Enciclopédia de I Samuel 17:22-22
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1sm 17: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Davi, deixando o que trouxera aos cuidados do guarda da bagagem, correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem. |
ARC | E Davi deixou a carga que trouxera na mão do guarda da bagagem, e correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem. |
TB | Davi deixou a sua carga entregue ao cuidado dum guarda da bagagem, correu ao exército e foi indagar de seus irmãos como passavam. |
HSB | וַיִּטֹּשׁ֩ דָּוִ֨ד אֶת־ הַכֵּלִ֜ים מֵעָלָ֗יו עַל־ יַד֙ שׁוֹמֵ֣ר הַכֵּלִ֔ים וַיָּ֖רָץ הַמַּעֲרָכָ֑ה וַיָּבֹ֕א וַיִּשְׁאַ֥ל לְאֶחָ֖יו לְשָׁלֽוֹם׃ |
BKJ | E Davi deixou a sua carruagem na mão do guardador da carruagem, e correu para o exército, e veio e saudou os seus irmãos. |
LTT | E Davi deixou a carga que trouxera na mão do guarda da bagagem, e correu ao exército; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem. |
BJ2 | Davi deixou sua carga nas mãos do bagageiro, correu para a linha de batalha e perguntou aos seus irmãos como iam. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 17:22
Referências Cruzadas
Gênesis 37:14 | E ele lhe disse: Ora, vai, e vê como estão teus irmãos e como está o rebanho, e traze-me resposta. Assim, o enviou do vale de Hebrom, e José veio a Siquém. |
Juízes 18:15 | Então, foram para lá, e vieram à casa do jovem, o levita, em casa de Mica, e o saudaram. |
Isaías 10:28 | Já vem chegando a Aiate, já vai passando por Migrom e, em Micmás, lança a sua bagagem. |
Mateus 10:12 | |
Lucas 10:5 |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
![As conquistas de Davi As conquistas de Davi](/uploads/appendix/1665757922-1a.png)
![Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C. Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.](/uploads/appendix/1665757922-2a.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Reino de Davi e de Salomão
Informações no mapa
Tifsa
Rio Eufrates
HAMATE
SÍRIA (ARÃ)
Hamate
Rio Orontes
Ribla
Zedade
ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ
Tadmor (Palmira)
Zifrom
Hazar-Enã
Lebo- Hamate
Gebal
Cobre
Berotai
Deserto da Síria
Sídon
SIDÔNIOS (FENÍCIA)
Cadeia do Líbano
BETE-REOBE
Cadeia do Antilíbano
Damasco
Mte. Hermom
Tiro
Abel
Dã
MAACÁ, ARÃ-MAACÁ
Basã
Terra de Cabul?
Hazor
Argobe
GESUR
Dor
Vale de Jezreel
En-Dor
Helão
Megido
Mte. Gilboa
Lo-Debar
Rogelim
Bete-Seã
Jabes-Gileade?
Salcá
Tobe
Sucote
Maanaim
Jope
Silo
Gileade
Ramá
Zereda
Rabá
Gezer
Gilgal
AMOM
Ecrom
Jerusalém
Hesbom
Gate
Belém
Medeba
FILÍSTIA
Gaza
Hebrom
En-Gedi
Aroer
Ziclague
Jatir
Betel
MOABE
Berseba
Ramote
Mispa
Aroer
Vale do Sal?
Torrente do Egito
Neguebe
Tamar
Cobre
Punom
EDOM
Deserto de Parã
Deserto da Arábia
Eziom-Geber
Elote, Elate
Bete-Horom Baixa
Bete-Horom Alta
Gezer
Gibeão
Geba
Quiriate-Jearim
Gibeá
Anatote
Baurim
Nobe
Baal-Perazim
Ecrom
Bete-Semes
Jerusalém
Fonte de Giom
Poço de En-Rogel
Gate
Vale de Elá
Azeca
Socó
Belém
Adulão
Queila
Gilo
Tecoa
Deserto de Judá
Cisterna de Sirá
Hebrom
Jesimom
Zife
Horesa
Estemoa
Carmelo
Maom
Informações no mapa
Reino de Davi
Reino de Salomão
Importações
Exportações
Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra
De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões
De Tiro: cedro, junípero, ouro
Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite
Do Egito: cavalos, carros de guerra
De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira
Da Arábia: ouro, prata
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
É evidente que alguns anos se passaram entre o primeiro encontro entre Saul e Davi e os eventos descritos no capítulo 17. Pelo menos houve um intervalo suficientemente longo para que o rei não reconhecesse o jovem que derrotou Golias (17:55-58). Outro ataque trouxe os filisteus ao vale de Elá (ou vale do Carvalho), acerca de 26 quilômetros a sudeste de Jerusalém, e talvez a 16 quilômetros de Belém, nas fronteiras ao sul de Judá. Socó (Js
35) eram cidades vizinhas na Sefelá, ou a planície sul de Judá, e entre essas cidades os filisteus acamparam-se em Efes-Damim (termo de Damim) (1). Os israelitas, liderados por Saul, estavam em uma colina do outro lado de um vale (3), em hebraico gay, um desfiladeiro ou vale estreito com laterais íngremes; em comparação com o vale de Elá (2; em hebraico, emeq, "um vale ou depres-são larga", "um vale largo").
Um homem de estatura gigantesca, Golias, de Gate (4), apresentou-se como o cam-peão dos filisteus, e desafiou um oponente do exército de Israel — uma prática comum nas antigas táticas de guerra. Ele tinha mais de dois metros e oitenta centímetros de altura, usava uma armadura que pesava cerca de sessenta e oito quilos, e a haste de sua lança era como um eixo de tecelão, cuja ponta pesava cerca de nove quilos. O côvado era a distância desde a ponta do cotovelo até a extremidade do dedo médio, cerca de quaren-ta e cinco centímetros. O palmo era a distância entre a ponta do mindinho até a ponta do polegar, quando os dedos estão esticados, e mede em torno de quinze a vinte centímetros. Grevas (6), perneiras. Escudo, ou seja, dardo. Ouvindo, então, Saul e todo o Isra-el... espantaram-se e temeram muito (11). Os israelitas sabiam que Saul, o homem mais alto e mais forte do exército, deveria ser o campeão de Israel'.
E Davi era filho de um homem, efrateu, de Belém de Judá (12) — como os livros históricos do Antigo Testamento registram, em alguns casos, compilados a partir de documentos mais antigos (por exemplo, 10.25; I Reis
Davi foi enviado por seu pai ao acampamento de Israel com provisões para os seus irmãos mais velhos. Um efa (17), aproximadamente um alqueire (cerca de 35 litros). To-marás o seu penhor (18), isto é, alguma lembrança ou recordação deles — Moffatt: "tra-ga-me notícias deles". Ao lugar dos carros (20), ao acampamento. Em ordem de bata-lha, à linha de batalha ou à formação militar. Aparentemente, durante quarenta dias (16) os israelitas procuraram um campeão sem sucesso. A gritos, chamavam à peleja (20), "soltando o seu grito de guerra". Se puseram em ordem (21) "posicionaram suas linhas de batalha" (Berk.). Deixou a carga que trouxera (22), pacote ou pacotes. Guarda da bagagem — ou do armazém de suprimentos. Fará isenta de impostos a casa de seu pai em Israel (25), ou seja, livre do trabalho forçado e dos impostos (1Sm
Quando Golias lançou o seu desafio costumeiro, Davi perguntou aos homens que estavam ao seu redor o que seria feito ao que matasse o filisteu e, portanto, tirasse a afronta de sobre Israel (26) — em hebraico, cherpah, "desgraça, vergonha", por causa do seu fracasso em enfrentar aquele que desafiava os exércitos do Deus vivo. O Deus vivo está em contraste com as futilidades sem vida adoradas pelos pagãos. A maneira de falar de Davi ofendeu o seu irmão mais velho, Eliabe, que o repreendeu. Não há razão para isso? (29), ou "Não é um problema?"
As palavras corajosas de Davi chamaram a atenção de Saul, que o convocou à sua presença. Quando ele se ofereceu para lutar contra o gigante filisteu, o rei objetou, com base na pouca idade de Davi. Como resposta, o jovem relatou a sua experiência com o leão e o urso que atacavam os rebanhos que estavam sob os seus cuidados. Os leões da Ásia são muito semelhantes aos da África, e com base na freqüência com que são mencionados no Antigo Testamento (130 vezes), eles eram muito comuns na Palestina nos tempos bíblicos. Os ursos eram os da espécie de cor marrom, e até mais temíveis que os leões, por causa da sua força superior e das suas ações imprevisíveis. No inverno, quando não era possível obter frutas silvestres, eles atacavam os rebanhos e levavam as ovelhas e os cordeiros.
Mas a confiança de Davi fundamentava-se em algo mais seguro do que a sua experi-ência como um pastor. A base era uma forte fé religiosa. Golias tinha desafiado o exérci-to do Deus vivo (36) — veja 26, comentário. Era o Senhor quem tinha realmente livrado o seu servo do leão e do urso — e Ele me livrará da mão deste filisteu (37). Foi feita uma tentativa de vestir Davi com as armas de Saul. Ele começou a andar (39), ou seja, tentou andar.
Ao perceber a futilidade de tentar lutar com armas que jamais tinha experimentado nem testado, Davi deixou-as de lado, e, ao invés delas, levou o seu cajado (40), a sua funda de pastor e cinco seixos do ribeiro. O Dr. J. B. Chapman usou isto para ilustrar o significado de ser "mais do que vencedor". Se Davi tivesse usado todas as cinco pedras em sua luta com Golias, ele ainda teria vencido. Mas da maneira como os fatos ocorre-ram, ele matou o gigante com uma, e estaria pronto caso quatro outros tivessem apare-cido no horizonte. O alforje era uma pequena bolsa de dinheiro. A funda — em hebraico, gela' — era uma arma usada principalmente pelos pastores, mas também reconhecida como uma arma de guerra. Normalmente era feita de uma tira de couro, com um bolso no centro onde continha as pedras. As duas extremidades eram seguras na mão, e era gira-da sobre a cabeça até que o soltar de uma das pontas lançava a pedra com tremenda força. Era possível ter uma boa precisão de pontaria; porém, isto requeria grande habili-dade e treinamento (cf. 1 Cron 12.2).
A ira e o desprezo fizeram com que Golias se irasse; então amaldiçoou a Davi pelos seus deuses (43) e ameaçou dá-lo como alimento às aves e aos animais do campo. A nobre resposta do filho de Jessé inspirou a muitos frente a grandes desafios: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado (45). O Se-nhor dos exércitos é uma designação do Deus de Israel usada pela primeira vez em Samuel, mas encontrada normalmente ao longo dos salmos e dos livros proféticos, especi-almente em Isaías. Esta expressão se refere a Deus como o Senhor de todos os poderes celestiais e terrenos, o invisível líder de Israel que luta pelo seu povo. O conceito apareceu até mesmo antes que a palavra fosse usada — por exemplo, Êx
Confiante em Deus, Davi previu a vitória: toda a terra saberá que há Deus em Israel (46). O Senhor não se limita à espada e à lança para salvar o seu povo, porque do Senhor é a guerra (47). A pedra de Davi atingiu a testa do gigante, atordoou-o (cf.
51) e quando ele caiu por terra, o jovem pegou a própria espada do filisteu e matou-o, ao cortar-lhe a cabeça. Com a morte de seu campeão, o resto dos filisteus fugiu com terror, perseguido pelos exércitos de Israel com grandes mortes até lugares tão distantes como Gate e Ecrom, duas das principais cidades da Filístia, e passaram por Saaraim (52) nas planícies de Judá, a oeste de Socó e Azeca. Mais tarde, Davi trouxe a cabeça de Golias a Jerusalém, mas manteve as armas do gigante em sua tenda (54). O fato de Saul e Abner não reconhecerem a identidade do jovem indica um lapso de tempo entre a apa-rição de Davi como um músico na corte (16,23) e a expulsão dos filisteus. Jovem (56) -em hebraico, 'dem – pode simplesmente significar "homem moço". A referência de Saul, jovem (58) também enfatiza a aparente juventude de Davi'.
"O nome vitorioso" é corajosamente pronunciado por Davi diante dos eventos im-possíveis: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu vou a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado, 45. No contexto e nos resultados deste episódio, podemos ver: (1) o contraste entre o mundano e o homem de Deus, 32-37; (2) a batalha entre as armas de guerra e a funda de pastor, 38-51; (3) a supremacia do exército do Senhor sobre os poderes do mal, 52.
Genebra
17.1 entre Socó e Azeca, em Efes-Damim. Socó ficava 24 km ao oeste de Belém, perto da fronteira da Filistéia, e Azeca ficava quase 4 km ao noroeste de Socó.
* 17:2
vale de Elá. O vale desce do leste para o oeste, e passa imediatamente ao norte de Socó e Azeca.
* 17.4 guerreiro. É raro no Antigo Testamento, o resultado de uma luta mortal entre dois campeões ser considerado como a vontade dos deuses (compare 2Sm
seis côvados e um palmo. São quase 3 metros. A Septuaginta (tradução grega primitiva do Antigo Testamento), os Rolos do Mar Morto, e Josefo (Antigüidades 6.9,1) registram quatro côvados ao invés de seis. Assim, Golias teria cerca de dois metros, o que não deixava de ser uma altura notável segundo os padrões da antigüidade.
* 17.5-7
É surpreendente a descrição pormenorizada da armadura e das armas de Golias. Davi, porém, não precisa confiar em equipamentos (vs. 39, 50).
* 17.11
Saul.
O desafio dos filisteus aos "servos de Saul" tinha sido o de "escolher um homem" (v. 8). A escolha lógica teria sido Saul (9.2; 10.23, 24), mas este se encontrava tão aterrorizado quanto os demais.
* 17.12 efrateu. Ver Gn
* 17.15 Davi... ia a Saul e voltava. O tempo de Davi era dividido entre os deveres ao seu rei (16.21-23) e ao seu pai. A família inteira de Davi é apresentada juntamente com ele (vs. 12-14).
*
17:25
lhe dará... a filha. Ver notas em 18:17-19,20-27.
* 17.26 incircunciso filisteu. Ver nota em 14.6.
* 17.28 Ouvindo-lhe Eliabe... acendeu-se-lhe a ira. A ira repentina de Eliabe é a reação de um homem que não tinha a capacidade de enfrentar um desafio e que ressentiu-se ao ser sobrepujado por seu irmão menor. O fato de Davi ter sido ungido só serviria para aumentar o ciúme de Eliabe. Em Gênesis 37, os irmãos mais velhos de José reagem da mesma maneira ao saberem que um dia ele viria a ser superior a eles (Gn
a quem deixaste aquelas poucas ovelhas. Por mais inquieto que Davi tivesse ficado no tocante à batalha, agiu com responsabilidade para com seus deveres mais corriqueiros (vs. 20, 22).
tua presunção. Ou “teu orgulho”, “tua insolência”.
a tua maldade. Lit.: "a insolência do teu coração." Contrastar o modo de Eliabe julgar Davi com o de Deus, conforme indicam declarações tais como: "um homem que lhe agrada" (13,14) lit.: "um homem segundo seu coração", e "o SENHOR vê o coração" (16.7).
* 17.33-37 A conversa entre Saul e Davi ilustra vividamente a diferença radical entre suas perspectivas. Saul continua pensando naquilo que é humanamente possível ("não poderás," v. 33), ao passo que Davi confia que "O SENHOR... me livrará" (v. 37).
*
17.36 incircunciso filisteu. Ver 14.6, nota.
* 17.37 o SENHOR seja contigo. A ascensão de Davi ao poder continua sendo promovida por Saul, sem ter este a mínima consciência disso. Tendo introduzido Davi na corte real (16.19, nota), Saul passa a enviá-lo para lutar em seu lugar. Mais irônico de tudo, Saul invoca sobre Davi a bênção que faz a distinção mais nítida entre os dois e que explica o sucesso que Davi teve em sua vida – "o SENHOR seja contigo" (16.18 e nota).
* 17.38, 39 A rejeição por Davi da armadura de Saul apóia a lição da narrativa, de que "o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra" (v. 47).
* 17:45
em nome do SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.3. Davi vem "em nome" de Deus, ou seja: pela autoridade e poder de Deus. Quanto ao significado do nome de Deus como expressão do seu caráter, ver, por exemplo, Êx
* 17:46
os cadáveres... dos filisteus. Davi sobrepuja as ameaças de Golias (v. 44), pois a sua contra-ameaça abrange a totalidade do exército filisteu.
* 17:47
do SENHOR é a guerra. Ver notas em vs. 38, 39; 14.6.
* 17:50
matou. Ou seja: deu-lhe a ferida mortal (v.51, nota).
não havia espada. Esse versículo assinala o auge da luta entre Golias, que tinha todas as vantagens (do ponto de vista físico), e Davi, que tinha Deus do seu lado, e que conseguiu triunfar até mesmo sem uma espada (conforme vs. 45-47).
* 17:51
matou. Aqui é usada uma forma diferente do verbo hebraico usado no v. 50; o sentido seria "liquidou," assim como também em 14.13.
* 17:52
Gate e... Ecrom. Ver notas em 4.1; 5.8, 10.
* 17:54
e a trouxe a Jerusalém. Posto que Jerusalém ainda estava nas mãos dos jebuseus (2Sm
* 17:55
De quem é filho este jovem? A pergunta de Saul e a resposta de Abner parecem estar em conflito com os eventos descritos em 16:18-22. Ao mesmo tempo, parece haver um relacionamento cronológico entre os caps. 16 e 17 (v. 15 e 18.2). A pergunta de Saul pode ter sido inspirada pela preocupação em saber mais a respeito da posição social de quem receberia a promoção prometida em 17.25, inclusive o casamento com sua filha. A intensidade do interesse de Saul talvez reflita, também, seu conhecimento de que seu reino acabaria sendo dado "ao teu próximo, que é melhor do que tu" (15.28). Ver 18.18 e nota.
Matthew Henry
Wesley
C. DAVI Recorreu contra Golias (
Wiersbe
A história de Davi e Golias é bem conhecida e traz em si muitas lições práticas para a vida cristã. Todos nós enfrentamos gigantes de um tipo ou de outro, mas devemos dominá-los por meio do poder de Deus. Prova-velmente, Golias tinha 3 metros de altura, e sua armadura pesava mais de 68 quilos. Ele era o "filisteu" (17:8), o grande campeão deles, e era tão aterrador que trouxe temor ao exército judeu (v. 11). Se Saul fosse um líder piedoso, ele clama-ria Dt
Aqui, a lição prática é que Deus dá-nos vitória em resposta a nossa fé. Deus testara Davi, em particu-lar, com um leão e um urso; agora o testava publicamente com um gi-gante. Se formos fiéis nas batalhas individuais, Deus nos auxilia nas provas públicas. Com freqüência, o povo de Deus desanima nos me-nores testes que cruzam seu cami-nho, não percebe que os "pequenos testes" são uma preparação para as batalhas maiores que, com certeza, surgirão (Jr
Aqui também há uma lição tí-pica: Davi é uma imagem de Jesus Cristo. O nome de Davi significa "amado", e Cristo é o Filho amado de Deus. Os dois nasceram em Be-lém. Os dois foram rejeitados pelos irmãos. (É claro que quando Davi se tornou rei, seus irmãos o recebe-ram, da mesma forma que os judeus receberão Cristo quando ele voltar a reinar.) Davi foi ungido rei anos antes de ser-lhe permitido reinar, exatamente como Cristo é Rei ago-ra, mas não reinará na terra até que Satanás seja desterrado. O rei Saul tipifica Satanás nesta era presente, pois Saul foi rejeitado e derrotado, contudo pôde reinar até que Davi subisse ao trono. Permite-se que Sa-tanás persiga o povo de Deus até o dia em que será derrotado.
Da mesma forma como o pai de Davi enviou-o ao campo de batalha, o Pai enviou Cristo a estemundo. Golias retrata o orgulho e o poder de Satanás. Leia com atençãoLc
Não fica claro por que Saul não reconhece Davi, seu escudei-ro. É provável que ele tenha visto Davi quando estava sob influência do espírito maligno. Contudo, outro fator é que Davi era um dos muitos servos da corte e, talvez, não fosse incomum que Saul os confundisse. Com certeza, Saul perguntaria a res-peito da família de Davi, já que pro-metera sua filha ao vencedor.
Russell Shedd
17.2 Vale de Elá. Vale dos terebintos ou carvalhos.
17.4 Golias de Gate. Alguns gigantes ou enaquins, ainda permaneciam em Gate, Gaza e Asdode (Js
17.5 Couraça. A arqueologia descobriu em Nuzi, Mesopotâmia, uma couraça de bronze da época de 1500 a.C. A luta com Golias deu-se em cerca de 1022 a.C. cinco mil siclos são setenta quilos.
17.10 Dai... um homem. Era costuma resolver-se guerras mediante duelos individuais em que se defrontavam dois guerreiros de fama. Homero menciona, em "Ilíada", um duelo entre Ajax e Heitor que decidiu a sorte de uma guerra; idem, Tito Lívio cita luta semelhante entre Horácios e Curiácios. Nos anais da Suméria encontra-se uma referência de um combate singular entre dois campeões para decidir a questão entre Enmerkar de Uruk e o Senhor de Aratta; isto, antes de 3.200 a.C.
17.11 Temeram muito. A esperança de todos era que surgisse uma guerra aberta e comum, quando muitos se lançariam sobre Golias e o matariam.
17.16 Quarenta dias. Espaço de tempo mais do que suficiente para arrasar a moral do exército.
17.1 Efa, 39 litros. Trigo tostado. Grãos de trigo, tostado, que era a comida do soldado, do pastor, do viajante enfim de quem estivesse fora de casa por um tempo mais prolongado.
• N. Hom. 17.25 Promessa de político. Para solucionar o problema desse duelo ingrato, e para não acabar por completo com a moral do exército, prometeu:
1) dar por mulher a filha;
2) isentar de impostos;
3) distribuir riquezas. Saul prontificou-se a pagar qualquer preço. Já ia longe o tempo em que Saul dependia do Senhor (11.7, 13); agora colocava a sua esperança no poder do dinheiro e das promessas - que não cumpria.
17.26 Quem é esse incircunciso... paro afrontar os exércitos do Deus vivo? A pergunta de Davi revela sua coragem e confiança no Deus vivo, como também a sua convicção de que o Senhor Deus estava consigo (14.6).
17.28 Eliabe... desceste apenas para ver a peleja. Pelas palavras de Eliabe, percebe-se por que Deus não o escolheu para ser rei. Era homem medroso, mesquinho e ciumento. Não podia perdoar a Davi, por ter sido ele o escolhido de Deus (16.7, 12).
17.29 Fiz somente uma pergunta. Davi corresponde aqui à definição dada em 16.18, "sisudo em palavras”.
17.30 Desviou-se dele. Demonstra Davi a extraordinária capacidade de dominar-se, que é, realmente, maior vitória do que aquela sobre Golias.
17.31 Saul mandou chamá-lo. O gesto revela o grande desespero de Saul, pois aproveitava a única oportunidade que se oferecia: um moço inexperiente em guerra (33).
17.32 No texto grego (LXX) este versículo vem logo após o versículo 11.
17:34-36 O teu servo matou tanto o leão como o urso. Davi repetiu a façanha de Sansão (Jz
17:55-58 De quem é filho?... Não sei. Tanto Saul como Abner desconheciam a Davi. O texto do evento histórico pela ordem cronológica, passa do v. 58 para o 16:13-24, para depois voltar ao cap. 18 (ver cronologia, 16.1n).
NVI F. F. Bruce
“Os capítulos
v. 1-11. Esse capítulo, como o cap. 4, começa com os israelitas e filisteus posicionados para a batalha no vale de Elá. A história não precisa ser recapitulada, mas alguns pontos requerem um comentário. Os detalhes acerca de Golias, a sua altura — “seis côvados e um palmo”, dois metros e noventa centímetros — e as especificações de sua armadura parecem
circunstanciais e podem muito bem ter sido baseadas em testemunhas oculares. Mesmo assim, 2Sm
20.5 (v. Comentário, ad loc.). Hertzberg (p.
- 139n) sugere que talvez o próprio nome Davi seja um nome relacionado ao trono ou título, visto que dawidum nos textos de Mari significa “comandante”, e que o seu nome original tenha se perdido. Mas ele duvida de que tenha sido Elanã.
v. 12-31. Seção que falta por inteiro na maioria dos MSS da LXX; as versões em português seguem o hebraico. A visita de Davi com provisões para os seus irmãos, como a de José gerações antes disso, é registrada, com a sua primeira vista de Golias, o terror dos israelitas diante desse desafio e a saudação mal-humorada de Eliabe a Davi. Alguns eruditos pensam que é improvável que a observação de Eliabe (v. 28) tenha sido sarcástica, visto que esteve presente no momento em que Davi foi ungido (16.13), mas Hertzberg, (p.
139) em vez de traduzir por “ungiu-o no meio dos seus irmãos” (ARC), traduz por “ungiu-o ‘do’ meio dos seus irmãos”, sugerindo um ato um tanto secreto.
v. 32-49. A armadura de Davi e o seu único combate com o gigante são descritos em detalhes dramáticos. O jovem apresentou-se como voluntário quando homens calejados da guerra estavam se esquivando, assegurando a Saul que a luta não lhe era estranha, pois tinha vencido leões e ursos, e esse filisteu incircunciso será como um deles, pois desafiou os exércitos do Deus vivo (v. 36). Após se recusar a usar a armadura com que não estava habituado, ele escolheu [...] cinco pedras lisas e tinha a sua atiradeira na sua mão (v. 40); o rapaz seguro de Sl lançou-se ao desafio, com sua leveza e rapidez de movimento, contra o escárnio e o orgulho do filisteu, com a seguinte convicção: pois a batalha é do Senhor, e ele entregará todos vocês em nossas mãos (v. 47). O resultado é história.
v. 50-54. O herói vitorioso desarmou e decapitou o inimigo, os israelitas derrotaram os filisteus, perseguindo-os até Gate e Ecrom, e saquearam o seu acampamento. Davi guardou as armas do filisteu em sua própria tenda (v. 54); mais tarde, a espada de Golias foi colocada na tenda do santuário (conforme 21.9). A cabeça de Golias deve ter sido trazida para Jerusalém depois da captura dessa cidade por parte de Davi (2Sm
v. 55-58. A forma em que Saul recebeu Davi nesse texto tem sido criticada com fre-qüência com base no fato de que ele não precisaria ter perguntado quem era o seu próprio escudeiro. Mas a investigação aqui não é acerca da identidade de Davi, mas da do seu pai. Saul havia prometido (v. 25) a sua filha a quem derrotasse Golias; a investigação acerca dos antecedentes do genro em potencial parece totalmente apropriada.
Francis Davidson
4. A INVASÃO DOS FILISTEUS E O DESAFIO DE GOLIAS (1Sm
O campeão dos filisteus, Golias, tinha entre 2,75m a 3,05m de altura (4); sua couraça de escamas (lit., "corpete de escamas") para proteção do corpo, pesava cerca de 80 kg. (5); seu escudo (azagaia) era carregado entre os ombros (6); e a haste de sua lança era como o órgão do tecelão, e a ponta de ferro pesava um pouco mais de 8,5kg (7). Ele afirmava ser o filisteu (8), isto é, o bem conhecido campeão dos filisteus; e o Targum de Jônatas o apresenta como aquele que matou Ofni e Finéias. Lutas entre uns poucos representantes selecionados dos exércitos, para decidir as questões, eram comuns nos tempos antigos. O desafio de Golias provocou surpreendente terror entre os israelitas (11,24).
5. DAVI ACEITA O DESAFIO (1Sm
6. O TRIUNFO DA FÉ (1Sm
Dicionário
Bagagem
substantivo feminino Objetos que se levam empacotados ou em malas, em viagem, em expedição.Figurado Conhecimentos adquiridos: sua bagagem literária é grande.
Fugir com armas e bagagens, desaparecer levando tudo que se tem.
Bagagem
1) Objetos, armas, animais e alimentos carregados por um exército em marcha (1Sm
2) Objetos que uma pessoa leva consigo por ocasião de viagem ou mudança (Ez
Batalha
substantivo feminino Combate geral entre dois exércitos ou duas armadas.Qualquer combate; peleja, luta.
Figurado Luta, esforços para vencer dificuldades.
Figurado Controvérsia, contenda.
Jogo de cartas com dois parceiros.
Figurado Cavalo de batalha, assunto predileto, argumento principal; grande dificuldade.
Bem
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630
[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643
[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores
[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização
[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal
[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?
O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34
O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18
[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8
[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8
[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo
O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33
[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28
[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35
Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20
O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação
Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5
Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30
Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior
[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem
[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31
[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62
[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20
[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44
Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
Carga
substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
[Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.
substantivo feminino Carregamento; o que se consegue carregar ou transportar.
Por Extensão O que se transporta, bens ou mercadorias.
Por Extensão Quantidade excessiva de alguma coisa: carga tributária.
Figurado Fardo; o que pode representar uma enorme obrigação.
Figurado Aquilo que pode causar incômodo ou opressão.
Por Extensão Tubo de tinta usado para abastecer as canetas esferográficas.
Armamento. Munição ou explosivo; o que se utiliza para carregar uma arma de fogo; aquilo que pode ser usado para explodir alguma coisa.
[Física] O valor da força mecânica aplicada sobre um corpo.
Carga elétrica. Num sistema, a grandeza utilizada para medir a eletricidade.
Carga horária. A quantidade de horas que, estabelecida por lei ou por contrato, uma pessoa deve trabalhar.
Etimologia (origem da palavra carga). Forma regressiva de carregar; pelo latim carricare.
Carga V. FARDO (Is
Corréu
substantivo masculino Aquele que é acusado de conduta criminosa em conjunto com outro ou outros acusados no mesmo processo penal; coacusado.Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
Davi
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
Nome Hebraico - Significado: Amado.
Guarda
substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
[Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
[Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
[Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
Sentinela: estar de guarda no quartel.
Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.
escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.
Irmãos
-Mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt
Perguntar
verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּוִד
(H1732)
אָח
(H251)
uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m
- irmão
- irmão (mesmos pais)
- meio-irmão (mesmo pai)
- parente, parentesco, mesma tribo
- um em relação a outro (relacionamento recíproco)
- (fig.) referindo-se a semelhança
יָד
(H3027)
uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f
- mão
- mão (referindo-se ao homem)
- força, poder (fig.)
- lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
- (vários sentidos especiais e técnicos)
- sinal, monumento
- parte, fração, porção
- tempo, repetição
- eixo
- escora, apoio (para bacia)
- encaixes (no tabernáculo)
- um pênis, uma mão (significado incerto)
- pulsos
כְּלִי
(H3627)
procedente de 3615; DITAT - 982g; n m
- artigo, vaso, implemento, utensílio
- artigo, objeto (em geral)
- utensílio, implemento, aparato, vaso
- implemento (de caça ou guerra)
- implemento (de música)
- implemento, ferramenta (de trabalho)
- equipamento, canga (de bois)
- utensílios, móveis
- vaso, receptáculo (geral)
- navios (barcos) de junco
מַעֲרָכָה
(H4634)
procedente de 4633; DITAT - 1694d; n f
- fileira, carreira, ordem de batalha
- ordem de batalha
- carreira
- fileira
נָטַשׁ
(H5203)
uma raiz primitiva; DITAT - 1357; v
- deixar, permitir, desamparar, lançar fora, rejeitar, sofrer, juntar, estender ou espalhar, ser afrouxado, cessar, abandonar, desistir, estar solto, estar para baixo, fazer uma incursão, estar desocupado, deixar cair, desistir, retirar
- (Qal)
- deixar, deixar só, estar desocupado, confiar a
- desertar, abandonar
- permitir
- (Nifal)
- ser deserdado
- ser solto, estar solto
- deixar ir, estender
- (Pual) ser abandonado, ser deserdado
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
רוּץ
(H7323)
uma raiz primitiva; DITAT - 2137; v.
- correr
- (Qal)
- correr
- corredores (particípio como subst.)
- (Polel) correr rapidamente, lançar
- (Hifil)
- trazer ou mover rapidamente, apressar
- afastar-se de, afugentar
שָׁאַל
(H7592)
uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.
- perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
- (Qal)
- perguntar, pedir
- pedir (um favor), emprestar
- indagar, inquirir de
- inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
- buscar
- (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
- (Piel)
- indagar, indagar cuidadosamente
- pedir esmolas, praticar a mendicância
- (Hifil)
- ser dado mediante solicitação
- conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar
(mediante pedido), conceder ou transferir para
שָׁלֹום
(H7965)
procedente de 7999, grego 4539
- completo, saúde, bem estar, paz
- totalidade (em número)
- segurança, saúde (no corpo)
- bem estar, saúde, prosperidade
- paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
- paz, amizade
- referindo-se às relações humanas
- com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
- paz (referindo-se a guerra)
- paz (como adjetivo)
שָׁמַר
(H8104)
uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.
- guardar, vigiar, observar, prestar atenção
- (Qal)
- guardar, ter a incumbência de
- guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
- vigiar, vigia (particípio)
- observar, esperar por
- olhar, observar
- guardar, reter, entesourar (na memória)
- manter (dentro de limites), conter
- observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
- guardar, preservar, proteger
- guardar, reservar
- (Nifal)
- estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
- guardar-se, conter-se, abster-se
- ser guardado, ser vigiado
- (Piel) vigiar, prestar atenção
- (Hitpael) guardar-se de
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado