Enciclopédia de Gênesis 31:9-9
Índice
Perícope
gn 31: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Assim, Deus tomou o gado de vosso pai e mo deu a mim. |
ARC | Assim Deus tirou o gado de vosso pai, e mo deu a mim. |
TB | De sorte que Deus tem tirado o gado de vosso pai e mo tem dado a mim. |
HSB | וַיַּצֵּ֧ל אֱלֹהִ֛ים אֶת־ מִקְנֵ֥ה אֲבִיכֶ֖ם וַיִּתֶּן־ לִֽי׃ |
BKJ | Então Deus tomou o rebanho de vosso pai, e o tem dado a mim. |
LTT | Assim Deus tirou o gado de vosso pai, e deu-o a mim. |
BJ2 | e Deus tomou seu rebanho e o deu a mim. |
VULG | Tulitque Deus substantiam patris vestri, et dedit mihi. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 31:9
Referências Cruzadas
Gênesis 31:1 | Então, ouvia as palavras dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem tomado tudo o que era de nosso pai e do que era de nosso pai fez ele toda esta glória. |
Gênesis 31:16 | Porque toda a riqueza que Deus tirou de nosso pai é nossa e de nossos filhos; agora, pois, faze tudo o que Deus te tem dito. |
Ester 8:1 | Naquele mesmo dia, deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei, porque Ester tinha declarado o que lhe era. |
Salmos 50:10 | Porque meu é todo animal da selva e as alimárias sobre milhares de montanhas. |
Provérbios 13:22 | O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo. |
Mateus 20:15 |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Uma Reunião de Família (31:1-16)
O sucesso de Jacó com os rebanhos deu ocasião para os filhos de Labão (1) fazerem observações maliciosas sobre a honestidade do cunhado. Recusaram admitir sua habilidade como criador ou a providência de Deus na vida de Jacó. Pior ainda, Labão acreditou nos filhos, não levou em conta o fato de ele próprio ser desonesto e hostilizou Jacó. Evidentemente Jacó temeu por sua vida e buscou a orientação de Deus. O Senhor lhe deu permissão para voltar (3) e ressaltou de novo sua promessa: Eu serei contigo.
Não confiando nas pessoas do acampamento principal, Jacó pediu que Raquel e Léia (4) fossem ao local do seu campo para realizarem uma reunião de família.
Notando a mudança na atitude de Labão, Jacó destacou a presença de Deus em seus assuntos, sua diligência pessoal como pastor e a desonestidade de Labão. Jacó deu a Deus (9) todo o crédito pela prosperidade obtida, pela orientação na criação do rebanho e pela nova proposta de fugir para Canaã.
Neste assunto, Raquel e Léia (14) estavam unidas. Concordaram que o pai foi injusto. Lembraram com nítido ressentimento que Labão as humilhara quando as ven-deu como propriedade e usou o dinheiro (15) que pertencia a elas e a seus filhos. De boa vontade lhe deram o consentimento para retornar a Canaã.
- A Fuga e a Perseguição (31:17-24)
Jacó sagazmente tirou proveito do fato de Labão ter ido tosquiar as suas ove-lhas (19) que estavam em lugares distantes. Sem que ninguém soubesse, Raquel levou consigo os ídolos que eram equivalentes a títulos da propriedade de Labão.5 Sem dar indicação de suas intenções, Jacó e suas esposas dirigiram os rebanhos para o sul, atravessaram o rio Eufrates e passaram abaixo de Damasco, em direção ao planalto a leste do mar da Galiléia chamado montanha de Gileade (21; ver Mapas 1 e 2). Quando Labão ficou sabendo da fuga, reuniu alguns irmãos (23), ou seja, parentes, e perseguiu Jacó até alcançá-lo. Mas antes que Labão (24) encontrasse Jacó, Deus o encontrou em um sonho, advertindo-o a não tratar Jacó nem bem nem mal. Deus estava mostrando que Ele tem muitas maneiras de ajudar os que lhe pertencem.
- A Investigação (31:25-42)
O dramático encontro de Labão e Jacó é ardilosamente contado. Emoções variadas são reveladas de modo hábil e sutil e o suspense é mantido até o fim, com mudanças repentinas de ironia tornando interessante o todo.
Primeiramente, Labão atacou Jacó com indignação, acusando-o de ser ladrão que traficava vidas humanas. Acusou o genro de total descortesia ao fugir. Com um toque de autopiedade, Labão se descreveu como o mais generoso dos homens, privado de exibir afeto às suas filhas e da hospitalidade de dar uma festa de despedida. Com falsa virtude, Labão declarou que tinha o poder de punir severamente, mas que não o faria, porque Deus interveio.
Em seguida, Labão depreciou Jacó como rapaz saudoso de casa que tinha de voltar para a casa do pai (30). Mas também o acusou de salafrário odioso, que havia furtado os deuses de Labão.
Jacó não se defendeu. Apenas admitiu que foi o medo que o motivou, medo que estava baseado na profunda desconfiança da integridade de Labão e do seu uso irrespon-sável de força (31). Mas a última acusação de Labão feriu Jacó, que impulsivamente deu ao sogro a permissão de revistar o acampamento, acrescentando que se alguém fosse pego com os deuses (32) deveria morrer. Jacó não sabia que sua amada esposa, Ra-quel, era a parte culpada. Mas Raquel foi esperta e disse que não podia se levantar diante do pai porque estava menstruada. Ela colocou os objetos na albarda (sela) de um camelo, e assentara-se sobre eles (35).
Vexado por sua acusação parecer infundada, a raiva de Labão diminuiu. Agora foi a vez de Jacó enfurecer-se e censurar o sogro, exigindo uma explicação de suas ações. Labão o acusou de roubo, mas não conseguiu provas. Por sua vez, Jacó acusou Labão de há muito ser desonesto e de maltratá-lo. Pelo serviço diligente e irrestrito que Jacó pres-tou, Labão o havia explorado. Só as misericórdias providentes do Deus dos pais de Jacó o salvaram, e, ainda mais, Deus havia repreendido Labão em sonho recente (42).
- O Pacto de Paz (31:43-55)
Labão (43) estava em desvantagem, contudo protestou ilogicamente que as mulhe-res, as crianças e o gado lhe pertenciam. Se Jacó tivesse sido escravo, isso ficaria claro naquele dia, mas Jacó afirmou que era um verdadeiro genro. Certos estudiosos concluem que ele pode ter sido um filho adotado e, nesse caso, não haveria dúvida sobre o direito de propriedade.'
O sogro estava disposto a esquecer as sutilezas legais a favor de um concerto (44). Todos os detalhes externos da ação de fazer concerto estavam em concordância com as práticas vigentes naqueles dias: a pedra posta em coluna (45), o montão de pedras (46) sobre o qual comeram uma refeição e os votos ou juramentos feitos ali. Cada um deu ao lugar um nome em sua língua nativa: Labão, em aramaico, e Jacó, em hebraico. O termo aramaico, Jegar-Saaduta (47), e o hebraico, Galeede, querem dizer "o montão do testemunho".
O lugar também foi chamado Mispa (49), que significa "torre de vigia ou torre de observação". A declaração no versículo 49 tornou-se uma bênção entre os cristãos. Contu-do, neste contexto imediato a palavra transmite um aviso. O Senhor cuidaria para que Jacó não cruzasse para o norte daquele marcador de fronteira, nem Labão cruzaria para o sul dessa linha, para fazerem mal uns aos outros (cf. 52). Sendo a parte mais forte, Labão colocou várias limitações para Jacó no futuro. Ele tinha de tratar as filhas de Labão com decência e abster-se de tomar mais esposas. Mesmo que ninguém esteja conosco, atenta que Deus é testemunha entre mim e ti (50), observou Labão. Con-cluindo, cada um fez um juramento, Labão no nome do Deus de Abraão e do Deus de Naor (53). Jacó fez seu voto no nome do Deus do Temor de Isaque, seu pai. Depois dos votos, comeram a refeição comunal da carne de um animal sacrificado. Pela manhã, de madrugada, Labão era outro homem, despedindo-se com beijos afetuosos (55) e uma bênção divina.
Labão foi um homem imprevisível. Por um lado, mostrou hospitalidade ao servo de Abraão (24,31) e depois a Jacó. Exteriormente, deu mostras de bondade até a altercação final com Jacó. Por outro lado, astutamente se aproveitou do fato de Jacó desconhecer as leis locais e fez o melhor que pôde para explorar Jacó e as filhas. Ironicamente, acabou perdendo as filhas, seu melhor pastor, seus netos e grande parte dos rebanhos. Depois do pacto em Galeede, ele nunca mais os viu. Deu a impressão de ser virtuoso, mas na verda-de não dava valor algum à vida íntegra.
Genebra
31.15-55 Em cumprimento à sua promessa em 28.15, o Senhor levou Jacó de volta à terra prometida com grande riqueza às custas de Labão, e acima da oposição do mesmo (v. 42). Deus permaneceu firme às suas promessas a despeito das maquinações de Jacó e da idolatria pagã de sua casa (v. 19 e nota; 28.20, nota).
* 31:3
Torna à terra. A partida de Jacó e seus filhos de Padã-Arã prenuncia o êxodo das doze tribos de Israel do Egito: eles vão em resposta a um chamado de Deus para adorar na terra de Canaã (vs. 3, 13; conforme 13
eu serei contigo. Ver 28.15 e notas.
* 31.4 Então, Jacó mandou vir. Jacó finalmente começou a responder a Deus com pronta obediência (conforme 12.4; 17.23; 22.3).
* 31.5 o Deus de meu pai tem estado comigo. Reconhecendo a fidelidade de Deus, Jacó estava pronto para cumprir seu voto (v. 13
* 31.6 com todo empenho. Ver nota em 29.10.
*
31.7 dez vezes. O número dez significava completitude; Jacó esteja talvez deplorando a magnitude da desonestidade de Labão.
Deus não lhe permitiu. A despeito de seus próprios esquemas, Jacó reconheceu que o Senhor o abençoara.
* 31.8 salpicados… listados. Ver nota em 30:31-34.
* 31.9 Deus tomou. Através de seu comportamento desonesto para com Jacó, Labão ficou sujeito às maldições da aliança (12.3; 27.29).
* 31.11 Anjo de Deus. Ver nota em 16.7.
*
31.14-16 Em amargura contra seu pai desonesto (vs. 14-15) e em reconhecimento da providência de Deus (v. 16). Lia e Raquel decidiram seguir a Jacó.
* 31.15 nos vendeu. Elas se ressentiam do seu casamento “comprado”. O preço pago foi o trabalho de Jacó (29.18, 27).
consumiu tudo o que nos era devido. Esta frase ocorre em contextos sociais semelhantes nos textos mesopotâmicos de Nuzi (c. 1500 a.C.). Legalmente, pelo menos parte da compensação recebida pelo pai quando cedia a filha em casamento deveria ser dada à própria filha.
* 31.18 Padã-Arã. Ver nota em 25.20.
* 31.19 os ídolos do lar. Pequenos deuses domésticos, ou teraphim, eram usados como amuletos de proteção e também em práticas de adivinhação (30.27, nota; Ez
*
31.23 seus irmãos. Labão tinha superioridade militar (v. 29).
* 31.24 veio Deus. Deus soberanamente protegeu Jacó, assim como tinha feito com Abraão (12.17; 20,3) e Isaque (26.8 e nota).
* 31.27 alegria… harpa. Novamente Labão apelou para o costume (conforme 29.26), desta vez reclamando que o ritual costumeiro de despedida não havia sido seguido (conforme 24.60).
* 31.29 Há poder em minhas mãos para vos fazer mal. Ver v. 23 e nota.
*
31.34 Raquel… assentada sobre eles. A narrativa expõe ao ridículo os deuses falsos — aqui os ídolos estão sob uma mulher menstruada (v. 35, nota; Lv
apalpou. Ver referência lateral. A mesma palavra (também no v.
37) hebraica de 27.22. Confiando em seus sentidos, nem Isaque nem Labão descobriram a verdade (27.18-27, nota).
* 31.35 regras das mulheres. O período menstrual. A lei mosaica vai, mais adiante, especificar que mulheres nessa condição eram cerimonialmente impuras (Lv
* 31.39 sofri o dano. De acordo com a leis antigas que especificavam as responsabilidades dos pastores, como as que estão no código de Hamurabi (c. 1750 a.C.), Jacó não deveria ser responsável pelas perdas.
* 31.42 Se não fora o Deus. Ver 28.15, 20 e notas.
o Temor de Isaque. Ou, “aquele que atemoriza de Isaque”. Ver v. 53 e nota.
me despedirias agora de mãos vazias. Uma alusão a uma das faltas mais notáveis de Labão — sua falha em não pagar um salário justo ao trabalhador (29.25; 31.7, 41).
*
31.43 tudo o que vês é meu. A reivindicação de Labão mostra que o temor de Jacó era justificado (v. 31).
* 31.44 façamos aliança. Esta aliança, ou “tratado” (referência lateral), era como o tratado de não agressão entre Abraão e Isaque feito com os filisteus (21.27; 26.28), porém muito diferente da aliança que Deus fez com Abraão (15.8).
* 31.50 tomares outras mulheres além delas. A família de Terá dava valor à estrutura familiar, em contraste com os cananeus (24.3, 4; 26.34, 35; 27.46; 28.9 e notas). Esta proibição era comumente encontrada em contratos de casamento no antigo Oriente Próximo.
* 31.52 testemunha. Tomava-se por certo que as condições do tratado deveriam ser passadas fielmente às gerações seguintes.
*
31.53 O Deus de Abraão… Naor… pai. Labão, o pagão, aparentemente considerava o Deus de Abraão como um dos deuses de sua família. Terá, o pai de Abraão e Naor, foi provavelmente um adorador da lua em Ur (11.27, nota; Js
Temor de Isaque, seu pai. Não igualando o Deus de Abraão com o deus de Naor, Jacó jurou pelo “Temor de Isaque, seu pai” (v. 42, nota), outro nome para o Deus de Abraão.
*
31.55 abençoou. Ver 24.60; 27.7; 28.1 e notas.
Matthew Henry
Wesley
À medida que os anos foram passando, Jacó tornou-se ciente de crescente hostilidade por parte de Labão e seus filhos em direção a ele. Então o Senhor falou com ele, ordenando-lhe para voltar para Canaã. Então Jacó chamou Raquel e Lia ao campo, onde ele estava assistindo o rebanho. Ele lhes disse que ele tinha sentido e lembrou-lhes de seu serviço fiel ao seu pai, da traição de Laban, e da providência de Deus. E ele contou como o Senhor lhe tinha aparecido em tempo de criação, revelando que ele tinha sido a causa de sua prosperidade na multiplicação dos animais de coloração anormal, e ordenando-lhe para voltar para casa. Raquel e Lia foram rápidos para apoiar tal movimento. Eles declararam que Laban os tinha tratado mais como outsiders do que as filhas. Para eles haviam sido praticamente vendidos como escravos por meio de seu engano de Jacó. E o trabalho de Jacó por seu dote, em vez de levar à sua tendo sido dado, pelo menos em parte, para eles, como era o costume, o pai, se avidamente apropriados. Então, eles argumentaram que toda a riqueza que Deus tinha transferido de Laban para Jacó deve ser considerado como legitimamente pertencente a eles e seus filhos de qualquer maneira.
Então Jacó roubou secretamente de Laban enquanto Laban estava tosquiando as suas ovelhas. Não foi até o terceiro dia que Laban foi dito. Demorou sete dias para ele ultrapassar Jacó. Pouco antes de apanhados, Deus apareceu a Laban em um sonho e avisou-o para não falar com Jacó nem bem nem mal . No dia seguinte, Labão perguntou Jacó para uma explicação sobre a sua saída secreta. Ele afirmou que o poder de fazê-lo do prejuízo, mas confessou que Deus havia ordenado o contrário. E, finalmente, ele acusou-o de tirar os deuses , a sua casa ídolos ou imagens, que Raquel tinha escapado sem o conhecimento de Jacó. Jacó respondeu que ele havia deixado em segredo para que não Laban tirar suas mulheres à força. E ele declarou que quem tinha tomado as imagens morreria. Ele pediu Laban para procurar tudo na frente dos parentes que tinha trazido junto. Laban fez pesquisa, indo de barraca em barraca. Raquel os tinha colocado em sela do camelo , uma grande sela com compartimentos inscritos, o que, evidentemente, fez um banquinho confortável mesmo quando fora do camelo. Ela sentou-se sobre eles e, quando seu pai entrou em sua tenda, desculpou-se do aumento na base de que o costume das mulheres é em cima de mim . Isso geralmente tem sido interpretada como uma alegação de que ela estava menstruada. Assim, a busca de Laban foi em vão.
Durante muito tempo, a razão para o roubo de Raquel e grande preocupação de Labão sobre as imagens era desconhecida. Agora sabe-se que de acordo com as leis do país, um filho-de-lei que possuir as imagens da família poderia ir a tribunal e estabelecer uma forte reivindicação de toda a riqueza da família. Raquel tinha tomado a lei em suas próprias mãos em um esforço para reivindicar para Jacó o que ela sentiu que tinha sido enganado de pelo Laban. Laban tinha medo do que Jacó poderia fazer com as imagens e ele sentiu que ele deve recuperar-los.
Agora era hora de Jacó para falar. E ele estava muito irritado. Ele pediu a Labão, o motivo para essa busca, essa "sensação sobre" todos os seus bens. Ele ensaiou modalidades de trabalho dos vinte anos, contando de repetidas mudanças de salários, e lembrando Laban de sua fidelidade (Jacó). Ele tinha ficado tudo de perdas de Labão, algo que não poderia ter sido legalmente exigido. Laban tentou vociferar, mas propôs um pacto entre eles, aparentemente temendo que um Jacó irritado organizar uma banda e voltar para puni-lo. Então Jacó erigiu uma coluna e pediu aos familiares acompanhantes Laban para construir um montão de pedras, também, o pilar ea pilha servindo como um duplo testemunho para o pacto de não-agressão entre os dois. Labão deu este local um nome aramaico, refletindo sua língua nativa, e Jacó deu-lhe um nome hebraico, refletindo sua. Ambos os nomes significam, "O monte de testemunho". O local também foi chamado Mispa , "A torre de vigia", um nome de lugar comum em terras bíblicas.Isso se deveu ao último esforço de Laban para caluniar o nome de Jacó, o que sugere que o Senhor foi assim chamados a assistir entre eles, para que as filhas de Jacó mistreat Laban ou tomar outras mulheres além delas. Cada jurou não passar por essa fronteira para ferir o outro, Jacó ofereceu um sacrifício, eles comeram pão juntos (uma forma comum de selar um acordo) e na manhã seguinte Laban seguiu o seu caminho.
Como Jacó partiu esta cena, ele conheceu alguns anjos em quem ele aparentemente reconheceu a mão protetora de Deus. Devido a isso, ele chamou o lugar Maanaim , "Dois anfitriões", aquele que parece ser Laban de que o tinha ameaçado, e sendo o outro do Senhor, que o havia protegido.
Wiersbe
- A fuga de Jacó da casa de Labão (Gn 31)
- A conferência (vv. 1-16)
Três fatores fizeram com que Jacó decidisse partir: a mudança de atitu-de de Labão; a necessidade de esta-belecer sua própria casa; e, acima de túdo, a orientação direta do Senhor. Deus lembrou a Jacó seu voto fei-to em Belém. Agora, o pagão devia voltar e cumprir as promessas que fizera ao Senhor, que o abençoara. Raquel e Lia concordaram em ir, mas a decisão delas fundamentou-se em razões materiais, não na vontade do Senhor. Perguntamo-nos se as espo-sas, até esse momento, sabiam algu-ma coisa a respeito da experiência de Jacó em Betei.
- A perseguição (vv. 17-35)
Jacó, em vez de confiar em Deus para protegê-lo, saiu às escondidas, com pressa, enquanto Labão pastoreava as ovelhas. Os crentes dão um pobre testemunho quando decidem agir às escondidas. Jacó já tinha três dias de jornada à frente de Labão (30:36), portanto eles não se encontraram por uma semana. Deus advertiu Labão antes mesmo que ficasse face a face com Jacó, portanto não havia motivo para Jacó ter medo (v. 31; veja tam-bém Pv
- O conflito (vv. 36-42)
Agora, revelam-se os vinte anos de raiva reprimida, e Jacó "deu o troco de imediato" a seu sogro. Labão era idólatra, e Jacó pagão — como po-dería haver qualquer acordo entre eles? A única coisa redentora na fala raivosa de Jacó foi dar a Deus a gló-ria por seu sucesso (v. 42).
- A aliança (vv. 43-55)
A chamada "Bênção de Mispa" que encontramos em muitos hinários não é de todo escriturai. Esses dois homens não confiam um no outro, portanto instalaram uma coluna para lembrá-los que Deus os vigia-va. Essas pedras, em vez de teste-munharem a amizade deles (como afirma a "Bênção de Mispa"), tes-temunharam a desconfiança mútua deles. Observe que, no versículo 47, os dois homens nem falam a mesma língua! (Os dois nomes significam "monte de testemunhas" ou "monte de testemunho".) Realmente, é mui-to triste quando os membros de uma família não confiam uns nos outros. Seria muito melhor se tivessem per-doado um ao outro e entregue todas as questões a Deus. O versículo 52 indica que a coluna que Labão le-vantou também era uma fronteira além da qual Jacó não ousava ir.
Acabaram-se os vinte anos de servidão de Jacó, porém ele precisa-va voltar a Betei e acertar as coisas com Deus.
Esses capítulos registram várias ex-periências cruciais na vida de Jacó quando este fez sua jornada da casa de Labão para Betei. Eles nos dão três retratos vividos desse ho-mem que ilustram o conflito entre a carne e o espírito, a antiga vida e a nova.
Russell Shedd
1) Desejo e saudade - O pensamento e o desejo de voltar à sua terra sobreveio a Jacó quando José nascera. Teria ele, então, admitido ser José o Messias, isto é, a Semente Prometida? (cf. 30.25);
2) As circunstâncias convergem no sentido da providência. Labão e os filhos criaram as circunstâncias próprias para que Jacó se sentisse pressionado a ir embora (31:1-2);
3) A mensagem divina. Jacó, entretanto, só encetou a viagem quando o Senhor Jeová a mandara (3). Estes três elementos decorrem da orientação do Senhor.
31.13 O memorial erigido a Deus em Betel, a coluna que lembrava o voto ali anteriormente feito, era muito a propósito pelo fato de que Jacó, com toda probabilidade, não tinha pensado demoradamente em Deus durante sua permanência em Padã-Arã.
31.15 "Ele nos vendeu” é a referência feita à compensação pela dotação que Jacó ofereceu mediante serviços e também ao extraordinário crescimento da riqueza conseguida em virtude da bênção de Deus sobre o trabalho de Jacó.
31.19 Os ídolos, que Raquel furtara, eram "Terafins", ou "deuses domésticos" pertencentes a Labão (conforme 30). Os tabletes de Nuzi indicam que os "terafins" provavam então, que os possuidores eram os legítimos herdeiros. É provável que Labão não tivesse nenhum herdeiro varão ao tempo da vinda de Jacó para sua casa. Uma vez casado com suas filhas, Jacó deveria, naturalmente, ser admitido como filho adotivo e herdeiro. Entretanto, posteriormente nasceram filhos a Labão (31,1) e os costumes de então estabeleciam que os filhos tivessem precedência sobre os adotivos. Transparece, na descrição dos fatos, que Raquel estava determinada a tudo fazer no sentido de que se mantivessem os direitos do esposo e dos descendentes. Jacó estava na plena ignorância dos atos de Raquel. Ele deveria estar consciente do direito de primogenitura em sua própria família, isto é, de Isaque.
31.23 Sete dias para percorrer cerca de 650 quilômetros não seria algo além das possibilidades para camelos adestrados em viagens.
31.27 Jacó conseguiu excelente folha de serviços, como pastor de ovelhas. O Código de Amurabe (contemporâneo) estabelecia que o pastor teria de fornecer uma lista dos animais que lhe fossem confiados. Alguns poderiam ser usados para alimentação; ele não ficava responsável pelos que fossem devorados pelos leões ou mortos pelos raios. Do pastor, porém, esperava-se que devolvesse o rebanho com razoável incremento e que pagasse em dobro as ovelhas que se tivessem perdida por negligência. Os versículos que sequem ficam bem esclarecidos em face do referido Código.
31.30 Meus deuses, conforme versículo 19.
31.42 O temor de Isaque é tradução literal da frase cuja significação é: "Aquele a quem presta culto" (conforme 53). O comporta- mento decisivo apresentado por Jacó em sua amarga argumentação consistia em asseverar que Deus tinha pronunciado uma sentença e condenado os atos de Labão. Tal maneira de arrazoar levou Labão a propor o estabelecimento de uma aliança, com Jacó (conforme v 44).
31.46 A antiga praxe de tomar uma refeição para firmar um compromisso é bem conhecida. Posteriormente, oferecia-se também um sacrifício, o qual se fazia acompanhar de uma festa de ação de graças (54). Mediante a participação no sacrifício e os compromissos mutuamente assumidos, não se podia admitir nenhuma violação (cf. também 26.30).
31.47 Jegar-Saaduta, frase aramaica que significa: "mente do testemunhos”. Galeede é palavra hebraica equivalente.
31.49 Mispa, "posto de vigilância". A ereção de uma coluna ou "monte" tinha por objetivo indicar que ficava estabelecida uma linha divisória através da qual nenhum dos compromissados haveria de passar com intuitos hostis.
31.54 Irmãos nesta passagem poderá ter a significação de parentes próximos referindo-se, provavelmente, aos filhos de Labão. O termo "filhos" em hebraico (55) não raro inclui todos os filhos e, neste caso, os netos de Labão. Pelo menos nesta fuga, Jacó não deixara um parente ou irmão tão ofendido que precisaria temer por sua vida, como foi no caso de Esaú. Foi uma lição de fé para Jacó, ouvir como Deus tinha advertido a Labão para não vingar-se. Não foi a astúcia de Jacó, mas o cuidado de Deus que o salvara (29.31).
32.1 Do mesmo modo como os anjos lhe tinham aparecido por ocasião de sua viagem de exílio, aqui também, o Senhor lhe envia graciosamente seus anjos para certificá-lo da presença divina, bem como da indispensável proteção em face do ameaçador encontro com Esaú.
NVI F. F. Bruce
v. 1-25. Houve três razões para Jacó decidir que a hora da partida havia chegado. Em primeiro lugar, ele estava consciente da crescente hostilidade contra ele (v. 1,2); e ele tinha pouca afeição por um homem que havia agido como Labão (v. 7). Em segundo lugar, suas esposas agora estavam dispostas a deixar a sua terra natal a fim de ir para uma terra desconhecida (v. 14ss); parece que o pai delas havia quebrado as convenções e regras da época ao usar tudo que foi pago por elas, i.e., o dote pago pelas noivas, que nesse caso não havia consistido em um pagamento inicial por parte de Jacó, mas nos lucros dos seus longos serviços prestados a Labão. De qualquer forma, elas também se sentiram rejeitadas por Labão. Em terceiro lugar, Jacó recebeu orientações claras de Deus (v. 3,1 lss). A referência a Betei (v. 13) confirmava que o Deus da sua experiência pessoal (conforme cap. 28) o estava chamando de forma inconfundível para voltar à terra de Canaã. Usando de trapaça até o fim, Jacó aproveitou uma oportunidade para fugir (v. 17ss); ele se pôs na estrada em fuga (v. 22), e a continuação da história mostra imediatamente que Labão poderia ter colocado obstáculos a uma partida mais digna. Labão se deu ao trabalho de persegui-los, e poderia ter agido de forma mais dura contra Jacó do que fez não fosse a advertência divina do v. 24 (“Cuidado, não faça nada a Jacó”, NTLH). O confronto aconteceu em Gileade (v. 32), nos montes a leste do Jordão, a certa distância ao norte de Maanaim (conforme 32.1,2). A rota que Jacó escolheu ficava mais a leste do que a tomada por Abraão (12:5-8).
v. 26-42. Surgiu uma disputa árdua entre eles. As acusações de Labão nos v. 27 e 28 soam hipócritas, pois é difícil imaginar que ele teria permitido a partida de Jacó e de sua família, muito menos com tais festividades. No entanto, ele estava autorizado a se queixar do roubo dos deuses de Labão (“deuses da minha casa”, NTLH; v. 30; conforme v. 19). Jacó era totalmente inocente do roubo, evidentemente, e o seu juramento (v. 32) poderia ter custado a vida de Raquel — se os deuses tivessem sido encontrados, mas ela mesma garantiu que não fossem descobertos (v. 34,35). Não descobrimos em lugar algum o motivo do seu roubo; as práticas religiosas de Labão claramente não eram as da verdadeira adoração a Javé (v. tb. 30.27), e a implicação pode ser que Raquel ainda precisasse de instrução nesse tema (conforme 35.2ss). Com base em documentos da antiga Mesopotâmia, argumentou-se que deuses do lar também cumpriam uma função legal, podendo ser comparados, em geral com escrituras de propriedades; mas estudos recentes lançaram dúvidas sobre essa interpretação. De qualquer forma, se foi a religião ou se foram as propriedades que atraíram Raquel, nada disso na verdade a beneficiaria.
Jacó ficou irado, e sua reação (v. 36-42) culminou com o lembrete de que Labão havia sido advertido pelo próprio Deus. Mas por esse fato Labão poderia ter sido capaz até de exigir retribuição.
v. 43-55. Em vez disso, fizeram um acordo. A solenidade dele é destacada pelo ritual da refeição sacrificial, depois pelo fato de passaram a noite ali (v. 54) e pelos votos com que se comprometeram um com o outro em nome das respectivas divindades. O verbo julgar usado no v. 53 está no plural, de forma que o texto faz distinção entre o Deus de Abraão e o Deus de Naor (pai de Labão); e provavelmente deveríamos retraduzir “o Deus do pai deles” por “seus deuses ancestrais”. De sua parte, Jacó jurou pelo Deus de Abraão, que também se havia revelado a Isaque; as circunstâncias dessa revelação não são registradas, mas o título incomum Temor do seu pai Isaque deve ter surgido disso. A testemunha mais duradoura da aliança foi a colocação de uma pedra como coluna (v. 45) e um monte de pedras como marco (v. 46); esse monte recebeu dois nomes, que significam a mesma coisa, “monte de pedras do testemunho” (nota de rodapé da NVI), em duas línguas diferentes, aramaico e hebraico. O propósito era que perpetuamente os arameus e os israelitas respeitassem a linha de fronteira assim demarcada entre eles (v. 51,52). O nome Mispá (v. 49) também é associado à localidade, que pode bem ter sido situada na região de Ramote-Gileade, a cidade fronteiriça disputada em épocas posteriores (conforme lRs 22.3; v. o Macmillan Bible Atlas, mapa 27). O nome “Gileade” tem algum tipo de relação com “Galeede”; contudo, os nomes diferem não somente nas suas vogais mas também na sua aplicação, visto que o primeiro denota uma região e uma cadeia de montanhas, e o segundo, um lugar específico. “Mispá” era um topônimo comum, cujo significado é ‘‘torre de vigia” (nota de rodapé da NVI); aqui o jogo de palavras retrata Deus como aquele que vigia no posto da fronteira (v. 49).
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
4-13. Jacó explicou sua decisão às suas esposas, dizendo-lhes como o Anjo de Deus lhe falara em sonho e o encorajara em seu propósito. O "anjo" se identificou com Aquele que apareceu a Jacó em Betel. Era realmente o próprio Jeová.
Francis Davidson
5. JACÓ RESOLVE ABANDONAR LABÃO (Gn
6. LABÃO ALCANÇA JACÓ (Gn
Com tamboril e com harpa (27). Labão adicionou hipocrisia à sua ganância. O "beijo" (28) de tal pai não teria sido bem recebido por seus filhos. O Deus de vosso pai... meus deuses (29-30). Conf. Gn
7. JACÓ E LABÃO CONCORDAM EM MANTER-SE SEPARADOS (Gn
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Déu
substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.Gado
substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.Rebanho, armento, vara, fato.
Gado grosso, equinos, bovinos.
Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.
A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)
Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr
Mó
Mó Pedra em forma de círculo usada no MOINHO (Dtsubstantivo feminino Pedra de moinho ou de lagar.
Pedra de amolar instrumentos cortantes ou perfurantes; rebolo.
Pedra de moinho de afiar
substantivo feminino Pedra de moinho ou de lagar.
Pedra de amolar instrumentos cortantes ou perfurantes; rebolo.
Pai
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
Tirar
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָב
(H1)
uma raiz; DITAT - 4a; n m
- pai de um indivíduo
- referindo-se a Deus como pai de seu povo
- cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
- antepassado
- avô, antepassados — de uma pessoa
- referindo-se ao povo
- originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
- referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
- referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
- termo de respeito e honra
- governante ou chefe (espec.)
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מִקְנֶה
(H4735)
procedente de 7069; DITAT - 2039b; n m
- gado, criação
- gado, criação
- em geral, referindo-se a um animal doméstico e negociável
- vacas, ovelhas, cabras (em rebanhos)
נָצַל
(H5337)
uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v
- tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
- (Nifal)
- arrancar, salvar-se
- ser arrancado ou tirado, ser libertado
- (Piel)
- tirar, despojar
- salvar
- (Hifil)
- tirar, tirar à força
- resgatar, recuperar
- livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
- salvar do pecado e da culpa
- (Hofal) ser tirado
- (Hitpael) desembaraçar-se
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo