Escola

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Autoescola: substantivo feminino Local, que funciona como uma escola, onde são ensinadas lições àqueles que desejam aprender a dirigir.
Etimologia (origem da palavra autoescola). Auto + escola.
Descolagem: descolagem s. f. Ato ou efeito de descolar.
Descolar: descolar
v. 1. tr. dir. Despegar, desunir. 2. Intr. Decolar.
Escola: substantivo feminino Estabelecimento que se destina ao ensino, público ou particular; colégio: ir à escola.
Edifício, construção ou prédio onde fica esse estabelecimento: ali é a escola.
Conjunto dos adeptos de um mestre ou de uma doutrina filosófica, literária etc.; essa própria doutrina: a escola racionalista.
[Artes] Conjunto dos artistas de uma mesma nação, de uma mesma cidade, de uma mesma tendência, ou reunião de seus princípios artísticos: a escola francesa; a escola de Paris; a escola do Recife; a escola impressionista.
O que proporciona instrução, experiência: a obra de Corneille é uma escola de grandeza.
Reunião dos conhecimentos, dos saberes: a escola da vida também ensina.
expressão Estar em boa escola. Conviver com pessoas aptas e competentes.
Fazer escola. Ter muitos seguidores ou admiradores.
Etimologia (origem da palavra escola). Do latim schola, “ocupação, local onde se ensina”.
Escolaça: substantivo feminino [Gíria] 1 Jogatina.
Jogo de azar.
Etimologia (origem da palavra escolaça). Escola + aço.
Escolado: adjetivo [Brasil] Pop. Esperto, sabido, ladino.
Escolados:
masc. plu. de escolado

es·co·la·do
(escola + -ado)
adjectivo
adjetivo

[Brasil] Que tem esperteza ou experiência. = SABIDO

Confrontar: cabido.

Escolágio: substantivo masculino Valor pago pelo aluno à escola; valor que o aluno paga para frequentar uma escola.
Etimologia (origem da palavra escolágio). Escola + ágio.
Escolar: adjetivo Que se pode referir a escola: horário escolar.
Destinado ou desenvolvido para a escola: antologia poética escolar.
Empregado ou usado na escola: cantina escolar.
Particular e característico de escola: estádio escolar.
substantivo masculino e feminino Pessoa que estuda ou frequenta a escola; estudante.
Etimologia (origem da palavra escolar). Do latim scholaris.e.
Escolarca: substantivo masculino Superintendente de escolas, na Grécia antiga.
Etimologia (origem da palavra escolarca). Escola + arca.
Escolares:
masc. e fem. pl. de escolar

es·co·lar
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. De escola.

2. Próprio de escola.

nome de dois géneros

3. Estudante.

4. Douto, sábio.

5. Mestre.


Escolaresco: adjetivo Pej Próprio de escolar.
Etimologia (origem da palavra escolaresco). Escolar + esco.
Escolaridade: substantivo feminino Tempo de frequência ou de permanência dos alunos na escola.
Período de educação, de estudo ou de aprendizagem: precisa-se de empregado com alto nível de escolaridade.
Capacidade escolar conseguida por um aluno: não possui escolaridade suficiente para o próximo ano.
Etimologia (origem da palavra escolaridade). Escolar +
(i): + dade.

Escolarização: substantivo feminino Ação de escolarizar, de frequentar o ensino escolar, de ser alvo de algum tipo de aprendizagem: crianças em fase de escolarização.
Ação de agir ativamente no processo escolar de outra pessoa, ensinando formalmente conteúdos escolares: o Estado providenciará escolarização aos que não conseguiram vagas.
Reunião dos saberes e conhecimentos ensinados na escola: minha carreira é fruto de uma boa escolarização.
Etimologia (origem da palavra escolarização). Escolarizar + ção.
Escolarizado: escolarizado adj. Submetido ao ensino escolar.
Escolarizar: verbo transitivo direto e pronominal Ensinar ou ser alvo de algum processo de aprendizagem escolar; passar a frequentar o ensino escolar; adquirir conhecimentos com o auxílio de uma instituição de educação, da escola: o sistema educativo tenta escolarizar as crianças de forma eficaz; escolarizou-se durante sua vida adulta.
Etimologia (origem da palavra escolarizar). Escolar + izar.
Escolas:
fem. pl. de escola

es·co·la |ó| |ó|
(latim schola, -ae, ócio dedicado ao estudo, ocupação literária, lição, curso, lugar onde se ensina)
nome feminino

1. Estabelecimento de ensino.

2. Conjunto formado pelo professor e pelos discípulos.

3. Os professores.

4. Os discípulos.

5. Doutrina, sistema.

6. Seita.

7. Aprendizagem, ensino, tirocínio.

8. Método e estilo de um autor, de um artista.

9. Processos seguidos pelos grandes mestres.


escola profissional
Estabelecimento de ensino técnico que prepara para diversos ofícios.

fazer escola
Definir princípios que outros depois seguem.


Escolasticismo: substantivo feminino Escolástica; toda filosofia que se baseia num preceito religioso ou numa doutrina religiosa.
Cumprimento rigoroso de regras, doutrinas ou métodos educacionais e pedagógicos tradicionais.
Particularidade do que é escolástico.
Ver também: escolástica.
Etimologia (origem da palavra escolasticismo). Escolástico + ismo.
Escolástico: substantivo masculino Indivíduo, ou filósofo, que segue a doutrina escolástica, pensamento cristão que, durante a Idade Média, buscava associar a razão aristotélica e platônica com a fé, buscando experienciar o contato direto com a verdade.
Aquele que recebeu instrução; aluno ou estudante.
adjetivo Que se refere à escolástica.
Referente à vida escolar, à escola, aos alunos.
Etimologia (origem da palavra escolástico). Do latim scholasticus.a.um.
Jardim-escola:
jardim-escola | s. m.

jar·dim·-es·co·la |ó| |ó|
nome masculino

O mesmo que jardim-de-infância.

Plural: jardins-escola ou jardins-escolas.

Mestre-escola:
mestre-escola | s. m.

mes·tre·-es·co·la |ó| |ó|
nome masculino

1. Pessoa que ensina. = MESTRE

2. Professor do ensino primário.

3. Religião Dignidade inferior em cabido eclesiástico.

Feminino: mestra-escola. Plural: mestres-escola ou mestres-escolas.

Navio-escola:
navio-escola | s. m.

na·vi·o·-es·co·la
nome masculino

Navio destinado a dar formação a estudantes da Marinha ou de uma escola naval.

Plural: navios-escola ou navios-escolas.

Ver também dúvida linguística: plural de navio-escola.

Pós-escolar:
pós-escolar | adj. 2 g.

pós·-es·co·lar
(pós- + escolar)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Que sucede ou aparece depois do período da escolaridade.

Plural: pós-escolares.

Pré-escola:
pré-escola | s. f.

pré·-es·co·la
nome feminino

Escola ou ensino destinado a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico.

Plural: pré-escolas.

Pré-escolar:
pré-escolar | adj. 2 g. | s. m.

pré·-es·co·lar
(pré- + escolar)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que antecede o período escolar.

2. Diz-se do ensino ministrado a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico. [Anteriormente oficialmente designado por pré-primário]

nome masculino

3. Ensino ministrado a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico.

Plural: pré-escolares.

Telescola:
telescola | s. f.

te·les·co·la |ó| |ó|
(tele- + escola)
nome feminino

[Portugal] Ensino escolar à distância, sem a presença física do professor, ministrado através da Internet ou de outros meios de comunicação à distância, nomeadamente rádio, televisão ou envio de videocassetes. = ENSINO À DISTÂNCIA, TELEDUCAÇÃO, TELENSINO


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Escola: Este termo deriva de uma palavra grega, que primitivamente queria dizer descanso, sendo empregado o tempo do descanso em conferências e discussões – veio, depois, a significar o próprio lugar em que eram feitas essas conferências ou discussões. A palavra escola’ tem esta significação no único lugar em que ela aparece na Escritura. Quando Paulo estava em Éfeso pôde, durante três meses, usar a sinagoga para as suas conferências, mas obrigado a sair dali pela oposição que lhe fizeram, ‘separou os discípulos, passando a discorrer diariamente na escola de Tirano’ (At 19:8-10). o uso que Paulo fez da sinagoga em Éfeso sugere-nos que era esse templo o reconhecido lugar da instrução religiosa, ministrada na Palestina, depois do exílio, por um corpo de mestres profissionais, os escribas (*veja esta palavra). Tem-se afirmado, muitas vezes, que nos tempos primitivos uma obra semelhante era dirigida pelas ‘escolas dos profetas’ – mas esta frase realmente não se encontra, e não há prova alguma de que os ‘discípulos dos profetas’ se entregassem à educação. Havendo no A.T. muitas referências à ‘instrução’ e aos ‘mestres’, não se encontram vestígios de escolas para crianças. o que parece é que a casa judaica era a escola, sendo os pais os instrutores.

Dicionário Etimológico

Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Escola: Este vocábulo já era usado pelos gregos. Na língua dos helenos, o vocábulo skholê, ês significava "descanso, repouso, lazer, tempo livre; estudo; ocupação de um homem com ócio, livre do trabalho servil, que exerce profissão liberal, ou seja, ocupação voluntária de quem, por ser livre, não é obrigado a; escola, lugar de estudo"; para comentários do ponto de vista semântico. Passou para a língua latina onde era encontrado como schòla, scholae significando "lugar nos banhos onde cada um espera a sua vez; ocupação literária, assunto, matéria; escola, colégio, aula; divertimento, recreio".
Escola/liceu: Alguns alunos podem até duvidar, mas antigamente a escola era encarada como uma bela diversão. Na Grécia Clássica, estudar era uma atividade possível apenas para aqueles privilegiados que não precisavam trabalhar. Daí que o nome scholé, depois schola no latim, designava lazer, descanso ou alguma atividade feita na hora do descanso, como... estudar! Do que se fazia nessa hora derivou o local onde as pessoas se divertiam, quer dizer, estudavam. Portanto, quando fazemos da sala de aula um lugar prazeroso, estamos, de fato, retornando às origens. Já a palavra liceu se refere ao local onde Aristóteles ministrava suas aulas, o lykeion. Durante o Império Romano, lycaeu ganhou o sentido de "escola onde os jovens podiam dominar alguns ofícios". A mesma idéia prevaleceu no Brasil, como prova o Liceu de Artes e Ofícios.

Dicionário da FEB

Fonte: febnet.org.br

Escola: [...] é bênção para a ignorância.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Renascer

A escola, definida como sendo a cultura do cérebro, desde o alfabeto à especialização acadêmica, é o cérebro da cultura. Especulações religiosas, realizações científicas, preceitos filosóficos e experiências artísticas devem-lhe os fundamentos. Tudo o que brilha nas construções da inteligência é fruto do estudo.
Referencia: PERALVA, Martins • Estudando o Evangelho • 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Estudemos o Evangelho

A escola é o nosso pomar de luz. Santuário de redenção em cujos ângulos cada trabalhador tem a sua expressão de serviço, à maneira da abelha diligente, laboriosa na colmeia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Dicionário da alma • Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A escola é o santuário da revelação divina. Dentro dela a mente humana retoma os tesouros do passado e entra em contato com as grandes vozes da sabedoria para a sublime ascensão no amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Dicionário da alma • Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A escola é um centro de indução e spiritual, onde os mestres de hoje continuam a tarefa dos instrutores de ontem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Pensamento e vida • Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

E E EA escola é um lar de iniciação para as almas que começam as lides do burilamento intelectual, constituindo, simultaneamente, um centro de reflexos condicionados para milhões de espíritos que reencarnam para readquirir pelo alfabeto o trabalho das próprias conquistas na esfera da inteligência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Pensamento e vida • Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

Antes de mais nada, embora compreendamos a importância da escola, deveríamos analisar criticamente essa instituição em nossa cultura, para compreendermos que ela, da maneira como está organizada hoje, é geradora de limites muito rígidos que se confrontam com a natureza da alma infantil, levando a criança ou a acomodar-se, reprimindo fortemente seus próprios impulsos, tornando-se passiva e desmotivada ou a rebelar-se, gerando problemas disciplinares. A escola tem se mostrado uma instituição muito questionável e nós deveríamos trabalhar pela sua reformulação.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear


Escola de vingadores: [Escolas de Vingadores são] organizações mantidas por Inteligências criminosas, homiziadas temporariamente nos planos inferiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido • Ação e reação • Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Escola espírita: [...] [a escola espírita] faz da religião, da filosofia e da ciência espíritas a fundamentação de sua existência. Imprime em todas as suas atividades planos pedagógicos e orientações, os princípios da filosofia espírita do educando, do educador, currículo, método, disciplina, instituição escolar e fins educacio nais. Tudo isto sob a suprema égide do conceito de Deus instaurado pelo Espiritismo. Por isso, a educação religiosa espírita deve constituir-se na espinha dorsal do sistema educativo, juntamente com a educação do Espírito, compreendido este como o ser criado por e para Deus.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

Uma escola, em bases espíritas, é caminho do Reino de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo • A vida escreve • Pelo Espírito Hilário Silva• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5


Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Alfabeto hebraico: O alfabeto hebraico moderno consiste em vinte e duas letras, todas consoantes, tendo algumas também uma função vocálica. Os caracteres são escritos e lidos da direita para esquerda, de modo que as páginas e linhas de livro hebraico começam à direita. Não existe distinção entre as maiúsculas e minúsculas. Todos os caracteres são escritos separadamente. Existem cinco letras (c,m,n,p. ts) que tomam uma forma especial, quando são a última letra da palavra e são chamadas "finais". As letras hebraicas são também usadas para sinais numéricos; este costume não é bíblico e provavelmente provem dos gregos. As letras de alef a tet são empregadas para as unidades em ordem crescente; similarmente de "iúd" ao "tsáde" para as dezenas; de "co£" a "caf" para as centenas (até 400); e 500 a 900, os números são geralmente expressos pela combinação do "tav" com os outros sinais usados para as centenas, ou ainda ocasionalmente, pelas letras finais "caf" (500) "mem" (600), "nun" (700), "pei" (800), "tsade" (900). Dois pontos sobre a letra indicam mil. As composições dos números-milhares, centenas, dezenas e unidades são expressas por uma combinação de letras, sendo que os números mais altos, são colocados no sentido da direita. Nos textos hebraicos modernos vocalizados, 14 sons vocálicos podem ser expressos por pontos diacríticos. Cada sinal têm um nome, que geralmente indica a natureza do som usado em sua pronúncia. Os sinais vocálicos são usados atualmente, apenas em bíblias impressas, textos escolares, livros de orações, poesias, e assuntos semelhantes onde há o risco de se estabelecer uma confusão.
heider (hebr): Escola primária. introductiondução da criança judia ao estudo do hebraico e da Bíblia.
Ieshivá (hebr): Escola tradicional judaica, dedicada ao estudo da literatura rabínica e talmúdica.
Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)
Talmud torá: Textualmente: "Estudo da Torá". Escolas primárias, nos centros judaicos, que ensinavam aos jovens desde o alfabeto hebraico até os valores filosóficos da religião e cultura judaica.
Tosapot (hebr): Comentários adicionais e exposições referentes aos textos. Esta escola, chamada Baal-Tosafot, existia no século XII e XIII na França e Alemanha e tinha como chefe e orientador Jacob ben Meír (Rabbenu Tam).

Strongs


γυμνάζω
(G1128)
Ver ocorrências
gymnázō (goom-nad'-zo)

1128 γυμναζω gumnazo

de 1131; TDNT - 1:775,133; v

  1. exercitar nu (numa “palaestra” ou escola de atletas)
  2. exercitar vigorosamente, por qualquer meio, o corpo ou a mente

γυμνασία
(G1129)
Ver ocorrências
gymnasía (goom-nas-ee'-ah)

1129 γυμνασια gumnasia

de 1128; TDNT - 1:775,133; n f

  1. exercício do corpo numa “palaestra” ou escola de atletas
  2. um exercício qualquer
    1. o exercício de consciência relativo ao corpo tal como é característico entre ascéticos e consiste em abster-se do matrimônio e certos tipos de comida

πτωχός
(G4434)
Ver ocorrências
ptōchós (pto-khos')

4434 πτωχος ptochos

de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

  1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
  2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
    1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
    2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
    3. pobre, indigente
  3. necessitado em todos os sentidos
    1. com respeito ao seu espírito
      1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

Sinônimos ver verbete 5870


σχολή
(G4981)
Ver ocorrências
scholḗ (skhol-ay')

4981 σχολη schole

provavelmente feminino de um suposto derivado do substituto de 2192; n f

isenção de trabalho

lugar onde existe tempo livre para algo, escola


Τύραννος
(G5181)
Ver ocorrências
Týrannos (too'-ran-nos)

5181 Τυραννος Turannos

forma provincial do derivado da raiz de 2962; n pr m Tirano = “soberano”

  1. um efésio na escola do qual Paulo ensinava o evangelho

()

5868 - Sinônimos

Ver Definição para paidarion 3808

Ver Definição para paidion 3813

Ver Definição para paidiske 3814

Ver Definição para pais 3816

Ver Definição para teknon 5043

Ver Definição para huios 5207

3813 - refere-se exclusivamente a crianças pequenas

3808 - refere-se a uma criança até seu primeiro ano escolar

3816 - refere-se a uma criança de qualquer idade

3814 - refere-se à infância e juventude

3816, 5043 denota uma criança parecida com respeito à descedência e idade, referência à última como sendo mais proeminente na primeira palavra, a descendência em 3813; mas o período que 3816 cobre não é precisamente definido; e, tanto no uso clássico como no moderno, ref. a jovens descrevem melhor o sexo feminino do que o masculino Compare: 5043, 5207

5043 - dá proeminência aos aspectos físicos e externos de parentesco

5207 - dá proeminência aos aspectos legais, internos e éticos de parentesco