Enciclopédia de I Samuel 21:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 21: 12

Versão Versículo
ARA Davi guardou estas palavras, considerando-as consigo mesmo, e teve muito medo de Aquis, rei de Gate.
ARC E Davi considerou estas palavras no seu ânimo, e temeu muito diante de Áquis, rei de Gate.
TB Davi guardou estas palavras, meditando-as no seu coração, e teve muito medo de Aquis, rei de Gate.
HSB וַיָּ֧שֶׂם דָּוִ֛ד אֶת־ הַדְּבָרִ֥ים הָאֵ֖לֶּה בִּלְבָב֑וֹ וַיִּרָ֣א מְאֹ֔ד מִפְּנֵ֖י אָכִ֥ישׁ מֶֽלֶךְ־ גַּֽת׃
BKJ E Davi guardou estas palavras no seu coração, e ficou mui temeroso de Aquis, o rei de Gate.
LTT E Davi pôs estas palavras no seu coração, e temeu muito diante de Aquis, rei de Gate.
BJ2 Mas os servos de Aquis disseram: "Não é este Davi, o rei da terra? Não era para ele que se cantavam as danças: "Saul matou mil mas Davi matou dez mil?" "

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 21:12

Gênesis 12:11 E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher formosa à vista;
Gênesis 26:7 E, perguntando-lhe os varões daquele lugar acerca de sua mulher, disse: É minha irmã; porque temia dizer: É minha mulher; para que porventura (dizia ele) me não matem os varões daquele lugar por amor de Rebeca; porque era formosa à vista.
I Samuel 21:10 E Davi levantou-se, e fugiu, aquele dia, de diante de Saul, e veio a Aquis, rei de Gate.
Salmos 34:4 Busquei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.
Salmos 56:3 No dia em que eu temer, hei de confiar em ti.
Salmos 119:11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Lucas 2:19 Mas Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração.
Lucas 2:51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GATE

Atualmente: ISRAEL
Uma das cinco cidades filistéias. Pátria de Golias que também foi refúgio de Davi. I Samuel 17:23; I Crônicas 18:1

Gate (Hebraico: גת‎,prensa de lagar) foi um nome conhecido de lugares na antiga Israel e nas regiões circunvizinhas. Várias cidades são mencionadas na Bíblia com tal nome, como Gate dos Filisteus, Gate-Gitaim, Gate Carmel e outros lugares com nomes similares, que aparecem em várias fontes antigas, inclusive nas Cartas de Amarna.

Mapa Bíblico de GATE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15
C. DAVI FOGE DE SAUL, 1Sm 21:1-24.22

Três capítulos são dedicados ao período da vida de Davi em que ele fugia de Saul. O cenário é amplo, dentro das fronteiras da própria nação israelita.

1. Ajudado por Aimeleque (1Sm 21:1-9)

Davi fugiu primeiramente para Nobe, uma cidade sacerdotal (22.19), cuja localiza-ção não se conhece ao certo, mas que, com base em Isaías 10:28-33 e Neemias 11:32, encontrava-se entre Anatote e Jerusalém. Aqui Aimeleque, bisneto de Eli (cf. 1Sm 22:9 ; 14,3) era o sumo sacerdote. Ele receou que houvesse problemas quando Davi apareceu sozi-nho. O filho de Jessé respondeu que estava em uma missão para o rei, e que havia mar-cado um encontro com os seus jovens (1-2). Aos jovens, apontei-lhes tal e tal lugar -"enviei os jovens a um lugar de encontro determinado" (Berk.).

Davi pediu cinco pães ou o que se pudesse encontrar (3). Só havia o pão sagrado, o pão da proposição (6; Êx 24:30-35.13; etc.), que só poderia ser comido pelos sacerdotes no Tabernáculo (Lv 24:9). Aimeleque estava disposto a abrir uma exceção se os jovens se abstivessem das mulheres (4), uma questão de pureza cerimonial (cf. Lv 15:18). Em Mateus 12:3, o Senhor Jesus usa este incidente para justificar o descumprimento do texto da lei, quando o seu cumprimento violasse o espírito do mandamento de se cumprir outros deveres. Santo... santificará (5), referindo-se ao equipamento ou recipiente onde o pão seria colocado e ao próprio pão, é usado no sentido cerimonial de "separar ou consa-grar". A idéia é a de que o pão sagrado não seria mal utilizado nem corrompido ou avilta-do, embora a missão fosse secular. Com os escrúpulos do sacerdote satisfeitos, Davi rece-beu o alimento requisitado (6).

Esta negociação não passou despercebida, mas era um fato que teria conseqüências amargas (7; cf. 1Sm 22:11-23). Doegue, um edomita e o mais poderoso dos pastores de Saul, foi detido perante o Senhor (7), como um convertido da sua religião nacional, para alguma purificação cerimonial, ou como punição por algum pecado. Davi adicionalmente perguntou sobre a possibilidade de conseguir armas, e foi-lhe dito que a espada de Golias era a única disponível (cf. 1Sm 17:51-54). Aqui à mão (8), ou seja, disponível. Detrás do éfode (9), ou seja, o lugar sagrado diante do altar. Não há outra semelhante – Davi enxergou uma profecia da providência de Deus na espada que lhe havia dado a fama, e, indiretamente, o exposto ao perigo.

  • Em Gate (21:10-15)
  • Davi continuou a fugir, e chegou à cidade de Gate, dos filisteus (cf. 5.8, comentário) a Aquis, seu rei. Aqui o reconheceram e falaram dele como o rei da terra (11) ; sem dúvida, porque ele tinha aceitado o desafio de Golias como um rei normalmente deveria ter feito, e ele tinha sido o tema da canção de triunfo das mulheres. Para salvar sua vida, Davi fingiu estar louco e esgravatava nos portões da entrada (13), ou seja, arranha-va, ou, como na Septuaginta, "tamborilava" nas portas. O respeito oriental em presença da loucura salvou-o da morte praticamente certa. Os seus atos eram tais que, quando foi trazido à presença de Aquis, o rei repreendeu a seus criados por terem lhe trazido um louco. Temeu muito (12), teve muito medo.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Samuel Capítulo 21 versículo 12
    Este não é Davi, o rei da sua terra? Outra tradução possível:
    Davi, servidor de Saul, o rei desta terra.1Sm 21:11 Conforme 1Sm 18:7; 1Sm 29:5.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15
    *

    21:1

    Nobe. Provavelmente localizada a menos de 4 km ao nordeste de Jerusalém (Is 10:32), Nobe tornou-se "cidade destes sacerdotes" (22,19) algum tempo depois da desgraça que caiu sobre Silo (1.3, nota; 2.32, nota) por intermédio dos filisteus (4.1-11).

    Aimeleque. Quer se trate do irmão de Aías, ou simplesmente de outro nome de Aías (14.3), Aimeleque ocupa o cargo de sumo sacerdote que antigamente tinha sido ocupado pelo seu bisavô Eli (1.9). Ver também Marcos 2:26 e nota.

    * 21:2

    o rei deu-me uma ordem. Tendo tirado proveito de um pretexto apresentado numa ocasião recente (20.6, nota), Davi volta a usar o mesmo método, mas com resultados desastrosos para Aimeleque e os sacerdotes em Nobe (22.6-19).

    * 21:4

    pão sagrado. Ou seja: "os pães da proposição" (v. 6; Êx 25:30; 35:13; Lv 24. 5-9; 13 9:32'>1Cr 9:32). Ver a referência de Jesus a esse episódio em Mt 12:3, 4; Mc 2:25, 26; Lc 6:3, 4.

    se abstiveram das mulheres. A pureza ritual fazia parte da consagração antes de batalha ou de outras ocasiões importantes (Êx 19:15; Lv 15:18; Dt 23:9-14; Js 3:5; 2Sm 11:11-12).

    * 21:6

    pães da proposição. Ver v. 4 e nota.

    * 21:7

    Doegue, edomita. A presença de Doegue desperta a apreensão do leitor, assim como fez com Davi (22.22). Essa preocupação revela ser bem fundamentada à medida em que a narrativa progride (22.9, 10, 18, 19). Doegue é mencionado, também, no título do Sl 52.

    * 21:9

    espada de Golias. Ver 17.51, 54.

    estola sacerdotal. Ver 2.28, nota.

    * 21.10 Aquis. Ver 27:2-12; 29:1-11; título do Sl 34, onde "Abimeleque" pode ser um título para reis filisteus.

    Gate.

    Ver notas em 4.1; 5.8.

    *

    21:11

    Davi, o rei. Tanto dentro quanto fora de Israel, o destino de Davi ao trono parece ser esperado, mesmo se a declaração dos filisteus possa ser melhor compreendida como um exagero popular.

    Davi, os seus dez milhares? Ver nota em 18.7.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15
    21.1ss Esta é a primeira menção sobre o Ahimelec. Ou era o Ahías mencionado em 14.3, 18, ou o mais provável é que fora o sucessor do Ahías. Em qualquer dos casos, Ahimelec teve que ir contra a Lei para dar o pão sagrado ao Davi, já que se supunha que era sozinho para os sacerdotes (Lv 24:5-9). Entretanto, Ahimelec pôs a necessidade e a vida do Davi antes que a cerimônia religiosa e o alimentou com o pão consagrado. Isto sustentava uma alta lei de caridade (Lv 19:18). Séculos mais tarde, Jesus se referiria a este incidente mostrando que a Lei de Deus não devia aplicar-se sem compaixão. A lei maior de Deus é fazer o bem e salvar vistas (Mt 12:1-8; Lc 6:1-5).

    21:2 Davi mentiu para proteger-se do Saul (21.10). Alguns desculpam esta mentira porque estavam em guerra e o dever de um bom soldado é trair ao inimigo. Mas em nenhuma parte se perdoa a mentira do Davi. É mais, aconteceu o oposto já que sua mentira levou a morte a oitenta e cinco sacerdotes (22.9-19). A pequena mentira do Davi parecia bastante inofensiva, mas desencadeou uma tragédia. A Bíblia esclarece muito bem que a mentira é pecado (Lv 19:11). Mentir, ao igual a outro pecado, é grave ante os olhos de Deus e pode nos conduzir a toda classe de efeitos daninhos. Não lhe subtraia importância a nenhum pecado nem faça diferenças entre um e outro. Todos os pecados devem evitar-se embora vejamos ou não suas possíveis conseqüências.

    21:5 Os corpos dos homens estavam ceremonialmente limpos porque não tinham tido relações sexuais durante esta viagem. Daí que o sacerdote lhes permitisse comer o pão sagrado.

    21:6 Uma vez à semana no sabat, um sacerdote entrava em Lugar Santo do tabernáculo e colocava doze pães frescos, acabados de assar, em uma pequena mesa. Este pão, chamado pão da proposição, simbolizava a presença de Deus entre seu povo assim como também sua amorosa providência que satisfazia sua necessidade física. O pão que se substituía sozinho podiam comê-lo-os sacerdotes a cargo.

    21:9 Um efod era um colete que usava o sacerdote (veja-a segunda nota a 2.18 para uma explicação mais detalhada). É provável que Davi não soubesse que ali estava a espada do Goliat porque era um moço quando matou ao gigante e passou grande parte de seu tempo em casa.

    21.10-15 Gat era uma das cinco cidades principais de Filistéia. por que os filisteus aceitaram a seu archienemigo, Davi, em seu acampamento? Em um princípio, possivelmente aos filisteus gostou de muito aceitar a um traidor que era um grande líder militar. Qualquer inimigo do Saul seria um amigo para eles. Não era possível que soubessem que ao Davi o tinham ungido como próximo rei do Israel (16.13). Logo, entretanto, os filisteus ficaram nervosos pela presença do Davi. depois de tudo, matou a milhares de seu povo (18.7). Então Davi se protegeu ao atuar como um louco, já que era costume não fazer mal aos doentes mentais.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15

    3. Para Ahimelech (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15
  • Ele mente para Aimeleque (21:1-9)
  • Davi fugiu de novo, dessa vez para Nobe, onde ficava o tabernáculo.

    Davi sempre teve um grande amor pela casa do Senhor. Assim, talvez ele quisesse visitar o tabernáculo antes de buscar refúgio. No entanto, ele mentiu para o sacerdote ao dizer que cumpria uma missão para Saul (v. 2). O sacerdote, para que Davi e seus homens saciassem a fome, deu- lhes o "pão sagrado", como também a espada de Gol ias para a proteção de Davi. O plano todo parecia ser um sucesso, a não ser por um espião de Saul, Doegue, que testemunhou os acontecimentos, o que, no final, resultou em traição e derramamento de sangue (22:9ss; veja Sl 52:0.

    É surpreendente como homens e mulheres de fé transformam-se gradualmente em homens e mu-lheres temerosos e descrentes. Se tivermos pressa e confiarmos nas pessoas e em nossos planos, logo tudo desmorona e nos vemos fora da bênção e da proteção do Se-nhor. Nos próximos capítulos, ve-remos que Davi aprendeu a espe-rar no Senhor e a buscar a vontade dele.

    A amizade entre Davi e Jônatas era algo raro, pois, na verdade, ne-nhum deles tinha algo a ganhar com ela. Jônatas perdeu a coroa, e Davi podia perder a vida. A abnegação e a constância deles, apesar das tribu- lações, são um bonito exemplo do amor de Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15
    21.1 Nobe. Lugar próximo de Jerusalém. Aimeleque ou Aías (14,3) - sumo sacerdote, bisneto de Eli e filho de Aitube. Tremendo... Percebia o estremecimento entre Saul e Davi e receava a vingança de Saul (22.19).

    • N. Hom. 212 Mentira.
    1) Davi mentiu quando disse: O rei deu-me uma ordem... (impedindo que os sacerdotes se precavessem contra Saul);
    2) A mentira é condenada (Ap 21:8); seu pai é o diabo (Jo 8:44);
    3) As conseqüências da mentira: a morte dos sacerdotes de Nobe (22:18-19; conforme At 5:1-44). A Bíblia é fiel e registra tanto as virtudes como as falhas dos servos de Deus.

    21.3 Dá-me cinco pães. Daí se conclui que Davi tinha consigo mais quatro companheiros, escondidos alhures (Mc 2:25-41). Os pães da proposição eram renovados aos sábados e em número de doze, dos quais serviam-se somente os sacerdotes (Êx 25:30; Lv 24:5-9). Aimeleque, entretanto, revela que outros, quando em estado de abstinência, podiam participar dos mesmos.

    21.7 Doegue. "Tímido". Estava detido no santuário por qualquer impureza, talvez lepra (Lv 14:4, 11,21). Foi ele o carrasco dos sacerdotes em Nobe (22:14-19).

    21.9 Espada de Golias. Estava guardada como memorial no santuário. A arca do Senhor ainda permanecia em Quiriate-Jearim (7:1-2; 2Sm 6:2).

    21.11 Aquis ou Abimeleque (Gn 26:1). Refere-se ao título dos reis em Gate. Era um dos cinco príncipes da Filístia.

    21.12 Teve muito medo. Davi devia estar deveras perturbado quando chegou em Gate e ainda carregando consigo a denunciadora espada de Golias. Os filisteus, com certeza, sabiam da sua unção como rei sobre Israel e da sua fama irradiada pelo canto das dançarinas (18.7).

    21.13 Se fingia doido (Sl 56:0).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15

    2) Davi é exilado e perseguido (21.1—26.25)
    a) Davi em Nobe (21:1-9)
    Visto que a corte agora era lugar proibido para ele, Davi foi para Nobe, onde os descendentes de Eli exerceram o sacerdócio após a destruição de Siló. Nobe, “a cidade dos sacerdotes” Dt 22:19, “como Is 10:32 mostra, era um lugar entre Anatote (agora ‘Anãta, a

    3,5 quilômetros a nordeste de Jerusalém) e Jerusalém” (Driver, Notes, p. 172). O encarregado do ofício sacerdotal era Aimeleque (v. 1), filho de Aitube, que era ou irmão de Aías (14,3) ou então o próprio Aías; melech (rei) e yah (Javé) podem ser sinônimos usados alternadamente. Aitube era irmão de Icabode e, portanto, neto de Eli.

    O tremor de Aimeleque ao ver que Davi estava sozinho provavelmente se deveu mais à perplexidade do que ao medo. Davi foi ao encontro dele com subterfúgio; ele veio, assim mentiu, em nome de Saul numa missão que exigia o máximo de sigilo. Ele pediu comida; o sacerdote tinha somente pão consagrado (v. 4), que podia ser comido somente por pessoas cerimonialmente puras. Tendo sido assegurado de que, como sempre, nas suas missões bélicas Davi cumpria essa exigência, o sacerdote lhe deu os pães consagrados (v. 6); ARA: “pães da proposição” (v. Lv 24.59; Êx 25:30).

    v. 7-9. A figura do edomita Doegue é brevemente introduzida em virtude de sua participação posterior na história (v. 22.18ss). Em geral, supõe-se que Doegue estava detido no santuário sob alguma disciplina sacerdotal. Os edomitas, descendentes de Esaú, eram um espinho constante na carne dos israelitas; o simples nome já evocava um pressentimento sinistro na mente de qualquer leitor. No v. 8, Davi pediu armas a Aimeleque — Você tem uma lança ou uma espada aqui? — alegando que, na pressa de iniciar a missão do rei, ele havia esquecido as suas próprias armas. Aimeleque lhe deu a espada de Golias que havia sido depositada no santuário.

    b) Davi busca refúgio com Aquis em Gate (21:10-15)

    Naquele dia, Davi fugiu de Saul e foi procurar Aquis, rei de Gate (v. 10). Ao ver que a sua vida estava em perigo, Davi foi buscar refúgio com o governante de uma das cidades da pentápole dos filisteus. Esse episódio tem as suas dificuldades. Em primeiro lugar, Davi refugiou-se entre os filisteus, exatamente o povo contra o qual ele havia conduzido um ataque à frente dos seus compatriotas. Além disso, ele estava empunhando a mesma espada que tinha tirado do grande herói deles num duelo. Alguns críticos acreditam que a história desafia a credibilidade. A. R. S. Kennedy (p.
    149) sugere que é um midrashe, um acréscimo lendário posterior à história; Hertzberg (p.
    182) observa que o episódio da espada “tem um pouco de comicidade”.

    Essas críticas severas parecem omitir algumas considerações: (a) Davi não buscou asilo voluntário entre os inimigos do seu povo; ele foi conduzido pela necessidade inexorável de fugir da perseguição de Saul;
    (b) em Gate, ele se comportou de uma maneira que não foi planejada para obter uma recepção favorável de Aquis; (c) ele deixou Gate assim que conseguiu sair de lá.
    Uma dificuldade mais séria é que se diz que os filisteus reconheceram Davi prematuramente como rei da terra de Israel (v. 11), talvez porque tivessem ouvido o cântico do povo (18.7); eles certamente não poderiam ter sabido nada do desenrolar da luta entre Saul e Davi.

    De qualquer forma, ele escapou porque fingiu estar louco. “Por isso Davi consegue — embora isso não esteja expressamente registrado — deixar novamente a corte, sem perigo, sem acabar numa tropa de filisteus ou na prisão de Aquis. O caminho que Deus preparou para ele continua seguro e se abre ainda mais” (Hertzberg, p. 183).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 21 do versículo 1 até o 15
    c) O exílio de Davi (1Sm 21:1-9). A localização de Nobe é desconhecida, mas ficava à vista de Jerusalém (conf. Is 10:29-23). Davi chegou ali, até o tabernáculo, pois queria ajuda e orientação. Aquimeleque, o Sumo Sacerdote, era um homem bom, bisneto de Eli, o Sumo Sacerdote no tempo da meninice de Samuel, sobre cuja casa tinha sido passada uma sentença de destruição (conf. 1Sm 3:13-9). Davi enganou Aquimeleque fingindo que viajava comissionado por Saul (2), e esse engano produziu desastrosas conseqüências (1Sm 22:18-9). Embora Davi naquele momento estivesse só, provavelmente tinha ordenado aos mancebos (algumas versões dizem "servos"), seus seguidores, que fossem ter com ele em certo lugar de encontro (2).

    >1Sm 21:4

    O único pão que havia disponível era pão sagrado (4), mas, em vista daquelas circunstâncias aduzidas, o sacerdote deu-lhe os pães da proposição ou "pães da Presença" (6). Os versículos 5:6 são difíceis quanto ao texto, ainda que o sentido seja claro. Os jovens não tinham tido relações sexuais nos dias anteriores e, por esse motivo, estavam cerimonialmente puros, de conformidade com a lei (conf. Êx 19:14-15). Os vasos ou utensílios em que os pães seriam postos também estavam cerimonialmente puros. Davi argumenta ainda que embora estivesse tratando o pão como se fosse comum, "não obstante certamente hoje o pão no vaso é santo" (5), isto é, pão da proposição fresco tinha, naquele mesmo dia, sido cozido e posto na mesa, no lugar do que receberiam pois o dia era uma sexta-feira. Doegue, um brutal e perverso edomita, estava ali detido perante o Senhor (7). Ele era chefe dos pastores de Saul e, aparentemente, era um prosélito, mantido no tabernáculo por causa de algum voto, ou como castigo devido a algum crime. O patife observou como Aquimeleque deu a Davi os pães da proposição e a espada de Golias. Esse incidente tem importância especial por causa do fato que Cristo referiu-se ao mesmo (Mt 12:3-40; Mc 2:25-41; Lc 6:3-42).

    >1Sm 21:10

    2. DAVI SIMULA LOUCURA EM GATE (1Sm 21:10-9). O fato de ter ele ido para a companhia de Aquis, o senhor filisteu de Gate, mostra quão desesperado era o perigo que Davi corria (10). Davi simulou loucura, e esgravatava nas portas, ou, como diz a Septuaginta, "tamborilava nas portas do portal". O deixar correr a saliva pela barba (13) seria considerado, no oriente, como possível somente da parte de um demente, pois uma indignidade praticada com a barba era considerada como intolerável. O fingimento foi bem sucedido.


    Dicionário

    Aquis

    -

    hebraico: irado

    Aquis [Encantador de Cobras] -

    1) Rei da cidade de Gate, para onde Davi fugiu (1Sa
    21) e 27—29).

    2) Rei de Gate que reinou 45 anos depois do anterior (1Rs 2:39-40).

    Considerar

    verbo transitivo direto Caracterizar determinada coisa; fazer julgamentos; julgar: o juiz considerou a denuncia improcedente.
    Não desprezar; ter em conta: ele considerava os seus conselhos.
    Demonstrar respeito por; respeitar: o país considera o presidente.
    Criar na imaginação; conceber: foi o melhor professor que poderia conceber.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ter uma opinião sobre; dar-se por; reputar-se: consideraram o argumento horrível; consideraram horrível o trabalho; considerava-se o mais inteligente da turma.
    verbo transitivo indireto , bitransitivo e intransitivo Por Extensão Fazer uma reflexão ou pensar muito sobre; pensar: considerou sobre o que precisava resolver; considerava a mãe para o emprego; passou a noite inteira considerando.
    verbo transitivo direto e pronominal Observar atenciosamente; olhar com minúcia e atenção: o medico considerava o tumor; considerava-se ao espelho.
    Etimologia (origem da palavra considerar). Do latim considerare.

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Gate

    Gate Cidade filistéia, onde Golias nasceu (1Sm 5:8; 17.4).

    Prensa de vinho. Uma das cinco fortalezas dos filisteus, e era a terra natal do gigante Golias (1 Sm 6.17 – 17.4). No tempo dos reis hebreus era Gate um espinho para israel. Tem sido esta fortaleza identificada com Telles-Safi, na distância de 26 km ao oriente de Asdode.

    3ª pess. sing. imp. de gatar
    3ª pess. sing. pres. subj. de gatar
    1ª pess. sing. pres. subj. de gatar

    ga·tar -
    (gato + -ar)
    verbo transitivo

    1. [Gíria] Reprovar num exame.

    verbo transitivo e intransitivo

    2. Cometer um erro. = ERRAR


    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Temer

    verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.
    verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
    verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
    Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.

    recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.

    áquis

    (Heb. “o rei dá”). Rei de Gate, na época de Davi. Seu pai era Maoque (1Sm 27:2), ou, se I Reis 2:39 refere-se à mesma pessoa anos mais tarde, Maaca. Na segunda passagem, dois escravos de Simei fugiram e refugiaram-se com Áquis, durante o reinado de Salomão.

    Davi, enquanto fugia do rei Saul, por duas vezes buscou refúgio junto a Áquis em Gate. Na primeira vez (1Sm 21:10-15), ele fingiu ser louco, pois estava com medo do rei filisteu. Ao escapar de Saul e ser considerado maluco por Áquis, Davi escondeu-se na caverna de Adulão. Na segunda ocasião (1Sm 27:1-12), o filho de Jessé fugiu para Áquis com 600 homens e suas respectivas famílias. O rei filisteu deu-lhe a cidade de Ziclague, no deserto, para estabelecer-se. Fiel à sua determinação de não matar o ungido do Senhor (Saul), Davi dava a entender a Áquis que fazia incursões e guerrilhas em Israel, quando na verdade atacava as cidades da Filístia. Posteriormente, quando os filisteus subiram para lutar contra Israel, Áquis convidou Davi para ir junto, mas os outros reis não permitiram, pois temiam que o filho de Jessé se voltasse contra eles (1Sm 28:1-2; 1Sm 29:1-11). Davi então retornou ao seu acampamento.

    Enquanto Davi recebia ajuda de Áquis, nunca fez algo que ameaçasse seu povo. Ele tinha convicção de que seria o Senhor quem o colocaria finalmente no trono de Israel e jamais chegaria ao poder por meio da ajuda dos inimigos de Deus. Esse ataque combinado de vários reis filisteus culminou com a morte de Saul e, no tempo estabelecido pelo Senhor, Davi tornou-se rei. P.D.G.


    ânimo

    substantivo masculino Condição do espírito; alma ou espírito.
    Excesso de determinação diante de uma circunstância perigosa; coragem.
    Que diz respeito ao temperamento; inerente à índole; gênio: ânimo pacífico.
    Ação de manifestar sua própria vontade e/ou desejo; intento.
    interjeição Em que há força; que expressa excesso de coragem; força: é preciso ânimo para superar as dificuldades.
    Etimologia (origem da palavra ânimo). Do latim animus.i.

    A palavra ânimo vem do latim animus, que significa a alma, os pensamentos.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Samuel 21: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Davi pôs estas palavras no seu coração, e temeu muito diante de Aquis, rei de Gate.
    I Samuel 21: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H397
    ʼĂkîysh
    אֲכִישׁ
    criar, nutrir
    (was brought up)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4246
    mᵉchôlâh
    מְחֹלָה
    homem velho, idoso
    (an old man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H5221
    nâkâh
    נָכָה
    golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    (should kill)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo
    H6030
    ʻânâh
    עָנָה
    E respondido
    (And answered)
    Verbo
    H7233
    rᵉbâbâh
    רְבָבָה
    ()
    H7586
    Shâʼûwl
    שָׁאוּל
    Saulo / Saul
    (Saul)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֲכִישׁ


    (H397)
    ʼĂkîysh (aw-keesh')

    0397 אכיש ’Akiysh

    de derivação incerta; n pr m

    Aquis = “Eu denegrirei (ou aterrorizarei)” ou “somente um homem”

    1. rei filisteu de Gate

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מְחֹלָה


    (H4246)
    mᵉchôlâh (mek-o-law')

    04246 מחולה m echowlaĥ

    procedente de 4284; DITAT - 623h; n f

    1. dança 4247

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    נָכָה


    (H5221)
    nâkâh (naw-kaw')

    05221 נכה nakah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

    1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
      1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
      2. (Pual) ser ferido ou golpeado
      3. (Hifil)
        1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
        2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
        3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
        4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
      4. (Hofal) ser golpeado
        1. receber uma pancada
        2. ser ferido
        3. ser batido
        4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
        5. ser atacado e capturado
        6. ser atingido (com doença)
        7. estar doente (referindo-se às plantas)

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

    עָנָה


    (H6030)
    ʻânâh (aw-naw')

    06030 ענה ̀anah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

    1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
      1. (Qal)
        1. responder, replicar
        2. testificar, responder como testemunha
      2. (Nifal)
        1. dar resposta
        2. ser respondido, receber resposta
    2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
    3. (Qal) habitar

    רְבָבָה


    (H7233)
    rᵉbâbâh (reb-aw-baw')

    07233 רבבה r ebabaĥ

    procedente de 7231; DITAT - 2099d; n. f.

    1. multidão, miríade, dez mil

    שָׁאוּל


    (H7586)
    Shâʼûwl (shaw-ool')

    07586 שאול Sha’uwl

    part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

    Saul = “desejado”

    1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
    2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
    3. um filho de Simeão
    4. um levita, filho de Uzias

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã