Enciclopédia de I Samuel 7:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 7: 2

Versão Versículo
ARA Sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram, que chegaram a vinte anos; e toda a casa de Israel dirigia lamentações ao Senhor.
ARC E sucedeu que, desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram que chegaram até vinte anos, e lamentava toda a casa de Israel após o Senhor.
TB Desde o dia em que a arca ficou em Quiriate-Jearim, passaram-se muitos dias, pois chegou a ser vinte anos; e lamentava toda a casa de Israel por Jeová.
HSB וַיְהִ֗י מִיּ֞וֹם שֶׁ֤בֶת הָֽאָרוֹן֙ בְּקִרְיַ֣ת יְעָרִ֔ים וַיִּרְבּוּ֙ הַיָּמִ֔ים וַיִּֽהְי֖וּ עֶשְׂרִ֣ים שָׁנָ֑ה וַיִּנָּה֛וּ כָּל־ בֵּ֥ית יִשְׂרָאֵ֖ל אַחֲרֵ֥י יְהוָֽה׃ ס
BKJ E sucedeu que, enquanto a arca permanecia em Quiriate-Jearim, o tempo foi longo; pois se passaram vinte anos; e toda a casa de Israel lamentava pelo SENHOR.
LTT E sucedeu que, desde aquele dia, a arca permaneceu em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram que até chegaram a vinte anos, e lamentava toda a casa de Israel pelo SENHOR.
BJ2 Desde o dia em que a Arca foi instalada em Cariat-Iarim, um longo tempo correu vinte anos e todo o povo se lamentava diante de Iahweh.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 7:2

Juízes 2:4 E sucedeu que, falando o Anjo do Senhor estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou.
Jeremias 3:13 Somente reconhece a tua iniquidade, que contra o Senhor, teu Deus, transgrediste, e estendeste os teus caminhos aos estranhos, debaixo de toda árvore verde e não deste ouvidos à minha voz, diz o Senhor.
Jeremias 3:22 Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porque tu és o Senhor, nosso Deus.
Jeremias 31:9 Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, em que não tropeçarão; porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.
Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Mateus 5:4 bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
II Coríntios 7:10 Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

vinte (20)

Em sua forma íntima, faz alusão aos preceitos de D-us, já que a palavra "vinte" em hebraico é Esrim, cujo valor numérico é 620 aludindo aos 613 preceitos mais as 7 leis constantes. No relato dos 10 mandamentos na Torá, encontramos 620 letras, cuja última letra é a"Kaf", que tem valor numérico de 20. O poder íntimo da alma para suprimir as forças do mal. Também tem relação com a palma (Kaf) da mão que se associa ao trabalho árduo.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


QUIRIATE

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de QUIRIATE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
O termo consagrado ou consagraram (1) é usado aqui no seu sentido mais comum do Antigo Testamento, o de "separar para o servi-ço a Deus". Embora nunca lhe faltasse completamente o conceito de libertação do pecado ou de pureza moral, mesmo no Antigo Testamento, foi somente com a vinda de Cristo que o significado da palavra pôde ser totalmente compreendido. No Novo Testamento, o con-ceito da separação ou consagração permanece, mas o significado predominante é o da santificação ou da libertação do pecado.

É difícil saber exatamente por que a arca permaneceu tanto tempo em Quiriate-Jearim. A referência a vinte anos (2) é aparentemente o período de tempo entre o retor-no da arca a Israel e a reforma feita por Samuel em 7.3ss, desde que a arca ainda perma-neceu na casa de Abinadabe até o começo do reinado de Davi (2 Sm 6.3,4). Alguns supõem que Siló tenha sido ocupada pelos filisteus durante essa época, enquanto Samuel preparava-se para a reforma que será descrita a seguir. Talvez Siló estivesse em ruínas nesse período. O que se sabe é que a cidade esteve, em determinada época, completa-mente destruída, pois suas ruínas são apontadas por Jeremias (7:12-14) como uma evi-dência da certeza do julgamento divino.

4. Samuel como Juiz (7:3-17)

Samuel havia sido reconhecido como profeta do Senhor há muito tempo. Agora ele assume o seu lugar na história sagrada como o último dos juízes. Estes eram líderes militares por cujas mãos o Senhor trouxe libertação para o seu povo. Também serviam em um trabalho civil, em razão do respeito que os seus companheiros tinham por eles. Embora não saibamos a idade de Samuel na época da captura da arca pelos filisteus, provavelmente estava na casa dos seus quarenta anos na época em que ocorreram os seguintes eventos".
Samuel convocou o povo de Israel para com todo o coração retornarem [conver-terem-se] ao Senhor (3). Os desastres dos últimos anos e a ocupação pelos filisteus tinham preparado o caminho para essa convocação, pois lamentava toda a casa de Israel após o Senhor (2). Converter-se ao Senhor é a expressão familiar do Antigo Testamento para descrever o genuíno arrependimento. Somente um afastamento since-ro dos falsos deuses e um serviço decidido ao Deus verdadeiro poderia abrir caminho para a libertação divina das mãos de seus inimigos

Os baalins e os astarotes (4) representam os deuses dos cananeus e de grande parte do Oriente Próximo daquela época. Baalins é a forma plural de baal, uma palavra que significa "senhor", "possuidor" e "marido". Originalmente um substantivo comum, a palavra passou a ser usada como um nome próprio para descrever as várias divindades locais que supostamente controlavam a fertilidade das terras e dos rebanhos. Também era usada para descrever o baal supremo ou senhor de um país. A adoração aos baalins era viciosa e depravada. Astarote era uma deusa também conhecida como Astarte, ado-rada pelos fenícios e pelos cananeus. Era correspondente à Vênus dos gregos, e era a deusa do sexo e da fertilidade.

O passo seguinte de Samuel foi reunir o povo em Mispa, quase treze quilômetros ao norte de Jerusalém, e não distante da cidade de Ramá, que era a sua terra natal e onde ele havia estabelecido a sua moradia (1.19; 7.17). Este era um local tradicional de encon-tro das tribos (Jz 20:1-3; 21.1,5,8; 1 Sm 10.17). Ali o povo jejuava, confessava seus peca-dos e orava. Tiraram água, e a derramaram perante o Senhor (6) como uma libação. Esta não era uma forma comum de adoração entre os israelitas, mas provavelmente está indicada em II Samuel 23:16. Há várias suposições de que representa a oração, a absolvi-ção, a purificação, o ato de fazer um voto, ou uma penitência".

As notícias da reunião dos israelitas provocaram um ataque dos filisteus, que su-punham que se planejava uma revolta e esperavam esmagá-la antes que ela pudesse ser concretizada. Os israelitas foram tomados pelo medo e agora se voltaram a Samuel para pedir-lhe: Não cesses de clamar ao Senhor... para que nos livre da mão dos filisteus (8). A oração anterior de Samuel (5) tinha sido para o perdão e a restau-ração do povo ao favor de Deus, algo que deve preceder a esperança de qualquer forma de ajuda divina.

A seguir, Samuel sacrificou um cordeiro em holocausto a Deus, e orou pela liberta-ção de seu povo – e o Senhor lhe deu ouvidos (9). Sacrificar inteiro em holocausto ou sacrificar completamente em holocausto significa ser inteiramente consumido pelo fogo. Enquanto se fazia a oferta, os filisteus iniciaram os seus ataques. Trovejou o Senhor aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus e os aterrou (10) – Em várias versões lê-se: "O Senhor os atacou com fortes trovoadas. Então eles ficaram em completa confusão". Abaixo de Bete-Car (11) – os estudiosos tentam identificar este local como uma elevação a cerca de sete quilômetros a oeste de Jerusalém.

Tomou Samuel uma pedra (12) – grandes pedras como monumentos eram co-muns na época do Antigo Testamento (por exemplo, Gn 28:22-31.45; 35.14; Js 24:26-1 Sm 14.33). Entre Mispa e Sem – não se identificou Sem. O nome significa "dente", e pode ter sido uma formação rochosa com a aparência de um dente. A Septuaginta apre-senta Jesana no lugar de Sem, uma vila não distante de Mispa. Ebenézer, "pedra de ajuda", foi o nome usado para identificar o lugar antes mesmo de receber o seu nome formal (4.1; 5.1).

"Deus, nossa ajuda" é o tema dos versículos 3:12: Até aqui nos ajudou o Senhor, 12. Aqui podemos encontrar: (1) Condições para receber a ajuda de Deus, 3,4; (2) Confissão da necessidade da ajuda de Deus, 5,6; (3) A crise como ocasião da ajuda de Deus, 7; (4) Chamado à oração pela ajuda de Deus, 8,9; (5) Vitória por meio da ajuda de Deus, 10-12.

Uma sinopse do balanço da vida de Samuel é apresentada em 13-17. Ele fixou a sua residência em Ramá, sua terra natal. Como Siló não é mais mencionada durante a sua vida, assume-se que ela tenha sido destruída durante as guerras contra os filisteus. Samuel erigiu um altar em Ramá, e anualmente visitava Betel, Gilgal e Mispa. Os filisteus a oeste já não representavam uma ameaça, embora o seu poder tenha ressurgido mais tarde (cf. 1Sm 9:16-10.5; 13 9:23), e havia paz com os amorreus a leste e na região montanho-sa. O território perdido havia sido recuperado, e o quadro geral era de paz e prosperidade.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Samuel Capítulo 7 versículo 2
Com o cap. 1Sm 7:1, começa uma nova seção do Primeiro Livro de Samuel (7-12). A figura de Samuel, ausente na história da arca (1Sm 4:1-7.1), reaparece agora e recupera o seu lugar como protagonista. Como profeta (v. 1Sm 7:3), sacerdote (v. 1Sm 7:9) e juiz (v. 1Sm 7:6), intervirá ativamente nesta época de mudanças fundamentais para Israel. A essas mudanças referem-se os cap. seguintes, que compilam diversas tradições relativas às origens da monarquia israelita e à proclamação de Saul como primeiro rei.1Sm 7:2 Dirigia lamentações ao SENHOR: Lit. lamentava-se após o SENHOR, talvez no sentido de voltou-se ao SENHOR com gemidos e lamentos.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
*

7:2

vinte anos... lamentações ao SENHOR. À luz da referência de Samuel a "deuses estranhos" entre os israelitas (v. 3), parece que foi somente no fim desses vinte anos que Israel começou a buscar o Senhor.

* 7:3

preparai o vosso coração ao SENHOR... e ele vos livrará. O ciclo da apostasia, da opressão, do arrependimento e do livramento que era tão típico no Livro dos Juízes (Jz 3:7-9) é repetido nos eventos deste capítulo.

* 7.4 os Baalins e os Astarotes. Ver notas em 5.2; 31.10.

* 7:5

Mispa. Uma cidade em Benjamim, quase 12 km ao norte de Jerusalém e 13 km ao nordeste de Quiriate-Jearim, Mispa desempenhou um papel de destaque em Israel antes da monarquia (10.17; Jz 20:1; 21:1, 5, 8). Era uma das paradas regulares no circuito de Samuel (v. 16). O nome, que significa algo como "lugar de vigia," subentende um ponto alto estratégico para ver a circunvizinhança, e foi dado a vários locais (p.ex., 22.3).

* 7:6

tiraram água e a derramaram perante o SENHOR. Embora essa ação não tenha paralelo em outros trechos das Escrituras, parece significar arrependimento e, juntamente com o jejum, o desejo de buscar a Deus com sinceridade (conforme 1.15; Sl 62:8; Lm 2:19). A ação de Davi em 2Sm 23:16 ocorre num contexto diferente e tem um significado diferente.

Pecamos contra o SENHOR. As palavras e as ações (v. 4) dos israelitas dão evidência do verdadeiro arrependimento. O tempo já está próximo para o Senhor libertar seu povo dos seus opressores filisteus. A reação dos filisteus diante dessa convocação em Mispa (v. 7) oferece uma oportunidade para esse livramento.

* 7:8

clamar ao SENHOR. No livro dos Juízes, "clamar" ao Senhor era atendido mediante um libertador que o Senhor suscitaria (Jz 3:9, 15). Aqui, as funções de Samuel são as de intercessor e intermediário, enquanto a vitória seja claramente obra do Senhor (v. 10).

* 7:9

holocausto. Ver nota em 10.8.

* 7.10

trovejou o SENHOR... sobre os filisteus. Essa declaração relembra dramaticamente as palavras que Ana proferira anteriormente: "Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles" (2.10; conforme 2Sm 22:14). Essas palavras de Ana foram imediatamente antecedidas por esta declaração dela: "o homem não prevalece pela força" (2.9). A força humana pesa pouco na balança quando o Senhor resolve agir.

* 7:11

Bete-Car. Sua localização é desconhecida.

* 7:12

Ebenézer. Um local diferente daquele mencionado em 4.1 (nota) e em 5.1; mesmo assim, este Ebenézer não deixa de relembrar o episódio anterior quando, então, os israelitas tentaram manipular seu Deus ao levar a arca à batalha, só para serem totalmente derrotados. Agora, Deus lhes deu uma grande vitória sobre os mesmos inimigos. Samuel levanta uma pedra memorial com o nome de Ebenézer ("Pedra de Socorro"), não somente para comemorar a vitória, mas também como lembrete dos resultados diferentes trazidos pela presunção, por um lado, e pelo arrependimento, por outro.

Até aqui nos ajudou o SENHOR. A expressão significa que o Senhor tinha estado com eles por toda a caminhada "até este lugar," ou "até esta hora."

* 7:13

nunca mais vieram ao território de Israel. A referência aqui é quanto à situação tática e não à posterior história de Israel. Os filisteus foram derrotados de modo convincente e não tentaram nenhum contra-ataque (compare 2Sm 2:28 com 3.1; também 2Rs 6:23 com 6.24), mas isso não exclui agressões filistéias subseqüentes (9.16; 10.5; 13 3:14-52).

a mão do SENHOR foi contra eles [os filisteus]. O que Deus fizera enquanto a arca esteve no território dos filisteus (5.4, 6; 6.5 e notas), ele agora continua mediante a liderança de Samuel. No decurso da vida de Samuel, Deus continuou a dar a Israel a vitória, embora as batalhas às vezes fossem renhidas (14.52). A derrota narrada no cap. 31 veio somente depois da morte de Samuel (25.1).

*

7.16 Betel. 16 km ao norte de Jerusalém.

Gilgal. Gilgal ficava provavelmente no vale do Jordão, perto de Jericó (Js 5:10).

Mispa. Ver nota em 7.5.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
7:1 O arca foi levada ao Quiriat-jearim, uma cidade próxima ao campo de batalha, para custodiá-la, e ao Eleazar lhe deu a responsabilidade de cuidá-la. por que não foi retornada ao tabernáculo em Silo? Provavelmente devido às ações perversas dos sacerdotes (2.12-17), Silo tinha sido capturada e destruída pelos filisteus em uma batalha anterior (4.1-18; Jr 26:2-6). O tabernáculo e seu mobiliário estavam aparentemente a salvo, porque lemos que durante o reinado do Saul foi estabelecido no Nob (Jr_21:1-6) e no Gabaón durante os reinados do Davi e Salomão (1Cr 16:39; 1Cr 21:29-30; II Crônicas 1). Entretanto, Silo não se volta a mencionar nos livros históricos do Antigo Testamento. A nova casa do Samuel foi Ramá (1Cr 7:15-17; 1Cr 8:4), seu lugar de nascimento (mais evidência da destruição de Silo).

Samuel

Freqüentemente nos perguntamos como terá sido a infância dos grandes da história. Temos muito pouca informação a respeito dos primeiros anos da maioria das pessoas mencionadas na Bíblia. Samuel é uma grata exceção. O vinho como resultado da resposta de Deus a fervente oração da Ana por um filho. (O nome Samuel vem da expressão hebréia, "pedido a Deus".) Deus moldou ao Samuel desde o começo. Como Moisés, Samuel foi chamado para desempenhar diferentes róis: juiz, sacerdote, profeta, conselheiro e homem de Deus em um momento crucial na história do Israel. Deus atuou através do Samuel porque este estava disposto a ser o que Deus queria que fora: seu servo.

Samuel demonstrou que aqueles a quem Deus encontra fiéis nas coisas pequenas lhes confiarão coisas grandes. Cresceu ajudando ao supremo sacerdote (Elí) no tabernáculo, até que Deus lhe encomendou outras responsabilidades. Deus pôde utilizar ao Samuel porque ele estava genuinamente dedicado ao.

Samuel avançou porque estava escutando as instruções de Deus. Muito freqüentemente pedimos a Deus que controle nossas vidas sem que renunciemos às metas que nos fixamos. Pedimos a Deus que nos ajude a chegar aonde nós queremos. O primeiro passo que temos que dar para corrigir esta tendência é lhe entregar tanto o controle como o destino de nossas vidas. O segundo passo é ser obediente ao que já sabemos que O requer de nós. O terceiro passo é escutar todas as instruções que provenham de sua Palavra, o mapa de Deus para a vida.

Pontos fortes e lucros:

-- Utilizado Por Deus para ajudar ao Israel em sua transição de um povo tribal governado livremente a uma monarquia

-- Ungiu aos dois primeiros reis do Israel

-- Foi o último e o mais efetivo dos juizes do Israel

-- O menciona no Salão da Fé em Hebreus 11

Debilidades e enganos:

-- Foi incapaz de guiar a seus filhos a uma relação estreita com Deus.

Lições de sua vida:

-- A importância do que a gente consegue está diretamente relacionado com sua relação com Deus

-- A classe de pessoas que somos é mais importante que algo que possamos fazer

Dados gerais:

-- Onde: Efraín

-- Ocupações: Juiz, profeta, sacerdote

-- Familiares: Mãe: Ana. Pai: Elcana. Filhos: Joel e Abías

-- Contemporâneos: Elí, Saul, Davi

Versículos chave:

"E Samuel cresceu, e Jeová estava com ele, e não deixou cair a terra nenhuma de suas palavras. E todo o Israel, desde Dão até a Beerseba, conheceu que Samuel era fiel profeta do Jeová"

(1Sm 3:19-20).

Sua história se relata em 1 Smamuel 1-28. Também o menciona em Sl 99:6; Jr 15:1; At 3:24; At 13:20; Hb 11:32.

7:2, 3 o Israel chorou e se afligiu durante vinte anos. O arca foi guardada como fica uma caixa sem valor em um apartamento de cobertura, e parecia como se o Senhor tivesse abandonado a seu povo. Samuel, agora adulto, estimulou-os para que atuassem lhes dizendo que se realmente estavam envergonhados, deviam fazer algo a respeito. Quão fácil é para nós nos queixar por nossos problemas, até com Deus, enquanto que nos negamos a atuar, a trocar, e a fazer o que devemos fazer. Nem sequer seguimos o conselho que Deus nos deu. Há sentido alguma vez como se Deus o tivesse abandonado? Revise para ver se houver algo que O já lhe haja dito que faça. Possivelmente não receba novas instruções até que tenha atuado conforme a suas instruções prévias.

7:3 Samuel urgiu aos israelitas para que se desfizeram de seus deuses estranhos. Hoje em dia, os ídolos são muito mais sutis que os deuses de madeira e de pedra, mas são igualmente perigosos. Algo que tenha o primeiro lugar em nossa vida ou que nos controle se converte em nosso deus. Dinheiro, êxito, bens materiais, orgulho ou qualquer outra coisa pode ser um ídolo se tomar o lugar de Deus em nossas vidas. Só Deus merece nossa culto e adoração, e não devemos permitir que tenha rivais. Se tivermos "deuses estranhos" em nossa vida, precisamos pedir a Deus que nos ajude a destroná-los, fazendo do verdadeiro nosso Deus primeira prioridade.

7:4 Se acreditava que Baal era o filho do, deidade principal dos cananeos. Baal era considerado deus do trovão e da chuva, portanto controlava a vegetação e a agricultura. Astarot era uma deusa de amor e guerra (em Babilônia recebia o nome do Istar e Astarte ou Afrodita na Grécia). Representava a fertilidade. Os cananeos acreditavam que mediante a união sexual do Baal e Astarot, a terra magicamente se rejuvenesceria e se faria fértil.

7:5 Mizpa tinha um significado especial para a nação israelita. Foi na Mizpa onde se reuniram os israelitas para mobilizar-se contra a tribo de Benjamim (Jz 20:1). Foi ali onde Samuel foi designado para ser juiz (Jz 7:6), e Saul, o primeiro rei do Israel, foi identificado e apresentado ao povo (Jz 10:17ss).

7:6 O derramar água na terra "diante do Jeová" era um sinal de arrependimento pelo pecado, voltar da idolatria e decidir obedecer exclusivamente a Deus.

7:6 Samuel chegou a ser o último de uma larga linha de juizes (líderes) do Israel que começou nos dias quando o Israel conquistou a terra prometida. Para ver uma lista destes juizes refira-se ao quadro de Juizes 2. Um juiz era tanto um líder político como religioso. Deus era o líder do Israel, enquanto que o juiz era o porta-voz de Deus para o povo e o administrador de justiça através do país. Enquanto alguns dos juizes do Israel confiaram mais em seu próprio julgamento que no de Deus, a obediência do Samuel e sua dedicação a Deus o fez ser um dos maiores juizes na história do Israel. (Para mais informação sobre o Samuel como juiz, veja-a nota a 4.18.)

7:12 Os israelitas tiveram grandes dificuldades com os filisteus, mas Deus os resgatou. Em resposta, o povo pôs uma pedra como aviso da grande ajuda e liberação de Deus. Durante os momentos difíceis, devemos recordar os momentos cruciais de nosso passado para que nos ajudem no presente. Ao recordar as vitórias passadas de Deus podemos ganhar confiança e fortaleza para o presente.

7:14 Nos tempos do Josué, os amorreos eram uma tribo poderosa esparramada ao longo da zona de colinas a ambos os lados do Jordão, com uma forte concentração na margem direita deste rio, frente ao Mar Morto. No contexto deste versículo, entretanto, amorreos é outro nome geral para todos os habitantes do Canaán que não eram israelitas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17

III. VITÓRIA em Mispa (1Sm 7:3)

3 Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se vos converterdes ao Senhor com todo o coração, em seguida, colocar fora os deuses estrangeiros e astarotes do meio de ti, e encaminhe os vossos corações ao Senhor, e servi a ele só; e ele vos livrará da mão dos filisteus. 4 Então os filhos de Israel tiraram a baalins e astarotes, e só serviu Jeová.

5 E Samuel disse: Reúna todo o Israel em Mispa, e eu rogarei por vós ao Senhor. 6 E eles se reuniram em Mispa, tiraram água ea derramaram perante o Senhor, e jejuaram aquele dia, e ali disseram: Nós Pequei contra o Senhor. E Samuel julgava os filhos de Israel em Mispa.

Samuel chamado todo o Israel para voltar ao Senhor. Idolatria floresceu, e os corações dos israelitas procuravam após outros deuses. O cenário é semelhante ao que é descrito no livro de Juízes. Os versos


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
  • A libertação do povo de Deus (7)
  • A arca não retornou a Siló; ela ficou na casa de Abinadabe durante 20 anos. O que o Senhor fez durante esse tempo? Ele preparava seu ser-vo Samuel para derrotar o inimigo e estabelecer o reino. Sem dúvida, Samuel ia de lugar em lugar minis-trando ao povo e dando-lhe a Pala-vra de Deus. O versículo 3 indica que Samuel chamou o povo ao arre-pendimento e a retornar ao Senhor. Isso significava deixar de lado os deuses pagãos e preparar o coração para servir ao Senhor. Que trágico a grande nação de Israel cair em dis- sipação e em descrédito por causa de seus pecados! Essa dissipação jamais ocorrería-se Eli fosse um pai piedoso, e seus filhos, sacerdotes piedosos. Baalins e astarotes eram deidades masculinas e femininas. A adoração delas era celebrada com cerimônias abomináveis, repletas de depravações.

    Samuel convocou a nação a Mispa para um encontro de ora-ção! Associa-se sempre Samuel à oração; veja 12:23. Ele nasceu em resposta à oração de sua mãe (cap. 1); ele orou por sua nação e derro-tou o inimigo (7:13); ele orou quan-do Israel desafiou o Senhor e pediu um rei (8:6); e ele orou pelo rei Saul (15:11), mesmo depois de Deus tê- lo rejeitado. Alguém chamou Sa-muel de "homem das emergências de Deus", e realmente o título se ajusta a ele. Samuel entrou em cena quando o sacerdócio estava em de-clínio, quando a nação estava dis-sipada, e quando a glória de Deus se ausentara. Com certeza, Ana per-cebera como Deus usaria de forma magnífica seu filho; veja o cântico (e predição) dela em 2:9-10.

    Foram estes os acontecimen-tos em Mispa: (1) Samuel derramou água diante do Senhor, como sím-bolo do arrependimento da nação, e o coração dos israelitas despejou- se em pesar por seus pecados; (2) ele ofereceu uma oferta queimada, um holocausto, para indicar a total dedicação de Israel a Deus; (3) ele orou pela nação enquanto esta te-mia a chegada dos filisteus; Deus deu uma grande vitória ao exérci-to de Israel. Que dia! Samuel, com uma oração, conseguiu uma vitória que Sansão não pôde conseguir em seus 20 anos de liderança! Desse dia em diante (até a grande vitória de Davi sobre os filisteus), o inimigo manteve-se a distância. Esse é o po-der da vida consagrada, o poder da oração (Jc 5:16).

    Samuel ministrou como pro-feta e como juiz, ele viajou de ci-dade em cidade a fim de ministrar ao povo e para resolver as disputas dele. Ele foi o último juiz e o pri-meiro profeta nacional. (O trabalho profético de Moisés era de natureza distinta.) É triste constatar que os fi-lhos de Samuel não seguiram o ca-minhar piedoso do pai (8:5). Talvez ele estivesse muito ocupado com os assuntos da nação para treiná-los. Eli cometeu um erro semelhante.
    Esses acontecimentos mostram- nos a importância de uma família piedosa. A nação caiu em pecado e em dissipação, porque Eli negligen-ciou sua família, mas Deus salvou a nação por causa das orações de uma mãe piedosa (Ana) e de seu fi-lho, que lhe foi dado por Deus. A nação caminha de acordo com as famílias.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    7.1 A arca do Senhor não foi levada a Siló, que os filisteus já haviam destruído junto com o tabernáculo (ver 4.10).

    7:2-14 Aqui encontramos o mesmo estilo histórico que há em Juízes, o que favorece a unidade autoral dos dois livros (Juízes e Samuel, ver 1.1). Vinte anos de servidão (2); o arrependimento do povo (6); o, perdão de Deus (9); a vinda de um juiz, Samuel (3); os inimigos abatidos (10, 14); a paz duradoura (14, 15), etc.
    7.3 Preparai o vosso coração. Era o Dia da Expiação (Lv 23:27), quando se praticava um completo jejum, com a confissão de pecados (6).

    7.4 Baalins, plural de Baal, deus supremo dos cananeus. Astarotes, plural de 'Ashtõreth, deusa da fertilidade e do amor profano.

    7.6 Tiraram a água e a derramaram. Com a água derramada no chão, e uma completa abstenção de alimentos, era um jejum absoluto. Ana usou o mesmo termo "derramar" na sua oração, em 1.15. Um coração derramado é um coração humilhado e arrependido (Lm 2:19; Sl 61:8). Pecamos contra o Senhor. É mais alta e a mais profunda expressão da conversão de uma alma (Lc 15:18; Is 6:5). Foi o maior dia de avivamento espiritual nacional até então.

    7.9 Não se aproxima de Deus com mãos vazias; Deus não responde a pessoas avarentas e mesquinhas (2Sm 24:24; Dt 16:16).

    7.12 Ebenézer. "Pedra do Socorro" erigida em honra a Deus pela vitória conseguida sobre os filisteus, justamente, no mesmo lugar, onde foram derrotados há 20 anos. O autor, ao citar o nome Ebenézer em 4.1 e 5.1 simplesmente, atualiza os nomes geográficos.

    7.15 Julgou Samuel... Indica que Samuel continuou a ser juiz, mesmo durante o reinado de Saul Calcula-se que tenha atingido 89 anos.

    7.17 Edificou um altar... Exercia Samuel a maior parte do seu ministério em Ramá. Para ali oferecer holocaustos a Deus, necessitava de um altar, pois o altar de Siló, feito por Moisés, havia sido destruído pelos filisteus (4.10).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    III. SAMUEL E SAUL (7.2—15.35)

    1) Samuel, o juiz de Israel (7:2-17)
    Durante os eventos dos três capítulos anteriores, Samuel permaneceu nos bastidores; agora, 20 anos depois, ele volta ao centro dos eventos, v. 2. muito tempo: Driver {Notes, p. 
    61) traz “os dias se multiplicaram e se tornaram vinte anos”, fazendo alusão a uma formulação semelhante em Gn 38:12. Israel agora “lamentava-se após o Senhor” (nota de rodapé, NVI). Mas o seu lamento não era de coração, pois ainda possuía os seus deuses estrangeiros e imagens de Astarote (v. 3) e ainda estava sob o domínio dos filisteus (acerca de “baalins” e “Astarote” [“Astarte”], v. NBD, p. 166, 176-7). Samuel lhes apontou o caminho da libertação e da volta para Javé.

    v. 5-11. Samuel convocou o povo em Mispá, a aproximadamente 8 quilômetros a nordeste de Jerusalém, para jejum e confissão, prometendo que iria interceder por ele. v. 6. tiraram água e a derramaram perante o Senhor: um ritual que encontramos somente aqui no AT (mas conforme 2Sm 23:16). A maioria dos comentaristas parece concordar que isso não era uma oferta de bebida, mas um símbolo da renúncia aos seus atos pecaminosos; alguns estudiosos têm tentado associar isso ao ritual posterior de derramar água na festa das cabanas (conforme Jo 7:37).

    O que o texto quer nos dizer é o seguinte: foi em Mispá que Samuel liderou os israelitas como juiz. Quando os filisteus ouviram falar da assembléia, começaram a exibir as suas tropas, levando os israelitas a suplicar com mais intensidade que Samuel clamasse pelo povo. Ele realizou então o sacrifício de um cordeiro, cujo ato foi interrompido pelo ataque dos filisteus. Uma tempestade de trovões lançou os agressores em grande confusão; eles fugiram, e Israel os perseguiu até BeteCar, um local ainda não identificado.

    v. 12-14. Samuel celebrou a intervenção de Javé por meio de uma pedra (a “pedra da ajuda”) que foi erigida entre Mispá e Sem (a RSV traz:“Jeshana”, seguindo a LXX e a Sl-ríaca; conforme 2Cr 13:19), que ele chamou Ebenézer, dizendo: Até aqui o Senhor nos ajudou (v. 12). Esse não pode ser o Ebenézer Dt 4:1, que é distante demais de Mispá. A debandada dos filisteus foi completa; nunca mais iriam importunar Israel nos dias de Samuel, e Israel reconquistou o território perdido. Foi Deus quem restringiu os filisteus, como também os amorreus (v. 14) ou cananeus.

    v. 15-17. A posição de Samuel como juiz foi estabelecida. “O ideal teocrático foi realizado. Sob Javé, o seu verdadeiro rei, Israel está em paz com todos os seus inimigos internos e externos. Samuel é o representante terreno de Javé, ministrando a justiça ao povo de Israel unido, como o fizera Moisés na época do nascimento da nação (Ex 18:13ss)” (A. R. S. Kennedy, p. 71-2). Ele exercia a sua função jurídica no circuito entre Betei, Gilgal e o seu quartel-general em Ramá. Aqui ele também construiu um altar onde, além de ser juiz, parece ter sucedido Eli na posição de sacerdote. E evidente que ele pode ter sido apenas um dos muitos sacerdotes locais dos vários lugares altos antes da centralização posterior da adoração na monarquia.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
    1Sm 7:1

    7. O ARREPENDIMENTO DOS 1SRAELITAS (1Sm 7:1-9). A arca esteve vinte anos em Quiriate-Jearim, antes da reforma entrar em Israel (2). Vivia-se numa atmosfera de opressão por parte dos filisteus, impostos injustos, desordem e idolatria. Tal situação, aliada à ocupação de Silo pelos filisteus, levou ao esquecimento da arca, que ficara em Quiriate. Entretanto, preparava-se Samuel secretamente para reformar o país, talvez percorrendo-o a pregar o arrependimento. É ele agora em Israel o chefe, o juiz e o profeta. Por fim o povo, sob a sua orientação, lamentava-se após o Senhor (2), mostrando-se arrependido pelos pecados que cometera. Samuel exige uma reforma pública e o abandono dos deuses estranhos (3). Lit. "os deuses dos estranhos". Tiraram dentre si aos baalins e aos astarotes (4, isto é, as imagens das divindades pagãs. Baal ("senhor": plural Baalim) era o senhor supremo dos filisteus e dos cananeus, correspondente ao Bel dos Babilônios, cuja esposa era Astarte (plural "Astarot"), simbolizada pela asera, palavra tantas vezes traduzida por "bosque", mas, na realidade, que significa apenas a "árvore sagrada" dos Assírios. Baal e Astarte eram, pois, o símbolo da fertilidade. Em Mispa (literalmente "torre de vigia" -mas aplicado a qualquer local elevado), a 8 quilômetros a noroeste de Jerusalém, é que os israelitas oravam, jejuavam e confessavam os seus pecados. O derramamento da água a que alude o vers. 6 era o símbolo da fonte da vida (5-6).

    >1Sm 7:7

    8. GRANDE DERROTA DOS FILISTEUS EM EBENÉZER (1Sm 7:7-9). À nova investida dos filisteus responderam os israelitas com orações e clamores ao Senhor (7-8), oferecendo Samuel um cordeiro em holocausto (Lv 22:27), como símbolo da inteira dedicação de Israel a Jeová, de forma a nada se reservar ao sacerdote. Tudo pertencia a Deus. A resposta não tardou. Grande trovoada (10) principiou a desabar nesse mesmo dia sobre os filisteus que, aterrados, se puseram em fuga, e logo foram perseguidos pelos filhos de Israel. No mesmo campo de batalha onde vinte anos antes os israelitas sofreram pesadas baixas num recontro memorável, Samuel coloca agora uma pedra a lembrar à posteridade tão maravilhosa libertação. Ebenézer (12). Significa "pedra do auxílio" e recorda que até ali os ajudara o Senhor. Tal vitória veio trazer a paz e a tranqüilidade a Israel durante um período de vinte anos.

    >1Sm 7:13

    9. A ATIVIDADE DE SAMUEL (1Sm 7:13-9). Até ao reinado de Saul nunca mais foram os israelitas perturbados pelos filisteus (13). Cfr. 1Sm 9:16; 1Sm 13:19-9. (Veja o Apêndice II para uma nota sobre 1Sm 7:13). Israel pôde assim reocupar muitas localidades nas fronteiras, e entrou em negociações de paz com os amorreus (14), antigos habitantes das montanhas de Israel, enquanto os cananeus viviam na planície. Samuel visitava as cidades de Betel, Gilgal e Mispa, administrando a justiça, e voltava a Ramá, onde tinha a sua casa (15-16). E com este capítulo se encerra a era dos juízes, dando lugar à monarquia.


    Dicionário

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Arca

    substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
    Figurado Tesouro.
    Reservatório, tanque.
    Marinha Cesto da gávea.
    Arcabouço do navio.
    Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
    Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

    substantivo feminino Caixa grande com tampa e fechadura; baú; cofre; burra.
    Figurado Tesouro.
    Reservatório, tanque.
    Marinha Cesto da gávea.
    Arcabouço do navio.
    Zoologia Gênero de moluscos lamelibrânquios.
    Arca de Noé, embarcação em que, segundo a Bíblia, Noé se salvou do dilúvio com sua família e um casal de cada espécie de animais.

    Uma caixa, ou qualquer vaso de forma semelhante. Há três arcas, que pedem especial menção. l. A arca de Noé (Gn 6:14-8.19). Noé, por mandado de Deus, construiu uma embarcação na qual ele, sua família e uma grande variedade de animais foram salvos do dilúvio. As dimensões da arca eram: 300 côvados de comprimento, 50 de largura, e 30 de altura. Foi feita de madeira de cipreste, sendo muito bem betumadas as juntas por dentro e por fora para torná-la impermeável à água. Tinha três andares e uma janela que, provavelmente, se prolongava em volta de toda a arca com pequenas interrupções. (*veja Noé.) 2. A arca de Moisés. Era uma arca feita de juncos (Êx 2:3-6), na qual o menino Moisés foi colocado, quando exposto à beira do rio Nilo. Como a arca de Noé, foi feita impermeável por meio de betume e pez. (*veja Moisés.) 3. A arca da Aliança ou do Testemunho: esta, com a sua cobertura, o propiciatório, achava-se realmente revestida de santidade e mistério. Em Êx 25 vem uma completa descrição da sua estrutura. o propiciatório, que servia de apoio aos querubins, era considerado como o símbolo da presença de Deus (*veja Propiciatório). Por vezes se manifestava a divindade por uma luminosa nuvem, chamada Shequiná. Quem tinha o cuidado da arca eram os levitas da casa de Coate, que a levaram pelo deserto. Mas, antes de ser transportada, era toda coberta pelos sacerdotes, e já não era vista. Continha a arca as duas tábuas da Lei, chamando-se por isso a arca da Aliança, e provavelmente também uma urna com maná, e a vara de Arão (Hb 9:4). A arca, que ocupava o lugar mais santo do tabernáculo, o Santo dos Santos, nunca era vista senão pelo sumo sacerdote, e isso somente em determinadas ocasiões. A arca realiza um papel eminente na história do povo escolhido. Foi levada pelos sacerdotes até ao leito do Jordão, cujas águas se separaram, para poder passar o povo israelita (Js 4:9-11). Por sete dias andou aos ombros dos sacerdotes em volta de Jericó, antes de caírem os muros da cidade (Js 6:1-20). Depois de fixar-se na Palestina o povo de israel, a arca permaneceu por algum tempo no tabernáculo em Gilgal, sendo depois removida para Silo até ao tempo de Eli, quando foi levada para o campo de batalha, porque os israelitas supunham que pela presença dela podiam alcançar completa vitória. Mas não foi assim, e a arca ficou em poder dos filisteus (1 Sm 4.3 a 11). A santidade da arca, enquanto estiveram de posse dela os pagãos, foi manifestada por milagres, sendo grandes as tribulações nas terras dos filisteus para onde era levada (1 Sm 4 e 6). Depois de seis meses foi devolvida a arca para território hebreu. Primeiramente, esteve em Bete-Semes, onde a curiosidade do povo foi terrivelmente castigada (1 Sm 6.11 a
    20) – depois disto foi transportada para Quiriate Jearim (1 Sm 7.1), donde seguiu mais tarde, por ordem de Davi, para a cidade de Jerusalém, com grande cerimonial. Mas antes disso esteve por algum tempo em Perez-Uzá, onde foi ferido de morte Uzá, quando estendia a mão à arca que parecia tombar (2 Sm 6.1 a 19). Mais tarde foi colocada por Salomão no templo (1 Rs 8.6 a 9). Quando os babilônios destruíram a cidade de Jerusalém e saquearam o templo, provavelmente foi a arca tirada dali por Nabucodonosor e destruída, visto como não se achou mais vestígio dela. Não é mencionada entre as coisas sagradas que foram expostas na cidade santa (Ed 1:7-11). Tácito, historiador romano, dá testemunho do estado vazio do Santo dos Santos, quando Pompeu ali entrou. A ausência da arca, no segundo templo, foi uma das notas de inferioridade deste com respeito ao edificado por Salomão.

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Dia

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Jearim

    Floresta

    Lamentar

    verbo transitivo direto e pronominal Expressar ou expressar-se através de lamentações; chorar, prantear: lamenta-se de seus problemas; lamenta as injúrias sofridas pela mãe.
    Falar com sofrimento ou angústia: passa seus dias lamentando as mágoas da vida; bem de vida, nunca teve do que se lamentar.
    verbo transitivo direto Preocupar-se com; sentir aflição; lastimar-se por qualquer acontecimento negativo: lamentava os problemas da sua vida.
    Etimologia (origem da palavra lamentar). Do latim lamentare.

    Quiriate

    cidade

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Suceder

    verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
    Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
    verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
    Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
    verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
    verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
    Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

    suceder
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

    Vinte

    numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
    Vigésimo: capítulo vinte.
    substantivo masculino O número vinte.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Samuel 7: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E sucedeu que, desde aquele dia, a arca permaneceu em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram que até chegaram a vinte anos, e lamentava toda a casa de Israel pelo SENHOR.
    I Samuel 7: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1070 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H5091
    nâhâh
    נָהָה
    prantear, lamentar
    (and lamented)
    Verbo
    H6242
    ʻesrîym
    עֶשְׂרִים
    e vinte
    (and twenty)
    Substantivo
    H7157
    Qiryath Yᵉʻârîym
    קִרְיַת יְעָרִים
    uma cidade na divisa norte de Judá e nas divisas oeste e sul de Benjamim
    (Kirjath-jearim)
    Substantivo
    H7235
    râbâh
    רָבָה
    ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
    (and multiply)
    Verbo
    H727
    ʼârôwn
    אָרֹון
    baú, arca
    (in a coffin)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    נָהָה


    (H5091)
    nâhâh (naw-haw')

    05091 נהה nahah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1311; v

    1. prantear, lamentar
      1. (Qal) prantear, lamentar
      2. (Nifal) prantear por

    עֶשְׂרִים


    (H6242)
    ʻesrîym (es-reem')

    06242 שרים ̀esriym

    procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

    1. vinte, vigésimo

    קִרְיַת יְעָרִים


    (H7157)
    Qiryath Yᵉʻârîym (keer-yath' yeh-aw-reem')

    07157 קרית יערים Qiryath Y e ̂ ariym̀

    ou (Jr 26:20) com a intercalação do artigo ou (Jz 18:28) simplesmente a parte original da palavra ou קרית ערים Qiryath Ariym̀

    procedente de 7151 e do pl. de 3293 ou 5892; n. pr. l. Quiriate-Jearim = “cidade dos bosques”

    1. uma cidade na divisa norte de Judá e nas divisas oeste e sul de Benjamim
      1. também “Quiriate-Baal” ou “Baalá”

    רָבָה


    (H7235)
    râbâh (raw-baw')

    07235 רבה rabah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

    1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
      1. (Qal)
        1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
        2. ser ou tornar-se grande
      2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
      3. (Hifil)
        1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
          1. multiplicar, aumentar
          2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
          3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
        2. tornar grande, aumentar, fazer muito
    2. (Qal) atirar

    אָרֹון


    (H727)
    ʼârôwn (aw-rone')

    0727 ארון ’arown ou ארן ’aron

    procedente de 717 (no sentido de ajuntar); DITAT - 166a; n m

    1. baú, arca
      1. baú de dinheiro
      2. arca da aliança
    2. (DITAT) caixão

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)