Enciclopédia de II Samuel 15:12-12
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2sm 15: 12
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão. |
ARC | Também Absalão mandou vir Aquitófel, o gilonita, do conselho de Davi, à sua cidade de Gilo, estando ele sacrificando os seus sacrifícios; e a conjuração se fortificava, e vinha o povo, e se aumentava com Absalão. |
TB | Então, Absalão, enquanto fazia os sacrifícios, mandou chamar a Aitofel, gilonita, conselheiro de Davi, de Giló, sua cidade. A conspiração tornava-se poderosa, e o povo do partido de Absalão ia crescendo em número. |
HSB | וַיִּשְׁלַ֣ח אַ֠בְשָׁלוֹם אֶת־ אֲחִיתֹ֨פֶל הַגִּֽילֹנִ֜י יוֹעֵ֣ץ דָּוִ֗ד מֵֽעִירוֹ֙ מִגִּלֹ֔ה בְּזָבְח֖וֹ אֶת־ הַזְּבָחִ֑ים וַיְהִ֤י הַקֶּ֙שֶׁר֙ אַמִּ֔ץ וְהָעָ֛ם הוֹלֵ֥ךְ וָרָ֖ב אֶת־ אַבְשָׁלֽוֹם׃ |
BKJ | E Absalão enviou a Aitofel, o gilonita, o conselheiro de Davi, da sua cidade de Giló, enquanto ele oferecia sacrifícios. E a conspiração foi forte; porque o povo aumentava continuamente com Absalão. |
LTT | Também Absalão, ao tempo em que sacrificava os seus sacrifícios, enviou mensageiros a chamarem Aitofel (o gilonita, que aconselhava Davi) desde a sua cidade, a saber, desde Giló; e a conspiração se fortificava, e vinha o povo, e ia crescendo com Absalão. |
BJ2 | Absalão mandou chamar, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 15:12
Referências Cruzadas
Números 23:1 | Então, Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui |
Números 23:14 | Assim, o tomou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou |
Números 23:30 | Balaque, pois, fez como dissera Balaão e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar. |
Josué 15:51 | e Gósen, e Holom, e Gilo: onze cidades e as suas aldeias. |
II Samuel 15:31 | Então, fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó Senhor, transtorna o conselho de Aitofel. |
II Samuel 16:20 | Então, disse Absalão a Aitofel: Dai conselho entre vós sobre o que devemos fazer. |
II Samuel 17:14 | Então, disse Absalão e todos os homens de Israel: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel (porém assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, para que o Senhor trouxesse o mal sobre Absalão). |
II Samuel 17:23 | Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e pôs em ordem a sua casa, e se enforcou: e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai. |
I Reis 21:9 | E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo. |
I Reis 21:12 | Apregoaram um jejum e puseram Nabote acima do povo. |
I Crônicas 27:33 | e Aitofel era do conselho do rei; e Husai, o arquita, amigo do rei; |
Salmos 3:1 | Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim. |
Salmos 41:9 | Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar. |
Salmos 43:1 | Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a gente ímpia; livra-me do homem fraudulento e injusto. |
Salmos 50:16 | Mas ao ímpio diz Deus: Que tens tu que recitar os meus estatutos e que tomar o meu concerto na tua boca, |
Salmos 55:12 | Pois não era um inimigo que me afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido, |
Provérbios 21:27 | O sacrifício dos ímpios é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna! |
Isaías 1:10 | Ouvi a palavra do Senhor, vós príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei de nosso Deus, vós, ó povo de Gomorra. |
Miquéias 7:5 | Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio guarda as portas da tua boca. |
João 13:18 | |
Tito 1:16 | Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
quatro (4)
As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.
A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.
A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.
OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.
EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.
Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.
SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.
INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.
RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
![Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C. Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.](/uploads/appendix/1666019886-1a.png)
![Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla. Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.](/uploads/appendix/1666019886-2a.png)
![Relevo de dois tamborileiros Relevo de dois tamborileiros](/uploads/appendix/1666019886-3a.png)
![Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado](/uploads/appendix/1666019970-a4.png)
Os REIS DE ISRAEL
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs
A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.
Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.
ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.
Guerra entre Israel e os moabitas
- 1 Mesa, rei de Moabe, revolta-se contra a hegemonia israelita e toma as cidades com guarnições em Israel (II Reis
3: ).5 - 2 Jorão, rei de Israel, obtém auxílio de Josafá, rei de Judá, e do rei de Edom e ataca Moabe pelo sul, atravessando o deserto de Edom (II Reis
3: ).9 - 3 Mesa se desloca para o sul a fim de combater os israelitas.
- 4 Seguindo orientações do profeta Eliseu, o exército faz covas no deserto e uma inundação repentina as enche de água. Pensando que o reflexo do sol da manha na água fosse sangue, os moabitas avançam e são totalmente derrotados (II Reis
3: ).17-24 - 5 Os aliados cercam a capital moabita de Quir-Haresete (Kerak) (II Reis
3: ).25 - 6 O rei de Moabe sacrifica seu primogênito sobre os muros da cidade. Ao que parece, esse ato faz os aliados interromperem o cerco e voltarem para sua terra (II Reis
3: ).27
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn
![ABRÃO NA PALESTINA ABRÃO NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059360-a1.png)
![OS PATRIARCAS NA PALESTINA OS PATRIARCAS NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059741-a2.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Cinco capítulos são dedicados ao relato da retribuição de Absalão ao perdão de seu pai. Os detalhes são expressos em outra explicação da predição feita por Natã, de que os pecados de Davi trariam sérios problemas a si mesmo (2Sm
Absalão toma a iniciativa de uma campanha deliberada, para transferir a lealdade que o povo dedicava a seu pai para si mesmo, como o legítimo herdeiro do trono. Em função disso (1), passa a agir imediatamente. Através da exibição de realeza com car-ros e corredores (1), e reunindo-se com aqueles que vinham para juízo na corte do rei, com a insinuação de que se estivesse em posição de autoridade decidiria em favor do queixoso (2-5), furtava Absalão o coração dos homens de Israel (6). Ele parava a uma banda do caminho da porta (2), isto é, "à entrada da porta" (Berk.), onde as questões judiciais eram decididas.
A declaração no texto Massorético de que foi ao cabo de quarenta anos (7) que Absalão deu início à sua insurreição não pode ser diretamente conciliada com a declara-ção em outra passagem, de que todo o reinado de Davi durou quarenta anos (5:4). A leitura das versões Septuaginta e Siríaca está provavelmente correta, isto é, "depois de quatro anos". A diferença entre quatro e quarenta em hebraico está na adição de im, e sem dúvida representa um erro de escrita. Sob o pretexto de cumprir um voto ao Senhor, Absalão conseguiu permissão para ir a Hebrom (8,9).
De Hebrom ele enviou espias, que eram emissários secretos ou mensageiros (hebraico: rogai, "fazer reconhecimento, ir, ver, ser um fofoqueiro") por todo o Israel para anunciar que mediante um dado sinal deveria ser proclamado: Absalão reina em Hebrom (10). Esta cidade teve por muito tempo ligações com a monarquia de Israel. Davi havia sido coroado lá (2.4; 5.3), e havia reinado ali por sete anos e meio. Era um local profunda-mente arraigado no coração da tribo de Judá, da qual Absalão esperava um forte apoio. Com ele estavam duzentos homens escolhidos — convidados (11) — de Jerusalém, e que não sabiam o que estava em andamento. Também em sua companhia rebelde estava um dos conselheiros de confiança de Davi, Aitofel de Gilo, uma cidade situada aproximada-mente a 8 quilômetros de Hebrom. A força da conspiração também é notada (12).
Uma mensagem veio a Davi: O coração de cada um em Israel segue a Absalão (13). "Segue a" significa "ter tomado a causa de". A decisão do rei foi a de sair da cidade imediatamente, provavelmente por duas razões — salvá-la de um cerco e possível des-truição, e preservar a vantagem de sua menor, porém mais bem treinada e disciplinada tropa, em campo aberto. Também é possível que o seu espírito estivesse desanimado por sua convicção de que os problemas preditos por Natã começassem a lhe sobrevir (12.10ss.).
Ao deixar dez concubinas, ou esposas secundárias, para cuidarem do palácio, o rei e os membros de sua casa se retiraram de Jerusalém para um lugar distante (17), ou Bete-Meraque, "a última casa", provavelmente nos próprios limites da cidade, para colo-car Jerusalém entre si mesmo e Absalão que avançava. Uma nota especial é dada à guarda escolhida de Davi de seiscentos homens (18) que haviam estado com ele desde os seus dias de fugitivo em Gate, identificados como quereteus, peleteus e geteus -todos soldados experientes, provavelmente da Filístia. Este é o grupo chamado de gibborim ou "heróis, homens valentes", em 2Sm
Após um apelo especial a Itai, que parece ser o comandante dos 600 homens, libe-rou-o de qualquer obrigação e rogou a ele e a seus homens que retornassem ao palácio, Davi recebeu a promessa de lealdade de vida e morte de seus guardas. O uso do nome do Deus de Israel na aliança, Yahweh, o Senhor, indicaria que ele era um prosélito da religião hebraica, bem como um leal súdito da coroa. Com esta garantia, e em meio a um luto geral por parte do povo em Jerusalém e suas vizinhanças, Davi e sua companhia atravessaram o Cedrom, o vale que margeava Jerusalém a leste, e se encaminharam para o oriente através do deserto em direção ao Jordão (19-23; veja o mapa).
Davi também enviou de volta os levitas liderados por Zadoque e Abiatar, que havi-am trazido a arca de Deus (24) para se juntarem à fuga. A arca pertencia ao Tabernáculo, e Davi expressou a convicção de que se Deus fosse favorável à sua causa, ele ainda volta-ria e a veria outra vez. Nesse meio tempo, os dois sacerdotes poderiam servi-lo enviando-lhe qualquer mensagem nas campinas do deserto (28), ou melhor, "nos vaus do deser-to", isto é, o lugar onde se costumava fazer a travessia do Jordão.
A mensagem: "A obra de Deus é mais importante que o obreiro" é ilustrada pela atitude de Davi ao enviar a arca de Deus de volta à cidade da qual ele fugiu. (1) A arca simbolizava a aliança de Deus com o seu povo, 24; (2) Era importante na vida daqueles que achariam favor em Deus, 25; (3) Davi estava mais interessado na vontade de Deus do que nas vantagens pessoais, 26.
O monte das Oliveiras surge diretamente do lado oposto ao vale de Cedrom a leste da cidade, e Davi e seus companheiros subiram em prantos (30). A traição de Aitofel foi informada ao rei, e ele orou para que o Senhor tornasse a sabedoria do conselheiro em loucura (31). A companhia parou no cimo do monte enquanto o rei orava, e Husai, o arquita, veio encontrar-se com ele, de manto rasgado e terra sobre a cabeça (32), os sinais da tristeza mais profunda. Husai era um amigo mais velho de Davi há muito tempo (16.16), e, assim como Aitofel, era conhecido por sua sabedoria. Mesmo disposto a acompanhar Davi no exílio, ele concordou, ao invés disso, em voltar para Jerusalém em uma missão muito perigosa: dissipar... o conselho de Aitofel (34) e passar informações úteis a Zadoque e Abiatar, para que eles pudessem retransmiti-las ao rei (35-37). Assim que Davi fugiu, Absalão entrou em Jerusalém (37).
Champlin
Conforme 2Sm
Povoado situado nos arredores de Hebrom, no território de Judá.
Genebra
15:1
um carro e cavalos, e cinqüenta homens. Ver notas em 8.4; 1Sm
* 15:4
para que eu lhe fizesse justiça. Ver a nota em 13.21.
* 15:7
Ao cabo de quatro anos. Quatro anos a partir do encontro referido no v. 33 seriam seis anos após a volta de Absalão para Jerusalém (14.28).
Hebrom. Ver nota sobre 2.1. Hebrom foi onde Absalão nasceu (3.2,3), mas também o lugar onde Davi foi ungido rei sobre Judá (2,4) e subseqüentemente também sobre Israel (5.3).
* 15:8
Gesur. Ver nota em 13.23.
* 15:9
Vai-te em paz. Embora empregasse uma expressão padronizada (p.ex., 1Sm
* 15:10
Absalão é rei em Hebrom. Ver nota no v. 7.
* 15:12
Aitofel. Ver nota em 11.3 ("Eliã").
* Giló. Uma cidade da região montanhosa de Judá (Js
* 15:17
na última casa. Talvez denote um marco bem conhecido, na saída da cidade.
* 15:18
a guarda real. Ver nota em 1Sm
* geteus. Isto é, os de Gate. Talvez Davi tenha conquistado a lealdade daquelas tropas durante o tempo em que esteve na região filistéia governada por Aquis, de Gate (1Sm 27).
seiscentos. Esse número, que ocorre com freqüência em contextos militares (p.ex., Jz
* 15:19
Itai, o geteu. Esse estrangeiro tornou-se um dos comandantes militares de confiança de Davi, juntamente com Joabe e Abisai (vs. 21,22; 18.2,5,12).
* 15:20
ontem. Provavelmente, devemos entender essas palavras em sentido figurado, e não literalmente.
* 15:21
lá estará também o teu servo. Itai e seus homens eram, por certo, mercenários, mas a lealdade de Itai era sincera.
* 15:23
o ribeiro Cedrom. Um vale que corria do norte para o sul ao longo do lado oriental de Jerusalém, e que separava Jerusalém do monte das Oliveiras.
* 15:24
Abiatar... Zadoque. Ver nota em 8.17.
a arca da Aliança de Deus. Ver notas em 1Sm
* 15:25
Torna a levar a arca de Deus. Davi, como é claro, resistia a qualquer noção de um poder mágico da arca (contrastar com os anciãos de Israel, em 1Sm
* 15:26
faça de mim como melhor lhe parecer. Com humildade, Davi aceitou a vontade do Senhor (10.12, nota: 1Sm
* 15:27
voltai em paz para a cidade. Zadoque, Abiatar e seus filhos revelariam ser úteis à causa de Davi, em 17:15-21.
* 15:28
nos vaus do deserto. Provavelmente a região ao longo das praias ocidentais do Mar Morto; ver 17.16.
* 15:30
encosta das Oliveiras. Ver nota no v. 23.
tinha a cabeça coberta e caminhava descalço. Esses são sinais de tristeza e lamentação (Et
* 15:32
Husai. Nem bem Davi tinha orado para que o conselho de Aitofel fosse confundido, e eis que ele recebe de presente, na pessoa de Husai, os meios para realizar o seu objetivo.
o arquita. Os arquitas eram descendentes dos cananeus (Gn
* 15:37
Husai... amigo de Davi. Provavelmente um conselheiro oficial. Ver 13
Matthew Henry
Wesley
A narrativa gravada em 13
Métodos de ganhar popularidade e preparando o caminho para aproveitar o trono de Absalão foram muito eficazes, embora sem escrúpulos. Ele rebaixou o presente regime (v. 2Sm
Dentro de quatro anos, Absalão estava preparado para sua tentativa de ganhar o reino. Seus passos em precipitar a revolta estavam cheios de traição. Ele começou usando um manto religioso como uma cobertura (v. 2Sm
De acordo com a narrativa, Davi foi feita pelo completa surpresa quando mensageiros informou-o de conspiração de Absalão em Hebron. Levantai-vos, e fujamos; por outro, nenhum de nós deve escapar de Absalão (v. 2Sm
Aparentemente, Davi ordenou o êxodo da capital fortemente fortificada porque temia a traição de dentro da cidade e até mesmo dentro de sua corte real. Por fim, ele havia se tornado plenamente conscientes deste perigo sério. Talvez antes, ele poderia ter lidado com seu filho traiçoeiro, Absalom, antes de um apoio tão generalizado de seu motim tinha desenvolvido. Agora era tarde demais para isso. Em vez disso, Davi recuou de Jerusalém através do rio Jordão a Maanaim. Todo o incidente revela a fraqueza de consciência pesada de Davi. Sua própria traição contra Urias voltou para assombrá-lo na traição temido de Absalão.
Retirada de Davi na cara da conspiração de Absalão é registrada de forma mais detalhada, de qualquer incidente na história registrada dos hebreus. Não é nosso propósito de explorá-lo extensivamente, mas é comovente e poderosa por causa das referências pormenorizadas à emoções e lealdades que motivam a natureza humana.
Houve Itai, só recentemente um membro da corte, mas sua expressão de lealdade classifica com o de Rute (conforme v. 2Sm
Dois indivíduos são revelados na narrativa do retiro como na esperança de ganhar para si pelo rumo dos acontecimentos. Ziba estava esperançoso de que, se Davi foram capazes de conter a revolta, ele iria conceder favores gratuitos sobre Ziba (vv. 2Sm
Wiersbe
- Ao mesmo tempo que nosso Se-nhor é gracioso em perdoar quando confessamos nossos pecados, ele não viola sua santidade interferindo com os trágicos resultados dos nos-sos pecados.
- A rebelião do príncipe (15:1-12)
Leia os capítulos
Absalão precisa de pouco tem-po para construir um grupo de segui-dores leais. Ele critica abertamente a administração do pai e secretamente rouba o coração do povo. (Observe que algumas versões traduzem os "quatro anos" Dt
- A reação do povo (15:13—16:23)
Os inimigos reais, enquanto Davi reinou com poder, não ousaram opor-se a ele, mas a revolta de Ab-salão deu-lhes o que pareceu uma ótima oportunidade para resistir ao rei e afastá-lo. Era tempo de separar o verdadeiro do falso.
- Os amigos de Davi (15:13-37)
Deixar Jerusalém foi uma sábia de-cisão de Davi, pois não seria neces-sária muita força para prendê-lo no próprio palácio. Veja que os gentios de seu exército, liderados por Itaí, o geteu, eram leais ao rei. Sem dúvida, esses homens estiveram com Davi em seus penosos anos de exí-lio. Os dois sacerdotes, Zadoque e Abiatar, também seguiram o rei, mas Davi mandou-os de volta para a cidade. Esse ato, em si, era um ato de fé, pois Davi confiava em Deus para lhe dar vitória e fazê-lo retor-nar ao trono. Davi não cometeu o erro dos filhos de Eli, quando estes se apressaram em trazer a arca para a batalha (1 Sm 4—5); ele mandou os sacerdotes e a arca de volta para Jerusalém. Claro que os sacerdotes podiam espionar para ele e enviar os filhos com informações para Davi. Ele também mandou Husai de volta a Jerusalém para passar-se por aliado de Absalão, e o conselho dele pode-ría mudar o que Aitofel dera. É uma imagem triste a de Davi e seu pe-queno exército fugindo da cidade e atravessando o ribeiro Cedrom. Isso lembra quando nosso Senhor Jesus foi rejeitado em Jerusalém, deixou a cidade e atravessou o Cedrom para orar no jardim (Jo
Russell Shedd
15.2 À entrada da porta. Era o lugar onde estavam sendo resolvidos os negócios do povo e pronunciados os juízos (Gn
15.6 Furtava o coração dos homens de Israel, mediante lisonja e falsidade. Pelo texto grego (LXX), isto levou quatro anos, ou conforme o texto hebraico (TM), quarenta anos (7).
15.9 Hebrom (ver 2.1), a antiga Quiriate-Arba (Js
15.12 Aitofel, o gilonita. Conselheiro de Davi (16.23; 1Cr
• N. Hom. 15.14 Fujamos. "Foge... destes” (2Tm 3:5). Às vezes, a vitória está na fuga. Davi fugiu da sua fortaleza (Jerusalém) com poucos a acompanharem-no. Ganhou, porém, tempo e com o tempo a guerra (18:6-8). Ló fugiu da opulência (Sodoma) e ganhou sua vida; José fugiu dos braços da mulher de Potifar e ganhou o mundo de então (Gn
15.18 Como sempre, a velha guarda dos geteus e mais alguns poucos, ficaram com Davi; os outros ficaram com Absalão, na oposição.
15.19 Itai, o geteu. Era um filisteu, grande general (18,2) e de comovente fidelidade a Davi.
15.23 O caminho do deserto. Era o caminho de Jerusalém a Jericó, através da ponta norte do deserto de Judá.
15.25 Torna a levar a arca de Deus à cidade. Os sacerdotes, Zadoque e Abiatar iam levando a arca do Senhor consigo para o exílio. Davi, porém, lhes ordenou que a levassem de volta. Medida de grande valor estratégico, pois com a arca voltariam também os sacerdotes amigos de Davi, os quais haviam de anotar e transmitir-lhe as notícias (35) oportunamente, mediante Aimaás e Jônatas (27), seus mensageiros secretos (36).
15.27 Zadoque, o sacerdote... vidente. Vidente, (roê) e não profeta (nabi), o que revela ser Zadoque e não Abiatar quem carregava o Urim e o Tumim, mediante o qual se "via" a resposta de Deus (ver 1Sm
15.30 Cabeça coberta. Sinal de lamentação (Et
15.31,32 O Senhor, peço-te que transtornes em loucura o conselho de Aitofel. Oração de Davi, que fora feita no lugar onde se achava um altar a Deus (24.18). Parece que Davi parou aqui, justamente para orar. Husai, segundo a LXX, "grande amigo de Davi" (37), acaba de chegar em resposta a esta oração.
• N. Hom. 15.32 "Junto ao altar" (Sl
NVI F. F. Bruce
4) A revolta de Absalão (15.1—19.43)
a) Irrompe uma rebelião (15:1-12)
De volta à corte, Absalão logo tratou de levar adiante os seus dois planos; primeiro, de impressionar o povo por meio do séqüito esplêndido adequado à posição que ele reivindicava de herdeiro legítimo, e, segundo, gerar apoio popular suficiente que o capacitasse a fazer uma tentativa de chegar ao trono. Acompanhado de uma escolta pessoal composta de 50 homens, ele andava numa carruagem, o que não era comum na corte israelita. José, no Egito pagão (Gn
Isso continuou durante quatro anos (e não “quarenta”, como trazem a VA e a RV seguindo o heb.), até que Absalão se sentiu em condições de dar o golpe. Depois de pedir permissão a Davi para ir a Hebrom para cumprir um voto (v. 7) a Javé, ele enviou secretamente mensageiros a todas as tribos de Israel, dizendo: “Assim que vocês ouvirem o som das trombetas, digam: Absalão érei em Hebrom” (v. 10).
A conspiração foi disparada. Os mensageiros secretos “evidentemente eram oficiais de inteligência, se não ‘cabos eleitorais’, cuja tarefa era descobrir as possibilidades do apoio a Absalão no Sul e de explorá-lo” (Mauchline, p. 271). Absalão havia convidado 200 homens de Jerusalém que nada sabiam nem suspeitavam do que estava acontecendo (v. 11). Ele foi astuto em garantir a adesão do conselheiro do seu pai, Aitofel, da cidade de Gilo, avô de Bate-Seba (se o pai dela, Eliã, 11.3, é o filho de Aitofel com esse nome, 23.34). O que ocorreu foi que cresceu o número dos que seguiam a Absalão (v. 12).
b) Davi é obrigado a fugir de Jerusalém (15.13—16.14)
“Davi mostra a sua verdadeira grandeza nesse seu dia de infortúnio. Ele se curva humildemente debaixo desse golpe amargo e entrega o futuro ao Senhor, sem, no entanto, deixar de dar os passos que pode” (Hertzberg, p. 341). Ele deixou Jerusalém rapidamente, a única saída que tinha na situação; mesmo assim, ainda teve apoio considerável. Absalão não tinha furtado o coração de todos os homens! Os conselheiros (v. 14) de Davi, o seu séqüito mais próximo, permaneceu leal: “Teus servos estão dispostos a fazer tudo o que o rei, nosso senhor, decidir” (v.
15). A triste procissão começou, deixando, porém, dez concubinas para tomarem conta do palácio (v. 16). Davi parou na última casa da cidade (v. 16) para passar em revista os homens que o acompanhavam à medida que iam passando. Além de “todos os seus servos” (ARC), acompanhavam-no também 600 mercenários filisteus.
v. 19-23. Entre esses filisteus, estava Itai, de Gate (v. 19), com quem Davi já havia tido contato. Demonstrando muita generosidade, ele tentou persuadir Itai a não aderir à sua nobre causa, mas Itai não se deixou demover: “onde quer que o rei, meu senhor, esteja, ali estará o seu servo, para viver ou para morrer/” (v. 21). A fuga do rei evocava profunda empatia em todos os lugares que passava.
v. 24-31. Os sacerdotes Abiatar e Zado-que, com os auxiliares levitas, trouxeram a arca de Jerusalém, mas Davi, sem dúvida lembrando o desastre em Ebenézer (1Sm
4.1 lss), ordenou que fosse levada de volta. Driver (Notes, p.
315) ressalta que, fora a lista em 8.17, essa é a primeira menção de Za-doque. Se Javé agisse de forma favorável a Davi, ele adoraria novamente em Jerusalém; senão, aceitaria a vontade dele. Ele enviou de volta os sacerdotes e seus filhos para que aguardassem o seu retorno, enquanto ele mesmo prosseguiu, v. 30. Davi, porém, continuou subindo o monte das Oliveiras, caminhando e chorando, com a cabeça coberta e os pés descalços. E todos os que iam com ele também tinham a cabeça coberta e subiam chorando. Para aumentar os seus problemas, agora ele ficou sabendo da deserção de Aitofel, provavelmente o seu assessor mais sábio. Ele colocou essa questão diante do Senhor.
v. 32.37. No alto do monte das Oliveiras, onde o povo costumava adorar a Deus (v. 32),
Davi convenceu mais um dos seus adeptos, o seu amigo Husai (v. 37), que queria ir com ele, a voltar a Jerusalém e se juntar aos assessores de Absalão como espião, para passar informações a Davi por meio dos dois sacerdotes e de seus filhos Aimaás e Jônatas. A chegada de Husai a Jerusalém coincidiu com a entrada triunfal de Absalão.
Francis Davidson
6. ABSALÃO FURTA O CORAÇÃO DO POVO (2Sm
7. DAVI FOGE DE JERUSALÉM (2Sm
No cume do monte das Oliveiras encontra um valioso aliado na pessoa do velho conselheiro Husai, o arquita (32) que ele persuade a voltar a Jerusalém onde se fingiria leal a Absalão a fim de frustrar o conselho de Aitofel. Tais mistificações não eram infreqüentes e as Escrituras relatam-nas sem as exaltarem.
Dicionário
Absalão
-(Heb. “pai de paz”). Era o terceiro dos seis filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu temperamento passional aparece no assassinato de Amnom (veja Amnom), ao descobrir que ele violentara sua irmã Tamar (2Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e seus longos cabelos (2Sm
A instabilidade no vacilante reinado de Davi foi marcada por diversos fatores, em conseqüência do adultério de Davi (1Sm
A tensão, entretanto, nunca se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de Davi (2Sm 15). Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho. Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente morto por Joabe e seus soldados (2Sm
Davi lamentou profundamente a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob a perspectiva da confusão e instabilidade que causara.
Os três filhos de Absalão não são mencionados depois de II Samuel
Absalão [Pai de Paz]
Terceiro filho de Davi. Tornou-se inimigo do pai. Foi morto por Joabe (2Sm 13—18).
Meu pai é paz. Terceiro e favorito filho de Davi – nasceu em Hebrom, sendo Maaca sua mãe (2 Sm 8.3). Ele deseja, primeiramente, ser o vingador de sua irmã Tamar, que tinha sido violada por seu irmão Amnom, o filho mais velho de Davi e de Ainoã, a jizreelita. Depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu – mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos, dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem sucedido – mas depois foi capturado e morto por ,Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho (2 Sm 8 e 18 a 18).
Aitofel
irmão de loucura. Um gilonita,conselheiro de Davi – a reputação de Aitofel era tão alta que as suas palavras tinham a autoridade de um oráculo divino. Se, como se pode depreender de 2 Sm 23.34, em comparação com 11.3, era ele avô de Bate-Seba, talvez fosse a queda da neta que o levou a aderir à revolta de Absalão, sendo por, este mandado chamar no princípio da conjuração (2 Sm 15.12). Para mostrar ao povo que o rompimento entre Absalão e o pai era irreparável, aconselhou Aitofel ao rebelde que tomasse posse do harém real (2 Sm 16.21). Com o fim de contraditar os seus conselhos, mandou Davi que Husai fosse para junto de Absalão. Aitofel tinha recomendado que Davi fosse imediatamente atacado, mas Husai aconselhou a demora, tendo em mira enviar especial aviso a Davi, e assim dar-lhe tempo de reunir as suas tropas para um decisivo combate. Quando Aitofel viu que prevalecia o conselho de Husai, caiu em desespero, e, voltando para sua casa, pôs as suas coisas em ordem e enforcou-se (2 Sm 17). Tem sido notado que é este o único caso de suicídio, mencionado no Antigo Testamento (não se falando em atos guerreiros), assim como o de Judas é o único caso do Novo Testamento.(Heb. “irmão de conversa tola”). Procedente de Giló (2Sm
Embora as atitudes de Aitofel indiquem a instabilidade geral em que se encontrava o reino de Davi naqueles dias, ele teve razões pessoais para o seu tolo comportamento concernente ao rei. Existem algumas evidências de que BateSeba teria sido sua neta e a cooperação dele na queda de Davi seria motivada por vingança pela morte cruel de Urias. Ele, entretanto, nasceu num ambiente de instabilidade entre os seguidores do rei e sua traição seria simplesmente resultado do sentimento geral de deslealdade sentido por muitos, no declinante reino de Davi.
Davi frustrou “os sábios conselhos” de Aitofel, ao enviar Husai, o arquita, para Jerusalém (2Sm
Aitofel [Irmão Louco] - Conselheiro de Davi (2Sm
Aumentar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Engrandecer ou tornar maior, mais intenso, mais volumoso, de maior grau, de maior proporção ou maior dimensão: aumentar o peso; aumentar o volume; aumento da população.verbo transitivo direto Acrescentar, alargar, exagerar: aumentar seus rendimentos.
verbo transitivo direto Agravar a intensidade de algo, piorar: a dor aumentava-lhe a ansiedade.
verbo transitivo direto Ampliar a significação de algum argumento, texto, narrativa, através da utilização de excessos, inverdades, ilusões.
verbo transitivo direto Alcançar certa progressão profissional, ampliar para um salário mais alto: aumentar um empregado.
Etimologia (origem da palavra aumentar). Do latim augmentare.
crescer, avolumar-se, avultar, engrandecer, ampliar-se, amplificar-se, dilatar-se, inchar, engrossar, intumescer, empolar, empolamar, exagerar, encorpar. – Observa Bruns. que “o antônimo de aumentar é diminuir, e o de crescer é minguar; e que, portanto, aumentar é relativo à quantidade; crescer é relativo ao volume. – Há casos, no entanto, em que não se atende nem à quantidade, nem ao volume, mas sim ao incremento, ao desenvolvimento; então, consideraremos o modo como esse incremento ou desenvolvimento se opera para empregar um dos verbos aumentar ou crescer. Se o incremento ou desenvolvimento for devido à afluência do que vem do exterior, o verbo adequado será aumentar; se for devido a forças interiores, usaremos de crescer; e isso porque aumentar considera concurso alheio, e crescer, impulso próprio”. Cresce a planta, o menino, o rio. Aumenta a fortuna, a biblioteca, etc. – Avolumar-se é muito próximo de aumentar; e entre os dois deve notar-se a diferença que consiste unicamente em aplicar-se o primeiro só a coisas concretas. Não se diz: avoluma-se a minha dor, ou a minha febre, ou a minha felicidade (e sim aumenta-se). – Avultar pode dizer-se que é muito mais extenso e compreensivo que avolumar-se, e pode ser empregado tanto no sentido abstrato como no concreto. Avulta o prestígio do general; avulta aquela grande figura no meio da turba; os meus males avultam com os meus receios. – Engrandecer = “fazer-se grande, ou maior do que era”. – Ampliar-se = “tornar-se de proporções maiores, fazer-se mais largo ou extenso”. – Amplificar-se ajunta à significação de ampliar-se a ideia do esforço com que se faz maior o que já era grande. – Dilatar-se = “ampliar-se, fazer-se mais extenso, ou mais largo”. – Inchar = crescer com esforço, ou por efeito de gás que se dilata, ou de matéria que se acumula”. – Engrossar = “fazer-se mais grosso”. – Intumescer = “inchar demais, fazer-se túmido, crescer como um tumor”. – Empolar = “crescer, avolumar-se como empola”. – Empolamar (outra forma de empolar) = “fazer empolado demais”. – Exagerar = “dar proporções fora do normal”. – Encorpar = “tomar maior corpo; fazer mais compacto, mais sólido e de maior vulto”.
Cidade
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Conjuração
substantivo feminino Associação de pessoas que, secreta ou clandestinamente, conspiram contra um governo: conjuração mineira; conjuração baiana.Associação de pessoas que firmam um acordo, geralmente através de um juramento, buscando um objetivo comum.
Aliança; acordo harmônico; em que há concordância.
Exorcismo; prece religiosa para expulsar o Demônio.
Etimologia (origem da palavra conjuração). Do latim conjuratio.onis.
conspiração; intriga, cabala, enredo, trama, conluio, mexerico. – Conspiração – resume Bensabat com muita precisão – “é o desígnio formado secretamente entre muitos para se desfazerem ou livrarem, por um grande golpe, de certos personagens, ou corpos importantes, acreditados no Estado, e mudar a face das coisas. Esta palavra, derivada de spir ‘sopro, respiração’, designa um concurso de pessoas que respiram (que se inspiram mutuamente) ou tramam em segredo a mesma coisa. A sua ideia natural e dominante é, pois, a de um 312 Rocha Pombo desígnio formado nas trevas por algumas pessoas que, animadas da mesma paixão, tendem juntas ao mesmo fim. A conjuração é a associação, ou antes, a confederação feita entre cidadãos ou súbditos poderosos para operarem, por meio de empresas brilhantes e violentas, uma revolução memorável no Estado. Esta palavra deriva de juro “jurar ou empenhar-se por uma liga sagrada”. A ideia natural e dominante de conjuração é a de uma sociedade ligada por muito fortes compromissos, a fim de levar por diante uma empresa de grande importância. A conspiração diz respeito às vezes a pessoas particulares: o que a distingue – essencialmente da conjuração. A conspiração não tem ordinariamente em vista senão as pessoas e uma certa mudança na face das coisas: Alberoni formou uma conspiração contra o regente de França, para que a autoridade passasse a outro; os cortesãos, os príncipes, a rainha, o próprio rei formaram muitas contra Richelieu, para se subtraírem a um império duro e absoluto. A conjuração tem por fim operar uma grande mudança, uma revolução d’Estado ou no Estado, ou seja, a respeito da pessoa do soberano legítimo, dos direitos invioláveis da autoridade, nas formas próprias e características do governo, ou nas leis fundamentais e constitutivas. Catilina propunha-se, na sua conjuração, destruir os últimos dos romanos e a sua pátria, se não conseguisse escravizá-la. – Intriga é um enredo oculto que se emprega para conseguir alguma vantagem, ou para prejudicar alguém. – Cabala é um conluio ou maquinação secreta de indivíduos associados para conseguir um certo fim. – Enredo é um artifício ou maquinação oculta, para conseguir algum intento. A intriga tem alguma relação com o enredo, porém opera sempre surda e obliquamente; enquanto que o enredo não passa de um mexerico visando causar inimizades e distúrbios nas famílias. A intriga, cujo campo é muito mais vasto, tem ordinariamente por fim prejudicar alguém, tirar-lhe a sua posição, malograr os seus desígnios, etc”. – Trama (diz outro autor) “é um desígnio perverso e criminoso, secretamente formado entre duas ou mais pessoas contra alguma ou algumas outras pessoas, ou contra a segurança do Estado. Entre este vocábulo e conjuração e conspiração há a notar uma particularidade que está na própria essência de cada um deles; e é, que tanto a conjuração como a conspiração não podem considerar-se como existentes antes de entrarem no terreno da prática; ao passo que a trama existe desde que o acordo das vontades se estabeleceu, ainda que nunca se chegue a realizar o que nele se projetou. – Conluio é “o acordo entre duas ou mais pessoas contra alguém, ou para fazer mal ou prejudicar a outra pessoa ou pessoas”. – Formaram conluio contra nós; puseram-se de conluio contra mim. – Mexerico é termo vulgar com que se designa o baixo “enredozinho” feito a meia-voz, quase sempre visando algum proveito que se não alcançaria de outro modo. O mexerico tem por fim prevenir uma pessoa contra outra, ou mesmo pô-las em dissensão e conflito.
Conjuração
1) Juramento (1Sm
2) Revolução (Is
Conselho
substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt
Davi
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Nome Hebraico - Significado: Amado.
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Fortificar
verbo transitivo Tornar forte, fortalecer: o exercício fortifica o corpo.Cercar ou guarnecer de fortificações: fortificar uma praça.
Auxiliar, reforçar, avigorar.
Figurado Fortalecer moralmente.
Fortificar
1) Fortalecer (2Cr
2) Cercar de muralhas e proteger com fortalezas (Dt
Gilo
emigração, exílioGilonita
-Gilonita Natural de Gilo (2Sm
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Vinha
substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.
A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn
(5). e na de Jesus Cristo (Mc
[...] é o coração imenso da Humanidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc
Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt
Vir
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גִּילֹנִי
(H1526)
gentílico procedente de 1542; adj
Gilonita = “de precedência gentílica”
- um habitante de Gilo
גִּלֹה
(H1542)
procedente de 1540; n pr loc Gilo = “exílio”
- uma cidade nas montanhas de Judá, cidade natal de Aitofel
דָּוִד
(H1732)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
הָלַךְ
(H1980)
ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v
- ir, andar, vir
- (Qal)
- ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
- morrer, viver, modo de vida (fig.)
- (Piel)
- andar
- andar (fig.)
- (Hitpael)
- percorrer
- andar ao redor
- (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar
זָבַח
(H2076)
uma raiz primitiva; DITAT - 525; v
- abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício
- (Qal)
- imolar para sacrifício
- abater para comer
- abater em julgamento divino
- (Piel) sacrificar, oferecer sacrifício
זֶבַח
(H2077)
procedente de 2076; DITAT - 525a; n m
- sacrifício
- sacrifícios de justiça
- sacrifícios de contenda
- sacrifícios para coisas mortas
- o sacrifício da aliança
- a páscoa
- o sacrifício anual
- oferta de gratidão
אֲחִיתֹפֶל
(H302)
procedente de 251 e 8602; n pr m
Aitofel = “meu irmão é insensato (insensatez)”
- um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11:3; 23.34), que uniu-se a Absalão na revolta contra Davi, e cometeu suicídio quando Absalão não fez caso do seu conselho
יָעַץ
(H3289)
uma raiz primitiva; DITAT - 887; v
- avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
- (Qal)
- avisar, aconselhar, dar conselho, consultar
- conselheiro (particípio)
- (Nifal) fazer uma consulta, trocar conselhos, deliberar, aconselhar
- (Hitpael) conspirar
אֲבִישָׁלֹום
(H53)
אַמִּיץ
(H533)
procedente de 553; DITAT - 117d; adj
- forte, poderoso
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
קֶשֶׁר
(H7195)
procedente de 7194; DITAT - 2090a; n. m.
- conspiração, traição, aliança (ilegal)
רַב
(H7227)
שָׁלַח
(H7971)
uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v
- enviar, despedir, deixar ir, estender
- (Qal)
- enviar
- esticar, estender, direcionar
- mandar embora
- deixar solto
- (Nifal) ser enviado
- (Piel)
- despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
- deixar ir, deixar livre
- brotar (referindo-se a ramos)
- deixar para baixo
- brotar
- (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
- (Hifil) enviar
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)