibilidade mais aceitável, que representam a arrebatados, glorificado, coroado igreja, que canta a canção da redenção ( 5: 8-10 ). Eles têm as suas coroas e viver no lugar preparado para eles, onde eles têm ido para estar com Jesus (cf. João 14:1-4 ).

    A partir do Trono

    Fora do trono vir relâmpagos e sons e trovões. ( 4: 5 a)

    Que flui para fora da presença de Deus, simbolizado pelo trono, João viu um precursor para a tempestade de fúria divina prestes a estourar no mundo pecaminoso. Relâmpagos e sons e trovões são associados com a presença de Deus em Ex 19:16 e Ez 1:13 . Eles também estão associados com o julgamento de Deus durante a Tribulação. Em Ap 8:5 "o templo de Deus que está no céu se abriu; ea arca da sua aliança apareceu em seu templo, e havia relâmpagos e sons e trovões." Quando o sétimo anjo derramou a sua taça haverá "relâmpagos e sons e trovões" ( 16:18 ). João viu uma prévia da ira divina que será derramado sobre a terra, descrita em capítulos 6:19 .

    Diante do Trono

    E havia sete lâmpadas de fogo diante do trono, que são os sete espíritos de Deus; e diante do trono havia, algo como, um mar de vidro, semelhante ao cristal; ( 4: 5 b-6-A)

    Quando ele olhou para a cena no céu, João, vi duas coisas . diante do trono Primeiro foram sete lâmpadas de fogo. Ao contrário dos candeeiros mencionados em 1: 12-13 , estes eram tochas ao ar livre, dando-off não é a luz suave e gentil de um interior lâmpada, mas a feroz luz ardente de uma tocha de fogo,. João identifica-os como . os sete espíritos de Deus Como observado na discussão Dt 1:4 , Jz 7:20 e Naum 2:3-4 . A visão de João retrata Deus como pronto para fazer guerra contra o pecado, a humanidade rebelde e do Espírito Santo como Seu tocha guerra. O Consolador daqueles que amam a Cristo será o consumidor daqueles que O rejeitam.

    Também na frente do trono de Deus era algo como um mar de vidro, semelhante ao cristal. Esse mar é metafórico, já que não há mar no céu ( 21: 1 ). O que João viu na base do trono havia um vasto pavimento de vidro, brilhando intensamente como espumantes cristal. Ex 24:10 registra uma cena semelhante, quando Moisés, Arão, e os anciãos de Israel "viram o Deus de Israel, e debaixo da Sua pés parecia haver um pavimento de safira, tão claro como o próprio céu "(cf. Ez 1:22. , Ez 1:26 ). O céu não é um mundo sombrio das névoas e aparições indistintas. É um mundo de deslumbrantemente brilhante luz, refracção e brilhando como através de jóias e de cristal de uma forma além da nossa capacidade de descrever ou imaginar (cf. Ap 21:10-11 , Ap 21:18 ).

    Em e ao redor do trono

    e no centro e ao redor do trono, quatro seres viventes cheios de olhos na frente e atrás. O primeiro ser era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro ser o rosto como o de um homem, eo quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro seres viventes, cada um deles com seis asas, estão cheios de olhos ao redor e no interior; ( 4: 6 b-8-A)

    Esta passagem introduz os quatro seres viventes que irão desempenhar um papel significativo nos eventos que se desdobram em Apocalipse. Que eles estão a ser dito tanto no centro e ao redor do trono significa que a sua estação é no círculo mais próximo do trono. A passagem similar em Ez 1:12 , Ez 1:17 sugere que eles estão em constante movimento sobre o assunto. A tradução criaturas vivas é um pouco enganador, uma vez que estes não são animais. A frase deriva de uma única palavra no texto grego, a forma substantiva do verbo Zao , o que significa "viver".

    Ezequiel dá uma descrição detalhada desses seres incríveis e da magnificência gloriosa do céu e do trono de Deus:
    Enquanto eu olhava, eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com fogo piscar diante continuamente e uma luz brilhante ao seu redor, e no meio dela algo como brilhante de metal no meio do fogo. Dentro dele havia figuras que se assemelham a quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham forma humana, cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas. Suas pernas eram retas e os pés eram como casco de um bezerro, e eles brilhavam como bronze polido. Debaixo das suas asas, aos quatro lados eram mãos humanas. Quanto aos rostos e asas dos quatro deles, suas asas tocou uns aos outros; seus rostos não se virou quando eles se mudaram, cada um foi para a frente. Quanto à forma de seus rostos era como o rosto de um homem; todos os quatro tinham o rosto de um leão no lado direito e no rosto de um touro na esquerda, e todos os quatro tinham o rosto de uma águia. Tais eram os seus rostos. Suas asas foram espalhados acima; cada um tinha dois tocar outro ser, e duas cobriam os corpos deles. E cada um foi para a frente; onde quer que o espírito estava prestes a ir, eles iriam, sem se virar como eles foram. No meio dos seres viventes havia uma coisa que parecia brasas de fogo, como tochas que arremessam frente e para trás entre os seres vivos. O fogo foi brilhante, e relâmpagos estava piscando do fogo. E os seres viventes corriam para lá e para cá como relâmpagos.
    Agora, como eu olhei para os seres vivos, eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres vivos, para cada um dos quatro deles. O aspecto das rodas e sua obra era como berilo espumante, e todos os quatro deles tinha a mesma forma, sua aparência e mão de obra ser como se fosse uma roda dentro de outra. Sempre que eles se mudaram, mudaram-se em qualquer uma das quatro direções sem se virar como eles se moviam. E os seus aros eram elevado e impressionante, e as jantes de todos os quatro deles estavam cheias de olhos ao redor. Sempre que os seres vivos se mudou, as rodas se mudou com eles. E sempre que os seres vivos se levantou da terra, as rodas também se levantou. Onde quer que o espírito estava prestes a ir, eles iriam ir nessa direção. E as rodas subiu ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas. Sempre que aqueles andavam, andavam estas; e quando aqueles paravam, paravam estas ainda. E sempre que aqueles se levantou da terra, as rodas subiu ao lado deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.

    Agora sobre as cabeças dos seres viventes havia algo como um firmamento, como o brilho de cristal incrível, espalhar-se sobre suas cabeças. De acordo com a extensão das suas asas estavam estendidas em linha reta, uma em direção à outra; cada um também tinha duas asas que cobrem seu corpo de um lado e do outro. E ouvi o ruído das suas asas, como o som de muitas águas, quando iam, como a voz do Onipotente, um som de tumulto como o som de um acampamento do exército; sempre que parou, eles deixaram cair suas asas. E veio uma voz de cima do firmamento, que estava sobre as suas cabeças; sempre que parou, eles deixaram cair suas asas. ( Ez. 1: 4-25 )

    A descrição de Ezequiel parece incompreensível, quase incoerente, enquanto ele lutava para fazer sentido fora do espetacular, cena sobrenatural que ele testemunhou. Ambos descrição e que de Ezequiel em Apocalipse 4 descrever o que poderia ser chamado de a máquina de guerra divina pronto para desencadear julgamento.

    Ez 10:15 identifica especificamente estes quatro seres vivos: "Então os querubins se levantou Eles são os seres viventes que vi junto ao rio Quebar.". Os quatro seres viventes são, portanto, querubins, uma elevada ordem de anjos frequentemente associadas na Escritura com santo poder de Deus (por exemplo, 1Sm 4:4 ). Depois que Adão e Eva pecaram, Deus os expulsou do Éden e querubins estacionados na entrada para mantê-los de volta ( Gn 3:24 ). Dois querubins esculpidos foram colocados no Santo dos Santos (também chamado Santo dos Santos), simbolicamente guardando a santidade de Deus ( I Reis 6:23-28 ). Satanás, antes de sua queda, foi o "o querubim ungido"; seu dever era participar do trono de Deus ( Ez 28:14. ; cf. v. 16 ).

    João, como Ezequiel, esforçou-se para captar a realidade em termos compreensíveis para descrever a cena indescritível antes dele. Primeiro, ele disse que os seres vivos eram cheias de olhos na frente e atrás (cf. v 8. ; Ez 1:18. ; Ez 10:12 ), simbolizando a sua consciência, estado de alerta, e um conhecimento abrangente. Embora eles não são oniscientes, nada exerce as suas funções escapa do seu escrutínio.

    A descrição de Ezequiel desses anjos observa que cada um possuía todas as quatro características faciais ( Ez 1:6. , Mt 13:49 ; Mt 25:31 Davi orou: "Ó Senhor, não há ninguém como você, nem há outro Deus além de Ti" (cf. Sl 86:8-10. ; 89: 6-8 ).

    Este poderoso oratório de louvor e adoração pode ser dividida em dois movimentos: o hino da criação ( 4 cap. ), e o hino da redenção ( cap. 5 ). O hino da criação, o primeiro movimento, pode ser dividida em vários elementos.

    Os quatro seres viventes começar o oratório de adoração, incidindo sobre a santidade de Deus; dia e noite, eles não deixam de dizer: "Santo, santo, santo é o Senhor Deus." A repetição tripla da santa também é encontrada em Is 6:3. ). O profeta Habacuque louvou a Deus porque "[Suas] olhos são tão puros para aprovar o mal, e [Ele] não pode olhar na maldade com favor" ( Hc 1:13 ). "Deus se senta em seu trono sagrado", declarou o salmista ( Sl 47:8 , o próprio Deus declarou: "Sede santos, porque eu sou santo."

    Mas nesta ocasião, o elogio é para a santidade de Deus especificamente exibido através do julgamento. Ser santo, Deus odeia o pecado, e derrama Sua ira sobre ele. "Will not Sua majestade o assusta?" Job pediu seu candidato a conselheiros ( 13:11 ). Depois de Deus executado alguns dos homens de Bete-Semes para irreverently perscrutando a Arca, os sobreviventes, exclamou: "Quem é capaz de estar diante do Senhor, este Deus santo?" ( 1Sm 6:20 ). Após Uzzah foi executado por tocar a Arca ", Davi estava com medo do Senhor naquele dia, e disse:" Como pode a arca do Senhor venha me visitar? '"( 2Sm 6:9 ). No meio de sua ensaios Job afirmou, "Se é uma questão de poder, eis que Ele é o mais forte!" ( 9:19 ). O salmista declarou: "O nosso Deus está nos céus; tudo faz como lhe agrada" ( Sl 115:3 Deus disse: "Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade." Depois de experimentar o julgamento devastador e humilhante de Deus, o rei Nabucodonosor reconheceu, "Ele segundo a Sua vontade no exército do céu e os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer:" O que você tem feito? '"( Dn 4:35 ). Jesus ensinou que "com Deus todas as coisas são possíveis" ( Mt 19:26 ).

    O poder de Deus é visto na criação. Sl 33:9 Davi declarou:

    Teu, ó Senhor, é a grandeza, o poder, a glória, a vitória ea majestade, na verdade tudo o que está nos céus e na terra; Teu é o reino, ó Senhor, e Você exaltar a si mesmo como cabeça sobre tudo. E riquezas e glória vêm de ti, e tu governar sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e encontra-se em sua mão para fazer um grande e fortalecer todos.

    A frase "Ele é capaz" expressa o poder de Deus para com Seus filhos eleitos, resgatadas. Em Ef 3:20 Paulo louva a Deus por ser "capaz de fazer [mais] abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera", acrescentando em 2Co 9:8. ) . He 2:18 revela que o Senhor Jesus Cristo "é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados", enquanto He 7:25 tranquiliza os crentes que "ele também é capaz de salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele , porquanto vive sempre para interceder por eles. " Judas fecha sua breve epístola com uma doxologia de louvor: "Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e para fazê-lo ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e autoridade, antes de todos os tempos e agora e para sempre. Amém "( Judas 24:25 ).

    Mas, como foi o caso com a Sua santidade, o aspecto do poder de Deus mais claramente em vista aqui é o Seu poder exibido em julgamento. Por exemplo, Ele julgou Satanás e dos anjos pecadores, expulsando-os do céu; afogou o mundo no Dilúvio; destruiu Sodoma, Gomorra, e as cidades da planície; afogou o exército de Faraó; e quebrou o rei mais poderoso do mundo, Nabucodonosor, reduzindo-o a comer erva como um animal durante sete anos. Muitas vezes o poder de Deus destruiu o ímpio. E vai ser o poder de Deus que liberta os terríveis, julgamentos irresistíveis sobre a humanidade pecadora durante a Tribulação antes do retorno do Senhor.

    Falando do poder de julgamento de Deus, o profeta Naum declarou: "Quem poderá resistir a sua indignação Quem pode suportar a queima de sua ira a sua cólera se derramou como um fogo e as pedras são quebradas por Ele?" ( Na 1:6. ). "Quem conhece o poder da tua ira," pediu a Moisés ", e sua fúria, de acordo com o temor de que é devido você?" ( Sl 90:11 ). "Wail, para o dia do Senhor está próximo!" gritou Isaías. "Ele virá como destruição do Todo-Poderoso" ( Is 13:6 Joel também alertou sobre o julgamento de Deus: "Ai do dia Para o dia do Senhor está perto, e virá como destruição do Todo-Poderoso!".

    Os quatro seres viventes também louvar a Deus por Sua eternidade, exaltando-Lo como Ele que era, e que é, e que há de vir (conforme a discussão desta frase em caps. 1 e 2 deste volume), que vive para todo o sempre ( cf. 10: 6 ; 15: 7 ; Dn 4:34. ). As Escrituras afirmam repetidamente eternidade de Deus, que Ele transcende o tempo, não tendo princípio nem fim (por exemplo, Sl 90:2 ; Is 57:15. ; Mq 5:2. ; 6: 15-16 ). Que o distingue dos animais, que têm tanto um princípio e um fim, e os anjos e os seres humanos, que teve um começo, mas não terá fim.

    Saber que Deus é eterno proporciona conforto para seus filhos, uma vez que, ao contrário de um pai humano, Ele sempre estará lá para cuidar deles. Garantias eternidade de Deus que a nossa vida eterna no céu nunca deixará, que vamos receber "um peso eterno de glória muito além de toda comparação" ( 2Co 4:17 ). Mas isso também significa que o castigo dos ímpios no inferno vai durar para sempre, que o seu choro, pranto e ranger de dentes nunca deixará, que "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre" ( Ap 14:11 ) . Essa destruição dos pecadores é uma reivindicação da justiça de Deus.

    O elogio dos quatro seres viventes, como eles dão glória, honra e graças a Ele que está sentado no trono, desencadeia uma resposta dos vinte e quatro anciãos. Eles vão cair diante daquele que se assenta no trono, e vai adorá-Lo . que vive para sempre e sempre Este é o primeiro de seis vezes em que os anciãos se prostram diante de Deus ( 5: 8 , 14 ; 07:11 ; 11:16 ; 19: 4 ). Tal postura é uma das culto reverencial, uma resposta natural ao majestoso, santo e imponente glória de Deus (cf. Gn 17:3 ; . Ez 1:28 ; Ez 3:23 ; Ez 43:3. ; Is 40:26. , Is 40:28 ; Jer. 10: 10-12 ; Jr 32:17 ; Cl 1:16 )


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 4 do versículo 1 até o 11

    Apocalipse 4

    As portas abertas do céu — Ap 4:1 O trono de Deus — Ap 4:2-3

    Os vinte e quatro anciãos — Ap 4:4 Ao redor do trono — 4:5-6a

    Os quatro seres viventes — Ap 4:6

    Nos capítulos Ap 2:1 e 3 vimos o Cristo ressuscitado que caminhava por no meio de suas Igrejas na Terra. Agora mudamos de cenário e passamos

    à corte celestial.

    Abre-se uma porta no céu para que passe o visionário e profeta. Há duas possibilidades.

    1. Pode ser que se conceba que o visionário já chegou ao céu. Neste caso a porta seria a que permite o acesso à partes mais secreta? e mais sagradas da morada divina.
      1. É muito mais provável que se trate de uma porta entre a Terra e o céu. O pensamento judeu primitivo concebia o céu como uma enorme cúpula sólida que estava colocada sobre uma terra chata e quadrangular. A idéia, então, é que se abre uma porta nessa cúpula para que o vidente

    possa penetrar para além do céu (físico) ao que se concebia como morada de Deus.

    Nos primeiros capítulos do Apocalipse aparecem três portas que são

    as três portas mais importantes da vida:

    1. A porta da oportunidade. O Cristo ressuscitado diz à Igreja em Filadélfia: “Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual

    ninguém pode fechar” (Ap 3:8). É a porta da oportunidade gloriosa de levar o evangelho a outras terras. Deus coloca diante de cada homem esta porta da oportunidade para anunciar seu evangelho.

    1. A porta do coração humano. Diz o Cristo ressuscitado: “Eis que estou à porta e bato” (Ap 3:20). Esta é a porta que podemos abrir ou deixar fechada. É a porta de cada coração humano, sobre a qual,

    entretanto, se ouve a chamada da mão atravessada pelos pregos do suplício.

    1. A porta da revelação. “Olhei, e eis uma porta aberta no céu” (Ap 4:1, TB). Deus oferece a cada homem a porta que há de conduzi-lo a

    seu próprio conhecimento e ao conhecimento da vida eterna.

    Mais de uma vez o Novo Testamento fala das portas do céu que são abertas; e é de tremenda importância nos dar conta da razão pela qual as portas do céu se abrem, em cada caso.

    1. A abertura para que se possa ver. Isto é, precisamente, o que conta Ezequiel: "Os céus se abriram, e eu vi visões de Deus" (Ezequiel

    Ap 1:1). Deus envia a visão de sua pessoa e de sua verdade aos que estão buscando-o e esperando-o,

    1. A abertura para que desça o Espírito. Quando Jesus foi batizado

    por João viu que o céu estava aberto e que o Espírito descendia sobre ele (Mc 1:10). Quando a mente e o coração de um homem estão fixos no alto, o Espírito de Deus desce sobre ele, saindo a seu encontro. Deus sempre sai ao encontro da mente que o busca, muito antes de que esta tenha feito a metade do caminho.

    1. A abertura para a revelação da glória de Cristo. Jesus prometeu o Natanael que veria abertas as portas do céu, e aos anjos de Deus que

    desciam e subiam sobre o Filho do Homem (Jo 1:51). Algum dia os céus hão de abrir-se para manifestar a glória de Cristo; e

    inevitavelmente esse dia trará alegria aos que o amaram, e surpresa e temor aos que o desprezaram.

    O TRONO DE DEUS

    Apocalipse 4:2-3

    Quando o vidente transpôs a porta que se abria no céu, caiu em

    estado de êxtase; sentiu-se elevado mais além de si mesmo, acima de si mesmo.

    No céu viu um trono, e a Deus sentado sobre esse trono. O trono de

    Deus é uma imagem comum no Antigo Testamento. O profeta disse: “Eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono” (Is 6:1); e o salmista, por seu lado: “Deus reina sobre as nações; Deus se assenta no seu santo trono” (Sl 47:8). No Apocalipse o trono de Deus menciona-se em todos os capítulos, exceto o 2, o 8 e o 9. O trono de

    Deus representa a majestade divina; estamos frente à esmagadora imagem de Deus, o Soberano do Universo; Deus em todo o desdobramento manifesto de seu poder e glória. Quando se perguntou a Haendel como tinha chegado a escrever a magnífica música de O Messias, sua resposta foi: "Vi os céus abertos e a Deus sobre seu grande trono branco."

    João viu alguém que estava sentado no trono. Aqui há algo muito interessante. João não procura descrever a Deus em termos ou figura

    humana.

    Segundo

    H.

    B.

    Swete:

    "Evita

    rigorosamente

    os

    detalhes antropomórficos." Descreve a Deus "no brilho de cores como de pedras

    preciosas", mas nunca menciona aparências ou formas exteriores. A Bíblia vê muitas vezes a Deus como luz. As Epístolas Pastorais dizem que Deus mora na luz inacessível (1Tm 1:161Tm 1:16). Muito antes, o

    salmista já tinha falado de Deus, aquele que se cobre de luz como de uma roupagem (Sl 104:2).

    João vê sua visão em termos da luz que se desprende das pedras

    preciosas. Não sabemos que pedras eram exatamente, porque os antigos tinham nomes para as distintas gemas que não correspondem totalmente aos nomes modernos. Os três nomes que aparecem aqui são jaspe, cornalina e esmeralda. De uma coisa, pelo menos, podemos estar seguros: Estas pedras representam simbolicamente as mais preciosas de todas as pedras valorizadas por sua beleza radiante.

    Platão menciona estas mesmas pedras como representativas das pedras preciosas em geral (Platão, Pedro, III E). Estas pedras formavam

    parte das ricas jóias que ostentavam os reis de Tiro (Ez 28:13); e figuram entre as pedras que usavam os sumos sacerdotes em seu peitoral

    (Ex 28:17). Independentemente de qualquer outro significado, estas pedras representam simbolicamente o mais

    precioso e custoso que o homem pode conceber ao pensar em riquezas.

    O jaspe hoje é uma pedra opaca de muito escassa beleza, mas na antigüidade parece ter sido uma pedra translúcida, cristalina, que desprendia brilhos deslumbrantes ao refletir a luz. Há alguns que crêem ser possível identificá-lo com o que hoje denominamos diamante, e não é totalmente impossível que seja assim. A cornalina era uma pedra vermelho sangre, na qual podiam gravar-se inscrições. A esmeralda é a mesma pedra que hoje conhecemos por esse nome.

    Esta imagem da presença de Deus que João pôde perceber foi para ele como o reflexo combinado do deslumbrante diamante, a vermelha

    cornalina e o verde (uma cor muito mais descansada) da esmeralda. Somente graças à sedativa cor desta última pedra pôde seu olho suportar

    a visão de tal glória. É bem possível que nesta combinação de pedras haja um simbolismo.

    É possível que o jaspe represente a insuportável brancura da pureza

    de Deus; que a cornalina represente a sanguinolenta ira divina e que a esmeralda represente sua misericórdia, a única coisa que nos torna possível defrontar com a pureza e a justiça de Deus.

    OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS

    Ap 4:4

    Entramos, agora, ao estudo de um dessas passagens difíceis que deram tanta fama ao Apocalipse. Trata-se do relato no qual nos saem ao encontro os vinte e quatro anciãos e, depois, as quatro criaturas viventes.

    Nossa tarefa será tentar identificar estes personagens. Nesta passagem, e em outras similares, exporemos a explicação que nos parece mais provável. Em vários casos as explicações prováveis serão mais de uma,

    pois do Apocalipse muito poucas vezes pode falar-se com certeza dogmática.

    Os vinte e quatro anciãos aparecem freqüentemente no Apocalipse. Resumamos o que sabemos a respeito deles. Estão sentados ao redor do

    trono, vestidos com túnicas brancas e levam coroas (Ap 4:4; Ap 14:3); rendem

    homenagem com suas coroas, colocando-as diante do trono (Ap 4:10); adoram e louvam continuamente (Ap 5:11,Ap 5:14; Ap 7:11; Ap 11:16; Ap 14:3; Ap 19:4); trazem a Deus as orações dos santos (Ap 5:6); um deles consola o vidente quando este se sente triste (Ap 5:5); um deles age como intérprete de uma das visões (Ap 7:13).

    Podem destacar-se cinco linhas de interpretação.

    1. No Antigo Testamento há indicações de uma espécie de conselho ou senado que rodeia a Deus. O profeta vê a Deus que está

    sentado em seu trono e a todas as hostes celestiais de pé, ao redor dEle, à sua direita e à sua esquerda (1Rs 19:22). Em Jó os filhos de Deus vêm reunir-se com Ele (1:6; 2:1). Isaías fala de Deus como

    Aquele que reina em meio de seus anciãos (Is 24:23). Na velha história do Jardim do Éden, a acusação é que, tendo comido do fruto da árvore proibida (em uma curiosa expressão posta na boca de Deus) “o

    homem se tornou como um de nós” (Gn 3:22). Era a concepção primitiva que Deus estava rodeado de um conselho ou senado. É possível que a idéia dos anciãos tenha algo a ver com isto.

    1. Quando os judeus estiveram em Babilônia não puderam evitar entrar em contato com o pensamento babilônico. E é possível que tenham incorporado algumas das concepções babilônicas em seu próprio

    pensamento especialmente quando havia alguma similitude com o que eles já pensavam. Os babilônios tinham vinte e quatro deuses-estrelas, porque a adoração das estrelas e a crença em seu poder fazia parte da religião que praticavam. Sugeriu-se que os vinte e quatro deuses-estrelas

    dos babilônios se converteram nos vinte e quatro anjos que rodeiam o trono de Deus, e que os anciãos representam estes anjos.

    1. Passamos agora a explicações que nos parecem muito mais

    prováveis. Em Israel havia tantos sacerdotes que não teriam podido servir no templo todos simultaneamente, de maneira que estavam divididos em 24 turnos conforme o explica o Antigo Testamento (13 24:18'>113 24:18'> 13 24:18'>Crônicas13 24:18'> 13 24:18'>24:7-18). Cada um destes turnos tinha seu "presidente", aos quais os denominava "os anciãos" dos sacerdotes. Às vezes também

    eram chamados governadores ou príncipes da casa de Deus (1Cr 24:51Cr 24:5). Sugeriu-se que os vinte e quatro anciãos representam simbolicamente os vinte e quatro turnos de sacerdotes. Apresentam as orações dos fiéis a Deus (Ap 5:6), uma das funções sacerdotais. Os levitas, do mesmo modo, estavam divididos em vinte e quatro turnos e eram eles os que adoravam a Deus com harpa, saltério e címbalos (13 25:31'>113 25:31'> 13 25:31'>Crônicas13 25:31'> 13 25:31'>25:9-31). Os anciãos do Apocalipse também têm harpas (Ap 5:8). De maneira que os vinte e quatro anciãos podem representar o ideal celestial da adoração que os sacerdotes ofereciam a Deus no templo de Jerusalém. Oferecem a Deus a adoração perfeita, da qual a adoração terrestre no Templo não era mais que uma opaca semelhança.

    1. Sugeriu-se que os vinte e quatro anciãos representam os doze patriarcas e os doze apóstolos reunidos. Na cidade santa, a Nova

    Jerusalém, os nomes dos doze patriarcas estão escritos nas doze portas e os nomes dos apóstolos nas doze pedras fundamentais dos muros. Os patriarcas e os apóstolos são os fundamentos da Igreja, e é possível que

    os vinte e quatro anciãos os representem.

    1. Pensamos que a explicação mais provável é que os vinte e quatro anciãos representam ao povo fiel de Deus. As túnicas brancas são

    as vestimentas que se prometem aos fiéis (Ap 3:4) e suas coroas são as que hão de receber os que forem fiéis até a morte (Ap 2:10). Os tronos são os que Jesus promete àqueles que, deixando tudo, o sigam (Mateus 19:27-29). A descrição dos vinte e quatro anciãos se

    enquadram perfeitamente dentro das promessas atas aos fiéis.

    A pergunta, neste caso, seria por que vinte e quatro? Aqui devemos tomar o que dizíamos antes sobre os doze patriarcas e os doze apóstolos.

    São vinte e quatro porque a Igreja, agora, está composta de judeus e gentios. Originariamente havia doze tribos, e agora é como se essas doze tribos se tivessem multiplicado por dois. O Reino de Deus contém,

    então, uma dupla medida, e os judeus e os gentios são um.

    H. B. Swete afirma que o número vinte e quatro representa a Igreja em sua totalidade. Lembremos que esta é uma visão não do que é mas sim do que será; e os vinte e quatro anciãos representam a Igreja inteira, tal como será algum dia na glória, adorando e louvando a Deus em su própria e viva presença, nos céus.

    AO REDOR DO TRONO

    Ap 4:5). O salmista diz como a voz de trovão de Deus se ouve no céu, e como os relâmpagos iluminam o

    mundo (Sl 77:18). Deus envia seus relâmpagos até os limites da Terra (37:4). Mas o que possivelmente anime mais que outra coisa a imaginação de João é a lembrança da cena ao redor do monte Sinai,

    quando Deus entregou a Lei a Moisés: “Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no

    arraial se estremeceu” (Ex 19:16). João está usando um imaginário que se relaciona automaticamente com a presença de Deus.

    As sete tochas são os sete espíritos de Deus. Já nos encontramos

    com estes sete espíritos que estão diante do trono de Deus (Ap 1:4; Ap 3:1) e vimos que representam o sétuplo dom do Espírito Santo e a atividade do Espírito em cada uma das sete Igrejas. Devemos assinalar que há eruditos que também vêem uma influência babilônica nesta imagem. Porque para os babilônios os sete planetas também eram divinos e estavam na presença de Deus; seria muito natural equiparar os planetas com sete tochas. A imagem, neste caso, seria de origem babilônica.

    O "mar de vidro" exerceu uma estranha fascinação sobre a mente de muitas pessoas. Deve destacar-se que o original grego não diz que diante do trono houvesse um mar de vidro mas sim "algo semelhante a um mar de vidro". O que João viu estava mais além de toda possibilidade humana de descrição, mas que se podia comparar com um mar de vidro.

    De onde tira João esta idéia de um "mar de vidro"?

    1. É possível que tenha tido em mente uma concepção que pertence às capas mais antigas de pensamento bíblico. Já vimos que o

    céu era concebido pelos antigos como uma grande cúpula que se estendia sobre a Terra. Por baixo desta cúpula estava a Terra, acima dela o céu. A história da criação fala das águas que estão debaixo do firmamento e das

    águas que estão em cima do firmamento (Gn 1:7). O salmista clama às águas que estão acima do firmamento para que louvem a Deus (Sl 148:4). A idéia é que acima do céu, à maneira de piso onde se apoiava

    a presença de Deus e sua corte celestial, haveria um enorme mar. Sobre este mar estava o trono de Deus. O salmista diz que Deus apóia as vigas de sua morada sobre o mar (Sl 104:3). É possível que João

    extraia sua imagem desta velha concepção do céu como um imenso mar sobre o qual Deus estabeleceu o seu trono.

    1. É possível que o tempo passado por João em Patmos seja a

    origem desta imagem. H. B. Swete sugere que João teria lembrado o reflexo da luz sobre a vasta superfície das águas, "no mar Egeu, tal como se vê nos dias tranqüilos do verão" das alturas da ilha de Patmos, como uma vasta massa de vidro derretido.

    1. Mas há outra possibilidade mais. Segundo o Corão (Sul
      27) Salomão tinha em seu palácio um piso de vidro que era como um mar. Até tal ponto dava a impressão de ser uma superfície aquosa que quando

    a rainha de Sabá veio visitá-lo levantou as saias para não as molhar ao aproximar-se do trono. É possível que João pensasse que o trono de Deus estava colocado numa sala com o piso de vidro. Esse era o tipo de luxo

    de que desfrutavam os mais ricos potentados da Terra.

    1. Há outra possibilidade, mas muito mais remota. João diz que o mar de vidro era como de cristal (krustallon); mas krustallon em grego também pode significar gelo. A idéia, então, poderia ser a de uma expansão que reverberava e brilhava como um campo de gelo. A idéia é magnífica, mas dificilmente seja autêntica, porque nem João nem seu povo, vivendo na Ásia Menor, podem ter contemplado jamais tal cena

    Há três coisas que este belo mar de vidro pode simbolizar.

    1. Sem dúvida se alude ao caráter precioso do material. Na antigüidade o vidro em geral era opaco. Um vidro claro como o cristal

    era tão precioso como o ouro. Em 28:17 o ouro e o vidro mencionam— se juntos como exemplo de materiais preciosos.

    1. Evidentemente simboliza também a pureza deslumbrante. A luz que refletia este mar de vidro era muito brilhante para que os olhos humanos pudessem contemplá-la. Neste sentido se assemelhava à pureza

    de Deus.

    1. Também sem dúvida reflete uma distância grande, imensa. O trono de Deus estava se localizado a uma imensa distância, tão longe

    como o extremo oposto de um mar. Swete fala sobre "a vasta distância que, mesmo no caso de alguém de pé na porta do céu, separava-o do trono de Deus".

    Uma das maiores características dos escritos de João é a reverência com que, em que pese ter tido acesso aos lugares celestiais, rechaça toda idéia de familiaridade com Deus. Suas descrições sempre estão concebidas em termos de luminosidade e distância.

    OS QUATRO SERES VIVENTES

    Apocalipse 4:6b-8

    Aqui, ao tratar-se dos quatro seres viventes, encontramo-nos com outro dos problemas de simbolismo no Apocalipse. Os quatro seres viventes aparecem repetidamente no cenário celestial; comecemos,

    então, reunindo toda a informação que o próprio livro do Apocalipse nos

    proporciona sobre eles. Sempre estão perto ou ao redor do trono ou do Cordeiro (Ap 4:6; Ap 5:6; Ap 14:3). Têm seis asas e estão cheios de olhos (Ap 4:6, Ap 4:8). Estão constantemente ocupados na adoração e louvor a Deus (Ap 4:8; Ap 5:8; Ap 5:14; Ap 7:11; Ap 19:4). Corresponde-lhes executar certos deveres e funções. Promovem a aparição das mais tremendas manifestações da ira divina (Ap 6:1; Ap 6:7). Um delas é o que entrega as taças da ira divina (Ap 15:7).

    Mesmo quando há diferenças substanciais, podemos estar seguros que os antepassados destes quatro seres encontram-se nas visões de

    Ezequiel. No livro de Ezequiel os quatro seres têm cada um quatro rostos

    1. os rostos de um homem, de um leão, de um boi e de um bezerro. São os que sustentam o firmamento (Ez 1:6,Ez 1:10,Ez 1:22,Ez 1:26). Em Ezequiel a

    multidão de olhos aparece na visão da roda (Ez 1:18). Em Ezequiel encontramos todos os detalhes da visão do Apocalipse, somente que estão ordenados e localizados de diversas maneiras. Mas, em que pese as

    diferenças, a semelhança e similitude é evidente.

    Em Ezequiel os quatro seres viventes são identificadas com os querubins. (Note-se que em hebraico a terminação in denota plural:

    querubim é o plural de querub e serafin o plural de seraf). Examinemos, então, o Antigo Testamente, e vejamos no que consiste sua imagem dos querubins.

    Os querubins eram parte da decoração do Templo de Salomão; eram encontrados no lugar de oração e nas paredes (1Rs 6:231Rs 6:23). Havia dois querubins em

    sobre o propiciatório; estavam de tal maneira esculpidos que um estava de frente para o outro e suas asas formavam uma espécie de dossel. (Êxodo 25:18-21). Uma das representações mais freqüentes de Deus é a

    que o descreve sentado no meio dos querubins. Há orações que se dirigem a Deus descrevendo-o deste modo (2Rs 19:152Rs 19:15; Sl 80:1; Sl 99:1; Is 37:16). Também Deus é representado voando sobre os

    querubins ou sobre as asas do vento (Sl 18:12). São querubins os que vigiam o caminho ao Jardim do Éden quando Adão e Eva são expulsos

    (Gn 3:24). Em livros posteriores, os que se escreveram entre o Antigo e o Novo Testamento, os querubins são os guardiães do trono de Deus (Enoch).

    OS QUATRO SERES VIVENTES

    Apocalipse 4:6b-8 (continuação)

    O que simbolizam, então, estes quatro seres viventes?

    1. São parte da cena e do imaginário celestiais. Não são representações que o autor do Apocalipse tenha inventado. É possível que provenham de fontes babilônicas e que representem os quatro principais signos do zodíaco, ou os quatro ventos, que se originam nos quatro extremos do céu. Mas, de toda maneira, o João que escreveu o Apocalipse, não era consciente destes significados, e usou as figuras simplesmente como parte da descrição do céu a que estava acostumado.
    2. O que pensava João, então, sobre o simbolismo destas quatro figuras? Cremos que Swete é quem nos oferece a explicação correta. Os quatro seres viventes representam tudo o que é nobre, forte, sábio e rápido da natureza. Cada um deles tem a preeminência em sua própria esfera e mundo. O leão é supremo entre os animais selvagens; o boi entre os animais domésticos; a águia é a rainha das aves; o homem é supremo entre todos os seres viventes. O leão é o rei das feras, o mais nobre entre todos os animais selvagens. O boi é a mais resistente e forte dos animais que ajudam o homem. A águia é a mais veloz de todas as aves. O homem é o mais sábio de toda a criação. Quer dizer, as quatro seres viventes representam toda a grandeza, poder e beleza da natureza. Aqui vemos o mundo natural que eleva seu louvor a Deus.

    Nos versículos que seguem veremos os vinte e quatro anciãos que louvam a Deus; e quando reunimos as duas imagens, o conjunto significa que Deus está todo o tempo rodeado pelo louvor tanto da natureza como do homem. "A incessante atividade da natureza sob a mão de Deus é um incessante tributo de louvor." A concepção de uma natureza que louva a

    Deus aparece repetidas vezes no Antigo Testamento. "Os céus contam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. Um dia emite palavra a outro dia, e uma noite a outra noite declara sabedoria" (Salmo 19:1-2). “Bendizei ao SENHOR, vós, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio” (Sl 103:22). O salmo 148 é uma magnífica convocatória a toda a criação para que se una em louvor a Deus.

    Aqui há uma grande e tremenda verdade. A idéia fundamental é que tudo o que neste mundo existe cumprindo a função para a qual foi criado

    está louvando a Deus. Uma das concepções básicas do estoicismo era que em tudo há uma faísca de Deus; o que dá vida às coisas é

    precisamente essa faísca divina. "Deus", dizia Sêneca, "está perto de você, está com você, está dentro de você; há um espírito santo que reside dentro de nós."

    Conforme assinala Gilbert Murray, os céticos riam disto e pretendiam zombar da idéia: "Deus nos vermes?" — dizia o cético — "Deus nas moscas?" Ao que respondia o estóico: "Por que não? Não

    pode acaso um verme servir a Deus? Imagina que somente o general é bom soldado? Não pode o mais vil dos soldados rasos pelejar bem e dar sua vida pela vitória? Feliz de você se está servindo a Deus e executando

    seus propósitos com a mesma fidelidade que um verme. Tudo o que realiza a função para a qual foi criado está, por essa mesma ação, adorando e louvando e rendendo culto a Deus."

    Este é um pensamento que abre perante nós um panorama

    maravilhoso. A atividade mais humilde, menos reconhecida ou manifesta desta idéia pode ser um ato de autêntico culto a Deus. A adoração não é somente a preservação do culto litúrgico, ou as atividades tecnicamente religiosas, ou as empresas de alta intelectualidade. O trabalho e a adoração se convertem numa mesma coisa. O principal fim do homem é glorificar a Deus e desfrutar pelos séculos dos séculos; e o homem cumpre esse propósito quando está no mundo fazendo aquilo para o qual

    foi posto nele. E a mesma grande verdade aplica-se a qualquer outro ser vivente. O trabalho bem feito se eleva como um hino de louvor a Deus.

    Isto significa que o médico ao fazer sua ronda de visitas, o cientista em seu laboratório, o mestre em sua sala de aula, o músico com seu

    instrumento, a secretária com seu computador, a dona-de-casa em sua cozinha, todos os que estão fazendo as tarefas que são necessárias para que o mundo siga funcionando, unem-se num grande ato harmônico de louvor. Não somente o culto na 1greja, mas sim cada dia, e em cada dia

    cada uma das tarefas que se executam deveria ir precedida pelo convite: "Adoremos, louvemos a Deus."

    O SIMBOLISMO DOS SERES VIVENTES

    Apocalipse 4:6b-8 (continuação)

    Não transcorreu muito tempo antes da Igreja Primitiva encontrar

    um simbolismo bem definido para os quatro seres viventes. Em particular, os quatro seres foram, para ela, símbolo dos quatro evangelhos. Esta concepção encontra-se representada, muito freqüentemente, nos vitrais das Igrejas mais antigas.

    A mais anterior das identificações foi a que fez 1rineu no ano 170. Disse que as quatro criaturas representavam quatro aspectos da obra de

    Cristo, os quais, por sua vez, estão representados nos quatro evangelhos.

    O leão simboliza a poderosa e efetiva obra do Filho de Deus, sua liderança e seu poder soberano. O bezerro significa o aspecto sacrificial

    e sacerdotal de sua obra, porque é um animal que se usava para oferecer sacrifícios. O homem simboliza a encarnação, sua vinda como humano. A águia representa o dom do Espírito Santo, que sobrevoa a Igreja com

    suas asas. Por outro lado, João representa "a original, efetiva e gloriosa geração do Filho a partir do Pai", e diz como todas as coisas foram feitas por Ele. João, portanto, está representado pelo leão. Lucas começa com a imagem de Zacarias, o sacerdote, e conta como se matou o bezerro

    engordado para festejar o retorno do filho mais novo (na parábola do

    filho pródigo). Lucas representa o aspecto sacerdotal da obra de Cristo e, portanto, está representado pelo cordeiro. Mateus começa dando-nos a genealogia, a ascendência humana de Jesus. "Ao longo de todo o evangelho se mantém a imagem de um homem manso e humilde." Mateus é o evangelho da humanidade de Cristo, e portanto está simbolizado pelo homem. Marcos começa com uma referência ao Espírito da profecia que desce do alto sobre os homens, quando cita o profeta Isaías. "Isto assinala o aspecto alado do Evangelho.'' Mostra a Cristo feito homem, que envia seu Espírito divino à Terra, para nos proteger com suas asas; portanto, Marcos está simbolizado pela águia.

    Irineu segue dizendo que a forma quádrupla dos seres viventes representa também as quatro principais alianças que Deus tem feito com a raça humana. A primeira aliança foi feita com Adão, antes da Terra ser inundada pelo Dilúvio. A segunda aliança foi feita com Noé, depois do Dilúvio. A terceiro consistiu na entrega da Lei a Moisés. A quarta é aquela que renova no nome em Cristo, "elevando e sustentando o homem em suas asas, para que alcance o Reino Celestial".

    De maneira que as identificações em Irineu são: Mateus:

    o

    homem

    Lucas: o boi Marcos: a águia

    João: o leão

    Mas,

    conforme

    o

    dissemos,

    uma

    grande

    variedade

    de identificações, algumas das quais copiamos a seguir:

    O esquema do Atanásio era:

    Mateus: o homem

    Marcos: o bezerro

    Lucas: o leão

    João: a águia

    O esquema do Atanásio era:

    Mateus: o homem

    Marcos: o leão

    Lucas: o boi

    João: a águia

    O esquema de Agostinho era:

    Mateus: o leão

    Marcos: o bezerro

    Lucas: o boi

    João: a águia

    Deve destacar-se que em geral a identificação de Agostinho é a mais freqüentemente usada, pois é a que mais se ajusta aos fatos. Mateus está muito bem representado pelo leão, porque nele Jesus é o Leão de Judá, aquele em quem se tornam realidade todas as esperanças e sonhos dos profetas. Marcos corresponde à fome, porque é o Evangelho que mais se aproxima de uma descrição puramente humana da vida de Jesus. Lucas se identifica com o boi, porque representa a Jesus como a oferta sacrificial por toda classe e condição de homem e mulher, em qualquer lugar e época. João está representado na águia, porque entre todas as aves é a que voa mais alto e a única coisa que pode fixar seu olhar no Sol; e João, entre os quatro evangelhos, é aquele que se eleva às zonas mais altas do pensamento humano.

    O HINO DE LOUVOR

    Apocalipse 4:6b-8 (continuação)

    Dia e noite, os seres viventes entoavam sua doxologia de louvor:

    Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.

    Aqui nos representa o contínuo cântico de louvor que a natureza eleva a Deus. Segundo tem-se dito: "O homem descansa no Sabbath, e quando dorme, e no final de sua vida, na morte, mas o curso da natureza é um fluxo constante, ininterrupto de adoração." Não há um só momento em que o mundo que Deus fez não esteja louvando a seu Criador.

    Deve destacar-se que a doxologia marca três aspectos de Deus.

    1. Louva a Deus por sua santidade (comparar com Is 6:3). Vimos em repetidas ocasiões que a idéia fundamental do conceito de santidade é a diferença, o estar separado e ser diferente com relação às coisas comuns; ser santo significa pertencer a uma categoria distinta da vida e do ser. Isto vale de maneira suprema com relação a Deus. Deus é diferente. Esta é, precisamente, a razão pela qual nos sentimos movidos à oração, à adoração e ao louvor de Deus. Se Deus fosse como nós, se fosse tão-somente uma pessoa humana desmesuradamente grande e gloriosa, não poderíamos adorá-lo. Conforme disse o poeta: "Como poderia te louvar se pudesse te compreender?" O mistério de Deus, sua diferença com relação a nós, é o que nos move à admiração em sua presença, e ao surpreso amor quando sabemos, além disso, que essa grandeza desce até nós para nos salvar.
    2. Louva sua onipotência. Deus é o Onipotente ou Todo-poderoso. As pessoas para quem se escreveu o Apocalipse estavam vivendo sob a ameaça do império Romano; estavam sob a ameaça de um poder que nenhuma nação nem indivíduo tinha podido jamais resistir. Pensem o que pode ter significado para eles saber que atrás de si estava, disposto a defendê-los, nada menos que o Todo-poderoso. O simples fato de nomear a Deus deste modo implica a confiança no triunfo final e a segurança presente do cristão.
    3. Louva a Deus por sua eternidade. Os impérios podem levantar— se e cair; Deus dura para sempre. Os homens poderão querer apagar da

    Terra a fé em Deus; mas ninguém pode apagar a um Deus eterno. Aqui temos a afirmação triunfante de que Deus permanece imutável no meio da oposição e a inimizade dos homens, perante qualquer rebeldia. Os

    homens e as coisas mortais podem surgir e mais tarde perecer, mas Deus permanece para sempre sem mudar de maneira nenhuma.

    DEUS, SENHOR E CRIADOR

    Apocalipse 4:9-11

    Aqui temos a outra parte do coro de ação de graças. Vimos que os seres viventes representam a natureza em sua magnificência e grandeza;

    e vimos, também, que os vinte e quatro anciãos representam a Igreja de Cristo na magnitude de seu número e em sua unidade. De maneira que quando as quatro criaturas e os vinte e quatro anciãos se unem no cântico

    de louvor, o simbolismo indica que toda a natureza e a Igreja cantam juntas a glória de Deus. Há alguns comentadores que encontram dificuldades nesta passagem.

    No versículo 8 lemos que o louvor dos seres viventes se eleva sem cessar, dia e noite; nesta passagem, entretanto, a imagem nos descreve momentos separados de adoração, nos quais os anciãos caem sobre seus rostos, vez após vez, para adorar a Deus. Afirmar, conforme o fazem

    alguns, que nisto há uma contradição, é sem dúvida carecer de imaginação crítica.

    João usa aqui uma imagem que era bem conhecida no mundo

    antigo. Diz que os anciãos oferecem suas coroas frente ao trono de Deus. Nos tempos antigos este era um sinal de submissão total. Quando um rei se rendia a outro rei, lançava sua coroa aos pés do vencedor. Às vezes os romanos levavam junto com seus exércitos uma imagem do Imperador, e quando conseguiam submeter a algum monarca, havia uma cerimônia na qual este devia pôr sua coroa aos pés da imagem do imperador. A descrição de João representa a Deus como o conquistador das almas dos homens; e a Igreja como o grupo dos que se renderam a Deus, os que abdicaram totalmente seu poder em favor dEle, tendo-o aceito, portanto, como Proprietário e Senhor. Não pode haver cristianismo sem submissão.

    A doxologia dos anciãos louva a Deus por duas razões:

    1. Deus é Senhor e Deus. Este é outro detalhe que deve ter significado muito para os leitores na época de João, enquanto que para

    nós não é tão claro. A frase que diz Senhor e Deus é Kurios kai theos, frase que era o título oficial do imperador Domiciano, soberano de Roma. O imperador romano pretendia que todos o reconhecessem como Senhor e Deus. Era porque os cristãos não estavam dispostos a aceitar sua atribuição destes títulos que eram perseguidos e mortos. Chamar a Deus "Senhor e Deus"' era uma triunfante confissão de fé, a afirmação desafiante de que, para o cristão, Deus ocupa o primeiro lugar em todo o universo, e que ninguém pode tirar-lhe.

    1. Deus é o Criador. É mediante o propósito e a vontade de Deus que todas as coisas que são vieram a existir. É bom lembrar que, embora o homem foi adquirindo muitos poderes, não possui o poder para criar. Pode alterar, reordenar, mudar as coisas; pode fazer coisas com materiais já existentes; mas somente Deus pode criar algo a partir do nada. E esta grande verdade significa que tudo o que existe pertence a Deus.

    Dicionário

    Aberta

    substantivo feminino Abertura, fenda, buraco.
    Cessação passageira da chuva.
    Nesga de céu que as nuvens, rompendo-se, deixam ver.
    Breve interrupção do trabalho; intervalo.
    Figurado Oportunidade, ensejo, saída.
    [Brasil] Clareira.

    Acontecer

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    Aqui

    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.

    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Céu

    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).


    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.

    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).

    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Devir

    substantivo masculino [Filosofia] Processo de mudanças efetivas pelas quais todo ser passa.
    Movimento permanente que atua como regra, sendo capaz de criar, transformar e modificar tudo o que existe; essa própria mudança.
    verbo intransitivo Passar a ser; fazer existir; tornar-se ou transformar-se.
    Etimologia (origem da palavra devir). Do latim devenire.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Falar

    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

    Mostrar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
    verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
    verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
    Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
    expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
    Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.

    Porta

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
    Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
    Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
    Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

    As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

    Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

    Primeira

    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.

    substantivo feminino Autom. Marcha mais potente do motor, usada na arrancada do veículo e nas subidas e descidas de aclive ou declive muito forte.
    Primeira classe: só viajo na primeira.
    De primeira, de boa qualidade, de primeira ordem: é uma mercadoria de primeira.

    Sobe

    substantivo masculino Antigo Oração que os parses, atualmente pársis, fazem a Deus, ao nascer do Sol.
    Gramática Pronuncia-se: /sôbe/.
    Etimologia (origem da palavra sobe). De origem obsoleta.

    Trombeta

    substantivo feminino Música Instrumento de sopro formado por um tubo de metal mais ou menos comprido e afunilado na extremidade por onde se emboca.
    [Brasil] Máscara de couro que se coloca nos cavalos para que não comam ou bebam fora da ração.
    substantivo masculino Aquele que toca trombeta; trombeteiro.
    [Brasil] Indivíduo que divulga segredos.

    Era usualmente o “shophar” ouchifre de carneiro ou de boi (Js 6:4), e muitas vezes, ainda em uso entre os judeus nas ocasiões solenes. Fez-se menção, também, de trombetas de prata, de que se serviam somente os sacerdotes (Nm 10:2, eem outros lugares). (*veja Jubileu.)

    Trombeta Instrumento de sopro, feito de chifre (Js 6:4-5), RA; RC, buzina) ou de metal. A de metal tinha um tronco reto, de uns 60 cm, e uma boca em forma de sino (Nu 10:2).

    Voz

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
    Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
    [Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
    [Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
    Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
    [Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
    Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
    Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
    Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
    Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
    Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
    Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
    Gramática Expressão verbal; palavra.
    [Zoologia] Som próprio de alguns animais.
    Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
    Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

    voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 4: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    DepoisG3326 μετάG3326 destas coisasG5023 ταῦταG5023, olheiG1492 εἴδωG1492 G5627, eG2532 καίG2532 eisG2400 ἰδούG2400 G5628 não somente uma portaG2374 θύραG2374 abertaG455 ἀνοίγωG455 G5772 noG1722 ἔνG1722 céuG3772 οὐρανόςG3772, como tambémG2532 καίG2532 a primeiraG4413 πρῶτοςG4413 vozG5456 φωνήG5456 queG3739 ὅςG3739 ouviG191 ἀκούωG191 G5656, como deG5613 ὡςG5613 trombetaG4536 σάλπιγξG4536 ao falarG2980 λαλέωG2980 G5723 comigoG3326 μετάG3326 G1700 ἐμοῦG1700, dizendoG3004 λέγωG3004 G5723: SobeG305 ἀναβαίνωG305 G5628 para aquiG5602 ὧδεG5602, eG2532 καίG2532 teG4671 σοίG4671 mostrareiG1166 δεικνύωG1166 G5692 o queG3739 ὅςG3739 deveG1163 δεῖG1163 G5748 acontecerG1096 γίνομαιG1096 G5635 depois destas coisasG3326 μετάG3326 G5023 ταῦταG5023.
    Apocalipse 4: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1166
    deiknýō
    δεικνύω
    casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
    (is married)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2374
    thýra
    θύρα
    vidente
    (seer)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2980
    laléō
    λαλέω
    (P
    (and cried)
    Verbo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G4536
    sálpinx
    σάλπιγξ
    mercadoria
    (and of the trade)
    Substantivo
    G455
    anoígō
    ἀνοίγω
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5456
    phōnḗ
    φωνή
    Uma voz
    (A voice)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    δεικνύω


    (G1166)
    deiknýō (dike-noo'-o)

    1166 δεικνυω deiknuo

    forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v

    1. mostrar, expor aos olhos
    2. metáf.
      1. fornecer evidência ou prova de algo
      2. mostrar pelas palavras ou ensino

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    θύρα


    (G2374)
    thýra (thoo'-rah)

    2374 θυρα thura

    aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

    1. porta
      1. vestíbulo
      2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
      3. em uma parábola ou metáfora
        1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
        2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
        3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαλέω


    (G2980)
    laléō (lal-eh'-o)

    2980 λαλεω laleo

    forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

    1. emitir uma voz ou um som
    2. falar
      1. usar a língua ou a faculdade da fala
      2. emitir sons articulados
    3. conversar,
    4. anunciar, contar
    5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
      1. falar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    σάλπιγξ


    (G4536)
    sálpinx (sal'-pinx)

    4536 σαλπιγξ salpigx

    talvez de 4535 (da idéia de garganteio ou reverberação); TDNT - 7:71,997; n f

    1. trombeta

    ἀνοίγω


    (G455)
    anoígō (an-oy'-go)

    455 ανοιγω anoigo

    de 303 e oigo (abrir); v

    1. abrir

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φωνή


    (G5456)
    phōnḗ (fo-nay')

    5456 φωνη phone

    provavelmente semelhante a 5316 pela idéia de revelação; TDNT - 9:278,1287; n f

    1. som, tom
      1. de algo inanimado, com instrumentos musicais
    2. voz
      1. do som de palavras expressas
    3. discurso
      1. de uma linguagem, língua

    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.